Compositores Brasileiros doSéculo XX PDF gerado usando o pacote de ferramentas em código aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informações. PDF generated at: Wed, 22 Sep 2010 20:54:44 UTC Conteúdo Páginas Alberto Nepomuceno 1 César Guerra-Peixe 6 Claudio Santoro 11 Estércio Marquez Cunha 11 Maurício Dottori 12 Marlos Nobre 14 Lindembergue Cardoso 17 Leopoldo Miguez 18 Hans-Joachim Koellreutter 19 José Carlos Amaral Vieira 21 Heitor Villa-Lobos 23 Osvaldo Lacerda 31 Radamés Gnattali 31 Rodolfo Coelho de Souza 33 Ronaldo Miranda 35 Willy Corrêa de Oliveira 36 Edson Zampronha 37 Anton Walter Smetak 39 Agnaldo Ribeiro 40 Edino Krieger 44 Ernani Aguiar 46 Esther Scliar 48 Francisco Mignone 54 Gilberto Mendes 55 Glauco Velásquez 56 Jamary Oliveira 57 Jorge Antunes 59 Luciano Gallet 59 Celso Loureiro Chaves 60 Armando Albuquerque 62 Antônio Francisco Braga 63 Oscar Lorenzo Fernández 65 Paulo Costa Lima 68 Sérgio de Vasconcellos Corrêa 73 Sérgio Nogueira Mendes 77 Referências Fontes e Editores da Página 79 Fontes, Licenças e Editores da Imagem 81 Licenças das páginas Licença 82 Alberto Nepomuceno 1 Alberto Nepomuceno Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 6 de julho de 1864 — Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1920) foi um compositor, pianista, organista e regente brasileiro. Considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita brasileira, deixou inacabada a ópera O Garatuja (Ver lista de obras no fim do artigo), baseada na obra de mesmo nome de José de Alencar. Escreveu duas óperas completas, Artemis e Abul, ambas sem temática nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Nepomuceno compôs obras de caráter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Variações para piano, opus 29. Juventude atribulada Nasceu em Fortaleza no dia 6 de julho de 1864 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1920. Filho de Vítor Augusto Nepomuceno e Maria Virgínia de Oliveira Paiva, foi iniciado nos estudos musicais por seu pai, que era violinista, professor, mestre da banda e organista da Catedral de Fortaleza. Em 1872 transferiu-se com a família para Recife, onde começou a estudar piano e violino. Alberto Nepomuceno. Responsável pelo sustento da mãe e irmã após a morte de seu pai, em 1880, Nepomuceno empregou-se como tipógrafo e passou a ministrar aulas particulares de música, ficando impossibilitado de prosseguir seus estudos no Curso de Humanidades. Apesar do pouco tempo que lhe sobrava, conseguiu dar continuidade aos seus estudos musicais com o maestro Euclides Fonseca. Durante sua juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Clóvis Bevilaqua, Farias Brito. A Faculdade, nessa época, era um grande centro intelectual do país; por lá fervilhavam idéias e análises sociais de vanguarda, como os estudos sociológicos de Manuel Bonfim e Tobias Barreto, além das teorias darwinistas e spenceristas de Sílvio Romero. Foi Barreto quem despertou em Nepomuceno o interesse pelos estudos da língua alemã e da filosofia, dando-lhe aulas de ambas as disciplinas. Tornou-se um defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico, assumindo, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou também como violinista na estréia da ópera Leonor, de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel. De volta ao Ceará com a família, ligou-se a João Brígido e João Cordeiro, defensores do movimento abolicionista, passando a colaborar em diversos jornais ligados à causa. Devido às suas atividades políticas, seu pedido de custeio ao governo imperial para estudar na Europa foi indeferido. Outras peças foram compostas na mesma época. com a morte de Terziani. ocorria um vertiginoso crescimento populacional com o aumento do fluxo migratório em busca de trabalho. foi morar na casa de Grieg em Bergen. Machado de Assis. sucediam-se os ataques das campanhas abolicionista e republicana à monarquia. Numa concha (1913). Machado de Assis. da parceria com poetas e escritores. cursou as aulas de composição e órgão com o professor Arnó Kleffel. A primeira audição dessa obra. vivia um momento de grande efervescência social. surgindo. compôs Dança de Negros (1887). Nepomuceno. em Paris. que tinha em seu quadro funcional. e na de piano. onde se apresentou ao lado de Arthur Napoleão. Aluísio Azevedo e Coelho Neto. uma das primeiras composições que utilizou motivos étnicos brasileiros. como bibliotecário. Pouco tempo depois. Europa Viajou para a Europa na companhia de seus grandes amigos. Tens uma fibra de artista e admirável E tens do nosso povo o voto eterno Que o título de artista e de notável Não nasce dos favores do governo No ano anterior à abolição da escravatura. a fim de aprimorar-se nos estudos de órgão com o professor Alexandre Guilmant.Alberto Nepomuceno Sociedade da Corte Em 1885. simbolista e naturalista. Ela era aluna de Edvard Grieg. Nessa época. com Machado de Assis. Após realizar as provas finais do Conservatório Stern (1894). que mais tarde se tornou Batuque. Em Roma. Após seu casamento. Nepomuceno mudou-se para o Rio de Janeiro. e de piano. como Olavo Bilac. chegou a assistir em Viena a concertos de Brahms e de Hans von Bülow. indo morar na residência da família dos artistas plásticos Rodolfo Bernardelli e Henrique Bernardelli. grande amigo de Brahms. os irmãos Henrique e Rodolfo Bernardelli. com o objetivo de ampliar sua formação musical. Ehrlich. inscreveu-se na Schola Cantorum. foi apresentada pelo autor no Ceará. de Eugenio Terziani. Esta amizade foi fundamental para que Nepomuceno elaborasse um ideal nacionalista e. com Olavo Bilac. em agosto de 1888. de Giovanni Sgambatti. regendo a Filarmônica de Berlim com duas obras suas (Scherzo für grosses Orcherter e Suíte Antiga). o mais importante compositor norueguês da época. A capital do império. No âmbito social. influenciavam diversos escritores brasileiros. onde aperfeiçoou seu domínio da língua alemã e ingressou na Academia Meister Schulle. como Mazurca. com H. prosseguiu os estudos com Cesare De Sanctis. com quem se casou em 1893. da Série Brasileira. várias composições como: Ártemis (1898). depois. conheceu Camille Saint-Saëns. Nepomuceno e sua futura esposa tiveram aulas também com o famoso Theodor Lechetitzky. Apesar de ser visto com desconfiança pela família imperial. aproximou-o de alguns dos mais importantes autores da época. com texto de Coelho Neto. política e cultural. durante dois anos. devido às suas posições políticas. sobretudo. em cuja sala de aula conheceu a pianista norueguesa Walborg Bang. matriculou-se no Liceo Musicale Santa Cecilia. foi nomeado professor de piano do clube. Ave Maria e Marcha fúnebre. onde. se definisse por uma obra atenta à riqueza cultural brasileira. Transferiu-se depois para o Conservatório Stern de Berlim. Em 1890 partiu para Berlim. na classe de Harmonia. tornando-se aluno de composição de Heinrich von Herzogenberg. Coração triste (1899). Charles 2 . Durante suas férias. em voga na Europa. No plano político. O grande interesse de Nepomuceno pela literatura brasileira e pela valorização da língua portuguesa. No campo literário. Deu continuidade aos seus estudos de piano no Clube Beethoven. neste período. chegou a ser convidado pela Princesa Isabel para tomar chá no Paço Imperial. os movimentos romântico. representante máximo do nacionalismo romântico. Une fleur. pela sua importância no cenário musical brasileiro. como importante referência da música erudita local. Em 1910. financiado pelo governo brasileiro. Durante a excursão. A luta pela nacionalização da música erudita foi ampliada com o início de suas atividades na Associação de Concertos Populares. obra que Nepomuceno foi o primeiro a apresentar no Brasil. Apresentou pela primeira vez. em 1908. escreveu a música incidental para a tragédia Electra. contivessem. O Garatuja. No entanto. a marcação sincopada do maxixe. sendo presenteado com uma partitura autografada de Pelléas et Mélisande. Nepomuceno chegou a exigir que as edições de suas obras. A pedido de Visconde de Taunay. em 1902. pediu exoneração no ano seguinte. promovendo o reconhecimento de compositores brasileiros. no Instituto Nacional de Música. A sua coletânea de doze canções em português foi lançada em 1904 e editada pela Vieira Machado & Moreira de Sá. foi designado pelo próprio Instituto para recepcionar Saint-Saëns em sua vinda ao país. Vincent D'Indy e outros. nas festas do Centenário da Abertura dos Portos. na contra-capa. Após a morte de Leopoldo Miguez. a realização do concerto de violão do compositor popular Catulo da Paixão Cearense. como a habanera. defensor ardoroso do canto em italiano. Os ritmos populares também estão presentes nesta obra. além das polcas de Callado e Chiquinha Gonzaga. Devido a inúmeras pressões e divergências de ordem política e administrativa. 3 . Nacionalismo No dia 4 de agosto de 1895. uma série de canções em português. Ainda como incentivador dos talentos nacionais. foi nomeado diretor. comédia lírica em três atos. restaurou diversas obras do compositor Padre José Maurício Nunes Garcia e apoiou compositores populares como Catulo da Paixão Cearense. Em 1906 reassumiu o cargo de diretor após o pedido de demissão de Henrique Oswald. alguma partitura do jovem Villa-Lobos. baseada na obra homônima de José de Alencar. indo se recuperar em Bergen. como Xisto Bahia. Gustav Mahler. Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro. tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada. A convite de Charles Chabault. no Instituto Nacional de Música . Genebra e Paris. promovido por Nepomuceno. que dirigiu por dez anos (1896-1906). para negociar a apresentação de sua ópera Ártemis. adoeceu gravemente. No ano seguinte. realizou diversos concertos com músicas de compositores nacionais em Bruxelas. de Claude Debussy. Assistiu à estréia mundial de Prélude à l'après-midi d'un faune. é considerada a primeira ópera verdadeiramente brasileira no tocante à música. que consideraram o acontecimento "um acinte àquele templo da arte". E deixou-lhe como herança uma coleção de cerca de 80 canções populares. na casa de seu amigo Edvard Grieg. Em 1900 marcou uma entrevista com o diretor da Ópera de Viena. catedrático de grego na Sorbonne. o tango. elaborou uma série de projetos visando à institucionalização da música erudita brasileira. A polêmica tomou conta da imprensa e Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o crítico Oscar Guanabarino. o lundu e ritmos característicos dos compositores populares do século XIX. catalogadas e analisadas. Em sua segunda gestão.. atuou junto a Sampaio Araújo para editar as obras de um controvertido compositor que surgia na época: Heitor Villa-Lobos. marcando o início de uma campanha que lhe rendeu muitas críticas e censuras. afirmando: "Não tem pátria um povo que não canta em sua língua". visitou Debussy em sua residência em Neuilly-sur-Seine. Nepomuceno realizou um concerto histórico.Alberto Nepomuceno Bordes. O Instituto Nacional de Música Alberto Nepomuceno iniciou suas atividades no Instituto Nacional de Música como professor de órgão em 1894. ambientação e utilização da língua portuguesa. causou grande revolta nos críticos mais ortodoxos. distribuídas pela Casa Arthur Napoleão. de sua autoria. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a língua portuguesa era inadequada para o bel canto. porém. Executou várias obras do jovem compositor em concertos com orquestras que regeu. Estava deflagrada a guerra pela nacionalização da música erudita brasileira. e Serenata (1902). (1903). Dança de negros. de Bayreuth. enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com o intuito de criar uma Orquestra Sinfônica subvencionada pelo governo. Scherzo fantástico. s. 1891. 1906. mas encontrou forte oposição do corpo docente.. Muito doente e enfraquecido. 1902. 1893. apresentou pela primeira vez ao público brasileiro os autores europeus contemporâneos Debussy. 1902. 1888). aos 56 anos de idade. de 1916. Abul (1899-1905) e O Garatuja (inacabada. Alvorada na serra. Ártemis (1898). 1890. Nepomuceno tentou. 1911. Foi nomeado também diretor musical e regente principal dos Concertos Sinfônicos da Exposição Nacional da Praia Vermelha. Leopoldo Miguez e Henrique Oswald. 1916. 1887. 4. Scherzo vivace. 1908. o compositor começou a cantar ao perceber a proximidade da morte: ". Berceuse. 3. p/órgão e orquestra. Batuque. Glazunow e Rimsky-Korsakov. com a seguinte inscrição: "Ao fundador do Conservatório e autor do Hino de sua pátria". Seis valsas humorísticas.. 1893.. Suíte da ópera Porangaba e Rhapsodie brésilienne todas de 1887. Noturno nº 2. 1998). 1912. 1890. A sesta na rede. Série brasileira (1. João Silvério. junto com Rui Barbosa e Roberto Gomes. Improviso. 1887. 1906. Como diretor do Instituto. 1911. Líricas nº 1 e 2. Prece. violino e violoncelo. 1895. Nestes concertos. 1903. 1910. em 1916. Prelúdio e fuga. Romance e tarantela. 1912. Prelúdio e fuga. Barcarola. além dos brasileiros Carlos Gomes. 1904. 1907. foi morar com Frederico Nascimento em Santa Teresa. Ofertório. Rio de Janeiro: Record. Suíte antiga (quatro movimentos). cantou noite adentro até o último suspiro em pleno dia" (Trevisan. 1895. para piano e orquestra. 1908. Intermédio. 1887. Música orquestral Marcha Fúnebre. em comemoração ao Centenário da Abertura dos Portos. e Quarteto nº 3 (1891). Obras Música dramática • Óperas: Porangaba (1887-1889). 1894. Noturno.Alberto Nepomuceno Um dos primeiros projetos iniciados por Nepomuceno foi a reforma do Hino Nacional Brasileiro e a regulamentação de sua execução pública. Galhofeira. Valsa. 1904-1920). 1887. Noturno nº 1. para violoncelo e orquestra (1908). Valsa da cigarra.. implantá-lo no Instituto. Sonata. Roussel. Une fleur (romance). Cloche de Noël. Andante expressivo. faleceu em 1920. Música de câmara • Trio: Trio. Dança. 1890. Separado de Walborg e com sérias dificuldades financeiras. Folhas d'álbum 1-6. 1906. • Opereta: A cigarra. para piano. no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Quarteto nº 1 (1890). 1902. Quarteto nº 2 (1890). 1892. s. 1894. • Quartetos de cordas: Quarteto (1889). 1891. Segundo depoimento de seu grande amigo Otávio Bevilacqua. Sinfonia em sol menor e Spimlied (1893). o grande Festival Wagner. Seis valsas humorísticas. Diálogo. Suíte Antiga. s. e Iriel (Cena e Dança). Quatro peças infantis. Comunhão. 1896. Ninna nanna. 1894. • Para órgão: Orgelstück (quatro peças). Largo e ofertório. 1904. 1893. Seu último concerto no Teatro Municipal aconteceu em 1917. Melodia. Brincando. • Episódio lírico: A Pastoral. Mazurca em ré menor. 4 . 1902. Electra (versão 1894). Mandou colocar no Instituto uma lápide em homenagem a Francisco Manuel da Silva. Melodia. 1916. Em 1913 regeu. Anelo. Responsável pela tradução do Tratado de Harmonia de Schoenberg. (1896). Suíte da ópera Abdul (1906). tendo como solista o tenor Karl Jorn.d. Barroso Neto. 1891. Sinfonia em sol menor. Sonata. 1895. pediu demissão no mesmo ano. O Garatuja. Valse impromptu. Série Brasileira. 1893.d. 2. o pianista Paderewsky em sua visita ao Brasil. Tema e variações em lá maior. (1904). Devaneio. Sentindo crescer as pressões contrárias da academia a seus projetos. Música instrumental • Para piano: A brasileira. Em 1909. 1894. Ana em Veneza. 1906. Prière.d. Mazurca nº 1. 1894.. recepcionou. Variações sobre um tema original. Dor sem consolo. 1914. Ocaso. 1894. Oraison. 1888. Désirs divers. 1911. Canto fúnebre. Editado pela autora. 1895. Invocação à Cruz. 1905. Le miroir d'or. Sonhei. Alberto Nepomuceno.d. 1896. 1902. para coro feminino a quatro vozes.d. para coro a duas vozes. Ingemisco. Luiz Heitor Correa. 1917. Ave Maria nº 2. s. Sérgio Alvim. Canções para piano. Música vocal • Canto e piano: Conselho (Antigas modinhas brasileiras). Hino à Escola Normal. Devaneio.d. 1906. 1895. para duas vozes e órgão.d. Amo-te muito. Canção. s. Missa. de Alberto Nepomuceno. 1889. Perfil biográfico do maestro Alberto Nepomuceno.. 1920. Morta (Trovas do norte). 1915.d.. sociedade e política: Alberto Nepomuceno e a república musical. 1903. s. 1896. s. 1985. 1893. 1915. • Corrêa. Cantigas (A guitarra). Desterro. Au jardin des reves. Barão de. 1894. Fontes bibliográficas • Studart. Saudade. 1971. Uma das mais belas é a Serenata.. Sempre.d.. 1918. Tambores e cornetas. O Salutaris Hostia. 1912. Herbst. Saudação à Bandeira.d. Dromd Lycka. 1909. 1915. Medroso de amor (Moreninha). Rio de Janeiro: Livraria José Olimpio. 1913.1920). 1909. Les yeux élus. Luz e névoa.d.. Tu és o sol. 1914. Anoitece. s. 1902. 1888. Canção do Rio. 1919.. Madrigal.. para violoncelo e piano. Jangada. 1894. Gedichte.d.d.d. Perchè. para coro misto. 1894. s. 1911. s. 1894. Blomma. La chanson de Gélisette. Soneto. 1985.d. catálogo geral. Serenata di un moro. 1906.. s. Dante. para coro feminino. A grinalda. 1906. Gérard.d. 1908. 1917. 1893. Turquesa. ISBN 85314082-37 • Azevedo. number 1. 1894.d. Der wunde Ritter. s. Detroit Monographs in Musicology. s. para violino e piano. 1903.d. Wiegen Sie sauft. La chanson du silence (Il flotte dans l'air). Hino ao trabalho. para coro feminino. 1896. 1911.d. 1887.ed. 1903. Trovas nº 2. 1897. Canção do Acre. 1903. 1889. 1893. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto Nacional de Música/Projeto Memória Musical Brasileira. s. Zélia de. Ecce panis angelorum. Dados Biográficos do maestro Alberto Nepomuceno.. Cantiga triste.. Trovas nº 1. para canto e piano. A despedida. para canto e piano. s.. para coro a duas vozes e órgão. Cantilena. 1915. Coração triste. 1896. s. Epitalâmio (Enfim). Oração à pátria. Música. 1894.. Ora.d.d. Xácara. 1905. Olha-me. Ave Maria n° 3. Prece. Oração ao diabo. para canto e órgão.Alberto Nepomuceno • Duos: Mazurca. Tanto gentile tanto onesta pare. 1897. s. • Pignatari. 1894.d.. Canção da ausência. 2007. s. s. para coro a duas vozes.d.. 1911. Tantum ergo. Ode a Osvaldo Cruz. Luiz Guilherme. Cantigas. 1895.d. Le miracle de la semence.d.02. Panis angelicus. 1911. s. • Coro: Baile na flor. Hidrófana. Mater dolorosa. Hino à Alsácia-Lorena. 1956. 1887. Um garatuja entre Wotan e o fauno: Alberto Nepomuceno e o modernismo musical no Brasil. para canto e órgão. Hino à paz. Dissertação de Mestrado em Música. 1914. 1906. Música sacra Ave Maria nº 1. 1894. Detroit. Filomela. Aime-moi. Romance e tarantela.d. O Salutaris Hostia nº 2. Oração ao diabo. • Canto e orquestra: Amanhece. Rio de Janeiro: UFRJ. Avelino Romero. 1895. [1] • PEREIRA. 1894. Canção do Norte (Hino ao Ceará). Moreninha. s. O sono. • Béhague.. 1894. Einklang. Numa concha.. s. p/coro feminino. Inc. Niterói: 1964 (escrito em 27. dize-me a verdade. para violoncelo e piano. s. 1904. 1914. s. Hino às árvores. Coração indeciso. The beginnings of musical nationalism in Brazil. para coro a quatro vozes e órgão. 1919. Sehnsucht Vergessen... 1914. Canção do amor. s. s. Candura.. Ave Maria nº 4..d. s.. Information Coordinators. 1897. 1894. 150 Anos de Música no Brasil(1800-1950). • Almeida. 1894. s. Hino à proclamação da República. 1917. Trovas alegres. 1919. 1902. 1895. para duas vozes e órgão. São Paulo: Edusp.. Rispondi.d..d. Dolor supremus. Canto nupcial. 1904.. 5 . As Uiaras. 1887. 1894. Moreninha (Medroso de amor). s. 1894. Trovas tristes. 2007. Cantos da sulamita.. Cativeiro. Razão e amor. IA-UFRGS. para coro e órgão. • GOLDBERG. s. Nossa velhice. 1890. para violoncelo e piano. 1902. filho de imigrantes portugueses de origem cigana. br/ fbn/ musica/ nepo/ nepomidi. fortunecity. bn.site oficial [5] Conservatório de Música Alberto Nepomucento. Guerra Peixe transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. passou a trabalhar como músico em orquestras de salão que tocavam em confeitarias e bares. o que marcou muito sua infância. Musicalidade precoce Filho de imigrantes portugueses de origem cigana. Viajava muito com a família pelo interior do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. bn. com/ bvmusica/ ftp_midi/ nepomuceno_a1. além de integrar um trio alemão que se apresentava na Taberna da Glória. Estudou violino com o professor Gao Omacht. br/ bitstream/ handle/ 10183/ 10716/ 000594991. lume. 18 de março de 1914 — Rio de Janeiro. ufrgs. html http:/ / www. assistindo freqüentemente a grupos folclóricos. Com apenas cinco anos de estudo. regente. . br/ fbn/ musica/ nepo/ nepo_lis. para sobreviver. com. obteve a medalha de ouro oferecida pela Associação Petropolitana de Letras. Na Escola de Música. bandolim. htm http:/ / www. violino e piano. pdf?sequence=1 http:/ / www. e teve aulas particulares de violino e piano com Paulina d’Ambrósio. Fortaleza-CE [6] Obras de Alberto Nepomuceno em International Music Score Library Project Referências [1] [2] [3] [4] [5] [6] http:/ / www. aos 9 anos já tocava violão. htm http:/ / www. br/ César Guerra-Peixe César Guerra-Peixe Informação geral Nome completo César Guerra-Peixe Data de nascimento 18 de Março de 1914 Origem Petrópolis. na Escola de Música Santa Cecília. htm http:/ / members. obtendo o primeiro lugar. Após prestar concurso para ingressar na Escola Nacional de Música. bn. 26 de novembro de 1993) foi um compositor brasileiro. onde. arranjador Período em atividade 1944–1993 César Guerra-Peixe (Petrópolis. br/ fbn/ musica/ dimas1. RJ País Brasil Data de morte 26 de novembro de 1993 (79 anos) Gêneros Música erudita Música de câmara Música contemporânea Ocupação compositor.Alberto Nepomuceno 6 Ligações externas • • • • • • Canções digitalizadas [2] Músicas em arquivos MIDI [3] Pesquisas [4] Alberto Nepomuceno em Divisão de Música do Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional . cman. sua primeira composição. Nesta época. suas obras seguintes acentuaram a intenção de nacionalizar os 12 sons. interpretada por Hermann Scherchen em diversos centros europeus. Suas pesquisas musicais foram anotadas em cadernos.César Guerra-Peixe fez os cursos de harmonia elementar. Composta em 1945. Guerra Peixe mudou seu conceito de composição. como a Sinfonia n. " Durante 3 anos me meti nos xangôs. um desprendimento no manejo da técnica dos doze sons. de Mário de Andrade. como se pensava até então. com Cláudio Santoro. O compositor descobriu que os passos do frevo foram trazidos por ciganos de origem eslava e espanhola. viajei para o interior. Um sulista nordestinizado Entre 1948 e 1950 trabalhou como arranjador na Rádio Jornal em Recife. nota-se. Na primeira fase da concepção dodecafônica. e de conjunto de câmara. coco. Em 1943. da banda de pífanos…" Em 1960 compôs a sinfonia Brasília. De Mário de Andrade ao dodecafonismo Em 1944. "Depois de ter lido Mário. Por uma dodecafonia nacionalizada Depois de compor uma obra em que todas as características dodecafônicas se realizam alheias aos valores musicais brasileiros. começou a trabalhar como arranjador para alguns cantores e gravadoras. no sentido de conferir-lhe tons nacionais. com Orlando Frederico. ansioso por conhecer as novidades no campo da música. terminado o curso. frevo. Guerra Peixe passou a conhecer o folclore brasileiro como poucos. sob o título Maracatus do Recife (editado pela Ricordi). compostas dentro do modelo clássico com melodia brasileira.º 1 para piano e solo. A decisão de aceitar um trabalho na região nordeste foi tomada com o objetivo de conhecer melhor o folclore nordestino. Nessa época. sendo a Suíte infantil n. recolhi músicas de rezas para defunto. com várias melodias sendo utilizadas em obras compostas na década de 1950. Depois de ler Ensaio sobre a Música Brasileira.º 1 para piano a expressão maior desse período. Compôs também a obra Noneto. foi intencionalmente antinacionalista. Guerra Peixe. com Arnaud Gouveia. xangô.º 1 para pequena orquestra. ingressou no Escola Nacional de Música. conhecida como a obra mais importante de sua fase nacionalista. as Miniaturas para piano. Música n. tornando-se o primeiro aluno a concluir o curso de composição do Conservatório. até então. 