Claudio Jose Dias Silva

March 29, 2018 | Author: Eyka Cordova Mendoza | Category: Microsatellite, Evolution, Genetics, Reproduction, Earth & Life Sciences


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CLAUDIO JOSÉ DIAS SILVACARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE CAJAZEIRAS (Spondias mombin L.) (ANACARDIACEAE) POR MEIO DE MARCADORES MOLECULARES. RECIFE 2009 iii CLAUDIO JOSÉ DIAS SILVA CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE CAJAZEIRAS (Spondias mombin L.) (ANACARDIACEAE) POR MEIO DE MARCADORES MOLECULARES. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Agronomia “Melhoramento Genético de Plantas”, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Agronomia. COMITÊ DE ORIENTAÇÃO: Professora Dra. Luciane Vilela Resende –Orientadora – UFRPE Professora Dra. Rosimar dos Santos Musser – Co-Orientadora – UFRPE Professor Dr. Mairon Moura da Silva – Co-Orientador – UFRPE/UAG RECIFE 2009 iv Ficha catalográfica Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Central – UFRPE M582d Mesquita, Júlio Carlos Polimeni de Determinação da heterose e da capacidade geral e específica de combinação para dez características agronômicas em pimentão (Capsicum annuum L.) / Júlio Carlos Polimeni de Mesquita. -- 2008. 52 f. : il. Orientador: Dimas Menezes Dissertação (Mestrado em Melhoramento Genético de Plantas) – Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Agronomia. Inclui bibliografia e anexo. CDD 631.53 1. 2. 3. 4. 5. 6. I. II. Capsicum annuum L. Melhoramento genético vegetal Hortaliças Variabilidade Híbridos Análise dialética Menezes, Dimas Título Luciane Vilela Resende Departamento de Agronomia / UFRPE EXAMINADORES: _____________________________________ Prof. Angélica Virgínia Valois Montaroyos Departamento de Agronomia / UFRPE RECIFE 2009 .UFRPE _____________________________________ Prof. Dra. Mairon Moura da Silva Unidade Acadêmica de Garanhuns . ORIENTADORA: _____________________________________ Prof. Dr. Ana Verônica Silva do Nascimento Instituto de Agricultura e Ambiente / UFAM _____________________________________ Prof. Dra.) (ANACARDIACEAE) POR MEIO DE MARCADORES MOLECULARES. CLAUDIO JOSÉ DIAS SILVA Dissertação defendida e aprovada pela banca examinadora em: 31/ 07/2009. Dra.v CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE CAJAZEIRAS (Spondias mombin L. vi Aos meus pais Marisa Maria e José Claudio. OFEREÇO Aos familiares e amigos DEDICO . pelos esforços que dedicaram e abdicações para a minha formação moral e intelectual. v . pela dedicação e compromisso. em especial aos pesquisadores João Emmanoel Fernandes Bezerra. Dr. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de estudo. Profª Drª. confiança e amizade no decorrer do Curso. Péricles de Albuquerque Melo Filho. Dr. Luciane Vilela Resende. Dr. . Edson Ferreira da Silva. Rosimar dos Santos Musser pelo aceite de orientar-me. Dra. Ao IPA. Luiza Suely Sêmen Martins e Prof. Clodoaldo da Anunciação Filho. À Profa. pela disponibilidade do material vegetal e de dados sobre as plantas estudadas. atual coordenador do Programa de Pósgraduação em Melhoramento Genético de Plantas da UFRPE. José Severino de Lira Júnior e Luiz Gonzaga Biones Ferraz. Mairon Moura e à Profa. embora não tenha sido concretizado. pela orientação. Dimas Menezes. apoio e incentivo durante todo o período do curso. Dimas Menezes e à Profa. paciência e incentivo ao longo da minha vida. por possibilitar a construção do conhecimento ao longo o Curso de Mestrado em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas. Ao Prof. Profª Drª. pela co-orientação. Prof. Rosimar Musser. Dr. Aos Professores: Prof.ii AGRADECIMENTOS À Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE e ao Programa de Pós-graduação em Melhoramento Genético de Plantas. Luciane Vilela Resende. À minha família e amigos pela atenção. Ao Prof. incentivo. carinho. pela formação oferecida. Ao Prof. A todos que contribuíram direta ou indiretamente para o desenvolvimento e conclusão desta dissertação. Júlio Mesquita. amizade e pelo apoio no Laboratório de Biotecnologia Vegetal. companheirismo e momentos de descontração ao longo da minha permanência no espaço físico do Laboratório. Érika. pela colaboração na realização do trabalho. Bartolomeu. Alisson. Aos colegas do Laboratório de Biotecnologia Vegetal: Adriana. Dra. Karina. Aparecido Cesar (in memorian). pelo acompanhamento e compreensão no decorrer dos trabalhos. Às Profas. pela atenção desprendida ao longo dessa jornada. que foi muito importante na condução do experimento. Ana Paula. Cristina. Aos colegas de turma. Muito Obrigado! .iii À Profa. Mônica. do Laboratório de Genômica do Departamento de Biologia da UFRPE. atual responsável pelo Laboratório de Biotecnologia Vegetal do Departamento de Agronomia da UFRPE. confiança. Gheysa Coelho e Lucas Luz. Maria de Mascena Diniz Maia (Mana) e as colegas Iêda e Karen. Ana Luiza. Renata. Em especial: Adônis Queiroz. Carolina. Cláusio Melo. À Profa. pela cumplicidade e amizade. Dra. Ana Verônica. Alessandro. Vasty e todos os demais. Aos colaboradores diretos: José Carlos e Renato. Horace e Israini. Oréstes. À Profa. Otacílio. Aos companheiros do IPA. pelos conselhos. pelo auxílio. pela ajuda na condução dos trabalhos de pesquisa. Ana Verônica Silva do Nascimento pelo auxílio. Angélica Virgínia Valois Montarroyos. Dra. E a Deus por ter posto todas estas pessoas em minha vida. Vívian Loges e Walma Nogueira Ramos. Francisco Herverton. UBC 808. possibilitando a diferenciação entre os 12 acessos. apresentando uma similaridade de 27. foi isolado dos demais acessos. Área de Fitotecnia. UBC 810. Já entre Vianey 1 e Vianey 2 foi verificada a maior similaridade entre todos os acessos (73. Brasil. Foram coletadas folhas tenras de doze plantas (Charuto. Vianey-2. variando de 20 a 620 pb. foram Utilizados 18 oligonucleotídeos (UBC 2. no período de julho de 2007 a maio de 2009. UBC 812 e UBC 885) amplificaram o maior número de fragmentos e de fragmentos polimórficos. Pernambuco.iv RESUMO A cajazeira (S. Vianey-3. O DNA genômico foi obtido de acordo com a metodologia proposta por Ferreira e Grattapaglia (1998). Este trabalho objetivou avaliar a diversidade genética entre plantas de cajazeiras do banco de germoplasma do IPA. UBC 888 e UBC 891). dos quais 105 polimórficos. Djalma. UBC 813. Moacir e Limão) do Banco de Germoplasma de Cajazeiras instalado na Estação Experimental de Itambé do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) (7º24’50”S e 35º06’30”W). UBC 820. a menor encontrada entre os 12 acessos. ISSR. por meio de marcadores ISSR. Os oligonucleotídeos em que prevalece a seqüência de bases GA (UBC 2. Vianey-1. Muribeca. EAN-1. Estas amplificações geraram 135 fragmentos.) destaca-se por produzir frutos de excelente sabor e propriedades nutricionais. Com estes dados pode-se constatar a viabilidade do emprego de marcadores ISSR no estudo de diversidade genética em germoplasma de cajazeiras e a grande diversidade genética existente entre os acessos do banco.69%. Na construção do dendrograma houve a formação de quatro grandes grupos distintos. UBC 868. UBC 884. O UBC 834 mostrou-se mais informativo. EAN-2. no Município de Itambé. não existem cultivos comerciais e as áreas de ocorrência vêm sofrendo constantes supressões devido à ação antrópica. UBC 887. com latitude de 8º10’52’’S e longitude de 34º54’47’’W. em Recife-PE. UBC 834.45% com o acesso EAN-1. da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Casa Grande. Apesar disso. mombin L.21%). Moacir. UBC 885. Dr. diversidade genética. O acesso Dr. Para a amplificação do DNA. IEE (Estação Experimental de Itapirema). UBC 881. UBC 810. UBC 812. . UBC 860. UBC 866. UBC 849. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia Vegetal do Departamento de Agronomia. a partir de uma similaridade média de 51. UBC 827. Palavras-chave: Cajá. oriundo de Manaus-AM. UBC 855. com modificações. UBC 866. the lowest found among the 12 accessions.) is distinguished by producing fruit of excellent taste and nutritional properties. The experiment was conducted at the Laboratório de Plant Biotecnologia Vegetal. UBC 820. EAN-1. .45% with access EAN-1. with latitude of 8 10'52''S and longitude 34 ° 54'47'' W. ranging from 20 to 620pb. For the amplification of DNA. from July 2007 to May 2009. presenting a similarity of 27. allowing the differentiation between the 12 accessions. UBC 860. UBC 855. UBC 868. The primers that prevails in the sequence of bases GA (2 UBC. in Recife-PE. UBC 884. there are no commercial crops and places of occurrences of occurrence are suffering in deletions due to human action. Moacir e Limão) from Germplasm Bank of the Cajazeiras at the Experimental Station of the Agronomic Institute of Itambé Pernambuco (IPA) (7 ° 24'50 "S and 35 º 06'30" W) in the Municipality of Itambé. Access Dr. ISSR. UBC 834. UBC 849. Casa Grande. Vianey-1. With these data we can see the viability of the use of ISSR markers to study genetic diversity in germplasm of Cajazeiras and high genetic diversity among accessions of the bank. with modifications. UBC 885. Key-words: Cajá. UBC 810. EAN-2. The UBC 834 was more informative. UBC 812 and UBC 885) the highest number of amplified fragments and polymorphic fragments.v ABSTRACT The cajazeira (Spondias mombin L. Moacir. comes from Manaus-AM. Tender leaves were collected from twelve plants (Charuto. 18 primers were used (2 UBC. Vianey-3. was isolated from the other accessions.21%). Dr.69%. IEE (Estação Experimental de Itapirema). UBC 881. Djalma. UBC 887. Nevertheless. Already between 1 and Vianey Vianey 2 there was a greater similarity among all accessions (73. UBC 812. Pernambuco. UBC 827. of which 105 polymorphic. Muribeca. UBC 888 and UBC 891). UBC 810. of the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE). UBC 813. genetic diversity. UBC 808. These amplifications generated 135 fragments. Genomic DNA was obtained according to the methodology proposed by Ferreira and Grattapaglia (1998). Vianey-2. from an average similarity of 51. In the construction of the dendrogram was the formation of four distinct groups. Brazil. This study aimed to evaluate the genetic diversity among plants Cajazeiras Bank of germplasm of the IPA by ISSR markers. Department of Agronomy. .......... ....... número e tamanho dos fragmentos amplificados e número de fragmentos polimórficos amplificados...................................... ......vi LISTA DE TABELAS Páginas CAPÍTULO II Diversidade Genética de Acessos do Banco de Germoplasma de Cajá por Marcadores ISSR....... 46 ............ . UFRPE........) da Estação Experimental de Itambé do IPA..... Nome e sequência dos oligonucleotídeos de ISSR selecionados.......... nome e origem geogográfica das plantas que constituem o Banco de Germoplasta de Cajazeiras (Spondias mombin L.... UFRPE.................. Recife.......................... número de ciclos................. temperaturas de anelamento adotadas........................... Recife. 2008... 2008..... 2008...............) da Estação Experimental de Itambé do IPA obtida por marcadores ISSR........... tamanho dos fragmentos amplificados.... UFRPE. Matriz de similaridade entre os acessos do Banco de Germoplasta de Cajazeiras (Spondias mombim L.... 45 Tabela 2.......... Número....................................... Tabela 1.......... 46 Tabela 3....... .. INTRODUÇÃO GERAL .....................5...... 14 2...7..........................................................................................................................................8.........6.......................................... 4 2...................... 11 2....... 18 ............................................. 16 REFERÊNCIAS .........................................................9................................. Descrição Botânica e Morfológica ................................................................3.....4......... Estrutura genética de populações de plantas.............. 7 2.............................................. Ecologia das populações ............................................. 15 2.......................... Origem e distribuição geográfica ........1.................................... Importância socio-econômica ...................... Diversidade Genética em Plantas ......................................................... 5 2........1..... 14 2................ REFERENCIAL TEÓRICO ......................................vii SUMÁRIO Páginas CAPÍTULO I 1..... 