1- Apresentar a proposta aos alunos: Como? 1.1 Leitura do Conto: O enigma do outro lado da autora Stella Carr Estratégia de Leitura: A- Colocar o título no quadro e perguntar a respeito da palavra: Enigma. O que significa? As crianças participarão, acredita-se que a maioria saiba o significado da palavra, se acaso não souberem, o professor pode pedir que alguém procure no dicionário e ler em voz alta para a classe toda. O professor ajuda-os a compreender e dar sentido ao título que foi escrito no quadro: # Há um mistério do outro lado? # Que lado é esse? Qual lugar? Conforme as crianças vão falando, o professor as escuta e dá a seguinte devolutiva: “ Pode ser, quem pensa diferente?” B- Revelar que o outro lado é: O outro lado da porta e contar que nessa leitura aparecerão quatro personagens. # Que personagens vocês acreditam que possam compor esse conto? C- Em seguida realizar a leitura com pausa protocolada ou leitura dialogada: O enigma do outro lado — De onde você vem, Nanico? Magro, amarelo e muito comprido, Nanico estava um pouco curvado, cansado de tanto esperar. — Venho da periferia, ali perto da estação. Éramos muitos irmãos, todos bem unidos.Os outros já se foram… fiquei só eu.(O que será que aconteceu com os irmãos de Nanico?) Só de falar nisso, Nanico foi ficando pálido, com manchas escuras. Zé Pereira entrou na conversa: — Você parece doente, cara. Quem sabe com isso você escapa — o Zé falou, olhando para a porta fechada, que dava para o outro lado. — É inútil resistir. Todos nós vamos ter que passar por aquela porta, mais cedo ou mais tarde. (O que vocês imaginam que acontece as personagens após passar pela porta?) -Mas o que deixa a gente nervoso é a espera. Acaba-se ficando mole e não prestando mais pra nada! — Nanico gemeu , parecendo mais murcho e curvado. — Que pessimismo é esse, Nanico? — perguntei, tentando animar o coitado, usando minha intuição feminina . — É o calor, eu acho — o compridão respondeu. — Ora, você devia estar acostumado, é de um país tropical… nós estrangeiros, habituados a climas frios, é que sofremos mais — disse eu, sufocando, ficando mais vermelha do que já sou. Zé Pereira remexeu-se inquieto, rolou o corpo um pouco para o lado e se queixou: — Eu é que estou passando mal. Acidez, eu acho. Me trouxeram pra cá cedo demais… não era a minha hora. — Você está impressionado com a espera, isso sim. Não quer confessar, mas está com medo — provocou Nanico. — Vocês não entendem, eu sou do campo. Nasci na fazenda, ao ar livre. Aqui é úmido e abafado! — Pois sei como você se sente. Também sou do campo — falei, tentando dar uma força ao companheiro. Zé Pereira respondeu: — Ora, você não parece sentir a mudança. Continua gorda e rosada! Ele estava de fato verde. Mas não notou que uma mancha escura e redonda já aparecia na minha pele avermelhada, um perigoso e alarmante sinal para a minha saúde. Nanico levantou-se atento: ––Vocês ouviram o barulho do outro lado? Será que ele já vem? Nanico se curvou ainda mais. Parecia ter um peso nas costas. –– Fico pensando: qual de nós três irá primeiro? Ainda me lembro quando meus irmãos se foram. Naquele tempo não era ruim esperar, porque a gente não desconfiava. Estávamos todos felizes,como se fosse uma aventura! Tudo era novidade: a viagem, nossa chegada aqui… Então vieram buscar o primeiro. Foi minha irmã. E ela nunca mais voltou. –– Não lembre coisas tristes, Nanico — eu falei, tremendo. Mas Nanico continuou: –– Depois vieram buscar o segundo. E mais outro, e mais outro. Fiquei só eu! Me esqueceram, não sei por quê … Então chegaram vocês. — O que será que acontece lá dentro? — Zé Pereira perguntou. — Não sei. Só sei que ninguém volta. Quem passa por aquela porta fica — Nanico afirmou. (E vocês o que acham que acontece lá dentro?) — Não pode ser tão ruim — eu comentei — , acho que estamos com medo à toda. Sabem de uma coisa? Vai ver que do outro lado não tem nada! ( e vocês concordam com essa personagem?) Nisso a porta se abriu. Agarraram … (quem vocês imaginam que foi agarrado?) Zé Pereira e o levaram embora. E a porta se fechou de novo. — Por que não me levaram? — gemeu Nanico. — Estou me sentindo tão mal ! Zé Pereira era tão jovem, até sofria de acidez… — Quem pode saber? — eu falei. — Zé Pereira, a essa hora, já sabe — respondeu Nanico. — Mas não volta mais pra contar. Ninguém voltou até hoje — lembrei. Nanico ficou em silêncio. Deitou o corpo de lado. Acho que até cochilou um pouco. Coitado! A espera estava acabando com ele. Já estava na sala quando eu cheguei. Sempre falando dos irmãos que se foram! Nisso, a porta se abriu de novo, e dessa vez( quem será que foi levado?) levaram o Nanico. Fiquei sozinha, sem ninguém para conversar, esperando a minha vez… A mancha escura em minha pele parecia ter aumentado, eu já não sentia a mesma disposição de antes. Não sei quanto tempo passou . O silêncio, a solidão aumentam o nervosismo e confundem a gente… Finalmente, a porta se abriu e me agarraram também. Agora eu vou saber: vou descobrir o “grande segredo da vida”!( e o que vocês imaginam que ela vai descobrir?) O outro lado é uma sala igual à primeira, mas tem uma mesa grande no meio, rodeada de cadeiras. Estou imobilizada …( em que lugar vocês imaginam que levaram a última personagem?) Com uma das mãos um homem me segura. Com a outra pega uma faca afiada.( o que vocês imaginam que o homem fazer com a personagem?) E vai tirando em fatias a minha pele. Depois, ele abre a boca com imensos dentes amarelos e vai se aproximando …(e agora o que vai acontecer?) Sinto o bafo, vejo a sua língua. Então me dá uma enorme dentada! (será que saberemos o segredo? — como? Agora, vamos ouvir o desfecho da história) Mas eu ainda tenho tempo de ver, no prato sobre a mesa, a casca amarela e pintada do Nanico, o cabinho e os caroços do Zé Pereira. — Então, é esse o destino das frutas? Stella Carr. Assombrassustos. São Paulo: Moderna,1995. ( Este conto com pausa protocolada foi me apresentado pela minha supervisora Maria da Graça da E.M. P Nilson W. Bender) * Registrar as reações das crianças: teias de aranha.Quem são os quatro personagens do texto? 2. Lua Cheia. princesas.D. faremos exercícios.Questionar se as crianças gostaram desse tipo de leitura. uma galeria de personagens de contos de mistério. pedir que façam a leitura individual e respondam as questões no caderno: 1.Diagnóstico _ Escolher coletivamente com as crianças as personagens e local para eles produzirem um conto de mistério.Crianças e professor poderão decorar a sala baseando nos Contos de Mistério. suspense e mistério nos contos. 