Creswell-Projeto-de-Pesquisa.pdf

April 2, 2018 | Author: André S. Ramos | Category: Sociology, Science, Experiment, Qualitative Research, Knowledge


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JOHN W. CRESWELL Sobre o Autor John w. Creswell é professor de Psicologia Educacional e minisrra cursos e escreve sobre metodologia qualitativa e pesquisa de métodos mistos. Thabalha h.i cerca de 30 anos na Universidade de Nebraska-Lincoln e é autor de 11 livros, muitos deles focados no projeco de pesquisa, na pesquisa qualira.tiva e na pesquisa de métodos mistos, os quais foram craduzidos para muitas línguas e são utilizados no mundo todo. Além disso, é codiretor do Depanamenco de Pesquisa Qualitativa e de Métodos Mistos da Universidade de Nebraska-Lincoln, o qual dá suporte aos acadêmkos que incorporam a pesquisa qualiradva e de métodos mistos em projetos para financiamento cxte.mo. 1l'abalha como coediror fundador da revista da Sage, Joumal of Mixed Methods Research, e foi professor adjunto de Medicina de Familia na Universidade de Michigan, tendo auxiliado os investigadores de ciências da saúde na metodologia da pesquisa para seus projetos. Foi recentemente escolhido para ser Senior Fulbrighr Scholar e trabalhou na ,\frlca do Sul em outubro de 2008, levando os métodos mistos aos cientistas sociais e aos autores de documentários sobre vítimas da AIDS e suas familias. Toca piano, escreve poesia e é ativamente envolvido em espon:es. Visice-o em seu website: wwwJohnwcreswell.com. , Tradução Magda França Lopes Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição Dirceu da Silva C923p Creswell, John W. Projeto de pesquisa : métodos qualitativo, quantitativo e misto/ John W. CreswelJ ; tradução Magda Lopes ; consultoria, super visão e revisão técnica desta edição Dirceu da Silva. - 3. ed. - Pono Alegre : Artmed, 2010. 296 p. : íl. ; 23 cm. ISBN 978-85-363-2300-8 l . Métodos de pesquisa. l. Título. CDUOOl.891 Catalogação na publicação: Renata de Souza Borges CRBl0/1922 Mestre em Física. Doutor em Educação pela USP. Docente na Universidade Estadual de Campinas. •• ($)SAGE 2010 Londres e Nova. 10. Espace Center Vila Anasiácio . Delhi. and Míxtd Mtthod1 Approache.o valor doméstico aceso durante os anos que dedico ao meu trabalho e aos meus livros. Obrigado.1 withom pennission in writing írom the publ. Capa: Pno/a Manica Preparação do oríginal: Josfrine Tibusrky Leirura final: Janine Pinlteiro de Mdlo editora Sênior .. Quantitativo.340 Porio Alegre RS Fone (S I ) 3027-7000 F. lne. em língua ponugucsa. recordi. estimuladora e editora detalhada e atenta.. no todo ou em parte. Tradução em língua portugue~a public. SÃO PAULO Av. SAGE Publications. Dedico este livro a Karen Drumm Creswell.Joc. do fundo do meu coração.Cond. como esposa.Obra oríginahnente publicada sob o dtulo Re•ear<li D<-<ign: Qualitam'<. Ela é a inspiração para meus escritos e para minha vida.735 . distribuiç.Santana 90040.ng.São Paulo SP Fonc(ll) 366S-1100 Fax (11) 3667-1333 SAC 0800 703-3444 IMPRESSO NO BRASIL PIUNTED lN BRAZll. electronic or mechanicaJ. Embaixador Macedo Soares. lnc.ada por acordo finnado com SAGE Publicatious..ta obra: Carla RDsa Araujo Edi<0rnção elerrõnica: Rmnato Arte$ Gráfica. Por causa dela.Jo na Web e OU[{OS). sob quaisquer fonnas ou por quai$Quer meios (eletrônico.x (SI ) 3027-7070 É proíbida a duplicação ou reproduçlo deste volume. sem pennissão expressa da Editora. 3rd &fítion.05095-035 . é a editora original nos l:sl3d0S Unidos. including phorocopying. gravação. 2009 by SAGE Publír:ations.ishcr. Av.. fotocópia. mecânico.. or by any information storage and retrieval system.A.Ciências Humanas: Mónica 8aUejo Canto Editora responsável por e. por estar sempre ao meu lado. consigo trabalhar durante longas horas e manter . à ARTMED 0 EDITORA S. 670 . Jerônimo de Omclas.Pavilhão 5 . . Ali r ights reserved. @ No p•n of this book may be reproduced or uâlized in any fonn or by any m=. Reservados todos os direitos de publicação. Esses cursos foram meus laboratórios para a elaboração de ideias antigas. Vícki Plano Clark. Dr. De Tonack. Além disso. Dr. l<im Galr. Leon Canrrell. A Sage é e cem sido. Vicld Knight e Stephanie Adams. Durante quase 20 anos de trabalho. crescemos juntos para ajudar a desenvolver os métodos de pesquisa. uma editora de primeira linha. a incorporação de novas e o compartilhamento das minhas experiências como escritor e pesquisador. Dr. Amanda Garrett e Alex Morales. Deborah Laughcon (atualmente na Guilford Press) e com Lisa Cuevas-Shaw. e mentora. Sherry Wang. Banerjee. Também não poderia ter produzido este livro sem o apoio e o encorajamento de meus amigos dessa editora. C. Yun Lu. Dr. Estou particularmente em dívida com minha ex-editora. A Sage Publications e eu agradecemos reconhecidamente as contribuições dos seguintes revisores: Mahasweta M. Ray Ostrander e Diane Greenlee. sou grato às criteriosas sugestões apresentadas pelos revisores da Sage Publications. Boeri. Minha equipe no Departamento de Pesquisa Qualitativa e de Métodos Mistos da University of Nebraska-Lincoln também foi de inestimável ajuda. ·sinto-me também em débito com os trabalhos acadêmicos de Dra.Agradecimentos Este livro não poderia ter sido escrito sem o encorajamento e as ideias de centenas de alunos do doutorado em "Desenvolvimento de Propostas" para os quais ministrei ao longo dos anos na University of Nebraska-Lincoln. Dra. Dr. da University of Kansas Miriam W. da Kennesaw State University . a já falecida Nette Nelson. Ron Shope. Sharon Hudson. fiquei em dívida com os alunos de meus cursos introdutórios aos métodos de pesquisa e com as pessoas que paràciparam de meus seminários de métodos mistos. Desde a publicação da primeira edição. Ex-alunos e editores específicos foram essenciais em seu desenvolvimento: Dr. .........................................................õ es Preliminares 1 2 3 4 Seleção de um Projeto de Pesquisa............. 76 Estratégias de Redação e Considerações Éticas. do Vassar College Elizabeth Thrower.................................viil Agradecimentos Sharon Anderson Dannels.............. 48 Uso da Teoria........................... Métodos Quantitativos............... 127 142 161 1n 206 238 Glossário............................................ do Whitcier College Mari!yn Lockharc................................................................... Declaração de Objetivo............... GeorgakopouJos....Planejamento da Pesquisa 5 6 7 8 9 Introdução.................... Métodos Qualitativos.... da University of Colorado em Colorado Springs Richard D............... Questões e Hipóteses de Pesquisa............................................................................................................................. da University of Norte de Iowa Scephen A........... da George Washington University Sean A... 289 .................................Consideraç................................... da University of Northern Flórida Gayle Su lik................. 11 15 Parte 1........... Forbes........................................................... da Nova Southeastern University Mary Enzman Hagedorn............................. da Barry University Barbara Safford............................... 101 Parte li ....................... da Au bum University Alexia S.. da Momana State University Drew lshii........................................... 10 Métodos Mistos............................................................................................ Howard.......................................... 275 lndice onomástico.... 285 Índice remissivo .............................................................................. Prefácio ........................................................................................................................................... Sivo..... da University of Moncevallo ' Sumário Conteúdo analítico das técnicas de pesquisa. 25 Revisão da Literatura....... da Moncana Statc Univcrsity Cannen McCrink... 267 Referências....................... Uso da Teoria • Os tipos de variáveis em um estudo quantitativo • Uma definição prática de uma teoria quantitativa • Um modelo para a escrita de uma perspectiva teórica em um esmdo m 1::1ntir~tivo 11rili7. Revisão da Literatura • Como avaliar se seu tópico pode ser pesquisado • Os passos na condução de uma revisão da literatura • Bancos de dados computadorizados disponíveis para a revisão da literatura • Desenvolvimento de uma prioridade para os tipos de literatura a ser revisada • Como projetar um mapa da literatura • Como escrever um bom resumo de um estudo de pesquisa • Elementos imporrantes de um manual de estilo a ser utilizado • Tipos de termos a serem definidos • Um modelo para a escrita de uma revisão da literatura Capítulo 3.:tndo um roteiro .Conteúdo analítico das técnicas de pesquisa 1 Capítulo 1.nsar sobre o projeto a ser utilizado • ldencificação de uma concepção com a qual se sinta mais à vonrade • Definição dos crês tipos de projetos de pesquisa • Como escolher qual dos crês projetos utilizar l Capítulo 2. Seleção de um Projeto de Pesquisa • Como pe. reiro para a escrita de uma declaração de propósito de métodos mistos • A consideração de como o roteiro pode mudar dependendo de sua estratégia de investigação de métodos mistos Capítulo 7. Creswe/1 Projeto de pesquisa 13 • Os tipos de teorias utilizadas na pesquisa qualirativa • Opções para colocar as teorias em um estudo qualirativo • Como colocar uma leme teórica em um estudo de métodos mistos Capítulo 4: Estratégias de Redação e Considerações Éticas • Avaliação de como a estrutura de uma proposta pode diferir.istos Capítulo 8.T. Declaração de Objetivo • U~ roteiro para a escrita de uma declaração de propósito qualitauva • A consideração de como o roteiro pode mudar dependendo de sua estratégia de investigação qualitativa • U~ roteiro para a escrita de uma declaração de propósito quantitativa • A consideração de como o roteiro pode mudar dependendo de sua estratégia de investigação quantitativa • Um ro. pequenas ideias e ideias que au-aem atenção na escrita • A técnica dos círculos e das reras para a consistência na escrita • Princípios da prosa bem escrita • Questões éticas no processo da pesquisa Capítulo 5. Introdução • D~erenç~ entre as introduções nos métodos quantitativo. re~umir a lir~ratura sobre um problema de pesquisa • A d1snnçao entre diferentes tipos de deficiências na literatura passada • A consideração de grupos que podem se beneficiar de seu estudo :apítulo 6. quantitativo ou de métodos rnistos • Uma estratégia escrita para esboçar um propósito • Desenvolvimento do hábito de escrever • Diferenças entre ideias abrangentes. Questões e Hipóteses de Pesquisa • Um roteiro para a escrita de uma questão central qualitativa • A consideração de como este roteiro pode mudar dependendo da estratégia qualitativa da investigação • Um roteiro para a escrita de questões e de hipóteses da pesquisa quantitativa • A consideração de como este roteiro pode mudar dependendo da estratégia quantitativa da investigação e dos diferentes tipos de hipóteses • Um modelo para uma declaração de questões e de hipóteses quantitativas descritivas e inferenciais • Roteiros para a escrita de diferentes formas de questões da pesquisa em um estudo de métodos m. Métodos Qualitativos • Uma lista de verificação para a pesquisa qualitativa visando à criação de tópicos em um procedimento quantitativo • As características básicas da pesquisa qualitativa • Determinação de como a reflexividade será incluída em um estudo proposto · N de R. qualitaovo e mistos • O modelo d~ deficiência para a escrita de uma introdução • Como planeJar um bom gancho narrativo • Como identificar e escrever um problema de pesquisa • Co1:1º. Métodos Quantitativos • Uma lista de verificação para a pesquisa de levantamento visando criar tópicos em um procedimento de levantamento· • Passos na análise de dados para um procedimento de levantamento • Uma discussão completa dos métodos de levantamento • Uma lista de verificação para a pesquisa experimental visando à criação de seções em um procedimento experimental • Identificação do tipo de procedimento experimental que melhor se ajusta ao estudo proposto • Traçado de um diagrama dos procedin1entos experimentais • Identificação das ameaças potenc:iais àvalidade interna e à validade externa de seu estudo proposto Capítulo 9.12 John w. grandes ideias. Neste livro o tcnno em inglês survey foi traduiindio por pesquisa de levantamento. dependendo de um projeto ser qualitativo. . o surgimento de abordagens de métodos mistos e o uso contínuo das formas tradiciona is dos projetos quantitativos criaram a necessidade da comparação ímpar que este livro faz dos três projetos de pesquisa. o livro oode ser útil canto como obra de referência auanto como manual para . uma revisão da literatura. procedimento e abordagens integracivas para o planejamento de pesquisas qualítativas. Essa comparação cem início com a consideração preliminar de alegações filosóficas para os crês tipo de projetos. declarar o objetivo do estudo. uma dissertação ou uma tese. Creswell • As díferenças entre os tipos de dados colerados na pesquisa qualitativa • Distinção enrre as fom1as genéricas de análíse dos dados e de análise nas estratégias de investigação • Díferentes níveis de análise na pesquisa qualitativa • Estratégias para estabelecer a validade dos estudos qualitativos Prefácio Capítulo I o. O livro então aborda os elementos fundamentais do processo de pesquisa: escrever uma inrrodução. Em cada passo desse processo.14 John W. O interesse e o uso crescente da pesquisa qualitativa. o leitor é conduzido por meio das abordagens dos projetos qualitativos. a mixagem e a teoria se relacionam com um projeto de métodos mistos • As diferenças . uma avaliação do uso da teoria nos projetos de pesquisa e algumas reflexões sobre a importância da escrita e da ética na pesquisa acadêmica. Métodos Mistos • Entendimento de uma definição da pesquisa de métodos mistos • Como o controle do tempo. quantitativas e de métodos mistos em ciências humanas e sociais. PÚBLICO Este livro destina-se a alunos de pós-graduação e professores que buscam ajuda na preparação de um plano ou uma proposta para um anigo acadêmico. Em um nível mais amplo. a atribuição de pesos. quantitativos e de métodos mistos. identificar questões e hipóteses de pesquisa e propor métodos e procedimentos para a coleta e a análise dos dados.entre os seis modelos de investigação com métodos mistos • Como delinear um procedimento de métodos mistos utilizando uma notação apropriada • As diferentes estrucuras de escrita para a pesquisa de métodos mistos PROPÓSITO Este livro apresenta modelos de escrurura. • A discussão sobre questões éticas foi expandida para incluir mais considerações relacionadas à coleta de dados e ao relato dos achados da pesquisa. nas ciências sociais. Assim como nas edições anteriores. Neste livro o termo em inglês grounded rheo. nos exemplos mais longos citados neste livro. como marketing. propostas de reses e disserrações. Nesta terceira edição. Esses exemplos são extraídos de livros. urbanismo. Será citada apenas a referência à obra que estou usando como ilustração. limitações e delimitações foi eliminado. bem como as amostras e as populações tradicionais estudadas pelos pesquisadores sociais. tais como o Google Scholar. estudos de · N. os tópicos relacionados à política de apresentação e à negociação de um estudo com os comitês de pós-graduação estão tratados mais detalhadamente em outros textos. O favoritismo também não entrou em jogo em meu uso de discussões qualitativas e quantitativas: alterei intencionalmente a ordem dos exemplos qualitativos e quantitativos em todo o texto. mais amplamente. fenomenologia. Eles refletem questões de justiça social e exemplos de estudos realizados com indivíduos marginalizados de nossa sociedade. ao contrário. os termos serão explicados e deftnidos e apresentadas as estratégias recomendadas para aqueles que precisam de assistência introdutória no processo de planejamento e de pesquisa. Os comentários dos leitores à primeira edição desta obra indicam que os usuários individuais se originam de muitas disciplinas e de vários campos do saber. aqui saliento as características essenciais do projeto de pesquisa. superior e continuado. o Joumal o/ Mixcd Methods Research. Para tirar o maior proveito dos aspectos desenvolvidos neste livro. Embora minha principal especialização seja na educação e. e a discussão incorpora ideias filosóficas alternativas. ensino fundamental e médio. estudos da comunicação. artigos de periódicos. que r:ransmitam uma orienta~'âo discriminatória (p. ProQuest e SurveyMonkey.ar pontos imporrantes. tentei eliminar quaisquer palavras.y foi traduzido como teoria fundamentada. Este livro também se destina a um público amplo nas ciências sociais e humanas. Os leitores devem observar que. Estão incluídos e citados artigos recentes da revista da Sage. exemplos mais longos de passagens completas com minhas anotações para destacar as ideias fundamentais da pesquisa que estão sendo comunicadas pelos aurores. ou exemplos. Embora os alunos que estão preparando uma proposta de dissertação devam considerar este livro proveitoso. de R:r. são apresentados exemplos de diversas disciplinas. Os exemplos furam selecionados para proporcionar uma sétie de orientações de gênero e culturais. ex.16 John W. Creswell cursos de pós-graduação em métodos de pesquisa. Projeto de pesquisa 17 caso e pesqwsa narrativa na pesquisa qualitativa. FORMA Em cada capitu lo. administração. entre outras áreas. Espero que esta terceira edição seja útil aos pesquisadores de diferente áreas. A cobertura das estratégias de pesquisa da investigação está limitada às ronnas frequentemente utilizadas: levantamentos e experimentos em pesquisa quantitativa. teoria fundamentada·. modos de investigação e numerosos procedimentos. itens numerados para enfatizar os passos em um processo. e projetos concomitantes. sexista ou étnica). novos recursos foram adicionados em resposta aos desenvolvimentos na pesquisa e aos comentários dos leitores: • As suposições filosóficas ao examinar a pesquisa e ao usar as teorias estão presentes no início do livro como passos preliminares que os pesquisadores precisam considerar antes de planejarem seus estudos. • O capítulo da segunda edição sobre definições. ciências da saúde. A inclusão também se estende ao pluralismo metodológico presente hoje em pesquisa. direito penal. Os termos destacados no texto e um glossário dos termos no final do livro proporcionam uma linguagem de trabalho para compreender a pesquisa. no entanto. • O capítulo sobre procedimentos de métodos mistos foi extensivamente revisado para incluir as ideias mais recentes sobre esta estrutura. enfem1agem. • Estão incorporadas as novas tecnologias baseadas na Internet para as buscas de literatura. são feitas muitas referências a outros textos. mantive alguns recursos para melhorar a legibilidade e o entendimento do material: marcadores para enfati1. o leitor necessita de uma fa.. Este livro não é um texto detalhado de um método. Gosto de pensar que reduzi a pesquisa às suas ideias básicas essenciais que os pesquisadores precisam conhecer para planejar um estudo abrangente e criterioso. Em consonância com as convenções aceitas da escrita acadêmica. miliaridade básica com a pesquisa qualirativa e quantitativa. sequet1ciais e rransforn1ativos na pesquisa de métodos mistos. sociologia. e não toda a lista de referências incorporadas a qualquer exemplo panicular. a intenção dos exemplos é a de abarcar tanto as ciências sociais quanto as humanas. e as informações foram incorporadas aos . etnografia. psicologia. A Parte I consiste de passos a serem considerados pelos pesquisadores antes de desenvolverem suas propostas ou seus planos de pesquisa. Esse capítulo deve auxiliar aqueles que estão desenvolvendo propostas a considerar criteriosamente a literarura relevante sobre seus tópicos e a começar a compilar e a escrever revisões da literarura para as propostas. traçar um mapa visual dos estudos relacionados a seu tópico. Esse capítulo auxilia os construtores de propostas a considerar e a planejar como a teoria pode ser incorporada a seus esrudos. A Parte li discute as várias seções de uma proposta. escrever bons abstracts. realização de um mapa de literatura da pesquisa. Por isso. Isso é especialmente importante devido à evolução da linguagem da pesquisa qualitativa e dos métodos mistos. roteiros na escrica das apresentações do propósito e das questões da pesquisa e listas de verificação para a escrita dos procedimentos detalhados da condução de pesquisa qualitativa. No decorrer de rodo o texto. os criadores de propostas estão incluindo essas ideias em ourras seções de uma proposta. tais como: .As principais estratégias práticas do entendimento das suposições filosóficas da pesquisa... . dicas sobre a redação acadêmica. explorar a literacura utilizando os passos propostos neste capítulo. Revisdo da Literatura É importante examinar extensivamente a literatura sobre seu tópico antes de planejar sua proposta...A estrutura geral do livro com sobreposições de projetos de pes· quisa qualitativa. O livro contém referências completas atualizadas e uma atenção às novas edições das obras. Por isso. depois. Capftulo 3. Creswell • • • • capítulos soi.. esse capítulo inicia com dife- . Ertratégias de Redação e Considerações Éticas Ames de começar a escrever. os rennos são cuidadosamente definidos. Nos escudos de métodos mistos. Uso da Teoria As teorias servem a diferentes propósitos nas rrês formas de inves- tigação. quantitativa e de métodos mistos . Atualmente.>re revisão da literatura e inrrodução a uma proposta. incluindo aquelas associadas às abordagens quantitativa e qualitativa. os pesquisadores as empregam de muitas maneiras. proporcionam uma explanação proposca para a relação enrre as variáveis que estão sendo testadas pelo investigador. Estes projetos são planos para um escudo e incluem três elementos importantes: suposições filosóficas. RESUMO DOS CAPÍTULOS Este livro esrá dividido em duas partes. Na pesquisa quantitativa.Projeto de pesquisa 19 18 John W. com frequência podem servir como uma tente para a investigação ou podem ser geradas durante o estudo. Capítulo I. convém ter um esboço geral dos tópicos a serem incluídos na orooosta. A escolha do projeto de pesquisa baseia-se na consideração desses rrês elementos e também na questão de pesquisa do estudo. Abrange o Capítulo 1 ao 4. Esta rerceira edição contém um glossário de tennos que os pesquisadores iniciantes e os mais experientes podem utilizar para entender a linguagem da pesquisa. Seleçdo de um Projeto de Pesqulia Neste capítulo. empregar as habilidades aprendidas sobre o uso dos manuais de estilo e definir as palavras-chave.. Capítulo 4. quantitativa e de métodos mistos no processo geral e nos passos do processo da pesquisa. você precisa começar com um tópico passível de ser pesquisado e. Cada um desses elementos. Isto requer estabelecer uma prioridade para a revisão da literatura. começo definindo as pesquisas quantitativa. Incluí. discutido em todos os seus detalhes. um delineamento de dicas de pesquisa sobre diferentes tópicos que têm me ajudado a aconselhar alunos e professores nos métodos de pesquisa nos últimos 35 anos. Na pesquisa qualitativa. Esse capítulo deve auxiliar aqueles que estão desenvolvendo propostas a decidir o projeto mais adequado para seus estudos: qualitativo. Algumas características da última edição foram mantidas. qualita· tiva e de métodos mistos e as discuto enquanto projetos de pesquisa.Cada capitulo termina com questõe. Cap{tulo 2.s para discussão e referências fundamentais. nas experiências pessoais do pesquisador e no público para o qual será escrito o estudo de pesquisa. estratégias de investigação e métodos de pesquisa específicos. e m vários capítulos. quantitativo ou de métodos mistos. PARTE 1: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Esta parte do livro discute a preparação para o projeto de um estudo acadêmico. Capítulo 5. Seis tipos de projetos de métodos mistos são enfatizados. Essa introdução inclui a identificação do problema ou a questão de pesquisa. As listas de verificação apresentadas nesse capitulo ajudam a garantir que todos os passos importantes sejam incluídos. Nesse capítulo. à apresentação dos resultados. A amostragem intencional. juntamente com uma discussão sobre os critérios para selecionar um deles tendo por base a distribuição do tempo. mas como considerações as quais precisam ser previstas em todas as fases do processo de pesquisa. a análise de textos ou de imagens. Como outra indicação importante em um projeto. você aprenderá a escrever essa declaração para estudos quantitativos. tanto no levantamento quanto na pesquisa experimental. a atribuicão de oeso. a coleta de dados abertos. o leitor aprenderá a escrever questões e hipóteses de pesquisa tanto qualitativas quanto Projelo de pesquisa 21 quantitativas e também a empregar as duas formas na elaboração de questões e de hipóteses de métodos mistos. Métodos Qualitativos As abordagens qualitativas de coleta. quantitativo _ou de métodos mistos. Métodos Quantitativos Os métodos quantitativos envolvem o processo de coleta. o conjunto de questões e de hipóteses de pesquisa precisa ser escrito com muito critério. qualitativos e de métodos mistos e será apresentado à roteiros os quais o ajudarão a planejar e a escrever essas declarações. os quais se relacionam à identificação de uma amostra e de uma população. à realização de uma interpretação e à redação da pesquisa de uma maneira consistente com um levantamento ou estudo experimental. Declaração de Objetivo No início das propostas de pesquisa. Nesse capítulo. Muitos exemplos servem como roteiro para ilustrar esses processos. a estruturação desse problema dentro da literatura existente. Capítulo 7. à coleta e análise dos dados. Questões e Hipóteses de Pesquisa As questões e as hipóteses tratadas pelo pesquisador servem para estreitar e para focar o propósito do estudo. da teoria fundamentada. Existem métodos específicos. a representação de infom1ações em figuras e em quadros e a interpretação pessoal dos achados informam procedimentos qualitativos. Os Capítulos 5 a 10 tratam dos passos neste processo.tivo. Depois apresento diversas 1de1as sobre a redaçao real da proposta tais como o desenvolvimento do hábito de escrever e ideias de gramátic:i que me têm sido úteis no a~rimornmento de minha _redação acadêmica. Esse capínúo apresenta um método sistemático para o planejamento de uma introdução acadêmica a uma proposta ou estudo. Essa passagem é a dec:laração mais importante de toda a proposta. Capítulo 9. o leitor aprenderá os procedimentos específicos para planejar o levantamento ou os métodos experimentais de que necessita para penetrar em uma proposta de pesquisa. Apresento um modelo para você escrever urna boa introdução acadêmica a sua proposta. Capítulo 6. de estudos de caso e da pesquisa narrativa. a mistura e o uso da teoria. São apresentadas fii:uras . Introdução É importante fazer uma introdução apropriada para um estudo de pesquisa. interpretação e redação dos resultados de um estudo. oao como ideias abstratas. passo aos componentes do planejamento da proposta de pesquisa. Finalmente.20 John W. Métodos Mistos Os procedimentos de métodos mistos empregam aspectos dos métodos quantitativos e dos procedimentos qualitativos. interpretaçãq e redação do relatório dos dados diferem das abordagens quantitativas tradicionais. à especificação da estratégia da investigação. podem ser usados como modelos. Esse capínúo sugere passos no planejamento de procedimentos qualitativos em uma proposta de pesquisa e também inclui uma lista de verificação para garantir que você cubra todos os procedimentos importantes. análise. Creswell rentes esboços para propostas escriras. a indicação de deficiências na literatura e o direcionamento do estudo para um público. os aurores mencionam o propósito ou a intenção central do estudo. da emografia. PARTE 11: PLANEJAMENTO DA PESQUISA Na Parte II. Nesse capítulo. Capítulo I O. Amplas ilustrações proporcionam exemplos extraídos da fenomenologia. análise. passo às questoes éticas e as discuto. e esse capitulo destaca im portantes desenvolvimentos no uso desse modelo. Capítulo 8. A pesquisa de métodos mistos aumentou em popularidade nos últimos anos. dependendo se seu estudo propos~o é qu~ira. realizem revisões da literatura sobre seus tópicos.sboço dos tópicos a serem incluídos no planejamento de uma proposta e comecem a prever questões éticas potenciais que possam surgir na pesquisa. Creswell que sugerem apelo visual que o perquisador pode planejar e incluir em uma proposta. A ParU! 1aborda tais tópicos. A Parte I aborada diversas considerações preliminares necessárias antes de elaborar uma proposta ou um projeto de estudo. o conhecimento dos passos envolvidos no processo e um guia prático para compor e escrever uma pesquisa acadêmica. à revisão da literatura para posicionar o estudo proposto dentro da literatura existente. assim como os tipos de projetos que podem ser utilizados em uma proposta de pesquisa. Essas considerações estão relacionadas à seleção de um projeto de pesquisa apropriado. mas pode apresentar as habilidades específicas úteis no processo. . Antes do esclarecímento dos passos do processo. Parte 1 Considerações Preliminares 1 Seleção de um Projeto de Pesquisa 2 Revisão da Literatura 3 Uso da Teoria 4 Estratégias de Redação e Considerações Éticas Este livro destina-se a auxiliar os pesquisadores a desenvolver um plano ou uma proposta para um estudo de pesquisa. à seleção de uma teoria no estudo e ao emprego. desenvolvam um i.22 John W. Este livro não vai necessariamente tomar o processo mais fácil ou mais rápido. recomendo que os autores da proposta pensem sobre suas abordagens de pesquisa.il e demorado. O planejamento de um esrudo é um processo cliffc. de uma boa redação e de práticas éticas. Os pesquisadores obtêm uma introdução da pesquisa de métodos mistos como praticada hoje. desde o início. A informação dessa decisão deveria refletir as concepções que o pesquisador traz para o estudo. três abordagens não são tão distintas quanto parecem inicialmente. As abordagens qualitativa e quantitativa não devem ser encaradas como exrremos opostos ou dicotomias. representam fins diferentes em um continuo (Newman e Benz. os procedimentos da investigação (chamados de estratégias) e os métodos espec(ficos de coleta e de análise e interpretação dos dados. em vez disso. nas experiências pessoais dos pesquisadores e no público ao qual o estudo se dirige. quantitativos e de métodos mistos. pois. 111. são apresentados rrês tipos de projetos: qualitativos. Esse plano envolve várias decisões. Um estudo tende a ser mais qualitativo do que quantitativo. A seleção de um projeto de pesquisa é também baseada na natureza ilo problema ou na questão de pesquisa que está sendo tratada. ou vice-versa.1 Seleção de um Projeto de Pesquisa Os projetos de pesquisa são os planos e os procedimentos para a pesquisa que abrangem as decisões desde suposições amplas até métodos detalhados de coleta e de análise dos dados. Sem dúvida. A pesquisa de métodos mistos reside no . os quais não precisam ser tomadas na ordem em que fazem sentido para mim e na ordem de sua apresentação aquL A decisão geral envolve qual projeco deve ser utilizado para se estudar um c6pico. OS TR~S TIPOS DE PROJETOS Neste livro. 1998). métodos. Com esse pano de fundo. O processo de pesquisa envolve as questões e os procedimentos que emergem. envolve também 0 uso das duas abordagens em conjunto. por sua vez. da estratégia da investigação que está relacionada a essa concepção e dos métodos ou procedimentos de pesquisa específicos que transformam a abordagem em prática. de estratégias de investigação e de métodos específicos. resultados e discussão (Creswell. 2008. Essas definições têm consideráveis infom1ações em cada uma delas. Concepções filosóficas Embora as concepções filosóficas pem1aneçarn em grande parte omitas na pesquisa (Slife e Williams. 2007). de modo que a força geral de um estudo seja maior do que a da pesquisa qualitativa ou quantitativa isolada (Creswell e Plano Clark.1. En· volve suposições füosóficas. junto com ele. envolve a intersecção de filosofia. Essa informação ajudará a explicar o motivo . um foco no significado individual e na importância da interpretação da complexidade de uma situação (adaptado de Creswell. Além disso. Durante a segunda metade do século XX. aqueles que se engajam nessa fonna de investil(ação têm su- posições sobre a testagem dedutiva das teori~s. Com frequência a distinção entre pesquisa qualitativa e quantitativa é escruturada em termos do uso de palavras (qual itativa) em vez de números (quantitativa). 1995). os pesquisadores precisam pensar por meio das suposições da concepção füosófica que eles trazem ao estudo. a análise dos dados indutivamente construída a partir das particularidades para os temas gerais e as interpretações feitas pelo pesquisador acerca do significado dos dados. com as abordagens quantitativas dominando as formas de pesquisa nas ciências sociais desde o final do século XIX até meados do século XX. experimentos quantitativos ou estudos de caso qualitativos) e nos métodos específicos empregados na condução destas estratégias (p. 2008). as duas abordagens têm uma evolução histórica. ou do uso de questões fechadas (hipóteses quantitativas) em vez de questões abertas (questões de entrevista qualitativa). para que os dados numéricos possam ser analisados por procedimentos estaásticos. Por isso. Uma maneira mais completa de encarar as gradações das diferenças entre elas está nas suposições filosóficas básicas que os pesquisadores levam para o estudo. discuto as panes das definições para que seus significados fiquem claros. examinando a relação entre as variáveis. Tais variáveis. podem ser medidas épicamente por instrumentos. Aqueles que se envolvem nessa forma de investigação apóiam uma maneira de encarar a pesquisa que honra um estilo induévo. OS TR~S COMPONENTES ENVOLVIDOS EM UM PROJETO Dois importantes componentes em cada definição são que a abordagem da pesquisa envolve suposições filosóficas e rambém métodos ou procedimentos distintos. qualitativa e quantitativa. é mais do que uma simples coleta e análise dos dois tipos de dados. para mais informações sobre essa história). coleta quantita éva dos dados em insmunentos versus coleta de dados qualitativos através da observação de um ambiente).Projeto de pesquisa 27 26 John W. o interesse na pesquisa qualitativa aumentou e. nos tipos de estratégias de pesquisa utilizados em toda a pesquisa (p.. o uso de abordagens qualitativas e quanntativas e a mistura das duas abordagens em um estudo. no planejamento de um estudo. O relatório final escrito tem uma estrutura fixa. literatura e teoria. a qual consiste em introdução. Urna estrutura que utilizo para explicar a interação desses três componentes pode ser vista na Figura 1. os dados épicamente coletados no ambiente do participante. convém observarmos as definições desses três tennos fundamentais. 2007). • A pesquisa de métodos mistos é uma abordagem da investigação que combina ou associa as formas qualitativa e _quamirariva. sobre o controle de explicaçoes alternativas e sobre sua capacidade para generalizar e para replicar os achados. O relatório final escrito tem uma estrutura flexível. Ao longo de todo o livro. O projeto de pesquisa. conforme utilizados neste livro: • A pesquisa qualitativa é um meio para explorar e para entender o significado que os indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou humano.. ex. Sugiro que os indivíduos que preparam uma proposta ou plano de pesquisa explicitem as ideias filosóficas mais abran<.>entes aue adotam. ex. s~bre a criaç~o de proteções contra vieses. • A pesquisa quantitativa é um meio para testar teorias objetivas. o desenvolvimento da pesquisa de métodos mistos (ver Creswell. ainda assim influenciam sua prática e precisam ser identificadas. Como os pesquisadores qualitaévos. a que me refiro como 0 plano ou proposta para conduzir a pesquisa. Para reiterar. Creswell meio deste contínuo porque incorpora elememos das duas abordagens. Assim. ex. 2000. Encaro as concepções como uma orientação geral sobre o mundo e sobre a natureza da pesquisa defendidas por um pesquisador. A concepção pós-positivista As suposições pós-positivistas têm representado a fonna tradicional da pesquisa. de ciência empú-ica e de p6s-positivismo. ex. uma proposta pode incluir uma seção que trate do seguinte: • A concepção filosófica proposta no estudo • Uma definição das considerações básicas dessa concepção • Como a concepção moldou sua abordagem da pesquisa consrruav1sta. Creswell Projeto de pelo qual escolheram a abordagem qualitativa. quantitativa ou de métodos mistos para sua pesquisa. Durkheim. que desafia a noção tradicional da verdade absoluta do conhecimento (PhiUips e Burbules.. na qual as causas provavelmente determinam os efeitos ou os resultados. A tradição pós-positivista vem dos escritores do século XIX. $<!Quencials) Concepçi!<>S nr. como Comte. os problemas estudados pelos pós-positivistas refletem a necessidade de identificar e de avaliar as causas que influenciam os resultados. É também chamada de pesquisa positivista/p6s-positívista..a interconexão das concepções. Optei por usar o termo concepção significando "um conjunto de crenças básicas que guiam a ação" (Guba. • • • Reducfonismo • Observação e mensuração empíricas • Verificação da teoria rRel~lndlcat6ria/ParUclpatórlt • • . e tem sido mais recentemente articulada por escritores como Phillips e Burbules (2000) . Tais concepções são moldadas pela área da disciplina do aluno. eln<>gráfia) Estrel!igias qualitat. Ao escrever sobre as concepções..1. Outtos têm chamado as concepções de paradigmas (Lincoln e Guba. Os tipos de crenças abraçadas pelos pesquisadores individuais com frequência os conduzirão a adotar em sua pesquisa uma abordagem qualitativa.. Mil!. O conhecimento que se desenvolve por meio de um enfoque . epistemologias e ontologias (Crotty.vas (p.. Os principais elementos de cada posição estão apresentados no Quadro 1. Os pós-positivistas defendem uma filosofia detenninística. como aquelas encontradas nos experimentos.ão é reduzir as ideias a um conjunto pequeno e distinto a serem testadas. &x. • Consequências das ações Centrada no problema Pluralista Orientada para a prática no mundo real aualltállvo Quantitativo MêtOdos mistos M61odos da pHqulsa Questões Caleis dos da<los Anâltse dos (fados rnterpretação Redação Validação Figura 1_. 1983). 1999). Este último tenno é chamado pós-positivismo porque representa o pensamento posterior ao positivismo. 17).óficas Pôs-positivista Cons1ruçao SOCiat F\eiviooicalôtiaiparticipaliva P1agmauca Projetos da pesquisa pesquisa 29 • . reivindicatória/participatória e pragmática. p. como as variáveis que compreendem as hipóteses e as questões de pesquisa. quantitativa ou de métodos mistos. 1990. Quadro 1. estratégias da mvesngação e métodos de pesquisa. Mertens. pelas crenças dos orientadores e dos professores em uma área do aluno e pelas experiências que tiveram em pesquisa. 1 U~a estrutura para o projeto.1 Quatro concepções • Det81TTlinaçêo Ealtatéglas de lnvHUgaçãó se~clonadas Esl(átéglas qualí\aUvas (p. e são mais válidas para a pesquisa quantitativa do q ue para a qualitativa Às vezes é chamada de método científico ou da realização de pesquisa na ciéncia. • Entendimento Slgnmeaoos mulUpros <lo participante Construção social e histórica Geraçllo de teoria m PotlUca capacitação orientada para a questão Colaborativa Orientada para a mudança 1 m: Pr1111matlata 3 • • . 2000) e reconhece que não podemos ser "positivos" sobre nossas declarações de conhecimento quando estudamos o comporramento e as ações de seres humanos.28 John W. pois a incenc. Quatro concepções diferentes são discutidas: ws-oositivista.. 2000). experim~nlosJ Eslratégjas de l!lé!Odos rrilstos (p. 1998) ou de metodologias de pesquisa amplamente concebidas (Neuman. É também reducionista. Newton e Locke (Smith. As ideias provêm de Mannheim e de obras como The Social Constructíon of Reality. pois todos nós . Os pesquisadores reconhecem que suas próprias origens moldam sua interpretação e se posicionam na pesquisa para reconhecer como sua interpretação flui de suas experiêndas pessoais. e elas precisam ser tescadas ou verificadas e refinadas. o desenvolvimento de medidas numéricas de observações e o estudo do comportamento dos indivíduos tomam-se fundamentais para um positivista. Por isso. Neuman (2000) e Crotty (1998). e depois faz as revisões necessárias antes de realizar restes adicionais. como. Lendo Phillips e Burbules (2000). o padrão de validade e a confiabilidade são importantes na pesquisa quantitativa. Creswell positivista é baseado em uma observação e mensuração atenta da realidade objeáva que está no mundo "lá fora". Os significados são construidos pelos seres humanos quando eles se engajan1 no mundo que estão interpretando. para que os parádpantes possam construir o significado de uma situação caracteristicamente baseada em discussões ou interações com outras pessoas. A maior parte das pesquisas quantitativas. para entender os ambientes históricos e culturais dos parácipantes. Por exemplo. A concepção construtlvisto socíal Outros adotam wna concepção diferente. para que possamos compreender o mundo. Eles não estão simplesmente estampados nos indivíduos.a verdade absoluta nunca pode ser encontrada. enquanto o pesquisador ouve acentamente o que as pessoas dizem e fazem nos ambientes em que vivem. e é tipicamente encarado como uma abordaS?em da Projeto de pesquisa 31 pesquisa qualitativa. O objetivo da pesquisa é confiar o máximo possível nas visôes que os parádpantes têm da situação a qual está sendo esrudada. A pesquisa procura desenvolver declarações relevantes e verdadeiras. Desse modo. Também se concentram nos contextos especificos em que as pessoas vivem e trabalham. Por exemplo. Os escrimres mais recentes que têm resumido essa posição são Lincoln e Guba (2000). Os construtivistas sociais defendem suposições de que os indivíduos procuram entender o mundo em que vivem e trabalham. melhor. Os pesquisadores qualitativos tendem a utilizar questões abertas para que os participantes possam compartilhar suas opiniões. 2. os pesquisadores conscrutivistas frequencemente tratam dos processos de interação entre os indivíduos. 1998) é uma perspectiva desse ápo. significados dirigidos para algwis objetos ou coisas. há leis ou teorias que governam o mundo. Por fim. de Guba (1985) . a evidência estabelecida na pesquisa é sempre in1perfeita e falível. 3. Nos estudos quantitativos. mas são formados pela interação com as oucras pessoas (daí o conscruávismo social) e por normas históricas e culturais as quais operam nas vidas dos indivíduos. As questões comam-se amplas e gerais. o pesquisador coleta informações sobre os instrumentos baseadas em avaliações preenchidas pelos partidpantes ou em observações registradas pelo pesquisador: 4. Os seres humanos se engajam em seu mundo e extraem sentido dele baseados em suas perspectivas históricas e sociais. Assim. Os indivíduos desenvolvem significados subjetivos de suas experiêndas.30 John W. coleta os dados que a apoiam ou refuram. de Berger e Luekmann (1967) e de Natu· ralisdc lnquúy. Scllwandt (2007). Assim. culturais e históricas. os pesquisadores afirmam que não provam uma hipótese. os pesquisadores sugerem a relação entre as variáveis e a apresentam em termos de questões ou de hipóteses. A pesquisa é o processo de fazer declarações e depois refiná-las ou abandonar algumas delas em prol de outras declarações mais solidamente justificadas. no método científico. Tais significados são variados e múltiplos. O consm1t1V1Smo social (com frequência associado ao interpretivismo: ver Mertens. A intenção do pesquisador é extrair sentido dos (ou interpretar) significados que os outros atribuem ao mundo. Em vez de começar com uma teoria (como no pós-positivismo). Quanto mais aberto o questionaroenco. mas indicam uma falha para rejeitar a hipótese. Por esta razão. Os dados. 2. levando o pesquisador a buscar a complexidade dos pontos de vista em vez de estreitá-los em algun1as categorias ou ideias. os investigadores geram ou indutivamente desenvolvem urna teoria ou um padrão de significado. por exemplo. inicia com o teste de uma teoria. a abordagem da pesquisa aceita pelos pós-posiávistas. um indivíduo inicia com uma teoria. 5. esses significados subjeávos são negodados soda! e historicamente. você pode adquirir uma percepção das suposições fi. Ser objetivo é um aspecto essencial da investigação competente. O conhecimento é conjectura! (e anáfundacional) . Na prática. as evidências e as considerações racionais moldam o conhecimento. ao discutir o consrrutivismo. os pesquisadores precisam examinar os métodos e as conclusões para evitar vieses. Com frequência. por exemplo: l. as q uais servem para explicar a situação de interesse ou que descrevam as relações causais de interesse.uidamentais dessa posição. Crorry (1998) identificou várias suposições: 1. lacionadas a importantes questões sociais atuais. 2000). Além russo. a coletar os dados. Assim. Também interpretam o que encontram. A concepçao reivindicatória e participatórla Outro grupo de pesquisadores abraça as suposições filosóficas da abordagem reivindicatária/participatória. Essa pesquisa também assume que o investigador vai proceder colaborativamente. porque é uma investigação realizada com outras pessoas. os pesquisadores qualitativos procuram entender o contexto ou o cenário dos participantes. 3. A pesquisa reivindicatória proporciona uma voz a esses participantes. no sentido de que ajuda as pessoas a se libertarem das restrições das estruturas irracionais e injustas que limitam o autodesenvolvimento e a autodeterminação. Fay (1987). as perspectivas teóricas podem estar integradas às suposições filosóficas que constroem um quadro das questões que estão sendo examinadas. Nesse espírito. cabe examinar o resumo de Kemmis e Wilkinson (1998) sobre os principais aspectos das formas defensivas ou participativas de investigação: l . a partir de indivíduos que acreditavam que as suposições pós-positivistas impunham leis e teorias estruturais que não se ajustavam aos indivíduos de nossa sociedade ou às questões de justiça social que precisavam ser abordadas. na linguagem. 3.enfoques teóricos que serão djscutidos detalhadamente no Capítulo 3. Habermas e Freire (Neuman. alguns dos escritores que adotam a concepção reivindicatória/participatória (ou emancipatória) têm se baseado nas obras de Marx. 4. corno perspectivas feministas. elevando sua consciência ou sugerindo uma agenda de mudança para melhorar suas vidas. mente inscritos na natureza humana. Marcuse. teoria critica. Os estudos defensivos/ participativos têm como objetivo criar uni debate e uma discussão políticos para que a mudança possa ocorrer. Embora esses sejam grupos diferentes e minhas explicações aqui sejam generalizações.structo social e que. Adorno. dominação. · N. em vez de sobre ou para outras pessoas. teoria queer'.losófica se concentra nas necessidades dos gn1pos e dos indivíduos em nossa sociedade os quais possam estar marginalizados ou privados de privilégios. uma interpretação moldada pelas próprias experiências e origens do pesquisador. O processo da pesquisa qualitativa é principalmente indutivo. A geração básica de significado é sempre social. como capacitação. portanto.. que a posição construtivista não foi longe o bastante na defesa de uma agenda de ação para ajudar as pessoas marginalizadas..a. Assim. Os estudos defensivos/participativos com frequência se Wciam com uma questão ou uma posição importante sobre os problemas da sociedade. mas pode servir como base também para a pesquisa quantitativa. as pessoas a serem estudadas e as mudanças são necessárias. O pesquisador com frequência começa com uma dessas questões como o ponto focal do estudo. Historicamente.32 JoM W. Nesse sentido. os participantes podem ajudar a planejar as questões. não existem papéis sexuais essencial ou biologic. re. a pesquisa contém uma agenda de ação para a reforma que pode mudar as vidas dos participantes. precisa-se tratar de questões específicas. visitando tal contexto e reunindo informações pessoalmente. de T.eoria da incapacidade . as instituições nas quais os indivíduos trabalham ou vivem e a vida do pesquisador. de modo a não marginalizar ainda mais os participantes como um resultado da investigaçiio. 2. Essa posição surgiu durante as décadas de 1980 e 1990. opressão. Esses investigadores acrerutam. É prática e colaborativa. como a necessidade de capacitação. teoria da homossexualidade e t. os pesquisadores sugerem uma agenda de ação para a mudança. supressão e alienação. A ação participariva é recursiva ou dialética e se concentra em produzir mudança nas práticas. Por isso. no final dos estudos defensivos/ participativos. ames formas socialmente variáveis de desem· penhar um ou vários papéis sexuais. com o investigador gerando significado a partir dos dados coletados no campo. Essa concepção é tipicamente encontrada na pesquisa quaJjtativa. principalmente. a analisar as informações ou a colher as recoro- Projeto de pesquisa 33 pensas da pesquisa. Ela é emancipatória. discursos racializados. surgindo dentro e fora da interação com uma comunjdade humana. Essa forma de investigação está concentrada em ajudar os indivíduos a se libenarem das restrições encontradas nos meios de comurucação. Toma-se uma voz unida para a reforma e a mudança. desigualdade. Heron e Reason (1997) e Kernmis e Wilkinson (1998) são escritores mais recentes que estudam essa perspectiva. Por isso. Essa concepção fi. Uma concepção reivindicatória/participatória defende que a investigação da pesquisa precisa estar interligada à política e à uma agenda política. Creswell nascemos em um mundo de significado que nos é conferido por nossa cultura. A teoria queer é uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resuhado de um con. nos procedimentos de trabalho e nas relações de poder nos cenários educacionais. . As estratégias da investigação são os tipos de projetos ou modelos de métodos qualitativos. baseados nas consequências pretendidas. Os pragmáticos concordam que a pesquisa sempre ocorre em contextos sociais. Patton (1990) e Chenyholmes (1992). Usando as concepções de Cherryholmes (1992). De maneira semelhante. • Os pragmáticos não veem o mundo como uma unidade absoluta. um enfoque teórico o qual reflita objetivos de justiça social e objetivos políticos. porque eles intentam proporcionar o melhor entendimento de um problema de pesquisa. 1990) . 9 e 10.Projeto de pesquisa 35 34 John W. A escolha dos tipos será enfatizada nos Capfrulos 8. para muitos. diferentes concepções e diferentes suposições. Isso se aplica à pesquisa de métodos mistos. Como uma base filosófica para os esrudos de métodos mistos. A concepção pragmática Outra posição sobre as concepções vem dos pragmáticos. James. Tashakkori e Teddlie (1998). Essa filosofia tem muitas formas. históricos e políticos. 1992).. 1985). em vez de se aterem a apenas uma maneira (p. 1983. quantitativo ou de métodos mistos para conduzir. Há uma preocupação com as aplicações. Escritores recentes incluem Rorty (1990). quantitativos e mistos que proporcionam uma direção específica aos procedimentos em um projeto de pesquisa. os pesquisadores são livres para escolher os métodos. os pesquisadores enfatizam o problema da pesquisa e utilizam todas as abordagens disponíveis para entender o problema (ver Rossman e Wilson. 1998). Outros as têm chamado de abordagens da investigação (Creswell. os pesquisadores que ucilizam métodos mistos buscam muitas abordagens para coletar e analisar os dados. os investigado· • • • • res usam tanto dados quantitativos. as técnicas e os procedimentos de pesquisa que melhor se ajustem a suas necessidades e propósitos. o pragmatismo proporciona urna base filosófica para a pesquisa: • O pragmatismo não está comprometido com nenhum sistema de filosofia e de realidade. Morgan (2007) e Patton (1990) comunicam sua importância por concentrar a atenção no problema de pesquisa na pesquisa das ciências sociais e utilizam abordagens plurallsticas para derivar conhecimento sobre o problema. o que funciona. assim como para diferentes formas de coleta e análise dos dados.is da natureza (Cherryholmes. quantitativa ou qualitativa). para o pesquisador de métodos mistos. Creswell os autores reivindicatórios/participatórios e ngajam os participantes como colaboradores ativos em suas investigações. acreditam que precisamos parar de formular questões sobre a realidade e as le. No entanto. Os pragmáticos acreditam em um mundo externo independente da mente. O pragmatismo deriva das obras de Peirce. ex. à medida que a tecnologia da computação impulsionou nossa análise dos dados e a capacidade para analisar modelos complexos e que os indivíduos ar1icularam novos procedimentos para conduzir a pesquisa nas ciências sociais. Estratégias da investigação O pesquisador não apenas seleciona um escudo qualitativo. Os pesquisadores de métodos mistos precisam. Não se baseia em uma dualidade entre a realidade independente da mente ou inserida na mente. Em vez de se concentrarem nos métodos. estabelecer um propósito para sua combinação. Dessa maneira. Assim. em que os investigadores se baseiam abundantemente tanto nas suposições quantitativas q uanto nas qualitativas quando se envolvem em sua pesquisa. 1992) . esrra- . entre outros. p. Por isso. das sicuações e das consequências do que das condições antecedentes (como no pós-positivismo). assim como daquele alojado na mente. Desta maneira. aonde eles querem chegar com ela. e as minhas próprias. ou seja. mas. também decide sobre um tipo de estudo dentro destas três escolhas. As estratégias disponíveis ao pesquisador aumentaram no correr dos anos. 2007) ou de metodologias da pesquisa (Mertens. uma base lógica para as razões pelas quais os dados quantitativos e qualitativos precisam ser combinados. • Os pesquisadores individuais têm uma liberdade de escolha. xiv). Murphy (1990). antes de tudo. e as soluções para os problemas (Patton. o pragmatismo abre a porta para múltiplos métodos. • A verdade é o que funciona no momento. na pesquisa de métodos mistos. "Eles simplesmente gostariam de mudar o tema" (Rorcy. Mead e Dewey (Cheoyholmes. Morgan (2007). os escudos de métodos mistos podem incluir uma feição pós-moderna. Os pesquisadores pragmáticos olham para o que e como pesquisar. o pragmatismo enquanto concepção surge mais das ações. quanto qualitativos. Os livros têm resumido os vários tipos (como as 19 estratégias identificadas por Wolcott. e Strauss e Corbin (r990. de maneira contextual em resposta às realidades vividas encontradas no ambiente de campo (LeCompte e Schensul. com a intenção de generalizar a partir de uma amostra para uma população (Babbie. Métodos mistos • Sequencial 1 • Concomltanta • Transformativa Estratégias quantitativas Durante o final do século XIX e todo o século XX. 2001). • A pesquisa de levantamento proporciona uma descrição quantitativa ou numérica de tendências. 2009. ex. os quais utilizam projetos não aleatórios (Keppel. K. utilizando questionários ou em:revisras estruturadas para a coleta de dados. • Teoria fundamentada" é uma estratégia de investigação em que o pesquisador deriva uma teoria geral. Duas características principais deste modelo são a constante comparação dos dados com as categorias emergentes e a amostragem teórica de diferentes grupos para maximizar as sen1elhanças e diferenças entre as informações. Creswell Projeto de pesquisa 37 régias frequentemente utilizado nas ciências soc. e os quase-expe- Na pesquisa qualitativa.36 John W.iais.esso envolve o uso de muitos estágios da coleta de dados e o refinamento e a inter-relação das categorias de informação (Charmaz.2.2 Estratégias allemativas da investigação QuanUtaUva QualltaUva • Projetos experimentais " • Pesquisa narrativa • Projetos não experimentais. • Etnografia é uma estratégia de investigação em que o pesquisador estuda um grupo cultural intacto em um cenário natural durante um período de tempo prolongado. 2007b). Clandinin e Connely (2000) constru. O processo de pesquisa é flexível e se desenvolve. 1963). Dentro dos quase-experimentos estão incluídos os projetos de tema único. 1998). . as estratégias quantitativas têm envolvido experimentos complexos. Strauss e Corbin. Inclui estudos transversais e longitudinais. Heron e Heward. os exemplos são baseados nas estratégias que se seguem. e depois determinando como os dois grupos pontuaran1 en1 um resultado. tipicamente. Estas incluíam experimentos reais e os experimentos menos rigorosos. • A pes quisa experimental busca determinar se um tratamento específico influencia um resultado. 1991). com a designação aleatória dos indivíduos às condições de tratamento. 2007b) são lllJllbém maneiras viáveis para a condução de estudos qualitativos. 1987. Esse pro<. além de experimentos específicos de tema único (Cooper. de um processo. 1999). Elas também têm incluído modelos de equação estn1rural elaborados que incorporam caminhos causais e a identificação da "força" coletiva de múltiplas variáveis.. N. de R. com muitas variáveis e tratamentos (p. Wolcott (1999) resumiu os procedimentos emográficos.A consrruçõo da 1eoriaf11ndamen10da: guia prático pars análise qualitativa. Neste livro. e Srake (1995) sugeriu processos envolvidos na pesquisa de estudo de caso. Para detalhes ver: CHARMAZ. abstrata. Os experimentos incluem os experimentos verdadeiros. as estratégias da investigação associadas à pesquisa quantitativa eram as que invocavam a concepção pós-positivista. Neuman e McCormick. ação ou interação fundamentada nos pomos de vista dos participantes. 1995).r o 1. • FenomenoJogia oomo os levantamentos • Etnografias • Estudos de teoria rundamentada • Estudo de caso riJnentos. de atitudes ou de opiniões de uma população. concentro-me em duas estratégias de investigação: levantamentos e experimentos. reconhecendo que abordagens como a pesquisa de ação participativa (Kemmis e Wilkinson. Pono Alegre: Anmed. Mais recentemente. Neste livro. 1990. projetos fatoriais e projetos de medição repetida). Esse impacto é avaliado proporcionando-se um tratamento específico a um gn1po e o negando a outro. Introduzo aqui aquelas que serão discutidas mais adiante e que são cicadas em exemplos em todo o livro. Uma visão geral dessas estratégias está mostrada no Quadro 1. estudando uma amostra dessa população. 1990).fram um quadro sobre o que fazem os pesquisadores narrativos. 1998) identificaram os procedimentos da teoria fundamentada. os números e os tipos de abordagens rambém se tomaram mais claramente visíveis durante a década de 1990 e o início do século XXJ. a análise do discurSo (Cheek. e atualmente estão disponíveis pnx-edimenlos completos sobre abordagens específicas de investigação qualitativa. Estratégias qualitativas Quad. 1998). 2006. coletando principalmente dados observacionais e de entrevistas (CresweU. Por exemplo. 2004) e outras não mencionadas (ver CresweU. chamados de quase-experimencos e de estudos cornlacionais (CampbeU e Stanley. Mousrakas (1994) discutiu as doutrinas filosóficas e os procedimentos do método fenomenológico. no qual uma teoria ou conceito é restado. Como altemaáva. os resultados de um método podem ajudar a identificar os participantes a serem estudados ou as perguntas a serem feiras pelo oucro méto· do (Tashakkori e Tedd. para que o pesquisador possa generalizar os resulrados para uma população. O conceito de misturar diferentes métodos originou-se em 1959. com respeito a um fenômeno. Essas razões para combinar os métodos levaram os escritores do mundo todo a desenvolver procedimentos para estratégias de investigação de métodos mistos. 1993). os dados qualiracivos e quantitativos podem ser unidos em um grande banco de dados ou os resultados usados lado a lado para reforçar um ao outro (p. Os casos são relacionados pelo tempo e pela atividade. a narrativa combina visões da vida do participante com aquelas da vida do pesquisador em uma narrativa colaborativa (Clandinin e Connely. O entendimento das experiências vividas distingue a fenomenologia como uma filosofia e também como um método. o estudo pode iniciar com um método quantitativo. No início da década de 1990. recontadas ou re-historiadas pelo pesquisador em uma cronologia narrativa.lie. Isso estimulou oucros a combinarem os métodos. quando Carnpbell e Fisk utilizaram múltiplos métodos para estudar a validade de traços psicológicos. Além disso. ex. três estratégias gerais e umas tantas variações dentro delas estão ilustradas neste livro: • Procedimentos de métodos mistos sequenciais são aqueles em que o pesquisador procura elaborar ou expandir os achados de um método com os de outro método. o investigador coleta as duas formas de dados ao mesmo tempo e depois integra as informações na inrerpreração dos resultados gerais. citações qualitativas corroboram resultados estaásticos. 2007). e os pesquisadores coletam informações detalhadas usando vários procedimentos de coleta de dados durante um período de tempo prolongado (Stake. como observações e entrevistas (dados qualitativos). Sieber.Projeto de pesquisa 39 38 John w. descritas pelos participantes. Nascia assim a triangulação das fontes de dados. o que trouxe os numerosos termos encontrados na literatura. 2007). Em particular. um meio oara a busca de convenrência entre os mé.. Creswell e Plano Clark. Essas informações são. Como alternativa. o pesquisador inclui ou põe de lado suas próprias experiências para entender aquelas dos participantes do estudo (Nieswiadomy. foram combinadas aos levantamentos tradicionais (dados quantitativos. um evento. nesse modelo. 2000). Eles encorajaram outros a empregar sua matriz de múltiplos métodos para examinar múltiplas abordagens à coleta de dados. Isso pode envolver iniciar com uma entrevista qualitativa para propósitos exploratórios e prosseguir com um método quantitativo. Creswell • Estudos de caso são uma estratégia de investigação em que o pesquisador explora profundamente um programa. Reconhecendo que todos os métodos têm limitações. como mulheres. para defender grupos marginalizados. 1 Estratégias de métodos mistos As estratégias de métodos mistos não são tão conhecidas quanto as abordagens quantitativas ou qualirativas. dos dados quantitativos e qualitativos. 1979). tais como mulrimécodos. e a moldar procedimentos para a pesquisa (Tashakkori e Tedd. • Pesquisa narrativa é uma estratégia de investigação na qual o pesquisador estuda as vidas dos indivíduos e pede a um ou mais indivíduos para contar histórias sobre suas vidas. 2003). 1994). uma atividade. Nesse modelo. 1973). um processo ou um ou mais indivíduos. e logo abordagens associadas aos métodos de campo. a ideia da combinação evoluiu da busca da convergência para a real integração. • Procedimentos de métodos mistos concomitantes são aqueles em que o pesquisador converge ou mistura dados quantitativos e qualitativos para realizar uma análise abrangente do problema da pesquisa. 2003). integrados e com· binadas (Creswell e Plano Clark.to- dos qualitativos e quantitativos (Jick. • Pesquisa fenomenológica é uma estratégia de investigação em que o pesquisador identifica a essência das experiências humanas. No fim. e o procedimento envolve o estudo de um pequeno número de indivíduos por meio de um engajamento extensivo e prolongado para desenvolver padrões e relações significativas (Mousrakas.lie. . de convergência. Ou os métodos podem servir a um propósito maior. 1995). os pesquisadores acharam que os vieses inerentes a qualquer método espedfico poderiam neutralizar ou cancelar os vieses de outros métodos. com frequência. seguido por um método qualirativo que envolva uma exploração detalhada de alguns casos ou indivíduos. ou conexão. minorias étnicas/ raciais. de levantamento com uma amostra ampla. o pesquisador pode incorporar uma fomrn menor de dados com outra coleta de dados maior para analisar diferentes tipos de questões (o qualitativo é responsável peJo processo enouanto o ouantitativo é resoonsável oelos resultados). 1998). membros das comunidades gays e lésbicas. transformativo. pessoas portadoras de deficiências e pobres (Mertens. Por exemplo. Nesse processo. oos Os pesquisadores coletam dados sobre um instrumento ou teste (p.4 cria distinções quae podem ser úteis na escolha de uma abordagem. um conjunto de questões sobre atitudes com relação à autoestima) ou reúnem informações sobre uma lista de controle comportamental (p.CONCEPÇÕES. dados observacionais e dados de censo • Anéllse estallsUca • lnterpretaçêo estallstlca -. são coletados. qualitativo ou misto. Como mostra o Quadro 1. • Abordagem quantitativa . o pesquisador faz inferências tanto sobre os bancos de dados quantitativos quanto sobre os bancos de dados qualitativos.Concepção pós-positivista. em grande pane sem o uso de perguntas específicas. a coleta de dados pode envol- As concepções. A escolha dos métodos vai depender de a intenção ser especificar o tipo de informação a ser coletada antes do estudo ou permitir que ela surja dos participantes do projeto. mis<0s e qualiradvos Métodos quantitativos • Predetormlnado • Questões baseadas no lns1rumen10 • Dados de dosemponho. dados de obseivaçêo. Os cenários típicos da pesquisa podem ilustrar como esses três elementos são combinados em um projeto de pesquisa. e as informações são analisadas por meio procedimentos estatísticos e da testagem de hipóteses. ESTRATÉGIAS E MÉTODOS Quadro 1. dados de doa. dados de atitudes. Os dados coletados por instrumento podem ser ampliados com observações abertas.. Em algumas formas de pesquisa. seu uso de questionamento fechado versus aberro e seu enfoque na análise de dados numéricos versus dados não numéricos. Os pesquisadores fazem interpretações dos resultados estatísticos ou interpretam os temas ou os padrões que emergem dos dados. as estratégias e os métodos..m1entos e dados audiovisuais • Anâlise de texto e imagem • Interpretação de temas e de pad. O Quadro 1. por seu grau de natureza predeterminada.. convém considerar toda a série de possibilidades da coleta de dados e organizar esses métodos. ou os dados de censo podem ser acompanhados de entrevistas exploratórias detalhadas. Essa tabela também inclui práticas de todas as três abordagens que estão enfatizadas nos cap(tulos restantes deste livro. Nesse caso dos métodos mistos.3 Métodos quantitativos. &se enfoque proporciona uma estrutura para tópicos de interesse. todos contribuem para um projeto de pesquisa que tende a ser quantitativo.Projeto de pesquisa 41 40 John W. ex.3. É utilizado um projeto experimental em que as atitudes são avaliadas tanto antes quanto depois de um tratamento experimental. ex. o tipo de dados analisados pode ser informações numéricas reunidas em escalas de instrumentos ou informações de texto registrando e relatando a voz dos participantes. Dentro desse enfoque pode haver um método de coleta de dados que envolva uma abordagem sequencial ou concomitante. o pesquisador testa uma teoria especificando hipóteses estritas e a coleta de dados para corroborar ou para refutar as hipóteses. Métodos de pesquisa O terceiro elemento importante da estrutura são os métodos de pesquisa específicos que envolvem as formas de coleta. análise e interpretação dos dados que os pesquisadores propõem para seus estudos. Além disso. OS PROJETOS DE PESQUISA . Métodos emergentes • Perguntas abertas • Dedos de entrevistas. . Creswell • Procedimentos de métodos mistos transformativos são aqueles em que o pesquisador utiliza um enfoque teórico (ver Capítulo 3) como uma perspectiva ampla em wn projeto que contém tanto dados quantitativos quanto qualitativos. observação de um trabalhador engajado em uma habilidade complexa). métodos para coleta de dados e para os resultados ou mudanças previstos pelo estudo. Métodos mistos • Tanto métodos predeterminados quanto emergentes • Tanto questões ebertas quanto fechadas • Formas múltiplas de dado$ baseados em todas as possibilidades • Análise estalislica e de texto • Por melo da Interpretação dos bancos de dados r Métodos qualitativos . ver visitar um local de pesquisa e observar o componamento dos indi· v!duos sem questões predeterminadas ou conduzir uma entrevista em que seja permitido ao indivíduo falar abenamente sobre um tópico. Na outra extremidade do conánuo. Os dados são coletados em um instrumento que mede atitudes. por exemplo. estratégia de investigação experimental e avaliações pré e pós-teste das atitudes Nesse cenário. analisados e interpretados tanto dados quantitativos quanto qualitativos. &ses métodos serão mais desenvolvidos nos Capírulos 8 a 10. da estratégia e dos métod os.uttados.1anto qualJtolM>.1riévels em Valld• • prectiçllo CIOS dessa maneira é observar os comportamentos dos participantes engajando-se em suas atividades.$0 om um Identifica variévefs COOO&lto OU fenõmeno único Traz valõ<os pessoais pa. em uma segunda fase. pós-positMslN pragmé.ma estatistlc:os Colabora com os p rocedimentos • Abordagem qualitativa . o pesquisador procura estabelecer o significado de um fenômeno a partir dos pontos de vista dos participantes. ex.. Alguns tipos de problemas de pesquisa social requerem abordagens específicas. t&oria fundamentada. então uma abordagem quantitativa é melhor. qualltativn quqntltatlyas método• mlsloa Usa essas suposlOõot ~ de conhecimento Oecla. o investigador procura examinar uma questão relacionada à opressão dos indivíduos. q uais fatores afetam a escolha de uma abordagem sobre outra para o projeto de uma propos1a? Além da concepção.Concepção pragmática. quantitativas e de métodos mistos Tenda I ou Abonlllgens Abordage~s Abordagens do tipli:amente .42 John W. predeterminadas.ega essas .. GltUdo de Levantamentos e SequOOcioi&. .4 Abordagens qualitativas. Tento ques!OM 8botdagOn3 emergentes. modelo narrativo e entrevista aberta Para esse estudo.. estariam o problema de pesquisa.. a questão da d iscriminação racial). as experiências pessoais do pesquisador e o(s) público(s) para o qual o relatório será redigido.a o esiudo para o ostudo teorias ou Coleta tanlO dado$ quMtifatiYOs qt. Essa é também a melhor abordaS?em a ser utilizada para testar uma teoria ou uma explicação.: lnlerpreteçOes dOs dadas Cria uma agenda pa. São coletadas histórias sobre a opressão do ind ivíduo usando uma a bordagem narrativa.a Em_. experimontos conoomltanles e transformativa. Um dos principais elementos da coleta d e dados O problema de pesquisa Um problema de pesquisa.. Ouostõea fechadas. modelo etnográfico e observação do comportamento Nessa situação. Creswell Projelo de pesquisa 43 Quadro 1. etnogra!la. Por exemplo. DosonvOIYe uma Justi:ficeüva para a v1. e lanto dados ttinâllSN quantitativos quanto qualilativos • Testa ou vetf11ea Coleta slgnlllc8d0& dOs partk:lpantes explicações Conoem. quantitativas ou de métodos mistos. dados de abordagens prodotérmínadas. csso e narrativa Questões abertas.lt81bgl&S de lnvestigaçêo Fenomooologla.Concepção participativa.tlcas Emp. é uma questão ou uma preocupação que precisa ser tratada (p.-.. Isso sign ifica identificar o grupo que compartilha uma cultura e escudar como ele desenvolve padrões compartilhados de comportamento no decorre r do tem· po (isso é. Réladooa as ooml>lnaçso Integra os dados de questões ou dife<entês estágios Estuda o contexto hipóteses da irwesdgaçGo ou o embionle dos pa. O pesquisador baseia a investigação na suposição de que a coleta de diversos tipos de dados proporciona um melhor entendimento do problema da pesquisa.. mudança ou relo. mais detalhadamente discutido no Capítulo 5. de pesquisa à l'nOdid4 que o pesquisador p. Os indivíduos são entre· visrados com uma certa profundidade para determinar como experi mentaram a opressão pessoalmente. e tnografia). ebenas quanto fechOCIM. se o problema requer (a) a identificação de fatores que influenciam um resultado. Uta abOr'dagens não 1endendosas Fa.raç6es de Oedêraç&s de COMOCí'nen10 oonhedmonto filosóficas construtlvlslas/ reMndlcelórias/ partlolpatót!a. coleta sequencial de dad os q uan titativos e qualitativos. O estudo começa com um levantamento amplo para generalizar os resultados para uma população e d epois. Emprega as prâticn tonto da posquisa CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA Dad a a possibilid ade das a bordagens qualitativas.bcipantes Observa e aveia Apresenta quadros as !nf0tmaçõos vlsualsdot procedimentos do estudo numericamente ros. . (b) a utilidade de uma intervenção ou (c) o entendimento dos melhores preditores de resultados.... tanto 1ox10 ou imagem dados numM<»s abordagens om«gontes quanto Usa essas prallc:3. • Abordagem de métodos mistos . qualitativa quanto do Quantitativa participantes • Abordagem qualitativa -Concepção construtivista. concentra-se em entrevistas qualitativas abertas visando a coletar pontos de vista detalhados dos participantes. qual itativos ou de métodos mistos podem moldar a tomada de dec. quantitativo ou de métodos mistos. pode ser desconfortável desafiar as abordagens aceitas entre aJ. Nessas situações. porque o tópico nunca foi tratado com uma determinada amostra ou grupo de pessoas e porque as teorias existentes não se aplicam à amostra ou ao grupo particular que está sendo escudado (Morse.les procedimentos e regras criteriosamente elaborados. Um projeto de métodos mistos é útil quando a abordagem quantitativa ou qualitativa em si é inadequada para um bom entendimento de um problema de pesquisa. para alguns indivíduos. Por exemplo. Esse tipo de abordagem pode ser necessária porque o tópico é novo. em estilo Literário. podem preferir a abordagem qualitativa. os pesquisadores podem primeiro levantar um grande número de indivíduos e depois acompanhar alguns participantes com o intuito de obter sua linguagem e suas expressões específicas sobre o tópico. Os estudantes devem considerar as abordagens normalmente preferidas e usadas por seus orientadores.lo problema de pesquisa ou pela questão que está sendo . ou quando os potenciais da pesquisa quantitativa e da pesquisa qu3-!1titativa não conseguem proporcionar o melhor entendimento. Por outro lado. A pesquisa qualitativa é exploratória e conveniente quando o pesquisador não conhece as variáveis importantes a serem examinadas. Para o pesquisador de métodos mistos.44 John W. Projeto de pesquisa 45 Como os estudos quantitativos são o modo tradicional de pesquisa. também tem o tempo e os recursos para coletar tanto dados quantitativos quanto qualitativos. Público Finalmente. Um indivíduo treinado em escrita técnica e científica. um forte estímulo para escolher tópicos de interesse pessoal . um pesquisador pode querer generalizar os resultados para uma popu. As decisões sobre a escolha de um projeto também são influenciadas pe. em estatística e programas de estatística computadorizados e que também seja familiarizado com as publicações de natureza quantitativa teria uma maior probabilidade de escolher um projeto quantitativo. podem gostar de usar Para os escritores que preferem a abordagem reivindicatória/participatória. existem para e. Além disso. Os pesquisadores podem se sentir mais à vontade com os procedimentos extremamente sistemáticos da pesquisa quantitativa. 