Classificação dos processos de usinagem



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Classificação dos processos de usinagemFabricar é transformar matéria prima em produtos acabados. Tudo isso, através de uma variedade de processos. A primeira matéria prima foi a pedra e com ela os primeiros processos foram desenvolvidos para desbastar, cortar e furar. Após 4000 A.C começou a se trabalhar com os metais, sendo primeiro o cobre, bronze e depois o ferro. Diverso fatores devem ser considerados no processamento, conforme esquema abaixo: Processo de fabricação fasd INJEÇÃO PLÁSTICA EXTRUSÃO PLÁSTICA MOLDAGEM POR SOPRO CALANDRAGEM O torneamento é uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo.Processos de usinagem CONVENCIONAIS com remoção de cavacos Torneamento O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento. . cujo movimento rotativo uniforme ao redor do eixo A permite o corte contínuo e regular do material. que deve ter uma dureza superior à do material à ser cortado. a ferramenta penetra na peça. A força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça. acontece mediante à retirada progressiva do cavaco da peça à ser trabalhada. firmemente presa ao porta-ferramenta. No torneamento. contrabalança à reação desta força. . O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante.O torneamento. como todos os demais trabalhos executados com máquinas-ferramenta. enquanto à ferramenta. . fasd . fasd . . Para executar o torneamento. 3. Elas são: 1. O movimento é rotativo e realizado pela peça. . Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. 2. Movimento de avanço: é o movimento que desloca à ferramenta ao longo da superfície da peça. Movimento de penetração: é o movimento que determina profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular à profundidade do passe e a espessura do cavaco. são necessários três movimentos relativos entre à peça e à ferramenta. . OPERAÇÕES DE TORNEAMENTO EXTERNO FACEAMENTO INTERNO PERFILAMENTO SANGRAMENTO ROSCAR . . . . . . . . . . . . . fasd . fasd . com adaptações relativamente simples. como já vimos. a fresadora e a retificadora. é possível entender o funcionamento de todos os outros. por mais sofisticados que sejam. pode executar operações que normalmente são feitas por outras máquinas como a furadeira. O torno mais simples que existe é o torno universal. É uma máquina ferramenta muito versátil porque. das operações de torneamento. . Esse torno possui eixo e barramento horizontais e tem capacidade de realizar todas as operações que já citamos. além. Estudando seu funcionamento.A máquina de tornear A máquina que faz o torneamento é chamada de torno. 2. cabeçote fixo e móvel. cabeçote móvel. polia. 5. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas. carro porta ferramenta. caixa de câmbio. vara etc. carro transversal. 3. caixas de mudança de velocidade. Sistemas de fixação da ferramenta: torre. 4. basicamente. respeitando-se suas variações de dispositivos ou dimensões exigidas em cada caso.Assim. fusos. são compostos das seguintes partes: 1. Sistema de deslocamento da ferramenta e de movimentação da peça em diferentes velocidades: engrenagens. . carro principal ou longitudinal e da peça: placas. engrenagens. inversores de marcha. Corpo da máquina: barramento. redutores. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor. todos os tornos. . CONSTITUINTES DE UM TORNO . automáticos. se é automático ou não. eletrônico. Com isso. por computador etc. à vida útil da máquina é prolongada. o tipo de comando: manual. barramentos e demais partes da máquina conforme as orientações do fabricante. hidráulico. . Nesse grupo se enquadram os tornos revólver. O que diferencia um dos outros é a capacidade de produção. por comando numérico ou por comando numérico computadorizado. copiadores. deve-se proceder à lubrificação das guias.Essas partes componentes são comuns a todos os tornos. pois necessitará apenas de manutenções preventivas e não corretivas. Antes de iniciar qualquer trabalho de torneamento. Prendendo à peça Para realizar o torneamento. de formato cilíndrico ou hexagonal regular. apertadas simultaneamente com auxílio de uma chave. À peça é presa por meio de três castanhas. elas são presas por meio de um acessório chamado de placa universal de três castanhas. Quando as peças a serem torneadas são de pequenas dimensões. Cada castanha apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação da castanha em relação à peça. as castanhas podem ser usadas de diferentes formas . De acordo com os tipos peças à serem fixadas. é necessário que tanto a peça quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. MÉTODOS DE FIXAÇÃO PLACA EXTERNO PLACA E PONTA PLACA INTERNO PLACA INVERTIDA ENTRE PONTAS MÉTODOS DE FIXAÇÃO PLACA DE 4 CASTANHAS INDEPENDENTES . MÉTODOS DE FIXAÇÃO PLACA LISA . MÉTODOS DE FIXAÇÃO LUNETA FIXA . MÉTODOS DE FIXAÇÃO LUNETA MÓVEL . MÉTODOS DE FIXAÇÃO LUNETAS FIXA E MÓVEL . FERRAMENTAS DE CORTE • Ângulos principais: γ χ β α = ângulo de folga β = ângulo de cunha γ = ângulo de saída Χ = ângulo de posição λ = ângulo de inclinação α λ . FERRAMENTAS DE CORTE • Materiais empregados na fabricação: • • • • • • • • Aços-carbono Aços rápidos Ligas fundidas Metais duros Cermets (Composição de material cerâmico e metálico) Cerâmicas Nitretos cúbicos de boro Diamantes . Classificação 1. Tornos Horizontais . Classificação 2. Tornos de Placa . Tornos Verticais .Classificação 3. Tornos Revólver .Classificação 4. Tornos Copiadores .Classificação 5. Tornos de Produção .Classificação 6. Tornos Semi .Automáticos .Classificação 7. Tornos Automáticos .Classificação 8. Tornos CNC .Classificação 9. fasd . fasd . . 3) Calcule a RPM para torneamento de uma peça em bronze com diâmetro de 80 mm. A ferramenta de corte em carboneto metálico em operação de acabamento.1) Calcule a RPM para torneamento de uma peça em aço 1020 com diâmetro de 60 mm. A ferramenta de corte em aço rápido para uma operação de acabamento. A ferramenta de corte em aço rápido em operação de acabamento. A ferramenta de corte em aço rápido em operação inicial de desbaste. 2) Calcule a RPM para torneamento de uma peça em ferro fundido duro com diâmetro de 100 mm. 4) Calcule a RPM para torneamento de uma peça em latão e cobre com diâmetro de 85 mm. A ferramenta de corte em aço rápido. para uma operação de recartilhar. 5) Calcule a RPM para torneamento de uma peça em aço 1045 com diâmetro de 120 mm. 5) Descreva os 3 movimentos necessários para a operação de torneamento 6) Quais operações possíveis em um torno mecânico? 7) Descreva as partes do torno mecânico 8) Quais os tipos de placas para fixação das peças? Descreva suas aplicações.1) Cite 3 processos de usinagem convencionais com remoção de cavaco 2) Cite 3 processos de usinagem não convencionais com remoção de cavaco 3) Cite 3 processos sem remoção de cavaco 4) Descreva a operação de torneamento. 10) Quais os materiais empregados na construção de ferramentas de corte? 11) Quais os tipos de tornos existentes? . 