7 . Parte do resultado das pesquisas foi publicada em 1955. maracatus. e não por negros africanos. no segundo movimento (andante). Sonatina para flauta e clarinete. Suas peças eram. Edino Krieger e Eunice Katunda. fuga e composição. executada pela BBC de Londres. ganhando sua música uma nova dimensão a partir do estudo de ritmos nordestinos como o maracatu. participava do grupo Música Viva. A fase dodecafônica encerrou-se em 1949 com a Suíte para flauta e clarinete. entrou em contato com o professor Koellreutter. passando a adotar a técnica dodecafônica. A peça Trio de Cordas foi um marco na pesquisa da dodecafonia. comecei a compor com mais consciência…". Guerra Peixe decidiu destruir todas as obras compostas anteriormente. o 1º quarteto de cordas. para se aperfeiçoar em contraponto. 1947 Divertimento n. 1958 Quarteto n. 1946 Duo.1. oboé.1. para flauta. violino. 1987 Quatro coisas. para gaita e piano 8 . 1969 Oito peças do Microcosmos. 1943 Dez variações.2. para flauta e clarinete. 1955 Ponteado. 1944 Duas peças. 1943 Divertimento. 1945 Trio. Guerra-Peixe formou um grupo de músicos que ficou conhecido então como "Escola Mineira de Composição" e que reunia os nomes de Gilberto Carvalho. para violino. 1985 Espaços sonoros. Instantâneos Sinfônicos n. Integrou a Orquestra Sinfônica Nacional como violonista e dedicou-se à carreira de professor. 1960 Sinfonia n. Paixão de Gaúcho.. clarinete. e de orquestração e composição. 1950 Abertura Solene.1.. 1951 Sonata n. Poucos compositores conseguiram. Nélson Salomé. 1984 Suíte para metais e percussão. 1978 Sonata n. para violino e piano. clarinete. Alina Paixão Sidney. viola e violão. fazendo arranjos sinfônicos para músicas de Chico Buarque. para cordas. Pequeno Concerto para piano e orquestra. 1956 A inúbia do caboclinho. 1981 Suítes em duas flautas. 1949 Suíte para orquestra de cordas. viola e violoncelo. para flauta e piano. professor e arranjador Guerra Peixe compôs trilhas para os filmes Terra É sempre Terra e O Canto do Mar. Sugestões de Coral e Dança.1. para duas flautas. para clarinete e fagote. 1944 Música.César Guerra-Peixe Músico. 1970 Dueto característico. clarinete e fagote. violino. Petrópolis de minha infância. 1982 Em quatro flautas. para dois violões. 1966 Seis peças do Microcosmos. para oito violoncelos. 1977 Variações opcionais. 1984 Minúsculas II. confirmando seu incomparável domínio de orquestração. clar. Lista de obras Música orquestral: 1939 Suíte. para trompa e piano. Suíte Sinfônica n. trombone. 1971 A Retirada da Laguna. para violino. para flauta. para violino e piano. para violino e violoncelo. Também realizou trabalhos no campo da música popular brasileira. 1983 É um A-B-A.2. Na sua fase de maturidade artística. durante toda a década de 1980 até a sua morte. para flauta e piano. buscando na simplicidade a sua arma mais eficaz. viola e violoncelo. 1972 Concertino para violino e orquestra. 1947 Duo. 1951 Trio n. 1970 Galope. 1946 Pequeno duo. para violino e viola. João Francisco de Paula Gelape. Marden Maluf. violino e violoncelo.2 "Pernambucana". para violino e violão. para violino. Suíte Sinfônica n. 1949 Suíte. 1947 Quarteto n. 1945 Noneto. 1947 Miniaturas n. para cordas.1. 1948 Trio n. para violino e piano. Museu da Inconfidência. 1982 Cinematográfica. 1983 Dança alegre. Sinfonia n. para flauta. 1970 Duo. para quatro flautas. 1949 Suíte. para violino e piano. Felix Down Gonzalez e Dino Nugent Cole.2. fag. viola e violoncelo. para 2009. Luiz Gonzaga e Tom Jobim. sendo premiado em 1953 como melhor autor de música de cinema. para violino e piano. para violino e acordeon. compôs Tributo a Portinari.1. Clarisse Mourão. 1944 Música. 1980 7 Lúdicas para violão e cordas. piano. como ele. para flauta e clarinete.2 "Brasília". clarinete e fagote.1 "Paulista". para flauta e violino. Nélson Salomé. para dois violinos. Seis Instantâneos. 1957 Três peças. fagote e cordas. clarinete. Instantâneos Sinfônicos n. 1958 Chão Bruto. Suíte para pequena orquestra. violoncelo e piano. 1960 Trio. para flauta. 1945 Allegretto con moto. prepara o lançamento. para dois violinos. dando aulas de composição na Escola de Música Villa-Lobos. 1946 Marcha fúnebre e Scherzetto. trompete. para viola e piano. viola e violoncelo. 1944 Sonatina. para violino e piano. Suíte em Fanfarra.2. 1976 Mirim I. 1947 Duas peças. entre outros. 1991 Tributo a Portinari Música de câmara: 1938 Duo. para flauta e clarinete. talvez o discípulo mais diretamente ligado ao mestre. de um livro sobre o período. para viola e piano. 1972 In moderato. Moda e Rasqueado. Divertimento n. para fagote e piano. 1945 Quarteto misto. Suíte dos Três Minutos. 1939 Suíte.1. Ali. 1982 Em três flautas. para dois violinos. para dois violinos. viola e violoncelo. 1944 Andante. violino e violoncelo.2. 1970 Nove peças do Microcosmos. 1944 Três peças. 1978 A Batalha dos Guararapes. 1951 Terra é sempre terra. 1944 Sonata. na Universidade Federal de Minas Gerais. 1958 Miniaturas. para flauta e clarinete. 1944 Invenção. para flauta. Assimilações. Lucas Raposo. para três flautas. Variações. atingir uma versatilidade e uma admirável concisão de linguagem. para flauta. Sérgio Canedo. viola e violoncelo. 1979 Roda de amigos. 2. para coro misto Outros: 1976 Série infantil. 1969 Prelúdio n. 1988 Prelúdios tropicais n.1. é remorso Coro: 1942 Fibra de herói. 1979 Prelúdios tropicais n. 4.2. para coro misto.1. 1949 Suíte para piano n.2. 1947 Duas peças e coda. 3. 1954 Suíte para piano n. 2. 4. 1946 Dez bagatelas. Última ilusão. 1981 Breves n. 1979 E quando o amor chegar. 2. 1979 O que sou?. hino. 1968 Suíte infantil n. 2. assim. 1983 Bilhete de um jogral. 1982 Páginas soltas n. 1979 Suave. 1992 Dois poemas de Portinari. 1984 No estilo da Folia de Reis. Abaixai. 9 e 10.1. para coro feminino a três vozes.3 "Paulista". Tanto verso que eu sabia. 1949 Valsa n.5. 1966 Ponteado. 1969 Mãe d’água (canto vocalizado). Vou-me embora. Arrependimento). A felicidade Canto e violão: 1969 Cântico II (Esta manhã). História antiga. 2.8. 3. 1947 Miniaturas n. 1970 Cânticos serranos n. para violino. para coro infantil a três vozes iguais. 1991 Telefones de gente amiga. ó limoeiro. 1980 Sumidouro.1. 1979 Pirracenta. 1970 Prelúdio n. Nosso amor. Fala. 5 e 6. s.2.1.2. Ó lua que estás tão clara. 1947 Larghetto. para piano a quatro mãos.3. para flauta. 1979 Sinto e provo. para coro misto. Intrumentos solo: 1942 Três invenções. 1955 Eh-boi!….1.3. 1980 Tempo de amor. Canoeiro.3. 1948 Melopéias n. 1991 Cânticos serranos n. II e III. Tomara achar quem me diga. 1955 Três canções (1. 5. 1977 Toadas de Xangô. 1979 Da fatalidade (Modinha à antiga). 1979 Sugestões poéticas em memória de Fernando Pessoa. 1976 Teus olhos.3 e 4. 1945 Música n. 3 e 4. 1967 Sonata para piano n. 1945 Quatro peças breves. 1976 Canções de Débora (Cantigas do amor existencial). 1955 Trovas alagoanas (1. Almas desoladoramente frias. A viola pela prima. 1954 Suíte para piano n. 1980 Prelúdios tropicais n. para violino. 1949 Provérbios n.1. 1957 Ô. 5. 6 e 7. 1980 A solidão e sua porta.1. 1942 Suíte infantil n. 1976 Colégio José Bonifácio. 1986 Vou-me embora para Passárgada. 1947 Música n.4. Confusão).2. 1982 O gato malhado. 1969 Sonatina para piano n. 1950 Sonata para piano n. 3.2. Chuva miúda.1. 1949 Peça. 1947 Provérbios n.1.2. 1949 A casinha pequenina. 1951 Sonatina para piano n. 1977 Linhas de Catimbó.César Guerra-Peixe Piano solo: 1938 Desafio. 1976 Cânticos serranos n.1. cantoria para voz média.1. 1950 Melopéias n. hino.2 "Nordestina". 1970 Prelúdio n.8. para violão. 1947 Música n. 1949 Miniaturas n. 1983 Caderno de Marisa. 1979 Batalhão de namorados. Três peças. Até nas flores se nota. 1970 Prelúdio n. suíte. 1970 Prelúdio n. para flauta. 1991 Sonetos de Raul de Leoni 9 . 1948 Miniaturas n. 3.4.1 (1. 1947 Melopéias n. 4. 2. 1944 Quatro bagatelas. 1949 Valsa n. para violão ou viola caipira. para viola Canto e piano: 1947 Provérbios n. 1979 Utopia. 1979 Amo as interrogações. Suspiros. 1993 Rapsódica Violão solo: 1946 Suíte. 1976 Cânticos serranos n. vaquero!…. 3. s. 1981 Minúsculas n.1. para flauta. 1949 Suíte infantil n. 1978 Sete drummondianas. 1947 Música n.2. 1982 Para plantas e flores. para coro misto.3.4. 1949 Valsa n. Poema. 2. 3. 1957 Eu ia nadá. Carreiros). 9 e 10. canoeiro).2 (1. 1949 Prelúdios I. 1970 Na areia. 1983 Páginas soltas n.2.1 e 2. 1947 Miniaturas n.5.2.3. 3. para clarinete. 5. 5 e 6. 3. 1984 Peixinhos da Guiné.1. 2. 4.3.3 (1.1. 1987 Tocata do Joizinho. 2. vou-me embora). 1982 Colégio Nossa Senhora de Fátima. 2.d. 1938 Três entretenimentos. 1969 Sonata para violão. 6 e 7. 1944 À infância. 4. 1942 Sonata. 1980 Rapadura. 1955 Trovas capixabas (1. Seremos dois…). 1969 Resta.d. 1979 Lúdicas n. 1947 Peça para dois minutos. 1972 Série Xavante. 1980 Lúdicas n. Ainda que o fogo apague. 1973 Temas de carimbó. MARCONDES. Referências [1] http:/ / dspace. br:8080/ dspace/ bitstream/ 1884/ 943/ 1/ disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20Andr%c3%a9%20Egg. ed. Rio de Janeiro: Funarte. AZEVEDO.Série Música Brasileira. Volume 7 (2007) GLB CD 12. Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita. A retirada da Laguna. pdf 10 . (ED). [1] 3. Marcos Antônio. André. Escuta. EGG. Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC (1997) CD 11. Dissertação de Mestrado em História. Midori Maeshiro. Orquestra Sinfônica Brasileira (1977) Philips LP 8. Chora na rampa (1959) Chantecler 78 3. A . folclórica e popular. Vassourinhas (1961) Chantecler 78 5. 2004. Discografia brasileira em 78 rpm. piano (2007) ABM Digital CD Bibliografia crítica 1. Sedução do norte (1978) RGE/Fermata LP 9.César Guerra-Peixe Discografia 1. Música de câmara (1996) Rio Arte Digital CD 10. Levino/Quarta-feira de cinzas (1962) Chantecler 78 6. O debate no campo do nacionalismo musical no Brasil dos anos 1940 e 1950: o compositor Guerra Peixe. UFPR. c3sl. Guerra-Peixe|Aguiar . M. 1982. Sambas clássicos ( S/D) Chantecler LP 7. Jornada da Lapinha nº 1/Jornada da Lapinha nº 2 (1955) Copacabana 78 2. de (NIREZ) et al. 1999. 2. ufpr. Museu da Inconfidência. Cidade Maravilhosa/Menina-moça (1960) Chantecler 78 4. 2. São Paulo: Art Editora/Publifolha. Durante sua estadia na Europa. integrando também o grupo Música Viva. como delegado brasileiro. recebeu um prêmio da Fundação Lili Boulanger. incluindo peças para instrumento solo. Passou a adotar o (dodecafonismo) como técnica de composição. Sarabanda. no ano de 1941. defensor e divulgador no Brasil. 1941) é um compositor goiano de música erudita. atualmente a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Côco. Neste congresso foi apresentada oficialmente a doutrina soviética do Realismo Socialista aplicada à música. 52 e 54 Piano para quatro mãos Tema com Variações (1966) Duas variações sobre um tema de Virgínia Fiusa (1966) Variações sobre um tema goiano . Nascido em Manaus. em Boston. já era professor adjunto da cátedra de violino do Conservatório de Música do Rio de Janeiro.1966 Variações sobre um tema de Jurema Marquez e Moraes (1988) Suíte Brasileira (Prelúdio. 27 de março de 1989) foi um compositor e maestro brasileiro. Como segunda opção. foi a Paris para estudar com Nádia Boulanger.Claudio Santoro Claudio Santoro Claudio Franco de Sá Santoro (Manaus. Aos 18 anos. 23 de novembro de 1919 — Brasília. do qual se tornou um dos nomes mais ativos. Faleceu em 1989. ao lado de Guerra Peixe). Em 1941 passou a estudar com Hans-Joachim Koellreutter. e seu empenho fez com que o Governo do Amazonas o mandasse estudar no Rio de Janeiro. Estércio Marquez Cunha. ainda menino começou a estudar violino e piano. nascido em Goiatuba. da qual Santoro passou a ser praticante. Obras pianísticas[1] • • • • • • • • • • • Música para Piano (série de 1 a 54) (1960 a 2001) . na então Tchekoslováquia. Em 1948 teve recusado seu visto para ir aos EUA como bolsista. Compositor goiano ligado profissionalmente à Universidade Federal de Goiás. do II Congresso Mundial dos Compositores Progressistas em Praga. coro. época em que exercia o posto de Regente Titular da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília.nºs 51. possui obras representativas para diversos gêneros e formações instrumentais. orquestra e música-teatro. participou. Minueto e Giga) (1966) Sonata (Alegreto. Entre os avaliadores estavam os compositores Igor Stravinski e Aaron Copland. Claudio Santoro foi professor fundador do Deptº de Música da UnB (Universidade de Brasília). câmara. devido à sua militância no PCB. Andante e Rondó) (1967) Brincadeiras no Piano (1983) Seis pequenas peças para piano (1985) Música para Piano e Orquestra (1973) 11 . Estércio Marquez Cunha Estércio Marquez Cunha (Goiatuba. Goiás. sendo um dos mais radicais críticos do meio musical brasileiro. Já bastante conhecido. Toada e Congada) (1966) Suíte Clássica (Allemanda. piano texto: Fernando Pessoa QUATRO ESTAÇÕES 1990 - voz. é professor de contraponto. Lúcia Silva A OBRA PIANÍSTICA DE ESTÉRCIO MARQUEZ CUNHA http:/ / www.MÚSICA PARA CORO E PERCUSSÃO 1979 -coro. atores MOVIMENTO PARA CORDAS 1983 . clarineta. grupo curitibano especializado em música contemporânea. 2002. piano [1] Garcia. pelo PPG em Música da Universidade Federal de Goiás. Fez Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1988-91). piano SUITERNAGLIA 1993 - violão TRÊS PEÇAS PARA QUARTETO DE FLAUTAS 1995 NATAL 1984 - flauta I-II. composição e música eletroacústica da UFPR. na escola de Música Villa-Lobos. Compositor autodidata. no Rio de Janeiro.Estércio Marquez Cunha 12 Obras • • • • • • • • • • • VARIAÇÕES SOBRE DOR DE SOLIDÃO MAIOR 1993 - 4 vozes. no qual as estruturas baseadas no total cromático são filtradas pela sensibilidade do ouvido e aspectos rejeitados pela tradição modernista.[1] Foi entre 1992 e 2002.orquestra MOVIMENTO PARA SOPRO E PERCUSSÃO 1993 . ganham proeminência.orquestra CONCERTINO PARA VIOLÃO E ORQUESTRA (1996 LÍRICA INFANTIL . Como muitos compositores cariocas de sua geração. Nilsea Maioli e Barrenechea. 1 de agosto de 1960) é um compositor e musicólogo brasileiro. PESSOA1988 - voz. Gradualmente — por influência de outras músicas. II n. coro. quando escreveu o Ensaio sobre a Música Colonial Mineira . Dra. em Florença. nestas instituições foi responsável pela formação de toda uma geração de compositores paranaenses. professor de contraponto e de composição na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e. Suas composições têm sido executadas em concertos e festivais no Brasil. org/ wiki/ :Estércio). na Scuola di Música di Fiesole. 1/2. wikipedia. aperfeiçoou-se em composição com Sylvano Bussotti e Mauro Castellano. Foi aluno do grande clarinetista José Botelho. Você pode ajudar a Wikipédia Marquez Cunha expandindo-o (http:/ / en. É o regente da Nova Camerata. br/ artigos/ estercio. tendo realizado pesquisas sobre a música religiosa de dois importantes compositores napolitanos do século XVIII. percussão CANTARES PARA VERSOS DE F. sua música continha inicialmente elementos advindos da estética tardo-nacionalista.|língua= português Este artigo é um esboço sobre um(a) músico(a). como a ornamentação superestrutural. Maurício Dottori Maurício Dottori Maurício Dottori (Rio de Janeiro. vol. Davide Perez e Niccolò Jommelli. e Doutorado em Música pela Universidade do País de Gales. violão. e a música mais recente de Dottori adotou um estilo crescentemente pós-atonal. pdf A OBRA PIANÍSTICA DE ESTÉRCIO MARQUEZ CUNHA. em especial as de Bussotti e de John Cage — estes elementos tornaram-se menos importantes. Cardiff (1993-97).|acessodata=21 de outubro de 2009 |publicado= artigo publicado na Revista Música Hodie. duobarrenechea. na Itália entre 1984 e 1985. mus.[2] . a partir de então. na Europa e nas Américas. Grandissima zupiera di strepito armonico (1997). violino. p. para marimba e piano. concerto pastorale da camera. • Aqui caíram as asas dos anjos (2001). clarone. cello e cravo. Composições Entre suas principais composições encontram-se: • • • • • • • • • Largo (1992). Ou sont les gracieux gallants? (1999). • Porque ainda é de noite (2002). para mezzo-soprano. soprano obbligato. com a obra Noturno de Neon. 2008.[6] Maurício Dottori. • All that you know not to be is utterly real (2002). noturno para piano e pequeno orquestra. • Dois Poemas de Manuel Bandeira (2004). 1. Prêmio Cláudio Santoro . para soprano. Four faces of loneliness (1998). • Sonata para piano (2006). per flauto solo con mezzo-soprano obbligato. clarinete. violino. opera tascabile. com a obra Toada de Cegos (1978). trompete e piano. [3] A dodecafonia sobe — com Balzac e Proust — os degraus ao paraíso. concerto grosso para flauta. in Anais do SIMCAM 4 – IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais.2 (Dezembro de 1996)[5] A Estrutura Tonal na música de João de Deus de Castro Lobo.UNB/Orquestra do Teatro Nacional de Brasília (2001). para orquestra sinfônica. concerto para piano e pequena orquestra. para flauta. piano e dois percussionistas. para flauta solo. trombone. 44-51.Cadernos de Estudo de Análise Musical. 2000.Maurício Dottori Prêmios Prêmio UERJ . São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. [4] On baroque music and Brazil. flauta. mezzo-soprano. v. clarinete. flauta. se não quando se cumprem. Edição. two early for dawn (1997). marimba. The Church Music of Davide Perez and Niccolò Jommelli. orquestra amadora e eletroacústica. • Porque os sonhos não se compreendem. 3 (1990).Composição Musical Erudita. para quarteto de flautas. viola. violoncelo e percussão. Curitiba: DeArtes-UFPR. Três Silêncios (1998). [7] Manuel Dias de Oliveira. introdução e notas de Maurício Dottori. in Atravez . flauta. Artigos e Livros online A cinematográfica vingança da música surrealista. • Ainda que seja noite (2002). tenor. opera tascabile. requinta/clarone. in Revista Eletrônica de Musicologia. Among wishes. violoncelo e piano. in Ictus-Periódico do PPGMUS/UFBA (2007). Matinas e Vésperas de Sábado Santo. para flauta e piano. clarinete violino e violoncelo. Porque os sonhos não se compreendem. trompete. 2008. São Paulo: USP. flauta. para soprano. contra-tenor. São Paulo. [8] 13 . mezzo-soprano. se não quando se cumprem (2000). violão e violoncelo. para soprano. concerto pastorale da camera (2001). where the desire goes? (1995). Il papagallo (2000). Two late for twilight. Música menor: a avant-garde e as manifestações menores na música contemporânea. ictus. São Paulo: Anna Blume. br/ dl/ simcam4/ downloads_anais/ SIMCAM4_Mauricio_Dottori. br/ 1971294812346333 [2] http:/ / books. Rosane. Koellreutter e Mozart Camargo Guarnieri. época em que compôs Ukrimakrinkrin. com/ books?id=-qH4qxCHDE4C& lpg=PA57& dq=%22mauricio%20dottori%22& lr=& pg=PA57#v=onepage& q=& f=false [3] http:/ / www. usp. para voz e conjunto instrumental. br/ rem/ REMv1. Guilherme. é um pianista e compositor brasileiro. ufpr. Iniciou seus estudos musicais no Recife. Em 1963 viajou para Buenos Aires. passando a dirigir a Fundação Cultural de Brasília em 1988. org. Entre 1985 e 1987 esteve na presidência do Conselho Internacional de Música da Unesco. 2/ baroque. em Paris. Foi o primeiro brasileiro a reger a Royal Philarmonic Orchestra de Londres. no Conservatório Pernambucano de Música. 14 . p. Em 1958. Seus irmãos são Pedro Hugo Dottori. Dirigiu a Fundação Cultural do Distrito Federal entre os anos de 1986 a 1990. A estréia de seu Divertimento para piano e orquestra foi em 1965. Posteriormente fez cursos de aperfeiçoamento com H. 2005.Maurício Dottori Família Maurício é filho de Hugo Dottori e Márcia Dottori. participou do I Curso Nacional de Música Sacra. com uma bolsa de estudos do Departamento de Documentação e Cultura do Recife. Olivier Messiaen. br/ ceam_3/ estrut_tonal. mais conhecido como Marlos Nobre (Recife. br/ index. Luigi Dallapiccola e Bruno Maderna. Em 1956 prosseguiu seus estudos no Instituto Ernâni Braga do Recife. em 1990. fflch. Curitiba: Escola de Música e Belas Artes do Paraná. com/ books?id=OMTFs6GXvlUC& lpg=PA1715& ots=zu3DNq41Rn& dq=mauricio%20dottori& pg=PA1715#v=twopage& q=& f=false [8] http:/ / books. em 1959.[2] Currículo Lattes [1] Referências [1] http:/ / lattes. humanas. onde estudou no Instituto Torcuato di Tella. atravez. Diplomou-se em piano e matérias teóricas em 1955. ufba. 57-58. estudando com Alberto Ginastera. Aaron Copland. php/ ictus/ article/ view/ 134 http:/ / www. google. diplomando-se com distinção [carece de fontes?] em Harmonia e Contraponto. html http:/ / www. com/ books?id=bCv7u4FPJh4C& lpg=PA6& dq=mauricio%20dottori& pg=PA6#v=onepage& q=mauricio%20dottori& f=false Marlos Nobre Marlos Nobre de Almeida. 1994. pdf [4] [5] [6] [7] http:/ / www. Atualmente ocupa a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Música. na qualidade de pós-graduado. cnpq. 18 de fevereiro de 1939). Contraponto e Composição com o padre Brighenti. google. 2/ vol1. Referências gerais Cardoso. Laura Dottori. google. Marcelo Dottori e Márcia Dottori. htm http:/ / books. no Rio de Janeiro. Ocupou a direção musical da Rádio MEC (1971) e do Instituto Nacional de Música da Funarte (1976). cursando Harmonia. Monografia de Especialização em Música. A Obra Pianística de Maurício Dottori. aos cinco anos de idade. J. Nascimento. pete e cordas (1989) Concertante do imaginário para piano e orquestra (1989) + " Quatro Danças Latinoamericanas" para orquestra de camara (1989) + " Mosaico para orquestra" (1970) + " Passacaglia para orquestra" (1997) + " Concerto nº 1 para percussão e orquestra" (2000) + " Kabbalah para orquestra" (2004) + " Cantoria Concertante para orquestra de camera" (2007) + " Concerto nº 2 para percussão e orquestra" (2009) Música de câmara • • • • • • • • Trio (1960) Ukrimakrinkrin (1964 Canticum instrumentale (1967) Quarteto de Cordas nº 1 (1967) Rhytmetron (1968) Sonâncias (1972) Sonatina (1989) Fandango + "Sonancias III" (1980) + " Quarteto de Cordas nº2 (1985) + "Partita Latina para cello e piano (2002) + Poema I para violino e piano" (2002) + "Amazonia Ignota para voz. 12 (1963) Nazarethiana (1960) + " Sonata Breve " (1966) + " Sonatina " (1984) + " Frevo" (1977) + " Toccata nº 2 " (2006) 15 .piano. clarinete e piano (2008) + "Rebossando" para quinteto de percussões (2009) + "Opus Lateinamerika" para flauta e violao" (2009) Piano • • • • • Homenagem a Arthur Rubinstein (1973) Sonata (1977) Tango (1984) Toccatina.percussão (2003) + "Mandala" para violino. ponteio e final Op.Marlos Nobre Principais obras Música orquestral • • • • • • • • • • • • • Convergências (1968) Ludus instrumentalis para orquestra de câmara (1969) Biosfera para orquestra de cordas (1970) In memoriam (1973) Xingu (1989) Divertimento para piano e orquestra (1965) Desafio para piano e orquestra de cordas (1968) Concerto breve para piano e orquestra (1969) Concerto para cordas nº 1 (1976) Concerto para cordas nº 2 (1981) Concerto para piano e orquestra de cordas (1984) Concerto para trom.flauta. e como Oficial da Ordre des Arts et des Lettres da França. do Rio de Janeiro. Outras atuações • Apresenta dois programas na Rádio MEC FM.II. Prólogo e Tocata (1984) + "Entrada e Tango" (1985) + "Sonatina para dois violões" (1989) + "Reminiscencias" (1991) + " Rememórias" (1993) Música coral • Cantata do Chimborazo (1982) • Descobrimento da América (1990) + " Yanomani" (1980) + "Cancioneiro de Lampião" (1980) Prêmios Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais .sendo o mais recente o Prêmio Tomás Luís de Victória. 16 . como Grande Oficial da Ordem do Mérito de Brasília.Marlos Nobre Violão • Momentos I. • Preside o Comitê Brasileiro de Música do CIM/UNESCO. e atuou como jurado em muitos deles. a Juventude Musical do Brasil e o Editorial Música Nova do Brasil. IV. entre outras condecorações.III. Recebeu também o título de Professor Honoris Causa da Universidade Cristã do Texas. (Música Contemporânea e Linguagem da Música). Foi também condecorado com a Medalha de Ouro de Mérito Cultural de Pernambuco. sem contar arranjos. banda e coro. Várias de suas obras foram premiadas. BH/MG. Rinaldo Rossi. Antonio José Santana Martins (Tom Zé) e Jamary Oliveira. teatro de bonecos e eventos religiosos. op. abrangendo distintos gêneros . mhccufba. 