Cifras Viola

June 3, 2018 | Author: José Carlos Nunes | Category: Entertainment (General), Nature


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Músicas CifradasVIOLA CAIPIRA Versão 1.3 2 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Índice das Músicas 60 dias apaixonado 167 A coisa tá feira 100 A filha do Rei 33 A Hora do Clarão - Ana Raio e Zé Trovão 4 A mão do tempo 102 A noite do nosso amor 181 A sementinha 166 A vaca foi pro brejo 101 A volta do boiadeiro 47 Adeus Mariana 48 Adeus Rio Piracicaba 103 Ainda ontem chorei de saudade 154 Amanheceu, peguei a viola 34 Amargurado 104 Amora 35 Arrependida 105 Arroz a carreteiro 106 Assim é meu sertão 49 Baita macho 50 Baldrana macia 51 Beijinho doce 5 Boi penacho 52 Boiada 6 Boiadeiro do Nabileque 7 Boiadeiro é boi também 107 Boiadeiro errante 53 Brasil Caboclo 176 Brasil Poeira 8 Cabecinha no ombro 9 Cabelo loiro 10 Cabocla Tereza 168 Canção da madrugada 108 Candeeiro de fazenda 109 Canoeiro 177 Cantar pra ser feliz 54 Cantiga do Boi Encantado 151 Canto do povo de um lugar 139 Casa de barro 140 Casamento é uma gaiola 55 Casando fugindo 110 Casinha branca 36 Cavaleiro da lua 11 Cavalo bravo 37 Cavalo preto 56 Chalana 12 Chamada a cobrar 111 Cheiro de relva 169 Chico mineiro 57 Chico Mulato 58 Chora viola 112 Chuá-Chuá 141 Cidades de Mato Grosso 59 Cio da Terra 142 Cochilou o cachimbo cai 113 Colcha de retalhos 97 Comitiva esperança 13 Coração de papel 61 Coração pantaneiro 60 Coração sertanejo 62 Cortando estradão 14 Couro de boi 63 Cuitelinho 143 Cunhada boa 64 De papo pro ar 144 Destino de carreteiro 65 Disco voador 66 Ditado sertanejo 114 Drama da vida 115 É necessário 15 Encantos da Natureza 158 Encontro de Bandeiras 145 Encosta tua cabecinha no meu ombro 16 Escolta de vagalumes 67 Estrada da Vida 161 Eu, a viola e Deus 138 Fábulas de Carreiro 116 Felicidade 117 Filho de peão 68 Filho pródigo 69 Final dos tempos 118 Fio de cabelo 170 Flor do cafezal 98 Fogão de lenha 171 Galopeira 172 Garça branca 70 Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do mar 146 Iluminação 38 Índia 95 J oana Flor das Alagoas 152 J oão carreiro 71 J oão de barro 72 Kikiô 17 KM 45 73 Lembrança 74 Lenço perdido 75 Leva eu mãinha 76 Levando a vida 162 Luar do sertão 173 Mágoa de boiadeiro 77 Majestade, o Sabiá 174 Marvada pinga 147 Menino da porteira 78 Mês de maio 18 Meu primeiro amor 96 Meu reino encantado 159 Meu sítio, meu paraíso 79 Meu veneno 19 Missões naturais 20 Moreninha linda 21 Mundo velho 119 Na casa branca da serra 99 Na estrada do sonho 80 No som da viola 120 Nosso romance 121 O feijão e a flor 182 O menino da gaita 81 O prisioneiro e o pé de Ipê 122 O rio de lágrimas (O Rio de Piracicaba) 82 Obras de poeta 175 3 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Oi paixão 123 Olhos profundos 39 Os três boiadeiros 83 Pagode bom de briga 22 Pai J oão 124 País maravilha 125 Panela velha 84 Paulistano 40 Pé de bode 183 Peão de boiadeiro 85 Peito Sadio 136 Pinga ni mim 86 Pingo D`água 87 Piracicaba 178 Pirilume 23 Poeira 88 Poeira da Estrada 160 Porta do Mundo 164 Preto velho 126 Quando cai a chuva 127 Quebra de milho 148 Raízes 41 Rancho dos ipês 128 Rapaz caipira 42 Recordação 89 Rei do pagode 129 Reizado 149 Rio de lágrimas 43 Romaria 44 Saudade de minha terra 163 Saudade me fez voltar 130 Se eu não puder te esquecer 155 Seguindo seus passos 165 Seu amor ainda é tudo 156 Sina de violeiro 45 Tá do jeito que eu queria 131 Tardes morenas de Mato Grosso 90 Tocando em frente 24 Trem de lata 25 Trem do pantanal 26 Tristeza do J eca 91 Uirapuru 92 Um homem rico 93 Um violeiro toca 27 Vaca Estrela e Boi Fubá 150 Vaqueiro do norte 132 Varandas 28 Vaso quebrado 29 Velho Pai 179 Viciado em você 157 Vida bela vida 30 Vide vida marvada 137 Vim dizer adeus 133 Viola cabocla 180 Viola divina 134 Viola e vinho velho 31 Viola vermelha 135 Violêro 153 Vira bosta 46 Você vai gostar 32 Você vai gostar (casinha branca) 94 Artistas neste álbum (Por ordem de inserção das músicas): • Almir Sater Ir para a primeira música deste cantor • Renato Teixeira Ir para a primeira música deste cantor • Sérgio Reis Ir para a primeira música deste cantor • Cascatinha e Inhana Ir para a primeira música deste cantor • Tião Carreiro e Pardinho Ir para a primeira música deste cantor • Zé Carreiro e Carreirinho Ir para a primeira música deste cantor • Rodando Boldrin Ir para a primeira música deste cantor • Pena Branca e Xavantinho Ir para a primeira música deste cantor • Elomar Ir para a primeira música deste cantor • J oão Mineiro e Marciano Ir para a primeira música deste cantor • Daniel Ir para a primeira música deste cantor • Milionário e Zé Rico Ir para a primeira música deste cantor • Peão Carreiro e Zé Paulo Ir para a primeira música deste cantor • Chitãozinho e Xororó Ir para a primeira música deste cantor • Tonico e Tinoco Ir para a primeira música deste cantor • César e Paulinho Ir para a primeira música deste cantor Progressões Armônicas Principais tipos de afinação Dicionário de Acordes São proibidas a cópia, venda ou distribuição não autorizadas deste material 4 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A Hora do Clarão - Ana Raio e Zé Trovão • Almir Sater • Tom: A A Ana Rai o e Zé Tr ovão di z a sabedor i a A Tudo o que acont ece hoj e acont eceu umdi a E Se esse mundo é o nosso pai o t empo é a magi a Que nos most r a a di r eção semmedo nempoesi a A D Vi ver é a nossa al egr i a, segui r é a nossa mi ssão E t udo se r esume est ar aqui umdi a E7 Nout r o di a não A Ana Rai o e Zé Tr ovão A Ana Rai o e Zé Tr ovão mul her e val ent i a Umconhece a di r eção o out r o a est r el a gui a E Umcami nha pel a l uz o out r o se al umi a São as cor es do dest i no que os di f er enci a A Umdi a, é umdi a, é umdi a D Que nasce do seu cor ação E t udo se r esol ve na hor a da aur or a E Hor a do cl ar ão A Ana Rai o e Zé Tr ovão A Ana Rai o e Zé Tr ovão quemdi sse que sabi a Onde andar á o vent o quando é cal mar i a E Quemdeci de est a quest ão quemé que aval i a A nascent e da canção, a mági ca do di a A Pensar só nos t r az al egr i a D Saber j á é out r a quest ão Soment e quando sonha o homemvai ao céu E7 E o r est o é pel o chão A Ana Rai o e Zé Tr ovão Índice 5 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Beijinho doce • Almir Sater • Tom: A E7 A A7 que bei j i nho doce D que el a t em E7 depoi s que bei j ei el a A nunca mai s bei j ei ni nguém Refrão D que bei j i nho doce B7 f oi el a quemt r ouxe E7 de l onge pr a mi m D se me abr aça aper t ado E7 suspi r a dobr ado A E7 que amor semf i m A A7 cor ação que manda D quando a gent e ama E7 se est ou j unt o del a semdar umbei j i nho A cor ação r ecl ama Refrão Índice 6 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Boiada • Almir Sater • Tom: A A El e f oi l evando boi , umdi a el e se f oi no r ast r o da boi ada D A poei r a é como o t empo, umvéu, uma bandei r a, t r opa vi aj ada A For ami ndo l ent ament e, cal mos e ser enos, l ent a cami nhada D E sumi r aml á na cur va, na cur va da vi da, na cur va da est r ada E7 E depoi s dal i pr a f r et e, não se t emnot í ci as, não se sabe nada A G Nada que di ssesse al go D A/E De boi , de boi ada, de peão de est r ada C G Di sse umvi aj ant e, hi st ór i a mal cont ada Bb D/A C Ni nguémvi u, nemr ast r o, nemhomem, nemnada A I sso f oi há mui t o t empo, t empo emque a t r opa ai nda vi aj ava D Comseus f ados e pel egos no r angeu do ar r ei o ao r omper da aur or a A Tempos de est r el as cadent es, f oguei r as ar dent es, ao somda vi ol a D Di as e meses f l ui ndo, dest i no segui ndo, e a gent e i ndo embor a E7 I sso t udo acont eceu no f at o que se deu, f az par t e da hi st ór i a A G D E at é hoj e emdi a quando j unt a a peãozada A/E C Coi sas assombr adas, ver dades j ur adas G/B Bb Di zemque sumi r am, que não exi st i r am D/A Ni nguémsabe nada A El e f oi l evando boi , umdi a el e se f oi no r ast r o da boi ada D A poei r a é como o t empo, umvéu, uma bandei r a, t r opa vi aj ada E For ami ndo l ent ament e, cal mos e ser enos, l ent a cami nhada D Di as e meses segui ndo, dest i no f l ui ndo, e a gent e i ndo embor a E7 I sso t udo acont eceu no f at o que se deu, f az par t e da hi st ór i a A G D E at é hoj e emdi a quando j unt a a peãozada A/E C Coi sas assombr adas, ver dades j ur adas G/B Bb Di zemque sumi r am, que não exi st i r am D/A Ni nguémsabe nada Índice 7 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Boiadeiro do Nabileque • Almir Sater • Tom: E I nt r o: E4 E D/ E E E Vai boi adei r o, r i o abai xo A Vai l evando gado e gent e B O sol t r ouxe- me a sement e E E4 E Eh, por t o de Cor umbá Umamor , t oda bel eza A Como umcant o de nobr eza B Desl i zar na vei a d' água E E4 E Eh, r i o Par aguai F#m G Ri o aci ma, pei xe- boi F#m Passar ada, mat agal A G Véi o bugr e ent oando E Seu ant i go r i t ual E A B E Pant anei r o. . . Índice 8 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Brasil Poeira • Almir Sater • Tom: D I nt r o: D A7 D D7 G F#mA7 D D A7 D Ê, Br asi l , poei r a D7 G D A7 Est r adas de chão, vi ol as, bandei r as D D7 G Ter r a de Tom, Toni co e Ti ão, F#m A7 E Nossa Senhor a, a Padr oei r a D A7 D Ê, pai xão, pr i mei r a D7 G F#m A7 E os ser t ões, nação das est r el as D D7 G Se o di a é l uz, e a noi t e seduz F#m A7 D O cor ação, abr e as por t ei . . r as A7 Quando o gado, nos qui nt ai s do Br asi l D G D E o sol cl ar ear nosso chão A7 Vema sement e, a água do r i bei r ão D G D E hor i zont es que ao l onge se vão A7 D Ao somdos bem- t e- vi s G D G D G D A7 D Quemcant a, espant a, seus mal es se di z G D G D G D A7 D Quempl ant a é quemcol he, é quemf i nca r ai z G D G D G D A7 D Quemcant a, espant a, seus mal es se di z G D G D G D A7 D Quempl ant a é quemcol he, é quemf i nca r ai z i nt G D G D G D A D Quemcant a, espant a, seus mal es se di z G D G D G D A7 D Quempl ant a é quemcol he, é quemf i nca r ai z Índice 9 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cabecinha no ombro • Almir Sater • Tom: E E B7 E E7 Encost a a t ua cabeci nha no meu ombr o e chor a A E E cont a l ogo a t ua mágoa t oda par a mi m B7 E C#m Quemchor a no meu ombr o eu j ur o que não vai embor a, F#m B7 que não vai embor a E B7 que não vai embor a E B7 E E7 Encost a a t ua cabeci nha no meu ombr o e chor a A E E cont a l ogo a t ua mágoa t oda par a mi m B7 E C#m Quemchor a no meu ombr o eu j ur o que não vai embor a, F#m B7 que não vai embor a E E7 por que gost a de mi m A E B7 E E7 Amor , eu quer o o t eu car i nho, por que eu vi vo t ão sozi nho F#m B7 E C#m Não sei se a saudade f i ca ou se el a vai embor a, F#m B7 E E7 se el a vai embor a, se el a vai embor a A B7 E C#m Não sei se a saudade f i ca ou se el a vai embor a, F#m B7 E se el a vai embor a, por que gost a de mi m Índice 10 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cabelo loiro • Almir Sater • Tom: D Refrão D C cabel o Loi r o vai l á emcasa passear G D7 G vai vai cabel o l oi r o vai cabar de me mat ar D C Quemdi sse que bal a mat a, bal a não mat a ni nguém D7 D a bal a que mai s me mat a é o despr ezo do meu bem Refrão D C casa de pobr e é r anchi nho, casa de r i co é de t el ha D7 D se t er amor f osse cr i me mi nha casa er a cadei a Refrão D C passar i nho per der as pena, o pei xe per de as escama D7 D eu j á t o per dendo t empo de amar quemnão me ama Refrão D7 G D7 G vai cabar de me mat ar , vai cabar de me mat ar Índice 11 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cavaleiro da lua • Almir Sater • Tom: G G F Vemo vent o e vai C G F C G Passando pel as f ol has F C G F C G Var r e o céu e vê o caval ei r o do l uar F C G Eu cr i ança no bat ent e da por t ei r a F C G Debr uçado na j anel a das est r el as F C G Tambémsonho emser o caval ei r o do l uar D D# Gal opar D Pel a poei r a do cami nho D G F G Quer endo os homens, meni nos Índice 12 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chalana • Almir Sater • Tom: A I nt r o: A A Lá vai uma chal ana E A Beml onge se vai A Navegando no r emanso E Do r i o do Par aguai Refrão D Oh! Chal ana semquer er A Tu aument as mi nha dor E Nessas águas t ão ser enas E7 A Vai l evando meu amor Refrão A E assi mel a se f oi E Nemde mi mse despedi u D A chal ana vai sumi ndo E A Na cur va l á do r i o E se el a vai magoada E Eu bemsei que t emr azão E Fui i ngr at o, eu f er i E7 A o seu mei go cor ação Refrão 2x Índice 13 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Comitiva esperança • Almir Sater • Tom: D D G D Nossa vi agemnão é l i gei r a, ni nguémt empr essa de chegar G D A nossa est r ada, é boi adei r a, não i nt er essa onde vai dar G D G D Onde a Comi t i va Esper ança, chega j á começa a f est ança A D A D A D At r avés do Ri o Negr o, Nhecol ândi a e Pai aguá A D A D A D A Vai descendo o Pi quer i , o São Lour enço e o Par aguai D G D Tá de passagem, abr e a por t ei r a, conf or me f or pr a per noi t ar A D Se a gent e é boa, hospi t al ei r a, a Comi t i va vai t ocar G D7 G Moda l i gei r a, que é uma doi dei r a, assanha o povo e f az dançar A G Oh moda l ent a que f az sonhar D G D Onde a Comi t i va Esper ança chega j á começa a f est ança A D A D A D At r avés do Ri o Negr o, Nhecol ândi a e Pai aguás A D A D A D Vai descendo o Pi quer i , o São Lour enço e o Par aguai E A É, t empo bomque t ava por l á, G D E Nemvont ade de r egr essar A Só vor t emo eu vô conf essar A A É que as águas chegar amemJ anei r o, desl ocamos umbar co l i gei r o D Fomos pr a Cor umbá Índice 14 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cortando estradão • Almir Sater • Tom: D D A D Mont ado a caval o, cor t ando est r adão A D Assi mé a vi da, que l eva o peão G Não t enho mor ada, não t enho r i ncão A D Eu não t enho dona do meu cor ação D A D Mont ar t our o br avo, é a mi nha pai xão A D Não encont r o macho que j ogue eu no chão G Pr a j ogar o l aço t ambémsou dos bom A D Emqual quer r odei o eu sou campeão Refrão G D Ah, como é bomvi ver A D Sozi nho no mundo semnada a pensar G D Se o sol vemsai ndo eu j á vou par t i ndo A D E quando anoi t ece est ou nout r o l ugar G D Se o sol vemsai ndo eu j á vou par t i ndo A D E quando anoi t ece est ou nout r o l ugar D A D Se ol ho no bol so, me f al t a di nhei r o A D Amanso t r ês t our os por t r i nt a cr uzei r os G Se pego t r anspor t e de uma boi ada A D J á sou convi dado pr a ser boi adei r o D A D Por t oda a ci dade por onde eu passei A D Uma mor eni nha eu sempr e dei xei G Mas sou camar ada poi s sempr e avi sei A D Não gost e de mi mpor que eu j amai s gost ei Refrão Índice 15 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • É necessário • Almir Sater • Tom: A A D A D É necessár i o, você pr epar ar A D A Seu amor , ar r umar sua cama D A A7 Acender sua chama D E A A7 Par a me r eceber essa noi t e D E A A7 Par a não pr et ender mai s que sou D E A A7 D Par a se pr ot eger , di sso t udo seu pavor E A Ni nguémvai nos f azer mal A A7 D Quando você cai dent r o E A Do meu cor ação A7 D É como se o sol e a l ua E A Se espar r amassempel o chão????. . 2x A D A D É i mpor t ant e, você me saber A D A Acol her , como eu col ho emvocê D A A7 Esper anças de quer er D E A A7 E dei t ar ao t eu l ado, de noi t e D E A A7 E dei xar que a pai xão me domi ne D E A Numabr aço pr et ender A7 D Ser mai s f or t e do que as l ei s E A Que me pr endema você A A7 D Quando você cai dent r o E A Do meu cor ação A7 D É como se o sol e a l ua E A Se espar r amassempel o chão??????2x Índice 16 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Encosta tua cabecinha no meu ombro • Almir Sater • Tom: E E B7 E E7 Encost a a t ua cabeci nha no meu ombr o e chor a A E E cont a l ogo a t ua mágoa t oda par a mi m B7 E C#m Quemchor a no meu ombr o eu j ur o que não vai embor a, F#m B7 que não vai embor a E B7 que não vai embor a E B7 E E7 Encost a a t ua cabeci nha no meu ombr o e chor a A E E cont a l ogo a t ua mágoa t oda par a mi m B7 E C#m Quemchor a no meu ombr o eu j ur o que não vai embor a, F#m B7 que não vai embor a E E7 por que gost a de mi m A E B7 E E7 Amor , eu quer o o t eu car i nho, por que eu vi vo t ão sozi nho F#m B7 E C#m Não sei se a saudade f i ca ou se el a vai embor a, F#m B7 E E7 se el a vai embor a, se el a vai embor a A B7 E C#m Não sei se a saudade f i ca ou se el a vai embor a, F#m B7 E se el a vai embor a, por que gost a de mi m Índice 17 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Kikiô • Almir Sater • Tom: C C(add9) G/B Am7 Ki ki ô nasceu no cent r o ent r e mont anhas e o mar Dm7 F7M Ki ki ô vi u t udo l i ndo t udo í ndi o por aqui F/G Í ndi a amér i ca deu f i l hos f oi t upi f oi guar ani C(add9) G/B Am7 Ki ki ô mor r eu f el i z dei xando a t er r a par a os doi s G7 F7M G7 Guar ani f oi pr o sul t upi pr o nor t e C(add9) G/B Am7 E f or mar amsuas t r i bos cada umno seu l ugar Dm7 F7M Vez emquando se encont r avampel os r i os da amér i ca F/G E l ut avamj unt os cont r a o br anco embusca de ser vi dão C(add9) G/B Am7 E sof r er amt ant as dor es acuados no ser t ão G7 F7M G7 Tupi ent r ou no amazonas guar ani ai nda chama. . . C(add9) G/B Am7 Ki ki ô na l ua chei a quer t upi quer guar ani F7M Ki ki ô na l ua chei a quer t upi quer guar ani G7 Ki ki ô na l ua chei a quer t upi quer guar ani Índice 18 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Mês de maio • Almir Sater • Tom: A A D Azul do céu br i l hou A D E o mês de mai o, enf i mchegou A D Ol hos vão se abr i r , pr a t ant a cor E D É mês de mai o, a vi da t emseu r espl endor A D A l uz do sol ent r ou A D Pel a j anel a, me convi dou A D Pr a t ar de t ão bel a, e semcal or E D É mês de mai o, sai o e vou ver o sol se pôr D A D E D E Hor i zont e, de aquar el a, que ni nguémj amai s pi nt ou D A D E D E A E umenxame, de est r el as, di z que o di a t er mi nou Noi t e nemse f i r mou E a l ua chei a, j á cl ar eou Sombr as podemvi r , f açamf avor É mês de mai o, é t empo de ser sonhador Quemnão se enamor ou No mês de mai o, bemque t ent ou E quemnão t i ver , ai nda amor Dos sol i t ár i os, o mês de mai o é o pr ot et or Boa t er r a, vel ha esf er a, que nos l eva aonde f or Pr o f ut ur o, quemnos der a, que t e dessemmai s val or Índice 19 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Meu veneno • Almir Sater • Tom: C C No Mat o Gr osso G7 Fui a Poconé, Si nop, Cui abá, Bar r a do Gar ças, C Al t a Fl or est a, Por t o J of r e Tambémpassei Por Vár zea Gr ande, G7 Rondonópol