Coppe UFRJ

March 30, 2018 | Author: thegoldsboy | Category: Master's Degree, Science And Technology, Further Education, Engineering, Science


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Catálogo COPPE 2008 / 20091 45 anos de ciência, tecnologia e inovação. A arte de antecipar o futuro. COPPE UFRJ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Catálogo COPPE 2008/2009 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro :: 2008 1ª edição 2 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ISBN 978-85-285-0113-1 Projeto gráfico e editoração Setor de Publicações e Programação Visual da COPPE Angela Jaconianni e Fatima Jane Ribeiro Revisão Cecília Moreira COPPE/UFRJ Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco G, sala 101, Cidade Universitária. telefones: (21) 2562-7022 e 2562-7024 e-mail: [email protected] web site: www.coppe.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Caixa Postal 68501 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Assessoria de Comunicação Dominique Ribeiro telefone: (21) 2562-8318 e-mail: [email protected] Planeta COPPE (jornal interativo) www.planeta.coppe.ufrj.br Catálogo COPPE 2008 / 2009 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . COPPE . . . . . . . . . . . . . Instituto .Alberto Luiz Coimbra de . . . . . . . . . . . u ã . P ó.s - G.ra d . a ç. o .e Pe s q . i s a. d e. E n.g e n h a r.i a . u . Universidade Federaldo Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . Diretor . . . . . . . . . . . . . . . Luiz Pinguelli Rosa Vice-Diretor Aquilino Senra Martinez Diretor de Assuntos Acadêmicos Edson Hirokazu Watanabe Diretor de Tecnologia e Inovação Segen Farid Estefen Diretor de Planejamento e Administração Guilherme Horta Travassos Universidade Federal do Rio de Janeiro Reitor Aloísio Teixeira Vice-reitora Sylvia da Silveira de Mello Vargas Pró-reitora de Graduação PR1 Belkis Valdman Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa PR2 Angela Maria Cohen Uller Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento PR3 Carlos Antônio Levi da Conceição Pró-reitor de Pessoal PR4 Luiz Afonso Henriques Mariz Pró-reitora de Extensão PR5 Laura Tavares Ribeiro Soares Decano do Centro de Tecnologia Walter Issamu Suemitsu 4 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Catálogo COPPE 2008 / 2009 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Í n d.i c.e . . . . . 7 11 17 22 33 44 53 59 64 72 79 87 93 97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução Informações Gerais e Institucionais Programa de Engenharia Biomédica Programa de Engenharia Civil Programa de Engenharia Elétrica Programa de Engenharia Mecânica Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Programa de Engenharia Nuclear Programa de Engenharia Oceânica Programa de Engenharia de Produção Programa de Engenharia Química Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Programa de Engenharia de Transportes Programa de Planejamento Energético 102 Áreas Interdisciplinares 106 Fundação COPPETEC 109 Pessoal Técnico-Administrativo 6 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Catálogo COPPE 2008 / 2009 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A COPPE nasceu em 1963. Disposta a ser um sopro de renovação na universidade brasileira e a contribuir para o desenvolvimento do país, a COPPE ajudou a criar a pós-graduação no Brasil apoiada nos três pilares que desde sempre a norteiam: a excelência acadêmica, a dedicação exclusiva de professores e alunos e a aproximação com a sociedade. A instituição vem cumprindo seus compromissos com o país. Teve atuação central na formação da competência que deu ao Brasil a liderança mundial na exploração de petróleo no mar. Pesquisa e oferece soluções de ponta para complexos problemas globais, como a poluição ambiental, a escassez de água e a crescente demanda por novas fontes de energia, e para problemas locais, como as necessidades específicas do setor produtivo brasileiro e as desigualdades sociais. A instituição é fruto da inquietação de um homem. Alberto Luiz Coimbra, professor da Escola Nacional de Química da então Universidade do Brasil, sentia-se insatisfeito com a rotina dos cursos de Engenharia no Brasil. Coimbra convenceu-se de que o caminho para modernizar o ensino de Engenharia no Brasil e, por tabela, a universidade brasileira era criar programas de pós-graduação, cursos de mestrado e doutorado, em que se combinassem o ensino e a pesquisa e nos quais professores e alunos tivessem dedicação exclusiva e tempo integral. Era um modelo praticamente desconhecido no país. Foi assim que, em março de 1963, o curso de mestrado em Engenharia Química, embrião da futura COPPE, começou a funcionar. Com a criação do mestrado em Engenharia Mecânica, dois anos depois, a instituição ganhou autonomia dentro da universidade e um novo nome: Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia. O crescimento foi vertiginoso. Em 1968, já estavam criados dez dos 12 programas que, hoje, formam a COPPE. Dois anos depois, já era necessário criar a COPPETEC, para organizar a prestação de serviços a empresas e órgãos de governo que assediavam os docentes em busca de consultorias, projetos e soluções tecnológicas. Desde então, a Fundação COPPETEC já administrou cerca de 10 mil contratos. A modesta infra-estrutura de pesquisa do início é hoje um complexo de 113 laboratórios, muitos em padrão de igualdade com os melhores do exterior ou até superiores, como é o caso do tanque oceânico para simulação do comportamento do mar. 8 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro Foi com essa combinação de ensino, pesquisa e prestação de serviços à sociedade, uma receita seguida desde o início de sua história, que a COPPE se transformou em referência e modelo para várias outras instituições criadas a partir dela: uma fonte incessante de conhecimento, tecnologia e inovação. Um Legado de Respeito Desde o início, na base de todos os cursos e atividades de pesquisa, dois princípios se impuseram: tempo integral e dedicação exclusiva, considerados condição básica para alcançar e manter a excelência acadêmica. O respeito a esse legado resultou na conquista do reconhecimento nacional e internacional. Na última avaliação da Capes, oito dos 12 cursos da COPPE obtiveram os conceitos 6 e 7, os mais altos do sistema, e a média total da instituição foi 6, conceito atribuído a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino e pesquisa do mundo. No cenário internacional, a COPPE possui projetos em cooperação com várias instituições científicas de renome mundial e tem em seus quadros docentes que integram comitês e entidades de pesquisa de vários países. Seis de seus professores participaram do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, entidade que em 2007 foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz. A COPPE formou, até 2007, 8.236 mestres e 2.422 doutores. Em 2007 seus pesquisadores publicaram 1.842 artigos científicos. Apoiada na excelência acadêmica e na credibilidade conquistada junto à sociedade, a COPPE exerce com rara firmeza o espírito crítico e a liberdade de se expressar. No fim dos anos 1990, foi da COPPE que partiram os primeiros alertas sobre o risco de crise de abastecimento de energia elétrica, o famoso “apagão” de 2001. Ainda na mesma década, a Instituição teve intensa participação na discussão da mudança da lei do petróleo e no debate público sobre as privatizações do setor elétrico. O envolvimento com os problemas do país, dos estados e das cidades é marca registrada da instituição. Em 1997, o livro Tormentas Cariocas, organizado e editado após violento temporal que causou morte e destruição no Rio de Janeiro, sugeriu diversas soluções para a cidade lidar com as enchentes de verão. Várias das sugestões foram acatadas pelas autoridades municipais e estaduais. Em 2002, um debate promovido pela instituição, que reuniu especialistas em estruturas oceânicas, representantes da Petrobras e empresários, levantou as discussões sobre a viabilidade da construção de plataformas marítimas no Brasil. Ao assumir a defesa da competência nacional para enfrentar o desafio, a COPPE colaborou para o renascimento da indústria naval brasileira e a criação de milhares de empregos no Rio de Janeiro. Uma Ponte para a Sociedade Uma das mais importantes formas de devolver à sociedade os recursos investidos na pesquisa acadêmica é transformar seus resultados em novos negócios geradores de riquezas e empregos. É exatamente o que faz a Incubadora de Empresas da COPPE. Desde 1994, sua atuação já favoreceu a entrada de 90 serviços e produtos inovadores no mercado. Por ela passaram 31 empresas que já ganharam autonomia, e outras 15 estão ali abrigadas. Ao colocar a engenharia e suas tecnologias para enfrentar a pobreza e as desigualdades sociais, a COPPE lança uma ponte entre o Brasil dos incluídos e o dos excluídos. A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, fundada em 1995, Catálogo COPPE 2008 / 2009 9 aplica os princípios das incubadoras de empresas de alta tecnologia à criação de cooperativas que transformam desempregados em trabalhadores autônomos. Já criou milhares de postos de trabalho e se tornou referência para iniciativas em outros estados e países. Em outra vertente, os pesquisadores da COPPE aplicam sua experiência com sistemas computacionais em projetos de inclusão digital. São iniciativas como a que busca levar a internet sem fio a comunidades carentes; a que facilita o uso de computadores em cursos à distância para qualificar jovens do interior; o desenvolvimento de softwares livres; ou ainda a participação no projeto internacional de desenvolvimento de computadores e softwares para serem distribuídos gratuitamente a crianças que vivem em países em desenvolvimento. Energia e Meio Ambiente: Os Desafios do Século Os grandes desafios da humanidade no século XXI – produzir energia e preservar o meio ambiente – são enfrentados na COPPE a partir de várias frentes. Seus estudos sobre biodiesel são referências para a formulação e a execução da política nacional de biodiesel e para iniciativas do governo fluminense, como os testes dos primeiros ônibus do país movidos com esse combustível alternativo e o projeto de geração de energia a partir de resíduos sólidos. A cooperação da COPPE com a Petrobras na bacia de Campos, iniciada em 1977 para o desenvolvimento de projetos de plataformas marítimas adequadas às condições brasileiras, gerou uma espetacular massa de conhecimentos sobre o mar. É esse conhecimento que permite à COPPE olhar com otimismo os novos desafios. Na incessante busca de fontes alternativas de energia, um dos mais ambiciosos projetos em andamento na Instituição é o da usina de ondas para geração de energia elétrica, que vai operar no mar do Ceará. Na COPPE, também se desenvolve o ônibus elétrico híbrido a hidrogênio e o trem de levitação magnética, o Maglev-Cobra, que poderá ser uma alternativa para os congestionamentos das grandes cidades brasileiras. Pioneira na elaboração de inventários de gases do efeito estufa no Brasil e de projetos de crédito de carbono, a COPPE também desenvolve sistemas computacionais voltados para prevenção de acidentes ambientais em diferentes ecossistemas, monitoramento e controle da poluição do ar e da água. Luiz Pinguelli Rosa Diretor da COPPE/UFRJ 10 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Catálogo COPPE 2008 / 2009 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Informações . . . . . . . . . . . . Gerais e Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A COPPE tem por missão o ensino e a pesquisa na área da Engenharia, visando formar recursos humanos de alto nível, assim como gerar novos conhecimentos que promovam o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico e social do país. Uma importante e constante preocupação da COPPE é o padrão de excelência da produção acadêmica, científica e tecnológica, sendo exigidos trabalhos de alta qualidade tanto de seus docentes como dos seus alunos. Esse padrão de excelência reflete-se, principalmente, na qualidade das teses defendidas, nas publicações de seus docentes e alunos assim como no alto nível dos projetos de pesquisa desenvolvidos. Por intermédio da Fundação COPPETEC, a interface para contato com as empresas, a COPPE desenvolve pesquisas conveniadas de aplicação mais imediata, fornece laudos de consultoria técnica, ministra cursos de especialização ou aperfeiçoamento profissional e promove outras atividades complementares. Boa parte da receita dessas atividades é investida na pesquisa básica e no ensino, os objetivos primordiais da Instituição. A busca continuada por uma maior qualidade acadêmica traduz-se na dedicação em tempo integral exigida dos docentes/pesquisadores. Mesmo o engajamento em projetos contratados é controlado pela COPPE, de modo a não comprometer a dedicação ao ensino e à pesquisa básica em Engenharia. A COPPE, primeira instituição de pós-graduação em Engenharia no Brasil, iniciou suas atividades em 1963, serviu de modelo para muitas outras iniciativas similares em diversas partes do país e continua a se destacar por ser centro irradiador de conhecimentos e pela formação de recursos humanos e métodos de ensino para universidades e centros de pesquisas brasileiros. Estrutura Organizacional A COPPE é uma das quatro unidades que constituem o Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão. As outras três são a Escola Politécnica, a Escola de Química e o Instituto de Macromoléculas. Além de interagir com essas unidades, a COPPE mantém laços acadêmicos com unidades de outros Centros da UFRJ, como os Institutos de Matemática, Física e 12 Informações Gerais e Institucionais Geociências (todos os três pertencentes ao Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, CCMN), a Faculdade de Medicina e o Hospital Universitário (do CCS, Centro de Ciências da Saúde), igualmente localizados na Ilha do Fundão. A administração central da COPPE está instalada no térreo do Bloco G do Centro de Tecnologia, com a Diretoria ocupando a sala G 101. As unidades básicas que compõem a estrutura acadêmica propriamente dita são os Programas, em número de 12 (Engenharias Biomédica, Civil, Elétrica, Mecânica, Metalúrgica e de Materiais, Nuclear, Oceânica, Planejamento Energético, Produção, Química, Sistemas e Computação e Transportes). Suas respectivas coordenações, bem como as salas de aulas e os laboratórios, estão distribuídos por todo o CT (a localização das secretarias é fornecida nos capítulos deste catálogo correspondentes a cada um dos Programas). Em primeira instância, os alunos e candidatos devem reportar-se à secretaria do Programa em que estão inscritos – ou desejam inscrever-se – para obtenção de maiores informações sobre o curso, matrícula, inscrições em disciplinas, pedidos de bolsa, regulamentos e outros procedimentos. No Departamento de Registro (sala G 108) são fornecidos os históricos escolares, os diplomas assim como informações acadêmicas adicionais. É ali que são entregues os trabalhos de tese dos candidatos ao mestrado ou ao doutorado. Todos os setores administrativos da COPPE funcionam nos dias úteis, das 8h às 16h30min. Cada Programa tem normas próprias para a permanência de alunos fora deste horário. Em particular, e por questões de segurança, alunos que desejarem permanecer após as 20 horas, ou nos sábados, domingos e feriados, devem requisitar autorização expressa do Coordenador do Programa no qual estão inscritos. Nesses horários, o acesso ao CT é feito exclusivamente por uma entrada no Bloco A, sob monitoração de um serviço de segurança (telefone (21) 2562-7327). A s atividades acadêmicas na COPPE são monitoradas pela Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP), composta por um representante de cada programa e três representantes discentes, sendo presidida pelo Diretor de Assuntos Acadêmicos. Entre as principais atividades da CPGP incluem-se a aprovação de bancas examinadoras de tese, o acompanhamento da correta aplicação da Regulamentação dos cursos, a homologação das inscrições ao doutorado, a análise e aprovação de novos cursos, a proposição do calendário acadêmico, além do acompanhamento de todo o processo de registro acadêmico. O funcionamento da CPGP é que garante a uniformidade dos procedimentos acadêmicos nos diferentes programas, visando ao objetivo comum da COPPE. A Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) controla o desempenho acadêmico dos professores da COPPE. O sistema foi criado há mais de vinte anos, e neste período tem sido continuamente aprimorado, com o objetivo de se adequar à política científica e tecnológica da Instituição, bem como às crescentes exigências resultantes da posição de destaque da COPPE no âmbito do sistema de ensino e pesquisa do país. Além de garantir a produtividade dos docentes e dos grupos de pesquisa, o sistema permite a formação de um banco de dados que auxilia a Diretoria nas avaliações anuais de desempenho da COPPE, bem como na decisão sobre promoções, abertura de vagas para docentes e concessão de prêmios de produtividade acadêmica. A cada ano, tem sido mais efetiva a contribuição da COPPE no ensino de graduação, uma vez que a quase totalidade de seus professores tem ministrado aulas em algum departamento da Escola Politécnica, da Escola de Química, do Instituto de Matemática, do Instituto de Física, etc. Admissão aos Cursos e Controle Escolar Os disciplinas de pós-graduação na COPPE são organizadas em períodos acadêmicos de doze semanas cada um. A admissão de novos alunos de mestrado normalmente ocorre no primeiro período, isto é, em fevereiro, sendo recomendável que os candidatos procurem até outubro do ano anterior, no máximo, os Programas que oferecem os cursos nos quais estão interessados. A COPPE admite, em qualquer um de seus 12 Programas, estudantes com curso de graduação ou mestrado – principalmente em Engenharia, Física, Química e Matemática. A inscrição dos candidatos é feita diretamente nos Programas, que também se responsabilizam pela seleção dos alunos. É permitido aos formandos, ainda na graduação, cursar disciplinas da COPPE. É considerado formando todo aluno que houver completado um mínimo de 80% da carga horária necessária ao curso que está realizando. Excepcionalmente, e desde que verificada Catálogo COPPE 2008 / 2009 13 a compatibilidade do horário, a COPPE poderá conceder aos formandos da UFRJ ou de outras instituições reconhecidas de ensino superior, com bom desempenho acadêmico, permissão para cursar disciplinas que não excedam 90 horas-aula por período e totalizem até 180 horas-aula. Estas disciplinas somente terão suas horas-aula computadas caso o aluno venha posteriormente a se matricular na COPPE. Os formandos não pertencentes à UFRJ deverão apresentar declaração de sua instituição, informando o horário de suas atividades escolares obrigatórias. Informações gerais sobre os Programas, bem como formulários para inscrição e solicitação de bolsas, podem ser obtidas na Secretaria de cada um deles, assim como na home page da COPPE, www.coppe.ufrj.br. Alguns Programas, em virtude do elevado número de candidatos, realizam testes de seleção, os quais, às vezes, também podem ser feitos em outras cidades do país. O candidato poderá ter de cursar disciplinas preparatórias. A avaliação leva em conta também a capacidade do candidato para o estudo e a pesquisa, bem como a possibilidade do aproveitamento futuro dos conhecimentos que vai adquirir. Ao ser aceito em um Programa, o aluno é denominado “inscrito ao mestrado” ou “inscrito ao doutorado”. Um dos docentes daquele Programa é designado seu orientador acadêmico, assistindo-o em todos os assuntos referentes à escolha de disciplinas e à organização de um programa de estudos. Completado o número de horas-aula necessárias para entrar na fase de elaboração da dissertação ou tese, o aluno passa a ser designado “candidato ao mestrado” ou “candidato ao doutorado” (neste caso, após ter sido aprovado no exame de qualificação ao doutorado). Seu programa de trabalho será então dirigido por um docente orientador de dissertação ou tese oportunamente definido, e não necessariamente o mesmo que foi seu orientador acadêmico na primeira fase do curso. De acordo com a regulamentação vigente, o aproveitamento em cada disciplina é avaliado por meio de provas, exames, seminários e trabalhos escolares, mediante os conceitos A (excelente), B (bom), C (regular) e D (deficiente), correspondentes respectivamente às notas três, dois, um e zero. São considerados aprovados em uma dada disciplina os alunos que lograrem A, B ou C como conceito final. O aproveitamento global de um aluno é medido pelo coeficiente de rendimento acumulado (CRA), calculado pela média ponderada das notas equivalentes aos conceitos, tendo por pesos o número de horas-aula das respectivas disciplinas. Conforme a Regulamentação dos Cursos vigente, o CRA de um aluno inscrito ao mestrado, ao final desta fase, deve ser igual ou superior a 2,0 (dois), caso contrário ele não poderá passar à condição de candidato ao mestrado. Contudo, é importante certificar-se dos regulamentos adicionais de cada Programa quanto ao aproveitamento acadêmico. Para ter sua matrícula mantida na COPPE, o aluno inscrito ao mestrado deverá satisfazer os seguintes padrões mínimos de aproveitamento: a) ao final do primeiro período que cursar na COPPE, ter CRA igual ou superior a 1,0 ou ao valor (nunca menor que 1,0) que for estipulado como mínimo pelo Programa; b) ao final do segundo período que cursar na COPPE, ter CRA igual ou superior a 1,75 nos Programas que exigirem menos de 400 horas-aula, ou a 1,50 nos Programas que exigirem 400 ou mais horas-aula; c) ao final dos períodos subseqüentes, ter CRA igual ou superior a 1,75; d) obter sua candidatura ao mestrado em um prazo máximo de dois anos a partir do início de suas atividades na COPPE. O aluno que não satisfizer a esses padrões terá sua matrícula automaticamente cancelada pelo Departamento de Registro, salvo se o Programa, excepcionalmente e por motivo relevante, julgar aceitável a permanência do aluno e solicitá-la em tempo hábil à Comissão de Pós-graduação e Pesquisa. O aluno que não se inscrever em disciplinas em um determinado período letivo terá sua matrícula cancelada. O aluno tem um prazo máximo total de três anos para obter o grau de Mestre, a partir da data em que iniciou suas atividades na COPPE. No caso do doutorado, o aluno tem um prazo de três anos para passar a candidato a doutorado, e um total de cinco anos para obter o grau de Doutor, a partir do início de suas atividades na COPPE. Recomenda-se a leitura da Regulamentação dos Cursos (www.coppe.ufrj.br/ensino/cpgp.html) para uma visão mais completa dos procedimentos de admissão, controle escolar e concessão de graus, incluindo o número de horas-aula necessárias para 14 Informações Gerais e Institucionais alcançar cada etapa. O regulamento válido para cada aluno é aquele vigente na época do ingresso na COPPE. O aluno, se assim o desejar, pode optar por um regulamento mais recente, desde que o faça formalmente e sua opção seja total. Ou seja, não se pode optar por parte de um novo regulamento. Bolsas de Estudo Há disponibilidade de bolsas para estudantes em tempo integral. Essas bolsas resultam de auxílios do CNPq, da Capes e de outras entidades governamentais ou privadas. Como a concessão de bolsas obedece a um critério competitivo, recomenda-se que as solicitações sejam apresentadas respeitando os prazos estabelecidos. Na avaliação dos pedidos leva-se em conta a extensão e a qualidade do curso de formação do candidato e as referências fornecidas por professores desse candidato. No caso das bolsas do CNPq e Capes a duração é a seguinte: a) mestrado: 24 meses; b) doutorado: 48 meses. - áreas de estudo individual ou em grupo, incluindo um mezanino com 300m² com capacidade para 56 lugares; - um moderno sistema de ar refrigerado, que torna o ambiente mais agradável para os usuários; - Biblioteca Virtual do Centro de Tecnologia, com todos os computadores ligados à rede da biblioteca, operando exclusivamente com o software Aleph. O acervo de todas as bibliotecas do Centro de Tecnologia (Central e Setoriais), além de estar ligado à rede Aleph do Sibi/UFRJ, está também disponibilizado no servidor próprio do Centro, localizado na Biblioteca Virtual, utilizando o mesmo software ALEPH. Além disso, os alunos da COPPE têm acesso ao portal de periódicos da Capes (www.periodicos. capes.gov.br), que permite o acesso on-line a publicações científicas mais importantes em engenharia. Laboratórios, Oficinas e Recursos Computacionais Cada Programa da COPPE possui seus próprios laboratórios e recursos computacionais. Contudo, o caráter multidisciplinar que caracteriza os trabalhos de pós-graduação pode levar eventualmente um aluno de determinado Programa a necessitar de equipamentos ou instalações de outro Programa. Neste caso ele deverá solicitar ao Programa no qual está inscrito um contato com o Programa que possui as facilidades em questão, para saber se há disponibilidade e solicitar a permissão para a utilização. A COPPE possui dois computadores de alto desempenho instalados no núcleo de atendimento em computação de alto desempenho (NACAD). Maiores informações em www.nacad.ufrj.br. Bibliotecas e Livrarias A Biblioteca Central do Centro de Tecnologia está situada no Bloco B, 2° andar, e funciona de 2ª a 6ª feiras das 8 às 18 horas. O seu acervo está voltado basicamente para Ciência e Tecnologia e encontra-se protegido por um sistema eletrônico antifurto. Aos seus usuários são oferecidos os seguintes serviços locais e remotos via rede: consulta local; empréstimo domiciliar; reserva para empréstimo; empréstimo entre bibliotecas; serviço de acesso às bases de dados via Internet; pesquisa bibliográfica em CD ROM (bases de dados assinadas pela biblioteca); COMUT on-line; serviço de cópias (com operador e auto-serviço); consulta às microfichas do catálogo coletivo nacional de periódicos; consulta às microfichas do catálogo coletivo de anais de Eventos; solicitação de cópias de artigos no exterior (BLDSC). Para o usuário inscrito, a Biblioteca oferece o empréstimo domiciliar para livros e periódicos, o qual varia em prazo e em número, dependendo da categoria (professores do CT, alunos de graduação e pósgraduação do CT, pesquisadores do CT, professores e alunos de outros centros da UFRJ, além de funcionários da UFRJ). A Biblioteca Central disponibiliza a seguinte infraestrutura: Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano O Espaço COPPE Miguel de Simoni é um projeto da COPPE que visa contribuir para a formação integral da pessoa humana e pretende implantar um centro dinâmico e interativo para promover a integração entre a produção e a difusão de conhecimento cientifico e tecnológico. Ocupando uma área própria no âmbito do Bloco I-2000 do Centro de Tecnologia, o Espaço COPPE Miguel de Simoni traz para um mesmo espaço a memória e a fronteira atual da Ciência e da Tecnologia. O Espaço COPPE Miguel de Simoni colabora com iniciativas no campo da educação formal e informal, bem como promove a capacitação de Catálogo COPPE 2008 / 2009 15 recursos humanos para a difusão científicotecnológica, em diferentes níveis. Assim, combina-se competência técnico-científica com educação éticohumanistica. Informações adicionais podem ser obtidas via e-mail: [email protected] Moradia, Documentação, Atendimento Médico, Alimentação, Transportes, Atividades Culturais e Representação Discente Os alunos e professores que não residem no Rio de Janeiro podem deparar-se, ao chegar, com os problemas de moradia e documentação. Para auxiliálos, a representação de alunos e os Programas da COPPE podem prestar as informações iniciais e, em caso de necessidade, encaminhar os interessados ao serviço de orientação que procura ajudar a solucionar esses problemas. Também, no caso de estrangeiros, esse serviço orienta a obtenção do Registro de Admissão Temporária, junto à Polícia Federal. No conjunto de informações fornecido também se incluem aquelas voltadas à abertura de conta bancária para depósito do pagamento da bolsa. O Hospital Universitário (HU) possui serviços de ambulatório, laboratório, clínicas e salas de cirurgia para atendimento nas mais diversas especialidades médicas. Embora não exista convênio formal para o atendimento de alunos da COPPE, isso tem sido possível em casos de emergência mediante ofício de encaminhamento assinado pelo Diretor da COPPE. A Associação de Assistência Alimentícia (AAA) do CT, sociedade do tipo cooperativo sem fins lucrativos, mantém em funcionamento um restaurante para almoço no Bloco H, a preços razoáveis. Há, também, diversas lanchonetes e trailers no CT, que oferecem refeições ligeiras a preços acessíveis. O campus da Ilha do Fundão é servido por várias linhas de ônibus da rede urbana do Rio de Janeiro. Linhas de ônibus internas Praia Vermelha – Fundão horários: 12h15min, 13 horas e 22 horas local de saída: Vigilância da Praia Vermelha Fundão – Praia Vermelha horários: 6h30min e 17 horas local de saída: Alojamento dos Estudantes Praça XV – Fundão horário: 17h15min local de saída: Rua Franklin Roosevelt Fundão – Praça XV horários: 19h30min, 20h30min e 22h20min local de saída: CT (Centro de Tecnologia) Fundão – Bonsucesso horários: 19h30min, 20h20min, 20h30min e 21h30 min local de saída: CT (Centro de Tecnologia) Fundão – Norte Shopping horário: 22h20min local de saída: Um ônibus no CT e outro na EEFD (Educação Física) Av. Brasil (Escola Bahia) – Fundão horários: 6 horas, 6h30min e 7 horas ! Partida inicial Av. Brasil (Escola Bahia) ! Av. Brasil (em frente ao Refricentro) ! Av. Brasil (em frente ao estacionamento do Supermercado Vianense) ! Av. Brasil (em frente ao 22º DPO Parque União) ! Av. Brigadeiro Trompowski s/nº (Campo do São Cristovão Futebol Clube) ! Passarela da Linha Vermelha (HU) ! Ponto em frente à Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco (perto do HU, CCS e EEFD) ! Ponto da Prefeitura (perto do Anexo da PR-5, CETRIO, Nesc e Sintufrj) ! Ponto CCMN ! Ponto CT e Faculdade de Letras ! Ponto Reitoria na Av. 1 ! Ponto Rua 7 (Pólo Náutico, DVST e Transporte) ! Ponto em frente à Incubadora de Empresas (perto do Parque Tecnológico, Gráfica, Almoxarifado Central) ! Ponto COPPEAD (perto da Escola Municipal e Quartel) Linhas de ônibus externas Zona Sul (de segunda a sexta) 485 – Cidade Universitária – Praça General Osório – Penha (via Av. Nossa Senhora de Copacabana, Túnel Santa Bárbara e Leopoldina – passa pela Linha Vermelha) Centro – Ilha do Governador (até às 19 horas) 322 – Castelo-Zumbi (via Praça Mauá e Rodoviária) 324 – Castelo-Ribeira (via Av. Presidente Vargas e Leopoldina) 326 – Castelo-Bancários (idem 324) 328 – Castelo-Bananal (idem 324) Niterói (até às 19 horas) 998 – Charitas-Galeão 1001 – Charitas-Galeão (“frescão”) Zona Norte (até às 19 horas) 905 – Bonsucesso-Irajá 907 – Pavuna-Bonsucesso 16 Informações Gerais e Institucionais 911 – Cidade Universitária-Bonsucesso (todos) 945 – Pavuna-Fundão (todos) 696 – Méier-Praia do Dendê 696(A) – Fundão-Del Castilho (Linha Integração Metrô-UFRJ) 910 – Madureira-Bananal (não passa na Cidade Universitária) 634(A) – Del Castilho-Freguesia (Linha Integração Metrô-UFRJ) Tijuca (até às 20 horas) 634 – Freguesia-Saens Peña Baixada Fluminense 111 – Caxias-Fundão Zona Oeste S-06 (especial) – Cidade de Deus-Cidade Universitária (saída às 7 horas e retorno à Cidade de Deus às 17h15min) S-05 (especial) – Campo Grande-Cidade Universitária Catálogo COPPE 2008 / 2009 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . Engenharia .Biomédica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco H, sala 327, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8629, 2562-8630 e 2562-8631 Fax: (21) 2562-8591 e-mail: [email protected] web site: www.peb.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Biomédica Caixa Postal 68510 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Antonio Maurício Ferreira Leite Miranda de Sá Alexandre Visintainer Pino, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2004) [email protected] Antonio Fernando Catelli Infantosi, Ph.D. (Imperial College, 1986) [email protected] Antonio Giannella Neto, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1988) [email protected] Antonio Maurício Ferreira Leite Miranda de Sá, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Flavio Fonseca Nobre, Ph.D. (Imperial College, 1981) [email protected] Frederico Caetano Jandre Assis Tavares, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2002) [email protected] João Carlos Machado, Ph.D. (University of Washington, 1983) [email protected] Jurandir Nadal, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Marcio Nogueira de Souza, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] Marco Antonio Von Kruger, Ph.D. (Leicester University, Inglaterra, 2000) [email protected] Renan Moritz Varnier Rodrigues de Almeida, Ph.D. (University of Virginia, 1993) [email protected] Roberto Macoto Ichinose, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2004) [email protected] Rosimary Terezinha de Almeida*, Ph.D. (Linköping University, 1996) [email protected] Wagner Coelho de Albuquerque Pereira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] * Atualmente cedida para a Agência Nacional de Saúde 18 Engenharia Biomédica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Informações Gerais Classicamente, a Engenharia Biomédica é vista como a aplicação dos métodos de distintas áreas das Ciências Exatas e de Engenharia no campo das Ciências Médicas e Biológicas. Esse ramo de atividade teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial, voltando-se, primeiramente, para o estudo de sistemas biológicos complexos (Bioengenharia). A evolução crescente da tecnologia nas últimas décadas levou a Engenharia Biomédica a atuar também no desenvolvimento de instrumentos para uso médico (Engenharia Médica) e na sua utilização adequada em ambiente médico-hospitalar (Engenharia Clínica). Nos anos 1980, a atuação foi estendida para setores da saúde pública e saúde coletiva, dando-se início ao que hoje denominamos de Engenharia de Sistemas de Saúde. Cobrindo todos estes ramos de atividade, de modo interdisciplinar e multiprofissional, a Engenharia Biomédica contribui não só na área de saúde, mas também para os desenvolvimentos científicos, econômicos e sociais. Isto permite que um grande número de pessoas, com formações e vocações diversas, encontrem na Engenharia Biomédica a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos técnicos e científicos e de atuar nas fronteiras do conhecimento. Por ser uma área interdisciplinar, a formação dos profissionais ocorre majoritariamente na pósgraduação. Seus profissionais são requisitados não só para atuarem em Engenharia Biomédica, como também nas áreas correlatas de processamento de sinais, instrumentação científica, informática e manutenção de sistemas e instrumentais complexos. Em 1970, a partir de um laboratório aplicado de instrumentação eletrônica em medicina, foi criado o Programa de Engenharia Biomédica (PEB) na COPPE/ UFRJ. Embora a área fosse então desconhecida, o início de suas atividades de pós-graduação atraiu graduados em engenharia e ciências exatas e nas áreas de ciências biológicas e da saúde. Nestes quase 38 anos de existência, o PEB formou 316 mestres e 69 doutores em ciências e atualmente, conta com um quadro de 14 docentes (pesquisadores efetivos), 4 técnicos, 4 funcionários administrativos, 49 alunos de mestrado e 26 de doutorado. O curso de mestrado é credenciado pelo Conselho Federal de Educação desde 1981, tendo sempre obtido conceito “A” nas avaliações Capes/Ministério da Educação, efetuadas até 1997. O curso de doutorado, credenciado junto ao Ministério da Educação em 1995, contou também com conceito “A” nas avaliações Capes (1996 e 1997). Com a nova sistemática Capes de avaliação dos cursos de pós-graduação de mestrado e doutorado (1998), o PEB/COPPE obteve inicialmente conceito 6 (em escala de 1 a 7) e mais recentemente, em 2007, conceito 7. Com relação à graduação, docentes do PEB têm ministrado regularmente disciplinas nos cursos de Engenharia Elétrica e Eletrônica e Computação da UFRJ, colaborando com estes respectivos Departamentos. A partir de 2001, o PEB passou a ministrar disciplinas no curso de graduação em Física Médica, atuando na coordenação do curso e na oferta de disciplinas. O PEB também vem atuando no curso de graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da EE/UFRJ, ênfase em Engenharia Acústica. Catálogo COPPE 2008 / 2009 19 O Programa tem desenvolvido uma vigorosa inserção internacional, por meio de acordos de cooperação científica com o Departamento de Física Médica da Universidade de Leicester, Reino Unido, a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do King’s College Hospital da Universidade de Londres, o Departamento de Anestesia da Universidade de Dresden, Alemanha, e o Massachussets General Hospital, EUA, Projeto Alfa-CEE, Projeto de Investigação Consorciado (CYTED/ SUCODIC) com a participação de professores visitantes, estágios de professores e alunos. Além disso, desde 1992, docentes do PEB têm atuado em comitês de associações científicas internacionais, tais como o Conselho Administrativo e a Divisão de Avaliação de Tecnologia em Saúde da International Federation on Medical and Biological Engineering (IFMBE), o Conselho Administrativo da Internacional Union for Physical and Engineering Sciences in Medicine (IUPESM) e a direção do Conselho Regional para América Latina de Engenharia Biomédica (Coral). Outro aspecto relevante é a participação de um docente do PEB como editor associado da IEEE – Transaction on Medical and Biological Engineering e da Medical Engineering and Physics. No país, o PEB tem atuado em atividades de assessoria (Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Anvisa e Inmetro) e cooperação científica com diversos departamentos da UFRJ, Fiocruz, Faculdade de Farmácia e Instituto de Física da UFF, Divisão de Hipertensão do Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Nacional de Câncer (INCA-MS), Hospital São Vicente de Paulo, Disciplina de Informática Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj e Departamento de Engenharia Biomédica da UFSJ. Salienta-se ainda a atuação de docentes do Programa na direção da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica e como editores associados da Revista Brasileira de Engenharia Biomédica. Engenharia de Sistemas de Saúde :: Análise e modelagem de dados epidemiológicos; :: Análise de sistemas de saúde; :: Avaliação de tecnologias em saúde; :: Genômica Computacional. Processamento de Sinais e Imagens Médicas :: Engenharia Neural: análise quantitativa do Eletroencefalograma (EEG). Detecção de respostas a estimulação sensorial e reconhecimento de padrões; :: Sinais eletrocardiográficos (ECG): análise de arritmias, variabilidade da freqüência cardíaca e eletrocardiografia de alta resolução; :: Sinais ultra-som Doppler: estudo da hemodinâmica cerebral em neonatos; :: Sinais biomecânicos: estabilometria e controle do equilíbrio postural; :: Sinais de voz: auxílio à fonação de surdos; :: Processamento de imagens radiográficas e de ultrasom. Engenharia Pulmonar :: Monitoração do sistema cárdio-respiratório; :: Trocas gasosas; :: Modelagem de sistemas fisiológicos; :: Avaliação de qualidade de equipamentos. Instrumentação Biomédica :: Transdutores biomédicos; :: Bioimpedância: tomografia e composição corporal; :: Monitoração de pacientes, com ênfase no diagnóstico da hipertensão arterial. :: Reabilitação muscular. Engenharia Clínica :: Segurança hospitalar; :: Metrologia; :: Ensaios de segurança e desempenho em equipamentos médico-hospitalares. Ultra-som em Medicina :: Transdutores ultra-sônicos: construção e aferição; :: Modelagem de propagação ultra-sônica em meios biológicos; :: Caracterização de meios biológicos por ultra-som; :: Análise do processo de coagulação sangüínea: medição de parâmetros reológicos por ultra-som. :: Biomicroscopia ultra-sônica. Áreas de Pesquisas O PEB desenvolve pesquisas básicas e aplicadas, envolvendo profissionais de diversas áreas de tecnologia da saúde em trabalhos multidisciplinares – um desafio que é uma das atrações da Engenharia Biomédica. As pesquisas são direcionadas em seis linhas principais, com intensa interação entre as mesmas. 20 Engenharia Biomédica Laboratórios e Equipamentos O Programa de Engenharia Biomédica dispõe de laboratórios de Computação, Processamento de Sinais e Imagens, Engenharia de Sistemas de Saúde, UltraSom, Experimentação Biológica e Função Pulmonar e Instrumentação, equipados para executar as pesquisas em andamento. Os recursos de informática incluem microcomputadores ligados em rede com acesso à internet e diversos softwares matemáticos e estatísticos. Para apoio à pesquisa, existe, também, uma oficina de mecânica fina. Além disto, os alunos e pesquisadores têm acesso a outros laboratórios da COPPE, tais como os de Eletrônica e Microcircuitos, de Microscopia Eletrônica, Ensaio de Materiais e outros, bem como o Laboratório de Computação Paralela (Supercomputador CRAY) e o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ). Para estudos clínicos e aplicação das pesquisas em humanos, o PEB tem colaboração com o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ, o Centro de Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFRJ, o Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz – MS), o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e outras instituições de pesquisa e ensino. Os estudantes da COPPE utilizam as bibliotecas do Centro de Tecnologia e têm acesso, via internet, a todo o acervo da Biblioteca Virtual da UFRJ (www.sibi.ufrj.br), onde podem ser localizados os livros e teses de todas as Bibliotecas da UFRJ e consultada a base de periódicos da Capes. As publicações que não são encontradas podem ser solicitadas às instituições que mantêm intercâmbio com a UFRJ. As bibliotecas de outros centros científicos no Rio de Janeiro, como as da Fiocruz – MS (Manguinhos) ou do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), mantêm convênio com as bibliotecas locais e os usuários podem solicitar empréstimos via biblioteca. O Laboratório de Engenharia de Sistemas de Saúde (LESS) disponibiliza seu acervo de mais de 300 livros aos estudantes do PEB, podendo este acervo ser consultado via internet no endereço do programa www.peb.ufrj.br. Disciplinas COB700 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica COB701 Introdução à Engenharia Biomédica COB703 Metodologia Científica COB705 Problemas Especiais em Engenharia Biomédica COB707 Inscrição ao Mestrado COB708 Pesquisa para Tese de Mestrado COB711 Fundamentos de Biologia e Bioquímica COB712 Fisiologia I COB713 Fisiologia II COB715 Bioestatística COB720 Métodos Matemáticos em Biologia I COB721 Métodos Matemáticos em Biologia II COB723 Fenômenos Físicos em Engenharia Biomédica COB725 Métodos Computacionais em Engenharia Biomédica COB726 Probabilidade e Estatística em Ciências da Saúde COB740 Tópicos Especiais em Engenharia COB745 Engenharia Clínica COB749 Problemas Especiais em Engenharia Clínica COB750 Tópicos Especiais em Engenharia de Sistemas de Saúde COB751 Informática em Saúde COB752 Modelagem Estatística Aplicada à Engenharia Biomédica COB756 Modelagem Espaço-Temporal de Dados Biológicos e Epidemiológicos COB757 Avaliação de Tecnologias em Saúde COB759 Problemas Especiais em Engenharia de Sistemas de Saúde COB760 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais e Imagens Médicas COB763 Análise de Sinais e Sistemas Biológicos COB764 Processamento de Sinais Biológicos Estocásticos COB766 Processamento de Sinais Biológicos COB767 Processamento de Sinais Biológicos II COB769 Problemas Especiais em Processamento de Sinais Biológicos COB770 Tópicos Especiais em Ultra-som em Medicina COB774 Utilização do Ultra-Som em Medicina I COB775 Utilização do Ultra-Som em Medicina II COB776 Experimentação com Ultra-Som no Laboratório COB779 Problemas Especiais em Ultra-Som em Medicina COB780 Tópicos Especiais em Instrumentação Biomédica COB781 Princípios de Instrumentação Biomédica COB783 Medição de Fenômenos Biológicos Catálogo COPPE 2008 / 2009 21 COB784 Transdutores Biomédicos COB785 Instrumentação Médico-Hospitalar COB789 Problemas Especiais em Instrumentação COB790 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar COB791 Modelagem do Sistema Respiratório COB794 Modelagem Matemática em Fisiologia Pulmonar COB798 Engenharia Pulmonar COB799 Problemas Especiais em Engenharia Pulmonar COB800 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica COB807 Inscrição ao Doutorado COB808 Pesquisa para Tese de Doutorado COB820 Redes Neurais Artificiais em Engenharia Biomédica COB840 Tópicos Especiais em Engenharia Clinica COB849 Problemas Especiais em Engenharia Clínica COB850 Tópicos Especiais em Engenharia de Sistemas de Saúde COB854 Processamento de Sinais em Epidemiologia COB857 Engenharia de Sistemas de Saúde COB859 Problemas Especiais em Engenharia de Sistemas de Saúde COB860 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais COB862 Processamento de Sinais Biológicos III COB863 Processamento de Sinais Biológicos COB866 Tópicos Avançados em Processamento de Sinais Biológicos COB869 Problemas Especiais em Processamento de Sinais Biológicos COB870 Tópicos Especiais em Ultra-Som em Medicina COB874 Ondas Ultra-sônicas COB876 Física do Ultra-Som e Tecnologia de Transdutores COB878 Propagação e Espalhamento de Ondas por Meio de Características Aleatórias COB879 Problemas Especiais em Ultra-Som em Medicina COB880 Tópicos Especiais em Instrumentação Biomédica COB882 Tópicos Especiais em Sensores e Transdutores COB889 Problemas Especiais em Instrumentação Biomédica COB890 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar COB892 Seminários em Fisiologia Cardio-Pulmonar COB893 Monitoração Cardio-Pulmonar Não Invasiva COB898 Engenharia Pulmonar COB899 Problemas Especiais em Engenharia Pulmonar 22 Engenharia Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa de . . . . . . . . Engenharia . Civil . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro, Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco B, sala 101, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8461, 2562-8463 e 2562-7390 Fax: (21) 2562-8464 e-mail: [email protected] web site: www.coc.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Civil Caixa Postal 68506 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Fernando Luiz Bastos Ribeiro Alexandre Gonçalves Evsukoff, Dr. (INPG, 1998) [email protected] Alvaro Luiz Gayoso de Azeredo Coutinho, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Anna Laura Lopes da Silva Nunes, D.Sc. (École Polytechnique, Universidade de Montréal, 1997) [email protected] Breno Pinheiro Jacob, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Carlos Magluta, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Cláudio Fernando Mahler, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Edison Castro Prates de Lima, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1977) [email protected] Eduardo de Miranda Batista, D.Sc. (Liège, 1988) [email protected] Eduardo de Moraes Rego Fairbairn, Dr.Ing. (Université Paris IV, 1984) [email protected] Fernando Artur Brasil Danziger, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Fernando Luiz Bastos Ribeiro, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Flávio César Borba Mascarenhas, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Francisco de Rezende Lopes, Ph.D. (London, 1979) [email protected] Francisco José Casanova de Oliveira e Castro, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] Gilberto Bruno Ellwanger, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1988) [email protected] Catálogo COPPE 2008 / 2009 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ian Schumann Marques Martins, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Ibrahim Abd El Malik Shehata, Ph.D. (London-PCL, 1985) [email protected] Jerson Kelman*, Ph.D. (Fort Collins, 1977) [email protected] José Antônio Fontes Santiago, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] José Claudio de Faria Telles, Ph.D. (Southampton, 1981) [email protected] José Luis Drummond Alves, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] José Paulo Soares de Azevedo, Ph.D. (WIT Southampton, UK, 1991) [email protected] Laura Maria Goretti da Motta, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Luis Volnei Sudati Sagrilo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Luiz Fernando Taborda Garcia, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Luiz Landau, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1983) [email protected] Márcio de Souza Soares de Almeida, Ph.D. (Cambridge, 1984) [email protected] Maria Cláudia Barbosa, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Maurício Ehrlich, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Michèle Schubert Pfeil, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Nelson Francisco Favilla Ebecken, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1977) [email protected] Ney Roitman, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Otto Corrêa Rotunno Filho, Ph.D. (Waterloo, Canadá, 1995) [email protected] Roberto Fernandes de Oliveira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Romildo Dias Toledo Filho, D.Sc. (PUC-Rio, 1997) [email protected] Ronaldo Carvalho Battista, Ph.D. (London-UCL, 1979) [email protected] Rui Carlos@ Vieira da Silva, Dr.Ing. (Univ. Toulouse, 1967) [email protected] Webe João Mansur, Ph.D. (Southammpton, 1983) [email protected] Professor Emérito Luiz Bevilacqua, Ph.D. (Stanford University, 1971) [email protected] Professores Colaboradores Alexandre Landesmann, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2003) [email protected] Ana Luiza Coelho Netto, D.Sc. (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, 1980) [email protected] Beatriz de Souza Leite Pires Lima, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Débora de Almeida Azevedo, D.Sc. (UFRJ, 1994) [email protected] Delfim Soares Junior, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2004 )[email protected] Eduardo Pacheco Jordão, D.Sc. (USP,1998) [email protected] 24 Engenharia Civil Fernando Pellon de Miranda, D.Sc. (University of Nevada, NV, EUA, 1990) [email protected] Gutemberg Borges França, D.Sc. (Univ. of Dundee, Escócia, 1994) [email protected] Jorge Machado Damazio, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Lidia da Conceição Domingues Shehata, Ph.D. (London-PCL, 1981) [email protected] Marcelo Gomes Miguez, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2001) [email protected] Paulo Eduardo Lima de Santa Maria, Ph.D. (Oxford, 1988) [email protected] Sandro Salvador Sandroni, Ph.D. (London, 1977) [email protected] Willy Alvarenga Lacerda, Ph.D. (U.C. Berkeley, 1976) [email protected] Professores Convidados Franz Joseph Ulm, Docteur (EPC-Paris, 1994) MIT, EUA, [email protected] Jacques de Medina, L.D. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Paulo Canedo de Magalhães, Ph.D. (Lancaster, 1979) [email protected] Pesquisadores João Sérgio Fajardo Roldão, M.Sc. (COPPE/UFRJ, 1973) [email protected] Marcos André Duarte Martins, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2001) [email protected] Marcos Queija de Siqueira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] Maria da Glória Rodrigues, M.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Solange Guimarães, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] * Presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Informações Gerais O PEC iniciou suas atividades em 1967 e oferece atualmente cursos de mestrado e doutorado credenciados pelo Conselho Federal de Educação, avaliados com nota 7 (que é a nota máxima concedida a cursos de pós-graduação) pela Capes/MEC. Tem também importante participação em cursos de mestrado executivo (extensão) promovidos pela COPPE como MBE (Meio Ambiente) e MBP (Petróleo). A excelência acadêmica do PEC verifica-se por sua participação proeminente em quatro projetos Pronex (Programa de Núcleos de Excelência) do MCT e também por ter quatro de seus docentes Líderes de Grupos de Pesquisa laureados como “Cientistas do Nosso Estado” da Faperj. A estrutura acadêmica é baseada nas três áreas clássicas de Estruturas, Geotecnia e Recursos Hídricos. Mais recentemente, o PEC tem atuado em diversas áreas interdisciplinares, como Engenharia Ambiental, Computação de Alto Desempenho bem como Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo e Gás. Cabe citar a forte inserção nacional e internacional do PEC, por meio de acordos de cooperação científica, participação de professores visitantes, estágios de professores e alunos, além de participação em comitês de diversas associações de pesquisa. Podemos citar as associações científicas das quais fazem parte docentes do PEC: IACM, International Association of Computation Mechanics; SIAM, Society for Industrial and Applied Mathematics; RILEM, The International Union of Testing and Research Laboratories for Materials and Structures; ASCE, American Society of Civil Engineering; ACI, American Concrete Institute; SEM, Society for Experimental Mechanics; SPIE, International Society for Optical Engineering; Abmec, Associação Brasileira de Mecânica Computacional; CBB, Comitê Brasileiro de Barragens; ISSMGE, International Society for Soil Mechanics and Geotechnical Engineering; IGS, International Geosynthetics Society; ISRM, International Society of Rock Mechanics; ABMS, Associação Brasileira de Mecânica dos Solos; ABRH Associação Brasileira de Recursos Hídricos; ABCM, Associação Brasileira de Ciências Mecânicas. Dentre os convênios de cooperação científica e acadêmica podem ser destacados: Centro Internaziolane per la Ricerca Matematica, Trento, Itália; Laboratoire Central des Ponts et Chaussées (LCPC), Paris, França; Massachusets Institute of Technology, Cambridge, EUA; European Community: Projeto Alpha; RADARSAT, Catálogo COPPE 2008 / 2009 25 Vancouver, Canada; Brunnel University, Londres, GB; Norwegian Geotechnical Institute, Noruega; Lulea University, Suécia; Geotechnical Control Office, HongKong; Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/CNPq); Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Marinha; Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes); Universidades Públicas e Privadas; Rede de Cooperação de Pesquisa (Recope); Centro de Pesquisas da Eletrobrás (Cepel); Centro de Tecnologia Mineral (Cetem); Centro Tecnológico de Furnas. Ao longo destes trinta anos, o PEC tem desenvolvido importantes atividades de consultoria e desenvolvimento de projetos técnico-científicos com empresas estatais, privadas e organismos governamentais através da Fundação COPPETEC, possuindo atualmente uma carteira de aproximadamente 100 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. Petrobras, Eletrobrás, Furnas, Metrô, DNER, Flumitrens, Prefeitura do Rio e outras prefeituras, Governos Estadual e Federal têm sido nossos clientes e parceiros. Assim, diversos projetos de alto conteúdo tecnológico e científico têm sido realizados, podendo ser citados, entre tantos outros, a análise estrutural do estádio do Maracanã, a recuperação do aeroporto Santos Dumont e diversos outros prédios, a despoluição da baía de Guanabara, a capacitação para explotação de petróleo em águas profundas, o controle de enchentes, além de estudos de encostas no Rio de Janeiro e em diversas outras cidades e estudos ambientais em lagoas. Desta forma, aliando conhecimento científico à solução dos problemas práticos colocados pela indústria e pela sociedade, o Programa de Engenharia Civil da COPPE/UFRJ está capacitado a oferecer uma formação de pós-graduação de elevado nível em Engenharia Civil. Área de Estruturas Linhas de pesquisa As pesquisas na área de Estruturas se concentram atualmente nas seguintes Linhas, além das atividades relacionadas às Áreas Interdisciplinares. :: Estruturas e Materiais; :: Métodos Numéricos; :: Computação; :: Petróleo e Gás. Destacamos também as atividades relacionadas às Áreas Interdisciplinares. Estruturas e Materiais A linha de pesquisa de Estruturas e Materiais tem como objetivo principal desenvolver estudos e pesquisas dirigidos à análise do comportamento de estruturas, seus componentes e materiais: materiais convencionais (concreto e materiais metálicos) ou novos materiais (compósitos de resinas e fibras, novos tipos de concreto, etc.). Esses estudos e pesquisas enfatizam os campos de atividade dos engenheiros estruturais e o papel dos modelos e métodos de cálculo, procedimentos computacionais, técnicas modernas de análise experimental, monitoração e controle estrutural, além do comportamento e utilização dos materiais que constituem uma estrutura, na busca de novas concepções estruturais e aprimoramento dos aspectos de projeto e execução. As tradicionais atividades de pesquisa em estruturas de concreto armado e protendido e estruturas de aço, realizadas desde a fundação do Programa de Engenharia Civil em 1967, têm evoluído na direção da solução de problemas especiais encontrados na prática da engenharia estrutural. Como exemplo podemos citar as pesquisas voltadas para a análise e o projeto de estruturas de grandes vãos (pontes estaiadas, estruturas de cabos, etc.), edifícios altos, pontes com protensão externa, estruturas marítimas (offshore), costeiras (portos), equipamentos, máquinas e edifícios industriais, barragens, além de outras pesquisas voltadas a técnicas de reparo, reforço, reabilitação e identificação estrutural. Em estreita cooperação com a linha de pesquisa de Métodos Numéricos, diversos estudos vêm sendo realizados para o desenvolvimento de modelos numéricos para a análise de estruturas e materiais estruturais, como concreto, aço e compósitos, citando-se como exemplo, métodos de simulação e otimização, teoria dos acoplamentos termoquímico-mecânico, dinâmica de estruturas e estruturas sob carga de incêndio, entre outros. Com a tendência de se projetarem estruturas cada vez mais arrojadas, e com o avanço tecnológico das indústrias de engenharia offshore, mecânica pesada e de equipamentos, é necessário o permanente desenvolvimento técnico-científico na área de engenharia estrutural. Estes desenvolvimentos englobam pesquisas teóricas e aplicadas para projeto estrutural, dirigidas para técnicas numéricas e experimentais, métodos de otimização, análise de confiabilidade, análise dinâmica e estabilidade de estruturas. 26 Engenharia Civil Métodos Numéricos A pesquisa nesta área está fortemente voltada para o desenvolvimento e a implementação computacional de técnicas numéricas baseadas nos métodos dos Elementos Finitos, dos Elementos de Contorno, das Diferenças Finitas e do tipo “Meshless” para a solução de problemas da mecânica do contínuo, com aplicações em engenharia e áreas afins, tais como, propagação de ondas acústicas e elásticas em diversos meios, análise não-linear geométrica e física, dinâmica dos fluidos computacional, escoamentos multifásicos e modelos acoplados termo-hidro-mecânicos. As diversas linhas têm sido desenvolvidas com o emprego de técnicas sofisticadas, dentre as quais computação de alto desempenho e programação avançada, visando ao processamento paralelo em Clusters de microcomputadores, Solvers iterativos, esquemas implícitos e explícitos no domínio do tempo e da freqüência, entre outras que são amplamente adotadas. Computação Historicamente, o interesse pela área de computação no PEC surgiu com o desenvolvimento de métodos numéricos de análise de estruturas em problemas cada vez mais complexos. A solução de interações solo-fluido-estrutura e as incertezas inerentes aos fenômenos da natureza por métodos numéricos podem ter aplicações não diretamente relacionadas com o cálculo estrutural, o que ampliou o escopo dos campos de pesquisa desenvolvidos pela área de estruturas e, conseqüentemente, fomentou a necessidade por outros recursos computacionais. Na década de 1980, o surgimento dos computadores paralelos e vetoriais permitiu a solução de problemas cada vez maiores e mais complexos. A utilização de tais ferramentas computacionais fez crescer o interesse pela computação de alto desempenho como uma linha de pesquisa independente. Durante a década de 1990, a evolução dos algoritmos e o aumento da capacidade dos computadores permitiu o desenvolvimento de modelos robustos a partir de grandes bases de dados. Esta atividade é conhecida como mineração de dados (ou data mining) e utiliza técnicas de estatística e de inteligência computacional (redes neurais, lógica fuzzy, algoritmos genéticos e outros métodos inspirados na natureza) em diversas aplicações. A pesquisa em Computação do PEC atua em cooperação com diversas outras de suas linhas de pesquisa, como métodos numéricos, análise experimental, sistemas petrolíferos, sensoriamento remoto, entre outras. Além disso, atua diretamente ligada à Área Interdisciplinar de Computação de Alto Desempenho da COPPE, na área de concentração de Sistemas Computacionais. Os projetos de pesquisa do grupo de Sistemas Computacionais estão focados no desenvolvimento de modelos de dados em aplicações da indústria do petróleo, meio ambiente, energia, negócios, entre outras. Recentemente, o foco dessas pesquisas tem se direcionado para áreas de bioinformática e meio ambiente, processamento de imagens, mineração de textos e da web, prospecções de novas tecnologias e tecnologias convergentes. Petróleo e Gás Estruturas Offshore A Engenharia Offshore engloba o estudo de modernas técnicas para análise e projeto de grandes sistemas estruturais, com ênfase em estruturas para exploração de petróleo em águas rasas e profundas. Esta linha está integrada à área interdisciplinar de tecnologia para explotação dos recursos do mar. À medida que aumenta a necessidade de prospecção de hidrocarbonetos em águas mais profundas, aumenta a complexidade das estruturas, exigindo do projetista conhecimentos mais aprofundados em diversos tópicos, tais como: análise estrutural, técnicas computacionais, hidrodinâmica, oceanografia, geotecnia, fundações, materiais, estatística, probabilidade, confiabilidade, análise espectral, tratamento de sinais e otimização. Sistemas Petrolíferos A Linha de Pesquisa de Sistemas Petrolíferos efetua pesquisas indispensáveis ao processo exploratório de bacias sedimentares, contribuindo significativamente para a diminuição do risco de exploração de petróleo, através da construção e interpretação de modelos geológicos integrados e dinâmicos. O foco do curso é a formação de profissionais capazes de analisar bacias sedimentares, estimar potenciais, configurar oportunidades exploratórias, planejar e executar projetos de exploração a partir da caracterização dos elementos e processos dos sistemas petrolíferos. A coordenação acadêmica dos cursos de Mestrado e Doutorado em Sistemas Petrolíferos é realizada de forma compartilhada entre o PEC/COPPE/UFRJ e a Gerência de Geoquímica do Cenpes, sendo parte integrante das atividades de Ensino, Pesquisa e Catálogo COPPE 2008 / 2009 27 Desenvolvimento do Centro de Excelência em Geoquímica, estabelecido em 1997, tendo a COPPE como Entidade Âncora. Desde 1999 integra o Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e do Ministério de Ciências e Tecnologia (PRH-ANP/MCT). As pesquisas prioritárias podem ser sintetizadas em: :: Análise de biomarcadores como indicadores paleoambientais, de maturação térmica, biodegradação e migração de petróleo; :: Análise de risco geoeconômica aplicada na escala de play e prospecto. :: Análise e modelagem quantitativa de Bacias Sedimentares; :: Caracterização, correlação e classificação geoquímica de óleos e extratos; :: Estudo da eficiência de selos; :: Estudos avançados em geoquímica de reservatórios para otimização do desenvolvimento, produção e recuperação secundária em campos de petróleo; :: Fluxo de calor e termodinâmica em bacias sedimentares; :: Geoestatística e modelagem estocástica aplicada a sistemas petrolíferos; :: Geologia estrutural aplicada na caracterização do arcabouço estrutural de bacias sedimentares; :: Métodos de modelagem analítica e numérica dos processos de geração, expulsão, migração e acumulação de hidrocarbonetos, permitindo uma avaliação mais objetiva do potencial petrolífero de bacias sedimentares; :: Modelagem e migração de dados sísmicos 2D/3D; :: Prospecção geoquímica de superfície; :: Sensoriamento remoto aplicado a sistemas petrolíferos onshore e offshore. Área de Geotecnia A área de Geotecnia tem linhas de pesquisa tradicionais, como Fundações e Interação Solo-Estrutura, Obras de Terra, Estabilidade de Encostas Naturais, Sistemas de Contenção e Solos Reforçados, Pavimentos e Estabilização de Solos, Ensaios de Campo e Instrumentação, Reologia das Argilas, e linhas mais recentes, como Geotecnia Ambiental, Solos NãoSaturados e Mecânica das Rochas. Algumas pesquisas são desenvolvidas em cooperação com outras áreas do programa, outros programas da COPPE ou com outros institutos da UFRJ. Podem ser citados como exemplo o estudo da corrosão de tirantes em solos residuais tropicais, realizado em conjunto com o Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais; o estudo dos movimentos de massa nas encostas naturais do Rio de Janeiro, realizado em estreita cooperação com o Instituto de Geociências da UFRJ; as diversas pesquisas de Geotecnia Ambiental; e o estudo de tomografia de corpos de prova de mistura asfáltica, em conjunto com o Programa de Engenharia Nuclear. Entre as linhas de atuação de Geotecnia inclui-se o desenvolvimento de equipamentos para ensaios especiais de laboratório, ensaios in situ e instrumentação de campo. Alguns desses instrumentos são construídos na oficina do próprio laboratório de Geotecnia, outros são desenvolvidos em regime de terceirização. Esta área dispõe também de uma câmara de calibração de equipamentos para ensaios in situ. São exemplos de equipamentos projetados e desenvolvidos: piezocone automatizado de terceira geração; aparelho de ensaio de palheta com medição elétrica na própria palheta para eliminar os efeitos de atrito; instrumento para medição in situ de colapso ou expansão do solo sob saturação (“expanso-colapsômetro”); célula para medição direta do coeficiente de empuxo no repouso Ko em laboratório. Áreas Interdisciplinares As áreas interdisciplinares da COPPE, com cursos que iniciaram suas atividades em março de 1995, são as seguintes: Computação de Alto Desempenho; Engenharia Ambiental; Materiais Compósitos; Tecnologia para Exploração e Explotação dos Recursos do Mar. A área de Estruturas do PEC atua em várias áreas interdisciplinares da COPPE, em especial em Computação de Alto Desempenho, Engenharia Ambiental e Tecnologia para Explotação dos Recursos do Mar, conforme pode ser verificado na documentação específica dessas áreas. Encostas e Sistemas de Contenção Estabilidade de Encostas: As pesquisas desta linha visam em primeiro lugar ao estudo dos mecanismos da erosão e dos movimentos de massa de encostas, permitindo elaborar projetos mais eficientes de estabilização, seja por drenagem superficial e profunda, seja por meio de estruturas de contenção. Os movimentos de massa de encostas, que são particularmente agressivos ao meio ambiente, são os movimentos rápidos, chamados “corrida de detritos” (debris-flows), e as do tipo erosivo, que 28 Engenharia Civil dão origem a vossorocas, enormes crateras que se abrem no terreno, ameaçando áreas urbanas e benfeitorias. Outro tipo de movimento que afeta particularmente as obras de engenharia é o movimento lento que ocorre em massas coluviais saturadas, geralmente de espessura maior que 5m, em encostas de inclinação suave, inferior a 20º. e deformações em edificações desde o início da construção e instrumentação de obras geotécnicas diversas. Sistema de Contenção e Solos Reforçados: Tem-se por objetivo nesta linha de pesquisa o aprofundamento das técnicas de análise e projeto de estruturas de contenção em geral. As pesquisas envolvem muros e taludes de solo reforçado, incluindo terrenos naturais (solo grampeado) e aterros. Desenvolvem-se estudos numéricos e analíticos, de campo e laboratório. Dispõe-se de um novo laboratório de modelos físicos capaz de executar estudos em escala 1:1. Mecânica das Rochas: Comportamento de rochas duras e brandas; comportamento de poços de petróleo; estabilidade de taludes naturais (encostas, pedreiras) e artificiais (barragens de enrocamento, quebra-mar); fundações em rocha; escavações subterrâneas (túneis, minas, reservatórios); ensaios de campo e laboratório. Fundações e Interação Solo-Estrutura Nessa linha de pesquisa são abordados diversos tópicos, como: previsão de recalques de fundações superficiais por métodos semi-empíricos; previsão da capacidade de carga de fundações profundas por métodos semi-empíricos; comportamento estático e dinâmico de estacas; estudo dos efeitos do tempo (fluência e relaxação) em estacas; comportamento de fundações mistas (associações sapatas – estacas); capacidade de carga de estacas à tração; interação solo-estrutura: estudo do comportamento combinado estrutura-fundação; comportamento de escavações a céu aberto e túneis. Investigações Geotécnicas e Obras de Terra Ensaios de Campo e Instrumentação: Essa linha de pesquisa tem como finalidades principais desenvolver equipamentos em Geotecnia, adaptar equipamentos existentes para aplicações no Brasil, desenvolver e aprimorar metodologias de ensaio para obtenção de parâmetros geotécnicos e verificação de desempenho de obras geotécnicas. Além disso, tem-se concentrado recentemente em desenvolvimento e interpretação de ensaios de cone e piezocone, interpretação de ensaios SPT com monitoração dinâmica, amostragem em solos moles com amostrador de bloco (Sherbrooke sampler), realização de ensaios em câmara de calibração de grandes dimensões, medidas de recalque Obras de Terra: A utilização das áreas urbanas degradadas que apresentam em sua maioria grandes espessuras de solos moles requer investigação e técnicas construtivas especiais. Essas investigações e técnicas construtivas de aterros utilizam, por vezes, como instrumento de trabalho, modelos computacionais ou observação através de investigação e monitoramento in situ do seu comportamento. Estudos sobre o ganho de resistência in situ de solos argilosos com o tempo e o aperfeiçoamento de uma metodologia de alerta contra a ruptura de aterros sobre solos moles, utilizando medidas de deslocamentos horizontais, fazem parte do programa de pesquisas. Do ponto de vista das técnicas construtivas, vem sendo estudado o uso conjunto do reforço nos aterros com a construção por etapas, visando explicitar a influência dos diferentes fatores intervenientes e a construção de um aterro instrumentado sobre solo mole com reforço e drenos verticais. Reologia das Argilas: Esta pesquisa sobre comportamento reológico de argilas saturadas segue a linha dos trabalhos de Taylor e Merchant (1940) e Taylor (1942), nos quais se considera o efeito da viscosidade dos solos. Como o solo apresenta comportamento viscoso, é altamente afetado pela variação de temperatura e, como aspecto de maior interesse prático, pela velocidade de deformação. A reologia de solos moles saturados é uma linha de pesquisa cujo desenvolvimento vem modificando os conceitos fundamentais da Mecânica dos Solos clássica, necessitando, portanto, de um longo estudo e muitas comprovações experimentais. Por estar vinculada a conceitos fundamentais, sua aplicação é geral em todas as áreas da Geotecnia. Em particular, no caso das regiões litorâneas do país, que possuem enormes áreas de solos moles e muitas encostas, sua aplicação imediata pode ser feita no dimensionamento de aterros sobre solos moles saturados e no estudo da estabilidade e da fluência de taludes. Solos Não-Saturados: A mecânica dos solos desenvolveu-se, desde sua origem até algumas décadas atrás, enfocando apenas o comportamento dos solos saturados. Quando surgiram os problemas em solos não-saturados, tentou-se estender a experiência em solos saturados para os não-saturados. A primeira providência foi utilizar o princípio das tensões efetivas. Catálogo COPPE 2008 / 2009 29 Entretanto, esse procedimento não conseguiu explicar a variação de volume de certos solos não-saturados. Ao se inundarem alguns desses solos, pode ocorrer colapso da estrutura, mesmo havendo diminuição da tensão efetiva. Assim, uma das linhas de pesquisa teórica é a modelagem constitutiva, que considera a sucção como uma terceira componente do estado de tensões do solo, além da tensão octaédrica e da tensão desviadora. A modelagem matemática que a COPPE tem desenvolvido é a elasto-plástica tipo “estados críticos”, estendida para a condição nãosaturada. Recentemente, foi montado um setor de solos não-saturados, que permite realizar ensaios triaxiais com controle de sucção e do caminho de tensões. Pavimentos e Estabilização dos Solos Métodos de dimensionamento teórico-experimentais, para pavimentos asfálticos e pavimentos de concreto de cimento portland. Materiais de pavimentação, ensaios de caracterização e ensaios dinâmicos de determinação das relações tensão-deformação, comportamento à fadiga e à deformação permanente desses materiais. Avaliação dos pavimentos e métodos de projeto de soluções de manutenção e reabilitação sob critérios de desempenho a partir de análise de tensões-deformações. Técnicas de retroanálise dos módulos de resiliência a partir das bacias de deflexão de campo. Técnica da reciclagem com uso de agentes rejuvenescedores e asfalto-espuma. Mecânica dos pavimentos aplicada a rodovias, aeroportos, pavimentos urbanos e pavimentos ferroviários. Soluções de estabilização de solos e uso de rejeitos industriais tanto em pavimentos como na produção de tijolos para habitação popular. Geotecnia Ambiental Estudo do transporte e interação entre solos e contaminantes; transporte, detecção e remediação de espécies orgânicas não-miscíveis (NAPLs) em solos; aspectos ambientais, gerenciamento e disposição e tratamento dos resíduos sólidos; aspectos ambientais, disposição dos rejeitos e alternativas de usos benéficos da dragagem; processos erosivos e outros mecanismos de instabilização de encostas naturais; disposição dos rejeitos, controle ambiental e descomissionamento de áreas de mineração; tecnologias de investigação geoambiental; desenvolvimento de tecnologias de remediação de sítios contaminados. Área de Recursos Hídricos Linhas de pesquisa As pesquisas desenvolvidas na área de Recursos Hídricos se enquadram nas seguintes linhas: Hidrologia Metodologias para caracterização de eventos extremos; estudos de evaporação e infiltração; modelos conceituais e estocásticos para estimativa de vazões; controle de cheias; otimização de modelos chuvavazão. Traçadores em Hidrologia Uso de traçadores ambientais e artificiais. Determinação in situ de parâmetros hidrodinâmicos relacionados a águas superficiais e águas subterrâneas. Aplicação a estudos ambientais em rios, reservatórios e emissários submarinos. Métodos Numéricos em Recursos Hídricos e Meio Ambiente Desenvolvimento de novas formulações e simulações usando métodos numéricos (diferenças finitas, elementos finitos, elementos de contorno) de problemas relacionados com escoamento em superfície livre, transporte e dispersão de efluentes, propagação de ondas de cheias, rupturas de barragens, planícies de inundação, propagação de ondas de grande amplitude e problemas térmicos. Transporte de Sedimentos Descrição qualitativa e quantitativa de transporte de sedimentos em escoamentos com superfície livre. Modelos estocásticos de transporte de sedimentos. Técnicas especiais para determinação de transporte de sedimentos usando modelos topobatimétricos e traçadores. Simulação e Otimização de Sistemas Hídricos Modelos para operação de reservatórios. Programação dinâmica aplicada à operação de sistemas hidroenergéticos. Gerenciamento de Recursos Hídricos Modelagem de Gerenciamento em bacias hidrográficas; desenvolvimento de modelos para cobrança e outorga pelo uso da água; estudos de Transposições de Bacias; sistemas de Informações para gerenciamento de bacias hidrográficas; aplicação de modelo de células de escoamento à simulação de cheias rurais e urbanas; estudos para o desenvolvimento da gestão de recursos hídricos, especialmente nas bacias dos rios Paraíba do Sul e Guandu. 30 Engenharia Civil A Área também atua na Área Interdisciplinar de Engenharia Ambiental nos campos de concentração de Modelagem Computacional, Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Ciências Atmosféricas em Engenharia e Tecnologia de Saneamento Ambiental em Recursos Hídricos, havendo grande interação com o setor de engenharia costeira do PEnO/COPPE, com o Programa de Engenharia Química da COPPE e com o Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ. o qual objetiva atender aos alunos durante os cursos e o desenvolvimento de suas teses, bem como aos docentes; O Programa de Engenharia Civil está diretamente conectado ao NACAD/COPPE – Núcleo de Atendimento em Supercomputação da COPPE, com acesso aos computadores CRAY e IBM SP2. Disciplinas COC000 Nivelamento em Matemática COC500 Estágio de Docência COC701 Tópicos Especiais em Engenharia COC702 Introdução à Pesquisa de Tese COC703 Sistema de Gerência de Pavimentos COC704 Tópicos Especiais em Sistemas Computacionais para Engenharia COC705 Estudos Especiais em Engenharia Civil COC706 Tópicos Especiais em Reconhecimento de Padrões COC707 Inscrição ao Mestrado COC708 Pesquisa para Tese de Mestrado COC709 Métodos Matemáticos em Engenharia Civil I COC711 Métodos Numéricos em Recursos Hídricos I COC712 Escoamento com Superfície Livre COC713 Probabilidade e Estatística em Hidrologia I COC715 Matemática Aplicada a Processos Geológicos COC716 Gerenciamento de Recursos Hídricos COC717 Traçadores em Hidrologia COC718 Transporte de Sedimentos COC719 Hidrologia Física COC720 Simulação em Hidrologia COC721 Métodos Numéricos em Recursos Hídricos II COC722 Hidrologia Subterrânea I COC724 Poluição e Qualidade da Água COC726 Sensoriamento Remoto Aplicado a Hidrologia COC727 Métodos Numéricos em Engenharia COC728 Métodos Matemáticos para Engenharia Ambiental COC730 Propriedades Físico-Químicas e Estabilização de Solos COC731 Resistência ao Cisalhamento dos Solos COC732 Análise de Tensões e Deformações nos Solos COC733 Matemática para Engenheiros Geotécnicos COC734 Percolação nos Solos COC735 Introdução à Mecânica dos Solos COC736 Ensaios de Solos em Laboratório COC737 Fundações COC738 Mecânica dos Pavimentos COC739 Barragens de Terra COC740 Teoria dos Estados Críticos em Solos Moles COC741 Estabilidade de Taludes e Empuxo de Terra COC742 Geotecnia Ambiental I Laboratórios Laboratórios da Área de Estruturas :: Laboratório de Estruturas (LABEST): Estruturas de Concreto, de Aço, Mistas, Materiais Estruturais e Inovações em Engenharia Estrutural, Laboratório de Durabilidade, Laboratório de Ensaios Mecânicos e Laboratório de Propriedades Térmicas; Laboratório de Análise Dinâmica de Estruturas e Processamento de Imagens e Sinais; :: Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE); Modelagem de Bacias Sedimentares e Monitoramento Ambiental (Lab2m); Centro Brasileiro de Recursos Radarsat (CBRR); :: Laboratório de Métodos Computacionais e Sistemas Offshore (LAMCSO); :: Laboratório de Mecânica Computacional (LAMEC); :: Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (LACEO); :: Núcleo de Transferência de Tecnologia (NTT). Laboratórios da Área de Geotecnia :: Pavimentos e misturas betuminosas; :: Ensaios de campo e instrumentação; :: Desenvolvimento de instrumentos; :: Caracterização de solos; :: Ensaios geotécnicos especiais; :: Química e mineralogia de solos; :: Geotecnia ambiental; :: Modelagem física (minicentrífuga e modelos 1G); :: Câmara de calibração; :: Métodos computacionais. Laboratórios da Área de Recursos Hídricos :: Laboratório de Hidráulica Computacional (LHC); :: Laboratório de Hidrologia e Estudos do Meio Ambiente (LABHID); :: Laboratório de Traçadores (LT). Laboratórios de Uso Comum Deve ser também citado o Laboratório de Computação, sala B-103, de uso comum às três Áreas do Programa, Catálogo COPPE 2008 / 2009 31 COC743 Ensaios de Campo e Instrumentação COC744 Mecânica dos Solos não Saturados COC745 Química dos Solos em Laboratório COC746 Estudo do Gerenciamento de Resíduos Sólidos COC747 Geotecnia Ambiental II COC748 Estruturas de Contenção COC749 Estatística e Risco Geotécnico COC751 Sistemas Computacionais Baseados no Método dos Elementos Finitos COC752 Elementos Finitos I COC753 Elementos Finitos II COC754 Estruturas de Aço COC755 Métodos Matemáticos em Estruturas Offshore COC756 Materiais Compósitos à Base de Cimento COC758 Elementos de Contorno I COC761 Placas e Cascas COC763 Método dos Elementos Finitos Aplicado à Mecânica dos Fluidos COC764 Introdução à Teoria das Hastes de Paredes Delgadas COC765 Estratigrafia e Sedimentologia Aplicada aos Sistemas Petrolíferos COC767 Modelagem de Processos I COC768 Técnicas Analíticas em Geoquímica COC769 Técnicas Avançadas em Realidade Virtual COC770 Concreto: A Física e a Química do Material COC771 Modelos para Dimensionamento de Peças de Concreto COC772 Dosagem e Critérios de Desempenho do Concreto COC774 Métodos Experimentais para Análise Estática e Dinâmica de Estruturas COC775 Dinâmica de Sistemas Discretos COC776 Modelagem de Processos de Sistemas Petrolíferos II COC777 Mecânica do Contínuo I COC778 Concreto de Alta Resistência e Durabilidade I COC780 Dinâmica Estrutural I COC782 Propriedade do Concreto e do Aço COC783 Reparo e Reforço de Estruturas de Concreto COC784 Geoquímica do Petróleo COC785 Introdução à Realidade Virtual COC786 Modelos Baseados em Dados COC787 Geologia Estrutural COC788 Concreto I COC789 Modelos Numéricas de Estruturas de Concreto COC790 Sistemas Computacionais para Engenharia COC793 Interação Solo-Estruturas: Análise no Domínio da Freqüência COC794 Análise Estrutural COC795 Introdução à Computação de Alto Desempenho COC796 Confiabilidade Estrutural COC797 Análise e Projeto de Estruturas Offshore I COC798 Introdução à Análise de Estruturas Offshore COC799 Análise e Projeto de Estruturas Offshore II COC801 Tópicos Especiais em Engenharia Civil COC802 Estudos Especiais em Engenharia Civil COC803 Problemas Especiais em Engenharia Civil COC805 Confiabilidade Estrutural Avançada COC807 Inscrição ao Doutorado. COC808 Pesquisa para Tese de Doutorado COC809 Métodos Matemáticos em Engenharia COC819 Tópicos Especiais em Transporte de Sedimentos COC820 Elementos de Contorno para Águas Subterrâneas COC821 Métodos dos Elementos de Contorno para Problemas de Difusão e Difusão-Advecção COC822 Problemas Especiais em Recursos Hídricos COC824 Tópicos Especiais em Elementos de Contorno COC825 Modelos Hidrodinâmicos COC827 Método dos Elementos de Contorno para Fluidos COC830 Tópicos Especiais em Mecânica dos Solos COC831 Tópicos Especiais em Fundações COC833 Tópicos Especiais em Geotecnia COC836 Tópicos Especiais em Métodos Numéricos em Geotecnia COC838 Adensamento Avançado COC839 Resistência ao Cisalhamento Avançado COC842 Tópicos Especiais em Geotecnia Ambiental COC843 Estudos Especiais em Mecânica dos Solos Não Saturados COC847 Tópicos Especiais em Obras de Terra COC850 Análise Não-Linear de Estruturas I COC854 Estudo Dirigido em Visualização Científica COC855 Processamento de Sinais COC856 Computação Paralela e Vetorial COC858 Tópicos Avançados em Elementos de Contorno COC859 Modelagem Atmosférica COC860 Redução e Controle de Vibrações de Estruturas COC861 Propagação de Ondas Elásticas em Meios Contínuos COC862 Tópicos Especiais em Análise de Fadiga em Estruturas Metálicas Soldadas COC863 Técnicas Computacionais para Análise Experimental de Estruturas COC864 Tópicos Especiais em Estruturas de Aço COC867 Confiabilidade de Sistemas COC868 Elementos de Contorno COC869 Elementos Finitos para Águas Rasas 32 Engenharia Civil COC870 Técnicas Avançadas em Análise Experimental Dinâmica COC872 Aplicação da Teoria da Plasticidade a Estruturas de Concreto COC873 Análise Dimensional e Teoria da Semelhança dos Modelos Físicos COC874 Tópicos Especiais em Estruturas de Concreto Armado COC876 Computação Gráfica para Engenheiros COC878 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais COC880 Estudos Especiais em Redes Neurais COC881 Tópicos Especiais em Modelos Fuzzy COC882 Materiais Compósitos para Engenharia Estrutural COC883 Tópicos Especiais Estrutura Offshore Flutuantes Atirantadas e Ancoradas COC884 Análise Não-Linear de Estruturas II COC885 Instabilidade Estrutural Dinâmica COC886 Modelos Matemáticos e Numéricos para Fenômenos Reológicos COC888 Análise Dinâmica de Estruturas Esbeltas COC889 Modelos Computacionais para Estruturas de Concreto COC891 Métodos Multigrid COC892 Tópicos Especiais em Estruturas Offshore Fixas e Complacentes COC893 Método dos Elementos Finitos Aplicado à Mecânica dos Fluidos II COC894 Tópicos Especiais em Análise Não-Linear de Estruturas COC895 Análise Dinâmica no Domínio da Freqüência COC897 Dosagem Científica do Concreto CPC720 Fundamentos de Modelagem em Recursos Hídricos CPC722 Hidrologia Subterrânea II CPC727 Tratamento de Esgotos CPC730 Geomecânica de Encostas CPC731 Investigação e Remediação de Áreas Degradadas CPC734 Adensamento dos Solos CPC740 Geomorfologia e Engenharia de Encostas CPC752 Rochas Geradoras e Hidrocarbonetos CPC753 Rochas Reservatórias CPC757 Geração de Malhas CPC758 Estudo Dirigido em Visualização Científica CPC759 Equações Integrais e o Método dos Elementos de Contorno em Acústica CPC760 Modelagem Sísmica CPC761 Modelos Numéricos para Interação Dinâmica Solo-Estrutura CPC762 Métodos Numéricos em Propagação de Ondas CPC766 Processamento de Sinais Sísmicos e Acústicos CPC785 Instabilidade Estrutural CPC796 Sedimentação Carbonática CPC820 Est. Espec. em Elementos de Contorno CPC822 Elementos de Contorno para Problemas Térmicos II CPC824 Planejamento Portuário CPC825 Sensoriamento Remoto Aplicado a Modelagem Hidrológica CPC826 Gestão de Recursos Hídricos II CPC830 Geomecânica Avançada de Encosta CPC831 Tópicos Avançados em Adensamento dos Solos CPC832 Aspectos Geotécnicos da Disposição de Resíduos CPC844 Sistemas Avançados de Gerência dos Pavimentos CPC845 Geomorfologia Avançada de Encostas CPC846 Estudo da Disposição de Resíduos Sólidos CPC854 Agrupamento de Dados CPC855 Tópicos Especiais em Dosagem do Concreto CPC856 Tópicos Especiais em Fratura do Concreto CPC857 Estudos Especiais em Redução de Vibrações CPC858 Tópicos Especiais em Mecânica Computacional CPC859 Dimensionamento de Materiais Compósitos para Engenharia Estrutural CPC861 Propagação de Ondas Elásticas em Meios Contínuos CPC864 Estudo Dirigido em Mecânica Computacional CPC865 Estudo Dirigido em Modelagem Atmosférica CPC866 Estudos Especiais em Mineração de Dados CPC868 Técnicas Computacionais Avançadas para Elementos de Contorno CPC878 Métodos Iterativos para Elementos de Contorno CPC888 Mecânica do Contínuo II CPC898 Estudos Especiais em Plasticidade Química do Concreto Catálogo COPPE 2008 / 2009 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . Engenharia .Elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco H, sala 321, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8625 e 2562-8626 Fax: (21) 2562-8627 e-mail: [email protected] web site: www.pee.