1970). orquestrações. Composição. era vice-diretor da Escola de Música da UFBA. Como professor do curso de graduação em música da UFBA.Lindembergue Cardoso 17 Lindembergue Cardoso Lindembergue Rocha Cardoso (Livramento de Nossa Senhora. por Eduardo Guimarães Álvares. php?nome=begcardoso). entre 1976 e 1980). Canto Coral. 23 de maio de 1989) foi um compositor.Salvador. ufba. religiosa. 1974) e Suitemdó (Concurso Latino Americano de Composição. ópera e música incidental . Sua produção classificada chegou ao opus 110 . 1971) * Relatividade I. aos 49 anos.música de concerto. 1968) • Kyrie-Christe (1º Prêmio do Concurso de Composição dos Institutos Goethe do Brasil.[1] Foi também co-fundador da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea (1972). Graduado em Composição e Regência pela Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Milton Gomes. Espectros (II Festival de Música da Guanabara. gov. como o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais. br/ infoCompositor. música para espetáculos de dança. 1969). popular. da qual foi Secretário Geral entre 1974 e 1982. e o Curso Internacional de Verão de Brasília. 30 de junho de 1939 . banda. Prêmios Treze obras suas foram premiadas no Brasil: • Via Sacra (1º Prêmio na II Apresentação de Jovens Compositores da Bahia. orquestra de câmera. Foi membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia (1966). orquestra e vozes. regente e educador. instrumento solo. Os atabaques de Pombagira (Concurso Nacional de Composições e Arranjos Corais sobre Temas Folclóricos Brasileiros. Música antiga Música renascentista Música barroca Música clássica Música romântica Música moderna Música de vanguarda . 1979)[2] [1] Os eventos para divulgação da música brasileira contemporânea no Brasil (http:/ / www. Em 13 de outubro de 1988 ingressou na Academia Brasileira de Música. em 1974. Obra Lindembergue Cardoso deixou uma obra vasta. Instrumentação. tais como Procissão das Carpideiras (I Festival de Música da Guanabara. lecionou Folclore. desde 29 de novembro de 1988. orquestra sinfônica. 1985). e do qual também participavam Fernando Cerqueira.e vários meios e formações instrumentais: coro a cappella. pdf). Dados biográficos de Lindembergue Cardoso (http:/ / www. conjuntos de câmara de várias formações. voz solista e instrumentos. br/ dc/ textos/ revista12-mat18. ocupando a cadeira nº 33. Literatura e Estruturação Musical. e Percepção. Quando faleceu. composições no gênero popular. [2] Marcos históricos da composição contemporânea da UFBA. coro e instrumentos. Participou assiduamente de importantes cursos e festivais de música do Brasil. 69 (1º Prêmio do Concurso Nacional de Composição Conjunto Música Nova da UFBA. trilhas para cinema. liderado pelo compositor Ernst Widmer. sob a orientação de Ernst Widmer. por Ilza Cardoso. Nicolau Kokron. 1981) • 9 Variações para fagote e orquestra de cordas (1º Prêmio do Concurso Nacional de Composição Conjunto Música Nova da UFBA. no qual atuou entre 1972 e 1982. mre. Salvador. em que lecionou anualmente. Trio.Leopoldo Miguez 18 Leopoldo Miguez Leopoldo Américo Miguez (Niterói. org/ wiki/ :Leopoldo [1] . Aos 32 anos viajou para a Europa por sua conta a fim de aperfeiçoar-se. para piano solo. Ave libertas (1890). Obras principais • Música dramática: Pelo amor!. Ao comentar a música de Miguez. Marcha elegíaca a Camões (1880). Hino à Proclamação da República (1890). A Instrução. • Música Instrumental: Allegro appassionato. Mas o velho Conservatório de Francisco Manuel já há muito necessitava remodelação e. Concerto para contrabaixo e piano. Ligações externas • Obras de Leopoldo Miguez em International Music Score Library Project Este artigo é um esboço sobre um(a) músico(a). dois meses depois do 15 de Novembro. • Música vocal: Branca aurora. que não chegou a ser o hino nacional por decisão do marechal Deodoro. Foi um músico competente. Regressou ao Brasil convertido ao credo wagneriano e a princípio destacou-se como regente. Prometheus (1891). violinista e maestro brasileiro. mas faleceu cedo. Marcha nupcial (1876). Suite à l’antique (1893). recordam-se os poemas sinfônicos Parisiana e Prometeu. Reina a paz em Varsóvia. 6 de julho de 1902) foi um compositor. I Salduni (Os Saldunes). a ópera Os Saldunes. wikipedia. excelente organizador. era criado o Instituto Nacional de Música. Foi sobretudo o grande continuador de Francisco Manuel da Silva e o renovador do ensino da música no Brasil no início do século XX. sendo Leopoldo Miguez nomeado seu diretor. Noturno. Você pode ajudar a Wikipédia Miguez expandindo-o Referências [1] http:/ / en. • Música de câmara: Silvia. aos 52 anos apenas. . • Música orquestral: Sinfonia em sol bemol (1882). Le Palmier du Brésil. composto para o concurso realizado pelo governo da época. Parisina (1888). 9 de setembro de 1850 — Rio de Janeiro. a Sinfonia em Si bemol e as peças de câmara:Sonata para violino e piano e o Allegro appassionato. Era um ativo republicano e é de sua autoria o Hino da Proclamação da República. trabalhou na Alemanha. Hans-Joachim Koellreutter foi antes de tudo um professor. Camargo Guarnieri publicou a Carta Aberta aos Músicos e Críticos do Brasil. pode voltar à Europa. Em 1981 a cidade do Rio de Janeiro lhe oferece o título de cidadão carioca. Na Índia. Caetano Veloso. onde foi morar no Rio de Janeiro. desagradou sua família. Paulo Moura. Koellreutter e o meio musical brasileiro Koellreutter fundou em 1939 o grupo Música Viva. Uma vida para ensinar música Além de compositor. Gilberto Mendes. Itália e Índia. Ao ficar noivo de uma moça judia. Estudou composição com Paul Hindemith e regência com Hermann Scherchen. promovidos inicialmente pela Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte e depois 19 . Uruguai e Coreia do Sul. Exilou-se então no Brasil. Além das técnicas tradicionais europeias. Naturalizou-se brasileiro em 1948. professor e musicólogo alemão. Marcelo Bratke. Também soube misturar a tecnologia eletrônica. Ganhou o prêmio Ford em 1962. Entre eles: Djalma Corrêa. Começava sua carreira de regente quando Adolf Hitler ascendeu ao poder. uma legião de músicos populares e eruditos. Foi seu primeiro professor de música. Em 1950. Neste país fundou a Escola de Música de Nova Deli. Com o final da Segunda Guerra Mundial. Diogo Pacheco. Koellreutter ensinou e influenciou. Esteve ainda em Sri-Lanka. 2 de setembro de 1915 – São Paulo. Participou da fundação da Escola Livre de Música de São Paulo em 1952 e da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Foi diretor do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. Clara Sverner. passando a criticá-lo. José Miguel Wisnik. Teve entre seus alunos de composição Cláudio Santoro. Mudou-se para o Brasil em 1937 e tornou-se um dos nomes mais influentes na vida musical no País. Koellreutter incorporou outras influências de todos os locais onde esteve. Em 1938 começou a ensinar música no Conservatório de Música do Rio de Janeiro. no Japão. em São Paulo e professor visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP. José Roberto Branco . sofrendo do Mal de Alzheimer. Roberto Sion. em Salvador (1954). onde viveu entre 1965 e 1969. A convite do Instituto Goethe. Ainda jovem.Maestro Branco e Júlio Medaglia. Em 1948 Santoro e Guerra Peixe romperam com o antigo mestre. Isaac Karabtchevsky. criticando indiretamente a Koellreutter e sua pedagogia musical. criando um estilo de composição próprio. que simpatizava com o nazismo e o denunciou à Gestapo. Moacir Santos. O Zen budismo e o hinduísmo o influenciaram na criação daquilo que ele dizia ser uma "estética do impreciso e do paradoxal". Em 1941. 13 de setembro de 2005) foi um compositor. Morreu no dia 13 de setembro de 2005 em consequência de uma pneumonia. Conheceu e ficou amigo de Heitor Villa-Lobos e Mário de Andrade. onde foi primeiro flautista. já era conhecido e respeitado na Alemanha como flautista de concerto. Fixou-se desta vez em São Paulo. Na década de 1940 ajudou a fundar a Orquestra Sinfônica Brasileira. Janete El Haouli. Marlos Nobre. Tim Rescala. durante toda sua vida. No Japão e na Índia conheceu as filosofias orientais. que utilizou em várias de suas composições. Tom Zé. contratado pelos pais de Tom Jobim. Nos últimos anos de sua vida morou no centro da cidade de São Paulo. Nelson Ayres. Em 1950 ocorreu a maior polêmica em que Koellreutter esteve envolvido. Além de Jobim. começou a lecionar piano e harmonia para o futuro criador da Bossa Nova que só tinha 13 anos. o serialismo e a harmonia acústica aprendida com Paul Hindemith às influencias da música brasileira. Guerra Peixe e Edino Krieger. Retornou ao Brasil em 1975. Jayme Amatnecks. Gilberto Tinetti. Koellreutter começou sua ligação com o meio musical mineiro participando das primeiras edições do "Festival de Inverno" de Ouro Preto. tomou conhecimento da música microtonal. regente e flautista.Hans-Joachim Koellreutter Hans-Joachim Koellreutter Hans-Joachim Koellreutter (Freiburg. a harmonia funcional. Durante as décadas seguintes. Incentivava a liberdade de pensamento e a necessidade de cada aluno buscar seu próprio caminho. o contraponto palestriniano. Berenice Menegale. que se baseava na liberdade de expressão e na busca da identidade de cada aluno. Lina Márcia. educacionais e musicais são consequência desse envolvimento e ligam Koellreutter também a Rufo Herrera. Inicialmente na Fundação de Educação Artística." Referências bibliográficas • KATER. Eduardo Ribeiro. Importantes contatos didáticos. quando. pergunte sempre o por quê. 2) não há coisa errada em arte. mre. 3) não acredite em nada que o professor disser. UFPR. Rogério Vasconcellos Barbosa. Guilherme Paoliello. Afrânio Lacerda e Carlos Alberto Pinto Fonseca. além de ministrar aulas de composição. Música Viva e H. 2004. entre outros temas. tais relações acabaram por tornar Koellreutter professor convidado da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. J. em 1938 Referências [1] http:/ / www. criado por H. Carlos. coordenou também o Centro de Música Contemporânea. Joâo Gabriel Fonseca. a regência. Marden Maluf. João Francisco de Paula Gelape. movimento. Sérgio Canedo. br/ dc/ textos/ revista12-mat13. Dissertação de Mestrado em História. Nesse longo tempo foi professor de inúmeros músicos. net/ ensenanza/ koell-ensino-po. 2001. explicou seu método da seguinte maneira: "Aprendo com o aluno o que ensinar. André. • EGG. Rubner de Abreu. Betânia Parizzi. com/ mostraconteudo. asp?mostra=2& escolha=6& codigo=3016 [3] http:/ / www. entre tantos outros. html [2] http:/ / www. Koellreutter. Em uma entrevista concedida ao Jornal Folha de São Paulo. por Carlos Kater. São Paulo: Musa/Atravez. nomes como os de Nélson Salomé. [1] Ligações externas • Texto de Koellreutter sobre educação musical [1] • Entrevista concedida ao jornal "O Estado de São Paulo" em 1977 [2] • Música Viva [3]. Koellreutter no Brasil. latinoamerica-musica. o importante é inventar o novo. pdf 20 . a filosofia e música indiana e japonesa. Dino Nugent Cole.Hans-Joachim Koellreutter em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais. gov. educadores e compositores. J. harmonia e contraponto. só relativos. Eládio Perez Gonzalez. O debate no campo do nacionalismo musical no Brasil dos anos 1940 e 1950: o compositor Guerra Peixe. São três preceitos: 1) não há valores absolutos. Movimentos em direção à modernidade. O segredo de tamanha variedade foi seu método. abarcando a composição. Artigo sobre o movimento Música Viva. eram frequentes seus cursos na capital mineira. em nada que você ler e em nada que você pensar. primeira vez que a distinção foi conferida a um compositor brasileiro. de Montevidéu. além de 10 distinções em reconhecimento ao seu trabalho artístico no Brasil. Em julho de 2008 foi agraciado com o prêmio 2008 Golden Laurel Award.[5] .O Compositor e sua Obra. atingindo assim a marca de 250 recitais no país. Inglaterra. com 24 concertos. responsável. França.[7] o Prêmio Liszt (dado a ele pelo governo húngaro em 1986 em reconhecimento aos seus estudos. Hungria e Japão. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Musicologia entre os anos de 1993 e 1995. pelo conjunto da obra. teve como professor de composição Olivier Messiaen. Biografia Aos oito anos de idade deu o primeiro recital de piano. Uruguai.[6] que também é retransmitido pela Radio Sodré. conferido pela Delian Society.[5] Em maio de 1999 esteve pela quinta vez no Japão onde fez uma turnê de 17 concertos. na Alemanha estudou com Carl Seemann[3] e Konrad Lechner. todos os domingos.[5] Prêmios e homenagens Foi agraciado com 10 prêmios como intérprete e 16 prêmios como compositor. pianista. No Brasil teve como professores Souza Lima (piano) e Artur Hartmann (composição). e que mobilizou 196 musicistas para a execução no evento.[5] Em 1977 retornou ao Brasil.[6] Em 2000 tomou posse da cadeira número 39 da Academia Brasileira de Música. e no Reino Unido com Louis Kentner. gravações e performances da música de Franz Liszt) e o Prêmio Min-On (1992). pianista. na Escola Superior de Música de Freiburgo . e de 1998 a 2002 foi presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea. SP Brasil Ocupação Compositor. pela interpretação de 157 peças de sua autoria. pela primeira vez.[6] em março/abril de 2008 fez sua oitava turnê no país. em 14 concertos. musicólogo. pedagogo Página oficial www.José Carlos Amaral Vieira 21 José Carlos Amaral Vieira Amaral Vieira Informação geral Nome completo José Carlos Amaral Vieira Data de nascimento 2 de março de 1952 (58 anos) Origem São Paulo. na França. musicólogo e pedagogo brasileiro. a gravação de toda a obra de Franz Liszt para piano.amaralvieira. e Lucette Descaves como professora de piano. onde continuou a tarefa de divulgação da música erudita. e o Grande Prêmio da Fondation de France (outorgado à sua Trilogia opus 137 em 1980). que teve como ponto máximo o de propor.[6] Entre estes prêmios e distinções destacam-se o Prêmio Internacional de Composição "Arthur Honneger" (1978).com [1] José Carlos Amaral Vieira (São Paulo.[2] 2 de março de 1952)[3] é um compositor.[4] início de aclamada carreira como intérprete.[3] Aperfeiçoou-se posteriormente no exterior: no Conservatório de Paris.[6] e em abril de 2001 assumiu a presidência da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo Por mais de uma década apresenta na rádio Cultura FM de São Paulo o programa de música sacra Laudate Dominum. Alemanha.[5] Faz parte da lista de artistas credenciados pela marca de pianos Steinway and Sons. em mais de 200 cidades. Em 1984 foi realizado em São Paulo o Festival Amaral Vieira . editados em LPs. ISBN 853140634X. 259 (1991) Sons Inovadores.Elegia. Op. Op. Op. 2008. Música. setembro de 2009 (visitado em 17-4-2010). Editora Nova Fronteira. Op. 203 • • • • • • • • • Te Deum in stilo barocco. 267 Alvorada de Esperança da Civilização Universal Op. abmusica. org. 5 de setembro de 2009 (visitado em 17-4-2010). html). Op. 268 Canção da Juventude. gov. com. Op. 274 Missa Choralis. 5. 137 Fábulas. além de um vasto repertório de obras próprias. google. [6] Amaral Vieira (http:/ / www. concerto. com mais de 500 composições para vários tipos de conjuntos musicais. caixa. google. Op.[8] Obras Possui 72 realizações fonográficas como compositor ou como intérprete. 16 de fevereiro de 2007 (visitado em 17-4-2010). Fuga e Final. com. 284 [1] http:/ / www. br/ acad39nov. 9788531406348 Ligações externas • Sítio oficial (http://www. amaralvieira. [7] "Coral paulistano canta Queem no teatro popular de Sesi-SP" (http:/ / www. 266 (1992) Palavras de Encorajamento.amaralvieira. História da música no Brasil (http:/ / books.com/) 22 . Europa. [4] "Quinteto Brasília faz show no teatro da Caixa" (http:/ / www1. br/ ler_noticia_cultura. com. Concerto. [5] "Pianista Amaral Vieira apresenta recital no Teatro Municipal de São Paulo" (http:/ / www. 10 peças para piano Cinco Bagatelas para piano. asp?id=333). 240 O Alvorecer do Século da Humanidade. 178 Te Deum. Camargo Guarnieri: expressões de uma vida (http:/ / books. ISBN 8525031437. Caixa Econômica Federal. Op. 194 Requiem in Memoriam. ISBN 8520910505. Op. [8] Verhaalen. 213 (1986) Stabat Mater. com. br/ books?id=SbOpAXn7Fl4C& pg=PA264& dq="Amaral+ Vieira"& hl=pt-BR& ei=5GHKS-zTA8akuAf-4IyJBQ& sa=X& oi=book_result& ct=result& resnum=1& ved=0CC4Q6AEwADgU#v=onepage& q="Amaral Vieira"& f=false). 187 Prólogo. revistainonline. 2001. Maestro! Do Canto Gregoriano ao Sintetizador (http:/ / books. com. br/ books?id=6cxbAAAAMAAJ& q="Amaral+ Vieira"& dq="Amaral+ Vieira"& hl=pt-BR& ei=v1_KS_CSLsKLuAeWqNSOBQ& sa=X& oi=book_result& ct=result& resnum=7& ved=0CEUQ6AEwBjgK). 9788520910504. br/ imprensa/ imprensa_release. Noturno e Toccata Op. cassetes e CDs. 174. Marion. Júlio. Op. br/ contraponto. br/ books?id=yKRYksPTT8sC& pg=PA186& dq="Amaral+ Vieira"& hl=pt-BR& ei=C2HKS6L9MYKHuAf6ydmEBQ& sa=X& oi=book_result& ct=result& resnum=6& ved=0CEcQ6AEwBTgK#v=onepage& q="Amaral Vieira"& f=false) EdUSP. Op. Op. Academia Brasileira de Música (visitado em 17-4-2010). Op. 282 (1984) The Snow Country Prince.[6] Seus trabalhos foram distribuídos no Brasil. Op. 123 Trilogia . 9788525031433 [3] Mariz. asp?codigo=6405613& tipo_noticia=).Revista In. asp?secao=22& noticia=2946) .José Carlos Amaral Vieira O compositor Camargo Guarnieri dedicou a Amaral Vieira seu Improviso n. Entre algumas de suas composições mais notórias podem ser citadas: • • • • • • • • Sonata Piccola. Op. Vasco. 181 Missa pro defunctis. Japão e Estados Unidos. Editora Globo Livros. google. com/ [2] Medaglia. com ênfase especial para a obra de Liszt. 2000. 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro. populares e indígenas.Heitor Villa-Lobos 23 Heitor Villa-Lobos Heitor Villa-Lobos O compositor brasileiro Heitor Vila-Lobos Informação geral Apelido Villa-Lobos Data de nascimento 5 de março de 1887 Origem Rio de Janeiro País Brasil Data de morte 17 de novembro de 1959 (72 anos) Gêneros Modernismo brasileiro Instrumentos violoncelo.[5] Aos 12 anos. Muitos tem conhecimento que Villa-Lobos fez seu primeiro concerto no Rio de Janeiro.Paraná. O músico foi embora da cidade por ter se enamorado com a filha de um comerciante da época. mas lembrando .[3] No entanto. pois sua mãe queria vê-lo médico. sete anos antes da data afirmada por historiadores. e. representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro.[4] Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães. funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador. desenvolveu-se também no violão. Raul Villa-Lobos.1948 Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro. violão Período em atividade 1915 . que não gostou nada do romance.[2] Biografia Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos. até hoje no Clube Literário estão marcados na parede datas de concertos do músico.[7] [1] [4] Curiosidade: Dado Vila-Lobos do Legião Urbana é sobrinho-neto de Heitor Vila-Lobos.[6] Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros. interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões".[1] Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música.[1] deu-lhe instrução musical[4] e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. e também pelo convite de músicos do Rio de Janeiro para ele tocar em um teatro do estado. neste contexto. compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas. primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. pai do compositor. indo viver no Rio de Janeiro. Heitor Villa-Lobos teve como início de sua carreira a cidade de Paranaguá . quando na realidade este primeiro fez em Paranaguá. cafés e bailes. foi desde cedo incentivado aos estudos. órfão de pai. 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro. sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil. empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil. paralelamente. De temperamento inquieto. o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro. Car vite s'écoule la vie Valsa mística (simples coletânea) Solidão Segunda Sonata Rondante (simples coletânea) Cascavel Camponesa cantadeira (suíte floral) A Fiandeira Terceiro Quarteto Num Berço Encantado (simples coletânea) Danças Africanas Dança Infernal e Quatuor (com coro feminino) Embora tenha sido um dos mais importantes nomes da música a apresentar-se na Semana de Arte Moderna.[10] Villa-Lobos nunca teve filhos. Voilà la Vie. tendo suas primeiras canções compostas na cidade.Heitor Villa-Lobos 24 que foi em Paranaguá que Heitor Villa-Lobos começou sua carreira como compositor e maestro. casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha.[8] Depois de operar-se de câncer em 1948. uma ex-aluna. como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Viaja novamente para a Europa em 1927. de Eric Satie. regressando ao Brasil em 1924. . de Villa-Lobos. Villa-Lobos não foi o único compositor a ser interpretado. por Guiomar Novaes. quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. que interpretou também "A Fiandeira".[9] O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA. O Teatro Municipal de São Paulo foi o primeiro palco "erudito" a receber as obras de Villa-Lobos.[3] Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. financiado pelo milionário carioca Arnaldo Guinle. Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna. no Teatro Municipal de São Paulo.[12] Semana de Arte Moderna Villa-Lobos participou da Semana de Arte Moderna de 1922 apresentando-se em três dias com três diferentes espetáculos:[3] dia 13 dia 15 dia 17 Segunda Sonata O Ginete do Pierrozinho Terceiro Trio Segundo Trio Festim Pagão Historietas: Lune de Octobre.[8] que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. por Ernani Braga.[11] Em 1960. Desta segunda viagem retorna em 1930. Je Vis Sans Retard. também foram interpretadas obras de Debussy. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. No ano seguinte embarca para Europa. [13] Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga. em Paris. Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional. ou o Noneto (1923). Procedimento que o levou a aproximar. em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico. os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período "neobarroco". entretanto. introduzindo sem hesitação materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empréstimo à música erudita ocidental.Heitor Villa-Lobos 25 Obra As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX. À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas. Apoiado pelo Estado Novo.[18] . Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais exóticos.[17] Busto de Heitor Villa-Lobos ao lado do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados). Violentamente atacado pela crítica especializada da época. sendo influenciado principalmente por Wagner. os Choros. revelados em obras como a Prole do Bebê. o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gêneros. cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945). voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.[14] Nas Danças características africanas (1914). O compositor chega à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos. para diversas formações instrumentais. Puccini. numa mesma obra.[15] viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e. pelo alto romantismo francês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas. para piano. tomou contato com toda a vanguarda musical da época. começou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem própria.[17] Em sua obra prolífera. que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917).[16] Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930). 26 .Heitor Villa-Lobos Principais composições Fac-simile da partitura original feita por Villa-Lobos da música "Os escravos de Job" para o "Guia Prático" em fevereiro de 1938. 1954.º 01 (1930) para 12 Violoncellos • n.o 10 .º 12 (1929) Bachianas brasileiras • • • • • • • • • • • • • • • • n.Rasga o Coração • n.º 07 (1942) para orquestra • n. 1954) Martírio dos Insetos para violino e orquestra (1925) 2 concertos para violoncelo e orquestra (1913.º 08 (1925) • n. 1957.