Marilda Fernandes. . Danna MESTRE EM PSICOLOGIA· UNIVERSI )ADE OE SÃO PAULO Maria Am.élia Matos PHD EM PSICOLOGIA.· COLUMBIA UN VERSITY APRENDENDO A OB.·SERVAR EDICON UNll!>'ADE 1 POR QU_E UM CURSO DE' OBSERVAÇÃO? É a pergunta natural que surge no inicio do curso. Os alunos, em geral, estão interessados em saber em que medida o curso de observação contribuirá para sua formação profissional. Para responder a esta questão, é necessá.rio analiliar a importância do uso da na atividade profissional do psicólogo. . -O psicólogo, quando atua como cientista do comportamento, inyestiga, descreve e/ ou aplica princípios e leis do comportamento. Quer na descoberta, quer na aplicação dos princlpios e das leis psicológicas, lida principalmente com in-· formações a respeito do comportamento e das mudanças no ambiente fisico e social que se relacionam àquele comportadiz.er que um psicólogo está basimento. Assim, a gerais: O camente interessado que os organismos Em que circunstâncias ou sob que condições Ao longo do da ciên.cia, a observação. ten) se. mostrado o instrumei:ito satisfatório na coleta dos dad.os que respondem àquelas duas o uso de irúormações obtidas questões. Isto acontece, mais sob a através da observação parece colocar o influência do que acontP.ce na realidade do que sob influência de suposições, interpretações e preconceitos;. possibilitando, assim, uma compreensão da natureza e ações transformadoras mais eficazes. Por exemplo, uma pessoa supõe que um fenômeno tem uma caus8:; se a sua • f suposição se baseia em dados obtidos através da obsel"\lação, provavelmente esta pessoa não só explicará, como poderá pre- . ver, produzir, interromper ou evitar o fenômeno com uma possibilidade de acerto maior do que quem usa outros Não basta, entretanto, um individuo sozinho tenha obser\rado o fenômeno para ele ser tomado como real. E não há maiores méritos em fazer esse trabalho, se a sociedade não puder participar dele. O cientista, que registra e relata suas observações, peTmite que outros possam repetir O que ele está fazendo. Assim, seus procedimentos e conclusões podem ser criticados, aperfeiçoados e aplicados por outras pessoas. A observação é um instrumento de coleta de dados que permite a socialização e conseqüentemente a avaliação do trabalho do cientista. - pode ficar sob influência de estimules particulares do ambiente, em detrimento de OUlTOS. Além da pesquisa, a observação é utilizada pelo psicólogo nas diferentes situações de aplicação da Psicologia, tais como. clinica, escola e organizações. Na clinica o psicólogo reeorre à observação ao investigar, por exemplo, a apresentada pelo cliente, isto é, para identificar o que vem a ser "agressividade", ''dificuldades na aprendizagem", ''timidez", "ciúmes" etc.; su.a freqüência, assim como as situações em que estes comportamentos ocorrem. Os psicólogos escolares recorrem à observação para identificar dificuldades de socialização, deficiências na assim como deficiências no ensino mirústrado ou mesmo no curriculo da escola. O psicólogo organj.zacional recorre à observação para identificar as necessidades de treinamento, a dinâmica dos grupos A observação é utilizada para coletar dados acerca de trabalho, para análise de funçf\o etc. do comportamento e da situação ambiental. Baseado nessas observações, o psicólogo faz o di,1gnósti· co preliminar da situação-problema, isto é. identifica c\S deficiências existentes, identiika as variáveis que afetam 1.' 1.·om· Através da observação sistemática do comportamento dos portamente e os recursos disponíveis no ambiente. Com organismos, em situação natural" ou de laboratório, os pesquielementos, ele é capaz de decidir quais as técnicas t? procedisadores têm conseguido identificar das exismentos mais adequados para obter os resultados que pretententes entre o comportamento e certas circunstâncias de ãtingir. ambientais. Por exemplo, o uso da observação tem permitido A observação, entretanto, 1'\ão se limita a estns duas t.\ses descobrir que o comportamento é influenciado pelas conseiniciais. Ao introduzir modificações na situação, isto duranqüências que produz no ambiente; que os modos pelos quais te e após aplicação de um o utiliza ., essas conseqüências se distribuem no tempo determinam diobservação também para a\'aliar a eficácia da5 t' pn"lferentes padrões de comportamento; que o comportamento cedimentos empregados. O psicólogo clinico C1bserva l' penho de seu cliente; o psicólogo escolar, o desempenho 1.ie c\lu·Situação natural - Situação existente no local onde o organismo vive ou passa nos e professores; o psicólogo organizacional, l"'I parte de seu tempo. Nc caso de seres humanos: a situação existente na casa. na dos funcionários para verificar a ocorrência ou nllo alteri.\· escola. no local de trabalho etc. 12 , 'l durante e após a aplkação do procedimento. se mento... . movimentações Neste ponto é necessário esclarecer que a observação a no espaço. posturas e posições do corpo -etc. a definição do objepor objetivo identificar o repertório de comportamento' de um entre as inúmeras possitivo ajuda o investigador a sujeito.quais serão os sujeitos a serem observados.. Os dados referem-se também à situação ambiental. wmp\•Hdmenta1s.. regi!ltrildos 1-1- • quem . portanto.em que local e situação a observação será realizada. Por exemplo.pregados e para avaliar a eficácia dessas técnicas e pr·xedimentos. O objetivo da observação determina quais serão os dados a serem coletados. expressões fadais.orrem no mesmo. 1C .. . bem como as circunstâncias ambientais que antecederam e seguiram a 1:?'. o psicólogo registrará todos. Se a observação tem teriormente definido. dado comportamento. o observador registrará toda vez que o ou melhor.ue fazemos no nossd às mudanças <. As ooservaçõ'5 cientificas são realizadas em conas variáveis que interferem com um por objetivo dições explicitamente especµicadas.. comporta menta ocorrer. caracteriza por ser uma <. q. o que acontece neste local antes e depois da ocorrênda do comportamento.1ue or. vocalizações.'.. Ll eficácia suas técnicas terapêuticas. An tC'ldC'l5 ns comportamentos do sujeito. difere da obsérvação casual A observação cientifica se do meio físico e social que o sujeito se enconlTa. • o que . o observador registrará o comportamento antes.e a obsen•ação tem ção relevante._planejar as observações. aquelas o sujeito apresenta durante a observação. o grau de precisAo da oliserv. . · que nos referimos.sse comportamenM • onde . significa estabelecer: ..lc.. às características .>bservação sistemática e objetiva. registrará o local em que o sujeito se encon• quando que momentos ela será realizada. bem como .tção está sendo realizada.qual a técnica de observação e registro a ser utilizada.. portamentos exibidos pelo sujeito: contatos físicos com objetos e pessoas. dos programas de ensino e treinamento utilfaados.lo e. pai·a escolher as técnicas e procedimentos a serem err. ' conlpC'lrtamental: conjunto de comportar111mtos ele um organismo. Entendemos que a é sistemática pelo fato do objetivo para o O tipo de dado a ser coletado de ser planejada e conduzida em função de um objetivo anqual a observ.que comportamentos e circunstâncias ambientais devem ser observados. Através deste acompanhamento. neste texto.ção são usados para diagt:'losticar a situação-problema. S. Os dados coletados por observação referem-se aos com- tra. isto é. Especificar as condições.os ccmpol'tamentos que que transmitem a informabilidades.ln tnrna·se menor do que quando o obsen•ador seleciona alRuns .. Cqmo já foi dito. bem como o comportamento de outras pessoas que estão presentes no local: Se o objetivo da observação é detectar a eficácia de um procedimento sobre um dado comportamento. e • como . o psicólogo tem condições de avaliar o grau de mudança na situaç. Os dados coletados por observa. bem como as a aplicação daquele procedicaracterlsticas de que. 5) Que tipo de dados são coletados por obser\'ação? 6) Em que medida o objetivo da observação se relndon" tipo de dado coletado? 7) Quais são as caracteristicas de uma observação 8) O que é uma observação sistemática? 9) O que é uma observação objetiva? 10} Por que é importante um curso de 1 \ j \ 17 í\O . 2) Explique a importância do relato das observações. Um treinamento que atende as exigências de sistematização e objetividade da observação. deixando de lado todas as impressões e 1)· P?r que a observaçAo é considerada um instrumento de trabalho do psicólogo? interpretações pessoais. A observação cientifica é uma observação 3) Identifique quatro situações em que o psicólogo utiliza n sistemática e objetiva.objetividade na observação significa ater-se aos fatos QUESTÕES DE ESTUDO efetivamente observados. Exemplifique. Para tanto. ( A .·· dos pelos sentidos. consideramos de fundamental importância.perguntamos. O curso proposto tem por objetivo capacitar o aluno a realizar estudos observacionais. e que a observação científica é uma observação sistemática e objetiva. observação.pelo psicólogo como um instrumento para coletar dados. 4) Para que servem os dados coletados por obser\'ação? Por que um curso de observação? . um curso que possibilite o treinamento dos alunos no uso deste instrumento. que requer a adoção de procedimentos específicos de coleta e de registro de dados. Ao longo do curso serão discutidos também alguns cuidados técnicos e éticos que o observador precisa e deve ter durante seu trabalho. Isto é.. oferece um treinamento em observºação e registro do comportamento e das çircunstàncias em que o comportamento ocorre. Tendo em· vista que a observação científica é utilizada. fatos que podem ser percebi. da que usamos em nossa vida diária. A linguagem utilizada nos relatos observaciqnais . de mais. e Deolindo veio à terra tão depressa akançci'u l'icem. viola e os braços . ·que fazem uso de uma linguagem semelhante a·esta: "Deolindo (era uma alcunha de bordo) saiu do da Marinha e se erúiou rua de Braganç"·· Batiam três horas da tarde.Ah.e ·instrução. relatá-las a outrem. podem ser feitos de difeobservação e relatC? de maneiras. temos um trecho extraído da literatura. bem como da usada I\ª literatura. Para a ciência. A corveta dele voltou de uma longa viagem d.a. um fato só adquire importânuso de uma cia e significado se é comunicado a outros linguagem que obedece a certas características. Quando você está·1endo um encontra relatos de acontecimentos romance. Era a fina flor dos marujos e. levava um grande ar de felicidade nos o'lhÓs·. Venta-Grande! Que noite de almirante você vai passar! Ceia. e é sobre as caracterfsticas da lillguagem científica que iremos falar neste texto.UN1DA·DE2 A LINGUAGEM CIENTÍFICA 1 A maioria das costuma observar ocorrências e do obj1!tivo a que servem. Os disseram-lhe. No exemplo a seguir. cujo objetivo é predizer e controlar os eventos da natureza. rindo: . a linguagem coloquial. Colozinho de Genoveva . A ordem de alguns trechos da descrição foi mu·dada·. na maioria das vezes. O. chamava-se Genoveva. Já imaginou. permitindo várias interpretações a respeito do tempo transcorrido. Bom. 20 A·objetividade é uma caracteristica fundamental da lin:guage'm científica.. Rio de Janeiro: Ed. Tais mudanças excluem recursos de linguagem.".tor não pretende descrever apenas o que aconteceu realmente. nem impressões subjetivas. olhos negros e atrevidos". Trata-se de um relato literário. os quais representam subjetivas do autor e se referem a eventos ou . Por quê? Trata-se de uma reprodução do que realmen- . se você fosse descrever o comportamento da abelha fazer mel e citasse as ações da abelha for.1s t. Num relato cientUico. lsto mesmo! Um relato cientifico não· usa o recurso da linguagem figurada.àgem coloquial e com figuras de estilo. Analisemos o exemplo. recorre a interpretações. A corveta à qual serve encontra-se no porto. Trata-se de uma linguagem coloquial. do mesmo modo. esperta. Evidentemente o au.Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante você vai passar! Ceia. a ·fala dos companheiros de Deolindo não foi suprimida ou alterada. Lógico! O trabalho de um escritor não exige que o que ele conta seja constatado da mesma maneira . (Machado de Assis . Observemos também que os termos Iongn (referente e\ viagem) e depressa (referente à salda de Deolindo para a terra). dirigiu-se à terra. levava um grnnde ar de felicidndt nos olho:.· neira mais fiel poss{vel. é da maior importância. Genoveva é cabocla. Exclui·se. caboclinha de vinte anos. os termos esperta (referente a 'atrevido (atributo para os olhos ·de Genovevn). após ter obtido licença. pelos outros. na ordem em que ocorreram. p.15). até exige. a apresentação dos eventos. Ele não quer demonstrar fatos. que "dê asas à sua imaginação". Os termos "longa" e "depressa" não indicam os referenchlis utilizádos. Colozinho de Genoveva. O que parece logo "saltar aos olhosn é que o relato aproximadamente cientifico não tem poesia.::aracterlsticas que não foram observados. de mais. Se o comportamento de Deolindo e os do ambiente que atuam sobre seu comportamento estivessem sendo descritos cientificamente. Às três horas da tarde.. 10 minuto!.. rindo: . viola e os braços de Genoveva. 21 . . Saia do Arsenal da Marinha e os companheiros disseram-lhe. Em AntolÕgia éscolar de contos brasileiros. O objetivo de um escritor permite. após uma viagem de 6 meses. Também nlo necessita fazê-lo da ma. 10 minutos). Deolindo dirigiu-se à rua de Bragança". . · . tem vinte anos e olhos pretos. voltemos às mudanças na estória do Embora uma lingu. Tentemos agora observai' algumas mudanÇ'1 sofridas pelo texto quando foi transformado em linguagem aproximadamente cientifica: · O apelido Venta-Grande·bem como a informação que estava entre parênteses foram suprimidos. Deolindo.•• de Genoveva. seriam aproximadamente assim: "Deolindo é marujo.. Sua tarefa é mais comunicar e produzir impressões sobre coisas que podem até não ter acontecido. de Ouro.1969. Também foram suprimidos o termo b11tiam (referente às horas) e as frases "Ern a fina flor dos mnmj. foram substituidos por medidas (6 meses.e ordem? E se isso acontecesse com um relato dentlfico dns ações envolvidas no prepa_ro de um bolo? .Noite de Almirante.. LUl. . s Ao analisar os relatos verificamos que o termo "cansa.V QU. as pessoas presentes na situação. Sem objetividade não teria· mos bases sólidas para estudar um fenômeno. estarlamos estudando apenas a opinião das pessoas que supostamente estão "descre\'endo" o fenômeno. pela descrição dos comportamentos exibidos pelo sujeito naquele. São i:aracteristicas das interações verbais entre pessoas.incomoda" e :·ela A importância da· objetiviçlade na linguagem torna-se evidente quando se comparam os dois relatos._. Vejamos outro exemplo.. de pé. as interpreta "tenta pedir h. . É óbvio que 1) S • anda à procura de um lugar para 1) ônibus cooi todos os assentos a estória do Deolindo.Vimos anteriormente como seria o relato. No primeiro ·Nos relatos de observaçãl' para evitar a divulgação n::imes. t>aasagélros que estio sentados no dem influenciar seus ouvintes e leitores. se fosse contada pe:. devem usar uma llngui3gem cientifica. em linguagem nlguns casos..moll}ento. Passageiros do banco olham \ em alreção à nia. sastre! E o que dizer de duas amigas que contassem as "novi2) Como não encontra. atris do Um escritor. 3) Onlbus com todos o& a$$8nlos tt>s. pretenpaaaagelros que se encontram sentados motorista. usar então transcrições no seu relato. "expira fundo e fecha os olhos" Foram também eliminadas. o cientista pode ter como objetive• descrever as objetiva da estória de Deolindo.. a seguir. da pé. um cientista e uma pessoa comum. Vira a cabeça em direção aos naqµele banco. quando estão interessados em descrever. úsam linguagem com diferentes.1 •• . a.. o relato cientifico se distingue dos demais. 1. . no segtindo relato._... anda em direção à porta traseira do aproximadamente científico. A linguagem objetiva busca eliminar todas as impressões pessoai:. não teria be:leza.. · identificar. explicar e alterar o compqrtamento.1gar passageiros". através dt! letras. relato não objetivo e a s·egW'\da é feita em linguagem objetiva.. no segundo relato. e subjetivas que o observadot· possa ter. . expira fundo e f4tdla .. pára ao lado da 2) ontt>us com lodos os a"8nlos oitava fileira de bancos.ipados.atrás do ocupados. são pessoas comuns que usam linguagem ·::oloquial no seu dia-a-dia. Seria um deônibus.. atras do motorista. usar uma linguagem cientffica. Pl1rtnnto. S dentro do ônibus. S parada.os olhos. tados por uma senhora dentro de um ônibus. ao lado da dades" daquela maneira? motorista.. de pé. a primeira é um Não vamos agora esperar que todas as peS!iOas · . Tenta pedir um lugar aos oitava fileira de bancos. e que º. utilizada para di:signar o sujeilo observado . a objetividade é a caracteristka fundamental da linguagem cientifica.o escritor de modo se sentar oci._. ao lado da oitava ftlelra de bancos. S parada. "como ninguém se ..'-'"' lLAV U. O que determina a adequaRelato 1 Relato 2 ção das características da linguagem é o objetivo. ou interpretações que ele possa dar ai:er· ca do5 fatos. 23 t . foi eliminado e substituído. mas na sua atividade profissional. _. 3) Como ninguém ·se incomoda... ela desiste. A letra maiúscula ·5t . Pela e>bjetividade. ocupados. em geral. duas descrições dos comportamentos apresen.. ---------------Psicólogos e cientistas do cansada. Poderâ dadas. "- • . de maneira diferenbanco. A OBJETIVIDADE DA LINGUAGEM Como já foi sugerido. da" se refere a uma impressão do observador acerca do esta· do do sujeito. alguns relatos tendem a referir às últimas ações como uma finalic.ao -apagador". . o observador registrará "S fecha a porta.' retira um doce da lata que há dentro do armário e leva o doce à Nesses casos. se outro observador estivesse presente na situáção. em lugar de escrever .. ao invés de registrar hS anda à procura de. expressões faciais etc. que pode ou não estar correto. entonação de voz. informações que dão sentido à açã-o. mã. ao invés de registrar "a professora ia pegar o o observador registrará "a professora estende a . O recomendado é o uso de indicadores tais como.intenções do sujeito.· entretanto. deve descrever as· ações observadas. Possivelmente. um lugar para sentar". "S sorri.. Venta lá fora". de forma que o primeiro cria oportunidade para o segundo e assim sucessivamente. interpretaria as ações do sujeito de um modo diferente. ao invés de registrar "S está alegre".as ações do sujeito são descritas de acordo com um determiponto de vista. O segundo relato elimina as diverg. ocorrem eventos os quais tem alguma relação entre si e um apôs o outro. Talvez S possa ter fechado a porta porque ventava e que ande no ônibus à de um lugar para sentar. "triste". Algumas vezes. 24 A ATRIBUIÇÃO OE INTENÇÕES AO SUJEITO . movimentos corporais. nervosa" etc. . Um exemplo seria a situação onde alguém se dirige á um armário.o em direçã1'. uma vez que o sujeito pode fechar a porta por outros motivos. ao de registrar "tenta pedir um lugar aos passageii·os".mais refinada.ências entre os dores.ritmo da musica".l. A ATRIBUIÇÃO OE FINALIDADES À AÇÃO OBSERVADA Ao invés de interpretar os motivos que le\•aram o sujeito a se comportar. mas não é adequado dizê-lo.para a parte de traz do ônibus porque ia descer no próximo ponto. Por exemplo. o observador registrará. o C?bservador registrará "vira a cabeça em direção aos passageiros". Por exemplo. "alegre". o observador deve descrever o comportamento e as circunstâncias em que ele ocorre. verbalizações. forneceria ao leitor a imagem requerida. Ao invés de utilizar termos que exprimam uma impressão acerca do estado do o observador deve descrever aquilo que observou. fecha a porta porque venta". Alguém poderia. posturas e expressões faciais exibidos pelo sujeito. Por exemplo. bate o pé direito no chão acompanhando o . na medida em que descreve exatamente as ações que ocorrem.hecidi.fade em íun- s . Neste caso responderíamos dizendo que uma descrição .. ou melhor. uma vez que elimina informações relevantes acerca do fenômeno. o observador.Ao invés de interpretar as. abre-o. devem ser evitados. ou porque viu pessoa que lhe pareceu con. os principais erros contra a objetividade que devem ser evitados num relato são: A UTILIZAÇÃO CE TERMOS QUE DESIGNEM ESTADOS SUBJETIVOS Termos tais como "cansada". argumentar que a linguagem objetiva não exprime com veracidade o que está ocor. o observador "S anda em direção à porta traseira do ônibus". . A senhora do nosso exemplo pode ter andado . os comportamentais de um estado subjetivo.: rendo. · De uma maneira geral. que inclua gestos. A linguagem clara a) obedece os critérios d': estrutura gramatical do idioma. são apresentaaos dois O primeiro relato (Relato 3) é to 4) cometeram-se erros com A ·relatos de uma mesma çlaro e preciso. c). sempre q?e: .rupos social. "7 .w a com fome". e precisa q1Jando as coisas com exatidão.. Um. para a comunidade relato.. b) usa termos com o cujo significado. "rápido"..atri· buir intenções às pessoas que estão sende> observadas. Ao analisar os dois relatos.um grande ar de feliddade nos olhos" . Uma linguagem científica prescinde de .lo. "Abriu o armário para comer doce "._ _ 2."abriu o doce" .. da indica· ·. A respeito de "vir à terra tão depressa alcançou a licença".valores à qual se Se· retomarmos a leitura do 'trecho literário que fala arespeito do personagem Deolindo... deveria ser descrifo com precisão. b) interpretar as lnteRções .1reas de conhecimento.ou de causa1idade ... . "imetureza e ·lilato". di·ferentemente do relato cientifico. a linguagem literária não necessita obedecer 'rigorosamente à exigência de clareza e precisão. p Um cientista teria que explicitar o que nos olhos ipdicador de seria de Deolindo e que tomou uma mudança no brilho? Em quanto m'!!dou? Seria nos movimentos palpebrais ou seria no tamanho da pupilã? O que fosse. não é de surpreender que o autor se inteiramente à vontade par. rogações.a dizer.."porque esarmário t.:\ linguagem é c'lara quandcn. .-·- velocidade. ou seja.qüência etc. . que dizem respeito a aspec tos 26 .--ç_ão_.. gum tempo" carecem de . sobre Deolind_o: . poderemos verificar que. . e no. "alto" etc. "criança" e al.or comunidades diferentes (cientista!'> e/ ou leigos de d iierentes . o que quer dizer a palavra depressa? Quant? tempo correu entre a licença e a saída? Para ser considerado claro e responder a essas interpreciso.. A CLAREZA-E PRECISÃO · Outro caracteriza um rehto cientifico é o uso de uma linguagem clara e precisa.ie fácil 'ompreensão. no_ Relato 4.'\s e empíricas."veio à terra tão dealcançou licença" . um relato - culturalmente diferentes) munidade restrita. Vejamos outro exemp.elação à clareza e predsão.'."levava ·. Um relato objetivo evita: a) utilizar termos que designem estados subjetivos. não é ambíguo (isto é.ão da amplitude de. falta-lhes precisão.do sujeito: e) interpretar as da ª. E que os "peque 1a '.. •i. não clarament ! foram as açoes observadas.çao da qual ocorrem as ações iniciais. Cre·:mensuráveis da natureza {distância..finalidade . termos como "longe". O correto seria relatar os eventos na ordem em que ocorrem. econômica e ----------=------. os termos sem a :eara uma eO·· referencia is podem ser relacionados pelo n aPor exemplo. evitando termos que indicam atribuição de .um refe1 ?ncial fisico de comparação. que os termos e e "muda :le postur"'". as palavras usadas sã o freqüentemente aceitas na comunidade como referentes a certos fenômenos e eventos e não a outrns).outro . g._ indica as pro definidoras dos referência§ ser usa: qu<1ntitativ. Assim.) devem em geral estar c. "pular corda" etc. Permanece parado de pe. deita. um termo pode ser tanto ao sujeito da frase quanto a seu complemento. que o termo "criança" se refere a um menino de aproximadamente 4 anos. ou seja.• •• • • e joga a bola em •dire o'. o ob. Por exemplo: ao registrar "P amarra o sapato. tamanho. Relato 4 1) Sobre o tapete da sala esté uma bola pequena. 28 TERMOS INDEFINIDOS OU VAGOS . o obsen·ador anotará "um menino. a criança muda de stura e a a. o observador deve usar termos a. 4) L. corre. ajoelha etc. jogou fu. 3) De frente para a bola.•. 4) Levanta-se. a meio metro da 'mesa de cenltO. segurando a bola. "nadar". joga-a no chão. Ao invés de registrar "o menino brinca com a bola". · Ao invés de utilizar termos indefinidos ou vagos. Em lugar de termos amplos. direção etc. e fornecer os referenciais físicos utilizados para a descrição dos atributos do objeto. empregados no re. e indicará como o menino se movimenta.. lato 4. no inicio do registro. rta. ele especificará o sexo e a idade da criança. diâmetro da bola. Por exemplo. se ele se agacha. alguém poderia indagar: P encostou-se ou o sapato à paredt'? Cuidadt' . servador deve especificar o objeto ao qual a ação é dirigida. anda em direção 1é bota. Por algum tempo permanece parado de pj. "por algum tempo". "criança". o mesmo poderá ser empregado no registro. se ele anda. 2) Um menino de aproximadamente quatro anos de Idade.à. pega a bola. deixará de registrar "bola pequena". ao invés de "S muda de postura". 5) Grita: . o observador registrará a mudança de postura ocorrida. Relato 3 1) Sobre o tapete. os termos quena". · 5) Gnta: . o observador especificará cada uma das ações apresentadas pelo garoto. "jogar peteca". "o menino anda em direção à bola. isto é. chuta-a com o pé" No exemplo dado anteriormente. a bola por a roXlmadamente 1o s undos.dicionais que indiquem precisamente a que ou quem o termo se refere. Por exemplo. se o observador especificar.evanta-se.• ·. o menino se a acha·e a a. Convém lembrar que se um termo tiver·sido anteriormen· · te definido. • ·e joga a bola em dl o à orta. a ação que ocorre e o tempo de duração da ação. engatinha etc. Termos que não identificam o objeto ou identificam par. o observador deve especificar os comportamentos apresentados pelo sujeito. tebol durante mais ou 111enos 30 minutos".pode significar "jogar bola'. está uma bola vermelha de 5 cm deidl6metro. Por· exemplo: "brincar" . se movimenta em 3) De frente para a bola. ao invés de registrar "a criança jogou durante algum tempo". de aproximadamente 4 anos. Por exemplo. Encosta na parede". cialmente os atributos do objeto. • 2) Uma criança direção à bola. deixará de registrar "a criança se movimenta". e fornecerá o. ele poderá utilizar este termo TERMOS OU EXPRESSÕES AMBÍGUAS Quando numa expressão. referenciais relativos a cor. Para preencher os requisitos de clareza e precisão na linguagem. o observador deve evitar o uso de: TERMOS AMPLOS Termos cujo inclui uma série de ações. ou anotará o referencial de comparação (bola menor do que as outras). Por exemplo. por último. . apresentados a seguir.. os objetos e presentes no e cs padr\>es de pesos e medidas adotados oficialmente (metro. clareza e precisão. 1..fiquem os objetos ou . e) .'. o P... o observador deve usar: Vcrl1os que idt•f1tifiqucm n ação exibida pelo sujeito.rro foi contra a objetividade ou contra i\ dareza e precisão.QUESTÕES OE ESTUCO · 1) Quais são as 4e uma linguagem cientifica? 2) O que é uma linguagem objetiva? 