CUNHA, M.L. ISBD origem, evolução e aceitação. Revista Brasileira de.pdf

March 23, 2018 | Author: Eunice Simone | Category: Librarian, Libraries, Cooperative, Unesco, State (Polity)


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REVISTA BRASILEIRA DEE DOCUlHEnCÀC^ Redesde hfbrmacãoe Catabgação na Fonte MACRO E MICRO-BIBLIOGRAFIA EMPRESTIMO INTERNACIONAL ENTRE BIBLIOTECAS ENCONTRO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES EM SÃO BERNARDO DO CAMPO, S.PAULO cm 1 Digitalizado gentilmente por: Federação Brasfleira de Associações de Bibliotecários FEBAB Diretoria 1978-1980; Antonio Gabriel Presidente Ronice Maria Albamonte Arruda Vice-presidente Maria Cristina Machado Bignardi Seçretária-Geral Maria Angélica R. Quemel Primeira Secretária Neide de Carvalho Segunda Secretária Pedro Luiz Martinelli Primeiro Tesoureira Noreth Calmon de Cerqueira Ribeiro Segunda Tesoureira Aníbal Rodrigues Coelho Observador Legislativo Julce Cornelsen Bibliotecária Revista Brasfleira de BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Úrgão oficial da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários Editora; Neusa Dias de Macedo Secretárias; Maria Angélica R. Quemel Neide de Carvalho Jornalista responsável José Hamilton Ribeiro Associações filiadas: Associação Paulista de Bibliotecários Associação Profissional de Bibliotecários do Estado de Pernambuco Associ^ão Profissional de Bibliotecários do Estado do Rio de Janeiro Associação Rio-Grandense de Bibliotecários Associ^ão Profissional de Bibliotecários do Estado da Bahia Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal Associação Campineira de Bibliotecários Associação dos Bibliotecários do Ceará Associação dos Bibliotecários São-Carlensef Associação Paraense de Bibliotecários Associação Bibliotecária do Paraná Associação Amazonense de Bibliotecários Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Maranhão Associação Profissional de Bibliotecários da Paraíba Associação dos Bibliotecários de Santa Catarina Associado dos Bibliotecários do Rio Grande do Norte Digitalizado gentilmente por: Em convênio com o Instituto Nacional do Livro/MEC Publicação; 4 n9s em 2 Número avulso; Cr$ 200,00 Assinatura até 1979 (2 fascículos):Cr5 400,00 Pagamentos em cheque visado pagável em São Paulo ou ordem de pagamento em nome da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários dirigida ao Banespa - PEPS, Cidade Universitária conta n9 120.13.02093.3 ou ao Banco do Brasil S/A. agência 9 de julho, conta n? 70.599.3. REVISTA BRASILEIRA DE SUMÁRIO ~~i 3i3LiOiIECOnOiniA E DOCUIÍIEIIlàÇÃO Editorial Artigos Maria Luísa Monteiro da Cunha ISBD: origem evoluçãfo e aceitação Dinah Aguiar Población As ISBDs e os elementos de intercomunicação nos sistemas automatizados objetivando o controle bibliográfico universal Alfredo Américo Hamar Qualidade e análise da informação na automação Edson Nery da Fonseca A bibliografia como ciência: da crítica textual à bibliometria Jandira Baptista Assunção Lexicografia: uma introdução ao estudo dos dicionários Eunice R. Ribeiro Costa Thesaurus de vias urbanas José Rincon Ferreira et alli Redes nacionais de informação, catalogação na fonte e outras experiências Antonio Miranda Informação na empresa: o papel da biblioteca ^ ♦ Seções ' Entrevista Alfredo Américo Hamar Documento Empréstimo internacionaliprincípios e diretrizes para sua realização 1978 Tradução Antonio Agenor Briquet de Lemos Legislação Noticiário Congressos Comentário Resenhas Levantamento bibliográfico 1 Automação de bibliotecas 2 ISBD Abstracts Digitalizado gentilmente por: . REVISTA BRASILEIRA DE CONTENTS ^3i3Li0LEC0n0miA E DOCUlilÊIIÜACAO Contents Editorial Articles Maria Luisa Monteiro da Cunha ISBD: origin evolution and acception cm 1 15 Dinah Aguiar Población ISBDs and the elements of intercommunication in automated systems as a support for universal biblíographic control 23 Alfredo Américo Hamar Quality and analysis of Information in automation 29 Edson Nery da Fonseca Bibliography as a science: from textual criticism to bibliometrics 39 Jandira Baptista Assunção Lexicography: an introduction to the study of the dictionary 51 Eunice R. Ribeiro Costa Thesaurus on Urban Roads 67 José Rincon Ferreira National library networks. . cataloging in source and other BrazIIlan experlences Digitalizado gentilmente por: IS. 89 Antonio Miranda Information in enterprise: the role of the library Sections 97 Interview Alfredo Américo Hamar 101 Document International library loan: principies: and guidelines for its realization 1978 Translation Antonio Agenor Briquet de Lemos 109 Legislation 119 News 123 Congresses 124 Commentary 127 Bookreviews 137 Bibliographical survey 137 1 Libraries of the automation i 141 2ISBD 145 Abstracts Digitalizado gentilmente por: EDITORIAL A RBBD, vencendo um ano de sua fase de reformulação, aguarda com grande ansiedade o material que as diversas associações deveriam enviar, como fôra combinado, durante o IV Encontro das Comissões Permanentes da FEBAB, em agosto de 1978. Enquanto isso, estão sendo aceitos para a publicação todos os trabalhos de bom nCvel apresentados em distintas ocasiões: encontros, grupos de estudo e cursos, bem como os já publicados em periódicos especializados mas fora do alcance dos bibliotecários. Reiterando agradecimentos por todas essas colaborações e as que têm vindo em caráter espontâneo de alguns Estados, aspiramos também receber material para as várias seções da revista, principalmente comunicações sobre atividades associativas. Para conseguirnras uma auto-gerência, precisamos muito do apoio de todos no sentido de assinarem a Revista e divulgá-la. Um agradecimento especial é dirigido á bibliotecária Toshiko Kanasawa, que muito dedicadamente nos assistiu na preparação e execução deste número, bem como às coordenadoras das Seções de Noticiário e Reportagens, respectivamente Tereza Marques de Souza Nogueira e Beatriz Silva Ferreira, que ora deixam de prestar colaboração à RBBD, por motivos de força maior. Primeiro de 1979, este fasciculo conjuga dois números, 1/2, e está centrado no tema principal do II Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolas do Estado de São Paulo e V Encontro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo, realizado em São Bernardo do Campo, em 17 de março de 1979, a "Automação de Bibliotecas e Aplicação das ISBD's no Controle Documentário". Inclui outros trabalhos â volta de assuntos como thesaurus, lexicografia, micro e macro-bibliografia, redes nacionais de informação e catalogação na fonte, biblioteca de empresa e empréstimo internacional, bem como uma entrevista sobre a BICENGE com o fim de atender á vários interesses do leitor. Digitalizado gentilmente por: 6 R.bras.Bibliotecon.Doc. 12 (1/2): 5-6, jan/jun. 1979 O número subseqüente, 3/4, já está no prelo e trata de assuntos ligados á biblioteca e literatura infantil, para comemorar o "Ano Internacional da Criança" eo "Primeiro Ano Brasileiro da Biblioteca Infantil". O "Ementário Legislativo", preparado por Cecília Andreottl Attienza e equipe da Biblioteca da Câmara Municipal de São Paulo, já está pronto, esperando por subsfdios financeiros para a sua publicação. Logo mais, toda a matéria legislativa e geral publicada nos Boletins e Revista da FEBAB, desde o seu infcio, estará â disposição dos bibliotecários brasileiros. Neusa Dias de Macedo editora Nota: Ests Editorial, ampliado e constituindo uma análise/mensagem do editor, sob o título Reflexões em torno da Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, serd enviado como folha volante a todos os responsáveis pela Biblioteconomia brasileira. ISBD: Origem. SP.P. .C. ISBDs especializadas foram e continuam a ser publicadas]para determinação de categorias dc.L. cm 1 Digitalizado gentilmente por: A história da Catalogação no século XX pode ser dividida em duas fases distintas:' antes e depois da I. auxiliar a conversão dos dados bibliográficos em forma legível a máquina. A sigla ISBD começou a ser usada a partir da edição preliminar (1971). Coordenadora do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Processos Técnicos. * Presidente da Comissão Brasileira de Processos Técnicos. 1961). grandes empreendimentos no campo da Catalogação foram levados a efeito desde as primeiras décadas do nosso século.C.(As- * Tiibalho apresentado no Painel tobre "Automação de Bibliotecas e Aplicação dai ISBDs no Controle Documentáiio" do III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e V Encontro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo. mapas). a ISBD(G). São Bernardo do Campo.A. A ISBD foi concebida para servir como um instrumento de comunicação internacional da informação bibliográfica. livros raros. multimeios. 17 março de 1979. bem como uma de caráter geral. 1969). (Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação) promovida pela IFLA e realizada em Paris em outubro de 1961 sob os auspícios da UNESCO e mediante subvenção do Council on Library Resources dos Estados Unidos. música. Além da ISBD para monografias. O texto-base da ISBD foi o documento preparado por Michael Gorman para a Reunião Internacional de Especialistas cm Catalogação (Copenhagüe. tais como a distribuição de fichas impressas pela Biblioteca do Congresso (1901) e a Catalogação Cooperativa iniciada nos Estados Unidos em 1932 quando a Comissão de Catalogação Cooperativa da A. Sem dúvida. facilitar sua interpretação malgrado as barreiras lingüísticas.. Evolução e Aceítcçoo * Mqííq Luízq Monteiro do Cunho A Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD) é o resultado de uma série de atividades levadas a efeito em cumprimento às Resoluções da Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação (Paris. Seus principais objetivos são: permitir a permuta de dados oriundos de fontes diversas. material (publicações seriadas. Nessa Reunião foi criado um Grupo de Trabalho secretariado por Gorman c que teve a incumbência de elaborar a ISBD para monografias. No Brasil. 14 Na Europa. então criado.C. Dizia. foi dada a incumbêmcia ao Sr.1979 sociaçao Americana de Bibliotecários) foi instalada na Biblioteca do Congresso. então.B. a Fundação Getúlio Vargas e a Imprensa Nacional. item A 1.B. resultante da ação conjunta da Staatsbibliothek com o Berliner Titeldrucke. a IFLA decidiu organizar uma conferência internacional que propiciasse aos bibliotecários de todos os países amplo intercâmbio de experiências visando ao estabelecimento de princípios internacionalmente aceitos quanto às entradas de autores individuais e coletivos nos catálogos alfabéticos e listas similares.bras. que coligiu os dados necessários para a publicação. em julho de 1959. Entretanto. não encerrou suas atiI vidades ao término do certame de 1961.N. a fim de que o despendido por uma biblioteca na catalogação de uma obra não tomasse a onerar não s6 essa mesma biblioteca.D. Em 1954. como também a qualquer outra". Muitas destas redundaram em contratos estabelecidos entre a IFLA. a catalogação cooperativa surgiu em 1942 com a instituição do SIC (Serviço de Intercâmbio de Catalogação). a memorável I. a Alemanha foi um dos primeiros países a iniciar a Catalogação Cooperativa. o maior evento catalográfico do século XX. teve o seu mandato prorrogado para que pudessem ser cumpridas suas Recomendações. em 1967. de "Names of persons: national usages .C. A I. de livros.CP. de acordo com a Recomendação IV.. segundo a qual deveria ser "publicada. o desenvolvido no Centro Dinamarquês de Catalogação Cooperativa (Denmaik Folkebibliotekemes Bibliographiske Kontor). Em 1934.CJ*. (hoje S. visavam a atender. pioneiro da Catalogação Cooperativa nos Estados Unidos e que.DOC. inicialmente. a UNESCO e bibliotecários de comprovada experiência. jan/jun. dentro de um prazo mínimo. A partir desse momento.CJP. com o acréscimo de mais quatro membros.C. de John Richmond Russel. sentida^' a necessidade de uniformização dos catálogos e outras listas bibliográficas. foi promovida uma reunião preliminar em Londres. justificava o seu projeto apresentado à Smithsonian Institution dizendo.I. foi criado o Serviço de Catalogação Cooperativa e Classificação que passou a integrar as Divisões da referida biblioteca. Assim. Dois anos apôs teve lugar no edifício da UNESCO. como decorrência dessa união. Face a esse problema. Jewett. como a centralizada e os catálogos coletivos. secretário geral da l. às necessidades de informação bibliográfica de um país ou região. com a participação de vinte bibliotecários de alguns países especialmente convidados. Todavia.8 R. o SIC passou a ser imia das unidades do I. uma súmula da prática adotada em cada país para as entradas relativas aos nomes de pessoas dele procedentes". concretizou-se o sonho de Charles C. o intercâmbio bibliográfico também se intensificou. também.C.Bibliotecon. (Conferência Intemacional sobre Princípios de Catalogação).T. A. que um livro deveria ser catalogado uma única vez. fruto da colaboração entre o D-A-SJ*. quando os vários veículos cm 1 Digitalizado gentilmente por: de comunicação começaram a apresentar recursos mais amplos e atualizados graças ao aparecimento e rápida evolução de novas tecnologias. Chaplin. Um panorama geral da catalogação cooperativa na Europa é encontrado em "Cooperative Cataloguing in Europe". em 1851. Trabalho também de relevo..H. Jewett. em Paris. Foi. primordialmente. 12 (1/2): 7-14.). a nível internacional. tanto a catalogação cooperativa. que "tudo que facilita a pesquisa contribui para o progresso da ciência". tanto que sua Comissão Organizadora. Em preparo a esse encontro internacional. item "g" da I.C.M.C..C. Gorman escreve: "indicar padrões comuns na catalogação descritiva susceptíveis de servir de base ao estabelecimento eventual de um sistema reconhecido inter- cm 1 Digitalizado gentilmente por: 9 nacionalmente para a apresentação dos dados bibliográficos na redação das fichas de catalogação. e (2) uma "lista dos títulos uniformes para os clássicos anônimos de cada país com os equivalentes adotados nas línguas de outros países". Anderson^. dois foram praticamente os fundamentais: (1) a edição anotada do "Statement of Principies" adotados na I. Suzanne Honoré. Os comentários ao trabalho de Gorman foram recolhidos por Âkos Domanovsky que. O trabalho de Chaplin foi distribuído internacionalmente para exame e sugestões.! 3 O documento redigido por Gorman foi amplamente divulgado para o recebimento de críticas e sugestões. foram elaboradas duas listas também de suma importância: (1) a de "nomes de Estados e outras autoridades territoriais sob a forma adotada para as entradas nos catálogos em conformidade com os nomes oficiais usados por essas próprias autoridades".^^ Como suplementos indispensáveis a estes dois trabalhos de base. AJI.C. 1977). por Michael Gorman.) realizada em Copenhague em 1969 sob os auspícios da IFLA e da UNESCO. A 3? edição. Michael Gorman. figuraram o "Digest of the Comments Received on the Armotated Edition of the Statement of Principies"! 8 e o "Digest of the Comments Received on Bibliographical Data in National Bibliography Entries". .N. começou a ser distribuída durante o 19 "Congrès International sur les Bibliographies Nationales" (Paris... elaborada por AH..CP. forneceria o único ponto de partida válido na elaboração de um sistema internacional de descrição bibliográfica". Eva Verona. ISBD — Em cumprimento à Resolução II.CÍ. UNESCO. Esta área.. teceu considerações sobre os mesmos. por sua vez. também da Biblioteca Nacional francesa. presidente da Comissão de Catalogação da Iugoslávia. numa amostra do tipo de trabalho dos órgãos nacionais de catalogação". da Biblioteca Nacional de Paris. e (2) "Bibliographical Data in National Bibliography Entries". cuja compilação coube ao Sr. Em atenção a pedidos oriundos de vários centros e comissões nacionais de catalogação. dada a lume em 1977. Diz o autor estar "convencido de que essas entidades não se distanciam umas das outras no que concerne às mesmas considerações quanto à descrição dos dados bibliográficos e que deve existir uma área de ação comum assaz considerável.saber que elementos de uma ficha de catálogo foram considerados necessários sob o aspecto prático. Roger Pierrot.E.CÍ. então chefe da catalogação da B. Toda essa atividade constituiu a fase preliminar da Reimião Internacional de Especialistas em Catalogação (I.B. a IFLA encarregou o Sr. Tivemos oportunidade de encaminhar ao autor nossa sugestão. A contribuição do Brasil figura desde a 1? edição da obra. Dos treze documentos apresentados a essa Reunião.Maria Luiza Monteiro da Cunha — ISBD: Origem Evolução e Aceitação for entry in catalogues". tarefa a que ele imediatamente se dedicou com a colaboração da Sra. uma vez reconhecida e delimitada.CP. Ao explicar o objetivo do seu trabalho. Dorothy Anderson. (British National Bibliography) o encargo de um estudo visando à uniformização da catalogação descritiva. Chaplin de preparar uma edição anotada dos Princípios estabelecidos na I. trabalho confiado à Sra. Chaplin e D. Os comentários recebidos foram coletados e resumidos pela Sra.C. coube ao Sr. Em cumprimento à Resolução IV A 2 da I.^ No presente trabalho apresentaremos apenas alguns pontos básicos do . em colaboração com o Departamento de Descrição Bibliográfica da Biblioteca Nacional de Praga. Âkos Domanovszky.1979 documento n9 2 do IM. ao primeiro esboço da SBD (Descrição Bibliográfica Normalizada). a Associação Polonesa de Bibliotecas. apenas). foi preparada uma edição preliminar que.D. tanto quanto possível. (4) Swendc Bokfbrteckning (SB). de Tóquio.E. da Iugoslávia. Outra decisão importante. de Praga. por I Sc a n síen . (2) Bibliographie de Ia France (BibFr). Sumner Spalding. (3) Deutsche Bibliographie (DB). de São Pa:ulo. Apresentaram comentários as pessoas e entidades que se seguem: Farozl R. Descrição Bibliográfica Normalizada (para monografias em um ou mais volumes). da Biblioteca do Congresso de Washington. t I "Foram examinados os métodos de catalogação descritiva adotados nas bibliografias acima indicadas. Brasil. Argentina. Barbara Westby. já saiu com a sigla hoje universalmente reconliedda. a concordância de idéias". foi instituído um Grupo de Trabalho presidido por Gorman. de Florença. Âkos Domanovszky resumiu os comentários de caráter geral relacionados a: (1) valor e método do trabalho. de Leipsig. a ISBD (Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada). O trabalho de Gorman suscitou apreciações que variaram. tendo em vista que "um método normalizado para a descrição de livros facilitaria o progresso da cooperação intemacional". Khrenkova. (5) Bibliografija Yugoslavije (BJ). Diego Maltese. Abu Haidar. Finalizou com um resumo dos comentários feitos a cada uma das "Recomendações" de Gorman. Yasumasa Oda. A. de Budapeste. Elfriede Markt. Face às várias sugestões recebidas. 12 (1/2): 7-14. (2) terminologia.B.Bibliotecon. de Budapeste. USA. à luz do seu conteúdo e da sua estrutura. dos Estados Unidos. em 1970. (8) Boletín Bibliográfico Nacional. Dada a necessidade de ampUação do documento. segundo as decisões da Reunião. Morsh. Géza cm 1 Digitalizado gentilmente por: Sebestyén. Heinz H(5hne. jan/jun. Lucile M.). O autor analisou cerca de SOO fichas de cada bibliografia e tentou fazer uma síntese do seu conteúdo e respectiva estrutura a fim de chegar a uma proposta de descrição que abrangesse o conteúdo comum a todas.C. Eva Verona. Durante a Reunião Intemacional de Especialistas em Catalogação (IM. Sra. pela Comissão de Catalogação de Autor e Título da Associação de Bibliotecários da Áustria. ou seja. O documento em apreço resultou de um estudo das bibliografias nacionais de oito países a seguir enumeradas: (1) British National Bibliography (BNB). Stanislav Sír. de Viena. o Grupo de Traballio deu a lume. 1 I Após várias reiiniões.DOC. Suzanne Honoré e Roger Pierrot. da URSS.E. (3) precisão analítica. eis que os 47 bibliotecários representantes de 20 países que participaram do IMCE anteviam a importância e alcance do trabalho. Suzanne Honoré. C. transmitindo a opinião da Biblioteca Nacional de Paris. de Beirute. Maria Luisa Monteiro da Cunha. a parte referente à pontuação suscitou as maiores e mais acaloradas discussões. pela Comissão de Regras de Catalogação da Associação de Bibliotecas do Japão. dentro de uma estrutura que representasse. foi a de ser dada ao documento a designação de (SBD).10 R. em 1971.. (7) Magyar KOnyveszet (MK). desde a aceitação plena até ao repúdio total (um caso. da Biblioteca do Congresso de Washington. eis que constituí a origem da I.S. ou seja.? O "1" foi anteposto à sigla inicial da publicação. o elaborado por Michael Gorman. (Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada). com a inciunbéncia de elaborar um texto preliminar que seria submetido à apreciação internacional. de Paris. (NUC).bras. (6) Nationál Union Catalog.C. e à Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos da FEBAB. para a elaboração de ISBDs especializadas. Recebemos recentemente. como também precisaria ser revista à luz dos elementos fornecidos pela ISBD (G). em atenção a cm 1 Digitalizado gentilmente por: 11 múltiplos pedidos. Assim. para exame e sugestões.8 graças ao meticuloso trabalho dos bibliotecários designados para a constituição do grupo editorial encarregado da tarefa. e no mais alto sentido técnico. O acréscimo do "M" entre parênteses foi decidido para evidenciar que a publicação se destinava à descrição bibliográfica de monografias. face a face. Inicialmente. dois dias antes do Congresso da IFLA no campus universitário de St Martin d'Hères. mas a prática evidenciou que a descrição bibliográfica normalizada para monografias não só não atenderia às necessidades de outras ISBDs. também publicada em 1977 com a finalidade de servir de base para todas as ISBDs que vierem a ser elaboradas. intitxdou-se "Revision Meeting" e foi realizada em Grenoble. lançada em 1977. do Paraná e de Santa Catarina. agora em edição "standard" publicada em 1977. deu logo início à tradução da edição "standard" da ISBD (M)9 amplamente divulgada no Brasil e até hoje solicitadíssima pelas escolas de Biblioteconomia de São Paulo. Aceita internacionalmente a ISBD (M). já foram editadas: a ISBD (S) para publicaçOes seriadas. a fim de serem evitadas discrepâncias quanto à redação e terminologia. como ocorreu com a edição "standard" da ISBD (S). a ISBD (PM) = música impressa e a ISBD (A) = livros raros. Desse modo. O Grupo de Processos Técnicos de São Paulo. o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal. 1971. a IFLA decidiu convocar alguns bibliotecários para uma reunião que. e os comen tários e sugestões feitos à mesma trans formados em propostas para modificações. Duas equipes designadas pelo Grupo de Processos Técnicos de São Paulo estão trabalhando ativamente para o envio de sua apreciação dentro do exíguo prazo estipulado.Maria Luiza Monteiro da Cunha — ISBD: Origem Evoluçãio e Aceitação se tratai de um documento que sob todos os aspectos. o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal julgou que a ISBD (M) poderia nortear o preparo das especializadas. mereceria ser considerado como um padrão internacional. Foram estabelecidos Grupos de Trabalho constituídos de bibliotecários com ampla experiência na catalogação de determinado tipo de material.1 ^ a ISBD (NBM) para "non book materials"= multimeios. A edição preliminar (1971) da ISBD (M) foi traduzida em várias línguas. vinculado à AP. Para o "Revision Meeting" foi preparado um documento no qual figura vam. por ocasião do III Encontro de Bibliotecários Especializados em Processos Técnicos. decidiu estender as provisOes da descrição bibliográfica normalizada para monografias à descrição de outros tipos de material bibliográfico. inclusive o português. o texto da edição preli minar da ISBD (M). Em agosto de 1978.^ O a ISBD (G) = geral. o Subgrupo de Catalogação está traduzindo a ISBD (G) e o Subgrupo de Multimeios a ISBD (NBM). durante a IV Assembléia das Comissões . I A experiência no emprego da ISBD (M) em bibliotecas e bibliografias de vários países redundou em comentários que provaram a necessidade de uma revisão geral do texto da edição preliminar. dada a sua finalidade. em 1973. Do exame minucioso do documento em apreço e das discussOes que suscitou.B. resultou o texto da edição "standard" da ISBD (M) publicada em 1974. No que concerne a traduções. &ANDERSON. Apesar das polêmicas suscitadas no exterior! e até no Brasil. na Europa. 12 (1/2). 78p. Statement of principies adopted by the International Conference on Catalò^ing Principies. Brasília. Como complemento indispensável aos projetos de Catalogação partilhada (shared catalogin^.15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 . temos para nós. 1977.H. 154p. Lanker: "another step in the right direction". como também com a experiência e cooperação dos bibliotecários de todos os continentes. 1966. entre outros. ISBD(M) e Código de catalogação anglo-americano: estudo comparativo com o cap.C. Jewett. 2 for the International Meeting of Cataloguing Experts. 1969. Annotated edition with commentary and examples. conta com o entusiasmo e capacidade não só de sua equipe. sem dúvida em posição única para o alcance desse objetivo. justificando a frase de R. as iSBDs são. Copenhagen. 1978. na sede em Londres. e da CatalogaçãoiiiiMonte (Cataloging-in publication).!. IFLA. 3 — CONVÊNIO MEC/CNPq. Kent. Working paper n. Digest of the comments received on bibliographical data in natiorud bibliography entries by Michael Gorman.bras. das publica- ções seriadas (ISSN). Subgrupo de Catalogação. 6 de 1967 e 1974. FEBAB. IFLA. Dorothy. uma conseqüêiicia da obra pioneira de Otlet e La Fontaine. 2 — CHAPLIN. Ákos.ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. na América. A.R. a ISBD se afirma cada vez mais como padrão internacional. inegavelmente. e C. o AACR e as Normas para a catalogação de publicações seriadas editadas pelo Grupo de Bibliotecários Biomédicos de saio Paulo continua em plena atividade e. que aspiravam concretizar o sonho de todo o erudito ou pesquisador: um catálogo universal. 15p. até fins de 1979. 7-14. foi distribuído o Estudo comparativo da ISBD (M) e AACR com o capítulo 6 de 1967 e 1974. devemos ter o trabalho pronto para publicação.Doc. 66p. A ISBD está sendo utilizada em vários sistemas de processamento automático de dados bibliográficos como.1979 12 Permanentes da FEBAB. A equipe encarregada do estudo comparativo entre a ISBD (S). cm 1 Digitalizado gentilmente por: I Sc a n st eu 11 12 13 . Grupo de Processos Técnicos. o CALCO^.Bibliotecon. Sevenoakes. O Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal (CBU). jan/jun. 4 — DOMANOVSKY. feito por uma equipe do Subgrupo de Catalogação do Grupo de Processos Técnicos da Aí-B. — Formato CALCO: monografias e publicações seriadas. o MARCAL5 eoUNIMARCl2. de numeração internacional do livro (ISBN). São Paulo. ISBD(NBM) . Escuela Graduada de Bibliotecologíá. 1977.FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. "standard". International Standard Bibliographical Description for tnonographic publications. cm 1 Digitalizado gentilmente por: . Office for UBC. Stephen S. Michael. 14 — JEWETT. preliminar. trad. 1. 60p. Maria. ISBD(M) . 1 0 . 6 .FAUNCE. 8 . London. 15 — LANGKER. Puerto Rico. Ed. & CASAS DE FAUNCE.. IFLA Committee on Cataloguing. 1969. ISBD(S) : International. lOp. Int. 1976. 59p. 1975.INTERNATIONAL FEDERATION OF XIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. 1.A. Smithonian Institution. C. Elza Corrêa Granja e Inês Maria da Fonseca Litto. IFLA Committee on Cataloguing. 36p. R. MARCAL: manual de catalogación mecanizada para América Latina. 11 — . Working paper n. 1. Office for UBC. em português por Maria Luisa Monteiro da Cunha. ed. A plan for stereotyping catalogues by separate titles. International Standard Bibliographical Description for monographic publications. D. The Australian Library Journal. 126p. lOOp. 13 — GORMAN. Washington. International standard bibliographical description for non-book materiais. São Paulo. ISBD(M) : Descrição bibliográfica internacional normalizada para monografias-. standard ed. Preliminary ed. 7 — . Office for UBC. Apr.. Another step in the right direction. 2 for the International Meeting of Cataloguing Experts. London. 1851. Universidade. OEA. 1977. D.C. IFLA. London. ISBD(G) : General Intemacioncã standard bibliographic description. ISBD(M) . 1977. IFLA Int. Working Group on the International Standar Bibliographic Description. standard ed. 61p. IFLA Int. London. standard bibliographic description for seriais. Copenhagen. 1971. Working Group on the International Standar Bibliographic Description. Unimark: universal MARC format. Secretaria General. Divisão de Biblioteca e Documentação. Working Group on content designators. Bibliographical data in national bibliography entries : a report on descriptive cataloguing. Rio Piedras. 1974.C. 1974. IFLA Int. Working Group on the General Internacional Standard Bibliographic Description.C. Working Group on the International Standard Bibliographic Description for seriais.Maria Luiza Monteiro da Cunha — ISBD: Origem Evolução e Aceitação 13 5 . 24p. 12 . Working Group on the General International Standard Bibliographic Description for Non-book materiais. 9 — . Office for UBC. 1977. London. London. 23(3) : 99-103. Washington. 17 — SWANSON. 1 for the International Meeting of Cataloguing Experts.bras. Standard or secret? Library Journal. 1969. 98{2):124-30. 12 (1/2). Jan. 18 — VERONA. Library Journal. jan/jun.Bibliotecon. « cm 1 Digitalizado gentilmente por: . Working paper n. 1973.R. G.1979 14 16 — THE LIBRARY of Congress Responds. Chaplin /and/ Dorothy Anderson.H. 98{3):394-95. Copenhagen. 16p. Jan.DOC.^1973. Eva: Digest of the comments received on the annotated edition of the Statement of Principies by A. 15. 7-14. ISBD. IFLA. São Bernardo do Campo.As ISBDs e os Elementos de IntercomunícQÇQo nos Sistemas Âutomotízodos Objetivando o Controle BibliogróTicD Universal * Dínoh Aguof Poblocion *' CDU 027K)07. As duas últimas décadas estão sendo abaladas por vários eventos que determinam movimentos internacionais os quais repercutem nas estruturas nacionais de documentação e ciência da informação objetivando o controle bibliográfico universal (CBU). em 17 de março de 1979. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. ♦ 11 12 13 . O início da turbulência data de agosto de 1961. FIAB e CIA. promovida pela IFLA com a finalidade de "chegar a um acordo sobre Princípios Apresentado no Painel sobie "AutomaçSo de Bibliotecas e Aplicação das ISBDs no Controle Documentário" realizado no III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolar res do Estado de São Paulo e V Encontro de Bibliotecas do Interior do Estado de São Paulo.5 Desde a Conferência Internacional sobre Princípios de CÀitalogação realizada em 1961 até à publicação da 2C edição do Código de Catalogação Anglo-Americano em 1978. sucederam-se importantes eventos que são descritos aqui em seqüência cronológica. Professora de Catalogação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP. programas UNISIST e NATIS e a presença de moderna tecnologia da computação. Consultora do Projeto TAUBIP (Total Automação de Bibliotecas Públicas). £ evidente a interrelação entre o aparecimento das várias ISBDs (Descrição Bibliográfica Internacional Padronizada) com os movimentos da FID. Assessora da BIREME. quando foi realizada a Conferência Internacional de Paris. editando o primeiro documento da recém-nascida ISBD refe- cm 1 Digitalizado gentilmente por: rente ao registro de monografias. tendo sido consideradas "duas facetas de um mesmo plano que objetivam tomar a informação. Estimulando o desenvolvimento da infra-estmtura nacional. nota-se a preocupação com os projetos de transferência de informação. e CIA (Conselho Intemacional de Arquivistas). coloca o computador a serviço da Biblioteca e cria o formato MARC. a ISBD (NBM) para audiovisuais e a ISBD (G) geral. padronização de registros. ao pesquisador como ao usuário de uma biblioteca mral. terem acesso aos sistemas de informação especializados intemacionais e regionais" 8. desde 1966. cria em 1967. a Library of Congress diante da grande massa de literatura para processar. Continuando o traballio dos gmpos da IFLA. UNESCO.Bibliotecon. informes sobre planqamento nacional de serviços bibliotecários enfatizando a comunicação e cooperação interbibliotecária. No plano intemacional vê-se novamente o Comitê da Catalogação da IFLA. Nos Estados Unidos. disponível em todos os níveis. em dezembro de 1971. novamente a UNESCO. o Sistema Intemacional de Dados sobre Publicações em Série (ISDS) 10. FIAB (Federação Intemacional de Associações de Bibliotecários). em 1969. em cooperação com a FID (Federação Internacional de Documentação). tais como o ISBN. a IFLA promove em Copenhague a Conferência Internacional que foi precedida pela "Reunião Intemacional de Especialistas em Catalogação" onde começou a delinear-se o embrião da Descrição Bibliográfica Internacional Padronizada (ISBD) cuja história pré-natal data de 1966. o NATIS como UNISIST. Em 1973 foi realizada nova reunião para revisão do documento e em 1974 foi pubUcada a 1? edição da ISBD (M). em 1966. por ocasião da análise de Catalogação cooperativa da Library of Congress 9. qualquer que seja sua natureza.1979 básicos que regem a seleção e a forma de entrada no catálogo alfabético por autor e título"^. surgindo o Programa UNISIST 13. ISSN e o CODEN. Logo a seguir. 12 (1/2): 15-22. o ICSU: Central/ Committee para realizar estudos de viabilidade de um sistema mundial de informação científica. inclusive aos países em vias de desenvolvimento. procura solução para os problemas de infra-estmturas nacionais para bibliotecas. e aprova a recomendação para a criação de Sistemas Nacionais de Informação (NATIS) que vem a ser uma complementação do UNISIST. traduzido para o português em 1969 6. Outro organismo internacional. O Programa UNISIST foi o marco para a criação de uma organização internacional. permite a todos os países. Como conseqüência desses Princípios surge o Código de Catalogação Anglo-Americano em 1967. outras instituições como a OEA vinham publicando. vêem-se surgir em 1977 os textos finais da ISBD(S) para seriados. Pato promissor acontece no Brasil em 1970: aparece pela primeira vez no documento "Metas e Bases para Ação do Governo" a preocupação com o Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT) acompanhando a movimentação que atingia vários países no sentido de rever sistemas de informação e enquadrá-los no Programa UNISIST. básica para todas as . Paralelamente ao desenvolvimento de programas de sistemas de informação. Nesse mesmo ano. de formatos e de códigos que contribuem para o Controle Bibliográfico Universal. jan/jun.bras.DOC. Esse documento foi enviado a 70 bibliotecas para análise e crítica.16 R. Ao mesmo tempo que alguns organismos intemacionais se preocupavam com a forma de registro para consolidação da cooperação internacional. a ISBD (M). centros de documentação e arquivos. tem distribuído os documentos da IFLA sobre as ISBDs para os vários grupos estaduais se entrosarem com o assunto. O Grupo de São Paulo já traduziu a ISBD (M) e comparou-o com o AACR.As iSBDs e os Elementos de. . Quanto á utilização da ISBD (M) nos serviços bibliográficos nacionais. nos seguintes aspectos: acesso. South African National Bibliography. administração e aproveitamento eficiente da informação. MARC/CANADÁ. Novos grupos estão sendo formados para estudar a ISBD (AN) Analíticas e para a de Controle de Autoridades Internacionais ou Identidade. MARCAL em edição preliminar para América Latina em 1976. ANNA/Itália. Em 1978 completaram o traballio. algumas bibliotecas estão fazendo tentativas de aplicação das ISBDs. criando em 1966 a MARC que evoluiu para o formato MARC II. CALCO/BRASIL. um "Manual de Referência para Descrição Bibliográfica Legível a Máquina" 12 Toda essa efervescência de normas. temos uma lista de controle publicada em 1974 por Dorothy Anderson 1 evidenciando a aplicação na Australian National Bibliography. No Brasil. cuja 1? edição é de 1969. . sofreu adaptações transformando-se em MARC/UK (Grã-Bretanha). a ISO providenciou a estrutura de um formato para intercâmbio de registro bibliográfico em forma legível à máquina e o Grupo de Trabalho UNISIST/ICSU-AB compilou. em 1974. Na aplicação do computador em biblioteca. Bibliográfico Universal ISBDs. MONOCLE/França. British National Bibliography e outras. Considerando que o Controle Bibliográfico Universal será uma realidade. a Library of Congress faz a conversão dos dados catalográfícos em forma legível por computador. porém. Bibliographie de Ia France. No entanto. são as novas contribuições para automação. cuja presidente é a Profa. A ISBD (NBM) foi traduzida pelo Grupo de São Paulo e já foram iniciados os estudos e análise dos documentos audiovisuais. a 2? edição do Anglo-American Cata cm 1 Digitalizado gentilmente por: 17 loguing Rules (AACRII) só será aplicada em 1981 conforme decisão e recomendação de grupos de bibliotecários das maiores organizações bibliotecárias americanas em reunião promovida em agosto de 1978 5. com a publicação do Grupo Biomédico "Catalogação de Publicações Seriadas" e com as atualizações na área de catalogação publicadas no Cataloguing Service Bulletin. A ISBD (S) continua sendo estudada também pelo Grupo de São Paulo consistindo na comparação da ISBD (S) com o AACR (cap. A Library of Congress e a National Library of Medicine aplicam as ISBDs (M e S) nas suas bibliografias.a transferência da informação. A Comissão Brasileira de Processos Técrtícos da FE8AB. A repercussão desses movimentos de Processos Técnicos fêz-se sentir também no Brasil. os grupos responsáveis pela ISBD (PM) printed music e a ISBD (A) Old and Rose Books e foi anunciada a revisão da ISBD (M) a fim de compatibilizá-la com a ISBD (G).Dinah Aguiar Poblacion -. publicando em agosto de 1978 o resultado de seu estudo 2. Camdian-Bibliography. A modema tecnologia da computação está presente em todos esses movimentos e vemos a ISO apresentando seus padrões para "Implementação de Fitas Magnéticas" elaborando a ISO Recommendation R961. é no controle da produção bibUo- I Sc a n st eu . Adotado por vários países. Maria Luiza Monteiro da Cunlia. Deutsche Bibliographie. padrões e formatos está sendo canalizada para o novo código da catalogação que foi publicado em fins de 1978. 7)!. Reconhèce-se que a preocupação atual é uma só . O formato para "Intercâmbio de Informação Bibliográfica em Fita Magnética" (ISO 2709/1973) e o padrão para Processamento de Informação em fita magnética apresentando em 1974 a ISO 962. } apresentando todos esses produtos êhi ficha. portanto. além de produzir todos os catálogos do bibliotecário: identidade. portanto estão se coadunando com os princípios do Controle Bibliográfico Universal. título e assunto. apresenta etiquetas de tombo e para a lombada. vê-se a Biblioteca Nacional aplicando o Formato CALCO 3 para registro de seu acervo e conseqüentemente produzir por computador a Bibliografia Brasileira. quer manuscritos ou miçroforma. que no Brasil são representados pelo CALCO e pelo TAUBIP. e.1979 gráfica que elas encontram seu objetivo certo. 3 . fomece condições para organização do acervo. faz recuperação da informação a pedido dos usuários. sendo atualmente publicada no Boletim da Biblioteca Nacional. sucursais ou bibliotecas unidade. nos vários níveis bibliográficos: monografias. rubricas de assunto e controle de palavras-chave. cm 1 Digitalizado gentilmente por: além de preocupar-se com os detaUies de registros do documento como é também objetivo do CALCO. 2 — que as descrições bibliográficas produzidas em cada país possam ser integradas nos catálogos ou listagens de outros países. Nesse caminho certo. Aplica-se o método da catalogação cooperativa respeitando-se a catalogação de assuntos e classificação adotada em cada unidade. publicado em 1977. São incorporados ao TAUBIP todos os tipos de documentos originais. E prevista também a distribuição de volumes e exemplares pela rede. multimeios. O TAUBIP-1979 é compatível com o Formato CALCO-1978 e ambos por sua vez são compatíveis com o UNIMARC que é a última versão do MARC. material cartográfico e outros e as reproduções em micro ou macroformas. a estrutura do formato padrão para registro bibliográfico legível à máquina para intercâmbio de fitas está assegurada pelos usuários do UNIMARC. produz listagens de assuntos e palavras-chave. eliminação da barreira lingüística. em catálogos impressos e em microfichas. topográfico e tombo.Bjblíotecon. pois a própria finalidade evidencia que essa estrutura internacional atende a 3 requisitos: 1 — que a descrição bibliográfica produzida ein lun país possa ser entendida por outros países.Doc. Em conclusão: "que os elementos que compõem uma descrição possam ser reconhecidos visual ou mecanicamente sem a necessidade de conhecimento de seu conteitdo" ^. quer impressos. uma vez que é responsável pelo depósito legal. O TAUBEP. Outra aplicação das ISBDs está sendo feita no TAUBIP 11. seriados. Os dois recentes grupos da IFLA estão estudando as analíticas e o controle de autoridades.bras. Aplica-se a ISBD (M) e aguarda-se a consolidação das demais ISBDs para incorporarem aos formatos. localizando-os nas ramais. A aplicação das ISBDs é fundamental para dar uniformidade à descrição bibliográfica e pontuação convencionada paia visualização dos campos. Esse programa de automação destina-se a uma rede de bibliotecas. pois faz o tombamento por unidade. Justifica-se a aplicação das ISBDs nesse registro legível à máquina porque a BN está engrossando a fileira das bibliografias nacionais que adotam os mesmos formatos. Conta com uma central de processamento que controla a padronização de registros. para o público: autor.que possam ser convertidas em forma legível à máquina com o mínimo de editoração. jan/jun. 12 (1/2): 15'-22. quer da mesma cidade ou dos estados. Futuramente será feita comparação desses estudos com os resultados que estão sendo obtidos tanto pelo CALCO como pelo TAUBIP que já antecederam aos documentos internacionais e estão dando entrada no computador através de formulários desenhados I Sc a n síen .18 R. IFLA Digitalizado gentilmente por: Copenhague [ Sc a n st eu 11 12 13 . CALCO Washington 1967 Anglo American Cataloguing Rules (AACR) Washington 1967 UNESCO/ICSU . Bibliográfico Universal 19 a criatividade no "know-how" brasileiro participando efetivamente do Controle Bibliográfico Universal e integrando-se em sistemas e redes previstos nos programas do UNISIST e do NATIS. MARCAL.Dinah Aguiar Poblacion As ISBDs e os Elementos de. especiilcamente para esses problemas. MARC/UK (Grã-Bretanha). 