º 01 para conjunto de violoncelos (1930) Bachianas n. 1955) Concerto para Violino e Orquestra (1951) Concerto para Violão e pequena orquestra (1951) Concerto para Harpa e Orquestra (1953) Concerto para Harmônica e Orquestra (1953) Ciranda das Sete Notas para fagote e orquestra (1953) Fantasia para Violoncelo e Orquestra (1945) Concerto grosso (1958) 27 • • As Três Marias (1939) Hommage a Chopin (1949) Música de câmara • • • • • • • • • • • • • • • • 17 quartetos de cordas (1915–1957) 3 trios para piano.º 11 (1928) • n.º 06 para flauta e fagote (1938) Trio de cordas (1945) Duo para violiono e viola (1946) Assobio a Jato (1950) Fantasia Concertante (1953) Duo para oboé e fagote (1957) Quinteto instrumental (1957) .º 05 (1938-1945) para soprano e 8 violoncellos • n.º 06 (1938) para flauta e fagote • n.º 06 (1926) • n.º 04 (1936) para piano ou para orquestra • n. violino e violoncelo Sexteto Místico (1917) Quarteto Simbólico (1921) Trio para oboé. clarinete e fagote (1921) Noneto (1923) Quarteto de sopros (1928) Quinteto em Forma de Choros (1928) Bachianas n.º 08 (1944) • n.º 09 (1929) • n.Heitor Villa-Lobos Música Orquestral • • • • 12 sinfonias (1916–1957) Uirapuru (1917) Amazonas (1917) Choros • • n.º 02 (1930) para orquestra • n.º 03 para piano e orquestra (1938) • n.º 09 (1945) para orquestra e choro Erosão (1950) Odisseia de uma Raça (1953) Gênesis (1954) Emperor Jones (1956) Momoprecoce para piano e orquestra (1929) 5 concertos para piano e orquestra (1945. 1948. [20] e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado pelos críticos. Entre os títulos mais importantes que recebeu. Amigos (1940).[27] .[26] Em 1986. Alô. Villa-Lobos alcançou grande reconhecimento em nível nacional e internacional. está o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. ópera (1912/1918) Magdalena.Heitor Villa-Lobos 28 Piano Violão • • • • • • • • • • • • • • • Danças Características Africanas (1914) Prole do Bebê n. dentre os quais Oscar Guanabarino.[22] O maestro foi retratado nos filmes Bachianas Brasileiras: Meu Nome É Villa-Lobos (1979). oratório (1919) Descobrimento do Brasil.º 01 (1918) Prole do Bebê n. ao lado do próprio Walt Disney.[21] Também se encontra em sua obra uma forte presença de referências a temas do folclore brasileiro. 4 suítes (1937) Missa de São Sebastião (1937) Bendita Sabedoria (1958) Magnificat (1958) Música Dramática • • • • Izaht.Uma Vida de Paixão (2000).[25] além de aparecer pessoalmente no filme da Disney.[19] O maestro não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento.º 05 (1926) Cirandas (1929) Saudades das Selvas Brasileiras (1927) Valsa da dor (1930) Ciclo Brasileiro (1936) Choros n. Reconhecimento Não obstante as severas críticas.º 01 (1924) 12 Estudos (1924–1929) 5 Prelúdios (1940) Suite Popular Brasileira (5 peças) (1908-1912 e 1923) Música vocal • • • • • • • Canções típicas brasileiras (1919) Guia Prático (1938) Serestas (1925) Bachianas n. opereta (1947) Yerma. Heitor Villa-Lobos teve sua efígie impressa nas notas de quinhentos cruzados. ópera (1956) A Menina das Nuvens. ópera bufa (1958) Estilo É possível encontrar na obra de Villa-Lobos preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos.[23] O Mandarim (1995)[24] e Villa-Lobos . arcadas bem puxadas nas cordas.º 02 (1921) Lenda do Caboclo (1920) Caixinha de Música Quebrada Rudepoema (1926) Choros n.º 05 (1938–1945) para soprano e 8 violoncellos Floresta do Amazonas (1958) Modinhas e canções (1933–1942) Poema de Itabira (1942) Música Coral • • • • • Vida Pura. uso de percussão popular e imitação do cantos de pássaros. Nova Fronteira. br/ catalogo_detalhe.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1044 l 6. [11] Ellmerich. Página visitada em 16 de outubro de 2009. brasileirinho. br/ museuvil/ historic/ foto_01. luis). folha. ig.2. uol. Artes BR.Trio para Oboé. Página visitada em 17 de outubro de 2009. tradução Eduardo Francisco Alves. [3] Villa-Lobos (http:/ / almanaque. bn. nytimes. bn. . br/ artigos/ villalobos. Clarinete e Fagote . htm) (em português). br/ scripts/ odwp032k. [9] Ellmerich. [4] Villa-Lobos (http:/ / www. 1997 (http:/ / www2. Almanaque UOL. artesbr. museuvillalobos. Página visitada em 16 de outubro de 2009.Heitor Villa-Lobos 29 Para ouvir O maestro e orquestra após concerto em Tel Aviv . memoriaviva. l 4b. . p 140. Rio de Janeiro: Ed. p 992. html) (em português). asp?id=0351& ORDEM=a). [10] The New York Times . Jean e Brigitte.Trio para Oboé. art. zahar. Página visitada em 16 de outubro de 2009. asp?id=0351& ORDEM=a). 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Nova Fronteira. br/ villalob/ musica/ index.htm) Heitor Villa-Lobos Website (http://www. htm).org/comp/villa) (em inglês) Obras de Heitor Villa-Lobos em International Music Score Library Project Música antiga Música renascentista Música barroca Música clássica Música romântica Música moderna Música de vanguarda . Rio de Janeiro: Ed.br/index. htm).org. História da Música Ocidental. São Paulo. Trad.htm) (em português) no Sitio oficial do Museu Villa-Lobos Ver também • • • • • Bachianas brasileiras O Trenzinho do Caipira A Floresta do Amazonas Melodia Sentimental Academia Brasileira de Música Ligações externas • • • • • • Museu Villa-Lobos (http://www. Boa Leitura Editora. Nesta época também criou a Sociedade Pró-Música Brasileira. Pixinguinha Donga. Em 1963. Chiquinha Gonzaga. Heitor Villa-Lobos. Foi parceiro de Tom Jobim. Foi o autor da parte orquestral de gravações célebres como a do cantor Orlando Silva para a música Carinhoso. na ocasião. Em janeiro de 1983. Em 1939 substituiu Pixinguinha como arranjador da gravadora Victor. Recebe. aperfeiçoando-se com Maria dos Anjos Oliveira Rocha. Seu pai preferia fazer dele um advogado. concerto para piano e uma variedade de choros. apresentando-se num sexteto que incluía Acordeão. graças aos incentivos de Camargo Guarnieri. Na década de 70. Bateria e Contrabaixo. Osvaldo Lacerda passa a ter aulas com outros compositores. apenas sua mãe apoiava sua decisão de seguir carreira musical. Em 1960 embarcou para Europa. a pianista Eudóxia de Barros. Entre 1966 e 1970. No seu círculo de amizades Tom Jobim. Osvaldo Lacerda passa a ter aulas de piano com José Kliass e. João da Baiana. Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri. recebeu o Prêmio Shell na categoria de música erudita. e para a formação de grupos de choro como o Camerata Carioca. Biografia Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre.Osvaldo Lacerda Osvaldo Lacerda Osvaldo Lacerda (São Paulo. 13 de fevereiro de 1988) foi um arranjador. No início. com Ana Veloso de Resende. Iniciou seus estudos de piano aos nove anos de idade. compositor. desde então passou a estudar composição e orquestração. Anacleto de Medeiros e Pixinguinha. incentivando jovens instrumentistas como Raphael Rabello. de Pixinguinha e João de Barro. na Escola Nacional de Música. Durante trinta anos trabalhou como arranjador na Rádio Nacional. Osvaldo Lacerda atuou como consultor na Comissão Nacional de Música Sacra. que o desaconselha a tentar ser pianista para se dedicar à composição. e instrumentista brasileiro. foi homenageado com um concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Cartola. Em 1982 ele se casou com sua antiga aluna. e uma de suas atividades foi a proposição do uso da música sacra brasileira na liturgia da Igreja Católica. cargo do qual está aposentado desde 1992. Pouco antes. com Agnelo França. contudo. É autor do hino do Estado de Mato Grosso do Sul —a peça foi escolhida em concurso público nacional. Osvaldo Lacerda tornou-se também professor da Escola Municipal de Música de São Paulo. Foi contemporâneo de compositores como Ernesto Nazareth. 27 de janeiro de 1906 — Rio de Janeiro.esta última imortalizada na voz de Dick Farney. Francisco Mignone. ou ainda da famosa gravação original de Aquarela do Brasil (Ary Barroso) ou de Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) . viajando também como violista do Quarteto Oswald. Orquestra. com Camargo Guarnieri. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais brasileiras. Radamés Gnattali Radamés Gnattali (Porto Alegre. Guitarra. três anos depois. que contou com a participação da Orquestra Sinfônica do Rio de 31 . 23 de março de 1927) é um compositor brasileiro. Osvaldo Lacerda formou-se em Direito para satisfazer seu pai. Radamés foi teve influência na composição de choros. Em 1947. então. Joel Nascimento e Mauricio Carrilho. nos Estados Unidos. Também compôs obras importantes para o violão. uma bolsa da Fundação Guggenheim para ter aulas com Aaron Copland e Vittorio Giannini. Em 1979 surgiu. Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período. em decorrência de problemas circulatórios. numa série de eventos em homenagem a Pixinguinha. gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.Gravadora Continental Fantasia brasileira/Rapsódia brasileira (Com sua orquestra) (1953) .Gravadora Continental Isso é Brasil/Carinhoso (1949) .Gravadora Continental Tributo a Garoto (com Raphael Rabello) (1982) Principais composições • • • • • • Brasilianas nº 1. Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e. sofreu outro derrame. Discografia • • • • • • • • • • • A saudade mata a gente/Copacabana-Fim de semana em Paquetá (1948) .2.9 e 10 (1944-1962) Concertos para piano e orquestra nº 1. do Duo Assad e da Camerata Carioca. em parceria com a Camerata Carioca.Gravadora Continental Barqueiro do São Francisco/Um cantinho e você (1949) . Raphael Rabello e Maurício Carrilho.Gravadora Continental Bate papo/Caminho da saudade (1949) . quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado.Gravadora Continental Mambolero/Improviso (1952) . Nasceu assim uma amizade que gerou muitos encontros e parcerias.Gravadora Continental Tico-tico no fubá/Fim de tarde (Com o Quarteto Continental) (1949) . 10 Estudos para Violão 32 .Gravadora Continental Tocantins/Madrigal (Vero e seu ritmo) (1950) .Radamés Gnattali Janeiro. escolhido num concurso público.Gravadora Continental Sempre esperei por você/Remexendo (Com o Quarteto Continental) (1949) . Em maio do mesmo ano.6. Em 1988. Retratos de Radamés com os violonistas Edelton Gloeden e Paulo Porto Alegre. tendo Radamés como padrinho. demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como Joel Nascimento.2 e 3 (1963) Concerto para Violoncelo e orquestra (1941) Concerto para harmônica de boca (1960) Hino do estado do Mato Grosso do Sul.3.Gravadora Continental Onde estás?/Tema (Vero e seu ritmo) (1950) . o conjunto de choro Camerata Carioca. no cenário da música instrumental. falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro. A saúde começou a fraquejar em 1986. Homenagem a Radamés Em 2007 foi gravado um CD duplo com composições de Gnatalli com patrocínio da Petrobras. É Doutor em Composição Musical pela University of Texas at Austin . Radamés Gnattali. o eterno experimentador. 2009 [1] Ligações externas Radamés Gnattali .Radamés Gnattali Ver também • História da música erudita em Porto Alegre • Música do Brasil Bibliografia • BARBOSA. de Cláudio Santoro (em orquestração) e Conrado Silva (em música eletrônica). eufma. Aluísio. Ricieri Carlini. Ana Maria. Rio de Janeiro: FUNARTE.sítio oficial [2] Referências [1] http:/ / www. Rio de Janeiro: Brasiliana. "Galáxias" (1986) para piano e orquestra. "Invenções sobre um Tema de Gilberto Mendes" (2004) e "Cantigas del Rey Dom Dynis" (2005) para 33 . br/ [2] http:/ / www. 2000. • ZORZAL. br Rodolfo Coelho de Souza Rodolfo Coelho de Souza (São Paulo. Nas obras compostas nas décadas de 80 e começo de 90.USA. radamesgnattali. Sua tese intitulou-se: "Concerto para Computador e Orquestra" Foi professor do curso de música da Universidade Federal do Paraná entre 2000 e 2005. "Durações" (1976). ufma. Radamés Gnatalli. com. aproximando-se tanto da música concreta quanto das técnicas eletroacústicas na música Norte Americana. Departamento de Música. utilizou sons gerados por um sintetizador analógico. Formou-se Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1975. Sua dissertação foi sobre o tema: "Da Composição Musical Assistida por Computadores: Aspectos Cognitivos". Na primeira obra que criou nesse gênero. Seu "Concerto para Computador e Orquestra" (2000) é considerado o primeiro nesse gênero na história da música universal. Sua produção orquestral sem participação de eletroacústica também é volumosa. desenvolveu um estilo minimalista que utilizava sintetizadores comerciais controlados por MIDI. Sua obra eletroacústica também é importante pela presença de composições com participação de orquestra sinfônica. Biografia Foi aluno de Olivier Toni (em composição). Estilo A produção de Coelho de Souza destaca-se pelas composições que utilizam sons eletrônicos combinados com instrumentos acústicos. destacando-se "Variações sobre um Tema de Cláudio Santoro" (1979). São Luis/MA: EDUFMA. 1996. Na década de 90 passou a trabalhar com síntese digital em Csound e manipulação de material pré-gravado. 1952) é compositor contemporâneo e musicólogo brasileiro. 1985. Dez Estudos para Violão de Radamés Gnattali: estilos musicais e propostas técnico-interpretativas. estreada pela Camerata Benda. Valdinha. DEVOS. Atualmente é professor livre docente do Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo no campus de Ribeirão Preto. Em 1994 concluiu Mestrado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. • DIDIER. o que é pouco freqüente no repertório eletroacústico brasileiro. Rodolfo Coelho de Souza soprano e orquestra. Prêmios • Prêmio Yage-Aspekte de Salzburgo, música de câmera, 2o. lugar, 2005, Salzburgo - Austria, obra: Serenata para flauta e quarteto de cordas. • Ascap/Seamus Graduate Student Comission Competition, eletroacústica, finalista, 1998, San Jose, California, USA, obra: O que acontece embaixo da cama enquanto Janis está dormindo?[1] • Prêmio Lei Sarney, compositor revelação, pela obra Galáxias[1] , 1o. lugar, 1988, Brasil, obra: Galáxias para piano e orquestra. Discografia • Serenata para flauta e quarteto de cordas (2004) - 16' - Camerata Ademus - CD Música Contemporânea Brasileira: Rodolfo Coelho de Souza, Selo da Biblioteca Oneyda Alvarenga, DOA MCB 5, 2006 • Concerto para Computador e Orquestra (2000) - (orquestra sinfônica e sons eletrônicos) - 18' - Orquestra Sinfônica do Paraná, reg. Jamil Maluf - CD Rodolfo Coelho de Souza: Obras para Instrumentos e Sons Eletrônicos, UFPR, CDGA001, 2002 • Colorless Green Ideas Sleep Furiously (1998) - (piano e sons eletrônicos) - 5' - Jaci Toffano, piano - CD Música Eletroacústica Brasileira Vol.III, SBME03,AA00015000, 2004 • Chuva Oblíqua (1993) - (septeto e sons eletrônicos) - 9' - Grupo Novo Horizonte, reg. Graham Griffiths - CD Brasil! New Music! Vol.2, Camerati, ECD 4003-2, 1994 • Barcarola (1998) - (piano), 6' - Beatriz Balzi - Compositores Latino Americanos. [1] Rodolfo Coelho de Souza (http:/ / www. cibercultura. org. br/ tikiwiki/ tiki-index. php?page=Rodolfo+ Coelho+ de+ Souza#Obras_Selecionadas). www.cibercultura.org.br. Página visitada em 2008-06-24. Ligações externas • Lattes: Biografia e obra (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4763005P0) • Biografia (http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Rodolfo+Coelho+de+Souza) 34 Ronaldo Miranda 35 Ronaldo Miranda Ronaldo Miranda (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1948) é um compositor brasileiro. Foi aluno de composição na Escola de Música da UFRJ. Seu primeiro trabalho relacionado à carreira foi como crítico de música no Jornal do Brasil. Iniciou sua carreira como compositor em 1977, ao receber o 1º Prêmio no Concurso de Composição para a II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles, na categoria de música de câmara. No ano seguinte, representou o Brasil na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco. Foi condecorado com o título de Cavaleiro da Ordem de Artes e Letras, pelo ministério da cultura da França em 1984 e recebeu numerosos prêmios durante toda sua carreira. É o autor da Sinfonia 2000, encomendada pelo Ministério da Cultura para comemorar os 500 anos de descobrimento do Brasil. Foi também vice-diretor do Instituto Nacional de Música da Funarte, diretor da Sala Cecília Meireles e professor de composição da UFRJ e da USP, cargo que ocupa atualmente. A estréia mundial de sua ópera A Tempestade, com libreto do próprio compositor, baseado na peça The Tempest de William Shakespeare, aconteceu no dia 22 de setembro de 2006, com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo sob regência e direção musical de Abel Rocha, no Teatro São Pedro de São Paulo. Por motivo de saúde, porém, não pôde terminar a orquestração que sob sua orientação, foi finalizado por Matheus Bitondi, Alexandre Travassos e Felipe Senna. Obras • A Tempestade (ópera) - 2006 • Sinfonia 2000 • Appassionata para violão - 1984 Este artigo é um esboço sobre um(a) músico(a). Você pode ajudar a Wikipédia Miranda expandindo-o Referências [1] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ :Ronaldo [1] . Willy Corrêa de Oliveira 36 Willy Corrêa de Oliveira Willy Corrêa de Oliveira Informação geral Data de nascimento 1938 Origem País Recife Brasil Willy Corrêa de Oliveira (Recife, 1938) é um compositor brasileiro. Após um primeiro período de intensa produção como compositor de tendência neofolclorista, freqüentou laboratórios de música eletroacústica da Europa e os Cursos de Férias de Darmstadt, na Alemanha, no início da década de 1960. Participou da articulação do Grupo Música Nova[1] de São Paulo, que publicou um manifesto (http:/ / www. latinoamerica-musica. net/ historia/ manifestos/ 3-po. html) em 1963 e, através de Gilberto Mendes, instaurou o Festival Música Nova, que ocorre anualmente (sempre em agosto/setembro) até hoje em Santos e São Paulo, com algumas edições ocorridas também em Ribeirão Preto. Aproximadamente de 1967 a 1972, no período da Ditadura Militar, trabalhou em publicidade na cidade de São Paulo. As agências foram a J.W. Thompson e a Mauro Salles Interamericana de Publicidade. Usou seus conhecimentos de música e cinema para dirigir o departamento de rádio e televisão na Salles. A convite de Olivier Toni, seu ex-professor, lecionou composição e disciplinas teóricas, como linguagem e estruturação musicais, desde 1970, ano de sua fundação, no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde se aposentou. Depois de um período de afastamento crítico da assim chamada vanguarda (em suas relações evidentes com os compositores de Darmstadt, tais como Stockhausen, Boulez e Nono) e do meio musical erudito, priorizando atividades em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos, retomou intensa atividade criativa que se mantém pelos últimos quinze anos. Teve em 2006 a gravação de sua obra recente conforme projeto cultural da Petrobras, que publicou, em edição bilíngüe, incluindo-se dois álbuns de partituras: I – Caderno de Peças para Piano (144 p.), II – Caderno de Canções, para voz e piano (132 p.); um CD duplo com livro-encarte (52 p.), gravado com os pianistas Caio Pagano, Lilian Tonela, Fernando Tominura, Isabel Kanji, Bruno Monteiro e Maurício de Bonis, e a soprano Caroline de Comi. Lançou o livro Passagens pela Luzes no Asfalto Editora com lembranças de sua infância. [1] José Miguel Wisnik. Música Nova (http:/ / www. mre. gov. br/ CDBRASIL/ ITAMARATY/ WEB/ port/ artecult/ musica/ tescrita/ mnova/ apresent. htm). Página visitada em 21 de março de 2008. Ligações externas • Livro Passagens (http://www.luzesnoasfalto.com.br/) Este artigo é um esboço sobre um(a) músico(a). Você pode ajudar a Wikipédia Corrêa de Oliveira expandindo-o (http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ :Willy). Edson Zampronha Edson Zampronha Edson Zampronha é compositor brasileiro. Trabalha com música contemporânea e desenvolve pesquisas sobre o gênero, semiótica e tecnologia musical. Graduação em Composição e Regência na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Composição Musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a dissertação Princípios e Processos da Composição Musical Estruturalista. Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com a tese Notação, Representação e Composição – um novo paradigma da escritura musical. Fez Pós-Doutorado na Universidade de Helsinque, na Finlândia, com a pesquisa Fragmentação e Materialidade – um estudo sobre a geração de sons a partir da teoria dos sistemas dinâmicos. O compositor é professor de Composição Musical na Universidade Estadual Paulista (UNESP) desde 1992. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Música, Semiótica e Interatividade na UNESP. Trabalhou como compositor Edson Zampronha. convidado no LIEM-CDMC, do Museu Reina Sofía, Madrid, Espanha (1999, 2000, 2003 e 2004); na Fundação Phonos, da Universidade Pompeu Fabra, Barcelona, Espanha (2001), e no Conservatorio Profesional de Música de Cuenca, Espanha (2003). Trabalhou como pesquisador convidado na Universidade de Helsinque, Finlândia (2000), e como professor visitante na Universidade de Valladolid, Espanha (2002 e 2003). Suas composições foram apresentadas em importantes festivais e bienais de música contemporânea, como Alicante, Bourges, Buenos Aires, Los Angeles, Madrid, Paris e São Paulo. CDs CD MODELAGENS - Lançou o CD Modelagens, Grupo de Estudos em Música Semiótica e Interatividade, Annablume e Soft Brasil. Obras: Modelagem XII com a Orquestra Sinfonia Cultura, sob regência de Lutero Rodrigues; Modelagem II, com Beatriz Baldi ao piano; O Crescimento da Árvore sobre a Montanha, música eletroacústica composta no Conservatorio Profesional de Música de Cuenca, na Espanha; Modelagem III, com Celina Charlier na flauta; Mármore, com Jesús Jara na tuba, e com sons eletroacústicos compostos na Fundación Phonos, da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona; Modelagem VIII, com Eduardo Gianesella na percussão e computador, e Fragmentation, música eletroacústica composta no Laboratório de Linguagens Sonoras da PUC-SP. CD SENSIBILE - Lançado pelo Selo Clássicos, o CD inclui obras para piano, piano a quatro mãos e piano com sons eletroacústicos interpretadas por Attilio Mastrogiovanni. Obras: Fragmentos Reduzidos de uma História Muito Longa, Composição para Piano a Quatro Mãos e dois Comentários (com a participação especial do pianista Achille Picchi), Prelúdio, Figuração Interpretada, Concerto para Piano e Sons Eletroacústicos. Faixa Bonus: Composição para Piano III (interpretada por Edson Zampronha). 37 com [4] (Entrevista a Edson Zampronha y Attilio Mastrogiovanni sobre o CD Sensibile. 