9 2............................... Conservação de Recurso Genéticos ................................ Fluxo Gênico em Plantas ....... A família Anacardiaceae .................... 2 2.... 4 2...................13 Marcadores Moleculares no Estudo de Variabilidade Genética ....... Bancos de Germoplasma ...................8....... 10 2..... 13 2..........2..... ............................viii CAPÍTULO II DIVERSIDADE GENÉTICA DE ACESSOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE CAJÁ POR MARCADORES ISSR ........ 28 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 31 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............. 27 RESUMO ..... 38 AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 38 ANEXOS................................................................. 34 CONCLUSÕES ........47 ........................................................................................................... 38 REFERÊNCIAS ........................................................................ 29 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................ 27 ABSTRACT ...................................... SILVA...).J.D. CAPÍTULO I INTRODUÇÃO GERAL 1 . C. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. 2003(1)). 2004. 2003. a exploração e . A caracterização molecular. SOUZA et al.).. como África e Ásia. PINTO et al. busca a quantificação da variabilidade genética dentro do grupo. quanto à identificação e conservação de genótipos superiores para o cultivo comercial e/ou uso em programas de melhoramento. C.. (1999).. seja de forma espontânea ou em cultivos domésticos (JUSTINIANO & FREDERICKSEN. O aumento da demanda por frutos da cajazeira vem despertando o interesse para o cultivo da espécie (SOARES et al..). desde que não haja distúrbios catastróficos (CALDATO. 2000. toda produção se baseia no extrativismo e alguns cultivos domésticos (FRAIFE FILHO et al.J. toda a produção é extrativista. 2003. Porém.. INTRODUÇÃO GERAL A cajazeira (Spondias mombim L. até o momento..D. porém. 2006. MOURA et al. mas ela se encontra amplamente disseminada em todo território nacional. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. encontrando-se disseminada pelo mundo. propriedades rurais e/ou quintais de residências e propriedades rurais. pouca ênfase tem sido dada em estudos relacionados à diversidade genética desta espécie. mas também fracas barreiras de incompatibilidade dentro do gênero. A Região Amazônica e a Mata Atlântica são apontadas como centros de diversidade genética da espécie. é uma árvore de grande porte que ocorre naturalmente nos domínios dos Neotrópicos. Estudos apontam que as mudanças na composição genética de espécies em florestas naturais ocorrem lentamente.. tanto à sua conservação e sustentabilidade. 2008. 2008). através da coleta de frutos caídos ao redor de plantas espontâneas ou subespontâneas.. indicando não só a viabilidade de cruzamentos naturais. 2001).. SILVA JÚNIOR et at. 2002.. 2 1. plantas de Spondias em condições naturais apresentam características bastante similares entre diferentes espécies do gênero. 2006). 1999). no entanto. FRAIFE FILHO et al.. sem que haja interferência do ambiente. No estado de Pernambuco. localizadas em fragmentos de mata. 2002 e 2006) e propriedades físico-químicas dos frutos (SOARES et al. Estudos com cajá têm se concentrado em técnicas de propagação (CARVALHO et al. e está concentrada nas Regiões Litoral e Mata. O conhecimento da diversidade genética da espécie é primordial. Segundo SANTOS et al..SILVA. CEVA-ANTUNES et al. ). com o intuito de servir de base para a seleção de materiais para cultivo comercial e emprego em futuros programas de melhoramento é que este trabalho teve por objetivo analisar a variabilidade genética entre acessos do Banco de Germoplasma de Cajazeiras do IPA. por meio da quantificação da variabilidade genética existente entre os acessos presentes no banco de germoplasma do IPA. a especulação imobiliária. Buscando contribuir para o conhecimento da variação genética de cajazeiras. Com a devastação das florestas e a especulação imobiliária. atualmente. O levantamento da diversidade genética pode auxiliar na preservação desta e auxiliar no desenvolvimento de programas de melhoramento futuros. não só leva à diminuição do volume de frutos coletados em áreas de vegetação nativa. alterando o padrão de distribuição espacial e fenológico das espécies nativas (ANTONINI & NUNES-FREITAS. . as queimadas e a exploração da madeira como combustível para atividades como panificação e a produção de gesso. O advento de técnicas de biologia molecular envolvendo PCR (reações de polimerase em cadeia). como também à erosão genética da espécie. tijolos e telhas. a erosão genética é inegável e inevitável. C. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L..D. 2006).. A formação de lavouras ou pastagens. são uma das maiores preocupações para a conservação deste habitat. 3 transformação das florestas tropicais.SILVA. 2004). proporcionou o estudo direto da diversidade genética intra e interpopulacional em vegetais (RUAS. A estrutura do habitat é severamente modificada pela exploração.J. estas endêmicas do Nordeste Brasileiro. dulcis Parkinson (cajaraneira ou cajá-manga). tuberosa e S. tuberosa Arr. abrange 11 espécies (JUSTINIANO et al. por cajá pequeno.). respectivamente). purpúrea) e umbuguela (S. o cajueiro (Anacardium ocidentalis L. purpurea L. Astronium fraxinifolium Schott & Spreng. cajaguela (S. S. 4 2. nos estados do Sul do Brasil e São Paulo. No Brasil. azucaró e cedrinho na Bolívia. 2004). 2007).).. mombin x S. S.. as aroeiras (S c h in u s t e reb in t hif o liu s Ra d d i... 2008). jobo na América Central. 2001) em 18 taxas (MARTINS & MELO. mombin. no Sul do Brasil. O gênero Spondias. 2007).1. Oceania e ilhas do Pacífico Sul (JUSTINIANO et al. África. molle L. (umbuzeiro ou imbuzeiro). mombim L.D. 2008).J. cajá-mirim. (cirigueleira). dentre as quais a mangueira (Mangifera indica L. S . e hogplum ou yellow mombin na América do Norte (MARTINS & MELO. Ásia. cytherea Sonn. todas frutíferas arbóreas (SOUZA et al. o fruto também é conhecido como: cajá miúdo. purpurea). ou S. (cajazeira). taperebá. 2007). mombin x S. sendo nove de ocorrência nos trópicos do velho mundo e outras nove encontram-se distribuídas na Região Neotropical (do México a Patagônia). tuberosa x S.. prumier mombin na Guiana Francesa. S. Lithraea molleoides (Vell) Engl.SILVA.. tuberosa x S. REFERENCIAL TEÓRICO 2. ciriguela del mon-te e jocote na Guatemala. um dos mais importantes dentro da família.). nativa da América Tropical (MARTINS et al. ciruella amarilla no México e Equador. exploram-se as espécies: S. . Câm. e Myracrodruon urundeuva (Allemao)) e espécies do gênero Spondias. Além de cajá. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. originária da Polinésia. na Região Amazônica (MATOS. SILVA JÚNIOR et al.. 2000. e os híbridos naturais cajá-umbu e umbu-cajá (S. 2001)... C. em São Paulo e Minas Gerais. A família Anacardiaceae A família Anacardiaceae abrange 73 gêneros e aproximadamente 850 espécies (DONADIO & FERREIRA. as anteras são amarelas e basais.). imparipinadas. pentâmero. os estames. A casca é espessa. A B C D Figura 1: A . No geral. Tem galhos bem espaçados e copa globosa e frondosa.frutos e D . têm de 1. branco-amareladas. 2007). Apresenta folhas compostas (Figura 1B). com diâmetro entre 8 e 24 m. 2007).). C . 2001. B . 2003(1)). 2001. em número de dez.inflorescência. assemelha-se muito ao cedro (Cedrela fissilis e C. de ápice agudo ou apiculado. com 0. biloculares. PINTO et al. mombin L.2. As suas flores são pequenas (2 a 7 mm de largura).8 a 4. O conjunto da folha mede de 20 a 45 cm (JUSTINIANO et al. 5 2. Os ramos raramente se concentram abaixo dos 10 -15 m de altura. dependendo do clima da região. odorata) (JUSTINIANO et al. corola branca. localizados abaixo dos estames na . cálice verde. seletiva higrófita e de crescimento rápido. C. com deiscência lateral.D. A raiz principal é pivotante e profunda.J.3 cm de largura..4 m de DAP (diâmetro na altura do peito).SILVA. agudo ou obtuso.3 a 3 mm de comprimento e são brancos. alternas espiraladas. heliófita. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Descrição Botânica e Morfo-agronômica A cajazeia é uma planta diplóide (2n = 32) (GUERRA.. com 5-9 pares de folíolos opostos.. apresentando protuberâncias pontiagudas. Seu tronco é reto e cilíndrico. fendida.. Atingem de 20 a 30 m de altura.“sementes” da cajazeira (S. e as superficiais bem salientes. medindo de 9 a 11 cm de comprimento e 2. perenifólia ou semidecídua.1986. de formato oblongo-elíptico. hermafroditas e/ou unissexuais (masculinas e femininas). ALMEIDA et al. pedunculadas..Planta.5 a 1. têm de 4 a 5 estilos. pentâmera. MATOS.. ovado-oblongos. a floração e o amadurecimento. uma estrutura tuberculada em forma pentagonal. 2003(1)). A polpa.000 flores por panícula. com até 60 cm de comprimento e 15 a 25 cm de largura. SOUZA et al. 2003(2)). açúcares solúveis totais de 8. o ciclo de desenvolvimento de cajá. 6 antese. SST/ATT (Sólidos Solúveis Totais/Acidez Total Titulável)..). brancas. ovóides. 2007). sendo também comum a não formação de semente (15. de formato claviforme ou reniforme. com base achatada e coloração entre o amarelo e o alaranjado. se concentram de outubro a dezembro e de fevereiro a maio. tecido esponjoso que recobre a semente botânica.03% (MARTINS & MELO. Localizamse no interior do endocarpo. favorecendo a polinização cruzada e a segregação nas progênies (JUSTINIANO et al. concentração de Vitamina C. podendo reunir até 2. massa da semente. subero-lignificadas e enrugadas.41%. PINTO et al.SILVA.. em número variado (Figura 1D). ocorrendo frutificação durante o ano todo em algumas localidades. verificou a ocorrência de variação no número de lóculo (dois a cinco) e de sementes (zero a cinco) por fruto.8%) e uma semente (44. por possuir uma massa rija. que equivale a 56 % da massa extraída de frutos em plena maturação. corresponde a . e o parênquima. respectivamente. No Nordeste.17. indo do amarelo ao alaranjado.56º BRIX.. com mesocarpo (polpa) pouco espesso. Estão reunidas em grandes panículas terminais. na sua face dorsal. que guarda os lóculos. 2001. com acentuada protandria. 2003(1)). As sementes são grandes. C.J. Transcorrem-se aproximadamente 120 dias entre fecundação e amadurecimento dos frutos (PINTO et al. rendimento industrial.2%)..D. (2003(1)) estudando 30 genótipos em três localidades do estado da Bahia. no ápice do estilo. detectaram que a maior variabilidade ocorre quanto: aos níveis de acidez. de forma cilíndrica. pH de 3. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.8%) por endocarpo. apresentando até 6 cm de comprimento. O endocarpo é a parte mais característica da drupa do fruto das Spondias. prevalecendo quatro lóculos (52. O epicarpo (casca) fino e liso. massa do fruto.. PINTO et al. (2000). apresenta aproximadamente: sólidos solúveis totais (SST) 11. oblongos. estudando a morfologia de sua unidade de dispersão. acidez total titulável (ATT) de 1.. da abertura da flor até o amadurecimento pleno na árvore. Os frutos são do tipo drupa (Figura 1C). No Brejo Paraibano. e estigma linear. massa da casca e massa da polpa. suculento e de sabor ácido (PINTO et al. devido sua acidez. vitamina B1 (50 mg). Importância sócio-econômica O cajá é comercializado nas feiras livres e às margens de rodovias. no mínimo. vinhos. sendo uma das frutas mais apreciadas e comercializadas nas Regiões Norte e Nordeste.26 mg). . comumente utilizada na produção de sucos. já que seus produtos são bastante apreciados pelos turistas que têm a chance de conhecê-los (SILVA JÚNIOR et al. A maturação dos frutos inicia-se em torno de 97 dias e o amadurecimento aos 117 dias após a antese (MOURA et al. Por este motivo é recomendada a coleta de frutos. licores e outras receitas. é estimado que menos de 30 % da produção de cajá seja aproveitada para o consumo humano (MARTINS & MELO. o que elevaria muito os custos com mão-de-obra. 2. apresenta-se bastante promissor. 2001). A polpa é dotada de excelente sabor e odor.D.. Tais danos levam à perdas de umidade e a fermentação da polpa. sorvetes. flexível e de baixo peso específico. 