3) Que o Sistema TAUBIP seja aplicado nos sistemas regionais que visam não apenas à descrito Übliográfica mas também à organização do acervo de centrais e dos componentes de uma rede de informação. MARC/CANADÁ. eis.UNISIST Paris 1969 Código de Catalogação Anglo Americano (tradução em língua portuguesa) Brasília 1969 Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação ISBD . MONOCLE. QUADRO SINÕPTICO CRONOLÓGICO 1961 Conferência Internacional sobre Princfpios de Catalogação IFLA Paris 1966 Catalogâçãio cooperativa da L. RECOMENDAÇÕES: 1) Que os sistemas nacionais de informação utilizem os formatos internacionais para intercâmbio de informação e apliquem as ISBDs para as descrições bibliográficas visando ao Controle Bibliográfico Universal.C.Formato MARC evoluindo para MARC 11. 2) Que o Registro CALCO seja aceito como padrão para o intercâmbio de registros bibliográficos. portanto. ANNA. . CALCO e TAUBIP acompanham a evolução da marcha acelerada para registro legfvel à máquina e em alguns casos inovam processos pra resolver problemas concretos que se apresentam na prática. R961 (Implementação de fita magnética) Basel 1970 SNICT — "Metas e bases para ação do governo" Brasília 1971 London ISBD (M) (edição preliminar) .B. Puerto Rico 1976 TAUBEP (estudos preliminares) S.1979 1969 ISO . 12 (1/2): 15-22.Bibliotecon. Campo 1977 ISBD (S).bras.DOC. ISBD (NBM) e edição preliminar do ISBD (G) London de Janeiro 1977 UNIMARC 1977 CALCO/BN/CIMEC Brasília 1978 ISBD (G) e 1? edição do ISBD (PM) e do ISBD (A) Paris 1978 AACRII (2? edição do AACR) Washington 1978 CALCO/BN/CIMEC Brasília 1979 ISBD (AN) (início de estudo) e de Controle de Autoridades Paris 1981 Washington Aplicação do AACR II Digitalizado gentilmente por: 11 12 13 .UNISIST Paris 1974 UNISIST/ICSU-AB (Manual de referência para descrição bibliográfica legível a máquina) Paris 1974 UNESCO/FID/FIAB/CIA .NATIS Paris 1974 ISO 962 (Processamento de informação em fita magnética) Basel 1976 MARC AL (edição preliminar) Rio Piedras.20 R. jan/jun.IFLA 1972 ISBD (M) (traduçlo em língua portuguesa — CBDPT/FEBAB São Paulo 1972 Formato CALCO Rio 1973 ISO 2709 (Intercâmbio de Infonnação Bibliográfica em fita magnética) Basel 1973 Fomiato CALCO (2? edição) Rio de Janeiro 1974 ISBD (M) (1? edição) London 1974 ISDS (Sistema Internacional de Dados sobre Publicações em série) . Anais. Porto Alegre. EL NATIS: tema para los anos 70.1975'.CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS PRINCÍPIOS DE CATALOGAÇÃO. do texto norte-americano editado pela ALA. 71 p. e adap. 5 — Cataloguing Services Bulletin (2):3. 2 — ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. S. 1978. p. Secretaria de Educação e Cultura. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 12 13 . 1977. agosto de 1978. Catalogação referenciada aplicando as ISBDs para os usuários de ciência da saúde. em colaboração com a equipe da Divisão de Biblioteca da Prefeitura de S. Bibliográfico Universal 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 — ANDERSON. Reference manual for machine — readable bibliographic descriptions. mimeo. Resumo e comentários relativos ao Prefácio e Notas introdutórias do ISBD (M). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. UNESCO. Brasília. Centro de Informática. R. D. 32 (5):161-3. Lista de control de Ia Descripción Bibliográfica Internacional Normalizada de monografias. Brasília. 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(São Paulo) APB (1976) 10 fl. no VII Encontro de Bibliotecários Biomédicos da Assembléia das Comissões Permanentes da FEBAB. 4 — CARNEIRO.1974.As iSBDs e os Elementos de. São Paulo.1978. CIMEC/Biblioteca Nacional.. Bolethi âe Ia Unesco para Ias Bibliotecas. Bernardo do Campo. 6 — CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano.A. London. 528 p. D. DOC. Ia Ciência y Ia Cultura y el Consejo Internacional de Uniones Científicas.bras. jan/jun. realizado por Ia Organización de Ias Naciones Unidas para Ia Educación. Unesco. 40 p. Paris. 1971.R. Digitalizado gentilmente por: .Bibliotecon.1979 UNISIST: í/nopíií dei studio sobre Ia possibilidad de estabelecer urt sistema mundial de irtformación científica. 12 (1/2): 15-22. a qual necessita de uniformização no processamento dos vários tipos de documentos através da padronização dos registros em formulários e dos manuais de instrução. •• Consultor do Projeto TAUBIP. orientados paia a maior . Professor de Documentação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP. . administração e disseminação de informações devem estar interligadas. Portanto. acessibilidade às informações. pode-se concluir que o grande * Trabalho apresentado no III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e V Encontro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo. São necessários diferentes níveis de análise da informação e uma boa equipe de especialistas para esse procedimento. a grande quantidade de documentos.4(048) 1 Automoçoo Alfredo Améiro Hcma Existe grande vantagem no processamento integrado da informação bibliográfica e temática.INTRODUÇÃO O momento atual caracteriza-se pelo expressivo número de contribuições ao conhecimento e. Da comparação entre o sistema de automação e o processamento parcial e global. evidencia-se a prioridade da análise da informação como principal suporte de entrada para o sistema. como conseqüência. março de 1979. cm do Digitalizado gentilmente por: ** QUALIDADE E ANÁLISE DA INFORMAÇÃO NA AUTOMAÇÃO 1 . as atividades de organização. Aíirma-se que o grande desafio é a possibilidade de bem aproveitar todo esse conjunto criando o ordenamento e eficiência de sistemas. São Bernardo do Campo. A situação da análise do conhecimento gerado no Brasil deve ser avaliada.001.Qucdídode e Ândise hformoçQO no CDU 007. Diretor da Escola de Biblioteconomia de São Carlos. Para isso. Destaca-se também o fato de que a produção intelectual do ser humano neste século supera o que foi produzido nos dezenove séculos anteriores. notas de série. mas dominar metodologias que permitam obter a melhor qualidade na quantidade do saber humano que se encontra disponfvel. como pontos principais. certo que a péssima informação não se alterará com o processamento pelo computador.PROCESSAMENTO INTEGRADO DA INFORMAÇÃO Um sistema de informação orientado para o controle e acesso aos documentos apresenta basicamente três tipos de informação: a) informação bibliográfica ou descritiva. 12 (1/2): 23-28.Doc. b) informação temática ou de assunto. imprenta. c) informação administrativa. colação. como produto final. 2. jan/jun.2 Informação assunto temática ou de Pela evolução das metodologias de organização dos documentos. Este é o olqetivo das ISBDs. especiais e outras. . oferecem sempre a mesma qualidade de informação àquela re lhe foi fornecida como entrada. devendo complementar-se com as descrições temáticas ou de assunto. pois o produto final será também péssimo. há muita validade em considerar que não adianta. a tecnologia tem proporcionado. eficientes instrumentos para auxiliar. os sistemas integrados pelas máquinas não possuem a inteligência para contribuir com a qualidade ou melhoria da informação no processamento automatizado. EstSo à disposição os sistemas de computação eletrônica. Os recursos tecnológicos disponíveis apresentam peculiaridades bastante eficazes na armazenagem e recuperação das informações e que correspondem. Para vencer este tipo de obstáculo. a partir da metade do século 20. título. de micrografía e outros recursos proporcionados pela tecnologia da informação. 2 . então. o controle e acesso à acumulação de conhecimentos e os seus documentos. porém é válido enfatizar que os sistemas de automação envolvem em si dois fatores importantes. como resultado do processamento em alto nível de desempenho dos sistemas automatizados.1 Informaçéfo bibliográfica ou descritiva Como conceito geral é aceito que a informação bibliográfica conesponde à descrição física do documento e que permite a sua identificação no acervo. para a eficácia do sistema. o melhor con- cm 1 Digitalizado gentilmente por: junto de equipamentos sem a grande quantidade e melhor qualidade da informação.R. Estas afirmações podem parecer óbvias. Como conseqüência. conclui-se que a descrição física não é suficiente. verdade básica que os sistemas de automação. através de metodologia bem perfeita de tratamento e análise da informação. quanto à concepção e qualidade: a) sistema computacional. à rapidez e quantidade.1979 24 problema nlo é tanto o de criar novos conhecimentos. b) sistema de informação. Constitui.bras. Tem como finalidade a caracterização do documento através da análise bibliográfica e indicação de itens como: autoria.Bibliotecon. Entretanto. 2. edição. A qualidade de análise exige uma forte consistência mediante decisões que se apoiem no pleno domínio dos tipos de documentos e suas características físicas. 4 Integração da informação O sistema de informação. A análise e determinação dessas informações se orientam em dois níveis. obriga a se contar com a colaboração constante e freqüente de especialistas. á identificação do conhecimento contido no documento visando tanto à sistematização na coleção como à recuperação de informações referenciais para a seleção. Nessa orientação é desenvolvida a metodologia de representação temática ou de assunto caracterizada em: a) catalogação de assunto. 2. O sistema. 2. tanto a nível geral como específico. exercendo as funções de analista de informação ou conhecimento. a coleção de documentos e informações referenciais deve conesponder aos mais variados tipos.3 Informação administrativa A informação administrativa refere-se aos itens necessários para controle patrimonial. O nível geral corresponde à exigência de uma cultura geral sobre o assunto e o nível específico obriga a uma forte especialização de conhecimento. é incluído. que . estatísticas e administração da imidade. na armazenagem e processamento. nos seus diferentes tipos. acervos e suas informações Para que o sistema de informação apresente uma alta qualidade. então. atendimento. estes três tipos de informação a fim de permitir diferentes recuperações. orientado para o controle e acesso aos documentos. b) classificação e indexação do assunto. aplicados alternativamente. surge a preocupação em descrever de forma mais detalhada os assuntos. dos registros documentários relacionados com um determinado ou vários itens do conhecimento himiano.Alfredo Américo Hamar — Qualidade e Análise. deve-se adequar às qualidades da automação procurando integrar. de forma genérica. Pode-se incluir no nível geral a recuperação pela classificação e cabeçalho de assunto. então.5 Uniformização dos vários tipos de documentos. Estes dois níveis envolvem decisões com diferentes domínios de conhecimento. Este fato justifica. estará apto a responder perguntas deiitro de diferentes formulações em quaisquer situações de utilização pelos seus usuários. Nos dois aspectos. circulação dos documentos. e notas de conteúdo. A informação temática ou de assunto corresponde. de tal forma. no nível específico a recuperação pela faceta (classificação facetada) e palavras-chave (indexação por palavras). que a análise temática ou de assunto em áreas especializadas. com a especialização das coleções de documentos em determinadas áreas do conhecimento. com variações alternativas de informação. Ainda. Nas condi- cm 1 Digitalizado gentilmente por: Automação 25 ções do ser humano. e em nível específico. b) nível específico. toma-se difícil reunir num indivíduo a grande especialização em vários setores do conhecimento. a condensação do assunto e que. com pertinência e relevância. 2. relacionados com o tipo de recuperação: a) nível geral. como apoio importante. Posteriormente. houve inicialmente a preocupação em identificar o assunto em xmi nível geral. dentro do enfoque liistórico. Para essa finalidade é fundamental procurar estabelecer uma linguagem controlada de descrição e. então. se qualifica como o resumo. 26 R. realizados em formulários. administração e atendimento. O sistema completo de informação. 23-28. Os manuais. jan/jun. mediante critérios uniformes de orgarüzação. exige que as informações e. É básico. Significa. mesmo para xmi processamento manual. O formulário constituir-se-á no fator de uniformização das informações correspondentes aos documentos e acervos. ADMINISTRAÇÃO E ATENDIMENTO O princípio de interligação é considerado não só sob o aspecto interno de cada imidade participante como também do relacionamento ao sistema. atende ao requisito de quantidade e qualidade de informações exigidas por um sistema eficiente de automação. visando às diferentes alternativas de recuperaçío. então. facilitam a disponibilidade quantitativa de infonnações. na I Sc a n st eu . que um sistema de automação s6 terá eficiência a partir de um nível quantitativo de informações e participantes. Como conseqüência. não forem consideradas as funçOes intemas. no conceito de elementos agindo em cm 1 Digitalizado gentilmente por: conjunto para objetivos comuns.Bibliotecon. salientar as prioridades prevendo as seqüências de atividades de apoio. desde que se decida utiUzar o "Formato Calco" e o processamento automatizado por região ou outra delimitação geográfica e no regime de compartilhamento. através dos múltiplos participantes e de forma descentralizada. A participação. Pode-se pensar. no seu planejamento. Esta orientação obriga a uma forte padronização dos itens de informação bem como da estrutura de registro das informações referenciais. como conseqüência do processamento. como conseqüência da consistência e compatibilidade de formato a ser observado entre os componentes do sistema ou fontes alimentadoras para entrada das informações. dentro dessa linlia. servindo-se de imi sistema disponível que. no caso. Pode-se exemplificar. a estrutura em rede obriga a existência de manuais de serviços a serem adotados em todas as unidades integrantes. prevendo os detalhes de formatação e preenchimento. Entre essas atividades. Significa dizer que a análise e registro das informações. ainda. Assim.DOC. os produtos atendam às diferentes funções desenvolvidas em cada unidade e em toda a rede.a partir de um determinado momento.1979 todos OS seus itens estqam previstos em um formulário de registro das informações que entrarão no sistema. mesmo que as perspectivas de automação não sqam tão imediatas. se todos os serviços e instituições — bibliotecas. é o TAUBIP. extemas e relacionamento com as demais unidades.interligação da organização. que seria oportuno no âmbito de uma rede ou mesmo antecedendo a sua formalização.bras. que já estamos no momento oportuno para atender a padronização de formatos e a conseqüente disponibilidade ampla de informações compatíveis para automação. obriga à aceitação de um formulário padrão para uso comimi. adotassem o registro em formulário padrão. 3 . a aplicação da automação perderá a consistência e eficácia se. assim. é de relevância orientar o maior esforço no registro de informações e a sua disponibilidade em quantidade e quaUdade para justificar o processamento automatizado. serviços de documentação e outros sistemas de informação . A este respeito. é indispensável a determinação do conjunto de informações íixas e variáveis. possibilitam a ação uniforme e padronizada que. 12 (1/2). por sua vez. na concepção do sistema de automação. pelo processamento global. visando ao intercâmbio e transferência corrente de informações para oferecer benefícios importantes. analisando a coleção de documentos históricos da cidade ou região. Automação qualidade própria para unia perspectiva de automação. Não é justificável a originaÚdade isolada. temática e administrativa. O objetivo maior de um sistema de automação são as informações e. A força de um sistema de automação deve apoiar-se na sua potencialidade de processamento global e integrado de informação bibliográfica. por exemplo.1 Situação da análise de informação no Brasil Os produtos de informação e o nível de atendimento de nossas unidades são ainda insuficientes com relação à qualidade de serviços e informações. mas. orientação a fontes de informação. A interação entre o profissional bibliotecário e o especialista constitui ponto fundamental. sob o aspecto de automação.tanto geral como específíca . . A automação representa o meio de aperfeiçoar e não pode preceder. entre os quais se podem destacar o melhor controle bibliográfico e os catálogos coletivos. . através de contribuições como revisão de literatura. sim. como atividade mais imediata. A missão das unidades estará atendida quando efetivamente demonstrem a sua capacidade para o controle de todos os documentos através de uma ação conjunta. Não apresenta grande validade. A colaboração consiste em elaborar resumos informativos. o planejamento de atividades que cubram parcialmente algumas funções da unidade e tão pouco a organização de um sistema com padrões fechados e compatíveis apenas para as funções de uma unidade. a criatividade e qualidade do trabalho cooperativo ^ cm 1 Digitalizado gentilmente por: 27 4 . Este é o próprio espírito das ISBDs. Poucos são os serviços existentes de resumos conentes e de análise de informação. Para o caso da descrição mais pormenorizada dos assuntos dos documentos. Podem também se incumbir de outras análises mais voltadas para a avaliação e acompanhamento do conhecimento. Toma-se evidente que.ANALISE DA INFORMAÇÃO O maior desafio. quando um sistema. Nossas bibliografias. a disponibilidade de informações formatadas e padronizadas. com a missão específica de agirem como analistas de informação ou de conhecimento. 4.Alfredo Amftrico Hamar — Qualidade e Análise. mesmo na biblioteca pública. deve atender ao nível geral e específico de recuperação. Em conseqüência. por essa razão. verifica-se que há necessidade de forte especialização de conhecimento. toma-se fundamental prever para os assimtos e documentos mais profundamente descritos a colaboração de especialistas e. através das alternativas de nível de informação .as unidades apresentam maiores recursos para melhor atendimento aos vários tipos de perguntas e usuários. atendendo aos mais diferentes produtos a partir de uma única entrada e arquivo central. an^se de progressos e estado-da-arte. como importância. Praticamente inexistentes. é a análise e determinação das informações temáticas ou de assunto. quando atualizadas. são apenas sinaléticas. o esforço deve concentrar-se na coleta e registro em padrões uniformizados. disponível nos recursos computacionais. desta maneira. insuficiente qualidade de infonnações referenciais em nosso pafs. A. Allen. jan/jun. devido a baixa qualidade ou inexistência das fontes de informações nacionais. Los Angeles. Automação dos serviços de biblioteca e documentação no Brasil. os resumos correntes por áreas específicas de assunto. 7 p. 1975. pelo menos. Antonio Agenor Briquet de Lemos. Information analysis and retrieval. 367 p. se apoia na qualidade da informação. 410 p. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. justifica a preocupação das nossas unidades quanto ao estímulo que deve ser dado á análise de conhecimento gerado no país e. Lauren B. Brasília. Polígono. BIBLIOGRAFIA 1 — DOYLE. 4 — KENT. Melville PubL. as informações do país sâo recuperadas em fontes estrangeiras. A.DOC. 2 — FOSKETT. Becker and Hayes. Trad. VII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.Bibliotecon. seletivamente do exterior. 437 p. Information retrieval and processing. 12 (1/2): 23-28.A. New York. 3 — HAMAR. A abordagem temática da informação. sem dúvida alguma. Em muitas oportunidades. 1971. 1975. São Paulo.28 R. . tendo como produto. A soluçSo a este problema vem atender à verdadeira funçãío de um automatizado que.1979 Há.C. Trab.bras. 1973. apres. como prioridade primeira. Este rápido diagnóstico. surgiu a bibliometria microbibliográfica. portanto. 1979.J. mas a significação original de pesquisa não * Conferência proferida em São Paulo. n. A bibliografia consagrou-se como ciência pelas pesquisas literárias do inglês Alfred Willian Pollard em torno dos "Shakcspeare FoUos and Quaftos" (1909). o autor acrescenta tiês notas e dedica o artigo à memória de Joige Peixoto. O possível e desejável aparecimento de um índice de citações em Humanidades permitirá a reconstituição das cadeias de citações imaginadas por Henri Lefebvre. Infelizmente. trabalho que se resume. V. desfazendo a confusão entre cópia de informações e pesquisa. considerada pelo sociólogo Victor Zoltowski como ciência concreta.A BíbHogrofÍQ como CiêncÍQ: do CrítícQ Textual * Q CDU 01:31 Biblíometrío Edson Nery do Fonseao A busca de informações bibliográficas. Analisando a "Bibliographie de Ia France". fundando a bibliometria. não dispomos. catálogos e outras fontes de referência disponíveis. as bases de uma bibliometria macrobibliográfica. As pesquisas bibliométricas reafirmaram a natureza científica da bibliografia. Cole e N. não pode confundir-se com a pesquisa bibliográfica. Publicada com o título O que ieo que não é pesquisa bibliográfica. * * Professor titular do Departamento de Biblioteconomia da UnB. cujo objetivo é recensear o universo dos livros em sua totalidade. consiste em copiar informações das bibliografias. tal como procede a demografm ao recensear a população. em 1955. cm 1 Digitalizado gentilmente por: O que se entende freqüentemente por pesquisa bibliográfica não passa de uma-procura de livros e artigos sobre determinado assimto ou de determinado autor: trabalho que. E com essa reconstituição. de uma palavra como recherche — da qual derivou o inglês research — cujo prefixo reforça o sentido dos verbos chercher e to search. 29. os também ingleses F. Eales aplicaram a estatística na análise de uma bibliografia de anatomia comparada. na maior parte dos casos. muitas retificações poderão ocorrer na história das idéias. Com o advento dos índices de citações (Science Citation Index em 1963 e Social Sciences Citation Index dez anos depois). Em 1917. embora importante como etapa inicial de qualquer estudo ou investigação que pretenda ser realmente original. Procurarei mostrar neste artigo que a bibliografia é muito mais do que isso. em fazer fichas. na Revista do Arquivo Público de Recife.B. 31. em 1975. paia o Cuiso de atualização promovido pela APB e Cybertheke. . dez. Nesta revisão paia RBBD. atividade que supõe uma hipótese claramente formulada e objetivamente testada. 4-10. Zoltowski lançou. em Kngua portuguesa. p. direi que estou farto dessa bibliografia raquítica. para ressaltar sua condição de ciência com objetivos próprios. como Zenódoto de Éfeso. do que a própria biblioteconomia. 129 et passim). porém. Abraham Moles inclui essa busca de informações no próprio "tempo de gestação" das obras culturais. em obra recente. como tal. como até a medicina vem sendo considerada por alguns autores (8. que seria antes uma arte. p. 7). em primeiro lugar. cm 1 Digitalizado gentilmente por: procuro tirar da bibliografia o seu aspecto de pura técnica ou mesmo de simples ciência auxiliar. definida pela Real Academia como "información o indagación que se hace de una cosa para averiguar lã realidad de ella o sus circunstancias". uma antibibliografia a juntar-se à antipsiquiatria dos Foucault e dos Laing ou à antieconomia dos Attali e dos Guillaume. em especial. aplicam-se à antibibliografia as palavras com as quais. Para ele. não fizeram mais do que restaurar uma tradição que remonta à célebre Biblioteca de Alexandria. por mais cuidadosamente planqa^ e exaustivamente estudada que tenha sido. Sinto-me até tentado a propor. O mais grave. indagar. Nlo estou negando — note-se bem — a utilidade desse tipo de trabalho. imia crítica da forma e da essência do ensino tradicional da ciência econômica" (2. de executivos. 63. sabemos que foi quem primeiro estabe- I Sc a n st eu . a busca de informações consome de um terço a metade do "tempo de gestaçío". Em Socio dinâmica da Cultura. Foi no início do século XX que a bibliografia debcou de designar apenas uma "lista de livros" para ser encarada como ciência ctgos precursores são três notáveis bibliotecários do British Museum: Alfredo William Pollard (1859-1944). contribuem para reproduzir representações econômicas ultrapassadas. que é ou deve ser a fase preliminar de qualquer pesquisa cientifica. Calímaco de Cirene. continuam descrevendo impertubavelmente as mesmas teorias acadêmicas. de professores. aliás. cujas obras ninguém viu entre nós. por exemplo. O último chegou a receber o título de Cavaleiro do Império Britânico. é por isso que este livro é. Ao formarem as fiituras gerações de economistas. p. pois é preciso testar documentariamente as idéias que surgem em nosso espírito. Mas não é admissível que se continue chamando pesquisa bibliográfica a uma simples procura de informaçOes. Por que esta contestação? Pelo puro prazer de contestar? De modo nenhum! Com a antibibliografia proposta. para evitar redescobertas ou reinvenções. Ronald Brunlees McKerrow (1872-1940) e Walter Wilson Greg (1875-1959).1979 justifíca o amplo sentido com que a palavrá vem sendo usada. pois sua etimologia é o latim perquirere . Apolônio de Rodes.jan/jun. é que essa acanhada concepção de pesquisa bibliográfica vem S&ndo veiculada pelos próprios professores de bibliografia. investigar com escrúpulo. com alguns novos desenvolvimentos que Udam marginal e superficialmente com as questOes que estão na moda. suas fidias e bizantinas discussOes sobre Johann Tritheim ou Conrad Gemer. cujos diretores foram notáveis eruditos. 734). Aristófanes de Bizáncio. Attali e Guillaume justificam a antieconomia. "Os manuais clássicos.Bibliotecon.perquiiir. talvez mais válida. Aristarco de Samotrácea. p. com seus repertórios. Parafraseando o desabafo de Manuel Bandeira em sua Poética.bras. por vezes. De Zenódoto.30 R. de acordo com o espírito contestatário de nossa época. para se colocarem ao sabor do dia. sifilítica e subdesenvolvida. 12 (1/2):29-38. ficando seu nome ornado com imi elegante Sir. Estes ingleses. inquirir minuciosamente — através do espanhol peíquisa. etc. para verificar se elas são realmente originais (H. adornadas. Neste sentido.DOC. em exemplares contaminados por erros dos copistas. publicando trés anos depois um estudo mais específico (9a). Existem várias outras analogias entre a ciência biológica e a ciência bibliográfica. a bibliografia começou com uma descoberta: a da relação entre a primeira e as edições subseqüentes das obras dramáticas de Shakespeare. 42 e 43). e deve ser acrescentado que os propósitos e procedimentos da bibliografía se aplicam não apenas aos livros manuscritos e impressos. 15. Fala-se também na árvore genealógica dos manuscritos e impressos. como dizem os norte-americanos — sobre "a máquina eletrônica a serviço das ciências humanas". 31. cntica ou descritiva . therefore! bibliography.Edson Nery da Fonseca — A Bibliografia como Ciência. 40. ainda hoje encontramos erros nos textos modernos mais caprichados. publicado em 1909 26 O exemplo da genética não aparece aqui por acaso.state-of-the-art report. tecnicamente denominada estema. Para citar as palavras de Sir Wdter Greg: "Books are the material means by which literature is transmited. Todos os documentos. is essentially the science of the transmission of Uterary documents" (26^ p. Existe uma analogia entre esta ciência e a bibliografia. o beneditino Dom Jacques Froger apresentou sugestivo estudo recapitulativo . À semeUiança de outras ciências. na medida em que ambas procuram estabelecer semelhanças e diferenças: a primeira entre organismos aparentados biologicamente e a segunda entre as sucessivas edições de uma obra. à Bibíiometria leceu o texto das obras de Homero. grifos nossos). Em sua obra A new introduction to bibliography. publicada em 1972. . Com todos os progressos alcançados pelas técnicas de impressão. chamado tecnicamente de arquétipo". Albert C. Fala-se igualmente de manuscritos que têm n descendentes da primeira geração ancestral. Um trabalho como esse pode e deve ser caracterizado como pesquisa bibliográfica e o que ele apresenta de mais avançado é a possibilidade de sua automatização. Abra-se um simples manual de bibliografia textual e ver-se-á como os esquemas de sucessão de textos manuscritos e impressos se assemelham aos de transmissão hereditária (13^ p. a má leitura e a má transcrição de textos não existiu apenas na época dos manuscritos. dividindo-as em 24 livros cada uma. como são os das enciclopédias. estão compreendidos na província do bibliógrafo. 1918). do seu famoso trabalho sobre hibridaçfo de plantas. mas também a qualquer outro documento. Em artigo publicado em 1965. fita ou filme: documentos que.37. Entretanto. Somente a documentação manuscrita e impressa existente na Biblioteca I Sc a n st eu . O Brasil precisa de muitos especialistas para o fascinante e até agora pouco explorado trabalho de estabelecimento dos textos de seus escritores antigos e modernos. por serem reproduzidos. PoUard pode ser considerado o pai da bibliografia textual — por alguns também chamada histórica. disco. Philip GaskeU — — professor e bibliotecário do Trinity College .com seu estudo Shakespeare folios and quartos.observa com razão: "Não há motivo para confinar a bibliografia aos documentos escritos. Costuma-se dizer que os copistas cm 1 Digitalizado gentilmente por: 31 erravam porque seus olhos "caminhavam" mais depressa do que suas mãos. em 1866. E assim como o austrfaco Johann Gregor Mendel tomou-se o pai da genética pela publicação. Clark tem um livro intitulado Descent of manuscripts (Oxford. Não se pense que a bibliografia textual só tenha aplicação nos autores chamados clássicos. são susceptíveis de proporcionar diferentes versões e variantes" 1). the study of books. manuscritos ou impressos. ao afirmar que a expressão passou vinte e dois anos ignorada. Essa análise foi comentada por outro inglês — E. avulsas ou incluídas nos Anais da Biblioteca Nacional. Do primeiro é essa prestimosa Bibliografia brasileira do período colonial.M. André Chonez chega a falar em "impostura pseudo-científica" ^. entre outros méritos. Eales quando. entre 1870 a 1882. portanto.1979 Nacional do Rio de Janeiro e no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de Sfo Paulo. em 1934. Muitas outras obras de grande interesse para a história da literatura. como Rosemarie Horch. o de identificar as edições da obra de Tomás Antônio Gojizaga MaiMia de Dirceu. Trata-se. Rubens Borba de Moraes e Rosemarie Erika Horch são. Elas são a matéria-prima potencial de edições críticas e estão á espera de bibliógrafos que conheçam. Hulme — num livro publicado em 1923 e em cujo título aparece pela primeira vez a expressão "bibliografia estatística": Statistical bibliography in relation tp the growth of modern civilization .bras. 12 (1/2): 29-38. mas a ciência da bibliografia textual. entretanto. que tem. até ser novamente empregada por Charles F. exímia catalogadora dos incunábulos da Biblioteca Nacional e exploradora dos cimélios da Coleção Barbosa Machado. da ciência e da arte brasileira estão referendadas na mesma bibliografia de Borba de Moraes. neste campo. entretanto. Tanto já se escreveu sobre o assunto que é perfeitamente previsível o aparecimento de uma análise bibliométrica da lei de Bradford baseada na própria lei de Bradford. pois sua famosa lei. em 1917. Nosso país possui. Refiro-me às análises bibliométricas resultantes di aplicação da estatística à bibliografia. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Existem ainda outro tipo de pesquisa que dá à bibliografia categoria científica. no Brasil. No seu Traite de documentation. dissertações de mestrado na mesma linha de pesquisas. E Bradford não pode ser igualmente esquecido entre os precursores da bibliometria. por exemplo. a Flora Fluminensis de frei José Mariano de Conceição Velloso e outras.32 R. Segundo Alan Pritchard. período durante o qual publicaram-se edições importantes como a da Prosopopeia de Bento Teixeira. Bibliométrie" e no qual já se fala em biblio^afia estatística^'^. Gosnell e L. Cole e N. de especialização promissora. não apenas as normas da ABNT. daria para ocupar muitas equipes de pesquisadores especializados em bibliografia textual. p. ' Engana-se Pritchard.J. como seria mais apropriado dizer-se de especializações afins e mesmo não-afins. Ou interdependente deste. publicado em 1934. Em artigo recente. uma tradição infelizmente interrompida: a da admirável equipe de técnicos e eruditos que qudou Benjamin Franklin Ramiz GalvSo a reformar a Biblioteca Nacional.B. ela começou a sofrer restrições. a Arte da gramnútica da língua brazilica da nação Firiri. os precursores foram os ingleses F. jan/jun. 13-22). baseia-se na análise estatística de um a bibliografia especializada ^. pela primeira vez formulada. analisaram a bibliografia de anatomia comparada. Podemos classificar as análises bibliométricas em micro-bibliográficas e macro-bibliográficas. que um dia pode até constituir-se em curso independente do de biblioteconomia. do Padre Mamiami. no Brasil. durante várias gerações. iniciados em 1876. Raisig. Denominamos micro- . os únicos bibliotecários que mantêm ainda viva essa tradição.W. Paul Otlet aborda o assunto num capítulo intitulado "Le Livre et Ia mesure.Bibliotecon. Ultimamente. quanto à sua ambigüidade 31 e até com relação à sua validade científica. Muitos estudos bibliométricos foram realizados com base na lei de Bradford e até já começam a aparecer.DOC. que obras foram publicadas por determinada instituição. o ciclo se completará. se determinada patente foi citada. O estudo das citações pressupõe grandes meios. citados * no estudo recapitulativo deste último. As análises de citações identificam redes que se constituem na infraestrutura da Ciência da Informação. Seria possível reconstituir as cadeias de citações.). revelando. máquinas. Os precursores da análise que estou denominando de ultra-micro-bibliográfica são todos norte-americanos: Eugene Garfield. Kessler. como salienta Manfred Kochen. de Filadélfia.de documentos citados por um documento. O índice de citações pode ser brevemente definido como uma lista. . se existe nova síntese para determinado composto químico ou se sua atividade biológica foi devidamente confirmada.M. surgiu outro tipo de análise que eu diamaria de ultra-mlcro-bibliográfica. As mais importantes conquistas neste campo sfo o Science Gtation Indec. um índice de citações permite responder se determinada nota prévia já foi expandida em artigo.. Com todas as suas listagens. Charles Osgood. Derek de Solla Price e outros. o da coisa escrita. patentes e documentos de autoria individual) e Pennitterm Subject Index (índice temático em cadeia).. Mais recentemente. á Bibliometria -bibliográfica a análise de artigos de periódicos. No caso do Science Gtation Indec e do Social Sciences Gtation Indec. Source Indec (documentos editados por instituições. se determinado produto foi clinicamente avaliado. Que amontoado gigantesco de papel impresso! A grande pesquisa que lembramos aqui reduziria esse monte ao revelar todos os textos que parafraseiam outros textos. se existem outros pesquisadores trabalhando em determinado campo. cuja publicação começou em 1973.Edson Nery da Fonseca — A Bibliografia como Ciência. 139). como ela se metamorfoseou. dinheiro. se determinado método já foi aperfeiçoado. intitulado "Network of scientifíc papers" 22. aquilo que ela se tomou. Os índices das citações estão divididos em três partes: Gtation Indec (onomástico). se determinada teoria já foi confirmada. se determinada idéia é original. . etc. documentos anônimos. onde morreu. por quem. autor citante. iniciado em 1963 e o Social Sciences Gtation Indec. ano da citação. as listas indicam citações contidas em coleções de documentos. Elas como que escancaram a nossos oUios todo o processo de organização do conhecimento. indicando: autor citado. pois se exerce sobre citações contidas em artigos de periódicos. se determinada sugestão já foi testada. quais as obras mais recentes de determinado autor e em que obras coletivas ele colaborou. É imi mimdo bem grande. Ambos são publicados trimestralmente e acumulados anualmente em volumes encadernados pelo Institute for Scientifíc Information. Perceberíamos quão raramente se introduz nos textos uma idéia nova. encontraríamos onde determinada idéia foi introduzida. relações entre novas e antigas informações (13 p. M. Se dentro de mais alguns anos surgir o Humanities Gtation Indec . concretizando um sonho do grande pensador Henri Lefebvre. A parte 1 Gtation Indec tem apresen- cm 1 Digitalizado gentilmente por: 33 tação tabular. volume e página. Hulme (1923) e Bradford (1934). quais os mercados potenciais para determinado instrumento. ano da publicação citada. somente possíveis por meio da tecnologia eletrônica. que em 1967 escreveu estas palavras proféticas: "Uma triagem maliciosa das publicações nimia determinada especialidade (digamos a sociologia) nos apresentaria muitas surpresas. tal como foi pela primeira vez realizada por Coles e Eales (1917). se determinado livro já foi objeto de uma recensão crítica (book-review). onde está seu túmulo (. ao remontar às palavras . a de que não basta consultar as revistas de nossa especialização. Para comprovar esse escandaloso fato. Que restaria daquele amontoado? O livro absoluto. do mesmo modo pelo qual a demografia procede com o recenseamento da população" (32^ p. 1 Sou orientador de imia dissertação de mestrado em Ciência da Informação cuja autora . Para ele a bibliografia é uma "ciência concreta" que tem por objetivo "recensear o mundo dos livros na sua totalidade. a matéria prima é a bibliografia nacional de determinado país. os artigos especializados estão dispersos por cm 1 Digitalizado gentilmente por: revistas gerais e de outras especializações. de acordo com o programa nacional de aquisição e catalogação dos Estados Unidos I Sc a n st eu .está analisando. através dos séculos. tfo sonhado.repetimos — pelo processamento eletrônico de dados. basta comparar com a Library of Congress Accession List :Brazil.34 R. o que fez Victor Zoltowski. p. com idêntico objetivo.V.embora de modo algum se justifique .a bibliotecária pernambucana Ivanilda Fernandes da Cunha. Vqamos o que disse e. Quanto a nós. Assim — esclarece Zoltowski . O estudo consiste numa análise da Bibliographie de Ia France — criada em 1811 por um decreto de Napoleão I . jan/iun. das letras e das artes. evidentemente.P. freqüências" (15. 12 (1/2): 29-38. por um número muito reduzido de editores. 182-^ Esta longa citação mostra que dificilmente se exagera a importância dos índices de citações. continuamos a imaginar essa triagem. Tomei conhecimento da existência deste autor através de uma citação de pé-de-página do livrinho de Louise-Ntíellel Malclès sobre a história da. esclarecendo e mesmo retificando informações dos historiadores das idéias. que exigiria o emprego das técnicas quantitativas mais modernas: enimieração. Na análise que denominei de macrobibliográfica.1979 originais. somente possíveis .desde seu início em 1812 •>té 1900. bibliografia (17)^ p. a leitura da contribuição de M. de recursos para fazer o mesmo eu responderia com a indicação do tempo ocioso da maior parte dos computadores existentes no país. da Universidade Federal de Pernambuco . no mínimo. pois como demonstrou Bradford. Tal análise permitiu a Zoltowski identificar movimentos culturais. Recomendo. numa lição para todos nós.183). Deixaremos a cada um dos leitores o prazer de compor esse livro."introduzindo a bibliografia como ciência concreta e a estatística bibliográfica que a toma quantificável. o Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. no Brasil.bras. considerando-se que o depósito legal somente é cumprido. 175). 13).pelo fato do estudo a que me refiro haver sido publicado nimia revista de sociologia. Trata-se. constituindo-se. por isso. Lamento não poder deter-me com mais vagar sobre o assunto porque isso requereria. no Brasil.Bjbliotecon. Ignoro se análises bibliométricas semelhantes à de Victor Zoltowski foram feitas em outros países. Se me disserem que não dispomos. Parece-me injustificável que um trabalho tão importante para a bibliografia sqa desconhecido pela maior parte dos bibliotecários. porém. Maün em Library Trends de janeiro de 1968 (' *) e o verbete que Melvin Weinstock escreveu para zEncyclopedia of library and information science 30. publicação bimestral iniciada em janeiro de 1975. completando. pode-se estudar. Ela foi pela primeira vez intentada pelo sociólogo Victor Zoltowski. de uma amostragem muito precária. outro artigo. tendo como base as respectivas bibliografias nacionais. Tal desconhecimento se explica . certos problemas sociológicos sobre o mesmo terreno e com o mesmo método" (32. sobretudo. tio procurado.DOC. embora importante como etapa inicial de qualquer trabalho científico. de acordo com o título deste artigo: a procura de informações e a cópia de referências. SUDENE e SUDECO). 30. tanto (2. expressão que designa (1) a correta identificação de textos e seu estudo comparativo. publicou-se outra obra importantíssima: Literature and bibliometrics. 1978. Para concluir. possivelmente pela Editora Cultrix. Ivanilda Rolim acaba de traduzir o trabalho de Zoltowski. segundo os modelos do seu manual de referência (vide bibliografia). A exigência natural de ambos é que as contribuições nacionais a uma à Bibliometria 35 bibliografia internacional sejam apresentadas de acordo com as novas normas para descrição bibliográfica de monografias (ISBD-M) e de publicações periódicas ÒSBD-S). Se o Controle Bibliográfíco Universal admite.2 Sempre me pareceu que a bibliografia nacional de um país com as dimensões continentais e os contrastes culturais do Brasil devia ser descentralizada por grandes Estados — como Sfo Paulo. Service de Reproduction des Theses de l'Université de Lille.A dissertação de Ivanilda Fernandes da Cunha Rolim foi defendida e aprovada no curso de Mestrado em Biblioteconomia do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro.2) pelo recenseamento ideográfico de bibliografias nacionais: NOTAS 1 . Recentemente. bibliografias regionais de âmbito internacional (1. 2 t. Nordeste e Centro-Oeste. por exemplo — e por grandes regiões como as do Norte. nlo pode ser considerada pesquisa bibliográfica. e graças ao Library of Congress Office do Rio de Janeiio. 