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Elétrica Caixa Postal 68504 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador João Carlos dos Santos Basilio Afonso Celso Del Nero Gomes, D.Sc. (COPPE/UFRJ,1980) [email protected] Alexandre Pinto Alves da Silva, Ph.D. (University of Waterloo, 1992) [email protected] Aloysio de Castro Pinto Pedroza, Dr. (Univ. Paul-Sabatier, LAAS, 1985) [email protected] Amit Bhaya, Ph.D. (U.C. Berkeley, 1986) [email protected] Antônio Carlos Ferreira, Ph.D. (University of Cambridge, 1996) [email protected] Antonio Carlos Moreirão de Queiroz, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Antonio Carlos Siqueira Lima, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] Antonio Carneiro de Mesquita Filho, Dr. d’État (Univ. Paul-Sabatier, 1980) [email protected] Antonio Petraglia, Ph.D. (UCSB, 1991) [email protected] Carlos Eduardo Pedreira, Ph.D. (University of London, 1987) [email protected] Carlos Manuel de Jesus C. de Medeiros Portela, D.Sc. (IST-UTL, Lisboa, 1960) [email protected] Carmen Lucia Tancredo Borges, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1998) [email protected] Djalma Mosqueira Falcão, Ph.D. (University of Manchester, 1981) [email protected] Edson Hirokazu Watanabe*, D.Eng. (TIT-Tokyo, 1981) [email protected] Eduardo Antonio Barros da Silva, Ph.D. (University of Essex, 1995) [email protected] Eugenius Kaszkurewicz, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1981) [email protected] 34 Engenharia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fernando Antônio Pinto Barúqui, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] Fernando Cesar Lizarralde, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1998) [email protected] Fernando Gil Vianna Resende Junior, Ph.D. (TIT-Tokyo, 1997) [email protected] Gelson Vieira Mendonça, Ph.D. (Concórdia University, 1984) [email protected] Glauco Nery Taranto, Ph.D. (Rensselaer Polytechnic Institute, 1994) [email protected] João Carlos dos Santos Basilio, Ph.D. (University of Oxford, 1995) [email protected] Jorge Lopes de Souza Leão, Dr. Ing. (Univ. Paul-Sabatier, LAAS, 1983) [email protected] José Ferreira de Rezende, Dr. (Université Pierre et Marie Curie, 1997) [email protected] José Gabriel Rodriguez Carneiro Gomes, Ph.D. (UCSB, 2004) [email protected] José Manoel de Seixas, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Liu Hsu, Dr.d’État (Univ. Paul-Sabatier, LAAS, 1974) [email protected] Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.Ing. (Technische Universität Berlin, 1997) [email protected] Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, Dr. (LIP6,UPMC,Paris, 2001) [email protected] Luiz Wagner Pereira Biscainho, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Marcello Luiz Rodrigues de Campos, Ph.D. (University of Victoria, Canadá, 1995) [email protected] Marcelo Martins Werneck, Ph.D., (University of Sussex, Inglaterra, 1984) [email protected] Mariane Rembold Petraglia, Ph.D. (UCSB, 1991) [email protected] Maurício Aredes, Dr.Ing. (Technische Universität Berlin, 1996) [email protected] Otto Carlos Muniz B. Duarte, Dr.Ing. (ENST/INRIA, Paris, 1985) [email protected] Paulo Sergio Ramirez Diniz, Ph.D. (Concordia University, 1984) [email protected] Ramon Romankevicius Costa, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Ricardo Merched, Ph.D. (UCLA, 2001) [email protected] Richard Magdalena Stephan, Dr.Ing. (Ruhr Universität Bochum, 1985) [email protected] Rubens de Andrade Junior, D.Sc. (Unicamp, 1995) [email protected] Sandoval Carneiro Júnior, Ph.D. (University of Nottingham, 1976) [email protected] Sergio Lima Netto, Ph.D. (University of Victoria, 1996) [email protected] Walter Issamu Suemitsu**, Dr.Ing. (INPG, Grenoble, 1986) [email protected] Catálogo COPPE 2008 / 2009 35 Professor Emérito Luiz Pereira Calôba, Dr.Ing. (Grenoble, 1974) [email protected] Professor Colaborador Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Pesquisadora Carmen Lúcia Lodi Maidantchik, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] * Diretor Acadêmico da COPPE ** Decano do Centro de Tecnologia da UFRJ Institutos do Milênio, Programa Cientistas do Estado do Rio de Janeiro, entre outros. Não obstante o reconhecimento dos esforços na forma de prêmios e honrarias recebidos pelos seus professores e alunos, o PEE também se orgulha de participar do desenvolvimento da indústria nacional na forma de inúmeros projetos de consultoria desenvolvidos pelo seu corpo docente e discente. O reconhecimento por parte do setor empresarial e industrial é também marca de qualidade e excelência, e indica que o PEE tem trazido o estado-da-arte em engenharia elétrica para a indústria nacional. Uma medida deste reconhecimento está no montante de recursos recebidos de empresas tais como Petrobras, Nokia, ONS, Endesa, Novatrans, TSN, Bandeirante, Coelba, Light, Ampla e Furnas. Desde 1966, o PEE formou 789 mestres e 150 doutores, e tem devotado atenção especial à divulgação em veículos de circulação internacional dos trabalhos realizados em decorrência das teses defendidas (disponíveis na íntegra no sítio www.pee.ufrj.br/teses). O PEE confere graus de Mestre e de Doutor em Ciências – M.Sc. e D.Sc. – nas áreas de Controle, Automação e Robótica, Siste-mas de Energia Elétrica, Eletrônica e Eletrônica de Potência. As disciplinas oferecidas têm por objetivo ampliar e aprofundar o conhecimento dos alunos, formando uma base sólida para a elaboração das teses. A inscrição de candidatos inicia-se em 1º de setembro e encerra-se em 30 de novembro de cada ano. Os formulários para inscrição podem ser obtidos pessoalmente na secretaria do Programa, solicitados pelo correio ou ainda na página www.pee.ufrj.br. O processo de seleção pode envolver provas ou entrevistas durante o mês de dezembro, e o resultado é normalmente informado na primeira quinzena de janeiro, quando também se informa a data da matrícula e os procedimentos para obtenção de bolsa de estudos. A inscrição em disciplinas é feita no início de março. Bolsas de Estudos Para alunos em tempo integral sem vínculo empregatício, poderão ser concedidas bolsas de estudo da Capes ou do CNPq (Bolsas de Demanda Social). Outra modalidade de bolsa de estudo é aquela destinada a docentes ou técnicos de universidades brasileiras, concedida por intermédio do Programa de Qualificação Institucional (PQI/Capes) pela instituição de origem. Informações Gerais Desde a sua formação em 1966, com a colaboração de professores vindos da França, Inglaterra, Alemanha e dos Estados Unidos da América, o Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da COPPE tem buscado o seu aprimoramento nas diversas áreas da Engenharia Elétrica. Desde então, o corpo docente do PEE vem sendo consolidado de modo a refletir as tendências das melhores universidades do mundo. Do seu quadro de professores, 31 docentes concluíram doutoramento no exterior nas principais universidades dos países desenvolvidos. Os titulados no Brasil também foram incentivados a adquirir maior experiência internacional, por meio de estágios de pós-doutoramento. Essa diversidade de experiências dá ao PEE uma característica diferenciada em termos de suas áreas de atuação e interação com a comunidade internacional. O PEE recebeu a nota 7 (em uma escala de 1 a 7) na avaliação pela Capes para o triênio 2001-2003, nota que nenhum outro curso de pós-graduação em Engenharia Elétrica do Brasil recebeu. Sob a influência de suas origens, o corpo docente do PEE, formado por alguns dos nomes mais conhecidos e reconhecidos no Brasil e no exterior, tem conseguido superar desafios e atingir seus objetivos principais, que são a excelência na formação de pessoal e no desenvolvimento de pesquisas científicas de interesse do Brasil. Oitenta e dois porcento do corpo docente do PEE recebe bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, sendo que a maioria com nível um. Grupos de professores do PEE têm recebido variados auxílios para desenvolvimento de pesquisas por meio de Editais relacionados aos Fundos Setoriais (CT-Energ e CTPetro), Editais Universais do CNPq, Pronex, Edital 36 Engenharia Elétrica Estudantes estrangeiros devem solicitar bolsa de estudo PEC-PG (Programa de Estudos de Convênio Pós-Graduação) junto à representação diplomática brasileira (Embaixada ou Consulado) em seus países de origem. Os prazos de inscrição para o PEC-PG devem ser obtidos diretamente junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Para dar entrada nesse pedido, o candidato deve ter em mãos uma Carta de Aceitação do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE. Para conceder esta carta, o Programa deve receber do candidato o pedido de inscrição no curso de mestrado ou doutorado com a antecedência necessária, e com a documentação correspondente completa, de modo que possa analisar os dados e enviar a resposta ao candidato dentro do prazo fixado pelo PEC-PG. Excepcionalmente, candidatos estrangeiros poderão ser contemplados com bolsa de estudo de Demanda Social. :: Sistemas multivariáveis, não-lineares e variantes no tempo; :: Controle de modo dual adaptativo/robusto. Sistemas Lineares Multivariáveis (Afonso e Basilio) :: Análise e projeto de compensadores, aplicação de métodos geométricos, algébricos e freqüenciais; :: Sensibilidade paramétrica e robustez; aspectos estruturais, numéricos e computacionais; :: Sistemas multivariáveis parcialmente dinâmicos; :: Projeto de controladores robustos multivariáveis utilizando o Método do Lugar Característico; :: Controladores Robustos H-infinito não-frágeis; :: Controle de Mancais e Mancais-Motores Magnéticos. Robótica (Liu, Lizarralde e Ramon) :: Controle avançado de sistemas robóticos; :: Navegação e controle de robôs submarinos e terrestres; :: Controle baseado em visão computacional; controle de contato e controle de força; :: Controle coordenado de manipuladores móveis e robôs múltiplos; :: Planejamento de trajetória e controle de sistemas não holonômicos; :: Teleoperação Robótica via Internet; :: Controle de atitude de Satélites; :: Sistemas Robóticos Distribuídos: Controle em Tempo Real; :: Fusão Sensorial: GPS, sensores óticos, ultra-som, IR, visão, sistemas inerciais. Controle de Processos (Amit, Eugenius, Liu, Lizarralde e Ramon) :: Inteligência artificial, redes neurais e controle inteligente; :: Deteção e diagnóstico de falhas em processos industriais; :: Controle preditivo linear e não-linear; :: Controladores industriais adaptativos e autoajustáveis; :: Controle de Sistemas heterogêneos distribuídos via redes de computadores. Computação de Alto Desempenho Áreas Acadêmicas e Linhas de Pesquisa O Programa de Engenharia Elétrica possui as seguintes áreas de concentração: Controle, Automação e Robótica; Sistemas de Energia Elétrica; Eletrônica; Eletrônica de Potência; Inteligência Computacional. As pesquisas em desenvolvimento se organizam segundo linhas que podem envolver docentes de várias áreas. Outros pesquisadores, sobretudo alunos em fase de elaboração de tese, participam em várias linhas. Abaixo estão descritas, resumidamente, as linhas de pesquisas de cada área. Área de Controle, Automação e Robótica Análise e Projeto de Sistemas de Controle Avançado Esta linha engloba as atividades relativas aos Sistemas Lineares, Não-Lineares e Adaptativos. Os tópicos atualmente pesquisados, e os docentes envolvidos, são: Controle Não-Linear e Adaptativo (Liu, Lizarralde e Ramon) :: Estabilidade, convergência e robustez de sistemas não-lineares de controle; :: Controladores adaptativos; :: Controle de estrutura variável e modos deslizantes; :: Sistemas não-lineares e variantes no tempo; Este grupo do PEE faz parte do Núcleo de Computação de Alto Desempenho da COPPE. Desenvolvimento e Avaliação de Algoritmos (Amit, Djalma, Eugenius) :: Resolução de sistemas de grande porte em sistemas de energia elétrica e sistemas de controle; proble- Catálogo COPPE 2008 / 2009 37 mas de fluxo de carga; estimação de estados, simulação dinâmica rápida; :: Desenvolvimento, análise de convergência, avaliação de desempenho de algoritmos paralelos, síncronos e assíncronos, combinados e genéticos para resolução de sistemas de equações de grande porte; :: Deteção e diagnóstico de falhas em processos industriais: inteligência artificial e redes neurais. :: Geração distribuída; :: Otimização da operação. Projeto e Modelagem de Equipamentos :: Campos e ondas; :: Máquinas elétricas e transformadores; :: Sistemas de controle de excitação e de velocidade, e sinais estabilizantes; :: Linhas de transmissão de longa distância em CA e CC; :: Capacitores série, reatores em derivação, RCT e CCT; :: Conversores CA/CC e equipamentos FACTS; :: Elementos de manobra e pára-raios; :: Modelagem de envelhecimento; :: Metodologias tensoriais. Transitórios Eletromagnéticos :: Modelagem, medição e simulação; :: Sobretensões, efeito corona e coordenação de isolamento; :: Comportamento de arcos elétricos em disjuntores e no ar; :: Modelagem do solo e sistemas de aterramento; :: Descargas parciais; :: Compatibilidade eletromagnética; :: Modelagem de linhas e cabos subterrâneos; :: Equivalentes elétricos no domínio da freqüência; :: Sobretensões de manobra e produzidas por descargas atmosféricas. Área de Sistemas de Energia Elétrica (Alexandre, Antonio Carlos, Antonio Carlos Siqueira, Carmen, Djalma, Glauco, Pedroso, Sandoval, Sebastião) Dinâmica, Proteção e Controle :: Máquinas elétricas em regimes permanente e transitório; :: Estabilidades de regime transitório e sob pequenos desvios; :: Estabilidade de tensão, de freqüência, e equivalentes dinâmicos; :: Controle, proteção e supervisão de sistemas elétricos; :: Controle coordenado de tensão e de carga-freqüência; :: Análise modal e identificação de modelos; :: Aplicações de sistemas inteligentes. Operação em Tempo Real e Planejamento da Operação :: Estimação de estado; :: Previsão de carga e preço utilizando redes neurais; :: Programação da geração e da manutenção por meio de computação evolutiva; :: Fluxo de potência ótimo; :: Avaliação de segurança em tempo real via reconhecimento de padrões; :: Diagnóstico de faltas usando sistemas inteligentes; :: Despacho ótimo diante de incertezas da geração; :: Aspectos regulatórios e tarifários do modelo do setor elétrico; :: Aplicação de processamento distribuído. Planejamento da Expansão :: Planejamento de sistemas de geração e transmissão; :: Confiabilidade composta de sistemas de geração e transmissão; :: Previsão de vazões naturais afluentes; :: Fontes alternativas de energia; :: Métodos probabilísticos aplicados à modelagem de carga e geração; :: Aplicação de computação de alto desempenho. Sistemas de Distribuição :: Controle e proteção; :: Confiabilidade de redes; Área de Eletrônica Teleinformática e Automação (Aloysio, Leão, Luís Henrique, Otto, Rezende) :: Especificação, validação e implementação de protocolos de comunicação em sistemas distribuídos, concorrentes e de tempo real; :: Aplicações de microprocessadores na automação industrial; :: Inteligência artificial aplicada à automação industrial e à especificação, validação e implementação de sistemas concorrentes; :: Transmissão de dados via satélite; :: Protocolos de alta velocidade; :: Redes locais e de longa distância; :: Redes digitais de serviços integrados – banda larga (ATM; comutadores rápidos); :: Interconexão de Redes; :: Sincronização e cooperação de grupo; :: Sistemas e aplicações multimídias; :: Sistemas de comunicação com fibras óticas; :: Modelagem e avaliação de desempenho; 38 Engenharia Elétrica :: Mobilidade e Segurança em Redes; :: Redes Sem Fio; :: Roteamento em Redes de Computadores. Processamento de Sinais (Calôba, Diniz, Eduardo, Gelson, Fernando Gil, Luiz Wagner, Marcello, Mariane, Merched, Moreirão, Petraglia, Seixas, Sérgio) Processamento Analógico de Sinais :: Teoria de circuitos; :: Filtros elétricos (passivos, ativos, contínuo e discreto); :: Conversão A/D e D/A; :: Filtros adaptativos analógicos; :: Microeletrônica analógica e microeletrônica analógica-digital. Processamento Digital de Sinais :: Algoritmos eficientes; :: Aplicação a ensaios não-destrutivos; :: Efeitos de quantização; :: Implementação de sistemas; :: Análise tempo-freqüência; :: Sistemas múltiplas taxas, banco de filtros, wavelets; :: Aplicações em instrumentação; :: Processamento adaptativo de sinais: Algoritmos; Análise em precisão finita; Sistemas adaptativos em sub-bandas; Aplicações em telecomunicações; :: Compactação de sinais; :: Análise espectral; processamento estatístico de sinais, estimação de freqüência instantânea; :: Detecção de sinais; :: Estimação de sinais; :: Implementações em DSPs e FPGAs; :: Multiprocessamento. Telecomunicações :: Telefonia móvel; :: Sistemas multicanais; :: Arranjo de antenas inteligentes; :: Linhas digitais de alta velocidade; :: Compressão de vídeo; :: Codificação e compressão de sinais de áudio; :: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio; :: Circuitos de radiofreqüência. Redes Neurais :: Redes e algoritmos de treinamento; :: Métodos de pré-processamento; :: Implementação em software e hardware; :: Implementação em ambiente de processamento distribuído; :: Sistemas de apoio à decisão; :: Aplicações. Processamento Digital de Imagens :: Codificação e compressão de imagens e vídeo: wavelets e transformadas, padrões de codificação de imagens e vídeo, quantização vetorial; teoria dos fractais; codificação segundo critérios perceptuais, teoria da quantização, matching pursuits, codificadores baseados em recorrência de padrões; :: Imagens estereoscópicas; :: Métodos de reconstrução, máxima entropia; modelos a partir de dados incompletos; :: Visão computacional; :: Morfologia matemática; :: Aplicações em sensoriamento remoto; :: Teoria da informação; :: Reconstrução de traços e trajetórias. Processamento Digital de Voz :: Modelagem do sistema de produção de voz; :: Técnicas de análise, codificação, síntese e reconhecimento de voz; :: Implementação em hardware; :: Aplicações. Processamento de Áudio :: Modelagem de sinais de áudio; :: Restauração de gravações; :: Síntese de som tridimensional binaural; :: Análise e síntese de sinais musicais; :: Codificação e compressão de sinais de áudio; :: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio; :: Conversão wave-MIDI. Instrumentação Eletrônica :: Instrumentação para Física; :: Instrumentação virtual; :: Instrumentação para sistemas de energia; :: Controle remoto de experiências via Web. Microeletrônica (Mesquita, Petraglia) Projeto de Circuitos Integrados Analógicos e Digitais :: Linguagens de descrição de hardware VHDL-MAS e Síntese de alto nível; :: Eletrônica Evolucionária; :: Processadores dedicados de sinais analógicos; :: Circuitos mistos; :: Sensores de Radiação e de Imagens, Sensores APS; :: Circuitos analógicos para processamento de sinais contínuos e amostrados (capacitores chaveados); :: Circuitos de RF. Teste e Testabilidade de Circuitos e Sistemas Integrados :: Testabilidade de circuitos e sistemas complexos; :: Síntese de alto nível visando à testabilidade; Catálogo COPPE 2008 / 2009 39 :: Teste de estruturas regulares; :: Teste de circuitos analógicos. Instrumentação e Fotônica (Marcelo Werneck) O Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) concentra suas pesquisas em instrumentação optoeletrônica e no desenvolvimento de sensores e transdutores a fibra óptica. Suas linhas de pesquisa dividem-se em duas vertentes básicas: 1- Fibras Ópticas e Aplicações com pesquisas nas áreas de Telecomunicações, Telemetria e Transdutores a Fibra Óptica; 2- Instrumentação em Engenharia Elétrica, com pesquisa na área de Automação Industrial, Microprocessadores e Transdutores. Dentro das linhas acima temos desenvolvido projetos utilizando técnicas de instrumentação e fotônica com as seguintes aplicações: :: Pesquisa e desenvolvimento em fibras ópticas plásticas (POF); :: Sistema de imagens de raios-X a fibra óptica; :: Sensor de corrente a fibra óptica plástica; :: Monitoramento de corrente de fuga de pára-raios; :: Sensor de bactérias a POF; :: Sensor óleo a POF para oleodutos; :: Calibração de medidores de energia; :: Medição a POF de temperatura em reator de subestação; :: Medição de gases poluentes e tóxicos em câmaras subterrâneas; :: Sensores de pressão a fibra óptica; :: Medidas de corrente de fuga em isoladores de alta tensão; :: Medida de corrente e temperatura em linhas de transmissão; :: Medida em tempo real de entreferro de hidrogeradores; :: Monitoramento distribuído de temperatura a fibra óptica (DTS) aplicado a oleodutos, gasodutos e cabos de alta tensão; :: Processamento e transmissão de imagens; :: Redes a POF em subestações; :: Projeto de Medida de Impedância de Acumuladores; :: Projeto de Medida de Corrente de Fuga em Linhas de Transmissão de 500 kV. Áreas de Atuação :: Petróleo; :: Industrial; :: Engenharia biomédica; :: Sistema de potência e distribuição de energia; :: Transdutores a fibra óptica; :: Telecomunicações; :: Tecnologia de fibras ópticas plásticas (POFs); :: Telemetria; :: Meio ambiente. Área de Eletrônica de Potência Acionamento de Máquinas Elétricas (Richard, Rolim, Rubens, Walter e Watanabe) :: Acionamento de motores de corrente contínua, síncronos, indução e switched reluctance drives; :: Controle escalar e vetorial de máquinas elétricas; :: Minimização de perdas no acionamento elétrico; :: Mancais magnéticos; :: Levitação e tração linear; :: Conversores Eletrônicos para acionamentos. Aplicações de Eletrônica de Potência em Sistemas de Energia (Maurício, Rolim e Watanabe) :: Teoria de potência ativa e reativa instantânea e harmônicos em sistema de potência; :: Filtros ativos: shunt, série, série-shunt combinados e filtros híbridos; :: Conceitos e aplicações de Custom Power e Qualidade de Energia; :: Equipamentos e sistemas FACTS: STATCOM, SSSC, UPFC, UPLC, TCSC, GCSC, etc.; :: Equipamentos FACTS e técnicas para controle de linhas de transmissão muito longas; :: Sistemas de transmissão em corrente contínua (HVDC). Desenvolvimento de Dispositivos Elétricos Supercondutores (Rubens, Richard, Rolim e Walter) :: Armazenadores cinéticos de energia (flywheel); :: Limitadores de corrente de curto circuito; :: Sistemas de transporte utilizando levitação magnética supercondutora; :: Tração Linear; :: Mancais magnéticos ativos, supercondutores e de ímãs permanentes. Simulação de Supercondutores utilizando o Modelo de Estado Crítico (Rubens, Richard e Antonio Carlos) :: Interação entre supercondutores e ímãs permanentes; :: Mancais magnéticos; :: Limitadores de corrente; 40 Engenharia Elétrica :: Método de elementos finitos; :: Método dos momentos. Área de Inteligência Computacional (Alexandre, Calôba, Gabriel, Leão, Pedreira, Seixas) :: Inferência Estatística; :: Lógica Matemática; :: Otimização Natural; :: Lógica Fuzzy; :: Análise de Clusters; :: Reconhecimento de Padrões; :: Redes Neurais Feedforward; :: Redes Neurais Não Supervisionadas; :: Redes Neurais Realimentadas; :: Compactação de Sinais; :: Desconvolução Cega; :: Análise de Componentes Independentes; :: Avanços em ICA. Laboratório de Eficiência Energética e Aplicações de Eletrônica de Potência em Média Tensão – LEMT, sala I-156; Aplicações de Supercondutores – LASUP, sala I-148. Em cooperação com os professores Roberto Nicolsky do IF e Rubens Andrade Jr. da EE-UFRJ; Laboratório de Instrumentação e Fotônica – LIF, sala I-036. Além destes, o Programa tem acesso a laboratórios do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ: Alta Tensão, Máquinas Elétricas, Máquinas Especiais, Sistemas de Potência. O Programa conta ainda com as instalações e equipamentos do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade, que oferece, periodicamente, cursos de programação aos alunos da COPPE e mantém um serviço de assistência aos usuários. O Serviço de Documentação e Informação do Centro de Tecnologia compreende, entre outras seções, a Biblioteca Setorial de Engenharia Elétrica, e oferece serviços bibliográficos especiais aos alunos. A Oficina Mecânica é capaz de executar serviços mecânicos necessários ao desenvolvimento de projetos e teses. Laboratórios e Bibliotecas Para apoio às atividades de ensino e pesquisa, o Programa de Engenharia Elétrica conta com diversos laboratórios, listados abaixo. São todos equipados com a aparelhagem básica para as suas finalidades e com número razoável de computadores e estações de trabalho interligados em redes locais e conectados à Internet. Eletrônica de Potência, sala H-305; Teleinformática e Automação, sala H-301; Corona e Descargas Parciais, sala H-341; Sistemas de Potência – LASPOT, sala H-343; Laboratório de Controle, sala H-345; Laboratório de Automação, Robótica e Controle – LARC, Anexo Bloco I. Pertence ao GSCAR com Sistemas Robóticos ABB IRB2000, Zebra Zero, Nomad XR4000, Kits da Quanser e Crane; Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento em Instrumentação, Automação, Controle, Otimização e Logística – LEAD, Anexo Bloco I, pertence ao GSCAR em colaboração com Cenpes/Petrobras; Processamento de Sinais, salas H-220 (LPS I), H-320 (PADS) e I-146 (LPS II); Projeto de Circuitos Integrados – LPC, sala H-210; Computação Paralela, sala I-248, pertence ao Núcleo de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE, com os sistemas multiprocessadoresmulticomputadores CRAY, IBM SP-2 e Itautec Inforserver AD; Fontes Alternativas de Energia, sala H-233; Convênios e Consultorias O Programa de Engenharia Elétrica possui convênios e presta consultorias a diversas empresas e órgãos governamentais, entre os quais: Bandeirante: Desenvolvimento de um Condicionador Universal de Qualidade de Energia (UPQC); Sivam: Sistema de Vigilância da Amazônia; Cenpes/Petrobras: Consultoria em Robótica e Controle de Processos; Cenpes/Petrobras: Consultoria em Engenharia de Potência; Cenpes/Petrobras: Sistema de visão 3D para monitoração de equipamentos e dutos em águas profundas; Furnas: Computação Paralela; Filtros ativos para Estações Conversoras HVDC; Propagação harmônica nas vizinhanças de sistemas HVDC; Cepel: P&D de medidores eletrônicos integrados de energia; Cenpes: P&D de circuitos integrados para monitoração de dutos de petróleo, e de circuitos integrados para a detecção de cavitação em turbinas hidroelétricas; Marinha: processamento de sinais de sonar; Light: fluxo de potência trifásico, estimação da demanda, redução de perdas, previsão de índices da confiabilidade e priorização de obras; Statcom para sistemas de distribuição; Cerj: melhoria de índices de Catálogo COPPE 2008 / 2009 41 continuidade e impacto da geração distribuída; conversão estática monofásico para trifásico, modelos digitais de cargas não-lineares; CBPF: Instrumentação eletrônica e processamento de sinais; UN-Rio/ Petrobras: consultoria em Engenharia de Potência; Sindicom: Lacres eletrônicos para tanques de combustíveis. Além disto, o Programa de Engenharia Elétrica tem convênios de cooperação técnica com as seguintes Instituições: Centre Européen pour la Recherche Nucléaire, CERN: Instrumentação e Processamento de Sinais; Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia: Processamento de Voz; CNRS/INPG, Laboratório TIMA; LEEPCI; Fermilab/CBPF: P&D em Instrumentação e Projeto VLSI para Física de Altas Energias; Instituto de Telecomunicações – Pólo de Coimbra; Instituto Superior Técnico de Lisboa; Rensselaer Polytechnic Institute: Estabilizadores de Sistemas de Potência; Universidade do Minho, Portugal; University of British Columbia: Transitórios Eletromagnéticos; University of California, Santa Barbara; Université Pierre et Marie Curie – LIP 6; Université Versailles, Saint Quentin – Laboratório PRISM; Université Toulouse III – LAAS; Université Laval: Acionamento de Motores Elétricos; University of California at Irvine: Arquiteturas reconfiguráveis; Universidade Nacional de Rio Cuarto, Argentina: Área de Eletrônica de Potência; Universidade Nacional de San Juan, Argentina: Área de Eletrônica; Universidade da Republica, Uruguai: Área de Eletrônica de Potência; University of Victoria: Processamento de Sinais; Helsinki University of Technology: Telecomunicações e Processamento de Sinais; University of Notre Dame; University of Oulu: Telecomunicações; Tampere University of Technology; Instituto de Tecnologia de Tóquio, Japão: Área de Eletrônica de Potência; Loughborough University, Inglaterra: Área de Eletrônica de Potência. Disciplinas A seguir são listadas as disciplinas normalmente oferecidas, com suas periodicidades e respectivos créditos. Deve-se ressaltar que, em cada ano, algumas disciplinas podem não ser oferecidas e outras podem ser criadas. Os alunos devem falar obrigatoriamente com o Orientador Acadêmico antes de definir o Plano de Estudos. COE700 Seminário de M.Sc. COE701 Seminário em Eletrônica de Potência COE707 Inscrito ao Mestrado COE708 Pesquisa de Tese de Mestrado COE710 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos COE711 Modelagem e Simulação de Circuitos COE712 Síntese de Circuitos COE713 Filtros Analógicos CPE713 Aplicações de Microprocessadores em Eletrônica de Potência COE714 Filtros Digitais COE715 Eletrônica de Potência CPE715 Tópicos Especiais em Controle de Máquinas e Automação Industrial COE716 Introdução ao Projeto de Circuitos VLSI CPE716 Tópicos Especiais em Redes Móveis COE717 Programação Concorrente CPE717 Tópicos Especiais em Redes de Computadores Avançadas COE718 Processamento Adaptativo de Sinais COE719 Aplicações de Eletrônica de Potência COE721 Lógica para Computação COE723 Controle de Máquinas Elétricas COE725 Circuitos Integrados Analógicos COE726 Introdução à Inteligência Artificial COE727 Interconexão de Redes COE728 Redes de Computadores COE729 Arquiteturas e Protocolos de Comunicação para Redes de Computadores COE730 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle COE732 Sistemas Não-Lineares I COE733 Sistemas Não-Lineares II COE734 Sistemas Lineares I COE735 Sistemas Lineares II COE736 Controle Digital COE737 Controle de Processos por Computador em Tempo Real CPE739 Sistemas a Eventos Discretos COE740 Otimização e Controle Ótimo COE741 Introdução aos Sistemas Dinâmicos COE744 Sistemas de Controle Ótimo COE745 Matemática para Controle COE746 Introdução à Robótica COE747 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle: Sistemas e Sinais COE749 Processamento Paralelo COE751 Análise de Redes Elétricas COE753 Modelos Matemáticos para Máquinas Elétricas COE754 Dinâmica e Controle dos Sistemas de Potência COE758 Transmissão em Corrente Contínua I COE759 Introdução ao Controle de Sistemas de Potência COE761 Campos e Ondas COE762 Regimes Transitórios COE763 Técnicas de Alta Tensão COE764 Transitórios Eletromagnéticos 42 Engenharia Elétrica COE765 Técnicas Inteligentes Aplicadas a Sistemas de Potência COE766 Modelos de Componentes de Redes Elétricas COE767 Transmissão em Corrente Contínua II COE770 Tópicos Especiais em Sistemas Discretos no Tempo COE771 Comunicação Digital CPE774 Processamento de Sinais de Áudio COE775 Processamento de Sinais Aleatórios CPE775 Tópicos Especiais em Comunicações Móveis COE776 Deteção e Estimação de Sinais CPE776 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais da Fala COE777 Probabilidade e Processos Estocásticos COE778 Sistemas Multitaxas e Wavelets COE779 Teoria da Informação COE781 Compressão de Imagens COE784 Processamento Digital de Imagens COE785 Teste e Testabilidade de Circuitos Integrados Digitais COE786 Projeto de Circuitos Integrados Visando à Testabilidade COE788 Desempenho de Máquinas em Regime Permanente e Dinâmico COE789 Aplicações de Campos e Ondas COE791 Sistemas Fotovoltaicos CPE792 Sensores e Instrumentação COE793 Simulação de Conversores Estáticos de Potência COE794 Seminário em Teleinformática COE795 Programação Concorrente e Distribuída em JAVA COE798 Comunicações Móveis COE800 Seminário de D.Sc. COE802 Tópicos Especiais em Circuitos Integrados Analógicos COE805 Problemas Especiais em Eng. Elétrica: “Otimização Natural” COE806 Dinâmica de Longa Duração em Sistemas de Potência COE807 Inscrito ao Doutorado COE808 Pesquisa de Tese de Doutorado COE809 Mancais Magnéticos COE810 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos COE811 Tópicos Especiais em Microsistemas COE813 Filtros Ativos COE814 Tópicos Especiais em Wavelets COE815 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência I COE816 Tópicos Avançados em Projeto de Circuitos VLSI COE817 Tópicos Especiais em Sistemas Concorrentes COE818 Tópicos Especiais em Processamento Adaptativo de Sinais CPE824 Tópicos Especiais em Redes Neurais COE825 Tópicos Especiais em Comunicação Multimídias COE827 Tópicos Especiais em Cálculo para Sistemas Concorrentes COE828 Tópicos Especiais em Redes de Computadores COE829 Tópicos Especiais em Protocolos de Comunicação COE830 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle COE831 Modelos Dinâmicos de Sistemas de Grande Porte COE832 Seminário em Controle COE834 Tópicos Avançados em Sistemas Lineares COE835 Controle Adaptativo CPE835 Tópicos Especiais em Estimação de Estado COE836 Projeto de Sistemas Multivariáveis CPE836 Tópicos Especiais em Computação Paralela e Distribuida COE838 Sistemas Híbridos e Assíncronos CPE838 Tópicos Especiais em Modelos Matemáticos de Sistemas Eletromecânicos CPE839 Controle Não-Linear Adaptativo e Robusto CPE840 Tópicos Especiais em Robótica COE843 Tópicos Especiais em Controle Inteligente COE845 Otimização e Controle Ótimo COE850 Tópicos Especiais em Sistemas de Potência COE851 Tópicos Especiais em Análise de Redes Elétricas COE853 Tópicos em Dinâmica e Controle de Sistemas de Potência COE861 Ondas e Cálculo de Campos em Linhas de Transmissão COE862 Complementos de Regimes Transitórios COE863 Sobretensões e Coordenação de Isolamento COE864 Introdução a Métodos Especiais de Análise do Comportamento Eletromagnético COE865 Métodos Especiais de Comportamento Eletromagnético COE867 Aplicação de Sistemas Inteligentes em Sistemas de Potência COE868 Aplicação de Métodos Tensoriais em Sistemas de Potência COE869 Tópicos Especiais em Máquinas Elétricas COE870 Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto COE871 Processamento Digital de Imagens COE874 Tópicos Especiais em Processamento de Vídeo COE876 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais Multitaxas COE877 Tópicos Especiais em Projeto de Filtros Analógicos CPE877 Avanços na Análise de Componentes Independentes COE879 Técnicas Avançadas de Controle de Sistemas de Potência Catálogo COPPE 2008 / 2009 43 COE881 Compressão de Imagens COE882 Tópicos Avançados em Protocolos de Alta Velocidade COE885 Tópicos Especiais em Teste de Circuitos e Sistemas Integrados COE887 Tópicos Avançados em Qualidade de Serviços COE888 Tópicos Especiais em Sistemas de Distribuição COE889 Tópicos Especiais em Integração de Serviços na Internet COE890 Teoria da Informação CPE891 Transdutores a Fibra Óptica COE894 Elementos Finitos Aplicados a Máquinas Elétricas COE895 DSPs: Fundamentos e Aplicações COE896 Tópicos Especiais em Reestruturação de Sistemas Elétricos de Potência COE897 Supercondutividade e Aplicações COE898 Tópicos em Projeto de Máquinas Elétricas COE899 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência II CPE710 Redes Móveis CPE713 Aplicações de Microprocessadores em Eletrônica de Potência CPE721 Redes Neurais Feedforward CPE722 Redes Neurais e Clusterização CPE750 Proteção de Sistemas Elétricos CPE751 Reconhecimento de Padrões CPE754 Confiabilidade de Sistemas de Potência CPE755 Operação de Sistemas de Potência CPE770 Circuitos de Radiofreqüência CPE772 Estimação Linear Ótima CPE773 Otimização Convexa CPE790 Fundamentos de Fotônica CPE801 Tópicos Especiais em Interconexão de Redes CPE804 Aplicações de Algoritmos Genéticos ao Projeto VLSI CPE805 Síntese de Circuitos Assíncronos CPE809 Energias Renováveis CPE812 Processamento Veloz e Compactação de Sinais CPE814 Análise de Componentes Independentes CPE815 Tópicos Especiais em Marcas d’Água Digitais e Esteganografia CPE821 Redes Neurais e Simulated Annealing CPE825 Roteamento em Redes de Computadores CPE838 Tópicos Especiais em Modelos Matemáticos de Sistemas Eletromecânicos CPE850 Modelos de Dispositivos FACTS para Análise em Sistemas Elétricos CPE851 Tópicos Especiais em Computação em Clusters Aplicada a Sistemas de Potência CPE852 Controle e Estabilidade de Tensão CPE871 Comunicações Digitais CPE872 Morfologia Matemática Avançada CPE873 Processamento Adaptativo de Sinais CPE874 Projeto de Circuitos Integrados para o Processamento de Sinais e Telecomunicações CPE876 Tópicos Especiais em Instrumentação Eletrônica 44 Engenharia Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa de . . . . . . . . . . Engenharia . Mecânica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente Albino José Kalab Leiroz, Ph.D. (UC. Irvine, 1996) [email protected] Antônio MacDowell de Figueiredo, Dr.Ing. (Stuttgart, 1980) [email protected] Átila Pantaleão Silva Freire, Ph.D. (Cambridge, 1987) [email protected] Daniel Alves Castello, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2004) [email protected] Fernando Alves Rochinha, D.Sc. (PUC-Rio, 1990) [email protected] Fernando Pereira Duda, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Gustavo César Rachid Bodstein, Ph.D. (Cornell, 1993) [email protected] Helcio Rangel Barreto Orlande, Ph.D. (NCSU, 1993) [email protected] José Herskovits Norman, Dr.Ing. (Paris IX, 1982) [email protected] José Luís Lopes da Silveira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Jules Ghislain Slama, D.Sc. (Marselha, 1988) [email protected] Lavinia Sanabio Alves Borges, D.Sc. (PUC-Rio, 1991) [email protected] Manuel Ernani de Carvalho Cruz, Ph.D. (MIT, 1993) [email protected] Marcelo Amorim Savi, D.Sc. (PUC-Rio, 1994) [email protected] Max Suell Dutra, Dr.-Ing. (Gerhard-Mercator Duisburg, 1995) [email protected] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco G, sala 204, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8366, 2562-8392, 2562-8369, 2562-8370, 2562-8371 e 2562-8367 Fax: (21) 2562-8383 e-mail: [email protected] web site: www.mecanica.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Mecânica Caixa Postal 68503 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Marcelo Amorim Savi Catálogo COPPE 2008 / 2009 45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nestor Alberto Zouain Pereira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1982) [email protected] Nísio de Carvalho Lobo Brum, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1988) [email protected] Renato Machado Cotta, Ph.D. (NCSU, 1985) [email protected] Ricardo Eduardo Musafir, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Professores Colaboradores Luiz Cláudio Gomes Pimentel, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Sylvio José R. de Oliveira, Dr.-Ing. (TU Hamburg, 1995) [email protected] para o desenvolvimento industrial brasileiro, em uma época de profundas transformações e de grande competitividade global, o PEM vem formando mestres e doutores para os centros de pesquisa de importantes indústrias brasileiras, como Petrobras, Eletrobrás e CNEN, instituições nacionais, como Marinha e Exército, bem como para empresas de projeto e consultoria. Portanto, o PEM desenvolve projetos de pesquisa de cunho tanto fundamental quanto aplicado. Tais projetos estão de maneira geral associados à formação de pessoal em nível de pós-graduação, contemplando também a formação em nível de graduação. O Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da COPPE é integrado ao Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da Escola Politécnica da UFRJ. O Departamento de Engenharia Mecânica conta com mais de 500 alunos de graduação, beneficiados diretamente pela experiência do convívio com docentes e alunos da pósgraduação, também participando nas atividades de pesquisa. O DEM (Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica) e o PEM (Programa de Engenharia Mecânica da COPPE) atuam integrados, com o objetivo de desenvolver atividades de ensino, pesquisa, extensão universitária, consultoria e prestação de serviços. Informações Gerais O Programa de Engenharia Mecânica (PEM), criado em 1965, foi o segundo programa de pós-graduação estabelecido na COPPE/UFRJ, sendo o primeiro do país em sua área de atuação. Por esta razão, o Programa contribuiu significativamente para a formação dos quadros originais de docentes e pesquisadores que constituíram, e ainda constituem hoje, vários dos programas de pós-graduação ulteriormente estabelecidos na área de engenharia mecânica. De certa forma, esta vocação inicial moldou aspectos característicos do PEM-COPPE/UFRJ. Historicamente, o Programa sempre buscou dar aos seus alunos uma formação pós-graduada de perfil marcadamente acadêmico; tanto os conteúdos programáticos das disciplinas quanto os temas e metodologias adotados nos trabalhos de dissertação e de tese refletem esta tendência. Além disso, sintonizado com a importância do papel do engenheiro Pesquisa Conjunta e Intercâmbio O PEM mantêm intercâmbio científico com diversas universidades e centros de pesquisa do país e do exterior, entre eles INT, INPE/MCT, IAE/MAer, CNEN, INB, Cenpes, Cepel, Inmetro, University of Miami, North Carolina State University, University of Illinois at Chicago, University of Texas at Arlington, Texas A & M University, Florida International University, Instituto 46 Engenharia Mecânica Superior Técnico de Lisboa, Universidad Nacional de Mar del Plata, Universidad de Santiago de Chile, Ecole des Mines D’Albi, Université de Bordeaux, Université de Reims, INSA-Lyon, Wolfram Research, Tetra-Tech, USDA Salinity Laboratory e EPRI. O PEM tem reconhecida reputação internacional, ilustrada pela participação de seus docentes em Conselhos Científicos de entidades internacionais, em Comitês Científicos dos principais congressos internacionais na área, na organização de conferências internacionais realizadas no Brasil e no exterior, bem como na editoria e na participação em Conselhos Editoriais das principais revistas científicas internacionais. na mecânica. Os temas de pesquisa podem ser agrupados nas seguintes linhas temáticas: Fontes sonoras: dentre as pesquisas com fontes, destacam-se a investigação dos mecanismos de geração de ruído por escoamentos turbulentos e a geração vibro-acústica. Propagação de ondas: abordam-se os problemas direto e inverso de propagação de ondas em meios nãohomogêneos, com aplicações em isolamento acústico por divisórias laminadas, prospecção geológica e ensaios não destrutivos. Acústica de salas: investiga-se o projeto acústico de ambientes, com ênfase na utilização de modelos computacionais de simulação e de maquetes para a análise do comportamento acústico de salas. Técnicas de processamento digital de sinais são aplicadas a medições acústicas em salas e à determinação de parâmetros de qualidade acústica. Desenvolvem-se técnicas de realidade virtual acústica em salas. Materiais acústicos: estudam-se modelos e materiais para absorção sonora e para controle da transmissão e analisam-se os procedimentos metrológicos associados à caracterização do comportamento de materiais e sistemas construtivos. Controle de ruído e vibração: estudam-se os efeitos do ruído no homem, a poluição sonora e a legislação ambiental, os parâmetros de caracterização do ruído em ambientes específicos (salas especiais, habitações, veículos, hospitais, indústrias). Desenvolvem-se técnicas de controle ativo e passivo. Monitoração e diagnóstico de máquinas: através do desenvolvimento de modelos computacionais e protótipos para máquinas rotativas, técnicas de instrumentação, processamento de sinais e de inteligência artificial, objetiva-se a implantação de sistemas de manutenção preditiva, diagnóstico de falhas e controle de qualidade, com ênfase em máquinas rotativas (turbinas). Dinâmica Não-Linear e Caos: estudam-se as principais características da dinâmica de sistemas mecânicos nãolineares. Uma das possibilidades da resposta desses sistemas é o caos, modernamente definido como o comportamento estocástico de sistemas determinísticos. Dentre as aplicações vislumbradas estão os materiais e sistemas inteligentes que vêm sendo explorados em diversas áreas do conhecimento, destacando-se a robótica, a bioengenharia e o controle de estruturas flexíveis. Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico com a Indústria O PEM desenvolve vários projetos de pesquisa conjunta e serviços de consultoria para diversas empresas. Entre alguns destes recentes projetos podem ser citados: :: O projeto Fumaça Negra, contratado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, para controle de emissão de poluentes de motores Diesel; :: O projeto Sara do Programa Uniespaço, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), que visa à caracterização e análise de desempenho termomecânico de sistemas de proteção térmica de satélites recuperáveis; :: O projeto de implantação no Brasil do método Flash de identificação de difusividade térmica, realizado em parceria com o Inmetro, com financiamento pelo CNPq; :: O projeto de simulação e análise de células a combustível do tipo PEM, realizado dentro do Programa Nacional de Células a Combustível do MCT, em parceria com o Cepel; :: O projeto nanofluidos, realizado em parceria com o Cenpes e o Inmetro, visando à prospecção de aplicações desta nova classe de fluidos de engenharia, mormente aquelas ligadas aos novos desenvolvimentos tecnológicos em geração e conservação de energia. Áreas de Pesquisa Acústica, Vibrações e Dinâmica; Projeto de Máquinas e Robótica; Fabricação Mecânica; Mecânica dos Fluidos; Mecânica dos Sólidos e Integridade dos Materiais; Termociências e Engenharia Térmica. Acústica, Vibrações e Dinâmica A área de Acústica, Vibrações e Dinâmica compreende o estudo dos fenômenos propagatórios e dinâmicos Catálogo COPPE 2008 / 2009 47 Alguns projetos atuais de pesquisa são: :: Aeroacústica; :: Caracterização e identificação de fontes acústicas e vibratórias; :: Simulação de campo acústico em ambientes abertos e fechados; :: Realidade virtual acústica; :: Controle ativo unidimensional (dutos e vigas); :: Monitoração e diagnóstico de hidrogeradores e turbogeradores (gás natural); :: Aplicações de análise tempo-freqüência em metrologia acústica; :: Qualidade acústica de salas; :: Novas técnicas para avaliação de isolamento sonoro; :: Acústica ambiental e arquitetônica; :: Materiais de absorção acústica; :: Metrologia em medição de absorção sonora; :: Identificação por propagação de ondas; :: Instrumentação para gravações binaurais; :: Problemas inversos em holografia acústica; :: Qualidade acústica de edificações; :: Dinâmica de sistemas inteligentes com memória de forma; :: Elementos finitos aplicados a problemas de transformação de fase em sólidos: memória de forma e têmpera; :: Dinâmica de sistemas ambientais; :: Análise de séries temporais não-lineares; :: Controle de caos. Projeto de Máquinas e Robótica A área de Projeto de Máquinas e Robótica desenvolve trabalhos científicos e de aplicação industrial relacionados a projetos de máquinas e equipamentos eletromecânicos. A equipe técnica está capacitada a exercer atividades de modelagem, concepção, construção e testes de sistemas mecânicos. Diversos recursos computacionais e de experimentação estão disponíveis nos laboratórios desta área, os quais abrangem as seguintes linhas: Robótica, Mecatrônica e Tribologia. Os principais temas de pesquisa são: :: Tecnologia submarina; :: Automação industrial; :: Desenvolvimento de garras e manipuladores; :: Veículos teleoperados e autônomos; :: Biomecânica; :: Desenvolvimento de software para automação de projeto; :: Selos dinâmicos (radial e mecânico); :: Mancais (pneumáticos e hidrostáticos); :: Transdutores de carga e deslocamento; :: Projeto de máquinas especiais; :: Projetos mecatrônicos para o setor de entretenimento. Fabricação Mecânica A área de Fabricação Mecânica do Programa de Engenharia Mecânica foi criada em 1999 e está centrada no estudo dos problemas mecânicos que ocorrem nos processos de usinagem e conformação mecânica, utilizando técnicas numéricas, teóricas e experimentais. Alguns temas de pesquisa em desenvolvimento são: :: Modelagem em fabricação mecânica; :: Estudo de desgaste em ferramentas; :: Métodos experimentais para medidas de força de usinagem; :: Comando numérico. Mecânica dos Fluidos A área de Mecânica dos Fluidos do Programa de Engenharia Mecânica é composta por dois laboratórios: o Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica e o Laboratório de Mecânica da Turbulência. As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas de interesse: estudos experimentais e numéricos de escoamento, ao redor de corpos aerodinâmicos e rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas com superfície livre; escoamentos em baixos números de Reynolds; método dos vórtices; e método dos elementos de contorno. Os recursos do laboratório incluem: dois túneis de vento subsônicos, instrumentação para medir velocidade, pressão e força, estações de trabalho e microcomputadores tipo PC. O Laboratório de Mecânica da Turbulência está comprometido principalmente no desenvolvimento de conhecimentos originais em modelagem da turbulência. Especificamente, as linhas atuais de pesquisa do laboratório são: estudos experimentais e modelagem teórica de fluxos hidrodinâmico e térmico turbulento próximo a paredes; estudos teóricos e experimentais de escoamento bifásico; e métodos de perturbação. Os recursos do laboratório são compostos de: dois túneis de vento subsônicos, sendo um com controle de temperatura para gerar escoamentos estratificados; anemômetros de fio quente e filme quente; estações de trabalho e microcomputadores tipo PC. Ambos os laboratórios desenvolvem projetos de pesquisa conjunta com empresas governamentais, 48 Engenharia Mecânica agências de governo, e indústrias locais, assim como programas de cooperação internacional com universidades e centros de pesquisa. A área de Mecânica dos Fluidos oferece diversos cursos em nível de graduação, incluindo Mecânica dos Fluidos Básica, Camada Limite, Escoamento Pós-Potencial, Turbulência, Estabilidade e Transição, Aerodinâmica Incompressível, Ondas e Fluidos, e Métodos de Perturbação. Mecânica dos Sólidos e Integridade dos Materiais A área de Mecânica dos Sólidos e Integridade dos Materiais compreende principalmente a modelagem e simulação numérica em análise de tensões dinâmica e estática, considerando efeitos geométricos e materiais, lineares e não-lineares. As pesquisas principais baseiam-se na proposição da formulação matemática e dos algoritmos numéricos adequados para resolver os modelos resultantes. Mais recentemente, os esforços no campo do controle e identificação de estruturas conduziram ao desenvolvimento de protótipos e experimentos. A Mecânica do Contínuo dá origem a modelos matemáticos para mudanças de lugares e formas experimentados por objetos no mundo físico. A construção do modelo está baseada nos elementos primitivos da mecânica – corpo, movimento e força – vinculados por relacionamentos gerais na forma das leis de balanço e por relações constitutivas. O recente crescimento da relevância da Mecânica do Contínuo deve-se principalmente ao reconhecimento da importância de cada um dos conceitos primitivos e, especialmente, à consideração, em separado, das leis de equilíbrio e equações constitutivas. Desta forma, é possível aplicar os fundamentos da mecânica do contínuo para a geração de modelos contínuos em contextos não clássicos. Alguns tópicos de pesquisa atuais em Mecânica dos Sólidos são: :: Análise elástica e inelástica de tensões e deformações: Termoelasticidade, viscoelastoplasticidade, análise limite, shakedown e mecanismos de falha; :: Dinâmica estrutural: dinâmica não-linear, estruturas inteligentes e análise de multicorpos flexíveis; :: Materiais compósitos: modelagem, identificação de parâmetros e análise numérica; :: Otimização estrutural: projeto ótimo de elementos estruturais e sistemas empregados em diversas áreas, tais como automotiva, aeronáutica, civil, nuclear, naval e engenharia offshore; :: Análise de tensões baseada nas técnicas de otimização numérica; técnicas de otimização são também aplicadas em análise de tensões envolvendo desigualdades variacionais, como sólidos em contato e análise limite; :: Elasticidade teórica; :: Método dos elementos finitos: análise adaptativa, formulações estabilizadas e mistas, métodos da decomposição do domínio e computação paralela; :: Métodos numéricos para processos de conformação de metais; :: Mecânica do dano: modelagem e identificação; :: Mecânica da fadiga e da fatura; :: Generalização dos conceitos de corpo, força, movimento; princípios da mecânica; equações constitutivas e teoremas de representação para materiais alotrópicos e não-lineares; :: Aplicação à ciência dos materiais: transições de fase, defeitos, dislocações e singularidades; :: Aplicação às ciências biológicas: geração de formas biológicas, natação a baixos números de Reynolds. Termociências e Engenharia Térmica A área de Termociências e Engenharia Térmica do Programa de Engenharia Mecânica é composta por dois laboratórios: O Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor (LTTC) e o Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT). Estes dois laboratórios estão equipados com moderna instrumentação e sistemas de aquisição de dados. Os recursos computacionais incluem uma rede de mais de 40 microcomputadores e estações de trabalho. Computação paralela pode ser feita de ambos os laboratórios, sendo também possível o desenvolvimento de maciça computação científica, requerida nos projetos em andamento em transferência de calor e máquinas térmicas. As principais pesquisas e projetos em desenvolvimento na área de Termociências e Máquinas Térmicas estão reunidas nas seguintes linhas: :: Simulação Computacional: Envolve o uso e o desenvolvimento de métodos híbridos (técnica da transformada integral generalizada e abordagens de equações integrais acopladas) e discretos (diferenças finitas, volumes finitos e elementos finitos). Tópicos de pesquisa correlacionados incluem computação numérico-simbólica com o sistema de programação Mathematica e computação paralela. Catálogo COPPE 2008 / 2009 49 :: Propriedades Termofísicas: Envolve o desenvolvimento de modernos conceitos para a estimativa de propriedades termofísicas, tais como condutividade térmica e capacidade térmica volumétrica, por meio da utilização de metodologias para solução dos problemas inversos que permitem o projeto de experimentos e identificação de propriedades. :: Refrigeração e Condicionamento de Ar: Ciclos de refrigeração por adsorção. A dinâmica dos ciclos de refrigeração por compressão mecânica de vapor e por absorção.Otimização da aplicação de dessecantes em sistemas de condicionamento de ar. Crescimento da camada de gelo sobre serpentinas de resfriamento de ar. Simulação computacional dos campos de velocidade, temperatura e umidade em recintos condicionados. Modelos dinâmicos para a termorregulação humana. :: Motores de Combustão Interna: Intensificação do desempenho de máquinas Otto e Diesel. Utilização de combustíveis alternativos, tais como Biodiesel e gás natural. Análise e controle de emissão de poluentes. Análise de qualidade do combustível (Determinação da octanagem e do número “cetano” em motores ASTM-CFR). :: Combustão: combustão em spray. Combustão de misturas multi-reagentes. Combustão da madeira. Estudo da combustão em ambientes radiantes. :: Meios Multicomponentes: Esta linha de pesquisa trata de problemas de fenômenos de transporte em meios multicomponentes, com o objetivo de determinar as propriedades efetivas e caracterizar o comportamento macroscópico desses meios. Problemas típicos são: a condução de calor em materiais compósitos; o escoamento e a transferência de calor e massa em meios porosos; a sedimentação de suspensões. A metodologia se baseia em métodos analítico-numéricos, como teoria de homogeneização, cálculo variacional, elementos finitos e modelagem computacional multiescala. :: Otimização de Sistemas Térmicos: O objetivo global desta linha de pesquisa é o desenvolvimento e a aplicação de metodologias termoeconômicas para análise, melhoramento e otimização de sistemas térmicos complexos, integrados a um simulador de processos. Os objetivos específicos são realizar a análise energética de processos que ocorrem no sistema estudado (ex., planta de cogeração) e combinar essa análise com um algoritmo de otimização baseado em variáveis termoeconômicas. Assim, determina-se racionalmente a distribuição de custos em um sistema, identificam-se os seus equipamentos críticos e chega-se a uma condição operacional ótima ou a um projeto ótimo. Laboratórios A pesquisa experimental e teórica no PEM é realizada nos seguintes laboratórios: Laboratório de Acústica e Vibrações (LAVI) O LAVI conta com recursos para medir a sensibilidade, aquisição, análise e posterior processamento de vibração e sinais acústicos em sistemas; Aparatos experimentais para propagação de ondas em sólidos; Equipamentos clássicos para acústica e vibrações como microfones, medidores de nível de som, acelerômetros, analisadores de espectro, osciloscópios digitais, medidores de intensidade, amplificadores de potência, vibradores, etc. O LAVI foi criado na década de 1970 e, desde então, está associado à formação de profissionais nas áreas de Acústica, Vibrações e Dinâmica. As atividades são desenvolvidas em níveis de graduação, mestrado e doutorado, além de cursos de extensão, assessoria técnica e metrológica. O LAVI conta com uma infraestrutura para aquisição, análise e processamento de sinais acústicos e de vibração. O Laboratório está equipado com diversos tipos de equipamentos como microfones, medidores de nível de som, acelerômetros, analisadores de espectro, osciloscópios digitais, medidores de intensidade, amplificadores de potência, excitadores e sensores óticos. Diversos aparatos experimentais estão disponíveis no LAVI para fins didáticos e de pesquisa. Dentre esses aparatos vale destacar osciladores, estruturas vibrantes, dutos, câmaras acústicas, sistemas rotativos e sistemas nãolineares. Nos últimos anos, o LAVI tem se adequado visando à análise de problemas não-lineares. Além de novos sensores e da construção de novos aparatos experimentais, vale destacar a recente aquisição de um calorímetro (Netzsch DSC 200 F3 Maia), utilizado para medir as temperaturas de transformações de fase em materiais inteligentes, adquirido em um projeto com o Cenpes/Petrobras. O corpo técnico conta com a participação de cinco professores e um engenheiro, além de diversos alunos. Esta equipe tem mantido uma boa interação com o setor produtivo, podendo se destacar o setor de petróleo e gás (Petrobras), elétrico (Cepel, Furnas) e aeronáutico (Infraero). Atualmente, os seguintes temas de pesquisa estão sendo desenvolvidos no contexto do LAVI: Acústica 50 Engenharia Mecânica ambiental , Ruído aeroportuário, Modelagem de fontes sonoras, Acústica de dutos, Vibroacústica, Acústica veicular, Controle de ruído, Barreiras acústicas, Propagação do som, Modelagem constitutiva de materiais inteligentes, Dinâmica não-linear de sistemas inteligentes, Dinâmica não-linear de sistemas biomecânicos, Dinâmica de sistemas não-suaves, Caos em sistemas mecânicos e Controle de caos em sistemas mecânicos. Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor (LTTC) e Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT) Estes laboratórios cooperantes compartilham pesquisa, ensino, consultoria e atividades de extensão nos campos de transferência de calor, máquinas térmicas, e engenharia térmica como um todo. As principais metas do trabalho desenvolvido no LTTC e no LMT são: Pesquisa fundamental e aplicada relacionada a Termociências e campos correlatos da engenharia, ligadas à formação de estudantes de iniciação científica (de graduação) e estudantes de mestrado e doutorado (pós-graduação); Projetos científico-tecnológicos conjuntos com indústrias, companhias e empresas associadas com a prática de engenharia térmica e outras áreas interdisciplinares; Educação continuada e outras atividades de extensão que apontam para um extenso e profundo treinamento em vários aspectos que lidam com transmissão e tecnologia do calor; Organização conjunta de eventos com grupos similares dentro e fora do Brasil, por meio da troca de idéias e colaboração mútua ao longo das metas citadas acima. Alguns recursos específicos destes laboratórios merecem destaque. O Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor (LTTC) da COPPE/UFRJ conta com equipamentos padrão ASTM de identificação de propriedades termofísicas, entre os quais se destaca o Netzsch LFA-447 Nanoflash, baseado no método flash de identificação de difusividade térmica segundo a norma ASTM E1461. Segundo esta norma, o método flash também pode ser usado para a identificação de condutividade térmica e calor específico. O Netzsch LFA-447 Nanoflash do LTTC foi adquirido em projeto de cooperação com o Inmetro. Foi projetado e montado no Laboratório de Máquinas Térmicas um Cluster Linux paralelo, hoje composto por 14 computadores Pentium IV 2.8Ghz Hyperthreading. Este hardware consiste de um sistema de computadores com sistema operacional Linux, conectados entre si em uma rede privativa de alta velocidade sem acesso externo. O único acesso se dá através de um dos computadores, o qual é acessado via internet por meio de uma conexão segura. Outros equipamentos destes laboratórios que mere- cem destaque são: dinamômetro de chassis equipado com moderno sistema de aquisição de dados, 2 motores ASTM/CFR de avaliação da qualidade de combustíveis, sendo um deles destinado a ensaios padrão OCTANO e o outro a ensaios padrão CETANO, 2 bancadas dinamométricas de última geração, automatizadas e com sistema de aquisição de dados e mais de 40 microcomputadores de última geração ligados em rede. Laboratório de Robótica (LabRob) O Laboratório de Robótica COPPE/UFRJ (LabRob) atua na área de projeto mecânico, mecatrônica, automação e biomecânica, desenvolvendo projetos científicos e projetos especiais para empresas. O LabRob possui uma célula robótica KUKA KR-125/3 e é credenciado como “KUKA Engineering Center”, para desenvolver soluções de dispositivos robóticos para a KUKA Roboter do Brasil Ltda. (Alemanha). Entre as empresas com as quais já foram realizados projetos de interação científico-tecnológica estão: Petrobras S.A., TV Globo Ltda., CSN, Infraero, Mattedi, Maquesonda e Tecnoflex Engenharia Ltda. O LabRob participa da MANET (Manufacturing Automation Network – Rede de Automação da Manufatura) da Finep-MCT. Laboratório de Metrologia (LM) O LM conta com os seguintes equipamentos: rede de computadores; instrumentos para medidas dimensionais; transdutores de carga, temperatura e deslocamento e corretor experimental para medições; equipamento para sinal digital e analógico. Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM/Cefcon) O setor de Fabricação Mecânica conta com o Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM), onde as atividades de fabricação industrial estão agrupadas. Este laboratório possui diversas máquinas-ferramentas, equipamentos de conformação de metais e soldagem, que são usados em atividades práticas pelos estudantes de graduação e pós-graduação e também para atividades de pesquisa experimental. Um conjunto de três máquinas CNC está instalado neste laboratório, numa área de 200 metros quadrados refrigerados, formando o Centro de Estudos em Fabricação e Comando Numérico (Cefcon), que possui um centro de usinagem de eixo vertical, um centro de torneamento e um torno CNC. No LTM está também sendo instalado o Laboratório de Fabricação de Estruturas Axiais de Compósitos, em parceria com o Programa de Metalurgia e de Materiais da COPPE. Laboratório de Mecânica da Turbulência A geração de conhecimentos originais em turbulência Catálogo COPPE 2008 / 2009 51 constitui-se na atividade principal do Laboratório. Em adição, atividades relacionadas ao desenvolvimento e à inovação tecnológica são valorizadas. Apesar de sua histórica competência nos aspectos relacionados à modelagem matemática da turbulência, o Laboratório tem procurado nos últimos anos implementar um programa consistente de investigação experimental. Neste sentido, diversos equipamentos foram projetados e construídos. Hoje o Laboratório possui auto-suficiência em anemometria térmica e em técnicas eletro-resistivas para a medição das propriedades de sistemas fluidos multifásicos. Com quatro aparatos experimentais funcionando permanentemente, o Laboratório tem conseguido se estabelecer nacionalmente como um centro de referência. No túnel aerodinâmico, os estudos têm se concentrado na caracterização de escoamentos no bordo de ataque de uma placa plana. Para o túnel estratificado, a ênfase tem sido na descrição de escoamentos sobre superfícies rugosas e com variação topográfica. Jatos axissimétricos incidindo perpendicularmente a uma superfície aquecida são estudados em um aparato específico. Finalmente, plumas de bolhas são estudadas em um tanque estagnado. Todos os aparatos experimentais são completamente automatizados, possuindo seu próprio sistema de posicionamento de sensores e instrumentação específica. Além da anemometria térmica, o Laboratório conta com uma câmera de alta velocidade (8.000 quadros por segundo), micromanômetros, termopares e vários equipamentos de suporte, tendo acabado de adquirir um sistema de LDV. Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica (LMF) As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas de interesse: estudos experimentais e numéricos de escoamento, ao redor de corpos aerodinâmicos e rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas com superfície livre; escoamentos em baixos números de Reynolds; método dos vórtices; e método dos elementos de contorno. Os recursos do laboratório incluem: dois túneis de vento subsônicos, instrumentação para medir velocidade, pressão e força, estações de trabalho e microcomputadores tipo PC. Laboratório de Mecânica dos Sólidos (LMS) No LMS trata-se, principalmente, da modelagem e simulação numérica para análise dinâmica e estática de tensões, considerando efeitos de linearidade e nãolinearidade geométricas e dos materiais. O principal foco da pesquisa é a proposição de formulações matemáticas e de algoritmos numéricos adequados para resolver os modelos resultantes. Mais recentemente, os esforços no campo do controle e a identificação de estruturas têm conduzido ao desenvolvimento de protótipos e experiências para identificação de propriedades de materiais. O LMS conta hoje com um parque computacional moderno e integrado ao Núcleo de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ para aplicações em computação de alto desempenho. A pesquisa em métodos numéricos envolve não só a utilização de pacotes comerciais de elementos finitos como ABAQUS©, mas também o desenvolvimento de códigos próprios, integrados ou não, aos códigos comerciais. Adicionalmente, o grupo do LMS tem estabelecido parcerias com outros laboratórios para realização de experimentos e protótipos. No próprio programa podemos citar o LTTC – Laboratório de Transmissão e Tecnologia de Calor – na área de termoelasticadade, o LAVI – Laboratório de Acústica e Vibrações – na área de identificação de propriedades materiais. Em outros Programas destacase a parceria com o Programa de Metalurgia e Materiais, no desenvolvimento de pesquisa na área de Materiais Compósitos e Processos de Fabricação de materiais nanoestruturados, e o Programa de Engenharia Civil, na área de identificação estrutural. Laboratório Interdisciplinar de Otimização em Engenharia (OptimizE) Dedica-se à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e formação, na área de Otimização em Engenharia. Desenvolve técnicas numéricas básicas e ferramentas computacionais para otimização e suas aplicações em diversos ramos da engenharia. A biblioteca Faipa, “Feasible Arc Interior Point Algorithm”, é uma coleção de códigos para otimização não-linear bastante utilizada pelo meio acadêmico e empresarial. Desenvolvida no OptimizE, a mesma é objeto permanente de atividades de P&D que visam incrementar a sua funcionalidade e eficiência. O laboratório tem intensa atividade em otimização estrutural que abrange uma larga gama de problemas para estruturas discretas, tais como treliças, vigas e placas, e também a otimização de forma e topologia de sólidos. Diversas aplicações da Otimização em outros campos da Engenharia são desenvolvidas em cooperação com engenheiros e cientistas que atuam em outras disciplinas. 52 Engenharia Mecânica Disciplinas COM500 Estágio de Docência COM700 Seminários COM701 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica COM702 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II COM703 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III COM707 Inscrito ao Mestrado COM708 Pesquisa para Tese de Mestrado COM710 Fundamentos da Mecânica dos Fluidos COM711 Tópicos Avançados em Refrigeração e Condicionamento de Ar COM712 Fundamentos da Camada Limite e Turbulência COM714 Modelagem Aerodinâmica COM719 Introdução à Mecânica do Contínuo COM720 Termodinâmica Clássica COM721 Transferência de Calor por Condução COM722 Transferência de Calor por Convecção COM723 Transferência de Calor por Radiação COM724 Ebulição-Condensação I COM726 Energia Solar COM728 Métodos Numéricos em Transferência do Calor COM729 Instrumentação e Controle COM730 Introdução à Acústica COM731 Fundamentos da Acústica COM732 Vibrações de Sistemas Discretos COM733 Vibrações de Sistemas Contínuos COM734 Controle de Ruído e Vibração COM735 Processamento de Sinais I COM736 Monitoração e Diagnóstico de Máquinas COM737 Acústica Ambiental. COM739 Dinâmica Não-Linear e Caos COM740 Elasticidade COM741 Métodos Variacionais em Mecânica dos Sólidos COM742 Sólidos Inelásticos COM743 Componentes Estruturais Mecânicos COM744 Otimização de Estruturas COM745 Análise Dinâmica de Estruturas COM746 Introdução à Mecânica do Continuo COM747 Mecânica Clássica COM748 Modelagem e Controle de Estruturas Flexíveis COM750 Mecanismos COM751 Projeto de Máquinas. COM766 Planejamento e Controle de Sistemas de Fabricação COM768 Análise de Processos de Conformação de Metais COM769 Métodos para Determinação de Forças na Usinagem COM772 Elementos Finitos COM773 Projeto Otimo COM774 Métodos Matemáticos COM775 Pesquisa Operacional Aplicada COM780 Motores a Combustão Interna COM781 Introdução à Combustão COM783 Mecânica de Sistemas Inteligentes COM785 Introdução à Robótica COM795 Análise Numérica COM800 Seminário de D.Sc. COM801 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica COM802 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II COM803 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III COM804 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica IV COM807 Inscrito ao Doutorado COM808 Pesquisa de Tese de Doutorado COM809 Tese de Doutorado COM810 Método de Perturbação em Engenharia Mecânica COM812 Turbulência COM813 Hidrodinâmica Aplicada COM814 Estabilidade Hidrodinâmica e Transição COM816 Aerodinâmica Computacional COM820 Ebulição-Condensação II COM822 Análise em Difusão de Calor e Massa COM823 Problemas Inversos em Transferência de Calor COM824 Radiação Térmica em Meios Participantes COM830 Geração e Propagação do Som COM831 Geração e Propagação do Som II COM832 Processamento de Sinais II COM834 Dinâmica e Controle de Sistemas NãoLineares II COM836 Propagação de Ondas COM837 Identificação COM838 Acústica de Salas COM840 Mecânica do Contínuo COM841 Mecânica Variacional COM842 Grandes Deformações COM843 Teoria de Placas e Cascas COM844 Teoria da Plasticidade COM845 Termodinâmica do Contínuo COM846 Otimização Estrutural COM847 Métodos Numéricos em Programação NãoLinear COM872 Teoria da Plasticidade COM875 Projeto Mecatrônico Catálogo COPPE 2008 / 2009 53 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . . Engenharia .Metalúrgica . . . . . . . . . . . e . de .Materiais . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco F, sala 210, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8540 e 2562-8500 Fax: (21) 2290-1544 e 2280-7443 e-mail: [email protected] web site: www.metalmat.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Caixa Postal 68505 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Sergio Alvaro de Souza Camargo Jr. Achilles Junqueira Bourdot Dutra, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Carlos Alberto Achete, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Célio Albano da Costa Neto, Ph.D. (Illinois Institute of Technology, 1996) [email protected] Dilson Silva dos Santos, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Fernando Luiz Bastian, Ph.D. (University of Cambridge, 1978) [email protected] Flavio Teixeira da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1983) [email protected] Glória Dulce de Almeida Soares, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] João da Cruz Payão Filho, Dr.-Ing. (Rhein. W.T.H. Aachen, 1988) [email protected] João Marcos Alcoforado Rebello, Dr. (U. L. Bruxelles, 1975) [email protected] José Antonio da Cunha Ponciano Gomes, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] José da Rocha Miranda Pontes, D.Sc. (U. L. Bruxelles, 1994) [email protected] José Farias de Oliveira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1986) [email protected] Juan Carlos Garcia de Blas, Dr.Ing. (Univ. de Paris, 1984) [email protected] Lúcio Sathler, Dr. (Univ. Libre de Bruxelles, 1978) [email protected] Luis Marcelo Marques Tavares, Ph.D. (University of Utah, 1997) [email protected] Luiz Carlos Pereira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] 54 Engenharia Metalúrgica e de Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Luiz Henrique de Almeida, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Luiz Roberto Martins de Miranda, Dr. (Univ. Libre de Bruxelles, 1974) [email protected] Maria Cecília de Souza Nóbrega, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1990) [email protected] Marysilvia Ferreira, D.Sc. (USP, 1994) [email protected] Oscar Acselrad*, Ph.D. (University of Birmingham, 1977) [email protected] Oscar Rosa Mattos, Dr. (Université Paris VI, 1981) [email protected] Paulo Emílio Valadão de Miranda, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1987) [email protected] Renata Antoun Simão, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] Rossana Mara da Silva Moreira Thiré, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2003) [email protected] Sergio Alvaro de Souza Camargo Jr., D.Sc. (PUC-Rio, 1987) [email protected] Tsuneharu Ogasawara, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1983) [email protected] Professor Emérito Walter Arno Mannheimer, Ph.D. (Carnegie-Mellon University, 1967) [email protected] Professores Colaboradores Fernando Costa e Silva Filho, D.Sc. (UFRJ/1987) [email protected] Iain Le May, Ph.D. (Univ. of Glasgow, 1963) Isabel Cristina Pereira Margarit, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1997) [email protected] José Mauro Granjeiro, D.Sc. (Unicamp, 1998) [email protected] Maria da Penha Cindra Fonseca, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Oswaldo Barcia, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Pesquisadores Oscar Delgado Cuellar, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Susana Ines Losada Diaz, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2003) [email protected] * Cedido ao Inmetro Informações Gerais Criado em 1967, o Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da COPPE encontra-se ativamente envolvido tanto em ensino quanto em pesquisa avançada em diversas áreas da engenharia metalúrgica e de materiais. Desde a sua concepção ele tem sido classificado pela Capes entre os melhores programas na área no Brasil, e atualmente tem a reputação de excelência por sua pesquisa em metais, minerais, polímeros, compósitos, cerâmicos e biomateriais, tendo recebido o conceito 6 na última avaliação da Capes. Catálogo COPPE 2008 / 2009 55 O PEMM oferece cursos de mestrado e doutorado em diversas áreas, sendo que as disciplinas oferecidas têm o objetivo de aprofundar o conhecimento de alunos na engenharia metalúrgica e de materiais, assim como ampliar o conhecimento de alunos não familiarizados com essas áreas. O corpo docente está envolvido com ensino tanto de pós-graduação quanto de graduação, assim como na condução de pesquisa básica e aplicada. Pesquisas com aplicação tecnológica imediata freqüentemente se beneficiam do contato permanente que o Programa mantém com empresas interessadas na criação de alternativas apropriadas aos seus processos e produtos. Esses estudos são freqüentemente financiados pela indústria, sendo os projetos gerenciados pela Fundação COPPETEC. Candidatos ao mestrado devem se inscrever no PEMM de setembro a novembro de cada ano. O processo de seleção, conduzido durante o mês de dezembro a cada ano, é baseado em entrevistas e na análise de históricos escolares e currículos. Candidatos ao doutorado podem se inscrever em qualquer época do ano, sendo que o processo de seleção para concessão de bolsas ocorre no início de cada um dos três primeiros períodos do calendário acadêmico da COPPE (março, junho e setembro). Áreas de Pesquisa As pesquisas desenvolvidas no PEMM são agrupadas em oito áreas formais de concentração: Metalurgia Extrativa, Tecnologia Mineral e Ambiental; Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas; Corrosão; Cerâmicas Avançadas; Processamento Termomecânico e Engenharia Microestrutural; Soldagem e Ensaios Não-Destrutivos; Superfícies e Filmes Finos; Biomateriais. Desde 1997, o PEMM também vem participando na Área Interdisciplinar de Compósitos, a qual é um programa em conjunto com o Programa de Engenharia Oceânica. Além das áreas já apresentadas, novas linhas associadas a Materiais Poliméricos, Materiais Compósitos e Métodos Matemáticos em Ciência dos Materiais têm sido desenvolvidas de forma a ampliar o leque de trabalho e atender às demandas de mercado. Atividades de pesquisa são liderados por grupos de docentes, organizados em laboratórios, os quais servem para concentrar alunos de pós-graduação e pesquisadores. Os principais temas em desenvolvimento são descritos a seguir. Metalurgia Extrativa, Tecnologia Mineral e Ambiental :: Calcinação de materiais. Fusão salina/alcalina de minérios refratários; :: Concentração gravimétrica; :: Eletroquímica; :: Eletrometalurgia de ouro e cobre; :: Físico-química de interfaces. Flotação e floculação; :: Lixiviação de minérios não ferrosos; :: Mineralogia quantitativa por análise de imagens; :: Modelagem e simulação da britagem e moagem; :: Produção de pós através da moagem ultrafina; :: Tratamento eletroquímico de efluentes e resíduos sólidos. Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas :: Metalurgia física e otimização das propriedades mecânicas de aços e ligas não ferrosas; :: Caracterização estrutural e microestrutural de materiais por microscopia de luz visível e eletrônica, difração de raios-x e de nêutrons; :: Análise de integridade estrutural; :: Propagação de trincas de fadiga e comportamento em fratura de ligas metálicas estruturais; :: Desenvolvimento de aços resistentes a altas temperaturas para aplicação nas indústrias petroquímica, de geração de energia e nuclear; Pesquisa Conjunta e Intercâmbio O Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais mantém intenso intercâmbio técnico-científico com diversas instituições internacionais, destacando-se os programas com França, Alemanha, Bélgica, Portugal, Argentina e Cuba. Estes contatos se materializam por meio de pesquisas conjuntas, intercâmbio de professores visitantes e de alunos em doutorado. Analogamente, é intenso o intercâmbio com centros de pesquisa situados na Ilha do Fundão: Cepel (grupo Eletrobrás), Cenpes (Petrobras) e Cetem (MCT), e também com o CBPF e o INT. O intercâmbio com outros estabelecimentos de ensino superior é bastante produtivo, principalmente com os que possuem departamentos congêneres situados no estado do Rio de Janeiro, como o Instituto Militar de Engenharia, a Universidade Federal Fluminense, o Instituto Politécnico de Friburgo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio. Está em andamento o projeto Procad/ Capes “Estudo, caracterização e comportamento de materiais”, com o Programa de Mestrado em Engenharia e Ciência de Materiais da Universidade Federal do Ceará. 56 Engenharia Metalúrgica e de Materiais :: Desenvolvimento de ligas de zircônio e superligas para aplicação nuclear; :: Fragilização por hidrogênio; :: Materiais para armazenamento de hidrogênio; :: Implantação iônica; :: Permeabilidade, solubilidade e difusividade do hidrogênio em ligas metálicas cristalinas, nanocristalinas e amorfas; :: Desenvolvimento de pilhas combustíveis. Corrosão :: Avaliação das propriedades anticorrosivas de recobrimentos orgânicos; :: Cinética eletroquímica aplicada à corrosão; :: Controle de corrosão em instalações industriais; :: Corrosão localizada, corrosão sob tensão e corrosão sob fadiga e fragilização pelo hidrogênio; :: Corrosão pelo CO2 e H2S; :: Eletrodeposição de metais e ligas; :: Estudo de corrosão atmosférica e corrosão em objetos de arte e corrosão em armaduras de concreto; :: Estudos de proteção catódica e eletrodeposição; :: Inibidores de corrosão; :: Interação do hidrogênio com metais; :: Monitoração da corrosão; :: Revestimentos protetores da corrosão; :: Técnicas eletroquímicas modernas aplicadas à pesquisa em corrosão; :: Técnicas não-destrutivas para controle da corrosão. Cerâmicas Avançadas :: Caracterização da microestrutura e das propriedades de cerâmicas e vidro-cerâmicas; :: Conformação e sinterização de vidros e cerâmicas; :: Desenvolvimento das aplicações de cerâmicas, vidros e seus compósitos; :: Engenharia microestrutural e nanoestrutural de vidrocerâmicas e cerâmicas estruturais e funcionais; :: Fusão de vidros e produção de fritas; :: Processamento sol-gel de vidros e cerâmicas; :: Síntese de pós e pigmentos cerâmicos (coprecipitação, hidrotérmica, precursor orgânico, etc.). Processamento Termomecânico e Engenharia Microestrutural :: Aplicação de processos de Deformação Plástica Severa: materiais de granulação ultra-fina (nanomateriais metálicos); :: Comportamento de aços estruturais em condições de incêndio: microestrutura e propriedades; :: Simulação de processos industriais de conformação a quente: laminação e forjamento. Soldagem e Ensaios Não-Destrutivos :: Análise de processos, procedimentos e as suas influências nas características de juntas e recobrimentos soldados; :: Brasagem; :: Relação tenacidade/microestrutura de aços C-Mn e baixa liga; :: Soldabilidade de ligas não ferrosas; :: Técnicas modernas em ensaios não-destrutivos; :: Caracterização de materiais por END; :: Tratamento de sinais e imagens em END; :: Reconhecimento de padrões. Superfícies e Filmes Finos :: Adesividade em polímeros; :: Análise de superfícies por microscopia de tunelamento (STM), microscopia de força atômica (AFM) e espectroscopia de elétrons; :: Caracterização de propriedades mecânicas, tribológicas, elétricas e ópticas de superfícies e recobrimentos; :: Contatos metal-semicondutor; :: Crescimento e caracterização por STM de filmes finos em ambiente eletroquímico e de ultra-alto vácuo; :: Estudos de cinética e estágios iniciais de formação de depósitos orgânicos e inorgânicos; :: Mecanismos e avaliação de desgaste em materiais odontológicos; :: Modificação e tratamento superficial de polímeros por plasma; :: Produção de nano-estruturas magnéticas; :: Recobrimentos internos de dutos para minimização da fricção e adesão de parafinas; :: Recobrimentos metalúrgicos avançados depositados a plasma para aplicações mecânicas, tribológicas, elétricas e ópticas. Biomateriais :: Biomateriais poliméricos (sintéticos ou naturais) para restauração ou substituição de tecidos danificados; :: Compósitos fosfatos de cálcio-colágeno; :: Compósitos para a área odontológica; :: Corrosão de biomateriais; :: Desenvolvimento de cerâmicas dentais; :: Distribuição de tensões e análise de fratura em materiais de uso em restaurações e próteses dentárias; :: Implantes metálicos obtidos por metalurgia do pó; :: Ligas de titânio alternativas, contendo elementos não tóxicos; :: Materiais para enxertos ósseos à base de fosfatos de cálcio; Catálogo COPPE 2008 / 2009 57 :: Projeto e materiais para ligas ortodônticas; :: Recobrimentos de metais com fosfatos de cálcio; :: Tratamentos de superfície em materiais para implantes. Materiais Poliméricos :: Propriedades mecânicas de polímeros; :: Efeito de degradação pelo meio e temperatura nas propriedades de polímeros utilizados na indústria de petróleo e gás; :: Plásticos biodegradáveis: processamento e propriedades; :: Polímeros reforçados com fibras naturais: processamento e propriedades; :: Processamento de polímeros. Materiais Compósitos :: Desenvolvimento de materiais compósitos para blindagens balísticas pelo processo de moldagem de transferência de resina (ou Resin Transfer Molding, RTM); :: Desenvolvimento de materiais compósitos para reparo e reforço de dutos de aço; :: Desenvolvimento de risers de material compósito por enrolamento filamentar; :: Desenvolvimento e caracterização de materiais compósitos odontológicos (biomateriais); :: Fadiga de aços para dutos e risers rígidos; :: Mecânica da fratura de laminados fibra-metal (Arall e Glare); :: Mecânica da fratura de materiais compósitos de matriz polimérica. Disciplinas COT500 Estágio de Docência COT700 Seminário de Mestrado COT701 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica COT703 Tópicos Especiais em Materiais Cerâmicos COT704 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais COT705 Problemas Especiais em Engenharia Metalúrgica COT707 Inscrição ao Mestrado COT708 Pesquisa para Tese de Mestrado COT710 Termodinâmica Metalúrgica COT712 Tópicos Especiais em Ciência dos Materiais COT714 Processamento Cerâmico Avançado I COT715 Processamento Cerâmico Avançado II COT716 Cristaloquímica dos Materiais Cerâmicos COT717 Comportamento Mecânico de Materiais Cerâmicos COT718 Cerâmicas Eletrônicas COT719 Materiais Biomédicos COT720 Física do Estado Sólido COT721 Materiais Poliméricos COT722 Filmes Finos COT723 Superfícies e Interfaces COT724 Difração de Raios X COT725 Difusão em Sólidos COT726 Recobrimentos Metalúrgicos COT729 Ensaios Não-Destrutivos Avançados COT730 Metalurgia Física Avançada I COT731 Metalurgia Física de Tratamentos Termomecânicos I COT732 Metalurgia Física Avançada II COT734 Corrosão COT735 Estudo de Corrosão em Laboratório COT736 Técnicas de Controle e Estudos de Corrosão COT737 Tópicos Especiais em Corrosão COT738 Técnicas Eletroquímicas Aplicadas à Corrosão COT739 Corrosão Associada a Esforços Mecânicos COT740 Metalurgia Mecânica COT741 Deformação Plástica dos Metais COT744 Fratura dos Materiais COT747 Tópicos Especiais em Metalurgia Mecânica COT749 Propriedades e Microestrutura de Aços COT751 Fenômenos de Transporte COT755 Problemas Ambientais no Processamento de Materiais COT756 Métodos Numéricos em Engenharia Metalúrgica COT757 Métodos Matemáticos em Engenharia dos Materiais COT758 Tópicos Especiais em Engenharia Óssea COT759 Comportamento Mecânico de Materiais Não-Metálicos COT760 Processamento Mineral COT763 Tópicos Especiais em Metalurgia Extrativa COT764 Fundamentos de Metalurgia Mecânica COT765 Metalurgia Física dos Tratamentos Termomecânicos II COT766 Fenômenos Químicos de Interface COT767 Inspeção, Manutenção e Reparo COT768 Interações Células-Substratos Inertes COT770 Hidrometalurgia COT772 Processos Eletrolíticos COT773 Pirometalurgia I COT774 Pirometalurgia II COT780 Metalurgia Física da Soldagem I COT781 Metalurgia Física da Soldagem II COT782 Tópicos Especiais em Soldagem COT784 Fratura de Juntas Soldadas COT785 Processos de Soldagem COT789 Seleção de Materiais para Sistemas Submarinos COT791 Planejamento de Experimentos COT795 Princípios dos Materiais Poliméricos 58 Engenharia Metalúrgica e de Materiais COT798 Propriedades dos Materiais Poliméricos COT799 Materiais Compósitos COT800 Seminário de Doutorado COT801 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica COT802 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais COT805 Problemas Especiais em Engenharia Metalúrgica COT807 Inscrição ao Doutorado COT808 Pesquisa para Tese de Doutorado COT811 Tópicos Especiais em Biomateriais COT812 Pilhas a Combustível COT814 Tópicos Especiais em Processamento Cerâmico COT815 Tópicos Especiais em Cerâmicas Estruturais COT816 Tópicos Especiais em Biocerâmicas COT817 Problemas Especiais em Cerâmicas Avançadas COT818 Tópicos Especiais em Cerâmicas Funcionais COT824 Microscopia de Materiais COT826 Microscopia de Força Atômica e Técnicas Correlatas COT830 Tópicos Avançados em Metalurgia Física COT831 Ferrugens Protetoras COT832 Cinética Eletroquímica e Eletrocatálise COT833 Fenômenos Não-Lineares COT834 Tópicos Especiais em Corrosão COT835 Problemas Especiais em Corrosão COT836 Diagramas de Equilíbrio a Altas Temperaturas COT838 Impedância Eletroquímica COT840 Tópicos Avançados em Metalurgia Mecânica COT841 Deformação Plástica dos Metais COT842 Problemas Especiais em Fratura COT843 Tópicos Avançados em Fratura COT845 Tópicos Avançados em Conformação Mecânica COT847Técnicas Numéricas Aplicadas a Impedância Eletro-Hidrodinâmica COT850 Cinética das Reações Sólido-Gás COT854 Processamento de Imagens em Materiais COT860 Tópicos Avançados em Tratamento de Minérios COT870 Tópicos Avançados em Hidrometalurgia COT871 Tópicos Avançados em Metalurgia Extrativa COT880 Economia dos Novos Materiais e Tecnologias Correlatas COT885 Tópicos Avançados em Tecnologia da Soldagem COT886 Materiais Compósitos Avançados COT889 Corrosão em Concreto Catálogo COPPE 2008 / 2009 59 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nuclear. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente Ademir Xavier da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] Antonio Carlos Marques Alvim, Ph.D. (MIT, 1976) [email protected] Aquilino Senra Martinez*, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1983) [email protected] Delson Braz, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1997) [email protected] Eduardo Gomes Dutra do Carmo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1988) [email protected] Fernando Carvalho da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] José Antonio Carlos Canedo Medeiros, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2005) [email protected] Nilson Costa Roberty, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Paulo Fernando Ferreira Frutuoso e Melo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Ricardo Tadeu Lopes, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1988) [email protected] Roberto Schirru, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Su Jian, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Verginia Reis Crispim, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Professor Colaborador Edgar Francisco Oliveira de Jesus, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1997) [email protected] * Vice-Diretor da COPPE Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco G, sala 206, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8410, 2590-1896 e 2562-8411 Telfax: (21) 2562-8444 e-mail: [email protected] Web site: www.con.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Nuclear Caixa Postal 68509 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenadora Verginia Reis Crispim 60 Engenharia Nuclear Informações Gerais O Programa de Engenharia Nuclear iniciou suas atividades em 1968, tendo desde então dois objetivos: formar estudantes de pós-graduação em Engenharia Nuclear e desenvolver pesquisa básica e aplicada na área nuclear, de modo a promover a competência profissional na ciência e na tecnologia nucleares, relacionadas com recursos humanos e com áreas de desenvolvimento de projetos. O programa de mestrado iniciou-se naquele ano e o de doutorado foi lançado em 1979. As atividades na graduação também têm lugar no Departamento de Engenharia Nuclear da Escola de Engenharia da UFRJ. Alunos dos Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Elétrica podem cursar disciplinas eletivas no DNC, como parte da opção curricular denominada ênfase nuclear. Todos os docentes do PEN participam nesta atividade da graduação. As atividades de ensino e as de pesquisas básica e aplicada são agrupadas em cinco áreas: Física de Reatores, Engenharia de Reatores, Análise de Segurança, Física Nuclear Aplicada e Engenharia de Fatores Humanos. A primeira é a mais antiga do Programa e objetiva fornecer suporte teórico e conhecimento básico de física sobre as interações nêutron-núcleo para o desenvolvimento da engenharia nuclear. A área de Engenharia de Reatores devota atenção ao estudo de problemas relacionados com o comportamento estrutural de vários componentes mecânicos, do desempenho do reator e aspectos termo-hidráulicos do circuito primário de reatores PWR em condições normais e de acidente. A área de Análise de Segurança é direcionada à preparação de pessoal habilitado para formular e tratar problemas relacionados com a segurança e que ocorrem em instalações nucleares em geral e reatores PWR em particular. A área de Física Nuclear aplicada trabalha com a aplicação de radiações ionizantes em vários campos da ciência. A área de Engenharia de Fatores Humanos enfoca a aplicação de técnicas avançadas de engenharia de sistemas e computação, tais como sistemas especialistas, redes neurais, lógica fuzzy e algoritmos genéticos para problemas operacionais de centrais nucleares, de modo a melhorar as condições operacionais e o desempenho de segurança. Pesquisa Conjunta e Intercâmbio Técnico O Programa de Engenharia Nuclear mantém estreita cooperação com universidades e institutos, no Brasil e no exterior, que desenvolvem atividades de pesquisa na área nuclear. Este intercâmbio se realiza tanto por meio da comunicação entre pesquisadores das instituições como de projetos integrados de pesquisa acadêmica. Tais colaborações são estimuladas pelo Programa como uma forma de complementar as potencialidades de cada instituição, permitindo o intercâmbio de comunicações e também minimizando a duplicação de esforços, resultando em economia de recursos públicos. Em nível nacional, o PEN mantém cooperação em pesquisa básica com o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN-Cnen), com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/Cnen), com o Instituto de Física da UFRJ, com o CBPF, a Unicamp, a UFPE, UFTPR, UFPR e a USP. Em nível internacional, o PEN mantém intercâmbio científico com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), com o Centro di Ricerche in Energia Della Casaccia (ENEA/VEL/MEP/Itália), com a EDF (França) e com as Universidades de Pisa, de Roma e de Sassari (Itália) e com a Universidade de Hannover (Alemanha). Áreas de Pesquisa Física de Reatores :: Aplicação de métodos perturbativos (GPT e PseudoHarmônicos) a problemas de física de reatores; :: Desenvolvimento de modelos físicos para calcular parâmetros neutrônicos na região de energias de ressonâncias nucleares; :: Desenvolvimento de métodos para se calcularem fluxos neutrônicos dependentes do tempo; :: Métodos de malha grossa para o cálculo do fluxo espacial estático multidimensional a dois grupos de energia em reatores PWR, incluindo métodos de síntese, matriz resposta, de expansão de fluxo e de expansão nodal; :: Métodos de cálculo no espaço-tempo (transientes) a dois grupos de energia para reatores PWR; :: Desenvolvimento de métodos para a gerência do combustível nuclear; :: Desenvolvimento de modelos para o cálculo das constantes adjuntas de multigrupos. Catálogo COPPE 2008 / 2009 61 Engenharia de Reatores :: Métodos variacionais em engenharia nuclear; :: Métodos de elementos finitos descontínuos; :: Simulação numérica de componentes e sistemas termo-hidráulicos; :: Fenômenos de transporte; :: Problemas diretos e inversos em processos de difusão e transporte; :: Métodos híbridos em engenharia. Análise de Segurança :: Aplicação de métodos de GPT a problemas de engenharia de confiabilidade de sistemas de segurança; :: Modelagem estocástica aplicada à análise da indisponibilidade de sistemas de proteção de instalações industriais; :: Aplicação de métodos numéricos eficientes a problemas de engenharia de confiabilidade no contexto de modelos não-markovianos de confiabilidade; :: Estudos de confiabilidade de arranjos de componentes em plantas industriais; :: Aplicação de modelos estocásticos à análise da confiabilidade de componentes reparáveis de usinas nucleares; :: Aplicação de modelos paramétricos para o tratamento de falhas de causa comum; :: Tomada de decisão com informação do risco. Física Nuclear Aplicada :: Ensaios não-destrutivos de materiais e equipamentos; :: Radiografia Digital; :: Medicina nuclear e radiologia; :: Sistemas de detecção de radiação; :: Dosimetria e identificação de alimentos irradiados por ressonância paramagnética e eletrônica; :: Reconstrução de imagens; :: Radiografias por nêutrons, gamas e raios X; :: Tomografia computadorizada com radiação X e gama e com nêutrons; :: Espalhamento Compton; :: Tomografia computadorizada por difração; :: Tomografia computadorizada por fluorescência de raios X; :: Métodos Monte Carlo – simulações de sistemas; :: Análise por fluorescência de raios X; :: Radiotraçadores na indústria; :: Tratamento de rejeitos industriais por técnicas nucleares; :: Radioproteção ambiental. Engenharia de Fatores Humanos :: Sistemas especialistas e representação de conhecimento em aplicações de tempo real para auxiliar e operar usinas nucleares; :: Redes neurais e lógica fuzzy aplicada ao reconhecimento de padrões, análise de séries temporais e diagnóstico de falha de sistemas de centrais nucleares; :: Algoritmos genéticos, convencionais e paralelos, para o tratamento de problemas de otimização, especificamente no caso da recarga de elementos combustíveis e projeto de reatores nucleares; :: Programação evolucionária para aprendizado de máquinas, otimização, reconhecimento de padrões e diagnóstico de falhas; :: Modelos cognitivos para simulação e treinamento de operadores de reatores nucleares. Laboratórios e Equipamentos As atividades de pesquisa do Programa de Engenharia Nuclear são desenvolvidas basicamente em seus cinco laboratórios: de Métodos Numéricos (LMN), de Instrumentação Nuclear (LIN), de Monitoração de Processos (LMP), de Simulação e Métodos Numéricos (LASME) e de Neutrongrafia em Tempo Real (LNRTR). O LMN concentra as atividades numéricas e computacionais dos alunos, pesquisadores e professores do PEN. Os recursos computacionais incluem uma rede Novell (com um servidor e seis estações) e uma rede Sun (com um servidor e duas estações), além de outros computadores PC. O LIN está diretamente ligado à área de Física Nuclear Aplicada, e possui várias fontes de radiação e uma linha completa de espectrometria alfa, beta, gama e por nêutrons (vários detetores, amplificadores, discriminadores e analisadores multicanal). O LIN também conta com vários sistemas tomográficos, sistema de análise por fluorescência de raios X, sistema de análise por difração de raios X, irradiador de médio porte, sistema dosimétrico por EPR e TL. O LIN possui toda a linha para radiografia digital, digitalizador de imagens, radiografia computadoriza e direta. O LMP originou-se da interação com Furnas Centrais Elétricas. No LNRTR, instalado no setor I-2000 da COPPE/UFRJ, o Grupo de Neutrongrafia do Programa de Engenharia Nuclear desenvolve suas atividades de pesquisa em temas de fronteira e em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, objetivando atender as necessidades sociais. 