Doma Treinamento

March 22, 2018 | Author: WiltonRocha | Category: Nature, Foods


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ORIGEM DO CAVALOO cavalo tem sido a milhares de anos um dos animais de maior utili dade para o homem. Em tempos passados proporcionava o mais rápido e seguro meio de transporte em terra. Caçadores a cavalo p erseguiam animais a fim de matá -los para alimentar-se de sua carne, ou por esporte. Nas batalhas, os soldados lançavam -se à luta montados em fortes cavalos de guerra. Em muitos países os cavalos servi am de montaria para penetração no interior, tração das diligências, ou no serviço de correios. Hoje o cavalo não tem a mesma importância de antigamente. Na maioria dos países, o "cavalo de ferro" (as f errovias) e a "carruagem sem cavalos" (automóveis) substituíram quase inteiramente o cavalo. Mas este animal ainda é usado tanto para esporte como no trabalho. Crianças e adultos montam a cavalo por prazer ou exercícios. Grandes multidões vibram ao assistir corri das de cavalo nos hipódromos (pistas es peciais para este tipo de corridas ). Cavalos são apresenta dos em circos, rodeios e outras exibições. Ajudam os vaqueiros a reunir os grandes rebanhos de gado, e puxam arados e outros equipamentos agrícola s. O cavalo é bem confo rmado para o trabalho e a corrida. Por exemplo, as narinas grandes facilitam-lhes a respiração. Os c avalos tem um apurado sentido de ol fato, ouvido sensível e uma boa visão . Tem dentes fortes, mais só comem cereais e plantas, jamais carne. As pernas compridas e mu sculosas dão-lhes força para puxar grandes cargas ou para correr em alta vel ocidade. Os cavalos também usam as pernas como pri ncipal arma. O coice de um c avalo pode ferir gravemente um homem ou outro animal. Estrutura muscular do cavalo Estrutura óssea do cavalo Os cientistas acreditam que o mais antigo antepassado do cavalo era um pequ eno animal com 25 a 50cm de altura. Dão a esse animal o nome científico Eohippus - em português, eoípo. O eoípo viveu a cerca de 55 milhões de anos na parte do mundo que é hoje a Europa e a A mérica do Norte. Esses cavalos pré-históricos tinham o dor so arqueado (curvo) e o nariz em forma de focinho. Pareciam mais cães de corrida, do que o moderno cavalo de dorso reto e cara comprida. Tinham 4 ded os nos pés dianteiros, e três ded os no pé traseiro. Cada dedo terminava com um pequeno casco separado. Grandes almofadas resistentes, evitavam que os dedos tocassem o chão. Eram essas almofadas que sustentavam o peso do animal. O mais importante antepassado do cavalo, a seguir, foi o Mesohippus - ou em português mesóipo. Ele viveu a cerca de 35 milhões de anos atrás. O mesóipo tinha em média 50cm de altura, e suas pernas eram cumpridas e finas. Cada pé tinha três dedos, sendo que o do meio era o mais longo. A cerca de 30 milhões de anos o mesóipo deu lugar ao Miohippus - em português miópio . Este tinha cerca de 60 a 70cm de altura, e s eu dedo médio era mais cumprido e mais forte do que o de seus antepassados. Dedos laterais Dedos laterais (casco lateral ausente) (casco lateral) Ossos do pé * Animais parecidos com o cav alo continuaram a se desenvolver, e há cerca de 26 milhões de anos o Merychippus se desenvolveu, tinha cerca de 1m de altura. Como o miópio ele tinha três dedo, entretanto os laterais eram quase inúteis. Terminava em um casco curvo que sustentava o peso inteiro do animal. Há cerca de 1 milhão de ano s, os cavalos tinham provavelmente a m esma aparência do cavalo moderno sendo que er am maiores do que seus antepassados. Os dedos laterais se transformaram em ossos later ais das patas e deixaram com que o casco central, grande e robusto, sustentassem o peso do animal. Os dentes também mudaram, passaram a ser mais aptos a co mer capim. Os cientistas agrupam esses cavalos junto com seus antepassados em um gênero chamado Equus. Não se sabe onde se originaram os cavalos, mais fósseis indicam que na era glacial eles viviam em todos os continentes, exceto na Austrália. Grandes manadas v agavam pela América do Norte e Sul. Posteriormente, por uma razão desconhecida, eles desapareceram do hemisfério ocidental. ESTÁGIOS DO SONO Como você se sente depois de uma noite ruim e de dormir pouco? Péssimo, não é? O seu cavalo também precisa ter u ma boa noite de sono e pode acordar de mau -humor! Portanto, não o perturbe! Ainda mais por possuírem diferentes níveis de relaxamento durante o sono, e podem até sonhar. O seu cavalo só dormirá tranqüilo se tudo estiver seguro, portanto, o fator mais importante é a segurança. Pois seu instinto de defesa requer que esteja sempre pronto para fugir quando surpreendido. Observa-se que cavalos domésticos, acostum ados a dormir protegidos em baias, quando soltos em pastos, lugares abert os e grandes, eles tornam-se agitados e dormem pouco até se acostumar com a rotina do local e ter certeza que está seguro para dormir profunda mente. Mas quando é solto um grupo de cavalos, as coisas ficam mais fáceis, mas ainda há um período de adaptação. Enquanto um grupo dorme, um dos membros fica de sentinela. Saiba que os cavalos podem dormir em pé, e até possuem ligamentos especiais nos membros posteriores, que os pe rmite sustentar-se enquanto dorm em. Sabendo as posições dos cavalos, você pode s aber em que estágio está o sono e em que estágio está o relaxamento do animal, pois se refletem na posição em que dormem. Portanto quando se encontra o cavalo em pé podemos dizer que está cochilando, e permanece fazendo alguns movimentos com o pescoço, vibrações na pele, abanando o rabo e alternando o membro posterior que se encontra em repouso. De acordo com o estágio de sono, o animal recebe diferentes est ímulos cerebrais. Um estágio bem interessante é o do sono médio pois, durante o estágio as ondas cerebrais atuam como se o animal ainda estivesse a cordado e seus olhos parecem piscar mesmo estando fechados. Neste período do sono o corpo descansa enquanto o cérebro continua em atividade. Detectando o sono Sono Profundo - no sono profundo o animal deita-se totalmente sobre um dos lados do seu corpo, mantendo inclusive um dos lados da cabeça e do pescoço encostados no chão, numa postura de completo relaxamento. Sono Médio - no sono médio o cavalo deita -se sobre a coxa e a paleta do mesmo lado, flexionando os membros colocando as p atas quase debaixo do corpo e a cabeça pode estar erguida ou com focinho apoiado no solo. O período desse sono é importantíssimo para o descanso e a tranqüili dade do seu animal. O estágio que o corpo repousa enqu anto o cérebro continua em atividade. Sono Superficial - o sono superficial é quando o cavalo se encontra numa dormência muito leve. Ocorre com maior freqü ência com os cavalos adultos, que passam grande parte do seu sono em pé, por possuírem os ligamentos especiais. Entre esses três estágios de son o, o cavalo gasta em média 6 a 8 horas por dia. Não se sabe exatamente a duração de cada estágio de relaxamento, mas pode-se dizer que, em devidas condições de conforto, o período de sono médio tem uma duraç ão de 2 horas no total, somadas em 4 ou 5 pequenas sessões. Mas, enquanto o cavalo descansa o cérebro cont inua trabalhando. Uma das regiões do cérebro que continua em atividade é o córtex. O animal só relaxa completamente durante o sono profundo, quando se deita sobre um dos la dos do seu corpo. È importante lembrar que p ara que os cavalos tenham boas horas de sono e um pouco de sossego para o descanso precisam ter seu próprio espaço, limpo, org anizado e confortável, isso faz parte do ciclo vital. OS SENTIDOS DOS CAVALOS Orelhas para frente Orelhas para trás indicam interesse pelo indicam raiva ou medo que ocorre no ambiente Uma orelha para trás e outra para a frente indicam certa incerteza Os cavalos tem os sentidos da visão, audição e olfato mais desenvolvidos do que o homem. A face longa característica do cavalo não é necessária apenas para conter seus grandes dentes: ela também abriga os sensíveis órgãos do olfato. Os olhos ficam mais para o alto do c rânio, nos lados da cabeça, propiciando aos cav alos boa visão periférica, mesmo qu ando pastam. As orelhas são grand es, capazes de se movimentar e apontar em direção ao mais leve ruído. Por natureza, o cavalo vive em rebanhos e demonstra grande afetividade em relação aos outros membros do grupo, sendo esta lealdade facilmente transferida ao seu dono. Uma vez desenvolvida a ligação afetiva , o cavalo se esforça muito para executar ordens, por mais difíceis que sejam. Por isso esses animais tem sido vít imas de abusos cruéis, mas também são muito amados, da cabeça à cauda. e precisam sempre de companhia. ele está procurando saber se ela está no cio. após cheirar a urina de uma égua. o cavalo ainda conserva seus instintos naturais de comportamento. RAÇAS . a sujeira e os parasitas. Relaxa os mú sculos e ajuda a remover os pelos soltos. Dependendo da estação. essas sessões de limpeza são mais ou menos freqüentes. afocinhando amigavelmente as crinas e o dorso. Apesar de sua forte associação com seres humanos. Muitas vezes dois cavalos permanecem com seus corpos encostados uma ao outro. e não duram mais que três minutos.talvez mais que qualquer outro an imal na história da humanidade. Defendem seus espaço e amamentam os filhotes. Rolar no solo como este pônei é parte importante do toalete dos cavalos. ou seja pronta para acasalar. Ao repuxar os lábios como este g aranhão. por onde passa o rio de mesmo nome e ocupa o estado de Washington. prova de rédeas. garupa e posteriores Andadura: Trote Cabeça: Perfil subcôncavo. foi uma tribo de índios a responsável pelo desenvol vimento da nova raça no continente america no. Tambores e Balizas. é utilizado nas corridas planas. bem distanciadas e implantadas e com uma boa movimentação. Essa tribo habitava a região conhe cida como "Palouse". Daí o nome da raça. veloz.42m à 1. olhos grandes e atenciosos. Narinas grandes. com manta branca sobre o lombo. resistente. Orelhas pequenas. robusto. :: Ficha técnica do Appaloosa:: Porte: Médio Altura: Média de 1. Temperamento: Dócil.Em 1974 foi registrado o nascimento do primeiro animal no Brasil.62m Pelagem: A principal característica da raça é de ter a pelagem nevada ou salpicada de escuro. . mostram muito mais branco que nas outras raças.Apesar dos Espanhóis terem trazido o Appaloosa para a América. salto. Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis. Hipismo rural e lida com o gado. vigoroso. Mas desde sempre o cavalo árabe distingue-se pela harmonia de suas formas. crinas longas.Conta a lenda que o cavalo árabe originou-se quando "Alah" disse ao Vento Sul: "Transforma-te em carne sólida. mas muito dócil e dedicado.a mesma cabeça. Nos tempos de deserto. narinas dilatadas.45m a 1.60m. para honra de meu sagrado senhor". As fêmeas sempre foram preferi das na seleção da raça. Essa personalidade foi desenvolvida porque os c avalos eram considerados instrumentos important es durantes os saques realizados pelos beduínos na antigüidade. submetido a constantes variações de temperatura e precária alimentação. Neles se revelavam animais de características morfoló gicas surpreendentemente semelhantes às dos cavalos árabes de hoje . equilíbrio de movimentos e temperamento vivo. Por ter vivido por muito t empo em condições adversas no deserto. pescoço mantido alto e curvilíneo. dorso ou lombo curto. e pela excepcional capacidade par o aprendizado. tórax amplo com costelas salientes e cauda s empre elevada. pois de ti farei uma nova criatura. ovais e muito salientes. o mesmo garbo. pois compartilhava das ten das dos beduínos durante as tempestades. por serem mais calmas e quietas. peito largo. O cavalo árabe tinha uma estatura que variava de 1. Seu andamento é seguro.48. O árabe tem a cabeça com o chanfro côncavo. Hoje. chega a alcançar entre 1. São quatro suas pelagens: alazã. as éguas eram mantidas como parte da família e ali mentadas com tâmaras e leite de camelo. é Cabeça: . orelhas pequenas. os movimentos a mplos e a cauda levantada "em bandeira" confirmação de uma pureza mantida qua se intacta ao longo de quase 4000 anos. executando um galope ritmado e firme. o cavalo árabe tornou-se uma animal rústico. :: Ficha técnica do Árabe:: Altura: Média de 1.45m à Porte: 1. A cauda sempre embandeirada. tordilha e preta. esta medida oscila de 1. uma das maiores características do Árabe.58m Médio Pelagem: Tordilha. maxilares arredondados. A mais antiga raça de cavalos no mundo foi gravada nos hieróglifos egípcios 1800 anos antes de Cristo. alazã. a anca reta.52m e. olhos grandes. A parte superior é maior em proporção ao volume do corpo.40m a 1. Te mpos atrás.58m e 1. em animais de rara beleza. com membros dianteiros se projetando para fre nte. deve-se a falta de uma vért ebra. castanh a. grandes. Orelhas são menores nos machos do que nas fêmeas. adestramento em categorias intermediárias. leal. Aptidões: Participa de esportes hípicos como salto. Oldenburg. Holsteiner. Sela Francesa e Sela Belga. Perfil côncavo. com forma retangular que diminui rapidamente. nobre. arredond ados. Westfalen. capazes de obter boas performances tanto no salto. O que indica um futuro promissor para o Brasileiro de Hipismo. narinas grandes e largas e as orelhas de tamanho médio e bem implantadas. como se tivessem sidos escul pidos. dilatadas. franceses e americanos que incluem nosso rebanho entre os melhores do mundo. Sua origem vem de cruzamentos de cavalos Anglo-árabe e PSI com as tradicionais criações Trakehner. escuros e proeminentes. finas e flexíveis a fim de proporcionar mais conforto no deserto. Orloff. . Narinas largas. enduro e trabalho agropecuário. Tem olhos vivos. Hannover iana. Temperamento: Cavalo de vivacidade marcante. com todos os contornos bem destacados. bem implantadas e de grande flexibilidade.castanha e preta. paciente e dócil. São anim ais com características próprias para o esport e hípico. embora t enha um temperamento dócil. fechando-se para evitar a entrada de areia. Peter Pan GMS O Brasileiro de Hipismo é um animal enérgico. possuidor de grande inteligência. O desenvolvimento de criação nacional tem despertado o interesse de técnicos alemães. determinado e corajoso. como no adestramento e no concurso completo. todas as suas respectivas variações Andadura: Trote apurada. Bom desempenho em corridas e enduro em longa distância por ser muito resistente. hipismo rural. pequena e fina. fogoso. corajoso. Olhos bem afastados. bem posicionados para uma melhor visão. Sua cabeça é exp ressiva. filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Lusitano da Coudalaria Real de Alter.65 para fêmeas. a partir do garanhão M onarca. vivaz. dócil. Pelagem: Alazã.htm :: Ficha técnica do Campolina:: Altura: Média de 1. com grande facilidade para adestramento. salto . concurso completo de equitação (CCE) e enduro. caracterizando-se a primeira por maior tempo de deslocamento dos bípedes em diagonal e a segunda em lateral. Orloff e Oldenburger e mais tarde do M angalarga Marchador e Puro Sangue Inglês. Aptidões: Cavalo de sela. orelhas de tamanho médio. O pai do garanhão Monarca era pertencente ao criatório de D. Cabeça: Andadura: Marcha batida ou picada.campolina. móveis e bem expressivos. Médio para grande Pelagem: Predominância de baios e castanhos Perfil retilíneo na região frontal e de retilíneo e subconvexo na região nasal. flexíveis e bem afastadas.58m para machos e 1. .org.Altura: Média de 1. Narinas grandes. Para saber a história completa da raça a cesse o site da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Campolina: www. tordilha e variedades Porte: Grande Cabeça: Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo.52 Porte: para fêmeas.68m para machos e 1. Raça formada em Min as Gerais por Cassiano Campolina. castanha. Orelhas de tamanho médio para grande.br/historia. Olhos grandes com vivacidade. Olhos afastados. de temperamento arde nte. preta. Pedro II. Os descentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Per cheron. Temperamento: Vivo e dócil. Narinas grandes e de forma elíptica. Andadura: Trote Temperamento: Enérgico. de grande porte. A raça crioulo é a primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia dos Pratas. ou seja. Altura: Pelagem: :: Ficha técnica do Crioulo:: Cerca de 1. em forma de pirâmide. comum a listra preta. Aptidões: O Crioulo é. Andadura: Marcha trotada Curta e larga. Temperamento: Vivo. muito forte. por excelência. o cava lo Campolina é excelente para passeio. É ainda um ótimo animal para a produção de muares marchadores. perfil reto ou ligeiramente convexo.52m. inteligente.Aptidões: Devido ao seu porte elevado e andamento cômodo. como cavalo de lazer. Todas as pelagens são admitidas. um baio Cabeça: escuro. bem disposto e possuidor de grande resistência.35m a 1. sendo utilizado para este fim na maioria das vezes. desde o fim da crineira até a cauda. Foto: Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Crioulo A raça Crioula descende em linha direta dos cavalos ibé ricos trazidos pelos espanhóis e portugueses ao longo do século XVI para r egiões que formariam a Argentina. com média de Porte: Pequeno 1.45m em machos e fêmeas. robustos. .. afastados sobre o bordo do plano frontal. ideal na lida com gado. podendo ser usado para percorrer grandes distâncias. para passeio e enduro. olhos grandes. estrias escuras nos membros e muitas vezes nas cernelhas. expressivos. um cavalo de trabalho. Também para ser viços de fazenda. corajoso. as orelhas são pequenas e afastadas da bases. A clássica é o gateado. Paraguai e Brasil. O seu início se deu nos EUA a partir da não concessão de registro da Associação Ameri cana do cavalo Quarto de milha. Sua calda é quase sempre da mesma cor. A conformação musculosa. musculoso. :: Ficha técnica do Paint Horse:: Observação: A morfologia do Cavalo Paint segue um padrão pré-determinado pelo modelo de conformação pela ABQM.abcpaint.listas . Usualmente o branco não atravessa o dorso. Embora geralmente com estrutura óssea forte e bem balanceada o Paint apresenta uma rara beleza.O Paint Horse é um cavalo inteligente. em relação a construção óssea e muscular. que é extraordinariamente versátil. a cabeça e face escuras e sua cauda pode ser das duas cores. que une uma versatilidade enorme com uma exótica pelagem.com. ABC Paint: Associação Brasileira do Cavalo Paint: www. atlético e de beleza inigualável.estrelas . O To biano. Hipismo rural e lida com o gado.filete. faz em que este cavalo seja altamente adaptado pa ra trabalho na fazenda. caracteriza-se por sinais na cabeça como nas raças sólidas . O Paint é uma opção para os criadores de Quarto de milha. O padrão racial é o mesmo. da cor da pelagem básica. O Oveiro apresenta na cabeça os sinais malacara e sempre terão pelo menos uma de suas patas esc uras. prova de rédeas. Tobiano e Toveiro (que é uma fusão das duas úl timas). forte.br . a ABQM passou a fazer um registro esp ecial especificando o excesso do branco. Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis. o que varia é a pelagem. salto. especi almente na área da pescoço e da cabeça. é utilizado nas corridas planas. Apresentam basicamente as quatro patas brancas. Tambores e Balizas. O Toveiro apresenta as características das duas outras p elagens podendo ser desde Baio até o castanho mais escuro. Cada cavalo tem uma combinação de branco e outras cores do arco-íris eqüino É uma raça relativamente nova no Brasil. Antes de ser criada a associação do cavalo Paint no Brasil. por sua vez. Pelagem: São basicamente três tipos diferentes de pelagem que caracterizam o Cavalo Paint Horse: Overio. Injustamente discrimi nado. podendo haver variações em casos especiais. Aptidões: Ideal para enduros e trabalhos na fazenda . afastados salientes e expressivos. Cabeça: podendo variar de acordo com o regulamento da ABCCpampa. ágil e muito corajoso. Crioulo e Mangalarga. Temperamento: Dócil. o Pampa não deve ser confundido com o Paint Horse. o Pampa tem sua origem atrav és das raças Berbere.35m para fêmeas. Andadura: Marcha suave e regular Perfil com fronte larga e plana. o Pampa conquistou fama mundial por atuar sempre como "bandido" nos filmes americanos de weste rn e de guerra entre exércitos e bandidos. No Brasil. Pampa e suas variedades. olhos grandes. Altura: Pelagem: :: Ficha técnica do Pampa:: Mínimo de 1. orelhas médias e proporcionais.40m para machos e Porte: Médio 1. Por suas origens. Temperamento: Para os de sela quanto para os de tração o te mperamento deve ser manso. Narinas grandes e de forma elíptica. No Brasil. Cabeça: Andadura: Trote :: Ficha técnica do Pônei:: Pequeno Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo.Pequeno e interessante. Aptidões: São muito utilizados com a inicialização de crianças na lida com o cavalo. esse cavalo surgiu em um passado distante em uma região na qual pouca comida era disponível. com alguns exemplares trazidos da Argentina. Altura: Média de 1. permi tindo somente a sobrevivência dos animais mais rústicos.10m Porte: Pelagem: Todas as variações são admitidas. Olhos grandes com vivacidade. mas corajoso. a raça surgiu de um cruzamento de pôneis da raça "Shetland". . orelhas de tamanho médio. selecionados pela família de criadores. Os pônei da raça "Shetland" são provenientes da ilha de Shetland na Inglaterra. Um cavalo típico do sul da península ibérica. O PSI é muito conhecido por ser um cavalo de corrida. A mistura com cavalos de outras r egiões fez com que esta raça se tornasse importante na formação do Trakehner. ma rca presença na formação das principais raças modernas de cavalos para esporte. Temperamento: Corajoso. Anglo-normando.acpccp. Holsteiner. Aptidões: Corridas planas ou com obstáculos de média distância. altivo e valente. é considerada uma raça melhoradora. Castanha. entretanto é a mesma. Maiores detalhes: www. O objetivo da seleção do Puro Sangue Inglês era de obter cavalos para corrida de longas distâncias. Oldenburg. além das raças nacionais Mangalarga. O mais antigo cavalo de sela da civ ilização ocidental e também o mais importante na história eqüestre. olhos grandes.htm Altura: Pelagem: Animal: Governor Brown (Foto cedida pela ACPCCP) :: Ficha técnica do Puro Sangue Inglês:: Média entre 1. A divisão dos nomes das raças deu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.62m. sendo possível um Porte: Médio para grande mínimo de 1. A raça. Quarter horse. do Hannoveriano.44m e máximo de 175m. orelhas médias.com. Antigamente conhecidos como A ndaluz são hoje denominados PSL (Puro Sangue Lusitano) quando criado em Portugal. Hoje. Orloff. salto. e como Pura Raça Espanhola quando criado na Espanha. Crioulo e . alazã ou tordilha. adestramento e CCE . de preferência uniforme Andadura: Trote Cabeça: Perfil reto ou levemente ondulado. muito semelhante ao bérbere do norte da África. A criação e origem.Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais com éguas da Inglaterra e da "Royal M ares" da península ibérica. narinas elípticas. Passo-fino.br/artigos05. orelhas médias.Campolina. Por causa destas qualidades. elegantes. olhos grandes e expressivos. por estas habilidades. :: Ficha técnica da Pura Raça Espanhola :: Altura: Média de 1. hipismo hural e trabalho com gado. porém dócil. Considerado como valente. receptivo. . em que o Andaluz apresenta bom desempenho. seguida da castanha Cabeça: Perfil subconvexo. porém sua ves. e altivo. Recentemente tem participado de provas de en duro. com graça e beleza. que faz com que ele se mantenha em condições precárias de alimentação em situações onde a maioria das outras raças pereceria. fogoso. Andadura: Trote Aptidões: O Andaluz é o mais antigo cavalo de sela. Um animal apto para a reunião. alegre inteligente e com muita facilidade para o aprendizado. O adestramento é uma das modalidades. :: Ficha técnica do Puro Sangue Lusitano :: Altura: Média de 1. afetuoso. aplaudido por todos os povos. Há mais de 400 anos ele é apresentado p ela Escola Espanhola de Equitação de Viena. Seus movimentos são ágeis.55m Porte: Médio Pelagem: Quase sempre tordilho Cabeça: Perfil reto. além de proporcionar conforto e segurança para o cavaleiro. agilidade e coragem permitem atualmente competir em quase todas as modalidades eqüestres. sustentadas por um pescoço forte. na Áustria. Temperamento: Inteligente. orelhas de tamanho médio e expressão vigilante. conhecido da civilização ocidental.52m à 1. nobre.62m Porte: Grande Pelagem: A predominante é a Tordilha. obediente e corajoso. onde executa quaisquer movimentos de alta escola. Andadura: Trote Temperamento: Inteligente. tem gra nde facilidade para o aprendizado. cuja docilidade. de caráter nobre e dócil ele é um animal muito fogoso. sendo muito utilizado para passeios. elevados e extensos. Aptidões: É considerado como um cavalo versátil. Cavalo de porte médio. Outra característica marcante é sua potência digestiva. nas quais demonstra resistência. enérgicos. é especialm ente próprio para o hipismo am ador e principalmente para o adestramento. pampas e pintadas Andadura: Trote Cabeça: Perfil anterior reto. . é utilizado nas corridas planas. narinas grandes. provas western em geral e trabalho no campo. Temperamento: Dócil. preta. prova de rédeas. orelhas pequenas alertas e bem distantes entre si. tordilha. robustez e velocidade. Hipismo rural e lida com o gado. olhos grandes e bem afastados devido a testa larga. :: Ficha técnica do Quarto de Milha:: Porte: Médio Altura: Média de 1. baia. Corridas. Hoje são bem distintas e tem uma seleção rigorosa. Tambores e Balizas. tanto para frente como para trás. alazã. com o mesmo olho. No nordeste do Brasil o Quarto de Milha tornou-se o melhor em vaquejada. castanha.Linhagens diferentes foram sendo definidas para cada área. rústico e inteligente Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis.50m Pelagem: São admitidas as pelagens. Teve bastante aceitação no trabalho do campo e lida dev ido a sua docilidade. salto. Mas a principal característica do Quarto de Milha é a versatilidade. permitindo um amplo campo visual. Para registro não se admite as pelagens brancas. Gabriel Francisco Jun queira (o barão de Alfenas) iniciou sua criação de cavalos cruzando garanhões da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre. que aqui chegaram na época da Colonização do B rasil. situada no Sul de Minas Gerais. Em 1812. Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção. após.Mangalarga Marchador: é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real (Lusitano). e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exe mplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes. . em sua maioria de raças ibéricas (bérberes). surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio. cruzada com cavalos de lida. próximo à Côrte no Rio de Janeiro. Como resultado desse cruzamento.e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.principalmente o porte e o andamento . Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império . que cheg ou ao Brasil por meio de nobres da C orte portuguesa e. escuros e vivos. olhos grandes e olhar inteligente. com marcha. c om cerca de três mil ativos. A aptidão de sela para passeios é explicada pelo fato do bom rendimento e pouco atrito de sua andadura.55m Porte: Médio Pelagem: Predominante é a alazã e castanha. Cavalo de passeio. esportes e trabalho com o gado. dois bípedes em lateral e diagonal. com topografia diferente. a ABCCMM. No plano. O tempo passou e a ABC CMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina. Fonte: Wikipédia :: Ficha técnica do Mangalarga Marchador:: Altura: 1. Aptidões: Apontado como um cava lo de sela para lazer e passeios. os rastros dos posteriores passam ligeiramente o dos anteriores. Anteriormente tinha havido uma notável migração de parte da Família Junqueira para São Paulo em busca de melhores terras e riqueza. olhos afastados e expressivos. sendo admitida todas as outras. Estão preparados para enfrentar obstáculos e percorrer longas distâncias. American Saddle Horse e Hackney entre outras. esportes de resistência e serviços. e velocidade normal.57m Pelagem: A predominante é a Tordilha. PELAGENS . Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da Marcha Tríplice Apoiada. batendo recordes de animais expostos. Chegando em novo solo. orelhas médias. o nde a caçada ao veado era diferente.000 animais registrados e mais de 20. sempre com momentos de tríplice apoio. :: Ficha técnica do Mangalarga Paulista:: Altura: Média de 1. foi fundada em 1949 uma nova Associação.000 sócios registrados. com mais de 250. seguida da castanha Cabeça: Porte: Médio Perfil retilíneo na fronte e retilíneo e subcôncavo no chanfro. É um cavalo com aptidão para enduro e provas de re sistência pois foi selecionado para suportar longas viagens. os Junqueiras decidiram adaptar os seus cavalos através do uso de sangue de outras raças de trote como o Morgan. grandes. orelhas médias. Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. e de preços em leilões oficiais.47m e máximo de 1. Cabeça: Perfil reto ou subconvexo. Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criador es de Mangalarga de São Paulo e de Minas. salientes. registrad os. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 90 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura. Andadura: Marcha regular com deslocamento alternando dos Temperamento: É calmo e de boa índole. sendo muito resistente. cultura diferente. Andadura: Marcha trotada Aptidões: Temperamento: Dócil. ágil e muito inteligente. Em 1934 foi fundada a ABCCRM.Mangalarga Paulista: completamente diferente do M archador. mesmo sendo usado como prevenção. Muitas vezes.Pelagem tordilha clara Pelagem tordilha Palomino Alazão Castanho médio Castanho escuro Pelagem preta Ruão Baio Pelagem pintada Malhado Malhado ALIMENTAÇÃO – ERVAS QUE CURAM O tratamento alternativo. Portanto. optar por tratamentos desse tipo pode ser uma escolha mais saudável e sem traumas. Veja algumas ervas que podem c urar: . tem conseg uido bons resultados. a lgumas ervas podem ajudar nos prob lemas que você está tend o com seu animal. . Pita Excelente para a verminose que provoca prurido anal em eqüinos. a substâncias do chá irão sair no suor desagradando os insetos que ficam na pele de seu animal. Barba Timão Mesmo efeito da Calêndula Pau de Andrade Cicatrização rápida de feridas superficiais.Chá de Alho Usado geralmente para o tratamento de verm inoses e até para espantar moscas pois o animal suando. Confrei. Na. Vitamina: Estão divididas em duas categorias principais: as hidrossolúveis e as lipossolúveis. ou são produzidas em quantidades adequadas no sistema digestivo. mas principalmente com a sua qualidade. Cr. recomenda-se uma suplementação de vitaminas. Minerais: Grupo dividido em macro e micro elementos minerais. P. Considerações Básicas: Quando tratamos da alimentação dos cavalos. Mo. não só com a quantidade da proteína. Co. Si). A maioria das vitaminas hidrossolúveis é fornecida em níveis suficientes pelo s alimentos normal mente dados ao animal. provavelmente não temos que nos preocupar com a adição de qualqu er teor extra de vitaminas A. de alta qualidade. Os macro-elementos estão envolvidos co m a estrutura do animal e são perdidos diariamente durante o desempenho de suas atividades (Ca. Mg. que o cavalo obtém na pastagem. vitaminas e minerais. Com a forragem verde. Sob condições de stress intenso. Sn. Cl. mas ta mbém fornecem os ácidos graxos que são essenciais ao bem estar dos animais. Ni. provave lmente precisará de uma suplementação de vitaminas.ALIMENTAÇÃO DOS EQÜINOS Um Programa de Nutrição deve s er adequado à função desenvolvida pelo eqüino e à categoria à qual ele pe rtence. pro teína. No entanto. S). com as funçõ es metabólicas dos animais. Deve-se levar em consideração as quantidades mínimas necessárias de energia. NECESSIDADES BÁSICAS . Cu. (Fe. provas ou exposições. Mn. Os micro-elementos estão envolvidos. assim como a ativi dade que desempenham. o animal poderá não conseguir as quantidades necessárias de vitaminas através da alimentação normal. F. Se. Para estes an imais. K. D e E para animais em manutenção. os nutrientes com os quais devemos nos preocupar. Proteína: As necessidades de proteína dos animais são e specíficas para prover os aminoácidos de que o animal necessita. V. Zn. são os seguintes: Carboidratos e Lipídeos: as necessidades energéticas dos animais são atendidas através dos carboidratos e dos lipí deos que lhes fornecemos. como crescimento e reprodução. Apenas depois de termos atendido às necessidades de AG dos animais é que podemos usar os lipídeos para atender às necessidades energéticas. Devemos nos preocupar. princ ipalmente. Os lipídeos não são utilizados apenas como fonte de energia. se o animal é mantido numa baia e alimentado com feno. I. c omo corrida. Estas necessidades estão ligadas principalmente ao tamanho do animal e ao tipo de trabalho que desempenha. nem muito seco. As fêmeas em lactação t êm suas necessidades aumentadas em 15 a 30 litros por dia. num cocho à parte. suprindo suas necessidades básicas. ÁGUA: Fresca. evitandose as águas barrentas que podem causar d istúrbios digestivos p elo acúmulo da terra dentro do aparelho digestivo do cavalo. Se for cortado no ponto certo. colonião. O manejo das capineiras deve ser muito bem feito para que o aproveitamento pelo cavalo seja o melhor possível. Se for cortado no