2007). Porém. calorias (45 Kcal). vitamina C (35 mg). sendo relativamente nova no mercado nacional. o que danifica boa parte deles. C. Após a frutificação ocorre queda parcial das folhas. associado ao difícil acesso aos locais de coleta. devido o período de repouso fisiológico da planta (SOUZA e BLEICHER. glicídios (11. é susceptível ao ataque de cupins (JUSTINIANO et al. com alto potencial agroindustrial.3. geléias. 2002). favorecendo o ataque por insetos e roedores. Normalmente não é consumido na forma in natura. néctares. A sua madeira é clara.. também. variando do branco-amarelado ao café-claro. 2004).. 2007).6 g).). A polpa beneficiada é comercializada congelada. O mercado externo. Mediante tais circunstâncias. Sua demanda vem aumentando constantemente. embora o cultivo comercial ainda não exista (MARTINS & MELO. destaca-se: vitamina A (64 mg). A altura das árvores é um empecilho a colheita dos frutos antes que estes caiam ao chão. caracterizando-se com grande potencial a ser explorado.. 2003).J. vitamina B2 (40 mg). visando a preservação das suas qualidades. duas vezes ao dia. niacina (0. Quanto as informações nutricionais do fruto (em 100g de polpa).. 7 um período médio de 125 dias. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.SILVA. (2008).2 g). apresentando pouca resistência às intempéries e aos ataques de insetos. (2007).D. 1989). o que a caracteriza como espécie de alto potencial na regeneração de áreas degradadas. 8 proteínas (0. sendo utilizada na confecção de esculturas. mombin apresentou uma das melhores performances nas áreas em questão. além de propriedades anti-espasmódica. A medicina popular e a indústria farmacêutica se utilizam crescentemente da cajazeira. complicações pós-parto e algumas enfermidades dos olhos e da laringe. antipsicotrófico e antiepilético foram estudados por AYOKA et al. aeromodelismo e canoagem. 2007).. 2000). o extrato passou a ser recomendado principalmente para combate a herpes simples ou dolorosa (FILGUEIRAS et al.. (2006). (2005) estudaram a atividade antihelmíntica de seu extrato. SANDBERG et al.0 mg) e ferro (0. relatam que a casca da planta possui ação aromática.8 g). lipídios (0. adstringente.. matriz de xilogravuras (FERNANDES et al. antiblenorrágica e anti-hemorrágica.. construção civil (confecção de laminados).. sendo mais uma fonte de renda na área produtora da matéria prima do chocolate. Desde então. que não tolera iluminação direta constante (FRAIFE FILHO et al. verificaram que S. Os efeitos sedativo. LUNA et al. (2005) cita ainda a potencialidade no tratamento da sífilis crônica.0 mg). antidiarréica. Extratos das folhas e dos ramos contem taninos elágicos de açãobacteriana. constipações. No Sudeste baiano é utilizada no sombreamento permanente da lavoura cacaueira. WISHNIE et al. A sua madeira têm baixo peso específico. atuando como pioneira.SILVA. 1996). emética. Atualmente já existem produtos industrializados no mercado que tem como base . Compostos com propriedade antiviral foram identificados nas folhas. fósforo (67.3 mg) (MARTINS & MELO. as folhas são utilizadas contra febres biliosas.J. avaliando o desempenho de 24 espécies tropicais arbóreas em áreas de reflorestamento no Panamá. FRAIFE FILHO et al. (2005) relatam o seu uso no tratamento de erisipela e úlceras. C. que atuam sobre bactérias gram-positivas e gram-negativas (ABAD et al. abortífero e molusquicida.). Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. dores do estomago. cálcio (56. 2001). 2008). ADEMOLA et al. além de não responder a ação de impermeabilizantes (JUSTINIANO et al.. sendo comum em lugares habitados. como os solos aluviais. em quase todas as ilhas do Caribe e alguns países Asiáticos e Africanos. isolados por quilômetros de áreas urbanizadas. a espécie não mostra preferência alguma. 2. WISHNIE et al. 2007). há a limitação da migração e da colonização de espécies. 2003(1)) e a Amazônia Ocidental e a Mata Atlântica como Centro de Diversidade (SOUZA & BLEICHER. É comumente explorada através do extrativismo. 2006. canaviais e/ou outras lavouras (SOS MATA ATLÂNTICA/INPE.D. levando a perda de variação genética. de forma desorganizada (MARTINS & MELO. que correspondia a 18% da sua área territorial. C. Tem o Continente Americano como centro de origem (PINTO et al. No estado de Pernambuco.. As principais conseqüências da fragmentação e redução populacional são: deriva genética. 235. 9 compostos extraídos de cajazeiras (FRAIFE FILHO et al.. Pode ser encontrada nas florestas de terra firme e várzea.779 ha originais da Mata Atlântica. muitas vezes. 2009.808.. podendo ser encontrada em solos pesados. A fragmentação de florestas acarreta à diminuição da população de cajazeiras.). mombin prefere solos neutros a ligeiramente alcalinos e ricos em nutrientes.083 ha divididos em fragmentos e.4. Origem e distribuição geográfica A cajazeira encontra-se disseminada por toda América Latina. DUVAL. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Assim. aumento da endogamia e diminuição do fluxo gênico. ou em plantios domésticos. 2008). 2006).SILVA.J.5. 2002). Quanto à textura.. Ecologia das populações A espécie S. SILVA & TABARELLI. restam apenas 13%. 2. 2000). margeando canais de drenagem natural e . 2001. dos 1. medianos e leves. além de algumas ilhas do Pacífico (JUSTINIANO et al. ou seja. Estes extratos podem ser obtidos através de infusão ou imersão em álcool.. 2007).. necessárias à persistência das populações em longo prazo (ALMEIDA. como Nigéria e Angola. 2001).). que apresentem precipitação anual de 1. 2008). sub-úmido e quente. A cajazeira se desenvolve melhor em clareiras superiores a 150 m. Durante o procedimento. evitando que os insetos venham à superfície. que devem manter-se abertas para que as árvores alcancem a maturidade. até que estas vão ao chão.D. Assim. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Portanto. não sendo recomendado seu plantio em áreas com declividade superior a 20%.) são as principais pragas da cultura. enxertos.J. abrindo galerias na polpa. recomendam solos profundos e bem drenados para que suas raízes possam se desenvolver satisfatoriamente. conforme SOUZA e BLEICHER (2002). tornando-se adultos e atacando outros frutos. Desenvolve-se bem em condições de climas úmido. (2008). Para cultivos. por estacas. Ocorrendo a eclosão. as larvas iniciam a sua alimentação. pois ocorre tanto em solos profundos como superficiais (em afloramentos rochosos) (JUSTINIANO et al.. Para reduzir o porte da planta e aumentar o número de galhos em sua copa. ovipositando na porção inferior dos frutos. Os frutos que caem abrigam as larvas. plantio de rebentos de raízes ou micropropagação (CARVALHO et al. são eliminados ramos que tenham crescimento vertical.. Pode ser propagado por semente ou vegetativamente. buscando a facilitação dos tratos culturais e.100 a 2. iniciando o seu ataque quando o fruto está verdoso ou “de vez” (onde a maturação ainda não é completa). principalmente. A propagação vegetativa. 2002). É uma espécie pioneira e característica tanto de bosques jovens (em áreas alteradas) como maduros. onde empulpam. . C. A profundidade do solo não condiciona a presença da cajazeira. das espécies do gênero Spondias ainda não foi estudada o suficiente para determinar técnicas mais adequadas. FRAIFE FILHO et al. 2006). por meio de estacas. para que haja uma melhor distribuição dos ramos e adequação da arquitetura de copa. a colheita de frutos íntegros (FRAIFE FILHO et al.. recomendase que os frutos caídos que estejam estragados sejam enterrados a profundidades superiores a 5 cm. se faz necessário realizar podas de formação no 1º ano de cultivo. O broto terminal deve ser eliminado quando a brotação atingir os 60 cm de altura. o que facilita a entrada de fitopatógenos. 10 outras áreas úmidas. espera-se que a planta mantenha porte entre 4 e 6 m de altura. levando a podridão e queda de frutos. As moscas das frutas (Anastrepha spp.000 mm. assim como em cerrados (SILVA et al.SILVA.... onde não há fluxo gênico entre as populações (PEREIRA et al. Verrugose. Os tripes. o nível de dano econômico da praga não foi levantado (MARTINS & MELO. que apresentam maior plasticidade fenotípica. mosca branca. devido a ação do homem. ou seja. As principais doenças que a acometem esta espécie são: Antracnose. ácaro amarelo e ácaro das flores e outras lagartas (FRAIFE FILHO et al. cochonilha. são pragas que atacam folhas. C. forças evolutivas. Mancha-preta e Nematóides.). larva do broto terminal. mudando o caminho evolutivo de tais populações. o conjunto de suas características genéticas e demográficas. tais como as resultantes da ação do relevo. são capazes de habitar ambientes heterogêneos. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Estas mudanças acarretam a elevação da divergência genética em nível populacional. profundidade e composição do solo. Como a cajazeira ainda se encontra em domesticação.. principalmente pela degradação de habitats. 2. A estrutura populacional de uma espécie.J.SILVA.. levando a diferenças genéticas entre populações. cochonilhas. não havendo expressão fenotípica. lagartas.. 2007). mas a extinção dificilmente poderá ocorrer. No decorrer do tempo. Cercosporiose. A variabilidade genética está passiva de perda considerável. Indivíduos que têm maior poder adaptativo são favorecidos no processo de seleção natural. levando a redução do potencial evolutivo futuro das .6.D. Mancha-de-alga. brocas (MATOS.. 2004). mudanças genéticas que não se relacionam ao poder adaptativo podem ser acumuladas e se fixar. em resposta às adversidades ambientais do que os animais. Oídio. desde que não haja um isolamento reprodutivo em nível crítico. levam a mudanças na constituição genética das populações naturais. 2008). 11 cessando o ciclo (FRAIFE FILHO et al. passando a ser “fenotipicamente superiores”.. No entanto. 2008). Assim organismos mutantes podem ser favorecidos na ocorrência de alterações nas condições de seu ambiente. Resinose. ramos e frutos da cajazeira. fotoperiodicidade. disponibilidade de água no solo. lagarta véu de noiva. buscando uma maior adaptação dessas populações. 2007). cigarrinha. saúvas. Estrutura Genética de Populações de Plantas Os vegetais. é formado pela atuação e interação de mecanismos evolutivos e ecológicos. polinização cruzada. há a tendência ao aumento da variação gênica dentro da . Em conjunto. favorecendo a alogamia. com acentuada protandria. C. O tipo de reprodução afeta diretamente a estrutura e a dinâmica das populações. 2003(1)). Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.SILVA. são estas as principais características da estrutura de uma população local. 2. busca a quantificação da variabilidade morfológica e quantitativa dentro do grupo. formando colônias. e as estratégias adaptativas aos ambientes locais. à dinâmica populacional (colonização/extinção).J. em locais vazios ou de populações já estabelecidas. A cajazeira é uma espécie monóica e/ou polígamo-dióicas. ou seja... 12 várias espécies. sabemos pouco sobre as relações variabilidade x adaptação e sobrevivência (MARTINS. leva a conseqüências distintas. 1987). seja em programas de melhoramento ou na definição de estratégias de manejo e conservação (ALVES.. e a imigração de polens.7. A caracterização do sistema reprodutivo e a estimação da taxa de cruzamento têm grande importância no estudo da dinâmica de alelos.. A colonização de locais vazios pode levar a uma modificação na estrutura espacial da espécie. Na colonização de locais já habitados. 2002). A colonização de locais por sementes. seja em populações naturais ou artificiais. os padrões de fluxo gênico. aspectos reprodutivos. aos padrões de distribuição espacial. potencializados pelo uso de técnicas de eletroforese. e a segregação nas progênies (JUSTINIANO et al. Embora tenhamos a cada dia mais dados envolvendo variabilidade genética em populações naturais.D. A caracterização da estrutura populacional do ponto de vista genético e evolutivo. PINTO et al. e às relações mútuas de natureza genética e ecológica existentes entre elas. mas também em relação às diferenças existentes entre essas populações. 2001. No entanto. sendo a estrutura populacional de uma espécie formada por número variado de populações locais. Fluxo Gênico em Plantas O fluxo gênico em populações de plantas acontece na dispersão de pólen e de sementes.). necessitando não só a caracterização em termos da estrutura de cada população. favorecendo a heterogeneidade da freqüência gênica entre populações. Já os roedores.. 