2 . parece lícito supor que bibliografias estaduais e regionais como as aqui propostas serão bem acolhidas tanto pelo referido programa como pelo UNISIST. tomei conhecimento de uma interessantíssima tese apresentada à Universidade de Paris por Robert Estivais: La bibliometrie bibliographique (Lille. as destas.Hamden.): estudo exaustivo e fundamental. coordenadas. p. Linnet Books. Bingley. 1971.4). no caso do UMSIST.3 e p. 39. Paraná e Minas Gerais. item 11. em 1977. pelas respectivas superintendências regionais de desenvolvimento (SUDAM. item 14. e. (2) as análises bibliométricas cujo objetivo é a comprovação ou retificação da história das idéias. a sair em 1979. para determinação do arquétipo e suas variantes.).Edson Nery da Fonseca — A Bibliografia como Ciência. cm 1 Digitalizado gentilmente por: . 183 p.1) pelo relacionamento entre documentos citados e documentos citantes como (2. como assinala Dorothy Anderson.Depois de escrito este artigo. by David Nicholas and Maureen Ritchie (London. Rcv. Pref. dec. 3). Jan. ou.C. The foundations of acess to knowledge. p. e ampl. 7 — FERRARI. 1970. Unesco. London. ed. A new introduction to bibliography. 26:85.C. Faure. Lisboa. Sources of Information on specific subjects. Rio de Janeiro. 222 p. Robert. R. Maria José da Luz. 67 p. 77 p. Revista do Serviço Público.Jan. Principies of bibliographical description. Dunod. Wallace. Paris. Crosby Lockwood. 9b :— La Critique des textes et son automatisation. V. L'imposture pseudo-cientifique de Ia loi de Bradford. 2 (4): 175-84. 253 p... Zahar. 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Maria Aparecida Barbosa. que os dicionários podem e devem ser analisados como uma "praxis". de Classificação da ECAAJSP.Le^ícogrofÍQ: Umo Qo CDU: 801. ** Mestre em Ciência da Informação pelo IBBD. o thesaurus tem objetivos próprios. É ponto de referência entre a Ungua e a ciência. em Informática. Problemas relativos a definições: fazer corresponder a uma unidade lexical "n"signos. Comparação entre dicionário e Thesaurus. cuja finalidade é precisar assuntoIdescritor. É um instrumento de educação permanente. cm 1 btroduçoo Digitalizado gentilmente por: 1 . O dicionário de Robert dá a seguinte diflnição de dicionário: 1 "Elenco de palavras de uma Ifngua. IS. Conclui [ que estudos teóricos sobre a construção e manutenção dos thesauri só podem ser desenvolvidos se baseados na teoria semântica. Dra. Mas o thesaurus de Roget (1852). diferentes dos thesauri de língua — que diferem dos dicionários. DEFINIÇÕES dicionário é um "objeto manufaturado" que responde às exigêndas de informação e de comunicação de uma sociedade. Pós-Graduanda em Lingüística na FFLCH/USP. apresenta certas peculiaridades: as lexias são arranjadas por categorias e o objetivo é mostrar o relacionamento entre idéia/palavra. entre a Ifngua e a cultura. nas relações entre os planos de "conteúdo e expressão". ou seja.DICIONÁRIOS: NATUREZA. então. Estrutura do artigo de dicionário. FUNÇÃO. como um material de consumo imprescindível à sociedade e com todas as implicações comerciais * Trabalho de pós-gtaduação apresentado á Piofa. É uma obra de segunda mão: um texto sobre outros textos. Dubois' diz que o lexicógrafo é um lingüista. "dialeto". O ensinamento dado não comporta tolerância. quando aparece nos dicionários. pode ser um jurista. Uma lexia só é considerada como pertencente a norma. jan/jun. No discurso pedagógico nem a língua. Trata-se de uma diferença importante entre o discurso científico e o discurso pedagógico. tenta falsear aquela à qual ele contesta. sentidos integrando-os ao uso da comunidade. O lexicógrafo é o intermediário entre a Sociedade e os leitores. iiem a cultura registrada são objetos de uma tese. Os exemplos formam um conjunto de "asserções" sobre o mundo que implicam na ideologia da comunidade com a qual o lexicógrafo se identifica. A definição de palavras ou expressões implica necessariamente numa posição teórica ou ideológica. como uma obra literária.Bibliotecon. Mas são sobretudo os exemplos que engajam ética ou esteticamente o lexicógrafo. A sanção mais decisiva é a rejeição. Ele é também um antropólogo que define uma certa cultura. etc. Ele se identifica com a língua nacional e com a comunidade ideal. O lexicógrafo desaparece no anoitímato. Há certa contradição entre a atitude pedagógica e normativa do discruso didático e a atitude científica e polêmica de um dicionário. confundindo-se com a comunidade que ele representa. concorrência. É a cm 1 Digitalizado gentilmente por: garantia da Norma que representa a comunidade ideal. Mas de um modo geral. o dicioná"rio pode ser considerado como uma instituição social cuja função é definir a norma lingüística. imi médico etc. uma civilização. "arcaísmo" . ou sobre "coisas" denotadas (ciência e técnica) às quais se referem o léxico. O lexicógrafo deve seguir regras formais específicas do discurso pedagógico que fazem do dicionário um enunciado lexicográfico. A rejeição é feita também através de anotações ou rubricas específicas junto às lexias: "neologismo"."familiar". Contrariamente ele condena ou despreza rejeitando certos usos. A resposta dada a uma consulta não comporta ambigüidades. psicanálise. O discurso científico apresenta uma tese. especulação sócio-cultural. O dicionário autoriza palavras. . os dicionários tem caráter coletivo e não temporal.. A redação do dicionário se define como uma aite (ou uma técnica?). marxismo. O lexicógrafo toma como objeto do seu discurso "o que se diz da língua ou da cultura". Seus enunciados têm força de lei. como um discurso pedagógico e didático. segundo ele pretenda responder questões sobre a utilização de "palavras e frases aceitáveis". A introdução de uma dialética ideológica ou cultural é feita consciente ou inconscientemente pela seleção ou elaboração dos exemplos e pela conceituação de determinadas lexias: estruturalismo. Ele deve se referir explícita ou implicitamente a uma teoria lingüística de onde procede sua análise.. rejeitam certos julgamentos normativos: a norma de grupos ou de ideologias que possain ser consideradas como as de uma comunidade tradicional e ultrapassada. E preciso notar também que alguns dicionários ditos de uso.1979 dos outros produtos manufaturados: custo. ou mais precisamente.bras. 12 (1/2): 39-50.OBJETIVOS E TIPOLOGIA Os dicionários visam sobretudo preencher a uma lacuna ue conhecimento que existe entre seus utilizadores (usuários. Aí aparece o caráter moral dos dicionários. 2 . construções.DOC. segundo a área do conliecimento que é levado a defíiiir. Mas os dicionários podem ser vistos também como um texto. e oferece base para uma possível verificação..40 R. Portanto. Deste ponto de vista. E tais regulamentos comportam sanções. um geólogo. c) Natureza da língua: língua original. O modelo não foi baseado na história ou numa visão de conjunto dos dicionários observados. III. sintática. mais ou menos enciclopédicos (de coisas) — teremos. — mais ou menos lingüísticos ou. Decodificar corretamente normas sociais ou científicas de diferentes imiversos de discursos. podemos analisar os objetivos dos dicionários sob quatro aspectos: I. leitores) e a comunidade que representam. quer seja de um ponto de vista lingüístico. através de informações mais completas sobre os dados da experiência em qualquer área do conhecimento : dicionários enciclopédicos. monolíngües ou unilíngües Dic. dicionário enciclopédicos. conforme vem sendo feito até o momento. Aumentar ou desenvolver o saber sobre o mundo.totalidade de informações sobre uma lexia ou expressão sintagmáticas. morfológica ou fonética da dicionários monolingües. permitindo ultrapassar as barreiras encontradas num enunciado em língua estrangeira: dicionários bilingües. chegando-se a um número reduzido de elementos considerados essenciais e constantes a todos os tipos já identificados. sentido. Usando a combinação das duas características principais.palavra da língua. técnicos. Há uma continuidade do dicionário de língua no dicionário enciclopédico e do dicionário técnico no de língua padrão. dos quais selecionamos os seguintes: a) Quanto ao domínio. enciclopédico . concebido para descrever toda a atividade lexicográfica. de assunto / + enciclopédico/ / + Ungüístico/ dic. II. intensivos . Traduzir de modo satisfatório mensagens. a partir dos traços fundamentais e estáveis. Eles facilitam assim a comunicação lingüística ou científica contribuindo para nivelar a competência dos falantes. dados ideológicos ou culturais — dicionários de "coisas". gerativo. 3 I Todos os lexicógrafos reconhecem que os dicionários são quase sempre heterogêneos em relação a estas classificações. definições semânticas e sintáticas: dicionários de língua cm 1 Digitalizado gentilmente por: Dicionários 41 coisa significada pelo léxico. e) Modelo genérico: Alain Rey criou um modelo teórico. Dentro desta abordagem. desenvolvendo ou aperfeiçoando os meios de expressão pela análise semântica. cultural ou cientffíco. IV. Valorizar o comportamento verbal. o alcance do léxico: todo o léxico: dicionários gerais parte do léxico: dicionários especializados (técnicos ou de assunto) b) Quanto à natureza das informações oferecidas sobre o léxico: .lingüístico/ dic. derivada (cible) ou correlata: Dic. / + enciclopédico/ / . Ampliar a competência lingüística com relação à compreensão do léxico de grupos diversos daquele a que o leitor pertence ou dos campos de experiência que domina: dicionários técnicos ou de assuntos.Jandira Batista de Assunção — Uma Introdução. A análise é tão geral quanto possível e o foco principal são os dados geradores. o que dá origem a diferentes formas intermediárias. extensivo — totalidade do léxico (thesauri) Dic. bilíngües ou plurilíngües (poliglotas) d) Densidade da nomenclatura em relação ao léxico: Dic. aplicáveis a qualquer tipo de dicionário. usando critérios para a classificação dos mesmos. Podemos definir uma tipologia dos dicionários por meio de imia abordagem diferente. 1979 4.42 R. a pertinência da palavra. 5. Os enunciados se organizam em artigos. . jan/jun. um artigo apresenta ou se constitui dos seguintes elementos: A palavra. transitivo direto. . determinada segundo a análise gramatical tradicional: substantivo. De um cm 1 Digitalizado gentilmente por: modo geral. ou os procedimentos sintáticos que a oriIS. pronome. verbo. ou os elementos constitutivos. Em seguida as sub-classes: masculino. adjetivo etc.Ooc. A etmologia — a origem da palavra. A categoria gramatical — que dá os traços sintáticos fundamentais. 12 (1/2): 39-50. feminino. A análise da nomenclatura e do enunciado lexicográfíco levanta dois tipos de problemas: — os que dizem respeito às regras de composição e apresentação gráfica do artigo.bras.os que se referem à linguagem técnica. de caráter internacional. o "endereço" — É a entrada ou tema do qual as outras informações vão ser o predicado. Inf9 semi-funcionais 6. de língua 3-0 ARTIGO DO DICIONÁRIO (A ENTRADA. A pronuncia . a nomemclatura constitui a arquitetura do dicionário. aparecendo quase sempre entre parêntese. a unidade lexical. qualificativo etc. isto é. Léxico Nomenclatura ordenada.Bibliotecon. Inf9 não-semânticas / — enciclopédico/ / + lingüístico/ dic. quer seja de um morfema-raiz ou um termo derivado. ou metalinguagem lexicográiica com a qual se redige ou reescreve as informações.transcrita em código próprio. sendo estes uma seqüência ordenada de frases que comportam um ou vários tipos de informações. a uma parte do discurso. O ENUNCIADO) A seqüência de palavras. o endereço. Rey fala ainda da malignidade lexical . nimia linguagem artificial. máximas etc. Para se evitar as ambigüidades. A metalinguagem lexicográfica é explícita e convencional. como sintagma verbal. a Lingüística não pode agir. termos únicos de sub-entrada.. é preciso pelo menos lembrar-se das (üferenças clássicas entre definição de palavras e definição de coisas. A definição — constitui-se de frases. Em alguns casos o dicionário fornece a data de aparecimento do temo. por enquanto. etmológicos." Todas as frases têm como sujeito a "Entrada". as frases são redigidas num código particular. numa relação entre as frases que compõem o artigo e a entrada: X é definido por Y que é definido por Z. Como Ciência Social. Exemplo: o termo X é Y na língua falada o termo X é Z na língua de origem o que pode ser parafraseado. Cada frase é enumerada ou separada por um sinal convencional Us exemplos — que oferecem ocorrência da palavra em frases ou sintagmas. de gíria.. Um substantivo só é definido porum sintagma nominal. a definição é um remédio para a confusão que nasce do nosso pensamento e nos discursos pela confusão das palavras. entre definições acidentais que permitem somente o reconhecimento do definido e definições essenciais. provérbios.Jandira Batista de Assunção — Uma Introdução. Ou informações ideológicas sobre o objeto denotado pela entrada. donde os dicionários ortográficos.finire — "de + finir ou de + terminar". seja de um "âgnificado" analisado em traços diferenciais e construtivos (semas) organizados em estruturas (sememas) pelas normas do . Cada tipo de dicionário dará ênfase maior ou menor em algumas destas informações. À Lingüística interessam sobretudo as definições de palavras.Informações específicas. o termo X é pronunciado Y o termo X é originário de Z o termo X significa P cm 1 Digitalizado gentilmente por: Dicionários 43 Existe uma redundância nas informações dadas. fonéticos etc. entre definições explicativas. A. e. filósofos de Port-Royal.a palavra culpável é xmia constante de Bacon a Lodce. Para os gramáticos. O sentido funcional — SSo também sub■entradas. delimitando j um conceito e definições construtivas. seria simplesmente "o conjunto de termos conhecidos cuja combinação determina o conceito". Um adjetivo só é definido pelo sintagma: "se diz do que é. significação particular do termo nimi discurso científico determinado. Um verbo só é apresentado no seu infinitivo. Definição Lexicografica : A definição pela língua natural é sempre uma definição de "palavras": sqa de um signo por outros signos pertencentes ao mesmo sistema e organizados segundo as leis deste sistema. Idiotismos e ec pressões estereotipadas . ginaram. não de o criar. Em Lógica a definição tem por objeto determinar a extensão de um conceito. a informação. criando o conceito. senão para reencontrar seu objeto. Nos enunciados. que procura dar um sinônimo ou uma acepção da palavra. mas Z só é definido por X A Definição — Alain Rey 3 tenta definir a definição primeiramente pela etmologia da palavra: definito — definire . explicativas e acidentais. ter mesmo de distinguir imi elemento de luna classe de todos os outros elementos da mesma classe. podem e devem ser estudados atentamente. a fim de provocar no leitor ou no ouvinte a elaboração conceituai adequada. A definição de coisas seria então imia "praxis". por uma fórmula única. selecioííar os traços que aparecem no plano da experiência psico-lingüística de preferência àqueles que pertencem a um plano sistemático e/ou científico. beau. de conjuntos conceituais interdependentes. as relações mais concretas e intuitivas seriam: "rato".44 R. agir sobre ele. 12 (1/2): 39-50. "animal doméstico". de "soluções impossíveis". as palavras polimorfas (Fou. o verbo na forma interrogativa (não é? que há?. "bigodes". jan/jun. barganha. Na escolha dos dados ou dos elementos que serão usados na definição. Assim o programa de definições se reduz pela prática lexicográfica. e organizadas segundo as estruturas sintáticas deste sistema. enfim. na definição da lexia "gato".. modificá-lo. I — definições práticas. ou seja. Para Alain Rey. etc. cou. . seja.. o lexicógrafo deve ser mais intuitivo que científico. de um conceito cuja descrição em língua natural é encarregada de determinar a natureza e o uso do signo (termo) que o exprima. c'est. Daí as discussões a respeito de. Trata-se de invocar pela definição (colocada como intérprete entre o signo e o significado) um conceito analisado. berganha. Servir-se de um elemento distinto de uma classe referencial.bras. que é um "mamífero".' muito mais ca-4 I valheirescamente (diz ele). arbitrárias. Leopardos". a fazer corresponder a uma unidade lexical. O signo muito raramente aparece em imia função única. Discussões sobre problemas lexicais similares. dizes. isto é. Bel. que deverá corresponder ao mesmo significado e remeter à mesma classe referencial. . "que é delgado e que tem as patas semelhantes às do Leão. o traço de união (pé-de-moleque. oü vá-t-il?).Bibliotecon. supostamente desconhecida ou md conhecida.. uma pluralidade de unidades pertencentes ao mesmo sistema lingüístico. 2. col. d'água.possibUidade de cada estrutura sintagmática corresponder exatamente a um semema distinto. uina vez que o signo possui várias possibilidades de função. n'est). perguntar. a não ser a uma seqüência já conhecida. É nas várias estruturas ideológicas e psicológicas que signo e conceito sSo engajados. a unidade gráfica ser insuficiente para identificar a unidade léxica. E o redator terá que substituir a defíniçSo de n signos no interior de n discursos. "olhos cintilantes" — e no plano sistemático.1979 discurso. O arranjo alfabético é considerado por A. pertencente à família dos "felinos" ou. é quase impossível considerar qualquer signo num grau máximo de indeterminação. preguntar. ao lexicógrafo escrupuloso o grande problema da definição nos dicionários se resixme no seguinte: 1. Rey como uma outra absurdidade que não conduz a nada. é). no discurso. a análise semântica dos dicioná- cm 1 Digitalizado gentilmente por: rios ser uma distribuição do material descrito. somos. de fatos lingüísticos em fragmentos de imia metalinguagem. ou de classes conceituais é também fragmentada pela ordenação alfabética das lexias. foi. digo.DOC. fui. por exemplo: o apóstrofo (n'alma. etc. Por exemplo. A fragmentação de conceitos. arrière-grandparent). "miado". b) thesauri cujas normas admitem. mediante a indicação . em quantidade e. portanto. Nâo houve a preocupação com a exaustividade. e que abrange de maneira exaustiva uma área específica do Conhecimento. unidades lexicais e sintagmas. mas agrupadas em categorias lógicas e mostrando um relacionamento entre elas. a "arca" das riquezas lexicais de um sistema. através da conceituação de "thesaurus". Uma das fimções primordiais de um thesaurus é apresentar as relações entre conceitos. A riqueza lingüística aqui se reflete numa interdependência semântica. Segundo a sua função. vêml sendo elaborados. em exaustividade. em 1852. com a totalidade lexical. com a exaustividade. Neste tipo de thesaurus torna-se mais fácil o cancelamento de sinônimos e a alteração de relações conceituais anteriores. á totalidade do léxico. como nos dicionários usuais. Peter M. ele reúne a terminologia necessária para descrever o conteúdo dos documentos. atualmente. para a indexação e recuperação de assuntos. mas dinâmico de termos. A preocupação principal é.DICIONÁRIO E THESAURUS O dicionário já foi visto como produto manufaturado e como texto pedagógico. que possuem entre S' relações hierárquicas (gênero-espécie) e semânticas. O thesaurus de língua visa. como discurso. no relacionamento conceituai. Roget fez um dicionário de língua a que chamou de Thesaurus of English Words and Phrases. ou seja. mais adequada para expressar determinada idéia? ou: existe na língua inglesa uma lexia mais precisa para expressar esta idéia? Assim. Veremos agora a relaçâio Dicionário-Thesausus. Ex. É o "depositário". realmente. 5 Como subproduto estruturado da língua natural. na relação "idéia-palavra". que admitem que apenas um único dentre os termos que designam um conceito seja empregada para a indexação e recuperação do conceito-assunto. arrolando todas as palavras. todos os termos representativos de um conceito. tanto a estrutura quanto a função do thesaurus de Roget recebeu tratamento diverso dos thesauri de língua até então conhecidos. um lexicógrafo inglês. a ser usada pelos indexadores e usuários no armazenamento e na recuperação da informação. Quanto à sua estrutura. com a totalidade.: Tresor de Ia Langue Française. mas que fazem corresponder a todos esses termos uma representação inequívoca doconceitol(por exemplo: um código numérico. pensa-se logo em "preciosidades". A questão básica a que o dicionário pretende responder é: qual a palavra mais precisa. seja do ponto de vista lingüístico. no caso de lun termo mudar de sentido. onde as lexias são apresentadas não em ordem alfabética. ou segundo a sua função. 4 . seja do ponto de vista da Informática. por analogia. o thesaurus é um Vocabulário controlado. Conforme a natureza do controle terminológico.Jandira Batista de AssunçSo — Uma Introduçá^o. Quando se fala em thesaurus (tesouro). Do ponto de vista da Informática. com maior precisão. um símbolo. reduzida. isto é. Relação entre lexias e/oTi descritoies. imi thesaurus é um instrumento de controle terminológico. em riquezas. pode-se igualmente definir o thesaurus cm 1 Digitalizado gentilmente por: Dicionários 45 segundo a sua estrutura. utilizado para traduzir a linguagem natural dos documentos para uma "linguagem sistêmica". dois tipos principais de thesauri: a) thesauri que realizam o controle da terminologia por meio de termos preferidos. Contudo. evitando as ambigüidades e inconsistências da linguagem natural. uma notação). sejam eles do presente ou do passado. O mesmo acontecendo com os outros dois exemplos. isto é.) Ex. Em geral são analisadas sob quatro aspectos: 1. alteração. Genética. 12 (1/2): 39-50.1979 das relações entre as lexias ou descritores usados para designá-los. do específico para o geral 3. — relações associativas (de afinidade). jan/jun. As relações hierárquicas exprimem as relações de subordinação. a indicação é feita em ambos os descritores. deve-se usar o termo Genética. todos os documentos cujos assuntos estejam associados com a categoria de equivalência. as relações hie- . mas que são considerados como sinônimos para fins de recuperação da informação.46 R. similares ou de significado quase idêntico. do geral para o específico 2. — relações de equivalência (ou sinonímia).Ooc. mais conhecidas cientificamente como relaçOes de gênero/espécie. Viscosidade. São elas: — relações hierárquicas (gênero/espécie). A seguir um lay-out das recomendações feitas acima (em ordem alfabética): ALTERAÇÃO UP MODIFICAÇÃO FLUIDEZ UP VISCOSIDADE GENÉTICA UP HEREDITARIEDADE HEREDITARIEDADE USE GENÉTICA MODIFICAÇÃO USE ALTERAÇÃO VISCOSIDADE USE FLUIDEZ Isto quer dizer que. ao situá-lo num espaço semântico. mesmo que apenas um só termo seja utilizado como descritor. Deve-se observar a distinção entre: — os sinônimos — termos que tem o mesmo ou quase o mesmo sentido em determinada área de conhecimento. Hereditariedade. Na apresentação da relação de equivalência são usadas as seguintes con- Digitalizado gentilmente por: venções: UP usado para (ex: Alteração UP Modificação).nimos — isto é. termos cujos significados podem diferir num vocabulário especializado. Os termos preferidos foram: Alteração e Fluidez.bras. ao indexar ou ao buscar (recuperar) uma informação sobre "hereditariedade". Modificação USE Alteração). é sob este termo que os documentos serão encontrados. Ex. do todo para a parte 4.Bibliotecon. Relações hierárquicas. USE Usar (ex. eles devem ser reunidos em categorias de equivalência. Em qualquer um destes casos d relacionamento é recíproco. Na recuperação (busca da informação). Três tipos de relação devem merecer a atenção de quem estqa interessado na estruturação do thesaums. da parte para o todo Convencionalmente. quando um descritor se acha em relação com outro. — os quase-sinô. serão recuperados. Quando certos descritores são considerados equivalentes. Modificação. Fluidez. A rede de relaçOes entre um descritor e outros proporciona assim uma espécie de definição. de tal modo que os termos equivalentes correspondam a um único e mesmo conceito. Relações de equivalência. em geral. instrumental ou processual. para melhor atender ao usuário.: Xilogravura e Madeira. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 47 As relações associativas. No Thesaurus este tipo de relação aparece como Termo Relacionado — TR. Ex. Ex.Jandira Batista d» Assunção — Uma Introdução.Termo relacionado Exemplos: RÉPTEIS TE LAGARTOS OFiblOS TARTARUGAS LAGARTOS TG RÉPTEIS OFIDIOS UP SERPENTES TG RÉPTEIS TARTARUGAS TG RÉPTEIS TR CROCODILOS PLANTAS TEP CAULE FOLHA FLOR FRUTO SEMENTE CAULE TG PLANTAS TR TRONCO FOLHA TG PLANTAS FLOR TG PLANTAS TEPPÉTALAS Relações associativas (relação de afinidade) — Emprega-se comumente a relação associativa para explicitar os outros tipos de relação entre conceitos que são intimamente relacionados no discurso científico e tecnológico. Marxismo e Capitalismo. Ex. Pais e Filhos.: Permeabilidade e impermeabilidade — coordenação: conceitos derivados de um tronco comum. Contudo. estas devem ser estabelecidas somente quando se tiver a certeza de que serão necessárias na recuperação da informação. — relação genética: conceitos derivados ou originários uns dos outros.' Animais e Plantas. . Catalogação e Catálogos. como existe imia grande variedade de relações associativas.Termo específico TEP — Termo específico partitivo TR .. Ex. da seguinte maneira: TG . ou como Termo Correlato — TC: aprendizagem TR ENSINO EDUCAÇÃO CAPITALISMO TR COMUNISMO MARXISMO SOCIALISMO COMUNISMO TR CAPITALISMO MARXISMO SOCIALISMO EDUCAÇÃO TR APRENDIZAGEM EDUCAÇÃO ENSINO TR APRENDIZAGEM EDUCAÇÃO IMPERMEABILIDADE TR PERMEABILIDADE MARXISMO TR CAPITALISMO COMUNISMOI SOCIALISMO: PERMEABIUDADEI TR IMPERMEABIUDADE . — similaridade física: material. Indexação e Thesaurus.Termo genérico TE . são empregadas para indicar: — autonomia: conceitos opostos. mas estudados freqüentemente juntos. — relação de causa e efeito. Educação e Ensino. no thesaums. Ex. Dicionários rárquicas sío apresentadas.: Ensino e aprendizagem. . Ambos devem ser anaUsados do ponto de vista da Comunicação entre Autor-Leitor.bras.48 R. mais precisamente. etc. se desenvolvida. jan/jun. pesquisadores. Em outras palavras. a fim de que se possa obter um constante processo de retro-alimentação e atuaJização (manutenção). bibliotecários. baseou-se num thesaurus de língua. . porém. reciproca mente. da terminologia. leitores. seria na teoria lingüística. O thesaurus. os termos que lhe forem associados. aparecem. como instrumento de controle terminológico (Informática). que se poderia encontrar uma base teórica para desenvolver estudos igualmente teóricos sobre os thesauri IS. 12 (1/2): 39-50. deveria levar em conta a conceituação de "assunto". valorizando o comportamento verbal da hngua inglesa. visando à maior precisão no processamento e na recuperação da informação. cuja finalidade é a de ajustar. que essa teoria. junto a cada termo relacionado. o que corresponde. Fonte-Receptor. Sabe-se. através da apresentação das relações entre as diferentes lexias. o de cm 1 Digitalizado gentilmente por: Roget.l Neiüiuma tentativa parece ter sido feita no sentido de desenvolver uma teoria sobre a construção e a manutenção de thesaurus. CONCLUSÃO Dicionário e Thesaurus são objetos manufaturados que servem de instrumento de consulta e de trabalho para diferentes tipos de usuários (escritores. "conteúdo" (significado) e "termos-chave".Bibliotecon. o segundo. por outro lado.1979 SOCIALISMO TR CAPITALISMO COMUNISMO MARXISMO Como se pode notar.DOC. estudantes. precisar "assunto e descritor". precisar "idéia e palavra". em remissiva inversa. ao armazenamento e à recuperação da informação registrada em documentos. O primeiro visa ao discurso oral ou escrito. professores. a ajustar. na teoria semântica (expressão e conteúdo).) no uso adequado do léxico. (Documento SC/WS/500) Digitalizado gentilmente por: . Antônio Agenor Briquet de Lemos. Dicionários 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS — DUBOIS.Jandira Batista de Assunção — Uma Introdução. 1974. Trad. Diretrizes para elaboração e desenvolvimento de thesaurus monolingues destinados à recuperaçãa de informações. Introduction à Ia lexicographie: le dictionnaire. Paris. Dabgobert. Indexing languages and thesauri: construction and maintenance. Le lexique: images et modeles. 5. sept. Brasília. J. A. Willey. 1973. Dictionnaire et discours didactique. Alain. 1-4. 1970. 5 (9): 34-47. . Departamento de Biblioteconomia da UnB. Cap. Jean. 11 e 12. — SOERGEL. — DUBOIS. Cap. Colin. du dictionnaire à Ia lexicologie. Paris. Melville. D. 4. Languages. . Jean Claude. Cap. — REY. Larousse. 3. 2. Los Angeles. 1. 1971. 1977. — UNESCO. Jean & DUBOIS. ■ ■ ■. .í|<!ví.vr.■ . íW O íf-tSsÇü'-Í.?í'í/..' • ■■ '■ ■ ^ ' è V ~ -••« - '' --^ y 'f . .-iy«4■ 3^.^9<J ^íísrfâ.■ aV f ■ ■:teííS>®■ ysia.í^ V---.■ . > vÇi .#• . '-aAOl^AflOOtJ8íá"'í^..t»l à>»WíWr6. c. tv^v-'.Í.v.■ tfi'' ■■'.."H. ."'' .■■->.■■■■■ ■' ^ '*03AT !-•..W^Bà .• "• ■•<.-.?.£ Digitalizado gentilmente por: I Scan ^L^ystem ■. ■.'<' . 1.K O. -fr-•'-■ ..l'c.í.' ■" •# '■ "■ '■■ .{(t). • '-.8>.U«-. fíitúsí^Ãií3 »*-^'»5©'4 ..Á'.vu-íc tti»ra íije«.vêhhtím t» . jni. ■ ' =>. -'s . -v :■ qlíífiV^..! ''.?Í.. '■ ..■.-.'eoBi>a^íí'^yifí/»b--J3.Í:Ü-'-V ■ ' ■■ : " j-N. : r) íft^.9>"íi •■atíwHKisi ■• ■?• .Ct'*'ít j?:.£'.nS^WM iifàd' ~ oâaíÁteÁ -itof " 'ioi^à^iíbííttl ÍO» •. ■..tJ^. ■■V-.-fíiütW ^^.vts4'5íi.■ M-.'íSí. SP^H' -.:iuUO}r> iüíÍ^moi&l'íuív . "ít .-.\. '■ ■ .6i|i«jSí>3í-Âftt. ■" "■■""'■■■ ^ . -«■? . •. .:\-<-. i.»■!(*«J. . • ' .. ^i.i§i..:'..». CVSíit * -.-•■^r .r'-sfíí-./!> tV. . .niM3fl3?!f'■ / 1.'" "■«»'■ííhSÍJ? ..-.irítii .a. -^vS! . .J^isíjí-s^ifirEifiísi^ jl) AijféipíciiJííst ■: -íi^^í^y._•■<• " ."rf«í. .i ■ ■ IJ-:''-'.•?.'• -■■■-■■ ■ • .■ ■ ■> "'.-í ■'■ '■ V r.... f •■:■.:.'' ..n^.i. .-./--i ' íví ' '■ <.''O-'-'--dt*v'.síàyí»^ í?iaífl^|®(^'tó4 SiaWiiWS'^-: . ' . -. ♦ ■■^'•'í^ ■• -■ ■ -í-ínsrnté :.tóííilfe^íf&sí^í.'•. -.'*" ■■^".. i ■ ítôwl-^aiííMíjã^^ ' .:-í .'í--. .■ <• .-i».I •■-'• ■■•♦'•. patrocinado pela APB./março de 1979..2 Aplicação Destina-se a ser aplicado a um conjunto de ' documentos especializados — — sob a forma de recortes de jornais — da Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de SSo Paulo.712' Thesaurus de Vias Urbanas destinado a ser aplicado a um conjunto de documentos especializados sob a forma de recortes de jornais. de fev. b) "um vocabulário controlado .Thesourus de Víos Urbanos Eunce R. .1 E APLICAÇÃO Objetivos O presente thesauius de VIAS URBANAS propõe-se constituir: a) "um instrumento de controle da terminologia" (urbanística) "para transpor em linguagem mais estrita . de termos que possuem entre si relacionamentos semânticos e genéricos" . a linguagem natural utilizada nos documentos ou a usada pelos indexadores e usuários".. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS.49. Expõe na parte Ia técnica empregada no seu estabelecimento e na parte IIapresenta o thesaurus. Trabalho apresentado ao Prof. Ribeiro Costa CDU 025. ** Bibliotecária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.OBJETIVOS 1.625..... Michel Aytnard para o Curso de "Thesaurus Especializado Monolingue". 1 . l 1. 2 Redação de um glossário Nesta fase. 3. os termos correlatos e os termos sinônimos ou quase-sinônimos.3.4 da ISO 2788) T.2 Forma substantiva Os termos apresentam-se sob a forma substantiva (item 3. na qual procurou-se seguir os critérios recomendados pela Unesco — contidos em trabalho elaborado por especialistas em lexicografia médica — . consagrados pelo uso). procedeu-se à coleta de termos.2. 12 (1/2): 51-66. efetuou-sel uma seleção de termos. ainda.6 da mesma norma) ^ ou de outros elementos gramaticais. nesta etapa. então.1 Proposta inicial Propõe-se abranger o assunto VIAS URBANAS apenas no seu aspecto funcional.2 Proposta futura Estabelecimento de um thesaurus de VIAS URBANAS sob o ponto de vista da sua forma ou do seu traçado e. também conforme o uso da linguagem técnica. Os termos estrangeiros seguiram a ortografia de suas respectivas línguas. 3 . reunir os termos referentes aos usos específicos que apresentam as vias urbanas.8^ em índices que se relacionam à matéria 9 e em tabelas de classificação 4. 3. 2. tomando como base a nomenclatura existente em manuais de urbanismo 6. tratados de modo adequado. decidiu-se pela forma plural dos termos.3. a fim de que sqam. jan/jun.principalmente no que tange ao uso do vemáculo (embora neste thesaurus haja emprego de alguns descritores e nio descritores em francês e inglês.3 Ortografia. forma substantiva e número dos termos 3. 3. selecionados e definidos foram. às recomendações de organismos internacionais e nacionais e ao uso lingüístico da área considerada. 3.1 Ortografia A ortografia dos termos obedeceu à Lei n.5 Em seguida. isto é.3 Número * Quanto ao número. Exceção feita ao descritor TRÂNSITO.bras. foram redigidas as definições dos termos.2. dando lugar aos descritores compostos. os termos específicos.ESTRUTURA 4.5 da ISO 2788) 7.52 R. na qual aparecem os termos genéricos. 4 .1 Escolha de termos Através do método sintético.1 Hierarquia Os termos coletados. no singiüar.DOC.3. b) apontai os termos sinônimos existentes. dentro do contexto de circulação de pessoas e veículos. posteriormente. 1979 2 . 5765 de 18-12:1971. seguindo o uso dentro da área especializada (opção oferecida pelo item 3.hierarquia genérica. tendo em vista os seguintes objetivos: a) distinguir claramente Digitalizado gentilmente por: o conceito defuiido de outros. estruturados. Aparecem. dos equipamentos urbanos que possam apresentar. Optou-se por imia.CAMPO ABRANGIDO 2.TERMINOLOGIA 3. de substantivos e adjetivos pré-coordenados (item 3. c) estabelecer o relacionamento hierárquico entre termos.Bibliotecon. os descritores (os termos .2. à árvore classificatória. registraram-se as formas conespondentes em inglês e francês. na essência. ambas utilizadas na Biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. o vocabulário da Union Internationale des Architectes 3 e o vocabulário de termos de urbanismo de Bardet. cáda qual com seu respectivo número de ordem.2 Correlação As correlações . os termos correspondentes em in^ês e francês. 53 5 . com os olqetivos já expostos no item 3. na mesma ordem alfabética. concomitantemente. . 4. sendo vinte e oito descritores. 2 forneceram a maioria dos subsídios.5 Glossário Apresentação de um glossário. especíücos e correlatos. Organizou-se uma representação gráfica da hierarquia dos descritores: uma árvore classificatória formada de linhas oblíquas.2. acompanhados de seus números de ordem e de classificação e. elaborou-se um índice onde eles aparecem.s 15. Os termos sucedem-se em ordem de níveis.3 Número de ordem 5. 5. ainda. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 5. situando o descritor em um campo semântico" 1. as remissivas dos termos sinônimos . que. Para esta última. pode ser considerada aqui.ou quase-sinônimos de interesse para o u^ário. oferece maior variedade de notação relativa à área especializada em questão. 4. que indicam os diversos níveis semânticos dos descritores. 16. As fontes consultadas. Os pontos que precedem o descritor correspondem ao nível em que o descritor se acha colocado na hierarquia utilizada. a numeração atribuída aos descritores é extremamente simples. Ribeiro Costa . 4."concorrem para reduzir os riscos de ambigüidade. Os descritores foram arranjados em seqüência alfabética. sinônimos ou quase-sinônimos.3 Lista alfabética de termos Lista sistemática de descritores Conesponde. em ordem decimal.4 Número de classificação Com o intuito de se ampliar o leque de opções ao alcance do usuário. também. Cada nível de descritor acha-se representado por um algarismo e um ponto. 17 e 18 A CDU foi utilizada através da sua edição média em língua portuguesa 5. embora mais antiga. tanto letra por letra.1 Árvore classificatória 4. em ordem alfabética e hierárquica. indiferentemente.4 fndice hierárquico de descritores I A fim de facilitar a consulta aos descritores. como palavra por palavra. Quanto à alfabetação. cada um com seus respectivos termos: genérico. Registradas. acrescentaram-se a cada descritor os números de classificação da CDU e da CDD. 5. adotou-se a 14? edição.Thesaurus de Vias Urbanas preferidos) e os não-descritores (os termos sinônimos ou quase-sinônimos).2 Considerando-se que o presente thesaurus contém apenas quarenta termos.5 Termos correspondentes em inglês e francês Para a maior parte dos descritores. se comparada às edições mais recentes de n0.aqui apresentadas por similaridade .FORMA 5.Eunice R. 712. vale a mesma observação citada no item 5. I e F (na LISTA ALFABÉTICA DE TERMOS) significam inglês e francês. eventualmente.1. e de informações complementares.1. Quanto à seqüência alfabética. em minúsculas.712. (no GLOSSÁRIO) introduz os termos sinônimos ou quase-sinônimos. Os termos encontram-se em seqüência alfabética.2.E TG TS — — - classificação decimal de Dewey classificação decimal universal termo correlato termo específico termo genérico termo sinônimo 1 2 3 4 5 Arvore classificatõria Lista alfabética de termos Lista sistemática de descritores índice hierárquico de descritores Glossário 2 .t>4 R.Doc. 5. CDD 711. . o registro dos seus sinônimos ou quase-sinônimos.1. se necessárias. na Lista alfabética de termos.6 Siglas e abreviaturas As abreviaturas: Sin. em letras maiúsculas e os não-descritores. servir à melhor compreensão dos TC pertencentes a grupos semânticos diferentes daquele tratado neste thesaurus.bras. as remissivas dos não-descritores para os descritores. também.34 TG PASSAGENS DE SUPERFltlE PARA PEDESTRES TC GALERIAS Arcades (1) Arcades (F) Artérias Use VIAS PRINCIPAIS AVENIDAS TG TC 0. 12 n/2):51-66.LISTA ALFABÉTICA DE TERMOS Alamedas Use VIAS URBANAS Anéis vários Use PERIMETRAIS ARCADAS 0. 5.BibÍíotecon. quando for o caso. Cade verbete contém a definição do termo.14 CDU 625.1979 induindo os descritores e outros teimos que possam.1 JJJJJ-. O ^ossário inclui. CDD 711. jan/jun.73 VIAS PRINCIPAIS AVENIDAS-PARQUES Digitalizado gentilmente por: CDU 625.2. THESAURUS DE VIAS URBANAS Utilizam-se as seguintes siglas na LISTA ALFABÉTICA DE TERMOS: CDD CDU TC T.7 Caracteres tipográficos Os descritores aparecem. . catalogação na fonte e outras experiências Antonio Miranda Informação na empresa: o papel da biblioteca cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. Ribeiro Costa Thesaurus de vias urbanas José Rincon Ferreira et alli Redes nacionais de informação.REVISTA BRASILEIRA DE SUMARIO 13i3LiOüECOnOiniA DOCUmEllüÀCAO Editorial Artigos Maria Lufsa Monteiro da Cunha ISBD: origem evolução e aceitação Dinah Aguiar Población As ISBDs e os elementos de intercomunicaçSío nos sistemas automatizados objetivando o controle bibliográfico universal Alfredo Américo Hamar Qualidade e análise da informação na automação Edson Nery da Fonseca A bibliografia como ciência: da crítica textual à bibliometria Jandira Baptista Assunção Lexicografia: uma introdução ao estudo dos dicionários Eunice R. Seções Entrevista Alfredo Américo Hamar Documento Empréstimo internacional:princípios e diretrizes para sua realização 1978 Tradução Antonio Agenor Briquet de Lemos Legislação Noticiário Congressos Comentário Resenhas Levantamento bibliográfico 1 Automação de bibliotecas 2 ISBD Abstracts cm 1 Digitalizado gentilmente por: . o > CC < cm o ICO ü(D _0) <U "O IA O k.2 .Thesaurus de Vias Urbanas o «CO u"d O) ■D tn O L.Í2 .2 .i^>>>> 1 Digitalizado gentilmente por: 55 . a> E <n O > O ■D O 0} E CO CQ T3 10 _ > <U <n • ~ ~ ® E "rô a> « ® " a3a32'^^í8íSíflíS > > O uj S . <ü E CC O H < U < _l ü Ul CC. Ribeiro Costa .Eunice R.2 (a(oX>Q. CDD 711.bras.712.74 CDU (i25 712 34 TG PASSAGENS DE SUPERFÍCIE PARA PEDESTRES TC ARCADAS LOJAS Galleries (1) Galeries (F) Digitalizado gentilmente por: .56 R.Bibliotecon.1.13 CDU 625.2.DOC.3 CDD 711.2.1.1 Becos sem saída Use VIAS SEM SAÍDA BOULEVARDS 0.1.712.1 Culs-de-sac Use VIAS SEM SAÍDA GALERIAS 0. 12 (1 /2) 51 -66.1. lan/jun 1979 BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Avenues (I) Avenues (F) AVENIDAS-PARQUES 0.73 TG VIAS PRINCIPAIS TC AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Boulevards (I) Boulevards (F) CDU 625.2 TG VIAS PRINCIPAIS TC AVENIDAS BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Parkways (I) Avenues-jardin (F) CDD 711. CDD 711.712 34 TG VIAS DE ACESSO TC VIAS SEM SAÍDA Loops (I) PASSAGENS PARA PEDESTRES 0. Ribeiro Costa .1.74 CDU 625.74 CDU625.3 CDU 625. CDD 711.2 Passaielas para pedestres PASSAGENS PARA PEDESTRES PASSAGENS DE SUPERFfCIE PARA PEDESTRES PASSAGENS SUBTERRÂNEAS PARA PEDESTRES TRÂNSITO Elevated crossings (I) Passages supérieures (F) PASSAGENS SUBTERRÂNEAS PARA PEDESTRES 0.712.2.1 CDD711.2.74 CDU 625.74 CDU 625.4.34 TS Túneis para pedestres TG PASSAGENS PARA PEDESTRES TC PASSAGENS DE SUPERFÍCIE PARA PEDESTRES PASSAGENS ELEVADAS PARA PEDESTRES TRÂNSITO Subways (I) Passages souterrains (F) Passarelas para pedestres Use PASSAGENS ELEVADAS PARA PEDESTRES PERIMETRAIS 0.1 CDD 711.1.2.1.34 TG PASSAGENS PARA PEDESTRES TE ARCADAS GALERIAS3 TC PASSAGENS ELEVADAS PARA PEDESTRES PASSAGENS SUBTERRÂNEAS PARA PEDESTRES TRÂNSITO Levei crossings (I) Passages à niveaux (F) PASSAGENS TS TG TC ELEVADAS PARA PEDESTRES 0.712. CDD 711.74 . CDD711.1.2.34 TS VI AS PARA PEDESTRES TG VIAS SECUNDÁRIAS TE PASSAGENS DE SUPERFiCIE PARA PEDESTRES PASSAGENS ELEVADAS PARA PEDESTRES PASSAGENS SUBTERRÂNEAS PARA PEDESTRES TC TRÂNSITO VIAS DE ACESSO VIAS DE DISTRIBUIÇÃO Footpaths (I) Passagens à piétons (F) PASSAGENS DE SUPERFÍCIE PARA PEDESTRES 0.1.2.2.712.Thesaurus de Vias Urbanas 57 LOOPS 0.Eunice R.1 TS Anéis viários Rótulas viárias TG VIAS PRINCIPAIS TE PERÍMETROS DE DISTRIBUIÇÃO PERÍMETROS DE LIGAÇÃO cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS.712.712.73 CDU 625.2. ^ 2 CDD 711.73 CDU 625.5 CDD 711.58 R. 12 (1/2): 51-66.1.712.73 CDU 625.4.bras. jan/iun.4.712. TS Perímetros de irradiação TG PERIMETRAIS TC perímetros de ligação perímetros rodoviários TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS Inner roads (I) TC CDD 711. CDD 711.1.Bibliotecon. .1979 perímetros rodoviários AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EMPRESSAS VIAS REGIONAIS Ring roads (I) Voies de ceinture (F) PERÍMETROS DE DISTRIBUIÇÃO 0.3.712.73 CDU 625.1 TG PERIMETRAIS TC PERÍMETROS DE DISTRIBUIÇÃO perímetros de ligação TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS Outer ring roads (I) RADIAIS TS TG TC cm 1 9.1 Vias radiais VIAS PRINCIPAIS AVENIDAS AVENIDAS^ ARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS Digitalizado gentilmente por: IS.1.712.DOC.1.1 TG PERIMETRAIS TC PERÍMETROS DE DISTRIBUIÇÃO PERÍMETROS RODOVIÁRIOS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS Middle rings (I) PERÍMETROS RODOVIÁRIOS 0.1.73 CDU 625.1 Perímetros de irradiação Use perímetros DE DISTRIBUIÇÃO PERÍMETROS DE LIGAÇÃO 0. 