1 THE DENTAL COSMOS THE DIAGNOSIS OF MALOCCLUSIONS By B. E. Lischer, D. M. D., St. Louis, Mo. (Read before the St.Louis Dental Society, November 1, 1910) The Dental Cosmos 1911 53 (1-6) pags. 412-422 / B. E. Lischer / The Diagnosis of Malocclusion O DIAGNÓSTICO DA MALOCLUSÃO Por B. E. Lischer, D.M.D., St. Louis, Mo. (Exposto perante a Sociedade Dental de St. Louis, 1 de novembro de 1910) O axioma dental de que apenas uma dentadura normal pode desempenhar funções normais está cada vez mais aceito. Isso não somente implica a imunidade contra cáries e a ausência de diversas lesões dos tecidos orais, mas também uma dentadura cuja forma arquitetônica se aproxima do ideal. Fig. 1 - Macrognatismo mandibular, ou mandíbula macrognática Para poder desempenhar as funções complexas às quais os dentes se destinam, eles desenvolvem formas características e assumem posições anatômicas muito apropriadas. Um conhecimento detalhado dessas finas relações . a significância que constitui uma dentadura normal torna-se evidente. Quando um dente ocupa uma posição anormal e. Quando um dente desvia. isso é denominado um mau alinhamento ou mau posicionamento. na sua posição. pois antes de corrigir qualquer maloclusão. 6). E. Trata-se de um termo genérico que designa coletivamente as várias formas anormais da oclusão. É uma função primária dos dentes e depende de sua posição. ou a resposta à pergunta (d). Quando elas se juntam. os dentes alinhados de modo normal exibem um interalinhamento muito nítido. um profissional com pouca experiência já consegue demonstrar que isso seria um erro e que a única abordagem lógica para o nosso problema é seguir a ordem na qual elas estão apresentadas aqui. Essa relação íntima. Às vezes. uma interpretação da anormalidade com base na normalidade. o ponto mais importante.2 simétricas é absolutamente essencial na prática ortopédica. A resposta à nossa primeira pergunta (a) implica um diagnóstico exato. os dentes assumem más posições tão extremas que são formadas verdadeiras não. dessa linha ideal. durante a mastigação.oclusões e os dentes não conseguem entrar em contato com seus antagonistas. (Fig. durante o fechamento. que existe entre as cúspides dos dentes inferiores no contato normal com os superiores. forma um contato anormal com seus antagonistas. isso é chamado de maloclusão. essas indagações sempre nos levam a fazer as seguintes perguntas também: (c) Quais movimentos serão necessários? e (d) Quais os métodos de tratamento que melhor providenciam esses movimentos? O iniciante consideraria a seleção do remédio. Mas. estamos confrontados com duas perguntas: (a) Qual é a natureza e extensão da anormalidade a ser corrigida? e (b) Qual é a condição que queremos estabelecer? No final. O arranjo dos dentes na forma de duas curvas parabólicas dentro dos processos alveolares das mandíbulas é chamado alinhamento. portanto. uma vez que o objetivo de todo tratamento é de estabelecer relações normais. é chamada de oclusão. Welcker (7). Iszlai (4). na sua maioria. muitos pesquisadores não compartilhavam essa opinião e começaram a pôr ordem nessa confusão aparente e detectar semelhanças nessa grande quantidade de desvios da normalidade. Zsigmondy (10) e Villain (11). em geral.Visão da oclusão dos dentes da Fig. A mesioclusão é nada mais que um sintoma da deformação da mandíbula. Esses esforços de estabelecer uma estenografia conceitual são. Histórico A maloclusão dentária se apresenta em uma variedade quase infinita de formas e por muitos anos acreditava-se. Entre os muitos outros métodos propostos desde então.3 Fig. Magitot (3). 