1991). Experiências pessoais O treinamento e as experiências pessoais do próprio pesquisador também influenciam sua escolha da abordagem. se um conceito de fenômeno precisa ser entendido porque pouca pesquisa foi realizada a respeito. sem dúvida. Esse público pode ser composto de editores de periódicos. participantes de conferê. Jsso se ajusta a uma pessoa que goste tanto da estrutura da pesquisa quantitativa quanto da tlexibilidade da investigação qualitativa. Nessa pesquisa. leitores de revistas.n cias ou colegas da sua área. Por outro lado. comitês de estudan tes de pós-graduação. Creswell Por outro lado. guns docemes utilizando abordagens qualitativas e reivindicatórias/participatórias para a investigação. os pesqtúsadores precisam identificar se empregarão um projeto qualitativo.Iação e também desenvolver uma visão detalhada do significado de um fenômeno ou de um conceito para os indivíduos. os quais tendem a ter um amplo escopo. as estratégias de investigação específicas e os métodos de pesquisa. há. o projeto vai requerer um tempo extra. mostra-se vantajoso coletar tanto dados quantitativos fechados quanto dados qualitativos abertos. as abordagens qualitativas abrem espaço para a inovação e para trabalhar mais dentro das estruturas planejadas pelo pesquisador. ainda. devido à necessidade de coletar e de analisar dados quantitativos e qualitativos.questões que se relacionem a pessoas marginalizadas e a um interesse em criar uma melhor sociedade para elas e para todos.isão em relação a essa escolha. Esse projeto se baseia em unir uma concepção ou as suposições sobre pesquisa. RESUMO Ao planejar um projeto de pesquisa. uma forma que os indivíduos. os indivíduos que gostam de escrever de uma maneira literária ou de realizar entrevistas pessoais ou. o investigador primeiro realiza uma exploração geral para saber quais variáveis estudar e depois estuda essas variáveis com uma amostra maior de indivíduos. então ele merece uma abordagem qualitativa. As experiências desses públicos com os estudos quantitativos. Elas permiten1 uma escrita mais criativa. os pesquisadores são sensíveis ao público para quem relatam sua pesquisa. O pesquisador de métodos mistos é um individuo familiarizado com a pesquisa quantitativa e com a pesquisa qualitativa. Como alternativa. de realizar observações de perto. Além disso. bem como os meios para a realização de estudos de métodos mistos. pela relui!ncia em contar uma história verdadeira. estratégias e métodos. CA: Sage. em que ele contrasta três metodologias . agosto-setembro). Creswell estUdada.d Oaks. Boston: Allyn & Bacon. 191-215). D. o feminismo. 14. Uncoln.Projeto de pesquisa 47 46 John W. ReR:istrnm. (1998). Em N. ciência social interpretativa e ciência social crítica . per. N.sa abordagem da investlgaç. H. S. ex. qualitativa ou de métodos mistos. 13-17.D: Rowman & Llttlefleld.'io e discutem como a pesquisa de ação é praricada nos níveis individual. tais como o pós·modernismo.tive research (3rd ed. 3. "Paradlgmatlc controversles. . (2000). Crotty. O ponto fone desse amgo silo as numerosas citações de escritores sobre o prag· malismo e um esclarecimento de uma versão do pragmatismo. L. W. como sabemos o que sabemos) e da metodologia (isto é. 2. C. Y. & Burbules. New York: Routledge. namreza da realidade). Yvonna Lincoln e Egon Guba apresentaram as crenças básicas dos cinco paradigmas da investigação alternativa na pesquisa de ciências sociais: positivista. The Jowulations of socúü research: Meaning and perspective in t/1e research process. Tbousand Oaks. E. p . & WUldnson. Stephen Kemmis e Mervyn Wilkinson apresentam uma excelente visão geral da pesqujsa participativa. social ou em ambos. Lawrence Neuman apresenta um texto abrangence sobre os métodos de pesquisa como introdução à pesquisa em ciências sociais. . os autores apresentam importantes ideias sobre o pós. Isso inclui saber que o conhecimenro humano é mais conjecrural do que incontestável. Guba.ciência social posltivisra.ndimenro do significado alternativo da metodologia é o Capítulo 4. K. o interpretivismo. utilizando as quatro combinações de concepções. o consrrucionismo e o positivismo. O que distingue um estudo quanlhatívo de um estudo qualitativo? Mencione três caracterlsticas. & Uncoln. and emerglng confluences". s. Isso amplia a análise anlerior apresentada na primeira e segunda edições do Handbook. da epistemologia (istSO é. Michael Crony oferece uma esirumra útil para vincular as muitas questões epistemológicas.pecúvasteóricas. pós-positivista. S. M. (1998). G. C. como o conhecimento se acumula e dos critérios de excelência ou de qualidade. a indagação cótica. Cleo Cherryholmes discute o pragmatismo enquanto perspectiva conrrasranre do realismo cientifico. Postpositlvism and educational research. (2005).nte. Lanham. Weeks (Eds. Em B. construdvista e participatório. Denzin & Y. as seis prindpais caracrerlsticas des.(2000). Identifique uma questão de pesquisa em um artigo de periódico e discuta qual projeto seria o melhor para estudar a questão e por quê. Kemmis. (1992. CA: Sage. M. C. Após uma breve aprcsenração dessas cinco abordagens. Ele inter-relaciona os quatr0 componentes do p r = de pesquisa e mostra em uma tabela uma amostra representativa dos tópicos de cada componente. O que constitui uma explicação ou teoria da realidade social? O que parece uma boa evidência ou uma informação factual?) Phillips. Identifique se essa seria uma pesquisa quantitativa. s. intitulado "Os Significados da Metodologia". 2136). D. Thousan. Social research methods: Qualito. c:omo da natureza do conhecimemo.positivismo. Exerc/cios de Redação 1. M. Newnan.. Cada um é apresentado em termos da oncologia (isto é. da reoria crític:a. A versão de Che[l)'holmes indica que o pragmatismo é direcionado por consequências antecipadas. o processo da pesquisa). estratégias de Investigação e métodos de pesquisa apresentadas na Figura 1. e pela adoção da ideia de que há um mundo externo independente de nossas mentes. Phíllips e Nkholas Burbules resumem as principais idei3S do pensamento pós· positivista. Em dois capítulos. metodologia e métodos da pesquisa social.. contradlctions. O paradigma paràcipatório acrescenta outro paradigma alternativo àqueles originalmente sugeridos na primeira edição. Atweh. " Participatory actlon research ond the study of practlce". "O que é Pós-Positivismo?" e "Compromissos filosóficos dos Pesquisadores Pós-Positivistas". Action research in practice: Partnerships for social justice in education (p. The sage handbook of qualito. Tombém estão incluídas nesse amgo mulms referências a escritores históricos e recentes sobre o pragmatismo como uma postura filosófica. e que nossas justificativas para o conhecimento podem ser extraídas de novas investigaçâ<!s.. em especial. pelas experiências pessoais do pesquisador e pelo público para a qual o pesquisador escreve.em cennos de oito perguntas (p. lbousand Oaks. e. Kemmls & P. especialmente aquelas que o diferenciam do positivismo. "Notes on pragmatlsm and sclentlflc reallsm" .tive and quantltatlve approaches. Educational Rescarcher. discuta um projeto que reúna concepção. eles as concrastam cm tem10s de sete questões.1. Especialmence útil no e.). LEITURAS ADICIO N A IS Cherryholmes. Escolha um 16plco que gostaria de estudar e. Ele começa com uma discIBSão sobre a seleção de um t6pico e sobre a redação desse tópico. e assim por diante.. . estruture a resposta à pergunta de forma que ourro acadêmico possa facilmente captar o significado do projeto. primeiro identifique um tópico a ser estudado e reflita se é prática e proveitosa a realização do estudo. Em minha opinião. para que o pesquisador possa refletir continuamente sobre ele. de uma maneira direta e simples. com a qual muitos leitores podem facilmente se identificar. Quando os al unos me apresentam sua primeira perspectiva de um estudo de pesquisa. Descreva o tópico em algumas palavras ou em uma frase curta. Além das ideias de Wilkinson. O tó pico é o rema ou assunto de um estudo proposto. Acredito que. 1992). qualitativa ou de métodos mistos. Fico surpreso ao observar a frequência com que os pesquisadores deixam de esboçar um titulo no início do desenvolvimento de seus projetos.." "Um estudo de . Essa revisão da literatura ajuda a determinar se vale a pena estudar esse t6pico e proporciona insight sobre as maneiras em que o pesquisador pode limitar o escopo para uma .. a elaboração ou o esboço de um titulo toma-se um sinalizador imponante na pesquisa. Essa perspectiva pode resultar da leitura de artigos publicados que passaram por muitas revisões antes de serem publicados.írea de investigação necessária. Os projetos bons e sólidos se iniciam com pensamentos diretos. O TÓPICO DA PESQU ISA Antes de considerar qual literatura usar em um projeto.". seguindo para os prindpios úteis para o planejamento da literatura em estudos qualitativos. Uma resposta pode ser: "Meu estudo é sobre as crianças em risco no ensino médio" ou "Meu estudo é sobre como ajudar os docentes a se tomarem melhores pesquisadores". Eliminar palavras desnecessárias como "Uma abordagem do. ceis de ler e de entender. Use um título único ou um titulo d uplo.". Este cap{culo continua a discussão sobre as considerações preliminares a serem feitas antes de iniciar uma proposta. quantitativos e de métodos mistos. O tópico coma-se a ideia central a respeito da qual se vai aprender ou explorar. eu lhes peço para dar titulo ao trabalho caso ainda não o tenham escolhido. não complicados. provavelmente foi escrito en1 uma linguagem geral. Como seria escrito esse título do trabalho? Experimente completar esta frase: "Meu estudo é sobre .Projeto de pesquisa 49 2 Revisão da Literatura Além de selecionar uma abordagem quantitativa. tal como "ensino acadêmico".. Nessa fase do planejamento. Depois a discussão passa para o processo real da revisão da literatura. Pense en1 um artigo de peródico que você leu recentemente. o tópico deve ser escolhido pelo pesquisador e não por um orientador ou membro de comitê): uma maneira de consegui-lo é esboçar um breve átulo para o estudo. Um exemplo de um titulo duplo seria: "Uma emografia: compreendendo a percepção que uma criança tem da guerra". os pesquisadores também precisam considerar se um tópico pode e deve ser pesquisado. assim como uma indicação com frequência utilizada para comunicar aos outros a ideia central de meu estudo. no projeto e na conceitualização gerais. elimine a maior pane dos artigos e das preposições e certifique-se de que ele inclua o foco ou o tópico do estudo. quem elabora uma proposta também precisa rever a literatura acadêmica sobre o t6pico de seu interesse. "criatividade organizacional" ou "estresse psicológico". Wilkinson (1991) proporciona conselhos úteis para a criação de um título: ser breve e evitar desperdiçar palavras.. em minha pesquisa. tratando do propósito geral de se utiliror a literatw·a em um estudo. fá. considere um título com não mais de 12 palavras. Há várias maneiras de os pesquisadores obterem informações sobre seus tópicos quando estão começando a planejar sua pesquisa (a meu ver. esse tópico me mantém focado e proporciona uma indicação do que estou estudando. Uma falha comum aos pesquisadores iniciantes é estruturarem seu estudo em uma linguagem complexa e erudita. Nessa altura.. uma ideia tangível que o pesquisador pode continuar reenfocando e alterar à med ida que o projeto prossegue (ver Glesne e Peshkin. Se foi fácil e rápido de ler. pode passar para a busca da literatura relacionada ao tópico. examinando as pesquisas sobre um tópico (as estratégias para o uso efetivo da biblioteca e dos recursos da biblioteca aparecem mais adiante neste capítulo). se ajuda a lidar com a justiça social ou se transforma as ideias e as crenças do pesquisadot Um primeiro passo em qualquer projeto é despender um tempo considerável na biblioteca. de obter uma posição furura ou de progredir na direção de um título acadêmico. Todos os pesquisadores devem considerar como o estudo e seu pesado compromisso de tempo serão compensados na promoção de seus objetivos de carreira. Ao elaborar perguntas como essas. Esse ponto não pode ser superenfatizado. estender a discussão incorporando novos elementos ou replicar (ou repetir) um estudo em novas situações ou com novos participantes. 1984. A questão do deve ser pesquisado é mais complexa. A questão de se o tópico deve ser escudado também se relaciona a se alguém fora da instituição ou da área imediam do próprio pesquisador estaria interessado no tópico. canto na clareza das questões da pesquisa quanto na abrangência da coleta de dados e na sofisticação da análise estatística. para um esrudo mais extensivo dos propósitos do uso da literatura em um esrudo). Antes de prosseguir com uma proposta ou com um estudo. A REVISÃO DA LITERATURA Depois que o pesquisador tiver identificado um tópico que pode e deve ser estudado. Creswell Outra estratégia para o seu desenvolvimento é colocar o tópico como uma questão breve. Pondere como o estudo pode tratar um tópico que ainda não foi examinado. Proporciona uma esrmrura para estabelecer a imponância do escudo e tan1bém uma referência para comparar os resultados com outros resultados. pois teria um apelo maior para um público muito mais amplo. 1991. de orientadores acadêmicos e de membros de comitês acadêmicos. Relaciona um estudo ao diálogo maior e contínuo na literatura. para revisá-lo e para disseminar os resultados. a pessoa precisa pesar esses fatores e consultar outras pessoas para observar sua reação a um tópico que está seodo considerado. Qual questão necessita ser respondida no estudo proposto? Um pesquisador pode perguntar: "Qual é o melhor tratamento para a depressão?". concentre-se no tópico-chave da pergunta como o principal indicador para o estudo. bem como a disponibilidade de programas computadorizados. a questão do deve também está relacionada aos objetivos pessoais do pesquisador. Alçar ativamente esse tópico a um estudo de pesquisa requer a reflexão de se o tópico pode e deve ser pesquisado. há a questão adi· cional de como ela é usada na pesquisa e nas propostas. "O que significa ser árabe hoje na sociedade none-americana?". 2006). O uso da literatura Além da questão de por que a literatura é usada. eu optaria pelo último. o pesquisador pode conseguir pouco apoio dos comitês acadêmicos ou dos planejadores de conferência se o estudo não acrescentar nada de novo ao corpo da pesquisa. Marshall e Rossman. Considere o tempo necessário para realizar um projeto. preenchendo lacunas e ampliando estudos ance1iores (Cooper. membros de comitê. Busque as reações de colegas. Todas ou algumas dessas razões podem ser a base para a redação da literatura acadêmica em um estudo (ver Miller. Finalmente. de autoridades de destaque no campo. Companilha com o leitor os resultados de outros escudos que estão intimamente relacionados àquele que está sendo realizado. No encanto. Os pesquisadores iniciantes podem propor um grande estudo que seja completo em todos os aspectos. Pergunte "Como este projeto contribui para a literatura?".Projeto de pesquísa 51 50 John W. Um tópico pode ser pesquisado se os· pesquisadores tiverem participantes dispostos a se envolver no escudo. Considere como essa questão poderia ser posteriormenre expandida para ser mais descritiva de seu estudo (ver Cap(culos 6 e 7 sobre a declaração do propósito e as questões e as hipóteses da pesquisa). Vários fatores podem ime1vir nessa decisão. A revisão da literatura cumpre vários propósitos. Os editores de periódicos. planejadores de conferências e agências de financiamento apreciam a pesquisa que atinge um público abrangente. "O que leva as pessoas aos locais turísticos do Meio-oeste?". quer tais objetivos sejam o de realizar mais pesquisa. se dá voz aos gmpos ou indivíduos sub-representados. Também pode ser pesquisado se os investigadores tiverem recursos para coletar os dados durante um período prolongado e para analisar as informações. Meu melhor conselho é buscar a ooinião de seu orienta· . Sendo possível a escollia entre um tópico que pode ser de interesse regional limitado ou um de interesse nacional. Talvez o mais imponance seja se o tópico acrescenta algo ao conjunto do conhecimento de pesquisa disponível sobre e le se replica escudos passados. Ela pode assumir várias formas. quem o tem estudado e quem tem indicado a importância de se estudar essa questão. Na teoria fundamentada. evidentemente.. nteratura. Creswell Projeto de pesquisa 53 . a literatura proporciona um pano de fundo útil para o problema ou a questão que conduziu à necessidade do esrudo. há vários modelos para se incorporar a revisão da literatura. tal como quem ten1 escrito a respeito.se Esta abordagem é mais adequada para o processo indutivo da pesquisa qualJtativa. em geral o segundo. pois o corpo docente pode requerer imponantes modificações no estudo. e que o pesquisador procura ouvir os participantes e desenvolver um entendimento baseado nas ideias deles. Independentemente do tipo. ela não precisa ser totalmente desenvolvida e abrangente nesse momemo. nos estudos de caso e nos estudos fenomenológicos. a literatura sobre um conceito cu ltural ou sobre uma teoria crítica é introduzida no início do relato ou da proposta como uma estrutura de orientação. dor ou de membros do corpo docente sobre a maneira como eles gostariam de ver tratada a literatura. Isso em geral significa que não foi escrita muita coisa sobre o tópico ou sobre a população que está sendo estudada. a literatura n&o guia nem direciona o estudo. mas se toma útn. Deve l\aver alguma literatura dlspontvel.m é com frequência aceitével para um póblk:o mais famlllarlzado com a abordagem pós-positivista tradicional das revisões da A literatura é apresentada no nm do estudo. a pesquisa pode incluir a revisão da literatura na introdução. a teoria crítica ou um objetivo reivindicatório ou emancipatório. Sugiro crês locais de posicionamento. Esta abordagem é usada em todos os Upos de projetos qualitetiVos. a revisão da literantra é mais curta. como etnografias e estudos da teorta crltlca. em uma reunião para a discussão da proposta. Esta abordagem é usada com aqueles estudos que emp<egam uma teoria sóflda e uma literatura de base no Inicio de um estudo. Quadro 2 . e ela pode ser apresentada em qualquer um ou em todos esses locais. A llteratura é apresentada em uma seção separada. depende dos estudos disponíveis. intintlado "Revisão da Literatura". Na pesquisa qualitativa. a literatura é com frequência menos utilizada para determinar o cenário do estudo. com frequência encontrado em revistas com orientação quantitativa. oucra consideração é como a literatura pode ser examinada. Com uma abordagem fundamentada no conhecimento dos pan icipantes e na variação pelo tipo de pesquisa qualitativa. torna. Está contida tipicamente em urna seção chamada "Literatura Relacionada" e segue a introdução a um estudo. A revisão da literatura em um artigo de periócUco é uma forma abreviada daquela encontrada em uma dissertação de mestrado ou tese de doutorado. tipos da 8$lratéglas a«i. digamos que tenha 20 páginas de extensão.quadn Trplcamente. Para os artigos de pesquisa qualitativa. uma base para oomparar e para contrastar os resultados do estudo qualitativo. Nessa colocação. e comunica ao leitor que o proponente está informado da literatura sobre o tópico e sobre os últimos escritos. como revisão da 1lteratura. Outra abordagem é desenvolver um esboço detalhado dos tópicos e das referências potenciais que serão posteriormente d~senvolvidas em todo um capfrulo. na qual se contrasta e oompara uma teoria com ootras teorias enoontradas na literatura. um modelo tipicamente utilizado na pesquisa quantitativa. Exemplos ci. Nos estudos qualitativos orientados para a teoria. o investigador pode colocar a discussão da teoria e a literatura em uma seção separada.1. a literatura é usada em todos os estudos quaíltatlvos. Fude-se encontrar ilustrações desse modelo em muitos estudos qualitativos que empregam diferentes tipos de estratégias de investigação. Entretanto. Independente da forma. dependendo da escolha de uma abordagem qualitativa.52 John W. Esse é o padrão para os anigos de pesquisa quantitativa nas revistas. por exemplo. uma vez: Identificados os padrões ou a-s categorias. e não para prescrever questões que precisem ser respondidas pelo ponto de vista do pesquisador. normalmente no início da escrita. estar incluída na introdução ou permear rodo o estudo. Nesse modelo. como a etnografia. como etnografias ou etnografias críticas. Esta abordag. o uso da literatura na pesquisa qualitativa varia consideravelmeme. Essa estruturação do problema. Como mostra o Quadro 2. Eu em geral recomendo a meus orienrandos que a revisão da literatura em uma proposta seja breve e que resuma a prin cipal literatura sobre o problema de pesqu isa. Em estudos de orientação teórica. Uma terceira maneira é o pesquisador incorporar a .1 Usando a literatura em um estudo qualitatívo Uso da Literatura CH1érlos A literatura é usada para estruturar o problema na lntroduçêo do estudo. os investigadores usam a literatura de maneira consistente com as suposições de conhecimento do participante. Uma das principais razões para se conduzir um estudo qualitativo é que o estudo é exploratório. quantitativa ou de métodos mistos. o qual pode se estender por cerca de 20 a 60 páginas. mas é mais popular na teoria fundamentada. a revisão da literatura pode ser enconrrada em uma seção separada. Uma segunda maneira é examinar a literatura em uma seção separada. Projeto de pesquisa 55 54 John W. Creswell literatura relacionada na última seção, sendo usada para comparar e para contrastar com os resultados (ou remas ou categorias) que emergem do esrudo. Esse modelo é especialmente popular em estudos de teoria fundamentada, e eu o recomendo porque ele utiliza a literatura indutivamente. A pesquisa quanrilaciva, por outro lado, inclui uma quantidade substancial de literatura no início de um esrudo para proporcionar direção às questões ou às hipóteses da pesquisa. É também usada aí para introduzir um problema ou para descrever em detalhes a literatura existente em uma seção intitulada "Llte.r atura Relacionada" ou "Revisão da Literatura", ou algum ourro úrulo similar. Além disso, a revisão da literatura pode introduzir uma teoria, uma explicação para os relacionamentos esperados (ver Capítulo 3), descrever a teoria que será utilizada e sugerir por que é uma teoria válida de ser examinada. No nnalde um esrudo, a literatura é revisitada pelo pesquisador e é feita uma comparação entre os resultados e os resultados existentes na literatura. Nesse modelo, o pesquisador quantitativo usa a literatura deduávamente como estrutura para as questões ou para as lúpóceses da pesquisa. Cooper (1984) sugere que as revisões da literarura podem ser integradoras, na qual os pesquisadores resumem temas amplos na literatura. Esse modelo é popular nas propostas de dissertação e teses. Uma segunda forma recomendada por Cooper é uma revisão teórica, na qual o pesquisador se concentra na teoria existente relacionada ao problema que está sendo estudado. Essa forma aparece em artigos de periódicos em que o autor integra a teoria na introdução. Uma forma final sugerida por Cooper é uma revisão metodológica, na qual o pesquisador se concentra nos métodos e nas definições. Essas revisões podem proporcionar tanto um resumo dos esrudos quanto uma critica dos pomos fortes e fracos das seções dos métodos. Essa última f01ma não é vista frequentemente hoje em dia nas dissertações e nas teses. Em um estudo de métodos mistos, o pesquisador utiliza uma abordagem qualitativa ou quantitativa da literatura, dependendo do tipo de estratégia que está sendo utilizada. Em uma abordagem sequencial, a literatura é apresentada em cada fase de uma maneira consistente com o método que está sendo usado. Por exemplo, se o estudo se inicia com uma fase quantitativa, provavelmente o investigador incluirá uma revisão substancial da literatura para ajudar a estabelecer uma justificativa para as questões ou para as hipóteses da pesquisa. Se o esrudo começa com uma fase qualitativa, a literatura é substancialmente menor, e o pesquisador pode incorporá-la mais próximo ao final do esrudo, uma abordagem indutiva . Se o pesquisador propõe um esrudo concomitante com igual peso e ênfase aos dados qualitativos e Quantitativos. a literarura pode assumir formas qualitativas ou quantitativas. Resumindo, o uso da literarura em um projeto de métodos mistos dependerá da estratégia e do peso relativo atribuído à pesquisa qualitativa ou quantitativa no estudo. Minhas sugestões para o uso da literarura no planejamento de um estudo qualitativo, quantitativo ou de métodos mistos são as seguintes: • Em um esrudo qualitativo, utilize a literatura parcimoniosamente no início, para comunicar um projeto indutivo, a menos que o tipo do projeto requeira uma orientação subsrancial da literatura no início. • Considere o local mais apropriado para a literatura em um estudo qualitativo, e baseie a decisão no público visado pelo projeto. Mantenha em mente as opções: colocá-la no inkio para estruturar o problema, colocá-la em uma seção separada e usá-la no final para compará-la e comrasrá-la com os resultados. • Utilize a literatura em um esrudo quantitativo dedutivamente, como base para a apresenração das questões ou das hipóteses da pesquisa. • Em um plano de esrudo quantitativo, utilize a literatura para introduzir o estudo, para descrever a literatura relacionada em uma seção separada e para comparar os resultados. • Se for utilizada uma revisão separada, pondere se a literatura será constiruída de resumos integrativos, de revisões teóricas ou de revisões metodológicas. Uma prática típica na redação das dissertações é apresentar uma revisão integrativa. • Em um estudo de métodos miscos, utilize a literatura de maneira consistente com o principal tipo de estratégia e com a abordagem qualitativa ou quantitativa mais prevalente no projeto. Técnicas de planejamento Independentemente do tipo de esrudo, vários passos são úteis na condução de uma revisão da literatura. Passos na condução de uma revisão da literatura Uma revisão da literatura significa localizar e resumir os esrudos sobre um tópico. Com frequência esses são esrudos de pesquisa (desde que você esteja conduzindo um estudo de pesquisa), mas podem também incluir arágos conceituais ou reflexões que proporcionem estruturas para se pensar sobre os tópicos. Não há uma única maneira de condução de uma revisão da lite.ratura, mas muitos acadêmicos procedem de maneira sistemática para caocar. avaliar e resumir a literatura. Eis a maneira que recomendo: 56 John W. Creswell l. Comece identificando as palavras-chave, as quais serão úteis na localização dos materiais em uma biblioteca acadêmica de uma faculdade ou universidade. Essas palavras-chave podem emergir na identificação de um tópico ou resultar de leicuras preliminares. 2. Tendoemmenteessas palavras-chave, dirija-se à biblioteca e comece a procurar os materiais (isto é, periódicos e livros) no catálogo. A maioria das bibliotecas importantes tem bancos de dados computadorizados, e eu lhe sugiro se concentrar inicialmente nos periódicos e livros relacionados ao tópico. Também comece a buscar bancos de dados computadorizados que sejam normalmente consultados pelos pesquisadores das ciências sociais, como ERJC, PsyclNFO, Sociofile, Social Science Citation Jndex, Google Scholar, ProQuest e outros (eles serão examinados detalhadamente mais adiante). Esses bancos de dadôs estão disponíveis on-line pelo websire da biblioteca ou podem estar disponíveis em CD-ROM. 3. Inicialmente, tente localizar cerca de 50 relatórios de pesquisa em artigos ou livros relacionados à pesquisa de seu tópico. Estabeleça uma prioridade na busca por anigos de periódicos e por livros, pois são mais fáceis de localizar e obte r. Determine se esses artigos e livros existem em sua biblioteca acadê mica ou se você precisa solicitá-los por empréstimo inter-bibliotecas ou adquiri-los em uma livraria. 4. Dê uma olhada nesse grupo inicial de artigos ou de capítulos e tire uma cópia dos que são fundamentais para seu tópico. Ao longo desse processo, tente simplesmente obter uma percepção se o anigo ou capítulo dará uma contribuição útil para seu entendimento da literatura. 5. Depois que identificar a literatura útil, comece a montar um mapa da literatura (a ser discutido amplamente mais adiante). Esse é um quadro (ou figura) visual dos agrupamentos da literatura sobre o tópico, o qual ilustrará como seu estudo vai contribuir para a literatura, posicion~ndo seu próprio esrudo dentro do corpo maior da pesquisa. 6. A medida que for montando o mapa da literatura, comece também a esboçar resumos dos artigos mais importantes. Esses resumos serão acrescentados à revisão final da literatura que você escrever para sua proposta ou estudo de pesquisa. Inclua referências precisas da literatura usando um guia d e estilo apropriado, como o manual de estilo da American Psychological Association (APA, 2001)", para ter uma referência completa para usar no final da proposta ou estudo. • N. de R. Para deta lhes ver: APA. Manual de Estilos da APA: regras básicas. Porto Alegre: Artmed , 2006. Projeto de pesquisa 57 7. Depois de resumir a literatura, reúna a revisão da literatura, estrururando-a tematicamente ou organizando-a por conceitos importantes. Termine a revisão da literatura com um resu mo dos principais temas e sugira como seu estudo pode constituir um acréscimo à literatura. Busca em bancos de dados computadorizados Para facilitar o processo de busca por material relevante, há algumas técnicas úteis no acesso rápido à literatura por meio de bancos de dados. Os bancos de dados computadorizados da literatura estão atualmente disponíveis nas bibliotecas e podem proporcionar um acesso rápido a milhares de revistas, textos de conferências e materiais sobre muitos cópicos diferentes. As bibliotecas acadêmicas das principais universidades têm adquirido bancos dados comercializados e também obtido bancos de dados de donúnio público. Somente alguns dos principais bancos de dados disponíveis serão examinados aqui, mas eles são as principais fomes para artigos de periódicos e documentos que você deve consu ltar para determinar a literatura disponível sobre seu tópico. O ERJC (Educacional Resources lnformation Center) é uma biblioteca de pesquisa e informações sobre educação, sendo digital, gratuita on-line e patrocinada pelo Institute of Education Sciences (IES) do Ministério da Educação dos Estados Unidos. Esse banco de dados está disponível em http://www.eric.ed.gov, e proporciona uma busca de 1,2 milhões de itens indexados desde 1966. A coleção inclui artigos de periódicos, livros, sínteses de pesquisa, textos de conferênc.ia, relatórios técnicos, documentos nom1atívos e outros materiais relacionados à educação. O ERIC tem indexados mais de 600 periódicos, com links disponlveis para cópias de texto integral de muitos dos materiais. Para urna melhor utilização do ERIC, é importante identificar os descritores apropriados para seu tópico, os termos utilizados pelos indexadores para categorizar o artigo ou os documentos. Os pesquisadores podem realizar sua busca por meio do Thesaurus of ERIC Descriptors (Educacional Resources Inforrnation Center, 1975) ou navegar pelo thesaurus on-line. Uma dica de pesquisa na condução. de sua busca no ERJC é localizar os artigos de periódicos e documentos recentes sobre seu tópico. Esse processo pode ser melhorado com a realização de uma busca preliminar utilizando descritores do chesaurus on-line e localizando um artigo de periódico ou documento sobre seu tópico. Depois observe atentamente os descritores usados nesse artil?O ou documento e realize outra busca utilizando esses mesmos termos. Projeto de pesquisa 59 58 John W. Creswell Esse procedimento vai maximizar a possibilidade de obtenção de uma boa lista de artigos para sua revisão da literatura. Outro banco de dados gratuito para sua busca é o Google Scholar. Ele proporciona um caminho para uma ampla busca da literatura em muitas disciplinas e fontes, como documentos revistos por colegas, teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, sociedades profissionais, universidades e ourras organizações acadêmicas. Os artigos identificados em uma busca no Google Scholar proporcionam links para resumos, artigos relacionados e versões eletrônicas de artigos afiliados a uma biblioteca que você especifique. A Internet busca informações sobre essa obra e as possibilidades de adquirir o texto integral do artigo. Os pesquisadores podem obter resumos de publicações nas ciências da saúde através 'do PubMed, com acesso livre. Este banco de dados é um serviço da U.S. Nacional LibraryofMedicine e inclui mais de 17 milhões de citações do MEDLINE e de outras revistas de ciências da vida para artigos biomédicos publicados desde a década de 1950 (www.ncbi.nlm.nih.gov). O PubMed inclui links para artigos de texto completo (localizados nas bibliotecas acadêmicas) e outros recursos relacionados. Para a busca no PubMed, o pesquisador usa os termos do MeSH (Medical Subjecr Headings), o Thesaurus do vocabulário controlado da U.S. Nacional Library ofMedicine usado para indexar artigos para o MEOLINE e para o PubMed. Essa terminologia do MeSH proporciona uma maneira consistente de recuperar informações sobre tópicos que podem ser descritos com o uso de diferentes termos. As bibliotecas acadêmicas também têm autorização para o acesso a importantes bancos de dados comerciais. Um normalmente disponível é o ProQuesc (hcrp://proquesc.com), o qual permite a um pesquisador buscar muitos bancos de dados diferentes, e é um dos maiores repositórios do mundo de conteúdo on-line. Por exemplo, você pode ter acesso ao ERIC, PsycINFO, Dissertation Abscracts, Periodicals lndex, Health and Medical Complete e muitos outros bancos de dados especializados (p. ex., o lnternational lndex to Black Periodicals). Como ele dá acesso a muitos bancos de dados diferences, pode ser uma ferramenta de busca a ser usada antes de acessar bancos de dados mais especializados. Outro banco de dados autorizado comerc:ialmente encontrado em muitas bibliotecas acadêmicas é o SociologicalAbstracts (Cambridge Scientific Absttacts). Esse banco de dados tem indexados mais de 2 mil periódicos, textos de conferências, listas de dissertações relevantes, críticas de livros e livros selecionados de sociolosna. de assistência socia l e de disciolinas relacionadas. Para a literatura no campo da psicologia e de áreas relacionadas, consulte outro banco de dados comercial, o Psyc!NFO (http:// www.apa.org). Ele cem indexados 2.150 dtulos de periódicos, livros edissertações de muitos países. Cobre o campo da psicologia e também os aspectos psicológicos de disciplinas relacionadas, incluindo medicina, psiquiatria, enfennagem, sociologia, educação, farmacologia, fisiologia, linguística, antropologia, administração e direito. Tem um Thesaurus of Psychological Jndex Terms para a localização de termos úteis em uma pesquisa de literatura. Um último banco de dados comercial disponível nas bibliotecas é o Social Sciences Citation lndex (SSCI, Web ofKnowledge, Thomson Scientific [http://isiwebofknowledge.com)). Ele tem indexados 1.700 periódicos, abrangendo 50 disciplinas, e indexa seletivamente itens relevantes de mais de 3.300 revistas científicas e técnicas. Pode ser utilizado para localizar artigos e autores que conduziram pesquisa sobre um determinado tópico. É especialmente útil na localização de estudos que fizeram referência a um escudo importante. O SSCI Lhe permite rastrear todos os estudos, desde a publicação do escudo plincipal que citou a obra. Usando esse sistema, você pode desenvolver uma lista cronológica das referências que documentam a evolução histórica de uma ideia ou escudo. Essa lista cronológica pode ser mais útil no rastreamento do desenvolvimento de ideias sobre a revisão de literatura de seu tópico. Em resumo, minhas dicas de pesquisa para a busca em bancos de dados computadorizados são: • Utilize canto os bancos de dados de literatura gratuitos on-line quanto aqueles disponíveis em sua biblioteca acadêmica. • Faça sua busca em vários bancos de dados, mesmo que ache que seu tópico não seja estritamente educação, como encontra-se no ERIC, ou psicologia, como no PsycINFO. Tanto o ERIC quanto o PsyclNFO encaram a educação e a psicologia como termos amplos para muitos tópicos. • Utilize guias de termos para localizar seus artigos, como um Thesaurus, quando disponível. • Localize um artigo que seja próximo a seu tópico, depois examine os termos usados para descrevê-lo e use esses cennos em sua busca. • Utilize canto quanto possível os bancos de dados que deem acesso a cópias de texto integral de seus artigos (pelas bibliotecas acadêmicas ou mediante o pagamento de uma taxa) para poder reduzir a quantidade de tempo buscando cópias dos artigos de seu interesse. Em resumo. As dissertações variam imensamente em qualidade. escaneie as entradas no DissertationAbscraccs (University Microfüms. com a seção mais à direita sugerindo o estudo proposto. comece com uma síntese ampla da literatura. ou livros que contenham capítulos escritos por diferentes autores. e normalmente há publicações com um conselho editorial de alta qualidade. 4. Depois considere livros inteiros sobre um único tópico. Muitas conferências importantes requerem ou solicitam que os autores submetam seus textos para inclusão em índices computadorizados.. Entretanto. Recorra aos livros relacionados ao tópico. O fácil acesso e a possibilidade de capturar artigos inteiros tomam atrativa essa fonte de material. Um terceiro modelo pode ser uma série de círculos. ex. e tem sido útil para os alunos quando organizam sua revisão da literatura para fazer apresentações para comitês de graduação ou para resumir a literatura para uma apresentação acadêmica ou para a publicação de um artigo de periódico. a menos que façam parte das revistas on-line avaliadas por especialistas. e depois volte para trás no tempo. Especialmente se você estiver examinando um tópico pela primeira vez e não tiver informações a respeito das pesquisas sobre ele. As djssertações são listadas em um nível menor de prioridade porque vadam consideravelmente na qualidade e constituem o mate. Procure-os em conferências. consistindo de indivíduos de todo o país ou do exterior. Examine as referências no final dos artigos para mais fontes a serem examinadas. 3. recorra a artigos de periódicos nacionais respeitados. 1938). Pode também procurar resumos da literatura sobre seu tópico apresentados em artigos de periódico ou em séries de resumos (p. 2. Eles também relatam a pesquisa sobre um tópico. coloco os artigos de periódicos avaliados em alta posição na lista porque são os mais fáceis de localizar e reproduzir. pergunrando-lhes se conhecem escudos relacionados a sua área de interesse e indague também se têm algum insnumenro que possa ser usado ou modificado para você usar em seu estudo. e é preciso ser seletivo na escolha daquelas a serem examinadas. Como foi anteriom1ente mencionado essa organização permite à pessoa compreender como o estudo proposto' acrescenta. Há periódicos bastante lidos em seu campo.. você pode determinar se um conselho editorial está listado e se é composto de indivíduos de todo o país ou do mundo. Você pode verificar para ver se os periódicos têm um conselho editorial de avaliação que examine os manuscritos e que tenha padrões publicados para a aceitação de manuscritos em uma instrução editorial. Em seguida. S. Por pesquisa. 1988).r cópias delas por meio de empréstimos interbibliotecas ou da University of Michigan Microfilm Library.ria! de leitura mais difícil de localizar e reproduzir. como as visões gerais encontradas em enciclopédias (p. Keeves. terminando na base com o estudo proposto. Procure as conferências nacionais importantes e os textos nelas distribuídos. Aikin. A Internet também proporciona materiais úreis para uma revisão da literatura. Os mapas são organizados de diferentes maneiras. em que o leitor entende a literatura como se desdobrando da esquerda para a direita. Um mapa da literatura da pesquisa Uma das primeiras tarefas de um pesquisador que trabalha com um tópico novo é organizar a literatura. Quais tipos de literatura podem ser examinados e em qual prioridade? Considere o seguinte: 1. de um ou vários autores. amplia ou reproduz as pesquisas já realizadas. Uma busca nos Abscracts pode resultar em uma ou duas dissertações Projeto de pesquisa 61 in1portantes. com uma apresentação de cima para baixo da literatura. Com frequência. criteriosa e sistemática a ser utilizada em uma revisão da literatura. Esse mapa é um resumo visual da pesquisa que já foi conduzida por outros e é tipicamente representado em uma figura. Siga essa busca por textos de conferências recentes. ex. 1992. Comece com os números mais recentes dos periódicos e procure estudos sobre seu tópico. Se o tempo permitir. com frequência incluem arti. Outra maneira pode ser similar a um fluxograma.gos que passaram por rigorosas revisões dos conselhos edito· riais. por outro lado. Examinando as primeiras páginas. examine atentamente os artigos com relação a sua qualidade e seja cauteloso ao verificar se representam uma pesquisa rigorosa. os textos de conferências relatam os últimos desenvolvimentos da pesquisa. coletam dados e tentam responder a questão ou hipótese. Deve-se cer cautela na escolha de artigos de periódicos na Internet. cada . 1950·). Essa é uma ideia que tive há vários anos. entendo que o autor ou autores colocam uma questão ou hipótese. Uma maneira pode ser uma estrutura hierárquica. Uma ferramente útil para essa etapa é montar um mapa da literatura.60 John W. Escreva ou telefone para eles. Comece com monografias de pesquisa que resumam a literatura acadêmica. 6. Os periódicos on-line. Creswell Uma prioridade para a seleção do material da literatura Recomendo que estabeleça uma prioridade na busca de literatura. Annual Review of Psychology. e você pode solicita. Faça contato com os autores de escudos pertinentes. especialmente aqueles que relatem estudos de pesquisa. i .. Tenho visto exemplos de todas essas possibilidades e penso que todas são eficazes. . O mapa de Janovec ilusrra um modelo hierárquico. Jii ~ .. !.__ 'l .: 'li . ' >._ . 11 . í~ ~ãl g}c . 11 . . ili! . . . . • Algumas seções do mapa estão mais desenvolvidas do que outras. is~ itl 1.t 1111 it • "' J- jÍ! ' f !I! ~ i e lfg iºi u l 1 1 L~ :. 1 . o local em que a pesquisa futura está indicada. ilustrativas do tópico da caixa. Em outras palavras. qualitativos e de métodos mistos cm seu mapa da lireracura..- ~~11 s. e ela utilizou vários princípios para a montagem de um bom mapa.!_ ~- li i iil . dependendo da extensão e do número de publicações sobre o tópico.. • Dentro de cada caixa estão os rótulos que descrevem a natureza dos estudos na caixa (p. 1. . --1i §! l! ' . ' t. A Figura 2. a~ o o . 1 - ·1! i . 2001).11 . - . • Considere vários níveis para o mapa da literarura.. rg •2 e e .. Ela propôs ral estudo baseada em ideias escritas por oun-os autores nas seções de pesqu isa futura de seus escudos. o pesquisador pode ter mais ou menos do que quatro categorias principais.- . ái .l §"' "'~-! . identificou brevemente a natureza desse estudo proposto (procedimentos regulamentares e cultura) e então rraçou linhas para a literatura passada a que seu projeto ampliaria. L !ii • l 1 2o 1 11- . formação de procedimemos regulamentareS. Creswell um representando um corpo da literatura e. f º1 .1 é uma ilusrração de um mapa que apresenta a literatura enconrrada nos procedimentos regulamentares em escudos organizacionais (Janovec.l) 1. A ideia central é que o pesquisador comece a construir um quadro visual da pesquisa existente sobre um tópico. if i ··!!! 1 . o da APA. .._ . Janovec considerou as seções do mapa que proporcionam um trampolim para seu escudo proposto.~i !IJ• -·~- ·.i iec 1.. ' ' 1 l r~ ..... • Inclua estudos quantitativos. Esse mapa da literatura apresenta uma visão geral da literatura existente. . tomou os estudos que enconrrou nas buscas no computador.... os principais tópicos conduzem a subtópicos e depois a sub-subtópicos..:1.l I. ex. como.i ~ . Para ourro mapa. .. resultados).r . . . e apresentar brevemente as referências em um estilo apropriado. localizou cópias desses estudos e organizou-os em crês amplos subtópicos (isro é.. 1: li :I!:i. a interseção dos drculos..:•. • Também dentro de cada caixa estão referências às principais citações que ilustram seu conteúdo..ij ii ~§ ~ . Ela colocou uma caixa de "necessário estudar" (ou escudo proposto) na base do mapa.• . h tti)' Jifif • '. § • ã. por exemplo.. 1 . g - ~ 1 ij .. - 't1 - .-! Bo ' jo ~ I! fi j .. Esse desenvolvimento depende da quantidade de literatura disponível e da profundidade da exploração da literamra pelo pesquisado~ • Depois de o rganizar a literatura em um diagrama. if..Projeto de pesquisa 63 62 John W.a 1 ~ } _l j 1 . É conveniente utilizar referências acuais. efeitos dos regulamentos e os regulamentos na mudança organizacional). • Em seguida. lljí g '! "§ L- g E-4~111 • e:: . • Ela colocou o tópico da revisão de literatura na caixa que fica no topo da esrrurura hierárquica..tll•f r.. = . 111 . '1~4 .. Entretenlo. os pesquisadores precisam considerar que material extrair e reswnir. Considere o exemplo que se segue. procure os mesmos pontos. Como são resumidos os ensaios.dapta~o estratégica em hospitais rurais. def)91S de eKam/nar as muitas técnlc8s usadas para a análise ambil:lnlel.1 Revlslio da literatura em um estudo quantitativo Segue-se um parãgrato resumindo os principais componentes de um estudo qlJantllallvo (Cresw!lil. ralacionadas ou n/lo relacionadas à Ilida. de oma·maoelra mOHo parecida com a que o parágrafo pode aparecer em uma revisão da $8çllO de nteratura de uma dissertação ou de um artigo de periódico. o qual ilustra a inclusão desses aspectos: Exemplo 2. • Se o tipo da revisão for metodológica. e os resultados são frequentemente relatados próximo ao final. Em estudos de pesquisa em extensão de livro. • Declarar as principais conclusões relacionadas a esse tema. Creswell. Duncan. parece nllo /eft sido desenvo/vfdo algum . Creswell Projeto de pesquisa 65 Resumo dos Estudos Quando os pesquisadores escrevem revisões da literatura para estudos propostos. seguidos de informações sobre a coleta de dados. Quando se examina um estudo com vistas à redação de um resumo.64 John W.tilo da APA (2001). a população ou os sujeitos são encontradas no meio. 1984). um modelo trfdlmensional que agrupa 36 áreas acadêmicas em dlfléeis ou (dcets. • Apresentar brevemente informações sobre a amostra. • Declarar o objetivo central ou o foco do estudo. examinamos o propósito central do estudo. há locais para se buscar essas partes. 1979). Richardson eSwayne(1991}/SCOtJhecemofrr. a população ou os indivíduos.apacidade de um hospital para S/1 adllptar é mudança. na força do argumento. procure passagens em que os pesquisadores relatam informações para responder ou para tratar de cada questão ou hipótese de pesquisa. Em artigos de periódicos bem confeccionados. Considere o seguinte exemplo: Exemplo 2. se não centenas. eles localizam artigos e desenvolvem resumos breves dos artigos compreendidos na revisão. Um bom resumo de um estudo de pesquisa relatado em um periódico pode incluir os seguintes pontos: • Mencionar o problema que está sendo cratado.o problema. uma vez que esses não são estudos de pesquisa? o material a ser excrafdo desses estudos não empíricos seria o seguinte: • Mencionar o problema que está sendo tratado pelo artigo ou livro.pactpdoambíerll8 e~temo' sobre a c.de Bi(llan. as ápologias e as sínteses das pesquisas passadas. Essa é uma informação importante quando se examina talvez dezenas. o tema e li tlpolojlia: <Sinter. • Caso se trate de uma revisão metodológica (Cooper.fo áeleJTTl/n. Seàgren e Henry. reaçõe$ às mtldanças que ocorrem no ambiente. indicar as falhas técnicas e as metodológicas do estudo.te as me/hones. Em Uln exem~lo·do resumo de um estudo Isolado propondo uma Upo[ogia. • Examinar os resultados fundamentais relacionados ao estudo proposto. Nessa passagem. etc. Nas seções dos resultados.2 RevisAo ds literatura em um estudo que desenvolve uma lipo/O!Jill Sudduth (1992) re~lizou uma dissertação qúantltativa em ciência pollUca sobre o tópico do uso da a. Ele revisou a l{leralura em vários capllulos no Inicio do estutfo.ar estrateglc. Ao desenvolver um resumo. na lógica. Sudduth resumiu. Um resumo é uma revisão breve da literatura (geralmente em um parágrafo curto) que resume os principais elementos para permitir ao leitor ampliar os aspectos fundamentais do artigo. Seagren e Henry (f979) testarem o modelo. como um previsor Meus colegas e eu iniciamos com uma referência no texto de acordo com o formato sugerido no manual de es. as declarações de problema e de propósito são claramente apresentadas na introdução. O resumo terminava declarando os principais resultados e apresentando as implicações práticas desses resultados. mencionar as falhas no raciocínio. Eles defendem um processo qua cnamam de análise ambiental e que permite d organlzaç.amer. escolhi componentes importante~ a serem resumidos. puras ou aplicadas. Em seguida. de estudos. • Identificar o tema central do estudo. As informações sobre a amostra. em uma seção dedicada ao método (ou procedimento). as opiniões. No caso das propostas para dissertação. certifique-se de que cada citação no corpo do texto seja acompanhada de uma referência ao final do texto. consulte o manual de estilo para verificar sua localização apropriada. mam de análise·ambiental") e apresenr. Creswell As considerações de estilo mais importantes em relação ao manual Nesse exemplo. Os manuais de estilo apresentam diretrizes para a criação de um estilo acadêmico de um manuscrito. O Publication Manual of the American Psychological Association. é o manual de estilo mais popular utilizado nos campos da educação e da psicologia nos Estados Unidos. introduzi a ideia do uso do estilo apropriado da APA e para tomar como ponto de referência para o artigo no início do resumo. a decisão se um tem10 deve ser definido . Em geral. incluída como pane da revisão da literatura ou colocada em diferentes seções de uma proposta. Fifth Edition CAPA. Manuais de estilo Nos dois exemplos. • Se forem utilizadas notas de rodapé. no final do texto. dos membros do comitê de pós-graduação ou dos funcionários do departamento ou da faculdade sobre o manual de estilo apropriado a ser usado para citar as referências. de estilo envolvem o uso de citações no corpo do texto. tenha em mente a forma apropriada para os tipos de referências e preste muita atenção ao for. "nenhum modelo conceituai abrangente". faça uma referência completa à fonte. de Turabian (1973) e de Campbell e Bailou (1977).am para entender um projeto de pesquisa proposto. mencionaram o problema ("a capacidade de um hospir. • Os cabeçalhos são ordenados em um texto acadêmico em termos de níveis. o aspecto mais importante do uso de um manua1de estilo é ser consistente na abordagem em toda a extensão do trabalho. identificaram o tema central ("um processo que eles cha. os alunos graduados devem buscar a orientação do corpo docente. Spirduso e Silverman. nos ótulos e nas figuras e tabelas.aram as conclusões relacionadas a esse tema (p. criar títulos. • Ao usar referências no final do texto. Observe nos exemplos apresentados aspectos como linhas e títulos em negrito e espaçamento. Quando idenrificar um documento útil. apresentar tabelas e figuras e uti· lizar linguagem não discriminatória. ex. 2001). Um princípio básico na revisão da literatura é usar ao longo da escrita um estilo de referência apropriado e consistente. Se forem incluí-las. 2007). Seguem algumas sugesrões para o uso de manuais de estilo para a redação acadêmica: • Ao usar citações no corpo do texto. "desenvolveram a tipologia"). mato das citações múltiplas. mas menos frequentemente do que o estilo da APA.al de se adaptar à mudança"). Alguns periódicos desenvolveram suas próprias variações dos estilos populru·es. São também utilizados nas ciências sociais os manuais da Universidade de Chicago (A Manual of Sryle. usando um estilo apropriado. observe quantos níveis de cabeçalho você terá em seu estudo de pesquisa..Projeto de pesquisa 67 66 John W. os aurores citaram o escudo com uma referência no texco. 1982). assim como um formato consistente para citar as referências. Defina os termos que os indivíduos fora do campo de escudo possam não entender e que extrapolem a linguagem comum (Locke. observe se o manual de estilo requer que elas sejam apresentadas em ordem alfabécica ou numeradas. Primeiro. Uma seção de definição dos termos pode ser encontrada separada da revisão da literatura. A DEFINIÇÃO DOS TERMOS Outro tópico relacionado à revisão da literatura é a identificação e a definição dos termos de que os leitores necessir. Além disso. no fim de cada capítulo ou no fim do texto. Depois. observe se serão inseridas no fim da página. os relatórios de pesquisa contêm enrre dois e quatro níveis de títulos. Em resumo. já no processo de planejamento. consulte o manual de estilo para se infom1ar sobre o formato apropriado para cada um deles. Recomendo identificar um estilo aceitável para o público e adotá-lo desde o início. • As tabelas e as figuras têm uma forma específica em cada manual de estilo. Evidentemente. As notas de rodapé são usadas menos frequentemente nos textos acadêmicos hoje em dia do que eram há alguns anos. • Por outro lado. defina os tennos quando aparecerem pela primeira vez. A necessidade de pensamentos fun. 2007): • Defina um te. Nenhuma abordagem determina como uma pessoa define os termos em um. Os pesquisadores tentam definir abrangentemente todos os termos relevantes no início dos estudos e utilizar as definições aceitas encontradas na literatura. • Escreva as definições em um nível operacional ou aplicado específico. mais adiante. os estudos quantitativos -. esclareça os tennos relacionados à estratégia de investigação usada. Entretanto.. os autores defmem esses termos à me· dida que aparecem durante o processo da pesquisa. "os cientistas têm precisamente definidos os tennos com os quais pensam claramente sobre sua pesquisa e comunicam com precisão de seus resultados e ideias" (p. • Nos estudos qualicativos. os termos são fundamentados na literatura. e seu nome específico (p. um termo pode requerer definição para ajudar o leitor a entender o problema de pesquisa e as questões ou as hipóteses do estudo. os termos são tipicamente definidos em uma seção especial do estudo. e não inventados (Locke et . 22). incluem definições extensivas desde o início da proposta da pesquisa. Creswell é uma questão de julgamento.. temas (ou perspectivas ou dimensões) podem emergir pela análise dos dados. em vez de se utilizar defmições abstratas e conceituais. as hipóteses ou os objetivos da pesquisa • A revisão da üteratura • A teoria que constitui a base do esrudo • A seção dos métodos Os termos especiais que precisam ser definidos aparecem em todos os três tipos de estudos: qualitativos. Como comentou Wilkinson (1991). Como outros símbolos. Na seção do procedimento. por causa do projeto metodológico indu· tivo e em evolução. os investigadores podem definir alguns termos no início. ex. e serão definidos nas resultados ou na seção de resultados do relatório final. existe uma preferência pelas definições o peracionais. Como a s. llssa é a razão pela qual são atribuJdos aos tennos comuns "significados técnicos• para propósitos científicos. em si.. Além disso. Dessa maneira. Além disso. Por essa razão. mas defina um termo se houver qualquer probabilidade de os leitores não conhecerem seu significado. então os termos podem emergir durante a pesquisa. Nas propostas de dissertações e de teses. <lamentados nas definições consagradas constitui a boa ciência.eção de defin ições em uma dissertação proporciona uma oportunidade para o autor ser específico sobre os termos usados no estudo.r mo quando ele aparecer pe la primeira vez na proposta. quantitativos e de métodos mistos. mas os autores propõem definições provisórias e qualitativas antes de sua entrada no campo. Defina os termos im:roduzidos em todas as seções do plano de pesquisa: • O titulo do estudo • A declaração do problema • A declaração do objetivo • As questões. que o autor está utilizando um conjunto diferente. projeto de aiangulação concomitante. como é discutido no Capítulo 10). a abordagem das definições pode incluir uma seção separada se o estudo iniciar com uma primeira fase de coleta de dados quantitativos. A justificativa é que. • Não defin a os termos na linguagem cotidiana. em uma discussão dos procedimentos (ver Capítulo 10). Se a coleta de dados q uantitativos e qualitativos ocorrer simultaneamente. 17) Em função dessa necessidade de precisão. corno concomitante ou sequencial. os tennos estão declarados já na introdução dos artigos. então a prioridade dada a um ou outro vai direcionar a abordagem das definições. por exemplo. As definições operacionais são escritas em uma linguagem específica. (p. A linguagem científica remove ostensivamente essa multiplicidade de significado das palavras no interesse da precisão. na pesquisa formal. • Nos estudos de métodos mistos. Na introdução. a definição de um estudo de métodos mistos. Essa abordagem visa Projeto de pesquisa 69 a adiar a definição dos tennos até que eles apareçam no estudo e torna essas definições difíceis de especificar nas propostas da pesquisa. mas seguem várias sugestões (ver também Locke et ai. em rodos os estudos de métodos mistos. use a linguagem aceita disponível na literatura da pesquisa.68 John W.por exemplo. embora possam propor definições temporárias. em vez disso. para que o leitor não prossiga na leitura da proposta operando com um conjunto de definições e descubra. como declara Firestone: As palavras da linguagem cotidiana são ricas em significados múltiplos. Os investigadores os colocam em seções separadas e os definem com precisão. Se começar com uma coleta de dados qualitativos. há termos que podem não ser familiares aos leitores . os alunos devem precisar como utilizam a linguagem e os termos. seu poder vem da combinação de significado em um ambiente específico . Definir os termos também adiciona precisão a um estudo científico. estudo. os quais operam mais denuo do modelo dedutivo de objetivos de pesquisa fixados e estabelecidos.. as propostas qualitativas com frequência não incluem seções separadas para a definição dos termos. Por outro lado. Canadá. Um profilNfonal de o(feqtaç§i. estudo..fe proximidade com os nslos refere-se aos avós. Tipicamente. 1992. organização).. A pesquisa anterior.T. 130). /nforma"Çôes.J. ~ntrelanto. perspectivas. Estados Unídos.se õbse. e) como um profissional melhçra sua prática p0r ms1o do discurso renstfdo dentro da mente. normas-e hábitos coletivos e lnfortnados (s que está anr.um indicador usado no ensino médio de países europeus. 130). uma avó é um (ator /mportant~ no re/aç/onamento avó (avô/!nato(a) (Isto é. É usado para avaliação de futuros empregos ou acesso às universidades.aseado em um corpo de Ideia.ta antes com A. 2007). 1991). como'\~9 .. Vernon (1992) estudou como o divórcio ria geração lntermetllãría causa Impactos nos relacionarnentos dos•avós çOffl seus netos. b) como uma·pessoa pratica abertamspts o qup sabe in(u/fhlamen{e. as avós .7 ou mais em uma escala de 4.Projeto de pesquisa 71 70 John W. Profissional ae Orientação Acadêmica Um profissional tem sldodescdtode multas mane/n.e~s áantro da femf/ia (p. o que ss imàgir.srfôt..lãçlo licá/:l{lmiÇ\11 em f8cutdildes e ·em unlve!8féfáélês se engaT11m na ralleXl!õ. ClC. 2007. p. é designado à palavra um significado constante (Locke et ai. p. 1992. e~.3 Te11719s definidos em ums dlsse. Creswell aJ. tal como "Média de pontos de grau elevado significa um GPAº cumulativo de 3. ex.1bal)co . a segunda. ®iir ln~ivrd~ "t/J i!oíá&or'81Wa!nenle-. 2007).te varia de 1 a 4 pontos. 199Jl. e.. Cherf/11 s Furstenberg.m(i(ódQS .iovos profissionaJs de O~!). Ilustro . (p. Observe como ela fez a referência de suas definições em sfgoifl~dos criados p0r outros autores na literatura: Reflexão Individual Schon (1983) dedicou tO<fo um livro a con~i(Q$ que qhamou de pensamento reflexivo. Vànflom-Gra~r'. E!lsas deflnlções foram inclufóas ern uma seçao sobré veriáv~is independentes.. Dois exemplos ilustram estruturas variadas para definir os termos em um estudo de pesquisa. Dessa maneira.vós Tem. reflexllo na aÇ<lo e prâtícti re(leÍllva: /Mo depois de ter es?:rito um livro uma déca.. 3). . É possível que a definição precise de um termo que não esteja disponível na literatura e que a linguagem cotidiana precise ser usada.lo desse pesquisador sobre a ({lf/exllo Tndividuel qµe fizesse Justiça e a/go que a malo(fa muito apropriadamente havia Identificado como um ato /ntµ/tivo.s..mos:delln/dos em uma ~.llar. que Introduz o qs)Údc). O primeiro ilustra uma definição operacional especíOca de um termo fundamental. Você pode estabelecer um critério que será usado no estudo.fois de seus termos. acionar os termos e suas definições salientando o termo no corpo de texto. p. Uma descriçllo ldenllfieoú vm lnd/vlduo que exibia "um affo grou de julgemento lnd(lpendsnte. académica sxl/Jia es~11s traçps nQ setviço aos alunos de uma lnstffulção ds aducaçllo sut.mistos ums S. • Os pesquisadores podem definir os termos para atingirem objetivos diferentes. 11-12) Exemplo :u Te.arl!da do CaplMO 2.gyris (Atgyris e Sc/lOJJ. 1986) sugere qúe os ev6s matemos tendem a sar mllfs pro)(/mos a seus netos. Relacionamento de Proximidade com os Netos Re/aclonsmente r. "O curriculum estará lintirado àquelas atividades extracurriculares que o School District Manual aprovou para os alunos do ensino médio" (Locke et ai. essa seção não rem mais de duas ou três páginas de extensão. Gomo estudou a reflexão lridivldual e colaborativa entre os profisslonalsdé orientaçl!o acadêm~. a dellni~o procedufal de um termo-chave.l'Q!t-~llfloi9ão de tefl!IOS ~ntada em um estudo de . proporcionando passes especiais para os membros e listando os membros do clube nos seus históricos escolares" (Locke et ai. em Qualquer uma das várias funções que apoiam o sucesso acadM>lco s cocurricl.vado que o fato de ser um avó ou aa. como.. Uma definição pode descrever uma palavra da linguagem comum (por exemplo.u/ntes: a) um "talento artlstlco para a prática" (Schon. por exemplo. uma abordagem seria desenvolver uma seção separada. (VanHom-Grassmeyer. chamada "Definição dos Termos". evidentemente.. p. serem avós maternos ou paternos. Pode também estar relacionada a uma limitação.0.taç!O de métodos mi$/o~ Esle primeiro llll81J1~11~ 11roll lP. • Embora não exista nenhum formato para definir os termos. 1983). Sexo dos A. 35-36) . Nesse caso.tendem a sar mais envolvidas do que os avôs.___________ (Vernon. Exemplo 2. as caraétadstrcas mais sa/ls11tes da reflexlJo individual para os propósitos deste estudo fomm as Ws sei.a aslâr relacionado ao papel de cuidadora das muT/.n Pode também definir um termci operacionalmente.. 2007. saris d/flc/1 ds conseguir uma dsfinlçso çcncl~ de enfsndlmer.a/ado no saber pmfisslonaJ)' (B$sk8lt s Marslck. p. Pôr isso.ÇilQ seP. e.• Hagsstad. Ela ~uisou os novos próflssfon111s e lâínbêm malízou lo~as ehlrêvístas GÓlh à1es._ . o qual considera a carga horária e as norns das disciplinas cursadas. 1978) para Introduzir esses COfl~itos. Nos Estados Unidos e. do R. · _.ÍJ9~J esWdou. proporcione uma definição e use o termo consistente durante todo o planejamento e todo o escudo (Wilkinson. como em "O refol"ÇI) vai se referir ao procedimento da listagem de todos os membros do clube no jornal da escola. 1988). GPA é sigla de Grade A)int Avernge .de variáveis independentes Este s_egundo conjunto de dei$ exemplos ílustra uma fQrma 11brev1ada da esaija de definlçõe$ para um estudo.. apresentou definições detati\adas desses termos no inicio do em · N. como foi discutido anteriormente..72 John W. Tópico 3 (estudos que tratam tanto da variável independente quanto da dependente) e um resumo. para relacionar o estudo presente com um diálogo contínuo na literatura e para proporcionar uma estrutura para comparar os resultados de um estudo com outros estudos. Lembre-se de tratar apenas da literatura sobre a variável independente. ex. . identifique seu tópico utilizando estratégias como o esboço de um título breve ou a declaração de uma questão fundamental da pesquisa. é difícil determinar a quantidade de literatura a ser revista. 2. Tópico 2 (sobre a variável dependente). Para um estudo qualitativo. pode ser colocada em uma proposta de várias maneiras (p. Examine o Tópico 2. Apresente um sumário que destaque os estudos mais imponantes. Introduza a revisão informando o leitor sobre as seções nela incluídas. Projeto de pesquisa 73 4. Uma abordagem popular é a inclusão de mais literatura no final do que no início de um esn1do qualitativo. Para lidar com esse problema. como comparada aos resultados de um projeto). Os pesquisadores usam a literatura acadêmica em um estudo para apresentar resultados de estudos similares. Toma. para um estudo qualitativo. RESUMO Antes de realizar a busca de literatura. o uso da literatura vai depender do tipo de projeto e do peso atribuído aos aspectos qualitativos e quantitativos. quantitativos e de métodos mistos. 5. Na pesquisa quantitativa. capte os principais temas. Examine o Tópico 3. Na pesquisa qualitativa. que incorpora a literatura acadêmica sobre a variável ou as variáveis dependentes. Por isso. Quando há várias variáveis independentes. Aqui estamos no ponto crucial do estudo proposto. a relaciona intimamente às variáveis nas questões e nas hipóteses da pesquisa. mas não restringe os pontos de vista dos participantes. nesse modelo. escreva as subseções sobre cada variável ou se concentre em uma única variável dependente imponante. Porém. Essa passagem é uma declaração sobre a organização da seção. essa seção deve ser relativamente curta e conter estudos extremamente próximos ao tópico do estudo proposto. como algo que permeia todo o estudo. mantenha a literatura sobre as variáveis independentes e dependentes separada. Para um estudo quantitativo ou o elemento quantitativo de um estudo de métodos miscos. escreva uma revisão da literatura que contenha seções sobre a literatura relacionadas a importantes variáveis independentes. e se o tópico irá acrescentar algo à literatura. Uma seção separada de revisão da literatura é tipicamente encontrada nos estudos qualitativos. Essa abordagem parece apropriada para as dissertações e para a conceituação da literatura a ser introduzida em um artigo de periódico. Para projetos qualitativos. Eis mais detalhes sobre cada seção: 1. examinando se há acesso aos panicipantes e aos recursos. especialmente quando ele pode ser utilizado para um estudo quantitativo ou de métodos mistos que empregue uma seção padronizada de revisão da literatura. Tópico l (sobre a variável independente). a literatura serve a diferentes propósitos. que trata da literatura acadêmica sobre a variável ou as variáveis independentes.-se um ponto de partida lógico para as questões da pesquisa e para a seção do método. importantes variáveis dependentes e estudos que relacionem as variáveis independentes e dependentes (há mais informações sobre as variáveis no Capítulo 3). considere as subseções ou se concentre na variável mais importante. Considere uma revisão da literatura composta de cinco componentes: uma introdução. Creswell Uma revisão de literatura sobre métodos quantitativos ou mistos Quando se escreve uma revisão da literatura. 3. Talvez nada tenha sido escrito sobre o tópico. que inclui a literatura acadêmica que relaciona a variável (ou variáveis) independente à dependente. ser de interesse para os outros e ser consistente com os objetivos pessoais. a literatura ajuda a substanciar o problema de pesquisa. Considere também se este tópico pode e deve ser pesquisado. como uma seção separada. desenvolvi um modelo que proporciona parâmetros em tomo da revisão da literatura. e estreita suficientemente o estudo. como uma justificativa para o problema de pesquisa. Se houver muitas variáveis dependentes. a revisão da literatura. Construa uma seção que seja o mais próxima possível do tópico ou dos estudos de revisão que lidem com o tópico em um nível mais geral. a revisão da literatura pode explorar aspectos do fenômeno central que está sendo tratado e ser dividida em tópicos. a literatura não apenas ajuda a substanciar o problema. mas também sugere possíveis questões ou hipóteses que precisam ser tratadas. insinue por que é necessária mais pesquisa sobre o tópico e sugira como o estudo proposto vai preencher essa necessidade. Na pesquisa de métodos mistos. Esse modelo se concentra na revisão da literatura. Examine o Tópico 1. ex. localize artigos e Livros tendo como prioridade de buscar primeiro por artigos de periódicos e depois por livros. Sp lrduso.Is. defina as palavras na primeira vez em que surgirem no texto e use definições específicas para as palavras. Keith Punch apresenta um guia para a pesquisa social que trata igualmence das abordagens quantitativa e qualitativa. como o ERJC. Ela identifica os passos na revisão da literatura e apresenta critérios úteis para a seleção das referências. desenvolvimento de subtópicos para cada conceito lmporrante e acréscimo das referências mais impormnres que corroboram cada conceifo. Identifique referências que darão uma contribuição a sua revisão da literatura. Depois faça sua busca nos bancos de dados on-line. CA: Sage. ao escrever uma proposta ou relatório.. K. se a obra foi publicada recentemente. Finalmente. lntroduction to social researclt: Quantltatlve and quaUtatlve approaches (2-nd d. Fatores que afetam essa decisão incluem o estilo da pesquisa. Tbousand Oaks. apresente as de. Desenvolva um mapa da literatura sobre seu tópico. Sharan Merriam apresenta uma extensa discussão sobre o uso da literarura nos estudos qualitativos. as questões de pesquisa. o processo é extremamente interativo entre esses passos. para que um leitor possa facllmente perceber como seu estudo vai ampliar a literatura existente. Defina as palavras-chave e.Projeto de pesquisa 75 74 John W. como o PsycJNFO. 3. Em seguida. Punch observa que. APA. (1998). a coleta e ànálise dos dados e os resultados finais. se possível. regisrrando referências completas de acordo com um manual de estilo (p. o mo1nemo em que se deve concentrar na literatura varia nos diferentes estilos de pesquisa. o Sociofile e o SSCl. Depois realize uma segunda busca usando os descritores mencionados nesse artigo.).R (2005). o PubMed e bancos de dados mais especializados. Merriam também sugere que a revisão da literanira não é um processo linear da leitura da literarnra. Como alternativa. Proposal. (2007). 2001) e exrraindo informações sobre a pesquisa que incluam o problema de pesquisa. LEITURAS ADICIONAIS tocke. Londres: Sage. Isso inclui verificar se o autor é uma autoridade no tópico. S. identifique palavras-chave para a busca na literatura. Suas conceituações das questões principais que dividem as duas abordagens tratam de diferenças fundamenta. o Google Scholar. Um modelo de pesquisa quantitativa é dividir a revisão em seções segundo as principais variáveis (uma abordagem quantitativa) ou os principais subtemas do fenômeno cenrral (uma abordagem qualitativa) que você está estudando. W. Agrupe esses estudos em um mapa da literatura que mosrre as principais categorias dos estudos e das posições de seu estudo propostas denrro dessas caregorias.s that work: A guide for planning dissertatlons and grant proposal8 (5th ed. Organize uma revisão da literatura para um estudo quantitativo e siga o modelo para delimitar a literatura de modo a refletir as variáveis no estudo. Creswell Quando realizar uma revisão da lirerarura. W. a esi:ratégia geral da pesquisa e o quão de pe.m vez disso. 2. L.). Locallze 1O artigos que você selecionaria e resumiria para sua revisão da literatura. Pratique o uso de um banco de dados computadorizado para a busca de literatura sobre seu tópico. Merrlam. Use as diretrizes apresentadas neste capltulo para os elementos a serem Incluídos em seus resumos. Realize várias buscas até encontrar um artigo que seja o mais próximo posslvel de seu tópico de pesquisa. Exercicios de Redação 1. Comece escrevendo resumos dos estudos. organize uma revisão da literatura para um estudo qualitativo e a Inclua em uma Introdução como Justificatíva para o problema de pesquisa do estudo.Onições no início da proposta. Tendo por base os resultados de sua busca do Exerclcio 3. da identificação da estrutura teórica e da escrita da declaração do problema. Lawrence Locke. Eles também apresentam seis regras para a definição dos rennos em um estudo acadêmico: nunca invente palavras. R. não use formas de palavras da linguagem comum. J. Qualitarive research and ·case study applications in educnrion. 4.rto o estudo vai seguir as direções da literatura. se o recurso é relevante para o cópico de pesquisa proposto e se a qualidade do recurso é boa. E. considere a estrutura geral para a organização desses estudos. B. . San Francisco: Jossey-Bass. escreva um resumo quantitativo e outro qualitativo de dois estudos de pesquisa encontrados em sua oosca on-line. & Silverman. desenvolva uma seção de definição de cermos para sua proposta ou os inclua em sua revisão da literatura. Inclua no mapa o estudo proposto e trace linhas do estudo proposto para outras categorias de estudos. o ProQuest. s. Waneen Spircluso e Stephen Silvennan descrevem O'ês estágios para a revisão da literarura: desenvolvimento dos conceitos que proporcionam uma justificativa para o eswdo. Punch. . o uso da teoria é muito mais variado. como em uma teoria fundamentada. provar causa e efeito (Rosenthal e Rosnow. que guia todo o estudo. Na pesquisa qualitativa. 1991. Keppel. Ordem temporal significa que uma variável precede outra no tempo. status quo socioeconômico (SSE) e atitudes ou comportamentos. Uma variável irá tipicamente variar entre duas ou mais categorias ou enrre um conánuo de pontos. Thomdike. ela aparece no início e proporciona uma lente que define o que é observado e as questões indagadas. e pode ser mensurada ou avaliada em uma escala. 1981. Os psicólogos preferem usar o termo constructo (em vez de variável). 1997). conrrole social. e que varia entre as pessoas ou organizações que estão sendo estudadas (CresweU. Entretanto. o uso das variáveis em um estudo quantitativo. As variáveis com frequência medidas nos estudos incluem gênero. Na pesquisa de métodos mistos. lente teórica ou generalizações naturalísticas. Uma variável refere-se a uma característica ou atributo de um indivíduo ou de uma organização que pode ser medida ou observada. 1979. Por fim. embora uma declaração mais precisa seria que uma variável provavelmente causa ourra. O ilt· vestigador pode gerar uma teoria como o resultado final de um estudo e colocá-la no fim de um projeto. Os exemplos apresentados neste capítulo üustram as alternativas disponíveis aos pesquisadores qualitativos. como um foco nas questões feministas. Ordem temporal significa que os pesquisadores pensam sobre as variáveis . idade. raciais ou de elas· se. o qual carrega a conotação mais de uma ideia abstrata do que de um termo especificamente definido. Em seguida. CO· mo nas etnografias ou na pesquisa reivindicatória. . As variáveis são distinguidas por duas características: ordem temporal e sua medição (ou observação). 