2.6 CDD711.1.712.73 TG VIAS PRINCIPAIS cm CDU 625.74 TG VIAS SECUNDÁRIAS TC PASSAGENS PARA PEDESTRES TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS DE ACESSO Collector streets (I) VIASELEVADAS 0.2.2 CDU 625.2 VIAS DE DISTRIBUIÇÃO 0.36 CDU 625.2 CDD 711.712.74 TC VIAS SECUNDÁRIAS TE LOOPS VIAS SEM SAÍDA TC PASSAGENS PARA PEDESTRES TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS DE DISTRIBUIÇÃO Service roads (I) Voies de service (F) CDU 625.1 .712.73 TG VIAS PRINCIPAIS TC AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Elevated roads (I) VIAS EM TRINCHEIRA 0. Ribeiro Costa — Thesaurus de Vias Urbanas VIAS ELEVADAS VIAS DE TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Radial streets (I) Voies radiales (F) Rótulas viárias Use PERIMETRAIS Ruas Use VIAS URBANAS Túneis para pedestres Use PASSAGENS SUBTERRÂNEAS PARA PEDESTRES Vias arteriais Use VIAS PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO 0.1.712.Eunice R.7 CDD 711.3 CDD 711. 1.1 TS Arte'rias Vias arteriais TG VIAS URBANAS TE AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS TC TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS SECUNDÁRIAS Main roads (I) Voies principales (F) Vias radiais Use RADIAIS cm 1 Digitalizado gentilmente por: .Bibliotecon.bras.712.Doc. freeways (I) Voies expresses (F) Vias para pedestres Use PASSAGENS PARA PEDESTRES VIAS PRINCIPAIS 0.73 CDU 625. 12 (1/2): 51-66. jan/jun.712.1979 TC AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EXPRESSAS VIAS REGIONAIS Roads in cutting (I) Voies en déblai (F) VIAS EXPRESSAS 0.1 TG VIAS PRINCIPAIS TC AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS REGIONAIS Expressways.1 CDD 711.60 R.8 CDD 711.713 CDU 625. 2.1.2 .74 CDU 625.Eunice R.712.712.9 CDD711.73 CDU 625.74 VIAS SEM SAÍDA EM MARTELO 0. Ribeiro Costa .72 TS Alamedas TE VIAS PRINCIPAIS VIAS SECUNDÁRIAS TC TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS Urban roads (I) Voies urbaines (F) CDU 625.2 CDD 711.2.2 TG VIAS SEM SAÍDA TC VIAS SEM SAibA EM BANJO CDD 711.2.1 TC VIAS SEM SAÍDA " TC VIAS SEM SAÍDA EM MARTELO CDU 625.1 TG VIAS PRINCIPAIS TC AVENIDAS AVENIDAS-PARQUES BOULEVARDS PERIMETRAIS RADIAIS TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS ELEVADAS VIAS EM TRINCHEIRA VIAS EXPRESSAS Regional roads (I) Voies régionales (F) VIAS SECUNDÁRIAS 0.Thesaurus de Vias Urbanas 61 VIAS REGIONAIS 0.2.2.2 cm 1 Digitalizado gentilmente por: JJJJJ-.2.74 VIAS URBANAS CDD 711.2 CDD 711.2.2.712.2 CDU 625.712.712.2 CDD 711.74 TS Becos sem saída Culs-de-sacs TG VIAS DE ACESSO TE VIAS SEM SAÍDA EM BANJO VIAS SEM SAÍDA EM MARTELO TC LOOPS Dead-end roads (I) Culs-de-sac (F) VIAS SEM SAÍDA EM BANJO 0.712.2 TG VIAS URBANAS TE PASSAGENS PARA PEDESTRES VIAS DE ACESSO VIAS DE DISTRIBUIÇÃO TC TRÂNSITO TRANSPORTES URBANOS VIAS PRINCIPAIS Secondary roads (I) Voies secondaires (F) VIAS SEM SAÍDA 0. CDU 625. .2.2. no entanto.4.Perímetros rodoviários .2...3 O Vias urbanas 0.1.Avenidas .1.1.2 Avenidas-parques 0.2.2.1 Loops 0.Avenidas-parques .2.1.2 Vias sem saída 0. 3 LISTA SISTEMÁTICA DE DESCRITORES 0..bras.. jan/jun.2.1..Perímetros de ligação .1.3 Passagens subterrâneas para pedestres 0. e TS..1.6 Vias elevadas 0..... figuram no GLOSSÁRIO.1..8 Vias expressas 0.Passagens de superfície para pedestres .4.2.DOC.7 Vias em trincheira 0..1.2.. não tiveram o mesmo tratamento dos demais nesta LISTA ALFABÉTICA DE TERMOS.2.2 0.. TRÂNSITO e TRANSPORTES URBANOS..1 Vias sem saída em banjo cm 1 Digitalizado gentilmente por: 4 Vias sem saída em martelo Vias de distribuição ÍNDICE ALFABÉTICO-HIERARQUICO DE DESCRITORES ..2 Passagens elevadas para pe^ destres 0.1 Avenidas 0.1.2..4.1.Passagens para pedestres ..2 Perímetros de ligação 0.1 Vias principais 0.62 R. Pertencem a outros grupos semânticod r exigiriam o estabelecimento de seus respectivos TG.Bibliotecon..3 Boulevards 0.2.5 Radiais 0.. citados como TC de vários descritores.4 Perimetrais 0.Arcadas .1.Jerímetros de distribuição .1.1 Perímetros de distribuiçSi 0..1.1 Arcadas 0.2.1 Passagens de superfície para pedestres 0. ultrapassando os limites do presente traballio.2..1.1..2.1 Passagens para pedestres 0.3 Penmetros rodoviários 0..Loops ..1.2..Perimetrais .Boulevards Galerias . TE..1.2.2. embora eles próprios descritores.Passagens elevadas para pedestres .. Os três termos.2 Galerias 0.. 12 (1/2): 51-66.2 Vias secundárias 0.9 Vias regionais 0.Passagens subterrâneas para pedestres ..2 Vias de acesso 0.1979 Observação Os tennos: LOJAS..1.. trabalho e recreação — através dos sistemas de transporte.Eunice R.Vias de acesso . LOJA Edificação comercial de maior ou menor importância. que começa em uma via de distribuição. no qual se movimenta imia só fila de veículos. ao longo de certas vias urbanas. flanqueando ou unindo grandes blocos de edifícios.. ornamentada com árvores ou arbustos e postes de iluminação decorativos. de uso exclusivo de pedestres.. adentra-se em uma quadra e volta à mesma via de distribuição.Thesaurus de Vias Urbanas . CUL-DE-SAC veja VIA SEMSAibA ESPAÇO LIVRE Area da cidade..habitação. ordenada de modo a constituir praça ou parque. AVENIDA-PARQUE Via urbana principal. onde se vendem mercadorias por atacado ou a varqo.Vias elevadas .Vias de distribuiçSo . FAIXA DE TRÂNSITO Local demarcado..Vias secundárias . de uso exclusivo de pedestres. trabalho ou recreação.Vias urbanas 5 GLOSSÁRIO ALAMEDA vqa VIA URBANA ANEL VIÁRIO vejaPERIMETRAL ARCADA Via urbana secundária.Vias sem saída Vias sem saída em banjo Vias sem saída em martelo .. GALERIA Via urbana secundária.Vias regionais ... LOTE URBANO Área urbana que resultou de uma divisão da tena para uso específico de habitação. não construída. com tratamento paisagístico aprimorado. constituindo o elo que reúne as outras trés . ... construída no nível das vias ac^acentes.. atravessando. (Termo da língua inglesa).Vias em trincheira . flanqueada por xuna sucessão de arcos.Vias expressas . uma das quatro funçOes da cidade. coberta ou descoberta. do trânsito e do tráfego.. Ribeiro Costa . LOOP Via de acesso. de uso exclusivo de pedestres.. BECO SEM SAÚDA vqaVIASEMSAibA BOULEVARD Via urbana principal cortada por luna faixa longitudinal de refúgios centrais. PASSAGEM DE SUPERFfCIE PARA PEDESTRES Via urbana secundária.. ARTÉRIA veja VIA PRINCIPAL .. com canteiro central e calçadas largas. (Termo da língua francesa)...Radiais ... desenvolvendo-se ao longo de um parque. que contem lojas.. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 63 CIRCULAÇÃO Segundo a União Internacional de Arquitetos.Vias principais . AVENIDA Via urbana principal destinada a trânsito intermediário. de uso exclu sivo de pedestres. constituindo confluência ou término de vias. RADIAL Via urbana principal do sistenla radial-circular. Sin. PRAÇA Espaço livre. Sin. ponto formado por dois veículos em ângulo maior do que 309. de maneira a proporcionarem o deslocamento de pessoas e mercadorias. com a forma aproximada de um quadrilátero.bras. cuja função principal é estabelecer ligação entre os arredores da cidade. SISTEMA DE TRANSPORTE Conjunto de veículos e vias.64 R. perímetro rodoviário Via urbana principal. PERIÍ^ETRO DE DISTRIBUIÇÃO Via urbana principal. que faz a ligação das rodovias externamente. limitado por vias. QUADRA Conjunto de lotes urbanos. PONTO DE CONCORDÂNCIA No trânsito. SISTEMA RADLVLdRCULAR Sistema de vias urbanas consistindo numa série de vias radiais e drculares. RÓTULA VIÁRL\ veja PERIMETRAL RUA vqaVL\ URBANA SISTEMA Conjunto de elementos materiais ou não. de uso exclusivo de pedestres. construída abaixo do nível do solo. rótula viária. segunda via circular do sistema radial-circular. Passarela para pedestres. primeira via circular dos sistemas radial-circular.Doc. Via para pedestres. no ar. ordenado. PASSAGEM SUBTERRÂNEA PARA PEDESTRES Via urbana secundária. PASSARELA PARA PEDESTRES veja PASSAGEM ELEVADA PARA PEDESTRES PERIMETRAL Via urbana principal. PONTO DE CONFLITO No trânsito. PASSAGEM PARA PEDESTRES Via urbana secundária. Anel viário. Sin. que faz ligação direta entre os bainos. PERÍMETRO DE IRRADIAÇÃO veja perímetro DE DISTRIBUIÇÃO perímetro de ligação Via urbana principal. terceira via circular do sistema radial-circular. Sin. constituída de uma estrutura acima da superfície do solo. ou área de um só lote. circular. dentro de uma cidade. que dependem reciprocamente ims dos outros. substituídas por pontos de concordância. na água. de maneira a formar um todo organizado. coordenadas entre si por meio de técnicas apropriadas. jan/jun. que se desenvolve a partir do centro da cidade. 12 (1/2): 51-66. PRAÇA GIRATÓRIA Praça na qual não há pontos de conflito de trânsito. ponto formado por dois veículos em ângulo menor do Digitalizado gentilmente por: que 309. Via radial. sem necessidade de se passar pelo centro. que se desenvolvem a partir do centro da cidade. como raio de uma roda. cercado ou não de edifícios.1979 PASSAGEM ELEVADA PARA PEDESTRES Via urbana secundária. Sin. onde se encaixam as radiais.Bíbliotecon. de uso exclusivo de pedestres. Perímetro de irradiação. na superfície e sob a superfície do solo. de um sistema radial-circular. estabelecendo conexão direta entre deter- . não comportando o trânsito de pedestres. podendo ou não apresentar trânsito de pedestres. . de cruzmentos com separa- cm 1 Digitalizado gentilmente por: 65 ção de nível e acesso e saída dé veículos controlados. ou ainda. VIA SEM SAfDA EM BANJO Via urbana secimdária. VIA SEM SAibA Via urbana secundária destinada a dar acesso aos lotes. Ribeiro Costa — Thesaurus de Vias Urbanas minados pontos focais dos arredores e o centro da cidade. TÚNEL PARA PEDESTRES Use PASSAGEM SUBTERRÂNEA PARA PEDESTRES VIA ARTERIAL veja VIA PRINCIPAL VIA DE ACESSO Via urbana secundária destinada a dar passagem aos lotes. acima da superfície do solo. VIA EXPRESSA Via urbana principal. de acesso. ou distribuir o trânsito para as vias principais. TRANSPORTE URBANO Sistema de transporte que se desenvolve dentro das vias urbanas e que pode incluir transporte de superfície. rua. VIA RADIAL veja RADIAL VIA REGIONAL Via urbana principal que liga o ambiente rural ao urbano. metrovias. cuja principal característica é não ter saída para outra via. Alameda. cuja forma lembra a de um martelo. que termina com uma praça giratória e cuja forma lembra a do instrumento musical banjo. TRÁFEGO CirculaçSo que se refere ao movimento de veícixlos nas rodovias. VIA SEM SAibA EM MARTELO Via urbana secundária. bem como de seu estacionamento. em direção às vias expressas. de acesso. Sin. de trânsito intermediário ou denso. servir para o uso exclusivo de pedestres. VIA EM TRINCHEIRA Via principal construída em desaterro. podendo ter ou nSo ter saída. TRÂNSITO Circulação que se refere ao movimento de veículos e pedestres nas vias urbanas que nâo sejam fenovias. TRÂNSITO INTERMEDIÁRIO Trânsito originário das vias de distribuição. liidrovias e aerovias. VIA URBANA Espaço reservado e ordenado de uma cidade. Sin. VIA DE DISTRIBUIÇÃO Via urbana secimdária cuja principal função é encaminhar o trânsito para as vias principais. cul-de-sac. que se desenvolve em certas vias principais. destinada ao trânsito rodoviário ou ao tráfego ferroviário. Beco sem saída. VIA PARA PEDESTRES vqa PASSAGEM PARA PEDESTRES VU PRINCIPAL Viâ urbana de várias faixas. VIA ELEVADA Via urbana principal. no sentido de permitir o movimento de pessoas e de veículos. ferrovias." de trânsito rápido. VIA SECUNDÁRIA Via urbana cuja função é dar acesso aos lotes.Eunics R. metrovias ou hidrovias. que termina com um braço em sentido transversal ao seu começo. elevado e ou subterrâneo. Edition 14. 1973.Bibliotecon. Edição média em língua portuguesa. 517 p. IBICT. 6 . São Paulo. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. 3 — CALSAT. Règles d'étahlisscmertt des thésaurus en langue française. Bruxeles. Modiano. 9 — UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. 350 p. 1974. Rio de Janeiro. jan/jun.FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE DOCUMENTAÇÃO. Gaston.DOC.DEWEY. 661 p. ed. 117 p. J. 1927 p. 7 . Paris. 51-66. M. Paris. Classificação decimal universal. Lourdes L. 1942. Vocabulaire intemational des termes d'urbanisme et d'architecture. Lake Placid Club. Trad.p.d. 1964. 12 (1/2). p. 3 v. &|SYDLER.L.INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDIZATIONS. 5 . 1970. Paris. 152 p. J. 2 (247-100) 2 — BARDET. 1974. Chicago.1979 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ASSOCIATION FRANÇAISE DE NORMALISATION. s. 4 . S.Y. Biblioteca.INTERNATIONAL CITY MANAGER'S ASSOCIATION. 1976.66 R. Paris. 3.H. São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Forest Press. Aliança para o Progresso.P. N. 1961. Luiz I.. Universidade de São Paulo. Rio de Janeiro. Planejamento urbano.R.bras. Fréal. Melvil. 4 8 — MELLO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. . Guidelines for the establishment and development of monolingucâ thésaurus. índice de arquitetura brasileira. Petit glossaire de Vurbanisme en six langites. Union Internationale des Architectes. p. Curso de urbanismo. Decimal classification and relative index. Marüia Torres da Siha. ** Bibliotecários do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CEPED). cada vez mais. utilizando-^ apenas dos seus recursos informativos.Redes Nodonois de InfofimQÇQO. Em decorrência dele e dos seus resultados surgiram a Catalogação Legível por Computador (CALCO) e. Marluce Maria Moraes Brito CDU 021. Maria Angela Dortas Fernandes. e aumentado. sob os auspícios do Grupo de Ciência e Tecnologia da As. em 1942. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 1 . CatQbgoçQO no Fonte e outros Experíêndos* Jcró Rnccxi ferrera ** Aurora Costa Ramos. Leonor Moraes Mendes da Paixão. em paralelo aos estudos de planejamento de redes nacionais de informação ou a um próprio reestudo de viabilidades para implantação do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT). vai se solidificando o conceito de que nenhum centro de documentação ou biblioteca.6 (81) Os catálogos coletivos e a catalogação cooperativa surgidos na década de 1940 constituíram as primeiras tentativas para O' estabelecimento de uma rede nacional de bibliotecas. a catalogação na fonte. rev. em diversos pontos do País. torna-se imprescindível estimulara criação de centrais de catalogação na fonte.sociação Profissional de Bibliotecários do Estado da Bahia (APBEB). esteja apto a responder a todas as consultas que lhe sqam apresentadas. Dado ao reduzido número de bibliotecários no Pais e ao grande número de publicações. Bahia. foi a maior experiência bibliotecária brasileira nos seus 64 anos de existência. grande ou pequeno. pode ser tSo autosufíciente que. . cresce paralelamente uma preocupação por uma maior racionali* Trabalho apresentado no I Seminário sobie Redes Nacionais de Informação. realizado em Salvador em 16/06/79. Da mesma forma.INTRODUÇÃO A idéia de redes nSo é nova e. A criação do Serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC). até mesmo. Maria Edna de Souza Carvalho. Julita Chagas Sampaio. Qualquer biblioteca poderia integrar-se ao SIC. na antiga Escola da BN. o maior objetivo de uma rede de informações. A participação sempre crescente do número de bibliotecas cooperantes e a falta de pessoal qualificado nas mesmas. aqueles que se graduaram na Biblioteca Nacional (BN) após 1915 e que se tomaram professores de professores. E contaria] com as redes para obter informações ocasionais de alto grau de especialização. equipamentos.bras. planejado e coordenado por Lídia Queiroz Sambaquy primeiro e único Serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC) do Brasil. coube ao DASP as atividades de difusão dos serviços. por parte das bibliotecas da rede.1979 dade dos gastos financeiros da aquisição de documentos. em convênio com o Departamento de Imprensa Nacional (DIN). teve início em setembro de 1942. SNICT. até então apenas armazenados e com todas as falhas técnicas decorrentes de um passado sem bibliotecários. que em uma mesma área geográfica. Na divisão de tarefas.Bibliotecon.68 R. a equipe do Setor de Documentação e Informação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (SDI/CEPED). quando representa a luta legada de geração para geração de bibliotecários. os centros de documentação ou bibliotecas poderio dedicar os seus fundos.DOC. o que poderá dar a impressão de tratar-se de algo novo. aos bibliotecários da primeira geração. graduaram-se após 1915. onde quer que este se encontre. constituiu um entrave extremamente sério ao resultado esperado por seus planejadores. uma vez que as primeiras turmas. os centros de documentação e bibliotecas apliquem as horas do seu pessoal. além da racionalidade de gastos. catalogação na fonte. como já foi dito. o seu orçamento. às vezes a palavra rede vem sendo associada ao termo automação. Contrapartindo os seus recursos por meio de redes. 67-88. Dada a importância do assunto. as responsabilidades de impressão e venda das fichas catalográflcas editadas. ou seja. O baixo nível de conhecimento técnico das regras catalográficas. Nascido numa época em que a biblioteconomia não tinha ainda oferecido ao País técnicos em número suficiente para administrar as bibliotecas. fez com que se planqasse para o SIC um treinanlento especial para revisores de catalogação. recebimento. permitindo assim. e consequentemente. é a possibilidade de distribuir e levar informaçSes ao usuário. jan/jun. apenas para adquirir o imprescindível. em gastos duplicados. tentando evitar assim. que perduraria durante quase três décadas. sente-se no dever de dedicar esta pequena reflexão sobre o estado atual e as experiências brasileiras com as redes de catalogação cooperativa. Por isso. tinha o SIC como finalidade ajudar as bibliotecas a reorganizarem e divulgarem os seus acervos. . capacitando assim um grupo de técnicos para trabalhar de maneira mais rápida e eficiente. que um número maior de conhecimentos chegue a um número maior de pessoas. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 2 .CATALOGAÇAO TIVA COOPERA- Por iniciativa do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Sem nenhuma dúvida. catálogos coletivos. 12 (1/2). Não há dúvida de que os sistemas de catalogação cooperativa e os catálogos coletivos constituíram as primeiras tentativas feitas no Brasil para o estabelecimento de ixma rede nacional de bibliotecas. bastando apenas que enviasse à Central as fichas catalográficas de suas obras. controle. recebendo em troca as mesmas já impressas. revisão e elaboração das fichas catalográflcas e ao DIN. as revisões resultavam em completas recatalogações. . Em meados de 1947. especialmente no eixo Rio . pontos de divergência. — a inexistência de uma lista de cabeçalhos de assuntos de caráter geral. Segue-se então. consequentemente. sem se aperceberem que centenas de outras bibliotecas também se beneficiariam do acervo resultante de seus trabalhos. para uso em âmbito nacional. em virtude da displicência na redação das fichas por parte das bibliotecas cooperantes. Com o surgimento do Machine Readable Cataloging (MARC). o período áureo do SIC. a seguir: . no declínio de suas próprias atividades. É importante observar. o que terminaria por causar uma sobrecarga à Central. referente à aplicação de normas padronizadas de processamento técnico. já que o SIC não dispunha do original do documento catalogado e assim. o SIC viu-se com uma quantidade absurda de fichas em «estoque. — critérios de entrada foram também.. analisa e apresenta as razões principais da paralisação dos serviços do SIC em 1972. e com necessidade sempre crescente de espaço". ocupando lugar vital. a Fundação Getúlio Vargas (FGV) resolveu unir seus esforços ao trabalho realizado até então pelo DASP e DIN. e que contaria com a aceitação de um número muito grande de bibliotecas cooperantes. que o antigo IBBD só permitiu a paralisação do SIC porque chegou à conclusão de que a tarefa não poderia ser realizada mais manualmente.a diversidade de códigos de catalogação . nessa época as bibliotecas cooperantes já não demonstravam o mesmo interesse inicial pelo sistema."falta de divulgação do acervo disponível: poucos e esparsos foram os catálogos publicados. que destacamos. muitas vezes sem saberem se estes eram ou nSo corretos. Porém. — o trabalho de revisão tomou-se difícil e lento. e pelo fato do SIC não ter em mãos os livros para confronto. Esta se encarregaria de oferecer um curso de treinamento para os revisores e assumiria todos os serviços de venda e distribuição das fichas impressas. É o próprio IBBD27 que em 1973. 1947/1952. resultando numa morosidade na entrega das fichas impressas às cooperantes e.a? bibliotecas cooperantes executavam suas catalogações visando apenas seus próprios catálogos. este foi tomado como modelo e indicado como a solução viável para o acúmulo de ser- . assim como tomava-se imprescindível um treinamento para aS bibliotecas cooperantes. que possibilitariam a realização de um serviço uniforme. constituindo uma de suas funções fundamentais.São Paulo. devido à falta de uma estrutura definida na época da criação da sistema.adotados pelas bibliotecas cooperantes dificul- em 1 Digitalizado gentilmente por: Experiência 69 tou a uniformização. nessa parte da história da biblioteconomia brasileira.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação. Os revisores de catalogação pouco podiam fazer para corrigirem algumas fichas. Em 1954. . Internamente. Todas essas falhas apontadas e sentidas no decorrer do tempo não puderam ser sanadas. atingindo cerca de 200 bibliotecas cooperantes. o SIC passa para o recém-criado Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD). Na maioria' das vezes. apenas davam forma aos dados que ali chegavam. que o SIC adotava as Normas de Catalogação de Impressos da Vaticana33. enquanto as bibliotecas. por parte dos bibliotecários.Bibliotecon. O programa deveria restringir-se aos livros impressos no Brasil. Alice Príncipe Barbosa. analisando-a em sua obra Novos Rumos da Catalogação3. estava eliminada a primeira e única oportunidade de editar o Catálogo Coletivo Nacional de Livros. 1979 viços de catalogação e indexação de fichas no fichário central. Encerrado o SIC sem ter antes assegurado ao novo sistema a continuidade dos seus propósitos. o Código de Catalogação Anglo-Americano 12 (ALA). Pretendia-se. }an/jun. que a colaboração foi negada em nome de diferenças normativas. Por outro lado. optou-se por um serviço ao inverso. para o estabelecimento de uma rede de bibliotecas. Como não dispunhamos de recursos financeiros para realizarmos uma aquisição e catalogação centralizada. faltou-lhe sempre a colaboração das maiores bibliotecas do País. mas com melhor padrão de qualidade.DOC. prematura. em 1 Digitalizado gentilmente por: devido aos poucos anos de existência da biblioteconomia no País. os documentos seriam adquiridos e catalogados pelas bibliotecas interessadas nos mesmos. Mais tarde. dessa forma. Esta paralização nos tirava também todas as possibilidades de acesso à coleção bibliográfica nacional. Consequentemente. 3 . ferramenta imprescindível para os seviços de aquisição planificada e de empréstimo interbibliotecário.bras. analisando os motivos que teriam causado o fim desse serviço integrado afirma: "Podemos verificar. Nacional do Rio de Janeiro e a Municipal de São Paulo. daí em diante e principalmente na área técnico-científíca. as bibliotecas brasileiras. uma consciência sobre a perda de tempo e consequentemente de energia e dinheiro da catalogação duplicada dos mesmos documentos adquiridos nas diferentes bibliotecas. No entanto. como não poderia deixar de acontecer. a propósito. considerou sua criação em 1942. que o SIC não foi bem sucedido. a primeira tentativa feita no Brasil. istò é. 12 (1/2): 67-88. para que tivesse cwnpleta e rápida aceitação. o novo e automatizado SIC seria formado apenas por um grupo reduzido de bibliotecas cooperantes. é inegável que os atrasos no serviço de catalogação decor- . como a Nacional do Rio de Janeiro e a Municipal de São Paulo. a falta de um treinamento prévio nas regras de catalogação adotadas. De acordo com os trabalhos sobre o assunto. O êxito obtido pela Library of Congress (LC) na elaboração dos serviços catalográficos centralizados animava também ao bibliotecário brasileiro planejar algo semelhante. Da mesma forma. trinta anos depois. entraram num processo de dependência de informação e de aquisição de serviços aos grandes centros de documentação e bibliotecas internacionais. Sabe-se.O PROJETO CALCO Já existe. tanto pelo seu programa por demais ambicioso. os poucos recureos financeiros para a realização da tarefa. como se os programas de cooperação devessem estar a serviço das normas". decretaram a falência do serviço. a vasta extensão geográfica do País e a própria estrutura do serviço público do órgão responsável. Edson Nery da Fonseca^O. como por incompreensão das bibliotecas. Morria assim. como um sinal dos tempos.70 R. realizar um trabalho em menores dimensões. Não deixa de ser curioso assinalar. ou seja. foi adotado pelas grandes bibliotecas do mundo o emprego do computador. dispensando-se. antes de serem eles impressos. muitas dessas centrais vêm indexando a ficha catalográfica de um novo livro. Foi nesta que nasceram o MARC I e II. MONOCLE. dos assuntos dos livros em processos de catalogação. Suiça e Grã-Bretanha. MARC MÉXICO. g) economia de tempo e de mão-de-obra para os possuidores de acervos iguais. Não há dúvida de que a maior biblioteca de aquisição e catalogação centralizada do mundo é a LC. da falta de catalogadores especializados em Knguas estrangeiras e do desconhecimento. c) obtenção de catálogos coletivos especializados. Como uina das alternativas para o processamento catalográfico rápido. IBERMAC. . a duplicidade de tarefas. e sob sua inspiração o UK/MARC. numa Central de Dados. CANADIAN MARC. do qual foi enviada uma cópia à Organização dos Estados Americanos (OEA). visando sobretudo o intercâmbio de dados catalográficos. Espanha. assim. Brasil e. MARC para a América Latina Realizadas as modificações necessárias e acrescidos novos anexos. . ■ d) permuta de informações. Bélgica. dentro e fora do País. algumas vezes. México. h) possibilidade de poder oferecer listas de Uvros traduzidos em determinados assuntos. no sistema. elaborado por técnicos da França.1 Objetivos do Projeto Segundo sua autora. se determinou o estudo de viabilidade da aplicação dr CALCO para sua transformação no MAR CAL. sua autora foi convidada a participar de uma reunião de técnicos da informação. Alice Príncipe Barbosa^ criou o formato CALCO brasileiro." Tradução feita pelos autores do trabalho. com base para registro bilingüe. Através do material processado e registrado em fitas magnéticas. França. onde. Através de um acordo com editores e livreiros.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação. Isto porque. b) obtenção de bibliografias especializadas. por este País ser bilingüe. são objetivos do Projeto: "a) elaboração de um catálogo impresso que venha a abarcar a maior parte da produção nacional e sirva de instrumento para a investigação. em cm 1 Digitalizado gentilmente por: 71 Medellín. MARC/BR. o trabalho saiu publicado em 1973 pelo IBBD. I f) rapidez na duplicação de fichas através de computador. então interessada nos estudos de implantação do mesmo na América Latina. pois durante a fase de concepção do Projeto CALCO. dentre as recomendações finais. CALCO. Inspirada no modelo MARC. os editores ou livreiros enviam aos bibliotecários as provas ou bonecas dos livros. por parte destes.. na maioria das vezes. Inglaterra. Experiência lem. i) possibilidade de atualizar o catálogo coletivo de livros*. Holanda. . 3. mesmo antes de ser este editado ou estar disponível no mercado. outras bibliotecas do País podem usufruir da catalogação realizada previamente. desenvolvido no Canadá. Bélgica. Canadá. português-espanhol. e) uniformidade de normas de catalogação e de cabeçaUios de assuntos. na Colômbia. ainda o INTERMARC. nos pontos mais distantes do País. Bibljotecon. de um projeto propondo a publicação de informações catalográficas. Caberá à FGV/CPD! o processamento das fitas magnéticas da Library of Congress"22. ser permutadas pelas fitas magnéticas produzidas pelo programa BN/ /CIMEC. o que llie possibilita editar o seu Boletim Bibliográfico. com a finalidade de estudar a possibilidade do aproveitamento. 12 (1/2): 67-88. como linguagem oficial em computador. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ficou resolvido.72 R. Essa catalogação tem sido definida. Podemos citar: Museu Nacional. jan/jun.Formato CALCO. a idéia de catalogação na fonte. promover a criação. conforme proposta recebida pela BN. envidar esforços no sentido de que o Formato CALCO seja usado. por bibliotecas e centros de documentação.DOC. foi divulgada por Lidia Queiroz Sambaquy. 1977. 2. bem como da divulgação do desenvolvimento do sistema. promover a organização de uma Comissão Nacional de Terminologia. de um Escritório incumbido de orientar e coordenar o uso do CALCO. que será promovida uma reunião especial. Digitalizado gentilmente por: 5. por diversos autores. na FGV. 4. no Bra^. em nível nacional. Universidade Federal da Paraíba. da qual participarão o CIMEC. promover a imediata divulgação de publicação Convênio MEC/ /CNPq . para acompanhamento sistemático do seu desenvolvimento. nas publicações editadas pelo DASP. como instrumento para catalogação. nas obras impressas pelas editoras comerciais do Brasil. que incluía. Instituto Brasileito de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a FGV. como ficha cata- . um número bem reduzido de bibliotecas do País vem utilizando este formato voluntariamente. na Biblioteca Nacional. a BN vem utilizando o formato CALCO na coleta de informações. decidiu-se: "1.bras. Entretanto.CATALOGAÇÃO IMA FONTE Da mesma forma que a criação do SIC. de monografias e publicações periódicas. que deverão. o mérito de obter a aprovação plena da assembléia do III Encontro de Editores e Livreiros em agosto de 1970. BN. pelas bibliotecas usuárias do sistema. Universidade de São Paulo. entre os órgãos governamentais e entidades de documentação e informação interessadas. Brasília. a criação de centros regionais ou estaduais para a realização do serviço e a participação do Governo no empreendimento. IBICT e FGV. por volta de 1940. 4 . por computador. no Brasil. adotar o Formato CALCO para processamento. para fins de catalogação e indexação. daquela Biblioteca norte-americana. 3. onde exercia então as funções de Diretora da Biblioteca. 1979 Desde 1975. monografias e publicações seriadas. realizada em agosto de 1977. 6. 3. Fora isso. realizar reuniões periódicas de avaliação do Formato CALCO.2 Decisões para Utilização Projeto CALCO do Na primeira reunião de avaliação da utilização do Formato CALCO. ainda. de acordo com o Formato MARC II. Prefeitura de São Bernardo do Campo. coube a Regina Carneiro. das fitas magnéticas produzidas pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Josí Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação,. . . Experiência lográíica impressa, na própria publicação. Mas, é Regina Carneiro' quem nos apresenta os melhores comentários sobre a mesma: "Consiste na catalogação de cada obra em via de publicação, através das provas, e na impressão das informações catalográficas na própria obra. Considerada por Verner W. Clapp como "o principal passo para a identificação dos livros, desde a invenção da página de rosto no século XV", é vista por muitos bibliotecários e editores como a "onda" do futuro. A catalogação na fonte está vinculada ao trabalho de duàs categorias diversas de profissionais: bibliotecários e editores, propiciando uma colaboração que há muito se fazia necessária com vantagens para ambas as partes". Devido ao atraso na edição do Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional, este não tomou, como deveria ser, um instrumento de consulta para serviços de catalogação nas bibliotecas brasileiras. Pretendia-se que, além de inventariar a bibliografia nacional, este serviria também, de instrumento normalizador de entradas de autoria, para as publicações brasileiras. Devido ao retardamento não só do processamento dos documentos recebidos, mas também, ao descaso pelo depósito legal, fazendo com que se divulgue apenas parte do que é efetivamente produzido, as bibliotecas não criaram, como não poderia deixar de ser, o hábito de consultá-lo ou incluí-lo entre as suas obras de apoio aos serviços catalográfícos. E assim, a catalogação na fonte constitui o único programa de apoio e racionalização de gastos, no aspecto de processamento técnico no País. Um outro aspecto importante a ser observado sobre a catalogação na fonte tem sido a sua condição de fiscalizadora do cumprimento do decreto governamental que regula o depósito legal. Trabalhando cm 1 Digitalizado gentilmente por: 73 para as editoras, as centrais de catalogação na fonte possuem os direitos de exercerem a atividade conscientizadora da importância do registro e manutenção de um acervo bibliográfico nacional. Nos meados do século passado, o bibliotecário americano Jewet apud Alice Príncipe BarbosaS, afirmou sobre "o absurdo de cada biblioteca trabalhar independentemente e ao mesmo tempo, na catalogação do mesmo livro", como vem ocorrendo em nossas bibliotecas. Apesar dos esforços de alguns organismos oficiais, como o Instituto Nacional do Livro GNL), a Fundação Nacional do Material Escolar (FENAME), a Universidade de São Paulo (USP) e outros, lançando suas publicações com a ficha catalográfica impressa no verso da folha de rosto, permanece no Brasil um grande número de obras com dados incompletos e de difícil catalogação. Regina Carneiro' apresenta a catalogação na fonte como solução para os seguintes problemas: "2.1 o número cada vez maior de publicações ultrapassa a capacidade dos catalogadores de tomá-las acessíveis através do catálogo, senão com grande atraso; 2.2 o custo elevado da catalogação para os orçamentos geralmente insuficientes, das bibliotecas; 2.3 a duplicação irracional de esforços humanos visando a uma mesma finalidade — a catalogação de determinada pubUcação; 2.4 o número quase sempre insatisfatório de bibliotecários para atender às múltiplas tarefas das bibliotecas, absorvidos em grande parte por esse serviço técnico". 74 R.bras.Bjbllotecon.DOC. 12 (1/2); 67-88, jan/jun. 1979 A estas soluções poderíamos acrescentar as seguintes: a) possibilidade de uniformizar as entradas catalográficas no País. As centrais de processamento técnico bibliográfico, neste sentido, convencionariam entre si as regras de catalogação, cabeçalhos de assuntos e sistemas de classificação a serem utilizados; b) garantir uma qualidade mínima na organização dos fichários e do acervo bibliográfico das bibliotecas do interior do País, para as quais ainda não existem bibliotecários em número suficiente; c) oferecer às diversas bibliotecas do País a classificação e p emprego de cabeçalhos exatos do documento catalogado. Sabe-se, a propósito, que a catalogação na fonte tem condições de identificar de maneira exata, junto com o autor do livro, os descritores ou cabeçalhos de assuntos e até mesmo uma melhor classificação que o identifique; d) liberar o biliotecário para os serviços de documentação bibliográfica e assistência ao usuário. Briquet29, analisando a qualidade da indústria livresca, é bastante claro: "As regras catalográficas dominantes refietem a estrutura de uma organização heterogênea das técnicas de produção do livro, nas nações ocidentais, ou simplesmente, da mera ignorância dos impressores e editores, ou do capricho dos autores. Muitos problemas de catalogação são problemas que decorrem dos baixos padrões da indústria editorial. Parece que uma posição razoável a ser adotada internacionalmente, seria o estabelecimento e a adoção de fato, de normas de apresentação de livros e outros suportes de informação. Tais normas deveriam ser estabelecidas e obedecidas, com o obje- Digitalizado gentilmente por: tivo de facilitar a descrição bibliográfica e a identificação de autoria. Assim, se aceleraria o processo de catalogação e se estaria contribuindo para impedir a ressuneição, com fetiches, das regras catalográficas. Se me permitirem uma analogia com a medicina, direi que os bibliotecários inventaram uma enorme estrutura de regras casuísticas para tentar curar os males que afetam a produção de materiais impressos, no que concerne à sua identificação e descrição. Esta espécie de biblioteconomia curativa ou terapêutica parece estar fadada ao fracasso, uma vez que novos remédios jamais conseguem o desaparecimento das doenças. Da mesma forma que nas ciências da saúde, a melhor arma contra as doenças é preveni-las por meio de imunização, também deveríamos experimentar novas abordagens, no domínio da biblioteconomia preventiva. E a catalogação na fonte é um bom exemplo disso, que aqui chamo de medicina preventiva". Segundo Clappl^, no Brasil, a catalogação na fonte começou no mesmo dia em que a LC iniciou o seu programa Cataloging in Publication (CIP). Como já foi dito, em decorrência de um trabalho apresentado por Regina Carneiro no 19 Encontro de Editores e Livreiros, em Serra Negra, São Paulo e foi ratificado pelo IV Encontro em São Lourenço, Minas Gerais, em 1971, sua implantação deu-se graças ao apoio e à iniciativa de duas entidades que congregam a maioria dos editores e livreiros do Brasil, a Câmara Brasileira do Livro (CBL), em São Paulo, que edita 50% da produção bibliográfica do País e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), no Rio de Janeiro, cujas atividades foram iniciadas em 1971. Ambas as instituições adotam as regras de catalogação da ALA e os cabeçalhos de assuntos da LC e adotam a Classificação Decimal Universal de Jasí Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação,, 75 Experiência diferença de 99.503 livros não catalogados na fonte. Dewey (CDD), sendo que o SNEL usa também a Classificação Decimal Universal (CDU). A CBL, a pedido da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), passou a usar, a partir de 1973, a Classificação da National Library of Medicine. Embora, nos últimos anos o Anuário Estatístico do Brasil^ rifo tenha registrado dados sobre a produção bibliográfica brasileira, conseguimos montar, com dados obtidos no trabalho de Benedito Silvais, na BN, CBL e SNEL, um quadro comparativo dessa produção em relação aos serviços de catalogação na fonte. (Ver tabela abaixo). Como ficou demonstrado, no período de 1971 a 1979, apresentou-se uma Para um País que, segundo Murilo Cunhais, possui um déficit de 19.022 bibliotec^ios, sendo que os existentes concentram-se nas capitais, a situação toma-se mais grave, quando se sabe que à produção bibliográfica é superior aos dados estatísticos apresentados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a BN. No período de 1971 a julho de 1979, essa produção bibliográfica brasileira, segundo as mesmas fontes, foi de 114.010 livros (Ver tabela abaixo, dos quais somente 14.507 foram Catalogados pelo CBL e SNEL. PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA BRASILEIRA 1971 - 79 NÚMERO DE LIVROS ANO CBL 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 PRODUZIDOS CATALOGAÇÃO NA FONTE (1) 190 577 1.104 1.177 1.408 1.408 1.551 1.749 (3) 876 10.040 TOTAL SNEL (2) (3) CATALOGAÇAO NA FONTE MENOS PRODUZIDO 4 152 491 517 639 806 657 752 449 194 729 1.595 1.694 2.047 2.214 2.208 2.501 (3) 1.325 8.579 8.960 9.948 12.296 13.333 14.627 14.611 20.149 (3) 11.507 8.385 8.231 8.353 10.602 11.286 12.413 12.403 17.648 (3) 10.182 4.467 14.507 114.010 99.503 FONTES - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Biblioteca Nacional, Câmara Brasileira do Livro, Sindicato Nacional do Livro. (1) Dados de jul./dez. (2) Dados de nov./dez. (3) Dados até jul. cm 1 Digitalizado gentilmente por: COMPONENTES DO SNICT São componentes do SNICT o órgão Central de Coordenação e Operação (CNPq). Digitalizado gentilmente por: 6 . Embora se trate de um documento de grande valor. em suas áreas. Esses centros estão encarregados de coordenar. distribuí^dos em 860 bibliotecas brasileiras. onde cada biblioteca ou centro de documentação. para realizarem um serviço cooperativo.Bibliotecon. Algumas delas se veem na impossibilidade de atender aos pedidos de documentos por absoluta falta de pessoal e de serviços de reprografia. o reimprimimos a seguir. 1979 5 . o Catálogo Coletivo Nacional (CCN) foi transferido. Com o objetivo de garantir a sua sobrevivência.000 títulos de periódicos. em 1954. 12 (1/2): 67-88. até o momento não foram dadas condições técnicas a algumas bibliotecas aí registradas. Todavia. interesse no histórico da sua colaboração. no sentido do estabelecimento de uma rede nacional de cooperação e intercâmbio. Sabe-se que a situação orçamentária de todas as bibliotecas e centros de documentação do País é crítica. equipe responsável etc. Daí. 2.bras. registra 70. deve partir de uma análise crítica de documento de proposição de criação do SNICT. para assegurar o aproveitamento integral dos conhecimentos adquiridos no País e no estrangeiro. irresponsavelmente. estrutura administrativa estiverem integrados. caem as dotações orçamentárias para pessoal e aquisição de publicações. o IBBD criou. caso haja. para o recém-criado IBBD. cresce no País imi anarquismo bibliotecário. aconselhamos a ler o artigo de João Franklin da Costal^ e José Rincon Ferreiral 8 referenciado neste traballio.SNICT Por acreditarmos que qualquer outro estudo sobre redes no País. a Comissão Nacional do Catálogo Coletivo. em âmbito nacional. que asseguram-lhe uma reedição periódica. E. esse círculo vicioso: sem recursos as bibliotecas e centros de documentação não funcionam. deixam de cumprir a sua missão de difundir o conhecimento técnico-científíco. Sua última edição em 1978. integrada inicialmente por 8 centros bibliográfícos regionais. Atualmente. o CCN possui umt infra-estrutura de 14 centros regionais. por parte do leitor.CATALOGO COLETIVO Iniciado no Brasil pela FGV. em 1947. em microforma. Enquanto cresce o número de usuários. "DIRETRIZES BÁSICAS PARA A INFORMAÇÃO CIENTfFICA E TECNOLÓGICA . não funcionando. incorporação e atualização constante do acervo dás bibliotecas aí existentes.SNICT 1 .76 R. cada vez mais.OBJETIVOS O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT) tem como objetivo planqar e coordenar. caracterizado por um isolamento documental.1 Órgão Central de Coordenação e Operação (CNPq) O Órgão Central do SNICT será o . o levantamento. sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja. os Órgãos de Apoio e os Subsistemas de Informação. jan/jun. em 1956. tenta abarcar e adquirir o maior número possível de publicações. os trabalhos de informação científica e tecnológica.DOC. 2 . centros de documentação etc. d) promover o treinamento e aperfeiçoamento de pessoal para ó SNICT. c) fixar as normas de intercâmbio e comunicação entre os componentes do SNICT. através de uma Comissão de Coordenação. de caráter corrente e retrospectivo.1. 