2000) e organizador – junto com a Profa. Brasil. em Inglês) • www.fondation-langlois. para violão (2007) • • • • • • • • • • • • • • • • • Recycling. Representação e Composição (São Paulo: Annablume. São Paulo.para piano a 4 mãos (1985-2005) Atrator Poético – Instalação sonora realizada com o Grupo SCIArts (2005) Lamenti. interpretada por Jesús Jara) • www. 2002). partitura e comentário online da obra Mármore. para conjunto instrumental (1999) Modelagem X-a. Maria de Lourdes Sekeff – do livro Arte e Cultura – Estudos Interdisciplinares II (Annablume/FAPESP. para tuba e sons eletroacústicos.zampronha. em 1993 (Melhor Obra Instrumental). em 1996 (Melhor Obra de Música de Câmara). pelos CDs Toccata II. e Modelagem VII.badongo. para piano (2002) Modelagem XII. Uma seleção de obras A obra de Zampronha inclui obras para instrumentos solistas. para orquestra de cordas e cravo (2007) • Tríptico.org [2] (gravação completa. Prêmios de Destaque • Recebeu dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). orquestra. para orquestra (2006) Diante del Abismo. ópera para orquestra de câmara. em português) 38 . obra eletroacústica (2006) Convergenza Sensibile. para orquestra (1999-2001) Evolon. Collaging. obra eletroacústica (2004) Concerto para Piano e Sons Eletroacústicos (2003-2004) Figuração Interpretada. ópera. para banda sinfônica (2005) Composição para Piano e Dois Comentários .sibetrans. coro de câmara e dois atores (1986) Composição para Piano III (1984) Ligações externas • www. Dra. para vibrafone (1997) Toccata II. para um percussionista (1992-3) Composição para Músicos e Atores. performances com dança e instalações sonoras. para piano (2003) Perfurando a Linha.para 1 a 6 percussionistas e sons eletroacústicos (2000-2006) Viaje al Interior. para viola (2002) Fragmentos Reduzidos de uma História Muito Longa. • Vencedor do 6º Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia pela instalação Atrator Poético. música de câmara.Edson Zampronha Livros Autor do livro Notação. música eletroacústica. Algumas de suas obras são: • Inverno.com [1] (Página dedicada a Edson Zampronha com exemplos de obras e diversos materiais sobre o compositor) • www.com [3] (Publicação online do texto de Zampronha sobre o gesto na Música Contemporânea. Sampling . realizada juntamente com o Grupo SCIArts. criou. Em 1957 muda-se para Salvador. Passa a viver em São Paulo e Rio de Janeiro. com os alunos da Universidade o "Grupo de Mendigos" que realizou apresentações na Bahia e em São Paulo. com/ trans/ trans9/ zanpronha. Salvador. cabaças. Escreveu mais de 30 livros. Constrói uma oficina onde cria instrumentos musicais com tubos de PVC. 12 de fevereiro de 1913 . Formou-se no Mozarteum de Salzburgo e tornou-se concertista em 1934 no Conservatório de Viena. com/ http:/ / www. Lá conhece a teosofia e passa a realizar pesquisas sonoras. um acidente que tirou a coordenação de sua mão direita fez com que estudasse violoncelo. 30 de maio de 1984) foi um músico suíço que viveu no Brasil a partir de 1937. Para executar seus instrumentos. Caetano Veloso citou Smetak na canção "Épico": "Smetak. Embora desejasse tocar piano. Também foi escultor e escritor. Smetak lecionou na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia e influenciou toda uma geração de músicos brasileiros. Caetano Veloso e Marco Antônio Guimarães.Edson Zampronha Referências [1] [2] [3] [4] http:/ / www. sua oficina passou a ser freqüentada por Gilberto Gil. htm/ http:/ / www. sibetrans. Acompanha cantores em gravações e chega a tocar com Carmem Miranda. chamado por Hans Joachim Koellreuter. Em 1937 ele é forçado a mudar-se para o Brasil. Djalma Correia e Marco Antônio Guimarães. Suas "plásticas sonoras" encontram-se em exposição na Biblioteca Reitor Macedo Costa. Seu pai. Ao longo de sua permanência na UFBa. entre os quais Tom Zé. zampronha. escritor. Gereba. Smetak & Musak & Smetak & Musak & Smetak & Musak & Razão". Participou em 1967 da I Bienal de Artes Plásticas de Salvador. também foram seus alunos Tom Zé.Salvador. violoncelista. onde passa a ser pesquisador e professor na Universidade Federal da Bahia. org/ flash/ e/ index. Gilberto Gil. cassinos. contratado por uma Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. com/ es/ file/ 3265059/ Anton Walter Smetak Anton Walter Smetak (Zurique. 39 . php?NumObjet=16020%26NumPage=556/ http:/ / www. exímio tocador de cítara. foi seu primeiro professor. Em 1972. Além disso atuou como violoncelista na Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e lecionava som e acústica. junto a Pablo Casals. o músico construiu cerca de 150 destes instrumentos. Além deles. Rogério Duarte e Tuzé de Abreu. Faleceu no dia 30 de maio de 1984 em Salvador. Bahia. Descobriu apenas após sua chegada que a orquestra já não existia mais. três peças teatrais A partir de 1969. compositor. no Campus de Ondina. badongo. orquestras de rádio. tocando em festas. São esculturas influenciadas por sua forma mística de encarar a música e as formas. Smetak desde cedo teve contato com a música. Biografia Filho de um casal checo que habitava a cidade de Zurique. Alguns dos instrumentos não têm utilidade puramente musical. fondation-langlois. os quais chamou de "plásticas sonoras". na Bahia. isopor e outros materiais pouco usuais. escultor e construtor de instrumentos musicais. na Grécia. asp?nome=Walter%20Smetak& tabela=T_FORM_A Agnaldo Ribeiro Agnaldo Ribeiro (Jequié. também violoncelista. professor e artista plástico brasileiro. Em Belo Horizonte criou uma oficina instrumental nos moldes da de Smetak e fundou o grupo Uakti. Referências [1] http:/ / old. com produção de Caetano Veloso e Roberto Santana e "Interregno" (1980). Gravou dois LPs: "Smetak (1975). onde tem lecionado as disciplinas de Composição e LEM (Literatura e Estruturação Musical). É licenciado em desenho pela Escola de Belas Artes da UFBA (1969) e em Composição pela Escola de Música da mesma instituição (1976). Os artistas do Tropicalismo sempre o consideraram uma de suas mais fortes influências. Marco Antônio Guimarães. Já assumiu cargos administrativos nesta instituição como Coordenador de Colegiado. gilbertogil. br/ smetak/ taktak_0. Chile. Seus alunos o chamavam carinhosamente de "Tak Tak" em referência à sua musicalidade. Estudou com Ernst Widmer e Jamary Oliveira. br/ verbete. Acreditava que a música microtonal era superior à tonal e construiu ou adaptou muitos instrumentos para a execução desse tipo de música. Ligações externas • Informações e textos sobre Walter Smetak no site de Gilberto Gil [1] • Dicionário Cravo Albin da MPB [2] . Uruguai e Paraguai. Deixou uma série de gravações dessas seções de improviso.Anton Walter Smetak Música Smetak foi muito influenciado pela mística esotérica. Alemanha. 1 de dezembro de 1943) é um compositor. tocava com seus alunos suas próprias composições e fazia improvisações microtonais. Nos últimos dez anos de sua vida deixou de escrever partituras de suas composições. Agnaldo é citado pelo New Grove Dictionary of Music and Musicians. 40 . angariou admiradores entre os músicos eruditos e populares. e participou de cursos com Peter Maxwell Davies. História Desde 1977 é professor da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. um de seus alunos. Já teve obras apresentadas em vários estados brasileiros. Como compositor vem se apresentando nas bienais de Música Contemporânea. foi um de seus seguidores mais fiéis. htm [2] http:/ / www. com. Com sua excentricidade musical. Argentina.Verbete sobre Walter Smetak. com o conjunto Microtons. Chefe de departamento e Vice-diretor. Em sua oficina. dicionariompb. Fez parte do Grupo de Compositores da Bahia. preferindo a improvisação em grupo com seus instrumentos. com. Piano • • • • • • • • • • • In Labirinthus 5 . / Vc.Estréia: 29.Violinos (2) / Viola / Violoncelo Kuadrus 2 .Flauta Transversal Solopiano . / V.Texto Do Compositor • Minikantus .Coro Misto .Contrabaixo In Kantus Ou O Centauro Encantado .Agnaldo Ribeiro Composições Coro à capela • • • • Versus Re…Versus .Piano .Trompete .Apresentada Na Xiii Bienal De Música Brasileira Contemporânea 1999 Opus 56 Ou Lembretes Do Espantalho Manco .11. Contemporânea Quarteto • • • • • • Miniquarteto . 2: Lembrete) .Coro Misto C/ "Divisi". Reitoria Da Ufba In Karikatus 2 .V.Coro Misto C/ "Divisi" . / Vc. Moreira Capela Dos Skeletus .Estréia 15.Xv Bienal De M.08.Flauta Transversal . Liquidificador.Contrabaixo Kuadrus 1 . Lata.Piano . Violino e Contrabaixo Texto Do Compositor Instrumento solo • Cíclicus . Contemporânea • Taurus .Estréia Em 11. Trompa.Texto: Atenodoro Ribeiro Kyrie .Oboé e Fita In Karikatus Ou 3 Momentos Simplórios Para Violão-Solo Três Fragmentus: Fragmento 1 .Flauta Transversal / Oboé / Violino / Violoncelo Momentus 1 . B.Centaurus .88 . In Labirinthus 4 .Texto Litúrgico Coro e instrumentos • Stréptus 1 .11. Contemp.1987 .Flauta Transversal Ritus 1 .Violinos (2) / Viola / Violoncelo Delphus Ou Seis Miniaturas Para O Quarteto De Cordas N° 5 . (3).Reitoria Da Ufba Altusaxfragmentus Ou Saxassaltando As Idéias .12.Estréia 21.Coro Misto .Flauta Transv.Coro Misto .O Bebedouro Iluminado .2003 .Sala C.Sax-Alto .Piano • Momentus 2 . B.Violinos (2) / Viola / Violoncelo Quarteto De Cordas Nº 3 .Semana De Mús. . Trombone.Vii Bienal De M.Estréia: Reitoria Da Ufba 24.(1:Preludiando.Piano .Texto: Arthur D.88 Fragmento 2 .Estréia No Tca In Kantus 2 Ou Lembretes Do Paraíso Sonhado . Meireles / Rio De Janeiro .Violinos (2) / Viola / Violoncelo 41 . e Picc.) .(2) / Va.Texto Do Compositor In Puris Naturalibus .86 .Em 3 Decanatos (Mov.Violino Fragmento 3 .Coro Misto C/ "Divisi" e Percussão . / Va. Perc.Quarteto De Cordas Nº 4 .11. • Duo .Madeiras A 2 / Piano / Perc / Orq.1969 . / Tpa.11. De Cordas .Do Centauro Negro.Estréia 20.07. . / Tpa.Estréia: Reitoria Ufba • In Labirinthus 3 .11. De Cordas . Contemporânea.Estréia 15. Ten. / Tpt.Para Sax. / Perc. De Cordas .11. / Fg. / Picc.1978 .(4) / Cb.Fl.1985. (2) / Ob. 2: El Bandolero Bigobar / Ritual. / Orq. / Ob. / Ob. B.Estréia 17.Estréia: Xii Bienal De M. / Tpt. (2) / V. .1975 . Música Nova) • Poseudokoncéptus . / Perc. Para: Mad. / Vc.11. / Cb.10.Piano / Perc.Estréia 14. • Dois Antigos Quadros De Dimitris Trávlus: 1 .Mad. / Cl.Reitoria Da Ufba.1990 .Estréia 08. • Tempus 1 . / Cl. (2) / Fg. / Perc.Para Fl. B. / Trb.Fl. e Met. Sagitarius .O Bebedouro Encantado . (2) .1: Prólogo / Variações Sobre Spéculus.. / Cb. (3) / Perc.Estréia 23.Reitoria Da Ufba Kalí-Dhoskópius . / V. / Va. De Cordas . De Cordas . / Tpt. Contemporânea • Arkétipus . (3) e Orq.(2) / Va. / Tpt.Reitoria Da Ufba. / Cl.Reitoria Da Ufba 42 . (3) / Tpt. De Cordas .Mad. De Cordas .Para Sax-Alto e Piano • Da Cor do Limão Verde .+Picc. / Fg. Para Macavilo.Oboé / 2 Pianos / Perc. (2) / Orq.1981 • Antigos Quadros De Marzé Kassalócelus . / Cl. /Fg. (2 + Picc.. / Ob. B. (2) / Perc.Conj. / Tpt. (2) . / Pf.C/ "Divisi" • Tela Sem Moldura 2 . (2) -Estréia 17.06. Cordas . / Orq. Alto (Solos) / Orq. / Fg. / Tpa. /Tpa.Cenário Antigo. (2) + Picc. / Pf. De Cordas . (Solo) / Orq. Na V Bienal De M.11.Reitoria Da Ufba Ritus 2 . (2) / Cl.Fl.Reitoria Da Ufba • Kuatrusígnus . / Ob. e Picc. 2 . • Kantus (Ant)Agônikus .1974 . Trans. Estréia: Reitoria Da Ufba. Vi Bienal De M.Fl.Estréia Em 1979 . (3) / Trb.1971 . 14.Fl. / Perc.Para Clarineta. (2) / Va. e Picc. Contemporânea • Mórbidus .11.Estréia: 09. / Pf. A 2 / Perc.05. / Tpt. De Composição . A 2 / Perc. (2) / Orq.(2) / V. / V.Reitoria Da Ufba Aquárius .10. (2) / Tpa.Platia Kolonaki. / Vc. A 2 / Tpa.1975 .E Met. / Ob. / Cl. / Pf. / Vc. A 2 / Perc. / Orq.1979 .(2) / e 2 Vc.Estréia 22.Estréia Reitoria Ufba .1976 .1976 • Praefixus .Mad.Estréia: Reitoria Da Ufba / Apres. 1997 • .Fl. B. / Tpa.Reitoria Da Ufba • Spéculus .Agnaldo Ribeiro Outros conjuntos instrumentais • Korpus-Et-Antikorpus . Contemporânea Orquestra de cordas • Skeletus . e Met. / Cb. (4) / Mezzo-Soprano (2) e Orq. / Vc.Estréia: 26.Cl.Texto: Litúrgico.(3) / Tpa.Reitoria Ufba (1º Concurso Nac.C/ "Divisi" Orquestra de cordas e instrumento(s) solista(s) • • • • • • Jorunská-Conká . / Fg. (2) / Orq. / Fg.Estréia 18.Iii Bienal De M. De Cordas . / Perc. De Cordas .Fl. Stréptus 2 . D'um Olho Azul Outro Verde . Violoncelo e Piano . Para: Fl.11.Fl. e Picc.1972. / Tpa. / Picc.) / Cl. / Fl. / Tpa. Estréia 01.Estréia 23. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. e Met. De Cordas . / Soprano Ou Tenor Solo / Violão / Orq.Texto Antonio Brasileiro • Momentus 4 . ufba. / Mezzo-Soprano Ou Contralto / Soprano Ou Tenor (Solistas) / Orq.Bx. 1994. De Cordas • Lóculo-Sacrárius . 1997.Reitoria Da Ufba Orquestra • Tela Sem Moldura. e Met. Transv. e Met. / Perc. html 43 . br/ infoCompositor. De Cordas . De Cordas • Sinphonikáktus 1 . (2) / Ob.Lungo Finale.Prelúdio Choral. A 2 / Perc.Ten. / Orq. FUNARTE: Relume Dumará.Mad.Fl. / Cl. br/ cdmc/ compositores_a. 3 . Ligações externas • Marcos Históricos da Composição Contemporânea na UFBA [1] • Centro de Documentação da Música Contemporânea da Unicamp [2] Referências [1] http:/ / www.]. 36 compositores brasileiros: obras para piano (1950-1988). P.10.Mad. De Cordas • Phinokoncertus. História da Música no Brasil. / Cb. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura. A 2 / Piano / Perc. De Cordas • Alpha-Aphorismus . e Met. Alto / Picc. A 2 / Perc. Vasco. mhccufba.Solo / Orq. Para Mad. . 1 . Contemporânea • In Asteriskus . [Agnaldo Ribeiro … et al. unicamp. e Orq. B. Actus 1 . / Orq. e Met.X Bienal De M. 2 . /Cl. A 2 Perc. / Fl. e Met. A 2 / Perc. / Orq. 448. 5ª edição revista e ampliada.1993 . Salomea.Mad.Mad.Agnaldo Ribeiro Orquestra de cordas com voz e instrumento(s) solista(s) • Momentus-Verus-Momentus . / Orq.Adagietto Molto Vivo. / Cl.04.1977 . / Pf.Texto Do Compositor .Fl. php?nome=agnaldoribeiro [2] http:/ / www.Mad. De Cordas Bibliografia • Mariz. • Gandelman. De Cordas . A 2 / Perc. / Sax. na classe de composição de Peter Mennin. De início trabalhou com terapia musical no Hospital do Engenho de Dentro. e a partir desta data passou a aprofundar seu envolvimento com o dodecafonismo e integrar o Grupo Música Viva de compositores de vanguarda. Henry Cowell. com o Divertimento para Cordas. Em 1955 obteve o Prêmio Internacional da Paz do Festival de Varsóvia e o Prêmio da Fundação Rottelini de Roma. Em 1976 foi indicado Diretor Artístico da FUNTERJ . Entre 1981 e 1989 dirigiu o Instituto Nacional de Música da FUNARTE.Edino Krieger Edino Krieger Edino Krieger (Brusque. Em 1948 foi selecionado para estudar no Berkshire Music Center. o que se repetiu em 1988. Retornando ao Brasil. trompete. e foi agraciado com a Medalha de Honra do Cinqüentenário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 17 de março de 1928) é um compositor brasileiro. Com pouco mais de um ano de estudos já fazia progressos tão brilhantes que recebeu em 1945 o Prêmio Música Viva por um Trio de Sopros. Gilbert Chase e Carleton Sprague Smith. e de 2003 a 2006 exerceu a Presidência da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Na década de 80 recebeu vários prêmios e honrarias. 44 . onde foi indicado Diretor Musical e regente assistente da orquestra da rádio. Em 1979 criou o Projeto Memória Musical Brasileira junto ao Instituto Nacional de Arte. Santa Catarina. harmonia e composição com Hans-Joachim Koellreutter. organizando a temporada de reabertura do Teatro Municipal e o Centro de Produções Teatrais de Inhaúma. Claudio Santoro. tendo aulas de contraponto. passando a procurar uma ocupação estável. Ali ingressou no Conservatório Brasileiro de Música.Fundação de Teatros do Rio de Janeiro. Guerra-Peixe e Eunice Catunda. Sua temporada nos Estados Unidos fez com que progressivamente se afastasse do dodecafonismo. e logo mudou-se para Londres para continuar seus estudos de composição com Lennox Berkeley. Em 1961 seu Quarteto de Cordas nº 1 obteve o Prêmio Nacional do Disco. e onde foi aluno de Darius Milhaud. Também nesta época colaborou com a Rádio Roquette Pinto e o jornal Tribuna da Imprensa. a Medalha Anita Garibaldi de Santa Catarina (1986). de Massachussets. em com 14 anos deu um concerto em Florianópolis que lhe valeu uma bolsa de estudos do governo do estado. tendo executada sua obra Música de Câmara para flauta. transferindo-se para o Rio de Janeiro. tendo na banca examinadora Aaron Copland. uma condecoração do governo da Polônia em 1984. na Henry Street Settlement School of Music. Representou a Juilliard no Simpósio de Compositores dos Estados Unidos e Canadá realizado em Boston. É Presidente da Academia Brasileira de Música. violino e tímpanos. na Escola Lambert Ribeiro. data de sua extinção. ao mesmo tempo em que se aperfeiçoava no violino com Edith Reis. o Prêmio Shell de Música (1987) e foi patrono de um concurso de piano em sua cidade natal. como o título de Cidadão Emérito do estado do Rio de Janeiro (1982). Em 1959 conquistou o prêmio maior do I Concurso Nacional de Composição do Ministério da Educação. Voltou ao Brasil em 1949. tendo sido eleito por unanimidade. Em 1952 teve aulas com Ernest Krenek. assistente de Ivan Galamian. e atuou como violinista da Mozart Orchestra de Nova Iorque. e depois ingressou nos quadros da Rádio MEC. Vida Aos sete anos seu pai começou a instruí-lo em violino. Em 1968 recebeu o Troféu Golfinho de Ouro pelo conjunto de sua obra. ao lado de Koellreutter. Em seguida estagiou por um ano na Juilliard School of Music de Nova Iorque. como crítico. reassumiu seu posto na Rádio MEC. Estudou também violino com William Nowinsky. fundação também presidida por ele de 1989 até 1990. coro infantil e orquestra. preocupando-se mais com o maior acabamento formal e com uma busca de novos horizontes. a Sonatina para piano solo e a suíte Brasiliana. para soprano e orquestra. A fase londrina é caracterizada por um certo retraimento. despojamento e devoção. Ritmata (1974). 45 . A influência de Koellreutter se faz notar logo no ano seguinte. a Música para piano e a Balada para três vozes femininas. com exóticas explorações de modalismos em atmosferas dodecafônicas. e Fantasia. Sua produção mais recente é assinalada pelo Concerto para dois violões e cordas (1994). soprano. gerando o Sururu nos doze (1951). para grande orquestra. em três movimentos. A década de 50 começa com trabalhos de índole neoclássica como o Rondò fantasia e a grande Abertura sinfônica. Os anos 80 também testemunharam a aparição de composições bem sucedidas. Desta fase são sua Melopéia. baseada em cantos de pássaros e ruídos ambientais da Amazônia.Edino Krieger Obras e estilo Edino Krieger desenvolve uma trajetória polimorfa. uma de suas obras-primas. Reincidências no dodecafonismo aconteceram sob o estímulo de Krenek. Sua primeira obra. composto para a visita do Papa ao Rio de Janeiro. com o Trio 1945. e o notável Estro Armonico. é uma Sonata para violino em estilo barroco que relembra Corelli. Disto surgem obras de alta qualidade e de caráter nacionalista. para violão solo. de grande sucesso. Do mesmo ano é seu Improviso. flauta e violão. inspirados na escola de Hindemith. para grupo de câmara. o Concerto para piano e orquestra. onde já se nota um hibridismo estilístico. Nos Estados Unidos começou seu desligamento da escola dodecafonista e suas explorações com novas técnicas de harmonia e orquestração. de 1944. o Te Deum puerorum Brasiliae (1997). para narrador. como o 1º Quarteto de Cordas (sua primeira tentativa anterior foi renegada pelo autor). como fruto de seu contato com Milhaud e Aaron Copland. As décadas de 60 e 70 foram marcadas pelo surgimento de algumas de suas peças mais significativas: o Ludus Symphonicus (1965). o Canticum Naturale (1972). compondo canções como Tu e o vento. onde empregou motivos de antigas danças e cantos plagais para criar uma atmosfera de alegria. e envereda pelo universo dos regionalismos. já seguindo o impressionismo musical. o Quarteto de cordas e a canção Tem piedade de mim. uma de suas composições mais conhecidas e apreciadas pelo grande público. escrita por encomenda do Ministério da Cultura para celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. de 1975. onde fundiu vários sistemas modais: cantos gregorianos. regionalistas e indígenas. e Terra Brasilis. como Sonâncias I para violino e dois pianos (1981) e o Romance de Santa Cecília (1989). o bailado Convergências (1968). Balada do desesperado e Desafio. escrito para o 3º Festival de Música de Caracas e estreada pela Orquestra Filarmônica da Filadélfia. organizada em um sistema de serialismo vertical de grande coesão estrutural. para barítono e cordas. • Música clássica em CD ISBN 85-7110-431-x pág. baseada em cantos de pássaros e ruídos ambientais da Amazônia Links • Academia Brasileira de Música [1] Referências • Mariz. para coro "a capella" Ave Maria SSATB a capella 46 . 6ª ed.[2] . para coro "a capella" Danças. 2005. Francisci Assisiensis. para coro "a capella" Missa Brevis Missa Brevis II in honorem S. Regente da capela da Catedral de Petrópolis. Rio de Janeiro. br/ acad34. a Câmara Municipal de Campinas concedeu-lhe a "Medalha Carlos Gomes"[3] . para coro infantil "a capella" Salmo 150 (Psalm 150). para coro "a capella" Missa Brevis III O sacrum convivium. pp. Por sua dedicação à obra de Carlos Gomes.Edino Krieger Obra mais conhecida • Canticum Naturale (1972). para coro misto "a capella" Oração de São Francisco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.[1] Atuou como solista e regente no Brasil e no exterior. para soprano e orquestra. 30 de Agosto de 1950) é um compositor. Obras Obras para coral • • • • • • • • • • • • • • • Cantilena. org. para coro misto "a capella" Psalm 74 Psalmus CL. abmusica. História da Música no Brasil.117 Referências [1] http:/ / www. 359–366. 1993 Falai de Deus. maestro de grupo coral e musicólogo brasileiro. Vasco. htm Ernani Aguiar Ernani Henrique Chaves Aguiar (Petrópolis. para coro "a capella" Refrão. Aperfeiçoou-se na Argentina e na Itália. para coro misto "a capella" Sacipererê. 1993 Venid. para coro e orquestra • Cantata O menino maluquinho. br/ acad04nov. para coro e orquestra. 1993 Obras líricas • O menino Maluquinho. Editora Nova Fronteira. [3] Escola de Música UFRJ . abmusica. para clarineta e piano Sonatina. 1989 • Cantos sacros para orixás.Ernani Aguiar Obras instrumentais • • • • • • • • Bifonia nº 1 e nº 2. 2000. musica.Música de Conjunto (http:/ / www. br/ index.movimento. 1994 • Sinfonietta prima. html). ufrj. para piano Três peças. História da música no Brasil. [2] Ernani Aguiar (http:/ / www. para oito violoncelos. 1993 Obras orquestrais • Cantata de Natal. org. Academia Brasileira de Música.com/mostraconteudo. 1986 Melorritmias. para orquestra sinfônica. para violino e cello. 1971 Violoncelada. php?option=com_content& view=article& id=56& Itemid=81) Ligações externas • Biografia de Ernani Aguiar (http://www. para flauta Miniaturas. para flauta e fagote Duo.asp?mostra=3&codigo=75) 47 . para coro e orquestra. Página visitada em 2009-04-03. 1990 • Quatro momentos No 3 [1] Mariz. para piano Toques de cabocolinhos. Vasco. para trompete e piano. O mesmo se pode dizer do momento histórico vivido pelo país nas lutas contra o nazi-fascismo e. Nessa casa se cultiva muito a música. Nessa cidade. no curso de Percepção. os Scliar se transferem para Porto Alegre. Esther se desenvolve dentro de uma família que cultiva a arte. 1945 . Suíça. em profunda tristeza e melancolia. sendo as duas filhas entregues aos cuidados dos tios Jayme Kruter e Rosa Scliar Kruter (irmã do pai). tendo como paraninfo o escritor Érico Veríssimo. de Paulo Guedes. RS.Participa do 1º Curso de Férias de Teresópolis como aluna de Composição e assis¬tente de Koellreutter. em Passo Fundo. enquanto leciona piano. desde cedo. Do novo casamento do pai. em São Paulo tem.Diploma-se em piano com láurea no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre.A mãe abandona a família e Esther. entre eles Bruno Kiefer. aulas de piano com Eunice Katunda e José Kliass. em Milão. com um grupo de jovens músicos entre os quais. permanecendo nessa cidade até 1938.Ingressa no curso de Composição do Instituto Belas Artes de Porto Alegre. rege Ma Mère l’Oye. principalmente na casa do tio. 1939 . 1932 . continua com os estudos no Curso Superior de Música do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre (atual Instituto de Artes da URGS) onde é aluna. mas estuda em Livramento em virtude da deportação da mãe por motivos políticos.Passa os primeiros anos de vida em Rivera. Esther viaja para Veneza como bolsista do Corso Internazionale di Direzione. participa do Congresso de Música Dodecafônica em Locarno. onde o pai passa a residir após a separação. 1949 . Henrique Scliar. 28 de setembro de 1926 — Rio de Janeiro. promovido pelo II Diapason. jamais se recupera dessa perda. nasce a meia-irmã Lúbia. Esther se desloca para o Rio de Janeiro a fim de estudar Contraponto.Esther Scliar nasce em Porto Alegre. Prossegue o curso de Composição com Koellreutter e. 1950 . entre outros mestres. freqüenta assiduamente os concertos do Teatro São Pedro. 1934 . Com um grupo de músicos. Sob orientação de Koellreutter. J. de Maurice Ravel. 1946 . Biografia 1926 .Início do estudo de piano. O cultivo da música. Como prova final. do XI Festival Internazionale di Musica Contempora¬nea. até 1950. no dia 28 de setembro. que exercerá decisiva influência em sua formação. Koellreutter. 