Definição DendrologiaDéndros ± Árvores Logos ± Estudo Estudo das árvores Parte da Botânica e das ciências florestais que se ocupa com a caracterização e identificação das árvores. Divide-se: ± Geral ± Caracteres macromorfológicos ± Especial ± Características gerais Histórico 300 A. C. ± TEOFRASTO - Teofrasto (372 a.C. - 287 a.C.) sucessor de Aristóteles na escola peripatética. Primeira escola de silvicultura com Dendrologia ± Alemanha ± 1811 EUA ± 1898 Brasil ± 1960 (Viçosa-MG) Importância Catalogação de informações Base sólida para o manejo florestal Levantamentos florísticos (dendrológicos) Inventários comerciais (Amazônia) Estudos fitosociológicos Apontar locais de importância ecológica com agilidade Ciências auxiliares Botânica sistemática ± Classificação das espécies vegetais Ecologia ± Estudo do habitat Fitosociologia ± Associações vegetais Edafologia ±composição e propriedades do solo Anatomia da madeira Meteorologia ± distribuição dos climas . o que resulta em uma diversidade biológica própria. com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças.é conceituado como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional. .Biomas Bioma . . . falta umidade num período do ano Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Decidual (Ecossistemas da Floresta Atlântica) .Classificação das Florestas Floresta Ombrófila -não falta umidade durante o ano Floresta Ombrófila Mista (Araucária) Floresta Ombrófila Densa (Amazônia e Atlântica) Floresta Estacional . . . modo de reprodução e nutrição das plantas. Qualquer pessoa trabalhando com plantas. . Para tanto é necessário saber as afinidades dessas plantas com outras.Taxonomia A Taxonomia pode ser considerada a mãe da Ciência Biológica. pois antes que o homem possa estudar as estruturas. de outros grupos. Isso é Taxonomia Vegetal . depende da Taxonomia . ele deve ter conhecimento prévio do seu nome científico e suas características gerais. modo de crescimento. teoria evolução.Sistemas de Classificação Classificação em ordem Sist. filogenia. O postulado principal da filogenia sustenta que vegetais e animais das diferentes espécies derivam de um antepassado comum. Artificial. os sistemas de classificação mais aceitos são os de Arthur Cronquist (1919 -1991).Caracteres numéricos (Lineu) ±Um único caráter da planta Sist. embora muitos representantes da comunidade científica ainda adotem o Sistema proposto por Adolph Engler (1844 . Não existe um sistema perfeito RAMO DA BOTÂNICA SISTEMÁTICA Sinônimo ± Taxonomia Atualmente. Natural. Rolf (1932 -1985) e Gertrud Dahlgren e Armen Takhtajan.Grupo de características afins (Jussieu) Sist.1930). . Filogenético ± Genética. Sistema de Classificação Regras Internacionais Reino Vegetal A Divisão representa a maior categoria dentro de um sistema de classificação. Briófitas. .são as plantas com tecidos especializados . Alguns sistemas com Van Tieghem divide em 4 divisões: Talófitas.o xilema e o floema . Plantas vasculares . O número de divisões em que está dividido o reino vegetal dentro de um sistema de classificação é um pouco variável. Pteridófitas e Fanerôgamas (Spermatophyta) e o de Engler(1954).para o transporte de água e seiva que alimentam as suas células. compreende 17 divisões. Entretanto ainda dependem da água para a fecundação (quimiotactismo). São vegetais que não apresentam flores. possuem vasos condutores de seiva (xilema e floema) e o aparelho vegetativo com raiz. Spermatophyta (vegetais superiores) Flores e sementes