i s, EmBar ão de Mel gaço C Eu par ei pr a per noi t ar F No Mat o Gr osso do Sul E TemTr ês Lagoas, A7 Dm G7 C C7 Campo Gr ande, Cor umbá, F Aqui dauana, Fm C Meu cor ação não me engana A7 D7 De Pot i msaí umdi a G7 C G7 C Só pr a ver Pont a Por ã. F J i - Par aná, Rondôni a, A7 Dm Guaj ar á- Mi r i m, Cacoal , G7 C Ar i quemes, Pi ment a Bueno, G7 C Logo l ogo eu est ar ei emPor t o Vel ho G7 Que é a meni na dos meus ol hos C Meu veneno. . . Índice 20 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Missões naturais • Almir Sater • Tom: C C F Vou nas asas dessa manhã C F E bons t empos me l evar ão F C Par a Goi ás, Mi nas Ger ai s e Mar anhão F Vai , como quempr a guer r a vai C F Que depoi s eu vou comvocê C F C F C Vai , pr a al émdaqui , al émdal i , al émde nós F Êt a dest i no mai s at r evi do Segui r emsegui r , segui ndo C Por aí f ei t o umci gano F Eu apr endi a ver esse mundo Commeu ol har mai s pr of undo C Que é o ol har mai s vagabundo Em F F/G Eu ando pel as est r adas F/A C Quemsabe a gent e j á se vi u Bb C/E F/G C Por aí , umdi a quemsabe C F C F Nessa vi da t udo se f az sob t r ês mi ssões nat ur ai s C F C Pr i mei r o nascer , depoi s vi ver e apr ender C F C F Só o avent ur ei r o é capaz de par t i r e não vol t ar mai s C F C Se r eal i zar , depoi s sonhar , ent ão mor r er F Di sse meu pai , não l he di go meni no Você há de apr ender como si no C Qual o r umo, qual a di r eção F E di sse o si no: al egr i a gar ot o Esse pai ser á sempr e seu por t o C Não se acanhe se houver sol i dão Em F F/G Eu ando pel as est r adas F/A C Quemsabe a gent e j á se vi u Bb C/E F/G C Por aí , umdi a quemsabe Índice 21 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Moreninha linda • Almir Sater • Tom: G G D7 Meu cor ação t á pi sado G Coma f l or que mur cha e cai C D7 Pi sado pel o despr ezo G De umamor quando desf az C D7 Dei xando t r i st e a l embr ança G Adeus par a nunca mai s D7 G Mor eni nha l i nda do meu bemquer er D7 G D7 G D7 G É t r i st e a saudade l onge de você D7 G O amor nasce sozi nho não é pr eci so pl ant ar C D7 G O amor nasce no pei t o, f al si dade no ol har C D7 G Você nasceu par a out r o, eu nasci pr a t e amar D7 G Mor eni nha l i nda do meu bemquer er D7 G D7 G D7 G É t r i st e a saudade l onge de você D7 Eu t enho meu canar i nho G que cant a, quando me vê C D7 G Eu cant o por t er t r i st eza, canár i o por padecer C D7 G Da saudade da f l or est a, e eu saudade de você Índice 22 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pagode bom de briga • Almir Sater • Tom: B7 B7 Tem relógio hoje em dia Que já nem faz "tic-tac" E Tem viola que afina E outras são meio "Mandrake" B7 Violeiros tem dos bão Mas também tem uns de "Arake" Muita gente dá lição Com cultura de almanaque E Eu não vou lavar as mãos B7 E (B7 E B7) Que nem fez Pôncio Pilatis B7 J á cantei até no hospício Pra levar a minha arte E Entre mil Napoleões Fui eleito Bonaparte B7 Ciúme dessa menina Pirulito que bate-bate Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela é a SWAT E Os beijo dessa menina B7 E (B7 E B7) Arde mais que Merthiolate B7 O Brasil ganhou a Copa Só jogou no contra-ataque E Levou muito dirigente Para muito pouco craque B7 Desse jeito jogar duro Com a Argentina ou com o Iraque No último instante Só não pode é dar empate E Quando em pênalti decide B7 E (B7 E B7) Quase mata nóis de enfarte B7 Tem político hoje em dia Que só fala disparate E Tem banqueiro mafioso Que não foi pra atrás das grade B7 Valentão que fala grosso Quando cão morde não late Meu pagode é bom de briga Isso foi amostra grátis E Só não vou lavar as mãos B7 E (B7 E) Que nem fez Pôncio Pilatis Índice 23 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pirilume • Almir Sater • Tom: G Intro: D G G7 C D G G D7 G Pirilampo vagalume cadê luz pro meu cantar D7 G Tanta coisa acontece que carece matutar B7 Em Pirilampo boiadeiro tange o gado sem saber C G D7 G Que o gado é quem o leva quem é boi não tem querer G D7 G Vagalume na batéia no garimpo a rolar D7 G Oh peneira roda roda me ajuda a encontrar B7 Em A pepita que permita dessa lida eu repousar C G D7 G É debaixo desta terra que nos deixam descansar D7 G D7 G G7 Voa vagalume pirilampo, voa vem meu canto iluminar C G D7 C D7 G Voa ilumina o meu destino ilumina meu caminho nessa noite sem luar G D7 G Pirilampo que beleza que lindeza o teu brilhar D7 G Pisca-pisca pirilume oh faísca de luar B7 Em Teu piscar teu lume incerto é poeira de ilusão C G D7 G É preciso armar fogueira pra acender o meu sertão Índice 24 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Tocando em frente • Almir Sater • Tom: E E D Ando devagar por que j á t i ve pr essa A e l evo esse sor r i so, por que j á chor ei demai s E D Hoj e me si nt o mai s f or t e, mai s f el i z quemsabe A E D só l evo a cer t eza de que mui t o pouco eu sei , eu nada sei Refrão Bm D Conhecer as manhas e as manhãs, Bm A D o sabor das massas e das maçãs, Bm D é pr eci so amor pr a poder pul sar , Bm D é pr eci so paz pr a poder sor r i r , A é pr eci so a chuva par a f l or i r . E D Penso que cumpr i r a vi da sej a si mpl esment e A compr eender a mar cha e i r t ocando emf r ent e E D como umvel ho boi adei r o l evando a boi ada, A E eu vou t ocando os di as pel a l onga est r ada eu vou, est r ada eu sou Refrão E D Todo mundo ama umdi a t odo mundo chor a, A E Umdi a a gent e chega, no out r o vai embor a D Cada umde nós compõe a sua hi st ór i a, A E e cada ser emsi , car r ega o domde ser capaz, de ser f el i z Refrão E D Ando devagar por que j á t i ve pr essa A E l evo esse sor r i so por que j á chor ei demai s D Cada umde nós compõe a sua hi st ór i a, A E e cada ser emsi , car r ega o domde ser capaz, de ser f el i z. Índice 25 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Trem de lata • Almir Sater • Tom: A I nt r o: D A7 A De r epent e l á beml onge E7 Apar ece out r o l ugar Novos campos e hor i zont es D A Tão al i pr a eu passar Tr emde f er r o, t r emde l at a E7 Temal guéma mesper ar Não sei se eu que t ô i ndo D A Ou el a quemvai chegar D A Quant a al egr i a, mui t o pr azer D Tô aqui , vão chegar A casa é sua, pode ent r ar E7 Meus br aços vão t e abr açar Há t ant o pr a pl ant ar A A E7 Por aqui A É assi m, quando posso E7 Vou aí l he vi si t ar São doi s t r i l hos me l evando D A Daqui pr a out r o l ugar Somos par es que o dest i no E7 Pr ef er i u apr oxi mar Doi s amor es, doi s desej os D A E umt r empr a se esper ar D A Quant a al egr i a, mui t o pr azer D Tô aqui , vão chegar A casa é sua, pode ent r ar E7 Meus br aços vão t e abr açar Há t ant o pr a pl ant ar A A E7 Por aqui Tr emde f er r o, t r emde l at a E7 Temal guéma mesper ar Não sei se eu que t ô i ndo D A Ou el a quemvai chegar Somos par es que o dest i no E7 Pr ef er i u apr oxi mar Doi s amor es, doi s desej os D A E umt r empr a se esper ar Índice 26 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Trem do pantanal • Almir Sater • Tom: E E G#7 Enquant o est e vel ho t r emat r avessa o pant anal C#m Bm E A F#7 As est r el as do cr uzei r o f azemumsi nal E G#7 De que est e é o mel hor cami nho C#m C F#m B7 E B7 Pr a quemé como eu, mai s umf ugi t i vo da guer r a E G#7 Enquant o est e vel ho t r emat r avessa o pant anal C#m Bm E A F#7 O povo l á emcasa esper a que eu mande umpost al E G#7 C#m C Di zendo que eu est ou mui t o bemvi vo F#m B7 E B7 Rumo a Sant a Cr uz de La Si er r a E G#7 Enquant o est e vel ho t r emat r avessa o pant anal C#m Bm E A F#7 Só meu cor ação est a bat endo desi gual E G#7 C#m C El e agor a sabe que o medo vi aj a t ambém F#m B7 E G#7 Sobr e t odos os t r i l hos da t er r a F#m B7 E G#7 Rumo a Sant a Cr uz de La Si er r a F#m B7 E Sobr e t odos os t r i l hos da t er r a Índice 27 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Um violeiro toca • Almir Sater • Tom: F F C Bb7 Quando uma est r el a cai , na escur ão da noi t e, Bb e umvi ol ei r o t oca suas mágoas. C Ent ão os ol hos dos bi chos, vão f i cando i l umi nados Bb C Bb Rebr i l hamnel es est r el as de umser t ão enl uar ado F C Bb7 Quando o amor t er mi na, per di do numa esqui na, Bb e umvi ol ei r o t oca sua si na. C Ent ão os ol hos dos bi chos, vão f i cando ent r i st eci dos Bb C Bb Rebr i l hamnel es l embr anças dos amor es esqueci dos. F C Bb7 Quando umamor começa, nossa al egr i a chama, Bb e umvi ol ei r o t oca emnossa cama. C Ent ão os ol hos dos bi chos, são os ol hos de quemama Bb C Bb Poi s a nat ur eza é i sso, semmedo nemdó semdr ama F C Bb7 C Tudo é ser t ão, t udo é pai xão, se o vi ol ei r o t oca Gm Bb F A vi ol a, o vi ol ei r o e o amor se t ocam Índice 28 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Varandas • Almir Sater • Tom: G G D D#º Em A noi t e é ummi st ér i o D C G Que eu f i nj o emcompr eender D D#º Em C Sent ado nas var andas G A7 D Esper ando o amanhecer G D D#º Em Est r el as l á no céu D C G Foguei r as no ser t ão D D#º Em C E as l uzes da ci dade G A7 D Não espant ama sol i dão Bb D# Bb Dona l ua j á se f oi D# G# Bb Pol vi l har out r o r i ncão Gm Gm7 Cm Como t r i go da saudade A D7 Que é a mana do meu pão G D D#º Em A noi t e é umcaso sér i o D C G Que eu não vou r esol ver D D#º Em C Enquant o dor mi r l onge G A7 D De quemf az meu bemquer er Dona l ua. . . Índice 29 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vaso quebrado • Almir Sater • Tom: B B Só per cebi , quando er a t ar de F# Tudo ent r e nós f oi f al si dade E Comesse ar de i nocênci a B Me dei xou enf ei t i çado F# E Mas emt uas vei as, ao i nvés de sangue B Cor r e o pecado B Me deci di , não f i z al ar de F# Nenhumde nós vai t er saudade E Se vou l embr ar da exper i ênci a B Est ou pouco pr eocupado F# E Mas de t uas t ei as, de hoj e emdi ant e B Est ou af ast ado REFRÃO E Tent ei mudar as l ei s B Despr ezei vel ho di t ado E Pensei ser vent ani a B Logo vei o t empest ade F# E E não semr azão, a nossa pai xão B É umvaso quebr ado F# E Rest ou só umbei j o, umcer t o desej o B Nos ol hos mol hados B J á t e esqueci , f i z mi nha par t e F# Só qui s pr a nós f el i ci dade E Pr a que usar de vi ol ênci a B E umdi a ser cast i gado F# E Se o pi or t or ment o, é a dor const ant e B De ser o cul pado REFRÃO E Tent ei mudar as l ei s B Despr ezei vel ho di t ado E Pensei ser vent ani a B Logo vei o t empest ade F# E E não semr azão, a nossa pai xão B É umvaso quebr ado F# E Rest ou só umbei j o, umcer t o desej o B Nos ol hos mol hados F# E Apenas l ament o, que meu j ur ament o B Sej a despr ezado F# E E o seu t or ment o, hoj e sai de dent r o B de umr ádi o l i gado Índice 30 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vida bela vida • Almir Sater • Tom: E E A E A i nt enções, or ações, af l i ções, vamos r epar t i r E A pensando bem, quant os sonhos dei xamos pr a t r ás E A out r os por ém, nós t or namos r eai s F#m C#m B A vi da bel a l i nda vi da, só quer o vi ver F#m C#m B A mui t o t empo ai nda, j unt o comvocê E A deve exi st i r , ummot i vo pr a cont i nuar E A aonde i r , ou pr a onde vol t ar , E A i ndeci sões, como t empo só vemaument ar E A às desi l usões, sempr e t ão f at ai s E nossos cor ações, quando podemser f el i zes bat em A mui t o mai s F#m C#m B A vi da bel a l i nda vi da, só quer o vi ver F#m C#m B A mui t o t empo ai nda j unt o comvocê F#m C#m vi da bel a l i nda vi da B A por que não vi ver F#m C#m B A mui t o t empo ai nda j unt o comvocê E j unt o comvocê Índice 31 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Viola e vinho velho • Almir Sater • Tom: E E B7/F# E/G# Quemt emvi ol a não car ece de t r anspor t e A Se f or pr a mode i r - se embor a dos ser t ões B7 Cº C#m Mundão af or a el e desce de car ona E/B B7 A F#m7 B7 Dos sonhos sob a l ona o r equi nt e f az canções E B7/F# E/G# Se por vent ur a l he of er ece a boa sor t e A O passapor t e par a al émdos r umos seus B7 Cº C#m Vai semdemor a, dor me hoj e sob a pont e E/B B7 A F#m7 B7 E aos l onges do hor i zont e a manhã se pr omet eu Cº C#m B7 Cº E/B Vi ol a acha gr aça se o dono se apai xona F/C C G C | | : Mas assi mque el e sar a el a est r anha e semi t ona : | | E B7/F# E/G# Dei t ado agor a emumquar t o de hot el A Semt er mai s céu pr a l he ser vi r de cober t or B7 Cº C#m Umvi nho vel ho l he conf or t a o cal af r i o E/B B7 A F#m7 B7 E a canção sai no f ei t i o de umpoet a f i ngi dor Cº C#m B7 Cº E/B Saudade é o di pl oma de quemt emboca e f oi a Roma F/C C G C | | : Tr i st eza é mul a br ava, cor covei a mas se doma. : | | Índice 32 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Você vai gostar • Almir Sater • Tom: Gm Gm f i z uma casi nha br anca l á no pé da ser r a D7 pr a nós doi s mor ar f i ca per t o da bar r anca Gm do r i o Par aná o l ugar é uma bel eza G7 e eu t enho cer t eza Cm você vai gost ar f i z uma capel a Gm D7 bemdo l ado da j anel a Gm pr a nós doi s r ezar G quando f or t empo de f est a D7 você vest e o seu vest i do de al godão quebr o o meu chapéu na t est a G par a ar r emat ar as coi sas do l ei l ão C sat i sf ei t o vou l evar você de br aço B7 Em dado at r ás da pr oci ssão C G vou commeu t er no r i scado D7 uma f l or do l ado G e o meu chapéu na mão Bis Índice 33 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A filha do Rei • Renato Teixeira • Tom: A A Bm7 E7 A Quemquer casar coma f i l ha do r ei ? F#7 Bm7 E7 A F#7 Ganha cor oa f ei t a de our o A Bm7 E7 A Quemquer casar coma f i l ha do r ei ? F#7 Bm7 E7 A Ganha cor oa f ei t a de our o B7 E Ganha a meni na mai s l i nda do r ei no G#7 C#m7 E7 pr a quema f ada madr i nha pr evi u Bm7 E A ser á pr endada, i nt el i gent e F#7 Bm7 E A t er á por cer t o mi l pr et endent es Bm7 E A ser á pr endada, i nt el i gent e F#7 Bm7 E A t er á por cer t o mi l pr et endent es B7 E Mas uma br uxa mal vada f al ou G#7 C#m7 E7 que a pr i ncesi nha só encont r a umamor Bm7 E A se el e f or umbomcaval ei r o F#7 Bm7 E A F#7 que vença eml ut a t r i nt a guer r ei r os Bm7 E A se el e f or umbomcaval ei r o F#7 Bm7 E A que vença eml ut a t r i nt a guer r ei r os B7 E E que sozi nho semnada na mão G#7 C#m7 E7 No cor po a cor po el e enf r ent e o dr agão B7 E Mas como a est ór i a não encont r a ni nguém G#7 Cm7 E7 que l he conceda umf i mque convém Bm7 E7 A t r aga uma r osa dessas à t oa F#7 Bm7 E7 A l eva a pr i ncesa, ganha a cor oa Índice 34 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Amanheceu, peguei a viola • Renato Teixeira • Tom: C D G D G D G D |2 Amanheceu, peguei a vi ol a bot ei na sacol a e f ui vi aj ar | x Sou cant ador e t udo nesse mundo, G Val e pr a que eu cant e e possa pr at i car . Fº D A mi nha ar t e sapat ei a as cor das E A E esse povo gost a de me ouvi r cant ar . D Ao mei o- di a eu t ava emMat o Gr osso, G Do sul ou do nor t e, não sei expl i car . Fº D Só sei di zer que f oi de t ar dezi nha, E A Eu j á t ava cant ando emBel émdo Par á. D EmPor t o Al egr e umt al de cor onel , G pedi u que eu musi casse umver so que el e f ez. Fº Par a uma chi na, que pel a poesi a, E A Neml á emPequi mse vê t ant a al t i vez. D Par ei emmi nas pr a t r ocar as cor das, G E segui di r et o par a o Cear á. Fº D E no cami nho f ui pensando, é l i nda, E A Essa gr ande avent ur a de poder cant ar . E A E A E A E |2 Amanheceu, peguei a vi ol a bot ei na sacol a e f ui vi aj ar | x E Chegou a noi t e e me pegou cant ando, A Numbai l ão, no nor t e l á do Par aná. Gº E Daí pr a f r ent e ni nguémmai s se espant a, F# B E o r est o da noi t ada eu não posso cont ar . E A E A E A E Anoi t eceu, e eu vol t ei pr a casa, que o di a f oi l ongo e o sol quer descansar . E A E A E A E |2 Amanheceu, peguei a vi ol a bot ei na sacol a e f ui vi aj ar | x E A E A E A E Amanheceeuuuuuuu. . . Índice 35 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Amora • Renato Teixeira • Tom: A A D F# Bm B7 Depois da curva da estrada tem um pé de araçá, B B7 Em sinto vir água nos olhos, toda vez que passo lá. G C G G# sinto o coração flechado, cansado de solidão. A D E A penso que deve ser doce, a fruta do coração. A7 A7/4 A7 D D4 D vou contar para o seu pai, que você namora. D7 G vou contar pra sua mãe, que você me ignora. C B7 Bdim Bbdim vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D E A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. solo: A D F# Bm B7 Em G C G A D E A A7/4 A7 D D4 D vou contar para o seu pai, que você namora. D7 G vou contar pra sua mãe, que você me ignora. C B7 Bdim Bbdim vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D E A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. D F# G C G depois da curva da estrada tem um pé de araçá.. Índice 36 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Casinha branca (versão) • Renato Teixeira • Tom: Am Am Fi z uma casi nha br anca A7 Lá no pé da ser r a E7 Pr a nós doi s mor ar Fi ca per t o da bar r anca Am Do Ri o Par aná A pai sagemé uma bel eza A7 Eu t enho cer t eza Dm Você vai gost ar Fi z uma capel a Am E7 Bemdo l ado da j anel a A Pr a nós doi s r ezar Quando f or di a de f est a E Você vest e o seu vest i do de al godão Quebr o meu chapéu na t est a A Par a ar r emat ar as coi sas do l ei l ão A7 D Sat i sf ei t o eu vou l evar C#7 Você de br aço dado F# At r ás da pr oci ssão D A Vou commeu t er no r i scado F#7 B7 E7 A Uma f l or do l ado e meu chapéu na mão Índice 37 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cavalo bravo • Renato Teixeira • Tom: Am Em G Ol hando umcaval o br avo No seu l i vr e caval gar C D Passou- me pel a cabeça G C Uma vont ade l ouca Em De t ambémi r Par a umcaval gar G Cor ação at r evi do C Per nas de cur i oso E° Ol hos de bem- t e- vi G B7 E ouvi dos de boi manhoso C D E l á vou eu mundo af or a C G/B Am G Mont ado emmeu pr ópr i o dor so Índice 38 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Iluminação • Renato Teixeira • Tom: G G D I l umi na, i l umi na, i l umi na meu pei t o canção. C G A7 D7 Dent r o del e, mor a umanj o que i l umi na o meu cor ação. G D I l umi na, i l umi na, i l umi na meu pei t o canção. C G A7 D7 Dent r o del e, mor a umanj o que i l umi na o meu cor ação. C G D C G E7 Ai , ai , amor , mi st er i oso segr edo ent r a Am Bb° G na vi da da gent e i l umi nando. G D I l umi na, i l umi na, i l umi na meu pei t o canção C G A7 D7 Dent r o del e mor a umanj o que i l umi na o meu cor ação C G D C G E7 Ai , ai , pai xão, noi t e dos i l umi nados. Am Bb° G Nós nos t r ocamos ol har es emoci onados. G D