Eletricista Montador Medidas Eletricas
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ELETRICISTAMONTADOR MEDIDAS ELÉTRICAS MEDIDAS ELÉTRICAS 1 © PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS. Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Badia, José Octavio e DUTRA FILHO, Getúlio Delano Medidas Elétricas/ CEFET-RS. Pelotas, 2008. 117P.:147il. PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil 2 ................. 25 1............................................ 22 1..... 21 1...1.............................................. 39 1........3............................................................. 23 1....5 Erros acidentais.........4 Voltímetros ..............1................................... 23 1.................3 Erros Instrumentais: ..................1...............2..........1 Freqüencímetros Eletrodinâmicos.........................2.............................................................................1 Classificação dos instrumentos de medição ..................................................................2 Quanto ao uso:......................................................................1.........2................................................................................1.....................1 Generalidades sobre os instrumentos de medição .............................9.................................................3.................................................... 22 1.........................................10...........................1 Como usar o Megôhmetro.9............... 34 1..................2 Freqüencímetros de Indução....................................................................................................................................... 23 1.1 Classificação dos erros ..............................1...............................................................................3.......................................................1............. 33 1........ 14 1.....................................2 Aferição: ...... 37 1.............4 Quanto natureza do torque moto (instrumentos eletromecânicos):....................... 25 1............1...................... 37 1..............................10 Terrômetros... 30 1................................................................4 Erros ambientais: ....................... 20 1...................................... 38 1..........................................1....................1 Padrão: ........................ 42 3 .................................................2.....................3........9.....1..................................6 Volt-Amperímetro tipo alicate......1.................................2 Cuidados na medição ................... 31 1.....................2 Teoria dos erros ............................3 Simbologia empregada nos instrumentos de medição....................................... 21 1..................................................................................................................................1 ..............................3 Quanto ao tipo de grandeza mensurável: .....................................................6 Erro absoluto e erro relativo ..............................5 Amperímetros..1 Eletrodo de aterramento ........................... 36 1...... 16 1.................................................................ÍNDICE UNIDADE I .1....... 15 1..7 Megôhmetros .........1.......................................................................... 20 1...............................................7..................................................................... 29 1........1...................10.......2 Erros sistemáticos .....................................................................1..................................1.....................................................................3 Calibração: ............Considerações Gerais .......................2.... 40 1...................... 41 1.........................................................................................................2..........3 Freqüencímetros de lingüeta vibratória ........... 14 1.............. 14 1.............................................1 Erros grosseiros .......................................................... 14 1..1...............................................................................................................................................................................................................................1............. 21 1.....9 Freqüencímetros ........2....................................................................................................................................................................... 15 1......................8 – Medidores de Potência ......1 Quanto ao modo de indicação do valor da grandeza medida: ........................ 20 1......................... ...............................................................................5.....11 Arco de serra...................................................................................... 48 2..........3 Alicates.................................1 Como usar o torquímetro.......... 59 2...................................2 Utilização ...... 48 2....................................11..............................................................11.............................................. 64 2..............................................................1..............................................................................................................3 Conclusões e recomendações ..4 Alicate Hidráulico ....... 66 2..............................................4 Desencapador de fios ................ 50 2........ 52 2...........................8 Rebites ...........................................................................................................................................9.....................................................3..............................16 Verificadores e calibradores .......... 63 2...............................................................2 Alicate Manual de Pressão...................................... 48 2.....................................5...3...................... 53 2....................... 45 2............13 Serrote ................................................................................................................................................................................................ 45 2.................5 Alicates prensa terminal................................................................. 69 4 .................................................. 51 2......................................... 61 2..............9 Chaves de aperto........................... 45 2............................................................................... 66 2.........................10............................17 Compassos .............14 Arco de Pua ................................................................................................................................................................................................. 53 2................................................ 50 2...7 Alicate Rebitador........................... 60 2............................................................. 60 2.......................................................................................................................8......................... 52 2....................15 Torquímetro................................... 69 2.......................................................15................................................................................................................................................................................................... 47 2...................10..... 69 2...............................1 Alicate Manual ................................................... 43 2............................5............16........................................................................................................................................5...........................................................................................................1 Descrição.......................................................................................................................................................10..............................................................................................1 Exemplos de Ferramentas Elétricas ................................2 Exemplos de Ferramentas Manuais .......................12 Ferro de solda ............................3 Conservação......................................................................................................................................................................1 Características..........16....................9................................................................................................................................9..................... 61 2..................................................3 Classificação.....2 Comentários ............................................................................................3 Classificação....2 Condições de Uso ...................3........................................................................................ 62 2....................................................................................... 43 2.........................................2 Condição de Uso ....1 Tipos .......................... 44 2....................................................................................................1 Procedimento de Rebitagem ....2 Comentários ..............1 Descrição...........1 Funcionamento ................... 45 2.............................................. 49 2.3 Alicate de Pressão.. 42 UNIDADE II .................................................16......................................... 64 2...................................................................................................................................10 Morsa de bancada .............................................................. 53 2........................................................ 65 2......................... 53 2.....6 Conectores à compressão .......... 65 2......... 21..23.........................................2 Extrator auto-centrante ..........................21..................................................7 Conservação....2 Furadeira de coluna.................................. 92 5 ............................................6 Acessórios ...................... 80 2......................21.................17.....................7 Condições de uso ................................................ brocas e lubrificantes ou refrigerantes........................ 87 2...............................................................................................20.. 82 2............................................................................................ 76 2....21..............3 Classificação........................................................................................................................................................................................................................................................................................19.......... 74 2...............18............................................................................................5 Seleção dos machos de roscar....................................19 Limas.......................................................... 91 2............................................................. 69 2...............3 Jogo de extração .............. 76 2....................................................3 Classificação.............................................................................................................................................................................................................. 82 2..............................................................................................................23......19......6 Condições de uso dos machos de roscar ... 72 2....20.......2 Utilização .......22.......................................... 78 2.......23....1 Descrição..........................20..........................................................................................4 Extrator hidráulico auto-centrante .... 80 2........................................1 Descrição........23.....................2 Chaves de batida...................1 Constituição ..........................22........................1 Extrator de dois braços........................... 73 2....................................... 81 2.............. 70 2.....................2..................17....................................................22 Broca........................................... 88 2.........................3 Furadeira Radial ........... 90 2.......................................1 Machos de roscar – Manual ...................................................................23 Machos de roscar .............................5 Anel de injeção com dispositivo extrator ............... ................................................ 77 2..................... 73 2..2 Comentários ..........................................23................ 82 2................................................20 Extratores para polias e rolamentos .....................................................20................21...............................21............................. 82 2........19.................5 Características.............23.......................................................................................................... 76 2.....................4 Tipos de macho de roscar ........................................22......................................................19.....3 Características..........1 Chaves de gancho........... 73 2............................................... 71 2................................ 79 2............................... 77 2...................................................................................... 88 2............23........................ segundo o tipo de rosca ..............21.........................................................................................................................................................8 Classificação dos machos de roscar....................... 71 2........................................................ 73 2........2 A máquina.........................................................................................................................................................18. 81 2.................................................... 81 2...............................................................................................................................................................21 Furadeiras .... 91 2........................................4 Comentários .......................... 79 2................. 87 2.................................... 75 2.....................................23.18 Chaves de Impacto ............19..5 Aplicações das limas segundo suas formas..............2 Cuidados..................20.........................................................1 Funcionamento ... 82 2...............................4 Furadeira Portátil .......... 