2007a). os pesquisadores não podem. para descrever as explicações amplas utilizadas ou desenvolvidas em seus estudos. ex. são apresentados os procedimentos na identificação de uma teoria. e os cientistas sociais atualmente dizem que há uma provável relação causal ou "causação". Na pesquisa quantitativa. tais como racismo. os pesquisadores podem tanto testar teorias quanto gerá-las. a colocação da 1eoria em um estudo quantitativo e as fonnas alternativas que ela pode assumir em um plano escrito. Além disso. é importante entender as variáveis e os tipos que são utilizados na geração das teorias. poder político ou liderança. os cientistas sociais usam caracteristicamente o termo variável. USO DA TEORIA QUANTITATIVA Variáveis na Pesquisa Quantitativa Um componente da revisão da literatura é determinar quais teorias podem ser utilizadas para exploraras questões em um estudo acadêmico. diz-se que uma variável afeta ou causa outra variável . Isaac e Michael. Então a discussão passa para o uso da teoria em um estudo qualitativo. Devido a essa ordenação do tempo. Vários textos proporcionam discussões detalhadas sobre os tipos de variáveis que podem ser usadas e suas escalas de medição (p. 1991). tais como padrões. o capítulo passa a se referir ao uso das teorias na pesquisa de métodos mistos e ao uso de uma perspectiva transformativa que é popular nesta abordagem. e esse será empregado nessa discussão. Ele examina uma definição de uma teoria. Kerlingei. uma seção inteira de uma proposta de pesquisa deve ser dedicada a apresentar a teoria para o estudo. Quando se lida com estudos no ambiente natural e com seres humanos. Os Antes de discutir as teorias quantitativas. em absoluto. a pesquisa de métodos mistos pode conter uma lente teórica. os pesquisadores com frequência testam as teorias como uma explicação para as respostas a suas questões. seguidos de um roceiro de uma seção de perspectiva teórica de uma proposta de pesquisa quantitativa.Projeto de pesquisa 77 3 Uso da Teoria investigadores qualitativos usam termos diferentes para as teorias. Inicio este capítulo me concentrando no uso da teoria em um estudo quantitativo. Em outros estudos qualitativos. Em uma dissertação quantitativa. As variáveis controles desempenham um papel ativo nos estudos quantitativos. influenciam ou afetam os resultados. Creswell em uma ordem da "esquerda para a direita" (Punch. porque elas podem ter operado para expl icar a relação entre a variável independente e a variável dependente. de resultado e de efeito. Por exemplo. e mediam os efeitos da variável independente sobre a variável dependente. "Como a autoestima influencia a formação de amizades entre adolescentes?") ou à realização de previsões sobre o que o pesquisador espera que os resultados mostrem. que eles definem como "especificando como e por que as variáveis e as de· clarações relacionais são inter-relacionadas" (p. 2005) e ordenam as variáveis em declarações de propósito. Na pesquisa quantitativa. uma discussão ou uma justificativa. Nessa definição. Essas variáveis são tipicamente encontradas nos experimentos. Por que uma variável independente X influencia ou afeta uma variável dependente Y? A teoria proporcionaria uma explicação para essa e. ex. Assim. Outro tipo de variável.endentes e as dependentes. Tais previsões são chamadas de hip6teses (p.nsrrucros (variáveis latenres).. atitudes discriminatórias). Em um estudo de pesquisa quantitativa. A variável mediadora. • Variáveis independentes são aquelas que (provavelmente) causam. com o propósito de explicar os fenômenos naturais" (p. as atitudes da idade X sobre a qualidade de vida).. antecedentes ou predicaras. análise de covariança) para o controle dessas variáveis. Ele disse que uma teoria é "um conjunto de co. Thomas. para maneiras diferentes de conceituar as teorias e de como elas podem restringir o pensamento). Ela existe. Elas também são chamadas de variáveis de tratamento. Uma discussão sobre essa teoria apareceria em uma seção de uma proposta sobre a revisão da literatura ou sobre a base da teoria. a justificativa teó1ica ou a perspectiva teórica. uma variável espúria.Projeto de pesquisa 79 78 John W. se os alunos têm um bom desempenho em um teste de métodos de pesquisa (variável dependente). a definição de Kerlinger (1979) de uma teoria ainda é válida hoje. não é realmente medida ou observada em um estudo.xpectativa ou previsão. podemos proceder ao uso das teorias quantitativas. 1997. esse resultado pode se dever (a) a sua preparação do estudo (variável independente) e/ou (b) a sua organização das ideias do estudo em urna estrutura (variável interveniente) que influenciou seu desempenho no teste. definições e proposições inter-relacionados que apresentam uma visão sistemática dos fenômenos especificando as relações entre as variáveis mensuradas. • Variáveis moderadoras são novas variáveis construídas por um pesquisador para tomar urna vari. Outros nomes para as variáveis dependentes são variáveis de critério. 64). mas não foram ou não puderam ser facilmente avaliadas (p. "A autoestima positiva individual expande o número de amigos dos adolescentes. ex. • Os dois outros tipos de variáveis são as variáveis controles e as variáveis espúrias..is esoúrias deoois oue o esrudo foi completa· do.. manipuladas. • Variáveis dependentes são aquelas dependem das variáveis independentes. Definição de u ma teor ia Com esse pano de fundo sobre as variáveis. ex. Labovicz e Hagedom (1971) adicionam a essa definição a ideia de uma justificativa ce6rica. as variáveis estão relacionadas à resposta a uma questão da pesquisa (p. da esquerda para a direita.ável e multiplicá-la por outra para determinar o impacto conjunto de ambas (p. idade ou gênero) que precisam ser "controladas" para que possa ser determinada a verdadeira influência da variável independente sobre a dependente. questões de pesquisa e modelos visuais em apresentações de causa e efeito.no mundo.s independentes. existem alguns precedentes históricos para encarar a teoria como uma previsão ou explicação científica (ver G. • As variáveis intervenientes ou mediadoras situam-se entre as variáveis indep. ou hipóteses. 17). são as consequências ou os resultados da influência das variávei. ex. pois elas influenciam potencialmente a variável dependente.. situa-se entre as variáveis independentes e dependentes.. Por exemplo. Prefiro o termo perspectiva te6rica porque ele tem si- . Elas podem ser variáveis demográficas ou pessoais (p. ex. Os pesquisadores usam procedimentos estatísticos (p. Elas são um tipo especial de variável independente que os pesquisadores medem. ex. que especificam a relação entre as variáveis (tipicamente em termos de magnitude ou direção). uma teoria é um conjunto inter-relacionado de conscrucros (ou variáveis latentes) transformados em proposições."). Os pesquisadores comentam sobre a in· f111~nria tias vari>lvP. e ajuda a explicar (ou a prever) fenômenos que ocorrem . mas sua influência não pode ser diretamente detectada. a organização do estudo. Uma teoria pode aparecer em um estudo de pesquisa como um argumento. Quanto maior a centralidade da pessoa. por e"emplo. Sociological Abstracrs) ou o exame de guias para a literatura sobre teorias (p. Essas questões proporcionam informações sobre o tipo de relação (positiva. eis como funciona o processo de desenvolvimento de uma teoria. 5. alto ou baixo). os escoteiros.. Outro aspecto das teorias é que elas variam na amplitude de sua cobertura. maior sua observabilidade. 1991) defende a modelagem causal e refom1ula a.. 51) Uma segunda maneira é declarar uma teoria como uma série de ~eclarações se-então que expliquem por que se esperaria que as variáveis mdependentes influenciassem ou causassem as variáveis dependentes. Algumas das hipóteses são as seguintes (essas foram ligeiramente alteradas para remover os pronomes específicos do gênero): 1. 4. a teoria desenvolve-se como uma explicação para sugerir conhecimento em campos especificas (Thomas. formas de teorias O~ pesqui~adores declaram suas teorias nas propostas de pesquisa de vár~as maneiras. mais semelhantes em alguns aspectos suas atividades e seus sentimentos tendem a se tomar. ma. meso e macro. 3. explica como a quantidade de excedente que uma sodedade produz aumenta com o desenvolvimento da sociedade. Quanto mais elevada a posição da pessoa. Por exemplo. Quanto maior a observabilidade da pessoa. ex.. como a teoria do controle nas organizações de Collins. alguns pesquisadores declaram as teorias na ~orma de hi~teses interconectadas. Quanto mais elevada a posição da pessoa..Projeto de pesquisa 8 1 80 John W.. Terceiro. uma igreja presbiteriana. e também em muitos . maior a negação dos direitos dos seguidoresn. co· mo a teoria do trabalho de face de Goffman.dades podem fortalecer ainda mais os sentimentos de vínculo. uma teoria emerge e alguém lhe dá um nome (p. Neuman (2000) examina as teorias em três níveis: micro.neAli. uma teoria de atribuição). (p. Essas são teorias de orga· n izações. 7.ior sua centralidade. 2. 120) . negativa ou desconhecida) e sua magnitude (p. Creswell do popularmente usado como uma seção requerida para as propostas de pesquisa quando uma pessoa submete um pedido para apresentar um trabalho na conferência da American Educational Research Association. teorias verbai. Quanto mais frequentemente as pessoas interagem uma com a outra. Quanto maior a centralidade da pessoa. ex. ex. 1986). As teorias do nível micro proporcionam explicações limitadas para pequenas quantidades de tempo. .nrará. ex. A metáfora de um arco-íris pode ajudar a visualizar como uma teoria opera.:Ar e ler sobre essas teorias requer a busca em bancos de dados de literatura (p. As teorias de nível meso vinculam os níveis micro e macro. antropologia. 6. 1997). Suponha que o arco-úis transponha as variáveis independentes e dependentes (ou conscructos) em um estudo. Quanto mais elevada a posição da pessoa. educação e economia.hr~mnn< l. Por exemplo. 112. Assim. maior sua conformidade. um pesquisador pode escrever. e vice•ve:sa . Homans (1950) explica uma teoria da interação: Se a frequência da interação entre duas ou mais pessoas aumenta O grau de vinculação uma com a outra também aume. e essas auv'. sociologia. maior sua observabilidade. ver Webb. Hopkins (1964) comurucou sua teoria dos processos de influência como uma série de 15 hipóteses. Transformando essa informação em uma declaração preditiva (hipótese). movimento social ou comunidades. maior sua conformidade. As teorias de nível macro explicam agregados maiores. "Quanto maioracenrralização do poder nos lideres. o Rotary Clube um grupo de alunos do ensino médio). (p. As pess?as que têm ~timentos de vínculo uma com a outra expressarão esses senoment?~ em atividades além e acima das atividades do sistema externo. como uma série de hipóteses. Primeiro. de declarações lógicas se-enta? ou de modelos visuais. As teorias se desenvolvem quando os pesquisadores testam uma previsão repetidas vezes. Beals e White. um autor pode apresentar uma teoria como um modelo V1Sual.. As teorias são encontradas nas disciplinas de ciências sociais de psico· logia. maior sua observabilidade. sistemas culturais e sociedades inteiras. que explica como as pessoas se envolvem em rituais durante interações face a face. maior sua confonnidade.. Psychological Abstracts. Por exemplo. Esse arco-ms une as variáveis e proporciona uma explicação abrangente para como e por que se deveria esperar que essa variável independente explicasse ou previsse a variável dependente. espaço ou números de pessoas. 118. mediadoras e dependentes baseados em diferenres formas de medições para as quesrões.. Quanto maior a conformidade da pessoa. Os investigadores combinan1 as variáveis independentes.. Convém traduzir as variáveis em um quadro visual Blalock (1969 1985. ex. Quando os pesquisadores testam repetidamente hipóteses como essa em diferentes locais e com diferentes populações (p. A teoria da estratificação social de nível macro de Lenski. como instituições sociais. s /ndopeoden1es Figura 3. apresentou um modelo visual complexo.2. X. São aplicadas as mesmas regras de notação previamente discutidas. Depois de identificar esses fatores na literatura. três variáveis independences influenciam uma única variável dependence. Esse projeto é um projeto experimental entre grupos (ver Capítu lo 8).vel X GruJI() e. d<!pencrentes :. como aquelas tipicamente encontradas em uma pesquisa de levantamento.1. 1969.__________ + --- Y. • Use seras bidirecionais conectadas para mostrar relações não analisadas entre as variáveis não dependentes de outras relações no modelo {correlação). a variável dependente.fl1)rimental Grupo-controle Figura 3. 1 Esses dois modelos pretendem apenas introduzir possibilidades para conectar variáveis independentes e dependentes para consr:ruir teorias.82 John W. A direção da influência fluiu da esquerda para a direita.2 Dois grupos com diferentes tratamentos em X são comparados em termos de Y. mediada pela influência de duas variáveis intervenientes.3. 1988) e desenvolveu um modelo visual retratando a relação eritre tais fatores. as variáveis intervenientes no meio e as variáveis dependentes à direita.1 '!rês variáveis independentes iníluenciarn uma (mica variável depen· dente mediada por duas variáveis intervenientes. Ele listou as variáveis independentes na extrema esquerda. ~ . adaptou uma estrutura teórica encoorrada na pesquisa em enfermagem (Megel. Diagramas causais mais complicados podem ser construídos com uma notação adicional. Jungnickel perguntou quais fatores influenciam o desempenho de um membro docente na pesquisa acadêmica. em uma proposta de tese de doutorado sobre a produtividade em pesquisa entre docentes das faculdades de farmácia. Um diagrama como esse mostra a possível sequê ncia causal entre as variáveis que conduz à modelagem através da análise de caminhos e de análises mais avançadas utilizando medidas múltiplas de variáveis. seguindo as regras para a construção de um modelo anteriormente introduzido. Varl. Creswell Projeto de pesquisa 83 em modelos causais para que o leitor possa visualizar as interconexões das variáveis. Projetos mais complicados empregam múltiplas variáveis independentes e dependentes em modelos de causação elaborados (Blalock.::.~ ~Variávets . Como mostra a Figura 3. ~z. e ele usou sinais de mais e de menos para indicar a direção da lúpótese. Dois exemplos simplificados são apresentados aqui. dois grupos da variável X são comparados em tem1os de sua influência sobre Y. ~ Y. Este retrata um modelo básico de variáveis limitadas. Jungnickel (1990).. Uma variação sobre esse rema é ter variáveis independentes em que grupos controles e experimentais são comparados a uma variável independente em tennos de um resultado (variável dependente).•· ·1mérvenlen1és ~ Varláve. como é encontrado na modelagem d e equação estrutural (ver Kline. Como mostra a Figura 3.. . Por exemplo.----"'Vartávels ~ . 1998). X. Em um nível introdutório.:. Langston e Creswell. • Indique a "força" da relação entre as variáveis inserindo sinais de valência nos caminhos. como mostra a Figura 3. • Use seras unidirecionais partindo de cada variável determinante para cada variáveis dependentes.. Use valências positivas ou negativas que postulem ou infiram relações. Duncan (1985) apresenta sugestões úteis sobre a notação para a construção desses diagramas causais visuais: • Posicione as variáveis dependentes à direita no d iagrama e as variáveis independentes à esquerda. 1985). o investigador coleta as poncuações nesses instrumentos para confirmar ou para desmentir a teoria. . Depois....1).J_.I S<JbvenQÕ8S federeis (finaneiadasJ • SubvenQÕ8S não federais q..i loorl. O pesqulsador denno e oi. em vez de desenvolvê-la.nede ou observa as vanaiveis utilizando um lnstrument~ par. O modelo dedutivo do pensamento usado em um estudo quantitativo é apresentado na Figura 3..)-+ • Artig!>s referenciados (nllo pesquisa) Colaboração eslablTidade • C8pltulos de liv(O (+ +}-+ Recursos (J r-:--:-~---:1 Autopercepção .84 John W... • SubvenQÕ8S f~is (ap..:.ovadasJ ! ... A partir daí..· corno pesquisador Apolo dos colégas (+) '-----~ Trofnamooto anterior A pesquisa • Livros l O pesquisador testa ou vedlica uma teona ...3 Modelo visual da teoria sobre desempenho do corpo docente acadêmico. .' vs.____.. Essas hipóteses ou questões contêm variáveis (ou constructos) que o pesquisador precisa definir. um mode. Nos estudos quantitativos. o investigador localiza um instrumento para ser usado na medição ou na observação das atitudes ou dos comportamentos dos participantes em um estudo.( ' / . docente Figura 3.A abordagem dedutiva tipicamente utilizada na pesquisa quantitativa. l O pesquisador lesta as hipóteses ou as questões de R"Squ\sa d._\.. obter as ponJO~ Figura 3.. A teoria toma-se uma estrutura para rodo o estudo... uma definição aceitável pode ser encontrada na literatura. o pesquisador propõe wna teoria.o Carga de trabalho (-)+ • ApresenlaÇl!o (nllo p~quisa) (naõ pesquísa) • Apresentações (pesquisa) Padrões de establlldàde lnslitucio11al (•) Pressoo para • MJgos de revistas a roaliz"910 ~(+)-+ (não roforenclados) de R4iSQUisa Indicações de professores em processo de conseguir • Artigos referenciados (pesquisa) Centro de ciências de saúdo na faculdade (+.... Reprodução autorizada. Creswell Projeto de pesquisa 85 Colocação das teorias quantitativas Independentes Emtógenas Dependentes Exógenas (+/- Variável~ demogràficas Oosompanho Acadêmk. r-ome: Jungnickel (1 990)... Como alternativa..:. Com o objetivo de testar ou de verificar uma teoria. O pesquisador testa ou verifica uma teoria examinando hipóteses ou questões dela derivadas. Essa abordagem dedutiva da pesquisa na abordagem quantitativa tem implicações para a colocação de uma teoria em um escudo de pe...eraclonaraa as variéveís derivadas da teoria O pesquisador .4..4...) . Apçlo do cheledo departamento Tlpo de fndíeaça'o clléfe do depanamento 1 .:...squisa quantitativo (ver Quadro 3. colera os dados para testá-la e reflete sobre sua confirmação ou não confirmação por meio dos resultados. a pessoa utiliza a teoria dedutivamente e a coloca no início da proposta de um escudo.lo de organização para as questões ou hipóteses de pesquisa e para o procedimento de coleta dos dados. raça um roceiro da seção da teoria. Examine também escudos anteriores que tratem do tópico ou de um tópico intimamente relacionado. 1. As teorias sao encontradas na llteralura e sua Inclusão em uma revisão da literatura é ou uma extensao lógica ou parte da literatura.Projeto de pesquisa 87 86 John W. Desvantagens 1 É dttlcil para um leltor Isolar e separar a base da teoria de outros componentes do processo de pesquisa. Quadro 3. um leitor pode nao cooectá-la facilmente com outros componentes do processo de pesquisa. as inforrnasões sobre o uso passado da teoria e sua aplicação e as declarações que refletem como ela se relaciona a um esrudo proposto. É claro que as teorias de outras disciplinas também podem ser úteis (p. a fonte ou o aucor que desenvolveu a teoria).'' Assim. Será familiar aos leitores. Essa teoria indica que proposições ou hipóteses da teoria). A discussão da teoria é uma extensão lógica das hipóteses ou questões de pesquisa porque explica como e por que as variáveis estão relacionadas Esta abordagem separa c:laramente a teoria dos outros componentes do processo de pesquisa e pennite ao leitor Identificar e entender melhor a base teórica do estudo.. assim. a teoria pode ser encontrada na economia). suas hipóteses ou proposições fundamentais. Cada colocação tem suas vantagens e desvantagens. ex. imediatamente após as hipóteses ou as questões da pesquisa (como uma justificativa para as conexões entre as variáveis) ou em uma seção à parte do escudo.:atlva teórica depois das hipóteses e das questões e omlUr uma ampla discussão sobre a origem e o uso da teoria. Se o projeto examinar indivíduos e grupos. para escudar uma questão econômica. Um escritor pode incluír uma jusUf. procure na literatura sociológica. procure na literatura de psicologia. Essa passagem separada proporciona uma explicação completa da seção da teoria. Siga estas sentenças principais: "A teoria que eu utilizo é (nome da teoria). Aplicada a meu escudo. os tópicos a ser incluídos em uma discussão da teoria quantitativasão a teoria a ser usada.. Procure urna teoria na literatura baseada na disciplina. considere a literatura de psicologia social.(identifique os tópicos em que se encontra aplicada (identifique as a teoria). 2. Quais teorias foram usadas por outros aurores? Limite o número das teorias e rente identificar uma teoria abrangente que explique a hipótese central ou a principal questão da pesquisa. Esse modelo está ilustrado no seguinte exemplo de Cmtchfield (1986). Como foi mencionado anteriormente. Redação de uma perspectiva teórica quantitativa Utilizando essas ideias. Se a unidade de análise para as variáveis for um indivíduo. e foi utilizada para escudar . A discussão da teoria fica Isolada dos ootros componentes do processo de pesquisa e. 3. Suponha que a tarefa seja identificar uma teoria que explique a relação entre variáveis independentes e dependentes. Uma dica de pesquisa: escrevo a teoria em uma seção à parte em uma proposta de pesquisa para que os leitores possam identificar claramente a reoria dos outros componentes. Creswell Uma diretriz geral é introduzir a teoria no início de um plano ou escudo: na introdução. Transmite uma abordagem dedütiva. . apresento em seguida um modelo para a redação de uma seção de perspectiva teórica quantitativa em um plano de pesquisa.. na seção de revisão da literatura. essa teoria me faz pensar que espero que minhas variáveis independentes _ _ _ _ _ _ (declare as variáveis independentes) influenciem ou expandam as variáveis dependentes (declare as variáveis dependentes). faça a pergunta abrangente que transpõe as variáveis independentes e dependentes: Por que as variáveis independentes influenciam as variáveis dependentes? 4. Ela foi desenvolvida por (identifique a origem. pois (dê uma justificativa baseada na lógica da teoria). de seu uso e de como ela se relaciona com o escudo. Ê dlflcil para um leitor enxergar a teoria Isoladamente da revisão acadêmica da literatura.. para escudar grupos ou organizações..1 Opções para colocar a teoria em um estudo quantitativo Colocas-lo Na Introdução Na revisão da IJteratura Depois das hipóteses ou questões de pesqulse Em umaseçllo é parte vantagens Uma abordagem frequentemente encontrada em artigos de revista. '?m:• . (À autora descreve a teoria da aprendizagem social. a f(lrmuta para P'~ sca~. S~a tese l_nci. 1968) e de modificaçi!o do comportàmenlo em ambientes clfnlcos e educacionais (Bandura.i. Se o docente ecrêdlta'{ilki liliusc e ~ Com essas vantweis especificas. a qual afirma que: •o potencial ~ra um ~~ oco. QU.e q(Je em gera/ existe uma relação causal énli& 'O comportam6nfo e as. Essa concepç.mp"ôrfamen/o ql/8 fo/ desenvo!VJda por Rottar (1975) seria adaptada pai& significar: o pot. 57). comoestâre. 1977. os princlpfos de aprendizagem desse teoria colocam uma énfase especial nos important11s pap(ils desempenhados pelos prooossos vlclJrlos. papéis dos sexos. · o cc. As: peff1ft/Jç6f/S das zy(à~·//il~ls n/lo precisam ser posições absolutas. como cómpeNtlvldal:le. Esse constructo de expectaliva genal8llzatJ11 tem sido definido como úm iocus de controle Interno.Jon11 múllas recompensas à produtividade académica.) Aldm d/ss/J. -(A autora identifica a teoria para o estudo. Contro/. R. Explicando e teoria da aptentJizagem social. Mlsohel."l Na aplicaçi!o da teoria da aprendizagem social a esse estudo da produllVida(fa acadêmica. mas procuro descrever como um grupo de competências sociais e pessoais (s chamada personalfdede) pode evoluir a partir das condições sociais dentro das quais pcorre a aprendizagem. 1975). a ldad/J crono/ógk.\{~' Aaxpectativa dentro da fórplule refere-saaogroudec.r firn.tamento (Bowere Hilgard.publicaçõ~ do docente. Rotter. uiniif@i/1'~~~~1g.§Oque se segue representa e lógica subjaceh!lfp qj)Ja~}Mi!lff>.ottar(t954) / ~ gúi.!O comparlamento tenta conseguiruma slntese equilibrada da psicologia ccgnitiva com os p_tinc/pios de modlficaç.l!lducaclbnal é uma funf'!o da expectaliv1t de que este atividade cond~ . 1968. Pesquisando educadores de enfermagem.êa do compo.~Jddacles: sltuac/onals (Rotter.filiif#'i4! !f>l/i!i!lfrlt/vã de que o comportamento vai conduzir a um refó('.~la uma seção separada no capitulo introéfutórlo. as quatro classes de varftJV/Hs identificadas pot Rotter (1954) serao definidas da seguinte roané1ra: 1.nclal para o comportamento académico ocorrer em uma tnsJltufijJlo . af)d Scho/erly Prod/JC/fvity. (A autora aplicou os corice~os a 9éll es-.~~1"'1• A dec/sro. Perspectiva teórica Na to. 1975. Pr. e a conduç/Jo desse estudo. Refotços sno11s J'flCP.1 Uma seçao de teoria quanlítatlv/J Crutchfteld (1986) escreveu uma tese de doutorado intitulada Loçus ~. alg1.1m11s càla~ílsdcas.arteza(qlfp.gem de' uma manerra Slm/lar~~e. de~ ser consideradas quatro classes de vatfáve/s: ~~.«}ados à ptodutlv/dí..) ________. 2. MIiier e Dollard. quando lim /nd/yldll.<) aC!JK/ita que os reforços sso uma funç4o do com/1(/rlâm11nto ~lfflio. intitulada ' Perspec\íVa Te6nca • a qual se segue. p. sua intenção foi determlnarse o locus do cçntrole e da confiança interpessoal afetava os. Foi prcjpc)s/s com{K)rtamanto. ln(erpersorral Trust. 1954. ·tt1compenSlt$ espe<. W77.. Também lide com técnicas de avaf/a~o da personalidade (Mischel.\'fJ!Jl&f: pre~roç/Jo educacions/.de se conseguir recompensasporcomportamentos.defertrÍinantes cognitivos. A lnstiluiç/Jo educacional é a situaç'ilo psicológica que pmporr. comportamentais e ambientais" (Bandura. ao destino ou a outras pessoas poderosas. àgreS• sfvidade.ço"(Rolter.mura~o (Je qma perspectiva te&ica paro o esflJdO da produtividade acadêm/c8 do docente a teoria da aprendizagem social proporciona um protótipo utif. 3. 1971 ). vii).) do Emboro a teoria da aprendizagem social aceite a aplicação de reforços como a moldagem de prtnolpios. em:aniu ao~ de um conflnuo.9 pà~. a lnU.dff.1r .rer em qualquersftuaçi!o p$/co/ogla e~(lça 4Ía.rne~íiÍi. roas tendem a vadar. ela tepde a: enxergar ó papel das recompensas tento tronsmitinlio infonnaçõas sobre a resposlá ótima quanto proporcionando motivaçQode incentivo.omendtidope/~delllst'B'i'fis subsequehtes de Rotter (1967).çi!o da confiança interpessoal tXJm q locus do controle lievt1 ser considerlids em rel/Jç/Jo il expectativa . desvios e comportamento patológico (Bandura e Walters.mpenses do trabs1/ho académ1co a o valor relacionado a elas.rpllcaçllo do comwrtamento humano em tennos de uma /nteJBÇAo continua (recíprops) entre os. 1977: Bower e Hilgard.niveís das.a. 1941.Ç{)lflP. Além disso. Staats.çle é a expectativa gem1rallz9<111 de q/J6 as recompensas sejam ou Mo depen(lenles de comportamentos especificas.jficas e do valor que o membro do corpo docenta atribui a t11/s teCOJII• pef!S8S. 8$S8 eslrolufll te&ica unificada "abO{da a e. qull(ldo os efeitçs slfo '8.ra. os ~:tif((~CJ~.trlbuldoi. liependendo qas experiênelas l!réVil!~ .racompens/ls..Jjp#/l_làideJ percebido d. 1963.e~~ reforço e Sltusçl'>e~ psicológicas. Creswell Projeto de pesquisa 89 Exemplo 3. {A aurora explica as veríftVilií ÍlaVrlá. 1966). Ela lnciUI os segúlntes pPntos: • A teoria que ela planejou usar • As h1p6teses centrais da teoria • Informações sol:>re quem usou a teoria e sua aplicabilidade . 4. p. domo um locus de <:ontrote externo. à sorte. O locus do cont. Bendur. os principias da teoria da aprendizagem social Mm sido apllcsdos a uma ampfa série de comportamentos socJ/als. simbólicos e pelos processos de autorregulaçao (Bandura. (A alltorà descreve o uso da teoria. 1981: Rotter. Basicamente. Al6m disso. A teoria da aprendizagem social nno apenas lida cpm 11 aprendizagem.llb o 11 disciplinas.88 John W. a estaqilldade no emprego ou o empreg" de temwliila(lrel'vifo!lff de tempo parofal podem estar asi.paro umdetermlnadoato devidoá recompensaprevista. A produtMdade académica ê o comportamento ou a atividade desejada.. • Uma adaptação da teoria às variáveis de seu estudo usando uma l6g1ca se-então Acrescenlei11notações em 1tállco para marcar as principais passagens. 1981). 1954).i~~ e ao valor desse reto.IJj docente de enfermr. gays. construccos e hipóteses.. particularmente sobre as pessoas e as comunidades de afrodescendentes (Ladson-Billings. os etnógrafos empregam remas culturais ou "aspectos da cultura" (Wolcotc. se concentra nos indivíduos que se denominam lésbicas. eles apresentam explicações amplas que os antropólogos usam para estudar o comportamento de compartilhamento da cultura e as atitudes das pessoas. colaborando com os participantes). ela é utilizada como uma explicação ampla para o comportamento e as atitudes. ex. 2007): • As perspectivasfeminíst/1$ encaram como problemáticas as diferentes situações das mulheres e as instituições que estruturam essas situações. de uma maneira muito semelhante àquela da pesquisa quantitativa. mulheres. • A teoria queer. ou organi2. A pesquisa qualitativa da década de 1980 sofreu u ma transformação para ampliar seu escopo de investigação para Projeto de pesquisa 91 incluir essas lentes teóricas. em que os investigadores começam com um modelo teórico. Primeiro." Rossman e Rallis (1998) capturam a percepção da teoria como perspectivas criticas e pós-modernas na investigação qualitativa : À medida que o século XX se aproxima do seu fim. e pode ser completada com variáveis. 1987). como a adoção de práticas de saúde ou uma orientação teórica da qualidade de vida. p. como controle social. enquanto aqueles . ex.ação social. Elas guiam os pesquisadores com relação às questões importantes de serem examinadas (p. e proporciona um chamado à ação ou à mudança. 2000). lhos com incapacidades (Mertens. 113) para estudar em seus projetos qualitativos. bissexuais ou pessoas transgêneras. Creswell USO DA TEORIA QUALITATIVA Variação no uso da teoria na pesquisa qualitativa Os investigadores qualitativos utilizam a teoria em seus estudos de várias maneiras.. marginalização. • As perspectivas da teoria crítica estão interessadas na capacitação dos seres humanos para cranscenderem às restrições impostas sobre eles pela raça. Algumas dessas perspectivas teóricas qualitativas disponíveis ao pesquisador são as seguintes (Creswell.. pela classe e pelo gênero (Fay. Essa teoria causal pode ser uma teoria de emancipação ou de repressão (Thomas. Os tópicos de pesquisa podem incluir questões políticas relacionadas à justiça social para as mulheres em contextos específicos ou o conhecimento de situações opressivas para as mulheres (Olesen. sem marginafü. estabilidade e mudança. • A investigação da i11ropacidade trata do significado da inclusão nas escolas e abrange administradores. os pesquisadores usam cada vez mais uma lente ou perspectiva teórica na pesquisa qualitativa. Por exemplo. um termo utilizado nessa liceratura. culturais e históricos) e como os relatórios escritos finais precisam ser escritos (p. classe e raça (ou outras questões de grupos marginalizados). Nos estudos de etnografia crítica. Essa abordagem é popular na pesquisa qualitativa das ciências da saúde. ex. professores e pais que têm fi. pois está interessada nos meios culturais e polfticos e comunica as vozes e as experiências de indivíduos que têm sido reprinlidos (Gamson. 2000). Essa lente coma-se uma perspectiva defensiva que molda os tipos de questões formuladasi informa como os dados são coletados e analisados. desabrigados. grupos minoritários) . diante ou desviado dos contextos pessoais. Em segundo lugar. 1993). a qual proporciona uma lente geral de orientação para o estudo de questões de gênero. os pesquisadores iniciam com uma teoria que informa seus estudos. A pesquisa que usa essa abordagem não objetifica os indivíduos. linguagem. Os temas nesse contexto proporcionam uma série de hipóteses proncas a serem testadas a partir da literatura. ex. 1998). 1999. Embora os pesquisadores possam não se referir a elas enquanto teorias. como o parentesco ou as familias (ver a discussão de Wolcotc em 1999 sobre textos que lidam com tópicos culturais na ancropologia). 2000). • Os discursos racializados levantam questões importantes sobre o controle e a produção do conhecimento.90 John w. capacitação) e às pessoas que precisam ser estudadas (p. a ciência social tradicional passa por um escrutínio e oor um ataQue cada vez maior..ar ainda mais os indivíduos. Também indicam como o pesquisador se coloca no estudo qualitativo (p. (b) o relato da pesquisa não é transparente. ex. Neuman (2000) apresenra informações adicionais sobre as teorias padronizadas: A teoria padronizada não enfatiza o raciocínio dedutivo lógico. a que são adicionadas as experiências pessoais do próprio pesquisador. Nesses estudos. na pesquisa de estudo de caso. de gênero e políticas. vc fundamentalmente questões de poder. tem silenciado os membros dos grupos oprimidos e marginalizados. A lógica dessa abordagem indutiva é apresentada na Figura 3. (e) a raça..como uma explicação direta. podem-se observar estudos qualitativos que não contêm orientação teórica expUcita.. entrevistas. 2005). estão os estudos qualitativos em que a teoria (ou alguma outra explicação ampla) toma-se o pomo final. As teorias padronizadas são sistemas de ideias que úúonnam. (p. Entretanto. Quatro noções inter-relacionadas estão no centro desse ataque: (a) A pesquisa envoJ. a teoria fundamentada proporciona uma conclusão diferente. 38) Em quarto e último lugar. (p. 66) Em terceiro lugar. Os investigadores esperam descobrir uma teoria que é fundamentada nas informações do participante (Strauss e Corbin. Por exemplo. tais teorias padronizadas ou generalizações representam pensamentos ou partes interconecradas ligadas a um todo. 1993). o investigador constrói uma descriçào rica e detalhada de um fenômeno central. teorias ou generalizações amplas que são então comparados com as experiências pessoais ou com a literatura existente sob~ o tópico. mação como uma generalização proposicional. 1998). O pesquisador faz gene<atlzações ou teorias a partlt das experiências passadas e da literatura O pesquisador busca padrões amplos.5 A lógica indutiva da pesquisa em um estudo qualitativo. O pesquisador começa reunindo informações detalhadas dos participantes e então as transforma em categorias ou temas. teorias ou generalizações sugere várias conclusões para os estudos qualitativos. pode-se defender a ideia de que nenhum estudo qualitativo se inicia a panir da observação pura e que a estrutura conceitua] anterior composta de teoria e métodos proporciona o ponto de partida para todas as observações (Schwandt. 1986). Em vez da forma dedutiva encontrada nos estudos quantitativos. Lincoln e Guba (1985) referem-se às "teorias padronizadas" como sendo explicações que se desenvolvem durante a pesquisa naturalistica ou qualitativa. 86). generellzaçll&s ou teorias a parür de lemas ou catego<les O pesquisador analisa os dedos a partir de temas ou categorias o pesqUfsador faz perguntas abertas aos participantes ou roglstri1 as anotações do campo o pesquisador reune Informações (p. distintos dessa orientação teórica. Como a teoria causal. Esse é um processo indutivo da construção a partir dos dados para ternas amplos e para um modelo generalizado da teoria (ver Punch. • Localize a teoria na proposta de uma maneira consistente com seu uso. o resumo das interpretações e afirmações do profissional. identifique como . ex. em que os investigadores tentam construir a essência da experiência dos participantes (p. . mutuamente reforçadot Eles especificam uma sequência de fases ou vinculam as panes a um todo. como uma conclusão ou como uma leme reivindicatória. Os conceitos e as relações dentro delas formam um sistema fechado. a teoria padronizada usa metáforas ou analogias para que a relação "faça sentido".92 John w.5. Creswell Projeto de pesquisa 93 que adoram perspectivas críticas e pós-modernas desafiam as suposições objetivas e as normas tradicionais para a conduta da pesquisa.. Esses ternas são desenvolvidos em padrões. a classe e o gênero são fundamentais para se compreender a experiência. ela contém um conjunto de conceitos e relações interconecradas. • Se for utilizada. mas desenvolvido por um individuo orientado por questões raciais. de classe. e (d) a pesquisa histórica. Minhas clicas de pesquisa sobre o uso da teoria em uma proposta qualitativa são as seguintes: • Decida se a teoria será utilizada na proposta qualitativa. tradicional. Stake (1995) refere-se a uma afir. Como outto exemplo. observações) Figura 3 . mas não requer declarações causais. Em vez disso. chamadas de "generalizações natura!Isticas" (p. Além disso. O desenvo!Vimemo dos temas e das categorias em padrões. como na fenomenologia. alguns estudos qualitativos não empregam nenhuma teoria expl(cita. ver Riemcn. a teoria ocorre nas passagens de abertura do estudo. 1992. a 1eoria pode aparecer no inicio e ser modificada ou ajustada tendo por base os pomos de vista dos participantes. como na teoria ou padrão qualitativo emergente. Consistente com o projeto emergente da investigação qualitativa. A teoria de uma ciência social ou de uma ciência da saúde pode ser usada como uma estrutura a ser testada em uma abordagem quantitativa ou qualitativa da investigação. derivamos indutivamente de comentários dos informantes e colocamos o modelo no final do estudo. Outra maneira de pensar sobre a teoria na pesquisa de métodos mistos é como uma lente ou perspectiva etórica para guiar o estudo. que pennira o uso de estruturas a priori teóricas. Estão começando a emergir estudos que empregam pro· jetos de métodos mistos usando uma leme para estudar gênero. USO DA TEORIA DE M~TODOS MISTOS O uso da teoria nos estudos de métodos mistos pode incluir a teoria dedutivamente na tescagem e verificação da teoria quantitativa. Mesmo no projeto qualitativo mais orientado para a teoria. ou indutivamente. onde as prin· cipais proposições nele encontradas podiam ser contrastadas com as lCO· rias e a literatura existentes. mas que impeçam uma estrUtura particular de se tomar o contêinc. desenvolvemos um modelo visual que inter-relacionava as variáveis.Projeto de pesquisa 95 94 John W. 267) (Cmwell 41 Brown. p. raça ou . como a emografia critica. Lather (1986) qualifica o uso da teoria: A construção de uma reoria de base =pfrica requer uma relação reóproca entre os dados e a teoria. saj Como mostra esse exemplo. (p. Deve-se permitir que os dados gerem as proposições de uma maneira dialética. Nos estudos com um rema cultural ou uma leme teórica. Creswell Locafü:ação da teoria na pesquisa qualitativa A maneíra como a teoria é utilizada afeta sua colocação em um estudo qualitativo.r em que os dados devem ser despejados. Eles identificaram o uso de um projeto transformativo como uma forma distinta da pesquisa de métodos mistos.2. A implementação dessas ideias n!l prática da pesquisa de métodos mistos tem sido atualmente desenvolvida por outros autores. Nesse projeto. Gucmann e Hanson (2003) .rsidade entre os panicipantes do esrudo. Mertens (2003).M.olvendo questões equiRbradas . as questões apresentadas no Quadro 3. Menens identifica as implicações dessas teorias transformativas para a pesquisa de métodos mistos. racial/étnica. antidiscriminatória. .96 John W.2 Questões transformativas-emancipatórias para os pesquisadores de ____________ ----- métodos nústos em todo o processo da pesquisa Definição do Problema e Buata na Literatura • Você buscou deliberadamente na literatura preocupações de diferentes grupos e questões de discriminação e Qpressão? • A definição do problema surgiu da comunld&de de lnleresse? • Sua abordagem de métodos mistos su<9iu de despende< tempo de qualidade oom essas oomunklades? (Isto é. ex. ela defendeu a importância de uma lente teórica na pesquisa de métodos mistos. Lendo-se. em A Tashakl<orl & C. análises de nlveis múltiplos) para analisar o impacto diferencial sob<e diferentes grupos? • Os resultados ajudarão a entender e a elucidar as relações d& Poder? • Os resuftados facilltarao a mudança social? Fonte: Adaptada de O. Elas envolvem a integração da metodologia transformativa-emancipatória em rodas as fases do processo de pesquisa. adquí· re-se uma percepção da importância de se estudar q uestões de discriminação e opressão e de reconhecer a dive. Sua teoria rransformativa foi um termo abrangente para a pesquisa emancipatória.positivas e negativas? Desenvolvendo questões que oonduzfssem a rosposla$1ransfO<!Tlativas. Eles identificaram o uso de perspectivas teóricas. Relato e Uso dos Resultados • Os rewltados levantaráo novas hipóteses? • A pesquisa examinará subgrupos (isto é. Projeto de pesquisa 97 Quadro 3. como a pesqu isa de ação participativa e as abordagens de capacitação. de estilo de vida. Creswell etnicidade.1. étnicas/raciais e de incapacidade. freiriana. Teddlie (Eds. para indivíduos portadores de incapacidades e para todos os grupos marginalizados. 2003). desenv<>I. orientação sexual e outras bases de diversidade (Mertens. ela enfatizou o papel que os valores desempenhavam no estudo das questões feministas. Também desenvolveram modelos visuais para rerrarar como essas lentes podem proporcionar uma perspectiva de orientação para um estudo de métodos mistos. e de classe e sratus social. Ao detalhar um paradigma cransfom1ativo-emacipatório e os procedimentos específicos. feminista. baseada no valor. Essas questões também se referem a trarar os indivíduos de maneira respeitosa por meio da reunião e comunicação da coleta de dados e do relato de resultados que conduzam a mudanças nos processos e relacionamentos sociais.s. a ausência de vieses da quantitativa e o acúmulo de vieses da qualitativa). do início ao fim.. Conforme está esboçado no Quadro 3. Mais informações sobre os procedimentos apareceram em um capímlo escrito por Creswell. Historicamente. como questões concentradas na autoridade e nas relações de pod8f em instituições e comunidades?) ldentifícaçlo do Projeto de Pesquisa • Seu projeto de pesquisa nega tratamento a algum grupo e respeita as considerações éticas dos participantes? ldentiflcaçOo das Fontes de Dados • Soleçlo dos Partiolpantes • Os participantes dos grupos estão associados a dlscriminaçãO e opressão? • Os participantes estão adequadamente classificados? • O que pode ser feito para melhorar a inclusividade da amostro para aumentar a pcobabilklade de grupos tradicionalmente marginalizados ser representados de maneira adequada e precisa? fdentlficaçio ou Constru~o de Instrumentos o Métodos de Coleta do Gados • O processo e os resultad0$ da ooleta de dados benel'iclarão a comunidade que esté sendo &studada? • Os f8Sultacfos de pesquisa podem ser dignos de crédito para ossa comunidade? • A comunicação com essa oomunidade será efetiva? • A coleta de dados abrlré caminhos para a participação no proe&sso de mudança social? Análise. Adaptaçao autorizada. cultural/racial/étnica. crítica. quisa orientada para ação. o uso de métodos diversos e o enfoque em soluções de ação. Plano Clark. Esse projeto dava primazia à pes.oonfiança? Utillzando outra estrutura teórica adequada além de um modelo de déficit? Oesen. a ideia de usar uma lente teórica na pesquisa de métodos mistos foi mencionada por Greene e Caracelli em 1997.). Essas perspectivas romaram-se uma superposição aos projetos de métodos mistos (ver Capítulo 10). incapacidade. tais como de gênero. feminista. sugerem misturar os compromissos de valor das diferentes tradições (p. Mertens (2003) continuou a discussão. lnlarpretaçio. participativa.. . 'Mixad Methods and lhe Polilics of Human Research: The Transf0<mativ&-Emanclpat0<y Perspectiva·. Htmdbook oi Mixed Methods ln the Social & Behaviorsl Scienc. 24) em um estudo de métodos mistos. Os teóricos fundamentados. pllldonilnantementa afro-amencana.4 A reorla em um estudo de métodos mistos trans/ormalivo-emancipalórlo estudaram aa diflculclades em uma IXi'rnu. 3. assim como nas etnografias.98 John W. os aufoiN os concellos e as questões pare reQnar as q ~ de &CO(IIP. Alguns estudos qualitativos não incluem uma teoria explícita e apresentam a pesquisa descritiva do fenômeno central. 2. os investigadores empregam a teoria como uma explicação ampla. com os pe5q11isadores ouvindo as vozes de pessoes reais e rellQlndõ ao que dizem os partJclpantea dó programa. capacitação na avall~o ~ Hopson. Os pesquisadores de métodos mistos usam a teoria dedutiva (como na pesquisa quantitativa) ou indutivamente (como na pesquisa qualitativa). Os autores também estão começando a identificar o uso de lentes ou pers~vas teóricas (p. 1997. de'ri>lina diéria.°aemleabú lllltavam das canicterlsticas demogr61iças. O projeto desse estudo deu "primazia às dimensões baseadas nos valores e orientadas para a ação de diferentes tradições de investigação" (Grcene e Caracelli. de declarações lógicas se-então ou de modelos visuais. Projeto de pesquisa 99 da pesquisa. Na pesquisa qualitativa. Tembém coletaram 40 anlttlvttta(. raça ou a alguma combinação destes. pois eles formam as questões e as hipóteses Escreva uma seção de perspediva teórica para seu plano de pesquisa seguindo o roteiro para uma discussão da teoria quanb'tativa apresentada neste capllulo. A teoria também aparece como uma conclusão de um estudo qualitativo. Lucas e Petetson (2000) útels. um padrão ou uma generalização que emerja indutivamente da coleta e análise dos dados. é essencial haver fundamentação na narureza e no uso das variáveis. portadora de HIV/AIOS Conslstantes comuma estrutura transfonnatlva-emanclpalórla. 1110'iLi'~ilii nhecimento dos riscos de HIV/AIDS e caracterl&tf(:as eoclocom uso de drogas e sexuais.: nidade urban11.altaçlo. defina essa estratégia e discuta os pontos no estudo proposto em que serão usadas as ideias emancipatórias. L~lize artigos de revistas qualitativos que (a) usem uma teoria a priori que seia mod11icada durante o processo de pesquisa. e os pesquisadores declaram suas teorias de várias maneiras. classe. atuando como uma ponte cnrre as variáveis. ~.!l. Também as incluem com as hipóteses ou questões de pesquisa ou as colocam em uma seção à parte. Pl:lde rambém ser usada urna lente ou perspectiva teórica que levante questões relacionadas a gênero. na revisão da literatura. raça/etnicidade e classe) cm seus estudos de métodos mistos. • Identifique seu uso segundo as abordagens quantitativa ou qualitativa. por exemplo. muito parecido com o que ocorre na pesquisa quantitativa. p. Um roteiro pode ajudar a planejar a seção da teoria para uma proposta de pesquisa. eles axamlnaram· 11 l1ngu&g!lffl dos partícipanles com HIV/AIDS dentro do contexto séiclil~ partldpantas. monte um modelo visual das variáveis na teoria usando os procedimentos para o projeto de modelo causal propostos neste capitulo. Uma ceoria explica como e por que as variáveis estão relacionadas. Usando as ceorias dedutivamente. Os pesquisadores usam a teoria em um estudo quantitativo para proporcionar uma explicação ou uma previsão sobre a relação entre as variáveis no estudo. relacionadas ao gênero. Por isso. A teoria pode ser ampla ou estreita em seu escopo. Creswell Exemplo 3. Exerclclos de Redação RESUMO A teoria tem um lugar na pesquisa quantitativa.ll~ incluindo o projeto de um lnSlrumenlo de pós.. (b) gere ou desenvolva 1. A peltir desMS dados quafllativos. ex. e desenvolvimentos recentes rêm identificado procedimemos para incorporá-la cm rodas as fases do processo de pesquisa. 31). i . os investigadores as propõem no início do estudo. uma teoria gerada. Os amores usaram uma leme teórica para reconfigurar a linguagem e o diálogo dos participantes e sugeriram a importância da capacitação na pesquisa. . Um projeto tral1$formativo-emancipatório incorpora essa perspectiva. • Se a teoria for usada como em uma estratégia transformacional de investigação. geram uma teoria fundamentada nos pontos de vista dos panicipa mes e a colocam como a conclusão de seus esrudos. Primeilo conduziram 75 enll'avistaa etnognliftçaa a ra l identificar os "temaa da nnguagem• (p. Ao utilizar uma teoria em uma proposta de métodos mistos • Determine se uma teoria será usada. . qualitativa e de métodos mistos. Para uma proposta quanbtetiva que você está planejando. estilo de vida. oanll'Ola ou não ac.<nlel wetlÇlo q ~':P}~ tores sugeriram que as abordagens de. cais como uma série de hipóteses. mas os tópicos vão diferir dependendo de a. Tuddlle (Eds. Nos capítulos seguintes. Gary Thomas apresenta uma crítica criteriosa do uso da teoria na ínvestigação educacional. 4. Mertens. qual1tatzvo 011 de métodos mí.u. M. quantitativo ou de métodos mistos.11ª proposta e também uma visão geral do processo. J. ESCREVENDO A PROPOSTA As seções em uma proposta Convém ~onsider~r os tópicos que serão abordados em uma proposta. & Mllls. a teoria opera em muir. G. Localize um estudo de métodos mistos que use uma lente teórica.eto d~ pesqu1Sa) consiste11te e extremamente legível.r em um fluxo constante e deveriam ser o.d hoc. fonnal e educacional.n research: The transformatlve-emancipatory perspectlve".). Handbook o/ ntixed methods insocial & behavioral research (p . como foi caracreri. (b) como hipóteses mais rlgidas ou mais frouxas. Creswell uma teoria no final do estudo e (c) represente a pesquisa descritiva sem o uso de um modelo teórico expllcito. Nova York: Teachers College Press. D.1tório da pesquisa como uma estrutura ou lente para a pesquisa de métodos mistos como tendo emergido de acadêmicos de díferemes grupos étnicOS/raciais. teorias epistemológicas. D. Tbousand Oaks.. Teachers College. (e) como explicações para se adicionar conhecimento em diferentes campos e (d) como declarações formalmente expressadas na ciência. como teorias fonnais. Todos tópicos preosam estar inter-relacionados e proporcionar um quadro coeso de todo o projeto.ivas do campo Ka ccoria em ação'' . ln A. E. teorias metodológicas e merateorias.os níveis na pesqtúsa.100 John W. Columbla Uruverslty. Dada essa diversidade. as seções serão detalhadas. CA: Sage. (Eds. as várias definições da teoria e mapeia quatro usos amplos da teoria: (a) como pensamento e reflexão. 05. Tlieory ànd con. " Mixed metbods and tbe politlcs of huma. Um aspooo singular de seu capitulo é o modo como ela entrelaça esse paradigma do pensamento com os passos no processo de condução da pesquisa de métodos mistos. Donna Mertcns reconhece que.i. G. usando o Quadro 3. Thomas. Um esboço é útil. E. 67(1). e esse volume ilustra a prática a partir da critica pessoal.sto. (2003). proposta ser para um estudo qualitativo. Ele comem. . pessoas portadoras de incapacidades e femlnistas. é melhor ver a teoria arual em ação nos estudos qualitativos. as ideias deveriam esta.c epts ln quo.cas que poderão surgir. 135· 164). étnica/racial ou de classe. ele emão abraça a tese de que a teoria estrutura e restringe desnecessariamente o pensamento. Antes de preparar uma proposta. é importante se envolver nas práticas éticas e prever as questoes et. Durante todo ~ pr?J. Em vez disso. é importante ter uma ideia da estrutura ou um esboço geral dos t6pico. Wbat's the use of theory? Harvard Educa.i e de sua ordem.como são descritas por diferences pesquisadores qualitativos. David Flinders e Geoffrey Mills editaram um livro sobre as perspec.eto. Além disso. Seu capítulo explora o paradigma cronsformativo-emancip. 4 Estratégias de Redação e Considerações Éticas LEITURAS ADICIONAIS Flinders. tative researc/i: Perspectives /1'0m the field.2 como guia. (1993). Outro consideração geral é conhecer boas prdti~ de redação que irão ajudd-lo na romposição de uma proposta (e pr?. historicamente. p.ado por Toffler. (1997). os métodos de pesquisa não estão preocupados com as questões da poUtica da pesquisa humana e da justiça social. Identifique especificamente como as lentes moldam os passos seguidos no processo da pesquisa. Os capículos iluscrom pouco conscoso sobre a definição da teoria e se ela é um vício ou uma vinude. Tashakkori & e. 75-104.). Tendo comentado tais usos.ste capítulo apresenta esboços para a estrucura geral das propostas. como uma perspectiva feminista. A eso-utura vai diferir d_ependendo de você estar escrevendo um projeto quantitativo. Neste capítulo. proponho esboços para as seções de u'. das prdticas de redação que as tomarão legíveis e d<:5 questões éticas que precisam ser ronsideradas quando as propostas sao escritas..tional Re· view. fonnulár\ps observaclona1s. há argumentos centrais que estruturam qualquer proposta. Eu os coloco aqui como questões a serem tratadas em uma proposta acadêmica. a literatura pode estar incluída em maior extensão no final do estudo ou na esperada seção dos resultados.qualitativa o papel do pesquisador Proce<fimentos de colela de dados (Incluindo as ab<)(dagens cotaborat. Como vai validar seus resultados? 8. embora tais seções não sejam tipicamente enconcradas nos esboços das propostas. Pa quesl!StiJ da pesquisa Procedimentos . Eles são imroduzidos por Maxwell (2005) como nove argumentos centrais. Como você vai analisar os dados? 7. Acrescentei seções que à primeira vista podem parecer pouco comuns. Quais são os métodos você planeja utilizar para proporcionar os dados? 6. O que os leitores pouco conhecem em relação a seu tópico? 3.2 Um .:ocedimentos de coleta dos·dados Eslfaté. Creswell No geral. en· quanto o Exemplo 4.vas usadas com•os partt'oipantes) Proc. a ll[eratura exístenta sobre o problema e a lmportêncta do estudo O propõalto do estudo e as delimil\lções do estudo As questões da pesquisa Proceclime~tos Suposições filesqficas da pesquisa qu11iltaliva Estrat~gla da pesquisa . 1.1 foi extraído de uma perspectiva construtivista/interpretivista. proponho dois roteiros alternativos. se adequadamente abordadas em uma seção para cada pergunta. Roteiro para uma proposta qualitativa À luz desses pontos. a lilenitura existente ~re o probrema. a impó~ncla do estudo) : O própõslto elo estixio e como o estudo $8ril dellmltado . as considerações éticas (que serão mencionadas resumidamente).têo relvindicatõria/partioipat6ria que eslá sendo tratada. Pode ser incluída uma revisão da literatura. A inclusão de validação de resulta· dos. J:. como foi discutido no Capítulo 3.v/lill'Q qualitativo reivindlcatótfolpart/cipatôt/o IJ)irodução Declara~ do pcoblerna (incluindo a quei. A realização de um cronograma para o estudo e a apresentação de um orçamento proporcionam informações úteis para os comitês de pós-graduação. entrecanto.cemplo 4. O Exemplo 4. Exemplo 4. ~uposlç6es filoS'611cas cfa pesquisa qualHallvB Estral~la da ulsa ualltallva · Papel do pesquisador P.'8 (Incluindo. O que os leitores precisam para entender melhor seu tópico? 2. o escritor inclui apenas duas seções importantes: a introdução e os procedimentos. Quais são as questões éticas seu estudo vai apresentar? 9 .edimentos ele registro dos dados Procedimentos de análise dos dados Estratégias pata a validação dos resuttados Estrul\lra narra11va Questões éticas prevJslas . a necessidade de resultados preliminares e as primeiras evidências de imponância prática concentram a atenção do leitor nos elemencos-chave com frequência negligenciados nas discussões sobre projetos propostos. • Nesse exemplo. mas isso é opcional e. O que os estudos preliminares mostram sobre a viabilidade e valor do estudo proposto? Essas nove questões.glas para validação dQS resu11àdos Est/Ul\lta narrativa proposta do estudo oueslões éticas p(evistas Resultados pilotos preliminares (se dl~ponlveis) Resultados esperados Apêndi~s: Pe19untas da "entrevista.Projeto de pesquisa 103 102 John W. cronogtama e orçamento proposto.1 Um rotàlro con~vfstallmetp~lsta qusfdatfvo Introdução ~ do prol>l4!P.2 foi mais baseado em um modelo reivindicalório/ participatório da pesquisa qualitativa. constituem a base da boa pesquisa e podem proporcionar a estrutura geral para uma proposta. Qual é o ambiente e quem são as pessoas que você vai estudar? 5. O que você se propõe estudar? 4. 104 John W. Creswell Importância do estudo ReslJltados pllptos prellmínares (se dísponlvels) Mudanças reivindlcatõrias/participatórias esperadas Apêndices: Perguntas ela entrevista, formulários observacionais, cronograma e orçamento proposto Projeto de pesquísa 105 Popufa900, amosJra e partic1pantes lnsfrumentos, variàvels e materiais de coleta de dados Procedimentos de análise dos dados O,iestões éticas previstas no es!Udo Estudos preliminares ou testes-pUoto Apêndices: Instrumentos, cronograma e orçamento proposto Esse roteiro é similar ao do construávista/interpretivista, exceto pelo fato de que o investigador identifica uma questão reivindicatória/panicipatória espec!fica que está sendo explorada no estudo (p. ex., marginalização, capacitação), propõe uma forma colaborativa de coleta dos dados e menciona as mudanças previstas que o estudo de pesquisa provavelmente acarretarão. Roteiro para uma proposta de métodos mistos Em um roteiro de projeto de métodos mistos, o pesquisador reúne abordagens que estão incluídas nos roteiros quantitativo e qualitativo (ver Creswell e Plano Clark, 2007). Um exemplo de tal roteiro aparece no Exemplo 4.4 (adaptado de Creswell e Plano Clark, 2007). Roteiro para uma proposta quantitativa Exemplo 4.4 Um roteiro de mélodps mistos Para um csrudo quanátaávo, o roteiro obedece às seções tipicamente encontradas nos estudos quantitativos relatados em artigos de periódicos. A forma, em geral, acompanha um modelo com introdução, revisão de literatura, métodos, resultados e discussão. Ao planejar um estudo quantitativo e elaborar uma proposta de dissertação, considere o seguinte roteiro para traçar o plano geral (ver Exemplo 4.3). O Exemplo 4.3 é um roteiro padrão para um esrudo de ciências sociais, embora a ordem das seções, especialmente na introdução, possa variar de um estudo para outro (ver; por exemplo, Miller, 1991; Rudestam e Newton, 2007). Esse exemplo é um modelo útil para a elaboração as seções de um plano de dissertação ou do delineamento dos tópicos para um estudo acadêmico. Exemplo 4,3 Um rote/ro quanlffalivo Introdução Descriçllo do problema (questão, lmportancla da queslão) ObjeUvo do estudo e suas delimitações Petspectiva teórica Questões ou hipóteses da pesquisa Revisão da literatura Métodos Tipo de projeto <!e pesquisa lntrodus;ão O problema da pesquisa As pesquisas -ante dores sobJe o problema Deficiências das pesquisas anteriores e deficiênc(a relacionada à necessidade de coletar tanto dados quantilativos quanto quafltallvos O publico qµe vai se beneficl11r do estudo Propõstto O propósito ou objetivo do e$tUdo do proJeto e as razões para um .estudo de métodos mistos As que$lões e as .hipóteses Jfa pesquisa (questões ou hipóteses quantitativas, questões qualltat,vas, questões de métodos mistos) Bases filosóficas para o uso da pesquisa de métodos mistos Revisao da literatura (revisão de estudos quantltaUl/os, qualitativos II de métodos mistos) Mélodps Uma definição da pesquisa de mêlodos mistos O Upo ele projeto usatfo e súa definição Desafios no UliO desse projeto !l como eles $8rão abOrdados çxemplq's do uso desse tipo de projeto Referência e lnciusão de um diagrama visual Colela e análise dos dados q11antitali~OS Coleta e análise dos dados qualitativos Procedimentos de análise dbs dados de métodos- mislas Abordagens de validação na pesquisa quanlillitlva e tlà qualila\iva Projeto de pesquisa 107 106 John W. Creswell A REDAÇÃO DAS IDEIAS Recursos e habUlda<!es do pesquisador Questões éttc;as potenciais Cronognima para a realiza~o do e!itudo Referências e apêndices com iostrurnentoS; protorolos, recursos vls~afs Esse roceiro mostra que o pesquisador apresenta tanto uma declaração do propósito quanto questões de pesquisa para componentes quantitativos e qualitativos, assim como para componentes mistos. É importante especificar no início da proposta as razões para o uso da abordagem de métodos mistos e identificar os elementos-chave do projeto, como o tipo de esrudo de métodos mistos, um quadro visual dos procedimentos e os procedimentos de coleta e análise dos dados canto quantitativos quanto qualitativos. Planejamento das seções de uma proposta Seguem-se várias dicas de pesquisa que dou aos alunos sobre o planejamento da esrrutura geral de uma proposta. • Especificar as seções no início do planejamento de uma proposta. Trabalhar em uma seção frequentemente suscita ideias para oucras seções. Primeiro desenvolva um esboço e depois escreva rapidamente algo para cada seção, para colocar as ideias no papel. A seguir apecfeiçoe as seções quando considerar em maiores detalhes as informações que devem aparecer em cada urna. • Enconne propostas que outros alunos já tenham realizado com seu orientador e observe-as atentamente. Peça a seu orientador cópias das propostas que ele renha gostado mais e percebido como bons produtos acadêmicos. Estude os tópicos abordados e sua ordem, assim como o nível de detalhes utilizado na redação da proposta. • Determine se seu programa ou instituição oferece um curso sobre o desenvolvimento da proposta ou sobre algum tópico similar. Muito frequentemente esse curso será útil como sistema de apoio para seu projeto e também para conhecer individuos que possam reagir a suas ideias propostas à medida que elas se desenvolvem. • Sente-se com seu orientador e examine o f01mato preferido por ele para uma proposta. A ordem das seções encontradas oos artigos de periódicos publicados podem não proporcionar as informações desejadas por seu orientador ou comissão de pós-in-aduação. Com o passar dos anos, colecionei livros sobre como escrever, e normalmenre tenho um novo que estou lendo enquanto trabalho nos meus projetos de pesquisa. Enquanto trabalho nesta terceira edição, estou lendo Reading Like a Writer, de Francine Prose (2006). Lendo livros como este, sou constantemente lembrado dos bons princípios d a escrita, os quais precisam ser incluídos ao que escrevo sobre pesquisa. Meus livros abrangem um amplo especa-o, desde livros de negócios profissionais até livros de escrita acadêmica. Nessa secção, extraí as ideias-chave que para mim foram importantes, encontradas nos muitos livros de escrita interessantes que tenho utilizado. Uma característica dos escritores inexperientes é que preferem discutir seu estudo proposto em vez de escrever sobre ele. Recomendo o seguinte: • No in(cio do prow;so de pesquisa, anote as ideias em vez de falar sobre elas. Os especialistas em redação escrevem enquanto pensam (Bailey, 1984). Zinsser (1983) discute a necessidade de tirarmos as ideias de nossas mentes e colocá-las no papel. Os orientadores reagem melhor quando leem as ideias no papel do que quando ouvem e discutem um tópico de pesquisa com um aluno ou colega. Quando um pesquisador coloca as ideias no papel, um leitor pode visualizar o produto final, realmente ver como ele se parece e começar a esclarecer as ideias. O conceito de trabalhar as ideias no papel cem funcionado bem para muitos escritores experientes. Antes de planejar uma proposta, delineie uma ou duas páginas sobre a visão geral de seu projeto e solicite a seu orientador a aprovação do direcionamento de seu esrudo proposto. Esse esboço pode conter as informações essenciais: o problema de pesquisa que está sendo abordado, o propósito do estudo, as questões fundamentais que serão formuladas, a fonte dos dados e a importância do projeto para diferentes públicos. Pode também ser útil esboçar várias declarações de uma ou duas páginas sobre diferences tópicos e ver qual seu orientador gosta mais e sente que seria a melhor contribuição para seu campo. • Faça vários esboços de uma proposta em vez de tentar polir o pri· meiro esboço. É esclarecedor ver no papel como as pessoas pensam. Zinsser (1983) identificou dois tipos de escritores: os "pedreiros", que compõem cada parágrafo antes de partir para o próximo parágrafo, e o escritor que "deixa rodas as ideias expostas como elas surgem no primeiro esboço", que escreve rodo o primeiro esboço sem se importar se ele parece desmazelado ou se esrá mal-escrito. Entre os dois está alguém como Peter Elbow (Elbow, 1973), o qual recomenda que se deve prosseguir pelo processo repetitivo 108 John W. Creswell da escrita, revendo e reescrevendo. Ele cita este exercício: se tiver apenas uma hora para escrever uma passagem, escreva quatro esboços (um a cada 15 minutos) em vez de apenas um esboço durante uma hora (normalmente nos últimos 15 minutos). Os pesquisadores mais experientes escrevem o primeiro esboço de maneira cuidadosa, mas não bus~ um texto polido; o polimento vem relativamente tarde no processo da escnta. • Não ediie sua proposra na fase do primeiro esboço. Em ve.z disso, considere os três modelos de Franklin (1986), que tenho achado útil no desenvolvimento das propostas e em minha redação acadêmica: 1. Primeiro, desenvolva um esboço - pode ser o esboço ou um mapa visual de uma frase ou palavra. 2. Escreva um rascunho e depois modifique e selecione as ideias, movendo parágrafos inteiros no manuscrito. 3. Finalmente, edite e dê polimento a cada sentença. O hábito de escrever Estabeleça a disciplina ou o hábito de escrever de uma maneira regular e contínua em sua proposta. Embora pôr de lado por algum tempo um esboço terminado de sua proposta possa proporcionar alguma perspectiva para examinar seu trabalho antes do polimento final, um processo de escrita de começar-e-parar com frequência quebra o fluxo do trabalho. Pode transformar um pesquisador bem intencionado no que chamo de um escritor de fim-de-semana, um indivíduo que só tem tempo para trabalhar na pesquisa nos fins-de-semana, depois que todo o trabalho "importante" da semana tiver sido realizado. O trabalho contínuo na proposta significa escrever algo todos os dias, ou pelo menos estar envolvido diariamente no processo de pensar, coletar informaçôes e rever o que vai entrar no manuscrito e na produção da proposta. Escolha para trabalhar na proposta o período do dia melhor para você, e então use a disciplina para escrever todos os dias nesse período. Escolha um lugar isenro de distrações. Boice (1990, p. 77-78) oferece ideias para estabelecer bons hábitos de escrita: • Com a ajuda do priJ1clpio da prioridade, faça do ato de escrever uma atividade diária, independentemente de seu humor, indepen· dentemente de sua disposição para escrever. • Se você acha que não tem tempo para escrever regularmente, comece fazendo um esquema das suas atividades para uma ou duas Projeto de pesquisa 109 semanas em blocos de meia-hora. Provavelmente vai encontrar um tempo para escrever. • Escreva quando estiver bem-disposto. • Evite escrever em "repentes". • Escreva em quantidades pequenas e regulares. • Programe as tarefas de redação de forma que você a planeje trabalhar em unidades de escrita específicas e administráveis em cada sessão. • Mantenha gráficos diários. Represente por meio deles pelo menos três coisas: (a) tempo despendido escrevendo, (b) equivalentes de páginas terminadas e (c) percentagem de tarefa planejada realizada. • Planeje além dos objetivos diários. • Compartilhe seus escritos com antigos solidários e construtivos até se sentir pronto para tomá-los públicos. • Tente trabalhar concomitantemente em dois ou três projetos de escrita para não ficar sobrecarregado por um único projeto. Também é importante reconhecer que redigir é um processo que transcorre devagar e que um escritor precisa estar tranquilo para escrever. Como o corredor que se alonga antes de uma corrida, o escritor necessita de exercidos de aquecimento tanto para a mente quanto para os dedos. Algumas atividades relaxantes de redação, como escrever uma carta para um amigo, colocar uma série de ideias no computador, ler algum bom material escrito ou decorar um poema favorito, pode tomar mais fácil a tarefa real da escrita. Isso me recorda do "período de aquecimento" de John Steinbeck (1969, p. 42), descrito em detalhes emJoumal ofaNovel: The Easi of Eden Letters. Steinbeck injciava cada dia escrevendo uma carta para seu editor e grande amigo Pascal Covici, em um grande caderno de anotações fornecido por Covici. Outros exercícios também podem se mostrar úteis como aquecimento. Carrol! (1990) fornece exemplos de exercícios para melhorar o controle de um escritor em passagens descritivas e emotivas: • Descreva um objeto por suas partes e dimensões, sem imediatamente dizer ao leitor o nome desse objeto. • Escreva uma conversa enrre duas pessoas sobre um tema dramático ou intrigante. • Escreva um conjunto de orientaçôes para uma tarefa complicada. • Escolha um tema e escreva sobre ele de três maneiras diferentes (p. 113-116). Isso pode ocorrerem uma revisão da literatura. clarificar ou elaborar os pensamentos abrangentes 3. mostrando as relações entre as ideias e pelo uso de conetivos. as questões da pesquisa e a revisão dos tópicos da literatura em um projeto quantitativo ilustram esse pensamento.ideias ou imagens especificas que recaem no âmbito dos pensamentos abrangentes e servem para reforçar. Enfatizar uma ordem consistente quando as variáveis independentes e dependentes são mencionadas também reforça essa ideia. Quando mobiliei meu escritório. como declarações de propósito é questões e hipóteses da pesquisa). Esta cabana de pinho sob árvores não é tão boa quanto o escritório de tijolos de concreto. Os implernentos . • Utilize a coerência para aumentar a legibilidade do manuscrito.cia na escrita significa que as ideias se vinculam e fluem logicamente de uma sentença para outra e de um parágrafo para outro. evitava locais de trabalho atrativos: Gosto de um local sem nenhuma vista. a repetição dos nomes da mesma variável no tírulo. Ideias que atraiam atenção. p. Ele dava para um telhado de piche e cascalho.um computador. veem-se apenas parágrafos curtos nas introduções das propostas. Uma proposta pode incluir demasiadas ideias abrangentes. coloquei minha mesa contra uma parede branca. Pensar em termos de uma narrativa detalhada para corroborar ideias abrangentes pode ajudar a solucionar este problema.ideias ou imagens cuja principal função é reforçar as grandes ideias 4. Os leitores precisam de sinais para orientá-los de urna ide. para que a imaginação consiga encontrar a memória no escuro. Um parágrafo de organização é com frequência útil no início e no fim das revisões de literarura. Considere também os implementos de escrita e a localização física que auxiliam o processo da redação disciplinada. é importante utilizar termos consistentes e apresentar uma preparação e uma previsão das ideias e coerência integrados ao plano. que apresentam declarações organizacionais para orientar o leitor. o qual recomendou que os escritores preparassem as ideias para orientar os leitores. Legibilidade do manuscrito Antes de começar a elaborar uma proposta.Projeto de pesquisa 111 11 O John W. organizar as ideias e manter a atenção de um indivíduo Os pesquisadores iniciantes parecem ter mais problemas com os pensamentos abrangentes e os que atraem atenção. Grandes ideias na escrita . Annie OiUard. romancista vencedora do prêmio Pulitzer. que analisam seus dados para códigos e temas múltiplos (ver o Capírulo 9 para a análise de dados qualitativos). Por exemplo. há 15 anos. Com frequência. Cena vez. com o conteúdo insuficienten1ente detalhado para corroborar grandes ideias. O Publication Manual da APA (2001) discute uma apresentação sistemática.ia principal para a seguinte (os Capírulos 6 e 7 deste livro discutem sina is importantes na pesquisa. Pequenas ideias . Um sinal claro desse problema é uma mudança continua de ideias de uma ideia importante para oucra em um manuscrito.ideias cujos propósitos são manter o leitor no rumo certo. Esse conceito foi proposto por Tarshis (1982). um bloco de papel tamanho ofício. a caneta favorita. de modo que não pudesse olhar por janela alguma. 2001) . também são necessárias. escrevi em uma pequena sala de tijolos de concreto sobre um estacionamento. Ideias abrangentes . um lápis.oferecem ao escritor opções para se sentir confortável quando estiver escrevendo. Essa abordagem confere coerência ao estudo. até mesmo café e salgadinhos (Wolcott. mas vai funcionar. na qual o pesquisador precisa apresentar menos seções menores e mais seções maiores para vincular grandes corpos de literatura. Ideias que atraem atenção ou interesse .as ideias gerais ou básicas que a pessoa está tentando explicar 2. considere como você vai melhorar sua legibilidade para as outras pessoas. Coerên. 1989. Elas eram de quatro tipos: 1. O ambiente físico também pode ajudar. a declaraçãô do propósito. Creswell Este último exerácio parece apropriado para pesquisadores qualitativos. 26-27). como aqueles escritos por jornalistas em artigos jornalísticos. Os leitores precisam enxergar a organização geral das ideias ao longo dos parágrafos introdutórios e ser informados dos pontos de maior destaque que devan1 se lembrar em um resumo. • Use termos consiscentes durante toda a proposta. Use o mesmo termo cada vez que uma variável for mencionada em um estudo quantitativo ou que um fenômeno central for mencionado em um esrudo qualitarivo. Além disso. há sete anos. um problema que faz o leitor ter de se esforçar para compreender o significado das ideias e monitorar mudanças sutis no significado. (Dillard. . • Considere como ideias de diferentes tipos orientam um leitor. Evite usar sinônimos para esses termos. estão faltando conetivos que precisam ser inseridos. posteriormente. expressões ou sentenças de transição para estabelecer uma conexão clara. a passagem escrita fica sem coerência. Se essa conexão não puder ser facilmente realizada. 1991) é útil para conectar os pensamentos de uma sentença para outra e de um parágrafo para outro. Zinsser (1983) sugere que toda sentença deve ser uma sequência lógica daquela que a precede. Como foi mencionado anteriormente.112 John W. apresento uma passagem de uma introdução a uma proposta e peço aos alunos para conectarem as sentenças usando círculos para as ideias principais e setas para conectar essas ideias principais de uma sentença para outra. eles precisam marcar essa relação na passagem. e o escritor precisa adicionar palavras. Primeiro dou a meus alunos uma passagem sem marcação e. É importante que o leitor encontre coerência em uma proposta desde a primeira página. tomei a liberdade de traçar setas e círculos para conectar as ideias de uma sentença para outra e de um parágrafo para outro. Creswell Em um nível mais detalhado. Nessa passagem. forneço uma passagem marcada. A passagem que segue. Ela pertence à seção introdutória de um projeto de dissertação qualitativo sobre alunos em risco. o objetivo do exercício de setas e círculos (Wilkinson. Tumbém peço aos alunos q. a coerência é construída por meio da conexão das sentenças e dos parágrafos no manuscrito. depois do exercício. Como a ideia principal de uma sentença deve estar conectada com uma ideia fundamental na sequência seguinte. Em minhas aulas de desenvolvimento de proposta.ue se certifiquem de que. os parágrafos também estejam conectados com setas e círculos. extraída de um esboço da proposta de um aluno mostra um alto nível de coerência. as ideias e os tópicos ficam deslocados. Projeto de pesquisa 113 . assim como as sentenças individuais. 1991) é conectar os principais pensamentos de cada sentença e parágrafo. Se as sentenças não se conectarem. O objetivo do exercício de setas e círculos (Wilkinson. Creswell A voz. ex.y Etltnograp/ty representam bons periódicos acadêmicos a serem examinados. redl12. Na área qualitativa. Fie/d Metl1oru e Quality and Quantity. 29). não utilizar a voz passiva. tentei extrair e. a voz é ativa. 1992).xemplos de boa prosa de periódicos de ciências humanas e sociais. rever e editar. The Scarlet Letter e 77te Bo11f1. fala sobre o aprimoramento das habilidades editoriais para eliminar palavras desnecessárias. Moby Dick. 1985. Não considero essa uma regra rigorosa..ir os adjetivos. Os indivíduos que ensinam pesquisa qualitativa indicam livros conhecidos da literatura (p. o olho não pausa e a mente não tropeça em uma passagem. 172) Comece escudando bons textos que usam projetos qualitativos.as quais adicionam uma verbosidade desnecessária (Ross-Larson. O tempo futuro seria apropriado em todos os ourros momentos nas propostas e planos de pesquisa. "Eu esperaria que fôssemos capazes . e então entra em uma daquela$ complicações que começam. para usar o termo de Franklin (1986). . "o estresse baixou a autoestima") e o tempo presente (p. ex.114 John W." Ele nunca falava dessa maneira quando o conheci. Sociology of Education e lmage: Joumal of Nursing Scholarship. Segundo o escritor literário Ross-Larson (1982). 2003). como Joumal of Mixed Metl1oru Research. As ideias adicionais que seguem sobre a voz ativa. "Excessos" são as palavras adicionais desnecessárias para comunicar o significado das ideias. Um am(go meu que é administtador de wna faculdade de vez em quando tem que dizer uma sentença complexa. "o estudo de" . Além disso. eliminar as expressões excessivamente usadas e reduzir o excesso de citações. • Espere editar e rever os rascunhos de um manuscrito para cortaJ os excessos. a boa literatura serve para ilustrar a prosa clara e passagens detalhadas. Symboliclnteraction. um sinal da construção passiva é alguma variação de um verbo auxfüar. corte as palavras em excesso das sentenças. incluindo muitos periódit'OS de ciências sociais.esearch. QualitativeR. Escrever muitos rascunhos de um manuscrito é uma prática-padrão para a maior parte dos escritores. use o tempo presente para adicionar vigor a um estudo.. Se o sujeito é objeto da ação. ex. Qualitacive Inquiry. mas mesmo na sua idade. Nesre livro. Questões similares de gramática e construção de frases estão tratadas no Publication Manual da APA (2001). ex. mas incluo essa seção para destacar algumas questões gramaticais comuns que tenho obseivado nas propostas dos alunos e em minha própria escrita. Joumal ofApplied Psychology.. tem sido e está sendo.. ex. • Use verbos fortes e os tempos de verbos apropriados para a passagem. •. Administracive Science Quarter(y. Lembrei-me da prosa desnecessária que aparece nas redações pelo exemplo mencionado por Bunge (1985): Hoje em dia você quase pode ver pessoas brilhantes se esforçando para reinventar a sentença complexa diante de seus olhos. ele está de certa forma alienado da fala fácil. 1982). • Use o máximo possível a voz ativa nos escritos acadêmicos (APA. o excesso de preposições e as consrruções . ou aqueles usados como adjetivos ou advérbios.ones relatou") para a revisão e os procedimentos da literatura baseados en1 eventos passados e descrever os resultados (p. passo ao nível das sentenças e palavras escritas. o tempo verbal e a redução dos "excessos" podem fortalecer e revigorar a redação acadêmica para as propostas de dissertações e reses. Examine os muitos artigos citados no Handbook of Mixed Met/toru in the Social & Be/1avioral Sciences rrashakkori e Teddlie. quanútativos e de métodos mistos. 