1987). levando a endogamia. (anta). O modo de reprodução. podem vir a danificar estas sementes. realizada por himenópteros.). pois há superposição da produção local. deixando as sementes intactas. Populações separadas por barreiras.SILVA. que agem em um raio de aproximadamente 350 m. entomófila. No geral.. sexuada ou assexuada. uma vez que na reprodução assexuada quase que impede o fluxo de genes no espaço. mamíferos. coibindo a migrante.J.8. aves. comparando com espécies alógamas de ciclo longo (MARTINS. tais como pequenas mariposas e abelhas. espécies autógamas de ciclo curto apresentam menor variação dentro de populações e maior variação entre populações. podem se tornar total ou parcialmente isoladas geneticamente. Assim. tem-se a necessidade de marcadores genéticos na estimação de intercruzamentos e dispersão de sementes (ZUCCHI. Tais sementes. 13 população e da diminuição da diferença entre a estrutura genética das diferentes populações. que se alimentam da polpa da fruta. répteis e peixes. também irá condicionar a dispersão de alelos. 2001). promove o aumento do índice de germinação ao submetê-las a acidez e temperatura de seu sistema digestório. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.1 Bancos de Germoplasma A constante substituição de cultivares obsoletas por materiais mais específicos às áreas de cultivo. Diversos autores citam que a distância de dispersão de pólen e de sementes nem sempre refletem diretamente o fluxo genético efetivo. podem ficar até mais de um ano em latência (JUSTINIANO et al.D. em sua maioria. No entanto um de seus maiores disseminadores é a Tapirus terrestris L. A dispersão dos frutos é realizada por animais (zoórica).8. Conservação de Recurso Genéticos 2. No caso de autógamas é mais significativo a dispersão de genes por sementes do que por pólen.. físicas e/ou espaciais. que além de levar as sementes a grandes distâncias. e a reprodução sexuada pode ocorrer em autógamas ou alógamas. C. A polinização é. que sejam mais tolerantes às interferências . 2002). 2. as regiões geográficas em que havia o maior índice de variabilidade genética entre os indivíduos de uma mesma espécie.J.. Mais adiante. passando pela caracterização e avaliação dos mesmos.SILVA. levantou os centros de origem das espécies cultivadas. O Instituto Agronômico de Pernambuco-IPA mantém um banco de germoplasma de cajazeiras na Estação Experimental de Itambé. 2. sendo cada um representado por três plantas (repetições) (SILVA JÚNIOR et al. catalogação e posterior. ou seja. um dos precursores do estudo da diversidade genética.3. As mudas foram obtidas por meio de sementes e plantadas no espaçamento 12x12 m. As etapas de caracterização e avaliação dos acessos são consideradas de maior importância para os melhoristas. 2001). representados por uma única planta e por duas plantas.). localizada na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco. em três linhas de 12 plantas (SILVA JÚNIOR et al... Diversidade Genética em Plantas Nikolai Vavilov. levam à perda de materiais que trazem consigo características que podem ser utilizadas em programas de melhoramento futuros. Tais bancos podem ser classificados com in situ. sendo estas coleções denominadas de bancos de germoplasma. ocupando uma área total de 4. Para manter este patrimônio genético existem coleções de genótipos que são mantidas por instituições. 14 bióticas e/ou abióticas. agrônomo e geneticista russo.. A formação de um banco de germoplasma engloba várias etapas com: a aquisição e/ou coleta de acessos. respectivamente (Tabela 1). distribuição de cópias. 2008).2 e IPA .752m2. o Banco de Germoplasma de Cajazeiras do IPA é atualmente constituído por 12 acessos. Podendo estes ser mantidos como sementes.. se mantidos fora do seu local original. C.D.. 1999). por cultivo em campo ou por in vitro (cultura de tecidos) (BUENO et al. o termo foi trocado por centro de diversidade primário e centro de . com exceção do acesso IPA . quando mantidos no local de origem da espécie. públicas ou privadas. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. ou ex situ. junto a devastação de áreas inicialmente cobertas por espécies de interesse.9. quando solicitado. no município de Itambé (7o24’50”S e 35o06’30”W) a 190 m de altitude. Instalado em julho de 1990. 1999. LIRA JÚNIOR et al. SSR. direcionando cruzamentos e introgressão de genes no processo de melhoramento. ainda possibilita a avaliação . linhas puras. sendo mais informativos. e espécies silvestres.J. desenvolvendo diversos métodos de detecção e análise. clones. sendo estes últimos baseados no estudo do DNA genômico. RFLP. Os dominantes só possibilitam o cálculo das freqüências alélicas em condições especiais: equilíbrio em autogamia. RAPD. Atualmente técnicas moleculares vem sendo utilizadas nos estudos da diversidade genética entre os acesso da coleção. acessos. Esta diversidade pode ser estimada em níveis de genótipos individuais. de maneira geral. uma vez que os codominantes distinguem entre genótipos heterozigotos dos homozigotos. Os marcadores codominantes (RFLP.D.SILVA.. houve uma revolução na genética de populações nos anos 1950. O melhorista busca materiais que possam gerar genótipos superiores no germoplasma disponível em coleções (PEREIRA & PEREIRA. ou equilíbrio em alogamia (Hardy-Winberg). as pesquisas sobre diversidade genética de populações limitavam-se ao uso de marcadores isoenzimáticos. potencializando a análise genética de plantas. 2. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.). por serem codominantes e de fácil elaboração e técnica. quando f = 0 (ZUCCHI. entre grupos ou entre indivíduos pode ser realizado por meio da adoção de um ou de uma combinação de métodos. dados bioquímicos. 15 diversidade secundário. O uso de marcadores moleculares. 2002). tendo avançado recentemente com o uso de técnicas baseadas em polimorfismo da molécula de DNA. C. O levantamento da diversidade genética entre populações. em comparação as isoenzimas e vêm contribuindo como importante artifício na detecção de variações no genoma.. Com o surgimento das técnicas de eletroforese de isoenzimas. Até bem pouco tempo. auxiliando na seleção de genitores. SCAR. quando o valor de f = 1. ISSR etc). Marcadores Moleculares no Estudo de Variabilidade Genética Os geneticistas sempre se interessaram pelo estudo da variabilidade genética. se baseiam na análise de dados morfológicos. que.10. 2006). SSR e isoenzimáticos) apresentam vantagens sobre os dominantes (AFLP. VNTR. Os marcadores moleculares baseados em DNA (RAPD. AFLP e outros) possibilitam uma grande cobertura do genoma. citológicos e moleculares. . por ter maior repetibilidade. Nesta técnica são empregados oligonucleotídeos iniciadores únicos. Ficus carica L. apesar de ter a mesma limitação dessa.. formados por regiões de microssatélites de 16 a 25 pb. Diarsia brunnea (LUQUE et al.). filogenia... (cártamo) (SEHGAL et al. 2009). podendo ser visualizado tanto em gel de agarose quanto em gel poliacrilamida (REDDY et al. mapeamento genético e evolução. f.ISSR (Seqüências internas simples repetidas) vêm sendo bastante utilizadas em trabalhos que têm como objetivo a mensuração da variabilidade entre um e/ou mais grupos de indivíduos (BORNET & BRANCHARD. caracterização molecular. (figueira) (IKEGAMI et al. Inter Simple Sequence Repeat .. ISSR-PCR amplifica fragmentos que variam de 200 a 2. 2006). quanto a amplificação de fragmentos de expressão dominante. Anacardium occidentale L. 2009). Carthamus tinctorius L. (cajú) (THIMMAPPAIAH et al. consideradas longas. 2009). os marcadores moleculares costumam ser utilizados em várias pesquisas envolvendo seleção de materiais e análise de variabilidade em Bancos de Germoplasma (PEREIRA & PEREIRA. 2009). 2009). REFERÊNCIAS .J..SILVA. (limão) (UZUN et al.2002). C. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Os oligonucleotídeos iniciadores utilizados na técnica de ISSR-PCR são montados a partir de seqüências de microssatélites e em reações de PCR geram marcadores multialélicos.D.. combinando a confiabilidade dos marcadores microssatélites e AFLP e a versatilidade dos marcadores RAPD. Estudos de diversidade genética entre plantas através do uso de marcadores ISSR têm sido realizados utilizando marcadores moleculares em: Ananas comosus (abacaxi) (PRAKASH et al. A praticidade e reprodutibilidade de um marcador molecular são fatores que são determinantes na escolha da técnica molecular empregada em um trabalho de seleção de materiais assistidos por esse tipo de marcador molecular.. Desta forma. o que a torna uma técnica considerada mais segura do que a RAPD. 2009). Além disso. 16 dos materiais sem a influência ambiental.000 pb.. Devido seu alto grau de polimorfismo. são amplamente utilizados em estudos envolvendo diversidade genética.) Burm. 2001). Citrus limon (L. .. NUNES-FREITAS A. Journal of Ethnopharmacology.C. VILLAR. 2006...C.J. Caracterização Genética de Populações de Cupuaçuzeiro. E. O. 159 p.RJ. Sudeste do Brasil. Universidade de São Paulo.) Schum.A. Acta Botanica Brasileira. p. Anthelmintic Activity of Extracts of Spondias mombin Against Gastrointestinal Nematodes of Sheep: Studies In Vitro and In Vivo. R.. p.. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. 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Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L..SILVA.J.). 24 CAPÍTULO II Diversidade Genética de Acessos do Banco de Germoplasma de Cajá por Marcadores ISSR .. Humaita.ufrpe. E-mail: luciane. Alberto Lamego. E-mail: maironmoura@uag. Resumo .Caixa-Postal: 3037. (3) Universidade Federal do Amazonas. Insitutto de Agricultura e Ambiente. Centro. Av.br. 813.vilela@ufla. Av. PE – Brasil. R.).Garanhuns. s/n. 834. Cláudio José Dias Silva(1). CEP 55296-901 . Dois Irmãos. RJ – Brasil. Departamento de Agricultura. PE – Brasil. Vianey-3. Dom Manoel de Medeiros. Rua 29 de Agosto n 786. 812. 2000. Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias. 887. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. EEI (Estação . EAN-2. Vianey-1. 885. 860.D. Campus Universitário.Lavras.com. CEP 37200000 . Djalma. Unidade Acadêmica de Garanhuns. (4) Universidade Federal Rural de Pernambuco.. AM – Brasil. (2) Universidade Federal de Lavras. Foram utilizados 19 oligonucleotídeos de ISSR da série UBC ( 2. (5) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. 866.com. José Carlos da Costa(1) e Renato Castro de Morais(5) (1) Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail: [email protected]. 881. E-mail: [email protected]. 855. CEP 52171-900 . por meio de marcadores ISSR. 884. Rosimar dos Santos Musser(1). Ana Verônica Silva do Nascimento(3). Departaento de Agronimia.SILVA. 810. Muribeca. Casa Grande. 25 Diversidade Genética dos Acessos do Banco de Germoplasma de Cajazeiras do IPA por Marcadores ISSR.com. CEP 28013-602 . CEP 69800-000 . rmusser@ufrpe. Parque Califónia. 868.br. Luciane Vilela Resende(2).com.br.Campos dos Goytacazes. C. 820. 827.br. Mairon Moura da Silva(4). EAN-1. 849. Bom Pastor. 808. Laboratório de Melhoramento genético Vegetal. s/n Mundaú. Vianey-2.Brasil . carl_agro@hotmail. 888 e 891) para a caracterização molecular dos 12 acessos: Charuto. MG ..Objetivou-se avaliar a diversidade genética entre plantas de cajazeiras do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico de Pernambuco . E-mail: [email protected]. The amplification generated 135 . cajá. Abstract – The objective was to assess the genetic diversity among plants of the Banco de Germoplasma de Cajazeiras of the Instituto Agronômico de Pernambuco . we used the methodology proposed by Ferreira & Grattaplaglia (1998) with modifications. 866. For extraction of genomic DNA.69%. Vianey-2. 808.45% com o acesso EAN-1. The oligonucleotide UBC 834 allowed the differentiation between all accessions.. We used 19 ISSR primers from the UBC series (2. Constatou-se a grande diversidade genética entre os acessos do banco. 820. demonstrando uma similaridade de 27. 813. 26 Experimental de Itapirema).. As amplificações geraram 135 fragmentos. 827. 812. 855. 860. 868.D.. foi utilizada a metodologia proposta por Ferreira & Grattaplaglia (1998) com modificações. Moacir e Limão. 881. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. 885. EEI (Estação Experimental de Itapirema). 884. 849. EAN-1. Temos para indexação: Spondias mombin L. com 20 a 620 pb. O oligonucleotídeo UBC 834 possibilitou a diferenciação entre todos acessos. Vianey-1. a menor encontrada entre os 12 acessos. onde foi observado a formação de quatro grandes grupos. C. uma média de 7. 