Desenho Técnico III - SENAI PR

March 29, 2018 | Author: Valquiria Braz | Category: Drawing, Technical Drawing, Geometry, Circle, Perpendicular


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DESENHO TÉCNICO III Curso Técnico © SENAI - PR, 2003 0302AA0104903 Elaboração Técnica Revisão Técnica SENAI - RIO BRANCO DO SUL SENAI - RIO BRANCO DO SUL Equipe de editoração Coordenação Diagramação Ilustração Capa Márcia Donegá Ferreira Leandro Elaine Przybycien Dalva Cristina da Silva Elaine Przybycien Ricardo Mueller de Oliveira Ficha Catalográfica NIT - Núcleo de Informação Tecnológica Diretoria de Tecnologia SENAI - DR/PR 474d SENAI. PR Desenho Técnico III / SENAI. PR. -Curitiba, 2003. 87 p. 1. Material didático. 2. Editoração. I. Título. CDU: 371.671 Direitos reservados ao SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Paraná Avenida Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico Telefone: (41) 350-7000 Telefax: (41) 350-7101 E-mail: [email protected] CEP 80530-902 — Curitiba - PR SUMÁRIO TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA .............................................................................................................. 5 Tolerâncias de forma ........................................................................................................................... 6 Tolerâncias de orientação .................................................................................................................. 12 Tolerância de paralelismo .................................................................................................................. 12 Tolerância de perpendicularidade ....................................................................................................... 13 Tolerância de inclinação .................................................................................................................... 14 Tolerância de posição ........................................................................................................................ 15 Tolerância de localização .................................................................................................................. 15 Tolerância de concentricidade ou coaxialidade .................................................................................. 16 Tolerância de simetria ....................................................................................................................... 17 Tolerância de batimento .................................................................................................................... 18 Indicações de tolerâncias geométricas em desenhos técnicos .......................................................... 19 Interseção ......................................................................................................................................... 31 DADO UM ÂNGULO ABC QUALQUER, TRAÇAR OUTRO IGUAL NA EXTREMIDADE DE UMA RETA .................................................................................................................................. 58 TRAÇAR O HEPTÁGONO PELO PROCESSO GERAL .................................................................... 58 TRAÇADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS ............................................................................ 59 TRAÇADO DA ESPIRAL POLICÊNTRICA ......................................................................................... 60 DESENVOLVIMENTO LATERAL DE UM CILINDRO .......................................................................... 61 PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO PARALELA .................................... 62 PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO 45° ................................................................................................ 62 PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 90° .......................................................................................... 63 INTERSEÇÃO DE DOIS CILINDROS DE DIÂMETROS IGUAIS ........................................................ 63 INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO DE DIÂMETRO IGUAL ............................................ 64 INTERSEÇÃO DE CILINDROS COM DIÂMETROS DIFERENTES .................................................... 65 INTERSEÇÃO DE CILINDROS COM EIXOS EXCÊNTRICOS ............................................................ 65 INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO INCLINADO ............................................................. 66 INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO INCLINADO E EXCÊNTRICO .................................. 67 TRONCO DE CONE SAINDO DO CILINDRO COM EIXOS A 90° ....................................................... 67 DESENVOLVIMENTO DE TUBO “CALÇA” COM BASES (BOCAS) PARALELAS E DIÂMETROS IGUAIS ........................................................................................................................ 68 TUBO ‘CALÇA’ COM AS BASES (BOCAS) SUPERIORES INCLINADAS A 45° ................................ 68 CURVA DE GOMO COM TRÊS GOMOS INTEIROS E DOIS SEMIGOMOS ..................................... 69 TRAÇADO DE CILINDRO ENXERTADO EM CURVA DE GOMO OU “LINHA INCLINADA” ................. 70 PROCESSO PARA SE CONSTRUIR UMA CURVA IGUAL A OUTRA EXISTENTE ............................. 70 DESENVOLVIMENTO DE CONE – PROCESSO 1 ........................................................................... 72 TRAÇADO DO TRONCO DE CONE – PROCESSO 2 ....................................................................... 72 DESENVOLVIMENTO DO TRONCO DE CONE – PROCESSO 3 ..................................................... 73 REDUÇÃO CONCÊNTRICA PARA TABULAÇÃO ............................................................................... 74 CURVA CÔNICA ............................................................................................................................... 74 DESENVOLVIMENTO DA CURVA CÔNICA ...................................................................................... 75 CURVA CÔNICA PELO SISTEMA DE TRIANGULAÇÃO ................................................................... 76 DESENVOLVIMENTO DO GOMO A ................................................................................................. 77 QUADRADO PARA REDONDO CONCÊNTRICO ............................................................................... 78 QUADRADO PARA REDONDO COM O DIÂMETRO DA BASE (BOCA) REDONDA IGUAL AO LADO DO QUADRADO .................................................................................................. 79 REDONDO PARA QUADRADO CONCÊNTRICO ............................................................................... 80 RETÂNGULO PARA REDONDO ....................................................................................................... 80 QUADRADO PARA REDONDO EXCÊNTRICO .................................................................................. 81 RETÂNGULO PARA REDONDO ....................................................................................................... 82 RETÂNGULO PARA REDONDO EXCÊNTRICO ................................................................................. 82 QUADRADO PARA REDONDO COMPLETAMENTE EXCÊNTRICO .................................................. 83 DESENVOLVIMENTO TOTAL DA PEÇA ........................................................................................... 83 ROSCA HILICOIDAL .......................................................................................................................... 84 Operações ........................................................................................................................................ 84 CAIXA DO PAINEL ELÉTRICO COM TAMPA E LATERAIS TIPO ALMOFADA ................................... 85 CAIXA DO PAINEL ELÉTRICO DE PORTA EMBUTIDA ...................................................................... 