Gymnosperma ± Angiosperma Gymnospema ± ³Sem frutos´ e com flores rudimentares Angiosperma ± Mono e Dicotiledôneas . Estas características permitiram um maior crescimento da planta. caule e folha). Foram os primeiros vegetais cormófitos (raiz. caule e folhas bem desenvolvidas.Pteridophyta- As pteridófitas foram os primeiros vegetais a conquistarem definitivamente o ambiente terrestre. Sistema Classificação Bracatinga ± Reino Vegetal ± Divisão ± Spermathophyta ± Subdivisão ± Angiosperma ± Classe ± Dicotiledônea ± Subclasse ± Archyclamydae ± Ordem ± Rosales ± Subordem ± Rosineae ± Família ± Leguminosae ± Subfamília ± Mimosoideae ± Tribo Mimosae ± Sub-tribo Mimosineae ± Gênero Mimosa ± Espécie Mimosa scabrella Bentham . .Terminologia Dendrológica Revisão e adaptação dos principais aspectos macromorfológicos observáveis nas árvores. Terminologia árvore . Média 10-25 metros altura 15-50 cm DAP .Porte ± Pequena < 10 metros altura < 15 cm DAP .Grande > 25 metros altura >50 cm DAP . Forma específica Forma Florestal . Terminologia Raízes Subterrâneas . Superficiais . Raízes aéreas (Respiratórias e escoras) . Raiz Tabular . Terminologia Fuste Formas : ± Cilíndrico ± Acanalado ± Irregular . . Tipos Reto Tortuoso Inclinado . Ramificação (Parte copa) Monopódica ± Broto terminal cresce indefinitivamente sem birfurcações Simpódica ± Broto terminal se ramifica em dois ou três ramos principais. e estes sucessivamente. . Terminologia Copa Geralmente convexa (folhosas) ou cônica (coníferas) TIPOS: . FORMAS COPA . pois não sofre grande influência do meio. também é de grande interesse na identificação. Casca Externa .É a parte da casca formada por tecidos vivos. . é o conjunto de tecidos localizados externamente ao câmbio vascular. serve como caractere de identificação bastante seguro. Formado por tecidos mortos do floema. Casca Interna . A eventual oxidação após o ferimento (corte). É o aspecto externo que o fuste apresenta quando visto há pouca distância.Também chamado de ritidoma.Terminologia casca Casca ± Conjunto de tecidos do caule e raiz situados por fora da camada de câmbio. Gochnatia polymorpha . o qual exerce uma força centrífuga sobre os tecidos situados externamente ao câmbio vascular.Tipos de Casca Externa Áspera: apresenta superfície rugosa e irregular. Parapiptadenia rigida. Myrcia arborescens. Bauhinia variegata.: Cedrela fissilis. Enterolobium contortisiliquum Fissurada: quando apresenta fendas longitudinais geradas pelo crescimento secundário. Exs. Exs. rompendo-os e anulando temporariamente o esforço. embora não marcado por fendas.: Capsicodendron dinisii. Áspera: . Fissurada: . Deiscente: onde a casca. Exs. Exs. Divide-se em placas retangulares e placas irregulares.: Schizolobium parahyba. Myrcianthes gigantea. Eugenia uniflora ± Deiscente em tiras: onde a deiscência se da por fendas longitudinais normalmente pouco profundas e em várias camadas. ± Deiscente em placas: onde a deiscência se da por fendas longitudinais geralmente profundas e em apenas uma camada. Acacia podalyriaefolia .: Campomanesia xanthocarpa. Vitex megapotamica ± Pulverulenta: é o tipo de descamação tardia das espécies que possuem o ritidoma persistente.: Araucaria angustifolia. desprende-se do fuste. de alguma forma. Exs. Eugenia involucrata. Anadenanthera colubrina.Deiscência Indeiscente: onde a casca permanece aderente ao fuste. Deiscente em placas: . Deiscente em tiras: . Pulverulenta . Ficus elastica. Cupania vernalis.: Xylosma pseudosalzmanii. firmemente ligados