I l umi na, i l umi na, i l umi na meu pei t o canção. C G A7 D7 Dent r o del e mor a umanj o que i l umi na o meu cor ação. C G D C G E7 Só quempr ovou o doce desse mel ado Am Bb° G t er á na boca o seu gost o et er ni zado. G D I l umi na, i l umi na, i l umi na meu pei t o canção C G A7 D7 Dent r o del e mor a umanj o que i l umi na o meu cor ação Índice 39 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Olhos profundos • Renato Teixeira • Tom: C C F/A C Fei t o ummeni no que per mi t e ao cor ação F/A Bb F Sai r cor r endo semdest i no ou di r eção G G/B C Que vi r e vent o e sopr e f ei t o umf ur acão Bb A F Que nesse f ogo por amor eu ponho a mão G F E7 E at é per mi t o as cant or i as da pai xão C F/A C O vel ho bar co t oda vez que vê o mar F/A Bb F Fi ca conf uso, comvont ade de zar par G G/B C E ver o mar às vezes bemque é pr eci so Bb A F Pr a t er cer t eza de ai nda est ar - se vi vo G F E7 Mesmo que o casco est ej a vel ho e cor r oí do C F/A C Por uma est r ada que vai dar não sei aonde F/A Bb F Por meu dest i no o cor ação é quemr esponde G G/B C Br aços aber t os pr a acender a l uz do pei t o Bb A F Comgr ande amor que sej a pur o amor r ef ei t o G F E7 Ol hos pr of undos não me ol hemdesse j ei t o Índice 40 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Paulistano • Renato Teixeira • Tom: Am (Am E) Eu sou br asi l ei r o, paul i st ano vi ndo do i nt er i or (G C) Sei dos meus di r ei t os e t r ago no pei t o bel eza e amor (F Dm) Homemdo meu t empo, vi aj ant e at ent o, umt r abal hador (E F G) Am E (Am E) Não semei o vent os e o meu pensament o é o meu condut or (Am E) Sempr e umbr asi l ei r o, sempr e umpaul i st ano do i nt er i or (G C) Vi aj ei o mundo f ui l onge no f undo, eu conheço o mot or (G Am) Que t oca o dest i no e abr e cami nhos por onde eu vou (G C) Fi z a mi nha est r ada, pl ant ei a chegada e aqui eu est ou (F E) (Am E) Sempr e umbr asi l ei r o, sempr e umpaul i st ano do i nt er i or (Am E) Conheci f r ont ei r as, cr uzei as bar r ei r as, pr ovei meu val or (G C) Segur ei nos br aços a f or ça dos vent os e o peso da f l or (F Dm) Hoj e me conheço, me si nt o segur o, eu sei onde est ou (E F G) (Am E) (Am E) Ol he nos meus ol hos, si nt a o que eu l he di go, sai ba quemeu sou (Am E) Sempr e umbr asi l ei r o, sempr e umpaul i st ano do i nt er i or (G C) Vi aj ei o mundo f ui l onge no f undo, eu conheço o mot or (G Am) Que t oca o dest i no e abr e cami nhos por onde eu vou (G C) Fi z a mi nha est r ada, pl ant ei a chegada e aqui eu est ou (F E) (Am E) Sempr e br asi l ei r o, sempr e umpaul i st ano do i nt er i or (Am E) Sempr e br asi l ei r o, sempr e umpaul i st ano do i nt er i or Índice 41 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Raízes • Renato Teixeira • Tom: G G Gal o cant ou Madr ugada da Campi na Manhã meni na G7 C Tá na f l or do meu j ar di m D Hoj e é domi ngo C G Me descul pe eu t ô sempr essa E A7 Nempr eci so de conver sa D D11 D Não há nada pr a cumpr i r C Passar o di a C#º G Ouvi ndo o somde uma vi ol a E A7 Eu quer o que o mundo agor a D7 G G7 Se most r e pr os bem- t e- vi C Mando daqui C#º G Das bandas do r ur al l embr anças E A7 Vi br ações da nova hor a D7 G Pr a você que não t á aqui D Amanhecer C G É uma l i ção do uni ver so D Que nos ensi na C G Que é pr eci so r enascer C D C G O novo amanhece C D C G O novo amanhece J á t emr ol i nha Lá no t er r ei r o var r i do E o or val ho br i l ha G7 C Como pér ol as ao sol D Temuma nuvem C G Que cami nha pr as mont anhas E A7 Se enf i ando f ei t o al ma D D11 D Por dent r o do mat agal C E quant o mai s C#º G A l uz vai i nvadi ndo a t er r a E A7 O que a noi t e não r evel a D7 G G7 O di a most r a pr a mi m C A r ádi o agor a C#º G Tá t ocando Rancho Fundo E A7 Somos só eu e o mundo D7 G E t udo começa aqui D Amanhecer . . . Índice 42 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Rapaz caipira • Renato Teixeira • Tom: D D G Qui m' i mpor t a, qui m' i mpor t a A7 D O seu pr econcei t o qui m' i mpor t a G Você di z que eu sou mui t o esqui si t o A7 G E eu às vezes si nt o a sua i r a A7 D Mas na ver dade assi mé que eu f ui f ei t o E A7 É só o j ei t o de umr apaz cai pi r a Qui m' i mpor t a. . . G Se você quer mai or es avent ur as A7 G Vá pr a ci dade gr ande qual quer di a A7 D Eu sou da t er r a e não cr ei o emmagi a E A7 É só o j ei t o de umr apaz cai pi r a Qui m' i mpor t a. . . G Se dá pr obl ema eu subo na pi cape A7 G E no hor i zont e eu t i r o a mi nha l i nha A7 D Quando me acal mo é que eu vol t o pr a casa E A7 Esse é o j ei t o de umr apaz cai pi r a Qui m' i mpor t a. . . Índice 43 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Rio de lágrimas • Renato Teixeira • Tom: D D A7 D O r i o de Pi r aci caba A7 D A7 Vai j ogar água pr a f or a D A7 D Quando chegar a água A7 D Dos ol hos de al guémque chor a A Lá no bai r r o onde eu mor o Bm Só exi st e uma nascent e A A nascent e dos meus ol hos D J á f or mou água cor r ent e D7 G Per t i nho da mi nha casa A D J á f or mou uma l agoa A7 Coml ágr i mas dos meus ol hos D Por causa de uma pessoa A Eu quer o apanhar uma r osa Bm Mi nha mão j á não al cança A Eu chor o desesper ado D I gual zi nho a uma cr i ança D7 G Duvi do al guémque não chor e A D Pel a dor de uma saudade A Eu quer o ver quemnão chor a D Quando ama de ver dade Índice 44 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Romaria • Renato Teixeira • Tom: A INTRO: (A D A D) A D A D A É de sonho e de pó, o dest i no de umsó Fei t o eu per di do em F#m C#7 F#m B7 F#m pensament os Sobr e o meu caval o É de l aço e de nó, de gi bei r a o B7 F#m C#7 F#m j i l ó, Dessa vi da cumpr i da a sol REFRÃO D E7 A F#m D Sou cai pi r a, Pi r apor a Nossa Senhor a de Apar eci da I l umi na a mi na E7 A escur a e f unda O t r emda mi nha vi da D E7 A F#m D Sou cai pi r a, Pi r apor a Nossa Senhor a de Apar eci da I l umi na a mi na E7 G escur a e f unda O t r emda mi nha vi da A D A D A O meu pai f oi peão, mi nha mãe sol i dão Meus i r mãos per der am- se na F#m C#7 F#m B7 F#m B7 vi da Embusca de avent ur as Descasei , j oguei , i nvest i , desi st i Se F#m C#7 F#m há sor t e eu não sei , nunca vi REPETE ESTRIBILHO A D A D A Me di sser ampor ém que eu vi esse aqui Pr a pedi r de r omar i a e F#m C#7 F#m B7 F#m pr ece Paz nos desavent os Como eu não sei r ezar , só quer i a B7 F#m C#7 F#m most r ar Meu ol har , meu ol har , meu ol har REPETE REFRÃO 2 VEZES D E7 A C#7 F#m D Sou cai pi r a, Pi r apor a Nossa Senhor a de Apar eci . . . da I l umi na a mi na E7 F G A escur a e f unda O t r emda mi nha vi da Aaaa. . . . Índice 45 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Sina de violeiro • Renato Teixeira • Tom: D I nt r o: (D G Am Bm C Am Bm G) G G7 Meu pai chegou aqui C Numf i mde di a D7 Há mui t o t empo G Emci ma de umcaval o E7 E er a pobr e e moço Am E só quer i a D7 Semear de cal o G As mãos de pl ant ador G7 Commi nha mãe C Casou- se assi mque pode D7 Achar umr ancho G No j ei t o e na cor E7 Da t er r a boa Am E semeou o mi l ho D7 E semeou os f i l hos G E semeou o amor G7 De sol a sol C O br aço do t r abal ho D7 Foi como uml aço G Mas nunca sonhou E7 Por i sso Pedr o Am Nosso i r mão mai s vel ho D7 Foi par a beml onge G E nunca mai s vol t ou Negr o emsua vi da D7 El e gar r ou na pi nga G7 Mar i azi nha C Se casou bemmoça D7 E f oi comBent o G Homemt r abal hador E7 Mas vei o umt empo Am G E nunca mai s l ar gou G7 E assi ma vi da C Foi - se como umr i o D7 Meu pai di zi a G Umdi a ser á mar E7 E t oda noi t e Am Reuni a a pr ol e D7 E t i nha cant or i as G Par a se cant ar G7 Não er a f áci l a l i da C Mas val i a D7 Por que umhomem G Pr eci sa l ut ar E7 Nemquando a mor t e Am Nos l evou Rosi nha D7 A mai s pequeni ni nha G Deu pr a f r aquej ar G7 Uma ceguei r a t r i st e C Cer t o di a D7 Nos ol hos cal mos G Do meu pai ent r ou E7 Var r eu as cor es Am Do seu pensament o D7 El e dei t ou na cama G E nunca mai s f al ou G7 A mi nha mãe C Mul her de r aça f or t e D7 Pegou nas r édeas G Comas duas mãos E7 E eu me ent er r ei Am De al ma na vi ol a D7 Onde pl ant ei t r i st ezas G E col hi canções G7 Por i sso mesmo ami go C É que eu l he di go D7 Não t emsent i do G Empei t o de cant or E7 Br ot ar o r i so Am Onde f oi semeada D7 A consci ênci a vi va G Do que é a dor . Índice 46 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • ira bosta • Renato Teixeira • Tom: D D A No meu qui nt al t emt i co- t i co e vi r a- bost a G Bm Temper i qui t o, papagai o e t angar á D G Temcaj uei r o, mamoei r o e abacat ei r o A D E t emumpé de bananei r a que é pr a gent e se abaná 2X D A No meu qui nt al é só pl ant á que t udo cr esce G Bm A t er r a é boa e nempr eci sa de adubá D G J á pl ant ei por co pr a poder col her l i ngüi ça A D E vou pl ant á per na de moça que é pr os bobo se babá 2X D A Al émdo cant o do canár i o Vol kswagen G Bm Emoci onant e o r el i ncho de umcor cel D G Que o meu ol har est r anhament e agr adeci do A D Se embaçou de comovi do e nunca mai s eu vi o céu. 2X D A O meu qui nt al f i ca no cent r o da ci dade G Bm Quase do l ado do Vi adut o do Chá D G Como se vê o cl i ma é bome o ar é pur o A D Só f al t a é f azer o mur o que é pr o povo não me ol har . 2X Índice 47 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A volta do boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: C G7 C C G7 Por que vol t ei você vão saber agor a C Por que vol t ei se sor r i ndo f ui embor a C7 F Por que vol t ei se dei xei meu par de espor a C G7 C E o meu caval o esqueci do campo a f or a. G7 Vol t ei t r azendo no pei t o a dor da saudade C Do vel ho pi ngo, meu ami go de ver dade G7 Vol t ei de novo pr a cant ar l á nas pousadas C As vel has modas comvocê companhei r adas. C G7 Há mui t o t empo você devemest ar l embr ados C Por umal guémeu par t i enf ei t i çado C7 F Umboi adei r o que j amai s f oi domi nado C G7 C Por essa i ngr at a acabou sendo enganado G7 Vol t ei pr a pôr mi nha bot a empoei r ada C E ouvi r umgal o anunci ando a madr ugada G7 Quer o abr açar meu cachor r o campei r o C Ouvi r de l onge o ber r o dos pant anei r os C G7 Se est ou chor ando comf r anqueza é que eu di go C Não é por el a ao passado j á não l i go C7 F I gual a ave que r et or na ao ni nho ant i go C G7 C Chor o de al egr e por r ever vel hos ami gos G7 Quemnão sent i u o ar pur o da campi na C E nunca ouvi u umber r ant e emsur di na G7 Não vi u a l ua dei t ado sobr e umbai xei r o C Não sabe ami gos, como é bomser boi adei r o. Índice 48 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Adeus Mariana • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: C G7 F G7 F Em7 Dm C (C G7 F G7 F Em7 Dm C) Nasci l á na ci dade, me casei na ser r a Coma mi nha Mar i ana: moça l á de f or a Umdi a est r anhei o car i nho del a Di sse: - adeus Mar i ana, que eu j á vou embor a (C G7 F G7 F Em7 Dm C) É gaúcha de ver dade de quat r o cost ados Só usa chapéu gr ande de bombacha e espor a E eu que est ava vendo o caso compl i cado Di sse: - Adeus Mar i ana, que eu j á vou embor a (C G7 F G7 F Em7 Dm C) Nembem" r odemo" o di a, me t i r ou da cama Cel ou o meu t or di l ho e sai u campo a f or a E eu f i quei danado e saí di zendo: - adeus Mar i ana, que eu j á vou embor a (C G7 F G7 F Em7 Dm C) El a não di sse nada, mas f i cou si smando Se er a dest a vez que eu dar i a o f or a Segur ou a açoi t ei r a e vei o cont r a mi m Eu di sse: - l ar ga Mar i ana que eu não vou embor a (C G7 F G7 F Em7 Dm C) E el a de zangada f oi quebr ando t udo Pegou a mi nha r oupa e j ogou por t a a f or a Agar r ei , f i z uma t r ouxa e saí di zendo: - Adeus, Mar i ana que eu j á vou embor a. Índice 49 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Assim é meu sertão • Sérgio Reis • Tom: E I nt r o: E E B7 E Quemnão conhece as bel ezas dessas mat as A E7 A Que não conhece uma r ua de caf é B7 A E Quemnão conhece est as pont es e cascat as B7 E Uma r oci nha, umr anchi nho de sapé B7 E Quemnão conhece a bat i da de machado A E7 A Quemnão conhece uma col hei t a de al godão B7 A E Quemnão conhece umvi ol ei r o apai xonado B7 E Uma vi ol a, uma saudade, uma canção! B7 A E Assi mé que é o ser t ão, B7 E Assi mé que é o ser t ão! E B7 E Quemnão conhece o cant ar da passar ada A E7 A O mi l ho ver de bemno pont o de col her B7 A E Quemnão conhece a pr i maver a per f umada B7 E Per ca umdi a e venha de per t o ver . B7 E Quemnão conhece umest our o de boi ada A E7 A Que o f azendei r o t emor gul ho emser sua B7 A E Quemnão conhece uma f est a no t er r ei r o B7 E Que só t er mi na quando esconde a l ua. B7 A E Assi mé que é o ser t ão, B7 E Assi mé que é o ser t ão! E B7 E Quemnão conhece o vi gár i o da capel a A E7 A Casament ei r o como el e out r o não há B7 A E Quemnão conhece a cabocl a f l or mai s bel a B7 E Que a nat ur eza at é hoj e pode dar . B7 A E Assi mé que é o ser t ão, B7 E Assi mé que é o ser t ão! Índice 50 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Baita macho • Sérgio Reis • Tom: E I nt r o: E B7 E B7 E E B7 Amar r ei o caval o no t r onco A E Ent r ei no bai l e chut ando o capacho E7 A E j á sent i no ol har das vel has B7 E Nos suspi r os das moças: - Mas que bai t a macho. Refrão B7 E Mas que bai t a macho, mas que bai t a macho. B7 E Mas que bai t a macho, mas que bai t a macho. E B7 E f ui danças comuma mul her mai s l i nda A E Nos aper t amos de ci ma pr a bai xo E7 A El a par ou no mei o da sal a B7 E Me puxou no pal a: - Mas que bai t a macho. E B7 Ti r ei a gai t a da mão do gai t ei r o A E Toquei umxot e de at ol ar nos bai xos E7 A Os mai s val ent es se desmunhecar am B7 E E ent ão gr i t ar am: - Mas que bai t a macho. E B7 Lar guei a gai t a e peguei a mi nha pr enda A E E o sal ão quase vei o a bai xo E7 A O mul her i o se descabel ou B7 E Todo o sal ão cant ou: - Mas que bai t a macho. E B7 Dei de mão na mi nha mor ena A E E el a de mão no meu bar bi cacho E7 A E l á da est r ada a gent e escut ava B7 E O povo que cant ava: - Mas que bai t a macho. Índice 51 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Baldrana macia • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: C G7 F C G7 C C Compr ei umcaco chapeado e uma bal dr ana maci a G7 Uma coxi ni l ho dos br ancos pr a mi nha best a Luzi a Umpei t or al de ar gol i nha, uma est r el a que br i l ha C G7 C Fui dar umpassei o nel a, só pr a ver o que acont eci a. C Quando ent r ei na ci dade coma best a t oda enf ei t ada G7 O povo t odo na r ua par ava empé na cal çada As moci nhas que passavamol havamadmi r adas C Introdução No mei o del as vi uma que me pr endeu numa ol hada. C Que mor ena t ão boni t a, nunca vi mul her assi m G7 Por onde eu emvi r ava, vi a el a ol har pr a mi m E ao ver aquel a f l or par eci da comj asmi m C G7 C Eu pensei comi go mesmo vou l evar pr o meu j ar di m C Eu andei mai s umpouqui nho e da best a me apeei G7 E chegando per t o del a, l i ndas coi sas eu f al ei El a ent ão me r espondeu se é por causa que eu ol hei C (G7) Você est á mui t o enganado f oi da best a que gost ei Índice 52 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Boi penacho • Sérgio Reis • Tom: A7 A7 D Vamos boi ada E7 A Não dei xe o car r o par ar E7 Puxa na gui a penacho A Que l á no r i acho nós vamos descansar A7 Bm E7 A Meu car r o é de cabr i úva cabeçal ho de ar açá E7 A Eu f i z o ei xo de pi úva, canga de j acar andá - Bm A Encost o a car r o na l enha car r ego at é onde dá E7 A Ar r ocho bemo ar r ocho pr a l enha não escor r egar . A7 Bm E7 A Tr abal ho comquar o j unt as, t odos el es sabempuxar E7 A Na gui a t enho o penacho, boi que só f al t a f al ar - Bm A E quando o di a amanhece não pr eci sa campear E7 A Eu gr i t o l á na por t ei r a, os oi t o vemme aj udar . A7 Bm E7 A Dou a r ação de r ast ol ho, gr i t os pr os boi s se ar r umar E7 A Penacho é o pr i mei r o, a pr ocur ar o seu l ugar - Bm A Sol t o o meu car r o na est r ada, dei xo meu car r o r odar E7 A E pr a l ar gar o meu gado f i co de l ado e começo a cant ar . Índice 53 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Boiadeiro errante • Sérgio Reis • Tom: G G D7 G eu venho vi ndo de uma quer ênci a di st ant e D7 G D7 sou umboi adei r o er r ant e que nasceu naquel a ser r a C D7 o meu caval o cor r e mai s que o pensament o C D7 G el e vemno passo l ent o por que ni nguémme esper a D7 G t ocando a boi ada auê- uê- uê- ê boi eu vou cor t ando est r ada uê boi D7 G t ocando a boi ada auê- uê- uê- ê boi eu vou cor t ando est r ada D7 G t oque o ber r ant e comcapr i cho Zé Vi cent e D7 G D7 most r e par a essa gent e o cl ar i mdas al t er osas C D7 pegue no l aço não se ent r egue companhei r o C D7 G chame o cachor r o campei r o que essa r ês é per i gosa D7 G ol he na j anel a auê uê uê ê boi que l i nda donzel a uê boi D7 G ol he na j anel a auê uê uê ê boi que l i nda donzel a D7 G sou boi adei r o mi nha gent e o que é que há D7 G D7 dei xe o meu gado passar vou cumpr i r coma mi nha si na C D7 l á na bai xada quer o ouvi r a si r i ema C D7 G pr a l embr ar de uma pequena que eu dei xei l á emMi nas D7 G el a é cul pada auê uê uê ê boi de eu vi ver nas est r adas uê boi D7 G el a é cul pada auê uê uê ê boi de eu vi ver nas est r adas D7 G o r i o t á cal mo e a boi ada vai nadando D7 G D7 vej a aquel e boi ber r ando Chi co Bent o cor r e l á C D7 l ace o mest i ço sal ve el e das pi r anhas C D7 G t i r e o gado da campana pr a vi agemcont i nuar D7 G comdest i no a Goi ás auê uê uê ê boi dei xei Mi nas Ger ai s uê boi D7 G comdest i no a Goi ás auê uê uê ê boi dei xei Mi nas Ger ai s uê boi Índice 54 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cantar pra ser feliz • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: A E D D (2x) A E D A E D Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar. A E D A E D Pai nos te pedimos licença, pra nosso amor cantar. E D A Nos crescemos nos espelhamos em você. E D A D E Com orgulho vendo você vencer, cantando o seu pais. D A D E Qualquer historia de amor, que faz sorrir ou chorar. D E Cantar pra ser feliz. A E D A E D Pai obrigado por tudo e parabéns meu pai. A E D E D Hoje quero cantar bem alto pra todo mundo ouvir. Nós amamos você. A E D A E A Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar. Índice 55 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Casamento é uma gaiola • Sérgio Reis • Tom: G I nt r o: (A7 D A7 D) D A7 D A7 D Tempo bomé o de