3) Em relação à objetividade. se alguém registra: "M 'quebrou as cadeiras". v :>•:: P..termos ou expressões I Para facilitar o trabalho de regis!J'ar o comportamentos e os aspectos do ambiente com objetividade. foram cometidos erros em relação à objetividade ou clareza e precisão. e) 30 o tipo de erro cometido. que tipo de erro um observador menos cuidadoso comete? '" 4) O que significa clareza e precisão na linguagem? 5) Com relação à . Após a identifiçação dos mesmos: a} escrevà. Por exempl•l. andar.. no espaço existente na folha. em cad·a um deles. termos tais corno: bole'\. Ri!fenmci111$ Os referenciais são as partes do corpo do su. ou fraturou os ossos ilíacos? .eito. "é 0 menino mais alto da dasse" etc.· certamente se quebrou ·m(lveis que servem de assento... lnicie o trabalho. etc. e.ara um relato ser claro e preciso deve-se evitar:· a) termos amplos.palavras que lt?r vá:ios significados. 31 .". os termos ou expressões encontradas. os termos ou expressões que contrariam as características da linguagem cientifica.::icsso"s prescn tes na l' cnrncterísticas.. em cada relato.0r vermelha. b) termos indefinidos ou vagos.clareza e precisão na linguagem. . homem. h) t}HC icic.).'n ti. Tais como: correr.. b) identifique. janela fechada etc. quilo. que tipo de erro pode ocorrer? · 6) Como o observador deve proceder para registrar os fatos com linguagem cientifica? 11) 'EXERCÍCIOS OE ESTUCO Nos cinco relatos de observação. litro etc. l?m algumas re· giões do Brasil. como caracteristica da linguagem cientifica.. Exemplo do uso de referenciais: ·• coloC'a e\ ponta do dedo sobre t> nariz''. sublinhando. de seu filho". frente e deixa cair algo. Uma co15a cai no chão. mesinha de centro. Em determin. inseguro. S entra na loja pensando o que vai comprar. S diz que quer ir para Brasllia. S vai ao caixa.idu nwmento dá uma risada. informações sobre võos. S volta apreensiva da balada.TÕ4 RELAT02 S anda até o balcão de uma companhia aérea. S inclina o corpo para· .. S confuso olha o folheto.lnÃn li lt\!í"' ." .Aro3 S anda em direção à uma loja. A diz que o próximo voo sai às 19 ho:as. S tira . O vendedor volta trazendo alguns pares de sapato. O pai mal humorado gri.ta: ·"Isto hora de chegar?" S tentando acalmá-lo. O vendedor com ar surpreso vira-se para buscar o tapato. S agradece e se .!''7C•. · 32 .·REJ. S anda em direção ao banco. S escolhe um deles. ·s st!nta dl:'sanima\.fo cin à escrivaninha e começa a co1·rigir as pro\·as. O vendedor diz: "Em que posso ajudar? S olha para o vendedor e fala: "Quero um par de sapatos nº 42 para minha filha". A empregada diz: "É "fa e. Levanl:a da cadeira para fumar um cigarro. REu. Um vendedor sorridente aproxima-se de S para atendê-la. não deu para sair antes". A pergunta se pode ajudar. Volta ao trabalho com mais ânimo. S assustado pega o telefone.RELATO 1 . abaixa para pegar a caneta que caiu. la . S diz: "Não estou para ninguém". O h!lefont' toca. os sapatos e caminha pé para não S esbarra ". O pai está na sala dormindo. paga o sapato e sai da loja ·contente. Maço de provas· recém aplicadas. beija o pai l' diz: ''Estava bom demais. A querendo ajudar entrega a ele um folheto com as escalas de võo. Corrige dez pro\'as. S pede. senta no banco e espera. :e . triste".. ·\ •!m·ergonhado. ·taj. pede desculpas à m§e. " . num dado momento. .·sãq. a testa.s como postUra:. congelar a o que acontece em todo rosto . .freqüentemente. mas principalmente.'e ritmo dos a ap.1.1 gens·de uma menina..1Ja e manda que CJd..1rmao brigam na s?lª: A f:'làe na s. Expressão facial é o aspecto geral. boca e queixo etc. 35 ·- .s•u J. Desliga r1 uma arte.um o seu diz que fo1 o i1mão que começou. ·' e! . .• . Um dos principais· erros . acabamos focalizando aper\as ·um dos ou 'que ·se destac·arn (por e ·e nariz.. . com nas expressões fadais do sujeito. Vejamos dois As fotos 3.resénta. EXPRESSÕES FACIAtIS ·' .o rosto de uma Ela reflete. .. A também ao fato das expressões faciais..•• • • . éo uso de termos que se a como. Por ser conjunto de de.com e três . no conjunto.• • . as bocheçhas. acompanharem motores.do geral. boca e bochechas. que se alteram ftcil registrá-las co111 ·precisão..e o qu.utilizados por ·ele. em . as sobrancelhas. os olhos. as disposiespaciais em que se encontram a cabeça. segmentos do rosto. a boca. Com fotogr!}fias podemos. i' .:i sala.). d. um • • l ". No quarto liga a TV para matar o tempo. A mrle entra no quarto e diz: "Que eu faço com vc··i.eixo.o nariz.. . --·-·· ---------... t ·ais. rr·•.1 '... olhos abertos e voltados " para baixo.. '. de dentes sucom periores e da lfngua..·--·-. ----. ...-- ----...·.. queixo saliente..---. está com a cabeça ligeiramente inclinada para trts.1 ------. .... ----..--· ·-----· ·-·-·. · . -------·-·. roto3·. ----------- zida. •· ..2 t r ·---. screva ao lado sua expressão faciru.·-··-.. aberta e estendida.---·-· . sobrancelhas levantadas. As fotografias mostram o rosto de '-'l'Sc':'rw ·'" :. -----· ---.. _ ·- 1 J j.1 '·""" ·' ·· . ----. testa fran- CIO OE ESTUDO .l<"ll'':I \fo .· · ·· . os olhos..._. ::! sÓbrancelllas.. .2 A merlina está com a cabeça inclina4a para a esquer: : da. l\n:Wse c1 \l..:. ·- - ---------· _.. ··-· ------.. Fo'to3.__ . . DESCRIÇÃO DA FOTO 3. olhos arregalados e voltados pata o alto.: DESCRIÇÃO DA FOTO 3. bÔca fechada formando ligeiro bico. cantos dos lá. .. o visa o trelJ'lamento na Ob. o nant. • b·":J .. as luhechas.---·----------·-· ...····--· ..S ----------· .bios voltados para baixo.. bochechas salientes. 38 39 ocorrem no pátio durantf' .. como serão registrados os dados etc.. requer do psicólogo uma série de decisões. ·o observador deverá especificar de forma clara e objetiva o que pretende com a observação. parecer escolhas arbitrárias do observador..t Todo trabalho em que se utiliza a observação como um instrumento de coleta de dados. forma afirmativa com o verbo fufuúto.EJAMENTO DO ·TRABALHO· ··11\ Descrição do rosto . embora possam. relação ao· que será observado. Decislo com.. Identificar as brincadeilas o recreio..BJEilV·OS E PLAN.a. O objetivo do estudo é a diretriz que norteia a observação e a primeira etapa do trabalho do observador consiste·justatnente em estabelecer o objetivo para o qual a observação sení ·rtalizada. ou melhor o problema a ser investigado. na medida em que indica ao observador o que deve ser feito. L.. Ao definir. seja de pesquisa ou de aplicação.o objetivo. O objetivo pode aparecer na i:lé pergunta ou M..s que ocorrem no pátio durante'o recreio? l.b. Vejamos alguns t?xemplos: no l. sendo o objetivo do estudQ.ado por ele. Quais são as brincadeira.E R. são feitas com base em critérios bem estabelecidos. .·Todas·estas decisões. a quem será observado.. .utili. a freqüência das observações. 4· dn rostu 3 . A nosso ver a segunda forma é a mais adequada. a<?ncie a observação ocorrerá. DEFINIÇÃO DOS 0. o principal critério . de três escolas particulares de classe média da zona sul da capital paulista (escola A. Lembre-se. Verificar a relação entre quem propõe a brincadeira e quem exerce a liderança da mesma .---.2:a. o tempo de observação. Qual candidato ser selecfonad·:i para o cargo de . Por exempio.fala de um cliente em· terapia está relacionado a suas áreas-problema? 9.·se umabtlncadéira? . durante atividade livre. nivel sócio-econOmico.:omprometimcnto emodc•llcll do ináivlduo que ingressa no hospital psiquiátrico? 10. 5.b. Analisar como as crianças se agtiupam i:10 brincar. .mto da i:alelr. por exenlplo: sexo. significa dizer os locais e situaç0e5 escolhidos para observação. terapia ·e 40 ----.o especificar quem se1·á obseroado. l i O objetivo de estudo deve ser especificado de forma clara e objetiva. Identificar onde a observação ocorrerá. 8.a. o observador deve se referir ao número total de sujeitos pre\'istos assim como aos critérios utilizados na seleção dos mesmos. o observador especifica o número de sessõei: planejadas para um determi- 41 I . chefia de setor em uma industria b!xtil? um os 8.cµmo inicio. grau de escolaridade ou outra caracter[stica relevante. A.um setor em uma inaustria têxtil. Meninos e meninas '• . entretan-: to. identificar os comportamentos entre crianças.b.b.. que a escolha por uma ou outra é uma opção pessoàl sua. Identificar mudanças no ritmo da fale. de dados.b. Embora a diferença entre as duas formas de apresentaçãc dos objetivos possa parecer sutil. sala de aula.···-··--.Qual o grau de .·-·· - 10. Com quem a criança brinca? 4.a.mças? . O ritmCI da . Como. Após a definição do objetivo você está em condições de iniciar a segunda etapa do trabalho.b.b.fo individuo que ingressa no hospital psiquiátrico. enquanto a fonna a focaliza apenas o assunto de seu interesse.comportamentos de exibidos por· uma criança: como 01:orrem. · 6. Como oçorrem as desavenças entre cri.numa desavença 6. Ao determinar a freqiiincia das obstniaçõcs. 3. 9. o plancju. Analisar.a.---·.a. a frequência das observações.a. o que será ob:>ervado e como serão registrados os dados.Analisar se existem nus brincadeiras apresentadas por meninos e meninas.desenvolve uma brincadeira: "" 4. de desatenção à aula? à aula 7. Quem propõe a brincadeira exerce a liderança da mesma? 5. Analisar. quando ocorrem e ·Suas conseqüêricias imediat:as.• . 3.b..a. onde a observação ocorrerà..b. se.lLisitos para o cargo de chefia de .. escola B e t!SC'ola C).os . . 7. Planejar a coleta dos dados significa especificar: quem será observado. Avaliar se o candidato preenche req.. de um cliente em as mesmas ocorrem.nn. meio e fim. assim como os eventos antecedentes e conseqüentes aos mesmos. O que mantém o comportamento.Avaliai· o grau de comprometimento emccional 1.a. verifiquem que a forma b focaliza o comportamento do observador.a.b. l>rincam de forma diferente? 2. idade. As escolhas do pesquisador. 1-'or ultimo. mas além .11. assim como na técnica de rP... Quanto al' que smí obSt. na região e escolas escolhidas para observação. possivelmente... isto ê os comportamentos e •'\'1.roado. E ao indicl'r '" tcmpci de obseroaçiio ê feita referencia à duração da pol' as sessões terão 1 hora de duração.'bietivo de estudo direciona as escolhas a serem feitas prk' . O conhecimento ou não do assunto a . 3 sessões sêmanais durante 2 meses.ão será realizada. b) selecionar determinada!\ classes de comportamento a serem registradas. na e da5 sessões.dijeth·os l e 5.:. '-'::. daquelas feitas por um :'• (Ujn enfoque teó1·ico n etológico.'•. as expressões faciais.•$Si111. o objetivo também de' termina que os sujeitos serão crianças. As tl!(ntC<l$ de amostragem e de registro serão objeto da Uni. no período em que as ocorrerão.observado são os diferentes tipos de brincadeira"apresentados pelas. as·· sim como nas técnicas de . no caso de um assunto conhecido. na freqüência e c'.assunto. esses comportamentos.er investigado influirá também na técnica de registro· de dados a ser escolhida. mas neste caso serão focalizadas as iniciativas.o · de uma escola intervalo de recreio!. o que $ujeUo da No caso o o é observação são crianças. por exemplo.hecimento já existente do.-\!i decisões. por exemplo. c) focali. 1.)I t)ncmtaçã? teórica :a análise experimental do comP•-'l t. isto é o registro que a brincadeira e a atuação de cada criança na mesma. os comportamt!ntos vocais assim como os eventos antecedentes e con.:is expressões faciais ou uma categoria rre-deíimda. diferirá. da . assim como a duraçãc total do traballR1. o interesse espe··:lkl1 dl' libservador e as condições possíveis de realização ·''' 1r.1ml·nt".amostragem. o registro poderá ser feito através de categorias pré-definidas. 4.e o. O conhecimento já existente. 110 perfodo em que as mesmas ocorrerão.exemple.bservador cl'm relação n cada um destes itens. disputa por brinquedos.uração das sessões.influenciar.:h'llle 6 O . os movimentos da mão ou da boca. citados anteriormente.::1 r ·' e registro em determinada parte do corpo. Dessen e Murta (1997) qul! C1 enfoque teórico do pesquisador exerce tamh·1ll ini\u.'. verificar a 1·elação entre quem propõe a brincadeira e quem exerce a liderança da mesma.•111 j.'1'IO!t ambientais a serem focaiizados. já no caso de um assunto desconhecido a melhor escolha será o registro No caso 5. P1n.m-=ia n.que será .. ou melhor os comandos da criança na brincadeira e se estes são acatados pelas outras crianças.) . que 1..' de tempo. o resse especifico do observador e as de realização do trabalho irão influenciar na determinação do sexo e idade das crianças a· serem observadas.1dl'.'Wmplo. no local em que a observar. s. o observador poderia: '1) fazer llm registro amplo das ações. O já exhsrente. isto é indiac: técnicas de amostragem e de registro utilizadas.:' l ' (On.1. crianças. o interesse especifico do obserJador e as condições posslveis de realização do trabftlho irão . como serão registrados os dados..1balh1. isto é registrar os · Cl'mport11mentos motores. e a técnica de amostragem mais adequada será o registro por episódio...n. na determinação do sexo e idade das crianças a observadas. identificar as brincadeiTns que ocornm no pdtio durante o recreio. .gistro de dados. pc•r l. registrar unicamente interações ou unicamente os commotores. são levados em conta.. como no caso anterior.. 45 \ . conclusões..fo.ão das escolhas a serem feitas pelo obsP.ar â validade das ' . a saber: a) identificação geral. tro propriamente dito.. isi:o é sua validade· int\!ma . vai d!êtermiii. ou melhor. A identificação das condições em qut? a obser. b) identificação das condições em que a 1)CNr(·.-a. o interesse especifica do:observador e as corídlções passiveis de reállzâção do ·----- O delineamento da pesquisa.a no planejamento? 5) O que vem a ser interna: e externa? 44 5 0 PROTOCOLO DE OBSERVACÃO Feito o planejamento. O protocolo contém uma série de itens. A folha onde o observador registrar:i os dados a serem coletados é denominada de protocolo ác ob:iirt1. L' uma das habilidades r'!queridas do observador é a preencher corretamente esses itens.1 coleta de dados. Validade ideclaraç·ões da amostra.-is informações relevantes para a análise d o comportamento. .·ação OC\''lrre inclui especificações com relação a "quando" e "onde" . Os itens de um protocolo estão relacioni. da..rVador. O observador deve preencher ' um protocolo por sessão.var em já existente do asiúnto. QUESTÕES OE ESTUDO 1) Como o objetivo deve ser definid?7 2) O que significa planejar a coleta de dados? 3) Explique cada uma das informaç9es a fornecidas no planejamento.. fun1. 1iu mclhClr. assim como foi o\:>ser·. · a três conjuntos âe informações.exten\a.istl'o dt• t' irúormação sobre "o -que'' foi observad0. ênquanro valid'1de externa a interpretações e generalizações da amostra para outras 'Situar. isto é. você está pronto para começar .•5es e populações.Ao um& aléin do \lbjetivo do estudo. por períoào de temro. interna refere-se à consistência isto ê.'ldos basiG1111entc. observação foi realizada. que abl'angem . e o registrc"J de comportamentos e cirrnnstfmcias amb1entt1i" fornece informações sobre "como" " obsc1"'1:açâo foi da. as técnicas de amostragem re?i. e.. 4) Quai5 são os cri_térios que o observadpr utili:r. se as afirmações feitas são represe1\tati\'as da ·amostrâ. e) registro de comportamentos e cil'cunstA1K1é\s A identificaçãb geral consiste na referência ao t'lbscr\'a· dor e ao objetivo para o qual a observaçãu está sendo realiz. o UNIDADE tJeve-se j.1ção. conhecimento das técnicas de amostragem e regisb·o de dados. o objetivo da observação.. nome do. _ _ Término: _ _ 10. ao registro de comj>or.tens 9 e 10. uma vez que o item 1. Relato do ambiente social: PRCTm.lfol'f1m..: tamentos e circunstâncias ambientais. depende do trabalho a ser realizado.ãp geral não 'serão focalizados. Os itens de identificac. os dados essenciais que deverão constar em cada item. Objttti\'(\ dLl observação: 9.. --. Técnica de amostragem e registro: da c1bse1Ynção: · · .• do físico: ·--·---··---------------- . à identificação das condições a observação ocorre. 8.. então.I a segu•r.O OE 08SE'RVAÇÃO :?..:Ol. os itens 3 a 8. merecem preenchimento do terceiro conjunto de iti!ns. um modelo ele protol·olo.Início:. os itens 1 e 2 referem-se à identüicftque ção geral.. e os i. não de explicações para seu preenchimento e ·que o item 2.. Vejamos. registto dos con\· portamentos e circunstâncias ambientais. -··-··--··--····--·--·--- ·16 refe- 47 . Ja o re.. por outro lado. Registro propriamente dito: No protocolo acima. em' í' Rl'l<1t. ------------------ . Os itens rentes à identificação das condi'Ções em que a observaçro·ocorespecificaçãt' detalhada. depende do.' da observnção . ·e!11 dias da semana ou do mês. que um otga. é mais provável que eu sorria e dance numa. Se a pessoa é portadora de alguma deficiência ou usa ·aparelhos corretivos. 0 relato inicia com a identificação do loca\ (pol' exemplo. . classe média. Rato albino Wistar. A descrição do "onde" implica na descrição do ambi. T us<1 óculos e aparelho nos P. 2) Identificação dat condições em que· a observação OCOITll. sexo feminino.\!'. Sr!beinos que número e tipo de resposta. de 3 afü. 7 anos e 6 meses âe idade.forma· ções com a: numero de sujeitos. história de vida). ------. a probabilidade de ocoriêllcia destes compoi"tan1entos é maior em determinadas do dia. O terceiro aspecto a ser identificado diz respeito ambiente onde a observação é realizada. Estas i. a data (item 3 P. neste item deve-se fornecer ir. Isto signilica que determinados comportamentosi maior probabilidade de ocorrer em uma situação do que em outra. As características relevantes..1 situ. -a màis provável que uma criança ::lê cambalhotas na sala de estar de sua càsa.rotocolo) e o horário vação (item 4 do protocolo) em que a foi realizada. macho. o sexo.1· tro meses de idade. do que num pátio de Cimento Óu numa casa desconheeida. feita mediante dois recursos: o relato e o diagrama.nformaÇões são importantes porqueº alguns comportamentos estão relacionados a datas ehorârios. etapa de maturação biológica. anteriormente familiarizado com ."lismo apresenta estão relacionados tanto às caacterfsticas: individuais do organismo (sua espécie. a sala o soas presetites tapete e o comportamento das pessOAs presentes indicam ocasiões para dar uma cambalhota.r elementos indispensáveis à análise e interpretação dos t )mportamentos. No caso de animais. clclssc inéd1<1baixa. festa do que num velório. estas particularidades devem ser mencionadas. freqüenta a 1º série da "Escola Souiso". isto é. como ao ambiente em que ele se e1'\conb:a. ou melhor. e 3) registro e . ali.ls '' rem descritas são: se 1 1 48 1 . No caso de seres humanos.ente físico social. quando as pessoaÍS riem e conv.ondições a ser é quando a obseré. "idade.:•u·actcristJ(. Uma das c... deve-se informar: o número de animais.er5em. Exemplos de descrição do sujeito observado: T. · Duas meninas (A e B) e dois meninos (C e D). o sujeito da observação (item 7 do protocolo). a idade e a experiência anterior do organismo com relação à situação. patK1 de uma escola. escritório de uma firma e segue algumas especificações e !'uas caracrer(stica:. com aproximadamente qu. a espécie. eomporta"""1tos • circunstancias j ambientais. n(vel cio econômico e grau de escolaridade dê cada um. Por exemplo. onde existe um tapete macio. isto é .. IJU quando as pesbaixo ou N caso.mos da dasse matemal de\ escolcl "Vivl'I'°' .entes. No relato do ambiente fisico (iten'\ 6 do protocolC1) o servadcr descreverá o local em que o sujeito encontra.------·-··--· A identificação dai condições em q':ie a observação ocorre fornece ao observaó :.l:Jm protocolo e sobserÍação três conjuntos de h formações: 1i) Identificação geral. sexo. Outra condição a ser identificada é quem foi observado.lção. no a el As condições a serem ·Identificadas são: data horário da observação. .·a1. Em determinadas ocasiões.uiS que nos referimos são: o nível s6cio-econõmico. assistindo televisão e cóntrersando. . A sala mede aproximadamente 2. . A !:'ala possui duas portas laterais. lado c).90 m do chão. dué\s mesas laterais. e a observadora (Obs): A mãe· e a tia estão sentadas no sofá. entre- 51 .. A f1\ãe (M). um móvel quebrado etc.. tipo e disposição de porta&. m de comprimento por 1. identificar as demais presentes no local e descrever a ati\'idade geral que . A é No momento dé\ observação. quatro pessoas. . • o número.. Caso haja alg\lma característica pouco comum à situação. de 4 anos de aproximadamente 20 anos. é car estas carãcterlsticas. um porta-revistas e dois vasos ct'm plantas... A observàdorâ está· sentada e'm uma das poltrenas e' a irmã de S.. Descrever a atividade geral significa identificar a atividade que está sendo iocal.50.as' ÍnfotlIUiç&!s gen\is que o observador fornecer ao fazei: a dev. luz nr1tural.scola-Parque da jovens de ambos os sexo. isto é. e • condil. a tia (T).. a função que ao se>. a iluminação é natur:l! :l tele"·isão está ligada. um aparelho de televisão. por exemplo: aula de matemática. o grau dé escolaridade. A janela está localizada na p:\rede frontal da sala.i l'!\tíl ''co1Tendo.. até aq'ui. uma mesa dt! i:t?nt1·0. é uma "fotografia" do ambiente social. :\ sala ú"lntêm os seguintes móveis e objetos: um sofá. As características com\.) . na outra poltrona. iimã idade.10 de alnu·. as pessoas serio identificadas por letras Quando . fazendo. duas lâmpadas centrais acesas etc. Exemplo de relato do ambiente físico: S<. No ri?lato do ambiente social (item 8 do protocolo) deve1\. particularidades flsicas etc.ões relacionadas ao funcionamento dos objetos (por '-''<Cl'llplo. televisão ligadr. Por exemplo_:· crianças faveladas que freqüentam a F. ter1stic-as comuns às pessoas presentes.. " o formato do local ou.:> exh·emo oposto. a exisde uma parede esburacada. ruído de motor etc. móveis e dl:!mais Qbjetos presentes.). dá acesso à sala de jantar. quando posslvel.00 m por m. (lado a). uma estante. identificar a focalização das pessoas e o que estão.o e idade das mesmas. sujeito observado. ·• as condições de iluminação existente (por exemplo. Identificamos. com aproxhi\adamênte 35 mos.. suas dirn!!ru.ada n.). entre 15 a 17 anos.for fornece i1'formações com relação ao . ao grupo de jovens da paróquia Antônio etc. janelas. :h' 1dentific:é\r é\S outi·é\s que se encontram no l'Stêl t' \'bsen. A irmã está folheando uma revista. aula de etc. (Por questão dê sigilo.rição do sujeito e os do ambiente tisico e social. deve ser mencionada (por exemplo.ões. ambJente fisico e ambiente social. A descrição' da atividade geral é uma descrição estática. uma das portas (lo· G11izada no lado b) C:á acesso a uma varanda e a outra (locahz.1Ci\hzar a situação observada.\la de estar da residência do sujeito. A janela mede aproximadamente 1.·de sujeito (1). a 0. duas rultronas. Exemplo de descrição do ambiente social: Estão presentes na sala. . número de pessoas. A estante abriga um conjunto de som. âlém do sujeito (S).. informações sobre a família {número de pessoas que vivem na casa. ele 52 incluirá no relato do ambiente físico do tipo de brinquedos disponlvcis. Por estes exemplos. que apresenta dificuldades de interage com os colegas". onde está lÕC:alizildo etc. que deverão ser descritas. através da observaçao de crianças brincando com suas mães.. tamanho dos brinquedos e materiais de que são feitos os brinquedos. quiser "dei l!rminar o grau de coordenàçãb motora que as cnanças apresentam". informações fornecer. através da 9bservação de brincando ê:om suas mães.). informações acerca do grau de escoliuidade da mãe e sua profissão. no relato cio ain'tiente flsico. por entrevista ou por análise de documentos {relatórios. Enquanto no relato o observador faz a descrição verbal do ambiente. cometer erros de letras etc. correta. que a descrição do ambiente fiskv e social é feita através de dois recursos. ser lento. existente: detalhes com relação ao é feito.bservador. material de funcionamento. idade e relação de parentesco cotn o sujeito) e no relato do ambiente social. será necessário caraC:teriza. d} Se o n. ele incluirá nJ descrição do sujeito.ôcio-econOmico. ou o grau de detalhes cc1m que uma dada caracterlstica deverá · . lançadas pelo observador. e} Mas. será necessário fornecer. no diagrama o observador representa o ambiente atrnvés de um desenho esquemático e de legendas O diagrama da situação (item 5 do protocolo) uma planta do local..s mai:. acerca das variáveis que poderiam afetar o comportê\· mento em estudo.. se é dispersiva etc. mais didático. c) Se o objetivo do estudo for c:omo uma criança. no relato do detalhadas de cada aluno: :. não citadás anteriormente.ciência=física c1u uso de aparelhos corretivos) 4e comportamento (tais como. se o observador.). do ambiente social e do sujeito será realizado.as o obser· vadC1r forneça informaçõe. especilicE1s acerca dessas co11dições: · · · O tipo de informação a ser fornecida de-penderi do obje-· . o relato e o dia2rama . estado de 1:onservação. vemos que as informações espcci· ficas estão baseadas em hipóteses. · se b) Se o objetivo do estudo for "verificàr se o professor atende às caractcrlsticas individuais dos -àlunos" seréi necessário sodal.. Vejamos alguns exemplos: a) Se o objetivo do estudo for "verifirnr o professor utiliza. 1 1 1 1 1 1 1 Falamos. fichas de matricula.tivo do estudo obsavacional.tanto. quiser "analisar a influênciêl da mãe no comportamento da criança". dos brinquedCIS. ser rápido. espécie:· quantidade. plantas etc. anterionnente.:r. Ele representa simbolicamente a área obi. o· obfetivo d4!terminará quais iSerio as caracterlsticas. ..). a dificuldade da (se ela troca letras. particularidades ffsicas {de6.AA .f'rvC1da t: 53 A.mente Q didático". se faz necessário que além des'. O objetivo do estudo observacional determina o grau de detalhes com que o relato do ambiente físico . na descrição do sujeito. ser . Estas informações mais específicas po· derão ser obtidas por observação direta. · E t:1.c. O tamanho do sfmbolo corresponder ao tamanho.:rit •• 1\0 relato: 54 1:50 b 1.:1to..!o diagrama. a • rep1·oduzir as portas. • utilizar siml:lolos de fácil i:ompreensão. também. daquilo que está sendo representado. d lados janela Mi@ a legenda dos sfmbolos. ·como exemplo. a localização dessas pessoas na área. o diagrama da .1!. . • manter a proporção relativa das distâncias existentes entre portas. por te1 ceiro!-.. d + sofi mesa lateral EJ V"V'\ u u Obs.. b.1 Llc".ugurê\. janelas e móveis.1hliz.'SLume indicar no dingrama a localização inicial do ..dt'S. Ao fazer o diagrama. vendo o diagrama o leitor tem condições de visuafizar em que direção o sujeito se locomove. A utiliJade diagrama é a de facilitar a visualização. janelas e móveis. do ambiente observado.. )J .'u11'. no comprimento e na l. a área observada utilizando uma escala.. móveis e pesso•-1s.. o observador poderâ indicar. !\ é apresentado.os que estão dentro dela: portas. janelas. i-. L1uandCl ilS pessoas presentes permanecem a maior parte do lt•mpo num local. o observador deve: • e . as portas. janelas e móveis na_ mesma escala ·utihzada para representar a área total. porta revistas poltrona tal1vislo estante 2 vaso M Mie T lia porta Obseivadore mesa de centro lmt6 s Localizaçlo inicial do sujeito . escala LEGENDA · localizar corretamente na área. além de fomec-er ao pontos de i·eferencia para o re8istro dos comporPo1· exemplo.. números e letras 1. . cada centimetro no papel equivale a 50 cm da medida real.. ____ ____ Escalas Papel• Real: fü:al =Papel _. .1". é reais em c:entlmetros.ico. ou.'repr.i i. O diagrama deve estar numa escala.00cm 1 cm-50cm X-300cm X .