85 A CAIXA É DESENVOLVIDA EM UMA SÓ PEÇA ............................................................................. 85 DESENVOLVIMENTO DA CAIXA DO CARRO DE TRANSPORTE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO ................................................................................................................................. 86 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 87 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA A execução da peça dentro da tolerância dimensional não garante por si só um funcionamento adequado. Veja um exemplo. A figura da esquerda mostra o desenho técnico de um pino, com indicação das tolerâncias dimensionais. A figura da direita mostra como ficou a peça depois de executada, com a indicação das dimensões efetivas. ESC 1:1 Note que, embora as dimensões efetivas do pino estejam de acordo com a tolerância dimensional especificada no desenho técnico, a peça real não e é exatamente igual à peça projetada. Pela ilustração você percebe que o pino está deformado. Não é suficiente que as dimensões da peça estejam dentro das tolerâncias dimensionais previstas. É necessário que as peças estejam dentro das formas previstas para poderem ser montadas adequadamente e para que funcionem sem problemas. Do mesmo modo que é praticamente impossível obter uma peça real com as dimensões nominais exatas, também é muito difícil obter uma peça real com formas rigorosamente idênticas às da peça projetada. Assim, desvios de formas dentro de certos limites não chegam a prejudicar o bom funcionamento das peças. Quando dois ou mais elementos de uma peça estão associados, outro fator deve ser considerado: a posição relativa dos elementos entre si. 5 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III As variações aceitáveis das formas e das posições dos elementos na execução da peça constituem as tolerâncias geométricas. Interpretar desenhos técnicos com indicações de tolerâncias geométricas é o que você vai aprender nesta aula. Como se trata de um assunto muito complexo, será dada apenas uma visão geral, sem a pretensão de esgotar o tema. O aprofundamento virá com muito estudo e com a prática profissional. TOLERÂNCIAS DE FORMA As tolerâncias de forma são os desvios que um elemento pode apresentar em relação a sua forma geométrica ideal. As tolerâncias de forma vêm indicadas no desenho técnico para elementos isolados, como por exemplo, uma superfície ou uma linha. Acompanhe um exemplo, para entender melhor. Analise as vistas: frontal e lateral esquerda do modelo prismático abaixo. Note que a superfície S, projetada no desenho, é uma superfície geométrica ideal plana. Após a execução, a superfície real da peça S’ pode não ficar tão plana como a superfície ideal S. Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns são a concavidade e a convexidade. Forma real côncava Forma real convexa 6 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III A tolerância de planeza corresponde à distancia t entre dois planos ideais imaginários, entre os quais deve encontrarse a superfície real da peça. No desenho anterior, o espaço situado entre os dois planos paralelos é o campo de tolerância. Nos desenhos técnicos, a indicação da tolerância de planeza vem sempre precedida do seguinte símbolo: Um outro tipo de tolerância de forma de superfície é a tolerância de cilindricidade. Quando uma peça é cilíndrica, a forma real da peça fabricada deve estar situada entre as superfícies de dois cilindros que têm o mesmo eixo e raios diferentes. No desenho acima, o espaço entre as superfícies dos cilindros imaginários representa o campo de tolerância. A indicação da tolerância de cilindricidade, nos desenhos técnicos, vem precedida do seguinte símbolo: 7 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Finalmente, a superfície de uma peça pode apresentar uma .................................................. forma qualquer. A tolerância de forma de uma superfície qual- ........................................ quer é definida por uma esfera de diâmetro t, cujo centro movi- ........................................ menta-se por uma superfície que tem a forma geométrica ideal. ........................................ O campo de tolerância é limitado por duas superfícies tangentes ....................................... ....................................... a esfera t, como mostra o desenho a seguir. ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... A tolerância de forma de uma superficie qualquer vem ....................................... precedida, nos desenhos técnicos, pelo símbolo: ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... Resolva um exercício antes de prosseguir. ...................................... ........................................ Ligue cada símbolo à tolerância de forma de superfície que........................................ ele representa: - planeza a) ....................................... b) - circularidade ....................................... c) - cilindricidade ........................................ - superfície qualquer ........................................ ......................................... Verifique se você fez as associações acertadas: a) superfície qualquer; b) cilindricidade ....................................... e c) planeza. ....................................... ........................................ 8 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Até aqui você ficou conhecendo os símbolos indicativos de tolerâncias de forma de superfícies. Mas, em certos casos, é necessário indicar as tolerâncias de forma de linhas. São três os tipos de tolerâncias de forma de linhas: retilineidade, circularidade e linha qualquer. A tolerância de retilineidade de uma linha ou eixo depende da forma da peça à qual a linha pertence. Quando a peça tem forma cilíndrica, é importante determinar a tolerância de retilineidade em relação ao eixo da parte cilíndrica. Nesses casos, a tolerância de retilineidade é determinada por um cilindro imaginário de diâmetro t, cujo centro coincide com o eixo da peça. Nos desenhos técnicos, a tolerância de retilineidade de linha é indicada pelo símbolo: , como mostra o desenho abaixo. Quando a peça tem a forma cilíndrica, o campo de tolerância de retilineidade também tem a forma cilíndrica. Quando a peça tem forma prismática com seção retangular, o campo de tolerância de retilineidade fica definido por um paralelepípedo imaginário, cuja base é formada pelos lados t1 e t2. 9 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III No caso das peças prismáticas a indicação de tolerância de retilineidade também é feita pelo símbolo: que ante- cede o valor numérico da tolerância. Em peças com forma de disco, cilindro ou cone pode ser necessário determinar a tolerância de circularidade. A tolerância de circularidade é determinada por duas circunferências que têm o mesmo centro e raios diferentes. O centro dessas circunferências é um ponto situado no eixo da peça. O campo de tolerância de circularidade corresponde ao espaço t entre as duas circunferências, dentro do qual deve estar compreendido o contorno de cada seção da peça. 10 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Nos desenhos técnicos, a indicação da tolerância de circularidade vem precedida do símbolo: Finalmente, há casos em que é necessário determinar a tolerância de forma de uma linha qualquer. A tolerância de um perfil ou contorno qualquer é determinada por duas linhas envolvendo uma circunferência de diâmetro t cujo centro se desloca por uma linha que tem o perfil geométrico desejado. Note que o contorno de cada seção do perfil deve estar compreendido entre duas linhas paralelas, tangentes à circunferência. A indicação da tolerância de forma de uma linha qualquer vem precedida do símbolo: . Cuidado para não confundir os símbolos! No final desta apostila, você encontrará um quadro com o resumo de todos os símbolos usados em tolerâncias geométricas. Estude-o com atenção e procure memorizar todos os símbolos aprendidos. 