sol t ei r o a gent e vai emqual quer l ugar A7 D A7 D Poi s eu f al o: - Vou mul her . A mul her f al a: - Não vá D A7 D A7 D Tempo bomé o de sol t ei r o a gent e vai emqual quer l ugar A7 D A7 D Poi s eu f al o: - Vou mul her . A mul her f al a: - Não vá E7 O r apaz quando é sol t ei r o anda l i mpo que nemsant o A7 Só f al a coi sa boni t a e t emmedo de quebr ant o G D G Mas depoi s que el e casa, f i ca mudo, per de o encant o A7 D A7 D Quando vemo pr i mei r o f i l ho, não vest e mai s t er no br anco. Tempo bom. . . E7 A moça quando é sol t ei r a, se l ambuza de pi nt ur a A7 Sapat o de sal t o al t o bal ança bema ci nt ur a G D G Mas depoi s que el a casa, r ecl ama da vi da dur a A7 D A7 D Fi ca como cor po r edondo i gual bol o na f r i t ur a. Tempo bom. . . E7 Casament o é uma gai ol a coi sa r ui mde engol i r A7 Quemest á f or a quer ent r ar , quemest á dent r o quer sai r G D G Quando o ar r epende é t ar de, não t empor onde f ugi r A7 D A7 D A l ei de Deus é sagr ada e a gent e t emque cumpr i r . Índice 56 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cavalo preto • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: A E A E D C#m Bm A E Eu t enho umcaval o pr et o A Por nome de vent ani a D E Uml aço de doze br aças A Do cour o de uma novi l ha D E Tenho umcachor r o br agado A Que é pr a mi nha companhi a E Sou umcabocl o f ol gado A Eu não t enho f amí l i a. introdução No l ombo do meu caval o Eu vi aj o o di a i nt ei r o Vou de umest ado pr o out r o Eu não t enho par adei r o Quemqui ser ser meu pat r ão Me of er eça mai s di nhei r o Eu sou mui t o conheci do Por esse Br asi l i nt ei r o introdução Tenho uma capa gaúcha Que eu t r oquei numboi car r ei r o Tenho doi s pel ego gr ande Que é pur a l ã de car nei r o Umme ser ve de col chão E out r o de t r avessei r o Coma mi nha capa gaúcha Eu me cubr o o cor po i nt ei r o introdução Adeus que eu j á vou par t i ndo Vou pousar nout r a ci dade Depoi s de amanhã bemcedo Quer o est ar emPi edade Deus me deu esse dest i no E mui t a f el i ci dade Quando eu passo commeu Pi ngo A E A Dei xo umr ast r o de saudade Índice 57 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chico mineiro • Sérgio Reis • Tom: D Declamado: Cada vez que me l embr o do ami go Chi co Mi nei r o Das vi agens que eu f azi a El e er a meu companhei r o Si nt o uma t r i st eza, uma vont ade de chor ar Lembr ando daquel es t empos Que não mai s hão de vol t ar . Apesar de ser pat r ão, eu t i nha no cor ação o ami go Chi co Mi nei r o - cabocl o bome deci di do, na vi ol a dol or i do. E er a pi ão dos boi adei r os. Hoj e, por ém, comt r i st eza, r ecor dando das pr oezas, das vi agens e mot i ns, vi aj amos mai s de dez anos, vendendo boi ada e compr ando, por est e r i ncão semf i m. Mas, por ém, chegou umdi a que o Chi co apar t ou- se de mi m. I nt r o: D G A D Bm Em A7 D D A7 Fi zemos a úl t i ma vi agem D Foi l á pr o ser t ão de Goi ás A7 Foi eu e o Chi co Mi nei r o D D7 Tambémf oi umcapat az G Vi aj emo mui t os di as A7 D Pr a chegar emOur o Fi no Bm Em Aonde nós passemo a noi t e A7 D Numa Fest a do Di vi no. D A7 A f est a t ava t ão boa D Mas ant es não t i vesse i do A7 O Chi co f oi bal eado D D7 Por umhomemdesconheci do G Lar guei de compr a boi ada A7 D Mat ar amo meu companhei r o Bm Em Acabou- se o somda vi ol a A7 D Acabou- se o Chi co Mi nei r o D A7 Depoi s daquel a t r agédi a D Fi quei mai s abor r eci do A7 Não sabi a da nossa ami zade D D7 Por que nós doi s er a uni do G Quando vi seus document os A7 D Me cor t ou o cor ação Bm Em De sabê que o Chi co Mi nei r o A7 D Er a meu l egí t i mo i r mão. Índice 58 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chico Mulato • Sérgio Reis I nt r o: (F Eb Bb F7 Eb Bb) Decl amação: J oão Paci f i co Declamado: Na vol t a daquel a est r ada bememf r ent e uma encr uzi l hada t odo ano a gent e vi a Lá no mei o do t er r ei r o a i magemdo Padr oei r o, São J oão da Fr eguesi a. Solo (Bb F7 Bb F7 Bb) No mei o t i nha f oguei r a emr edor a noi t e i nt ei r a, t i nha cabocl o vi ol ei r o E uma t al de Ter ezi nha cabocl a bemboni t i nha, sambava nesse t er r ei r o Er a noi t e de São J oão est ava t udo no ser t ão, est ava Romão, cant ador , Quando f oi de madr ugada f ugi u comTer esa pr a est r ada pr a conf essar seu amor Chi co Mul at o er a o f est ei r o cabocl o bom, vi ol ei r o sent i u umf r i o emseu cor ação Ti r ou da si nt a umpunhal e f oi os doi s encont r ar , er a o r i val , seu i r mão. (Bbm Ebm F7 Bbm Ebm F7 Bb) Hoj e na vol t a da est r ada emf r et e aquel a encr uzi l hada, f i cou t ão t r i st e o ser t ão Por causa de Ter ezi nha essa t al de cabocl i nha nunca mai s houve São J oão. Bb F7 Eb Bb Taper a bei r a de est r ada que vi ve assi mdescober t a Eb F7 Bb Por dent r o não t emmai s nada, por i sso f i ca deser t a F7 Bb Mor ava Chi co Mul at o, o mai or dos cant ador Eb F7 Bb Bb7 Mai s quando Chi co f oi embor a na vi l a ni nguémmai s sambou Eb F7 Bb Introdução Mor ava Chi co Mul at o, o mai or dos cant ador Bb F7 Eb Bb A causa dessa t r i st eza sabi da emt odo l ugar Eb F7 Bb Foi a cabocl a Ter esa, comout r o el a f oi mor ar F7 Bb E o Chi co acabr unhado l ar gou ent ão de cant ar Eb F7 Bb Bb7 Vi vi a t r i st e cal ado, quer endo só se mat ar . Eb F7 Bb Introdução E o Chi co acabr unhado l ar gou ent ão de cant ar Bb F7 Eb Bb Emagr ecendo, o coi t ado f oi i ndo at é se f i ndar Eb F7 Bb Chor ando t ant a saudade, de quemnão qui s mai s vol t ar F7 Bb E t odo mundo chor ava a mor t e do cant ador Eb F7 Bb Bb7 Não t embat uque, nemsamba, ser t ão i nt ei r o chor ou. Eb F7 Bb (Bbm Ab Bbm) E t odo mundo chor ava a mor t e do cant ador . Índice 59 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cidades de Mato Grosso • Sérgio Reis • Tom: D I nt r o: D G A7 D D7 G A7 D D G D Chego at é f i car mal uco como r asqueado apai xonado A7 G D Essa musi ca penet r a no meu pei t o amar gur ado ? A7 G D Faz l embr a do Par aguai , essa t er r a boa i r mã A7 D Faz l embr a Por t o Esper ança, f az l embr ar Pont a Por á. A7 D Faz l embr a Por t o Esper ança, f az l embr ar Pont a Por á. D G D Meu pr azer ser i a ouvi r r asqueado a vi da i nt ei r a . A7 G D Faz l embr ar as noi t es l i ndas que passei l á na f r ont ei r a. A7 G D Lembr o ent ão por t o Mur t i nho, Bel a vi st a e Cor umbá A7 D Tr ês Lagoas, Campo Gr ande, Aqui dauana e Cui abá. A7 D Tr ês Lagoas, Campo Gr ande, Aqui dauana e Cui abá. Introdução (Repete toda a canção) Índice 60 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Coração pantaneiro • Sérgio Reis • Tom: F I nt r o: (C7 F) F Meu cor ação pant anei r o Onde pul sa a nat ur eza Sol nascent e do desej o C7 Da pai xão emcor r ent eza Comandant e emmeu caval o Nos cami nhos boi adei r os Navegant e pel as águas F Desses r i os canoei r os Meu cor ação pant anei r o Que o amor j á f ez mor ada Dor de peão boi adei r o C7 Que pr ocur a sua amada Uma gar ça maj est osa Fl or campei r a de mul her Bat e asas t ão di st ant e F I nda não sabe o que quer Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a F E assi m, eu vou l evando Essa dor apai xonada Emcada pont o de est r el a C7 Vej o o r ost o dessa amada Pont eando na vi ol a A esper ança de umsi nal De poder emsuas asas F Revoar o pant anal Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a Índice 61 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Coração de papel • Sérgio Reis • Tom: F F Am se você pensa que meu cor ação é de papel D7 Gm não vá pensando poi s não é A# el e é i gual zi nho ao seu A#m F Dm e sof r e como eu por que f azer A# C sof r er assi ma queml he ama F Am se você pensa emf azer chor ar a queml he quer D7 Gm a quemsó pensa emvocê A# umdi a sent i r á A#m F Dm que amar é bomdemai s não j ogue amor ao l éu A# C7 F meu cor ação que não é de papel F7 G# A A# C7 por que f azer chor ar A# C7 por que f azer sof r er A# C7 F umcor ação que só l he quer F7 G# A A# o amor é l i ndo eu sei A#m e t odo eu l he dei F Dm você não qui s A# j ogou ao l éu C7 F meu cor ação que não é de papel B i s Am A# não é ah ah C7 F meu cor ação que não é de papel Índice 62 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Coração sertanejo • Sérgio Reis • Tom: F I nt r o: (C7 F) F Meu cor ação pant anei r o Onde pul sa a nat ur eza Sol nascent e do desej o C7 Da pai xão emcor r ent eza Comandant e emmeu caval o Nos cami nhos boi adei r os Navegant e pel as águas F Desses r i os canoei r os Meu cor ação pant anei r o Que o amor j á f ez mor ada Dor de peão boi adei r o C7 Que pr ocur a sua amada Uma gar ça maj est osa Fl or campei r a de mul her Bat e asas t ão di st ant e F I nda não sabe o que quer Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a F E assi m, eu vou l evando Essa dor apai xonada Emcada pont o de est r el a C7 Vej o o r ost o dessa amada Pont eando na vi ol a A esper ança de umsi nal De poder emsuas asas F Revoar o pant anal Bb Tui ui ú, ai t ui ui ú Voa, vai di zer a el a F Que a pai xão é ver dadei r a C7 Di z que sou peão escr avo F Dessa gar ça pant anei r a Índice 63 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Couro de boi • Sérgio Reis • Tom: G I nt r o: (C D Bm Em Am D G 2x) (Declamado - na introdução) Conheço umvel ho di t ado, que é do t empo dos agái s. Di z que umpai t r at a dez f i l hos, dez f i l hos não t r at a umpai . Sent i ndo o peso dos anos sempoder mai s t r abal har , o vel ho, peão est r adei r o, comseu f i l ho f oi mor ar . O r apaz er a casado e a mul her deu de i mpl i car . " Você manda o vel ho embor a, se não qui ser que eu vá" . E o r apaz, de cor ação dur o, como vel hi nho f oi f al ar : G D G Par a o senhor se mudar , meu pai eu vi ml he pedi r G D G Hoj e aqui da mi nha casa o senhor t emque sai r C G Leve est e cour o de boi que eu acabei de cur t i r D G Pr a l he ser vi r de cober t a aonde o senhor dor mi r (Intro 1x) G D G O pobr e vel ho, cal ado, pegou o cour o e sai u G D G Seu net o de oi t o anos que aquel a cena assi st i u C G Cor r eu at r ás do avô, seu pal et ó sacudi u D G Met ade daquel e cour o, chor ando el e pedi u (Intro 1 x) G D G O vel hi nho, comovi do, pr a não ver o net o chor ando. G D G Par t i u o cour o no mei o e pr o net i nho f oi dando C G O meni no chegou emcasa, seu pai f oi l he per gunt ando. D G Pr a quê você quer est e cour o que seu avô i a l evando (Intro 1 x) G D G Di sse o meni no ao pai : umdi a vou me casar G D G O senhor vai f i car vel ho e comi go vemmor ar C G Pode ser que acont eça de nós não se combi nar D G Essa met ade do cour o vai dar pr o senhor l evar Índice 64 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cunhada boa • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: E7 A E7 A E7 A E7 Hoj e a mi nha cunhada se l evant ou pr a f azer o caf é A Vest i da de cami sol a, me dando bol a, pi sou no pé D E7 Levei umsust o danado, f i quei par ado, que t ent ação, A Emcasa t ant a f ar t ur a e eu comendo ar r oz comf ei j ão. E7 A Cunhada, cunhada boa E7 A Ah, se não f osse i r mã da mi nha pat r oa E7 A Cunhada, cunhada boa E7 A Introdução Ah, se não f osse est ar i a numa boa! A E7 Usa vest i do cur t o, não por i nsul t o, nempor mal dade A Faz l evant ar def unt o, most r ando t udo que a gent e sabe D E7 O que é segur ar e t er que l evar sanduí che me f est a A Sent i r o chei r o da comi da e ol har nos ol hos e l amber a t est a Refrão A E7 Eu não sei at é quando vou agüent ar esse t er er ê A A pat r oa t á de gr eve e só ser ve se eu par ar de beber D E7 O que mi nha cunhada f az não desej o nempr o meu i ni mi go A A t empo est ou emj ej ume el a ai nda vai acabar comi go. Refrão Índice 65 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Destino de carreteiro • Sérgio Reis • Tom: D I nt r o: D A7 D A7 G D G D D A7 Em Bm Aceno pr a gent e ami ga, dou adeus e vou embor a A7 G D G D Ponho ócul os escur o, vou cor t ando est r adão ? A7 Em Bm Cada f r et e t r anspor t ado por esse mundão a f or a A7 G D G D Vai t r açando meu dest i no nas r odas do cami nhão. G D Vou f azendo a mi nha hi st ór i a nos ver sos dest e modão G A7 D A7 D A7 G D No r epi que da vi ol a, ai , ai . . . no meu cor ação. D A7 Em Bm Quando chega o f i mda t ar de j á vej o céu est r el ado A7 G D G D Eu me l embr o da mor ena que f i cou a me esper ar ? D A7 Em Bm Ol á, companhei r o ami go si go emf r ent e vou cui dar A7 G D G D Na noi t e o r ádi o l i gado há de nos acompanhar . G D Vou f azendo a mi nha hi st ór i a nos ver sos dest e modão G A7 D A7 D F#7 No r epi que da vi ol a, ai , ai . . . no meu cor ação. Bm F#m Bm Nema geada sul i na, nemas enchent es do nor t e F#m G D A7 I mpedemque a boa sor t e me aj ude sempr e a chegar , ai ai , D A7 G D Sempr e a chegar . . . D A7 Em Bm Nesse cami nho de vol t a só me f al t a uma ci dade A7 G D G D Eu f al o emApar eci da, t enho pr omessa a pagar ? D A7 Em Bm Recor do mi ssão cumpr i da e no pei t o uma saudade A7 G D G D De uma mor ena boni t a que eu dei xei a me esper ar . G D Vou f azendo a mi nha hi st ór i a nos ver sos dest e modão G A7 D A7 D F#7 No r epi que da vi ol a, ai , ai . . . no meu cor ação. Bm F#m Bm Nema geada sul i na, nemas enchent es do nor t e F#m G D A7 I mpedemque a boa sor t e me aj ude sempr e a chegar , ai ai , D A7 D Sempr e a chegar . . . Sempr e a chegar Índice 66 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Disco voador • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: G7 C G7 C C G7 C Tomar a que sej a ver dade que exi st a mesmo di sco voador G7 C Que sej a umpovo i nt el i gent e pr a t r azer pr a gent e a paz, o amor G7 C Se f or por bemda humani dade que f el i ci dade essa i nt er venção C Introdução Dm C G7 Aqui na t er r a só se pensa emguer r a mat ar o vi zi nho é nossa i nt enção G7 C Se Deus que é t odo poder oso f ez est e col osso suspenso no ar G7 C Por que não pode t er cr i ado o mundo apar t ado da t er r a e do mar G7 C Temgent e que não acr edi t a acha que são f i t as os mi st ér i os pr of undos C Introdução Dm C G7 Quemt emumf i l ho, pode t er mai s f i l ho o senhor t ambémpode t er out r o mundo. G7 C Os homens do nosso pl anet a dão a i mpr essão que j á não t emmai s cr ença G7 C Emf ez de f abr i car r emédi os pr a cur ar o t édi o e out r as doenças G7 C I nvent amar mas de hi dr ogêni o usamo seu gêni o f abr i cando bombas C Introdução Dm C G7 Mas não se esqueça que por mai s que cr esça per ant e Deus qual quer gi gant e t omba. G7 C O nosso mundo é umespel ho que r ef l et e sempr e a r eal i dade G7 C Quemf or ma vi nha, col he uva e quempl ant a chuva col he t empest ade G7 C No t empo que J esus vi vi a el e di sse uma di a e não f oi a esmo Dm C G7 C Que nest e mundo onde a mal dade i nf est a t udo que não pr est a mor r e por si mesmo. Índice 67 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Escolta de vagalumes • Sérgio Reis • Tom: A Intro: (A) Bm E7 A D E7 A A E7 F#m A7 Vol t ando pr a mi nha t er r a eu r enasci D A7 D Nos anos que f i quei di st ant e acho que mor r i E7 D A Mor r i de saudade dos pai s i r mãos e companhei r os E7 Ao cai r da t ar de no vel ho t er r ei r o D A Agent e cant ava as mai s l i ndas canções E7 D A Vi ol a af i nada e na voz duet o per f ei t o E7 Lá eu não cant ava doí a meu pei t o D E7 A Na ci dade gr ande só t i ve i l usões REFRÃO E E7 F#m Mas vol t ei , mas vol t ei , eu vol t ei E7 D A E ao passar na por t ei r a a mat a o per f ume E7 Eu f ui escol t ado pel os vagal umes D A Poi s er a uma l i nda noi t e de l uar E7 F#m Mas chor ei , mas chor ei , eu chor ei E7 D A Ao ver meus pai s meus i r mãos vi ndo ao meu encont r o E7 A f el i ci dade mi st ur ou meu pr ant o (D) (E7) A Como or val ho da noi t e dest e meu l ugar Intro: (A) Bm E7 A A7 D E7 A A E7 F#m A7 Ganhei di nhei r o l á f or a mas f oi t udo emvão D A7 D A nat ur eza é meu mundo, eu sou o ser t ão E7 D A Cor r er pel os campos f l or i dos f ei t o ummeni no E7 Esquecer as magoas e os desat i nos D A Que a vi da l á f or a me pr opor ci onou E7 D A Ouvi r sabi á cant ando e a j ur i t i E7 E a f el i ci dade de umbem- t e- vi (D) (E7) A Que par ece di zer meu ami go vol t ou Índice 68 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Filho de peão • Sérgio Reis • Tom: D D D7 G Eh, i r mão. . . eh! I r mão A7 G D Eu sou nasci dos das ver edas do ser t ão D7 G Eh! I r mão. . . Eh! I r mão A7 D Eu sou val ent e, eu sou f i l ho de peão. D Por aquel as cer cani as A7 Mui t as l éguas per cor r i a no meu bel o al azão G Labi r i nt os e enr edos A7 D A7 D Eu t omava por br i nquedo dent r o da escur i dão. A pi nt ada amoi t ada Am D7 G Eu pegava de emboscada seml evar umar anhão F#m Caval gava noi t e i nt ei r a B7 Em A7 D Semper der a est r i bei r a, semt emer assombr ação. D Dent r o dessas mi nhas vei as A7 Cor r e sangue coma ar ei a do bendi t o chão cabocl o G O meu pai emensi nou A7 D A7 D Fazer t udo comamor mas se pr eci so, dar o t r oco. Quando meu f i l ho cr escer Am D7 G Quer o vê- l o apr ender o que meu pai me ensi nou F#m Quando eu emaposent ar B7 Em A7 D Pr a el e quer o dei xar o l aço do seu amor . D Nos cer r ados, nas Campi nas A7 Eu most r ava mi nha gi nga ao l açar umboi mat r ei r o G Se aboi ada est our ava A7 D A7 D Numi nst ant e eu aj unt ava por eu ser bomboi adei r o De uma coi sa eu ando cer t o Am D7 G Mesmo l onge eu est ou per t o daquel e t empo que f oi . . . F#m Quando por Deus eu f or chamado B7 Em A7 D Eu quer o ser t r anspor t ado numvel ho car r o de boi . Índice 69 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Filho pródigo • Sérgio Reis • Tom: A A Bm Eu t i nha bomgado de cor t e, eu t i nha bomgado l ei t ei r o E7 A Eu t i nha umcaval o bai o, e umabundant e cel ei r o Bm Eu er a mui t o r espei t ado, eu f ui campeão de r odei o E7 A A7 E por t odas as r edondezas, quer i amouvi r meus consel hos D E7 Por causa de umpar de ol hos, azui s cl ar os como o l uar D A E7 Eu di sse: - Meu pai vou embor a, eu vou pr ocur ar D E7 A E7 A Semel a não posso f i car A Bm Andei l ado a l ado coma mor t e, por est e mundo a vagar E7 A Eu que er a ami go da sor t e, f ui companhei r o do azar Bm Ent ão me t or nei vagabundo, a dor e a f ome chegou E7 A A7 Comi mal t r api l ho i mundo, o pão que o di abo amassou D E7 Depoi s de mui t as andanças, encont r ei - me comel a numbar D A E7 Sor r i ndo e bebendo comout r os, naquel e l ugar D E7 A E7 A Deci di que