Djabula

March 25, 2018 | Author: Mauro X Paulo | Category: Biodiversity, Conservation Biology, Ecology, Agriculture, Deforestation


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RESUMO O reflorestamento é uma das maneiras de intervenção que produz bom efeitos, pois promove mudanças das condiçõesmicroclimáticas, aumento da complexidade estrutural da vegetação e o desenvolvimento das camadas humus durante os primeiros anos do plantio, fazendo com que proporcione um aumento da semente na área e a atratividade dos agentes dispersores. Para elaboração deste plano efectuou-se uma visita a comunidade de Djabula e usou-se aseguinte metedologia zonemento antecipada da área, traçou-se transetos de 500 m, mediu-se parcelas de 20 x 50 m, num total 0.6 hectare para a reserva florestal de Licuati e 0,5 hectar para as restantes zonas. Dentro de cada parcela nos quatro cantos de (5x 5 cm) foram colhidos amostras de solo de cada canto, numa profundidade de 0 - 30 cm para a análise de matéria orgânica, pH e NPK ; identificou-se e mediu-se espécies com o diâmetro maior que 10 cm, mediu-se a altura das espécies; identificou-se e quantificou-se as espécies existentes e com ajuda de um botânico e o guia local o tipo (nome) das espécies; bem como observação de sinais de vestígios de fauna existentes;por fim o encontro com a comunidade para a escultação dos problemas e a sua sensibilidade face a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Como resultados obtidos dos dados recolhidos no campo, é que á area de regeneração do sandalo e a zona de produção intensiva de carvão esta mais degrada em relação as outras, tornando necessário acções intreventivas mesmo para áreas não muito degradadas, e a reserva da floresta licuati esta em boa conservação exingo um monitoramento para sua preservação. Os dados laboratoriais confirmaram o estado dos solos desta cominidade (de serem de fertilidade baixos. 1. Introdução 1 O solo é um dos recursos naturais mais importantes para a qualidade da vida do homem bem como na sustentabilidade dos sistemas naturais tal como a floresta primária, etc, tornando-se num factor relevante na determinação da tipologia da floresta. Por sua vez os ecossistemas florestais exercem uma função ambiental e social, pois abrigam grande diversidade biologica, propiciando a conservação de especies, manutenção do fluxo genético e dos processos evolutivos. Além disso, resguardam espécies medicinais, protegem o solo, regulam o clima, fornecendo alimento e recursos florestais ao homem,e entre outros beneficios para a sua subsistência e para o abastecimento das indústrias (MICOA, 1997). A harmonia e sustentabilidade dos ecossistemas dependem da sua biodiversidade. Porem as intervenções humanas de forma desordenada atráves de processos de desmatamento, leva à extinção de muitas espécies vegetais e animais, erosão, fragmentação florestal ou seja tendem á perda da biodiversidade com consequências ecológicas serias. www.ambiente.sp.gov.br Segundo Camila de Souza,( 2007) a intensificação não sustentável da exploração dos recursos florestais, principalmente a exploração de biomassa lenhosa e madeireira das florestas naturais esta sendo realizada sem um conhecimento ecológica básico e requisitos das espécies nativas que compõem a formação, sua capacidade de regeneração, taxa de incremento nos processos de evolução da sucessão florestal após a perturbação e o grau de perturbação é uma consequência do aumento da densidade populacional. Assim sendo torna-se necessário acções interventivas nas áreas degradadas, através de técnicas de maneio, que podem acelerar o processo de regeneração, permitir o processo de sucessão e evitar a perda de biodiversidade. restaurar a sua condição inicial e mecanismo de gestão sustentável de recursos naturais. O reflorestamento é uma das maneiras de intervenção que produz bom efeitos, pois promove mudanças das condições microclimáticas, aumento da complexidade estrutural da vegetação e o desenvolvimento das camadas humus durante os primeiros anos do plantio, fazendo com que proporcione um aumento da semente na área e a atratividade dos agentes dispersores. Ao mesmo tempo, estas mudanças geram condições propícias à germinação e ao desenvolvimento das espécies. www.rbma.org.br 2 Neste contexto, dentro de actividades curriculares do mestrado na cadeira de Reabilitação de Áreas Degradadas, realizou-se uma visita de campo no distrito de Matutuine na comunidade de Djabula com objectivo de caracterizar os níveis de degradação das florestas de Djabula e elaborar um plano para a reabilitação para os diferentes níveis de degradação 2. Enquadramento legal e institucional Politica Estratégica para Floresta e Fauna Bravia (PEFFB, 1997) Reconheci a necessidade tanto de protecção como o uso sustentável da florestas, proteger, conservar, desenvolver e utilizar os recursos florestais e fauna bravia de modo racional e sustentavel para o beneficio económico, social e ecologico das gerações actuais e futuras A Lei n.