ponto certo e deixado sec ar em demasia. mas sempre respeitando sua natureza valorizando o volumoso. o que p ode causar cólica nos cavalos. nem muito úmido. Para alimentação adequada do cavalo. O ideal é cortá-lo entre um metro e meio e dois metros e meio.). picado. po is as necessidades de água pelo cavalo são elevadas. ocorre uma perda considerável da qualidade. é um excelente alimento para os cavalos. mas deixado secar pouco. deve-se atentar para a qualidade deste capim. quando é cortado com altura superior a dois metros e meio. através de sais minerais de empresas idôneas e à vontade. o capim com apenas 1 0-20% de água. pode ocorrer o aparecimento de fungos que podem causar problemas nos animais. devemos respeitar sua natureza. para que possamos atingir os níveis Energéticos e/ou Protéicos suficientes para suprir estas nov as necessidades. também podendo causar cólica nos animais. Capim: este pode ser fornecido sob a forma de pastagens ou suplementado no cocho. Estes devem ser oferecidos de maneira equilibrada. devido à baixa digestibilidade de seu talo. em sua dieta habitual. depend endo do porte do animal. isto é. fica muito fibroso. Deve ser feito de capim de qualidade (Coas t-cross. isto é. aí sim. pode ficar muito fibroso.) e fenado no ponto certo. . jamais gelada devido aos riscos de cólicas que esta pode ocasionar. Quando o capim é fenado além do ponto correto de corte. etc. se alimenta fundamentalmente de forrageiras. Quando oferecido no cocho picado. é necessário o fornecimento de volumoso (capim ou feno). devemos oferecer -lhe os complementos de uma alimentação.Em primeiro lugar é necessário ressaltar que o cavalo é um animal Herbívoro. Limpa e Potável Deve-se ter sempre à disposição do animal água fresca. da int ensidade do trabalho e da n atureza da alimentação. sendo enfardado úmido. Os mais utilizados sob esta forma são os capins elefantes (napier. Portanto. seja um potro em crescimento. que são: VOLUMOSO: Feno ou Capim fresco de qualidade: Feno: é a forma desidratada do capim. de 20 a 75 litros por dia. etc. Deve também estar sempre limpa. conforme atividade a que vamos submetê -lo. Porém. É muito comum o corte destes capins com altura superior a dois metros e meio (às vezes a té quatro metros) de altura. Desde que feito da forma correta e bem armazenado. COMPLEMENTAÇÃO MINERAL Esta também é de fundame ntal importância para suprir as necessidades básicas do cavalo. égua em reprodução ou cavalo de esporte e traba lho. SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL Após termos suprido as mínimas necessid ades para manutenção do cavalo. do clima. que são relativamente elevadas com relação aos minerais. Deve ser fornecida ainda à vontade. tífton. alfafa. que é o valor de gordura de uma ração. etc.). um produto extrusado é superior a este mesmo produto laminado e este mesmo produ to peletizado. é possível garantir a qualidade e os n íveis do produto final (com relação à proteína. Ocorre que estas matérias-primas são. oriunda de empresas idôneas para se ter garantia da qualidade do produto. mas principalmente com os níveis de garantia d estes produtos. QUANTO COME CADA UM . Além disso. Existem ainda as matérias-primas (aveia. Devemos estabelecer realmente quais as nece ssidades do cavalo para podermos suprir de forma adequada e obtermos os melhores resultados de performance e também na saúde do animal. As rações industrializa das (Peletizadas. etc. Tecnicamente falando. nem que toda ração laminada é superior às peletizadas. este pó pode causar obstrução do canal nasolacrimal (canal que liga a narina ao olho) levando a produção excessiva de secreções oculares. onde se este valor for alto. O que mais importa na avaliação da qualidade de um produto são seus níveis de garantia. fibra. portanto os cavalos demoram mais tempo para comer esta ração. Toda matéria prima que chega à fábrica de ração é classificada e analisada para se ter certeza da qualidade de seus nutrientes (Umidade. a qualidade de sua energia. minerais. Existem rações peletizadas no me rcado que possuem qualidade energética e protéica muito superiores às la minadas e extrusadas. muito ricas em fósforo (a relação Ca:P pode ser de 1:3 quando o ideal é 1. por serem mais leves que as peletizadas.) que muitos criadores/proprietários de a nimais oferecem misturado à ração balancead a. serão elevados. Existem vários tipos de apresentação de ração: Farelada. Proteína. Laminadas ou Extrusadas) possuem 03 vantagens fundamentais sobre as fareladas. trigo. A qualidade de sua energia também p ode ser avaliada atrav és do valor de seu extrato etéreo. não devemos nos preocupar com a aparência do produto (peletizada. Ocorre que as rações fareladas. não há garantia de manutenção do padrão do produto final. 3. Peletizada. milho. principalmente valores de quali dade de energia e proteína. Com base nessas análises. se inspirados pelo cavalo. ocupam um volume maior. Em temperaturas mais elevadas. laminada ou extrusada). Quanto às apresentações de rações indus trializadas. Isto não quer dizer que qualquer produto extrusado é superior a outros. etc. Como não é possível analisar a matéria prima na propriedade.). Laminada ou Extrusada. podem levar a problemas respiratórios. 2. podem ocorrer processos de fermentaç ão desta ração molhada levando a quadros de cólicas. Para isso devemos observar qual o tempo de digestão de cada tipo de alimento para podermos dividir e ocupar melhor o tempo de cada animal. é muito comum molhar a ração antes do fornecimento ao animal. e também de sua proteína. Para se evitar este pó. As rações fareladas produzem muito pó que. Minerais. principalmente as mi sturadas na propriedade: 1.8: 1) o que leva a um desbalanceamento na relação cálcio/fósforo sangüíneo levando a graves problemas como a cara inchada. em geral.RAÇÃO (COMPLEMENTO CORRETOR) Esta deve ser equilibrada. Aos seis meses. um animal de 500 kg que viva nessas condições precisa de 7.5% de seu peso em fen o. que comem ração. precisa de 6 a 7 kg de feno (21 a 24 kg de cap im). 3% do peso. um cavalo de 500 kg que trabalhe na fazenda ou faça exercícios de equitação para amadores. o potro deve receber cerca de 3 kg de ração por dia. Para os potros. deve-se oferecer volumoso e concentrado nas porcentagens indicadas na tabela. m ais sal à vontade.5 kg diários de feno (ou 26 kg de capim). quando já desmamo u. Portanto. Assim. sem participar de competições. Quando começar a fase de lactação.cerca de 3% de seu peso. Já os cavalos de esporte e trabalho. A dieta também vale para os garanhões em repr odução. entre 12 e 24 meses. mas a necessidade de concentrado não é tão grande como a dos cavalos de trabalho. precisam do dobro . mais 5 a 7 kg de concentrado e sal â vontade. mantendo a proporção de 3% do peso. Os cavalos adultos que não fazem exercícios mais rigorosos e não trabalham não precisam de ração e devem comer cerca de 1. As éguas em gestação precisam da mesma quant idade. dependendo de seu peso. As proporções entre volumoso e concentrado seguem a tabela. Categoria Volumoso Concentrado 100 % 0% Éguas no terço final da gestação 75 % 25 % Éguas em lactação 55 % 45 % Potros até 6 meses 30 % 70 % Potros entre 6 e 12 meses 40 % 60 % Potros entre 12 e 24 meses 70 % 30 % Trabalho de equitação médio 50 % 50 % Trabalho de equitação pesado 40 % 60 % Adultos em descanso e éguas no início da gestação FERRAGEAMENTO .A quantidade de alimento consumido varia de acordo com o traba lho e a fase de desenvolvimento do animal. já esteja comendo como um cavalo adulto. pode-se diminuir o volumoso e aumentar o concentrado (tabe la). aumentando-se essa quantidade até que. Uma boa alimentação p ara uma égua de 400 kg seria dividida entre 8 e 9 kg de feno (27 a 30 kg de capim) e 3 ou 4 kg de concentrado. A mesa da ferrad ura é escolhida de acordo com a atividade do cavalo. e trace uma linha para os dois lados. alumínio puro. Os ossos digitais devem ser alinhados. quando o cavalo coloca o casco no chão ambos os talões apoi am no chão ao mesmo tempo e o casco rola a pinça no meio. talonetes e até rampão) devem ser escolhidos de acordo com a atividade . alinhada com as suas cânulas naturais (linhas verticais do casco). sem obstruir os canais da ranilha e possibilita ndo expansão da muralha nos quartos e talões. A ferradura deve proteger t oda a muralha de sustentação. escolhido de acordo c om a espessura da ferradura e com o canal ou craveira. Os dois últimos cravos a serem pregados não d evem ultrapassar a "linha do ju ízo do ferrador". Confira o ângulo dos cascos com um gabarito angulador de casco. As metades do casco esquerdo. por exemplo. de forma a dar maior base de sustentação para o cavalo.Limpe a sola. abra os 3 canais da ranilha de forma a deixar passar o dedo mínimo para entrar ar . poliuretano com alma de alumínio e outros metais especiais).Assegure que os cascos estão balanceados no sentido médio-lateral ( largura) e ântero-posterior ( comprimen to). Mesa estreita (filete) para corrida. mesa média ( 17mm) para trabalho. Complicado? Não. de forma que colocando-se uma linha reta do meio do boleto e meio da quartela (falanges) ela deve passar pelo emio do casco. para não prejudicar a performance do animal. porque o casco tem ângulo menor do que a paleta e a linha é quebra da para baixo (lado do chão). apoiando-se até o final do talão.Conheça o ângulo da paleta do seu cavalo antes de se aventurar cortando o casco. com o casco levantado.Depois de bater os dois primeiros cravos (ombros) e os dois últimos ( talões) da ferradura. Esta é a " linha do juízo do ferrador". nos animais de talões fracos ou es corridos. Nos posteriores. a ferradura pode ter ligeiro sobrepasse de talões. Quando aparar os cascos traseiros. 4 . 2 . 6 . o desgaste da ferradura ocorre exatamente na frente e o vôo ou breakover é elegante e para a frente (avante). Apare os cascos anteriores (mãos) e tente colocá-los com o mesmo ângulo da p aleta. pois ela são a continuidade da muralha de sustentação e garantem 30% da sustentação do cavalo. Ela passará sobre a muralha de sustentação (onde a ferradura apoia) exatamente no lugar dos últimos cravos. da quartela e do casco . a linha imaginária que une o final dos médios do casco.Escolha a ferradura de acordo com as n ecessidades do cavalo e ajuste -a ao casco bem aparado.Fixe a ferradura com o cravo adequado. 5 . siga as mes mas instruções. treinamento e lazer e mesas mais largas para esbarro( 25mm) ou tração. de forma que a cabeça do cravo fique totalmente embutida na concavid ade do buraco ou canal da ferradura. antes dos talões. bata o guarda casco (se houver). Imagine o meio da ranilha. agarradeiras. No casco achinelado as linhas do casco não concindem com este alinhamento da quartela . assim como os comprimentos des de a pinça até cada um dos talões. liga de alumínio. O material da ferradura ( aço. 3 . de prefer ência com conhecimento. devem ser iguais.Alguns cuidados para ferrar com responsabilidade o seu cavalo estão a seguir: 1 . ou seja. Depois confira para que os ca scos dianteiros sejam iguais entre si. bem c omo os demais acessórios ( guarda casco. palmilhas. em cada lado da ferradura. Assim. obt enha a concavidade da sola e não corte jamais as barras. Apoie o casco com a f erradura no chão e observe se a linha imaginária que passa pelo meio do bol eto. com o mínimo de afecç ões. Mas. Estas são as principais dicas para você f azer ou gerenciar o ferrageamento dos seus cavalos. 