2. bem como de informações bibliográficas gerais. presidida pelo Presidente do CNPq.2. Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). b) determinar as funções do SNICT e de seus componentes. desenvolvimento e operação do SNICT. necessitem. inicialmente.1 A Comissão de Coordenação. 2. ao SNICT.2.2 A Comissão de Coordenação terá a seu serviço uma Secretaria Executiva.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação.1.1.4 A Secretaria Executiva. 2. 2.2 O Centro Referencial será operado pelo IBBD em colaboração com os demais componentes do SNICT. com vistas ao desenvolvimento econômico e social do País. e) proporcionar aos componentes do SNICT recursos himianos e financeiros adicionais de que. expressando em normas executivas a orientação traçada pela Comissão de Coordenação e acompanhando a efetivação dessas nonnas. b) proporcionar coleções de último recurso. 2. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Experiência 77 2. d) elaborar e/ou aprovar projetos para programação. í) destinar e supervisionar a aplicação dos recursos provenientes de fundos públicos para Ciência e Tecnologia ou de outras fontes.3. .1. e terá as funções de: a) atuar como centro de referência sobre bibliotecas. c) proporcionar assessoria e assistência técnica. por seu intermédio.1 Os Órgãos de Apoio terão as seguintes funções: a) oferecer ao SNICT informações e dados de interesse geral. será constituída dos coordenadores dos órgãos centrais dos Subsistemas de Informação e dos Órgãos de Apoio. IS. contará com técnicos especialmente contratados e terá como função proporcionar à Comissão de Coordenação o suporte necessário ao desempenho de suas atribuições. que vierem a ser atribuídos. que exercerá as funções de coordenação e operação. a ser constituída no CNPq.2 Órgãos de Apoio Serão Órgãos de Apoio do SNICT. Serão as seguintes as atribuições da Comissão de Coordenação: a) selecionar objetivos e critérios principais para o desenvolvimento do SNICT.este último como Centro Referencial. eventualmente. 2.. b) compilar e publicar o Catálogo Coletivo Nacional. g) informar ao Governo Federal os resultados obtidos com o funcionamento do SNICT. a Biblioteca Nacional e o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD). delegando às suas unidades componentes. — Cobertura suficiente do assunto de sua especialidade. Digitalizado gentilmente por: Dos Subsistemas I Sc a n . Ligação com outros sistemas de informação. eficiente e precisa. dos modernos instrumentos e processos disponíveis para organização automatizada do fluxo de conhecimentos. e) fazer-se representar na coordenação do SNICT pelo coordenador do órgão central ou seu substituto eventual. análise. Quanto às técnicas adotadas. a critério da Comissão de Coordenação. bem como solicitar e aplicar recursos financeiros e técnicos necessários às operações. nacionais. códigos.bras.Bibliotecon. sempre que necessário. tarefas de informação e documentação. de forma normalizada. 3 . jan/jun. — Possibilidade de implantação progressiva dentro dos recursos disponíveis. 3. — Utilização de processos e equipamentos modernos de coleta.553 de 17 de maio de 1972. d) planqar suas próprias atividades e serviços. c) coordenar as suas unidades componentes.PRINCl1>IOS BÁSICOS Os princípios básicos nortearão as normas de funcionamento a serem estabelecidos para implantação do SNICT. dividindo responsabilidades mediante acordos. 4 .1979 c) preparar modelos.3 Os Subsistemas atuarão de forma coordenada. padrões etc. da área científica e tecnológica ou não. os Subsistemas operarão de forma atualizada. fazendo uso.78 R. — Flexibilidade. que define áreas de competência no Setor da Ciência e Tecnologia. 2. de que trata o Decreto n9 70. b) desenvolver atividades de documentação e prestar informações em suas áreas de assunto ou missão.2 Dos orgãos de Apoio Os órgãos de Apoio atuarão de forma integrada. 3. programas. armazenamento e difusão de informações. — Possibilidade de difusão de informações relevantes e atualizadas. convênios e outros instrumentos. estrangeiras ou internacionais.DOC. 12 (1/2): 67-88. São os seguintes os princípios básicos: — Compatibilidade com o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.FORMAS DE ATUAÇÃO 3. e de forma centralizada na coordenação dos seus componentes. com utilização imediata em todas as suas fases.1 Do SNICT O SNICT atuará de forma descentralizada para a execução dos serviços e atividades da rede de documentação e informação.2. necessários à operação do SNICT. — Rapidez de operação. rápida.3 São funções dos Subsistemas: a) estudar e avaliar a demanda de informação de seus usuários. escolha das áreas de atuaçSo prioritárias e estabelecimento das normas de funcionamento. reunião dos centros de informação em Subsistemas.ETAPA DE IMPLANTAÇÃO A elaboração e o desenvolvimento do projeto e a operação compreenderão as seguintes fases: 6. 6. 79 necessário para o seu funcionamento. de todos os níveis.2 Desenvolvimento do SNICT: seleção. designação dos centros de informação. .1 Análise das condições atuais. Experiência existentes ou futuros.1 Elaboração e desenvolvimento do projeto de implantação do SNICT 6. esta- cm 1 Digitalizado gentilmente por: belecimento da política global.. Fonnação e aperfeiçoamento de pessoal. . estudos de novos Centros de informação em potencial.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação.ESTRUTURA DO SNICT O SNICT terá a seguinte estrutura: 6 . Estabelecimento de programas educativos para os seus usuários. definição de suas áreas de atuação. para a obtenção e fornecimento de dados de interesse mútuo. . 5 .1.1. o mais urgente possível. enquanto perdura no País a ausência de uma política nacional de bibUotecas. depois da posse de know-how suficiente.! 7 Não tendo sido implantado ainda nosso Sistema Nacional de Informação.1979 Operação do SN ICT Em seguida à assinatura do decreto de sua criação.Bibliotecon. b) convites aos Ministérios para apresentar sugestões sobre sua participação no SNICT através da formação dos seus respectivos Subsistemas. a critério do CNPq. cujas conseqüências principais são o desperdício financeiro e a falta de exatidão técnica. d) extinção do Grupo de Trabalho".80 6. A respeito. Murilo Cunhai 5. quando afirma que talvez as condições brasileiras não estivessem bastante maduras.SUGESTÕES AO CNPq O Grupo de Trabalho do SNICT recomenda ao CNPq: a) elaboração de um projeto de Decreto de criação dç SNICT. afirmou: "Pelo entusiasmo demonstrado entre os responsáveis pelo ante-prqjeto de lei. c) convites aos Órgãos de Apoio para participai do SNICT. a ser estudado. a idéia tende a morrer. é imprescindível meditar novamente sobre o proposto e colocar. tudo indicava que o SNICT viria à tona com toda a Digitalizado gentilmente por: força de seus subsistemas. 7 . foi um balão de gás que esvaziou em pouco tempo e. por motivos inexplicáveis.Doc. Esperamos que o futuro sistema de informação de âmbito nacional. em um artigo publicado em 1966. ao mesmo tempo. naquele País. para o estabelecimento de um sistema de âmbito nacional.bras. mesmo em países desenvolvidos. em 1977. não seja tão pretensioso em querer criar. 12 (1/2). quando presidia o Conselho Federal de Biblioteconomia. Portanto. aquele organismo parece ter entrado no esquecimento demonstrando que talvez as condições brasileiras ainda não estivessem bastante maduras para o estabelecimento de um sistema de informação de âmbito nacional e que incluía uma diversidade de órgãos — dispares entre si — como já havia sido alertado. jan/jun. e não havendo nenhum grupo de bibliotecas estudando o assunto. ao fazer um diagnóstico sobre o SNICT. apredendo primeiro a trabalhar com sistemas de informação.2 R. partir para um sistema nacional que leve em conta as peculiaridades inerentes ao nosso sistema administrativo. tantos subsistemas. para. o SNICT iniciará suas operações coordenando as atividades dos Subsistemas que gradativamente foram implantados e incorporados ao SNICT. O então IBBD e a BN deveriam também ter convocado e denimciado para a comunidade bibliotecária brasileira. Mas. CarterlO. pelo volume de artigos e palestras. nossa rede em funcionamento. No en- . como os Estados Unidos. pois precisamos ir com passos firmes e pausados. condições econômicas etc". os motivos que impediam a implantação do nosso SNICT. Discordamos de Murilo. estimava que nada menos de quinze propostas de vulto teriam sido apresentadas e não implantadas. Laimor F. projetos de sistemas nacionais de documentação em ciência e tecnologia têm sido elaborados em vão. uma vez que. 67-88. pelo Professor Borko. O que parece ter nos faltado teria sido seminários de avaliação da equipe redatora do documento com as Escolas de Biblioteconomia do País e com outras bibliotecas brasileiras. José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação. o SNICT não poderá ser estabelecido. por parte das bibliotecas cooperantes. Assim sendo. Daí a montagem no País. O IBICT. Não chegou sequer a ter uma diretiva nacional permanente. com a aquisição dos fichários ou abstracts em fitas magnéticas. principalmente os do Poder Legislativo. • SNDCT . Sem a colaboração que integre essas bibliotecas e serviços numa rede nacional. uma grande parte desses fichários adquiridos não são de informação acumulada.REDES DE FITAS MAGNÉTICAS OU O ESTADO ATUAL A introdução e utilização do computador. nem sequer uma divulgação para exploração centralizada. uma vez que os centros que as operam. como a agricultura. E o resultado aí está. Por outro lado. mediante a colaboração espontânea de diretores e chefes de bibliotecas". obrigando. como a química e tecnologia química. isso porque as bibliotecas. o que impedirá o Brasil de participar efetivamente do programa UNISIST** Se as iniciativas governamentais fracassaram. cabe às associações profissionais de bibliotecários o papel de coordenar esforços. possui mais de quatro bases de dados. no caso de um levantamento bibliográfico. muitas das atribuições que seriam do SNICT". as fitas magnéticas de alguns fichários não estão acessíveis para serviços de perguntas e respostas rápidas. no momento. para utilização em tempo integral. Além disso.. possíveis de respostas para investigações bibliográficas. Embora sejam estes realmente necessários. é Edson Nery da Fonseca^O quem nos dá novo fôlego no ano seguinte. . on-line. sobremaneira. a filosofia de redes documentárias. perceberam que poderiam se tomar quase que auto-suficientes em informações. tanto. visando a formação de uma rede nacional. outras. nos serviços bibliotecários. sem mencionar as conexões livres. Enquanto algumas áreas do conhecimento. caracterizando-se pelo isolacionismo das bibliotecas e serviços de documentação governamentais. e é daí a razão de nos interrogarmos sem nenhuma resposta: qual o estado atual do SNICT? Antonio Miranda30 é quem melhor diagnostica a situação atual do SNICT: "O SNICT ou SNDCT* (ou como quer que viesse a chamar-se na prática) praticamente desapareceu dos noticiários. alteraram. inexistem no País. tal como foi reestruturado (com a extinção do IBBD). ao término dos estudos da Comissão que elaborou o documento SNICT. para atenderem às necessidades dos usuários. parece ter absorvido em sua política.Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico UNISIST . para não dizer de outros recursos e serviços. com disposibilidgde de recursos financeiros. muitas dessas bibliotecas que teriam condições de assumir a liderança nacional. "A situação atual é verdadeiramente caótica. nem sempre têm disponível um computador. cremos que a aquisição de fitas magnéticas ou fichários requerem um mínimo de coordenação nacional. no sentido de estimularem o surgimento de redes. para as quais não há igualmente um controle nacional. sem nenhum serviço de indexação ou de alimentação do sistema. Mas. cujas câmaras reorganizaram seus serviços auxiliares com soberano desprezo pelo ideal da centralização. passaram a relegar o assunto. de redes de sistemas de informações. muitas vezes.Sistema Mundial de Informação Científica e Tecnológica ** cm 1 Digitalizado gentilmente por: Experiênco 81 7 . fez-se silêncio. dando-lhes previamente. filmes e outros audiovisuais existentes no País. Dessa forma. as condições ou estrutura para realizarem as tarefas de cooperação.1. em sua maioria.1979 processar a captura dos dados.bras. utilizando-se as fitas magnéticas para os serviços de perfis. patentes. 2 . nSo se pode pensar •em imia colaboração interbibliotecária.1 Questionário Entrevista feita com a Bibliotecária e Professora Esmeralda Maria de Aragão. 8. embora com deficiência. até o momento. 8 .ANEXO 8.82 R. os esforços desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER). bibliografias especializadas.Subjetivamente. registra o acervo dos periódicos de 860 bibliotecas.Bibliotecon. no Brasil. Além disso. pois a política nacional de bibliotecas lhe pertence e é ele quem deve destinar ou administrar os recursos financeiros para tanto. faltam-nos bancos de dados ou fichários que operem com thesaurus em língua portuguesa. normas. É necessário ressaltar.Ooc. nos últimos anos. as pesquisas bibliográficas retrospectivas seguem sendo realizadas. acreditamos que muito pouco se pode esperar por programas ambiciosos de redes de bibliotecas. quanto ao assunto. em virtude da natureza exclusivista do ISBD*". Concorda? 3 — Considera as atividades exercidas pelo SIC importantes.2 1 Respostas Acredito que o problema da não- * Intematíonal Standai Bibliographic Desciiption . afirma que "O futuro da Catalogação na Fonte não parece ser muito promissor. pelo fato de ser o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas. Esse. Sem outros instrumentos semelhantes. catálogos de livros.Briquet. um aprendizado que envolve. E essas só serão editadas se o Governo Federal assumir tal iniciativa. em termos efetivos. Mas sem obras que possibilitem a recuperação do acervo bibliográfico nacional mencionado. manualmente. Muito se tem reclamado. no sentido de realizarem algumas bibliografias brasileiras sobre assuntos básicos. Coordenadora da Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia.1. 12 (1/2): 67-88. que algumas bibliotecas que possuem catalogação automatizada não o empregam. que classificariamos como de infra-estrutura bibliotecária. a que atribuir a não-adoção. uma vez que a colaboração e o intercâmbio entre bibliotecas é.1 Perguntas 1 . antes de tudo. jan/iun. Igualmente. cabe■Ihe estabelecer e estimular uma política cm 1 Digitalizado gentilmente por: de intercâmbio de serviços entre as bibliotecas. a única fonte para conhecimento dos recursos das bibliotecas brasileiras. até a ética profissional. em alguns casos. utilizando o Formato CALCO? Sabe-se inclusive. do processo de catdogação automatizada. como experiência para o surgimento de novas redes ou de uma catalogação cooperativa? Por que? 8. em artigo publicado na Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG29. nos carretéis mensais. 2 . como dar solução aos problemas do Terceiro Mundo sem a catalogação na fonte se. em 1971. Em segundo lugar. com raras exceções. não mais aventurou-se a por em operação algo semelhante. d) Com respeito à catalogação na fonte. Uma amostra disso é que a implantação de redes de bibliotecas passou a ser relegada. em tese o ISBD é exclusivista. ou mesmo nas Universidades que dispõem de maiores recursos financeiros. como ocorreu com a Biblioteca Complementar de Engenharia (BICENGE). acredito que ambos s3o utilizadores de sistemas computarizados há algum tempo e por isso preferiram não modificar as suas estruturas. enquanto alguns biliotecários conscientes vêem necessidade de organizarem sua informação de uma forma padronizada aos sistemas internacionais. E assim. nem sequer de assessoria técnica para as bibliotecas que se proponham a implantar sistemas automatizados. . 3 — Sempre considerei importantes os objetivos do SIC. atividade dessa mesma natureza. o seu ressurgimento. nSo permitiram ainda a sua utilização. Mas. Infelizmente. ele mostrou que. sabe-se que os editores e livreiros não estão obrigados a fazê-la. Graças à sua experiência. seja exatamente.Redes Nacionais de Informação. as sucessivas adaptações e modificações na folha de entrada. as agências nacionais do ISBD não dispõem de recursos para instalá-las para controlar a produção bibliográfica? A catalogação na fonte terá que ser continuada nesses países até que o controle bibliográfico se tome uma realidade nessas agências e isso só ocorrerá com muitos recursos e tempo. b) O seu aparente insucesso parece ter deixado um trauma na biblioteconomia brasileira que. Sobrevivendo por 3 décadas. sem contar com a colaboração decidida dos bibliotecários. pelo seu alto custo. c) Não existe. com o apoio do CALCO. poderia ser a solução para o problema da catalogação cooperativa uniforme. a partir de então. constituíram o maior acontecimento desses 64 anos de biblioteconomia no País.Não concordo. iraia política de estímulos. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 9 Experiência 83 CONCLUSÕES a) As experiências adquiridas com a criação do SIC. adotando a filosofia de colaborarem para a não duplicação dos processamentos e facilidade de intercâmbio. por parte do Governo. outros preferem criar os seus próprios sistemas. Uma prova disso é que desde a implantação dos serviços na CBL e SNEL. em outros Estados brasileiros. -adoção do CALCO na maioria das bibliotecas centrais de empresas. ele teria que fracassar. não se criou.José Rincon Ferreira . ou feita com ritmo extremamente lento. recursos financeiros e treinamento de pessoal são fatores imprescindíveis à criação de uma rede de informações eficiente. Quanto a não-adoção pela Petrobrás e Senado. facilitando assim para que estas venham a adotar o formato CALCO como modelo. sem recursos próprios e. Mas. muitos grupos especializados formaram os seus catálogos. embora admita que. sendo que aqueles que a utilizam fazem-na mais por convencimento das instituições que a realizam do que obedecendo a um programa de estímulos governamentais. jan/jun. para o pagamento de fotocópias dos documentos solicitados entre as bibliotecas brasileiras. c) Que a catalogação na fonte tome elemento imprescindível para a edição e conseqüente comercialização de qudquer documento brasileiro. uma vez que inexiste. c. Daí a razão ou um consenso de que lun programa ou sistema como o SNICT só poderá ter sucesso quando preceder a solução. seja sugerido o seu emprego.bras.Bibliotecon. no entanto. no País. para as bibliotecas que venham a utilizá-lo. Acreditamos. 12 (1/2). poderíamos ter aplicado melhor os nossos recursos fi- . caso aprovado. d) Implantação de um sistema de vale reembolsável e garantido pelo CNPq/ Digitalizado gentilmente por: /IBICT. e) Embora com falhas.DOC. assim como uma assessoria técnica para aquelas bibliotecas que desqem implantá-lo. deverá ser tomada as seguintes providências: c. sugerimos que a BN firme convênio com a Biblioteca Pública ou Universitária local.a) Decreto Governamental obrigando as editoras a utilização dos serviços de catalogação na fonte e dando a coordenadoria dos serviços à BN. no sentido de divulgar maiores informações sobre a catalogação na fonte. absorção e produção de novas tecnologias. imia pob''tica de aquisição de fichários ou a Rede de Fitas Magnéticas. todos os que foram adquiridos são extremamente úteis em informações para o campo do conhecimento que cobrem. 67-88. que venham facilitar este mesmo intercâmbio. entre nós. Por outro lado. Embora esses fichários adquiridos sejam extremamente importantes para o desenvohnmento. f) Acreditamos que foi talvez do descaso pela criação dessa infra-estrutura docunientária que tenha surgido. que o simples fato de uma coleção de periódicos estar nele indexada. sem que paralelamente atualizasse a nossa bibliografia nacional ou criasse banco de dados com informações geradas no País. cremos que deveria ter havido uma certa disciplina ou controle nas suas aquisições.b) Para locais onde não hqa condições de se criar centrais de catalogação na fonte. b) Que se siga as proposições da primeira reunião de avaliação do mesmo criando. sabe-se no entanto. sempre que se pretenda automatizar os serviços de processamento técnico. além da falta crônica de equipamentos. não nos dá a certeza de que a biblioteca armazenadora do documento atenderá aos pedidos de fotocópias de outras bibliotecas.84 R. a qual caberá estimular e coordenar o surgimento de novas centrais de catalogação a mvel nacional nos moldes das já existentes. c.desses problemas. transferênda. nossas bibliotecas carecem de outras obras de referência básicas. Para tanto.c)Que a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) concentre os seus esforços. 1979 10-RECOMENDAÇÕES a) Que o projeto CALCO seja avaliado pela comunidade bibliotecária brasileira e. uma política e uma infra-estrutura organizada para a realização de serviços de intercâmbio. ao contrário. cooperar e estimular. dado ao pouco número de obras editadas. Não que se tenha comprado banco de dados ou fichários inúteis. o CCN constitui uma iniciativa governamental a que se deve louvar. reimiões periódicas de avaliação. para que realize esta tarefa. v. Experiência 85 coleta e elaboração de bibliografias semelhantes às atualmente desenvolvidas pela EMBRAPA e BINAGRI. IBBD. A. 11 -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 . em agricultura. analisando quais destes que melhor poderiam suprir em informações os nossos usuários. 1IBGE. . algumas bibliotecas de máquinas de reprodução xerográfíca. no País. 1908- . assim. 1972. Pichero Bibliográfico Hispanoamericano.. Rio de Janeiro. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. utilizar os serviços rápidos de perguntas e respostas. Buenos Aires. nanceiros se tivéssemos observado a demada de informações no cenário tecnológico cientifico nacional. V.. Rio de Janeiro. v. il. 0 3 . 04 — . no IBBD/UFRJ. 13(11-12):6. 92 p. h) Promoção de lun Encontro pelo CNPq/IBICT para avaliação dos motivos da não implantação do SNICT. Por exemplo. . 203. p. 1973. 22 p. j) Que se faça um esforço no sentido de adquirir alguns dos fichários retrospectivos dos Sistemas Internacionais já existentes no País.P. 1918. o Chemical Abstracts dado o universo ou gama de assuntos nele indexados. 5. Brasil: el projecto CALCO. 1) Que o CNPq/IBICT discipline e coordene para que a implantação das "Redes de Sistemas" se faça de maneira paralela à implantação de uma Rede de Serviços entre as bibÚotecas. Rio de Janeiro. La catalogación cooperativa en el Brazil y su automatización a través dei MARC. possibilitando-nos. adaptação do MARC II para implantação de uma central de processamento da catalogação cooperativa. 1908. catalogação cooperativa automatizada. V. 6. 85-6. iL p. Tese de Mestrado em Biblioteconomia e Documentação. 1974. 06 . 05 — . p. 87-8. k) Que o CNPq discipline e coordene as atividades de implantação dos sistemas on-line.ANUÃRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. 1Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Novos rumos da catalogação.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação. 02 — BARBOSA. BNG/BRASILA 1978.BOLETIM BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA NACIONAL. quando necessário. g) Que o CNPq/IBICT dote.1918- . i) Que o CNPq estimule o surgimento de íichários bibliográficos nacionais. para outras áreas do conhecimento. deveria ter sido um dos primeiros a ser adquirido. suas interfaces etc. Projeto Calco. 245 p. Projeto Calco. La tecnologia en los servidos de información y documentación. out. Revista de Biblioteconomia de Brasília.. Sistemas nacionais de documentação em ciência e tecnologia. 1974.. Catalogación en publicación: un nuevo programa estadounidense de catalogación previa a Ia publicación con observaciones referentes a algunos programas análogos./dez. Revista da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais.bras. 28:77-92. 15 — CUNHA. 1977. São Paulo. jul. 12 . México.12f.R.CONGRESSO REGIONAL DE DOCUMENTACIÓN. 10 — CARTER. Preparado pela Associação Americana de Bibliotecas. 1979 07 — BRASIL. 103(2):75-89. 28-9. Convênio MEC/CNPq./jun. 15-19. il. 1(2):95-107. Bogotá.p. 1973. 423 f. Associação Britânica de Bibliotecas e Associação Canadense de Bibliotecas. R. La tecnologia en los servidos de información y documentación. 4( 1/3) :55-93. da. 15. Paris. 09 — CARNEIRO. Boletin de Ia Unesco para Ias Bibliotecas. Ministério da Educação e Cultura. 12 (1/2): 67-88. 14 — COSTA.. 1 6 .B. Boletim Bibliográfico da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. FID/CLA. 13 . 277-81. 6(l):26-44. 08 . 77-8. 1969. M. mar./dez. 19 — cm 1 . 15-19.W. 1977. Bogotá. 1973. 11 — CLAPP. Oct. Brasília. Brasília. p.. 4. 1973. Boletim Técnico do CEPED. Brasília. monografias e publicações seriadas.lshr. J. 4. Revista d teconomia de Brasília.Doc. 1978. il. FID/CLA.CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLaAMERICANO / Anglo-American Cataloging Rules/.. L. 1969. 2(l):15-24. O Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT)./feb. Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. 1974. 1977. In: CONGRESSO REGIONAL DE DOCUMENTACIÓN. V. SâoPaulo. Necessidades atuais de bibliotecários no Brasil. p.F. Catalogação na fonte. Formato Calco. da O controle bibliográfico da literatura científica e tecnológica no Brasil. jan. Rio de Janeiro. Sistemas e serviços de informação para ciência e tecnologia: a infor- Digitalizado gentilmente por: IS. 1973. 17 — DIRETRIZES básicas para implantação do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnologia (SNICT). mai. ene. J. Redes de informação para ciência e tecnologia. p. Catalogação na fonte informações para editores: CIP-Brasil. p. Camaçari. I 18 — FERREIRA. jan/jun. . Revista do Serviço Público. Bogotá. out. 1971. 1973./jun. São Paulo á SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS. 528 p.. Belo Horizonte.Bíbliotecon. jan. 27(1) :2-11.F.86 Fl. 1. 154 p.CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. 277-81.n. M.B. -4 ago. Trabalho apresentado no VII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.E. 66.t.P. Bogotá oct. Rio de Janeiro. 1977. 29 — LEMOS.N. E.M. 203. O Sistema Nacional de Inform Científica e Tecnológica (SNICT) do Brasil. 79.A.4 ago./dez. Rio de Janeiro. de. 1978. México. 23 — FROTA. 303-12. FID/CLA.. 1973. 10 f. numeração progressiva.E. s. Revista da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais. 2: Catálogo coletivo nacional de periódicos: seu estado atual e possibilidades de receber melhor colaboração das bibliotecas públicas e especializadas. Catalogação na fonte: resultado da colaboração entre editores e bibliotecários. não paginado. 28 — IBICT. Automação da catalogaçãs no Brasil e os programas de controle bibliográfico nacional. Projeto: "Centro Piloto" de acesso em linha a informação no exterior.José Rincon Ferreira — Redes Nacionais de Informação. pt. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. Programas internacionais: seu impacto e sua implantação em países em desenvolvimento. L. In: IBBD. p.B.d. Revista da Escola de Biblioteconomia da Univer- cm 1 Digitalizado gentilmente por: . abr. Rio de Janeiro. jul. CNPq. p. Sobre a (inexistente) rede nacional de bibliotecas exigidas pelo SNICT. oct. 7. 5(4/6) JS-ISO. set. Rio de Janeiro. Trabajo presentado en Io Primer Seminário Latino-americano sobre Control y Adquisicion de Material Bibliográfico. Belém. H. Boletim Técnico do CEPED. 1975. 25 — GOMES. 1973. 6(2) :175-84. 29 jul. 4.. 20 — FONSECA. São Paulo. Comunicações. 1973. 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B.. 12 (1/2): 67-88. 12-18. 35 — SILVA. relatório da primeira fase de implantação. 3 2 1958. il. Processamento técnico centralizado automatizado na Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 4. 45-7. M. 1977. 58. Oct.1979 sidade Federal de Minas Gerais. 1977. p. 22 p.B. Anais. IBBD. 30 — MIRANDA. set. p. Biblioteca Vaticana. 502 p. Catalogación cooperativa y catalogación centralizada. São Paulo. 1976. 31 — SAMBAQUY. 5). et alii. São Paulo.D. p. Londres. Rio de Janeiro 33 — SCHREINER. conforme o enfoque sistêmico.2:025.hfòrmoçQo no O Popel do ErnpresQ: KblíotecQ . disseminação seletiva da informação. Informação. dados estatísticos. um quarto elemento: Informação. bem como integrar-se em redes e sistemas. Os recursos informativos devem ser contemplados com percentuais constantes como "investimento de capital". é de vital importância. 1 . em qualquer de seus níveis: desde aqueles de natureza gerencial (preços. a biblioteca para atingir suas finalidades deve prover: comutação bibliográfica.JUSTIFICATIVA Aos recursos tradicionais da empresa — humanos.5(81) Antono Mrcnda * Ao lado dos recursos humanos. um quarto elemento se junta á moderna empresa para garantir atualização do pessoal. Devemos considerar dois fatores importantes: primeiro. modernamente. materiais e financeiros. gerar conhecimentos próprios e melhor produtividade. Professor do Curso de Biblioteconomia da UNE. cadastrais. materiais e financeiros — deve-se agregar. Papel educacional da biblioteca de empresa se evidencia quando ela se integra nos programas de capacitação de pessoal a fim de que sejam usados com eficiência seus recursos e serviços para melhor absorção da informação. cm 1 Digitalizado gentilmente por: IS. imi conjunto só fundona bem quando todos os elementos estâio • Assessor de Planejamento Bibliotecário da CAPES/MEC. etc. do grau de pertinência e de relevância na aplicaçS^o dos mesmos. custos. . no outro extremo. na empresa moderna. oportunidade. Deste último depende um grau maior ou menor de retomo de capital de investimento nos três recursos anteriores. o "know how" que permite os padrões de excelência e o acompanhamento da evoluçSo tecnológica. a informação. treinamento de usuário. serviço de alerta. que embasam decisões corretas e seguras e que se consubstanciam em centros de documentação e bancos de dados) até. Além dos serviços básicos. 1 Digitalizado gentilmente por: . SERVIÇOS QUE DEVE OFERECER No caso contrário. em segundo lugar. De início. a transferência de "Know how" não se faz de país para país mas de especialista para especialista e as bibliotecas deveriam organizar esta transferência.Bibliotecon. a biblioteca sempre esteve ligada às disciplinas técnicas. Dependendo do contexto e do sentido que damos à palavra "pesquisa". não é J o documento. engajando-se em programas de educação formal e contínua na empresa. e deste acesso depende sua capacitação formal e/ou informal. mesmo considerando os desníveis profissionais de pessoal qualificado. Embora a recíproca não sqa sempre verdadeira (o técnico de formação limitada terá dificixldade de compreensão de textos mais complexos) é justo reconhecer para os indivíduos o direito do acesso à informação. isto pode ser mais ou menos verdadeiro. a menos que ela se conformo com a passividade do armazenamento e preservação do acervo. ela deve organizar-se e oferecer. No fundo. José Diq^ de Melo Teles.RAZAO DA BIBLIOTECA NOS PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO Tradicionalmente. é muito variada e existem áreas de evidente sobreposição o que impede uma autêntica hierarquia. A biblioteca é fimdamental também no processo dedsório e. como mínimos.BIBLIOTECA COMO INSTRUMENTO DE CAPACITAÇÃO 4 Basicamente. 3 2 . O técnico mais avançado muitas vezes necessita de materiais informacionais de natureza primária. admitindo-se a função educacional e de capacitação de recursos humanos da biblioteca na empresa moderna. outras são as funções mais pertinentes que ela desempenha. Parafraseando o Dr. mais acentuadamente. os seguintes serviços: . colocando em evidência seu caráter eminentemente educacional.\& transmissão 1 da experiência entre o autor e o leitor.90 cm R. que o pessoal participe de programas de treinamento e transferência de conhecimento como para garantir a maximização de seu potencial. na oportunidade presidente do CNPq. na capacitação de pessoal. considera-se a biblioteca como instrumento de pesquisa. A biblioteca é intermediária e não o fim do processo. 12 (1/2l. não se deve confundir documento com informação.89-96. na sua estratégia de evolução.1979 perfeita e adequadamente interrelacionados e interdependentes e quando juntos participam e evoluem (desenvolver apenas uma das partes compromete o desempenho do todo). A informação está contida no documento. jan/jun.Doc. dando ênfase aos seus aspectos de controle bibliográfico e processamento de seus materiais para disseminação e transferência de informação. a informação requerida na empresa.bras. mesmo reconhecendo a condição fundamental da biblioteca para a pesquisa e solução de problemas. É o caráter dinâmico que caracteriza a informação e esta só existe quando se dá a comunicação. A empresa moderna precisa assegurar. são fundamentais: bibliografias correntes e retrospectivas. e o seu acervo deve ser criado e desenvolvido para atender às necessidades básicas de informação dos diversos programas e atividades. regional.1 Seleção e Aquisição Os objetivos da biblioteca são os mesmos da Empresa. A comunidade técnica deve orientar a formação do acervo e.3 Serviço de Referência Mais do que garantir o acesso ao que possui. revistas de resumos ("abstracts"). em tais fontes. de sumários ("current contents"). tal concepção imediatista o limitará ao processo aleatório de manter-se informado com o que está à sua disposição (aqui e agora). No extremo oposto. empréstimo — entre — bibliotecas) facilitarão transformar a disponibilidade (o conhecimento do que existe e onde existe mediante catálogos coletivos) na acessibilidade (a obtenção do documento. O êxito da biblioteca dependerá. comissões de seleção deverão ser organizadas. conforme a prática internacional. para tanto. a nível locd. microfichas.Antonio Miranda — Informação na Empresa: O papel da Biblioteca 4. Entre os instrumentos de referência. da sua capacidade de formar um acervo que atenda a 80% da demanda. O objetivo principal é promover uma mudança de hábito do pesquisador. 4. nacional e internacional. cópias xerox. Tais serviços somente conseguem impor-se. Serviços automatizados de pesquisa bibliográfica e recuperação da informação ("Information retrieval"). métodos informais de sugestões poderão ser desenvolvidos e o bibliotecário fará as consultas com o pessoal técnico e financeiro para tomar as decisões finais de aquisição. Se ele se habitua a utilizar o que a biblioteca possui. b) que se consiga o documento escolhido. portanto. enormémente. faz-se necessária a organização de serviços de intercâmbio e de cooperação inter-bibliotecária. Para que isso aconteça. deve a biblioteca orientar o leitor para descobrir o que existe de mais novo e relevante para manter-se atualizado (visando.2 Comutação Bibliográfica Como a "auto-suficiência" não é mais possível para a biblioteca especializada no mundo atual da "explosão documental". faz-se necessário que a bi- . beneficiar a modernização da Empresa). caso dois requisitos sejam atendidos: a) que as "ferramentas" de trabalho (as obras de referência) sqam plenamente acessíveis aos usuários. não importa onde ele se encontre depositado). e mais corretamente. Acordos e convênios de prestação de serviços (reprográficos. próprios e/ou alugados/comprados facilitam a elaboração de listagens que orientam os leitores na escolha de ftens de seu interesse. não importando se está ou não na bibUoteca. para o usuário. 4. a biblioteca necessitará desenvolver dois serviços básicos: referência e disseminação da informação. o cm 1 Digitalizado gentilmente por: 91 pesquisador ou o técnico deverá conhecer o que surge de importante em sua área de atuação. Como nem todos os usuários dispõem de tempo para chegar à biblioteca sempre que dela necessitem e como nem sempre eles têm noção exata do que necessitam. assim como a compilação de bibliografias seletivas conforme os interesses de seus próprios usuários. Além da avaliação metódica e contfnua. etc. como nenhum outro. informações sobre avanços tecnológicos. enviando a referência bibliográfica.92 R. legislação. sem ter que realizar a pesquisa bibÚográíica. etc. O sistema SDI. além dos temas de valor permanente. no momento certo e quando for de proveito. Á divulgação de listas por assunto dos novos itens incorporados ao acervo é fundamental para promover o seu uso.5 Disseminação Seletiva de Informações (SDI) Um sistema de SDI só se aconseUia quando a estrutura da biblioteca já atingiu um grau razoável de organização e quando o pessoal conta com assessoria especializada quanto à natureza. necessidade de pessoal. é uma opção que deve ser muito bem estudada antes que a decisão final sqa feita. 4. 4. Uma vantagem excepcional é que o usuário pode habilitar-se à leitura periódica da literatura. nfvel e pertinência da demanda informacional da comunidade (empresa).4 Boletins bibliográficos e técnicos. teses. o processo decisório e que pela natureza mesma de suas atividades. serviços de alerta. jan/jun. pode-se medir a pertinência. Existem formas que a biblioteca utiliza para testar a excelência de um serviço desta natureza. o resumo ou até mesmo a cópia xerox do trabalho (pode-se inclusive estabelecer imia potitica que defina quando e para quem se enviará qualquer das três modalidades). ps serviços de alerta e a disseminação seletiva da informação são os caminhos mais curtos.bras. Um boletim mais técnico e gerencial pode servir para dar informações básicas para aqueles que têm. Os boletins bibliográficos. em suas mãos. Tais listas não necessitam ter aparência gráfica luxuosa nem tipográfica esmerada pois seu conteúdo é. O seu sucesso reside na regularidade. na escolha de material arrolado e na distribuição.Bibliotecon. Dados conjunturais. efêmero. sobretudo os de artigos de periódicos mas também os de relatórios técnicos. com reflexos positivos em sua atuação profíssional. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Os "perfis" dos usuários ou dos projetos em andamento são codificados para cruzamento manual ou automatizado com os descritores da documentação que vai ingressando na biblioteca.] Informação só é útil quando chega à pessoa certa. fazem pouco uso da biblioteca. são complemen- . constituindo-se esta em autêntica educação contfnua. Comutação Bibliográfica e Disseminação Seletiva da Informação (SDI) não são serviços antagônicos ou substitutivos. via de regra. nas contribuições do pessoal para congressos e simposios e durante os cursos de treinamento' formal da própria empresa. etc. Um perfeito afinamento da informação referendada com os prcgetos e programas em andamento. 1979 blioteca chegue até eles. podem garantir o sucesso do boletim e favorecer a atualização do pessoal de cúpula ou de "frente". Ao contrário. pre-prints. garante ao usuário manter-se em dia com os assuntos de sua especialização. natureza da informação contida e acesso aos documentos referenciados. é de vital importância.DOC. levando-se em consideração aspectos de "software/hardware". 12(1/2): 89-96. A aquisição de um serviço estrangeiro. Trata-se de uma forma agressiva de antecipar-se à demanda. relevância e obsoletismo da literatura citada nos projetos da empresa. em forma de disco magnético. após familiarizar-se com temas e autores dos artigos chegados à sua mão por intermédio do SDI.TREINAMENTO DE USUÁRIOS Outra razão da função educacional mais do que técnica da biblioteca está na sua missão de capacitar o usuário para absorver informação. o técnico às vezes carece da "tecnologia" mínima para enfrentar. enquanto que o semço SDI » antecipa à demanda. são simples decisões segundo as condições e vocações ambientais.Antonio Miranda . recorre à comutação para a obtenção de informação complementar Ambas atividades ajudarão a de-. necessita conjugar e articular os seus serviços bibliográficos. conforme. utilidade e quando a linguagem do documento e do leitor sqam idênticas. Ou a "biblioteca está engajada no L WblScas programa capacitação de pessoal ou. é mais ativo. com sucesso. O leitor deverá ser capacitado. evitando ao máximo a duplicação de meios para fins idênticos e assegurando o compartilhamento mais justo e mais econômico dos recunos descentralizados. Não só se deverá determinar os "que" e os "onde" internos como os serviços dependentes de vias externas. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 6 . chamaremos "sistemas" gra- . As decisões colegiadas pode^o assegurar a legitimidade e a representatividade ao sistema. e isso impede ou inibe seu processo de capacitação. haverá ruídos na comunicação. deve fazer parte da política de pessoal da empresa a garantia de que sua equipe evolua concomitantemente com as novas programações e atividades. neste contexto. do mais simples ao mais sofisticado. Centralização e descentralização.INTEGRAÇÃO EM REDES E SISTEMAS Uma empresa que conte com várias unidades descentralizadas de planejamento e operação. do contrário.Informação na Empresa: O papel da Biblioteca 93 tàrios. a documentação. identidade. no . Ao conjunto de bibliotecas ou de coleções descentralizadas. Informação exige requisitos para sua absorção. acertadamente.uso de fontes documentárias e nas técnicas da leitura programada. Só há comunicação quando existe interesse. Tal treinamento nlo pode ser aleatório nem de livre arbítrio. resultarão debilitadas em suas funções. de fontes bibliográficas. No nosso País. tanto no próprio local onde se situa a empresa como fora do estado e do país. as duas —de biblioteca e capacitação —. É como estar com sede na beira de um poço profundo sem balde e uma corda. onde os serviços bibliotecários ainda não estão generalizados. A comutação é mais passiva. 