9) Quais os ângulos principais de uma ferramenta de corte. FRESAGEM . A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal da superfície de uma peça. a fim de dar a esta uma forma e acabamento desejados. onde é fixada a peça a ser usinada.Movimento da mesa da máquina. Na fresagem. a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos. a fresa.A fresagem é um processo de usinagem mecânica. . . feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. efetuados ao mesmo tempo.Movimento de rotação da ferramenta. . É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem. . Movimento concordante.Movimento discordante O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro de dente da fresa. Levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. . . limar. aplainar. côncavas ou de perfis especiais. . Isto se deve ao uso da fresa.Como outros processos. convexas. Mas tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear. a fresagem permite trabalhar superfícies planas. que é uma ferramenta multicortante. Fresadora As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo com a posição do seu eixo-árvore em relação à mesa de trabalho. . O eixo-árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta. As fresadoras classificam-se em relação ao eixo-árvore em Horizontal. é o lugar da máquina onde se fixa a peça a ser usinada. vertical e universal. .A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina. Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina. dizemos que se trata de uma fresadora vertical. . Já a fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na vertical. Eixo horizontal Eixo vertical FRESA COPIADORA Trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo. FRESADORA PANTOGRÁFICA fresadora pantográfica ou o pantógrafo. . o pantógrafo permite a cópia de um modelo. Como a fresadora copiadora. como o aço e o alumínio. mais difíceis de serem obtidos numa fresadora copiadora. . a transmissão do movimento é coordenada manualmente pelo operador.No pantógrafo. eles podem ser confeccionados em material metálico. ou ainda em resina. Quanto aos modelos. Isso permite trabalhar detalhes como canais e pequenos raios. A escolha do material depende do número de peças a ser copiado. para a cópia de duas ou três peças por exemplo. modelos em aço são recomendáveis para um número elevado de cópias.Devido à sua resistência. recomenda-se o uso da resina. Há também a fresadora CNC e as geradoras de engrenagens. . Caso o modelo seja utilizado poucas vezes. Costuma ser o alojamento do sistema de acionamento e também dos motores. Normalmente os apoios possuem ajustes para nivelamento da máquina no piso. . b) coluna: é a estrutura principal da máquina. Possui as guias (barramento) do movimento vertical. funciona também como reservatório de fluido refrigerante. muitas vezes.Partes da fresadora As principais partes da fresadora são: a) base: é o componente responsável por suportar toda a máquina e. calços reguláveis). cantoneira. Este eixo recebe o movimento através da caixa de velocidade. razão pela qual a mesa tem ranhuras destinadas a alojar os parafusos de fixação. diretamente montadas sobre ela ou através de acessórios de fixação (morsa. pois serve de suporte à ferramenta e lhe dá movimento.c) eixo principal: é um dos órgãos essenciais da máquina. d) mesa: é o órgão que sustenta as peças que serão usinadas. . aparelho divisor. Um dispositivo adequado pode imobilizá-lo. sobre o qual desliza. Na base inferior.e) carro transversal: é uma estrutura de ferro fundido de forma retangular. . por meio de fuso e porca. podendo ser acionado manual ou automaticamente através da caixa de avanços. por meio de guias. em cuja parte superior se desliga e gira a mesa em um plano horizontal. o carro transversal está acoplado ao suporte da mesa. O acionamento é independente da caixa de avanço. para alguns trabalhos.f) suporte da mesa: é o órgão que sustenta a mesa e seus mecanismos de acionamento. o qual permite determinar criteriosamente as melhores condições de corte. para permitir uma grande variedade de velocidades do eixo principal. imobiliza-se por meio de um dispositivo de fixação. g) caixa de velocidades do eixo principal: é formada por várias engrenagens que podem acoplar-se com diferentes relações de transmissão. É uma peça de ferro fundido que se desliza verticalmente