91 2.......................................................................................................................................................... ............. 105 2....................24.............................26.........26....................29...........................................2 Utilização ......... 98 2......................................................24............................................................................................................1 Características dos cossinetes...........................................................24.25......................................................................................................................................................................4 Comentários ....................................................... 104 2...1 Comentários ..........................2 Cunha ....................... 99 2...............................................1...........24 Desandadores.................................... 105 2....................................... 108 2...29...................................................24.........................1 Descrição..........................................................................2 Marreta ............................. 99 2................... 97 2....................... 102 2..........29...................................... 99 2.....2 Uso dos cossinetes...........................................................................................................................3... 100 2............................................................3 Classificação...................................................................................................28........................................................................... 96 2................................................4 Tipos ............. 106 2.......................................6 Desandador para cossinetes.......................................................30 Serra tico-tico ............................................................................ 100 2..................................................3...........2........................................... 101 2............. 107 2..........28 Punção de Bico ...................................................................................................................................................3 Características............24......................................................2 Classificação.......................................... 100 2..........5 Comentários .......................................................................................33................................................................................ 106 2...........28...............................33................................. 99 2........................................................................................................................................................................... 102 2............................................................ 92 2.............................................................3 Escolha dos cossinetes ................................... 101 2............. 97 2.................................................................................................31 Esmerilhadeira .....................32 Lixadeira........................................................25..................... 104 2............................1 Utilização................26.26.. 93 2...1 Descrição....... 97 2......................................25................................. 107 2..........................................25 Cossinetes .............................................................................................................................................2 Utilização ....................................................4 Cossinete bipartido ...................................................................27 Ponteiro.... 108 6 .........................................................29 Martelo...............................................................................................................................................................................25........1.......................................................... 103 2................................................................................5 Cossinete de pente.29......................33 Ferramentas de força.... 95 2............1 Alavanca ......3 Macete .......3 Macaco ... ...........3 Utilização ............................29............................... 100 2............................ 92 2.......33....................................33............................................................................ Marreta e Macete...................28...29............... 93 2.............................. 92 2..................25......................................................... 107 2.......................................................1 Martelo....................................................................................................... 94 2........................ 105 2...1 Comentários ............ 96 2.......1 Descrição..........................................24............................................................................................................................................1 Diversos tipos de alavanca.....................................................26 Talhadeira e bedame ..................................................... ........................ 112 2......................................................................6 Talha ......................... 112 2.............................................4 Roldana .......................................................................................................................................34...................................36 Fitas e fios para enfiação....................................................34 Escadas ..............................34.................. 109 2.........................37 Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos........................... 113 2.........................................................7 Tirfor .......................................................................................................................1 Escada de Abrir ............5 Cadernal .........................................................38 Ferramenta de pólvora para fixação ...........................................................2.............................33....................... 115 BIBLIOGRAFIA............................... 111 2..................................................................33................................................................................................ 110 2...................................... 116 7 .................................................................. 114 2...........................35 Luvas......................... 111 2.............. 111 2..................................... 109 2.......................................2 Escada de Extensão............................................................33......................33................................ ............16 – Exemplo de medição com volt-amperímetro (continuação) .......................................................... 25 Figura 1.................................5 – Erro de paralaxe.............................................................................24 ...................................................... 46 Figura 2............. 35 Figura 1...... 29 Figura 1.................................................4 – Alicate de corte .............11 – Amperímetros. 37 Figura 1...............................................................................................28 – Terrômetro Analógico.............................26 – Exemplo de oscilação do Freqüêncímetro de lingüeta vibratória ........... 38 Figura 1......1 – Exemplos de ferramentas elétricas.. 28 Figura 1.....................................21 – Medição com megôhmetro ...............................25 ................................7 – Símbolos (Continuação) ................15 – Exemplo de medição com volt-amperímetro ...................................................................................................................... 39 Figura 1.......................................................................................................... .......................................................... 33 Figura 1.....10 – Voltímetros ..........1 – Ponteiro acoplado a uma bobina móvel .................................................. 31 Figura 1..........3 – Alicate universal ........................................................19 – Indicação em um megôhmetro ............................................... 16 Figura 1.....................................27 – Terrometro Digital ................. 46 8 ...............Megôhmetro....................................22 – Medidores de potência............................................................... 22 Figura 1........................... 32 Figura 1....................................................................................................... 26 Figura 1................................................................................................ 30 Figura 1..... 17 Figura 1..................20 – Como utilizar o megôhmetro.... 33 Figura 1..................................................14 – Volt-amperímetro – componentes básicos ..............................13 – Modelo de volt-amperímetro ... 31 Figura 1...........................8 – Símbolos (continuação) ....................9 – Símbolos (Continuação) ...........................................LISTA DE FIGURAS Figura 1..................................................................................................................................................2 – Partes principais de um instrumento de medidas elétricas ..................... 20 Figura 1..........Freqüêncímetros de Indução.............................. 19 Figura 1................................................................................6 – Alicate de compressão..............2 – Exemplos de ferramentas manuais ..............18 .........................................................................................................................Exemplo de medição com volt-amperímetro (continuação) ................................................... 40 Figura 1................................................5 – Alicate de bico............................... 32 Figura 1............................................................. Aferição e Calibração........................................................................................ 36 Figura 1................. 40 Figura 1...................................................... 43 Figura 2........................................................... 41 Figura 2....17 ...................................................... 34 Figura 1........................................................................................ 45 Figura 2.......3 – Wattímetro e símbolos para classe de isolação.....................23 .........................6 – Símbolos .. 34 Figura 1...... 30 Figura 1...... 44 Figura 2..Freqüêncímetros de lingüeta vibratória ...................................................4 -Noções de Padrão.......................12 – Exemplo de amperímetro usado em painel de quadro elétrico ............................................................................................................................................ 27 Figura 1................Freqüêncímetros............................................................................................................. 46 Figura 2.................................... ...........40 – Arco de pua..................................................................... 59 Figura 2......34 – Tamanhos de morsas .................. 58 Figura 2.............................................................21 – Chave de boca ............................................................. 49 Figura 2......................................................................................26 – Chave radial .........................31 – Morsa de bancada ................................................................ 64 Figura 2..................................................................32 – Morsa de bancada(2) ...................................................................41 ...................................................................................................... 50 Figura 2........................................ 59 Figura 2......38 – Ferro de solda ....................... 54 Figura 2...........18 – Rebitagem (2) ................................................Arco de serra (3) ........ 47 Figura 2............14 – Conectores à compressão ......................................................................... 60 Figura 2.............................................................................................................................................7 – Alicate de eixo móvel .................................................................................15 – Alicate Rebitador......................................17 – Rebitagem (1) ...... 52 Figura 2.................42 – Verificador de raio ................. 61 Figura 2................................... 55 Figura 2................................................19 – Rebitagem (3) ..................................................... 49 Figura 2.......................25 – Chave Allen..24 – Chave de boca regulável .......................................................... 47 Figura 2..............................................33 – Morsa de bancada(3) ..... 52 Figura 2...................................... 52 Figura 2.......................Serrote .................................................................... 66 Figura 2........................................ 64 Figura 2............ 58 Figura 2...................... 62 Figura 2.....................11 – Alicate prensa terminal – manual de pressão 2.......................................................... 52 Figura 2.............................................................................................8 – Desencapador de fios ................................................................manual .........................................27 – Chave corrente....................................................12 – Alicate de pressão............................... 65 Figura 2.........................................35 – Arco de serra........................29 – Chave de parafuso de fenda.................... 57 Figura 2...................................................................................................................................................................................................................... 56 Figura 2................................................................ 56 Figura 2...........................................................................Rebites ..............................9 – Alicate prensa terminal ..................................................................................................................... 