EG-M-402_Pintura_Rev_8 VALE.pdf

March 28, 2018 | Author: Ricardo Queiroga | Category: Paint, Steel, Paintings, Chemistry, Chemicals


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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃODE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 1/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 REVISÕES TE: TIPO DE EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data 0 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 31/08/05 1 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 02/01/06 2 C REVISÃO ITEM 11 MFO GH EMV MD 29/06/07 3 C REVISÃO GERAL WCJ JB EMV MP 01/02/08 4 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08 5 C REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02), 12.2.5, 12.2.8,14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. (4) ETO GC MO JBM 23/12/08 6 C REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUÍDO ITEM 19 PAJ JSF CFD JMS 08/12/09 7 C REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18 (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 – ALTERADA UNIDADE DO ITEM “DESCAIMENTO” DE mm P/ m) PAJ JSF CFD MB 28/06/10 8 C REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 PAJ JSF CFD MB 15/10/10 Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da EEV. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 2/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 ÍNDICE ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 1.0 OBJETIVO 3 2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3 3.0 TERMINOLOGIA 4 4.0 DISPOSIÇÕES GERAIS 4 5.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS 6 6.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES 7 7.0 MÃO-DE-OBRA 8 8.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 8 9.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS 9 10.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 10 11.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 13 12.0 CORES 15 13.0 APLICAÇÃO DA PINTURA 24 14.0 SISTEMAS DE PINTURA 29 15.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES 29 16.0 GARANTIA 31 17.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS 32 18.0 TABELAS DE ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS 34 19.0 QUADRO RESUMO DOS SISTEMAS 48 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 3/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 1.0 OBJETIVO Esta especificação geral tem o objetivo de estabelecer o procedimento, método e sistema a ser seguido na execução de pinturas em geral (pintura de fábrica e de campo). Esta especificação além de estabelecer requisitos técnicos, apresenta informações gerais e instruções mínimas necessárias para o fornecimento de pinturas em geral, a serem aplicadas nas instalações da Vale. 2.0 CÓDIGOS E NORMAS A fabricação e rendimento das pinturas a serem aplicadas sob esta especificação deverão estar de acordo com a última edição das normas aplicáveis da ABNT. Pinturas e critérios de aplicação não cobertos por estas normas, deverão ser projetados de acordo com as últimas edições publicadas dos códigos e normas, regulamentos e padrões técnicos de organizações nacionais /estrangeiras reconhecidas internacionalmente e aprovadas pela Vale e estabelecidos neste documento e demais especificações exigidas. Os seguintes códigos e normas estão aprovados pela Vale, para serem aplicados nos projetos de engenharia: API American Petroleum Institute ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANSI American National Standards Institute ASTM American Society for Testing and Materials SSK Sueriges Standardiserings Komission SIS Swedish Institut Standardization AWWA American Water Works Association ISO International Organization for Standardization NFPA National Fire Protection Association NOSA National Occupational Safety Association MTE Ministério do Trabalho e Emprego OSHA Occupational Safety and Health Administration SSPC Steel Structure Painting Council MCN Munsell Color Notation DIN Deustches Institut für Normung SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 4/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 3.0 TERMINOLOGIA A seguinte terminologia será utilizada nesta especificação Geral: Fabricante: fabricante dos materiais de pintura. Fornecedor: fornecedor dos materiais podendo ser ou não o fabricante. Aplicador: empresa contratada pela Vale para execução dos serviços de pintura. Primer: tinta de fundo 4.0 DISPOSIÇÕES GERAIS A seu critério, a Vale comprará os materiais diretamente do Fabricante e ou Fornecedor ou delegará o fornecimento ao Aplicador. Os serviços de pintura executados pelo Fornecedor /Aplicador serão de sua inteira responsabilidade. Qualquer marca de tinta mencionada na documentação relativa aos serviços de pintura, representa somente uma indicação da qualidade padrão do produto. Produtos de outros fabricantes, de qualidade similar, poderão ser aceitos, desde que aprovados pela Vale e que não acarretem custos adicionais. O Aplicador deverá certificar-se quanto à compatibilidade entre o primer e a tinta de acabamento. Superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, galvanizadas, de alumínio, ferro fundido, cobre, latão, bronze e outros materiais resistentes à corrosão não deverão ser pintadas, a não ser para identificação ou se claramente especificado em contrário. As superfícies que forem isoladas termicamente receberão somente limpeza e primer. Quando não especificado em contrário na Requisição Técnica , os equipamentos /materiais fornecidos (exceto os abaixo indicados) poderão ter pintura conforme padrão do Fabricante, devendo-se obedecer somente às cores de acabamento aqui indicadas. Os itens abaixo, como são fabricados sob pedido, deverão seguir rigorosamente esta Especificação: Tanques de Estocagem. Chutes, calhas, desviadores e demais peças e equipamentos eletromecânicos especiais. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 5/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Silos. Tubulações. Dutos de Gases de Processo. Estruturas metálicas de prédios e estruturas suportes de equipamentos. Painéis elétricos e transformadores. Os Fabricantes e Montadoras de equipamentos eletromecânicos somente poderão adotar a sua pintura padronizada quando previamente aprovadas por escrito, pela Vale. Nenhuma modificação poderá ser introduzida nas especificações sem o consentimento prévio, por escrito, da Vale. A empresa encarregada da pintura deverá ser previamente aprovada pela Vale. Os fornecedores dos Equipamentos /Estruturas /Tubulações deverão facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ação da fiscalização da Vale e atender imediatamente as observações e exigências por ela apresentada, sem qualquer ônus adicional para a Vale. A empresa encarregada da pintura deverá ter no local de aplicação do sistema de pintura, profissional habilitado e os instrumentos necessários para controlar a qualidade dos serviços especificados como: medida de espessura de película, porosidade, aderência etc. A empresa encarregada da pintura deverá providenciar todas as precauções de segurança necessárias ao manuseio de materiais e aplicação dos sistemas de pintura especificados. Qualquer acidente ou dano à saúde do pessoal envolvido nos trabalhos de pintura causados por medidas de segurança inadequadas, serão de sua única e exclusiva responsabilidade. A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da Vale, não exime o Fornecedor de total responsabilidade pela execução dos serviços contratados. A Vale indicará o engenheiro ou empresa especializada para acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos /estruturas /tubulações. Os Fabricantes das tintas e demais materiais deverão fornecer instruções de uso e especificações completas dos mesmos para que não hajam aplicações incorretas de suas tintas. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 6/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 5.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS Segue abaixo a classificação dos equipamentos e instalações de acordo com os meios corrosivos, importância operacional, materiais usados na fabricação e outros condicionantes: 5.1 SUPERFÍCIES GRUPO 01 Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente. 5.2 SUPERFÍCIES GRUPO 02 Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos à abrasão e que trabalharão em temperaturas até 60ºC. 5.3 SUPERFÍCIES GRUPO 03 Substratos em aço carbono, em áreas próximas do litoral, que trabalharão em temperaturas até 90ºC. 5.4 SUPERFÍCIES GRUPO 04 Substratos em aço carbono que trabalharão em temperaturas até 90ºC e que ficarão enterrados ou em contato permanente com água doce. 5.5 SUPERFÍCIES GRUPO 05 Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas até 90ºC. 5.6 SUPERFÍCIES GRUPO 06 Substratos em aço carbono que trabalharão em temperaturas acima de 90ºC até 400ºC. 5.7 SUPERFÍCIES GRUPO 07 Substratos em madeira. 5.8 SUPERFÍCIES GRUPO 08 Substratos em aço carbono, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 90ºC, tais como pisos e escadas. 5.9 SUPERFÍCIES GRUPO 09 Componentes de equipamentos em aço carbono que serão recuperados com freqüência e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 7/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 5.10 SUPERFÍCIES GRUPO 10 Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharão em temperaturas até 60ºC. 5.11 SUPERFÍCIES GRUPO 11 Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases metálicas chumbadas em concreto. 5.12 SUPERFÍCIES GRUPO 12 Substratos em aço carbono, em situação que não permitirão o uso de jato de granalha. 5.13 SUPERFÍCIES GRUPO 13 Substratos em aço carbono imersos em água e polpas, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 120ºC e, particularmente, com o revestimento interno de tanques. 6.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES Todos os materiais de Pintura serão de responsabilidade da empresa fornecedora dos equipamentos /estruturas /tubulações, contratada da Vale. Os Fabricantes das tintas e solventes deverão ser aprovados previamente pela Vale. As tintas a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de laudo de análise, emitido por Laboratório com Certificado de Qualidade ISO 9000 aprovado pelo INMETRO. Os recipientes contendo as tintas ou solventes deverão trazer em seu corpo, e não na tampa, as seguintes informações: Tipo de tinta e solventes. Nome técnico. Nome do fabricante. Composição aproximada. Código do produto do Fabricante. Percentual Sólidos /Volume. Solventes indicados para possíveis diluições. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 8/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Quantidade no recipiente, em litros e quilos. Instrução para aplicação. Número ou sinal identificador do lote de fabricação. Condições de estocagem. Data da validade de utilização. Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores deverão ser recebidos no local da pintura em condições que permitam fácil verificação das Especificações e recomendações do Fabricante e inspeção pela Fiscalização. Todos os materiais deverão ser armazenados em locais limpos, secos, bem ventilados, protegidos de centelha e de chama, bem como de radiação solar direta ou calor excessivo. O prazo de armazenagem não deverá ultrapassar ao recomendado pelo Fabricante das tintas. Durante o armazenamento, deverá ser providenciada uma movimentação das tintas a cada mês, mudando os recipientes de posição por meio de rolamento 180º para evitar excessiva sedimentação e melhorar a condição de mistura quando da aplicação. Deve-se usar sempre as tintas com data de estocagem mais antigas visando-se manter o estoque dentro do prazo de armazenamento recomendado pelo Fabricante. 7.0 MÃO-DE-OBRA Todo trabalho manual deverá ser executado habilmente por profissionais competentes e experientes. O trabalho de pintura deverá ser inspecionado em todas as suas fases a fim de assegurar a observação dos padrões desta especificação. Ao término da operação de pintura, todos os equipamentos, sobra de materiais e recipientes deverão ser retirados do local e toda a área de trabalho limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigências da Vale. 8.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA Não deve ser executado nenhum trabalho na área da Vale antes de estabelecidas as condições necessárias de segurança a fim de evitar riscos de acidentes. Devem ser providenciados todos os documentos de segurança, APR – Análise Preliminar de Risco, PT – Permissão de Trabalho, PTE – Permissão para Trabalhos Especiais e realizar DDS – Diálogo Diário de Segurança de 5 a 10 minutos antes de iniciar qualquer atividade. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 9/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Andaimes, escadas de mão e todo equipamento necessário deverão estar em condições seguras e adequadas à execução do serviço e de acordo com o código e regulamentações aplicáveis e normas recomendáveis. Não se permitirá acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes, entulhos etc, no local de trabalho. Quaisquer sistemas de ventilação ou isolamento além dos equipamentos de proteção individual, para proteger os trabalhadores contra gases tóxicos ou condições prejudiciais à saúde, devidos à pintura, deverão ser providenciados pelo Aplicador. Todas as tintas e diluidores deverão ser estocadas na obra, de preferência em armazém exclusivo ou sala separada (o ambiente deverá ser bem ventilado, não sujeito a calor excessivo, chamas ou insolação direta). Tintas, solventes e estopas impregnadas destes produtos quando não estiverem em uso, deverão estar acondicionados em recipientes metálicos fechados, os quais não devem ser abertos até o momento de uso. Aqueles que o forem deverão ser usados em primeiro lugar. Máscaras de ar deverão ser utilizadas pelos operários que estiverem dentro de ambientes fechados, exceto quando solventes não tóxicos e não explosivos estiverem sendo utilizados. Não poderão ser utilizados ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em ambientes com concentração de vapores explosivos. Em ambientes fechados todos os materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados deverão ser à prova de explosão. 9.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS Números de série de equipamentos, placas de identificação, hastes de válvulas e superfícies usinadas, peças de plástico, partes de peças de aço a serem embutidas em concreto, ou quaisquer outras que não são normalmente pintadas, deverão ser convenientemente protegidas com uma fita adesiva para que as extremidades fiquem limpas e perfeitas. Todo cuidado deverá ser observado para que outras partes não sejam atingidas por respingos, borrifos etc. Ficará também a cargo do Aplicador providenciar a instalação de lonas de proteção, telas ou outras precauções necessárias à proteção do equipamento ou estruturas que não estão sendo pintadas, contra pingos, borrifos ou névoa. O Aplicador é responsável por quaisquer danos às pessoas ou materiais resultantes das suas operações de pintura. As avarias causadas à pintura de fábrica de equipamentos e materiais deverão ser reparadas usando-se o mesmo sistema que a pintura original. Os contornos da pintura avariada serão nivelados com lixa e os remendos da nova pintura levarão uma demão extra mínima de 50 microns sobre a pintura não danificada. A limpeza de pingos, manchas de tinta nas superfícies, e outros, deverá ser efetuada simultaneamente com a execução do serviço de pintura. A pintura de áreas já pintadas será aceita a critério da Vale. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 10/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 10.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 10.1 GERAL Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, óleo, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da aplicação da tinta. Deverão ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície, ao sistema de pintura e ao meio ambiente. Deverão ser tomadas todas as precauções de segurança, quanto ao manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza. As superfícies deverão estar secas a não ser quando a umidade for necessária a um tipo particular de pintura. Qualquer superfície que sofra algum processo de contaminação no decorrer do trabalho deverá ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura. Pinturas anteriores deverão ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo esquema de pintura que será executado e estejam em perfeitas condições de aderência. Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido à elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deverão ser cuidadosamente removidos e procedida uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada durante o resfriamento da solda deverá ser removida por esmerilhamento ou jateamento. As superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade para aplicação da tinta de base ou demais demãos. A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas SSPC, quando aplicáveis. A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões visuais conforme SIS 05 5900. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza dos padrões visuais. Na escolha do solvente, levar em consideração o caráter tóxico e a inflamabilidade do mesmo. Desta forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de carbono e gasolina. Poderão ser usados solventes emulsificáveis e, neste caso, após a limpeza da superfície, esta deverá ser bem lavada com água, preferencialmente quente. O solvente deverá ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicação final deverá ser feita com solvente e estopa, limpos. A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro de aspecto metálico uniforme e ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo. A remoção de poeira, das superfícies limpas deverá ser feita com escovas de fibra ou crina devidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde não se puder atingir com escovas) isento de óleo e água. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 11/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Pontos críticos como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, cordões de solda deverão ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda deverão ser totalmente retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento (lixadeira). Frestas, cantos e depressões de difícil aplicação de pintura deverão ser hermeticamente vedados por meio de solda ou aplicação cuidadosa de massa epoxi. A vedação por meio de solda deverá ser executada antes da aplicação da tinta de fundo. A vedação por meio de massas epóxi poderá ser executada após o jateamento ou após a aplicação da tinta de fundo. Sobre esta deverá ser aplicada a pintura de acabamento. A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a primeira demão de tinta de fundo. Deverão ser observados cuidados especiais necessários à proteção de motores, bombas, condutores elétricos, luminárias, refletores, fotocélulas etc. As superfícies de peças já preparadas para pintura ou recém pintadas deverão ser protegidas contra a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes. Deverão ser protegidas do jateamento as demarcações feitas pelos Fabricantes nas estruturas, tubulações e equipamentos que visem facilitar a montagem. As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo não deverão ser pintadas. Após a soldagem, deverão ser preparadas e pintadas no campo, conforme esquema original do Fabricante. As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrário. Se houver formação de oxidação após o jateamento, a superfície deverá ser novamente jateada antes da aplicação da tinta de fundo. 10.2 ABRASIVOS Poderão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot, Grit ou a mistura delas. A escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria deverá ser definida pelo Fabricante/Aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação. A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes. O processo de jateamento por sinterball e sinterblast poderá ser utilizado como alternativa. Conforme Portaria n o 99 de 19 de outubro de 2004 da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia à seco ou úmido. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 12/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 10.