1931 . Freqüenta o I Curso Internacional de Composição Dodecafônica. Esther permanece no Rio de Janeiro. Geny Marcondes e Sonia Born. com Eva (então Kruter) Kotlhar. ministrado por Koellreutter.A família Scliar se muda para Passo Fundo. ao qual se junta Luigi Nono. Estudos regulares no Colégio Notre Dame. Compõe Ao sair da Lua para 3 vozes. Esther se destaca como melhor aluna. prosseguindo com Judith Pacheco.O estudo secundário é realizado no Colégio Americano e. Harmonia e Composição com H. Em dezembro.Após o novo casamento do pai. Uruguai. filha de Isaac Scliar e Rosa Scliar. Lea Roland e Riva Milmann. Centro Internazionale di Musica Contemporanea.Esther Scliar Esther Scliar Esther Scliar (Porto Alegre. Esse ambiente de centro cultural é decisivo como contexto para o desenvolvimento das duas meninas — Esther e Leonor.De volta ao Brasil. ministrado por Hermann Scherchen.Em busca de centros mais desenvolvidos. vivendo um momento de grande angústia pela incerteza do futuro diante da impossibilidade de 48 . em seguida. pela Constituinte após a ditadura Getúlio Vargas. como interesse maior. 1941 . então com 5 anos de idade.Formatura do Ginásio. 1938 . Esther Scliar pertence à tradição de intelectuais da família Scliar e manifesta prematuramente o talento musical entoando linhas melódicas antes mesmo das palavras. principalmente nas atividades culturais e extracurriculares em que freqüentemente se apresenta ao piano. 1948 . Não haverá muitas afinidades de valores entre Esther / Leonor e Lúbia. 18 de março de 1978) foi uma pianista e compositora brasileira. Enio de Freitas e Castro e Demóstenes Xavier. Com um estado emocional fragilizado. Eunice Katunda. 1930 . Compõe a Sonata para Piano e recebe. promovido pela Rádio MEC. permanece na Europa. 1956 . para Revolução na América do Sul. Compõe A pedrinha vai para coro a 4 vozes. Nessa época inicia seus primeiros trabalhos em composição. Eu plantei a cana. escreve Cantiga do Cacau para 4 vozes. Percepção e Análise. sob sua regência. Submete-se a um tratamento de sonoterapia em Porto Alegre.Nesse ano. Entre os meses de julho e outubro. Romeiro de São Francisco. documentário de Augusto Boal.Esther Scliar seguir a carreira de concertista. segundo depoimento de seus alunos. ''Bumba meu boi''. Esther é militante ativa filiada à Juventude Comunista do PCB. São desse mesmo ano: Beira Mar (sobre um ponto de macumba). em 11 de junho de 1953. participando do Congresso Mundial da Juventude pela Paz. o 1º Prêmio no Concurso Nacional de Composição do programa Música e Músicos do Brasil. ''Maracatu'' Elefante (sobre uma melodia de Capiba). sob direção de José Renato. Uma. A convite de Geny Marcondes. apresentadas pelo Coro de Câmara da Associação Juvenil Musical de Porto Alegre. onde se radica definitivamente.É fundadora e primeira regente do Coro da Associação Juvenil Musical de Porto Alegre que. 1955 . Orquestração de A Marcha dos Deputados (música de Geny Marcondes). 1961 . e Uma Mulher de Gravata. Leonor Scliar. Acalanto.Esther faz a direção musical do espetáculo Quatro Séculos de Maus Costumes. 2ª Modinha. 1954 . com Madeleine Ruffier. Tem aulas de Composição com Edino Krieger. nos meses de verão. no Rio de Janeiro. Compõe Eu Fui Chamado pra Cantar no Limoeiro. fica sob orientação de Claudio Santoro. 1ª Modinha. com poesia de García Lorca. Ministra aulas particulares de Piano. Compõe a Sonata para Flauta e Piano. Si quizieras que cantemos. de Leonardo Fróes. Novos Cantares. permanecendo na cidade até 1956. de Antônio José da Silva. "O Judeu". além de ser convidada como pianista de vários artistas em tournée na cidade de Porto Alegre. com essa obra. o Coro de Câmara da Associação Juvenil Musical de Porto Alegre. dificilmente superada por outros mestres. para 4 vozes e quinteto de cordas com piano. para voz e piano. com láurea. Flor da noite. Esther estuda técnica de Regência Coral com Nilda Müller. 1960 . Teoria e Harmonia. É pianista da celebrada soprano Vera Janacopulos. dirigida por Paulo Afonso Grisolli e compõe a música de cena para as duas peças teatrais que formam o espetáculo: Auto da Barca do Inferno. sobre um tema folclórico. Desse ano até 1958. permanecendo até outubro. Esther compõe a Abertura e faz a orquestração da música de Geny Marcondes para a peça Guerras do Alecrim e da Manjerona. sobre um motivo de plantadores. Desenvolve trabalho como pianista e professora de formação musical dos bailarinos na classe da coreógrafa Tony Seitz Petzold. se transforma no Coral de Câmara da Faculdade de Filosofia da URGS. La Virgen de las Mercedes. duas angolinhas. Em Praga apresenta. no mês de agosto. coro e para voz e piano. ambas para coro a 4 vozes. É pianista da OSPA sob a regência de Pablo Komlós. 1951 . do Festival de Compositores Gaúchos com obras suas para piano solo. no 2º Festival da Juventude Farroupilha. para o Teatro de Arena. Toada de Nanã e a série No Parque. É acometida de tuberculose. O programa do espetáculo apresenta as palavras do 49 . 1957 .Compõe Vira a Moenda e Dorme-Dorme. Oração à manhã e Por sete mares (as cinco com versos de Geny Marcondes). ao mesmo tempo em que se dedica ao ensino de Teoria Musical. Ao mesmo tempo desenvolve intensa atividade didática. 1962 . João Pestana.Compõe A Esquila.Passa a residir em Porto Alegre com sua irmã. período em que escreve várias peças e operetas para Coro Infantil. Esther volta à Europa no mês de julho. para coro infantil. 1952 .Participa. sob a regência de Esther Scliar. Em Montevidéu.Esther retorna ao Rio de Janeiro. Trabalha como pianista acompanhadora do Coral Pró Música do Rio de Janeiro até 1959.Conclui. Esther comete sua primeira tentativa de suicídio. mais tarde. Esther leciona na Escola da Associação dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro até 1958. Boiadeiro e Duas Toadas para piano solo (obras não localizadas até o momento). Papagaio louro. com poesia de Laci Osório. com poesia de Langston Hughes. 1953 . de Gil Vicente. o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico. dirigida por Gianni Ratto para o Teatro República do Rio de Janeiro. com poesia de Juan Ramón Jiménez. Júri do Concurso para Jovens Instrumentistas.Professora no Festival de Música de Ouro Preto e cursos intensivos em Brasília.Júri do Concurso Universitário da Canção.Esther escreve a partitura e faz a direção musical da peça teatral As famosas Asturianas. Compõe O Menino Ruivo. com direção de Yan Michalski. Esther Scliar. 1969 . 1967 . MG. 1965 . com poesia de Cecília Meireles.Esther escreve a música do filme A Derrota. obra apresentada no I Primeiro Panorama de Música Brasileira. Compõe Invenção a Duas Vozes. 1975 .Compõe Busca da Identidade entre o Homem e o Rio. que compôs a música de Quatro Séculos de Maus Costumes. para coro a 4 vozes. Esther é demitida do Instituto Villa-Lobos. de Mário Fiorani e recebe. Compõe Ofulú Lorerê ê (sobre canto de Oxalá). com versos de Lucia Candall. 1973 . comete suicídio. promovido pela SABRARTE. Leciona Teoria Musical.DF. para coro a 4 vozes. Brasília . 1966 . Praia do Fim do Mundo. onde passa a ser coorde¬nadora das matérias teóricas. em Belo Horizonte. com poesia de Carlos Drummond de Andrade. 50 . no Rio de Janeiro. Após a decretação do AI-5. peça finalista do 1º Concurso Nacional de Composições e Arranjos Corais. 1963 . promovido pelo Jornal do Brasil. Freqüenta aulas do compositor Guerra Peixe. o Estudo nº 1 para violão. No dia 18 de março. até 1968. por efeito de sensações subjetivas e uma preocupação obsessiva com o próprio estado de saúde. com poesia de Giuseppe Ungaretti e Trilha para curta-metragem (obra não localizada até o momento). Sua atividade didática se desdobra nos Cursos de Férias da Pró Arte em Teresópolis e repete-se nos anos de 1964. Participa da II Bienal de Música Brasileira Contemporânea. 1974 . para coro misto a capella. pondo fim à vida de forma trágica e prematura. a quem Esther é muito ligada. Rio de Janeiro. Lua.Morte de seu pai. para coro misto a 6 vozes. compostas sob encomenda da Rádio e Jornal do Brasil para o V Concurso de Corais. 1964 . Claudio Santoro assume então suas classes de Percepção Musical e Análise durante o segundo semestre nos Seminários de Música Pró Arte. 1966 e 1968. com poesia de José Carlos Capinam. Rio de Janeiro. 1977 . de Augusto Boal. Pachamana (sobre motivo Inca) e Para Peneirar. atividade que desenvolve até 1976. para quarteto de cordas. Morfologia e Didática do Ensino Musical nos Seminários de Música Pró Arte do Rio de Janeiro. oboé e piano.Compõe Intermorfose. com outros professores. com poesia de Cecília Meireles e Toada de Gabinete (sobre motivo dos violeiros da Paraíba). Isaac Scliar. com versos de Reynaldo Jardim. Nesse ano Esther sofre um derrame e apesar de não apresentar seqüelas.Compõe Canto Menor com Final Heróico. aos 51 anos.Compõe Lua. para coro a 4 vozes. Compõe Sentimiento del Tempo. Lua. Análise. Esther é contratada para dar aulas de Teoria e Análise Musical no Instituto Villa-Lobos (atual UNI-RIO). É convidada por Aylton Escobar para integrar o corpo docente da Escola de Música Villa-Lobos. é preciso ressaltar a de Esther Scliar. Bahia. Rio de Janeiro. 1971 . 1968 . em dezembro desse ano. Rio de Janeiro. as três para coro a 4 vozes e Entre o Ser e as Coisas.Compõe a Imbricata. Esther ministra aulas no 7º Curso Latino-Americano de Música Contemporânea. 1976 .Esther Scliar diretor: "De todas as valiosas contribuições que recebemos neste espetáculo. para voz e piano.Membro do júri do Concurso Estadual de Composição em Salvador. ambas para coro a 3 vozes iguais.Júri do Concurso Nacional de Corais. o prêmio de "Melhor Música" na II Semana do Cinema Brasileiro. pela trilha sonora. Rio de Janeiro. Percepção. o Coro da Rádio MEC. com poesia de Reynaldo Jardim e Desenho Leve. para flauta." Esther Scliar continua seus trabalhos de composição sob a orientação do compositor Claudio Santoro e integra. para sax alto e soprano (obra inacabada).Em janeiro. em São João del-Rei. Presidente da banca examinadora da prova para Professores de Música do Ensino Médio em Brasília. desenvolve uma séria hipocondria. Escreve o Movimento de Quarteto. para 4 vozes. 1978 . para voz e piano . 1954 A Esquila .poesia de Laci Osório Novos Cantares .com poesia de Juan Ramón Jiménez Eu plantei a cana João Pestana Boiadeiro Duas Toadas para piano solo 1956 Eu Fui Chamado pra Cantar no Limoeiro – peça sobre um tema folclórico. 1953 Vira a Moenda – peça para coro a 4 vozes.com poesia de Langston Hughes 2ª Modinha .Esther Scliar Obra Composições 1950 Ao sair da Lua – peça para coro a 3 vozes. 1952 A pedrinha vai – peça para coro a 4 vozes. 1957 Cantiga do Cacau – peça para coro a 4 vozes. 1960 51 . Abertura. sobre um motivo de plantadores. Dorme-Dorme – peça para coro a 4 vozes.com poesia de García Lorca 1ª Modinha .série para coro infantil. para 4 vozes e quinteto de cordas com piano. Beira Mar (sobre um ponto de macumba) Maracatu Elefante (sobre uma melodia de Capiba) Papagaio louro (versos de Geny Marcondes) Flor da noite (versos de Geny Marcondes) Acalanto (versos de Geny Marcondes) Oração à manhã (versos de Geny Marcondes) Por sete mares (versos de Geny Marcondes) Bumba meu boi Uma. duas angolinhas Romeiro de São Francisco Si quizieras que cantemos La Virgen de las Mercedes Toada de Nanã No Parque . 1971 Busca da Identidade entre o Homem e o Rio .para coro misto a 6 vozes.para flauta. 1964 Canto Menor com Final Heróico . de Mário Fiorani Movimento de Quarteto . para Revolução na América do Sul. documentário de Augusto Boal. com direção de Yan Michalski.Esther Scliar Sonata para Flauta e Piano. Orquestração de A Marcha dos Deputados (música de Geny Marcondes). com poesia de Carlos Drummond de Andrade. 1974 Ofulú Lorerê ê (sobre canto de Oxalá) . com poesia de Cecília Meireles.para coro a 4 vozes Pachamana (sobre motivo Inca) – para coro a 4 vozes Para Peneirar. 1965 Lua.para coro a 3 vozes iguais 1977 Intermorfose 1978 Invenção a Duas Vozes . 1966 Escreve a música do filme A Derrota. com poesia de Giuseppe Ungaretti Trilha para curta-metragem.peça para coro misto a capella. 1963 Escreve a partitura e faz a direção musical da peça teatral As famosas Asturianas. com poesia de Reynaldo Jardim Desenho Leve – peça para coro a 4 vozes. dirigida por Paulo Afonso Grisolli O Menino Ruivo . de Augusto Boal.para coro a 4 vozes. 1973 Sentimiento del Tempo . Lua.para coro a 4 vozes. 52 .para coro a 3 vozes Toada de Gabinete (sobre motivo dos violeiros da Paraíba) . .para voz e piano.para coro a 4 vozes Entre o Ser e as Coisas .para quarteto de cordas. com versos de Reynaldo Jardim. com poesia de Cecília Meireles . 1961 Sonata para Piano 1962 Direção musical do espetáculo Quatro Séculos de Maus Costumes.com versos de Lucia Candall .para sax alto e soprano (obra inacabada). com poesia de José Carlos Capinam. oboé e piano Estudo nº 1 para violão Praia do Fim do Mundo.para coro a 4 vozes 1976 Imbricata . Lua . br/ anais/ 15%20anais%20RJ%202005/ sessao15/ joanadeholanda_cristinagerling.Ed. as quais ainda não foram publicadas. com.Ed.Dezembro 2006 Ligações externas • A sonata para piano de Esther Scliar (1926-1978) . anppom. com. em: Revista Brasiliana nº 24 .ecos de uma vida. Alunos Entre aos alunos de Esther que se destacaram no meio artístico estiveram o músico Marco Antônio Araújo. br/ estherscliar. Aída: Esther Scliar . didática para o ensino da música (proposta original) e monumentais análises compreendendo desde a Arte da Fuga de Bach até a música contemporânea. madrigalnovaharmonia. Goldberg Esther Scliar também escreveu obras sobre forma musical. html 53 . pdf [2] http:/ / www.Ed.Ed.Esther Scliar Livros • • • • Fraseologia Musical . Novas Metas Análise de Density 21.publicação póstuma (1985) .publicação póstuma (1982) . Athanor Solfejos Gradativos . guitarrista que morreu precocemente com 36 anos e dedicou a ela uma de suas obras.Linguagem harmônica e esquema formal [1] • Biografia de Esther Scliar [2] • 2002 Maria Aparecida Gomes Machado (Aída Machado) Dissertação de Mestrado 2002 / USP / "Esther Scliar: um olhar perceptivo" Referências [1] http:/ / www. Movimento Elementos de Teoria Musical .5 de Varèse . Bibliografia • 2002 Maria Aparecida Gomes Machado (Aída Machado) Dissertação de Mestrado 2002 / USP / "Esther Scliar: um olhar perceptivo" • Machado.publicação póstuma (1985) . wikipedia. agraciado com uma bolsa de estudos concedida pelo Pensionato Artístico do Estado de São Paulo. que emigrou da Itália para o Brasil. Dentre elas. obras para piano. 3 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro. Foi casado com a concertista Marie Joséphine Bensoussan (nas artes. iniciou um período de amizade e parceria com Mário de Andrade. Biografia Começou a estudar música com o pai. Em 1929. sob o pseudônimo de Chico Bororó. além da Sinfonia do Trabalho. quando preferiu admitir o uso de qualquer processo de composição que lhe conferisse liberdade ao escrever a música. deu-se sob a batuta de Richard Strauss com a Orquestra Filarmônica de Viena. Era conhecido por tocar nas rodas de choro em bairros como o Brás. em que se pode bem notar uma melodia executada com a mão esquerda no registro grave (contraponto). Este artigo é um esboço sobre um(a) músico(a). um balé. ao mesmo tempo que a melodia propriamente dita. org/ wiki/ :Francisco [1] . Iniciou sua carreira na música popular. O Contratador de Diamantes. Deu início à sua fase nacionalista. executada pela mão direita no registro médio e agudo. Sua obra musical inclui numerosas canções. obras de cunho nacionalista. Maria Josephina) de quem teve uma filha. Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro. 2. o flautista Alferio Mignone. Bolsista na Itália Em 1920. 19 de fevereiro de 1986) foi um pianista e compositor erudito brasileiro. Você pode ajudar a Wikipédia Mignone expandindo-o Referências [1] http:/ / en. que se estendeu até 1959. Foi aluno de Luigi Chiaffarelli e de Agostino Cantù.Francisco Mignone 54 Francisco Mignone Francisco Mignone (São Paulo. foi estudar em Milão com Vincenzo Ferroni e lá escreveu sua primeira ópera. . no Rio de Janeiro. Anete. já de volta ao Brasil. flauta e composição. de se citar a belíssima Valsa de Esquina no. onde se tornou professor de regência no Instituto Nacional de Música. Em colaboração com o escritor compôs algumas de suas principais obras como a suíte Festa das Igrejas e o bailado Maracatu do Chico Rei. No Conservatório Dramático e Musical de São Paulo formou-se em piano. óperas. A primeira audição da Congada. Bexiga e Barra Funda. uma peça orquestral dessa ópera. Verbetes com seu nome constam das principais enciclopédias e dicionários mundiais. Santos Football Music e o Concerto para Piano e Orquestra. compôs sob orientação de Cláudio Santoro e Olivier Toni. no Brasil. Ulysses em Copacabana Surfando com James Joyce e Dorothy Lamoura. para grupos instrumentais. publicado pela revista de arte de vanguarda Invenção. no ano de 2004. o importantíssimo Dictionary of Contemporarry Music. mixed média. na classe de comendador. na qualidade deUniversity Artist 78/79. 1922) é um músico brasileiro. a Bolsa Vitae. dado pela Ong de mesmo nome. Como conseqüência dessa tomada de posição. Gilberto Mendes é doutor pela Universidade de São Paulo. Destacam-se. distinção que somente personalidades como o escritor argentino Jorge Luís Borges e o brasileiro Haroldo de Campos já tinham recebido. do grupo Noigandres. Luiz Inácio Lula da Silva. e do Colégio de Compositores Latinoamericanos de Música de Arte. das mãos do presidente da República. aleatória. Praticamente autodidata em composição. Biografia Iniciou seus estudos de música aos 18 anos. com sede no México. experimentando ainda novos grafismos. Ashmatour. Gilberto Gil. serial integral. o prêmio Sergio Mota hors concours 2003 e o título de "Cidadão Emérito" da cidade de Santos. e inúmeros outros. colaborador das principais revistas e jornais brasileiros. no Conservatório Musical de Santos. e freqüentou Ferienkurse fuer Neue Musik de Darmstadt. Gilberto Mendes é o fundador (1962) e ainda o diretor artístico e programador do festival Música Nova de Santos. Gilberto Mendes recebeu. do Governo do Estado de São Paulo. Alemanha. principalmente na Europa e EUA. e emTinker Visiting Professor. Em cerimônia no Palácio do Planalto. Além dessas duas distinções no exterior. e também diversos prêmios da APCA. o RIEMAN alemão. Sua obra já foi tocada nos cinco continentes. como membro honorário. tornou-se um dos pioneiros no Brasil no campo da música concreta. em Brasília. . Foi porta-voz da poesia concreta paulista. novos materiais sonoros e a incorporação da ação musical à composição. além da indicação para o Primeiro Prêmio Multicultural do jornal "O Estado de São Paulo". pela sua obra "Santos Football Music". de 1963. para orquestra. É um dos signatários do Manifesto Música Nova. e do Ministro da Cultura. dado pela Câmara Municipal de Vereadores.Gilberto Mendes 55 Gilberto Mendes Gilberto Mendes Nascimento Santos Gilberto Mendes (Santos. com Savino de Benedictis e Antonieta Rudge. para coro. Longhorn Trio. o I Prêmio Santos Vivo. Beba Coca-Cola. e inúmeras peças para piano e canções. onde deu aulas no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes até se aposentar. Seu livro Uma Odisséia Musical foi publicado pela Edusp. deu aulas emThe University of Wisconsin-Milwauke. Também professor universitário. de John Vinton (USA). o Prêmio Carlos Gomes. Faz parte. Vila Socó Meu Amor. em 1962 e 1968. com a criação do teatro musical. Saudades do Parque Balneário Hotel. Rimsky. entre outros. do Ministério da Cultura. o autor recebeu a insígnia e diploma de sua admissão na Ordem do Mérito Cultural. o Anjo Esquerdo da História. da Academia Brasileira de Música. do "happening". Como professor convidado e composer in residence. como o GROVE inglês. o mais antigo em seu gênero em toda a América. conferencista. Tentou ingressar no Instituto Nacional de Música para aprender violino. gênero em que conseguiu seus melhores resultados. mas nesta altura já se encontrava doente de tuberculose. amigo da família. de tendência liberal e progressista. Brasil. Romance. Começou a compor em 1902. Xavier Leroux. Itália. embora sendo apresentado a todos como seu filho adotivo. e suas obras deste período mostram um emprego de técnicas wagnerianas e outras derivadas da escola de César Franck. e o conjunto de sua obra tem sido objeto de um renovado interesse por parte de pesquisadores e executantes contemporâneos. se aproximava da de Satie e empregava recursos como a politonalidade e mesmo passagens atonais. A gravidez inesperada da mãe obrigou o casal . História da Música no Brasil. 1914) foi um compositor de curtíssima mas brilhante aparição no cenário musical brasileiro no início do século XX. das quais merecem lembrança A fada negra. Na capela e Mal secreto. mas sem sucesso. pp. O mérito de seu trabalho foi reconhecido ainda em vida por Luciano Gallet. e desde cedo mostrou interesse pela música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Compôs ainda diversas outras peças de câmara. e finalmente conseguiu ser matriculado no Instituto por interferência de Francisco Braga. Vasco.infrutífera . que foi completado por Milhaud. mas fazendo isso de forma moderna. Lá estudou harmonia com Frederico Nascimento. no final de sua curta carreira. 56 . Alma minha gentil. Referências • Mariz. 37 da Academia Brasileira de Música. Foi um dos mais avançados compositores brasileiros da sua geração. a ópera inacabada Soeur Beatrice e o Trio nº 4.Glauco Velásquez Glauco Velásquez Glauco Velásquez (Nápoles. 102-104. e foi um dos que retornaram ao uso do contraponto. Na música vocal deixou uma série de canções de cunho fortemente lírico e romântico. Velasquez foi confiado a uma família italiana. mas são interessantes pela sua linguagem harmônica ousada e pela técnica declamatória altamente expressiva.ao Congresso para que fosse enviado à Europa para aperfeiçoar-se musicalmente e também para tentar uma cura. com uma obra de caráter revolucionário cuja linguagem. instalada em um refúgio na Ilha de Paquetá. Francisco Braga. 2005. Era filho do barítono português Eduardo Medina Ribas e de Adelina Alambary. Darius Milhaud e muitos outros músicos ligados às vanguardas. de importante família carioca. Trazido para o Brasil com 11 anos. explorando variadas atmosferas e muitas vezes chegando a tons pessimistas e mórbidos. cantando no coro de várias igrejas napolitanas. Diversas personalidades musicais assinaram uma petição . 22 de março de 1884 . foi morar com sua mãe verdadeira.a mudar-se para a Europa para dissimular o nascimento da criança e evitar um escândalo. Na primeira infância. Ele é também Patrono da Cadeira n.Rio de Janeiro. Em 1911 estreou publicamente como compositor. então bastante desprezado como arcaísmo. Na sua produção se destacam um Quarteto de cordas. Logo após sua morte foi constituída uma Sociedade Glauco Velásquez para promover a divulgação de seu legado.que não era unido legalmente . 6ª ed. tpt.tpa.vib.Rec.Piano Nu (1966) .ccl/ cord. ccl.vI. com/ music2/ bahia/ pcn/ pcn2001ptb. Edino Krieger. assim como de cursos internacionais de música.Orquestra de cordas Ritual e Transe (1964) . htm) Obra musical • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Ponteio para Cordas (1963) . em 1991.vc Três Canções Tristes (1970) .Tgl. e representante da área de Música no CNPq.ob. côro 57 . percussão Iterações (1970) . O Sertão (1964) .Bahia.OS: 1111/3221/timp/cord.tpa. quarteto de cordas Homólogos (1970) . Tem diversos trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais.Voz. tgl. Em 1994 foi eleito membro da Academia Brasileira de Música. Ingmar Gruemauer e Peter Maxwell Davies. piano Conjunto III (1969) .Instrumentos Smetak Conjunto IV (1969) . 21 de março de 1944) é um músico. 10 metrônomos. Concluiu seu mestrado em composição na Universidade Brandeis em 1979.Voz média.pf • Pseudópodes (1971) . professor e compositor brasileiro. 