º 10/99, de 07 de Julho, Lei de Florestas e Fauna Bravia, estabelece os princípios e normas básicos sobre a protecção, conservação e utilização sustentável dos recursos florestais e faunísticos. A Lei do Ambiente 20/97 de 1 de Outubro Confere a todos os cidadãos o direito de viver num ambiente equilibrado, assim como d dever de o defender. A materialização deste direito passa necessariamente por uma gestão correcta do ambiente e dos seus componentes e pela criação de condições à saúde e ao bem estar das pessoas ao desenvolvimento sócio económico e cultural das comunidades e a preservação dos recursos naturais que os sustenta. A Lei da Terra decreto no 66/98 de 8 de Dezembro 3 pelas pessoas singulares nacionais de boa fé bem como para a demarcação no contexto da emissão de títulos relativos ao direito e uso e aproveitamento da terra. áquaticos e processos ecológicos existentes numa determinada região. suas diferenças genéticas entre eles. 2010) Áreas degradas: áreas com alteração adversas das caracteristicas do ambiente. que pode ser animal ou cultivo agrícola. a introdução de espécies exóticas. (Maria João Cruz. sobrelotação da capacidade de carga. Pressões antropogénicas refere‐se à vulnerabilidade das espécies ou habitats a outros Impactos derivados de acções humanas. de forma a maximizar a ação compensatória e minimizar a competição entre as espécies. a perda de habitat. (Maria João Cruz. entre outras. a eros~ao e o desflorestamento. comunidades e ecossistemas em que ocorrem. Estes impactos não estão correlacionados com as alterações climáticas mas podem actuar em simultanêo com as mesmas. ecossistemas terretres.Define requisitos para a delimitação das áreas ocupadas pelas comunidades locais. populações e genes do e das suas relações deinterdependência. Biodiversidade: Biodiversidade ou Diversidade biológica pode ser definida como a variabilidade das formas de vida e dos processos que as relacionam. incluindo todos os organismos vivos. incluindo genótipos espécies e seus agrupamentos. com o objetivo de conciliar o aumento de produtividade e rentabilidade econômica com a proteção ambiental e a melhoria da 4 . Também pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema. Quanto mais pressões. Revisão bibliográfica Biodiversidade: refere-se a variedade de organismos vivos. maior a vulnerabilidade da espécie ou habitat. espécies. a poluiç~ao. a desertificação. sobrexploração. que inclui. 3. comunidade. Exemplos: a destruição e fragmentação de habitats. 2010) Sistemas agroflorestais: são sistemas de produção consorciada envolvendo um componente arbóreo e um outro. dominância e índice de valor de importância.Trabalho pratico no campo que consistiu em: dividir os estudantes em dois grupos (caso da floresta de Licuati) onde estiveram em dois lados opostos.Revisão bibliografia da área (geodata. numa profundidade de 0 . 2009 e guia da pratica e outros documentos).Com base nas características comum das áreas na comunidade de Djabula foi reali-zado um zoneamento que culminou com subdivisão de seis (6) zonas (área). Metodologia de trabalho Para realização deste trabalho seguiu-se as seguintes fazes: . . 5 . mediu-se parcelas de 20 x 50 m.com. o desenvolvimento sustentado. . foram traçados transetos de 500 m. 4. . quantificou-se as espécies existentes e com ajuda de um botânico e o guia local identificou-se o tipo (nome) das espécies. Para uma melhor obtenção de informações a comunidade foi dividida em dois grupos de homens e outra de mulheres.www.1 Materiais usados • Sutas. num total 0. Dentro de cada parcela nos quatro cantos de (5x 5 cm) foram colhidos amostras de solo de cada canto.bancoamazonia.Elaboração do plano de reabilitação das áreas degradadas.qualidade de vida das populações rurais. Depois seguiu-se o encontro com a comunidade para a escultação dos problemas e a sua sensibilidade face a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. assim. identificou-se e mediu-se espécies com o diâmetro maior que 10 cm.30 cm para a análise de matéria orgânica.6 hectare para a reserva florestal de Licuati e 0. pH e NPK . mediu-se a altura das espécies. abundância relativas. bem como observação de sinais de vestígios de fauna existentes. .5 hectar para as restantes zonas. promovendo.br 4.A análise de dados obtidos no campo onde para cada espécie foi calculada a frequência. no distrito de Boane. que o separa do posto administrativo de Catuane. ao Norte com o rio Tembe. na localidade de Tinonganine. Sul e Este a localidade de Tinonganinesede e a Oeste o rio Patáti. Máquina fotográfica. com distância cerca de 42 km a Sul da sede do distrito. distrito de Matutuíne.• • • • • • • • Fitas diamétricas. Sonda e catana 5. Hipsómetros.1 Localização A comunidade de Djabula localiza-se na região Sul da Província de Maputo. Bloco de notas. 6 . Lápis. GPS. Bela Vista e 108 km a Sul da cidade capital de Maputo. Fita métrica. 5. Descrição de área Para descrição da área usou-se os dados da (geodata2009): Análise da situação sócio económica e do estado do ecossistema florestal na área de maneio comunitário de recursos naturais de Djabula. Posto Administrativo de Bela Vista. A comunidade situa-se próximo da área florestal de Licuáti dentro da autoridade tradicional do Regulado de Santaca. Faz limite. de verão seco e intenso. devido a eventual excesso de água e salinidade que se encontram ao longo dos vales e rios em quase todo o Distrito de Matutuíne. com precipitação média anual de 700 mm e uma temperatura média de 24oc ano. * Topografia suave. Também existem solos fluviais de alta fertilidade. * Os solos são determinados pelas condições geológicas e o clima. 