62 Engenharia Nuclear Disciplinas CON001 Introdução à Engenharia Nuclear CON002 Introdução à Física das Radiações CON003 Introdução à Tecnologia de Reatores CON004 Introdução à Física de Reatores CON005 Introdução aos Métodos Matemáticos CON006 Introdução à Computação CON007 Introdução à Detecção de Radiação e Proteção Radiológica CON500 Estágio de Docência CON501 Estágio de Docência CON700 Seminário de Mestrado CON701 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear CON702 Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia Nuclear CON703 Métodos Matemáticos da Engenharia Nuclear I CON704 Métodos Matemáticos da Engenharia Nuclear II CON705 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear CON707 Inscrição ao Mestrado CON708 Pesquisa para Tese de Mestrado CON710 Física Nuclear CON711 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada CON712 Detecção de Radiações Ionizantes I CON713 Detecção de Radiações Ionizantes II CON714 Proteção Radiológica CON715 Problemas Especiais em Física Nuclear Aplicada CON716 Técnicas Nucleares de Medida CON717 Dosimetria Básica CON718 END com Radiações Ionizantes CON719 Metrologia das Radiações CON720 Simulação de Parâmetros e Modelos Experimentais por Método de Monte Carlo CON721 Tópicos Especiais em Física de Reatores CON722 Cinética e Dinâmica de Reatores CON723 Moderação de Nêutrons CON724 Termalização de Nêutrons CON725 Problemas Especiais em Física de Reatores CON726 Física de Reatores I CON727 Física de Reatores II CON728 Técnicas de Solução da Equação de Difusão Multigrupo CON729 Teoria de Perturbação em Sistemas Lineares CON730 Métodos de Reconstrução do Fluxo de Nêutrons Perturbado CON731 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores CON732 Métodos dos Elementos Finitos CON733 Análise Mecânica de Reatores CON734 Introdução à Computação Aplicada à Engenharia Nuclear CON735 Problemas Especiais em Engenharia de Reatores CON736 Termo-hidráulica de Reatores CON737 Engenharia de Reatores I CON738 Fenômeno de Transporte CON739 Projeto e Análise de Segurança de Instalações Nucleares CON741 Tópicos Especiais em Segurança de Centrais Nucleares CON742 Análise de Modelos Probabilísticos CON743 Sistemas de Centrais Nucleares CON744 Engenharia de Confiabilidade CON745 Problemas Especiais em Segurança de Centrais Nucleares CON746 Técnicas de Análise de Segurança de Sistemas CON747 Fundamentos de Análise de Segurança CON748 Avaliação de Riscos de Instalações Industriais CON749 Modelos Probabilísticos Aplicados CON750 Análise de Regressão com Planejamento de Experimentos CON753 Física de Reatores Aplicada CON760 Inteligência Artificial na Operação de Centrais Nucleares CON761 Tópicos Especiais em Engenharia de Fatores Humanos CON762 Métodos Computacionais na Engenharia Nuclear I CON763 Métodos Computacionais na Engenharia Nuclear II CON765 Problemas Especiais em Engenharia de Fatores Humanos CON800 Seminário de Doutorado CON801 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear CON804 Métodos Avançados em Elementos Finitos CON805 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear CON807 Inscrição ao Doutorado CON808 Pesquisa para Tese de Doutorado CON809 Dosimetria de Altas Doses CON810 Medidas de Vazão e Avaliação de Misturadores com a Técnica de Traçadores Radioativos CON811 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada CON812 Metrologia e Ensaio com Traçadores Radioativos CON813 Processamento de Sinais em Detecção de Radiação CON814 Reconstrução de Imagens em Tomografia Computadorizada CON815 Problemas Especiais em Física Nuclear Aplicada CON816 Técnicas Avançadas de Medidas Nucleares CON817 Medidas de Parâmetros Nucleares CON818 Conservação de Alimentos com Radiações Ionizantes CON819 Análise e Reconhecimento em Imagens CON821 Tópicos Especiais em Física de Reatores Catálogo COPPE 2008 / 2009 63 CON822 Cálculo da Absorção Ressonante em Reatores Térmicos CON823 Cinética Espacial CON824 Física de Reatores Avançada CON825 Problemas Especiais em Física de Reatores CON826 Análise Funcional Aplicada I CON827 Análise Funcional Aplicada II CON828 Teoria de Perturbação Generalizada CON829 Teoria do Transporte de Nêutrons CON830 Métodos Nodais Consistentes CON831 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores CON832 Fenômeno de Transporte I CON833 Fenômeno de Transporte II CON834 Espaços de Sobolev I CON835 Problemas Especiais em Engenharia de Reatores CON836 Engenharia de Reatores II CON837 Elementos Finitos I CON838 Elementos Finitos II CON839 Aspectos Matemáticos da Tomografia Computadorizada CON840 Análise Probabilística de Segurança em Centrais Nucleares CON841 Tópicos Especiais em Segurança de Centrais Nucleares CON842 Otimização da Confiabilidade de Sistemas CON843 Processos Estocásticos da Engenharia de Confiabilidade CON844 Ensaios de Confiabilidade CON845 Problemas Especiais em Segurança de Centrais Nucleares CON846 Modelagem na Engenharia de Confiabilidade CON847 Análise de Segurança de Reatores CON848 Modelagem Computacional de Acidentes Nucleares CON849 Análise de Incertezas em Engenharia CON852 Escoamento e Transferência de Calor Bifásico CON853 Problemas Inversos I CON854 Problemas Inversos II CON856 Teoria dos Elementos Finitos Descontínuos CON861 Tópicos Especiais em Engenharia de Fatores Humanos CON862 Sistema de Conhecimentos Aplicados à Engenharia Nuclear CON863 Computação Evolucionária e Neuronal na Operação de Reatores CON865 Problemas Especiais em Engenharia de Fatores Humanos Nota sobre cursos de tópicos e de seminários: Cursos com seminários ou tópicos em seus títulos consistem em estudos avançados em vários assuntos realizados em seminários especiais sobre tópicos a serem selecionados a cada ano; estudos de grupo informais de problemas especiais; participações de grupo em problemas abrangentes de projeto; ou pesquisa de grupo em problemas completos para análise e experimentação. Estas expressões também cobrem cursos experimentais desenvolvidos em um ou dois trimestres, bem como conferências e projetos adaptados às necessidades de estudantes específicos. 64 Engenharia Oceânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . Engenharia .Oceânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco C, sala 203, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8730, 2562-8731 e 2562-8732 Fax: (21) 2562-8731 e-mail: [email protected] web site: www.oceanica.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Oceânica Caixa Postal 68508 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Murilo Augusto Vaz Afonso de Moraes Paiva, Ph.D. (University of Miami, 1999) [email protected] Antonio Carlos Fernandes, Ph.D. (MIT, 1984) [email protected] Carlos Antonio Levi da Conceição*, Ph.D. (University of London, 1981) [email protected] Carlos Eduardo Parente Ribeiro, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] Claudio Freitas Neves, Ph.D. (University of Florida, 1987) [email protected] Claudio Luiz Barauna Vieira, Ph.D. (U. Newcastle upon Tyne, 1979) [email protected] Floriano Carlos Martins Pires Jr., D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1983) [email protected] Geraldo Wilson Jr., Docteur d’État (Université de Paris VI, 1987) [email protected] José Márcio do Amaral Vasconcellos, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Júlio César Ramalho Cyrino, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Marcelo de Almeida Santos Neves, Ph.D. (University of London, 1981) [email protected] Maria Aparecida Cavalcanti Netto, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Murilo Augusto Vaz, Ph.D. (U. College London, 1994) [email protected] Paulo César Colonna Rosman, Ph.D. (MIT, 1987) [email protected] Peter Kaleff, Dr.Ing. (Universität Hannover, 1980) [email protected] Protásio Dutra Martins Filho, Ph.D. (University of Strathclyde, 1984) [email protected] Catálogo COPPE 2008 / 2009 65 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Raad Yahya Qassim, Ph.D. (Imperial College, 1970) qassim @peno.coppe.ufrj.br Segen Farid Estefen**, Ph.D. (Imperial College London, 1984) [email protected] Sérgio Hamilton Sphaier, Dr.Ing. (T.U. Berlin, 1976) [email protected] Severino Fonseca da Silva Neto, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Susana Beatriz Vinzon, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1997) [email protected] Theodoro Antoun Netto, Ph.D. (University of Texas at Austin, 1998) [email protected] Professores Colaboradores Carlos Rodrigues Pereira Belchior, D.Sc. (USP, 1982) [email protected] Ilson Paranhos Pasqualino, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1998) [email protected] Juan Bautista Villa Wanderley, D.Sc. (Illinois Institute of Technology, 1998) [email protected] Paulo de Tarso Themístocles Esperança, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] * Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFRJ ** Diretor de Tecnologia e Inovação da COPPE Informações Gerais O Programa de Engenharia Oceânica iniciou suas atividades de ensino de pós-graduação e pesquisa em 1967. Desde sua criação, o PEnO vem atuando na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de pesquisas científica e tecnológica em consonância com as necessidades do país, tendo estabelecido uma forte reputação, no Brasil e no exterior, como centro de ensino e pesquisa. As atividades do Programa podem ser agrupadas em duas grandes áreas de conhecimento: Engenharia Naval e Offshore e Engenharia Costeira e Oceanográfica. A área de Engenharia Naval e Offshore está voltada para análise, projeto, construção e operação de navios e plataformas oceânicas. Trata do comportamento hidrodinâmico e estrutural de sistemas oceânicos, projeto de navios e embarcações marítimas e fluviais, plataformas offshore e veículos submersíveis, utilização de materiais compósitos, transporte aquaviário, gestão de projetos de construção e operação de embarcações e sistemas oceânicos, análise e projeto de sistemas de máquinas marítimas, plataformas oceânicas e energia das ondas. A área de Engenharia Costeira e Oceanográfica lida com assuntos pertinentes aos aspectos físicos do ambiente marinho, bem como à interação do mar com a costa e as intervenções do homem neste ambiente. Trata da dinâmica de escoamentos e qualidade de água em estuários, baías e costas, dos processos sedimentológicos litorâneos e estuarinos, da mecânica de geração, propagação e ação de ondas, projeto de obras marítimas e portuárias e da contribuição da engenharia para estudos de gerenciamento costeiro. 66 Engenharia Oceânica Pesquisa Conjunta e Intercâmbio Além de oferecer cursos de mestrado e doutorado, o PenO está totalmente integrado ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica e tem, por parte da área de Engenharia Costeira e Oceanográfica, uma forte interação com o Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola Politécnica. Assim, está totalmente envolvido com o curso de graduação em Engenharia Naval e Oceânica e parcialmente com a opção de Hidráulica e Saneamento do Curso de Engenharia Civil. Nos últimos anos, com a tendência de o setor petrolífero atuar em atividades de águas profundas, o PEnO, consciente do papel que a Universidade tem a desempenhar na educação e no processo de desenvolvimento tecnológico, concentrou suas atividades de ensino e pesquisa em tecnologia de águas profundas. Como conseqüência, foram criadas duas ênfases nos programas de mestrado e doutorado, a saber: Sistemas Oceânicos Flutuantes, incluindo hidrodinâmica, dinâmica de sistemas, estruturas e supply, e Tecnologia Submarina, que trata dos aspectos relacionados aos sistemas submarinos de produção. Mais recentemente, com o objetivo de contribuir no processo de retomada da indústria naval, o PEnO tem priorizado um conjunto de ações nas áreas de tecnologia e gestão de processos de construção naval. O PEnO dispõe de modernos laboratórios e instalações experimentais, comparados aos dos centros mais avançados dos setores naval e offshore: Facilidades para testes de equipamentos em ambientes submarinos no Laboratório de Tecnologia Submarina, com a utilização de três câmaras hiperbáricas; Laboratório de Ondas e Correntes; Laboratório de Instrumentação Oceanográfica; e Laboratório de Hidrodinâmica, com túnel de vento em escala reduzida. Em 2003 inaugurou o LabOceano, o qual possui um tanque de águas profundas de grandes dimensões (40mx30mx15m), destinado a pesquisas aplicadas à exploração e produção de petróleo e gás offshore. Mais recentemente iniciaram atividades o Laboratório de Sedimentos Coesivos, o Laboratório de Instrumentação de Modelos, o Núcleo de Estruturas Oceânicas, que possui equipamentos dedicados a testes experimentais de risers flexíveis, o laboratório de Simulação de Construção Naval e o Laboratório de Gerenciamento de Projetos. Cumprindo seu papel como centro de formação de recursos humanos e de desenvolvimento científico e tecnológico, o PEnO formou mais de 408 mestres e 69 doutores, tendo vasta publicação em conferências, seminários, periódicos e livros, além de desenvolver centenas de estudos e projetos tecnológicos para diversos clientes, entre os quais estaleiros, firmas de consultoria, a Marinha do Brasil, a Petrobras, a Eletrobrás, o BNDES e outros órgãos governamentais e empresas privadas, no Brasil e no exterior. O PEnO ocupa hoje posição de grande destaque na América Latina, e mantém convênios de cooperação técnica e científica com algumas das mais prestigiosas instituições em todo o mundo, destacando-se University of Califórnia at Berkeley, MIT, University of Florida, University of Texas at Austin, Norwegian University of Science and Technology, University College London e Heriot-Watt University, entre outras. Atividades de Pesquisa As principais linhas de pesquisa em desenvolvimento, dentro das duas áreas de concentração são as seguintes: Engenharia Naval e Oceânica Estruturas Oceânicas :: Fambagem de painéis enrijecidos; :: Fadiga de juntas soldadas; :: Resistência residual de estruturas avariadas; :: Reparo com materiais compósitos; :: Distorções e tensões residuais na construção naval e offshore; :: Confiabilidade estrutural; :: Diagnóstico da falha mecânica por assinatura de vibrações. Hidrodinâmica de Sistemas Flutuantes :: Métodos analíticos e numéricos em problemas de ondas de superfície; :: Mecânica dos fluidos computacional; :: Métodos computacionais em propulsão; :: Técnicas experimentais em comportamento do navio no mar; :: Estabilidade dinâmica de navios e sistemas flutuantes; :: Vibração induzida por vórtices (modelos numéricos e físicos); :: Energia das ondas. Tecnologia Submarina :: Sistemas submarinos de produção; :: Dutos e risers submarinos; :: Confiabilidade de equipamentos; :: Energias renováveis do mar; :: Recifes artificiais. Catálogo COPPE 2008 / 2009 67 Projeto de Sistemas Oceânicos :: Metodologia de projeto de embarcações e sistemas oceânicos flutuantes; :: Projeto de embarcações e plataformas; :: Sistemas computacionais para projeto de embarcações e plataformas :: Cooperação em equipes de projeto; :: Estudos metodológicos e planejamento de sistemas computacionais para navios, plataformas, lanchas planadoras, aerobarcos, catamarãs, embarcações de esporte e recreio, SWATHs e veleiros de cruzeiro e regata. Logística e Transporte Aquaviário :: Economia marítima e organização industrial da construção naval e marinha mercante; :: Transporte marítimo; :: Logística de sistemas marítimos e fluviais; :: Portos e terminais; :: Transporte hidroviário interior; :: Gerenciamento de projetos. Máquinas Marítimas :: Análise do sistema motor-eixo-propulsor; :: Projeto do sistema de propulsão do navio; :: Simulação termodinâmica e diagonóstico preditivo de máquinas térmicas; :: Análises de ruído e vibrações em navios e plataformas. Engenharia Costeira e Oceanográfica Hidrodinâmica Costeira e Oceanografia Física :: Estudos teóricos e de modelagem computacional sobre a física do meio marinho, incluindo a hidrodinâmica de corpos d’água costeiros, a circulação oceânica e de plataforma continental, interações ar-mar, variabilidade climática, processos de turbulência, geração, propagação e arrebentação de ondas de gravidade. Acústica Submarina e Instrumentação Oceanográfica :: Estudos sobre a propagação do som no oceano e sua aplicação a problemas tecnológicos. Desenvolvimento de técnicas e instrumentos para medições na natureza e em laboratório e análise de dados oceanográficos. Engenharia Ambiental Costeira :: Estudos integrados dos ambientes costeiros, envolvendo obtenção e análise de dados de campo, modelagem ambiental, concepção funcional de obras marítimas e seus impactos sobre o ambiente costeiro, gestão e gerenciamento. Inclui ainda estudos sobre a atmosfera e sua relação com a engenharia. Laboratórios e Equipamentos A pesquisa em Engenharia Oceânica exige uma infraestrutura laboratorial bastante extensa, em parte em razão da complexa interação entre os parâmetros ambientais representados pelas ondas, correntes e ventos. Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração – LEDAV Tem atuado na monitoração e análise de movimentos, vibrações, ruído e deformações de estruturas oceânicas e equipamentos em operação. Estudos recentes de avaliação de integridade estrutural e determinação de condição mecânica, com aplicação de técnicas de Inteligência Artificial, o colocam como pioneiro na sua área de atuação. Além do apoio às atividades acadêmicas, o LEDAV desenvolve projetos com diversas empresas. Laboratório de Tecnologia Submarina – LTS Possui três câmaras hiperbáricas capazes de simular ambientes marinhos de até cinco mil metros de profundidade e equipamentos de grande porte para simulação de instalação de dutos submarinos. Implantou recentemente o Grupo de Energias Renováveis do Mar para o levantamento do potencial energético da costa brasileira e o desenvolvimento de conversores para a geração de eletricidade a partir de ondas, marés e correntes. Laboratório de Tecnologia Oceânica – LabOceano Coloca o Brasil num novo patamar de desenvolvimento de pesquisa tecnológicas aplicadas à exploração e produção de petróleo offshore. O laboratório dispõe de um tanque oceânico equipado com sistemas geradores de ondas e ventos que simulam as condições ambientais oceânicas durante os ensaios Processos Litorâneos e Sedimentológicos :: Estudos dos processos de interação entre o mar, a atmosfera e a costa, incluindo a dinâmica de sedimentos coesivos e não coesivos em ambientes costeiros, a caracterização de feições costeiras e seus processos de evolução morfológica. Sistemas Estuarinos :: Estudos teóricos e de modelagem computacional da hidrodinâmica de sistemas estuarinos, incluindo o transporte de substâncias e os processos de mistura e de qualidade de águas. 68 Engenharia Oceânica de modelos de estruturas e equipamentos utilizados nas atividades offshore. A indústria brasileira de petróleo e gás natural offshore avança rapidamente para regiões de exploração cada vez mais profundas. Para atender a essa demanda, as dimensões do tanque incluem a profundidade recorde de 15 metros, além de um poço central com 10 metros adicionais, para simulações de condições de águas profundas e ultraprofundas. Laboratório de Hidrostática e Mecânica dos Fluidos – HIDROLAB O HIDROLAB, Laboratório de Hidrostática e Mecânica dos Fluidos do Programa de Engenharia Oceânica da COPPE/UFRJ, foi inaugurado em 1996 e tem como objetivo dar apoio ao ensino e à pesquisa na área de Mecânica dos Fluidos, tanto para os cursos de graduação quanto de pós-graduação. Tem infra-estrutura para aulas com até 40 alunos, dispondo de recursos audiovisuais, experimentais e computacionais. As bancadas experimentais atualmente disponíveis incluem: :: Túnel de vento com velocidade controlável para experiências de arrasto e vibrações induzidas por vórtices; :: Bancada hidrostática para experiências de propriedades fluidas, empuxo e estabilidade inicial; :: Bancada hidráulica com controle de vazão para experiências de perda de carga em dutos; :: Bancada hidráulica para medir vazão em aparelhos hidráulicos; :: Teste de ressonância em sistemas massa, mola e amortecimento; :: Computadores para simulação em Dinâmica dos Fluidos Computacional. Laboratório de Ondas e Correntes – LOC Possui canal de ondas com paredes laterais transparentes que permite verificação de fenômenos ondulatórios na água. Destaca-se a capacidade de testar dispositivos para o aproveitamento da energia das ondas. Há um gerador de ondas por acionamento hidráulico para ensaios de corpos flutuantes. Na outra extremidade desenvolve-se o conceito de praia ativa. O canal de correntes, agora com uma passarela elevada para observações de perto, permite a simulação de ressaltos hidráulicos a partir da inclinação de 1º, bem como estudos de VIV, vibrações introduzidas por vorticidade. Desenvolvem-se conceitos para o controle de VIV. Laboratório de Computação – LABNAV Mantido em associação com o Departamento de Engenharia Naval da Escola de Engenharia da UFRJ, dispõe de infra-estrutura de apoio aos cursos de graduação e pós-graduação, bem como às pesquisas desenvolvidas pelas diversas linhas de pesquisa do PenO. Laboratório de Instrumentação Oceanográfica – LIOC Dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de técnicas e instrumentos para medições no mar e apóia dissertações de mestrado e trabalhos de iniciação científica em Instrumentação e Acústica Submarina e Engenharia Costeira. Tem tido atuação destacada no desenvolvimento de protótipos para medições oceanográficas. Núcleo de Estruturas Oceânicas – NEO O Núcleo de Estruturas Oceânicas tem como objetivo desenvolver pesquisas e tecnologias aplicadas ao setor oceânico, com ênfase no estudo da resposta estrutural dos seus diversos componentes, tais como risers flexíveis e rígidos, umbilicais submarinos e colunas e risers de perfuração. O NEO também dispõe de infraestrutura para ensaios dinâmicos em linhas flexíveis e cabos umbilicais, instalada no Parque Tecnológico, na Ilha do Fundão. Laboratório de Ensaios de Modelos de Engenharia – LEME Os primeiros trabalhos de análise de vibração realizados na Engenharia Naval / COPPE / UFRJ foram no Laboratório de Estruturas Navais (LEN) em 1979. Em 1998, o LEN passou a se chamar LEDAV (Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração), mantendo as atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de vibração de máquinas e estruturas. Com a proposta inicial de realização de aulas práticas para cursos de graduação e pós-graduação, uso de modelos reduzidos, experimentos para aprendizagem e suporte a serviços técnicos, foi inaugurado, no ano de 2004, o Laboratório de Ensaios de Modelos em Engenharia (LEME). As atividades didáticas no laboratório devem permitir a melhor compreensão e interpretação dos fenômenos físicos por meio de instrumentos e modelos matemáticos para sua simulação e análise. No LEME serão realizadas experiências utilizando extensometria, flexão e torção de vigas, estado plano de tensões, medição de forças (célula de carga) e acelerações (acelerômetros) para determinação de freqüências naturais e modos de vibração em vigas. Catálogo COPPE 2008 / 2009 69 O laboratório dispõe também de modelos reduzidos de eixos de navios e sistemas de telemetria para medição de torque, potência e vibração torcional. Disciplinas COV500 Estágio de Docência I COV501 Estágio de Docência II COV700 Seminário de Mestrado COV701 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica COV702 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica COV705 Problemas Especiais em Engenharia Oceânica COV706 Problemas Especiais em Análise Experimental de Estruturas Oceânicas COV707 Inscrição ao Mestrado COV708 Pesquisa para Tese de Mestrado COV710 Dinâmica do Navio COV711 Confiabilidade e Análise de Risco Submarinos COV712 Sistemas Submarinos de Produção II COV713 Tópicos em Aquisição e Processamento de Sinais COV714 Tópicos em Inteligência Artificial COV715 Avaliação de Condição Mecânica COV716 Avaliação de Integridade Estrutural COV717 Projeto de Sistemas Flutuantes Oceânicos COV718 Tópicos Especiais em Logística e Transportes COV719 Métodos Matemáticos para Sistemas Flutuantes Oceânicos COV720 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica I COV721 Mecânica para Engenharia Oceânica COV722 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica COV723 Hidrodinâmica para Engenharia Oceânica COV724 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos I COV725 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos II COV726 Manobrabilidade do Navio COV727 Resistência a Propulsão e Propulsores COV728 Hidrodinâmica para Sistemas Flutuantes Oceânicos COV729 Análise de Dados em Engenharia Oceânica COV730 Técnicas Experimentais em Hidrodinâmica COV731 Mecânica das Ondas I COV732 Tópicos em Oceanografia COV733 Instrumentação Oceanográfica COV734 Dinâmica do Movimento de Sedimentos COV735 Processos Litorâneos COV736 Tópicos em Engenharia Portuária COV737 Obras Marítimas e Portuárias COV739 Acústica Submarina COV740 Método dos Elementos Finitos para Engenharia Oceânica COV741 Análise Estrutural de Sistemas Oceânicos COV742 Introdução à Confiabilidade Estrutural COV743 Resistência Estrutural Avançada COV744 Critérios de Projeto Estrutural em Sistemas Oceânicos COV745 Mecânica dos Materiais Compósitos I Laboratório Metodologias Educacionais com Tecnologias Avançadas – LABMETA Nuclear iniciativas acadêmicas de pesquisa para o reconhecimento e o desenvolvimento de um corpo de conceitos que sustentam a formação do engenheiro. Rever o conhecimento real, essencial, desvestido de aparências excessivas de novos meios tecnologicamente avançados. Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos – LDSC Desenvolve pesquisa fundamental e aplicada para o estudo da mobilização, transporte e destino final de sedimentos coesivos em ambientes aquáticos. Este laboratório visa introduzir novas propostas pedagógicas experimentais em cursos de graduação e pósgraduação, apoiar medições de campo, disponibilizando equipamentos específicos e realizando processamento dos dados, estabelecendo assim vínculos de pesquisa entre a modelagem computacional e as determinações experimentais, de fundamental importância quando se trata de modelagem do transporte de sedimentos. Laboratório de Simulação de Sistemas de Construção Naval – LABSEN O LABSEN, implantado em 2006, dedica-se ao desenvolvimento de modelos de simulação de estaleiros, oficinas e estações de trabalho e processos específicos. Dispõe de software no estado da arte internacional, como, por exemplo, Foran, Delmia V5 Suite (DPM Assembly, Robotics e Human), Delmia Quest, Delmia Process Engineer. O LABSEN procura atuar em parceria com estaleiros nacionais e grupos de pesquisa internacionais. Laboratório de Gerenciamento de Projetos – LGP O LGP, implantado em 2006, agrega as atividades do PEnO na área de gestão de projetos e processos. Dedica-se ao desenvolvimento de métodos e técnicas para planejamento e controle de projetos, e ao ensino de graduação e pós-graduação na área. Tem atuado em parceria com empresas privadas em gerência de projetos e com instituições públicas, na área de acompanhamento de projetos de construção e reparo de embarcações. 70 Engenharia Oceânica COV746 Mecânica dos Materiais Compósitos II COV747 Teoria da Vibração do Navio I COV748 Tópicos em Manutenção Preditiva COV749 Análise da Integridade de Estruturas e Equipamentos COV750 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica I COV751 Tópicos em Estruturas de Plataformas COV752 Tópicos Especiais em Análise Estrutural COV753 Sistemas Acústicos COV754 Melhoria do Desempenho do Sistema Propulsor COV755 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural COV756 Sistemas Submarinos de Produção I COV757 Comportamento Estrutural de Linhas Submarinas COV758 Sistemas Submarinos de Comunicação e Controle COV759 Problemas Especiais em Plataformas Oceânicas COV760 Teoria do Projeto do Navio COV761 Introdução ao Projeto Ótimo do Navio COV762 Projeto de Embarcações de Sustentação Dinâmica COV763 Geometria Computacional I COV764 Geometria Computacional II COV765 Projeto e Operação de Embarcações de Navegação Interior I COV766 Pesquisa Operacional em Transportes I COV767 Pesquisa Operacional em Transportes II COV768 Técnicas de Previsão para o Planejamento de Decisões I COV769 Transporte Marítimo I COV770 Transporte Marítimo II COV771 Métodos Estatísticos em Transporte Marítimo COV772 Métodos Quantitativos em Transporte Marítimo COV773 Análise de Investimentos em Transporte Marítimo COV774 Processos Estocásticos e Simulação em Transporte Marítimo COV775 Simulação COV776 Análise de Sistemas Logísticos e de Transporte COV777 Gestão de Processos de Construção Naval II COV778 Tópicos em Operação de Sistemas de Transporte Aquaviário COV779 Tópicos Especiais em Transporte Aquaviário COV780 Tópicos Especiais em Navegação Interior COV781 Tópicos Especiais em Planejamento e Operação Portuária COV782 Projeto e Operação de Embarcações de Navegação Interior II COV783 Matemática para Engenharia Oceânica I COV784 Matemática para Engenharia Oceânica II COV785 Matemática para Engenharia Oceânica III COV786 Elementos de Hidráulica Fluvial para Navegação Interior COV787 Planejamento de Sistemas de Transporte Hidroviário COV788 Planejamento de Sistemas Oceânicos COV789 Otimização de Sistemas Offshore COV790 Aplicação de Computador ao Projeto do Navio COV791 Tópicos Especiais em Projeto de Navio Assistido por Computador COV792 Análise Estrutural de Embarcações Construídas com Materiais Alternativos COV793 Tópicos em Projeto do Navio COV794 Sistemas de Transmissão de Potência COV795 Transmissão e Controle de Ruído e Vibração COV796 Aspectos Estruturais no Projeto de Embarcações Especiais COV797 Dinâmica da Atmosfera COV798 Física do Clima COV799 Fundamentos das Ciências Atmosféricas CPV740 Gerenciamento de Projetos em Estruturas Oceânicas CPV741 Planejamento e Controle de Projetos CPV742 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Projetos CPV743 Modelagem de Projetos CPV744 Otimização COV800 Seminário de Doutorado COV801 Tópicos Especiais em Engenharia Naval COV805 Problemas Especiais em Engenharia Naval COV806 Problemas Especiais em Engenharia Costeira COV807 Inscrição ao Doutorado COV808 Pesquisa para Tese de Doutorado COV811 Tópicos Avançados em Manutenção Preditiva COV812 Controle e Automação de Sistemas Oceânicos COV820 Análise de Escoamentos com Superfície Livre COV821 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica COV822 Hidrodinâmica de Sistemas Oceânicos COV824 Estabilidade Dinâmica de Sistemas Oceânicos COV825 Resistência à Propulsão COV826 Propulsores COV827 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica II COV828 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos III COV829 Modelos de Transporte de Sedimentos COV830 Transporte de Sedimentos COV831 Transporte de Sedimentos Coesivos Catálogo COPPE 2008 / 2009 71 COV832 Escoamento e Transporte em Regime Turbulento COV833 Modelos de Qualidade de Água COV834 Estuários COV835 Tópicos Avançados em Processos Litorâneos COV836 Mecânica das Ondas II COV837 Dinâmica de Escoamentos Geofísicos COV838 Modelos Hidráulicos COV839 Problemas de Camada Limite COV840 Colapso de Dutos Submarinos COV841 Fadiga de Estruturas Oceânicas COV842 Elasticidade Avançada para Sistemas Oceânicos COV843 Tópicos em Elasticidade COV844 Confiabilidade Estrutural COV845 Instabilidade Estrutural COV846 Economia do Transporte Marítimo COV847 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica II COV848 Análise de Laminados Compósitos COV849 Mecanismos de Dano em Compósitos COV850 Tópicos Avançados em Transporte Marítimos COV851 Cálculo de Alinhamento de Eixos Propulsores COV852 Vibrações em Instalações Diesel Marítimas COV853 Tópicos Especiais em Confiabilidade Estrutural COV854 Teoria da Plasticidade COV855 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural COV856 Análise Numérica Aplicada à Estabilidade Estrutural COV857 Aplicação de Compósitos de Matriz Polimérica em Estruturas Offshore COV858 Sistemas Dinâmicos COV860 Meteorologia de Mesoescala COV862 Modelagem Ambiental Aplicada COV863 Modelos de Circulação Oceânica COV870 Tópicos em Logística COV871 Técnicas de Previsão em Transporte Marítimo COV872 Técnicas de Previsão para o Planejamento de Decisões COV880 Monitoração e Diagnóstico de Motores Marítimos COV881 Análise Modal Experimental COV890 Tópicos Especiais em Projeto de Navio Assistido por Computador COV891 Aspectos Teóricos da Metodologia do Projeto COV892 Projeto de Embarcações de Alta Velocidade COV897 Tópicos Especiais em Acústica Submarina COV898 Meteorologia por Satélites COV899 Variabilidade Climática 72 Engenharia de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . . Engenharia .de. Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente Alberto Gabbay Canen, D.Sc. (Stanford, 1977) [email protected] Anne-Marie Maculan, Ph.D. (Université du Québec à Montréal, 1989) [email protected] Armando Augusto Clemente, M.Sc. (COPPE/UFRJ, 1982) [email protected] Basílio de Bragança Pereira, Ph.D. (London, 1976) [email protected] Domício Proença Jr., D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Elton Fernandes, Ph.D. (Brunel, 1993) [email protected] Francisco José de Castro M. Duarte, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Heitor Mansur Caulliraux, D.Sc. (PUC-Rio, 1990) [email protected] Helio dos Santos Migon, Ph.D. (Warwick, 1984) [email protected] Heloísa Marcia Pires, D.Sc. (UFRJ, 2000) [email protected] Henrique P. da Fonseca Netto, Dr. 3ème Cycle (Paris, 1980) [email protected] Laura Silvia Bahiense da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Marcos do Couto Bezerra Cavalcanti, D.Sc. (Université de Paris XI, 1993) [email protected] Marcos Pereira Estellita Lins, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Mário Cesar Rodriguez Vidal, Dr. Ing. (CNAM/Paris, 1985) [email protected] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco F, sala 103, Cidade Universitária. Telefone: (21) 2562-7045 Fax: (21) 2280-7438 e-mail: [email protected] web site: www.producao.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Produção Caixa Postal 68507 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Roberto dos Santos Bartholo Jr. Catálogo COPPE 2008 / 2009 73 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mário Jorge Ferreira de Oliveira, Ph.D. (Glasgow, 1982) [email protected] Michel Jean-Marie Thiollent, Dr. 3ème Cycle (Université Paris V, 1975) [email protected] Nair Maria Maia de Abreu, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1984) [email protected] Ricardo Manfredi Naveiro, D.Sc (USP, 1992) [email protected] Roberto Diéguez Galvão, Ph.D. (Imperial College, 1977) [email protected] Roberto dos S. Bartholo Júnior, Dr.Rer.Pol. (Erlangen Nurnberg, 1981) [email protected] Rogério de Aragão Bastos Valle, D.Sc. (Paris, 1989) [email protected] Ronaldo Soares de Andrade, Ph.D. (Loughborough, 19822) [email protected] Saul Fuks, Ph.D. (U.C. Berkeley, 1981) [email protected] Virgílio José Martins Ferreira Filho, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1996) [email protected] Professores Eméritos Carlos A. Nunes Cosenza, D.Sc., Liv.Doc. (UFSC, 1974) [email protected] Paulo Rodrigues Lima, D.Sc. (UFRJ, 1952) [email protected] Professores Colaboradores Carlos Francisco Theodoro M. R. Lessa, D.Sc. (Unicamp, 1976) [email protected] Dani Gamerman, Ph.D. (Warwic, 1987) [email protected] Fabio Luiz Zamberlan, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1997) [email protected] Marcus Vinícius de Araújo Fonseca, D.Sc. (USP, 1990) [email protected] Samuel Jurkiewicz, Dr.Math. (Université Paris VI, 1996) [email protected] Pesquisadores Adriano Proença, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Fernando Yassuo Chiyoshi, Ph.D. (Birmingham, 1982) [email protected] Informações Gerais O Programa de Engenharia de Produção da COPPE/ UFRJ é pioneiro e fundador no contexto acadêmico brasileiro. Desde suas origens, o Programa teve sua identidade vinculada a uma perspectiva marcadamente interdisciplinar e abrangente da Engenharia de Produção, atuando em permanente diálogo com as ciências exatas e da natureza, as ciências sociais e da saúde, numa abertura para perspectivas antropológicofilosóficas que sirvam de arcabouço para sua autocompreensão. Desde sua gênese, o Programa também teve um nítido compromisso com seu enraizamento na realidade brasileira, fazendo de suas atividades de formação de recursos humanos e consultoria técnico-científica um elemento de apoio a uma intervenção transformadora da realidade do país, como veículo de desenvolvimento, suporte de soberania e empenho no atendimento à diversidade das demandas sociais (sindicatos, empresas grandes e pequenas, agências governamentais, associações de classe). Nos termos da Associação Brasileira de Engenharia de Produção – Abepro –, “A Engenharia de Produção 74 Engenharia de Produção se dedica ao projeto e gerência de sistemas que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente”. Ela se caracteriza como uma engenharia de métodos e procedimentos que não se circunscreve a uma área específica da tecnologia. Seus primórdios remontam à divisão, organização e racionalização do trabalho industrial, mas logo seu campo de abrangências foi sendo ampliado, incorporando qualquer sistema integrado de pessoas, materiais, equipamentos e ambiente, referindo-se, assim, tanto à indústria quanto à agricultura, os serviços, a administração pública e as iniciativas sociais; tanto à produção material quanto à produção imaterial. Características marcantes da formação do(a) engenheiro(a) de produção são suas versatilidade e interdisciplinaridade, atendendo a um diversificado espectro de interesses e integrando, necessariamente, saberes de origem variada. A estrutura organizacional do Programa, bem como suas linhas de pesquisa, visam responder a este imperativo. O Programa define seus objetivos desde uma perspectiva sistêmica da gestão de três dimensões estruturantes de suas atividades, a saber: i) suas atribuições enquanto unidade acadêmica universitária exclusivamente orientada para ensino, pesquisa e extensão em nível de pós-graduação; ii) seus produtos enquanto unidade prestadora de serviços para a sociedade, onde as atividades de ensino, pesquisa e extensão apresentam-se de modo integrado; iii) seus recursos humanos (docentes, pesquisadores, colaboradores, técnico-administrativos e alunos) em processo de permanente requalificação, tanto em termos de grupos quanto de indivíduos isolados. processos de tomada de decisão, sem descuidar, no entanto, dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas que busca contribuir para solucionar. Área de Avaliação de Projetos Industriais e Tecnológicos: desenvolve estudos sobre as atividades econômicas em seus aspectos locacionais, tecnológicos, ergonômicos, ambientais e estratégicos. Em suas atividades engloba tanto projetos empresariais privados como públicos, regionais e setoriais, abrangendo variado e amplo campo de aplicações, tais como: educação à distância, inovação tecnológica, saúde, meio ambiente e segurança do trabalho. Seu foco de atuação privilegia a simulação e o desenvolvimento de sistemas de produção como cenários de localização, estratégias, ergonomia e gestão ambiental. Área de Gestão e Inovação: desenvolve estudos de forte cunho interdisciplinar relativos aos modelos de gestão e processos de geração das inovações, difusão e implementação das mudanças tecnológicas nos diversos setores produtivos, levando em consideração a complexidade e diversidade dos contextos institucionais onde se inserem tais atividades. Linhas de Pesquisa Avaliação de Projetos e Planejamento Territorial e Ambiental Busca identificar as formas locais regionais de estruturação da produção, compreender os elementos fundadores, os elementos determinantes e o significado da diversidade produtiva. Projetos :: Análise de risco em projeto industrial; :: Aplicações da lógica fuzzy; :: Arquitetura e localização industrial; :: Comércio internacional de tecnologia. Cultura Técnica e Engenharia do Trabalho Busca compreender e modelar processos de reestruturação produtiva, compatibilizando critérios de eficiência, justiça social e satisfação pessoal. Projetos :: Assessoria às empresas de autogestão no Rio de Janeiro; :: Estudos sobre processos de trabalho; :: Novos paradigmas de cultura técnica; :: Qualificações-chave e instituições de formação profissional no Brasil. Áreas de Concentração O Programa encontra-se estruturado, atualmente, em três áreas de concentração: Área de Pesquisa Operacional: desenvolve métodos para a resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Ela se apóia na abordagem interdisciplinar para concepção, planejamento e operação de sistemas produtivos, estendendo-se por praticamente todos os domínios da atividade humana, da Engenharia à Medicina, passando pela Economia e a Gestão Empresarial, mas com ligações particularmente fortes com a Engenharia de Produção. Procura introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos Catálogo COPPE 2008 / 2009 75 Desenvolvimento de Projetos, Produtos e Processos Busca desenvolver conhecimentos teóricos e aplicados da abordagem ergonômica e da análise de processos para o diagnóstico, projeto e gestão de produtos e processos produtivos. Projetos :: Ergonomia e projetos industriais; :: Engenharia de produção nas pequenas e médias indústrias brasileiras; :: Desenvolvimento de sistemas competitivos de produção e serviços; :: Design e desenvolvimento do produto. Engenharia da Informação Busca analisar a reestruturação vigente nas atividades produtivas, com a emergência de novos campos de atividades na nova economia da informação e do conhecimento. Projetos :: Gestão do conhecimento, inovação e criação de mercado; :: Sistemas inteligentes de apoio à decisão; :: Tecnologias e sistemas de informação; :: Gestão do conhecimento e inteligência empresarial. Ergonomia de Sistemas Complexos Essa linha de pesquisa realiza estudos e pesquisas sobre a ergonomia de sistemas tecnológicos de alta complexidade, incluindo tecnologia de informação, engenharia cognitiva e de apoio à decisão de transferência de tecnologia. Projetos :: Engenharia cognitiva e ação ergonômica; :: Ergonomia de sistemas complexos; :: Complexidade em ciências sociais. Estudos de Estratégia Busca estruturar teoricamente, modelar e projetar cursos de ação que configurem opções estratégicas nos processos complexos de tomada de decisão em ambientes concorrenciais, produtivos, cooperativos e/ ou conflitivos. Projetos :: Critérios de decisão para investimento em treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: uma proposta de metodologia de resultados; :: Engenharia de processos de negócios e gestão do conhecimento; :: Estratégia empresarial; :: Estudos estratégicos. Estratégia Empresarial Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão estratégica, logística, gestão do conhecimento e da inovação e da elaboração e avaliação de projetos. Gestão de Iniciativas Sociais Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão estratégica, logística, gestão do conhecimento e da inovação e de elaboração e avaliação de projetos. Projetos :: Desenvolvimento de metodologia para projetos de extensão e organização de seminários e publicações; :: Engenharia de produção e exclusão social; :: Formação e capacitação de gestores de iniciativas sociais; :: Metodologia de pesquisa e aprendizagem participativa. Inovações e Mudanças Organizacionais Busca estudar as condições de introdução de inovações tecnológicas e mudanças organizacionais, sistematizando as estratégias de gestão associadas a tal processo. Projetos :: Capacitação tecnológica das empresas inovadoras; :: Sistema institucional de gestão da pesquisa; :: Sistema agro-industriais; :: Modernização produtiva e impactos socioeconômicos. Métodos e Modelos de PO Esta linha tem um caráter amplo, no sentido de que oferece ao interessado uma visão abrangente das aplicações da metodologia da PO. Não sendo vinculada a um setor específico de aplicações, ela permite um leque de escolhas que as envolve em geral e que atende ainda à motivação das pessoas interessadas no desenvolvimento de técnicas de resolução de problemas, seja para desenvolvimento de pesquisas ou para o ensino das técnicas. A prática da modelagem de problemas recebe atenção especial, exatamente em vista da abrangência pretendida. As técnicas utilizadas estão, de modo geral, relacionadas aos campos da programação matemática, da teoria dos grafos e dos conceitos, modelos e técnicas probabilísticos: programação linear, programação inteira, otimização combinatória, meta-heurísticas, grafos, processos estocásticos e teoria dos fenômenos de espera. Finalmente, esta linha contempla os interessados no desenvolvimento de técnicas de ensino de matemática, sendo ela apresentada através dos recursos da matemática discreta, especialmente da teoria e das aplicações de grafos. 