5 ^ . reiterá o IBICT. finir a política e a mecânica de Seleção Técnicas no uso de catálogo. Os conhecimentos são interdisciplinares e a cada unidade caberá parcela do acervo que lhe sqa mais pertinente e deverá oferecer os serviços que mais respondam à sua especialização. "Informação é Status". Sua complementariedade se toma óbvia quando o técnico. com funções especificadas. distinguir entre documentaçfo primária e secundária. gradualmente. nos seus níveis de complexidade. interpretar textos e distinguir a simbologia da linguagem das citações bibliográficas é fundamental e já é parte sinequa non de qualquer pessoa humana que aspire à ^a superação permanente. atende a demanda. Deve-se. na capacitação de pessoal e na economia de escala são extraordinários. trata-se de aplicar a máxima de que informação é energia que gera novos conhecimentos necessários à reciclagem permanente. sempre que necessário. limitar o crescimento para atender a demanda (segundo a Lei de Zipf-Bradford) e garantir o seu uso para justificar os investimentos. é 2 + 1. bem informado. a sua ausência pode ser constatada pelo baixo rendimento de pessoal e pela extrema dependência da assessoria externa para solução a problemas que. chamaremos de "rede".Bibliotecon. ao contrário. seriam melhor encaminhados.1 Conclusões A biblioteca de empresa deve. Neste contexto. O efeito multiplicador do elemento informação na vida de uma empresa moderna é difícü de mensurar e de diagnosticar mas. em conseqüência.R. possuindo-a ou não intramuros. podendo ser garantidos nos orçamentos para manutenção dos serviços bibliotecários. formalizados ou informais.DOC. O objetivo é de capacitar o indivíduo para que ele. realizar serviços personalizados ou. à descoberta de novos produtos. à necessidade de garantir o acesso à informação. 6.1979 94 ças às suas vinculações hierárquicas. e seus efeitos na estratégia de recuperação da informação. rendimento e produtividade em termos de qualidade e efetividade profissionais. IS. à atualização cm 1 Digitalizado gentilmente por: com os processos externos ao sistema e à solução de problemas específicos. Na lógica de ciência da informação. a soma de duas bibliotecas não é 1 + 1. acompanhe a evolução tecnológica e científica e garanta. jan/jun. sendo a terceira o intercâmbio entre ambos. a custos mais razoáveis. . mais direcionados em consonância com o papel dos indivíduos nas suas áreas de atuaçSo. na impossibilidade destes. A ênfase dada aos serviços cooperativos (sistemas e redes) é feita tendo em vista o limite de investimento da empresa no item "Informação". A soma de um cotqunto maior de bibliotecas é exponencial. os investimentos em informação e em serviços documentários e bibliotecários deverlo ser considerados como investimentos de capital e percentuais. para a empresa. na medida do possfvel. Em outros termos. internamente. ã dependência com os serviços externos.bras. 12 (1/2): 89-96. /dez. M.. A.F.P. totalmente dedicado a '^DI : SERVIÇOS NO BRASIL". 6 n? 2./dez. Bibliotecon. Brasília. Rev. onde aparecem registradas as experiências brasileiras mais signifícativas. um artigo teórico sobre o "estado da arte" e uma bibliografia específica./ago. &BARONE. Boi. NOCETTI. l(2):35-40... DELATTRE. Brasília. ABDF. Brasília. /No prelo/ NOCETTI. Informação agrícola: o Serviço de Disseminação Seletiva da Informação da EMBRAPA. /No prelo/ ( *) cm 1 Sobre Disseminação Seletiva da Informação. J. 1977. Vol. Bibliotecon. vide número especial da Revista de Biblioteconomia de Brasília. jun. 1979. . 1977. social e cultural. 5(2): 663-69..6(2). Informação para o desenvolvimento: maximização dos recursos documentários nacionais através de sistemas de comutação bibliográfica. auto-educaçao e especialização. Brasília.G. jul../dez. Brasília. NASCIMENTO. Programa de Disseminação Seletiva de Informação (SDIJ da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnica da USP. Biblioteca de empresa com função educacional. Milton A. Nova série.. 1978. LOPES.. SCHULT. jul. PASQUARELLI. 1978. M.L.M. Bibliotecon. Digitalizado gentilmente por: IS. C.L. Milton A.S. 2(3).R.Antonio Miranda — Informação na Empresa: O papel da Biblioteca 95 BIBLIOGRAFIA BURNSTEINS. A biblioteca na empresa. atualização. DENIZOT. D. S. j 5(2):669-83. E.M. jul. Rev.R.. ABDF. Boi.S. 1978.jNova série. Rev. .rtír'. jiQr .A-.ni. :...-.ig .^: V tistetíffci" s'L.£»: :-■.e. ■ i'. -v •.UíííBiBgíjís: ■■.-í ^ ■. .... . 34é^«t1^á^ítl>: ts ««&«<|tlit3.J^a. ■ ' : '•M/tmht.?. .«d5?jSj&.9i íftSf-is'».«i'S«iii!ike«««Kt:A-to»»*fc '* '^>M. a' •■■ :''r..■•■ ■ ■■. ' . ■< st S5íivi>i 'jtíj li«atp> at«mm 9í»« . ^■: •.'• .t -"ísM í-.■) iíí.::. . •• •■• ■.'/e.fefl i&itf//\íiÍA'9a OM €»J9ív. ' aw . ■ '." .-Írft#iWí.í ■'i^v . ' f vVíl*.'tiíí\v<SSíí3fí£)-»çs.?.&■ ' ■ \f'"''■i 'S-•. ■ <-. i''-í víem>%v \!Ci-AjS¥fí^v/'àmím ■ :'í.'::2. • * ÍtV ■ ..H^^i«)íf•.Jíiai *8tts! -ssiSfeèbSd? *(»t« » ''«fw íb çií^f'" » vüvjh ■ . ^ . :ct':' i /j^miS-í-iS(0:.' --:<V:. -jííií: V. ■ . .si-.J^ \Í7.•---. ■•:■ ■■ : ■ :■■. ■•. -.?■.?)» 'rjrd... : .-f •!.'j> pgfít?. '■>.<íftV5feí}|lifR^^^..J fkH -■■■■■' ■••■•" ■■ y ■.:.'■.í-ti^i jjr. ' v*.ei-} ' :i ?n 0 ..-U:-. >Cí. ■ ■ . 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Programa de Disseminação Seletiva de Informação (SDI} da Biblioteca dá Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnica da USP. um artigo teórico sobre o "estado da arte" e uma bibliografla específica. 1978.M. Brasíliaj6(2). PASQUARELLI.Antonio Miranda — Informação na Empresa: O papel da Biblioteca 95 BIBLIOGRAFIA BURNSTEINS.. Informação para o desenvolvimento: maximização dos recursos documentários nacionais através de sistemas de comutação bibliográfica. jun.R. D. 1977. Digitalizado gentilmente por: ./ago. 6 n9 2. BoJ^.R. onde aparecem registradas as experiências brasileiras mais signiflcativas..L. SCHULT. 1978. i 5(2):669-83. Rev../dez. 1979. ABDF. Bibliotecon.. totalmente dedicado a "SDI : SERVIÇOS NO BRASIL".. J. C. jul. jul. E. Vol. auto-educação e especialização.iNova série. 2(3).5(2): 663-69...L. LOPES.Brasília. A biblioteca na empresa: atualização./dez.P. Informação agrícola: o Serviço de Disseminação Seletiva da Informação da EMBRAPA. &BARONE. Bibliotecon. M. Bibliotecon. /No prelo/ ( *) cm 1 Sobre Disseminação Seletiva da Informação. Brasília. DELATTRE.S.. Brasília. S. l(2):35-40. Milton A.G.. 1977. jul. A.S.F. NASCIMENTO. Rev. Nova série. Biblioteca de empresa com função educacional. ABDF. social e cultural. NOCETTI./dez. vide número especial da Revista de Biblioteconomia de Brasília. M. /No prelo/ NOCETTI. Brasília. na impossibilidade destes. 12 (1/2):89-96. em conseqüência. mais direcionados em consonância com o papel dos indiv/duos nas suas áreas de atuaçSo. realizar serviços personalizados ou. bem informado. . O objetivo é de capacitar o indivíduo para que ele. A ênfase dada aos serviços cooperativos (sistemas e redes) é feita tendo em vista o limite de investimento da empresa no item "Informação". trata-se de aplicar a máxima de que informação é energia que gera novos conhecimentos necessários à reciclagem permanente.. formalizados ou informais. Na lógica de ciência da informação. na capacitação de pessoal e na economia de escala são extraordinários. é 2 + 1. A soma de um conjunto maior de bibliotecas é exponencial. acompanhe a evolução tecnológica e científica e garanta.Bibliotecon.R. rendimento e produtividade em termos de qualidade e efetividade profissionais. à necessidade de garantir o acesso à informação. internamente. a soma de duas bibliotecas não é 1 + 1. 6. a sua ausência pode ser constatada pelo baixo rendimento de pessoal e pela extrema dependência da assessoria externa para solução a problemas que.197S 94 ças às suas vinculações hierárquicas. a custos mais razoáveis.bras. limitar o crescimento para atender a demanda (segimdo a Lei de Zipf-Bradford) e garantir o seu uso para justificar os investimentos. possuindo-a ou não intramuros. â dependência com os serviços externos. á atualização Digitalizado gentilmente por: com os processos externos ao sistema e à soluçío de problemas específicos. chamaremos de "rede". e seus efeitos na estratégia de recuperação da informação. sempre que necessário. Em outros termos.DOC. Neste contexto. Deve-se. à descoberta de novos produtos. na medida do possível.1 Conclusões A biblioteca de empresa deve. ao contrário. para a empresa. os investimentos em informação e em serviços documentários e bibliotecários deverão ser considerados como investimentos de capital e percentuais. sendo a terceira o intercâmbio entre ambos. seriam melhor encaminhados. IS. O efeito multiplicador do elemento informação na vida de uma empresa modema é difícil de mensurar e de diagnosticar mas. jan/jun. podendo ser garantidos nos orçamentos para manutenção dos serviços bibliotecários. Centralização e descentralização. e isso impede ou inibe seu processo de capacitação. nos seus níveis de complexidade. as duas — biblioteca e capacitação —. evitando ao máximo a duplicação de meios para fins idênticos e assegurando o compartilhamento mais justo e mais econômico dos recursos descentralizados. com funções especificadas. após familiarizax-se com temas e autores dos artigos chegados à sua mão por intermédio do SDI. haverá ruídos na comunicação. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 93 Técnicas no uso de catálogo. de fontes bibliográficas. a documentação. tanto no próprio local onde se situa a empresa como fora do estado e do país. As decisões colegiadas poderâo assegurar a legitimidade e a representatividade ao sistema. resultarão debilitadas em suas funções. do contrário. No nosso País. conforme. distinguir entre documentação primária e secundária. Só há comunicação quando existe interesse. Não só se deverá determinar os "que" e os "onde" internos como os serviços dependentes de vias externas. A comutação é mais passiva. Ambas atividades ajudarão a definir a política e a mecânica de Seleção e Aquisição da biblioteca. do mais simples ao mais sofisticado. é mais ativo. Os conhecimentos são interdisciplinares e a cada unidade caberá parcela do acervo que lhe seja mais pertinente e deverá oferecer os serviços que mais respondam à sua especialização. o técnico às vezes carece da "tecnologia" mínima para enfrentar. É como estar com sede na beira de um poço profundo sem balde e uma corda. deve fazer parte da política de pessoal da empresa a garantia de que sua equipe evolua concomitantemente com as novas programações e atividades. chamaremos "sistemas" gra- . são simples decisões segundo as condições e vocações ambientais. Ao conjunto de bibliotecas ou de coleções descentralizadas.INTEGRAÇÃO EM REDES E SISTEMAS Uma empresa que conte com várias unidades descentralizadas de planejamento e operação. gradualmente.Antonio Miranda — Informação na Empresa: O papel da Biblioteca tàrios. reitera o IBICT. recorre à comutação para a obtenção de informação complementar. "Informação é Status". Informação exige requisitos para sua absorção. atende a demanda. 6 . Ou a biblioteca está engajada no programa de capacitação de pessoal ou.uso de fontes documentárias e nas técnicas da leitura programada. no . Tal treinamento não pode ser aleatório nem de livre arbítrio. com sucesso. Sua complementaríedade se toma óbvia quando o técnico.TREINAMENTO DE USUÁRIOS Outra razão da função educacional mais do que técnica da biblioteca está na sua missão de capacitar o usuário para absorver informação. enquanto que o serviço SDI se antecipa à demanda. 5 . neste contexto. interpretar textos e distinguir a simbologia da linguagem das citações bibliográficas é fundamental e já é parte sinequa non de qualquer pessoa humana que aspire à uma superação permanente. utilidade e quando a linguagem do docxmiento e do leitor sqam idênticas. onde os serviços bibliotecários ainda não estão generalizados. ou da rede de bibliotecas. necessita conjugar e articular os seus serviços bibliográficos. acertadamente. O leitor deverá ser capacitado. identidade. Dados conjunturais. o processo decisório e que pela natureza mesma de suas atividades. é de vital importância. constituindo-se esta em autêntica educação contínua. etc. Comutação Bibliográfica e Disseminação Seletiva da Informação (SDI) não são serviços antagônicos ou substitutivos.DOC. Um boletim mais técnico e gerencial pode servir para dar informações básicas para aqueles que têm. Além da avaliação metódica e contínua. Os boletins bibliográficos. com reflexos positivos em sua atuação profissional.4 Boletins bibliográficos e técnicos.92 R. Existem formas que a biblioteca utiliza para testar a excelência de um serviço desta natureza. nível e pertinência da demanda informacional da comunidade (empresa). serviços de alerta. jan/jun. relevância e obsoletismo da literatura citada nos projetos da empresa. além dos temas de valor permanente.bras. sobretudo os de artigos de periódicos mas também os de relatórios técnicos. 4. sem ter que realizar a pesquisa bibliográfica. Uma vantagem excepcional é que o usuário pode habilitar-se à leitura periódica da literatura. efêmero. informaçSes sobre avanços tecnológicos. necessidade de pessoal. A aquisição de um serviço estrangeiro.5 Disseminação Seletiva de Informações (SDI) Um sistema de SDI só se aconseUia quando a estrutura da biblioteca já atingiu um grau razoável de organização e quando o pessoal conta com assessoria especializada quanto à natureza. pre-prints. os serviços de alerta e a disseminação seletiva da informação são os caminhos mais curtos. Um perfeito afinamento da informação referenciada com os projetos e programas em andamento. Trata-se de uma forma agressiva de antecipar-se à demanda. em suas mãos. o resumo ou até mesmo a cópia xerox do trabalho (pode-se inclusive estabelecer uma poíitica que defina quando e para quem se enviará qualquer das três modalidades). é uma opção que deve ser muito bem estudada antes que a decisão final sqa feita. como nenhum outro. pode-se medir a pertinênda. nas contribuições do pessoal para congressos e simposios e durante os cursos de treinamento' formal da própria empresa. natureza da informação contida e acesso aos documentos referenciados. levando-se em consideração aspectos de "software/hardware". podem garantir o sucesso do boletim e favorecer a atualização do pessoal de cúpula ou de "frente". A divulgação de listas por assunto dos novos itens incorporados ao acervo é fundamental para promover o seu uso. na escolha de material arrolado e na distribuição. garante ao usuário manter-se em dia com os assuntos de sua especialização. em forma de disco magnético. etc. Tais listas não necessitam ter aparência gráfica luxuosa nem tipográfica esmerada pois seu conteúdo é. teses.] Informação s6 é útil quando chega à pessoa certe. 1979 blioteca chegue até eles. via de regra. Ao contrário. 4. 12 (1/2): 89-96.Bibliotecon. no momento certo e quando for de proveito. O sistema SDI. legislação. são complemen- . O seu sucesso reside na regularidade. enviando a referência bibliográfica. etc. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Os "perfis" dos usuários ou dos projetos em andamento são codificados para cruzamento manual ou automatizado com os descritores da documentação que vai ingressando na bibUoteca. fazem pouco uso da biblioteca. chamaremos "sistemas" gra- .TREINAMENTO DE USUÁRIOS Outra razão da função educacional mais do que técnica da biblioteca está na sua missão de capacitar o usuário para absorver informação. com sucesso. slo simples decisões segundo as condições e vocações ambientais. as duas . "Informação é Status". após familiarizar-se com temas e autores dos artigos chegados à sua mão por intermédio do SDI. necessita conjugar e articular os seus serviços bibliográficos. recorre à comutação para a obtenção de informação complementar. Centralização e descentralização. No nosso País. Tal treinamento não pode ser aleatório nem de livre arbítrio. o técnico às vezes carece da "tecnologia" mínima para enfrentar. Sua complementariedade se toma óbvia quando o técnico.uso de fontes documentárias e nas técnicas da leitura programada. atende a demanda. evitando ao máximo a duplicação de meios para fins idênticos e assegurando o compartilhamento mais justo e mais econômico dos recursos descentralizados. As decisões colegiadas poderão assegurar a legitimidade e a representatividade ao sistema. O leitor deverá ser capacitado. distinguir entre documentação primária e secundária. e isso impede ou inibe seu processo de capacitação. Só há comunicação quando existe interesse. A comutação é mais passiva. conforme. a documentação. de fontes bibliográficas. tanto no próprio local onde se situa a empresa como fora do estado e do país. onde os serviços bibliotecários ainda não estão generalizados. utilidade e quando a linguagem do docimiento e do leitor sejam idênticas. com funções especificadas. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 93 Técnicas no uso de catálogo.INTEGRAÇÃO EM REDES E SISTEMAS Uma empresa que conte com várias unidades descentralizadas de planqamento e operação.Antonio Miranda — InformaçSo na Empresa: O papel da Biblioteca tàrios. Os conhecimentos são interdisciplinares e a cada unidade caberá parcela do acervo que lhe sqa mais pertinente e deverá oferecer os serviços que mais respondam à sua especialização. Não só se deverá determinar os "que" e os "onde" internos como os serviços dependentes de vias externas. acertadamente. neste contexto. interpretar textos e distinguir a simbologia da linguagem das citações bibliográficas é fundamental e já é parte sinequa non de qualquer pessoa humana que aspire à uma superação permanente. reitera o IBICT. resultarão debilitadas em suas funções. deve fazer parte da política de pessoal da empresa a garantia de que sua equipe evolua concomitantemente com as novas programações e atividades. identidade. Ao conjunto de bibliotecas ou de coleções descentralizadas. nos seus níveis de complexidade. é mais ativo. enquanto que o serviço SDI se antecipa à demanda. É como estar com sede na beira de um poço profundo sem balde e uma corda. do contrário.bibUoteca e capacitação -. 5 . 6 . haverá ruídos na comunicação. no . gradualmente. Ambas atividades ajudarão a definir a política e a mecânica de Seleção e Aquisição da biblioteca. Ou a biblioteca está engajada no programa de capacitação de pessoal ou. ou da rede de bibliotecas. do mais simples ao mais sofisticado. Informação exige requisitos para sua absorção. é 2 + 1. trata-se de aplicar a máxima de que informação é energia que gera novos conhecimentos necessários à reciclagem permanente. bem informado. podendo ser garantidos nos orçamentos para manutenção dos serviços bibliotecários.Ooc. A ênfase dada aos serviços cooperativos (sistemas e redes) é feita tendo em vista o limite de investimento da empresa no item "Informação".bras. à descoberta de novos produtos. formalizados ou informais. à necessidade de garantir o acesso à informação. . rendimento e produtividade em termos de qualidade e efetividade profissionais. sendo a terceira o intercâmbio entre ambos.. 12 (1/2): 89-96. Em outros termos. jan/jun. mais direcionados em consonância com o papel dos indivíduos nas suas áreas de atuaçSlo. acompanhe a evolução tecnológica e científica e garanta. na impossibilidade destes. chamaremos de "rede". seriam melhor encaminhados. limitar o crescimento para atender a demanda (segundo a Lei de Zipf-Bradford) e garantir o seu uso para justificar os investimentos. na medida do possfvel.1 Conclusões A biblioteca de empresa deve. possuindo-a ou não intramuros. â dependência com os serviços externos. ao contrário. a soma de duas bibliotecas não é 1 + 1. à atualização cm 1 Digitalizado gentilmente por: com os processos externos ao sistema e à soluçío de problemas específicos. e seus efeitos na estratégia de recuperação da informação. O efeito multiplicador do elemento informação na vida de uma empresa moderna é difícil de mensurar e de diagnosticar mas. para a empresa. A soma de um coigunto maior de bibliotecas é exponencial. sempre que necessário. realizar serviços personalizados ou. O objetivo é de capacitar o indivíduo para que ele. Deve-se. 6. a custos mais razoáveis. em conseqüência.197S 94 ças às suas vinculações hierárquicas. na capacitação de pessoal e na economia de escala são extraordinários. internamente. Neste contexto. os investimentos em informação e em serviços documentários e bibliotecários deverão ser considerados como investimentos de capital e percentuais. a sua ausência pode ser constatada pelo baixo rendimento de pessoal e pela extrema dependência da assessoria externa para solução a problemas que.R.BIbliotecon. Na lógica de dência da informação. /No prelo/ ( *) cm 1 Sobre Disseminação Seletiva da Informar ção. SCHULT./dez. jul. auto-educaçao e especialização. 1(2)35-40.. Bibliotecon. Nova série..'6(2). Brasília. ABDF.. Boi./ago. social e cultural. Digitalizado gentilmente por: . DELATTRE. M. Biblioteca de empresa com função educacional. C.L.L..P. Brasília. M. &BARONE. 1978. D. Brasília. 1978. LOPES. S./dez.M. A.Antonio Miranda — Informação na Empresa: O papel da Biblioteca 95 BIBLIOGRAFIA BURNSTEINS. Bibliotecon./dez. E.R. 1977. jul.. vide número especial da Revista de Biblioteconomia de Brasília. Vol. Rev. 1977. i 5(2):669-83. 1979. Brasília.G. 2(3). onde aparecem registradas as experiências brasileiras mais significativas..S. Programa de Disseminação Seletiva de Informação (SDIJ da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnica da USP.S. Milton A. 1978. Rev. um artigo teórico sobre o "estado da arte" e uma bibliografia específica. PASQUARELLI. Rev. Milton A.F. DENIZOT. Bibliotecon. /No prelo/ NOCETTI. Nova série. 6 n9 2.R. J. Boi. NASCIMENTO. NOCETTI. ABDF. totalmente dedicado a "SDI : SERVIÇOS NO BRASIL".M. 5(2): 663-69. Informação agrícola: o Serviço de Disseminação Seletiva da Informação da EMBRAPA. Informação para o desenvolvimento: maximização dos recursos documentários nacionais através de sistemas de comutação bibliográfica.. jun. Brasília.. jul. A biblioteca na empresa: atualização. ■.«dí^Uiví' . .vC(V? .- ■■ . v ?..ife Í>VÍ.í B?' . ' 'v -^Í^Sv ..0'^' 'ÍVi[v'1 ví.ÍÍA■^i'.. V»-' . .lò í..*<»iü í 'SfW £■. .S 'ji'.Uí vfcA íá. ít .ií^A.-tjs .'wvj5il afc ■j.Í: ' .0S. /■•7.:!..S. i-'- ' :fVi .i-'fíNí'^ ■ •-■■"' •■'.' ' ^í..icfíkií/l .!. O ./!^. A.:íVv'.r*íi f ■.'!.•.■ •.)ív..' • J. -v ' . iv _i-v ' ■. ^ V V.. V' . ííj'!. ií !i/: v. ..■ v • if.ÍÍÊ. r..•:Í:H'^iir«V'-ftS< ^ íi-ííò ■' ■...'í.ü .'. ."i. i. i» ■Ít'inf>?i.' .. íf»j iiias .ri .''■■ ■.-aJ.í'' i'. . r . ■ .% i .' •' ■ '■■■ ■ .:A VÁ.l'.:!}<•.. igg" t* K(/Jtt?.-■■ ■ ■ : ■ .''-T f A í'd-Wt> \K).. =)Vfírl'í.s}a OM ?'. ■:■.tâ'í-3'^ . ■ .: '.. 'A s:.« ' 5.?::."-jM-lirt .íoV . .vvj^.: i-.f.? . .' ' V.í'ai.tl?.:.ííkji..'li.'' '.-. -■ L' . .aí.r<íC. ■'2 ■■■ . ..y.i:.".Ci-íi . ■iJ^ V'jtókf. .K'ÍÍ.-.■>&'.':--Ví.xávt^c-» ssJ cm i Digitalizado gentilmente por: I Scan st em m .sÍ3nKi?}í. ■• ■ vi-. ■■..-íiifiU'? oíiÃ-<íiiííl' alr./.íuví5{Sví-í íú. ■ :?-'-H ^"3/.i.. QueéBICENGE? Alfredo — BICENGE. completar a coleção de documentos de engenharia no Brasil e estimular o aperfeiçoamento das bibliotecas. serviços de documentação e sistemas de informação e oferecer o melhor atendimento ao usuário de engenharia. Seu objetivo principal é aperfeiçoar serviços. Biblioteca Complementar de Engenharia. cm 1 Digitalizado gentilmente por: . pretende desenvolver integração e complementação da documentação e informação em engenharia.RBBD . R. Av. Procura desenvolver o mecanismo de participação e ação cooperativa para que as entidades não se limitem apenas à ação isolada. foi realizado um diagnóstico da situação de ensino e suas condições de infra-estrutura. 12 (1/2): 97:1CX). sua sede se localiza no Ministério de Educação. 1979 98 (CEEEng.DOC. foi constatada a maior precariedade na parte de recursos bibliográficos. L2 Sul Q. de 30 de outubro de 1971).Bibliotecon. RBBD — Como nasceu a idéia de sua criação? Alfredo — Através da Comissão de Especialistas de Ensino de Engenharia cm 1 Digitalizado gentilmente por: RBBD — Alfredo — Quem participa do grupo de implantação? Houve uma Comissão de Implan- . jan/jun. Entre as carências. Colégio dos Estados.bras. D.604 Brasília. instituída por portaria ministerial n9 667.F. Nesta fase de implantação. Dr.análise de oferta e demanda quanto a documentos e serviços.melhora nos serviços de atendimento â usuários. Célia Maria Guimarães Anchieta. principalmente com relação às suas primeiras atividades. . área de ensino e pesquisa. coordenador da Comissão. de âmbito nacional. c) Financiadora de Estudos e Projetos. pesquisa e aplicação profissional. concernentes à área. através dos seguintes sub-programas: .formação e aperfeiçoamento de recursos humanos. que passaram a abranger toda a área de engenharia: ensino. Antonio Carlos Maron. — promover a produção documentária nacional na área d« engenharia e a sua indexação. RBBD . b) Conselho Na-I cional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Miguel Martins Chaves e Prof. Prof.4^ 11 12 13 14 . . — estabelecer uma estratégia. FINEP e CONFEA que. Prof. Paulo Rpberto da Silva. Raimundo Nonato Fialho Müssi.diagnósticos e estudos sócio-econômicos de interiBsse dos profissionais de engenharia. inicialmente pelo projeto. Ruy Carlos de Camargo Vieira. RBBD —Quais são os objetivos? Alfredo - Os objetivos. Por decisão de seus membros foram tomadas as seguintes iniciativas: a) elaboração de um "Convênio" a ser firmado entre o DAU/MEC. entre as diferentes cláusulas. LeaTania Albuquerque de Aquino.CONFEA. . IBICT. — fomentar a cooperação e intercâmbio entre bibliotecas e centros de documentação na área. consistem atualmente em: — estabelecer mecanismos de coordenação entre os centros de documentação e informação. — atuar supletiva e temporariamente nà manutenção de acer- Sc a n k st ei .A Comissão está desenvolvendo suas atividades a fim de definir algumas providências iniciais para atender a implantação da BICENGE.99 Entrevista tação composta por representantes das seguintes instituições: a) Departamento de Assuntos Universitários — MEC: Prof. Alfredo Américo Hamar. CNPq/IBiCT. elaboração de fontes referenciais.e Instituto Brasileiro de Informação em Ciências e Tecnologia. prevê a conjugação de esforços e recursos com vistas à implantação da BICENGE e o seu início de funcionamento. Prof. Enga. b) pelo referido "Convênio" foram amampliados os objetivos da BICENGE. CNPq. Profa. FINEP: Prof. fortalecimento de acervos e centros de documentação. visava à. emprego de novas tecnologias. de desenvolvimento do sistema de documentação e informação da área. elaboração de estatísticas e cadastros. cm 1 Digitalizado gentilmente por: que. após reformulados.Como está estruturado o projeto? I Alfredo . . Hamilton Savi e Prof.fomento a núcleos de análise de informação. d) Conselho Federal de Engenharia e Agronomia . ficando responsável. serão também instalados. a coordenação da BICENGE funcionará no Colégio dos Estados em Brasília. jan/jun. — Bibliografia de engenharia. dois núcleos regionais que funcionarão nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. nessa fase inicial.DOC. perante as partes interessadas. 1979 VOS e no atendimento aos usuários. — Fortalecimento de acervos: Levantamento e análise de coleções de periódicos através do Catálogo Coletivo Nacional do IBICT. secretarias estaduais e municipais e empresas paraestatais da área de engenharia.100 R.Bibliotecon. serviços de documentação e sistemas de informação em engenharia existentes no Brasil. que. cimento de convênios de colaboração e captação de recursos financeiros e materiais. enquanto não existirem os competentes núcleos de informação ou documentação. b) Bibliografias especializadas de engenharia. pelo fiel cumprimento das disposições estabelecidas nos instrumentos que forem firmados conjunta ou separadamente. . RBBD — Qual o suporte material e financeiro do Projeto? Alfredo — Estão sendo mantidos contatos com outras instituições oficiais de engenharia: ministérios. visando ao estabele- cm 1 Digitalizado gentilmente por: No momento estão em elaboração os programas de ação inicial que consistem em: — Integração das bibliotecas ao Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas. Em decorrência da função atribuída ao CONFEA. — Cadastro de bibliotecas. consistirá no fornecimento da coleção do catálogo em microformas e aparelho de leitura às instituições de ensino de engenharia. signatárias do "Convênio". — Levantamento de periódicos nacionais de engenharia. constando de dois sub-projetos. 12 (1/2):97-100. Arquitetura e Agronomia será inicialmente o executor do projeto BICENGE. RBBD —Como está o andamento dos trabalhos? Alfredo — O Conselho Federal de Engenharia. coordenar suas atividades com as demais do Sistema Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia. a saber: a) Curso de Engenharia — Bibliografia.bras. da forma mais segura e mais rápida. Para que o serviço bibliotecário de um país seja eficaz será preciso desenvolver métodos que possibilitem o acesso a materiais existentes em outras coleções em outros países. aprovadas pelo Comitê Permanente da Seção de Empréstimo entre Bibliotecas da FIAB. em 1978. constituem uma revisão de vulto das * Tradução de Antonio Agenor Briquetjde Lemos.FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS (FIAB) A utilização em comum de %us acervos específicos é um dos elementos imprescindíveis à cooperação internacional entre as bibliotecas. Do mesmo modo que nenhuma biblioteca pode ser auto-suficiente no atendimento de todas as necessidades de mformaçãò de seus usuários. os documentos que não existam no pais que os solicita. Professor do Departamento de Biblioteconomia da UNS. também nenhum paísl pode airnejar a auto-suficiência. O objetivo do empréstimo internacional é proporcionar de um país a outro. cm 1 Digitalizado gentilmente por: . As Diretrizes que se seguem. jan/jun.Ooc. 7. com a colaboração das . Embora nafo sejam de adoção compulsória. Cada país deve procurar desenvolver um eficiente sistema nacional de empréstimo. Suas funções principais seriam: a) atuar como ponto focai para o recebimento de pedidos procedentes do exterior. cada estado ou província) deve contar com um centro para o empréstimo internacional. princípios do empréstimo INTERNACIONAL 1. b) atuar como ponto focai para o encaminhamento a países estrangeiros dos pedidos feitos por bibliotecas de seu próprio país.Bibliotecon.102 R. 6. certamente aquelas editadas a partir da presente data e. 5. Esses centros devem estar intimamente ligados à biblioteca nacional. São precedidas de uma declaração de princfpios sobre o empréstimo internacional aprovada em 1976 por bibliotecas nacionais e pelo Comitê Permanente da Seção de Empréstimo entre Bibliotecas da FIAB e são acompanhadas de comentários que procuram elucidar e detalhar certos aspectos das referidas Diretrizes. Todo país deve assumir a responsabilidade de proporcionar a qualquer outro país. ser fornecidos em lugar do empréstimo de exemplares originais. Fotocópias ou microfilmes deverão. recomenda-se com instância que cada pais e cada biblioteca as adotem como base para realização do empréstimo internacional. uma vez que os sistemas nacionais de empréstimo representam a infra-estrutura indispensável do empréstimo internacional. dentre elas. quando se tratar de longas distâncias. Centro nacional para o empréstimo internacional 1. 1.1 Cada país (ou. 2.bras. Existem várias modalidades de um país se desincumbir de tal responsabilidade e. embora possa haver situações em que os pedidos possam dispensar a utilização desse canal. Todos os pedidos deverão ser tratados de forma rápida e eficiente em todos os pontos. 1979 Normas aprovadas pela FIAB em 1954. 12 (1/2): 101-108. c) compilar. no centro ou centros nacionais e na biblioteca que atenderá aos pedidos. tanto quanto possível. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 4. e ainda que cada pais deva estabelecer seus próprios critérios que regulem o empréstimo entre bibliotecas. 3. Deverão ser adotados procedimentos padronizados e simples principalmente para a solicitação de itens e para a cobrança de qualquer pagamento. em nações federativas. Para o encaminhamento dos pedidos deverão ser usados métodos rápidos e. Cada país deve contar com um ou mais de um centro nacional que atue como um canal tanto para a expedição como para o recebimento de solicitações. as publicadas em anos anteriores. deverá ser usada a via aérea para a remessa e a devolução dos documentos. no caso de não fazerem parte da mesma. DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO N. tanto quanto possível. por empréstimo ou fotocópia^ exemplares de suas próprias publicações. parece oferecer especiais vantagens a existência de coleções nacionais destinadas a empréstimo/fotocópia. na biblioteca solicitante.: O termo 'empréstimo' abrange o fornecimento de reproduções fotográficas e de outros tipos em lugar de documento original.B. 1. 1. para facilitar o encaminhamento de pedidos pelos outros países. Todas as bibliotecas dentro de um país deverão. quando viável. cada um dos quais receberá um número consecutivo. um exemplar acessível ao empréstimo de uma obra solicitada. também. em qualquer outra biblioteca do país. estatísticas relativas de empréstimo internacioanualmente os respectivos Escritório de Empréstimo FIAB. que é essencial para o acompanhamento de tendências e da eficiência. 2. implementação e supervisão de um eficiente sistema nacional de empréstimo entre bibliotecas. a forma mais simples e mais eficaz de levar a cabo as funçfies enumeradas nos pontos 1. Admite-se. realizar o máximo çie esforços para adotar os mesmos procedimentos ao lidar com os cm 1 Digitalizado gentilmente por: 103 pedidos recebidos de outros pafses e.2 É imprescindível que exista uma forte coordenação para que os requisitos internacionais e as responsabilidades de um país onde nSo exista um centro nacional sejam satisfeitos de modo eficiente. Um órgáo coordenador poderá ter condições de preencher algumas das funções de um centro nacional. 2. completará os detalhes bibliográficos dos itens solicitados.1 Todos os pedidos serão feitos nos formulários autorizados pela FIAB. c) ter acesso direto aos acervos mais significativos do país. Quando for necessário. Procedimentos a serem seguidos na solicitação de empréstimo 2. 1. e) ter a responsabilidade pelo planejamento.4.3 As bibliotecas solicitantes deverão manter um arquivo dé todos os pedidos. 2. a menos que hqa uma determinação diferente feita pela bibUoteca à qual se enviam os pedidos. como. no entanto. Eles também facilitam tanto o encaminhamento de pedidos quanto o atendimento de empréstimos por outros países.4 Deverão ser feitos todos os esforços admissíveis para assegurar que não existe no próprio pafs um exemplar acessí- . indicando a fonte de referência. enviando dados para o Internacional da país. 2. quando necessário. que em alguns países poderio ser encontradas soluções alternativas. 2. b) ser o principal centro nacional de organização e manutenção de catálogos coletivos. desincumbir-se também das seguintes funções: I a) atuar como centro para o empréstimo entre bibliotecas a nível nacional. 1. ao reencaminhar tais pedidos a outras bibliotecas para atendimento. no caso em que esta função não esteja sendo realizada de forma adequada por outra instituição. por exemplo. antes de encaminhar um pedido ao exterior.2 e. 1.2 Para evitar que sejam remetidos ao exterior pedidos inadequados ou inexatos a biblioteca solicitante verificará e. quando possível. os detalhes serão verificados ou completados pelo centro nacional.1 e 1. Para esses países e aqueles que ainda nâb contam com um centro nacional fazem-se as seguintes recomendações: 1. Comentário Os centros nacionais sSo recomendados porque representam. quando necessário. que sejarri tâb abrangentes quanto possfvel.1 j> Cada biblioteca deve assumir a responsabilidade de verificar se não existe.a DeverSo ser publicados guias. d) proporcionar < um serviço de informações sobre empréstimo entre bibliotecas. na maioria dos casos. deve ser realizada em âmbito nacional.1. de garantir a observância de outras recomendações. na medida dc possfvel.Documentos bibliotecas do ao movimento nal.2 Os centros de empréstimo internacional poderão e deverão.0 A coleta de dados estatísticos. 104 R.bras.Bibliotecon.DOC. 12 (1/2): 101-108, jan/jun. 1979 vel por empréstimo antes de enviar um pedido ao exterior. Documentos que existam no país, mas que estejam sendo temporariamente utilizados, não deverão ser solicitados por empréstimo ao exterior. 2.5 Os pedidos deverão ser enviados pelo meio mais rápido existente. Comentário Os pedidos de empréstimo deverío, normalmente, ser encaminhados através dos centros nacionais, pois, ao contrário, torna-se muito difícil assegurar-se de que não existe no país outro exemplar acessível por empréstimo, além do que os empréstimos sâb dispendiosos. Os pedidos de fotocópias poderão, contudo, em casos apropriados, ser encaminhados diretamente a bibliotecas no exterior, não necessariamente no país onde tenham sido publicados os documentos. 2.1 Existem atualmente dois formulários autorizados: a versão antiga com seções destacáveis e o formulário em três partes introduzido em 1975. Sempre que possível, os formulários devem ser preenchidos a máquina de escrever. 2.2 Pedidos que apresentam deficiências causam atrasos e talvez tenham de ser devolvidos para verificações adicionais. Quando um pedido se apresenta insatisfatório, porque a biblioteca solicitante não dispõe de recursos bibliográficos suficientes para fazer a verificação, o mesmo deverá ser verificado pelo centro ou centros nacionais antes de ser despachado. 2.4 No caso de existir mais de um centro no país essa tarefa caberá ao centro que for mais apropriado em cada caso. 2.5 Meios rápidos incluem telex, via aérea e computador. timo internacional, suas próprias publicações, isto é, sua produção bibliográfica nacional. Nenhum país ou biblioteca tem a obrigação de proporcionar uma obra que tenha sido solicitada, porém deverão ser feitos esforços adequados para atender os pedidos internacionais. 3.2 Os itens serão remetidos diretamente para a biblioteca solicitante exceto nos casos em que, por razões administrativas, for pedido especificamente que os mesmos sejam enviados a um centro nacional. 3.3 Todos os documentos emprestados deverão ser identificados de forma legível com o nome da biblioteca à qual pertençam. 3.4 Os pacotes que contenham itens remetidos em atendimento a pedidos de empréstimo deverão ser identificados da seguinte maneira e de modo legível: 'EMPRÉSTIMO INTERNACIONAL ENTRE BIBLIOTECAS. (Acordo Internacional de 1978)'. 3.5 Nenhuma biblioteca que receba um pedido deverá retê-lo por mais de uma semana (duas semanas no caso de pedidos difíceis) antes de fornecer o item solicitado ou devolver o pedido ao centro nacional ou à biblioteca solicitante. 3.6 Na impossibilidade de satisfazer um pedido, a biblioteca solicitante deverá ser notificada imediatamente. 3.7 Existindo a possibilidade de um sério atraso no atendimento de um pedido, a biblioteca solicitante deverá ser notificada imediatamente. 3. Procedimentos a serem adotados no atendimento Comentários 3.1 É da responsabilidade especial de cada país proporcionar, em caráter de emprés- 3.1 Destaca-se a responsabilidade que cabe a cada país de fornecer exemplares de sua própria cm 1 Digitalizado gentilmente por: Documentos produção bibliográfica: sem essa responsabilidade estarão seriamente ameaçadas tanto a disponibilidade quanto a rapidez de atendimento. Essa responsabilidade é um elemento essencial da Disponibilidade Universal de Publicações. 3.4 São necessárias indicações precisas no exterior dos pacotes, a fim de evitar problemas com a alfândega. 3.5 Entre os pedidos difíceis incluem-se aqueles que exigem verificações bibliográficas de vulto e os que são atendidos por meio de cópias dos itens em questão. 3.6 & 3.7 Deixar de informar quanto à impossibilidade de atendimento ou a ocorrência de atrasos nesse atendimento provoca atrasos adicionais e deixa a biblioteca solicitante numa situação de incerteza. Nos países onde não exista um centro nacional deverão ser adotados procedimentos rápidos para a transmissão a outras bibliotecas dos pedidos que não possam ser atendidos. Não sendo possíveis esses procedimentos, os pedidos deverão ser devolvidos imediatamehte à biblioteca solicitante. 105 cados nem pela biblioteca fornecedora nem pela biblioteca solicitante. Apesar disso, recomenda-se com insistência que se utilizem métodos rápidos de transporte, uma vez que métodos mais lentos levarão as bibliotecas a relutarem em emprestar e trarão transtornos para o usuário. 5. Período de empréstimo 5.1 O período de duração do empréstimo, que será em todos os casos indicado de modo específico e claro, será normalmente de um mês, excluindo-se o tempo necessário para a remessa e devolução dos documentos. A biblioteca fornecedora poderá ampliar ou reduzir esse limite de témpo. 5.2 As solicitações para prorrogação do período de empréstimo deverão chegar â biblioteca fornecedora antes de que se tenha expirado o período regular de empréstimo. 4. Condições de Atendimento 4.1 Quando se fornecem fotocópias as bibliotecas fornecedoras e solicitantes deverão acatar toda e qualquer disposição que seja necessária para cumprir com os regulamentos pertinentes ao direito autoral. 4.2 Os documentos que forem recebidos pela biblioteca solicitante em sua forma original serão utilizados de conformidade com os regulamentos normais da biblioteca, a não ser que a biblioteca fornecedora estipule certas condições para isso. 4.3 Os itens deverão ser despachados pelo serviço postal mais rápido existente. Comentário 43 Reconhece-se que em alguns casos o despacho por via aérea, emtx}ra desejável, não seja possível porque seus custos não poderão ser ar- cm 1 Digitalizado gentilmente por: 6. Procedimento para devolução 6.1 Os documentos emprestados deverão ser devolvidos pelo serviço postal mais rápido existente. Os pacotes levarão a indicação; 'EMPRÉSTIMO INTERNACIONAL ENTRE BIBLIOTECAS. (Acordo Internacional de 1978)'. 6.2 As bibliotecas solicitantes observarão, ha devolução dos documentos, quaisquer disposições especiais determinadas pelas bibliotecas fornecedoras no que se refere à embalagem, registro postal etc. 6.3 Os documentos serão devolvidos diretamente à biblioteca fornecedora exceto nos casos em que se estipule especificamente que a devolução seja feita ao centro nacional. 106 R.bras.Bibliotecon.DOC. 12 (1/2): 101-108, jan/jun. 1979 Comentário 6.3 Exigências especiais poderáo ser feitas com relaçáo à embalagem apropriada no caso de documentos frágeis ou o registro postal no caso de Itens raros. 