3. Nessa produção o professor pode analisar o que as crianças já sabem a respeito do Gênero. e se sabe qual é o Gênero Textual.Quais palavras foram usadas para descrever que as frutas estavam com medo? 6. porque não tem versos… • Então o “ Enigma do Outro lado” pertence a qual Gênero Textual? — Ao Gênero Contos de Mistério • Neste trimestre aprenderemos sobre este Gênero.Ampliar repertório: Gênero e texto .Preparar no caderno de descobertas um espaço para anotar em forma de lista expressões e palavras utilizadas para causar medo. faremos encenações. e ao final vamos produzir um livro para ser doado à nossa biblioteca da escola. tem reinos. Entregar o texto o “ Enigma do outro lado “. escreveremos. magia. morcegos.Qual personagem é mais otimista? 5. e tudo o mais o que as crianças trouxerem de ideia… 2. Podem ser decorados com gatos pretos. 7. a luta entre o bem e o mal… * Pode ser um poema? – Não. teremos leituras interessantes como essas. ao final da Sequência Didática.Como são as características físicas e psicológicas apontadas para cada personagem de acordo com o texto? Pessoa: Banana: Pera: Maçã: 4. – Mediar a participação das crianças… * Por que este texto não pode ser uma fábula? – Porque não traz um ensinamento… * É um conto de fadas? Não? Por que? – Porque contos de fadas começam com era uma vez. apresentar as crianças para que elas façam um comparativo entre o que sabiam e o que aprenderam. aprenderemos a fazer contos.No final o mistério foi revelado? O que havia atrás da porta? 3. O professor pode ainda guardar estas primeiras produções para. Fortes relâmpagos acompanhados de estrondosos trovões recortavam o céu e a pequena insistia que ele fosse à roça. atrelou o cavalo aos varões da charrete e partiu em socorro. Ainda vestia a mesma roupa que está no retrato __ reafirmou o médico. reagiu a mulher. procurou a menina.Porque havia somente um médico em toda região? R-_____________________________________________________________ 3. A mulher passava muito mal. o clínico ouvia a afirmação de terem finalmente chegado.Como estava a paciente que o médico foi atender? R___________________________________________________________________________________ .Editora Cortez. Ela morreu há oito meses e foi enterrada com esse vestido. Consciente de seu dever de ofício e pungido pelo desespero da solicitante. A seu lado. mentiu. ela poderia ter morrido. pôs capa de chuva. no assento da charrete. Ele comentou que. Não dizia nada com nada. calçou botas de borracha. sobre a cômoda: __ Essa! __ Essa é minha filha! __ contestando. onde dizia morar. A mulher estanhou muito e afirmou não conhecer quem poderia ter lhe feito tamanho favor.Qual é o gênero textual que você acabou de ler? R-_____________________________________________________________ 2. Delirava ardente de febre. O médico apontou a fotografia da garota no porta retratos. doutor. Com alívio. a chuva e a febre foram diminuindo. Em seguida. concomitantemente.Misteriosa Revelação Há muito tempo. disfarçando a sua surpresa: __ Desculpe-me! Devo ter cochilado e sonhado. aqui sentado à cabeceira de sua cama. Havia desaparecido sem qualquer explicação. se a menina não tivesse ido chama-lo pedindo assistência. Ele abriu sua maleta e medicou. para atender com urgência sua mãe doente. pág 96 1.o médico. apanhou sua maleta de trabalho. Diante dessa misteriosa revelação. Com o passar das horas.De que modo o médico e a menina se encaminharam para a casa da doente? R____________________________________________________________________________________ ______________________________________ 5. Não a encontrou. A casa era pobre e acanhada. com dois pequenos cômodos e isolada dos vizinhos. com absoluta certeza. ele se vestiu.Qual era o motivo para a menina chamar o medico desesperadamente? R___________________________________________________________________________________ _____________________________________ 4. esperando sua melhora. ___ É impossível. que nunca admitiu qualquer possibilidade de manifestação de além túmulo. Nelson Abissú. puxou uma cadeira e se sentou à cabeceira da paciente. em uma pequena cidade do interior. __ Foi ela mesma. Os primeiros raios de sol trouxeram a manhã e o restabelecimento da mulher. o único médico de toda região foi acordado com os desesperados chamados de uma menina completamente molhada pela chuva daquele início de madrugada. a ponto de ela reconhecer o medico e agradecerlhe pelo socorro. Intrigado com esse acontecimento. a menina seguia indicando-lhe o caminho pelas estradas barrentas que se entendiam por entre as lavouras de imensas plantações. O texto começa assim…. 8. Quais são? 13. fala em outras palavras o mesmo que: a) ( ) nunca acreditou que fosse morrer.Quais foram os cuidados que o médico dispensou a sua paciente? R___________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______ 9. • Este título nos leva a acreditar que este texto pertence a que gênero? • Quem será o ser misterioso deste conto? ( Anotar as hipótese no quadro e dar a devolutiva para a criança: ideia interessante. Depois no final vamos ver quem acertou. sem .Que palavras e expressões o texto utilizou para descrever que o conto se passa em uma noite chuvosa? 12. Porque ele mentiu para a mulher? R___________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 10.____________________________________ 6.Na expressão usada “ nunca admitiu qualquer possibilidade de manifestação de além túmulo” Abissú. com muito sono. sentado à cabeceira da cama”. Agora crianças vamos ficar em silêncio que eu vou ler para vocês . Como é que não morri sufocada ? Que diabo de lugar é este. Prestem atenção nas pistas que o texto traz.Qual era a característica psicológica do médico? 7. Devo ter perdido a memória . É importante chamar o nome da criança para que não sejam sempre os mesmo a participar. que me sacode pra todo lado. e o que é que estou fazendo aqui dentro ? (Quem está presa?) _ Aaaaiii. e quando eu (professora) questionar vocês escrevam suas hipóteses no caderno.Qual é o mistério que ronda a história? R___________________________________________________________________________________ _____________________________________ 11. Vamos conversar sobre as hipóteses do livro. E eu presa aqui dentro. Devo ter dormido um tempão! Está ficando cada vez mais abafado aqui dentro. estou rolaaaannndooooo… Quem será que me empurrou? Parece que lá fora está tendo um terremoto.Vamos dividir a história em 4 partes essenciais. b) ( ) nunca aceitou que existisse a presença de espíritos. c) ( ) nunca acreditou nos vendedores de túmulos d) ( ) nunca desconfiou que mortos falassem. o autor do texto.O homem disse que devia ter “cochilado e sonhado. “fulano” qual é sua hipótese.Que tal representar este conto através de uma história em quadrinhos? ************************************************************************************ ***************** Algumas estratégias de leitura… Colocar o título no quadro: O ser misterioso • Somente observando o título podemos levantar hipóteses. Quanto tempo faz que estou presa dentro dessa bola escura e toda fechada ? Não enxergo nadinha! Quero ver se abro um buraquinho para espiar lá fora… Mas ainda estou fraca. mamããããããe. sem poder me defender! _ Como é que eu fui dormir desse jeito. . Ainda bem que essa bolota escura que me protege é bem forte. porque será ? Foi se embora gritando… _ Menino. venha ver! A trepadeira da semente que eu plantei está cheinha de flor. menino. acho que dá pra passar um braço pela abertura. volte! (Para onde o menino está se dirigindo? ) Bem crianças agora. (Onde ela está presa?) Sorte. up. Com mais um pouquinho de esforço. Está se abrindo… Pronto. Felizmente a terra aqui é mole. Estou vendo o menino do outro lado do muro. venha! … Isso! Acho que conheço você de algum lugar. up. Lá de cima. vai ser meu amigo.upa! E. Pronto. (O que é essa “coisa dura”?) _ Oba! Ela está rachando! Mais um pouco de força e eu abro uma brecha e meto a cabeça pra fora. mas o material é legal. Estou no fundo. está chegando pertinho. Como é que a gente chama o menino ? Acho que se eu acenar ele vem. Mas… ele parou. Não sei do que ela é feita. Conheço bem o cheiro de terra molhada. e fazer buraquinho nela. 1995. eu chego lá em cima. E eu estou bem. Que bom. _ Viva! Consegui botar a cabeça pra fora! Como é bom sentir o sol de novo! Agora. Com a unha posso arranhar essa coisa dura que me envolve e me prende. prometo que tomo cuidado com as minhas pontas. Acho que até já conheço esse menino. Sinto uma espécie de febre. Vou me agarrar na parede e tentar subir no muro. e agora está olhando pra mim. O menino vem mesmo? >>>> _ Venha cá. Agora preciso cavar um túnel. Tenho a impressão de já ter estado neste lugar antes. venha. Agora ficou tudo em silêncio. teremos o desfecho do nosso conto. de tanto fazer sinal pra ele. senão eu teria me machucado pra valer! Deve ter sido mesmo um terremoto. Daqui eu vejo tudo. O menino disse assim para sua mãe: _ Mamãe. mas o moleque nem repara em mim. o terremoto me enterrou. (Onde a personagem estava?) Foi um tremendo esforço. eu não sabia que as minhas pontas espetam. mas valeu a pena. _ Up. sobe aqui no muro comigo. Isso… _ Aaaaiiii! _ O que foi. Ele parou. *****************************************************Stella Carr. toda presa enrolada dentro dessa bolota mas não dá para respirar. Até já me sinto mais forte. Alguma coisa que já me aconteceu antes! Hoje acordei tarde. eu machuquei você ? Não corra. porque caiu um montão de terra por cima. Estou quase despencando daqui de cima.saber o que está acontecendo. ele vem vindo. (Para que ou para quem o menino está olhando?) _ Venha cá.(Que pontas espetaram o menino?) Alguma coisa está acontecendo comigo. mas ele não era assim grande era bem menorzinho. com um pouco mais de força eu tiro o outro. Assombrassustos . jogando bola no jardim. o sol já está lá em cima. e quem me enfiou dentro dessa bolota escuuuuraaaaa…. Do lado de lá deste muro tem uma casa e um menino brincando. uma sensação estranha. Agora eu posso finalmente sair desse buraco. volte! Ora. Está olhando pra mim espantado. Aaaaaaaaaiiiiii! Ai que susto! Despenquei num buraco e dos fundos. correndo. Acho que não ficou zangado comigo. Me dê a sua mãozinha. Não escuto mais nenhum barulhinho. um inchaço nas pontas… Alguma coisa vai acontecer. Deve ser filho do vizinho. menino! Eu não machuco mais você. vai dar pra ver onde é que eu estou. E como eu gosto de crianças! O menino me viu! E agora vem vindo pra cá. Quais são as características psicológicas do menino? 8. _ Viva! Consegui botar a cabeça pra fora! 4. ************************************************************************************ *********************** Caio? (Ângela Lago) .A última frase do menino indica que ele está sentindo: (A) Medo (B) Entusiasmo (C) Tristeza (D) Tédio 7. e fazer buraquinho nela.Tarefa de casa: Faça um quadrinho da parte que você mais gostou desse conto. 2.Oralmente: • O final foi como vocês imaginavam? • Alguém teve a hipótese confirmada? • Porque este texto nos confunde? • Se já no início o conto falasse que era uma planta o final teria o mesmo “impacto”? Entregar o texto para as crianças lerem individualmente: No caderno: 1.O que era a “bola escura e fechada”? R. 3.Enquanto a professora lia o conto o que você imaginava que estava saindo do buraco e espiando o menino de cima do muro? 9.Com a unha posso arranhar essa coisa dura que me envolve e me prende. Agora preciso cavar um túnel. _ Oba! Ela está rachando! Mais um pouco de força e eu abro uma brecha e meto a cabeça pra fora. eu chego lá em cima. Com mais um pouquinho de esforço.A “casquinha” da semente da trepadeira.A febre da trepadeira era sinal de que: (A) Estava muito doente e (B) Estava com saudades do menino (C) Suas flores estavam prontas para desabrochar (D) O clima estava muito quente 5. o terremoto me enterrou.A trepadeira. Felizmente a terra aqui é mole.Quem era o (a) narrador (a) do conto de mistério? R.Quais são as palavras ou expressões que nos levam a acreditar que a personagem é uma pessoa ou animal? R.Quem semeou a plantinha? 6. 10.Você gostou do estilo do conto? Justifique sua resposta. Está se abrindo… Pronto. Ele estranhou muito e foi com custo que gaguejou: — A-a-a-qui. E o homem ficou para dormir. Será que a assombração estava pensando que “Sim” queria dizer “Sim. para testar: — Cai! Caiu outro osso. que não queria dono novo na fazenda onde ele gostava de vadiar. Aí o Caio começou a achar que a assombração estava gozando a cara dele.Em Bom Despacho tinha uma fazenda à venda. a) O que quer dizer a expressão “o preço chegou lá embaixo”? R=__________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ b)Por que o preço chegou lá embaixo? R= ____________________________________________________________________________ c) Por que a palavra Luzes está escrita com inicial maiúscula? R= ___________________________________________________________________________ d) Que negócio se pretendia fechar? R= __________________________________________________________________________ 2. Narrador é quem conta a história. sou eu. São Paulo: Companhia das Letrinhas. —Eu!?! Caiu mais um osso. veio de Luzes um comprador para fechar negócio. mas ninguém queria comprar: era mal-assombrada. Caiu outro osso. —. Quando o preço chegou lá embaixo. 