CONSULPLAN-500-QUESTÕES PORTUGUÊS

March 30, 2018 | Author: Marcio Caldeira | Category: Dogs, Pronoun, State (Polity), Internet, Subject (Grammar)


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Material elaborado pelo professor João Paulo Valle - www.professorjoaopaulovalle.com.br EXERCÍCIOS - PORTUGUÊS - CONSULPLAN PROVA I - PREF. PORTO VELHO/RO - ADMINISTRADOR - 2012.................................................3 PROVA II - PREF. BARRA VELHA/SC - ADVOGADO - 2012.........................................................................5 PROVA III - UBERLÂNDIA - ADVOGADO - 2012 ........................................................................................7 PROVA IV - PREF. JAHU/SP - AG. SAÚDE COMUNITÁRIO - 2012 ..............................................................9 PROVA V - PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA - ASSISTENTE SOCIAL - 2012 ......................................... 11 PROVA VI - PREF. NOVA IGUAÇU/RJ - ASSISTENTE SOCIAL - 2012 ........................................................ 13 PROVA VII - PREF. VILA RICA/MT - ASSISTENTE SOCIAL - 2012 ............................................................. 16 PROVA VIII - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ´´AGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE ADMINISTRADOR - 2011 ....................................................................................................................... 20 PROVA IX - CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS - ADMINISTRADOR - 2011 ............................... 22 PROVA X - PREF. SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO/GO - ADVOGADO - 2011 .................................. 25 PROVA XI - CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - ADVOGADO - 2011 ........................................... 27 PROVA XII - CÂM. MUNICIPAL DE STO ANTÔNIO DO GRAMA/MG - ASSESSOR LEGISLATIVO - 2011 .. 29 PROVA XIII - PREF. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG- ASSISTENTE SOCIAL - 2011................................ 30 PROVA XVI - PREF. JOÃO MONLEVADE/MG - ASSISTENTE SOCIAL - 2011 ............................................ 33 PROVA XV - PREF. APIACÁ/ES - ASSISTENTE SOCIAL - 2011 .................................................................. 35 PROVA XVII - COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO - ADVOGADO - 2011 ................... 38 PROVA XVIII - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE - ENGENHEIRO AGRÔNOMO - 2011 ............................................................................................................................... 40 PROVA XIX - CREA/RJ - ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/JORNALISMO .................................................. 42 PROVA XX - IBGE - SUPERVISOR DE PESQUISAS - ESTATÍSTICO - 2011 ................................................. 45 PROVA XXI - PREF. RESENDE/RJ - ADMINISTRADOR - 2010 .................................................................. 48 PROVA XXII - PREF. SANTA MARIA MADALENA/RJ - ADMINISTRADOR/RH - 2010 ............................... 50 PROVA XXIII - PREF. ITABAIANA/SE - ADVOGADO PÚBLICO - 2010 ...................................................... 53 PROVA XXIV - PREF. ASSÚ/RN - PROFESSOR - 2010 .............................................................................. 56 PROVA XXV - PREF. ITABAIANA - SMITT - ADVOGADO - 2010 .............................................................. 59 PROVA XXVI - PREF. SÃO LEOPOLDO/RS - ADVOGADO - 2010 ............................................................. 61 PROVA XXVII - PREF. GUAXUPÉ - ADVOGADO - 2010 ........................................................................... 63 PROVA XXVIII - PREF. SÃO JOSÉ DE UBÁ/RJ - ADVOGADO - 2010 ......................................................... 65 PROVA XXIX - PREF. POÇO REDONDO/SE - ASSISTENTE SOCIAL - 2010 ................................................ 67 PROVA XXX - PREF. RIACHUELO/SE - ENGENHEIRO JÚNIOR - 2010 ...................................................... 70 PROVA XXXI - PREF. CONGONHAS/MG - ARQUITETO - 2010 ................................................................ 72 PROVA XXXII - PREF. MANHUAÇU/MG - ANALISTA DE INFORMÁTICA - 2010 ...................................... 75 PROVA XXXIII - PREF. CAMPO VERDE/MT - CONTADOR - 2010 ............................................................ 77 PROVA XXXIV - PREF. GUARAPARI/ES - ADMINISTRADOR - 2009 ......................................................... 79 PROVA XXXV - ASSOCIAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO DE EXCEPECIONAIS - ADVOGADO 2009....................................................................................................................................................... 81 PROVA XXXVI - COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO - ANALISTA DE SANEAMENTO - 1 Material elaborado pelo professor João Paulo Valle - www.professorjoaopaulovalle.com.br 2009....................................................................................................................................................... 83 PROVA XXXVII - PREF. ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR - EDUCADOR INFANTIL - 2009 ........................... 86 PROVA XXXVIII - PREF. CARDOSO MOREIRA/RJ - ENFERMEIRO - 2009................................................. 87 PROVA XXXIX - SECRETARIA DE ESTADO DE DEENVOLVIMENTO DE SC - ADMINISTRADOR - 2008 ..... 88 PROVA XL - PREF. SÃO GABRIEL DA PALHA/ES - ADMINISTRADOR - 2008 ........................................... 90 PROVA XLI - PREF. PAULO AFONSO/BA - ADMINISTRADOR - 2008 ...................................................... 92 PROVA XLII - PREF. MIMOSO DO SUL/ES - ANALISTA DE SISTEMAS - 2008 .......................................... 96 PROVA XLIII - PREF. PORTO FELIZ/SP - ASSISTENTE SOCIAL - 2008 ....................................................... 98 PROVA XLIV - PREF. SANTA MARIA/RS - ASSISTENTE SOCIAL - 2008 .................................................. 101 PROVA XLV - DEPARTAMENTO MUNICIAL DE SAÚDE PÚBLICA - ASSISTENTE SOCIAL - 2008 ............ 104 PROVA XLVI - PREF. MANHUMIRIM/MG - ASSISTENTE SOCIAL - 2008 ............................................... 106 PROVA XLVII - INSTITUTO DE DEFESA E INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA/RN - FISCAL AGROPECUÁRIO BIOLOGIA - 2008.................................................................................................................................. 108 PROVA XLVIII - PREF. SÃO FIDÉLIS/RJ - NEUROLOGISTA - 2008 .......................................................... 110 PROVA XLIX - PREF. RIACHUELO/SE - MÉDICO PSF - 2008 .................................................................. 113 2 Material elaborado pelo professor João Paulo Valle - www.professorjoaopaulovalle.com.br PROVA I - PREF. PORTO VELHO/RO - ADMINISTRADOR 2012 Pai patrão Quando a democracia surgiu na Grécia, por volta de 500 a.C., os atenienses fizeram questão de traçar uma linha nítida entre as esferas públicas e privadas. O poder do estado terminava onde começava a privacidade do lar. No âmbito doméstico, reinava a vontade do patriarca que tinha o poder de determinar os direitos e deveres de seus filhos, mulher e escravos. Para os gregos não havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da condução da polis. A política era a maneira civilizada de decidir os destinos da nação por meio do diálogo e da persuasão. O cidadão revelava sua grandeza de espírito e sua importância para a comunidade no debate de ideias, na defesa de proposições e nas vitórias no âmbito público. Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um insignificante animal doméstico, incapaz de participar da elaboração das decisões políticas que afetavam os destinos da nação. Se Aristóteles ressuscitasse no final do século XX, ficaria horrorizado com a interferência do Estado na privacidade do cidadão. A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivíduo. É inimaginável uma atividade pública ou privada que não seja regulamentada por lei, por estatuto ou por norma. Se o governo não cria regras, a universidade as inventa ou o grêmio esportivo as impõe. A maioria das organizações privadas atua como uma grande estatal, que determina como seus membros devem agir, pensar e se comportar. O estado moderno erradicou a fronteira entre o público e o privado. Os assuntos públicos são tratados como questões privadas, e a privacidade passou a ser encarada como algo de interesse público. (D’ávila, Luiz Felipe. In: República) 1) Todas as afirmativas estão corretas sobre os objetivos do primeiro parágrafo do texto, EXCETO: A) Recuperar informações sobre a natureza histórica do assunto tratado. B) Informar o leitor sobre os aspectos relevantes para o desenvolvimento textual. C) Apresentar conjunto de dados indispensáveis para o acompanhamento da discussão. D) Elaborar um raciocínio analítico pertinente. E) Relacionar fatos relacionados à compreensão do assunto. 2) Analise as afirmativas. I. A interferência do estado na vida do cidadão nos remonta a tempos antigos. II. Em relação ao controle sobre a vida do cidadão, o papel do estado permanece inalterado. III. A autonomia do cidadão em relação ao Estado é uma característica da sociedade grega. IV. Na sociedade moderna a fronteira entre o público e o privado não é respeitada. Em relação ao texto, as afirmativas pertinentes são A) I, II B) I, III C) I, II, III D) I, IV E) III, IV 3) De acordo com o texto, assinale a alternativa que constitui característica da sociedade moderna. A) A erradicação do poder do Estado. D) A iniciativa privada é isenta em relação às regras. B) A extinção dos limites entre o público e o privado. E) A sociedade é patriarcal. C) O interesse do cidadão nos assuntos políticos. 4) Assinale a função sintática do termo sublinhado em “incapaz de participar da elaboração das decisões...” A) Adjunto adnominal. D) Aposto. B) Objeto indireto. E) Complemento nominal. C) Objeto direto preposicionado. 3 Material elaborado pelo professor João Paulo Valle - www.professorjoaopaulovalle.com.br 5) Considere a afirmativa “Se o governo não cria regras, a universidade as inventa...” O vocábulo se exerce a mesma função sintática em A) Os irmãos cumprimentaram-se seriamente. D) Teríamos chances se ao menos tentássemos. B) Nesta terra, vive-se em paz. E) Não sei se ficaremos em casa. C) Ainda se viam ali homens honestos. 6) Relacione as colunas de acordo com a classificação gramatical dos vocábulos sublinhados. 1. “O poder do estado...” 2. “Não passava de um insignificante animal...” 3. “Reinava a vontade do patriarca, que tinha o poder...” 4. “Se Aristóteles ressuscitasse...” 5. “Ficaria horrorizado com a interferência...” A sequência está correta em A) 5, 2, 4, 1, 3 B) 4, 1, 5, 3, 2 ( ( ( ( ( ) Pronome relativo. ) Adjetivo. ) Conjunção. ) Substantivo. ) Preposição. C) 3, 2, 4, 1, 5 D) 3, 1, 4, 2, 5 E) 4, 2, 3, 1, 5 7) “Quando a democracia surgiu na Grécia...” Assinale a alternativa na qual o verbo apresenta, na oração proposta, transitividade análoga idêntica ao da frase anterior. A) Esse argumento não procede. D) Não abdicarei de meus direitos. B) O professor informou ao diretor sobre sua decisão. E) Ansiava pelo dia de amanhã. C) Chamei por você. 8) “Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um insignificante animal doméstico.” A oração destacada é subordinada A) adjetiva explicativa. D) adjetiva restritiva. B) substantiva objetiva direta. E) substantiva apositiva. C) substantiva subjetiva. 9) Assinale o período em que se verifica o agente da voz passiva. A) “Os assuntos públicos são tratados como questões privadas...” B) “É inimaginável uma atividade pública ou privada que não seja regulamentada por lei...” C) “Quando a democracia surgiu na Grécia, por volta de 500 a.C...” D) “No âmbito doméstico, reinava a vontade do patriarca...” E) “A sociedade moderna sequestrou a intimidade do indivíduo.” 10) “Para os gregos, não havia atividade mais apaixonante e gloriosa.” Em relação ao sujeito desta oração, assinale a alternativa correspondente. A) Não possui sujeito. D) Possui sujeito simples. B) Possui sujeito indeterminado. E) Possui sujeito composto. C) Possui sujeito oculto. GABARITO 1-D 6C- 2-E 7A- 3-B 8D- 4-E 9B- 5-D 10-A 4 PROVA II - PREF. BARRA VELHA/SC - ADVOGADO - 2012 Dê uma chance ao ser humano A vizinha tocou a campainha e, quando abri a porta, surpreso com a visita inesperada, ela entrou, me abraçou forte e falou devagar, olhando fundo nos meus olhos: "Você tem sido um vizinho muito compreensivo e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros. Isso vai mudar!" Desde então, uma série de procedimentos na casa em frente à minha acabou com um pesadelo que me atormentou por mais de um ano. Sei que todo mundo tem um caso com o cachorro do vizinho para contar, mas, com final feliz assim, francamente, duvido. A história que agora passo a narrar do início explica em grande parte por que ainda acredito no ser humano – ô, raça! Não sei se os outros vizinhos decidiram em assembleia que esperariam a todo custo por uma reação minha, mas, para encurtar a história, o fato é que, um ano e tanto depois da chegada do primeiro pastor alemão àquela casa, eu tive um ataque, enlouqueci, surtei. Imagine o mico: vinha chegando da rua com meus filhos – gêmeos de 10 anos –, chovia baldes, eu não conseguia achar as chaves e os bichos gritavam como se fôssemos assaltantes de banco. Segura o guarda-chuva! Cadê as chaves? Será que não podiam ao menos parar de latir um pouco, caramba? – Cala a boooooocaaaa! – gritei para ser ouvido em todo o bairro. Os cachorros emudeceram por dez segundos. Fez-se um silêncio profundo na Gávea. Os garotos me olhavam como se estivessem vendo alguém assim, inteiramente fora de si, pela primeira vez na vida. Eu mesmo não me reconhecia, mas, à primeira rosnada que se seguiu, resolvi ir em frente, impossível recuar: "Cala a booooocaaaa! Cala a boooocaaaaa!" Silêncio total. Os meninos estavam agora admirados: acho que jamais tinham visto aqueles bichos de boca fechada. Havia muito tempo que não entrava nem saía de casa sem que os cães dessem alarme de minha presença na rua. Tinha vivido uma época de separações, morte de gente muito querida, além de momentos de intensa felicidade, sempre com aqueles bichos latindo sem parar. De manhã, de tarde, de noite, de madrugada, manja pesadelo? "Seus cachorros são insuportáveis e, se vocês nada fizerem a respeito – estamos no Brasil, tudo é possível –, eu vou me embora, me mudo, sumo daqui..." – escrevi algo assim, mais resignado que irritado, o arquivo original sumiu do computador. Mas chegou aonde devia ou a vizinha não teria me dado aquele abraço comovido na noite em que abri a porta, surpreso com ela se anunciando no interfone, depois de meu chilique diante de casa. No dia seguinte chegou carta do marido dela: "Seu incômodo é o nosso, agravado pelo fato de sermos responsáveis por essas criaturas que adotamos não para funções policiais, mas por amor mesmo. Try a little bit harder, diz a canção, e é o que será feito. Desculpe os aborrecimentos. Agradeço sua paciência e educação". Desde então – há coisa de um mês, portanto –, meus vizinhos têm feito o possível para controlar o ímpeto de seus bichos, que já não me vigiam dia e noite, arrumaram para eles coisa decerto mais interessante a fazer no quintal. Quando o DNA de Rin-tin-tin ameaça se manifestar, são chamados à atenção e se calam. Às vezes não acredito que isso esteja realmente acontecendo neste mundo cão em que vivemos. Se não estou vendo coisas – o que também ocorre com certa frequência – , o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar certo. Pense nisso! (Vasques, Tutty. In: Santos, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Adaptado) 01 A forma verbal utilizada no título do texto demonstra uma ideia A) persuasiva. B) opositiva. C) negativa. D) conclusiva. E) consecutiva. 02 As estruturas linguísticas utilizadas no texto indicam que o tipo textual pode ser classificado em A) narração. B) injunção. C) argumentação. D) exposição. E) dissertação. 03 Dentre os elementos em destaque, só NÃO exerce papel pronominal A) “que me atormentou por mais de um ano” (1º§) B) “A história que agora passo a narrar” (1º§) C) “decidiram em assembleia que esperariam” (2º§) D) “essas criaturas que adotamos” (4º§) E) “em que vivemos” (5º§) 04 O elemento de coesão textual “isso” em “às vezes não acredito que isso esteja realmente acontecendo neste mundo cão em que vivemos.” (5º§), faz referência A) à carta do vizinho recebida pelo autor. B) aos aborrecimentos causados pelos cachorros. C) à atitude dos vizinhos de controlar os cachorros. D) à ameaça do DNA dos cachorros de se manifestar. E) ao fato de que os cachorros o vigiavam dia e noite. 05 No segmento em destaque: “mas, com final feliz assim, grifados, indicam, respectivamente (considere o contexto em A) oposição, modo. B) restrição, negação. C) continuação, certeza. francamente, duvido.” os termos que foram usados), D) conclusão, afirmação. E) explicação, adjetivação. 06 Acerca da linguagem utilizada no texto analise as afirmativas e assinale a correta. A) Apesar de haver o predomínio da linguagem formal, o uso da variante informal pode ser constatado através de algumas expressões como “caramba”, “ô raça”. B) O uso de expressões como “caramba” constitui inadequação no contexto apresentado. C) O registro da linguagem oral: “– Cala a boooooocaaaa!” indica a objetividade do texto. D) A linguagem informal predomina no texto já que o assunto tratado é um fato cotidiano. E) O trecho: ”mas chegou aonde devia ou a vizinha não teria me dado aquele abraço” é um exemplo de linguagem informal. 07 Possui papel adjetivo no segmento a seguir, o termo em destaque A) “controlar o ímpeto de seus bichos” B) “coisa decerto mais interessante a fazer no quintal” C) “Quando o DNA de Rin-tin-tin ameaça” D) “neste mundo cão em que vivemos” E) “tenha alguma chance de dar certo” 08 O trecho em destaque “vinha chegando da rua com meus filhos – gêmeos de 10anos –,” tem função A) apositiva. D) de adjunto adnominal. B) de sujeito. E) de complemento verbal. C) completiva nominal. passando pela utilização de e-mails. em menor ou maior grau. Para os consumidores. Para o PL Azeredo. é inverter essa lógica.09 Ao A) B) C) D) E) dizer que escreveu “algo assim. Há 20 anos.2012 Texto Proteção.” A ocorrência de crase no segmento anterior ocorre devido à A) fusão do artigo “a” com o pronome “aquela”. plataformas colaborativas e redes sociais. A campanha “Consumidores contra o PL Azeredo” pretende chamar a atenção da sociedade para a ameaça que o PL 84 representa ao direito à privacidade e liberdade na rede. um ato de vandalismo. Esse é o desejo dos consumidores brasileiros que navegam na Internet. violação de privacidade. mais resignado que irritado”.. contra o Projeto de Lei 84/99. 10 “. não ser capaz de manter uma boa convivência com os vizinhos.ADVOGADO . GABARITO 1-A 6-A 2-A 7-D 3-C 8-A 4-C 9-C 5-A 10-B PROVA III . a aprovação do projeto traz consequências drásticas.UBERLÂNDIA . uma atitude ilícita. No Congresso desde 1999. ser uma pessoa tímida diante de uma situação difícil. . o projeto vai instaurar um cenário de vigilância e monitoramento na rede. como se a qualquer momento fossem praticar um crime. E) substituição do artigo “a” pelo pronome “aquela”. ser uma pessoa acomodada diante de uma situação que lhe incomoda. D) especificação atribuída ao cachorro. Pressupõe-se que todos são legítimos titulares de direitos e praticam seus atos cotidianos com base na legalidade. Se aprovado. quando termina o recesso parlamentar. restringindo sensivelmente os direitos e liberdades e criminalizando condutas que são cotidianas dos cidadãos no mundo virtual. O que o PL Azeredo faz. instaura-se a constante suspeita. como norma penal .. aos direitos dos consumidores no acesso aos produtos e serviços e no direito fundamental de acesso à cultura. um ano e tanto depois da chegada do primeiro pastor alemão àquela casa. produtos e serviços via comércio eletrônico. especialmente se considerarmos que a Internet é inteiramente permeada por relações de consumo. desviando-se de sua pretensa função de combater os crimes na Internet. No lugar do respeito à privacidade dos dados e informações dos usuários. o alerta – que orienta a campanha lançada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) na última terça-feira. esse mesmo CDC tenta fazer valer um de seus princípios básicos: a boa-fé. não. no entanto. o autor demonstra ter medo da violenta reação dos vizinhos. No lugar da presunção da boa-fé. sim. que trata de crimes cibernéticos. B) fusão da preposição “a” com o pronome “aquela”.. à informação e à comunicação. E esse é o mote – mais que o mote. o PL 84/99 segue na Câmara dos Deputados nos termos do texto substitutivo proposto pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). C) colocação do pronome “aquela” diante de “casa”. Desde a conexão até o acesso a conteúdos em sites. tudo é relação de consumo e deve ser entendido na lógica da defesa dos direitos consagrados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O PL Azeredo tramita em caráter de urgência na Casa e está prestes a ser votado no início de agosto. na confiança e no respeito. Por óbvio. o projeto determina a sua vigilância constante. desejar manter uma boa convivência com os vizinhos. essa premissa é válida também para a Internet.. (Guilherme Varella. B) motivo e finalidade. B) atende ao clamor público de que seja instituída uma proteção virtual... E) a indicação de crase em “à privacidade” deve-se à presença de “direito”.” D) “O PL Azeredo tramita em caráter de urgência.. na Internet todos passam a ser suspeitos até que se prove o contrário.. essa premissa é válida. no trecho “.. Isso ocorre em A) “.” – Proteção. e praticam seus atos cotidianos. D) motivo. é correto afirmar que A) a ocorrência de preposição em “ao direito” deve-se à presença do verbo “representa”. 02 Assinale o elemento de coesão textual destacado que tem o seu referente corretamente identificado.” – validade da Internet 03 De acordo com o contexto. sim. 07 De acordo com o texto. violação de privacidade. D) “representa o direito à privacidade” é uma reescrita que mantém a correção e o sentido. que navegam na Internet. C) dúvida e hesitação referentes às ideias do texto.” 06 O uso de travessões no 1º§ indica A) uma citação textual. violação à privacidade.... Carta Capital..” – Internet C) “Por óbvio..” B) “.. não B) “E esse é o mote. traz consequências drásticas. E) ideias que se completam. sim. o Projeto de Lei 84/99 A) determina o acesso irrestrito a produtos e serviços virtuais. a palavra “mote” significa A) alerta. não...” – direitos E) “. que trata de crimes cibernéticos. a ameaça que o PL 84 representa ao direito à privacidade e liberdade na rede. violação de privacidade.. E) destaque de palavras não características da linguagem padrão. D) causa e consequência. 05 Algumas palavras ou expressões assumem sentido conotativo de acordo com o contexto no qual estão inseridas.... C) é incentivado pela campanha: Proteção..” C) “. D) atribuição de expressividade ao trecho que eles separam. criminalizando condutas que são cotidianas. C) substituindo “privacidade” por “regalias” mantém-se o sinal indicador de crase. 28/07/11) 01 Na frase “Proteção. 04 Acerca da regência verbal.que é. A) “Esse é o desejo dos consumidores.... E) mostra. D) impõe limites no mundo virtual desconsiderando o respeito à privacidade... B) introdução de uma enumeração.. E) está de acordo com a lógica de defesa dos direitos consagrados pelo CDC. C) oposição de ideias.” – defesa dos direitos D) “. . B) a ocorrência de crase deve-se à presença do verbo “representa”.. há uma indicação de A) ideia de concessão. C) campanha. é inverter essa lógica..” E) “.”. sim. não”... B) conceito.... que navegam na Internet. não creiam nisso.. mais que o mote. alguém pode praticar um crime. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados. famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. uma alma de gelos nórdicos. A) “. (Veja.AG. E) acompanha as notícias sobre as baleias que morrem encalhadas. Prefiro o olho no olho.... se não gosto de grosseria nem de vulgaridade. Tal pressuposto indica A) hipótese.” E) “. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia.. a ameaça que o PL 84 representa.. D) não gosta de ver bicho sofrendo.. chorando. C) condição. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais. a qualquer momento. quanto à sua aprovação.... dos politicamente corretos. com muitas aventuras. Adaptado) 01 De acordo com as ideias do texto. D) tempo.PREF.2012 Baleias não me emocionam Lya Luft Hoje quero falar de bichos. é correto afirmar que a autora A) é sempre muito simpática. .” D) “.. um ato de vandalismo. D) indução. a solidariedade. São Paulo.08 Assinale a alternativa que apresenta a classificação do “que” DIFERENTE dos demais. B) não foi criada com animais. adultos famintos dormindo em bancos de praça. ao falar do PL 84.” 09 No 3º§. C) acréscimo. porque uma baleia morre encalhada. dos sempre sorridentes ou gentis.. divertimento e alguma emoção. torcendo. 2004..” C) “. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas correndo. abril. C) prefere a grosseria a vulgaridade. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena. o alerta. a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. mas eu não sou sempre simpática. 25 ago..” B) “. explicação. B) certeza. Sei que não vão me achar muito simpática. SAÚDE COMUNITÁRIO . uma atitude ilícita. quem sabe? Mesmo os que não me apreciam.. fui criada com eles. GABARITO 1-C 6-D 2-A 7-D 3-B 8-C 4-E 9-B 5-A 10-A PROVA IV . JAHU/SP . E) 10 O texto afirma que o PL 84 apresenta um conteúdo expressando que. Aliás. De modo que animais fazem parte da minha história. está expressa uma ideia de A) finalidade. E) altivez. Mas certamente não me emociona. que trata de crimes cibernéticos. também desconfio dos eternos bonzinhos. que orienta a campanha lançada. o dinheiro.. B) condição. “Hoje eu quero falar de bichos. 03 “Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais. fui criada com eles. 1.” “. de camadas diferentes... defesos. D) é.”.02 Em “Sei que não vão me achar muito simpática. E) nórdico. . relacione corretamente as colunas. 3. D) explicação. B) finalidade. 08 “Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas correndo. um esclarecimento. 4. B) contraste. a palavra destacada exprime circunstância de A) tempo. 4 C) 1. no texto. 3. D) proibidos. 3 B) 2. ) Advérbio. 1. 1. B) modo. 2. 3º parágrafo do texto. 2 E) 4. 1.. torcendo. a palavra destacada indica ideia de A) lugar. 4. gelos nórdicos. baleia morre encalhada. D) adultos famintos. E) denotar espanto. D) intensidade. 4 D) 3.” “.” A palavra destacada anteriormente denota idéia de A) consequência.. D) marcar neologismo. quem sabe?” “De modo que animais. 3. C) tempo. 1 05 A palavra “nórdicos”.” ( ( ( ( ) Verbo. 2. C) escolha. E) dúvida.”. C) dar uma explicação. 2. C) pertencentes aos países do norte da Europa.” No trecho anterior. a expressão destacada se refere aos A) divertimentos. mas eu não sou sempre simpática. 3. chorando. C) escolha.. ) Pronome. B) de traços irregulares.. frios como o gelo. os dois pontos ( : ) foram utilizados para A) finalizar frase declarativa. B) só. E) bancos de praça. 09 Em “. B) realizar questionamento. C) família.. 2. 06 Em “Mas certamente não me emociona. fui criada com eles. )Substantivo A sequência está correta em A) 4. E) semipreciosos. E) conformidade. 07 A palavra “história” é acentuada pelo mesmo motivo que a seguinte palavra A) simpática... C) pinguins perdidos. E) oposição.. 04 De acordo com a classe de palavras.”. B) animais. significa A) que se congelaram. D) proporção. mesmo em atividades de baixa complexidade. Nos últimos anos. pois sua metodologia leva em conta não só o desemprego aberto (quem está procurando trabalho). Ela destaca que a empresa percebeu que o baixo nível de escolaridade afeta a comunicação. A pesquisa do Dieese é um medidor importante. Segundo a pesquisa de emprego urbano feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). essa não tem sido a lógica vigente no Brasil. nº. principalmente. GABARITO 1-D 6-B 2-E 7-C 3-C 8-C 4-A 9-B 5-C 10-C PROVA V . D) oposição. a necessidade de qualificação profissional em língua portuguesa justifica-se . com adaptações) 1) O texto tem seu início marcado por um elemento de coesão textual que indica ideia de A) causa. desde 2007. O levantamento foi feito com 130 empresas de grande porte de vários setores da economia.10 A palavra “ressentimento”. transcrita do texto. instruções técnicas e outros conteúdos da rotina da obra – explica. Mas sindicatos. C) continuidade. numa situação de altos índices de desemprego.9% em 2010. como o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou estão em postos precários). diretora de Recursos Humanos da Even. – É importante que o trabalhador saiba ler e.ASSISTENTE SOCIAL .2012 No canteiro de obras Empresas e organizações começam a perceber que a qualificação profissional em língua portuguesa é tão importante quanto a especialização tecnológica. a pesquisa Carência de Profissionais no Brasil. A outra é a dificuldade que as empresas têm de encontrar mão-de-obra qualificada para os postos de trabalho que estão abertos. B) tempo. passou a dar aulas nos canteiros de obra. E) fingimento. um aumento médio no nível de rendimentos dos trabalhadores ocupados. 2) De acordo com o texto. o trabalhador sente a necessidade de aprimorar a sua formação para obter um posto de trabalho. a primeira ideia que vem à cabeça da maioria das pessoas é a preparação para que os trabalhadores passem a lidar com máquinas tecnologicamente cada vez mais sofisticadas. A Fundação Dom Cabral apresentou. que juntas atuam em todas as regiões do país e movimentam em torno de 22% do PIB (Produto Interno Bruto). Uma das consequências desta situação é apontada dentro da própria pesquisa.PREF. Por isso. As empresas buscam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que não se encaixam no perfil pretendido. Quando se fala em qualificação profissional. empresas e o governo estão preocupados não só com esse tipo de formação aos trabalhadores. 72 – outubro de 2011. significa A) apoio. em março. SÃO DOMINGOS DO PRATA . Geralmente. A mudança no perfil laboral torna cada vez mais importante que um profissional.9% em 2005 e fechou em 11. B) competência. os níveis de pessoas sem emprego estão apresentando quedas sucessivas de 2005 para cá. diz que a construtora decidiu. tenha capacidade de compreender com clareza as instruções que recebe. mas com o uso de uma ferramenta antiga e aparentemente muito mais simples: a linguagem. (Revista Língua Portuguesa. E) conclusão. investir no desenvolvimento dos profissionais por conta do alto índice de analfabetos funcionais e da falta de oportunidade para o estudo regular. Valéria Fernandes. entender sinalizações de segurança. dificultando a compreensão das informações. C) mágoa. D) impiedoso. transmitir suas experiências aos colegas e relatar as situações que enfrenta aos seus superiores hierárquicos. O desemprego em nove regiões metropolitanas medido pela pesquisa era de 17. D) O jovem aspirava a notoriedade. B) uma generalização indevida e pré-concebida..9% em 2010. é possível identificar uma relação de comparação em A) “.. 17.A) B) C) D) E) pois o alto índice de analfabetos funcionais é uma realidade. D) pode ser simples. 6) A citação a respeito da pesquisa feita pelo Dieese e pela Fundação Seade é uma característica textual que indica A) oposição ao segmento anterior do texto. referentes ao trecho anterior. C) oposição.. nº.” C) “As empresas buscam os mais qualificados em cada categoria e excluem os que não se encaixam no perfil pretendido. 72 – outubro de 2011) 8) A frase do escritor escocês Stevenson sobre literatura e escrita apresenta ideias que estabelecem uma relação de A) contradição. diante da necessidade de compreensão de instruções e conteúdos do dia-a-dia.. E) um argumento de autoridade. C) introdução de um argumento contraditório em relação ao texto. e por isso mesmo de acesso limitado para determinado grupo social. B) considerada um recurso por vezes simples. empresas e o governo” por “eles”. desde que haja disponibilidade para a aquisição de suas normas. mas escrever o que você quer dizer. é na verdade um sistema complexo.9% em 2005 e 11. pela dificuldade que as empresas têm de encontrar mão-de-obra qualificada. a correção gramatical e semântica é mantida caso A) a locução verbal “estão preocupados” seja substituída por “preocupam-se”. C) Disse que aspirava a ser médico. E) concessão. um aumento médio no nível de rendimentos dos trabalhadores ocupados.. mas com o uso de uma ferramenta antiga. mas com o uso de uma ferramenta antiga e aparentemente muito mais simples: a linguagem. a qualificação profissional em língua portuguesa é tão importante quanto a especialização tecnológica. E) a expressão “não só” seja eliminada. B) comparação..” Dentre as alterações propostas. D) ambiguidade.. .. não é afetar seu leitor. 7) Dentre os excertos a seguir. B) Eles aspiravam a altos cargos. 4) “Mas sindicatos. em virtude dos altos índices de desemprego. O mesmo ocorre em A) Sempre aspirou a tal emprego. não só com esse tipo de formação aos trabalhadores. mas afetá-lo precisamente como você quer. D) acrescente-se vírgula depois de “governo”. pela necessidade dos trabalhadores de lidar com tecnologias sofisticadas. C) é complexa.” E) “O levantamento foi feito com 130 empresas de grande porte de vários setores da economia. trazendo para o enunciado peso e credibilidade. B) a expressão “com o uso de” seja substituída pela forma “usando”. E) Aspirava a uma posição mais brilhante. E) é contraditória. 5) O uso do acento grave indicativo de crase é obrigatório em “vem à cabeça da maioria das pessoas”.” *Com base na frase a seguir responda às questões 08 e 09. “A dificuldade da literatura não é escrever. a expressão “aparentemente muito mais simples” apresenta a ideia de que a linguagem A) é um sistema que possui características consideradas extremamente simples. empresas e o governo estão preocupados não só com esse tipo de formação aos trabalhadores.” B) “. C) substitua-se “sindicatos. D) que o conteúdo contido no enunciado é uma opinião de quem o proferiu. já que é uma ferramenta usada por pessoas de vários níveis sociais.” (Robert Louis Stevenson/Revista Língua Portuguesa.” D) “Uma das consequências desta situação é apontada dentro da própria pesquisa. 3) Considerando o contexto. é lutar por filhos melhores. C) o processo da comunicação é indispensável ao ser humano. somos livres para fazer escolhas. (Sérgio Gwercman. mas a responsabilidade de cuidar dele como herança. B) a linguagem pode ser tão decisiva quanto a guerra. GABARITO 1-B 6-E 2-D 7-A 3-B 8-C 4-A 9-E 5-D 10-E PROVA VI . Deixar tudo pronto para elas desfrutarem é a maneira mais segura de garantir o fracasso da missão. com esta geração de crianças que se entopem de brigadeiro nas festinhas.9) A) B) C) D) E) A expressão “afetá-lo” no texto oferece ao leitor subsídios para a elaboração de um argumento. indica ao leitor o objetivo da mensagem. Saber que o esforço é o único requisito mínimo ajuda. aliás. menos confiante eu fico na possibilidade de meus netos receberem dos pais deles um planeta razoável. incomoda o leitor quanto ao sentido da mensagem. você é o principal responsável por suas conquistas e fracassos. E) através da linguagem. todos os problemas podem ser solucionados. Isso não significa formar uma geração de monges altruístas.ASSISTENTE SOCIAL . não é motivo para a humanidade bater no peito e acreditar que deu um passo à frente. E que. Dar o mundo de presente aos filhos? Vá a uma loja de brinquedos lotada às vésperas do Dia das Crianças ou a uma festinha de aniversário em bufê infantil. os brigadeiros não são infinitos e você está enganado se acha que tem mais direito a eles do que seu coleguinha. é difícil de acreditar que o plano dê certo. sensibiliza o leitor através da mensagem. NOVA IGUAÇU/RJ . D) com o uso da linguagem. Papel e caneta na mão porque aqui vai a nova receita: a missão que cabe a você. como tantos milionários descobrem ao entregar o patrimônio de presente aos herdeiros. portanto. campo de futebol e montanha-russa interna. Um grande abraço. O fato de termos atingido esse consenso. atos decisivos são determinados. mas apenas de fazer com que eles entreguem ao mundo o melhor em tudo. O verdadeiro objetivo.” (Margaret Atwood) A respeito da ideia apresentada na frase da escritora Margaret Atwood é correto afirmar que A) a linguagem é uma arte na vida do ser humano. O que me leva a acreditar que está na hora de inverter um pouco o consenso – a conclusão não é minha. mas não para decidir o preço a pagar por elas. Mas precisam saber que algumas regras são imutáveis. Superinteressante. porém. já ouvi um monte de gente boa defendendo a mesma coisa. 10) “Guerra é o que acontece quando a língua falha. eles têm incontáveis opções de caminhos para produzir coisas boas. sem nem mesmo respeitar o silencioso pacto de espera até o momento do Parabéns a Você. Dezembro de 2011) . informa ao leitor acerca de um fato importante. O problema de deixar um mundo melhor para os seus filhos é que. a sustentabilidade é uma questão importante dos nossos tempos. não é entregar a chave de um mundo lindão de presente. O que de certa forma até facilita as coisas: não se trata de entregar tudo de bom no mundo para eles. exatamente por isso. desses que têm floresta com tirolesa. As principais: honestidade não tem meio-termo. da comunicação. e você descobrirá que os pais estão dispostos a dar muito mais para suas crias atualmente. Agora junte tudo e você verá que alguém por aí claramente se enganou ao formular a famosa ideia do mundo melhor para as criancinhas.2012 O mundo não é um bufê de festinha infantil Nesta altura do campeonato já dá para dizer que todos concordam com a importância de deixar um planeta melhor para os nossos filhos. todos os dias. Quanto mais vou a aniversários. E.PREF. Pelo contrário. isso não garante que também eles serão capazes de repassar a fortuna para a geração seguinte. do jeito que andam as coisas. Diretor de Redação. 03 Dentre os trechos destacados a seguir. não é motivo para a humanidade. exatamente por isso.” Dentre as reescritas do trecho destacado anteriormente. atingido esse consenso.” B) “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando...” indica A) anúncio de um aposto. C) explicação da ideia anterior..” D) “. . o termo destacado em “E que.... 05 A partir de alguns argumentos o autor sustenta sua tese no texto expressando seu ponto de vista. E) conclusão.” E) “É melhor ensinar a pescar do que entregar o peixe.... B) modo. portanto.01 A expressão “nesta altura do campeonato” denota uma ideia de A) lugar... mas apenas de fazer com que eles entreguem ao mundo o melhor em tudo. C) tempo.” 07 O uso de dois pontos ( : ) no trecho “O que de certa forma até facilita as coisas: não se trata de entregar tudo de bom no mundo para eles.” C) “. 08 “O verdadeiro objetivo. mas a responsabilidade de cuidar dele como herança. D) pausa maior que a da vírgula. peixinho é.. D) dissertativo..” 04 Por seus aspectos estruturais. B) A disposição dos pais em suprir toda a demanda dos filhos. já que é grande a responsabilidade de cuidar dele como herança. D) Deixar um planeta melhor: a solução para a preservação do meio ambiente. menos confiante eu fico. 02 Tendo em vista a importância e função dos elementos de coesão textual.” B) “Dar o mundo de presente aos filhos? Vá a uma loja de brinquedos lotada. D) à opinião em comum que todos possuem a respeito dos filhos. C) à importância da sustentabilidade em nossos tempos.. E) informativo. não é entregar a chave de um mundo lindão de presente.. C) expositivo. B) inserção de uma enumeração. E) ao fato de que é importante deixar um planeta melhor para as próximas gerações. isso não garante que também eles serão capazes de repassar a fortuna. B) aos atos inconsequentes contra o meio ambiente. a sustentabilidade é uma questão importante dos nossos tempos. NÃO há prejuízo gramatical ou alteração semântica em A) O verdadeiro objetivo não é entregar a chave de um mundo lindão de presente. E) A construção de valores morais e éticos: um caminho para o exercício da sustentabilidade.” refere-se A) ao futuro das novas gerações.” C) “Diga-me com quem andas que eu direi quem tu és”. porém. C) A sustentabilidade exercida apenas pelas próximas gerações. 06 A principal ideia defendida no texto pode ser ilustrada com o seguinte provérbio popular A) “Filho de peixe. está expressa ideia de oposição em A) “. o texto pode ser classificado como A) narrativo. E) inserção de uma citação direta.” E) “Quanto mais vou a aniversários. D) “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. sem nem mesmo respeitar o silencioso pacto de espera.. D) oposição. B) injuntivo. A tese defendida no texto pelo autor está expressa em A) As conquistas e fracassos da vida infantil. E) despreocupação da personagem diante do cenário à sua frente. porém a responsabilidade de cuidar dele como herança. B) personagem “Chapeuzinho Vermelho”. entretanto. D) paisagem repleta de tocos de árvores que foram derrubadas. Texto II Você não quer contar esta história para seus filhos.greenpeace.B) A responsabilidade de cuidar do mundo como herança é o verdadeiro objetivo. pois apresentam os mesmos argumentos.org. GABARTO 1-C 6-E 2-E 7-C 3-A 8-B 4-D 9-B 5-E 10-D . portanto. D) indicam textos predominantemente objetivos em que a linguagem é clara e simples. não é entregar a sua chave de presente. portanto.br) 09 A respeito das características textuais dos textos I e II. de entregar sua chave de presente. B) possuem a mesma função comunicativa: persuadir seu interlocutor. nem seu verdadeiro objetivo. não é entregar a chave de um mundo lindão de presente. o questionamento da propaganda faz referência à(ao) A) poluição do meio ambiente. quer? (www. C) O verdadeiro objetivo. C) são idênticos quanto ao conteúdo. D) A responsabilidade de cuidar do mundo. 10 Relativo à imagem. E) narram fatos cotidianos com a finalidade de convencer o leitor sobre um ponto de vista. é correto afirmar que A) são semelhantes quanto à escolha da linguagem utilizada. C) slogan do Greenpeace que é registrado no canto direito. e não entregar a sua chave de presente. E) A herança de cuidar do mundo é o objetivo. ” O professor de língua portuguesa David Fazzolari. “As abreviações.2012 Texto I para as questões de 01 a 05. A linguagem usada nas salas de bate‐ papo e nos blogs.” O psiquiatra refere‐ se aos ícones conhecidos como emoticon. observa o professor. no mínimo. Por incorporarem uma linguagem cheia de “hã. que não compreendem uma só palavra das mensagens trocadas com os coleguinhas. traduzem sentimentos por ícones e renunciam às mais elementares regras da gramática. mas ficam igualmente isolados. admite. porque esse código acaba tomando o lugar da escritura convencional”. incapacitados de escrever segundo os códigos linguísticos formais. diz. dinâmica por natureza. do Colégio Nossa Senhora das Graças. VILA RICA/MT . Ele não acredita que a norma culta será contaminada pela simplificação. em São Paulo. que os internautas usam no correio eletrônico e em seus weblogs para comunicar aos interlocutores que estão tristes. Os traços sintéticos dessas “carinhas” e a linguagem telegráfica dos blogueiros não são recursos meramente funcionais. “Ninguém escreve um tratado de física com carinhas e usar o código da rede sem dominar o formal gera erros de percepção. Adolescentes viraram suas vítimas preferenciais. Perde a capacidade de entender o que lê fora do ambiente da rede. Não foi o que ocorreu. “Os adolescentes sabem que ela deve ficar restrita ao ambiente da rede e não tenho notado um empobrecimento nos textos dos alunos por conta da adoção do código da Internet. como percebeu ao analisar o conteúdo de blogs ingleses. que até então não apresentava nenhum problema na escola. começa a ter uma avaliação catastrófica dos professores. Os pais imaginam que o filho está mentalmente perturbado ou tomando drogas. Linguista respeitado. alegres. chama esses defensores da sintaxe de alarmistas e não prevê um futuro desastroso para a gramática por causa da rede. preocupados com o risco de uma afasia epidêmica entre os usuários. hã” e “alôs”. o inglês David Crystal. e sem posição crítica fica incapacitado de reflexões profundas sobre a realidade que o cerca. a comunicação escrita exige aprendizado e ninguém aprende se não tiver interesse genuíno. “Ao contrário da fala.” Mas as redações poderiam ser melhores se a leitura fosse um hábito familiar. O outro lado da história é contado por psiquiatras. Na ânsia de se comunicarem num curto espaço de tempo. Isso é bom? A vida linguística do futuro está por um fio? Há quem suspeite que sim e culpe o pragmatismo dos usuários da Internet por sua agonia. “Essa simplificação da linguagem pelos adolescentes não pode ser entendida como alternativa. preocupante: suspeita‐ se de uma onda de “dislexia discursiva”. Ele faz uma previsão otimista: o jargão dos chats (salas de bate‐ papo) e dos blogs (diários que se tornam públicos) pode estimular outras formas de literatura e desenvolver o autoconhecimento do jovem. Lembra que a invenção do telefone provocou a mesma desconfiança dos estudiosos. discorda. Eles revelam que esses jovens consideram supérflua a escritura formal. autor do livro A Linguagem e a Internet. O alerta é do médico e neurocientista paulista Cláudio Guimarães dos Santos. Os jovens erguem uma barreira contra seus pais. O jovem. eles abreviam palavras ao limite do irreconhecível.. não tem condições de julgar. eles corriam o risco de perder a capacidade de expressão e a sociabilidade. (. Sem entender. O resultado dessa anarquia comunicativa divide opiniões. O português. Pais de adolescentes com distúrbios de linguagem estão levando os filhos ao consultório e recebendo um diagnóstico. entediados.com A comunicação expressa das salas de bate‐papo e dos blogs está mexendo com o idioma em casa e nas escolas. mas ele apenas renunciou a seu potencial expressivo para adotar a linguagem estereotipada da Internet.ASSISTENTE SOCIAL . adverte o médico. o que leva o adolescente a optar pelo código anárquico da rede.. lembra Crystal. argumentando que a curta existência da Internet não justifica previsões pessimistas. eufóricos ou simplesmente indiferentes. os signos visuais e a ausência de acentuação representam apenas um jeito de se adaptar ao teclado”. é um simulacro da comunicação oral.) .PREF.PROVA VII . analisa. F. mas não acho que a rede empobrece a língua”.6993. ( ) Na última frase do 5º§. V.. Com ela concorda David Crystal.” (1º§) B) “Sinceramente. o “mas” poderia ser substituído pelo “portanto” sem prejuízo de sentido. acho até que a literatura possa ficar mais rica ao incorporar expressões de blogueiros do meio rural. produzindo outros gêneros e abrindo uma dimensão diversa para a escrita. que costuma rir quando alguém diz que a nova tecnologia está sufocando a gramática e matando a cultura: “Sinceramente.. marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. V.” (6º§) C) “‘Costumamos ver com desconfiança aquilo que foge ao nosso controle. V . alegres. podemos inferir que os autores desejam que o uso do internetês não “empobreça” o idioma e que as previsões de David Crystal se concretizem.”