55 Figura 2...............................................................................................................39 ..... 57 Figura 2.................................Figura 2.............................. 62 Figura 2................................................................................28 – Chave soquete .......................................................................................10 – Alicate prensa terminal – manual de pressão............................................................30 – Chave Phillips ....................................16 .36 – Arco de serra (2) .........................................................................................................grifo ................... 52 Figura 2....................................... 51 Figura 2......................... 54 Figura 2.................................................................................................. 66 9 ...................................................................................................................................... 48 Figura 2.......................Torquímetros......................... 63 Figura 2...............................43 – Verificador de ângulos .............................................................................37 ......................................................................24 – Chave de boca regulável – inglesa........... 50 Figura 2............... 48 Figura 2...............................................23 – Chave de boca fixa de encaixe... 60 Figura 2............. 56 Figura 2....................................................................................22 – Chave Combinada ....13 – Alicate hidráulico ..............................................20 – Rebitagem (4) ....................................................................................................................................................................... ................ 68 Figura 2............................................Broca de Centrar.................................................................64 ................ 83 Figura 2................................60 – Extrator hidráulico auto-centrante..................................................................................... 90 Figura 2..............81 .....................................51 ................................................48 .........................................................................................................................71 ..................... 78 Figura 2.....61 ...................79 .........................Machos de roscar (3) ...55 – Classificação das limas (2) .......77 ........................................................................................................................................... 75 Figura 2..............................Compassos .......................................................... 74 Figura 2...............................................65 ................. 86 Figura 2.....................................Machos de roscar (4) ................. 87 Figura 2...67 – Broca Helicoidal (2)................................... 84 Figura 2..........................Machos de roscar (5) .................................Machos de roscar (2) ..........................................................47 .................... 73 Figura 2............................................ 77 Figura 2.................................Anel de injeção com dispositivo extrator ................................................................................................ 67 Figura 2....................................62 .......................................50 – Compassos (2)............................................................................49 .................................................. 84 Figura 2.................Chaves de batida .......58 – Extrator auto-centrante ............................72 ...59 – Jogo de extração...............................74 ..............63 ..........Calibrador “passa-não-passa” ...............................56 ....................... 70 Figura 2...............................................80 .........................73 ......................................................Machos de roscar (6) ...........57 – Extrator de dois braços ........... 85 Figura 2...............Machos de roscar ..........................................Broca de Centrar (3) .......... 76 Figura 2.................. 83 Figura 2. 71 Figura 2..........................................................Verificador de chapas e arames ............................................... 73 Figura 2................................... 81 Figura 2.......68 – Broca Helicoidal (3)...............Aplicações das limas segundo suas formas................................76 ........... 68 Figura 2..............................................46 ............................. 67 Figura 2......................45 – Calibrador de folgas .......................................52 ..........................................................................................................................................................................................Machos de roscar (7) .........................Furadeira de coluna ...................53 ............................Calibrador-tampão ............ 79 Figura 2........................Broca Helicoidal (4)............................................ 76 Figura 2..................... 68 Figura 2........................................................................................................................................... 80 Figura 2................. 80 Figura 2...........................................................................................................................75 ..............................................................................................................................70 – Broca Helicoidal (5)................................................................................................................................................... 90 10 ....... 86 Figura 2.................Broca de Centrar (2) .. 90 Figura 2..... 89 Figura 2..............................................................Furadeira Portátil ...............................................Furadeira Radial .Figura 2........54 – Classificação das limas...........Broca de Centrar (4) ...........................................................................................................................................................66 – Broca Helicoidal ................................ 69 Figura 2.........................................................................................................78 .................Furadeira.................................69 .........................Chaves de gancho ............................ 85 Figura 2............. 85 Figura 2............................... 90 Figura 2................................................................................Lima ...................... 72 Figura 2...................................... 77 Figura 2................................... 88 Figura 2...................44 – Verificador de rosca ........................................................................................................................ ................................87 ......................95 ... 96 Figura 2........................................................................................................................Luvas .................................................................. 98 Figura 2.....88 ......................................83 ........................................................91 – Cossinetes bipartido..............................................................................................................Desandador fixo “T” ..........................Roldana...............................................................................................................................Cunha ............................................................................................................101 ......Cadernal ........................................... 103 Figura 2.................................................113 . 99 Figura 2.............................Tirfor.................... 92 Figura 2...................................................................................... 110 Figura 2..................................................................105 ......................................................................................................................90 ............................Macaco ..................Talhadeira e bedame – Características............................................. 95 Figura 2..............Cossinetes ..........Talha ......Cossinete de pente ... 95 Figura 2................................. 108 Figura 2.......................108 .......utilização ................................................................................................................... 103 Figura 2...................97 .............................................. 109 Figura 2.........118 .................. 106 Figura 2...................... 110 Figura 2........102 – Macete ................................................. 104 Figura 2.......... 111 Figura 2.............................................................. 112 Figura2.............................................................96 .................................Punção de bico .........92 – Cossinetes bipartido (2) ....Desandador para machos e alargadores ...........................Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos ... 109 Figura 2.................Esmerilhadeira .................. 90 Figura 2...............................82 ................................................................................................................................................... 93 Figura 2......................................................Fitas e fios para enfiação....................................... 100 Figura 2....................................104 ............ 114 Figura 2.....................112 – Talha (2) ............................................................106 – Tipos de alavanca ..............................................................................................................................89 – Comprimentos dos desandador para cossinetes .......115 .......................................................................... 101 Figura 2......................................................Ferramenta de pólvora para fixação...................... 91 Figura 2....Punção de Bico.. 113 Figura 2..........116 ............93 ..........................................................................................Marreta.............. 94 Figura 2................................................107 ........................... 106 Figura 2............ 112 Figura 2........................................................... 105 Figura 2..............................................................109 .....................................114 – Escada .....................Desandador em T com castanhas reguláveis ...................................................................Machos de roscar (8) ..........111 ...................... 107 Figura 2...................... 97 Figura 2.. 102 Figura 2............... 114 Figura 2.............................................................................Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos (2) ....................................................................94 .................................. 115 11 ..................................... 108 Figura 2...........117 .................................... 97 Figura 2........................Machos de roscar (9) ......................Figura 2.......103 – Serra tico-tico .......................................... 99 Figura 2.............119 ....................................................................................... 104 Figura 2..84 – Classificação dos machos de roscar segundo o tipo de rosca..........................................Lixadeira ...................98 – Martelo .................99 – Martelo de bola ......................................................100 – Martelo de borracha ............................Desandador para cossinetes ..........................................................................85 ...................................86 ........................ 94 Figura 2...............................................................Talhadeira e bedame .....110 ......................... ............................... 19 Tabela 1... 35 12 ..................Classe de precisão.....................2 – Corrente do circuito X Resistência de isolamento ................LISTA DE TABELAS Tabela 1......................................................................1............... em muitos casos. de bobinas cruzadas. envolve a utilização de um instrumento como o meio físico para determinar uma grandeza ou o valor de uma variável. Existem vários tipos de instrumentos de medição tais como : de bobina móvel. teoria dos erros e as simbologias utilizadas nos instrumentos de medição dando com isto uma visão geral do assunto ao aluno. volt-amperímetro de alicate. é a utilização correta das ferramentas empregadas as atividades então na segunda parte da apostila desenvolvemos através de figuras e algum material existente em sala de aula. sendo a primeira sobre Instrumentos de medição elétrica e a segunda parte sobre ferramental empregado numa obra. o que não seria realizável apenas pela capacidade humana sem auxílio do meio utilizado. as ferramentas mais usuais no dia-a-dia do eletricista montador. megôhmetros. Outro fator importante para realização de uma montagem elétrica. amperímetros. pois assim facilitaremos o trabalho do profissional dando-lhe segurança a realização de suas atividades. permite que alguém determine o valor de uma quantidade desconhecida. Portanto. O instrumento atua como extensão da capacidade humana e. medidores de potência. que em geral. de ferro móvel. Dividimos a apostila em duas partes. daremos mais ênfase aos instrumentos mais utilizados tais como voltímetros. 13 . eletrodinâmicos. Um instrumento pode então ser definido como o dispositivo de determinação do valor ou grandeza de uma quantidade ou variável. de indução. permitindo-lhe que execute suas atividades dentro dos padrões exigidos com segurança e habilidade.APRESENTAÇÃO Esta apostila foi desenvolvida visando dar ao Eletricista montador uma noção sobre instrumentos de medição elétrica bem como o adequado uso do ferramental existente em uma obra. eletrostáticos mas a apresentação de todos ficaria impossível nesta disciplina. freqüêncímetros e terrômetros mas discutiremos antes algumas genarilidades sobre os instrumentos de medições elétricas. Na primeira parte trataremos do processo de medição. • Instrumentos Registradores..1.1. A indicação da grandeza pode se dar pelo deslocamento de um ponteiro sobre uma escala graduada (instrumentos analógicos) ou pela representação numérica em um display (instrumentos digitais). para armazenamento temporário ou permanente do valor da(s) grandeza(s) medida em disco rígido. disquete. permitindo que mesmo após o instrumento ter sido desligado possamos fazer uma analise da variação da grandeza medida durante o período em que o instrumento permaneceu ligado.1 Generalidades sobre os instrumentos de medição 1. etc. Um instrumento registrador também pode apresentar uma indicação da grandeza. também são classificados como registradores. voltímetro. etc. médio ou de pico da grandeza a ser medida Exemplos: amperímetro.1 Quanto ao modo de indicação do valor da grandeza medida: Podemos dividir os instrumentos de medida quanto ao seu emprego nos seguintes grupos: • Instrumentos Indicadores ou Mostradores. Instrumentos registradores: São instrumentos que registram os valores da grandeza sobre um rolo de papel graduado. Um instrumento de medição indicador também pode fornecer um registro.1 Classificação dos instrumentos de medição 1. wattímetro. 