2002 Interpretando o texto 1. Deu dois tiros para o alto. mas cai logo. E Caio matutava. Leia o trecho e copie apenas a frase que pertence ao narrador: De madrugada. chorando nervoso: — Cai. Ângela.Caiiiuuuu!? – por coincidência. Caio murmurou: — Sim. a assombração sabia até seu nome. acordou com uma voz cavernosa: — Caaaaaaio? Caaaaaaio? – a voz repetia. E na mesma hora um osso de perna caiu em cima dele. acordou com uma voz cavernosa: —— Caaaaaaio? Caaaaaaio? […] . De novo: — Caaaaaio? Caaaaaaaaaio? E o Caio. a assombração desafinou nessa hora. O homem teve um treco. Releia: Quando o preço chegou lá embaixo. De madrugada.O caseiro aconselhou o homem a passar a noite na fazenda e deixar a decisão para o dia seguinte. Acontece que o homem se chamava Caio. O homem gelou. Dali a pouco o vozeirão recomeçou: — Caaaaaaio? Caaaaio? E se a assombração não soubesse o nome dele coisa nenhuma e estivesse só perguntando se podia cair? Por via das dúvidas. Melhor era continuar deitado e se cobrir todinho. veio de Luzes um comprador para fechar o negócio. LAGO. que eu não aguento mais essa história! E para a surpresa. quem despencou do forro do teto foi o caseiro. Sete histórias para sacudir o esqueleto. Mas não adiantava correr. pode cair”? Ou “Sim. o Caio”? Resolveu desvendar a questão de uma vez por todas. personagens. melhor. expressões ou frases que a autora empregou com a intenção de mostrar o medo do comprador. Releia: De madrugada. R=__________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 13. R=__________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 11. com os elementos do conto Caio: a) O que aconteceu? (fato) R= ______________________________________________________________________________ b) Onde? (lugar) R= ______________________________________________________________________________ c) Quando? (tempo) d) Quem participou? (personagens) R= ______________________________________________________________________________ e) Por quê? (motivo) R= ______________________________________________________________________________ 9. Nos contos de assombração. Copie o trecho onde acontece o ponto máximo de suspense (clímax). Quais são eles? R=__________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 4. O motivo pelo qual o comprador achou estranho quando a assombração disse: “Caio? Caaaaaaaaaaio?” foi: ( ) A assombração queria cair. lugar. Por que a autora só conta no desfecho (final) que a assombração era o caseiro? R=__________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ************************************************************************************ **************************** .R= _______________________________________________________________ 3. Os contos são narrativas e costumam apresentar alguns elementos característicos: fato. acordou com uma voz cavernosa […] Dali a pouco o vozeirão recomeçou […] a) Qual a intenção da autora ao escolher as expressões destacadas? R= ______________________________________________________________________________ 10. Responda às questões. ( ) O nome do comprador era Caio. motivo. No texto a palavra Caio tem dois significados. 5. Por que o homem deu dois tiros para o alto? ___________________________________________________________________________ 6. Em sua opinião por que a história acontece à noite? R=__________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 12. o que você imaginou sobre a voz? Por quê? R=__________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 8. Enquanto lia o conto. o modo de contar é essencial: quanto mais suspense. tempo. ( ) O nome da assombração era Caio. Releia o texto e copie três palavras. Por que o caseiro armou toda essa confusão? R = ____________________________________________________________________________ 7. aquele cachorro meio pelado. __ … __ Mas eu não botei na história o gato cinzento que eu salvei de cair no bueiro. que anda sempre limpo! __ … __ Olha. Ele fugiu com o rabo no meio das pernas. Sabe como é gente… Droga! Essa chuva não para. Bate cara. Vai ver que está trazendo a carta do meu tio do Canadá e dos meus primos que eu nem conheço. __ … __ Sabe. E eu contei que meu passarinho se chama Yellow. hein? __ … __ É. Eurico. eu conto que você é corajoso. Na minha redação. e que eu não gosto de gaiola. eu só não levo você em uma escola de cães porque os donos dos outros cachorros vão caçoar de mim. Tomara que os filhos do lixeiro gostem de gato! __ … __ É. Os cachorros nunca lembram onde escondem os ossos. contando do meu cachorro de estimação. é claro. no caminhão do lixo. eu escrevi para meu tio. um dia eu escondi o Birau. no quartinho atrás do tanque. mas tem que ter. Eurico. não tem nunca sol para lavar e secar você. Mamãe não vai bronquear se você ficar solto. Eurico? __ … __ Eu sei. Sabe. está chovendo mais forte! E justo agora que tocou a campainha. pra gente ir brincar no quintal. não para de chover nunca mais. Eurico! __ … __ Você não sabe onde escondeu o osso? Mas agora mesmo ele estava aí do seu lado! Afinal. aquele de guardar garrafas vazias. __ … __ O quê? A gente pode brincar de esconder seu osso aqui mesmo? Boa ideia. Assim está melhor. Será que o carteiro . eu entendi. Preferem correr lá fora no quintal. não é. já salvou até gente. entendi. Você também escutou? Ela está subindo a escada. pra que serve esse seu nariz. __ … __ Foi aí que eu arrumei o Yellow w botei na gaiola. cachorros não gostam de assistir tevê. Está apertando seu pescoço. Que é você. e eu já estou cheio de não ter nada pra fazer! __ … __ Agora mamãe vem vindo. E perguntei se eles têm cachorro em casa. Eu vejo sempre isso nos filmes da tevê… __ … __ Eu sei. com esse tempo. eu sei. Pronto. e que mamãe não deixou ficar. que era tão bonzinho e me seguia lá do ponto do ônibus. senão seu focinho fica cheio de lama. É o carteiro (coitado. Daí você não pode enterrar seu osso debaixo da trepadeira. Naquele dia eu chorei escondido. e mamãe vai logo implicar. Mas com esse tempo… Droga. É que você é diferente. todos os dias. e ele foi miando na caixa de papelão. é claro. Então falei também do meu passarinho na gaiola. senão ele foge e o gato do vizinho acaba comendo. do Birau. Ela anda sempre reclamando que você anda muito sujo. Eurico. eu sei. porque canário de verdade tem que ser mesmo amarelo. E que eu dou banho em você. Mas eu também não contei. E depois arrumei você. Mas. Você não gosta. não está? Deve incomodar mesmo! Mas aqui no meu quarto não precisa. não é Eurico? __ … __ Ah. como os cachorros ensinados da tevê.Conto: Bichos de Estimação __ Droga. Espera que eu vou desamarrar essa corda e soltar essa coleira. Eu bem que vi quando ela deu o gatinho pro lixeiro. está todo molhado). Mas também. a Finoca descobriu e correu com ele de lá. na minha redação. Que outra palavra podemos utilizar para substituir a palavra imundo? 15.Quais são as características psicológicas do garoto? 3. Assombrassustos. filho! Para com essa mania de esconder ossos debaixo das coisas.Porque o menino inventou animais de estimação? 