. F. ( ) A maior ocorrência do uso das aspas no texto é para marcar citação. entediados. mas não acho que a rede empobrece a língua’. ( ) Os autores iniciam o texto com um questionamento a fim de estabelecer uma relação intertextual. acho até que a literatura possa ficar mais rica ao incorporar expressões de blogueiros do meio rural. F. E) as divergências entre especialistas sobre a influência do internetês no idioma. V.’” (5º§) 03 Com base no texto I.00. Assim seja. F. eufóricos ou simplesmente indiferentes. 02 Assinale o trecho do texto I que NÃO apresenta uma opinião. F C) V. ( ) A tipologia textual predominante no texto é a injuntiva.EPT384160‐ 1664.Educadores não identificam perigo nessa linguagem eletrônica. D) os distúrbios de linguagem causados pelo internetês em adolescentes.com/Epoca/0. ( ) Ao finalizar o texto com “Assim seja. F. F. A sequência está correta em A) V. que os internautas usam no correio eletrônico e em seus weblogs para comunicar aos interlocutores que estão tristes. B) os benefícios do internetês no cotidiano escolar dos adolescentes. afirma a orientadora pedagógica Elione Andrade Câmara. (Ana Paula Franzoia e Antônio Gonçalves Filho – http://revistaepoca. C) a dificuldade de aprendizagem da variedade padrão do português. V. V. F. V. F. ‘Os adolescentes sabem que ela deve ficar restrita ao ambiente da rede e não tenho notado um empobrecimento nos textos dos alunos por conta da adoção do código da Internet. V. F. produzindo outros gêneros e abrindo uma dimensão diversa para a escrita”. “Costumamos ver com desconfiança aquilo que foge ao nosso controle. V. ( ) Os termos “blogueiros” e “internetês” são neologismos.html – com adaptações) 01 O tema do texto I é(são) A) a influência do internetês na modalidade escrita da linguagem. F B) F. V. V E) V. A) “Ele faz uma previsão otimista: o jargão dos chats (salas de bate‐ papo) e dos blogs (diários que se tornam públicos) pode estimular outras formas de literatura. V D) F. F.” (6º§) D) “O psiquiatra refere‐ se aos ícones conhecidos como emoticon. afirma a orientadora pedagógica Elione Andrade Câmara. V.” (3º§) E) “Ele não acredita que a norma culta será contaminada pela simplificação.globo. 07 Pode‐ se inferir da leitura do poema que o eu lírico revela. hã’ e ‘alôs’. ha perguntas q qro respondr. 05 Assinale o trecho do texto I que NÃO apresenta palavras ou expressões em linguagem conotativa. D) impuro – misturado.. C) impossibilidade de realização de seu querer... D) todas as transgressões às normas gramaticais foram cometidas porque a autora não domina a linguagem padrão. ha mentiras q qremos nos contar..’” (2º§) D) “‘As abreviações. certas coisas nao c faz. não há empecilhos substanciais à sua compreensão..... ha toqs q qremos senti.. ha desejos q qremos sufoca. ha pesadelos q sonhamos esquecer.. A) tristeza pelo amor não correspondido. ha coisas q qr me perguntar. no mínimo.. observa o professor.....04 No período “Ao contrário da fala. A) impróprio – confuso. B) verdadeiro – caótico. E) se trata de um caso em que o uso do internetês compromete de forma bastante significativa a compreensão do texto. ha receios q receamos em falar. ha momentos q qro esquec. significam. (Camila Galvão – 2007/http://www. A) “Com ela concorda David Crystal. ha pessoas q qremos envolver.” (5º§) E) “Os jovens erguem uma barreira contra seus pais.. . os signos visuais e a ausência de acentuação representam apenas um jeito de se adaptar ao teclado’....... B) revolta por causa das contradições da vida. ha vozes q qremos ouvi.. ha momentos q qro relembrar.... é correto afirmar que A) a linguagem utilizada no poema está de acordo com a variedade padrão do português... principalmente. ha verdades q qremos esconder. C) natural – organizado. preocupante: suspeita‐ se de uma onda de ‘dislexia discursiva.” (1º§) C) “Pais de adolescentes com distúrbios de linguagem estão levando os filhos ao consultório e recebendo um diagnóstico. Não foi o que ocorreu. respectivamente.. os termos grifados... C) a diferença básica entre o internetês e a norma culta está no modo como as palavras são pronunciadas... incapacitados de escrever segundo os códigos linguísticos formais. ha beijos q sonhamos em dar. eles corriam o risco de perder a capacidade de expressão e a sociabilidade.. certas coisas nao c sent. ha sonhos q queremos viver.” (6º§) B) “Por incorporarem uma linguagem cheia de ‘hã. ha sentidos q qremos despertar. o que leva o adolescente a optar pelo código anárquico da rede. E) frustração por não ter conquistado a felicidade no amor.com/artigos/internetes‐praticidade‐na‐linguagem‐virtual/60031/) 06 Sobre o texto II.... no texto I.. Ele não acredita que a norma culta será contaminada pela simplificação. ha coisas q desejamos tr.” (4º§).. que costuma rir quando alguém diz que a nova tecnologia está sufocando a gramática e matando a cultura. D) saudade em virtude da ausência do ser amado. B) embora o texto apresente infrações à norma culta. E) autêntico – ordenado.. mas ficam igualmente isolados. a comunicação escrita exige aprendizado e ninguém aprende se não tiver interesse genuíno. certas coisas soh c sent...” (3º§) Texto II para as questões 06 e 07. ertas coisas nao c diz... que não compreendem uma só palavra das mensagens trocadas com os coleguinhas. ha coisas q qro t dizr e nao consigo.webartigos.... lembra Crystal... C) David Fazzolari e David Crystal D) Elione Andrade Câmara e David Crystal. D) os adeptos do internetês não escrevem mais o pronome “você” conforme a ortografia oficial. E) Cláudio Guimarães dos Santos e David Fazzolari. E) com o uso contínuo da Internet. (http://linguanosblogs. como coletada na Internet uma frase de uma garota de 14 anos.com/Epoca/0.EPT384160‐1664. diz. Texto IV para a questão 10.blogspot. tchau Professora Moleque Adivinha Firmeza Absurdo Aqui Flw Psora Mulek Advinha Fmz Bsurdo Aki Beleza Bonito Então Cara Casa Não Valeu Blz Bunitim Intaum Kra Ksa Naum Vlw (http://revistaepoca. B) os adolescentes não utilizam mais os livros para estudar.com/) 08 Pode‐se inferir da leitura da charge que A) os internautas não conhecem em detalhes a etimologia do pronome “você”. C) o uso constante do internetês tem limitado o potencial linguístico de seus usuários. somente a Internet. o ponto de vista do autor do texto III é convergente com a opinião de qual(is) especialista(s) citado(s) no texto I? A) David Crystal.6993. porque na verdade escrevo muitas vezes mais no computador que no papel’’’. 09 Sobre o uso do internetês. É uma coisa muito natural pra mim.globo. estudante do ensino médio: ‘Muitas vezes escrevo e tenho que apagar.html – com adaptações) 10 Assinale a alternativa que apresenta um argumento CONTRÁRIO à utilização do internetês. Dicionário do internauta Algumas grafias usadas nas conversas virtuais entre os adolescentes que visitam salas de bate‐ papo e blogs: Falou. as pessoas têm apresentado dificuldades ao utilizar a escrita padrão.Texto III para responder à questão 08.00. A) “O principal problema do internetês é quando esta forma errada passa a virar rotina e causar dúvidas na hora da escrita correta. . B) Cláudio Guimarães dos Santos. Além dos novos produtos. O internetês surgiu com a finalidade de transformar a comunicação. fazendo‐ a de maneira taquigráfica. Ao mesmo tempo em que uma informação chega ao destino numa fração de segundos. do lixo produzido todos os dias? Do nosso consumo inconsequente de eletricidade ou das emissões dos veículos? É preciso. a Ciência avançou mais que em toda a História anterior. É assumir pessoalmente o cuidado com o meio ambiente e adotar medidas que revertam o atual quadro sem a necessidade de abrir mão de nosso estilo de vida.. com o objetivo de ganhar tempo sem perder as informações. exatamente. que acha que não. ser verde. reduções e emoticons. é mais fácil dizer que se é verde do que realmente sê-lo.. essa mesma informação pode viajar o mundo inteiro e ir ao encontro de um grande número de outros destinos. consideram o internetês uma ameaça à língua. O que dizer. Nas últimas três décadas. mas se esquecem de que o drama da desigualdade humana é um dos precursores dos problemas ecológicos atuais. Ficou nítida a divisão entre aqueles que acham que sim. estaremos causando um problema terrível ao ecossistema. somadas a outros pequenos atos pessoais. Ao mesmo tempo em que conseguimos superar a maioria das dificuldades que ameaçava nossos ancestrais. No entanto. simplificar e agilizar a comunicação. como dirigir um carro. acabam se tornando uma grande “bola de neve”.2011 O que é ser verde? Nossa civilização atingiu o apogeu. e o outro grupo. O princípio do internetês é sempre economizar caracteres. mesmo que isso represente algum tipo de infração às normas gramaticais.. que é apenas uma forma de expressão diferente. Mas o que é. É não esperar que apenas o outro – empresas e governo – apresentem soluções ou se comprometam. tornando a digitação quase no mesmo ritmo de uma conversa informal. O internetês exige rapidez no diálogo. para cada situação. Se cada um de nós jogar um único saquinho plástico em rios. haverá uma exigência. Para facilitar. Simples ações individuais. tal conceito? À medida que a consciência das pessoas se amplia com relação aos problemas ambientais provocados pela sociedade. Afinal.(Leandro Braçaroto) B) “A pesquisadora Josiani Neves relata que o internetês é uma adequação linguística.” (Gabriel Santos) D) “O fato é que os códigos usados especialmente por jovens para sua comunicação através da Internet. Alguns se agarram na tese de que é preciso desenvolver tecnologias limpas. campos ou florestas. No entanto. então. promovemos com esse esforço uma das maiores crises ambientais do planeta. também temos a chance de retardar o envelhecimento e ganhar mais qualidade de vida. cheios de abreviações. tudo isso tem um custo que se reflete no meio ambiente. Nosso estilo de vida fez a Terra adoecer e evidenciou os problemas de relacionamento que sempre marcaram a espécie humana. pais ou não – se incomodam com seu uso. mais do que nunca. (.. são seis bilhões de pessoas no planeta.. esquecer as vogais quando possível. visto que não dominam seu significado. . mares.) A especialista relata ainda que o usuário deve entender que. É ter consciência de que nossos atos individuais causam um impacto negativo na natureza. fonética e visual.DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ´´AGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE ..) ‘internetês’ se refere à linguagem adotada pelos internautas com o objetivo de se comunicar mais rápido. incontrolável e extremamente poluída. substituir uma sílaba de uma palavra por uma letra ou número de mesma leitura e utilizar símbolos para transmitir emoções.” (Alexandre Rodrigues Alves). foi necessário o uso de uma linguagem que se adequasse às necessidades da Internet.ADMINISTRADOR . E) “A Internet possibilita um fluxo rápido e contínuo de informação.” (Maria Teresa de Assunção Freitas) C) “(. são desconhecidos por pessoas que – sendo professores. As descobertas científicas e novas tecnologias nos permitem ter e fazer coisas impensáveis há três ou quatro gerações. Ser verde é mais que isso. muitas empresas lançam o slogan: “Somos verdes”.” (Barba Uonderias) GABARITO 1-A 6-B 2-D 7-C 3-C 8-C 4-B 9-B 5-B 10-A PROVA VIII . C) inadequação na flexão do tempo verbal composto.. acabam se tornando uma grande ‘bola de neve’.” (1º§) II. mesmo que tais produtos sejam um pouco mais caros. mas refletir sobre a real necessidade de se adquirir um bem e. A) avançou / isso / produzido D) civilização / crises / exatamente B) estilo / fez / coisa E) sempre / dizer / empresa C) lixo / chance / sobre 6) Observe as frases seguintes.” (9º§) III. só comprálo de empresas que atuam com responsabilidade social e ecológica. C) particular para o coletivo. vale uma ressalva. B) manual para o tecnológico.2) 1) Segundo o texto “ser verde” constitui uma ação que parte do A) trato para o concreto. é fundamental que escolha seus representantes no Congresso com base no compromisso deles com a preservação da natureza. 3) Segundo o texto A) a humanidade atingiu o ponto máximo de desenvolvimento que não permite mais nenhuma evolução sem que o meio ambiente não seja afetado. ou seja.” C) “Sempre jogava verde quando queria obter informações. somadas a outros pequenos atos pessoais. (Cláudio Blanc – Revista Aquecimento Global – Coleção Especial – Editora On Line. como dirigir um carro. para as palavras sublinhadas. mas requer responsabilidade social.. nº. Aqui.” D) “Verde de fome chegou em casa.O conceito está diretamente ligado à reciclagem e ao não-desperdício. mas somente a ação governamental pode resultar em mudanças eficazes no meio ambiente. Assinale a alternativa que contém as palavras que exemplificam essa afirmação. Ano 1. Além disso. Ser verde é adotar as tecnologias disponíveis para economizar água e eletricidade – uso de lâmpadas frias ou de painéis solares – ou que reduzam as emissões de CO2 dos veículos – tecnologia flex ou o uso de kits de gás natural veicular (GNV). C) o conceito de ser verde está nas ações conscientes de cada cidadão em seu dia a dia sem esperar que o outro se comprometa em agir da mesma forma.” B) “Ser verde é mais uma questão de postura e ação do que de discurso. . D) conceitual para o teórico. D) o conceito de ser verde vai além das ações individuais..” 5) Um mesmo fonema pode ser grafado de várias maneiras. D) termos ambíguos que causam dificuldade de entendimento. 4) Assinale a alternativa que contenha um exemplo de linguagem denotativa.. incontrolável e extremamente poluída. A) “Nos seus verdes anos tudo se perdeu sem que ele pudesse aproveitar. exercendo sua cidadania ambiental. I. vale uma ressalva: isso não significa consumir menos. B) a preocupação em ser politicamente correto em relação à natureza é assunto prioritário das autoridades e depois do cidadão comum. há um exemplo de A) registro coloquial quanto ao nível de formalismo. B) linguagem padrão e pejorativa. depois.” E) “A casa verde tinha folhagens tão densas que quase não se via as janelas. 2) “Simples ações individuais. E) coletivo para o particular.” (8º§) Assinale a alternativa que apresenta os sinônimos mais adequados. O adepto também deve levar o debate sobre a questão ambiental a todos os círculos dos quais participa. “Nossa civilização atingiu o apogeu. depois de um dia inteiro de provas. Ser verde vai além do consumo. “O adepto também deve levar o debate. “Aqui. Ser verde é consumir com consciência. E) a atitude individual é o primeiro passo para que a espécie humana possa voltar a ter uma vida harmoniosa na Terra. respectivamente.” No excerto anterior. E) variação linguística de cunho regional. B) derivação parassintética. B) “À medida que a consciência das pessoas se amplia. 8) O par de vocábulos do texto acentuado pela mesma regra é A) científicas / incontrolável D) também / disponíveis B) há / além E) água / espécie C) impensáveis / poluída 9) “O conceito está diretamente ligado à reciclagem e ao não-desperdício. D) derivação prefixal e sufixal. temos a chance de retardar o envelhecimento. tampouco suponho saber. B) entretanto.2011 Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência.. E) por conseguinte. talvez por brincadeira. mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe. um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. Em suas próprias palavras.. O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates. então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. a palavra sublinhada foi formada pelo processo de A) derivação prefixal. devidamente encarnados em suas sacerdotisas. ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. D) Eles se dirigiram às margens do rio para fotografarem suas águas. enquanto eu.”. Se ele era o homem mais sábio da Grécia. ele jamais havia se considerado um grande sábio. C) não obstante. A) Cuidar do meio ambiente é essencial à vida humana. Afinal de contas.. se não sei. percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia.. C) derivação sufixal.” A palavra ou expressão que NÃO pode substituir “no entanto” é A) contudo.” C) O cientista se referiu àquele assunto. Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). tudo isso tem um custo que se reflete no meio ambiente. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. não havia psicanalistas). Para colocar à prova sua descoberta. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom.. E) Algumas pessoas iniciaram o trabalho às cinco da manhã. existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam. Para isso. GABARITO 1-C 6-C 2-A 7-E 3-C 8-E 4-E 9-A 5-D 10-B PROVA IX . ele se .. A resposta foi sumária: “Não”. E) aglutinação. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo. Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. A partir daí. os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época.A) B) C) crises / seguidor / mudança cume / indivíduo / documento auge / prosélito / exceção D) cimo / partidário / proteção E) clímax / perseguidor / liberdade 7) “No entanto.CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS ADMINISTRADOR . Certa vez. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. Após algumas horas de conversa. 10) Em “. D) porém.” Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. conotação. o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo. IV C) II. respectivamente.” (2º§) C) “Só sei que nada sei” (2º§) D) “Além disso. Ao saber que o conceituado oráculo de Delfos o havia considerado o maior sábio da Grécia. conotação. IV 2) Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência” (1º§). existiam os oráculos” (1º§) B) “Afinal de contas. C) Denotação. abril de 2010 / com adaptações) 1) Analise as afirmativas a seguir: I. EXCETO: A) “Para isso. movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”. rápida. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o Amor?” “O que é a Virtude?” “O que é a Mentira?” Em seguida. exemplos de: A) Denotação. IV. 4) Em “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia” (2º§) temos uma: A) Personificação. destrinchava as respostas que lhe eram dadas” (3º§). denotação. após conversar com ele. “bordão” (2º§) por frase que se repete muito. os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica” (3º§) E) “Em seguida. Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. C) Perífrase. “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia” (2º§) e “Em seguida. IV D) II. Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa. “a autoproclamada sabedoria do sujeito” (2º§) por a sabedoria anunciada pelo próprio sujeito. denotação. Assim. D) Metáfora. mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. D) Conotação. 5) Os termos destacados constituem elementos coesivos por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados. questionando o significado de cada palavra. a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando. IV E) I. Em primeiro lugar. II. “Para sua tarefa audaz” (3º§) por Para sua tarefa audaciosa.tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora. destrinchava as respostas que lhe eram dadas. “vagabundo loquaz” (2º§) por vagabundo incansável. B) Denotação. 3) A) B) C) D) E) NÃO haverá alteração do sentido do texto caso se substitua: “A resposta foi sumária” (1º§) por A resposta foi breve. conotação. denotação. sem ganhar um tostão. Revista Vida Simples. destrinchava as respostas que lhe eram dadas” (3º§) . IV B) I. E) Antítese. (José Francisco Botelho. As conclusões que impulsionaram a cruzada pessoal de Sócrates contra a falsa sabedoria humana foram motivadas por um elogio divino. B) Antítese. conotação. denotação. III. Para sua tarefa audaz. Explícita ou implicitamente estão presentes no texto somente as ideias registradas nas afirmativas: A) I. desde escravos até políticos poderosos. percebeu que este era incapaz de reconhecer a própria ignorância. os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica. Os antigos mestres de Sócrates cobravam por suas “lições”. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. II. Sócrates prontamente chegou à conclusão de que transformaria sua vida. pois. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas. até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Além disso. edição 91. ele jamais havia se considerado um grande sábio. Sócrates concluiu que era mais sábio do que um dos figurões intelectuais da época. E) Conotação. denotação. III. III. II. conotação. as expressões destacadas são. III. A sequência está correta em: A) F. V. V B) F. respectivamente. devidamente encarnados em suas sacerdotisas” (1º§). ( ) A colocação de uma vírgula depois do termo “perguntou” (1º§) mantém o sentido e a correção gramatical do período.. sem que haja alteração do sentido do período. V. IV 9) Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência” (1º§).6) Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: ( ) Em “não havia psicanalistas” (1º§). adversidade. logo o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. F E) 7) Assinale a alternativa em que a alteração feita tenha gerado mudança do sentido do texto e erro de concordância: A) “onde os seres imortais se manifestavam” (1º§) / onde os seres imortais manifestavam-se. ( ) O emprego de preposição em “a conclusões opostas” (3º§) justifica-se pela regência de “interlocutores” (3º§). V. Em “e a de seus antigos mestres” (3º§). V. F. II. “A partir daí. III E) II. a elipse do termo “dialética” evita uma repetição desnecessária. podemos usar a vírgula em substituição ao travessão.. conclusão. III B) I. o termo destacado pode ou não receber o acento grave por tratar-se de um caso em que a crase é facultativa. tempo. “então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância” (2º§).) não sabe” (3º§) / a maioria das pessoas (. F. F. Quanto à tipologia textual. conclusão. a forma verbal “havia” poderia estar no plural. ( ) Em “onde os seres imortais se manifestavam” (1º§) a palavra destacada pode ser substituída. por nos quais. conclusão. B) “Mais sábio que esse homem eu sou” (2º§) / Eu sou mais sábio que esse homem. Estão corretas apenas as afirmativas: A) II. até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que havia dado inicialmente. ( ) Em “mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe” (2º§). e “Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres” (3º§). II. a palavra em destaque pode ser substituída. ideia de: A) Tempo.. IV. F. No trecho “Para isso. tempo. proporcionando coesão ao texto. Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria” (2º§). V. tempo. 8) Analise as afirmativas a seguir: I. até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente” (3º§) / E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas. então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. F D) F. por todavia. D) “a grande maioria das pessoas (. Em “E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas. F. III. F. B) Tempo. podemos afirmar que o texto é predominantemente descritivo. . C) “Se ele era o homem mais sábio da Grécia. concordando com “psicanalistas”. “Após muito meditar sobre as palavras do oráculo” (2º§). as expressões destacadas indicam. V. F. existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam. F. IV D) I.” (2º§) / Se ele era o homem mais sábio da Grécia.. até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas” (3º§). adversidade.) não sabem. II C) III. V C) V. V. sem alteração do sentido do período. F V. E) “E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas. SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO/GO ADVOGADO . de Acará. enquanto passava ao vivo na TV um jogo da Copa do Mundo de Futebol. transformando a vida das 42 famílias que moram lá. .2011 TEXTO I: Arca de histórias Como os livros mudaram a vida de uma comunidade ribeirinha do interior do Pará. através de uma abordagem bastante coloquial. As portas estão sempre abertas e a busca por leituras é constante. é correto afirmar que. a 25 quilômetros de Belém. A respeito do texto “Arca de histórias”. além de obras técnicas e didáticas. Dona Carmen conta que esses títulos são os campeões de procura. adição. conclusão. C) O texto visa a uma interação verbal entre autor e leitor. ex-professora da única escola local e escolhida pela comunidade para gerenciar os empréstimos e conservar as obras. conta Carmen. os livros ficam guardados na sala da casa dela. algumas crianças entraram e nem deram bola para a partida. tempo. Quem cuida desse acervo é uma voluntária. adversidade. PA) Na Comunidade Quilombola Jacaré-Quara. 10) Marque a alternativa em que a expressão destacada NÃO tem a mesma função sintática das demais: A) “O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates” (2º§) B) “causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. tempo. juvenil e clássica. a linguagem é expressa de acordo com a função que se deseja enfatizar. “Elas chegam a competir para saber quem lê mais e até trocam indicações literárias”. Dez meses depois. conclusão. uma nova revolução marcou a história do vilarejo: a chegada de 280 livros enviados pelo Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras. Hoje isso mudou. tempo. tempo. Consequência. Elas queriam é saber se O Amigo da Bruxinha. encontrar um material de leitura era coisa rara.C) D) E) Tempo. convencer o leitor sobre o ponto de vista do autor.” (2º§) C) “que Sócrates legou à posteridade” (2º§) D) “que lhe eram dadas” (3º§) E) “até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas” (3º§) GABARITO 1-B 6-A 2-D 7-E 3-B 8-A 4-D 9-C 5-C 10-A PROVA X . B) O objetivo é persuadir. Na tarde em que lá estive. Até mesmo as ainda não alfabetizadas pegam livros. de Eva Furnari. D) A intenção é enfatizar a seleção e a disposição de palavras no texto. tempo. predominantemente: A) A intenção é transmitir informações sobre o assunto tratado. Novembro 2010 – nº. (Paula Nadal. O acervo inclui literatura infantil. claramente explicitado no texto. dividindo espaço com uma televisão e algumas cadeiras. do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). (Nova Escola. já que as crianças são as principais leitoras. tempo. a energia elétrica só foi instalada em outubro de 2006.PREF. ou alguma história de Ziraldo estavam disponíveis. assim como ler histórias. Antes disso. que foi responsável por alfabetizar no passado muitos dos leitores de todas as idades que hoje procuram a sua casa. Tempo. adversidade. conclusão. em Acará. Na verdade. dona Carmen Nogueira de Sousa. 237 / fragmento) 1) Em todo processo de comunicação. que vêm para ficar e doer. E) O vocábulo “só” não pode ser retirado do período. ou alguma história de Ziraldo estavam disponíveis. D) Caso “estavam disponíveis” anteceda o sujeito. liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas raízes subterrâneas – raízes lógicas! – de que emergem os pequenos caules isolados – aparentemente ilógicos! só aparentemente! – às vezes chegados à memória vindos do esquecimento. miúdos fatos. Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. que são sempre trazidos tempo afora. Baú de Ossos) 6) A) B) C) Depreende-se da argumentação do texto a respeito dos fatos da infância que: É importante que haja uma memória cronológica dos mesmos. pois exerce a função de sujeito da oração. pode-se afirmar que: A) O vocábulo “só” poderia ser suprimido sem que houvesse prejuízo de sentido no texto. pois a declaração contida no predicado é atribuída a todos os núcleos do sujeito composto. Ocorre um exemplo de indeterminação do sujeito. E) “Estavam disponíveis” pode ser substituído por “estavam disponível”. Existe uma relação de oposição. É a carga. que é outra função ativa dessa mesma memória. 2) Quanto ao trecho “Na Comunidade Quilombola Jacaré-Quara. A expressão “nova revolução” é formada por dois adjetivos. B) O vocábulo “só” modifica a informação a respeito da localização dada no início do período. como se fossem dagora. . incolores e quase sem som – que mal se deram.” considerando-se a preservação da coesão e coerência textuais. uma nova revolução marcou a história do vilarejo: . Surgem às vezes. E) Apesar de que as ainda não alfabetizadas pegam livros. O que assim parece. esquecidos. a 25 quilômetros de Belém.” e indique a correta: A) “Estavam disponíveis” pode ser substituído por “estava disponível”.. como se fossem uma incongruência. D) O uso do vocábulo “só” indica o “atraso” em relação à instalação de energia elétrica. a energia elétrica só foi instalada em outubro de 2006. Há os outros. é correto afirmar que: A construção verbal constitui um exemplo de voz ativa... porque não há associação de ideias que seja ilógica. 3) A oração “Até mesmo as ainda não alfabetizadas pegam livros. C) Até que as ainda não alfabetizadas pegam livros. C) Caso “estavam disponíveis” anteceda o sujeito.. sua forma poderá permanecer a mesma ou ser alterada para “estava disponível”. em sua maioria. B) Até mesmo aquelas ainda não alfabetizadas pegam livros. a memória os atira nos abismos do esquecimento. que nunca mais são esquecidos. em verdade. Os fatos da infância são.. em Acará. Não é possível estabelecer uma ordem cronológica porque em sua maioria são lembranças ruins. que pegam os livros. (Pedro Nava. B) A forma “estavam disponíveis” é a única aceita. já que “disponível” é um adjetivo. analise as afirmativas tendo como base o período “Elas queriam é saber se O Amigo da Bruxinha. 4) Considerando os conhecimentos sobre concordância verbal e nominal. C) O uso do vocábulo “só” demonstra que a instalação da energia elétrica em outubro de 2006 é vista como algo prejudicial à Comunidade Quilombola Jacaré-Quara. Só aparentemente sem razão. . TEXTO II: É impossível colocar em série exata os fatos da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes. terá sua forma obrigatoriamente alterada para “estava disponível”. Ocorre um exemplo de oração sem sujeito.E) O texto comunica sentimentos e emoções centrados na expressão do “eu”. D) Embora as ainda não alfabetizadas peguem livros.” poderia ser re-escrita da seguinte forma sem que haja prejuízo de sentido considerando a coesão e correção linguística: A) Até mesmo aos ainda não alfabetizados.”. 5) A) B) C) D) E) Na oração “. não formando uma locução verbal. de Eva Furnari. na lembrança.. então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta. em “. GABARITO 1-A 6-E 2-D 7-B 3-B 8-A 4-B 9-D 5-A 10-B PROVA XI . assinale a opção em que o 2º elemento faz referência ao 1º: A) os fatos da infância – aqueles D) carga – miúdos fatos B) tempo afora – dagora E) abismos do esquecimento – eles C) carga – os outros 9) A linguagem pode ser manipulada em função de objetivos específicos.” 10) Ainda com relação às figuras de linguagem.. O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates. o vocábulo “porque” tem a função de introduzir uma: A) Conclusão. Após algumas horas de conversa. percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia.... 7) No 1º período do texto.” B) “Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. tampouco suponho saber.. Se ele era o homem mais sábio da Grécia. devidamente encarnados em suas sacerdotisas. diz-se que houve uma transferência de um termo para um contexto de significação que não lhe é próprio. ela segue uma ordem que está ligada à afetividade diante deles. Há metáfora em: A) “É impossível colocar em série exata os fatos da infância. os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época. Afinal de contas.2011 TEXTO: Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom. não há associação de ideias que seja ilógica. Certa vez. um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. talvez por brincadeira. o que caracteriza a ocorrência das figuras de linguagem.. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). A resposta foi sumária: “Não”. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas raízes subterrâneas – . E) Há uma redundância para enfatizar uma ideia importante. D) O vocábulo “abismos” foi usado com um sentido conotativo de sátira. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo.D) Há lembranças apenas dos fatos mais recentes. E) A memória não estabelece uma sequência dos fatos na ordem em que aconteceram. a memória os atira nos abismos do esquecimento. B) Opera-se uma personificação pela atribuição de característica própria dos seres humanos. enquanto eu.CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM ADVOGADO . A partir daí.. não havia psicanalistas).” E) “. se não sei. C) Comparação.. Para isso.. mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe.” D) “. Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor . ele jamais havia se considerado um grande sábio. C) Há uma sequência de palavras sinônimas que promovem a intensificação de uma ideia.. causando-lhe uma profunda sensação de estranheza.. função ativa dessa mesma memória.” é correto afirmar que: A) Há uma comparação entre dois elementos. existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam.” C) “. B) Causa. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. Quando se constrói uma metáfora. menos traumáticos. D) Condição. E) Alternância.. 8) Considerando-se as relações de coesão do texto. D) Metáfora. movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. IV 2) Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência” (1º§). desde escravos até políticos poderosos.palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em primeiro lugar. B) Antítese. E) Conotação. B) Denotação. sem ganhar um tostão. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o Amor?” “O que é a Virtude?” “O que é a Mentira?” Em seguida. IV B) I. as expressões destacadas são. ele jamais havia se considerado um grande sábio. conotação. IV D) II. rápida.” (2º§) . C) Perífrase. pois. destrinchava as respostas que lhe eram dadas” (3º§). a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando. Sócrates prontamente chegou à conclusão de que transformaria sua vida. Assim. “a autoproclamada sabedoria do sujeito” (2º§) por a sabedoria anunciada pelo próprio sujeito. percebeu que este era incapaz de reconhecer a própria ignorância. denotação. denotação. conotação. Explícita ou implicitamente estão presentes no texto somente as ideias registradas nas afirmativas: A) I. “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma cascavazia” (2º§) e “Em seguida. II. II. 5) Os termos destacados constituem elementos coesivos por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados. mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. C) Denotação. conotação. conotação. II. os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica. Para sua tarefa audaz. Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa. III. após conversar com ele. “bordão” (2º§) por frase que se repete muito. edição 91. ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora. denotação. III. até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. existiam os oráculos” (1º§) B) “Afinal de contas. III. abril de 2010 / com adaptações) 1) Analise as afirmativas a seguir: I. conotação. “Para sua tarefa audaz” (3º§) por Para sua tarefa audaciosa. As conclusões que impulsionaram a cruzada pessoal de Sócrates contra a falsa sabedoria humana foram motivadas por um elogio divino. IV C) II. o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo. “vagabundo loquaz” (2º§) por vagabundo incansável. IV E) I. respectivamente. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas. Sócrates concluiu que era mais sábio do que um dos figurões intelectuais da época. questionando o significado de cada palavra. Revista Vida Simples. EXCETO: A) “Para isso. Os antigos mestres de Sócrates cobravam por suas “lições”. (José Francisco Botelho. D) Conotação. Em suas próprias palavras. Ao saber que o conceituado oráculo de Delfos o havia considerado o maior sábio da Grécia. exemplos de: A) Denotação. denotação. Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. 4) Em “percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia” (2º§) temos uma: A) Personificação. E) Antítese. IV. Além disso. III. denotação. 3) A) B) C) D) E) NÃO haverá alteração do sentido do texto caso se substitua: “A resposta foi sumária” (1º§) por A resposta foi breve. destrinchava as respostas que lhe eram dadas. Quem quer viver tem de cuidar para não cair na esparrela da comida. obesidade mórbida – literalmente. Passo de quem teme se desequilibrar. III C) II D) I 2) A) B) C) D) E) De acordo com o texto. no elevador. a vítima dessa forma de miséria cruza o tempo todo o seu caminho. não existe uma reflexão séria sobre o assunto. Há muitos obesos mórbidos na França. III B) I. antebraços afastados das pernas e mãos como abanos. reflete sobre a indústria da alimentação. Para ficarem bem nutridos. as pessoas devem manter a gula e a saciedade. a população do Brasil fica cada dia mais gorda. III. tampouco há uma política de saúde consequente que se oponha aos efeitos nefastos da indústria da alimentação. Não é preciso se saciar para estar nutrido. (Revista Veja. 3) A) B) C) De acordo com o texto. Pode causar horror ou pena.. Edição 2189. morre pela boca. E) II.” faz uma reflexão séria sobre o significado da saciedade. corpo precedido pela barriga. como a bebida ou a droga. Na rua. Betty Milan/Fragmento) 1) Infere-se do texto da psicanalista e escritora Betty Milan. é correto afirmar que: Deve-se sair da mesa com um pouco de fome. destrinchava as respostas que lhe eram dadas” (3º§) GABARITO 1-B 2-D 3-B 4-D 5-C PROVA XII . os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica” (3º§) E) “Em seguida. Nos Estados Unidos há muitas pessoas com obesidade mórbida. é um ser humano aberrante e frágil. A comida também pode matar. ao menos os da categoria de autoajuda. Pelo contrário. por se tratar de um ser humano tão aberrante quanto frágil. A população do Brasil fica cada dia mais magra. Assim como a de lá. miséria gorda. MUNICIPAL DE STO ANTÔNIO DO GRAMA/MG ASSESSOR LEGISLATIVO . II. 03/11/2010. come para viver.CÂM. que: I. Exatamente como o peixe. Uma reflexão séria não se limita ao estudo dos hábitos alimentares ou ao estabelecimento das relações entre o aumento do consumo de comida e a diminuição do seu preço. no restaurante.. III . frequentem a lista dos mais vendidos. ela pode matar.2011 Por que ficamos gordos É preciso considerar o significado da saciedade para nós e o uso que o mercado faz disso. Uma reflexão séria considera o significado da saciedade para nós e o uso que o mercado faz disso. A comida continuamente abocanhada não provoca o envelhecimento precoce. a comida continuamente abocanhada – ou seja. “quem se entrega à gula e cultiva a desmesura. ingerida em demasia e à revelia dos efeitos que acarreta – provoca o envelhecimento precoce. Os nutricionistas inclusive ensinam a sair da mesa com um pouco de fome.C) “Só sei que nada sei” (2º§) D) “Além disso. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I. II. por exemplo. Quase metade dos brasileiros está acima do peso. Ainda que os livros sobre dieta. Porque. Quem se entrega à gula e cultiva a desmesura não come para viver. Além da doença. Quem vai aos Estados Unidos depara necessariamente com a fat misery. que morre por abocanhar a isca. Quem se entrega à gula. Na verdade. . Separar termos coordenados assindéticos...2011 Precisamos cuidar deles O massacre de Realengo é sintoma da precariedade da rede de atendimento em saúde mental.. Tritongo. Se entregar a gula não interessa à ninguém.PREF. 10) A) B) C) Assinale a alternativa em que ocorre sujeito indeterminado: Algo preocupa os obesos. E) Gravidade. Dígrafo. GABARITO 1-B 6-D 2-A 7-E 3-D 8-D 4-C 9-C 5-A 10-B PROVA XIII . a população do Brasil fica cada dia mais gorda.” as vírgulas ( . D) Indelicadeza. 8) A) B) C) Há ERRO quanto à regência em: Uma junta médica assistiu o paciente. E) Isolar explicação. D) Chegamos no consultório cedo.” (adjetivo) “. E) Ditongo crescente. E) fica mais gordo. assinale a alternativa INCORRETA: “Pode causar horror ou pena. Flores ornamentavam o restaurante. Obedeço à minha nutricionista. 7) A) B) C) D) E) Assinale a afirmativa em que o uso da crase é facultativo: Eles chegaram às pressas para comer e beber..” (pronome) “Não é preciso se saciar para estar nutrido. Aqueles boatos não procediam. SÃO DOMINGOS DO PRATA/MG. 4) A) B) C) Em: “Na rua.” (substantivo) “Quem quer viver tem de cuidar. Estou disposto à continuar o tratamento. C) Indeterminação.. 9) A) B) C) Na palavra “barriga” há ocorrência de: Encontro vocálico. D) Hiato. . Falaram muito bem de você na reunião. Patrícia se referiu à apostila sobre dieta. no elevador. B) Informalidade. Quero a meus colegas. Marcar omissão de uma palavra.. 5) A) B) C) D) E) De acordo com a classe de palavras.. D) Isolar citação textual. E) Ele visou o alvo. ) foram utilizadas para: Separar expressões de caráter explicativo. D) Viajamos para os Estados Unidos. a palavra “desmesura” significa: A) Perversidade..” (artigo definido) 6) No texto. no restaurante.” (verbo) “Os nutricionistas inclusive ensinam a sair da mesa. E) Está calor.ASSISTENTE SOCIAL .D) não come para viver. espaço e meios para a expressão dos conflitos. a carga tóxica afeta a autoestima da criança para sempre. C) O texto pode ser considerado dissertativo-argumentativo porque apresenta o ponto de vista da autora sobre as causas da violência nas escolas. Essa é a proposta do Centro de Atenção Psicossocial. Para sobreviver num ambiente enlouquecedor. Ali. que é a pior das dores. está na falta de solidariedade entre os colegas. como a de Realengo. caiu na rede de comunidades virtuais. 2) Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto. Marion Minerbo. não li nada sobre a necessidade de ampliar a rede de atendimento em saúde mental. A doença mental é determinada por vários fatores. assinale a alternativa correta. antes que seja tarde. O tratamento acontece de forma espontânea. Isso lhe permite indicar internação nos momentos em que há risco de vida para si ou para outros. B) A causa do bullying. porque não dá para viver sem um mínimo de amor próprio. Para a psicanálise. o bullying começa em casa.Logo depois do massacre de Realengo. “invisível” recebem acento gráfico pelas mesmas regras que as da seguinte alternativa. A) O bullying só se manifesta na escola. Por isso. D) A doença mental é determinada somente por fatores genéticos. além de medicação e psicoterapia. podem ser evitadas. Precisamos cuidar dos Wellingtons que estão por aí. A) O objetivo do texto é justificar o massacre de Realengo e defender o assassino por ser ele um doente mental. a pessoa só vê duas saídas: suicídio ou homicídio. B) Pode-se inferir do texto que só se aumentar a segurança nas escolas e proibir a venda de armas tragédias. psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. em meio às atividades. “psicanálise”. o psiquismo mobiliza defesas que se manifestam como sintomas. mais destrutivo. E) O massacre de Realengo é sintoma da ineficiência do sistema educacional. que pôs lenha na fogueira. que se manifesta na escola. Mas o tratamento da doença mental exige um ambiente que seja. E quanto mais sutil. Se estivesse em tratamento numa comunidade terapêutica. falou-se em aumentar a segurança nas escolas e em limitar a venda de armas. pode ser invisível para o leigo. terapêutico. A dor psíquica envergonha e cala as pessoas. como a de Realengo. em si. O Caps oferece um espaço de convivência protegido e oficinas terapêuticas. A humilhação. E) O assassino cometeu o massacre devido aos contatos na comunidade virtual. Invisível a olho nu. C) A autora defende o princípio de que as dificuldades emocionais nos relacionamentos necessitam de tratamento médico. Wellington poderia ter encontrado outra saída para o impasse em que se encontrava. Se as dificuldades emocionais surgem nas relações com pessoas. precisa encontrar espaço de acolhimento. que se escondem do mundo. assinale a alternativa correta. Em vez disso. (in Folha de São Paulo. o ambiente familiar disfuncional secreta carga intensa de violência emocional. autora de “Neurose e Não-Neurose”) 1) Quanto às ideias expressas no texto e ao seu objetivo. os usuários partilham o cotidiano com outros pacientes e jovens psicólogos capacitados a ajudá-los a dar sentido a seu sofrimento. O bullying ostensivo na escola é consequência disso. Muitas vezes. A) próprio / homicídio / saída D) aí / terapêutico / acessível B) aí / terapêutico / convivência E) saída / suicídio / tragédias . Não adianta tapar o sol com a peneira: o massacre de Realengo é sintoma da precariedade da rede de saúde mental. Como a radiação que vaza de usinas nucleares. Ela tem de estar mais presente e acessível. pois o cotidiano é organizado para oferecer tempo. Isso é fundamental. Mas ela é evidente para o profissional da saúde mental que convive diariamente com os pacientes. D) A causa da violência nas escolas se deve somente ao bullying ostensivo. para evitar novas tragédias. Curiosamente. é nas relações com pessoas que podem ser tratadas. 3) As palavras “saúde”. Estes devem ser controlados com medicação. o objeto direto. que pôs lenha na fogueira. mantendo a correção gramatical. B) “.... assinale a alternativa correta... houve uso da língua coloquial. D) No último período do 6º§ os dois pontos depois de saídas podem ser eliminados. em meio às atividades. conclusão. E) O verbo cuidar no último período do texto exige como complemento.. causa. B) O pronome essa que inicia o 4º§ refere-se ao que foi mencionado no final do parágrafo anterior. “Ali” retoma a palavra Caps. “Invisível a olho nu.” (5º§).. “A dor psíquica envergonha e cala as pessoas.. “Logo depois. No período há uma relação de proporcionalidade. “como” estabelece ideia de comparação. 6) Os sentidos e a correção da grafia das palavras do texto seriam mantidas caso se substituísse A) massacre (1º§) por assacinar D) precariedade (9º§) por deficiência B) ampliar (1º§) por almentar E) acessível (9º§) por alcanse C) ostensivo (2º§) por esibido 7) A) B) C) D) E) Assinale a opção INCORRETA quanto aos conhecimentos gramaticais..” (2º§) “que” é pronome relativo e introduz oração subordinada adjetiva restritiva.” (3º§) A oração grifada é reduzida de infinitivo e estabelece relação de causa. sem preocupações com a violência. que pôs lenha na fogueira” (8º§). E) “Em vez disso. mais destrutivo” (2º§).” (7º§). C) Se a vírgula após a palavra humilhação (6º§) for eliminada. 8) Assinale a opção correta quanto às estruturas linguísticas. Na sala... 5) Em relação às estruturas linguísticas do texto. A) “Para sobreviver num ambiente enlouquecedor. D) “Se as dificuldades emocionais surgem” (3º§) “Se” é pronome.. os usuários partilham o cotidiano. 10) A) B) C) D) E) Houve ERRO quanto à regência em O poder público deve visar às necessidades das escolas. professoras e alunos estavam à vontade. O rapaz se dirigiu à salas onde havia aulas. as pessoas escondem-se do mundo..quanto mais sutil... O rapaz atirava à distância de um metro. caiu nas comunidades virtuais. O rapaz namora uma garota muito inteligente. A) “Por vários fatores” (2º§) tem a função de objeto indireto.... as orações são coordenadas.” (8º§) “que” é conjunção subordinativa integrante. D) consequência.” (2º§). 