·- !.·---. assim como a informação· do que elas representam.00 m X 3.çõ('s a .. Para descrever o ambiente . A primeira coluna mostra a escala utilizada..n= 1 1m= l/2cm 1m=1/4cm l m= 1/5cm se lm=2cm 2 m será = a 4 cm (2x2) se l m= 2cm l 3 r. 1:20 1:25 1:50 1:100 1:200 1:400 1:500 !cm=20cm lcm•25cm lcm•SOcm lcm• lOOcm lcm=200cm lcm=400cm lcm=500cm l m=S cm 1 m=4cm l m=2cm 1-. . portas e móveis são por slmbolos. Apresentamos abaixo as escalas mais freqüentemente ·utilizadas. • as janelas.m o formato daquilo que está sendci'. Procure também utilizar símbolos semelhantes ao representar coisas semelhantes. adotamos as seguil'\tes convenções: • as paredes são representadas por d}. ·---.· 1 1 56 . -a conveniente que você utiliZe que lembre. ou dito de outra forma. com base na relação apresentada nA terceira coluna.. ao utilizar a escalcl 1:50 teremos: 1 cm . •· para delimitar uma área.las linhas paralelas. e •os objetos.iis sílo a serem fornecidas? . . por números(exemplo. dentro de um espaço amplo.. cada metro eq\\ivale a 2 cm no papel: As medidas a serem colocadas no papel são obtidas com lmk1 simples regra de três.. lados da área são identificados por...s infor:n"çôt·..físico e social. .representado.. quais são é\S 11\lomi... e as pessoas por a letra S é reservada para indicíl!" o sujeito e a's letras Obs para indicar o observador._ .•• l I 3) Com relação ao su1eito.. o a observador utiliza dois recursos: relatei e o diagrama.. qu. . Assim ao utilizar a escala 1:50..esenta um portarevistas). a segundai? terceira colunas indicam a correspondê11cia entre ª· meda\i.2. utilizadas linhas pontilhadas..) = 6 cm c:o1wcrtl!r as . a sala descrita anteriormente meda 2..Para fac:ilitar a 1:laboração do diagnL:::Oa.00m. Por exemplo..letras minúsculas.. 200/50 = 4 cm X "' 300/50 (VerifiquE antes de Aplicar a 1egra de três. fornecidas? .1 real e a medida em que o desenho será feito no papel. 4) Com· relação áo ambiente fü.crá =a 6cm 1 Qu ESTÕES OE ESTUCO 1) Quais são as informações que um protocolo deve conter? 2) Por que é necessário identificar as i:ondiçõe!: observação ocorre? l'i\l quc.50 cm X . 1 ss 59 .. Por exemplo: o registro do evento locomoção ocorre quando o sujeito· Começa a andar ou em algum mstànte previamente definido.E REGlSTR-0 Altmann (1974). toda a hora. 9) Exrlique as convenções adotadas com i:elação ao diagrama. destacamos: o enfoque do reptro. num artigo que se tomou clãssico. o número de indivíduos por sessão e as técnicas de registro O enfoque do registro refere-se a como o observador focaliza o comportamento. do como um evento ou como um estado. l'b1etivo da é o treinamento na descrição do ctmbtcnte físico.for apresentado.iação ambiental? Explique cada um. Eventos são instantâneos. focaliza os métodos de amostragem no estudo observacional do comportamento. S(>rem fornecidas? Qu. todas as horas de recreio). O início da poderá: a) ocorrer num tempo r. Ao planejar as sessões de: amostragem o observador ·deve especificar os critérios para o inicio e término da sessão.eiri ºcada hora. enquanto estados tein duração mais longa. quanto •h1 dos itens 1 ao 6. 6) 10) O que • a escala 1:20? PARA ATIVIDADE PRÁTICA Preenchimento pardal de um protocolo de observação titcns 1 6 social. após uma chai. O comportamento pode ser observa.'lodo fixo de tempo.erto (uma vez em uma hora. • l) • PnJ\:me seguir as insh'uções dadas.amento . o planejamento das sessões de amostragem. quais são as informações ''º 6). • O \(•cnl lia observação será um dos 1·ecintos de sua residência. 8) E:<plique quais são os cuidados que o observador deve tom<tr ao fazer o diagi·éuna.. DE AMOSTRAGEM. do ambiente físico e do ambiente social? i\ Quttis são os recul'so& utilizados pelo observador paradescreve1· a sir. enquanto o registro do estado locomoçio ocorre durante fodo o perlodo em que o sujeito s'e·locomove.ndo o observador deve fornecer informações mais especificas acerca do sujeito.a) por um pei. O término da sessão poderá ser delimitadc:. b) ter um número fixo de hora. Entre os pontos analisados por ele.. b) por um número fixo de comportamentos. nesta Unidade. e) ocorrer após um · tempo fixo do termino da amostra'_anterior ou d) do um compoit. começando no tempo escolhido randomicamente.51 Com relttção ao . Castrei 1! Almeida (1981). A escolha ·dÔ indiv°fdut focal deverá ser por sorteio ou através de algum comportamental. ou melhor as ações apres«=ntadas peJo sujeito num determinado espaço de tempo. um .1. o observador trabalha co111 categorias pré-definidas. a primeira criança que interagir com outra cnança etc. con-e na direção da boneca lllle est<i sobre a mesa etc:.1 em · que o mesmo é efetuado. No registro focal' cular é focalizado c::\ur 1nte. Por exemplo. ______ . Quando um episódio de agressão àcorria.s com os pés sem objeto e brincacleiras mm '' corpo todo sem objeto. dese· nhos.imosttas de ti:-mpr• . intervenção de adultos. descrever sua posição e no ambiente e que desenvolna localização vem. Nc> registro de varredura. As categorias são definidas com bt1s\'. por tempo de um episódio (por ex. Analisando a forma do registro teremos os regist:·C's rnr· sivo e categorizado: Registro cursivo é aquele em que o observador regbt1\\ o:. emitidos. brincadeira. o observador focaliza o produto do comportamento do sujeito: tais como escritos. o observador focaliza o comportamento do sujeito. através de registro de episódios. o observador registrava cursivamente o sexo dos sexo do ini· dador. tais como eles se apresentam. Na obs1:1rv'1çào direta. Llqu1. i:'ll' pode ser contir\l\o ou em . relação ao período em que o ê efetuadC'. quilômetros percorridos. A ordem da observac. o observador poderia das· sificar as brincadeiras de um menino de 8 meses no tierço ein: brincadeiras com objeto. agTesslo etc. de varre· · individuo patti· dura ou de episódios. ao observar as b1-in· cadeiras de uma menina de dois anos. durattte o tempo minimo necessário para que se possa identifil'lá-los. artlsticas ou esportivas. e •motar quando as mesmas Com. cuidando apenas dfl uso da linguagem cientifica. ao 1. No registro de epis6dios é feito o registro. na literatura e tralialhos de outros pesquisadores. em seqüência casual. As técnicas de observação direta serão classificadas. pinturas. motivo do incidente. o planejamento sessões: Inicio e o número de indivfduos por sessão. eventos. Por exemplo. Na observação indireta. . todos os indivlduos presentes na áreé1 são focalizados. no conhec1men· to que tem a respeito do assunto. ela -amostra. dados acerra da incidência de comportamentoiagress!vo em escolares. Entre as decisões a tomE1das quanto a estão: o cl :1 registro. Já no registro categorizado. desfecho do incidenl:e e atividades se· gulntes dos protagonistas. . brin::adeiré'. brincadeiras com 21s mãos sem ohjetó.• 1 1 1 1 1 ·se particular inte1 1ção ter terminado 011 e) até o sujeito não ser mais visto. Carvalho (1992) t estaca os focais.).io pode !se dos indivíduos oú num sorteio anterior. e as tàcnicas de registro.' \ em trabalho ant:erior do próprio pesquisndor. por exemplo a primeira criança que subir no escorregêldor. o obsen•ador anotaria: B levanta-se do chão. um pe11fo40 iz:it:eiro. troféus e outras pro· duções intelectuais. ·imc=ro de indiyíduos jócaliz11dos na ses· Com são. de acordo com a forma de registro e quanto ao peri(ld. 60 AS TÉCNICAS DE REGISTRO 1 A observação e registro dos comportamentos pode ser feita de forma direta ou indireta. o observador anotaria: li. . 1 lf .. no registrar o comportamento de uma menina c.1r. de 2 e 2 minutos..... Ao registrar..!\! um pe1·iodo ininterrupto de tempo de observação. obcdei:.1 ll!mpornl em q1. Por exemplo.: .amento. de em tempo. o que ocorre . melhor. O reg1strC1 por nmostrn de tempo é feito. fa. teremos: a) registro continuo cursivo. ou registi:ar.rteira.'. farejamento (fa) e imobilidade (i). numa caixa de condicionamento. . den- . ele. o obSP..ll' olha o sujeito e registta o que ele está fazendo.:L. i.. as categorias de comportamento . da ce.tfnuo categorizado mais conhecido. Maiores detalhes sobre esse . As técnicas de. lo. ':ONTÍNUO CURSIVO :\ Periodos Limneza Fareiamenlo Locomneão Imobilidade de registro continuo cursivo consiste em. (\S eventl'. observaÇão direta podem ser classificadas: a) quanto à forma do registro em cursivo e categorizado. em deternlinados períodos de tempo ou.:1ui:·nc:i. como o próprio n"mt: diz. c) registro cursivo em amostras de r.le 9 meses no c:wrinho. de linguagem cientifica e obedecendo à se.. Por exemplo.endo à seqüência temporal em que os fati 1s d. forma e período em que oree detuado."'Sivo ·· de registro contínuo são. REGISTRO OE EVENTO O registro de evento é a forma de registro cor.· locomoçlo e Cl'mbu"lando os dois crité1ios. . de 20 em 20 segundos o obser\'cld(. o observador conta o que prena seqüência em que os fatos ocorrem. Por exemplo.- .:. durante 30 minutos.1 OI Ili /Ili I - ·2 21 li Ili Ili --4 41 li I 6 Tom! 7 .. após definir previamente as as e símbolos que serão utilizados tais como: limpeza (li). lo. comoção (lo). b) quanto ao período em que o mesmo é efetuado em . na realidade.. de registro continuo cursivo. fa. do rato: limpeza. Após definir os comportaII)Ç\tos a serem observados._. dados na Unidade despnada exclusivamente &.__ - I 63 1 - . o observador poderia registrar. O registto continuo é uma espécie de "filmagem" qu\! ncontece. . 1r. lo etc. de registro· CU. o número de vezes que e. farejamento. Por exemplo.1l' ocorrem. o observador anotaria S pega o chocalho.Mçâo. anteriormente definidas.ma menina levanta. àentro de um período observação. re•.. !-. o regi'StrO da freqüência do coinport.rvad'or procede à contagem do número de vezes que o comportamento ocorre rLum determinado período de tempo. ao registrar os comportamentos do rato.tipo de registro serão ..·ontínuo categorizado.11).ls tais como eles ·•' t1"1 • . na seqüência em que elas ocorrem.- 1 Os exemplos dados. ih. atira o chocalho no chão etc. anteriotmente.continuo e amostras de tempo.-g1slro rli11li11110 111ml't-rruplo de tt-mpo REGISTRO CONTÍNUO CATEGORIZADO No registro continuo categorizado o observador registra categorias. fa. b) regisn·. balança-o de um lado para outro.:mpo e dl regish'(\ categorizado em amostras de tempo. em pé. ao Iegistrar a duração da fala de O observaê.lo (por ex. ao registrar as ocorrências das categorias i.J MO .idida em intervalos de tempo.5".:1a do comportamento em cada um destes períodos. Neste caso o observador anota os segundos ·em que o comportamento irúcia e os segundos em que ele termina."foi apre5entado na Para o registro de duração o observador utiliza de um ou de um relõgio con1 marcação segundos. isto a pessoa ou ambiental a o !>ujeito dirigia sua ação (por ex.. No i:n!cio.MOSTRAS OE TEMPO O registro de duraçã•. conversa ) e com quem.por ex.. Lei-:e (1977) registrou cursi•r.) 0 LISTAS PARA ASSINALAR Como exemplo de registro categorizado em amosh·a:. contato flsico (CF). No tempo pr.. ao registrar as categ. o que o sujeito estava fazendo no momento da ob"serva-.1 únic:a ocorrência do comportamento em cada intervnlc PN exemplo. a sessão de observação dividida cm perlodos de tempo iguais e o observado1· registra a ocorren. o observadÔr· regwt:ia· o tempo que o comportamento.:.J ..or anotaria: · a) utilizando o cronômetrc-: 10"..7. observé\va-o por um ou dois segundos e no do periodo registrava o que vira.ação ÍJ'º r ex.J .. contato visual(CV) e conlato. terc1l'\\... Por exemplo. 44 se.:\ ou aponta o lápis). 42-54. 26-31.J 1 REGISTRO DE INTERVALO O registro de intervalo é uma variação do l'egistrn . contato visual (CV) e manipulação objeto!' (MO). fala (F). entre as carteiras c:3 e c4). convel'!a com •. o observador olha para o sujeito e registra o que ele esta fazendo. o registl'O é de un. CV 64 10 20 30 "" .f!sico (CF).ISTRO CATEGORIZACO EM •.J 40 50 60 " " "" .. 56-04.1la(F).12'8".1 de cada interva:o (segundo o que ficar 1:onvencionado). De 10 em 10 segundos o observador olhava em direção ao sujeito.. sentado na carteira).. . O observador registrf. anteriormeote definido. · •'. a s1?ssão de obé dividida em intervalos de temp•:>.1 DE DURAÇÃO RE•.?defmtdo (inicio ou fim de um intervalo) o observador ulha para o sujeito e identifica os comportamentos que estão O(Ol'· rendo.W Categorias F REGISTRO CURSIVO EM AMOSTRAS DE: TEMF'CJ CF No registro cursivo em amostras !ie tempo. Nele o comporta:nento é previamente definido.:i é utn ·registro continuo categorizado. no final de cada intervalo de 10 segundos.'lrias.va: como o sujeito se encontrava no momento da obserY. de tempo temos as listas para assinalar.amente.. Neste caso.. os comportamentos são anteriormente definidos e r1 sessão de di. categorizado em amostras de tempo. Hi segW1dO$ terlamos: 65 i .. Embora ci sujeito seja focalizado ininterruptamente. Nesse tipo de registro.. onde o stjeito se encontrava nesse momento (..ém amciltras de tempo os comportamentos de alunos e professores em sala de aula.=41 seg·' ou 1 uma b) utilizando um relógio cem marcabo de segundos: 10-20. Por exemplo. ou no fim. . ? psicólogo poderia regisirar o seguinte conteúdo da fala de seu cliente: problemas com o chefe no tiabalhc-. llmti\ rnpiclamente o número de indivíduos presentes . O núrnero de indivíduos que apresentam o compor!. é necessário ajustar o tamanho do 11Hcn·alo. descrito por Hall (1975).\ DE ATIVIOAOI. exemplo.º de crianças na silla e multiplicando o resultado por 100 teríamos a de: 100%.m sui\ . 67 . 83. O tell\po total . Quando.ANEJADA Um outro tipo de regisn·o categorizado em amostras de tempo. não há condições de observar e registrar... passou 3. Entre os registos de memória estão: a} o diário e b) o relato aned(ltico .33%.: PL. 88. em determinadas situações. episódio de briga ocorrido P. o obserconta rapidamente quantos individuos estão apresen· 1. achando-se assim a clnqueles que estão desempenhando o compori 1nw:1l1.etc.olha paia suas aianças e anota quantas estão pintando e quantas estão na sala. após UI:\a sessão de terapia._. Comportamentos de ).1rl':1 . a observação e o de comportamento ocorrem·simultanean\ente.wca.pfe\'istc· pa:P.1 nl\qnelt! momento particular. atividade pintura livre e quer SACJe:::' O '?1\VClvimento das crianças na inesma. o profes- REGISTROS DE MEMÓRIA Nas técnicas descritas até aqui..ridindo o r. É uma técnica utilizada para trabalhos em grupo.. SOÍ' PM. problemas semelhantes com autoridades no passado. O tamanho do intervalo é estabelecido tomando p0r b:lSt> . No inicio ou fim do intervalo. X X 1 X X .mdl' .ml•?llll' é dividido pelo número de indiv'iduos presentes na . O relato anedótico é a descrição sucinta de determinados episódios. ou melhor. Por exemple. X ("\ . Por.casa: A mãe deveria anotar: quem brigou.. isto é apôs um período de observação. enquanto os de curta menores.º de crianças que estão pintando pelo n.\ minuto o observador. No diário o observador registra o que o sujeito faz. comportamento definido. . Por exemplo. 50160 X X havei' uma correspol'\dência entre ocorrência e frequéncii1 do comportamento. No término de cad.. total da sessão em inteivalos de tempo. •' rt!sultado multipfü:ado po1· 100.35%.. ·no final do dia. é a verificação de atividade phmcjadct..a atividade é de 15 mim:iteos. 1 Oi10 X 'CV 10/20 0:10 10/20 F X X . uma :lescrição sucinta de.22% . dmaçi\o do comportamento. a segnir. suponhamos que o o?servador esteja · interessado em estudar as brigas entre irmãos.. entretanto.23%. 82.. O obstrvador o compo. o observador recorre a registros de Nos registros dt mtmória o registro é feito a posteriori. 30140 20130 30/40 40/50 X XX : CF 40/50 X X X X X X CF n'1n 20/30 X 50160. obtendo assim o segcinte registro: 18/18-15/18-15/17-14/17-i3/18 . o que sucede em cada dia ou sessão. Ele poderia solicitar que mães fü:essem.rtamento que deseja registnr e d1'''''"' . .0 l min. análise de seu comportamento nessas ocasiões. proposta de mudança. liuração pedem intervalos maiores. etc. motivo da b1·iga e no que consistiu a briga. 72. D!.. e registra esse total. "ios que o obsel'vadoI' pode estabelecer para o irucio e termino da sessão? · · 3) Expliqut a diferença entre registr. falar.Quanclo são utilizados? IN STRUÇÕES GERAIS • O sujeito da observação poderá ser o professor ou um dos alunos. 68 1 Andar= C} REGISTRO OE INTERVALO 1ºmin.RUÇÕES PARA A ATIVIOAOE PRÁTICl1 1 1 B} REGISTRO Cê' DURAÇÃO Você irâ vivenciar quatro formas de registro. · Os comportamentos a serem observados são: • Andar: estando o sujeito em pé. a sãber: registro de evento. O comportamento inicia com a emissão de um som articulado e termina quando cessar a emissão de sons por um periodo superior a 10 segundos.interrompido por um periodo superior a 10 segundos.. ·levantar da cadeira.9 . • No registro de intervalos e nas listas para assinalar. de varredura e de episódios. 4) Estabeleça a diferença entre direta e 5) O que vem a ser registro cursivo? 6) Qual a diferença entre registro· continuo e regis'tro em amost'as de tempo? 7) Explique as formas de registro continue. os seguintes comportamentos: andar pela sala. O conportamento inicia com o moyimento de um dos mettibros b·úeriores e termina quandc e movimento for . categorizado. ! 0/10 10/20 20/30 Andar Falar 1 1 . 10) O que são registro:. 0/10 10/20 20/30 30/40 40/50 50/60 30/40 40150 50 601 Andar Falar · 2ºmin. A) REGISTRO OE EVENTO 1Andar1 1 i Falar 1 1 INST. uma pessoa deverá indicar os intervalos de tempo aos alufü'S. escrever na lousa etc.• 1 1 • Falar: consiste na emissão de sons articulados. repetidas vezes. O sujeito da observação deverá apresentar.os focais. registro de intervalo e listas para assinalar. pegar objetos. QU !STÕES CE ESTUCO 1) Explique a diferença entr'? estade. 2) Quais são os crité. . lconsi!ite no movimento alternado dos membros inferiores de modo a produzir o deslocamento do sujeito no espaço. a diferença entre registro' :de evento e registro de intervalo? 9) Estabeleça a diferença ente registro de intervalo e listas para assinalar. sentar nas cadeiras. Dê exemplos. • Os registros terão a duração de 2 minutos. ·j ' 1 . de memória:.. registro de duração. 8) Qual. as características de registro continuo com as características de registro cursivo. em geral. portanto. utilizando de linguagem científica e obedecendo à seqüência te1r.CURSIVO Dentre as várias técnicas utilizadas pelo observador para o registro dos comportal)nentos e circunsttncias ambientais. utilizado durante a fase inicial de um trabalho ou de uma pesquisa. numa segunda etapa de trabalho. 10 20 30 Andar Falar 40 50 60 Á TÉCNICA DE REGIST_RO . temos um trecho elo regillitro do comportamento de uma criança em situação de refeição. A definição desse regis. CONTrN·UO. no refeitório. o obser\iad<>r seleciona os comportamentos ou classes de comportamento a serem observadas.• º' PMU• ASSINAL. qµando o observador faz o levantamento do repertório comportamental do sujeito e das circunstâncias ambientais.: tro junta. 10 20 30 40 50 60 Andar Falar 2ºmin. Na técnica de registro continuo cursivo dois criférios estão em vigor. .e acordo com o objetivo do estudo observacionl\1. no horário prr:- 70 71 . os eventos tais como eles se apresentam. o pertodo-em que a observação é efetuada (contínuo) e a forma de registro (cursivo). A partir da análi· se dos dados coletados e d. dentro de um periodo ininterrupto de tempo: de observação. C registro foi realizàdo em uma creche.· poral em que ocorrem. No abaixo. ·O registro continuo cursivo é.o\R 1ªmin. destaca-se a técnica de registro continuo cursivo. O registro contínuo cursivo consiste em.. o que diferencia estes termos. O referencial utilizado. Por e. O comporta"mento motor . As ações a serem registrndas são: 3. colocar il boneca sobre . dentro de um perfodo Ininterrupto de teinpo· de observação. encolhida..ncontrn. EVENTOS COMPORTAMENTAIS O obse11:ador descreve os eventos comportamentais que ocorrem. Cabe aqui fazer a entre postura e posição. ajoelhado.1... distendida etc. O menino pega a toalha. S olha em direção à atendente. tirar o dedo da boca. Toalha enrolada na forma aproiimada de uma bola.:omportamentos que alteram a relação espacial que o orgilnismo mantém com ele mesmo ou com o ambiente. _. enquànto que a posição descreve relação com o ambiente. registrar. conforme rotina da instituição.1 bola. Enrola a toalha.visto para a nlimentação das crianças. . LOCALIZAÇÃO DO SUJEITO O observador descreve a do sujeito 110 ambien- te. r.1 c«ma. indica onde o sujeite se encontra: No exemplo apresentado: "S se encontra no canto cd (canto fom1ado pelas paredes e e d} da sala de refeição". 11. P. faz 1·efore11cia à posição e postura do sujeito. e . tos que mudam o contato físico existente.. deitado etc. Atendente entra na sala com tciiilha m. ereta. POSIÇÃO E POSTURA 00 SUJEITO • O observador d. os eventos tais como eles se apresentam.ir o d1?d1 nem. Estabclccimn1to de co11tat11 fisiCL1.I 1 1 1 1 "'' 1 1 1 1 1 1 . N".observação usou-se registro continuo cursivo com o fim de levantar dadvs para o das atendentes..1. O C1'ntato pode ser do _organismo C\')nsigo mcsm1' Clu com o ambiente t.l.c. por e:<entplo: postura curva. "S se encontra no canto.:. S joga a toalha na direção de um menbo. 3.. a aproximadamente 20 cm desta mesa.:L'lih • passar a màC' no cabelo. Atendente C<lloca a toalha sobre a mesa 6."rCVt'r 11: 1 cadt"rno.cd {eantoformado pelas paredes e e d) da sala de refeição.escreve como o sujeito sP.Comportamentos qut" rl'!illitam no estabelecime. '---------------·--··--Os fatos registrados pelo observador rderem·se a. A postura tem como referencial o próplia corpo.i ffsico cto mo com ele mesmo ou com o ambiente. belisc:a1· o meninC' t?tc. Retira a toalha da 2. Cunha (1975} define postura como "disposições espaciais estacionárias de partes do organismo umas em relação a outras". o próprio corpo ou ambiente é.·anda em direção à mesa 2. apanhar a bol. utilizando de linguagem científica e obedecendo à sequência temporal em que cicorrem. deitado {encolhido ou distendido) etc.1. 2." --------------:--"-··--Registro continuo cursivo consiste1 om. S sorri. mio. portanto. 1 73 1 1 i l ! . chutar . as ações do sujeito.:urvo). isto é.1 !:. defronte a mesa 6.1."<emplo: em pé (ereto ou . São considerados como comportamentos motores: 3. 1.to de contat1. S vira-se de costaS. l:'oloc. agachado. de pé. por exemplo: em pé. e 4) os eventos ambientais. . sorrir. . · Comportamentos tais como: enrugar a testa. · Os fatos registrados . olhar para cima.físicos são mudanças no ambiente físico. 3. deitar etc. •I E\Etnos AMBIENTAIS dos fatos diretamente relacionados ao sujeito (sua · ll•. o observador focalizará o comportamento vocal. em detrimento de outros."\1lho l\c bombi\ }'Ul\'e1:.Sc.1. descer.'OSh. Comportamentos como: andar..Comp..·mr!•' 1::.\:Judnnçns nn j. . !'. e nas direções do olhar. l-. As expressões faciais .2. por isso. dar gargalhada. selecionamos· determinados eventos. sem· a imposição da prévia daquelas ocorrências..o som 1u1tural da coisa . olhar fixo numa pessoa etc. saltar etc. . o observador focalizará as posturas.3 J. Por c:. postura e posição.Comportamentos que resultam no deslocamento do sujeito em relação a pontos fixos do espaço.você quer passear?" etc. l' 11hset·vadcw l'egistra também os eventos ambientais. além de possibilitar o levantamento dos eventos na seqüência temporal em que ocorrem (comportamentos do sÜjeito ·e circunstâncias aml:ientais) . engatir. murmuràr. o telefone toca etc. O diffcil. subir.sivo são: 1) a localização do sujeito: 2) sua postura e posição. e os eventos comportamentais). 3) os eventos comportamentais. assobiar. erguer o braço. 3. ._ms articulados ou não. 3. virar a cabeça pai·a trás. boca. O cc:importa111tnto vocal . ao se utilizar esta técnica é estabelecer o grau de detalhamento que deve ser dado no registro.zadora. HO menu'º joga a l>ola ei:r. nariz.:'i\hzação. le\1antar-se.. isto é as mfüi.3. 75 .2. Por exemplo. possibilita referência a uma vasta gama de comportamentos e eventos ambientais.' ambiente durante a observação. piscar os olhos.2. . as posturas e movimentos bucais.mças que ocorrem nt.:cmplll: a batel'ª trave. :lireçlo a S" . bochechas e queixo). em função do objet!vo de estudo observacional. del O registro continuo cursivo.3. Eventos sociais são os compórtamemos das outras pessoas preseni:es no P. l °'s ambientais podem ser: 1 El't'nfos .através da técnica registro continuo cur. cantar.. É impossível para o ser humano observar e registrar tudo com o máximo de detalhes."O pai entra na sala e diz . corret·.. posições e movi·· mentos da mão. entretanto. estão aqui incluídos. franzir as sobrancelhas. como por exemplo acenar.>rtamentos tais como agachar-se. sons onomatopaicos· etc.har. olhos. se o objetivo do estudo for "verificar o problema de articulação apresentado por uma criança". sobrancelhas. LC1comoções . .or. ·.ira ou na posição . enquanto que se o do estudo for "identificar problemas àe manipulação motora fina''. produzidos pelo apat·elho fonador. Por exemplo: falar. "UmJt menina se aproxima de S e 'coloca o dedo :la palma da mão de S". 4.c1quel•!S que umtan. Gestos.Consistem nas modificações que ocorrem no rosto (testa.... "5 joga a toalha em direçlo a um menino"'.·-·-··--.. Por exemplo: "S se encontra no canto cd ·da sê\ la de refeição. etc. . prew1lr'. i i 1 1 • i i 1 1 !l 1 . Os refel'enciais a serem utilizados para indicar direção são: a) objetos. Por exemplo: "S anda cm direção i1 mesa 2". Se eie apenas os comportamentos motores ele poderai fornecer descrições mais detalhadas do que se ele observar: comportamentos motores. e b) partes do corpo do próprio su.. _. b) Da velocidade com que os eventos Ócorrem. 3) Ao registrar os tt1tntos. "S conversa com lima menina·.ões acerca das ! posturas do adulto. Quando o observa4or registra pouc_os eventos.ieito. 4) No caso dos ticrbos transitivos. "pega a bola com a mão. pessoas p:irtes do ambiente. de pé. indique 110 registro t'lll q111: direção a ação ocorre. conpare as seguintes situações: '1.-· . visam uniformizar as condições dt> registro.---··-. As convenções que estamos adotando. a aproximadamente 20 cr:1 desta mesa". do que quando ocorrem com rapidez. "S so. As convenções varii\m em fW\ção da técnica àe registro utilizada e. suas expressõl$ faciais etc. A dos comportamentos â observados possibilita o refinamento dos registros. A seguir. como o conjllnto de convençC)es adotadas pelo observador. Por exemplo: "S enrola a toalha ". Por exemplo pode tden :ificar se o sujeito a e!. pm txemplo: põe " mão na testa''. protocolo de ob. A indicação deve ser feita toda vt-z que mudar a pessoa que emite a ação. 77 76 -----------. "5 vai até o corredor". P-or exemplo. retira a toalha da mesa 2" 5) NQ caso da ação ter uma. defronte à mesa 6.querda". 