14 .I – MEDIDAS ELÉTRICAS 1. eficaz. Ohmímetro.1. Instrumentos indicadores ou mostradores: São instrumentos que indicam em qualquer momento o valor instantâneo. Os instrumentos que são ligados a computadores. • Instrumentos Integradores. cd. 1. Nestes instrumentos o valor da grandeza é obtido pela diferença entre a leitura no fim do período. • Freqüêncímetro. de uso descontínuo. etc. portanto. Isto não acontece no entanto. Exemplos: Medidor de energia elétrica.2 Quanto ao uso: Instrumentos para painéis ou quadros de comando: São empregados para medidas contínuas. • Varímetro. 1. • Voltímetro. De acordo com a finalidade de uso do instrumento. chamada de “leitura anterior”. não havendo necessidade de ter grande sensibilidade ou uma grande precisão. 15 . com os instrumentos e laboratório que poderão ser de construção mais frágil.Instrumentos integradores: São instrumentos cujo mostrador apresenta o valor acumulado da grandeza medida.1. para avaliação. controle e pesquisa de uma instalação ou de um outro instrumento. portanto. 1. • Fasímetro. chamada “leitura atual” e a leitura feita no início do período. deve ser um instrumento sólido. desde o momento em que os mesmos foram instalados até o presente momento. deve-se fazer a sua escolha. controlando ou registrando continuamente uma grandeza qualquer.1. Geralmente têm dimensões normalizadas para facilidade de troca sem grandes interrupções.1. são fixos ou embutidos em painéis indicando. isto é. • Ohmímetro. um instrumento para a manutenção de instalações. • Wattímetro. construído de modo a suportar choques e vibrações. mas conservando grande sensibilidade e precisão. Instrumentos portáteis: Os instrumentos portáteis são empregados na manutenção ou em laboratório e. pois poderão servir como padrões para aferição de outros instrumentos ou empregados para medições exatas de grandezas importantes. sujeito a trabalhos em condições adversas.3 Quanto ao tipo de grandeza mensurável: • Amperímetro. Figura 1.1. Principio de funcionamento dos instrumentos de medição Os primeiros instrumentos para medidas de grandezas elétricas eram baseados na deflexão de um ponteiro acoplado a uma bobina móvel imersa em um campo magnético. são de qualidades inferiores se comparadas às dos instrumentos digitais. • Eletrônico Digital. pois apresentam imprecisão de leitura.1. mesmo com a sua grande utilização. desgastes mecânicos entre outros fatores. fragilidade. Estes instrumentos analógicos. • Lâminas vibráteis. Os sistemas de medição mais empregados são os seguintes: • Bobina Móvel e ímã permanente ( BMIP ).4 Quanto natureza do torque moto (instrumentos eletromecânicos): Os instrumentos dividem-se de acordo com a finalidade e quanto aos sistemas de medição com qual funcionam.1 – Ponteiro acoplado a uma bobina móvel Uma corrente aplicada na bobina produz o seu deslocamento pela força de Lorentz.1. • Eletrodinâmico. conforme figura 1. Modernamente estão se impondo os instrumentos com sistema eletrônico em virtude do aperfeiçoamento e confiabilidade sempre melhor dos componentes eletrônicos. Um mecanismo de contra reação (em geral uma mola) produz uma força contraria ao modo que a deflexão do ponteiro é proporcional à corrente na bobina.1. 16 . • Ferro Móvel. propriamente dito. • O ponteiro. • O mostrador.2 – Partes principais de um instrumento de medidas elétricas O instrumento com seus acessórios externos intercambiáveis. • A caixa externa de proteção. com os seus acessórios internos intercambiáveis se chama instrumento de medida elétrica. São baseados em conversores analógicos/digitais (A/D) e são facilmente adaptáveis a uma leitura automatizada. é importante conhecer-se qual o grau de exatidão da medida e como os diferentes tipos de erros afetam a medição. Cada uma das partes mencionadas acima apresentam as características e funções que são características de cada instrumento. Um bom aparelho de medição requer sensibilidade e exatidão. O instrumento. Além disso. Detalhes Construtivos A figura 1. Algumas características elétricas dos instrumentos de medição Não é possível fazer uma medição cujo resultado seja absolutamente exato. Desmembrando o instrumento de medida elétrica em seus componentes principais encontramos as seguintes partes: • O mecanismo ou sistema de medição. o custo dos instrumentos digitais é em geral inferior (com exceção dos osciloscópios). formam o conjunto de medição. estáveis e duráveis. São mais robustos. não possuindo partes móveis. precisos. Sensibilidade é a relação entre o deslocamento da marca (percurso que a marca efetua sobre a escala durante a medição) e a variação da grandeza de medida. ou não.2 mostra as partes principais de um instrumento de medidas elétricas. referida sempre e somente ao 17 . Figura 1. Acessórios internos.Os instrumentos digitais atuais são inteiramente eletrônicos. Sem esse conhecimento.0. Para tanto está sendo solicitado que você calcule o erro absoluto máximo Aplicando os dados acima na equação teremos o seguinte desenvolvimento e resultado: 18 . por meio de um instrumento de medidas elétricas. Como exemplo da utilização da classe de precisão. quanto maior a quantidade de medidas feitas.5. feita por comparação à medida de um padrão cujo valor (preciso) é conhecido. Os instrumentos de serviço para fins normais têm classe de precisão de 1. consideremos a medição de tensão indicada em 120V por um voltímetro de classe de precisão 1. A primeira dessas qualidades de fidedignidade é controlada pela calibração. Estes números são conhecidos como “índice de classe” (IC) e podem ser calculados pela seguinte equação: Onde representa o erro absoluto máximo.5. Obviamente. Já a segunda característica (exatidão) pode ser conseguida pelo aumento infinito do número de medidas. 2. pelo menos.5 ou 5.1.deslocamento da marca e nunca ao ângulo de desvio. Os instrumentos de precisão para laboratório têm classe de precisão de 0. Ou.2 ou 0. é recomendável que todo instrumento ou método possua precisão e exatidão. o desvio da escala não pode ser aferido. como se pode comparar com a explicação que se dá de exatidão. Sensibilidade não significa o mesmo que exatidão. mas até a aproximação desejada ou necessária. Portanto. mais exata será sua representação. Classe de precisão ou de exatidão: é a margem de erro porcentual que se pode obter na medição de uma determinada grandeza. A exatidão pressupõe a variabilidade das medidas (embora feitas em condições idênticas). 1. sendo o valor central da distribuição (geralmente a média aritmética) o “exato”. 0. Exatidão é a aptidão de um instrumento para dar respostas próximas ao valor verdadeiro do mensurando.0. com um número finito.5 e cuja escala graduada seja de 0 a 300V. 0 1. pois podemos causar danos aos instrumentos e risco ao operador. será atenuado ou amortecido à medida que passa pela impedância (resistência CA) do sistema.5 1.5.0.5V a 124. 2. onde os sistemas são divididos de acordo com a distribuição de energia.5V.1 0. Esta divisão é baseada no fato de que um transiente perigoso de alta energia. conforme tabela abaixo. Os valores significam tensões de isolação em KV. É importante salientar que a Classe de precisão ou de exatidão deve vir impresso no visor do instrumento. ou seja. no final da escala Tensão de isolação ou tensão de prova é o valor máximo de tensão que um instrumento pode receber entre sua parte interna (de material condutor) e sua parte externa (de material isolante).5 2. podendo variar entre os níveis I a IV. 19 .5 +.2 +.5. como um raio. Devemos tomar o cuidado de não utilizar instrumentos de medidas elétricas com tensão de isolação inferior à tensão da rede. 3 ou 5.0.1.5 +.Classe de precisão Instrumentos de alta precisão Instrumentos Classe para fins normais 0.5 +.Este resultado indica que os 120 V lidos no instrumento são.1. Quando a estrela se encontrar vazia a tensão de isolação é de 500V. Figura 1.0 +.0 +.3 – Wattímetro e símbolos para classe de isolação. A tensão de isolação deve ser sempre maior que a tensão da rede. contidos no interior de uma estrela.0.1 +. pode variar de 115. Tabela 1.2 0. Este valor é simbolicamente representado nos instrumentos por úmeros 1.2.1.5 5. Categoria de medição: é definida pelos padrões internacionais.0 Erro em percentagem do valor. na realidade 120±4. 1. pois os erros são determinados.3 Calibração: Procedimento que consiste em ajustar o valor lido com um instrumento com o valor padrão de mesma natureza.2 Aferição: Procedimento de comparação entre o valor lido por um instrumento e o valor padrão apropriado da mesma grandeza. Aferição e Calibração 1.3.1. umidade. conservar e reproduzir a unidade base de medida de uma determinada grandeza. 20 . pois além de determinado é corrigido. (temperatura.1 Padrão: É um elemento ou instrumento de medida destinado a definir. pressão.3. Apresenta caráter passivo. Possui uma alta estabilidade com o tempo e é mantido em um ambiente neutro e controlado.Figura 1.) 1.3. Apresenta caráter ativo.1. 1.4 -Noções de Padrão. mas não corrigidos. etc. dependendo de que lado do ponteiro o olho do observador está localizado. Uma visada oblíqua causa o deslocamento aparente do ponteiro para a direita ou para a esquerda.1.1. A fim de reduzir o erro de paralaxe. o olho deve então ser posicionado de modo a fazer com que o ponteiro e seu reflexo no espelho coincidam. conforme podemos ver na figura 2. De acordo com a causa. Para usar a escala de espelho.1 Classificação dos erros Podemos definir os erros que surgem nas leituras dos instrumentos de medição como sendo o desvio observado entre o valor medido e o valor verdadeiro (ou aceito como verdadeiro). os enganos nas operações elementares efetuadas. estes podem ser classificados em: grosseiros.1 Erros grosseiros São erros causados por falha do operador. O erro de paralaxe é um erro de observação que ocorre quando o olho humano não está diretamente sobre o ponteiro do medidor. ou origem. posicionamento incorreto da vírgula nos números contendo decimais. Os erros grosseiros podem ser evitados com a repetição dos ensaios pelo mesmo operador.2. A seguir. 21 . sistemáticos e acidentais.1. 1. a medida pode ser lida com o máximo de exatidão. ou por outros operadores. um olho só deve ser empregado. Esses erros ocorrem normalmente pela imperícia ou distração do operador. ajustes e aplicações incorretas dos equipamentos e o erro de "paralaxe".2. como por exemplo a troca na posição dos algarismos ao escrever os resultados.2 Teoria dos erros 1. dos erros cometidos nas medidas. a maioria dos instrumentos de bancada e multitestes são providos de um espelho no mostrador. tensão mecânica irregular da mola de torção. etc. Por exemplo.1.2 Erros sistemáticos Este tipo de erro é geralmente dividido em duas categorias: erros instrumentais e erros ambientais. Estes erros farão com que o instrumento dê indicação incorreta. Podemos também citar como exemplo de erros instrumentais os erros de calibração. 22 .2.2.3 Erros Instrumentais: São erros inerentes aos instrumentos de medição devido à sua estrutura interna. o atrito entre as partes móveis dos instrumentos.5 – Erro de paralaxe 1. motivando indicações superiores ou inferiores ao longo de toda a escala do instrumento.1. consumo de energia elétrica dos instrumentos.Figura 1. 1. 1.1. Ve . realizando os mesmos ensaios com os mesmos elementos constitutivos de um circuito elétrico. afetando sua indicação. Alterações na temperatura ambiente causam mudanças nas propriedades elásticas das molas e na resistência elétrica dos resistores que compõem a estrutura interna do instrumento. ou seja: ∆V = Vm . pressão ou campos elétricos e magnéticos.2. não consegue obter. diremos que os erros acidentais são a conseqüência do “imponderável” (algo que não se pode avaliar). como por exemplo. são erros essencialmente variáveis e não suscetíveis de limitação. motores. A divergência entre estes resultados é devida à existência de um fator incontrolável.1. etc. Como já foi dito. cada vez. diz-se que o erro cometido é “por excesso”. umidade. transformadores. Este tipo de erro só é detectável em medições de alto grau de exatidão.2. Podemos evitar os erros ambientais tomando os seguintes cuidados ou precauções: Utilização de ar condicionado ( necessário apenas em medições de alto grau de exatidão. Uso de blindagens magnéticas (necessárias aos instrumentos eletrodinâmicos que são utilizados próximos à fontes de campos magnéticos. Quando Vm é menor que Ve . ou aceito como verdadeiro.2. 23 . o mesmo resultado.6 Erro absoluto e erro relativo A palavra “erro” designa a diferença algébrica entre o valor medido Vm de uma grandeza e o seu valor verdadeiro. Para usar uma tecnologia mais científica. Quando o valor Vm encontrado na medida é maior que o valor verdadeiro Ve. 1. 1.4 Erros ambientais: São erros devidos às condições externas ao dispositivo de medição.1. a mesma pessoa. como por exemplo medições em laboratório).5 Erros acidentais A experiência mostra que. o “fator sorte”. Campos magnéticos externos causam alterações na intensidade do campo magnético interno dos instrumentos do qual depende seu funcionamento correto. como por exemplo as variações de temperatura.Ve Onde o valor V é chamado de “erro absoluto”. diz-se que o erro cometido é “por falta”.). incluindo o meio circundante. O “erro relativo” “e”é definido como a relação entre o erro absoluto ∆V e o valor verdadeiro Ve da grandeza medida: e = ∆V Ve Para definirmos o erro relativo percentual aplicamos o seguinte equacionamento: e = ∆V x 100 (%) Ve 24 . 1.6 – Símbolos 25 . de modo que cada um determina uma destas características.3 Simbologia empregada nos instrumentos de medição 1. Os diversos símbolos usados na eletrotécnica e no campo de medição elétrica são mostrados nas figuras a seguir.3. Figura 1.Considerações Gerais Para a identificação rápida das diversas características do instrumento de medida. foram adotados símbolos inscritos na escala.1 . 7 – Símbolos (Continuação) 26 .Figura 1. 8 – Símbolos (continuação) 27 .Figura 1. 