834. Moacir apresentou-se isolado dos demais acessos. Vianey-3. Moacir and Limão. O acesso Dr. 810. Entre Vianey 1 e Vianey 2 foi verificada a maior similaridade (73. Casa Grande. recursos genéticos.01. 888 and 891) to molecular characterization of 12 hits: Charuto. Dr.21%).J. using ISSR markers. Os dados foram analisados pelo programa NTSYSpc 2. 887. gerando um dendrograma. Djalma. Para a extração do DNA genômico. Muribeca.SILVA. melhoramento de fruteiras.IPA.). a partir de uma similaridade média de 51. Dr. EAN-2. Genetic Diversity of Access Bank of Germplasm of Cajazeiras by ISSR markers.5 fragmentos/oligonucleotídeo. cajá. 2008).J.SILVA. generating a dendrogram. seja de forma espontânea ou em cultivos domésticos (Justiniano & Fredericksen. com alto potencial agroindustrial. néctares.21%). breeding of fruit trees. a sua polpa apresenta excelente sabor e odor. licores e outras receitas. C. O gênero Spondias. which was observed the formation of four major groups. 27 fragments. bank of germplasm.) é uma espécie de porte arbóreo que ocorre naturalmente nos domínios dos Neotrópicos. tendo a Região Amazônica e a Mata Atlântica como centros de diversidade genética da espécie. Between and Vianey 1 and Vianey 2 there was a greater similarity (73. from an average similarity of 51.. Data were analyzed by the program NTSYSpc 2. é um dos mais importantes na família. sorvetes. Introdução A cajazeira (Spondias mombim L. an average of 7.5 pieces/oligonucleotide with 20 to 620 bp. Access Dr. o fruto normalmente não é consumido in natura. Moacir presented itself isolated from the other accessions. Devido a sua acidez. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.. the lowest found among the 12 accessions.. com 11 espécies (Justiniano & Fredericksen. It was the great genetic diversity among accessions of the bank.45% with access EAN-1. geléias.D. Membro da família Anacardiaceae. 2008). É amplamente disseminada em todo território brasileiro. 2001). 2001). sendo comumente utilizada na produção de sucos.01. showing a similarity of 27. 2008).). a produção ainda se mantém no extrativismo e no subcultivo (Martins & Melo. Contudo. o que a caracteriza como uma das polpas de frutas mais apreciadas e comercializadas nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil (Silva .69%. Seus frutos são comercializados em feiras livres e em margens de rodovias. vinhos. A pesar da alta demanda. formado por 18 taxas (Martins & Melo. que abrange 73 gêneros e aproximadamente 850 espécies (Donadio & Ferreira. Index terms: Spondias mombin L. 2004). que demanda muito tempo entre caracterização e avaliações destes genótipos. B6 e C. faz-se necessário o estudo da variabilidade existente entre plantas desta espécie que apresentem características de interesse comercial. Marcadores moleculares vêm sendo amplamente utilizados na caracterização de recursos genéticos. Os descritores morfológicos têm um papel fundamental na divulgação das características agronômicas de novos materiais genéticos e podem influenciar decisivamente na escolha de variedades por parte de agricultores e outros interessados. Isto reforça a importância do seu estudo em programas de melhoramento. se baseiam no fenótipo da planta. Os marcadores de DNA apresentam a capacidade de detectar variações genéticas adicionais e de acessar diretamente o genótipo do individuo.D. evitando assim. As diferenças genéticas entre acessos podem ser estimadas utilizando descritores morfológicos..J. Ferro e Fósforo (Martins & Melo. a influência do ambiente na expressão do fenótipo (Borém. Diante de tantos atrativos apresentados e mediante a atual vulnerabilidade apresentada pela espécie.). porém apresentam limitações. É rico em vitaminas A. 2006). Os bancos de germoplasma funcionam como captadores. pois. 2008). B2. necessitam de um grande número de descritores e são facilmente influenciados pelo ambiente. uma vez que se trata de espécie perene. B1. uma vez que asseguram a manutenção de recursos genéticos distintos entre si (Pereira & Pereira. 28 Júnior et al.. mantenedores e fornecedores de genótipos diferenciados de espécies de interesse. A caracterização e a avaliação são etapas primordiais para a diferenciação dos genótipos. C.SILVA. bioquímicos e moleculares. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. 2006). dependendo .. em decorrência da ação humana nos ambientes naturais de ocorrência. reduzindo etapas e baixando os custos destes programas. cálcio. possibilitando selecionar os mais indicados ao cultivo e/ou programas de melhoramento. possibilitando a análise e diferenciação entre estes. realizado por Silva et al. Estudos em que foi empregada esta técnica mostraram alto teor informativo (Trojanowska & Bolobok. C. utilizou marcadores microssatélite e Trn na caracterização de plantas de S.). 2006).. entre eles a identificação de acessos (Laurentin. mombin) que compõe o Banco de Germoplasma de Cajá do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco). mombin e S. especialmente na detecção clonal. realizaram caracterização molecular o Banco e Germoplasma de Cajá-umbú (S. 2004). Material e Métodos Coleta do material vegetal Foram caracterizados 12 acessos de cajazeiras (Spondias mombin L. mombim x S. Essa técnica apresenta-se mais reprodutível e consistente do que os marcadores RAPD. (2008). localizadas na América Central. Já Miller (2008). marcadores ISSR foram utilizados na estimativa da variabilidade genética entre plantas coletadas em cinco cidades do Litoral/Mata pernambucana. 2009). Marcadores de ISSR têm se mostrado úteis em estudos genéticos.) que fazem parte do Banco de Germoplasma de Cajazeiras instalado na Estação . Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.. usou isoenzimas para estudar a diversidade e estrutura genética em três populações naturais e no Banco de Germoplasma de Cajazeiras do IPA. utilizando marcadores ISSR. tubarosa) do IPA. em Pernambuco. relação de indivíduos proximamente relacionados e diversidade genética. Espécies do gênero Spondias vem sendo estudadas a nível molecular. Além disso.J. S. (2004) e Lira Júnior (2005). 2009) incluindo a seleção de materiais e análise de variabilidade em Bancos de Germoplasma (Pereira & Pereira. também utilizando marcadores enzimáticos. Silva Júnior et al.D.SILVA. purpúrea. Neste trabalho objetivou-se avaliar a variabilidade genética em acessos de cajazeiras (S. 29 do interesse específico em estudo. radlkoferi. Silva et al. (2008. 4 M NaCl). com modificações. formando uma mistura homogênea. Pernambuco. 20 mM EDTA. no Município de Itambé.J.. (Tabela 01).4 M NaCl. 30 Experimental de Itambé do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) (7º 24’ 50” S e 35º 06’ 30” W).1 g do tecido vegetal fresco.D. Repetiu-se a adição de 600 µL . passando por inversões dos tubos por um período de cinco minutos. sendo cada um devidamente identificados e acondicionados em recipiente térmico contendo gelo. Posteriormente. passando por agitações a cada cinco minutos.). por um período de 30 minutos. evitando o uso de nervuras centrais. 100 mM Tris-HCl pH 8. Do sobrenadante. as amostras foram levadas ao Laboratório de Biotecnologia Vegetal da Área de Fitotecnia do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). C. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. onde foram adicionados 50 µl de tampão de precipitação (10% CTAB. Em centrífuga refrigerada. Imediatamente foi adicionado 1 mL do tampão de extração (2% CTAB. Foram pesados 0. com o auxílio de um podão. O DNA genômico foi obtido de acordo com a metodologia proposta por Ferreira e Grattapaglia (1998). O material foi acondicionado em tubos de 2 mL. 2% de 2 β–mercaptoetanol) previamente aquecido a 65ºC. 1. as amostras foram resfriadas em temperatura ambiente para então ser adicionado 600 µL de CIA (Clorofórmio – Álcool isiamílico) (24:1).0. Brasil. Extração do DNA Para a extração do DNA. foram retiradas três alíquotas de 180 µL para um novo tubo. Em seguida. onde foi despejado o nitrogênio líquido e macerado com o auxílio de pistilo de alumínio. 1. sendo agitado em vortex e incubado em banho-maria a 65ºC. folhas jovens e tenras foram coletadas de cada uma das plantas e acondicionadas em envelopes confeccionados em papel alumínio. 1% polyvynilpyrrolidone (PVP).SILVA.000 rpm e 4º C.. as amostras foram processadas por cinco minutos a 14. sendo vertidos até homogeneizar. .5 U Taq DNA . Posteriormente. Cuidadosamente.SILVA. Amplificações Foram testados 19 oligonucleotídeos iniciadores ISSR (Tabela 2) de um conjunto desenvolvido pela University of Bristish Columbia. inversões. resfriado a -20ºC.000 rpm e 4º C. Os tubos foram. foram utilizados 40 µl de TE (10 mM Tris-HCl pH 8.. Em seguida. por um período mínimo de 30 minutos e centrifugados por cinco minutos a 7. mais uma vez. 1mM EDTA) contendo 10 µL de RNAse (Invitrogem). Canadá. os tubos foram incubados por uma hora em banho-maria a 37ºC.0.D. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.8%). As reações de amplificação foram realizadas para um volume final de 25 µL (20 ng DNA molde. Na ressuspensão.J. Quantificação e padronização A quantificação do DNA foi realizada por meio de eletroforese em gel de agarose (0. com posterior centrifugação por cinco minutos a 7. Adicionou-se 400 µL de Isopropanol a -20º C.). misturando de maneira suave. Vancouver. 31 de CIA. por 3 minutos. onde foi visível a formação do pelet. em cada um dos tubos. deixando os tubos secar em temperatura ambiente. As soluções de trabalho foram padronizadas a uma concentração de 20 ng/µL. C. por um período mínimo de 30 minutos. centrifugação e retirada do sobrenadante a outro tubo.000 rpm e 4ºC. 0. descartou-se o sobrenadante e foram feitas duas lavagens sucessivas com álcool etílico 70% a -20ºC com duração de dez minutos e mais uma lavagem com álcool etílico 100% a -20ºC. à partir de comparação visual com marcador molecular do fago lambda (Invitrogen). para Sphagnum angermanicum e Pogonatum dentatum. os tubos foram levados ao freezer a -20º C. 1996). 30 ou 35 ciclos de 30 segundos a 94º C (desnaturação).. partindo dos grupos formados através do Método da Média Aritmética não Ponderada UPGMA (Unweighted pair Group Method with Arithmetic Averege). Inc. 32 polimerase (invitrogen). foi calculado através da matriz de similaridade e o dendrograma obtido.D. dois minutos a 72º C (extensão) e sete minutos a 72º C (extensão final). 0. 45 segundos a 50 ou 55º C (anelamento).J. gerando uma matriz de distância genética. C. PTC 100 Programmable Thermal Controller (Watetow..2 mM do oligonucleotídeo iniciador. O Coeficiente de Correlação Cofenético (r) (Sokal & Rohlf. através do programa computacional Winboot (Yap & Nelson. foi utilizado o coeficiente de Jaccard.SILVA. Invitrogen) e teve seus fragmentos separados em gel de agarose a 2% (m/v). foi calculado o índice de confiabilidade de BootStrap. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. USA). Os fragmentos obtidos foram analisados como presentes (1) ou ausentes (0) para os 12 acessos estudados. utilizando o programa computacional NTSYSpc versão 2. . As amplificações do DNA molde foram realizadas em termociclador MJ Research. A partir dessa matriz. A partir da matriz binária dos fragmentos amplificados. nas condições a seguir: 15 minutos a 95º C (desnaturação inicial). usando como padrão de peso molecular o marcador de 100 pb (Invitrogen) e visualizados sob luz ultravioleta. gerando um dendrograma a partir de 1000 simulações.0. 2000). 2 mM de MgCl2 de cada desoxirribonucleotídeo trifosfato (DNTP).01 (Rolhf. 1962). Os produtos finais de cada amplificação foram corados com SyBR Gold (1x. O número de ciclos e a temperatura de anelamento variaram de acordo com o iniciador utilizado. sendo registrados no fotodocumentador digital Vilber Lourmat. No cálculo de similaridade. foi construído um dendrograma.). 10 mM de Tris-HCl pH 8. . UBC 810. o que possibilitou o estudo das relações genéticas dentro de uma espécie e entre espécies. em média 5.J. ainda. como o de maior formação de fragmentos polimórficos. numa média de 7. Moacir (Figura 01).5 fragmentos/oligonucleotídeo. (1998). possibilitando a diferenciação entre os 12 acessos. O número e o tamanho dos fragmentos amplificados em uma reação variam.SILVA..D. C. 1998). 