1. Sternfeld (5). que sua classificação era uma tarefa impossível a ser realizada. . A primeira tentativa registrada foi a do dentista alemão Kneisel (1) que propôs os dois seguintes grupos: parcial e completo. O termo parcial designa a má posição do dente individual e o termo completo se refere aos relacionamentos anormais dos arcos dentários. Eles descobriram que uma classificação completa era o maior problema na difícil arte do diagnóstico e por isso criaram um sistema para essa finalidade. felizmente. Mas. 2 . Herbst (9). podemos citar os dos seguintes autores como sendo os mais importantes: Carabelli (2). Grevers (8). incompletos e principalmente baseados nas manifestações patológicas. Angle (6). Relação do arco na mesioclusão bilateral. por exemplo. nenhum deles foi aceito universalmente. Além disso. as afecções que pertencem a um grupo de anormalidades com sintomas semelhantes. a tendência mais proeminente da prática ortodôntica atual enfatiza a prevenção mais do que a cura e destaca a necessidade de um tratamento precoce – o que por sua vez requer um diagnóstico precoce. 3. a idade e a saúde geral e oral do indivíduo.A. com exceção daquelas de posição e oclusão e (c) o grau de deformidade facial associado a elas. B. o . pelo menos em termos gerais. o reconhecimento dos fatores causativos. na prática ortodôntica. etc. o grau relativo de seu crescimento e desenvolvimento. Portanto. As formas severas de maloclusão não se desenvolvem da noite para o dia: anos antes que os pais inteligentes consigam reconhecer a deformidade iminente. eles não conseguem resolver as nossas dificuldades e. (Körbitz. poderia parecer que para um problema prático tão essencial já existiria uma solução satisfatória e que não deveria existir mais nenhum desacordo sobre um assunto tão fundamental. por mais desejáveis que esses esforços possam ser. transmitiriam uma imagem das condições envolvidas. Mas. Porém. a praxe limita o uso do termo para diferenciar. ele inclui – (a) a distinção de uma forma de maloclusão de outra. (b) a detecção de anomalias de dentição (e das mandíbulas.4 Muitos outros desses métodos que surgiam eram baseados em um determinado tratamento a ser instituído e revelaram possuir conceitos deturpados. entre si. até o momento da publicação desse artigo. Além disso. . e das estruturas relacionadas). Diagrama de uma relação de arco normal. Fig. cada diagnóstico implica várias condições gerais. através da própria etimologia.) Definição do Diagnóstico Quando interpretado de maneira mais ampla. algumas dessas teorias continham propostas de melhoramento da nossa nomenclatura e incluíam sistemas de termos que. A primeira vista. A linha b x indica sua relação normal e b y sua relação na distoclução. essas três condições são: – (1) a malformação das mandíbulas e de seus processos. ela deve ser enfatizada e receber a primeira menção na denominação da deformidade (Fig. suas numerosas combinações impedem para sempre a possibilidade de desenvolver um sistema de termos que possa responder a todas as exigências e ainda assim ser prático.5 diagnosticador alerta pode recomendar maneiras e meios para preveni-la. Vamos rapidamente examinar essas três condições na ordem de sua importância. (2) A má relação dos arcos dentários. ela constitui uma deformidade tão severa que a sua correlação foge da nossa área. independentemente de suas numerosas combinações. De maneira resumida. quando um caso apresenta uma malformação pronunciada de uma ou de ambas as mandíbulas. às vezes. Mas é exatamente essa fase enigmática do nosso problema que deu origem à presente tentativa de solução. em primeiro lugar: Quais as condições da maloclusão? A nossa resposta deve ser a seguinte: Existem apenas três condições que levam à maloclusão – elas são condições tão fundamentais que a maioria dos autores já reconhece sua significância básica – e cada uma dessas condições pode ser separada em divisões elementares. 1). Vamos perguntar. Portanto. Malformação das mandíbulas A malformação das mandíbulas é a condição mais séria com a qual nós nos deparamos e. (3) A má posição dos dentes. . Infelizmente. damo-nos conta da futilidade de todos os métodos odontológicos. vamos supor que um médico seja chamado para o leito de um paciente com apendicite e anuncie seu diagnóstico à família preocupada da seguinte maneira: "Ele está sofrendo da febre nº. É claro que . ambos fazem parte do seu quadro clínico típico. Se pudéssemos remover todos os tecidos moles que cobrem a mandíbula nesse caso. não toda a verdade. especialmente quando ignoram esse fato fundamental. ao analisá-la. é dizer apenas a metade da verdade e. 2). para expô-la inteiramente.6 Fig. com certeza. 