eu i a vol t ar A Bm Ao l ongo do cami nho da vol t a, a ver gonha e a sol i dão E7 A Semsaber se ser i a bem- vi ndo, por meus pai s e t ambémmeus i r mãos Bm Ao l onge avi st ei mi nha casa, bat eu f or t e o meu cor ação E7 A A7 O pr ant o escor r eu emmeu r ost o, mol hando a poei r a do chão D E7 Meu pai comseus br aços aber t os, me di sse meu f i l ho vol t ou D A E7 Tr ês di as t r ês noi t es de f est a o si no t ocou D E7 A E7 A Anunci ando que a paz r et or nou Índice 70 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Garça branca • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: D A E7 A A E7 A Avi st ei a gar ça br anca na hor a do escur ecer E7 A Bat endo asas ser enas nas mar gens do r i o Ti et e D A Quemme der a se eu pudesse par t i r j unt o comvocê E7 A Pr a buscar meu benzi nho que t ant o me f ez sof r er . Introdução A E7 A A gr aça br anca sumi u e nunca mai s el a vol t ou E7 A Me l embr o do meu benzi nho na hor a que me dei xou. . . D A Foi umdi a mui t o t r i st e, passar ada não cant ou E7 A Saudade, mui t a saudade nest e meu pei t o f i cou. Introdução A E7 A Fosse coi sa que eu pudesse t ambémquer i a voar E7 A Pr a i r comgar ça br anca aonde meu bemest á ? D A Mas não t enho esse poder pr eci so me conf or mar E7 A D A Sozi nho, eu vou vi vendo esper ando el a vol t ar . Índice 71 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • João carreiro • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: A E7 A E7 O meu nome é J oão Car r ei r o conheci do no l ugar A Eu vou cont ar mi nha hi st ór i a pr a vocês não duvi dar ; E7 J á est ou vel ho, est ou cansado, j á não posso car r ear , A Mas o gal o quando mor r e dei xa as penas por si nal . E7 No t empo que eu f ui car r ei r o mui t a f i gur a eu f azi a A Comdoze j unt as de boi , cabeçal ho at é a gui a, E7 J oão car r ei r o er a f al ado, conheci do emdemasi a A Introdução Quando el e ent r ava na vi l a, o povo t odo sabi a! E7 Comas dozes j unt as de boi cami nhava sossegado, A O car r o do J oão Car r ei r o t i nha umcant ar apai xonado E7 Di st ânci a de l égua e mei a quando subi a o cer r ado A Os doi s cocões r angedor f azi a umduet o chor ado. E7 Par el ha do cabeçal ho: Bei j a- Fl or e Manzambi nho A Par el ha de boi de gui a: For t al eza e cabocl i nho, E7 Na subi da cami nhava, Ri achão e Ri achi nho, A Introdução Vamos embor a Ser eno, par el ha de Passar i nho! E7 No r i acho da Gr aúna quando meu car r o par ava A Os ol hos de uma cabocl a meu cor ação cut ucava, E7 Na vol t a l á da ci dade de novo por l á passava A Os ol hos desse mal vada de novo me pr ovocava! E7 Assi mf i quemos umt empão, ci nco mês f i quemos assi m, A Eu comr ecei o del a, e el a commedo de mi m. E7 Umdi a cr i ei cor agem, f al ei comel a por f i m A Introdução Essa cabocl a chamava Cor i na Fl or do Al ecr i m! E7 O al ecr i mnão t emespi nho e é danado pr a chei r ar A E mesmo não t endo espi nho, al ecr i mpode magoar , E7 Cor i na Fl or do Al ecr i msó soube me j udi ar , A Me pr omet eu mi l vent ur as e só me t r ouxe penar - E7 Só t i ve umamor na vi da, t r i st eza vei o me dar A Fi quei vel ho apor r eado j á não posso car r ear . E7 J á cont ei a mi nha hi st ór i a ant es de out r o cont ar A Onde meu car r o passou f i cou r ast r o por si nal ! Índice 72 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • João de barro • Sérgio Reis • Tom: G G D7 G O J oão de Bar r o, pr a ser f el i z como eu D7 C G Cer t o di a r esol veu, ar r anj ar uma companhei r a D7 G No vai - e- vem, como bar r o da bi qui nha D7 C G El e f ez sua casi nha, l á no gal ho da pai nei r a D7 G D7 C D7 G Lai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á D7 G Toda manhã, o pedr ei r o da f l or est a D7 C G Cant ava f azendo f est a, pr a aquel a quemt ant o amava D7 G Mas quando el e i a buscar o r ami nho D7 C G Pr a const r ui r seu ni nho seu amor l he enganava D7 G D7 C D7 G Lai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á D7 G Mas como sempr e o mal f ei t o é descober t o D7 C G J oão de Bar r o vi u de per t o sua esper ança per di da D7 G Cego de dor , t r ancou a por t a da mor ada D7 C G Dei xando l á a sua amada pr esa pr o r est o da vi da D7 G D7 C D7 G Lai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á, l ai á D7 G Que semel hança ent r e o nosso f adár i o D7 C G Só que eu f i z o cont r ar i o do que o J oão de Bar r o f ez D7 G Nosso senhor , me deu f or ça nessa hor a D7 C G A i ngr at a eu pus pr a f or a por onde anda eu não sei Índice 73 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • KM 45 • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: C Em F G7 C Am F G No qui l omet r o 45 da cast el o, pr a quemvai no sent i do i nt er i or Em Am Quemol har par a a di r ei t a vê umpor t ão amar el o F G7 C G7 É al i , é al i que mor a o amor C Am F G No qui l omet r o 45 da cast el o, pr a quemvai no sent i do i nt er i or Em Am Quemol har par a a di r ei t a vê umpor t ão amar el o F G7 C É al i , é al i que mor a o amor F G A di st anci a não exi st e pr a quemama Em Am El a t emt oda bel eza das manhãs Dm G7 E os seus br aços que ao me ver pr o amor me chama F G7 Am Nosso amor , t emas cor es da r omã F G Am É al i , é al i que mor a o amor F G7 C É al i , é al i que mor a o amor BIS Índice 74 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Lembrança • Sérgio Reis • Tom: D I nt r o: G A7 D A7 D D A7 D Lembr ança por que não f oges de mi m| Me aj ude a ar r ancar do pei t o essa dor A7 D Af ast e meu pensament o e o seu | Por que vamos r evi ver esse amor A7 D Amando nós par ecemos i guai s | Eu t enho o meu l ar e el a t ambém A7 D D7 É t r i st e ser pr i si onei r o e sof r er | Sabendo que a l i ber dade não t em G A7 D A7 D D7 Vai , l embr ança não vol t es mai s, par a acal mar os meus ai s, dest e di l ema de dor G A7 D A7 D Vai , par a beml onge de mi m, não posso vi ver assi m, devo esquecer est e amor Introdução D A7 D Lembr ança j á i magi nast e o que é | Di st ant e doi s cor ações pal pi t ar A7 D Quer endo j unt os vi ver sempoder | Comout r a t er que vi ver semamar A7 D Enquant o você l embr ança não f or | É esse o nosso di l ema semf i m A7 D D7 Pensando nel a eu vi vo a sof r er | E el a t ambémsof r endo por mi m Introdução G A7 D A7 D D7 Vai , l embr ança não vol t es mai s, par a acal mar os meus ai s, dest e di l ema de dor G A7 D A7 D Vai , par a beml onge de mi m, não posso vi ver assi m, devo esquecer est e amor Índice 75 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Lenço perdido • Sérgio Reis • Tom: E I nt r o: (E B7 E B7) E B7 Na macega dest e meu campo, ai , ai quemachar uml enci nho é meu, E Bor dado nos quat r o cant os, ai , ai , que f oi meu bemquemme deu. A B7 E Não f oi ont em, nemagor a ai , ai , me deu no t empo passado, A B7 E Aquel a mão cor de r osa, ai , ai , de our o f ez o bor dado! Introdução E B7 Mi nha esper ança pr ocur a, ai , ai , o l enço do meu apego, E Di a cl ar o e noi t e escur a, ai , ai , quemama não t emsossego. A B7 E Só o meu l enço er a o ar mi nho, ai , ai , às vezes eu ci smo e penso: A B7 E Que a per di z f ez o seu ni nho, ai , ai , no ar mi nho do meu l enço. Introdução E B7 Que val e uml enço per di do, ai , ai , ai nda que est ej a bor dado, E Poi s o amor só t emsent i do, ai , ai , pr a quemama sendo amado. A B7 E Se el e sumi sse na poei r a, ai , ai , seus r est os agor a são: A B7 E Umvazi o na al gi bei r a, ai , ai , e umvazi o no cor ação. Introdução Índice 76 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Leva eu mãinha • Sérgio Reis • Tom: D I nt r o: E7 E F# E E A E Oh, l eva eu, Mãi nha A E Aqui não posso f i car A C#m Oh, l eva eu Mãi nha B7 A E Que a saudade f az chor ar . A E A E Tenho di nhei r o nos sonhos, t enho ami gos t ambém A C#m B7 E Mas di st ant e dos t eus ol hos eu me vej o semni nguém A E A E O mor ango dos t eus l ábi os col or i u a mi nha sor t e A C#m B7 E O sabor da t ua boca f az o sangue cor r er f or t e. A E A E De r epent e agor a chove nas caat i ngas do ser t ão A C#m B7 E E vai o pr ant o dos meus ol hos que al agou a pl ant ação A E A E É t r i st eza que emenchar ca, é saudade que consome A C#m B7 E Umcacho dos t eus cabel os f az eu me sent i r mai s homem. A E A E Se você vol t ar agor a ganhar a meu cor ação A C#m B7 E Vi ver á umnovo sonho, sel ar a nossa uni ão A E A E Peço a Deus que sej a br eve a cl ar eza dessa chama A C#m B7 E Que eu quer o mor r er vel hi nho nos br aços de quemma ama. Índice 77 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Mágoa de boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: I nt r o: G A7 D A7 D A7 G D A7 D Ant i gament e nem em sonho exi st i a t ant as pont es sobr e os r i os nem asf al t o nas est r adas A7 G D A7 D D7 A gent e usava quat r o ou ci nco si nuei r os pr a t r azer os pant anei r os no r odei o da boi ada D7 G D Em A7 D Mas hoj e emdi a t udo é mui t o di f er ent e o pr ogr esso nossa gent e nem sequer f az uma i déi a G A7 D G A7 D Que ent r e out r os f ui peão de boi adei r o por esse chão br asi l ei r o os her ói s da epopéi a A7 G D A7 D Tenho saudade de r ever nas cur r ut el as as moçi nhas nas j anel as acenando uma f l or A7 G D Por t udo i sso eu l ament o e conf esso que a mar cha do pr ogr esso é a mi nha gr ande dor G D EM A7 D D7 Cada j amant a que eu vej o car r egada t r anspor t ando uma boi ada j á me aper t a o cor ação G A7 D G A7 D E quando ol ho mi nha t r ai a pendur ada de t r i st eza dou r i sada pr a não chor ar de pai xão Intro: g a7 d a7 d A7 G D A7 D O meu caval o r el i nchando campo a f or a cer t ament e t ambém chor a na mai s t r i st e sol i dão A7 G D A7 D D7 Meu par de espor as meu chapéu de aba l ar ga uma br uaca de car ga o ber r ant e e o f acão G D EM A7 D D7 O vel ho bast o o meu l aço de mat ei r o o pol aco e o car guei r o o meu l enço e o gi bão G A7 D A7 D Ai nda r est a a guai aca sem di nhei r o dest e pobr e boi adei r o que per deu a pr of i ssão A7 G D A7 D Não sou poet a, sou apenas um cai pi r a e o t ema que me i nspi r a é a f i br a de peão A7 G D A7 D D7 Quase chor ando i mbuí do nest a mágoa r abi squei est as pal avr as e sai u est a canção D7 G D EM A7 D Canção que f al a da saudade das pousadas que j á f i z coma peonada j unt o ao f ogo de umgal pão G A7 D A7 D Saudade l ouca de ouvi r umsommanhoso de umber r ant e pr egui çoso nos conf i ns do meu ser t ão. Índice 78 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Menino da porteira • Sérgio Reis • Tom: A A Toda vez que eu vi aj ava E7 Pel a est r ada de Our o Fi no De l onge eu avi st ava A A f i gur a de ummeni no Que cor r i a abr i r a por t ei r a E7 Depoi s vi nha me pedi ndo Toque o ber r ant e seu moço D E7 A Que é pr a eu f i car ouvi ndo D Quando a boi ada passava E7 E a poei r a i a bai xando Eu j ogava uma moeda A El e sai a pul ando Obr i gado boi adei r o E7 Que Deus vá l he acompanhando Pr a' quel e ser t ão af or a D E7 A Meu ber r ant e i a t ocando E7 A E7 A E7 A E7 A Nos cami nhos dest a vi da E7 Mui t o espi nho eu encont r ei Mas nenhumcaso mai s t r i st e A Do que est e eu passei Na mi nha vi agemde vol t a E7 Qual quer coi sa eu ci smei Vendo a por t ei r a f echada D E7 A O meni no não avi st ei D Apeei do meu caval o E7 Numr anchi nho à bei r a chão Vi uma mul her chor ando A Qui s saber qual a r azão Boi adei r o vei o t ar de E7 Vej a a cr uz no est r adão Quemmat ou o meu f i l hi nho D E7 A Foi umboi semcor ação E7 A E7 A E7 A E7 A A Lá pr a banda de Our o Fi no E7 Levando gado sel vagem Quando passo na por t ei r a A At é vej o a sua i magem O seu r angi do t ão t r i st e E7 Mai s par ece uma mensagem Daquel e r ost o t r i guei r o D E7 A desej ando- me boa vi agem DA cr uzi nha do est r adão E7 Do meu pensament o não sai Eu j á f i z umj ur ament o A Que não esqueço j amai s Nemque o meu gado est our e E7 Que eu pr eci se i r at r ás Nesse pedaço de chão D E7 A Ber r ant e eu não t oco mai s E7 A E7 A E7 A E7 A Índice 79 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Meu sítio, meu paraíso • Sérgio Reis • Tom: E I nt r o: B7 A E B7 E Quant o mai s o t empo passa mai s aument a a vont ade B7 De dei xar est a saudade e vol t ar pr o i nt er i or No l ugar da f umacei r a, est a vi da agi t ada E Vou andar pel a i nver nada e sent i r o chei r o da f l or . F#7 B7 É i sso que vou f azer não est ou mai s i ndeci so A B7 E Introdução Vol t o a vi ver no mat o, meu si t i o, meu par aí so. E De manhã quando eu l evant o, não me l evant o sozi nho B7 Poi s escut o os passar i nhos al egr ando a madr ugada. Sei que vou l á pr o cur r al r ecol ho as vacas l ei t ei r as E Eu ador o a bar ul hei r a no mugi r da bezer r ada. F#7 B7 É i sso que vou f azer não est ou mai s i ndeci so A B7 E Introdução Vol t o a vi ver no mat o, meu si t i o, meu par aí so. E Quando é de t ar dezi nha pego a t r al ha de pescar B7 Coma mat ul a no embor nal eu vou l á pr o r i bei r ão ? J ogo o f ar el o no poço e a pei xar ada se assanha E E eu que conheço a manha pego pei xe de mont ão. F#7 B7 É i sso que vou f azer não est ou mai s i ndeci so A B7 E Introdução Vol t o a vi ver no mat o, meu si t i o, meu par aí so. E Aos domi ngos l á no si t o é daqui bemdi f er ent e B7 A gent e passa cont ent e r odeado de ami gos ? Pescando, j ogando a mal ha, oh, quant a f el i ci dade E É por i sso que a saudade at é hoj e est á comi go. F#7 B7 É i sso que vou f azer não est ou mai s i ndeci so A B7 E Introdução Vol t o a vi ver no mat o, meu si t i o, meu par aí so. Índice 80 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Na estrada do sonho • Sérgio Reis • Tom: G I nt r o: G G Agar r ei mi nha mochi l a, mi nha vi ol a cai pi r a D7 Car r eguei comi go pr a espant ar a dor Embar quei numcar r ossel , G Umval ent e menest r el , mi t o de poet a e desbr avador . Embusca de umpar aí so G7 C Onde não f osse pr eci so mat ar , nemmor r er par a sobr evi ver G Onde cr i ança não passasse f ome D7 Onde o homemnão mat asse o homem G Eu cami nhava par a uml ugar t r anqüi l o que nemsei di zer ! Introdução G A vi agemeu segui a, eu cant ava, eu sor r i a D7 A f el i ci dade me acompanhou, Comamor e comcar i nho eu segui a par a umcant i nho G Mai s l i ndo do mundo onde Deus f i cou. Onde o céu é mai s azul , onde a nat ur eza cant a G7 C E a paz campei a sobr e aquel e chão; G Meu amor me abr açava D7 E semquer er acor dava G Poi s eu sonhava que vol t ava l á pr o meu ser t ão D7 G Ah, eu sonhei D7 G Naquel e l ugar boni t o eu er a umr ei Bi s Índice 81 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • O menino da gaita • Sérgio Reis • Tom: A A E7 D A Er a umr apaz. . . Ol hos cl ar os bemazui s E7 D A A7 Andava só. . . Comuma gai t a emsua mão D A E7 Ouça sua l i nda canção. . . Ol hos t r i st es no chão D A D A A7 E cami . . . nha sozi . . . . nho D A E7 Ouça l á vai el e a t ocar . . . Not as t r i st es no ar D E7 A É assi mque pede amor E7 D A Cami nha só, ni nguémsabe de onde vem E7 D A A7 Tr i st e a t ocar , pel a r ua semni nguém D A E7 Sent e uma l ágr i ma vem, o seu r ost o mol har D A D A A7 Como a chu. . . va que ca. . . i D A E7 Ouça l á vai el e a t ocar . . . Not as t r i st es no ar D E7 A É assi mque pede amor ( t oca t oca só pr a mi m) Solo de gaita D A E7 Ouça sua l i nda canção. . . Ol hos t r i st es no chão D A D A E cami . . . nha sozi . . . nho D A E7 Ouça l á vai el e a t ocar . . . Not as t r i st es no ar D E7 A É assi mque pede amor ( t oca, t oca só pr a mi m) Índice 82 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • O rio de lágrimas (O Rio de Piracicaba) • Sérgio Reis • Tom: D D A D O Ri o de Pi r aci caba vai j ogar água pr a f or a A D Quando chegar a água dos ol hos de al guémque chor a A D Lá no bai r r o que eu mor o só exi st e uma nascent e A D A nascent e dos meus ol hos j á f or mou água cor r ent e G D Per t i nho da mi nha casa j á f or mou uma l agoa A D Coml ágr i ma dos meus ol hos por causa de uma pessoa D A D O Ri o de Pi r aci caba vai j ogar água pr a f or a A D Quando chegar a água dos ol hos de al guémque chor a A D Eu quer o apanhar uma r osa. mi nha mão j á não al cança A D Eu chor o desesper ado i gual zi nho uma cr i ança G D Duvi do al guémque não chor e pel a dor de uma saudade A D Quer o ver quemque não chor a quando ama de ver dade D A D O Ri o de Pi r aci caba vai j ogar água pr a f or a A D Quando chegar a água dos ol hos de al guémque chor a Índice 83 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Os três boiadeiros • Sérgio Reis • Tom: G G Vi aj ando, nas est r adas G7 C Zé Rol ha na f r ent e t ocando ber r ant e chamando a boi ada D7 G Em O Chi qui nho, sempr e do l ado Am D7 G Di st r ai ndo o gado t omando cui dado nas encr uzi l hada Am D7 G D7 G E a gent e vi vi a, t ocando a boi ada G Mas umdi a, na i nver nada G7 C Deu uma t r ovoada uma desl i zada o gado est our ou D7 G Em Nesse di a, mor r eu Zé Rol ha Am D7 G Cai u do caval o f oi dent r o do val o o gado pi sou Am D7 G D7 Fi quei eu e o Chi qui nho, t ocando a boi ada G NumDomi ngo, de r odei o G7 C Chi qui nho bebeu, não me obedeceu e t omou o pi cadei r o D7 G Em Numr el ance, api êi da r ês Am D7 G A pat a t r emeu mas numpul o que deu mat ou meu companhei r o Am D7 G D7 Eu f i quei sozi nho, t ocando a boi ada G Vi aj ando, nas est r adas G7 C Não t oco ber r ant e nemvej o l á adi ant e meus doi s companhei r o D7 G Em Dest e t r i o, f i cou saudade Am D7 G E emt oda ci dade o povo per gunt a dos t r ês boi adei r os Am D7 G Eu f i quei sozi nho, t ocando a boi ada Am D7 G D7 G Eu f i quei sozi nho, t ocando a boi ada Índice 84 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Panela velha • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: A7 D A E A - 2X A E Tô de namor o comuma moça sol t ei r ona, A a boni t ona quer ser mi nha pat r oa, os E meus par ent es j á est ão me cr i t i cando est ão f al ando A A7 D que el a é mui t o cor oa, el a é madur a j á t emmai s de t r i nt a anos mai s par a mi mo A que i mpor t a é a pessoa, A E A não i nt er essa se el a é cor oa panel a vel ha é que f az comi da boa. A7 D A E A - 2 X A E Meni na nova é mui t o bommai s met e medo não A t emsegr edo e vi ve f al ando a t oa eu E só conf i o emmul her commai s de t r i nt a, A A7 D sendo di st i nt a a gent e el a per doa, par a o capr i cho pode ser de qual quer r aça, ser af r i cana, i t al i ana A A E ou