11. Ummmm… Que cheiro ruim é esse? O quarto está horrível! Já sei.Na sua opinião o que a mãe do garoto deveria fazer para o menino parar com a mania de inventar animais estimação? 19.Qual era o maior sonho do menino? 7.Quem são as personagens do conto? 2.Quem escondeu o osso embaixo do tapete (A) A mãe (B) O cachorro (c) o carteiro (D) Fábio 18.Além de brincar com seus animais imaginários que outras atividades o menino realizava? 16.Quantas vezes a mãe falou durante o conto? 20. como as outras crianças? Fica aí arrastando pela casa essa corda amarrada num travesseiro imundo… Stella Carr. É melhor destrancar a porta. Filho porque você não brinca com brinquedos normais.Quantos anos você imaginou para o menino? 12. você tem razão.Quem disse a última fala do diálogo? 8. É essa espiga de milho dentro da gaiola vazia.E as características psicológicas da mãe? 4.A mãe do menino gostava de animais? Justifique sua resposta.Fica aí arrastando pela casa essa corda amarrada num travesseiro imundo… . você tem que jogar fora. 17.Por quê o menino ficava arrastando pela casa uma corda amarrada num travesseiro imundo? 13.Cite exemplos de “brinquedos normais” que a mãe de Fábio gostaria que ele brincasse. senão ela vai ficar zangada.Porque o garoto não lavava seu “cachorro”? 5. __ O que é isso debaixo do tapete? Eu já disse.Por quê no texto aparece várias vezes o seguinte recurso “ __ …” ? 6. 1995 Questões para interpretação (Oral e escritas) 1.trouxe a resposta do meu tio do Canadá? __ Fábio! O que você está fazendo que não desce para o lanche? __ … __ É.O que significa a expressão: “Ummmmm” ? 10. Já está podre.Quem eram os animais de estimação do garoto? 14. 9. revirando latas de lixo. Não havia nada além de sombras. Aqueles passos não paravam de me perseguir. em frente à minha porta. Não conseguia manter-me de pé. mas a voz não veio. Ou eu estava enlouquecendo. todas as minhas forças e. ofegante.21. ou estava sendo seguido por algo sobrenatural. 22. ratos entravam e saíam de um esgoto próximo à padaria da esquina. Num canto havia um cão e um gato tentando encontrar alimentos. num movimento brusco… ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________ ************************************************************************************ ************************** O Casarão da esquina Estava escuro. Aquele som se aproximava cada vez mais. Coração acelerado. Olhei novamente. quando ouvi uns passos atrás de mim. a calma que tivera até então. Os passos recomeçaram. mas não precisou tatear muito até achar a vidraça quebrada. Só precisava de calma. Seja criativo e elabore um final para a história. Peguei a maçaneta. Com o apoio de uma lata.Como você já deve ter percebido . Estava meio tonto. as mãozinhas magras no parapeito interno da janela. Eu estava tentando lembrar por que havia saído tão tarde do emprego. lá estava eu.Copie a frase em que o menino conta uma passagem de sua vida muito triste. ainda um pouco trêmulo devido ao susto e à corrida. bastava torcer o quadril uns centímetros para a esquerda. finalmente. O mundo girava vertiginosamente. talvez encostando-o na lâmina afiada do vidro. andando pelas ruas sujas e desertas dessa cidade. providenciando equilíbrio. Minhas únicas companhias eram a Lua e alguns animais de vida noturna. qualquer pressa lhe poderia causar cortes tremendos por todo o corpo. Procurei minhas chaves em todos os bolsos que tinha. ATIVIDADE: FINALIZE O CONTO… 1. a luz da entrada não atingia o local. Quando a girei.Faça uma tirinha baseando-se na história. tentando manter a calma. Tentei gritar. Já mais tranquilo. Caminhei mais depressa. Não encontrei. Não havia saída. sem olhar para trás. então. Nada! Continuei a andar. milímetro por milímetro. Em outro ponto da rua. cansado e com sono. Alcançou a altura necessária para efetuar a invasão. Juntei.Qual é a finalidade deste texto ? ( Para que ele serve?)_______________________________________________________ 3. falta o final do texto. Comecei a tremer e a suar frio. Perseguição Meia noite. O medo aumentou. a porta não abriu. parei. Provavelmente meus pais já estavam dormindo. o fôlego praticamente suspenso.A que gênero textual pertence o texto abaixo? _________________________ 2. Faltava pouco pra chegar a minha casa. O medo voltou em dobro. Foi se enfiando no buraco aos poucos. Virei depressa. Muito cuidado agora. Parei na primeira esquina. até que . Corri desesperadamente. e a sentiu molhada. Então da parte escura da sala. Na sua frente está o dono da casa. cauteloso. Ergue-o com extrema facilidade.” De que era feita essa estrada de segurança? 4.Releia o segundo parágrafo do conto. todos de prontidão. A porta do quartinho estava destrancada. Dinho procura correr para o lado oposto. como um cão de guarda. saltam todos para cima do menino. nem feiticeiros.sua perna direita também começasse a entrar. só que agora mais pálido. Talvez fosse o sapo que o velho capturara no outro dia. mas o “anfitrião” agora dono de uma força e agilidade incríveis. sem eco. continuava de guarda. Precisava pegar os salames. abre uma das portas laterais e o atira num poço escuro. o sapo na mesma postura.é que sentiu a dor aguda e incisiva nas costas. nem fantasmas. prende-o pelo pescoço. Dinho avançava devagar. como se bolas murchas caíssem e ficassem coladas ao chão. O menino grita. nem velhos. O casarão da esquina Responda em seu caderno: 1. Só quando atingiu o assoalho úmido. Quando o garoto finalmente resolve desistir e se virar para correr. em cada olho uma lanterna. Os sapos. e dar o fora de uma vez. “ Tá sangrando pra valer” concluiu. porém. __ Me cortei. mas isso não tinha sentido. tudo enfim que pudesse carregar. o velho. os biscoitos. pé ante pé. __ Isso grite.Quais palavras fazem este texto pertencer ao Gênero: contos de mistério? 2. tirou o “saco de compras” do bolso e . Atrás do bruxo. a mão escorregou e ele desabou para dentro da casa. A operação deu errado. as luzes se acendem. Maicon Tenfen. __ Eu sabia que você viria! – O velho solta uma gargalhada. “ A luz que provinha da grande janela abria uma estrada de segurança no meio da sala. O jeito como o autor conta cada parte da história fez você imaginar as cenas? Por quê? 3. devagar. ladrãozinho. centenas. Um sapo surgiu das trevas e colocou-se a postos. me cortei… Passou a mão na perna. imóveis com os papos insuflados. procurou o interior do casarão. grite com força! Ninguém poderá ouvi-lo. Beleza! Dinho respirou fundo. Avançou mais dois passos.O que significa a expressão: “zoadão de vidros e madeira”? . no ponto de ônibus. começaram a surgir diversos ruídos secos. amortecendo a queda com os braços e o beiral da testa – o zoadão de vidros e madeiras terminando. Por um segundo. O sapo na frente de Dinho. A luz que provinha da grande janela abria uma estrada de segurança no meio da sala.Leia e responda. talvez. Definitivamente não havia mais ninguém naquela casa. os pães. absolutamente molhada. droga. encarando-os com seus olhos amendoados e fosforescentes. como se despertados de um transe diabólico. viu algo realmente estranho. conseguiu controlar a dor. Mal se colocou no centro do primeiro andar e ficou grandemente admirado por não avistar nenhuma estante ou sofá ao seu redor. De tão lento que ia. o nariz redobradamente afilado e adunco. Os móveis estavam ocultos na escuridão? No extremo oposto da claridade que se findava num cone. os olhos bem mais vermelhos. milhares de sapos. não. Dinho pensou em retornar. aquele animalzinho feio não poderia lhe causar mal nenhum. assim meio de lado. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.Porquê mãe estranhou quando o pai e o filho entraram no apartamento? ____________________________________________________________________________________ ________________________________________________________ 5. “Dinho procura correr para o lado oposto.Este texto serve para: ( ) divertir ( ) informar ( ) alertar ( ) ensinar a fazer algo O MÉDICO FANTASMA Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará.5.Como se chama o menino que caiu da janela?___________________________________ 4. 9. mas o “anfitrião” agora dono de uma força e agilidade incríveis. na frente de Dinho.Leia. “ O sapo. . 7.Qual idade o garoto do conto aparenta ter: ( ) Entre 0 e 2 anos ( ) Entre 3 e 5 anos ( ) Entre 8 e 11 anos ( ) Entre 12 a 15 anos 2.Onde estava a mãe no momento em que o filho caiu pela janela? ( ) Trabalhando ( ) No salão de beleza ( ) Em outro cômodo da casa ( ) Fazendo compras 6.Agora que você já sabe o significado da palavra anfitrião. abre uma das portas laterais e o atira num poço escuro. continuava de guarda.” ************************************************************************************ *************************** O anjo aparador (digitar o texto) 1.Qual foi a coincidência que ocorreu no conto? ____________________________________________________________________________________ ________________________________________________________ 3.Quem foi o anjo da história: ( ) o avô paterno ( ) o pai ( ) O avô Pedro ( ) Daniel 7.Procure no dicionário a palavra “anfitrião” qual é o significado.Leia a frase: “ Ficou mais incrédula ainda ao tomar conhecimento do ocorrido”.” * Escreva como você imagina que estavam os olhos do sapo. Reescreva a frase a seguir trocando as palavras destacadas por outras mas cuidado para a frase não perder o sentido. 6. Ergue-o com extrema facilidade.Quais são as característica psicológicas (personalidade) do garoto do conto.Releia o décimo parágrafo e conte como o autor descreveu o velho. prende-o pelo pescoço. em cada olho uma lanterna. A expressão destacada quer dizer ( ) a mãe estava arrependida ( ) a mãe estava chorando ( ) a mãe teve dificuldade em acreditar ( ) a mãe estava mentindo 8. 8. — Ah. — Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou. enquanto costuravam. O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou na mesma hora. Estava tão escuro… Eles começaram a sentir medo. “Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial”. Como é que o senhor se chama? — Eu sou o médico daqui. Parou na frente do portão e começou a fazer careta para o amigo. Heloísa Prieto. Coitadinho. Assim que o barulho começou. apesar de misteriosos. pois esses. Alzira. Já passou da hora de dormir. 1997 (texto adaptado para fins didáticos). Assim. falavam de fantasmas. pois sabia que com fantasma não adiantava usar um pedaço de pau. E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas. é? — disse o garoto que fora desafiado. — Pode apostar que não — replicou o outro. as mulheres se distraíam ouvindo rádio de pilha. o barulho cessava. que eu vou provar minha coragem. criei coragem e pensei comigo: tenho que dar um jeito nesse danado. abriu o portão e chamou o outro menino. Portanto. Por que será que gostamos de ficar bem juntinhos quando ouvimos estórias de fantasmas? Para melhor ouvir? Ou porque nos sentimos mais seguros estando bem perto uns dos outros? Vicentino continuou seu relato: “Eu morava num sobrado na cidade e todas as noites. pensou que algum fantasma o estivesse segurando. A noite. Abri a porta num solavanco. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele.Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles. ouvia a corrente se arrastando. Arranjei um pedaço de pau. porque ele percebia e ficava quieto à medida que me aproximava. entrei depressa e dei um grito para ver se o fantasma se assustava comigo. — Eu não! — disse o outro. Nessa noite. Um mistério! Era tão impressionante que eu acordava e não conseguia mais dormir. Foi quando percebeu que ela estava presa. Quando eu andava. ************************************************************************************ **************************** O FANTASMA A televisão não tinha chegado até a fazenda porque não tinha energia elétrica. — Tudo bem. disse Vicentino. — Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite. meninos — ele disse. quase transparente. Cada um tinha uma história para contar que ouvira. – Eu me lembro de um caso interessante. Os ouvintes se aproximaram dele. são do bem. Os homens gostavam de se reunir para conversar. O portão estava fechado. Pois então vamos já para o cemitério. O ponto escolhido foi o terreiro de café que ficava entre a casa do administrador e a casa de D. “Ele” devia estar bem perto. não provava nada. São Paulo. desmaiando em seguida. — Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. O silêncio era profundo. Cia das letrinhas. Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério. — Vão pra casa. O garoto que tinha topado o desafio correu. Só aquela corrente que se arrastava para cá e para lá. ou uma experiência pessoal que infelizmente (ou felizmente). nem uma palavra. acordava com um barulho de correntes que se arrastavam no andar de cima. — Obrigado. os dois garotos foram até a rua do cemitério. Quando eu parava. Vou acordar seu amigo. à distância de um grito. — Acredita sim! — insistiu o mais novo. Depois de uma semana assim. nem sei o porquê. subi devagarzinho. O garoto reparou que o velhinho era muito magro. Nada de gemidos ou gritos. . Para ganhar a aposta. era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. (Isso pode ser decidido por sorteio). rooc.O texto que você acaba de ler é: (A) Uma reportagem (B) Um poema (C) Uma fábula (D) Conto de Mistério 2. – Cada dupla terá um conto.Produzir uma galeria de personagens e ambientes (com legendas descritivas) baseando-se nos contos que já conhecemos. A palavra destacada significa: (A )Mais presos (B) Mais protegidos (C) Econômicos (D) Invisíveis 12 – “O bichinho escapava do poleiro todas as noites e assombrava a gente”. as duplas apresentam seus trabalhos para a classe ************************************************************************************ *************************** . todo arrepiado e trêmulo. o professor pode trazer imagens(desenhos) utilizados para causar medo: Como fantasmas são retratados. morcegos. escadas. estava … Um papagaio! O bichinho escapava do poleiro todas as noites e “assombrava” a gente passeando de um lado para outro com uma perninha presa na corrente.O que as mulheres faziam enquanto os homens contavam histórias de assombração? R_________________________________________________________________ 5. árvores.Em: “nos sentimos mais seguros estando bem perto”.