11 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III TOLERÂNCIAS DE ORIENTAÇÃO Quando dois ou mais elementos são associados pode ser necessário determinar a orientação precisa de um em relação ao outro para assegurar o bom funcionamento do conjunto. Veja um exemplo. O desenho técnico da esquerda mostra que o eixo deve ser perpendicular ao furo. Observe, no desenho da direita, como um erro de perpendicularidade na execução do furo afeta de modo inaceitável a funcionalidade do conjunto. Daí a necessidade de se determinarem, em alguns casos, as tolerâncias de orientação. Na determinação das tolerâncias de orientação geralmente um elemento é escolhido como referência para indicação das tolerâncias dos demais elementos. O elemento tomado como referência pode ser uma linha, como por exemplo, o eixo de uma peça. Pode ser, ainda, um plano, como por exemplo, uma determinada face da peça. E pode ser até mesmo um ponto de referência, como por exemplo, o centro de um furo. O elemento tolerado também pode ser uma linha, uma superfície ou um ponto. As tolerâncias de orientação podem ser de: paralelismo, perpendicularidade e inclinação. A seguir, você vai aprender a identificar cada um desses tipos de tolerâncias. TOLERÂNCIA DE PARALELISMO Observe o desenho técnico ao lado 12 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Nesta peça, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo inferior, tomado como referência. o eixo do furo superior deve estar compreendido dentro de uma zona cilíndrica de diâmetro t, paralela ao eixo do furo inferior, que constitua a reta de referência. Na peça do exemplo anterior, o elemento tolerado foi uma linha reta: o eixo do furo superior. O elemento tomado como referência também foi uma linha: o eixo do furo inferior. Mas, há casos em que a tolerância de paralelismo de um eixo é determinada tomando-se como referência uma superfície plana. Qualquer que seja o elemento tolerado e o elemento de referência, a indicação de tolerância de paralelismo, nos desenhos técnicos, vem sempre precedida do símbolo:// TOLERÂNCIA DE PERPENDICULARIDADE Observe o desenho abaixo. Nesta peça, o eixo do furo vertical B deve ficar perpendicular ao eixo do furo horizontal C. Portanto, é necessário determinar a tolerância de perpendicularidade de um eixo em relação ao outro. 13 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Tomando como reta de referência o eixo do furo C, o campo de tolerância do eixo do furo B fica limitado por dois planos paralelos, distantes entre si uma distância t e perpendiculares a reta de referência. Dependendo da forma da peça, pode ser mais conveniente indicar a tolerância de perpendicularidade de uma linha em relação a um plano de referência. Nos desenhos técnicos, a indicação das tolerâncias de perpendicularidade vem precedida do seguinte símbolo: I. TOLERÂNCIA DE INCLINAÇÃO O furo da peça representada a seguir deve ficar inclinado em relação à base. Para que o furo apresente a inclinação correta é necessário determinar a tolerância de inclinação do eixo do furo. O elemento de referência para determinação da tolerância, neste caso, é o plano da base da peça. O campo de tolerância é limitado por duas retas paralelas, distantes entre si uma distância t, que formam com a base o ângulo de inclinação especificado α. 14 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Em vez de uma linha, como no exemplo anterior, o elemento tolerado pode ser uma superfície. Nos desenhos técnicos, a indicação de tolerância de inclinação vem precedida do simbolo: TOLERÂNCIA DE POSIÇÃO Quando tomamos como referência a posição, três tipos de tolerância devem ser considerados: de localização; de concentricidade e de simetria. Saiba como identificar cada um desses tipos de tolerância acompanhando com atenção as próximas explicacoes. TOLERÂNCIA DE LOCALIZAÇÃO Quando a localização exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um eixo ou uma superfície, é essencial para o funcionamento da peça, sua tolerância de localização deve ser determinada. Observe a placa com furo, a seguir. 15 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Como a localização do furo é importante, o eixo do furo deve ser tolerado. O campo de tolerância do eixo do furo é limitado por um cilindro de diametro t. O centro deste cilindro coincide com a localização ideal do eixo do elemento tolerado. A indicacao da tolerância de localização, nos desenhos técnicos, é antecedida pelo símbolo: +. TOLERÂNCIA DE CONCENTRICIDADE OU COAXIALIDADE Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares têm o mesmo centro, dizemos que elas são concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução têm o eixo comum, dizemos que eles são coaxiais. Em diversas peças, a concentricidade ou a coaxialidade de partes ou de elementos, é condição necessária para seu funcionamento adequado. Mas, determinados desvios, dentro de limites estabelecidos, não chegarn a prejudicar a funcionalidade da peça. Daí a necessidade de serem indicadas as tolerâncias de concentricidade ou de coaxialidade. Veja a peça abaixo, por exemplo: Essa peca é composta por duas partes de diâmetros diferentes. Mas, os dois cilindros que formam a peça são coaxiais, pois têm o mesmo eixo. O campo de tolerância de coaxialidade dos eixos da peça fica determinado por um cilindro de diâmetro t cujo eixo coincide com o eixo ideal da peça projetada. 16 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III A tolerância de concentricidade é identificada, nos desenhos técnicos, pelo símbolo: . TOLERÂNCIA DE SIMETRIA Em peças simétricas é necessário especificar a tolerância de simetria. Observe a peça a seguir, representada em perspectiva e em vista única: Preste atenção ao plano que divide a peça em duas partes simétricas. Na vista frontal, a simetria vem indicada pela linha de simetria que coincide com o eixo da peça. Para determinar a tolerância de simetria, tomamos como elemento de referência o plano médio ou eixo da peça. O campo de tolerância é limitado por dois planos paralelos, equidistantes do plano médio de referência, e que guardam entre si uma distância t. É o que mostra o próximo desenho. 17 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Nos desenhos técnicos, a indicação de tolerância de simetria vem precedida pelo símbolo: Há ainda um outro tipo de tolerância que você precisa conhecer para adquirir uma visão geral deste assunto: tolerância de batimento. TOLERÂNCIA DE BATIMENTO Quando um elemento dá uma volta completa em torno de seu eixo de rotação, ele pode sofrer oscilação, isto é, deslocamentos em relação ao eixo. Dependendo da função do elemento, esta oscilação tem de ser controlada para não comprometer a funcionalidade da peça. Por isso, é necessário que sejam determinadas as tolerâncias de batimento, que delimitam a oscilação aceitável do elemento. As tolerâncias de batimento podem ser de dois tipos: axial e radial. Axial, você já sabe, refere-se a eixo. Batimento axial quer dizer balanço no sentido do eixo. O campo de tolerância, no batimento axial, fica delimitado por dois planos paralelos entre si, a uma distância t e que são perpendiculares ao eixo de rotação. O batimento radial, por outro lado, é verificado em relação ao raio do elemento, quando o eixo der uma volta completa. O campo de tolerância, no batimento radial é delimitado por um plano perpendicular ao eixo de giro que define dois círculos concêntricos, de raios diferentes. A diferença t dos raios aScorresponde a tolerância radial.As tolerâncias de balanço 18 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III As tolerâncias de balanço são indicadas, nos desenhos técnicos, precedidas do símbolo: . A execução de peças com indicação de tolerâncias geométricas é tarefa que requer grande experiência e habilidade. A interpretação completa deste tipo de tolerância exige conhecimentos muito mais aprofundados, que