7. Recibos Não serão emitidos recibos quer para o fornecimento de um item quer para sua devolução à biblioteca fornecedora, a menos que haja uma exigência específica para isso. Os pagamentos serão feitos ou dispensados de conformidade com os acordos estabelecidos entre os dois países envolvidos. Deverão ser dispensados os pagamentos entre centros nacionais ou bibliotecas individuais que recebam e forneçam uma quantidade semelhante de pedidos satisfeitos. O paganien.to poderá ser dispensado quando a quantidade de itens fornecidos a um determinado país ou a uma determinada biblioteca seja tão pequena que não justifique os procedimentos contábeis exigidos para isso. Comentário 8. Responsabilidade por perdas ou danos A partir do momento em que uma biblioteca despacha um item para uma biblioteca solicitante e até seu retorno, a biblioteca solicitante será normalmente responsável pela ocorrência de quaisquer danos ou perdas e pagará à biblioteca fornecedora a totalidade do valor estimado da respectiva perda ou dano, incluindo, quando exigido, o pagamento das despesas administrativas respectivas. Comentário £ do Interesse de todas as partes que se garanta a embalagem adequada de todos os Itens. As reclamações por perdas e danos feitas pelas bibliotecas fornecedoras nSo poderão ser acolhidas com seriedade se a embalagem que tiverem feito tiver sido inadequada. Espera-se que as bibliotecas fornecedoras colaborem, quando necessário, na realização das investigações junto aos correios em casos de perdas ou danos. 9. Pagamento Os procedimentos contábeis e de pagamento deverão ser reduzidos ao mínimo. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Incluem-se entre os métodos simplificados de pagamento: a) sistemas de riagamento antecipado em que os centros nacionais ou as bibliotecas compram antecipadamente uma certa quantidade de cupons e mandam, com cada pedido, um número apropriado desses cupons; b) contas em depósito, situaçáTo em que a biblioteca fornecedora controla uma quantia depositada por uma biblioteca solicitante dela deduzindo as importâncias correspondentes a cada item fornecido; c) pagamento de uma tarifa única, quando se ressarcem os custos médios e nâo os custos de cada atendimento, ou pagamentos unitários em que se cobra um número limitado de unidades. Qualquer desses métodos pode ser combinado com o pagamento antecipado ou as contas em depósito. O pagamento pode ser feito pelos centros nacionais, que poderio ser ressarcidos pelas bibliotecas solicitantes em seus respectivos países, ou diretamente pelas bibliotecas solicitantes, de conformidade com o sistema adotado pelo pais solicitante. Em todos os casos, devem ser obedecidas as exigências da biblioteca ou país fornecedor, as quais devem ser tão simples e claras quanto possível. Podem ser adotadas práticas diferentes para empréstimos e para fotocópias ou outras reproduções remetidas em lugar do empréstimo de originais. Por exemplo, 'é possível que dois países ou um grupo de países cheguem a um acordo que permita dispensar a cobrança das despesas Quando nâío for possível obter dados relativos à taxa de satisfação correspondente a todos os pedidos. v. As bibliotecas que participem do empréstimo internacional deverão manter estatísticas dos pedidos recebidos e enviados para outros países e também dos que tiverem sido satisfeitos em cada caso. por país. O total de pedidos recebidos do exterior e o total que tiver Sido satisfeito por a) empréstimo e b) fotocópia. Uma análise mais completa das estatísticas recomendadas encontra-se no IFLA Journal.Documentos com empréstimo mas não com o fornecimento de fotocópias. em ordem numérica decrescente do total de pedidos e atendimentos. poder-se-á fazer uma estimativa dos mesmos a partir de amostragens. de preferência. . n9 2. 3. 107 Comentário As estatísticas a serem compiladas deverão incluir: 1. Estatística 2. 117-126. 1977 ("International lending statistics"). O total de pedidos enviados ao exterior e o total que tiver sido satisfeito por a) empréstimo e b) fotocópia. 10. Essas estatísticas serão anualmente remetidas para o centro nacional ou associação nacional que as encaminhará ao Escritório de Empréstimo Internacional da FIAB. p. Essas estatísticas deveréTo ser organizadas. 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DE 23 DE MARÇO DE 1979 Comentários A Lei n9 8.315.p. respectivamente. 2. promulgada pelo Prefeito Olavo Egydio Setúbal em 23 de março de 1979. que autorizavam. LEI NP 8.984 e 8. Em novembro do mesmo ano. 1. 2. Catalogação na fonte. nfo foi a primeira. 3. 1. Os dois centros. a celebração de convêr>io com a Câmara Brasileira do Livro para prestação de serviços de Catalogação-na-Fonte. estabeleceram as bases do programa brasileiro de catalogaçâb-na-Fonte centralizada. Convênios — Prefeitura do Município de São Paulo. que. igualmente. trabalhando em colaboraçéío. iniciativa semelhante foi adotada no Sindicato Nacional dos Editores e Livreiros. de 18 de dezembro de 1973 e de 4 de novembro de 1975.872. reconhecendo a utilidade do # cm 1 Digitalizado gentilmente por: . Convênios — Câmara Brasileira do Livro. no Rio de Janeiro. criado pela Câmara Brasileira do Livro com esse objetivo. datadas.* 7. dados bibliográficos básicos de cada obra publicada em todos os países". fornecendo. periodicidade irregular quanto aos números e constante quanto aos volumes. Art. em 23 de março de 1979.872. acrescentam-se outros. devem ser encaminhados ás bibliotecas da Prefeitura Iantes de Impressos riesse catálogo. correspondentes aos anos de 1974. e dá outras providências. 75. incluídos nc verso das fichas dos anuários desde 1975. 4269 da fundação de São Paulo. propõe-se também a Câmara a colaborar com a Prefeitura. consignadas no orçamento de cada exercício financeiro. A esses serviços. OLAVO EGYDIO SETÚBAL. rubricado pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito como parte integrante desta lei. Secretário Municipal de Cultura CLAUDIO SALVADOR LEMBO. 19 — Fica o Executivo autorizado a celebrar convênio com a Câmara Brasileira do Livro. 77 e 78 (no prelo) Em relação aos convênios anteriores. Santa Catarina e Rio Grande do Sul com os dados bibliográficos que devem ser impressos em suas publicações. PREFEITURA DO MUNIClíilO DE SÃO PAULO. listas de títulos processados na fonte e resumos dos livros que já tenham sido publicados e por ela recebidos. jan/jun. intitulado "OFICINA DE LIVROS: NOVIDADES CATALOGADAS NA FONTE". que visam complementar a Catalogação-na-Fonte. além da própria ficha catalográfica.bras. A cooperação da Prefeitura com a Câmara Brasileira do Livro permitiu a manutenção de um serviço útil não só á comunidade bibliotecômica brasileira mas de outros países. Secretário dos Negócios Extraordinários Publicada na Chefia do Gabinete do Prefeito. aos 23 de março de 1979. em sessão de 8 de março de 1979. mensalmente. precisamente. LEI N9 8. usando das atribuições que lhe são conferidas por lei. PREFEITO MARIA KADUNC. favorece tanto a classe editorial como os bibliotecários e o público em geral. decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. De acordo com o texto da Lei que a Revista da FEBAB publica neste número. a subvenção da Prefeitura permitiu a publicação do catálogo dos livros processados no Centro de Catalogação-na-Fonte. assinou o primeiro convênio em 16 de agosto de 1973. aos Departamentos de Bibliotecas Públicas e de Bibliotecas Infanto-Juvenis. 12 (1/2): 109-118. de acordo com o texto anexo. facilitando a elaboração dos catálogos das bibliotecas que utilizam os dados: listas de cabeçalhos uniformes dos nomes e de rubricas dos assuntos que aparecem nas fichas impressas nas publicações.Bibliotecon. propõe-se a Câmara Brasileira do Livro a prosseguir nos serviços que vinha prestando de prover as editoras de São Paulo. Prefeito do Município de São Paulo. em 1974. destinados exclusivamente às bibliotecas municipais. que teve até agora. atende ao pro- cm 1 Digitalizado gentilmente por: grama do Controle Bibliográfico Universal: "tornar rapidamente acessível. Paraná.110 R. desde que se iniciou. em virtude.DOC. de subvenções fornecidas em razão desses convênios. LUIS FILIPE SOARES BAPTISTA. Secretário-Chefe do Gabinete TEXTO ANEXO A QUE SE REFERE A LEI N9 8. possibilitando a transferência de informações bibliográficas em nível internacional. De interesse geral. DE 23 DE MARÇO DE 1979 Autoriza celebração de convênio com a Câmara Brasileira do Livro. Faço saber que a Câmara Municipal. em nível universal e dentro de padrões aceitáveis internacionalmente. visando a prestação de Serviços de Catalogação na Fonte. DE 23 DE MARÇO DE 1979 TERMO DE CONVÊNIO QUE PNTRE SI FIRMAM A PREFEI- . Facilitando a divulgação dos livros através de sua auto-identificação e o seu processamento nas bibliotecas. revogadas as disposições em contrário. 29 — As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias. 39 — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. o mais recente apresenta apenas duas novidades: a publicação somente anual de OFICINA DE LIVROS e os resumos dos livros. que é a produção da ficha catalográfica.872. 1979 serviço. O apoio da Prefeitura do Municfpio de Sâb Paulo à catalogaçâo-na-fonte não sofreu solução de continuidade. Secretário dos Negócios Jurídicos SÉRGIO SILVA DE FREITAS. Secretário das Finanças SABATO ANTÔNIO MAGALDI. 76. OLAVO EGYDIO SETÚBAL. Art. Mas além da finalidade precfpua do Centro. 00 (duzentos e quarenta e nove mil cruzeiros). 4 . nos 12 (doze) meses anteriores a junho do ano da elaboração da proposta orçamentária do Município. 5 — fornecer ás bibliotecas da Prefeitura. obedecidas as normas regulamentares. b) listas de entradas padronizadas de nomes. sem prejuízo das que o forem em São Paulo. material e obras técnicas. listas de livros catalogados na fonte. o "Catálogo Anual" dos títulos processados no Centro de Catalogação na Fonte. necessários â boa execução dos serviços. nP 1. para que cada obra. todos os anos. ficando justo e convencionado o seguinte: CLÁUSULA PRIMEIRA A "CÂMARA" continuará mantendo em funcionamento as suas instalações. providenciará. a subvenção será de Cr$ 879. a "CÂMARA" se propõe a: 1 — adquirir novos equipamentos. Senhor Olavo Egydio Setúbal. com sede nesta Capital. sem fins lucrativos. daqui por diante denominada tá'o somente "PREFEITURA".199. equipamentos. Parágrafo único — A distribuição dos recursos de que trata esta subcláusula deverá ser estabelecida pela Secretaria Municipal de Cultura quando da elaboração das respectivas propostas orçamentárias. mensalmente. o quadro de pessoal do Centro de Catalogação na Fonte. a título de contribuições para despesas de capital. neste ato representada pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal.00 (oitocentos e setenta e nove mil cruzeiros).000. obras técnicas e pessoal especializado.C. e nos exercícios subsequentes esse valor será reajustado em porcentagem idêntica á da correção das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional — ORTN. à medida que forem recebidos pelo Centro de Catalogação na Fonte. CLÁUSULA TERCEIRA Em contraprestação. sua própria ficha catalográfica completa.F. sociedade civil.. a fim de possibilitar a cm 1 Digitalizado gentilmente por: 111 uniformidade dos catálogos.00 (seiscentos e trinta mil cruzeiros).é firmado o presente termo de convênio entre a PREFEITURA DO MUNICll'10 DE SÃO PAULO. doravante designada apenas "CAMARA". e retificado no IV Encontro das mesmas entidades empresariais. de acordo com as suas necessidades. contenha. n9 752. 2 — prosseguir nos serviços de catalogação de obras editadas nos Estados do Paraná. 3 — efetuar as seguintes publicações. criado por recomendação do II Encontro de Editores e Livreiros.G. declarada de utilidade pública pela Lei estadual n9 1. e a título de cooperação no custeio das despesas com o funcionamento e a ampliação dos serviços do Centro de Catalogação na Fonte. Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. 1 — Cr$ 249. Aos de de 197 . assim como ampliar. a ser paga em quatro parcelas trimestrais iguais. ora representada por seu Diretor Presidente. 109 andar.000. necessárias à complementação dos serviços técnicos das bibliotecas que utilizarem a Catalogação na Fonte: a) listas dos assuntos constantes das fichas catalogadas da C. a título de subvenções sociais. de 9 de outubro de 1951. resumos dos livros. como elemento informativo nela integrado.267.publicar. a "PREFEITURA" concederá anualmente à "CÂMARA" subvenção em dinheiro. conforme previsto nas cláusulas precedentes. ao ser impressa e editada para distribuição no mercado. e os materiais indicados nos incisos "3" e "4" desta cláusula. na Avenida Ipiranga.Legislação TURA DO MUNICIí>IO DE SÃO PAULO E A CAMARA BRASILEIRA DO LIVRO. o Centro de Catalogaçáio na Fonte. outrossim. SUBCLÁUSULA PRIMEIRA No primeiro ano deste convênio. os referidos recursos estarão assim distribuídos: 1 — Cr$ 630. e a CAMARA BRASILEIRA DO LIVRO.000. material. SUBCLÁUSULA SECUNDA Nenhum pagamento será feito em razão deste convênio. nas devidas oportunidades. antes de prestadas pela "CAMARA" e aprovadas pela "PREFEITURA" as . No primeiro ano deste convênio. R. Senhor Mário Fittipaldi.209. CLÁUSULA SEGUNDA Para consecução de seus fins. R.bras.Bibliotecon.DOC. 12 (1/2): 109-118, jan/jun. 1979 112 «.ontas relativas à aplicação dos recursos provenientes da subvenção relativa ao exercício imediatamente anterior. cláusula quarta A "PREFEITURA" fiscalizará o cumprimento das obrigações assumidas pela "CÂMARA", por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, que poderá designar elemento para esse fim, devendo ser-lhe facilitados os meios de verificação, sob pena de rescisão deste convênio e conseqüente devolução do montante já pago da subvenção relativa ao exercício em curso. CLÁUSULA QUINTA A qualquer tempo a "PREFEITURA" ou a "CAMARA" poderão denunciar este convênio, notificada a outra parte, pelos meios comuns, com antecedência, de modo que a rescisão opere efeitos a partir do primeiro dia do trimestre civil imediatamente seguinte. CLÁUSULA SEXTA O presente convênio é celebrado por tem- po indeterminado, a partir de 19 de janeiro de 1979. SUBCLÃUSULA ÚNICA O descumprimento, pela "CAMARA", de qualquer das obrigações ora assumidas, autorizará a "PREFEITURA" a rescindir o presente convênio, a qualquer tempo e a seu exclusivo critério, sustando os pagamentos das parcelas ainda pendentes, sem que daí decorra a "CÂMARA" o direito a qualquer paga ou indenização. CLÁUSULA SÉTIMA As despesas da "PREFEITURA" com a execução deste convênio correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, consignadas na Secretaria Municipal de Cultura. cláusula oitava Para atender às despesas relativas à elaboração deste convênio, a "CAMARA" efetuou o recolhimento do preço respectivo pela Guia n° de de de BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Portaria 324, 25 abr. 1979. Dispensa Janice de Mello Monte-Mór da função de confiança de Diretor da Biblioteca Nacional da Secretaria de Assuntos Culturais. Diário Oficial, Brasília, 27 abr. 1979. Seção I, Parte I, p. 5947. 1. Biblioteca Nacional — Diretores. PORTARIA N9 324 DE 25 DE ABRIL DE 1979 O Ministro de Estado DA EDUCAÇÃO E CULTURA, de acordo com o disposto no artigo 79 , item II, do Decreto número 77.336, de 25 de março de 1976, RESOLVE Dispensar JANNICE DE MELLO MONTE-MÚR da função de confiança de Diretor da Biblioteca Nacional da Secretaria de Assuntos cm 1 Digitalizado gentilmente por: Culturais, Código LT-DAS-101.2, da Tabela Permanente deste Ministério, de que trata o Decreto n9 77.728, de 01 de junho de 1976. EDUARDO PORTELLA Legislação 113 BRASIL Ministério de Educação e Cultura. Portaria 325, 25 abr. 1979. Designa PIfnio Doyle Silva para Diretor da Biblioteca Nacional. Diário Oficial, Brasília, 27 abr. 1979. Seção I, Parte I, p. 5947. 1. Biblioteca Nacional — Diretores. . PORTARIA N9 325 DE 25 DE ABRIL DE 1979 O Ministro de Estado DA EDUCAÇÃO E CULTURA, de acordo com o disposto no artigo 79 , item II, do Decreto número 77.336, de 25 de março de 1976, exercer a função de confiança de Diretor da Biblioteca Nacional da Secretaria de Assuntos Culturais, Código LT-DAS-101.2, constante da Tabela Permanente deste Ministério, de que trata o Decreto n9 77.728, de 01 de junho de 1976. RESOLVE EDUARDOPORTELLA Designar PLiNiO DOYLE SILVA para BRASIL. Leis, decretos, etc. Decreto 83.444, 10 maio 1979. Institui o Grupo de Trabalho Especial destinado a estudar e propor medidas para a formulação de uma política global de Informática no país, e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 11 maio 1979. Seção I, Parte I, p. 6682. 1. Informática — Brasil. Decreto n9 83.444 de 10 de maio de 1979 Institui o Grupo de Trabalho EsF>ecial destinado a estudar e propor medidas para a formulação de uma política global de Informática no País, e dá outras providências. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição DECRETA: Art. 19 — Fica instituído o Grupo de Trabalho Especial, para estudar e propor sugestões específicas com vistas à reestruturação dos órgãos envolvidos no setor de informática e à formulação de uma política global de informática. Art. 29— 0 Grupo de Trabalho Especial de que trata o artigo anterior, sob a coordenação cm do representante da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional, será constituído dos seguintes membros: — Representante do Ministério das Relações Exteriores; — Representante do Estado-Maior das Forças Armadas; — Representante do Serviço Nacional de Informações; — Representante da Secretaria de Planejamento da Presidência da República. Parágrafo 19 — Os membros do Grupo de Trabalho serão designados pelos respectivos Ministros de Estado. Parágrafo 29 — Os membros do Grupo de Trabalho desempenharão suas atribuições sem prejuízo de seus encargos normais nos órgãos em que servem. Parágrafo 39 — De acordo com a conveniência dos trabalhos e dependente de indicação dos respectivos Ministros, poderão ser convo■^dos, na qualidade de Assessores ou Assessores 114 R.bras.Bibliotecon.Doc. 12 (1/2): 109-118, jan/jun. 1979 Técnicos, outros elémentos pertencentes aos õrgáíos representados no Grupo de Trabalho. Art. 39 — O Grupo de Trabalho a que se refere este Decreto deverá apresentar relatório de seus trabalhos, acompanhado de propostas de medidas legais ou regulamentares que se fizerem necessárias á adequada disciplina do assunto, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da sua instalação. Art. 49 — A Secretaria de Planejamento da Presidência da República providenciará o apoio logfstico e administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos do Grupo Art. 59 — Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasflia-DF, 10 de maio de 1979; 1589 da Independência e 919 da República. Joio B. de Figueiredo fí.S. Guerreiro Danilo Venturini Octévio Aguiar de Medeiros José Maria de Artdrada Serpa Mario Henrique Simonsen INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Contratos 001-CLL, 002-CLL, 003-CLL e 004-CLL 6 mar. 1979. Celebrados entre o INL e a Livraria Editora Cátedra Liníiitada, dispondo sobre contratos de co-edição da publicação Cartilha Anticrítica de Luiz F. Papi, O fabuloso e harmonioso Pixinguinha de Edegar de Alencar, Esmeraldas e Diamantes de Sindulfo Santiago, Narrativa de Raul Pompéia. Diário Oficial, Brasília, 15 mar. 1979. Seção I, Parte I, p. 3969. 1. Contratos — Instituto Nacional do Livro. 2. Co-edições. RIO DE JANEIRO. Biblioteca Nacional. Convênio s.n., 12 mar. 1979. Celebrado entre a Biblioteca Nacional e a Fundação Casa de .Rui Barbosa, dispondo sobre condições de execução do Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros. Diário Oficial, Brasília, 22 mar. 1979. Seção I, Parte I, p. 4280. 1. Convênios — Biblioteca Nacional. 2. Microfilmagem. 3. Biblioteca Nacional — Periódicos. RIO DE JANEIRO. Biblioteca Nacional. Serviço de Direitos Autorais. Registro de publicações em fevereiro de 1979. Diário Oficial, Brasília, 26 mar. 1979. Seção I, Parte I, p. 4407. 1. Biblioteca Nacional — Publicações. 2. Direitos Autorais. cm 1 Digitalizado gentilmente por: Brasília. Seção I. Celebrado entre o INL e a Universidade Federal do Piauí. e o Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal — — PRODASEN. PRODASEN. 3. p. Servidores municipais — São Paulo (cidade). Convênios — Instituto Nacional do Livro. 1. Vencimentos. entre o MEC por intermédio da Secretaria Geral. Diário Oficial do Estado de São Paulo. Diário Oficial. 9 abr.n.Legislação 115 BRASIL. p. 5341.. Dispõe sobre pronunciamento das Associações de Classe do Funcionalismo do Município de São Paulo. Diário Oficial. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO..n. 1979. 1979. 5076. Biblioteca Nacional — Terminal de computador. 3551.n.n. dispondo para a instalação de um terminal de teleprocessamento de dados na Biblioteca Nacional. 1979. 1. 31 mar. Carta-Contrato s. 1979. cm . Convênio s. 1979. 1. Seção I. 87. 19 abr. Dispõe sobre serviços de vigilância das dependências do prédio da Biblioteca Nacional no exercício de 1979. p. 15 fev. 12 abr. Seção I. Termo aditivo firmado em 31 de março de 1978. 1979. 2. Carros-Biblioteca. Biblioteca Nacional. 9 abr. Carta Aberta s. 16 abr. ASSOCIAÇÃO DOS BIBLIOTECÁRIOS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO. dispondo sobre comodato referente ao Carro — Biblioteca. 16 mar. Biblioteca Nacional — Vigilância. Parte I. Diário Oficial. Brasília. Convênio s. p. RIO DE JANEIRO. 1978. com a interveniência da Biblioteca Nacional.. Parte I. 1979. Universidade Federal do Piauí. 2. 1. Brasília. Parte I. Ministério da Educação e Cultura. dispondo sobre contrato de co-edição do título Trinca de Reis de Maria Heloisa de Almeida Penteado. Institui o Sistema de Informática do Ministério da Aeronáutica e dá outras providências. 1979 BRASIL. Biblioteca Nacional. Ministério da Aeronáutica. 25 abr. Brasília. Parte I. Direitos autorais.n. junto ao Comitê Assessor Científico da Biblioteca Regional de Medicina — BI REME. Celebrado entre o Instituto Nacional do Livro e Enio Matheus Guazelli á Cia. Parte I. 15 maio 1979. Diário Oficial. 6790. p. p. firmado em 28 abr. 15 maio 1979. RIO DE JANEIRO. 12 (1/2): 109-118. Ministério da Aeronáutica. Ltda. Parte I.. Brasília. Seção I.. 1973. Contrato 011-CLT 15 maio 1979. Contratos — Instituto Nacional do Livro. 2 maio 1979.116 R. 1. Diário Oficial. BRASIL. Designa o professor Geraldo Noronha de Andrade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasília.bras. Ministério da Educação e Cultura. 6790. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Seção I. 8 maio 1979. Seção I. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Convênio s. 6596. 1. 1. Portaria 411. BI REME — Assessor Científico. 2. 1979. entre o Instituto Nacional do Livro e a Universidade Federal de Minas Gerais complementado por dois Termos Aditivos firmados a 28 cm 1 Digitalizado gentilmente por: . 1. p. 2.DOC. 2. como representante deste Ministério. Co-edições. Terceiro Termo Aditivo. Registro de publicações em março de 1979. Serviço de Direitos Autorais. Diário Oficial. Biblioteca Nacional — Publicações.jan/jun.Bibliotecon. 10 maio 1979. Brasília. p. Informática. Parte I. 6406. Seção I. 10 maio 1979. Diário Oficial. Portaria 534. Seção I. 8263. 7 jun. dispondo sobre reforço do Subsistema Estadual de Bibliotecas Públicas no Estado de Pernambuco. Brasília. Síntese Histórica do Livro de José Barbosa Mello. 1979. 8221. 1979. p. Painel de Gardênia de Lígia Junqueira. Universidade Federal de Minas Gerais..p. CLL-031. Biblioteca Nacional — Publicações. a Escola de Biblioteconomia da UFMG utilize o carro-biblioteca número 7 de propriedade deste Instituto. 1. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Seção I. Parte I. Registro de Publicações em abril de 1979. Diário Oficial. 7917. CLL-048. dispondo sobre contratos de co-edição da publicação Várzea de Açu de Manoel Rodrigues Mello. cm . Diário Oficial. Celebrado entre o INL e a Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco. 15 maio 1979. 4 jun. Convênio s. p. Contratos CLL-030. Biblioteca Nacional. 1977.n. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Serviço de Direitos Autorais. Diário Oficial. 1. 2. Seção I. Convênios — Instituto Nacional do Livro. 8 jun. Bibliotecas públicas — Pernambuco. 8 jun. 1979. 1. 2. 2. Parte I. Direitos autorais. 1975 e 28 abr. Coedições. Parte l. 2.Legislação 117 abr. 3. Brasília. 30 maio 1979. Brasília. 1. Parte I. Carros-Biblioteca. dispondo sobre prorrogação do prazo de vigência do convênio para que. em forma de Comodato. CLL-032.Instituição Brasileira de Difusão Cultural Sociedade Anônima. Seção I. 1979. Contratos — Instituto Nacional do Livro. Brasília. Qualquer Coisa é a mesma Coisa de Ary Quintella: Diário Oficial. Celebrados entre o INL e IBRASA . p. RIO DE JANEIRO. Convênios — Instituto Nacional do Livro. 7687. ^ ' .: ..^VSf 9Íi «síitjiiO S ■ ■ ■ .í} ..fjíi^ü2ril 'jf«b pbstehcfOKj &?> •. ^S^}}f}J üb ISfiOiSfiil 0tutil«>i ..' . A:.".táísN .rSSS.■ ■ '. .!ltíi#. .OSO-JJ3ícW6t?íK>D ..i<.^icíc-*■ -<80 .|^£»P V--.tédf .oSií»M «jA «b stvU í>b saimrtfH Á^fáüpnuL siffij ab MrM -e è s^skiO'-ivfjifimtO .etsr .Ü^'6» .> íimoí .fc.:|5-if'lírsímríSÍjftiíjskO .6oisdK»i'v>à-^ ais ôiííxííá 0« ?íi3Íí'iy'i íSsáJíHÍóiS ••mH J oS^ .Í . . .&bHO or^O -■-V-:: .-ta.£ . íw» esSs^Hdu'!.nui M'^rJâÒ w^O . .t.'íob ofawíiqíSíj . .>^^^.«K -gltííJyO-a oS-^.niíí.' íf rs. i9...f .laiítO v>Wíd _'.■ :::«3M6g. T .• •..^. .i^j:.í»?> iOíí.: ■ ü-tisílíjaia OIV-JIIÍ/ÍJÍ-aI ..{iljífi .fcrtraW . . A.etei .&aoítíUt>!S-«i .S ^.<iê gr iSúwSyv ^ OMni ab .^ :.^l... Digitalizado gentilmente por: • • #'• • ^-••jwíréynop _. rí^lsifriap... . :í. hi'is.^j..ÍV: ..-.fs"íí40.SÍ sudoi oUiOti ■ ■.f>ow0 ^.' ü--..qJsJ ..'.. .w..iOÍniíVfiúü «sòí^' «b" is-ffibà-! sbãNíisvtrfJ' .e{m& ..&b osq«2'.^ oitmtínD v^05<VÍJ:: 00' jAi^ODAV? pTUTnaM ■-V.iit02 ís-üíííuD téíuHQ ^ «ssièV eâ^ifiaíki!.v .1 ■oftSííS ..AííAflSi Ji^ ?• ::9^ífip. •fí^ÂBL.!ií»^>éís3'^6rí».? ■■■ ■" "" " tllíílQivíC 'y-:'u---7 '.8í>o-jj3 ssshi\í0 cfEÍ>-. w —-..f>í»r<ór>A . ..í^55 ok.^!IA .S.: •'-•■' • .í&íi'j4:J»vi feiaí&ítdn.' v ..OÍ.í.} .■■ •.Riij ç >atjíi»->S. .ev&f OÍ6ÍÍ? 0£ vMíí.ÜíWU 00 Jmmü^VfrZ.... -lü SÍ3 av-.a.iviWíiSaí-t ¥.fs^í õ . .m8 .rrii >' ^ím\Úi^'M:*W:i ü üsi>ffü' Sí^^lí'«b .-iií-.«yíytj cb Ifeioiasi'! >í<i .íBi. 9bsbs. sb sb íí?|.s^^ Ü.»b .'^ .iíK: \ í-SU-»-.u 41 '-■■\íi\ v.»".o.. mediante a organização de sub-redes. Foi planejado para o atendimento de rede de bibliotecas gerais. A entidade que venha participar no sistema TAUBÍP deve padronizar seus serviços quanto a: — entradas. Seriado. especializadas e documentação municipal O Sistema TAUBIP permite a ampla participação de bibliotecas observando a estrutura administrativa e autonomia de cada entidade. Cada sub-rede é considerada de forma autônoma sob a estrutura da entidade. observando o "Código de Catalogação An^-Americano — uniformização pela ISBD — "Descrição Bibliográfica Internacional Padronizada — utilização da lista de cabeçaIhos de assunto TAUBIP. através do computador. ba- Digitalizado gentilmente por: . "Non Book Materials" e outros documentos.y SISTEMA TAUBIP: ORIENTAÇÃO GERAL E PRODUTOS cP 1 — Orientação Geral A Divisão de Biblioteca e Documentação da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo mantém o Sistema TAUBIP — Total Automação de Biblioteca — para atender serviços de processamento técnico de Monografia. 1 Relatório de tombo título com índice de tombo volume e índice de tombo volume antigo. artigos de periódicos e analíticas).10 índice permutado de palavras-chave.4 Catálogo topográfico da unidade e suas ramais. pode elaborar os seguintes produtos: 2.3 Etiqueta de número de chamada."Lista de cabeçalhos de assunto da Biblioteca do Congresso de Washington — edição".9 2. série e autores secundários. A participação do Sistema TAUBIP é prevista mediante ajuste legal (contrato) firmado entre a Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e a entidade interessada. organizado em 5 partes. 2. título. — registro das informaçOes no conjunto de formulários TAUBIP. (Catálogo corrente. planepdo de forma integrada e aberta. / o qual lé composto de duas partes: a) autor. 1979 120 seada na.6 1 Digitalizado gentilmente por: . em papel formato ofício: a) ordem alfabética de autor. artigos de periódicos e analíticas) 2. d) índice por tipo de documento. — geral adulto.DOC. 2. — geral infantil. — científico.Bibli0tecon. — ensino de 29 grau. O atendimento às entidades é feito no regime de prestação de serviços. incluindo uma ou mais unidades. secundárias. em fichas. de todos os documentos do sistema TAUBIP compreendendo as fichas (autor. 2. com indicação do tipo de documento e referenciação. analíticas e artigos de periódicos) das unidades integrantes. jan/jun. em microficha.R. 2. c) índice de classificação principal contendo os cabeçalhos de assunto. b) ordem alfabética de cabeçalhos de assunto. com reembolso das despesas de execução dos produtos ou sob outras alternativas a serem combinadas.bras. exceto dos documentos de acesso privativo. é apresentado em microficha. e) índice por nível intelectual compreendendo: — ensino de 19grau. técnico e pesquisa. acompanhado das fichas 2 — Produtos O Sistema TAUBIP. em listagem. complementada pelas Lista de "Cabeçalhos de assuntos do IBICT" e outras especializadas. cm 2. 12 (1/2): 119-126. em fichas e listas. em fichas. em fichas e lista anual. Catálogos de identidade de autoria. b) assunto (obras. 2. — vulgarização. 2.2 Etiqueta de procedência e com localização dos documentos na unidade e em suas ramais. série. referente ao controle exclusivo da unidade e ramais. — outros. título e série (obras. título.7 Catálogo alfabético dividido.5 Catálogo de rubrica de assunto e palavra-chave. para a unidade ou suas ramais.8 Catálogo coletivo. — ensino de 39 grau. — adoção dos manuais de serviço do Sistema TA UBIP. Foram então fixados como seus objetivos: a) congregar as Associações de Bibliotecários do País com o objetivo de defender a classe.BX).11 Relatórios administrativos com diferentes combinações de chaves de recuperação. c) prestar toda a assistência possível às Associações filiadas. na Baliia. 2.Federação Internacional de Associações de Bibliotecários. 2. A tese apresentada pelos bibliotecários Laura Garcia Moreno Russo e Rodolpho Rocha Júnior. 1415 — Centro 09700 São Bernardo do Campo (SR) COMEMORAÇÃO Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários -VINTE ANOSInstituição mantida pelas vinte Associações de BibUotecáriòs. Nesse mesmo ano. conforme o caso. funcionou em São Paulo lima Secretaria Geral sob a responsabilidade de Laura Garcia Moreno Russo.14 índice remissivo dos documentos incorporados ao Sistema TAUBIP. sua Presidente filiou a FEBAB à FIAB . de acordo com o interesse da unidade. 2? Tesoureira: Heloisa Medeiros.13 Recuperação de informações a pedido com o limite de combinações até 8 chaves. recomendando a criação de um organismo que congregasse associações de classe. cujos trabalhos estiveram sob a responsabilidade de Laura Garcia Moreno Russo e de Maria Alice de Toledo Leite. Para controle e melhor qualidade de entrada de informações são elaborados relatórios de conferência de uso de coordenação do Sistema TAUBIP e. cultural. tendo sido. Fiel ao . Cultura e Esportes Rua Jurubatuba. realizado em Curitiba. As informações mais detalhadas sobre o SistemaTAUBIP\podem ser obtidas com: Divisão de Biblioteca e Documentação Secretaria de Educação. 2. Bibliotecária: Cecília Basílio de Souza Reis. dessa maneira. até março de 1966. a FEBAB teve cm 1 Digitalizado gentilmente por: 121 sua origem em uma deliberação do II Congresso Brasileiro de Biblioteconomia do dia 26 de julho de 1959. contribuindo. Secretária Geral: Maria Helena Brandão. social e econômico. Paraná. 1? Tesoureira: Maria Alice de Toledo Leite. sede da Secretaria e Tesouraria do "Grupo Regional América Latina" da FIAB. em 1961. Até 1961.Noticiário de indexação coordenada para documentos de assuntos especializados. ficou assim constituída: Presidente: Laura Garcia Moreno Russo. em microficha. d) servir como centro de Documentação e Informação das atividades biblioteconômicas do País. 2? Secretária: Odette Senna de Oliveira Penna. foi aprovada por unanimidade. paia o aprimoramento cultural e técnico da classe e desenvolvimento das bibliotecas brasileiras. quer regionais quer nacionais.12 Lista de controle de remessa de documento a nível de unidade e/ou ramais. A primeira Diretora eleita e empossada durante o III C3. em Salvador. para as unidades interessadas. Vice-Presidente: Femanda Leite Ribeiro. 1? Secretária: Philomena Boccatelli. nos terrenos técnico. 2. b) contribuir para a solução dos problemas atinentes à classe. Os roteiros foram escolhidos pelas bibliotecárias do Departamento. Carro Biblioteca Aquisição de Materiais de Bibliotecas Latino-Americanas "Adultos e crianças poderão retirai Uvros gratuitamente para leitura domicihar". da Biblioteca Central Mário de Andrade. ou sqa. 3.bras.Bibliolecon. em colaboração com outras entidades. O trabalho desenvolvido por sua Presidente durante quinze anos. um primeiro esboço de padrões mínimos para Bibliotecas Universitárias. diariamente. Transcrito do Biblioteca PUblica Informativa. para um determinado roteiro. emitida dos alto-falantes do Carro-Biblioteca. Laura Russo. (4): 101-10.parte. objetivando fazer com que moradores de regiões carentes de recursos culturais tenham acesso fácil à leitura. a FEBAB deserívolveu uma luta inteligente e persistente pela aprovaçlo da Lei 4084/62 é sempre velou por seu cumprimento integral. n9 6. Apr. 1 (12): 1. ago. 1979. p. Foi criado em 1977 com aSiglalSONET. locais onde percebeu-se. reduzir as barreiras técnicas ao comércio e estimular a coordenação em matéria de normalização. Washington. Esta frase tem ecoado em vários Resultante do Seminário para aquisição de Materiais de Bibliotecas Latino- 1 Digitalizado gentilmente por: | . prestado pelo Departamento de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo. mas também cresceram os problemas da Biblioteconomia e as soluções sempre foram encontradas. "Transcrito do Jornal da FEBAB. Hoje. através de fevantamentos. mun trabalho que permitiu localizar pontos "estratégicos". desenvolveu-se. Depois de Laura Russo. O Carro-Biblioteca — uma perua Kombi. Trata-se de mais um serviço à população. Ao todo são nove e cada um deles com dois ou três locais de parada. cujo objetivo é faciütar a transferência de Tecnologia para o desenvolvimento. em conjunto com as assistentes sociais da Coordenadoria do Bem Estar Social. em 1978.122 R. merece a perpétua gratidão de todos os bibliotecários. dos mais variados assuntos . fomentando a difusão da informação sobre normas. de Salvador. Padrões Mínimos para Bibliotecas Universitárias Já existe uma "Rede Mundial de Informação sobre Normas e Documentos do Tipo Normativo". Antonio Gabriel continua a tradição de servir à profissão e aos profissionais. Esmeralda Maria de Aragão. A forma final pode ser encontrada no periódico College Research Libraries News. NOTICIA cm bairros da periferia da Capital paulista. adaptada com estantes para centenas de livros. maio 1979". jan/jun. na Bahia. A Association of Research Libraries (ARL) e a Association of CoUege and Research Libraries (ACRL) organizaram. a FEBAB cresceu. mas com o mesmo espfrito de servir.DOC. 1979. regeu os destinos da Federação com dificuldades. com "imia fé inquebrantável nos destinos da classe". 12 (1/2): 119-126. levando a FEBAB a impor-se no contexto nacional e internacional por promoções biblioteconômicas. a existência de "um público a ser atendido pelo recurso do livro". 1979 objetivo de contribuir para a solução dos problemas atinentes à classe. Box 30115 . O título da obra é "Twenty years of Latin American Librarianship". FRANÇA. Holanda. Maiores informações: UNESCO. realizar-se-á o 69 Seminário de Bibliotecas de História. Estes dados foram publicados em: "Higher Education Price" e "Price Indexes 1978 Supplement". disseminação da informação.Noticiário -Americanas. sala 02. do National Institute of Education.O. de 28/04 a 01/06/79. realizou-se. CONGRESSOS UNISIST II A UNESCO promoveu. compilou dados comparativos sobre o aumento do preço de livros e periódicos em Universidades Americanas. Washington EUA. Maiores informações. Davis Jr. sobre novas técnicas de informação e documentação. Informação e Documentação — Periódicos — A FID está publicando o periódico — International Fórum on Information and Documentation. Dr. conferência sobre a criação de um "Centro Nacional de Periódicos" nos Estados Unidos. sistemas nacionais e internacionais de educação.. em junho. 7 Place de Fontenoy. Journal of Library History. treinamento e educação do usuário. Govemament Printing Office Wasliington. TX 78712. P. Endereço: U. sobreloja.DF. 31. and Welfare. Inc. . Estados Unidos. Seu conteúdo gira em tomo de aquisição de materiais de bibliotecas em países específicos ou áreas da América Latina e projetos bibliográficos conentes. Texas. cuja finalidade é cobrir questões de teoria da informação tais como: comunicação científica.S.C. A publicação inclui ainda relatórios sobre o desenvolvimento de bibliotecas especializadas. Departament of Health. etc. General Information Programme. Custo de Periódicos e Livros D. promovido pelo Jburnal of Library History. Box 1003. Kent Halstead.O. em Dallas. cm 123 Conselho Federal de Biblioteconomia O novo endereço do CFB é:SQLRN — 712/713 — Bloco A.Brasília . foram editados por LoueUa Vine Wetherbee e Arme H. Centro Nacional de Periódicos Promovida pela American Libraiy Association. 21. Office of Education. Entr. Estados Unidos. 2500 GC The Hague. University Station. Graduate School of Library Science. cujo objetivo é estudar e refletir como fazer uso efetivo das fontes e recursos da informação. em Austin. Donald G.70760 . D. Hordan os trabalhos e relatório final. P. Austin. o 29 UNISIST Conferência Intergovemamental para o Desenvolvimento da Informação Científica e Tecnológica. Maiores informações: National Educational Laboratory Publishers. Editor. Education. Bibliotecas de História Em março de 1980. necessidades da informação. Os interessados podem dirigir-se a: International Federation for Documentation. Austin TX 78767 Estados Unidos. 75700-Paris. UjS. cm 1 Digitalizado gentilmente por: CONGRESSOS Foi realizado de 14 a 19 de outubro de 1979 o IV Congresso BrasUeiro de Arquivologia. O tema central: "Pesquisas no Caribe e Recursos Materiais na Europa e Américas". O referido seminário teve como principal finalidade o controle e disseminação da informação bibliográfica sobre todos os tipos de publicações latino-americanas e o desenvolvimento do acervo das bibliotecas da América Latina como suporte de pesquisa educacional. Rio de Janeiro . A seção de Bibliotecas Infantis da IFLA promoveu uma mesa-redonda sobre "Centros de Informação e de Pesquisa sobre Literatura Infantil". merecendo os agradecimentos de todos os bibliotecários pauUstas. Reunião da IFLA De 27 de agosto a 19 de setembro realizou-se a reunião da IFLA. 12 (1/2): 119-126. jan/jun. no Rio de Janeiro. Sr. Contatos podem ser mantidos no seguinte endereço: Associação dos Arquivistas Brasileiros. COMENTÁRIOS A propósito da Semana Nacional da Biblioteca Promovida pela Associação Paulista de Bibliotecários. Courses Dept. British Coimdl.124 R. Inglaterra. com o patrocínio da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo. Houve visitas de alunos da 4? série do MOBRAL às bibliotecas e lançamento do jornal da Biblioteca Municipal "Malba Tahan" de Rudge Ramos.bras. Prefeito Antonio Tito Costa e o Secretário da Educação. Líderes da classe foram homenageados no dia 12 de março por aquela Prefeitura e foram convidados a visitar as bibliotecas da rede.Bjbliotecon. O apoio do Sr. 65 Davies Street. coordenada pela Divisão de Bibliotecas e Documentação dessa Prefeitura. cujo tema central versou sobre organização e administraçSo de bibliotecas. de 30 de junho a 4 de agosto. foi comemorada a Semana Nacional da Biblioteca com imi programa intenso e divulgada por toda a imprensa local. Fernando Leça Nascimento foi de real significado. 186. London. sala B-217. o III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e o V Encontro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo. de 17 a 22 de junho de 1978. Seu objetivo é o entrosamento dp Bibliotecário e o arquiteto. bem como a participar da inauguração da mini-biblioteca na Cidade da Criança em São Bernardo do Campo. Los Angeles. Detalhes poderão ser obtidos: Miss Brenda Ferry. Cultura e Esportes. W 1 Y 2 AA. No dia 17 aconteceu um evento. foi realizado em Londres treinamento para bibliotecários sobre Planejamento e construção de Bibliotecas. Praia do Botafogo. 1979 Aquisição de materiais de Bibliotecas Latino-Amerícanas O 249 Seminário sobre a Aquisição de Materiais de Bibliotecas Latino-Americanas (SALALM) foi realizado na Universidade da Califórnia.RJ 22253.Doc. O tema escolhido . Planejamento de Bibliotecas De 23/09 a 05/10. Entre os vários debatedores. A qualidade de informação produzida por um sistema automatizado depende do eficiente tratamento fornecido pelo Homem. í • Com relação aos ISOs e âs ISBDs. A Biblioteca Nacional. destacamos: . é o UNIMARC. como representante brasileira do Controle Bibliográfico Universal. diretora da Biblioteca do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. A análise da informação nacional. falou sobre a necessidade de padronização do formato de intercâmbio a nível internacional. transporia as informações pa- cm 1 Digitalizado gentilmente por: 125 dronizadas. deixarão de realizar individualmente a catalogação descritiva pormenorizada. Quando isto acontecer. o esforço deste Grupo é insuficiente. a Biblioteca Nacional é a instituição . a catalogação de periódicos. a nível nacional. implantação do projeto CALCO junto à Biblioteca Nacional. tem sido desenvolvida com vários projetos: cadastramento do corpo docente universitário brasileiro. através do CIMEC. abordou o assunto sobre a coordenação do Controle Bibliográfico Universal (CBU). Dinah Población e Alfredo Américo Hamar. a cargo do IBICT/ /CNPq. adotando o registro elaborado pelo órgão central. discutiu-se. particularmente dos professores.Rosemarie Appy. ainda. comentou que foi iniciada a aplicação das ISBDs para a descrição bibliográfica de monografias através do Grupo que coordena. Ao reportar-se ao intercâmbio que deve existir entre as bibliotecas como suportes de redes e sistemas de informação. Porém. Porém. cujo primeiro resultado é o Catálogo de Teses.Regina Carneiro. se for inadequada ou imprecisa. as bibliotecas ao aderirem ao dstema. assuntos à volta do sistema automatizado de informação e implantação de um sistema estadual de bibliotecas públicas. . Como já havia ressaltado o representante do CIMEC. 