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE Os seguintes métodos de preparação de superfície deverão ser aplicados antes das demãos de primer e pintura: 10.3.1 Limpeza por Solventes (Código S01) SSPC-SP-1 - Método de Limpeza Este processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não remove oxidação e carepas de laminação, é aplicável em superfícies de alumínio, galvanizadas e também em aço carbono. 10.3.2 Limpeza Manual (Código S02) SSPC-SP-3 - Método de Limpeza St 2 - Padrão Visual Sueco É feita por meio de escovas de fios metálicos de aço ou cerdas não ferrosas (metálicas), raspadeiras ou martelos. Só poderá ser usado em peças pequenas onde outro processo não puder ser usado. 10.3.3 Limpeza Mecânica (Código S03) SSPC-SP-3 - Método de Limpeza St 3 - Padrão Visual Sueco É feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Este sistema não poderá ser usado quando a superfície apresentar carepas de laminação e grande quantidade de oxidação. 10.3.4 Limpeza por Jateamento Abrasivo Ligeiro (Código S04) SSPC-SP-7 - Método de Limpeza Sa 1 - Padrão Visual Sueco Remove a oxidação, pintura velha e outras substâncias não fortemente aderidas ao aço, porém não remove carepas de laminação, oxidação ou tintas aderentes ao metal. Este processo é considerado equivalente aos processos de limpeza mecânica e limpeza manual. 10.3.5 Limpeza por Jateamento Abrasivo Comercial ou Cinza (Código S05) SSPC-SP-6 - Método de Limpeza Sa 2 - Padrão Visual Sueco Remove as impurezas, oxidação e carepas de laminação, deixando o óxido cinza da laminação, base das carepas. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 13/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 10.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Código S06) SSPC-SP-10 - Método de Limpeza Sa 2 ½ - Padrão Visual Sueco Remove toda carepa de laminação, oxidação, incrustações e demais impurezas de modo a restarem somente ligeiras manchas ou raias em não mais de 5% da área jateada. 10.3.7 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Branco (Código S07) SSPC-SP-5 - Método de Limpeza Sa 3 - Padrão Visual Sueco Remove todos os traços de impurezas, oxidação e carepas de laminação, produzindo acabamento uniforme de cor cinza claro ao metal puro. 10.3.8 Lavagem com Água Doce em Alta Pressão (Código S08) Por meio de jato de água doce à pressão de 3500psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. 10.3.9 Lixamento (Código S09) O lixamento entre demãos somente poderá ser feito quando, após ter sido pintada uma superfície e antes da aplicação de outra demão, esta não se encontre em condições de permitir perfeita aderência de nova camada de tinta. Normalmente, esta falta de aderência se deve à presença de sujeira ou excesso de dureza da demão anterior, por ter sido ultrapassado o prazo máximo recomendado para repintura. Este preparo de superfície somente será especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por razões justificadas. Superfícies de madeira deverão ser inicialmente lixadas no sentido dos veios da madeira com lixas (tipo glasspaper) números 1,0 e 00 sucessivamente. 11.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 11.1 GERAL Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o nome do fabricante e da cor. No caso de tintas, o Fornecedor /Aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela VALE. A qualquer época, a VALE poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua escolha. As tintas deverão ser diluídas de acordo com os padrões de seus Fabricantes. As que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão aceitas. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 14/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo Fabricante. Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo Fabricante, inclusive secantes. Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo Fabricante da tinta utilizada. 11.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS O fabricante deverá atender às especificações das tintas conforme tabelas do item 18.0. Tabela 11.1 – Tintas de Fundo e Intermediárias Código ESPECIFICAÇÃO F01 Epóxi-isocianato – Espessura de 25 m por demão F02 Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura curado com poliamida – Espessura de 120 a 160 µm por demão F03 Epóxi de alta resistência química e a abrasão – Espessura de 200 m por demão F04 Epóxi pigmentado com óxido de ferro curado com poliamida – Espessura de 40 µm por demão F05 Epóxi poliamida rico em zinco – Espessura de 60 µm por demão F06 Etil silicato de zinco – Espessura de 60 µm por demão F07 Epoximastic curado com poliamida – Espessura de 100 a 200 µm por demão F08 Verniz acrílico alifático – Espessura de 20 µm por demão Tabela 11.2 – Tintas de Acabamento Código ESPECIFICAÇÃO A01 Esmalte alquídico semibrilhante – Espessura de 30 por demão A02 Etil silicato pigmentado com zinco e alumínio – Espessura de 75 µm por demão A03 Esmalte poliuretano acrílico alifático – Espessura de 60 µm por demão A04 Epóxi de alta espessura curado com poliamida – Espessura de 100 µm por demão M01 Massa epóxi sem solventes – Espessura de 3 mm SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 15/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 12.0 CORES 12.1 ÍNDICE DE CORES As cores a serem usadas são a seguir indicadas, e serão observadas as seguintes normas: NBR 7195 - Cores para Segurança NBR 6493 - Emprego de Cores para Identificação de Tubulações ASTM D 1535 - Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System Tabela 12.1 – Índice de Cores COR PADRÃO MUNSELL COR PARA LETRAS E NÚMEROS Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Preta Alumínio Natural - Preta Amarelo 10 YR 7/12 Preta Amarelo Ouro 10 YR 8/14 Preta Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Preta Azul Vale 10 B 4/10 Branca Azul 2,5 PB 5/8 Branca Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Branca Bege Pêssego 7,5 YR 7/4 Preta Branco N 9,5 Preta Cinza Claro N 6,5 Preta Cinza Escuro N 5 Branca Cinza Médio 5 B 5/1 Branca Lilás 2,5 P 5/6 Branca Marrom 2,5 YR 2/4 Branca Preto N 1 Branca Púrpura Segurança 10 P 4/10 Branca Verde Emblema 2,5 G 3/4 Branca Verde Pastel 5 G 8/4 Preta Verde Segurança 10 GY 6/6 Preta Vermelho 5 R 3,5/16 Branca Vermelho Segurança 5 R 4/14 Branca O Fornecedor deverá executar uma amostra apropriada em tiras de todas as cores propostas, medindo 50 x 50 mm no mínimo, as quais deverão ser submetidas e aprovadas pela Vale. O trabalho acabado deverá estar em conformidade com a amostra aprovada. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 16/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 12.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E EQUIPAMENTOS 12.2.1 Alaranjado Segurança - Munsell 2,5 YR 6/14 Partes móveis e perigosas de equipamentos e máquinas. Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas. Face externa de polias e engrenagens. Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos. Proteções removíveis de máquinas. Faixas em tanques e equipamentos indicando ácidos. 12.2.2 Alumínio Natural Tanques de combustíveis de baixa viscosidade (óleo diesel, querosene etc). Partes metálicas não energizadas de chaves seccionadoras instaladas em subestações ao tempo. Superfícies com temperaturas constantes iguais ou superiores a 150ºC. Forno, dutos de processo, windbox, slide track, válvula duplo pêndulo, ventiladores de processo, silencioso dos ventiladores de processo. 12.2.3 Amarelo - Munsell 10 YR 7/12 Motores e botoeiras. Painéis instalados em área industrial fora das subestações e salas elétricas. Extrator de sucatas. Detector de metais. Balança para transportador. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 17/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 12.2.4 Amarelo Ouro - Munsell 10 YR 8/14 Carregadores de navios. Recuperadoras de caçambas. Pontes rolantes. Socadoras de lastro. Reguladoras de lastro. Autos de linha. Veículos rodo-ferroviários. Talhas. Guindastes, empilhadeiras móveis e recuperadoras móveis. Cabines e caçambas. Escavadeiras. Tratores. Cilindros pneumáticos e hidráulicos. Dispositivos para troca de revestimentos de moinhos. 12.2.5 Amarelo Segurança - Munsell 5 Y 8/12 Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estrutura ou equipamentos em que se possa esbarrar. Guarda corpos, corrimãos e parapeitos. Pára-choques. Rolos de balanças. Comandos de equipamentos suspensos que ofereçam perigo. Espelhos de degraus de escadas que apresentem perigo. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 18/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Bordas de plataformas que não possuam corrimãos. Bordas horizontais de portas de elevadores que se fechem verticalmente. Faixas em piso de portas de elevadores e plataforma de carregamento. Lanças de cancelas. Positivos de barramentos de corrente contínua. Barras simuladas de quadros sinóticos de 4,16 kV. Partes salientes de estrutura ou equipamento em que se possa esbarrar. Parte interna de painéis /cubículos elétricos e eletrônicos e mesas de comando Barras simuladas de quadros sinóticos de 13,8 kV. 12.2.6 Azul Vale - Munsell 10 B 4/10 Redutores e bombas. Transportadores de correia e chutes. Ciclones /hidrociclones, lavadores de gás, prensas, agitadores, defletores. Misturadores, disco de pelotamento, fluffer. Estruturas suportes de equipamentos. 12.2.7 Azul - Munsell 2,5 PB 5/8 Alimentadores de correia e sapata. Alimentadores vibratórios. 12.2.8 Azul Segurança - Munsell 2,5 PB 4/10 Fase R de barramento de corrente alternada. Barras simuladas de quadros sinóticos de 230 kV. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 19/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Compressores, exaustores, ventiladores e sopradores. Tanques de ar. Rolos de carga, retorno plano metálico, retorno com anéis, rolo de Impacto e rolo guia. Fase A de barramento de corrente alternada. 12.2.9 Bege Pêssego - Munsell 7,5 YR 7/4 Viradores de vagões. Moinhos. Aglomeradores. Peneiras. Grelhas vibratórias. Classificadores espirais. Britadores. Filtros. Mecanismos agitadores. Amostradores. Torres de processo. Tanques de produtos químicos (exceto soda e salmoura). 