1982). "Se o sujeito age. American Educational RE. "os resultados qualitativos mostram") para discutir Projeto de pesquisa 115 os resultados e apresentar as conclusões. assim como os modificadores amonroados. Quando utilizar a pesquisa de métodos mistos. No processo da edição. é ou era).. É uma etapa abordada no final do processo de redação. p.por exemplo. com regras e princípios a serem seguidos relacionados à boa sintaxe e à escolha lexical.re ofthe Vanities) como atribuições de leitura (Webb e Glesne. o tempo verbal e os "excessos" Do trabalho com pensamentos amplos e parágrafos. (Bunge. a voz é passiva" (p... Na boa redação. especialmente na introdução. Exemplos incluem serd. Os escritores podem usar a construção passiva quando a pessoa que age pode ser logicamente deixada fora da sentença e quando a que é objeto da ação é o sujeito do resto do parágrafo (Ross-Larson. um emógrafo qualitativo. Verbos preguiçosos são aqueles que carecem de ação (p. 2001). O Publication Manual da APA (2001) recomenda o tempo passado (p.search Joumal. como American Joumal of Sociology. examine periódicos que relatem escudos com pesquisa e dados qualitativos e quantitativos combinados. Por exemplo. Wolcott (2001). Qualirative Family Research e Joumal of Contempora. Para estudos já finalizados. Pode-se encontrar uma abundância de livros de redação sobre a escrita de pesquisa e a escrita literária. como era. o uso de itálicos e os comentários entre parênteses. mas uma diretriz útil. O processo consiste tipicamente de escrever. com seu distanciamento da crise nas vidas dos jovens. Meus pensamentos estão direcionados para o nível de polimento da escrita. • Existe uma prática comum ao uso do tempo passado para rever a literatura e relatar os resultados de um escudo. é importante identificar um problema que beneficie os indivíduos que estão sendo escudados. disponível em www. o pesquisador identifica um problema ou uma questão imponante a ser estudada e apresenta uma justificativa para sua irnponância.org • The American Educational Research Association Eth icaJ Standards of the American Educacional Research Association. quantitativa e de métodos mistos.apa. Os problemas éticos são aparentes acualmente em questões como revelação pessoal.net • The American Nurses Association Code of Ethics for Nurses-Provisions. Embora essas discussões não cubram de forma abrangente todas as questões éticas. elas abordam as principais. e enfrentar problemas novos e desafiadores (Israel e Hay. Na literatura. Ao escrever uma introdução para um escudo. é necessário escrever sobre essas questões para criar um argumento para um estudo. Creswell QUESTÕES ÉTICAS A SEREM PREVISTAS Projeto de pesquisa 117 Berg. 1998). aqueles que desenvolvem propostas podem conduzir projetos-piloto para estabelecer um vínculo de confiança e respeito com os participantes para que os investigadores possam detectar qualquer marginalização antes que a proposta seja desenvolvida e o escudo iniciado. Os escritores precisam prever e abordar quaisquer dilemas éticos que possam surgir em sua pesquisa (p. "Como as questões éticas entram na escolha de um problema de pesquisa?" (p. ex. 2006). aprovado em junho de 2001.org • The American Anthropological Association's Code of Ethics. refiro-me às questões éticas em muitos estágios da pesquisa. ver Ao desenvolver a descrição de objetivo ou a intenção e as questões fundamentais de um estudo. 2005).aera . promover a integridade da pesquisa.org Questões éticas no propósito e nas questões As práticas éticas envolvem muito mais do que apenas seguir um conjunto de diretrizes estáticas. • . e disponível em www. e a todos os estágios da pesquisa. os indivíduos que elaboram a proposta precisam comunicar o propósito do estudo.asanet. 2001. 2005). 2005). Essas questóes surgem principalmente durante a especificação do problema de pesquisa (Capítulo 5). disponível em www. Muitas associações nacionais têm publicado padrões ou códigos de ética em seus sites na Internet para profissionais de seus campos. Nos capítulos seguintes. A pesquisa envolve coletar dados das pessoas. disponível em www. a análise e a redação dos resultados dos dados (Capítulos 8. os pesquisadores precisam prever as questões éticas que podem surgir durante seus estudos (Hesse-Bieber e Leavey. disponível em www. 9 e 10). 2005).aaanet. Uma ideia básica da pesquisa de ação/panicipatória é que o iÓvestigador não marginalize ou incapacite ainda mais os participantes do estudo. o qual será descrito para os participantes (Sarantakos. A decepção ocorre quando os participantes Questões éticas no problema de pesquisa Hesse-Biber e Leavy (2006) perguntam. 2002. o papel dos pesquisadores em contextos interculturais e questões de privacidade pessoal por meio de formas de coleta de dados na Internet (Israel e Hay. Mencionando-os nesse momento. as questões éticas surgem em discussões sobre códigos de conduta profissional para os pesquisadores e em comentários sobre dilemas éticos e suas potenciais soluções (Puncb. Os pesquisadores precisam proteger os participantes de sua pesquisa.116 John W. adaptado em 1997. Para se proteger contra isso. escrito em 2002. como aquelas proporcionadas pelas associações profissionais. sobre as pessoas (Punch. na Parte II. aprovado emjunho de 1998.ana. Para exemplos. Sieber. a identificação de uma declaração de objetivo e das questões de pesquisa (Capítulos 6 e 7) e a coleta. desenvolver uma relação de confiança. um problema que será significativo para outras pessoas além do pesquisador (Punch. Como foi mencionado anteriormente.. Além de conceimar o processo da redação para uma proposta. 86). Essas questões se aplicam à pesquisa qualitativa. Os autores das propostas precisam prevê-las e abordá-las díligentemente em seus planos de pesquisa. além de ser um tópico importante no formato para as propostas. 2005. 2006). ver • Ethical Principies of Psychologists and Code of Conduct. Punch. proteger-se contra conduta inadequada e impropriedades que possam refletir em suas organizações ou instituições. 2006). autenticidade e credibilidade do relatório da pesquisa. espero encorajar o escritor da proposta a colocá-las ativamente nas seções de uma proposta.org/ethics • The American Sociological Association Code of Ethics. Durante a identificação do problema de pesquisa. participantes mentalmente incapacitados. de R. 1998) . o pesquisador precisa considerar as necessidades especiais de populações vulneráveis. precisam respeitar os participantes e os locais da pesquisa. especialmente em estudos qualitativos.. Esse formulário reconhece que os direitos · N. • Outros procedimentos éticos durante a coleta de dados envolvem obter a concordância dos incliv'íduos em posição de autoridade (p. mulheres grávidas ou fetos. • O~ pesquisadores precisam respeitar os locais de pesquisa para que permaneçam intacros após um estudo de pesquisa. Os pesquisadores precisam ter seus planos de pesquisa revistos pelo Conselho de Revisão Institucional (lnstitutional Review Board -lRB)' do campus de sua faculdade ou universidade.118 John w. Isso com frequência envolve a redação de uma carta que identifique a extensão do tempo. o pesquisador desenvolve um formulário de consentimento informado" para os participantes assinarem antes de se engajarem na pesquisa. vítimas. Projeto de pesquisa 119 dos participantes serão protegidos durante a coleta dos dados.studo. social. quando do envolvimento com seres humanos. como os menores de idade (abaixo de 18 anos). econômico ou legal (Sieber. os quais envolvam observação prolongada ou entrevistas em um local. o processo do IRB requer avaliação do potencial de risco . Não coloque os participantes em risco e respeite as populações vulneráveis. o qual estabelece regras para a pesquisa com seres humanos. o pesquisador pern1ite ao~ participantes manterem o controle de suas vozes e exercerem sua independência na tomada de decisões. Por exemplo. Isso exige que os investigadores. Os elementos de tal formu lário incluem o seguinte (Sarantakos. mas o pesquisador tem em mente um propósito diferente. e assim por diante (Giordano. psicológico. Os investigadores submetem as propostas de pesquisa contendo os procedimentos e as informações sobre os participantes ao comitê do IRB do campus para que o conselho possa examinar em que extensão a pesquisa que esrá sendo proposta expõe os indivíduos a algum risco. • N.br/comissao/ecicapesq.para os participantes de um e. O uso de respostas dadas pela internet. No site do CONEP há regras e modelos dos formulários de consenrimenios de infomrnção. No Brasil há o CONEP -Comissão de Ética em pesquisa <http://conselho. eles precisam estar bem informados sobre os possíveis riscos da não confidencialidade. prisioneiros e indivíduos portadores de AIDS. ex. 2007). Além disso. Taylor e Dogra. obtidas por meio de entrevistas ou de levantamentos eletrônicos. Concordando com isso. pessoas com deficiências neurológicas. saude. Ela pode ser obtida primeiro pela obtenção da permissão e depois do em~o da entrevista ou levantamento. tenham conhecimento de seu impacto e minimizem a perturbação do ambiente íisico. Surgem muitas questões éticas durante essa fase da pesquisa.hrm >. Questões éticas na coleta dos dados Quando os pesquisadores preveem a coleta dos dados. eles p0dem fazer visitas com hora marcada oara aue elas . necessita de permissão dos participantes. Além dessa proposta. nhamento para sua pesquisa. 2005): • Identificação do pesquisador • Identificação da instituição patrocinadora • Indicação de como os participantes foram selecionados • Identificação do propósito de pesquisa • Identificação dos benefícios da participação • Identificação do nível e do tipo de envolvimento dos participantes • Informação dos riscos aos participantes • Garantia de confidencialidade para o participante • Garantia de que o participante pode se retirar da pesquisa a qualquer momento • Fornecimento de nomes para as pessoas contatarem se surgirem problemas Uma questão a ser prevista sobre a confidencialidade é que alguns participantes podem desejar que sua identidade permaneça confidencial. porteiros) para proporcionar o acesso aos participantes do estudo aos locais da pesquisa. Os comitês do lRB existem nos campi devido às regulamentações federais que protegem contra violações dos direitos humanos. O'Reilly. o patrocínio é um elemento importante no estabelecimento da confiança e da credibilidade para um instrumento de pesquisa encaminhado. Creswell entendem um propósito. como a inclusão de dados no relatório final que eles podem não ter consid erado. de R.gov.T. Por exemolo. informações que infringem os direitos dos outros e que devem permanecer ocultas. ~ também importante que os pesquisadores especifiquem opatrocínio de seu estudo. Entretanto. o potencial impacto e os resultados da pesquisa.dano físico. ao planejar as cartas de encami. Para um pesqu isador. Em muitas universidades há os comitês de Ética que podem avalias projetos de pesquisa. um aluno pode discutir o a buso dos pais ou prisioneiro$ podem falar sobre uma fuga. os participantes e. 2002). a coleta e análise dos dados. os orientadores docentes (Punch. uma vez analisados. 2007). as organizações com frequência têm diretrizes que proporcionam orientação para a condução de pesquisas sem perturbar seus locais. como uma interação sensível na entrevista pode ser estressante para os participantes. Estudos extremamente colaborativos. Pode incluir. não apenas um grupo experimental. • Uma questão ética surge quando não há reciprocidade entre o pesquisador e os participantes. na pesquisa de levantamento. a redação do relatório e a divulgação dos resultados (Patton. • Em estudos experimentais. os entrevistadores precisam considerar como a entrevista vai melhorar a situação humana (e também aumentar o conhecimento científico). • Os pesquisadores também precisam prever a possibilidade de que informações prejudiciais e íntimas sejam reveladas durante o processo de coleta dos dados. • A questão de a quem pertence os dados uma vez coletados e analisados pode também ser tun problema que divide as equipes de pesquisa e coloca os indivíduos uns contra os oucros. Na pesquisa qualitativa.Projeto de pesquisa 121 120 John W. pode facilmente haver abuso de poder. por meio do desenvolvimento de um entendimento claro entre o pesquisador. podem engajar os participantes como copesquisadores durante todo o processo de pesquisa. Além disso. dos papéis e dos incidentes no projeto? Por exemplo. Tanto o pesquisador quanto os participantes devem se beneficiar da pesquisa. até que ponto os entrevistados podem ser criticamente questionados e quais podem ser as consequências da entrevista para os entrevistados e para os grupos a que pertencem. possivelmente. Em algumas situações. Por exemplo. está sendo cada vez mais vista como uma investigação moral (Kvale. 2001). Essa precisão pode requerer uma prestação de contas entre o pesquisador e os participantes da pesquisa quantitativa (Berg. Tipicamente. Questões éticas na análise e na interpretação dos dados Quando o pesquisador analisa e interpreta l3llto dados quantitativos quanto qualitativos. grupo racial ou . orientação sexual. populares na pesquisa qualitativa. Envolver os indivíduos colaborativamente na pesquisa pode proporcionar reciprocidade. nessas situações. Creswetl perturbem pouco o fluxo das atividades dos participantes. • Os dados. Por isso. recomenda 5 a 10 anos). os investigadores dissociam os nomes das respostas durante o processo de codificação e registro. 2005) . para proteger as identidades. na pesquisa qualitativa. Por exemplo. o código de ética para os pesquisadores (os quais podem ser diferentes para as escolas e as prisões) visa proteger a privacidade dos participantes e comunicar essa proteção a todos os indivíduos envolvidos em um estudo. Isso pode exigir que se proporcione algum tratamento a todos os grupos ou que se disponha do tratamento de tal modo que finalmente todos os grupos recebam o tratamento benéfico. se os participantes têm influência na maneira como suas declarações são interpretadas. na pesquisa qualitativa. Na previsão de um estudo de pesquisa. Questões éticas na redação e divulgação da pesquisa • As questões éticas não param com a coleta e análise dos dados. Uma extensão dessa ideia é evitar o compartilhamento dos dados com indivíduos não envolvidos no projeto. É difícil prever e tentar p lanejar com relação ao impacto dessas informações durante ou depois de uma entrevista (Patton.por exemplo. elas também se aplicam à redação propriamente dita e à divulgação do relatório final da pesquisa. se beneficiem dos tratamentos. Uma proposta pode mencionar essa questão da propriedade dos dados e discutir como ela será resolvida . e os participantes podem ser coagidos a participar de um projeto. • Faça com que a pesquisa não utilize linguagem ou palavras tendenciosas contra as pessoas devido a gênero. • Na interpretação dos dados. 2002). considere o seguinte: • Como o estudo vai proteger o anonimato dos indivíduos. Berg (2001) recomenda o uso de acordos pessoais para designar a propriedade dos dados de pesquisa. Sieber. os pesquisadores precisam providenciar um relato preciso das informações. emergem questões que requerem boas decisões éticas. 1998.. precisam ser guardados durante um período razoável {p. Os investigadores devem então descartar os dados para que não caiam em mãos de oucros pesquisadores que possam utilizá-los inadequadamente. o uso de uma ou mais estratégias para verificar a precisão dos dados com os par· ticipantes o u entre diferentes fontes de dados (ver as estratégias de validação no Capítulo 9). os investigadores precisam coletar dados para que todos os participantes. como o planejamento. • A entrevista. ex. os investigadores usam nomes falsos ou pseudônimos para os indivíduos e os locais. e depois use um dos quatro esboços de tópicos apresentados para desenvolver uma proposta qualitativa. os pesquisadores não devem se envolver em publicação duplicada ou redundante. ex. reconh. usar a palavra "participante". incapacidade ou idade. os locais de pesquisa e os potenciais leitores. Esc:rever na voz ativa. use simplesmeme "médica" ou "doutora"). é importante prever as repercussões de conduzir a pesquisa com decenninados públJcos e não usar inadequadamente os resu ltados para a vantagem de um ou outro grupo. estabeleça o hábito de escrever regulannente. falsificação ou invenção de resultados para satisfazer às necessidades de um pesquisador ou de detenninado público. e use estratégias como a aplicação de termos consistentemente. o aluno lhe diz que ainda nao foi recebida a aprovação do projeto por parte do Comitê de Ética. Terceiro. 3. 2006). ex. • Ao planejar um estudo. é possível planejar escudos contendo práticas éticas. em que os autores publicam artigos que apresentam exatamente os mesmos dados. Além disso. 2000). espanhóis e porro-riquenhos"). Tais práticas fraudulentàs não são aceitas nas comunidades de pesquisa profissionais e constituem má conduta cienáfica (Neuman. O Publication Manual da APA (2001) sugere crês diretrizes. usando o método de selas e clrculos ilustrado neste capllulo. 2000). Descreva as maneiras como você poderia prever o problema e lidar com ele ativamente em sua proposta de pesQufsa. em vez de "sujeito". e da autoria fantasma. Localize um artigo de periódico Que relate pesquisas qualilaliva. qualitativa e de métodos mistos serão enfatizados nos capítulos seguinces. Essas questões estão relacionadas a todas as fases do processo de pesquisa. Creswell émico. O Que você faz? e. para que os leitores possam detenninar por si mesmos a credibilidade do escudo (Neuman. djferentes níveis de pensamentos narrativos e coerência para fortalecer a redação. identifique o fluxo das ideias de sentença para sentença e de parágrafo para parágrafo. e em vez de "médica mulher".ecer os participantes em um estudo (p. • Uma questão importante na redação de um manuscrito acadêmico é não explorar o trabalho dos colegas e reconhecer a contribuição dos pessoas que colaboraram substancialmente para as publicações. Um aluno coleta dados para um projeto de vários indivlduos entrevistados em familias de sua cidade. em vez de dizer "O comportamento do cliente foi tipicamente masculino". Exercícios de Redaçao 1. O pesquisador precisa fornecer àqueles que estão no local da pesquisa uma cópia preliminar de quaisquer publicações da pesquisa (Creswell. comece colocando as palavras no papel para pensar sobre as ide. O que você faz? . 2. Algumas revistas biomédicas atualmente requerem que os autores declarem se publicaram ou se estão elaborando materiais para publicação que estejam intimamente relacionados ao manuscrito que está sendo submetido (lsreal e HaY. • Outras questões éticas na redação da pesquisa vão envolver a potencial supressão. Considere um dos seguintes dilemas éticos que um pesquisador pode enfrentar. Examine a introdução do artigo e. Um pesquisador de sua equipe copia frases de outro estudo e as incorpora no' relalório escrílo final de seu projeto. é importante fornecer os detalhes da pesquisa junto ao projeto do estudo. apresentar uma linguagem não tendenciosa em um nível de especificidade apropriado (p. usar uma linguagem que seja sensível aos rótulos (p. a. Considere os nove argumentos propostos por Maxwell (2005) como os elementos-chave a serem incluídos. Desenvolva um esboço de tópicos para uma proposta quanUlaUva. indicar "400 mexicanos. 2007). qualitativa ou de métodos mistos. Uma proposta pode conter uma postura pró-ativa por parte do pesquisador de não se engajar em cais práticas. discussões e conclusões e não oferecem material novo.. O que você faz? b.. ex. declarar. em que a equipe júnior que deu importantes contribuições foi omitida da lista dos autores. Depois da quarta entrevista. convém considerar as questões éticas que possam ser previstas e descritas na proposta. Um prisioneiro que você está entrevistando lhe fala sobre uma potencial fuga da prisão naquela notte. • Por fim. Segundo. em vez de "400 hispânicos". "O componamento do cliente foi [especifique]". Procedimentos detalhados para a pesquisa quantitativa. Inclua os principais tópicos nos exemplos incluldos neste capitulo. Antes de redigir a proposta. Considerando-se os participantes. lsreal e Hay (2006) discutem a prática não ética da chamada concessão de autoria a indivíduos que não contribuem para um manuscrito. Primeiro. usar verbos forces e revisar e editar também ajudam.. bem como quaisquer deficiências.ias. Projeto de pesQulsa 123 RESUMO Convém considerar como redjgir uma proposta de pesquisa antes de realmente se engajar nesse processo.122 John W. quantitativa ou de métodos mistos. quantitativa ou de métodos mistos. No desenvolvimento da proposta. quantitativo. Tbousand Oa. ética da vfrtUde e normativas e orientadas para o cuidado.ain Hay apresentam uma análise completa do valor prático de se pensar séria e sistematicamente sobre o que constitui conduta ética nas ciências sociais. Ele examina técnicas úteis para se iniciar na redação. ( 2"" ed. c. para desenvolver detalhes. qualitativo e de mistos . Ele declara que uma proposta é um argwnemo para conduúr um estudo e apresenta um exemplo qual descreve nove passos necessários.'' Em L. como IRBs. independe. B.). CA: Sage.ks. CA: Sage. No apêndice. H. Wolcott.aos passos seguidos no processo da pesquisa. & Hay.mente de se tratar de um estudo quaJitativo. Joe Maxwell apresenta uma boa visão geral do processo de desenvolvimento de proposta para pesquisa qualitativa que é aplicável de multas maneiras também à pesquisa quanciiativa e à pesquisa de métodos mistos. compilou um excelente gula de recursos tratando de muitos aspectos do processo de redação na pesquisa qualitativa.). apresentam três exemplos de caso e solicitam a acadêmicos de desraque que comentem como abordariam detenninadas questões éticas.).ate. QuaLita. Joan Sieber discute a importância do planejamento ético como integrante do processo do projeto de pesquisa. Ao longo do livro.g e. ela apresenta uma revisão abrangente de muitos tópicos relacionados às questões éticas.eswell LEITURAS ADICIONAIS MaxweU. Writing up qualUative research (2ª ed. "Plannlng ethlcally responsible researcb. 127-156). quantitativo ou de métodos mistos. assim como elementos de risco ele pesquisa e de população vulneráveis. confidencialidade e anonimato. ( 1998). Thousand Oaks.a. oferecem exemplos de caso práticos e maneiras em que os pesquisadores podem tratar os casos de maneira ética. tais como as abordagens da conduta ética consequencialistas e não consequencialistas. Research ethics for social scientists: Between ethical conduct and regulatory compliance. J. (2001). Rog (Eds. Cada capitulo aborda um passo separado desse processo. Israel. privacidade. design: An interactive approach. J. para estabelecer vínculos com a füeratura. CA: Sa. para ser rigo·roso na revisão e na edição: e para concluir o processo cuidando de aspectos e-orno o título e os apêndices. Blckman & D. Bandbook o/ applied social researc/1 methods (p.124 John W. Neste capítulo. M. . Sua cobertura é ampla e suas recomendações para estratégias são numerosas. esse é um livro essencial. Mark Israel e L. Inclui uma proposta qualitativa compleia e a analisa como ilustração de um bom modelo a seguir. F. (2005). Também oferecem uma perspectiva internacional. a teoria e o método. Sleber. HarryWolcoct. Além disso. baseando-se na história de práticas éticas em países do mundo todo. (2006). Para todos os aspirantes a escritores. Eles examinam as diferentes teorias da étic. consentimento informado.J. Parte li Planejamento da Pesquisa 5 Introdução 6 Declaração de Objetivo 7 Questões e Hipóteses de Pesquisa 8 Métodos Quantitativos 9 Métodos Qualitativos 1O Métodos Mistos A Parte li relaciona os três métodos . emógrafo educacional. Tbousand Oaks. 1.tive resean:J. London: Sage. pois um importante componente da introdução é expor as deficiências das pesquisas anteriores. dissertação ou escudo de pesquisa acadêmico. (b) rever a literatura sobre o problema. (c) identificar as deficiências na literatura sobre o problema. o qual começa com o planejamento de uma introdução para uma proposta. Então. A IMPORTÂNCIA DAS INTRODUÇÕES Uma introdução é a primeira passagem em um artigo de periódico. Ela prepara o terreno para todo o estudo. Para ilustrar esse modelo. Em seguida a discussão passa aos cinco componentes da redação de uma boa introdução: (a) determinar o principal problema do estudo. inicia-se um processo de organização e de redação das ideias. Esses componentes compreendem um modelo de deficiência das ciências sociais da redação de uma introdução. (d) visar um público e indicar a importância do problema para ele e (e) identificar o objerivo do estudo proposto.5 Introdução Depois de ter optado por uma abordagem qualitativa. Este capítulo discute a composição e a redação de uma introdução para esses trés diferentes tipos de projetos. e depois de conduzir uma revisão preliminar da literatura e de optar por um formato para uma proposta. quantitativa ou de métodos mistos. é apresentada e analisada uma introdução completa de um estudo de pesquisa publicado. o pr6xima passo no processo é projetar 011 planejar o escudo. Como disse Wilkinson (1991). . las de au. as introduçoes sao desafiadoras tanto de escrever quanro de entender. e que os pesquisadores a utilizam para explorar um tópico quando as variáveis e a base teórica são desconhecidas. Tudo isso é realizado em uma seção concisa. FeHzmeote. quantitativos e de métodos mistos. Sugeri que a pesquisa qualitativa é exploratória. A introdução precisa suscitar o interesse no leitor pelo tópico. embora ainda se baseie na perspectiva dos participantes.la do ensino fundamental têm uma ansiedade que interfere com a aprendizagem (um problema) e a melhor maneira de explorar esse problema é ir às escolas e abordá-lo diretamente com os professores e os alunos. Seu propósito é estabelecer uma estrutura para a pesquisa. (b) a uma noção de que a teoria disponível pode ser imprecisa. apontar um problema para as mulheres e para a sociedade em geral. Alguns pesquisadores qualitativos têm uma lente teórica através da qual o problema será examinado (p. Pode se desenvolver a partir de debates pollticos no governo ou entre _altos executivos. O tipo de problema apresentado em uma introdução vai variar dependendo da abordagem utilizada (ver Capítulo 1). inadequada. muitos autores não identificam claramente o problema de pesquisa. 96) A introdução estabelece a questão ou o interesse que conduz à pesquisa ao comunicar infom1ações sobre um problema. a abordagem na introdução pode ser menos indutiva. _ Um problema de pe s quisa é o problema. Pode decorrer de um debate extenso que tenha surgido na literatura. para que os leitores consigam entender como ela está relacionada a outras pesquisas.nao é fácil: por exemplo. aquelas questões que o mvest1gador gostaria que fossem respondidas para entender ou ex~licar o p~oblema. as crianças das sa. tNTRODUÇÕÉS QUALITATI VAS. 1994). o problema da expansão urbana (um problema) precisa ser explorado. As fontes dos problemas de pesquisa são. lnfelizme~te. é difícil entender a imponância da pesquisa. as introduções qualitativas podem começar com uma declaração pessoal das experiências do autor. ou a questa? que conduz à necessidade de um estudo. Antes de apresentar esse mo· delo é necessário distinguir sutis diferenças entre as introduções para os e. Em llm projeto qualitativo. deixando a cargo do leitor decidir a importância da que~tão. situar o estudo d. deve-se comar um cuidado especial ao escrevê-la. ld:"aficar. 120) Por exemplo. incorreta ou tendenciosa. Como é a parte iniciaÍ de um estudo ou proposta. propôs que se examinasse como a teoria da politica de classe explicava o insucesso de uma campanha contra o vício em uma entre três cidades americanas. Também . o problema de pesquisa é com frequê~c1a c?nfundido co~ as questões de pesquisa. há um modelo em que se guiar para redigir uma boa introdução acadêmica nas ciências sociais. Creswell Aintrodução éa parte do material que proporciona aos le. 9). estabelecer o problema que conduz o estu~o. como aquelas encontradas nos estudos fenomenológicos (Moustakas. Devido às mensagens que precisam :er C_?municadas e ao espaço limitado que lhes é destinado. _ A essa complexidade soma-se a necessidade de mtroduçoes para encorajar o leitor a continuar lendo e percebendo a importância do estudo. QUANTITATI VAS E DE MÉTODOS M ISTOS Um exame geral de todas as introduções mostra que elas seguem um padrão similar: os autores anunciam um problema e justificam por que ele precisa ser estudado. múltiplas. Beisel (1990). em geral. Por exemplo. identificar a questão da gravidez na adolescência é. Ele pode se ongmar de muitas fontes potenciais.Projeto de pesquisa 129 128 John W. Pode provir de uma experiência que os pesquisadores tiveram em suas vidas pessoais ou em seus locais de trabalho. (p. Por outro lado. Essa orientação teórica molda a esrrutura de uma introdução. a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres ou as atitudes raciais envolvidas no perfil dos motoristas nas estradas). Além disso. Thomas (l 993) sugere que "os pesquisadores críticos partem da premissa de que toda vida cultural está em constante tensão entre o controle e a resistência" (p.itores as informações de fundo para a pesquisa relatada no papel. (c) à existência de uma necessidade de explorar e descrever os fenômenos e de desenvolver uma teoria. e estabelecer o problema de pesquisa subjacente a um estudo . Morse (1991) diz o seguinte: As carncterísticas de um problema de pesquisa qualitativa são: (a) o conceito é "imaturo" devído a uma evídeme falta de teoria e pesquisa prévia. Quand? o problema não está claro..tudos qualitativos. pois não tem sido examinado em algumas áreas de um estado. (p. como a maior parte dos estu· dos qualitativos. Assim. de poucas páginas. por exemplo. ou (d) ao fato de a natureza do fenômeno poder não ser adequada às medidas quantitativas. Além disso. ex. o autor vai descrever um problema de pesquisa que pode ser mais bem entendido explorando-se um conceito ou um fenômeno.entro do contexto mais amplo da literatura acadêmica e atmgu um publico especlfico. em alguns estudos qualitativos. e a "ação afirmativa" tomou-se a política de escolha para atingir essa heterogeneidade.130 John W. e estão am· piamente relacionadas aos diferentes tipos de problemas abordados em estudos qualitativos. O problema de pesquisa 2. as faculdades e universidades da América têm se esforçado para aumentar a diversidade racial e émica de seus alunos e seus docentes. e a introdução vai refletir essa ênfase. para uma introdução de cerca de duas páginas de extensão: 1. em que o próprio pesquisador se posiciona na narrativa. Cabrera. subjetivo. Creswell podem ser escritas de um ponto de vista pessoal. É uma abordagem popular utilizada nas ciências sociais. Mississipi. contudo. 1998a. pode abordar-se um problema em que exista uma necessidade tanto de entender a relação entre as variáveis em uma situação q uanto de explorar o tópico em maior profundidade. O modelo de deficiências de uma introdução é um padrão geral para se redigir uma boa introdução. Em qualquer estudo d e métodos mistos. destaco brevemente o componente que está sendo abordado. achou deficiente o argumento de PoweU. Menos variação é observada nas introduções quanârativas. Um estudo de mécodos mistos pode empregar tanto a abordagem qualitativa quanto a quantitativa (ou alguma combinação delas) para a redação de uma introdu ção. Nesse caso. em 1996. Sendo a primeira fase desse projeto quantitativa. Consiste de cinco partes. As decisões do môunal que se desviam das políticas de ação afirmativa têm sido acompanhadas por referendos e legislações estaduais e por ações relacionadas banín• do ou reduzindo bastante o problema de discriminação por raça nas admissões ou contratações na Califórnia. um investigador pode procurar descobrir quais fatores influenciam as empresas para reduzir seu contingente humano. no processo Hopwood v. Em um projeto quantitativo. quantitativos e de métodos mistos. Mais recentemente. os pesquisadores às vezes propõem a testagem de uma teoria e incorporam revisões substanciais da literatura para identificar questões de pesquisa que precisam ser respondidas. Para outros projetos de métodos mistos. Maine. a introdução pode enfatizar uma abordagem quantitativa com a inclusão de uma teoria que prevê essa relação e uma revisão substan tiva da literatura. As deficiências nos estudos 4. Pode ser útil ilustrar uma Projeto de pesquisa 131 abordagem para planejar e redigir uma introdução a um estudo de pesquisa o qual os pesquisadores possam usar independentemente de sua abordagem. para garantir objetividade à linguagem da pesquisa. e depois explorar os pomos de vista detalhados dos adolescentes e exibir diferentes padrões de fumo e depressão. 1998b. o leitor vai perceber que ela aparece repetidas vezes em muitos estudos de pesquisa publicados. Rhode lsland e Porto Rico Oicaly. 19991. Além disso. em primeira pessoa. de 1978. o problema é mais bem trabalhado entendendo-se quais os fatores ou as variáveis influenciam um resultado. em que ojuíz William Powell declarou que a raça poderia ser considerada entre os fatores em que são baseadas as decisões das admissões.) Essas políticas. Bakke. Louisiaoa. . Desde a aprovação do Ato dos Direitos Civis de 1964 e do Ato da Educação Superior de 1965. Colbec. segue um exemplo excelente de um estudo quantitativo publicado por Tereozini. A declaração de objetivo Uma ilustração Antes de uma revisão de cada parte. Flórida. Um projeto de métodos mistos pode inicialmente buscar explicar a relação en tre o comportamento de fwnar e a depressão entre os adolescentes. (Os autoreJ declaram o gancho narTacivo. nas introduções quantitativas. e um parágrafo separado pode ser dedicado a cada parte. Os estudos que têm abordado o problema 3. Michigan. a ênfase pode apontar na direção da pesquisa q uantitativa ou qualitativa. Outro pesquisador pode precisar entender o alto índice de divórcios entre casais (um problema) e examinar se as questões financeiras conoibuem para o divórcio. State of Texns. A base legal atual para as políticas de ação afirmativa se apóia no processo Regents of rhe Universicyo/Califomia v. A importância do estudo para determinados públicos 5. MODELO DE INTRODUÇÃO Essas diferenças entre as várias abordagens são pequenas. Por exemplo. New Hampshire. e uma vez elucidada sua estrutura.k Mjorklund e Parente (2001) no Journal of Higher Education e intitulado "Racial and Ethnic Diversity in the Classroom" (reprodução autorizad a). Massachusens. a ênfase será igual entre a pesquisa qualitativa e a qu antitativa. no entanto. o problema de pesquisa é um no q ual o entendimento dos fatores que explicam ou se relacionam a um resultado auxilia o investigador a conmpreender e a explicar melhor o problema. Nessas duas situações. estão agora no centro de um intenso debate nacional. Uma introdução quantitativa pode ser escrita do ponto de vista impessoal e no tempo passado. em resposta a cortes de trabalhadores (um problema para todos os en1pregados). o Tribunal de Apelação do Quinto Circuito dos Estados Unidos. Após cada seção importante da introdução. a primeira frase cumpre os dois principais objetivos de uma introdução: despenar o interesse no es~do e comunicar um problema ou questão distinta de pesquisa. contraparte de Rudenstine na Universidade de Michigan. A27). ou engajados em uma atividade relacionada à diversidade. Lee Bollinger.. p. "Uma sala de aula que não tem uma representação significativa de membros de diferentes raças produz uma discussão empobrecida" (Schmidt. 1996) examinaram especificamente se a composição raciaVética ou de gênero dos alunos em um campus.'lo das Universidades Americanas e endossada pelos reitores de 62 universidades de pesquisa afirmava: "Falamos. geralmente. antes de tudo. p.. o qual significa palavras que serve~ para atrair. afirmou. Chang. 1996.) Este estudo tentou contribuir para a base de conhecimento. O reitor da Universidade de Harvard. p. pois é o tipo de evidência que os aibunais parecem exigir para dar apoio a politicas de admissões sensiveís à raça. (Os autores identificam o problema de pesquisa. 1992. declarando que um corpo de alunos diversificado é mais educacionalmente efetivo do que um mais homogêneo. tamo na fonna de ideias quanto de pessoas. Examina tanto o efeito direto da diversidade na sala de aula sobre os resultados acadêmicos e intelectuais quanto se quaisquer efeitos da diversidade na sala de aula podem ser moderados pela extensão em que abordagens de ensino colaborativas são utilizadas no curso.. Seguem-se alguns exemplos de frases iniciais de periódicos de ciências sociais. Um pequeno grupo de estudos trata os contatos dos alunos com a "diversidade" em grande pane como uma função da mistura de alunos racial/étnica ou de gênero. 1985) e a generalização das linhas cartográficas (McMaster. Um terceiro conjunto de escudos examina os esforços programáticos institucionalmeme estruturados e destinados a ajudar os alunos a se engajarem com a "diversidade" raciaVémica e/ou de gênero. tiva fundamental para a diversidade dos alunos na educação superior é seu valor educacional" (Rudenstine. Kanter. estude as frases de abertura das principais revistas de diferentes campos de estudo.-adas defici€ncias 11os estudos." (C3hill. engajar ou conectar o leitor com o estudo. Entretanto. Esses dois reitores não estão isomdos em suas crenças. numérica ou proporcional em um campus (p.. Os jornalistas. 1998. (São obsen. Uma declaração publicada pela Associaç. 1996). 181) .132 John W. 1996.ld.e ~cho narrativo. como educadores." (Carsrensen. 281) • ~Quem controla o processo de sucessão do presidente de uma empresa?" (Boeker. p. Chang. 1997. S10-S12.. (Os aurores m~cionam estudos que abordam o problema. 24 de abril de 1997.) (p.. • ·~ celebridade transexual e etnometodológica Agnes mudou sua identidade quase três anos antes de ser submetida à cirurgia de mudança de sexo. ex. educadores e outros profissionais apresentaram argumentos educacionais apoiando a ação afinnativa. Neil Rudenstine. 1989.) A escassez de infonnações sobre os beneflcios educacionais da diversidade estrutural em um campus ou em suas salas de aula é lamentável. Essas várias abordagens têm sido usadas para examinar os efeítos da diversidade em uma ampla série de resultados educacionais dos alunos. e são chamadas d. Creswell Em resposta. reprodução autorizada por The Joumal ofHigher Educatwn) O problema de pesquisa No anigode Terenzini e colaboradores (2001). 1991.) Estudos do impacto da diversidade sobre os resultados educacionais dos alunos tendem a abordar as maneiras como os alunos enfrentam a "diversidade" em uma entre três maneiras. 1).. (O propósito do estudo é idenrificado. ex. alega que "a justifica. se o grau de diversidade racial de um campus ou de uma sala Projeto de pesquisa 133 de aula tem um efeito direto sobre os resultados é algo que pennanece uma questão em abeno. 400) • "Há um grande corpo de literatura que estuda a linha cartográfica (um recente artigo resumido é Buttenfie. proporcionam bons exemplos nas frases iniciais de artigos de jornais e revistas. Sax. 1987). explorando a influência da diversidade estrutural na sala de aula sobre o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e intelectuais dos alunos. p. p. 1989. (/mportdncia do estudo para um públíco mencionado. The New York Times. Para aprender como escrever bons ganchos narrativos. em um mestrado acadêmico ou em uma sala de aula (isto é. Aevidência é quase uniformemente consistente na indicação de que os alunos em uma comunidade diversa em termos raciai~étnicos ou de gênero. colhem uma ampla série de beneffcios educacionais positivos.) Apenas relativamente poucos estudos (p.. 1999a.. Um segundo conjunto de estudos consideravelmente maior trata uma pequena quantidade de diversidade estrutural como uma realidade admitida e operacionaliza os encontros dos alunos com a diversidade usando a frequência ou a natureza de suas relatadas interações com colegas que são racial e etnicamente diferentes deles próprios. um termo extraído da composição inglesa. A32). Acreditamos que nossos alunos se beneficiam significativamente da educação que tem lugar em um ambiente diversificado" ("On the importance of Oiversity in University Admissions". diversidade estrutural) tem os benefícios educacionais reivindicados.. 1999a. Qual efeno causou essa frase? Ela motivou o leitor para continuar a ler? Foi apresentada de tal maneira que um amplo público pudesse entendê-la? Essas questões são importantes para as frases de abertura. Sax. "). Quando planejar os parágrafos de abertura de uma proposta que incluam o problema de pesquisa. especialmente as mais longas.134 John W.. O escritor iniciante mergulha o balde (o leitor) nas profundidades do po. os quais merecem estudo adicional e estabelecem uma questão ou um interesse prático que necessita ser abordado. Eles observam que as polfticas para aumentar a diversidade estão "no centro de um incenso debate nacional" (p. examinando as relações ou os prognosticadores nos quantitativos e uma ou outra abordagem na investigação de métodos mistos). ex. Terenzini e colaboradores (2001) discutem um problema distinto: o esforço em aumentar a diversidade étnica nos campi das faculdades e universidades dos Estados Unidos. • Evite expressões idiomáticas ou expressões banais (p. Estudos que abordam o problema Depois de estabelecer o problema de pesquisa nos parágrafos de aber· rura. O escritor experiente baixa o balde (o leitor. mais uma vez) lentamente. As citações levantam muitas possibilidades de interpretação e. O terceiro exemplo. por isso. evite usar citações. as escolas podem não cer implementado diretrizes multiculturais. ino-oduções em estudos qualitativos. • Identifique claramente o problema de pesquisa (isco é. Esses são todos problemas de pesquisa imponantes. Esse baixar do balde se inicia com um gancho narrativo de generalidade suficiente para o leitor entender e conseguir se relacionar com o tópico. "Todo ano. na sentença inicial. Pergunte a si mesmo. dilema. os alunos exa minam . Creswell Esses três exemplos apresentam informações facilmente entendidas por muitos leitores. ço (o anigo). ex. eles não têm um estudo acadêmico. os alunos das minorias precisam de melhor acesso às universidades ou uma comunidade precisa entender melhor as contribuições das mulheres que foram suas primeiras pioneiras.. "Há uma sentença (ou sencenças) específica por meio da qual eu posso comunicar o problema de pesquisa?" • Indique por que o problema é imponante citando muitas referências que justifiquem a necessidade de se estudá-lo. os problemas se originam de questões. Além dessa primeira sentença. um estudo experimental quantitativo. quência abordados nos estudos de pesquisa. as necessidades do corpo docente nas faculdades são tais que ele necessita se envolver em atividades de desenvolvimento em seus departamentos. Terehiini e colaboradores (2001) justificam então sua imponância revendo estudos que examinaram a questão. ex. demonstram como o interesse do leitor pode ser despenado por referência ao único participante e pela colocação de uma pergunta."). Talvez de uma maneira não tão jocosa. 509). Os três exemplos demonstram bem como a sentença inicial pode ser escrita de forma que o leitor não seja conduzido a uma complicação detalhada do pensamento. Os dois primeiros. é importante identificar claramente a(s) questão(ões)ou o(s) problema(s) que conduz(em) à necessidade do estudo.. como está evidente cm alguns estudos qualitativos. Múltiplos problemas de pesquisa são com fre. O problema de pesquisa em um estudo começa a se tomar claro quando o pesquisador pergunta "Qual é a necessidade deste escudo?" ou "Qual problema influenciou a necessidade de realizar este estudo?" Por exemplo. • Considere dados numéricos para causar impacto (p. O leitor enxerga apenas o material com o qual não está familiarizado. • Certifique-se de que o problema esteja estruturado de uma maneira consistente com a pesquisa do estudo (p. permitindo ao leitor se aclimatar à profundidade (o estudo). na seção de revisão da literatura de uma proposta. "O método expositivo continua sendo uma 'vaca sagrada' entre a maioria dos professores das faculdades e universidades. · Projeto de pesquisa 135 • Como regra geral. mostra como é possível começar com uma perspectiva da literatura. • Reflita e escreva sobre a existência de um único problema envolvido no estudo proposto ou problemas múltiplos que conduzam à necessidade do estudo. Preciso ser cuidadoso quando falo aqui sobre a revisão de estudos. criam inícios obscuros. cerca de S milhões de americanos experimencam a mone de um membro da família imediara. mas levado delicadamente ao tópico. Somente mais tarde. renha em mente as seguintes dicas de pesquisa: • Escreva uma sentença de abenura que estimule o interesse do leitor e que também comunique uma questão com a qual um público amolo oode se relacionar. Entretanto. as citnções podem despenar o interesse do leitor. Na pesquisa das ciências sociais aplicada. Eu uso a metáfora do escritor baixando um balde em um poço. exploratória nos qualitativos. digo a meus alunos que se eles não tiverem uma dúzia de referências citadas na primeira página de sua proposta. dificuldades e práticas atuais. pois não renho em mente uma revisão completa da literatura para a fase da inuodução. questão) o qual conduz ao estudo. Creswell Projeto de pesquisa 137 exaustivamente a literatura.. Os novos estudos precisam fazer acréscimos à literatura ou ampliar ou retestar o que outros examinaram. exploratórios.136 John W. O objetivo da revisão dos estudos em uma introdução é justificar a importância do estudo e criar distinções entre os estudos anteriores e o estudo proposto. amostra ou população específica. Esse estudo é restrito e concentrado (e podem não exis· tir estudos a seu respeito) . Os pesquisadores iniciantes com frequência perguntam. Em qualquer estudo." É claro que. Na introdução. Meu melhor conselho seria examinar os estudos de pesquisa em que os autores propõem questões de pesquisa e relatam dados para respondê-las. Marshall e Rossmaa (2006) referem-se a essa breve revisão da literatura em uma introdução como uma maneira de colocar o estudo dentro do contexto de outros estudos relacionados. A capacidade para estrnturar o estudo dessa maneira separa os pesqtúsadores novatos dos mais experientes. em alguns estudos restritamente constnúdos. essa parte da revisão da literatura deve resumir grandes grupos de estudos. O pesquisador resumiria a literatura mais geral e terminaria com declarações sobre uma necessidade de estudos que examinem os alunos afro-americanos em risco no nível do ensino fundamental. Por exemplo. não existe literatura para documentar o problema de pesquisa. os autores podem mencionar uma ou mais dessas deficiências. As deficiências podem com frequência ser encontradas nas seções de "sugestões para pesquisa futura" dos artigos de revistas. não estudos individuais. entretanto. Esse conhecimento vem de anos de experiência que seguem o desenvolvimento de problemas e da literatura a eles associada. Para me contrapor a essa afirmação. considere as seguintes dicas de pesquisa: • Refira-se à literatura resumindo grupos de estudos. A natureza dessas deficiências varia de um estudo para outro. não estudos individuais (diferentemente do foco em estudos individuais na revisão integrada do Capítulo 2) . faz sentido que um tópico esteja sendo proposto para estudo justamente porque pouca pesquisa venha sendo conduzida a seu respeito. em risco no ensino elementar pode não ter sido pesquisado. Esse componente pode ser chamado de "colocar o problema de pesquisa dentro do diálogo corrente na literatura". coloque as referências no texto ao fim de um parágrafo ou ao final de um ponto no resumo que se refere a vários estudos. No ápice do triângulo invertido fica o estudo acadêmico que está sendo proposto. A menção a essas categorias amplas é o que entendo por examinar os estudos em uma introdução a uma proposta. Para examinar a literatura relacionada ao problema de pesquisa para a introdução de uma proposta. Frequentemente surge a questão sobre qual o tipo de literatura examinar. Digo a meus alunos para refletirem sobre seus mapas de literatura (descritos no Capítulo 2) e examinarem e resumirem as principais categorias amplas nas quais alocaram sua literatura. a literatura pode precisar ser replicada ou repetida para ver se os mesmos resultados se mantêm com novas amostras de pessoas ou novos l~ais de estudo. A intenção deve ser estabelecer áreas amplas de pesquisa.mente o que ourra pessoa já estudou. ou se a voz dos grupos sub-representados não foi ouvida na literatura publicada. Quando se amplia a revisão da literatura as· cende. .. • Examine estudos de pesquisa que tenham usado abordagens quantitativas. O veterano examinou e entende o que foi escrito sobre um tópico ou algum problema no campo. oa direção da base do triângulo invertido.americanos_ _ . Cite estudos mais antigos apenas se forem valiosos em função de terem sido amplamente citados por outros autores. "O que faço agora? Nenhuma pesquisa foi realizada sobre meu tópico. ou em projetos novos. como aquela publicada nos últimos I O anos. mtútas vezes sugiro que um investigador pense sobre a literatura usando um triângulo invertido como uma ima· gem. O ponto importante é que a literatura apresente estudos sobre o problema de pesquisa que está sendo abordado na proposta. embora ela possa ser de algum modo removida do estudo em auestâo. Além disso. qualitativas ou de métodos mistos. As deficiências na literatura existente podem existir porque os tópicos não foram explorados enquanto grupo. Os pesquisadores não desejam conduzir um estudo que replique exara. e os autores podem encaminhar estas ideias e apresentar outras justificativas para o estudo que propõem.ntemente. se pensarmos em termos mais amplos. • Para retirar a ênfase de estudos individuais. o pesquisador então identifica as deficiências encontradas nessa literatura. pode-se en· contrar literatura. Deficiências na literatura existente Depois de apresentar o problema e de examinar a literatura sobre ele. o tópico de alunos em geral em risco no ensino fundamental ou em qualquer nível de educação pode ter sido estudado. • Dê preferência à literatura recente para resumir. o tópico restrito dos afro. Por isso chamo este formato de modelo de deficiências para escrever uma introdução. Nos dois exemplos que seguem.Projeto de pesquisa 139 138 John W. quisa empírica" e ªmuito poucos esrudos". Creswell Além de mencionar as deficiências. com frequência os autores incluem uma seção específica descrevendo a importância do estudo para públicos seletos. Essas deficiências podem ser mencionadas usando-se uma série de parágrafos curtos que identifiquem crês ou quatro falhas da pesquisa passada ou concentrando-se em uma falha irnponante. . No exemplo a seguir. Quanto maiS públicos puderem ser mencionados. Observe seu uso das expressões principais para indicar as deficiências: "o que pennanece a ser explorado". como os esrudos existentes negligenciaram uma variável importante. ao identificar as deficiências na literatura existente. os membros da organização e os pesquisadores enquanto público para o estudo. rratamencos esradsticos especiais. Inclui ndo essa seção. o autor declarou a imponância do escudo nos parágrafos de abertura de um artigo de periódico. como os esrudos passados negligenciaram o exame dos nativos runericanos enquanto grupo culrural. Ele idenóficou explicitamente os tomadores de decisão. "pouca pes. ex. Por cxen1plo. os autores apontam as lacunas ou deficíências da literatura. falhas metodológicas. • Identificar especificamente as deficiências de outros esrudos (p. um estudo irá incluí-la e analisar seu efeito: por exemplo. variáveis negligenciadas). pode-se incluir: • Três ou quatro razões que o estudo acrescenta à pesquisa acadêmica e à literatura da área • Três ou quatro razões sobre como o esrudo ajuda a melhorar a prática • Três ou quatro razões sobre por que o estudo vai melhorar a políóca Em resumo. Esse estudo realizado por Mascarenhas (1989) examinou a propriedade de firmas industriais.. o escritor cria uma jusóficativa clara para a importância do estudo. • Escrever sobre as áreas negligenciadas pelos estudos passados. maior a importância do estudo e mais ele será visto pelos leitores como tendo uma aplicação ampla. para comunicar a importância do problema para diferentes grupos que podem se beneficiar da leitura e do uso do estudo. os autores das propostas podem usar as seguintes dicas de pesquisa: • Citar várias deficiências para tomar o caso ainda mais forte para um estudo. como ilustrado na introdução de Terenzini e colaboradores (2001). um esrudo irá incluí-los enquanto participantes do projeto. • Discutir como um estudo proposto vai remediar essas deficiências e proporcionar uma contribuição singular para a literatura acadêmica. implic~ções im· cortantes. in· cluindo tópicos. Importância de um estudo para o público Nas dissertações. etc. Ao planejar essa seção. os autores da proposta precisam dizer como seu esrudo planejado vai remediar ou abordar essas deficiências. 2. Zanna a M. Esc. boas introduções aos estudos de pesquisa terminam com uma declaração do objetivo ou intenção do esrudo. Esboce vários exemplos de ganchos narTabVOS para a Introdução de um estudo e compartilhe-os com seus colegas para determinar se atraem o leitor. e a intrOdução termina com uma declaração de objetivo que apresenta a intenção do estudo. Examine as Introduções e localize a sentença ou as sentenças em que os autores declaram o problema ou questão de pesquisa. (Mascarenhas.'lo de sua naturew.. ed. (1991).. A. ele compartilha as prindpaís questões que o aluno abordou para alar um argumento efetivo para o esrudo. 58 Terenzini e colaboradores (2001) terminam sua introdução mencionando como os oibunais poderiam usar as informações do estudo para exigi r que as faculdades e universidades apóiem "políticas de admissões sensíveis à raça" (p.ra<.io do problema e uma discuss. assim como para os comitês que examinam as candidalUros à admissão. M.tiom.n d dí. O.. The scientist'• hmufbool<for w ~ pópers a.óes $ldsfatórias quanto de insntisfatórias. Um dos aspectos fundamentais de uma propo. A. Localize vários estudos de pesquisa publicados em periódicos acadêmicos em um campo particular de esludo. os pasqulsadoms tlm com froqulncis estudado organizaÇOil que rolletem um ou dois liPoS de proprifl<Jade. a discussão dos antecedentes do problema e a dccla. Além disso. se criam interesse no estudo e se são apresentados em um nlvet com o qual os leitores possam se relacionar. Inclua um parágrafo para cada um dos seguintes: o problema de pesquisa..eva a introdução para um estudo proposto.140 John w. 3. indicando uma ou mais deficiências na literatura existente e sugerindo como o escudo vai remediar essas deficiências.no da quesúlo de pesqui. Em segundo lugar. NJ: Prendce Hall.512) .a a ímponãnda da dcdatação de aben:ura na pesquisa publicada. mas seus resuttados podem 1 sido implicitamente supergenerolizados paro todas as orpanizações. Ern um exemplo de uma proposta de dis:scrtnção de mcsuado. Terenzini e colaboradores (2001) terminaram sua introdução comunicando que planejavam examinar a influência da diversidade estrutural nas habilidades dos alunos na sala de aula.. M. "Wr lting the emplrlcaljournal artlcle". Depois inclui uma breve revisão da literatura que tem abordado o problema. Darley (Eds. Thousand Oaks. Depois. Projeto de pesquisa 141 Exerclclos de Redação 1. u dé~o fundamental que confronte Iodas as sociedades está relaclon ao tipo de Jnsl/lUipões a sarom encorajadas ou adotadas para a conduta g atividada. junramente oom uma discussão de como redigir e estruturar uma lntroduçllo. Datyt &III eníatiz. 171-201). uma introdução de cinco partes é sugerida como um modelo ou padrão para uso. Wllklnson.. Th. Essa seção é seguida da especificação dos públicos que vão se beneficiar da pesquisa sobre o problema. p.e compleat academü. enfolizando a nttl!SSldade de uma prosa dara e legível e de uma que oonduw o leitor passo a passo até a dedani~ão do problema. Aruoíneue Wilkinson identifoca as uês panes de wna íncrodução: a derivação• a dcdanlc. CA: Sage. J . ele é baseado primeiro na identificação do problema de pesquisa (e inclui um gancho narrativo). O primeiro elemento é considerar como a introdução incorpora os problemas de pesquisa associados à pesquisa quantitativa.stll é justificar o projeto. Qualitad"" research design: An interru:tive approach (2. os autores poderiam ter mencionado a importância desse estudo para os escritórios de admissões e para os alunos que buscam admissão. Por fim. porém não tediosas parn o leitor tecnicamente sofisticado. Creswell revetar a lógica subjacente das alivldacles das organiZaç&ls e pode eu 01 membro$ da organizaçao a avariar estret6gia. (2005 ). NY: Random House.). ( 1987). Chamado de modelo de deficiências. qualitativa ou de métodos mistos.. . São proporcionados exemplos tanto de d~'Clara<. Em M. J.a. a literatura sobre esse problema. para ajudar os leitores a compreender não apenas o~ .s•erta.P. o conhecimento das conseqoonc/ss do domlnlo dos diferentes ti de propnedade pode sefVlf como uma contnbuiÇ/Jo paro esse decido. A practical guide for the begin nlng social scientist (p. mas rambém por~ Ele menóona a lmponância de idenrificar os questões que planeja abordar e indirnr por que é lmponnnte csrudá-las.). &III defende dcdataçôcs de abertura que sejam acessl"Cis ao não cspecialism. Maxwell. Englewood Cllffs. 1989. RESUMO Este capitulo oferece conselhos sobre a composição e a redação de uma introdução para um estudo acadêmico.. Seu livro oferett muitos exemplos dessas uês panes.'Otf planeja faze. Joe Maxwell reflete sobre o propósito de wna proposta para wna dis:settação qualitativa. as deHclênclas da literatura e os públicos que potencialmente terâ interesse no estudo.• terceiro lugar. Ele = apresenia wnn lista de regras pmticns para as declarações de obcnurn. Erúatlw a oeCl!SSidadc de que a Introdução conduza lógica e inevltnvclmcme à declaração da quesuio de pesquisa. LEITURAS A D IC IONAIS Bem. - 6 Declaração de Objetivo A última seção de uma introdução. convém estabelecê-la separadamente de ourros aspectos da proposta ou do estudo e esrruturá-la como uma sentença ou parágrafo único que os leitores possam identificar facilmente.. dedicado exclusivamente à declaração de objetivo. Essa passagem é chamada de declaração de objetivo por comunicar a intenção geral de um estudo proposto em uma sentença ou várias sentenças. 1977).. "O propósito (ou intenção ou objetivo) deste escudo é (foi) (será) . intenção ou objetivo para assinalar atenção à declaração como a ideia cenrral dominante. IMPORTÂNCIA E SIGNIFICADO DE UMA DECLARAÇÃO DE OBJETIVO Segundo Locke e colaboradores (2007). ração de objetivo e aqueles que escrevem sobre o método com frequência a incorporam nas discussões sobre ourros tópicos. e mais urna vez. e precisa ser apresentada de maneira clara e específica. quantitativa e de métodos mistos compartilhem tópicos similares. a intenção ou as principais ideias de uma proposta ou estudo.e é refinada em questões específicas (as questões de pesquisa). por exemplo. abor· do as razões para desenvolvê-la. 9). Em vez disso. a declaração de objetivo apresenta os objetivos. é preciso considerar vários aspectos básicos de projeto para redigir a declaração: • Use palavras como propósito. Dada a importância da declaração de propósito. No entanto.Projeto de pesquisa . a declaração de objeávo in· dica "por que você quer fazer o estudo e o que pretende aángir" (p. os pesquisadores precisam distinguir claramente enrre a declaração de objeávo. Infelizmente os textos de redação de proposta dão pouca atenção à decla· . os pesquisadores escrevem a declaração de objetivo nas introduções. Por isso. os participantes do escudo e o local da pesquisa. como a especificação das questões ou hipóteses de pesquisa. nas dissertações e nas propostas de dissertação. como. . Neste cap(tulo. refere-se a ela denrro do contexto da questão e do objetivo da Pl!squisa.". A partir da( seguem-se todos os outros aspectos da pesquisa. um exame acento de suas discussões indica que ambos se referem à declaração de propósito como a ideia cenrral e dominante em um estudo. cada uma delas é idenáficada nos parágrafos seguintes e ilustrada com roteiros inseridos para cons· rruir uma declaração de objetivo completa. Apresente a declaração como uma sentença ou parágrafo separado e use a linguagem de pesquisa. é apresentar uma declaração de objetivo que estabeleça a intenção de rodo o estudo de pesquisa. como mencionado no Capítulo 5. Os pesquisadores com frequência usam o verbo oo tempo presente ou passado nos artigos de periódicos e dissertações. Ourros autores a esrruturarn como um aspecto do problema de pesquisa (Catetter e Heisleir. É a declaração mais importante de todo o estudo. Wilkinson (1991). Embora as declarações de pesquisa qualitativa. Também comunica uma intenção emergente e utiUza palavras de pesquisa extraídas da linguagem da investigação qualitativa (Schwandt. e o . o problema de pesquisa e as questões de pesquisa. os princípios-chave a serem usados em seu planejamento e apresento exemplos de bons modelos a serem usados na criação de uma declaração de objetivo para sua proposta. aquelas questões que a coleta de dados vai tentar responder (d iscutidas no capítulo 7). Essa ideia cria uma necessidade (o problema). Nos artigos de periódico. Uma declaração de objetivo qualitativa Uma boa declaração de objetivo qualitativa contém informações sobre o fenômeno central explorado no escudo. com fre· quência aparece como uma seção à parte. por exemplo. O objetivo também não são as questões de pesquisa. A declaração de objetivo apresenta a intenção do estudo. Nas propostas. 2007). porém fácil de administrar. não o problema ou a questão que conduz à necessidade do estudo (ver CapÍ· rulo 5). is que sugerem uma orientação direcional. esrudo de caso ou outro tipo) é (foi? será?) (entender? descrever? desenvolver? descobrir?).. podem ser um ou mais indiv/duos. mantêm a investigação aberta e comunicam uma intenção emergente.por exemplo. uma percepção geral do fenômeno central para que possam entender melhor as informações que vão sendo apresentadas durante o estudo. fica que um objetivo não comunica a relação entre duas ou mais variáveis ou a comparação de dois ou mais grupos. Consistente com a retórica da pesquisa qualitativa. de. 2002). usando palavr.. Por isso. essa definição não é rígida e estabelecida. grupos. narrativa ou alguma outra estratégia. Os verbos e as expressões de ação. McCracken (1988) refere-se à necessidade. porque os pesquisadores estão apresentando um plano para um esrudo ainda não realizado. o (fenômeno central que está sendo esrudado) para (os participantes. 1988. Creswell Projeto de pesquisa 145 tempo futuro nas propostas. como é usado neste livro.cobrir. especialmente se o fenômeno é um termo que não é tipicamente entendido por uma audiência ampla. positivo e informativo. O local da pesquisa pode ser limitado a uma metrópole ou a uma área geográfica pequena. como foi discutido no Caplrulo 2. de deixar o respondente descrever sua experiência. mas provisória e evolutiva durante todo um estudo baseado nas informações dos participantes. . ma linguagem que delimite o escopo de participação ou os locais de pesquisa do estudo." vever também notar que essa definição não deve ser confundida com a definição detalhada da seção de termos. Nenhuma dessas explorações relacionadas pode ser antecipada no início. tais como o indivíduo. A intenção aqui é comunicar aos leit0res.. em um estágio inicial de uma proposta ou esrudo de pesquisa. se 0 estudo vai usar uma abordagem etnográfica. • Como um pensamento fmal na declaração de objetivo. Por exemplo.. o significado de uma cultura do beisebol em um esrudo do trabalho e da conversa dos empregados de um estádio (Trujillo. examinar o significado de ou de. por exemplo. inclua aJgu. Nesta fase da pesquisa.. fenomenológica. Outros esrudos qualitativos podem começar explorando a identidade do professor e a marginalização dessa identidade para um professor em uma determinada escola (Huber e Whelan. nas entrevistas qualitativas. segue-se um roteiro que deve ser útil no esboço de uma declaração completa.. Esse foco signi. Embora haja uma variação considerável na inclusão desses pontos nas declarações de objetivo. uma boa proposta de dissertação ou tese deve conter muitos deles. Por exemplo. Em vez disso.linguagem não direcional como. pois todas elas são palavras que sugerem um resultado que pode ou não ocorrer. tais como lares. • Inclua palavras que denotem a estratégia de investigação a ser usada na coleta de dados. sobre a revisão da literatura. • Identifique o local da pesquisa. • Concentre-se em um único fenômeno (ou conceito ou ideia). 21) na pesquisa qualitativa. um projeto pode começar explorando os papéis do reitor na promoção do desenvolvimento do corpo docente (Creswell e Brown. p. Todos esses exemplos ilustram o foco em uma única ideia... O fenômeno central pode ser limitado a indivíduos em empresas que participam de equipes criativas. reconhecendo que o esrudo pode se desenvolver em uma exploração de relações ou comparações entre ideias. um grupo de pessoas ou uma organização inteira. organizações.. apresenta um fenômeno isolado. tais como descrever. (estratégia de investigaO propósito deste esrudo ção... • Use palavras e expressões neutras . de estudo de caso. 1999). 1992). um escritor pode usar as palavras "Uma definição provisória atual para (fenômeno principal) é ..(proporcione uma definição geraJ). salas de a ula. como é tipicamente encontrado na pesquisa quantitativa. entender... • Use verbos de ação para comunicar como será realizado o estudo.144 John W. contém as principais palavras e ideias de uma declaração e proporciona espaço ·para o pesquisador inserir informações. Um roteiro. o (fenômeno central que está sendo estudado) será em geral definido como . ---~. Estreite o esrudo a uma ideia a ser explorada ou entendida. organização) em (local da pesquisa). o estudo pode ser limitado apenas a mulheres ou a hispânicos. • Apresente uma definição do funcionamento geral do fenômeno ou ideia central. • Mencione os participantes do estudo. 1992). corno uma etnografia. ou como os indivíduos retratam cognitivamente a AIDS (Anderson e Spencer. programas ou eventos. Descreva esse local em detalhes suficientes para que o leitor saiba exatamente onde o estudo será realizado.envolver. Para ajudá-lo. de teoria fundamentada. Tais delimitações ajudam a definir melhor os parâmetros do esrudo de pesquisa. Os entrevistadores (ou as pessoas que elaboram declarações de objetivo) podem facilmente violar a "lei da não direção" (McCracken.. explorar as "experiências dos indivíduos" em vez de "as experiências bem-sucedidas dos indivíduos".. Outras palavras e expressões que podem ser problemáticas incluem útil. na análise e no processo da pesquisa . a passagem comunica que as participantes eram mães.. Além disso.. A autora também definiu quais experiências foram exami. nadas quando identifica "lembranças" e experiências "vividas". Creswell Os exemplos a seguir podem não ilustrar perfeitamente todos os elementos desse roteiro. No resumo e na seção da metodologia. medindo a magnitude das mudanças de leitura nos alunos. Kos colocou-o claramente dentro da abordagem qualitativa. Além disso.in sob Com a intenção de melhorar o campus. As "experiências vividas das mães" seriam o fenômeno central... mencionando exemplos. essas sentenças aparecem no início do artigo.S. l)ChHin A~ nPrP-~c. esse estudo qualitativo cai no gênero de pesquisa reivindicatória. Ela concentrou sua atenção no fenômeno central dos "fatores" e apresentou uma definição provisória.1iie: P ptf11r. t~is rnmn ".3 Uma ãeclsraçao de o/ijetfvó em uma e1r.hioh\11'\ . e men0 cionou os participantes.1rinn~i~'' F I:.. Observe a ressalva de Kos (1991) de que o estudo não foi quantita· tivo.u". o leitor é informado de que o autor entrevistou uma amostra de cinco mães. cada uma das quais experimen· tou uma a morte perinatal de um filho em seu lar. mas representam modelos ade. Desse modo. Ao longo de toda essa passagem fica claro que Lauterbacb utilizou a estratégia da fenomenologia..4 . inr111i11 ~ .. utilizando palavras como "explorar".. para indicar ~I'\ ltt. como mencionado no Capítu lo 1.Projeto de pesquisa 147 146 John W. Exemplo 6.ogra/ia Encontrei a declaração de objetivo de Lauterbach (1993) na seção de aberrura do anigo da revista sob o óculo "Objetivo do Estudo"....irhuip_ c.i .tfPtivn~ ~ori...<ie5 alunos tomam-se .lprl:1r. ÕP. e a autora usa a palavra de ação retracar para discutir o significado (uma palavra neutra) dessas experiências.. o título chama a atenção para essa declaração.quados para escudar e imitar. mais adiante no anigo... um leitor percebe que o estudo usou a estratégia de investigação da pesquisa de estudo de caso e que teve lugar em uma sala de aula. círulo de "Objetivo do Estudo" para chamar a atenção para ele... e. Embora tipicamente se encontre estudos sobre a comparação de dois ou mais grupos em experimentos. A teoria fundamentada enquanto estratégia de investigação é mencionada no resumo e mais adiante na discussão do procedimento. os participantes e o local da pesquisa.148 John w. ou a de comparar amostras ou grupos em termos de um resultado. A menção disso na declaração de objetivo dá ênfase à importância da teoria e prenuncia seu uso no estudo. do envolverá homens (participantes) de uma grande universidade (local). • Use expressões que conectem as variáveis independentes às dependentes para indicar que estão relacionadas.i. tais como "a relação enrre" duas ou mais variáveis ou uma "comparação de" dois ou mais grupos. uma palavra direcional. e o leitor é informado de que todos os participantes são mulheres. • Posicione ou ordene as variáveis da esquerda para a direita na declaração de objetivo." • Identifique a teoria. como prop6sito. O autor também mencionou que a estratégia de investigação será emográfica e que o escu. wn experimento de dois fatores em que o pesquisador tem dois ou mais grupos de tratamento.por exemplo. Entretanto. serve mais para definir a amostra de inctivíduos a serem estudados do que para limitar a investigação sobre o fenômeno principal. Por fim. A intenção de uma declaração de objetivo quantitativa inclui as variáveis no estudo e suas relações. o autor não apresenta informações adicionais sobre a natu. ele se refere à identidade e oferece um significado provisório a esse termo na seção seguinte do estudo. Os amores planejam explorar tal fenômeno. dependente). reza exata dessas necessidades ou uma definição operacional para iniciar o artigo. o fenômeno central é o desenvolvimento da carre. intenção ou objerivo. em diferentes grupos ocupacionais. Uma declaração de objetivo quantitativa se inicia com a identificação das principais variáveis propostas em um estudo (in· dependente. interveniente. Nesse estudo. a intenção de utilizar as variáveis quantirativarnente será relacionar as variáveis. como é comumente enconrrado nos experimentos. e uma variável independente contínua. Creswell Projeto de o fenômeno central do estudo. Nesse ponto. moderadoras e dependentes. A maioria dos estudos quantitativos emprega uma dessas duas opções para conectar variáveis na declaração de objetivo. Thmbém pode haver uma combinação enrre comparação e relação . o modelo ou a estrutura conceptual. Lembre-se dos tipos das pesquisa 149 principais variáveis.. Declaração de objetivo quantitativa As declarações de objetivos quantitativas diferem consideravelmente dos modelos quaJiradvos em termos da linguagem e de um foco ao relacionar ou comparar variáveis ou constructos. Nessa declaração. o sucesso. ra. é também possfvel comparar grupos em um estudo de levantame nto. será) .. "Perspectiva Teórica". com a variável independente seguida da variável . '!llmbém inclui a linguagem associada à pesquisa quantitativa e à testagem dedutiva das relações ou teorias. apresentadas no Capítulo 3. independentes. Nesse ponto. • Identifique as variáveis independentes e dependentes. Comece com "O propósito (ou objetivo ou intenção) deste estudo é (foi.r a principal intenção do estudo. e a localização e especificação de como as variáveis serão mectidas ou observadas. acompanhada por um modelo visual para identificar claramente essa sequência. para tal propósito. Os principais componentes de uma boa dedaração de objetivo q uanôtaôva incluem o seguinte: • Inclua palavras para indica. sugiro a possibilidade de redigir uma seção à parte. no Capítulo 3. não é necessário descrevê-lo em detalhes. como se vê tipicamente em um levantamento. mediadoras. e o leitor é informado de que o fenômeno é defmido como influências fundamentais no sucesso profissional das mulheres. moderadoras ou de controle utilizadas no estudo. e o autor procura identificar áreas Que podem melhorar o clima para homens gays e bissexuais. assim como quaisquer variáveis mediadpras. (variáveis de conrrole) para (participantes) em .. A(s) variável(s) independente(s) será(ão) definida(s) como . o último é um experimento. Tendo como base esses pomos. Ela posicionou-as da independente para a dependente. Embora ela não defina as principais variáveis apresenta medidas especificas das variáveis nas questões de pesquisa...-.. • Defina. Mais carde... que as variáveis de controle e intervenientes) será(ão) definida(s) como (aoresente uma definição). cada variável fundamental.. .. controle para--..(local da pesquisa).. Elas não substituem as definições especificas e operacionais encontradas mais tarde. na seção de "Definição de Termos" (detalhe sobre o modo como as variáveis serão medidas).(apresente uma definição). Também discutiu mais o vínculo do que a relação encre as variáveis para esrabelecer uma conexão encre elas.. Embora Kalof (2000) não mencione uma teoria que busque testar. em termos gerais. • Mencione o tipo específico de esrratégia ou investigação (como levantamento ou pesquisa experimental) usado no estudo.. Coloque as variáveis intervenientes enrre as variáveis independentes e as dependentes..." Nos experimentos. • Faça referência aos participantes (ou à unidade de análise) doestudo e mencione o local da pesquisa. ' . A(s) variável(s) dependente(s) será(ão) (apresente uma definição). ela identifica tanto sua variável independente (ver atitudes de papel) quanto a variável dependente (vitimização sexual). CresweU dependente. a variável índependente será sempre a variável manipulada. Os dois primeiros estudos são levantamentos. encontradas na literatura. o roteiro de uma declaração de objetivo quantitativa pode incluir as seguintes ideias: O propósito deste estudo (experimento? levanramenq u e . as variáveis de controle podem ser colocadas imediatamente após a variável dependente ' em uma expressão como "conrrole para.ro?) é (foi? será?) testar a teoria (compara? relaciona?) a (variável independente) à . mencionou que o estudo foi um levantamento realizado pelo correio. Como alternativa. Essa passagem identifica os participantes (mulheres) e o local da pesquisa (um ambiente universitário). Nesse ponto. preferencialmente usando definições estabelecidas apresentadas e aceitas. Projeto de pesquisa 151 Os exemplos que seguem ilustram muitos dos elementos desses roteiros..(variável dependente). tais como o escopo da coleta de dados ou se ele está limitado a determinados indivíduos.. e a(s) definída(s) como (identifi· variável(s) de controle e interveniente(s).150 John w.. são incluídas definições gerais para auxiliar o leitor a entender melhor a declaração de objetivo. Também devem ser mencionadas as delimitações que afetam o escopo do estudo.. Incorporando essa informação. Muitos pesquisadores também colocam as variáveis moderadoras enrre as variáveis independentes e as dependentes. o pesquisador antecipa a discussão dos métodos e permite ao leitor associar a relação das variáveis à abordagem da investigação. na seção de método. concomitante ou transformativo . Além disso. a partir da ordem das variáveis apresentadas na declaração. No parágrafo linal da intrôdução. intenção é examinar famílias com enteados". . chamado Salanced lnventory of sirable Responding (BIDR).