2) Indique a pessoa que emite a ação. Um observador cansegue dar uma descrição mais detalhada quando os eventos ocorrem com maior morosidade. indique os complementes do Por exemplo: "S vira-se de costas.servaçlo. um número maior dt! informações acer. direção. isto é.Servacl:ir· fornece em um registro contínuo cursivo depende: 1 a) Da variedad! de tipos de que eie observa e registra l'irnultaneamente. eJe pode fornecer. por E'xempki "5 anda até a cama. com relação ª'' registro contlnuo cursivo. cronômetro.rri ".) e com a sistemática de registro. especificamos as convenções adotadas: 1) Inicie o registro infonncmdo a localização do sujeiro e como ele se encontra..direita A riqueza de detalhes que o oo. . A sistemàticn de registro envolve não só os procedimentos especificas da técnica àe registro utilizada.ll\ adulto lendo um jornal e uma criança pulando amarelinha. ___ SISTEMÁTICA DE REGISTRO O objetivo de estudo a e de comportamento a ser registrado. o dos comportamentos.. empregue o verbo rio tc:mpl. e c) Do grau de treinamento do O treina·mento do observador implica numa familiarizaçãc1 com a situação de observaçãp. em alguns C<lSO!'. com o material a ser utLizado (prancheta. informações quase que imposslveis de se registrar na segunda sitUação. em função do trabalho que está sendo realizado. bem como garantir a compreensC\o dos mesmos. expressões faciais e comportamentos vocais.1 ti p j .. A morosidade dos comportamentos exibidos na primeira situação propicia mais: inf ormac. ca destes eventos. Por exemplo: "S olha em direção à atendente". tturnere os ei•entos registrados. 3) Encosta a boneca no corpo. Por exemplo: S .1prox1madamente 20 cin desta mesa. ou b) anotnr o conteúdo dn fnln. dura:\te a observação. Por exemplo: S diz "Não quero comer chuchu.'\timdente coloca toalha sob1·e a mesa 6 / 4) S vil·a-se .: errado registrar a ausência de um comportamento. 7) Rtg1slrt ns nç5es que ocorrem e não as que não ocorrem.k CüSlil!!. 21 . Por o registro apresentado anteriormente ficaria . (i. registre toda vez que ocorrer uma 1111ufn11çn rii! comportn1ne11to ou 110 ambimte. Neste caso. ------7) Enrola a toalha na Íortrul aproximada de bola." • posteriormente acoplando os dois registros teriam:>s: 1) S pega a boneca.. ti!-•' Ll gr11u d.fomecer._ _ _ _ _ _ __ 10) S sorri. Retira a toalha da mesa 2. " .n ·1ou comer".ue cada um dos eventos com barras diagonais.'CI . 1\ Atl!ndente na sala com toalha na máo. àe pé. não gosto de chuchu.e refetir aos objetos. Por exemplo: • o observador registraria: S pega a boneca / fala Encosta a boneca no corpo Balança a boneca de um lado para outro/ canta. ao h:wés de "S ergue o bracinho bonequinha".: ulhn direção à atendente. " 12) O observador poderá.·ira-se de costas. los. 4) Balança a boneca de um lado para outro / 5) canta: -"Na:1a nenê. 11} Ei•rnto:. mn abaixo do outi·o. Anda em diresã. > Reg1strr et•e. defronte à mesa 6."E hora de naná nenê:'. Por exemplo: "S t::-gue o braço da bonecn''. apenas o momento em que a fala ocorre. 'J.. Por exemplo: "S cai mas não cho1·a". / 2) fala: . • o gravador S fala: hora de naná... que a cuca.HNana nenê. 9) Menino pega a toalha. . indicação di> lempc em que os eventos ocoxTem. devem ser registrndos enz linhas ::crnmdns.' ". Enrola a toalha. Scp. "frn11111min n C'l•scrt•apfo. faria o· acoplamento dos dois registro6. isto i. . que n cuca . 8) Joga a toalha na direcão de um menino.\ssim: S no cnnto da saio. 10) No registro do comportamento vocal o observador po:lerá: n) nnotar n fnln tnl como eln se npresentn. n1.. Canta: . posteriormente.numinl no :.. no registro. _ _.o à mesa 2. Por l!xemplo: Atendl'?nte coloca toalha sobre a mesa 6 / S vira-se de costas. M Eticn tos s111111ltâ11eos ctevem ser registrados na mesma linha.. 11) O registro do comportamento vocal poderá ser foi to airt!Vis de um gravador.. Neste casá o perfodo tora: dP. o observador anotaria. Por exemplo: S se recusa a comer chuchu. 78 6j Retira a toalha da mtSa 2. E! letras maiúsculas para identificar as pessoas que as ações ou são objeto de uma ação. 5 . OBSERVAÇÃO O registro continuo cursivo feito com lápis e papel. comport. 1) Você pode :. tem sido muitas vezes substituído pelo uso de gravações em v[deo. A expressão"' ém direção a" poderá ser substituída por uma flecha horizontal. Segundo Kreppner (2001) n utilização do vldeo garante a preservação da situação. 4) Explique os tipos de comportamento motor. QUESTÕES OE ESTUCO 1} O que é um registro contínuo cursivo? 2) Identifique a utilidade do registro contfnuo cursivo para o psicólogo.o protocolo de observação).'\mento a ser registrado? 6) O que é sistemática de registro? 7) Explique os que o observador de\•e totl'\<u· l. mais adequados são: 2 minutos. 1 minuto. PC1r exemplo: utilizar "pg" para pega.: abn:t1iaturas para registrar os comportamentos observad1::is. nos últimos apos. Por exemplo: ·" S anda em direção ao quarto" poderá ser substituido "S quarto".r etc. Os slmbolos. portas e móveis. númtr=s para se re:erir aos G>bjetos.r:1 intervalos eo feito em cada dos Os intervalof.om relação ao tempo do verbo e seus l'Omplememos. 8) Como fazer pnra indicar a direção da ação? 9) Como indicar eventos sucessivos e eventcs simultâneos? 10) Qual a vantagem de se utilizar sfmbolos ou abreviatma!'? l 1 l 1 1 1 1 1 1 1 1 l 80 81 11 1 .'. ·se referir a do ambiente tais como janelas.entos.tbiente social {veja Unidade. letras minúsculas para as •)U lados de uma área. wn · Além das ccnvenções descritas acima.itilizar símbolos para. Se utilizat sinais ou abreviaturas para registrar os comportar. também. "nd" pára and:o. 30 ·20 segundos e 15 segundos.tar wna legenda referente a eles. námeros e letras dévem ser especificados na ambiente flsico ou no legendG do diagrama: no relato relato do au. Nos artigos de Dessen (1995) e Dessen e Murta (1997) você encontrará considerações a respeito desta tecnologia. que serão adotadas e que você de\'e memorizar.. damo&i a seguir duas sugestões que visam diminuir o tempo gasto t<?m o· registro. S} O que determina a \'ariedade e tipo dP. o registro. De exemplos. sinais oi. você den apreser. ao terminar. 2) Você poderá utilizar.observação é dividido er.tal qual observada e per_mite infinitas replicações durante o processo de análise. 3) Explique a diferença entre postura e posição. ou após o mesmo. l•ISTRUÇÕES GERAIS · .1.. O objeth•o da observação é o de identificar os co111portamtnll1. dividido em periodos 1. '83 .·. mudanças de postura o.:as. 2'. utensílios de cozinha. os itens 1 a 9 do protocolo. fricciona o carro no chão. bichos de pelúcia.'I j de registro estC1beledde1..preser1ta enquanto mantim uma conversa ltlefônica.fo de 2 em 2 minutos (O'. h·i.ll'. a categoria estabelecimento e alteração de contato flsico teria 7 eventos 1 2. quebra-cabeA • Temunad•l a . Antes de 1nh:iar o registro propriamente dito. a) Fazer ·iima tabela contendo o número de eventoti registrados em cada pedodo de 2 minutos: h) Identificar os diferentes tipos de co1nportame1\t1>s motores apresentados e cla-ssificá-los nas categoriz. Não se . . 0 Locomoções: anda em direção ao caminhão.lorcs que a criança apresenta na situação.1'? l minutos.INSTF. - e) Fazer uma tabela contendo o número tota: de eventos registrados em cada uma das categorias.bservação e regisb:o dus c1>m· portamentos de uma pessoa ao...·l?r.:h·: ::·! 1!1.e registro utilizada o registro continuo cursivo dos motores.lll•:\. os eventos 1.ujelto poss<l · (ib. devetá: .1\1 l\'IOAOE consiste no registro continuo cursivo dos comportamentos "'presentados por uma criança enquanto brinc. morde a ponta do dedo etc.ÕES Pt. Os brinquedos poderão ser: carros de brinquedo. isto é o observador deverá fornecer indicação .'.s: -estabelecimento e alteração de contato físico. 1111. .alteração de contato fisico: pega o car:'O de brinquedo. O obietivo da obser.u posição e locomoções...\ estcu sozinha no local onde costuma brincar (apenas o estará presente). A criança de.::ontra (postura e posição). 4'. 6' e 8').RA AS A?WIOADES PRÁ"ílCAS I '' . F'rccnc:h. ns e:pnssõts faciais e os comportamentos tiocais qul! a: r.. do comportame:\to vo:::al. A técnica C. 2 vezes fricciona o carro no óão e l vez morde a ponta do dedo.. vação é o de identificar os comportamento!I rnotores. e seus brinquedos ao acesso da mesmo'. Por exemplo: 0 Estabelecimento e. Por se o observador registrou: 4 vezes pega o carro de brinquedo.º ATIVIOAOE A atividade consiste na o.(':>l•lbi?lcrnmmto e alteração de contato fisico.l de numl. • ('1 ele regisn·o é de 10 minutos. 0 Mudiµ\Ças de postura ou posição: levanta-se do chão.1ltzl! sua atenção nos comportamentos motores 1.. .-dt-•. telefone.\. mudanças de postura ou posição e locomoções). Não se preocupe em expressões faciais ou comportamentos vocais que .\presente um protocolo de observação completo. r:...sessão úe observação . bo· n1::.!rcH.. das expressões faciais e. corre pe:a sala etc.·11? " ri?gistro indicando a localização do sujeito e de como 1. a seguir. -:.. agacha etc. apôs a obsen·ação.. :entagem em que motores e. lndependmti:-mentt> de haver ou não problema. e principalmente. b) Identficar os comportamentos as expressões faciais e ccmportamentos vocais que •::i sujeito apresentou durante cada u:na das conversas. como por ext>mplo caraCtl'rísticas de um g1·upo de crianças que apresentam choro dt> maior duração. • Você deverá observar duas co1weraas 1 • Observe. . a entonação das o conteúdo da mesmas (alta. os eventos observados. as express"es fadais • e o comportamento vocal. Procedendo desse modo. grito&. expresse es faciais aparecem em cada conversa.ll'a<. registre também os períodos de escuta. referentes às circW\St!ncias nas quais Cl comportamento ocorre. Por exemplo. • Tenninada observação você deverá : a) Fazer uma tabela contendo: e a d·.a tabela contendo a po1.. Por outro lado. A tabela S'? refere ao número total destes eventos. o local.UNIDADE 8 INSTRUÇÕES Gi::RA/S ' ao telefo1\e.:ivamos nos refe:-in.Jém da fala.--n cada conversa.informação importante para o dimento do fenômeno. pouco se pode fazer com a informação de que uma criança chora em média uma hora e meia por dia. etc. o observador poderá identificar se há problemas. sócio-econômicas e culturais. ª a porcentagem de (ala e de escuta 1 egistrados em cada conversa.duração. · e o número total de periodos de fala· e ºde escuta registrados e. um adolescentE!. • Registre os compcrtamentos motores. na 5. . freqüência.. Não fala. e que as pessoas fazem quando a criança chora. • a sistemática de registro.1. 84 . se for o caso. e) Fazer uxr. isto é i:ldique toda vez que inicia um:. normal. a sua natureza e o qut• deve ser feito para modificar a situação..ão de cada conversa.mas também. A indicação das circu. condiçõrs cm a observação ocorre. se além de informações sobre a duração do choro. usada. • J.. risadas. o obsen·ador pode identificar relações funcionais entre os eventos. o registro permitir identificar o momento em que o choro ocorre mais freqüentemente. o observador do comportamento este\ interessado em obter dados referentes n!o só a caracter1sticas próprias do comportamento . de prefett:ncia. est. ·qualquer que seja a técnica de . A identificação e descrição de relações funcionais permite ao cientista predizer e alterar.perfodo de fala ou um perlOdo de escuta. poderá descrev<!r condições físi· cas."\Stâncias sobrtt as quais o compurtamento ocorre é uma . condições flsicas da criança. baixa). forma etc. há qua1\to tempo apôs a última refeição. Ao falarmos. e comparar com outro grupo.h"I a alpmic1::: \ 1 1 11 . • Com relação ao tomportamento registre apenas a o::orrênda de fala. E VENTOS FÍSICOS E SOC IAIS Em geral. • Registre a duração total de cada conversr. Para analisar comvletamente o comportamento..:u.. Os eventos que \ vem após o comportamento e se relacionam a ele são denominados de eventos conseqüentes..·. isto é mudanças no ambiente flsico. comportamer. ambiente. Neste caso dizemos ·que e!es são evt!tfos antecedentes ao comportamento do sujeito.tos do sujeito e eventos conseqüentes.t conn110entt1: S preulona o ln\enuplor .lt:!scriçüo das coridições. entre o sujeito e o ambiente. As entre o comportament:> e os eventos flsicos ficam mais claras quando se transcreve os dados eir. mas... S se iãvãiii'a..Knna \•erificamos que: a ou escurecimento doambwnte é decorrente de uma ação da pessoa o som do tell'fone é decorrente da ação de outras pessoas (não ob.. mudanç"s no ambien.rceifo'eicemplo dizendo que o sujeito pega o telefone e d:z que o sujei· to se levanta e tranca a porta. Esta dupl" descrição é o que tentaremos nesta Unidade. As mudanças que oconem no ambiente durante a observação são denominadas de ambientais. Por exemplo: o ambienll! iluminar ou escurecer quando o sujeito pressiona o interrnplor: o som do te.. os .. Os e\:entos físicos podem aparecer em decorrência de umd ação da pessoa observada. Nc primeiro exemplo.l) " obi. três colunas: eventos antecedentes.nto. e que 21 batida. de quan- ("fata e horálio da ot. e quem foi observado./ EVENTOS FÍSICOS São mudanças no ambiente físico. 1 ComD011. •nblente se Ilumina ou 10 Som do telefone.. A port:i bate e se feche.. ou da ação de outras pessoas.· - .en·.. teremcs: l'fventos an!eceaentes . isto é.. é necessário identificar também as interações que ocorrem... Ao analisar os eventos Hsicos citados .. A . .. Os eventos que ocorrem antes de um comportamento e se relacionam a este comportamento são denominados de eventos antecedentes.. Dizemos que um evento conseqilente·ao comportamento do sujeito... No segundo e no terceiro exemplo.hen1os do auieito 1E\. • ••: d1'CC'l'l'l'nte dl\ i. . _ Sdiz: •116'... S 1· ... eventos físicos ocorreram antes da aç!o dCI sujeito e se relacionam a ela.. Nl ..t"s . Ao transcrever nossos exemplos. a porta bater pela ação do vento etc. · . o· evento físico (iluminação ou escurecimento do ambiente) ocorreu após a-ação do sujeite e em conseqüência desta ação. Essa descrição porém é estática e não basta.:irtunstências. 11'1 Os eventos flsic:Ós.. Os eventos ambientais podem ser físicos ou sociais. .te que seja1'l.... . S pes)I o 'elefone.servação) onde '(ambiente físico e sod."\. poderemo& a:Wisar·as.determinado · perlodo de tempo.ias).1inda dil natureza...relações entre o comportamento e os eventos· ambientais..ão foi )'ealizada. e conseqüente fechamento da port...lefone..'\Ção d. podem vir antes ou após um oomportamento.. e. Os con\portamentos de uma pessoa não só alteram as condições do.1 natureza (o \'fmto).. isto Se o segundo e o te. 37 ! .. também são afetados pClr alterações que ocorrem neste ambiente.. fornt?ce alguns dos elementos indispensáveis à análise do comportamento..1 decorrentes da ação do sujeito (ou de fatores não identificados) e mudanças no ambiente que produzam mudanças no comportamento do sujeito.e1-vac. num . por sua vez.. na pia.ua ·rapidez e interdependência.. b) S. ··------·----·----·-·.o .ntos.NEu.trados. . b) Sanda em a um grupc1 de crianç. S vira-se."Oi moço. anda em direção ao vendedor. Um dos pacotes cai no chia. psujei to faz parte. 1 1 Nesses e'.. emitidos pelo sujeito e outras pessoas presentes. Quando a pessoa emite um cximporlamenfo em reiação ao sujdto ou ao grupo do qual."Quem quer ouvir uma estória?" S e as meninas gritam: .s. o registro de eventos sociais requer uma atenção . Vejamos os exemplos: 511.fo d1· crianças foi porque o sujeito apresentou 11m . Essa simultaneidade de comportan'\Emtos. o comportamento de J e .rt:11111·11t. eu . 1 õ:l õ5 dois exemplos: a) S. t"rn relação a uma pessoa ou gru110 de Por a) S olha em direção a J. bem como .l<emplos. a seguir. o observador registra os E'. l:: • . Quando a pessoa nprestnta um comportamento 1:111 a um objeto que pertence ou estti r1?lncio11atfo ti. . b) S está no tanque de areia cavoucando um buraco.soa:: 1 .ventos sociais: .· Vejamos . Nesses exemplos os comportamentos das pt?::. a. o comportamento do foi registrado porque foi dirigido ao sujeito. 1. rbalança afirmativamente a cabei.. Um vendedor da loja pega'o pac:l)te/ diz: . produzem uma situação de observação. 3. :i:· ---.. Devido 'à isso. segurando pacotes.:1 mportamento em relação ao!' mesmos.: .'"Muito obrigado".1!'. .iei:1 1 a) S escreYe no caderno. alguns que orientem o leitor na seleção· dos eventos sociais a seresh regi:. 2.. lava a louça do alm"c.. meninas.tes no ambiente.. juntamente co:n irês A professora se aproxima do grupo/ diz: . extremamente.ir. uma das circunstancias que podem.) J."Devolva logo".. S diz: . Razão pela qual estabelecemos. P pegà um prato do esc:orredor. o comportamento da professora foi registrado porque foi dirigido ao grupo do qual o sujeito faz parte. " S8 No primeiro exemplo..1 • EVENTOS SOCIAIS São os comportamentos das outras·pessoas presen. O comportamento do sujeito é aquele que·eu estou os comportame.das-·outt'as pessoas presentes são. no l!Xemplo... 1: foram registrados porque os mesmos foram dirigid\''S " tos pertencentes (no primeiro exemplo) ou que rel<KÍl'l1rl· vam (no segun·io exemplo) ao sujeito obsen·ado. Quando o sujeito observado :un comp. As crianças pulam arnarelinhJ.. J no c:orred 1. pega o pacote/diz. em frente" urna loja.: observado. o Sr deixou cair este pacote". eu. / pega a borracha de S. Em geral..-· 1 1 . afetar o mento do sujeito.complexa. ir. 31 S escreve no cademo. a curto prazo..ente.. Ao transcrever os exemplos citados. S anaa em dlftção às 1 N1' 1 a) o e\'ento físico "pacote cair no chão" •onstitui-se num evento conseqüe1'\te ao comportamento de :· em frente da lojn segurando pacotes".seqüente a este comportamento de S. Observe que o exemplo 2. o Sr : p:m:1t1C11z •de••Ou cai! tste pa:o1e· . : :. i S estll no tanque de areia. loi•·······-··· •·o.Ml1it0 l)brigado". 1J 31 :J cc:-rre\lcr . •ten!lellor da loja pega o Comlllllfamenlos do 111itlfo S segurando pacotes passa Eventos eot1s11oüenlH em frente a uma Um dos pacoles cai no chão. J pe')a a ucrrac113 de S s diZ: . eu .. g1upoi111% .b). . Os eventos soàais ocorrer antes ou após . .. Solha em direcão a J. !1 cabeca.. \.. parecem ter uma relação funcional com o comportamento.· portamente...'.! !:li \..._ ocorrendo desse comportamento. .. O evento so· oc\I ··:•vendedor pegar o pacotl!'' e dizer: . ( - -podj Eventos sociais são os comportamentos das outras ' l pessoas presentes no ambiente...edente aos comportamentos de S "ilndar em direçao M vendedor"... alteram a seqüência de ccmportamentos que poderiam se seg-J. Convêm lembrar que algumas vezes ocorrem mudanças no ambiente. S vira-se. o sodal "J pega a borracha S" constitui-se num evento antecedente comportamento de. Uma análise comportamental completa envolve uma teneventos que têm uma relação funtativa de identificação cional com o comportam." const1t'..b) :'\ão foi transcrito para a folha de análise.ll·Sc num evento antel.nça afirmativamente a cabeça" constitui-se num evento cor.... moço. moço . S dizer: . um comportamento do sujeito."Oi. alteram as condições ambientais em que a pessoa se encontra e.. ?ropiciam ou dificultam a ocorrência desse comportam.. de fato. 1. conmdo.lados em três colunas: eventos antecedentes..ente poque são eventos que.. Isto ocor:reu pelo fato do relato não fornecer elementos para se estabelecer relações entre o evento social "P pega um prato do escorredor'' e os comportamentos sujeito. teremos: 1Evenros !1'. J balança afirmativemente a i . ou este contêm aspectos que..._ Também as relações entre os eventos sociais e os compor- do sujeito são melhor analisados ao se transcrever os. e 3.. 91 . parecem não alterar o modo de agjr das pessoas presentes nesse ambiente."Devolvà logo".a! anttttdtntes \ 1.t'I\ - çruro de crianças . S alllla em 111reç60 110 ! vendedor. enquanto t> evento social "J bali. Outras características ou nudanças aml::ientais. ou que. "pegnr o pacote l' .·oevolYI iovo· . Nos demais exemplos: 1.·ouem quer !ouw u:na eS1611a'!" • S e as outras crianças 1 oritam: ·"Eu eu. 90 l No exemplo 2 a)... 1 bl cavoucando um buraco cem i 1 outras três crianças. comportarnentos do· sujeito e eventos conseqüentes..1'!'.. seguindo ao co!n.b) os eventos sociais constituem-se em eventos antecedentes aos comportamentos do sujeito.. i S pege o pacOltl diz· "Muito 1 obriaado·. 11rofessora se apro"ma do 1 . as EF e ES quando se trata:. identifique os comportamentos cio sujeito que estão relacionados aos event::>s ambientais. Faça isso no espaço apropriado que é da :lo a seguir.m e pula de cabeça n' !gua."50 um pulo. em três colunas. ."Vamos pular do trtlmpolin\". 6) Dê um :exemplo de evento social que :.i. : 7) Explique as situações em que o observad•:i:r dcvt!ria registrar os eventos sociais.tos de observaçao. . M pula na Agua.. S pula atrts de M."'56 um'". seu pai il espera no restaur. M nada até a outra milrgem e diz: . S levanta a cabeça e olha na direção de].e segue ao com. a seguir. Proceda da seguinte man-eira: . S p6ra e diz.a folha de anâlise.•pule você primeiro". M aproxima-se de Se a convida para um mergulho. • inicialmente. S diz: .. O alto-falante anuncia: . 9. 93 : ___1: 1 1 1 1 1 . portamento do sujeito. após cada evento ambimtal. sublit'iliados. os comportamentos do sujeito e eventos ambientais nas coluna$ aptopriadas para análise:.lr>" M diz: . 1 i ."Sandra da Silva. 8) Explique o modo de representar . Ssobe as escadas do trampo!.do sujeito. r1. de um evento físico ou de um evento social.. . a seguir.anteceda ao comportamento do sujeito 4) Dê um de evento social que 2. 5) Dê um exemplo de evento Hsico que segue ao comportamento do sujeito. Você deve identificar os eventos físicos e sociais existentes ern cada relato e estabelecer a relação desses e·1entos com os comportamentos do sujeito. L .2 . a M: . comece identificando sublinhando os eventos ambientais (fisicoll e no relato.mtl•·.nteceda ao comportamento.'"Não dá mais para brincar. respeçtivamente. 3) Uê exemplo de um evento fisicC> que . M corre atrts de S.t espreguiçada na beira da piscina. ven os an ece en es ""'m ventos = . transcreva. 1) Explique porque é necessário· tagistrár os ev1?ntos fisicos e sociais. eventos sociais. 1 ) 1 EXERC(CIOS OE ESTUCO Damos. Sse levanta dizendo: . S sai da piscina e corre na direção das platafornm do trampolim. '---------·---- : 1 ----·--·--··-------·-·-. Transcreva o relato. cinco reb. f pula na piscina e tspirra água em S. coloque entre parênteses.as• entre os eventos ambientais e os comportamentos do sujeito.RELATO 1 QUESTÕES DE ESTUDO S est. meu P"i está me esp'1?ran. depois você vai". 2) Defina eventos físicos P. então. S paga. A saia fica bem em S. Numa vibina estio exposiu saias e blusu. tenho que ouvir asa#. S estica as pern.RELATO 2 REI. . S \'Íra o rC'sto e fala com D: .Even1os anle<:edentes ntos do ·eito EYentos 1 . madame".r. S diz: . 1 1 -· --·---·---L _ __.---- 1. t'.is e fecha os olhos. Um homem . 1!1\trega-a a Se mostra onde fica o provador.ATO 3 na cadeira de praia. pega o pacote e sai da loja. A pergunta se S nlo quer ver umas blusinhas. o homem diz: . S pede o tamanho "'M" para a S coloca a sala. Uma bola bate nas pernas de 5. S H H . U1na menina se aproxima e pede sorvete.Alént de receber uma bolada.___--. ' S está noShopping. só quero a saia'". S diz que vai lev4-la.. S pega o dinheiro e diz: -"Traga o troco". S ulha par11 o lado.fü:. 94 95 . fl . não poderia jogar noutro lugar-.J -- . ' A vendedora pergunta o tamanho de S.•em correndo na direç3o da bola."diz: . Svai o provador e veste a saia• A sala fica muito justa.omoera antesH. Evenlos antecedentes Comntirtamentos co suieito E11ento1 conseD"jei tes .A rraia é pítblica. 5 olha na direçlo de uma safa.HO)e nlo..Center. A vendedora se aproxüna e p1ergunta se S quer experimentar a saia 5 entra na loja atris da vendedora. A pega a saia. menina pega o dinheiro e sai correndo.''Esta praia n•oér. Sdiz:."54!rA que o Sr. .... 8... i CoMnottamenlo1 dt1·1uleilo --1 rE... S digita a Hnh&. O bilhete aparece na parte superior da maquina. S pega·o bilhete e passa pela catraca. · S olha para a tela. A leia 1e abre com OI !cones.ATo· 5 1 ""-·· SHnla na cadeira em frenteao computador E liga o apuelho. 1 cc: l l .. S d' 'llD1 clique com o moue no lcone do Wunl. C: ICl:" C• iC Sinsere um bilhete múltiplo no orülcio uistente na pareL1e frontill Lia metrõ. .. Spep e copinho e bebe o café.. Sdlg:. ------..i(1s 1 i ! conse üentes a::· ... . Banco vado.:· LI· :i:. 11 1 1 1 l E-'91105 CX'llSE'O._ 96 ·-. S senta no banco. O trem se aproxima da plataforma. pira e abre suas portas. .__ _ L.. . S •enla e CODtinua a escrever a carta.. Trezn pira e abre suas portas. S diz que precisa tenninar a carta. O prtp::na Word entra na tela.. No vüeo estio protetor de tela.--L.ienl. S entra no trem.f f 1 1 REL. _ 1 ·----. ···-· .. . Evtnl:ls antecedenCes 110 1 1 1 i i J í 1 ! ----------.--· Nc vldeo aparece a carta 'i\le Sesbl escrevené...C computador pede asenha de S.e. 5 sai do trem.. A Imagem aparece na tela.. 8 entrega wncopinho de cafê a S.. ... Svalia para o computador. S vai até a plataforma de embarque e fica parado olhando o túnel. .o. . Slevanta e vai att-B. S levanta e caminha até a porta. LL a:.•. 8 para umcalé.ta 'IQN carta pua o chefe de •eçlo.... Voz verbaliza "Estaçlo Bresser''. INSTRUÇÕES PARA A ATIVIDADE PRÁTICA . A atividade consistirá: a) no registro dos comportamentos e eventos ambientais que ocorrem numa situação e, b) na análise dos registros efetuados. O objetivo desta atividade é o de idtnti.Jicar eventos jisicos e eslnbdeccr n relação desles eventos com os comportamentos do ::ujeito. A técnica de registro utilizada é o registro continuo cursivo dos comportamentos motores, das expressões faciais, dos l' UNIDADE 9 A "DEFINIÇÃO DE EVENTOS COMPORTA-M ENTAIS E AMBIENTAIS comportamentos vocais e dos eventos ambientais que ocorrem. lnst111ções gerais . • Ubscrve um sujeito numa das seguintes situações: a) trabalho do fcirnntt:: numa barraca de feira; b) trabalho de um vendedor · nurnn loja, padaria ou mercado; ou c) trabalho do porteiro na portari<1 de um prédio. • os comportamentos do sujeito (comportamentos motores. expressões faciais e comportamentos vocais) e os ilmbientais (fisicos e sociais) por 20 minutos. r:ornec;a a indicação do tempo. de 2 eºm 2 minutos (O', 2', 4', 6', s·. l O', 12·, 14', 16' e 18'). · Ap1:escntc um protocolo completo (itens 1 a 10). · a observação, transcreva os registros efetuados para .is iolh<1s de analise. Proceda da mesma forma que no exercício dt: estudo . .1) identifique e sublinhe os eventos ambientais (e\•entos fisicos e sociuis) registrados; h) ;\ sesuir. identifique os comportamentos do sujeito que aos Pventos ambientais sublinhados; ··) transcrt!vn, 1mt.'io, os comportamt!ntos do sujeito e os eventos .1mbir.nt,,i5 nn!õ cnhmas npropriadas da folha de análise (eventos comportamentos do sujeito, eventos conseqüentes); '1l1dc11ti.fiqui:! SI.! o evento é füico ot1 social. colocando as siglas EF tl'\'Pnlt• físico) ou ES (event;) social), entre parênteses, após cada ;:imbienlill. 98 . Vi.mos, nas unidades anteriores, que o uso da linguagem c1entff1ca, nos relatos de observação, permite a comunica-ã0 · as divergências entre os observadores com relaçlo " e erimma dos eventos observados. A -:orr.preensão exaà de um relato, entretanto, só é obtida se o observador de.,. rur estes eventos. . A definição é condição para que dois cu observadores concordem quanto a ocorrênda e caracterlsticas de um evento. Para exemplificar melhor a importância da definição faremos um exercido, seguindo sugestão de Hall (1975). \ 1 ) 1 99 1 ... : EXERCÍCIO 1 ·.: São apresentadas 11 fotos na Figúra 9.1. Observe cada uma, procurando identificar aquelas que rr.presentan1 o coníportamento "levantar a mão". Escreva, no espaço existentr. para a resposta, as leh:as correspondentes às fotos que repre· sentam o comportamento "levantar a mão". Resposta: Analisemos as rei;postas dadas no exercício. Alsuns vocês podem achar que todas as fotos representam o comportamento "levantar a mão"; alguns dirão que unicamente as fotos 2, 8 e 10, ou outra:; combinações, tais como: 2, 6, 8 e 10; ou 1, 2. 