7 . 5 furos de cada lado e furos nos talões para colocar agarr adeira ou cravar talonetes . parabéns. incentivar o crescimento e proteger a sola. ocasionados pelo ângulo do casco menor do que o ângulo da paleta ou escápula. não esqueça de repor o verniz dos ca scos com o CASCOTÔNICO. salto. A pinça longa e os talões baixos. no mínimo. frieiras e podridão. se houver dúvida. de c ada 100 problemas diagnosticados nos locomotores.. laço. você está dominando o assunto. pregue os demais cravos. As estatísticas mostram que. Se os termos usados s ão familiares a você e ao seu ferrador. calços para corrigir aprumos ou palmilhas. provoca um esforço maior de sustentação nos tendões flexores. que o ferrador que não é competente. ou seja. lembrando que uma boa ferradura terá. 80% estão nos membros anteriores e a grande maioria do joelho para baixo. diminuindo a performance e a v ida útil dos cavalos atletas. Quanto vale errar alguns graus na aparação do casco de um cavalo? . mantêm as pinças compridas e os talões baixos . Os cavalos mais afetados são os atletas em corridas. Ferradura barata com três ou quatro furos de cada lado nem sempre atende as nec essidades do seu cavalo. mas não menos importante. Imagine o esforço no membro dianteiro em uma remada de mão do cavalo de corrida na reta final. Se estiver tudo bem. empíricos e que não respeitam a condição anatômica id eal dos cavalos.. que usam os anteriores na propulsão ou paradas bruscas. venha fazer um curso no Centran Toledo. tambor e apartação. O stress é maior no tendão flexor profundo devido ao atrito na região dos ossos sesa móideos e navicular. esb arro. Lembre-se .(eixo ântero-posterior do digital) está reta. um braço de alavanca m aior para suportar o peso de cima para baixo. CASCOS ACHILENADOS Com os estudos da biomecânica da locom oção dos eqüínos ficou c omprovado que os métodos de aparação de cascos de ferrageamento. um esbarro de quarto de milha quando o laço tem um novilho preso em sua ponta ou o esforço da puxada para virar o boi em u ma vaquejada. para aumentar a performance dos seus animais. A grande causa é a falta de alinhamento do sistema digital devido ao ângulo do casco menor do que o ângulo da paleta com a horizontal. que tenta jogar o boleto até o chão. ferra o dono e o cavalo. para devolver também a flexibilidade. depois de acabar de fazer o serviço. Este método de aparação utilizado por falta de conhecimento ou por modismo é prejudicial à vida útil dos vários tecidos que compree ndem o sistema locomotor.Por último. paredes e ranilha contra as brocas . com características que contrariam o processo natural de sus tentação mecânica do cavalo. o animal é suportado por apenas um dos locomotores e os efeitos naturais da c oncussão e compressão. hoje. que sustentam cerca de 65 a 70% do peso vivo do animal. Use o Cascotônico que devolve o verniz.5 37 45 45>>60 = 15 112. a grande maioria tem sido vítima dos métodos empíricos e antin aturais de aparação de cascos e ferrageamento. As estatísticas conhecidas comprovam a imp ortância de dar ou devolver ao cavalo a sua condição anatômica ideal.O cuidado consciente da apar ação e do ferrageamento aumenta a performance do animal e diminui o risco de afecções. Os valores a seguir fo ram estimados para um cavalo atleta de porte médio .Devolva sempre o verniz raspado pelas ferramentas de aparação.Toledo . Coisa que poucos profissionais têm n oção. tem ação lubrificant e. comumente enquadrados nas afecções ou contusões do sistema locomotor. são d anosos às bases inadequadas do cavalo. 3 . bactericida e incentivadora do crescimento e renovaç ão da matéria córnea do casco e ranilha. Nem sem pre o casco aparado empiricamente ou o ferrageamento conseqüente estão dando ao cavalo condições ideais de sust entação. chegam. causadas pelo peso do submetido ao locomotor.0 32 50 50>>60 = 10 87. os seguintes pecados capitais podem ser identificados: .O erro de apenas 1 grau representa muitos quilos a mais nos t endões flexores do seu cavalo. 7 .Com uma aparação adequad a dos cascos e com a escolha das ferraduras e dos cravos que atendam as necessidades do c avalo o seu animal terá o máximo de performance com o mínimo de afecções.Conheça o ângulo da paleta e procure aparar o casco monitorando o serviço com um gabarito angulador de casco.0 14 58 58>>60 = 2 17.Alívio nos tendões anteriores de animal de 500 Kg de peso vivo com 350Kg nos anteriores (em repouso). à cifra de 80% nos anteriores.A tabela a seguir mostra que cada grau de achinelamento equivale a dezenas de quilogramas a mais nos tendões flexores. Conclusão: 1 . Os efeitos podem ser maiores nos animais para hipismo e tração de grande porte.Desconfie do profissional que diz ter olho clínico e que não apresenta maiores conhecimentos de sustentação e locomoção.5 25 55 55>>60 = 5 49. 4 .P. Os prejuízos resultant es. Em certas fases da locomoção. e. Ângulo Digital Alçamento em graus Alívio tendões(Kg) Alívio (%) 40 40>>60 = 20 129.500 Kg de peso vivo (PSI ou BH). com condição anatômica de 60 graus (inclinação de escápula) e cascos anteriores de comprimento 15 cm.5 5 59 59>>60 = 1 10. 2 . A SUSTENTAÇÃO DOS CAVALOS Em se tratando de cavalos domesticados.Respeite a condição anatômica ideal do seu cavalo. 5 . 6 .5 3 (*) Fonte A . Elas são a continuação da muralha de sustentação e têm a finalidade de transmitir o peso para a perifieria do casco e de constituir um escoramento ideal para impedir o estreitamento dos talões e bulbo s. que desconh ecem as suas funções. porque recebe maior esforço e atrito durante o movimento. é conhecida como desbalanceamento médio -lateral. tendo. Esta caracte rística é o resultado de cascos compridos de pinça longa e talões baixos (achinelados). a quartela e o casco) é quebrado para baixo e não reto como deveria ser. compressão excessiva da área do osso navicular e altera ção do vôo do casco. c om metades desiguais. devido a deficiência de k eratina. provoca mau cheiro e prejudica a performance do animal. A abertura dos canais da ranilha (lateral. As barras são. O verniz é a proteção que garante a taxa de evaporação e a umidade necessária ao casco. As solas do casco. O Cascotônico possui em seu principio ceras e óleos vegetais e animais que incentivam o metabolismo de crescimento e renovação d os tecidos. dos vícios de movimentação dos locomotores e dos problemas de aprumos. O casco balanceado d eve ter as metades iguais e os comprimentos entre cada talão até a pinça também iguais. sem muita flexibilidade e capacidade para absorver cho ques e sustentar o peso. central e medial) é fundamental para o arejamento da sola (maior entrada de ar). que provocam pressão intensa na parte anterior das articulações dos os sos digitais ( falanges). perdem a concavidade. O eixo ântero-posterior do sistema digital (linha imaginária que divide ao meio o boleto. em geral. O desbalanceamento é a causa de cascos tortos. com os problemas vistos anteriormente. Não repor o verniz das partes raspadas p ela grosa ou outras ferramentas usada na aparação do casco. Como a angulação do casco e sistema digital não é medida e comparada com a condição anatômica id eal do cavalo que é dada pelo ângulo da paleta (escápula). são grossas e planas. que penetra na matéria córnea devido à sua forma líquido-oleosa. não tem o plano de sustentação ideal. e facilidade para o movimento de abre e fecha dos talões do casco e do tr abalho de junta de dilatação da ranilha. A falta de verniz provoca o ressecamento e as rachaduras. cortadas pelos casqueadores. Esta condição é dada pelo ângulo da paleta (escápula) com a horizontal. o animal. A ausência de barras concentra o peso sobre os talões e ranilha.Não conhecer a condição anatômica ideal de cada cavalo antes de iniciar a aparação de casco e o ferrageamento. O único produto que incorpora a tecnologia de devolver o v itrificado das partes raspadas é o Cascotônico. fungicida e de enrigecimento c ontrolado do casco e ranilha. distenção constante de tendões flexores. A falta de concavidade diminui as ações de expans ão e contração do cascos. O canal central da ranilha quando fica fechado é foco de frieira ou pododermatite exudativa que amolece a ra nilha. sobretudo em piso de areia. muitas vezes. para que o digital suportasse a força de concussão do casco com o solo. medida pelo nível de escápula ou artro-goniômetro. ainda. . coloc ando o casco de forma inadequada no solo. Esta condição aliada à condição de termos cascos desbalanceados. ação bactericida. A parte do casco que tóca o solo por último é a que se desgasta mais. como se estivesse batendo tambor e o rendimento fica prejudicado em função do alçamento. o casco posterior alcança o anterior antes que este s aia do chão. . N este caso. dependendo do ser ângulo e do alinhamento do eixo digital (eixo ântero . Isto acontece quando o casco po sterior fincado avança em vôo baixo para a fr ente (adianta a sua trajetória) e o casco anterior achinelado demora para sair do chão (atrasa a sua trajetória) devido a problemas de aparação incorreta. no início da passa da. esse tendão tende a aliviar o esforço sobre ele e adianta o ponto máximo da trajetória (vôo do casco). o tendão flexor profundo está mais esticado do que o normal e o casco voa para cima. avante e com o seu rendimento máximo. ou seja. está sobretensionado. Quando o animal retira o casco do chão. Neste caso. 1. 1A). onde o pé voa elegantemente seguindo sem pre a mesma trajetória. É como andar de bicicleta. Este andamento é muito comum nos posteriores dos muares. o animal tem andamento rasteiro e chuta a grama ou o chão com a ponta do casco. No primeiro caso (Fig. Desta forma. dizemos que o animal alça o casco ou arpeja.C). o eixo digital é quebrado para cima e o tendão extensor. o deslocamento do locomotor ou passada pode acontecer de três maneiras básicas. 