9 – Símbolos (Continuação) 28 .Figura 1. Para se efetuar a leitura da tensão. o seu símbolo e a maneira de como ligá-lo numa medição.10 – Voltímetros 29 . devemos verificar se a escala escolhida é compatível com a grandeza a ser medida. Caso não se saiba a ordem de grandeza da tensão a ser medida. porque poderão ocorrer avarias no instrumento. Os voltímetros usuais medem tensões de até 500 a 600 volts (baixa tensão). Figura 1. ferro móvel ou eletrodinâmicos. que transformam a alta tensão em baixa tensão. se formos medir a tensão de aproximadamente 120 volts. Abaixo apresentamos o aspecto físico de um voltímetro.1. a precisão de um instrumento de 100kV é menor do a de 1MV. A precisão dos voltímetros é tanto maior quanto maior a sua resistência interna. Sempre que usamos um voltímetro. nunca uma escala menor. Por exemplo. Podem ser de bobina móvel. Para se medir altas tensões é necessário o uso de transformadores de potencial (TP). poderemos usar a escala de 0-150V. deverão ser usadas as escalas mais altas. basta colocar os terminais do instrumento entre os dois pontos do circuito e ler a grandeza na escala escolhida.4 Voltímetros Os Voltímetros são instrumentos destinados a medir a tensão. Assim . As leituras mais precisas são aquelas efetuadas no meio da escala. Podem. efetuando-se a leitura na metade da escala escolhida. Caso se desconheça a ordem de grandeza da corrente a medir. há necessidade de transformadores de corrente (TC) que transformam valores elevados de corrente em valores pequenos (0-5A). Os amperímetros comuns têm escalas até 600 ou 800 ampères. de modo que a leitura se efetue no meio da escala. em seguida. Ao contrário dos voltímetros. ferro móvel e eletrodinâmicos. deve-se escolher a escala adequada à grandeza da corrente a medir. Figura 1. Na figura abaixo. se a corrente a medir for da ordem de 60 ampères. a exemplo dos voltímetros. Figura 1. trocar de escala. A sua ligação é sempre feita em série com o circuito a ser medido. deve-se escolher a escala de 0-100A. as quais. deve-se escolher as escalas mais elevadas e. conhecida a relação de transformação do TC. como é o caso de instrumentos fixos em painéis. Por exemplo. Para leituras maiores.1. permitem concluir a leitura real. os amperímetros são tanto mais precisos quanto menor for a sua resistência interna. vemos um tipo de amperímetro usado nos painéis de quadros elétricos. vemos a fotografia de um Amperímetro comumente usado e sua simbologia.11 – Amperímetros Antes de se usar o instrumento. ser dos tipos bobina móvel.12 – Exemplo de amperímetro usado em painel de quadro elétrico 30 .5 Amperímetros Os amperímetros são instrumentos destinados a medir correntes elétricas. Abaixo. O volt-amperímetro tipo alicate apresenta os seguintes componentes básicos externos: Figura 1.13 – Modelo de volt-amperímetro A B C Gancho (secundário de um TC) Gatilho (Para abrir gancho) Parafuso de Ajuste D E F Visor da escala graduada Terminais para medição de tensão Botão seletor de escala O volt-amperímetro tipo alicate apresenta os seguintes componentes básicos internos: Figura 1.1.e. ou seja. ou seja. possibilitando a leitura em escalas convenientemente relacionadas com a corrente a medir. Ele funciona usando o principio da indução. a corrente do condutor produz um campo magnético que induz f. um instrumento que não precisa interromper o circuito par a ligação em série.14 – Volt-amperímetro – componentes básicos A B C D Gancho (bobinado secundário do TC) Retificador Resistor Shunt para medições amperimétricas Galvanômetros E F G Terminais Seletor de escala Resistor de amortecimento para medições voltimétricas 31 .6 Volt-Amperímetro tipo alicate Modernamente está muito difundido o uso de amperímetros portáteis do tipo ¨alicate¨.m. no circuito do instrumento. ele funciona exatamente como um multiteste.O principio de funcionamento do volt-amperímetro tipo alicate é do tipo bobina móvel com retificador e é utilizado tanto para medições de tensão como de corrente elétrica. Essa corrente secundaria é retificada e enviada ao galvanômetro do instrumento.16 – Exemplo de medição com volt-amperímetro (continuação) O condutor abraçado funciona como o primário do TC e induz a corrente no secundário (o próprio gancho). 32 . o valor da corrente no condutor. cujo ponteiro indicará. na escala graduada. Na medição da corrente o gancho do instrumento deve abraçar um dos condutores do circuito em que se deseja fazer a medição (seja no circuito trifásico como no circuito monofásico). Figura 1.15 – Exemplo de medição com volt-amperímetro O condutor abraçado deve ficar o mais centralizado possível dentro do gancho Figura 1. Observações: Quando o volt-amperímetro tipo alicate é utilizado na medição de tensão elétrica. geradores.Megôhmetro O Megôhmetro não é indicado para se medir mau contato de emendas de fios.7 Megôhmetros Os Megôhmetros são aparelhos destinados a medir altas resistências. 33 . mesmo assim podem ser empregados nas correntes de baixos valores (menores que um 1A). Figura 1. pois neste caso a resistência do circuito é muito pequena e o instrumento não teria precisão.Os volt-amperimetros tipo alicate não apresentam uma boa resolução no inicio da sua escala graduada.18 . 1.Exemplo de medição com volt-amperímetro (continuação) Para sabermos o resultado da medição basta dividirmos o valor lido pelo numero de vezes que o condutor estiver passando pelo gancho. de motores.17 . daí serem usados para teste de isolamento de redes. Figura 1. chaves ou fusíveis. Neste caso. etc. deve-se passar o condutor duas ou mais vezes pelo gancho do instrumento. O Megôhmetro é um gerador de corrente contínua acionado por manivela. e na outra extremidade ligamse os bornes do megôhmetro.1 Como usar o Megôhmetro Pode-se medir a resistência do isolamento entre condutores ou entre condutores e eletroduto. Na figura abaixo vemos a indicação de um Megôhmetro de 500 volts.20 – Como utilizar o megôhmetro 34 . permitindo leituras de até 50megohms. constata-se qual a resistência de isolamento. Deste modo. inicialmente entre os condutores e depois entre cada condutor e a massa (eletroduto). Quando a instalação ou equipamento trabalhar em alta tensão. Para isso. Este instrumento será indicado quando a instalação ou o equipamento a medir for de baixa tensão. tendo uma escala e dois bornes de ligação.19 – Indicação em um megôhmetro 1. abrem-se os terminais do circuito em uma das extremidades. usam-se Megôhmetros de até 5000 volts com escala de 10000 megohms. Figura 1. qualquer que seja a rotação da manivela. Em aparelhos modernos a tensão do gerador é mantida constante.7. Figura 1. 21 – Medição com megôhmetro 35 .000 Ω De 401 a 800 A 12. aplicando o megôhmetro entre cada condutor e massa. que num circuito de 1. achamos uma leitura de 0.5 mm2 – 1MΩ Para fios de maior seção é baseada na corrente do circuito.De acordo com a NBR 5410.000 Ω De 51 a 100 A 100.000 Ω Acima de 800 A 5.2 megohms.000 Ω De 101 a 200 A 50.5 e 2. Pode-se medir também a resistência de isolamento entre os enrolamentos de um motor e a massa. Figura 1. por exemplo. isso significa problemas de isolamento no circuito que devem ser sanados antes da ligação definitiva.000 Ω De 201 a 400 A 25. a resistência de isolamento mínima é a seguinte: Para fios de 1.000 ohms para cada volt de tensão a ser aplicada no circuito. conforme tabela abaixo: Tabela 1. Uma boa isolação é de 1.000 Ω Vamos supor.2 – Corrente do circuito X Resistência de isolamento Corrente do circuito Resistência de isolamento De 25 a 50 A 250.5 mm2. cos corrente alternada trifásica. 36 . em série. para que um instrumento possa medir a potencia de um circuito elétrico. pois sabemos que a potência é expressa em watts por meio das fórmulas conhecidas: P = U. determinar o fator de potência (cos ө). aquela que é dissipada em calor.8 – Medidores de Potência Os medidores de potência elétrica são conhecidos como wattímetros. Onde: U tensão em volts.I.I corrente contínua. Figura 1.cos corrente alternada monofásica. conforme figura abaixo. ou seja.73. Conhecidas a potencia ativa P. a tensão U e a corrente I.22 – Medidores de potência Os wattímetros só medem a potência ativa. I corrente em ampères. Assim. Note-se que a bobina de tensão ou de potencial está ligada em paralelo com o circuito. podemos.I. Potencia em Watts. e a bobina de corrente. P = 1. U. P = U. A ação mútua dos campos magnéticos gerados pelas duas bobinas provoca o deslizamento de um ponteiro em uma escala graduada em watts proporcional ao produto Volts x Ampères.1. será necessário o emprego de duas bobinas: uma de corrente e outra de potencial. cos ө P fator de potência. 9. estando. Figura 1.Freqüêncímetros 37 . ao passo que aumenta ao circular por uma reatância capacitiva. Estes sistemas ressonantes podem ser combinados com sistemas eletrodinâmicos simples ou com sistemas eletrodinâmicos de bobinas cruzadas. Os métodos de ressonância são usados na indústria e nas aplicações comuns. instrumento que funciona baseado no fato de que a corrente que circula através de uma reatância diminui ao aumentar a freqüência.1. o segundo circuito.1.23 . ficando restritos a medições de laboratórios.1 Freqüencímetros Eletrodinâmicos Os instrumentos eletrodinâmicos podem ser empregados para medir freqüência se os seus circuitos forme executados eletricamente ressonantes. em uma freqüência ligeiramente superior à máxima. permitindo os instrumentos deste tipo realizar leituras diretas. 1. Como regra geral possuem dois circuitos sintonizados: um deles em uma freqüência menor que a mínima que pode indicar o instrumento. Um Freqüêncímetros do último tipo mencionado é apresentado na figura 16.9 Freqüencímetros A medição da freqüência da corrente alternada pode efetuar-se por comparação com uma outra freqüência conhecida e através de métodos denominados de ressonância Os métodos comparativos são variados e de obtenção muito delicada. Na figura abaixo o eletroímã está conectado à tensão da rede através de uma resistência R.Freqüencímetros de Indução A bobina do eletroímã 2 está conectada à mesma tensão através de um circuito ressonante com indutância L e capacitância. a indicação do instrumento corresponde exclusivamente à freqüência. e em um domínio restrito de freqüência.2 Freqüencímetros de Indução Este instrumento é constituído por dois eletroímãs com núcleo de ferro laminado. mudando estas e modificando portanto os momentos de desvio. Cada campo criado tende a arrastar o disco em sentido contrário. Um dos momentos reduz-se aumentando o oposto. Devido a localização excêntrica do eixo. produzindo em cada eletroímã dois campos contíguos corridos em fase. sendo a intensidade da sua corrente praticamente proporcional à tensão. a relação entre as intensidades da corrente nos eletroímãs. Os campos alternados das correntes atravessam as espiras em curto-circuito como também o disco. varia a extensão afetada pelas corrente de Foucault. permanece estacionário quando ambos são iguais. 38 . como se fosse um motor elétrico de indução. Figura 1. mostrando assim.1. que carece de momento diretor mecânico.24 .9. Dado que a intensidade que atravessa 1 é proporcional à tensão e a que circula por 2 é proporcional à tensão e à freqüência . ao girar o disco. As expansões polares destes núcleos possuem espiras em curto-circuito que atuam como enrolamento de partida. O disco. como medidor de quocientes. Estas lingüetas possuem as extremidades anteriores dobradas e de cor branca.Freqüencímetros de lingüeta vibratória O instrumento constitui-se por uma determinada quantidade de lingüetas de aço de 2 a 5mm de largura. consumo próprio de 8 a 10mA.3. para uma tensão de 110. 220.1. para um aparelho de 50 a 60Hz. A ressonância é um fenômeno físico verificado quando cessa a diferença entre os períodos dos momentos vibratórios de um determinado corpo. 39 . denominando-se excitador ao primeiro sistema e ressonante ao segundo.4mm de espessura e de 20 a 60mm de comprimento.3 Freqüencímetros de lingüeta vibratória Estes instrumentos baseiam-se em um princípio de ressonância mecânica. movimentos de vibrações forçadas cuja amplitude é máxima. de o. dispondo-se uma ao lado da outra. o que lhe é próprio e o que ele recebe. Assim. isto é. Figura 1.9. por um recurso qualquer.3% do valor real. Uma lâmina de aço submetida à influência de um campo magnético alternado vibrará com amplitude máxima quando a freqüência do campo magnético coincida com a freqüência própria da ressonância da lingüeta. ajustando-se mecanicamente para que possuam diferentes freqüências de oscilação própria. cria-se outro movimento oscilatório de igual freqüência. Baseado nesse principio constroem-se Freqüencímetros denominados de lingüeta vibratória como pode-se observar externamente na figura 16. 380 e 440V e classe de precisão de 0.1 a 0.25 . cuja freqüência própria coincida com a da corrente excitante. mais ou menos.26 – Exemplo de oscilação do Freqüêncímetro de lingüeta vibratória 1.27 – Terrometro Digital 40 . oscilará com a máxima intensidade a lingüeta. por ressonância. Também permite detectar rapidamente a existência de conexões inadequadas e contatos de má qualidade. permite realizar uma leitura direta ou tomar um valor médio. de maneira que. As lingüetas vizinhas oscilam também. Este instrumento é especialmente indicado para medir a resistência própria de um determinado eletrodo que faz parte de um sistema de aterramento complexo.Se são excitadas mediante um campo alternado de um eletroímã. segundo seja o aspecto da oscilação do conjunto. figura abaixo: Figura 1. sem a necessidade de utilizar estacas auxiliares próprias e sem desconectar o aterramento sob teste.10 Terrômetros O Terrômetro mede a resistência de sistemas de aterramento formados por estacas ou malhas pequenas por medição da resistência de um laço de terra aproveitando a presença de aterramentos vizinhos. Figura 1. observando que a resistência obrigatoriamente deve ser de no máximo 10 Ohms (verificada com o Terrômetro). A resistência característica do solo. 4. Figura 1. podendo ser utilizada a própria fundação.1. Sendo assim cada caso deve ser analisado individualmente. sem provocar tensões de passo perigosas e mantendo baixa a queda de tensão na resistência de terra. a resistividade corresponde às primeiras camadas do terreno. isto é. vão sendo incluídas as camadas inferiores. para efeito de padronização são utilizadas distâncias de 2.10. como finalidade de dissipar no solo a corrente de fuga. O aterramento em uma instalação tem. 41 . 16. a tradicional haste de aterramento. 64 e 128 metros e são realizadas medições em varias direções no terreno. haste de cobre. isso nos garante considerar que as interligações sejam suficientes para garantir um bom aterramento com características elétricas suficientes para dispensar qualquer outro tipo de aterramento suplementar. à medida que a distância entre as hastes vai sendo aumentada. malha ou até mesmo chapa de cobre. um eletrodo de aterramento pode ser constituído preferencialmente das próprias armaduras embutidas no concreto das fundações. 8.28 – Terrômetro Analógico Quando a distância a for pequena. HORIZONTAL ou INCLINADA. 32. é que vai determinar sua resistividade que pode ser definida como a resistência entre faces opostas de um cubo de aresta unitária construído com material retirado do local ou pode-se medir com instrumento chamado TERRÔMETRO (Método de Wenner) com 4 terminais (duas de corrente e duas de tensão). separadas eqüidistantes uns dos outros. O tipo de eletrodo a ser utilizado em uma edificação depende da resistência do solo.1 Eletrodo de aterramento Segundo a NBR 5410:2004. Os condutores de um sistema de terra são denominados eletrodos e podem ser introduzida nas posições VERTICAL. Se a resistência das estacas auxiliares for muito alta. pois causariam indutância elevada. Sal para melhorar a condutividade do solo: Este método permite obter resistências mais baixas. deve-se tomar cuidado no uso deste método com o uso de hastes de aço galvanizado devido o ataque corrosivo. malha ou até mesmo chapa de cobre. hastes que podem ser prolongadas por buchas de união. 42 . a leitura da medição poderá ser afetada devido a tensão indutiva. 