76 Engenharia de Produção Gestão Pública Esta linha procura motivar os interessados através da oportunidade de diversificar e tratar os problemas complexos e interdisciplinares associados às situações da gestão pública. Ela procura integrar as iniciativas de ensino e de pesquisa tomadas na direção do apoio à decisão nestas situações, especialmente no setor saúde, mas também nos de ensino e de infra-estrutura, como transporte, energia e habitação. A proposta desta opção surgiu da necessidade de se contemplarem formas de integração entre os métodos formais, especialmente a metodologia quantitativa da PO, e as demandas da sociedade pela formalização dos processos decisórios. Os modelos aqui utilizados se caracterizam pela abordagem dos problemas sob múltiplas perspectivas, incorporando métodos formais alternativos e complementares. Suas aplicações envolvem problemas de regulação de concessões, disponibilização de serviços e localização de facilidades, diagnósticos e avaliações de desempenho, nestas áreas onde as forças do mercado não são os únicos determinantes do sucesso das organizações produtivas. Logística e Petróleo O aumento da complexidade dos problemas ambientais e de organização tem levado a um processo mais sistemático de tomada de decisão, utilizando-se ferramentas e técnicas quantitativas no apoio e na justificativa explícita das decisões. Neste contexto, o instrumental estatístico, de simulação e de programação matemática é extremamente valioso para a modelagem e a análise dos processos operacionais e decisórios. Na área de logística, diversas atividades podem ser abordadas quantitativamente, por se tratar, por exemplo, de planejamento da demanda e dos estoques, dimensionamento de frota e definição de rotas, localização e dimensionamento de instalações. Por outro lado, múltiplos aspectos qualitativos do processo de decisão gerencial devem, em diversas situações, ser integrados às técnicas quantitativas para que se levem em conta os aspectos humanos na empresa. A cadeia de suprimentos do petróleo envolve exploração, desenvolvimento e produção dos campos, escoamento, abastecimento, refino e distribuição de petróleo e derivados. Esta cadeia tem peculiaridades que justificam um tratamento mais focalizado, sendo importante tratar de questões como a avaliação probabilística das reservas, a previsão da demanda por derivados de petróleo e gás natural, a otimização dos sistemas de coleta e escoamento e a programação do uso de recursos críticos como sondas e dutos. Laboratórios O Programa conta com os seguintes Laboratórios, que servem como instâncias integradoras de ensino, pesquisa e extensão: Centro de Referência em Inteligência Empresarial – CRIE. O CRIE está ligado à área de Gestão e Inovação, desenvolvendo projetos de pesquisa e capacitação nas áreas de gestão do conhecimento, inovação, inteligência competitiva, avaliação de ativos intangíveis e tecnologias para gestão do conhecimento. Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social – LTDS. O LTDS está ligado à área de Gestão e Inovação, com o objetivo de dar suporte à execução de projetos na área da engenharia de interesse social, oferecendo novos padrões de produção, gestão e avaliação de iniciativas sociais. Laboratório de Desenvolvimento de Produtos e Processos – LDPP. O LDPP está ligado à área de Gestão e Inovação, tendo por objetivo o desenvolvimento integrado de produtos, processos e sistemas industriais ou de serviços. Nas pesquisas deste laboratório estão inseridos os desenvolvimentos teórico e metodológico para integração da ergonomia em projetos, a gestão de projetos e o gerenciamento do design. PRO-PME: Centro de referência em desenvolvimento Gerencial e Tecnológico de MPMEs (micro, pequenas e médias empresas). Este laboratório visa ao desenvolvimento da Engenharia de Produção aplicada ao contexto social, econômico e tecnológico das MPMEs. Participam de suas atividades alunos tanto da pósgraduação, quanto de graduação (iniciação científica). Laboratório de Sistemas Integrados de Gestão – LABSIG e Laboratório de Computer Integrated Manufacturing – LABCIM. Trata-se de um conjunto integrado que está ligado tanto à área de Gestão e Inovação do Programa quanto ao Departamento de Engenharia Industrial da UFRJ. Neles são desenvolvidos sistemas voltados para a integração e automação da organização moderna, seja ela uma indústria, do setor de serviços, da administração pública ou governo. Laboratório Trabalho & Formação – LT&F. O LT&F está ligado à área de Gestão e Inovação e tem por objetivo desenvolver projetos de pesquisa-ação na temática da formação para o trabalho. Núcleo de Estudos em Tecnologia, Gestão e Logística. O NETGL está ligado à área de Avaliação de Projetos Industriais e Tecnológicos e se propõe ser um local onde se desenvolva e se articule o avanço de conhe- Catálogo COPPE 2008 / 2009 77 cimento nas abordagens estratégicas destas três temáticas no nível organizacional, setorial e regional. Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão – SAGE. O SAGE está ligado à área de Avaliação de Projetos Industriais e Tecnológicos e tem por objetivo o desenvolvimento de pesquisas e projetos nas áreas de gerência da produção e meio ambiente. Grupo de Ergonomia e Novas Tecnologias – GENTE. O GENTE está ligado à área de Engenharia do Produto e Gerência da Produção e desenvolve pesquisas e projetos na área de ergonomia, complexidade e cognição. Grupo de Estudos Estratégicos – GEE. O GEE é a materialidade, no espaço do Programa, do Grupo de Pesquisa de mesmo nome inscrito no Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do CNPq, tendo caráter interinstitucional. Ligado à Ênfase em Gestão e Inovação, trata de questões relacionadas à segurança internacional, à defesa nacional e à segurança pública desde as perspectivas política, tática, logística, tecnológica e estratégica. Universidades Estrangeiras: Université de Paris VI; Université de Paris VIII; Université du Littoral Côte d‘Opale; Université de Bordeaux I e II; Centre National des Arts et Métiers, Paris; Université de Toulouse II; École National de Aviation Civile, Toulouse; North Carolina State University; Pennsilvania State University; State University of New York; National Defense University de Washington; Université de Montréal; Universidad Nacional y Autonoma de Mexico; Herriot-Watt University de Edimburgo; University of Georgia. Disciplinas COP501 Estágio de Docência COP701 Princípios e Métodos em Engenharia de Produção COP704 Introdução ao Ofício Acadêmico COP707 Seminários de Aplicações da PO COP713 Economia Matemática para Projetos COP714 Projeto I COP715 Engenharia e Gestão de Serviços COP719 Tecnologia de Informação e Inovação em Serviços COP721 Programação Linear e Inteira COP724 Processos Estocásticos e Teoria das Filas COP725 Economia da Ergonomia COP726 Teoria dos Grafos I COP727 Modelos e Aplicações de Grafos COP728 Programação Inteira e Otimização Combinatória COP729 Gerência de Operações II COP730 Gerência de Operações I COP734 Simulação COP747 Análise Ergonômica do Trabalho COP748 Metodologia de Projeto de Produto COP749 Concepção do Produto COP758 Ergonomia e Prevenção de Acidentes COP760 Organização do Trabalho COP762 Projeto de Pesquisa e Comunicação Científica COP763 Gestão da Inovação e Mudanças Organizacionais COP768 Análise Organizacional COP775 Inteligência Empresarial COP776 Engenharia de Interesse Social II COP778 Engenharia de Interesse Social I COP780 Metaheuristica e Complexos de Algoritmos COP782 Estratégia no Setor de Serviços COP783 Racionalização do Trabalho COP787 Introdução à Lógica Fuzzy COP790 Estudos Estratégicos I COP792 Organização e Cooperação COP794 Gestão Integrada do Desenvolvimento de Produtos Industriais COP797 Planejamento e Prospectiva: Teoria e Práticas COP798 Estratégia e Modelos de Gestão Infra-estrutura Todas as áreas, laboratórios e linhas de pesquisa do Programa estão interligados a uma rede local, que por sua vez integra a rede da COPPE, que tem acesso direto à Rede Rio. Os pesquisadores do Programa têm disponibilidade de acesso à infra-estrutura computacional da COPPE e do Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ para realizar pesquisas de elevada complexidade e que porventura requeiram capacidade computacional apenas viabilizada por equipamentos de alto desempenho. Dada a dinâmica intrínseca ao progresso técnico na área de informática, há uma política de investimento dos recursos financeiros disponíveis visando a uma contínua renovação dos recursos de informática do Programa. Intercâmbios Institucionais O Corpo Docente do Programa tem projetos de pesquisa em cooperação com universidades de reconhecida qualificação acadêmica em nível nacional e internacional, tais como: Universidades Nacionais: Universidade de Brasília (UnB); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Universidade Federal do Amazonas (UA); Instituto Militar de Engenharia (IME); PUC-Rio; PUC-Minas; Universidade Cândido Mendes (Ucam); 78 Engenharia de Produção CPP704 Gerenciamento de Projetos CPP710 Análise de Risco em Projetos de Investimentos CPP714 Análise Envoltória de Dados (DEA) CPP717 Estudos Estratégicos II CPP725 Tecnologia da Produção de Petróleo e Gás Natural CPP727 Aplicações de Grafos CPP730 Logística CPP740 Métodos Quantitativos em Engenharia de Produção CPP745 Inovação das Organizações CPP753 Economia Urbana e Regional CPP754 Conexões Biológicas da Inovação CPP756 Probabilidade e Estatística CPP758 Engenharia de Empreendimentos Sociais e Solidários CPP761 Estratégia Empresarial CPP764 Teoria Multicritério de Apoio a Decisões Gerenciais CPP769 Econometria Bayesiana Aplicada CPP772 Engenharia do Entretenimento CPP775 Apoio Multicritério à Decisão em Gestão Pública CPP780 Métodos Qualitativos de Pesquisa CPP782 Estratégia Corporativa CPP796 Seminários de Aplicações de Engenharia de Produção na Indústria de Petróleo e Gás Natural COP804 Estudos Estratégicos I COP805 Ergonomia de Projetos Industriais COP813 Economia Matemática para Projeto COP814 Tópicos Especiais em Estratégia Empresarial COP816 Análise de Risco em Projetos de Investimentos COP817 Tópicos Especiais em Eco-Concepção e Reciclagem de Materiais COP821 Tópicos Especiais em Programação Matemática COP823 Tópicos Especiais em Simulação COP828 Gestão de Produção em Pequenas e Médias Empresas COP830 Logística Internacional COP831 Tópicos Especiais em Programação DEA COP832 Estudos Estratégicos III COP834 Estudos Estratégicos IV COP838 Ergonomia Contemporânea COP841 Seminário em Ergonomia COP854 Conhecimento e Competências COP859 Tópicos Especiais em Empreendedorismo COP866 Tópicos Especiais em Gestão do Conhecimento COP875 Avaliação de Ativos Intangíveis COP876 Gestão Ambiental da Produção COP877 Introdução à Lógica Fuzzy COP879 Avaliação Econômica e Social de Projetos COP880 Estudos Estratégicos II COP882 Projeto I COP883 Conhecimento, Poder e Ética I COP884 Conhecimento, Poder e Ética II COP886 Teoria da Decisão e Cultura Técnica COP887 Economia e Planejamento Regional e Urbano COP893 Estratégia Empresarial COP894 Sistema Planejamento Econômico CPP824 Teoria e Aplicações de Grafos CPP825 Tópicos Especiais em Econometria CPP826 DEA-Análise Envoltória de Dados CPP838 Tópicos Especiais em Teoria dos Grafos CPP840 Tópicos Especiais em Ergonomia e Projeto I CPP844 Tópicos Especiais de Gerenciamento de Projetos CPP845 Tópicos Especiais em Teoria Espectral de Grafos CPP851 Métodos Estatísticos em Data Mining CPP855 Estratégia Nacional I CPP856 Conexões Biológicas da Inovação CPP857 Planejamento e Seqüenciamento na Produção de Petróleo e Gás Natural CPP867 Redes Neurais em Data Mining CPP868 Gerenciamento de Processos CPP869 Consciência, Personalidade e Decisão CPP883 Métodos Matemáticos em Logísticas CPP893 Inovação das Organizações Catálogo COPPE 2008 / 2009 79 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa de . . . . . . . . . . Engenharia . Química . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco G, sala 115, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8304, 2562-8349 e 2562-8350 Fax: (21) 2562-8300 e-mail: [email protected] web site: www.peq.coppe.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Química Caixa Postal 68502 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador José Carlos Costa da Silva Pinto Alberto Claudio Habert, Ph.D. (Waterloo, 1977) [email protected] Angela Maria Cohen Uller*, Dr.Ing. (Paris, 1980) [email protected] Cristiano Piacsek Borges, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Enrique Luis Lima, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1981) [email protected] Evaristo Chalbaud Biscaia Jr., D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1980) [email protected] Geraldo Lippel Sant’Anna Jr., Dr.Ing. (Toulouse, 1980) [email protected] Helen Conceição Ferraz, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2003) [email protected] José Carlos Costa da Silva Pinto, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] José Luiz Fontes Monteiro, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1980) [email protected] Leda dos Reis Castilho, Dr.Ing. (Technische Universitaet Braunschweig, 2001) [email protected] Lídia Chaloub Dieguez, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Marcia Walquiria de Carvalho Dezotti, D.Sc. (Unicamp, 1992) [email protected] Marcio Nele de Souza, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Paulo Laranjeira da Cunha Lage, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Príamo Albuquerque Melo Junior, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2001) [email protected] 80 Engenharia Química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tito Lívio Moitinho Alves, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Vera Maria Martins Salim, D.Sc. (USP, 1986) [email protected], Victor Luís dos Santos Teixeira da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Professores Eméritos Alberto Luiz Galvão Coimbra, D.Sc. (UFRJ, 1953), D.Hon.Causa (UFPE,1969-UFSC,1979), Prof. Emérito (UFRJ, 1993) Martin Schmal, Dr.Ing. (Berlin, 1970) [email protected] Professores Colaboradores Cristiane Assumpção Henriques, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Denise Maria Guimarães Freire, D.Sc. (IQ/UFRJ, 1996) [email protected] Pesquisadores Maria Elizabeth Ferreira Garcia, D.Sc. (IMA/UFRJ, 1996) [email protected] Neuman Solange de Resende, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] * Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ Informações Gerais Fundado em 1963, pelo Prof. Alberto Luiz Coimbra, o Programa de Engenharia Química (PEQ) foi o primeiro da COPPE e serviu como embrião da Instituição. Pioneiro em programas de pós-graduação em Engenharia no Brasil, o PEQ tem sido modelo institucional para muitos outros programas de mestrado e doutorado. A sua missão básica é formar recursos humanos altamente capacitados, capazes de atuar nos vários segmentos da sociedade para colaborar no ensino, na pesquisa, na identificação de problemas e na proposta de soluções para os inúmeros desafios com que se defronta o mundo moderno. O PEQ sempre tem mantido como seu objetivo principal a busca da excelência nos trabalhos que desenvolve. Os mestres e doutores graduados possuem sólida formação em Ciências da Engenharia Química, com enfoque em soluções de problemas relacionados com muitas áreas de impacto socioeconômico, permitindo o exercício de atividades nos setores industrial, acadêmico e governamental. O PEQ oferece dois níveis de pós-graduação, com oportunidades de desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas. O mestrado é oferecido a todos os estudantes que possuam diploma de graduação em Engenharia Química ou em áreas correlatas das Ciências Básicas e da Engenharia e que estejam interessados em desenvolver pesquisas no campo da Engenharia Química. O doutorado é direcionado a estudantes em um nível mais avançado e a profissionais experientes, com temas de pesquisa envolvendo questões teóricas ou aplicadas de caráter inovador. Em ambos os casos são requeridos um programa de disciplinas e uma tese (experimental ou teórica), com prazos totais que não podem exceder 24 meses para Catálogo COPPE 2008 / 2009 81 o mestrado e 48 meses para o Doutorado. Alunos de mestrado com excelente desempenho na fase de cursos podem vir a ser convidados para o “Doutorado Direto”, opção que dispensa a apresentação da dissertação de mestrado. Mais informações podem ser obtidas na Secretaria do PEQ. Até julho de 2007, o PEQ formou 824 alunos (sendo 599 de Mestrado e 225 de Doutorado) e manteve o mais alto conceito das áreas das Engenharias na avaliação Capes. Desde 1975 – ano em que a Capes iniciou a avaliação dos cursos de pós-graduação no país – e até 1997, o PEQ obteve o conceito máximo “A”. Em 1998 foi mudada a sistemática de avaliação, incorporando uma série de novos índices de desempenho, envolvendo a média de um período de três anos. Mantendo a tradição, o PEQ obteve a nota 7 para a avaliação do triênio 1998-2000, o que corresponde a padrão de excelência internacional. Os resultados da avaliação correspondente ao triênio 2001-2003 indicam que se mantém o conceito máximo 7, ainda exclusivo dentre os 18 Cursos de Pós-Graduação em Engenharia Química do país. Atualmente há cerca de 144 alunos de pós-graduação regularmente matriculados nos cursos de mestrado e doutorado. As atividades de pesquisa do PEQ são supervisionadas por um corpo docente de 17 professores, contando ainda com 4 professores colaboradores, 2 pesquisadores associados, 18 técnicos e 3 funcionários com funções administrativas. As atividades do PEQ são divulgadas e constantemente atualizadas em seu sítio eletrônico: www.peq.coppe.ufrj.br. disciplinar de Catálise (NUCAT), envolvendo a participação dos Institutos de Química e Física da UFRJ e de outras instituições de pesquisa e ensino do Rio. Os intercâmbios institucionais são uma característica do PEQ desde sua fundação e têm sido incentivados permanentemente, com parceiros tanto nacionais quanto internacionais. Alguns têm caráter mais permanente, na medida em que se transformaram em “redes” temáticas. As formas de intercâmbio mais praticadas nos últimos anos têm ocorrido através de projetos de pesquisas conjuntos que envolvem também treinamento avançado (cursos e seminários), doutoramento-sanduíche e estágios de pesquisadores. Em termos de intercâmbios nacionais, devem ser ressaltados os que envolvem docentes do PEQ em projetos conjuntos como o Pronex, o Recope, o Recar, os Faperj/Temáticos e o próprio NUCAT. Em termos internacionais, docentes do PEQ têm utilizado mecanismos oficiais do CNPq e da Capes para promover intercâmbios acadêmicos com universidades estrangeiras. Em alguns casos, projetos de pesquisa patrocinados por agências internacionais têm sido efetivados (como os projetos Alfa ou de Pesquisa da Comunidade Econômica Européia). Nos últimos três anos, as instituições abaixo têm interagido com pelo menos uma das áreas de pesquisa do PEQ: Universidades de British Columbia e de Waterloo e a Queen’s University (Canadá); Institut des Recherches sur la Catalyse, Université Lyon, Université de Caen (França); École Supérieure de Chimie Physique Elétronique de Lyon (França); Universidade Nacional del Litoral (Argentina); Universidade Nacional de La Plata e Universidad del Litoral (Argentina); Max Planck Institute (Alemanha); Universidade Politécnica de Valencia, Universidad del Pais Basco e Universidade da Catalunha (Espanha); Instituto de Catálisis y Petroleoquímica, Univ. Nacional de Tucumán e de Santa Fé (Argentina); Universidade de Santiago de Chile e Universidade de Concepcion (Chile); South Carolina University, Penn State University, University of Texas, University of Wisconsin, University Notre Dame (EUA); Universidade de Twente (Holanda); GKSS, Hamburg (Alemanha). Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios A busca de uma maior competitividade por parte da indústria brasileira tem se refletido também no aumento do número de empresas interessadas nos trabalhos desenvolvidos no PEQ, o que tem levado a iniciativas de pesquisas conjuntas. Estas iniciativas, além de gerarem recursos complementares, fornecem oportunidades para aplicação prática dos conhecimentos gerados no PEQ. Empresas como a Petrobras, Braskem, Petroflex, Copesul, PQU, White Martins, Polibrasil, Suzano, Cia. Vale do Rio Doce, Deten, Nitrofértil, Oxiteno, Monsanto, Klabin e Liquid Carbonic, entre muitas outras, têm interagido com o PEQ, por meio de contratos de pesquisa ou de prestação de serviços firmados com a Fundação COPPETEC. Em um esforço conjunto com a Finep, o CNPq, a Capes e grupos industriais como Petrobras/ Petroquisa, Oxiteno, Grupo Ultra e outros, o PEQ implementou e mantém, desde 1991, o Núcleo Inter- Graduação, Educação Continuada e à Distância Além de suas atividades na pós-graduação, todos os docentes do PEQ colaboram no ensino de graduação em várias unidades acadêmicas da UFRJ, como a 82 Engenharia Química Escola de Química, a Escola Politécnica e o Instituto de Química. Atenção particular é dada ao treinamento de alunos de graduação, exemplificada nos mais de 40 alunos com bolsas de iniciação científica que estagiam em laboratórios do PEQ, os quais recebem também alunos do exterior, oriundos de intercâmbios internacionais. Também é importante destacar as iniciativas permanentes no sentido de divulgar novos conhecimentos em cursos oferecidos à comunidade técnica externa em geral, através de cursos de atualização ou de especialização em todas as áreas de conhecimento em que o Programa atua. A Escola Piloto em Engenharia Química (EP) merece destaque especial, na medida em que foi montada em 1992 com o objetivo de oferecer um conjunto de disciplinas avulsas, de curta duração, duas vezes por ano, em nível introdutório, sobre temas atuais ainda não incorporados ao currículo universitário de graduação, tendo como principal público alvo os alunos de cursos de graduação das universidades situadas no Rio de Janeiro. Ampliando o seu público, e numa iniciativa pioneira, a sua versão via Internet – Escola Piloto Online de Engenharia Química – foi lançada em 1997, oferecendo cursos a toda a comunidade técnica e científica do Brasil. Desde então, inúmeros cursos de alta qualidade têm sido oferecidos, tendo como clientela alunos de graduação e pós-graduação, profissionais e docentes de todo o Brasil e de países hispano-americanos. Em 2005 e 2006, os seguintes cursos foram ministrados: Introdução à Fluidodinâmica Computacional, Fenômenos Interfaciais, Introdução à Modelagem Matemática e Dinâmica Não-linear de Processos Químicos e Engenharia de Bioprocessos Recombinantes. de maioria dos trabalhos de pesquisa do PEQ é atualmente voltada a aplicações de indústrias-chave do país e ao desenvolvimento de alguns de seus insumos de base. Sem fazer uma enumeração exaustiva, podese dizer que as linhas abaixo listadas exemplificam o potencial do PEQ nas indústrias químicas em geral, nas indústrias de petróleo e gás, na petroquímica, nas indústrias agro-alimentícias, bem como na busca de soluções e preservação ambientais. Cinética e Catálise Preparação, Caracterização e Avaliação de Catalisadores :: Síntese e modificações de catalisadores: metais, zeólitas, carbetos, argilas pilarizadas e apatitas; :: Caracterizações estruturais e morfológicas: BET, XPS, FITR, TPR-TPO-TPD, DRX, RMO,TEM; :: Reações modelo para correlações propriedades catalíticas/propriedades físicas superficiais; :: Fenômenos superficiais em catálise heterogênea. Estudos de Cinética :: Modelos cinéticos, planejamentos experimentais e estimativa de parâmetros cinéticos. Processos Catalíticos Industriais :: Determinação de propriedades catalíticas e avaliação de catalisadores industriais; :: Avaliações de processos catalíticos industriais: petroquímica, alcoolquímica, química do C1, química fina e catálise ambiental; :: Estudos de variáveis de processo; :: Desativação, regeneração e recuperação de catalisadores; :: Otimização de processos catalíticos em escala de bancada. Fenômenos Interfaciais :: Síntese e modificação de hidroxiapatia para adsorção de biomoléculas e de metais pesados; :: Desenvolvimento de biotransportadores, membranas catalíticas e filmes monomoleculares; :: Acoplamento de processos (reação química ou bioquímica e separação de produtos). Modelagem, Simulação e Controle de Processos Modelagem Matemática, Simulação e Análise de Processos Químicos :: Modelagem e simulação computacional de processos químicos, bioquímicos e de polimerização; :: Análise do comportamento dinâmico complexo de processos químicos; análise de bifurcações; análise do caos determinístico em processos químicos reais. Áreas de Pesquisa As atividades de pesquisa de interesse do Programa de Engenharia Química são distribuídas em 7 áreas, listadas abaixo. Em muitos casos, há forte interação com outros departamentos da Universidade, o que permite desenvolver trabalhos de caráter interdisciplinar, bem como compartilhar laboratórios e instrumentação científica de pesquisa, como é o caso do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da COPPE, do Instituto de Macromoléculas – IMA, dos Departamentos de Engenharia Química e Engenharia Bioquímica da Escola de Química e de outros departamentos do Instituto de Química. A gran- Catálogo COPPE 2008 / 2009 83 Métodos Numéricos para Simulação Computacional :: Técnicas numéricas para solução de sistemas de equações algébrico-diferenciais e equações diferenciais parciais; :: Métodos de otimização não determinísticos; :: Computação algébrica em modelagem matemática; :: Procedimentos de estimação de parâmetros e técnicas de projeto de experimentos para estimação precisa de parâmetros e discriminação de modelos. Controle de Processos Avançado :: Técnicas de identificação de processos multivariáveis, lineares e não lineares; redes neurais para identificação de processos químicos; :: Controle de processos multivariáveis não-lineares; controle preditivo; controle geométrico; controladores baseados em redes neurais. Processos Biotecnológicos e Tecnologia Ambiental Processos Biotecnológicos :: Clonagem e expressão de proteínas em microrganismos e células animais; :: Biotransformações com enzimas e células permeabilizadas; :: Cultivo de células animais para a produção de biofármacos e vacinas; :: Produção de enzimas, biopolímeros e biossurfactantes; :: Imobilização de enzimas; :: Fermentação no estado sólido a partir de resíduos agroindustriais; :: Modelagem, simulação e controle ótimo de bioprocessos; :: Biorreatores, reatores enzima-membrana, biorreatores com membranas; :: Processos de purificação de bioprodutos; :: Emprego de fluidodinâmica computacional (CFD) em bioprocessos. :: Modelagem matemática de processos oxidativos avançados. Processos de Separação com Membranas e Polímeros Membranas :: Síntese e caracterização de membranas poliméricas planas e do tipo fibra oca. Modificações via plasma; :: Estudos sobre a influência das variáveis de síntese na morfologia das membranas poliméricas e nas suas propriedades de transporte; :: Desenvolvimento de módulos de membrana; :: Desenvolvimento de membranas catalíticas inorgânicas (em colaboração com o grupo de catálise). Processos :: Desidratação de solventes orgânicos, recuperação de aromas e remoção de contaminantes orgânicos voláteis de soluções aquosas, pelo processo de pervaporação; :: Fracionamento de misturas gasosas (recuperação de H2, O2/N2, CO2/CH2 e CO2/ gás natural) por permeação seletiva através de membranas poliméricas; :: Dessalinização de águas e tratamento de efluentes por ultrafiltração e osmose inversa; :: Fracionamento e recuperação de proteínas e purificação e concentração de enzimas por ultrafiltração e nanofiltração; :: Reações enzimáticas em bio-reatores operados com membranas sólidas e líquidas (em colaboração com grupo de processos biotecnológicos). Polímeros :: Separação de fase em sistemas poliméricos; :: Caracterização de polímeros e determinação de propriedades termodinâmicas de soluções poliméricas concentradas por cromatografia gasosa inversa; :: Cinética de polimerização e dinâmica de reatores de polimerização; :: Modelagem, simulação e controle de reatores de polimerização; :: Polimerizações em suspensão, emulsão, fase gasosa, dispersão e em lama; :: Mecanismos de polimerização e catálise de coordenação; :: Uso de materiais poliméricos em aplicações biomédicas. Sistemas Particulados :: Caracterização de partículas sólidas; :: Sedimentação, filtração, ciclones e hidrociclones; :: Flotação; Tecnologia Ambiental :: Tratamento de efluentes industriais por processos biológicos e técnicas oxidativas avançadas; :: Tratamento biológico de efluentes industriais com alta salinidade; :: Biorreatores a membrana; :: Reuso de águas; :: Remoção de micropoluentes (perturbadores endócrinos, antibióticos, etc.); :: Determinação e remoção de toxicidade de efluentes; :: Redução da produção de lodo em processos biológicos de tratamento; 84 Engenharia Química :: Transporte de partículas; :: Escoamento em meios porosos; :: Secagem; :: Fluidização em leito-de-jorro. Termodinâmica Aplicada :: Modelagem e determinação experimental do equilíbrio de fases de misturas a baixas e altas pressões; :: Termodinâmica estatística aplicada à predição de propriedades de transporte de substâncias puras e misturas a baixas e altas densidades; :: Aplicação de fluidos supercríticos no desenvolvimento de processos químicos: extração, fracionamento e reações químicas. Termofluidodinâmica :: Processos Multifásicos: modelagem e simulação de escoamentos multifásicos, transferência simultânea de calor e massa, reatores em colunas de borbulhamento, evaporação por contato direto, projeto de equipamentos; :: Fluidodinâmica Computacional: simulação de escoamentos, acompanhamento de frentes de enchimento, simulação de escoamentos reativos – reatores químicos e sistemas de combustão; :: Combustão: vaporização e combustão de sprays, câmaras de combustão; :: Radiação Térmica: simulação de transferência de calor radiante em meios participantes e sistemas de combustão. sorção), espectrofotômetro de massa, espectrofotômetro de absorção atômica, porosímetro Coulter; cromatógrafos de fase líquida e gasosa e reômetros. Entre os equipamentos disponíveis para testar sistemas reacionais e de separação podem-se destacar vários reatores de bancada e piloto, fermentadores, células de difusão, osmose inversa, permeação gasosa, extratores de alta pressão, sistemas de leito fluidizado, a maioria acopláveis a sistemas de aquisição de dados e de controle. Laboratórios, Equipamentos e Infra-estrutura Salas, Laboratórios e Equipamentos: O PEQ conta com várias salas e laboratórios de pesquisa, distribuídos pelo Centro de Tecnologia, principalmente concentrados no prédio próprio, anexo ao chamado Bloco I-2000, inaugurado em junho de 2001. No total ocupam uma área de aproximadamente 2.000 m2, com uma excelente infra-estrutura instrumental e analítica. Os alunos são acomodados em salas de estudo apropriadas e, na fase de tese, em laboratórios específicos. Todos têm acesso a recursos computacionais e à Internet. Dentre os principais equipamentos e instrumentos analíticos existentes ressaltam-se: microscópio eletrônico de varredura, espectrofotômetro de raio X para análise de superfície/XPS, espectofotômetro no infravermelho próximo (NIR), operando em linha, equipamentos para análise térmica de materiais (DSC, TGA, TMA), para análises texturais (adsorção de N2 a 77K), para análises de reatividade de superfície (quimis- Laboratórios de Computação: Além de um número considerável de microcomputadores, os alunos têm acesso aos sistemas do Núcleo de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ, que é um laboratório especializado na aplicação de computação de alto desempenho a problemas de engenharia e ciências em geral. O NACAD é parte integrante do Sinapad (Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho), constituindo-se em seu Laboratório de Serviço Especializado em Engenharia. Os alunos que se encontram na fase de créditos contam com uma sala de informática com microcomputadores de uso geral. O crescente uso de recursos computacionais em sistemas de aquisição de dados, como via de acesso à pesquisa bibliográfica, como ferramenta para a preparação de apresentações de seminários e para a redação de teses, monografias e trabalhos científicos, transformou o computador pessoal em um instrumento de trabalho imprescindível e rotineiro à pesquisa científica. Seu uso é tão disseminado que se torna difícil manter uma contabilidade atualizada do número de computadores pessoais e os periféricos existentes nos diversos laboratórios do PEQ, mas pode-se seguramente afirmar que a infra-estrutura computacional existente satisfaz plenamente às demandas de seus alunos e pesquisadores. A existência de uma política geral de aquisição contínua de recursos computacionais, tanto em termos de equipamentos como em termos de programas sempre atuais e avançados, tem auxiliado as atividades de pesquisa, acadêmicas e administrativas do PEQ, aumentando a eficiência desejada. Bibliotecas: Além do acesso às bases de dados eletrônicas, os professores e alunos do PEQ têm à sua disposição a Biblioteca Central do Centro de Tecnologia, referência para o Rio de Janeiro, que possui serviços de documentação e informação, assina centenas de periódicos internacionais e conta com um apreciável acervo de livros e teses. Os estudantes podem também contar com as bibliotecas setoriais da Escola de Catálogo COPPE 2008 / 2009 85 Química, do Instituto de Química, do Instituto de Matemática, do Instituto de Macromoléculas e, no campus do Fundão, as do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) e do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/CNPq). Disciplinas Os estudantes devem cumprir um programa de estudos que inclui aprovação em disciplinas cuja carga horária total depende dos requisitos mínimos. No regulamento de cursos de pós-graduação alterado a partir de 2000, a unidade crédito foi substituída pela carga horária. Tipicamente, uma disciplina de 3 créditos foi substituída por uma de carga horária de 40h-aula. Alunos de mestrado devem cursar 8 disciplinas de 40h-aula (total de 24 créditos antigos) e os de doutorado uma carga adicional de 4 disciplinas (mais 12 créditos antigos). Os códigos das disciplinas abaixo listadas (selecionadas dentre as mais comumente oferecidas) têm 7 como primeiro algarismo quando de mestrado, enquanto as de doutorado têm código que se inicia pelo algarismo 8. Quando não indicado, todas têm carga horária de 40 horas. É também assinalado quando o conceito na disciplina é excluído do cálculo do coeficiente de rendimento escolar (CRE), situação antigamente referida como “zero crédito”. Além das disciplinas regulares, há duas outras categorias que são ocasionalmente oferecidas pelo PEQ. O conteúdo e a carga horária dependem da área e do docente. Uma categoria é do tipo “Problemas Especiais”, que aborda aspectos específicos de um determinado problema de pesquisa, individualmente atribuído a cada aluno, podendo envolver trabalho teórico e/ ou experimental, incluindo revisão de literatura e um relatório final. A outra é do tipo “Tópicos Especiais”, na qual são abordados aspectos particulares de uma determinada área de pesquisa em função da experiência de docentes ou de visitantes especialistas. COQ710 Termodinâmica COQ711 Termodinâmica II COQ712 Termodinâmica de Soluções COQ713 Estrutura e Propriedade da Matéria COQ714 Problemas Especiais em Processos de Separação COQ715 Tópicos Especiais em Processos de Separação COQ716 Termodinâmica de Misturas Complexas COQ717 Processos de Separação por Equilíbrio COQ718 Problemas Especiais em Termodinâmica COQ719 Tópicos Especiais em Termodinâmica COQ720 Ciência e Engenharia de Polímeros COQ721 Cinética e Reatores de Polimerização COQ722 Termodinâmica e Cinética de Sistemas Poliméricos COQ723 Engenharia de Sistemas Poliméricos COQ725 Processos de Separação com Membranas COQ726 Termodinâmica II COQ728 Problemas Especiais em Ciências e Engenharia de Polímeros COQ729 Tópicos Especiais em Ciências e Engenharia de Polímeros COQ730 Fenômenos de Transportes I COQ731 Transferência de Calor COQ732 Transferência de Massa COQ733 Fenômenos Interfaciais COQ735 Tópicos Especiais em Fenômenos Interfaciais COQ738 Problemas Especiais em Fenômenos de Transporte COQ739 Tópicos Especiais em Fenômenos de Transporte COQ742 Processos Térmicos de Separação COQ744 Fluidodinâmica Computacional COQ745 Radiação Térmica COQ747 Transferência de Calor em Sistemas Bifásicos COQ748 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica COQ749 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica COQ760 Métodos Matemáticos em Engenharia Química I COQ761 Métodos Matemáticos em Engenharia Química II COQ762 Métodos Matemáticos em Engenharia Química III COQ763 Métodos Matemáticos em Engenharia Química IV COQ764 Estimação de Parâmetros e Discriminação de Modelos COQ768 Problemas Especiais em Matemática Aplicada COQ769 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada COQ770 Análise e Sistemas de Reação COQ771 Reações em Sistemas Heterogêneos COQ772 Cinética de Processos COQ774 Catálise sobre zeolitas COQ775 Projeto de Catalisadores COQ776 Tópicos Especiais em Catálise COQ777 Catálise Heterogênea COQ778 Problemas Especiais em Cinética e Reatores COQ779 Tópicos Especiais em Cinética e Reatores COQ780 Controle de Poluição de Águas COQ781 Processo de Tratamento de Efluentes COQ782 Tratamento Biológico de Efluentes COQ783 Tecnologia de Produção de Enzimas Microbianas COQ785 Tecnologia de Bioprocessos COQ788 Problemas Especiais em Controle de Poluição de Águas 86 Engenharia Química COQ789 Tópicos Especiais em Controle de Poluição das Águas COQ790 Análise de Sistemas de Engenharia Química COQ791 Modelagem e Simulação de Processos COQ792 Controle de Processos COQ793 Controle Ótimo de Processos COQ794 Controle de Processos II COQ797 Otimização de Processos COQ798 Problemas Especiais em Projetos e Controle de Processos COQ799 Tópicos Especiais em Projetos e Controle de Processos COQ804 Tópicos Especiais em Engenharia Química COQ812 Modelos Termodinâmicos de Sistemas Complexos COQ813 Problemas Especiais em Processos de Separação por Equilíbrio COQ814 Tópicos Especiais em Processos de Separação por Equilíbrio COQ818 Problemas Especiais em Termodinâmica COQ819 Tópicos Especiais em Termodinâmica COQ820 Fundamentos e Aplicações dos Processos com Membranas COQ821 Processos de Separação com Membranas COQ822 Sorção e Difusão em Polímeros COQ823 Problemas Especiais em Separação com Membranas COQ824 Termodinâmica de Soluções Poliméricas COQ825 Transferência de Massa em Membranas COQ826 Modelagem Termodinâmica de Sistemas Poliméricos COQ827 Teoria de Processos de Transportes COQ828 Problemas Especiais em Ciência e Engenharia de Polímeros COQ829 Tópicos Especiais em Ciência e Engenharia de Polímeros COQ830 Tópicos Especiais em Separação com Membranas COQ833 Problemas Especiais em Fenômenos Interfaciais COQ835 Tópicos Especiais em Fenômenos Interfaciais COQ838 Problemas Especiais em Fenômenos de Transporte COQ839 Tópicos Especiais em Fenômenos de Transporte COQ840 Fluidodinâmica I COQ841 Fluidodinâmica II COQ843 Tópicos Especiais em Radiação Térmica COQ844 Simulação de Escoamentos Reativos COQ845 Radiação Térmica II COQ846 Termofluidodinâmica I COQ847 Termofluidodinâmica II COQ848 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica COQ849 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica COQ861 Análise Funcional COQ862 Métodos Numéricos em Modelagem e Simulação de Processos COQ863 Modelagem e Simulação de Reatores de Polimerização COQ864 Metodologia Científica COQ865 Modelagem e Simulação de Reatores COQ866 Estimação de Parâmetros, Projeto de Experimentos e Controle de Qualidade COQ867 Estimação de Parâmetros e Projetos II COQ868 Problemas Especiais em Matemática Aplicada COQ869 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada COQ870 Problemas Especiais em Catálise COQ871 Tópicos Especiais em Catálise COQ872 Tecnologia de Caracterização Física de Catalisadores COQ873 Caracterização Química de Catalisadores COQ874 Cinética de Reações Gás-Sólido COQ875 Hidrodinâmica de Reatores Não Ideais COQ876 Fundamentos da Catálise em Metais e Óxidos COQ877 Projeto de Reatores Catalíticos COQ878 Problemas Especiais em Cinética e Reatores COQ879 Tópicos Especiais em Cinética de Reatores COQ880 Problemas Especiais em Processos Enzimáticos COQ881 Tecnologia de Processos Enzimáticos COQ882 Processos Oxidativos Avançados para Tratamento de Efluentes COQ883 Problemas Especiais em Biotecnologia COQ884 Tópicos Especiais em Processos Biotecnológicos: Ênfase no Cultivo de Células Animais COQ885 Modelagem de Processos Biotecnológicos COQ886 Tópicos Especiais em Processos Biotecnológicos COQ887 Problemas Especiais em Processos Biotecnológicos COQ888 Problemas Especiais em Controle de Poluição COQ889 Tópicos Especiais em Controle de Poluição COQ890 Estimação de Parâmetros e Discriminação de Modelos COQ891 Identificação de Processos COQ892 Controle de Processos Avançado COQ893 Dinâmica de Sistemas Não-Lineares COQ894 Análise e Continuação de Sistemas a Parâmetros Distribuídos COQ896 Análise Funcional Aplicada à Engenharia Química COQ897 Otimização de Processos COQ898 Problemas Especiais em Projeto e Controle de Processos COQ899 Tópicos Especiais em Projeto de Controle de Processos COQ802 Reconciliação de Dados Catálogo COPPE 2008 / 2009 87 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . . Engenharia .de . Sistemas . . . . . . . . . . e . Computação . . . . . . . . . . Corpo Docente Adilson Elias Xavier, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Ana Regina Cavalcanti da Rocha, D.Sc. (PUC-Rio, 1983) [email protected] Antonio Alberto F. de Oliveira, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1979) [email protected] Celina M. Herrera de Figueiredo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1991) [email protected] Claudia Maria Lima Werner, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1992) [email protected] Claudio Esperança, Ph.D. (Maryland, 1995) [email protected] Claudio Luis de Amorim, Ph.D. (Imperial College, 1984) [email protected] Daniel Ratton Figueiredo, Ph.D. (Univ. Massachusetts, Amherst, 2005) [email protected] Edil Severiano Tavares Fernandes, Ph.D. (Imperial College, 1981) [email protected] Edmundo A. de Souza e Silva, Ph.D. (UCLA, 1984) [email protected] Ernesto Prado Lopes, Ph.D. (Imperial College, 1992) [email protected] Felipe Maia Galvão França, Ph.D. (Imperial College, 1994) [email protected] Geraldo Bonorino Xexéo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Gerson Zaverucha, Ph.D. (Imperial College, 1990) [email protected] Guilherme Horta Travassos*, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco H, sala 319, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8673 e 2562-8672 Fax: (21) 2562-8676 e-mail: [email protected] web site: www.cos.