3, 6, 7, 8, 9e10 etc., representam este comportamento. De certa forma, qualquer uma das respostas é válida, uma "'ez qucestá baseada na opirúão pessoal de cada um, acerca do que vem a ser "levantar a mão". Para haver consenso, isto é, concordãncia entre nós, seria necessário definirmos antes o compClrtamento "levantar a mão". Se definirmos o comportamento "levantar a mão'· como "colocar a mão acima do ombro. estando 11 mesmo nfastnd11 d11 rnbi.-çi1. os dedos estendidos e a palmn da mão aproximadcrmeute rw piemo que o antebraço" (definição nº 1), todos l·oncordaremos (\lll' apenas as fotos 2, 8 e 10 representam este comportam\?nl1'. Se dermos, entretanto, uma definiçao diferente para o comportamento, outras respostas seriam aceitas. Então vejamos: • defirúção nº 2: "deslocar a mão de modo cr ultrap,1ssar o l'llll1 n•. ·· estnndo cr mesma ajastadn do corpo e 11 pal11111 da 11;1iu aproximadamente no mesmo plano que o nntcbr:iço": • definição nº 3: "colocar a mãl' na altura 1n1 11ci111a do l1111hr,1 ··. C · !::::.. u..r o:: • definição nº 4: "mc.111er 1111i.1 ou mais c:;lrul11ra:; tlc 1111:111/•r1 1 superior (braço, a1üebrnço, mão ou dedos) p11r.1 ô111c11111 r111:iff,1 .. 1 1 \ ----- - - - - --··-- ·····------- -- ,... ...... 1 \1 'i! l 1 ., l i 1 . De ncordo com a definição nº 2, as fotos 2, 6, 8 e 10 representam "levantar a mão"; seguindo-se a definição nº 3, as fott.1-; 1, 2, 3, 6,. i, S. 9 e e adotando-se a definição nº 4 todas as \\"•los rl!pri!sentam o comportamento em questão. A defin ição identifica o evento que está sendo observado P., conseqüentemente, garante a comunicação e facilita ·a wmpreensão deste evento. A importância principal da definição é permitir que as pessoas interessadas em um certo conjunto de fenômenos sejam perfeitamente capazes de comprc·l.'nde_rem-sc umC\s às outras e identificar o fenômeno em discussão. Segundo Bijo u, Peterson e Ault (1968) "o problema principal na definição de eventos é estabelecer um critério ou critérios, de forma que dois ou mais observadores possam concordar sobre sua ocorrência". Por exemplo, se o observador regis trar o numero de vezes que uma criança bate em outra, os critérios que distinguem o comportamento "bater" d0 comportamento "encostar a mão" ou "empurrar" devem :;er claramente especificados. Definir um evento é descrever as características atra\'ês das quais o observàdor identifica o evento, isto é, enunciar os atributos e qualidade próprias e exclusivas de um en"nlo de modo a carncterizá-lo e distingui-lo de outros. Por 1·-.;i·mplo: Hntida dt• portn : "q11n11do a porta encostar no batente, prod11z111rio ruido" . dirigidas ao sujeito: "quando uma outra pessoa falar e o/hnr direção rio sujeito observado ou chamá- · i11 ,,,.,(l '101111' " : pedr.1 : ··.1ic1ir ,·o!lt!fn ,/,. :.•11 •111<1 011 rln l' 11 pemn de modo a produzir n pt•drn". i!Slende.r ri: t\'lll 102 . As duas primeiras são e·1entos é\J:\bientais. A primeira é de um evento flsico e a segunda, de um eyento social. A terceira definição é de um eyento comportamental. Através destas definições é possivel distinguir os eventos .observados, isto é, distinguir. uma "batida :ie porta" de um "'encostar de porta", na medida--em que a pr'.mcira inclui a produção de ruído.· O mesmo acontece com o evento social "falas dirigidas ao sujeito", e com o evento cocportamental "chutar pedras". Mediante a defjnic;ão, o obsetvador é eapaz de identificar os elementos que caracterizam o evento Segundo Cunha (1976), o importante numa definÍção "é que se procure descrever um fenômeno de modo que.ele seja, não referido apenas, mas colocado sob os olhos de outra pessoa exatamente como foi visto, o:uvido, tocad·::>, enfim, observado". Definir é descrever as caracterlsttcas mediante as quais o observador identifica o evento. A definição garante a comuriicação·e facilita a compreensão dos eventos observados. Colocada a importância da definição, você deve aprender como elaborá-la. Para isso, existem algt:ns cuidados a serem tomados. 1 . LINGUAGEM . A definição deve ser feita, numa linguagem objetiva, dara e precisa (veja Unidade 2). 2. FORMA DIRETA A definição deve ser feita de forma direta ou af.rmahva, isto é, deve indicar as características do objeto ou do comportamento, evitando-se o erro comum de dizer o que ele não é. Exemplo: definir "ficar em pé" por "deixar estar Stntada". 103 \ 1 :\ 1. .t· i 1 l 1 r L os erros cometidos. por sua vez.e em flexionar suassivamente 2 mão que segura o chocaUw fomui a o chocalho . Por exemplo. b) Andar .."quando uma pessoa se encontra não muito distante do sujeito"."fricciionar a ponta da unha sobre o co rpo "1. três definições q1J1:! estão erradas. EXERC(CIO 2.. a locafü:ação da criança no berço. cujas pre5enças: o evento.t\ expressão "para produzir fi:rimento" atribu i finalidadt· . claro. n. . é um pecto circunstancial. "o balanço Tle braços".\O é . ist\1 d1· ferimento produzido. Os erros estão relacionados aos cuidados o observador deve ter ao definir. mas não caracteriza o andar. ELEMENTOS PERTINENTES 1 Incluir somente elemtntos ptrtinentes. a) Proximidade Hsica. se!definissemos "balançar chocalho" como: "estando a criança no berço o:mi um dwcalho entre as mãos. A definição de andar inclui um elemento não pertincntl'. Por exemplo. distinguindo-o de outro. Identifique e explique. ação.l que poderia existir entre a pessoa e o su jeito. viola também as de clareza e precisão (item 1). 'uma vez que não se o que o sujeito faz ou como ele se encontra quando "deixa de estar sentado". item 2.o. que poderá ocorrer em dete rminlldas ocasiões.1 outra pessoa para produzir ferimento" . Por exemplo: . Para precisa ela deveria fornecer a medida da distância mfl xim. Vamos verificar as respostas dadas. Neste além de contrariar o . no espaço existente apôs a definição. 104 c) Arranhar .1 1 . a saber: ser objetivo. quan do a pessoa se en:contra a menos de metros 1fo !>ll/:'1f. A definição de arranhar. Damos a seguir. As propriedades uni evento são os elementos fundamentais. Ao invés de inlterpretar CIS motivos a JÇàO. "frin:w11c1r n r<111l1i d11 111: /1. d ddi · nição deve especificar o resultado da mesina."mudar a posição no espaço por mei o de movimentos altemddos de pernas e balanço de 1 1 1 1 3. consist. Balanço de braço não é um aspecto sencial para que se afirme que alguém está a andar. A definição de proximidade nao é precisél.e.i 1 1 1 l ' t::: LU o:: Como você pode observar. sobre o corpo da outra p<"ssoa.1".altemadamenle no espaço". esta. dE!l inição indica o que a pessoa não está fazendo. l 1 1 l 1 . mas não é peculiar . precisa direto e pertinent. prrd11 zi11dt1 11111 llil pi4!1· ·· \ 1 i 1 1 ' 1 1 1 J .. que constituam caracterlsticas intrlnsecas ao fenômeno 0u objeto que está sendo definido.ao comportamento "balançar chocalho". 1 ! i '1 1 .riamos incluindo na definição Um a:ipecto :não essencial ao comportamento de balançar choc:3lli. Tal localização pode era algumas ocasiões. "Girar a mão de um lado para outro pressionando a laranja.' refere às condições necessárias à ocorrência do evento. ela varia em fun. ao invés da uni- to 10ó dade de análise estabelecida anteriormente.\1"ll'l'ISticas qul! identificam o evento observado. QUESTÕES DE. gir11r n mão de um lado para outro pressionando 11 /nr1111in no espremedol' de modo né. devemos cuidar para que a definição só indua element<?s que lhe sejam pertinentes e que seja explícita e completa. Por exemplo. e a laranja colocada o espremedor. os comportamentos indicados. Unidade de análise são os critérios utilizados pelo observador p:trd delimitar o início e o fim de um comportamento ou •. A exata dt'lim1tnção da unidade de análise ê arbitrária. Isto é. a defi- 1\iç.\do observacional I! das conveniências . O compor1111nr11 i11ici11 quando ocon-e o movimento de giro dn mão e termina . .ria quando quer quantificar os comportamentos. este exemplo: "Estando os dedos de uma das mílos flcxilll'\ados ao redor da casca de uma das metades da laranja. como "deixar de estar sentada". dos objetivos do t>Sh. a defini•.11w111fo n cnscn d11 l11rnnja é retirada do espremedor".\o do comportamento "espremer laranja no espremedor manual" poderia ser: "estando os dedos de uma das mãos flexionados n·1for d7l i:ascn de uma das metades da laranja. Sua explicitação se faz necessâ. nl' uma maneira geral. 4) Por que a definição Hficar em pé". em ciência. pois a precisão '"' dos eventos depende desta 'explicitação.1nd" sf. 2 e 3. 3) Explique o que vem a ser uma linguagem objetiva. comFortamental. a definição é explicita e completa qti. é o evento em sua seqüência. clara e precisa. precisos e diretos. 1) Ralar queijo no ralador: 107 .no espremedor de modo a extrair suco da mesma". devemos ser: objetivos. o evento em sua seqüência e a w'\idade de análise. claros. e a laranja colocada sobre o espremedor". Ao definirmos eventos comportamentais e ambientais. 6) O que ê unidade de análise? EXERclc10 DE ESTUDO Defina. ao ""'"'<' s1111 unidade de análise.h) (fadlidades no registro).io deve• st!r exJ1lícit11 e completn. deve especificar as car.CXPLÍCITA E COMl'LETA Alé'm dos cuidados salientados nos itens 1. Dizer de que "o comportamento inicia quando ocorre o oirar a mão e termina quando a casca de laranja é retirada do é especificar a unidade de muílisc. poderíamos ter especificado o término da como sendo "quando o sujei- to interromptr t1 atividade por um período superior a 1 minuto". de uma boa definição. Não se esqueça de especificar as condições necessárias para a ocorrência do evento. ê uma definição que contém erro? 5) Explique outros cuidados que devem ser tomados ao elaborar uma definição.xtrair suco da mesma.ESTUDO 1) O que ê definir? 2) Explique a importância. a seguir. são as condiçiies 11ccesscírins i'arn t1 ocorréncin do etiento. Assim. \ ! --.1spl•. Morfologia diz: respeito à forma do comportamento.··-·-·-··-·----·-·-·. você estêi focaliz:ando os aspecltos morfológicos dos comportamentos apresentados por M (uma postura: ombros cafdos. 'ou que M abre a bolsa. Nesta unidade vert>mos as diferentes maneiras de se definir o comportamento.. enfatizando aspectos funcionais dos comportamentCls. aspêctos funcionais. 11ro1/11 zidos pelo comportamento no ambiente. há dois aspectos a serem considerados: o morfológico e o funcional. . :J 1 .. isto é. Função diz: respeito às modificações 011 t•feito:. ' 1 __ ! .. 1 108 ..r. respecth·amente)..111do você relata que M está com os ombnis caldos e páfüia. uma aparência: pálida. üJ 4) Cortar unhas com alicate: o:: .:. à postura.·. .. tos morfológicos. Ci: . e um movimento: move êl cabeça l<th:oralmente para a direita). 011 ambos. apar1ência e movimentos apresentados pcl. isto é. qu. êi5.1 ::r. As definições comportamentais focaliz. Por exemplo. os produzidos no ambiente (proximidade dil jimelil t' aberta. As <jU<! dão ênfase à desrrição da forini\ rio comrortélmcnto S1.ir .. mostramos a importância um. Ao analisarmos um comportamento. ê"e· ..i definição e identificamos as principais características que um<1 definição deve atender.1 pessoa.. Quando diz que M se apro):imn da janela. ou que move a cabeça lateralmente para a direita.i 2) Pintar no papel: UNIDADE 10 MORFOLOGIA E FUNCÃO· :1 DO COMPORTAMENTO 3) Passar roupa: Na unidade anterior.\ri drnf'. . e definições mistas focalizam ambos. pelo de H.. projetados para frente.l11•:SJ'•'Cú1co. Vejamos alguns exemplos de definição de comportamento: Beijar: "estando os lábios juntos.111nrf. descrevo funcionalmcntt• tl comportamento de aproximação entre duas pessoas..toma morfológica a descrição. • Atirar: "estando um objeto preso entre os dedos. dizendo "S está a uma distância igual ou inferior a um metro de N"'. nm••· .tçAi>que v.cntido do mesmo.11111:•• .iC1 mo1fologi. em geral. ou suas regiões (região central. produzindo o lançamento do objeto para longe do corpo". assim como tirar o chapéu da cabei..logia. · . • Marcar gol. . fwicional.. rfgiões laterais.OH bastante êomplexas.. é feito o inverso.1. Por exemplo. definições funcionais salientam os efeitos produzidos pelo . "quando a bola.. de forma a aproximar a cabeça dos .•:. . l!ln rsicc...i'l. região anterior e reposterior). descrevi um efeito (o chapéu ficou fora da cabeça) -produzido no externo. Isto -é. i... Chamaremos de mislM. obviamente.'•I) que .\mns requerer. pés etc.minadas de definições morfológicas·. houve uma·mudança na posição relativa de uma parte do corpo de H (cabeça) e no ambiente externo (chapéu).:O'I rto.::<1das podem ser encontradas 111 .11\ c nao o próprio sujeito. A definição de ''beijar" é uma definição morfológica na medida em que descreve a postura dos lábios (lábios juntos.. inclina o tronco no sentido pôsh?1·0-anterior. l\9'. projetados para frente.fo focalizei os movimentos e posturas envolvidos nesse gesta. Nela não se teve a preocupação de identificar os 'Definições adaptadas de Batista (1978). Por exemplo. aparência e movimentos apresentados peta pessoa. Quer diwr .. estalando os lábios). "Colocar o chapéu sobre " n'C's. :. estalando os lábios (os lábios poderio encostar ou não numa superficie)"'. por outro lado.1. numa forma arredondada e franzida) e os movimen· tos que ocorrem (inspiração do ar pela bor.>lógic<1s ma1S . devemos utilicomo relt'!rencial.). consiste ··em o ar pela boca. 11111(.. chutada por um jogador. direita e esquerda.-labor11das e soíisti.a. tomando como referência as partes do l:urpo (cabeça.. consiste em estender o antebraço abruptamente e. ê uma definição fun. aspectos morfológicos e aspectos funcionais.l" é.especüicac. numa forma arredondada e franzida. a definição de "marcar gol". abrir a mão. 111 1 \ ' t . 110 Ao contrário.. em geral. simultaneamente. e aqueias que enfatizam o produzido no ambiente.1. cional.comportamento no ambiente. O ""'•:l . definições morfol6glcas focalizam a postura. 11&. Atenção! A descrição "H tira o chapéu da cabeça e o coloca sf1bre a mesa" é uma descrição funcional.1. não. tronco.\ . é bem simples. ' \ ' \ Resumindo.i. ao descrever os comportamentns de um ginasta fazendo exerclcios abdominais eu diria: ··estando o ginasta em decúbito dorsal. ns que incluem tanto aspectos morlltlugicC\s como funcionais. Na definição fundonal. Exemplos . A\I el'1borar uma definição morfológica. penetrar entre as traves". O utilizado e o ambiente externo (ambiente flsico e sod. de definições funcionais. o'próprio corpo da pessoa. entretanto.1ucr.\escreve uot curso observação cientlfka.• 10 um mo\•imento indicar a direção . já que n. Veja o fato de eu descrever o comportamento em à cabeça de H. Por exemplo. a evolução do trabalho.1 de critério para requerer dela nQvos comportamento:. (no modo como a cria1\ça coloca o pé ao andar.'1111ento n:t" prc•dlli' mudanças perceptlveis no ambiente l'?xtcrn('I. ou nas relações que o sujeito mantém com este ambiente (na kicalização ou posição do sujeito ou de uma parte de seu corpo).. As definições funcionais referem-se a produzidos no ambiente ffsico e social (alteração no estado• ou petsição ou de objetos ou pessoas. nem 0 · que ocone).. ou melhor. o psicólogo deve recorrer a definições que idencada uma destas pequenas altcrnçüc!-. quando o CC'lmpC'lrl.. O objetivo do estudo obseivacional determina o tipo de a ser utilizado. a 112 pedreiro de "construit paredes" será dcHnido funcic. isto ê. se o objetivo for o lreinamt•i ito do pedreiro. um movimento de brac. As morfolõgicaá desci t!vem o que ocorre com o sujeito (movimentos. funcionais ou mistas. mas apenas descrever o efeito do comportamento de chutar. entretanto. você pode seguüi a· seguinte "dica". é Ulllê1 definição IItista. Para dife.ão de umll criarn. il mudan\". Em geral.1 com lesão cerebral. referendai o próprio sujeito. Entretanto. "a bola penetrar e:r. cox.. Se o objetivo é a seleção ou·avalic1ção profissional. tendo como . definições funcionais slo suficientes. comportamentos que são maii. ou em termos mClrfológicos ou rm tt•n\11· . será necessário recorrer a definições qut: vam não só o efeito. pois focaliza tanto aspectos morfológico:.1•. verifique se o referenclàl utilizado· na é o sujeito ou o ambiente externo.ão dtpessoas com deficiências de natureza física. Neste caso. quandÔ a obser. quando o psicólogo trahalha na recupcr. no seu jogl' (!\• pernas e coxas etc.. basta verificar se o efeito desejado foi obtido.1n. Isto é. qucúldo a observação visa o treinamento da pessoa. Por exemplo. Exemplo:.{acil· mente descritos. íl d1•1i11iç.1m('n:1• 113 1 \ 1 1 1 1 . A definição de "atirai". posso avaliar eficiência dei um :)edreiro. se a tarefa foi feita de acordo com os critérios estabelecidos. rencial' uma definição 'ãe ui na funcional. A escolha do tipo de a ser depende do objetivo do estudo observacional: Em geral. depender de pequenas alterações na forma do cumport<1ment1. por sua vez.lCion8is (lançamento do objeto para longe do corpo). ap<1rências). descrevendo-se os efoitos do mesmll {tijolos urudos e alinhados).unt·nh"'I•: compaUveis com definições quase qu. o comportamento do produto do seu trabalho.1 • i 1 1 morfológicos do corpo que executam o m<lvimento. Na prática.no asp::ctos fur. mas também as posturas e que ele apresenta ao cÕnstrnir a parede.<1lmen· te. funcionais. Entretanto. para poder acompMhar o prC'lgrC'!tso da criança.: vação visa a seleção ou avaliação de pessoas. Neste caso. tifiquem e As definições podem ser morfológicas. na seqüênc:ia em 11l11. produção de sons ou ruldG>s). A descrição da morfologia do comp\"1rtamento é espedalmente importante no caso de tratament11 ou recup<?rm..• estes movimentos e posturas ocorrem. (extensão abrupta do e abertura da mio). Existem. posturas. ao colocar o tijolo etr. ndm:h·.\11 morfológica é mais adequada. será uecc:. d\? C"omp(11·t. movimentos da mão ao alisar o cimento. é necessáric especificar também a morfologia do comportamento. tre as traves". verificando o caso.· sário descrever a forma como ele pega a colher de pedreiro. ou na seqüência em que estes tos ocorrem).o é descrito como uma fleXão que teS\llta num determinado ãngulo de abertwa do braço em relação ao corj>o do individuo. nos abaixo. •••N1 ii . '.mças de expressão facial (sorrir. quando os aspectos morfológicos·consistirem basicnmente de movimentos de difícil identificação e obser''ação. 114 l 1 4)t:echar a boca: "estando o lábio superior afastado do lábio inferior. . Por exemplo..'Cemplo como o objeti\'O de um estudo determina 1) tipo de definiç5o a ser utilizada. que essas mudanças de expressão facial e de postura. b) uma dl!tinkão funcional do e e) que e chamado uma definição mista. ou seja. . pois os movimentos. 1.a..s .fr1. Por ouh·o lado. procfozintlo contato dos pés com a bola e o deslocamento da mesma''. preferencialmente. em sua maioria. em relação à posição anterior".EXERdCIOS DE ESTlJ!lO morfológicas: mud. que tipo de definição seria 111.\lhn . Lembramos.\ .ão direta. os sora produzidos: EXERdcto l Verifique se as definições aprescr1tadas a seguir são morfológicas. as definições fun(fonais ou mistas seriam mais adequadas. inclinar a cabeça etc.. funcionais ou mistas. Resposta: Justificativa: QUESTÕES DE ESTUDO 1) Explique as caracteristicas: deiinição morfológica do comportamento. os aspectos funcionais destes compormmentps. mover os lábios de fonna a diminuir a distlncla entre eles. enrugar a testa etc. se processam a nível interno. contudo.1is). su!l l)Chutar bola: "fletir a. Di? um C?'.· Resposta: Justificativa: uma IOntollTia I! Ja lonoaudiologi.. ficando os dentes do garfo total ou parcialmente envolvidos pelo alimento".ais dif!c\I que !!la seja.'S olhos a) • Su!'!'mnir :·J.'·) lmfü1uc. Justifique. a forma dos comportamentos não é acessível à observac. 115 .!'"'· 3)Espetar com garfo: "introduzir os dentes de um garfo no alimento.. freqüentemente. nas como falar. Neste caso. • Resposta: · Justificativa: "Definição adaptada de Batista (1978)... ocorrem no contC'xto de uma interação social. Resposta: Justificativa: 2) Pressionar a barra: "qualquer deslocamento da barra que seja acompanhado do clique caracterfstico do aparelho".. a definição funcional é preferlvel.11-. perna e estendê-la rapidamente.•prtwavehnt!nte usada. Neste caso.ica (n1ovimento de i:11Hl.. • Encolher-se •Cantar • Franzi1· as sobrancelhas • Abrir •.).).) e mudanças de postura (curvar-se. o próprio objetivo do: uun:i" 11e1·css1d11de de umol descrição moríolór. a definição deverá focalizar. por 11. Justifique sua escolha.-murmurar etc. Por cM•mplll. Batista' definiu "amassiir" como: "êltritar o gal'fo C(ml1·a •"' .dassificando-as de acordo com os aspectos morfológicos e É evidente. contudo. ele deve com base em ·suas própria:) observações. 1 ... cnm '' Vamos. à guisa de exerddo.m. 'Definição adaptada de 1 1 116 (1978) 11 i' .o ou Íl'ilCll'n<hll' do que antes de ser amassildo". produzindo um alimento mais pasto:.1hmento.oa em pé. m1 1· vimentos realizados (..• r : EXERCICIO 2 Até aqui você a. Imagine então. A seguir. Na definição morfológica o observador indica a postura e posições essenciais (sem as quais o não ocorre) e o tipo de moviinentos que o sujeito ao exibir o com- portamento.1m1 com o garfo". . com o corpo ereto.111..:Cl(IS funcionais deveria focalizar o contato do garfo com u alimcnt\1. osamportamenb:>s indicados e defina-os em função do aitério estabelecido.lr h. Uma definição que focalizasse os c1Sp1. agora. Portanto. assim como a alteração na forma da banc. 3) Definição morfológica do comportamento: cabeça".1li· zar a postura da mão e dos dedos ao segurar o garfo P.-ialisou vúias definições. Vamos conferir. morfologicãmente os segiiintes comportamentos: 2) Definição morfológica do comportame:nto: "acenar com a mão (dar tc:hau)". 1) Você ji viu um oriental {pelo meru}s através de fazendo com o corpo um (uma :rnesura)? Defina o comportamento ele "Faur mesura". consiste em mover 'região superfor do tronco no sentido póstero-anterior". ao dr fcx:.. podertamos :definir o comportamento de "Fazer mesura" como: "estando uma pesf.defu iições.aspectos morfológicos). que ao observador não basta identififu. Na realidade.'. efetuar definições funcionais. •: 4) Defina funcionalmente o comportamento: "amass. isto é definições que incluam aspectos morfológicos e funcionais do comportamento.5) Definição funciqnal do comportamento: "colocar J"efrigerante no copo". dividindo o objeto em duas partes"º. apresentada a seguir. abaixar o polegar de forma a produzir a aproximação das duas lâminas até que elas se atritem. "Definição adaptada de Batista (1978). a mão que segura a tesoura se desloca. 6) Definição funcional dó comportamento: "fechar a torneira". Vejamos como você se saiti! Uma definição mista. A definição de 11 cortar papel com tesoura". até dividir o papel em duas partes distintas". após o avanço da tesoura. os movimentos do polegar (de elevar e abaixar) se repetem. com o polegar e o indicador introduzidos nos orifícios da tesoura. é um exemdas mãos plo de definição mista: "estando os dedos de flexionados. como aspectos funcionais (efeito destes movimentos sobre as lâminas da tesoura e sobre o papel). alternadamente. do comportamento "cortar papel com tesoura". consiste em elevar e. 8) Definição mista do comportamento: "bater palmas". focalizaria tanto aspectos morfológicos (postura dos dedos e movimentos realizados). avançando a tesoura no papel e que. 118 119 . 7) Defina de forma mista o comportamento: "cortar papel com tesoura". Poderíamos completar a descrição dizendo que 11 após o atrito das lâminas. Você deverá elaborar agora definições mistas. segundo Cunha (1975). é necessário passar algumas horas em contato com ele. observando e registrando seus comportamentos. isto é. DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE ANÁLISE . e uniformidade entre os eventos observados. os pontos naturais de recorte das unidades comportamentais. partilhadas por vários elementos do conjunto. e que existe certa relação entre eles. a partir das semelhanças e diferenças encontradas entre os comportamentos. Uma mudança consiste numa alteração na forma do comportamento ou no efeito produzido no ambiente. UNIDADE 11 ESTABELECIMEN TO DE CLASSES Para conhecer um organismo. Os pontos de mudança são. passa-se a perceber que os comportamentos se assemelham. 121 . seqüências. para estudá-lo. A classificação é uma forma de organizar os dados disponíveis. 120 '. se repetem. Numa segunda etapa do trabalho. A primeira forma de classificação dos eventos ocorre quando se delimita as unidades de análise a serem consideradas. os comportamentos parecem ser infinitamente variáveis. a agrupá-los conforme características comuns. após observações repetidas. No início. o observador passa a classificá-los. Entretanto.9) Definição mista do comportamento: "Patinar". Ela permite identificar relações. No exemplo dado. etc.Insere o plugue à tomada. 40 ..Abre a máquina de lavar.a que Oi:C. (Após a centrifugação da roupa. Qe um lado. 1•1 • R1•pN1? . tj • rega lllll utensílio de cozinha. 29 .· mudaru.Coloca a roupa de cor na máquina. i . . a máquina. 36 . :. 30 .Coloca-o no escorredor de pr<ltos. 39 . 41 . um dos utensílios lavados.Estende a peça no varal. 12 .Retira uma peça dE! roupa da máquina. 1:22 28 .Sai da cozinha. · 1 • 1 •{ pr<ito.Coloca·t) em cima do bakJo.J . 11 .Repete .Repete .Repete a seqilência 33 a 39.Enxug. 31 . -1 . l '.' .Em:água o utensílio. 1'. 34 ..Pega uma esponja. 27 . 33 .Ensaboa o utensllio.·r:eche1 n torneira. J .j 35 - a máquina.Pega outro utensrtio. 1 . 2 .Sabre a torneira da pia. um dl1s no itrnuno. 11 . AnáJi13e a seguinLl• seqül!ncia comportamental: 1 24 .. tanto na forma quanto com relação a seu efeito espii!cífico. mais gt:rais e mais 123 .Pega um pano de prato. 1O. 9 . 1i . 38 .. etc.Vai até a área de serviço. etc.Repete a de 6 a 8.Liga. el"c.11.Pega peças de roupa suja. 37 .Coloca sabão na máquina.Pegn outro utensrlio. pois düere do anterior..l - l 11 .ma 2:.Separa as peças de roupa branca das de cor. 32 . etc. etc. o p.Abre o registro d' água.1-0. 1quantas e quais são as wiidades naturais existentes? Os pontos possíveis de recorte são varios.Passa a esponja no sabão. etc. etc. 8 .Molha a n'água.ll'l'cm e que podem ser utilizados para o l"L":cJl'te de uniditdes.Repete . Mas.Repete os eventos 36 e 37. 26 . éada comportamento se constitui numa tmidade em si mesmo. 25 . quando a má'!uina pára.. por outro lado se queremos organizá-los ern unidades mais amplas.Coloca as peças de roupa branca na máquina. - a seqUênda 15 a 17..Numa oomportamental são vários os pontos . Vejamos um exemplo. Nos três.· crever as próprias posturas.1 semelhança com relação à funçao. outros pontos de recorte nesta seqüência: as mudanças que delimitam o lavar louça. classificar morfologicam•mte também a!