escapam ao objetivo deste curso. INDICAÇÕES DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM DESENHOS TÉCNICOS Nos desenhos técnicos, as tolerâncias de forma, de orientação de posição e de batimento são inscritas em quadros retangulares divididos em duas ou três partes, como mostra Ø Ø o desenho abaixo: Observe que o quadro de tolerância aparece ligado ao elemento que se deseja verificar por uma linha de marcação terminada em seta. Veja, no detalhe do desenho, reproduzido a seguir, que a seta termina no contorno ou numa linha de prolongamento se a tolerância é aplicada numa superfície, como neste exemplo. Mas, quando a tolerância e aplicada a um eixo, ou ao plano médio da peça, a indicação é feita na linha auxiliar, no prolongamento da linha de cota, ou diretamente sobre o eixo 19 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III tolerado. Veja, no próximo desenho, essas duas formas de indicação. Os elementos de referência são indicados por uma linha que termina por um triângulo cheio. A base deste triângulo é apoiada sobre o contorno do elemento ou sobre o prolongamento do contorno do elemento. No exemplo acima, o elemento de referência é uma superfície. Mas, o elemento de referência pode ser, também, um eixo ou um plano médio da peça. Quando o elemento de referência é um eixo ou um plano médio, a base do triângulo se apóia sobre a linha auxiliar, no prolongamento da linha de cota ou diretamente sobre o eixo ou plano médio de referência. Agora, vamos analisar a conteúdo do quadro dividido em duas partes. No primeiro quadrinho, da esquerda para a direi20 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III ta, vem sempre indicado a tipo de tolerância. No quadrinho .................................................. ........................................ seguinte, vem indicado a valor da tolerância, em milímetros: ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... No exemplo acima, o símbolo: ___ indica que se trata ....................................... de tolerância de retilineidade de linha. O valor 0,1 indica que a ........................................ tolerância de retilineidade, neste caso, é de um décimo de ....................................... ...................................... milímetro. ....................................... ....................................... Resolva a próximo exercício. ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... Indique a tolerância geométrica no quadro apropriado sabendo que: a tolerância é aplica........................................ da a uma superfície de forma qualquer; o valor da tolerância é de........................................ cinco centésimos de milímetro. ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... Verifique se você acertou. Você deve ter inscrito o sím....................................... bolo de tolerância de forma para superfície qualquer no quadri........................................ nho da esquerda. No quadrinho da direita você deve ter inscri........................................ to o valor da tolerância: 0,05. Sua resposta deve ter ficado as......................................... sim: ....................................... ....................................... ........................................ 21 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Às vezes, o valor da tolerância vem precedido do símbolo indicativo de diâmetro: como no próximo exemplo. Aqui temos um caso de tolerância de forma: o símbolo ____ indica tolerância de retilineidade de linha. Observe o símantes do valor da tolerância 0,03. Quando a valor da bolo tolerância vem após o símbolo isto quer dizer que o campo de tolerância correspondente pode ter a forma circular ou cilíndrica. Quando a tolerância deve ser verificada em relação a determinada extensão da peça, esta informação vem indicada no segundo quadrinho, separada do valor da tolerância por uma barra inclinada ( / ) . Veja, no próximo desenho: A tolerância aplicada nesta peça é de retilineidade de linha. O valor da tolerância é de 0,1, ou seja, um décimo de milímetro. O número 100, após o valor da tolerância, indica que sobre uma extensão de 100 mm, tomada em qualquer parte do comprimento da peça, o eixo real deve ficar entre duas retas paralelas, distantes entre si 0,1 mm. Os casos estudados até agora apresentavam o quadro de tolerância dividido em duas partes. Agora você vai aprender a interpretar a terceira parte do quadro: 22 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III A letra A identifica o elemento de referência, que, neste exemplo, é o eixo do furo horizontal. Esta mesma letra A aparece no terceiro quadrinho, para deixar clara a associação entre a elemento tolerado e o elemento de referência. O símbolo ____no quadrinho da esquerda, refere-se à tolerância de perpendicularidade. Isso significa que, nesta peça, o furo vertical, que é o elemento tolerado, deve ser perpendicular ao furo horizontal. O quadrinho é ligado ao elemento a que se refere pela linha que termina em um triângulo cheio. O valor da tolerância e de 0,05 mm. Nem sempre porém, o elemento de referência vem identificado pela letra maiúscula. Às vezes, é mais conveniente ligar diretamente o elemento tolerado ao elemento de referência. Veja. O símbolo II indica que se trata de tolerância de paralelismo. O valor da tolerância é de 0,01 mm. O triângulo cheio, apoiado no contorno do bloco, indica que a base da peça está sendo tomada como elemento de referência. O elemento tolerado é o eixo do furo horizontal, paralelo ao plano da base da peça. Acompanhe a interpretação de mais um exemplo de desenho técnico com aplicação de tolerância geométrica. 23 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Aqui, o elemento tolerado é o furo. O símbolo indica .................................................. que se trata de tolerância de localização. O valor da tolerância ........................................ antes do valor da tolerância indi- ........................................ é de 0,06 mm. O símbolo ca o que campo de tolerância tem a forma cilíndrica. As cotas ........................................ ....................................... 25 e 50 são cotas de referência para localização do furo. As ....................................... cotas de referência sempre vêm inscritas em retângulos. ....................................... Analise o próximo desenho e depois resolva o exercício. ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ Responda as questões: ........................................ ....................................... a) Que tipo de tolerância está indicada nesse desenho? ........................................ R.................................................................................. ........................ ........................ ....................................... ...................................... b) Qual o valor da tolerância? R:................................................................................... ........................................ ...................................... c) Qual o elemento tornado como referência? R:........................................................... ....................................... ...................................... ........................................ Você deve ter respondido que: a) Nesse desenho está ........................................ indicada a tolerância de simetria; b) O valor da tolerância é de ....................................... 0,08 mm e c) O elemento tomado como referência é a plano ....................................... médio da peça. Você deve ter concluido que o plano médio da ........................................ peça é o elemento de referência, já que o triângulo cheio da ........................................ letra A ( )está apoiado sobre o prolongamento da linha de ......................................... cota do dianteiro. ....................................... ....................................... ........................................ 