7 .2 Clima. o declive varia entre 50 a 350 m é geralmente plano a moderado.Figura 1. mas de difícil lavoura em determinadas partes da região. O clima é Sub-tropical seco.comunidade de Djabula está inserido na região tropical do sul de Moçambique. Na região de Tinonganine predomina solos arenosos de baixa fertilidade e de baixo poder de retenção de água. Topografia e Solos O distrito de Matutuine. Localização geográfica da comunidade de Djabula Fonte: Relatório de 2009 5. .5. e Terminalia sp. Fauna e Hidrologia Segundo os dados fornecido Djabula de uma forma geral. Cumbretum sp. A vegetação arbustiva e composta por um estrato denso de arbustos (3-5 m de altura e mais do 65% cobertura da copa) e árvores emergentes de até 10 m de altura cobertura da copa of 10-15%. 8 .6% por áreas arbustivas. Figura 2. Estas espécies podem ser encontradas ao longo do posto administrativo de Missevene. Panga-Panga. Outras espécies que ocorrem na área mas em baixa densidade são: Afzelia quanzensis (Chanfuta). estima-se que cerca de 37% da área de estudo é ocupada por florestas abertas semi-deciduas e 10% por florestas decidiuas e 0. Mafurreira e Monzo. Em quase 53% da área está coberta por graminais com árvores dispersas de não mais que 5 m de altura e uma cobertura de copa de 15-25%. Floresta densa fechada na região de Djabula A vegetação é constituída tipicamente por espécies lenhosas e de madeira de alto valor A cobertura das copas varia de 50% a 65% A camada herbácea encontra-se melhor desenvolvida do que em categorias mais densas. Sândalo. Inconola. cobertura da copa de 40-50% e as árvores são de alturas de 5 to 7 m. Balanites maughammi (nulo) e Newtonia hildebrandt (fomosi). Fauna: a região possui uma diversidade faunística associada ao tipo de vegetação existente.3 Vegetação. Spirostachys africana (Sandalwood). Mepepe. com destaque para três espécies: Acacia sp. Cerca de 2/3 da área total da região é ocupada por espécies como a Chanfuta. 4. População De acordo com os dados do II Recenseamento Geral da População e Habitação de 1997. 9 .Hidrologia: a região de Djabula é atravessada por vários cursos de água de regime periódico. Contudo. os dados recentes indicam que existem na região cerca de 181 famílias (Geodata. 2009) sendo que mais de metade (cerca de 58%) da população total da comunidade é constituída por mulheres. dentre eles o rio Tembe. As análises efectuadas aos dados do recenseamento de 1997 indicam que a média de habitantes por agregado familiar é de 6. estes rios são geralmente usados como fonte abastecimento de água para o consumo da comunidade. 1999).2 membros (INE. Figura 3. indicam que a comunidade de Djabula possui 213 habitantes distribuídos por 142 famílias. Mapa florestal da região de Djabula 5. Mazeminhama e Patáti. do gado e para irrigação dos campos agrícolas. Durante a época chuvosa. Projecto Licuati (1997-1999). produção de carvão. Xizi – Margaritaria discoidea and ncaia -Acacia nigrescens) e estas espécies gradualmente tem estado a desaparecer na área de Djabula. e a comercialização de carvão que constitui a fonte de rendimento mais importante (250 mt/saco.Têm como principais actividades: agricultura. Projecto vida (2006 ) e Projecto LLS (2007-2011) Alguns destes promoveram o artesanato de sândalo para aliviar a pressão sobre a floresta o que resultou em fraca capacidade de competição. 6. Como forma de reduzir o impacto vários projectos e inciativas tê ocorrido na área: Repovoamento pecuário (helvetas) – 1990s. cerca de 10-20 sacos por ano). As espécies preferidas na extraçção insustentáveis para aprodução de carvão são (Mfomozi –Newtonia hildbrandtii. Caracterização das zonas identificadas 10 . criação de gado. O transeto plantação centro. A. Durantes os anos 90 a floresta foi perdendo várias espécies devido a intensa actividade carvoeira por pessoas que invadiram a área durante a guerra civil e mais tarde pelos nativos. xanthoploea e Spyrostachys africana). somente foram encontrados 4 individuos de Acacia xanthoplhoea. com apenas 4 espécies registadas tais como (Acacia nigrescens. os seus leitos atravessam por toda área. Acacia nilotica.spyrostachys africana e outras. As árvores são escassas e dispersas por toda área. traçado ao longo da margem do rio. A diversidade das especie de árvores é extremamente baixo em todo o transeto. A pratica agrícola nas margens do rio è feita em toda época do ano o que revela maior pressão na zona. indica que a floresta apresenta algumas áreas completamente destruída “floresta degradada”. Os solos da área tem baixo conteúdo de nutrientes e foram encontrados poucos sinais faunisticos de vondo e pássaros. De acordo com os habitantes locais nos anos 80 nestas florestas predominavam espécies ribeirinhas muito valiosas tais como: Acacia xanthophloea. Os agricultores. nilotica . na estação seca fazem machamba nas margens do rio e na época humida concentram-se mais numa distancia de 100 m apartir da margem do rio. nigrescens. do norte ao sul. E a floresta ribeirinha deste local apresenta algumas áreas completamente desturida. O outro factor constatado durante o trabalho do campo foi que a agricultura é o maior contribuente na degradação da floresta nesta zona. 11 .Zona 1: Agricultura ribeirinha O rio Tembe percorre ao longo do limite da parte Oeste da cominidade de Djabula. africana. (xilati). 1 A.Zone 2: Regeneração de Sandalo Esta zona localiza-se na parte Norte. 