12.2.10 Branco - Munsell N 9,5 Fase S do barramento de corrente alternada. Fase B de barramento de corrente alternada. 12.2.11 Cinza Claro - Munsell N 6,5 Tanques de estocagem em geral. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 20/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Motores elétricos em geral. Parte externa de painéis /cubículos elétricos e eletrônicos e mesas de comando Transformadores. 12.2.12 Cinza Escuro - Munsell N5 Casas de Transferência e Galerias. Espessadores (Ponte e Passadiço). Silos. 12.2.13 Cinza Médio - Munsell 5B 5/1 Estruturas Metálicas. 12.2.14 Lilás - Munsell 2,5 PB 5/6 Faixas em tanques indicando álcalis. 12.2.15 Marrom - Munsell 2,5 YR 2/4 Barras simuladas de quadros sinóticos - 4,16 kV. 12.2.16 Preto - Munsell N 1 Barras simuladas de quadros sinóticos de 490 V. Barras simuladas de quadros sinóticos de 440 V. Negativo de barramento de corrente contínua. 12.2.17 Púrpura - Munsell 10 P 4/10 Barras simuladas de quadros sinóticos - 380/220 V. Barras simuladas de quadros sinóticos - 220/127 V. Fase C de barramento de corrente alternada. 12.2.18 Verde Emblema - Munsell 2,5 G ¾ Painéis gráficos. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 21/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 12.2.19 Verde Pastel - Munsell 5G 8/4 Roletes para balanças. Painéis de instrumentos. Instrumentos de campo (válvulas, transmissores etc.). 12.2.20 Verde Segurança - Munsell 10 GY 6/6 Caixas de equipamentos de socorro de urgência. Caixas contendo máscaras contra gases. Quadros de avisos de segurança. Negativo de barramento de corrente contínua. Barras simuladas de quadros sinóticos de 34,5 kV. Válvulas em geral e instrumentos de campo. 12.2.21 Vermelho - Munsell 5R 3,5/16 Partes metálicas energizadas. Fase T de barramentos de corrente alternada. Positivos de barramento de corrente contínua. 12.2.22 Vermelho Segurança - Munsell 5R 4/14 Componentes de sistemas de combate a incêndio (bombas, caixas de incêndio, hidrantes, sirenes de alarme, extintores, transporte de combate a incêndio e portas de saída de emergência). 12.2.23 Cor do Fabricante Equipamentos elétricos não constantes desta especificação. Máquinas operatrizes. Leitos para cabos. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 22/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Todos os elementos em movimento, tais como ganchos das pontes rolantes, talhas, suportes ou partes salientes fáceis de serem batidos, deverão ser pintados com faixas a 45º, alternadas nas cores amarelo ouro e preto, com 10 cm de largura cada. 12.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO As tubulações deverão ter pintura de cor de acabamento, conforme definido abaixo: Tubulação em aço carbono com diâmetro nominal < 8”: pintura integral na cor de acabamento correspondente. Tubulação em aço carbono com diâmetro nominal ≥ 8”: pintura de acabamento na cor branca (N 9,5), com faixas de 400 mm de comprimento, espaçadas a cada 6m, na cor de acabamento correspondente ao fluido. Tubulação em aço galvanizado, aço inoxidável ou qualquer liga metálica que dispense pintura, em qualquer diâmetro: pintura de acabamento em faixas de 400 mm de comprimento, espaçadas a cada 6m, na cor do fluido correspondente. As tubulações deverão ter indicado o sentido do fluxo com setas, bem como o seu respectivo número de linha, posicionados em local visível em relação ao ponto de passagem mais próximo. As setas e as letras /números deverão ser na cor preta (N 1) ou Branca (N 9,5), pintadas sobre a cor de acabamento. O espaçamento da identificação das linhas será definido pela fiscalização de campo. Tabela 12.2 – Pintura para Identificação de Tubulação FLUIDO TUBULAÇÃO FAIXA COR MUNSELL COR MUNSELL Ácidos em geral Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 - - Ácido Sulfúrico Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Ácido Clorídrico Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Verde Segurança 10 GY 6/6 Combustíveis e Inflamáveis de Baixa Viscosidade Alumínio Natural - - - 400 mm 6 m SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 23/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 FLUIDO TUBULAÇÃO FAIXA COR MUNSELL COR MUNSELL Gases em Geral Amarelo Segurança 5 Y 8/12 - - Gasogênio Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Marrom 2,5 YR 2/4 Acetileno Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Branco N 9,5 Oxigênio Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Nitrogênio Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Verde Segurança 10 GY 6/6 GLP Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Cinza Escuro N 5 Ar Comprimido Azul Segurança 2,5 PB 4/10 - - Vapor Branco N 9,5 - - Vácuo em Geral Cinza Claro N 6,5 - - Álcalis em Geral Lilás 2,5 P 5/6 - - Cianeto de Sódio Lilás 2,5 P 5/6 Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Polpa de Minério Marrom 2,5 YR 2/4 - - Óleo em Geral Preto N1 - - Óleo Lubrificante Preto N1 Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Floculantes Púrpura segurança 10 GY 6/6 - - Água em Geral Verde Segurança 10 GY 6/6 - - Água Bruta Verde Segurança 10 GY 6/6 Marrom 2,5 YR 2/4 Água Recuperada Verde Segurança 10 GY 6/6 Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Água de Selagem Verde Segurança 10 GY 6/6 Amarelo segurança 5 Y 8/12 Água de Combate à Incêndio Vermelho Segurança 5 R 4/14 - - Solução Pobre de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Solução Rica de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Amarelo Segurança 5 Y 8/12 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 24/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 12.3 – Dimensões de Letras e Números para Identificação de Equipamentos EQUIPAMENTOS PORTE GRANDE EQUIPAMENTOS PORTE MÉDIO EQUIPAMENTOS PORTE PEQUENO TANQUES Altura (cm) 70 28 7 H/9 Largura (cm) 40 16 4 H/15,7 OBS: H = Altura do Tanque. 13.0 APLICAÇÃO DA PINTURA 13.1 GERAL Os materiais para cada uso deverão seguir rigorosamente os sistemas indicados nesta Especificação. Quando a tinta não for fornecida pela Vale, o Fornecedor deverá fazer uma relação com a especificação das tintas a serem adquiridas para submeter à aprovação da Vale. A tinta só será considerada seca para repintura quando a nova puder ser aplicada sem que se desenvolvam quaisquer irregularidades na película, tais como destacamento ou perda de adesão das camadas subjacentes. O tempo entre o jateamento e a primeira demão de tinta depende das condições do ambiente onde a superfície ficará exposta e também da umidade relativa do ar. Assim temos: Para umidade relativa do ar entre 30 e 70% - Máximo 8 horas Para umidade relativa do ar entre 70 e 85% - Máximo 4 horas Ambiente industrial agressivo ou beira mar - Máximo 2 horas Para umidade relativa do ar acima de 85% - Não devem ser realizados os serviços de jateamento e pintura. Se houver poeira no ar ou chuviscos de torres de resfriamento, deverá ser providenciada cobertura do local e o tempo deverá ser o mínimo possível. Os equipamentos /estruturas /tubulações ou conjuntos pintados não deverão ser transportados antes de 7 (sete) dias após o término da pintura. Após a pintura e, enquanto aguardam o transporte, as peças deverão ser protegidas do contato direto com o solo, bem como contra estagnação de água sobre as superfícies pintadas. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 25/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 A primeira demão de primer, aplicada sobre a superfície metálica jateada, deverá ser contrastante com a cor da superfície metálica. As camadas subseqüentes deverão apresentar cores que permitam a distinção das diferentes demãos. As camadas inferiores de tintas que possuam superfícies lisas, a ponto de diminuir a aderência da camada subseqüente, deverão ser submetidas a leve lixamento superficial e posterior limpeza com escova para remoção do pó, antes de aplicar a demão subseqüente. A tinta aplicada, enquanto não estiver seca, deverá ser protegida de danos causados pela poeira ou qualquer matéria estranha, por todos os meios práticos. As peças pintadas não deverão ser manuseadas antes da secagem da tinta, a não ser o indispensável para a operação da pintura ou posicionamento para a secagem. As superfícies usinadas deverão ser protegidas para armazenagem e transportes, pela aplicação de um composto antioxidante solúvel em aguarrás. As superfícies de ligações por atrito não deverão ser pintadas, porém serão revestidas com uma película resistente ao manuseio, não oleosa e contendo inibidor de corrosão de fácil remoção na fase de montagem. A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isto for possível e, nas juntas em que houver separações, estas devem ser preenchidas com massa de vedação de secagem rápida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicação da pintura de acabamento. Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordões de solda deverão ser pintadas previamente a pincel (Strip Coating) com a tinta de fundo, até a uma margem de cerca de 3 (três) centímetros em torno de cada uma destas áreas. Após secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima deverá ser dada a demão de tinta de fundo cobrindo toda a superfície, incluindo os pontos críticos, mais uma vez. Em casos excepcionais, para tintas especiais, poderá ser permitida a realização da pintura em umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da Vale. Deverão ser tomadas precauções para reduzir ao mínimo os danos causados às películas de tinta pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como alças, cordas, calços etc. Os componentes das tintas a serem utilizadas, deverão apresentar-se de forma homogênea, sem pele e sem espessamento anormal, em lata recentemente aberta. Toda a região que venha a ser danificada deverá ser reparada, de acordo com o sistema originalmente especificado, permitindo-se para pequenas áreas, a limpeza mecânica seguindo a SSPC-SP-3. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 26/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Se a superfície pintada não estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo intacta, poderá ser feita a aplicação da demão ou demãos subsequentes, permitindo-se ligeiro lixamento para melhorar a aderência e eliminar películas pouco aderidas. Se o número de retoque for de tal ordem que prejudique a aparência, deverá ser aplicada uma demão extra de tinta de acabamento. Após a montagem, as soldas e as regiões vizinhas deverão ser limpas e revestidas, conforme o sistema de pintura originalmente indicado para a fabricação. Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão reaproveitados. Deverão ser eliminados, a menos que a Vale autorize em contrário. Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar qualquer sinal de contaminação, deverá ser efetuada uma nova limpeza. As pinturas exteriores deverão ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque acúmulo de sujeira ou pó na pintura. Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5 °C. Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0 °C antes da tinta ter secado. Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3°C ou em superfícies com temperatura superior a 52°C. No caso de tintas a base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40°C. As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme especificado e de tal forma a obter uma película regular de espessura e tonalidade uniformes sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas excessivas de pincel. Todas as áreas a serem pintadas deverão ser totalmente cobertas depois que as superfícies forem preparadas não sendo possível a aplicação em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade relativa do ar estiver acima de 85%. As tintas deverão ser adequadamente aplicadas em todas as junções, cantos, depressões, ao redor de rebites, parafusos e outras saliências. Esses locais deverão receber uma demão extra, conforme indicado nesta especificação, na espessura adequada. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 27/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 13.2 MATERIAIS 13.2.1 Massas Deverão ser utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo Fabricante da tinta utilizada. 13.2.2 Tintas Deverão obedecer as especificações do Fabricante no tocante ao preparo, diluição e homogeneização. Nenhuma tinta deverá ser submetida à adição de outros produtos ou secagem forçada sob condições que venham a causar fendilhamento, enrugamento, poros, formação de bolhas, ou outros defeitos, que não os especificamente indicados pelos Fabricantes. Durante a aplicação, a tinta deverá ser constantemente homogeneizada, de preferência mecanicamente e, se necessário, diluída com uma quantidade mínima de solvente, de acordo com os padrões de seus fabricantes. 13.2.3 Compatibilidade entre tintas Tintas, solventes e diluentes de Fabricantes diferentes não poderão ser utilizados em um mesmo sistema de pintura, tão pouco a mistura destes. Os solventes e diluentes deverão ser os recomendados pelo Fabricante da tinta. 13.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL Marcas de pincel deverão ser evitadas. Deverão ser usados pincéis adequados, de tal forma a se obter uma superfície uniforme e lisa. Os pincéis e trinchas deverão ser mantidos em bom estado de conservação. 13.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA O equipamento de aplicação deverá ser adequado, com reguladores de pressões e manômetros apropriados. O mecanismo atomizador, as pistolas e agulhas deverão ser recomendados pelo seu Fabricante, conforme tinta a ser aplicada, para não ser necessária uma excessiva diluição por solventes. O equipamento deverá ser mantido em condições satisfatórias de operação para permitir a aplicação correta da tinta. Filtros ou separadores deverão ser previstos para remover óleo ou água condensada do ar. Esses filtros ou separadores deverão ser de tamanhos apropriados e drenados periodicamente durante as operações de pintura. O jato de ar da pistola que incide sobre a superfície deverá ser isento de água ou óleo. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 28/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Os ingredientes da tinta deverão ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos tanques como nos recipientes, durante a aplicação da pintura, ou por agitação mecânica contínua ou intermitente com a necessária freqüência. Os equipamentos de pintura deverão ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que a poeira, tinta seca, e outros materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deverão ser completamente removidos antes da pintura. 13.5 APLICAÇÃO COM ROLO A pintura com rolo deverá ser aplicada somente em superfícies planas de grande extensão, onde especificado. A segunda demão de tinta deverá ser aplicada em sentido perpendicular à primeira. A primeira deverá ser iniciada na parte superior da superfície, procurando cobrir o maior comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente sobrepostas entre si, para se evitar solução de continuidade. Os rolos e as bandejas de tinta deverão ser apropriados para o fim a que se destinam, e deverão ser mantidos em bom estado de conservação. Após o uso deverão ser limpos por meios apropriados. Aplicações em superfícies não planas poderão ser feitas, mediante autorização expressa da Vale. 13.6 OUTROS PROCESSOS Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela Vale. 13.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo, deverão ter tonalidades diferentes da demão final, de tal forma a se tornar facilmente visível qualquer região não pintada. As superfícies inacessíveis após a montagem, total ou parcial, deverão ser pintadas antes da montagem da parte interferente. A demão final deverá ser protegida até a cura final ser completada. 13.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS A espessura de cada demão deverá estar de acordo com o sistema de pintura aplicável especificado e com as instruções do Fabricante com relação à área a ser coberta por litro, não se podendo fazer adição de solventes, salvo quando autorizado pela Vale. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 29/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 14.0 SISTEMAS DE PINTURA Tabela 14.1 – Sistemas de Pintura SISTEMAS UTILIZADOS SUPERFÍCIE GRUPO (Item 5) PREPARO DE SUPERFÍCIE (Item 10.3) TINTAS NÚMERO DE DEMÃOS (Item 11.2) ESPESSURA TOTAL ( m) A1 A2 01 S01-S06 S01-S06 F07 F07-A03 130 160 B1 B2 B3 02 S01-S07 S01-S07 S01-S06 F05-F02-A04 F05-F02-A03 F02-A04-A03 280 240 280 C1 03 S01-S06 F07-A03 240 D1 04 S01-S06 F07-F07 400 E1 E2 05 S01-S02 S01-S02 F01-A04 F01 -A03 125 85 F1 06 S01-S07 A02 75 G1 07 S09 F08-F08-F08 60 H1 H2 08 S01-S06 S01-S06 F06-F04-A04-A04 F06-F04-A04 300 200 I1 I2 09 S01-S06 S01-S06 F07-A01-A01 F07 160 150 J1 10 S01-S06 F02-F07 360 K1 (1) 11 S01-S06 Sistema + M01 Sistema + 3000 L1 (2) L2 (2) 12 S08-S01-S03 S08-S01-S03 F07 F07-F07 150 300 M1 (3) 13 S06 F03-F03 400 NOTAS: (1): Deverá ser utilizado sempre em conjunto com um sistema de pintura adequado à superfície grupo. (2): F07 deverá ser pigmentada na cor requerida para o acabamento. (3): Utilizar até temperaturas de 50ºC. Acima deste valor, estudar caso a caso junto a um fabricante. 15.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES 15.1 GERAL O Aplicador deverá comunicar à Vale quando e onde a pintura será executada, para efeito de fiscalização. A Vale poderá solicitar a paralisação do serviço se julgar que ele não esteja de acordo com o especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas. As correções que se fizerem necessárias deverão ser providenciadas imediatamente, a fim de que o trabalho seja desenvolvido dentro dos critérios estipulados por esta especificação, sem nenhum ônus para a Vale. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 30/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos deverão ser imediatamente reparados ou substituídos. Verificar antes de iniciar e durante a execução dos serviços de pintura, condições ambientais como a umidade relativa e a temperatura. Após a limpeza da superfície verificar o estado da mesma, comparando-a com os padrões visuais fotográficos conforme SIS 055900, a fim de classificá-la. Determinar a espessura de filmes úmido e seco e fazer o teste de aderência das tintas. Verificar a continuidade e porosidade da película com emprego de aparelho adequado como Holiday Detector. Verificar se as superfícies pintadas se apresentam com aspecto uniforme e livres de defeitos, tais como poros, bolhas, escorrimentos e outros. Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordões de solda deverão ser rigorosamente inspecionados. Verificar se juntas ou fendas foram devidamente preenchidas com a massa de vedação compatível com as tintas aplicadas. Todo o equipamento necessário aos testes deverá ser fornecido pelo Aplicador sendo os testes desenvolvidos em conjunto com a Vale. 15.2 ESPESSURA DOS FILMES ÚMIDO E SECO O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da película esteja de acordo com esta especificação. A espessura do filme seco poderá ser medida tanto na demão do primer como na espessura total acabada. Deverão ser mensuradas com um medidor magnético, tipo Elcometer, ou Microtester, recém calibrado em superfície com as mesmas características das superfícies metálicas. As medições de espessura não poderão apresentar valores inferiores a espessura mínima de película seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicação. São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 31/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 As áreas cujas aplicações não estiverem corretas deverão sofrer os adequados reparos, por repintura simples ou raspagem e posterior repintura. 15.3 ASPECTOS MECÂNICOS DA PINTURA A película final deverá ter as seguintes características: 15.3.1 Aderência Deverá ser testada conforme NBR 11003 (Tintas - Determinação da aderência). 15.3.2 Porosidade Esta qualidade será exigida apenas para pinturas de superfícies enterradas ou submersas, onde a película deverá ter impermeabilidade máxima possível. 15.4 ASPECTOS ESTÉTICOS 15.4.1 Escorrimento A espessura do escorrimento, não superior a 20% a espessura da película adjacente será aceitável. 15.4.2 Impregnação por Substâncias Estranhas Não deverá haver impregnação por substâncias estranhas. 