24 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Finalmente, observe dois exemplos de aplicação de tolerância de batimento: No desenho da esquerda temos uma indicação de batimento axial. Em uma volta completa em torno do eixo de referência A, o batimento da superfície tolerada não pode se deslocar fora de duas retas paralelas, distantes entre si de 0,1 mm e perpendiculares ao eixo da peça. No desenho da direita o batimento e radial em relação a dois elementos de referência: A e B. Isto quer dizer que durante uma volta completa em torno do eixo definido por A e B, a oscilação da parte tolerada não pode ser maior que 0,1 mm. Muito bem! Depois de analisar tantas casos, você deve estar preparado para responder a algumas questões básicas sobre tolerâncias geométricas indicadas em desenhos técnicos. Então, resolva os exercícios a seguir. 25 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Exercício 1 Faça um círculo em torno dos símbolos que indicam tolerâncias de forma: Exercício 2 Faça um círculo em torno do símbolo que indica tolerância de concentridade. Exercício 3 Analise o desenho e assinale com um X os tipos de tolerâncias indicados. a) ( ) batimento; b) ( ) paralelismo; c) ( ) inclinação; d) ( ) simetria. Exercício 4 Analise o desenho abaixo e assinale com X qual o elemento tolerado: a) ( ) eixo da parte cilíndrica b) ( ) eixo da parte prismática 26 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Exercício 5 Analise o desenho técnico e responda: a) qual o elemento tolerado? R.:.................................................... b) qual a elemento de referência? R.:........................................... Exercício 6 No desenho técnico abaixo, preencha o quadro de tolerância sabendo que a tolerância aplicada é de cilindricidade e o valor da tolerância é de dois centésimos de milímetro. 27 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III Exercício 7 Analise o desenho técnico e complete as frases. a) A tolerância aplicada neste desenho é de.....................................; b) O valor da tolerância é de .........................................; c) Os elementos de referência são as cotas ............... e.................... . Exercício 8 No desenho técnico da esquerda, o elemento de referência está ligado diretamente ao elemento tolerado. Complete o desenho da direita, identificando o elemento de referência como A. Exercício 9 Analise o desenho técnico e complete as frases corretamente. a) A tolerância indicada neste desenho é de................ b) O elemento de referência é o......................... 28 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 29 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III PLANIFICAÇÃO É o desenho de todas as superfícies de um objeto sobre um mesmo plano, formando uma só parte, a qual dobrada ou enrolada, terá a forma exata do referido objeto. Exemplo: PLANIFICAÇÃO DE UM CUBO Em A, o cubo desenhado em perspectiva. Em B, o cubo sendo aberto. Em C, a planificação de todos os lados sobre um mesmo plano. INTERSEÇÃO São pontos e arestas localizados na superfície de uma parte que se encontram ou se cortam com a superfície de outra parte. As linhas de interseção devem ser determinadas antes das superfícies serem planificadas. Exemplo: 31 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 1. Traçado da planificação de um prisma quadrangular truncado obliquadamente. 2. Traçado da planificação de um prisma hexagonal regular. 32 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 3. Traçado da planificação do cilindro truncado obliquadamente. 4. Traçado da planificação da pirâmide truncada paralelamente à base. 33 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 5. Traçado da planificação de um cone reto. 6. Traçado da planificação de um cone reto, truncado obliquamente. 34 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 1. Desenhar as planificações em escala 1:1, usando papel no formato A3. Conservar no trabalho executado, para verificação, o traçado de construção. 35 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 2. Desenhar as planificações em escala 1:1, usando papel no formato A3, consultando as folhas anteriores. Conservar no trabalho executado, para verificação, o traçado de construção. 36 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III EXEMPLOS DE PLANIFICAÇÃO 37 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 38 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 39 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 40 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 41 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 42 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 43 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 44 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 45 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 46 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 47 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 48 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 49 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 50 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 51 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 52 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 53 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 54 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 55 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III 56 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III 57 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III CONSTRUÇÕES FUNDAMENTAIS DADO UM ÂNGULO ABC QUALQUER, TRAÇAR OUTRO IGUAL NA EXTREMIDADE DE UMA RETA ABC, ângulo dado, AB, reta dada. Com a ponta seca do compasso no vértice do ângulo dado, traçar um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na extremidade A da reta (sem mudar a abertura do compasso) traçar outro arco que corte o primeiro no ponto F. Ligando-se o A da extremidade da reta com F, obtém-se outro ângulo igual ao primeiro. TRAÇAR O HEPTÁGONO PELO PROCESSO GERAL Este processo permite dividir a circunferência em qualquer número de partes iguais Traçar a circunferência e também os diâmetros 1C e AB, prolongando um pouco para além da circunferência a linha de diâmetro AB. Depois, ao lado do diâmetro 1C, traçar outra linha formando um ângulo qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7 vezes), continuando com o auxilio da régua e esquadro, ligar 7 a C, e mantendo a mesma inclinação, ligar os outros números à linha de centro e marcar nessa linha apenas um arco que corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e traçar outro arco que corte o primeiro, marcando 58 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III o ponto D. Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e prolongar até tocar a circunferência, marcando o ponto 2’. A distância 1-2’ é uma das partes que dividirá em 7 partes iguais. Sejam quantas forem as partes em que se queira dividir a circunferência, a linha que parte de D deverá sempre passar pelo ponto 2 do diâmetro vertical. TRAÇADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS Traça-se primeiramente um pequeno quadrado e marcamse os pontos 1, 2, 3 e 4. Depois, faz-se uma reta ligando 1 com 2, outra ligando 2 com 3, outra ligando 3 com 4 e outra ligando 4 com 1. Em seguida, centra-se o compasso em 4 e traça-se o arco 1,4; centro em 3, arco 4,3; centro em 2, arco 3,2; centro em 1, arco 2,1. Um arco é sempre a continuidade do outro. 59 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III TRAÇADO DA ESPIRAL POLICÊNTRICA Desenha-se um hexágono e numeram-se os pontos de um a seis. Depois, traçam-se retas ligando (e prolongando) 1 com 6; 6 com 5; 5 com 4; 4 com 3; 3 com 2; 2 com 1 e 1 com 6. Estas retas não tem um tamanho determinado. Como nas outras espirais, centra-se o compasso em 1 e faz-se o arco 6,1. centro em 2, arco 1,2; centro em 3, arco 2,3, centro em 4, arco 3,4, centro em 5, arco 4,5; centro em 6, arco 5,6. 