33 Resultados e Discussão Polimorfismo Revelado pela ISSR-PCR Todos os oligonucleotídeos iniciadores testados amplificaram. partindo de uma similaridade média de 51. da técnica. gerou por volta e 50 a 200 fragmentos amplificados. observou-se a formação de um grupo com 11 acessos. Destes. UBC 812 e UBC 885) amplificaram o maior número de fragmentos.00%. pois é determinado em função da espécie estudada. dos oligonucleotídeos empregados e das condições de amplificação adotadas (Ferreira e Grattapaglia. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. contendo de 20 a 620 pb. 105 (77. subdividido em cinco subgrupos e um segundo grupo contendo apenas o acesso Dr.33% a 100. com percentual de polimorfismo variando de 33. mostrando-se.69%. . com média de oito fragmentos/oligonucleotídeo. gerando um total de 135 fragmentos (Tabela 02). O oligonucleotídeo UBC 813 mostrou-se monomórfico e o UBC 834. O uso de 7 a 30 iniciadores por Colombo et al.). Diversidade Genética No agrupamento gerado à partir dos dados de similaridades. Os oligonucleotídeos em que prevalece a seqüência de bases GA (UBC 2. variando de 1 (UBC 887) a 14 (UBC 827) fragmentos polimórficos.83 fragmento/oligonucleotídeo.78%) apresentaram-se polimórficos. indicou ser o mais informativo. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. ambos da Mata da Muribeca (Região Metropolitana do Recife). A espécie estudada . acessos oriundos da mesma região se posicionaram em grupos bem distintos. originário de Recife-PE.49%). dois deles agruparam-se distintamente dos demais. Houve uma tendência de acessos oriundos de uma mesma região agruparem próximos. originário de Manaus-AM. A maior similaridade (73. áreas antropizadas têm este fluxo interferido..21%).J. e isto é altamente influenciado pelo tipo de fecundação que prevalece. e Limão. 2002). distância genética e distância espacial são proporcionais. foi verificada entre os acessos Vianey 1 e Vianey 2. onde o fluxo gênico ocorre de forma natural. Moacir e Djalma. Moacir e EAN-1. como. respectivamente. Por outro lado. coletados no mesmo local (Areia-PB). sendo isolados no dendrograma em um único grupo.41%) e terceira (30. que tiveram as sementes que lhes deu origem.00%) menor similaridade..SILVA. 34 A confiabilidade dos dados e consistência das bifurcações (bootstrapping) foram constatados pelos valores do bootstrap (Tabela 03) e pelo coeficiente de correlação cofenético (83. e Vianey-1 e Vaney-2 (73.2%).D. Moacir. Em ambiente em equilíbrio. foi encontrada entre os acessos Dr. C. como por exemplo. que tiveram origem de material coletado na cidade de Sairé-PE. considerando condições normais no ambiente. embora com baixos índices de similaridade. No entanto. o que ao longo do tempo leva a maior diferenciação entre plantas (Zucchi. e Dr. originário de Igarassú-PE.9%). Casa Grande e Limão (62. coletadas de matrizes localizadas nas cidades de Manaus-AM e Areia-PB. Pode se observar que dos quatro acessos cuja origem é a Muribeca. respectivamente. A segunda (29. EAN-1 agrupou-se separadamente do EAN-2.). a permuta de alelos entre plantas e populações torna-as cada vez mais homogêneas.45%) ficou entre os acessos Dr. oriundas da mesma localidade no agreste de Pernambuco. A menor similaridade encontrada (27. Assim. por exemplo. .31% (Vianey 2 x Vianey 3). todos obtidos de sementes coletadas em Sairé-PE. 2002). Entre os acessos Vianey. (2009) encontrou valores de Heterozigosidade Observada (H0). 2001. utilizando marcadores isoenzimáticos... partindo do pré-suposto da sua função de manutenção da variabilidade genética da espécie e fonte de recursos para uso futuro em programas de melhoramento genético (Bueno et al. o que era esperado. Alves. 2001)..SILVA. Os dados obtidos com este trabalho comprovam a alta variabilidade presente nesta espécie.83%. semelhante ao encontrado neste trabalho.).22% (Vianey 1 x Vianey 3) e 45. iguais a 57. 2003). o que vem a explicar a formação dos grupos neste trabalho. foi encontrada uma similaridade de 55. mesmo considerando um número limitado de acessos. pois apresenta acentuada protandria (Pinto et al. O mesmo pode ter ocorrido no caso de EAN-1 e EAN-2 (que tiveram as sementes que lhes deu origem coletadas em Areia-PB) e Charuto e Muribeca. O fato do acesso Vianey 3 não ter sido agrupado junto ao Vianey 1 e Vianey 2.. Já entre as plantas EAN. o banco vem a atender a essas necessidades. Assim. que corresponde à diversidade genética.69%) e a similaridade entre a maioria das plantas foram consideradas baixas. separadas entre si e dos acessos Limão e Casa Grande (todos originados de sementes trazidas da Mata da Muribeca (Recife-PE).D. A similaridade média (51. C.J. pode indicar a origem distinta das plantas que produziu estas sementes. Silva et al. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Em estudo envolvendo o mesmo Banco de Germoplasma de Cajazeiras.2%. e grande variabilidade existente dentro dessa espécie. que apresenta base genética larga. a similaridade foi estimada em 57. 35 mostra-se bastante tendenciosa a alogamia. uma vez que trata-se de espécie nativa ainda não melhorada. que tende a alogamia (protândrica) e do material em estudo ser proveniente de banco de germoplasma composto por matérias originários de locais espacialmente afastados (Justiniano & Fredericksen. . foi possível avaliar a diversidade genética entre os acessos que compõe o Banco de Germoplasma de Spondias mombin L. (figueira) (Ikegami et al... 2006). A técnica ISSR apresenta-se com grande potencial no estudo de diversidade genética e caracterização molecular de germoplasmas (Reddy et al.SILVA. Citrus limon L.J. dando mais consistência a seleção por meio de marcadores morfológicos. 2009).). Lactuca sativa L. 36 Partindo da alta reprodutibilidade e dos altos níveis de polimorfismo apresentados pela técnica de ISSR (microssatélites ancorados) e dos resultados observados neste trabalho. Observando os resultados obtidos durante a realização deste estudo.D. indicando que estes são passíveis de uso em programas de melhoramento. marcadores ISSR só recentemente vieram a ser utilizados no estudo molecular de cajazeiras. Anacardium occidentale L. (alface) (Magalhães. 2009). C.. (cajú) (Thimmappaiah et al. (limão) (Uzun et al.. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. No entanto. podendo acelerar o processo de seleção de materiais em futuros programas de melhoramento envolvendo a espécie estudada. Ficus carica L. 2009). 2009). Diarsia brunnea (Luque et al. Carthamus tinctorius L. 2009). 2009). (cártamo) (Sehgal et al.. Conclusões A técnica de ISSR-PCR mostrou-se bastante eficiente no estudo da diversidade genética entre os acessos do Banco de Germoplasma de Cajazeiras do IPA. 2002) e vem sendo utilizados no estudo da diversidade genética em diversas espécies.. A similaridade média encontrada mostra a grande diversidade genética existente entre os acessos do Banco de Germoplasma de Cajá... podemos sugerir a adoção deste tipo de marcador no estudo de diversidade entre plantas de cajazeiras. tais como: Ananas comosus (abacaxi) (Prakash et al. Burm.. F. . BUENO.. A. A.G. por Marcadores Microssatélites e Descritores Botânico-agronômicos. COLOMBO. C. . 2006. E. CARVALHO.C. TL.J.N. R. ed.M. (Eds. 159 p.SILVA. Brasil. 2002. BORÉM.N. 21-26. Referências ALVES. Spreng. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. L. (Eds.D. Aplicação dos Marcadores Moleculares no Melhoramento de Plantas.C. Bancos de Germoplasma.. G. C. Ao CNPq. In: BUENO. Marcadores Moleculares. A.)..) Schum. MENDES. ed. 2002. CARVALHO. p. Theobroma grandiflorum (Willd.. pelos recursos e bolsa de estudos concedida. A. S. L.P.). Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. In: BORÉN. A. n.T. 79-84. 2001. 21. 37 Agradecimentos Ao Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA.. Viçosa: UFV. p. SECOND. de S. de. 1. Lavras: Editora UFLA. S.. Genetic diversity characterization of cassava cultivars (Manihot esculenta Crantz) with RAPD markers.P. Melhoramento Genético de Plantas: Princípios e Procedimentos. MENDES. p. por ter cedido o material vegetal dos acessos para a realização deste estudo. CAIXETA. de S. VALLE. 1.G.. Piracicaba. CHARRIER. Genetics and Molecular Biology. Ex.. Universidade de São Paulo. 105-113. Caracterização Genética de Populações de Cupuaçuzeiro..). 1998. p. 2009. LUQUE. C. 201–209. LEGAL. C. M. Brasília: Embrapa-CENARGEM. T.. IKEGAMI.S.. 2009. GRATTAPAGLIA. Caracterização Molecular. Disponível em: http://www. 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Recife: Embrapa.S.D.pc: Numerical taxonomy and multivariate analysis system version 2. p.) de Ocorrência Natural Utilizando Marcadores ISSR (Inter Simple Sequence Repeat). SASANUMA. SILVA, C.J.D. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.)... 41 SILVA, E.F. da; MARTINS, L.S.S.; OLIVEIRA, V.R. de. Diversity and Genetic Struture in Cajá Tree (Spondias mombin L.) Populations in Northeastern Brazil. Revista Brasleira de Fruticultura, Jaboticabal - SP, v. 31, n. 1, p. 171-181, 2009. SILVA JUNIOR, J.F. da; BEZERRA, J.E.F.; LEDERMAN, I.E.; ALVES, M.A.; MELO NETO, M.L. de. Collecting, ex situ conservation and characterization of ‘‘cajáumbu’’ (Spondias mombin x Spondias tuberosa) germplasm in Pernambuco State, Brazil. Genetic Resources and Crop Evolution, Dordrecht, v. 51, p. 343-349, 2004. SOKAL, RR; ROHLF, FJ. The comparison of dendrograms by objective methods. Taxon. n. 11, p. 30-40, 1962. THIMMAPPAIAH; SANTHOSH, W.G.; SHOBHA, D.; MELWYN, G.S. 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Número, nome e origem geogográfica das plantas que constituem o Banco de Germoplasta de Cajazeiras (Spondias mombin L.) da Estação Experimental de Itambé do IPA. Número do Local de coleta das Nome do acesso acesso sementes IPA - 1 Charuto - Muribeca Recife - PE IPA - 2 Djalma Azevedo Igaraçú - PE IPA - 3 EAN-1 Areia - PB IPA - 4 EAN-2 Areia - PB IPA - 5 Vianey Alencastro - planta 1 Sairé - PE IPA - 6 Dr, Moacir - IPA Manaus - AM IPA - 7 Casa Grande - Muribeca Recife - PE IPA - 8 Vianey Alencastro - planta 2 Sairé - PE IPA - 9 Vianey Alencastro - planta 3 Sairé - PE IPA - 10 Sem nome - Muribeca Recife - PE Estação Experimental de IPA - 11 Gioana - PE Itapirema IPA - 12 Limão - Muribeca Recife - PE Tabela 2. Nome e sequência dos oligonucleotídeos de ISSR selecionados, temperaturas de anelamento adotadas, número de ciclos, tamanho dos fragmentos amplificados, número e tamanho dos fragmentos amplificados e número de fragmentos polimórficos amplificados. Nome do Oligonucleotídeo UBC 2 UBC 808 UBC 810 UBC 812 UBC 813 UBC 820 UBC 827 UBC 834 UBC 849 UBC 855 UBC 860 UBC 866 UBC 868 UBC 881 UBC 884 UBC 885 UBC 887 UBC 888 UBC 891 Total Seqüência* (5’ à3’) (GA)8-T (AG)8-C (GA)8-T (GA)8-A (CT)8-T (GT)8-C (AC)8-G (AG)8-YT (GT)8-YA (GT)8-YT (TG)8-RA (CT)8-C (GAA)8 GGG-(TGGGG)2-TG HBH-(AG)7 BHB-(GA)7 DVD-(TC)6-T (AG)8-C HVH-(TG)7 Ta(°C) 50 50 50 50 55 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 55 50 50 50 N° de ciclos 35 35 35 35 30 35 35 35 35 35 35 35 35 35 30 30 35 30 35 *Degeneração de acordo com a IUPAC. Tamanho dos fragmentos amplificados (pb) amplificados polimórficos 130-300 20-350 100-300 20-380 280 160-340 120-450 80-300 20-350 20-170 150-500 80-240 100-310 100-300 90-210 20-200 70-130 80-230 30-620 20-620 06 08 09 12 01 03 14 09 08 08 07 06 08 08 03 07 03 06 06 135 06 08 07 11 02 14 08 07 05 05 03 05 06 01 05 02 04 05 105 N° de fragmentos 43 4361702 0.D..6769231 0.3797468 0. Matriz de similaridade entre os acessos do Banco de Germoplasta de Cajazeiras (Spondias mombim L.4444444 0.4893617 0.0000000 0.5250000 --1.5822785 0.0000000 0. utilizando o complemento do índice de similaridade de Jaccard e o método de agrupamento UPGMA.7321429 0.4634146 0. C.0000000 0.0000000 --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- Vianey-3 Dr.0000000 0.5233645 0.Moacir Casagrande Vianey-1 Vianey-2 Muribeca EEI Limão Charuto Djalma EAN-1 EAN-2 1.3958333 0.4925373 ------1.2745098 0.4854369 0. .6458333 0.5495495 0.4250000 0.5132743 0.).4893617 0.3088235 0.5066667 0.5047619 0.6041667 ----1.0000000 0.J.4574468 0.5257732 0.4939759 0.4743590 0..3000000 0.SILVA.0000000 0.0000000 0.0000000 Figura 01: Dendrograma de 12 acessos de cajazeiras obtidos à partir da análise de ISSR.3829787 0. 44 Tabela 3.3488372 0.4731183 0.5871560 0.5747126 1.4146341 0.3780488 0. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.5490196 --1.0000000 0.2941176 0.5121951 0.3636364 ----1. Charuto Djalma EAN-1 EAN-2 Vianey-3 Dr.4358974 0.5733333 ----------1.5384615 0.6153846 0.4531250 0.5757576 0.4883721 0.4324324 0.6500000 0.4897959 0.6330275 0.6290323 0.0000000 0.5274725 1.5308642 0.) da Estação Experimental de Itambé do IPA obtida por marcadores ISSR.5360825 0.4693878 0.4942529 --------1.5050505 0.5783133 ------1.5376344 0.0000000 ------------- ------------- EEI Limão 0.4939759 0.5882353 --1.5522388 0.5230769 0.3870968 0.5689655 0.Moacir Casa-grande Vianey-1 Vianey-2 Muribeca 0.5737705 0. . ANEXOS 45 .SILVA.).D. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. C.J.. Fisiologia Vegetal. Esse critério é aplicado somente aos trabalhos que atendem aos requisitos de qualidade para publicação na revista. Forma e preparação de manuscritos . apresentação do artigo segundo as normas da revista.São considerados. Após a aplicação desses critérios. formulação do objetivo de forma clara. Fruticultura. anais de eventos. clareza da redação. cujas principais são: Entomologia. resultados com contribuição significativa. fundamentação teórica.) e não podem ter sido encaminhados simultaneamente a outro periódico científico ou técnico. para publicação. não devem ser incluídos no trabalho. coerência e precisão da metodologia. se o número de trabalhos aprovados ultrapassa a capacidade mensal de publicação. em razão do elevado número. Nessa análise.). como boletins institucionais. Fitopatologia. Fitotecnia.SILVA.. discussão dos fatos observados em relação aos descritos na literatura. em “resumo da biografia” de cada .J. mas que.Os trabalhos publicados na PAB são agrupados em áreas técnicas. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Notas Científicas e Artigos de Revisão.Os trabalhos enviados à PAB devem ser inéditos (não terem dados – tabelas e figuras – publicadas parcial ou integralmente em nenhum outro veículo de divulgação técnicocientífica. A principal forma de contribuição é o Artigo. informar a relevância e o aspecto inédito do trabalho. os seguintes tipos de trabalho: Artigos Científicos. No passo 2 da submissão (Inclusão de metadados). . especialistas da área técnica do artigo. que edita e publica trabalhos técnico-científicos originais. resultantes de pesquisas de interesse agropecuário. com mais de 250 palavras. Análise dos artigos A Comissão Editorial faz a análise dos trabalhos antes de submetê-los à assessoria científica. Os trabalhos rejeitados são devolvidos aos autores e os demais são submetidos à análise de assessores científicos. folha formato A4. notas científicas etc. comunicados técnicos. corpo 12. originalidade e consistência das conclusões. C. . Microbiologia. . atualização da revisão da literatura.. em “comentários ao editor”. espanhol ou inglês. Nutrição Mineral. 46 Escopo e política editorial A revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) é uma publicação mensal da Embrapa. qualidade das tabelas e figuras. fonte Times New Roman. com margens de 2.D. mas a PAB também publica Notas Científicas e Revisões a convite do Editor. Dados publicados na forma de resumos. Solos e Zootecnia.O texto deve ser digitado no editor de texto Microsoft Word. em português. consideram-se aspectos como escopo. Genética.5 cm e com páginas e linhas numeradas. pelo qual são aprovados os trabalhos cuja contribuição para o avanço do conhecimento científico é considerada mais significativa. este último a convite do Editor. não podem ser todos aprovados para publicação. Informações necessárias na submissão on-line de trabalhos No passo 1 da submissão (Início). em espaço duplo. é aplicado o critério da relevância relativa. e selecionar “English”. Results and Discussion. teremos todas as cartas de concordâncias dos co-autores num mesmo arquivo. Termos para indexação. autoria. no caso de artigos redigidos em inglês.O título. (Para dar continuidade ao processo de submissão. que devem ser limitadas a seis. o resumo e os termos para indexação quanto o title. Título ..Artigos em espanhol . concordo com o conteúdo do trabalho intitulado “. .” e com a submissão para a publicação na revista PAB.. Depois. título em inglês.. Materials and Methods. Agradecimientos. é necessário que tanto o título. um arquivo Word com todas as cartas (mensagens) de concordância dos coautores coladas conforme as explicações abaixo: Colar um e-mail no arquivo word de cada coautor de concordância com o seguinte conteúdo: “Eu. Referencias. No passo 4 da submissão (Transferência de documentos suplementares). no máximo. Termos para indexação. Resumo.) No passo 3 da submissão (Transferência do manuscrito). . encaminhe-o para o seu próprio e-mail (assim gerará os dados da mensagem original: assunto.. Agradecimentos. Referências. Index terms. Abstract. e em negrito.Deve ser iniciado com palavras chaves e não com palavras como “efeito” ou “influência”. .. Introduction. Términos para indexación. Conclusões. Ainda no passo 2.O artigo científico deve ter. . Index terms. de e para). autoria. . Como fazer: Peça ao coautor que lhe envie um e-mail de concordância. no campo “Idioma do formulário". endereços institucionais e eletrônicos.SILVA. Introdução. incluindo-se os artigos. no sistema on-line da revista PAB.Título. autoria. Materiales y Métodos. 20 páginas. título em português.A ordenação do artigo deve ser feita da seguinte forma: . título em inglês. 47 autor. cuadros e figuras. endereços institucionais e eletrônicos. endereços institucionais e eletrônicos. Clicar em “incluir autor” para inserir todos os coautores do trabalho. e para o português. Descer a tela (clicar na barra de rolagem) e copiar e colar o “title”. Introducción. References. Acknowledgements. na ordem de autoria. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Assim.. figures. Material e Métodos. “abstract” e os “index terms” nos campos correspondentes. Resultados y Discusión. . o resumo e os termos para indexação devem ser vertidos fielmente para o inglês.Deve ser grafado em letras minúsculas. Resultados e Discussão. ir à parte superior da tela. Index terms. incluindo-se as ilustrações (tabelas e figuras).D.. marque todo o email e copie e depois cole no arquivo word. as preposições e as conjunções. sempre que possível. . o abstract e os index terms do manuscrito tenham sido fornecidos.Artigos em inglês . Abstract.. tables. resumo e termos para indexação (key words) do trabalho nos respectivos campos do sistema. copiar e colar o título. C.). Organização do Artigo Científico . tabelas e figuras. exceto a letra inicial. Resumen. carregar.Artigos em português .Título. no caso de artigos redigidos em português e espanhol.Título. .. informar a formação e o grau acadêmico.Deve representar o conteúdo e o objetivo do trabalho e ter no máximo 15 palavras. Conclusiones. Conclusions. data. Resumo. Abstract.J. carregar o trabalho completo em arquivo Microsoft Word 1997 a 2003. Termos para indexação . exceto a letra inicial. ser termos contidos no AGROVOC: Multilingual Agricultural Thesaurus ou no Índice de Assuntos da base SciELO . Nomes dos autores .J. .O termo Resumo deve ser grafado em letras minúsculas. .. incluindo números.Deve ser elaborado em frases curtas e conter o objetivo. . conjunções e artigos. com o verbo no presente do indicativo. exceto a letra inicial.As palavras do título devem facilitar a recuperação do artigo por índices desenvolvidos por bases de dados que catalogam a literatura. Resumo .Deve conter. . Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.A expressão Termos para indexação.O final do texto deve conter a principal conclusão. exceto a letra inicial. . no máximo. em forma de expoente. 48 .D. os dois últimos são separados pela conjunção “e”. indicados pelo número em algarismo arábico.Os endereços eletrônicos de autores da mesma instituição devem ser separados por vírgula. e em negrito. no caso de artigo em português.Não deve conter nome científico. 200 palavras. entre parênteses.Devem conter o nome científico (só o nome binário) da espécie estudada. entre parênteses. apresentar somente o nome binário. . seguida de dois-pontos. . deve ser grafada em letras minúsculas. respectivamente. . e separado do texto por travessão.Devem. os resultados e a conclusão. .São apresentados abaixo dos nomes dos autores. . abreviações. preposições.Grafar os nomes dos autores com letra inicial maiúscula. Introdução .O último sobrenome de cada autor deve ser seguido de um número em algarismo arábico. neste caso. preferencialmente. correspondente à chamada de endereço do autor.SILVA. . separados por vírgula.Devem ser agrupados pelo endereço da instituição. C. espanhol ou em inglês. na margem esquerda. “y” ou “and”. em forma de expoente. Endereço dos autores .Não deve conter citações bibliográficas nem abreviaturas. . o nome e o endereço postal completos da instituição e o endereço eletrônico dos autores.Não deve conter subtítulo. considerando-se que um termo pode possuir duas ou mais palavras. o material e os métodos.Não devem conter palavras que componham o título. . .. fórmulas e símbolos.A palavra Introdução deve ser centralizada e grafada com letras minúsculas. exceto de espécies pouco conhecidas. por extenso. .Devem ser no mínimo três e no máximo seis.).Os termos devem ser separados por vírgula e iniciados com letra minúscula. . mas discutidos em relação aos apresentados por outros autores. .Deve conter informação sobre os métodos estatísticos e as transformações de dados.Os dados das tabelas e figuras não devem ser repetidos no texto. .A expressão Resultados e Discussão deve ser centralizada e grafada em negrito. . . .Todos os dados apresentados em tabelas ou figuras devem ser discutidos. .O último parágrafo deve expressar o objetivo de forma coerente com o descrito no início do Resumo. exceto as letras iniciais.Não apresentar os mesmos dados em tabelas e em figuras.Deve ser organizado. 49 . . . . situar a importância do problema científico a ser solucionado e estabelecer sua relação com outros trabalhos publicados sobre o assunto. com letras minúsculas. não é necessária nova chamada.Devem ser apresentadas em frases curtas.Não deve conter afirmações que não possam ser sustentadas pelos dados obtidos no próprio trabalho ou por outros trabalhos citados. .Deve conter a descrição detalhada dos tratamentos e variáveis. . Resultados e Discussão .A expressão Material e Métodos deve ser centralizada e grafada em negrito.Os materiais e os métodos devem ser descritos de modo que outro pesquisador possa repetir o experimento. C. . exceto a letra inicial.D.Não podem consistir no resumo dos resultados. sem comentários adicionais.SILVA.Evitar o uso de nomes de variáveis e tratamentos abreviados.As chamadas às tabelas ou às figuras devem ser feitas no final da primeira oração do texto em questão. exceto a letra inicial..Devem apresentar as novas descobertas da pesquisa.As tabelas e figuras são citadas seqüencialmente.Dados não apresentados não podem ser discutidos. . . se as demais sentenças do parágrafo referirem-se à mesma tabela ou figura.Devem ser evitados detalhes supérfluos e extensas descrições de técnicas de uso corrente. . com letras minúsculas. quando indispensáveis.). Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.J. . os termos Material e Métodos devem ser grafados com letras minúsculas. o número de repetições e o tamanho da unidade experimental. com o verbo no presente do indicativo. . exceto a letra inicial.Deve apresentar a descrição do local. Material e Métodos .Deve-se evitar o uso de subtítulos. . . com letras minúsculas. a data e o delineamento do experimento. .Deve-se evitar o uso de abreviações ou as siglas. . Conclusões . . e indicar os tratamentos.Devem ser numeradas e no máximo cinco.As novas descobertas devem ser confrontadas com o conhecimento anteriormente obtido.Devem ser elaboradas com base no objetivo do trabalho. grafá-los em negrito. de preferência..Deve apresentar a justificativa para a realização do trabalho. . em ordem cronológica.O termo Conclusões deve ser centralizado e grafado em negrito. na margem esquerda da página. D.A. de M. v.S. iniciando-se com “Ao. E. Exemplos: . BELTRÃO. de.Devem ser breves e diretos. . B.M. p.P. da.. com letras minúsculas. Santa Maria: UFSM.). E. Santa Maria. 6).Capítulos de livros AZEVEDO. LIMA. . sem numeração. . C.Todas as referências devem registrar uma data de publicação. .F.Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 6023 da ABNT.41. Cultivo da mandioca na Região Centro-Sul do Brasil. no máximo. 3. mesmo que aproximada. Aos.).. . J.Artigos de periódicos SANTOS. p. HUNGRIA. Anais. L. Campina Grande: Embrapa Algodão. . dos.Devem ser trinta. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica.Artigos de Anais de Eventos (aceitos apenas trabalhos completos) AHRENS. LIMA. exceto a letra inicial.Devem ser de fontes atuais e de periódicos: pelo menos 70% das referências devem ser dos últimos 10 anos e 70% de artigos de periódicos. . LORENZI.E. . 2004. 50 Agradecimentos . In: SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO SOBRE MANEJO FLORESTAL.A palavra Agradecimentos deve ser centralizada e grafada em negrito.. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura..O. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.Livros OTSUBO. (Embrapa Agropecuária Oeste. Referências .D.M. (Ed.. D.Devem conter somente a obra consultada.Devem apresentar os nomes de todos os autores da obra.A.F. NÓBREGA. . .B.121-160. In: AZEVEDO. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste. M. A. . Pesquisa Agropecuária Brasileira. com letras minúsculas. . 116p. F.F. NICOLÁS. N. A fauna silvestre e o manejo sustentável de ecossistemas florestais. Sistemas de produção. À ou Às” (pessoas ou instituições).J. exceto a letra inicial. M.A palavra Referências deve ser centralizada e grafada em negrito. 2006. 2004. BATISTA. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Manejo cultural.A.. no caso de citação de citação. . . 2004. O agronegócio da mamona no Brasil.. elkanii e soja. separados por ponto-e-vírgula. S. M.Devem conter os títulos das obras ou dos periódicos grafados em negrito.Devem ser apresentadas em ordem alfabética dos nomes dos autores..P.67-75. com as adaptações descritas a seguir.Devem conter o motivo do agradecimento. p.153-162. 2001.SILVA. Identificação de QTL associados à simbiose entre Bradyrhizobium japonicum. . comunicação pessoal. . . são separadas por vírgula. Acesso em: 18 abr. comportamento espectral e utilização de imagens NOAA-AVHRR. Documentos. seguido da expressão et al.Redação das citações dentro de parênteses . vírgula e ano de publicação. em fonte normal.Tucuruí).Citação com dois autores: sobrenomes grafados com a primeira letra maiúscula.Não devem apresentar letras em itálico ou negrito. Desenvolvimento fenológico do trigo (cultivar IAC 24 . documentos no prelo ou qualquer outra fonte.Não são aceitas citações de resumos. somente a obra consultada deve constar da lista de referências. C. . Tabelas . (Embrapa Agropecuária Oeste.SILVA. pois há risco de erro de interpretação. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. Fórmulas. .Deve ser evitada a citação de citação. .Universidade Estadual de Campinas. colocar os anos de publicação separados por vírgula. Avaliação dos impactos econômicos.Redação das citações fora de parênteses . . expressões e equações matemáticas . 2000. com os anos de publicação entre parênteses.Devem ser iniciadas à margem esquerda da página e apresentar tamanho padronizado da fonte Times New Roman. .D.Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 10520 da ABNT. Citações .Fontes eletrônicas EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. cujos dados não tenham sido publicados. . separados pelo "e" comercial (&). seguido da expressão “citado por” e da citação da obra consultada.A autocitação deve ser evitada. seguido de vírgula e ano de publicação.. Tese (Doutorado) . 2004. Disponível em: . à exceção de símbolos escritos convencionalmente em itálico.Citação de mais de uma obra dos mesmos autores: os nomes destes não devem ser repetidos. . sociais e ambientais da pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste: relatório do ano de 2003. no caso de uso de citação de citação. . 51 . seguidos de vírgula e ano de publicação.Citação de mais de uma obra: deve obedecer à ordem cronológica e em seguida à ordem alfabética dos autores. com as adaptações descritas a seguir. E.). . Campinas.Citação com um autor: sobrenome grafado com a primeira letra maiúscula. 97p. 66).Citação com mais de dois autores: sobrenome do primeiro autor grafado com a primeira letra maiúscula. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste.Citação de citação: sobrenome do autor e ano de publicação do documento original.Citações com os nomes dos autores incluídos na sentença: seguem as orientações anteriores. 152p. 2006. ..J.Teses HAMADA. Nenhuma célula (cruzamento de linha com coluna) deve ficar vazia no corpo da tabela. . .Notas de fonte: indicam a origem dos dados que constam da tabela.Seus elementos essenciais são: título. Fios horizontais adicionais podem ser usados dentro do cabeçalho e do corpo. não usar fios verticais. à direita do dado. usando os recursos do menu Tabela. dados não apresentados devem ser representados por hífen. usálos ainda na base da tabela. com uma nota-derodapé explicativa. São apresentadas de forma contínua. São indicadas em algarismo arábico. ou entre a figura e o título.Devem ser usados fios horizontais para separar o cabeçalho do título. . . .As tabelas devem ser numeradas seqüencialmente. respectivamente). sem mudança de linha. 52 . . as fontes devem constar nas referências. na forma de expoente. sem negrito. cabeçalho. . com algarismo arábico. e do ponto. explicar o significado das abreviaturas no título ou nas notas-de-rodapé. à direita do dado. * e ** (significativo a 5 e 1% de probabilidade. com ponto no final.Os elementos complementares são: notas-de-rodapé e fontes bibliográficas. . Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. . no cabeçalho.O título. no corpo da tabela. em negrito. no título. no final do texto.Na comparação de médias de tratamentos são utilizadas. deve ser precedido da palavra Tabela. e apresentadas em folhas separadas. C. os valores numéricos devem ser alinhados pelo último algarismo.Todas as unidades de medida devem ser apresentadas segundo o Sistema Internacional de Unidades. em negrito. do número em algarismo arábico. . são utilizadas. à direita da palavra ou do número. mas o recurso recuo do menu Formatar Parágrafo. e do corpo. deve incluir o nome (vulgar ou científico) da espécie e das variáveis dependentes. para separar o conteúdo dos elementos complementares.. na coluna ou na linha. mapas e fotografias usados para ilustrar o texto.Só devem acompanhar o texto quando forem absolutamente necessárias à documentação dos fatos descritos.J. no corpo da tabela. conciso e completo. . deve ser claro. Figuras . . .A legenda (chave das convenções adotadas) deve ser incluída no corpo da figura.). . .O título da figura.Nas colunas de dados. letras minúsculas ou maiúsculas. para conceituar dados.Devem ser auto-explicativas. com a indicação em nota-de-rodapé do teste utilizado e a probabilidade. na forma de expoente. deve ser precedido da palavra Figura.No cabeçalho. . após as referências.Para indicação de significância estatística.As tabelas devem ser editadas em arquivo Word.São consideradas figuras: gráficos.D. .SILVA. . no corpo ou na coluna indicadora. corpo (colunas e linhas) e coluna indicadora dos tratamentos ou das variáveis. . não fazer espaçamento utilizando a barra de espaço do teclado.Devem ser auto-explicativas.. desenhos. as chamadas ns (não-significativo). no título. separadas por ponto. os nomes das variáveis que representam o conteúdo de cada coluna devem ser grafados por extenso.Notas de chamada: são informações de caráter específico sobre partes da tabela. se isso não for possível. entre parênteses.Notas de rodapé das tabelas . 300 dpi e ser gravadas em arquivos extensão TIF. as fontes devem ser referenciadas. incluindo-se tabelas e figuras. 75 e 100%. Outras informações . e conclusão.Usar fios com. . no mínimo. título em inglês. . para cinco variáveis). Resumo. exceto nos seguintes casos: . . cuja publicação imediata é justificada.). . podem ser coloridas. para possibilitar a edição em possíveis correções. autoria (com as chamadas para endereço dos autores). 50. triângulo ou losango (cheios ou vazios). .Os números que representam as grandezas e respectivas marcas devem ficar fora do quadrante.As curvas devem ser identificadas na própria figura.Devem ser elaboradas de forma a apresentar qualidade necessária à boa reprodução gráfica e medir 8. tabelas e figuras. .As unidades. porém.5 cm de largura. como: círculo.Não usar negrito nas figuras. .D. Index terms.Deve apresentar.Resumo com 100 palavras.As figuras na forma de fotografias devem ter resolução de. .. 3/4 ponto de espessura.Nos gráficos. mas com volume insuficiente para constituir um artigo científico completo.Evitar usar cores nas figuras. a fonte de onde foram extraídas.Apresentação de Notas Científicas . . separados do arquivo do texto. C. .Devem ser gravadas nos programas Word. Notas Científicas . . no máximo..A ordenação da Nota Científica deve ser feita da seguinte forma: título. material e métodos. Referências. .Os manuscritos aprovados para publicação são revisados por no mínimo dois especialistas. no máximo. por se tratar de fato inédito de importância.Deve ter apenas oito páginas. resultados e discussão.SILVA.No caso de gráfico de barras e colunas. 25. Abstract. no mínimo. Excel ou Corel Draw.Notas científicas são breves comunicações. Termos para indexação. . quadrado. usar escala de cinza (exemplo: 0.J. sem divisão). após o título.Não há cobrança de taxa de publicação. a fonte (Times New Roman) e o corpo das letras em todas as figuras devem ser padronizados.As normas de apresentação da Nota Científica são as mesmas do Artigo Científico. as designações das variáveis dos eixos X e Y devem ter iniciais maiúsculas. as fotografias. . evitando o excesso de informações que comprometa o entendimento do gráfico. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.Figuras não-originais devem conter.Os pontos das curvas devem ser representados por marcadores contrastantes. e devem ser seguidas das unidades entre parênteses. texto propriamente dito (incluindo introdução.O crédito para o autor de fotografias é obrigatório. como também é obrigatório o crédito para o autor de desenhos e gráficos que tenham exigido ação criativa em sua elaboração. . . .O editor e a assessoria científica reservam-se o direito de solicitar modificações nos artigos e de decidir sobre a sua publicação. 53 .5 ou 17. 15 referências e duas ilustrações (tabelas e figuras). . . . e não ultrapassa 20MB. Contatos com a secretaria da revista podem ser feitos por telefone: (61)3448-4231 e 3273-9616.J. na seção Sobre a Revista.São de exclusiva responsabilidade dos autores as opiniões e conceitos emitidos nos trabalhos. Index terms. . 2. 54 .. . comunicados técnicos. os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros. sem o consentimento expresso do editor da PAB. Conclusões. 1. A contribuição é inédita e não está sendo avaliada para publicação por outro periódico científico nem teve seus dados (tabelas ou figuras) publicados integral ou parcialmente em nenhum outro veículo de divulgação técnico-científica (boletins institucionais. notas científicas etc). folha formato A4. fonte Times New Roman. 3.). C.br ou pelos correios: Embrapa Informação Tecnológica Pesquisa Agropecuária Brasileira – PAB Caixa Postal 040315 CEP 70770 901 Brasília. DF Itens de Verificação para Submissão Como parte do processo de submissão. O trabalho tem no máximo 20 páginas e está apresentado na seguinte seqüência: título.Os trabalhos aceitos não podem ser reproduzidos. nome completo dos autores. espaço duplo. Título em inglês. via e-mail: pab@sct. O arquivo de submissão do trabalho está digitado no formato Microsoft Word 1997 a 2003. fax: (61)3340-5483. com páginas e linhas numeradas. Introdução. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L. 4. mesmo parcialmente. Abstract.embrapa. 5.SILVA. Material e Métodos. Tabelas e Figuras. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em diretrizes aos autores. Termos para indexação. como documento suplementar. Resumo. As mensagens de concordância dos co-autores com o conteúdo do trabalho e com a submissão à revista estão compiladas em um arquivo do Microsoft Word 1997 a 2003 pelo autor-correspondente e serão carregadas no sistema no quarto passo da submissão.. corpo 12. anais de eventos.D. Referências. Política de Privacidade Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação. Agradecimentos. endereços institucionais e eletrônicos. Resultados e Discussão. D. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 . Caracterização Genética de Cajazeiras (Spondias mombin L.Brasília.J.70770-901 Fone: +55 (61) 3448-4231 / 3448-4162 . C. DF .Av.Fax: (61) 3272-4168 .. 55 Embrapa Informação Tecnológica Parque Estação Biológica ..).SILVA.Brasil .PqEB .
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