no corpo da máquina através de guias. Normalmente encontra-se alojada internamente na parte superior do corpo da máquina. . por meio de um parafuso telescópico e uma porca fixa. Quando necessário. Em geral. a caixa de velocidades dos avanços está colocada no suporte da mesa com um motor especial e independente do acionamento principal da máquina. Em algumas fresadoras. podem ser estabelecidas diversas velocidades de avanços. Através de acoplamentos de rodas dentadas que se deslizam axialmente. .h) caixa de velocidades dos avanços: é um mecanismo formado por várias engrenagens montadas no interior do corpo da fresadora. próximo a sua parte central. recebe o movimento diretamente do acionamento principal da máquina. EIXO ÁRVORE COLUNA MESA CARRO LONGITUDINAL CARRO TRANSVERSAL BASE . . Quanto menor o desgaste. maior vida útil da ferramenta. uma vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando.FRESAS A fresa é dotada de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere. . Isto contribui para um menor desgaste da ferramenta. eles estão se refrigerando. . uma fresa adequada à usinagem de um material pode não servir para a usinagem de outro. Ao escolher uma fresa. Ela está relacionada principalmente com o tipo de material a ser usinado. deve-se levar em conta: Resistência ao material que será usinado. Assim.A escolha da ferramenta é uma das etapas mais importantes da fresagem. São ângulos da cunha de corte: Ângulo de saída (γ) Cunha (ß) Folga (α).ESCOLHA DA FRESA Para começar. você deve saber que os dentes da fresa formam ângulos. . Estes por sua vez formam a cunha de corte. menos resistente a fresa será. Inversamente. mais resistente será a fresa. são os ângulos ß dos dentes da fresa que dão a esta maior ou menor resistência à quebra.Pois bem. Isto significa que quanto maior for a abertura do ângulo ß. . quanto menor for a abertura do ângulo ß. é possível classificar a fresa em: tipos W. N e H. Com isto. W N H . a partir desta observação e de acordo com o material a ser usinado. sendo porém o valor do ângulo de Cunha (ß) sempre crescente. ß e y em cada um dos tipos de fresa é sempre igual a 90°.A soma dos ângulos α . a abertura dos ângulos sofre variações. você já pode escolher a fresa adequada ao seu trabalho. Pois bem. . Em cada um deles. o bronze e plásticos. é menos resistente.A fresa tipo W. Portanto. por ter uma abertura de ângulo de cunha menor (ß = 57°). A fresa tipo N (ß = 73°) é mais resistente que a fresa tipo W e por isso recomendada para usinar materiais de média dureza. Finalmente. como o aço com até 700N /mm2 de resistência à tração. . a fresa tipo H (ß = 81°) é mais resistente que a fresa W e a fresa N. Por isso ela é recomendada para a usinagem de materiais não ferrosos de baixa dureza como o alumínio. é recomendada para usinar materiais duros e quebradiços como aços de maior resistência que os interiores. Já maior volume por dente pode ser retirado de materiais mais moles.Nº de dentes das fresas Tem relação com a dureza do material a ser usinado. Neste caso. menor volume dele será cortado por dente da fresa. mais espaço será necessário para a saída de cavaco. . Por ser mais duro que outros materiais. menos cavaco será produzido por dente e menos espaço para a saída será necessário. como o alumínio. Supunha que você deve usinar uma peça de aço. Portanto. . Isto acarreta o desgaste dos dentes e pode ainda gerar um mau acabamento da peça.Um dos problemas em usinar materiais moles com fresa com muitos dentes é que o cavaco fica preso entre os dentes e estes não são refrigerados adequadamente. superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens entre outras operações. .TIPOS DE FRESA E SUAS APLICAÇÕES Fresas de perfil constante São fresas utilizadas para abrir canais. Fresas planas