3". será que a deformação geral desse osso e não os dentes superpostos e suas oclusões . ou que se trata de um caso de classe III. assim como uma dor forte na região do ponto de McBurney representa um sintoma cardinal. uma má relação mesial do arco inferior e o mau posicionamento labial dos incisivos e caninos inferiores são sintomas de um desenvolvimento excessivo da mandíbula. Mas dizer. 4 . nesse caso. teria ele o direito de fugir dos fatos dessa maneira? De maneira semelhante. Mas. Sabemos que a febre é considerada um dos sintomas da apendicite. que o arco inferior está de mesial para normal.não atrairia a nossa atenção em primeiro lugar? E.Distoclusão bilateral Para fins de ilustração. (Fig. ou que os molares inferiores estão de oclusão mesial. hipognatismo. etc. portanto. ou na forma de um desenvolvimento interrompido. Quando ela se restringe à mandíbula superior. agnatismo. A literatura medicinal denomina. as deformidades congênitas das mandíbulas com o termo geral de polignatismo. que ele seja adotado nesse contexto. há anos. designado pelo termo micrognatismo. . As deformações das mandíbulas podem se manifestar na forma de um desenvolvimento excessivo.7 a idade do paciente é um fator importante no tratamento de tais casos e os desenvolvimentos recentes da nossa arte estabeleceram o fato de que um tratamento precoce da maloclusão (garantindo a função dental normal) invariavelmente corrige a deformação iminente além dos dentes e seus alvéolos. é óbvio que as malformações mandibulares se manifestam de várias maneiras. O autor sugere. Fig. Por isso. ela é chamada mandibular. não sendo ele então inteiramente novo na ciência dental. designado pelo termo macrognatismo. Ele inclui o epignatismo. e os autores europeus continentais usam o sufixo gnacia (que significa mandíbula) com bastante facilidade. 5 . a deformação é designada pela palavra maxilar e quando ela se limita à mandíbula inferior.Distoclusão unilateral Além disso. é preciso enumerar os vários tipos e adotar uma terminologia satisfatória. 3). Reformulando. É óbvio que isso é invariavelmente acompanhado por um mau posicionamento dos dentes. Mau relacionamento dos arcos O arranjo dos dentes na forma de dois arcos ou curvas graciosas (uma superior e uma inferior. 6 . Em outras palavras. cada uma com o seu lado direito e esquerdo) exige um ajuste fino dos seus componentes individuais para estabelecer um conjunto bem equilibrado. O cirurgião oral também vai. achamos que esses termos não deveriam ser utilizados apenas para aquelas deformações extremas que não podem ser remediadas por um procedimento ortodôntico. em casos de uma simples má posição acompanhada por uma relação normal dos arcos. Fig. durante o fechamento. sem dúvidas. complicada por uma infraversão pronunciada dos incisivos e caninos. Ao lembrar que estamos lidando com uma simetria bilateral. Além disso. cada arco (apesar de possuir uma forma normal) pode estar tão deslocado de sua base óssea que o contato normal com seu antagonista se torna impossível. lidamos apenas com anomalias da forma do arco. mas este último fenômeno pode existir independentemente do anterior.8 Quando ambas as mandíbulas são afetadas de maneira semelhante.Neutroclusão. aplica-se o termo bimaxilar. Chamamos essa condição de má relação de arco (Fig. . veremos facilmente que todos os dentes superiores ou inferiores podem estar perfeitamente alinhados nos seus arcos correspondentes e ainda assim. achar vantajoso poder trabalhar essa fase do nosso esquema. não formar uma oclusão normal. Relação distal do arco inferior. 