1. no Brasil é conhecido pelo nome do Fabricante + gel.10. A distancia mínima esta relacionada com a interferência entre o mesmo e sua redução. a precisão das medidas será afetada. Ex: Aterragel.1. Assegure-se de que as estacas estão fixas em uma região úmida. Laborgel etc. deve-se tentar redução por um dos métodos a seguir. sendo que não devem ultrapassar a 18 mts de profundidade.3 Conclusões e recomendações O tipo de eletrodo a ser utilizado em uma edificação depende da resistência do solo. quadrangular ou circular. podendo ser utilizada a própria fundação. Sendo assim cada caso deve ser analisado individualmente. haste de cobre. Alem do efeito do comprimento da haste tem-se uma redução da resistência pela maior umidade do solo nas camadas mais profundas. Caso a medição seja realizada com os cabos trançados ou encostados uns aos outros. observando que a resistência obrigatoriamente deve ser de no máximo 10 Ohms (verificada com o Terrômetro). Uso de eletrodos em paralelo: quando os eletrodos são verticais pode-se colocar hastes a uma distancia no mínimo igual ao comprimento.10. Também assegure-se de que as conexões estão corretas.2 Cuidados na medição Quando conectar os cabos assegure-se de que eles estejam separados. a saber: Hastes profundas: Existem no mercado. em disposição triangular. Caso o valor medido seja superior a 10 ohms. o instalador vai cravando as secções através de um martelete e medindo a resistência até chegar ao valor desejado. retilínea. Ericogel. o inconveniente é que o sal (normalmente o Nacl) se dissolve com a água da chuva e o tratamento que ser renovado a cada 2 ou 3 anos ou ainda menos dependendo do tipo de terreno. Para se reduzir a resistência de terra usa-se um dos seguintes métodos. Tratamento Químico: neste método o eletrodo é mantido úmido por um GEL que absorve água durante o período de chuva e a perde lentamente no período de seca. 6-Extensão elétrica 43 . 4-Serra tico-tico. 3-Esmerilhadeira.1 – Exemplos de ferramentas elétricas 1.II – FERRAMENTAS ELÉTRICAS 2. 2-Tupia.1 Exemplos de Ferramentas Elétricas Figura 2.Serra de meia-esquadria. 5-Serra circular. 2. 8 . 10 – Martelo. 15 – Espátula. 21.Arco de serra 44 .Cinta de tração. 14 – Formão. 17 .Martelo de borracha.Alavanca metálica (barra). 4 .Esquadro metálico.Alicate universal.Chave de fenda. 19 -Serra manual.Nível. 18 – Estilete. 16 – Trena. 7 .Punção de bico.Óculos de segurança. 6 – Espaçadores.Serra de esquadria manual. 12 . 9. 3 .2 Exemplos de Ferramentas Manuais Figura 2.Batedor de régua.2 – Exemplos de ferramentas manuais 1.2.Suta (esquadro móvel). 13 – Grosa. 5 . 20 . 11. suas barras. • Alicate de Eixo Móvel. cortar.3 Alicates 2.3. • Alicate de Compressão. • Alicate de Corte. compostas de dois braços e um pino de articulação. dobrar.3 – Alicate universal 45 . colocar e retirar determinadas peças nas montagens.2 Utilização O Alicate serve para segurar por apertos.1 Descrição São ferramentas manuais de aço carbono feitas por fundição ou forjamento.2. temperadas e revenidas.3. O Alicate Universal serve para efetuar operações como segurar.3 Classificação Os principais tipos de alicate são: • Alicate Universal. 2. tendo em uma das extremidades dos braços. 2.3. cortar e dobrar. Figura 2. cortes e pontas. • Alicate de Bico. 5 – Alicate de bico O Alicate de Compressão trabalha por pressão e dá um aperto firme às peças.O Alicate de Corte serve para cortar chapas. Figura 2. Figura 2.4 – Alicate de corte O Alicate de Bico é utilizado em serviços de mecânica e eletricidade.6 – Alicate de compressão 46 . arames e fios. Figura 2. sendo sua pressão regulada por intermédio de um parafuso existente na extremidade. O Alicate de Eixo Móvel é utilizado para trabalhar com peças cilíndricas.7 – Alicate de eixo móvel 2. Figura 2.8 – Desencapador de fios 47 . Ao pressionar suas hastes. Figura 2. Outro tipo de desencapador é o desarme automático. sendo sua articulação móvel. Regula-se a abertura das lâminas de acordo com o diâmetro do condutor a ser desencapado.4 Desencapador de fios Pode ser bastante simples como o do tipo que se assemelha a um alicate. Nele existem orifícios com diâmetros reguláveis correspondentes aos diversos condutores. tanto o corte como a remoção da isolação são executados. para possibilitar maior abertura. 10 – Alicate prensa terminal – manual de pressão 48 .2 Alicate Manual de Pressão Alicate manual de pressão.manual 2. Possui matriz fixa para compressão.9 – Alicate prensa terminal . Permite fazer a compressão de terminais e emendas numa só operação.5. Possui três matrizes fixadas para a compressão e cortadora de fios e cabos.5 Alicates prensa terminal 2.2. Figura 2. cortadora e desencapadora de fios e cabos. Figura 2. para instalação de terminais e emendas pré-isoladas.1 Alicate Manual Alicate manual para instalar terminais e emendas não isolados.5. que funciona sob o princípio de catraca e destina-se exclusivamente para a fixação dos terminais e emendas pré-isoladas.5.12 – Alicate de pressão 49 . Figura 2. para instalação de conectores.11 – Alicate prensa terminal – manual de pressão 2 2. Possui matrizes que realizam simultaneamente as compressões do barril e da luva plástica dos terminais. podendo ser fixado em uma bancada. ajustado a medida desejada. vem equipado com ninho regulável. bastando girar o parafuso regulador que se encontra na cabeça da ferramenta.3 Alicate de Pressão Compressor manual. Figura 2. que orienta a ajustagem.Alicate de pressão. Junto à matriz encontra-se uma escala de aço gravada com as várias graduações. Utilizável com matrizes intercambiáveis. tem a cabeça rotativa.13 – Alicate hidráulico 2.14 – Conectores à compressão 50 .4 Alicate Hidráulico O alicate hidráulico. Figura 2.6 Conectores à compressão Figura 2. além do avanço hidráulico. Possui um avanço manual.2. o que permite o ajuste rápido da abertura dos mordentes. excetuada a cabeça. permitindo a sua utilização em qualquer ângulo. e é isolado com neoprene. para vários diâmetros de terminais.5. 2. Figura 2.15 – Alicate Rebitador 51 .7 Alicate Rebitador Alicate usado para efetuar a fixação de peças com rebites. que estará completa com o final destaque da haste.8 Rebites Figura 2.20 – Rebitagem (4) 52 .16 . Coloca-se o rebite no furo.8.1 Procedimento de Rebitagem 1.2.17 – Rebitagem (1) 2. Figura 2.19 – Rebitagem (3) 4. Figura 2. Figura 2.Rebites 2. O rebitador agarra o mandril. A rebitagem está concluída e as partes firmemente fixadas. O rebitador traciona o mandril e a cabeça deste efetua a rebitagem.18 – Rebitagem (2) 3. Figura 2. que utilizam o princípio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas. 2. • Chave de Boca Regulável. 2. • Chave Combinada (de boca e de estrias).2 Comentários As chaves de aperto caracterizam-se por seus tipos e formas. • Chave Allen.9.9 Chaves de aperto 2. • Chave Corrente ou Cinta.9. • Chave Radial ou de Pinos. apresentando-se em tamanhos diversos e tendo o cabo (ou braço) proporcional à boca.1 Descrição São ferramentas geralmente de aço vanádio ou aço cromo extraduros. • Chave de Boca Fixa de Encaixe. • Chave Soquete.9. 53 .2.3 Classificação As Chaves de aperto classificam-se em: • Chave de Boca Fixa Simples. A de estrias é mais usada para “quebrar” o aperto e a de boca para extrair por completo a porca ou parafuso.21 – Chave de boca Chave Combinada :Neste modelo combinam-se os dois tipos básicos existentes: de boca e de estrias.A Chave de Boca Fixa simples compreende dois tipos. Figura 2. tais como: de uma boca e de duas bocas Utiliza o princípio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas.22 – Chave Combinada 54 . Figura 2. A Chave de Boca Fixa de Encaixe (Chave de Estria e Chave Copo) é encontrada em vários tipos e estilos.23 – Chave de boca fixa de encaixe Chave de Boca Regulável é aquele que permite abrir ou fechar a mandíbula móvel da chave. Existem dois tipos: chave inglesa e chave de grifo Figura 2. geralmente se utiliza em locais de difícil acesso. por meio de um parafuso regulador ou porca.24 A – Chave de boca regulável – inglesa 55 . dando maior firmeza. proporcionando um aperto mais regular. maior segurança ao operador. Figura 2. A chave de estrias se ajusta ao redor da porca ou parafuso. Conhecida como chave de grifo. em séries padrão métrico ou em polegadas. Conhecida como chave inglesa.Mais usada para serviços em tubulações.24 B – Chave de boca regulável .25 – Chave Allen A Chave Radial ou de Pinos e Axial são utilizadas nos rasgos de peças geralmente cilíndricas e que podem ter a rosca interna ou externa. É encontrada em jogo de seis ou sete chaves. Figura 2. Figura 2. A Chave Allen ou Chave para Encaixe Hexagonal é utilizada em parafusos cuja cabeça tem um sextavado interno. por meio de uma porca reguladora.grifo Permite abrir e fechar a mandíbula móvel da chave.26 – Chave radial 56 . por meio de um parafuso regulador.Permite abrir e fechar a mandíbula móvel da chave. Figura 2. 28 – Chave soquete 57 .Chave Corrente (ou cinta):Usadas para serviços em tubulações e fixação de motores para teste em bancadas. Figura 2. Capacidade de uso em locais de difícil acesso. Figura 2.27 – Chave corrente Chave Soquete: Indicada para eletro-eletrônica e mecânica leve. Figura 2. Também conhecidas como “chave cachimbo”. com uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada. 3. Chave de Parafuso de Fenda :A chave de parafuso de fenda é uma ferramenta de aperto constituída de uma haste cilíndrica de aço carbono. usa-se uma chave com cunha em forma de cruz. que permita maior firmeza no aperto. Ter a forma e dimensões das cunhas proporcionais ao diâmetro da haste da chave. e bem engastado na haste da chave. onde acopla-se um cabo de madeira ou plástico. Limpá-las após o uso. tais como: 1. 3. 2. chamada Chave Phillips. 4. 4. Evitar dar golpes com as chaves. É empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabeças tenham fendas ou ranhuras que permitam a entrada da cunha.29 – Chave de parafuso de fenda Características A chave de fenda deve apresentar as seguintes características: 1.Os soquetes ou chaves de caixa. em planos paralelos. Guardá-las em lugares apropriados. Ter as faces de extremidade da cunha. Para parafusos de fenda cruzada. podem ser incluídas entre as chaves de estrias.30 – Chave Phillips 58 . Substituem as chaves de estrias e de boca. 2. Figura 2. Recomendações Algumas medidas devem ser observadas para a utilização e conservação das chaves de aperto. As chaves de aperto devem estar justas nos parafusos ou porcas. Ter sua cunha temperada e revenida. Ter o cabo ranhurado longitudinalmente. Permitem ainda operar em montagem e manutenção de parafusos ou porcas embutidos em lugares de difícil acesso. 10 Morsa de bancada É dispositivo de fixação constituído de duas mandíbulas. para maior segurança na fixação das peças. As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido. Existem morsas de base giratória para facilitar a execução de certos trabalhos. uma fixa e outra móvel.32 – Morsa de bancada(2) 59 . em diversos tipos e tamanhos. Figura 2.31 – Morsa de bancada As mandíbulas são providas de mordentes estriados e temperados.2. Figura 2. que se desloca por meio de parafuso e porca. O aperto é dado através do manípulo localizado no extremo do parafuso. Figura 2.34 – Tamanhos de morsas 2.10.33 – Morsa de bancada(3) Os tamanhos das morsas são identificadas através de números correspondendo à largura das mandíbulas. e sempre limpa-la ao final do trabalho.2. Conservação Deve-se mantê-la bem lubrificada para melhor movimento da mandíbula e do parafuso. 60 .10.2 Condição de Uso A morsa deve estar bem presa na bancada e na altura conveniente. Figura 2.1 Funcionamento A mandíbula móvel se deslocar por meio de parafuso e porca. 11 Arco de serra É uma ferramenta manual de um arco de aço carbono. onde deve ser montada uma lâmina de aço ou aço carbono. 61 .24 e 32. Comprimento: 8” . dentada e temperada. A lâmina de serra é caracterizada pelo comprimento e pelo número de dentes por polegada. Figura 2.12”.35 – Arco de serra 2.2.10” .1 Características O arco de serra caracteriza-se por ser regulável ou ajustável de acordo com o comprimento da lâmina.11. Número de dentes por polegada: 18 . 4.Arco de serra (3) b) o tipo de material.37 . a fim de facilitar o deslizamento da lâmina durante o corte.2. para abrir fendas e rasgos. Figura 2.36 – Arco de serra (2) 3. 62 . 5. que são deslocamentos laterais dos dentes em forma alternada. A lâmina de serra deve ser selecionada. levando-se em consideração: a) a espessura do material a ser cortado. Os dentes das serras possuem travas. A serra manual é usada para cortar materiais. Figura 2. 2.11.2 Comentários 1. Após o uso do arco de serra a lâmina deve ser destensionada. recomendando-se maior número de dentes para materiais duros. A tensão da lâmina de serra no arco deve ser a suficiente para mantê-la firme. que não deve ser menor que dois passos de dentes. 2. usuais em instalações elétricas. Ferros maiores são usados para a solda de peças grandes que exigem maior quantidade de calor. solidificando-se ao esfriar.12 Ferro de solda É destinado à execução de soldas de estanho. É uma ferramenta que armazena o calor produzido por uma chama ou resistência elétrica e o transfere para as peças a serem soldadas e a própria solda.38 – Ferro de solda 63 . 450 ou mais watts de potência . de modo a fundi-la. Normalmente são de 20. Os ferros de soldar são de três tipos principais: comuns. A solda fundida adere às peças a unir. 60. 200. 100. a gás e elétricos. Figura 2. Os ferros de solda elétricos são encontrados no mercado com diversas formas e potências. É de uso apenas eventual pelo eletricista. Figura 2. é encontrada em diversos diâmetros para produzir o furo com as dimensões desejadas.13 Serrote É uma ferramenta bastante conhecida. A pua. se bem que nem sempre bem utilizada.14 Arco de Pua Para fazer furos redondos em madeira ou outro material mole. Figura 2.Serrote 2. usa-se a pua com o respectivo arco. parte da ferramenta que produz o corte. podendo-se assim executar furos de diversos diâmetros com a mesma ferramenta. É adequado para serrar madeira. Há um tipo pouco usual cujo diâmetro de corte pode ser ajustado.39 .2.40 – Arco de pua 64 . 41 .15. Para encostar o parafuso ou porca.15 Torquímetro O torquímetro é uma ferramenta especial destinada a medir o torque (ou aperto) dos parafusos conforme a especificação do fabricante do equipamento.1 Como usar o torquímetro O torquímetro pode ser usado para rosca direita ou esquerda. Para obter maior precisão na medição. mas somente para efetuar o torque final. 65 . Existem vários tipos de torquímetros tais como: Figura 2.2. de acordo com o valor preestabelecido pelo fabricante. permitindo a conferência do aperto. usa-se uma chave comum. Isso evita a formação de tensões e consequentemente deformação das peças quando em serviço A unidade de medida do torquímetro é o Newton metro (Nm) e a leitura é direta na escala graduada. é conveniente lubrificar previamente a rosca antes de colocar e apertar a porca ou parafuso.Torquímetros 2. 2. folgas. Figura 2.16 Verificadores e calibradores São instrumentos geralmente fabricados de aço. Em cada lâmina vem gravado o ângulo.16. geralmente. ângulos. Utilizam-se para verificar e controlar raios. Em cada lâmina é estampada a medida do raio. que varia de 1º a 45º. temperado ou não. Figura 2. de 1 a 15 mm ou de 1/32” a 1/2”. Suas dimensões variam. Apresentam formas e perfis variados.1 Tipos Os verificadores e calibradores classificam-se em vários tipos tais como: • Verificador de raio Serve para verificar raios internos e externos.43 – Verificador de ângulos 66 .42 – Verificador de raio • Verificador de ângulos Usa-se para verificar superfícies em ângulos. diâmetros e espessuras. roscas. 