1 de acácia nigrescns (caia). birrea (canhu). somente foram encontrados 4 espécies: 1 acácia xanthophloea. o transeto traçado neste local (regeneração norte) indica que a área esta degradada com existência de pouca diversidade de espécies e baixa. 1 de s. o que revela que esta área esta muito degradada Zone 3: Agricultura e assentamentos 12 . Nilotica (xioho) e 1 S. impidiram a extracção de Xilati na floresta e promoveram o repovoamento/ plantação do xilati e outras espécies. o que indica baixa fertilidade dos solos. é uma zona com muita alta densidade populacional de Djabula. estes estão especialmente concentrados nas poucas floresta remanescente. Também registaram-se algumas herbaceas. De facto. durante o trabalho do campo foram observados poucos fornos de carvão para além das pessoas que confirmaram a 13 . Neste transeto existe uma floresta remanescente o que ao longo desta. Sericea e A. isto pode resultar da degradação do solo após algum tempo da sua utilização agrícola. por exemplo no anos 80. S. Este teve algum sucesso porque durante a visita neste local observou-se a regeneração de plantas de S. Desde o ano 2000 o projecto Licuati em colaboração com as entidades governamentais locais. notou-se que mais de 60% esta coberta de campim. T. Africana (xilati na lingua local) e como resultado da produção intensiva de carvão a área é desprovida desta Embora a produção de carvão ainda é praticada em pequena escala na zona . Versicolor . De acordo com a conversa tida com os habitantes desta área o crescimento das plantas é lento mas os resultados são promessores em termos de restauração da floresta. a maioria do transeto mostra a predominância de espécie de capim Melinis repens. ainda existem na floresta alguns restos de pequeno porte e uma pouca diversidade. Segundo a população local esta área ja indica a necessidade de posiu e devendo deslocarem-se para outras parcelas garicolas. trepadeiras e cipo. Para além da regeneração da floresta de xilati .Esta zona esta localizada ao Norte da estrada que vai paraTinonganine. No transeto efectuado nesta área revelou uma alta densidade de machambas e areas em pousio. dominado por especie de árvores com uma altura de cerca de 10-12 m e diametro de mais de 35 cm tais como : xxxx e a existência de individuo pequenos deste tipo de especies de árvores . Africana e escassez de árvores grandes. arbustos como também foram observados passáros e outros pequenos roedores. No passado esta área foi intensamente explorada por actividade carvoeira o que resultou na degradação completa da floresta. tem a agricultura como sendo a actividade principal. predominava espécies. ambos revelaram que as especies mais preferidas para produção de carvão (Newtonia hildebrandtii.produção de carvão feita em pequena escala. sendo a principal razão o desaparecimento das especeis florestais especeficas para carvão. embora actividade carvoeira é maior a agricultura também é uma das maiores acividades no uso e aproveitramento da terra nesta zona. O efeito conjunto destas actividades impós a uma degradação severa desta zona. con forme descrito abaixo: 14 . Zone 4: Produção Intensiva de Carvão Esta zona esta localizada no Sul da estrada de Tinonganine e a parte Oeste da estrada para xx. porém o abate descontrolado das árvoes impõe uma dedradação severa das floresta. È uma zona pouco povoado por isso que há poucos disturbios nas florestas . A regeneração natural das especies em ambos transetos é muito lenta baixa. xizi. um no Sul outro no centro da área. Foram feitas dois transetos nesta área. Margaritaria discoidea) são muito escassas ou quase nulas . Acacia nigrescens. Cissampelos hirta. somente foram encontrados 15 espécies : Albizia forbesii (IVI =14. Pela redução da importância desta zona nesta actividade.59%) e Acacia nigrescens (IVI=21. no passado a área foi fortemente explorada para a produção de carvão e a especie de Spyrostachis Africana uma vez abundante. Combretum apiculatum (IVI=46. embora ainda existam alguns individuos de Acacia xanthophloea. Hypharrenia sp. (IVI=90. este faz limita entre as comunidades de Djabula e Mahau. é uma espécie que coloniza nas áreas degradadas. Cissus rotundifolius.. Abizia adianthifolia (IVI=7. A diversidade de espécies de árvores é muito baixa.) e herbaceas (Pelaea viridis.98%).36%) e Erythrophloeum suaveolens (IVI=12. Digitaria e Themeda triandra) e herbaceas (Phyllanthus reticulates. Afzelia quanzensis (IVI=14.Durante o transeto. Roicissus rivoili. Balanites maughamii (IVI=48.28%). Perotis patens.. Pulchea sp.8% ).. Corchorus junodii. Spyrostachys Africana (IVI=32. e outros) Dichrostachys cinerea.42%). actualmente a sua existência escassa/ nula .28%). O transeto do centro a degradação também é acentuada a partir do rio Tembe. 