9) A) B) C) D) E) O acento indicador da crase foi usado INDEVIDAMENTE em “. “Como a radiação que vaza. que vaza de usinas nucleares. Os professores simpatizam com os alunos. GABARITO 1-C 6-D 2-C 7-A 3-D 8-E 4-A 9-D 5-B 10-C . “invisível” refere-se a bullying. E) tempo.. Todos preferem mais trabalhar do que estudar. pois o cotidiano é organizado. O aluno avisou o policial sobre o massacre na escola.” (2º§).” (1º§) estabelece ideia de proporcionalidade..C) consequência / tóxico / próprio 4) A) B) C) “.. “Ali. C) “. o psiquismo mobiliza.. mantém-se a correção gramatical e o mesmo sentido.” Às vezes. E essas direções e decisões são determinadas pela relação amorosa com os objetos. adormecidos. do nariz.” Nessa frase há uma figura de linguagem denominada A) eufemismo. para que sua capacidade de sentir prazer e alegria se expanda.. remos. Fernando Pessoa fala. a arquitetura. D) prosopopeia. a vida é feita com ciência. Decisões e direções dependem da relação amorosa com o objeto. Descobri que o que penso sobre a educação está resumido num verso célebre de Fernando Pessoa: “Navegar é preciso. Não teríamos sentido de direção. assim. da boca. Barcos se fazem com ciência. Tem de ser assim para que ela seja a coisa eficaz que é. velas e bússolas são meios. Para a ciência da navegação é necessária a inteligência instrumental. a pintura.. Envergonham-se de que a educação seja coisa do amor – piegas. é feita com decisões e direções. A ciência desconhece o amor – tem de desconhecer o amor. Mas essa educação. Todos os objetos de prazer que foram dados pela natureza e acumulados pela cultura se encontram à sua disposição. diz que a tarefa da história. Conheço um erudito que tudo sabe sobre filosofia. Faz-se com sapiência. Foi o que aconteceu com Roland Barthes. nos Manuscritos de 1844. Para navegar. na educação da sensibilidade: Marx. a educação é feita com a inteligência instrumental. Viver não é preciso. Mas a vida. Barcos.. Os meios não bastam para nos trazer prazer e alegria – que são o sentido da vida. os sentidos. Nietzsche e Freud consideram o amor como pieguice. Minhas ideias nascem da poesia. bússolas. A arte de viver não se faz com a inteligência instrumental. E) ironia. até agora. Parte da educação é ensinar a pensar. uma outra tarefa para o professor. que decifra o segredo dos meios.PREF. Amor marca o impreciso círculo de prazer que liga o corpo aos objetos. o viver é coisa precisa. conhecimento rigoroso. Nunca se sabe ao certo.ASSISTENTE SOCIAL . Eles sentirão seu prazer e sua alegria se não tiverem sentidos castrados. O autor analisa a vida tendo como base o sentimento amoroso. números. C) antítese. ao mesmo tempo. Para isso é preciso que a sensibilidade seja educada. meteorologia. sendo necessária. os toques. tem sido a de educar os sentidos: aprender os prazeres dos olhos. física. Mas o amor – Platão. Se fôssemos animais isso não seria necessário. Ela se faz com a inteligência amorosa. ela mesma. seria o mesmo ficar com esse ou aquele homem. . não é suficiente. então. Se assim não fosse. A inteligência instrumental precisa ser educada. os sentidos.PROVA XVI . barcos são necessários. do pensamento (Ah! O prazer da leitura!). (Adaptação. Mas somos seres da cultura: inventamos objetos de prazer que não se encontram na natureza: a música. A palavra amor se tornou maldita entre os educadores que pensam a educação como ciência dos meios. No corpo de cada aluno se encontram. Platão. É preciso despertá-los. Já o viver não é coisa precisa. A ciência seria indiferente para nós sem o amor. velas e bússolas. A vida não se faz com ciência. 3) A) B) C) D) Assinale a alternativa que NÃO pode ser comprovada pelo texto. JOÃO MONLEVADE/MG .. Sem o amor tudo nos seria indiferente – inclusive a ciência. além do ensino abstrato das disciplinas: é preciso que ele se transforme num mestre de prazeres. A navegação. da pele. os quadros e os poemas teriam o mesmo sem-gosto. todas as mulheres seriam iguais. todas as comidas seriam indiferentes. para ser ciência. a culinária. Rubem Alves. Como na história da Bela Adormecida. o amor faz as coisas serem diferentes.” Navegação é ciência. dos ouvidos. técnica. adormecidos. os educadores veem a educação como ciência do amor. coordenadas. não teríamos prioridades. Nietzche e Freud o sabiam – nada tem de piegas. sem que a filosofia tenha jamais tocado sua pele. ao chegar ao fim da vida. 2) “No corpo de cada aluno se encontram. os perfumes. É possível ter a ciência da construção de barcos e.2011 Eu penso por meio de metáforas. ao lado de barcos. remos. A ciência da navegação não nos dá o fascínio dos mares e os sonhos de portos aonde chegar. toda ela. B) hipérbole. faz-se com ciência: mapas. Há. e as músicas. o terror de navegar. in Por uma Educação Romântica) 1) A) B) C) D) E) Segundo o texto pode-se afirmar que a ciência e o amor se confundem. E) A ausência do amor faria tudo ser indiferente para nós. 4) A) B) C) D) E) Pode-se inferir do texto que os educadores não veem a educação como ciência. a educação verdadeira é a que ensina o aluno a pensar. os animais não têm necessidade de educar os sentidos. a alegria e o prazer dependem do despertar dos sentidos. a leitura é prazerosa para o autor. 5) Analise as afirmativas. I. Para o autor, educar é apenas decifrar o segredo dos meios. II. Para o autor, o sentido da vida está nos meios. III. Para o autor, porque somos seres da cultura inventamos o que nos dá prazer. Em relação ao texto, está correto somente o que se afirma em A) I B) II C) III D) I, II E) II, III 6) Quanto aos conhecimentos linguísticos marque o INCORRETO. A) “... inventamos objetos de prazer que não se encontram na natureza.” (que é pronome relativo) B) “É preciso despertá-los...” 5º§ (los refere-se a “sentimentos”) C) “Se fôssemos animais, isso não seria necessário.” (verbos no pretérito imperfeito subjuntivo / futuro do pretérito indicativo) D) “É preciso despertá-los, para que sintam prazer e alegria...” (A oração grifada indica finalidade). E) “Foi o que aconteceu com Roland Barthes,...” (a oração grifada é subordinada adjetiva explicativa). 7) As normas de concordância verbal e nominal foram observadas em A) O uso dos meios não basta para haver prazer e alegria no ato de educar. B) A vida, durante séculos, foi feita com decisões e direções que é determinada pela relação amorosa. C) Barcos, mapas, bússolas, meteorologia faz-se com ciência. D) Educação prazerosa é necessária para se ter resultados positivos. E) Os educadores não veem a educação como coisa do amor, pois acha isso piegas. 8) Na reescrita das frases NÃO manteve o sentido original a alternativa A) Há, assim, uma outra tarefa para o professor. / Existe, assim, uma outra tarefa para o professor. B) Se fôssemos animais, isso não seria necessário. / Isso não seria necessário mesmo que fôssemos animais. C) Não bastam os meios para nos trazer prazer e alegria. / Os meios não bastam para nos trazer prazer e alegria. D) Encontram-se, no corpo do aluno, adormecidos, os sentidos. / Os sentidos encontram-se, adormecidos, no corpo do aluno. E) Não se faz, coma inteligência instrumental, a arte de viver. / Com a inteligência instrumental, não se faz a arte de viver. 9) A) B) C) D) E) Está correta a regência verbal na seguinte alternativa Professores, às vezes, não simpatizam com alunos que convivem no dia a dia. O salgado que vocês gostam será servido antes do jantar. Os alunos, muito críticos, preferem mestres dos prazeres a mestres de conteúdos isolados. Os alunos não se esquecem os professores que lhes despertaram o senso crítico. As matérias que os alunos se referem não os acrescenta conhecimento. 10) A) B) C) D) E) O uso do acento indicador da crase foi usado corretamente em Foram dados às pessoas todos os objetos de prazer. Fiquei à distância observando o mestre e seus alunos. Há, ainda, uma outra tarefa atribuída à quem é educador. Dizem que se deve educar à partir dos sentidos. As oportunidades seriam dadas à todas as pessoas. GABARITO 1-C 6-ANULADA 2-D 7-A 3-B 8-B 4-ANULADA 9-C 5-C 10-A PROVA XV - PREF. APIACÁ/ES - ASSISTENTE SOCIAL - 2011 Felicidade Não se preocupe: não vou dar, pois não tenho, receita de ser feliz. Não vou querer, pois não consigo, dar lição de coisa alguma. Decido escrever sobre esse tema tão gasto, tão vago, quase sem sentido, porque leio sobre felicidade. Recebo livros sobre felicidade. Vejo que, longe de ser objeto de certa ironia e atribuída somente a livros de autoajuda (hoje em dia o melhor meio de querer insultar um escritor é dizer que ele escreve autoajuda), ela serve para análises filosóficas, psicanalíticas. Parece que existe até um movimento bobo para que a felicidade seja um direito do ser humano, oficializado, como casa, comida, dignidade, educação. Mas ela é um estado de espírito. Não depende de atributos físicos. Nem de inteligência: acho até que, quanto mais inteligente se é, mais possibilidade de ser infeliz, porque se analisa o mundo, a vida, tudo, e o resultado tende a não ser cor-de-rosa. Posso estar saudabilíssimo, e infeliz. Posso ter montanhas de dinheiro, mas viver ansioso, solitário. Talvez felicidade seja uma harmonia com nós mesmos, com os outros, com o mundo. Alguma inserção consciente na natureza, da qual as muralhas de concreto nos isolam, ajuda. Mas dormimos de cortinas cerradas para não ver a claridade do dia, ou para escutar menos o rumor do mundo (trem passando embaixo da janela não dá). Tenho um amigo que detesta o canto dos pássaros, se pudesse mataria a tiro de chumbinho os sabiás que alegram minhas manhãs. Um parente meu não suportava praia, porque o barulho do mar lhe dava insônia. Portanto, cada um é infeliz à sua maneira. Acho que felicidade também é uma predisposição genética: vemos bebês e criancinhas mal-humorados ou luminosos. Parte dela se constrói com projetos e afetos. O que se precisa para ser feliz?, me perguntam os jornalistas. Melhor seria: o que é preciso para não ser infeliz? Pois a infelicidade é mais fácil de avaliar, ela dói. Concordo que felicidade é uma construção laboriosa quando se racionaliza: melhor deixar de lado, ela vai se construir apesar dos nossos desastres. Difícil ser feliz assistindo ao noticioso, refletindo um pouco, e vendo, por exemplo, que as bolsas despencam no mundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada, muita gente boa empobrece dramaticamente, muita gente boa enriquece (não direi que os maus enriquecem com a desgraça dos bons porque isso é preconceito burro). Enquanto a histeria coletiva solapa grandes fortunas ou devora pequenas economias juntadas com sacrifício, Obama, de quem ainda sou fã, aparece elegante e pronuncia algumas de suas frases elegantes, mas aparentemente não diz grande coisa porque na legenda móvel embaixo de sua bela figura as bolsas continuam a despencar. Vamos consumir, vamos poupar, vamos desviar os olhos, vamos fazer o quê? Talvez em conjunto gastar menos, pensar menos em aproveitar a vida, e trabalhar mais – mas aí a gente reclama, queremos é trabalhar menos e gastar mais. Aqui entre nós, vejo uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens. Gostei do tênis azul, do amarelo, do rosa, diz uma menininha encantadora. Ah, e do lilás também. Qual a senhora vai comprar?, pergunta a repórter. A mãe, também encantadora, ri: acho que todos. Está decretada a dificuldade de ser feliz, pois se eu quero todas as cores, todas as marcas, todos os carros, todos os homens ricos ou mulheres gostosas, preparo a minha frustração, portanto a infelicidade. Na ex-fleumática Inglaterra, bandos de jovens desocupados destroem bairros de Londres e cidades vizinhas. Seu terror são pobreza, desemprego, falta de assistência para os velhos e de futuro para os moços. Não há como, nessa condição, pensar em ser feliz, a gente quer mesmo é punir, destruir, talvez matar. Complicado. Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade. Ainda tenho projetos, sempre tive bons afetos. O que mais devo querer? A pele imaculada, o corpo perfeito, a bolsa cheia, a bolsa ou a vida? Acho que, pensando bem, com altos e baixos, dores e amores, e cores e sombras, eu ainda prefiro a vida. (Lya Luft, Veja, 17/08/2011, pág. 24) 1) A) B) C) D) Está de acordo com o texto Ser feliz é apenas consumir, ter tudo aquilo de que se gosta. Ler livros de autoajuda, com certeza, é a única forma que faz as pessoas felizes. Ser inteligente dificulta ser feliz, pois o indivíduo é capaz de analisar o mundo e a vida. Isolar-se, não ouvir os barulhos que existem garante-nos a felicidade. E) Ter muito dinheiro é o necessário para a pessoa ser feliz. 2) A) B) C) D) E) NÃO pode ser comprovada pelo texto a seguinte afirmativa A felicidade pode ser uma predisposição genética. A felicidade, em parte, é construída com projetos e afetos. As pessoas querem gastar mais e trabalhar menos. As mães tentam conter o desejo consumista das crianças e jovens. As pessoas podem ser ricas e viverem infelizes, pois a felicidade é estado de espírito. 3) “... dormimos de cortinas cerradas para não ver a claridade...” A palavra grifada em relação à palavra “serradas” é A) sinônima. B) parônima. C) antônima. D) homógrafa. E) homófona. 4) Em relação ao período: “Parece que existe até um movimento bobo para que a felicidade seja um direito do ser humano”, analise. I. O período é composto de três orações. II. No período há oração subordinada substantiva objetiva direta. III. No período há oração subordinada adverbial final. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) A) I B) II C) I, II D) II, III E) I, III 5) O conectivo mas no 2º§ introduz, em relação ao último período do parágrafo anterior, uma relação de A) adição. B) oposição. C) conclusão. D) causa. E) explicação. 6) Considerando o contexto em que as palavras grifadas estão inseridas, a palavra entre parênteses que NÃO mantém o mesmo sentido é A) “Alguma inserção consciente na natureza...” 2º§ (introdução) B) “Não depende de atributos físicos...” 2º§ (qualidades) C) “Parte dela se constrói com projetos e afetos.” 3º§ (atenções) D) “... a histeria coletiva solapa.” 3º§ (abala) E) “Na ex-fleumática Inglaterra...” 4º§ (tranquila) 7) Assinale a alternativa que apresenta a concordância verbal ou nominal de acordo com as normas gramaticais. A) Parece que existe, por todos os lados, movimentos que busca a felicidade como direito do ser humano. B) Algumas inserções conscientes na natureza, das quais as muralhas de concreto isolam as pessoas, ajudam. C) Quanto mais inteligentes são os homens, mais possibilidade de ser infeliz tem. D) A histeria coletiva solapa grandes fortunas ou devoram as economias de pessoas que a juntou com sacrifício. E) Se as pessoas querem todas as cores, todas as marcas, todos os carros, tudo que vê pela vida, prepara a frustração. 8) A) B) C) D) E) Houve ERRO de regência em A felicidade não depende de atributos físicos, ela é um estado de espírito a que aspiramos. O rapaz visou o animal a uma certa distância ,apertou o gatilho da arma e atirou. Todos chegaram, bem atrasados, ao lugar onde fariam as provas. O apoio de algumas mães implica hábitos consumistas nas filhas. Todos têm certeza que a felicidade chegará a qualquer momento. 9) “Todos querem ir um lugar calmo, margens de um rio, distância de três quilômetros onde ficarão pescar tranquilamente.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmação anterior. A) à / às / à / a B) a / as / a / à C) a / às / à / a D) à / as / à / a E) à / as / à / à 10) A reescrita do texto teve o sentido original modificado em A) “Aqui entre nós, vejo uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens.” / Vejo, aqui entre nós, uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens. B) “Gostei do tênis azul, do amarelo e do rosa, diz uma menininha encantadora.” / Uma menininha encantadora diz: Gostei do tênis azul, do amarelo e do rosa. IV D) II. sem alteração do sentido.ASSOCIAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ASSISTENTE SOCIAL . O trecho “um dos mais influentes dos Estados Unidos” (1º§) é um aposto e explica os termos que o antecedem:“jornal The New York Times”. e abraçar. C) O caminho por que deveríamos seguir estava interditado. mas. a forma verbal “decidira” (1º§) poderia ser substituída por havia decidido. decido escrever sobre esse tema tão gasto. Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar. é a estação de colheita”. para o sábio. Como pode ser? É provável que essa mesma pergunta já tenha passado pela cabeça de muitos que chegaram aos 40 anos rumo às fronteiras da meia-idade. Bárbara não entendia como o mesmo cérebro que lhe causava lapsos de memória tão evidentes decidira.C) “Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade. ao mesmo tempo. estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido. porque leio sobre felicidade. nos últimos tempos. mas não ter a mínima ideia de como se chamava o cidadão. D) “Posso ter montanhas de dinheiro. Ela sentia que.” / Posso ter montanhas de dinheiro. In: Veja. quase sem sentido. mas viver ansioso. O emprego da vírgula. Mas as mudanças o transformaram num instrumento melhor. “sabia das coisas”. IV 2) Assinale a alternativa em que o uso da palavra “por que” se justifica como o do trecho “Queria entender por que se pegava parada em frente a um armário sem saber o que tinha ido buscar”. III C) I. analise. Bárbara Strauch. tornou-se uma espécie de apogeu. tão vago. um período cada vez mais dilatado em que podemos passar um tempo enorme de nossa existência. Estão corretas apenas as afirmativas A) I. “Para o ignorante. Ele já não é o mesmo que costumava ser. Nesses anos é possível aliar o vigor reminiscente da juventude à sabedoria da velhice que se insinua – desde que se saiba identificar. A) Estas são as mudanças por que estamos esperando. I. da seguinte forma: “lembrar o que havia comido. simplesmente.” III. II. Sem prejuízo para o sentido original do texto. 04/07/2011 / com adaptações) 1) Com base na organização e nas estruturas linguísticas do texto. Com o aumento da expectativa de vida. registrado no texto depois de “Barbara Strauch” (1º§). E) “Decido escrever sobre esse tema tão gasto. diz o Talmude. um dos mais influentes dos Estados Unidos. solitário. solitário. O trecho “lembrar o que haviam comido” poderia ser reescrito. III E) II. (Como a idade faz nosso cérebro florescer.” / Porque leio sobre felicidade. é facultativo. II B) I. no entanto viver ansioso. a fase intermediária da vida. .” / Simplicidade pode ser uma boa rima para felicidade. Aos 56 anos. a velhice é o inverno.2011 TEXTO: Editora de saúde do jornal The New York Times. entre os 40 e os 68 anos. lembrar o que haviam comido na última vez em que jantaram juntos. presenteá-la com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes. D) Não sabemos por que as informações caem no esquecimento. as mudanças que acometem o cérebro maduro. tão vago. se exasperava com a quantidade imensa de nomes e referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. B) As razões por que a editora resolveu investigar eram evidentes. quase sem sentido. GABARITO 1-C 6-C 2-D 7-B 3-B 8-E 4-E 9-C 5-B 10-A PROVA XVI . IV. resolveu investigar o que estava acontecendo com seu cérebro. onde uma cidade inteira ficou praticamente submersa. C) eufemismo e metonímia. E) peculiar / o ponto mais elevado / que restou.ADVOGADO . segundo. em nossa opinião. que na Austrália o sistema de alerta e prevenção funciona muito melhor do que no Brasil. onde centenas de pessoas perderam suas vidas e milhares viram suas casas serem literalmente arrastadas pela enxurrada. E por mais que se faça compactação – o que não ocorre. Da mesma forma. de dois fatores: primeiro.E) Os jornalistas sabem por que caminho a colega seguiu? 3) No texto. D) próprio / auge / que sobrou. Sabemos que as enchentes não são um privilégio do Brasil. V. que a terraplanagem retira tudo o que é mata e raiz do . V GABARITO 1-C 2-D 3-B 4-A 5-E PROVA XVII . As consequências disso são facilmente previsíveis: ao se fazer a terraplanagem. infelizmente não é prática corrente se realizar estudos geotécnicos do terreno antes de se erguer construções. F D) V. as figuras de linguagem empregadas são A) metáfora e antítese. V. F. as palavras “dilatado” (2º§). por exemplo. ( ) Não provocaria erro gramatical a substituição de “que pareciam estar sumindo” (1º§) por “parecia estarem sumindo. Neste verão. pois o noticiário internacional também nos mostra tragédias semelhantes em países como Austrália. Na Austrália. fazer a terraplanagem do terreno. ao se projetar construções. a tragédia maior se concentrou na região serrana do Rio de Janeiro. durante anos. modificando-se a topografia que foi moldada. com o sentido de A) entediante / o ponto mais alto / que sobrou. 5) Com base nas ideias e nas estruturas linguísticas do texto. também. B) prolongado / auge / que faz lembrar.” ( ) A expressão “a velhice” está subentendida em “para o sábio. D) antítese e eufemismo. sua estabilidade e outros fatores que são essenciais para garantir solidez às construções. A sequência está correta em A) F. pela ação dos ventos e da água. B) prosopopeia e antítese. Essa diferença decorre basicamente. “apogeu” (2º§) e reminiscente” (2º§) estão sendo empregadas. Mas o que nos distingue é o elevado número de mortes ocasionadas pelas enchentes e desabamentos. F. Indonésia. que a ocupação territorial por lá se dá de forma mais racional e planejada. é a estação de colheita” (2º§). Caso fizessem tais estudos. é a estação de colheita”. E) metonímia e prosopopeia. não se conhece com rigor as características do solo. V. No Brasil. costuma-se. V C) V. as tempestades de verão continuam atormentando a vida de milhares de pessoas nos estados do sul e sudeste do país. V. F. as mortes não chegaram a três dezenas. castigando com maior intensidade o município de Nova Friburgo. Portanto. V B) F. o solo que era firme fica solto. o que é quase nada comparado às centenas que ocorreram no estado do Rio de Janeiro. V. marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. as pessoas poderiam saber que existem áreas onde absolutamente não se pode construir. C) acalorado / auge / que faz lembrar. respectivamente. pelo menos em empreendimentos residenciais – ainda assim o solo não fica com a estabilidade que tinha antes de ser aplainado. ( ) No trecho “em que podemos passar um tempo” (2º§). Filipinas e outros. é correto substituir a expressão destacada por onde. Convém lembrar. principalmente quando se trata de residências. F.COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO . F. 4) Em “Para o ignorante.2011 A culpa é de Deus ou dos homens? Entra ano sai ano. ( ) No trecho “desde que se saiba identificar” (2º§) está explícita a ideia de condição. a velhice é o inverno. V E) V. para o sábio. que tem a responsabilidade de zelar pelo correto ordenamento territorial. embora as pessoas comuns tendam a atribuir tais tragédias à fúria divina.” (4º§) – impedir 3) As palavras sublinhadas. um sistema de alerta e prevenção que possibilite a evacuação rápida das populações dessas áreas de risco..” (1º§) – afligindo B) “. a tragédia maior se concentrou na região serrana do Rio de Janeiro. já que a água não escoa com a mesma facilidade de antes. assim. E) Concessão... B) Realizar a terraplanagem pouco adianta se não for feita a compactação do terreno.terreno. C) Conformidade. sua estabilidade e outros fatores.” (3º§).” (2º§) – sortilégio D) “. o que facilita as enchentes. 152 – Novembro/Dezembro – 2010) 1) Na frase “.. infelizmente não é prática corrente se realizar estudos geotécnicos do terreno. Também nos parece lamentável que o poder público faça vistas grossas à especulação imobiliária desenfreada que coloca em risco a vida de milhares de pessoas.” (4º§). na verdade elas deveriam questionar a si próprias se não são elas mesmas responsáveis por suas mazelas. pessoas viram suas casas serem literalmente arrastadas pela enxurrada... 2) Com relação ao significado das palavras empregadas no texto.. 5) Segundo o texto: A) A terraplanagem é a ação primordial para se preparar o terreno antes de qualquer tipo de construção.” D) “E por mais que se faça compactação. a palavra sublinhada tem valor semântico de: A) Comparação. observa-se a utilização do sinal indicativo de crase..” C) “No Brasil. a ocupação territorial por lá se dá de forma mais racional e planejada. pelo menos nos aglomerados urbanos.. Portanto. E nos surpreende que não se tenha. A utilização desse mesmo sinal também é obrigatória em: A) As pessoas assistiram a tragédia. mas aliada ao estudo geotécnico pode ser feita de forma que assegure uma construção satisfatória... B) Causa. (Francisco Alves.. EXCETO: A) “. Revista Saneamento Ambiental – Ano XX – nº.” E) “.. D) As tempestades começam a ocorrer no mês de dezembro. as tempestades de verão continuam atormentando a vida de milhares de pessoas... para que possa coibir a sua ocupação..... não se conhece com rigor as características do solo... nas frases a seguir. para que possa coibir a sua ocupação.” (4º§) – aborrecimentos E) “. Parece-nos absurdo que em pleno século XXI o Brasil não tenha precisamente definidas as áreas de risco. Cria-se. EXCETO: A) “Neste verão. embora as pessoas comuns tendam a atribuir tais tragédias à fúria divina. É claro que uma parcela da culpa cabe ao poder público.” 4) Em “Portanto. D) Conclusão. possuem o mesmo valor semântico. E) É preciso lembrar a eles da necessidade de se protegerem dos temporais.. . D) O estudo geotécnico é o estudo imprescindível para se conhecer efetivamente as condições do solo que garantem solidez às construções.. contribuindo para aumentar a instabilidade do solo. provocando o seu assoreamento. desesperados. se não são elas mesmas responsáveis por suas mazelas.. C) As pessoas comuns tendem a atribuir as grandes tragédias a Deus... pelo menos em áreas onde é comum a ocorrência das tempestades de verão.” B) “. o ambiente propício para a erosão e o carreamento de sólidos para os mananciais. fator que garante a construção segura.. elas deveriam questionar a si próprias se não são elas mesmas responsáveis por suas mazelas.” (1º§) – verdadeiramente C) “Sabemos que as enchentes não são um privilégio do Brasil.. C) A terraplanagem deixa o solo vulnerável. todas as alternativas estão corretas. B) É preciso que a Defesa Civil informe a todos sobre a iminência de temporais. E) O estudo geotécnico garante a reestruturação do solo danificada. pela ação dos ventos e da água. 6) De acordo com o suporte/veículo em que o texto foi publicado. os avanços da América Latina e do Caribe com relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE . vai conseguir ultrapassar as metas propostas para 2015. D) Metonímia. 10) O autor do texto atribui as tragédias de verão: A) Ao poder divino. Um gráfico publicado no documento mostra o planejamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos. ano 17.. 7) “Entra ano sai ano. desenvolvida pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal). A alternativa que contém um vocábulo que admite duas formas de plural é: A) Construção.2011 TEXTO I: A Organização das Nações Unidas (ONU). D) Em parte ao próprio povo (construtores. C) Confunde. avaliou. até 2015. B) Verão.] que foi moldada. 31. 8) “Mas o que nos distingue é o elevado. permitindo construções em áreas de risco. E) Discrimina.” A palavra que possui o sentido oposto de “distingue” é: A) Separa. A publicação intitulada Objetivos do Desenvolvimento do Milênio – Avanços na Sustentabilidade Ambiental do Desenvolvimento na América Latina e no Caribe. E) Região. E) Publicitário. durante anos.. sendo o homem o único castigado. com o tratamento de esgotos chegando a 83% em 2014. B) Carta argumentativa. setembro 2011. D) Iguala. E) Prosopopeia. 9) “[.ENGENHEIRO AGRÔNOMO . No documento oficial. E) À irresponsabilidade dos geotécnicos que omitem dados importantes.” Se pluralizarmos o vocábulo em destaque obteremos a forma “ações”. (Revista Ecos nº. D) Narrativo-poético. Porto Alegre é citada como exemplo de capital que. C) Cidadão. com adaptações) 1) Analise as afirmativas e marque V para as verdadeiras e F para as falsas de acordo . pela ação dos ventos e da água. GABARITO 1-A 6-C 2-C 7-E 3-E 8-D 4-D 9-B 5-D 10-D PROVA XVIII . C) Perífrase. durante anos. após dez anos da Declaração do Milênio. que tem como meta alcançar a universalização dos serviços em 2030. além de fornecer ferramentas para orientar políticas e ações para garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentável. as tempestades de verão continuam atormentando a vida de milhares de pessoas nos estados do sul e sudeste do país. D) Especulação. B) À irresponsabilidade restrita do poder público que deveria zelar pelo bem do povo. habitantes) e ao poder público que não toma medidas de prevenção.. B) Antonomásia.. a proporção de pessoas sem acesso sustentável à água potável e saneamento básico). C) Artigo de opinião. tem como principal objetivo apresentar os avanços realizados e os desafios que a América Latina e o Caribe enfrentam para atender às metas do sétimo objetivo (reduzir pela metade. através de uma publicação no ano de 2010. com planejamento e participação social.” O excerto anterior constitui um exemplo de figura de linguagem denominada: A) Paronomásia. C) À estrutura precária das construções. B) Divide. podemos classificá-lo quanto à tipologia textual como: A) Instrucional. com o texto.. É necessário que políticas sejam criadas visando manutenção desse bem tão precioso. A sequência está correta em A) V. através de uma publicação no ano de 2010.. V. D) Um gráfico publicado no documento mostra o planejamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos. 3) “ água é um bem natural que todos deveriam ter acesso irrestrito. V.. a D) À. F. com verbos na 3ª pessoa. B) a subjetividade é o principal aspecto presente no texto. ressaltando impressões pessoais acerca do tema tratado. F D) F. C) o uso da linguagem formal indica um preconceito linguístico considerando-se o público-alvo do texto. E) Sabemos de uma coisa: fazemos parte de um ciclo de vida e nele a sustentabilidade precisa de estar presente no dia-a-dia. Esse patrimônio da humanidade sofre ataques constantes através da poluição e degradação do meio ambiente. F. Por outro lado. que significa defender. V B) V. que a América Latina e o Caribe enfrentam para atender às metas do sétimo objetivo (reduzir pela metade.. D) O desenvolvimento sustentável tem que ser uma preocupação de todos e não apenas de um grupo restrito de pessoas.. A) A. avaliou. a C) A. à 4) Dentre os termos em destaque. ( ) A América Latina enfrenta avanços e desafios para que as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam alcançadas. C) .. com o tratamento de esgotos chegando a 83% em 2014. V C) V. F E) F. B) . além de fornecer ferramentas para orientar políticas e ações para garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentável. à B) À. A) a Organização das Nações Unidas(ONU). E) . utilizando para isso uma linguagem impessoal e objetiva. assinale a frase que registra uma marca de oralidade... à. TEXTO II: Desequilíbrio.. que tem como meta alcançar a universalização dos serviços em 2030. à. com planejamento e participação social. A) Me disseram que Porto Alegre é um exemplo de capital. B) Grandes desafios são enfrentados para que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam alcançados. F. apoiar. conservar e cuidar. a. crise e sustentabilidade A palavra “sustentável” é derivada do latim sustentabile. ( ) O acesso sustentável à água potável e saneamento básico são prioridades no que diz respeito a um desenvolvimento ambientalmente sustentável. à. até 2015.. ( ) De acordo com a publicação da ONU citada no texto. 5) Considerando as características próprias da língua falada e escrita. a E) A. nada disso se parece com a maioria das atitudes . os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio dependem de trabalho e planejamento.. a. F 2) Em relação às características textuais é correto afirmar que A) o texto constitui uma argumentação em defesa de determinada linha de pesquisa dentro da sustentabilidade.. C) Água potável e saneamento básico são direitos de todos os cidadãos para que tenham o mínimo de dignidade.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.. D) observa-se a escolha de um léxico preciosista com o objetivo de valorizar o assunto tratado no texto. E) o principal objetivo é informar. favorecer. assinale aquele que NÃO possui a mesma classificação dos demais. ” 10) A) B) C) D) E) Ao estabelecer uma relação entre os textos I e II é correto afirmar que utilizam níveis de linguagem diferentes.CREA/RJ . se permanecermos no estilo atual de crescimento descontrolado.” “. atitudes que alguns humanos. um indicador que interrelaciona a demanda humana e os recursos disponíveis na natureza. 8) Assinale a alternativa em que um dos verbos da série. Revista Ecológico. significa. mostram. oferecer. Já passamos da hora de sair da concepção para a ação. respectivamente A) inventariado / indução. D) proposto / existência individual. E) compartilhado / coisa de grandes dimensões. E) cuidar. apoiar.. 7) Os termos cujo sentido mais se aproxima da significação das palavras “desencadeado” e “concepção”. A nossa pegada ecológica. sair.que alguns humanos. É um suicídio em massa! A ONU estima que até 2050 a população mundial chegará a nove bilhões de pessoas.. conservar e cuidar. o texto II é um exemplo de registro da linguagem oral. no texto II. para o autor. têm desencadeado neste fantástico planeta. onde há fome. sendo que as maiores taxas de crescimento serão registradas nos países subdesenvolvidos... C) irrompido / formação de ideias. que aparecem no texto são. regenerar. o texto II apresenta opinião do autor. sendo os países desenvolvidos que ainda lideram a lista de consumistas exacerbados. oferecer. a destruição da natureza e. consumimos.. está desequilibrada. C) “Já consumimos cerca de 25% a mais”. Dessa forma. E) “têm desencadeado neste fantástico planeta”. favorecer.. conservar. 17 de maio de 2011. aumentar. Segundo dados recentes do WWF. As causas fundamentais dessa crise de crescimento desenfreado e insustentável mostram o aumento da população. A) é.. (Antônio Claret. conservar.. principalmente. favorecer.. B) estima. miséria e pessoas aos montes morrendo de desnutrição.. GABARITO 1-B 6-B 2-E 7-C 3-A 8-A 4-C 9-E PROVA XIX . extraída do texto. veremos. a mentalidade humana. hipócritas e gananciosos por formação.” “.. D) estima....” “. as pessoas estão transformando recursos em resíduos numa velocidade tão grande que a natureza não consegue regenerá-los. D) “estão transformando recursos em resíduos”. significa. B) “O planeta tem nos dado vários sinais”. veremos uma catástrofe ecológica e um aprofundamento da exclusão social.” “. transformando recursos em resíduos numa velocidade tão grande. Já consumimos cerca de 25% a mais do que o planeta é capaz de oferecer. apresenta irregularidade quanto à sua flexão.. a população mundial chegará a nove bilhões de pessoas. hipócritas e gananciosos por formação. 9) A) B) C) D) E) Indique o trecho a seguir que demonstra a opinião do autor. B) desvairado / concessão. o aquecimento global não para de aumentar. sair. o uso de recursos naturais não renováveis. Para completar. cuidar.ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/JORNALISMO 5-A 10-D . que significa defender. a sustentabilidade não é um fator importante... “A palavra sustentável é derivada do latim sustentabile. O planeta tem nos dado vários sinais. possuem as mesmas características de estruturação textual. o que não ocorre no texto I. com adaptações) 6) O trecho extraído do texto II que indica uma figura de linguagem é A) “veremos uma catástrofe ecológica”. C) passamos. Os cabeças-sujas e seu mundinho A pessoa que joga lixo na rua, na calçada ou na praia se revela portadora de uma disfunção mental e social que a inabilita para o sucesso no atual estágio da civilização. Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas é: um tipo que está se tornando mais raro. Sim. A atual geração de adultos foi criança em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi adolescente quando amassar o maço vazio de cigarros e chutá-lo para longe não despertava na audiência nenhuma reação especial, além de um “vai ser perna de pau assim na China”. Chegou à idade adulta dando como certo que aquelas pessoas de macacão com a sigla do Serviço de Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso, vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o espírito do nosso tempo, pode não impedir, mas, pelo menos, não impele mais ninguém com algum grau de conexão com o atual estágio civilizatório da humanidade a se livrar de detritos em lugares públicos sem que isso tenha um peso, uma consequência. É feio. É um ato que contraria a ideia tão prevalente da sustentabilidade do planeta e da preciosidade que são os mananciais de água limpa, as porções de terra não contaminadas e as golfadas de ar puro. E, no entanto, as pessoas ainda sujam, e muito as cidades impunemente. Só no mês de janeiro, 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas – guimbas de cigarro, palitos de picolé, cocô de cachorro e restos de alimento. Empilhadas, essas evidências de vida pouco inteligente lotariam cinco piscinas olímpicas. Resume o historiador Marco Antônio Villa: “Ao contrário de cidadãos dos países desenvolvidos, o brasileiro só vê como responsabilidade sua a própria casa e não nutre nenhum senso de dever sobre os espaços que compartilha com os outros – um claro sinal de atraso”. O flagrante descaso com o bem público tem suas raízes fincadas na história, desde os tempos do Brasil colônia. No período escravocrata, a aristocracia saía a passear sempre com as mãos livres, escoltada por serviçais que não só carregavam seus pertences como limpavam a sujeira que ia atirando às calçadas. Não raro, o rei Dom João VI fazia suas necessidades no meio da rua, hábito também cultivado pelo filho, Pedro I, e ainda hoje presente. Foi com a instauração da República que o Estado assumiu, de forma sistemática, o protagonismo no recolhimento do lixo, mas isso não significou, nem de longe, nenhuma mudança de mentalidade por parte dos brasileiros. Cuidar da sujeira continuou a ser algo visto como aquilo que cabe a terceiros – jamais a si mesmo. Existe uma relação direta entre o nível de educação de um povo e a maneira como ele lida com o seu lixo. Não por acaso, o brasileiro está em situação pior que o cidadão do Primeiro Mundo quando se mede a montanha de lixo nas ruas deixada por cada um deles. Desde a Antiguidade, as grandes cidades do mundo, que já foram insalubres um dia, só conseguiram deixar essa condição à custa de um intenso processo de urbanização, aliado à mobilização dos cidadãos e a severas punições em forma de multa. “A concepção do bem público como algo valoroso nunca é espontânea, mas, sim, fruto de um forte empenho por parte do Estado e das famílias”, diz o filósofo Roberto Romano. (Veja 09/03/2011, pág. 72 / com adaptações) 1) A) B) C) D) E) Com relação às ideias expressas no texto, assinale a afirmativa correta: De acordo com o texto, as pessoas têm cuidado com o lixo produzido. As pessoas cuidam das praias, evitam deixá-las sujas. O brasileiro não se preocupa com o espaço público, o que é sinal de atraso. Nos tempos do Brasil colônia, as pessoas eram mais comprometidas com a limpeza pública. Faz parte da educação dos brasileiros o cuidado com a seleção do lixo. 2) De acordo com o texto, é correto afirmar que: A) Infere-se do texto que desde Dom João VI, o Estado assumiu a responsabilidade com a limpeza pública. B) Considerar o bem público como algo de valor não é espontâneo, depende do empenho do estado e das famílias. C) O brasileiro está na mesma situação que os países desenvolvidos quanto ao lixo deixado nas ruas. D) Cuidar do lixo, para o brasileiro, é responsabilidade de cada indivíduo. E) Depreende-se do texto que só a atual geração de adultos foi educada para não sujar os espaços públicos. 3) No que diz respeito aos aspectos gramaticais, assinale a alternativa correta: A) Preserva-se a correção gramatical ao se substituir a forma verbal “joga” (linha 1) por “jogam”. B) O adjetivo “emporcalhada” (linha 1) pode ser substituído por “enchiqueirada”, sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido. C) A palavra “bronca” (linha 3) tem sentido equivalente a “repreensão”. D) O advérbio “nunca” (linha 3) poderia ser deslocado para antes de “jogar” na frase “em que nunca jogar papel...” sem alterar o sentido original. E) A substituição de “audiência” (linha 4) por “auditório” manteria a coerência e o mesmo sentido. 4) Sobre os aspectos linguísticos, assinale a alternativa correta: A) O travessão que delimita o trecho “guimbas de cigarro, palitos de picolé, cocô de cachorro e restos de alimentos” (3º§) poderia ser substituído por dois pontos, mantendo-se a correção gramatical. B) O pronome “lo” em “chutá-lo” (1º§) refere-se a “adolescente”. C) A palavra “que”, no início do texto: “Que tipo de gente joga... quando sai?” e o do trecho “... é: um tipo que está se tornando...” pertencem à mesma classe gramatical. D) O sujeito do verbo “sujam” (2º§) é “as cidades”. E) “Civilizatório” e “espírito” têm acento gráfico obedecendo à mesma regra de acentuação. 5) Sobre os aspectos referentes à concordância, assinale a alternativa correta: A) Em “A atual geração de adultos foi criança...” o verbo “foi” poderia ser corretamente flexionado no plural concordando com “adultos”. B) Em “O flagrante descaso com o bem público tem suas raízes fincadas...” estaria correto o uso do verbo no plural “têm”. C) “Existe uma relação entre o nível de educação de um povo...”, o verbo “existe” tem como referente “uma relação entre o nível...”. D) “A concepção de bem público como algo valoroso nunca é espontânea...”. O adjetivo “espontânea” poderia ser corretamente flexionado no masculino plural. E) “... 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas”, pode-se corretamente usar no singular “foi recolhido” concordando com “lixo”. 6) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao uso do acento indicador da crase: A) As pessoas vivem à vontade nos espaços públicos sem ter cuidado com a limpeza. B) Cuidar da limpeza deve ser uma opção de todos, pois estaremos prestando um bem à vida do planeta. C) Os especialistas chamam a atenção para uma peculiaridade que ajuda à compreender o comportamento daqueles que não se preocupam com a vida do planeta. D) O brasileiro é avesso às políticas que visam ao bem coletivo? E) À beira de uma catástrofe ecológica, muitos continuam maltratando a natureza. 7) Assinale a alternativa INCORRETA quanto à pontuação: A) “... nenhum senso de dever sobre os espaços que compartilha com os outros – um claro sinal de atraso”. Substituindo o travessão por vírgula ficaria incorreta a pontuação. B) “No período escravocrata, a aristocracia saía a passear sempre com as mãos livres...” O uso da vírgula depois de “escravocrata” justifica-se por separar termo deslocado. C) “Desde a Antiguidade, as grandes cidades do mundo, que já foram insalubres um dia, só conseguiram...” Se a vírgula que vem após a palavra “mundo” for eliminada, a frase tem seu sentido alterado. D) A vírgula na última frase do texto antes da oração: “diz o filósofo Roberto Romano” pode ser substituída por travessão. E) Em “É feio. É um ato que contraria a ideia tão prevalente da sustentabilidade...” o ponto depois de “feio” pode ser substituído por vírgula com a mudança da letra maiúscula para minúscula, mantendo a correção gramatical. 8) Assinale a alternativa correta quanto à ortografia, à acentuação gráfica, ao vocabulário usado no texto: A) As palavras “além”, “civilizatório” são acentuadas, respectivamente, pelas mesmas razões que “próprios”, “ninguém”. B) “O flagrante descaso com o bem público...” A palavra grifada pode ser substituída por “desdém” mantendo o sentido. C) Estaria correta a frase se substituir “flagrante” por “fragrante” na frase que inicia o 4º§; “O flagrante descaso com o bem público...” ficando assim: “O fragrante descaso...” D) As aspas usadas no texto: “vai ser perna de pau lá na China” destacam citação de um historiador. E) Pode-se substituir, mantendo a correção gramática o verbo “haver” por “ter” na frase “Há relatos de que os aristocratas não se preocupavam com a limpeza dos espaços públicos.” “Tem relatos de que os aristocratas...”. 9) A) B) C) D) E) 10) A) B) C) D) E) Assinale a alternativa INCORRETA quanto à regência: As pessoas vão à praia e deixam lá os restos de alimentos, plásticos, garrafas. Não me lembro de quando o conheci e o namorei. As pessoas não visam à preservação da natureza, pensando na vida do planeta. O povo prefere sujar os espaços públicos a jogar o lixo nos lugares certos. Todos aspiram um mundo melhor, mas poucos agem para que isso aconteça. Assinale a alternativa que apresenta desvio da norma culta: Cuidar da sujeira continuou a ser algo visto como aquilo que cabe a terceiros. A gente não cuida do espaço que vivemos, não se preocupa com a sustentabilidade do planeta. Só no mês de janeiro, 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas. O tempo em que muitos foram crianças não havia essa consciência de preservação natureza. As pessoas ainda jogam lixo pela janela dos carros. GABARITO 1-C 6-C 2-B 7-A 3-C 8-B 4-A 9-E 5-C 10-B PROVA XX - IBGE - SUPERVISOR DE PESQUISAS - ESTATÍSTICO 2011 O legado da servidão Político, advogado, diplomata, literato e militante abolicionista, Joaquim Nabuco tinha lá sua veia de cientista social. Logo após a assinatura da Lei Áurea, pondo fim à escravidão, ele vaticinou que o estigma do regime ainda perduraria por dois séculos na sociedade brasileira. Filho de senhor de engenho e monarquista, Nabuco conhecia como poucos a visão de mundo das elites da nossa terra. E a História lhe daria inteira razão. A herança cultural da escravidão, oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, permanece ainda hoje assustadoramente viva no Brasil. O debate sobre a existência, ou não, de racismo entre nós, embora válido, apenas tangencia o problema relacionado à cultura de resistência à inclusão e ao progresso das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. Pois esta discriminação logo superaria a simples questão da cor da pele para se fixar na população pobre de um modo geral. Negra, mestiça, ou mesmo branca. O rancor dos antigos donos de escravos com a vitória abolicionista seria transmitido a seus descendentes na forma de arraigado desprezo contra todos que viessem a exercer o mesmo trabalho daqueles, fossem eles negros ou não. Esse desdém pela ralé seria responsável pela cunhagem de inúmeras expressões pejorativas para designar “a gente mal nascida”, tais como zé-povinho, patuleia, gentinha, gentalha, choldra, escumalha, negrada, criouléu e tantas outras. E também pelo mito da indolência do brasileiro. Mas como nem só de epítetos depreciativos e mitos vive o preconceito, o ranço ideológico da escravidão deitaria raízes bem mais profundas na mentalidade das elites brasileiras, sob a forma de um olhar dicotômico sobre a própria condição humana, reclassificada de acordo com a condição social do aspirante à cidadania. Esta deformação está na origem da hostilidade de boa parte de nossa burguesia aos reclamos de ascensão social das classes mais desfavorecidas. É comum a objeção: estão ganhando pouco? Ah, mas pra cervejinha do final de semana, eles têm dinheiro; vai além da cor da pele. para espanto de suas amigas francesas: “Adoro o Brasil. apenas tangencia. de racismo entre nós. “O Globo”.” Assinale a alternativa que manteve o sentido original na reescrita do trecho anterior. apenas tangencia o problema relacionado à cultura de resistência à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. O problema está no inconformismo dos herdeiros ideológicos do sistema escravocrata. lembrar aos leitores que a escravidão foi abolida pela Lei Áurea.. no Brasil. de um modo geral. apenas tangencia o problema relacionado à cultura de resistência à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. apesar de válido. com o progressivo desaparecimento das marcas da servidão humana no cenário social brasileiro. “E favelado lá precisa de quadra poliesportiva e piscina?”. ou não. por ser válido. mas o lazer do pobre algo imoral. 