1B). No terceiro caso (Fig.O ALCANCE DOS CASCOS Quando o casco deixa o chão e inicia o s eu vôo. na parte anterior do locomotor. Nesta condição o cavalo anda com elegância. indican do um casco com ângulo menor do que a paleta (achinelado). apoiado. O auge do vôo ou ponto mais alto se dá exatamente em frente ao locomotor contrário que se encontra. quando os ossos digitais estão alinhados e o animal está na sua condição anatômica ideal. quando o eixo digital é quebrado para baixo. no início do vôo. quando o casco é mais fincado (ângulo do digital maior do que a paleta). com o centro abaixo do plano do solo. em baixo. com o casco aparado naturalmente. o vôo do casco acontece segun do um semi-círculo. quando o animal retira o casco do chão. No segundo caso (Fig. O andamento fica deselegante.posterior). vemos uma grande quantidade de cavalos que apresentam o pr oblema de sobre alcance ou que batem ca stanhola quando andam. resultar em afecções do sistema locomotor. Um exemplo desse efeito. Assim. isto é. pode mos corrigir o problema com a aparação consciente dos c ascos. LIMPANDO A BAIA Grande parte da saúde e bem-estar dos animais está relacionado com o ambiente em que eles vivem. diminuindo o ângulo do casco e verificando com o gabarito de casco o ângulo ideal. o efeito das hor monas sexuais femininos (estrógeno e progesterona) pode-se fazer sentir ao nível da estrutura e composição do pêlo. nomeadamente a f ase de estro (cio). P or que não dedicar alguns minutos do seu dia-a-dia à higiene do seu animal? Veja como você deve fazer: Manuntenção da cama: É recomendável exami nar a cama do seu animal duas vezes ao dia. limpos e confortáveis. secreções que contém feromonas. tem início antes da ovulação e normalmente prolonga -se por 24 a 48 horas após a ovulação. O cio. durante o cio. Por esta razão as baias devem ser l ocais arejados. igual ou maior do que a paleta. contribuin do para a atração e excitação dos gar anhões. que podem. igual ao da paleta. A correção é feita. um período de 21 dias em éguas Puro Sangue Inglês e de até 25 dias em éguas de raças póneis. a exibição do desejo e a aceitação do garanhão. esta é compreensível. O mesmo deve ser feito no casco posterior. respeitando a condição anatômica ideal do cavalo. libertando. Este é. após a aparação. e as alterações das ca racterísticas do pêlo e crinas. é o exercído sobre as glândulas sudoríparas que estão distribuídas em todas as zonas pilo sas e cujos dutos se abrem nos folículos pilosos primários. preferencialmente de manhã e a tarde. No que se refere à relação existente entre o ciclo éstrico. a aparação consciente dos cascos evita muitos problemas de locomoção dos cavalos atletas. e não é preciso ser um profundo conhecedor de cav alos para imaginar o tempo que eles passam estabulados. ainda. após a aparação. se considerar-mos que ao ciclo éstrico estão associadas um conjunto de alterações hormonais.Da mesma forma. MANEJO O CIO O ciclo éstrico na égua pode ser considerado como o período compreendido entre a ovulação de um folículo maturo até à ovulação do folículo maturo seguinte. aumentando o ângulo do casco anterior e verificando com o gabarito de casco o ângulo ideal. Após este p eríodo a égua perde a receptividade. normalmente. Use o garfo para retirar o esterco e todas . Assim. inicialmente. Isto também evita que o odor se propague e deixe as cocheiras com um aspe cto ruim tannto para você quanto para o animal. que são úteis para prender os insetos. 4 Restrições à camas: Areia . com maior teor de mofo e fungo. Coloque tudo em carriola. 2 Limpeza do teto: Apesar das controvércias a respeito das teias de aranha. o que pode prejudicar o animal caso ele tenha vontade de come -la. por isso é sempre bom retirá-las. Retire os restos de ração do cocho sempre Aplique antiséptico para esterializar a baia de seu cavalo a cada 20 dias. Outra alternativa para esterializar a baia do seu cavalo é utilizando cal. mantendo o teto da baia claro e livre de pó e sujeira. considerando que o cheiro da urina misturada com a serragem é ácido e desagradável. pois estes produtos podem ser altamente tóxicos. aplique o lança-chamas e por último cubra com cal. pois pode alterar a alimentação do animal a partir do momento em que o mesmo passa a come-lo. Os cochos de ração devem ser limpos com uma escova a cada refeição. quando o chão for de terra. Feno . que posteriormente será levada para uma e sterqueira onde devem ser jogados estes restos. Quando alguma parte da cama dor retirada. Após este processo.A cama de areia é considerada fria. aranhas e outros insetos. A esterqueira deve ser localizada longe das baias para não atrair moscas e evitar a transmissão de doenças. utilize uma vassoura comprida para retirar o que sobrou.as partes da cama molhada pela u rina. esta deve ser reposta com o mesmo material para evitar desníveis que comprometam sua qualidade. porém cuidado: você deve contar com ajuda de pessoas experientes para evitar acidentes. Nunca faça isto sem antes consultar um especialista. evitando a ploriferação de fungos e bactérias e logo a transmissão de doenç as. 3 Cuidado com cochos e bebedouros: Devem ser lavados diariamente utilizando água corrente.A cama de feno não é a mais indicada. O feno utilizado nas camas geralmente são de baixa qualidade. . estas não apresentam um aspecto higiênico. Por exemplo: quando a serragem fica umidecida pela u rina e esta for retirada. complete com a mesma quantidade e deixe tudo nivelado usando o próprio garfo. sendo estes mais fáceis de limpar. 4 Dicas para manter a higiene: Mantenhas as portas sempre limpas e as fechaduras lubrificadas. retire toda a cama da baia. Os bebedouros de cimento acumulam mais sujeira dos que os de ferro. Você pode utilizar um lança -chamas para eliminar por completo todas teias. Para isto. evitando que os resíduos da comida apodrecam e possam ser possivelmente injeridos pelo cavalo. o que pode ser um fator limitante dependendo da região onde se encontra. Primeiro levanta a pata para frente. Palha de arroz ..Serragem . mas ta lvez um pouco mais complicado devido a conformação do animal (anatomia do jarrete). Use a mão que está livre para dar tapinhas por toda a perna desde da espádua até o casco. No entanto.Prefira a serragem de madeira como Pinus.. t em que se habituar como uma prática agradável. Lembre-se que o cavalo tem que sentir prazer em todo o processo. para evitar que o animal tente ingerí-la. ou seja. Vá com calma. . Comece posicionando-se corretamente. ele logo erguerá a pata ao sen tir o toque de suas mão em seus membros. caso o cavalo reaja ela poderá segurá-lo puxando a cabeça do animal contra você. LIMPEZA DOS CASCOS Tudo mundo sabe a importância de uma boa limpeza nos cascos. É importante ficar bem perto. Quando o animal estiver tranqüilo por completo é que se p ode amarra-lo em um cabresto e deixar a prática mais segura. Bagaço de cana .. será mais fácil esquivar-se. Pegando o membro dianteiro. faça o trabalho devagar. o que pode irritar o cavalo. o que não ocorre com as de eucalipitos e outros tipos... Comece massageando ou dando tapinhas até que ele se sinta confortável com o toque de suas mãos. Qua ndo suão mãos atingirem a canela faça leve pressão até que ele dobre seu jarrete e estenda-o para frente (antes de vira-lo para trás). Cuidando do membro traseiro. Esta cama também apresenta grande concentração de pó. Quando o cavalo já estiver acostumad o. Somente quando o c avalo se sentir a vontade é que você começa a usar o limpa dor. assim. Com um cavalo novo.. fique de pé ao lado da garupa na altura da anca do cavalo. Uma vez que a pata estiver levantada segure-a com uma mão e limpe com a outra. segurando o animal posicionando-se do mesmo lado em que você pretende fazer a limpeza. somente depois vire-a para trás. pois não mancham nem prejudicam o pêlo do seu animal.Pode ser utilizada somente com a adição de creolina na superfície. Para pegar a pata traseira. muitas pessoas sentem dificuldade em faze -lo por não conseguirem que seu animal levante a pata. O processo é parecido com o das patas dianteiras... pois caso o animal tente dar coice. tenha calma. isto facilitará muito. A medida que for aceitando esta pratica. já que não faz bem. Uma prática segura é empurrar a espádua do cavalo com seus ombros para que ele desloque seu pe so para as outras patas. No começo peça que alguém te ajude. Segurando a pata. Apóie as duas mãos na garupa do animal e depois vá descendo por trás do quarto traseiro do animal. a rotina prosseguirá normalmente. se você vai limpar as patas dianteiras. fique em pé do lado do cavalo. impedindo que o animal coma a cama.Também pode ser utlizada somento com a adição de creolina. Alem dar conforto ao animal você detecta cedo eventuais problem as que possam existir. comece a limpeza do ca sco.. Nunca mexa. Uma cama para dormir Apesar dos cavalos serem capazes de dormir em pé. Você fica sem mobilidade caso o cavalo queira se mexer ou dar coice. ou em seu colo. prejudicará as articulaçõe s. Caso moscas sejam o problema. o fator mais importante é o conforto e a segurança do animal.. como o custo.Segure a pata de seu cavalo distante do chão para que ele perceba que você quer mantê-la em suas mãos. Existe alguns que ainda tem uma escova acoplada para fazer a limpeza dos entulhos mais fácil. para evitar que o incomodem. ao segurar os pés. Mas. Nunca sente no chão para limpar os cascos de um cavalo. As outras consideraçõ es. Faça com que perna. Nunca casquei um cavalo quando estiver descalço. Uma cama molhada é fria e pode queimar a pele do animal. As partículas de poeira que se vêm nas cocheiras com palhas são bem grandes para . pode ser perigoso.A palha é tradicional para os cavalos e é mais encontrado no interior e em lugares pequenos pele razão de s erem mais baratos e fáceis de encontrar. é essencial que o cavalo disponha de uma cama quente e limpa. O material usado é um limpador de metal. A CAMA DO SEU CAVALO Numa baia. Medidas de segurança. Na escolha do material. e o cavalo não estiver mais puxando. antes mesmo de segura-lo. joelho e jarrete dobrem naturalmente. normalmente coberto com borracha onde você segura. ou tentando estirar. passe um spray repelente em seu cavalo. a maio ria prefere o modelo de plástico ou ferro.. o que pode provocar problemas nos curvilhões. Quando a perna estiver em suas mãos.. ou tente levantar a pata sem antes manter um contato com a parte superior do corpo do anima l. apoiar os cascos entre os joelhos. Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha alguém para segura -lo. Para a sua segurança. nunca limpe enquanto o cavalo estiver puxando. Senão tiver u ma cama apropriada. Muitas pessoa gostam de. Para que forneça conforto e isol amento e impeça que os seus cascos se deformem por estar muito tempo numa superfície dura no caso se estiver sem ferraduras. Materiais para camas Palha . Limpando o casco. limpeza do cavalo e do material da cama devem ser vistas como secundárias. pois os mesmos podem reagir dando coices ou pulando de surpresa. Com um cavalo novo ou irrequieto amarr e-o ou tenha alguém para segura-lo. muitas vezes g ostam de se deitar. . mas para que exerçam tal função é importante que sejam sempre utilizadas da forma correta. Evitam problemas de articulações e casc os. Esses pavim entos de borrachas são anti-escorregadios e com furos para facilitar a limpeza portanto é só esguichar água que a sujeira passa por esses furos e vão pra o ralo. útil para cavalos alérgicos às palhas. com eçam a decompor-se e são invadidos pôr fungos. porque demoram para apodrecer m as se encontrarem com dejet os dos cavalos podem ser usadas co mo adubo. Existem alguns fatores que devem ser observados durante a colocação de uma liga: Além de uma pressão moderada. Embora diferentes. São fáceis de remover-se se dispuser do equipamento adequado. ir até o boleto e voltar novamente em direção ao joelho. podem indicar a prese nça de esporos de fungos. Em geral. São considerados os mais limpos. A colocação dos panos de proteção deve ser muito bem feita.No Brasil não é freqüente mas tam bém são encontrados jornais cortados em tiras. A má utilização das ligas pode trazer transtornos para os animais e pessoas envolvidas. Serragem de madeira . chegou faz pouco tempo no Brasil e há uma boa aceitação. A colocação da liga deve iniciar-se logo abaixo do joelho. úteis. em grande quantidade. pois se houver dobras ocorrerá em uma pressão diferente em determinado ponto. Nas ligas de proteção. com fungos encontrados em outros materiais e elimi nam partículas alérgicas das palhas e serragens. LIGAS: APRENDA A USA-LAS Em primeiro lugar é necessário saber que exist em ligas para trabalho e ligas para descanso.