>. Uma dec/araçllo de obi. • Dis~uta as razões para a combinação de dados quantitativos e q ualitativos. os aurores as apresentaram com a variável dependente em primeiro lugar. os grupos estão claramente identificados). e.COietadas $Ob trds condl~S: /lp papel.>. Edwa(ds e Rosenfeld (1992) re11llzaram ~m estudo comparan as vantagens soolals de responder a uma versão cornputadorlzada de atitude a um questionário de personalidade com e vantllQilfTI de reallzar µq) versão em lâpis e papel.>. o leitor tem uma âncora para entender o estudo geral antes de o pesquisador dividir o projeto em tendências quantitativas e qualitativas. a unidade de análise). em um computadorcom f)lfnnfSS6opara C!)tr8ÇAó. Embora a base teórica não seja mencionada. como ':. · • Indique a intenção geral do estudo a partir de uma perspectiva do conteúdo. Foi apresentada em uma seção à parte. Bes replicaram um estudo realizll!lo com es1Ud8J) universitarios que utlliz.que será utilizado. Uma declaração de objetivo de métodos mistos Essa declaração incluiu vários componentes de uma boa declaração de objetivo. Dessa maneira. e apresentam o objetivo do· estudo. contrariamente a minha sugestão (entretanto. como "O objetivo de" ou ':. intenção de". Os autores também não se referem à estratégia da investigação. p. Uma declaração de objetivo de métodos mistos contém a intenção geral do estudo. Várias diretrizes podem orientar a organização e a a presentação da declaração de objetivos de métodos mistos: • Comece com palavras indicativas. Exempl~ 6. A declaração foi separada de outras ideias na introdução como um parágrafo separado..a C9frlparar as msposb/s da reavtss iJ. mas outras passagens. discutem o estudo enquanto experimento. 1992. 'iiciiitss 111~ questlomlrio de forma a11ôn/m/l e a out. e apresentam sinalizações importantes para o leitor compreender as partes quantitativas e qualitativas de um escudo. e em IJf!ICOIJ)~ sem Is/ petmiSSSo. intenção é aprender sobre a eficácia organizacional" ou':. • Indique o tipo de projeto de métodos mistos . os parágrafos precedentes à declaração de objetivo examinaram os achados da teoria anterior. Aproxlmadamenlé e melí!lle'i109. as informações sobre as tendências quantitativas e qualitativas do estudo e uma jusúficativa da incorporação das duas tendências para escudar o problema de pesquisa.152 John W. Mtlridhà nas escalas de GI e AE. pode-se identificar claramente as variáveis independente e a dependente. Essas declarações precisam ser identificadas de início.1/vo 0111 um e/Jflido e Booth-Kewley.ou um inventârio. Creswell Projeto de pesquisa 153 Essa declaração também refletiu muitas propriedades de uma boa declaração de objetivo.tal como sequencial. utilizou a palavra relação.a meladé se /iNirJJi!léoiJ. . mencionou que seria realizada uma comparação e identificou os participantes do experimento (i.7. com (Boóth-KeWfeyel ai. gerenciamento impressão (GI) e autoengano (AE). Pls~Jamos o pr&sente estudo par. comJ105IO de duas escalas. especialmente aquelas relacionadas aos procedimentos. os termos foram definidos e a população foi mencionada. Essa razão poderia ser uma das seguintes (ver o Capítulo 10 para mais detalhes) : "'Melhor entender um problema de pesquisa convergindo (ou triangulando) as te ndências numéricas da pesquisa quantitativa e os detalhes da pesquisa qualitativa. Em termos da ordem das variáveis. na introdução.. .. Explorar as concepções do participante com a intenção de ampliar essas visões com a pesquisa quantitativa para que possam ser exploradas com uma grande amostra de uma população. . Creswell que (relacione. • Inclua as características de uma boa declaração de objetivo qualitativa. Um estudo sequencial com uma segunda fase quantitativa ampliando uma fase inicial qualitativa: O objetivo deste estudo de métodos mistos de duas fases e sequencial é (mencionar o objetivo de conteúdo do estudo). . as questões ou hipóteses da pesquisa quantitativa irão abordar a relação ou comparação de (variável independente) e _ _ __ _ (variável dependente) com (participantes) em . Na segunda fase.. seguem quatro roteiros de declaração de objetivo de métodos mistos (Creswell e Plano Clark. 2. o no principal) será explorado por meio de (entrevistas qualitativas ou observações) com (participantes) em (local da pesquisa). Na primeira fase. os instrumentos são inadequados ou indisponíveis.(local da pesquisa).. Um estudo sequencial com a fase de acompanhamento qualitativa ampliando e ajudando a explicar a fase quantitativa inicial: A imenção deste estudo de métodos mistos de duas fases.. o terceiro é um estudo concomitante com os dois tipos de dados coletados ao mesmo tempo e reunidos na análise dos dados. a relação entre as variáveis ou a comparação dos grupos em termos das variáveis. Murphy e Nicholl. • Inclua as características de uma boa declaração de objetivo quantitativo.. será (mencionar o objetivo de conteúdo do estudo). Comunicar melhor as tendências e as vozes de grupos ou indivíduos marginalizados. colocando-as em ordem de independentes para dependentes.(local da pesquisa). sequencial./ Obter resultados estaásticos e quantitativos de uma amostra e depois reali. como a concentração em um único fenômeno..-.z ar o acompanhamento com alguns indivíduos para ajudar a explicar esses resultados em maior profundidade (ver também O'Cathain. • Considere adicionar informações sobre os usos específicos das coletas de dados quantitativa e quantitativa.-. Um escudo concomitante com a intenção de reunir dados quantitativos e qualitativos e fundi-los ou integrá-los para entender melhor um problema de pesquisa: l O objetivo deste estudo de métodos mistos concomitante é . A razão de se fazer o acompanhamento com pesquisa qua(p... 2007). Os dois primeiros são estudos sequenciais com um tipo de coleta de dados ampliando o outro. A razão de se combinar dados auantitativos e aualitativos é entender melhor esse problema de ..(alguns participantes) em (local da pesquisa). as variáveis não são conhecidas.(objetivo do conteúdo do estudo). questões ou hipóteses de pesquisa) 3..-.. A razão de se coletar os dados qualitativos inicialmente é que (p. melhor entender e litativa na segunda fase é explicar os resultados quantitativos). Ao mesmo tempo. No esludo. compare) (variável dependente) para (amostra da população) em . mencionando a estratégia da investigação e especificando os participantes e o local da pesquisa... ex.. . serão utilizadas entrevistas qualitativas ou obser(resultados quantitativos) vações para sondar os (fenômeno principal) com explorando aspectos do ... Os resultados desta fase qualitativa serão então utilizados para testar (uma teoria. 1.Projeto de pesquisa 155 154 John W. 2007). há pouca teoria para orientação ou poucas taxonomias). mencionando a estratégia da investigação ·e identificando os participantes e o local da pesquisa.-. As informações desta primeira fase serão mais bem exploradas em uma segunda fase qualitativa.-. usando palavras de ação e linguagem não direcionada. A primeira fase será urna exploração qualitativa de um _ _ __ _ (fenômeno principal) coletando (tipos de dados) de _ _ _ _ (participantes) em (local da pesquisa). Baseados nesses elementos. ex. serão usados (instrumentos quantitativos) para avaliar a relação entre (variável independente) e . como a identificação da teoria e das variáveis. O quano exemplo é um roteiro de estudo de métodos mistos também baseado em um projeto concomitante.-(variável (fenôme' dependente). (grupos ou indivíduos). As duas formas de dados foram coletadas durante o período de três anos.156 John W. O objetivo deste estudo de métodos mistos concomitante é _ _ _ (declarara questão que precisa ser abordada para o grupõõ. O roteiro foi redigido para um estudo concomitante. No estudo. Nesse exemplo. o resultado de um estudo desse tipo é defender as necessidades destes grupos ou indivíduos. na discussão dos métodos sobre os levantamentos e as entrevistas. Essa seção estava contida sob o titulo de "Objetivo" e indicava que tanto os dados quantitativos (levantamentos) quanto os dados qualitativos (entrevistas) foram incluídos no estudo. Os elementos que designam este roteiro como transformacional são o fato de o objetivo do estudo ser o de abordar uma questão fundamental para grupos ou indivíduos sub-representados ou marginalizados. Aqui percebemos que "as entrevistas também foram utilizadas para explorar as variáveis sob investigação em maiores detalhes e os resultados triangulados utilizando-se dados quantitativos e q_ualitativos" (Hossler e Vesper. Creswell Projeto de pesquisa 157 pesquisa convergindo os dados quanótativos (tendências numéricas amplas) e os dados qualitativos (concepções detalhadas). e os autores podem ter identificado seu estudo como um projeto de triangulação ou concomitante. a declaração se inicia com as palavras indicativas "o objetivo de". o (fenômeno principal) será explorado com o uso de (entrevistas qualitativas ou observações) com (participantes) em (local da pesquisa). serão utilizados (instrumentos quantitativos) para medir a relação entre (variável independente) e (variável dependente). e essa informação está incluída na declaração do objetivo. mas o projeto de métodos mistos pode usar uma estratégia de investigação tanto concomitante (dados quantitativos e qualitativos coletados ao mesmo tempo) quanto sequencial (os dois tipos de dados coletados em sequência ou fases). indivíduos).-.:. Depois menciona o tipo de projeto de métodos mistos e contém os elementos básicos tanto da fase qualitativa inicial quanto um .-.. 1993. Este roteiro final pode ser utilizado por um pesquisador de métodos mistos com uma estratégia de investigação de métodos mistos transformativos. ela é arócuiada mais adiante. Ao mesmo tempo. Embora a justificativa para o estudo não esteja incluída nessa passagem. p. 146). A razão de se combinar os dados quantitativos e qualitativos é entender melhor esse problema de pesquisa convergindo tanto os dados quantitativos (tendências numéricas amplas) quanto os qualitativos (concepções detalhadas) e defender a mudança para . Além disso. 4. escreva uma declaração preenchendo as lacunas.Projeto de pesquisa 159 158 John W. e menciona a estratégia de investigação. Ao escrever uma declaração de objetivo qualitativa. Thousand Oaks. os participantes e o local da pesquisa. assim como se os dados são coletados concomitante ou sequencialmente. Essa declaração de objetivo começa com a intenção do estudo e apresenta a questão da igualdade entre os gêneros como uma questão de interesse. Este capítulo enfatiza a fundamental importância de uma declaração de objetivo .). desenvolver ou entender. C. Os autores mencionam os dois tipos de dados a serem coletados (levantamento e entrevistas) e. na parte final do estudo publicado. (2006). os autores sugerem que os objetivos conflitantes e o comportamento e as ideias contraditórios podem todos ter um impacto sobre a igualdade dos gêneros na Suécia. Em uma declaração de objetivo quantitativa. o pesquisador emprega palavras de ação. CA: Sage. Entretanto. 182).g qualitative research (4" ed. Usando o roteiro para uma declaração de objetivo de métodos mistos. Designü. LEITURAS ADICIONAIS l Marshall. É importante colocar a variável independente primeito e depois a dependente.apresentar a ideia central de um estudo. Catherine Marshall e Gretchen Rossman chamam a acenção para a principal inrenção do esrudo. o pesquisador também define as variáveis fundamentais usadas no escudo. o pesquisador declara a teoria que está sendo testada e também as variáveis e sua relação ou a comparação entre elas. São incluídos muitos elementos de boas declarações de objetivo qualitaóvas e quanóraóvas. 2. especificando o tipo de estratégia de métodos mistos que utilizaram. Além disso. e reivindicam medidas de justiça e maior igualdade para pesquisas em larga escala. adiante. o objetivo do esrudo. e o leitor já percebeu que a Suécia tem um objetivo político de trabalhar na diteção da igualdade entre os gêneros. p. escreva uma declaração. 8. depois dessa passagem. Inclui informações sobre os dois tipos de coleta de dados e termina com uma justificativa para a incorporação das duas fonnas de dados em um projeto sequencial. Faça uma declaração curta. O pesquisador comunica a estratégia da investigação e também os participantes e o local de pesquisa para a investigação. Essa seção fica em geral incorporada à discl!ssão do . 3. não houve menção de como esse estudo auxiliaria a criar maior igualdade na Suécia. Faça também uma declaração curta. & llossman. Em algumas declarações de objetivo. Usando o roteiro para uma declaração de objetivo quantitativa. Entretanto. com não mais do que três quartos de uma pâgina digitada. Usando o roteiro para uma declaração de objetivo qualitativa. escreva uma declaração de objetivo. como descobrir. Essa passagem aparece no final da introdução. os autores poderiam ter sido mais explícitos também na explicitação de seus procedimentos quantitativos e qualitativos. Em um esrudo de métodos mistos. Além disso. o ópo de estratégia é também mencionado como sua justificaóva. referem-se às vantagens de se combinar os dois métodos e afirmam que os dois conjuntos de dados são complementares. Certifique-se de incluir a ratilo para misturar dados quantitativos e qualitativos e de Incorporar os elementos de uma boa declaração de objetivo qualitativa e de uma boa declaração de objetivo quantitativa. A declaração de objetivo mencionou as variáveis quantitativas que foram relacionadas no escudo. usa linguagem não direcional. 2003. não escreva mais do que aproximadamente três quartos de uma página digitada. Por isso. é sugerido um projeto concomitante. Creswell RESUMO acompanhamento da fase quantitativa. veremos que várias dessas variáveis foram também transformadas em questões de pesquisa qualitativa. Exercícios de Redação 1. em que "o equilíbrio do trabalho e do poder entre os sexos seja eliminado" (Nordenmark e Nyman. o pesquisador precisa identificar um único fenômeno principal e lhe proporcionar uma definição provisória. G. indivíduos. como uma questão geral para não limitar a investigação. Creswell . ~ L. Se explicitameme declarado. não os objetivos (os objetivos específicos da pesquisa) ou as hipóteses (as previsões que envolvem variáveis e restes estatísticos). Este c. NJ: Prentfoe Rali.ks. Thousand Oa. ex. CA: Sage. os investigadores apresentam as questões de pesquisa.mancipatórios. Englewood Cliffs. Creswell. Também mencionam que a declaração inclui a unidade de análise (p. Creswell e Vicki L. os objetivos e as hipóteses da pesquisa quantitativa..e com a metodologia emergente da pesquisa qualitativa. J . Comunica ao leitor que os resuJ. dependendo da estrutura da inrrodução. Além disso. (2007). Designing and conducting mbced methods research.160 John W. A. Em seu capítulo sobre a inrrodução. expJanatórios. desaiávos e c. na inrrodução. "Qual é a questão mais ampla que posso formular no estudo?" Os pesquisadores iniciantes treinados na pesquisa quantitativa podem ter difi- . o objetivo é encontrado no final do argumento. Da declaração de objetivo gera~ ampla. do artigo ou do mé. e as questões de pesquisa de métodos mistos. A primeira indicação é a declaração de objetivo. quantirativa e de métodos mistos. o objetivo do estudo precisa ser apresentado na introdução.ópico. o pesquisador estreita o foco para as questões espec(ficas a serem respondidas ou para as previsões baseadas em hipóteses a serem testadas. O investigador coloca essa questão. (1991). consistem. todo. Para chegar a ela. rudo de pesquisa. W. A questão central é uma questão ampla que pede uma exploração do fenômeno ôu do conceito central em um estudo. e é mencionada em uma ou duas sentenças. assim como diretrizes gerais para a r. desde a redação de uma introdução. Apresentam roteiros e exemplos para quatro tipos de estudos de métodos mistos. M.. Ela afirma que o objetivo do objetivo é responder à questão de pes. discutem as declarações de objetivo qualitativa. Essas questões de pesquisa assumem duas formas: uma questão central e as subquestões associadas. As autoras caracterizam os objetivos como exploratórios.apltulo inicia com a apresentação de vários princípios no planejamento e de roteiros para a redação de questões de pesquisa qualitativa. pode também ser encontrado próximo ao início ou no meio.ações para conduzir o leitor ao longo de um plano para um estudo. 7 Questões e Hipóteses de Pesquisa WUklnson. quisa. da coleta de dados. pergunte. tados da pesquisa devem ser concluídos. John W. as questões. QUESTÕES DA PESQUISA QUALITATIVA Em um estudo qualitativo. An1oinene Wllkinson chama a declaração de objetivos de "objetivo imediato" do cs. embora possa esrnr implicitamente declarado como o objeto da pesquisa. d/ades ou grupos). The scientist's handbookfor writing papers and dissertations. Os investigadores colocam indic. & Plano Clark. a qual estabelece a direção principal do estudo.dação dessas declarações. da análise dos dados e inrerpretação e da redação de estudos de métodos mistos. Plano Clark escreveram uma visão geral e uma introdução à pesquisa de métodos mistos que cobre todo o processo de pesquisa.. as quais sugerem pesquisa quantitativa. se as informações ainda não tiverem sido prestadas. • Especifique os participantes e o local da pesquisa para o estudo. Essa abordagem está bem dentro dos limites estabelecidos por Miles e Hubennan (1994). Com frequência. "impactar". e questões para verificar a precisão dos dados. "influenciar". ex.. o "significado" do fenômeno para a fenomenologia. fenomenologia) . por exemplo. pesqtúsa narrativa) • Utilize esses verbos mais exploratórios. O uso do por que com frequência implica que o pesquisador está tentando explicar porque algo ocorre. • LJ. contrastes com outros grupos culrurais. as questões de pesquisa podem basear-se em um corpo de literatura existente. etnografia) . seguidas de não mais do que 5 a 7 subquestões. o uso da língua nativa. como a exploração de um processo sobre a maneira como cuidadores e pacientes interagem em um ambiente Projeto de pesquisa 163 hospitalar.. • Rela. suas experiências. Creswell culdades com essa abordagem. nos estudos qualitativos. "causar" e "relacionar". Como um estudo vai se desenvolvendo com o tempo. como "afetar". por sua vez. e isso me sugere um tipo de pensamento de causa-e-efeito que associo à pesquisa quantitativa e m vez de à postura mais aberta e emergente da pesquisa qualitativa. o pesquisador pode fonnular no início uma pergunta para "quebrar o gelo". • Utilize verbos exploratórios que comuniquem a linguagem do projeto emergente. a especificidade das questões na e mografia nesse estágio do projeto difere daquela de outras estratégias qualitativas. ex. "A quem eu deveàa recorrer para aprender mais sobre esse tópico?" (Asmussen e Creswell. ex.cione a questão central à estratégia qualitativa específica da investigação. cearia fundamentada) . as subperguntas estreitam o foco do escudo. Várias subquestões seguem cada pergunta central geral. a menos que indicado de outra fonna por uma estratégia de investigação qualitativa. a intenção é explorar o conjunto complexo de fatores que envolvem o fenômeno central e apresentar as perspectivas ou os significados variados dos participantes. • Comece as questões de pesquisa com as palavras o que ou como para comunicar um projeto aberto e emergente.. ex. Seguem as direoizes para a fonnulação de questões amplas de pesquisa qualitativa: • Fonnule uma ou duas questões. Um exemplo fenomenológico é "Como é para uma mãe viver com um filho adolescente que está morre ndo de câncer?" (Nieswiadomy. os quais recomendaram que os pesquisadores não escrevessem no todo mais de 12 questões de pesquisa qualitativa (questão central e subquestões). que são não direcionais em vez de as palavras direcionais.. Spradley (1980) apresentou uma taxonomia de questões emográficas que inchúa um minitour do grupo que compartilha a cultura. 151). podem se tomar questões especificas utilizadas durante as entrevisras (ou na observação ou quando se examina documentos). como fiz em um de meus escudos de caso qualitativos. pois estão acostumados à abordagem inversa: identificar questões ou hipóteses escriras e especificas baseadas em algumas variáveis. Alternativamente./ Explorar um processo (p.. Essas questões tomam-se mais diretrizes de trabalho do que verdades a serem comprovadas (Thomas. • roceiro para uma questão central qualitativa: Eis um .-. Esses verbos vão dizer ao leitor que o estudo irá . as questões podem ser amplamente apresentadas sem referência específica à lirerarura existente ou a uma tipologia de questões. as questões estão sob revisão e refonnulação contínuas (como em um estudo de teoria fundamentada). seguida de umas cinco subquestões no escudo (ver Capítulo 9).(Como ou o que) é a (''história" da pesquisa narrativa. • Espere que as questões de pesquisa evoluam e se modifiquem durante o estudo. Na pesquisa qualitativa. Na teoria fundamentada. na fenomenologia. 35).. A entrevista terminaria então com uma questão de fechamento ou resumo. Essa abordagem pode ser problemática para indivíduos acostumados a projetos quantitativos. de uma maneira consistente com as suposições de um projeto emergente.tilize questões abertas sem referência à literatura ou à teoria. a "teoria que explica o processo" para a teoria fundamenta- . p. Na etnografia crítica. As subquestões. "determinar''. as questões podem ser direcionadas para a geração de uma teoria de algum processo.162 John W./ Buscar entender (p. mas deixam em aberto o questionamento./ Relatar as histórias (p. 1993. • Concentre-se em um fenômeno ou conceito único. Mouscakas (1994) fala a respeito de se perguntar sobre as experiências dos participan· tes e sobre os contextos ou as situações em que ocorreram as experiências./ Descobrir (p. ex. Ao desenvolver um protocolo ou guia de entrevista. Na pesquisa emográfica. 1993. vão emergir fatores que podem influenciar esse fenômeno único. 1995). Por exemplo. em que as questões de pesquisa permanecem fixas durante todo o estudo./ Descrever as experiências (p.. escudo de caso) . mas inicie o escudo com um foco único a ser explorado muito detalhadamente. Em um escudo de caso qualitativo. p. as questões podem tratar de uma descrição dos casos e dos cernas que emergem de seu esrudo. ~{ti i\itJÍfplo que desçrevla as experiências de millheniÍqUe votl{irefíi para. Essas três questões centrais se iniciam com a palavra como. A testagem de hipóteses emprega procedimentos estaásticos em que o investigador faz inferências sobre a população a partir da amostra de um estudo.a!. como uma dissertação ou tese. Segue um exemplo de um roteiro para uma questão de pesquisa quantitativa: Exemplo 7. e menciona os participantes.i~l)Ortante uni' versid~e de pesquisa dç Meio-oeste.--- (os grupos controNão há diferença significativa entre le e experimental na variável independente) sobre a(o) (variável dependente). um roteiro para uma hipótese quantitativa nula pode ser o seguinte: ·(Padula e Mil~r. Nos estudos quantitativos. ler. usa um verbo aberto.--:-. concentra-se em um conceito único. E (e) CQmo vo/1/Jr aos estudos de greduaçlo"'m"lxtii Bl~'"~'niil11ie'19s? Alterpativamente.-.. como o grupo de compartilhamento da cultura. QUESTÕES E H IPÓT ESES DA PESQUISA QUANTIT AT IVA A questão central de Finders (1996) se inicia com como.ma de doutorado em pslcologí11 descrevem suU e~'rl~~. As hipóteses são usadas com frequência em experimentos em que os investigadores comparam grupos. a literatura ou as revistas para adolescentes.(fenômeno principal) para (participantes) em . controlando para os efeitos de (variável concrole)? (a) Comoasmu/heresemumplbgrama~doúttxàd. Com frequência aparecem em propostas para financian1ento. Seguem exemplos de questões de pesquisa qualitativa extraídas de vários tipos de estratégias.--.2 Quesf&i~ qualittit/vas centra(s ~-'f limÀSfUIÍO de caso Padula e Milíer.(local da pesquisa). '(/1'9{J(!.'l. mas tendem a ser usados com menos frequência atualmente na pesquisa de ciências sociais e de saúde.-.(variável independente) e (variável dependente). São estimativas numéricas dos valores da população baseados em dados coletados de amostras. É uma questão ampla.~. As questões da pesquis a quantitativa investigam as relações entre as variáveis que o investigador procura conhecer.J.01m_~(cq/P9. como "descrever". Os conselheiros com frequência recomendam seu uso em um projeto de pesquisa formal. por outro lado. garotas adolescentes.: . o "padrão de compartilhamento da cultura" para a etnografia. ..ladetcmvem sua decisao de voltar a estudar'?. os investigadores utilizam questões e hipóteses .í'iÍCOJá a~ um lempo sem estudar... são previsões que o pesquisador faz sobre as relações esperadas entre as variáveis. p.da pesquisa quantitativa para moldar e focar especificamente o objetivo do estudo.o ret0mo à escola..'iiic!li da. em um prográma. Os objetivos.(!IIIJQf9Sso?. <. indicam as metas ou os objetivos para um estudo. Devido a isso. /b)-cCo/ll.fl!~f~!. o foco aqui serão as questões e as hipóteses de pesquisa.(1999) col\dúzlr'ain u'm as. a "questão" no "caso" para o estudo de caso) do-:----. 328) . o reingresso e a mudança. por sua vez. Também mencionam os participantes como mulheres em um programa de doutorado em uma universidade de pesquisa do Meio-oeste.164 John W. Observe como a autora criou uma questão única e concisa a qual precisava ser respondida no estudo. elas incluem verbos abertos. As hipóteses quantitativas. 1999.{8~m /JffJ. Creswell Projeto de pesquisa 165 da.. e se concentram em três aspectos da experiência do doutorado .}.\ : _ _ _ __ (Onomedateoria)explicaarelaçãoentre-:---.e às vezes objetivos . estabelecida para pennitir às participantes compartilharem diferentes perspectivas sobre a leitura da literatura. como um meio de estabelecer a direção que um estudo vai tomar.dl! õoulorado em Pslcolqgla de uma. São usadas frequentemente na pesquisa de ciências sociais e especialmente em estudos de levantamento.. • Outro tipo de hipótese alternativa é a n ão direcional .. Por exemplo. O investigador faz uma previsão sobre o resultado esperado.. popular nos artigos de periódicos. pois o pesquisador não sabe o que pode ser previsto a partir da lireratura anterior. O exemplo que segue ilustra uma hipótese direcional. o investigador pode relacionar uma ou mais variáveis dependentes. na população geral. "Não há diferença (ou relação)" entre os grupos. mediadoras ou dependentes. "Há uma diferença" entre os dois grupos. há duas formas: nula e alternativa. mais. Como alternativa. A maneira de expressar isso é. não ambas. não há relação ou diferença significante encre os grupos em uma va. menos) não é especificada. a menos que as hipóteses ampliem as questões de pesqu isa (segue discussão).uma previsão é feita. pois é feita uma previsão esperada (p. o investigador pode escrever. o pesquisador pode descrever as respostas às variáveis independentes. ex. ex. mais baixa. . mais alta. uma mudança maior. Esses exemplos ilustram uma hipótese direcional. ou que "O Grupo A vai mudar mais do que o Grupo B" no resultado. Em terceiro lugar. mais mudança). • Se forem usadas hipóteses. ou se as pesquisas anteriores indicam uma previsão sobre os resultados. • A forma mais rigorosa da pesquisa quantitativa segue um teste de uma teoria (ver Capítulo 3) e a especificação das questões ou das hipóteses de pesquisa que estão incluídas na teoria. A maioria das pesquisas quantitativas cai em uma ou mais dessas três categorias. Assim. • As variáveis independentes e dependentes devem ser medidas separadamente. Escolha a forma tendo por base a tradição. • A segunda forma.riável. Creswell As diretrizes para a redação de boas questões e hipóteses da pesquisa quantitativa incluem o seguinte: • O uso de variáveis nas questões ou hipóteses de pesquisa é tipicamente limitado a crês abordagens básicas. é a hipótese alternativa ou hipótese direcional. escreva apenas as questões ou hipóteses de pesquisa.Projeto de pesquisa 167 166 John W. O pesquisador pode comparar grupos em uma variável independente para ver seu impacto em uma variável dependente. O exemplo que segue ilustra uma hipótese nula. o pesquisador pode prever que ·~ pontuações serão mais elevadas para o Grupo A do que para o Grupo B" na variável dependente. Segue-se um exemplo que incorpora os dois tipos de hipóteses. baseando essa previsão na literarura e nos estudos anteriores sobre o tópico que sugerem um resultado potencial. • Para eliminar a redundância. mas a forma exata das diferenças (p. Esse procedimento reforça a lógica de causa e efeito da pesquisa quantitativa. as recomendações de um orientador ou de um comitê de docentes. Uma hipótese nula representa a abordagem tradicional: faz uma previsão que. Não hâ relaçllo enlte os ~erJiços de apolo aU)(illares e os sístemas de apQIO ramUlat parà mtilheres universitárias de Idade ~fio IJ'adl~qnal.Jlares na sociedade israelense. está relacionada a diferenles ordens sociais soc/opól/1/cas que lefletem os diferentes sistemas de valores que e/as adotam. dêmic:a par~ mulheres universitárias de idade não tradlcjonal.. etc.. Seguindo o modelo proposto. Exemplo 7. em aulas de ciências pare aluno~ de~ sêije e_rn um. nível educacional. 3.5 Hipóteses m1o dlre<.lonals e direçionais Ás vezes as hipóteses direcionais são Cfiad11s para examfnar a reláçllo 911tte variáveis. as variáveis demográficas (p. e. H3:As re/açô'as entre a /dentidede de género. as quesl&'s 'ile Piesqulsa pc)(lltm HJ"esérltas da seguinte manei/a: .) tipicamente entram nesses modelos como variáveis intervenientes (ou mediadoras ou moderadoras).i os efeitos ínie~lmientes das tldlas anleriores oas aulas de. de apoi(l familiar e a persistência aca. e não como importantes variáveis independentes. Por exemplo.168 John W. e para importantes variáveis intervenientes ou moderadoras. em vez de comparar gnJpos. a rellg/os/cfade e as a~s sociais silo mais fracas entre as-mufhel'(ls árabes do que entre as mulheres jlJdias. nível de renda. Em u~ amostra de probabilidade nacional de mulheres judias e árabes.7 Questões descn1lvas e lnferenclals P11re ilustrar e$ta abordagem. Eliemplo 7. Essas questões ou hipóteses incluem tanto variáveis independentes quanto dependentes. -Moore (2000) eshJdou o significado da ídéntidade de gênero para mulheres Judias e árabes relígíosas e seC1. • Use o mesmo padrão de ordem de palavras nas questões ou hipóteses para permitir ao leitor identificar facilmente as principais variáveis. Naohárelaçãoentreaufilizaçãodeserv~sdeapoioauxiliaresepersls!ênela acadêmica pata mulheres universltán11s de Idade não tradicional. religiosas e seculares. na ordem da esquerda para a direita (como foi discutido no Capítulo 6. ex. idade.ora. use variáveis não demográficas (i.. um pesquisador quer e)(llml~ar a relaçllo entre as habllldades sfe pensamento critico (ull)ij variével Independente medtda em: um lnstrµmeJito) e o d~sempenho dos alunos (ume Yàriáv&I ~dente medida por oolas).ciência& e as·êônqulslâs ed!JCSclonais dos país'. 2.nd& dis(rffo escolar metropolltani>.6 Uso padrlJo da ling11agem em hipóteses 1. o autor especifica questões descritivas para cada variável independente e dependente. A primeira é não direcional e as duas últimas são direcionais. Como os estudos quantitativos tentam verificar teorias. As questões (ou hipóteses) inferenciais as quais relacionam variáveis ou comparam grupos seguem essas questões descritivas. Segue-se um exemplo de ordem de palavras com as variáveis independentes apresentadas no começo da frase. atirudes ou comportamentos) como variáveis independentes e dependentes. Não há relação entre os sistemas. Isso exige repetição de frases-chave e posicionamento das va riáveis começando com a independente e concluindo com a dependente. o autor identificou três hipóteses·para estudo. H1: A Identidade de género de mulheres árabes e judias. O llf!S(lUlsador corlttol. Creswell Exemplo 7. Nesse modelo.. H2: As m11lheres rollgiosas com identidade de gán&ro acentuada #<J menos soclopolilicamente ativas do que as mulheres seculares com identidades de gênero acantuedas. sobre as boas declarações de objetivo). • A menos q ue o estudo empregue intencionalmente variáveis demográficas como preditores. Um conjunto final de questões pode acrescentar questões ou hipóteses inferenciais em que as variáveis são controladas. Projelo de pesquisa 169 Um modelo para questões e hipóteses descritivas Considere um modelo para questões o u hipóteses escritas baseadas em questões descritivas escritas (descrevendo algo) seguidas de questões ou hipóteses inferenciais (extraindo inferências de uma amostra para uma população). Essa é uma nova forma de questão nos métodos de pesquisa. Por exemplo. Tal questão pode ser escrita no início ou quando emergir. . qualitativa e quantitativa. o que resultaria em uma lista mais longa de questões descritivas e inferenciais. seguidas das questões da segunda fase.siga as diretrizes deste capítulo para formular boas questões ou hipóteses. e Tashakkori e Creswell (2007. Esse exemplo também ilustra a utilização das variáveis para descrever e também para relacionar. Creswell Esse exemplo ilustra como organizar todas as questões de pesquisa em questões descritivas e inferenciais. al.. talhadas especialmente para a pesquisa de métodos mistos. Especifica as variáveis independentes na primeira posição nas questões. A primeira é redigi-la de urna maneira que comunique os métodos ou procedimentos utilizados em um escudo (p. Em urna estratégia de investigação de fase ú. Um estudo sólido de métodos mistos começaria com uma questão de pesquisa de métodos mistos para moldar os métodos e o planejamento geral do estudo. e por isso é. e o leitor precisa supor que as questões fluem a partir de um modelo teórico. Os dados qualitativos ajudam a explicar os resultados da fase quantitativa inicial do estudo? Ver Creswell e Plano Clark. Elas podem ser escritas no inicio de um escudo ou quando aparecem no projeto. muito mais variáveis independentes e dependentes podem estar presentes no modelo que está sendo testado. Em outros estudos. Devem ser considerados quais os tipos de questões a serem apresentadas. os pesquisadores normalmente não se deparam com as questões ou hipóteses especificas.170 John W. • Jndua uma ques tão de pesquisa de métodos mistos que trate diretamente da mistura das tendências quantitativas e qualitativas da pesquisa. Em um projeto de duas fases. Recomendo esse modelo descritivo-inferencial. v' Estreva as questões ou hipóteses quantitativas e as questões qualitativas separadamente. Emprega a demografia mais como variáveis controles do que centrais nas questões. e a linguagem pode mudar para refletir essa comparação nas questões inferenciais. Tais questões ou hipóteses podem ser apresentadas no inicio ou quando surgirem. a ênfase é colocada nas duas abordagens. ex. a abordagem ideal. 2007. Entretanto.nica. o investigador pode introduzir hipóteses.ento. por exemplo. Essa é a questão que será respondida no escudo rendo por base essa mistura (ver Creswell e Plano Clark. ex. as dependentes na segunda e as controles na terceira posição. 2007). 2007) • Considere várias maneiras diferentes em que todos os tipos de questões de pesquisa (quantitativas. . QUESTÕES E HIPÓTESES DA PESQUISA DE MÉTODOS MISTOS Nas discussões sobre métodos. um pesquisador pode querer comparar grupos. a discussão se iniciou com respeito ao uso das questões de métodos mistos nos estudos e também a como planejá-las (ver Creswell e Plano Clark. Isso pode assumir uma de duas formas. assim como sua força combinada. O tema do apoio social ajuda a explicar por que alguns alunos adotam um comportamento ameaçador nas escolas? Ver Tashakkori e Creswell. as questões da primeira fase devem vir primeiro. p. as questões de métodos mistos podem ser colocadas em uma discussão entre as duas fases. provavelmente. Tashakkori e Creswell. e quando e quais informações são mais necessárias para comunicar a natureza do estudo: • Tanto as questões (ou hipóteses) da pesquisa qualitativa quanto aquelas da pesquisa quantitativa precisam ser apresentadas em um escudo de métodos mistos para estreitar e concentrar o foco da declaração de objetivo. Com essa abordagem.guma combinação das duas proporciona as melhores informações para as questões e as hipóteses de pesquisa. aparecem as questões da pesquisa qualitativa. • Deve-se prestar atenção à ordem das questões e hipóteses de pesquisa. 2007). em um esrudo de duas fases em que uma amplia a outra. A segunda forma é escrevê-la de uma maneira que comunique o conteúdo do escudo (p. Isso destaca a importância das duas fases do estudo. se o escudo se desdobra em estágios ou fases. 2007). 208) a denominam de questão "híbrida" ou "integrada". Como um estudo de métodos mistos não se baseia apenas na pesquisa quantitativa ou qualitativa. para que os leitores as vejam na ordem em que serão tratadas no estudo proposto. Em outro exemplo.. quando a fase qualitativa é abordada. as questões devem ser ordenadas conforme o método que recebe mais peso no planejam. Projeto de pesquisa 171 • Ao escrever essas questões ou hipóteses. e não no componente de métodos mistos ou no componente integrativo do estudo. se o estudo começa com uma fase quantitativa. e acompanhe-as com urna questão de métodos mistos. Mais adiante no estudo. durante uma fase posterior da pesquisa. qualitativas e mistas) podem ser escritos em um escudo de métodos mistos: v' Escreva as questões ou hipóteses quantitativas e as questões qualitativas em separado. 630} mencionou as hipóteses que guiaram sua pesquisa: Foi fomru/ada a hipótese de qu.1a11am mudando do conceito da dois anos Junloms do ensino médio para a abor(lagem educacionàl de lrés anos de enslf\O fundamenlal (lnciuindo a 6' $érte). e 81 $érie e suas atitudes com relação às çiências e a seu qesempenho em ciê~cias.:gunda língua. Houtz acompanhou enlão os resultados quantitativos ci>m entrevistas qualilatlvas com os professdres de ciências.o inicio do ensino médio (tradicionais) para alunos da .um emendime.nto abrangente e sutil . para integrar as entrevistas qualítativas e os dados quantitativos. Essa questão enfatizou o que a integração estava tentando realizar . p . Que dlfera(H}Bs existem atualmente entra e est.172 John W. Seu esíuiío foi conduzido em um mome·r1to em que multas escolas es. Seu est11do Investigou ~ diferenças entre as estratégias· do ensino fundamental (não tradicionais) e d. a soma das duas partes é maior do que cada parte). Concentranéfo.e. de R. a relação entre as notas e o desempenho dos alunos. Nesse estudo de duas fases.. o diretor e os ortentadore. apresentadas em seçlles que introduzem cada fase. a primelra fasa envolveu avaliar as atitudes e o desempenho pré-teste e pós-tasle utilizan(lo escalas e pOl\tuações no 8)18me. Esta abor. da unlversl$!ade. . launéfo. "'ª'"º Essas hipóteses apamceram no1nlcio do estudo como uma introdução à fase quantitativa. Creswell Projeto de pesquisa 173 . e... no final do artigo.euntas: Esse é um bom exemplo de uma questão de métodos mistos concentrada na intenção de mixar. e não inclua questões quantitativas e qualitativas separadamente. CEEPT sigla em inglês para um teste realizado em ambiente ínfonnatízado para alunos cujo inglês é a s. Antes da (ase qualitativa.8 Hipóteses 1t questões de pesquisa em um estudo de métodos mistos Houtz (1995) apresenta um exetnplo de um estudo de duas fases com hipóteses e questões de pesquisa quanlitàtlva e qualitativa à parte. Com um estudo quanllfativo de primeira rase. A segunda fase ajudou a explicar as diferenças e as semeltranças entre as duas abordagens de ensino obUdas na primeira fase./ Escreva apenas uma questão de métodos mistos que reflita os procedimenros ou o ccnfeúdo (ou escreva a questão de métodos mistos em uma abordagem tanro de procedimento quanto de conteúdo). os autores apresentaram evidências respondendo a ela. Eta·não utilizou uma questão de pesquisa de métodos mistos separada ll distinta. Houfz (1995.e nilo haveria diferença significativa entre os alunos da ensino fundamental a aqueles do ensino médio na ~litude oom à$ Ciências como dlsclpllna escolar.se nos resultados do teste de desempenho. Também fo/ rdnifulada a hipótese de que nilo haveria diferença s/gníficatlva entra 0$ alunos do ensino fundamental e eqúeles do-ensino médio no de/lempenho em c/4ncias.'° diretor da escola e os orientadores.àtég//1 d& /nSl!uç4o do ensino fundamental e II estratdg/8 d& ~s/rto do li/WflC! mlldlo /lesta eseola em transiçilo? Como este perfodo de trans/çllo lm~lõu a atitude II o • N.lhes WSc pe. ela entravistou oa professores de ciências. Houtz levantou questões para el<jllorar mais prof\Jndamente os re_sultados q(lantitatlvos. T. dagem vai melhorar a concepção de que o escudo pretende conduzir a alguma integração ou conexão entre as fases quantitativa e qualitativa do estudo (i. Exemplo 7. 2. J. relacionadas e categorizadas em grupos para comparação. Para um estudo qualitativo. Desenvolver um plano para o estudo. Para um estudo quantitativo..Projeto de pesquisa 175 174 John W. LEITURAS ADICIONAIS Creswell. Ao escrever essas questões. J. o pesquisador escreve a variável (ou variáveis) independente primeiro. 3. recomendo desenvolver tipos tanto qualitativos qua.rch: Introduction and ap. MJxed-metbod resea. 5. o pesquisador comunica a importância de integrar ou combinar os elememos quantitativos e qualitativos. A.nto quantitativos e declarar dentro deles o tipo de estratégia qualitativa de inves. Determinar como os dados serão analisados.). os autores usam questões de pesquisa. Essas hipóteses são previsões sobre as conclusões dos resultados e podem ser redigidas como hipóteses altemaávas especificando os resultados exatos a serem esperados (mais ou menos. no entanto. Eles iniciam as questões com as palavras como ou o que. Também podem ser declarados na forma nula.n mixed methods researdL BditorwL Journal of Mixed Methods Research. ou escrever apenas uma questão de métodos mistos. indicando que não se espera diferença ou que não há relação entre os grupos em uma variável dependente. As questões podem também mencionar os participantes e o local da pesquisa. Um modelo para ordenar as questões em uma proposta quantitativa é começar com questões descritivas seguidas de questões inferenciais que relacionem variáveis ou comparem grupos.l policy (p. Determinar se um estudo de métodos mistos é necessário para estudar o problema. redigir as questões de pesquisa. 8.. Redija-a primeiro como uma questão incorporando os procedimentos de seu estudo de métodos mistos e depois a reescreva para Incorporar o conteúdo. N. 6. 472). O primeiro conjunto deve ser de questões desclillvas sobre as variáveis independentes e dependentes do estudo. 2. Avaliar os critérios para avaliar o estudo. O segundo conjunto coloca questões que rela· clonam (ou comparam) a variável (ou variáveis) Independente com a variável (ou variáveis) dependente. 455. Eu encorajo os pesquisadores de métodos mistos a construir questões de métodos mistos separadamente em seus esrudos. 7. discuto os nove passos na condução de um estudo de métodos mistos. Isso segue o modelo apresentado neste capitulo para combinar questões descritivas e lnferenciais. seguida da variável (ou variáveis) dependente. 9. Redija uma questao de pesquisa de métodos mistos. ou escrever tanto as questões ou hipóteses quantitativas quanto as questões qualitativas seguidas por uma questão de métodos mistos. pUc:ation. W. tais como explorar ou descrever. redigir uma ou duas questões centrais seguidas de 5 a 7 subquestões. Os pesquisadores quantitativos escrevem questões ou hipóteses de pesquisa. Em G. Também se concentram inicialmente em um fenômeno de interesse central. Comente qual abordagem funciona melhor para você. Explo r ing the natu. e as variáveis independentes e dependentes são medidas separadamente. 1(3). Geralmente. tigação que está sendo usada. p. Ele . Existem vários métodos para redigir as questões de métodos mistos nos estudos: escrever apenas as questões ou hipóteses quantitativas e as questões qualitativas. (1999). 2 0 7-211. & Creswell. elabore dois conjuntos de questões. Considerar se um estudo de métodos mistos é factível. e uti. San Diego: Ac:ademlc Press Nesse capítulo.s. Apresentar um modelo visual. W. J. e podem ser colocadas em diferentes momentos. uma declaração de pesquisa mais formal emprega hipóteses. (2007). Destaca a importância das questões de pesquisa no processo da pesquisa e discute a necessidade de um melhor entendimento do uso das questões de métodos mistos. Em muitas propostas quanátativas. Avaliar o peso relativo e a esttau!gia de implementação para cada método. Exercícios de Redaçllo 1. Eles são os seguintes: 1. 3. As duas formas incluem variáveis que são descritas. Handbook of educationa. Examinar e decidir sobre os tipos de coleta de dados.re of researcb questlon 1. Os pesquisadores qualitativos formulam pelo menos uma questão central e várias subquestõe. elabore uma questao de pesquisa. Formulam questões amplas e gerais para permitir aos participantes explicar suas ideias. Creswell RESUMO As questões e as hipóteses de pesquisa resttingem a declaração de objetivo e se tomam indicações importantes para os leitores. EscreV1!r questões de pesquisa tanto qualitativas quanto quantitativas.lizam verbos exploratórios. 4. Tashakkori. Clzék (Ed. mais elevados ou mais baixos que alguma coisa). Essas questões podem ser escritas para enfatizar os procedimentos ou o conteúdo do estudo. Para métodos mistos. Esse edirorial rrata do uso e da narureza das questões de pesquisa na pesquisa de métodos mistos. Conducting educational research (5th ed. Texros excelentes e detaUtados proporcionam informações sobre a pesquisa de levantamento (p.veis é ftmdamental para responder às questões e hipóteses por meio de levantamentos e experimentos. ex. J963. 8 Métodos Quantitativos Para muitos daqueles que redigem propostas. pesquisadora de enfermagem. Também define e ilustra as hipóteses alternativas e as hipóteses nulas. 1979). Campbell e Stanley. M. Ela compara várias estratégias de investigação e mapeia o tipo de questões de pesquisa utilizadas em cada estratégia. Relacionando essas suposições e os prored. as questões estão relacionadas à interação verbal e ao diálogo. 1994). como discutiu-se no Capítulo 1. 2003. 1991. identifica e descreve as principais questões envolvidas no planejamento de um projeto qualicaúvo. Ela indica que o teor da questão de pesquisa determina o foco e o escopo do estudo. B.. ampliam as ideias aqui apresentadas (p. Esses projetos refletem suposições filos6ficm. Janice Morse. 'l'uckman. 1990 2007· Fink 2002· Salant e Dillman. Tbousand Oaks.). Por exemplo. 1998). 1998.. Este cap(tulo apresenta os passos essenciais no planejamento de métodos quantitativos para uma proposta ou esrudo de pesquisa.10 de hipóteses. p6s-positivistas.didas ou observações para a testagem de uma teoria. o determinismo sugere que o exame das relações entre as varid.235). proporciona me. lipsey. rigidamente controladas pelo planejamento ou pela an. W. as questões precisam lidar com o processo. Para a teoria fundamentada. Reichardt e Mark. Bonich. Neste cap(rulo. Bausell 1994. na ctnometodologia e na análise do discurso.. redigir uma questão de métodos mistos abrangente. ou redigir questões de pesquisa para cada rase de um cswdo à medida que a pesquisa se desenvolve. assim como alguns textos mais recentes. São apresenrodos três modelos: redigir questões quantiiutivas e qualit. A validade e a conjiabilidade das ponruações nos instrumentos conduzem a interpreiações significativas dos dados. (1999).álise estatística. com um foco específiro no levantamento e em projetos experime11tais. Dados objetivos resultam de observações e de medidas empíricm. 207). Denzin & Y. A redução a um conju11to parcimonioso de variáveis. Bm N. S.. (1994). Fort Worth. Morse. Para procedimentos experünentais. e conduz o leitor pelo procedimento de tesragem das hipóteses. (p .. Para a fenomenologia e a etnografia. Ele identifica a origem das hipóteses nas posições teóricas dedutivas e nas observações indutivas.imentos que as implementam. Cook e Campbell. o foco são os componentes essenciais de uma seção de método nas propostas para um levantamento e um experimento. TX: Harcourt Brace.1tivas separadamente. CA: Sage. Lincoln (Eds. "Como se escrurura uma questão de pesquisa em um eswdo de métodos mistos?" (p. Handbook of qualitative ruearcl. J.). Bruce Tuckrnan apresenta um capítulo inteiro sobre a construç. enquanto que. a seção do método é a parte mais concreta e específica de uma proposta. alguns livros tradicionais (p. I I I I . 1990. K. Creswell pergunta. ver Babbie. ex. Designlng funded qualltative research. Keppel. essa discussão não aborda exaustivamenie os métodos de pesquiw quantitativos. 220. ex. Fie/d e Hole.176 John W. a pesquisa exige questões de significado e questões descritivas. Essa discussão ~e: • Identificar o propósito da pesquisa de levantamento. os pesquisadores indicam aleatoriamente os indivíduos para os grupos. uma das primeiras partes da seção do método pode inrroduzir os leitores ao objetivo e à justificativa básicos para a pesquisa de levantamento.16rio)? Qual lnstrumen\o será u.178 John W. Proporcione uma ~eferên~ia para esse objetivo a partir de um dos textos de método de pesquisa (vários estão identificados neste capítulo). 1990. Fink (2002) identifica quatro tir?os: questionários autoadminisrrados. 81ea10rlo. 2000. médicas ou escolares. Creswell DEFININDO LEVANTAMENTOS E EXPERIMENT OS Um projeto de levantamento apresenta uma descrição quantitativa ou numérica de tendências. Discuta a vantagem da identificação dos atributos de uma população grande a partir de um grupo pequeno de indivíduos (Babbie. Esse obJetivo é generalizar a partir de uma amostra para uma população. A coleta de dados pode também envolver a criação de um levantamento baseado na web ou na internet e administrado on-line (Nesbary. Ao preparar o planejamento desses componentes em uma p roposta. verificar a conftabilidade das escalas? opera. A partir dos resultados da amosrra.que influencia o resultado. Nessa justificativa.1. atitudes ou opiniões de uma população.toes do pesquisa? Como os resultados serto Interpretados? • Indique se o levantamento será de corte rransversal. Fowler.titcz. Independentemente da forma de coleta dos dados. como senti? Quantas pessoas farão parte da amosll'8? Em que base 8$$8 tomanho tOi etOOl'lldo? Qual sorà o procedimento para a amostragem desses lndlvlduos (p. atitudes ou comportamentos dessa população (Babbie.ntamenro O objetivo eOltabetoCido como projeto de lovantamen10? Séo moncfonldas N ratões pata a NCOlha do projoio? Estio mencionadas e área o sou tamanho? A populaçAo seté estrat1bda? Se fQt. Quadro 8. e proporcionam modelos úteis. com os dados coletados no decorrer do tempo. Projeto de pesqulsa 179 • Indique por que um levantamento é o tipo preferido de procedimento de coleta de dados para o estudo. Em um experimento.iatistlcas inferenáabc para responeler as que. revisões de registros esrrururados para coletar informações financeiras. para que pos· sam ser feitas inferências sobre algumas características. os retornos? (b) _ _ verificai os vlffes das re.sposlaS? (e)__ condutir uma anAlise descritiva? fragmênUlr os itens om osea&as? (d)__ (a ) _ _ (Q _ _ O projeto de levantamento Em uma proposta ou plano. 2007).e não ourros fatores . estudando-se uma amosrra dessa população. 2002). aoresente uma justificativa oara o . As seções que seguem detalham componentes típicos. conrrolando todos os ourros fatores que possam influenciar esse resultado. Sue e Ritter. Como forma de conrrole. "° Quais sào as áreo!I ele c:onteuCIO abOrdadas levantamento? E as escalas? Qual procedimento se<é u:sedo P8f8 o 1esto piloto ou para o teste de campo dO levantamento? Oual é e Unha do tempo utíllzada para administrar o levantamento? Como essas variáveis se cruzam com as quesiões e os MM$ do posqufto no i0v3nl8tnenlo? (a)__ Quais passos esp. e observações esrrururadas. • Especifique a forma de coleta dos dados. como a parcimônia do projeto e o processo rápido na coleta dos dados. os investigadores também podem identificar uma amosrra e generalizar para uma população. o experimentador pode isolar se é o tratamento . Quando um grupo recebe um rraramento e o ourro grupo não o recebe. 1990). entrevistas. não aie.eeUJCos $Grão tomados na anéllse dos dados para analisa. com os dados coletados em um momento do tempo. a intenção básica de um proj eto experimental é testar o impacto de um tratamento (ou de uma intervenção) sobre um resultado. considere as vantagens dos projetos de levantamento. com es. ou será longitudinal. ex .1 Uma lista de questões para o planejamento de um método de le- va.ado no lovantamento? Ouom dosonYOlveu o lnstrumonto? COMPONENTES DE UM PLANO DE MÉTODO DE LEVANTAMENTO O planejamento de uma seção de método de levantamento segue um formato padrão. o pesquisador generaliza ou faz afirmações sobre a população. no entanto. Muitos exemplos desse formato aparecem em publicações acadêmicas. considere como guia geral as questões apresentadas na lista apresentada no Quadro 8. Inicie a discussão examinando o propósito de um levantamento e a justificativa para sua seleção para o estudo proposto. Creswell Projeto de pesquisa 181 procedimento. essas características podem ou não estar presentes na amostra nas mesmas proporções que na população. um instrumento modificado ou um instrumento intacto. indique se o autor concedeu a permissão apropriada para seu uso.is de amostragem . • Identificar se o projeto da amostragem para essa população é de fase única ou multifásico (chamado clustering). 1990).. ou os enviando por e-mail aos participantes para que os completem. tabela essa disponível em muitos textos introdutórios de estatística (p.com). Menos desejável é uma amostra de não probabilidade (ou amostra de conveniência). Com a randomização. Em um procedimento multifásico ou de clusrering. custos. 1990. Também declarar o tamanho dessa populaçã. ex.o. ex. 1990. educação). ver Babbie. Seguem aspectos essenciais da população e da amostra a serem descritos em um plano de pesquisa: • Identificar a população do estudo. Aqui surgem questões de acesso. Babbie. • Identificar se o estudo vai envolver estratificação da população antes da seleção da amostra. divfduos com determinadas características (Fowlei. Na pesquisa de levantamento. disponibilidade dos dados e conveniência. A população e a amostra Especifique as características da população e os procedimentos da amostragem... Quando se seleciona aleatoriamente as pessoas de uma população. Thmbém identifica as características usadas na estratificação da população (p. obtém os nomes dos indivíduos pertencentes a eles e depois as amostras dentro deles. em que cada indivíduo na população tenha uma probabilidade igual de ser selecionado (uma amostragem sistemática ou probabilistica). 1991). cada vez mais estão sendo designados instrumentos para levantamentos on-line (ver Sue e Riner. A amostragem por cluster· é ideal quando é impossível ou pouco prático compilar uma lista dos elementos que compõem a população (Babbie. Caso se trate de um instrumento modificado. de R.. ex. Gravetter e Wallnau. em que os respondentes são escolhidos baseados em sua conveniência e disponibilidade (Babbie. • Identificar o processo de seleção dos indivíduos.180 John W. Estratificação significa que as características específicas dos indivíduos (p. identificar se a amostra contém indivíduos com a característica na mesma proporção em que a característica aparece na população em geral (Babbie.T. Miller. Recomendo sele· cionar uma amostra aleatória. e o pesquisador pode se referir à disponibilidade das-estrutur. 2007). os pesquisadores podem criar rapidamente seus próprios levantamentos utilizando gabaritos personalizados e colocando-os em sites da web. a estratificação garante sua representação. Em alguns projetos de levantamento. o pesquisador compõe um instrumento a partir de componentes de vários instrumentos. • Discutir os procedimentos para a seleção da amostra a partir das listas disponíveis. ex. Uma ferramenta de levantamento on-line é o SurveyMonkey (SurveyMonkey. o autor da proposta também apresenta informações detalhadas sobre o inscrumento real de levantamento a ser usado no estudo proposto. o pesquisador primeiro identifica os clusters (grupos ou organizações). Instru mentação Como parte de uma coleta de dados rigorosa. gênero. se este puder ser determinado. um produto comerciàl disponível desde 1999. 2002). desenvolvido por outra pessoa. 2007). Um procedimento de amostragem de fase única é aquele em que o pesquisador tem acesso aos nomes na população e pode amostrar as pessoas (ou outros elementos) diretamente. O método mais rigoroso para a seleção da amostra é escolher os indivíduos usando uma tabela de números aleatórios. tanto mulheres quanto homens) estão representadas nas amostras e que a amostra reflete a real proporção na população de in· • N. termo em inglês que significa conglomerado. Considere o seguinte: • Nomeie o instrumento de levantamento usado para coletar os dados. uma amostra representativa de uma população proporciona a capacidade para generalizar para uma população. CIU$ler. níveis de renda. Em cada camada.listas de correio ou Iisras publicadas de respondentes potenciais na população. Discuta se é um instrumento designado para essa pesquisa. usando argumentos baseados em seus pontos fortes e fracos. Os metodologistas têm escrito excelentes discussões sobre a lógica básica da teoria da amostragem (p. Além disso. precisa-se obter a permissão para o uso de qualquer parte de outros instrumentos. recomendo o uso de uma fónnuia de tamanho de amostra disponível em muitos textos de levantamento (p. O SurveyMonkey pode então gerar resultados e remetê-los de volta ao pesquisador como .. 2007). 2000). ex. e os meios para identificar os indivíduos na população. • indicar o número de pessoas na amostra e os procedimentos usados para computar esse número. 2002). 1990. Utilizando esse serviço. Fowler. Mais uma vez. irens factuais) e as instruções de fechamento. • Para usar um insrrumento já existente. distribuída cerca de uma semana depois da carta de apresentação e informações. na seção do método.. anexe itens da amoscra ou todo o insrrurnento. itens comportamentais. 1993). mais questões e várias características personalizadas. 1996). para que o leitor possa facilmente determinar como o pesquisador utilizará os itens . o formato e as escalas. Para respos. Uma técnica é relacionar as variáveis. o pesquisador conclui o período de administração quacro semanas depois de seu início. Salant e Dillman (1994) sugerem um processo de administração de quarro fases. as questões ou hipóteses de pesquisa e os itens no inscrumento do levantamento. tais como escalas conúnuas (p. e a segunda correspondência é a pesquisa real. classificação da maior para a menor importância). As três formas tradicionais de validade a serem buscadas são a validade do conteúdo (Os itens medem o conteúdo que foram destinados a medir?). ex. no total. • Quando se modifica um insrrurnentoouse combina inscrumentosem um escudo. a validade do conscructo também cem incluído se as pontuações servem a um propósito útil e cêm consequências positivas quando são usadas na prática (Hurnbley e Zumbo. Essa testagem é importante para estabelecer a validade de conteúdo de um instrumento e para melhorar as questões. con1anro que os retornos satisfaçam os objetivos do projeto. Isso significa os esforços relatados pelos autores para estabelecer a validade .ais. sim/ não. o SurveyMonkey cobra uma raxa mensal ou anual. O programa básico é gratuito para 100 respostas por levamamenro e não mais de 10 questões por levantamento. relacionar as variáveis às questões ou hipóteses especificas no inscrumenro. A terceira correspondência consiste em um cartão de acompanhamento enviado a todos os membros da amostra quatro a oito dias depois do questionário inicial.. proporciona uma lista útil de itens a serem incluldos nas cartas de apresentação). • lndique as principais seções de conteúdo do inscrumento. os itens (p. Borg. • Discuta os planos para o teste piloto ou teste de campo do levanta· mento e apresente uma justificativa para esses planos. descreva a validade e a confiabilidade das pontuações obtidas pelo uso passado do instrumento. ras adicionais. concorda forremence a discordaforternente) e escalas categóricas (p. Variáveis no estudo Embora os leitores de urna proposta sejam informados sobre as variáveis nas declatações de propósito e nas seções de quesrões/hipórescs de pesquisa. Creswell estatísticas descricivas ou informações em gráficos. como a carta de apresentação (Dillman. convém.se a pessoa pode extrair inferências significacivas e úteis das pontuações obtidas pelos instrumentos. Assim.. Tombém determine se houve consistência na administra· ção e na pontuação do teste (Os erros foram causados por negligência na administração ou na pontuação?. e roma-se importante restabelecer a validade e a confiabilidade durante a análise dos dados. Também mencione o tipo de escalas usadas para medir os itens no insrrurnento. a validade preditiva ou concomitante (As pontuações preveem uma medida de critério? Os resultados se correlacionam com oucros resultados?) e a validade de conscrucro (Os irens medem conscructos ou conceitos hipotéticos?). • Para uma pesquisa realizada pelo correio. consiste de urna carta de apresentação e informações com uma assinatura à mão.. identifique os passos para administrar o levantamento e para realizar seu acompanhamento para garantir um alto índice de resposta. Indique o número de pessoas que restarão o insrrumento e os planos para incorporar seus comentários nas revisões finais do instrumento.Projeto de pesquisa 183 182 John W. Essa forma de validade é diferente de identificar as ameaças à validade na pesquisa experimental. Os resultados podem ser baixados em uma planilha eletrônica ou em um banco de dados para análise poscerior. o questionário e um envelope subscrito e selado para o retomo. como será discutido mais adiante neste capítulo. Veja se outros aurores relatam medidas de consistência interna (As respostas dos itens são consistentes por meio dos conscructos?) e de correlações teste-reteste (As pontuações são esráveis no decorrer do tempo quando o inscrumento é administrado uma segunda vez?). A quarta correspondência. Em estudos mais recentes. a validade e a confiabilidade originais podem não corroborar o novo inscrumento. • Inclua itens da amostra do instrumento para que os leitores possam ver os itens reais utilizados. itens atitudin. ex. Gall e Gall. Os pesquisadores enviam essa quarta correspondência crês semanas após a segunda. A primeira correspondência é uma carta de apresentação e informações enviada a todos os membros da amostra. Também discuta se os resultados resultantes do uso passado do inscrumento demonstram confiabilidade. 1978. Em um apêndice à proposta. enviada a rodos os não respondentes. Estabelecer a validade das pontuações em um levantamento ajuda a identificar se um inscrumemo pode ser bom para ser utilizado na pesquisa de levantamento. itens demográficos. ex. afs o lubvell90és egtactuais. . Esses fa. Viés significa que. O Quadro 8. 1972). o pesquisador examina os retornos em itens selecionados semanalmente para detenninar se a média de respostas muda (Leslie. e.2 Variáveis. suas respostas teriam alterado substancialmente os resultados gerais. se as respostas começam a mudar. no número de variáveis independentes e dependentes e no número de variáveis controladas (p. como o de Gravetter e Wallnau (2000). Há outras maneiras de determinar se as pontuações estão nonnalmente distnõuídas (ver Creswell.1 15: as publk:eçOff Incluem Mjgoa para revistas..184 John W. 1101&: wbvunções de fundações. 12. Essa análise deve indicar as médias. Passo 5. Quadro 8. idade.. PubllcaQOe> o docon1e produ~u an1n da defesa de doukwado? an\eriotes Variével Oependenle 1. a análise fatorial) para sua realização. f)()Pfl($ de oonf0t6ncia. Mencione os procedimentos usados para verificar o viés de resposta. mulheres = 1. Apresente uma j ustificativa para a escolha do teste estatístico e mencione as suposições associadas com a estatística. Passo 2. 1161 anos? Verlévet Controle 1: Pesqulaa descrillvo Sl&tU8de Ouest. As questões ou hipó teses inferenciais relacionam as variáveis ou comparam grupos em termos de variáveis. Viés de resposta é o efeito das nã. considere se as variáveis serão rnerudas em um instrumento como uma pontuação contínua (p. existe um potencial para um viés de resposta. Como está mostrado no Quadro 8 . Passo 3.. e. em combinação.. Esse procedin1ento é especialmente útil nas dissertações em que os investigadores testam modelos de larga escala. Planeje incluir uma tabela e uma discussão que faça uma referência cruzada às variáveis. de 18 a 36) ou como uma pontuação categórica (p. ivros. identifique o procedimento estaústico (i. Recomendo as seguinte. como a análise de onda ou uma análise de respondente/não respondente. 2002). Ver a Questao 19: establldade (sim/ nGo) Análise e interpretação dos dados Na proposta...ib\iooÇ(les o docente recebev nos ul!imo. Discuta o método pelo qual o viés da resposta será detemünado. baseie esta escolha na natureza da questão de pesquisa (p. Para ouiros tipos de testes estatlsticos. t Baseado na suposição de que aqueles que retomam os levantamentos nas semanas finais do período de resposta são quase todos não respondentes. 141'. ex. questões de pesquisa e itens em um levantamento Yariével Quntào dt ~uiaa Pesquisa desaltlvn lndopondonte ..tebilidade no cargo? h. Se a proposta contém um instrumento com escalas ou um plano para desenvolver escalas (combinando os itens em escalas). Uma tabela com números e percentagens descrevendo os respondentes e os não respondentes é um instrumento útil para apresentar essa infonnação. Relate as informações sobre o número de membros da amostra que retomaram e os que não retomaram o levantamento. Finalmente. sobv\N'lçiões fede.3. 2007). Questão 1: Quantas pot>friceçõtM. ex.3. os desvios padrão e a variação das pontuações para essas variávris. mostro como os fatores.o respostas nas estimativas do levantamento {Fowler. Também mencione as verificações de confiabilidade para a consistê ncia interna das escalas (i. ex. Discuta um plano para apresentar uma análise descritiva dos dados para todas as variávris independentes e dependentes do estudo. ver Rudestam e Newton. tores. . permitem a um pesquisador determinar qual teste estaústiccl será adequado para responder a questão ou hipótese de pesqwsa No Quadro 8... se os não respondentes tivessem respondido. conduzem à seleção de vários testes estaústicos comuns. de tal modo que se possa extrair inferências da amostra para uma população.. relacionando variáveis ou comparando grupos como os mais populares). 2008). homens = 2) . Passo 4. Identifique as estatísticas e o programa de estatística computadorizado para testar as principais questões ou hipóteses de pesquisa no estudo proposto. Além disso.2 ilustra uma tabela desse tipo usando dados hipotéticos.ão 5: O docente tem otlabilldade es. em combinação. os leitores podem recorrer a livros de métodos estatlsticos. considere se as pontuações da amostra podem ser normalmente distribuídas em uma curva do sino se colocadas em um gráfico ou não normalmente distribuídas. Uma verificação alternativa para o viés de resposta é entrar em contato por telefone com alguns não respondentes e determjnar se suas respostas ruferem substancialmente daquelas dos respondentes. Subvençj)es coocedidas Pesqufsa descritiva Oues~ ~ Quantas s. a presentando-as como uma série de passos para que o leitor possa ver como um passo conduz a outro para uma djscussão completa dos procedimentos de análise dos dados. 13. A:!sso 1. Na análise de onda. Creswell Projeto de pesquisa 185 do questionário. Isso constitui uma verificação respondente/não respondente para o viés de resposta. capllUlos de íMOS publicados entes da defesa de -· VetasQuestões 16. apresente informações sobre os passos envolvidos na análise dos dados. no tevan11meoto J Ver as Outnaões 11.s dicas de pesquisa. ex. a estatística alfa de Cronbach). às questões ou hipóteses e a itens específicos do levantamento. 6) = 8.g .55.Projeto de pesquisa 187 18 6 John W... . Uma interpretação dos resultados significa que o pesquisador tira conclusões a partir dos resultados para as questões e hipóteses de pesquisa e para o significado maior dos resultados.~1 .. Essa implicação pode remeter à teoria apresentada no estudo proposto (ver o Capírulo 3).o .à Ait 8~ § !"e . 1111 - o o -•~ -& 'O ~ ~. "' "C ~ ~ !! !!.• ~ • e t 1~ 111 la 1..az z e E 1 l 1..!• .001. ê zo ~ . "'o 18 . .I!o... • Relate se os resultados do teste estarlstico foram ou não estatisticamente significantes..: i e:!i!e~e Passo 6. Os resultados corroboraram a hipótese ou contradisseram o que era esperado? • lndique o que pode explicar por que os resultados ocorreram.. Creswell 5e ! ' f t J ~ i s l ~11 !i lg 1 11 . • Discuta as implicações dos resultados para a prática ou para a pesquisa futura sobre o tópico. . p = 0.. y i.. o z z i !i 1 lj lti l g ! ! "'o ~ 1 l " i o u1i 3 I! 3 o o o o o 3 V ·e . à literatura anterior examinada na revisão da literarura (ver o Capítulo 2) ou ao raciocínio lógico. 8 . "a análise da variância revelou uma diferença estatisticamente significante entre homens e mulheres em termos das atitudes com relação à proibição de fumar em restaurantes F (2. .g_ ~. Por exemplo.g -~ ~ 8 & N :5 ~ ·e . Um passo final na análise dos dad05 é apresentar os resulcados em tabelas ou figuras e interpretar os resultados do teste estatístico.g ffiJ e & •i ~ t1: l l~ 1~1~ 1i1ii1iiJ11 .u a) ~cu ::s CY lt % -3 ." • Relate como esses resultados responderam a questão ou hipótese de pesquisa. Essa interpretação envolve vários passos... o Indivíduo l vai para o Grupo 1.) um Os dados .tendo Jt/Siien deles eram itens tipo LJl<erl. Sigla em inglês para Amcrlcan College TesL é destacar os tópicos fundamentais a serem tratados em urna proposta de método experimental. . CQlll.pbell e Ffske.àmeifétiiis.) A iegi'ess6o múltlpla II a anil/se de caminho (H...rimental (Keppel. procedimentos e medidas. No modelo causal. de R. para que não haja viés sistemáàco na designação dos indivíduos. variáveis ambientais e variáveis de segundo planó (Foramepresen dos os passos para a análise de dados. rcidatJ informaçôes utilizàdas nesta anállse fornni derivadas dé dados doque. Esse procedimento elimina a possibilidade de diferenças sisrernáàcas entre as características dos paràcipantes que possam afetar os resultados. fel/lJ a regressllo das variáveis infervenlêntss significativamente r&18CíonactasFntençoo de abandonar o curso. 1959) dsssasmedldil foi estabelecida nele análii. de modo que quaisquer diferenças nos resultados podem ser atribuídas ao tratamento expe.acuidade. cada indivíduo tem uma probabilidade igual de ser selecionado da população. vartávsl pessoais. Creswell Projeto da pesquisa 189 Durante o mês de el:iril de 1979.t/se. podem ser obàdas pontuações em um pré-teste.foram cqteractos por melo de questfO{lflrlo con. Uma abordagem é unir os participantes em tennos de um detenninado traço ou característica e depois designar um indivíduo d e cada conjunto unido para cada grupo. sobre as venilvei's otganizacionais. Um guia geral para esses tópicos pode ser encontrado na resposta às questões na lista exibida no Quadro 8. • ~nas. (Os autores discutiram o lnstrumenfo. Em muitos experimentos. retom811lm os q Uma amostJa h~n911 de 135 mulheres. Quando os indivíduos não são designados aleatoriamente. • Identifique outras caracterísàcas no projeto experimental que sistemaàcamente controlarão as variáveis que podem influenciar o resultado. constructos forem representados por 25 méJJk.sllont. 1969: K.3) forem utlllzadas para ar1el/sar os dados. [O$ autores apl'asentaram informa descriUvas sobre a-amostra. 19~ Des$<1$ m/Jlherés. baseàdõs em uma e~la df •um extens/Jo muito pequena' Mta •uma extel)S40 mu_lto'J]rande~ Outras q forem formuladas para a obfenç«o de lrif.T.) COMPON ENTES DE UM PLANO DE MÉT ODO EX PERIMENTAL Uma discussão do método experimental segue uma fonna padrão: participantes.a 27 med'l(Jas lnd. materiais. como pontua no teste ACT. uma unidade familiar) ou voluntários. Isso sign. convenientemente selecionados). 55 estavam no s119ufldo ano e 9 es/il'. e assim por diante.va no terceiro ano. Participantes Os leitores precisam ser informados sobre a seleção. com cada grupo tendo o mesmo número de pontuadores altos. '.188 John W. uma classe de alunos. discuta como o projeto irá designar aleatoriamente os indivíduos para os grupos de tratamento. Os panicipantes podem ser selecionados por seleção aleac6ria ou amostragem aleat6ria. uma organização. foi feita a mgreSSSo da intençl!o de abandonar o cu sobre todas as valfflveis que a ~ na seqooncla caQs/J/1 tam~m. notas 110 ensino mé<IEo e o/Vel iµtiJcaclonal dos pt1!11. examino esses componentes e também as informações sobre o projeto experimental e a análise estatísàca.Hunos oom potenc/81 Intelectual mais elevado. A conllabilldade dos (afores foí esll/beleclda pelo çoellciente alfa. 95% tinham entre 18 e 21 anos. Com a seleção aleatória ou amos trage m aleatória.cadores de Itens únicos.) A ma/orla A valldarkl concomitanrae conve{Jffente (C.. como indicado pé/aspontuações no lesteACT. e avaliada como estando em vm nf adequado. Esses quatro tópicos e m geral são suficientes. garantindo que a amostra será representativa da população (Keppel. ex. o procedimento é chamado de quase-experimento. Considere as seguintes sugestões ao escrever a seção de método para um experimento: • Descreva o processo de seleção para os participantes como aleatório ou não aleatório (p. 1991). J~ ma/h9ms. ex. os critérios para a união podem ser os níveis de capacidade ou as variáveis demográficas. essa análise para eJ(cJulr algumas possTve/s va~ve/$ de ruido (Kerllnger.arll~rePsdh&zu 197. • Quando os indivíduos podem ser aleatoriamente designados aos grupos.ormaçde-s fscJuaís. com retaçllo a . ~5 anOII ou OO(II ckllldania. Esta em. o Indivíduo 2 para o Grupo 2. 1991). (A valkladi! e a eonflabllklade fol'llrn lralad11$. Por exemplo.ostra li tenctenclr.fas . O q/Jeslionárlo foi desérwolvido e testado em 11ft outras institufÇ{Jes antes seu uso nesta . Como altemaàva. o procedimento é chamado de experimento verdadeiro. do conjunto de paràcipantes. Da mesma maneira que na seção sobre os levantamentos.. IOlallnlJnte nómJ. Nesta seção. Se for feita uma designação aleatória.4. a intenção aqui · N. a designação e o número de pessoas que participarão do experimento.e fatorial.ifica que. Os indivíduos podem então ser designados a grupos.llens múlt/11/sJS combin tendo por base a análise fatorial para compor os /(Idices .ln. no entanto. pois o investigador deve usar grupos naturalmente formados (p.d. médios e baixos no pré-teste. 71 eram catouras. somente é possível uma amostra de co11veniê11cia.. ex. • Informe ao leiror o número de participantes de cada grupo e os procedimentos sistemáticos para determinar o tamanho de cada grupo. o éxperimento é planejado de tal fonna que o tamanho de cada grupo de tratamento proporcione a maior percepção de que o efeito sobre o resultado realmente se deve à manipulação experimental no estudo. os resultados) no experimento.. 1990). na verdade. RosenthaJ e Rosnow (1991) apresentaram três medidas de resultados prototípicas: a direção da mudança observada. 1990) e con_duz a grupos mcomparáveis se os participantes abandonarem o expenmento (Rosentbal e Rosnow.&t? --- Buscou-sé pertnlsslo para us. e . as diferenças esperadas nas médias entre os grupos controle e experimental expressadas em unidades de desvio padrão.80 e tamanho do efeito = 0. 1991).t1p1ca~ence apresentada como alta. a quantidade dessa mudança e a facilidade com que o participante muda (p.---- :== Quais t6o os particlpenies do ettudO? Qual.als? Como etas serio tratada&? Sert conctuzldo um leste piloto do expel'Wnento? Qual estetlstlce sera utlllzeda pera anatlsar os dados (P. Variãveís As variáveis precisam ser específicadas em um experimento para que fique claro aos leitores quais grupos estão recebendo o tratamento experimental e quais resultados estão sendo medidos. A variável dependente é a resposta ou a variável de critério que se presume ter sido causada ou influenciada pelas condições de tratamento independentes e por quaisquer outras variáveis independentes. alfa = 0. . Um ou mais grupos recebem a manipulação experimental. ex. • Os pesquisadores estabelecem valores para esses três fatores (p. e. ex. um pesquisador pode não decidir unir os participantes.