à planta e com tecidos condutores. mas continuam unidos a na mesma base. Pinus spp Lenticelas: pequenas aberturas situadas na epiderme dos vegetais. Ex.: Ceiba speciosa ± Mameliforme: quando se desenvolvem segundo a forma aproximada de mamilos.. resultante do arranjo frouxo de células e que permitem a realização de trocas de gases com o meio. quando esta é ferida. Tipos de espinhos: ± Simples: providos de apenas uma ponta aguda. Schizolobium parahyba . mas que continuam visíveis na árvore adulta. Exs.: Sapium glandulatum. Euphorbia cotinofolia. Capsicodendron dinisii Cicatrizes peciolares: são marcas deixadas pela queda dos ramos ou folhas.: Zanthozylum rhoifolium ± Bífidios e trífdios: quando os acúleos fendem-se longitudinalmente em duas ou três partes. Randia armata Acúleos: como os espinhos. Poncirus trifoliata ± Ramifidados:Exs. principalmente na face jovem. Exs. Xylosma ciliatifolium. Ex. Sebastiana brasiliensis. Exs.: Ocotea puberula. mas não possuem tecidos condutores e apresentam uma fácil remoção. geralmente visíveis a olho nu.: Citrus spp. Ex.: Zanthoxylum kleinii Exsudações: são substâncias que surgem da casca interna. Exs. Tipos de acúleos: ± Cônicos: em forma de cone.Caracteres Especiais Casca externa Espinhos: são formações epidérmicas e pungentes. alargando-se com o crescimento da árvore.: Schefflera morototoni. Ficus enormis. são formações epidérmicas e pungentes. Croton urucurana. Espinhos ramificados . Memeliformes e Bifídios .Acúleos ± Cônicos. Lenticelas e Cicatrizes peciolares . Casca Interna características Textura A percepção tátil da textura da casca interna também é usada na identificação de espécies. Certos grupos de plantas apresentam o mesmo tipo de casca interna, o que permite rápida e segura determinação. Destacam-se os principais tipos de casca interna: ± Fibrosa: composta de fibras longas, geralmente resistentes. Exs.: Zanthoxylum rhoifolium, Ocotea porosa, Rollinia sylvatica, Rollinia rugulosa, Mirtáceas em geral ± Arenosa: formada por pequenas quantidades de fibras curtas, tendendo a desfazer-se em grumos. Exs.: Casearia decandra, Ilex dumosa, Ilex theazans, Ilex paraguariensis, Ilex brevicuspis ± Pastosa: quando é formada por elementos ricos em substâncias adesivas, tais como gomas e resinas, adquirindo quase sempre uma textura compacta e homogênea. Exs.: Ocotea puberula, Myrsine ferruginea Coloração da Casca Interna A casca interna apresenta grande variação de cores entre as espécies. Podemos encontrar variação de coloração numa mesma espécie, isto, geralmente em diferentes fases de desenvolvimento. De maneira geral podemos separar as colorações em: Amarelada: englobando tons brancos e tons de amarelo (bege, areia, creme, etc.) Avermelhada: envolvendo os diversos tons do vermelho (castanho, magenta, rosa, carmim, púrpura, etc.). Exs.: Capsicodendron dinisii, Schinus terebinthifolius Preta: de coloração escura como carvão. Exs.: Piptocarpha angustifolia, Vernonia discolor Outras: outras tonalidades. Terminologia Flores e Frutos Flores: A flor é uma folha modificada do vegetal, apresenta crescimento limitado e contêm as estruturas responsáveis pela reprodução das plantas. As flores se originam de gemas ou botões florais localizados em posições diversas, geralmente nas extremidades dos ramos. O padrão básico (flores completas) de uma flor constitui-se de um eixo caulinar de crescimento limitado, o receptáculo, que porta verticilos que se subdividem em cálice (sépalas), corola (pétalas), androceu (estames) e gineceu (carpelos). A flor é sustentada por um pedúnculo ou pedicelo, na falta desta estrutura a flor é dita séssil. Flores pode ser: ± Completas ± Bissexual ou hermafrodita (exemplo citado) ± Imcompleta ± Unissexual Monoperiantadas ± pétalas ou sépalas ausentes Aperiantada ± pétalas e sépalas ausentes Tem estames e pistilos em flores separdas no mesmo indivíduo (monóica) Estames e pistilos em flores separadas e em indivíduos diferentes (dióica) . as flores possuem adaptações que impedem o processo. ± Protandria: onde o androceu amadurece antes do gineceu.A grande maioria das Angiospermas é monóica ou hermafrodita. Para isto. pode se autofecundar. ± Zigomorfa: flor irregular. tais como: ± Hercogamia: diferentes alturas da antera e do estigma. e facilitam a fecundação cruzada. . de acordo com sua simetria. Mas a autofecundação apresenta desvantagem para as espécies. pode ser classificada em: ± Actinomorfa: flor regular. ± Protaginia: gineceu amadurece antes do androceu. com simetria bilateral (pode ser dividida em apenas duas partes iguais). com simetria radial (pode ser dividida em várias partes iguais por muitas secções). ± Assimétrica: não possui simetria (não pode ser dividida em partes iguais). Uma flor. pois impede a variabilidade de caracteres. quando os pedúnculos das flores se originam de um eixo principal. ± Monopodiais . como a grupada.Inflorescências Denomina-se inflorescência os diversos modos de agrupamento das flores sobre os ramos. ± inflorescência agregadas ou grupadas . . Assim podem ser: ± Simpodiais .Plantas que apresentam um flor em cada ramo ou eixo. ± Inflorescência isolada ou solitária. Decaisne e outros). Caminhoá. ± A inflorescência solitária.quando não possuem ramo principal e cada eixo dá origem ao seguinte ou aos seguintes. pode ser terminal quando se desenvolve na extremidade do eixo principal e axilar se tiver origem na axila de uma folha ou ramo. Belzung. (Pizon.Várias flores em um mesmo eixo (ramo). separadas de outras por folhas normais. ± Corimbo: Flores pediceladas dispostas à moda de um racemo. fazendo com que todas as flores estejam na mesma altura . ± Capítulo: eixo muito curto. ± Umbela: conjunto de flores que partem os pedicelos. ± Espiga: eixo simples alongado. Geralmente existe um invólucro de brácteas estéreis protegendo a periferia do capítulo. espessado e/ou achatado. com flores sésseis densamente dispostas. iguais.Tipos de Inflorescências (monopódiais) ± Racemo ou cacho: eixo simples alongado. ± Panícula: cacho composto (racemo ramificado: eixo racemoso principal sustentando 2 a muitos eixos racemosos laterais). portando flores laterais sésseis (sem pedicelo) na axila de brácteas. portando flores laterais pediceladas. do eixo central. porém seus pedicelos são de alturas diferentes. subtendidas por brácteas. com formato de um guarda-chuva. . a partir. desenvolvimento do ovário de plantas superiores. ± Simples ± Surge através de um ovário ± Composto ± Surge através de vários ovários . Há dois tipos fundamentais de frutos: simples e compostos. tem maior abrangência. pois este. com ou sem sementes. envolvendo também frutos não comestíveis.Terminologia Fruto É o órgão gerado. O termo difere de "fruta". : Pessego. tomate etc ± Drupa: fruto unicarpelar.: limão. com endocarpo duro e concrescido com a semente. Ex. com semente não concrescida e aderente ao endocarpo (semente livre).Simples Carnosos: frutos com pericarpo mole e suculento. Ameixa . derivado de ovário súpero. Exs. com