3tom. xil.Jamary Oliveira Jamary Oliveira Jamary Oliveira (Saúde . Burocracia (1968) . Participou de vários cursos de extensão com professores como Edgar Willems.va. Participou ativamente dos Festivais de Música Nova na Bahia. ag.Côro.Côro e garrafas Noneto (1969) . trompa Grocerto (1967) . rec.cl.fl. Foi membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia.vII.OS: 2222/2200/cord. graduando-se em Teoria da Estruturação Musical (1966) e Composição (1969).Tgl.Rec. [1] PCN (http:/ / www. Oito Peças para Piano (1966) . Ag. clarinete. piano Tonal-a-Tonal (1969) OS: 3(1)3(1)3(1)3(1)/ 4431/ timp. um software empregado tanto no auxílio de análises musicais como na composição.fg.Pr.perc: Timp. Estudou flauta.Violino.Atb.3atb. angelfire.Ag. e ao desenvolvimento do PCN [1] (Processador de Classe de Nota). oboé.violino. pf/ cordas Sonata em Re Maior (1969) . ambas na classe de Ernst Widmer. Quatro Poemas Opus Nada (1968) .voz média. piano Preambulu (1968) . Foi presidente da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM). e o doutorado também em composição na Universidade do Texas em Austin em 1986.OS: 2(1)222/3331/timp. violoncelo. Atualmente dedica-se à música eletroacústica. Bombo 4 Movimentos de Jazz (1966) . Narrador.vc.cb. ambos nos Estados Unidos. viola e tuba. História Estudou na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia.Piano Conjunto II (1968) .OS: 3(1)3(1)3(1) 3(1)/ 4331/ 3perc/cordas • Sanctus (1971) 10 vozes. arp.fl.cl. Trio (1967) . tendo o seu nome mencionado em diversos livros sobre música e em fontes de referências como o New Grove Dictionary of Music and Musicians.Côro. Wbl.Perc: GC.Met: 4331 Conjunto I (1966) . Violino.Piano • Estudo Ilusório (1999) . • Oliveira. 1988. • Oliveira. n°18 (Agosto): 111-20. "Série: um programa auxiliar para análise de música dodecafônica. vol." ART . 58 .Três clarinetes em Sib e piano • Mutação I e Mutação II (2002) . São Paulo: Art Editora. 1994.Piano Simetrias (1982) . • Mariz. " Jamary Oliveira "Nú" (http://www.Revista da Escola de Música da UFBA. Teorização.Côro misto adulto: S.band. Estudo Polirrítmico Mixolídio (1996) . 1991. "Jamary Oliveira. vol.ob. [2002]. n°2 (Julho-Setembro): 113-32. • Marcondes. História da Música no Brasil. Pp." ART .C. "Reflets dans L’ eau – Images I para piano de Claude Debussy.br/artigos/oliveira/oliveira11." ART .manuka. • Oliveira. Jamary." ART . Ilza.2T. Pp. n°5 (Abril–Junho): 13-32.sax. 1981. n°1 (Abril–Junho): 91-103.Trompa.Revista da Escola de Música da UFBA. p. 1992." ART . Marcos Antônio Marcondes.Vozes solo (SCTB). " Simplicidade: Três exemplos complexos ou Complexidade: Três exemplos simples (http://www. "Introdução e Círculo Místico das Adolescentes da Sagração da Primavera. viola. 1981." ART . Marcos Antônio.Jamary Oliveira • • • • • • • • • • • • • • • • • Sugestões (1971) .Revista da Escola de Música da UFBA. Gerard.." Bibliografia • Béhague." In The New Grove Dictionary of Music and Musicians. Jamary. amplificadores Ludus (1973) .Violão • Três Brincadeiras (1999) . piano. Variações Variadas (1980) . Erudita.Piano Festa (1984) . Jamary.cl.Fairlight Computer Music Instrument Reminiscências (1985) .cb. 1980.fl.perc Delta (1971) . Jamary. Jamary.Solistas vocais: 2S. Segunda Parte. N°19 (Agosto): 59-69. 1982.B.. London: Macmillan Publisher.Piano IRR-3 (1991) . piano Pseudópodes II (1985) .php?id=3)" In Marcos históricos da composição contemporânea na UFBA.ufba. "Codificação Tonal. 2° edição revista e ampliada.2 violinos.clarinete e piano Piano Piece (1984) .Côro e OS: 1111/ 1000/ timp.Revista da Escola de Música da UFBA.com. Jamary. ed.br/resenha. 533. ed. 03. Vasco. 1995. "Jamary Oliveira. violoncelo Chamber Music (1979) .13. Stanley Sadie. • Oliveira.mhccufba. palmas IRR-3 (1991) . palmas.A. Popular." In Enciclopédia da Música Brasileira. • Nogueira. 1992. 4° edição revista e ampliada. Jamary.tpa. narrador. Universidade Federal da Bahia.T. Folclórica.htm).B String Quartet (1978) . • Oliveira. 440-41. tbl. "Dinâmica do conhecimento musical.tu. (Dezembro): 29-32. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.pr/cordas Congruências (1972) .pf Poema (1980) . 586-87.Eletronic music Textos • Oliveira. "A respeito de compor: questões e desafios.Revista da Escola de Música da UFBA. • Oliveira.OS: 3(1)3(1) 3(1) 3/ 4431/ 2perc/cord Mesmamúsica (1988) .Revista da Escola de Música da UFBA.Voz aguda. coro falado. ufba. Em 1918 Gallet lançou-se como compositor. e se tornou o principal divulgador da música deste compositor. Luciano Gallet Em 1917 Gallet tornou-se aluno de Darius Milhaud. jorgeantunes. 29 de outubro de 1931) foi um compositor e musicólogo brasileiro. revelando em suas primeiras composições uma forte influência da música francesa e do estilo de seu professor. Biografia Começou sua atividade musical como pianista de orquestras de salão. (2008) "Música eletrônica: uma introdução ilustrada". Velásquez transformou Gallet em seu intérprete predileto. Porto Alegre: Setor Gráfico do CPG – Música / UFRG. Ligações externas • Página pessoal de Jamary Oliveira (http://www. e inciou-se no estudo sério da composição. Porto Alegre: Editora UFRGS [2] http:/ / www.html) {esboço-biografia} Jorge Antunes Jorge Antunes é um compositor brasileiro que compos a ópera Olga baseada no drama da vida real de Olga Benário. Após a morte do amigo. incumbindo-lhe da execução de suas obras. compositor modernista francês que passou um período no Brasil. Foi o primeiro músico brasileiro a utilizar instrumentos eletrônicos. Conceição et alli.[1] • Jorge Antunes Website [2] [1] Fritsch. Na década de 1920 tomou contato com o movimento modernista brasileiro.br/cdmc/ compositores_j. onde estudou piano com Henrique Oswald e harmonia com Agnelo França. 28 de junho de 1893 — Rio de Janeiro.unicamp. A Música de Jamary Oliveira: Estudos Analíticos.ufba. Gallet fundou a Sociedade Glauco Velásquez. Foi com Milhaud que Gallet tomou contato com o modernismo musical europeu. Em 1914. Eloy F. Tornou-se também um dos músicos mais atuantes. 1994. br Luciano Gallet Luciano Gallet (Rio de Janeiro.br/) • Centro de Documentação da Música Contemporânea da Unicamp (http://www. com.br/~jamary/) • Marcos Históricos da Composição Contemporânea da UFBA (http://www. Em 1913 foi aprovado para entrar como aluno do Instituto Nacional de Música (INM). liderando movimentos em favor da melhoria da atividade . introduzindo o teremin em suas pioneiras composições eletroacústicas na década de 60.mhccufba. já com a saúde precária. Havia se tornado amigo de Glauco Velásquez. que reconheceu talento em suas composições e que foi quem o incentivou a procurar o curso do INM.Jamary Oliveira 59 • Perrone. o que o levou a iniciar estudos de folclore. abmusica. contrários às mudanças. Junto com Gallet. e com seis anos pediu aos pais que lhe ensinassem piano. debilitou a saúde de Gallet. pianista e professor gaúcho. A reformulação do currículo do instituto objetivava transformá-lo em centro formador de músicos pensantes. e não apenas reprodutores virtuoses da música européia. Sá Pereira e Mário de Andrade fizeram parte de uma comissão para reformular o programa dos cursos do INM. Em 1930 foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Música quando reformulou o ensino da música. dando-lhe o estatuto de curso universitário. htm Celso Loureiro Chaves Celso Loureiro Chaves Informação geral Nome completo Celso Giannetti Loureiro Chaves Data de nascimento 14 de Setembro de 1950 (60 anos) Origem País Porto Alegre. . br/ patr39. No Instituto de Artes da UFRGS encontrou aquele professor que seria uma grande influência em sua carreira como compositor. na área de Composição. a Revista Weco. A nomeação de Luciano Gallet fez parte de um projeto de modernização do meio musical brasileiro. Rio Grande do Sul Brasil Gêneros Música de câmara Música erudita Música contemporânea Ocupação compositor. 14 de setembro de 1950) é um compositor. Com esta intenção. Seguiu os estudos de música junto com a educação geral. agravado pelo conflito com os professores antigos da instituição. professor Celso Giannetti Loureiro Chaves (Porto Alegre. ingressou na faculdade de Arquitetura e logo depois na de Música. que veio a falecer no ano seguinte. fundou e dirigiu.Luciano Gallet 60 musical no Brasil. pesquisadores da música brasileira. em 1928. O desgaste que resultou do exercício do cargo. publicadas postumamente por Mário de Andrade sob o título de Estudos de Folclore (1934). pianista. Ligações externas • Biografia e obras [1] Referências [1] http:/ / www. encampado pelo governo de Getúlio Vargas. org. deixou ainda outras pesquisas sobre cantigas e danças antigas do Rio. Biografia Seu interesse pela música vem desde a infância. Autor de duas monografias sobre O índio na música brasileira e O negro na música brasileira (1928). Também foi fundador da Associação Brasileira de Música em 1930. além de contatar com outros artistas importantes. como Jean Jacques Pagnot e Zuleika Rosa Guedes. Armando Albuquerque. sua mestra em piano. voltando ao sul em 1989. br/ jornal/ junho2003/ perfil. html) Celso Loureiro Chaves. Obras • • • • • Balada para o avião que deixa um rastro de fumaça no céu. 02/03/2010 .02h01. Uma idéia de café. ufrgs. Entrevista a Ademar Vargas de Freitas. Seu livro Memórias do Pierrô Lunar foi lançado pela L&PM em 2006.I. 1998. Participações em discos • Paulo Inda. trabalhando no Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria Estadual de Educação. com a obra para piano de Armando Albuquerque. org/ artigo/ mosso-tributo-ao-compositor-gaucho). por trás da partitura. • Armando Albuquerque. de Werner Schünemann. para orquestra de cordas. Discografia • Celso Loureiro Chaves. A estética do frio II para piano. Produtor [2] [1] (http:/ / www. Discurso sobre árvores.Celso Loureiro Chaves Formou-se em ambos os cursos mas logo seguiu uma carreira oficial no governo do estado. Fumproarte. Cinco cadências para contrabaixo e orquestra A estética do frio. clarinete e cordas. millarch. para o Jornal da Universidade. RBS/Som Livre Discos. tributo ao compositor gaúcho (http:/ / www. Apresentou o programa Transasom na RBS TV. Prelúdios em Porto Alegre. Como intérprete de piano é uma presença respeitada no circuito musical erudito da capital. Sítio do Tablóide Digital. de Sérgio Silva. chegando à sua Direção. • Trilha sonora para o filme Anahy de las Misiones.[1] Em 1985 foi doutorar-se na Universidade de Illinois. Hoje é o titular de História da Música e de Composição no Departamento de Música da Instituto de Artes. o qual foi lançado posteriormente em 2001. dedicada a Vitor Ramil. Fumproarte. Sítio do Tablóide Digital. [2] Mosso. e permaneceu nestas atividades até a década de 1980. 2006. 2001. Junho de 2003.02h07. atual Atlântida FM. ao mesmo tempo que atuava como programador de música erudita na Rádio Gaúcha Zero Hora FM. 02/03/2010 . Mosso. • Trilha sonora para o filme Me Beija. mas desde 1977 já era professor na escola que o formara. 61 . Em 1994 gravou o CD Uma idéia de café. • Luciane Cardassi. 1985. 29 de junho de 1901 . Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea e lecionou no curso de Música do Instituto de Artes. Biografia Recebeu sua instrução do Conservatório de Música do antigo Instituto de Belas Artes.Foi arranjador da Rádio Difusora em Porto Alegre. (1948) Sonho III. (1929) Motivação. e João Gilberto que aprimorou com Armando Albuquerque seu conhecimento de harmonia durante sua estada em Porto Alegre[2] . professor. (1939) Toccata.(1965) . orientador da Rádio da Universidade e em torno de 1946 passou a compor. especializando-se em violino em 1923. violinista. (1926) Quasinocturno. Em 1985. (1955) Choppe. musicólogo Armando Albuquerque (Porto Alegre. violinista.(1970) Música para violoncelo e piano. (1945) Pathé Baby.Armando Albuquerque 62 Armando Albuquerque Armando Albuquerque Informação geral Nome completo Armando Albuquerque Data de nascimento 29 de junho de 1901 Origem País Porto Alegre.16 de março de 1986) foi um compositor. [3] Obras principais • • • • • • • • • • Suíte breve. (1954) Evocação de Augusto Meyer. (1974) Suíte bárbara infantil. professor e musicólogo brasileiro. Rio Grande do Sul Brasil Data de morte 16 de março de 1986 Gêneros Música de câmara Música erudita Música contemporânea Ocupação compositor. Foi membro da Academia Brasileira de Música. Também dedicou-se ao piano junto a grupos de música popular no centro do país [1] . Teve inúmeros alunos. incluíndo Celso Loureiro Chaves. que em 1994 gravou suas composições no disco Uma idéia de café. aos 84 anos de idade. pianista. pianista. lançou o disco Mosso. abmusica. obteve bolsa de dois anos para estudar na Europa. LP. tributo ao compositor gaúcho (http:/ / www. folha. uol. no Rio. classificando-se entre os quatro primeiros colocados e. Assim. decidiu compor uma obra de maiores proporções. org. br/ folha/ publifolha/ ult10037u363660. [2] Há 50 anos. CD. com isso. Influenciado pelo compositor alemão Wagner. baseado em novela de Bernardo Guimarães. e em 1909. 1985. millarch. org/ artigo/ mosso-tributo-ao-compositor-gaucho). cujos versos são de Olavo Bilac. marca de sua formação francesa. ópera em um ato. 14 de março de 1945) foi um compositor. posteriormente.Armando Albuquerque Discografia • • • • Celso Loureiro Chaves. Em 1890 participou do concurso oficial para a escolha do novo Hino Nacional brasileiro. Uma idéia de café. a música para O contratador de diamantes. Fumproarte. vocais e orquestrais. shtml). foi apresentado em primeira audição seu poema sinfônico Insônia. Foi então para Paris. Página da Folha de São Paulo. 63 . com. Biografia Iniciou os seus estudos musicais em 1876 e concluiu o curso de clarineta com Antônio Luís de Moura em 1886. br/ armando-albuquerque). O Sul Erudito.21h58. BRDE/Conselho de Desenvolvimento Cultural/ RS. [4] http:/ / www. tendo também sido aluno de Carlos de Mesquita (harmonia e contraponto). RBS/Som Livre Discos. na inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1905 compôs o Hino à Bandeira. 13/03/2010 . Armando Albuquerque. 2001. html Antônio Francisco Braga Antônio Francisco Braga (Rio de Janeiro. a partir de temas nacionais. Prelúdios em Porto Alegre. As inúmeras composições de marchas e hinos lhe valeram o apelido de "Chico dos Hinos". Acessado em 13/03/2010. Suas composições primavam pelo bom acabamento e leveza de técnica. br/ acad10nov. Ver também • Instituto de Artes da UFRGS • História da música erudita em Porto Alegre • Música do Brasil Ligações externas • Academia Brasileira de Música [4] [1] Armando Albuquerque (http:/ / www. Acessado em 13/03/2010 . ano da sua volta ao Brasil. com. Luciane Cardassi. Mosso. utilizando recursos cênicos. 15 de abril de 1868 — Rio de Janeiro. 1987. Página do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Em 1908 compôs. 1998. compôs Jupira. dicionariompb. Dois anos depois foi nomeado professor do Instituto Nacional de Música.LP.21h19. drama de Afonso Arinos. Alemanha. sem complexidade aparente. fixou residência em Dresden. João Gilberto estreou seu samba harmônico e sincopado (http:/ / www1. Sítio do Tablóide Digital. onde estudou composição com Jules Massenet e. que dirigiu pela primeira vez no Teatro Lírico do Rio de Janeiro em 1900. [3] Mosso. regente e professor brasileiro. CD. 21:08. ) Dois Quintetos) (s.d.d.d.) Stabat Mater (s. poema com coro (s.) Virgens Mortas.) • • • • • • • • • • • • • • • • • • Trovador do Sertão. Francisco Braga foi escolhido como Patrono da Cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Música.) Trezena de S. episódio lírico (1903) Barão do Rio Branco.) Quarteto para instrumentos de sopro (s. para piano. ópera (1898) A Pastoral.) Hino à Bandeira Nacional (1905) Canto de Outono.d.d. canção com letra de Olavo Bilac (s. para orquestra de arcos (1908) O Contratador de Diamantes. poema sinfônico. Sebastião (s. Francisco Xavier (s.) Hino à juventude brasileira (s. para canto e orquestra (s. ópera (1912-1922) Hino dos alunos do Colégio Pedro II. Obras do Autor • • • • • • • • • • • Missa de S.d.Antônio Francisco Braga Em 1912 participou da fundação da Sociedade de Concertos Sinfônicos. 64 .d.d. sua primeira obra com temática nacional (1898) Episódio Sinfônico Jupira.) Oração pela Pátria. permanecendo à frente da orquestra por vinte anos. Francisco de Paula (s.d. marcha (1898) Marabá.d. da qual se tornou diretor artístico e regente.) Hino à Paz (s. Presidente perpétuo da Sociedade Pró-Música e fundador do Sindicato dos Músicos. poema sinfônico (1908) Anita Garibaldi.d.d. violino e violoncelo (s. música incidental (1908) Insônia. dobrado (s. dobrado (1904) Satanás.) Missa de S.) A Paz.) Paysage (1895) Cauchemar (1896) Brasil. (Foi executado e cantado pela primeira vez em 2 de dezembro de 1937). poema com coro (s.d.) Trio.) Te Deum (s.d.d. cortejo para coro e orquestra. com/ Vienna/ Strasse/ 8454/ braga. htm Oscar Lorenzo Fernández Lorenzo Fernández Informação geral Nome completo Oscar Lorenzo Fernández Data de nascimento 4 de Novembro de 1897 Origem País Rio de Janeiro Brasil Data de morte 27 de agosto de 1948 (50 anos) Gêneros Modernismo Ocupação Compositor Instrumentos piano. foi um compositor brasileiro. . br/ patr32. htm [2] http:/ / www. geocities. 4 de novembro de 1897 . abmusica. violino e violoncelo Oscar Lorenzo Fernández (Rio de Janeiro. 27 de agosto de 1948). Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense Ligações externas • Academia Brasileira de Música [1] • Grandes compositores de música clássica [2] Referências [1] http:/ / www.Antônio Francisco Braga 65 Mídia • A paz .Rio de Janeiro. org. • No segundo período. Valsa Suburbana. ópera. Cisnes (1922). para piano.[1] Em 1917 ingressou no Instituto Nacional de Música. Opus 32 (1924). onde iniciou os estudos de teoria. de 1922 a 1938. balés. assumiu como substituto na caderia de Harmonia.[1] Em 1923. considerado seu mentor artístico. Segundo período • • • • • • • • • Trio Brasileiro. de 1924. de 1942 até a sua morte. • Essa Nega Fulô. Ausência (1922). tem obra relativamente pequena caracterizada pelo apuro formal. Aos dezoito anos compôs a ópera Rainha Moura. o que se tornou permanente dois anos depois. Malazarte (1941). música de câmara. • Suítes Brasileiras. para piano. violino e violoncelo. Amaya (1930). Música Sua obra abrange três períodos:[1] • No primeiro período. considerado como o ponto alto de sua produção. Reisado do Pastoreio (1930). peças para piano. balé. por ocasião de um a doença de Nascimento. de 1918 a 1922. verifica-se uma forte presença nacionalista. • No terceiro período. Imbapara (1929). balé. [2] Compositor brasileiro da fase nacionalista. o uso da bitonalidade e a ausência de temática brasileira. harmonia. Marcou época o trio brasileiro. ainda rapaz começou a tocar nas festas dançantes do Centro Galego. Toada pra Você é sua canção mais conhecida. Compôs canções. se observa a influência do impressionismo francês. Canção Sertaneja. em 1948. Arabesca (1922). concertos e sinfonias. violino e violoncelo. suítes sinfônicas. em parceria com Mário de Andrade. para piano solo. Em 1936 fundou o Conservatório Brasileiro de Música. 66 . contraponto e fuga com os professores Francisco Braga. para canto e piano. Noturno (1922).Oscar Lorenzo Fernández Vida Nascido no Rio de Janeiro e filho de pais espanhóis. Toada pra Você. sua obra assume um tom universalista. Miragem (1920). assim como a transformação moderna do país. com a utilização de temas folclóricos. suíte orquestral com o famoso Batuque. Sua obra vocal está baseada na modinha e na música dos seresteiros. Suíte Sobre Três Temas Populares Brasileiros (1925). negra e índia na formação do Brasil. que valorizam a presença das etnias branca. Henrique Oswald e Frederico Nascimento. o qual dirigiu até a sua morte. Obra Primeiro período • • • • • • Arabesca (1920). Opus 31 (1924). geocities. (1998).htm>. Sonata Breve. inaugurado em março de 1961.com.br) 67 . Revista de Música Latinoamericana 7 (1): 81-98. Bibliografia • Música clássica em CD ISBN 85-7110-431-x pág. Acessado em 8 de Junho de 2009.br) • Página do Conservatório Brasileiro de Música (http://www.com/Vienna/Strasse/8454) • Página do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernández (http://www. [1] Martínez.com/Vienna/Strasse/8454/lorenzo. [2] Kiefer. uma síntese de suas diferentes fases. <http://www. Quarteto de Cordas nº 2. Angel.124 Ligações externas • Homepage Prelúdio (http://www. Legado Seu sucesso maior foi o do Reisado do pastoreio suíte em três partes que contém o famoso Batuque que encantou Toscanini e Koussevitzky.Oscar Lorenzo Fernández Terceiro período • • • • • • Duas Sinfonias (1945 e 1947). O Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernández.org. Página visitada em 23 de julho de 2010. para clarinete e fagote (1944). Bruno (Primavera-Verão 1986).lorenzofernandez.geocities. foi nomeado em sua homenagem. Toada pra Você. "Oscar Lorenzo Fernandez: Música para piano solo.cbm-musica. Variações Sinfônicas. Invenções Seresteiras. canções para voz e piano". Além da graduação em Composição e do Mestrado em Educação Musical (com Richard Cowell). Paulo Rios Filho e Túlio Augusto. concluiu Doutorado em Educação pela UFBA (1999) com tese sobre a Pedagogia da composição de Ernst Widmer. filho de Antonio Batista Lima (1922) e Dinorá Costa Lima (1911). em Campos de Jordão. e um segundo Doutorado em Artes. Casou-se em 1976 com Ana Margarida de Almeida Cerqueira Lima. convivendo e estudando com Ernst Widmer. a partir dos 11 anos. concluindo o curso de composição with honors. música e psicanálise. Na seqüência: Beatles. na sala Rode Pompe (Bélgica). Sala São Paulo. Foi Chefe de Depto e Diretor da Escola de Música (1986-1992). na KonzertHaus de Berlim (2004). em plena efervescência do movimento de vanguarda na Bahia. constituído por compositores oriundos da Escola de Música. Walter Smetak. pela Universidade de São Paulo (2000). levando-o a participações em festivais no Carnegie Hall (1996). participou da concepção e implementação do Programa UFBA em Campo e ACC-Atividade Curricular em Comunidade. Foi distinguido diversas vezes por prêmios e comissionamento de obras. órgão responsável pela cultura em Salvador. tendo realizado uma série de projetos culturais inclusive a Série Brasil. Pró-Reitor da UFBA em duas gestões (1996-2002). em Seattle (com a Orquestra Sinfônica de Seattle). gestão universitária e gestão cultural. a maior enciclopédia musical da atualidade. a partir de uma iniciativa de seu amigo 68 . Tendo como pano de fundo uma coalizão de forças políticas renovadoras assume entre 2005-2008 a presidência da Fundação Gregório de Mattos. Estudou violoncelo com Piero Bastianelli e atuou profissionalmente a partir de 1974. Fernando Cerqueira e Agnaldo Ribeiro. antes de transferir-se para Urbana. ainda no espírito dos Seminários de Música da UFBA.Paulo Costa Lima Paulo Costa Lima Paulo Costa Lima (Salvador. tendo sido o responsável pela retomada dos Seminários Internacionais de Música. seus ex-alunos: Alex Pochat. João Augusto (1951). Jamary Oliveira. ambos obtidos na University of Illinois. com ampliação do espaço físico da Escola. e verbete do Grove Dictionary of Music and Musicians (2001). Joélio Santos. aproximação entre Universidade e Carnaval. Lindembergue Cardoso. lecionando disciplinas de composição e análise musical. pela criação da Pós-Graduação nesta área e pela criação do Memorial Lindembergue Cardoso. assume a posição de professor da Universidade Federal da Bahia. Illinois. Teatro Brás Cubas (Santos). História Nasceu em Salvador. 