al emoa, não i nt er essa se el a é cor oa A panel a vel ha é que f az comi da boa A7 D A E A - 2 X A E A nossa vi da começa aos quar ent a anos, A nasce os pl anos do f ut ur o da pessoa, E quemcasa cedo l ogo f i ca separ ado, A A7 D por que a vi da de casado as vezes enj oa, dona de casa A t emque ser mul her madur a, por que ao cont r ár i o o pr obl ema se amont oa, A E A não i nt er essa se el a é cor oa panel a vel ha é que f az comi da boa A7 D A E A - 2 X A E A Vou me casar par a ganhar o seu car i nho, vi ver sozi nho a gent e desacossoa e o E A A7 gaúcho semmul her não val e nada é que nempei xe vi ver f or a da l agoa, D t o r esol vi do vou A cont r ar i ar meus par ent es aquel a gent e que vi ve f al ando a t oa, A E A não i nt er essa se el a é cor oa panel a vel ha é que f az comi da boa Índice 85 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Peão de boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: A I nt r o: A G D A D Sou umPeão de Boi adei r o G D Pr ocur ando paz D G D O cami nho das est r el as eu dei xei pr a t r ás G D G Vou segui ndo nest e mundo, nest a sol i dão G D G Eu e meu caval o, est r ada de chão D Vou pensando nel a, t r i st e i l usão A Quer o ser o seu ami go G Ser o seu abr i go t udo que l he f al t a D Ser o seu Peão A Quer o est ar sempr e ao seu l ado G Ter o seu per f ume Ser o seu amado D A E não sent i r ci úme, ci úme D G D Sou Peão de Boi adei r o amando demai s D G D Eu que não acr edi t ava umdi a ser capaz G D G E se esse amor exi st e pode conf essar D G Não me dei xe t r i st e bast a umol har D Par a que eu si nt a que o amor nasceu Índice 86 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pinga ni mim • Sérgio Reis • Tom: G G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m G Lá No Bai r r o Onde Eu Mor o t emAl guémQue Eu Ador o D7 El a é mi nha i l usão Pr a aument ar meu cast i go C Meu amor br i gou comi go. D7 G Me dei xou na sol i dão Por i ncr í vel que Par eça G7 El a f ez mi nha cabeça C Est ou mor r endo de pai xão G Pr a Cur ar O meu Despei t o D7 Vou met er pi nga no pei t o G Suf ocar meu cor ação G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G D7 G D7 G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m G Eu Est ou Apai xonado mui t o Doi do Enci umado, D7 Daquel a l i nda mul her Meu sent i ment o é pr of undo, C Não quer o nada no mundo, D7 G Se El a Não Me Qui ser est ou Amando Demai s G7 Esquecê- l a não sou capaz, C Eu pr eci so dar umj ei t o. G Se eu vej o emout r os br aços, D7 Vou f azer umt al r egaço G E met er pi nga no meu pei t o, G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m G D7 Nest a casa t emgot ei r a G D7 G Pi nga ni mi m, pi nga ni mi m, pi nga ni mi m Índice 87 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pingo D`água • Sérgio Reis • Tom: D D A7 G Gbm Eu f i z pr omessa, pr a que Deus mandasse chuva B7 Em A7 D Pr a cr escer a mi nha r oça e vi ngar a cr i ação A7 G Gbm Poi s vei o a seca, e mat ou meu caf ezal B7 Em A7 D Mat ou t odo o meu ar r oz e secou t odo al godão A7 G Gbm Nessa col hei t a, meu car r o f i cou par ado B7 Em A7 D Mi nha boi ada car r ei r a, quase mor r e sempast ar A7 G Gbm Eu f i z pr omessa, que o pr i mei r o pi ngo d´água B7 Em A7 D Eu mol hava a f l or da sant a, que t ava emf r et e do al t ar A7 G Gbm Eu esper ei , uma semana o mês i nt ei r o B7 Em A7 D A r oça t ava t ão seca, dava pena at é de ver A7 G Gbm Ol hava o céu, cada nuvemque passava B7 Em A7 D Eu da sant a me al embr ava, pr a pr omessa não esquecer A7 G Gbm Empouco t empo, a r oça f i cou vi çosa B7 Em A7 D A cr i ação j á past ava, f l or esceu meu caf ezar A7 G Gbm Fui na capel a, e l evei t r ês pi ngos d´água B7 Em A7 D A7 D Umf oi o pi ngo da chuva, doi cai u do meu ol har Índice 88 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Poeira • Sérgio Reis • Tom: E Intro: E7 A B7 A E E7 A B7 E E B7 A E O carro de boi lá vai gemendo lá no estradão B7 E D E Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no chão A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 A E Olha seu moço a boiada, em busca do ribeirão B7 E D E Vai mugindo, vai ruminando, cabeças em confusão A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 E Olha só o boiadeiro montado em seu alazão B7 E D E Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mão A E A E D Seu rosto é só poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 A E Barulho de trovoada coriscos em profusão B7 E D E A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão A E A E D Virando em lama poeira poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão B7 A E Poeira entra em meus olhos, não fico zangado não B7 E D E Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o chão A E A E D Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira E A E D E Poeira do meu sertão, poeira do meu sertão, poeira Poeira do meu sertão Índice 89 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Recordação • Sérgio Reis • Tom: C C G7 C A7 Dm Amar gur ado pel a dor de uma saudade f ui ver de novo o r ecant o onde eu nasci F G7 C Dm G7 C Onde passei mi nha bel a moci dade, vol t ei chor ando da t r i st eza que sent i G7 C A7 Dm Vi a campi na que eu br i ncava commani nho vi a pal mei r a que meu vel ho pai pl ant ou F G7 C A7 Dm G7 C Chor ei demai s comsaudades do vel hi nho que deus no céu mui t os anos j á l evou C G7 C E o onde est ão meus est i mados companhei r os A7 Dm G7 C Se f or amt ant os j anei r os desde que dei xei meus pai s G7 C Adeus l agoa poço ver de da esper ança A7 Dm G7 C Meus t empi nhos de cr i ança que não vol t a nunca mai s C G7 C A7 Dm Meu pé de cedr o desf ol hado j á semvi da f i nal amar go de uma r ósea esper ança F G7 C Dm G7 C O monj ol i nho quer o ouvi r sua bat i da a embal ar a mi nha al ma de cr i ança G7 C A7 Dm Manso r egat o que br ot ava ao pé da ser r a saudosa f ont e que al egr ava meu vi ver F G7 C Dm G7 C Adeus pai sagemcéu azul da mi nha t er r a r i ncão quer i do eu hei de amar - t e at é mor r er Índice 90 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Tardes morenas de Mato Grosso • Sérgio Reis • Tom: G I nt r o: A7 D A7 D C Bm D7 G G D7 G Coma r ai nha do meu dest i no f ui conhecer o j ar di mde Al á D7 G Eb D Onde nas f l or es de madr ugadas ai nda cant amos sabi ás G Dm G7 C Tar des mor enas de Mat o Gr osso a paz do mundo achei por l á Am G Ar vor es l i ndas e bemcui dadas E7 A7 D7 G Sol t ando f l or es amar el adas sobr e as cal çadas de Cui abá A7 D A7 D Domi ngo t r i st e da despedi da chor a vi ol a l á no Cr espi m D7 G D7 G Dei xei o Mat o Gr osso do Nor t e e pel a Deusa chor ando eu vi m F C Dm C Eu f i z pr a el a umsi mpl es ver so, o uni ver so sor r i u pr a mi m D7 G Mi nha vi ol a br i l hou nos campos Eb D7 G Devi do aos bandos de pi r i l ampos nos ver des campos de l á Coxi m G D7 G A novo aur or a t ão r adi osa acont eceu e segui al ém D7 G Eb D EmCampo Gr ande passei pensando por que ser á quer o out r o al guém G Dm G7 C Mai s umamor assi mr epent i no as vezes val e por mai s de cem Am G Tr at ei do modo t ão capr i choso E7 A7 D7 G Aquel e l i ndo r ost o f or moso, ol har manhoso de quemquer bem A7 D A7 D Adeus r ai nha mat ogr ossense não sei se f oi meu bemou meu mal D7 G D7 G Só sei que nunca na mi nha vi da eu conheci out r o amor i gual F C Dm C Adeus gat i nha t ão car i nhosa est at ua vi va escul t ur al D7 G Adeus meni na de f al a f r anca Eb D7 G Que t ema gr aça pur eza e panca da gar ça br anca do pant anal ! Índice 91 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Tristeza do Jeca • Sérgio Reis • Tom: E I nt r o: A G#m C#7 F#m B7 E A G#m C#7 F#m B7 E A B7 E B7 E Nest es ver sos t ão si ngel os, mi nha bel a, meu amor A B7 E B7 E E7 Pr a você quer o cont ar o meu sof r er e a mi nha dor A G#m C#7 F#m Eu sou como o sabi á quando cant a, é só t r i st eza B7 E Desde o gal ho onde el e est á. B7 E Nest a vi ol a eu cant o e gemo de ver dade B7 E Cada t oada r epr esent a uma saudade A B7 E B7 E Eu nasci , naquel a ser r a numr anchi nho a bei r a chão, A B7 E B7 E E7 Todo chei o de bur acos onde a l ua f az cl ar ão A G#m C#7 F#m Quando chega a madr ugada l á no mat o, a passar ada B7 E Pr i nci pi a umbar ul hão, B7 E Nest a vi ol a eu cant o e gemo de ver dade B7 E Cada t oada r epr esent a uma saudade A B7 E B7 E Lá no mat o t udo é t r i st e, desde o j ei t o de cant ar A B7 E B7 E E7 Ser t anej o quando cant a t emvont ade de chor ar A G#m C#7 F#m E o chor o que vai cai ndo devagar vai se sumi ndo B7 E Como as águas vão pr o mar B7 E Nest a vi ol a eu cant o e gemo de ver dade B7 E Cada t oada r epr esent a uma saudade B7 E Nest a vi ol a eu cant o e gemo de ver dade B7 E Cada t oada r epr esent a uma saudade Índice 92 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Uirapuru • Sérgio Reis • Tom: C7 I nt r o: C7 F G7 C Refrão C7 F Ui r apur ú, ui r apur ú, G7 C Ser est ei r o cant ador do meu ser t ão C7 F Ui r apur ú, ui r apur ú, G7 C El e cant a as mágoas do meu cor ação! F A mat a i nt ei r a f i ca muda ao seu cant ar G7 F C Tudo se cal a pr a ouvi r sua canção F C F Que vai ao céu numa sent i da mel odi a G7 C Vai a Deus emf or ma t r i st e de or ação! Refrão C F Se Deus ouvi sse o que l he sai do cor ação G7 F C Ent ender i a que é de dor , sua canção F C F E dos t eus ol hos t ant o pr ant o r ol ar i a G7 C Que dar i a pr a sal var o meu ser t ão! Índice 93 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Um homem rico • Sérgio Reis • Tom: C I nt r o: F G7 C G7 C F C C Umhomemr i co de uma ci dade G7 Dono de i ndúst r i a e pr opr i edades F G7 Ti nha de t udo que o di nhei r o compr ava C Só l he f al t ava a f el i ci dade. Fal ou comumsábi o que l he deu umconsel ho C7 F Vá a pr ocur a at é encont r ar C Umhomemf el i z cont ent e cant ando, peça a el e G7 C Sua cami sa que a f el i ci dade você vai achar . D7 G Buscou emseu mei o, mas não encont r ou F G7 C O homemque o sábi o havi a f al ado G7 Mandou seu chof er segui r por est r ada F G7 C Sent i ndo- se t r i st e e desani mado. G7 Er a umdi a quent e e o sol cast i gava F G7 C Par ar amna sombr a pr a se r ef r escar C7 F Ol hando pr a ser r a vi r amt r abal hando G7 C Introdução Umcabocl o f el i z, poi s est ava a cant ar . C Subi ndo a onde o cabocl o cant ava G7 Par a a sua cami sa pedi r F G7 Mas ao chegar per t o é que vi u que o pobr e C Não t i nha cami sa nempar a vest i r . Ti nha as cost as quei mada do sol C7 F Rost o cansado banhando emsuor ? C Cant ando most r ava que a f el i ci dade G7 C Só é encont r ada onde exi st e amor . D7 G O r i caço vendo o quadr o si ngel o F G7 C Daquel e cabocl o e a si mpl i ci dade G7 O seu cor ação bat eu f or t e emseu pei t o F G7 C A f el i ci dade el a t i nha encont r ado. G7 E na humi l dade de umsi mpl es cabocl o F G7 C Foi que o homemr i co ent ão compr eendeu C7 F Que o gest o mai s nobr e do r i co ou do pobr e G7 C Emt udo na vi da é dar gr aças a Deus. Índice 94 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Você vai gostar (casinha branca) • Sérgio Reis (versão) • Tom: AM Am E7 Fi z uma casi nha br anca l á no pé da ser r a pr a nós doi s mor ar Am Fi ca per t o da bar r anca, do r i o Par aná A7 Dm O l ugar é uma bel eza eu t enho cer t eza você vai gost ar Am E7 Am Fi z uma capel a, bemdo l ado da j anel a pr a nós doi s r ezá A E7 Quando f or di a de f est a você vest e o seu vest i do de al godão A Quebr o o meu chapéu na t est a, par a ar r emat ar as coi sas do l ei l ão D C7 Fm Sat i sf ei t o vou l evar você de br aço dado at r ás da pr oci ssão D A E7 A E7 A Vou commeu t er no r i scado, uma f l or do l ado e meu chapéu na mão BIS Índice 95 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Índia • Cascatinha e Inhana • Tom: Am Am Í ndi a t eus cabel os no ombr os caí dos Dm Am Negr os como a noi t e que não t eml uar Am Teus l ábi os de r osa par a mi msor r i ndo Dm Am 5 - 52 - 53 E a doce mei gui ce desse t eu ol har Dm Am Í ndi a da pel e mor ena E7 A6 Tua boca pequena, eu quer o bei j ar Bm E7 A6 Í ndi a, sangue Tupi / Tens o chei r o da f l or Ebº Bm Vemque eu quer o t e dar E7 A 42 - 41 - 4 - 54 - Am Todo o meu gr ande amor Am Quando eu f or embor a par a bemdi st ant e Dm Am E chegar a hor a de di zer - t e adeus Am Fi ca nos meus br aços só mai s umi nst ant e Dm Am 5-52-53 Dei xa os meus l ábi os se uni r emaos t eus Dm Am Í ndi a l evar ei saudade E7 A6 Da f el i ci dade que você me deu Bm E7 A6 Í ndi a a t ua i magem/ Sempr e comi go vai Ebº Bm E7 A Dm A Dent r o do meu cor ação/ Todo o meu Par aguai Índice 96 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Meu primeiro amor • Cascatinha e Inhana • Tom: Em I nt r o: F#7 B7 E Em Saudade, pal avr a t r i st e, B7 Quando se per de umgr ande amor Na est r ada l onga da vi da, Em Eu vou chor ando a mi nha dor I gual uma bor bol et a, B7 Vagando t r i st e por sobr e a f l or C Teu nome sempr e emmeus l ábi os, B7 I r ei chamando por onde f or E Você nemsequer se l embr a E7 Am De ouvi r a voz desse sof r edor Em Que i mpl or a por t eu car i nho, B7 E Só umpouqui nho do seu amor Meu pr i mei r o amor , t ão cedo acabou, F#m Só a dor dei xou nesse pei t o meu B7 F#m Meu pr i mei r o amor , f oi como uma f l or , B7 E Que desabr ochou e l ogo mor r eu E7 Nest a sol i dão, semt er al egr i a, A O que me al i vi a são meus t r i st es ai s Am E D C#7 São pr ant os de dor , que dos ol hos caem F#7 B7 É por que bemsei , quemeu t ant o amei E Não ver ei j amai s Índice 97 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Colcha de retalhos • Cascatinha e Inhana • Tom: E E Aquel a col cha de r et al hos que t u f i zest e B7 J unt ando pedaço empedaço f oi cost ur ada Ser vi u par a nosso abr i go emnossa pobr eza E B7 E E7 Aquel a col cha de r et al hos est á bemguar dada A Agor a na vi da r i ca que est as vi vendo E Ter ás como agasal ho col cha de cet i m B7 Mas quando chegar o f r i o no t eu cor po enf er mo E B7 Tu hás de l embr ar da col cha e t ambémde mi m E Eu sei que hoj e não t e l embr as dos di as amar gos B7 Que j unt o de mi mf i zest e uml i ndo t r abal ho E nessa sua vi da al egr e t ens o que quer es E B7 E E7 Eu sei que esquecest e agor a a col cha de r et al hos A Agor a na vi da r i ca que est as vi vendo E Ter ás como agasal ho col cha de cet i m B7 Mas quando chegar o f r i o no t eu cor po enf er mo E B7 E Tu hás de l embr ar da col cha e t ambémde mi m Índice 98 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Flor do cafezal • Cascatinha e Inhana I nt r o: A7 D A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal A D A D Ai meni na, meu amor , br anca f l or do caf ezal A D A D Ai meni na, meu amor , br anca f l or do caf ezal A G D Er a f l or ada, l i ndo véu de br anca r enda A7 D Se est endeu sobr e a f azenda, i gual a ummant o nupci al A G D E de mãos dadas f omos j unt os pel a est r ada A7 D Toda br anca e per f umada, f i na f l or do caf ezal A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal A D A D Ai meni na, meu amor , br anca f l or do caf ezal A D A D Ai meni na, meu amor , br anca f l or do caf ezal A G D Passa- se a noi t e vemo sol ar dent e br ut o A7 D Mor r e a f l or e nasce o f r ut o no l ugar de cada f l or A G D Passa- se o t empo emque a vi da é t odo encant o A7 D Mor r e o amor e nasce o pr ant o, f r ut o amar go de uma dor A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal A7 D Meu caf ezal emf l or , quant a f l or meu caf ezal Introdução Índice 99 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Na casa branca da serra • Cascatinha e Inhana – Vicente Celestino • Tom: C C G7 C Eº Na casa br anca da ser r a Dm Dº C C#º Onde eu f i cava hor as i nt ei - r as Bbº Eº F7M F#º Ent r e as esbel t as pal mei - r as G7 Dº C C7 Fi cast e cal ma e f el i z F7M F#º C C#º Tudo emmeu pei t o me des- t e Dm Dº C C#º Quando eu pi sei na t ua t er - r a F7M F#º C C#º Depoi s de mi mt e esqueces- t e G7 G/B C C#º Dm G7 Quando eu dei xei t eu paí s. C G7 C Eº Nunca t e vi sse oh! f or mo- sa Dm Dº C C#º Nunca cont i go f al as- se Bbº Eº F7M F#º Ant es nunca t e encont r as- se G7 Dº C C7 Na mi nha vi da enganosa F7M F#º C C#º Por que não se abr i u a t er - r a Dm Dº C C#º Por que os céus não me puni - r am F7M F#º C C#º Quando os meus ol hos t e vi - r am G7 G/B C C#º Dm G7 Na casa br anca da ser r a. Instrumental C G7 C Eº Embor a t udo bendi - go Dm Dº C C#º Dest a di t osa l embr an- ça Bbº Eº F7M F#º Que semme dar esper an- ça G7 Dº C C7 De uni r - me ai nda cont i go F7M F#º C C#º Bendi go a casa da ser - r a Dm Dº C C#º Bendi go as hor as f aguei - r as F7M F#º C C#º Bendi go as bel as pal mei - r as G7 G/B C C#º Dm G7 C Quer i das da t ua t er r a. Índice 100 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A coisa tá feia • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E I nt r o: E B7 E E B7 E Bur r o que f ugi u do l aço t á debai xo da r oset a B7 E Quemf ugi u de cani vet e f oi t opar combai onet a A B7 J á est á no cabo da enxada quempegava na canet a Quemt i nha mãozi nha f i na f oi pegar na pi car et a E B7 E J á t emdout or na pedr ei r a dando dur o na mar r et a! F# B7 A coi sa t á f ei a, . . . . . . a coi sa t á pr et a E B7 E Que não f or f i l ho de Deus, t á na unha do capet a! E B7 E Cr i ança na mamadei r a j á est a f azendo car r et a B7 E At é o l ei t e das cr i anças vi r ou dr oga na chupet a A B7 J á est á pagando o pat o at é f i l ho de pr ovet a Mundo vel ho é uma bomba gi r ando nest e pl anet a, E B7 E Qual quer di a a bomba est our a, é só r el ar na espol et a! E B7 E Quemdava cai xi nha al t a, j á est á cor t ando a gor j et a B7 E J á não ganha mai s esmol a nemquemanda de mul et a, A B7 Faz mudança na car r oça quemf azi a na car r et a Col í r i o de dedo dur o é pi ment a mal aguet a E B7 E Sopa de caco de vi dr o, é banquet e de caguet a! E B7 E Quemf oi o r ei do bar al ho vi r ou t r ouxa na r ol et a B7 E Gavi ão que pegava cobr a, j á f oge de bor bol et a, A B7 Se o Pi caço f osse vi vo i a pi nt ar t abul et a Bezer r ada de gr avat a, que se cui de, não se met a, E B7 E Quemmamava no gover no, agor a secou a t et a! Índice 101 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A vaca foi pro brejo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C I nt r o: (F C G7 C) G7 C C Mundo vel ho est á per di do j á não endi r ei t a mai s G7 Os f i l hos de hoj e emdi a j á não obedece os pai