60 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DAS PLANIFICAÇÕES DESENVOLVIMENTO LATERAL DE UM CILINDRO As figuras 1,2 e 3 mostram o desenvolvimento lateral de um cilindro, que é um retângulo, cujo comprimento é igual ao diâmetro médio encontrado, multiplicado por 3,142. Em planificação de chapas, tanto em funilaria industrial como em caldeiraria, deve-se sempre usar o diâmetro médio. Indicado aqui pelas letras DM. Método para se encontrar o DM. Se o diâmetro indicado no desenho for interno, acrescenta-se uma vez a espessura do material e multiplicase por 3,142. 1º exemplo: Diâmetro indicado no desenho 120 mm interno;espessura do material, 3 mm. 120 + 3 = 123. O número 123 é o DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142. 2º exemplo: O diâmetro indicado no desenho é 120 mm externo: subtrai-se uma vez a espessura do material. Assim, 120 – 3 = 117. O número 117 é o DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142. Obs.: Em chaparia é costume usar-se apenas o número 3,14 ao invés de 3,142, entretanto, se acrescentarmos 0,0004 (quatro décimos milésimos) ao 3,1416 obteremos o número 3,142 que dá uma melhor precisão ao diâmetro da peça que será confeccionada. Para confirmar seguem-se dois exemplos: 1º exemplo: 120 x 3,14 = 376. 2º exemplo: 120 x 3,142 = 377. Verifica-se assim que obtivemos uma melhor aproximação. 61 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO PARALELA Muitas vezes, a chapa em que se está traçando a peça é pequena, sendo suficiente apenas para fazer o desenvolvimento, não tendo espaço para se traçar a vista de elevação do cilindro. Neste caso, utiliza-se o processo 3, que consiste em se traçar a vista de elevação (Fig. 1) em qualquer pedaço de chapa (em separado) com todos os detalhes já indicados nas figuras anteriores. Depois se traça a linha AB na chapa em que se está traçando a peça. Dividise-a em partes iguais e levantam-se perpendiculares. Então, abre-se o compasso com abertura igual a 1A (fig. 1) e marca-se esta medida no desenvolvimento (Fig. 2). Volta-se ao perfil e pega-se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a medida 3C transportando-a também. E assim por diante, sempre marcando as medidas à esquerda e à direta da linha de centro 7G da Fig. 2. PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO 45° O cotovelo de 45° é largamente utilizado em instalações industriais. Nas figuras anteriores mostrou-se como se desenvolve tubos com a face em grau, não sendo necessário explicar-se aqui como se faz o desenvolvimento, porque o cotovelo nada mais é do que dois tubos desenvolvidos com o mesmo grau. Assim, dois tubos de 22,5° formam o cotovelo de 45°. Obs.: Os encanadores, pelo fato de trabalharem com tubos já prontos, deverão desenvolver os modelos em chapa fina e para isso deverão medir o diâmetro externo do tubo e multiplicá-lo por 3,142. 62 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 90° As figuras 1 e 2 que representam o cotovelo de 90°, não precisam também de maiores explicações. Basta que se desenvolvam dois tubos de 45°, como já foi explicado anteriormente, e solde-se um no outro. INTERSEÇÃO DE DOIS CILINDROS DE DIÂMETROS IGUAIS Desenvolvimento do furo: Traçar a linha LP e com abertura de compasso igual a 4-5, marcar os pontos 1-2-3-4-5-6-7 e traçar perpendiculares por estes pontos. Traçar também as linhas KK’, CC’, DD’, NN’, MM’. O cruzamento destas com as perpendiculares traçadas anteriormente formam a linha do furo. 63 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III O desenvolvimento do cilindro inferior é feito da mesma forma como foram feitas as planificações anteriores. INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO DE DIÂMETRO IGUAL A interseção de dois cilindros saindo a 90° um do outro, também chamada “boca de lobo”, é uma das peças mais usadas em funilaria industrial e é de fácil confecção. Basta que se trace inicialmente a vista de elevação, e se divida o arco AB (Fig. 1) em partes iguais e marquem-se os pontos 1-2-3-4-5-6-7. A partir destes pontos levantam-se perpendiculares , até tocar o tubo superior, marcando os pontos 1’-2’-3’-4’-5’-6’-7’. A seguir, acha-se um diâmetro médio, multiplica-se por 3,142 e a medida encontrada marca-se em uma reta CD na mesma direção AB, e divide-se em partes iguais marcando-se os pontos M-N-O-P-Q-R-S-R-Q-P-ON-M. A partir destes, levantam-se perpendiculares. Depois, partindo dos pontos 1’-2’-3’-4’ etc., traçam-se linhas horizontais que cruzarão com as verticais e levantadas anteriormente, marcando os pontos 1”-2”-3”-4”-5”-6”-7” etc. Terminando, unem-se estes pontos com uma régua flexível. (Fig. 2). 64 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III INTERSEÇÃO DE CILINDROS COM DIÂMETROS DIFERENTES A interseção de dois cilindros com diâmetros diferentes, saindo a 90° um do outro, é feita da mesma forma como foi explicado nas figuras anteriores da págs. 37 e 38. A única diferença é que quando os diâmetros são iguais, um tubo encaixa no outro até a metade e quando os diâmetros são diferentes, isso não ocorre, como mostra a vista lateral (Fig 3) desenhada nesta página. INTERSEÇÃO DE CILINDROS COM EIXOS EXCÊNTRICOS O encontro das projeções das linhas horizontais da fig. 1 com as verticais da fig. 2 mostra claramente como se faz o desenvolvimento de cilindros com eixos fora de centro, não sendo necessário maiores explicações porque se verifica que é igual à planificação anterior já explicada nas figuras da página 35. 65 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO INCLINADO Inicialmente, desenha-se o cilindro X e depois o cilindro Y no grau desejado. No cilindro S, traça-se a perpendicular VZ e com o raio deste cilindro, traça-se o arco 1-7, o qual divide-se em partes iguais, marcando-se os pontos 1-2-3-4-5-6-7. Com a mesma abertura de compasso e fazendo centro no ponto V, traça-se o arco marcando-se os pontos 1-2-3-4. Projetam-se estes pontos para o arco VO marcando-se A-B-C-D-E. Então, a partir destes pontos, traçam-se linhas horizontais e paralelas ao longo do cilindro X, Depois, partindo dos pontos 1-2-3-4-5-6-7 do cilindro menor, traçam-se linhas paralelas ao longo dele, até cruzarem com as horizontais traçadas no cilindro maior, marcando os pontos A-B-C-D-E-F-G-, formando assim a linha de interseção dos dois cilindros. Para traçar o desenvolvimento (Fig. 2), faz-se primeiro a linha CD a qual divide-se em partes iguais e pelas divisões levantam-se perpendiculares. Depois, partindo dos pontos A-B-C-D-E-F-G da fig. 1 traçam-se paralelas que cruzarão com as perpendiculares levantadas anteriormente e este cruzamento marca a linha de desenvolvimento do cilindro. 66 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO INCLINADO E EXCÊNTRICO TRONCO DE CONE SAINDO DO CILINDRO COM EIXOS A 90° Desenha-se a vista de elevação (Fig. 1). Divide-se o arco AB em partes iguais e levantam-se perpendiculares que toquem a parte inferior do cone, numerando-se 1-2-3-4-5-6-7. Prolonga-se a linha CA até encontrar o vértice S. Liga-se S ao ponto 2 e prolonga-se até tocar o lado do cilindro marcando o ponto 2’. Liga-se S ao ponto 3 e prolonga-se até tocar o ponto 3’. Faz-se o mesmo com outras divisões e marcam-se os pontos 4’-5’-6’-7’. Traçam-se retas horizontais ligando os pontos4’-5’-6’ ao lado DB do cone marcando E-F e G. Depois, abre-se o compasso com abertura igual a SB e traça-se o arco BH o qual divide-se em partes iguais 8-910-11-12-13-14 etc. (Fig 2). Centra-se em S e traçam-se os arcos DL-GK-FJ e EI. Em seguida, partindo de S e passando pelas divisões do arco BH traçam-se retas formando um leque que cortem os arcos traçados anteriormente. O encontro das retas com os arcos formam a linha sinuosa de desenvolvimento da peça. A fig. 3 mostra como fica a peça depois de montada. 