éflcn. Dessa maneira..ipos.no &eria um modelo visual doste Se" - - -- projeto? Quei(ls) Jnstrurn6nl0(1) aen\(êo) uudo(t) pam modlr o rosuftado no fftudO? Por que ele foi NCOlhldo? Ouem o desenvolveu? Ele tem validade e oonllabllldade estab6leeld.iéveis dependentes {i. pon~ações n_o pré-teste) como variáveis moderadoras e controle de seus efeitos estansticamenre.05. • Identifique a variável ou variáveis dependentes (i. ex.oeedimento ekp«lment. Esse cálculo envolve: . ex. coleta dO lnfOffl'lações domoo. Eis algumas sugestões para desenvolver ideias sobre as variáveis em uma proposta: • Identifique claramente as variáveis independentes no experimento (lembre-se da discussão das variáveis apresentada no Capítulo 3). requer tempo (Salkind. gênero ou idade). ou alfa. Outras variáveis independenres podem simplesmente ser as variáveis medidas nas quais que não ocorre manipulação (p.. Outros procedimentos para estabelecer controle nos experimentos envolve o uso de covariadas (p... podem serestatisticamente concroladas.erão generalz-. o participante readquire a resposra correta em um projeto de te ma único).. média ou baixa .para o teste estadsnco de hipótese nula com dados da amostra quando a hipótese nula é. pois isto é caro. 1990) para identificar o ramanho de amostra adequado para os grupos. gn. No caso da pesquisa experimental./ A quantidade de potência desejada em um estudo .• descritiva e lnf&rendll)? Como os resultados sorêo lnterpr&tac!Ot? Entretanto. Outras variáveis dependentes. ex. selecionando amostras homogêneas ou bloqueando os participantes em subgrupos ou categorias e analisando o impacto de cada subgrupo no re· sultado (Creswell. participantes forem aeleck>rlados? Foi usadO um método de ~ aleatória? como os porticipantes serto eJea1orlamento deslgnadOS? Eles serão COloC8dot eos pares ou grupos? Como? Qua. a populaçâõ para a qual a. 1977. Creswell Quadro 8. falsa. edminlstra. Lipsey. ex. ainda. .4 Uma lista de questões para o planejamento de um procedimento experimental . como as demográficas (p.ados OI re&uttados dos pat11dpantos? eomo o. atitudes ou características pessoais dos participantes).Ao de pré-teste. deslgnação aleatOria dos perticipan!es ao. 2008). . potência = 0.. . por parte do pesquisador.eriment. os investigadores utilizam uma análise estatística de potência (Upsey.ntos participantes 86larão nos grupos c«1troM e experlmen&al? Qual é 8 wriével ou va. ou tratamento./ O tamanho do efeito.al será useoo? Co. adminislraçào do 1raU1monlO(s~ admlnlslraçào do póa-leslo)? Quais tGo u potenciais ameaças ã valdad& lntoma e exlema paro o projeto e o p.ç-.50) e podem procurar em uma tabela o tamanho necessário para cada grupo (ver Cohen./ Uma consideração do nível de significância estatística para o experimento.Projeto de pesquisa 191 190 John W. · A seção de método deve listar e identificar claramente todas as variáveis independentes em um experimento.A•IO? Quais são 0$ passos do procedimen10 {p. Uma variável independente deve ser a variável de !T!lcamenco.• a vartável do resulladO) no estudo? Corno luo ""'medido? anlff o dopeis do expeitno°"'? Quais são as condiQões do lratamento? Como 5$$0 foi operaclon61zado? As variâvell ser3o covariadas no experimento? Como elas &erlO "*'loas? Qual projeto de pesquisa exs. . 1991). assim como qualquer treinamento necessário para administrar os materiais de uma maneira padronizada. aqueles de um tipo chamado de projetos entre indiv(duos. 6): . Por exemplo. lições e instruções escritas especiais para auxiliar os alunos desse grupo experimental a aprender como estudar um tema usando computadores. Uma dica de pesquisa que recomendo é a utilização de um sistema de notação clássico. ou colocados verticalmente em relação um ao outro. Essa discussão envolve indicar o tipo geral do experimento. proporcionando./ O representa uma observação ou medida registrada em um instrumento . • Identifique o que está sendo comparado no experimento. suas escalas e relatos da confiabilidade e validade das pontuações em usos anteriores. Esse projeto de pesquisa comportamental. envolve o uso de duas ou mais variáveis de uatamento para examinar os efeitos independentes e si multâneos dessas variá. Em um experimento real. Um teste piloto desses materiais pode também ser discutido. o pesquisador estuda apenas um grupo.. Creswell Instrumentação e materiais Projeto de pesquisa 193 tem um grupo-controle para ser comparado ao grupo experimental. criado por Campbell e Stanley (1963. Indique a validade e a confiabilidade estabelecidas das pontuações nos instrumentos. são simultâneos. Outro exemplo de um projeto denuo do grupo seria um estudo do comportamento de um único indivíduo no decorrer do tempo. seu desenvolvimento. 1991. ex. o investigador compara dois ou mais grupos (Keppel. explora os efeitos de cada tratamento separadamente e também os efeitos das variáveis utilizadas em combinação. Nos projetos pré-experimentai$. O pesquisador também deve relatar os materiais utilizados para o tratamento experimental (p. seus itens. o investigador designa aleatoriamente os participantes para os grupos de uaramento. experimentos reais. tipicamente preenchidos antes do inicio do experimento e em sua conclusão. . precisa-se usar um sistema de notação padrão. p. faz-se observações ou obtém-se medidas utilizando instrumentos em um estágio de pré-teste ou pós-teste (ou ambos) dos procedimentos. os participantes são designados a diferentes tratamentos em diferentes momentos durante o experimento. Um grupo. cujos efeitos deverão ser medidos. uma visão multidimensional rica e reveladora (Keppel. A intenção desse teste piloto é assegurar que os materiais possam ser administrados sem variabilidade para o grupo experimental. citando as razões que motivaram o projeto e apresentando um modelo visual para ajudar o leitor a entender os procedimentos. 1999). • Apresente um diagrama ou uma figura para ilustrar o projeto de pesquisa específico a ser utilizado. 1991). um experimento de projeto fatorial. Esse plano pode envolver apostilas. Um plano de pesquisa sólido requer uma discussào meticulosa sobre o instrumento./ X representa uma exposição de um grupo a urna variável ou evento experimental. • Descreva o instrumento ou instrumentos que os participantes preenchem no experimento. eles podem ser grupos intactos disponíveis ao pesquisador). • Identifique o tipo de projeto experimental a ser utilizado no estudo proposto. . quase-experimentos e projetos de indivíduo único. amplamente utilizado. Durante um experimento.192 John W. o pesquisador estuda um único grupo e realiza uma intervenção durante o experimento. em um projeto de medidas reperidas. Os tipos disponíveis nos experimentos são projetos pré-experimentais. utilizado por um professor em uma sala de aula. os indivíduos que os desenvolveram e quaisquer permissões necessárias para sua utilizaçào. Rosenthal e Rosnow. Nos quase-experimentos.veis de tratamento sobre um resultado (Vogt. assim. ou instrumentos. o programa especial ou as atividades específicas designadas ao grupo experimental). ex. Os X e O na mesma coluna. Em muitos experimentos.. uma variação do projeto entre grupos. por exemplo. . Nessa figura. Procedimentos experimentais Os procedimentos específicos do projeto experimental também precisam ser identificados. no que é chamado de um projeto dentro do grupo. Por exemplo./ Os X e O em uma dada linha são aplicados às mesmas pessoas específicas. Esse projeto não mas não designa aleatoriamente os participantes aos grupos (p. em que o experimentador proporciona e mantém um tratamento em diférentes momentos do experimento para determinar seu impacto. pode participar de um plano de aprendizagem auxiliado por computador. • Discuta exaustivamente os materiais utilizados para o tratamento experimental. o investigador usa grupos-controle e experimental. Um projeto de indivíduo único ou projeto N de 1 envolve a observação do comportamento de um único indivíduo (ou de um pequeno número de indivíduos) ao longo do tempo. Em outros experimentos. experimentais reais e de indivíduo único. e os dois grupos são medidos no pós-teste.. . GrupoAR X O GrupoB R ó ..9rupo úntco antes e depois de um tratamento. essa notação é usada para ilustrar projetos pré-experimentais. Nos exemplos que seguem.0 .0 Neste projeto..mpldas oom Grupo úntco. nao aleatoriamente designados. GrupoAX1 O Gn..lpoA0-0-0-0-'-X~ Projeto de Séries Temporais lnterrornpid11s com Grupo-Controle Uma modificeçao cio projeto de Séries· Temporais lnterro.Q Exemplo 8. Gl'l.4 P((ljetos.0 .. quase-experimentais.. este procedimento envolve uma designação aleatória dos particjpantes a dois grupos.0 ./ O símbolo R indica designação aleatória.~ .. Grupo B 0 ./ A dimensão da esquerda para a direita indica a ordem temporal dos procedimentos em um experimento (às vezes indicada com uma seta) . Os participantes são designados aleatoriamente aos grupos. em que dois grupos de pa. são observados no decorrer ço tempo.ticipantes.Projeto de pesquisa 195 194 John w..experímanl81. A separação de linhas paralelas por uma linha horizontal indica que os grupos de comparação não são iguais (ou igualados) pela designação aleatória.O Projeto ltadlcional e clássico. v1. um tratamento é ptoporcionado apenas ao grupo experimental.0 . mas o tratamento é proporcionado apenas ao Grup!) A 1>Xper1mental.0 . GrupÓA R o X Cl Grupo B<R O O projeto Apenas de Pós-Teste com GrupO-:Controte Este projeto controla quaisquer efeitos de ruído de um pré-teste e é um projeto experimental popular. Este projeto usa o mesmo procedimento qUe e Comparação de Grúpo Estãt1co. Um tratamento é à'dminlsfrado a apenas um dos grupos (ao Grupo A). com a exceção (!e que o grupo de·oompaíljção nllo equlvalénle recebeu um t.0 .made/fQ. Creswell . Ê aplloado tanto um pré-t11ste quanto um pós-teste aos dois grupos.-o-o-O Grupo B 0 .po B X2 . Nenhuma linha horizontal entre os grupos indica designação aleatória dos indivíduos aos grupos de tratamento. o pesqulsaQor reglstra as medidas para um .atamenlo diferente.0 .s Projeto de Pré-Teste e Pós-Teste çom Grupo-Controle GrupoB O Projeto de Tratamento Alternativo Apenas de Pós-Teste eom Grupos Não Equivalentes . Grupo A O-Q--0-0-X--O. tratamentos ou experiências experimentais dos participantes que ameaçam a possibilidade de o pesquisador extrair inferências corretas dos dados sobre a população em um experimento. Os passos para lidar com esses problemas potenciais estão também apresentados no Quadro 8. apresenta uma descrição de cada uma delas e sugere as atitudes que o pesquisador pode tomar para que a ameaça não ocorra.intes a quatro grupas. linha de Base A Tratamento B Linha de Base A Projeto de pesquísa 197 Thmbém devem ser identificadas as ameaças potenciais à validade interna e as medidas adotadas para minimizar tais ameaças. O Quadro 8.ldt lntom• Matul"IIÇ&O Como o tempo passa dLW&n!e 1.ados para o ~ n t o.qultado. O. Há aquelas que envolvem os participantes (i.tribuldas entre os grupos e:xperimenl• . provavetmenle se attor6t&O durant• o e~mento. e... 0-0-0-0-0-x. o. seleção e mortalidade). as ameaças à validade externa surgem quando o pesquisador generaliza além dos grupos do experimento para outros grupos raciais ou sociais que não estão sendo estudados.n'O o oxpeflmenlo.m oxp. at. GrupoA R 0--X O GrupoBR O O Grupo CR X O Grupo DR O Exemplo 8. Como mostra o Quadro 8.1fdpantet com pontuações extremas são selecion.. testagem e instrumentos).. desmoralização compensatória e ressentida e rivalidade compensatória).aturalmonlê.x-X-X-X-O-O-O-O-O-O Quadro 8. assim.6.5 Projetos de lndiv/dUo único Projet o A·B-A de Individuo Único Este projeto envolve multiplas observaçõe$ de um único Individuo. Todos os grupos são submelídos a um pós-tesfe. tratamentos são variados para os quatro grupos.6. suas pontuações.aeterfstk:8:s tenham a p<®abllldade de ser Igualmente dis.er oom que tanto o grupo •)(porlmonlal quanto o contl'Olé éxperimentem os mesmos eventos exiemos. rogres. Por exemplo. a mesma k:lade) du. Os pesquisadores experimenrais precisam identificar ameaças potenciais à validade interna de seus experimentos e planejá-los de tal modo a não pennitir o surgimento delas. regressão. história. ex. Podem o«wr8f eventos Que influenciam indevidamonte o resultado para M6m do tratamento expermentat.ido. As ameaças à validade externa surgem quando os experimentadores extraem inferências incorretas dos dados da amostra para outras pessoas. O comport11mento bésico é avali o tratamento é proporcionado e depois o tratamento é retir. essas ameaças surgem devido às características dos indivíduos selecionados para a amostra. ex. e.5 exibe essas ameaças.kudel que o pesqultador pode tomar llpO de ameaça à Ameaças à validade Há várias ameaças à validade que levantarão questões sobre a competência de um experimentador para concluir que a inrervenção afeta um resultado e não algum outro fator. pa. as quais surgem quando os experimentadores extraem inferências inexatas dos dados devido à potência estatística inadequada ou à violação de suposições estatísticas.196 John W. O compoi tamenlo-alvo de um UJ1ico indivíduo é. e aquelas que envolvem os procedimentos utilizados no experimento (L e.otf:s.-. esfe procedimento envolve a desi9nação aleatória dos particip. N. O posqui&adOf pode taz.ticas que os predl5ponham a ler detormlnadot rosultad04 (p. Outras ameaças que podem ser mencionadas na seção do método são as ameaças à validade da conclus ão estaú s tica. O pe. pode . O pesquisador podê selecionar os participantes que amadu. aquelas relacionadas ao uso de um tratamento experimental que o pesquisador manipula (i.a que N ea. difusão.. As pontuaç.5 Tipos de ameaças à validade interna Em '"poata.selecionar os participantes a'8atoriamente pa. a singularidade do local e a programação do tempo do experimemo.).. estabelecido no decorrer do tempa e referido como um comporlamento básico. caso surjam. Os pré-lestes e os.. As ameaças à validade interna são procedimentos.. Um pesquisador pode selecionar os padentM que não lêm ponlu~ extremas como C61t8dOll-tlk:as de lngrosso no experimento. As ameaças à validade de cons tructo ocorrem quando os investigadores usam definições e medidas de variáveis inadequadas.sam rumo é média.ocem ou mudam N mesma vek:lcidade (p.ões.. intluenc::iandO. para outros locais e para situações passadas ou futuras. os resu1tados. maturação.ertmonto. que sejam brilhante. para locais não estudados ou para situações passadas ou futuras.atkl. POClom Mr selltclonados partk:lpenle$ que tenham fdgumu carect. pertkipantu de um experimento podem amadurecer ou mudar duranle o experimento. . Creswell Projeto Solomon de Quatro Grupos Um caso esl):!>Cíal de projeto fatorial 2 X 2. com o len"IC)O. ou minimizá-Ias. pejo fa&o de O p&squisadot pode proporcionar t>eneffdos para OI dois grupos. e.-controlO não experbentarem o tratamenlo. rais como Cook e Campbell (1979). 679) delinearam seis passos tipicamente utilizados no procedimento para um projeto de pré-teste e pós-teste .s lnte<açao entre que t0tmlne o • x ~nto ou dando eo grupo-controle algum tipo dlf8'ente dt O k>cal 80 tte1&menl0 durante o experimento. po$torlot do que aquotes que fOl1iffl usados em wn tMie anteôo. Devido és caracterlsticas do local cios participante$ em um experimento. dO desccnheddos o.O entre as resuftado e lembram aa resposta& para o teate potlorior.controle não recebe nada). O pesquisador precisa conduzir experimentos adicionais em novos.com grupo-controle que compara os participantes nos grupos experimental e controle: 1. Cook e Campbell (2001). O pesquisador pode usar o mo&mo Instrumento para as medidas pr&-18'10 e põa-teste..rallzar para indlvlduos de outros locais. Instrumentação As mudanças de Instrumento entre um pré-teste e um p6s--teste.. que abandonam a experiência com famQl8tiiados com• mecida do O pesquisador pode ter um intervalo de lêmpO mah long. as observações. Pode ser composta uma seção à parte em uma proposta para apresentar· essa ameaça. pode . OS t>enencl0$ do um experimento podem ser desiguais ou ressentidos quando a. O pesquisador conduz experimentos aóleionais com grupos com caracterlsticas diferentes. em tormos do resultado.po. p. Te. aS:Slm. Um leitor deve conseguir entender o projeto que está sendo utilizado. equeie. o gn.x. Por exemplo. medôdM pare eriar Igualdade entre os dois grupos. Tuckman (1999). Reichardt e Mark (1998). reduzindo i's expoc:taMS dO g.so. O procedimento O au torde uma proposta precisa descrever em detalhes o procedimento para a condução do experimento.. o pesquisador não pode gene<allzar para individues que não tenham as caraeterfstlcas dos participantes. Em resposta. como. o tratamento e a linha de tempo das a tividades. . O pesquisador precisa replicar o estudo em épocas posteri°'es para determinar se ocorrem os mesmos resultados de que no tempo anteno. Eu• comunlcaçlo durante o experimento. os abandonos ou para compara. atitudes que o pesquisador !)Oda tom. Dada a Omltaçao temporal de um experimento.Projeto de pesquisa 199 198 John W. l?esigne aleatoriamente um membro de cada par para o grupo experimental e o outro membro para o grupo-controle.om o outro. O pesquls8do< podo rema.a. Seguem dicas de pesquisa para os autores de propostas lidarem com as questões de validade: • Identifique as ameaças à validade que podem surgir em seu estudo._um. 2.. no resullado. uso de Itens difecenles em um leste Os particlpant6' IOf'l'IM'Me edmlnistr&ções do resultado ou o tratamento lnteraçao entre e hlstórte e o tratamento Dascriçjo áa aineàça Devido és caraeterlstlcas estritas dos participantes do experimento. lmpaetandO.s resultados para esses h:!Mduos. Creswell Mortalidade Os participantes abaodO(ia. ex. Shadish. Creswell (2008). Por il. 3.locais para vor se ocorrem os mesmos resultados do que no local original. dllndo ao grupo-oontrole o tratamento depol.upo.pesqulsador nao pode gen. Borg e Gall (1989. • Discuta uma abordagem passo a passo para o procedimento no eig>erimento. Fonia. Rivalidade c:omponsatória Os participantes do grupcH:Ontrole e acham que estão MndO MsvalOrlzados em oomparação com o orupo experimental.ar O pesquisador rastnnge as afirmações sobre grupos aos quais os resutlados não podem ser generalizados. Difusão do tralamen!O Um PffQUISadot pode recrutar IXl\a amostta grande para oonride. • Cite referências a livros que discutem a questão das ameaças à validade. a maneira como os dOls o ~ pol'IW8m nos rewrtedos. experm&ntal teeebe terapia e o gn. Administre aos participantes da pesquisa medidas de variável dependente ou uma variável intimamente correlacionada à variável depehdente. um pesquisador nao pode generalizar os resullaclos para situações passadas ou luluras. por exemplo.n OO'l8 e)q)&Mncia em andamento devido os que continuam nela. • Discuta como você planeja tratar a ameaça no planejamento de seu experimento.t'luencia.6 Tipos de ameaças à validade eKtema Tipo da ameaça • v lldlde •~tema lnteraçao entre a multas razões possfvels.stagem Quadro 8.. Adaptado de Creswel (2006). Fonte: Adaptado de Creswell (2008).s pontuações. Designe os participantes para pares compatibilizados tendo por base suas pontuações nas medidas descritas no Passo 1...penas o grupo expetlmont&f recebe o tratamento (p. • Defina o tipo exato de ameaça e qual problema potencial ele apresenta o seu estudo. a seleção eo Os partlelpanlet Cio$ grupos oonttore o pesquisador pode mantor os dois tratamento e experimen'lal se comutlieam um grupos o mlis separados ~ver e. "N. Cada ponto de dado é colocado separadamente no gráfico. os pesquisadores usam testes t ou análise univariacla de variância (ANOVA).Projeto de pesquisa 201 200 John W. S. Um intervalo de confiança é uma estimativa de intervalo da variação dos valores estatísticos superiores e inferiores que são consistentes com os dados observados e provavelmente contêm a média da população real. utilizando testes de significância estatística. 2006. os testes de significância estatística. ex. e indique como os resultados podem ser generalizados para algumas pessoas.ca a força das conclusões sobre as diferenças do grupo ou as relações entre as variáveis nos estudos quantitativos. Um tamanho do efeito identifi. na teoria utilizada no escudo (Capítulo 3) ou na lógica persuasiva que pode explicar os resultados. são utilizados tanto os efeitos de interação quanto os principais da ANOVA. Finalmente. p. Nessa interpretação. 1995).múltiplas medidas dependentes).T. N.3. O cálculo do tamanho do efeito varia para os diferentes testes estatísticos. os pesquisadores experin1entais relatam tanto os resultados estaásócos da testagem da hipótese quanto os intervalos de confiança e o tamanho do efeito como indicadores de significância prática dos resultados. Porto Alegre: Artmed. use testes estatísticos não paramétricos: • Para projetos de pesquisa com indivíduo único. Quando os dados de um pré-teste ou pós-teste exibem um desvio marcante de uma distribuição noanal. Castellan Jt. use gráficos de linha para a linha de base e observações de tratamento para as unidades de tempo da abscissa (eixo horizontal) e para o componamento visado da ordenada (eixo vertical). Compare o desempenho dos grupos experimental e controle no(s) pós-teste(s). 6.srica não paramitrica para Ciência do ccmporcamcnro.) Nos projetos fatoriais. J. Interpretação dos resultados O último passo em um experimento é interpretar os resultados à luz das hipóteses ou questões de pesquisa apresentadas no início. 2• ed. éstatf. (Vários destes testes estão mencionados no Quadro 8. 5. Para uma visão em profundidade dos . tais como ameaças à validade interna. são utilizados para comparar a média agrupada da linha de base e as fases do tratamento. Ocasionalmente. Exponha o grupo experimemal ao tratamento experimental e não administre nenhum tratamento nem tratamento alternativo ao grupo-controle. Sugira os motivos pelos quais os resuJtados foram ou não significantes. Essas estatísticas são médias. análise de covariança (ANCOVA) ou análise multivariada de variância (MANOVA . apresentada anteriom1ente. • Com uma frequência crescente. • Indique os testes estatísticos inferenciais utilizados para examinar as hipóteses no estudo. de R. baseando-se na literatura prévia que você examinou (Capítulo 2). Veja se os resultados podem ter ocorrido devido a procedimentos experimentais inadequados. Creswell 4. locais e épocas. desvios-padrão e variações. • Relate as estatísticas descritivas calculadas para observações e medidas na fase de pré-teste ou pós-teste dos projetos experimentais.estes não paramétricos ver Segal. veja se as hipóteses ou questões foram corroboradas ou refutadas. Administre medidas das variáveis dependentes aos grupos experimental e controle.. Para os projetos experimentais com informações categóricas (grupos) sobre a variável independente e informações contínuas sobre a variável dependente. como os testes t. Estatística de análise Informe o leitor sobre os tipos de análise estatística que serão utilizados durante o experimento. indique as implicações dos resultados para a população.. 1989). Considere se o tratamento que foi inlplementado realmente fez uma diferença para os participantes que o experimentaram. Neuman e McCormick. embora esses procedimentos possam violar a suposição das medidas independentes (Borg e Gall. . estudada ou para a pesquisa futura. e os pontos de dados são conectados por linhas (ver. eMl1dent~ e for.) P/ene/emenro e llanlpulaçlo etperfme~I E'ste e~tudo utll/1.) Fonte: Enns e Haclcett (1990). Psicologiá e Comunfcaçôes em uma un1dàde de po/18 m6d/o e em uma faculdacle ccmunltária. (p. C 1990 da Americam Psychological Associallon..> das paf1/0lpw. (As autol'as descreveram as partíclpantes do estudo.llló (1181)1puladas rlO estudo.~. A co. IJbe(als e femlnist11s t'ádlcals ~ as ... {A!l autoras discutiram os tnstrunieotos e a confiali111dade das eSClllas para a varlâvel dependente no estu. Incluindo para a~ d~ condiç6t. Os ocaslona1s daaé/s i.) lnstríl/llMtos Vetlllcà~s. as questões de pesquisa.man•Fltll< e Vetdélber (1986) nllatsrem con/fllóllldades de consi$· têncla /ntemil de 0..tJa~m.usentes am determln/ld0$ Itens for!Jm tratados par tnf}o da.fôr da Soclo/ogiB.létodo PertlclpafllN As partlcfpanltJs focam 150 únlversit(lrfas ma/t!culâdas em cu.nd~I> de aflhna~ fnip/lçlta dos valor8s .. O delineamento dos passos para um estudo de levantamento iniciou com uma discussão sobre o objetivo.86 e 0.açSo e'tf)llcita dos 118/ores foi criada lld/ciOmll!do-se. ®(llp/etaram es médlàas d.sexrsta. os itens específicos do levantamento e os passos a serem seguidos na análise e na interpretação dos dados do levantamento.~s da man/p&a~o e}qJer1171#1n/111 e como uma a/mll1i1ri/lad11 perr.Projeto de pesquisa 203 202 JOhn W. áuas su~SCB/!iS da Eilcala d11sAtrii. libaral lMlminís/11 radfcal~ foram descritas por vlr. os instrumentos de levantamento a serem utilizados.MO ssx/sta. usando uma notação apropriada. a identificação da população e da amostra. O planejamento também inclui o tipo específico de experimento: um projeto pré-experimental. os va/ó/88 da ()IHlflllidcii{i eflaV'a/11. o pesquisador identifica os participantes do estudo.11 sua de~i9naç/lo ex. (As autora~ ldeolificsram o projeto geral.) As t/ds coridiçf. embora as 18Sp'ostas da OfÍllnl~9'~11MtW!~daa~o.êio~ de \lii@m.'mplica~s de scon$81hamento dll oifen~.do. Creswell f. as variáveis . as participante5.sos da nlve/ Inferior II supe. . a relação entre as variáveis..s pa.usou apan11s a entrevista da amOSlnl. T~s roteiros de aconsell!am1mto foni111 ln/cilitm11nte' dé~(!volvfdolf fendo por ba~ es dlslinÇôes entre fik)sofias n4I> s e ~ ~ ~ .vfsta fQl'flíJI -mantidos copstant11s. a ~da u~ das triis coll([.humanista. Qriéntador:a e uma c/ientil .40 Pessoal (PDQ) . quase-experimental.em entravlstadas..ções do aconselhamento um (19Cho inicial de 2 mlhutos que retratava a ollentadl>rs 1'11Scravendo para sua c/~. Isso é seguido .r. rimenlal. feminfita 1/b/trál ou feminista radlcaQ X Aflf1l)aç4o de Val°"'s (impl/cios ou exp/lC/to.rte sua llbolrlagem da aconse/hamell/o e os valores associados.s} X l<J(fllllfloa~o das P811/Cipsntescom o Feminismo (feminls~ ou n4o félnln/stas). Reprodução autorizada..ntnaÇSo.m.t/c/1111. de .w. um p=dlmento de a1r. No planejamento de um experimento. Berr.s feministas uma déscrlçSo da sua orientaçllíl fllosóflca ~tifsta. Co~ úma .fie(t.nno Fémlnlstà dfl Barryman-Flnl< e Vardert>tr (198S) fÓ/llm incamln11das e utDizadas tieste estuiló: o Quesl/ôndrio de Des· crlç4o d<> ()r/(lnfador (ODO) e o Questionário de Desc(i.. ámbas /Oéa/lzadas na costa oeste. de experimento real ou de indivíduo único. As autoras desciêvêràrn o píocedimeoto usaífo n'b e)(jl(lrimento. RESUMO Este capítulo identificou os componentes essenciais no planejamento de umprocedimentodemétodoparaumestudodelevantamentoouexperimental. da Conselba/fll (nso.ou um pib}eto fatorial~ X~ X 21 Orientaçlç. bida da 81/ÍJ//f19111. As dildaraÇ/ies da cljMIB' e Q nfsultado da cada entr. 'liberal pu redical.es da o~imt11çSQ .anip. ·A cond/çio da 11fir. 35-36.do$ pa"ras. impllcitos em suas ~ s ..e os ~crumenros utilizados para os pré-testes e os pós-testes e os materiais a serem utilizados nos tratamentos.spl>llc[la.as condições de tratamento e as variáveis do resultado. Então o pesquisador traça uma fiJ(llra para ilustrar o projeto. (As11utorasdescfeveram as treâ<~'dàã'.veiff/ca~ da peo:epçáo di./iumanlsta..ulç(lÍ1s dQ Ti..) Depois de assistirem o v/deo/JJpa qua com.e.t1111 p~ lrê$ OfÍllflladonis. portanto.89 para as vel'SÕ9s offglna/s dessas duas ~Cibescalas.s da vl!Jeotapa cle 10 minutos cle t1ma segunda aésslfo de a®tlselhamento entre um. 204 John W. Creswell Projelo de pesquisa 205 de comentários sobre as ameaças potenciais à validade interna e externa (e possivelmente validade estatística e de consO"Ucto) relacionadas ao expe. rimemo, a análise estatística utilizada para testat as hipóteses ou questões de pesquisa e a interpretação dos resultados. Fink discute todos os aspectos da pesquisa de levantamento, indulndo como formular questões, como conduzir levantamentos, como conduzir as entrevistas por telefone~ como preparar uma amostra e como medir a validade e a confiabilidade. Grande parte da discussão está oriemada para o iniciante em pesquisa de levantamento, e os numerosos exemplos e excelentes ilustrações são um instrumento úliJ para a aprcn· ditagem dos princípios básicos da pesquisa de levanramento, Exerclclos de Redaç/jo 1. Trace um plano para os procedimentos a serem utilizados em um estudo de levanlamento. Examine a lista do Quadro 8.1 depois que escrever a seção para determinar se todos os componentes foram abordados. 2. Trace um plano para os procedimentos para um estudo experimental. Consulte o Quadro 8.4 depois de concluir seu plano para determinar se todas as questões foram tratadas adequadamente. LEITURAS ADIC IONAIS Babble, E. (1990). Survey research methods (2nd ed.). Belmont, CA: Wadswortb. Earl Babbie apresenta um 1ex10 oompleto e detalhado sobre 1odos os aspcctOS do projeto de levantamento, Ele examina os tipos de projetos, a lógica da amostragem e exemplos de projetos. Discute também a conceiruação de um instrumento de levantamento e suas escalas. Além disso, apresenta ideias útels sobre a administração de um questionário e o processamento dos resultados. Também inclui uma discussão sobre a análise dos dados, chamando a atenção para a consrrução e o entendimento das tabelas e da redação de um relatório do levantamento. O livro é detalhado, informativo e tecnicamente orientado para alunos dos nlvels imermediário ou avançado de pesqulsa de levantamento. Camp bell, D. T. & Stanley, J. e. ( 1963). Experi.m e.n tal and quasl-experime ntal d esigns for reseaJ'ch. Em N. L. Gage (Ed.}. Handbook o/research on teaching (p. 1·76). Chicago: Rand-McNally. Esre capítulo do Handbook de Gnge é a declaração clássica dos projetos experimentais. Campbeli e Stanley criaram um slstema de notação para os experimentos que é utilizado até hoje; também apresentaram os tipos de projetos experimentais, oomeçando pelos fatores que colocam em risoo a validade interna e externa, os tipos de projeto pré-experimentais, os experimentos reais, os projeros quase-experimentais e os projet0$ correlacionais e ex post faao. Esse capítulo apresenta um excelente resumo dos tipos de projetos, suas ameaças à validade e os procedimentos estatísticos para testar os projetos. É um capítulo essencial para os alunos que estão se iniciando nos estudos experimenmis. Flnk, A. ( 2002). The survey kit (2nd ed .) . Thousand Oa.ks, CA: Sage. "Toe Survey Kit" é composto de muitos livros e editado por Arlene Flnk. O primeiro livro apresenm uma visão geral dos livros da série. Como uma introdução aos volumes, Fowler, R J . (2002). Survey research meth ods (3rd ed.}. Thousand Oaks, CA: Sage. Floyd Fowler apresenta um texw útil sobre as dc<:isões imponantes no planejamento de wn projeto de pesquisa de levanramemo. Ele trata do uso de procedimentos de amostragem alternativa, das maneiras de reduzir os índices de não resposta, da coleta de dados, do planejamento de boas pergunras, do emprego de tiknicas de encrevlsta consistentes, da preparação dos levantamentos para análise e das questões éticas nos projetos de levantamento. Keppel, G. (1991) . Design and analy sis: A researcher's ltandbook (3rd ed.) . Engle wood Cllffs, NJ: Prentlce Hall. Geoffrey Keppel apresenta um tratamento detalhado e complero do planejamento de experimentos desde o inicio do planejamento até a análise estatística dos dados experimentais. No geral, o livro destina-se ao aluno de estatística de nível médio a avançado, o qual procura e.ntender e planejar a análise estatlstíca dos experimentos. O capítulo inrrodurório apresenta uma visão geral infonnativa dos éOmponentes dos projetos experimentais. Lipsey, M. W. ( 1990) . Design sens ltív ity: Statistical power fo r experimental research . Ne wbury Park, CA: Sage. Mark Llpsey compôs um importante livro sobre os tópicos dos projetos experimental$ e do poder estatístico desses projetos, Sua premissa básica é que um experimento net'esslta ter sensibílidade suficiente para detectar os efeitos que ele pretende investigar. O livro explora o poder da estatística e inclui uma tabela para auxiliar os pesquisadores a identificar o tamanho apropriado dos grupos em um experimento. Neuman, S. B. & MeCormick, s. (Eds.}. (1995) . Single-subject ~rimental research: Applications for literacy. Newark, DE: lnternational Readlng Assoclation: Susan Neuman e Sandra McConnkk editaram um guia útil e prático para o planejamento de uma pesquisa de indivíduo único. Elas apresentam muitos exemplos de diferentes tipos de projetos, tais como projetos reversos e projetos de Unhas de base múltiplas, e emlmeram os procedimentos estatísticos que podem estar envolvidos na análise dos dados de um individuo único. Um dos capítulos, por exemplo, ilustra as convenções para exibir os dados em gráficos de linha. Embora o livro cite muitas aplicações na alfabetização, tem ampla aplicação nas ciências sociais e humanas. Projeto de pesquisa 207 9 Métodos Qualitativos 1 pesquisa, do papel do pesquisador, dos passos seguidos na coleta e a análise dos dados, nas escraclgias para validade, na precisão dos resultados e na escrutura nanmiva. O Quadro 9.1 apresenta uma /isca de questões para o planejamento dos procedimentos qualicacivos. AS CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA QUALITATIVA Durante muitos anos, os autores de propostas tiveram de discutir as características da pesquisa qualicaàva e convencer o corpo docente e o público sobre sua legitimidade. Agora essas discussões são menos fre. quentemente encontradas na literatura e há algum consenso sobre o que consàtui uma investigação qualitativa. Por isso, minhas sugestões sobre essa seção de uma proposta são as seguintes: Os métodos qualitativos mostram uma abordagem diference da investigação acadêmica do que aquela dos mltodos da pesquis4 quantitativa. A investigação qualitativa emprega diferences concepções filosóficas; estratégias de investigação; e métodos de coleta, andlise e interpretação dos dados. Embora os processos sejam similares, os procedimemos qualitativos baseiam-se em dados de texto e imagem, têm passos singulares na andlise dos dados e se valem de diferences estratégias de i11vest:igação. Na verdade, as escraclgias de in~ação escolhidas em um projeto qualicatiw têm uma enorme influência sobre os procedimentos que, mesmo nas escracégias, são nada uniformes. A ob.servação do panoruma dos pro, cedimencos qualicativos mostra diversas perspectivas que variam desde o pensamenro de justiça social (Denzin e Lincoln, 2005) até perspectivas ideol6giau {1Ather, 1991), posruros fi]Dsóficas (Schwandl, 2000) e direcri.zts procedurois siscemdlicas (Creswell, 2007; Corbin e Strauss, 2007). Todas as perspeaivas disputam o espaço cencrol nesse modelo de investigação desdobrado denominado pesquisa qualitativa. Este cap(culo tenta combinar muitas perspectivas, apresenta proadimemos gerois e faz um uso liberal de exemplos para üustrar variações nas estratégias. Essa discussão baseia-se em pensamentos extraídos de vários autores que escrevem sobre o projeto de proposta qualicativa (p. ex., ver Berg, 2001; Marshall e Rossmarr, 2006; Maxwell, 2005; Rossman e Rallis, 1998). Os tópicos de uma seção de proposta sobre os procedimencos são característicos da pesquisa qualitativa, da estratégia de Quadxo 9,1 Uma lista de questões para o planejamento de um pr~en,o qualitativo Forem mendOnadH es cerederittlcas bfflcas dos eat\ldos queitativoa? Foi o opo e,c,oclllco de ..,,.16Qia de lnYNIJgaçao qual,U,tlva a Nr utilWMk> no es.tudo? Ea&i menaonada • ~ uma dtfriç6o • N ~ : : da ""1116gl.,? O leiilof' QMha wn enadl1,e,,dlo do PBC* do p11q11 1 no NIUdo ~ plilaado, experi6nclas cullural1, con&)tõet pestoais com lugar" e PIIIOeS, passos --..~·---)? °' Fot kSentiffceda 8 ottratógll <1• amostragem lntllltndonat para OI b::111 • os indivfduol? ltt N fom'las .apeclbs de coleta CHI dadol e está apresentada um111 Jusllbdva pera seu uso? Foram don Ides os l)tOOedimentot Plrt regtwo dN lnfOfffllçõet durante o p,oced••••k> de cottta dos dadol (ias a,mo oa pOIOCOlios)? Foram ldel"IUflcadol os pauos aeguldos na aMllse dOt dadot? Ht ~ de que o P"il àecbr OfD"llZXJU: oe dado& para• ......., O pe:squiMdor examinou OI dadOI em go,al para obter ooia ~ das ...."' ; l!Oo? Foi ufillzeda uma COdi'flc:eçlo par. os dl'tdOt? F«wn ri11110.,. "* OI o6digoo loram - - pani fomw"""' dM<ti.;ao ov pata -Ufloor oo temas? Ot cemas NIIO l n & e r ~ para txibir um nJve4 ,nols elevado de anêll1e e de ~? Foram mencionadas u manelra, em que oa dtldOs serio represet'\tlclot, talt como , - - ~ e lg<.ra? Foram etpe,c:ibda, e, bnses pe,a a lnl..-preta,ç60 do anMM (oxper'e6,ldn peuoa,1, · - - -- ~ d e ~ ) ? O pesquisador 1'Mfm~ o rNult.ado do MtudO ( ~ uma IIOnêt. IS)IIHellllliOU umQUOdto--doslemat)? FOfllffl cueln "'""-' ......,.. pani a....., _ _, 208 John W. Creswell • Examine as necessidades dos potenciais públicos para a proposta. Decida se os membros do público têm conhecimento suficiente sobre as carac. terlsticas da pesquisa qualitativa de modo que essa seção não seja necessária. • Se houver alguma dúvida sobre seu conhecimento, apresente as caracterlsticas básicas da pesquisa qualitativa na proposta e possivelmente discuta wn artigo recente de periódico sobre pesquisa (ou estudo) qualitativa para utilizar como exemplo para ilustrar as características. • Várias listas de caraccerlsticas podem ser usadas (p. ex., Bogdan e BikJen, 1992; Eisner, 1991; Hatch, 2002; LeCompre e Schensul, 1999; Marshall e Rossman, 2006), mas vou basear-me em uma análise combinada desses autores que incorporei em meu livro sobre investigação qualitativa (CresweU, 2007). Minha lista capta tanto as perspectivas tradicionais quanto as perspectivas defensiva, participatória e autorreflexivas mais recentes da investigação qualitativa. Seguem as características da pesquisa qualitativa apresentadas em nenhuma ordem específica de importância: • Ambiente natural - Os pesquisadores qualitativos tendem a coletar dados no campo e no local em que os participantes vivenciam a questão ou problema que está sendo estudado. Eles não levam os indivíduos para um laboratório (uma situação artificial) nem enviam instrumentos para os indivíduos preencherem. Esse fechamento das informações coletadas por meio da conversa direta com as pessoas e da observação de como elas se comportam e agem denrro de seu contexto é uma característica importante da pesquisa qualitativa. No ambiente natural, os pesquisadores têm interações face a face no decorrer do tempo. • O pesquisador como um instrumento fundamental - Os pesquisadores qualitativos coletam pessoalmente os dados por meio de exame de documentos, de observação do comportamento ou de entrevista com os participantes. Eles poden1 utilizar um protocolo - instrumento para a coleta dos dados, mas são eles próprios que coletam as informações. Não tendem a usar ou a se basear em questionários ou instrumentos desenvolvidos por outros pesquisadores. • Múltiplas fontes de dados - Os pesquisadores qualitativos geralmente coletam múltiplas formas de dados, tais como entrevisras, observações e documentos, em vez de confiarem em uma única fonte de dados. Depois os pesquisadores examinam todos os dados, extraem sentido deles e os organizam em categorias ou temas que cobrem todas as fontes de dados. • Análise de dados indutiva - Os pesquisadores qualitativos criam seus próprios padrões, categorias e temas de baixo para cima, or· Projeto de pesquisa 209 ganizando os dados em unidades de informação cada vez mais abstratas. Esse processo induóvo ilustra o trabalho de um lado para o outro entre os temas e o banco de dados até os pesquisadores terem estabelecido um conjunto abrangente de temas. Isso também pode envolver a colaboração interaóva com os participantes, de modo a terem uma oportunidade de dar forma aos temas ou abstrações que emergem do processo. • Significados dos participantes - Em todo o processo de pesquisa qualitativa, o pesquisador mantém um foco na aprendizagem do significado que os participantes dão ao problema ou questão, e não ao significado que os pesquisadores trazem para a pesquisa ou que os autores expressam na literatura. • Projeto emergente - O processo de pesquisa dos pesquisadores qualitativos é emergente. Isso significa que o plano inicial para a pesquisa não pode ser rigidamente prescrito, e que todas as fases do processo podem mudar ou se deslocar depois que o pesquisador entrar no campo e começar a coletar os dados. Por exemplo, as questões podem mudar, as formas de coleta de dados podem ser deslocadas, e os indivíduos estudados e os locais visitados podem ser modificados. A ideia fundamental q ue está por trás da pesquisa qualitativa é a de aprender sobre o problema ou questão com os participantes e lidar com a pesquisa de modo a obter essas informações. • Lente teórica - Os pesquisadores qualitativos com frequência usam lentes para enxergar seus estudos, tais como o conceito de cultura, fundamental para a emografia, ou o de gênero, racial ou de classe para as orientações teóricás discuódas no Capítulo 3. Às vezes o estudo pode ser organizado em tomo da identificação do contexto social, político ou histórico do problema que está sendo estudado. • Interpretativo - A pesquisa qualitativa é uma forma de investigação interpretativa em que os pesquisadores fazem uma interpretação do que enxergam, ouvem e entendem. Suas interpretações não podem ser separadas de suas origens, história, contextos e entendimentos anteriores. Depois de liberado um relato de pesquisa, os leitores, assim como os participantes, fazem uma interpretação, oferecendo, ainda, outras interpretações do estudo. Com os leitores, os participantes e os pesquisadores realizando interpretações, ficam claras as múltiplas visões que podem emergir do problema. • Relato holístico - Os pesquisadores qualitativos tentam desenvolver um quadro complexo do problema ou questão que está sendo estu- • Discuta por que ela é a estratégia apropriada para ser utilizada no estudo proposto. Uma proposta breve pode precisar ser desen• N. 1992). cultura e status socioeconômico que podem moldar suas interpretações durante um estudo. Isso envolve o relato de múltiplas perspectivas. Com essas preocupações em menre. A pesquisa de "fundo de quintal" (Glesne e Peshkin. Existem outras que têm sido adequadamente tratadas em livros qualitativos. como apêndice. 1994. Um modelo visual de muitaS facetas de wn processo ou de wn fenômeno central ajuda no estabelecimento desse quadro holístico ('kr por exemplo. Isso com frequência conduz a comprometimentos na capacidade do pesquisador de revelar informações e cria difíceis questões de poder. suas aplicações e uma breve definição dela (ver o Capírulo 1 para as cinco estratégias da investigação). a cana de aprovação do CRI e discuta o processo envolvido na obtenção da permissão. empregue múlàplas estratégias de validade (como será discutido mais adiante) para criar a confiânça do leitor na exatidão dos resultados. É importante obter acesso aos locais da pesquisa ou dos arquivos. há estratégias de investigação mais específicas. éàcas e pessoais ao processo de pesquisa qualitaàva (Locke et al. incompletos ou comprometidos.T. são imensos os problemas criados pelo relato de dados tendenciosos. Creswell dado. o esboço do quadro mais amplo que emerge. • Discuta os passos seguidos para conseguir ingressar no local e para obter permissão para estudar os participantes ou a situação (Marshall e Rossman. • Inclua declarações sobre as experiências passadas que proporcionam dados passados por meio dos quais o público possa entender melhor o tópico. 1992) envolve estudar a própria organização do pesquisador. Selecionei essas cinco porque são populares atualmente nas ciências sociais e da saúde. emografia. 2007b). obter o ingresso a um local de pesquisa e as questões éàcas que podem surgir são também elementos do papel do pesquisador. Elas se concenrram na colera. fenomenologia).flexivamente seus vieses. os passos da análise dos dados e a narrativa final. rais como a origem de sua disciplina. história. Creswell. questões éticas importantes. • Identifique como o uso da estratégia vai moldar os tipos de questões formuladas (ver Morse. tipos de problemas. a pesquisa qualitativa é uma pesquisa interpretativa. Existem muitas estratégias. explorar processos. tais como gênero. Além disso. Isso introduz uma série de questões estratégicas. com o investigador tipicamente envolvido em uma experiência sustentada e intensiva com os participantes. procurando a aprovação dos "guardiões"'. . 2007). 2004). • Comente sobre as conexões entre o pesquisador e os participantes e sobre os locais da pesquisa. como a pesquisa de ação participativa (Kenunis e Wílkinson.. Como foi discutido no Capírulo 1. em geral. Adicione. 1998) ou a análise do discurso (Cheek. Embora a coleta de dados possa ser conveniente e fácil. estudo de caso e teoria fundamentada. Creswell e Brown. como as 28 abordagens identificadas por Tesch (1990). os amigos ou o local de trabalho. indivíduos do local de pesqutsa que proporcionam o acesso ao local e concedem ou permitem que a pesquisa seja realizada. mas se originam das disciplinas e fluem durante todo o processo de pesquisa (p. • Indique os passos seguidos na obtenção de permissão do Conselho de Revisão Institucional (Capítulo 4) para proteger os direitos dos participantes humanos. e. de R. teoria fundamentada). considere as seguintes dicas de p esquisa: • Identifique a abordagem específica da investigação que você estará utilizando. seus valores e suas origens pessoais. ex. os 19 tipos na árvore de Wolcott (2001) e as 5 abordagens da investigação qualirativa de Creswell (2007). atividades e eventos (estudo de caso. O PA PEL DO PESQUISADOR Como foi mencionado na lista das características. os investigadores identificam explícita e re. O ccnno guardião (garekeeper) foi usado pelo autor para designar as pessoas que permitem o acesso ao local da pesquisa.. Ao escrever um procedimento para uma proposta qualitativa. recomendo aos pesquisadores qualitativos que escolham entre as possibilidades. cais como narrativa. para as questões que se relacionam às estratégias). a forma de coleta dos dados. fenomenologia. Para as cinco abordagens. 2006). ou aprender sobre o comportamento amplo de compartilhamento de cultura de indivíduos ou grupos (etnografia). Se for necessário estudar o "fundo de quintal". e também a interpretação do fenômeno por pane do pesquisador. a identificação dos muitos fatores envolvidos em uma situação. na análise e na redação dos dados. • Apresente algumas informações básicas sobre a estratégia. os pesquisadores podem estudar os indivíduos (narrativa.21 O Projeto de pesquisa 211 John w. o local ou os participantes. tais como o diretor de uma organização. ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO Além dessas características gerais. vres dos parGdpian1e:1.... • twllw.nlodisponl00 IK88&0 l)ublioo OU privado...2.t (2007).. pontos do visl. Pro/eto de pesquisa 213 Quadro 9..ou-.. n6o podam ser dlrttemente · Indiretas. • O Pt1rti<:ipante como *8c'Vad0t ...ume ._ • Nem ~ M peuoas sto lguarneinte erticuledas e pe~ae.-am pesquiMdo.. • O pe:9qulsador pode nlO lor boa1 ~ • de alenç.. • Permite ao posquludor de no local de tel"1)0 naturat • Enlrovista po. • Podem w acesaados tffl -· --m -~ ·-.encrevh:ta • IJtilquendooo-te. um !Oc. o pesqulSadOr.em que o PHqiJludor buaque as inrotmaç. Os procedimentos de coleta na pesquisa qualitativa envolvem quatro tipos básicos. Em mwtos estudos qualitativos.2 Tipos. c:onaegult n.._..e o pesqulMido. um método convenlento de c::de.11 ~ . • Pode ..prelat.o ... A ideia que está por trás da pesquisa qualitativa é a seleção intencional dos participantes ou dos locais (ou dos documentos ou do material visual) que melhor ajudarão o pesquisador a entender o problema e a questão de pesquisa. 2001). _ .. Bogdan e Biklen (1992) apresentaram tópicos que podem ser rratados em uma proposta desse tipo: • Por que o local foi escolhido para o estudo? • Quais atividades ocorrerão no local durame o estudo da pesquisa? • O estudo será perturbador? • Como os resultados serão relatados? • O que o "guardião" ganhará com o estudo? • Comente sobre as questões éticas sutis que podem surgir (ver o Capítulo 3.píQo$ que podem 1« detoonloctiveil para 0t participardes cSscutlrem. .:o como •o_. ..... • "--orivados.. como mostra o Quadro 9. .01 dilk:els de eocontrar. -· • Nem !Odas as pe$$OM do lgua"'*"-o ~ • tais como mlnuta-s de touniões.. panldpon1<1 J)Odem . .pport com detennlnado6 partkipen"'5 {<:Om crianças. os atores (quem será observado ou entrevistado).i.n"""1aç0os • ._.:..•X. lffll YN par6olpantot om grupo.m podem ~ dur. OCOf'l'tl'l'I. de documentos e materiais visuais. e Berg. entreYIMa os hls&6ttces. iiltradas ~ • Pot tolefooe .a púbica 00 P. vantagens e limitações da coleta de dados qualitativos °""""OÇIO -· """""'° .. .Ao • Pode-setor~' pera ._ • Pode . ... • Como evlcl6nc:la1 escritas.l dos realtedat poc lete1one.. • Face • latee .a.--• Fotogrtifias • ot. • Os materiais podem esi. • o._. . urna amostragem ou seleção aleatória de um grande número de participantes e locais. QOl'lheddo. caso O p e ~ nlo pode • Aspectos pouço com. ~ 1empoe gt$IQ9 ao PhQWAdor para • 0s docu'nol'IIOS podem nto . t-n'lll1. • Podem ter ob58f'V9dü pode Wo<maçOff privadas quo regl5trar lntcffll8Çiõn. Por exemplo. • Obaetvado. Bogdoo oBl<len (1992) e en-..entte'Mtn observados. Os passos da coleta de dados incluem o estabelecimento dos limites para o estudo. ditfcil dt ll'lto.... · .. opções... a coleta de informações por meio de observações e e ntrevistas não estruturadas ou semiesrruturadas. Uma discussão sobre os participantes e o local pode incluir quatro aspectos identificados porMiles e Huberman (1994): o local (onde a pesquisa será realizada) . Nessa situação._ • Pan!clpan.o po:squfsador absorvo sem .ões em tug. ·--· relato.agldas. dos locais e das atividades.!°:0:.. é necessário omitir os nomes das pessoas. os Ptrticípen&es cornpaf'lilhwwn dlretemente •ua tu1icSede. os eventos (o que os atores serão observados ou entrevistados fazendo) e o processo (a natureza evolutiva dos eventos realizados pelos atores no local).lvtidarnente..ince a • OOI ne ~ de K.....mple!O .... Creswell volvida e submetida à aprovação dos "guardiões". •ulan6cos ou pr9dsot..-i1mpessoa1 um a um. os investigadores coletam muitas formas de dados e despendem um tempo considerável na coleta de informações no ambiente nanual...::...... Isso não sugere.- atonçao ao ~-loa.. • Podam Mr lnfOffllaÇÕOS .po1s...ione l.jetoe de •rtt • Sotfwtrt de COf11JUladOr • Rimes um momento conveniente p.212 John W. • Identifique os locais ou os indivíduos imencionalmente selecionados para o estudo proposto. podo ln"*dar as _ ..• Grupo focal . discuta como o estudo da pesquisa será abordado..-. PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS Os comentários sobre o papel do pesquisador determinam o palco para a discussão das questões envolvidas na coleta dos dados. como é tipicamente observado na pesquisa quantitativa. assim como do estabelecimento do protocolo para o registro das informações. cx. conuo&ar a linha dO • A pteMnça d o p e ~ questionamento. • ROJ)feNntam dadOf ctl!eriotot. tais como diàrios ou • Permlla ao PMQUisadot obl« a lingueigom • as . 7~:~.l'Tlai ... necessariamente. com o ~ n l & .. • Pode nlO Mf aoess!Y...o papel do pnqulsedor. • lndique o tipo ou os tipos de dados a serem coletados. elOnÇlo fflualmento. • APf9Ml'ÇI de um obMrvador (pOr exemplo. .1 • O pesqufsedor 1em uma • Os pesqtJluc:lorn podem SOf •xperiência de l)ritnelra mio iAstot como lnv••M>a..ldo do-(1996). Para cada questão levantada..o ~ da 80 PGCMlf do partlclP1nto. pois os • Reque.. quando estudar um tópico delicado. --·~ . por exflfflpo}.. o processo para mascarar as informações requer discussão na proposta.ca de • Propo(<.r OCUita o • o obMMldor participante ... um roeõgrafo) pode w perl\ltbedoq • afetar •• respo91. No": Etlê °"9dro lndul. mall • Colete mensagens de lelrto de telefOOés cel!Jlõros. • FHme uma sltuaç&o social. Bogdan e Biklen. (oocumentos = =. Ccletopt {p. sons musleals. Faça um panlclp. minutas de reuniões. ou vldeolOlpos. fudem ser documentos públicos (p.va@ Reatize anott1ç6es de campo conduzindo uma obse<vação corno participante. reconstrução de diálogo.e anotações de campo ooodu2:ind0 urna ob-servação como Obse<Vador. Realize onocações de catnPo passando mais tomPo como Observador do que como participante. face a taco. • Durante o processo de pesquisa. Essas entrevistas envolvem questões não esrrucuradas e em geral abertas.bllcos (p. Reatiz. Anelse documento$ p<.3 a súmula dos tipos de dados que podem ser usados para estender a imaginação sobre as possibilidades.nvoMda. Os observadores qualitativos também podem se envolver em papéis que variam desde um não participante até um completo participante.3 Uma lista de abordagens de coleta de dados qualitativos jOboe.Arlo durante o estudo dé pctqul:sa.et'VOOOf. jornais. impressões e preconceitos". buzlr139 de mJtomówl) Colete mensagens de o. o pesquisador conduz entrevistas face a face com os participantes. • Examine posse. Faça os p~0nies tirarem fotografias ou 111m&rem {estimulação de fctot).. • Em uma discussão sobre as fonnas de coleta de dados. Conduta um& entrevista de grupo foe&I.ífico sobre os tipos e inclua argumentos relacionados aos pontos fones e fracos de cada tipo. • Uma categoria final dos dados qualitativos consiste de materiais audiovisuais. Ele pode ser de uma única página. Realize anoceç:Oes de campo prí'nelro observando como um ostranhO e depois entrando no tocai e observando como uma l)6$I08 e. grupo focal on. COOduza dlferen. mklutas. palpites. • Examine evklMCla. Enírevlltll T :: ri T Conduza uma envevis:ta não estruturada.tlgk. mntorial de a. Esses dados podem assumir a fonna de fotografias. memorandOS oftdals.qulYO).. aberta. tais como "especulação. grupo focal. • COlote 50M. ex. reglstroe. Também podem ser escritas dessa forma as informações demográficas sobre o tempo. cartaS. relatórios oficiais) ou documentos privados (p. d e uma maneira não esrruturada ou semiesrrucurada (usando a lgumas questões anteriores que o investigador quer saber).. descrição do local físico. Creswell • Observações qualitativas são aquelas em que o pesquisador faz anotações de campo sobre o componamento e as atividades dos indivíduos no local de pesquisa. entrevista os participantes por telefone ou se engaja em entrevistas de grupo focal.4>8L • Examine (etografia. objetos de arte. problemas. Os pesquisadores com frequência se engajam em o bservações múltiplas no decorrer de um esmdo qualitativo e usam um protocolo observacional para registrar as informações.rtutada.ssas foanas pouco comuns criam o interesse do leitor em uma proposta e podem capear informações úteis que as observações e entrevistaS podem não conseguiI: Por exemplo. Exame dO gréllcos. entrevfstas por telefone. p.. Reglsltos médicos.. seja espec. grave a entrevlata em óudio e a transcreva. como está discutido no Quadro 9. A proposta deve identificar que dados o n. PROCEDIMENTOS DE REGISTRO DE DADOS Antes de entrar no campo. t . ox. o investigador pode coletar documentos qualitativos. aberta. os pesquisadores qualitativos planejam sua abordagem ao registro de dados. e faça ~ s da entre"lista. ex.Nno. ou o uso de itens apreciados para suscitar comentários durante uma entrevista. examine no Quadro 9. i J j . F. com uma linha dividindo-a ao meio no sentido longicudinal para separar as notas descritivas (retratos dos participantes.' Mantenha um dl&rlO CIUrante o estudo de pesquisa.s do vee. ou objetos rituais. grave-e em éudio e a transcreva. relatos de determinaé!os eventos ou atividades) das notas reflexivas (os pensamentos pessoais do observador. sentimentos. o pesquisador registra. d\olros. videoteipes ou quaisquer fonnas de som.nte mante. ex. o riso de uma crtança. o local e a data do local de campo onde ocorreu a observação. 121). Conduza uma entrevista aemkistruturada. individual ou Qfl. ideias.w11isarlnr vai rP<>isrr~r e os orocedimencos oara o re!tiStro desses dados. com seis a oito entrevistados em cada grupo. grave a entrMUI em éucfto e a tmnscteva. as atividades no local da pesquisa..2. peoedas na neve).tes tipos de entrovfstn: por Hnall. Nessas anotações de campo. e-mails). Quadro 9. sabores ou quolsquor esUmubs doe een ~ Fonte· Ad8C>teda dO Creswe41 (2007).s fisk:os (p. 1992. diários pessoais. ex. Conduza uma entrevista não ostn. • Nas entrevistas qualitativas.ante do que oomo ObS.Projeto de pesquisa 215 214 John W. • Use um protocolo para registrar os dados observacionais. como coleta de sons ou sabores. ColOte corta$ pessoais dos partk:lp30tes. que são em pequeno número e se d estinam a suscitar concepções e opiniões dos participantes. um dl. Realize onot8Ç6es de campo passancso mais lempo como partlc:lp. • Inclua tipos de coleta de dados que vão além de observações e en· trevistas típicas. Também convém redigir comentários sobre a confiabilidade e o valor da fonte dos dados.216 John W. Mesmo qu_e uma entrevista seja gravada. • Com frequência vemos análises de dados qualitativos relatadas em artigos de periódicos e em livros que são uma forma genérica de análise. as anotações refletem informações sobre o documento ou outro material. seguida de quatro a cinco perguntas que ~ao. muitos pesqwsadores qual1taovos vao além dessa análise genérica e acrescentam um procedimento em uma das estratégias de investigação qualitativas. Considero ess_a abordagem. no caso de o equipamento de gravação falhar. A pesquisa n~ativa _emp~e_ga a re-historização das histórias dos participantes utilizando d1sposmvos estruturais. e relata entre quatro e cinco temas. como enredo.. Envolve preparar os dados para a análise conduzir d iferentes análises. e organizando a estrutura do relatório final. o pesqwsador pode estar analisando uma entrevista coletada anteriormente escrevendo anotações que podem ser finalmente incluídas como narrativa n~ relatório final. seguidas de alguma declaração conclusiva ou uma pergunta como "Quem devo procurar para aprender mais sobre minhas perguntas?". local. Esse protocolo inclui os seguintes componentes: • Um cabeçalho (com data. a análise de dados qualitativos é conduzida concomitantemente com a coleta dos dados. Se for utilizada gra~af o em vídeo. • Sondagens das quatro a cinco perguntas. Strauss e Corbin. . Nessa abordagem. relatos de segunda mão da pessoa ou da s. a realização de interpretações e a reda~o de relatórios.ruaçao. unponames. • lnsrruções a serem seguidas pelo entrevistador para que procedimentos padrão sejam usados por vários entrevistadores. • As questões (geralmente uma questão para que?rar o gelo n~ início). e entao explicar uma história a partir da interconexão dessas categorias (codificação seletiva). baseada em formular questões aberras e desenvolver uma análise das informações fornecidas pelos participantes. ~a aná!:ise qualitativa bá. o pesquisador coleta dados qualitativos. A pesqu~a fenomenológica usa a análise de decl~raçõe.sica. analisa-os por temas ou perspectivas. por exemplo. Creswell • use um protocolo de e ntrevista para formular perguntas e registrar as respostas durante uma emrevista qualitativa. assim como ideias importantes que aparecem nos documentos. Por exemplo. selecionar urna das categori~ e pos!cioná-la dentro de um modelo teórico (codificação axial).com frequenc. 2007) e aqueles de Rossman e Rallli (1998): • Trata-se de um processo permanente envolvendo reflexão continua sobre os dados. Enquanto as entrevistas são realizadas.. Estes envolvem gerar categorias de informações (codificação aberta). • Um agradecimento final para reconhecer o tempo que o entrevlSlado gastou durante a entrevista (ver Creswell. formulando questões analíticas e escrevendo anotações durante todo o estudo. para o a~ompanh~ento e para pedir aos indivíduos para explicarem suas 1de1as mrus detalhadamente ou para elaborar sobre o que disseram. 1990. os pesquisadores precisam planejar antecipadamente a rranscnçao da fita . ex. • os pesquisadores registram informações das enrrevistas fazendo anotações escritas à mão. Conv!m anotar se a informação representa material primário (p. nome do entrevistador e nome do entrevistado). atualmente. recomendo que os pesquisadores façam anotaçoes. seguida pela análise dos dados realizada por temas ou problemas (ver Stake 1995· ~olcott. . Vários processos gen~cos pod_ei:n ser esta~lecidos na proposta para comunicar uma per· cepçao das at1V1dades gerrus da análise de dados qualitativos como os de minha autoria (Creswe!J. gravando-as em áudio ou em vídeo.ntt>< Projeto de pesquisa 217 do texto e da imagem. O escudo de caso e a pesqu~a ernogrdfica envolvem uma descrição detalhada do local ou dos indivíduos. 2007. representar os dados e realizar uma interpretação do significado mais amplo dos dados. a teoria fundamentada tem passos sistemáticos (Corbin e Strauss. a geração de unidades significativas e o desenvolvimento do que Moustakas (1994) chama de uma descrição da essência. ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS A discussão do plano de análise dos dados pode ter vários compô· o nrocesso de análise dos dados envolve exrrair sentido dos dados n. • A análise dos dados envolve a coleta de dados abertos. informaçoes dtretame~te extraídas da pessoa ou da situação que está sendo estudada) ?u m~tenal secundário (p. es· critos por outras pessoas). 2007). Ou seja. ex.a as subquestões em um plano de pesquisa quahtanva. clímax . atividades. ir cada vez mais fundo no processo de codipreensão dos dados (alguns pesquisadores qualitativos gostam de pensar nisso como descascar as camadas de uma cebola). 1998). • Espaço entre as perguntas para registrar as respostas.' 1994). local. • o registro dos documentos e dos materiais visuais pode ser baseado na esrrumra de anotações do pesquisadoc Tipicamente.. Coloque-os em colunas. conscrufda de baixo para cima. 2. dependendo do tipo de estratégia utilizada. Isso envolve manter os dados de texto. Esses níveis são enfatizados nos seguintes passos: Véllcla9lo do p. os vários estágios são inter-relacionados e nem sempre visitados na ordem apresentada.:ôol\O •de •"'"'• oçlo· 1'l1?U. Experimente esse esquema preliminar de organização para ver se emergem novas categorias e códigos. Leia todos os dados. os investigadores qualitativos com frequência us_am um procedimento geral e comunicam. da credibilidade e do uso geral das informações? Às vezes os pesquisadores qualitativos escrevem aiiotações nas margens ou começam a registrar os pensamentos gerais sobre os dados nesse estágio. 3. "O que é isto?". segmentando sentenças (ou parágrafos) ou imagens em categorias e rotulando essas categorias com um termo. dependendo das fontes de informação. 2000).1 Análise de dados na pesquisa qualiraàva. tópicos únicos e descartáveis. os passos segui~os na análise dos dados. perguntando a si mesmo. Antes de passar ao Passo 4. Projeto de pesquisa 219 Passo 1. Escreva seus pensamentos na margem. Como dica de pesquisa.r a 9 . com frequência um termo baseado na linguagem real do participante (chamado um termo in vivo). mas a vejo como mais interativa na prática. Como esses exemplos ilustram. Não pense sobre a substância da infonnação.. escanear opticamente o marerial. p.1 sugere uma abordagem linear.. Passo 2. pegue essa lista e volte a seus dados. Creswell e desfecho (Clandinin e Connelly. p. 1998. Comece a análise detalhada com um processo de codificação.218 John W. fa. Agora. os processos. na proposta. Passo 3. Leia atentamente todas as cranscrições. assim como os termos. aquele que está no alto da pilha. diferem de uma estratégica analítica para outra. O primeiro passo é obter uma percepção geral das informações e refletir sobre seu significado global. Obtenha uma percepção do rodo. estimulo os pesquisadores a observar a análise de dados qualitativos seguindo os passos do específico para o geral e envolvendo níveis múltiplos de análise . Aprofunde-se nele. mas sobre seu significado subjacente. reunidos durante a coleta de dados. Abrevie os tópicos como códigos e escreva os códigos próximos aos segmentos apropriados do texto. ça uma lista de todos os tópicos. Uma situação ideal é místurar os passos gerais com os passos específicos da estratégia de pesquisa. 4. Tesch (1990. Talvez vore anote algumas ideias enquanto elas vêm à mente. uma entrevista) -o mais interessante. considere algumas obse1vações que lhe proporcionarão uma orientação detalhada para o processo de codificação. hierárquica. ou as figuras. Organize e prepare os dados para a análise. Quais as ideias gerais que os participantes estão expressando? Qual é o tom das ideias? Qual é a impressão da profundidade. Pegue um documento (p. 171). • A Figura 9. talvez dispostos como tópicos principais. digitar as anotações de campo ou separar e dispor os dados em diferentes tipos. ex. • Apesar dessas diferenças analíticas. .. Reíma os tópicos similares. A codificação é o processo de organização do material em blocos ou segmentos de texto antes de atribuir significado às informações (Rossman e Rallis. Quando tiver terminado essa tarefa para vários participantes. 142-145) proporciona uma análise útil do processo em oito passos: 1. Uma visão geral do processo de análise dos dados está apresentada na Figura 9. lsso envolve transcrever as entrevisras. o mais curro.1. alguns pesquisadores têm considerado conveniente codificar à mão as transcrições ou informações qualitativas. 6. considere a lista proposta por Bogdan e Biklen (1992. e todos têm características similares: bons CDs explicativos e demonstrativos. Nesse caso. Estão disponíveis vários programas de computador excelentes. (b) utilizar códigos predeterminados e depois ajustar os dados a eles.. Creswell s. Essa é uma abordagem trabalhosa e que consome muito tempo. ex. Busque maneiras de reduzir sua lista total de categorias agrupando tópicos que se relacionem.-periências de outras pessoas no campus). recodifique seus dados. uma de. depois. tendo em vista as informações obtidas durante a análise dos dados. códigos inter-relacionados para fazer restaurações da relação entre os cód igos e a importa- . 8. Voltando ao processo de codificação geral. 166-172) dos tipos de códigos que eles procuram em um banco de dados qualitativo: • Códigos de local e contexto • Perspectivas dos indivíduos • Maneiras de pensar dos indivíduos sobre as pessoas e os objetos • Códigos de processo • Códigos de atividade • Códigos de estratégia • Códigos de relacionamento e esrrucura social • Esquemas de codificação pré-designados Projeto de pesquisa 221 Outra questão sobre a codificação é se o pesquisador deve (a) desenvolver cód igos rendo por base apenas as informações emergentes coletadas dos participantes. 1995. os momentos específicos (p.6nição dos códigos em ourra coluna. ou (c) utilizar alguma combinação de códigos predeterminados e emergentes. Esses oito passos envolvem um pesquisador em um processo sistemático de análise de dados textuais. os pesquisadores podem desenvolver um livro de códigos qualitativo. em si e por si. Para os pesquisadores que têm uma teoria distinta que querem testar em seus projetos. Uma ideia é traçar linhas entre suas categorias para mostrar as inter-relações. a organizar e a separar informações que serão úteis na escrita do estudo qualitativo. Reúna o material dos dados pertencente a cada categoria em um lugar e realize uma análise preliminar. Como dica de pesquisa.220 John W. fotografias). de interesse conceituai para os leitores (p. a capacidade de busca de localizar todo texto associado com códigos específicos. capacidade para incorporar tanto dados de texto quanto de imagem (p. recomendaria o desenvolvimento de um livro de códigos preliminar para codificar os dados e permitir que este se desenvolva e mude. em Asmussen e Creswell. 7. uma abordagem comum é usar códigos predeterminados baseados na teoria que está sendo examinada. Encontre a redação mais descritiva para seus tópicos e os transforme em categorias. Nas ciências da saúde. Outros tendem a usar programas de computador qualitativos para ajudar a codificar. e. ex. encorajo os pesquisadores qualitativos a analisarem seus dados para materiais que possam tratar do seguinte: • Códigos sobre tópicos que os leitores esperariam encontrar. um quadro ou um registro que contenha uma lista de códigos predeterminados que os pesquisadores utilizam para codificar os dados. Como uma conceituação alternativa... Esse livro de códigos pode ser composto pelos nomes dos códigos em uma coluna. • Códigos surpreendentes e que não foram previstos no início do estudo. Há variações nesse processo. ex. mesmo quando o pesquisador não está partindo de uma perspectiva de código emergente. O uso de um livro de códigos é especialmente útil para campos em que a pesquisa quantitativa domina e é necessária uma abordagem mais sistemática da pesquisa qualitativa. A abordagem tradicional nas ciências sociais é permitir que os códigos emerjam durante a análise dos dados. • Códigos que tratam de uma perspectiva teórica mais ampla na pesquisa. números alinhados) em que o código foi encontrado nas transcrições. p. baseados na literatura passada e no bom senso. Esse livro de códigos pode se desenvolver e mudar durante um estudo baseado na análise detalhada dos dados. Se necessário. a característica de armazenar e organizar dados.. • Códigos incomuns e. às vezes utilizando esquemas de cor e conando e colando segmentos de texto em canões de anotações. Tome uma decisão final sobre a abreviação de cada categoria e ponha esses códigos em ordem alfabética. Ter um livro de códigos desse tipo é valioso quando muitos pesquisadores estão codificando os dados de diferentes transcrições. identificamos o rearivamenro como u!J! dos códigos/temas na análise que sugeriu uma nova dimensão para nós para um incidente com um pistoleiro no campus e que parecia estar conectado a ei. oriundo da Alemanha. Utilize o processo de codificação para gerar uma descrição do local ou das pessoas e também das categorias ou remas para análise. PassÔ 6 .ti (http://adasti. Adas. A abordagem mais popular é a utilização de uma passagem narrativa para comunicar os resultados da análise. talvez cinco a sete categorias para um estudo de pesquisa. a discussão detalhada de vários temas (completados com subtemas. gráficos e dados visuais. Eles devem exibir múltiplas perspectivas dos indivíduos e ser corroborados por diversas citações e evidências específicas.. figuras ou tabelas como adjuntos às discussões. Os temas são analisados para cada caso e em diferentes casos (como nos estudos de caso) ou moldados em uma descrição geral (como na fenomenologia). como planilhas eletrônicas ou programas de análise de dados. Embora o pesquisador ainda precise vasculhar cada linha de texto (como nas transcrições) e aaibuir códigos. Essas são apenas algumas caracterlsncas dos programas de software que os comam uma escolha lógica para a análise de dados qualitativos em vez da codificação à mão.um segundo código).. os programas qualitativos requerem tempo e habilidade para serem aprendidos e empregados efetivamente.:_ .se os participantes estão reagindo a uma ideia de código de maneiras sumlares ou diferentes. que é útil no planejamento de descrições detalha~as para projetos de pesquisa de esrudos de caso. ex.. Muitos pesquisadores qualitativos também usam recursos visuais. Além disso. Essas lições podem ser a interpretação pessoal do pesquisador. ex'.com/). em um projeto. Essa pode ser uma discussã? que mencione uma cronologia dos eventos. Use então a codificação para gerar um pequeno número de remas ou categorias. Informe como a descrição e os temas serão representados na narrativa qualitativa.... É disponível apenas para Windows PC. Esses remas são aqueles que aparecem como principais resultados nos estudos qualitativos e são com frequência utilizados para criar títulos nas seções de resultados dos estudos. Projeto de pesquisa 223 Passo 4. Este programa. Os programas de software de computador que minha equipe e eu usamos no escritório de pesquisa são os seguintes: . Este é outro programa da Alemanha baseado no PC que permite a um pesquisador organizar arquivos de textos. . Como aconrece com qualquer um desses programas. . O programa de compu tador também pode facilitar a comparação de diferentes códigos (p. ilustrações específicas.222 John W. pressa no entendimento que o investigador traz para o esrudo de sua . perspectivas múltiplas dos indivíduos e citações) ou uma discussão com temas interconectados. o. em grandes bancos de dados. ex. Weiczman e Miles.1st) e o conceito NVivo de mapeamento combinado.o p~eiro código de gênero .com/).. Estudos qualitativos sofisticados vão além da descrição e da identificação e chegam a complexas conexões do rema.mulheres . lugares ou eventos em um local. Excelente programa baseado no PC.. ~te é um programa disponível canto para o MAC quanto para o PC... juntamente com codificação.diferem em termos de suas anrudes com rel~çao ao fumo ... • HyperRESEARCH (http://researchware. em~~ livros para a aprendizagem dos programas estejam amplamente dispomve1s (p. A descrição envolve uma apresentação detalhada de informações sobre pes~oas. MAXqda (http:// maxqa. _ _ ... apresenta o popular programa N6 (ou Nud._. A maioria dos programas está disponível apenas na plataforma do PC. uma descnçao do local de pesquisa específico (como na etnografia) ou informações descritivas sobre cada panicipante em uma tabela (como nos estudos de caso e nas etnografias).com/). . esse processo pode ser mais rápido e mais eficiente do que a codificação à mão. . Um passo final na análise dos dados e nvolve realizar uma interpretação ou extrair um significado dos dados.. emográficos e narranvos. recuperar. 1995). como homens e . os pesquisadores mrerconectam cernas em um enredo de história (como nas narrativas) ou os desenvolvem em um modelo teórico (como na teoria fundamentada).com). que ajuda os pesquisadores a avaliar e interpretar sistematicamente textos qualitativos. Por exemplo. Eles apres~n~am um modelo de processo (como na teoria fundamentada). A ideia básica que está por trás desses programas é que o uso do computador é um meio eficience para armazenar e localizar dados qualitativos. Os pesquisadores podem gerar códigos para essa descrição. Perguntar "Quais foram as lições aprendidas?" capta a essência dessa ideia (Lincoln e Guba 1985).o .<: dados. ~ .. notas e resultados..riundo da Austrália. o pesquisador pode localizar rapidamente todas as ~assagens (ou segmentos de texto) codificadas da mesma forma e det~munar . E um software qualitativo fácil de usar e que permite aos usuários codificar.