s É o começo do f i m. j á est ou vendo si nai s F G7 C G7 C Met ade da moci dade est ão vi r ando mar gi nai s F É umbando de ser pent e G7 C G7 C Os moci nhos vão na f r ent e, as moci nhas vão at r ás. . . INTRO C Pobr e pai e pobr e mãe mor r endo de t r abal har G7 Dei xa o cor o no ser vi ço pr a f azer f i l ho est udar Compr a car r o a pr est ação par a o f i l ho passear F G7 C G7 C Os f i l hos vi vemr odando f azendo pneu cant ar F Ouvi umf i l ho di zer G7 C G7 C O meu pai t emque gemer , não mandei ni nguémcasar . . . INTRO C O f i l ho par ece r ei f i l ha par ece r ai nha G7 El es que mandamna casa e ni nguémt i r a f ar i nha Manda a mãe cal ar a boca coi t ada f i ca qui et i nha F G7 C G7 C O pai é umzer o à esquer da, é umt r emf or a da l i nha F Cant ando agor a eu f al o G7 C G7 C Ter r er o que não t emgal o quemcant a é f r ango e f r angui nha. . . INTRO C Pr a ver a f i l ha f or mada umgr ande ami go meu G7 O pão que o di abo amassou o pobr e homemcomeu Quando a f i l ha se f or mou f oi só desgost o que deu F G7 C G7 C El a di sse assi mpr o pai : " quemvai embor a sou eu" F Pobr e pai banhado empr ant o G7 C G7 C O seu desgost o f oi t ant o que o pobr e vel ho mor r eu. . . INTRO C Meu mest r e é Deus nas al t ur as o mundo é meu col égi o G7 Eu sei cr i t i car cant ando: Deus me deu o pr i vi l égi o Mat o a cobr a e most r o o pau eu mat o e não apedr ej o F G7 C G7 C Dr agão de set e cabeças t ambémmat o e não al ej o F Est amos no f i mdo r espei t o G7 C G7 C G7 C Mundo vel ho não t emj ei t o, a vaca j á f oi pr o br ej o. . . INTRO Índice 102 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A mão do tempo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: F# F# B A sol i dão do meu pei t o F# O meu cor ação r ecl ama Por amar quemest a di st ant e B E vi ver comquemnão ama B7 Eu sei que você t ambém E F# Da mesma si na se quei xa Quer endo vi ver comi go B Mas o dest i no não dei xa B Que bomse a gent e pudesse F# Ar r ancar do pensament o E sepul t ar a saudade B Na noi t e do esqueci ment o B7 Mas a sombr a da l embr ança E F# É i gual a sombr a da gent e Pel os cami nhos da vi da B El a est a sempr e pr esent e B Vai l embr ança e não me f aça F# Quer er umamor i mpossí vel Se o l embr ar nos f az sof r er B Esquecer é pr ef er í vel B7 O que adi ant a quer er bem E F# Al guémque j á f oi embor a É como amar uma est r el a B que f oge ao r omper da aur or a B Ar r anque da nossa ment e F# hor as di st ant es vi vi das Longas est r adas que umdi a B For ampor nós per cor r i das B7 Apague coma mão do t empo E F# os nossos r ast r os dei xados Como f l or es que secar am B Do chão do nosso passado Índice 103 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Adeus Rio Piracicaba • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D Intro: D A7 D A7 Adeus, rio Piracicaba D Adeus, terra tão querida A7 D Estou chorando na despedida A7 D A7 Piracicaba, Piracicaba é minha vida. D A7 D J á foi o rio mais bonito - quem conheceu acredita A7 D Da linda Piracicaba foi o cartão de visita - D7 G A7 D A cachoeira murmurante de água pura cristalina A7 G A7 D Era o véu que enfeitava nossa noiva de colina. D A7 D Entre as águas poluídas vejo lágrimas correndo A7 D São as lágrimas do povo pelo rio que está morrendo D7 G A7 D Eu também estou chorando e a tristeza não acaba A7 G A7 D Eu choro por ver morrendo o rio de Piracicaba. Índice 104 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Amargurado • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E I nt r o: E E O que é f ei t o daquel es bei j os que eu t e dei B7 Daquel e amor chei o de i l usão que f oi a r azão do nosso quer er A B7 Pr a onde f or amt ant as pr omessas que me f i zest e A B7 E B7 E Não se i mpor t ando que o nosso amor vi esse a mor r er E Tal vez comout r o est ej as vi vendo bemmai s f el i z E7 A Di zendo ai nda que nunca houve amor ent r e nós B7 E Poi s t u sonhavas coma r i queza que eu nunca t i ve B7 E E se ao meu l ado mui t o sof r est e, o meu desej o é que vi vas mel hor B7 A B7 E Vai comDeus, sej as f el i z como t eu amado E B7 A E E7 Ei s aqui umpei t o magoado que mui t o sof r e por t e amar A E Eu só desej o que a boa sor t e si ga t eus passos B7 Mas se t i ver es al gumf r acasso E Cr ei as que ai nda t e posso aj udar B7 A B7 E Vai comDeus, sej as f el i z como t eu amado E B7 A E E7 Ei s aqui umpei t o magoado que mui t o sof r e por t e amar A E Eu só desej o que a boa sor t e si ga t eus passos B7 Mas se t i ver es al gumf r acasso E Cr ei as que ai nda t e posso aj udar Sol o f i nal : A E B7 A B7 E Índice 105 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Arrependida • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C Intro: G C F G C G Eu não sou cul pado se hoj e você chor a C Foi você mesma que me abandonou G Empl or ei t ant o pr a não i r embor a F C Mas mi nhas súpl i cas não escut ou G Hoj e você chor a t r i st e ar r ependi da C Par a os meus br aços você quer vol t ar C7 F Você f oi mal dosa ar r ui nou mi nha vi da G C Me compr eenda não vou per doar Introdução C G Na sua ausênci a eu chor ei de dor C Não supor t ei f ui á sua pr ocur a G Encont r ei você comumnovo amor F C Tr ocava bei j os e f azi a j ur as G Naquel a noi t e f i quei embr i agado C Amanheci bebendo no bar C7 F Est ava t r i st e e desesper ado G C Chamei seu nome comecei a chor ar G C Segue mul her , vai vi ver de mão emmão G C Por que o r emor so pouco a pouco l he consome C7 F Si nt o uma dor aqui dent r o do meu cor ação C Tenho ver gonha G C Por você usar . . . o meu sobr enome Índice 106 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Arroz a carreteiro • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D Intro: D A E7 D D Eu dei xei meu r i o gr ande l á no sul do meu paí s A E " ar r i bei " por essas bandas esper ando ser f el i z D Hoj e aqui l onge dos pat os, da quer ênci a e do gal pão A A saudade é mai s amar ga do que o pr ópr i o chi mar r ão E7 Mi nha Chi na pr omet i da eu dei xei l á emCaxi as A Lá emPasso Fundo per t o de Sant a Mar i a O gaúcho da coxi l ha é que nemumBei j a- Fl or D A Por t oda a Par t e que passa sempr e dei xa umvel ho amor A – D – E7 – A – D – A – D - E7 – A – D D Sant ana do Li vr ament o essa saudade é cr uel A Aj udai - me São Leopol do e t ambémSão Gabr i el D Quemme der a est ar agor a onde o pensament o vai A Pr a r ever a mi nha chi na e t ambémmeu vel ho pai E7 O ar r oz à car r et ei r a que a mi nha vel ha f azi a A Er a o pr at o mai s gost oso no Ri ncão onde eu vi vi a Tenho medo do r egr esso ao pensament o me vem D A Poi s t al vez que l á chegando não encont r e mai s ni nguém A – D - E7 – A – D – A - "D - A" Índice 107 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Boiadeiro é boi também • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B B7 E B7 E Vai boiada, vai, deixando rastros pra trás B7 E B7 E Eu vou com você boiada, eu vou e não volto mais. E B7 E A boiada vai pro corte, no corte já estou B7 E B7 No corte da ingratidão que senhor preparou E B7 E Com muita dor e tristeza, vou levando esta boiada B7 E B7 E Se a dor ocupasse espaço, não cabia nesta estrada. E B7 E Nesta boiada vai boi que puxou carro e arado B7 E B7 Sofreu debaixo da canga sem receber ordenado E B7 E Eu também sofri na unha de um patrão muito malvado B7 E B7 E Que, à custa do meu suor, tesouro ele tem guardado. E B7 E Engoli muita poeira, em cima de um arreio B7 E B7 Esperando recompensa, que até agora não veio E B7 E Boiadeiro e boiada são dois filhos de ninguém B7 E B7 E Nas mãos de um alguém, boiadeiro e boi também. Índice 108 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Canção da madrugada • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C I nt r o: C Dm G7 C Dm G7 C G7 C A l ua chei a est á no céu br i l hando G7 Enf ei t a o mundo comseus r ai os de pr at a E nest a hor a que apai xonado o poet a cant a C Quase chor ando l á na j anel a pr a mul her i ngr at a. F Mul her boni t a venha na j anel a C Quer o que ouça mi nha ser enat a G7 O seu despr ezo é uma cor r ent e C E deu umnó que só você desat a D7 G7 Eu vi maqui pr a l he pedi r car i nho C Se eu não ganhar est a pai xão me mat a. G7 Mul her boni t a est ou desenganado C Quemme dest r ói é pai xão r ecol hi da G7 O meu r emédi o est a nos seus l ábi os C Só os seus bei j os me devol vema vi da. G7 C Eu vou t i r ar o meu cor ação do pei t o G7 E col ocar no pi so da sua cal çada E dos meus br aços vou f azer a gr ade C A segur ança da mi nha mul her amada. F E dos meus ol hos vou f azer umf ar ol C Pr a a sua vi da ser i l umi nada. G7 Do seu despr ezo f aço uma canção C Pr a enf ei t ar a sua madr ugada D7 G7 Pr a t er mi nar l he dou a mi nha vi da D Eu l he dou t udo pr a vi ver semnada. Mul her boni t a . . . . . . . . Índice 109 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Candeeiro de fazenda • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E E7 A Chi bant e val ent e, bor dado e cor ação E7 A Mar mel o mar cant e car r ei r o Pai J oão E7 A Na f r ent e o candeei r o segui ndo de pé no chão E7 A El e er a apai xonado pel a f i l ha do pat r ão. E7 A Ai meu Deus o meni no er a eu E7 A Ai meu Deus o meni no er a eu E7 A A pai xão vi r ou f er r ão como f er e o pei t o meu E7 A A meni na se f or mou, t emumdi pl oma na mão E7 A Eu na escol a do mundo não apr ende a l i ção E7 A Hoj e el a est á casada est á mor ando na ci dade E7 A Est á nos br aços de out r o eu nos br aços da saudade E7 A Pai J oão j á f oi par a o céu, sua boi ada mor r eu E7 A O vel ho car r o de boi nemsei o que acont eceu E7 A Eu não bat i na boi ada mas o mundo me bat eu E7 A A saudade vi r ou f er r ão e o boi de car r o sou eu. Índice 110 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Casando fugindo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D D A Tenho umbur r ão de r aça G A que é uma t aça l á no meu r et i r o G A Pr a f al ar mesmo a ver dade G D emqual quer ci dade el e enf r ent a t i r o D Quando l evant o o meu br aço Bm Em el e espi cha o baço e dá umsuspi r o A meu bur r ão j á est á na hi st ór i a G A D t emt ant as vi t ór i as que at é me admi r o D A Na ci dade de Campi nas G A Temuma meni na di sse quemme ama G A Fui pedi r a mão da moça G D O vel ho f ez f or ça quase que " nói s" t r ama D A moça mui t o f acei r a, Bm Em Semf azer zuei r a se j ogou na cama A Gar ant i u pr o meu ami go G A D De f ugi r comi go no bur r ão de f ama. . . D A Chegando o di a mar cado G A Eu sai ar mado pr a encont r ar comel a G A Mas como o pr édi o er a bai xo G D encost ei o macho na sua j anel a D Quase que caí de sust o Bm Em quando vi o bust o da l i nda donzel a A me vei o no pensament o G A D er a o casament o emqual quer capel a D A " Saí mo" cor t ando est r ada G A j á de madr ugada no bur r ão do ano G A O pai del a er a umt or pedo G D que at é dava medo de ver o bai ano D Eu f azi a f é no t r i nt a Bm Em que t i nha na ci nt a comumpal mo de cano A t r i nt a bal a na guai aca G A D doi s pal mos de f aca que f azi a dano D A Bemant es de " nói s" casa G A eu mandei sol t ar o bur r ão no past o G A Quando " vor t amo" da i gr ej a G D mandei vi mcer vej a da venda do Bast o D Aí chegou o bai ano Bm Em que vei o buf ando emci ma do r ast r o A conf essou no meu ouvi do G A D casando f ugi ndo, é menor o gast o Final: D A G F#m A7 D A7 D Índice 111 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chamada a cobrar • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D D A G A Hoje o meu telefone tocou bem cedinho ao me despertar G D A D Notei que era interurbano pois a ligação chamava a cobrar D A G A Assim quando completou essa ligação notei sem demora G D A D A voz de um ex-amor que há muito tempo tinha ido embora A G D Ela me falou chorando ó meu grande amor por Deus me ajude A G D Nos braços de um canalha eu perdi a paz e a minha saúde E A Meu coração magoado todo o meu passado me fez recordar A G D Quando a gente ama a distância encurta e a saudade expande A D No primeiro vôo para Campo Grande eu juro que vou te busca Índice 112 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chora viola • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E7 I nt r o: E7 E7 Eu não cai o do caval o, nemdo bur r o e nemdo gal ho Ganho di nhei r o cant ando a vi ol a é meu t r abal ho A B7 (B7, A, B7) No l ugar onde t emseca eu de sede l á não cai o E B7 E Levant o de madr ugada e bebo pi ngo de or val ho, chor a vi ol a ! E7 Não como gat o por l ebr e, não compr o ci pó por l aço Eu não dur mo de bot i na, não dou bei j o semabr aço A B7 (B7, A, B7) Fi z umpont o l á na mat a capr i chei e dei umnó E B7 E Meus ami gos eu aj udo, i ni mi go t enho dó, chor a vi ol a ! E7 A l ua é dona da noi t e e o sol é dono do di a Admi r o as mul her es que gost amde cant or i a A B7 ( B7, A, B7) Mat o a onça e bebo o sangue, f ur o a t er r a e t i r o o our o E B7 E Quemsabe agüent ar saudade, não agüent a desaf or o, chor a vi ol a ! E7 Eu ando de pé no chão, pi so por ci ma da br asa Quemnão gost a de vi ol a que não ponha o pé l á emcasa A B7 (B7, A, B7) A vi ol a est á t i ni ndo o cant ador t á de pé E B7 E Quemnão gost a de vi ol a, br asi l ei r o bomnão é, chor a vi ol a ! Índice 113 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cochilou o cachimbo cai • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G Refrão G D7 É de madr ugada é de madr ugada que o gal o cant a G D7 É de manha cedo é de manha cedo que se l evant a G Quando eu cheguei emSão Paul o D7 dava pena dava dó Mi nha mal a er a umsaco G o cadeado er a umnó Temmui t a gent e comi nvej a D7 por que vi u que eu subi eu nasci pr a t r abal har G vagabundo pr a dur mi Refrão G Per di ção do vagabundo D7 é gost a do t r avessei r o depoi s f i ca de ol ho gor do G emci ma do meu di nhei r o Est ou coma vi da mansa D7 acho el a mui t o boa eu l evant o bemcedi nho G pr a f i ca mai s t empo à t oa Refrão G Quemchegou a Gener al D7 quemchegou a cor onel l evant o de madr ugada G chego cedo no quar t el semt r abal ho ni nguémvi ve D7 semt r abal ho ni nguémvai mi nha gent e a vi da é dur a G cochi l ou cachi mbo cai Índice 114 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Ditado sertanejo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G Intro: G D7 G D7 G D7 G G D7 G No l ugar que cant a gal o, de cer t o que mor a gent e C D7 G D7 G Que é mui t o boni t o é l i ndo, que mui t o f ei o é i ndecent e C D7 G A água par ada é poço, r i acho é água cor r ent e C D7 G D7 G D7 G D7 G Toda br i ga de mui é, o que f az é l í ngua quent e. G D7 G Onde t emmoça boni t a, de cer t o que t emnamor o C D7 G D7 G Onde t emmui é bai xi nha, t emr el i a e desaf or o C D7 G Mi st ur a sogr a comnor a, pode ver que al i sai chor o C D7 G D7 G D7 G D7 G Na vi l a que t empol í ci a, banho de pau d' água é cour o. G D7 G Amor de mui é r usguent a, cat i nga j ar aca at aca C D7 G D7 G Doença do r i co é gr i pe, doença do pobr e é r essaca C D7 G Dança de r i co é bai l e, dança do pobr e é f usaca C D7 G D7 G D7 G D7 G O r i co educa na escol a e o pobr e educa no t apa. G D7 G O que agr ada moça é car i nho, o que agr ada véi o é caf é C D7 G D7 G O homemque f al a f i no, não é homemnemmui é C D7 G A mui é que f al a gr osso, ni nguémnão sabe o que é C D7 G D7 G D7 G D7 G O l ar que não cr ê emDeus, quemdomi na é o Luci f er . G D7 G O que f az sapo pul ar , t emque ser necessi dade C D7 G D7 G Pessoas que f al ammui t o, nemt odos di sse a ver dade C D7 G Como t empo a f l or per de a cor , e nói s per de a moci dade C D7 G D7 G O j anei r o t r az vel hi ce e a vel hi ce t r az saudade. Índice 115 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Drama da vida • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G G D7 G D7 Tr i st onho vi vo a pr ocur a, quer o de novo encont r ar G Al guémque se despedi u par t i u pr a não mai s vol t ar - D7 G Hoj e eu vi vo no r el ent o G7 C É umsof r i ment o semel a a meu l ado G Nesse meu dr ama cr uel D7 G D7 Repr esent o o papel de umf r acassado G D7 G D7 A gent e quando é f el i z deve amar e t er compr eensão G Eu conf esso que er r ei despr ezei semt er r azão - D7 G Mandei meu amor embor a G7 C Hoj e meus ol hos chor amesper anças per di das - G Doi s cor ações que se amam D7 G Padeceme r ecl amamno dr ama da vi da. G D7 G D7 Se eu t i vesse a cer t eza que el a vol t asse pr a mi m G Saí a a sua pr ocur a por est e mundão semf i m- D7 G Se comout r o el a est i ver G7 C Est a i ngr at a mul her vai mat ar de dor - G Meu cor ação não r esi st e D7 G O f i mdo dr ama é t r i st e mor r er por amor . Índice 116 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Fábulas de Carreiro • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G Intr.: A, E7, A, E7, A A Ai, eu botei E7 Meus boi na canga D E7 A E carreguei meu carretão E7 Ai, era ainda noite cerrada D E7 A J á eu estava no espigão E7 Ai, era eu e o boi malhado D E7 A Empareiado ao boi marrão E7 Ai, só nois três na madrugada D E7 A Cortando a estrada, escuridão A7 D Ai, uma estrela se desgarrou,ai E7 A E fulminou meu carretão A7 D Minha pareia se abalou, ai E7 A E se matou no ribeirão A7 Lá ueh, ueh, ueh D Meu boi malhado, ai E7 Lá ueh, ueh, ueh, A Meu boi marrão A7 Ai quando eu lembro D Choro abafado, ai E7 E quando canto A É de paixão E7 Ai a saudade não é brinquedo D E7 A Quando se apossa de um coração E7 Ai, eu às vezes me acordo cedo D E7 A Me estremeço na solidão Ai, minha pareia E7 Minha pareia D E7 A Puxando o carro no chapadão E7 Ai era assim desde menino D E7 A Mas o destino me fez traição E7 Lá ueh, ueh, ueh, A Meu boi marrão A7 Ai quando eu lembro D Choro abafado, ai E7 E quando canto A É de paixão Índice 117 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Felicidade • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D I nt r o: E7 A A7 D E7 A D A Faz mui t o t empo eu ai nda me l embr o E7 Foi numa f est a l á no J ar aguá, D A Foi mai s ou menos por f i mde set embr o E7 A Eu nest es ver sos quer o r el embr ar . D A Fel i ci dade, oh! Fel i ci dade E7 Tão pouco t empo você dur ou D A Eu vi vo agor a cur t i ndo a saudade E7 A Vei o a t r i st eza e comi go f i cou. D A Não t enho mai s aquel a companhei r a E7 Que mui t as vezes comi go sof r eu D A Fel i ci dade f oi t ão passagei r a E7 A Toda al egr i a do meu pei t o mor r eu. D A Fel i ci dade, oh! Fel i ci