2. • Verificador de rosca Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em cada lâmina vem gravada sua medida. Em suas lâminas está gravado o número de fios por polegada ou o passo da rosca em milímetros. sendo fabricado em vários tipos.0015” a 0. Figura 2.44 – Verificador de rosca • Calibrador de folgas (Apalpador) Usa-se na verificação de folgas.45 – Calibrador de folgas 67 . ou de 0. Figura 2. que varia de 0.2000”.04 a 5 mm. Verificador de chapas e arames 68 .47 . Figura 2. Figura 2.46 . quando passar pela parte menor e não pela maior. Sua face é numerada. O furo da peça a verificar estará bom. quando passar pela parte maior e não passar pela menor.Calibrador “passa-não-passa” • Calibrador-tampão “passa-não-passa” Suas extremidades são cilíndricas. O diâmetro do eixo estará bom.Calibrador-tampão • Verificador de chapas e arames É fabricado em diversos tipos e padrões. Figura 2. podendo variar de 0 (zero) a 36. que representam o número de espessura das chapas e arames.48 .• Calibrador “passa-não-passa” para eixos ou calibradores de boca É fabricado com bocas fixas e móveis. 2 Condições de Uso As faces de contato dos calibradores e verificadores devem estar perfeitas. 2.Compassos 69 .16. limpar e lubrificar após o uso. As pernas podem ser retas. externas ou de espessuras. dois tipos de compassos diferentes são empregados: compassos de traçar e de verificação.2. Compasso de verificação ou de centro : Para medidas internas.16. 2.49 . Figura 2. Compasso de traçar ou de pontas: Usado para transferir uma medida.3 Conservação Evitar quedas e choques mecânicos.1 Constituição São constituídos de duas pernas que se abrem ou se fecham através de uma articulação. Nas oficinas.17 Compassos São instrumentos de aço carbono destinados a traçagem. terminadas em pontas afiladas e endurecidas. ou uma reta e outra curva. traçar arcos ou circunferências. guardá-los em estojo ou local apropriado.17. 2. 50 – Compassos (2) 70 . Figura 2. • Limpeza e lubrificação. • Pontas bem aguçadas.2.17. • Proteção das pontas com madeira ou cortiça.2 Cuidados • Articulação bem ajustadas. • Proteção contra golpes e quedas. 18.51 .18 Chaves de Impacto 2. As chaves de gancho são fabricadas em aço temperado. bem como para a desmontagem de rolamentos pequenos em bucha de desmontagem com ajuda de uma porca.2. Figura 2. Para cada dimensão de porca há uma chave apropriada. porém podem também ser utilizadas para o tamanho imediatamente superior.1 Chaves de gancho Para deslocamento de rolamentos pequenos sobre eixo cônico ou bucha de fixação com ajuda de uma porca de fixação.Chaves de gancho 71 . Figura 2.Chaves de batida 72 . graças ao seu reduzido peso. têm uma superfície apropriada para receber as batidas. Estas chaves de batidas.52 . conseguindo-se assim otimizar a transmissão da energia do golpe para a porca.2 Chaves de batida Para o deslocamento de rolamentos grandes sobre eixo cônico ou buchas de fixação com ajuda de uma porca de fixação. São fáceis de manejar. O desenho das chaves de batidas permite que sejam adaptáveis a vários tamanhos de porcas.2. bem como para a desmontagem de rolamentos grandes sobre bucha de desmontagem com ajuda de uma porca. fabricadas de ferro fundido modular.18. articulado ou encaixado na cabeça da chave. As chaves são providas de um cabo leve. picado e tamanho.2.Lima 2. 2.19 Limas 2.19.54 – Classificação das limas 73 .19.3 Classificação Classificam-se pela forma. As formas mais comuns são: Figura 2.1 Descrição É uma ferramenta manual de aço carbono.2 Utilização É utilizada na operação de desgaste de materiais.53 . Figura 2. denticulado e temperada.19. 19. latão) de ponta achatada. 150. • Evitar o contato entre si para que seu picado não se estrague. 2. 200. • Protegê-las contra a umidade a fim de evitar oxidação. 250 e 300 mm de comprimento (corpo). limpas e com o picado em bom estado de corte. Para a limpeza das limas usa-se uma escova de fios de aço e. em certos casos. devem estar bem encabadas. Figura 2.4 Comentários As limas. para serem usadas com segurança e bom rendimento. uma vareta de metal macio (cobre. bastardinhas e murças.As limas podem ser de picado simples ou cruzado.55 – Classificação das limas (2) Os tamanhos mais usuais de limas são: 100. 74 . Para a boa conservação das limas deve-se: • Evitar choques. Classificam-se ainda em bastardas. 19. Figura 2.56 . 75 .Aplicações das limas segundo suas formas.5 Aplicações das limas segundo suas formas.2. 58 – Extrator auto-centrante 76 .57 – Extrator de dois braços 2. Figura 2.20.1 Extrator de dois braços Apropriados para polias e rolamentos pequenos e médios. Este tipo de extrator não deve ser empregado em desmontagens com injeção de óleo. Figura 2.20.20 Extratores para polias e rolamentos 2.2. Esta ferramenta absorve o desalinhamento do rolamento durante a desmontagem sendo particularmente indicado em conjunto com o método de injeção de óleo.2 Extrator auto-centrante Apropriado para polias e rolamentos pequenos e grandes. 4 Extrator hidráulico auto-centrante Adequado para rolamentos grandes.2. é fornecida uma bomba aproximada de 300 mm2/s à temperatura de trabalho.3 Jogo de extração Especialmente destinado para rolamentos rígidos de esferas. Figura 2.59 – Jogo de extração 2. Todos os elementos são marcados. Consta de 5 parafusos extratores e 8 jogos de traços de diversos tamanhos. Com o extrator.60 – Extrator hidráulico auto-centrante 77 .20. 350 e 600 mm.20. A força extratora alcança 500 kN. Podem ser fornecidos braços extratores avulsos nos comprimentos de 150. Figura 2. uma cobertura articulada e um dispositivo extrator mecânico.Anel de injeção com dispositivo extrator 78 .. especialmente autocompensadores de rolos mediante o emprego de óleo sob pressão. não podem ser especificadas.5 Anel de injeção com dispositivo extrator Para a desmontagem em série de rolamentos. A ferramenta consta de um anel de injeção provido de um êmbolo anular. Pelo fato desta ferramenta ser fabricada especialmente para cada tipo de rolamento. ser fornecida com dispositivo extrator hidráulico.2. Como meio de pressão é utilizado óleo com viscosidade aproximada de 1. peso.20. etc.000 mm2/s à temperatura de trabalho.61 . Figura 2. também. no caso do eixo não apresentar canais e ranhuras. A ferramenta pode. suas dimensões. O avanço da ferramenta pode ser manual ou automático.1 Funcionamento O movimento da ferramenta é recebido do motor através de polias escalonadas e correias ou um jogo de engrenagens possibilitando uma gama de rpm. 2. Sua capacidade de furação é de até 12 mm.21 Furadeiras São máquinas-ferramentas destinadas à execução de operações de furar. alargar.2.Furadeira 79 .62 . Figura 2. rebaixar e roscar com machos.21. Furadeira de bancada São montadas sobre bancadas de madeira ou aço. escarear. Furadeira Radial 80 .63 .2.21. superior à de bancada. Figura 2.21.64 .Furadeira de coluna 2.3 Furadeira Radial A furadeira radial é destinada à furação em peças grandes em vários pontos.2 Furadeira de coluna Esta furadeira tem como características o comprimento da coluna e a capacidade que é. em geral. Figura 2. dada a possibilidade de deslocamento do cabeçote. Possui avanços automáticos e refrigeração da ferramenta por meio de bomba. 2.6 Acessórios • Mandril porta-brocas.21. 2. • Deslocamento máximo de eixo principal. • Jogo de buchas de redução.Furadeira Portátil 2.4 Furadeira Portátil Pode ser transportada com facilidade e pode-se operá-la em qualquer posição. • Número de rpm.21. 81 . Figura 2.5 Características • Potência do motor. brocas e buchas de redução. • Morsa. • Capacidade.21.65 . • Cunha para retirar mandril. • Broca Escalonada ou Múltipla.22.22. em geral. 2. 2.3 Classificação As brocas apresentam-se em diversos tipos.2 Comentários As brocas se caracterizam pela medida do diâmetro. • Broca com Orifícios para Fluído de Corte. com canais retos ou helicoidais que terminam em ponta cônica e são afiadas com determinado ângulo. 82 .2.7 Condições de uso • A máquina deve estar limpa. Os principais tipos de brocas são: • Broca Helicoidal. 2.22. oferecendo maior resistência ao desgaste e calor do que as de aço carbono. • O mandril em bom estado. As brocas de aço rápido são utilizadas em trabalhos que exijam maiores velocidades de corte. de forma cilíndrica. • Broca bem presa e centrada Observação: Lubrificação periódica com lubrificante próprio. forma da haste e material de fabricação. em aço carbono e também em aço rápido.1 Descrição As Brocas são ferramentas de corte. segundo a natureza e características do trabalho a ser desenvolvido.21. o De Haste Cilíndrica o De Haste Cônica • Broca de Centrar.22 Broca 2. são fabricadas. A Broca Helicoidal é o tipo mais usado, e apresenta a vantagem de conservar o seu diâmetro, embora se faça reafiação dos gumes várias vezes. As brocas helicoidais diferenciam-se apenas pela construção das hastes, pois as que apresentam haste cilíndrica são presas em um mandril, e as haste cônica, montadas diretamente no eixo da máquina. Figura 2.66 – Broca Helicoidal Os ângulos das brocas helicoidais são as condições que influenciam o seu corte. Os ângulos da broca helicoidal são: 1. Ângulo de Cunha C; 2. Ângulo de Folga ou de Incidência f; 3. Ângulo de Saída ou de Ataque S. Figura 2.67 – Broca Helicoidal (2) 83 O ângulo da ponta da broca deve ser de: a- 118º, para trabalhos mais comuns; b- 150º, para aços duros; c- 125º, para aços tratados ou forjados; d- 100º, para o cobre e o alumínio; e- 90º, para o ferro macio e ligas leves; f- 60º, para baquelite, fibra e madeira. As arestas cortantes devem ter, rigorosamente, comprimentos iguais, ou seja, A = A’. Figura 2.68 – Broca Helicoidal (3) Brocas com orifícios para fluído de corte. Figura 2.69 - Broca Helicoidal (4) 84 Usadas para cortes contínuos, altas velocidades em furos profundos, onde se exige lubrificação abundante. Brocas múltiplas ou escalonadas são usadas para executar furos e rebaixos numa mesma operação. Figura 2.70 – Broca Helicoidal (5) A Broca de Centrar é uma broca especial fabricada de aço rápido. • Uso Este tipo de broca serve para fazer furos de centro e, devido a sua forma, executam numa só operação, o furo cilíndrico, o cone e o escareado. • Classificação Os tipos mais comuns de broca de centrar são: o Broca de centrar simples; o Broca de centrar com chanfro de proteção. Figura 2.71 - Broca de Centrar • Comentário A Broca de Centrar Simples é utilizada para executar o tipo mais comum de centro, que é o Simples, enquanto que a Broca de Centrar Chanfro de Proteção executa o Centro Protegido. Figura 2.72 - Broca de Centrar (2) 85 Figura 2. 86 . limpá-las e guardá-las em lugar apropriado. após seu uso. com a haste em boas condições e bem fixadas.74 . • O ângulo de folga ou incidência deve ter de 9º a 15º.Broca de Centrar (4) Algumas medidas devem ser observadas para o perfeito funcionamento das brocas.As medidas dos centros devem ser adotadas em proporção com os diâmetros das peças baseadas na tabela abaixo.Broca de Centrar (3) Observação: C = comprimento da broca.73 . choques. tais como: • As brocas devem ser bem afiadas. • As arestas de corte devem ter o mesmo comprimento. • Evitar quedas. Figura 2. 23. Dentre os materiais de construção citados.75 . constituídas de aço-carbono ou aço rápido. com variação apenas na entrada.1 Machos de roscar – Manual São apresentados em jogos de 2 ou 3 peças. que é o prolongamento de haste cilíndrica. 2. sendo variáveis a entrada da rosca e o diâmetro efetivo.2. conhecido como seriado.Machos de roscar 87 . com variação do chanfro e do diâmetro efetivo da rosca.23 Machos de roscar São ferramentas de corte. o aço rápido é o que apresenta melhor tenacidade e resistência ao desgaste. Figura 2. características básicas de uma ferramenta de corte. destinadas à remoção ou deformação do material. A norma DIN (Deutsche Industrie Normen) apresenta o macho em jogo de 2 ou 3 peças. conhecido como perfil completo. A norma ANSI (American National Standard Institute) apresenta o macho em jogo de 3 peças. Um de seus extremos termina em uma cabeça quadrada. a interseção se dá em um ponto onde a espessura do filete é igual à largura do vão.2 A máquina Os machos. • Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica. 88 . isto é. • Passo ou número de filetes por polegada.23. apresenta seu comprimento total maior que o macho manual (DIN). sua superfície intercepta os perfis dos filetes em uma posição tal que a largura do vão nesse ponto é igual à metade do passo. Figura 2. sendo o seu formato normalizado para utilização.23. Nas roscas. o diâmetro do cilindro é imaginário.Observação: Diâmetro efetivo . • Sua aplicação. • Diâmetro externo ou nominal. cujos filetes têm perfis perfeitos.76 . • Sentido da rosca. são apresentados em 1 peça. para roscar a máquina.Nas roscas cilíndricas.Machos de roscar (2) 2.3 Características São 6 (seis) as características dos machos de roscar: • Sistema de rosca. 2. isto é.Machos de roscar (3) • Sentido da rosca Refere-se ao sentido da rosca. Whitworth e Americano (USS). • Diâmetro da espiga ou haste cilíndrica É uma característica que indica se o macho de roscar serve ou não para fazer rosca em furos mais profundos que o corpo roscado.As características dos machos de roscar são definidas como: • Sistema de rosca As roscas dos machos são de três tipos: Métrico. • Sua aplicação Os machos de roscas são fabricados para roscar peças internamente. • Diâmetro externo ou nominal Refere-se ao diâmetro externo da parte roscada. 89 . • Passo ou número de filetes por polegada Esta característica indica se a rosca é normal ou fina. se é direita (right) ou esquerda (left).77 . Figura 2. pois existem machos de roscas que apresentam diâmetro da haste cilíndrica igual ao da rosca ou inferior ao diâmetro do corpo roscado. 78 .79 . Figura 2.Machos de roscar (4) Ranhuras helicoidais à direita. para uso geral. para roscar furos cegos (sem saída).Machos de roscar (8) 90 . pois não removem aparas e são utilizados em materiais que se deformam plasticamente.4 Tipos de macho de roscar Ranhuras retas. Facilita a penetração do refrigerante e lubrificante. Figura 2.2. Figura 2. Ranhuras curtas helicoidais. Figura 2. Menor atrito.82 .80 . para furos passantes.81 . para roscamento de chapas e furos passantes. Empurra as aparas para frente.23. durante o roscamento.Machos de roscar (6) Entrada helicoidal.Machos de roscar (7) Estes machos para roscar são também conhecidos como machos de conformação. Figura 2.Machos de roscar (5) Fios alternados. Deve-se também selecionar o tipo de lubrificante ou refrigerante que se usará durante a abertura da rosca.23. escolhemos os machos de roscar de acordo com as especificações do desenho da peça que estamos trabalhando ou de acordo com as instruções recebidas. De um modo geral. para roscar furos passantes na fabricação de porcas. 2.Ranhuras ligeiramente helicoidais à esquerda.83 .6 Condições de uso dos machos de roscar Para serem usados. evitar quedas ou choques.5 Seleção dos machos de roscar.23. e guardá-los separados em seu estojo. 91 . escolher os machos de roscar.7 Conservação Para se conservar os machos de roscar em bom estado.Machos de roscar (9) 2. tomando como referência o parafuso que vamos utilizar. podem ser encontrados em tabelas. Os diâmetros nominais (diâmetro externo) dos machos de roscar mais usados. 