> posturas os l1p1:· ráríos exibem durante o trabalho. apresentam também um.1c o objeth·o d1. além das semelhançcis morfológicas. verificando se csta5 serian1 as causas das deformações de postura.uperffcie. o enxugar a louça. verificar as causas destes problemas. E . dependendo dos objetivos. comportamentos que apre&entam•em c:•::imum aspecto de sua morfologia. . Evidentemente que. Plldt'ria. e/ ou postura. O fato três comportamentos •apresentarem certas semelhanças com relação à morfologia: permite que eles sejam co- 124 locados numa mesma classe. " qual deuominnrcmvs "1111•viwnto em vai e vem". b) lavai: roupa.tuzem ci deslocamento de um objeto sobre uma r. ou de ambos.1deria descrever. e os movimentos que ocorrem são semelhantes: "movinie-ntos lineares do antebraço e/ ou mão. Vejamos. Existem. Neste caso. ess<1 se poderia ser subdividida em muitas outras.los.lmcnte ocorre.Hsificação depende do objetivo de trabalho do observador. Neste caso eu poderia levar em conta as diferenças no ritmo ou na forçc'I do:movimentos com que a pessoa apaga. 1•f· problemas de postura encontrados.u e dei. um" vez que prrn. o critério morfológico. e ''lixar a unha". quando o interesse é o de identific.·canetEl e lixa) é semelhante: '. Tal agrupamento . "riscar com a caneta'. Os comportamentos: "apagar com a borracha". as mudanças de atividade e local marcam o inicio de uma nova categoria. Podemos lembrar aqui uma ocasião em que agrupamentos morfológicos se mostrariam particularmente úteis. ' 1 1 1 1 1 1 i 1 i1 \ \ \ l . poderíamos inicialmente upontar duas grandes categorias de comportamento: a cozinha. Se precisássemos estudar o funcionamento de uma J. aparências e movime11tos aprt>sentados.. o guardar a louça. a escolha do critério de cla. e/ ou aparência. Convém salientar que os comportamentos anali!><H. o bater a roupa na m.i l'"cmpko. i?u in. risca ou lixi:l.áquina e o estender EI AGR·UPAMENTO DOS COMPORTAMENT<::>S 'EM CLASSES 1 1 Os critérios adotados para o agrupamento em classes são os mesmos utilizados para defirih Õcomportamento. usando uma classificação morit"llóhicél. A) AGRUPAMENTOS PELA MORFOLOGIA Os comportamentos que apreser.tam semelhanças no movimento.abrangentes. inicinlmente cu r-.:imente..serâ dito "morfológico" (pela morfologia). em geral. Pense em outros q111· poderiam ser incluidos nesta classe. A utilização de critérios exclusiv. entretanto. ou seja. de sua função. apresentam semelhanças morfológicas. a postura dos dedos que prendem o objeto (borracha. com·czlternações succssivasido sentido do movimento". · Vamos ao exemplo. \ i ' . podem ser agrupados segundo essas semelhanças.1'ssim como nas definições. Suponhamos q'.'os dedos estão flexionados". Neste caso._ terminada parte do corpo que critério utiliznrfamos? Obvi.• meu estudo fosse "identificai· por que os operários de uma determinada fábrica apresentam deformações postura :irôs um certo tempo de trabalho". Fo. 1999). dt forma a produzir n divisão do mesmo". 1 1 81 AGRUPAMENTOS 1 i ! 1 ! FUNCIONºAl. os movimentos que ocorrem dizendo que "o antebraço e a m.irado animal" ·Ou "cavar com en.I classe de comportamentos que produzem o ruido 11:': í:itic\l de chamada.. Por exemplo.i:. em geral.pesar de existirem. 1974. Vejamos um exemplo de agrupamento duplo. Bijou e Baer. mesma classe. "cortar cebola com uma faca pequêi'\A" carne com..· calizarlamos também.1970. Do ponto de vista seme'l.flexionados (ao rt:dor da faca OU facão) l OS dtdos da OUfTG miio . Do mesmo modo pt11. se quisermos saber como um lavrador "ara a terra". colocar os comportamentos "passar o trator": "passar o àrado animal" e "cavar com a enxada ou enxadão" em classes diferentes. 1:1tilizam critérios duplos ou critérios morfológicos e. Esta semelhança com relação à função dos comportamentos permite que eles sejam agrupados nuina mesma classe. apresentam alguns efeitos comuns. os funcionais '(Hutt e Hutt..r o dial com o dedo indi• a1hir". a qual denominaremos ''arar a terra". n\1 mes1nt' "lc posn1rJ. das condições que antee1.se estãc1 incluldos gir3. provavelmente. "gir:ir n di. dirlamos que "os dedos dt: tias mãos estão . mais raramente. a qual denominaremos cortar alimento COJ?l faal" . Os compor· tamentos "cortar pão com uma faca de serra". isto é.o critério duplo.z:ido.1ções produzidas no ambiente..·. não são mm vez que o critério o efeilo produzido. ou de partes do corpo envolvidas. Ncsln dm. teremos que considerar as diferenças na morfoloP. um lavrador pode apresentar diferentes tipos de comportamento. em outro telefo111. "tf:clar o painel do telefo- di'lde de 11 111• ·d iscJr 11 dbcar de\'\\gnr" C) AGRUPAMENTOS PELA MORFOLOGIA E FUNÇÃO Os agrupamentc.•dem e sucedem o comportamento e das relações deste com estas condições (Skinner. recorremos q. A expressão "tocar a campainha"...'ICada ou enxadão".. dos comportamentos que produzem este efeito e. e que enquanto isso : que segurn o alimento se mantêm praticame111t• imóvel". Freqüentemente..objeto (pão. "passar o . este é e' tipo de agrupamento utilizado ao se realizar uma análise funcional do comportamento. Numa descrição das semelhanças morfológicas. ao preparar a terra para o plantio. I! que podem apresentar variações de duração e força. estão aproximadamente estendidos (segurando o alimenior.. como no efeito produ.zido no podendo portanto serem agrupados numa. Catania. 1981. tais como: "passar o trator".hanças funcionais. ou o sinal de ocupado.ão. r_efere-:se a uma varie- C(1mportamentos que produzem o toque da campainha.ICADE ·São agrupamentos que têm como referencial as modifi.il com o lápis". tais como "sulcos na it'rm r rm1lvin1ento da mesma".um facão" apresentam semelhanças tanto na e movimentos).Critério duplo consiste na identificação de semelhanças na forma e no éfeito dos Quando necessitamos da informação acerca de como um dado efeito é produ. abola ou carne). Vaestas 4ue. Todos estes embora sejam morfologicamente düerentes. podemos dizer que nos três casos ocorre "introdução e deslocamento da faCO: "º. O. . O agrupamento pela função é escolhido quando estamos em analisar a ocorrência de determinado efeito do comportamento sobre o ambiente. 1976).l<'llll'S nos referir ::i "fazer uma ligação telefônica" como Lllll. Ao os comportamentos. Cunha. .15 morfologia e função obedecem a um critério duplo. li 12·1 . Por exemplo.que seg1ira a faca se deslocam horizontalmente para frente e para trás do corpo. os etõlogos. Critérios exclusivam1?nte morfológiéos.capinar com a enxada e cavar com a enxada ou erucadão"". De acordo' c:om o critério utilizado..1. Em geral. Voltemo! a analisar o trabalho de um la. força e amplitude dos cará estes comportamentos em classP. é o objetivo do trabalho que determina a escolha do critério de classificação.l . O grau de especificidade.. se adotássemos o critério duplo. tamht-m 1... n. uma classe incluirá um m1mero maior ou menor de comportamentos.rrador..l\MENTO . pelo rigor com que eu aplico um critério. na segunda. perna de um dos membro:. d1. Finalmente. for m. . supcno1 e inferior). É considerar o problema da escolha do critério porque ·u'lflu.1 . se cGmsiderássemoc. ção" inclui tanto o Um maior rigor no critério colocará o uso de trator <' de tração animal em classes· distintas.1. !. que se processa da seguinte maneira: quando .irá.h·pressa" e "andar em ritmo normal". Se o observadC'lr. poderíamos formar também duas classes. isto é. ao pteparar a terrà para o plantio. o efeito e a ele 128 . concomitante· ·"' . !la seré. \\lXl! . isto é..1 corpo t'n\'lildd. em uma (UliC<l classe.mim<'l. um observador P"dcrn classificar os comportamentos "andar de\'agar. mais àbrangente ou mais restrita..1 do outro membro é flexionada para frPntr. Vamos considerar que.•xi-. n agrupamento morfológico "uso de equipamentos movidos por trade trator como o uso de tração . na forma (aproximação das arcadils dentnri. andar 1. isto é."t..\·nwlh.as quais denominariamos de instrumentos rnm1uais" e "uso de equipamentos mcrndos por tração".. inclui.1n.ii·. ccimo no efeitt' produzido (cl:ijctn CillllJ'l'lm:d•• •'!·· 129 1 1 1 1 11. Se adotássemos o critério funcional. Na primeira classe.1 medida em q11e estes comportamentos apresC?ntmn semdh1m· ças na forma {deslocamentos alternados dos memb1-. depende dos objetivos do estudo observacional e das conveniências do observador. caso. uma vez que existem dii<>renças entre o comportamento de "dirigir um trator" e o rnmportamento de "conduz. os comportamentos :c} e d) . pol" sua vez. d) lavrar com o arado. · A amplitude do agmpamento é também irúluenciada pck1 grau de especificidade do critério adotado.rlamos os comportamentos a) e b} . e) capinar com a c:apinadeira. é estendid..ir um animal". e da forma geral dos movimentos. No exemplo antel"ior.mo\•imento da coxa. especifico e considerar. incluinamo!.is inferi· ores.1\ega". além das parte:. . Se utilizássemos o critério morfol6gico. i. Na primeira classe. 11 1 i 1 1 .1 em seguida. os comportamentos b) e d) cavar com a enxada ou enxadão e lavrar com o arado.· tentes no ritmo. poderá apreséntar um dos seguintes comportam e:ntos: a) capinar com a enxada. estendida). AMPLITUDE DO .i tração animal).:. os comportamentos a) e e) "capinar êom a enxada e com a cê1pinadeira" e. morfologia. nu amplitude do agrupamento ser formado.. b) cavar com a enxada ou en:cadio.GRUP. . as quais seriam denominadas "fo11pa1· u terra" e "arar a tma". . colocaríamos cada um destes cni classes distintas.. estariamas considerando as diferenças morfológicas existentes no uso de instrumentos (enxada e enxad:ão) e utilização de equipamentos movido por tração (trator 01. Utilizando o critério morfológico.s Os comport:amentcis "morder a pontn dt' . ?Oderfamos formas duas <:lasses de comportamento. capinar com a capinadeira e o arado··. e na segunda. (\i:1. ·· mnr1l1·r uma maçã" e "morder um c. Ol! exclusivamente funcioriais t!m uma abrangência maior do que critérios duplos. a perna correspomtente e flex1C1n. °lmludt'\ freqi. classe 3 . 13() a) ser objetivas.>nte com a eliminação cfa classe 3 ou com a sua 1ranr. Existem algumas regras básicas para o agrupamento dos comportamentos. para definir uma classe de comportamentos. poderia ser classificado como tique. Conseqüenteme:\te. e o grau de especificidade deve ser o mesmo para todas as classes. 2) Todos os compoi:tamentos observados e registrados. 6 provável. ''morder a ponta do lápis". que as classes 1 t' ou : e 3 l!Stejam sobrepostas. "morder uma maçã". Os agrupamentos poderão ser amplos ou restritos. Por exemplo.. .comer. qualquer que fosse o c1itério utilizado. também.. l?em como outros aspectos m1. A amplitude do agrupamento depende do critério utilizado e do grau de especificidade considerado. que estejam relacionados ao objetivo . claras e precisas.da trabalho. !>e tossemos os fatores motivacionais en\'t. descrever as características dos comportamentos que formam esta classe.' da classe 1 ou 2.dirigir-se ao .\rios. No l'nlé\nlo. portanto. clas$e 2 .hmte encontrarmos classificações como: clê\sr. poderíamos distinguir variações na abertura ou na força do fechanwnto da al'cada dentária. se optou pelo critério funcional deve utilizá-lo exclusivamente. como retração ou não dos lábios.10 PROCEDER AC. prové\velmente ninguém colocaria. poderíamos classificar estes comportamentos em h·es classes funcionalmente distintas. podendo ser agrupados numa W\ica classe. Entretanto. o observador poderá utilizar um outro critério de agrupamento e/ ou ser mais especifico. l. deverr. Cada romportamento deve pertencer a apenas uma das classes. Os cuidados a serem tomados. A DEFINIÇÃO DE CLASSES . nas subclasses. e "morder um cocomo um comportamento de agressão. Ire 3) O observador deve ser coerente com o critério utilizado. dentes). isto é. os comportamentos "andar" 1' •• pertencentes a uma mesma classe.andar.e 1 . Em outras palavras.formi1ç5'.• CLASSIFICAR OS COMPORTAMENTOS? Dissemos anteriormente que ao definir um e"·ento devemos descrever as caracteristicas através das quais o observador identifica es:se evento.•lvidos. o observador pode e deve definir tantas classes quantas forem nec:essárias para que seu trabalho fique completo.. Do mesmo modo.1rtológ1cos subsidii. b) ser expressas nn forma direta e afirmativa. que podem nortear o seu trabalho. se fôssemos mais especlficos quanto à morfologia. as definições de classes de comportamento devem: . um comportamento de alimentação. neste càso. com relação à definição de classes de comportamento são. 'l l As classes formadas·devem ser mutuamente exclusivas.wmario da cozinha. não importando que para isso se criem classes com· um único elemento comportamental. ser classificados. iguai! àqueles tomadbs quando da defüúção de eventos comportamentais particulares. lsso s·eria evitado p1>ss1\·tdmt. Assim. isto é. 1 1 131 pertinentes. e) incluir somente elementos que lhes d) ser explfcitas e completas. Co1. não deve ocorrer sobreposição de classes. "sulcos na ten·a e revolvir.da mesma". ao movimento propriamente dito. deveria descrever a postura dos dedos que seguram a faca e a postura deis dedos que seguram os alimentos (pão. uma definição explicita focalizaria os efeitos comuns produzidos pelos comportamento!... ·· objetos utilizados ou ao estado anterior do objeto e o evento. eis movimentos que ocorrem e o efeito gue os eventos ocorrem. a denominação "cC'lrl. os cuidados que um observador deve tomar :i. e o evento. que inclui os comportamentos: "passar o trator". Nas definições funcionais.111 movimento apresentado e ao efeito produzido no Um último cuidado a ser tomado com relação ao ma da definição de classes. essas semelhanças deveriam ser ê. isso facilita o processo de comw\icação. Por exemplo. e os movimentos que ocorrem. \1 1 ! i 1 . que inclui os compor. Embora esses 1-equisitos já sido discutidos.'É importante atribuir nomes às classes analisadas. focalizar o efeito comum produzido. "passai' o arado animal" e "cavar com a enxada ou c. uma vez que sugere . "riscar com a caneta" e "lixar a Lmha".i !'t:r '' qu\' mais pronta e objetivamente evoque a definição d.1 clétSS<!. seria importante retomar. Do mesmo modo.'r a ação que está sendo defülida. indtúclos nesse agrupamento.1i· pão'. num agrupamento que obedecesse a critérios fu::·1cionais. aos efeitos produzidos no ambiente. diz respeito à dmomiuação a ser .natural em que ocorrem..1rt.tamentos: "apagar com a borracha". e o evento.1r alimento i:om faca'' e apropriada. Assim.Jndada. deveria focalizar a postura dos dedos que seguram o objeto (borracha. h. lldanições morfológicas. bem como su<i cia posterior.ria dos comportamentos seria explldta. Por outro lado.. Portanto.. uma expHcita cio agrupamento morfológico. e ainda do mesmo modci..esaitas na aeqüência-. tendo em viSta a espedfiddade do agrupamento contportanlentos em dases. caneta e lixa). Assim. as condições nem sempre são identificadas. as·::1ecto . num agrupamento u1na definição que focalizasse as semelhanças na fon. quando identificadas se referem ''º:. quando estas condições existirem: 1 •descrever os eventos na seqüência em que ocorrem. Segundo Cunha (1976). que inclui os comportamenl:os: "CC)rtar pão"..t0 ! . estado inicial ao final. Nas "1clinições mistas as condições se referem fl:: posturas. o nome .iu à classe. critério para o agrupan1ento. A definição do agrupam!!:-tl:o funcional.fa..10 ll•it<. eliminando a repetição constantt! de dciini· ção. disso. poi":. !"'' agrupamento misto que inclui os comportamcnh. c.everia. a análise do que vem a ser defulição "aplídta e ·completa".nento.. a definiÇiiO do agrupamento duplo. as condições se reforcn' às posturcls cx1l•i· das quando o movimento ocorre. Vimos que os critérios de um• agnipamento baseiam-se nas semellianças entre os comportamentos. de inaneira mais aprôfi. a definição focalizaria as dos comportamentos.' ! . 1 1 1 1 1 Resumindo. cebQla e carne).s: ''cc.10 (>ii· jeto. uma definição de classe 11ara str explícita deveria focalizar as semelhanças existentes no <:onsiderado como .dolado JevN. produzido na seqt\ência 13i· Relembramos que a de}inição comr1lc:tn ª"luda que cspl dfica: a) as condições necessárias para a ocorrência do b) o evento e sua sequência e e) a w\idade de Nil:.·l definir uma classe são: 1 • atribuir uma denominação â classe: 1 • identificar as condições necessárias à 1 comportamentos. "cortar cebola" e "cortar carne". Além. objetos utilizados às circunstâncias e estado anterior . num agrupamento duna forma e no efeil:o plo. e • identificar a unidade de analise que està sendo .. "cortar cebola" e "cortar carne". .10 'l"'' nc's morfolôgico:t.iocão esta de 10 ou mais """undos. e tennlna quando ocorre: uma interrupção do que 10 segundos.. Assim. critérios mais amplos. ou quando ocorre uma interrupção da __ ou su erior a cinco minutos.wos em j s11a seqüfncia: alternar. lntro'Juzlndo e deslocando a faca no alimento de fonna a produzir a divisão do mesmo. é dado um exemplo no qual foram retiradas as ancoras informativas. (. na seqOtncia dos m011imenlos. 1r tli ' 1. Esta foi a razão porque escolhemos 10 segundos como critério de pausa para as classes nmovimento em vai e vemu e "cortar alimento com faca". comportamentos que têm uma duração breve requerem critérios mais restrito!l. Verifique como fiea: Exemplo 2. \maior ·--·----L-------------------' Comparando os três exemplos. . e comportamentos de longa duração.. a escolha do critério deverá levar em conta a dwação média dos · comportamentos. e cinco minutos para a classe "iuar a terra". de fonna a prenda-lo e. E. Exemplo 1 pela morfologia · Cnmpl'rtifmento-. \ Unidade de ! pode \'e1·.. incluídos: "apagar com a borracha". r fa·enros em produzir sulcos e/ou revolver a terra. ·Verificamos que no Exem· plo 2. #passar o .um a h : (pio..\l" e Hcavar com a enxada ou enxadão".. Embora seja arbitrária. lem· brar que quando se usa critérios temporais (que se baseiam na duração total ou na pausa dos comportamentos) eles devem ser com certo cuidado.. • : Unidade de j anltise: A unidade inicia quando inicia o movimento do antebraço e/ou da mão.Agrupamento pela mo1fologia e iunção Comportamentos lncluldos: "cortar pio".Exemplo 3 . cebola. Você poderá perguntar o porquê desta düerença. o tempo estabelecido como critério 'de término de unidade é superior ao tempo estabelecido nos outros dois exemplos. estando os dedos ftexlonados ao redor do cebo de uma fa-· Eventos em consiste em deslocar horizontalmente o antebraço e a mio sue seqOtnc/a: que segura a faca PI"' frentit e para trU. 1Estando o!õ dedos de uma das mãos flelionados: : \consiste em mover lineannente o antebraço e/ou a mão.. ! sua seqúencm: iDionominaç<!o Uma unidade ocorre quando acontece mudança de carreador (fileira). e tennlna quando: •) 6 lntenompldo o contalO da faca com o alltnento.cortar cebo-- Fornecemos abtiixo alguns exemplos que poderão na forma •fo apresentação das definições: 11• la" e "cortar cameff. Unidade de Uma unidade lnláa quando ocone o deslocamento d'l aM/lse: antebraço e da mio. enxada ou enxadão).\"lllU' 1 1 1?-5 ' 1 i i 1\ . Atar a terra !Condição: Através de um instrumento (arado.. n tüenti!icação da unidade de análise em . pois basta identificar " 1o·nmm 1Jl. ou b) ocorre uma Interrupção na aeqüaneia de movimentos que produzem o corte.1grupamcntns exclusivamente funcionais é mais simples . t!ie1lt' n"l'Pl'rlamt!ntal defoiido cerno critério. Agora que você jâ conhece o padrão a seguido.undo <mimi. • t 1 1 I• 1 .Agn1pamento pela fWlcionalidade Comportamentos incluldos: ffpassar o trator". 'risc11r com n cal\ctn" e "lixar a unhaH. lntem. DenominecAo: Condiçio: Cortar alimento com faca. camei que 11 encontra 1pollldo numa superllde. na outra mio. • Estando os dedos de uma du mto5 sobre .do sucessivamente o sentido do movimento. 1 U . 11. EXERCICIO 2. 11. "lustrar EXERCÍCH:>S OE ESTUDO EXERclcao t sapaton. • dê uma denominação classe. • descreva a condic.1.. \. ·111 A seguir. friccionar um pano ou E'.. . fig.•lógKo l'. 1''·'' último.5 e fig.4. isto é: ·indique os comportamentos incluido5 na classt•. . fig. 11. 0 \ 136 1 1 \ l 1 1 \1 1 . . ro de classes formadas. Analise as figuras apresentadas a seguir (fig.· Exemplo 4 .ls5e sig.tos incluldos: '"lustra móveis". a) tricotar b) enviar carta e) pintar as unhas d) passar um fax e) passar uma blusa f) mandar telegraDlc\ g) pintar parede h) fazer crocM Lustrar. Atcnçio! Ao utilizar determinddo 11u. 11.. d(' Cclda ra representam diferentes momentos de um A<· analisar as figuras. dcfin. . ou no efeito produzido). Inicia com =-.5cova sobre a superfície de modo a obter brilho.• morf..3.ls entre os comportamentos ilustrados (:.1 .ndo él atividade for interrompida por um tempo sup'7'1or a :..."1.1 cr1da unl.1s 11.liqu1• 1• m 11111 . #Estando a superfície recobeHa com uma camada de cera ou lustra-inõ\•el.Agrupamento pela Comportame. agrupe os rnmportamenlos 1-?m lugar o crilOriQ funcional.ao (quando h(.. fricção do pano ou escova sobre a superficie quél.1 o pitd riln anteriormente apresentado.emelhanc. . fig. Siga o padrão apresentado..1 tC1rm..5 segundos".. l1s1'. Agrupe os comportamentos em classe pelcl fltn(c\Cl.. o e\'enlu \'111 M•·• seqüência e a unidade de análise. procure identificar as semelhanç.. fig. seguir. o duplo.\uver). As fotos a e b. Dctana as classes formada.l d. Ao definir uma cl. 1 1 1 l 1 1 J 1 138 139 .-j. . · · pela 1 lOrfologia .. . pela morfologiil elfunçao 3:1. nn pcrcepçfü1 e/ ou interpretação dos P.. .. . :1 . por Ol\tro lado qu<indo verificclmos s"· . Pt•r isso.J :o 55 3. 1 1 140 . é co1úiáv<>I.. 2. I. ·.2. Observar comportamentos não é uma t<ircfo cl•1 exige do observador uma série de técnicas.1· de dos registros apresentados por eie. ou melhor é 1.•• FIDEDIGN·IDADE NAS OBSERVACÕES . '1 . . de ela lses ·fonna. f undonalidi14e 1. Comn ser humano.1.rvar um evento. . Quantidade de • .• ..tJl 2. Ayupilmento pel. '. dois de erro poderio onw · rer. . .. Cllll· cordãncia intrJ ubservadcr é aquela <>m qtte o obst-rvad11r 141 1 1 i 1 1 1 i l 1 1.ventos..1 fotu de não existir no registro. Quando um destes erros aparece dizemos que a ção não é corúiâvel.· . . o trt"!inamentQ da observação e a aferição da fidedignidade dos registros fazem necessários . · UN IDADE 12 ·11 . diante do mesmo evento. .1:. que se refletirão na qualid. mas mais do que isso uma percepçlo aguçada dos evento:. :.. a medida da constância e um observador.. o ser humano. índices de fidedignidade podem sPr obtidos quandL• compara a concordância intra ciu entre observadores. o observador está sujeito a falhas.2: Definição das c1 1ses: . que ocorrem..'\SSeS formadJs: 3. ..i . . JI . \·. QuanÚdade de cl. é quando o observador.asses formadás: 1.1 ·OeftiUção daS elas: 25: 7]i' • • 1 1 :. 1....unc. O sei.. .Jo. embora exista no registro. é quandr1. ... !i :i . o mesmo não reprodm: com precisão os eventos que ocorrem.1· .s. O primeiro.: . Ao obsP.. instrumento de obser\'ação. cada vez o registra de uma forma.. tancia da realidade. dilS : . isto é o registro se tfo.._ medindo a fidedignidade das obscrvaç(1P. /l. ! : . nos d1· portanto. no numerador t! o maior número •h· P\''"""'<:.número de toncordàntias D = número de discordâncias a) Num registro de evento.ilh•s p1. os intervalos são muito pequenos. dois ou mais observadores indo...o.1de dos registros obtidos.jnnuln teremos: 1 1 143 . o observador deverá calcular separadamente a conc:>rdància com relação à tlcorrência e não ocorrência do evento.?i· lo.al regulados ou má determinação do final ou do inicio d:> · idt?ntific<1r as ch1sses que t!Stejam apresentando maior · . O cálculo com relação à ocorrência é feito quando a freqüência do evento for baixa.observação e do objetivo do eshldo. e aieci· dir se os espaços em branco para os dois observadores serao considerados concordâncias ou neutros. Eln é posslvel. A coleta de dados deverá iniciar apenas quando o índice ''tingir 80% de concordância entre os observadores.?P\"ndentes rcgistrnm simultaneamente os mesmos eventos.\ comparnçi:lo entre os registros dl'ltt.e eles. ou seja a cronôrnelros IJ'.iio do tempo.1d11rcs l>3n praticí'lmente duas: a prinleira compara dois con•.nda enh-e observadores. se o intervalo for de :o segundos.0 CO DE FIDEDIGNlOAOE . O menor número de even\1 ··. o observador A an1>tou que o comportamento" coçar" ocorreu 23 vezes.ikular a concordância entre os obser\:.. já o cálculo com relação a não ocorrência. é possfvel agru.11· dnis obser\'ado1·es. Muitas vezes em função da freqüência do comportamento.OS foita i.\s lnrmas de se c. · ._\. lndices de fidedignidade são calcuiado.CUL. ju1111 1 di: ''<llorcs e. nn . Aplicando a f.ões nos períodos de observação.és de filme ou videoteipe.s em mtervalos maiores (per exemplo. · 1lun1ai. fórmula é necessário· definit o =tue será considerado c()mo (oncordãncia ou discordh\cia. se faz necessário quando a do evento fur alta.lll· 1. para que os registros sejam independentes deve-se l"\"ililr qualquer tipo de comunicação entre os observadores. Isto é feito para eliminar os erros devidos à ma:cac.. Na conCl1rdã. No caso dos cálculos serem efetue.li. Ncsk casC\. ·li < mnT\l:!ro de eventos x 100 ' numero de EXEMPL.\ifkuldade. Feito isto. se aplica a fflnnula de éálculo. avalia a porcentagem de concor- :\s fórmulas utilizadas são: 1l. Fóf'iMUL.:n1m'li11ador Nl•sh• H2 e . 1 :.IZAOAS NO CÁL. quando a feita atra·. enquanto o observador B anotou 32 vezes.ir a (Onfiabilid..100 C+D Neste cálculo se r:omparam os registros de dois obse:-vadores e se verificam as concordãncias discordâncias existentes entr._ antes e durante J 17oletn dados e sào utilizados para: • mdicitr l1uando o observador jâ se encontra suficientemente tn"?inado.dos por intervalo de teopo.w. · Antes de aplicar esttii. Dependendo da situação de. os cálculos poderão ser feitos: arpara o· total da eesb) por classes de respostas ou e) por intervalo de tempo. posso agrupá-los de 1 1 minuto} e então aplicu a fórmula.AS UTIL.duas \'eZcs ·' mesma situação. . seguintes dados: 100 = 72% b) Num registro de duração..i. o obserVi. 13 Total 2·15· 5'13" 10·2· 70. 92% 70 1 Observador Importante: antes de aplicar a fOrmul._ _ \ > Berrar _ 100 x 100 . Total 135" 2' 4·20· 313" 602" 11'20" 1050" 100 . teremos: Correr= 120 x 100 = 88% 135 Cantar =260 x 100 =83% 313 x 100 . obscrv... X100 l. 46 % Total em :. os observad•)res apresentaram os seguintes dados: Aplicando a fõnnula com caminhar =!iQ. o obsen·ador transformar os minutos em segundos.... 28 13 178 Por classes de resposta: Aplicando a x 100.: Por classes de respostas: Abraçar .. B cantar única unidade de medida.... §2.. . > t• =32 e) Num registro duração oi.\1:lor A anotou que o comportamento "falar" d\l1'\lu:73 segundos.. Aplicando a fórmula teremos: > e) 100 Ob:t. de forma " utilizar ul"I·!.73 X 100 =82% Com orlamentos Bater Berrar Abraçar Observador A \i Caminhar= 602 x lOQ 680 =8R% l' 1 11 '11 i 1 1 1 1 1 1 No total da sessão: i i 178 x 100 = 7S% 228 l 1 1 1 l H4 1 1 1 ' 1 1 .. tert!mos: 120" 26C" 680" 1060" 1l 1 1 1 1 1 l 1 1 l i 1 '1 x 100. 130 TOTAL > amentos correr TOTAL Num registro de !vento..::.. v observador B que o mesmo d\lrou 60 segundos.ec..1dor\?s aprcsl·ntaram . 76 % 130 28 Total em se . 1 . x 100 .. . no l:i\SO o registro do observador A.+D 4+2 de tempo e) Num registro de ilntervalos Oll pot· amostras de tl!mpo.. em um deles.m1:mdc por base o registro t:!m que foram anotadas as .+D X 100 • _L X 100 • 75% 6+2 E a concordância com relação a não ccorrência será: srn:. as ú1scla:.) • 6 Número de Concordâncias com relação à não 0o:orréncia do evento (C NOc. CIS 1'1.._-L X \• 45" I ..l'm qut.. PM últimn.incias. X X .'