Trata-se de fresas utilizadas para usinar superfícies planas. fresas planas em trabalho e suas aplicações. abrir rasgos e canais. . veja a seguir. como rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha.Fresas angulares Estas são fresas utilizadas para a usinagem de perfis em ângulos. . como as das mesas das fresadoras e furadeiras. .Fresas para rasgos As fresas para rasgos são utilizadas para fazer rasgos de chavetas. ranhuras retas ou em perfil T. pinos ou garras. .Fresas de dentes postiços São também chamadas de cabeçote de fresamento. fixadas por parafusos. Trata-se de uma ferramenta com dentes postiços. e podem ser substituídas facilmente. Esses dentes são pastilhas de metal duro. servem para a usinagem pesada. . Em outras palavras.Fresas para desbaste Estas são fresas utilizadas para o desbaste de grande quantidade de material de uma peça. Esta propriedade de desbastar grande quantidade de material é devida ao seccionamento dos dentes. FRESAGEM DE ENGRENAGENS . Principais Acessórios para Fresadoras Parafusos e grampos de fixação Calços. . Morsas. .Cantoneiras de ângulo fixo ou ajustável. .Divisor universal e contraponto. .Mandril adaptador para ferramentas de haste cônica. .Mandril universal tipo Jacobs. Mandril porta-fresa curto com chaveta longitudinal. . Mandril porta-fresa curto com chaveta transversal . Perguntas??????? 1) DESCREVA O PROCESSO DE FRESAGEM. 9) O QUE É UMA FRESA? 10) NA ESCOLHA DE UMA FRESA O QUE DEVEMOS CONSIDERAR? 11) O QUE DETERMINA A RESISTÊNCIA DE UMA FRESA? 12) QUAIS CLASSIFICAÇÕES SÃO DADAS AS FRESAS? 13) QUAL A RELAÇÃO DO NÚMERO DE DENTES DE UMA FRESA COM O MATERIAL A SER USINADO? 14) QUAIS OS TIPOS DE FRESA E SUAS APLICAÇÕES? 15) QUAIS ACESSÓRIOS SÃO USADOS NAS FRESADORAS? . 6) O QUE É UMA FRESADORA COPIADORA? 7) DESCREVA A FRESADORA PANTOGRÁFICA. 2) QUAIS OS MOVIMENTOS DE USINAGEM DE UMA FRESA. DESCREVA CADA UMA DELAS. 3) ATRAVÉS DA FRESAGEM QUAIS PROCESSOS DE USINAGEM SÃO PERMITIDOS? 4) COMO É CLASSIFICADO UMA FRESADORA? 5) EXPLIQUE O QUE SÃO FRESADORAS HORIZONTAIS. EXPLIQUE CADA UM DELES. 8) QUAIS AS PARTES PRINCIPAIS DA FRESADORA. VERTICAIS E UNIVERSAIS. USINAGEM POR RETIFICAÇÃO . Finalidade • A retificação é um processo de usinagem, em geral, de acabamento, e muito usada na indústria metal mecânica. • Muitas das peças usinadas têm a retificação como a última operação de uma ou várias de suas superfícies. Por isso, o processo de retificação requer bastante atenção, pois se a peça for danificada nessa operação, todo o custo acumulado nas operações anteriores não poderá ser recuperado. Características VARIÁVEIS DO PROCESSO DE RETÍFICA: • • • • Espessura média de Cavaco: os grandes, induzem forças maiores sobre o grão abrasivo, gerando uma superfície retificada mais rugosa. Forças maiores induzem maior auto-afiação no rebolo. E as finas há um aumento no risco de queimas de retífica. Taxa de Remoção: corresponde à quantidade de cavacos removidos por unidade de tempo. Em geral, usa-se a unidade mm3/s. Velocidade de Corte: corresponde à velocidade periférica do rebolo, combinada com a velocidade da peça (da mesa da máquina). Taxa “G” de remoção de material: corresponde à relação entre a quantidade de material removido pela retífica e a quantidade de material removido do rebolo, durante a operação. Tipos de retificadoras . fazendo com que a peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10 mm. Durante a usinagem.Retificadora Plana: Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas. perpendiculares ou inclinadas. . fixada à mesada retificadora. Na retificadora plana. a peça é presa a uma placa magnética. a mesa desloca-se em um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa. O movimento transversal junto com o movimento longitudinal permitem uma varredura da superfície