67 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DE TUBO “CALÇA” COM BASES (BOCAS) PARALELAS E DIÂMETROS IGUAIS Desenhada a Fig. 1, faz-se em uma de suas bocas superiores o arco 1-7. o qual dividese em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7. Partindo destes pontos traçam-se perpendiculares até a linha de base da boca. Estas linhas serão prolongadas obedecendo à inclinação do tubo até tocar a divisão com o outro tubo e a metade da boca inferior, marcando os pontos B-C-D-E-FG. Traçar também a linha 8-9 na qual marcam-se os pontos I-II-III-IV0V-VI-VII. Para fazer o desenvolvimento, traça-se a linha XY (Fig. 2) a qual divide-se em partes iguais I’-II’-III’-IV’-V’-VI’VII’ etc. por estes pontos levantam-se perpendiculares. A seguir, abre-se o compasso com medida igual a 1-I da Fig. 1, e marcam-se os pontos I’-1’ na primeira perpendicular da Fig. 2, partindo da linha XY. Volta-se à Fig. 1 abre-se o compasso com medida II-2, passa-se para Fig. 2, centra-se na segunda vertical da linha X-Y marcando os pontos de desenvolvimento, que deverão ser unidos por meio de uma régua flexível. Para se desenvolver a parte inferior, procede-se da mesma forma. TUBO ‘CALÇA’ COM AS BASES (BOCAS) SUPERIORES INCLINADAS A 45° O desenvolvimento da parte superior desta peça pode ser feito do mesmo modo que o anterior. A parte inferior desenvolve-se como foi explicado nas figuras da página 10. 68 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III CURVA DE GOMO COM TRÊS GOMOS INTEIROS E DOIS SEMIGOMOS Primeiramente acha-se o ponto 45°. Depois, acha-se o ponto A no meio de 45° e C. Depois, acha-se o ponto B no meio de CA. A distância CB é o primeiro semigomo. Para de achar os outros gomos, abre-se o compasso com medida igual a 45° A e centrando-se em B, marca-se D. Centra-se em D e marca-se E. Centra-se em E e marca-se F. 69 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III TRAÇADO DE CILINDRO ENXERTADO EM CURVA DE GOMO OU “LINHA INCLINADA” Traçada a curva, traça-se também na linha AB (Fig. 1) o semicírculo BC, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4. Baixam-se estes pontos para o semicírculo da curva, marcando os pontos 5-6-7-8. Transportam-se estes pontos horizontalmente até a divisão do primeiro semigomo e depois, com o auxílio do compasso, transportam-se estes pontos ao longo da curva. Traça-se a linha de centro da “unha” DE (Fig. 1) com a inclinação desejada e em sua boca traça-se o semicírculo FG, o qual também divide-se em partes iguais, marcando-se os pontos. Por estes pontos, traçam-se perpendiculares com a mesma inclinação da “unha” até que se cruzem com as linhas da curva. O cruzamento destas marcam a linha de interseção. O desenvolvimento (Fig. 2) se faz de maneira já conhecida. PROCESSO PARA SE CONSTRUIR UMA CURVA IGUAL A OUTRA EXISTENTE As tubulações sofrem desgaste pela ação do material que transportam e muitas vezes é necessário fazer uma curva igual à outra existente, como por exemplo a da Fig. 1, e não é possível medir o raio. Procede-se então do seguinte modo: 70 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III Traça-se uma circunferência igual ao diâmetro do tubo (Fig. 1, indicado pela letra d) e copia-se o lado maior de um dos gomos, colocando-o na parte superior da circunferência (Fig. 2 e copia-se também o lado menor e traça-se na parte inferior. Liga-se o ponto A com C, e B com D. Divide-se a circunferência am partes iguais e ligam-se os pontos de modo que o gomo inscrito na circunferência fique também dividido. Copiam-se estão estas divisões e as alturas com o compasso, formando o gomo da Fig. 3. Verifica-se que três destes gomos e dois meios formam a curva da Fig. 1. 71 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DE CONE – PROCESSO 1 Desenha-se a vista de elevação do cone (Fig. 1). Depois, fazendo centro em A, com abertura de compasso igual a AB traça-se o arco CD. Multiplica-se o diâmetro da base por 3,14 e o produto encontrado divide-se em um número qualquer de partes iguais (quanto mais divisões, melhor) e com o auxílio do compasso marcam-se estas divisões no arco CD. Finalmente, traça-se uma reta ligando D a A e C a A completando o desenvolvimento da Fig. 2. TRAÇADO DO TRONCO DE CONE – PROCESSO 2 Traça-se a vista de elevação ABCD. Na base maior traça-se o arco 1-9, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-56-7-8-9. Prolongam-se as linhas AC e BD de modo que se cruzem, marcando o vértice S. Abre-se o compasso com medida igual a AS e traça-se um arco maior. Com mesmo centro e medida igual a SC, traça-se o arco menor. A seguir, com abertura de compasso igual a uma das divisões do arco 1-9, marcam-se a partir da linha de centro, metade para cada lado (1-2-3-4-5-6-7-8-9) no arco maior, determinado os pontos 9 (e) ao vértice S, marcando o ponto G no arco menor, completando a figura. 72 SENAI-PR .................................................. ........................................ ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ...................................... ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ....................................... ........................................ ....................................... ...................................... ........................................ ...................................... ....................................... ...................................... ........................................ ........................................ ....................................... ....................................... ........................................ ........................................ ......................................... ....................................... ....................................... ........................................ 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DO TRONCO DE CONE – PROCESSO 3 Desenha-se a vista de elevação (Fig. 1). Ao lado, traça-se a linha de centro FHG. Abre-se o compasso com abertura igual a EB, fazendo centro em G traça-se o arco maior. Com mesmo centro e abertura igual a ED traça-se o arco menor. Multiplica-se o diâmetro médio da boca maior por 3,14 e o produto encontrado divide-se por 2. O resultado encontrado divide-se em partes iguais e marcam-se estas partes a partir do ponto F, assinalando 1-2-3-4-5-6-7-8-9-1011-12. Abre-se o compasso com abertura igual a H12 e fazendo centro em H, marca-se o ponto 13 no outro lado do arco maior.Liga-se 13 a G marcando o ponto 14 no arco menor. Ligase 12 a G marcando o ponto 15 também no arco menor, completando a Fig. 2. A Fig. 3 mostra um funil que pode ser traçado por qualquer dos métodos apresentados até aqui. 73 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III REDUÇÃO CONCÊNTRICA PARA TABULAÇÃO Traçar primeiro a vista de planta (Fig. 1) dividindo ambas as circunferências no mesmo número de partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9, ligando-se entre si estes pontos. Traça-se também a vista de elevação (Fig. 2) com as alturas desejadas X e Z. Traça-se a linha AB (Fig. 3) e multiplica-se o diâmetro externo do tubo por 3,14 e o resultado encontrado deve ser o comprimento da reta AB, a qual divide-se em partes iguais, levantando-se perpendiculares cujos comprimentos serão a soma de X+Z. Traçam-se então as linhas CD e EF. Abre-se então o compasso com medida igual a 5-6 do diâmetro menor da Fig. 16I e centrando nos pontos 2’-4’-6’-8’ da Fig. 3, vão-se marcando pontos. Ligando-se o ponto 1 a P e 3 a J na Fig. 3, tem-se desenhado a primeira divisão da redução. Para se fazer as outras divisões, procede-se do mesmo modo. Obs.: Esse modelo deve ser traçado em chapa fina e depois colocado em volta do tubo que se vai reduzir e riscar. CURVA CÔNICA Da mesma forma que na curva normal, divide-se o arco AB (Fig. 1) em quatro partes iguais, colocando números nas divisões 1,2,3. Partindo de A, levanta-se uma perpendicular marcando o ponto 1’. Faz-se o mesmo partindo de B e marca-se o ponto 3’. Para achar o ponto 2’ basta centrar o compasso em S e abrir com medida igual a S3 e marcar na linha 