(•derà: 1. COc..• . I" .o (-). . apli. : t(1 so.·. Min . i. .tem}'O do .l>: Obi:. os observadorl!S apresentaram os 1tes dadc.x 100 -=75% 3+1 3' "" .) = 4 Aplicando a fõr·mula.. 1(11.:>+.--..1.... a concordância conr relação à ocor- rência do evento será. x100"" x100•66% CNOc. . CNOc. C+D 10+ 2 cfen1ar os cálculos pC1r. 15" 30" X X 'J' X 3' X 45• .lis(on\. so· X . .> discordâncias . a nüo oc.::.1.d 1 Num l'cg\stro âtt ou em nmostras de . .:ompl'rt:intt>nto '"t"{ier unh<i". Utilizando a fórmula pt'O.'mparnrá e e+D X 100. l:ontagem das concordâncias e discordâncias existentes lC = 1Oe D = 2) . 01ule: a lelrêl X a do comportameno mu... o observador assim dois registros e anotará. 3 ] .ervador B Observador A 2' .. os observadores apresentaram as dados: =100% l-1ó H7 ...·c:. l.•••:L . ocorrência do evento (C Oc. . tJ X lllll X 100"" 75% Se quisermos analisar separadamente a c"nc:ordlir:c:ia com relação à ocorrência t nãc> ocorrência do evento teremos: Total de Discordâncias= 2 Total de Concordâncias'"' 10 Número de Concordâncias com relação à.-- X Cl.ii> teremos: _1Q_ x 100 = 83% :-.11 d:1 _C_xlOO.:orrência do comportamento.: C bc..:&1râ a fórmula .X . efetuará .. . l C+D Correr (C• 7.-rar "andar nutar {· ) X X .-.• 1 : Observador A .. .w1arar .. A= 2. x 1or1 = 87..50% I +1 1 1 \ 1 . Observador B Mln .. comparar as dué1s fórmulas de .__ >---- Por classeft de respostas X Vamos. . X .. X. . . .. ... .'39% .c. 1x: ..• ... e 100 1:'.62 29+3 Como a freqüência dos comportarr.. ... No caso C Oc . X 1 x 100.. Pular {Obs. A= 1. l • Utilizando a fórmüla f-• . .50% .L. Obs. .__ 11:iular . 15" 3Q" 45" 6!)" 1 '• 2' correr X X X . -1. ··.X 2' o:orrer . enquanto o Observador B registrou 8 ocorrências dos comportamentos. Obs. 7.5l1':. .1 6 Andar {Obs. . A = 1. . ---L. x ·wo = S7.__. .. . • 1. --- f--. 2 No total da sessão: 100 = = 2 X 100 = 1 X 100 cálculo de concordância. . B =1) = l x 100 = 51. 7+1 · •Utilizando a segunda fórmula. Obs. X . . . D= 1) =:. 148 1 1 1 1 1. • Utilizando a fórmula _L x 100. X . . 1oarar andar CÇk+D x 100 = _J_ 7+3 l Darar 1 1-- >---- andar . . B =1) • Utilizando a primeira fórmula ·teremc:5: Observador A registrou 9 ocorrências dos comportamentos.•mtos é baixa. B =6 ) Parar (Obs. D = 1 ) = . 100 "' 88. D= 1) =_]_ x 100 =87. · C+ D 1 1 ºX 100 =ti•·.X 100::: 90. discordâncias enl:Te eles u 3.. neste exemplo. Obs. iremos calcular também a concordância 'com rE:lação A ocorrência do evento (C Oc). 1 \ 1 x 100 = i\l". Pular 7+1 7.. -... c:omll' .. . B = O) = == . teremos: Concordância entre observadores== 29.lº. teremos: X 1 Correr (Obs. . 30* 45• 60* X IXl 1Dlllllr COc 29 · . .. X 1 > ._ x 100=100% 8+0 Andar CC= 7. .X 100 = . . X. A= 5. D= O)= _j..orno.. 1 ! Parar (C= 8. .. possivelmente. sugerimos a leitura do artigo de Batista e Matos (1984). ele poderá selecionar os eventos que venham comprovar a hipótese. O cálculo por intervalo de tempo. A segunda fórmula. A unidade comportamental é. que compara dois conjuntos de valores. Nele. em geral. quando se compara os índices obtidos em cada classe. quando o registro é dividido em intervalos de tempo. no caso do registro cursivo as mesmas fórmulas poderão utilizadas. é utilizada em qualquer tipo de registro. e no caso de verbos transitivos. As variáveis referentes ao observador são: seu treinamento. Para aqueles que tiverem interesse em calcular a fidedignidade dos dados. mas além disso. com as definições dos comportamentos ou de classes de comportamento. com clareza. 151 . 150 as autoras apresentam cinco tipos de índices. desconheça os objetivos do estudo. o conhecimento do objetivo do estudo. cronômetro ou relógio comum. se esses eventos eram concordantes ou discordantes. A decisão acerca do índice a ser utilizado deve ser feita em função do objetivo do estudo. Estas variáveis dizem respeito ao observador.Verifiquem que o índice de fidedignídade varia em função da fórmula utilizada para o cálculo. 2 Conhecimento do objetivo do estudo .-à situação de observação e aos procedimentos utilizados pelo observador.O treinamento do observador implica numa familiarização com a situação de observação. 1. Entretanto. deverão ser redefinidas. em geral. quando se quer saber se os observadores concordam quanto ao número total de eventos registrados. também dos complementos descritivos da ação (por exemplo: S pega o lápis azul). é utilizada. obtidos em situação de registro cursivo. A primeira fórmula. Em dois deles é feita a comparação entre o número de ações registradas pelos dois observadores (primeira fórmula de cálculo) e nos outros três é analisada a concordância e discordância entre os observadores (segunda fórmula de cálculo). com o uso dos instrumentos de registro (prancheta. adaptados para o uso em registro contínuo cursivo. com a sistemática de registro. Ela possibilita sàber se os dois observadores registraram o mesmo número de eventos. O cálculo por classes de resposta permite. é que o segundo observador com o qual os dados serão comparados. na das evitar que isso aconteça. que avalia a porcentagem de concordância existente entre os observadores. identificada por um verbo indicativo de ação. a informação sobre quando ocorrerá o teste de fidedignidade e a tendência consensual. O desempenho do observador está diretamente relacionado a um programa adequado de treinamento. Os exemplos dados até aqui se referem a registros categorizados. Quando se avalia a porcentagem de concordância entre os observadores.Quando o observador sabe para que os dados estão sendo coletados. permite identificar os períodos da sessão em que o índice foi mais baixo ou mais alto. Treinamento do observador . VARIÁVEIS QUE AFETAM O ÍNDICE DE FIDEDIGNIDADE O índice de fidedignidade é afetàdo por um conjunto de variáveis. pesquisas. identificar as classes que apresentam problemas e que. por sua vez. Para critério utilizado. o que vem a ser uma concordância e uma discordância. e no caso de registro categorizado. folha de registro). é importante definir também. se faz necessário especificar os limites de cada unidade comportamental. por um certo tempo. assim como a confrontação periódica das definições e redefinição dos comportamentos. pelos autores. outra·é sejam feitas discussões freqüentes. mas ao mesmo tempo.Quando se registra. Classe de respostas simples (como "chutar a canela do companheiro") tenfidedignas do que classes de respostas compledem a ser xas (como comportamento agressivo". cuspir. o mesmo Angulo de \•isão dos sua localização deve . ou b) que. Os observadores deverão se posicionar distantes um do outro. Tendência consensual . Taxa do comportamento . de forma a a comunicação entre eles. sem cs conhecimento dos observadores. não expressa verbalmente. por exemplo. 7. onde há uma tarefa a cumprir pe- 152 los são mais fáceis de observar do que situações livres (como.Situações complexas. 5.Batista (1977) relata que algumas pesquisas têm mostrado que quando os observadores sabem que serão submetidos ao teste. para minimizá-lo. com o treinador.são dadas quando duas sugestões: a) que se utilize a técnica de "teste randõmico".O fndice de fidedignidade é afetado pelo número de categorias presentes no catálogo.Quando os observadores trabalham em pares fixos. quanto mais específicas forem as definições maior será a concordância entre os observadores. outro lado. produzir um baixo índice de fidedignidade. beliscar. sobre a causa das discordâncias constatadas. Quando o número de itens é menor. sempre que for necessário. a taxa do comportamento e a fórmula do cálculo do índice de fidedignidade. Quando os observadores se localizam em ângulos mwto diferentes um do outro. a concordância e:itre observa- i t do"':.a avaliação da fidedignidade seja constante. poderão o.. atirar objetos" etc. chutar. a ocorrência ou não dó comportamento. 6. das categorias . Batista(1977)" analisa estudos em que este efeito ocorreu e descreve as medidas sugeridas. a definição das categorias. onde os eventos ocorrem simultaneamente e sem nenhum controle. dificultam a observação e diminuem a concordância entre os observadores. 4. que produz um tndice de fidedignidade maior do que o verdadeiro. Provavelmente o que ocorre é que os observadores se afastam da definição explicita. Entre as variáveis relativas à situação de observação estão: a complexidade da situação de observação e a localização do observador na situação. e se efetua a analise das concordâncias e 153 . refeição etc). Situações estruturadas (por exemplo: sala de aula. que pode ir.servar eventos que o outro observador não tem possibilidade de observar..cluir: "bater.) 9. brincadeiras no recreio).uma variável importante. Complexidade da situação . os índices de fidedignidade são mais altos do que Para controlar essa variável. e passam a se basear numa definição implfcita.As categorias mal deflllidas podem. há a possibilidade de surgir a ·"tendência consensual". Localização do observador na situaçio : A localização dos observádores é. em intervalos de tempo. Uma das sugestões é fazer que ·não haja pares fixos de observadores. devido às dificuldades dos observadores com 0 registro das mesmas. isto é que o teste seja efetuado em determinadp ocasiões. Os procedimentos utilizados pelo observador que afetam o índice de fidedignidade são: o total de categorias. sobre quando ocorrerá o teste de fidedignidade . Total de categorias .3. encobrir as discordâncias exis. d) por intervalo de tempo. 154 1 EXERcfCIOS DE ESTUDO :.Za cada fórmula? 8) são as variáveis que afetam o índice de fidedignidade? 9) Explique uma das variáveis referentes ao observador. Fórmula do cãlculo do indic:e de fidedignidade ..Io. de cálculo. como com· relação não ocorrênçia do evento. 2) Num registro de intervà. costuma-se calcular separadamente o índice com relação à ocorrência do evento (quando a freqüência for baixa) e o lndice com relação à não ocorrênda do evento (quando a freqüência for alta). e) por categorias. 10) Explique uma das variáveis referentes à situação de observação. Observação: Batista (1985) destaca que a avaliação da fidedignidade feita por pesquisadores da análise aplicada do comportamento (apresentada aqui) difere daquelas utilizadas por pesquisadores de enfoque etolõgico. S) são as principais fórmulas utilizadas no cálculo do fnd1ce de fidedignidade? 6) Como poderão ser feitos os cálculos? 7) Quando se utili. Quando o comportamento tem uma freqüência alta.que servem os índices de fidedignidade? . podendo. podem vir a ser afetado pela taxa do cC>mportamento. 11) de que forma a definição das categorias afeta a 12) O que acontece quando a taxa do comportamento é alta? 10. por outro lado quando a freqiiência for baixa. Na lite·ratura etológica há maior diversificação de técnicas de avaliação de fidedignidade. QUESTÕES DE ESTUDO 1) Quais são os erros que o observador pode cometer? 2) O que é fidedigrúdade? 3) Corno se calcula a fidedignidade? 4) Para.. o indice de fidedignidade. o lndice obtido depe[tde da fórmula . Se a fórmula for aplicada levando-se em total de concordâncias ( rência e não ocorrência). 155 ! . a probabilidade que os observadores concordem sobre sua ocorrência também é alta. Nestes . 1) N um registro de duração os observadores a presentaram o seguintes dados: Comportamentos Olhar em direcão à lousa Deslocar-se pela sala Conversar com colega Observador A 4'12" 1'20" 2'16" Observador 8 4'37" 1'15" 2'42" Calcule o índice de fidedignidade no total e com relação a cada categoria de comportamento.(2° fórmula). tentes. a probabilidade de que os observadores concordem sobre a ·não ocordiscordâncias. sendo que a replicação da das categorias por outros pesquisadores se constitui em indicação que o observador foi fidedigno. rência do evento é alta e mascara casos. pode-se avaliar a concordância entre os observadores tanto com relaç ilo à ocorrência do evento.utilizada pelo observador. Como vimos anteriormente. calcuie o [ndice de fidedignidade: a) no total. assim obtido. b) com relação à ocorrência do evento. c) com relação à não ocorrência do evento.A· última variável refere-se à fórmula. Psicologia. 135 p. X . p.. Aprendizagem: comportamento. v. Observador A 1' ·em..iac. BIBUOGRAFICAS . ü. em. REFERÊNCIAS .3949. Psicologia. São Paulo. Objetivos da avaliação da fidedi8Jlidade em . M. . 48. Journal of Applied Behavior Analysis. X 15' MIU.ed. .. Psicologia: Teoria e Pesquisa. S. Artes Médicas. estudos observacionais.Instituto de Psicologia. X ALTMANN. O acordo er.7-267.2. Dissertação (Mestrado) .. A.. 4. . CATANIA. C. M. A. .. 156 \ :157 . CARVALHO. 1992. v. Observationarstudy of behavior: sampling methods.34. p. &aMr 2' C»IW-tlausa o.. linguagem e cognição. H. J. São Paulo. Tese Docência) . 175-191.3. 197'7.. Porto Alegre. A. 1 Univei:sidade de São Paulo.os 60' X . C. F. 2' Olw-tlclla o..C. A. X.. Behavior.M. X -X X. São Paulo. . : BATISTA. M. W. C .. 3 (1): p.ethod to integrate descritive and experimental field studies at the levei of data and empírica! concepts.. A rr. 1999. Seletividade e vinculo na interação entre crianças. n. Incidentes agressh•os na pré-escola.10.. X . São Paulo.. 1978. v. M. MATOS.. 1981. BAER. R. EPU. 30'. : BATISTA.. Concordância e fidedignidade na observação. BIJOU. X. BIJOU. 1974. X X . PETERSON. AULT. G. D. 1968.1 1 p. CARVALHO. j Psicologia. 97p.. 205-214 set.Instituto de Psicologia. .war X . M. 15' 30' X X Observador B . G. X. A..57-69..51·83.3. O desenvolvimento da criança: uma análise comportamental. p. n. C. n. São Paulo. A . p. -. : BATISTA. W.. n.me.tre observadores em · situação de registro cursivo: definições e medidas. v. 4$ liO' X 1' X X . F. S.2. X./dez.. X X .-X C»IW-tlausa Dllka-. 1985.em-EsaMr . 19.G. 1981. G. CASTRO. Universidade de São ?aulo. Cattálogo de comportamentos motores observados durante uma situação de refeição.X. XX. · BATISTA. ecr-.- On.7. . São Paulo. v. DANNA. Sobre a maneira de produzir dados no estudo da interação social. A. HUTT. S escolhe um deles. O. Tecnologia devidec1: registro de interações sociais e cálculos de fidedignidade em estudos observacionais. Sã-o Paulo. K. Isto não quer dizer que esta seja a única resposta poaslveL e que outras respostas não possam ser apresentadas. H. os termos ou expressões que contrariam as caracterlsticas da linguagem cientifica. Observação dE: comportamento em sala de aula: um procedimento de registro. M.lS. CUNHA. paga o sapato e sai da loja contente. HALL. 3(11): p. Psicologia. Universidade de 5-o Paulo. O estudo etalógicc do comportamento animal. S agradece e se abnixn a caneta que caiu. S diz que quer ir para Brasllia. 1. HUTT. em cada relato. MURT A. 3. Brasília.0 42 para minha filha".ão(Mestrndo).Instituto de-Psicologia. 1974. lSlp. M.atribuir finalidade à ação com ar surpreso . OE. . M. Ciência e Cultura. v. O vendedor diz: HEm que possoajudar?Solhaparaovendedor efaJa:-"Queroumpardesapalos n. A pergunta se pode ajudar. Edicon. Modificação docomp c1rtamento: a mensuração do comportamento. 47-60.SBP. Ovendedorcomusurpresovira-se para buscar o sapato. 1978. Ensinando observac. foram cometidos erros em reJaçio i. Ensinando observação: uma introdução. Cabe ao professor analisar as respostas dadas em cada exerdcio e verificar se a mesma é pertinente. W. 1974. F. EPU /EDUSP. 1995. S. EPU/EDUSP. b) identifique. A. K.. SKINNER. 1997. Universidade de 8:-asma. Dissertac. 1975.SSEN. A. S.termo indefinido contente . F. descrição e análise de compo:tamento. p. os termos ou expressões encontradas. A querendo ajudar entrega a ele um folheto com as escalas de võo. pensando o que vai comprar . LEITE. 1: p. n. 17(2): p. B. S confuso olha o folheto.objetividade. 159 . A observacional na pesquisa em psicologia: uma visão c:ritica. isto é. p. set. p. S entra na loja pensando o que vai comprar. 1975.846. v. senta no banco e espera. W. J.estado subjetivo· para atendê-la . F. São Paclo.estado subjetivo alguns . MA. contra a clareza e REU. p. A.objetividade. Ciênci. KREPPNER. São Paulo. H.estado subjetivo RELAro2 Sanda até o balcão de uma companhia aérea. Ciência e comportam1!nto humano. maio/ ago. M.ireta e medida do comportamento. 1977. objetividade ou clareza e precisão. S inclina o corpo para frente e deixa cair algo. se atende aos objetivos da unidade em que o exercido se insere. A.objetividade . W. Alguns prillcípios de categorização. OANNA. Cadernos de Psicologia. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 1982. 27. visam nortear o trabalho do aluno com relação ao exercido proposto./ dez. S vai ao caixa. R. Tec1ria e Pesquisa.observação. para ada um contia a objetividade ou e) explique o cometido. Ciência e Cultura. sublinhando. CUNHA. G. O vendedor volta pares de sapato. São Paulo. DfSSEN. 28. 51·77. UNIDADE 2 Nos cinco relatos de. Um vendedor sorridente aproxima-se de S para atendê-la. no espaço existente na folha. V.97-107.clareza e precisão . v. C.ão: anâlise e avaliação. A diz que o próximo vôo sai c\s 19:00 horas. 1976.Sanda em direção ao banco.853. Psicologia. v. 5 pede inseguro informaçõeli sobre võos. apresentadas aqui.• CUNHA. Acerca de um cur:m pôs·graduado destinado ao tremo da observação cienlifica no domínio das ciências do comportamento. Inicie o trabalho. Após a identificaçlo dos mesmos: a) escreva.rcJ'í Sanda em direção à uma k>ja..a e Cultura. S. 2001. H.. 262·268. z 15B GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE ESTUDO As respostas. São Paulo. 1970.24. M.objetividade . apresentados a seguir. 26. Observi1ção d. 205-214. S diz: ."Que eu faço com você?".objetividade . · brigam . O telefone toca.objetividade .estado querendo ajudar.clareza e precisão . No quarto liga a TV para matar o tempo. desanimado . S diz que foi o irmão que começou.•Não estou para ninguém". covinha nas. do lábio inferior. S tentando beija o pai e diz: . Descrição do rosto 3 .termo amplo envergonhado .objetividade . narinas comprimidas. lábio superior ligeiramente deslocado para a esquerda.termo amplo para matar o tempo . em seguida.interpretar as intenções da pessoa confuso.na sala dormindo.termo vago tentando acalmá-lo . Volta ao trabalho com mais lnimo. pálpebra inferior sobrancelhas levantadas. queixo ovalado. S. não deu para sair antes". o nariz. S esbarra na mesinha de centro.clareza e precisão . ' REL. As fotografias mostram o rosto de uma menina. Corrige dez provas.laterais da boca· bochechas salientes. boca virada para a direita. apreensiva .estado subjetivo para não acordá-lo . pede desculpas à mãe. O pai mal humorado grita: "Isto é hora de chegar?.interpretar as intenções do sujeito Descrição do rosto 2·· 0lhos abertos com as pálpebras inferiores levantadas. gada diz: . RELA."Ê da escola de seu filho" . Analise a·posição da cabeça. envergonhado.atribuir finalidade à ação faz uma arte . olhar para mfrente.termo indefinido .objetividade . Em determinado momento dá uma risada.objetividade .objetividade .atribuir finalidade.Olhos arregalados e voltados para a diboca semi-fechada com protuberãncia reita. a testa. S tira os sapatos e caminha pé ante pé para nio acordá-lo. as bochechas.estado subjetivo · algo .objetividade . sai da sala. Observe as fotos e descreva ao lado sua expressão facial. S volta apreensiva da baJadL O pai está.objetividade . à ação uma coisa .inseguro .objetividade .estado subjetivo . narinas salientes.objetividade . as sobrancelhas. Ssenta desanimado em frente à escrivaninha e começa a corrigir as provas.estado subjetivo 160 161 .objetividade.clareza e precislo . para fumar .objetividade . estendida e franzida no centro.atribuir fin_alidade à ação · com mais ãnimo . pálpebra inferior Jetesta.estado subjetivo assustado . S assustado pega o telefone. boca fechada. A mãe entra na sala e a\anda que cada um vá para o seu quarto.objetividade .. os olhos. sobrancelhas e bochechas contraídas. A empre.clareza e precisão ."Estava bom demais.TOS Se seu irmão brigam na sala. boca aberta em bico. Desliga a TV e faz uma •rte· A mãe entra no quarto e diz: .atribuir finalidade à ação UNIDADE 3 RELAro3 O visa o na descrição objetiva de expressões faclllS. a boca e o queixo. Descrição do rosto 4 .estado subjetivo em determinado momento . Levanta da cadeira para fumar um dgarro. llm! coisa cai no chio..Olhos sémi-abertos.clareza e precisão . boca aberta e franzida formando bico.termo indefinido para pegar .Aro4 Maço de provas recém aplicadas. Descrição do rosto 1 abertos. (ESI O alto-ralante anunc:la: . J pula na piscina ....·-·- 162 16... . depois você vai". um ... Ewntos 1nteced1tntes Comoonamenlos do suJ&ito S està espreguiçada na EVltlllos beira da piscina...sperando"... Transcreva o relato."Pule 1 você primeiro". M diz.f e ES quando se tratar.. (ESJ .. S p6ra e diz a M: • "Não dà mais para bnncar. M aptllllima-ae de S e a convida pare um mergulho.. lESJ M diz: · ºSô um pulo. S púa e diz a M: .. l pu1a na piscina e espirra água em S. S sai da piscina e tom! na direção das ptatarormas do trampolim ..da relato e estabelecer a Telaçio desses eventos com os comportamentos do sujeito.... S sai da píscina e corre na direção das plataformas do trampolim: M corre atrás de S. (ESJ ...... M pula na égua.. cinco relatos de obSE:1:vação.-·-·-....\ ....... • a seguir.. S se levanta dizendo: ."Vamos pular do trampolim"..... então... (ESJ ..... respectivamente.. folha de análise. identifique os comportamentos do sujeito que estão relacionados aos eventos ambientais sublinhados... as siglas f. após cada evento ambiental.............. M pula na água............. de um evento fisico ou de um evento social Faça isso no espaço apropriado quE· é dado a seguir. outra mar&efl' e diz: ... • transcreva.. -. (ESJ .. O alto-falante anuncia: .. meu pai est....\ UNIDADE 8 RELATO Damos.. os comportamentos «lo sujeito e t S está espreguiçada na beira da piscina.. em trts colunas..... S levanta a cabeça e olha na direção de f: M aproximai se de S e a convida para um mergulho......"Não dá mais para brincar.\ me esperandoº .......... \ ambientais nas colunas apropriadas para análise....... meu pai está um pulo.... S sobe as escadas do trampolim e pula de cabeça n' água.e espirra égua em S. Você deve identificar OS eventcs fisicos e sociais existentes em Cê-. S sobe as escadas do \l'ampolim e pula de cabeça n' égua. (ESI .."Só me .... ...."Sandra da Silva seu pai a espera no restaurante•.. M diz: • ºSô um pulo..... lESI M pula na 6gua.. S pula atrts de M. comece identificando e sublinhando os eventos ambientais (flsicos e sociais) no relato.. M nada até a j. M torre atrás de S.. M nada até a outra margem e diZ: • "Vamos pular do trampolim•.. S levanta a cabeça •olha na dk9c. depois você vaiº......... S se levanta diZendo: • "Pule voei prtmetro• .. S pula atrás de M. Proceda da seguinte maneira: • inicialmente.... a seguir. • coloque entre parênteses..'Só um'......... (ES) ......... depois você vai".. S diz: ...... S diz: ...........lo de J."Sandra da Silva seu pai a espera no restauI!!ll{'..... pergunta se S quer experimentar a saia.• "Esta praia não ê como era antes · do Eventos antecedentes . Eventos conseaüentes de praia. (EF) . P"... A menina pega o dinheiro e sal correndo.... s 1 i 1Asaia fica muilo justa.... (EF} . Um homem vem correndo na de S.. madame •• (ES) O homem diz:...T03 diz: • ·essa praia não é essa· ...·S diz: .AT02 s • .. . só quero a saia".... Ev.......... "A praia é 0 rosto e fala com D: pübllca.. S coloca a saia.. S vai até o provador e wste A saia rica muito Justa.. .... S pega o wiu•esro 08 Umá bola bate nas pernas e · 05 CõiiDdo......(ES) .. .....nlo poderia jogar noutro de receber uma bolada....ragao .... S entra na loja atrás da vendedora. ma....... Uma bola bate nas pemas S olha para o lado ..... A vendedor! se aproxima e pergunta se S guer experimentar a saia.... Numa vitrina estio expostas aias eJz1usas..>.... (ES) . não O homem diZ: • "A praia é poderia jogar noutro lugar'. S diZ: • "Hoje não.......... tamanho de S...... ...ntos conseoüent.. S estica as pernas e fecha olh na direcão da bola.... _........ 1 S pede o tamanho "Mº para a vendedora........... só quero a sala".. A vendedora pergunta se S não quer ver umas bluslnhas. (ES) Um homem vem correndo na direção da bOla ...... para a vendedora....l REJ... entrua·a a Se mostra onde fica o provacior. .. (ES) .. A vendedora pergunta o tamanho de S...... (EFJ .. .. S diz: .s Numa vitrina estão expostas saias e blusas.. ......... S diZ:........ S diz:· "Serl solha para o lado. \'........_ S 18 entes do suieito espreguiça na cadeira de S pega 0 dinheiro e diZ: ...... • -rraga o troco".. direção da bOla.... (EFJ ..... (ESJ A vendedora enlrega a saia a S e mostra onde fica o provador... A vendt!dora pergunta se S não quer ver umas blusinhas..... (ES) Eventos antecedentes ComDOlfamentos do sujeito S está no Shopping Center.. S pede o tamanho "M.. (ES) ... A saia fica muito justa. 0 d'lZ:......... S vai até o provador e veste a saia. S olha na direçlo de uma saia. 0como era antes•..... tenho que dame" 5 vira o rosto e fala com ... A vendedora pega a saia. se espreguiça na cadeira · ... S olha na direção de uma saia..." A praia t públiça.. (ES) ...... Ym homem f2"!"Q honwn diz:. (ES) S estica as pernas e fecha os olhos......... S coloça a saia .. Uma mmUna se aproxima de S e pede trOCOH A menina pega o dinheiro e sai -''-'. S diz que vai levá-la... 5 . ·sera que o Sr. 164 165 ............. tenho que ouvir 5 estt no Shopping Center. ( REl. •p•. S entra na loja atrás da vendedora.... A saia fica bem em S... • pública.. pega o pacote e sai da loja.... A vendedora pega a sala.. \A vendedora pergunta o diz:........ {EF) asa&il . ediz:· .. A saia fica bem em S. . S paga. madame·......... d S ea· sorvete."Hoje-nlo....... (ESJ ..... que o Sr:............... S diz que vai levá-la.. entrega-a a S.... pega o pacóte e sai da loja. S paga. (EF) A saia fica bem em S......"Além de receber uma bolada.. ouvu essa·.......... Uma menina se Se pede sorvete. ..... S senta no banco. O trem se aproxima da platafoana.. E11entos antecedentes do 11t1/l>ifo 1Eventos Cons1Müentes S lnseni um bilhete múhlplo T ao computador e liy:il o aparelho.. Ewntoa antecedentes _ _ -----. que pr...... s vai * a plataforma de embarque e fica parado olhando o lírnel...••• no lcone cio Wonl...... Benlrepumcppinho decitiéa Spega ocopinho e bebe ocafé. scUzque precisa terminar 1.(EFJ .. _J No video estl o proll'lor de lela... sJevanlaevaialé B...... para a tela._.. (EFJ ... (EF} s senta e continu::i a escrever a carta......•• No vldeo aparece a carta que S está escrevendo. (EF] ·-·. •••••....... Tram Pára e abre suas Tram pâta e abre suas portas... (EF} (EFJ ·-·······-·················· no orflcio existente na parede rroritat da catraca do . (ESJ ........ carta.... O bilhete 8PIRlce na parte superior da !Mquina.1se...tacão Bresser".... (ES) . Sc:onvmamm 8..• ...a 1c1rmlnar 11 Voz verbaliza "Eslaçjo Bresser".. o s levanta e vai até a .. O computador pede a Senha S digita a 9el1ha.. S volta para ocompulador.. A 'Na abre COP\ os icpna..... O bilhete aparece na parte superior c(a maquina.. péra e abre suas Banco vazio..----.. S di um dique com o mo·115e no f...... (EF} P<>rtas....J.S senta econtinua a escrever 11 carta......!s... (EFJ O trem se aproxima da plalaforma.... S sai do trem.