15 . Ziziphus mucronata (IVI=25. o capim ocupa mais de 40% das áreas em algumas coberturas na floresta.81%). Oxygonum dlagoensis. Gossipium herbaceum. Strychnos madagascariensis (IVI=19. As árvores apresentam evidências claras de danos provocados por queimadas anuais tais como: troncos múltiplos e deformadas e alto índice de mortalidade. foi uma das mais preferida pelos carvoeiros. presentemente as espécies predominante no transeto são: Abizia sp. Roicissus rivoilii. Panicum sp. Pteleopsis myrtifolia (IVI=23. ipomea sp.91%). entre outras espécie ) e existem algumas Dichrostachys cinerea. Albizia versicolor (IVI=16. e plantas novas de Eryhtroxylum zambesiaco e Ziziphus mucronata Nas áreas abertas predominam especies de capim: (Panicum maximum. no Sul observou-se um estado transicional da degradação de campo aberta com menos de 20% cobertura florestal com predominancia de espécies de capim: (Digitaria eriantha.99%).18%). Na margens do rio a floresta esta completamente destruida. Bulbostylis burchellis. Terminalia sericeae (IVI=48. capparis tomentosa.79%).29%). Tephrosia sp. Commelina bengalensis.9%).Contudo no transeto existem áreas de floresta muito densas dominadas por D. Cinerea e outras arbustos e espenhosa De acordo com a entrevista tida com alguns locais. A Vegetação é caracterizada pela presença de bosques aberta de semi-caducos. Porém a amostragem usada neste estudo não é representativo porque não resulta de colheitas feitas em toda área. o que claramente testemunha que no local ainda fazem-se abates de árvores para a produção de carvão o que implica aumento da degredação floresta da mesma . importa referir que das espécies mais preferido pelos carvoeiros nenhuma foi encontrado em qualquer estágio de desenvolvimento ( Netwonia hildbrandtii e xizi). com uma cabertura florestal de 16 . os solos são arenosos com baixo conteudo de nutrientes . isto mostra a baixa produtividade de carvão na zona provavelmente é o resultado de longos anos de abate não sustentavel das árvores ( recurso natural). Importa realçar que não foi encontrado nenhum sinal de movimentação de animais ao longo do transeto Zone 5: Pastagem e Assentamentos Esta zona situa-se no centro de Djabula entre a área agrícola e de produção de carvão a Oeste e a Este da floresta Licuati.Durante a caminhada encontrou-se alguns fornos em preparação para a queima de carvão. Na zona observou. somente foram encontrado 5 especies com maior predominancia de Strychnos spinosa (IVI=68.86%) e S. Esta foi decretada como Reserva Florestais em xxx com objectivo de a preservar a alta deversidade 17 . usado para extração de bebida tradicional. e Eragrostis sp.Esta é a zona menos degradada na comunidade de Djabula e pretence floresta de Licuati (ou floresta de reserva de Licuati ). Neste transeto a diversidade de especie é muito baixo.04%). especies de herbaceous : Commelina bengalensis. também abunda a palmeira chamada Hyphaene coriacea conhecido localmente por Utchema ou sura. Oslundia opposita. Monontotax sp. e Cryptolepsis kirkii. Oxygonum delagoensis. Anualmente ou por vezes mais de uma vez ano esta zona sofre queimadas como forma garantir a boa qualidade de pasto para gado. Estas frequencia de queimadas controladas.se somente sinais de coelho Zone 6: Floresta de reserva Licuáti (Transecto: licuati 1 e 2) Localisa-se no nordeste da região de Djabula mas as sua fronteiras oficiais estendem-se até ao Sul da reserva. As espécies de capimmais abundantes são Perotis patens.76%). Asparagus aethiopicus. Terminalia sericea (IVI=77. A pratica de agricultura é pouco praticado na zona porém é onde existe concentração assentamentos e devido ao desenvolvimento da acividade comercial. Abrus preactorius. madagascariensis (IVI=53. Panicum sp. Heteropogon contortus.capim alto de cerca de 20 e 30%. provavelmente são o factor determinante da existencia de tipo de vegetação. é protegida pela lei governamental e tradicional. Os estudos feitos nestes transetos a cobertura florestal é alto. o que corresponde 20 especies/ ha (hecta) Os resultados revelam a predominancia de especies de frutas : Dialium schelchteri (IVI=161%). devem ser feitas investigações adicionais sobre a enixestência e se revelarem baixa abundância desta espécie. principalmente nos períodos críticos (época seca) garantindo assim a segunça alimentar.de plantas invasoras e ou focus de desmatamento.6 ha. quanzensis espécie alvo da conservação na reserva da floresta Licuati. medicamentos (veja Geodata. produção de mel e extração de combustível lenhoso. altura das árvores varia entre 3 e 14 m. a deversidade das especies de árvores é muito baixo.florestal e animal principalmente as especies de Afzelia Quanzesis (chafuta). uma especies de árvore para madeira que abundava naquele local. e outras especies importantes : Hymenocardium ulmoides (IVI=21. Consultas às comunidades locais bem como a trabalho da Geodata indica que estas florestas são de alto valor para as populações. 2009 para mais informaçõs detalhadas sobre o aproveitamento de diferentes espécies). myrtifolia (IVI=12. são usadas para subsistência ou fins domésticos. Embora a cobertura florestal tenha sido mantido por muitos anos. Portanto. A degradação acentuada em outras zonas (com altos níveis de degradação) associada a variações climáticas.61%). para além do seu valor cultural. De facto. Este reserva éTambém protegida pela população local por ser um lugar sagrado onde realizam seus rituais tradicionais. apenas foram encontrados 12 especies de árvores nos 0.86%) e Balanites maughamii (IVI=9. P. moderada entre (40-75%). As observações no campo não revelaram algum sinal de degradação uma vez que não há sinais de erosão. Nestes transetos não fora encontradas boas evidências de existência de A.