“A distância de um grito” significa: (A) perto (B) Um duzentos metros (C ) Longe. Aqui.“Ele” devia estar bem perto porque percebia que ia chegando gente.Onde aconteceu o caso do fantasma? R-________________________________________________________________________ 8. Algumas duplas farão a ilustração das personagens e outras do espaço.Sabem que deu certo? Ouvi uma voz rouca e assustadora: “roc. Férias em Xangrilá. – Para aqueles que tem mais facilidade. R__________________________________________________________________ 4.Qual dos personagens narrou sobre o falso fantasma? R________________________________________________________________ 4. Os desenhos de contos de Mistério não podem ter cores muito alegres. casarões. – Ao final.Qual é o fantasma da História? R___________________________________ 3. 1. Bem no meio do quarto. Os meninos riram aliviados. se não tivesse tão apavorado teria rido pra valer. Esse era um divertido fantasma! Maria Teresa Guimarães Noronha.Nesta roda de história era permitido que as crianças participassem? ( ) Sim ( ) Não Copie uma frase do texto que justifique sua resposta. Os verbos destacados estão no tempo: (A) Presente (B) Pretérito (Passado) (C) Futuro 13. roooc”.Onde os homens costumavam se reunir? (A) Na cidade (B) Na fazenda (C) Na escola (D) Na Mata 6Qual foi o plano de Vicentino para resolver o caso do fantasma? R__________________________________________________________________ 7.Quais são as palavras e expressões que indicam que Vicentino sentiu medo? R_________________________________________________________________ 9. pode ser entregue um conto que ainda não foi trabalhado. A palavra em negrito se refere: ( ) ao Vicentino ( ) ao papagaio 10. juntos deverão reler e fazer a ilustração. é preciso prestar atenção nestes detalhes. 1. 5. mais detalhamento da cena… O que a fez pensar que era um fantasma? Quais suas características? O que a personagem sentiu antes de desmaiar? Que som fez o seu corpo ao cair no chão? O professor pode escrever no quadro. sem ter vento nenhum era possível escutar o barulho das correntes do velho balanço gemendo num balançar constante. e no dia seguinte ser eleita a melhor ilustração oficial. Isso aconteceu por várias semanas. A menina sofria este tormento todas as noites. Contou o fato para os pais. A mãe colocava a filha na cama as 22 horas. respiração…) Planejando o conto: Coletivamente. no ano de 2013) O balanço A família Santos mudou para o casarão no final da Rua Alexandre no final de maio. para produzir o conto. (riqueza de detalhes das ações. Quando o relógio da sala batia 3 vezes é que acontecia o pior. Nesse momento. As velhas tábuas do casarão estalavam parecendo passos. vestiu se casaco. ouvindo opiniões diversas. reclamava que era cedo. Lá fora. Depois de conversar o professor guia-os na produção. Por exemplo: Se as crianças dizem que a personagem viu um fantasma e ficou com tanto medo que desmaiou. Os galhos batiam no vidro da janela e as corujas lá fora faziam um som amedrontador. movimentando-se sozinho.Produção Coletiva: Antes de iniciar o conto coletivo é interessante relembrar com as crianças a respeito das características principais do Gênero Contos de Mistério: • Foco narrativo (Como o narrador relata os acontecimentos. Não sabia quando o barulho terminava porque ela se cobria toda. o balanço os fundos da casa se movia para lá e para cá. sobre a cabeça colocou um boné e desceu as escadas. ligava seu rádio e cantava baixinho até que adormecia. espaço. precisa ficar claro que a intenção principal é a revisão e uso do conhecimento acerca das características que foram estudadas até aqui. porém na última terça-feira a menina criou coragem. a mãe respondia: — Mocinha linda! Com seis anos é preciso dormir para crescer rápido. calçou seus sapatos. • Espaço (Onde acontece o conto) • Sequência narrativa e descritiva. todos os integrantes da sala escolhem personagens. Ao mesmo tempo que escreve há o aprendizado com a prática. O professor orienta que é preciso dar mais suspense. como estão organizados os acontecimentos) • Sequenciação de Fatos. sem ter vento nenhum. A menina não pregava o olho. ruídos. Lá fora. ou digitando no computador ligado ao projetor de slides… Assim todos acompanham o que está acontecendo. A menina cobria os olhos com seu cobertor e não conseguia chamar seus pais. . na 1ª ou na 3ª pessoa) • Enredo ( A trama. • Personagens. pois no começo enquanto ainda tinha coragem olhou através da janela e viu o balanço. Em julho Jéssica viu o estranho fenômeno acontecer pela primeira vez. a menina chorava. enredo. Em casa as crianças poderão fazer uma ilustração do conto coletivo. mas eles não acreditavam. A voz morria na garganta. ************************************************************************************ ************************* Textos coletivos produzidos pelas turmas da professora Ana. • Pontuação. A menina tinha medo. A menina cobria a cabeça com medo.conflito. Quando faltava dez minutos para as três. Produção Individual Antes de dizer para as crianças que chegou o momento delas produzirem. Não sei o que fazer. Vem com as mãos em minha direção e me agarra com forças em seus braços. apesar de muito frio. Meu medo aumentou. Está mal ventilado. não me lembro de nada. Estão forçando a porta e têm a chave. depois do trabalho chegava em casa como todos os dias. Essas cordas estão me machucando. Pouca coisa posso ver do outro lado. me leva para outro lugar. O corredor estava escuro. Acho que me prenderam por eu ser a mais gordinha. Tento mais uma vez. Subiu as escadas. não posso me esconder. me trancaram. de cabelo grande e feio que Deus me livre. nesta noite. Só consigo ver luz em uma brecha da porta. Acho que chegou a minha vez. Ele sorri. Amanhã seria minha folga. sinto até falta de ar. Mas. me põe no chão para fechar