É o mais novo material para usar em camas. e todos os materiais à base de plantas podem ficar infectados se não forem removidos com regularida de. trigo ou aveia. invisíveis a olho nu. seguros e confortáveis. São encontradas vários tipos de palhas com pôr exemplo a da cev ada. são uma esp écie de palha esterilizada. Serragens secas e limpas são uma boa cama para cavalos com problemas respiratórios mas ainda não é a essencial.As serragens também podem ser usadas para camas e hoje são as mais usadas. Contudo. Limpos. Pavimentos sintéticos . podendo causar inflamações. a utilização dos panos de proteção é indispensável. Jornais . uma pressão em diferentes pontos pode causar inflamações nos tend ões do cavalo comprometendo a vida esp ortiva do mesmo.entrarem nos pulmõe s dos cavalos que podem provocar problemas r espiratórios. Porém. a palha contém alguns fungos. são relativamente baratos. quando molhados pela urina. O principal problema está em ver-se livre delas. caso contrário. esta deve ser constante em toda sua extensão. am bas são destinadas a proporcionar conforto e proteger o animal. sendo à quente. com idades variando de nove a dezesseis anos. Hernando Cortez intro duziu a marca de Espanha no mundo novo em 1541. tiveram seus parâmetros clínicos medidos pela manhã em jejum. tatuagem. todos machos. Sendo assim. documentam bois sendo marcados com o hieróglifos. total de leucócitos por contagem em câmara de Neubauer e diluição com pipeta de Thoma e contagem diferencial de leucócitos por hematoscopia de extensão c orada pelo método de Romanowsky rápido com contagem de cem células. O método que mais tem sido aceito n os últimos tempo é a marcação a frio.animal. marcação qu ímica. Atualmente existe vários métodos de identificação de animais domésticos. Protocolo experimental. Se todos os aspectos acima citados forem levados em consideração. o presente artigo objetiva avaliar a utilização da marcação a frio em eqüinos. soda caustica. Introdução A origem da marcação em animais domésticos data de 2700 A. que visa avaliar o efeito físico causado no animal quando usado a marcação a frio. . Os animais escolhidos aleatoriamente dentro do plantel da Polícia Militar do Paraná. t odos sem alteração de suas rotinas comportamentais. Pelo contrário. através de parâmetros clínicos. Amost ras de sangue venoso foram coletadas por venu punção da jugular em tubos contendo EDTA trissódico. utilizados regularmente para atividades de policiamento hipomóvel. As pinturas em túmulos egípcios. microchip. sem raça definida. comportamento em re lação a outros animais e ao ser humano e outras alterações relacionadas a sua rotina. A primeira amostra foi coletada com os animais em repouso. Foi observado paralelo a estes procedimentos o comportamento dos mesmos. nos quesitos irritabilidade. armazenadas sob refrigeração e analisadas imediatamente após a coleta. frente a esta técnica de identificação. antes da marcação. vinte e quatro horas depois e todos os dias pela manhã durante sete dias. para identificar o grau de sofrimento dos ani mais testados. as ligas proporcionarão conforto redobrado na hora do trabalho. o uso das ligas pode ser feito sem nenhuma contraindicação. tipagem sanguínea e exame de DNA.C. Hematócrito foi determinado pelo método de microhematócrito. alimentação. e durante o descanso do seu MARCAÇÃO A FRIO Este é um estudo feito por alunos da PUC-Paraná do Curso de Ciências Eqüinas. na cocheira. estacionado no Regimento de Polícia Montada “Coronel Dulcídio”. hematológicos e comportamentais. f ibrinogênio pelo método de Millan. Os gregos antigos e os Romanos marcavam animais d omésticos e escravos c om um ferro quente. Metodologia A amostra populacional consistiu de doze eqüinos hígidos. antes da marcação e a s egunda amostra vinte e quatro horas depois e terceira amostra sete dias depois da marcação. Períodos de coleta. Trouxe o gado identificado com sua marca de três cruzes. proteína plasmática por refratometria. somente que por quatro dias.2001. tendo em vista a poss ibilidade do eqüino retornar as suas atividades em um período de tempo menor. todos os a nimais apresentaram dor local da marcação e no restante de todos os outros cento e vinte e um animais. o mi cro-chip que apesar de ter as suas vantagens. . O INÍCIO DA DOMA .lhbrandingirons. mostrou um aumento dos valores de fribinogênio. aliado a estes aspectos temos também a vantagem de podermos utilizar tal método durante o ano todo. Nos parâmetros fisioló gicos foi observado que em 91.co m. além de ser um mét odo que infringe menos desconforto ao animal. custo zero. Marca típica após 3 meses. 24 horas após a marcação e sete dias depois da marcação à frio. sendo que as taxas retornaram aos valores normais sete dias depois da marcação à fri o. s omente uma égua foi medicada tendo em vista a elevação da temperatura corpórea para 40ºC. além de ser ex tremamente prático quando comparados a outros métodos tais como a tatuagem. quando se refere aos gastos relativos a medicamentos que eram utilizados na marcação à quent e. Os resultados i ndicam que a marcação a frio é um método menos agressivo de identif icação. caráter de pulso e freqüência respiratória. além de não ser prático para a identificação visual de gr andes planteis e por fim a marcação à quent e. quadro semelhante também constatado para os quesitos freqüência cardíaca.Resultados O comparativo entre os resultados das amostras coletadas antes. temos o risco da migração do chip de identifcação do local a qual fora implantado. antinflamatórios. q ue normalmente fica no local. sem a preocupação da ocorrência de miíases. que em 100% dos eqüinos as muc osas orais e oculares. que inutiliza o animal por mais de oito dias além dos custos com cuidados clínicos pós -marcação. p ermaneceram normais. custos com mão-de-obra. que tem a sua identificação dificultada por ser feita por dentro do lábio superior. O presente estudo comprova os comentários encontrados no site www.. Além da qualidade superior da marca deixada e a perpetuidade da mesma. no artigo publicado pela Oklahoma State University nº 3250 e pelo artigo do Dr. em 100% dos eqüinos houve uma queda da taxa de Leucócitos. publicado na OSU EXTENSION FACTS nº f-3986. no INFO SHEET de maio de 1999. como cicatrizantes.6 % dos animais a temperatura corpórea não alterou. No aspecto comportamental em nen hum animal foi notado alguma alteração. apesar do edema. em média. David W. que enaltece as qualidades da marcação à frio sob a marcação à quente. Freeman. que posterio mente foram identificados por este método. em 25% dos animais testados. São fatores que à primeira vista podem parecer sem muita importância. portanto muitas v ezes nós se perguntamos: qual é a melhor maneira de colocar a sela? Como por a cabeçada? Que tipo de embocadu ra usar? São duvidas comuns p ara qualquer cavaleiro. 2. 3. as atitudes vão se tornando tão mecânicas que as chances de se cometer faltas só tendem a aumentar. isto é. 5. Pegá-los em um local onde seu espaço seja limitado.Para cada tipo de animal. evitaremos erros e dores de cabeç a. Início da doma No início da doma é uma fase bastante delicada.Parar com a insistência ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o que lhe foi pedido. e as coisas vão aumentado como uma embocadura mal escolhida e mal ajustada. selas tipo Western coloca -se em cavalos . facilitando a aproximação.Encilhar o animal pelo lado esquerdo.Cada vez que aumentamos nossa experiência com cavalos vamos c onhecendo melhor seu estilo de vida e descobrindo as coisas úteis. paciência e principalmente numa seqü ência coerente. certas e boas. Até os mais experientes cometem enganos e deixa o animal desorientado ainda mais que cada cavalo é um tipo e cada um tem uma forma de trabalhar e a reagir às coisas que fazemos. selas tipo australianas são usadas normalmente para cavalos de marcha. Ministrar os ensinamentos progressiva e repetidame nte. sela grande para cavalos pequenos. Certos 1. Começando nos apetrechos que compõe os equipamentos eqüestres: podem se tornar inimigos da sua montaria caso não sejam usados de forma correta. melhor dizendo para cada tipo de modalidade que você quer fazer com seu an imal necessita de selas diferentes.Usar voz firme e sempre igual.Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trás das orelhas conversando principalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assust á-lo. 4. 7. e se fizermos os primeiros contatos com o potro usando atenção.Recompensar o cavalo com carinhos no pescoço a cada etapa executada de m aneira correta.Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqüilidade e segurança mesmo com cavalos desconhe cidos que você não tenha contato constantemente. no mesmo tom para que o animal entenda o que você espera dele. No manejo diário para doma e treinamento. Aí vão alguns "certos" e "errados" para você se orientar e ter a chance de corrigir possíveis enganos. 6. lembrando que deve-se premiar no momento em que o animal realiza corretamente a tarefa pedida. entretanto o cavalo bem domado aceitará o manejo pelos dois lados. mas que a longo prazo poderão trazer traumas e perigos. pois consideramos aqui que o jovem instrutor já possua tais conhecimentos. 6. 3. pois só servirá para desorientá-lo. mesmo que depois de algu mas tentativas. Torná-las interessantes. mude o exercício para um mais fácil e termine a aula. pois é um lugar sensível (perto do rim) e esse impacto provocará dores e tr aumas. A repetição demasiada cansa fisicamente e mentalmente o cavalo. pois po dem sentir dor ou irritação.Não repetir as palavras de com ando na hora que o animal está realizando os ensinamentos. Os cavalos t êm medo dos homens e c om susto poderão reagir repentinamente. Nunca bata em seu cavalo. fará c om que novos alunos venham procurá-las e se aproveitem do que nelas é aprendido. 5. Buscamos aqui apenas aprimorar as técnicas em dar aulas e não ensinar a equit ação.Não rode o animal com o cabresto e evitar dar puxões fortes. e o animal pode reagir e criar traumas. 7. 2.Não recompensar o animal após não ter feito o que foi pedido ou recusar. Caso o cavalo não execute o exercício de forma correta. 4.Princípios Gerais As aulas de escolinha em geral são a espinha dorsal da maioria das hípicas. Ninguém pode ser forçado a aprender. 8.Não se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira.Não usar a embocadura muito forte quando o cavalo é sensível e aceita o comando do cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poderá ferir o canto da boca. difíceis de tirarem. selas tipo selet as mais leves usa-se em cavalos de corrida e saltos.