apenas uma semente. azeitona etc . ± Baga: fruto indeiscente. : Parapiptadenia rigida. Folículos são encontrados em famílias como Magnoliaceae (cujo fruto é composto de diversos folículos separados). Exs. (deiscência septífraga). Sesbania virgata (legume tetraginal) ± Síliqua: derivado de ovário 2-carpelar.: Jacaranda micrantha. Sesbania punicea (legume tetraalado). Leucaena leucocephala. e possivelmente o mais primitivo. Os fósseis de Angiospermas mais antigos em conhecimento apresentavam frutos deste tipo. com uma ou mais sementes.Secos deiscentes: possuem pericarpo seco e se abrem ao amadurecer. Cedrela fissilis ± Cápsula: derivado de ovário 2 a multicarpelar.: Jacaranda micrantha . deiscente. Ex. Exs. com várias sementes. Proteaceae e Malvaceae Sterculioideae ± Legume: derivado de ovário 1-carpelar. abre-se através de 2 fendas longitudinais (deiscência septífraga). com apenas uma folha carpelar que se abre em apenas um lado. Apresenta diferentes modos de deiscência: ± Folículo: é um tipo de fruto seco. É o modelo mais simples de fruto. de carpelos soldados e com deiscência transversal. Helietta apiculata (tetrassâmara). como em Diatenopteryx sorbifolia. observado em Dalbergia frutescens . ou parte dela como em Tipuana tipu. Koelreuteria paniculata (tetrassâmara) ± Noz: fruto geralmente 1-carpelar. Acer negundo ou em grupo de três (trissâmaras) ou quatro (tetrassâmaras). Ex. Outros exs. de pericarpo muito endurecido. ± Sâmara: fruto com expansão alada no pericarpo.: Carya illinoinensis . As sâmaras podem ser encontradas aos pares (dissâmaras).: Machaerium stipitatum. A "ala" pode envolver toda a semente. Machaerium paraguariense.Secos indeiscentes: quando não se abrem ao amadurecer. mais ou menos concrescidos. framboesa. Ex. Dentre os frutos múltiplos incluem-se: Amora: formado a partir. ± Frutos múltiplos: derivado de muitos ovários amadurecidos.: Ficus enormis .COMPOSTOS ± Frutos agregados: formado de muitos ovários de uma única flor (gineceu apocárpico multicarpelar). formando uma infrutescência.: Morus nigra Sicônio: derivado do desenvolvimento de uma inflorescência homônima. o receptáculo é carnoso. do desenvolvimento do ovário de várias flores reunidas num receptáculo comum. pertencentes à uma inflorescência. que crescem juntos. Exs. Neste tipo de fruto.: morango. em forma de urna e com numerosos frutos incospícuos na parede interna. fruta-do-conde. Exs. são elementos utilizados na identificação e classificação vegetal. que se inserem sobre o caule e os ramos das árvores.Terminologia Folhas As folhas são órgãos geralmente laminares. . Cada espécie possui suas folhas de formato e tamanhos peculiares. O menos freqüente é a ausência de limbo e mais freqüente é a falta das estípulas.Uma folha para ser completa deve possuir limbo. pecíolo. parte expandida da folha. podendo em algumas vezes transformar-se em espinhos. ± Bainha: base achatada da folha. Qualquer uma dessas partes pode faltar sendo assim chamada de incompleta. . bainha e estípulas. ± Limbo: laminar foliar. que se insere ao caule ou ramos. quando ausente a folha é chamada "séssil". ± Pecíolo: une a lamina foliar ao caule ou ramos. ± Estípulas: são formações laminares localizados na base do pecíolo. geralmente com função de proteção. apresentam o limbo inteiro. . Compostas apresentam o limbo dividido em partes menores denominadas folíolos.Tipos de Folhas Simples . não dividido. Exs. Ex. Exs. Caesalpinia peltophoroides . De acordo com a quantidade de folíolos