•. pára e abre suas OOrf... S senta no banco.._ _ _ _ ___.... {EFJ .....•. 8!nco yazjo.-. s volta para o computador....-.... No video aparece a carta que S está escrevendo. O 6ilhete aparece na parte suos:rior da mag uina.....•. . s enera no trem..."C>rle do Word. vldeo apareçe a carta está escmvenclo...... . sdjgita uma Bdwna S paraumqtt.•••.... (EF} S digita uma carta chefe de seção... S levanta e caminha atê a porta..O... pega o copinho e bebe o café.. (EF} s olha para a tela.. · .......... (EF) ···-···-··-··········· S dá um clique c:orn o mou111 leia...... O piograma Word entra na tela. S 1:9nversa com 8. - s senta na cadeira tJm frentti Eventos conse üentes 5 insere um bilhete m'11Uplo no oriffcio existente na parede froptiU da catraca do metrõ... (ESJ---······················· s entniga um copinho de café a S... com os lconu. ca1raca.. (ESJ s s O Irem se aproxima da Portas....·-···-··._... ... tf2 vfdeo está o Protetor de !ela...........·--········· S levanta e caminha até a porta .c. S pega o e passa pela catraca... o ClOmpulador pede a senha de s.....RELAT04 sRRla cadeira em frente ao computador e o apuelho..A imagem aparece na !ela. Voz verbaliza "E.....•••••••••• O computador pede a lenha de S....L . S entra no trem.se. ...i:arta.·-············· A Imagem aparece na tela..(EF). S vai até a plataforma de embarque e fica parado olhando o túnel. (EF) plataforma. Q wograR!! Wonienp na !ela... pâra e abre suas P<>rtas.. Trem pára e abr@ suas portas............. 166 167 ... (EF) ·········-·-············ s digita a senha.......... .....•••••••.. •••.. (EF} S pega o bilhete e passa pela A 191a se abre com os o PfQgrama Word entra na j S movimenta 0 ma•. L-----... B entrega um copinho de café a S.. (EFJ -·········-··········· Ssaidolrem... so':u.•••••••••••••••• e chama s para um café.. S movimenta o nt·:>u.. A imagem aparece na leia.. Iicando os dentes do garfo total ou parcialmente envolvidos pelo alimento" . como a barra é pressionada não aparece na definição. os comportamentos indicados. 169 . consiste em colocar as laminas do mesmo entre a unha e o dedo e com movimentos sucessivos de abrir e fechar o alicate. produzindo contato dos pés com a bola e o deslocamento da mesma". 3) Espetar com garfo: "introduzir·os dentes de um garfo no alimento. a seguir. isto é. Justificativa: ela focaliza tanto os aspectos morfolõgieos (flexão seguida de da perna). Resposta: definição funcional. 2) Pressionar a barra: "qualquer deslocamento da barra que seja acompanhado do clique caracteristico do aparelhoH. Inicia com o deslocamento do lápis e termina quando da interrupção da tarefa por 1 minuto.. o evento em sua seqüência e a unidade de ExERCÍCIO 1 1) RALAR QUEIJO NO RALADOR Estando uma pessoa segurando um pedaço de queijo. Justifique sua resposta. A forma deste comportamento. 1) Olutar bola: Hfietir a perna e estendê-la rapidamente. Justificativa: focaliza apenas os efeitos do comportamento (in· tradução e envolvimento do garfo no alimento. e a parte interna do mesmo encostada na superfície de um ralador. consiste em deslocar o queijo sobre essa superfície de modo a esfarelar o queijo. Justificativa: descreve os efeitos do comportamento (deslocamento e produção do clique da barra). contornar a unha secionando-a e diminuindo seu tamanho. funcionais ou mistas. · Justificativa: ela focaliza exclusivamente as alterações na forma do comportamento (movimento dos lábios e diminuição da distância entre eles).R NO PAPEL COM ÚPlS DE COR Estando o papel sobre uma superficie e a ponta do lápis de cor tocando o mesmo. 4) Fechar a boca: "estando o lábio superior afastado do lábio inferior. 1) PASSAR ROUPA Estando o ferro quente e a roupa estendida sobre uma superficie. Resposta: definição morfológica. Resposta: definiçã1:> funcional. Não se esqueça de especificar as condições necessárias para a ocorrência do evento. 1168 Verifique se as definições apresentadas a seguir são morfológicas. mover os lábios de forma a diminuir a distância entre eles. 2) CORTAR UNHAS COM ALICATE Estando a pessoa segurando um alicate. consiste em deslizar o ferro sobre a roupa de modo a alisá-la. Inicia quando o queijo é deslocado e termina quando o deslocamento é interrompido por um período superior a 30 segundos ou quando o queijo for afastado do ralador. como os funcionais (estabelecimento de contato dos pés con1 a bola e deslocamento da bola de sua posição). Resposta: definição mista. 2) PlNl'A. UNIDADE 9 UNIDADE 10 Defina. em relação à posição anterior" . Inicia quando o ferro entra em contato com a roupa e termina quando o ferro é afastado da mesma por mais do que 30 segundos. consiste em deslocar o lápis de modo a colorir o papel. Inicia quando o alicate entra em contato com a unha e termina quando a unha for totalmente secionada. o liquido contido na gamúa. com a palma da mão voltada para fora (em direção oposta ao sujeito). consiste em de fonna a tocar as mãos uma na outra. Estando o antebraço flexionado m:. O deslocamento dos membros inferiores é feito de modo a diminuir alternadamente os ângulos entre perna e coxa. 6) Definição funcional do compc·rtamento: "fechar a torneira". produzindo um som. molhado de tinta ou de esmalte.(tricotar e fazer croché) classe 2 . sot re patins. Ocorre quando a mensagem é enviada. mista do comportamento: "patinar". Ao definir uma classe siga o padrão anteriormente apresentado. o evento em sua seqüência e a unidade de análise.ExERclc102 UNIDADE 2) Definição morfológica do comp·:)l'tamento: "acenar com a mão (dar tchaut . de modo a recobri-la com o produto quhnico (tinta ou esmalte). Inclinar a garrafa de refrigerante na do copo. de modo a despejar. isto é : • indique os comportamentos induidos na classe.m angulo de aproximadamente 45°. CJ) 170 11 ExERclaot Agrupe os comportamentos em classe pela funçã.Fazer trabalhos com agulha e linha Consiste em manipular as agulhas entrelaçando os fios de linha ou de lã de modo a produzir um tecido. bem como os àngulos mtre uma perna e outra . Inicia quando o pincel ou rolo entra em contato com a superffcie e termina quando a atividade for suspensa por 15 segundos Oasse 3 .(passar uma blusa) Classe 1 . de forma a deslizar os patins no solo e locomover a pessoa do lugar.. 3) Definição morfológica do comportamento: "dizer sim com a cabeça". com relaçlo ao braço e estando a mão aberta (dedos estendidos). Giru o registro da torneira no 5e:·:'ltido horário. Estando uma pessoa em pé. sobre unta superffcie.(pintar as unhas e pintar parede) classe 3 ·{enviar carta. Defina as classes forma<las. a) tricotar b) enviar carta c) pintar as unhas d) passar um fax e) passar uma bfüsa f) mandar telegrama g) pintar parede h) fazer aochê classe 1 . • descreva a condição (quando houver). 171 . consiste em deslocar alternadamente os membros inferiores. abertas (dedos e:. Mover alternadamente a cabeça 1'rn vertical. de forma a reduzir e e pescoço. Inicia C{Ulllldo a agulha entra em contato com a linha ou lã e termina quando a atividade for suspensa por 15 segundos.Pintar Consiste em deslizar o pincel ou rolo. a uma pessoa distante. aumentar o ãngulo formado pela 5) Definição funcional do "colocar refrigerante no ºcopo". 8) Definição mista do comportamento: "bater palmas". no copo.Enviar Consiste em mandar.tendidos) e as palmas das mãos Estando as a mão e/ ou antebraço voltadas uma Fara outra. passar um fax. mandar telegrama ) classe 4. consiste mover lateralmen'e a mão e/ ou antebraço. uma mensagem escrita. • dê uma denominação à classe. Classe 2 . de forma a reduzir o fluxo de água. 11.11. deslocando-os para frente.11. Unidade de nnálise: a unidade inicia quando ocorre o movimento do e para frente. a mão e/ ou antebraço. Definição das classes .1. Agrupamentos pela funcionalidade 1.3 e fig. Casse 2 . as palmas das oãoe vo:tadas uma para outra.2.. Oasse 3 . H Analise as figuras apresentadas a seguir (fig.S Denominação: "movimentos verticais da mão e/ou do antebta\o" condição: estando os dedos de uma das mãos estendidos. e paralelos um ao outro. agrupe os comportamentos em classes.comportamentos incluídos: fig. Unidndt dt análise: ocorre quando se estabelce o contato da mão com a areia. Unidade de análise: uma unidade ocorre quando a bola se desloca da ºmão para o espaço. 3.comportamentos incluldos: flg. segurando uma bola entre as duas mãos.4 e fig. 11. e a palma da mão voltada para baixo. fig. defina cada uma das classes.11.11.2 e fig.1. o critério funcional. Ao analisar as figuras. deslocando a bola em direção a outra pesso.3. fig. deslocando-os para frente e na seqilência.6). fi&. pela morfologia 1.2. Condição: estando os braços fletidos com relação aos braços e paralelos uni ao outro. afastar uma :não da :rutra.comportamentos incluídos: fig.6 Denominação: movimentos paralelos de braços. 2. a seguir. e termina quando as mãos se afastam uma da outra. o critério duplo. · Atenção! Ao utilizar determinado critério. 11. 172 Casse 2 .11. Denominação: "jogar bola" · Evtntos eni sua stqüincia: consiste em deslocar a bola no espaço. 11.2. dedos semi-flexionados e afastados um de outro. fig.comportamentos incluidos: fig.2. com :-elação aos braços.ventos em sua seqüência: consiste no estabelecimento de contato da mão com uma superfície de forma a produzir som.1. e mãos. as mãos se afastam uma da outra. Quantidade de classes formadas: 3 1. Unidade dt annlise: ocorre quando se estabelece o contato da mão com a superfície. 6g.t' ê fig. na vertical. Use. 11.11.S e fig. de análise: a unidade inicia quando ocorre o m•Jv:Jnento da mão e/ ou antebraço. Oasse 1 . 11.11.1. A seguir. depois o morfológico e. indique o número de classes formadas. e termina quando a bola é desklcacla da mão da pessoa para o espaço.1. 173 . As fotos a) e b).• Unidade de análise: a wúdade inicia quando ocorre o movimento dos braços e antebraços para frente.5 Denominação: "bater numa superfície" E. 11. e termina quar. fig.6.1 e fig. 11. Eventos em si_la consiste em impulsionar o braço e o antebraço•. de cada figura representam diferentes momentos de um comportamento. Agrupamentos pela morfologia e função 1.comportamentos incluídos: fig. 11. de modo a alisa-la. em primeiro lugar.4 Dtnominuçiio: "amassar areiaff Eventos tnt sua seqüência: consiste no estabelecimento de contato da mão com a areia de forma a comprimi-la.6 Denominação: "jogar bola em direção a uma pessoa ou à Condição: estando os antebraços de uma pessoa fletid:>s. Eventos tm sua stqilência: consiste em impulsionar o braço e antebraço. Inicia quando o ferro entra em contato com a blusa e tennina quando o ferro é afastado da mesma por mais do que 30 segundos. 1. palmas das mãos voltadas uma para a outra. Definição das classes Classe 1 .do ocorre uma interrupção maior do que 3 segundos na seqüência de C\ovimentos. fig.a ou em direção à parede.comportamentos irtcluldos: fig.4.Classe 4 .2 Definição das classes Casse 1 . Quantidade de classes formadas: 4 1. Siga o padrão apresentado. Quando os braços são impul!io:tados para à frente. em sua stqüincin: consiste em flexionar na vertical.11.11.3. procure identificar as semelhanças existentes entre os·comportamentos ilustrados (semelhanças na forma e/ ou no efeito produzido). repetidas vezes. Quantidade de classes formadas: 2 1.11..Passar uma blusa Consiste em deslizar o ferro quente sobre a blusa. por último. 11. b) com relação a ocorrência do evento. Unidade de an.5. U1.11.comportamentos incluídos: fig. a mão e/ ou antebraço de forma a estabelecer contato com a bola e .95% 2) Num registro de intervalo. e a pabna da mão voltada para baixo. e termina <tuando ocorre uma interrupção maior do que 3 segundos na seqüência de movimentos. direção do sol.Eventos em su11 seqilincia: consie. UNIDADE 12 1} Num registro de duração os observadores apresentaram o seguintes dados: Observador A Observador B Comaortamentos 4'37" 4'12" Olhar em diret:. e a pahna da mão voltada para baixo. repetidas vezes.ão à lousa 1'15" 1'20" Deslocar-se oela sala 2'42" 2'16" Conversar com coleaa Calcule o índice de fidedignidade no total e com relação a cada categoria de comportamento. Oasse 3 . d) por intervalo de tempo. a mão e/ ou antebraço C. Denominação: "bater numa superficie··· Condição: estando os dedos de uma ó.3 Dtnominação: "quicar a bola" Condição: estando os dedos de uma d:JiS mãos estendidos. 4·12· 252" Olhar em diiiCão à lousa 1·20· 80" Deslocar-se oela sala 2'16' 136' Conversar com coleaa 468" TOTAL Utilizando a fórmula 5 x 100.97% 277 Deslocar-se pela sala =75 x 100 = 93. teremos: No total = 468 x 100 = 91.)5 nu :. calcule o lndice de fidedignidade: a) no total.s mã1:>s estendidos. produ. 17·:1: 175 .:eqüência de movimentos. repetidas vezes. Conversar com colega = 136 x 100 162 =83. . em sua seqilência: consiste em flexionar na vertical.e fonna a estabelecer contato da palma da mão com a areia. 11.idade de análise: a unidade L-üda .:luando ocorre o movimento da mão e/ou antebraço. e termina quando ocorre uma interrupção maior do que 3 segundos na :. 4•37· 277" 75· 1'15" 162" 2'42" 514" > Olhar em direção à lousa= 252 x 100 = 90. Oasse 4 . 11.. e) com a não ocorrência do evento. Unidade de an4list: a unidade inicia quando ocorre o movimento da · mão e/ ou antebraço. Classe 2 .impulsioná-la na.4 Denominação: "amassar areia" Condição: estando os dedos de uma das mãos estendidos e a palma da mão voltada para baixo.cooportamentos incluidos: fig."indo um som. Eventos em swi seqiiincia: consiste em flexionar na vertical. I14l vertical.05% 514 Observador 8 Em seg. comprimindo-a.equencia de movimentos.2 e fig.flise: a unidade inicia 11uando ocorre o movimento da mlo e/ ou antebraço. repetidas ve:es. na vertical. ll..75% RO . Comportamentos Observador A Emseg.te em 11exionar na vertical. por categorias. a mão e/ ou antebraço de forma a estabelecer contato da palma da mão com a superflcie.o. e termina quando ocorre uma interrupçao maior do que J segund•. na vertical..:i.comportamentos incluídos: fig. XX .X X X - - X X X X -- = ___lL_ X 100 = 68.-.X. D = 1 ·j X 100 = 50% 176 . D= 10 60' (.44% 8+10 e) com relação à não ocorrência do evento: C Noc. D= 4 -1L 2" minuto: e = 10. d) por intervalo de tempo: 1° minuto: e= 12.33% !.= 7. = 14 14 14+10 X 100 = 58.75% 22+10 b) com relação à ocorrência do evento: C Oc = 8 __8_ x 100 = 44.50% 5+ 3 deslocar-se: e = 4. D = 4 _4_ 4+4 conversar: C= 61 D= 2 __§__ x 100 = 75% 6+2 escrever: _7_ X 100 = 87.Minutos 1' 2' L Cateaorias Olhar -+lousa Deslocar-se Conversar Escrever Olhar-+lousa Deslocar-se Conversar Escrever 15' l)Ç) (-) - X (-) (X) 30' 1 45· 1 - - - (.50% 1 e) por categorias: olhar em direção à lousa : "!] e= 5. D = 6 _jQ_ X 100 10+6 X 12+4 100 = 75% = 62.) - X - X Minutos · 1' X 00 X X - - (X) 2' (-) - a) no total: C = 22. D = 3 _5_ X 100 = 62.50% 7+1 C:.) X (X) C C+ D X 100 Cateaorias Olhar-tlousa Deslocar-se Conversar Escrever 15' 30' 45' 60' X - Olhar-+lousa Deslocar-se Conversar Escrever X X - - . CRF Data:_/_ _ /_ __ Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Min Pressionar a barra Tocara barra Farejar 1 2 3 4 5 6 1 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total - Levantar-se Limpar-se . Extinção Data: _ _/_ _/_ __ Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Min 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar-se Limpar-se . Treino ao Bebedouro Data: _ _/_ _/_ __ Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: Min 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total Pressionar a barra -Tocar a barra Farejar Levantar-se Limpar-se . Modelagem Data: _ _/_ _ / _ __ Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Min 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar-se Limpar-se . Treino ao Bebedouro Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Mio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Total Gotas Liberadas Gotas Bebidas . Modelagem Data: _ _/_ _/_ _ __ Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Min 1 2 3 4 5 6 7 o o 9 10 Comportamentos Reforçados Liberações de Reforço . Nível Operante Número do sujeito: _ __ Número da Caixa Operante: _ _ Min 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Torai Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar-se Limpar-se . O que é um estímulo neutro e como ele pode se tomar um estímulo condicionado (SC)? ' IO. Punição Positiva e Negativa e Extinção Operante. Que classe de comportamento é ·caracterizada pela emissão de uma resposta por um 14. O que é a extinção respondente? J?escreva a recuperação espontânea.uniceub. Quais são os sete determinantes da força do condicionamento? 11. Quais os comportamentos mantidos por Reforçamento Negativo? Qual a diferença entre eles? SEPN 707/907 . Que tipo de evento controla este tipo de comportamento? 15.. 24.míiÍCEUB Faculdade de Ciências da f:ducação e Saúde centm un!vers1t:ir10 t1e Brasll!<? Disciplina: Processos Psicológicos Básicos Professor: Geison Isidro Marinho ESTUDO DIRIGIDO 1.br . uma resposta incondicionada (RI)? 8. Qual a diferença entre Extinção Operante e Punição Negativa? 23. Esquematize por meio da contingência tríplice Reforçamento Positivo e Negativo.Campus do UniCEUB.Brasflia-DF .. O que é Extinção Operante? 19. 20.. 22. Qual o nome das condições ambientais que antecedem o comportamento? 16. .Fone: (61) 3340-1046 www. Como pode ser definido o termo comportamento? 2. 13. Diferencie Reforçamento Negativo e Punição Positiva.·: a.70790-075. a quMtidade de equivale a 2% da utilizada para a produçâ) de alvejado. O que .psic. Qual a diferença entre os efeitos comportamentais produzidos pela Extinção e pela Punição? 21.br Na fabricac. Defina reforço e punição? 17. . é.coord@uniceub. Quais são as três leis do reflexo? 12. Esquematize o procedimento de condicionamento respondente? 6. Como se define ambiente e estímulo? 3. O que é Reforçamento Positivo e Negativo? 18.:OO de papel reddado. O que é um estímulo incondicionado (SI)? 7.CES Curoo de P9cologia 9. Qual o nome do estímulo que provoca um comportamento respondente? 9. @ 1 fi!l. O que é condicionamento reflexo e quais são suas duas outras denominações? 5. Descreva quais são as duas classes de comportamento diferenciando-as? 4. Defina Punição Positiva e Negativa. 1 • i ·I 1 l i J Relação de Gráficos 1 01) Histograma dos comportamentos na sessão de Nível Operante _02) Histograma dos comportamentos na sessão de Treino ao Bebedouro 03) Comparação de gotas liberadas e gotas bebidas na sessão de Treino ao Bebedouro ! j 1! 04) Histograma dos comportamentos na sessão de Modelagem 05) Freqüência acumulada da resposta de pressão a barra na sessão de Modelagem 06) Histograma dos na sessão de CRF 07) Freqüência acumulada da resposta de pressão a barra na sessão de CRF t 1f 1 ' 08) Histograma dos comportamentos na sessão de Extinção 09) Freqüência acumulada da resposta de pressão a barra na sessão de Extinção 1 i il r l . 1O) Comparação da resposta de pressão a barra nas sessões de Nível Operante, CRF e ·Extinção ' f l 1 ' ·Faculdade de Ciências da Educação e Saúde Curso de Psicologia DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PROCESSOS PSICOLOGICOS BÁSICOS - 2/2008 PROFESSORA: IZANE NOGUEIRA DE MENEZES ROTEIRO PARA O RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA utilizada para este trabalho: PANNA, M.F. & Matos, MA. (2006). Aprendendo a Observar. São Paulo: EDICON. FORMATAÇÃO DO 1RABALBO • l_lapel A4; . · Fonte TIMES NEW ROMAN; · Tamanho 12; · Margens 2,5 cm; • EspaÇMJento: Simples apenas na Capa; 2,0 a partir do método. Este relatório será composto pelas partes: CAPA, INTRODUÇÃO, MÉTODO, RESULTADOS, REFEIIBNCIA BIBLIOGRÁFICA e ANEXOS. Leia com .e siga todas as orientações aqui citadaS. Lembre-se de que é muito importante a leitura do livro utiliz.ado como referência bibliográfica. CAPA: (ver·otlilodelo em anexo). INTRODUÇÃO: (1,1ão . .. ' . . a palavra Descrevei a importância da . ..in.trodução). do p$icóJogo e o objetivo ._do (1 página é suficiente). . para . o . MÉTODO: Deverá conter as seguintes informações: • Participante - Descrever o observado (idade, sexo), ou seja, todas as informações relevantes para atingir objetivo do • Ambiente fisico ...:. descrever o ambiente fisico com detalhes. "· O presente estudo foi realizado na praça de alimentação do UniCEUB (Anexo 1) ...".(Veja mais detalhes em A pa,rtir.de 1"/2007 ec;:ldacf,gnia 1 SEPN 707/907, Campus do UniCEUB, 70790-075, Brasília-DF- Fone:{61) 3340.1046 www.uniceub.br -
[email protected] . ' faculdade de Ciências da Educação e Saúde Curso de Psicologia í Danna e Matos, 2006). Descrever também o critério utilizado para definição do local de observação. a Ambiente social - " O ambiente proposto para a observação é freqüentado em sua maioria por...". (Veja mais detalhes em Danna e Matos, 2006). G Material - Descrever o material utilizado durante as sessões de observação (folha cm branco, lápis, relógio, etc). • Procedimento - Aqui, descrevam, o mais claramente possível, como vocês procederam: (1) Como o sujeito foi selecionado para sua observação; quais os critérios utilizados para que ele fosse considerado um sujeito. (2) Quantas sessões de observação foram realizadas. Horários e dias das observações realizadas (fabela 1) (3) Quantos observadores estavam presentes em cada sessão. (4) Explicitar e explicar a(s) Técnica(s) de registro utilizada em cáda de observação, por exemplo, registro contínuo cursivo nas primeiras sessões e registro contínuo categorizado nas demais. Modelo para elaboração das Tabela 1 (Seguir os modelos das bordas e do posicionamento da descrição da tabela) , ·:.. Tabela 1 - Sessões de observações e técnicas de registros realizadas para observação do com:rtamento do partic=dos participantes) do presente estudo. Sessão ·· . Técnica de · . Dia da Lf-\O.rÓsei.9 1 2 3 . . . . 4 RESPLT ADOS - Apontar os dados enoontrados com a·realização do procedimento acii:lla citado. Assim, nesta paite você deve explicitar as categorias comportamentais criadas e suas definições (Tabela 2). Explicitar também o reStiltado do Registro Cursivo Categorizádo (Tabela 3).· Não esqueça de explicar cada uma das tabelas. Modelo para elaboração das Tabelas 2 e 3 (Seguir os modelos das bordas e do posicionamento da descrição da tabela) · i A partir de 1'/ 2007 2 SEPN 707/907, Campus do UniCBJB. 70790- 075. Brasília-DF- Fone: (61 ) 3340.1046 www.uniceub.br -
[email protected] ar fixamente 4 5 6 7 8 REFERÊNCIA ·BIBLIOGRÁFICA: DANNA..Incluir aqui todos os protocolos originais de registro. São Paulo: EDICON.ados.Planta baixa do ambiente fisico.Fone: (61) 3340.ências da Educação e Saúde Curso de Psicologia -. ANEXOS Anexo 1 .1046 www.br .. Faculdade de Ci. sucessivamente. percorrendo o ambiente da fila do caixa até o balcão de Andar atendimento. Caso o grupo não tenha digitado entregar este material dentro de um envelope. sem dobrar os cotovelos.A. Aprendendo a Observar. Anexo 2 . A partir. Brasília-OF .. M. SEPN 707 .F... Categorias comportamentais Levantar a mão Definição operacional Levantar a mão esquerda ou a direita àcima da cabeça com o braço e antebraço retos. Fazer o movimento de caminhar projetando. uma perna na frente da outra.uniceub. .. (2006).facs@unlceub. M.br . mão Sexo Sinalizar Atravessar 01h._ Tabela 2.secretaria. Sujeito Levantar a Andar. Sinalizar Atravessar Olhar fixamente Tabela 3: Tabela utilizada para a coleta de dados nos registros contínuos categoriz. 70790-075.Categorias comportamentais estabeiecidas e as definições operacionais de cada conjportamento. & Matos.de l º_i200i 3 Campus do UniCEUB. Apresentar de forma organizada . As seções do trabalho (procedbn:e11to."" 4 Sl:PN 707 /907.. Brasília-DF . objetivo) não devem ser explicadas cm tópicos... Campus do UniCEUB... deixando :ts informações coerentes com as propostas apresentadas.1046 www. s11jeito. ---- .uniceub. 70790-075. O'-- oL. ambiente íisico e social.. .br .secretaria. A partir de 1"/ 2:J07 .• Faculdade de Ciências da Educação e Saúde Curso de Psicologia OBSERVAÇÃO: Isso é apenas uma orientação que deve servir como roteiro para o trabalho.br / / I 1 ... Procurem deixar o mais claro e demlhado possível o trabalho de vocês.Fone: (61) 3340.e ?orUJ . Os números apxesentsdos no procedimento servem apenas como uma sugestão de roteiro para 2 descrifio do pl·ocedimento. .facs@uniceub. Documents Similar To Danna,M. & Matos, M. Aprendendo a ObservarSkip carouselcarousel previouscarousel nextTexto 1 Sampaio, J.R (versão digitalizada)psicopatologia fenomenologiaobservaçãoLivro Serio - Controle de Estímulos e Comportamento Operante. Uma (Nova) IntroduçãoAprendendo a ObservarSobre o Behaviorismoestatistiva sem Matematica para psicologiaAprendendo a Observar.pdfAprendizagem - Comportamento Linguagem Cognição - 4ª Edição Catania, AEnsinando Observação M.F.Danna e M.A. Matos-email.pdfAprendendo a ObservarMatos, M. a. & Danna, M. F. (1982). Ensinando Observação - Uma IntroduçãoPsicologia das Relações Interpessoais - Almir Del Prette e Zilda A P Del PretteJACÓ-VILELA; FERREIRA; PORTUGAL (Orgs.). História Da Psicologia - Rumos e PercursosFagundes, A. J. F. M. (1985). Descrição, definição e registro de comportamento.pdfAnálise Comportamental Clínica Aspectos Teóricos e Estudos de Caso - Ana Karina C. R. de-Farias & Colaboradores.Schatzberg - Manual de Psicofarmacologia 2009 (1)WINNICOTT o Ambiente e Os Processos de MaturacaoAnsiedade em crianças - Um olhar sobre transtornos de ansiedade e violênciaZaro Introducao a Pratica Psicoterapeuticado a ObservarFRIEDBERG; McCLURE; GARCIA, Técnicas de Terapia Cognitiva Para Crianças e AdolescentesO Código de Ekman - O Cérebro, a Face e a Emoção.pdfCreswell Projeto de PesquisaMoreira, M. B. & Hubner, M. M. C. (2012). Fundamentos de Psicologia Temas Classicos de Psicologia Sob a Otica Da Analise Do ComportamentoMYERS psicologia.pdfManual de Psicologia Hospitalar - O Mapa da Doença - Alfredo Simonetti.pdf82644025 CORBIN Juliet STRAUSS Anselm Pesquisa QualitativaIntroducao Metodologia Pesquisa FLICKTextos Em Representações Sociais - Pedrinho a. Guareschi, Sandra JovchelovitchMore From AlessandraCluvesSkip carouselcarousel previouscarousel nextA Energia Psíquica e Suas MetáforasAMARAL, L.A. O touro de Creta - Conhecendo a deficiência na companhia de HérculesComo Chamar as Pessoas Que Tem DeficienciaDeficiência e Não Deficiência Recortes de Um Mesmo TecidoConcepções Teoricas Acerca Das Funções ExecutivasNeuropsicologia Das Funções ExecutivasSentido, Significado e Conceito Notas Sobre as Contribuições de Lev VygotskyAnálise Comportamental Clínica - Aspectos Teóricos e Estudos de CasoBase Conceitual Da Area Das Habilidades Sociais300 Filmes Para Ver Antes de MorrerAs funções executivasUm estudo sobre o amorOs Dois Conceitos Freudianos de TriebHoje Eu Sou Alice - Nove Personalidades Uma Mente TorturadaFooter MenuBack To TopAboutAbout ScribdPressOur blogJoin our team!Contact UsJoin todayInvite FriendsGiftsLegalTermsPrivacyCopyrightSupportHelp / FAQAccessibilityPurchase helpAdChoicesPublishersSocial MediaCopyright © 2018 Scribd Inc. .Browse Books.Site Directory.Site Language: English中文EspañolالعربيةPortuguês日本語DeutschFrançaisTurkceРусский языкTiếng việtJęzyk polskiBahasa indonesiaSign up to vote on this titleUsefulNot usefulYou're Reading a Free PreviewDownloadClose DialogAre you sure?This action might not be possible to undo. Are you sure you want to continue?CANCELOK