26 de Setembro de 1954) é um compositor brasileiro ligado ao Grupo de Compositores da Bahia – UFBA. em 1969 (14 anos). ensino de composição. Aproxima-se da música através do violão popular e do repertório da jovem guarda. a exemplo da Bolsa Vitae (1995) e da Série Criadores do Brasil-OSESP (2000). onde foi orientado por Herbert Brün e Ben Johnston. pesquisador e teórico da composição e da cultura. no Lincoln Center (2001). tendo um único irmão. Registra em seu catálogo mais de 80 obras e cerca de 300 execuções em mais de 15 países. com Tese sobre a Relação entre superfície e estrutura na música octatônica de Ernst Widmer. tendo dois filhos: Cláudio e Maurício. Teve sua primeira obra apresentada em 1976. Retoma de forma ativa ao ensino de composição a partir de 2003 e participa da criação do grupo OCA – Oficina de Composição Agora. à qual dedicou sua vida acadêmica. foi também organizador de diversos livros e autor de Invenção e Memória (2005) e O Ensino de Composição Musical na Bahia (1999). Seus principais interesses de pesquisa são: composição e identidade cultural. bossa-nova e início formal dos estudos musicais. A partir de 1979. na Sala Cecília Meireles. criação da TV UFBA e Rede de Outdoors. no bairro de Brotas. tendo merecido crítica do New York Times (por Alex Ross) e do Deutsche Zeitung. Autor de dezenas de artigos em periódicos nacionais e internacionais. New York Times). University of Texas Press Sonus: A Journal of Investigations into Global Musical Possibilities. entre outros. • (1997) Sala Rode Pompe. 22.2. já tendo publicado mais de cem artigos. Hollbrich. Béhague. Pega essa nêga e chêra for flute and piano. • (2001) Lincoln Center. criou o Conselho Municipal de Cultura. Fall/Winter 2002. tendo sido homenageado com a mais alta comenda do Legislativo Municipal. • (2000) Pallazzo Santacroce. Alex Ross. Silvia Belfiore (piano). Rio de Janeiro. Zelia Chueke (piano) • (2002) Princeton University Chapel. Ibejis for flute and clarinet. Pesquisador do CNPq a partir de 1983. Ponteio n. Canadá. University of Washington. • (2003) Université D'Evry.Instituto de Hospitalidade). • (1996) Carnegie Hall. New Juilliard Ensemble. 472. Zelia Chueke (piano). vol. Gent-Belgium. Gerard. Mariz. (Cf. vol. • (2001) New York Public Library. Duo Chorinho. New York. Deu atenção especial à relação entre cultura e participação popular. Instituto Ítalo-Americano. • (1997) Victoria Summer Music Festival. História da Música no Brasil. Foi consultor do Fórum Mundial de Cultura e do Fórum Mundial de Turismo para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável (Odebrecht . Vés. John Neschling (conductor). participou e presidiu a Câmara de Letras e Artes da FAPESB (2003-2006). envolvendo indicações da UFBA e de Juca Ferreira. CDs e vídeos). • (2000) Sala São Paulo (2000). Implantou a Lei Municipal de Incentivo à Cultura . 235–251 Eventos importantes • (1991) Summergarden Festival. Lucas Robatto (flute). • (1998) Brazilian-American Institute. Lucas Robatto e Pedro Robatto. Amphi Audiovisuel. Pega essa nêga e chêra! for piano. number 2. o Festival 'Viva Salvador'. Deutschland. reingressou no sistema mais recentemente como pesquisador com bolsa de produtividade. Benaroya Hall. lançando mais de 50 produtos (livros. especialmente através de diálogos entre a cultura letrada e a ancestralidade. Atotô de l’homme armé op. de Salvador. Corrente de Xangô. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.C. lançou o Programa Capoeira Viva 2007. • (1998) Universidade de Sapposo-Japan. • (2003) Festival Antasten. Adélia Issa e Edelton Gloeden (soprano and piano). Vés. conductor). Corrente de Xangô. Princeton University. • (2000) School of Music. n. Margherita Traversa (piano). Matias de Oliveira Pinto (cellist). Nova Fronteira. Donnel Auditorium. American Composers Orchestra. Escreve regularmente para o portal Terra Magazine (âmbito nacional) e ocasionalmente para o Terra Magazine da América Latina.Paulo Costa Lima Manoel José de Carvalho. Vasco. desde 1981. Alastair Willis (Conductor). Recent Studies of Brazilian Music: Review-Essay Latin American Music Review. Oriki de Erinlê. Seattle Symphonic Orchestra. • (2002) Viva Musica. os programas 'Mestres Populares da Cultura' e 'Estação Cultura'. Alice Tully Hall. 21. Matias de Oliveira Pinto (cellist). Atotô do l'homme armé (Paul Lustig Dunkel. Spring 2001. pp.. Number 2. 2000. Joel Sachs (conductor). Fall/Winter 2001. restaurou a Casa do Benin. 39. Laura Ronai e Tom Moore (flutes). p. Latin American Music Review.2. Washington D. Também colabora com o Jornal A Tarde. • (1998) University of Hiroshima-Japan. É membro do Conselho de Cultura do Estado da Bahia (2007-2010) Paulo Costa Lima é citado pelas seguintes publicaçõea: • • • • • Grove Dictionary of Music and Musicians (2001). Vassourinhas for piano solo. Serenata Kabila. a Medalha Thomé de Souza. 69 . 39.Viva Cultura. Atotô de l'homme armé op. José Eduardo Martins (piano). o portal de cultura da FGM. France. Volume 23. 73 (2004) Aboio para fagote solo op. 70 (2004) Vamos chamar o tempo para duo de trompetes op. 59 (2001) Pau de Jurema para fl. 58 (não concluído) 3 Ponteios em miniatura para flauta e piano op. 76 (2005) Eine Kleine Atotô Musik para Orquestra de Câmara op. 57 (2000) Peripécias para clarineta solo op. Caipiroska. 60: Xangô. clarineta e violão. 68 (2003) Arroubos para flauta solo. 81 (2007) Caipiroska para violino e piano op. Orquestra Sinfônica da Bahia. 63 (não concluído) Pau de Jurema para 2 clarinetas e piano op. • (2005) Teatro Castro Alves. Exu e Oxossi (sop. 80 (2006) Partita para violoncelo solo op. 72 (2004) Got it para duo de trompetes op. 66 (2003) Aboio para flauta solo op. Composições • • • • • • • • • • • • Aboio para flauta e violão op. 71 (2004) Cosita Linda para flauta e piano op. 79 (2006) Concertino para clarineta e cordas op. 48 (1997) Roda Pião para flauta e clarineta op. 67 (2003) Bori para trompete e trombone op. Duo Diorama (violin and piano). op. vla. pc) (2001) Trio-Fanfarra para trompetes op. vn. tp. 47 (1996) • Vassourinhas um frevo-estudo para piano solo op. 55 (2000) Serenata Kabila para Orquestra Sinfônica op. pn. 54 (2000) Divertimento *op. 78 (2006) Aboio-Alufã para trompa solo op. vn. cl e cordas op. 74 (2004) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Aboio para violão solo op. 52 (texto recolhido por Verger) (1997) Oriki II para trompete solo op. 84 (2007) Fantasia para cordas op. cl. 50 (1997) Lembrando e esquecendo Pixinguinha para flauta e violão op. 2 para piano solo op. fl. 75 (2005) Brincando com a louça para sexteto (fl. • (2006) Reitoria da UFBA-Salvador. 64 (2002) Duo de violões op. 77 (2005) Serenata Ayó para Orquestra Sinfônica op. pn) op. 44 (1995) 70 .Berlim. 62 (não concluído) Duo-Chorinho para flautas op. 45 (1996) • Atotô dos Ibeji para sexteto de sopros op. 56 (2000) Duo de violinos op. 51 (1997) Canção da UFBA. vc. 49 (1997) Divertimento para uma noite de Natal para flauta. 85 (2007) Divertimento Mineral para sexteto (fl.Paulo Costa Lima • (2005) Konzerthaus . vc. 69 (2003) Eis Aqui! para piano solo op. Eine Kleine Atotô Musik. duo. 53* para Orquestra Sinfônica (1999) • • • • • • Oriki de Erinlê para voz e violão op. Modern Art Sextet. 82 (2007) Ponteio para flauta e violino op. letra de José Carlos Capinam op. cl. trio e quarteto op. 61 (2001) Ciclo de Orikis op. 65 (2003) Ponteio n. 46 (1996) • Kabila para quarteto de madeiras op. pn) op. 83 (2007) Ziriguidum para grupo de percussão op. 22 (1986) Ritorna Vivaldi e tutti! para Orquestra de Cordas op. 9 (1980) Trio para cordas (vn. 13 (1981) Iô-Iá para grupo de faladores op. 24 (1987) Fantasia para piano solo op. 2 (1976) Prodeo para fl. 38 (1993) Saruê de dois para duo de clarinetas op. 39 (1993) Kyrie de Nanã para coro e solista op. 8 (1978) 2 electronic pieces tape op. 4 (1977) Two seconds of a dead hope para tenor. 32 (1992) Via papua para voz e piano op. 20 (1985) Cuncti-Serenata para piano solo op.3 Fantasia para piano a 4 mãos op. 35 (1992) Corrente de Xangô para violoncelo solo op. 10 (1981) A Barca para grupo de faladores op.vc) op. Si. 19 (1984) 1. 37 (1993) Beleza nêga pega pura e chêra para flauta e Orquestra op. 27 (1991) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Vés para piano solo op. 11 (1981) O povo e seus asseclas para narrador. como no! para 5 pc e piano op. 42 (1995) Ibeji para flauta e clarineta op. 14 (1982) Suite Falada para grupo de faladores op. 5 (1977) Two premises (Oscila) para piano solo op. 1 (1976) 71 . 40 (1994) Atotô do L'homme armé para Orquestra de Câmara op. 18 (1984) Iscô-Iô para quinteto de metais op.2 'Brasiléia' op. 16 (1983) Ubabá.28 (1991) Pega essa nêga e chêra para flauta e piano op. 26 (1990) Flux para violoncelo solo op. 30 (1992) Imikaiá vídeo-clip para voz e teclado op. vn e vc op.vla. 7 (1977) (não disponível) Quarteto de Cordas n. 36 (1993) Ponteio para piano solo op. 41 (1995) Xiré para conjunto de percussão e piano op. cl e cordas op. 29 (1992) Pega essa nêga e chêra para piano solo op. 43 (1995) Apanhe o Jegue para flauta e violão op. Si. o que diria Bach! para Orquestra de Câmara op. 33 (não concluido) Imikaiá para piano solo op. grupo de faladores e cordas op.1 op. 23 (1986) Abertura Halley para Orquestra Sinfônica op. 25 (1989) Variáveis para piano solo op. 21 (1985) Atotô balzare. 34 (1992) Fandango para clarineta e piano op. 12 (1981) Deslizes para Conjunto misto op. 15 (1983) Rota e Desvio para Conjunto misto op.Paulo Costa Lima • • • • • • • • • • • • • • • • • Oriki para trompete e piano op. 3 (1976) Isn't it necessary? para voz e cordas op. 17 (1983) Quarteto de Cordas n.2. 31 (não concluído) Pescaria para piano solo op. 6 (1977) Bundle (Tece) para flauta solo op. . "Brazilian Musical Libido". v. Impressionem (kreuzberg records). José Ananias e Edelton Gloeden (Apanhe o Jegue e Lembrando e Esquecendo Pixinguinha) XI Festival de Música Instrumental da Bahia (Ibejis). Journal for The Psychoanalisys of Culture and Society JCPS.21. 348 p.37. 2001. Percurso. Uma festa brasileira (paulus 1998). Surface and Structure in the Music of Ernst Widmer: Octatonic Compositional Strategies (Abs). v. 1997. Cadernos de Análise Musical. p. 1988. 2004.ISSN. 312 p. 140 .1. 358 p. p. Salvador: EDUFBA. "Música. "Pesquisa em Educação Musical: a natureza da problematização (premissas)". p. "Composition and Cultural Identity in Bahia". Latin American Music Review. Salvador-FUNCEB. Revista da Faced. Quem Faz Salvador? Salvador: UFBA. Matias de Oliveira Pinto (Corrente de Xangô). 58 . 248 p. 1999. v. 1998. 2004. 149 . v. 40 . 209 p. 1996. (SONUS-Boston). 2001. Pró-Reitoria de Extensão. Universidade Federal da Bahia. Revista Música. v.73. Salvador: Copene-Fazcultura. "Bananas ao vento". v. 157 . 1996 José Eduardo Martins 60 (Imikaiá e Ponteio-Estudo). 2003. (Org. p. 2005. 1998. Salvador. São Paulo. "Análise de Transformações Temáticas na op.Ano 8.142. v. (Org.Salvador-FUNCEB. 1993. Revista da Bahia. . São Paulo.162. 1.173. '. 55 . . (Org. Instituto Saede Sapientiae. 2003 Bossa nova series (live) Antonio Eduardo Santos (Eis Aqui). v. Ernst Widmer e o ensino de composição musical na Bahia. Salvador: EDUFBA. p. 1995. 2002.11/n. Revista da Bahia. um Paraíso Familiar e Inacessível".22. 61 . 1996. . .45.1 de Arnold Schönberg". p. Salvador. p. 72 .4. Brazil: Ernst Widmer and his Octatonic Strategies" (LAMR). p. 1. 1998. Artigos "Invenção e Memória: Celebração da Diversidade". Salvador: Edufba. "Composition in Bahia. p.) CDs Outros Ritmos.64. Prêmio Copene. 25 . v.182. 157 . "Música e Psicanálise: Uma Possível Interface". Music Theory Online.Paulo Costa Lima Livros Invenção e Memória.) Seminários de Carnaval II. .32.) Seminários de Carnaval I. 2001. Revista de Psicanálise. Sonus A Journal of Investigations Into Global Musical Possibilities. com/ http:/ / twitter. wordpress. com/ PauloCostaLima/ http:/ / semcompciclo. wordpress. ufba. com/ paulocostalima/ http:/ / paulocostalima.Paulo Costa Lima 73 Ligações externas • • • • • • Site Oficial [1] Myspace . [1] (São Paulo. composicao-e-cultura. com/ http:/ / topo-base. escritor[2] e professor[3] . com/ Sérgio de Vasconcellos Corrêa Sérgio de Vasconcellos Côrrea Nascimento São Paulo Nacionalidade Ocupação Brasileira Compositor Professor Pianista Escritor Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa doutor em música. 1934) é um compositor brasileiro. br/ http:/ / www. myspace.Paulo Costa Lima [2] Blog . paulolima.Paulo Costa Lima [3] Twitter [4] Blog do seminário sobre Ciclos [5] Blog do seminário sobre Topo e base [6] Referências [1] [2] [3] [4] [5] [6] http:/ / www. foi professor do Ginásio Vocacional "Osvaldo Aranha" (1960 . música coral e composição. Estudou regência com os maestros Hans Swarovsky (da Filarmônica de Viena). na classe da professora Ubelina Reggiane de Aguiar. Como compositor. a base da Composição" perante Banca constituída pelos pianistas Dr.Sérgio de Vasconcellos Corrêa Biografia Sérgio de Vasconcellos Corrêa[4] é natural de São Paulo. ex-aluna do professor Agostino Cantú. retomando-a depois de 40 anos com um Recital no Centro Cultural de São Paulo. Seresta 2. É Membro Efetivo Eleito da Academia Brasileira de Música (ABM .a Música Câmara do Brasil" e "As notas são da Música Brasileira".1962) . Foi pioneiro do ensino de música pela TV (1961 . prosseguindo-os a partir de 1956 (até 1968) com o Maestro Camargo Guarnieri[5] . o mais conceituado diretor de orquestra brasileiro. nos Estados Unidos. além de Bancas Julgadoras de Dissertações de Mestrado e Defesas de Tese de Doutorado. Entre 1953 e 1956. "Folha da Tarde" e "O Estado de São Paulo" e colaborou em periódicos e revistas.1961) e Coordenador da Área de Música dos Ginásios Pluricurriculares Experimentais (1962 . presididos pelo Maestro Dr.1964). A partir de 1975 foi professor de composição na UNICAMP e da UNESP (SP). Simon Blech (do Teatro Colon de Buenos Aires) e Eleazar de Carvalho. além de aulas particulares ministradas pela grande mestra Magda Tagliaferro. Heitor Alimonda e Attilio Mastrogiovanni. Composições Obras para orquestra • • • • • • • 1962 Suite para Orquestra Piratiningana 1965 Variações setembro Sobre "A Mare Clarinete e Orquestra 1967 Concertino para trompete e orquestra 1967 / 1969 Concertino para Piano e Orquestra 1969 / 1970 Concertante para percussão e orquestra 1981 Concerto para piano e orquestra 1987 Homenagem a Villa-Lobos para piano e cordas 1. Roger Cotté (da Sourbonne). pelo musicólogo Dr. Em 1955 iniciou seus estudos de Harmonia e Composição com o Maestro Martin Braunwieser. quando defendeu a tese: "Canto e Contracanto. Participou como Membro do Juri em mais de 80 Concursos Nacionais e Internacionais de piano. Choro • 1992 qui Agreste Concerto para violão e orquestra (também para viola e orquestra) • 2000 7 anos de pastor • Três Peças Orquestra de Cordas 74 . É Doutor em Música pela UNESP (1995). canto. participou de diversos Cursos de Interpretação Musical. Nessa época abandonou a carreira de pianista para dedicar-se exclusivamente à composição. atuou nos jornais "Folha de São Paulo". Eleazar de Carvalho. ficou conhecido em todo o Brasil e no exterior. violão. Alemanha.SEFORT (Serviço de Ensino e Formação pelo Rádio e Televisão). onde iniciou seus estudos musicais (piano) com a professora Ilíria Serato. pelo pedagogo Dr. Entre os prêmios que conquistou destacam-se: "Prêmio Governador do Estado de São Paulo" por seu "Concertino para trompete e orquestra" também Ganhou o "Prêmio CLIO" da Academia Paulista de História . Osvaldo Accursi. Em 1953 diplomou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. música de câmara. Bélgica e cinco editoras brasileiras. Produziu e apresentou pela Rádio Cultura de São Paulo (Fundação Padre Anchieta) os programas: "Câmara Lúcida . Hoje tem obras editadas.Cadeira nº 20). Como jornalista. após conquistar mais de uma dezena de prêmios em concursos de composição. Foi um dos "finalistas" do Concurso de Piano "Schwartzmann" (1954). pelo "Hino dos Bandeirantes" sobre poesia de Guilherme de Almeida e a Bolsa VITAE para composição da ópera infantil "Tibicuera". Nunes Garcia: Libera-me 2. Amaral Vieira 10. e dois coros mistos 1988 Anda à roda para coro misto. a partir da série: A Colecao Arranjos Corais A Musica Brasileira folclórica • Dez Peças parágrafo coro 1. Adeus. Camargo Guarnieri[8] : Em Memória do Meu Pai 3. para a banda Estágios de obras • 1991 para a ópera crianças . Celso Monjola 12. a partir da série: A Colecao Arranjos Corais A Musica Brasileira folclórica • 1988 Dai-me Licença[7] para coro misto. Vasconcellos Corrêa: Ilda va dormi 8. Ave Maria • Moacaretá para coro misto • Oruba-Oruba para coro misto Câmara • • • • • • • • • • 1961 Seresta para piano 1964 Trio para violino. A. Silvio Baccarelli: Ave Maria 6.libreto Tibiqüera: Erico Veríssimo • Retábulo de Santa Joana Carolina Ópera Ainda inacabada Coral • • • • 1972 Nova Canoinha.1 "Anõia"[6] para a banda. baixo e percussão • Piratiningana Suite. S. Pregão 2. Brincando 75 . Alberto Siciliani: Pai Nosso 5. Pedro José M. Theodoro Nogueira: Canto do Natal 4. Breno Blauth: Caranguejo T-71 7. Adeus 1974 Moacaretá para coro misto 1975 Fraternidad para soprano mezzo soprano. Presépio 9.Sérgio de Vasconcellos Corrêa Obras para orquestra • 1998 Sinfonia No. violoncelo e piano 1966 Cantos Populares Infantis para quinteto de sopros 1978 Potyron para piano e percussão 1980 Cordel I para violino e piano 1995 Contrastes para piano Isabelle piano n Acalanto Harmonia e Improvisação para piano Maneiroso (Estudo em forma de choro) para viola Ponteios para piano [9] 1. Retorno à Vida 11. html). 76 . [6] Conservatório de Tatuí .Sérgio de Vasconcellos Corrêa 3. php).Camargo Guarnieri . br/ produtos_detalhes. asp?shw_ukey=3357). 5. br/ ?pagina=destaques).Partitura (http:/ / www. oafundacao. Feliz 12.Baião (http:/ / www. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. [2] Editora Ricordi . Página visitada em 24/04/2010. [8] Centro Cultural são Paulo . 1994. 4. [9] TV Cultura . Página visitada em 24/04/2010. htm). Tristonho 10. tvcultura. Ponteando Jongo Valsa de Antigamente Moda Aperreado (Baião)[10] Manhoso (choro) • Sonata n º Trompete e Piano • Quatro Peças de Piano 1.Bio (http:/ / www. Rio de Janeiro.Ministério da Cultura . com. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1976 [1] Academia Brasileira de Música . • LC Vinholes: Brasil Music. O Samba Nas Mãos 11. Sonho Realizado • Seis Peças parágrafo violão 1. Bamboleando 9. ricordi. br/ eae70.Perfil (http:/ / www. [7] Canal Funarte . Página visitada em 24/04/2010. com. sp. Boas Lembranças 6. Página visitada em 24/04/2010. ISBN 85-209-1763-1 • Vasco Mariz: História da Música no Brasil. conservatoriodetatui. htm)..Citação (http:/ / www.: Editora Civilização Brasileira. Página visitada em 24/04/2010. 550 p. br/ acad20nov. br/ cg/ depoimentos. Página visitada em 24/04/2010.Sinfonia (http:/ / www. ISBN 978-8520001936 • Vasco Mariz: História da Música no Brasil. Ottawa: Embaixada do Brasil. abmusica. centrocultural. 2. org. br/ pt/ news/ index/ index. 2005. canalvirtual.Depoimento (http:/ / www. 6. 2. Matutando 8. Página visitada em 24/04/2010. com. php?grupo=1& id=18). htm). Requebrando 7. 6 ª edição ampliada e atualizada. php?pageNum_Rec_Admin= 9 & totalRows_Rec_Admin=50). [3] Fundação Oscar Araripe . [4] Ponteio Publishing Inc . Falando Sério 5. Cantando 4. 4. com.Aluno (http:/ / www. fjds. correiomusical. gov. Almeida Prado Poesilúdio 12 Eduardo Escalante: Marcha Marlos Nobre: Frevo Bibliografia • Vasco Mariz: História da Música no Brasil.Livros (http:/ / www. org. [5] Correio Musical . 332 p. 1981. com/ bios/ vasconcellos_correa. ponteio. org. Página visitada em 24/04/2010. br/ grupo.Ponteios (http:/ / www2. 3. 3. Página visitada em 24/04/2010. org/ partituras. html). Página visitada em 24/04/2010. br/ radiofm/ radiofm1003/ programacaofm100313. [10] Orquestra Filarmônica Jaraguá do Sul . com especial atenção. dedicou-se. enfocando. Por volta dos 17 anos se interessou por outros instrumentos de corda como bandolim.Sérgio de Vasconcellos Corrêa Ver também • Academia Brasileira de Música Ligações externas • Academia Brasileira de Música (http://www. exerce atualmente o cargo de professor adjunto da UnB nas áreas de composição e estruturação musical. Pós-graduado pela Unirio (mestrado em musicologia) e Unicamp (doutorado em fundamentos teóricos). musicólogo e instrumentista.com/bios/vasconcellos_correa. a música popular foi perdendo espaço para a música erudita. Como musicólogo realiza palestras sobre música erudita brasileira século XX. 77 . recebeu orientação dos professores Emílio Terraza. Procura assimilar a linguagem por eles utilizada.abmusica. ao estudo da obra do compositor e maestro Cláudio Santoro. Shostakovitch são sua maior influência. Cláudio Santoro e Luiz Mucillo.Em seguida. Deste ponto em diante. Com o passar do tempo. prosseguiu na Universidade de Brasília com os estudos de viola. Stravinsky.ponteio. dedica-se à formação de jovens instrumentistas e compositores.br/) • Ponteio Publishing Inc (http://www. Hindemith. os estilos. cavaquinho e guitarra. em ambos os casos. Biografia Compositor. Com sólida formação em análise musical. violão e disciplinas teóricas da Escola de Música de Brasília. técnicas e materiais composicionais. compõe tanto sob a influência da música popular instrumental. Repertório Suas composições estão quase que exclusivamente voltadas para as formações camerísticas. Neste período atuava semi-profissionalmente. daria início à sua formação acadêmica como estudante de viola. integrando grupos de música popular de gêneros variados. embora tenha se graduado nesta instituição nos cursos de Licenciatura em Música e Composição e Regência.org. Ravel. até que percebeu que a música já havia se tornado a atividade mais importante da sua vida. Estilo Quanto às suas obras.html) Sérgio Nogueira Mendes Sérgio Nogueira Mendes nasceu em Brasília no dia 30 de março de 1960. Neste sentido. Compositores como Bártok. tocava violão "de ouvido". a viola perdeu espaço para a composição e o trabalho como professor. Santoro e Guerra-Peixe. Vencedor do concurso de composição “Camargo Guarnieri” patrocinado pela USP. Passou a acompanhar artistas da cidade com trabalho próprio. quanto das obras eruditas da primeira metade do século XX. Sérgio Nogueira Mendes iniciou seu contato com a música por volta do início da década de setenta. à qual adiciona um pouco de brasilidade nos moldes de Villa-Lobos. além da atuação como professor de harmonia e contraponto na Escola de música de Brasília. Nesta época imaginou que se tornaria violista de orquestra. De início. Em 1978. fapesp.Departamento de Música (entrevista).unicamp.asp?ID=1159 78 .edu/pressrelease.br/document/?code=000475235 http://www.marshall. Thiago Romero.com/ entrevistaSergioNogueira.br/materia/8980/ especiais/musica-para-o-mundo.agencia. (http://www. Agência FAPESP .Sérgio Nogueira Mendes Obras • • • • • • • • 4 prelúdios para piano 5 miniaturas para orquestra de câmara 5 movimentos para orquestra de cordas 3 canções sobre poemas de Yeats Sonatina para oboé e piano Fantasia para trompa e piano 3 duetos para violinos Quarteto de cordas Ligações externas • Música para o mundo.html) http://libdigi.Instituto de Artes .htm) • Universidade de Brasília . (http://paulinyi. Disilva.org/w/index.capistrano. 4 edições anónimas Edino Krieger Fonte: http://pt. Rjclaudio.wikipedia.org/w/index. Porantim. Marcela Janaina.org/w/index.org/w/index.wikipedia. 5 edições anónimas Hans-Joachim Koellreutter Fonte: http://pt. E2mb0t.wikipedia. Fasouzafreitas.org/w/index.dial-up. Maria Luiza Nobre. Kerr. Laobc. ChristianH. CommonsDelinker. 31 edições anónimas Claudio Santoro Fonte: http://pt. 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Rsreston. 7 edições anónimas Armando Albuquerque Fonte: http://pt. Filipe da Fonseca. Fontes e Editores da Página Paulo Costa Lima Fonte: http://pt.org/w/index.org/w/index. Jadolfo. Reporter. Tonelada.wikipedia. Ricardo Ferreira de Oliveira. Mschlindwein. Vitorvicentevalente. LuPliny. Yanguas 80 . Hermógenes Teixeira Pinto Filho.org/w/index.wikipedia. Rigadoun Sérgio Nogueira Mendes Fonte: http://pt. Yone Fernandes.php?oldid=21797560 Contribuidores: Fabiano Tatsch.php?oldid=21330435 Contribuidores: Marcel Ayres. GoEThe. MelM.wikipedia. 4 edições anónimas Sérgio de Vasconcellos Corrêa Fonte: http://pt. MachoCarioca.php?oldid=21421290 Contribuidores: Flavio Nery. jpg Licença: Public Domain Contribuidores: Dantadd. Lobato Ficheiro:Luciano Gallet.php?title=Ficheiro:Flag_of_Brazil.php?title=Ficheiro:Heitor_Villa-lobos_TA.jpg Licença: Public Domain Contribuidores: Renard.jpg Licença: Creative Commons Attribution 3.png Licença: Public Domain Contribuidores: EugeneZelenko. 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