são classificadas em paripinada (folíolos em números par) ou imparipinada (folíolos em número ímpar). Exs.: Allophylus edulis.: Calliandra brevipes. Ceiba speciosa. Exs. Vitex megapotamica. que se inserem no ráquis principal. lembrando os dedos de uma mão.As folhas compostas de acordo com a quantidade e organização dos folíolos são classificadas em: ± Folha composta digitada:geralmente com cinco folíolos presos na extremidade do pecíolo.: Cedrela fissilis (paripinada). Lamanonia speciosa ± Folha composta bifoliolada: com dois folíolos soldados parcialmente em direção à base. Helietta apiculata ± Folha composta pinada: possui os folíolos inseridos diretamente no ráquis. Machaerium paraguariense(imparipinada) ± Folha composta bipinada:os folíolos unem-se em pinas. Enterolobium contortisiliquum.: Bauhinia forficata ± Folha composta trifoliolada:com três folíolos inseridos na extremidade do pecíolo.: Tabebuia spp. : Casearia sylvestris.Filotaxia É o modo que as folhas estão inseridas ao longo do caule e ramos. Jacaranda micrantha . Eugenia involucrata ± Oposto-cruzada: aos pares as folhas se dispõem formando ângulo reto entre si. ± Alterna: as folhas se inserem uma por nó. Ex. Prunus brasiliensis ± Alterna-espiralada: folhas em nós diferentes. Exs. Jacaranda mimosifolia.: Vitex megapotamica. Tabebuia spp. Nectandra megapotamica ± Alterno-distica: folhas dispostas em duas fileiras e ordenadas em um mesmo plano.: Ocotea porosa. formando uma espiral. parecido com uma cruz. Exs. Exs.. É comum em mirtáceas e rubiáceas. em diferentes pontos do ramo. ± Oposta: folhas sempre aos pares em cada nó. . . : Pinus spp.: Psidium cattleianum . Ex.: Populus nigra. com a parte mais alargada na base. ± Falcada: em forma de foice.: Platanus X acerifolia ± Cordiforme: lâmina lembrando a figura idealizada de um coração.Forma do Limbo ± Acicular: de forma linear.: Tipuana tipu ± Oblonga: aproximadamente duas vezes mais longa do que larga e cujos bordos apresentam-se paralelos na maior parte da extensão. Ex. Ex. Ex. sendo mais larga na metade superior. Ex.: Grevillea robusta. ± Assimétrica: com desenvolvimento desigual.: Nectandra grandiflora ± Ovada: em forma de ovo. ± Obovada: inversamente ovada. Ex. Ex: Nectandra megapotamica ± Elíptica: com extremidade e base simétricas. .: Eucalyptus spp. Ex. embora não cilíndrica. sendo mais larga na metade inferior. ± Linear: estreita e longa. longa e quase cilíndrica. Ex. Populus deltoide ± Sagitada: como a ponta de uma flecha. com ápice semelhante á ponta de uma lança. Semelhante a uma agulha. ± Deltóide: na forma de um triângulo. Ex.: Croton urucurana ± Obcordiforme:lâmina lembrando a figura idealizada de um coração.: Podocarpus lambertii ± Lanceolada: lâmina foliar longa e relativamente estreita. Ex. ± Palmada: com a forma da palma da mão. com a parte mais alargada no ápice. Forma do limbo sagitada e cordiforme Forma do limbo lanceolada. linear e oblonga Forma do limbo assimétrica e palmada Forma do limbo sagitada e cordiforme Forma do limbo ovoada . . Ovoada / elíptica / lanceolada / cordiforme . : Ilex paraguariensis. Maytenus aquifolium ± Serreada: dentes como os da serra. ± Dentada: provida de dentes.: Oreopanax fulvum ± Acuminada: com ondulações terminadas em acuminações ± Irregular: margem irregular.: Ocotea pulchella ± Crenada: com dentes obtusos ou arredondados. embora fortemente ondulada. Ex. . inclinados para o ápice.: Tabebuia alba ± Lobada: limbo dividido em lobos mais ou menos arredondados. Ex. Ex.Margem