( > 75%). recomenda-se que seja feito o reposição da mesma.28%). Estas actividades complementam a actividade agrícola na medida em que as populações associam os produtos derivado das florestas de acordo com a sua disponibilidade e com a produção de culturas alimentares.tais como caça. Ao longo da zona os transetos revelam ou indicam que a cobertura florestal preserva o seu estado relativamente estavel ao londo dos anos. aumenta para a baixa produtividade de culturas o 18 . Floresta de Licuáti (Mata Fechada) 7. considera-se que com esta actividades na zona deve se fortificar o controlo da exploração de recursos florestais. Portanto.que pode impor no futuro uma pressão sobre as áreas menos degradadas (Floresta de Licuati). Resultados Após as análises químicas efectuados no laboratório de solos do Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF) das amostras de solos recolhidas em Djabula nas diferentes zonas os resultados são representados em forma de gráficos e a Classificados é baseada no 19 . quantificação e interpretação da analises laboratoriais de solo e água (1996) . regeneração Norte e Sul (SOLOS) Regeneração Norte (Vegetação) 20 .manual para a classificação. Regeneração Sul (Vegetação) 21 . 28%). Combretum apiculatum (46.99%) são os que tem maior do indice do valor de importância e porconseguinte mais abundantes.91%) e Pteleopsis myrtifolia ( 23.(50. seguida de Spyrostachys africana as outras especies tem valores aproximados. em releção ao transeto sul. o transeto sul pH varia de 3 a 4. Quanto a abundância predomina mais a espedie Plantação Sul e Centro (solos) 22 .0 significa que são ligeiramente ácido e é um resultado aceitavel (bom) para maioria de culturas. materia orgânica (M. Em geral o transeto norte apresenta valores de carbono baixos. Para o fosforo (P) e o nitrogenio (N) em ambos transetos os valores são muito baixos recomendando-se correcção dos mesmos Quanto a vegetação a Acacia xanthophloea é a que maior valor tem do indice do valor de importância (136.00%) Acacia xanthophloea No caso do transeto sul conforme ilustram os gráficos as especies de Albizia forbesii (54.64% ) Terminalia sericea (48.O) são medios.86%) e a mais abundante.Na área de regeneração norte e sul de modo geral os solos são de baixa fertelidade com pouca quantidade de nutrientes: no transeto sul o pH varia de 5.5 a 6.5 o que indica que são solos muito acidos. Plantação Sul (Vegetação) Plantação centro (Vegetação) 23 . 95%).54%) com valores aproximados No caso do transeto centro conforme ilustram os gráficos as especies com maior de indice do valor de importância Albizia sp (90.o fosforo (P) e o nitrogenio (N) os valores são baixos muito baixos recomendando-se correcção dos mesmos Quanto a vegetação do transeto sul as espécies Strychnos madagascariensis são as que maiores valores do indice do valor de importância têm (60.14%).70%) Erythrophleum suaveolens (14.05%) Manilkara discolor 24 .42% ) Acacia xanthophloea (39. ziziphus mucronata (25. materia orgânica (M. Acacia nigrescens (21.O) são medios.76%) albizia versicolo(16.3 significa que são extremamente ácidos o que requere alguma correcção.54%) seguida de Tabernaemontana elegans (16.Plantação Sul e Centro (solos) Na área de plantação sul e centro de modo geral os solos são de baixa fertelidade com pouca quantidade de nutrientes: o pH varia de 3.5 a 5.18%). e outras espécies com valores baixos e asproximados Sclerocary birrea (16.59%).72%). Em geral em todo o transeto apresenta valores de carbono. Dialium schlechteri (30. terminalia sericea (54. 40%) Licuati (solos) Licuati vegetação Na reserva de Licuati os solos são de baixa fertelidade com pouca quantidade de nutrientes: o pH varia de 3. 25 .0 significa que são extremamente ácidos a ligeiramente ácidos o que requere alguma correcção.97%) Cassine sp. (12.5 a 6.(13. materia orgânica (M. as restantes espécies apresentam valores muito baixos Agricultura Norte e Sul (solos) Agricultura Norte vegetação 26 . fosforo (P) e o nitrogenio (N) os valores são baixos muito baixos recomendando-se correcção dos mesmos Neste transeto conforme ilustra o grafico a espécies Dialium schlechteri (161.00%) é a que maior valor do indice do valor de importância têm.2 a 2.O)varia de 1.Em geral em todo o transeto apresenta valores de carbono variam de baixo a medio.2 baixo a medio. 0 significa que são ácidos a ligeiramente ácidos o que requere alguma correcção.8 a 6.Agricultura Sul vegetação Na área de agricultura norte e sul modo geral os solos são de baixa fertelidade com pouca quantidade de nutrientes: o pH varia de 4. 27 . 86%).76%9 Strychnos madagascariensis (53. materia orgânica (M.Em geral em todo o transeto apresenta valores de carbono que variam de 0.4 a 2.0 baixos a altos.06%) Tabernaemontana elegans (26.5 a 4.04%) Acacia xanthophloea (27.o fosforo (P) e o nitrogenio (N) os valores são baixos muito baixos recomendando-se correcção dos mesmos Quanto a vegetação do transeto norte as espécies Terminalia sericea (77.62%) albizia versicolor (82.24%) são as que maior de indice do valor de importância apresenta. Strychnos spinosa (68. Medidas de reabilitação 28 . as outras espécie têm valores baixos No caso do transeto sul só existem 3 espécies e seu indice do valor de importância é seguinte Terminalia sericea (191.3.33%) 8. são baixos a alto.O) 0. onde grupos de espécies adaptadas a condições de maior luminosidade colonizam as áreas abertas. o que é fundamental para que essa nova comunidade se autoregenere naturalmente. que são importantes para que ocorra um novo equilíbrio entre as plantas e os animais e microrganismos. Deste modo para o reflorestamento das áreas degradas desta comunidade propõe-se várias