2.23. também. é preciso limpá-los após o uso. Figura 2. eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom estado. brocas e lubrificantes ou refrigerantes Para roscar com machos é importante selecionar os machos e a broca com a qual se deve fazer a furação. Podemos. assim como os diâmetros das brocas que devem ser usadas na furação. 2.84 – Classificação dos machos de roscar segundo o tipo de rosca 2.23. que possibilita imprimir o movimento de rotação necessário à ação da ferramenta.24 Desandadores 2. 92 . onde são fixados machos.24.8 Classificação dos machos de roscar. geralmente de aço carbono. com um alojamento de forma quadrada ou circular. alargadores e cossinetes.24.2.2 Utilização O desandador funciona como uma chave. segundo o tipo de rosca Figura 2. formadas por um corpo central.1 Descrição São ferramentas manuais. 3 Classificação Os desandadores podem ser: • Fixo em T.24. com castanhas reguláveis. • Para cossinetes.2.85 .Desandador fixo “T” 93 . Figura 2. • Em T. • Para machos e alargadores.4 Tipos • Desandador fixo “T” Possui um corpo comprido que serve como prolongador para passar machos ou alargadores e em lugares profundos e de difícil acesso para desandadores comuns.24. 2. castanhas temperadas. ou seja: para metais duros 23 vezes o diâmetro do macho ou alargador e para metais macios. Figura 2. castanhas temperadas. uma delas regulável por meio do parafuso existente.87 .Desandador em T com castanhas reguláveis • Desandador para machos e alargadores Possui um braço fixo. Comprimentos dos desandadores para machos e alargadores: 94 . para machos até 3/16”.• Desandador em T com castanhas reguláveis Possui um corpo recartilhado. Figura 2.86 . com ponta recartilhada.Desandador para machos e alargadores 2. reguláveis. 18 vezes esses diâmetros.5 Comentários Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos machos ou alargadores.24. 24.2. caixa para alojamento do cossinete e parafusos de fixação.88 .6 Desandador para cossinetes Possui cabos com ponta recartilhada. Figura 2.89 – Comprimentos dos desandador para cossinetes 95 . Figura 2.Desandador para cossinetes Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos cossinetes. Os canais periféricos formam as arestas cortantes e permitem a saída das aparas. • Passo ou número de fios por polegada. ou dos parafusos de regulagem do porta-cossinete.2. • Diâmetro nominal.Cossinetes 2. com furo central filetado. instalado na fenda. que permite a regulagem da profundidade do corte.25.90 .1 Características dos cossinetes • Sistema da rosca. através do parafuso cônico. construídas de aço especial temperado. • Sentido da rosca. 96 . no sentido da espessura.25 Cossinetes São ferramentas de corte. com canais periféricos dispostos tecnicamente em torno do furo central filetado. Os cossinetes são semelhantes a uma porca. Figura 2. e o diâmetro externo varia de acordo com o diâmetro da rosca. Os mesmos possuem geralmente uma fenda. 91 – Cossinetes bipartido Os cossinetes bipartidos são montados em um porta-cossinetes especial e sua regulagem é feita através de um parafuso de ajuste. 2.2 Uso dos cossinetes São usados para abrir roscas externas em peças cilíndricas de um determinado diâmetro. tubos etc.25. Figura 2. 2. tendo apenas duas arestas cortantes. até a formação do perfil da rosca desejada.3 Escolha dos cossinetes As escolhas dos cossinetes é levando-se em conta as suas características.25.25. aproximando-os nas sucessivas passadas.4 Cossinete bipartido É formado por duas placas de aço temperado. com formato especial. em relação à rosca que se pretende executar. As aparas que se formam na operação são eliminadas através dos canais de saída dos cossinetes. Figura 2.92 – Cossinetes bipartido (2) 97 . tais como parafusos.2. para auxiliar a entrada da rosca.5 Cossinete de pente Constitui-se numa caixa circular. por meio de um anel de ranhuras inclinadas. são colocados quatro pentes filetados. os quais.Cossinete de pente 98 . As partes cortantes são de arestas chanfradas junto ao início. Nessas ranhuras. Alguns espaçadores reguláveis separam os pentes entre si e mantêm centralizada a peça que está sendo roscada. tanto no sentido radial como no sentido tangencial.25. abrem os filetes da rosca na peça.2. em cujo interior se encontram quatro ranhuras. Figura 2.93 . 2.26.1 Descrição A Talhadeira e o Bedame são ferramentas de corte feitas de um corpo de aço. com um extremo forjado.26. • A aresta de corte deve ser convexa e o ângulo de cunha varia com o material a ser talhado. Figura 2. conforme. retirar excesso de material e abrir rasgos.26 Talhadeira e bedame 2.26.2 Utilização Servem para cortar chapas. de secção circular.3 Características • O bisel da cunha é simétrico ou assimétrico.94 .95 . tabela abaixo: Figura 2.Talhadeira e bedame – Características 99 . provido de cunha.Talhadeira e bedame 2. hexagonal ou octogonal. 2. temperada e afiada convenientemente. e outro chanfrado denominado cabeça. retangular. porém com a extremidade de corte em forma de ponta arredondada. para efetuar furos em concreto e alvenaria. com ponta cônica temperada e corpo geralmente octogonal ou cilíndrico recartilhado.1 Descrição É uma ferramenta de aço carbono. estar bem temperadas e afiadas. Os tamanhos são entre 150 e 180 mm • 4. Figura 2. A cabeça é chanfrada e temperada 2. etc.• 3.26.28. para que cortem bem.4 Comentários A cabeça do bedame e da talhadeira é chanfrada e temperada brandamente para evitar formação de rebarbas ou quebras. 2. gás.Punção de Bico 100 .28 Punção de Bico 2. esgoto.96 . As ferramentas de talhar devem ter ângulos de cunha convenientes. 2. Tal como a talhadeira.27 Ponteiro Ë uma ferramenta semelhante à talhadeira. é uma ferramenta bastante usada pelos eletricistas e encanadores para efetuar rasgos ou furos destinados a embutir os eletrodutos ou canos d’água. 101 .28.2 Classificação O punção de bico classifica-se pelo ângulo de ponta.97 .utilização O comprimento do PUNÇÃO DE BICO varia de 100 a 125 mm.28. Figura 2. Assim.2.Punção de bico .3 Utilização O punção de bico serve para marcar pontos de referência no traçado e centros para função de peças. existem os seguintes tipos: 2. tais como a mecânica geral. temperadas.1 Martelo O Martelo é uma ferramenta de impacto.2. constituída de um bloco de aço carbono preso a um cabo de madeira. Figura 2.29 Martelo. sendo as partes com que se dão os golpes. Utilização O Martelo é utilizado na maioria das atividades industriais.29.98 – Martelo 102 . Marreta e Macete 2. Figura 2. Figura 2. Muito utilizado em serviços pesados como chapas de metal.100 – Martelo de borracha 103 . como exemplo: rebitar. etc. Por outro lado. sem contudo danificar ou marcar o material trabalhado. etc. O peso do Martelo varia de 200 a 1000 gramas. • Destina-se a serviços gerais.1 Comentários Para o seu uso. • Utilizado em trabalhos. extrair pinos.1. com chapas finas de metal. etc. grampos.2. etc.29. deve ter o Cabo em Perfeitas Condições e Bem Preso Através da Cunha. como também na fixação de pregos.99 – Martelo de bola • Sua estrutura permite a realização de trabalhos em chapas de metal. deve-se evitar golpear com o cabo do martelo ou usá-lo como alavanca. o Martelo. alumínio.2. É um martelo maior.2 Marreta A Marreta é outro tipo de martelo muito usado nos trabalhos de instalação elétrica e de encanamento. cobre. Figura 2. constituída de uma cabeça de madeira. chumbo ou outro.Marreta 2.29. Figura 2. e um cabo de madeira. plástico. mais pesado e mais simples. destinado a percutir sobre uma talhadeira ou um ponteiro.102 – Macete 104 .29.3 Macete O Macete é uma ferramenta de impacto.101 . Figura 2. acrílicos. Para sua utilização. fórmica.29. matéria plástica. deve ter a cabeça bem presa ao cabo e livre de rebarbas. madeira (maciça ou compensada). 2.29.1 Comentários O peso e o material que constitui a cabeça. 2.1 Utilização Utilizado para bater em peças ou materiais cujas superfícies sejam lisas e que não possam sofrer deformação por efeito de pancadas.103 – Serra tico-tico 105 .3.3.2. caracterizam os macetes. metais não ferrosos.30 Serra tico-tico Aplicada nos serviços de corte em chapas de aço. Figura 2. vidros. Figura 2. metalúrgicas. remoção de tinta ou ferrugem/oxidação (com escova de aço). também no desbaste ou acabamento em concreto aparente.Esmerilhadeira 2.31 Esmerilhadeira Utilizada em serviços de corte. serralherias. fundições.32 Lixadeira Aplicada em trabalhos de lixamento em madeira.105 . etc.Lixadeira 106 . departamentos de manutenção industrial.104 . desbaste e rebarbação em metais e soldas em caldeirarias. Empregada. metais. funilarias.2. 106 – Tipos de alavanca 107 . pode exigir a atuação de uma força maior que a produzida por vários homens. roldana. o eletricista necessita muitas vezes do auxílio de uma ferramenta ou mesmo de uma máquina simples para melhor executar um determinado trabalho.33.1 Alavanca Arquimedes.33 Ferramentas de força Em seu trabalho. armário.2. Figura 2. 2. a vários séculos passados.33.1 Diversos tipos de alavanca. Macaco mecânico ou hidráulico..1. se tivermos uma relação entre os braços de alavanca de 1 para 1000. talha diferencial. muito usadas para trabalhos de força em instalações elétricas prediais e industriais. etc. ligado indiretamente à eletricidade. macaco para cabo de aço (Tirfor). afirmou: “Dêem-me um ponto de apoio e uma alavanca e eu suspenderei a Terra. motor. alavanca e a cunha são exemplos de máquinas de força simples. 2. cadernal. A colocação ou remoção de um poste. com um quilo podemos elevar uma tonelada. gerador.” Realmente. 33.2 Cunha É uma ferramenta muito simples.2.3 Macaco A figura abaixo mostra um macaco hidráulico e outro mecânico.33.Macaco 108 .107 .108 .Cunha 2. Figura 2. Figura 2. porém bastante eficiente. A força feita pelo operador é seis vezes menor que o peso a levantar.2.109 . Figura 2.33.Cadernal 109 . Figura 2.5 Cadernal A figura abaixo mostra um cadernal e como funciona. Observação: A figura abaixo mostra um cadernal de seis roldanas.33.Roldana 2.4 Roldana A figura abaixo mostra uma roldana simples e como funciona.110 . 6 Talha Manual ou acionada por motor elétrico.112 – Talha (2) 110 . Figura 2.2.Talha Nota: A figura abaixo mostra uma talha motorizada equipada com “troler” para correr sobre trilho suspenso. permitindo a manobra das cargas em diversos lugares. a talha é o equipamento de força normalmente usado em oficinas e fábricas para movimentar peças ou pequenas máquinas e motores. Figura 2.33.111 . A escada é um equipamento auxiliar do eletricista e o ajudará muito se for adequada ao serviço. o eletricista tem necessidade de trabalhar no alto. em um poste.2.34.1 Escada de Abrir Indicada para serviços de enfiação dos condutores em caixas no teto ou em partes altas de paredes.7 Tirfor É um macaco mecânico que aciona um cabo de aço. 2. Trata-se de ferramenta muito útil e versátil para o instalador que precisa movimentar cargas pesadas. o qual vai sendo puxado aos poucos. Figura 2.Tirfor 2.34 Escadas Muitas vezes. no teto. 111 .33. numa marquise ou num telhado. 1500 kg ou mais. porém com força de até 750 kg.113 . 35 Luvas Com o objetivo de proporcionar isolamento adequado ao trabalho com circuito energizado de baixa tensão.2. são fabricadas luvas de borracha ou de plástico.Luvas 112 . Figura 2.114 – Escada 2.115 . São isoladas e testadas para tensões bastantes altas.34. o que não deve ser considerado que com elas podemos tocar em condutor com 6000 volts. Elas somente devem ser utilizadas em baixa tensão.2 Escada de Extensão É apropriada para trabalhos em postes e. já vem equipada com ganchos e cintas para apoio em condutores ou no próprio poste. muitas vezes. Nota: A figura abaixo mostra uma escada de extensão muito usada na instalação de linhas de distribuição de energia. como 6000 volts. Figura 2. 2.36 Fitas e fios para enfiação Há fitas e fios fabricados e especificados para os trabalhos de enfiação dos condutores na rede de eletrodutos. Servem de guia para puxar os condutores, enfiando-os nos eletrodutos entre duas caixas. São conhecidas como “fish tapes” ou “fish wires” e fabricados em aço temperado muito resistente e flexível, adequados ao serviço de enfiação. Costuma-se usar para o mesmo fim um fio ou arame galvanizado no 16 ou mesmo mais grosso. Tais fitas são fornecidas nas espessuras de .03” e .06” (0,76 e 0,52 mm) e largura de 1/8”, 3/16”, 1/4” (3,2, 4,76 e 6,35 mm). Nota: A figura abaixo motra uma caixa com fita de enfiação do tipo “fish tape” de aço flexível e temperado, É muito útil no caso de serviço de enfiação de grande porte, porque torna o trabalho mais fácil e rápido. Figura2.116 - Fitas e fios para enfiação 113 2.37 Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos Eletrodutos de pequeno diâmetro (1/2”, 3/4” e 1”) podem ser curvados na obra sem grande dificuldade, principalmente se for usada ferramenta adequada. Existem máquinas especiais que executam o curvamento de eletrodutos, mesmo de diâmetros maiores que 1”, com esforço produzido por prensa hidráulica, podendo o eletroduto ser aquecido, a fim de que a curva seja feita sem deformação da seção do tubo. Essas máquinas somente são empregadas em instalações muito pesadas e de grande porte. Figura 2.117 - Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos Nos casos mais comuns de instalações elétricas prediais, usam-se ferramentas muito simples; até uma simples perna de 3”, fixada a uma bancada ou enterrada no chão, com um buraco para a introdução do eletroduto, pode resolver o problema. Uma ferramenta muito usada e adequada é feita com um “Tê” de tubo de ferro galvanizado tipo água, de diâmetro adequado (1 1/4”), com um pedaço de tubo, com cerca de 1 metro, atarraxado. Figura 2.118 - Ferramentas de curvar eletrodutos metálicos rígidos (2) 114 2.38 Ferramenta de pólvora para fixação São ferramentas denominadas moldes, confeccionada de acordo com a junção as ser soldada, a bitola do condutor e sua finalidade. Este processo também é conhecido como solda exotérmica. A energia calorífica utilizada é obtida por uma reação química a base de óxido de cobre e alumínio em pó e outros componentes, onde os produtos a serem soldados, tem o ponto de fusão inferior ou igual ao do cobre. Após a soldagem, as conexões não são afetadas quando do aparecimento de elevados picos de corrente. As conexões não se desprendem, ou sofrem corrosões no local da soldagem. Suportam uma alta corrente elétrica, igual ou maior que as dos condutores soldados. Este processo é utilizado para conexões do cobre com: latão, bronze, ferro, aço inoxidável, aço galvanizado e aço comum. Figura 2.119 - Ferramenta de pólvora para fixação 115 guia eletrônico 2008. Manual do Instalador Eletricista. CEFETRS DUTRA MÁQUINAS em. Editora Hemus TORREIRA. Apostila de Medidas Elétricas. José.G. Instrumentos de Medição. Departamento de Engenharia Química. Catálogo Técnico. Ferramentas Gerais. Raul Peragallo. Revista Noticiário de Equipamentos Industriais. MINIPA BRONGAR. Instrumentos de Medição Elétrica..BIBLIOGRAFIA ROLDAN.dutramaquinas. Manual de Medidas Elétricas. 116 . www. 2a Edição FONSECA.br NEI. 3a Edição CREDER. GEDORE. F. Editora LTC. 2004. 2006. APOSTILA DE ELETRICIDADE. Editora Hemus. Catálogo Geral de Produtos Gedore. Faculdade de Ciências Humanas de Aracruz. Hélio.com. Eng. Francisco Carlos e MEDINA Ricardo Luiz Rilho. Alex. Catálogo Ferramentas Gerais.
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