7 . Ele também sugeriu pontos de diagnóstico através dos quais as variações mesial e distal pudessem ser facilmente detectadas. trata-se de uma classificação baseada nas relações dos dois arcos dentários (uma distinção extremamente importante). De todos os esquemas mencionados acima. dos primeiros molares permanentes é executada para servir de suporte para o diagnóstico das formas mesial e distal. Portanto. É claro que nos casos de mutilação se deve levar em consideração a possível posição anormal desses dentes. a relação mesio-distal.9 Desde a publicação do livro de Kneisel. mas foi Angle que enfatizou seu amplo significado e que descobriu os desvios unilaterais e bilaterais. Relação mesial do arco inferior. a classificação de Angle (12) é a mais aceita. muitos autores identificaram algumas das várias formas do mau relacionamento do arco. Relação mesio-distal normal dos arcos. Classe III. apesar de sua terminologia indicar esse fato. ou oclusão. na sua essência. Fig. Classe II.Casos típicos de neutroclusão . Portanto. conforme segue: Classe I. Ela propõe uma divisão de todas as formas de maloclusão em três classes. quando há um mau posicionamento semelhante de um grande número de dentes e quando os termos normalmente usados nesses casos seriam menos descritivos. Porém. quando uma ou ambas as metades laterais estão linguais em relação à normal. portanto.oclusão é usado na terminologia para designar as várias formas. ou oclusão e é por isso que o sufixo . Para a nossa conveniência. quando os dois planos de oclusão não se encontram por uma distância considerável. ou seja. supraoclusão. usar esses termos em casos de uma má relação dos arcos.Neutroclusão. distoclusão quando ele estiver distal em comparação ao normal (Fig. por exemplo. quando um ou ambas as metades laterais estão bucal em relação à normal. . quando a chamada sobremordida ("overbite") está profundo demais. Sugerimos. reservar o uso dos outros termos para indicar complicações adicionais em um número limitado de casos. . quando os planos oclusais dos dois arcos se sobrepõem na direção ocluso-gengival. 6).10 No que diz respeito à relação do arco. Como foi mencionado acima. infraoclusão. essa terminologia poderia ser estendida incluindo – bucoclusão. Fig. 4). mesioclusão e distoclusão constituem os dois termos mais importantes do mau relacionamento dos arcos e recomenda-se. A essa terminação podemos antepor termos anatômicos conhecidos para assim obter mesioclusão quando um dos arcos estiver mesial em relação ao outro. baseamos a nossa diferenciação sobre o fechamento normal. o que chamamos então de uma mesio ou distoclusão bilateral (Fig. os chamados casos de mordida aberta ("open-bite") (Fig. linguoclusão. quando as deformidades das mandíbulas não são suficientemente severas para justificar uma designação especial e quando a correção da maloclusão garante um desenvolvimento subseqüente normal. 5). complicada por uma labioversão pronunciada dos incisivos superiores. ambos os lados de um arco podem estar afetados. 8. portanto. Angle). A maior dificuldade era um mau posicionamento dos dentes individuais ou anomalias da forma do arco. fechar) seja utilizada para denominar esse grupo (Fig. sugerimos que o sufixo medicinal amplamente utilizado versão (Lat.11 Má posição dos dentes Ao analisar 1000 casos de maloclusão. quando um dente está lingual em comparação com um dente normal (Fig. mas não o contrário. B). Angle encontrou 692 nos quais a relação mesio-distal dos arcos era normal. Novamente. quando mesial para normal. para a sua depressão (Fig. junto com termos anatômicos para designar esses sete desvios. em nenhuma direção. neutro. para a sua transposição. Sugerimos. mas ela depende da posição. Admitimos que a oclusão é uma função básica dos dentes. A). . portanto. para dentes impactados. Acreditamos que seria um progresso marcante se sufixos que descrevem a posição fossem usados no lugar. A) para definir a má posição labial ou bucal. 4. que a palavra neutroclusão (do Lat. e transversão. 6. uma vez que a palavra falada deve descrever o fenômeno. Isso resulta nos termos – lábio ou bucoversão (Fig. Infelizmente. Sabia-se que existiam vários tipos de má posição. supraversão. de maneira muito geral. nesse exemplo. linguoversão. infraversão. para denominar o seu alongamento (Fig. 2. 