medias e diversidade de espécies de acordo ao nível de degradaçâo. as florestas são formadas através do processo denominado de sucessão secundária. declive e caracteristicas de solos. Particularmente as especies nativas são a mais adequadas por estas permite obter um novo ecossistema com condições inicias ou mais semelhante possível ao anteriormente existente.AmbienteBrasil. fornecendo o sombreamento necessário para o estabelecimento de espécies mais tardias na sucessão www. maior atratividade à fauna. dentre elas (medidas): • Plantação de espécies de rápido crescimento (exóticas e nativas) para diminuir e aliviar a pressão que existe sobre as florestas naturais bem como contribuir para a conserva-ção de ecossistema e sua biodiversidade.com. O uso das espécies nativas têm maior probabilidade de ter na plantação de restauração o(s) seu(s) polinizador(es) e seu(s) dispersor(es) naturais. Na recuperação de áreas degradadas. as espécies que se tornam 29 .br É sabido que as florestas com maior diversidade apresentam maior capacidade de recuperação de possíveis distúrbios. localização da área delineada no zoneamento. como também têm maiores probabilidades de ter nesse novo ambiente criar seus predadores. Certamente. maior proteção ao solo de processos erosivos e maior resistência à pragas e doenças. tipo de uso de terra. embora se tenha iniciado no çpassado com existencia de alguns projectos que de algum modo contribuiram para regeneração de algumas especies é impresindivel a sua continuidade através de programas e planos de reflorestamento. melhor ciclagem de nutrientes.Segundo a visita de campo efectuado na comunidade de Djabula algumas áreas apresentam sinais de degradação e também a escultação tida com a comunidade reafirme o observado e no campo e a necessidade de um plano e madedas de reabilitação destas areas. e crescem rapidamente. madereiro para lenha.ambient.br • Agroflorestais espécies de valor solicitada .invasoras são invariavelmente exóticas. madeira e de somba. também possa contribuir na renda das populaçãoes desta comunidade Para um melhor sucesso o plano e/ou programas de reabilitação devem ser participativas. • Transposição de solos para permitir a transferência de propâgulos para área pretendida e uma regeneração rapida das espécies que se adequam ao local • Poleiros a colocação de poleiros artificiais (varas secas.) na área a ser recuperada contribue para a chegada de aves permitir a dispersão da semente para a região www.sp. ou material caído das plantas próximas.ea • As áreas com actividades agricolas “machambas” deve se usar espécies e o consórcio de leguminosas e gramíneas para melhoria da estrutura física do solo e a aumento do teor de matéria orgânica.fruteiras para incorporacao de adubação verde nos solos.espécies forrgeiras para melhoria da alimentação aniamal. . carvão.gov. dispostos nos diversos ambientes florestais.sp. www. o uso de sistema de agroflorestamento através da identificação de espécies (exóticas ou naturais) de múltiplo uso. próximos das áreas a serem recuperadas ou trazidos pelos dispersores (homua ou animal). www. estacas etc. bem como fazer-se uma monitoramento com vista a permitir eventuais problemas de correção como 30 . em suma tornar o sistema mais produtivo e sustentável. e que ocupam um vazio ecológico ao não terem seus predadores naturais que evoluíram conjuntamente com as plantas. rotação de culturas com vista a manter o equlibrio dos nutrientes.gov.br.br.org.ambient.ea • Obtenção e geração de plântulas a partir da coleta de sementes em material de serrapilheira.rbma. para a criação de uma base de dados que permitam avaliar e refinar as estratégias prescritas para a restauração de áreas 8. e esta zona serve de alternativa na estação seca e para variação na produção de culturas o que impulsiona a continua degradação (hidrica e florestal) e o alargamento de espaços agrícolas o que se conclui ser zona com maior pressão de acitividade agrícola “agricultura intensiva todo ano”. • Uso de algumas barreiras de baixo custo que permitam a redução de declive e evitar a erosão hidrica Zone 2: Regeneração de Sandolo 31 . O consórcio de leguminosas e gramíneas e rotação de culturas para melhoria da estrutura física do solo e a elevação do teor de matéria orgânica.1 Técnicas de reabilitação De realçar que as espécies a serem seleccionadas em todas zonas são nativas alguns casos exóticas de rapido crescimento. Isto lavou a uma completamente destruição da floresta ribeirinha e alguns casos redução de especies acompanhada por e erosão hidrica “degradada” dai que sugere: • • • Introdução de especies nativas Espécies capazes de proteger o leito do rio da erosão. principal enfoque em todas as que apresentam maior de indice de maior valor de importancia não obstante as que existe em pequeno indice mas que sejam de rápido crescimento Zona 1: Agricultura ribeirinha Djabula é uma área com clima seco e intenso caracterizado por precipitações médios. Rotação de culturas O consórcio de leguminosas Sencibilização das populaçãoes para evitar a destruição de mais monitoramento Zone 4: Produção intensiva de carvão Zona de maior actividade carvoeira na comunidade de Djabula associada a acividade agricóla. com uso de espécies que lhes possam trazer rendimento e para obter a sua condição inicial ou semelhante.Zona com uma redução acentuada de espécies” degradação