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Caixa Postal 68511 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Geraldo Bonorino Xexéo 88 Engenharia de Sistemas e Computação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Henrique Luiz Cukierman, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2001) [email protected] Jano Moreira de Souza, Ph.D. (East Anglia, 1986) [email protected] Luis Alfredo Vidal de Carvalho, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Luis Felipe Magalhães de Moraes, Ph.D. (UCLA, 1981) [email protected] Marcia Helena Costa Fampa, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Marcia Rosana Cerioli, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] Mario R. F. Benevides, Ph.D. (Imperial College, 1991) [email protected] Marta Lima de Queirós Mattoso, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1993) [email protected] Nelson Maculan Filho, D.Sc. e D.Habil. COPPE/UFRJ, 1975; Paris IX, 1988) [email protected] Paulo Augusto Silva Veloso, Ph.D. (U.C. Berkeley, 1975) [email protected] Paulo Roberto Oliveira, Dr.Ing. (Université Paris IX, 1977) [email protected] Paulo Roma Cavalcanti, D.Sc. (PUC-Rio, 1992) [email protected] Ricardo Cordeiro de Farias, Ph.D. (SUNYSB, 2001) [email protected] Rosa Maria Meri Leão, Dr. (Univ. Paul Sabatier, 1994) [email protected] Rubem Pinto Mondaini, D.Sc. (CBPF, 1984) [email protected] Severino Collier Coutinho, Ph.D. (University of Leeds, 1986) [email protected] Sulamita Klein, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Susana Scheimberg de Makler, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1985) [email protected] Valmir Carneiro Barbosa, Ph.D. (UCLA, 1986) [email protected] Professor Emérito Jayme Luiz Szwarcfiter, Ph.D. (Univ. of Newcastle upon Tyne, 1975) [email protected] Professor Colaborador Geraldo Zimbrão da Silva, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1999) [email protected] * Diretor de Planejamento e Administração da COPPE Informações Gerais O Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ foi criado em 1970 com o objetivo de desenvolver pesquisa científica nas áreas de Ciência de Computação e Otimização por meio da formação de docentes e pesquisadores de alto nível. Na época, o país realizava um esforço de rápida absorção de tecnologias avançadas desenvolvidas no exterior para capacitar-se industrialmente na área de computação. O PESC participou intensamente deste processo, contratando docentes estrangeiros e formando mestres e doutores competentes para lidar com as tecnologias estrangeiras e desenvolver soluções novas e concordantes com as necessidades brasileiras. Na década de 1980, o PESC buscou consolidar seu perfil por intermédio da contratação de doutores brasileiros formados nas melhores universidades no Catálogo COPPE 2008 / 2009 89 exterior e definindo sua espinha dorsal composta de áreas fundamentais em Ciência da Computação, tais como Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais, Banco de Dados, Engenharia de Software, Otimização, Computação Gráfica, Inteligência Artificial e Informática e Sociedade. Na década de 1990, então com vinte anos, o PESC já havia se tornado uma instituição respeitada por sua produção intelectual e pelo nível de seu corpo docente e discente. Novas áreas foram acrescentadas à sua estrutura já consolidada, tais como Algoritmos e Combinatória e Redes de Computadores. Grupos interdisciplinares e multi-institucionais destinados ao estudo de Biologia Computacional, Mineração de Dados, Informática Médica, Computação Paralela e Telecomunicações foram criados para manter o Programa sempre acompanhando, e contribuindo com, as tendências da pesquisa mundial. O PESC, como um dos 12 programas que integram a COPPE, encontra-se em situação privilegiada no que diz respeito a atividades interdisciplinares, pois está imerso em uma instituição que congrega programas de nível 6 e 7 na Capes em diversas áreas tecnológicas. Atualmente, na primeira década do século XXI, o PESC, com mais de trinta anos de existência, é uma instituição sólida e tradicional no cenário nacional e internacional da ciência e tecnologia da computação. Seu principal desafio é a manutenção de sua posição de pioneirismo nas novas áreas de pesquisa onde a computação se faz presente, como fundamento ou como instrumento, em um mundo globalizado e de dinâmica imprevisível. Para enfrentar os novos desafios, o PESC aumentou a exigência de produção acadêmica de qualidade dos seus docentes, contrata recém-doutores de alto potencial científico em áreas estratégicas e envia seus docentes para pós-doutoramento em instituições acadêmicas estrangeiras de indubitável qualidade. De seus 36 docentes permanentes, 15 realizaram pósdoutorado no exterior, e é possível indentificar que 20 possuem bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, dos quais 9 são de nível 1(A-C), 8 de nível 1D e 3 de nível 2. Nos seus 36 anos de existência, o PESC formou 1.074 mestres e 308 doutores. Em 2007 foram defendidas 40 dissertações de mestrado e 27 teses de doutorado. Todas as bancas de mestrado e doutorado são constituídas segundo critérios rigorosos e avaliadas tanto pela coordenação do Programa como pela direção da COPPE. Para o mestrado, a banca deve ter pelo menos três membros, dos quais um deve ser externo à UFRJ e ser pesquisador do CNPq ou ter credenciais equivalentes. Para o doutorado, a banca deve ter pelo menos cinco membros, dos quais dois externos à UFRJ e pesquisadores do CNPq (ou equivalentes). O alto padrão de nossos graduados promove seu rápido emprego pela academia nacional, por empresas privadas de grande porte e por órgãos governamentais e empresas estatais. A qualidade dos cursos oferecidos pelo PESC é reconhecida fora do país de muitas formas, sendo uma delas a convergência de um número considerável de estudantes oriundos de vários países de diferentes continentes. As graduações em Ciência da Computação e em Engenharia Eletrônica (ênfase em Computação) da UFRJ também são beneficiadas pelo trabalho do PESC, pois seus docentes participam ativamente nos referidos cursos, ministrando aulas e orientando trabalhos de colação de grau e iniciação científica. Desde o ano de 2003, quando foi aprovado pelo Conselho Universitário da UFRJ, o curso de graduação em Engenharia de Computação e Informação, uma parceria entre o PESC e a Escola Politécnica de Engenharia da UFRJ, foi estabelecido. Atualmente, o PESC também colabora com os cursos de graduação do Instituto de Biofísica e com o curso de Engenharia de Automação e Controle da Escola de Engenharia da UFRJ, onde o tema computação faz parte de forma abrangente. Esse perfil de excelência garantiu ao PESC a nota máxima (7) na última avaliação Capes. Áreas de Pesquisa Algoritmos e Combinatória :: Teoria de grafos; :: Estrutura de dados; :: Complexidade de algoritmos; :: Algoritmos e algoritmos paralelos; :: Otimização combinatória; :: Computação algébrica. Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais :: Projeto de circuitos digitais; :: Microarquiteturas; :: Arquiteturas Paralelas; :: Programação em lógica; :: Linguagens de programação concorrente; :: Sistemas operacionais avançados; :: Algoritmos paralelos e distribuídos; 90 Engenharia de Sistemas e Computação :: Redes neurais artificiais; :: Interpretação e tradução binária. Bancos de Dados :: Algoritmos e arquiteturas para bancos de dados espaciais distribuídos; :: Gerência do conhecimento; :: Integração e interoperabilidade de bases de dados geográficas e ambientais; :: Recuperação de informações multidimensionais; :: Semântica dos dados, objetos e transações envolvendo mineração de dados; :: Trabalho cooperativo suportado por computador; :: Paralelismo, distribuição, integração e interoperabilidade em SGBDs. Computação Gráfica, Processamento de Imagem e Visão Computacional :: Modelagem geométrica; :: Processamento de imagens; :: Reconhecimento a partir de imagens; :: Visibilidade; :: Modelagem de objetos implícitos. Engenharia de Software :: Ambientes de desenvolvimento de software; :: Qualidade de software; :: Desenvolvimento de aplicações para medicina; :: Reutilização de software; :: Engenharia de software experimental; :: Gerência do conhecimento e aprendizado organizacional; :: Gerência de projetos de software. Informática e Sociedade :: Estudos de ciência e tecnologia: uma abordagem sociotécnica; :: Análise do processo de adoção de novas tecnologias nos níveis gerencial e operacional e seus impactos; :: Novas tecnologias, educação e trabalho; :: Informatização no setor agropecuário. Inteligência Artificial :: Métodos formais; :: Aprendizado de máquina e data mining; :: Programação em lógica; :: Neurociência computacional; :: Aplicações em engenharia de software, banco de dados, biologia computacional entre outras. Redes de Computadores :: ATM; :: Controle de congestionamento e controle de admissão; :: Redes sem fio e redes móveis; :: Multicast; :: Multimídia; :: Medições e testes em redes; :: Modelagem de redes; :: Planejamento de redes; :: Engenharia de tráfego; :: Protocolos; :: Qualidade de serviço; :: Segurança em redes. Otimização :: Algoritmos em grafos; :: Algoritmos de pontos interiores; :: Análise convexa; :: Análise ponto-conjunto; :: Aplicações da programação matemática à engenharia; :: Biologia computacional; :: Controle ótimo; :: Controle ótimo estocástico; :: Desenvolvimento de pacotes para programação matemática; :: Desigualdades variacionais; :: Otimização combinatória; :: Otimização de grande porte; :: Programação linear; :: Programação não-diferenciável; :: Programação não-linear; :: Programação semidefinida. Infra-estrutura e Instalações Além de recursos gerais da Universidade, o Programa conta com dois laboratórios de uso público comum, além dos seguintes laboratórios especializados vinculados às áreas de concentração: Laboratório de Computação Gráfica; Laboratório de Computação Paralela; Laboratório de Banco de Dados; Laboratório de Sistemas de Informação Geográfica; Laboratório de Redes de Alta Velocidade; Laboratório de Modelagem e Análise de Desenvolvimento de Sistemas em Computação e Comunicação; Laboratório de Inteligência Artificial; Laboratório de Algoritmos e Combinatória; Laboratório de Arquitetura de Computadores e Microeletrônica; Laboratório de Engenharia de Software; Laboratório de Otimização. Esses laboratórios reúnem cerca de 300 estações de trabalho, além de: Catálogo COPPE 2008 / 2009 91 1 Cluster com12 servidores ACER ALTOS 1100 E (dual Pentium III, 650MHz, 512MB, 9GB (SCSI), Redes Giganet, Myrinet e Fast-ethernet; 1 Cluster com 16 servidores Opteron Biprocessados (2GB RAM); 2 Clusters, um com 8 e outro com 18 servidores Pentium IV Biprocessados (1GB RAM); 2 Clusters com 8 servidores Pentium IV (1GB RAM); Rede de comunicação de dados interna baseada no padrão Fast-ethernet e ligação a Internet através de interface FDDI. Além dos recursos de laboratório, o Programa também participa do Núcleo de Apoio à Computação de Alto Desempenho (NACAD – www.nacad.ufrj.br), onde se encontram os equipamentos: SGI Altix 350; Cluster InfoServer-Itautec; Cluster de baixo custo montado no NACAD. Todos os sistemas estão interconectados, formando uma rede local. Esta rede está conectada à rede da UFRJ, através da qual tem-se acesso às redes locais de outros departamentos e à internet. Temos ainda acesso a 2 plataformas IBM SP2, uma com 8 nós no NCE e outra com 16 nós no LNCC. As áreas administrativas e acadêmicas do PESC se utilizam de recursos computacionais avançados e possuem sistema de software específicos de apoio a suas atividades, como por exemplo o sistema CTRLCOPPE utilizado para controle acadêmico desenvolvido no PESC e que foi implantado na COPPE pelos Programas de Pós-Graduação. Todos os gabinetes de docentes e pesquisadores, bem como de alunos de doutorado, possuem recursos computacionais necessários para o desenvolvimento de suas pesquisas. O programa dispõe de 8 salas de aula próprias equipadas com computadores e projetores (data-show), além de um laboratório especial dotado de 20 assentos para alunos com uma estação de trabalho Dell/Pentium IV por assento e que pode ser usada como sala de aula, dispondo de quadro branco, uma estação de trabalho para o professor e data-show. Disciplinas COS500 COS501 COS700 COS702 COS703 Estágio a Docência Estágio a Docência I Teoria da Computação Probabilidade e Estatística Arquitetura de Computadores I COS704 Estrutura de Dados e Algoritmos COS705 Teoria de Conjuntos e Lógica COS707 Estudos Dirigidos M.Sc. COS708 Pesquisa para Tese M.Sc. COS710 Informática – Impactos Socioeconômicos COS717 Fatos e Artefatos como Construções Sociotécnicas COS721 Controle de Qualidade de Software CPS721 Gerência de Projetos COS722 Engenharia de Software Orientada a Objetos COS723 Reutilização de Software COS727 Engenharia de Software COS731 Laboratório de Banco de Dados I COS740 Inteligência Artificial e Data Mining COS741 Inteligência Artificial II COS742 Teoria de Grafos COS751 Introdução à Computação Gráfica COS753 Modelagem Geométrica COS754 Laboratório de Computação Gráfica I COS756 Introdução ao Processamento de Imagens COS760 Arquiteturas Avançadas de Computadores CPS760 Redes Integradas de Faixa Larga COS761 Programação Concorrente COS762 Aplicação de Teoria de Filas em Redes Integradas e ATM COS764 Algoritmos Distribuídos COS765 Redes de Computadores COS767 Modelagem e Análise de Sistemas de Computação COS769 Tópicos Especiais em Arquitetura II COS773 Sistemas Operacionais COS776 Redes de Autômatos COS780 Programação Linear COS781 Programação Não-Linear I COS782 Otimização em Grafos COS785 Programação Não-Linear II COS787 Algoritmos de Pontos Interiores em Programação Linear COS795 Fundamentos de Biologia Computacional I COS796 Geometria e Topologia de Ácidos Nucléicos COS797 Álgebra Linear Computacional COS798 Análise R Álgebra Linear COS806 Os Mercados como Construções Sociotécnicas COS814 Gerenciando Tecnologia na Sociedade COS815 Novas Tecnologias e Trabalho COS817 Historicidade –“Negociação” do Conhecimento Científico Tecnológico COS829 Laboratório de Engenharia de Software COS830 Banco de Dados Não Convencionais COS833 Distribuição e Paralelismo em Banco de Dados COS834 Tópicos Especiais em Banco de Dados III COS848 Tópicos Especiais em Neurociência II 92 Engenharia de Sistemas e Computação COS868 Métodos Computacionais para Resolução da Cadeia de Markov: Aplicação em Sistemas de Computadores e Comunicação COS873 Tópicos Especiais em Processamento Paralelo COS876 Redes de Alta Velocidade COS880 Sistemas Dinâmicos em Teoria e Prática COS883 Algoritmos de Pontos Interiores em Programação Linear COS885 Algoritmos de Pontos Interiores em Otimização Convexa Suave COS886 Algoritmos de Pontos Interiores em Otimização Convexa não Suave COS890 Otimização Combinatória COS891 Otimização em Grafos I COS896 Idéias e Fundamentos das Teorias de Complexidade COS897 Análise Convexa COS898 Otimização em Grafos II CPS820 Engenharia de Software Experimental CPS821 Ambiente de Desenvolvimento de Software CPS822 Gestão do Conhecimento em Ambientes de Desenvolvimento de Software CPS843 Lógica Modal CPS844 Cognição e Computação CPS846 Tópicos Especiais em Algoritmos e Combinatória CPS848 Tópicos Especiais em Lógica Polimodal CPS849 Tópicos Especiais em Neurociência I CPS860 Computação Reconfigurável CPS882 Programação Semidefinida I CPS885 Inequações Variacionais II CPS891 Problemas e Complementariedade Semidefinida CPS892 PRO Relaxação Lagrangeana CPS893 Análise de Aplicação Ponto Conjunto CPS894 Problema de Complementariedade em PSD II CPS895 Tópicos de Biologia Matemática I CPS896 Tópicos de Biologia Matemática II CPS897 Biofísica e Computação CPS898 Análise de Aplicação Ponto Conjunto II Catálogo COPPE 2008 / 2009 93 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programa. de. . . . . . . . . . . . Engenharia .de. Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corpo Docente Amaranto Lopes Pereira, Dr.Ing. (Toulouse, 1959) [email protected] Carlos David Nassi, Dr.Ing. (Université Paris XII, 1985) [email protected] Hostílio Xavier Ratton Neto, Dr.Ing. (ENPC, 1992) [email protected] Licinio da Silva Portugal, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1989) [email protected] Márcio de Almeida D’Agosto, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2004) [email protected] Marcio Peixoto de Sequeira Santos, Ph.D. (Imperial College, 1987) [email protected] Marilita Gnecco de Camargo Braga, Ph.D. (Imperial College, 1989) [email protected] Milena Bodmer, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1984) [email protected] Paulo Cezar Martins Ribeiro, Ph.D. (University College London, 1991) [email protected] Raul de Bonis Almeida Simões*, D.Sc. (Université Paris I, 1983) [email protected] Romulo Dante Orrico Filho, Dr. Ing. (Université Paris XII, 1987) [email protected] Ronaldo Balassiano, Ph.D. (University of Westminster, 1995) [email protected] Suzana Kahn Ribeiro, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1995) [email protected] Walter Porto Junior, Dr.Ing. (RWTH-Aachen, 1982) [email protected] * Ministério das Cidades, Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Diretor de Planejamento, Expansão e Marketing . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco H, sala 106, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2560-4697, 2562-8131 e 2562-8132 Fax: (21) 2562-8131 e-mail: [email protected] web site: www.pet.coppe.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Transportes Caixa Postal 68512 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Carlos David Nassi 94 Engenharia de Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Informações Gerais A história do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da COPPE teve início nos anos 1970, quando o clima desenvolvimentista no país gerou a demanda por uma estrutura acadêmica na UFRJ que se dedicasse a essa especialidade. No início, essa estrutura era formada predominantemente por técnicos e profissionais que já atuavam no mercado em atividades de planejamento e alocação de recursos públicos no setor de transportes urbanos. Esta vocação inicial, estimulada e financiada por instituições ou órgãos nacionais de transportes através de projetos de pesquisa, desenvolveu-se e transformou-se na base de quatro áreas de atuação acadêmica. O Programa de Engenharia de Transportes oferece atualmente cursos de mestrado (M.Sc.) e doutorado (D.Sc.) visando à capacitação de profissionais que queiram atuar nas áreas de engenharia de tráfego, planejamento de transportes, transporte de carga e transporte público. Estes segmentos são variados e englobam órgãos de gestão, empresas de consultoria, empresas operadoras de transporte público e de carga, empresas do setor industrial e do comércio e outras. Por sua característica interdisciplinar, o PET possibilita a integração dos seus alunos com as demais áreas da engenharia disponíveis na COPPE. Um exemplo desta forma de atuação é o mestrado em Engenharia Rodoviária. Esse curso é coberto por temas abordados no PET (geometria da via, sinalização, operação e custos) e no Programa de Engenharia Civil – PEC (geotecnia, pavimentos). Outro exemplo, ainda mais abrangente, de atuação integrada é o mestrado Interdisciplinar em Transportes e Meio Ambiente que congrega, além do PET, outros Programas da COPPE como Planejamento Energético, Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica. Esta integração ocorre ainda com outras unidades da UFRJ, e com instituições de ensino de pós-graduação no Rio de Janeiro. Atendendo à nova dinâmica do setor Transportes, o PET, através de seu Núcleo de Planejamento Estratégico em Transportes (PLANET), oferece, ainda, um curso nos moldes MBA – Master in Transport Business (MTB) – voltado para aqueles profissionais do setor que ocupam cargos de coordenação e gerência. O PET é o programa de pósgraduação em Transportes com o maior espectro de atuação na América Latina, estabelecendo ligações através de pesquisas conjuntas com instituições de diversos países. Recomenda-se aos alunos interessados em ingressar no PET um contato preliminar com algum dos professores do programa a fim de facilitar o processo de escolha da área de concentração de estudos e das disciplinas que deverá cursar. Pesquisa Conjunta e Intercâmbio O PET mantém convênios para o desenvolvimento de projetos e pesquisas com os órgãos públicos de transporte, empresas do setor privado e associações de operadores. O PET participa atualmente como coordenador do Subprograma Redes Cooperativas de Pesquisa – Recope (Engenharia de Transportes), que conta com o apoio da Finep, BID, CNPq, Sesu e Capes, como também da Rede Ibero-americana de Estudo em Pólos Geradores de Viagens, patrocinada pelo CNPq. Os projetos e pesquisas mais recentes desenvolvidos pelo PET envolvem convênios com instituições diversas entre as quais se destacam: BNDES; ANP; BR – Petrobras Distribuidora; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – CET-RIO/SMTR; Secretaria de Estado de Transportes; Sindicarga; NTU; Ministério Público, RJ. Catálogo COPPE 2008 / 2009 95 Áreas de Concentração Engenharia de Tráfego :: Características dos usuários do sistema de tráfego; :: Sistemas inteligentes de controle de tráfego; :: Sinalização e controle de tráfego; :: Aspectos relacionados com a fluidez do tráfego e acessibilidade; :: Segurança de pedestres e usuários das diferentes modalidades de transporte; :: Pólos geradores de viagens e seus impactos; :: Moderação do tráfego; :: Educação no trânsito; :: Análise de capacidade de redes viárias; :: Desempenho viário e desenvolvimento socioeconômico; :: Gerenciamento do trânsito. Planejamento de Transportes :: Desenvolvimento de modelos matemáticos de previsão de demanda; :: Análise de variáveis socioeconômicas e sua relação com os sistemas urbanos; :: Sustentabilidade dos sistemas de transporte; :: Aspectos de eficiência energética dos sistemas de transportes; :: Análise e avaliação de tecnologias de transporte; :: Transporte aéreo; :: Avaliação de planos e políticas públicas de transporte; :: Impactos ambientais de sistemas de transportes. Transporte de Carga :: Movimentação de carga terrestre, fluvial, marítima e aérea; :: Aspectos institucionais, empresariais, econômicos e gerenciais; :: Logística integrada e gestão de cadeia de suprimentos; :: Modelos integrados de distribuição e seqüenciamento; :: Pátios, terminais e sistemas intermodais; :: Simulação física e computacional; :: Confiabilidade e segurança de funcionamento de sistemas de transportes; :: Transporte de carga urbana. Transporte Público :: Gestão do transporte público; :: Estruturas de mercado, regulamentação; :: Política tarifária; :: Modelos de financiamento; :: Instrumentos de planejamento e gerenciamento dos sistemas; :: Impactos socioeconômicos; :: Utilização de tecnologias e sistemas automatizados de monitoração e gerenciamento operacional; :: Gestão intersetorial em transporte urbano. Infra-estrutura de Apoio O apoio às pesquisas na Engenharia de Transportes, é garantido por uma infra-estrutura que inclui cerca de 100 microcomputadores ligados por uma rede interna que coloca à disposição dos alunos e pesquisadores os mais diversos e atualizados softwares disponíveis. Todos os computadores estão conectados à rede geral da UFRJ, o que possibilita aos pesquisadores e alunos imediato acesso à Internet e a todas as facilidades que ela apresenta. A essas facilidades acrescenta-se um Centro de Documentação em Transportes (Cedoc) que possibilita consulta a inúmeras publicações nacionais e internacionais da área, a informações sobre projetos desenvolvidos por empresas públicas de transportes, além de um amplo acervo de teses de M.Sc. e Ph.D. Para dar suporte a seus alunos e professores em atividades de levantamento de dados em campo, o PET conta também com modernos equipamentos que facilitam a determinação de inúmeros parâmetros relacionados com as atividades da Engenharia de Transportes (contagem volumétrica, níveis de emissões de CO, níveis de ruído, etc.). Disciplinas COR500 Estágio à Docência COR700 Análise de Sistemas de Transportes COR703 Introdução a Análise de Investimentos COR704 Econometria Aplicada COR705 Metodologia da Pesquisa COR706 Introdução à Economia dos Transportes COR709 Pesquisa Operacional I COR710 Pesquisa Operacional II COR712 Simulação em Transportes COR714 Análise de Desempenho em Transportes COR715 Planejamento de Transporte Aéreo COR716 Análise de Modelagem de Redes COR717 Estatística COR718 Planejamento Estratégico de Transportes COR728 Introdução ao Transporte Ferroviário COR731 Engenharia de Transportes COR732 Seminário de Pesquisa em Transporte COR733 Estudos e Levantamento de Transportes e Tráfego COR734 Análise e Operação de Sistemas Logísticos COR735 Operação em Transporte Público COR736 Análise e Tratamento de Conflitos no Trânsito 96 Engenharia de Transportes COR738 Sistemas Inteligentes de Transportes COR740 Planejamento de Transportes e Tecnologia COR747 Introdução ao Tra nsporte de Carga COR748 Operação e Controle do Transporte de Carga COR749 Planejamento do Transporte de Carga COR750 Teoria Geral de Sistemas COR751 Planejamento de Transporte Urbano COR752 Engenharia de Tráfego COR753 Transporte Público COR754 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Empresas Operadoras de Transporte Público COR755 Análise de Capacidade de Vias COR756 Teoria de Fluxo de Tráfego COR757 Segurança de Tráfego COR758 Controle de Tráfego Urbano COR759 Planejamento de Transportes: Análise e Avaliação COR760 Planejamento de Transporte e Meio Ambiente COR763 Fundamentos de Operação Ferroviária COR764 Matemática para Transportes COR766 Fundamentos de Engenharia Rodoviária COR767 Custos Rodoviários COR777 Planejamento e Projeto de Vias COR778 Tópicos Especiais em Transportes, Território e Desenvolvimento COR780 Laboratório de Transporte Público COR790 Terminais e Sistemas Intermodais de Transportes COR793 Planejamento de Transportes e Uso de Energia COR794 Custos e Tarifas em Transporte Público COR798 Administração das Empresas e Organizações de Transporte COR799 Aplicação de SIG aos Transportes CPR700 Poluição Atmosférica de Sistemas de Transportes CPR701 Métodos de Planejamento de Transportes CPR702 Laboratório de Planejamento de Transportes CPR703 Seminários de Planejamento de Transportes CPR705 Administração de Aeroportos CPR706 Tópicos Especiais em Transporte Aéreo COR800 Capacidade e Desempenho de Redes Viárias COR801 Financiamento de Infra-estruturas de Transporte COR802 Sistemas de Informação em Transportes COR805 Produtividade em Transporte Público COR806 Acessibilidade ao Transporte Público COR810 Análise de Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Transportes COR812 Otimização de Sistemas Transportes COR813 Tópicos Avançados em Gestão de Transporte COR814 Técnicas de Planejamento de Transportes COR815 Tópicos Avançados em Engenharia de Tráfego COR816 Impactos da Política Tarifária dos Transportes Urbanos COR818 Regulamentação de Transportes COR819 Tópicos Especiais em Análise de Desempenho de Sistemas Ferroviários COR820 Métodos e Análise de Segurança de Tráfego COR821 Controle de Tráfego Urbano Avançado COR822 Planejamento Estratégico de Transportes COR824 Análise Econômica dos Transportes COR826 Laboratório de Gestão da Mobilidade COR828 Técnicas de Sincronização Semafórica COR829 Tópicos Especiais em Engenharia Rodoviária COR830 Planejamento de Transportes e Gerenciamento da Mobilidade COR831 Tópicos Especiais em Análise de Risco COR832 Planejamento de Transportes e Mudança Climática COR833 Transporte e Mudança Climática II COR835 Transporte e Desenvolvimento COR836 Planejamento da Mobilidade Urbana COR837 Tópicos Especiais em Financiamento de Transporte COR838 ITS em Corredores de Transporte COR839 Gerenciamento e Operação Integrada de Transporte e Trânsito COR840 Tópicos Especiais em Planejamento de Transportes COR841 Introdução à Parceria Público-Privada em Transporte COR842 Tópicos Especiais em Transporte, Energia e Meio Ambiente COR843 Algoritmo para Sincronização Bimodal COR844 Tópicos Especiais em Fundamentos de Inteligência Artificial Aplicada COR846 Tópicos Especiais em Custo no Transporte de Carga COR874 Métodos de Analise de Passivos Ambientais Catálogo COPPE 2008 / 2009 97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Programa. de. . . . .Planejamento . . . . . . . . . . . Corpo Docente . . . . . . . . . . . . . . . . . . Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco C, sala 211, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-8760, 2562-8761 e 2560-8995 Fax: (21) 2562-8777 e-mail: [email protected] web site: www.ppe.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Programa de Planejamento Energético Caixa Postal 68565 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Coordenador Luiz Fernando Loureiro Legey Alessandra Magrini, D.Sc. (COPPEAD/UFRJ, 1992) [email protected] Alexandre Salem Szklo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2001) [email protected] Aluísio Campos Machado, Ph.D. (University of Pennsylvania, 1994) [email protected] Emílio Lebre La Rovere, D.Sc. (EHESS, Paris, 1980) [email protected] Lúcio Guido Tapia Carpio, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 1994) [email protected] Luiz Fernando Loureiro Legey, Ph.D. (U.C. Berkeley, 1974) [email protected] Luiz Pinguelli Rosa*, D.Sc. (PUC-Rio, 1974) [email protected] Marco Aurélio dos Santos, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Marcos Aurélio Vasconcellos de Freitas, D.Sc. (EHESS, Paris, 1995) [email protected] Maurício Cardoso Arouca, D.Sc. (Université Paris VII, 1988) arouca@ ppe.ufrj.br Maurício Tiomno Tolmasquim**, D.Sc. (EHESS, Paris, 1990) [email protected] Roberto Schaeffer, Ph.D. (University of Pennsylvania, 1990) [email protected] Professores Colaboradores Claude Adélia Moema Jeanne Cohen, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2002) [email protected] Maria Silvia Muylaert de Araújo, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2000) [email protected] Ronaldo Serôa da Motta, Ph.D. (University of London, Inglaterra, 1985) [email protected] * Diretor da COPPE ** Presidência da EPE – Empresa de Pesquisa Energética/MME. 98 Planejamento Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Informações Gerais As mudanças ocorridas, ao longo dos anos 1970, nos preços, tecnologias e impactos sociais, econômicos e ambientais da produção, transformação e uso final da energia ressaltaram a importância estratégica do campo de planejamento energético como objeto de estudo. O tema é tão abrangente que exige um enfoque transdisciplinar, a partir da contribuição de diversos campos do conhecimento, para uma análise completa de suas dimensões, de forma a desembocar em propostas viáveis para o planejamento, caracterizando uma área interdisciplinar de natureza aplicada. Neste contexto, em 1979, foi criada na COPPE a Área Interdisciplinar de Energia – AIE, a partir de uma iniciativa conjunta dos Programas de Engenharia de Sistemas, Produção e Nuclear. Dada a demanda crescente pelo curso de mestrado e o fato de ter adquirido uma identidade própria, em janeiro de 1992, a AIE tornou-se um programa autônomo da COPPE, passando a se denominar Programa de Planejamento Energético – PPE. Mais recentemente, o PPE passou a se dedicar mais intensamente ao estudo de questões ligadas ao Planejamento Ambiental, uma área fortemente relacionada ao campo da energia. Tal expansão de horizontes levou o Programa a assumir a coordenação desta área de concentração no recémcriado Programa de Mestrado e de Doutorado de Engenharia Ambiental da COPPE, que obteve o apoio do PADCT. A transformação propriamente dita da Área Interdisciplinar de Energia (AIE) em um programa autônomo da COPPE/UFRJ traduziu não apenas o reconhecimento da sua especificidade acadêmica e do grau de excelência de suas atividades de pesquisa e ensino ao longo de mais de uma década de existência, mas também revelou a demanda crescente por seu curso de pósgraduação e, principalmente, a identidade própria adquirida pelo Programa. Sendo a formação acadêmica e o desenvolvimento de temas de pesquisa fundamentados na interdisciplinaridade, o PPE, ao longo da sua existência, tem revelado competência na articulação entre várias áreas de conhecimento em torno da questão energética e da problemática ambiental. Esta competência, aliás, pode ser medida não apenas por resultados acadêmicos, mas também pelo papel do Programa na formação de profissionais para o mercado. A atual procura do mercado por profissionais da área de energia e/ou meio ambiente formados ou desenvolvendo teses pelo Programa indica a confiança do mercado na formação de profissionais gabaritados pelo PPE. Por outro lado, esta confiança também estimula profissionais vinculados a empresas das áreas de energia e/ou meio ambiente a procurarem o PPE para o seu aprimoramento. Assim, os cursos do PPE destinam-se principalmente a estudantes em tempo integral candidatos a bolsas de estudo, embora atendam também a analistas de instituições públicas e privadas de pesquisa, bem como a profissionais de empresas do setor de energia e de organismos governamentais na área de energia e meio ambiente. Dada sua vocação interdisciplinar, o Programa recebe alunos de diversas áreas do conhecimento. Nos últimos anos, além de engenheiros e economistas, freqüentaram-no profissionais egressos de diversas outras áreas, como biologia e arquitetura. De fato, o Programa é uma instituição cuja criação, desenvolvimento e proposta envolvem a consolidação Catálogo COPPE 2008 / 2009 99 da própria interdisciplinaridade intrínseca às áreas de Planejamento Energético e Planejamento Ambiental. Nos corpos docente e discente do Programa interagem engenheiros de diferentes especialidades (civil, elétrica, química, metalurgia, mecânica, produção, etc.), economistas, biólogos, químicos, geólogos, arquitetos, matemáticos e físicos. O PPE não é a soma de diferentes formações monodisciplinares, é a combinação de diferentes formações dentro de um mesmo espaço e objetivo de pesquisa aplicada. O PPE também oferece cursos de especialização de curta duração (360 horas) em temas específicos, voltados para a capacitação de recursos humanos de instituições privadas e governamentais. Os mais recentes são os Cursos de Avaliação de Impactos Ambientais e o de Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas, este com o apoio financeiro da Capes/ PADCT, e colabora nos cursos de Master Business da COPPE e de Meio Ambiente e Petróleo. Finalmente, o Programa é um dos fundadores e colaboradores do curso de graduação em Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ. Também vem contribuindo em cursos de graduação da Engenharia Elétrica e da Engenharia do Petróleo, da Escola Politécnica da UFRJ. Hoje, o PPE se consolidou como um centro de excelência e um dos principais grupos da América Latina de pesquisa, extensão e ensino de pós-graduação nos seus campos de atuação. Cabe destacar que 6 docentes do Programa são bolsistas de produtividade do CNPq, e a publicação científica do Programa na área interdisciplinar de energia é relevante. Em especial, nos últimos anos, o Programa aumentou significativamente o número de titulações e a sua produção acadêmico-científica. Docentes do Programa são ainda revisores de periódicos científicos, entre os quais, se destacam: International Journal of Energy Research, Energy Policy, Energy – the International Journal, Applied Energy, Fuel, Energy Conversion and Management, Natural Resources Forum, Science of Total Environment, Ecological Economics, Cities, Hydropower Worldwide Review. estudos, seminários e publicações sobre questões relevantes na área de energia. O PPE implementa também programas conjuntos com a Fundação Ford e integra uma rede de centros de pesquisa de apoio à Organização Latino-Americana de Energia (Olade), mantendo vínculos com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Painel Intergovernamental para o Estudo de Mudanças Climáticas (IPCC), o Instituto Econômico e Político de Energia de Grenoble (IEPE-França), o Instituto de Economia Energética da Fundação Bariloche (IDEEArgentina), o Centro de Colaboração sobre Energia e Meio Ambiente (RISO, Dinamarca), a Universidade de Paris-XIII, o Centro Internacional de Pesquisa sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CIRED-França), a Universidade de Sussex (Grã-Bretanha), o Comitê Nacional para a Pesquisa e o Desenvolvimento de Energias Alternativas e Meio Ambiente (ENEA, Itália), a Agência Internacional de Energia (AIE), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o World Bank, a Unesco, o IFP, a Penn State University, a Eco Ethics International Union, o Wuppertal Institute, o Cebds, e o Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL-EUA), entre outros. O PPE é a instituição que representa o Brasil como membro do Climate Change Knowledge Network. No plano nacional, destacam-se ainda trabalhos efetuados por meio de convênios com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (SCT), Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feema-RJ), o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás (Cepel), o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia-MME, a Empresa de Pesquisa Energética-EPE, o Instituto Brasileiro do Petróleo-IBP, o Grupo Ultra, a Cemig e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O PPE também tem cooperado com o Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica da Eletrobrás (Procel), através de estudos de aspectos metodológicos da política de conservação de energia elétrica. No que diz respeito a instituições acadêmicas, os laços principais são com a Universidade de São Paulo (USP), Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios Científicos Em conjunto com a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento A. Leopoldo Miguez de Mello, da Petrobras (Cenpes) e Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas), o Programa de Planejamento Energético (PPE) coordena as atividades do Centro de Estudos Energéticos (Energe), promovendo 100 Planejamento Energético com a Área Interdisciplinar de Planejamento de Sistemas Energéticos da Universidade de Campinas (Aipse/Unicamp) e com a Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Efei), em Minas Gerais. Áreas de Pesquisa Planejamento Energético Economia da Energia :: Geopolítica da energia; :: Modelos institucionais e de investimento para o setor energético; :: Regulação do setor energético; :: Custos e preços da energia; :: Energia e comércio internacional; :: Padrões de consumo de energia e aspectos sociais; :: Energia e desenvolvimento; :: Economia dos Recursos Naturais. Modelos Ambientais :: Algoritmos genéticos; :: Lógica fuzzy; :: Incerteza e risco; :: Modelos de simulação em hidrologia; :: Modelos multicritérios de decisão; :: Modelos sobre mudanças e dinâmica evolutiva dos sistemas ambientais. Gestão Ambiental :: Auditoria ambiental; :: Avaliação de impacto ambiental; :: Análise de risco ambiental; :: Gestão, auditoria e qualidade ambiental; :: Legislação, normas, e padrões de controle e monitoramento; :: Licenciamento ambiental; :: Organização institucional; :: Zoneamento ambiental, costeiro, e gestão de bacias hidrográficas. Energia e Meio Ambiente :: Avaliação de impactos ambientais do sistema energético; :: Utilização de energia e emissões de gases de efeito estufa; :: Conservação de energia e efeitos sobre o meio ambiente; :: Problemas ambientais globais e mudanças climáticas. Modelos Energéticos :: Lógica fuzzy; :: Modelos de cenarização de oferta e demanda de energia; :: Modelos de comercialização de energia; :: Modelos de exploração e produção de petróleo; :: Modelos de operação e expansão de sistemas energéticos; :: Modelos de planejamento sob incerteza; :: Modelos econométricos; :: Modelagem de instrumentos financeiros. Tecnologia da Energia :: Fontes convencionais de energia; :: Fontes alternativas de energia; :: Uso eficiente da energia. Energia e Meio Ambiente :: Avaliação de impactos ambientais do sistema energético; :: Utilização de energia e emissões de gases de efeito estufa; :: Conservação de energia e efeitos sobre o meio ambiente; :: Problemas ambientais globais e mudanças climáticas. Planejamento Ambiental Economia do Meio Ambiente :: Análise econômica do meio ambiente e valoração ambiental; :: Desenvolvimento sustentável; :: Padrões de consumo e de produção e efeitos sobre o meio ambiente; :: Indicadores de sustentabilidade e cenários alternativos de desenvolvimento. Laboratórios e Equipamentos O PPE conta com a seguinte infra-estrutura: um auditório com 48 lugares, salas para os cursos e para os alunos, um Núcleo de Documentação e Informação Energética (NDIE), um laboratório computacional (Microcomputadores e estações de trabalho conectados às redes da COPPE, incluindo o supercomputador Cray, NCE/UFRJ e internet, impressoras e modem), bem como softwares desenvolvidos para atividades do Programa. Além disso, o PPE é responsável pelo Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente – LIMA, e pelo Centro de Economia Energética e Ambiental – CENERGIA, no Bloco I-2000, onde estudos aprofundados sobre temas afins à engenharia e economia ambiental, bem como à energia, são desenvolvidos em projetos em parceria com empresas do setor público e do setor privado. Finalmente, o PPE participa, junto com diversos programas da COPPE, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), que conta com labora- Catálogo COPPE 2008 / 2009 101 tórios, especialmente a planta-piloto de produção de biodiesel, auditórios e sala de pesquisa. Neste sentido, os laboratórios permitem a consolidação das linhas de pesquisa interdisciplinares nas áreas de energia e meio ambiente, inserindo mestrandos e doutorandos do PPE. Disciplinas Mestrado COG711 Fundamentos de Economia dos Recursos Naturais COG701 Fundamentos Físicos da Energia COG706 Métodos Quantitativos para Planejamento Energético e Ambiental COG730 Modelos de Sistemas Energéticos e Ambientais COG728 Economia do Meio Ambiente I COG715 Economia da Energia COG732 Gestão Ambiental COG797 Tecnologia da Energia COG741 Poluição Ambiental COG731 Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento COG744 Economia do Meio Ambiente II COG749 Economia do Petróleo e Gás Natural COG500 Estágio de Docência Doutorado COG862 Eficiência Energética COG870 Energia e Sociedades Humanas COG852 Fontes Renováveis e Alternativas Energéticas COG851 Gestão Ambiental do Petróleo COG819 Regulação e Gestão da Água COG892 Meio Ambiente, Energia e Eqüidade COG865 Mercados Futuros, Opções e outros Derivativos no Setor Energético COG873 Mercado Internacional de Petróleo e sua Geopolítica COG835 Métodos Estatístico para Energia e Meio Ambiente I COG804 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Estufa I COG839 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Estufa II COG803 Planejamento Energético Integrado COG840 Processos Decisórios de Sistemas Energéticos e Ambientais COG820 Riscos Tecnológicos e Energia COG871 Tecnologia e Economia do Hidrogênio COG801 Teoria do Conhecimento I COG813 Teoria do Conhecimento II COG806 Teoria do Conhecimento III COG802 Tópicos Especiais em Ecologia Industrial COG841 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental Cooperativa COG805 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental: Auditoria e Métodos COG817 Tópicos Especiais em Modelos Energéticos e Ambientais COG812 Tópicos Especiais em Planejamento Ambiental COG891 Uso do Solo e da Biomassa e Ciclo do Carbono 102 Áreas Interdisciplinares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Áreas. . . . . . . . . Interdisciplinares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A COPPE/UFRJ desde 1963 dedica-se ao ensino de pós-graduação e à pesquisa em diferentes áreas da engenharia, organizadas em 12 Programas. Mais de 8.200 dissertações de mestrado e 2.400 teses de doutorado foram produzidas ao longo de sua existência, contribuindo para a consolidação da engenharia científica no país. Atualmente, a COPPE conta com aproximadamente 340 docentes, 335 funcionários técnico-administrativos e 2.600 alunos. Nos últimos anos vêm ocorrendo mudanças profundas na relação entre os diversos campos da engenharia e as ciências básicas, resgatando as chamadas ciências da engenharia que foram o eixo da criação da COPPE na UFRJ. Nesta reaproximação, destaca-se o papel do uso de computadores, não mais apenas no cálculo numérico tradicional, mas hoje também na simulação, na otimização de processos e sistemas, no projeto de produtos e na solução matemática de problemas não-lineares presentes na engenharia. A COPPE tem fortalecido essa tendência com a iniciativa de promover cursos intensivos de Matemática Aplicada e Computação na Engenharia. Ganha importância renovada a aplicação tecnológica de conhecimentos novos da física, da química, da biologia e de outras ciências da natureza, encurtando muito o tempo entre as descobertas científicas e seus usos na engenharia. Esta, por sua vez, se une às ciências sociais, à economia e à administração em áreas interdisciplinares, no planejamento e no gerenciamento, em busca de soluções eficientes para os problemas globais que preocupam a sociedade. Desenvolvem-se assim novas áreas na engenharia: voltadas a produtos avançados, como os compósitos; na fronteira do conhecimento, como a tecnologia para explotação dos recursos do mar; na aplicação da ciência à engenharia em rápida evolução, como a computação de alto desempenho; na fronteira entre a engenharia e o planejamento, como a engenharia ambiental. Nesse sentido, a COPPE, com o apoio da Petrobras e do MEC, reestruturou suas instalações físicas através do Projeto I-2000, com mais de 105 laboratórios com infraestrutura condizente com o alto nível das pesquisas realizadas. Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco G, sala 103, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-7059 e 2562-7060 Fax: (21) 2560-8102 e-mail: [email protected] web site: www.coppe.ufrj.br Endereço postal COPPE/UFRJ Diretoria de Assuntos Acadêmicos Caixa Postal 68501 CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Catálogo COPPE 2008 / 2009 103 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As áreas interdisciplinares de pós-graduação e pesquisa, fruto de recursos humanos e projetos de pesquisa de destacada relevância na COPPE, estão sintonizadas com os avanços científicos em padrões internacionais. Estas áreas, apresentadas a seguir, são: :: Computação de Alto Desempenho; :: Engenharia Ambiental; :: Materiais Compósitos; :: Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo e Gás. Computação de Alto Desempenho A organização dos estudos em nível de pós graduação na COPPE se dá, institucionalmente e regimentalmente, através dos seus Programas. Em anos recentes, em vários ramos do conhecimento científico e tecnológico, ficou evidenciada a necessidade de uma maior interação entre as várias áreas da engenharia, caracterizada pela complementaridade e interdisciplinaridade. O Núcleo de Computação Paralela, criado em 1988 e atualmente denominado Núcleo de Atendimento em Computação de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE, instalado no complexo de laboratórios do I-2000, atua neste sentido. Ele representa uma iniciativa pioneira no Brasil na área de processamento de alto desempenho e vem contribuindo substancialmente para o desenvolvimento da informática nacional, nas áreas de sistemas computacionais para engenharia, metodologias de programação, linguagens e compiladores, algoritmos, sistemas operacionais e arquitetura de computadores. Os cursos de mestrado e doutorado na área interdisciplinar de Computação de Alto Desempenho objetivam oferecer uma visão ampla e atualizada das bases e formas de desenvolvimento tecnológico na área de Computação Científica. Do ponto de vista acadêmico/ institucional, a criação deste curso consolida e amplia as atividades do Núcleo de Computação de Alto Desempenho, facilitando e incrementando as articulações com os diversos Programas da COPPE atuantes nesta área. Linhas de Pesquisa Mecânica Computacional Coordenação Acadêmica: Profs. Álvaro L.G.A. Coutinho e José Luis D. Alves. Sistemas Computacionais Coordenação Acadêmica: Profs. Nelson F.F. Ebecken e Alexandre Evsukoff. Simulação e Controle de Sistemas de Grande Porte Coordenação Acadêmica: Profs. Eugenius Kaszkurewicz, Djalma M. Falcão e Amit Bhaya. Arquitetura e Sistemas Operacionais Coordenação Acadêmica: Profs. Cláudio L. Amorim e Valmir C. Barbosa. Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas afins). Engenharia Ambiental Os cursos de mestrado e doutorado na área interdisciplinar de Engenharia Ambiental da COPPE/UFRJ objetivam oferecer uma visão científica ampla e atualizada das bases e formas de gestão do meio ambiente e do uso sustentável dos recursos naturais. Para tanto, fornece elementos interdisciplinares à formação de seus alunos, de forma a capacitá-los a integrarem equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem uma perspectiva transdisciplinar de abordagem das 104 Áreas Interdisciplinares questões emergentes na promoção do desenvolvimento sustentável. Seu corpo docente também participa do ensino de graduação em Engenharia Ambiental oferecido pela UFRJ. Do ponto de vista institucional, o curso interage com o Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da COPPE, instalado através do Projeto I-2000, facilitando também o reforço da articulação com outras unidades da UFRJ atuantes nesse campo. Linhas de Pesquisa Geotecnia Ambiental Coordenação Acadêmica: Profs.Claudio F. Mahler e Marcio S.S. de Almeida. Modelagem Computacional em Engenharia Ambiental Coordenação Acadêmica: Profs. Paulo C. Rosman, Luiz Landau e Flávio Mascarenhas. Ciências Atmosféricas em Engenharia Coordenação Acadêmica: Profs. Otto Corrêa Rotunno Filho e Edilson Marton (Igeo - Dept. Meteo.). Acústica Ambiental Coordenação Acadêmica: Profs. Jules Ghislain Slama e Webe J. Mansur. Planejamento Ambiental Coordenação Acadêmica: Profs. Emilio L. La Rovere e Alessandra Magrini. Tecnologia de Saneamento Ambiental em Recursos Hídricos Coordenação Acadêmica: Profas. Marcia Dezotti e Suzana Vinzon. Gestão Ambiental, Qualidade e Saúde & Segurança Coordenação Acadêmica: Profs. Rogério do Valle e Mário Vidal. Planejamento dos Sistemas de Transporte e Meio Ambiente Coordenação Acadêmica: Profª. Suzana Kahn Ribeiro. Materiais Compósitos A variedade de materiais hoje disponíveis para uso em engenharia é extraordinariamente grande e com grau de especialização cada vez maior para aplicações específicas. Os compósitos representam um caso de particular relevância dentro dos materiais de engenharia não clássicos. Reconhecendo a importância estratégica no domínio dessa área do conhecimento e a insuficiência de grupos nacionais envolvidos em pesquisa e desenvolvimento em materiais compósitos, a COPPE/UFRJ criou a “Área Interdisciplinar de Materiais Compósitos”, envolvendo os Programas de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Engenharia Oceânica e Engenharia Mecânica. Assim, a COPPE busca preencher essas necessidades através de cursos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, além de desenvolver atividades de pesquisa e prestação de serviços para atender às solicitações da indústria nessas áreas. O objetivo da “Área Interdisciplinar de Materiais Compósitos” é o estudo de compósitos de matriz metálica e polimérica e materiais graduados funcionalmente. Os cursos de mestrado e doutorado oferecem uma visão científica atual do processo para definição dos valores-limites do material em aplicações estruturais tradicionais e inovadoras. Linhas de Pesquisa Modelagem Computacional; Caracterização Mecânica; Processos de Fabricação; Flambagem; Fadiga; Fratura; Adesão; Impacto; Integridade Estrutural; Modelagem Multi-Escala (micro-meso-macro). Coordenação Acadêmica: Profs. Fernando Luiz Bastian e Lavinia Borges. Além das disciplinas dos Programas de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Engenharia Mecânica e de Engenharia Oceânica, constantes do catálogo da COPPE/UFRJ, são oferecidas as seguintes disciplinas específicas nas áreas de Análise experimental, Critérios de projeto, Mecânica dos materiais compósitos, Modelos de elementos finitos para materiais compósitos, Algoritmos e formulações de multi-escala, Modelagem de materiais graduados funcionalmente e Economia dos novos materiais. Perfil dos Candidatos: as cinco primeiras áreas estão abertas a candidatos com título de graduação em ciências exatas (engenharias e áreas afins). As áreas de Planejamento Ambiental e Gestão Ambiental, Qualidade e Saúde & Segurança permitem uma maior abrangência na formação de base dos candidatos, desde que apresentem experiência de trabalho ou interesse/competência para atuar na área de planejamento. A área de concentração em Tecnologia de Saneamento Ambiental em Recursos Hídricos aceita inscrições de engenheiros químicos e de engenheiros civis com formação em hidráulica e saneamento. Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas afins). Catálogo COPPE 2008 / 2009 105 Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo e Gás A COPPE, através dos Programas de Engenharia Civil, Oceânica, Metalúrgica e de Materiais, Mecânica, Elétrica e Sistemas e Computação, tem atuado na formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisas que viabilizem a exploração e explotação do setor petróleo e gás. Com a formalização do convênio de colaboração entre a Petrobras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1977, a COPPE passou a atuar em diversas áreas de interesse para o setor, em especial nas atividades offshore. O resultado acadêmico dessa colaboração pode ser avaliado por cerca das quase 300 teses de mestrado e doutorado defendidas, mais de 500 trabalhos científicos em revistas e congressos nacionais e internacionais e pela organização de nove simpósios internacionais (Brasil Offshore) cujos anais são editados atualmente pela John Wiley. Em 2001 a COPPE/UFRJ organizou a vigésima edição de Conferência da OMAE (Offshore Mechanics and Arctic Engineering) com a participação de mais de 400 técnicos do mundo todo. A descoberta de grandes reservas de óleo e gás em águas profundas intensificou a colaboração entre a COPPE e a Petrobras em novas especialidades da engenharia associadas a tecnologias para a exploração e explotação em águas profundas. Em agosto de 2005 celebrou-se o oitavo aniversário da assinatura do termo de Cooperação entre as duas instituições, estabelecendo o Centro de Excelência em Geoquímica, envolvendo a COPPE, como entidade âncora, e a Gerência de Geoquímica do Cenpes. A COPPE projetou e construiu o maior tanque oceânico do mundo. Instalado no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da COPPE, o tanque permite pesquisar, testar e desenvolver tecnologias empregadas nas indústrias de petróleo. Os cursos de mestrado e doutorado na área interdisciplinar de Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo e Gás objetivam oferecer uma visão científica ampla e atualizada das bases e formas de desenvolvimento tecnológico para a exploração racional de petróleo e gás. Linhas de Pesquisa Estruturas Offshore* Coordenação Acadêmica: Prof. Breno P. Jacob. Sistemas Computacionais Orientados à Indústria do Petróleo* Coordenação Acadêmica: Prof. Nelson F.F. Ebecken. Engenharia Submarina* Coordenação Acadêmica: Profs. Murilo A. Vaz, Liu Hsu e Segen F. Estefen. Sistemas Flutuantes Oceânicos* Coordenação Acadêmica: Profs. Sergio H. Sphaier e Antonio Carlos Fernandes. Sistemas Petrolíferos* Coordenação Acadêmica: Prof. Luiz Landau. Modelos Numéricos para Simulação de Reservatórios de Petróleo* Coordenação Acadêmica: Profs. José Luis D. Alves e Álvaro L.G.A. Coutinho. Geoacústica, Propagação de Ondas Sísmicas e Acústica no Oceano ** Coordenação Acadêmica: Prof. Webe João Mansur. Integridade Estrutural na Indústria do Petróleo e do Gás* Coordenação Acadêmica: Profs. Theodoro A. Netto, João Marcos A. Rebello e Carlos Magluta. * Estas áreas de concentração integram o Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo (PRH/ANP). ** Esta área de concentração integra a rede temática de Geofísica da Petrobras. Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título de graduação em ciências exatas (engenharia ou área afins). 106 Fundação COPPETEC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . COPPETEC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Histórico e Informações Gerais A COPPETEC foi criada em 1970 como uma unidade administrativa da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), voltada para a gestão de seus projetos de pesquisa e desenvolvimento com empresas e órgão públicos. Em 12 de março de 1993, portanto há 15 anos, fruto da expansão de suas atividades e da decisão de conferir maior agilidade e flexibilidade, a COPPE resolveu promover a criação da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos – COPPETEC, uma entidade de direito privado e sem fins lucrativos. Segundo o seu Estatuto, seu principal objetivo é o de obter meios para promoção, subsídio e auxílio às atividades da COPPE, em programas de desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas áreas da engenharia, bem como o de ser a interface entre a COPPE e as empresas nacionais e estrangeiras, órgãos governamentais, organizações não-governamentais do país e do exterior. Apesar da autonomia jurídica e administrativa, a COPPETEC mantém vínculos permanentes e estreitos com a Diretoria da COPPE, por meio da Diretoria de Inovação Tecnológica. Ao contrário, a Fundação complementa e fortalece as atividades de pesquisa e de formação de recursos humanos, dando maior agilidade, flexibilidade e eficiência à gestão dos projetos da COPPE. Recentemente, a COPPETEC passou a ser uma Fundação de apoio à UFRJ como um todo, credenciada pelo MCT e pelo MEC, e, em conseqüência, expandiu seu apoio a outras unidades acadêmicas da universidade. Para dar conta de seu crescimento, encontra-se em amplo processo de modernização gerencial. Vários são os projetos estruturantes apoiados pela Fundação: o Parque Tecnológico e a criação de novas empresas de base tecnológica através da Incubadora de Empresas; a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares; o Projeto I-2000 (12.000 m2 de laboratórios), a criação e modernização de mais de uma dezena de laboratórios de pesquisas, entre outros. Localização Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Horácio Macedo 2030 Prédio do Centro de Tecnologia Bloco H, sala 203, Cidade Universitária. Telefones: (21) 2562-7050 e 2562-7056 Tel/Fax: (21) 2290-4698 e-mail: [email protected] web site: www.coppetec.coppe.ufrj.br Endereço postal Fundação COPPETEC Caixa Postal 68513 CEP 21945-970 Rio de Janeiro, RJ Diretor Superintendente Luiz Pinguelli Rosa Diretor Executivo Segen Farid Estefen Superintendente Fernando Peregrino Coordenador Andrew Harold Bott Catálogo COPPE 2008 / 2009 107 Em sua atividade cotidiana, a COPPETEC procura se aprimorar a cada dia no apoio necessário à captação e execução de projetos, elaboração de propostas, negociação de contratos e convênios, assistência jurídica, contábil, financeira, assistência em propriedade industrial, e gestão de recursos humanos que compõem as centenas de equipes envolvidas. Seus clientes são empresas estatais, empresas privadas nacionais e internacionais, órgãos dos governos federal, estaduais e municipais. O sistema COPPE e COPPETEC representa um modelo de sucesso na interação universidade-sociedade. A sintonia entre as duas instituições tem sido um paradigma na gestão integrada de projetos de pesquisa e desenvolvimento e na almejada colaboração da universidade com o desenvolvimento econômico e social do país. A Incubadora, em breve, estará ampliando as suas instalações com a construção de um novo espaço especialmente voltado para abrigar empresas do setor de petróleo e gás. A Incubadora da COPPE/UFRJ faz parte do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, que ocupa uma área de 350.000 m2 na Cidade Universitária. Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) é um programa de extensão universitária da COPPE/UFRJ e, desde a sua criação em 1995, dedica parte significativa de seus esforços na busca de respostas para novas relações no mundo do trabalho e na afirmação da cidadania, além de transferir tecnologia de incubação para criação e implantação de incubadoras públicas. A ITCP foi concebida como um núcleo de tecnologia para tornar disponíveis os conhecimentos e os recursos acumulados na universidade pública e gerar, por meio do suporte à formação e desenvolvimento (incubação) de empreendimentos solidários autogestionários, alternativas de trabalho, renda e cidadania para indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade social e econômica. Centrada na promoção do cooperativismo popular, a ITCP atua fundamentalmente na incubação direta de empreendimentos econômicos solidários e na transferência de tecnologia de incubação para assessorar outras incubadoras e para subsidiar políticas públicas de trabalho e renda. Entendendo o cooperativismo popular, seus princípios e valores, como um importante vetor de transformações sociais, a ITCP busca trabalhar com grupos e não indivíduos isoladamente; fomentar a cooperação não somente dentro do grupo, mas entre este e seu entorno social; desenvolver uma forma de gestão e de retribuição do trabalho mais igualitária e democrática do que a dominante na sociedade; e ter a educação e multiplicação do conhecimento como um de seus pilares. As linhas de ação prioritárias incluem a formação de novas cooperativas populares e o fortalecimento das já incubadas; a promoção da educação cooperativista a pessoas/grupos interessados em constituir cooperativas; o desenvolvimento de metodologias que contribuam para a solução dos desafios criados na implantação de empreendimentos fundados na cultura do cooperativismo popular; o estabelecimento de Incubadora de Empresas As incubadoras de empresas são ambientes que estimulam a criação e protegem o desenvolvimento de novas empresas. Abrigam novos negócios por um período de tempo limitado, e se destacam entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação do conhecimento em produtos e serviços. Assim, revertem em atividade econômica os investimentos em pesquisa realizados pela sociedade. Pensando nisso, foi criada pela COPPE em 1994 a Incubadora de Empresas, que funciona na Cidade Universitária da Ilha do Fundão. Ao longo dos 13 anos de funcionamento da Incubadora, já foram criadas 45 empresas, em diversas áreas da engenharia, principalmente por alunos de mestrado e doutorado da COPPE. Os principais critérios para seleção de um projeto são: o grau de inovação do produto ou serviço a ser introduzido no mercado, a viabilidade financeiroeconômica do negócio, a possibilidade de interação com a Universidade e o perfil do grupo proponente. Periodicamente são realizados editais para seleção de novas empresas, que são amplamente divulgados na comunidade da UFRJ. Além de oferecer espaço para abrigar a empresa e um ambiente de sinergia empresarial, a Incubadora disponibiliza diversas consultorias para apoiar o desenvolvimento do negócio como: planejamento financeiro, marketing, jurídica, contabilidade e comunicação. 108 Fundação COPPETEC parcerias com entidades e governos que busquem promover o cooperativismo popular e empreendimentos autogestionários; o apoio e promoção à construção de redes e outras formas organizativas das cooperativas populares; a contribuição na elaboração e implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento social e econômico das camadas populares. COPPE-Produto A criação e o fortalecimento de empresas inovadoras, que introduzem novos produtos, processos e serviços diferenciados no mercado consumidor, representam importantes desafios a serem enfrentados no Brasil. Nesse sentido, foi criado o COPPE-Produto, cujos objetivos são: :: Construir um ambiente favorável para a viabilização de empreendimentos tecnológicos que aliem grupos de pesquisa da COPPE, investidores e empresas, para conceber, desenvolver, testar e disponibilizar para a sociedade novos produtos, processos e serviços, de alto valor agregado. :: Apoiar a criação de empresas, com prioridade em produtos, processos e serviços diferenciados que possam ser introduzidos no mercado como inovações baseadas em avanços científicos e tecnológicos. :: Propiciar à COPPE participação nos resultados obtidos. A Fundação COPPETEC, as Incubadoras da COPPE e o Parque Tecnológico da UFRJ são instrumentos fundamentais para atingir os objetivos do COPPE-Produto. Catálogo COPPE 2008 / 2009 109 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pessoal . . . . . . . . . . . Técnico-Administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diretoria Maria de Fátima Cruz Alexandre Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela Íris Mara Guardatti Souza Paulo Roberto Bastos da Motta Vice-Diretoria Suzani Manhães Ferreira Assessoria de Comunicação Dominique Antunes Ribeiro Carla Maria da Silva Carlos Henrique Ribeiro Michele da Costa Pereira Diretoria Acadêmica Denise Schwartz Cupolillo Carla de Souza de Almeida Maria Lucia Figueira de Barros NACAD Albino dos Anjos Aveleda Helenice de Carvalho Henderson Mara Lucia Prata Myriam Christina Aragão Costa Ricardo Padilha Pareto Comissão de Avaliação de Docentes João Carlos Costa de Araújo Seção de Registro Sonia Conceição Malvar Castelo Branco Carmem Lucia dos Santos Simões Rossi Eduardo Luiz da Conceição Josenildo Gomes de Moura Solange Coelho de Oliveira Suzanne Garcia de Santana Vera Lucia de Abreu Neves Setor de Publicações e Programação Visual Angela Jaconianni C. Ribeiro Fatima Jane Ribeiro Maria de Fatima Bacelar da Silva Diretoria de Planejamento e Administração Jorge Luiz das Chagas Ana Paula Prata da Silva Rodrigo da Silva Cruz Galdino Setor de Apoio ao Planejamento e Contratações Claudia Regina de Souza Sarasa Ailton da Silva Barbosa João Carlos das Chagas Rosemary Gouvea Mauricio Assessoria de Sistemas de Qualidade Rosane Mara Detommazo Chaves Carlos Eduardo Borges de Oliveira Gastão Henrique Bittencourt Crespi Jaciara Roberta da Conceição Barbosa Josué Correa da Silva Solange Regina Gomes Gomes Correa Setor de Segurança Marcos Antonio Ramos Pereira Joel Oliveira de Araújo Centro de Integração de Serviços de Informática Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz Ana Cristina Silvério dos Santos André Gielkop Isaac da Silva Oliveira Jessé Claudino da Silva Lucia Andréia Manzoli de Souza Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz Júnior Marco Ramiro Sejas Rivero Rodrigo Albina Fortes Sandra Regina Fernandes Gerência de Recursos Humanos Solange Sophia Paiva Pimentel Almaisa Monteiro Souza – ADC Ana Maria Coelho Martins Bruna dos Santos Ventura Claudia Marques de Oliveira Marins – ADC Daiana da Silva Ferreira Maria Helena Magalhães da Silva Vanda Borges de Souza Vera Lucia Rebelo 110 Pessoal Técnico-Administrativo Setor de Projetos de Arquitetura e Afins Fernanda Ferreira Metello de Oliveira Sebastião Gilmar Fernandes Setor de Gestão de Documentos Wilder da Silva Faria Daniele da Silva de Jesus Gilberto Abilio de Souza Margarete Rodrigues Reis Valter Alves de Oliveira Setor de Almoxarifado Eva Lucia de Lima Roberto Mafra William Presciliano da Silva Setor de Compras Denise Maria Mendonça de Moura Eliana Silva Alves José Roberto Pacheco de Lima Setor de Patrimônio Marcos Agilio Gamalho Ferreira Carlos Cesar Passos de Mello José Renato Ferreira Rosani Maria de Araújo Moura Gerência da Infra-estrutura Manuel Babucar Sissé Adir Santos do Nascimento Adriano Lemos Rezende Anderson Joaquim Carlos Moisés Gomes Charles Iwuchukwun Daniel Fernandes de Oliveira Dave de Souza Pereira Edvaldo das Mercês Barreira Elias Soares de Melo Emmanuel Larry Iwuchukwn Jr. Ernandes Silva Fabiano Miranda da Costa Fernando de Oliveira Santos Francisco Alves Bessa Fred William de Assis Soares Gilberto Alves de Lima João Andrade dos Santos Joilson Almeida de Souza José Augusto Pereira Julio Cesar da Silva Julio Cezar da Silva Prado Julio D’Assunção Barros Junior Luiz Carlos Correa dos Santos Marcos Antonio Maximiano Miguel Ângelo Souza da Cruz Milton Gonçalves Bandeira Nelson Luiz Rosa Nelson Ribeiro da Silva Nelson Soares de Abreu Junior Oswaldo Luiz Soares Paulo Pereira da Silva Paulo Roberto M. Santana Reginaldo Soares Pimentel Reinaldo Moreira Silva Ricardo Santana da Costa Simone Andrade de Souza Di Stasio Wellinson dos Santos da Silva Setor de Serviços de Apoio e Conservação Dilza da Cruz Barros Laerte da Silva Xavier Ailton Francisco de Mendonça Antonio Henrique Nóbrega da Silva Avani Damião de Souza Carlos Luiz dos Santos Carlos Roberto de Souza Edenir da Silva Xavier Francisco Luciano do Carmo José Carlos Andrade de Oliveira Luiz Carlos Francisco Marcos Jose Viegas Maria da Gloria Nascimento Natalino Emiliano Barbosa Santos Nerivaldo Soares Pedro Clinei Adão Reginaldo Machado Amaro Rosangela Bihe de Moraes Walmar Marques Pereira Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano Jurema Palmeira Fernandes Andréia Cabral da Silva Gilberto de Matos Ribeiro Leandro Nery Nunes Biblioteca Gilvanete Alves de França Jeriel Souza Silva Maria Correa Picanço Vera Regina Duarte Jordão Diretoria de Tecnologia e Inovação Andréa Lúcia Durans Bastos Angela Maria de Sá Monteiro Matos Cirbe da Silva Farias Dora da Conceição Alvarez Vilas Porto Eduardo Macedo Pontes Fernando Otávio de Freitas Peregrino Florentina Duarte Downs José Silva Lúcia Cristina de Oliveira Vieira Luzia Teixeira Santos Madalena Aparecida Santos Fernandes do Nascimento Maria do Carmo Alvarez Vilas Rial Neuza Fernandes Vilas Porto Paulo Cesar Suevo Paulo Sérgio da Rosa Miguel Ricardo Silva Pereira Sandra de Moura Paula Incubadora de Cooperativas Populares Gonçalo Dias Guimarães Lucia Helena Lambert Gomes Ribeiro Dantas Catálogo COPPE 2008 / 2009 111 Incubadora de Empresas Maurício de Vasconcellos Guedes Pereira Regina Fátima Figueiredo de Faria Gerência de Contabilidade e Finanças Fátima Tinoco Domingues Trindade Rogério Correa Mattos Fundação COPPETEC Adelina de Souza Iorio Adilson Luiz Vicente Adoriedson Costa Santos Adriana de Souza Lusquinõs Adriana Moreno Zakhn Adriano Braga da Silva Adriano Costa Campos Adriano Lemos Rezende Agnaldo Carlos da Silva Alan Emanuel Duailibe Ribeiro Alberto Lima dos Santos Alcidney Valério Chaves Alessandro Pereira Alves Alex Feitosa de Amorim Alexandre Costa do Nascimento Alexandre Ferreira de Oliveira Alexandre Jonas Sant Anna Alexandre Morgado de Medeiros Alexsandra Aparecida da Silva Aline Cristina da Silva Zimmermann Aline Fernandes do Nascimento Aline Furlanetto Viero Aline Nascimento Canizio Alisson José da Silva e Silva Allan Ribeiro de Souza Allan Senna Porto Altamiro Verissimo da Silveira Junior Amanda Marques Siqueira Amanda Silveira Dias de Loiola Ana Caroline da Silva Santana Ana Cristina Brito da Silva Ana Cristina da Silva Serra Ana Cristina Malheiros da Silveira Ana Cristina Silverio dos Santos Ana Lucia Vides Machado Vieira Ana Paula Correia Alves Ana Paula Prata da Silva Anderson de Souza Matos Gadea Anderson Joaquim Anderson Teixeira Kreischer Anderson Zuin Salustiano Andre da Silva Andrade Andre dos Santos Barbosa André Gielkop André Luiz da Silva Lima André Luiz dos Santos Costa Andre Ramiro da Silva Andrea da Silva Xavier Andreia Cabral da Silva Andreia Lima da Silva Moreira Andrew Harold Bott Angela Maria Matheus Coppieters Angela Tavares do Nascimento Maciel Angelica dos Santos Rodrigues Angelita Brito Gonçalves Anna Paula Guedes Dutra Antonia Barros da Silva Antonio Carlos Gonçalves Pereira Antônio José Moreno Cadavid Antonio Marcos Anapurus Antônio Roberto da Silva Teixeira Antonio Robson Bernardino Laurentino Antonio Torres Silva Aracy de Almeida Monteiro de Castro Arthur Almeida de Amorim Arthur Cristiano de Oliveira Aguiar Coelho Audy Lima Pereira Aurora Maria das Neves Oliveira Avani Damião de Sousa Betina Maciel Versiani Bianca Eler da Silva Bruna dos Santos Ventura Bruna Maria Braga de Ribeiro Pontes Bruno da Silva de Souza Bruno de Sousa Barros Bruno Leonardo de Sales Norte Bruno Magalhães Mattoso Bruno Meirelles de Souza Camila Leal Gonzalez Candida da Costa Carneiro Carla de Souza de Almeida Carla Maria da Silva Carla Soares Floresta Carlos Alberto Aleixo Avelar Carlos Alexandre Tinoco Petrú Carlos André de Castro Perez Carlos Henrique Beisl Carlos Henrique Ribeiro Carlos José Soares de Assumpção Carlos Moisés Gomes Carlos Roberto Alexandre de Brito Carlos Roberto Furtado Guimarães Carlos Vinicius de Jesus da Silva Carmen Brandão Reis Cassia Rosania Nogueira dos Santos Cassia Silva Monteiro Celso Horsth Cezar Charles Iwuchuikwun Christiane Araujo de Andrade Cinthia Maria Costa Lobato Clarice Trevisani da Silva Pinheiro Claudia Aparecida Bessa Garcia Claudia Gonçalves Barbosa Claudia Maria Chagas Bonelli Claudia Regina de Abreu Madeira Amável Claudio Alexis Rodriguez Castillo Cleberson Dors 112 Pessoal Técnico-Administrativo Cleudinaldo Lima Viana Clodoaldo Santos da Costa Conceição da Costa Reis Corbiniano Silva Cosme Francisco Cosme Soares Santos Cristiana Mesquita Campos Almeida Cristiane de Carvalho Maltez Cristiane Maria de Souza Carmo Cristiane Maria Sales de Jesus Cristiane Pereira de Carvalho Cristina Cardoso Pereira Cristina da Cruz Lima Cristina Santos de Almeida D Angelli Soares da Silva Daiana Conceição Barbosa Cabral Daiana da Silva Ferreira Daniel Fernandes de Oliveira Daniel Lima da Silva Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela Daniele Cardoso Ferreira Vigário Daniele Cristina Oliveira da Silva Daniele da Silva de Jesus Daniele Pereira da Silva Danielle da Fonseca Monteiro Romão Danilo Bral Proença Dave de Souza Pereira Davi Oliveira de Magalhaes David Soares da Silva Debora de Barros Deborah Vargas Cesar Demerson Silva Alves de Sá Denis Araujo Filgueiras de Souza Denis Luiz Inacio Alves Denise Almeida Barreto Diego Alvim Gomez Diego Souza Bezerra de Sá Dilza da Cruz Barros Diogo Felipe Lopes da Costa Diogo Martins Esteves Douglas Conceição Marins Alves Douglas Costa de Oliveira Douglas Dias Rosa Dulcinea Silva de Assis Azevedo Edenir da Silva Xavier Eduardo Augusto Granato de Carvalho Eduardo Ferreira Matos Eduardo Luiz Silva Marinho Eduardo Mota Dutra Eduardo Shigueo Yugue Edvaldo das Merces Barreira Elaine Vicente Machado Elcio Antônio Guerra Eliab Ricarte Beserra Eliana Silva Alves Eliane Penha Elias Soares de Melo Eliene Maria Barreto Elisa dos Santos da Silva Eliza Tavares Leal Elizandra Renata Barros Di Carlantonio Teixeira Elizeth da Silva Ribeiro Ellen Christine Pires de Moraes Eloisa da Silva Moreira Elsa da Silva Azevedo Elza Pinto Couto Emanuel Leonardus van Emmerik Emerson Oliveira da Silva Emmanuel Larry Iwuchukwo Junior Enrico Campos Pedroso Erick de Oliveira Gonçalves Erickson dos Santos Pereira Erika Gomes da Costa Erika Maria Carvalho Silva Ernandes Silva Estela Maria Bento Machado Linhares Fabiana Maia Santos Fabiano da Costa Rocha Fabiano Folly Andrade Fabiano Miranda da Costa Fábio Alves Aguiar Fabio Castilhori de Souza Fabio da Costa Rocha Fábio de Paula Guerra Fábio Gouvêa Andrezo Carneiro Fábio Roque da Silva Moreira Fabio Teixeira Rosa Fabiola da Fonseca Garcia Felipe Silva Gerijos Felipe Teixeira Rosa Felippe Thiago Camilo Reis Fernanda Collart Villa Fernanda Ferreira Metello de Oliveira Fernanda Machado Limongi Fernando de Olliveira Santos Fernando Luiz Maciel Fernando Medina Fernando Mezes da Silva Fernando Moreno da Silva Leandro Filipe Cordeiro Ribeiro Flauber Victor de Sá Monteiro Flávio Edgar Costa do Nascimento Flávio Justino Nascimento Costa Flávio Vieira Vasques de Sousa Francisco Elias Trajano da Silva Francisco Luciano do Carmo Francisco Paulo da Silva Franklin da Silva Fred William de Assis Soares Frederico de Araujo Kronemberger Frederico de Carvalho Nunes Gecy da Silva Xavier Geovani Moraes Pinto Gilberto Alves de Lima Catálogo COPPE 2008 / 2009 113 Gilberto Andrade Nascimento Gisele Carvalho Sandres Gisele Pontes Mansur Gaiva Gizelda Andrade Ribeiro Glauco Vinicius de Jesus Lourenço Graziela Manriquez Antunes Pena Grazielle Ribeiro Borges Greiciane de Souza Francisco Costa Guilherme Caldeira de Lello Guilherme Duarte de Souza Guilherme Rodrigues Silva Selles Gustavo Gonçalves da Luz Gutierrez da Costa Hebert Douglas Barreto Helen Gomes Maria de Aguiar Helen Viana Moreira Helenice de Carvalho Henderson Herberto Campos Hércules Valle da Silva Herval Barreto de Oliveira Humberto Buffoni Humberto da Silva Fernandes Igor Crespo Portella Igor Zotes Soto Cardozo Silva Ilza Sabino de Oliveira Inaya Correa Barbosa Lima Ionara Pereira Margarit de Oliveira Ipotyara Damiana Alves Ribeiro Iremar da Silva Junior Isaac da Silva Oliveira Isabela Barbosa de Freitas Cantalice Isabela Caldeira Leite Leocadio Israel da Silva Terra Iuri Macedo Santiago Ivan da Silva de Souza Ivete Silva de Araujo Frango Jaime Carlos Xavier Jairo de Araújo Leite Jan Oliver Côco Janaína de Souza Lima Custódio Jander Jeremias Martins Jane Corrêa de Souza Jean Rodrigues Jeferson Leite de Oliveira Jessé Claudino da Silva Jessica da Silva Anastacio Jéssica Duarte Ferrari Joaldeson Andrade do Nascimento João Andrade dos Santos João Fabrício Machado de Castilho João José Alves Joares Marcelo dos Santos Patines Jociane Rodrigues Joel Oliveira de Araújo Joel Sena Sales Júnior Jonas Gomes Ginuino Jonathan Batista de Almeida Jorge Ferreira Fagundes Jorge Hélio dos Santos Gomes Jorge Luiz Santos de Morais Jorge Ribeiro Bandeira José Antonio de Araujo José Fábio da Silva Jose Mario Beniflah Carvão José Renato Ferreira José Ricardo Baltazar da Mota Joyce Dias Santos Juan Bautista Villa Wanderley Julierme Maurício de Aguiar Julio Alberto Guanabara Baliosian Julio Cesar Beltrami Juseverck Abreu Lopes Junior Karoline de Jesus Bragatto Katia Teivelis Kian Alvares Rodrigues Kioshy Santos de Assis Leandro dos Santos Miranda Leandro Loredo da Silva Leandro Nery Nunes Leila Maria Oliveira Coelho Merat Leila Vogel dos Santos Leila Yone Reznik Lenilson de Oliveira da Silva Leon Pinheiro Barbosa Júnior Leonardo Cardoso Monteiro Leonardo Dorigo Ribeiro Leonardo Felipe Gomes de Melo Leonardo Francisco da Silva Leonardo Geraldo Dutra Pereira Leonardo Moisés da Silva Vieira Levy Henrique dos Santos Silva Lilian Rodrigues Canabarro Liliane Barbosa Silva Liliane Gomes Patricio Liliane Oliveira da Rocha Luan Malaquias de Barros da Silva Luana Carneiro Luana de Jesus Castro Luana Villas Boas de Pinho Lucia Andreia Manzoli de Souza Luciana Coutinho Leônidas Passos Luciana Francisco Fleuri Luciana Loureiro da Silva Luciana Marçal de França Machado Luciana Martins Oliveira da Silva Luciana Portal da Silva Luciano Ferreira Rocco Luciano Figueiredo Crespo Luciano Oliveira da Silva Luciene Soares Jesuíno Lucilene Dias Basilio Lucimar Campos Caldeira Dantas Lucimar Silva de Carvalho Lucy Neide Araújo de Almeida 114 Pessoal Técnico-Administrativo Luis Claudio da Silva Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz Júnior Luis Serafim da Silva Luís Sérgio Rocha Nogueira Luiz Antonio de Oliveira Chaves Luiz Antonio Ferreira Luiz Antônio Mendes de Freitas Luiz Carlos de Souza de Oliveira Luiz Carlos dos Santos Luiz Claudio de Souza Monteiro Luiz Filipe Viana da Silva Luiz Justino de Oliveira Luiz Mário Brasil Adippe Luiz Paulo de Freitas Assad Lutiene Gomes Catalão Luzia Faria de Jesus Luziane Maria dos Santos Magda Lucia Almada Soares Manoel Barreto Machado Marcela Barreto Gloria Marcela Ribeiro Gonçalves da Trindade Marcello Silva e Santos Marcelo Antunes Mello Marcelo Cunha de Sousa Marcelo de Oliveira Costa Marcelo Igor Lourenço de Souza Marcia Coelho de Oliveira Marcia Cristina Pinheiro de Albuquerque Marcia Cristina Reis Marcia Cristina Soares Fernandes Marcia Regina Gabriel Neves Márcia Regina Silva de Mendonça Marcileny Barbosa Porto Márcio de Oliveira dos Santos Marcio Ferreira de Assis Márcio Macedo Borges Marco Antônio de Souza Dufles Marco Antonio Gomes de Souza Marco Antonio Grosso Rebelo Marco Antonio Mattos dos Santos Marco José Dias Machado Marco Ramiro Sejas Rivero Marcos Antonio Fritzen Marcos Antonio Maximiano Marcos Antonio Ramos Pereira Marcos Martinez Silvoso Marcos Paulo Vieira de Souza Marcos Roberto Carmona Marcus Paulo Fournier Lessa Marcus Vinicius Campos Bueno Marcus Vitorino Rangel Margareth Garcia de Castro Margareth Rosê de Lima Santos Maria Alice Marques dos Santos Maria Auxiliadora Martinez de Viva Maria Auxiliadora Scaramelo Baldanza Maria Célia Gomes Dias dos Santos Maria da Penha Basílio de Lima Maria da Penha Salles Rodrigues Maria de Fátima Cruz Alexandre Maria de Fatima Ebole de Santana Maria de Fatima Paschoal de Souza Maria Elza da Conceição Medeiros Maria Helena Santos Oliveira Maria José de Araujo Mello Maria José Elias de Freitas Maria José Ferreira de Lima Maria Lucia de Medeiros Maria Marsiglia Maria Susana das Dores Maria Tereza Nunes Solis Mariana Cecchetti Mariane Lopes de Souza Marisa Brito de Lima Marise Cardoso dos Santos Marli Meirelles de Souza Carvalho Marlon Oliveira de Souza Lima Marta Barros Antunes Maurício Neves Pereira Mauricio Onoda Mauro Soares Floresta Melissa Limoeiro Estrada Gutarra Merlin Cristina Elaine Bandeira Messias Soares da Silva Michelini Christop Lima de Faria Michelle da Costa Pereira Michelle de Araújo Nogueira Miguel Angelo Souza da Cruz Milton Pimentel de Melo Filho Mônica de Biase di Blasio Monica de Fátima dos Santos Netto Mônica dos Santos Menezes Monica Rodrigues Soares Murilo Sanches Rodrigues Myrian Christina de Aragão Costa Nelson José de Souza Nelson Luiz Rosa Nerivaldo Soares Nilzete Assunção Santos Nivea Boechat dos Santos Gloria Oswaldo Luiz Marques de Carvalho Pablo dos Santos Anisio da Silva Patrícia Augusta Moreira Bento Patricia Baldarelli Piza Patrícia de Jesus Serpa Flôrencio Aguiar Patrícia dos Santos Marques da Cruz Patrícia Fernandes Alvares Vilas Porto Patricia Siqueira Leal Paula do Amaral Lins Ramos Silva Paula dos Santos Barbosa Melo Paula Werneck Teixeira Reuther Paulo Roberto Medeiros Santana Paulo Roberto Pires Feijó Pedro Henrique Leite dos Santos Catálogo COPPE 2008 / 2009 115 Pedro Henrique Theodoro de Sousa Priscila Cristina Schott de Aquino Priscila da Silva Alves Ferreira Priscila Sbruzzi Ferreira Rafael Firmino dos Santos Rafael Jorge Csura Szendrodi Rafael Lula de Oliveira Rafael Marinelli da Silva Rafael Oliveira da Mota Raphael Pacheco da Rocha Raquel Cristina Gonçalves Pizzo Reginaldo Barbosa de Souza Reginaldo Junior Costa da Silva Reinaldo Merendaz da Rocha Junior Reinaldo Moreira Silva Rejane da Silva Xavier Rejane Silva Rocha Renan Moreira Simen Pereira Renata de Paula Pereira Renata Jorge de Albuquerque Renata Maria Costa Renata Mercante Born Renata Patrícia Villas Boas Renata Santana da Silva Renato Firmino dos Santos Renato Nascimento Elias Renato Pinheiro de Souza Renato Trindade Sampaio Ricardo Assunção Santos Ricardo da Silva Martins Ricardo de Souza Alencar Ricardo Felipe Stoque Ricardo Soares da Silva Rilza Cristina Simões Roberta de Mattos Arruda Roberto Brandão da Silva Vianna Robson Vileti Rodrigo Albina Fortes Rodrigo Carvalho da Silva Rodrigo da Silva Cruz Galdino Rodrigo de Oliveira Nunes Rodrigo de Souza Barbosa Rodrigo Ferreira de Souza Rodrigo Martins Vilaça Rodrigo Sacramento da Silva Rodrigo Silva Batista Rodrigo Souza Rocha Biais Rogaciano Maia Moreira Rogerio Duarte Pereira Rogerio Moreira Cruz Rogério Pinheiro da Rocha Paranhos Rogerio Stroligo Maia Romulo Moreira de Almeida Ronaldo de Almeida Sobrinho Roney Gasperoni Barros Rosalia Mendes da Silva Rosalva Mendes da Silva Roselia Ferreira de Lima Oliveira Rubia Fontoura da Silva e Silva Vaz Rui Pardini de Aragão Samir Mohd Azzam Sandra Anita Barbosa Cantalice Sandra Bernardo dos Reis Sandra Enriqueta Aro Molina Sandra Nogueira Medeiros Sandra Renata Rossi Sandrine Cuvillier Saulo de Pontes Silva Sebastião Petrucio Viana Sérgio de Oliveira Lopes Sérgio Luiz Teixeira Ramos Sérgio Miguel de Oliveira e Silva Sergio Pinheiro Bayma Sérgio Silverio Caruzo Severina Guedes Shirlei Oliveira Abreu Shirley Bezerra de Melo Sidney Coelho Braga Silvana Fernandes da Costa Silvio Eduardo Gomes de Melo Simone da Silva Nascimento Simone de Araújo Fontoura Solange Coelho de Oliveira Solange Maria Sonia Campos Pereira Sonia Cristina dos Santos Lira Sonia Maria Santos 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Wallace da Silva Santos Walmir Narciso da Silva Walter Andrade de Souza Washington Rafael Ferreira dos Santos Wellington da Silva Matias Wellinson dos Santos da Silva William Presciliano da Silva Wilson dos Reis Muller Wilson Roberto Franchi Junior Wilton Pereira Alves Wulf Otto Zipfel Zilda Rosa Lunz Delgado Programa de Engenharia Biomédica Amauri de Jesus Xavier Carlos Alberto Cordeiro Pires Diniz de Souza Silva Luciano Tahiro Kagami Luiz Carlos Alves da Costa Marcelo Augusto Alvarez José Marli Rodrigues da Silva Therezinha de Cássia Bassoto de Aquino Wesley Cavalcante Programa de Engenharia Civil Álvaro Augusto Delle Vianna Amauri Cavalcanti de Lima Ana Cristina da Cunha Silva Gonçalves Ana Maria Sousa André Luis Souza Salviano André Luiz Rosa Fraga Anísio Ribeiro da Silva Arnaldo Tertuliano Carlos Alberto Rocha Carlos Luiz Nunes dos Santos Celeste Yara dos Santos Siqueira Célio Noia Miranda Edna Alves de Lima Eduardo Nazareth Paiva Egna de Souza Castro Elizabeth Cornelio Estela Maria Carvalho Sampaio Flavio de Moura Sarquis Francisco de Assis Moreira Junior Franklin Gonçalves de Oliveira Sobrinho Gerson Gomes Cunha Hélcio Gonçalves de Souza Henrique Costa de Mattos Ivo Wolff Gersberg Ivone Silva de Araújo José Ferreira Rosa José Maria Pinto da Silva José Otávio Goulart Pecly Leonardo de Aragão Guimarães Lúcia Carvalho Coelho Luis Carlos de Oliveira Luís Fernando Nunes Mello Luiz Carlos Lima de Almeida Luiz Mário Fernandes Luzidelle da Conceição Peixoto Maiara Neto Lacerda Manoel Tertuliano Filho Marcilia Helena Pereira de Sousa Marcos Pereira Antunes Maria da Glória Marcondes Rodrigues Mauro Bicalho Lopes Mauro Dias de Souza Max Gomes de Souza Mônica Caruso Stoque Osvaldo Oliveira Santiago Paulo de Oliveira Reis Filho Renato Burgo Lopes Ricardo Gil Domingues Rita de Cássia Lisboa da Motta Roberto Franco Pitombo Rosangela da Silva Leonardo Sandra Maria da Silva Mendonça Sérgio Iorio Wilma Correa de Almeida Programa de Engenharia Elétrica Carmen Lúcia Lodi Maidantchik Luiz Carlos Barbosa Xavier Luiz Rogério Araújo de Araújo Maurício de Carvalho Machado Paulo Roberto Villares Guimarães Roberto Calvet Rosa Maria Fontes Telma Silveira Pará Wanderley de Almeida Marques Programa de Engenharia Mecânica Adilson Andrade dos Santos Alcino Prudêncio Alexandre Gastim Giagio Ana Lucia Barreto Ribeiro Anderson Pessoa de Souza Antonella Latorraca Vieira Beatriz Lima Machado Carlos Henrique da Silva Fernandes Carlos Humberto Lionel de Souza Carlos Valerio da Costa Evanise Barbosa da Silva Jorge Batista Alvarenga José Carlos Oliveira Julio César Ramos de Paula Luiz Carlos Vidal Castro Luiz Fernando Alves Manoel Avelino da Silva Catálogo COPPE 2008 / 2009 117 Marcus Aurélio Ferreira Rosa Marcus Vinícius de Jesus Maria Valentina Tavares Realeiro Marilza José Murta Maysa Chaves de Oliveira Moyses de Souza Mata Virgem Paulo Cesar Alencar Paulo Cesar da Silva Paulo Sergio Alves Rodrigues Paulo Veiga da Trindade Pedro Sabino de Azevedo Renan de Souza Lucena Sandro Rogério do Nascimento Vera Lucia Pinheiro Santos Noronha Victoria Ottoni Vladimir Rodrigues Calisto Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Alecir Zenaide de Oliveira Aline Fernandes Carla Woyames Gabriel Cláudio Cardoso de Abreu Dilson Silva dos Santos Edileia Mendes de Andrade Silva Elias Xavier Pereira Flavio Antunes Maia Francisco de Assis Lima de Sousa Junior Heleno de Souza da Silva Jacinto da Silva Teixeira Jackson Belmiro João Augusto Siqueira Gomes João Carlos Veiga da Silva Júlio Ferreira Laércio Rosignoli Guzela Lucas Rezende Ferreira Márcia Soares Sader Maria Célia Fonseca dos Santos Mônica Cristina Coutsoukalis Bittencourt Nelson Souza Aguiar Oscar Delgado Cuellar Oswaldo Pires Filho Paulo Roberto de Jesus Menezes Roberto Medeiros da Silva Robson Araújo dos Santos Susana Inês Losada Diaz Programa de Engenharia Nuclear Achilles Astuto Carlos Augusto de Moura Gomes Carlos Roberto Ferreira de Castro Celene Apparicio Monteiro Cesar Augusto Comerlato Edilson Pereira da Silva Eugênio Andrade de Oliveira Frederico Mendes Leig Joel Apparicio Pacheco José Augusto Pereira de Carvalho José Lopes Dias José Luiz Rodrigues Neves Cunha José Marques Soares José Roberto Bergome Magalhães Josevalda Larangeira Noronha Josué de Souza Cunha Manoel Villas Boas Junior Marcelino José dos Anjos Márcio Ayala Pereira Marco Antônio Pontes Gonçalves Norberto Ribeiro Bellas Osmar Fernandes Carpintier Reginaldo Baptista de Oliveira Sandro Soares Toledo Sérgio Ayala Pereira Tania Regina Magalhães Moraes Ubiratan Barbosa de Araújo Programa de Engenharia Oceânica Antônio Carlos Ramos Troyman Carlos de Souza Almeida Cláudio Luiz de Souza Sarasa Denise Cunha Dantas Denise Mina Firmiano Edimar Silva dos Reis Fábio Nascimento de Carvalho Fernando Antônio Miranda Sepulveda Flavio Dias da Silva Frederico Novaes Glace Farias da Costa Guaracy Gomes de Araújo Gutemberg Nicácio Chaves Hualber Lopes Berbet Ivan Bragança Marinho Falcão João Roberto Alves Jorge Viletti Moreira José Luiz Cunha de Araujo Jurema Maria Vasconcellos Cipriano Domingues Luciana Ferreira Machado Marcelo Martins Pinheiro Marco Antonio Ribeiro de Almeida Marcos Pedreira Silva Marta Fátima dos Santos Fernandes Patrícia Auler Rosman Renato de Araújo Lisboa Rezieri Ferreira Pozes Ricardo Jorge Balian Sônia Paulina Ferreira Programa de Engenharia de Produção Antônio Marcos Muniz Carneiro Cleudete Barbosa Lima Dejair de Pontes Souza Fabio Adriano Estevão Izolinda Clemente da Silva Lindalva Barbosa de Araujo Luiz Ricardo Moreira Maria de Fátima Santiago Costa Pedro Luiz Suevo Rita de Cássia Cavaliere Rogério Macedo Pontes 118 Pessoal Técnico-Administrativo Programa de Engenharia Química Antônio da Silva Couto Antônio Gonçalves Neto Antônio José de Almeida Arthur Henrique dos Santos Ayr Manoel Portilho Bentes Junior Bruna Azeredo da Fontoura Célio Carlos de Souza Claudia Oliveira Neves Giraldo Eduardo Oliveira dos Santos Isis Cavalcante Baptista Luciana Lancellote Antunes Manoel Vitorino da Costa Marcos Anacleto da Silva Maria Elizabeth Ferreira Garcia Marta Cristina Nunes Amorim de Carvalho Neuman Solange de Rezende Orlean Chanfin de Anchieta Regina Freitas Nogueira Ricardo Silva Aderne Roberto Duarte Bastos Sérgio Alves da Hora Sidnei Joaquim Sônia Maria de Vasconcelos Varela Walmir Bezerra de Souza Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Adilson Jorge B. Magalhães Ari Ferreira Carolina Maria de V. Moreira Vieira Cláudia Helena Prata Itamar Xavier Marques Josefina Solange Silva Santos Maria de Fátima Cruz Marques Maria Lúcia Ramos de Paula Maria Mercedes Barreto Roberto Rodrigues Sônia Regina Galliano Programa de Engenharia de Transportes Eliana Ferreira Rodrigues João Carlos de Andrade Lopes Pereira Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves Marcio Miranda Ferreira Marly Flor da Silva Coelho Reinaldo Antonio Sales Ribeiro Programa de Planejamento Energético Alexandre Serrane Barone Claudia Helena Barbosa Pimentel da Silva Denise da Silva de Souza Giovannini Luigi da Silva José Luiz Moreira Cardoso Mônica Lopes Beltrame Rita de Cássia de Oliveira Pereira Roque Antonio de Cerqueira Simone Bernardo Vedovi Veloni Vicentini Catálogo COPPE 2008 / 2009 119 120 Pessoal Técnico-Administrativo
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