7). um ou vários dentes estavam mal alinhados. quando ele estiver girado no seu próprio eixo. o que resultou na maloclusão. Portanto. mas foi novamente Angle que enumerou sete formas primárias e que chamou a atenção sobre suas possíveis combinações. se aceitamos o sufixo clusão como sendo apropriado para a designação do mau relacionamento dos arcos. occlusio. O mero fato de que aproximadamente 70% de todas as formas de maloclusão não exibe nenhuma extrema malformação das mandíbulas e nenhum mau relacionamento mesial ou distal dos arcos enfatiza a vantagem de um termo separado para essa grande classe (classe I. 5. vertere. perversão. torna-se necessário adotar mais um termo para definir a má posição do dente individual. 4. Em outras palavras. mesioversão. De fato. podemos conceber a posição sem a oclusão. esse autor se apegou tanto à palavra "oclusão" que ele a usa. mudar de posição) seja aplicado para denominar a má posição de dentes individuais. uma condição reconhecida por todos os autores e chamada. de "irregularidades". A). torsoversão (Fig. A). girar. o que necessariamente implica a forma de cada arco e outras anomalias que possam estar presentes. a deformação dento-facial. 9. RESUMO Ao confirmar o diagnóstico de uma maloclusão. segue a oclusão e o alinhamento de cada dente. a relação dos arcos. vão além do âmbito do tratamento ortodôntico.12 Fig. a denominação dessas deformações deve ser regida pelas seguintes regras: (1) As deformidades das mandíbulas que são tão extremas e que. procedemos através da exclusão de todas as possíveis condições na ordem de sua gravidade. que é sempre séria. . A próxima consideração mais importante é a malformação das mandíbulas. Devido ao fato de que ela abrange um amplo campo e envolve muitos pontos graves. achamos melhor excluí-la do presente exemplo.Distoclusão bilateral. Finalmente. complicada por uma labioversão pronunciada dos incisivos superiores. . é a primeira a ser levada em consideração. Portanto. em seguida. por isso. devem ser as primeiras a serem levadas em consideração. ou a totalidade do alinhamento e da oclusão. As maloclusões que as acompanham são apenas sintomas. – "complicação por labioversão dos incisivos superiores" "ou infraversão dos incisivos superiores". (veja Figs. (3) Todos os casos de maloclusão acompanhados por uma relação neutra dos arcos são chamados de neutroclusão. como por exemplo. (4) As peculiaridades individuais de qualquer caso dado são melhor expressas através da adição de frases qualificativas. 10 .Distoclusão bilateral.13 (2) As más relações de arco que se sujeitam a um tratamento ortodôntico são as próximas. Fig. complicada por infraversão dos incisivos superiores. Seu tratamento normalmente garante um crescimento mandibular normal. etc. 9 e 10). Esses constituem de longe o maior número e a correção da forma do arco também garante um crescimento mandibular normal. em termos de importância. . "Classification of Maloclusion". 1888. 1899. Georg.HÉLIO ALMEIDA DE MORAES. "Ueber Bissarten und Bissanomalien. KNEISEL. 1902. J. Dr. 1904. "Der Schiefstand der Zähne. 5. 3." Wien. ANGLE. 19 de Março de 2. Dental Cosmos. E. 10.14 Bibliografia 1. Archiv für Anthropologie. St. 350. 2. p. A. Deutsche Zahnärztliche Wochenschrift. 1905. H. p. H. E." Berlin. 12. 11. Ch. 7. London. 1877. 1907. "Maloclusion of the Teeth. "Handbuch der Zahnkunde. VILLAIN. 8. 1881. Fr. Campinas. 4. CARABELLI. E. "Versuch einer Vereinheitlichung der Terminologie und der verschiedenen Klassifikationen in der zahnärztlichen Orthopädie. Louis." Philadelphia. April." München. March." Paris. January to March. STERNFELD. Wien. 1844. 248. G. 1910. . MAGITOT. 6. Fourth International Dental Congress. Oesterreichische Zeitschrift für Stomatologie. International Medical Congress.009 Traduzido por:Prof. 1836. 1904. ANGLE. "Traité des anomalies du système dentaire. 9.