2. . não obedece às ISBDs e ao UNIMARC. através do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos. com três trabalhos básicos de Maria Luiza Monteiro da Cimha. Especificamente no Brasil. coordenadora do Sub-Grupo de Catalogação do Grupo de Bibliotecários em Documentação e Informação em Processos Técnicos da APB. elaboração de Banco de Pesquisas. através do Sistema CALCO. diretora da Divisão de Biblioteca e Documentação da Coordenadoria de Atividades Culturais da Urtíversidade de São Paulo. Ressaltou que seria preciso o auxílio de todos os bibliotecários. observou que os primeiros voltam-se para a definição do continente do material bibliográfico. para a forma internacional que. .Noticiário foi: "Automação de bibliotecas e aplicação das ISBDs no controle documentário". pois é indispensável que exista treinamento sistemático dos futuros profissionais na aplicação das ISBDs. no caso de bibliotecas gerais. que estão sendo publicados neste número da RBBD. públicas.Terezine Arantes Ferraz. enquanto que as segundas "buscam definiçCes para a estrutura e forma de conteúdo". já está em estudo naquele órgão a integração às normas e formatos internacionais.Manoelito de Azevedo Ferreira. O enfoque maior recaiu na implantação do projeto TAUBIP. bibliotecária-chefe de catalogação na Câmara Brasileira do Livro. declarou. e dirigem-se às bibliografias nacionais e aos sistemas nacionais de catalogação. não será a Máquina que irá corrigi-la. ressaltou que as ISBDs tratam da descrição bibliográfica a mais detalhada possível. a seu ver. representante do Centro de Informática do Ministério da Educação e Cultura (CIMEC) que ressaltou os seguintes tópicos: 1. na medida em que. por ocasião do evento. atingir esses objetivos sensibilizando toda comunidade e. São Bernardo do Campo. falando D. 3. May Brooking Negrão. 4.000. informou que toda decisão a nível da Prefeitura está a cargo da PRODAM. onde Cecília d'Ottaviano Armentano. pais e crianças. esclareceu que o sistema poderá ser comprado se estas entidades possuírem computador. ao ser inquerida quanto à questão da transferência do Sisterna TAUBIP para outras entidades interessadas. em decorrência.000. relatou a implantação de sistema estadual de Bibliotecas Públicas. seguiu-se uma sessão sobre "Bibliotecas Públicas e Escolares". os poderes públicos. 12 (1/2): 119-126. Palavras da Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia. empresas particulares. 2. através de convênio. tais como: "qual o custo do sistema TAUBIP e.Bibliotecon. sendo que os prefeitos interessados deveriam arcar com o ônus da implantação dos títulos do acervo de suas bibliotecas. Conscientizar a população do problema da falta de bibliotecas infantis e conseqüente! inexistência do hábito de leitura entre crianças e jovens. clubes de serviço. Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo. Terminando os debates do painel. Luís Carlos Veiga. por parte do gerente da Divisão de Processamento de Dados da PROSBC. em especial. transcritas a seguir. foi que o TAUBIP custou aproximadamente Cr$ 2. foram extraídas de seu pronimciamento. uso de audiovisuais e outras atividades educativas e recreativas. quantas prefeituras do Estado de São Paulo poderiam implantar um sistema equivalente?" A resposta.DOC. A seu ver. educadores. Lenyra Fracarolli e Nancy Westphalen Corrêa. elevari o padrão cultural da juventude brasileira a fim de prepará-la melhor para a vida profissional. as instituições poderão adquirir os semços da Prefeitura de São Bernardo do Campo." . Quanto à implantação do sistema TAUBIP nas Bibliotecas Públicas da Prefeitura Municipal de São Paulo. e o IBICT atém-se ao controle das publicações periódicas e material monográfico através do Catálogo Coletivo Nacional. Dinah Población. caberia à Biblioteca Nacional a responsabilidade do CBU.00 (dois milhões de cruzeiros).bras. Em caso contrário. No debate foram feitas perguntas relevantes por parte dos participantes do evento. 1979 que mais se ocupa do CBU no que diz respeito a materíall bibliográfico. quando lançou a Campanha do Ano da Biblioteca Infantil Brasileira: { "1.126 R. jan/jun. Diretora do Departamento de Bibliotecas Públicas daquela cm 1 Digitalizado gentilmente por: cidade. Diretora da rede. enquanto que o IBICT seria o órgão mais indicado para a coordenaçS^o das atividades. proporcionai às crianças e jovens condições de desenvolver integralmente' suas capacidades por meio da leitura. Um enfoque especial também foi dado às Bibliotecas Infantis. 3) maiores verbas.) traz novos desafios quanto aos seguintes itens: 1) seleção.IVI. Association for Educational Communications and Technology. O volume de materiais de vários tipos (impressos. 230 p. através da aplicação da metodologia de sistemas. e do auxílio ao bibUotecário para a solução de pro- cm . & QUINLIN. expandindo as suas atividades. Entretanto. A. A implantação do serviço de multimeios requer uma administração dinâmica que sistematicamente ansdise. perpetuando a mudança. As bibliotecas estão tentando satisfazer a demanda da sociedade moderna. etc.TILLIN. a transição da biblioteca tradicional para uma biblioteca de multimeios não é de todo fácil. Standards for cataloging nonprint materiais. WJ. Managing multimedia libraries tem como objetivo o fornecimento de elementos para a administração desse tipo de bibliotecas. Washington. 4. audiovisuais. 2) novas habilidades no que diz respeito a recursos humanos. controle e utilização dos materiais. 1976. ed. estruture e avalie esses materiais. Bibliotecária de Serviços Técnicos do Centro de Bibliotecas em Berkeley. Os apêndices incluem: 1) Tabela de descrição física de multimeios. 13). 1979 blemas gerados pelas características peculiares dos multimeios. Tillin.A. para o seu manuseio. bem como a administração de serviços públicos (circulação e referência).Bibliotecon. . Para todos os tipos de multimeios há exemplos de fichas catalográficas. A obra indica as referências de Anglo American Cataloging Rules para a consulta das regras originais.A. aquisição e processamento técnico dos multimeios. Hicks. 8) Colação. há um capítulo sobre revisão e discussão de alguns itens de interesse futuro. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 9) Série. 6) Bibliografia. contudo. 6) Cabeçalhos de assunto. Mais detalhes sobre o processamento técnico. além de recreação -significativa para o indivídub e para a sociedade (p. presume-se que se tenha conhecimento prévio de catalogação. universitárias e especializadas — com especial ênfase à introdução de multimeios (materiais não impressos). as funções e responsabilidades do pessoal e o seu relacionamento dentro do sistema. Quinly. poderão ser encontrados na obra a seguir. E. em que são estudados: 1) a filosofia e os objetivos de todos os tipos de bibliotecas — escolares.U. A 1? parte é dedicada às Regras básicas de catalogação. E. 3) Estilo. O livro é organizado em três partes. A obra está dividida em duas partes e no final apresenta sete apêndices e um índice de assuntos. 5) Título/Designador de multimeios/Estabelecimento da responsabilidade do autor. 12 (1/2): 127-136. 2) a eslruiura da organização. públicas.. Standards for cataloging nonprint materiais destina-se a apresentar as regras de catalogação de multimeios. abrangendo os capítulos relacionados a seguir: 1) Objetivos. um apêndice descritivo das categorias profissionais na biblioteca e um índice de assuntos. de um manual. e Alma M. em especial a catalogação. 8) Catalogação de multimeios específicos: regras e modelos de fichas. os autores procuraram demonstrar a sua flexibilidade e a sua interpretação prática. Califórnia. desde as mais simples às mais completas. 7) Sugestões de designadores e códigos de materiais impressos. Finalizam a obra a bibliografia de cada capítulo. Diretor de Serviços de Biblioteca do "Chabot College". jan/jun. indicando-se ainda a solução dos vários problemas que possam surgir no decorrer da aplicação das regras propostas. da Florida State University. 4) Entrada principal. Califórnia. 3) Fonte de informação. destinada â Catalogação de multimeios específicos. educar.U. A extensão da informação e descrição dos elementos apresentados na ficha ou livro catalográfico vão depender das necessidades dos usuários e da finalidade para a qual o catálogo é compilado.A. 7) Imprenta. 5) Formato. 2) Glossário. E. ao lado de WiUiam J. 2) Arranjo dos elementos no catálogo. 10) Notas.. seleção.A. pois para diferentes centros de multimeios há uma variação de regras e sugestões.U.Doc. 6) Edição. 3) orçamento. Não se trata. possibilitar experiência cultural e desenvolvimento. 4) Pontuação. 3) Abreviaturas. a autora citada acima é também co-autora de Standards for cataloging nonprint materiais.bras. classificação e análise de assuntos. em Hayward. Através de exemplos. com os seguintes capítulos: 1) Elementos do catálogo. Os autores de Managing multimedia libraries são Warren B. 5) Equivalência métrica.U. 7) Números de classificação. A 2? parte é. para que a biblioteca esteja apta a informar.128 R. 11) Outros dados identificadores e de organização. 2) Arranjo dos elementos do catálogo. 4) Abreviaturas dos nomes dos Estados dos E. propondo-se a facilitar o seu entendimento. 1855). quatro em fotocópias e as cinco restantes são obras não mais encontradas. Diogo Barbosa Machado. a nova Biblioteca Real e que reunia preciosidades tão importantes quanto as da antiga Biblioteca. 581 p. tanto portuguesas como espanholas. — para a Espanha. Souza Escola de Comunicações de Artes . além 4^8 bibliotecas públicas espanholas e portuguesas. tal a minúcia de descrição bibUográfica apresentada. Cita também obras. Assim. trazendo consigo a Biblioteca Real. apenas. — para Portugal (*) —. ele pode ser considerado o maior conhecedor da imprensa da Península Ibérica para este período. Das 43 obras mencionadas para Portugal. xxiii. que até hoje nada se tenha feito de concreto para se publicarem os levantamentos realizados. A descriptive catalogue of printing in Spain and Portugal. em número de 57.J. O autor teve o cuidado de incluir 185 obras espanholas perdidas. examinando-os. Este catálogo é um exemplo. existem na Biblioteca Nacional do Rio inúmeras obras do século XVI. O catálogo se divide em duas partes. Iniciou o Autor a feitura desse catálogo para os livros impressos na Espanha. A parte de Portugal. no estilo dos Short■Title Catalogues do Brttish Museum. assim como as das grandes bibliotecas fora da Península Ibérica. Francisco Leite de Faria. Quando não o conseguia. aliás. F. cm 1 Digitalizado gentilmente por: 129 incluindo a doação da biblioteca de propriedade dç bibliógrafò português. Examinou. Leda Maria Brunelli Faculdade de Ciências Farmacêuticas-USP Maria Christina S. de bibliografia textual. Em 1966. Na atualidade. em 1955. quase que clássico. que não foram localizadas. de visu. obras impressas em Espanha e obras impressas em Portugal. e iniciados há alguns anos. de João Saldanha da Gama (Rio. Com a invasão francesa. a família real portuguesa mudou-se para o Brasil. o Autor publicava sua obra Printing in Spain: 1501-1520. referidas em citações de terceiros. Menciona algumas das obras existentes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.USP NORTON. ou por estarem fora de lugar. I Sc a n st eu . 1978. mas que se sabe terem existido nós últimos cem anos. as coleções de particulares. ou por terem sido roubadas.Resenhas A apresentação física das duas ol)ras é bem cuidada e os tipos claros facilitam a consulta. (*) É de nosso conhecimento que será publicado no Boletim dá Biblioteca da Universidade de Coimbra uma relação. pelo abade Fr.! que formou. que basicamente serve como introdução à parte referente à Espanha neste catálogo. 34 são descritas baseadas nos próprios exemplares. é precedida de estudo mais detalhado sobre a imprensa portuguesa e seus tipógrafos. indicando inclusive os tipos empregados. 1501-1520. que iria ser o núcleo inicial de nossa Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Lamenta-se. ficou intacta a do Infantado. conforme menções feitas em fontes mais antigas. e para os de Portugal em 1960. Cambridge. fazia-o através de fotocópias. se possível. Embora a maior parte da Biblioteca Real de Portugal tenha sido destruída no terremoto de Lisboa de 1755. principalmente as que vêm citadas no Catálogo da Exposição Permanente dos Cimélios da Biblioteca Nacional. Cambridge University Press. quando se trata da Bíblia ou partes dela. que forneceu os dados já coletados por aquela entidade. Quando só é méncionado o local de impressão. estatutos monásticos ou diocesanos). é. Trata-se de obra indispensável para os estudos bibliográficos da Península Ibérica. As informações contidas para cada biblioteca são as seguintes: a) nome. referências bibliográficas. 127-136. Encerra o volume um índice geral de autores. Quando desconhece tanto o local. através da sua Divisão de Bibliotecas. Secretária do Conselho Regional de Biblioteconomia — 8? Região. Norton faz a descrição bibliográfica da seguinte maneira: sobrenome do autor e prenomes.76. quando se toma necessário.bras. As tipografias estão em ordem cronológica de seu início na cidade. Esta publicação que está sendo agora distribuída e divulgada pode ser considerada como o resultado inicial da pesquisa efetuada.DOC. Indulgências e Liturgias. mas não o nome do impressor. São Paulo.. O plano da obra consiste de: prefácio. há comentários mais específicos.Bibliotecon. O levantamento inclui bibliotecas dos governos e^dual e municipal. Descreve pormenorizadamente a folha de rosto. como o tipógrafo. número de páginas ou folhas. Faz isto com diversas páginas. Divisão de Bibliotecas. Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.03. tamanho do espelho tipográ fico e os tipos empregados. Termina copiando as linhas finais do livro. assuntos e títulos das obras cm 1 Digitalizado gentilmente por: anônimas. há um índice de nomes que não sejam os dos autores das obras. O Departamento de Artes e Ciências Humanas da Secretaria da Cultura. Seguem-se as indicações das fontes bibliográficas onde vem descrita ou citada cada obra e as siglas das bibliotecas onde pode ser encontrada. Secretaria da Cultura. Rosemarie Erika Horch Instituto de Estudos Brasileiros Universidade de São Paulo SÃO PAULO (Estado) Departamento de Artes e Ciências Humanas.730 de 23. 399 p. dependendo da apresentação das várias partes da obra. incluem-se também um índice de assuntos e Addenda contendo uma ampliação e cinco novas entradas. assim como a relação das obras impressas pelas mesmas tipografias. Guia das Bibliotecas do Estado de São Paulo. tendo por coordenadora a bibliotecária Cecília Dt)ttaviano Armentaiio. realizou o cadastramento das bibliotecas do Estado para a publicação deste Guia. assinaturas. criada pelo Decreto 7. assim também para Constituições (i. Diretora da Divisão de Bibliotecas daquela Secretaria. idealizado por Konrad Haebler. que servem para assinalar a interrupção da linha. jan/jun. A numeração é em separado para as obras espanholas e portuguesas. a entrada é por Bíblia. Seguem-se o título. Estas últimas ainda levam um P maiúsculo à frente do número para distingui-las das obras espanholas. quando existentes. faculdades isoladas e entidades culturais.130 R. 1978. introdução e a obra propriamente dita. tamanho do livro. 12 (1/2). 1979 de acordo com o' Repertório dos Tipos. ele as coloca no final das partes sob a indicação de Place of Printing and Printer not Identified. Em alguns casos. o Autor coloca-as sob a rubrica Unassigned. Copia as primeiras linhas do texto com barras verticais. I Sc a n st eu . contando com a colaboração de Rosaly Fávero Krzyzanowski. O arranjo é alfabético por local de impressão. Ciência e Tecnologia. g) índice alfabético das bibliotecas indicando o respectivo número de cadastramento. área. acervo. acesso. pelo seu Corpo Executivo. e servindo de orientação para a futura reorganização das mesmas mediante os dados coletados. Públicas. e) bibliografia consultada. este Guia possibilita apontar as regiões do Estado ainda carentes de bibliotecas. organização do acervo. do Nascimento Instituto de Química — USP UNIVERSIDADE DE SAO PAULO.122 p. Unidades que. (DBD . h) nome do responsável pela biblioteca e seu número de inscrição no Conselho Regional de Biblioteconomia — 8? Região. Grupo de Integração do Sistema de Bibliotecas. ao GISBUSPi (Grupo de Integráção do Sistema (íe Bibliotecas da USP). horário de funcionamento. c) definição de biblioteca e biblioteconomia. Universitárias e Especializadas. f) índice geográfico remetendo para a página e número da biblioteca. f) média mensal de consultas. voltadas principalmente à pesquisa. publicações da biblioteca. São Paulo. g) sistema de classificação adotado. estão agrupadas de acordo com o tipo de atuação da unidade em: A. e) acervo total. classificação. a saber. localizadas na Cidade Universitária "Armando de SaUes Oliveira". nome do responsável). material para permuta corrente. Escolares.01000 -S. movimento anual.131 Resenhas entidade à qual pertence e endereço. ' Objetivando dar um dimensionamento da quantidade e qualidade das bibliotecas já existentes. equipamento reprográfico. e por fim tipos de catálogos. Coordenadòria dé Atividades Cul- cm 1 Digitalizado gentilmente por: turais da Universidade dè São Paulo. serviços especiais. que congrega as bibliotecas pertencentes às unidades da Universidade de São Paulo. incorporando-se a esse grupo à Divisão de Biblioteca e Documentação da Coordenadoria de Atividades Culturais. seguindo os mesmos moldes. Unidades associadas (museus e institutos). pessoal. catálogos para o público. identificadas pela sigla da unidade mantenedora. Fornecidos pelas bibliotecas participantes. Caixa Postal 8191. os dados apresentados nesta segunda edição atualizam os da edição de 1973.CODAC . Unidades cuja finalidade primordial é o ensino. Para cada biblioteca são dadas informações para facilitar a sua localização (endereço. caixa postal. B. c) número de inscrição da biblioteca no Conselho Regional de Biblioteconomia — 8? Região. Cláudia Lúcia A. leitores inscritos. assim como aspectos concernentes aos seguintes itens: especialidade.USP. com ela mantêm vínculos diversos (caso do Centro Tecnológico de Hidráulica e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Paulo) A responsabilidade da organização do Guia ca|>e. Do volume constam os seguintes itens: a) lista de abreviaturas adotadas. h) sistema de catalogação adotado. b) lista de convenções que são usadas para caracterizar a estrutura e organização das bibliotecas. por sua vez dentro de cada categoria arranjadas em ordem alfabética por nome de cidade. embora administrativamente desligadas da Universidade. 2? ed. d) número de inscrição da biblioteca no Instituto Nacional do Livro. e C. I Sc a n st eu . Guia das bibliotecas da Universidade de São Paulo. As bibliotecas. d) relação das bibliotecas numeradas em ordem crescente e divididas em quatro categorias. 1978. através do preenchimento de formulários. telefone. Bibliotecon. através de serviços similares. movimento e pessoal.000 volumes (livros e periódicos).! Ciências Agrícolas. atingindo os livros aproximadamente um total de 1. Í96 funcionários administrativos. O índice de assuntos. tanto em âmbito regional como nacional. Num exame das informações sobre cada bibUoteca.000 consultas e 500. Ciências Exatas e Tecnologia e Ciências Humanas) e um quadro global por área de conhecimento. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.bras.500 inscritos.000 itens (1. Além disso. As bibliotecas da Universidade de São Paulo são depositárias de um acervo total de mais de 2. sede regional do Catálogo Coletivo Nacional. Ciências Sociais e Humanas..000 são títulos correntes.000. compilação do Vocabulário de Saúde Pública (Faculdade de Saúde Pública).200. JosefalVaoco Uratsuka Instituto de Pré-História — USP I Sc a n st eu . verifica-se que é na Unir versidade de São Paulo (Biblioteca Central da Divisão de Biblioteca e Documentação) que se localiza a sede do Catálogo Coletivo de Livros e Periódicos do Estado de São Paulo. ligados à sua especialidade. Tecnologia. São apresentados resumos estatísticos no que tange a: acervo. Algumas realizam trabalhos de projeção nacional. inserindo-se internacionalmente no campo da informação científica. "22. 12(1/2): 127-136. publicada como . foram realizados por 570 funcionários (217 bibliotecários.000 volumes. As bibliotecas.® (Grupo de Bibliotecários em cm 1 Digitalizado gentilmente por: Informação e Documentação em . tais como: Conjunto das Químicas. Escola de Enfermagem. compilação da Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária e Zootecnia (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia). tais como: iridexação exaustiva da literatura nacional de Odontologia. O objetivo do Guia é divulgar os recursos e serviços que a Universidade de São Paulo.000 cópias réprográficas. BBO (Fáculdade de Odontolo^a). mais de 1. participam de grupos especializados da Associação Paulista de Bibliotecário.700. A maioria delas realiza eriipréstimos entre bibliotecas. corpo discente e corpo de pesquisadores. Dos periódicos. em quase sua totalidade. 118 auxiliares e 40 de outras categorias).000 empréstimos domiciliares) e o fornecimento de cerca de 2. para cada uma das três áreas do conhecimento (Ciências Biológicas. 1979 A distribuição espacial das bibliotecas é dada por três mapas: Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira". jan/jun. pertencente a acervos de bibliotecas de outras unidades. Faculdade de Medicina. cujo número total de títulos se aproxima de 60.800. dá mostra da variedade de assuntos abrangidos pelos acervos das bibliotecas integrantes doGISBUSP.. como prestação de serviços à comunidade. o que propicia a estudantes e docentes o acesso à literatura necessária à atividade de pesquisa e ensino.): Biomedicina. Cidade de São Paulo (fora da Cidade Universitária) e Estado de São Paulo (cidades onde se localizam os 4 "campi").DOC. apresentado em ordem de classificação. Faculdade de Odontologia. e que diversas de suas bibliotecas se constituem eni subcentros da Bibhoteca Regional de Medicina (BIREME). através de seu Sistema de Bibhotecas.300. em 1977. O atendimento de cerca de 56.132 R. Processos Técnicos. coloca à disposição não somente de seu Corpo docente. mas também de outros estudiosos e instituições. é possível a obtenção de cópias de trabalhos somente existentes em outros estados do País ou mesmo apenas no Exterior. que fizeram cir<eriar.045. preparado pelo Dr. de Viena. que propõe "ajuda para a criança medir o próprio progresso individual e lhe oferece uma clara motivação para acentuá-lo"(p. tais como leitura automática e sucessiva de textos. caracterizando-se "motivação" e "interesse". a finalidade e os métodos especiais para a leitura. apresentando levantamento dos dados obtidos em diversos países. Cultrix. R. o tempo para ler. são relatados os Resultados da Pesquisa sobre Motivação para a Leitura e Interesse de Leitura. O capítulo trata dos Métodos para Determinar Interesses de Leitura . reflete laborioso estudo. além dos fatores que inibem o desenvolvimento dos interesses de leitura. os tipos de leitor. o programa de promoção de hábito de leitura da UNESCO foi evidenciado por ocasião do Ano Internacional do Livro em 1972. eminente autoridade no assunto e Diretor do Instituto Internacional de Literatura Infantil e Pesquisa sobre Leitura. São Paulo. A publicação é dividida em dez partes. IIML. mas vários outros fatores se revestem de importância especial para o leitor jovem e não experimentado" (p. Como Incentivar o Hábito da Leitura.30). etc. nesse particular. O Capítulo ni. as ilustrações nos livros das crianças^ as oportunidades de ler ou a disponibilidade de livros. A importância da leitura para o indivíduo e para a sociedade. sistema criado nas escolas austríacas. 53). o Autor enfatiza a "tarefa do futuro". os tipos principais de leitura como expressão de motivação e alguns resultados da pesquisa no campo dos interesses pertinentes. há também uma cm 1 Digitalizado gentilmente por: 133 sugestão para se combinarem as tendências na escola com a leitura particular. através dos "passaportes do leitor". pais e educadores em geral a obtenção de maiores informações e diretrizes sobre assunto tão relevante e indispensável à formação intelectual do aluno e de pessoas em vários níveis de idade. No capítulo Fatores que Influem nos Interesses de Leitura são estudados a seleção do tipo é do comprimento da linha. ensino sem métodos diferenciados. que consiste em orientar as crianças para uma leitura sistemática e aumentar o tempo gasto diariamente em leitura.118 p. a natureza. Pesquisas sobre o assunto vêm sendo compendiadas. a sua amplitude e relevância na sociedade moderna. A obra possibilita aos professores. Como parte do desenvolvimento do livro a longo prazo. publicado em convênio com o INL. "apesar de modesto no tamanho" (p. inclusive informações sobre não-leitores. Brasília. 56). No capítulo seguinte. destinado ao Ensino Eficaz da Leitura. a televisão e outras ocupações se mostrarão mais convidativas (p. São ainda abordados os interesses de leitura e a dificuldade do texto. 1977.Resenhas BAMBERGER. em que são focalizados os processos técnicos da leitura. Como Incentivar o hábito da leitura. mencionadas a seguir: I. dentre as quais se inclui o presente volume. aborda o conceito. o aspecto sociológico da motivação e do interesse da leitura. tradução de Octavio Mendes Cajado. 10). II. pois se este for abandonado ao acíiso. Entretanto. bibliotecários. são ainda estudados os processos que tomam os hábitos de leitura de certa forma temporários e é reafirmada a necessidade de tomá-los eficazes e permanentes. Richard Bamberger. "não são apenas o conteúdo e os temas do material de leitura que se revelam decisivos para o interesse de leitura. bem como as fases de leitura. Apanhado da situação da leitura em todo o mundo. da ausência de espírito crítico e as suas conseqüências. clubes do livro e de leitura. em parte iniciadas e desenvolvidas. As mostras ■ de livros. o Autor adverte sobre os inconvenientes do material nocivo de leitura.Bibliotecon. and humanities. São abordados vários tipos de materiais e de testes aplicáveis para tal finalidade. (Information Science Series) j í cm 1 Discute os problemas conceituais e históricos da indexação de citações. jan/jun. programas de livros. 67).DOC. 12 (1/2): 127-136. Inês Maria de M. 63). São formulados diversos conselhos para facilitar essa incumbência dos pais. desde que os pais desempenham. reuniões. E.134 R. São propostos dez itens principais para a concretização desse estudo. Finalizam a publicação a bibliografia utilizada. retoma o papel importante da leitura nos processos de fonnação intelectual do indivíduo e enfatiza a necessidade do pleno conhecimento dos efeitos da. cursos. das instituições de ensino e das bibliotecas. X). leitura por parte dos responsáveis pelos programas educacionais. 288 p. uma relação de publicações periódicas que tratam de pesquisas sobre leitura e literatura infantil e uma lista de instituições que tratam de problemas de leitura e literatura infantil em diversos países. bem como sugestões para determinar e desenvolver interesses e hábitos permanentes de leitura. dos meios errôneos de sua utilização. etc. technology. 1978. As influências educacionais e ambientais são sobremodo relevantes. descreve sua utilidade como instrumento de pesquisa e analisa o futuro da indexação de citações. VII) deve iniciar-se o mais cedo possível a fim de tornar-se eficaz (p. mas que necessitam da contribuição de diversos países. são também comentados. New York. mostra como se elabora um índice de citações. No capítulo VIII o Autor propõe as Tarefas de Pesquisa. 1979 Individuais.bras. recomendando o Autor que "os professores e bibliotecários devem familiarizar-se com os vários métodos de pesquisa de interesses" (p. IX) apresenta um apanhado das idéias básicas da obra e atividades resultantes. O Sumário (Cap. Wiley. São apresentadas sugestões para as diversas faixas etárias. No Pronunciamento Final (Cap. É intenção do Autor que sua obra sirva de orientação e estímulo àqueles qde se preocupam em conseguir que os benefícios da leitura sejam compartilhados por todos. desde o período pré-escolar até a idade adulta. Citation indexing: its theory and application in science. importante papel na manutenção do interesse pela leitura. A Promoção do Desenvolvimento dos Interesses e da Motivação da Leitura e do Hábito de Ler (Cap. Digitalizado gentilmente por: . Imperatriz Instituto de Química — USP LANÇAMENTOS GARFIELD. cm 1 Digitalizado gentilmente por: ^ ♦ . 1978..^4 bibliotherapy sourcebook. TANIS. elaborado com a finalidade de fornecer á administração dados pertinentes ao processo de tomada de decisão. RUBIN. mas do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico e o reflexo das mudanças sociais e econômicas nas bibliotecas. Refletindo a natureza interdisciplinar da biblioterapia. 1978. London.. Uma introdução de&e e explica a biblioterapia e cada seção é precedida de uma introdução indicando o significado de cada artigo. Mansell. 6) Descreve o programa do desenvolvimento da análise de custos na Biblioteca da Universidade da Califórnia. sociólogos. RJ.. Discute o papel social do bibliotecário e o acesso público à informação. ed. 416 p. 152 p. psiquiatras e médicos pela área.Resenhas 135 JOSEY. issues and answers. London. Cost analysü of library functions: a total system approach.J. terapeutas ocupacionais. professores. o volume mostra o interesse de bibliotecários. Analisa o impacto que a sociedade pós-industrial provoca nas bibliotecas. Mansell. The information society. J[AI Press. N E. MITCHELL. &JAFFE. Contém 8 ensaios a respeito de temas críticos que vêm sendo enfrentados por bibliotecários e especialistas da informação na sociedade atual. B. psicólogos. 1978. (Foundations in Library and Information Science. não apenas do ponto de vista do aumento de informações.J. (Neal-Schuman Professional Books) Antologia de artigos sobre o uso da literatura e da biblioteconomia na terapia. E. (Neali Schuman Professional Books). Este programa é apresentado de forma a possibilitar a outras bibliotecas a utilizarem sua metodologiá para estabelecer programas similares. J. ed. (Neal-Schuman Professional Books) Apresenta um histórico do uso da literatura com fíns terapêuticos e mostra como a biblioterapia é atualmente empregada. R. As técnicas de administração aplicáveis a bibliotecas também são aqui discutidas. Souza Escola de Comunicações e Artes — USP Digitalizado gentilmente por: . clínica e desenvolvimentista.bras. O objetivo desta obra é examinar a dinâmica da biblioteca como organização — o comportamento de indivíduos e grupos dentro dela. Três categorias de biblioterapia são descritas: institucional.J. &EASTLICK. Using bibliotherapy: a guide to the theory and techniques. jan/jun. 1978. bem como sobre a educação e o treinamento dos biblioterapeutas.. J. 1979 RUBIN. 180 p. sua orientação e programas. 12 (1/2): 127-136. M. direção e controle. influenciado pelo desenvolvimento tecnológico e pela expansão das atividades das bibliotecas e centros de informação que se transformaram em grandes e complexas organizações. Contém recomendações sobre a maneira de seleciona material e conduzir sessões de biblioterapia. Mansell..D. Littletown. STUEART. Libraries Unlimited. ed. Os princípios é teorias da administração são tratados no contexto de bibliotecas e centros de documentação. e a relação da biblioteca com seu pessoal e seus usuários.Bibliotecon. Colo. O desafio que é administrar bibliotecas vem crescendo a' cada ano. 1977. administração de pessoal.136 R. organização. London. 250 p. Cinco assuntos básicos são analisados: planejamento. Library management.T. R. Christina S.Ooc. AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS por Thereza Diácoli Quadrelii SERVIÇO DE RESUMO E INDEXAÇÃO BULLETIN SIGNALETIQUE: Part 101 Science de rinfoimationDocumentation. 1970. Paris. Periodicidade: mensal * CHEFE-SUBSTITUTA DA SECÇÃO DE PROCESSOS TÉCNICOS DA BIBLIOTECA CENTRAL DA DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO DA COORDENADORIA DE ATIVIDADES CULTURAIS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Digitalizado gentilmente por: . Centre National de Ia Recherche Scíentiíique. Periodicidade: bimestral LIBRARY LITERATURE: an index to library and information seience. Periodicidade: trimestral PROGRAM: news of computets in libraries. jan/jun. New York.. American Society for Information Science. Pa. 1966. 1960. Special Libraries Assn. in. London. Lomond Systems Inc. Periodicidade: trimestral LIBRARY SCIENCE WITH A SLANT TO DOCUMENTATION. . Rio de Janeiro. 1978. (Em 4 microfichas) LUHN. New York. INFORMATION SCIENCE ABSTRACTS. 1979. organization and dissemination of specialized knowledge. Anais. 12 (1/2)-137-144. Bangalore. P. 21 p. 1969.Waey. Hague.Bibliotecon. New York. 1968. Library Association. Periodicidade: bimestral LIBRARY & INFORMATION SCIENCE ABSTRACTS. 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Origin. seaetary of the Working Party. form and order of the SBD based on the outline decisions taken by the IAÍ. The International Standard Bibliographic Description (ISBD) is the accomplishment of a series of activities carried out in fulfilment of the Resolutions of the Intematioiial Conference on Cataloguing Principies (Paris. evolution and acception. p. (3) assisting in the conversion of bibliographic records to machine readable form. The primary purpose of the ISBD is to aid International comunication of bibliographic informatioh by (1) making records from different sources interchangeable. Besides the ISBD (M) for monographic publications. specialized ISBDs have been or . 1961). The Working Party on the Standard Bibliographical Description (SBD) was set up by the International Meeting of Cataloguing Experts (IMCE) in Copenhagen in August 1969 and given the responsability of making detailed recommendations on the composition.. (2) assisting in the interpretation of records across language barries. by Maria Luisa Monteiro da Cunha.ISBD. 31 International Standard Bibliographic Description. Quality. the activities of FID. administratíon and dissemination of information must be interligated.025. Bibliographic Information. p. The activities of organizatíon.4 (048) Information. through the standardization of woiksheet ané cm 1 Digitalizado gentilmente por: manuais of instruction. printed music. Automation.5 ISBDs. jan/jun. Zoltowski. in 1955. CIA. 145-148. In 1917. Documentation. IFLA. Bibliography was considered as science after Alfred William Pollard's literary research (1909) on the Shekespeare folios and quartos had been carried out. 12 (1/2). ISBDs and the elements of intercommunication in automated systems as a support for Universal I Bibliographic Contrai. other Englishmen. by Dinah Aguiar Pobladón. like demography does with census of the population. proposed. Cataloguing. In the automation system the main priority the information analysis as principal support in the system input. CDU . Quality and analysis of iitformation in automation. Searching for bibliographic information. considered by the sociologist Victor Zoltowiski as a concrete science. Libraries automation. It is evident the interrelationsídp among the ISBDs.001. the programs of UNISIST and NATIS and the beguinings of modem computer technology. Analysis.bras. cannot be mistaken for bibliographic research. with the introduction of the citation indexes (as Science Citation Indexes in 1963 and Sodal Sciences Citation Index ten . libraries. Also.B. creating the bibliometrics. by Edson Neiy da Fonseca. Bales applied statistics to the analysis of a bibliography on compared anatomy. p. Research on this subject confirmed the scientific nature of bibliography. FJ. non-bodc-materials. | From the "International Conference on Cataloguing Principies" in 1961 to the publication of the second edltion of the Anglo American Cataloguing Rules in 1978. CDU 007.DOC. PThere is a great advantage in the íntegrated information processing both on bibliographic and subject aspect. by Alfredo Américo Hamar. older monographic publications) as well as a general one: ISBD (G). Bibliography as a science: from textual critdsm to bibliometrics. Analysing the Bibliographie de Ia France. The situation on the analysis of knowledge in Brazil must be evaluated.Bibliotecon. CDU 027:007. It needs also different of information analysis done by a good staff of specialists. the bases of a macrobibliographic analysis. 1979 ^ are being prepared for special categories of materiais (seriais. seversal important events happened which are desaibed here in chronological sequence. (equiring xmiformization of processing of various types of documents. maps. although being an important flrst step of an original study or research. Its aim is to evaluate extensively the total amount of books as a whole. Còle and N.146 R. p. Thesaurus on urban roads designed to be appUed to special documents under the form of newspaper cuttings.Abstrat 147 years later) appeareci the microbibliographic analyãs.891 «2. is. Interpretation of typològy according to the purpose of eadi type of dictionaiy as well as nature. Lexicography. Ribeiro. can only ^ developed if based oij the semantic theory. on tlie leveis of "conteat and expression". density and scope of the lexicon.06Textual bibliography.49:625.32 Thesauri. Pt. National library networks. From the viewpoint of Informatics. the plans for national Information networks and a re-evaluation of the feasibility of SNICT are essential to stimulate the creation of a central cataloging-in-«ource in various areas throught the country. CDU 01:31 afid^l. by José Rincon Ferreira et alii. CDU 025. Lexicography: an introduction to the study of the dictionary. Ur ban Roads. p.l: techniques of its establishment.which differ from dictionaries only in the comprehensiveness of the lexicon. We may condude that the theoretical studies about thesaurus. p. catalogingin-source and odier Brazilian expeiiences. by Eünice R. Study of dictionnaries as manufactured products and pedagogical discourses. Bibliographic research. in Informatics the thesaurus is the control instrument of the terminology. the thesaurus has its own purposes. Citation Indexes. . construction and m^tenance. The aeation of SIC (IBBD'S card reproduction service) in 1942 was the most significant event in Brazilian | librarianship in the last 64 years. different from the language thesauri . As a direct consequence CALCO and even cataloging-in-source were developed. But Rogefs Thesaurus (1852) presents some peculiarities: the words are arranged by categories and the aim is to show the relationship between "idea and word". in the interior of "n" discourses. The posâble and hopefuUy awaited publication of a citation index in Humanities will allow the recovery of citation chains by Henri Lefebvre.712 Thesauri.2: presentation of the thesaurus. by Jandira Baptista de AssunçSo. Thesaurus on Urban Roads. A comparison between dictionary and thesaurus is given. Since the number of librarians in the country is inadequate for the amount of published material. that cm CDU 801. Structure of the dictionary entry and problems related to definitions: to correspond to a lexical unity of "n" signs. The union catalog and cooperative cataloging represent the best attempts to establish a national library networks in Brazil. Dictionaires. Bibliometrics. Folio ws this structure: Pt. This recoveiy will possibly bring on some rectification in the histoiy of ideas. whose purpose is to show the relationship between "sulqect and kejnvord". Apart from the basic activities.bras. the generation of their own knowledge and the increase of their productivity: the Information. . Information resources must be dealed with as stable percentages like "capital investment". 12 (1/2): 145-148.148 R. Union catalog. Current awareness. selective dissemination of information and user's training and must integrate in information nets and systems available. p. a fourth element is part of modem enterprise to garantee the uptodateness of the persormel. Library networks. 1979 CDU .6 (81) Cooperative cataloging. Cataloging-in-source. material and financial resources.5(81) Information. current awareness. by Antonio Miranda. providing tlie efficient use of its resources in order that information can be absorved as much as possible. Enterprise libraries.Ooc. Information in enterprise: The role of the library. jan/jun.021. The educational role of the special cm 1 Digitalizado gentilmente por: library appears when it talces part in nianpower development program.Bibliotecon. CDU 027.2K)25. Besides human. the library should also provide resources sharing. SS 3o (O 0) y ■8 O.§ 0) -c .C QC Q> r i ^ <0 O 91 c A Q. 2 i ^ «o S a g o 2 I .sc 0) *0 8 (P o ca> I ^ o L.= ^ *5 € S l| s . I . íc-atwna. j»r^sr".'SK -ü^iu-vj.. oíínfç$ jcnivi'.. 12(1/25^: Hts^í^íS. fey Ajitoníf? Míu..piv .-.i-ití-ir/i-idJsjí:.wi-r-eí^à '«iCR.ü»-ja'' "'ík^ Apis-í í'i :t.ij?vç!rn.") 5x'tj .í Tüíkm of T«çi» ••'wn 5crA'^>»4p «Jü.! ?»!««it sp-sí-rà? . ■i'.'.???«• H! 02?-2.'! tmxpftfttí .í.CÍiU - í8íV^0!Jí^íW^-ii•fií í. of tí'-ctr jíyítjííuf-&'. t"}?® ' í '^'" . ifiai^vls? ií5'ái: c' \.2í .. píhe ^'jíSC u.M>«r.iing lírt eflíckíií UÃfi-vOÍ -Hs ÍÍ.r£-:%. .ní>'.s m < '2J I a I m S ? tti o . tt! .■4 ' '•"> p('-í - 2 3 Digitalizado gentilmente por: ■3 .: -u subie 4«fK»»ííii rt ^*n'íír*'-:-íi?íl-íS'ltií€~^ "íâá»"!^' 4-'.r^rwis piín^■ .i libvasj .i.. ia W4?r tbal htV<«?'«âffe« ^«a t-s shscrv 51 Kiiích 3i ixyiSf^ií if^XifriíÃ-Hyti ifiSWü..) Í£}kiní'=â.40 |>s'rfMí' . «.iCítóífcfi«^ ef »>e í'ínv'..i!ífeeç.? mstkm/T!í?'é'S... i jWaay líetworkí .tó!í.. swsw».tí'Á BíííSíy.H ijiaí-ííSv.-'?! ifÀk. Kiafing' . < ú n ■' «» I..ç-tH^€ <SÍ!aei.íí ■ !^&eí p®*. ./»ritàs.}fíííío. sbíãííís-" C-wííeni .Wisi\tv!.15Í5(bí.íy \ liifc^.»rmt leformst':. ..-2 ívkíTsry.tlí úiCít as.'. i»'''íiUP'...s''. ' i Csí® dsi ríssmiiítt. k Uni^tU ík:-. inoííüfír -w "i^ 'í|." ísuíííisti.ü.t. 1972.(SP) cm .10 1978. 813.25(81X05) COMPOSIÇÃO COMGRAF . 11 (1-4) 1979. 907 . Rua Alvarenga.: 210./ de BOLETIM da FEDERAÇAO BRASILEIRA de ASSOCIAÇÕES de BIBLIOTECÁRIOS. 1. N. 1237. Vital Brasil.. Dr.Tel. Library and Information Science Abstracts (LISA) e Library Literature (LL).29 conj. Ser.A Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação é indexada por: Information Science Abstracts (ISA). REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTiOiÇÃO (Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários) São Paulo.1977.1 .8579.4182.(SP) IMPRESSÃO Editora Gráfica Cairu Ltda. 11. Av. 1973/77.1960/26 (5/6).Composições Gráficas S/C Ltda. 1978 Com. 1.1973-10. 12(1/2) CDU 02061. 23-Te!.
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