15.4.3 Sobre-aplicação (Overspray) Não serão aceitos defeitos de sobre-aplicação. 15.4.4 Outros defeitos Irregularidades de aplicação, tais como, fraturas, empolamentos, impurezas, “cascas de laranja” e outras não serão aceitas, principalmente se esses defeitos forem propícios à formação de corrosão. 16.0 GARANTIA Independentemente da aceitação por parte da Vale, o aplicador deverá garantir todos os serviços de pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir da má preparação da superfície e /ou má aplicação e qualidade da tinta utilizada. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 32/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 17.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS Os serviços de pintura, quando pagos separadamente, serão medidos conforme informado a seguir. 17.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO Conforme tabela 17.1 a seguir, onde estão incluídos flanges, válvulas e demais acessórios usuais em tubulação: Tabela 17.1 – Pintura de Tubulação DIÂMETRO NOMINAL ÁREA DE PINTURA m²/m linear 1/2” 3/4” 1” 1 1/2” 2” 2 1/2” 3” 4” 5” 6” 8” 10” 12” 14” 16” 18” 20” 24” 0,08 0,10 0,13 0,16 0,21 0,25 0,31 0,39 0,45 0,55 0,71 0,90 1,07 1,18 1,35 1,52 1,68 2,00 Para tubulação com diâmetro superior a 24”, será considerada a área real e externa da mesma. 17.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS Será adotada a medição da superfície lateral do paralelepípedo envolvente do equipamento, excluída a base, tomando-se como referência as dimensões de projeto do equipamento. 17.3 PINTURA DE TANQUES Será considerada a área real medida. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 33/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 17.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA 17.4.1 Treliça plana Será medida pela área do painel contido no plano da treliça vezes dois. 17.4.2 Treliça espacial Será medida pela soma das áreas das treliças que a compõe. 17.4.3 Perfis metálicos de alma cheia Serão medidos pela área real, em caso de medição isolada. 17.4.4 Plataforma e passadiços e chapas de piso Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal vezes dois. 17.4.5 Grelhas de piso Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal vezes três. 17.4.6 Escadas Verticais com guarda-corpo: serão medidas pela área de sua projeção no plano vertical vezes dois. Verticais sem guarda-corpo: serão medidas pela área de sua projeção no plano vertical vezes 1,5. Inclinadas: serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal vezes dois. 17.4.7 Corrimãos Serão medidos 1,3 m² por metro linear. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 34/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 18.0 TABELAS DE ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS Tabela 18.1 – Epóxi-Isocianato EPÓXI-ISOCIANATO F01 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de fundo epóxi-isocianato pigmentada com óxido de ferro, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e os pigmentos e o Componente B contendo o agente de cura isocianato alifático. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 32 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 17 - ASTM D 2697 Viscosidade, copo FORD 4, (s) - 14 25 NBR 5849 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,00 - NBR 5829 Teor de pigmentos, (%) - 20 - ASTM D 2371 Teor de Fe 2 O 3 sobre a mistura, (%) - 20 - Tempo de secagem ao toque - 25 o C, (min.) 15 a 25 - 10 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio - 25 o C (min.) 15 a 25 - 30 Tempo de secagem para repintura - 25 o C (h) 15 a 25 6 72 Finura de moagem, ( m) - - 35 NBR 7135 REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Aderência 15 a 25 - Gr 1B NBR 11003 Resistência à névoa salina, (h) 50 + 10 48 - NBR 8094 Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 50 + 10 48 - NBR 8095 Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%) 15 a 25 25 - ASTM D 522 OBSERVAÇÕES (1) Os ensaios devem ser realizados 24 horas após a aplicação da tinta em superfície de aço galvanizado novo obtido por imersão a quente. (2) Para os ensaios de resistência à névoa salina e resistência à umidade, a espessura da película seca deve ser obtida através da aplicação de 2 demãos. (3) Ao se observar os painéis utilizados nos ensaios de resistência à névoa salina e resistência à umidade, não deve ser constatada a presença de bolhas ou de pontos de corrosão na superfície, nem penetração, a partir da incisão, no painel utilizado no ensaio de resistência à névoa salina. Pode ocorrer alteração de cor da película após o ensaio. (4) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cônico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 35/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.2 – Epóxi pigmentado com Fosfato de Zinco, alta espessura curado com Poliamida EPÓXI PIGMENTADO COM FOSFATO DE ZINCO, ALTA ESPESSURA CURADO COM POLIAMIDA F02 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer epóxi – pigmentado com fosfato de zinco, de alta espessura, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e Componente B contendo o agente de cura a base de poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 85 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,4 1,6 NBR 5829 Teor de pigmentos, (%) - - 50 ASTM D 2371 Teor de Fosfato de Zinco na Mistura, (% em massa) - 30 - - Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 3 ASTM D 1640 Tempo de secagem à pressão, (h) 140 a 160 - 16 Tempo de secagem para repintura, (h) 140 a 160 16 48 Finura de moagem, ( m) - - 50 NBR 7135 Consistência, (UK) - - 100 ASTM D 562 Descaimento, ( m) - 200 - - Poder de cobertura - - - - - branco - - 20 - - cinza claro - - 15 - - óxido de ferro - - 10 - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Aderência, (MPa) 140 a 160 10 - ASTM D 4541 Resistência à Névoa Salina, (h) (2) 280 a 320 1500 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 280 a 320 1500 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - - Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h 280 a 320 1500 - - Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 280 a 320 1500 - - Resistência à Imersão em Xileno 280 a 320 1000 - - Resistência à Imersão em NaOH, a 40% a 25ºC, h 280 a 320 1500 - - SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 36/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 140 a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a umidade; resistência ao SO 2 ; resistência à imersão em água salgada; resistência à imersão em água destilada e resistência à imersão em NaOH. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o revestimento, a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm. (4) Não deve ser constatada formação de bolhas na película após decorrido o tempo estabelecido para o ensaio de imersão em xileno. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 37/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.3 – Epóxi de alta resistência química e à abrasão EPÓXI DE ALTA RESISTÊNCIA QUÍMICA E À ABRASÃO F03 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta epóxi de alta resistência química e à abrasão, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi modificada e Componente B contendo o agente de cura a base de poliamina. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 92 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 85 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,5 1,7 NBR 5829 Tempo de secagem ao toque - 25 o C (h) 350 a 500 - 4 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio - 25 o C (h) 350 a 500 - 8 Viscosidade (Poises) - 4 7 ASTM D 4287 Descaimento, ( m) - 900 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Aderência, (MPa) 400 a 500 10 - ASTM D 4541 Resistência à abrasão úmida, ( m/1000 ciclos) 400 a 500 - 10 - Resistência à Névoa Salina, (h) (3) 400 a 500 2000 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 400 a 500 2000 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 400 a 500 5 - - Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h 400 a 500 5000 - - Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 400 a 500 5000 - - OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 50 e 70 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação em uma única demão de 500 m, ou em duas demãos de 250 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência a umidade; resistência ao SO 2 ; resistência à imersão em água destilada e água salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o revestimento, a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 38/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.4 – Epóxi pigmentado com Óxido de Ferro curado com Poliamida EPÓXI PIGMENTADO COM ÓXIDO DE FERRO CURADO COM POLIAMIDA F04 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o Primer epóxi pigmentado com óxido de ferro, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 50 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 30 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,20 1,40 NBR 5829 Consistência, (UK) - 55 - ASTM D 562 Teor de pigmentos, (%) - - 38 ASTM D 2371 Tempo de secagem ao toque - 25 o C, (h) 35 a 45 - 2 ASTM D 1640 Tempo de secagem completa - 25 o C, (h) 35 a 45 - 18 Tempo de secagem para repintura - 25 o C, (h) 35 a 45 18 24 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) 35 a 45 6 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Aderência 35 a 45 - Gr 1B NBR 11003 Resistência à névoa salina, (h) 70 a 90 168 - NBR 8094 Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 70 a 90 140 - NBR 8095 Resistência ao SO 2 , (ciclos de 2 litros) 70 a 90 140 - NBR 8096 Resistência à imersão em NaOH a 10%, 25 o C, (h) 70 a 90 72 - ASTM D 1308 Resistência à imersão em xileno, 25 o C, (h) 70 a 90 240 - ASTM D 1308 Resistência à imersão em água destilada, 40 o C, (h) 70 a 90 480 - ASTM D 870 Resistência à imersão em água salgada (NaCl 3,5%), 40 o C, (h) 70 a 90 480 - ASTM D 1308 Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%) 35 a 45 12 - ASTM D 522 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 39/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 35 a 45 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cônico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura. (3) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a 100% de umidade relativa; resistência ao SO 2 ; resistência à imersão em água salgada; resistência à imersão em água destilada e resistência à imersão em NaOH. (4) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o revestimento, a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm. (5) Não deve ser constatada formação de bolhas na película após decorridos o tempo estabelecido para o ensaio de imersão em xileno. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 40/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.5 – Epóxi Poliamida rico em Zinco EPÓXI POLIAMIDA RICO EM ZINCO F05 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer epóxi rico em zinco curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e o pó de zinco e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 80 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 58 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 2,40 2,60 NBR 5829 Consistência, (UK) - 100 - ASTM D 562 Tempo de secagem ao toque, (h) 65 a 75 - 1 ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 4 Tempo de secagem para a repintura, (h) 65 a 75 3 - Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 4 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Aderência 65 a 75 - Gr 1C NBR 11003 Resistência à névoa salina, (h) 130 a 150 1000 - NBR 8094 Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 130 a 150 1000 - NBR 8095 Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 80 - NBR 6639 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 65 a 75 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina. (3) Calcular o teor de zinco metálico na película seca pela fórmula a seguir: % Zn metálico na película seca = mA x (Zn) p x Pa _, onde: NVM x (mA + mB) mA: massa do componente A na relação de mistura mB: massa do componente B na relação de mistura Pa: teor de pigmento no componente A, (%) (Zn)p: teor de zinco metálico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%) NVM: teor de não voláteis em massa da mistura, (%) SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 41/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.6 – Etil Silicato de Zinco ETIL SILICATO DE ZINCO F06 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer de etil silicato de zinco fornecido em dois componentes: Componente A contendo o pó de zinco e Componente B contendo a solução de silicato de etila. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 75 - NBR 7340 Massa específica, (g/cm 3 ) - 2,00 - NBR 5829 Viscosidade, copo FORD 4, (s) - - 10 NBR 5849 Tempo de secagem ao toque, (min) 65 a 75 - 10 ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 2 Tempo de secagem para a repintura, (h) 65 a 75 16 48 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 6 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Resistência à névoa salina, (h) 65 a 75 1000 - NBR 8094 Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 65 a 75 1000 - NBR 8095 Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 75 - NBR 6639 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 65 a 75 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de relativa à névoa salina; resistência a umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina. (3) Calcular o teor de zinco metálico na película seca pela fórmula a seguir: % Zn metálico na película seca = mA x (Zn) p x Pa , onde: NVM x (mA + mB) mA: massa do componente A na relação de mistura mB: massa do componente B na relação de mistura Pa: teor de pigmento no componente A, (%) (Zn)p: teor de zinco metálico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%) NVM: teor de não voláteis em massa da mistura, (%) SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 42/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.7 – Epoximastic curado com Poliamida EPOXIMASTIC CURADO COM POLIAMIDA F07 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta epoximastic curada com poliamida, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 84 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,4 - NBR 5829 Consistência, (UK) - 100 130 ASTM D 562 Descaimento, ( m) - 200 - - Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 4 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 140 a 160 - 16 Tempo de secagem para repintura (h) 140 a 160 16 48 Finura de moagem, ( m) - - 50 NBR 7135 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 3 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Brilho a 60º, unidades de brilho 140 a 160 50 - ASTM D 523 Aderência, (MPa) 140 a 160 4 - ASTM D 4541 Resistência à Névoa Salina, (h) (2) 280 a 320 1500 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 280 a 320 1500 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - NBR 8096 Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h 280 a 320 1500 - ASTM D 1308 Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 280 a 320 1500 - ASTM D 870 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 140 a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência a umidade; resistência ao SO 2 e resistência à imersão em água destilada e água salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o revestimento não deve ser superior a 2 mm. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 43/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.8 – Epoximastic curado com Poliamida ESMALTE ALQUÍDICO SEMI-BRILHANTE A01 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o esmalte alquídico semi-brilhante, fornecido em um único componente. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 55 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 40 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,1 - NBR 5829 Consistência, (UK) - 70 85 ASTM D 562 Finura de moagem, (µm) - - 25 ASTM D 1210 Tempo de secagem ao toque, (h) 25 a 35 - 2 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 25 a 35 - 6 Tempo de secagem para repintura (h) 25 a 35 18 72 REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Brilho a 60º, unidades de brilho 25 a 35 45 65 ASTM D 523 Aderência 25 a 35 - Gr 1B NBR 11003 Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%) 25 a 35 18 - ASTM D 522 Resistência à Névoa Salina, (h) 50 a 70 48 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 50 a 70 48 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 50 a 70 3 - NBR 8096 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 40 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 25 a 35 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (1) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a umidade e resistência ao SO 2 . (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, não dever ser constatada corrosão a partir da incisão. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 44/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.9 – Etil Silicato pigmentado com Zinco e Alumínio ETIL SILICATO PIGMENTADO COM ZINCO E ALUMÍNIO A02 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de etil silicato de zinco-alumínio, fornecida em dois componentes: Componente A contendo o pó de zinco e o alumínio e Componente B contendo a solução de silicato de etila. Esta tinta destina-se à proteção anticorrosiva de superfícies de aço sujeitas a temperaturas de até 500 o C. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 65 - NBR 7340 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,90 - NBR 5829 Consistência, (UK) - 60 80 ASTM D 562 Teor de pigmentos, (%) - 60 - NBR 5849 Tempo de secagem ao toque, (min) 65 a 75 - 20 ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 2 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 6 - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Resistência à névoa salina, (h) 65 a 75 480 - NBR 8094 Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 65 a 75 480 - NBR 8095 Resistência à temperatura, (ºC) 65 a 75 500 - NBR 8095 Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 75 - NBR 6639 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de uma única demão. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina e resistência a umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina. (3) Teste de resistência à temperatura. Dois painéis de ensaio, preparados de acordo com o item 1, devem ser colocados em estufa cuja temperatura deve ser gradativamente aumentada até 500 °C, de acordo com o seguinte ciclo térmico: a) 200°C por 8 h (mínimo); b) 300°C por 8 h (mínimo); c) 400°C por 8 h (mínimo); d) 500°C por 16 h (mínimo). SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 45/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.10 – Esmalte Poliuretano Acrílico Alifático ESMALTE POLIURETANO ACRÍLICO ALIFÁTICO A03 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o esmalte poliuretano acrílico alifático, brilhante, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina acrílica poli-hidroxilada e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliisocianato alifático. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 63 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 56 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,05 - NBR 5829 Consistência, (UK) - 70 90 ASTM D 562 Finura de moagem, (µm) - - 25 ASTM D 1210 Descaimento, ( m) - 80 - - Tempo de secagem ao toque, (h) 50 a 60 - 2 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 50 a 60 - 6 Tempo de secagem para repintura (h) 50 a 60 6 48 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 4 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Brilho a 60º, unidades de brilho 60 a 70 85 - ASTM D 523 Aderência 60 a 70 - Gr 1B NBR 11003 Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%) 60 a 70 25 - ASTM D 522 Resistência à Névoa Salina, (h) 120 a 140 480 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 120 a 140 480 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 120 a 140 5 - NBR 8096 Resistência à radiação UV-B e condensação de umidade, (h) 120 a 140 600 - ASTM G 53 Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h 120 a 140 480 - ASTM D 1308 Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 120 a 140 480 - ASTM D 870 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 46/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 20 e 40 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 60 a 70 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a umidade; resistência ao SO 2 e resistência à imersão em água destilada e salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o revestimento não deve ser superior a 1 mm. (4) No ensaio de resistência à radiação UV-A, o ciclo a ser utilizado é o de 4 horas sob radiação UV-A e 4 horas sob condensação de umidade. Decorrido o tempo de exposição, a película não deve apresentar gizamento (chalking). A redução de brilho não deve ser superior a 5 % do valor inicial. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 47/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Tabela 18.11 – Epóxi de alta espessura, curado com Poliamida EPÓXI DE ALTA ESPESSURA, CURADO COM POLIAMIDA A04 Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de acabamento epóxi de alta espessura curada com poliamida, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epóxi e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B) ENSAIOS Esp. Seca ( m) Requisitos Norma / Método Mín. Máx. Teor de sólidos em massa, (%) - 85 - NBR 7340 Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697 Massa específica, (g/cm 3 ) - 1,4 1,6 NBR 5829 Consistência, (UK) - - 110 ASTM D 562 Descaimento, ( m) - 200 - - Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 4 ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 140 a 160 - 16 Tempo de secagem para repintura (h) 140 a 160 16 48 Tempo de vida útil da mistura, 25 o C, (h) - 2 - - REQUISITOS DA PELÍCULA SECA Brilho a 60º, unidades de brilho 140 a 160 60 - ASTM D 523 Aderência, (MPa) 140 a 160 10 - ASTM D 4541 Resistência à Névoa Salina, (h) 280 a 320 2000 - NBR 8094 Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 280 a 320 2000 - NBR 8095 Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - NBR 8096 Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h 280 a 320 2000 - ASTM D 1308 Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 280 a 320 2000 - ASTM D 870 OBSERVAÇÕES (1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3) para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 140 a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película após decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência a umidade; resistência ao SO 2 e resistência à imersão em água destilada e água salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o revestimento não deve ser superior a 2 mm. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 48/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 19.0 QUADRO RESUMO DOS SISTEMAS SISTEMA A1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 1 – Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 130 Espessura seca total 130 SISTEMA A2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 1 – Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 100 A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60 Espessura seca total 160 SISTEMA B1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da NormaISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F05 - Epóxi polimamida rico em zinco 1 60 F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida 1 120 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100 Espessura seca total 280 SISTEMA B2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F05 - Epóxi polimamida rico em zinco 1 60 F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida 1 120 A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60 Espessura seca total 240 SISTEMA B3 SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 49/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida 1 120 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100 A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60 Espessura seca total 280 SISTEMA C1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 3 – Substratos em aço carbono, em áreas próximas do litoral, que trabalharão em temperaturas de até 90ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 180 A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60 Espessura seca total 240 SISTEMA D1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 4 – Substratos em aço carbono, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC e que ficarão enterrados ou em contato permanente com água doce. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200 F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200 Espessura seca total 400 SISTEMA E1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 5 – Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e leve lixamento superficial, com lixa 180. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F01 - Epóxi-isocianato 1 25 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100 Espessura seca total 125 SISTEMA E2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 5 – Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e leve lixamento superficial, com lixa 180. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F01 - Epóxi-isocianato 1 25 A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60 Espessura seca total 85 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 50/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 SISTEMA F1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 6 – Substratos em aço carbono que trabalharão com temperaturas de até 90ºC até 400ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) A02 - Etil silicato pigmentado com zinco e alumínio 1 75 Espessura seca total 75 SISTEMA G1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 7 – Substratos em madeira. Preparo Superfície: Lixamento no sentido dos veios da madeira, com lixas números 1,0 e 00, sucessivamente. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) A08 – Verniz acrílico alifático 3 20 Espessura seca total 60 SISTEMA H1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 8 – Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos e escadas. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F06 - Etil silicato de zinco 1 60 F04 - Epóxi pigmentado com óxido de ferro curado com poliamida 1 40 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100 Espessura seca total 300 SISTEMA H2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 8 – Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos e escadas. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F06 - Etil silicato de zinco 60 1 F04 - Epóxi pigmentado com óxido de ferro curado com poliamida 40 1 A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 100 1 Espessura seca total 200 SISTEMA I1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 9 – Componentes de equipamentos em aço carbono que serão recuperados com freqüência e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 51/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 F07 – Epoximastic curado com poliamida 1 100 A01 - Esmalte alquídico semibrilhante 1 30 A01 - Esmalte alquídico semibrilhante 1 30 Espessura seca total 160 SISTEMA I2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 9 – Componentes de equipamentos em aço carbono que serão recuperados com freqüência e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150 Espessura seca total 150 SISTEMA J1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 10 – Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharão em temperaturas de até 60 ºC. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, leve lixamento superficial, com lixa 180. Limpeza com solventes. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida 1 160 F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200 Espessura seca total 360 SISTEMA K1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 11 – Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases metálicas chumbadas em concreto. Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) Sistema de pintura Número de demãos do sistema Número de demãos do sistema M-01 Massa epóxi sem solventes 1 3000 Espessura seca total Espessura do sistema + 3000 SISTEMA L1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 12 – Substratos em aço carbono, em situações que não permitirão o uso de jato de granalha. Preparo Superfície: Lavagem por meio de jato de água doce à pressão de 3500 psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. Limpeza mecânica Padrão St3 da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-3 , por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas como o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150 Espessura seca total 150 SISTEMA L2 SUPERFÍCIES DO GRUPO 12 – Substratos em aço carbono, em situações que não permitirão o uso de jato de granalha. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 52/52 REV. 8 PE-G-608_Rev_4 Preparo Superfície: Lavagem por meio de jato de água doce à pressão de 3500 psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. Limpeza mecânica Padrão St3 da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-3 , por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas como o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150 F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150 L Espessura seca total 300 SISTEMA M1 SUPERFÍCIES DO GRUPO 13 – Substratos em aço carbono submersos em água e polpas, sujeitos a abrasão, que trabalharão em temperaturas de até 50 ºC e, particularmente, com revestimento interno de tanques. NOTA : Para temperaturas acima de 50 ºC, estudar caso a caso junto ao um fabricante. Preparo Superfície: Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8510-1:1988 ou SSPC SP-10. Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm) F03 - Epóxi de alta resistência química e a abrasão 1 400 Espessura seca total 400 CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo o ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por esta razão, é fundamental mantê-lo sempre vivo e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os documentos do SPE para o endereço eletrônico [email protected].
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