--nih1'7ir ::iin~Ui<:M t1n. Creswell ção e exportação de dados qualitativos para programas quantitativos. os pesquisadores qualuanvos podem fazer muito com os temas para criar ~amadas adicionais de análise complexa. Tem todas as características anteriormente mencionadas. Passo 5. QSR NVivo ((http://qsrintemational. ':1ém de identific~ os temas durante o processo de codificação. enquanto a confiabllldade quali· tativa indica que a abordagem do pesquisador é consistente entre diferentes pesquisadores e diferentes projetos (Gibbs. podem realizar interpretações que requerem agendas de ação para reforma e mudança. Além disso. Dessa maneira. Pode ser também um significado derivado de uma comparação dos resultados com informações coletadas da literatura ou de teorias. para o que eu chamo de acordo entre codificadores (ou verificação cruzada). história e experiências. tais como fidedignidade. do participante ou dos leitores de um relato (Creswell e Miller. uma mudança no significado durante o processo de codificação. Ele também recomenda apresentar um protocolo e um banco de dados detalhados do estudo de caso. Segundo Wolcott (1994).224 John W. São abundantes os termos na literatura qualitativa que expressam essa ideia. quando os pesquisadores qualitativos utilizam uma lente teórica. uma maneira de os etnógrafos poderem concluir um estudo é formular questões adicionais. procedimentos. A abordagem do questionamento é também utilizada nas abordagens defensivas e participativas da pesquisa qualitativa. ser adaptada para diferentes tipos de projetos e ser flexível para comunicar significados pessoais. autenticidade e cred. baseados na pesquisa e da ação. ambas discutidas no Capitulo 8).1). VALIDADE E G ENERALIZABILIDADE Os autores de propostas precisam incluir vários desses procedimentos como evidências de que terão resultados consistentes em seu estudo proposto. coordene a comunicação entre os codificadores por meio de reuniões regulares documentadas e do compartilhamento da análise. Creswell Projeto de pesquisa 225 própria cultura. A validade. Miles e Huberrnan (1994) recomendam que a consistência da codificação esteja de acordo em pelo menos 80% do tempo para uma boa confiabilidade qualitativa. A validade não carrega as mesmas conotações na pesquisa qualitativa que carrega na pesquisa quantitativa. Embora a validação dos resultados ocorra durante todos os passos do processo de pesquisa (conforme demonstrado na Figura 9. a interpretação na pesquisa qualitativa pode assumir muitas formas. Gibbs (2007) sugere vários procedimentos de confiabilidade: • Verifique as transcrições para se assegurar de que elas não contêm erros óbvios cometidos durante a transcrição. Esse acordo pode ser baseado em se dois ou mais codjficadores concordam com os códigos utilizados para as mesmas passagens no texto (isso não quer dizer que eles codifiquem a mesma passagem do texto. mas ·se outro codificador o codificaria com o mesmo código ou com um código similar). 2000). 2000). é um dos pontos fortes da pesquisa qualitativa. Assim. essa discussão se concentra nela para permitir a um pesquisador escrever uma passagem em uma proposta sobre os procedimentos para validar os resu ltados que serão utilizados em um estudo. Também pode sugerir a necessidade de formulação de novas questões . Isso pode ser realizado comparando-se constantemente os dados com os códigos e fazendo anotações sobre os códigos e suas definiçõe. Como os pesquisadores qualitativos verificam para determinar se suas abordagens são consistentes ou confiáveis? Yin (2003) sugere que os pesquisadores qualitativos precisam documentar os procedimentos de seus estudos de caso e documentar o máximo de passos possível dos . Recomendo que vários procedimentos sejam mencionados em uma proposta e que os pesquisadores individuais encontrem outra pessoa que possa verificar seus códigos. Os autores de propostas precisam comunicar os passos que seguirão em seus estudos para verificar a precisão e a credibilidade de seus resultados. 2007). • Para a pesquisa em equipe. e se baseia na determinação se os resultados são precisos do ponto de vistâ do pesquisador. • Certifique-se de que não há um desvio na definição dos códigos. e esse é um tópico muito discutido (Lincoln e Guba. por outro lado.s (ver a discussão sobre um livro de códigos qualitativo). Os procedimentos estatísticos ou subprogramas de confiabilidade nos softwares de computador qualitativos podem então ser usados para determinar o nível de consistência da codificação.questões levantadas pelos dados e pela análise que o investigador não havia previsto no inicio do estudo. C ONFIABILIDADE. 2000). nem é uma companheira da confiabilidade (exame da estabilidade ou consistência das respostas) nem da generalizabilidade (a validade externa da aplicação dos resultados a novos locais.ibilidade (Creswell e Miller. os autores sugerem que os resultados confirmam informações passadas ou delas divergem. pessoas ou amostras. • Faça uma verificação cruzada dos códigos desenvolvidos por diferentes pesquisadores comparando resultados que são derivados independentemente. A validade qualitativa significa que o pesquisador verifica a precisão dos resultados empregando alguns procedimentos. válido. Quanto mais experiência um pesquisador tem com os participantes em seu local real. as quais devem melhorar a capacidade do pesquisador para avaliar a precisão dos resultados e também para convencer os leitores dessa precisão. A boa pesquisa qua· litativa contém comentários dos pesquisadores sobre como sua interpretação dos resultados é moldada por suas origens.. o nível de análise dos dados a partir dos dados brutos por meió da interpretação) aumenta a validade geral de um estudo qualitativo.. Creswell Uma perspectiva procedural a qual recomendo para as propostas de pesquisa é a de identificar e discutir uma ou mais estratégias disponíveis para verificar a precisão dos resultados.a e densa para comunicar os resultados. ponanto. • Utilize um auditor externo para examinar todo o projeto. organizadas das maís frequentemente usadas e fáceis de implementar para as ocasionalmente usadas e mais difíceis de implementar: • 1riangule diferentes fontes de informação examinando as evidências das fontes e utilizando-as para criar uma justificativa coerente para os temas. Esse procedimento pode aumentar a validade dos resultados. O procedimento de pedir que um investigador independente examine muitos aspectos do projeto (p. a descrição culrural. o pesquisador desenvolve um entendimenco profundo do fenômeno que está sendo esrudado e pode comunicar detalhes sobre o local e as pessoas que conferem credibilidade ao relato narrativo.. . em vez disso. e há perguntas específicas . o pesquisador retoma partes do produto aprimorado. tais co· . Projeto de pesquisa 227 • Apresente também informações negativas ou discrepantes as quais se o~m aos remas. Por exemplo. Ge neralização qualitativa é um cenno utilizado de uma ma· neira limitada na pesquisa qualitativa. as análises de caso. Esse processo e nvolve localizar uma pessoa (um debriefer entre os pares) a qual examina e formula questões sobre o estudo qualitativo para que o relato repercuta em outras pessoas além do pesquisador.. e assim por diante. 2007. discutir as informações contrárias aumenta a credibilidade de um relato. Se os temas forem estabelecidos baseados na convergência de várias fontes de dados ou perspectivas dos participantes. Seu papel é similar àquele de um auditor fiscal.. a teoria fundamentada. ex. como os remas. O pesquisador incorpora ativamente a sua proposta às estratégias de validade. A reflectividade tem sido mencionada como uma característica básica da pesquisa qualitativa. Isso não significa retomar as transcrições brutas para verificar a precisão.. Tal procedimento pode envolver a realização de uma ent:reVÍSta de acompanhamento com os participantes do estudo e proporcionar uma oportunidade para eles comentarem os resultados.-. o relato toma-se mais realístico e.. • Esclareça o viés que o pesquisador traz para o estudo.açiío dos membros para determínar a precisão dos resultados qualitativos retornando o relatório final ou as descrições ou os temas específicos aos participantes e determinando se esses participantes os consideram resultados. Essa estratégia . nà . • Utilize a revisão por pares (peer debriefing) para aumentar a precisão do relato.. Essa descrição pode cransponar os leitores para o local e proporcio· nar à discussão um elemento de experiências compartilhadas. Um pesquisador pode fazer isso discutindo as evidências sobre um rema. a relação entre as questões e os dados de pesquisa. pois a intenção dessa forma de investigação não é generalizar os resultados para os indivíduos. os resultados tomam-se mais realistas e mais ricos.-n r11lt-11rA hic..... Há oito estratégias principais. • Passe um tempo prolongado no campo. então pode-se dizer que esse processo está auxiliando a validação do estudo. quando os pesquisadores qualitativos apresentam descri· ções detalhadas do local ou apresentam muitas perspectivas sobre um tema. que os auditores podem fazer (Llncoln e Guba 1985).226 John W. esse auditor não está familiarizado com o pesquisador ou com o projeto e pode realizar uma avaliação objetiva do projeto durante todo o processo de pesquisa ou na conclusão do estudo. Dessa maneira. os pesquisadores também podem apresentar informações que contradigam a perspectiva geral desse rema.que envolve uma interpretação a1ém do pesquisador e investida e m outra pessoa aumenta a validade de um relato. para esta nota de advertência sobre a generalizabilidade qualitativa) . os locais ou as situações fora daqueles que estão sendo estudados (ver Gibbs. Recomendo o uso de múltiplas estratégias. Apresentando essas evidências contraditórias. a precisão da iranscrição. Essa autor· reflexão cria uma narrativa aberta e honesta a qual vai impressionar bem os leitores..tÓt'i::I P ôíiQeffi S0ciOeC0flÔ0lica. . mais acurados ou válidos serão os resultados.. • Utilize uma descrição ric. . Distintamente de um debricfer entre pares. • Utilize a verific. A maior parte das evidências vai gerar um caso para o tema. Como a vida real é composta de diferentes perspecovas que nem sempre se unem. o. uma cronologia. • Faça um roteiro da conversa e relate a conversa em diferentes línguas para refletir a sensibilidade cultural. a descrição nos estudos de caso e. Exemplo 9. Creswell Na verdade. 1990. uma teoria gerada dos dados (teoria fundamentada). há algumas d1SCussoes na literacura qualitativa sobre a generalibilidade. e exemplos de reVJstas acadêmicas ilustram os modelos. • Use metáforas e analogias (ver. . Utilizando-se uma estratégia de investigação qualitativa. • Use o modo de expressar dos participantes para forma r códigos e rórulos de temas. 1988). esses resultados podem também proporcionar uma narrativa cronológica da vida de ~ in~víduo (pesquisa narrativa). ex.228 John W. uma descrição detalhada de suas expe. É mais a particularidade do que a generalizabilidade (Greene e Caracelli. • Entremeie citações com interpretações (do autor). algumas estratégias da escrita podem ser as seguintes: • Utilize citações e varie sua extensão de passagens curtas a longas incorporadas. uma análise por casos ou entre casos. um modelo de processo.. o procedimento básico no relato dos resultados de um estudo qualitanvo é desenvolver descrições e temas que comuniquem perspectivas múltiplas dos participantes e descrições detalhadas do local ou dos indivíduos. as seções dos resultados e da interpretação de um plano para um estudo podem discutir como as seções serão apresentadas: como relatos objetivos. os pesquisadores discutem a literatura no final do estudo (ver a discussão no Capítulo 2). Em um plano para um estudo.1 Procedimentos qtJelitallvos . A generalização ocorre quando os pesquisadores qualitativos estudam casos adicionais e generalizam os resultados para os novos casos. O RELATÓRIO QUALITATIVO Um plano para um procedimento qualitativo deve terminar com alguns comentários sobre a narrativa que emerge da análise dos da~os. • Descreva como o resultado da narrativa será comparado às teorias e à literatura geral sobre o tópico. uma história ampliada. Existem muitas variedades de narrativas. ou um retrato descritivo detalhado (Creswell. tais como um protocolo para documentar o problema em detalhes e o desenvolvimento de um banco de dados completo do estudo de caso (Yin. • Use a abordagem narrativa geralmente usada em uma estratégia de investigação qualitativa (p. quadros de comparação de diferentes códigos). É o mesmo que a lógica da replicação utilizada na pesquisa experimental. Ym (2003). Dadas essas diferentes estratégias. • Use recuos ou outras formatações especiais do manuscrito para chamar a atenção para as citações dos participantes. nas etnografias.. que discute algumas dessas formas). considere a sugestão de vários pomos sobre a narrativa. 2007). . experiências do trabalho de campo (Van Maanen. por exemplo.nênoas (fenomenologia). • Utilize a primeira pessoa "eu" ou o coletivo "nós" na forma narrativa. acredita que os resultados do estudo de caso qualitativo podem ser generalizados para alguma reoria mais ampla. • Apresente as informações de cexto em forma de quadro (p. Richardson. Entretanto. um retrato detalhado de um grupo que compartilha uma cultura (etnografia) ou uma análise profunda de um ou mais casos (estudo de caso). Entretanto. por exemplo. Em muitos artigos qualitativos. 2003). ex. repetir os resultados de um estudo de caso em um novo cenário de caso requer uma boa documentação dos procedimentos qualitativos. Projeto de pesquisa 229 No nível específico. 1997) ~ue consticui a marca da pesquisa qualitativa. uma história detalhada na pesquisa narrativa). matrizes. o valor da pesquisa qualitativa está na descrição específica e nos temas desenvolvidos no contexto de um local específico. especialmente quando aplicada à pesquisa de estudo de caso em que o investigador estuda vários casos. Mais receotemente (1987-1990) lrsJ?a(hfJi oomo ptó-reltl)t de grad~ em u. 1988).etac/Os com telaçllo. 1991). Merriam.cul<Jade têm :. os dados sSo relatados em pafavfas (pr/nc7pa/mente as palavras do. A l8oria ou as hipôteses rnJo s® 8$/Bbe/ecJdas a prjorl 3. e trabalhe/ lnllmam&nte com o corpo docent&. 1990). 1987. ·O foco da pesquisa qua/ffallva siio as percepçôes e as expenéncias dos parlfcipantes e a maneira como eles extraf1m sentido deoSUBs vidas (Fraen~el e Wallen. lrabiJl/lef "com ete durante seu primeiró·ano no cargo. ACfedito que esse et1tl/lldltn6nto do COf!/exlo e do papel auníimta minha consciéncia.. 9. das suposlçôes e dos vieses no i'!lcló do estudo. das decfs/Jes e dos problemas et1C011tnidos por um reitor em seu primeiro ano tte ~ercfclQ no cargo.) Os acadêmicos afinnam que a pesquisa qualitativa podfl ser distinguida da metodologia·quan~tiva por muitas c111aoterlslicas singulares as quais silo O Projeto de Pesquisa Etnográfico iner11n(es ao projeto. onde ocorrem o comportamento e os eventos humanos.wf~. Antes de tudo. mas-múffiplas realidades (Lincoln e Gube.Ç(Jes.s /ndivldv. (São lll8t\clonJ!das as suPQSlçõe$ qualilativas). com ~. tos dos <Íl3salios. Tenho o conheckllento tlinto da estroturaéfa edUC8Çllo superior quanto do papel da reitoiia da faculdadâ Seof dada uma atenç5o partlcuiar ao papel do novo reitor na 1nfciaçllo dé mudanças...Qjetos quilntifativos. 7. buscaas'pei:speclfvas !'os signiffcados dos Informantes.Is caracte[iSticas apresentadas por vários pesquisadores.. medfdas tradicionais de validade e conPal)l//dad11. Ou seja. 1987... os cri/é/ÍOS'para se Julgar um estudo qualitativo d/(erem daqueles da pesquisa quantitativa.tlcularidades iJe um caso. em vez di. no qual o pesquisador pouco a Pf>UCO extrai sentfdo de·um fenô. Como membro do gablnetll do'reito. É útilizada a interpretaçllo kkK. 1990. 2. pormeió de uma inte~o continua. (con/Jec/mento lntvlt/vo e sentido) po/g cem frequência es nqances das reatid~es múltip//Js podem ser mais eptecradas dessa maneira (Lin<:aln e Guba.ido moldadas.oficiais de gabinete. comparando.>a. a tentativa nll<> é entencter uma.Projeto de pesquisa 231 230 John W. A contrfbuiçllo do ilJV9stfgador para a siluaçilo da pesquisa pode ser útP e. Entrerantr.z. 5. 1. o pesquisador busca a credibilidade.de !Is generallza. (O autor usou a abordagem et11ogrâfica.~eno social contrasfafl(fo. em ve:c de algum mecanismo inanimado (Eisrier. Robert Park e Franz Boas (Jacob. ~ P!JS(luisa quatítatÍll/1 b8$13/a-se em su~s que siio mutlo dife. 1986). e vai me 8/Udar a tnJbaJhar com o lnformante neste estudo. Este estudo vai utilizar a lradiçlJo da p11squiSfJ etlJí)fJffifica. (As car'açterfslicas qualit~tivas sao menciona. 1987. Marshall e ROSSflJan (1989) sugerem que Isso envo/v'1 lmets6o na vida cotltf. Marshall e Rossman. 1988). OspesquiSBdOres estilo parlléulannente lnleressados em entender como as çoisas acontecem (Fraenkel e wanen. A pesquisa qualítativa se concentra nó P(OCBSSO que eslá ocorrendo e também no produto ou resultado. os dados não sSo quantmcávals no sentido trad/cJonal da palavra. com o reitor e com o oonse/ho admin'fstrstivo. 1988). com ênfase na retrata91Jo das experiências cotidianas dos lndlvfdUQs por me]o da observação e de entrevistas reallzadas com eles e com outras pessoas relevantes (Fraenkel e Wallen. 6.a pequena facv/dade do Mefo. por melo df/1. A intençlJo de pesquisa etnogrãfica é obt&r um quadro hoJ{st/co do tema do estudo. catalogando e clas!Jificando o objeto do estudo (Mlles e Hut>erman. A pesquisa qualitativa 6 um projeto emergenfe em seus resultados ne· goelados. 1991. O pesquisador . 1990).das. em vez de em números (Fraenkel e Wallen. 1990: Mentem. e a fided/gnk(ade (Lincoln e Gul.. Minhas percepções da educaçSo superfor e da re. 10..<>s-que o pesquisador tenta reconstruir (Uncoln e Guba. 1990. Por isso. 1987). L Partfçulanne(11& na pesquisa qualnativa. o papeldo pesquisador como o principal inslromento de COieta de dados necessita ela idenlificaçilo dos valQres pessoais. 1985) por meio de um pfQCesso de veríPcaçllo. Loci(e et ai . no inslght e na convanidncia Instrumental (Eisner. um processo invasJigatrlto. o estudo etnográfico inclui enlrevistas em profundidade e observaçSo p11rsistante e COfll/nua "do perticlpante em uma situaçSo (Jacob.toria tia fi. 1986).gro~.partlclpanfe) ou imagens.. 4. 1jl85: Merriam. Klrk e Míllef. em w. Segue uma sfntesa das suposições comumente artfcufadas com nllaç® . meu C011hec/mento e mlnlia ~Rldllde de mu/. conslrof!o d& .entes dos p. ém outras palavras.1/sadorentrs no mundo dos informantes e. A ob}ellvidaáe e a veraoidade sSo fundem11ntals para as duas tnJdfções de pesquisa. principa/men/e das contribu/çôes de Bronfslaw MalinowSkl. A pesquisa qualitalÍvlf ocorre nos ambientes naturais. prest8'S8 atençgo í!s par1fcular1dades. baseada na coerê. 1988).J O Papel do Pesquisador 8. 1984). o pesq1. LOC!íé et ai. Os significados e as Interpretações s/lo negociados com as fontes de dados humanos porque silo as rsalídades dr. esta~a envolvido com todas as atividades e decf$00S ele alto nfvel aqmin/stratiílo do gabinete. e os dados s/lo lnterp. tentando captar todo o quadro. 1985. 1990. 1987) e.. em grande pe(le. De agostO de 1980 a maio de 1990 trabalhei como administrsdor de fllCUldades prfvadas de 600 a 5 mil alunos. 1985). Este profeto 11marg/u do campo dll antropologia. 1985). Frankel e Wallen. Por isso. Creswell E:. Além de me comunlcardlreternente com o reitor.por minhas e)(periénciaspeSSQBis.PQ$/liva. Os dados qu9 emecgE>m de um estudo -qualitativo s40 descritivos. 1989: Merrlam. revela como as p9ssoas descrevem e 9Struturam seu mundo (FraenkeJ e Wallen. em viJz de prejud~ (Looke el ai.f o principal Instrumento na coleta de dados.ês pe.ceste. Merriam. Unc:oln e Guba. replicando.ana do locaJ escolhido pars o estudo. Essa tradlç!o da pe~uisa baseia-se na utilização de con/ieéimento tAcilo. au o estarei observando no Co]ltexto d/JS reuniões edminlslratlvas do gabinete. Apêndice D).) Considerações Éticas A maioria dos autores que discute o projeto_ de pesquisa qualilatlve /rata da lmportdncie das consideraç{Jes éticas (Locke et a/. na tomada de decls.e. por escrito. reunilias.!1.am pf/melro lugar quando foram feitas escolhas com relaçi-0 aos dados. memorandos. com o informante (ques/(Jes Inicieis de entrevista. Atê çerto pon(o. surpresas Imprevistas e desafios. Antes de tudo.IM . repleto de ajustes. A faculdade está s#uada em uma comunidade rural do Meio-oeste. Essa á uma preocupaç/Jo particular neste estUdo.. o pesqulsádortem a obrigaç/Jo de respeitar os direitos. d ~ r me1. lldmlnistraç/Jo e Assuntos Estudantis) e dois pró-reitores (Estudqsda Graduaçllo e êducaç/Jo Continuada}. o foco desre es/Udo ser/lo as experi&ociase. 3) um formulário da lssnçllo da 11esqu. a na fase âe t(fJ~ ~ e enállfe (também comparando essi.mstaro um relato detalhado das maneiras COITK1'p/an&fa. Inicio este estudo com a perspectiva de que a reitoria de uma facuidade ·à uma posíçllo diversificada e frequentemente diflcil. (O autor lratou das questõés étícas e do exame do IRB. de 45 mlnutps. (O àutor f)IO~s utUJ.. Mó disP9nlbif/zados pare o Informante. ta. entrevistas face a face. 2) o informante concede!' uma parmlssl/o por escrito para o pmss119uimento do estuéfo como e. Eventos Usando a melodo/ogia da pesquisa etnográfica.mdo f!lflls/tar os dela/.ente (Spredltt/.s.~ -.sa será preenehldo pelo tnstitutional Re.) Estratégias da Coleta de Dados Os dados sertlo coletados de fevereiro a maio de 1992.ís. registrou lnfonnações descritivas e rellexlyààí) ~e~. 1982. de bacharel e de mestre em 51 disciplinas. Entratanto.oseventoscolldianosdonovo1&fforáafaculdadeassparcepç&s e o significado relacionados a essas expeoonciss como silo expressados paio lnfom18nte. Isso Inclui a assimllaçAo tJe eventos ou de infotm8ç(Jes lnesparada/t e a extração de senrido de eventos e questões crllices que surgem. em que a pos~ e a insti/uiçlJo do informante silo extrema. utnfzarei um dlflrio de ~ff-'• l!O qual c. A instltuiç/Jo concede lltulos de Jicéncíado. 111}~~ minhas obSérvaçllas em um Càdemo de ! l n ~ da um dllirlo de camp-o pars ralatrir mau. ra a reflex/fo gravade.go alguns viesss a esle estudo. das as s119ulntes salvaguardas pare proteger os dlra/tos do informante: 1) os objetivos da pesquisa serSo art/ÓUlados varliafmente e.!o utilizados). SerSo emma-.experiêndas. osvalores e os desejos do(s) informante(s). O principal fnformant11 deste estudo é o reitor. nhe de tempo e o programa de atividade propostos). (O autor mencionou os limites da coleta de dados. publicaç6es) do reitor. as necessidades. 1980) e lnforms~es senslvels frequentemente Slo revilll!&s. quasllono quanto poder o reitor tem para Iniciar mudanças e demonstrar 1/derenga e vfs!Jo. 4) o fnfo. Além disso.mante senl informado de todos os dispositivos a as stivid/Jdas da cota/a dlJ dados. os /'8/atôrios escrl/0$ .. pensamentos a sentimentos em um diário gravado (diretrizes pa. Devido às experiências anteriores lrsbalhando de perto com um novo reffor de faculdade. O gabinete do reitor Inclui três vice-reitores (Assuntos Acadêmicos. Pret.) Limitando o Estudo Local Este estl.çllo de 1 mil habitantes da cidade durante o parlado letivo. frvstraç{Jes. na consrruçâo de relacionamentos. o informante concordou em gravar lmpressoos cte sui.1 tempo quando esllver no local da ~quisa. e 7) a decislo finei com refeçllo é anonlm/dade do Informante. tom!fda de decisoos a demonstraçoo de liderança e wsão. experidndas e perce'*5Bs durante todo o Piooeisô dá~'#. para que ssjam e/aramente entendidos pafo Informante (Incluindo 11ma descrlçl!o de como os dados ser. tais vieses podem mo/dar a maneira corno vé}o e entendo os da</os que cole/o e a maneira em que lnterprato minhas experiénc/as. /nciuirtlo um minimo de entrevistas blmenSflls gravadas. zar. 700 alunos da instilulçAo silo quase o Ir/pio da popul. embora lód9 esfoJ90 serll feito para gawntir a objetMdaáe. os /nlel'fJssu a os dessfos do informante se1'o considerados . 1989. Creswell Projeto de pesquisa 233 relacionamentos.ldo será conduzido no campus de uma facúldade estadual do Melo-oeste.°'-. Os 1. Merriam. participar oomo observador e ~ar docul)lentos pnvados. Ap/Jndlce CJ. Ob-sarvações bimensais de duas horas de rauniltes do gabinete administrellvo. Atores o Informante d11ste estudo á o novo reffor de uma f(lcu/áada esradual do Melo-oeste. registro com o modo é raafmente deSpendldo). 1988. observaçlles blmenssis de duas horas das arividsdes diárfas e anflflses blmenSJils do cplendllrio e de documentos (minutas dt. S) as transcrições literais e as lnterpretaç{JescB. cabenl ao próprio. Processos Estarei particularmente atenro ao papel do novo reitor na iniciaçllo de mudanças. 1980). p ~ pij!ifiÍmtittc!S:.mante vislw.view Boerd (IR8) (Ap/Jndices 81 e 82). Encaro o primeiro eno como critico. A observação do participante in~adé a vida do f9(o/m.232 John W. Duas anlrevislas de scompanhamento serSo marcadas para o fim de maio da 1992 (ver o Ap/Jndlee E p8(8 a //. Embora as expectativas sejam Imensas.stli articulado.ôes e na demonstraç/Jo de liderança e vis-Do.) ' Pare ajudar na fase de cole/a dos dados. (0 autor fez uma reflexão sobre seu papeJ no estudo.. SpradleY. Ma~ba/1 e Rossman.. a ~squisa e~ro6ca li sempre invasiva. 6) os direitos. as estratég/as <!a CD/etJJ e da análisa deis dlfiJos senlo ralaradas em detalhas para aprssenlllr um quadro é/aro e preciso dbs métodos utilizados naste estudo. Chacagem do membro.a e narrativa. 1988). As entrevistas gravadas e b dlárib grava. Utll/zando o HyperQual. Tipicamente. Por fim. Mires e Ht1berman (1984) tratam da lmpartfincia de ~e críar um painel dos dados e . O HyparQ/Jal. Por isso./almenta ou em uma data posterior.ctema senl a provl~o de descrlçÓes i!C{JII. As ano(aç/Jes de campo e as lncfus/5es no dibrio se~ ragu/a-11t11 revfstJJs.suge"!ffl que o 1/IXW narrativo Iam sido a forma meis frequenta de sxlb/9Ao dbs éfâdbs qutilifatJvos" Este é um estudo natura/lstico. Blocos da dados sign/fiCatNos podem ser ld11nff/icados. Modos partlc/patlvos ifa pesquisa . Triangulaçllo dos. 3. e depois tentam compraender e e//p/lcar asses padrões e remas (Agar.Os dados serão coletados por meío da múltiplas fontes para lnclvlr entrevistas. (a) rotular (ou codificar) todos os d.. irftSIJl.da.lor .l e o tal<fo poda ser buseado para as principais categorias.) Verificação Para garantir a vai/dada lntema serllo er.sJgnlficadOII <!q ITTfónllllnte vai garanlir o valor de verdade dos dljdos. Durant11 a análise dos dados. 1g88). as pa1$SOBS e os eventos e as {i(OP(iedades que os caracterl:f{!m. A descrigllo densa sará o veiculo pare 1\ comunica~o de um quadro FH.apetlaas no tofia/ <iâ plll!qulsà -As ~ vaÇl5fls regulares a .tdo por Meniam.do do parlic/pante serão transcritos lít11ralment11. durante todo o processo de análisa dos dados. os etnógrafos Indexam ou codmcam seus dados utilizando o mâximo da categorías poSS1V8I (Jacob.Projeto de pesquisa 235 234 John W. e defalhadas para qua que/quer uni l11terassado na tranpfe. (Oautormenclona o uso proposto de um sottware de computador para a análise dos da.ados 011 pa!le dos dados da fonte par. Araas 11speçiais estilo dast/nadas a annazenar e organizar os dados. os resultados serllo ap18118(1'tádos de forma c/11scrit/v.) ------------ . u(/1/za o SQftwara HyperCard & fac/líta o /9!}!stro e a amJ//sé de dados de tel<los e gráficos.~nto do prpJ. 1989..pallQ!!!sqü1S8dor. As categorias ou nomes de cód/g!Js podem sar Í/1S9rldos /nk.) Relato dos Resultados Lofland' (1974) sugere que. ~ndo. em wz de um relatórlõ élentlfico. agrupados e reagrupados para análise.luindo os dados de antravisla. Isolados.. Exama dos paras.. (O autor descreveu os passos na anâlíse dos dados..e/OS qualitativos anvolltll principafmanra ctasslflear as coisas. o pesqufsàdor pode "entl8r d/ratamente nos da(/os da campo. embota as esllatéglas de coléta a de análise dos dado~ ss}am similares nos métodos qualitativos.ele 11ncontra e proporci. o qoo for• ta/eoer§ 8 conliabi//Qad~ e também a val/efad. alas serão orga1Jizados categórica e cronolog/camen(8. de A principal 11S1t&tégla IA/1/zada nesla ~titpal'll rxiranllr a validade a.Nó /nlõli:i 'deste estµdr. observações. Raymond Padi/la (Univflrsidade do Estado rk.ao (Meniam.ff/JstraçõeS. Creswell Pro<:edlmento de-Análise dos Dados MarHam (1988) e Marshall e Rossman (1989) afirmam que a ccleta e a análisa dos dados ilevem ser um processo simulf4neo na pesquisa qualllalMl. ó'ensa. O projeto final sanl uma construç40 das experiências rw Informante e os slgnifir:adQs que e/Q lhes atribui.· Tté$1écnlcas pata ga"1fl/r a csmlfabllldads serao empregadas nesta es/Uáo. 1987). 5.lncla ten/rli uma estr/Jturo sólida paro compara. pafavr. 1980). d~ fl". Isso pennltlrá que os Jeitór&s e1<perimentem de forma indireta os dsaa"os qlla. Todas as fasas destJJ pro]etó estarlJo sujaitaspo escrutlnlO de um auditor el<lemo e>1periente em métodos de 1/115qU/sa qua/Hativa.e sitll/i. temas. 1984). Códigos podam sar act11SC11ntadc>s.s ov frases. anotações db pesqu/sadbr s .onar uma lente atrsvtís da qual os leitores poc/8/40 ver o mundo do lndMdµo.O Informante estará fl(I\IÇ>Jvido na maiorparte das fases deste estuàO.apelidas vezes e continuamante codificados. QUB os b/ó<. o f)f!sqqisador aprssentara um ralatq de/illhado do foco do eS1udo. desde.íml/aras vio acçrrer no tocai da pesquisa durante um per!Odo d9 ituatro meses: 4. Esclarecimento de viés do pe&flUl//11.uss (1973) declarem que a .aná/lse de. p.Um a/urro de doutorado e um as$1stanta de gradua~ do Departamento de PsiC()fogla Educacionalatuaiao como examinadores dos paras.11 (Me[Tlam. 69-70). 2.to até a veriflcaç4o das Interpretações e coilç/u~t 6. examinados .O! de dadós possam sar el<trafdos e depois raagr/Jpados QJll l'me nova CO(lf/g(lraç4b esc/ar&eedora! (Pad~la. ·(O autor Identificou as estratégias de validade que ~rãojJsadB!I no estudo. E/$s buscam identlffcar a desqevarpadr68s e temas a /Nfrl/r"da perspec(lva do(s) participante(s). Primeiro. o processo ds ariállsa dos dados será tll!Xiliado pelo uso de um prQgrama computadpizado da análise de dados qual/tal/vos ·chamado HyperOual.i(/{8gadas as seguintes estretéglas: 1. gufaç!o ou métodos múltiplos de colara ·e ãndlise dos dados.) Além disso. para sar usado com o compulador MacintóSh. ObseNações prolongadas e ... fnt. sera utfl/zada a trlan. obseNaçõ"es e analise de documentos. Arizona) crioú o HyperQual em 1987. o Viés dó pesquisador será arlícu/ado na escrita da proposta da dlssertaçdo.apatfdps '6l$1ienos. (Os résultados do estudo foram meriçlonados.tl6s :. a maneira como os ~sultados stlo relatados é diferente.O /nfonnante vai atuar. sob o 11/!Jlo ds "O Pape/ do Pesquisador". . Schatzman a $/r. Sero composta uma lista das principais ideias que vêm à tona (~mo fo/ suge.o P.da pos~o e basa para a seteç4o do lnfonnanta a drf: cori(l1xiõ7'(Jaít1r do qual os dátl0$ serllo co/etadQS (LeCompte e Goetz. 1988). Um diálogo continuo com rsla~o a min/las lnterprataçlfes da raa/idade a dos . racuperec/Q$.cados ou delegados com o editor HyperQIJe.dos.dados . mod1fl.. como um controle dv/'llnte todo o processo de análiss.llsflco é/as experiências de um novo raltor de faculdade. G. (2007 ). Em uma coluna â direita. como o escudo de indivíduos (narrativa.e discure como os procedimentos para a condução dessas fom1as de investigação são. é baseada nos significados dos participantes. Publicado pela Anmed Editora. A análise dos dados é um processo contínuo durante a pesquisa. Qualitative inquiry and research design: Choosing amongfive approaches (2nd e d .pesquisa narraâva. a proposta precisa tratar do papel do pesquisador: experiências passadas. observações. a exploração de processos. dados visuais. No fim. com o qual ramo pesquisadores quaUtativos iniciantes quanto mais experientes podem aprender.. Depois de escrever o plano. (Ed. a estratégia de pesquisa que planeja usar e os dados coletados. análise do discurso) e as questões da qualidade na pesquisa qualitativa.aousodeprogramascomputadorizados.236 John W. Essas interpretações envolvem declarar as lições aprendidas. mações do participante. A proposta deve também conter uma seção sobre os resultados esperados para o estudo.1 como lísta de veri• ficação para determinar a abrangência de seu plano. conexões pessoais com o local. o desenvolvimento a partir dos códigos de uma descriçãoedeumaanálisetemática. registrar e analisar dados qualitativos. B. fenomenologia). é emergente. os passos que você planeja seguir para analisar seus dados. os passos para obter o acesso a questões éticas sensíveis. por fim. Essa diretriz inclui uma discussão das características gerais da pesquisa qualitativa caso o público não esteja familiarizado com essa abordagem da pesquisa. pessoal e financiamento. U. gráficos e figuras e a interpretação dos resultados. Thous and Oaks. uma leitura inicial das informações. Ele aborda o planejamento e o projeto de um estudo qualitativo.iciva reúne seis livros coordenados por Uwe Flick com a participação de autores de pesquisa qualitativa de nívcl internacional. A discussão da coleta de dados deve incluir a abordagem intencional da amostragem e as fom1as dos dados a serem coletados (i. como tempo. etnografia e estudo de caso. a Coleçiio Pesquisa Qua/ir. Incluem a constru~ão de uma estrutura conceitua! em como de um estudo. The S~ e Qualitative Research Kit. Exercícios de Redaçlfo 1. emprega múltiplos métodos de coleta de dados. os leitores podem cs<:oJher mais facilmente qual dos cinco vai se adequar melhor a seus problemas de pesquisa e também a seus estilos pessoais de pesquisa. E. Essas características são o fato de que a pesquisa ocorre no ambiente natural. A diretriz recomenda mencionar uma estratégia de investigação.). Além disso. a análise de dados qualitativos (p. e os pesquisadores ge. W. fenomenologia. A escolha da estratégia precisa ser apresentada e defendida. teoria fundamentada. documentos. Creswell Projeto de pesquisa 237 RESUMO Este capítulo explorou os pãssos utilizados no desenvolvimento e na redação de um procedimento qualitativo.ra filo- sófica com relação ao tópico e os leitores são deixados sem uma compreensão dos procedimentos e das práticas realmente uâlizadas no planejamemo e na condução de um estudo qualir. (2007) . utilize o Quadro 9. é interpretativa e ho!Istica. Envolve analisar as infor. demonstrar a confiabilidade dos procedimentos e discutir o papel da generalibilidade. ex. e. Designlng qualit«tive research ( 4th ed. Os passos mais gerais incluem a organização e a preparação dos dados. Thous and Oaks. scmelhnnces e diferentes. Escreva um plano para o procedimento a ser utilizado em seu esludo qualitativo. Os tópicos cobertos são abrangentes. London: Sage. frequentemente envolve o uso de uma lente teórica. deatividadese de eventos (estudo de caso. 2. a codificação dos dados. ou o exame amplo do comportamento de indivíduos ou de gmpos que compartilham uma cultura (etnografia). Indique os passos quando se aplicam diretamente ao seu projeto.). Meu livro utiliza cinco abordagens da investigação qualitaú· va . CA: Sage. Convém também indicar os tipos de protocolos de registro dos dados que serão utilizados. . Desenvolva uma tabela que liste. os métodos de coleta de dados e os procedimentos para administrar. CA: Sage. levantar questões e/ou sugerir uma agenda para reforma. o capítulo apresenta uma diretriz geral para os procedimentos. e os recursos necessários para um estudo. (2006).ralmente empregam os passos da análise geral e também aqueles passos encontrados em uma estratégia de investigação específica. ~se é um texro abrangente e criterioso. Em termos gerais. apresenta uma inserção recente e atualizada no campo da pesquisa qualitativa Creswell. & Rossman. a coleta e a produção de dados qualitativos. FUck. LEITURAS ADICIONAIS Marshall. J. Às vezes aqueles que escrevem sobre pesquisa qualitativa assumem uma posn. em uma coluna a esquerda..aàvo. um passo adicional importante no planejamento de uma proposta é mencionar as estratégias que que serão utilizadas para validar a precisão dos resultados. é indutiva. teoria fundamentada). baseia-se no pesquisador como instrumento para a coleta de dados. materiais audiovisuais). a representação dos resultados em quadros. a lógica e as suposições do projeto geral e dos métodos. e. e foi criada para abordar coletivamente as questões básicas que surgem qWU1do os pesqui· sadores realmente fa= pesquisa qualitativa.). Catherine MarshaU e Crcrchen Rossman introduzem os procedimentos para o planejamento de um estudo qualitativo e uma proposta qualitariva. comparar os resultados com a literatura anterior e com a teoria. entrevistas. ao mesmo tempo. Reconhecendo as variações existentes nos estudos qualitativos. . Atualmente. Seu uso combinado proporciona uma maior compreensão dos problemas de pesquisa. 1996).Projeto de pesquisa 239 10 Métodos Mistos Com o desenvolvimento e a legitimidade percebida canto da pesquisa qualitativa quanto da pesquisa quantitativa nas ciências sociais e humanas. Annals of Pamily Medicine). enquanto muitas outras encorajam ativamente essa forma de investigação (p. Novos livros são lançados a cada ano dedicados apenas à pesquisa de métodos mistos (Bryman. como o Journal of Mixed Methods Research.1998). o cuidado da demência (Weitzman e Levkoff. como a terapia ocupacional (Lysack e Krefting. pode-se obter mais insights com a combinação das pesquisas qualitativa e quantitativa do que com cada uma das formas isoladamente.1 apresenta uma lista das questões para o planejamento de um estudo de métodos mistos. 2000). 1995).2. Abrange uma declaração de objetivo e questões de pesquisa concentradas na compreeruão de um problema utilizando. Tashakkori e Teddlie. 2007. o papel do pesquisador e a estrutura para a apresentação do relatório final. Internacional Journal of Social Research Methodology. Krauc e Frohlich. 1994). Muitos estudos de pesquisa publicados têm incorporado a pesquisa de métodos mistos nas ciências sociais e humanas em diversos campos. . Randall e Bentall. 2007.008. Além disso. Essa popularidade deve-se ao fato de que a metodologia da pesquisa continua a evoluir e a se desenvolver. Este cap{culo une muitos dos fios introduzidos nos cap(culos anterio· res: ele amplia a discussão sobre as suposições filos6jicas de uma fi· losofia pragm6cica. Esses componentes preconizam o avanço da natureza da pesquisa de métodos mistos e o tipo de estratégia que está sendo proposto para o escudo. Incluem também a necessidade de um modelo visual dessa abordagem. várias revistas acadêmicas enfatizam a pesquisa de métodos mistos. 2003) e as ciências no ensino médio (Houtz. Creswell e Plano Clark. a saúde mental (Rogers. o uso combinado de modos de investigação qualitativos e quantitativos e o uso de métodos múltiplos apresentados no Capítulo 1. . Em 2003. a prevenção da AIDS (Janz et al. 1 COMPONENTES DOS PROCEDIMENTOS DE MÉTODOS MISTOS A pesquisa de métodos mistos desenvolveu um conjunto de procedimentos que os autores de propostas podem utilizar no planejamento de um estudo de métodos mistos. ex. concomitantemente. é apresentado um exemplo de uma seção de prçcedimencos de um estudo de métodos mistos para demonstrar como aplicar tais ideias. e o uso de abordagens quantitativas ou qualitativas em si é inadequado para lidar com essa complexidade. 2001). A natureza interdisciplinar da pesquisa também contribui para a formação de equipes de pesquisa compostas de indiv{duos com interesses e abordagem metodol6gicos diferences. os procedimentos específicos para a coleta e a análise dos dados. foi publicado o Handbook of Mixed Methods in che Social e Behavior Sciences (Tashakkori e Teddlie. ganhou popularidade. utilizando os pontos fortes das pesquisas qualitativa e quantitativa. O Quadro 10. Qualitative Health Research. apresentando a primeira visão geral abrangente dessa estraté· gia de investigação. Plano Clark e Creswell.. Greene. Por fim. Qualicy and Quanticy e Field Methods. 2003). Também estende a discussão sobre os problemas de pesquisa que incorporam tanto a necessidade de explorar quanto a de explicar (Cap(culo S). a comunicação interpessoal (Boneva. os problemas abordados pelos pesquisadores das ciências sociais e da saúde são complexos. e os métodos mistos são outro passo adiante. empregando a combina· ção de abordagens quantitativas e qualitativas. 2006. Day. métodos qualitativos e quantitativos (Cap{culos 6 e 7) e apresenta as razões para se utilizar mi11tiplas fom1as de coleta e análise dos dados (Cap{culos 8 e 9). a pesquisa de métodos mistos. Após a discussão de cada um desses componentes. • Defina a pesquisa de métodos mistos incorporando a definição apresentada no Capítulo 1. 2007. mas que os textos recentes uti. prossegue com o interesse na convergência ou triangulação de diferentes fontes de dados quantitativas e qualitativas (Jick. • Comente sobre os desafios que essa forma de pesquisa impõe ao investigador . como integração. a combinação e a teorização (como está mostrado no Quadro 10. métodos quantitativos e qualitativos. Várias fontes identificam seu uúcio na psicologia e na matriz multitraços-multimétodos de Gampbell e Fiske (1959). a qual se concentra na combinação da pesquisa e dos métodos quantitativos e quaHtativos em um estudo de pesquisa (ver uma visão mais abrangente da definição da pesquisa de métodos mistos em Johnson. Tashakkori e TeddHe. Tashakkori e TeddHe. a atribuição de peso. convém apresentar na proposta uma definição e descrição básicas da abordagem.. posteriormence. A estratégia é identificada e foram menciondos os critérios pera e esoolha? Ap<esentou•se um modelo visual que esclareça a estratégia da pesquisa? Utiil?Ou·se a notaçao apropriada na apresentação do modelo visual? Sao mencionados os procedimentos de coleta e análise dos dados da forma como eles se relacionam com o modeto? São mencionadas as estratégias do amostragem para a coleta de dados quantitativos e qualltatlvos? EJes estão relacionadM ã estratégia? Sllo disc:ulldos os procedimentos para validaçllo dos dados quantitativos e qualllatlvos? É mencionada a estrutura narrativa.lizam o tenno métodos mistos (Bryman. e existe uma quantidade substancial de justaposição nas tipologias. muldmétodos e metodologia mista. para uma discussão sobre as muitas iniciativas que contribuem para os métodos mistos atualmente). ex.tor tem uma percel)Ção do uso potencial de um p. 2003). 2007. enquanto abordagem de pesquisa distinta. saúde púbHca. com o desenvolvimento de uma metodologia de investigação distinta (ver Creswell e Plano Clark.ão para o uso concomitante das abordagens (ou dados) quantitalfva e Qualitativa? O le. para ampliar o entendimento incorporando tanto a pesquisa qualitativa quanto a quantitativa. 2003). Destaque as razões pelas quais os pesquisadores empregam um projeto de métodos mistos (p. Planejamento dos procedimentos de métodos mistos Entretànto.1 Uma lista de questões para o planejamento de um procedimento de métodos mistos Apresentou•se uma definição básica da pesquisa de métodos mistos? Ap(esentou-se uma raz. 1979) e. Também comente que a combinação das duas pode ocorrer dentro de um estudo ou entre vários estudos em um programa de investigação. ou para usar uma abordagem para melhor Projeto de pesquisa 241 entender.eles incluem a necessidade de uma extensa coleta de dados. Creswell e Plano Clark (2007) identificam 12 sistemas de classificação extraídos dos campos de avaHação.ados para essa abordagem. Quatro aspectos importantes são a distribuição do tempo.2). Isso pode incluir o seguinte: Quadro 10. os autores utilizam diversos termos para seus tipos de projetos. Para os objetivos desta discussão. politica e pesquisa educacional e pesquisa social e comportamental. enfermagem. 1998). síntese. irei identificar e discutir os se. Nessas classificações. antes de discutir os seis tipos convém considerar diversos aspectos que influenciam o planejamento dos procedimentos para wn estudo de métodos mistos. a natureza de tempo intensivo da análise de dados de textos e numéricos e a exigência de que o pesquisador esteja familiarizado com as formas de pesquisa quantitativas e quaHtativas. Onwuegbuzie e Turner.240 John w. 2006. 2007)..is tipos que meus colegas e eu propusemos em 2003 (Creswell et ai. • Discuta brevemente o aumento do ínteresse na pesquisa de métodos mistos como está expressado em Hvros. e ela esté relacionada ao lipo de estratégia de métodos mistos que estâ sendo utilizada? • Faça um breve histórico da evolução dessa abordagem. em anigos de periódicos. . Reconheça que muitos termos diferentes são utili?.ojeto de métodos mistos? São identificados os critérios para a escolha de uma estratégia de métodos mistos? . expHcar o u construir a partir dos resultados da outra abordagem). em diferentes disciplinas e em projetos financiados (ver Creswell e Plano Clark. T IPOS DE ESTRATÉGIAS E MODELOS VISUAIS DOS MÉTODOS MISTOS Há várias tipologias para classificar e identificar os tipos de estratégias de métodos mistos que os autores podem utilizar em seu estudo de métodos misto proposto. Creswell A NATUREZA DA PESQUISA DE MÉTODOS MISTOS Como a pesquisa de métodos mistos é relativamente nova nas ciências sociais e humanas. O modo como os dados são mixados tem recebido uma atenção recente considerável (Creswell e Plano Clark. comitê de docentes. Em muitos projetos. Quando os dados são coletados concomitantemente. de algum modo. ex. Às ve. Para os autores de propostas que utilizam métodos mistos. quando o(s) pesquisador(es) está(ão) no campo coletando os dados. a testagem de uma teoria) . a combinação das questões de pesquisa. ou nas três fases. é indiferente quais vêm primeiro. e a implementação é simultânea. Combinar significa ou que os'dados qualitativos e quantitativos estão realmente fundidos em uma extremidade do contínuo. em um projeto de duas fases . o peso pode ser igual.. pode ser impraticável coletar os dados durante um período de tempo extenso (p. porém conectados. ou são mantidos separados na outra excremidade do continuo. em que são coletados os dados de um grande número de pessoas (geralmente uma amostra representativa de uma população). Nesse caso. da extensão do tratamento de um tipo ou outro de dados no projeto. como é encontrado em alguns testes experimentais (ver Rogers et ai. os qualitativos ou os quantitativos. da interpretação) é difícil principalmente quando se considera que os dados qualitativos consistem de texto e imagens e de dados qualitativos.Projeto de pesquisa 243 242 John W. combinados entre estes dois extremos. ex. nas ciências da saúde. de uma abordagem indutiva (p. do público ao qual está direcionado o estudo (p. Os dois bancos de dados devem ser mantidos separados. Em alguns estudos. ainda. Há duas questões diferentes aqui: Quando um pesquisador faz a combinação dos dados em um estudo de métodos mistos? E como ela ocorre? A primeira questão é muito mais fácil de responder do que a segunda. se ela será realizada em fases (sequencialmente) ou se os dados serão coletados ao mesmo tempo (concomitantemente). A combinação dos dois tipos de dados pode ocorrer em diversos estágios: na coleta dos dados. Atribuição de peso Um segundo fator que encra nos procedimentos do planejamento é o peso ou a prioridade atribuída à pesquisa quantitativa ou qualitativa em um determinado estudo.. a atribuição do peso em um estudo de métodos mistos ocorre por meio de estratégias que dependem de serem enfatizadas primeiro as ioformações quantitativas ou qualitativas. Creswell Quadro 10. 2003). se estão. Quando os dados qualitativos são coletados primeiro. é mais funcional coletar os dados quantitativos e os qualitativos mais ou menos ao mesmo tempo. pode enfatizar um ou outro. Depois. na interpretação dos dados. Depende da intenção inicial do pesquisador. S~nêõ Igual OCl9fflda D ~ qualltajlvos C9kltadoS primeiro Dados quanlitatlvos coletadOS~n> depeeo Çomblnaçio Teorização tfl!elirar\<!O Explicita QuaMtallva Conectando Quantitativa Fonte: Adaptado de Creswell e colaboradores (2003). em vez de revisitar o campo muitas vezes para a coleta de dados. números. da filosofia. ex. Em termos práticos. o pesquisador expande o entendimento por meio de uma segunda fase. geração de temas na abordagem qualitativa) ou de uma abordagem dedutiva (p. ou.zes o pesquisador usa intencionalmente uma forma de dados como apoio para um estudo mais amplo. ou.. Priorizar um tipo depende dos interesses do pesquisador. em outros. quando o pessoal médico atarefado tem um tempo limitado para a coleta de dados no campo). em um sentido mais amplo. ex. principalmente.. tanto os dados quantitativos quanto os qualitativos são coletados ao mesmo tempo. Combinação Combinar os dados (e. por exemplo. Quando os dados são coletados em fases.2 Aspectos a serem considerados no planejamento para um estudo de métodos mistos Otwlllu~o de tampo Atribuição. associação profissional) e do que o investigador busca enfatizar no estudo. é importante discutir e apresentar em uma proposta quando ocorre a combinação dos dados. na análise dos dados.. Distribuição do t empo Os aurores de propostas precisam considerar a dJstribuição do tempo na coleta de seus dados qualitativos e quantitativos. a intenção é explorar o tópico com os participantes nos locais. do uso. 2007). qualitativa) para proporcionar informações de apoio. gênero. • "Quan" e "Qual" representam quantitativo e qualitativo. ou um pode ser'mais enfatizado do que o outro. Cada estratégia está brevemente descrita e ilustrada nas Figuras 10. como uma lente orientadora que molda os tipos de questões formuladas. com uma forma (p. dos podem ser utilizados na idenóficação dos participantes para a coleta de dados qualitaóvos em uma fase de acompanhamento. Vamos nos concentrar no uso das teorias explicitas. a combinação consiste em integrar os dois bancos de dados. combinação e teorização . . ver Capítulo 3). teoria de liderança. como os dados são coletados e as implicações extraídas do estudo (geralmente para mudança e defesa).1 e 10. Em um estudo de métodos mistos. na pesquisa de métodos mistos. Em outro estudo. Nos escudos de métodos mistos. o pesquisador pode coletar os dados quanótaóvos e qualitaóvos concomitantemente e integrar ou. • Uma "-+" indica uma forma sequencial de coleta de dados. O banco de dados secundário desempenha um papel de apoio no estudo. Todos os pesquisadores levam teorias. respectivamente. que sugerem o seguinte: • Um" +" indica uma forma simultânea ou concomitante de coleta de dados. atribuição de peso. com os dados quanótativos e quaJjtativos coletados ao mesmo tempo. então. realmente fundindo os dados quantitativos aos dados qualitativos.244 John W.. e utilizam o mesmo número de letras para indicar a igualdade entre as formas dos dados. A notação que segue foi adaptada de Morse (1991).ajudam a moldar os procedimentos de um escudo de métodos mistos. fundir os dois bancos de dados. Embora essas não esgotem todas as possibilidades. Em um cenário final. classe. elas são adaptadas de Creswell ecolaboradores (2003) . Perspectivas de teorização ou transformação Um fator final a ser considerado é se uma perspectiva teórica maior guia todo o projeto.. teoria de atribuição) ou uma lente teórica ampla. e comparar essas contagens com dados quantitativos descritivos. quem participa do estudo. ex. teoria de adoção. o pesquisador pode ter um objetivo principal de coletar uma forma de dados (digamos. Estratégias alternativas e modelos visuais Estes quatro fatores-distribuição do tempo. Men:ens (2003) apresenta uma boa discussão Projeto de pesquisa 245 de como uma lente transformadora molda todas as fases do processo de pesquisa na pesquisa de métodos mistos. • As lettas maiúsculas indicam um peso ou prioridade dos dados. o pesquisador está incorporando uma forma secundária de dados dentro de um estudo mrus amplo. tendo uma forma de dados diferente como o banco de dados principal. Elas apresentam uma perspectiva abrangente utilizada com todas as estratégias de investigação dos métodos mistos (a serem pre· sentemente discutidas). Pode ser uma teoria das ciências sociais (p. dados quantitativos). da análise dos dados e da interpretação dos dados quantitativos ou qualitativos no estudo.. As palavras qualitativo e quantitativo foram abreviadas nas figuras como "qual" e "quan". Em vez disso. Tashakkori e Teddlie (1998) e Creswell e Plano Clark (2007). as teorias são geralmente encontradas nas seções iniciais. Essas estratégias de métodos mistos podem ser descritas usando-se a notação que foi desenvolvida no campo dos métodos mistos.. Creswell que começa com uma fase quanótativa. estruturas e palpites para suas investigações. Conectados. os dados qualitativos podem ser igualmente enfatizados. há seis estratégias principais para os investigadores escolherem quando planejam uma proposta de pesquisa. Uma proposta conteria uma descrição da estratégia e um modelo visual dela. quantitativa) e ter a outra forma de dados (djgamos. ex. os dados qualitativos) construída sobre a outra (p. respectivamente (ver a discussão que acompanha as figuras). Nesse caso.2. A notação dos métodos mistos apresenta rótulos e símbolos abreviados que comunicam impon:antes aspectos da pesquisa de métodos mfatos e apresenta um modo pelo q ual os pesquisadores de métodos mistos podem facilmente comurucar seus procedimentos. os dados quantitaóvos e qualitativos estão conectados durante as fases de pesquisa. ex. raça. Nessa situação. como uma lente reivindicatória/participatória (p. significa que uma combinação da pesquisa quantitaóva e qualitativa está conectada entre uma análise de dados da primeira fase da pesquisa e a coleta de dados da segunda fase da pesquisa. ex. Não está sendo utilizada nem a combinação nem a conexão dos dados entre as fases. e tais teorias podem ser explicitadas em um escudo de métodos mistos ou estar implícitas e não mencionadas. a análise dos dados e seus resulta. assim como os procedimentos básicos que o invesógador utilizará na implementação da estratégia. As letras maiúsculas indican1 a ênfase de uma abordagem ou método. transformando os temas qualitativos em contagens. Fonte: Adaptada de CresweU e colaboradores (2003)..a.N teo/ia qualilalíva. Uma teoria explícita pode ou não .2 Projetos concomitantes. v.· lnterpretaç&. ~ de mundo reMndlca1ôri. Assim.. QUAL -. lsona qual11air. Dessa maneira. É caracterizada pela coleta e pela análise de dados quantitativos em uma primeira fase da pesquisa.[ a QUAL . de análise e de interpretação dos dados. Além disso. do toda a an61~e ~ l quan ! ~ QUAL An4llso dos Resultados An611se dos Resultados Projeto Tranaforr. Projeto TranslormaUvo Concomitante Jc1 ~------- r-. Estratégia explanatório sequencial A estratégia explanatória sequencial é uma estratégia popular para o projeto de métodos mistos e com frequência atrai os pesquisadores com fortes inclinações quantitativas. visão de Teoria da ciência ooclal.sio de mundo relv\ndlci.lôria Teoria da ciém:ia social._A_L_ de tod// o análise dos.-. O peso maior é tipicamente atribuído aos dados quantitativos. análise e interpretação dos dados para ajudar o leitor a entender os procedimentos mais específicos utilizados._-.Projeto de pesquisa 247 246 John W.. as duas formas de dados estão separadas. seguidas de coleta e análise de dados qualitativos em uma segunda fase que é desenvolvida sobre os resultados quantitativos iniciais. Creswell ~--Projeto do Triangulação Concomitanla (aJ Projeto E~planalórto Sequencial (a) 1 QUAN1-QUAN Coleta dos dado$ QUAN Amltlse dosdsiios - a qual Cóléta /nterpre~ Coleta Análfse dos dados dos d~ . • As caixas destacam a coleta e a análise dos dados quantitativos e qualitativos. • Uma notação QUAN/qual indica que os métodos quaHtarivos estão incorporados em um projeto quantitativo.c/ado$ Profato E!cpJoralórto kquencial (b) QUAk + 1 QUAN 1 - quan An~lis8 dos dtld<1$ Projeto Incorporado Concomitante (bf-~-. Fome: Adaptada de CresweU e colaboradores (2003). urna figura tem pelo menos dois elementos: o procedimento geral dos métodos mistos que está sendo usado e os procedimentos mais específicos de coleta.atlvo Seq.. qual leoria qualrlativa. estão incorporados em cada figura os procedimentos específicos de coleta... QUt..:::==-~ QUAN • QUAL QUAN - qual Teoriâ da Ciência social.1 Projetos sequenciais.·. Anál(se dos Dados Análise dos Dados l ouALI . quan Coleta dos dados QUAN QUAL Co/8/a dos Dad'os Coleta dos Ds(los Qqan Resultados dQs Dados Comparados QUAt.~ QU. vls~o ao mundo relvlndlcat6na Figura 10. e a combinação dos dados ocorre quando os resultados quantitativos iniciais conduzem a coleta de dados qualitativos secundária.ncTal (G) quo11 Teoria da cléncfa social.::==::. \e9ria quaPtativa. porém conectadas. mundo relvlndícafilfia Figura 10. teoria da ciência social) se sobrepondo aos procedimentos sequenciais. O peso maior é em geral atribuído à primeira fase. comparações entre grupos. Nesse projeto. gênero. O projeto pode ou não ser implementado com uma perspectiva teórica explícita (ver a Figura 10. 2007). ele poderia tomar um estudo em grande parte q ualitativo mais palatável para um orientador. Morgan (1998) sugeriu que esse projeto é apropriado para ser aplicado quando se testa elementos de uma teoria emergente resultante da fase qualitativa e que também pode ser usado para generalizar resultados qualitativos para diferentes amostras. Ele pode ser especialmente útil quando resultados inesperados surgem de um estado quantitativo (Morse. Como acontece com a abordagem explanatória sequencial. injustiça). Sua abordagem de duas fases (pesquisa qualitativa seguida de pesquisa quantitativa) é fácil de implementai. a estratégia exploratória sequencial é com frequência discutida como o procedimento de escolha quando um pesquisador precisa desenvolver um instrumento. separados. Estratégia exploratória sequencial Esta próxima estratégia é similar à abordagem sequencial explanatória. desigualdade. com uma lente teórica (p. especialmente se as duas fases recebem i. Estratégia transformativa sequencial Esta abordagem sequencial final tem duas fases distintas de coleta de dados.. A estratégia exploratória sequencial envolve uma primeira fase de coleta e de análise de dados qualitativos. assim como de descrever e relatar de fonna direta. o pesquisador primeiro coleta e analisa os dados qualitativos (Fase 1) e utiliza a análise para desenvolver um instrumento (Fase 2) que é subsequentemente administrado a uma amostra de uma população (Fase 3. Tem também uma fase inicial (quantitativa o u qualitativa). ex. Finalmente. exceto pelo fato de as fases serem invertidas. com duas fases separadas.Projeto de pesquisa 249 248 John W. Seu principal ponto fraco é a extensão de tempo envolvida na coleta de dados. e os dados são combinados por sua conexão entre a análise dos dados qualitativos e a coleta dos dados quantitativos. Morse (1991) citou um objetivo para escolher essa abordagem: detenninar a distribuição de um fenômeno dentro de uma população escolhida. Usando uma abordagem de três fases. ex. A estratégia exploratória sequencial tem muitas das mesmas vantagens que o modelo explanatório sequencial. raça. o modelo exploratório sequencial requer uma extensão de tempo substancial para co mpletar as duas fases de coleta de dados. ex. Creswell informar o procedimento geral. uma seguindo a outra. Um projeto explanatório sequencial é tipicamente utilizado para explicar e a interpretar os resultados quantitativos por meio de coleta e da análise de acompanhamento dos dados qualitativos. Além disso. mas também expandir os resultados qualitativos.. tal aspecro do projeto facilita descrevê-lo e fazer seu relatório. Esse modelo é especialmente vantajoso quando um pesquisador está construindo um novo instrumento.gual prioridade. Essa estratégia pode ou não ter uma perspectiva teórica específica.. É conveniente para um pesquisador que quer explorar um fenômeno. o pesquisador tem que tomar algumas decisões importantes sobre quais resultados da fase qualitativa inicial serão destacados na fase quantitativa subsequente (p. como nas duas primeiras estratégias descritas (ver Figura 10. la. A natureza direta desse projeto é um de seus principais pontos fortes. que é mais adequada para explicar e interprerar as relações. o objetivo dessa estratégia é utilizar os dados e resultados quantitativos para auxiliar na interpretação dos resultados qualitativos. Além disso. a qual se desenvolve sobre a fase anterior. discriminação.lc) . Creswell e Plano Clark. pois os instrumentos existentes são inadequados ou não estão disponíveis . molda uma questão de pesquisa direcional que visa explorar um problema (p. A estratégia transformativa sequencial é um projeto de duas fases. Além disso. seguida de uma segunda fase de coleta e de análise de dados quantitativos que é desenvolvida sobre os resultados da primeira fase qualitativa. o que pode ser uma desvantagem para algumas situações de pesquisa. Similarmente. a coleta dos dados qualitativos que segue pode ser utilizada para se examinar mais detalhadamente esses resultados surpreendentes. seguida de uma segunda fase (qualitativa ou quantitativa). 1991).lb). um tema. No nível mais básico. cria sensibilidade à coleta de dados de gru1>9s marginalizados ou sub-representados e termina com um cllamado à ação. Ele é fácil de implementar porque os passos recaem en1 estágios claros. o foco principal desse modelo está em inicialmente explorar um fenômeno. o pesquisador pode aplicar um ou outro método na . o que é uma desvantagem. para um comitê ou para uma comunidade de pesquisa bem versados na pesquisa q uantitativa e q ue pode não estar familiarizado com as abordagens qualitativas. Nesse caso. múltiplos temas). Diferentemente da abordagem explanatória sequencial. A lente teórica é apresentada na introdução de uma proposta. Os passos dessa estratégia estão retratados na Figura 10. Por isso. o modelo transformativo sequencial tem uma perspectiva teórica para guiar o estudo. como a pesquisa qualitativa. a coleta de dados concomitante resulta em um período de tempo de coleta mais curto em comparação a uma das abordagens sequenciais. Bird e McCormick.2a). A combinação está conectada como em todos os projetos sequenciais. o pesquisador coleta concomitantemente os dados quantitativos e os qualitativos e de· pois compara os dois bancos de dados para detemlinar se há convergência. Em condições ideais. Além disso. Creswell primeira fase da pesquisa. Estratégia incorporada concomita nte Assim como a abordagem da triangulação concomitante. essa estratégia pode ser mais atrativa e aceitável para os pesquisadores que já estão utilizando uma estrutura transformativa dentro de uma metodologia diferente. embora estejam emergindo procedimentos na literatura. A combinação durante essa abordagem. é atribuJdo peso igual aos dois métodos. Estratégia de t riangulação concomitante A abordagem de triangulação concomitante é provavelmente o mais familiar dos seis principais modelos de métodos mistos (ver Figura 10. a coleta de dados quantitativos e qualitativos é concomitante. em geral encontrada em uma seção de interpretação ou de discussão. mas. seja ela uma estrutura conceituai. Stekler. inversamente. frequentemente um ou outro pode ser priorizado.várias limitações. os pontos fortes de um aumentam os pomos fortes do outro). Acredito que a maior parte dos pesquisadores quando considera pela primeira vez os métodos miscos emprega este modelo de coleta de dados quantitativos e qualitativos e compara as d uas fontes de dados. para que possam ser facilmente comparados) ou integrar ou comparar os resultados dos dois bancos de dados lado a lado em uma discussão. 2007}. na prática. obter novo insight da disparidade dos dados ou desenvolver um novo projeto que lide com essa discrepância (Creswell e Plano Clark. Alguns autores se referem a essa comparação como co11fim1ação. Requer grande esforço e perícia estudar adequadamente um fenômeno com dois métodos separados. decisões importantes têm que ser tomadas sobre quais resultados da primeira fase devem ser o foco da segunda fase. um dos seus pontos fracos é que há pouca orientação sobre como utilizar a visão transformativa para guiar os métodos. desconfirmação. Utilizando duas fases. Seu uso de fases distintas facilita sua implementação e descrição e o compartilhamento dos resultados. 1989. Goodman. como meio de compensar os pontos fracos inerentes a um método com os pomos fortes do outro (ou. transformar um tipo de dado no outro tipo de dado.250 John W. Essa integração lado a lado é frequentemente vista nos estudos de métodos mistos publicados. Esse modelo J1:eralmente utiliza· os Projeto de pesquisa 25 1 métodos quantitativos e qualitativos separadamente. Do mesmo modo. ocorrendo em uma fase do estudo de pesquisa. diferenças ou alguma combinação. Caracelli e Graham. um pesquisador transformativo sequencial pode ser capaz de dar voz a diversas perspectivas. e o maior peso pode ser atribuído a uma das duas ou distribuído igualmente a ambas as fases. e. uma ideologia específica ou reivindicatória. O modelo rransformativo sequencial compartilha os pontos metodológicos fortes e fracos das duas outras abordagens sequenciais. a estratégia incorporada concomitante dos métodos mistos pode ser identificada . 1992). Diferentemente das abordagens sequenciais exploratória e explanatória. Além disso. esse projeto coloca a pesquisa de métodos mistos dentro de uma estrutura transformativa. validação cruzada ou corroboração (Greene. embora também requeira tempo para completar duas fases de coleta de dados. como pouco tem sido escrito até agora sobre essa abordagem. defender melhor os participantes ou compreender melhor um fenômeno ou processo o qual esrá mudando como resultado de estar sendo estudado. Em uma abordagem de triangulação concomitante. como conduzir uma coleta de dados adicionais para resolver a discrepância. Esse modelo tradicional dos métodos mistos é vantajoso porque é familiar à maioria dos pesquisadores e pode resultar em resultados bem validados e substanciados. Nessa abordagem. significa realmente fundir os dados (i. Infelizmente. é mais importante na orientação do estudo do que o uso dos métodos isoladamente.. Esse modelo também tem . O objetivo de uma estratégia transformativa sequencial é melhor servir à perspectiva teórica do pesquisador. um pesquisador pode ficar confuso sobre como resolver as discrepâncias que surgem na comparação dos resultados. revisitar o banco de dados original. acontece com todas as estratégias sequenciais. pois tanto os dados qualitativos quanto os quantitativos são coletados em um mesmo momento no local da pesquisa. Morgan. Também pode ser difícil comparar os resultados de duas análises utilizando dados de diferentes formas. McLeroy. Mais importante. 1988. em que uma seção de discussão apresenta primeiro os resultados estaásticos quantitativos seguidos de citações as quais corroboram ou desmentem os resultados quantitativos. O objetivo dessa perspectiva teórica. geralmente para informar o método principal. Um método pode ser aplicado dentro de uma estrutura do ou. podem ocorrer discrepâncias que precisem ser resolvidas. os dados também podem não ser comparados. tais como a definição do problen1a. os empregados podem ser estudados quantitativamente. os dados quantitativos Lidam com os resultados esperados dos tratamentos. é feita para facilitar tal perspectiva. ela descreveu como os dados qualitativos podem ser utili· zados para descrever um aspecto de um estudo quantitativo o qual não pode ser quantificado. o projeto pode ter 'um método incorporado no outro. a abordagem transformativa concomitante é guiada pelo uso do pesquisador de uma perspectiva teórica especifica e também da coleta concomitante dos dados quantitativos e qualitativos (ver Figura 10.ver Tashakkori e Teddlie. seja ele a triangulação ou o projeto incorporado. ra 10.. divisões inteiras podem ser analisadas com dados quantitativos. A combinação dos dados dos dois métodos frequentemente significa integrar as informações e comparar uma fonte de dados com a outra. para que os diversos participantes tenham voz no processo de mudança de uma organização. O modelo incorporado concomitante pode ser utilizado para servir a vários objetivos. Esse modelo de métodos mistos é atrativo por várias razões. Os dados precisam ser transformados de tal maneira que possam ser integrados à fase de aná. Há também linlitações a considerar quando se escolhe essa abordagem. Por exemplo. Um pesquisador consegue coletar os dois tipos de dados simultaneamente. a análise. os dados quantitativos e qualitativos (ver a Figu. um pesquisador pode obter perspectivas dos diferentes tipos de dados ou de diferentes níveis dentro do esrudo. essa abordagem também resulta em evidências desiguais em um estudo.lise da pesquisa. ou abrigado.2b). Essa perspectiva está refletida no objetivo ou nas questões de pesquisa do estudo. Com frequência. mas usou a metodologia de estudo de caso para observar como os participantes do estudo experimentaram os procedimentos do tratamento. Pode envolver uma triangulação dos dados quantitativos e qualitativos para melhor convergir as informações e para proporcionar evidências para uma'desigualdade das politicas em uma organização. Estratégia tranqormativa concomitante Como acontece com o modelo transformativo sequencial. Creswell por seu uso de uma fase de coleta de dados. . é usado para que um pesquisador possa obter perspectivas amplas como resultado do uso de diferentes métodos. se uma organização está sendo estudada. Diferentemente do modelo da triangulação tradicional. Essa incorporação pode significar que o método secundário lida com uma questão diferente daquela do método primário (p. o método secundário (quantitativo ou qualitativo) é incorporado. o que pode ser uma desvantagem ao se interpretar os resultados finais. Isso seria o caso quando o pesquisador utiliza essa abordagem para avaliar diferentes questões de pesquisa ou diferentes uiveis em uma o rganização. Entretanto. Morse (1991) observou que um projeto primariamente qualitativo pode incorporar alguns dados quantitativos para enriquecer a descrição dos participantes da amostra. ex. a identificação do projeto e das fontes de dados. A escolha de um modelo concomitante. uma perspectiva teórica explícita pode ser utilizada nesse modelo. Do mesmo modo. É a força direcionadora que está por trás de todas as escolhas meto· dológicas. como acontece se um pesquisador planejou e conduziu um experimento para examinar resultados de tratamento. o que é normalmente realizado em uma seção de discussão de um estudo. se os dois bancos de dados forem comparados. Similarmente às outras abordagens. como dois quadros diferentes os quais proporcionam uma avaliação composta geral do problema. durante a qual são coletados. em oposição ao uso apenas do método predominante. e assim por diante. em um experimento.Projeto de pesquisa 253 252 John W. uma abordagem incorporada concomitante tem um método principal que guia o projeto e um banco de dados secundário o qual desempenha um papel de apoio nos procedimentos. como a teoria critica. Além disso. utilizando os dois métodos diferentes dessa maneira. durante urna única fase de coleta de dados. Recebendo menos prioridade. Por exemplo. Tushakko- ri e Teddlie {1998) descreveram tal abordagem como um projeto de muitos níveis.tro método. enquanto os dados qualitativos exploram os processos experimentados pelos indivíduos nos grupos de tratamento) ou busca informações em um nível diferente de análise (a analogia com a análise hierárquica na pesquisa quantitativa é útil na conceituação desses níveis . 1998). dentro do método predominante (qualitativo ou quantitativo). Como os dois métodos são desiguais em sua prioridade. Isso proporciona a um esrudo as vanragens de ambos os dados.tivos. Por exemplo. a pesquisa reivindicatória. Além disso.2c). mas permanecer lado a lado. ou em uma estrutura conceitual ou teórica. Ela pode ser baseada em ideologias. ao mesmo tempo. um modelo incorporado concomitante pode ser empregado quando um pesquisador opta por utilizar diferentes métodos para estudar diferentes grupos ou níveis. quantitativos e qualita. os administradores podem ser entrevistados qualitativamente. Fora isso. a pesquisa participatória. a interpretação e o relato dos resultados. esse modelo tem a vantagem adicional de colocar a pesquisa de métodos mistos em uma estrutura transformativa. CresweU e Plano Clark (2007) incluem quatro artigos de periódicos completos para que os leitores possam examinar os detalhes dos estudos empregando diferentes formas de projetos.3.e qual faz mais sentido para você. na mesma visita ao campo. • Reconheça que os dados quantitativos frequentemente envolvem amostragem aleatória.. ela é também utilizada na pesquisa qualitativa. da conexão ou da incorporação dos dados. Consulte o Quadro 1. Como o modelo rransformativo concomitante compartilha características com as abordagens da oiangulação e da incorporada. um exemplo publicado da pesquisa em sua área vai ajudar a criar ranto legitimidade para a pesquisa de métodos mistos quanto a ideia de que ela é uma abordagem facóvel à pesquisa para as comissões de pós-graduação ou para outros públicos. É tan1bém importante identificar as estratégias da amostragem e as abordagens utilizadas para estabelecer a validade dos dados. Projeto de pesquisa 255 • Considere utilizar a abordagem sequencial explanatória. ex. As Figuras 10. Quando o tempo é um problema. de forma que cada indivíduo tem igual probabili- . encorajo os alunos a pensar em um modelo de projeto incorporado.1 e 10. Esse modelo enfatiza uma forma principal de coleta de dados (p. • Considere a quantidade de tempo que você cem para coletar os dados. Escolhendo uma estratégia de métodos mistos Os aurores de proposras precisam comunicar a estratégia específica para a coleta de dados de métodos mistos que planejam usar. levantamentos) e pode incluir uma forma secundária menor de coleta de dados (p.254 John W. Apresente uma definição de trabalho para o projeto. como entrevisras e observações.. Creswell Por isso. • Lembre-se de q ue a coleta e a análise tanto dos dados quantitativos quanto dos qualitativos é um processo rigoroso e demorado. • Escude os artigos publicados que utilizem diferentes abordagens e determin. Nessa abordagem. uma coleta de dados quantitativos inicial é segu ida por uma coleta de dados qualitativos secundária para acompanhar os resultados quantitativos.2 apresentam alguns modelos úteis para orientação. Os dados diferem em termos de respostas abertas versus respostas fechadas. O fato de ambas as formas de dados não serem iguais em tamanho e rigor permite que o esn1do renha um escopo reduzido e seja manejável no tempo e com os recursos disponíveis.tanto quantitativos quanto qualitativos . algumas entrevistas com alguns dos participantes que concluíram os levantamentos). Embora a redução das informações a números seja a abordagem utilizada na pesquisa quantitativa. Essa é a preferida de muitos alunos. Algumas formas de dados. podem ser quantitativas ou qualitativas. PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS Embora o modelo visual e a discussão sobre as estratégias específicas em uma proposta apresentem um quadro dos procedimentos. o que pode tomá-la especialmente atrativa para os pesquisadores qualitativos ou quantitativos que já utilizam uma estrurura cransformativa para guiar sua investigação. que mostra tanto dados quantitativos quanto qualitativos. Como estamos no estágio inicial da adoção da pesquisa de métodos mistos em muitos campos. especialmente dos quais têm pouca experiência com a pesquisa q ualitativa e uma prática substancial na pesquisa quantitativa. juntamente com um modelo visual e uma justificativa de por que ele é útil para você. também compartilha seus específicos pontos fortes e fracos. dependendo do quão abertas (qualitativas) ou fechadas (quantitativas) possam ser as opções de resposta em uma enâ-evista ou em uma lista de verificação para uma observação. Seguem algumas clicas de pesquisa sobre como selecionar uma estratégia de métodos mistos: • Utilize as informações do Quadro 10. A combinação dos dados ocorreria por meio da fusão.que serão coletados durante o escudo proposto. Entretanto.2 para avaliar os aspectos com os quais você estará trabalhando em seus procedimentos de métodos mistos. • Encontre um artigo de periódicos de métodos mistos publicado que seja similar ao seu projeto e o apresente a seu orientador e/ou seu grupo de pesquisa para que tenham um modelo de trabalho para a abordagem que você planeja utilizar em seu escudo. As abordagens concomitantes consomem menos tempo porque os dados qualitativos e quantitativos são coletados ao mesmo tempo. e depois identifique 1 das 6 abordagens discutidas neste capírulo como o projeto principal para seu esrudo proposto. o modelo cransformativo concomitante pode assumir no projeto caracterlsticas de uma oiangulação ou de uma abordagem incorporada (os dois tipos de dados são coletados ao mesmo tempo durame uma fase de coleta de dados e podem ter prioridade igual ou desigual). convém discutir os tipos específicos de dados a serem coletados. • Identifique e seja específico sobre o tipo de dados . ex. logia de cinco tipos de amostragem de métodos mistos que relaciona a amostragem às estratégias de métodos nústos discutidos: . Além disso. Por exemplo. • Desenvolvimento do instrumento: Em uma abordagem sequencial. cam mais no alto da página e os procedimentos detalhados abaixo deles. e a amostra pode ser generalizada para a população mais ampla. Na coleta de dados qualitativos.. Por exemplo. ex./ Amostra../ Estratégias básicas que envolvem a combinação de amostragem quantitativa e qualitativa (p..la. amostragem aleatória). combine informações da coleta de dados quantitativos e qualitativos em uma matriz. Na fase seguinte.256 John W. Ao mesmo tempo. é utilizada a amostragem intencional. Essa quantificação dos dados qualitativos permite que um pesquisador compare os resultados quantitativos com os dados qualitativos. Então as observações e a codificação qualitativas e a análise temática em um projeto emográfico podem ser mencionadas para a segunda fase. os procedinlentos gerais fi. O eLxo horizontal dessa matriz pode ser uma variável categórica quantitativa (p. Entretanto. consiga temas e declarações especificas dos participantes em uma coleta de dados qualitativos inicial. Por exemplo. a análise ocorre tanto na abordagem quantitativa (análise numérica descritiva e inferencial) quanto na qualitativa (descrição e análise temática de texto ou imagem) e frequentemente entre as duas abordagens. os procedimentos precisam estar identificados com o projeto. Uma terceira e última fase pode ser validar o instrumento com urna grande amostra representativa de uma população. urna análise dos dados quantitativos na primeira fase pode produzir casos extremos ou discrepantes. 