4) Assinale a alternativa cujos parônimos completam correta e sequencialmente as lacunas a seguir. ou não.” (Com adaptações. ou não. deixar claro que servidão humana. Não é exatamente por sovinice que. destinado a oferecer educação de qualidade às crianças de famílias de baixa renda. C) O debate sobre a existência. O projeto dos Cieps de Darcy Ribeiro. mostrar ao leitor que Joaquim Nabuco era abolicionista. em 1888. apenas tangencia o problema relacionado à cultura de resistência à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. B) O debate sobre a existência. “ 1. não necessariamente ricos. sob a alegação de que as construções “eram caras demais”. os ricos ficaram ainda mais ricos quando tantos pobres deixaram de ser tão pobres.” (tráfico / tráfego) A) descriminação / retificam / tráfego D) descriminação / ratificam / tráfico .” 2.. mesmo obrigados a pagar mais impostos para financiar programas sociais e a oferecer salários melhores a seus empregados. Expressões humilhantes são usadas para designar a classe situada na base da pirâmide social. José Carlos Tórtima. D) O debate sobre a existência. questionava-se. Afinal. ou não. ao progresso dos pobres. embora válido. porque é válido. Os brasileiros lutam intensamente para que os mais desfavorecidos tenham ascensão social. a abolição dos escravos. O preconceito. 2) A) B) C) D) E) NÃO pode ser comprovada pelo texto a seguinte afirmação As elites brasileiras resistem à inclusão. por ser válido. “As ações das elites brasileiras o que Nabuco vaticinou. pois lá meus empregados contentam-se em comer banana com farinha. embora válido. entre outros pretextos. criticar a forma como se deu. com a Lei Áurea foi erradicada no Brasil. E) O problema relacionado à cultura de resistência à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social apenas se tangencia o debate sobre a existência. O financiamento de programas de política social trouxe benefícios para elites e pobres. de racismo entre nós. de racismo entre nós apenas tangencia o problema relacionado à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social por haver a cultura de resistência. de preconceito racial entre nós. ou não. “O de escravos no Brasil foi de proporções assustadoras. fixa na população pobre. A) Por haver a cultura de resistência à inclusão das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. 3) “O debate sobre a existência.” (ratificam / retificam) 3. Como dizia uma conhecida socialite há alguns anos. 26/07/2011) 1) A) B) C) D) E) A ideia principal do texto é criticar as elites brasileiras que mantêm ainda a herança cultural da escravidão. Nabuco vaticinou que a (descriminação / discriminação)racial perduraria por dois séculos na sociedade brasileira. de preconceito racial entre nós. o problema relacionado ao debate sobre a existência. as elites se opõem às recentes e inéditas políticas públicas de redistribuição de renda. ou não. foi impiedosamente sabotado pela reação conservadora. cumprindo-se os desígnios da macroeconomia.como se o uísque com os amigos fosse sagrado. no Brasil. de racismo entre nós. filho de senhor de engenho. 2... 4 E) 1. 4 D) 1. ele vaticinou que o estigma do regime ainda perduraria.” 3º§ (prejudicado). 1. assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas a seguir. 4 7) Observando-se o termo regente. As elites têm posição contrária às políticas públicas de inclusão da classe pobre. Estão corretas apenas as afirmativas A) 1. para o qual. Os debates sobre preconceito racial foi caloroso. Necessita-se de justiça social neste país. 3.. pertencendo à classe pobre. 1. O autor faz referência à existência de preconceito racial no Brasil. A sensasão de poder torna as pessoas autoritárias e exigentes. de quem. 6) Analise as frases quanto ao emprego do acento indicador da crase. As classes mais desfavorecidas vencem os impecilhos impostos pelas elites. de um modo geral. é o silêncio dos bons.. As pessoas solidárias trabalharão em projetos beneficentes. Espera-se que o racismo seja combatido.” 4º§ (mesquinharia). 3º§ (fedor) D) “O projeto dos Cieps (. Os Cieps ofereciam educação de qualidade às crianças das classes mais desfavorecidas. A) a quem..B) discriminação / retificam / tráfico C) descriminação / retificam / tráfico E) discriminação / ratificam / tráfico 5) Considerando o contexto em que está inserida.. A sociedade quer fazer contenção de despezas em relação a obras públicas. que 8) A) B) C) D) E) Quanto à concordância verbal e nominal marque a alternativa correta. em que. tenha lazer. Os militantes estão à espera de dias melhores para a classe social pobre.) foi impiedosamente sabotado. O que me preocupa não é o grito dos maus. 2. sobre o qual B) a quem. com certeza. É comum a elite fazer críticas . 2. Saiu sem olhar para as pessoas presentes. Nabuco advinhou o que aconteceria no Brasil. todas as palavras grifadas terá o sentido modificado se for substituída pela que está entre parênteses em A) “. 3 B) 2.” 1º § (previu). o ranço ideológico da escravidão. Os Cieps... 2. sobre o qual D) a quem. 10) A) B) C) D) E) Há sujeito indeterminado em Sempre estiveste comigo nas horas difíceis. que E) quem. Fazem muitos anos que a Lei Áurea foi assinada preconceito ainda perdura no país. O assunto discutimos referia-se ao racismo no Brasil. que C) ao qual. 4. 2. .. a quem.. As famílias que haviam no período escravocrata agia impiedosamente contra os escravos.” 1º§ (a marca). a quem.. ofereceria educação de qualidade para as classes desfavorecidas. Não somos favoráveis vive na ociosidade. ele vaticinou que o estigma do regime ainda perduraria.. 3. 3. 3. 4 C) 1. 9) A) B) C) D) E) Quanto à grafia marque a alternativa correta. 3. Muitos de nós ainda têm preconceito racial. E) “Não é exatamente por sovinice que. C) “. B) “. a todos sustenta a terra.ADMINISTRADOR . RESENDE/RJ . e se distribui em anos. II. Os elementos: Sol. II. D) Um contraste entre o ânimo e a debilitação. D) O emprego dos verbos na primeira pessoa do plural “Somos” e “estamos” indica que o texto se caracteriza pelo tratamento objetivo e possui um caráter de relato impessoal. III D) III E) I. E) “todos respiram o ar. IV. poucas há tão misteriosas quanto o tempo. II B) I. E) Uma explicação para o nascimento de todos os homens. pertencente ao cotidiano de todo ser humano. meses e horas. e acaba. a Aurora a todos desperta para o trabalho. A organização da vida dos homens dá-se de forma igual. B) “Somos organizados pela mesma forma”. e do fogo. os conserva”. comum a todo homem. no trecho anterior o termo “pela” pode ser substituído sem prejuízo do sentido original por “para a”. e também os debilita. anuncia a todos o descanso. um mesmo. é possível manter coesão e coerência textuais acrescentando a partícula “a” antes do primeiro “todos”. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I. disposição e os que tornam-se facilmente debilitados.PREF.” cria condições para: A) Uma comparação entre os homens que mostram ânimo. C) A expressão “por isso” no segundo período do texto indica a introdução de uma causa em referência à afirmativa anterior. os conserva. Aurora e Noite indicam um plano temporal cíclico. um mesmo. (Reflexões sobre a Vaidade dos Homens por Matias Aires) 1) O primeiro período do texto “Nascem os homens iguais. C) Uma atmosfera afetiva que trata da igualdade entre os homens. 2) Analise as afirmativas. referentes às ideias apresentadas no texto: I.2010 TEXTO I: Nascem os homens iguais. os dois registros da partícula “os” sublinhada têm o mesmo referente textual. a todos sustenta a terra”. III 3) Com referência à coesão e ideias textuais. e por isso estamos sujeitos às mesmas paixões. e acaba. porém a sujeição às paixões e às vaidades variam de indivíduo para indivíduo. B) Uma conclusão partindo do princípio que provoca ânimo e ao mesmo tempo debilitação no ser humano. Para todos nasce o Sol. as qualidades da água. livre. e igual princípio os anima. e igual princípio os anima. III C) II. para todos se compõe do mesmo número de instantes. o nascer e o acabar. Somos organizados pela mesma forma. e também os debilita. assinale a alternativa correta: A) Em “e igual princípio os anima. aceita por todos à nossa volta. Essa transparente região a todos abraça. O texto disserta de maneira clara sobre um tema comum. e indefectível. tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. III. todos respiram o ar. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de . o silêncio da noite. e às mesmas vaidades. todos acham nos elementos um patrimônio comum. os conserva. O tempo que insensivelmente corre. a todos se comunicam. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo. no trecho anterior. TEXTO II: Dentre as muitas coisas intrigantes.GABARITO 1-A 6-B 2-B 7-D 3-C 8-C 4-E 9-E 5-C 10-B PROVA XXI . A ironia é que mal nos damos conta disso. (Rubem Braga. (SEVCENKO. Edição especial: Vida digital. Chovera. TEXTO III: O cajueiro O cajueiro já devia ser velho quando nasci. / com adaptações) 4) Assinale a alternativa em que a reescrita do período em destaque mantém-se coerente sem alterar o sentido do texto: “Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo. 320-22) 6) A respeito da introdução do texto. Nicolau.” A) Quando desde o nascimento somos submetidos à mesma noção de tempo. aceita para todos à nossa volta. seja a única que corresponde à realidade. E) A queda e morte do cajueiro constituem consequências das características anteriores de “velho. mas depois foram brincar nos galhos tombados. . Diz que passou o dia abatida. belo e imenso”. violetas. aceita-se que todos à nossa volta tendem a achar que ela é a única que corresponde à realidade.representar o curso da história. D) A infância remota não pode ser considerada como um tema ou ideia secundária. Istoé. Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. 5) A) B) C) O uso da expressão “ledo engano” no contexto em que foi usada. B) A noção de tempo a que fomos submetidos desde o nascimento é a única que corresponde à realidade. e caiu meio de lado. Foi agora. certos. Ainda assim. atrás de casa. José Olímpio. 1956. já que o narrador refere-se a ela como “antigas recordações”. da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. mas tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. e de tantos arbustos e folhagens coloridas. aceita por todos à nossa volta e a que estamos submetidos desde o nascimento. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. a cica de seu fruto. Lembro-me da tamareira. em nossos irmãos que já morreram. mas assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto. trêmulo de sanhaços. sem influências no presente. tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. sentir o leve balanceio na brisa da tarde. No último verão ainda o vi. Tudo sumira. B) A referência ao cajueiro “velho. é correto afirmar que: A) A ideia-núcleo apresentada refere-se à queda do cajueiro. como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido. num fragor tremendo pela ribanceira abaixo. belo. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco. D) Triste engano. 1999. em setembro. imenso. aceita por todos à nossa volta. referente ao 1º parágrafo. Terrível engano. mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. pp. belo e imenso” cria um contraste em relação a uma atmosfera afetiva. denota: Presunçoso engano. C) O uso de determinantes como “velho” e “belo” para o cajueiro demonstra o antagonismo emocional vivido pelo narrador personagem. beijos. estava como sempre carregado de frutos amarelos. e dos canteiros de flores humildes. Cem crônicas escolhidas. o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima. Rio. pensando em nossa mãe. A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania. E) Engano pueril. acreditamos que elas estão erradas e nós. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância. Estava carregado de flores. C) A tendência em acharmos que a nossa realidade é a única aceita por todos à nossa volta está vinculada à noção de tempo. Diz que seus filhos pequenos se assustaram. Ledo engano. Eu me lembro dos pés de pinha. E) Estamos desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo. lembro-me da parreira que cobria o caramanchão. no alto do morro. do cajá-manga. ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além. em nosso pai. D) Tendemos a achar que a noção de tempo. como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Engano óbvio. Educação é algo bem mais amplo do que escola.” São apresentadas as ideias secundárias presentes no período em destaque: A) Submissão. na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus já polpudos ganhos. C) Três planos temporais: o atual. Explanação e argumentação dos fatos. Continua na vida pública. mas aplicadas a seres ou coisas inanimadas. e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que médicos. mesmo que não queira. saudosismo e preservação ambiental. apego aos bens materiais e preservação ambiental. Não precisa ser hipócrita nem bancar o santarrão. GABARITO 1-D 6-A 2-C 7-B 3-A 8-E 4-D 9-A 5-E 10-B PROVA XXII . D) Revolta. como se preparam crianças e adolescentes para este . atitudes ou sentimentos próprios do homem. Quem é público. noções de postura e compostura. Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém um professor eficiente. líderes. abandono.PREF. C) Pessimismo. E) Indiferença. nem sempre um espetáculo muito edificante.” 9) A) B) C) D) E) Com referência às características textuais. regionalismo e religiosidade. limites. mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem. a queda do cajueiro e o passado. Tal recurso ocorre no trecho a seguir: A) “O cajueiro já devia ser velho quando nasci. respeito. Começa em casa. Um relato imparcial acerca dos fatos mencionados. autoridades. D) Dois planos temporais: o atual e a queda do cajueiro. mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família.” B) “Eu me lembro de outro cajueiro que era menor” C) “Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco” D) “estava como sempre carregado de frutos amarelos” E) “como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo (com criança também se conversa!). e muito.2010 A educação possível A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. SANTA MARIA MADALENA/RJ ADMINISTRADOR/RH . solidão e afinidade afetiva. enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes. é modelo: artistas. é correto afirmar que o texto apresenta: A ideia principal através de fatos ou acontecimentos. pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares de jovens.7) “Tudo sumira. Dados objetivos através da discussão da ideia principal. o tempo é apresentado da seguinte forma: A) Um único plano temporal em que o autor descreve a queda do cajueiro. O desenvolvimento textual através de argumentos e uma sucessão de fatos. 8) Há uma infinidade de metáforas constituídas por palavras que denotam ações. contrariedade e regionalismo. 10) Quanto à situação dos fatos narrados no texto. B) Dois planos temporais: o atual e o remoto ou passado. E) Um único plano temporal em que o autor descreve a sua infância. B) Ruína. as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento. escrever e falar bem (não dá para esquecer isso. corrigir isso pode ser muito simples. como queiram. Estudar não é brincar. Para brincar temos o pátio e o bar da escola. aceitar ou recusar em nosso próprio benefício. o caderno de chamada. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples. Basta vontade real. Mas não adianta saber história ou geografia americana. sem sequer saber se conduzir. anda mirrada e murcha.. 23 de maio de 2007. da comunidade onde se vive. que os escolhemos e sustentamos. resultado da minha dificuldade de me adaptar. Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei. escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade. portanto. é trabalho. embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar. D) Meu desgosto pela profissão – que posteriormente abandonei.. que independe de computadores: nasce dos professores. alguns com sacrifício. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular. senhores. portanto incapazes de assimilar e discutir teorias. B) Péssimas condições na rede física das escolas causam menos mal do que uma educação permissiva. incluindo as artísticas. mas a cultura. D) A introdução de computadores nas escolas não é fator decisivo para o sucesso na educação.. embora gostasse do contato com os alunos – provocou em parte a minha dificuldade de me enquadrar. muito menos escrever de forma coerente. E) O despreparo dos jovens que recebia na faculdade contribuiu para que a autora abandonasse a profissão de professora universitária. as ideias a seguir estão presentes no texto. Veja. não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece. muito menos escrevê-las. a casa. mesmo gostando do contato com os alunos – deveu-se parcialmente à minha dificuldade de me enquadrar. ler.). incluindo conhecimentos especializados. que não impõe limites. africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa. seus métodos. Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si. Não tinham cultura nem base alguma.(Lya Luft. nem argumentar. nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam articular frases coerentes. apesar de gostar do contato com os alunos – foi. avaliar. Quer dizer. muito mais e acima disso. Sou de uma família de professores universitários. Mais uma vez. O chamado terceiro grau. frustrados. dos outros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior.) e em parte ao desalento. incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria. conseguindo contar. isso depende dos políticos. Dizem que nossa economia floresce. Adaptado) 1) A) B) C) O sentido da palavra destacada está devidamente traduzido em: “hipócrita” (1º§) – bobo D) “desalento” (7º§) – desânimo “benevolente” (3º§) – benéfica E) “em voga” (5º§) – pouco usado “inócuas” (7º§) – frequentes 2) Explícita ou implicitamente. saibamos ensinar aos alunos o mais elementar. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias. inseguros e atordoados. depende dos governos. realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.. estamos melancolicamente atrasados. tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. desde que. as notas. que inclui a educação (ou vice-versa. 3) NÃO seria mantido o sentido original do texto se substituíssemos “Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei.. seu entusiasmo e seus objetivos claros. No segundo grau. o leque de conhecimentos deve aumentar. embora gostasse do contato com os .mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade? É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Infelizmente. gente!) e com naturalidade.” (7º§) por: A) Meu desgosto pela profissão – a qual depois abandonei. para se informar e expor seu pensamento. sua autoridade. embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah. logo. é um objetivo fantástico. e ainda assim faziam a faculdade.. Universitários. C) Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei. Em tudo isso. Profissionais competindo por trabalho. EXCETO: A) O aprendizado do nosso idioma deve preceder o aprendizado de outras línguas. a universidade. C) O sucesso da educação depende sobretudo dos políticos. só terão valor se o aluno souber raciocinar. deixando-me culpada quando os tinha de reprovar. As outras matérias. em parte. o currículo. B) Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei. Depende de cada um de nós. . onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo.. corrigir isso pode ser muito simples.. E) Transitivo direto e indireto.. V.. desde que. V. V. o leque de conhecimentos deve aumentar.. D) De ligação. Transitivo indireto. que depois abandonei. que independe de computadores:” (3º§).” (8º§).” (7º§) – objeto direto E) “.. F D) F..” (1º§)....... Intransitivo.” (5º§) ( ) Em “. isso depende dos políticos.. sem sequer saber se conduzir.” (8º§) – objeto direto D) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens.. escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (8º§) 6) A análise dos elementos destacados está INCORRETA em: A) “.. resultado da minha dificuldade de me enquadrar..alunos – deveu. mas a cultura..” (7º§) D) “Dizem que nossa economia floresce. F.. o uso da vírgula é facultativo. EXCETO: A) “Começa em casa..... que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior. 5) Os termos destacados a seguir constituem elementos coesivos por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados.. muito mais e acima disso..de que seus atos repercutem. enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes.” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta 7) No trecho “..” (8º§). portanto. senhores..” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal C) “Mais uma vez.. o verbo destacado é: Transitivo direto.. F. F. F C) V.. avaliar.. assinale a alternativa correta: A) Somente o primeiro tem valor explicativo. V.. 4) “Universitários.” (3º§) C) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si..se parcialmente à minha dificuldade de me enquadrar.” (3º§).” (3º§) B) “A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas.. embora gostasse do contato com os alunos – foi.. E) Meu desgosto pela profissão – que abandonei posteriormente. a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em: A) “Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias. V. os termos destacados indicam condição...... a autora faz uso da linguagem conotativa.. logo. V. V. ( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau... C) Os dois possuem valor explicativo.. ( ) Em “Dizem que nossa economia floresce. na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus já polpudos ganhos.. E) Somente o segundo tem valor explicativo.. inseguros e atordoados. e em parte ao desalento. Profissionais competindo por trabalho. A sequência está correta em: A) F.” (4º§) D) “Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.. F B) V. onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo.. que inclui a educação. incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria. F.... saibamos ensinar aos alunos o mais elementar.” (1º§) – objeto direto B)“. V.... ( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar. F.... a expressão destacada indica tempo. B) Os dois têm valor conclusivo. que nossa economia floresce.” (7º§) 8) A) B) C) Em “. frustrados.. D) Somente o segundo tem valor conclusivo.. Em “.” (8º§) E) “Infelizmente.saibamos ensinar aos alunos o mais elementar. 9) Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: ( ) Em “. F E) F..” (4º§). V.” (1º§) B) “..” (7º§) E) “..” (1º§) C) “. F 10) Analise as afirmativas: I. em parte.” ....” (6º§) De acordo com os termos destacados anteriormente. F.. “as dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar”. As aves.” III. A coerência.) O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. era necessário que eu fosse velho. são simples. O trecho “.. (.(3º§). Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.) Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. (. O que valeu a pena está destinado à eternidade. No crepúsculo. Com os adultos acontece o contrário. Já observaram o voo das pombas no fim do dia? Elas voam numa única direção.. finalmente. É um caminho onde não existe casa ou ninho. a multiplicidade tem o nome de dever.) Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. Nascemos para a alegria. (. uma arapuca na qual nunca caíram.. como se preparam crianças e adolescentes. Aceitei alegremente o convite sabendo que.. A forma verbal “queira” (1º§) foi empregada no presente do indicativo. distinguir. Acontece que.” Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s): A) I. porque a forma verbal anterior a ela também está no presente. Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. mas não sabem como se libertar. o ninho. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. II. Se não forem obedecidas haverá punições.. Seus olhos estão fascinados por dez mil coisas. na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço”. ITABAIANA/SE . para que tal pedido me tivesse sido feito. como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim..... a multiplicidade é um espaço de liberdade. Eles a amam porque.” (7º§) por “portanto incapazes de assimilar teorias e discuti-las. A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria.). A arte de degustar..) A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. A cada manhã dez mil coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas.ADVOGADO PÚBLICO . lugar onde as dez mil coisas escrevem as suas ordens!).” (2º§) equivale a “. como crianças e adolescentes são preparados. É um caminho sem descanso para a alma. IV E) IV GABARITO 1-D 6-A 2-C 7-E 3-A 8-E 4-B 9-C 5-D 10-B PROVA XXIII ... discernir. portanto incapazes de assimilar e discutir teorias. II. o sentido original do texto e a correção gramatical serão mantidos caso se substitua “...2010 Sobre simplicidade e sabedoria Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. II.) Sabedoria é a arte de degustar. Movemo-nos fascinados pela sedução das dez mil coisas. para os adultos. O homem dos saberes. Em nada se parece com o seu voo pela manhã. (.. a multiplicidade tem o nome de liberdade. Estão sempre prontos a de novo voar. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. IV C) II. a expressão destacada indica condição.. para os jovens. Querem todas. ao crepúsculo.. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. (.. Voltam pra casa. ao lar”. Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas”. Cada reencontro é uma despedida.PREF. Se. (. nas suas cabeças. III D) III. o voo dos pássaros fica diferente. Eles a odeiam.. O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei. Saberes não são lar. diante da multiplicidade. mas nenhuma lhes dá descanso. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só. quando a noite se aproxima. III B) I. Para eles. a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou.. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções.” (.. “precipita-se sobre tudo o que é possível saber.. Aprovadas foram as expectativas que deram alegria.) Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. A . IV... II. C) Odeiam a multiplicidade que é uma arapuca na qual caíram. que nem foram notadas por outras pessoas.. B) Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas as direções. Há muitas coisas maravilhosas. 3) Assinale a alternativa em que foi usada a linguagem conotativa (sentido figurado): A) Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. não me fazem nada. Porque a alegria só mora nas coisas simples. 5) A) B) C) D) E) Assinale a passagem que NÃO pode ser comprovada pelo texto: As pessoas adultas estão presas aos deveres. por isso o coração busca uma coisa só.. Observo atentamente. adultos estão fascinados pelo mundo da multiplicidade.” Sabedoria é arte de provar e degustar a alegria. Para os jovens a multiplicidade força-os ao cumprimento do dever. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Para os idosos. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer. em lugares que não se imagina. mantendo o valor semântico. não sabe donde vem nem para onde vai. C) Epistolar. Criticar a liberdade que os jovens amam. . quando ela vem. in Concerto para Corpo e Alma) 1) O texto “Sobre Simplicidade e Sabedoria” pode ser considerado quanto às suas características como: A) Dissertativo. B) Olhos fascinados por dez mil coisas. E) Pássaros presos nas gaiolas do dever. As pessoas se perdem na multiplicidade. Os adolescentes são punidos se não obedecem às ordens agendadas. E) Já observaram o voo das pombas ao final do dia? 4) O autor faz analogias das diversas fases da vida: dos jovens. D) Descritivo. Não sinto vontade de voltar. São coisas pequenas.. Mas essas memórias. Ela vem quando não se espera. Rubem Alves.” Certo. Ando pelas cavernas da minha memória. “Arapuca”. Os velhos são simples. Em: “Eles a odeiam”. a multiplicidade é um espaço de liberdade. C) Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. a despeito do seu tamanho. 2) A) B) C) D) E) A ideia principal do texto é: Expor o que os idosos fazem na vida.saudade é o resto da eternidade refletido no rio do tempo. Jovens. Não sinto vontade de chorar. Explicar o que seja sabedoria na sociedade contemporânea. 6) A) B) C) D) E) Assinale a afirmativa que está de acordo com o texto: Para os adultos a multiplicidade é o mesmo que liberdade. alegrias. Criticar os adultos. no segundo parágrafo pode ser substituída por “armadilha”. (Adaptação. 7) Analise as afirmativas a seguir: I. Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Simplicidade se opõe à multiplicidade. no segundo parágrafo. O voo pela manhã é uma referência aos voos dos jovens. Lá se encontram pedaços do meu corpo. Assinale a que se refere aos velhos: A) Aves que voam pela manhã. Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração. D) Aceitei o convite sabendo que. para que tal pedido me tivesse sido feito. Explicar que sabedoria e simplicidade estão intimamente relacionadas. E) Científico. amam a multiplicidade. D) O voo dos pássaros fica diferente no crepúsculo. dos adultos e dos velhos.. e nada encontro que tenhas brilho no mundo da multiplicidade. B) Publicitário. o pronome grifado refere-se à “multiplicidade”. era necessário que eu fosse velho. As coisas que podem ser conhecidas e sabidas não têm fim. Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Nem tudo que foi alegria. III 8) A) B) C) D) E) D) II. 10) A) B) C) D) E) Com base no texto está INCORRETA a seguinte afirmativa: Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa. 8º§ (apesar) E) Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade.) 4º§ (caminho) . quando a noite se aproxima. D) “Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade.III.) 2º§ (adultos/eles) (É um caminho onde não existe casa ou ninho.. 8º§ (reminiscência) D) Essas memórias.. fica no bolso da felicidade.. mas nenhuma lhes dá descanso”. 12) Considerando o texto. seus voos são flechas em todas as direções. o voo dos pássaros fica diferente. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I.) 2º§ (aves) (. Conhecimento é buscar saber tudo a qualquer preço. O mundo dos saberes não é um caminho de descanso para a alma. III E) I Pode-se afirmar. que valeu a pena.. “É como o vento: sopra onde quer. III B) I. quando a noite se aproxima. No bolso da saudade. só se encontram os acontecimentos que deram alegria. 7º§ (experimentou) C) Ando pelas cavernas da minha memória.” / O voo dos pássaros. Todo homem sabe quando a felicidade vai chegar. segundo o texto que: O caminho da ciência e do conhecimento é o caminho da simplicidade. II. B) “Simplicidade é isso: quando o coração busca uma só coisa.. Em: “Querem todas.” / Os jovens. a multiplicidade é um espaço de liberdade. O mundo dos saberes é um caminho para descanso da alma. 9) Assinale a alternativa em que houve alteração semântica na reescritura do texto: A) “No crepúsculo. Conhecimentos e saberes buscam as mesmas coisas.” A felicidade vem quando não se espera. 6º§ (apreciar) B) A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Isso NÃO acontece em: (Os jovens são aves que voam pela manhã. 14) A) B) C) D) E) As palavras grifadas referem-se às que estão entre parênteses. a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou.) 2º§ (cabeças) (Para eles. C) “Os jovens são aves que voam pela manhã: seus voos são flechas em todas direções. II C) I.” / Quando o coração busca uma só coisa — isso é simplicidade.” A alegria só mora nas coisas simples. a despeito do seu tamanho. fica diferente. O homem não nasceu para a alegria. não me fazem nada. que voam pela manhã. Sabedoria é a arte de conhecer coisas dignas de serem conhecidas. são aves: seus voos são flechas em todas as direções. no segundo parágrafo. Sabedoria é o caminho da multiplicidade quando o coração busca várias coisas. de onde ela vem.) 2º§ (aves) (Eles a amam porque. E) “As dez mil coisas aparecem e desaparecem sem cessar. a palavra grifada refere-se a “todas as direções”. assinale a alternativa em que a palavra grifada não mantém o mesmo valor semântico se substituída pela do parêntese: A) A sabedoria é arte de reconhecer e degustar a alegria. 11) A) B) C) D) E) Está correta a seguinte afirmativa: Todo conhecimento está guardado no bolso da saudade. nas suas cabeças.. não sabes donde vem nem para onde vai.” / Sem cessar as dez mil coisas aparecem e desaparecem.” / Pouco sabem sobre o sentido da simplicidade os jovens e os adultos. As citações de Jesus e de Guimarães Rosa. no crepúsculo. 10º§ (reprimem) 13) A) B) C) D) E) A ideia principal do último parágrafo é: “Felicidade só em raros momentos de distração. Revista Nova Escola – 03/2010 – com adaptações) 1) O texto anterior apresenta um quadro comparativo que justifica o título apresentado: “As fronteiras da Educação”. (Luis Carlos de Menezes... D) Ao autor e aos idosos. de estagnação. não há pesquisadores enclausurados em laboratórios de ponta. B) Em “como as da ciência”. cujas marcas estão aí para ser seguidamente superadas. já a segunda refere-se aos “limites de conquista”. mas toda nação se consolida em outros fronts.2010 TEXTO I: As fronteiras da Educação Mais do que em disputas desportivas ou políticas.. as da ciência propiciam a busca de um ponto de equilíbrio. B) Contrariamente às fronteiras do esporte. Isso porque se refere: A) Ao autor e aos que lhe pediram para escrever. C) Ao autor e aos que trabalham na produção da obra.. mas educadores estudando as melhores formas de ensinar e promovendo integração social ou mesmo civilizatória em situações reais.” 4º§.” D)“. apresentam termos e/ou expressões que deixam clara tal comparação. Entretanto. Fronteiras. .PREF. Nas linhas avançadas da Educação brasileira. mas desafios internos enfrentados no dia-a-dia por professores. campo em que não há desafios externos patrulhados por sentinelas.15) O autor usa a 3ª pessoa e algumas vezes a 1ª pessoa do singular. retirados do texto. 3) Deduz-se das informações do segundo parágrafo do texto que: A) As fronteiras na educação constituem um aspecto negativo e pessimista já que tratam de conquistas ainda não concretizadas. B) Ao autor e aos leitores. como o social.” E) “Tenho encontrado exemplos notáveis dessa atuação na ‘fronteira educacional’. e as dos esportes. ou linhas de frente... ASSÚ/RN . econômicos e culturais de um país são fundamentais para a consolidação da . mas toda nação se consolida em outros fronts.. Os trechos a seguir. D) Tais termos não se referem a palavras anteriores. em “e as dos esportes” o termo sublinhado substitui a palavra “esportes” para não haver repetição indevida de vocábulos. mas desafios internos enfrentados no dia. campo em que não há desafios externos patrulhados por sentinelas.. o econômico e o cultural. com EXCEÇÃO de: A) “.. GABARITO 1-A 6-E 11-B 2-E 7-B 12-E 3-B 8-C 13-B 4-D 9-C 14-C 5-B 10-E 15-B PROVA XXIV . E todos esses dependem da Educação.. o econômico e o cultural.. uma nação se constrói e se afirma na escola.” é correto afirmar acerca dos termos em destaque que: A) As duas ocorrências de “as” referem-se ao mesmo termo. E) O seu uso repetitivo torna a construção textual sem coesão e incoerente. – como as da ciência.. C) Aspectos sociais.... mas educadores estudando as melhores formas de ensinar e promovendo integração social.. com docentes bem preparados e com consciência social.a-dia por professores.” B)“. Tenho encontrado exemplos notáveis dessa atuação na “fronteira educacional”. não há pesquisadores enclausurados em laboratórios de ponta. C) A primeira ocorrência do termo “as” refere-se a “fronteiras”. aparece o uso da 1ª pessoa do plural como na passagem: “Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. como o social. E) Ao autor e aos jovens.” 2) No trecho “.” C) “Nas linhas avançadas da Educação brasileira.. que demarcam o que a humanidade já conhece e o que ignora. “as” refere-se a “fronteiras”. mas a expressões posteriores.PROFESSOR . As fronteiras territoriais são demarcadas pelos contornos de nossa soberania geográfica ou política. e as dos esportes. que demarcam o que a humanidade já conhece e o que ignora. são os limites entre o que foi conquistado e o que ainda falta conquistar – como as da ciência. Lia e para todas as crianças Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que é em vocês natural. 4) No último período do texto. NÃO é adequada a substituição. 6) Com referência ao sentido dos elementos de coesão textual. E) “Porque” no último quadrinho. E) A possibilidade de serem apresentadas versões diferentes sobre o tema em questão. TEXTO III: Para Sara. que prejudica o tratamento dissertativo dado ao assunto pelo autor. começando internamente e atingindo problemas externos enfrentados por professores. qualidade daquele que trata de um só objeto. a cooperar. Que vocês aprendessem a transformar e criar. cada emoção. no texto. de uma só matéria. Que o receptor estabeleça uma comparação entre gostar de ler e gostar de aprender. TEXTO II: 5) A) B) C) D) E) No segundo quadrinho. a esperar. econômicos e culturais de uma nação. D) “então” no último quadrinho por “sendo assim”. B) “Por quê” no segundo quadrinho por “por qual motivo”. Uma conclusão para a afirmação anterior de Calvin. (. C) Um aspecto subjetivo próprio das construções textuais de caráter dissertativo/argumentativo.educação. (Carlos Drummond de Andrade. que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento..) Eu também queria uma escola que ensinasse a conviver. o uso da primeira pessoa do singular —“Tenho encontrado”— confere ao texto: A) Um tom muito subjetivo. cada drama. B) Uma conclusão sucinta. C) “que” no terceiro quadrinho por “quanto”. D) Da educação dependem aspectos sociais. Que Calvin explique a finalidade da sua afirmação anterior. a expressão “mas por quê?” demonstra que o interlocutor requer: Uma causa para a afirmação anterior de Calvin. Revista Espaço Acadêmico. D) Um tom objetivo. Raquel. Uma mudança na opinião apresentada por Calvin. a saber viver em comunidade. Ano II – com adaptações) 7) “Eu queria uma escola/ que cultivasse a curiosidade de aprender” é possível notar no trecho grifado que ocorre: . marcada apenas pela expressão “Tenho encontrado”.. de: A) “mas eu não gosto da escola” por “mas não gosto da escola”. a respeitar. E) Os desafios enfrentados na educação são cada vez maiores. na fala de Calvin. por “portanto”. em união. o lago e o mar. um lucro considerável. C) Preocupação exagerada com questões ambientais. a poesia do texto “As Seis Moedas de Ouro” reflete: A) Uma oposição em relação ao ensino da leitura e da matemática. Viviam como as abelhas Na mais completa união. E plantar flores na aldeia. E) Prioridades de ensino como: leitura. 10) Na última estrofe. 8) A respeito das características textuais. a convivência saudável e socialmente justa. uma vez que se ocupa de relatar as transformações de estado que vão ocorrendo progressivamente na situação apresentada. esta atividade. escrita. Um esporte popular. Nenhum índio conhecia O vírus da ingratidão. que comunica sentimentos. D) A intenção de incluir no texto um relato de caráter científico a respeito das abelhas. já que apresenta a dinâmica da educação através de uma nova proposta de sistema escolar.A) B) C) D) E) A atribuição de atitude de ser animado a ser inanimado. Sem resquícios de favela. A criança a amar a terra. gerando-lhes. ocupando uma posição prioritária no ensino escolar. A peçonha da preguiça. Os bairros iguais ao Centro. . Um exagero na ideia de que a escola irá cultivar a curiosidade. E) Um teor subjetivo em que o poeta expressa suas emoções e impressões da vida no campo. A substituição da palavra “educação” por “escola” para atenuar seu significado. C) O gosto dos índios pela apicultura.. E a terra dividida Pra quem trabalhava nela. C) Argumentação em que refutam-se ideias contrárias àquela defendida pelo eu lírico. B) Preocupação com questões como a ecologia. já que fala sobre o poeta e a poesia. cálculos matemáticos e preservação da natureza.. O rio. D) Ênfase à linguagem do emissor. E) Uma referência à própria linguagem.” é possível identificar: A) Uma comparação feita com as abelhas.) As cinco tribos viviam Numa aldeia grande e bela. B) Uma narração. Uma comparação entre a escola e a curiosidade de aprender. Nas escolas ensinavam Antes de ler e contar. (Antônio Francisco – Dez cordéis num cordel só – Mossoró: Queima Bucha. TEXTO IV: As seis moedas de ouro (. desprezando o conhecimento sistemático necessário ao desenvolvimento profissional. é correto afirmar que o texto apresenta: A) Uma descrição. demonstrando a importância de valores humanos indispensáveis como a solidariedade. Uma oposição de ideias entre escola e cultivo da curiosidade. injusta e egoísta. B) A perversidade de uma competição desenfreada. Nem o veneno da ambição. 2006 / com adaptações) 9) Nos versos: “Viviam como as abelhas/ Na mais completa união. inquietações e emoções. D) Uma crítica ao tipo de pedagogia aplicada no modelo de escola citado no texto. o autor se expressa através de uma figura de linguagem. Se aquela sinalização está lá e todos os dias o coletivo tem dificuldades em dobrar. personalizado no “jeitinho”. C) Próximo. sempre na mesma esquina. Quanto mais. Reflete a violência. mas o sinal está fechado. Gastar fortunas enfiando agentes de trânsito em cada esquina 24 horas por dia? Muito caro. E) Esquisito. D) Esperta. o desrespeito para com o próximo. .” A palavra néscia significa: A) Perspicaz. desrespeitando a marcação sob a sinaleira. Cerca de 500 mil mortos por ano é mais que qualquer guerra atualmente em disputa no mundo. quantos crimes não começaram com discussões no trânsito? Tantos quantos começaram em brigas de vizinhos. o desprezo pelas leis.. O egoísmo.. acharem isso normal. orgulhoso de seu “jeitinho” que arruma soluções para tudo não parece perceber que. avança e impede a curva do veículo maior. o egoísmo e o “jeitinho brasileiro”. Sempre que não houver um agente da lei por perto.. B) Povo. Educar desde pequeno. arrogância néscia. O brasileiro criativo está com pressa. haverá a tendência de que absurdos ocorram pois o respeito ao próximo é substituído pelo temor à multa. Escritor e acadêmico do curso de Filologia Alemã na Universidade Livre de Berlim/ www. que nos “cortam” ou que estacionam em frente a nossas garagens. C) Estúpida.SMITT . Fora a violência dos próprios incidentes.PREF. o brasileiro criativo estaciona em local proibido. torna-se vítimas igualmente de outros que assim pensam. É muita pretensão imaginar que somos mais “espertos” que os milhares de anos de civilização que construíram cada regra com uma finalidade. 2) “Reflete a violência. D) Egoísmo. 3) No terceiro parágrafo. prova-se que a existência não só dela como de todas as medidas de prevenção têm um motivo de existir. A cada ano. Não há lugar para estacionar. Como resolver isso? Matar todos os motoristas imprudentes antes que matem outros? Não dá. um ônibus tenta fazer a conversão e um condutor. Todos somos reféns dos motoristas embriagados. Poucos países vivenciam a experiência de produzirem centenas de milhares de novos assassinos anualmente. Ao pensar que sua pressa ou sua comodidade são prioritárias. imprudentes. como uma filosofia para todas as áreas da vida? Com certeza! (Felipe Simões Pires. Nada poderia demonstrar com mais exatidão quais são os defeitos principais desse povo e apontar melhor caminho para corrigi-lo. ele imagina que o vermelho significa “siga em frente”. e apontar melhor caminho para corrigi-lo” (1º§). A palavra sublinhada na frase anterior se refere ao: A) Trânsito. B) Sagaz. arrogância néscia. o desrespeito para com o próximo. contra regras não deve haver jeitinho. que refletem a índole agressiva de um povo.2010 TEXTO: Trânsito: reflexo da sociedade O trânsito é o indicador mais perfeito de como anda a sociedade brasileira. constato que. o desprezo pelas leis.ADVOGADO . os números relativos a mortes em incidentes (muitos chamados erroneamente de “acidentes”) de trânsito tornam-se mais assustadores. costuma crer o brasileiro. Talvez.artigos.GABARITO 1-D 6-E 2-A 7-A 3-D 8-D 4-C 9-A 5-A 10-B PROVA XXV . Assinale a alternativa que a nomeia: A) Antítese – emprego de palavras de sentido oposto. brigas em boate e situações banais.. E) Defeito. consiste em não reconhecer que há diversos outros semelhantes que compartilham das vias públicas e mereceriam igual respeito. tão criativo. uma lei é facultativa quando não há alguém próximo para fiscalizar seu cumprimento. ITABAIANA .com/artigos/sociais/sociedade/transito-reflexo-da-sociedade-682/artigo) 1) “. Volta e meia. Igualmente. O brasileiro. . no trânsito das cidades brasileiras.B) C) D) E) Hipérbole – afirmação exagerada. O trânsito é um microcosmo social. acharem isso normal. quantos crimes não começaram com discussões no trânsito?” C) “É muita pretensão imaginar que somos mais ‘espertos’ que os milhares de ano. C) Adição. II. só NÃO sugere. 7) “Sempre que não houver um agente da lei por perto. II B) II. E) Constitui expressão referencial. torna-se vítima igualmente de outros que assim pensam”. Perífrase – emprego de várias palavras no lugar de poucas ou de uma só. não o que eu faço”. O autor usa argumentos herméticos para evidenciar o caráter sociológico do texto.. 8) A) B) C) D) E) Em relação ao texto. mas o sinal está fechado.. 5) De acordo com o texto e questão. mas o sinal está fechado”. Eufemismo – suavização de uma ideia desagradável. A relação entre elas é de: A) Causa. denotam o comportamento das pessoas no trato social cotidiano. II. na seguinte frase: A) “O brasileiro criativo está com pressa. D) “Quando os gatos saem. os ratos passeiam”. C) “Faça o que eu digo.” 11) “Matar todos os motoristas imprudentes. os números relativos a mortes em incidentes (muitos chamados erroneamente de ‘acidentes’) de trânsito tornam-se mais assustadores. constato que. . B) Concessão. 10) Constitui um exemplo de círculo vicioso o raciocínio evidenciado do autor. III C) I. extrapolando a realidade. 4) Observe as orações: “O brasileiro criativo está com pressa. E) Agonia.” B) “Fora a violência dos próprios incidentes. só há uma alternativa correta. III. E) Cuidadoso. por intenção sarcástica. As atitudes dos motoristas. B) “Depois da tempestade vem a bonança”. B) Tem sentido denotativo.” D) “Ao pensar que sua pressa ou sua comodidade são prioritárias. C) É exemplo de linguagem padrão. E) “A cada ano. E) Oposição. considere as afirmativas: I. B) Despudorado. O autor evidencia a evolução da sociedade e de seus componentes.”.” A expressão destacada na frase: A) É exemplo de paralelismo. O trânsito é um microcosmo social e através dele pode-se deduzir as características dos componentes de qualquer sociedade. Ironia – sugerir o contrário do que as palavras ou frases exprimem. Esta(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I. III E) III 6) “Volta e meia. sempre na mesma esquina. com ferro será ferido”.. O autor usa exemplos pouco articulados com a argumentação textual. B) Orgulho. E) “Quem com ferro fere. C) Incauto. D) Tristeza. haverá a tendência de que absurdos ocorram. no texto: Vergonha. D) É exemplo de linguagem coloquial. C) Angústia.” O ditado popular que melhor exemplifica o período anterior é: A) “A cavalo dado não se olha os dentes”.” A palavra que possui o sentido oposto de imprudente é: A) Precipitado. e através dele pode-se entender a sociedade brasileira. Assinale-a: O autor usa diálogos para dar mais ênfase a seus argumentos. o imagina que o vermelho significa ‘siga em frente’. 9) A) A frase “Quanto mais. pois o respeito ao próximo é substituído pelo temor à multa. D) Negligente. III D) I. D) Consequência. O autor defende que a base de modificação da sociedade é a educação. Isso é um problema para a democracia porque. só votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. No período imperial. GABARITO 1-B 6-D 11-E 2-C 7-D 12-B 3-D 8-E 13-D 4-E 9-B 14-E 5-B 10-D 15-C PROVA XXVI . Ora. Cassem-se os direitos políticos dos analfabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz.PREF. Isso quer dizer que. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a parcelas da população. uma lei é facultativa quando não há alguém próximo para fiscalizar seu cumprimento. E) Um destaque para marcar um conceito novo na argumentação desenvolvida. D) Aos dirigentes do país. mas se difere gráfica e semanticamente. E) Aos intelectuais. exige crítica. 15) As críticas que o autor evidencia no texto se dirigem claramente: A) Aos jornalistas. Paulo. 13) Os vocábulos “incidente” e “acidente” também podem ser entendidos respectivamente como: A) acontecimento premeditado / incomum D) episódio / acontecimento fortuito B) circunstância eventual / circunstância E) desastre / aventura C) episódio inusitado / circunstância eventual 14) “Igualmente. D) Os motoristas deveriam ser isentos de pagar estada de seus veículos em estabelecimentos comerciais. costuma crer o brasileiro. SÃO LEOPOLDO/RS . Assinale a alternativa que contém um vocábulo com as mesmas características encontradas em cumprimento e comprimento e que foi empregada INCORRETAMENTE no contexto: A) Os motoristas imprudentes devem expiar suas culpas por infrações no trânsito. B) Um destaque para indicar que o autor tem ciência quanto ao seu uso coloquial. artesãos nem viviam de alguma outra atividade manual.12) “Todos somos reféns dos motoristas embriagados. para bem funcionar. No período colonial. Por sua própria natureza. Quem fecha. Sobravam os nobres representantes da classe dos proprietários e poucos mais. curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de “bom” – para uma posição social. segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. só podiam eleger e ser eleitos os “homens bons”. E) Os motoristas que infligem as leis de trânsito devem ter suas multas quintuplicadas. “Homens bons” eram os que não tinham o “sangue infecto” – não eram judeus. C) Um destaque para evidenciar que o autor tem ciência de que a mesma pertence a outro idioma. em 1985. Ela não fecha. mouros. e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução das sociedades. mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. B) Os motoristas embriagados deveriam ser presos em flagrante. a democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação. negros. Os analfabetos. imprudentes. C) Os motoristas infratores devem ter suas carteiras de habilitação cassadas. C) Ao povo brasileiro. é a ditadura. As mulheres só ganharam direito de voto em 1932. o critério era a renda. que nos cortam ou que estacionam em frente a nossas garagens”.” O vocábulo cumprimento se assemelha ao vocábulo comprimento por sonoridade.2010 A urna e a escola A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. índios nem exerciam “ofício mecânico” – não eram camponeses. D) Um destaque para indicar que o termo é inadequado nesta forma de tipologia textual. “ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons”. Como resolver o problema do precário nível educacional do eleitorado? Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas.ADVOGADO . A palavra destacada pelo autor no excerto denota: A) Um destaque para apresentar uma citação de fala de alguém. . O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema interminável”. B) Aos empresários. B) Em “sobravam os nobres” (2º§). menos brutal. Portanto. ou a forçá-los a comparecer às urnas mediante ameaça. 2175. sim. Quanto mais restrições. pode revelar-se irresistível a ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem informados. O problema está na outra ponta – a da escola. analise: I. seriam as primeiras a desertar. Outra solução. B) No primeiro parágrafo. Fragmento. Não tê-la. assinale a alternativa INCORRETA: A) A substituição de “Cassem-se os direitos políticos” (2º§) por “Se cassem os direitos políticos” transgrediria as exigências da norma culta escrita em seu padrão formal. em “Ela não fecha”. 4) Haverá alteração de informações originais ou transgressão às normas gramaticais.” (2º§) justifica-se por marcar a elipse de termos da oração anterior. atentaria contra a democracia. A conclusão é que o problema não está no eleitorado. A suposição é que as camadas menos educadas são as mais desinteressadas das eleições. esta. C) O trecho “e afirma-se como ponto final” (1º§) poderia ser alterado para “e se afirma como ponto final. com adaptações) 1) Em relação ao texto. 162. ocupa o lugar de agente da forma verbal “fecha”. há um recurso coesivo: a omissão de palavra anteriormente citada. E) “entrave” (3º§) por obstáculo. o termo “isso” retoma a ideia expressa no período antecedente. cassar parte do eleitorado se encaixaria na tradição brasileira. O autor aponta como melhor solução para resolver o problema do precário nível educacional do . Revista Veja. o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores. ao retomar uma expressão do período antecedente. Mas. D) “desertar” (3º§) por ausentar-se. C) Em “eram os que não tinham” (2º§). 5) Com base no texto. o termo “ela” constitui um recurso coesivo que. II. E) Em “Não é nele que se deve mexer” (3º§). ed. do clube ou da viagem. a atração da praia. registrada anteriormente. Por outro. que aglutina preposição e pronome. mais restritiva será ela própria. (Roberto Pompeu de Toledo. por estar anteposto ao sujeito.” D) A palavra “discutível” (3º§) indica que o raciocínio é “incerto”. “seria extirpar suas camadas iletradas” – seria extirpar-lhes. Por um lado. ao mesmo tempo – que pena –. D) A vírgula em “Os analfabetos. C) “transpõe” (2º§) por ultrapassa. assinale a alternativa INCORRETA: A) Em “Isso é um problema” (1º§).Sim. e por isso mesmo advogada. eis o entrave dos entraves. 28 de julho de 2010. a palavra destacada. O raciocínio é discutível. amplamente. “o que expõe o Brasil” – o que o expõe. confere coesão ao texto por referir-se à expressão “eleitorado”. em 1985. estar no singular. Tê-lo numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira. “exige crítica” – exige-a. se a eleição cai num dia de sol. Não é nele que se deve mexer. causa-se alteração de sentido ao se substituir o termo “os” por aqueles. 3) A) B) C) D) E) A substituição das palavras grifadas pelo pronome está INCORRETA em: “que transpõe um conceito moral” – que o transpõe. B) “cassações” (2º§) por anulações. o verbo “sobravam” também poderia. o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame. 2) A respeito das estruturas e dos sentidos do texto. caso se substitua: A) “extirpar” (2º§) por instruir. Esta será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular. p. é a conversão do voto obrigatório em voluntário. que pode ser facilmente subentendida. “mais apto a exercer a crítica” – mais apto a exercê-la. ou tê-la em precária condição. sem ferir a concordância. O fato de haver eleitores menos informados e sujeitos à manipulação constitui um problema para a democracia. E) Em “a da escola” (3º§). B) Adição. a forma verbal destacada pertence ao modo subjuntivo. II B) IV C) I. A sequência está correta em: A) V. Trabalha entre Copacabana e Ipanema. E) Conclusão. . C) Condição. GUAXUPÉ . por um instante. (1º§). V B) V. “Nós somos quase todos italianos – diz ele. III.eleitorado tornar o voto voluntário. F. sendo também correto registrar à partir. na minha rua.ADVOGADO . V. Aí para Engenho de Dentro tem cigano que faz até tacho de cobre. é um italiano do sul. ( ) Em “Cassem-se os direitos políticos dos analfabetos e dos semianalfabetos e pronto”. não se provoca erro ou alteração de sentido ao se: A) Inserir uma vírgula antes e outra depois da expressão “em tese” (1º§). a tentação de lhe encomendar um tacho de cobre. Quaisquer restrições à participação popular atentam contra a democracia. Mas tem de tudo. Tem muito cigano.” (3º§). D) Causa. a expressão destacada indica: A) Explicação. F. IV. C) Colocar “é em tese” entre vírgulas. muitas das pessoas que deixariam de votar seriam as que pertencem às camadas menos educadas da população. Sinto. F E) V. D) Eliminar a vírgula depois da palavra “funcionar”. V. F. F C) F.PREF. um eco da infância. ( ) Podemos substituir “o ambiente em que se pode ou não votar” (3º§) por o ambiente no qual votar é facultativo. onde ninguém quer tacho de cobre. IV E) III 6) A) B) C) D) E) A expressão destacada está corretamente analisada em: “cortou-se o mal pela raiz” (2º§) (agente da passiva) “só podiam eleger e ser eleitos os ‘homens bons’” (2º§) (objeto direto) “a mais sujeita à manipulação” (1º§) (objeto indireto) “exige crítica” (1º§) (sujeito) “No período colonial” (2º§) (adjunto adverbial de tempo) 7) Em “Portanto.” – O senhor não faz? Abana a cabeça. 9) Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe gramatical dos demais: A) “camadas iletradas” (2º§) D) “ofício mecânico” (2º§) B) “direitos políticos” (2º§) E) “precária condição” (3º§) C) “perpétuo exercício” (1º§) 10) Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: ( ) Em “a partir de certo mínimo” o uso do acento grave indicador da crase é facultativo. B) Inserir uma vírgula depois da expressão “em tese” (1º§).2010 O funileiro O funileiro que se instalou à sombra de uma árvore. III. seriam as primeiras a desertar”. 8) No texto. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I. III D) I. F GABARITO 1-C 6-E 2-B 7-E 3-D 8-A 4-A 9-B 5-C 10-D PROVA XXVII . V D) F. (1º§). em caso de ser o voto voluntário. Pode-se realmente afirmar que. Mas percebo que é um desejo pueril. E) Colocar uma vírgula depois do termo “conclusão” em “A conclusão é que o problema não está no eleitorado. um ramalhete de flores cor-de-rosa.. A beleza.) 1) “Que emigrado da roça não sentiu uma indefinível estranheza e talvez um secreto malestar a primeira vez. 5) Observe as orações: “Mas são longas as conversas do funileiro. o mesmo que ocorre em: A) O aluno chegou à escola bem cedo. é também um pecado. [. homem do apartamento.. B) Pecado.” (6º§) A palavra sublinhada nessa frase se refere a: A) Belo. Mas são longas as conversas do funileiro.” (6º§) – coisa 3) “O funileiro que se instalou à sombra de uma árvore. a lembrança dos grandes tachos vermelhos da infância é incorruptível. no lugar da bota viril de algum alto e rude tio da lavoura.. Em volta desse tacho há sombras queridas que sumiram. é uma coisa antiga que deixa de ser coisa. desliga o que é belo. e desligada destas assume um ar equívoco. B) A criança se dedicava àquilo que fazia. nunca terás por ela a amizade inconsciente mas profunda do homem que a usou longamente como estribo. longas como os caminhos da recordação.. é uma coisa antiga que deixa de ser coisa para ser apenas antiga. mortas. e vozes que se apagaram.” (7º§) – amizade E) “.. pregada na parede de um apartamento de luxo..” Nessa frase.. E) Ele se dirigiu àquela praça.. um estribo de caçamba? É como se algo de sólido.. contra o ferro do cabeceiro. ninguém o poderia.. E) Antigo. ele não poderia fazê-lo.. falta-lhe a lama dos humildes caminhos noturnos por onde teu cavalo não marchou. suprema bênção das coisas e das criaturas.” A relação entre elas é de: A) Causa.....” (6º§) – o D) “. C) Desvirtuamento.. Não é apenas um objeto de metal.. punido pelo desvirtuamento que desliga o que é belo de sua própria função para apresentá-lo apenas em sua forma.. (Braga.. o que é belo de sua própria função para apresentá-lo apenas em sua forma. . fosse corrompido. de belo. não é mais: é apenas um vaso de metal.] A tua caçamba...... D) Consequência. Inútil enfeitar uma sala com vasilhame de cobre.. 4) “. o fundo de uma panela de alumínio. de antigo. Que emigrado da roça não sentiu uma indefinível estranheza e talvez um secreto mal-estar a primeira vez que viu. E) Condição. e a distância no tempo o faz quase sagrado. a caçamba sustenta. o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo. A caçamba de teu apartamento jamais é autêntica... Pode tê-lo sido.” Assinale a alternativa que faz o plural da mesma forma que a palavra sublinhada anteriormente: A) guarda-civil B) B) amor-perfeito C) C) guarda-roupa D) D) obra-prima E) E) pombo-correio 2) O segmento do texto que tem o antecedente do pronome relativo “que” ERRADAMENTE indicado é: A) “Em volta desse tacho há sombras queridas que sumiram. são longas como as ruas em que ele anda. para flores. sabiamente.... é como se a sua beleza viesse de sua função e utilidade. A. C) Comparação. O antique tem sempre um certo ar corrupto e vazio.. As mãos diligentes que areavam o metal belo também já secaram. pode estar perfeita e brilhante. e seria transformar uma parte da própria vida em motivo de decoração. D) A moça entregou o embrulho à que chegou primeiro. que a teve na sua função. O antique é sempre falso. C) Eles caminharam em direção àquele monumento. são longas como as ruas em que ele anda.” (4º§) – sombras B) “As mãos diligentes que areavam o metal belo.O grande e belo tacho de cobre que eu desejo. com um martelo grosso. O velho italiano conversa comigo enquanto bate.” (4º§) – mãos C) “. é o centro de muitas cenas perdidas. D) Função. a amizade inconsciente mas profunda do homem que a usou. como se o fogo vermelho e grosso em que se faziam as goiabadas cheirosas fossem as chamas da pira de um rito esquecido. Rubem in 200 Crônicas Escolhidas – Círculo do Livro S.. e não como vaso de flores. B) Conformidade. . corretamente. ser um cidadão-modelo exige que se reme contra uma poderosa maré ou que se beire à santidade. D) Cenas perdidas. C) Alvitreiro. B) Ablegadas. apesar de causarem “minidanos” e/ou levarem a delitos maiores. Por isso. doses. profissão. C) Ao final da leitura fica claro o motivo que levou o autor a escrever o texto em questão. são fruto da necessidade. 10) Assinale a alternativa que exemplifica o emprego. Alguns pequenos delitos – fazer barulho em casa a ponto de incomodar os vizinhos ou usar as calçadas como depósito de lixo e de cocô de cachorro – diminuem a qualidade de vida em pequenas.2010 A mania nacional da transgressão leve Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e. tem como suporte um tema previamente estabelecido e explicitado pelo autor. embora não assine. na alternativa: A) Desejo pueril. toda a nostalgia do narrador se instala porque ele centraliza a produção de objetos que o remete às recordações mais pueris.) Um dos meus vizinhos disse que alguns desses pequenos delitos.” A alternativa que contém o vocábulo que pode substituir. E. SÃO JOSÉ DE UBÁ/RJ . 7) Considerando aspectos globais da composição do texto. E) O tom lúgubre da narrativa caracteriza o sentimento do narrador diante de suas recordações. (. 9) O vocábulo “funileiro” denota aquele que fabrica funis ou que trabalha com folha-deflandres. Uma simples tragada liga você. sem perda semântica. E) Preladas. 8) “As mãos diligentes que areavam o metal belo também já secaram. em uma sociedade na qual proliferam. monografias para que . E) Rasteiro. mesmo que de modo ínfimo. (.ADVOGADO . ao traficante e à bala perdida.) Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena parte da reação em cadeia que corrói o tecido social. significa ofício.. Os brasileiros que contribuem para a rede de consumo de drogas não são apenas os que as compram mas até os que as consomem de vez em quando em festas. de linguagem conotativa: A) “Italiano do sul” (1º§) D) “martelo grosso” (8º§) B) “ramalhetes de flores cor-de-rosa” (5º§) E) “humildes caminhos” (7º§) C) “coisa antiga” (6º§) GABARITO 1-C 6-B 2-D 7-D 3-A 8-C 4-A 9-D 5-C 10-E PROVA XXVIII .6) O quarto parágrafo é uma explanação de um termo do segmento anterior que está citado. Esses maus exemplos são também contagiosos. mas significativas. mortas. D) A partir do título. mas atos aparentemente tão inócuos e difíceis de condenar nos forçam a pensar no que constitui um pequeno delito. B) O texto. no Brasil.. B) Eco da infância. prevalece a linguagem figurada. estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm ideia de que estão fazendo algo errado. D) Delicadas. Dessa forma pode-se entender que o sufixo eiro. na verdade. D) Tanoeiro. no texto. a palavra em destaque na frase anterior é: A) Lancetas.. C) Caminhos da recordação. E) Tentação da encomenda. C) Desveladas. dentre outros sentidos.PREF. B) Olmeiro. Eles ilustram a frase do escritor Millôr Fernandes: “Nossa liberdade começa onde podemos impedir a dos outros”. que faz ou vende obras de latão ou lata. Assinale a alternativa que contém um vocábulo em que o sufixo eiro significa profissão: A) Mosqueiro. como vários tipos de caixa dois. pode-se afirmar que: A) O texto tem uma característica. predominantemente denotativa. Ele escreve. Ou então acham esses “miniabusos” irresistíveis. ” A respeito dos elementos de coesão destacados anteriormente. dizer “não” a eles beneficia a sociedade como um todo. já que para o autor. em uma sociedade que se guia pela “lei de Gerson”. B) A subestimação. (.” 5) “Os brasileiros que contribuem para a rede de consumo de drogas não são apenas os que as compram mas até os que as consomem de vez em quando em festas. E um “não” vigoroso o bastante pode alertar os distraídos e os fracos de espírito para que. ele bem que poderia perder 20 quilos. 2004.. In: Folha de S. B) Consumo de drogas e festas. B) A institucionalização de pequenos delitos que se trata da desmistificação de certas atitudes. E) A importância dada pelos transgressores citados no texto aos pequenos delitos. é correto afirmar que se referem: A) Todos ao mesmo antecedente expresso na oração anterior. nossa bússola moral possa nos apontar o caminho. É assim que põe comida na mesa. instituído. (KEPP. o autor: A) Usa a razão para estabelecer correlações lógicas entre as partes do texto. respectivamente. E) É preciso lutar contra uma forte oposição para que haja distanciamento dos maus exemplos descritos anteriormente.. E) Todos ao mesmo elemento expresso no parágrafo seguinte. C) Demonstra a exigência da atual sociedade de que uma pessoa seja vista e reconhecida como cidadão-modelo. 26 ago. todo delito.” No trecho em destaque.. 2) De acordo com o desenvolvimento do texto. 3) “E.” o termo em destaque poderia ser substituído . C) A institucionalização de pequenos delitos que se trata de caracterizá-los como aquilo que foi estabelecido. em uma sociedade na qual proliferam. E) A irresponsabilidade dos transgressores para com as instituições nacionais. B) Estabelece parâmetros para que um ser social possa ser reconhecido como cidadão-modelo pela sociedade. ainda que “pequeno”. Apesar de defender sua atividade antiética dizendo que “a fome também é antiética”. E) Esclarece o sentido da metáfora: “. é apresentado como motivo para a falta de entendimento de que algumas atitudes possam ser consideradas pequenas transgressões: A) O fato de que no Brasil prevalece a impunidade. o autor faz uso de uma metáfora como recurso de argumentação que: A) Indica a impossibilidade de reação de qualquer cidadão diante de uma sociedade em que proliferam os maus exemplos. reme contra uma poderosa maré. não deixa de ser uma transgressão.. percebe-se que o uso das aspas nas expressões “miniabusos” e “minidanos” indica: A) Que os pequenos delitos dos quais trata o texto são irrelevantes.. 6) “.) 1) No primeiro período do texto. D) A irresponsabilidade dos transgressores para com as instituições governamentais.. em relação aos “pequenos delitos”. 4) Ao citar alguns exemplos de pequenos delitos na construção do texto. por parte do autor. B) Agrega ao texto maior confiabilidade. respectivamente. Michael. Paulo. ser um cidadão-modelo exige que se reme contra uma poderosa maré ou que se beire à santidade. D) Brasileiros e drogas. miniabusos e maus exemplos que vêm ocorrendo na atual sociedade. D) O uso de neologismos com um caráter irônico. apontando as causas e os efeitos das afirmações que produz. C) Estabelece uma articulação pouco lógica entre os segmentos textuais.. D) Reforça a ideia anterior de que é impossível que um cidadão esteja alheio aos minidanos.. C) Brasileiros e consumo de drogas.) Apesar de os delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar ou serem tentadores demais para resistir. C) O uso de termos impróprios ao contexto da linguagem formal. A mania nacional da transgressão. D) Provoca um distanciamento do tema central para retomá-lo apenas na conclusão... mas atos aparentemente tão inócuos. organizado. dando peso às afirmações através de dados da realidade observável.universitários preguiçosos/ocupados terminem seus cursos. respectivamente. D) “universitários preguiçosos”. já que o termo “preguiçosos” aparece primeiro. que: A) Dizer “não” aos pequenos delitos poderá trazer benefícios à sociedade de uma forma geral.” Com essa frase o juiz Ricardo Roesler determinou a prisão de um assaltante de Barra Velha. por: A) inofensivos B) inesquecíveis C) injustos D) iníquos E) insidiosos 7) Preserva-se a coerência entre as ideias do texto. B) Os universitários que encomendam monografias são. 9) de A) B) C) “Apesar de defender sua atividade antiética”. C) Não há uma certeza sobre a real situação dos universitários que encomendam as monografias. mas coletivo. palavra usada como sinônimo de cadeia.PREF. preguiçosos e ocupados. é possível colocar em posição de destaque aqueles que são adeptos de tal prática. D) Os universitários que encomendam as monografias são mais preguiçosos que ocupados. Pode-se entender pela expressão em destaque que: A) Os universitários que encomendam monografias têm uma justificativa considerável para este pequeno delito. ou ainda. simultaneamente. B) Lutar contra os pequenos delitos é uma ação solitária na medida em que os mesmos encontram-se institucionalizados. preguiçosos e ocupados.sem prejuízo de sentido. “um pequeno delito”. a partir da argumentação do texto.ASSISTENTE SOCIAL 2010 TEXTO I: Campanha ataca os abusos do “juridiquês” “Encaminhe o acusado ao ergástulo público. tem a possibilidade de chamar a atenção dos desapercebidos para esta situação. a ordem não tinha sido cumprida. considerando-se o contexto. preguiçosos ou ocupados. E) Todos os universitários são preguiçosos ou ocupados. comarca de Santa Catarina. ao se substituir o termo em destaque que inicia o segmento “embora não assine” por: A) ainda que B) e C) todavia D) como E) pois 8) O autor usa a expressão “preguiçosos/ocupados” para referir-se a universitários que encomendam monografias a um de seus vizinhos. E) “universitários ocupados”. D) A negação de pequenos delitos tem a possibilidade de restringir a sociedade apenas àqueles capazes de viver sem as vantagens da facilidade imprópria. POÇO REDONDO/SE . C) A negação de pequenos delitos traz um benefício não individual. o termo em destaque estabelece relação coesão entre a atividade antiética e: “um dos vizinhos do autor”. 10) Conclui-se. Quando Roesler descobriu que nem seus subordinados entendiam o que ele falava. Dois dias depois. Ninguém havia compreendido onde era o tal do “ergástulo”. e ainda. ainda que os transgressores não sejam beneficiados. GABARITO 1-C 6-A 2-D 7-A 3-E 8-C 4-B 9-A 5-D 10-C PROVA XXIX . “o caixa dois”. decidiu . E) Em uma sociedade que se guia por pequenos delitos institucionalizados. O presidente da entidade. E) É estabelecida uma relação de dependência entre a importância da comunicação e o uso de um vocabulário variado e elitizado. o judas apontou os companheiros da revolução. C) Há impropriedade na utilização. B) Argumentativas.. onde o simples talão de cheque vira “cártula chéquica”. B) Aprimorada. presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses. Preocupada com o excesso de “juridiquês”. Hoje. é uma gota num oceano de discursos herméticos que tomam conta dos tribunais. o viúvo. permite que seja feita a sua substituição. o texto deu a ela uma versão prejudicial ao seu autor. Isso foi há 17 anos. a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul) organizou um guia. A ideia. C) Perpetuada. D) Expositivas. como a notícia jornalística.substituir os termos pomposos e os em latim por palavras mais simples.. é apresentada uma definição sobre o processo da comunicação e seu caráter social. Paulo. 3) A mudança de atitude do juiz Ricardo Roesler demonstrada no 2º§ pode ser entendida como um(a): A) Motivação para os acontecimentos anteriormente expostos no texto. D) Justificativa para os fatos declarados anteriormente. tem estimulado os magistrados a participarem de debates em escolas com pais e alunos. são percebidos pelo repórter que. Carlos Rafael dos Santos Júnior. e a denúncia (peça formal). dando a característica da preservação de sua integridade e autenticidade. é possível afirmar que: A) A reprodução da fala do juiz.” demonstra uma variedade de figura de linguagem que pode ser verificada em: A) O Brasil vai às urnas para escolher seu novo presidente. cria um efeito de verdade. D) Através de um exemplo verídico. Ao escrever. ainda projeta seus próprios significados conotativos sobre o evento. C) Narrativas. o trecho “Preocupada com o excesso de ‘juridiquês’. não é mais que a “reconstrução” da realidade pelo repórter.” [Andrade. 1917: 17] E) “Teus olhos são negros. 4) Com base nos usos expressivos da língua. encampada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). deixando de fora outros. E) Fato incapaz de impedir a continuidade de acontecimentos semelhantes aos anteriormente citados. B) Ao reproduzir a fala do juiz. não considerando o contexto em que tal frase estivesse inserida. E) Descritivas. B) No interrogatório. negros. “exordial acusatório”.” 5) O sentido que o termo “encampada” possui. no texto.” (Belchior) D) “Casas entre bananeiras / mulheres entre laranjeiras / pomar amor cantar. C) Procedimento isolado e corriqueiro relacionado à sua prática. 23 jan. para iniciar um texto de caráter informativo. 2) De acordo com os aspectos tipológicos predominantes no texto. TEXTO II: A reconstrução da realidade As diversas formas de manipulação da linguagem parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a realidade reconstruída pelo discurso da comunicação. ele é um dos defensores da linguagem coloquial nos tribunais. (Folha de S. D) Adotada. na introdução do 1º§. A comunicação supostamente mais objetiva. “cônjuge supérstite”. prevalecem as seguintes características: A) Injuntivas. sem que haja prejuízo do significado adquirido por: A) Rescindida. da transcrição da fala do juiz. E) Justificada. 2005 / com adaptações) 1) A respeito da estruturação e desenvolvimento do 1º§ do texto. / Como as noites sem luar. com efeito. a estrutura do discurso . além de selecionar apenas os aspectos que lhe parecem relevantes. B) Reação aos acontecimentos anteriormente expostos no texto. Os eventos. C) “Na parede da memória / Essa lembrança é o quadro que dói mais. a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul) organizou um guia destinado a leigos para tentar desmitificar o jargão da Justiça. NÃO acarreta mudança de sentido e/ou INCORREÇÃO gramatical a alteração: A) Com efeito. a respeito do pronome “seus” é correto afirmar que: A) Tem como referentes os vocábulos “eventos” e “aspectos relevantes”.. a versão inglesa era que os argentinos “se renderam”... E) Um produto cuja mensagem tem um caráter informativo e histórico e por isto mesmo apresenta a realidade sem qualquer interferência perceptiva.. B) Um texto cuja reconstrução privilegia o aspecto conotativo dando ao interlocutor total liberdade de interpretação da intenção do mesmo..”.”. D) Com efeito.. mas reconstruído.” constitui sujeito composto.. 8) No 2º§. o pronome possessivo possui caráter subjetivo indicativo de afetividade. D) O período é constituído de: quatro orações. C) A citação da existência de duas realidades diferentes é feita através de uma expressão que tem os termos coordenados entre si.. os eventos. 9) Segundo o autor. Díaz Bordenave. O que é comunicação. de comicidade) que predispõe o público a perceber a realidade da maneira desejada pelo diretor... são percebidos pelo repórter. ainda projeta seus próprios significados conotativos sobre o evento. ângulo superior direito. Brasiliense / fragmento) 6) Quanto às relações sintáticas estabelecidas no 1º período do texto. D) Neste caso. de terror. B) Os eventos com efeito. Eles podem chegar a criar uma “atmosfera” (romântica.. E) Os eventos com efeito são percebidos pelo repórter. enquanto a versão argentina dizia que se “haviam retirado taticamente” para continuar a resistência.. possuem ainda maior margem de reconstrução da realidade do que os meios escritos. utilizando para esta composição. Ed. são percebidos pelo repórter.– isto é. são percebidos pelo repórter. de comicidade) que predispõe o público a perceber a realidade da . Os meios que manejam signos visuais e auditivos.. B) Tem como referente o vocábulo “repórter”. E) Foi empregado como equivalente de “estes”. Na informação sobre o ataque da Inglaterra aos argentinos que defendiam as ilhas Geórgia do Sul. no trecho “. ângulo inferior esquerdo.. E) “As diversas formas de manipulação da linguagem. C) Um produto que reconstrói a realidade. D) Um texto produzido que privilegia o aspecto denotativo em detrimento do aspecto conotativo. que ignora a realidade já que o seu objetivo é reconstruí-la. B) O sujeito de “existem” é chamado de sujeito oracional e trata-se da oração antecedente. última página. com efeito. – agrega seu quinhão de valorização do evento. 10) Indique a reescrita de parte do trecho “Eles podem chegar a criar uma ‘atmosfera’ (romântica. O resultado é um produto parcialmente denotativo e parcialmente conotativo. são percebidos pelo repórter. a sequência dos fatos reportados – introduz sua própria paralinguagem. efeito. C) A sua supressão não acarreta mudança semântica nem alteração sintática ao período. (Juan E. E a posição da matéria no jornal – primeira página. já que possui dois núcleos. a realidade em si e a percepção da mesma pelo repórter. etc... de terror. a matéria de jornal tem como resultado: A) Um produto totalmente tendencioso. a partir dos conhecimentos sobre denotação e conotação. tais como o cinema e a televisão. assinale a afirmativa correta: A) O sujeito sintático de “parecem indicar” é composto por um substantivo e uma locução adverbial de modo. 7) No trecho “Os eventos. C) Os eventos com. os eventos são percebidos pelo repórter. uma principal e três subordinadas. Faz pouco tempo. Cada cheque é uma CPI particular. Fui fazer o cheque. e aquelas batatas eram a diferença entre ser um lorde ou um cafona. a falta de ética e a corrupção escorreram sobre nossas vidas. desabei na quitanda de uma coreana. C) . pedi a conta. Outro dia. Comprei um maço de rabanetes. de comicidade) que predispõem o público. Aceitaram. E) . para garantir meu cheque. É duro falar em geral. Pode parecer piada. com uma amiga. tipo nordestino. Em que língua eu não sei. o público a perceber pela realidade da maneira que o diretor deseja. Esperei meia hora. Prometi passar lá todos os dias. Sou eu mesmo.ENGENHEIRO JÚNIOR . Algo como uma versão década de 60 de um cachorro lulu. Chamei o gerente. com uma linda foto em que apareço esbelto. Serei eu mesmo? Aí. o que sei ser impossível. As pestanas. Peguei o cheque. como se tivesse me reconhecido. A vendedora me olha. O rapaz tentou soletrar meu nome. não sei. RIACHUELO/SE . com os cabelos cobrindo as orelhas e uma franja gigantesca sobre os óculos. Fiz o cheque. Ninguém apareceu. Sorri. conferindo. quem sabe até ser sócio. fui reclamar. quando nem todo mundo é assim. que todos nós viramos suspeitos. Enquanto ele decide se sorri ou me morde. Ela estreitou os olhinhos.. Pedem a carteira de identidade. Ela olhou o cheque. Também pedem o telefone e o endereço. virado de cabeça para baixo. com ar suspeito. – E por que não avisam antes? Ele me mostrou um cartaz na parede...2010 Cheque em xeque O país anda tão desconfiado. o público a perceberem a realidade da maneira desejada pelo diretor.. por mais amável que tenha sido. Empacou no W.. Sorrio de volta.maneira desejada pelo diretor. Acabo injustiçando as centenas de pessoas simpáticas que já me atenderam nos balcões sem me tratar como um mafioso. Acontece que tenho o prazer de falsificar minha própria assinatura. Recém-chegada. se o portador do cheque estiver interessado em dar o golpe. O pior é que todas as exigências não adiantam nada. de terror.. estive em um hipermercado de uma rede que está em todo o país. Chamou um ajudante. Explicou que precisava conferir. Aliás. Às vezes boto só um rabisco. A moça do balcão de atendimento rosnou: – Não adianta reclamar. Cantei alegremente todas as letras. Ele explicou: – Ela aceita se o senhor for virar freguês.. ela compara a assinatura. Ofereço a minha.. Pedi licença. Quase sufocou. mas é um sofrimento. já chamei até polícia. Depois de me conciliar com alguns camarõezinhos empanados. Até hoje não sei como o banco pagou. Quase me ajoelhei. mas tão desconfiado. De raiva. e até uma certa emoção. precipitando desconfianças. o garçom explicou: – Não aceitamos. de Hong Kong. B) Eles podem chegar a criar uma ‘atmosfera’ (romântica... Ou filosofando sobre a passagem do tempo. um quilo de batatas e uma dúzia de bananas. . acendeu uma luzinha. Ele pediu de tudo: até o endereço da mãe. atiro o cheque no balcão e fujo com as compras. Resmungaram entre si. GABARITO 1-A 6-C 2-D 7-A 3-B 8-B 4-A 9-C 5-D 10-A PROVA XXX . Ia gente em casa. Expliquei que era especial. E pergunta a primeira coisa que vem à cabeça: – É de São Paulo? – Não. A caixa apertou um botão. Escrevi no verso do cheque: Pirulito que bate bate / Pirulito que já bateu / Quem gosta de mim é ela / Quem gosta dela sou eu. Demorou mais meia hora. Pois a vendedora confere e aceita. lança um olhar de suspeita. Mas também sou injustiçado. Iludido pelo molho de ostras. o qual predispõe o público a perceber a realidade da maneira desejada pelo diretor. dois riscos irritados. mas só os parentes sabem. D) . Estava em um restaurante chinês.PREF. briguei. eu não havia visto. Sei que a crise. O vendedor.” que mantém o sentido do texto e a correção gramatical: A) Eles podem chegar à criação de uma ‘atmosfera’. que contém um nome que no linguajar popular se atribui aos cheques não reembolsados é. Aceitaram o cheque. com uma linda foto em que apareço esbelto. D) Solidariedade. Eu disse. tem como referente. gentil: queria a polícia. Endereço e assinatura. (Walcyr Carrasco. E pergunta a primeira coisa que vem à cabeça: – É de São Paulo? – Não. 200/Para Gostar de Ler. 6) “[. tudo se permite. 3) A alternativa abaixo. calmamente: – Chame a polícia. E) Cheque frio. B) A contradição que se enfrenta quando se usa o cheque como forma de pagamento. D) Cheque sem fundo. lança um olhar de suspeita. Pensei que ia me soterrar com um prato de sopa de tubarão.. C) Elegante... Chame. Repeti o pedido. 4) O jogo de palavras contido no título denota: A) Uma brincadeira com a sonoridade dos vocábulos. ela compara a assinatura. Houve um momento em que pareciam tentados a me transformar num porco agridoce. Quero pagar. Porque a esses. E) Que a utilização do cheque gera desconfiança..” A resposta ao vendedor demonstra. C) Cheque voador. B) O número excessivo de cheques sem fundo é constante. [.” A causa do descrédito no cheque ocorre porque: A) É uma forma de pagamento a longo prazo. Bilheteria de show ou teatro... – O quê? – Chame a polícia. nem se fala.” (7º§) “Ela estreitou os olhinhos. EXCETO: A) Garboso.. mesmo. nem se fala... Foi um bafafá.] Melhor vivem os fantasmas.) Aí.] O vendedor. de Hong Kong. 8) A expressão “Foi um bafafá”: . 7) “Ofereço a minha..Expliquei que não tinha dinheiro. tal a fúria. Não precisam de CPF nem devem ter RG. São Paulo: Ática.” (8º§) O pronome ela destacado nas frases anteriores. Um jovem veio correndo da cozinha. por mais amável que tenha sido. Ele correu ao caixa. é estar entre os simples mortais. O Golpe do aniversariante e outras crônicas. O garçom voltou. 5) O texto tem um tom: A) Melancólico. Difícil. E) Rancoroso.) 1) “(..]” O vocábulo que substitui o termo destacado anteriormente sem perda de sentido é. EXCETO: A) Cheque borrachudo. Não enfrentam filas e descontam cheques de madrugada.. B) Saudosista. Vi um chinês velho abanando a cabeça como um leque. E) Insípido. D) Humorístico. com os cabelos cobrindo as orelhas e uma franja gigantesca [. D) Que o trocadilho foi usado para dizer que o uso do cheque foi posto em debate. C) De indignação. E) É a melhor forma de pagar crediários. ao pagar com cheque. B) Airoso. Alguns teatros grandes já chegaram a exigir avalista e fazer consulta telefônica para vender ingressos. C) É uma forma de pagamento típico de pessoas honestas.. com suspiros de nervosismo. respectivamente: A) carteira de identidade / quitanda D) moça / coreana B) polícia / vendedora E) vendedora / caixa C) vendedora / coreana 2) “Não há quem escape da vigilância. D) Esgalgado. E) Condescendência. por parte do autor: A) Revolta. vocês não querem receber. B) Ironia. 20/Fragmento. C) O constrangimento que o emitente de cheque passa ao ser obrigado a dar garantias do pagamento nos estabelecimentos comerciais. C) Presteza. D) É uma garantia de crédito imediato. B) Cheque quente. No segundo período do texto. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade.” pode-se afirmar que: A) O “as” (em destaque) pode ser suprimido sem que haja prejuízo do texto quanto à coesão e coerência textuais. C) Presunção. lança um olhar de suspeita. B) É possível substituir “as” (em destaque) por “todas as línguas” mantendo-se um bom nível de coesão textual. “Sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido” possui significado textual equivalente a “sistemas eficientes de comunicação.A) É um exemplo da linguagem culta. 1982 / com adaptações) 1) As afirmativas a seguir deverão ser analisadas e julgadas de acordo com o texto: I. E) Denota um erro gramatical. D) É coloquial. (. E) Dúvida.” 10) “O vendedor. IV.. (Lyons. são por natureza sistemas eficientes de comunicação. C) Tem sentido ambíguo. não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos. B) Receio. seja criandoas a partir de seus próprios vocábulos já existentes. II. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas. repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos.ARQUITETO . III C) I. . CONGONHAS/MG . A introdução do 2º § ratifica ideias expostas no 1º parágrafo. provaram ser. 9) A figura de linguagem “prosopopeia” é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. para atender às novas exigências. Língua(gem) e linguística: uma introdução.. De acordo com o texto. O primeiro período do texto demonstra de forma clara e precisa a argumentação e o ponto de vista do autor quanto ao tema central: “línguas primitivas”. III.. IV D) III. o significado oposto para essa palavra é: A) Hipótese. um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. seja tomando emprestadas palavras estrangeiras.) Todas as línguas vivas. II B) II.2010 TEXTO I: É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes. também se modificará a língua por ela falada. as expressões “até hoje estudadas” e “quando investigadas” atribuem ao texto um caráter estatístico e científico. GABARITO 1-C 6-B 2-B 7-E 3-B 8-D 4-D 9-A 5-D 10-D PROVA XXXI .PREF. B) É pejorativa.” Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I. O vocabulário será ampliado. IV E) IV 2) A respeito do trecho: “A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas.. D) Crédito. quando investigadas. pode-se presumir. ela compara a assinatura.” C) “Melhor vivem os fantasmas.” B) “Aí. John. não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam.” E) “Difícil.” (1º§) A palavra “suspeita” significa “desconfiança”. Assinale a alternativa abaixo que contém um exemplo de prosopopeia: A) “As pestanas. dois riscos irritados. é estar entre os simples mortais. por mais amável que tenha sido. mesmo.” D) “Ele correu ao caixa. . D) A defesa de argumentos diferentes. E) O termo “as” (em destaque) refere-se às sociedades. venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional. que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma. C) O quanto. B) A defesa de argumentos diferentes. B) Mesmo. a saber: Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional. um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. C) As línguas vivas confrontam-se com uma linguagem arcaica que não era capaz de transmitir mensagem alguma. D) Assim como. Uma proposta imodesta.)” o termo em destaque confere a mesma ideia indicada por: A) Já que.. B) Algumas línguas vivas são por natureza sistemas eficientes de comunicação pelo que se pode presumir. por parte dos autores. 5) No 2º§. 7) No primeiro período. ainda que de forma implícita. o trecho “[sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil]” estabelece quanto à estrutura do texto: A) Um elemento de coesão textual necessário para que haja o entendimento quanto à causa do projeto de lei citado anteriormente. C) Uma constatação de que o projeto de lei citado anteriormente requer urgência para ser aprovado. E) Proporcionalidade. E) Cada um. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque. Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a utilizar colocações pronominais como “casarme-ei” ou “ver-se-ão”. Paulo. Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”. Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”. 3) No trecho “. (Piza. O Estado de S. o autor estabelece entre as necessidades de comunicação de uma sociedade e a língua por ela falada. D) As necessidades de comunicação de uma sociedade são guiadas por um sistema de comunicação imutável e preciso. por parte dos autores. D) As três ocorrências de “as” no trecho transcrito no enunciado possuem o mesmo referente e por isso têm a mesma importância na construção do texto. B) Uma referência quanto à finalidade do projeto de lei citado anteriormente. São Paulo. Daniel. ainda que com características e formas próprias.. de forma explícita. quando investigadas.C) O termo “as” (em destaque) refere-se a “todas as línguas” e tem a função de estabelecer uma conexão textual. uma argumentação contraditória em si mesma. E) As exigências da sociedade quanto às necessidades de comunicação persistem apenas diante da possibilidade de utilização de um vocabulário já existente. delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas.. por parte de cada autor. 4) De acordo com a argumentação do texto. B) Adversidade. “o sistema de comunicação de línguas vivas” possui eficiência comprovada por que: A) Há um dinamismo que envolve as línguas vivas atrelado às necessidades de comunicação de uma sociedade. C) A defesa de um mesmo argumento. (. E) No momento em que. . uma relação de: A) Causa e efeito. D) Finalidade. TEXTO II: Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center. já que tal utilização partia delas. de forma explícita. 08/04/2001) 6) A respeito da argumentação presente nos Textos I e II. por parte dos autores. é correto considerar que os pontos de vista dos autores manifestam: A) A defesa de um mesmo argumento. C) Temporalidade. informando com riquezas de detalhes sobre as características do projeto de lei em questão. No trecho transcrito. apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida.D) A condição para que o projeto de lei citado anteriormente possa ser aprovado. no texto. dada pelo autor. 8) A oposição estabelecida pelas características atribuídas ao “nosso idioma” possui. citado no início do texto. é possível identificar que: A) O poeta fala sobre si mesmo e a dificuldade em transformar suas ideias em palavras que as possam expressar efetivamente. tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. Mas lúcido e frio. a partir do qual o autor demonstra seu ponto de vista. B) Possui um grande conhecimento a respeito do projeto de lei mencionado no início do texto permitindo que ele possua uma condição favorável para sugerir melhorias a seu respeito. Poesia completa e prosa. Busco persuadi-las. Insisto. C) Meramente formal que tem por finalidade qualificar o nosso idioma com base nos estudos já realizados. São muitas. teria poder de encantá-las. produzindo no leitor um possível questionamento diante de tal construção. 10) De acordo com as características textuais presentes no Texto II. eu pouco. E) Um relatório do que ocorre numa reunião oficial para aprovação de um projeto de lei. Entanto lutamos mal rompe a manhã. Não me julgo louco. é possível identificá-lo da seguinte forma: A) Texto que possui a função exclusiva de informar o leitor através da apresentação e enumeração de informações básicas sobre um acontecimento. Se o fosse. utilizando palavras que se opõem e demonstram a sensibilidade do autor. o texto aborda poeticamente o trabalho do poeta na construção de seus poemas. D) Informativo. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. B) Texto no qual encontramos o relato de fato contemporâneo. tão fortes como o javali. (Drummond De Andrade. D) Texto de caráter instrutivo de grande importância para complementação do projeto de lei citado. D) É tradicionalista no que se refere à linguagem e defende o conservadorismo da mesma. dando referências ao leitor a respeito do próprio idioma e suas características para o projeto de lei já citado no texto. / fragmento) 11) Através da metalinguagem. Carlos. Algumas. TEXTO III: O Lutador Lutar com palavras é a luta mais vã. solerte. B) Ambíguo. 9) A partir da sugestão. Deixam-se enlaçar. B) O poeta fala sobre o sentimento do outro e tenta transpor a dificuldade que considera existir de . E) Uma referência explicativa a respeito do projeto de lei citado anteriormente. de bom proveito para o Estado e propõe algumas melhorias. de algumas medidas. Rio de janeiro: José Aguilar. E) Não considera a existência de falares regionais da língua. um caráter: A) Contraditório. C) De caráter predominantemente descritivo. 1973. C) Detém um ponto de vista que não é favorável ao projeto de lei citado no início do texto. infere-se que o mesmo: A) Considera o projeto de lei. E) Jornalístico. já que não se deve atribuir características que possuem ideias que se opõem a um mesmo elemento. C) O poeta expressa ao seu interlocutor que este poderá encontrar certa dificuldade na tentativa de transformar ideias em palavras através do texto poético. A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. falando a respeito do eu poético. D) O interlocutor do texto é convidado a enfrentar o desafio de lutar com as palavras. D) O eu lírico.” A linguagem metafórica utilizada nestes versos uma referência às palavras.transformar ideiasem palavras. como dominador. B) Seriedade. Uma comparação implícita que considera o “javali” como sendo a própria “palavra”.ANALISTA DE INFORMÁTICA . E) Letargia. Considerações típicas de uma linguagem irônica. Busco persuadi-las. E) Palavras que denotam ações humanas aplicadas a algo inanimado. 12) faz A) B) C) D) E) “Algumas. própria do texto poético. A) O poeta demonstra-se vencido pelas palavras.2010 TEXTO: Ouve só. E) As características que o eu lírico atribui a si mesmo “solerte” e “escravo de rara humildade” possuem sentidos em oposição. 13) Ao afirmar que as palavras “Deixam-se enlaçar”. GABARITO 1-D 6-A 11-A 2-C 7-E 12-C 3-E 8-B 13-E 4-A 9-C 14-A 5-E 10-B 15-D PROVA XXXII . Uma comparação explícita em que é atribuída uma mesma característica a “palavras” e “javali”. todas as afirmativas estão corretas. D) Contumácia. B) As formas verbais de “insistir” e “persuadir” demonstram a persistência do poeta na sua luta com as palavras. louça. observamos expressão traz ao texto uma característica indicadora da presença de: A) Uma linguagem estereotipada. MANHUAÇU/MG . Móvel. propõe estabelecer uma relação de vassalagem com as palavras. E) O exercício de lidar com as palavras é uma atividade ao mesmo tempo fatigante e repugnante. Frases explicativas e ricas em detalhes. roupa de cama. solerte.PREF. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. C) Serenidade. já que afirma que será seu escravo. C) Uma relação de ordem qualitativa que leva a empregar uma palavra por outra. tal referência é estabelecida a partir de: Uma comparação que atribui um mesmo sentido denotativo a “javali” e “palavras”. . B) Uma linguagem informal. própria da linguagem oral. C) O poeta apresenta uma proposta para que a luta com as palavras possa findar-se. 15) A respeito das ideias expressas no trecho a seguir. tão fortes / como o javali. que tal 14) O significado contextual do vocábulo “sevícia” no verso “nem há sevícia” pode ser entendido como: A) Crueldade. D) Troca de sensações por sentimentos. de alcance popular. EXCETO: Insisto. E) Observa-se o uso de uma linguagem hiperbólica. entendeu mãe?. – . haverá uma incoerência textual. eu juro! Eu não sabia o que falar. e não precisa essa coisa chata de entrar no computador. se invertermos a ordem das orações expressas. Sem fio. B) Ocorre o emprego de elementos que caracterizam o texto. mandar para a impressora. a máquina velha. B) Em “Deixa que eu falo: é assim. quando ouço dois dos meus filhos me chamarem. – Mãe! – Faaala. – Então. .. No primeiro parágrafo do texto. mas assim. exprime uma interferência da linguagem oral no campo da linguagem escrita. Bem. 3) A partir do texto.. Eles davam pulinhos de alegria. para registrar a importância do achado das crianças. D) No período: “Se ninguém quiser. tipo. é correto afirmar quanto à estrutura textual que: A) Verifica-se a escolha de palavras incomuns nos meios urbanos. 2) Nesta crônica de Mário Prata. a gente até vê a impressão tipo na hora.. – É. mas funciona.. animadíssimos.quadro. só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra.. (Mário Prata. – Ééé. mãe... a ideia de “máquina”.” refere-se ao sentimento da filha ao relatar com detalhes a máquina encontrada. como um exemplo de linguagem referencial. pasma. Essa máquina tem assim.. esse monte de máquina.. ligada nesse teclado. que a gente vai te mostrar. mas não tem problema. Eu parei e olhei.. é uma máquina. Paulo – 12/03/2003 – fragmento: A máquina da Canabrava) 1) Assinale a alternativa correta a respeito das relações de coesão no texto: A) O desenvolvimento das ideias no texto mostra que a expressão “Ela ia se animando.. entrar no word.. Vem. de ter que ter até estabilizador. principalmente. digita. II. Ela ia se animando. Vem.. e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto. pode ficar para a gente? Hein? – Depende. ligada direto. analise as afirmativas abaixo: I.. filha. Era isso mesmo? – . tipo um. mas funciona.. tipo um. de nada. – . D) Observa-se o uso de uma linguagem rebuscada com o objetivo de valorizar elementos do mundo moderno. na mesma hora. é uma máquina. a expressão “aquela confusão” é uma síntese do cenário descrito anteriormente. no desenvolvimento do texto. – É só uma máquina meio velha. zupt... ligar. mãe! É muuuito legal. Se ninguém quiser. e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora! – Nossa. sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? – Sei. C) Em “É. sobre uma máquina de escrever. uma máquina. está ótima! Minha filha interrompeu o irmão mais novo. a gente vai.. Que é? Os dois falavam juntos. está ótima!”. uma impressora. dando uma explicação melhor.. – A gente achou uma coisa incrível. – Deixa que eu falo: é assim.. a expressão “tipo” retoma. de menina de 12 anos..”. de escrever olhando na tela. o elemento de coesão “mas” expressa uma conclusão. Estado de S. Aquela confusão. A expressão “ouve só” no primeiro parágrafo. digita.. comprar cartucho caro. os olhos brilhando.” mostra uma especificação... Eu ju-ro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas. C) Observa-se a ocorrência de marcas da linguagem oral. E) A expressão grifada em: “A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. teclado de computador. pode ficar para a gente?”. a gente escreve e imprime. esperar hóóóras. livro. a “ídolos”. fato que se confirma pelos comentários da mãe. os megapatrocínios. II. Até quando isto vai continuar? A sociedade já não suporta ver estes “ídolos” na mídia. à vida difícil da maioria dos brasileiros.” NÃO altera as relações semânticas estabelecidas: A) Eu ju-ro que não sabia o que falar diante disso. CAMPO VERDE/MT . de menina de 12 anos. Criticar as escolas e hospitais de péssima qualidade. E) Eu ju-ro que não sabia quando falar diante de uma explicação dessas.CONTADOR . hospitais deixam de atender ao mais simples diagnóstico. Em “A gente achou uma coisa incrível. uma explicação de uma menina de 12 anos. sobre uma máquina de escrever. já que a máquina de escrever não possui todas as propriedades atribuídas a ela pelas crianças.PREF. diante de uma explicação dessas. a expressão “coisa” para designar a máquina de escrever encontrada demonstra uma diferença cultural. sobre uma máquina de escrever. a idolatria constante na nossa cultura fazem surgir pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro.III. O Globo 11/07/2010) 1) A) B) C) D) A ideia principal do texto é: Criticar os brasileiros que estão despreparados para o uso de muito dinheiro. . C) Eu ju-ro que não sabia falar diante de uma explicação dessas. sobre uma máquina de escrever.”. B) É uma descrição coerente tendo em vista a diferença cultural dos interlocutores. sobre uma máquina de escrever. II E) I. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I B) II C) III D) I. de menina de 12 anos. D) É uma descrição fantasiosa. C) É uma descrição exagerada. B) Eu ju-ro que não sabia o que falar. Questionar as contradições sociais em relação aos salários.2010 A b o l a e o livro A má distribuição de renda no país. já que parte de interlocutores com uma grande defasagem cultural. GABARITO 1-A 2-C 3-E 4-B 5-A PROVA XXXIII . aposentados choram pelo minguado aumento. através da mídia e megapatrocínios. III 4) A respeito da descrição da máquina de escrever encontrada pelas crianças. D) Eu ju-ro que não sabia o que falar ainda diante de uma explicação dessas. Criticar a valorização. 5) Assinale a alternativa em que a reescritura da passagem do texto “Eu ju-ro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas. de menina de 12 anos. sobre uma máquina de escrever. desta forma. de menina de 12 anos. Por que os salários não são igualitários? Por que se concedem altos aumentos na política? Por que alguns artistas ganham a peso de ouro? Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares? Por que tanto interesse das empresas em patrocinar estes jogadores? Será que uma bola é mais valiosa que um livro? (Maria Marta Nascimento Cardoso – Rio In Carta dos Leitores. sobre uma máquina de escrever. enquanto escolas despencam. é correto afirmar que: A) É feita uma descrição surrealista. E) É uma descrição deficiente diante dos comentários da mãe. E) Mostrar que jogadores que vêm de classe pobre têm ascensão social..” / No país. B) No Brasil... mas muito conhecido. D) Bola e livro são “sonhos de consumo” dos brasileiros.” “Por que se concedem altos aumentos na política?” “. só patrocinam jogadores. D) “Até quando isto vai continuar?” / Isto vai continuar até quando? E) “Aposentados choram pelo minguado aumento. com a finalidade de fazer uma pesquisa e obter dados sobre tal assunto. as aspas foram usadas para: Indicar uma ironia. B) É um recurso argumentativo que aguça o leitor a uma reflexão. 5) Assinale a alternativa em que a frase tem o seu sentido original alterado na reescrita: A) “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares?” / Jogadores ganham tanto dinheiro e poder. E) Todas as empresas.” / Pelo minguado aumento choram aposentados. sem ter ficado nos bancos escolares.. aposentados choram pelo minguado aumento.. Concede-se aumentos insignificantes aos aposentados. neste país. Indicar que o termo não é muito próprio. Indicar que a palavra foi escrita. a uma análise crítica da realidade brasileira. de maneira incorreta.. Um grande número de jogadores não ficou nos bancos escolares. 4) A) B) C) D) E) Na passagem: . C) É para buscar as respostas dos leitores.já não suporta ver estes “ídolos” na mídia. propositadamente.. E) É uma característica de carta dos leitores de jornais e revistas. C) “A sociedade já não suporta ver estes ‘ídolos’ na mídia. dá-se mais importância e valor a jogadores do que a quem estuda e vive honestamente com baixos salários. por quê? B) “A má distribuição de renda no país.. valoriza-se tanto o futebol quanto o livro. Indicar uma citação. a idolatria constante na nossa cultura fazem aparecer pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro. Existem salários a peso de ouro. hospitais deixam de atender ao mais simples diagnóstico.” / Já a sociedade não suporta ver estes “ídolos” na mídia.. 6) A) B) C) D) E) Há sentido conotativo na seguinte alternativa: “Será que uma bola é mais valiosa que um livro?” “.” “Por que os salários não são igualitários?” 7) A) B) C) D) Houve ERRO de concordância em: Sempre tu e ela fostes amigas inseparáveis. Destacar um neologismo. as empresas têm grande interesse em patrocinar o futebol e os eventos promovidos pelas escolas. os megapatrocínios... . 2) Percebe-se pelo título “A bola e o livro” que: A) No Brasil. a idolatria constante de nossa cultura. C) Neste país. 3) O uso de muitas frases interrogativas se justifica na seguinte alternativa: A) Porque a autora desconhece a realidade brasileira. ganham muito dinheiro e poder e isso é muito bom. fazem aparecer pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro a má distribuição de renda e os megapatrocínios. D) É um recurso argumentativo sem sentido que desvaloriza o texto. sufoca os empresários e a produção. 9) Houve desrespeito à norma culta quanto ao uso do acento indicador da crase em: A) A má distribuição de renda no país é prejudicial à muitas pessoas que trabalham.” (uma política monetária invertida) C) “Mas como ter esta esperança. Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes. GABARITO 1-D 6-B 2-B 7-D 3-B 8-B 4-A 9-A 5-C 10-D PROVA XXXIV . pessoas sem princípios morais do que pessoas honestas. Muitos preferem.” (crise dos países ricos não contamine o Brasil) .. dá-se mais valor à bola? 10) Em: “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares?” A oração grifada estabelece. E) Por que. relação de: A) Tempo. na mídia. temos ainda o descontrole total dos gastos públicos. a palavra destacada nos parênteses foi retomada pela grifada.E) Sempre houve pessoas desonestas nesta sociedade. C) Causa. GUARAPARI/ES . com a oração anterior. neste país. nem pensar. O Globo. Desgraçadamente. 18/01/09) 1) A) B) C) D) E) Está de acordo com o texto “Abalo global”: A crise dos países ricos não contamina o Brasil. que tem as maiores taxas de juros do planeta. sem terem ficado nos bancos escolares. que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil. a crise. A política monetária favorece a todos os setores produtivos. D) Condição.. que nada produzem. O povo esquece. como ídolos. B) A população não aguenta assistir. B) Consequência. evitando. Mas como ter esta esperança se temos uma política monetária invertida. Todos assistem os programas de televisão que só apresentam tragédias. dos crimes que abalam a sociedade. E) Concessão.2009 TEXTO I: Abalo global Não existe brasileiro de bom senso que não deseje. 8) A) B) C) D) E) NÃO há erro de regência verbal em: Altos salários são dados os jogadores. em todas as alternativas.. 2) Considerando o texto I. portanto. à apresentação de certos ídolos. favorecendo somente aos bancos.. As taxas altas de juros contribuem para evitar uma crise econômica. comandado por gestores dos três poderes. As taxas altas de juros no Brasil são as maiores do planeta..PREF.. que tem as maiores taxas de juros do planeta.ADMINISTRADOR . rapidamente. C) Por que se concedem altos salários àqueles que têm cargos políticos? D) A imprensa informa à população o esquema de corrupção que envolve pessoas de destaque na sociedade. (Cartas dos Leitores. Falta de punição implica violência.” (bom senso) B) “. Isso NÃO ocorre apenas na alternativa: A) “Não existe brasileiro de bom senso que não deseje... irresponsáveis e ávidos por enriquecimento a qualquer custo. explode a dívida pública. como o presidente. Recursos para financiar e desenvolver serviços públicos essenciais. A política monetária brasileira propicia segurança. irresponsáveis e ávidos por enriquecimento. Os princípios éticos e religiosos levam as pessoas a agirem honestamente. temos ainda descontrole total dos gastos públicos.” (administradores) C) “. se é verdade que na vida real somos todos permanentemente tentados a cometer uma ou outra desonestidade..” 4) De acordo com o texto I. há milênios.. é também verdade que a grande maioria consegue resistir às tentações correspondentes por uma mistura de ensinamentos.....” (infeccione) B) “. Pois. IV. desgraçadamente....” / “Entretanto como ter esta esperança.” / “Não existe brasileiro de bom senso que não deseje..favorecendo somente aos bancos.” / “Ainda temos o descontrole total dos gastos. princípios éticos ou religiosos e – certamente – receio de alguma punição.” A palavra “somente” pode ser substituída por “só” mantendo o mesmo sentido. públicos.” C) “Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes.. Analise as afirmativas abaixo.. (. É aí que fico fascinado com o que me parece ser uma das principais e mais urgentes questões da nossa vida pública: a impunidade.) (Sobre esquimós e larápios. todas as palavras grifadas podem ser substituídas pelas palavras dos parênteses....” / “Com tributos inflados e escorchantes pagam esta conta... comandado por gestores dos três poderes.” (gestores dos três poderes) 3) Em todas as alternativas. 31/12/08 – fragmento) 6) I.” E) “Não existe brasileiro de bom senso que não deseje... como o presidente. II. no texto..” O uso da 1ª pessoa do plural.” (sôfregos) D) “Pagam esta conta com tributos inflados. TEXTO II: É evidente que a desonestidade não é um fenômeno nativo nem recente. E) “Pagam esta conta com tributos..” B) “Mas como ter esta esperança. Roberto Civita.comandado por gestores dos três poderes. como o presidente.” D) “Desgraçadamente. EXCETO em: A) “. que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil...” A palavra “ainda” anteposta do verbo “temos” compromete o sentido da frase..” A palavra grifada está no sentido conotativo.” (bancos) E) “Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes... C) “Desgraçadamente.. Veja.. comandado por gestores dos três poderes.” A palavra “tributos” pode ser substituída por “impostos” não alterando o sentido..sufoca os empresários e a produção... temos ainda o descontrole total dos gastos públicos...D) “. as frases foram reescritas mantendo o sentido original..” (impostos) E) “Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes. Leis e religiões. Existe desde que os homens desenvolveram o conceito da honestidade e seu oposto se encontra em todas as culturas e línguas desde o início da civilização – inclusive nas leis e religiões que há tantos milênios visam a reprimi-la e puni-la... que não contamine o Brasil esta crise dos países ricos. favorecendo somente aos bancos que nada produzem...” (pesados) 5) Assinale a alternativa INCORRETA quanto à estrutura do texto “Abalo global”: A) “Desgraçadamente. .. B) “.. D) “. temos ainda. de acordo com o texto II: A desonestidade é um fenômeno existente desde o início da civilização.. A desonestidade é uma questão nata. Isso NÃO acontece em: A) “Não existe brasileiro de bom senso que não deseje. III. visam a reprimir e punir os que praticam a desonestidade.” / “Não há brasileiro de bom senso que não deseje. incluem autor e leitor..que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil. A punição é freio para que a grande maioria das pessoas resista às tentações de cometer desonestidade. Joaton tomou as rédeas desse processo. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I.na vida real somos todos. continuam se comunicando na língua de seus antepassados. 10) Todas as palavras grifadas poderão ser substituídas pelas dos parênteses. jornal ou revista –. E) Motivado. não havia até 2006. II.” (verdadeira) C) “ – receio de alguma punição.. Mas. assinale a afirmativa INCORRETA: A desonestidade se encontra em todas as culturas e línguas desde o início da civilização. Criticar a impunidade com receio de alguma punição. o paiter ganhou um alfabeto e regras gramaticais.. com a mobilização da comunidade. Mostrar que impunidade atenta a cometer uma ou outra desonestidade. V B) I. B) Encantado. 8) A) B) C) D) E) Analisando o texto II.. D) Inestimado. placa de rua. e seu oposto se encontra em todas as culturas. com aldeias em Mato Grosso e Rondônia. entre si.” a palavra destacada possui o mesmo significado contextual que: A) Tumultuado. um professor indígena. Porém. os mais jovens e os líderes da comunidade aprendem a falar e escrever em português.” (imprescindíveis) GABARITO 1-E 6-B 2-A 7-D 3-D 8-C 4-A 9-B 5-C 10-D PROVA XXXV . o paiter. a escola passou a ser o principal caminho para a disseminação do registro da língua... entre essa etnia. Como na maioria dos povos indígenas. Seu protagonista. A história e a cultura do povo eram transmitidas apenas oralmente.ADVOGADO . III...2009 TEXTO I: Os índios paiteres-suruís são um grupo nômade.” (claro) B) “. Como não havia nada escrito em paiter nas aldeias – nenhum panfleto. III. de acordo com o contexto. As leis e religiões visam reprimir a desonestidade.” (proporção) E) “.V. As pessoas são desonestas por não temer em alguma punição. escrita que representasse o que se fala... Um dos palcos desse processo foi uma sala de aula. C) Provocado. 9) Em “É aí que fico fascinado com o que me parece ser uma das principais. IV.. de associações indígenas.. IV D) I. Criticar a honestidade em todo o mundo devido à cultura do início da civilização. Escolarizados. V E) V 7) A) B) C) D) E) O objetivo do texto é: Apenas mostrar ao leitor que a impunidade é um fenômeno recente... de especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). III. A impunidade é uma questão urgente da vida pública... Somente informar ao leitor que a desonestidade não é um fenômeno nativo. Lecionando para uma turma multisseriada de 6º a 9º ano da EIEEF Sertanista José do Carmo Santana.principais e mais urgentes questões da nossa vida pública.” (temor) D) “. Nasceu uma língua.ASSOCIAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO DE EXCEPECIONAIS . II.. EXCETO em: A) “É evidente que a desonestidade. ele desenvolveu um projeto para ensinar a nova escrita com . A desonestidade não é um fenômeno recente. V C) II. cartas pintadas na pele . “Eles ficaram ansiosos com a responsabilidade. Beatriz. devemos considerar aquelas cores e traços signos de um sistema de escrita pictórica. C) O nascimento de uma língua. Qual era o sentido das pinturas que revestiam o corpo dos silvícolas? Os descobridores estavam longe de imaginar que a finalidade daquelas formas coloridas. a sala de aula é chamada de “um dos palcos desse processo”. C) Circunstância de conformismo. resistentes ao contato da água. D) Ambiente privilegiado. 4) “Seu protagonista. abril de 2009 – Santomauro. A forma escolhida foi a confecção de um livro. B) Lugar em que as pessoas têm o único objetivo de aprender. III 2) As ideias apresentadas no primeiro parágrafo gravitam em torno do seguinte tópico principal: A) A escrita e a oralidade. 5) A coesão do primeiro com o segundo parágrafo foi feita através de um elemento que expressa: A) Sentido contrário. Advertidos de que impropriamente restringimos a escrita ao alfabeto.seus 13 alunos – todos indígenas como ele. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) II B) I. Se os descobridores viessem menos impressionados com a revolução operada pela imprensa. II. B) Sentido de comparação. III. 3) Ainda no primeiro parágrafo. E) Consequência daquilo que se declara. neste contexto. escrito e ilustrado pelos estudantes. Os índios paiteres-suruís são um grupo resistente aos avanços tecnológicos da atualidade. E) Um lugar comum em que as pessoas poderão aprender. teriam visto nas epidermes coloridas cartas não traçadas em pergaminho. B) O modo de vida dos índios paiteres-suruís. um professor indígena. em que o conhecimento e o ensino são valorizados. o livro será o primeiro publicado em nossa língua materna. C) Universidade de Brasília (UnB). A escola tornou-se o único caminho para que o registro da língua materna dos índios paiteres-suruís se concretizasse.” (Nova Escola. função. E) A união de etnias através da comunidade e de associações indígenas. exigido pela organização social. nacionalidade.” O termo em destaque é um exemplo de coesão textual que faz referência à (ao): A) Processo da passagem da linguagem oral para a escrita dos indígenas. era mais que estética. C) Ser um ambiente de confraternização para todos. E) Maioria dos povos indígenas. D) A história e a cultura de um povo. já que insistem em continuar se comunicando na língua de seus antepassados. Tal expressão.) 1) Após uma leitura interpretativa do texto. Escapava-lhes que naquelas linhas estivesse inscrita hierarquia. B) Fundação Nacional do Índio (Funai). II C) I. denota para “sala de aula” o sentido de: A) Lugar apropriado para transmissão do conhecimento. D) Justificativa daquilo que se declara. A desinteligência não se restringe à fala e aos gestos. TEXTO II: Os portugueses incorrem em muitos equívocos nos primeiros contatos com os índios. E com razão: quando for lançado. analise: I. D) Mobilização da comunidade. III D) III E) II. A língua dos antepassados dos índios paiteres-suruís começou a nascer para a escrita graças a parcerias estabelecidas para este processo. B) Apresenta. Se tivessem adivinhado a mensagem desses documentos ambulantes. o autor demonstra tratar de um assunto que ele mesmo desconhece. introduzir sua argumentação. E) O autor do texto é um profundo conhecedor de pinturas e obras de arte. D) A pergunta feita demonstra o interesse do autor pelo significado das obras de arte. no texto. B) Ao fazer tal questionamento. GABARITO 1-A 6-A 2-C 7-C 3-D 8-B 4-A 9-A 5-D 10-B PROVA XXXVI . expor sua opinião. E) O autor utiliza dos portugueses em sua própria defesa..COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO . 9) Sobre a afirmação: “Advertidos de que impropriamente restringimos a escrita ao alfabeto.. E) A estranheza e o modo selvagem como vivia a civilização indígena que povoava a terra descoberta. C) A escrita está desvinculada do alfabeto. C) O tradicionalismo indígena a partir do momento em que não permitiram que fosse estabelecida uma comunicação entre culturas diferentes. 10) O último período do texto revela: A) A insatisfação do autor com o comportamento dos índios diante de seus descobridores.viva dos homens.schulers. 7) Em relação à seguinte pergunta feita no texto: “Qual era o sentido das pinturas que revestiam o corpo dos silvícolas?” é correto afirmar que: A) O questionamento feito pelo autor demonstra. D) O autor usa uma narrativa para. nacionalidade. D) A supremacia da cultura europeia diante do povo indígena recém-descoberto. o próprio autor a responde. a seguir. D) Certificavam-se de que. o termo destacado equivale a: A) Ficavam livres. função. a princípio. D) A restrição da escrita ao alfabeto é um aspecto positivo. através dela. justifica-a através de considerações baseados em conhecimento da cultura indígena. E) A desvinculação da escrita ao alfabeto é um aspecto positivo.ANALISTA DE SANEAMENTO . B) A escrita é apenas o alfabeto. C) Sobrevivia-lhes.2009 Economia verde . alguns exemplos para. 8) Em “Escapava-lhes que naquelas linhas estivesse inscrita hierarquia.com) 6) O autor do texto usa o seguinte recurso argumentativo para expor suas ideias: A) Primeiro apresenta sua opinião e a seguir. C) Apresenta fatos aleatórios para logo em seguida. C) Logo após a pergunta feita. E) Registrava-lhes. podiam ter revisto o juízo negativo que faziam da civilização estranha. o seu interesse em conhecer a cultura indígena de forma mais profunda. B) O choque de culturas e o prejuízo a partir da incompreensão diante das diferenças..”. (Donald Schülers – www. segundo o autor: A) A escrita não é apenas o alfabeto. B) Passava-lhes despercebido. expor sua opinião. mostrando que para tal fato os portugueses deveriam ter atentado com maior prudência.” pode-se inferir que. em Toronto (Canadá) define economia verde como a “economia do mundo real – o mundo do trabalho. que deverão iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas e socialmente inclusivas. que utiliza os recursos como se fossem infindáveis. “A definição industrial ou capitalista de riqueza sempre esteve relacionada ao acúmulo de dinheiro ou de recursos”. São ineficiências econômicas que só podem ser corrigidas se usarmos os meios mais eficazes para fazermos tudo”. são secundários. É. elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Maior Ambiente em 1987. afirma Milani. em momentos de crise. em vez de buscar a obtenção de lucro a qualquer custo. Há décadas. Para Milani. do clássico Primavera Silenciosa. Milani afirma que o caminho deverá ser percorrido pelas empresas “pioneiras”. do Programa de Negócios e Ambiente. em 1962. para gerar mais consumo. isto é. “Um mundo pós-industrial precisa de uma economia de qualidade. Como toda mudança de paradigma. a Alternativa para a Globalização Corporativa). anulando-o. 14) . mas de objetivo. pois enfatiza a qualidade em vez da quantidade. a economia verde não tem a ver com “valor de troca” ou dinheiro. Tanto o setor público como o privado devem passar por uma modificação que leve o mercado a expressar valores econômicos e sociais. (Revista “Aquecimento Global” – Coleção Especial. A agricultura orgânica ou sustentável. Desde a publicação. De acordo com o economista “verde” Paul Hawken. O capitalismo pressupõe que os produtos tenham uma vida útil pequena. Estas alternativas atraem cada vez mais consumidores e consolidam a economia verde como tendência. nossa civilização chegou ao limite e atualmente produz mais destruição que riqueza. a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente. A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. “Não há justificativa para produzirmos uma quantidade tão grande de lixo tóxico ou mais mão-de-obra desqualificada do que qualificada. portanto. dos materiais disponíveis na Terra e como todos esses mundos devem se combinar de forma harmoniosa”. a busca por acúmulo de dinheiro ou de capital possibilitou um grande processo de industria lização que. ou. das necessidades humanas. desfazer-se dos funcionários em vez que reduzirmos os recursos para a produção. cientistas e analistas têm apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. a economia verde considera a necessidade do meio ambiente de forma semelhante à necessidade humana. tremendamente ineficiente. Na obra Designing the Green Economy the Post industrial Alternative to Corporate Globalization (Planejando a Economia Verde. claro. comunidades e ecossistemas –.Em pouco mais de dois séculos após a Primeira Revolução Industrial (século 18). Ao contrário da economia predatória. esse processo é lento. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimaginável pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente. pois o objetivo principal é lucro. O Relatório Bruntland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum –. da jornalista americana Rachel Carson. Quaisquer valores de uso gerados. “Precisamos consertar o sistema inteiro”. Atualmente. Pág. A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos. nossas crises sociais e ambientais não são problemas de gerenciamento. as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais e consomem menos energia oferecem alternativas viáveis e que não deixam de ser lucrativas. o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela ONU. o autor Brian Milani. a regeneração – de indivíduos. A “economia verde” tem seu espaço e grandes distribuidoras começam a embarcar na tendência. da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York. Edições 4 e 5. em que tanto o dinheiro como os materiais tenham um status de meios para se obter um fim”. mas com “valor de uso”. conceitualiza a ideia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. benefícios sociais. um movimento em favor da economia sustentável vem se desenvolvendo e apresentando propostas alternativas ao atual modelo corporativo que guia a economia. trouxe benefícios incríveis para a humanidade. escreveu o autor. A implementação da economia verde não é simples. Nesse sentido. Tanto o conteúdo como a forma da economia verde se opõe diametralmente ao modelo industrial corrente. em vez do acúmulo de riqueza ou de materiais. No entanto. os produtos fabricados de forma ambientalmente correta. Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma. oferecem alternativas viáveis. embora inesgotáveis. 7) Assinale. C) Infrutífero..” ( 9º§): execução E) “. 3) Pelos parágrafos 1. C) A chamada “economia verde” propõe uma mudança de paradigma na administração da economia.. em detrimento da indústria.. E) Porquanto.. E) Os recursos naturais. B) Impacto. a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente.” (8º§): devastação D) “ A implementação da economia verde. E) Prodigioso..”(6º§) : modelo C) “... E) Concessão... D) Eficaz. Assinale -a: A) “Ao contrário da economia predatória . apenas uma NÃO está correta. B) É lamentável.” (10º§): realizáveis 2) “No entanto.. B) Não reconhece a posição de cientistas e analistas ambientais. 5) “.. anulando-o. sobre a depredação do meio. B) Apesar disso.. 8) “É. é correto afirmar que: A) A chamada “economia verde” baseia -se no desenvolvimento da agricultura..” O trecho sublinhado na frase anterior tem valor de: A) Condição. harmonizando as necessidades dos homens com os limites da natureza. C) Entretanto. que utiliza recursos como se fossem infindáveis. .” (3º§) : destruidora B) “Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma. 2 e 3. B) Causa. 6) “.. deverão sempre superar a simples obtenção do lucro. o significado oposto para essa palavra é: A) Inútil. C) Avanço econômico. C) Afirma a insustentabilidade do nosso avanço econômico.. D) A “economia verde” é uma opção para o desenvolvimento do mundo. embora não pareça. devem ser economizados. E) Para um mundo pós-industrial. podemos entender que o texto: A) Não assume uma posição definida quanto ao zelo em relação ao meio ambiente. E) Quase afirma que a ideia de economia sustentável é praticamente insustentável nos dias atuais. mas a “economia verde” ainda não sensibilizou nenhuma indústria no mundo atual.” A palavra ou expressão que NÃO pode substituir “no entanto” é: A) Não obstante. D) Contudo.. portanto. D) É necessária uma política econômica baseada em um maior respeito à natureza. 4) Segundo o exposto nos parágrafos 4 e 5.. D) Assunto. D) Reconhece que a jornalista Rachel Carson não teve a tão propagada influência nos debates que ocorreram. C) Desenvolvimento econômico e respeito à natureza jamais serão conciliáveis. De acordo com o texto. B) Para o modelo industrial do capitalismo os benefícios sociais. dinheiro e materiais devem ter status de meios para a obtenção de um fim.. D) Consequência... B) Incompetente.. nossa civilização chegou ao limite e atualmente. tremendamente ineficiente.” ( 3º§) A palavra sublinhada se refere a: A) Grande processo..1) Com relação ao significado das palavras empregadas no texto.” ( 8º§) A palavra “ineficiente” significa “ineficaz”. que utiliza os recursos como se fossem infindáveis. C) Comparação. E) Ambiente. a que está em desacordo com o exposto no texto: A) A alternativa para o desenvolvimento dá ênfase à qualidade e não à quantidade. entre as alternativas abaixo. os produtos fabricados de forma ambientalmente correta.9) Esse texto deve ser considerado como: A) Descritivo. (O Globo. ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR EDUCADOR INFANTIL . disse que o objetivo é contribuir para o uso racional de medicamentos.” C) “A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. inclusive em braile.) 1) De acordo com as ideias do texto acima. Ciência. E) Dramático.. seguidas das respectivas respostas..) Haverá bulas diferenciadas para leigos e especialistas em saúde. A informação é fundamental – disse Dirceu Raposo. O novo modelo foi definido em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). analise as afirmativas: I. Uma das preocupações foi substituir o termo “contra-indicações” que...” B) “Precisamos consertar o sistema inteiro. O modelo para profissionais acompanhará as embalagens hospitalares. As novas bulas chegarão ao mercado a partir de julho de 2010. A primeira é: “Para que este medicamento é indicado?”. A dos pacientes terá textos sem termos técnicos. Pesquisas nos Estados Unidos mostram que metade dos pacientes usa os remédios de forma incorreta. Fragmento. segundo a gerente-geral de Medicamentos da Anvisa.. as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais.” E) “A agricultura orgânica ou sustentável. Deficientes visuais terão direito a bulas especiais. Já a dos profissionais de saúde terá ficha técnica. B) Narrativo. 10/09/09. Tatiana Lowande. segundo Dirceu Raposo. A resolução lista nove perguntas que deverão constar nas bulas para pacientes. D) Poético. Dirceu Raposo de Mello. Assim.2009 Bulas decifradas Novas regras tornam textos mais simples e respondem a dúvidas de pacientes As bulas de remédios vendidos no Brasil deverão ser redigidas com letras maiores e linguagem de fácil compreensão. O diretor-presidente da Anvisa. Os remédios vendidos em farmácias trarão bulas para pacientes.PREF. Ela espera que todos os remédios fabricados a partir de 2011 já venham acompanhados do novo modelo. C) Dissertativo.” D) “. pode confundir pacientes.. 10) Assinale a alternativa em que se verifica o emprego de linguagem conotativa: A) “A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos.” GABARITO 1-ANULADA 6-C 2-E 7-B 3-C 8-D 4-D 9-C 5-B 10-D PROVA XXXVII . (. . no formato de perguntas e respostas. a pergunta de número 8 é: “Quais os males que este medicamento pode causar?” – Queremos fazer com que o paciente entenda como fazer o uso correto do medicamento. Depreende-se do texto que “uso racional de medicamentos” (2º§) significa possibilitar ao profissional da saúde a certeza de que o paciente obterá as informações para o seu tratamento de forma específica.. Daí a preocupação em apresentar as informações de maneira didática. publicada ontem no Diário Oficial.. iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas. PREF. em um nível elevado e técnico da linguagem. II. a ideia de: A) Tempo. a bula de remédio. III 2) “As novas bulas chegarão ao mercado a partir de julho de 2010. E) Comparação. no contexto. E) Uma linguagem simples que valoriza o uso de metáforas para que haja melhor compreensão. E) O enunciado é desqualificado uma vez que foi atribuído à opinião pessoal do enunciador. Introduzir uma informação decisiva.” o termo destacado expressa. II C) II D) III E) I. D) O objetivo de que os interlocutores possam participar do processo de interação da linguagem de forma satisfatória. C) A valorização de uma linguagem rebuscada. Iniciar um período que contém uma alternativa em relação ao que foi dito anteriormente. 3) Em “. tem maior domínio da variedade padrão.II.” A respeito do trecho anterior é correto afirmar que: A) Tratando-se da citação de um discurso alheio. B) A importância do domínio de um nível elevado e técnico da linguagem já que é a variedade linguística de maior prestígio social. GABARITO 1-D 2-B 3-A 4-D 5-A PROVA XXXVIII . A partir do desenvolvimento das ideias do texto. CARDOSO MOREIRA/RJ . ajusta-se a ele o uso linguístico distanciado da modalidade culta e formal da língua. cheia de neologismos. a partir de 2011 já venham acompanhados do novo modelo. básica”. Tatiana Lowande. segundo a gerente-geral de Medicamentos da Anvisa.ENFERMEIRO 2009 . B) Sustenta-se uma informação através de uma autoridade reconhecida num certo domínio do conhecimento. dentro de um certo espaço sociocultural. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): A) I B) I. B) Intensidade. C) Trata-se de um enunciado em que seu conteúdo de verdade é aceito como válido por consenso. 5) A) B) C) D) E) O elemento coesivo “daí” no 2º§ serve para: Dar continuidade ao que foi dito anteriormente e acrescentar um outro dado. Introduzir uma argumentação contrária ao que se admite no período anterior. conclui-se que a palavra “fundamental” (4º§) está sendo empregada como “essencial. C) Afirmação. apresentada como acréscimo. como se fosse desnecessária. D) Modo. III. D) A informação dada baseia-se em operação de raciocínio lógico. Introduzir retificações do que foi dito anteriormente. O conectivo “Já” (2º§) estabelece uma relação de conclusão entre as ideias expressas em duas orações... 4) A preocupação em substituir o termo “contra-indicações” alegando uma possível confusão no entendimento dos pacientes demonstra: A) Que o público alvo deste texto. tal como implicações de causa e efeito. para a autora. C) A leitura é. B) De causa. Demonstra certo ar de cansaço ao relatar ações rotineiras em seu ofício. é possível interagir com o mundo.2008 Começaria tudo outra vez É um choque quando muitas pessoas morrem juntas.” C) “É a janela por onde o mundo entra na minha casa. C) Condicional. já que traz o mundo para dentro da sua casa.SECRETARIA DE ESTADO DE DEENVOLVIMENTO DE SC . A literatura dirigiu meu pensamento. minha forma de ver o mundo. levando a autora a fugir dos problemas da realidade e. quando não estou escrevendo livros meus. carro e atropelamentos têm um teor menor de impacto. 3) A) B) C) D) Ao citar as ações de escrever livros e traduzir obras a autora: Comprova a afirmação anterior através de fatos concretos. já que a leitura traz este mundo para a sua vida.ADMINISTRADOR .”: A) A leitura possibilita à autora o sucesso profissional. GABARITO 1-A 2-B 3-D 4-A 5-A PROVA XXXIX . Junto com a dor vem a necessidade de culpar. Trata-se de um: A) Adjetivo.” a palavra destacada determina o substantivo. D) De oposição. solucioná-los. Acidente de avião nos desestabiliza. dessa forma. a leitura me dá imenso prazer. na minha vida. sobre as questões humanas. B) A leitura é capaz de estabelecer uma ligação entre o mundo real e imaginário. D) Verbo. a história da humanidade.” 5) Em “A literatura dirigiu meu pensamento.. Eu vivo e respiro literatura o tempo inteiro.. está no limiar da ficção – e isso subverte totalmente o que costumamos chamar de vida real. Assinale o significado no contexto do trecho “É a janela por onde o mundo entra na minha casa.. na Alemanha. mesmo que matem mais gente. estético. descobertas ou seja. 4) Indique a alternativa em que a palavra sublinhada NÃO pode ser classificada quanto à tonicidade como paroxítona: A) “Desde criança. com .Desde criança. 2) Sabemos que a língua permite construções em que expressões possuem um sentido figurado. Foi falha humana? Falha do equipamento? Governo omisso? Provavelmente um pouco de cada. Assume seu papel de importância na literatura nacional. intenso. portanto. D) A leitura traz para a escritora as informações. a leitura me dá imenso prazer. numa mesma tragédia.. intenso. estético.. por motivos vários. minha forma de ver o mundo. na minha vida. C) Artigo. Acidentes de ônibus. já que abre as portas para o mundo. exercendo em mim o fascínio de algo mágico. a causa e a fonte de muitas questões conflitantes estarem presentes em sua vida. anseios. através da leitura.. exercendo em mim o fascínio de algo mágico. Já com avião a catástrofe é cinematográfica e. Acidentes de avião acontecem na França.” B) “. O que devemos seguir cobrando com rigor é a responsabilidade pelo caos que acontece todos os dias em nossos aeroportos. B) Pronome. É a janela por onde o mundo entra na minha casa. restringindo a extensão de seu significado. (Lya Luft.” D) “A literatura dirigiu meu pensamento. Dessa forma. Mostra o porquê do prazer sentido através da leitura desde criança. escritora) 1) A expressão “desde criança” introduz o fato que será dito a seguir através de uma ideia: A) Temporal. estou traduzindo obras de grandes autores. que vai além do significado da palavra. na Áustria.. enriquecer deslealdade. a não ser Frei Galvão. Quando o Gérson fez aquela propaganda em que dizia que o importante era levar vantagem em tudo.Nº 157.” “Pessoas honestas que também têm seu preço.” “ O que devemos seguir cobrando com rigor. desfazer E) reeducação. sei que são muitos. e tantos outros repetirão: nós não! Mas não é momento de se excluir. eu também não. Somos os reis da boa intenção. Temos uma inclinação natural para o lucro a qualquer custo. muito poucos. In: Revista O GLOBO ano 3.. C) Destacar. Todos nós. só sendo descobertos de novo. Mesmo quem nunca fez nada errado já viu fazer e não denunciou. uma reeducação avassaladora em todos os lares. sim. uma característica do brasileiro. o que nos resta? Nossa dignidade segue restrita a um blábláblá inoperante. E) Desordenar. mas. EXCETO: A) Desorganizar. incorruptíveis. A corrupção é um problema que atinge o mundo inteiro. Então eles são a corja e nós somos as vítimas? Simples assim? Perdoem-me os trabalhadores corretos e incorruptíveis. infeliz cativeiro. mesmo que muitas pessoas se excluam dessa análise. musicalidade. 2) Na frase “. Mas se os próprios agentes punidores são os primeiros a aceitar uma cervejinha.. generalizando. Pais e mães que presenteiam os filhos por tirarem boas notas já introduzem o vírus.. o verbo subverter significa. como se o “eles lá” e o “nós aqui” determinassem uma natural fronteira ética. No caráter nacional. O aceno de um cheque basta para flexibilizar regulamentos e desfazer leis.. D) Transtornar.. como se homens e mulheres com cargos públicos viessem de um país estranho ao nosso. A debilidade moral é. A delação dos corruptos é infrutífera. mas para sermos um país decente pra valer. E mesmo alguns desses honestos têm seu preço. O hábito de não responsabilizar-se é comum entre os brasileiros.” “ . Ando cansada de malhar apenas os políticos. Como se faz isso? Talvez privilegiando o assunto no currículo escolar. espírito esportivo – mas traz um gene defeituoso que atinge a nação inteira.. incentivando a delação dos corruptos que agem em pequenas esferas e havendo muito mais rigor na punição. mas não em número suficiente para contrabalançar. É impossível uma mudança radical de caráter.. Ou que talvez se expliquem se colocarmos o dedo onde dói. mas aqui essa praga foi institucionalizada. O brasileiro.. A musicalidade é uma característica positiva do brasileiro. Mas me permita colocar todos no mesmo barco. sua família também não. É necessária uma visão otimista do brasileiro. EXCETO: O mundo todo é vitimado pela corrupção. e isso subverte totalmente . estava traduzindo exatamente o que somos e pensamos. não interferiu. eles são corruptos mesmos. defeituoso D) anoitecer. Claro que há muita gente honesta. incrível . 3) A) B) C) D) E) A autora cansou-se de malhar apenas políticos porque: Não adianta. ainda assim.” A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de formação é: responsabilidade.” “Naturalmente que há muita gente honesta. Eu sei: você não. “Eu não!” Você não. (MEDEIROS. Foi na mosca. Martha. musicalidade. em todas as relações. em toda a sociedade. B) Perturbar.” (1º§).29 de julho de 2007) 1) A) B) C) D) E) As afirmativas abaixo refletem opiniões que a autora expressou no texto.. gene defeituoso que atinge a nação inteira. está em todos os setores. A saída para o Brasil é uma mudança radical de caráter. colunista. geralmente. mesmo que matem mais gente.atrasos e cancelamentos que não se explicam. dignidade. Ninguém é santo neste país... 4) A) B) C) D) E) 5) A) B) C) Constitui recurso expletivo a palavra sublinhada na frase: “. sofre de fraqueza moral. Doeu de tão verdadeiro. a minha tampouco. O Brasil é ótimo em alguns aspectos – natureza. para não ser mais uma colunista a apontar os defeitos alheios como se estivesse acima do bem e do mal.. como se eles tivessem sido criados em cativeiro. Desculpem a total falta de esperança. Existe uma fronteira ética entre nós e os políticos. Aprende-se que as coisas só funcionam diante de “acertos” prévios. festeiro. A generalização do mal é inconteste. enquanto a gaiatice rola solta. havia lâmpadas dependuradas por um fio no qual se juntavam moscas. preposição D) pronome..” (5º§). na solene sala de redação. como se eles tivessem sido criados em cativeiro.6) “. E) Se virmos algo errado. D) Concessão... além de compor o jornal. preposição. pode-se afirmar que esse texto deve ser considerado como: A) Narrativo. ficamos surpresos com o seu olhar. EXCETO: A) Quando o vir. artigo. pronome 10) Com relação à tipologia textual.. Convivo ao mesmo tempo com um tédio enorme diante das notícias.. uma espécie de irmão adotivo que. C) Intensidade.” (2º§) – o termo em destaque tem a mesma classificação do termo destacado em: A) “... luz néon.2008 Me acordem quando passar Passei parte de minha infância brincando nas oficinas de um jornal. preposição. Observe as frases: “Já com avião a catástrofe é cinematográfica. D) Vimos hoje aqui cantar. SÃO GABRIEL DA PALHA/ES ADMINISTRADOR . não estas redações atuais.. B) Modo. O verbo. C) Expressivo. Os móveis eram escuros.. pronome. pronome B) artigo... ficava a linotipo governada por Nelson de Souza. ar condicionado e a névoa pálida dos monitores. E) Condição. com móveis bege. meu amigo Nelsinho. Era dali que vinham os golpes secos da impressora com seus garfos espalhafatosos. artigo E) preposição... aparece também na frase. B) Todos o viram naquele lugar. B) Descritivo. devemos denunciar. enegrecida por respingos de tinta. com atrasos e cancelamentos que não se explicam. talvez estranha.” C) “. os defeitos alheios como se estivesse acima do bem e do mal” D) “. (.. O nome era adequado: oficina. pronome C) artigo.. cumprimente-o por mim. pronome. reservava para o ato de datilografar. C) Quando o vimos. os blocos de chumbo descansavam contra as paredes. sublinhado nesse segmento. me levava ao cinema no domingo. D) Argumentativo. Não raro folheio jornais pensando em outra coisa... . e as máquinas de escrever martelavam forte sob as pancadas dos dois dedos que meu pai. se colocarmos o dedo onde dói” B) “Mas não é o momento de se excluir.” “. mesmo que muitas pessoas se excluam. 3.. Na terceira sala...) Mas devo agora dizer outra coisa. respectivamente: A) artigo. 8) “. Na sala ao lado.” Os agentes a encontraram desacordada. 2. nada errado já viu fazer.PREF. 9) 1.. para não ser mais uma colunista a apontar os defeitos alheios. GABARITO 1-D 6-E 2-C 7-D 3-E 8-D 4-E 9-B 5-A 10-D PROVA XL ...” (3º§). a expressão destacada tem valor semântico de: A) Comparação..” E) “Como se faz isso?” 7) Em “.. E) Didático. Os termos grifados são.. como alguém que quer se livrar de algo que o aborrece. da mula de duas cabeças. que passo ali. são trabalhados da seguinte forma: A) Acontecem de uma forma seqüencial e cronológica.) 1) O texto aborda como tema principal: A) A justificativa que os políticos sempre encontram para as suas atitudes nem sempre aceitas pela maioria da população. muito objetivos. a data de uma posse – mas tudo muito igual. outros se mostram severos e exigentes. Eram outros os personagens. Tais momentos. D) Os acontecimentos mencionados ocorrem no presente e num futuro próximo. índios. a urgência apregoada de um prazo no congresso. do corrupto. D) O desinteresse de um jornalista pelo seu ofício. claro. estas manchetes cintilantes e tenho a impressão de que já li todas elas. ouvindo o chacoalhar infindável da linotipo. E) Os problemas da sociedade atual. o autor faz referência ao sono de criança. do sujo. E) Através de uma linguagem metafórica.) Quando minha mãe vinha me chamar.Curitiba. com as quais invento bandidos. Tenho quase seis anos e vou catando lascas de chumbo. que o cálculo das probabilidades é uma pilhéria? Por que se vai ao outro lado do mundo buscar o esquisito. 