Árabes e Quarto de Milha. Ele ficará cansado e perderá a disposição e o rendimento. Se ele esta f azendo é porque já entendeu e a voz de comando nessa hora só irá confundi -lo. Lembre-se dessas dicas e use sempre com muita calma e nenhuma v iolência nos comandos aos cavalos. eles irão te respeitar e aprender! Esta série tem o objetivo de orientar o j ovem que começa agora a dar suas primeiras aulas básicas como instrutor de e quitação. Por isso procure variar as lições para mant ê-lo sempre atento e disposto.Não jogar o material que irá no dorso. Para isso é necessário que o aluno queira .Não pare com o trabalho ou a aula no momento que o cavalo errar o exercício.Não colocar o cabresto rápido e não ama ssar as orelhas. Capítulo 1 . Errados: 1. Preparação antes da aula: O sucesso de qualquer aula depende muito de como e o que foi preparado antes da aula. Procure usar sempre os mesmos c omandos para os mesmos atos. 5. Alunos jovens somente irão aprender se: tiverem um incentivo para tal. Seja simples e objetivo. Chegue cedo. Capítulo 2 . o que deixará mais fácil do aluno entender e memorizar. se for dar um jogo no final da aula. suas idades e suas habilidades. Ser um bom observador. decida qual com antecedência. Evite falar muito! Fale claramente. Ensine pouco e bem. Qualidades de um bom instrutor: Realmente gostar de cavalos e de pessoas jovens e desejar ajudá -los. Decida com antecedên cia quais equipamentos você irá utilizar e.aprender. Planeje deixar seu conjunto (aluno/cavalo) seguros. eles conseguirem entender o por quê estão fazendo determinadas coisas. Tente criar seu próprio modo de dei xar a aula produtiva e interessante. Tenha em mente uma seqüência. Confiança própria. 2. 3. colocando os obj etivos em uma ordem lógica. as aulas são dadas de um modo interessante. Saiba na p onta da língua todos os nomes das figuras exigidas. Esteja preparado para adaptar sua aula. Inspeção Aquecimento Explicação e demonstração do assunto a ser tratado (lição do dia) Prática e correções Jogos Prepare a "lição do dia" de uma m aneira gradativa. É importante saber qu antos alunos você terá. Tenha tempo suficiente para fazer ajustes de último m omento. Circunstâncias podem exigir mudanças. Determine o objetivo da aula. Mantenha o interesse dos alunos mantendo-os ativos e alertas. Você e seu cavalo ( se estiver montado) devem ser um exemplo para seus alunos. assim poderá corrigir rapidamente faltas básicas. Exemplo: 1. . 4. Uma personalidade alerta e possuir entusiasmo. Faça os arranjos necessários. que s eja de fácil compreensão. Saiba no que você irá se concentrar. Decida se você irá precisar de algum ajudante e/ou um cavalo. Verifique se o espaço em que a aula será dada está em bom estado. o que dá ao aluno e ao cavalo uma sensação de s egurança.Princípios da Boa Instrução Abaixo Seguem alumas dic as para o sucesso da aula: Esteja bem treinado. Você também deverá conhe cer quais equipamentos estão a sua disposição e seu tempo disponível. felizes e alertas. Uma voz clara e expressiva. na hora de corrigi-las. Elogie ao menor sinal de melhora. Evite passar muito tempo com um único aluno. Quando tiver que fazer uma correção individua l. Isso fará com que todos os a lunos pensem numa resposta. Após uma crítica reconstrua a autoconfiança do aluno. Tenha uma mente aberta. a não ser que esteja demonstrando deliberadamente uma falta. cavalo de um dos alunos.. fale o nome por último. Sempre termine com um resultado satisfatório. Tente achar a razão pa ra qualquer ato de mau comportamento do aluno e aja de acordo. Confirme as lições dadas com test es práticos e perguntas a cada estágio da aula. Montado: é essencial quando estiver levando os alunos para uma au la externa (como um passeio). Lembre-se que tanto aluno quanto professor procuram a perfeição. fale primeiro o nome do aluno antes da correção. Todos irão procurá-la... Olhe para cima". Escolha e monte um demonstração: aula. pequena demonstração. Ex: "O que é uma diagonal. pronto para rir de pequenos fatos corriqueiros. Mantenha seu olhos no grupo inteiro.. É aconselhável apenas com alunos mais experientes. Pode ser um Faça você mesmo uma a pé. Procure usar afirmativas como "F aça. Use as seguintes maneiras para fazer uma Use o melhor aluno da Use um assistente instrutor aprendiz. Saiba quando parar os exercícios práticos da aula. Não é sempre que se acerta na primeira tentativa." do que usar "Não faça. pois: Você poderá dar suas próprias demonstrações e pode mostrar erros. porém não seja um ditador. mas não devem nunca desistir de tentar. Você terá maior campo de visão dos seus alunos quando em um passeio.. Os outros ficarão entediados. Quando tiver que fazer uma pergunta. Nunca seja sarcástico! Seja firme porém simpático. Ex: "Carlos. Tente passar ao aluno o espírito de perseverança. Tente dar a todos a mesma atenção. especialmente com alunos nervosos.Seja rápido em observar faltas básicas e seja compreensivo. Mantenha a ordem.". porém firme. As demonstrações deverão ser as mais corretas possíveis. Ex: "Levante um pouco as mãos" e "Não mantenha as mão tão baixas". Seja alegre e encorajador. . É mais seguro e a proximidade do contato humano dá aos jovens cavaleiros maior autoconfiança. Devo ou não dar aulas montado? Desmontado: é mais razoável quando os alunos são iniciantes. montado. quando trabalhando em uma área muito extensa ou quando estiver levando os alunos de um lugar para outro... Joana?".. T ente descobrir por que o aluno ou o cavalo está passando por determinada dificuldade. Nunca seja destrutivo. os alunos devem ser capazes de ouvir o instrutor clarame nte. ISTO É INCORRETO. A falta de entonação no final de uma frase pode ser devido à falta de f ôlego. Use-o! Geralmente uma pausa é melhor de que uma repetição. Você certamente irá produzir um bloqueio total em sua garganta. Para estes é aconselhável a procu ra de um especialista para ajudar a sanar o problema. a ponta da língua e o maxilar ativamente para produzir bons sons de vogais e consoantes. chegando a ficarem roucos e com as cordas vocais doloridas. expire gentilmente e vagarosam ente. leve em consideração os seguintes fatos: Os alunos já estão com um controle razoável? Você está bem treinado para ser um exemplo para seus alunos? Seu cavalo ficará pacientemente parado por longos períodos para que você possa dar atenção aos alunos? O espaço disponível é suficiente para aco modar todos os alunos e mais um instrutor montado? Capítulo 3 . Porém. Isto requer um pouco de prática: Primeiro. Não deixe a frase "morrer" no final.O uso correto da voz Para o sucesso da aula. Olhe para cima. Finalmente. . Inspire bem devagar tomando o cuidado de primeiro inflar a região onde estão su as mãos e depois deixando o pulmão encher. inspire bem fundo e sugure.. Use seus lábios. Isto significa que você está usando uma parte do pulmão que não estava sendo utilizada há um bom tempo. Varie o e tom e a velocidade de sua voz para adicionar expressões e entusiasmo. Qu ando estiver ao ar livre procure manter sua costas contra o vento.. Tente relaxar a garganta e os músculos de trás da língua. Não grite. alguns possuem dificuldade em "soltar" a voz e após um ou duas horas sofrem um grande estresse. Ao invés disto. Não se preocupe se ap ós duas ou três vezes você começar a se sentir um pouco tonto ou tossir um pouco. coloque suas mãos um pouco acima da cintura (logo abaixo da última costel a). Abaixo relatamos algumas dicas que podem ajudar no sucesso da aula: Mantenha-se sempre virado em direção ao grupo. Não tenha medo do silêncio. Fale um pouco mais devagar do que o usual. até a região da costela expelir o restinho do ar e suas mãos moverem para dentro. Quando você soltar o ar sairá com tudo (rapidamente). Uma boa respiração produz uma voz solta e boa controlada. Acima de tudo: tente respirar corretamente.Antes de ministrar uma aula montado. A maioria dos homens e uma grande porcentagem de mulheres podem ser facilmente ouvidos. sem permitir o travamento na garganta. Faça o me smo do outro lado. evitando assim que o cavalo "corte" caminho. Utilizando duas rédeas. Uma área cercada é essencial. O instrutor deve estar desmontado. Caso a sela não posua fechos seguros. Portanto aju ste a rédea para que o focinho da cavalo possa alcançar até aproximadamente 45cm acima do solo. utilize um estribo de segurança. 2. A SEGURANÇA é primordial. O picadeiro deve ter um tamanho aproximado de 25 x 25 metros ou adaptável ao tamanho do grupo e ao tamanho de seus animais (cavalos ou pôneis). Permita. Dependendo do nível de aprendizado do aluno ou seu grau de medo pode ser necessário colocar seu animal em uma guia curta com um assistente competente puxando o animal. corrigindo a altura dos estribos se necessário. Algumas considerações especiais para conduzir o grupo: Lembre-se que alunos jovens e inexperientes não devem se amedrontar. O objetivo é ajudar cada aluno a se sentir confiante. passe a primeira pelo "D" (argola frontal) da sela até a argola da embocadura.Ensinando Iniciantes e Jovens Alunos Existem certos cuidados que devem ser tomados qu ando o aluno (ou grupo) a ser ensinado for iniciante ou muito jovem. estique e passe-a pela parte de trás da focinheira e volte para o "D" do outro lado da sela. Equipamento extra a ser utilizado: Verifique se os loros (tira de couro que segura os estribos) passam p or uma argola fixa na sela ou se possuem fechos seguros. são incapazes de se concentrar por longos p eríodos e devem se divertir a prendendo através de brincadeiras. Passe a rédea pelo "D" (argola frontal) da sela.Capítulo 4 . O estribo de segurança possui uma borracha que se solta em caso de queda do aluno. Isto manterá o animal mais controlado e evita que ele abaixe a cabeça. . O cavalo deve poder u sar o movimento de sua cabeça e pescoço. A rédea fixa neste c aso pode ser ajustada de duas formas: 1. Isto facilita rá o comando de mãos do aluno. porém não deixe que se sentem apoiando s eu peso na parte de trás da sela. tirando as rédeas da mão do cavaleiro. Verifique se o portão (ou cerca) está fechado. É aconselhável utilizar nas primeiras aulas u ma rédea fixa. corrija as posturas. feliz e à vontade em cima de seu cavalo. Rédeas: estas devem ser finas em caso dos alunos serem jovens e possuírem mãos pequenas. Use marcas seguras no solo (ex: cones) que direcionam o animal para perto da cerca. Faça com que o período de trabalho mais m onótono seja curto. Alguns alunos sentem -se mais seguros com os estribos mais curtos. Os fechos segu ros possuem uma trava que se abre em caso de emergência e soltam o loro. A lição do dia deve ser sim ples e de fácil memorização. . As brincadeiras (se poss ível) devem incluir a lição do dia. Use brincadeiras e jogos para deixar os alunos mais descontraídos e para ganhar confiança.Para aqueles que possuem dificuldade em segurar as rédeas no comprimento adequado as vezes podem ser ajudados com marcas feitas por elásticos nos lugares onde devem manter as mãos.
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