1998): • Transformação dos dados: Nas estratégias concomitantes. em uma análise fatorial de dados de uma escala em um instrumento. amostragem intencional estratificada. Tashakkori e Teddlie. um investigador pode qualificar dados quantitativos. • Exploração dos valores discrepantes: Em um modelo sequencial. . as contagens do número . 1993. Creswell Projeto de pesquisa 257 dade de ser selecionado./ Amostragem sequencial. com familias) para coletar resultados quantitativos sobre uma amostra./ Amostragem utilizando qualquer combinação das estratégias precedentes. Como alternativa. ex. o tipo de prestador de serviço . Acompanhar as entrevistas qualitativas com esses casos discrepantes pode proporcionar insights sobre o motivo pelo qual eles divergiram da amostra quantitativa./ Amostragem concomitante. em que a amostragem de probabilidade quantitativa e a amostragem intencional qualitativa são combinadas como procedimentos de amostragem independentes ou conjuntos (p. • Criação de uma matriz: Quando comparar os dados em um tipo de abordagem concomitante. Por exemplo.gem de vários níveis. utilize essas declarações como itens específicos e os temas para escalas para criar um instrumento de levantamento baseado nas visões dos participantes. Entretanto. como está demonstrado aa Figura 10. em que a amostragem da primeira fase ou sequência informa a segunda fase ou sequência. Assim. Procedimentos rigorosos de amostragem precisam ser comunicados em uma proposta para a coleta de dados quantitativos e qualitativos.. em uma proposta. a figura pode ser ainda mais detalhada. conduza um levantamento em um nível (p. o pesquisador pode criar fatores ou remas que depois possam ser comparados aos temas do banco de dados qualitativo. Isso envolve criar códigos e temas qualitativamente. . em que a amostragem ocorre em dois ou mais níveis ou unidades de análise . Teddlie e Yu (2007) desenvolveram uma tipo. em um modelo explanatório sequencial. ex. algumas das abordagens mais populares da análise de dados dos métodos mistos são as seguintes (ver Caracelli e Greene. com indivíduos) para explorar o fenômeno com indivíduos específicos dessas famllias. ex. • Inclua procedin1entos detalhados em seu modelo visual. e depois contar o número de vezes que eles ocorrem nos dados do texto (ou possivelmente a extensão das falas sobre um código ou tema contando linhas ou sentenças).. uma discussão dessa abordagem pode incluir a descrição do uso da coleta de dados de levantamento seguida de análises de dados descritiva e inferencial na primeira fase. um pesquisador pode quantificar os dados qualitativos. Creswell e Plano Clark. ANÁLISE DOS DADOS E PROCEDIMENTOS DE V ALIDAÇÃO A análise dos dados na pesquisa de métodos mistos está relacionada ao tipo de estratégia de pesquisa utilizada para os procedimentos. médico e outro tipo de profissional de saúde) e no eixo vertical estariam os dados qualitativos. um levantamento com respostas fechadas e abertas). . 2007. . e os indivíduos são selecionados porque experimentaram o fenômeno principal. • Exame de vários níveis: Em um modelo incorporado concomitante. colete entrevistas qualitativas (p.enfermeiro. ex. considere os tipos de validade associados ao componente quantitativo (ver Capítulo 8). Um campo de estudo emergente é considerar como a validade pode ser diferente para os estudos de métodos mistos e para um estudo quantitativo ou qualitativo. ex.. mas a análise e a interpretação combinam as duas formas de dados para buscar convergência ou semelhanças entre os resultados.Projeto de pesquisa 259 258 John W. Depois. segue o tipo de estratégia escolhida para o escudo proposto. a coleta e análise dos dados qualitativos pode ocorrer primeiro.1çllo sequanc//JI • Kushmao (1992) estudou. Em qualquer das estruturas.. precisam ser mencionadas as estratégias que serão utilizadas para verificar a precisão dos resultados (ver Capítulo 9). No fim.dols Upos de compromlS$0 do professor no local de t. EXEMPLOS D E PROCEDIMENTOS DE MÉTODOS MI STOS Seguem ilustrações de escudos de métodos mistos que usam tanto as estratégias e os procedimentos sequenciais quanto os concomitantes. como a análise dos dados. EST RUTURA D E APRESEN T AÇÃO D O RELATÓ RIO A estrutura do relatório. ao acompanhamento de resultados contraditórios. Esses podem i.1 Uma estratégia de lnvasttg1. Exemplo 10. 2006). As questões de validade na pesquisa de métodos mistos podem se relacionar com os tipos de estratégias discutidas neste cap!· tulo. ou alguma combinação. A legitimação do estudo de métodos mistos se relaciona a muitas fases do processo de pesquisa. • Para um escudo sequencial. para uma discussão dessas ideias). Ele propõs um 8$1Udo de métodos mistos sequencial explanatório de duas fases.ebalho:-o comPfOntlsso org81Ílzaclo!1lil e o con\promiS'so com a aprendizagem dos alunos . convém proporcionar alguma orientação quanto à maneira como o relatório será estruturado. • Em um estudo transformativo. .ncluir fontes de dados de triangulação. aos vieses na coleta de dados.em 63 esçolas 11rbanas de ensino fundamental e médro. Podem se relacionar à seleção da amostra. Progrnmas de software de computador qualitativos proporcionam possibilidades de produção de matriz para o pesquisador de métodos mistos (ver Capítulo 9). a matriz apresentaria uma análise dos dados qualitativos e quantitativos combinados. o autor. Além disso. O autor da proposta discute a validade e a confiabilidade das ponruações de usos passados dos instrumentos empregados no esrudo. 2006. COIIIO apresentado na declara~ de objetivo. 2007. Dessa maneira. Como os estudos de métodos mistos podem não ser familiares ao público. ao tamanho da amostra. apresenta o projeto como duas fases distintas. a estrutura comumenre envolve a apresentação da questão defensiva no início. 1998). o pesquisador comenta como os resultados qualitativos auxiliaram a elaborar ou a estender os resultados quantitativos. 66). verificação dos membros. a coleta de dados quantitativos e qualitativos pode ser apresentada em seções separadas. aos procedimentos inadequados ou ao uso de questões de pesquisa conflitantes (ver Creswell e Plano Clark. a validade relacionada à sequência qualitativa (ver Capítulo 9) e quaisquer questões de validade que possam surgir relacionadas à abordagem de métodos mistos. • Em urn estudo concomitante. as posições filosóficas estão misturadas de uma forma utilizável?) até a extração de inferências (p. nas conclusões ou fase de interpretação do estudo. produzir inferências de alta qualidade) e o valor do estudo para os consumidores (ver Onwuegbuzie e Johnson. Os aurores têm começado a desenvolver uma nomenclatura bilíngue para a pesquisa de métodos mistos e a têm chamado de legitimação da validade (Onwuegbuzie e Johnson. Os autores que escrevem sobre os métodos mistos defendem o uso de procedimentos de validade para as fases quantitativa e qualitativa do estudo (Tashakkori e Teddlie. os pesquisadores de métodos mistos geralmente organizam um relatório dos procedimentos na coleta de dados quantitativos e na análise de dados quantitativos seguidas da coleta e análise dos dados qualitativos. e depois usa a estrutura sequencial ou concomitante como meio de organizar o conte údo. com títulos separados para cada fase. ex. Outro aspecto da análise dos dados na pesquisa de métodos mistos a ser escrito em uma proposta é a série de passos seguidos para verificar a validade dos dados quantitativos e a precisão dos resultados qualitativos. Creswell dos códigos dos dados qualitativos. A esrrurura desse tipo de escudo de métodos mistos não faz uma distinção clara entre as fases quantitaóva e qualitativa. p. descrição detalhada ou outras abordagens. Para os dados qualitativos. seguidas da coleca e análise dos dados quantitativos. em geral. desde questões filosóficas (p. Como alternativa. Para os indivíduos que escrevem uma proposta de pesquisa de métodos mistos. uma seção à pane pode sugerir uma agenda para a mudança ou a reforma que se desenvolveu como resultado da pesquisa. são comentadas as ameaças potenciais à validade interna para os experimentos e levantamentos (ver Capítulo 8). oml$so org9nlzaciona/ • o compromi&$o com a ~ doa alunos se referem 9 difet&ntes. e o uso de literatura extensiva para documentar esses dois conceitos.1. 13) Essa declaração de objetivo ilustra a combinação de um objetivo com a justificativa para a combinação ("entender melhor"). Creswell Projeto de 1)9$QUisa 261 A pnnclpal pmmlssa deste esll. Seguiu-se então uma estrutura conceirual. incluindo uma discussão sobre a medic. A incrodução concencrou-se na necessidade de examinar o compromisso organizacional e o compromis· so com a aprendizagem dos alunos. a F11se 2 procurou em escolas especlfic4s. Assam. (Kushman.oriduzltam um estudo examln8ndo os fllllqS associados és economias Cios pais para os filhos frequentarem as universidades. qual nesse estudo de duas fases. como estratégia de im· plementaçao. valld8~o "1!Plrlca edlcionel. manvos. por oucro. assim como os tipos específicos de dados coletados durante o csrudo. A implementação foi QUAN-. regres· sões e ANOVA bidirecionais.Jdo foi que o comp. os aut0res compararam a importância dos fatores que explicam as contas-poupança dos pais paro os resultados quantitativos. com os resultados dos dados da entrevista. e a notaçao para o escudo seria QUAN + qual. 1992.. A combinação das duas fomes de dados ocorreu em uma seção intitulada "Discussão do Levan'!memo e Resultados das Entrevistas" (p. nenhun1a lente teórica orientou o estudo. Exemplo 10. complen1entadn com um modelo visual. conduzindo a uma prioridade para a abordagem quantitativa.ão das variáveis e os detalhes da regressão logística para a análise dos dados. Isso proporcionou uma orientação teórica para o fase quantitativa do estudo (Morse. e questões de pesquisa foram colocadas para explorar as relações. podemos observar que eles c~etaram os dados concomitantemente. De maneira similar ao Exemplo 10. O autor apresentou os resultados em duas fuses. Os autores apresentam uma discussão extensiva da análise quantitativa dos dados do levantamento.panlacionélmenle ef&liva. Acombinação dos resultados quantitativos e dos resultados qualicativos ocorreu na discussão final. mas igualmente Importantes.260 John W. O autor não utilizou uma perspectivn teórica como leme no escudo. no estógio de inter· !'recaçao d~ processo de pesquisa. Depois os resultados do estudo de caso foram apresentados em tenn05 de temas e de subtemas corroborados por citações. com a pri· meira. Pela declaração de objetivo. podemos caracterizar o uso da teoria neste estudo como indutivo .2 Uma estratjgla de investigeçllo concomitanre Em 1993.. 1991). Ulillzando dados long~udlnala coletadoi de allJnoc e pais dutanle um per1odo de Os dados reais foram coletados de 182 alunos e pais que participa· ram de .levantamentos durante um perlodo de crês anos e de 56 alunos e . p. utl/lzando os /IHJtodos qualitl!lillO e de !srudo de caso. os resultad05 quantitativos. Essa prioridade foi mais ilustrada nas seções que definiram o compromisso organizacional e o compromisso com a aprendiza. exibindo e discutindo correlações. Hossle< e Vesper c. Também mencionam as linlitações da análise quantitativa e os resultados espedficos do teste r e da regressão. seus pais em entrevisms. urna Ideia que tem algum aptJlo na l""81ura. Nessa seção. gem dos alunos. 155). de um lado. mes que roque. embora o anigo começasse com a literatura sobre esrudos econométricos e a pesquisa sobre a escolha da universida· de ~ terminasse com um "Modelo Aumentado das Poupanças dos Pais". Seguindo assa amllise de nlvel macro. A Fase 1 foi um estudo quend18Uvo o qual procurou n#llÇi}ü Ntallstlcas 11ntm o compromisso do proftJssOr e os anl9C9dentes e result9dos organizecionais em escolas da ensino fundamental a méd/0. O maior peso nesse esc~d~ de métodos m~tos foi atribuído à coleta e à análise dos dados quan. em que o pesquisador destaeou os resultados quantita· tivos e as complexidades que vieram à tona com os resultados qualitativos. entender melhor e dindmica do compromisso <fo professor. aUtudes do professor com ml11ÇSO é esco/9 o. RESUMO Ao planejar os procedimentos para um estudo de métodos mistos. A escolha da estratégia também pode ser apresentada em uma figura na proposta de pesquisa..exame de vários níveis ou a criação de matrizes que combinem os resultados quantitativos e os resultados qualitativos. Os procedimentos d e . embora a abordagem sequencial seja a mais fácil de implementar.Eroduçto em que tocnou. Elll ·dlsêutiu corno ·11da1111 com as vidas das rnulh!IIH em SQUB piópdos tet/Hâs. extraído da literatura (como na pesquisa quantitativa) e. Indique a estratégia de distribuição de tempo para a coleta de dados (concomitante ou sequencial). com o pensamento de que ambos contribuem para o entendimento do problema de pesquisa. Tipicamente. Além disso.as do patriarcado. A intenção da aurora foi dar voz às mulheres e dar uma voz mais potente à desigualdade de gênero. Sua pesquisatembém erwolwtu_se ~açar "9 proce~. gerado durante o processo da pesquisa. lltillzarídO a lfl)llU_agem e as categQrlas em que as mull)eÃli:~a e. Os dados quantitativos apresentaram os padrões generalizados de participação. em que •as mulberes sa beneficiaram do projeto de pesquisa" (p. como uma teoria das ciências sociais ou uma lente de uma perspectiva reivindicatória (p·. primária. El11 estava lnt~a em exam111ar . Sll8 pesqulsâ não apenas en\/OMIU mulheres. perspectiva racial). EIII esl\ldou 60 mulheres uliílzando métodos qualltatlvós e quanlltâllws (pare) lnves/lgltr a impotf{lncla vatiada da d/f11renr8 peta qual as mulhere'S experimentavam o pa(rlarcado. na fase qualitativa. Também estabeleça o peso ou a prioridade atribuída à abordagem quantitativa ou qualitativa.3 Uma 11strat6gl11 de /trf/ast/gaç#o translorm11tfv11 Uma lente feminista foi usada em um estudo de metódo11 m~os de triangulação transformafü1a realliado p.. Cada modelo tem pontos forres e fracos..se as teorias do patrfarçaclo se aplicam tis mulheras sul'àslátlcas (da lndia. o estudo empregou uma lente feminista teórica explícita. Coroo essas mullle(es frequentemente têm casameri~ arranjados e reçebem dotes.. comece comunicando a narureza da pesquisa de métodos mistos. Isso inclui craçar sua história. defini-la e mencionar suas aplicações em muitos campos de pesquisa. A combinação foi feita pela conexão dos resultados do levantamento quantitativo com sua exploração mais profunda. Depois. concomitantemente (triangulação e aninhada) ou com uma lente transfonnativa (sequencial ou concomitante). BophaJ descobrtu que a educa. foi falte para 11s mlll\lem. suas atHudes com raférêilqla aos casementos arranjados. ou incorporando uma fome secundária de dados em uma fonte maior. tal como peso igual ou uma prioridade aos dados quantitativos ou qualitativos. Mencione como os dados serão combinados . ao trabalho doméSllco e ãsllo8nças ~éstlcaS" (p. 98\/ es dó de métod(js mlstos ajúdou a expof as vidas das mull1eràs a teve um efeito tninsformatlvo. por ftm. Finalmente.Projeto de pesquisa 263 262 John W. Como a teoria feminista foi discutida durante todo o artigo com um foco na igualdade e dando voz às mulheres. ex. Seis estratégias estão organizadas em tomo de os fatos serem coletados sequencialmente (explanatória e exploratória).1 ob)e(iyo g/1181 era "desenvolve~ um QOnneeimênto detalhado das Vidas das mulheres. 76). A distribuição do tempo no estudo foi a seguinte: primeiro a coleta dos dados de levantamento e depois as entrevistas com as mulheres para acompanhar e entender mais profundamente sua participação (um projeto sequencial explanatório).cprailiam. conecrnndo os dados de uma fase aos de outra fase. feminismo. os procedimentos específicos podem ser relacionados à figura para auxiliar o leitor a emender o fluxo das atividades em um projeto. Dessa manen. a exploração das discrepâncias. aos dotas. o. enquanco os dados qualitativos apresentaram as narrativas pessoais das mulheres. sua dls~ussão apresentou a maneira como as metodologias !emlnlslas 1nk>miaram seu estudá.~ Unha um lmp!l(ilo imPQrtante n311 vidas das mulheres. Então. 70). e apre$6Tllar informações precisas com 111/açilo ao nvmero d// mu/he!IIS que eKp&nmentavem diferentes formas de patriarcedo e testara~ dà/1 assóê/àçõeS entra as d/ferentes 1nnú6ilc. assim como os procedimentos para análise dos dados. seus sentimentos com 1'1!1ação a seus JllÕPriOS papéis e o que él!'S 111almente faziam em seus !aras.>r B'1opal (2000). a análise dos dados envolve a transformação dos dados.eJCpllcjtqa "li\' procedimentos !Ili rad9elnlo efol'à iva ~re suas ~ii~s f:l!iõê~ e vteses. identifique se uma lente ou estrutura teórica que irá orientar o estudo. Paquistão e l!angllld8Sh) 11s qu11ls vivem !lQ leste dé tondres. Creswell (como na investigação qualitativa). Se1.pela fusão dos dados. ela supõs que exTstem formas de pabian:ado pa(II elas q\18 n'ãé> exlstel'f1 para as mulheras brancas· na Grê-Bra~ha. Esses incluem os tipos de dados quantitativos e qualitativos a serem coletados. estabeleça e empregue quatro critérios para escolher uma estratégia de métodos mistos apropriada. O peso atribuído aos componentes qualitativo e quantitativo foi igual. Exemplo 10. Este manual. The mixed methods reader. (2003). Jennifer Greene e colaboradores realizaram uma análise de 57 estudos de avaliação de métodos mistos relatados de 1980 a J 988. ciências sociais. No primeiro.'ío incluídos para apresentar estudos de pesquisa reais que empregam o. Planeje um estudo qualitativo e quantitativo combinado que dê maior prioridade à coleta de dados qualitativos e menor prioridade à coleta de dados quantitativos. 11(3). administração e organização. CA: Sage. e Teddlle. CA: Sage Creswell e Plano Clark desenvolveram dois livros que apresentam uma introdução li pesquisa de métodos misros e aos esrudos de pesquisa com amostras e aos artigos metodológicos sobre a pesquisa de métodos mistos. Use a notação apropriada na figura. e Graham. de triangulação e incorporação. enfatizamos quatr0 tipos de projetos de métodos mistos: os projetos sequencial explanatório. usando os resultados de um método para planejar o próximo método.ermos das suposições. W. V. psicologia. os autores recomendaram vários projetos de métodos mistos. ilustra questões metodológicas e analíticas em seu uso.). J. se eram implementados dentro dos mesmos ou de diferentes pamdigmas. examinando as diferentes facetas de um fenômeno (complementaridade). enfermagem. p . pelo fato de poder ser pouco familiar para os leirores. Esse tema do projeto é levado adian. L. e sequencia[.e em seu Reader.. (2008). J. identifica aplicações nas ciências sociais e humanas e traça direções futuras.-opo a um projeto (expansão).g and conduc:ling mixed methods research. Caracelll. 2. uma perspectiva feminista. Cada um dos crês tipos de estratégias . (2007). Também descobriram que os estudos variavam em . Discuta a abordagem que será utilizada escrevendo na introdução a declaração de objetivo. limitações e abordagens. e se eram implementados de maneira independente. C. e Plano Clark.icas de projeto. Thous nnd Oa. capfru[os separados ilustram o uso da pesquisa de métodos mistos em avaliação. desenvolveram cinco difercmes objetivos de métodos mistos e sete caracterls. dos pontos fortes e das limitações do método. 255-274. (Eds.sequencial. usando os dois métodos ao mesmo tempo. p. A partir dessa análise. ela propõe duas formas de triangulação metodológica: simultânea. Greene. Morse. o livro introduz o leitor aos métodos mistos. 'lashakkori. CA: Sage. em que os artigos adicionais s. Planeje um estudo qualitativo e quantitativo combinado que empregue duas fases sequencialmente. Toward a conceptual framework for mlxed-method evaluation deslgns. Nursing Research. Thousand Oal<s. 40 (1).. R (1989). M (1991). c. Discuta e apresente uma Justificativa para a razão de as fases estarem na sequência que você propõe. As diferentes abordagens da triangulação são então discutidas à luz de seu objetivo.rspectivas novas (iniciação) e adicionando amplirudc e es. J. A. Essas duas formas são descritas por meio de uma notação de letras maiúsculas e minúsculas que significam peso relativo e também sequência. e se uaravam de diferentes fenômenos ou do mesmo fenômeno. Utilizando os objetivos e as características do projeto. Baseada nessas ideias. J. e Creswell. Educational Evaluation and Polícy Analysis. l. e também discussões em torno das ideias básicas dos quatro projetos. sociologia e educação. LEITURAS ADICIONAIS CresweU. Por exemplo. Creswell Projeto de pesquisa 265 validade também precisam ser expliciramente descriros. Handbook of míxed methods in tlte social e beltavioral scienus. concomirante e cransformativa .tem uma abordagem estrutural diferente para escrever um esrudo de métodos mistos. 3.\m 27 capirulos. 120-123. V. como. Thousand Oaks. represento o esforço mais substancial até esta data para reunir os principais autores que escrevem sobre a pesquisa de métodos mistos. Designú. W. . as questões de pesquisa e as formas especificas de coleta de dados. O relatório final escrito. Use os procedimentos de um modelo sequencial ou concomitante para conduzir o estudo. sequencial exploratório. projetos. Approaches to qualltative-quantitative methodological triangulation. J. se recebiam peso igual ou diferente no esrudo.k s. concomitante ou sequencial. por exemplo. pode também ser descriro em uma proposra. e apresentam os artigos que ilustram cada projeto. Janice Morse sugere o uso de métodos qualitativos e quantitativos para abordar com o mesmo problema de pesquisa levanta questões quanto ao peso de cada método e sua sequência em um esrudo.264 John W. L. Exercícios de Redação 1. Plano Clark. Desenvolva uma figura visual e os procedimentos específicos que ilustram o uso de uma lente teórica. Descobriram que os objetivos dos estudos de métodos mistos baseiam-se cm buscar convergência (triangulação). w. descobrindo paradoxos e pe. utilizando os métodos sequencialmente (desenvolvimento). V. editado por Abbas Tashakkori e Charles Teddlie. mas se ouuo codificaria uma passagem similar com o mesmo código ou com um código similar). Procedimentos estatísticos ou subprogramas de confiobilidade nos p. oucros locais e situações passadas ou fururas. garantindo que a a. Acordo entre codificadores (ou verificação cruzada) ocorre quando dois ou mais codificadores concordam com os códigos urlli.zados para as mesmas passagens no texto. rências corretas dos dados sobre a popUlação em um experimento.para outra e de um parágrafo para outro. Coerência na escrita significa que as ideias se unem e nue. textos de conferência e materiais escritos.m logicamente de uma sen- tença .ão procedimentos experimentais.1cores de software qualitativos podem ser utilizados para detennina:r o nível de consistência da codificaç. Bancos 'de d.ados da Utcratura estão atualmente disponíveis nas bibliotecas e pennitem acesso rápido a milharC$ de periódicos. Codificação é o processo de organização do material em blocos ou segmentos de texto para desenvolver um significado geral de e-ada segntenro. Códigos de ética são as regras e os princípios éti. (Não significa que codifiquem o mesmo texrn.cos estabelecidos pelos associações profissionais que governam a pesquisa acadêmica nas dL'ICiplinas.a dos computadorlz. .Glossário Abordagem transformativa concomltante nos métodos mistos~ guiada pelo uso do pesqui. Ameaças à valldade interna s.ão. Ameaças à validade externa surgem quando os experimentadores extraem inferências incorreras dos dados da amostra para ourras pessoas.mostra seja representativa da população. dos desvios-padrão e da variação das pontuações. Significa que cada indivíduo cem igual probabilidade de ser selecionado da população. Amostragem aleatória é um procedimento na pesquisa quantitativa para a seleção dos participantes.sador de uma perspectiva teórica e também pela coleta concomicame de dados quanricativos e qualitarivos. Análise descritiva dos dados para as variáveis em um estudo Inclui a descrição dos resultados por meio das médios. tratamentos ou expe· riências dos participantes os quias ameaçam a capacidade do pesquisador de exrrair infe. amostta ou população.nsistentes (i.ntos de coleta de dados durante um perlodo de tempo prolongado. Experime. minutas de reu· es.. na pesquiso de métodos mistos. onftablJidade refere-se a se as pontuações dos ftens em um instrumento são ínte. Esse formulário reconhece que os direitos dos participantes serão protegidos durante a coleta de dados.me. diferenças ou alguma combinação.c. são poucas cm número e destinadas a extrair concepções e opiniões dos participantes. como capacitação.'lrias na comunka~ão do significado intencional. mbém comunicam um projeto emergente e as palavras da pesquisa extraídas da lin.a ntitadvas incluem as variáveis no esrudo e sua relação. é ~m projeto de duas fases com uma lente teórica (p. seguida da coleta e análise de dados qualharívos cm uma segunda fase.nos cen1is explorados no estudo. raça.~o relvindlcató rla/particlpatórla é uma fllosofia de pesquisa em que a vescigaç. >nstrutivlstas soda. stgnificando pa. um processo ou.n ves tigação são âpos de projetos ou modelos qualitativos: quantitativos e de métodos mistos que proporcionam uma direção espec(fica aos prettdunentos em um projeto de pesquisa. oncepç. e.nte . diários pessoais. contém uma .. wn em cada extremidade do mtínuo. e•mnils). a qual é construída sobre os resultados quantitativos iniciais. Estudos de caso são uma estratégia qualiuu:iva em que o pesquisador explora em profundidade um programa. que. Os casos são limitados pelo teinpo e pela atividade. on ectado na pesquisa de métodos mistos significa que as pesquisas quantitativa e 1a1lrativa estão conectadas entre uma análise de dados da primeira fase da pesquisa e na coleta de dados da segunda fase. as institui~ n que os indivíduos trabalham ou vivem e a vida do pesquisado.s são consistentes entre os constructos?}. ex. >n. agem da investigação quaUtativa. supressão e alienação. é caracterizado pela coleta e anállsc de dados quantitativos em uma primeira fase. ou combinados de alguma maneira no contínuo.. dominação. Estratégia explanatória sequencial. ~iferentemente do modcl~ ~e crianguJ~ção tra· dicional uma abordagem incorporada concornnante tem um método pnnopal que guia o projeto e u.68 John W. um evento. sobre os participantes do estudo e sobre o local da pesquisa. são tratadas Jestões espedflcas referentes às questões sociais importantes da época. um~ atividade.is tos contêm o objetivo geral do esrudo) :onnações sobre as tendências quantitativas e quaUtativas do CS'tudo e uma justificmiva ra incorporar as duas tendências para estudar o problema de pesquisa. ·f inição dos te rmos é uma seção que pode ser encontrada cm uma proposta de pes· sa e define os ttm1os que os lefl·ores podem não entender: r. ve:riflcaçiio dos membros. gêJ.licada ou repeáda para ver se os mesmos re~ult:ados se mantêm com as novas amostras de :soas ou os novos loca~ de estudo. jornais. a intenção 1 ideia principal para o estudo.as na literatura anterior podem existir porque os tópicos não foram exirados com um determinado grupo.as de pesquisa são minhas ideias sobre as abordagens ou técnicas que têm funcionado n para mim como pesquisador experiente. um ou maJs índi~duos. em geral. as respostas aos ften. aa pesquisa d~ mét~os mistos. a pesqujs. ex. ~igualdade. Os indivíduos desenvolvem significados subjetivos de SW1$ periências. aberras. itrlbulçáo do tempo na pesquisa de métodos mistos envolve a coleta de dados quantlta)SCq_ualiunivosem fases (sequencialmente) ou coletando-os oo mesmo tempo (concomimnte-- nrc).'lo de que os individuas procuram entender o undo em que vivem e trabalham. canas.rações de objetivo qu.oto verdade. :ftclêncl. :da. coletando principalmente dados de obse. .ero.nfonnações sobre os fenõmc. e os pesquisadores coletam Ul· formações detalhadas utilizando diversos pro<:edime. com uma fase i1ticial (quantitativa ou qualitativa) seguida de uma fase (quaUmtiva ou quantitativa).. Estratégia Incorporada concomitante do pesquisa de métodos mistos pode Stt identificada pelo uso de uma fase de coletll de dados durante a qual os dados quantitativos e qualitativos são coletados ao mesmo c·cmpo. ou mantidos separados. ex. opre.iro é uma fonna da pesquisa experimental em que os indivi'duos são aleatoriamente designados a grupos. Assim. pa. Estratégias de validade na pesquisa qualitativa são procedimentos 5por exempl~. Projeto de pesquisa 269 Entrevistas qualitativas significam que o pesquisador conduz entrevistas face a _face c:om os panicipantes. teona da oêncaa SOCtal) Justapondo os procedimentos. Estratégia transformativa sequencial. relatórios oficiais) ou privados {p..tes. estáveis no ~orrer do tempo (correlações rcsrc·reteste) e se houve consistência na administração e na mtuação do ce.stc.são.: AJém disso.nidpames do estudo e o local da pesquisa. Tuis entrevislas envolvem questões não estruturadas e. significados direcionados para alguns objetos ou coisas. Também incluem a linguagem associada Ti a pesquisa quantitativa e a rcstagern dedutiva das relações ou teorias. construida sobre a fase anteriot Estratégias de l. ou a voz dos grupos sub-representados não foi ouvido literatura publicada. Gancho narrativo é um termo extraído da composição em inglês. Creswell ombinar signifiai que ou os dados qualitativos e quandtativos estio realmente fundidos n uma extremidade do contínuo. a füeraturn pode precisar ser . Estratégia d e triangulação concomltante nos métodos mistos é uma abo<dagem em que o pesquisador colem conconútantemente os dados quantitativos e qualitativos e depois compara os dois oonoos de dados para determinar se há convergência..Is defendem a suposiç.'lo é interligada /J política e /J agenda política.Javras que são utilizadas na sentença de abenura de uma Introdução e servem para atrair ou engajar Oleitor no estudo. método secundário que desempenha um papel de apoio nos procedimentos. ~claração de objetivo cm uma proposta de pesquisa esrabete<:e os objerlvos.f Jabllidade quaUtadva indica que uma abordagem panicular é consistente entre ferentes pesquisadores e diferentes projetos. :clara.ções d e objetivo dos m étodos m.ma. Excessos na escrita referem•se às palavras adicionadas na prosa as quais são desne• cess.rações de objetivo qualitativas contêm i. Formulários de consentimento informado são aqueles que os participantes assinam antes de se engajar na pesquisa. triangulação das Contes de dados) que os pesqu1Sadores ~uah· cadvos usam para demonstrar a precisão de seus res-uJrados e pata convencer os leitores dessa precisão. ~ela. entrevista os participantes _por telefone ou se envolve em entrevlSUlS de grupos focais com 6 a 8 entrevistados em cada grupo. cumentos qualitativos são documentos públicos (p. Etnografia é wna estrotégla qualitativa em que o pesquisador estuda um grupo cultural êntacto cm um ambiente natural durante um per(odo de tempo prolongado.enda de ação para a reforma que pode mudar as vidas dos pan:idpan.rvação e enttevütas. uma definição de c6digos em outra e depois os momentos específicos (i. Man uais d e estilo proporcionam diretrizes pa.erarura amerior. Envolve suposições filosóficas. Pode ser composto com os nomes dos códigos em uma coluna. objetos de arte.iode explorar e de entender o significado que os individuos ou grupo atribuem a wn problema social ou humano.. Interpretaçãa. Peso. O processo~e pesquisa envolve questões e procedimentos emergcnres. representa a abordagem tradicional da redação das hip6reses. não existe nenhuma relação ou diferença significativa entre os grupos em uma variável. Essa leme toma•se uma perspectiva reivindicatória Projeto de pesquisa 271 que molda os tipos de questões formuladas.rs) são indivíduos nos locais de pesquisa os quais proporcionam o acesso ao local e concedem ou pennite. i aquela em que o pesquisador faz uma previsão. O banco de dados secundário desempenha um papel de apolo. na pesquisa de métodos mistos. Notação dos mêtodoo mistos proporciona rótulos e símbolos abreviados que comunicam imporranu.os bem documentados e um banco de dados qualitativo bem desenvolvido. as formas de pesquisa qualimtivo e quantitativa. na pesquisa quantlrariva. Hipóteses quantitativas são previsões que o pesquisador fuz sobre as relações esperadas entre as variáveis. informa como os dados silo coletados e analisados e proporciona um chamado para a ação ou para a mudao~ Livro de códigos qualitativo é um meio de organizar os dados qualitativos u.a. do·se uma lista de códigos predeterminados que são utiliiados pa. O relarório final escrito tem uma esttu1ura de redação flexível. na pesquisa qualitativa. mas o pesquisador precisa ter proc:edimenr. coletar dados no ambieme dos participantes. Lente. Ge:neraJizar os resultados para teorias é uma abordagem urllliada na pesquisa qualitativa de estudo de caso múltiplo.o dos dados que os pesquisadores propõem para seus estudos. Interpretação dos resultados.. e. significa que o pesquisador extrai significado dos resulwlos da análise dos dados. criação de ótuJos. das hipóteses e do sign!6cado mais amplo dos resultados.iscos significa que os bancos de dados quantitativo e quaHrnrivo são realmente fundidos por meio de uma abordagem de comparação ou por melo da rransformação dos dados. pois a intenção dessa fonna de investigação não é gcncraUzaJ os resultados aos indivíduos. maior. em que uma forma de dados secundários é alojada dentro de um estudo mais amplo com forma de dados diferentes como o principal banco de dados. organizar ideias e manter a at"enção do indivíduo. esrudando a amOStra dessa população. Hipótese nula. pode enfatizar dados qualírarivos ou qu. in• formações para serem comparadas com a Uterarura ou experiências pessoais. ou perspectiva teórica na pesquisa qualitativa apresenta uma Jeme orlcn~ radora geral que é utilizada para estudar questões de gênero. Em alguns esrudos. • Pesquisa qualitativa é um me. Hipótese não direcional. depois. das atitudes ou das opiniões de uma população.mzan. como é uàl. cm ourros. Observação qualltadva significa que o pesquisador faz aootações de campo sobre o compor. Esse significado pode resultar em lições aprendidas. esclarecer ou elaborar sobre as ideias abrangentes.m que um escudo de pesquisa qualitativa seja rea~ lizado. locais ou situações fora daqueles que estão sendo escudados. Pesquisa experimentaJ busca determinar se um tratamento especifico influendo wn resultado em um estudo. e fazer interpretações do significado dos dados. lncorpo"ação é uma maneira de combinar na pesquisa de dados mist0s. Integrar os dois bancos de dados na pesquisa de métodos m. Creswell GeneraU_z ação qualitativa é um renno usado de uma maneira limitada na pesquisa qualitativa. indo dos temas panicula~ para os gcmis. mais ou menos) não é especificada.m em um resultado. o uso das abordagens qualitativa e quantimtiva e a combinação das duas abordagens em um estudo.o é avaliado proporcionando-se um trat-amento CS· pecffico a um grupo e não o proporcionando ao outro grupo e.izada na pesquísa quantitaâva.. na população geral. lntervalo de con_tlança é uma estimativa na pesquisa quantitativa da variação dos valores esroúst:icos superiores e inferiores os quais são consistentes com os dados obser· vados e provavelmente contêm a média da população real. o peso pode ser iguaJ.anritaúvos. de classe e de raça (ou ou1ros problemas de gn1pos marginalizados) . Hábito de escrever é a redação de uma maneira regular e contínua sobre um objetivo.s aspectos da pesquisa de métodos mistos e fornece uma maneiro pela qual oo pesquisadores de métodos misroo podem comunicar facilmente seus procedimentos. de videoreipes ou de qualquer forma de som.. ou 8$$0CÍa. apresentação de tabelas e figuras e uso de linguagem não discriminatória. significa que o pesquisador tira conclusões dos resultados das questões de pesquisa. Guardl6es (garekeep. na pesquisa quantitativa. Mapa da literatura é um quadro visual (ou figura) da literarura de pesquisa sobre um tópico que iJuscra como um determinado estudo CtJntribui para a literatura.ra codificar os dados. Materials qualitativos de áudlo e vídeo assumem as formas de fotografias. ex. menor. Pesquisa narrativa é uma estratégia qualitativa em que o pesquisador estuda as vidas dos indivíduos e pede a um ou mais individuos para contar histórias sobre suas vidas. é aquela em que o pesquisador faz uma previsão sobre a direção ou os resultados esperados do estudo. Esse impacr.270 John W. Pesquisa de métodos mistos é uma abordagem da investigação que combina. como um formato consistente para a dração de referências. mas a forma exata das diferenças (p. . de análise e de interpreraçã. Grandes Jdeias na redação são sentenças que comêm ideias ou imagens espedfkas que caem no âmbito das ideias abrangentes e servem para reforçar. Pesquisa fenomenaló glca é uma estratégia qualitativa em que o pesquisador identifica a essência das experiências humanas sobre um fenômeno descrito pelos participantes em um esrudo. os números de linhas) em que o código é encontrado nas transcrições. analisar os dados induôvamente. em um esrudo quantitativo. Métod os de pesquis a envolvem as formas de coleta. em vez de em Impulsos ou de forma irregular. dete:nninando como os dois grupos pontu. ramento e as atividades dos individuos no local da pesquisa e registra suas ob$ervações. Hipótese direcional. p0rque o pesquisador não sabe o que pode ser previsto a panir da lir. Ideias que atraem atenção ou interesse na redação são sentenças cujos objetivos são manter o leitor concentrado. ela faz uma previsão de que.ra a criação de um estilo acadêmico de um manuscrito. é a prioridade am1>ufda à pesquisa quanrimrivn ou quafüariva em um determinado estudo. Pesquisa de levantamento apresenta uma descrição quantitativa ou numérica das tendências. Essa informação é ent'ão frequentemente recontada ou re-hisroriada pelo pesquisador em uma cronologia narrativa. Assim. na pesquisa quantitativa. o que funciona.em d uranre um escudo. Uso da teoria nos estudos de mét·o dos mistos pode incluir a teoria dedutivamente na testag·e m e na verificação da teoria quanthativa. Em vei de se concentrar nos métodos. como é utilizado neste livro. Essa é a questão que será respondida oo estudo baseado na combinação.1ltados. Tamanho do efeito identifica a "força• das conclusões sobre as difere. Teoria fu_n da. Problemas de pesquisa são os problemas ou questões que conduzem à necessidade de um es:rudo. de resultados e de discussão.a omostra dessa população.s relacionadas a seu5 projetos. no padrão qualitativo emergente . ex. é um gabarito de algumas sentenças que contêm as principais palavras e ideias para determinadas panes de uma proposta ou relatório de pes· quisa (p. Há uma preocupação com as aplicações.ntos sequenciais dos métodos mistos são aqueles em que o pesquisador prOOJra elaborar ou expandir sobre os resultados de um método com outro método."Õe. Tópico é o tema ou assunlo de um estudo proposto que um pcsqu.als irão ajudá-los a e:mender o problema de pesquisa e as questões de pesquisa. tais como gêocro.n tenclonalmente os participantes ou os locais (ou documentos ou material visual) significa que os pesquisadores qualirativos selecionam os indivíduos que n.. Essas variáveis podem ser medidas ripic:amcn1c cm instrumentos. para que os dados numerados possam ser analisados por meio de procedimentos estatísticos. Protocolo da entrevista é um fonnulário usado por um pesquisador qualitativo para registrar e redigir ilúormações obLidas durante uma entrevista. O relatório escrito final tem uma estrutura Bxa que consiste de introdução. Projeto de Individuo único ou projeto N de J envolve obsetvar o comporrarncnto de um ónioo indivíduo (ou de um pequeno número de indivíduos) ao longo do tempo. Proce. testa o impacto de um tratamento {ou de uma imervenção) sobre um resultado.ar teorias objetivas: examinando a reJação encre as variáveis.rimentos. surge de ações. de literarura e de teoria. é uma questão a mpla colocada pelo pesquisador que pede uma exploração do fe nômeno ou conceito ccm raJ em um estudo.rtici'pantes.nças dos grupos ou das relações entre as variáveis nos estudos quantitativos. de situações e de consequências.erísdcas slio reunidos e depois aleatoriamente designados para grupos controles e experimentais. Roteiro.lra registrar e redigir as ínformações enquanto observa. no pesquisa experimental. em uma inrmdução. quem panicípa do estudo. Eías apresentam uma perspectiva abrangente utilizada em outras estratigias de inves1igação. Resuroo em uma revisão de literatura é unt exame breve da literatura (geralmen1e em um parágrafo curro) o qual sintetiza os principais elemenros para permitir que o leitor ent·e nda as características fundamentais do artigo. j usi-iAca a importância do estudo e cria distinções entre os estudos anceriore. ou indutivamente. Projeto de levantamento apresenta um plano para uma descrição quantitativa ou numérica das tendências. Protocolo observacional é um fonnulário utiUzado por um pesquisador qualitativo pi. na pesquisa qua. como aquelas enconrradas nos expe.. de ação ou de interação fundame ntada nas concepções dos panicipantes de um est udo. Retlex:l vidade sig:ní. moldam as inrerpretações que faz. Questão de pesquisa dos m é todos mistos é uma questão especial colocada em um estudo de métodos mistos o qual Uda díretamente com a combinação das tendências P ro)elo de pesquisa 273 quantitativas e qualitativas da pesquisa.. Envolvem a interseção de suposições mosóficas.rmos de magnitude ou de direção) e preveem os re· sulrados de um estudo. Projeto experimental. Questões ou hipóteses húerencials relacionam variáveis ou comparam grupos em ter· moo das variáveis para que possam ser extraídas inferências da amostra para uma população.Utativa. declaração de objetivo ou questão de pesquisa) e propordona espaço para os pesquisadores inserirem informa1. Projetos d e pesquis a s.em questões que precisam ldendficár e avaUam as causas que influenciam os resultados. UnJão do$ pa.dlme. Pragmatis mo. coq10 na teoria ou . Teoria na pesquJsa quantitativa é o uso de um conjunto inter-relacionado de constructos (ou variáveis) cransfonnados em proposições ou hipóteses que especificam a relação entre as variáveis (geralmente em te.s e um estudo proposto. e não das condições amecedentcs (como no pós.m cntada é uma estrarégia qualita!Jva cm que o pesquisador deriva uma teoria geral e absb'ata de um processo.pos itivis tas reíletcm uma ftlosofia decenninística sobre a pesquisa em que as causas provnveJmcnte dctermínt1m os efeitos ou os res. e com as soluções para os problemas. Revisão de estudos. controlando todos os outtos í-atott:s que podem lnOuenclar esse resultado. com o os dados são coletados e as implicações fe itas a partir do estudo (geralmente para mudança e reivindica~ tória). Quase-experlmento é wna forma de pesquisa experimental em que os indivíduos não s5o aleatoriamente designados a grupos.io os planos e os procecUmemos de pesquisa que abrangem as dcclsõe$ de s uposições amplas para métodos detalhados de coleta e análise dos dados. Questões de pesquisa quantitativas são declarações inrurogativas que levantam questões sobre as relações encre as variáveis que o investigador procura responder. valores e perfis pessoais. das atitudes ou das opiniões de uma população estudando um. de estratégias de investigação e de métodos espedíicos. Procedimentos de métodos mistos concomitantes são aqueles em que o pesqui• s:ador converge ou funde dados quamitativos e qualitativos para realizar uma análise abrangeme do problema de pesquisa. Teorias na pesquisa de métodos mJstos proporcionam uma tenre orientadora que molda os dpos de: questões formuladas.positivismo). Significância do estudo em uma introdução comunica a importância do problema para diferentes públicos que podem se bencfidar da leitura e do uso do estudo. Creswell Pesquisa quantitativ a é um meio de tesr. enquanto visão de mundo ou filosofia. cultura e s ituação socioeconômica. Questão central. Pós.fica que os pesquisadores refletem sobre como seus vieses. Procedimentos transformativos dos métodos mlstos são aqueles em que o pesquisador usa uma lente Leórica (ver Cnpítu)o 3) como perspectiva abrangente em um projeto que contém dados quantitativos e qualitativos. é um procedimento em que os participantes com alguns traços ou carac. Selecionar l. os problemas estudados pelos pós·posçitivistas rcne.272 John W. os pesquisadores enfarizam o proble-rna da pesquisa e utilizam todas as abordagens disponíveis para se entender o problema. de métodos. história.i sador ídcntifica no início da preparação de um estudo. N. 1990). p. American Sociological Review. C. ln M. Visão de mundo é definida como *um conjunto básico de crenças que guiam a a('ão" (Guba.. (1992).W. T.roenro. Tht social corutruction of realily: A rnarise in the sociology of knowltdge. AnSOrge.). NJ: Anchor. & CresweU. New York: Aldine. Belmont. \ãlldade do constructo ocorre quando os investigadores utilizam definições e medldas adequadas para as variáveis. Qualitativt Heal!h Rtstarch..M.B. (1995). Babbie. ed. 1\'uman. J . M. (1969). NJ: Prentice Hall.591. Stanford. 32(). Gender. Class. 171·201) . Engle• wood Cllffs. The proctice ofsodDl =rch (11" ed. 3. Beisel. H. (1990}. (1980). Publicodon Manual of the American Psycher logical . (2001}. Va.. Swidler. Theo. Casual models in the social sciences. Joumal af College Srudent Ptrsonnel.w rill. & Creswell. R. Belmont. 55. A cont<mpora..1$/or the social sàences (4. Cognitivo representation of AIDS. (2001). Rtstarch and inequaüry.. Bean. CA: Wadsworth. 1338-1352. J.ydtology (195(). 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Annual ofp. (2007). Meneos & B. e pode ser medida. Blalock. New York: Random House. P. E. E. (Ed. (1984). E. 12(10). suas respostas reriam mudado substancialmente os resultados gerais do levantamento.575. & Guonann. and campaigns against vice in threc American cities. Validade na pesquisa quandtativa refere-se à possibilidade de extração de inferên. KJ. E. U<t ofiBook lap<op computm in 1t. llsmussen. 1990.H. Joumol of Higher Education.C. Zanna & J. B..). & Conncly. & Campbell. Joumal of Counseling Psychology.notes. Data analysis srrategies for mixed-method evaluation designs.). (2003). J. Boolh-Kewley.earch in thesoàal and behavioral sden= (pp. (1984).s: Convcrsarions wich writers who teach. J.). W. W. NY: Comell Universlty Press. T. J.) . Sage. ( 1997). and computer admini. New York: Macmillan. Y. W. J. V. Chicago: Rand McNally. The handbook of qualitatiV< research (3" ed. Dillmnn.s of contra~ intupmonal tru. M.S.G. Cooper. C. 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RM.l..218 Coh<'n.220 Biid. 115 Rurt... S. T. 28. 93. 38. 96. 220 BRbbíe.. Jr. K. H. H. R. 177. S.199. lndice onomástico Aikin.229 Boruch.204 Baíley.. W. S. 210. 191 Colbttk. J.. J. 110 Dlllman. 262 Biklen.R. J.armaz. 160. A.255... 250..249..K. 11. s.. R. S.. 187 Beisel.. 177 Beals. 144 Ansorge.11.P. 38 Cook.. 37.IL. 131 Bla!ock. 206.E..A.. 134 Sogdan. 47.\(... 56. 109 Carscensen..220 Boice.OOpcr. R..... 210 Che.206. 177 Brown. 239 C&Sl'etter. 107 Bailou.257. 87 Day. 54.O.W.. c..181.. 152 Borg.206 Dillard. C. 154.G. 112 Cooper.M. 81.239. 232 Soeku. R. 65.. C. 188.212.. J .. M.176.. 11. 175. 239 Benz. 83.l•c N r 'l.. 133 Campbcll. 264 Canoll. J. S.K. M. A. 164 Fink. 83 Lathcr. 188 Kline.G.. 66 Sue.W. 36.205 Locke. 124 Heisler. 116. Y. 193. 225. R.. J. N.M. 230. F. B.. li 7. S. 173 l.264 Guba.. 28. R. n. 168 Morgan.M.223.G. C. 94 Murphy.. J.. 233. 250 Gremm.J.. 162. 230. P. 25S. M. 32. 177. 171. 38. W.208. 162 Nordenmark. 162 Huber... 181 Robln$0n. 37.252.135. 91 Field. 67..C.V. E. 157. 198 Rhoads. 239.. P.N. 240. 93. P. 36. FJ.. M. 2. 131 Putton... 198 Sleber.. 91.. 239 Rcason. T.. 235 Lec. R. FJ. 77. 119 Glesnc. S. 167 Maxwell.onu. 179... G. 162. 154. 49. 156. 39.. S. 240 Jick. 117. 217 StTauss. 166..A. M.A. 77. 105... 43. 129. G. 230. 200. 38. 1S7 lfackeu.E..Q. G.. 256.206. R.Z.230.259 Prose. W. T..R. J. 70..257. R. 94 l'!esbkin. 265 Moumkas. O. 200. S. 177 Marshall.R. 184. D. 136. 101.. 240 Johnson. 265 Tereniini.. 225.. N.B. J. 38 Silvcnnan.J. 157 Tarshis. 83 Merri.. 164. M. 93. 124 Passlnge~ R. 160.. J. 158 O'Cathaín.233..M.L. S. 122 Newman. K.S.M.. 65. 95. 94 Padula. A.M.O. 251.. Y.. 65 Heron. 248. 100 Fowler. 93.232.R.. 148 F:!Y.. 91 Onwucgbuolc.. 133.253. 123. W. R.. 217 s.G.. 110 Tashakkori..:. 98 Phillips..tSlic. 158 Nyman. 233. 259 Kvale.. B. 140 'fesch. 98 Hosslcr. 91. . 239 Mali<.. 239 lsreal. 124. 185 Nitholl.M. KJ.. SJ. E. M. e. 69. S . R. 121 Rsndall.. 170.. 181.E.. 190..E. S.aclc. 229.P..230. H. P.am.0 .239..anley.. 191. 142 ifenry. M. S. 207 Laurcrbach. 39. 171. T. 212. 79.265 Taylor. 77 lsreal. 91 Langston.. N... 51.D.. LR. 129. 211 . s. R. G. e. J. J. 105..A.225. K. 206. 177.. 28. 0. L. 47. 32 RelchJlrd1. J .. 32.159. 81 Kos. 185 Levkoff.. 211 Peterson.139. 92.B..J. 34. 30.. 120 Pave. 100 Moore. D. 208... . 148 Rogers. 8 t Hopkins..A.206.210 Keppcl.229. G.. 46.. B. 227.8.... 258. G. 143. J. P.. 36. 230. 31. 185 Greene. 154 Nieswladomy.205 Kerlinger.E. 171. 2S3. 80. 115.211 Goodman.... Pro~. 181. S. 8. Jl!. LL. 179. D... J.205 Fmnklin. A...W. 80. 258. V.B. 239. L. 119 Teddlic. 36 Hesse-Biebcr. 164 Parcnre.D. A.. J. 234. 140. 75. 239. 60 Kemm!s. 79.. T. 34.227. P. 75. 27 Smidi. S. 147 Kram.M. 260 floua.l. 208. T.J. R. 183 Salkind. t 19 Labovitt. 47. 36. 162 . 145 McLeroy. S. 193 Rosnow. 57 Edwards. G. B. 77 Miles. 119 Padillo.. 229 Slife. 252.wand1. 34.. 29. S. 175..J.. 21 J. D. 35 Rosenfeld. 39.E. 255.R. 250 Graham. 239. 38. 152 Rosen1hal.257...235 Mcnens. 142. 75.. 237 Fllnders..219 Thomas..E.. 79 Henson. C. 26. 208.P.. 235 Miller. D. 109 Strauss. 100... O. 217 Murguia. 208 Ha)I I. 62 Jarn. 100.225 Humbley..G. 201 Hubennan. 47 Plano Clark...A. 250 Megel. 229 SpradleY. 75. 65.W. A. 34. J. 179.. 179 Neuman. R. A. 121.. 34. C. 107 Freudcnh<Tg. l. 177. 250 Morse. 212. F. C. A. 239 Frohlich. R.225. A.8. 249. 1SI Kecves. G. 241. 231 Llnn. 31 Ly. R. A. 233 Srakc.237 Rudesram.L.P.. 148 P\Jnd.bary. SI.Índice onomástico 287 286 Índice onomástico F. E. 83 Kalof. M. U. 33.G. 39..S.. 253. K. 'lL. 146 Leavy. 141. 107 Enns. 29 Spencer. 232. S. 204 Fircstone. 75. 191. R. 152 Elmer.231 Gutrnann. 118..C. 245.A. SI . 124 Siebcr.. JS.C.M. 239 GaJJ.30.241. 144 Janov... 24S. 182.223.. 117 LeComptC. P. J. 1n Homans.. J. 222. W. 115. 208 Sd.. J. 116 Heward. 241.. 34. R. 38. M. 96.123. J.. 49.. 31.. A. J..arson.. 98.. 96 Hatdi. 93. 181 Swidler. M..L.. 240.. 68 Fiske.S...w.... 205 McCracken. 177 Finde.T.. 79 Ladson-BIIJJngs. 93.. A. E. 210. 67.J. 237 Mascarenhas. 154 Olesen.245. 29..O. C.J.P..S... 34 N.E... 96.. 92.229.222.. 118 Scllcnsul. 231 Elbow.C.. 122.. 205 Ncumrui.. 243 Rony. N..192. 232 Lucas. 100 Mkhael.258. M. D..J.250. 11 S Rossman.F. WB. R. 36 Holc. 229 Rithie... 162.. 2~0. V.. 134.L.206 Seagren. 182 Gall. 228 Giordano. M. 37. MJ.. B.212.A. R. R. 116. 31. 257. 260.. 2S Newton. 107 . C. 144 Spirduso.. 77.. o. B. 116.:... W. 250 Str:inbttlc. 58. 100 ·niomas. 129..E. S. 201 Hagedom. 259 O'Rellly. 182 Isaac.• 91 Gibbs. D.193 Ross-1. 204 SICCkler. 122.. 31. 47. 93 Ríu. 78.M.er.212. !OS. 136.A. t. L..206 McCormick. 154 Murphy. 190 Sarnntakos. A.N. 148 Lipsey. 159.J.K. A. 24S.A. OJ. WL. 64 ShJldish.. 239 Kushman. 243..W.. 131. 199..R.. 173. 115. 177. 240 Flick. J. 67.217. 115. 96. T. 232. M. 30..... 148 Johnson. 181 Mllls. 98 Luekmann. 96. 147 Richardson.JJ. 28.H. W.K. 81 Hopson.M. M. 177.E.. 239 Lincoln. G. 190.K. R. 37. 188. 229 Camson..ducational Resoorces lnfoonatk>n c. 32 Hcron. 148 Ricmcn. 162. 93. 105 Salan. 37.229 Miller... C. 193.. 206 Sudduth. 259 Jungnickel.. 161. J. 257. 231. 288 Índice onomástico Thomdike, R.M., 77 Trujillo, N., J 44 Tuckman, B.W, 176, 198 l'urabian, K.L, 66 1\Jme~ I~.• 239 Univesily Microfilms, 61 Welttman, P.P., 239 Whelan, K., 144 Whi1e, C.M., 80 Willdnson, A.M., 49, 68, 69, 127, 141, 142, 160 Willdnson, M., 32, 33, 37, 46, 210 WUlianu, R.N., 29 Wilson, B.L, 34 Wolcott, H.T., 37, 90, 110, 114, 124, 217, 224 VanHom,Grnssmey,,r, K., 70, 71 Van Maanen, J., 228 'A:!.mon, J.E., 100 Vespe,; N., 190, 191 Vogt, W.P., 193 Yin, R.K., 224, 228 Yu, F., 255 Wallnau, L.B., 181, 185 Wcbb, R.B., 115 Webb, W.H., 115 Weitt.man, E.A., 222., 239 Zimmerman, M.A., 239 Zlnssc~ W, 107. 108 Zumbo, B.D., 182 , lndice remissivo Wren, P.A., 239 Ziller, R.C., 107, 108 Almracu de Dissenações, 58, 6 1 pesquisa qualitativa eJ 154,156,207,211 Acordo entre codificadores, 227 Am••I"' à valldade externa, 196, 203 leituras adidonai.s sobre, 204 Ver cambém Questões de validade American Educational Rese.arclJ Assodadon, 80, 117 Amostragem aleatória, 189,212,255 pesquisa quantitativa e, 1OS quesrões éticas e, 117, 118-120, l 22 significado e, 32 teoria fundamenrada e, 37·38 1eorias e, 83, 99 Análise descritiva dos dados, 185 Análise dos dados, 184-187, 200.201, 256,258 Jclruras adicionais sobre, 204 Antropologia, 58, 80 , 90,91 Apendice,, 105, 183, 211 Audirores, 228, 235 Autode:tcnnina(ão, 33 Autoria, 122 Bancos de dados computadori1.ados, 55, 57· 59, 73 Busca de roncos de dados, 55, 57-59, 73 Citaçõcs,58,62,67, 113,135,223,229,260 Codificação, 217, 219-223, Z24·Z27, Z29, 234, 2Ji;,256 Coerência na redação, 111 Ver iamblm Estrotég4,s de redação Coleta de dodos, 25, 73 declarações de obj etivo e, 142-144, 261 estmfégla rransformativa concomitante ~ 253 estratégia.~ de investi.gação e, 210 estudos de caso e, 37-38 internet e, 115 leituras adicionais sobre, 175, 204, 237 levannunen,os e, 36, 177-179, 178, 181-183 pesquisa de métodos miscos e, 35, 38. 69, ,., ,.._,_,..,. ?45-246. 2A9. 250-251 ~r camblm Lcvantanumtos Conc:ep,;Ao panlciparória, 32, 41 leituras adídonais sobre, 47 Cooc:ep,;Ao pós-posltivi.«a, 29-30, 36 abordagem quantitativa e, 41 , 177 le.iruras adicionais sobre, 47 Concepções constTUtivista, 28, 42. Vtr camblm Construô· vismo filosófico, 27·28 patticipacório, 43 planejamenro de um projeco de pesquisa e, 45 pós-positivista, 29-30, 36, 41, 177 pragmatista, 28, 34-35, 43 reivindicatória&fpanlcipa1órias, 32-34, 44-45 \ll!r tambtm Questões sociais Conclusões auditores externos e, 228 cred.lbiHdadc dos esrudos e. 12.2 interpretação dos resultados e, 185 resumos ~ 64-66 tamanho do efeito e, 201 vieses e, 29·30 Condura cienúfica inadequada, l 2.2 Ver tamblm Questões éticas Conectado, 244 Conliabilldade, 224-Z28 Conliobilidade qualitativa Conlidencialidade/priY11cidade, 115, 118-120 le.ituras adidonais sobre, 124 Índice remissivo 291 290 fndlce remissivo Conselhos editoriaJs, 61 Consendmento informado, 118·119 leituras adicionais sobre. l 24 Co11.1istênci•, 67 coleta de dados e, 261 introduçôe• e, 130-131, 141 leituras adicionais sobre, 159, 160 pesquisa de métodos mistos e, 153· 158, 170. 173-174 Con.srructos dtclaraçõcs de objetivo qualiradvas e, 148 p<squlsa quall,.dva e, 90 teorias e, 79, 80, 85 Y31idade e, 181, 198, 203 Conscrudvismo, 28 abordagem quaUtatl\'a e, 42 lelru.ras adicionais sobre, 47 S<)clal, 31-32 Construdvismosocial., 31-32 ~r também Consrrvdvismo Corpo docence, IS apolo do, SI revisões de llce.ramra e, 52 tópic:ose, 51 visões de mundo e, 28 CuJ,ura. V(r Etnografia Dados, 184,203 busai de banCO< de dados para, 44-45, 5759, 73 intttprttação dos multados dos, 201 leitura., adicionais sobre, 20S Vtr camb4m Dados qualitativos; Dados quantitativos Oados: quaJfrarivos, 40 pe,quis8 qualitativa •• 143-148, 154,158,159 pesquisa quantitativa e, 148, 153, 154, 159 propona.s e, l 06 questões éti<AH, 117-119 redação das propos,.s e, 111 tennos e, 68 vamveis e, 78, 149· l 50 Declarações de objetivo quafüativa.,, 143-148, 154,158,159 Vt:r urm~m Dedaraç6es de objetivo Declarações de objetivo quantitarivos, 14S.. 153, 154, 158, 159 Vtr tamb<m OeclarnQÕeS de pesquisa Declarações de probl<mo, 64, 68 Jeirutas adicionais sobre, 7S. 141 Vu tambim Pmb1c.mas de pesquisa Declarações lógicas, 81, 99 Definição dostenna.. 67•71, 73, 14S, ISO Descrição da esm,régia, 24S Dicas de pc5<tu!$él análise de dedos qualinuivos e, 217, 219,220 busca de bancos de dados computadorizados e, 57-58, S9 Identificação de deficiências mi litcrnrura passada e, 138 introduções e, 134-135 problema de pesquisa para uma inrrodução amoscragem e, 255-256 arulll,e/interpre~ de, 216-223, 228, 233 cole1a, 212-214, 213, 217, 230, 233, 235, 236, 245-246, 255-256 declarações de objetivo e, 157 pesquisa de métodos mistos e. 38·40, 240253,263 procedim<mos de tegtfflO pam, 214-216, 236 Ver também Dados: Coleta de dados Dados quandtolivos, 245-246 omosuagem e, 255-256 análise dos, 217,219,220, 222·43 declarações de objedvo e, 157 pesquisa de m~todos mistos e, 38,40, 240, 253,263 procedimentos para Cloleta, 255-256 Vi!r rambém Dados Declataçôes de objetivo dos métodos mistos, 143, 1S3-1S8 Eloboração do átulo, 48-49, 73 F.ncrevisms qualitativas, 2.5, 38·39, 14.S, 214, leituras adiciona.is sobre, 159 Vtr ramblm Peiquís.a de métodos mistos; Ocdamções de objetivo Oeclarnções de objetivos, 142·144, 158 Epistemologia, 28 leituras adicionais sobre. 47 Escrita de estratégias, 101·107 . . e, 136· 137 procedlmemos de análise dos dados e, 18+ 187 propostaS e, 106 propostas qualitativas e, 81,211 questões de validade e, 198· 199 seleção de uma estratégia de métodos mistos •• 254-255 sistemas de notação e, 193 t<orias e, 86-93 Discursos racializados concepção reivind.ianória/participatória e, 32 pesquisa quall,.dvo e, 90,91 Documencos qualirarlvos, 214, 220, 224 216,256,258 c:oerência e, 111-113 criativas, 44-4S, 106-115 declarações de objc.dvo qualitativas e, 143 edição e, 107-108, 112, 114-115, 123 exercício de setas e cfrculos e, 111-113 hábilos e, 107· 108-110, 123 ideias para, 107-115, 110 legibilidade e, 110-113 lcJruras adicionais sobre, 124 pe11.1amemoe, 107-107· 108, 123 pesquisa qualltativn e, 228,229 questões de gramática e, 113,115,123 questões ~tlcas e, 115-122, 123 tennos e, 110-111, 123 \tr tamblm Linguagem Estrntégia de triangulação C1011comitaJ1te, 251 Ematégia explonnória seqt1encial, 245-246, 249, 263 Ema~ incorporada c:oncomioune, 251· 253, 263 F.m'atégia annsíomuu:iva concomitante., 253.254 Estrn~a trnnsfonnaciva sequencial, 249-250 Estrn~gias de lnvtsúgação, 35,36, 38,39, 4S leitun1s adicionais sobre, 175 pesquisa qualirativo e. 209-211 Estn1dflcação, 180 Esnados oorreJacionais, 36 Esrudosdeca,;o, 16, 21, 37-38 leituras adicionais sobre, 237 Etnicidade, 94, 95, 96, 99 Ver rambbn Questões sociais Genetalizações nacural.ísticas, 76, 93 Google Scholar, 58 Grandes pensamenros na redação, 110 V.r também Estrat~gias de redação Gravação em áudio, 43 Guardiões, 119-120, 212 Hábito de escreve~ 19· 20, 107·110, 123 \tu tambim l:stttuégias de cscrlca Hipótese direcional, 167-168 Vtr tambim Hipóteses Hipótese nula., 16S, J66, 191 Vtr camblm Hipóteses Hipóteses direcionais, 166-168 leituras adicionais sobtt, 175 levantamentos e, 185 modelo pam, 169-170 nulas, 165-166, 191 pesquisa quollratlva e, 90-91, 161, l6S pesquisa quantitativa e, 25, 165· 168, 172•173 questões de pesqui$8 dos método~ mistos e, 170-174 questões inferenciais e, 169, 185 revisões de lftttatura e, 73 teorias e, 80, 81, 85-88, 98-99 tenna. e, 68, 69 variáveis e, 79 Hipóteses não direcionais, 168, 169 Hipóteses quandrativos, 25, 165, 172-173 Vtr tdmbt.m Hipóteses Etnografia critica. l'<r Etnografia llmografia, 37-38, 42 codificação e, 223 declarações de objetivo e, 146-148 leituras adicionais sobre. 175,231 pesquisa quali,.livo e, 90-91, 94, 209, 211, 217, 223-224, 236 qutstões de pesquisa e, 162-164 · revisões de Jitenuu.ra e. 52-54 teorias e, 99 Exe.rckio de'setas e circulos.111-113 Fenomc1\ologia, 37·38 lciturasadJdona.Lssobre, 175, 237 pesquisa qualitativa e., 209·210, 223,236 questões de pesquisa e, 162, 164 Figuras, 18S, 223, 236 manuais de cstllo e, 65-67 Financiamento/orçamenoos, SI, 103, 165,166 le.iruras adicionais sobre., 237 Formatos, 65-67, 102 Ganchos narrativos, 132· 135, 141 Ide.ias que atroem atenção/ interesse., 111 lmpottâncill do estudo, 102, 104, 130-131, 139140 tn<:ap.1cidades leituras ~didonals sobre:, 100 questões ~ricas e, 122 uso da teoria de métodos mistos e, 9S lnrorporação, 207,244, 251,254, 263 lnstirutlonal Review Boord (IRB), 118,119, 124, 211 lmerprctivis:mo, 31 leiruras adicionais $Obre, 46--47 Intervalo de conílança, 200-201 Introduções absrra.cu e, 64 dedarnçõ.,. de objetivo e, 130-131, HI, Ver rambim Oeclarnçôes de objetivo ganchos narrativos e. 133·135, 141 ilustração das, 130-133 imporrAncia das, 127-128 importância do Cstttdo e. J 39-140 lndice remissivo 293 192 Índice remissivo modelos de deficiências e, 138·139, 141 padrão para, 130-131 pesquisa de métodos misros e, 130-131 pesqulsa qualítatlva e, 129·130 pesquisa quantitativa e, 130 problemas de pesquisa e, 128, 133-136, 139 queslões éãcas e, 117 revisão dos estudos ~ 136 sentença de abertura e, 133· 135, 139-140 teoria, e, 86 Métodos de pesquisa, 28, 35, 40-41, 45-46 leituras adicionais .sobre, 124, 204 Métodos mlstos C011("'11ÍIJll\tes, 38-40, IS5, IS6 158, 259-261 259, 262 Vu também Pesquisa de mEtodos mistos Metodologistas, 1?9-180 Modelo de deficiências, 139· 141 Modelos vi.surus .ente teórica, 90·91, 261 pesquisa de métodos mistos e. 9S, 98, 244. 249,263 pesquisa qualíratiVll e, 90-91, 209,236 teorias e, 76, 99 .evantamemos, 36, 1n.119, 203 amosira, e, 1?9-181, 133-185, 189·190, 203 conílabilidade e., 181·183 instrumcnmçãodos, 181· 183 lcitum odic:ionais sobre, 204 listagem para, 1?8 participame, e, 189-191 procedimentos de análise dos dad0$ e, 18+ 18?. Vtr ramblm Coleta de dados projeto e, 17? •178 propostas de método expcrimenca.1 e, 189· 193 questões de validade e. 181 varulveise, 183·185, 191·192 ingua.gem declarações de objetivo e, 143· l 48, 154 hipóteses e, 169 pesquisa qualitativa e_, 90·91, 228 queSIÕeS de pesquisa e, J 62-164 questões éticas e, J22 termos e, 68-69 1,1,r camblm Estratégias de redação inhas de tempo, 103·106 ite.ratura, 73 defidências na, 138,.139, 141 Ol'ganização da, 61-02, 64 prioridade para a ~lcção, 60-61 e, 115. Vu tamblm Quest~ Éti<:OS uso da, 52-SS vro de códigos qualitativo, 220-222, 224 QUC$tões éticas 8Jluais de estiJo, S7, 64--67, 73 apas da literatura, 57, 61-64, 73 exemplo de, 63 Introduções e, 135 . ateriais de áudio e video, 214 ,. .qualíuuivos ,,.. ' Ver também Pesquisa d.e métodos mistos Métodos mistos transfonnativos, 40, 154, 156 leituras adicionais sobre, 175 ordem temporal e, 78 pesquisa de métodos mistos e, 245 pesquisa qualitativa e, 209 teorias e, 81, 96, 99 tipos de, 242·256 Notação dos métodos mi.stos, 245 Notas de rodap<', 6? Objetivos d.~ carreira, 50, 73, 9S, 148 Observações qualitativas, 214, 256 Ontologia, 28 leituras adicionais sobre, 47 Orçame.ntos/finandamento, SO, 103, 165 leituras adicionais sob~ 237 Ordem temporal, ?8, 193 Orientação sexual, 95, 122 ~r tamblm Questões sociaJs Orientadores hipóteses e, 165-166 Uteracura e, 52 pesquisa de métodos mistos e, 255 pesquJsa quaJltativa e, 249 proposta, e, 50, 106-108 públi<OS e, 43 questões éticas e., 120 questões/hlpóreses de pesquisa e, 165-166 16pieos e, 48 visões de mundo e, 28 Padrões, 41, 76, 130-131 Introduções e, 128 pesquisa de métodos mistos e, 261 pesquisa fenomenológica e, 37·38 pe$((uisa qualitativa e. 93, 208, 234 teorias e, 76 Paradigmas, 28 leituras sdicionais sobre, 46, 264 Periódicos on-line, 61 Perspectivas 1eóricas, 32, 45-16, 76, ?9-80 codificação e, 220 exemplo de, 87-90 ' pesquisa qualiunlva e, 90·91 pesquisa quantü-.atlva e, 86-88, 104 Pesquisa, 60 Pesquisa da ciência, 28 saúde e, 90-91, 165,166,238 Pesquisa das ciências sociais, 34-35, S5, 134, 165, 166, 238 leituras adicionais sobre, 47 Pesquisa de ciências da saúde, 90-91, 165· 166,238 Pesquisa de mé1odoo mistos, 25-26, 45-46, 54 análise de dados nu, 256-259 coleta de dados e, 241, 243·246, 249-251 combinação e, 243· 245 conectado e, 244 dedarnçõesdeobjetivo e, 152-159, 170, 1?3 definição/descrição da. 240-241 distribuição do peso e, 241.-243, 244-24S, 246 distn'btúçlio do tempo e, 241, 244-245, 262 e$trtnég:io do triangulação concomitante e, 25().251, 263 estratégia exploratória sequencial e, 245-249 estratégia tran.\"form.ativa sequencia! e, 249· 250,263 estudo$ concomitantes e, 38-40, 155-156, 158, 259-261 esrudos transformativos e, 259 experiências pessoais e, 4445 lnttoduçó<:s o, 130-131, 139-141 leituras adícionaissob<e, 100,159,175,264 lista de questões para o planejamento, 240 mapas da llrcrarura e, 64 periódicos e, 240 plancjameJ)to e, 241-244 planejamento dos procedimentos para, 263 pragmatismo e, 35, 43 problemas de pesquisa e, 43-44 proposia, e, lOS-106, 122 quostões éticas e, li? revisões de liternrurn e, 52, 72-73 teorias e, ?6, 95·96, 99, 244-245 termos e., 68-69 tóplroo e, 101 P<squlsa experlmenlJII, 36, 149, 181, 191,228 questões de validade e, 196-199 P<squlsa fenomenológica, 37-38, 52, 130, 14S146,162,217 Pesquisa narrativa. 16, 37.33 codificação e, 223 228-229, 236 - - :....i• .;.-~.. ,..J.,.. .....,,N..;,.;~~.. 224,236 experiências pessoais e, 44-45 generalizações e, 228, 236 interprttações e, 223-224 introduções e, 129-131, 134, 139·141 leituras adiciorn,js sobrt, 75, 100, 23? lista de questões pora o planejamento da, W7 mapas de literatura e, 64 melhor abordagem p:irn, 43 métodos de pesquJsa e, 41 permlssõcs e, 211-212 peso e, 243 pragmatismo e, 34-35 prcdsão/eredíbUidade e, 224-228 propostas e, 102·104, 106, 122 protocolo de entrevis~ e, 216 questões de pesquisa dos métodos mistos e, 1?0-172 questões de pc?Squisa e, 163-164 questões de validade e, 224-228, 231,234.235 questões éticas e, 117 revi.sões de Uter.uura e, 5Z..SS, 73 temas e, 93,223, 22?-228, 234,243 teorias e, ?6, 89-93, 94, 98·99 termos e, 68 tópicos e, 101 Pesquisa quantitativa, 25-26, 36, 45-16 concepção pós-positivista e, 41, 17? experiências pessoais e, 44-4S imerprel8c;ão dos resultados e, 185, 203 Introduções e, 1.29-131, 134, 139-141 leitums adicionais sobre, 75 mapas de literatura: e., 64 melhor abordagem da, 43 métodos de pesquisa e, 41 peso e, 243 pragmatismo e, 3+35 proposra e, 104-106, 122 questões de pe$,QUisa dos métodos mistos t, 1?0-1?2 lclturas adidon.ais sobre, 237 pesqulsa qualitativa e, 209, 211, 21?, 223, n...-.. 1.... P<squisa qualimdva, 25-26, 36-38, 41, 45-16 caraaerlsticas da, 208·21 l c:odiJialção e, 21 ?, 219-227, 229, 234, 236, 256 coneepçlio panicipatória e, 41 construtivismo e, 41 estratégias de invescigaçio e, 210.211 esua,égias de redação e, 228-229 "nografia e, 90-91, 94, 209-211, 217, 223· -,a questões de pesquisa e, 163-164 questões de validade e, 224 questões éticas e, 117 revisões de Uleraturo e. 52-55, ?2•73 teorias e, ?6-79, SS-86, 90, 98-99 •• rmnc ,. ~I.O S4-SS manuais de estilo e.e!ros. 161-165. 90·91 Positivismo. 104· 105 pesquisa qualitativa e. 204 levanramemos e. 102. 76. 100 pesquisa qualiro. 103. 21.57 propostas e. 168-170 pesquisa de métodos mls. 214 Psicologia busai de bancos de dados computadorizados e.as e. 135-136 Revi. 81 -85 Recu<SOS de bU. 43 leituras adidonais sobre. Concepções· Ques.pre. 73. 136 teorias e. 200. 209-210 leituras adicionais sobre. 249 Vu t. 139-140 etnicidade e. 129-130. 99 Ver ca.. 160 modelo para. 165-169. 178 propostas de método expcrimenral e.203 leituras adicionais sobre. 255-256 leituras adicionais sobre. 195. Vu também Teoria termos e. 244 pesquisa qualimtiva e. 142-144.s de objotivo e.203 Projero experimen. 44. 95-96. 77. 68 Significado. 99 questões raciais e. 101-102 \tu cambém Redigindo as estratégias Propo<ras de método experimonral. 212 legibilidade das. 162. 73 Redação criativa. 99 uso da teoria de métodos mistos e. 173-174 lchums adicionais sobre. 256. 55.196.203 Projeto de levantamenro. 181 procedlmentos paro. 193 Projeto emergonte. 192. 3 6 . Proposras delineamentos e. 261-262 pesquisa qualltativii e. 75 passos na condução das. 89·91 ' pragmatismo e. 157.ais sobre. 64 Jevnntnmcmos e.. de objétivo e.as e. ?2 Teoria concepção do pragmatismo e. 150. 234-235 Questões éticas.. 8<1 pesquisa de métodos mistos e. 45-46. leituras adicionais sobre. 64--66 pesquisa de métodos mis1os e. 156 formuJárlos de consentlmcn1. 90· 91. 68 Seçllos de procedimen10. 161. 170. 185. . 36.lndice remissivo 295 294 lndice remissivo tópicos e. 31-32 dedarnçõe.t 79 le. nero. 154.73 teo.is:i de mémdos mistos e. 80 Públicos. l 75 Quesiões de dasse. 236 leituras adicionais sobre. 155. J 58 d esiguald•de e.squJsa qualitntiva e. 57-59. 161-165./pc$(1_uisa de métodos mistos e. 55 Revisão dos esrudos. 68 Sociologia. 95. 55. 14. 96 Questões raciais.mbém Quesr.ambim Questões sociai! Ques<ões de dlvcr$Ídade. 170-174. 43-45. 72. 187 Seções de méiodo. 36.ação dos resultados de.msfonnativa concomitante e. 104 ~ e n i o s . 93. 76. 36. 130-134. 115.203 le. 102. 50 busca de bancos de dados compumdorizados e. 101.õos de gramática. 261 · pesquisa qualiradva e. 107-108. 124 má condut·a cienrlfic:a e. 122 tópicos e. 230 Projeto experimental.tões da pesqu isa quantitariv>. 37-38... 17S Que. 123 esboços e.79 revlsõe$ da litetatura e. 115·123 Vtr tambtm Questões sociais Questões feminisw concepção re:Mndic:at6ria/pt111ici-pat6rit1 e. 28. 139·140 introduções e. 35 pesquisa quafüativa e. 121-122 pesquisa quolitativa e. 100 pragmatismo e. 200-201 Temas. 95.rrocu e. 258 pesqu isa quallmlva e. 113-115 Qu e. 90-91. 151-152 estratégia a. 117 termos e. 90-91 teorias e.coo de pesquisa dedaraçõ. 79. 94-96. 192· 193.lturas adicionais: sobre. 115·122 coleta de dodos e. 216 Protocolo observacional. 37. 111 . 68-69 variávets e. 100 localização d a. 80 leituras adicionais sobre. 106-108. 253 leituras adicionais sobre.odo misto. 8S. 263 pesquisa qualitativa e. 73 Reflexivi<hlde. 203 real. 36. 106.. 95. 21 Seção de método de levantamento. 97. 209-210. 54-55. 189-203 anállse de dados e.al verdadeiro. 145· 146. 264 divenidadee. 95. Vtr tamblm Questões de pesquisa leituras ndidonais sobre. 119·121 Resumos lnregrntlvos.94. 95·99. 67 exemplos de. 122 Tabelas. 117. 189 revisôe$ da literatura e. 196-199 Prorocolo de enrrevi. 33 leituras adicionais sobre. 114-115 fonnato para mé. 35 q uestões de classe e.ec. l 22 Tamonho do efeito. 1n.203 Projeto trnnsfonnacfvo. 64-66 introduçóeH. 5 l definição de termos e. . 135-136 leiruras adicionais sobre.sões da literatura e. 79. 207 leituras adicionais sobre.ri. 170. 73 declarações de objetivo e.tiva e. 196-199 dados e. 68 Revisões merodológicas. 211 - . 64. 76. 192-193. 2-43-244 qucst&:s éticas e. 39. 139-141 questões éticos e. 208-210.. 177-178 abstracts e. 64 Revisões teóricas. 204 Projeto pré-experimental.ituras adidon. 121-122 teorias e.iruras adicionais sobre. 32-33. 32 leiruras adicionais sobre. 44-45 impon!ncia do estudo para. 80 formas de. 76. 65-67. 95. 65-67. 16. 139·140 Questões de gênero declarações de objetivo e.os e. 46-4 7 Planejamemo Ji1eratura e. 152· 153 inrroduçõcsc. 99 Vtr rambém Questões éricas. 192..ia. 28-30 Je. 111 reivindicatórias. 100 orientação sexual e. 177·178 lel1uras adicionais sobre.195. 261-262 wo da 1·eoria de métodos mistos e. 141.91 qud tõeséticasc.201 exemplo e. 107·115 Vtr wmblm Esmuégias de redação Refe<!ncias. 73 termos e. 95-96. 69 Vu tambhn Dec:larações de problemas revisõos de literatura e. 204 Projeto de pesquisa comportamemal. 106 questões éticas e.sões de literatura. 117·119 lciruras adicionajs sobre.. 98·99 pesquJsa quantitativn e.õos. 99 incapacidades e. 161 pesquisa de métodos mistos e. 231. 224-228. 201-203 ime. 204 ab. 161-165. 259 pe. 124 Procedimentos dos m~todos mistos s~uenciais. 178. 249. 67 oonsuudvismosocial e. 99 . 100. 195. 17. 142-144.!io. 43. 173-174 leituras adicionais sobre. 249 formato pam quanritadvo. 204 Questões cenrrais. 105-106 formato para qualitativo. 48 visões de mundo e. 173·174 Questões da pesquisa qualitativa. 33-35. . 130·134. 240 te-orl. 67 pesquisa de métodos mistos e. 101. 189. 90. 189.. 118-119 leitums: adicionais sobre. 260 Ver tambhn Pesquisa de métodos mistos Projeto do individuo único. Qu<Stõos de g!. 121· 122 entrevismse. 146 fenomenologia e.o lnfonnado e. 124 Questões: de pesquisa dos mérodos mistos.õei sociais Questões de discriminação..ivindl<atória/panicipaulr!a e. 130-131. 86 modelo visual do.59 leiruras adicionais sobre. 173-174 Pesquisa-ação. 191. 189. 90-91. 43. 232-233 Privacidade/confidencialidade. 264 pesqu. 208 cem.3s pesquisa qualitativa e..223. 204-205 pré. 45·46 Polfrlca concepção n. 45-46 Pragmarl$mo. 29-31 definição de.58. t 18~ 120 Problemas de pesquisa. 96-97. 90. 149. 99 Vu tamblm Questões sociais Questões sociais discriminoção e. 45·46 s ~ na. 133-136. 96. li 0-113 proposras e. 95·96 Vtr tambim Questões sociais Ques. 95. 78 propostas e. 90-91. 54-55 Ro. 165-166. 133 pesquisa de métodos mistos e. 58. 170-174 Questões de validade ameaçasàs.s.os e. 223 revi. 259. 99 termos e. 192-193. 101 variáveis•. dados. 165. 173 revisões de literatura e. 87-88 ltr tambtm Variáveis dependemes. 32-33 Teoria do padrão. 169 Vu também Variáveis Variáveis mcderndoras.'OS e.sões de Utetatura e. 53. 32-33. 61-62. 90-91 'noria da intapaddade. 129.223 inttoduções e. 81·83. 48-49.es. 83. 67.• 166. 57-59 deficiências e. 169-170. 162-164 rcvísões de tlterntum e. 165-166. 189 proposms e. S2-S4 pesquisa qualitativa e.201. 101 quesiões éticas e. 145. 72·73 teorias e. 80 Títulos esboçados. 148 le:lrurns adicionais sobre pesquisa qualitativa e. 169-170 teorias e. 28-30. 78. 149-150 Teorias de nível micro. 165-166.ra e. 164-168 decla~dcobjctivoe. 212. 48-51 \'Y ram. 222-223 busca de bancos de dados computadorizados •• 57•58. 199 Validação. 61 . 191-192 questões/hípóteses de pesquisa e. 168 \w também Va~vcis Variáveis pessoais. 198 ""tambtm Questões de validade Validade interna.ilo estatlstka.236 questões de pesquisa e. 48-SI.54 Teoria queer. 178. 224 Ver tamblm Questões de validade Ynriá\'l!ls. 78.203. 165· 166. 196. 90 pesquisa quantimliva e. 90-91 levantamentos e. 81-83. 253 leituras adicionais sobre.219 propostas de métcdo uperímental e. 81. 83 declara~ de objetivo e. 75 011anlzação dos. 173 Tópicos. 6(). 73. 110· 111. ISO hlpótcSes e.tJJdade qualimtiva. 163-170 Varf. 78-79 declarações de objetivo e. 217. 123 Tcstagem das hipó1eses. 255-256 Ver tambim Dados 'hlidade da eonclu. 196.s dependente$. 136-137 busca de bancos de dados compuradoriz&· dos e.258 Vu tambtm Questões de validade Verdade. 78-79. lS0. 72·73 . 173-174 proposw e. 73. Variávm Variáveis intervenientes. 47 revisões de literatura e.155. 32. VariáV<!ls Variáveis de ruido. 149-150 \~ UJJttblm Variáveis Variáveis medhldoras. 73 definição dos. S2. 28. 191 Títulos. 93 Teoria fundamentado.es. 149 Ver tambim variáveis V-lriáveis demográficas.i. 196. 80 Tcnnos. 158-159 questões da pesquisa qunnrimdva e. 71. 80. 134 leituras adkionais sobre. 90-91. 141 revisões da literatura e. 64 pesquisa qualitativa e..erna. 183-18S. 77-78. 181 ques16es <!ticaso. 211.bim Tópicos União dos panldpan. 223. 37-38. 71. 189. 32 estratégia iransfonnaliva coocomitante e.61 Tópicos de pesquisa. 137-139. 8S.. 201. 79. 73 levantamentos e. Vnriáveis independentes Ynriávcis de c. 158· 159 qucs1ões/hipó1eses de pesquisa e. 149 Vtr tambim v.203. 41 Testes estadsrloos. 149-15S. 149-155. 149.rlaJs da literatura e. 68 redação das esiratégiase. 98 seleção de mate. 78.onuole. 158-159 intervenien. 209. 191-192 pesquisa qualitativa e.258 Y. 73 l'. 146. 78-79. 115 reVÍSQt$ da lltcraru.triáveis Variáveis não demográficas. 227. 98 Teoria causal. 77-78. 81-83. 55. 83. 115-117 revi. 185-187.áveis de nível meso.296 lndlce remisslvo variáYl!ls e. 79. 148-149. 35 Viés da respoota. 93 Teoria crítica ooncepção reivindicaClória/pamdpotória. 98 ~r cambbn 'hiriáve.eorias e. 44-45 Wcbsitcs análise de dados qualitath. 79 Vu tambim Variáveis Variáveis independentes. 79 Vu camblm Variáveis Ynlidade ln.uilivcis dependen1es. 65-67. 79. 184-185 VlSÕes de mundo reivindicatórias/partidpatórias. 87·88 ltr cambán Variá"'-tt independentes. 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