novamente o local. Aqui. Vejo uma das minhas amigas. pois já têm um bom repertório. não sei o que estão fazendo com minhas amigas. coitadas. Esses homens que me prenderam aqui dentro não têm coração. Tento me livrar dele mas não consigo. está escuro.Música misteriosa Era meia noite. A música continuava. fechar os olhos e sonhar. subi as escadas que rangeram sob meus pés. ouço passos em minha direção. A porta está fechada. Acho que estão discutindo o que farão comigo. Não me aventurava a andar no segundo piso porque era ali que o coração do meu avô parou de bater. e que eles também podem escrever textos assim. sábado. Esperou… mas o balanço não se movimentou para a casa. joga as cordas e me leva para fora num gesto brutal. Tento correr mas não consigo ir mais longe. não nos respeitam a nós que somos tão inofensivas e indefesas. me viro para cá e não consigo sair daqui. Ele me agarra outra vez com força. o coração disparando… Eu sufocava! Nisso meu avô saiu do quarto com uma vela na mão e falou: — Como você está pálido Leonardo! Autores : Alunos do 5° ano B 2013 5. O som ficava mais forte a cada passo. O interruptor não funcionava. eu ouvia o piano. Como herança do meu avô recebi uma casa. preferia estar lá fora. Autores: Alunos do 5° ano D 2013 —————————————————————————————. não consigo abrir a porta. Mas quem tocava? Me enchi de coragem. não posso mais escapar. Ai! Não quero nem pensar. Mal cuidada. O mistério do quarto escuro Acordo atordoada. tonta. Este escuro me dá medo. Depois de ler o conto. um mau cheiro. Fico em silêncio e ouço vozes masculinas confusas do lado de fora. É um moreno magro e comprido. Cansado do barulho e do calor das máquinas mal via a zhora de tomar um banho. Entrou no quarto. Por mais que eu tente não consigo abrir. não consigo nem me movimentar. pois . Aqueles homens me prenderam sem motivo algum. Agora vou assombrar aqui. Fui perdendo a velocidade. Foi para a cama. Aqui dentro está uma bagunça de roupas esparramadas. falar para as crianças que o conto foi produzido por um aluno de 14 anos. estou até corada de calor e aflição. penso em pedir socorro mas ela não pode me ajudar. e quando puxou a coberta encontrou uma menina com a cabeça ensaguentada que falou com uma voz parecendo enferrujada: — Essa cama é minha sua invasora! Já me cansei do balanço. com quartos sobrando. Não gosto nem de pensar o que vai acontecer. não enxergo nem onde piso. ou muito semelhante. ler o conto abaixo. o lugar escondia segredos. me desamarra. vieram me buscar. Não sei se estão fazendo ou já fizeram. A menina esperou. ai. o gato observou enquanto Jéssica passava em direção ao balanço. Abriram a porta. Fui congelando.O jardim estava escuro. havia música lá em cima. Apesar de tudo. me viro para lá. esbarrando em tudo. A música vinha do quarto do falecido. por exemplo: O mistério da rosa que amanhecia todas as noites no travesseiro da moça O mistério do relógio que despertava sempre as 3 horas da manhã O mistério da xícara usada que estava sob a mesa ao amanhecer sem ter nenhum convidado na casa) — Para as crianças produzirem. Revisão do Texto * O professor faz a leitura dos contos e faz as observações por escrito na folha para que o aluno possa rever e saber o que ele ainda precisa rever/ melhorar. bate no chão. o professor lê os contos novamente e caso haja necessidade as crianças reescrevem até que fique bom. • Fazer uma lista coletiva de itens a serem melhorados. . – Essa ideia poderia estar em um outro parágrafo. – Reveja esta fala. além de poderem usar a descrição desses sons em seus contos. — As crianças podem escolher temas livres ou se preferirem podem participar de um sorteio de ideias ( O professor anota o mistério em uma tira e o aluno sorteia. -Por exemplo: Descreva como estava a noite quando o fato ocorreu. ela parece não se encaixar no enredo. (acho que tem medo de eu fugir outra vez) e então é a hora. • Fazer críticas construtivas. Entra comigo no garrafão. Se for necessário podem ser apresentados mais contos. • Analisar se o conto tem as características do Gênero. • Escolher um dos contos dos alunos . Digitação do Conto individual Na sala informatizada cada criança digitará seu conto e colocará a ilustração que fez no documento. neste está em falta). As crianças apreciam. – Detalhe melhor o som que a personagem emitiu. – Você contou o mistério no início do conto. discutido mais sobre as características. Esta é a fase de ilustrar o conto em folha sulfite. Coitada! Será que o destino será o mesmo que o meu? Até que ele para comigo. pula comigo e faz a primeira cesta do jogo! Carmo R. pode ser deixado como fundo um som de contos de mistério.ela está sendo vigiada por um careca ainda mais feio que o outro ( o que o outro tem de cabelo. fazerem a leitura e depois passarem a limpo em uma folha de papel almaço. pode ser digitado ou entregue em folha. ele me bate. • Entregar o conto para as crianças com as considerações feitas pelo professor e pedir que reescrevam fazendo alterações quando necessárias… Obs: As crianças entregam os contos reescritos. digitar e apresentar para as crianças sem citar o autor. bate. — Sempre oriento as crianças a produzirem seus contos no caderno. da Silva (14 anos) – Folhinha de São Paulo. mas não me coloca no chão. É com os erros que mais podemos aprender.E. reescreva este parágrafo criando mais suspense. com sons de suspense e portas rangendo. a professora digitaliza as ilustrações para mais tarde serem inseridos no conto. a dedicatória e um espaço para a assinatura das crianças. O livro será composto pelos contos individuais e pelos contos coletivos da sala. Montagem do livro. As crianças ensaiam o teatro. Com certeza perceberão que aprenderam muita coisa. Ao final escolhe-se o preferido de todos para fazer a dramatização no dia da Apresentação do livro (opcional). uns atuam. É importante o espaço para o índice.Publicação: Dramatização do Conto de Mistério escolhido pelos alunos. O importante é registrar o aprendizado dos conteúdos. O que é o Gênero Contos de Mistério? Quais suas características? Finalidade? Nesta fase as crianças poderão também ler o primeiro conto que escreveram e analisar as mudanças. outros cuidam dos figurinos e cenários e outra parte da sala prepara os convites para a apresentação do teatro e da entrega do livro. Todos podem participar. . Para o dia podem ser escolhida uma turma da escola e a supervisora para participarem do evento. lista. A capa será a ilustração eleita pela sala. O volume pode ser encadernado.Sistematização dos Conteúdos As crianças podem escolher o modo de sistematizar o conteúdo: Mapa Mental. Entrega do livro “Contos de Mistério” na Biblioteca Escolar. Ensaio Cada criança lê o seu conto para a classe. HQ. 7.