45°, Ao lado da Fig. 1, levanta-se a perpendicular CD (Fig. 2), e abre-se o compasso na medida A 1’ e com esta medida divide-se a linha CD em 4 partes iguais. Nestas divisões, traçam-se circunferências com raios 1-1’, 2-2’, 3-3’, tangentes a elas traçam-se as linhas MN e OP até cruzarem no vértice Q. Estas mesmas circunferências traçam-se no eixo A-1’-2’-3’-B (Fig. 1). Tangente a elas traçam-se as linhas E-F-J-K e G-H-I-L. No prolongamento de cada uma delas, há um 74 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III cruzamento, e nestes cruzamentos passam as divisões dos gomos. Explica-se no desenho seguinte o desenvolvimento. DESENVOLVIMENTO DA CURVA CÔNICA Para desenvolver a curva cônica, é preciso primeiro copiar a figura 2, sem as circunferências nela traçadas, devendo-se nela inscrever primeiramente o gomo EFGH e de forma invertida todos os outros gomos, completando assim a Fig. 3. Descreve-se então o arco 1-9, o qual divide-se em partes iguais e projetam-se todos os pontos para o vértice. O cruzamento destas linhas com as linhas de divisão dos gomos marcam os pontos A, B, C, D, E, F, G, H, I. Estes pontos deverão ser projetados para o lado 9B da Fig. 3. Então, abre-se o compasso com a distância 9Q e traça-se o arco 1’-1’ (Fig. 4) dividindo-o em partes iguais e projetando-se estas divisões para o vértice. Depois a partir do lado 9B e centrando o compasso no vértice, traçamse arcos e o cruzamento destes com as retas marcam as linhas de desenvolvimento dos gomos. Note-se que um gomo é ligado ao outro e o corte na chapa deve ser perfeito. 75 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III CURVA CÔNICA PELO SISTEMA DE TRIANGULAÇÃO Para se achar as divisões dos gomos A-B-C e D, usa-se o mesmo processo da curva normal. Marca-se então o tamanho das bocas EF e GH e para achar a conicidade, centra-se primeiro o compasso em S (Fig. 1), abre-se com medida igual a SG, centra-se em E e depois em G e traçam-se dois arcos que se cortem marcando o ponto R1, e centrando em R1, traçase o arco EG. Depois abre-se o compasso com medida FS, centra-se em F e depois em H e traçam-se dois arcos, marcando o ponto R2 centrando então em R2, traça-se o arco FH. Copia-se então o gomo B (Fig. 3) e para isso é preciso saber copiar ângulos, como foi explicado na página1. Copiado o gomo, traçam-se nele duas semicircunferências, que serão unidas por linhas em ziguezague, cheias e pontilhadas. É preciso então achar as verdadeiras grandezas destas linhas e para isso procede-se como segue. Traça-se uma reta e levanta-se na sua extremidade a perpendicular OP (Fig. 2) Então, abre-se o compasso com medida igual a 2-13 (Fig. 3) e centrado em O, marca-se o ponto 2’ e aí levanta-se uma perpendicular marcando o ponto 2. As alturas 2’-2, 3’-3, 4’-4, 5’-5, 6’-6 são as que vão dos pontos de divisão do semicírculo menor até a base do gomo 1-7. Para achar as verdadeiras grandezas das linhas pontilhadas (Fig. 4), procede-se da mesma forma, com a diferença de que as alturas 2-2’, 3-3’, 4-4’, 5-5’ e 6-6’ são as distâncias que vão do semicírculo maior até a base 1-7 do gomo. Mostra-se na página seguinte o desenvolvimento do gomo A e do gomo e do gomo B. Para se desenvolver os gomos C e D procede-se da mesma forma. 76 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DO GOMO A 77 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III QUADRADO PARA REDONDO CONCÊNTRICO Desenha-se a vista de planta (Fig. 1) e divide-se a boca redonda em partes iguais, as quais serão ligadas aos cantos da parte quadrada. Para se achar a verdadeira grandeza da peça, desenha-se a altura normal da peça (Fig. 3) e depois abre-se o compasso com medida A1 (Fig. 1), centra-se em E (Fig, 3) e marca-se um ponto que será ligado ao ponto F. Volta-se à Fig. 1 pega-se a medida A2, a qual também é transportada para a Fig. 3. Sendo a peça concêntrica, as linhas 2 e 3 (Fig. 1) tem a mesma dimensão, como também as linhas 1 e 4 são iguais. Deve-se transportar também o deslocamento da peça indicado na planta com a letra D e na Fig. 3 com a letra D (1). Para de fazer o desenvolvimento (Fig. 4) traça-se a linha de centro G1. Abre-se então o compasso com medida AH (Fig. 1), centra-se no ponto G (Fig. 4) e marcam-se os pontos I e J. Vai-se à Fig. 3, pega-se a medida 1F, passa-se para a Fig. 4, centra-se em I e depois em J e traçam-se dois arcos que se cruzem na linha de centro, marcando o ponto 1. Abre-se o compasso com medida 1-2 (Fig. 1), centra-se no ponto 1 da Fig. 4 e traçam-se outros dois arcos que cruzem com os anteriores, marcando os pontos 2. E assim por diante, até o final da peça, quando, por último, se deverá usar a medida AK e D(1) para concluir a peça. 78 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III QUADRADO PARA REDONDO COM O DIÂMETRO DA BASE (BOCA) REDONDA IGUAL AO LADO DO QUADRADO Em quadrado para redondo ou retângulo para redondo, o encontro da linha D com a linha L deve ter sempre 90°. Neste caso de bocas com a mesma dimensão, a linha D (linha de deslocamento) é igual à própria altura da peça. 79 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III REDONDO PARA QUADRADO CONCÊNTRICO Processo de traçagem igual ao da peça anterior. Na prática, é desnecessário desenhar a vista de elevação como também toda a vista de planta sempre que a figura for concêntrica. Aqui ela é desenhada para maior nitidez da peça e melhor compreensão do observador. RETÂNGULO PARA REDONDO Muitas vezes, quando se vai traçar uma peça, o espaço na chapa é pouco, não sendo possível traçar a Fig. 3 do desenho anterior. Neste caso, usa-se o recurso apresentado na Fig. 1, isto é, prolonga-se o lado AB da vista de planta até a altura da peça (Fig. 2) e então, centrando o compasso no ponto A (Fig. 1), descrevem-se arcos que, partindo dos pontos de divisão da boca redonda parem na linha AC e daí eles serão ligados ao ponto E. O resto é como nas figuras anteriores. 80 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III QUADRADO PARA REDONDO EXCÊNTRICO Como nas figuras anteriores, as distâncias D-1-2-3-4 são extraídas da vista de planta e transportadas para as linhas inferiores das figuras 185 e 186 e daí projetadas aos pontos X e Y. A única diferença é que a medida da linha de deslocamento (linha D) da parte que está a 90° com as bocas, é a própria altura da peça. 81 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III RETÂNGULO PARA REDONDO A particularidade desta peça consiste em que o diâmetro da boca superior é maior que a largura do retângulo. RETÂNGULO PARA REDONDO EXCÊNTRICO A boca redonda é fora de centro, projetando-se para fora do retângulo no sentido de seu comprimento. 82 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III QUADRADO PARA REDONDO COMPLETAMENTE EXCÊNTRICO Quadrado para redondo completamente fora do centro. Neste caso é necessário achar a verdadeira grandeza de quase todas as linhas. A figura 5 mostra o desenvolvimento total da peça. DESENVOLVIMENTO TOTAL DA PEÇA 83 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III ROSCA HILICOIDAL (Sobre eixo cilíndrico) Operações 1) Desenhar a peça em duas vistas, conforme as figuras I e II. 2) Calcular todos os elementos, usando as Fórmulas III. 84 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III CAIXA DO PAINEL ELÉTRICO COM TAMPA E LATERAIS TIPO ALMOFADA CAIXA DO PAINEL ELÉTRICO DE PORTA EMBUTIDA A CAIXA É DESENVOLVIDA EM UMA SÓ PEÇA A porta é desenvolvida como as do painel anterior. A última dobra em todos os lados é feita ao contrário das outras. Todas as dobras são feitas a 90° 85 SENAI-PR 0302AA0104903 - DESENHO TÉCNICO III DESENVOLVIMENTO DA CAIXA DO CARRO DE TRANSPORTE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO (Carrinho de Pedreiro) 86 SENAI-PR 0302AA0104903 - D ESENHO TÉCNICO III BIBLIOGRAFIA Protec - Desenhista de Máquinas - Engo. Provenza Telecurso 2000 - Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Apostila - Desenho Técnico - Senai 87 SENAI-PR
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