do Limbo ± Inteira:liso. Exs. como se fosse mastigada. Ilex dumosa ± Sinuada: margem inteira.: Maytenus ilicifolia. sem recorte ou reentrância. Ex. Inteira / serreada / denteada / sinuada . . Base do Limbo . Aguda / apiculada / cordada Truncada / Reiniforme / obtusa . : Miconia cinerascens ± Paralelinérvia (ou paralelódroma): uma ou mais nervuras primárias originam-se lado a lado na base da folha e correm paralelamente até o ápice da folha. Ex. Podocarpus lambertii ± Peninérvia: uma única nervura central primária dá origem a nervuras de ordem superior. Ex. Ex.: Ocotea puberula ± Curvinérvia (ou acródoma): duas ou mais nervuras principais ou secundárias formam arcos recurvados na base e convergentes no ápice da folha. Ex.: Syagrus romanzoffiana ± Palminérvia (ou actinódroma): três ou mais nervuras primárias divergem radialmente do ápice do pecíolo.: Platanus X acerifolia ± Enerve: folhas cujas nervuras não aparecem aos olhos. . Ex.Nervação ± Uninérvia: com uma única nervura central. onde convergem. á semelhança com os dedos de uma mão. À semelhança as barbas de uma pena. Uninérvea / Peninérvea / Curvinérvea / pinadonérvea / palminérvea . Coleta de Material Botânico Coleta Prensagem Secagem Exsicata Herbário Preservação material . Levantamento dendrológico Nome vulgar Nome científico Dap. altura Tipo copa Tipo ramificação Tipo fuste ± Caracteres especiais Tipo raízes Tipo Flor Tipo Fruto Casca externa ± Aparência ± Descamação (deiscência) ± Odor ± Elemetos eventuais Casca interna ± Textura ± Cor ± Odor Exudações Outras características . Geonoma (guaricana). sem estípulas. . pinadas ou palmadas. Bactris (tucum). alternas apicais. geralmente com cicatrizes peciolares (anéis) no estipe: . eixo monopodial. Butia (butiá). Attalea (indaiá). Euterpe (palmito).Syagrus (jerivá). paralelinérvias.ARECACEA MONOCOTILEDONEAS ARECACEAE .Folhas compostas. Palmeira Imperial Roystonea oleraceae . Tamareira (Phoenix dactylifera.) . Imparipinadas.Simples : Lithraea (bugreiro). Tapirira. nervuraslaterais terminando na margem da folha: . . sem estípulas. com ráquis alado: Schinus (aroeira). alternas.Folhas simples ou compostas (imparipinadas).Caracterização famílias DICOTILEDONEAS ANACARDIACEAE . . Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Schinus molle Astronium graveolens Spondias purpurea . . APOCYNACEAE . raminhos com muitas lenticelas.Aspidosperma (peroba). Tabernamontanae (Peschiera syn. frutos e ramos jovens laticíferos: . sem estípulas.) (leiteiro). opostas ou verticiliadas. fruto folículos germinados. .Folhas simples. alternas. PEROBA ²Aspidosperma polyneuron . Espirradeira (Nerium oleander) . Peschiera .Leiteiro . Cybistax (ipês). com folíolos longos e peciolados: Tabebuia. (caroba. Zeyhera.Folhas compostas.Folhas digitadas.folhas simples opostas. . sem estípulas. jacarandá mimoso). exceto: Tabebuia cassinoides (caxeta) . opostas.BIGNONIACEAE . . .Folhas bipinadas: Jacaranda spp. Ipê roxo ²Tabebuia avellanedae . IPÊ Rosa ² Tabebuia impetiginosa . Ipê branco ² Tabebuia roseo-alba Ipê Amarelo Tabebuia chrysotricha Jacaranda Jacaranda mimosifolia Caroba ² Jacaranda Macrantha . BISNAGUEIRA Spathodea campanulata . Tecoma stans ² Ipê de Jardim . alternas. . com estípulas laterais. tronco geralmente cilíndrico. madeira de baixa densidade podendo apresentar acúleos: Pseudobombax (embirussu). Chorisia (paineira). mais largo próximo à base.BOMBACACEAE Folhas compostas digitadas. com acúleos. Pachira aquatica .Munguba . Chorisia speciosa .