2) O título do texto é sugestivo e só poderá ser entendido após a leitura do texto. D) É possível viver em meio a tantos problemas sociais sem se envolver com os mesmos. E.. o desastre. Isto me angustiava e eu dormia pensando: o que há por trás destas letrinhas? Que é tudo isto? O que estamos fazendo aqui? (Roberto Gomes. a quantidade de feridos ou mortos. Mas não é só. Gazeta do Povo – caderno G. Como sempre. a mesma folha que eu percorria com olhos acesos sem poder decifrar o que diziam. C) A narração do texto acontece no presente. C) Não se deixar envolver pelas tragédias humanas é um estado de graça do homem. B) Os fatos vão se desenrolando à medida que o tempo cronológico vai passando. entre as máquinas. no texto. B) A infância de um garoto que vivia em uma redação de jornal. Sua interpretação permite compreender que: A) O autor do texto é um alienado que prefere não participar da realidade ao ser redor. todos clamam por honestidade no trato com as coisas públicas. C) Um questionamento crítico sobre a informação acelerada e em grande quantidade.Olho. passarão. vindo da sala de redação. esquecidos de quando deliravam num mundo em que tudo seria possível. porém através de resgates memorialísticos. E) Podemos identificar o desenrolar dos fatos de forma contínua e desacelerada. eu já estava dormindo.. o batucar dos dois dedos de meu pai que perseguem as teclas negras da Remington. a safadeza? Tem logo ali na esquina. As explicações são as mesmas: uns dizem agora que falta vontade política. a mesma que não tiveram antes. deitado sobre alguma folha de jornal. por exemplo. 4) A solenidade atribuída à sala de redação. faz tempo. indica: A) Uma característica própria daquela sala de redação. Será que precisamos mesmo saber o que houve com aquele trem no interior da Índia? Com aquele ministro no Japão? E por que o jornalismo tem que ser este alarde a respeito do torto. que ele desejaria que houvesse possibilidade de ser acordado apenas quando os conflitos humanos fossem solucionados. . mocinhos de cinema. (. outro tempo é acrescido ao texto. C) Que a prioridade da vida do pai do narrador-personagem estava naquela sala der redação. Será que precisamos ler tantas notícias? Ver tantos jornais na televisão? Folhear tantas revistas? Que maluquice é esta em que estamos metidos? Volto à oficina do jornal que meu pai dirigia. 06/07/2003. B) O autor tem esperança de que um dia todos os problemas sociais com os quais convivemos hoje. 3) A crônica “Me acordem quando passar” registra dois momentos na vida do personagemnarrador. Com eles ocupo o meu dia. houvesse vontade política. do que não deu certo. B) A soberba que o pai demonstrava ao exercer seu ofício naquela sala de redação. a busca de números e percentagens quando Manuel Bandeira já provou. as pancadas secas da impressora e. A respeito desta afirmação. C) Reflexões a respeito de até que ponto as notícias que relatam os problemas sociais podem ajudar no alcance de mudanças e transformações nesta sociedade.2008 TEXTO I: Bandeiras Incompletas Depois de 120 anos da Lei Áurea. D) Reflexões irremediáveis e sem sentido. 10) Os questionamentos feitos no final do texto refletem: A) A insatisfação do narrador com o seu ofício. o seu maior apreço por Nelson Souza do que pelo próprio pai. B) A insatisfação do narrador com o teor das notícias dos jornais. D) As notícias de agora são piores que as de antigamente. B) Que nada muda. B) Os sentimentos tanto em uma situação quanto em outra são os mesmos. E) A constante luta da sociedade pela melhoria das condições de vida do ser humano. no contexto: A) A seriedade no trato com as coisas públicas. um sentimento de: A) Desilusão. C) O permanente clamor por mudanças. PAULO AFONSO/BA . porém agora. D) Estabelece somente a partir daí. C) O emprego de várias palavras para designar um ser através de alguma de suas qualidades. E) A seriedade com que o narrador-personagem tratava o pai. C) Atualmente. todos clamam por honestidade no trato com as coisas públicas. B) Revolta. E) Expõe um fato próprio de todo amigo. claro.ADMINISTRADOR .” A expressão no final do trecho em destaque demonstra. A abolição proibiu a . D) A atribuição a ser inanimado de ação própria do ser humano. Como sempre. C) Confirma a intimidade que Nelson de Souza tinha com a família do narrador-personagem e com ele próprio. a aceitação de Nelson de Souza como parte da família. a elite brasileira continua branca. por parte do narrador. B) O narrador-personagem mostra desta forma. é possível notar. 9) “E. D) A dinâmica do poder público. D) Esperança. é correto afirmar que este tipo de construção textual demonstra: A) O emprego de palavras suaves no lugar de expressões rudes.PREF. 7) O narrador afirma que quando criança passava o tempo brincando nas oficinas de um jornal. de levá-lo ao cinema. 8) No terceiro parágrafo do texto transcrito. 5) Em relação ao trecho “os blocos de chumbo descansavam”. de acordo com o contexto: A) Percebe-se que estão subentendidos sentimentos que se opõem. ele não gosta de ler notícias como antes fazia. tudo fica apenas no discurso. GABARITO 1-C 6-C 2-E 7-A 3-C 8-C 4-A 9-B 5-D 10-C PROVA XLI . sente tédio diante das notícias.D) O respeito que o narrador-personagem tinha pelo pai. E) Ingratidão. E) Mudanças de pensamento e postura da sociedade. E) O aumento exagerado da verdade. B) O uso de palavras de sentido contrário. E) O tédio de agora é apenas uma conseqüência do passado. é correto afirmar que. que seria do pai. 6) A menção feita de que o amigo Nelson de Souza o levava ao cinema adquire relevância à medida que: A) Interfere no papel. C) Estagnação. a maior parte negra. Sem a primeira ela não vive. sem se preocupar com o contínuo aborto intelectual. que serão deixados para trás porque não vão concluir o ensino médio. os negros pobres continuarão deixados para trás. Nem para que. sem escola. Os que lutam para assegurar o direito da criança nascer não lutam para que ela. sem a segunda. e outros 5 milhões que terminarão o ensino médio. a quase totalidade branca. Mesmo com as cotas. não pela abolição do analfabetismo no país. que decorre da falta de formação profissional. tenha uma escola de qualidade. que incorporam suas bandeiras parciais. Tem uma classificação pior no vestibular. tenha a mesma qualidade da escola dos ricos. depois de nascer. ficou sem fortuna: em um círculo vicioso de exclusão social. mas não protestaram quando. Esse é um argumento forte dos opositores das cotas: um jovem de hoje ficará para trás pelo crime cometido por gerações anteriores contra os escravos e seus descendentes. Elogiam o governo Lula por ter criado as cotas. ascendendo profissionalmente e daí socialmente. cerca de 30 milhões de jovens. Outros se queixam de que vai cair a qualidade da formação universitária. A luta por bandeiras incompletas está em todos os movimentos brasileiros. foi fechada a Secretaria do MEC para Erradicação do Analfabetismo. a imensa maioria da população negra continua sem fortuna e ficou sem escola. como se a classificação no vestibular definisse a competência do profissional. Os que são contra as cotas. por causa de décimos de nota do vestibular. . Mas os opositores e os defensores das cotas se unem em um ponto: não se preocupam com os que ficarão para trás por causa da falta de acesso a boas escolas. Por isso. Uma maneira de aumentar o número de profissionais negros. como se ficando debaixo do tapete da história ele não existisse. mas não criticam a lentidão do programa Brasil Alfabetizado. e. As cotas têm um papel na quebra do preconceito. mas com péssima qualidade. O movimento pelas cotas esquece o imenso número de brasileiros. Ninguém percebe que uma pessoa nasce duas vezes: na maternidade e na escola. Mas ninguém vê essa bandeira completa. imitando os EUA. Lutam pela cota de 30% para ingressar na universidade. É nesse quadro que surge. As bandeiras brasileiras são tão parciais. e um preconceito racial que não é explícito contra a cor. que deriva da falta de uma política de igualdade na educação de base. Muitos lutam para impedir o aborto biológico. Defendem corretamente a criação de um Ministério da Igualdade Racial. (Cristovam Buarque – O Globo 01/03/08 – Seção Opinião) 1) No texto “Bandeiras Incompletas” há uma denúncia: A) Contra as cotas para ingresso na universidade. Porque estão concentrados em suas lutas parciais. mas sim contra a posição social: que vem da fortuna. em 2004. O movimento é para os que terminam o ensino médio. mas não é necessariamente menos qualificado como profissional. mas manteve o povo negro pobre. B) Contra a criação de um Ministério da Igualdade Racial. Mas é verdade que esses décimos deixam alguém mais bem classificado para trás. quando se nega alfabetização e educação de base para tantos. a luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na universidade. inclusive em nome do anti-racismo. que este artigo será certamente repudiado pelos defensores das cotas e pelos que se opõem ao aborto. Ninguém escolhe um médico pela classificação que teve no vestibular. nem para que todos os brasileiros terminem o ensino médio com qualidade. o jovem negro precisa concluir o ensino médio.compra e venda de seres humanos. No mesmo momento surgem fortes resistências. para quebrar o preconceito racial. especialmente negros. mas a verdadeira abolição está em fazer com que a escola dos pobres. no Brasil. vive em exclusão. a escola do filho do pobre seja tão boa quanto a escola do filho do rico. esquecem os dois terços. não conseguem ver as lutas maiores. que não terminam o ensino médio. fazer um cursinho e passar no vestibular: o aluno que se beneficia da cota não é menos qualificado. mas não para que 100% terminem o ensino médio. Para se beneficiar das cotas. o portador. sem fortuna e sem escola. “Bandeiras Incompletas” pertence ao gênero: A) Descritivo. 6) “Elogiam o governo Lula por ter criado as cotas. 5) Pode-se comprovar no texto que: A) A grande maioria de brasileiros está engajada na luta contra o preconceito social. 3) Considerando a estrutura do texto. D) O preconceito racial. C) Os brasileiros preocupam-se com os que ficam para trás por causa da falta de acesso a boas escolas. B) Criação do Ministério da Igualdade Racial / Fim da Secretaria do MEC para Erradicação do Analfabetismo. é que surge a luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na . 4) Pode-se inferir do texto que: A) As bandeiras estão concentradas em lutas parciais. E) Contra a má qualidade da formação universitária dos brasileiros. E) Adoção de cotas universitárias / Ensino médio com péssima qualidade. D) Contra a má qualificação profissional do negro. 7) “É nesse quadro que surge. com certeza. só NÃO poderia ter sido empregado. B) O autor é a favor da luta por bandeiras completas em qualquer movimento brasileiro. D) Moleza. mas sim contra a posição social. D) D) Publicitário. no lugar de “lentidão”. não é explícito contra a cor. C) Luta para garantir o direito da criança nascer / Freqüência a uma escola de qualidade. a assinatura. a palavra: A) Morosidade. B) Demora. C) A abolição não garantiu a ascensão social do negro. no texto. descritivo. mas não criticam a lentidão do programa Brasil Alfabetizado”. E) E) Narrativo. EXCETO em: A) Nesse quadro. D) Luta contra o aborto psicológico / Luta contra o aborto biológico. a luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na universidade” Em todas as alternativas. que deriva de uma política de igualdade na educação de base. imitando os EUA. B) B) Argumentativo. C) C) Narrativo. C) Indolência. no Brasil. E) A posição social vem da fortuna. B) Haverá. E) A classificação no vestibular é que define a competência profissional. a reescrita deste texto manteve o sentido original.C) Contra a exclusão da maioria da população negra. repúdio a esse artigo pelos defensores das cotas e pelos defensores do aborto. Sem alterar o sentido. D) As cotas garantem o acesso de todos os negros à universidade. E) Vagareza. 2) Todas as alternativas comprovam que a luta por Bandeiras Incompletas está em todos os movimentos. EXCETO: A) Adoção de cotas universitárias / Esquecimento dos inúmeros negros sem o ensino médio. que decorre da formação profissional. Evidente que não basta pôr um diploma debaixo do braço para que a renda brote por milagre. E o que outras pesquisas já haviam apontado é agora mais uma vez referenciado pelo POF: o grau de instrução é de suma importância na formação de renda das famílias. imitando os EUA. Em face dessa terrível herança cultural (grande número de famílias analfabetas) o Brasil precisa redobrar seus esforços para aumentar a capacidade de aprendizado dos nossos jovens. D) É nesse quadro que surge. é que surge a luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na universidade. Já o apoio à educação tornará a população capaz de traçar seu destino sem o paternalismo estatal. Valorizar a educação superior da população urbana. Diagnóstico da qualidade de vida do povo. especialmente os de renda mais baixa. políticos podem garantir vitórias eleitorais a cada quatro anos. Famílias nas quais nenhum de seus membros tinha diploma de curso superior ( e elas correspondiam a 84% do total até 2003) não conseguiam poupar. TEXTO II: Outra prioridade A redução da pobreza e das desigualdades sociais no Brasil é um processo que depende não só do crescimento econômico com geração de renda e emprego. Eis a razão pela qual o governo deveria dar uma prioridade à educação pública maior do que a concedida ao assistencialismo. O primeiro desafio: criar escola para todos foi vencido. imitando os EUA. sem possibilidade de acesso à educação e às comodidades da vida moderna. B) Nesse quadro. Valorizar somente o homem urbano. mas também da transposição de barreiras culturais.universidade. Embora a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE não tenha o objetivo de diagnosticar a qualidade de vida da população. (O Globo. . não há dúvida de que as pessoas com mais tempo de instrução também têm mais facilidade para se qualificar profissionalmente e aproveitar as oportunidades que surgem no mercado. que é: Cuidar apenas do bem-estar das famílias rurais. e daqui para a frente as barreiras a serem transpostas são a da qualidade de ensino e a da motivação. Há pouco mais de cinqüenta anos o país tinha uma população predominantemente rural e analfabeta. imitando os EUA. Com este. há uma crítica ao governo brasileiro. C) Imitando os EUA. é que surge nesse quadro. o Brasil se transformou em um país essencialmente urbano e atualmente cada vez mais próximo de universalizar os serviços básicos. a luta pelo direito às cotas dos movimentos para ingresso na universidade. Crescimento econômico do país. Criação de projetos que atendam às necessidades dos pobres. tal levantamento permite que se tire algumas conclusões sobre a situação financeira dos brasileiros. imitando os EUA. por ficar em condições de empregar-se num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. 9) A) B) C) No texto: “Outra prioridade”. Praticamente todos os jovens até 14 anos freqüentam a escola. Desde então. Já as famílias com pelo menos um membro diplomado triplicavam sua renda média e passavam a poupar. mas nem todos chegam a concluir o ensino fundamental. Educação básica pública. mas sim detectar o peso dos diversos itens nos gastos domésticos para permitir que os índices de preços ao consumidor refletiam melhor a realidade. E) A luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na universidade. é nesse quadro que surge a luta dos movimentos negros pelo direito às cotas para ingresso na universidade. 30/08/2007) 8) A) B) C) D) E) A outra prioridade que o texto se refere é: Projetos assistencialistas do governo. No entanto. MIMOSO DO SUL/ES . hospitais. Cidadania supõe consciência de responsabilidade cívica.. evita-se a sonegação e aumenta-se a arrecadação pública que. Caros Amigos/maio 2008. a mensalidade da escola.D) Valorizar o paternalismo. Querem os políticos corruptos que passemos a eles cheque em branco para continuar a tratar a coisa pública como negócio privado.2008 TEXTO I: Educar para a cidadania Cidadania rima com democracia. . Dá-se um bom emprego a um político.ANALISTA DE SISTEMAS .PREF. etc. EXCETO: “Se nem se sabe o nome do político em que se votou nas últimas eleições. temos a passagem: “.... Isso significa que: O cidadão deve exigir seus direitos e cumprir seus deveres. B) O povo dá emprego aos políticos quando os elege. Se nem se sabe o nome do político em que se votou nas últimas eleições. E) Pensar somente no crescimento econômico. com aquela cara de nojo. ao pedir nota fiscal. Quando se recusa a propina ao guarda..” “. B) Aumentar os rendimentos gerais do povo brasileiro. não retorna ao povo. dos serviços essenciais não é de responsabilidade dos políticos. Sem se dar conta de que são reflexos diretos da política o preço do pão. (Frei Betto.. Todas as alternativas estão de acordo com a linguagem culta. pois isso traz conseqüências. E fazemos isso ao torcer o nariz para a política. É simples: ao pedir nota fiscal.. página 19 – fragmento) 1) Todas as alternativas estão de acordo com o texto. O cidadão não deve exigir nota fiscal no ato da compra.” O trecho sublinhado no texto tem o significado: A) Aumentar a renda das empresas. E) A democracia brasileira é. Experimente recorrer à defesa do consumidor. 10) No primeiro parágrafo deste texto. 2) A) B) C) D) E) 3) A) B) C) A autor afirma que “ser cidadão é entrar em um nó de relações”. escolas. C) Aumentar a renda do governo. a qualidade de vida.” “E fazemos isso ao torcer o nariz para a política com aquela cara de nojo”. em tese. segurança. nossa democracia permanece meramente representativa. Ser cidadão é entrar em um nó de relações. representativa porque o povo não está atento às ações políticas. O cidadão pode e deve oferecer propinas a autoridades para levar vantagem. simplesmente. Nada mais anticidadania do que essa lógica de que não vale a pena chover no molhado. escrever para jornais e autoridades. EXCETO: A) Os eleitores esquecem o nome do político no qual votou. moraliza-se o aparato policial. D) O preço dos alimentos. D) Aumentar as taxas de imposto. E) Aumentar os preços das mercadorias. GABARITO 1-C 6-C 2-D 7-D 3-B 8-B 4-B 9-D 5-B 10-B PROVA XLII . permite ao governo investir em rodovias.. o assistencialismo em vez da educação. evita-se a sonegação e aumenta-se a arrecadação pública. e muito menos o que andou fazendo (ou desfazendo). Vale. como participar das decisões nacionais? Assim. A população deve-se opor ao investimento do governo em rodovias e hospitais. um processo que depende não só do crescimento econômico com geração de renda e emprego. O cidadão deve sonegar impostos porque o dinheiro público é desviado. C) Políticos corruptos tratam a coisa pública como um negócio pessoal. não se assuste quando lhe enfiarem um revólver na cara ou exigirem que trabalhe mais por menos salário. Se prefere deixar “tudo como está para ver como fica”. 6 nascer entre a miséria e a pobreza (e nascem por ano. comprometido com os problemas sociais. ocupou-se de cuidar de seus companheiros contaminados pela aids. sindicatos. Ter sido sorteado implica uma dívida social. se o cidadão agir com responsabilidade. IV.) Muitos se queixam de que o mundo vai mal. sempre. administrações públicas voltadas aos interesses da maioria. E) o país não sairá dessa situação vergonhosa de corrupção e desacertos. II.. estão corretas apenas as assertivas: A) I. 1º § (= acarreta) B) “. V D) I. TEXTO II: Cadê a consciência? Cidadania rima com solidariedade. no Brasil. EXCETO em: A) Ter sido sorteado implica uma dívida social. III. III. Criticar aqueles que têm preconceito. V. de cada 10 brasileiros. Transformou a pensão em que morava em hospital de campanha. A filosofia neoliberal é baseada nos princípios da solidariedade. IV. Comece a pensar grande. Este ano teremos eleições municipais. você merece. IV. Brenda Lee. Mostrar que não vale a pena lutar para mudar a situação social do país. V 7) Todas as palavras grifadas podem ser substituídas pelas dos parênteses. V E) I.D) E) “Cidadania supõe consciência de responsabilidade cívica”. Quem faz parte de ONG’s. (Adaptação – Frei Betto in Educar para a Cidadania. “Experimente recorrer à defesa do consumidor. III C) III. B) não vale a pena chover no molhado. Afinal. Foi a primeira pessoa física a obter. o governo é incompetente. na justiça. Antes de morrer assassinado. movimentos sociais pratica a solidariedade. que rima com egoísmo. realmente... 4) Segundo o autor. Sem consciência de que somos todos resultados da loteria biológica. Não esperou que o poder público o fizesse. escrever para jornais e autoridades”. como todos que não percebem que cidadania e democracia são sempre uma conquista coletiva que depende do corajoso empenho de cada um de nós. mantendo o mesmo sentido do texto. 6) Analise as assertivas abaixo: I. uma conquista coletiva que depende do corajoso empenho de cada um de nós. O dilema é educar para a cidadania ou deixar-se “educar” pelo neoliberalismo. ONG’s. que batizei de Cleópatra em meu romance Alucinado Som de Tuba. 3º § (= . pastorais. partidos. II. Cidadania rima com solidariedade porque o cidadão está. Mas o que faço para melhorar as coisas? Havia em São Paulo um travesti.. Caros Amigos/ maio 2008. ser considerado um cidadão solidário. A partir da análise global do texto II. (. cobrando honestidade das autoridades. D) os políticos continuarão a tratar a coisa pública como privada... II. O político brasileiro pode. Sensibilizar o leitor para os problemas sociais e despertar-lhe o sentimento de solidariedade. II. Cada um na sua e Deus por ninguém é o que propõe a filosofia neoliberal. A violência é conseqüência da falta de solidariedade. V B) I. página 19) 5) A) B) C) D) E) O objetivo do texto é: Apenas alertar o leitor para o número de brasileiros que nascem entre a miséria e a pobreza. A) tudo continuará da mesma forma. III. cerca de 3 milhões de pessoas). Injusto é. verba pública para uma iniciativa individual. Sensibilizar o leitor apenas para os problemas sociais do país. com adaptações. C) já existem órgãos e veículos de comunicação agindo a favor do cidadão e contra a corrupção. Nenhum de nós escolheu a família e a classe social em que nasceu. os políticos oportunistas. Solidariedade se pratica com participação nos movimentos sociais. quando seu filho. como todos que. por ninguém é o que propõe a filosofia neoliberal 1º § (o) B) Nenhum de nós escolheu a família e a classe social em que nasceu.. se pratica solidariedade e administrações públicas.” (Deus por ninguém e cada um na sua é o que propõe a filosofia neoliberal. reagindo contra as mazelas estabelecidas.” (Com participação nos movimentos sociais.”. Um amigo se prontifica a buscá-lo às 10 horas do sábado.. jogando com a turma. o governo é incompetente . Brenda Lee. ONG’s. só vocês. neste país. Isso NÃO ocorre na alternativa: A) . partidos. Os brasileiros estão. 5º § (= propícios) E) O dilema é educar para a cidadania ou deixar-se “educar” pelo neoliberalismo. sindicatos. 5º § (= incapaz) D) “.. ONG’s. agora eles serão os primeiros a contar para os colegas de escola como o filme se desenrola..ASSISTENTE SOCIAL 2008 Amor e lealdade Seu filho e sua filha de 12 anos mostram enorme interesse em assistir ao filme baseado em um livro que eles estão lendo na escola. quando lhe enfiarem um revólver na cara ou exigirem que trabalhe mais por menos salário. absolutamente . No sábado. Ser convidado para jogar com o chefe é muito importante para a sua carreira. na grande maioria...) C) “Antes de morrer assassinado. partidos. com o seu semelhante...” 3º § (= leitor) D) “Este ano teremos eleições municipais”.PREF. fez um golaço e tanto. às 10 horas em ponto. 6º § (do travesti. Você ganhou pontos como pai. seu amigo está à porta. 1º § (classe social) C) Afinal... graças a você.... Você descobre que o lançamento será daqui a quatro sábados e promete que vai levá-los já na pré-estréia. 9) A) B) C) D) E) 10) Assinale a frase que teve seu sentido alterado na reescrita: A) “Cada um na sua e Deus por ninguém é o que propõe a filosofia neoliberal. Seu chefe vai estar lá. Melhor ainda. Você aceita sem pestanejar. Pode-se afirmar quanto ao texto que: Tudo no país ficará como está.” (Existia em São Paulo um travesti.) B) “Solidariedade se pratica com participação nos movimentos sociais. 4º § (ano de 2008) E) “Antes de morrer assassinado. serão o centro da roda e heróis por um dia.. Seria uma boa oportunidade para fazer média.) D) “Havia em São Paulo um travesti. PORTO FELIZ/SP . não se assuste. antes de morrer assassinado.. sindicatos. E eles começam a sonhar com o grande dia.. ocupou-se de cuidar de seus amigos contaminados pela aids... 7º § (= preparar) 8) As palavras grifadas retomam.tenacidade) C) Muitos se queixam de que o mundo vai mal..) E) “. lutando.” (Ocupou-se de cuidar de seus amigos contaminados pela aids.” (. ocupou-se de cuidar de seus companheiros contaminados pela aids. fazem referência às que estão entre parênteses. administrações públicas. não se assuste quando lhe enfiarem um revólver na cara ou exigirem que trabalhe mais por menos salário. Três semanas se passam e na quinta-feira anterior à pré-estréia seus colegas de trabalho o convidam para um jogo de futebol seguido de churrasco. O autor é uma pessoa sem preconceito sobre o homossexualismo. você merece. Será uma tarde muito especial. As pessoas. sempre foram educadas para o exercício da cidadania.) GABARITO 1-D 6-E 2-A 7-D 3-C 8-B 4-C 9-C 5-D 10-B PROVA XLIII . os políticos oportunistas . Brenda Lee). Você nem se lembrou do compromisso anterior com os filhos. que por sinal não anda muito bem. Brenda Lee. As pessoas não devem se preocupar com o outro.. 26 de março de 2008. Porém. assinale a opção INCORRETA: A) Nós não somos leais com as pessoas que nos amam. Pede mil desculpas ao amigo. Sem dúvida. com direito a pipoca em dobro. E) Os filhos é que jamais esquecem os pais diante da lealdade ou das decepções. Os únicos que jamais vão esquecê-lo são seus filhos. “Seu chefe vai estar lá” “lá” faz referência ao “escritório de trabalho”. Você aceitou jogar com os colegas para que eles gostem um pouco mais de você. que já o adoram. e fim de papo. você conseguiu conciliar a agenda de cada um. E com os seus filhos. Aliás. mas na prática fazemos justamente o contrário. você esqueceu o nosso filme?” O que você faz numa situação dessas? 1. quem não está? O que quero discutir aqui é a razão por trás da sua escolha. vítimas dos nossos erros do dia-a-dia. Editora Abril. Qual das duas opções você escolhe? Se respondeu que é a primeira. (Stephen Kanitz é administrador (www. eles ficarão desapontados. 3) A) B) C) Considerando as idéias do texto e a sua organização.estarrecido. Seus filhos acreditarão em você na próxima vez que lhes fizer uma promessa? Eles aprenderão o significado da palavra lealdade? Seu chefe vai esquecê-lo totalmente um mês depois de você se aposentar.Kanitz. eles entenderão. C) Pode-se contar sempre com a compreensão dos que amamos quando não somos leais. Apresenta uma ficção.com. diz que não poderá jogar conforme o prometido. pede que ele explique o ocorrido ao seu chefe. 2) Quanto às idéias do texto. “dessas” é utilizado para se referir a “situação”. Ficam definidos. Você fez essa decisão porque no fundo sabe que seus filhos o amam. ed. você aproveitou para negociar. os personagens envolvidos na trama. 2. mas não para sempre. ano 41. É a narração sobre um acontecimento. com esse tipo de raciocínio. Eles não vão dizer nada. diz que o chefe vai estar lá. Você bem que podia se tornar mais amigo da turma do trabalho. Está claro a delimitação de espaço e tempo. Que recompensa é essa que dispensamos àqueles que nos amam e que nos são leais? Por quanto tempo eles continuarão nos amando diante de atitudes assim? Eu não tenho a menor dúvida que você escolheu jogar futebol porque sabe muito bem que seu chefe não o ama. Ele pode substituí-lo na hora que quiser. pela sua lealdade ou pelas pequenas decepções e infidelidades cometidas por você ao longo da vida. Todo mundo escolhe a segunda opção. n° 12. Você diz que não irá ao futebol. lamento dizer que você está mentindo. o raciocínio que determinou a decisão de postergar o cinema com os filhos. Se acha que ninguém o ama ou que não é amado o suficiente. Afinal. mas sentirão calados uma punhalada nas costas. você acaba colocando as pessoas que o amam para trás. lhe pergunta: “Pai. A lógica diz que deveríamos ser leais com as pessoas que nos amam. Na linha 11. você está inseguro. página 22) 1) A) B) C) D) E) Pode-se afirmar sobre o texto que: Esse é o ponto de vista do autor. D) Podemos sentir que não somos amados o suficiente em conseqüência da falta de lealdade com as pessoas. B) As pessoas que nos amam perdoam-nos quando as colocamos para trás. E tudo se resolverá a contento. achar que elas serão sempre compreensivas e razoáveis é seguramente o caminho para o desastre. E. que você os levará no sábado que vem. assinale a opção correta: Na linha 06. sem prejuízo a ninguém. vão entender. sem um pingo de remorso. porque o amam. é sua carreira que poderia estar em jogo. claramente. Justamente as pessoas que nos amam é que acabamos decepcionando. O segmento grifado em: “Se acha que ninguém o ama ou que não é amado o . Afinal. bem como os seus colegas de trabalho. Você pede mil desculpas aos seus filhos. ele não está nem aí para você. talvez isso ocorra porque você não tem sido leal com as pessoas a quem ama. 2053. só vai demorar mais um pouquinho.br) Revista Veja. Muito pelo contrário. explica a situação. C) Que o autor ironiza o leitor. ele usa a 1ª pessoa do plural: “justamente as pessoas que nos amam é que acabamos decepcionando. . E) Explicitação. 7) Pode-se inferir do texto que: A) O chefe esquece.. na hora que quiser ele pode substituí-lo. B) Que o autor e os que fazem a revista vivem essa situação. D) Causa e conseqüência. o funcionário um mês depois da aposentadoria.) 5) Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses NÃO tem o mesmo sentido da grifada.. sem um pingo de remorso”. Esse uso indica: A) Que autor e leitor se incluem na situação.. considerando o contexto: A) “. porque sabe muito bem que seu chefe não o ama. 4) O segmento NÃO mantém o sentido original na reescrita em: A) “Seus filhos acreditarão em você na próxima vez que lhes fizer uma promessa?”(Na próxima vez que fizer uma promessa aos seus filhos... sem prejuízo de ninguém. (linha 19) = desprezar. D) Todos optam para agradar os estranhos. C) Entender que as pessoas que nos amam devem sempre perdoar as desculpas que lhes damos quando as passamos para trás. EXCETO: A) Conceituação. D) “E tudo se resolverá a contento. 6) O texto “Amor e lealdade” leva o leitor à reflexão de que: A) Amor e lealdade são sentimentos que estão sempre juntos.. você escolheu jogar futebol..” (linha 04) = desenvolve. E) As pessoas que amam e são passadas para trás ficam desapontadas.” (linha 15) = contentamento. B) O pai que faz promessas aos filhos e não as cumpre leva estes a não tê-lo como exemplo de pessoa verdadeira. E) No segmento: “Seu chefe vai esquecê-lo totalmente. C) “Você aceita sem pestanejar”. D) O autor critica a situação e se isenta de culpa.. (Eu não tenho a menor dúvida de que. (Sem um pingo de remorso. 9) O autor usa como argumento para comprovar seu ponto de vista todos os processos. vítimas do nosso dia-adia”. o raciocínio que determinou a decisão. E) O autor e os que o amam agem dessa forma. (O que quero discutir aqui é o raciocínio por trás da sua escolha.” (linha 19) = definiu.” (linha 34) “Seu” faz referência a “chefe”. C) É sempre às pessoas que nos amam que decepcionamos. E) “. B) Amor e lealdade se opõem quando se trata de pessoas aquém se ama. E) Os chefes e companheiros de trabalho são amigos fiéis entre si. mas não para sempre. De repente. eles serão os primeiros a contar para os colegas de escola como o filme se desenrola.. a decisão que determinou o raciocínio de postergar o cinema com os filhos. o raciocínio que determinou a decisão de postergar o cinema com os filhos”. totalmente... seus filhos são os únicos que jamais vão esquecê-lo.” (Pela sua lealdade ou pequenas decepções e infidelidades cometidas por você ao longo da vida.. o raciocínio que determinou a decisão de postergar o cinema com os filhos”.) D) “Os únicos que jamais vão esquecê-lo são seus filhos..) C) “Eu não tenho a menor dúvida de que você escolheu jogar futebol porque sabe muito bem que seu chefe não o ama”. B) “. (linha 07) = hesitar. eles acreditarão em você?) B) “O que quero discutir aqui é a razão por trás da sua escolha. D) Há uma interlocução entre autor e leitor com o objetivo de levar este a uma reflexão.suficiente” (linha 31) expressa temporalidade.) E) “Ele pode substituí-lo na hora que quiser. 8) O autor refere-se ao leitor ao longo do texto. B) Exemplificação. D) É correto preferir os desconhecidos aos que nos amam.. pela sua lealdade ou pelas pequenas decepções e infidelidades cometidas por você ao longo da vida. muitas vezes. Isso se torna ainda mais grave diante dessa multidão de indivíduos que nasceram como uma altíssima propensão ao talento. existem diferentes tipos de inteligências. B) Aqueles que são considerados superdotados. tem aqui vários problemas pela falta de conhecimento. SANTA MARIA/RS . E) As escolas públicas estão atentas às necessidades dos indivíduos com alta propensão ao talento.folha. (Folha Online. que se associa à figura do gênio. É comum superdotados serem hiperativos ou terem distúrbio de atenção. não sabem identificar os superdotados. GABARITO 1-A 6-A 2-C 7-B 3-D 8-A 4-B 9-A 5-D 10-B PROVA XLIV . Demonstra estar de acordo com os que preferem os chefes aos filhos. O mais óbvio deles é como as escolas. no último parágrafo: Faz uma ironia àqueles que não são leais aos que os amam. O conceito mais apropriado é o de alta habilidade. na reescrita: A) Existem aqui vários problemas pela falta de conhecimento sobre altas habilidades.uol. Existem aqui vários problemas pela falta de conhecimento sobre altas habilidades. desses que tocam piano excepcionalmente bem aos cinco anos de idade ou resolvem precocemente equações matemáticas.ASSISTENTE SOCIAL 2008 TEXTO I: Você é superdotado? (. Prova que todos serão leais ao longo da vida. não raro. nosso maior desperdício é o de talentos em geral. se estatística estiver correta. Valorizam-se.com. C) Os altamente habilidosos não se adaptam à rotina escolar. matemática. porque.) Há um esforço entre especialistas de desmistificar o superdotado. os altamente habilidosos não suportam a rotina escolar. 2) Assinale a alternativa que NÃO manteve o sentido original e a obediência à norma culta. Nem muito menos como ajudá-los. liderança.br) 1) NÃO está de acordo com o texto: A) Especialistas tentam desmistificar o superdotado. São estudantes com habilidades acima da média em artes. E./Sobre altas habilidades. esportes ou português. D) Os alunos altamente habilidosos apresentam comportamentos que os levam a tratamentos clínicos indevidos. Jogamos fora o que temos de melhor í e. Leva o leitor a uma reflexão mais profunda sobre a questão da lealdade. ciências. as mais diferentes habilidades. não raro. Por causa da péssima educação pública.. tratados com antidepressivos. 10) A) B) C) D) E) O autor. Como. alguns deles são recrutados pelo o que existe de pior.C) Analogia. O que.PREF. Gilberto Dimenstein (adaptação) í www1. especialmente as públicas. é mais adequado considerá-los de alta habilidade. estamos falando de cerca de 10 milhões de estudantes. . na verdade. na verdade. Contradiz o que foi apresentado na introdução do texto. assim. eles são desprezados e punidos.. EXCETO: A) O professor deve levar o aluno a se deslumbrar pelo aprendizado. urgentemente. B) O maior desperdício. Isso significa que as verbas de incentivo à cultura deveriam contemplar não só o acesso mais amplo aos bens culturais. o direito ao deslumbramento permanente ante a vida. o direito à educação é o direito ao deslumbramento diante da vida. Foram todos salvos por uma música. D e E. quase sempre com resultados estimulantes.. 09/06/08) 4) O objetivo do texto II é: A) Mostrar que os alunos das escolas brasileiras não têm interesse algum pelas aulas./O que temos de melhor jogamos fora. aqueles meninos e meninas aceitaram discutir filosofia tomando como ponto de partida a letra do rap.. existe um esforço de desmistificar o superdotado. Conseguiram./Entre os especialistas. 47% pertencem às classes C. solidão e esperança. E) Mostrar que os professores precisam. é o de talentos. Nem parecia uma aula de filosofia í aliás./Nosso maior desperdício é o de talentos em geral. C) As escolas não sabem ajudar os alunos com altíssima propensão ao talento. basicamente. e só por isso. C) Há um esforço entre especialistas de desmistificar o superdotado. É claro que esse seria o recurso mais bem empregado se os professores soubessem (e poucos sabem) como usar a visita ao museu para tornar mais atrativo o que eles ensinam em sala de aula. C) O aluno deve ser deslumbrado com as aulas em que se tocam músicas. no Senado determinando a exibição periódica de filmes nacionais nas escolas.) Uma pesquisa mostra um forte crescimento da freqüência aos museus./O conceito de alta habilidade é o mais apropriado. Nada melhor que a arte para servir de introdução a essa aventura. mas também à capacitação de educadores. lançado. D) Estudantes com alta habilidade são colocados fora da escola e admitidos pelas organizações criminosas.) Já vi aquele tipo de experiência dos adolescentes que usaram o rap para dar aula de filosofia aplicada dos mais diferentes modos e nos mais diversos lugares.Paulo. então. motivar uma discussão sobre temas como violência. E) Aluno superdotado é o que possui habilidades acima da média em áreas do conhecimento. A magia operada por aquela música revela o “deslumbramento pelas coisas belas” í essa expressão foi usada pelo senador Cristovam Buarque ao justificar seu projeto. (Gilberto Dimenstein – adaptado – Folha de S. B) Em essência. C) Informar ao leitor sobre o projeto no Senado determinando a exibição de filmes nacionais nas escolas. em essência. dois jovens de uma escola particular logo perceberam que sua idéia de dar aula de filosofia para estudantes da rede pública estava condenada ao fracasso í a classe se dividia. 5) Estão de acordo com o texto todas as afirmativas. de capacitação. entre os que “zoneavam” e os silenciosos desinteressados.. O deslumbramento com as coisas belas revela o que nós somos e o que podemos ser í por isso. devido à péssima educação pública. 65% dos que foram a exposições neste ano são estudantes de escolas do ensino fundamental e médio. De acordo com a pesquisa. Esse é um exemplo de dinheiro mais bem empregado. É certo que a arte não deve ser condicionada a nada. D) Informar que estudantes têm freqüentado museus.. os dois adolescentes puseram um rap para os alunos ouvirem e distribuíram a letra a eles. . (. O direito à educação é. devido à péssima educação pública. nosso maior desperdício é o de talentos em geral. É uma fórmula eficaz para desenvolver o prazer de conhecer. B) Mostrar que deve haver uma motivação para despertar o interesse dos alunos. deve apenas ser a expressão livre do artista. nem parecia uma aula. mas a arte bancada com imposto deve ter uma contrapartida em educação pública.B) Jogamos fora o que temos de melhor. 3) Pode-se inferir do texto que: A) Existem vários tipos de inteligência. Em vez de começar a aula com falatório. (. TEXTO II: O direito ao deslumbramento Diante da bagunça. D) Por causa da péssima educação pública. E) O conceito mais apropriado é o de alta habilidade. todas sobre o caso do “império americano”. B) O lançamento do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) é suficiente para alavancar o progresso no Brasil. produtividade. A carga tributária é a maior do mundo entre os emergentes (36% do PIB e em ascensão segundo os últimos dados). Pois. em tecnologia e produtividade. com o mínimo possível de desequilíbrios sociais. Na década de 70. Plano de Desenvolvimento da Educação – o ambiente para negócios e empreendedorismo continuam de muito baixa oxigenação.. não há quem discorde de que. a legislação trabalhista é retrógrada. Não há quem discorde de que toda nação terá acesso ao desenvolvimento de a população tiver uma educação de qualidade. quando o Japão parecia perto de ultrapassar os Estados Unidos em tecnologia. C) O caminho do desenvolvimento futuro do país. D) O ambiente para negócios facilita ações desonestas. E) Não só a educação como também o estímulo à criatividade e à inovação empreendedora são necessários ao desenvolvimento. há insegurança jurídica diante da tendência de certa corrente de magistrados de procurar fazer justiça social em vez de cumprir a lei. os Estados Unidos tinham um trunfo decisivo naquela competição com o Japão: uma atmosfera institucional de forte estímulo à criatividade e inovação empresariais. se para desatar o nó de um sistema de educação básica próximo à falência alguns passos têm sido dados – como o lançamento do PDE. E) A aula de filosofia dada pelos dois jovens foi um sucesso. Mas não é a única. desestimula o surgimento de empresas na esfera formal e impede a construção das bases de uma economia mais forte e diversificada. II. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I e II B) I e III C) II e III D) I. sem uma população com padrões aceitáveis de instrução. Os obstáculos que impedem a criatividade e inovação empreendedora devem ser evitados. III. etc. (O Globo – 22/06/08 (adaptação) 6) Segundo o texto. está na hora de se sedimentar outro. O Prêmio Nobel em Economia de 2006. sobre as amarras que sabotam a criatividade empreendedora. 8) A) B) C) A idéia principal do 5º § é: Alguns passos têm sido dados para evitar a falência do sistema de educação básica. Mais uma lição para o Brasil. segundo Edmund Phelps. Ao lado do consenso em torno da educação. e assim por diante. para absorver uma força de trabalho mais bem preparada. a burocracia imposta pelo fisco e demais repartições públicas continua a absorver horas importantes de trabalho nas empresas. Estudos posteriores identificaram a causa. nenhuma nação irá muito longe neste mundo hipercompetitivo. II e III E) N. Nenhuma se confirmou. muitas profecias foram feitas. Em qualquer tendência ideológica.R. alertou: investir em educação não supera o ciclo de subdesenvolvimento se não houver um ambiente na sociedade propício à inovação e ao empreendedorismo. Para o aproveitamento da força de trabalho bem preparada deve-se construir a base de . em que o conhecimento é a chave que dá acesso ao caminho do desenvolvimento sustentado. produtividade. 7) Analise as assertivas: I. o americano Edmund Phelps. Mesmo com uma estrutura de ensino básico e médio em crise. TEXTO III: Serviço completo Um consenso estratégico na sociedade brasileira cuja construção está em fase avançada é sobre a importância-chave da educação para o futuro do país. está somente no investimento educacional. O Japão é superior aos Estados Unidos. desde a década de 70.A. A profecia sobre o ocaso do “império americano” não se confirmou. é verdadeira a afirmativa: A) Concretizou-se a profecia da década de 70 de que os Estados Unidos perderiam para o Japão em tecnologia.D) O encantamento com a beleza revela não só o que somos como também o que podemos ser. porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos. já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar. D) Fisco (5º§) por erário. pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras.DEPARTAMENTO MUNICIAL DE SAÚDE PÚBLICA ASSISTENTE SOCIAL . afiava bem os cortes. Adquirida a prática. está na hora de se sedimentar outro” (6º§). Levou dez dias. não andava em más companhias. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. apesar de o filho detestar a escola e ir mal nas letras. E) Em torno. C) Trunfo (3º§) por vantagem. apesar do dia-a-dia. limpou o quintal e descansou aliviado. D) Consenso. não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão. assim ele não ia para a rua. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso. chamando os incautos. Numa terça-feira. que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. era um menino comportado. à medida que o tempo passava. não queria ir ao cinema. Apenas tesouras.2008 O homem que espalhou o deserto Quando menino. que não era de perder tempo. A mãe gostava. a acabar com as folhas todas. GABARITO 1-E 6-E 2-A 7-ANULADA 3-D 8-D 4-B 9-E 5-C 10-D PROVA XLV . constante. preparando-as para as tarefas do dia seguinte. ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. 9) Mantêm o mesmo sentido do texto as palavras destacadas substituídas pelo sinônimo. regressando do quintal agora silencioso. não tinha namoradas ou amigos. Um quintal enorme. À noite. É uma capacidade da natureza. O seu trabalho rendia pouco. há um forte estímulo à criatividade e inovação empresariais. ameixeiras. Elas se recomporiam sempre. Às vezes. das mais diversas qualidades e tipos. costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal. ele era maior e as árvores começaram a perder. com uma pedra de amolar. porque eram imensas e o menino pequeno. Havia mangueiras. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo. morrer e reviver. começou a derrubada do abacateiro. Ele voltava e cortava.uma economia forte diversificada. D) A carga tributária brasileira é a maior do mundo com leis trabalhistas defasadas. ele não queria ir à escola. C) Em torno da educação. Mas o menino cresceu. a mãe corria com a tesoura: tome. agora. B) Propício (2º§) por oportuno. Parecia determinado. filhinho. felizmente) e cruzava o portão. Só que. porque não estava habituado a manejar machados. para que o luar brilhasse nas tesouras polidas. quando concluiu. E) No Brasil. ganhou tesouras maiores. abacateiros. E seis meses depois. bem cedo. tinha mais de cinqüenta anos. venha brincar com as suas folhas. Dormia com elas no quarto. muito contente. ele demorou meses para encontrar a solução: um machado. as mãos calejaram. EXCETO: A) Consenso (1º§) por acordo. B) Ao lado do consenso em torno da educação. A mãe. Certa noite. não freqüentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas. deixava aberta a janela. não andava em más companhias. . 10) Em: “Ao lado do consenso em torno da educação. de manhã à noite. sangraram. A palavra grifada anteriormente refere-se ao termo: A) Ao lado. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas. ainda não havia os caminhões de plástico. Todavia. As árvores levavam vantagem. E) Sabotam (6º§) por furtam. Como o seu cérebro era diminuto. cortando folhas das árvores. não saía de casa. Dominado por uma estranha impulsão. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. o governo.p. EXCETO: A) As plantas têm capacidade de regeneração. Codecri.78-80) 1) A) B) C) D) E) No primeiro parágrafo o autor procura demonstrar que: A mãe do menino detestava árvores. estavam em vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo. 1979. Um trauma escolar desenvolveu no menino atitudes anti-ecológicas. 3) A) B) C) No texto. E enquanto ele ficava milionário. agora maior. D) Seu trabalho era gratificante. limpava. A mãe se preocupava em ter o filho junto de si. matos atacava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. A mãe fazia tudo para afastar o menino das atrações do sexo feminino. porque agora passava os dias a olhar aquela desolação. abrigar seus operários devastadores. Onde quer que precisassem derrubar árvores. 5) Assinale a alternativa abaixo cujo sentido seja inverso ao da frase: “O seu trabalho rendia pouco. deixava os montes de lenhas arrumadinhos para quem quisesse se servir. para os arredores da cidade. Foram do sul ao norte. E enquanto as árvores eram plantadas. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. em detrimento do ofício de cortar folhas.. o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão. Onde quer que houvesse uma folha verde. 2) A) B) C) D) E) De acordo com o segundo parágrafo do texto. caso se substitua: determinado (2º§) por decidido D) devastadores (8º§) por taladores impulsão (2º§) por incitação E) calcinada (9º§) por estorricada incautos (3º§) por ímpios 4) A) B) C) D) E) O terceiro parágrafo demonstra que: O menino foi muito bem educado pela mãe. Não parava. capões. Que o menino alheiara-se de quase tudo movido por aquela obsessão. auxiliares. para remediar.” A) Seu trabalho não satisfazia aos seus objetivos. 2. Montou uma companhia. 6) “. A má qualidade das tesouras. haverá alteração de sentido. A mãe se preocupava com o ambientalismo. . O menino fazia caminhões de madeira para brincar. A obsessão constante do menino pelo brilho das tesouras.ed. derrubavam. Depois. Ignácio de Loyola. ele era chamado. não deixando nada em pé. Os donos dos terrenos não se importavam. O homem que espalhou o deserto. A mãe acreditava que a educação dada garantia a segurança do filho.. Somente as mulheres vulgares se postam às janelas. Rio de Janeiro.. B) Seu trabalho era estéril. terra calcinada. O menino não era impotente para acabar com as árvores. In: Cadeiras proibidas.Mas insatisfeito. Que o menino se irritava com tesouras cegas. (BRANDÃO. E trabalhavam. um machado. C) Sua atividade tornara-se improfícua. lá estava uma tesoura. E então. mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto.. E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. construiu edifícios para guardar machados. um aparelho eletrônico para arrasar. ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas” (5º§) Essa frase do texto evidencia que. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. o país se transformava num deserto. Onde encontrava árvore. ele saiu de machado em punho. B) O menino. E os homens mandaram plantar árvores. Eles voltaram peritos de primeira linha. entende-se: A obstinação do menino em ir à escola. permanecia com o desejo de cortar as plantas. E) Seu trabalho tornara-se frustrante. não andava em más companhias. suas emoções.” E) “E os homens mandaram plantar árvores. limpou o quintal e descansou aliviado. D) Causal. 7) “Quando menino. morrer e reviver.” D) “É uma capacidade da natureza. A tesoura já não atendia mais aos seus desejos. e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador. E) Determinismo. Já se insinuava no menino a troca da tesoura por outro instrumento. 10) Antítese é uma figura de linguagem que consiste no emprego de palavras ou expressões de sentido oposto. MANHUMIRIM/MG . 9) O tom predominante do texto é de: A) Perplexidade. seus esforços. a base última e mais profunda da sociedade humana..ASSISTENTE SOCIAL 2008 A linguagem A linguagem – a fala humana í é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. B) Crítica. ganhou tesouras maiores. E) Consecutivo. A necessidade de uma conscientização ecológica nacional.” GABARITO 1-B 6-C 2-C 7-B 3-C 8-A 4-D 9-B 5-D 10-D PROVA XLVI . para o indivíduo.” B) “Mas o menino cresceu. força e calor. A linguagem é inseparável do homem e segue-o em todos os seus atos.C) D) E) Já se insinuava no menino um arrependimento progressivo. ela é o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de . 8) A) B) C) D) E) Os parágrafos 8 e 9 podem ser entendidos como. C) Conclusivo. Uma constatação do desmatamento progressivo no país. mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento. A aliança da tecnologia com o desmatamento. sua vontade e seus atos. as palavras já ressoavam à nossa volta. A linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento. seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta com a existência. Antes mesmo do primeiro despertar de nossa consciência.PREF. seus sentimentos.” C) “Adquirida a prática. assim ele não ia para a rua. D) Decepção. A insistência do desmatamento frente a políticas débeis de reflorestamento. EXCETO: Uma apologia ao desmatamento. o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado.. C) Humor.. costumava apanhar a tesoura da mãe. desde as mais humildes ocupações da vida quotidiana aos momentos mais sublimes e mais íntimos dos quais a vida de todos os dias retira. A linguagem não é um simples acompanhante.” Essa oração inicial do texto tem valor: A) Concessivo. graças às lembranças encarnadas pela linguagem. prontas para envolver os primeiros germes frágeis de nosso pensamento e a nos acompanhar inseparavelmente através da vida. Há um exemplo de antítese em: A) “. B) Temporal. Mas é também o recurso último e indispensável do homem.. F C) V. a expressão “a fala humana”: A) Retoma o seu antecedente.” Identifique o trecho a seguir que comprova a afirmação anterior: A) “A linguagem – a fala humana í é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. B) Retifica o seu antecedente. Que são termos concretos.V B) F. C) Antecipa a expressão imediatamente posposta. C) Dúvida.” C) “. F 5) No trecho “A linguagem – a fala humana í é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores... F. F D) F. podemos afirmar que o mesmo faz referência: A) Ao processo criador do ser humano. o homem reflete quando está sozinho e constrói as obras literárias. . De caráter narrativo.. marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: () A linguagem tem um papel ativo na formação do indivíduo..) 1) A) B) C) O texto trabalha com temas..V. D) Retifica a expressão imediatamente posposta.. São Paulo. 1975. F E) V.” B) “A linguagem é inseparável do homem e segue-o em todos os seus atos. B) A exposição de idéias opostas. A seqüência está correta em: A) V..” D) “Mas é também o recurso último e indispensável do homem.p. seus sentimentos.” 4) De acordo com o texto. ( ) É com as nossas atitudes que convencemos os outros a fazer determinadas coisas. filosóficas e científicas. B) Oposição. B) Age. D) O uso de um termo indevido.” O trecho destacado mostra que o indivíduo: A) É um instrumento de ações e sentimentos através da linguagem. E) Finalidade. suas emoções.. (Hjelmslev. o autor do texto trabalha com um recurso que demonstra: A) Uma comparação implícita. seus esforços. a base última e mais profunda da sociedade humana. Louis. E) Procura buscar solução para os seus questionamentos nos seus atos.” Considerando o trecho anterior no contexto em que está inserido. E) De característica apelativa. D) Realça suas ações mediante seus esforços e emoções. 6) Ao afirmar que a linguagem “segue” o homem em todos os seus atos. V. E) Uma comparação explícita. D) Acréscimo. predominantemente: Que são termos abstratos. ( ) Com a linguagem. Prolegômenos a uma teoria da linguage. a agir de certa maneira. de forma precipitada.”. 2) “A linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento.... 7) Entre o argumento de que a linguagem é a “base última da sociedade” e de que é também “o recurso último do homem” existe uma idéia de : A) Contradição. E) Conclui a expressão anterior.pai para filho. 8) “Antes mesmo do primeiro despertar de nossa consciência. B) Aos primeiros anos escolares na vida do ser humano. sua vontade e seus atos. C) A personificação da linguagem. D) Que são relatos. por vezes.1. Perspectiva. sem um raciocínio lógico. F. C) Pensa e age a partir da linguagem que incorporou.. 3) “É através da linguagem que atitudes e pensamentos são mudados.. o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado.” E) “as palavras já ressoavam à nossa volta. V. mas o suficiente para molhar a mão. O caráter ficcional da linguagem. O constante questionamento da linguagem..) (Texto adaptado de José Augusto Bezerra / Globo Rural. pode. Haja cana. formada em arquitetura e urbanismo. até que é. ou destino. cortar. evitar a poeira e proteger-se da fumaça das queimadas. mal conseguem o próprio sustento. a maioria dos quais colhidos manualmente.) “Encontrei no mundo da cana todas as contradições do Brasil. milhares de brasileiros anônimos desembarcam nos canaviais paulistas. A colheita manual com a queima da cana. Descem calados. E) Ao início da vida do ser humano. resignados com a própria sorte (sorte?). em função da demanda mundial crescente por álcool etílico carburante – o etanol. momentos mais íntimos. transmitida de pai para filho. C) Humildes ocupações. um bóia-fria tem de desferir quase dez mil golpes por dia para obter 12 toneladas de cana por dia.FISCAL AGROPECUÁRIO . então. os bóias-frias são trabalhadores temporários. E) Conflito se resolve no monólogo. de maio a novembro. significa dinheiro em espécie no bolso. ao repetir a palavra sorte entre parênteses usando um ponto de interrogação. cortar. de longe..) Eles vêm de todos os cantos do Brasil.2008 TEXTO: “O povo da Cana” Todo ano é a mesma coisa.. o rico e o pobre. A jornada é dura: acordam cedo. O Brasil possui 5. setembro de 2007) 1) No segundo parágrafo do texto. . o facão (o podão) e a máquina”. o informado e o sem instrução. percorreu 20 municípios canavieiros em seis meses.) Grosso modo.. sonhar com dias melhores. Eles não têm alternativas de trabalho em suas cidades de origem.(.BIOLOGIA . D) Força e calor. B) Tesouro. no contexto. (. D) À situação de alguém que vive de forma alienada não participando dos importantes acontecimentos da sociedade.. 10) Indique quais das expressões a seguir. sobretudo do Nordeste do país e do norte de Minas Gerais. Nele convivem o velho e o novo. Então pegam o podão e começam a cortar.. no caso.. voltam.C) Ao processo de alfabetização do ser humano. com 426 milhões de toneladas processadas em 306 usinas. GABARITO 1-A 6-C 2-C 7-D 3-C 8-E 4-E 9-A 5-A 10-B PROVA XLVII .6 milhões de hectares com cana. Segundo estatísticas.. Não muito..se fazer a seguinte leitura: A) Os agenciadores fazem promessas de uma vida de qualidade aos futuros cortadores de cana enchendo-os de esperança. procedimentos tradicionais no país desde os tempos do Império. cobrem-se de panos da cabeça aos pés para diminuir o risco de escoriações. A constante atualidade da linguagem. embora.INSTITUTO DE DEFESA E INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA/RN . retratando peculiaridades de 15 usinas e destilarias paulistas. É. Chegam em caminhões pau-de-arara e/ou ônibus fretados por agenciadores – os gatos. O caráter filosófico da linguagem. 9) A) B) C) D) E) A expressão “lembranças encarnadas pela linguagem” denota: O caráter memorialista da linguagem... diz Patrícia Cardoso (paulistana. (. E bóias-frias. o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. menos ainda o da família. e deve continuar ampliando a área plantada. além do árduo trabalho dos bóias-frias. carentes de quase tudo mas carregados de esperanças.. Ficam seis meses longe de casa e. demonstram claramente o grande valor da linguagem: A) Simples acompanhante. Para muitos. a palavra mais adequada seja sina. B) . *Leia o texto a seguir para responder as questões 06..”. D) A credibilidade para com os agenciadores é colocada em dúvida. técnica agrícola ainda bastante usada para facilitar o corte manual. D) Um caráter sensacionalista. de acordo com o contexto. falando do procedimento tradicional do corte da cana. B) É preciso pensar em uma reestruturação para atender a crescente demanda mundial de álcool. E) Os bóias-frias são fundamentais para o crescimento da produção de cana-de-açúcar. E) Estagnação. E) Um distanciamento relativo da realidade. 7) A) B) C) Ao dizer que “A queimada enfrenta pressão da opinião pública. Foram expressas idéias de sentido contrário. a expressão final “Haja cana. para que os trabalhadores. embora não faça diferença alguma no contexto propriamente dito a substituição de “sina” ou “destino” por “sorte”. já que as palavras “sina” ou “destino” são menos usadas na linguagem coloquial que a “sorte”.B) Os futuros cortadores de cana estão convencidos que suas vidas terão um novo rumo e que o sucesso é certo.porque de acordo com o tipo de texto em questão... 3) Ao citar os tempos do império.”. B) É importante preservar características pertinentes às tradições agrárias.. o podão e a máquina”. é correto afirmar que: Estabelece-se uma comparação entre queimada e a opinião pública. Sensibilidade aos fatos. D) Não haverá cana-de-açúcar em quantidade suficiente para suprir a exigência do mercado. colocando-a como alvo de questionamento. E) Sorte aqui se refere à disposição de cada um para enfrentar o trabalho pesado. E) Existem contradições entre “o velho e o novo. 5) Após a leitura integral do texto transcrito. A queimada enfrenta pressão da opinião pública. tenham seu trabalho reconhecido e não tão sacrificado... . bóias-frias. o autor sugere que seria mais adequado usar “sina ou destino”. E bóias-frias. as palavras “sina” e “destino” têm melhor aceitação que “sorte”.. B) Caráter tendencioso. deixa subentendido que: A) As condições de vida dos cortadores de cana tendem a melhorar já que o seu trabalho será cada vez mais necessário. seja pela questão ambiental. D) . fica claro que: A) O Brasil é um país de tradição que zela pelos valores conquistados. seja pela questão da mão-de-obra” (José Augusto Bezerra / Globo Rural. o autor confirma ao texto: Veracidade dos fatos.. C) O autor do texto faz um trocadilho com a palavra sorte. tal afirmativa é justificável . C) . E) . A) . no contexto: A) Tradicionalismo. O seu caráter científico. C) Atualização.. C) Não haverá cortadores de cana em quantidade suficiente para suprir a exigência do mercado.. 2) Em substituição à palavra “sorte”. D) Empreendedorismo.. D) O trabalho árduo dos cortadores de cana demonstra o empenho e a obstinação de cada um deles.. setembro de 2007) 6) O termo “ainda” usado no trecho anterior denota. pois o futuro cortador de cana possui preparo profissional apenas para este tipo de trabalho. 4) A) B) C) Ao referir-se às estatísticas. C) O corte da cana através do procedimento tradicional resgata tradições já esquecidas. A queimada é personificada sendo-lhe atribuída ação própria do ser humano.. visto que “sina” ou “destino” mostram que o futuro cortador de cana não teve opção ou alternativa quanto ao trabalho.. 07 e 08: “Queima de palha de cana-de-açúcar. a fé dos americanos na capacidade do governo de protegê. GABARITO 1-C 6-E 2-D 7-B 3-E 8-C 4-A 9-A 5-B 10-D PROVA XLVIII .PREF. O socorro lento. exceto no nível molecular. A coisa mais importante a compreender a respeito de uma grave pandemia de influenza é que.”. Está (ao) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): A) I e II B) I e III C) II e III D) I E) II 10) O último parágrafo do texto “O povo da Cana” apresenta uma: A) Conclusão de que é necessário que a queima de palha de cana-de-açúcar continue.. de um lado o crescimento do país como produtor mundial de cana-de-açúcar. SÃO FIDÉLIS/RJ . B) São conseqüências da queima de palha de cana-de-açúcar. descoordenado e desproporcional observado nesse episódio suscita dúvidas sobre como os Estados Unidos e outros países lidariam com um desastre natural muito maior e mais mortal.) Os cientistas alertam que pode ocorrer uma pandemia de gripe. que segundo os especialistas virá com certeza. C) São questões que somatizadas. ao relacionarmos com o texto “O povo da cana”. A geração de empregos deve ser feita de forma estruturada e organizada para que trabalhadores como os cortadores de cana. B) Conclusão de que a queima de palha de cana-de-açúcar não pode continuar. são motivo para que a opinião pública seja contrária à queima de palha de cana-de-açúcar. a pandemia de influenza só acontece quando o vírus sofre . de outro a crescente demanda pelo trabalho.. nota-se que: I. tenham melhores condições de trabalho. (Paulo Okamotto. Presidente do Sebrae) A respeito da frase anterior. a queima de palha de cana-de-açúcar. D) São questões motivadoras para a atividade da queima de palha de cana-de-açúcar. O termo “pressão” foi usado para dar um toque humorístico no texto. C) Ironia e discriminação em relação aos bóias-frias.Existe um tom irônico em tal expressão. (. e suas semelhanças com o Katrina são maiores do que parecem à primeira vista. por exemplo. A ameaça do vírus influenza é mais grave. E) Enfrentar a questão ambiental e a questão da mão-de-obra é a causa das queimadas. ou não. III. subentenda-se árduo e difícil. dos bóias-frias. É possível estabelecer uma ligação de conteúdo entre um e outro. E) Aceitação por parte da opinião pública da técnica agrícola ainda bastante usada para facilitar o corte manual. D) E) 8) A respeito da questão ambiental e da questão da mão-de-obra.2008 TEXTO I À espera da pandemia Quando o furacão Katrina deixou Nova Orleans debaixo d’água. a doença se parece muito pouco com a gripe que todos pegamos de vez em quando. 9) “Nosso país precisa criar milhões de empregos e devemos fazer isso por meio do empreendedorismo. é adequado dizer que: A) São problemas enfrentados pela opinião pública. II. D) Contradição. Por definição. O texto “O povo da Cana” anula a afirmativa de que o “nosso país precisa criar milhões de empregos” já que existe uma forte tendência para a ampliação da produção de cana-de-açúcar e para isso serão necessários milhares de bóias-frias.los de desastres naturais afundou também. A rotina de irrupções sazonais de gripe e de furacões alimenta uma familiaridade que leva facilmente à complacência e a preparativos inadequados para o “grande evento”.NEUROLOGISTA . tem o objetivo de fazer uma crítica até o final aos Estados Unidos. transformando-se em algo perigosamente desconhecido para nosso sistema imunológico e capaz de passar de pessoa para pessoa através de espirro.) (Revista Scientific American Brasil pag. 1957 e 1968. D) Conhecimento dos cientistas.. com estrutura de narração. a epidemia causará casos graves e às vezes fatais. causando mortes.65 Por W. As pandemias de gripe ocorrem de forma imprevisível mais ou menos a cada geração. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a Organização de Alimentação e Agricultura (FAO) recolhem registros de epidemias em pássaros e outros animais. numa pestilência que poderia provocar em 12 meses mais mortes do que a AIDS provocou em 25 anos. C) Há no texto. Se o vírus se replicar muito antes que o sistema imunológico aprenda a produzir anticorpos. Elas se iniciam quando uma das muitas variantes da influenza. “. transforma-se numa forma que também infecta as pessoas.. que possui 110 centros de influenza em 83 países. III. mas outras são cruéis. II e III TEXTO II: B) I E II C) I e III D) II e III E) N. D) É possível para os cientistas determinar precisamente quando a pandemia vai começar.mutação... emergindo de modo altamente contagioso entre seres humanos. Três agências internacionais coordenam o esforço global para rastrear o H5N1 e outras variantes do vírus.R. 4) Analise de acordo com o texto as afirmativas abaixo: I.produzir anticorpos” – produzir imunoglobulina. C) Chegada somente de catástrofes da natureza. As últimas foram registradas em 1918. (linhas 06 e 07) A expressão “grande evento” refere-se à(ao): A) Chegada do vírus da influenza. 3) Em “. “Pandemia” é enfermidade epidêmica amplamente disseminada.. B) O texto tem o objetivo de esclarecer os leitores sobre como ocorreu e quais as conseqüências do furacão Katrina em Nova Orleans. (. E) Chegada do furacão com vírus da influenza. leva facilmente à complacência e a preparativos inadequados para o ‘grande evento’ que segundo os especialistas virá com certeza”. A pandemia de influenza se parece muito com a gripe que pegamos de vez em quando. “Sistema imunológico” – sistema de defesa do organismo contra antígenos. que circulam entre pássaros selvagens ou domesticados. um alerta sobre a ameaça de uma pandemia de gripe que pode ser catastrófica. B) Chegada do furacão. A rapidez é essencial quando se trata de um vírus que vive no ar e tem ação rápida como o da . catastróficas. E) O vírus da pandemia de influenza passa de pessoa para pessoa somente através de contato físico. tosse ou contato físico. II. A Organização Mundial de Saúde (OMS). As pandemias de gripe ocorrem de forma imprevisível mais ou menos a cada geração. O vírus então sofre mais adaptações ou troca genes com uma variante humana da gripe. outras. Algumas pandemias são leves. monitora os casos em seres humanos. Mas até mesmo os administradores dessas redes de vigilância admitem que elas ainda são lentas demais e têm muitos furos.A Vigilância: o que o influenza está tratando? Nossa primeira defesa contra um novo tipo de gripe é a capacidade de prevê-la. Em 1968 houve uma pandemia de gripe.. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I. 2) A) B) C) D) E) Assinale a alternativa que NÃO corresponde às idéias do texto: O segundo parágrafo alerta que a ameaça do vírus influenza é mais grave do que o Katrina. Umas pandemias são leves. assinale a alternativa correta: A) O primeiro parágrafo. Wayt Gibbs e Christine Soares/ adaptação) 1) Com referência ao texto e a conhecimentos de tipologia textual. O medo da violência é tamanho que nenhum outro tema relativo à rotina escolar ganha tanto espaço em casa quanto brigas ou uso de drogas no recreio (. 6) Assinale a reescrita que alterou o sentido original do texto II: A) “A rapidez é essencial quando se trata de um vírus que vive no ar e tem ação rápida como o da influenza”. conduzido pelo instituto Fernand Braudel em parceria com a fundação Victor Civita.influenza. Wayt Gibbs e Christine Soares/adaptação) 5) A) B) C) D) E) de Pode-se afirmar.) (... baseou-se na opinião de pais de alunos da rede pública da cidade de São Paulo.. Antes de tudo. bem ao contrário disso. mais difícil manter o controle. A OMS (Organização Mundial de Saúde) não é atuante quanto ao monitoramento dos casos influenza em seres humanos. Com tudo isso. “Monitorar a disseminação de cada surto.66 Por W. TEXTO III: Medo na escola (..) A violência não é um problema restrito às escolas públicas de São Paulo.” E) “Nossa primeira defesa contra um novo tipo de gripe é a capacidade de prevê-la”. Em Londres. tampouco está circunscrito à realidade brasileira.. sobre as quais é. Não há motivo de preocupação com poucas vítimas de uma pandemia.. no entanto. antes da alçada exclusiva da polícia..” C) “A OMS analisa esses dois fatores para determinar em que fase do ciclo pandêmico o mundo está”. em Nova York ou na Cidade do México. segundo texto.. a evolução das habilidades do vírus. é provável que as autoridades não tenham a menor chance de barrar-lhe o avanço.) A preocupação dos pais tem respaldo na realidade – a própria pesquisa aponta isso: 45% deles relatam saber de episódios de agressão física na escola dos filhos. São dados que ajudam a explicar parte da insegurança manifestada pelos entrevistados. Há. As autoridades estão preparadas para barrar o avanço de uma pandemia de influenza. ela também aparece. 40% mencionam roubos e furtos e 32 % se referem a casos de drogas no pátio. Todas essas metrópoles lidam com redes gigantescas de escolas e classes lotadas.) O estudo. Explica Patrícia Guedes. (. Olhar para medidas eficientes tomadas nessas cidades pode ajudar o Brasil. 44% dizem que ela não oferece segurança aos alunos. “Para determinar em que fase do ciclo pandêmico o mundo está. A OMS analisa esses dois fatores para determinar em que fase do ciclo pandêmico o mundo está. que: Não há preocupação em rastrear o H5N1 e outras variantes do vírus da influenza. Em outra frente. A única maneira de detectar esse aparecimento a tempo é monitorar a disseminação de cada surto e a evolução das habilidades do vírus. elas se cercaram de características para mapear o problema. as . O ponteiro começa a avançar no momento em que a primeira vítima de uma cepa com potencial de provocar uma epidemia tornar-se contagiosa.) (Revista Scientific American Brasil pag. outra razão – essa de caráter mais subjetivo: tal insegurança é também provocada pela indisciplina e pela desorganização nas escolas.. Ele chama atenção para um dado impressionante: os pais não só estão em paz ao enviar seus filhos à escola como. algumas delas criaram núcleos de educadores para tratar dos casos de violência nas escolas. a OMS analisa esses dois fatores..” B) “É provável que as autoridades não tenham a menor chance de barrar o avanço de uma pandemia nascente se não conseguirem contê-la em 30 dias.) (. uma das coordenadoras da pesquisa: “esse ambiente transmite a idéia de que as crianças estão desprotegidas – e não sendo cuidadas (. O vírus da influenza vive no ar e age rapidamente. “É a capacidade de prever a gripe nossa primeira defesa contra uma novo tipo dela”. o que praticamente inexiste no caso brasileiro.” “Se não conseguirem conter em 30 dias uma pandemia nascente. Segundo diretrizes lançadas em abril de 2005. e de detectar esse aparecimento a tempo é a única maneira de detectar a tempo. a evolução das habilidades do vírus”...” D) “A única maneira de detectar esse aparecimento a tempo é monitorar a disseminação de cada surto. evidentemente. É provável que as autoridades não tenham a menor chance de barrar o avanço de uma pandemia nascente se não conseguirem contê-la em 30 dias. a rapidez é essencial. são seis fases no total. “Quando se trata de um vírus que vive no ar e tem ação rápida como o da influenza. EXCETO: A) Agressões físicas.MÉDICO PSF . o milho.” (Ingedore Villaça Koch/ Luiz Carlos Travaglia in í Coerência Textual). as ocorrências de violência em Nova York caíram e o ensino melhorou. É dramático que a humanidade. durante os dez meses em que a Phoenix rasgou o éter em direção a Marte. precisamente às 8h38. B) Uso de drogas...ocorrências em Nova York caíram 10% em apenas dois anos e o ensino melhorou – algo de que... num pedaço ainda não explorado do planeta vermelho. o leite. todas as alternativas apresentam as causas que levam os pais a acharem que a sala de aula não oferece segurança aos filhos. na noite deste domingo. o Brasil precisa com urgência.” (= o estudo) 1°§ B) “. não há dúvida. 09 de abril de 2008. assinale a alternativa INCORRETA: A) A violência não é um problema somente das escolas brasileiras. B) Há educador que. (= as ocorrências caíram) 4°§ 10) “Inferência é a operação pela qual. O trigo. GABARITO 1-C 6-D 2-B 7-E 3-A 8-E 4-A 9-E 5-C 10-A PROVA XLIX . o . B) Escolas de grandes metrópoles como Londres. C) Em dois anos. C) A pesquisa foi realizada pelo Instituto Fernand Braudel com a Fundação Victor Civita. o ovo.PREF. não há dúvida. E) Nas escolas brasileiras há brigas. em Nova York ou na Cidade do México. De acordo com o conceito anterior. o açúcar. o leitor de um texto estabelece uma relação não explícita entre elementos do texto que ele busca compreender e interpretar. a situação aqui embaixo ficou ainda pior. a sonda Phoenix vai pousar na região norte de Marte. Página 100/adaptação) 7) De acordo com o texto. que é educar e formar cidadãos. O mais dramático é que. D) A preocupação dos pais tem respaldo na realidade educacional brasileira. também. D) Roubos e furtos..2008 Vai ter pra todo mundo? Se tudo der certo. roubos e furtos. Cidade do México tomaram medidas eficientes e conseguiram reduzir a violência. Só no domingo. precisamente às 8h38 da noite. utilizando seu conhecimento de mundo.. Sua missão será cavar a superfície em busca de água líquida e bactérias ou outros sinais que denunciem a possibilidade de existir vida em Marte. pode. hora de Brasília. EXCETO em: A) “Ele chama a atenção para um dado impressionante. Na mesma hora. ela também aparece”. A fórmula macabra é a seguinte: a cada cinco segundos morre uma criança no mundo em decorrência de problemas provocados pela carência de calorias e proteínas mínimas para a sobrevivência. ainda seja assombrada pelo fantasma da fome – que ceifa a vida presente e futura na Terra. RIACHUELO/SE . foram retiradas as frases cujas palavras grifadas referem-se às que estão entre parênteses. C) Indisciplina e desorganização das escolas. 9) Do texto III. E) Profissionais mal remunerados. (Veja. o número de crianças mortas no mesmo dia em todo o planeta Terra por causas relacionadas à fome terá chegado a 14856. as ocorrências em Nova York caíram 10 % em apenas dois anos e o ensino melhorou í algo de que. E) O Brasil tem usado de várias estratégias para combater a violência nas escolas. o Brasil precisa com urgência. considera a escola como local onde as crianças estão desprotegidas.(= violência) 3°§ E) “.. drogas.” (= dados) 2°§ D) “Em Londres.. em meio a progressos estupendos como a capacidade de escavar o solo de outro planeta em busca de vida pregressa.se inferir do Texto III “Medo na Escola” que: A) Algumas escolas brasileiras não têm cumprido com o objetivo. D) Os pais não ficam tranqüilos quando os filhos estão na escola. Nova York. 8) Em relação ao texto III. 44% dizem que ela não oferece segurança aos alunos” (= a escola) 1°§ C) “São dados que ajudam a explicar . Na II Guerra Mundial. É uma situação que deixa ainda mais vulneráveis 850 milhões de pessoas ao redor do planeta. as locomotivas asiáticas que. tem peso fenomenal. (. mais uma vez. especulação de preços. controlou pestes. No gueto de Varsóvia. mais de um terço da população mundial. morrerão 1440 crianças de fome no mundo. A segunda é voltar a jogar dinheiro na agricultura. 2) O objetivo do texto é: A) Apresentar as estatísticas referentes às crianças que morrem no momento em que a Phoenix pousa em Marte. B) Analisar a fome na história da humanidade. B) O homem. na forma (sempre pública e barulhenta) da greve de fome.frango – tudo subiu. E) O aumento do consumo de alimentos ajuda a agravar o problema da fome. que criou o fungo da batata que matou 1 milhão de irlandeses em meados do século XIX. (. mas duas medidas são inevitáveis. chegou para ficar. C) A fome sempre esteve presente na vida humana. 28 de maio de 2008 (com adaptações) 1) Todas as afirmativas estão de acordo com o texto.. o custo global de importar alimentos passará de 1 trilhão de dólares. seja para judeus. que ficou nove meses sem receber comida. juntas. Vai dar? (. Pela primeira vez na história. O documento divulgado diz que os alimentos não voltarão a ser baratos como antes. A fome está na política. pelo menos até 2015. com progressos tecnológicos fantásticos não conseguiu vencer a fome que ceifa vidas na Terra. A fome está no centro da tragédia humana. muçulmanos ou hindus. como o do arroz.. É o equivalente a quase três Brasis a mais.. A fome também matou milhares de soviéticos no cerco nazista a Leningrado.. Antes. A ciência que fertilizou a terra. portanto.. aumento excepcional do barril de petróleo e a explosão dos biocombustíveis. é despachar ajuda imediata aos milhões ameaçados pela fome. de curto prazo. seja como conseqüência da bestialidade humana.. A China. sobretudo na China e na Índia. onde cada judeu tinha direito a uma ração de menos de 200 calorias diárias – o recomendado é em torno de 2500 –. Se tudo der certo. . conta-se a história da humanidade. esse cereal que alimenta metade dos habitantes do planeta. trazendo previsões sombrias. D) A sonda Phoenix é a esperança para a solução de problemas que muito preocupam a humanidade. uma massa cronicamente subnutrida que vive sempre sob o espectro da fome. de nos salvar. Dizia que os preços ficarão altos até 2009.) Não há receita pronta para superar a atual crise. A ciência terá. acabou de sair do forno em Roma.. porém.) A crise atual decorre de uma combinação de causas: colheitas ruins. a fome estava à espreita em cada esquina dos 100 quarteirões que abrigavam meio milhão de judeus. A fome está na guerra. uma análise elaborada por uma equipe do Banco Mundial já fazia previsões parecidas. EXCETO: A) Muitas crianças morrem no mundo em decorrência da fome. (. católicos. seja por fúria da natureza. A imagem percorrerá 680 milhões de quilômetros e. nos Estados Unidos. Em alguns casos.) A fome nunca se ausentou da vida humana.) Um relatório da FAO. de modo a evitar uma crise humanitária de grandes proporções. a entidade da ONU que cuida dos alimentos e da agricultura no mundo. têm. Durante a viagem da foto. em duas horas. Mas o que ajudará a perpetuar o problema é o aumento do consumo de alimentos. A comida mais cara. O Banco Mundial calcula que a situação ficará como está. o preço dobrou em um ano. na forma (sempre reservada e silenciosa) do jejum. a sonda Phoenix vai tirar uma fotografia de sua aterrissagem sobre o solo de Marte. a fome foi uma arma poderosa. E em 2015 a população mundial terá cerca de 600 milhões de bocas a mais para alimentar. chegará ao centro da Nasa. Contando-se a história da fome. Os pobres do mundo estão inquietos. ameaçadora e preocupante. A fome está na religião. reinventou sementes. não será acentuada e os preços ficarão “bem acima” do nível registrado em 2004. (Veja. além da bomba atômica. quando então começarão a cair. em especial. A primeira. A queda.. mas sempre fomos salvos pelo engenho científico do próprio homem. a situação aqui embaixo ficou ainda pior. considerando o contexto é: A FAO é uma entidade da ONU que cuida dos alimentos e agricultura no mundo. A especulação de preços. C) partiu com defeito. C) “A ciência terá. do próprio homem. deveria combater a fome na Terra. não existe receita pronta. D) Estimular os leitores a ajudarem os famintos. preço do petróleo.C) Mostrar a crise atual da fome que assola o planeta.”/Para superar a atual crise.. 7) Todas as alternativas foram reescritas mantendo o sentido original. durante os dez meses em que a Phoenix rasgou o éter. a entidade da ONU que cuida dos alimentos e da agricultura. E) “Não há receita pronta para superar a atual crise.”/Além da bomba atômica. A explosão dos biocombustíveis. E) A história da fome é a história da humanidade. A fome é conseqüência da bestialidade humana. além da bomba atômica. 8) As palavras grifadas referem-se a outras corretamente nos parênteses. B) A humanidade em vez de gastar com pesquisas em outro planeta. B) sofreu pane..”/A ciência terá de nos salvar mais uma vez. mas sempre fomos salvos pelo engenho científico do próprio homem.” 2°§ (= . mais uma vez. de nos salvar. D) A fome está no centro da tragédia humana. a fome foi uma arma poderosa na II Guerra Mundial. Isso NÃO ocorreu em: A) “Na II Guerra Mundial. os ataques terroristas. 4) A) B) C) D) E) Pode-se afirmar que são causas da crise mundial atual quanto à fome: Os conflitos internacionais.. B) “A fome estava à espreita em cada esquina dos 100 quarteirões que abrigavam meio milhão de judeus. a fome foi uma arma poderosa. E) saiu da gravidade terrestre. O investimento em viagens espaciais. durante os dez meses em que a Phoenix rasgou o éter em direção a Marte. fomos sempre salvos pelo engenho científico.” A expressão grifada pode ser substituída no mesmo sentido por: A) atravessou o espaço celeste. 5) A) B) C) D) E) A afirmativa INCORRETA. estava a fome à espreita.. D) “A fome está no centro da tragédia humana. D) venceu obstáculo.” /Em cada esquina dos 100 quarteirões que abrigavam meio milhão de judeus.” 1°§ (= os dez meses) B) “Um relatório da FAO. entretanto duas medidas são inevitáveis.”/Mas a fome está no centro da tragédia humana. O preço alto dos alimentos não permanecerá por muito tempo. O aumento do consumo de alimentos ajudará a perpetuar a crise. A fome é uma arma tão poderosa quanto a bomba atômica. 3) Na afirmativa: “O mais dramático é que. EXCETO em: A) “O mais dramático é que. C) Os pobres do mundo estão inquietos com a crise atual. E) Atribuir à ciência a responsabilidade de salvar os famintos. colheitas ruins. O investimento em armas nucleares. mas duas medidas são inevitáveis. 6) Pode-se inferir do texto que: A) A cada cinco segundos morre uma criança no mundo em decorrência da desnutrição. a sociedade global dividida. ainda seja assombrada pelo fantasma da fome que ceifa a vida presente e futura na terra.FAO) C) “. Está revoltado com o preço alto dos alimentos. onde cada judeu tinha direito a uma ração. reinventou sementes...” 5°§ (= campo) 10) A) B) C) D) E) Pode-se depreender do texto que o autor: Acredita em uma solução para a crise da fome. 1°§ (= anterior) B) “É uma situação que deixa ainda mais vulneráveis 850 milhões de pessoas.” 5°§ (= à espera) D) A crise atual decorre de uma combinação de causas.ÁREA ADMINISTRATIVA ...TSE ..a fome estava à espreita em cada esquina.... controlou pestes...” 5°§ (= batata) 9) As palavras entre parênteses podem substituir as grifadas.ANALISTA JUDICIÁRIO .escavar o solo de outro planeta em busca de vida pregressa ..... É excessivamente otimista.” 5°§ (= a ciência) E) “. (= procede) E) “No gueto de Varsóvia... mantendo o mesmo valor semântico que estas têm no texto.2012 . EXCETO: A) “. Está desesperado com a crise. GABARITO 1-D 6-B 2-C 7-D 3-A 8-E 4-B 9-E 5-C 10-A PROVA L .seja por fúria da natureza que criou o fungo da batata que matou 1 milhão de irlandeses. É muito pessimista...” 1°§ (= fantasma da fome) D) A ciência que fertilizou a terra..” 2°§ (= prejudicados) C) “.. é porque no sistema da corrupção o valor da honestidade. Pois quem terá hoje a coragem de perguntar como alguém se torna o que é quando a subjetividade. Na verdade. a existência do mal como potência do desejo e da ação humanas. Mas o problema é que a força da corrupção é a do costume. O sistema da corrupção é composto de um jogo de 25 forças do qual uma das mais importantes é a “força do sentido”. teria todo o motivo para sê‐ lo. a corrupção é rígida. ou seja. seja o direito. sabemos que essa “moral imoral” tem sempre dois pesos e duas medidas. Mas não somente. o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otário. No vão que as separa vem à tona a incompreensibilidade diante do mistério da 70 honestidade. mas não está. Se a moral é medida em dinheiro. levando em conta que no âmbito da corrupção se entende que o que a maioria quer é “dinheiro”. Honesto é sempre o pobre elevado a cidadão exótico. Isso significa que foi também desvalorizada. por exemplo. Cult. seja a polícia. E que só surgiria pela educação política que buscasse um pensamento reflexivo. máscara do otário da vez? (Marcia Tiburi. meio mundo estaria na prisão. “como é possível que um policial pobre se negue a aceitar dinheiro para agir ilegalmente?” O simples fato de que essa pergunta seja colocada implica o pressuposto de que uma verdade ética tal como a honestidade foi transvalorada. 05 Curiosamente. por meio desse gesto o pobre é colocado à prova pelo sistema. 01 10 15 30 35 A tradição teológica e filosófica nunca conseguiu explicar o “mistério da iniquidade”. a corrupção é o mal do nosso tempo. De categoria ética. Daí a impossibilidade do seu combate por meios comuns. aquela mesma do malandro que age “na moral”. É ela que faz perguntar. não entregar‐ se a ele poderá parecer um luxo. é a da “moral”. fora da vantagem que define a regra. ela aparece como uma nova regra de conduta. A frase de Brecht seria sua jurisprudência mais básica: “O que é roubar um banco 65 comparado a fundar um?” Ora. diferentes para ricos e pobres. Daí que jamais se louve nos noticiários a honestidade de alguém que não se enquadra no 55 estereótipo do “pobre”. Afinal ele teria tudo para ser corrupto. uma contraditória “moral imoral”. a individualidade e a biografia já não valem nada e 75 sentimos apenas o miasma que exala da vala comum das celebridades da qual o cidadão pode se salvar apenas alcançando o posto de um herói exótico. Ora. Se a conduta de praxe seria não apenas aceitar. que garantiria ao sujeito a sua autonomia.Texto I para as questões de 01 a 12. Mas teria também todo o perdão? 60 O cidadão exótico – pobre e honesto – que deixa de agir na direção de uma vantagem pessoal como que estaria perdoado por antecipação ao agir imoralmente sendo pobre. mas exigir dinheiro em troca de uma ação qualquer na contramão do dever. Como toda moral. ela desce ao posto de irrespondível problema metafísico. para quem tal valor parece de antemão assegurado. Mas um contraditório luxo 50 de pobre. Aquele que age na direção da lei como que age contra a moral caracterizada pelo “fazer 40 como a grande maioria”. foi substituído pela vantagem do dinheiro. que é “cheio de moral”. Ela é muito 20 mais forte do que a delicada reflexão ética que envolveria a autonomia de cada sujeito agente. É por meio dela 45 que se faz o cálculo do “sentido” no qual. o mundo da vida no qual ética e moral se cindiram há muito tempo transformou‐ se na sempre saqueável terra de ninguém. Da governalidade aos atos cotidianos. Verdade é que a ação em nome de um universal por si só caracteriza qualquer moral. já que a questão da honestidade não se coloca para os ricos. A mesma polícia que combate o narcotráfico nas favelas das grandes cidades poderia ocupar o Congresso e outros espaços do governo onde a corrupção é a regra. Do contrário. dezembro de 2011) . 47) (D) moral (L. o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otário. Assinale a alternativa em que. Ser honesto. (A) a regra (L. (A) corrupção (L. é correto afirmar que se trata de conjunção em (A) (1). (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 8) (C) qualquer (L. 69). 2) – potência (L. apenas. 03) Assinale o termo que. O período apresenta orações coordenadas e subordinadas. 5) (B) mal (L. no texto. os termos NÃO guardem relação semântica de igualdade ou contiguidade. desempenhe função sintática idêntica à de incompreensibilidade (L. (L. É por meio dela que (2) se faz o cálculo do “sentido” no qual. não guardariam entre si relação de sinonímia. 38‐42) A respeito do período anterior. II. (D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 34) (D) outros (L. 16) (B) vão (L. NÃO exerça papel pronominal. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) todas. (D) (2). 43‐47) A respeito das ocorrências do QUE no período anterior. 06 )No texto. 2) Aquele que age na direção da lei como que age contra a moral caracterizada pelo “fazer como a grande maioria”. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. apenas. II. III. 4) – regra (L. Fugir à moral do “fazer como a grande maioria” significaria ser otário. (B) (3). significaria agir na contramão das expectativas. em outro contexto. Aos pobres. 20) . 15) 05) Verdade é que (1) a ação em nome de um universal por si só caracteriza qualquer moral. analise as afirmativas a seguir. apenas. I. 18) – ética (L. a imoralidade é perdoada. analise as afirmativas a seguir. Há ocorrência de exemplo de oração subordinada substantiva objetiva direta. sendo pobre. 15) (B) muito (L. ocorre aproximação semântica entre termos que. (A) onde (L. 68) (C) cálculo (L. (L. Assinale (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. I. no texto. Há ocorrência de exemplo de oração reduzida. 3) (C) honesto (L. fora da vantagem que (3) define a regra. levando em conta que no âmbito da corrupção se entende que o que a maioria quer é “dinheiro”.01) Acerca dos sentidos produzidos pelo texto. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 46) – otário (L. no texto. 45) (D) Honesto (L. III. 55) 04) Assinale a palavra que. no texto. o valor da honestidade – que garantiria ao sujeito a sua autonomia –. (L. em transvalorada (L. foi substituído pela vantagem do dinheiro. que garantiria ao sujeito a sua autonomia. (C) “desculpa”. é porque no sistema da corrupção. fora da vantagem que define a regra. 1) (B) biografia (L. mas exigir dinheiro.07) Assinale a alternativa em que a alteração estrutural de um trecho do texto NÃO tenha provocado inadequação de ordem gramatical ou discursiva nem alteração semântica. (L. 32) . 48‐49) / Se a moral em dinheiro é medida. 31) (A) transbordar (B) trasantontem (C) tresnoitar (D) trastejar 09) A palavra jurisprudência (L. 08) Assinale a alternativa em que o elemento destacado NÃO tenha o mesmo sentido que o de trans‐. 9) 12) Assinale a palavra que tenha sido formada por processo DISTINTO do das demais. (A) substituído (L. foi substituído pela vantagem do dinheiro. assume o sentido de (A) “conjunto das decisões e interpretações das leis”. 10) Se a conduta de praxe seria não apenas aceitar. foi substituído pela vantagem do dinheiro. foi substituído pela vantagem do dinheiro. no sistema da corrupção. (L. mas exigir dinheiro em troca de uma ação qualquer na contramão do dever. (B) Mas teria também todo o perdão? (L. (A) Se a moral é medida em dinheiro. 29‐31) / O simples fato que essa pergunta seja colocada implica no pressuposto que uma verdade ética tal como a honestidade foi transvalorada. (B) Se a conduta de praxe seria não. (A) Se a conduta de praxe seria não apenas aceitar – mas exigir dinheiro em troca de uma ação qualquer na contramão do dever. 11) Assinale a palavra que NÃO tenha sido acentuada pelo mesmo motivo que as demais. que garantiria – ao sujeito – a sua autonomia. 64). (A) teológica (L. o valor da honestidade – que garantiria ao sujeito a sua autonomia – foi substituído pela vantagem do dinheiro. no sistema da corrupção. (D) É por meio dela que se faz o cálculo do “sentido” no qual. fora da vantagem que define a regra. aceitar. não entregar‐se a ele poderá parecer um luxo. é porque. o valor da honestidade. 59) / Mas teria também todo perdão? (C) O simples fato de que essa pergunta seja colocada implica o pressuposto de que uma verdade ética tal como a honestidade foi transvalorada. (C) Se a conduta de praxe seria não apenas aceitar. 64) (D) saqueável (L. 33‐37) Assinale a alternativa que apresente pontuação para o trecho anterior igualmente correta. 44‐47) / É através dela que faz‐se o cálculo do “sentido” onde. o valor da honestidade. é porque no sistema da corrupção o valor da honestidade. poderá parecer um luxo não se entregar a ele. é porque – no sistema da corrupção – . (B) “modelo de pensar”. (D) Se a conduta de praxe seria não apenas aceitar – mas exigir dinheiro em troca de uma ação qualquer na contramão do dever –. é porque. o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otário. o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otário. apenas. (L. mas exigir dinheiro em troca de uma ação qualquer na contramão do dever. (D) “argumento jurídico”. que garantiria ao sujeito a sua autonomia. em troca de uma ação qualquer na contramão do dever. 13) (C) jurisprudência (L. 37) (B) polícia (L. 74) (C) narcotráfico (L. 14) (D) desvalorizada (L. Assinale (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. II. http://www. (D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. analise as afirmativas a seguir: I. sob pena de alteração grave de sentido. O humor do quadrinho se constrói com um jogo de palavras com semelhança sonora. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. O humor do quadrinho é construído na articulação entre texto e imagem. 14) Assinale a alternativa que NÃO poderia substituir a primeira fala do quadrinho. (Rodrigo Zoom. A noção do verbo dever na segunda fala é de probabilidade.flickr. (A) Sua Senhoria ouvistes falar do menino que morreu comendo sucrilhos? (B) Vossa Senhoria ouvistes falar do menino que morreu comendo sucrilhos? (C) Vossa Excelência ouviu falar do menino que morreu comendo sucrilhos? (D) Sua Senhoria ouviste falar do menino que morreu comendo sucrilhos? GABARITO 1-D 6-D 11-A 2-B 7-A 12-D 3-C 8-D 13-C 4-C 9-B 14-C 5-A 10-D 15-C . III. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.Texto II para as questões de 13 a 15. (A) Você ouviu falar do menino que morreu porque comeu sucrilhos? (B) Você ouviu falar do menino que morreu quando comeu sucrilhos? (C) Você ouviu falar do menino que morreu não obstante comer sucrilhos? (D) Você ouviu falar do menino que morreu por ter comido sucrilhos? 15) Assinale a alternativa em que a alteração da primeira fala do quadrinho tenha respeitado a norma culta.com/photos/rodrigozoom/4541220951/sizes/z/in/photostream/) 13) A respeito do quadrinho.
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