a ser usinada. . Tipos de retificadoras Exemplo de Retificadora Plana: (clique para abrir o vídeo) . essa máquina retifica. externas ou internas de peças. superfícies planas que precisam de faceamento.Tipos de retificadoras . Em alguns casos.Retificadora Cilíndrica Universal: A retificadora cilíndrica universal é uma máquina utilizada na retificação de todas as superfícies cilíndricas. . também. . A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste. .Retificadora Centerless ou Sem Centro: Esse tipo de retificadora é muito usado na produção em série.Tipos de retificadoras . • O ligante tem como função manter o grão abrasivo no lugar. constituído de um aglomerado de partículas duras (abrasivas). • A porosidade tem a importante finalidade de conduzir o fluido refrigerante para a peça e dar espaço para os cavacos. basicamente. . unidas por um ligante. • O grão abrasivo é responsável pelo corte da peça que está sendo retificada. • A eficiência do rebolo está diretamente relacionado com o tipo do abrasivo empregado. o ligante e a porosidade existente.Tipos de Rebolo • O rebolo é. CLASSIFICAÇÃO DE REBOLOS: Os rebolos são reconhecidos pela notação padronizada.Tipos de Rebolo . em que constam dados sobre as principais características: •TIPO DO ABRASIVO •TAMANHO DO GRÃO ABRASIVO •GRAU DO REBOLO •NÚMERO DE ESTRUTURA •LIGANTE •MARCA DO FABRICANTE •DESGASTE DO REBOLO •AJUSTAGEM E DRESSAGEM DO REBOLO . Tipos de Rebolo . •As classes mais grosseiras são utilizadas para taxas de remoção de material mais elevadas. materiais duros e pequena área de contato. B e D. variando de 8 (grosseira) até 1200 mesh (ultrafina). . .TIPO DO ABRASIVO: •O tipo de abrasivo é indicado pelas letras A.TAMANHO DO GRÃO ABRASIVO: •A medida é feita em mesh/polegada. •As granulações mais finas são utilizadas quando se deseja elevada qualidade de acabamento superficial. como segue: •A – Óxido de Alumínio •C – Carbeto de Silício •B – Nitreto Cúbico de Boro (CBN) •D – Diamante •O número colocado à frente da letra identifica o tipo particular de abrasivo. e quando a superfície de contato entre o rebolo e a peça é grande. materiais moles. na retífica de peças de grande porte. C. . à resistência à tração do ligante. -NÚMERO DE ESTRUTURA: •O número de estrutura classifica o espaçamento entre os grãos abrasivos no rebolo.Tipos de Rebolo -GRAU DO REBOLO: •Refere-se à resistência ao arrancamento das partículas abrasivas. aumentando em dureza nessa ordem. •A classificação do Grau do Rebolo obedece à seqüência alfabética da letra E até a letra W. ou seja. exigindo refrigeração intensa e constante. devido à sua estrutura porosa. • R – BORRACHA Usado em discos de corte refrigerados. tendo baixa sensibilidade à altas temperaturas. • M – METAL São os mais utilizados com SUPERABRASIVOS (CBN e DIAMANTE) -MARCA DO FABRICANTE: •Cada fabricante pode desenvolver rebolos de aplicação específica ou identificar seus produtos com numeração própria. sendo indicados para operações de acabamento. Tem elevada sensibilidade à altas temperaturas. muito utilizados em retífica de precisão. Boa qualidade superficial. • B – RESINÓIDES De baixa porosidade. . dão excelente acabamento superficial.Tipos de Rebolo -LIGANTE: Os tipos mais comuns de ligantes são: • V – VITRIFICADOS São os mais comuns. que é um item extremamente caro. Também por esse processo.Tipos de Rebolo -DESGASTE DO REBOLO: •Durante operação de retífica. -AJUSTAGEM E DRESSAGEM DO REBOLO: •A preparação do rebolo antes do processo de retífica. ocorre desgaste da aresta cortante dos grãos. queimando o material. para obter um desejado comportamento de retífica. pode-se criar um formato desejado no rebolo. as tensões entre o ligante devem estar equilibradas de tal forma a. •Do ponto de vista eficiência de corte do rebolo. entretanto. quando