severa” propõe-se uma regenerção natural de especies como também introdução de especies nativas (sandolo). Se possivel a transposição de solos de uma zona com condições semelhantes para regeneração da espécie Zone 3: Agricultura e assentamentos zona com alta densidade populacional e a agricultura é a actividade principal. Exigindo uma sensibilização as populações e o monitoramento desta área. Ambas imposeram a uma degradação severa da zona. propõe-se: • • • • Regeneração natural Introdução de especies nativas Poleiros Transposição de solo área e Zone 5: assentamento e pastagens 32 . • Introdução de espécies nativas e exoticas (sementes) apartir da floresta remanascente • • • • Espécies agroflorestais (conservação e rendimento). propõe-se técnicas capazes de reduzir a degradção de solo devido a actividade agrícola não sustentável. Tecnicas: • • • • Regeneração natural Introdução de espécies Sensibilização das populaçãoes Monitoramento Zone 6: Reserve da floresta Licuati Apesar de ser uma zona não degradada é importante que se faça um monitoramento por forma a manter a zona conservada e fazer-se uma pesquisa aprofundada para avaialiar a não existencia da especie o qual foi concebida a reserva de licuati. tornando-se importante o maneio da pastagem começando por ajustar carga animal.. http://www. para além de melhorar a sua função social e ecológica. favorecendo o desenvolvimento das plantas mais velhas e produção de sementes.com. ou nos períodos que coincidem com a germinação das sementes e o desenvolvimento de novas plântulas. normalmente existe uma disponibilidade acima ou abaixo da necessária ao animal.tdnet.br/do. contribuindo assim para melhorar a cobertura do solo com a forrageira.. sendo importante a introdução de especies agroflorestais que sirvam de reposição de algumas espécies que se adequa a estas condições como também que sirvam de alimento para animais (gado).Neste local a pastagem é um tipo de uso de terra. As pastagens raramente estão em estado de equilíbrio. Referênces Bibliográficas 33 . desta forma as forrageiras estaraõ sob menor pressão de pastoreio e terão maiores chances de rebrotação e produção de sementes. incluir também vedação intercalada na área de pastagem se necessário em épocas estratégicas. 9. AmbienteBrasil. SIM..M. David Avelar.br Recuperação de áreas degradads usando sistema de 10 ANEXOS Tabela: Resultados de análise do laboratório 34 . www.com.(2007) Estratégias e Àreas de acção para conservação de biodiversidade em Nmoçambique (MICOA.Camila de Souza: Florest Sempreverde – Tem Namuli-Junho.br: Recuperação de áreas degradadas http:// www.com.org.sp.bancoamazonia.gov.ambiente.rbma. J. Setembro 1997). Editora Aprenda Fácil.br: recupração de florestas degradas utilizando sucessão e interação de plantas e animal http:// produção .tdnet. http:// www. Geodata: Análise da situação sócio económica e do estado do ecossistema florestal na área de maneio comunitário de recursos naturais de Djabula. (2009) Geurts .H (INIA 1996): Manual para a classificação. Sebastião Venâncio Martins. Viçosa MG. quantificação e interpretação da analises laboratoriais de solo e água . 2001.com.: Plano Estratégico de Cascais Face às Alterações Climáticas.br/do http:// www. Recuperação de matas ciliares.P. CCIAM.br Técnicas de recuperação de mata cilia http:// www.. de Konin:g Registo de nomes vernáculos de plantas em moçambique (1993) Maria João Cruz. 482 0.9 2.53 2.705 0.24 3.81 0.23 0.13 2.42 4.49 3.13 1.33 0.676 0.3 1.35 0.63 0.1 1.14 0.47 7.6 1 0.21 0.24 0.14 4.58 0.21 0.02 5.62 3.57 1.43 0.6 0.89 1.23 0.51 1.1 0.78 3.18 4.83 0.97 2.894 0.81 1.03 1.729 0.01 0.14 0.52 1.26 0.14 0.No Lab 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 RN A1 RN A2 RN A3 RS A1 RS A2 RS A3 PC A1 PC A2 PC A3 PS A1 PS A2 PS A3 LN A1 LN A2 LN A3 LS Mistura A1 LS A2 LS Mistura A3 AgS A1 AgS A2 AgS A3 AgS P4 A5NA5 AgNA2 AgC P1 A1 AgC A3 AgC A3 AgN P3 pHKCl (1:2.13 0.425 0.38 4.46 0.56 1.771 0.244 0.07 0.11 0.55 4.5 5.04 0.07 0.64 0.04 0.08 3.4 1.4 0.655 0.66 0.06 0.84 3.26 1.13 0.058 0.61 0.08 5.16 2.705 0.746 0.6 0.2 MO % 2.433 0.04 0.29 3.985 1.524 0.08 0.18 0.663 0.31 0.46 5.85 3.7 1.13 1.811 0.4 0.31 2.34 3.8 3.13 0.376 0.07 0.23 P4 4.376 0.8 0.63 3.631 0.18 0.14 0.5 0.607 35 .4 1.4 0.4 1.07 0.688 516 517 3.606 0.08 0.21 0.474 518 519 520 521 522 523 524 587 589 594 597 3.614 0.565 0.06 N % 0.46 P1 5.81 0.85 4.24 1.515 0.87 0.5) 6.57 3.99 0.34 5.04 0.3 C % 1.13 0.15 P mg/kg 1.51 0.14 0.82 4.5 3.95 2. 38 1.23 0.804 0.79 2.77 5.78 1.1 0.21 P4 5.33 .11 0.08 1.08 0.631 0.319 0.87 1.59 1.81 2.29 4.22 0.566 0.15 0.544 0.2 1.3 1.07 0.73 1.67 2.89 P1 4.1 0.14 0.75 0.544 0.37 7.03 2.31 1.07 0.24 5 5.311 0.343 0.541 1.385 0.11 3.11 0.598 36 2.15 0.37 5.97 1.34 1.25 2.27 2.07 0.77 5.22 0.A2 AgN 561 596 586 580 588 592 591 560 563 562 582 583 581 593 590 595 598 599 585 584 A2 AgN A3 AgS A1 AgS A3 P3 6.54 2.07 P4 5.52 1.56 0.11 0.18 3.12 1.73 RgS P3 A3 6.5 2.09 5.261 0.91 P3 5.483 0.166 0.11 P4 7.65 3 2.253 PrC P3 A2 PrC P3 A2 PrC P4 A3 PrN P2 A1 PrN P3 A2 PrN P4 A3 PrS P3 A2 PrS P7 A4 PrS P8 A5 RgC P1 A1 RgC A3 RgN A1 RgN A3 RgN A3 RgS P2 A1 6.91 5.36 P1 4.05 1.14 0.327 3.248 3.07 0.66 3.21 0.05 1.96 5.1 0.944 0.12 1.03 0.14 0.08 0.74 1.96 1.294 0.228 0.25 P4 5.63 1.81 2.49 3.15 0.26 1.67 5. 37 .11 1.09 1.88 0.579 RgS P4 A3 6.158 .1 1.
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