os grãos abrasivos atingirem um desgaste além do admissível. não havendo mais retífica e sim. •A dressagem refere-se ao processo de criação de uma topografia específica na superfície ativa do rebolo. haverá uma rápida degradação do rebolo. •Para o correto funcionamento do rebolo. eles sejam arrancados dando lugar a outros novos (auto-afiação). apenas geração de calor. •Ajustagem refere-se à remoção de material para realinhar a concentricidade do rebolo. havendo forte perda de eficiência de corte. inclui o processo de ajustagem e de dressagem. o desgaste é algo desejável. (ponta de diamante) . -Os principais objetivos dos líquidos refrigerantes de corte são: • Resfriar a peça que está sendo retificada. • Arrastar os cavacos. .Lubrificação e Refrigeração Todo processo de retífica trabalha com refrigeração. • Lubrificar a interface peça/partícula abrasiva. • Isso é conseguido se a velocidade do líquido refrigerante se aproximar da velocidade superficial do rebolo fazendo com que o refrigerante penetre a barreira de ar.Lubrificação e Refrigeração • A região chamada de hot spot (figura) é a região da interface peça/rebolo onde a temperatura é mais elevada. A efetividade da refrigeração depende do refrigerante conseguir romper a barreira de ar em volta do rebolo e chegar junto ao hot spot na área de contato. . • Acabamento superficial de alta qualidade.Vantagens e Desvantagens -A retifica tem como principais vantagens: • Trabalhar com tolerâncias apertadas. Chamados de tensões e trincas de retífica. . -Suas principais desvantagens são: • Baixa velocidade quando comparada à outros processos de fabricação. • Suscetível a danos graves na peça quando não executada corretamente. . resulta em considerável risco de causar danos superficiais na peça.Vantagens e Desvantagens • TRINCAS E TENSÕES DE RETÍFICA – A QUEIMA DE RETÍFICA : A escolha errada de um rebolo ou dos parâmetros de retífica. Vantagens e Desvantagens Há quatro tipos básicos de danos térmicos: • Oxidação: Oxidação da peça e/ou do fluido refrigerante. gerando uma fina camada na superfície retificada. . Fresa fabricada em aço rápido. apresenta oxidação devido à retífica. Vantagens e Desvantagens • Super Revenimento: Ocorre quando a temperatura da peça atinge valores superiores ao do último revenido. . surgem tensões residuais de tração. durante o processo de retífica. devido às restrições impostas pela superfície à dilatação e contração do material durante a operação. ocorre quando a temperatura na superfície que está sendo retificada supera a temperatura de autenitização do aço. • Retêmpera: A queima devido à retêmpera. • Tensões Residuais: À medida que a temperatura aumenta. causando transformação de fases durante o resfriamento provocado pelo fluido refrigerante. Vantagens e Desvantagens Corte metalográfico de uma geradora de engrenagens. mostrando a superfície “queimada” por retempera e super revenimento. . .Vantagens e Desvantagens Peça apresentando severo dano por trincas na superfície após retífica. 2) QUAIS AS VARIAVEIS DO PROCESSO DE RETIFICA. 3) DESCREVA A RETIFICADORA PLANA. 4) DESCREVA A RETIFICADORA CILINDRICA UNIVERSAL. . SUA FINALIDADE. 5) O QUE É UM REBOLO? 6 QUAIS OS OBJETIVOS DOS LIQUIDOS LUBRIFICANTES? 7 O QUE É HOT SPOT? 8) QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA RETIFICA? 9) QUAIS DANOS TÉRMICOS PODEM OCORRER NA PECA RETIFICADA? 10) EXPLIQUE AJUSTAGEM E DRESSAGEM 11) QUAIS OS TIPOS DE LIGANTE? 12) COMO SE CLASSIFICA O GRAU DO REBOLO? 13) O QUE É O NÚMERO DE ESTRUTURA? 14) COMO SE CLASSIFICA O TAMANHO DO GRAU ABRASIVO? 15) DESCREVA COMO SE CLASSIFICA O TIPO DO ABRASIVO.• RETIFICA • • • • • • • • • • • • • • • 1) DESCREVA O PROCESSO DE RETIFICACÃO. EXPLIQUE CADA UMA DELAS.
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