dade E7 Vol t e de novo emmeu pei t o vi ver ! D A Se el a vol t asse, oh! Fel i ci dade E7 A Eu t e agr adeço e que bomque vai ser . Índice 118 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Final dos tempos • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A A7 J á est á na bei r a do abi smo nosso mundo semescor a D J á f oi t udo pr o vi nagr e não t emsi nal de mel hor a A7 A sogr a f oge como genr o e o sogr o f oge coma nor a D Vel ór i o j á vi r ou f est a no ent er r o ni nguémchor a A7 O que é r ui mest á aument ando e o que é bomde mundo some D Honest i dade e t r abal ho não t r ás vi t ór i a pr o homem A7 Se f i car o bi cho pega se cor r er o bi cho come D O escr avo do t r abal ho ganha o sal ár i o da f ome A7 O homemvi ve expl or ando a l ua, a t er r a e o mar D Quant as cr i anças na r ua semescol a e semuml ar A7 Gast ar amt ant o di nhei r o f azendo ar mas de guer r a D Dar i a pr a f azer casa par a t odo os pobr es da t er r a A7 Fal ênci a e concor dat a f i l has da mar acut ai a D Duas br uxas semvassour a est ão l evant ando a sai a A7 Vel ho chi cot e ar r ebent a no l ombo do nosso povo D Descami sados ganhando no nat al chi cot e novo A7 Quant a mi sér i a na t er r a f or t una expl ode no espaço D É est e o f i nal dos t empos o mundo vi r ou umbagaço A7 Nosso pai que est á no céu deu a vi da pel o povo D Se vol t ar aqui na t er r a vai mor r er na cr uz de novo Índice 119 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Mundo velho • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A I nt r o: A E7 A A E7 Deus f ez o mundo t ão l i ndo, só bel eza que r odei a A E7 A Col ocando no espaço l ua nova e l ua chei a E7 Fez o sol e a l uz di vi na que o mundo i nt ei r o cl ar ei a D A E7 A No céu est r el as par adas a l ua e o sol passei a. E7 Deus f ez o amor azul ado e o cast el o da ser ei a A E7 A Fez pei xe gr ande e pequeno e t ambémf ez a bal ei a E7 Fez a t er r a onde f or mei meu caf ezal de amei a D A E7 Bai xadão chei o de água onde o meu ar r oz cachei a. A E7 Deus f ez cachoei r as l i ndas l á na ser r a ser pent ei a A E7 A Fez papagai o que f al a, passar ada que gor j ei a E7 Tangar á cant a de bando, nat ur eza pont ei a D A E7 A Os cat i r ei r os de pena que no gal ho sapat ei a. E7 Mundo vel ho mudou t ant o que j á est a ent r ando ar ei a A E7 A Gr ande pi sa nos pequenos, coi t adi nhos desnor t ei am E7 Quemt r abal ha não t emnada, enr i quece quemt apei a D A E7 Pobr e não ganha demanda, r i co não vai pr a cadei a. A E7 Na mor al do mundo vel ho quemnão pr est a pi sot ei a A E7 A Os mandament os de Deus t emgent e que at é odei a E7 I gr ej as est ão vazi as? ant i gament e er amchei as D A E7 A O que é r ui mt á aument ando, o que é bomni nguémsemei a. E7 O meu Deus venha na t er r a por que a coi sa aqui t á f ei a A E7 A Mas que venha pr eveni do e t r aga chi cot e e cor r ei a ? E7 Temat é mul her pel ada no l i gar da Sant a Cei a; D A E7 Só Deus pode dar umf i mno que o Di abo desnor t ei a. Índice 120 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • No som da viola • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B I nt r o: B7 B7 É hoj e que a t er r a t r eme é hoj e que a pedr a r ol a E F#7 B Est e é o somda mi nha t er r a cheguei no somda vi ol a! B7 E Não sei de vi mpr a ensi nar ou se vi mpr a apr ender F#7 B7 Eu sou pi ment a nos ol hos daquel e que não quer ver ; E F#7 Quembat eu t emque apanhar , quemmat ou t emque mor r er G#7 C# F# F#7 B7 Covar de mor r e gr i t ando, o val ent e semgemer ! B7 E Semsangue não t emchour i ço, seml ut a não t emvi t ór i a F#7 B7 É pr eci so mui t a gar r a pr a subi r os degr aus da gl ór i a E F#7 Como f ar of a e ar ei a, dou a mão à pal mat ór i a G#7 C# F# F#7 B7 Se umdi a ver umcovar de que f ez boni t o na hi st ór i a. B7 E Ur ut u de cr uz na t est a vê a mor t e mas não cor r e F#7 B7 Vai de encont r o comf ogo, dando bot e el a mor r e; E F#7 Homemque apanha cal ado, el e pr a mi mnão nasceu; G#7 C# F# F#7 B7 Homemque t ombou na l ut a é umher ói que não mor r eu. Índice 121 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Nosso romance • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E (E) B7 E chor a vi ol a apai xonada B7 A E que o seu dono t empai xão e t ambémchor a Refrão BIS B7 A E quant a gent e por amor est á sof r endo B7 E i gual a eu suspi r ando t oda hor a A pr a onde f oi a mul her que mai s eu amo B7 E pode est ar per t o t ambémpode est ar di st ant e meu deus do céu não exi st e dor mai or B7 E do que a di st ânci a que separ a doi s amant es A E7 E onde andar a a pai xão da mi nha vi da B7 E ser á que cant a ou ser á que est á chor ando se nest a hor a el a est i ver me ouvi ndo B7 E per dão quer i da se l he mal t r at o cant ando Refrão A t enho cer t eza que el a nunca esquece B7 E nunca esquece daquel as hor as t ão bel as o nosso mundo pequeni no f oi t ão l i ndo B7 E E7 quat r o par edes uma por t a e uma j anel a A E7 A f omos f el i zes numpedaci nho de mundo B7 E só o si l ênci o est ava de sent i nel a aquel e bei j o que dur ou qui nze mi nut os B7 E depoi s meu br aço f oi o t r avessei r o del a Refrão Índice 122 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • O prisioneiro e o pé de Ipê • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A I nt r o: A A7 D D7 E A A E A E A Quando a mui t o anos f ui apr i si onado nessa cel a f r i a E Do segundo andar da peni t enci ár i a l á na r ua eu vi a D Quando umj ar di nei r o pl ant ava umI pê e ao cor r er dos di as A E A E A A7 El e f oi cr escendo e ganhando vi da enquant o eu sof r i a Refrão D A Meu i pê f l or i do j unt o a mi nha cel a E A A7 Hoj e t emal t ur a de mi nha j anel a D A Só uma di f er ença há ent r e nós agor a E Aqui dent r o é noi t e não t emmai s aur or a D E A Quant a cl ar i dade t emvocê l á f or a Introdução A E A E A Vej o emt eu t r onco ci pó par asi t a t e abr açando f or t e E Enquant o t e abr aça suga t ua sei va t e l evando a mor t e D Assi mf oi comi go el a me abr açava depoi s me t r ai a A A E A A7 Por i sso a mat ei e agor a só t enho sua companhi a Refrão Índice 123 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Oi paixão • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C C G7 Não supor t ando a saudade, meu bemvi ml he vi si t ar C C7 Tr azendo f l or es boni t as, pr a o nosso amor enf ei t ar F G7 Di st ant e dos t eus car i nhos, eu sof r o t ant o e r ecl amo F G C Te j ur o mi nha quer i da, vou t er mi nar mi nha vi da, nos br aços de quemeu amo G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi pai xão, nos br aços de quemeu amo G7 Nosso amor não t eml i mi t e, não sei onde vai par ar C C7 Quant o mai s você me ama, mai s eu quer o t e amar F G7 Uma dor de cot ovel o, machuca eu e você F G C Somos doi s apai xonados, vi ve al guémao nosso l ado, f azendo a gent e sof r er G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi pai xão, f azendo a gent e sof r er G7 O nosso caso de amor , est a cor r endo per i go C C7 Mai s quemt emanj o de guar da, não cai nas mãos do i ni mi go F G7 Soment e as f or ças ocul t as, poder ão nos cast i gar F G C Mai s amar não é pecado, Deus est a do nosso l ado, ni nguémvai nos separ ar G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi pai xão, ni nguémvai nos separ ar Índice 124 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pai João • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A A D E A caminheiro quem passar naquela estrada D E A vê uma cruz abandonada como quem vai pro sertão D E A há muitos anos neste chão foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai J oão Solo A D E A D E A pai J oão na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E A querido do seu patrão sua boiada ausilante e rubrioso B7 E A no morro mais perigoso arrastava o carretão Solo A D E A D E A numa tarde pai J oão não esperava que a morte lhe rondava E A D E A lá na curva do areião e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se despidiu preto veio pai J oão Solo A D E A D E A caminheiro aquela cruz no caminho já contei tudo certinho E A D E A a historia de pai J oão,resta saudade daquele tempo que foi B7 E A o velho carro de boi no fundo do mangueirão Índice 125 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • País maravilha • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B B7 O Br asi l que t ant o amo não exi st e out r o i gual E E7 Aqui a chuva do bemapagou o pó do mal A B7 Na r ua não t emmendi go, t r ombadi nha e mar gi nal E E ni nguémt eve di nhei r o pr eso no banco cent r al F# B7 E No quar t el o sol dado come na mesa como gener al B7 Não t emvi ci ado emdr oga, t r af i cant e e assassi no E E7 Não exi st e cont r abando, nemgar i mpo cl andest i no A B7 Não exi st e l ar desf ei t o, ni nguémvi ve emdesat i no E Não exi st e f al si dade nembai xo ní vel de ensi no F# B7 E Fi l ho de pobr e é cr i ado, i gual f i l ho de gr anf i no B7 Não exi st e desempr ego, nemgr eve nemi nf l ação E E7 Nunca exi st i u seqüest r o, subor no e cor r upção A B7 Não t emj ogo de azar , não t empobr e na pr i são E Cada l avr ador é dono do seu pedaço de chão F# B7 E E j amai s t eve r enunci a de umchef e de nação B7 É uma f ont e de saúde o ar que a gent e r espi r a E E7 O Br asi l não deve nada o mundo i nt ei r o admi r a A B7 Quemt emo poder nas mãos mui t o f az e nada t i r a E Tudo que o gover no f az o povo apl aude e del i r a F# B7 E Só depoi s que acor dei , vi que t udo er a ment i r a Índice 126 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • reto velho • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E E B7 Per gunt ei ao pr et o vel ho: - por que chor a, meu her ói E Pr et o vel ho r espondeu: - É meu cor ação que dói ! B7 Eu j á f ui bomcandeei r o, f ui car r ei r o e f ui peão, E J á der r ubei mui t o mat o e j á l avr ei mui t o chão E7 A Comcar i nho car r eguei os f i l hos do meu pat r ão B7 E Emt r oca do que f i z só r ecebi i ngr at i dão! B7 Sempr e chamei de senhor quemme t r at ou a chi cot e E Li vr ei o pat r ão de cobr a, na hor a de dar o bot e E7 A Eu sempr e f ui a madei r a e o pat r ão f oi o ser r ot e B7 E Sof r i mai s do que boi vel ho comcanga no cangot e! B7 Da t er r a eu t er ei o our o e o pat r ão f ez o seu anel E Mas agor a est ou vel ho, e meu pat r ão mai s cr uel E7 A Est a me mandando embor a vou vi ver de l éu eml éu, B7 E O que me r est a é esper ar a r ecompensa do céu! Índice 127 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Quando cai a chuva • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A Intro: (A7 D A E7 A) A Bm Quando a chuva cai l embr o meu bemque me abandonou E7 Bm E7 A Par t i u par a bemdi st ant e emmeus br aços não mai s vol t ou A7 D Quando cai a chuva ol hando as f l or es do meu j ar di m? A E7 A Lembr o do meu benzi nho que hoj e vi ve l onge de mi m. E7 A E7 A Quando cai a chuva aument a mai s o meu di ssabor E7 A E7 A Por que a f r i a chuva me t r az l embr ança do meu amor ? Falado A noi t e er a chuvosa e eu me l embr o Cr uéi s r ecor dações me f azemsof r er . Recor do a hor a, o mês, er a uma noi t e de dezembr o. Aquel a noi t e, não consi go esquecer . Segui seus passos at é a est ação E no moment o que el a par t i a As l ágr i mas que r ol avamdos ol hos meus Mi st ur avam- se coma chuva que cai a. Por i sso quando cai a chuva Mol hando as f l or es do meu cant ei r o. Emmeu quar t o sol i t ár i o, Mi nhas l ágr i mas mol hama f r onha do meu t r avessei r o. Índice 128 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • ancho dos ipês • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B7 B7 E B7 E Lá no rancho dos ipês um dia fui convidado B7 E B7 Pra passar um fim de semana no interior do meu estado Quatro dias quatro noites que até hoje são lembrados A B7 E Eu parecia um rei, do jeito que fui tratado B7 E B7 E Eu passei horas contente, só havia ali presente gente boa do meu lado B7 E B7 E Lá no rancho dos ipês onde fiquei hospedado B7 E B7 É o recanto de beleza é um jardim encantado Os ipês quando florescem, tudo ali fica dourado A B7 E Parece um céu na terra que por Deus foi preparado B7 E B7 E Neste céu o que mais brilha são garrotes e novilhas pelos campos esparramados B7 E B7 E A bonita Echaporã fica logo ali pregada B7 E B7 É a terra dos Gonçalves que caiu nos seus agrados O J oãozinho e o Zezinho dois negociantes de gado A B7 E Seu Luiz é o pai dos moços um senhor considerado B7 E B7 E A família é um talento tem milhões em movimentos fora os capitais parado B7 E B7 E Para o rancho dos ipês um dia quero voltar B7 E B7 Rever muita gente boa a saudade eu vou matar Minha esperança é verde, eu não deixo madurar A B7 E Mais tarde ou mais cedo, de novo vou visitar B7 E B7 E Amigo Geraldo Prado vai meu abraço apertado bem longe de ir por lá Índice 129 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • ei do pagode • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D D A7 D A7 D Afirme o pé companheiro grampeia o nó da gravata A7 D A7 Nós vamos canta o pagode que chegou na hora exata Por ai tem uns caboclo quando canta me maltrata G D7 G Eu vou dar minha resposta que não é muito pacata A7 D A7 D A7 D Vou tratar meus inimigos do jeito que eles me tratam. D A7 D A7 D Tenho dó desse coitado, eu deixo que ela se bata A7 D A7 Com sua língua nos dentes com modas que desacatam Na escada do sucesso ela subiu dando tapa G D7 G A queda foi dura, no tombo quase se mata, A7 D A7 D A7 D Não acerta mais o passo, está jogado pras baratas. D A7 D A7 D A verdade é cristalina é igual água de cascata A7 D A7 Essas modas de abater é uma coisa muito chata - Não falar mal dos colegas é uma coisa mais sensata G D7 G Esses violeiro invejoso reclamam da sorte ingrata A7 D A7 D A7 D Nos escravos da inveja meu pagode é um chibata. D A7 D A7 D No lugar a onde eu canto o povo todo me acata A7 D A7 Sou querido das morenas, das loirinhas e das mulatas - Ganhei medalha de ouro, não contando as de prata G D7 G O Brasil inteiro fala dos violeiros eu sou a nata A7 D A7 D A7 D Onde eu canto meu pagode, meu sucesso é na batata. D A7 D A7 D Sou um leão africano quando dá um grito na mata A7 D A7 Os bichos pequenos correm igualzinho um vira lata - No lugar que pisa um leão cachorro não põe a pata G D7 G Nossa coroa de rei quero ver quem arrebata A7 D A7 D A7 D Nosso laço de amizade é um nó que não desata. Índice 130 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Saudade me fez voltar • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A Intro: A E7 A E7 A A Meu bem estou de regresso antes do dia marcado E7 D A Porque sentia no peito o meu coração sufocado - E7 A A paixão formou barreira, eu não pude atravessar B A Pensando em seus carinhos, saudade me faz voltar! A Com você no pensamento mais a saudade aumentava E7 D A Representavam seu rosto as flores que eu avistava - E7 A As nuvens formavam curvas e o por do sol coloria, B A Com as curvas do seu corpo, mais a saudade crescia! A A noite veio chegando, o dia me disse adeus E7 D A Em cada estrela eu via o brilho dos olhos teus E7 A A brisa da madrugada me trazia sua voz B A Aumentando a lembrança do amor vivido por nós! A Meu bem estou novamente aquecido em seu olhar E7 D A Sentindo a felicidade, essência do nosso amor - E7 A Respirando seu perfume, feliz quero adormecer, B A E7 A Nosso amor não vai ter fim enquanto a gente viver! Índice 131 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Tá do jeito que eu queria • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: F F C7 Mãe menininha me protegeu na Bahia - F Mãe menininha, tá do jeito que eu queria! C7 O leão que pensava em me pegar, perdeu a pata F A cobra que pensava em me picar, sumiu na mata Bb C7 Cachorro que pensava em me morder ficou sem dente F Feiticeiro que pensava em me matar ficou doente. Bb C7 Feiticeiro tá morrendo, o cão desapareceu F C7 F Cobra ficou sem veneno, leão sem patas morreu! F C7 Para me queimar com vida prepararam uma fogueira F Um burro pra me arrastar prepararam na mangueira - Bb C7 Um laço pra me amarrar foi feito de couro grosso F C7 F Uma espada de aço pra cortar o meu pescoço. Bb C7 O burro virou carneiro, laço grosso arrebentou F C7 F A espada virou santa, a fogueira se apagou. Índice 132 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vaqueiro do norte • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E Intro: E| A| A E| A E| A| E A E A D Eu vi umvaquei r o do no nor t e, mont ado f i r me no seu al azão, pel a est r ada A l evando o seu gado, e cant ando uma l i nda canção, assi mvai de quebr ada em E A quebr ada t ocando a boi ada r ompendo o est r adão. Intro E A E A D O vaquei r o descansa o gado, bemna bei r a do r i bei r ão, na br oaca t r az A E r apadur a a f ar i nha e o bomr equei j ão, enquant o o f ei j ão comt oi ci nho A cozi nha sozi nho l á no cal dei r ão. Intro E A E A D Seu chapéu é de cour o cr u, agüent a chuva e o sol de ver ão, o gi bão e a cal ça A E de cour o, t ambémser ve de pr ot eção, pr a l i vr á dos ar r anha gat o que t eml á A nos mat o do nosso ser t ão. Intro E A E A D É umher ói dent r o das caat i ngas e t ambémna poei r a do chão, o val ent e A vaquei r o do nor t e não per deu sua t r adi ção peço a Deus que acompanhe os E A B E A vaquei r os que são os pi onei r os da nossa nação. Índice 133 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vim dizer adeus • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E E B7 Eu vim dizer adeus amor E Sei que me dói demais o adeus B7 Mas levarei por onde for A As marcas deste amor E Amor que não morreu B7 Amor que vive em mim E Amor que não é meu A E Eu não tenho mais o teu calor B7 Teus longos beijos de amor E Pra outro eu perdi A E Não, não adianta esperar B7 Se já tem outro em meu lugar E Nada mais me prende aqui Índice 134 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Viola divina • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D Intro: D A7 D A7 D D A7 Viola, minha viola, cavalete de pau preto D Morro com você nos braços de joelho lhe prometo G A7 Viola, minha viola, de jacarandá e canela Na alegria e na tristeza eu vivo abraçado nela D A7 D Minha viola divina eu ganho a vida com ela. D A7 O quando da Santa ceia doze apostolo tem D Minha viola não e santa, tem doze cordas também, G A7 Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia Doze horas tem a noite, esta'noite de alegria; D A7 D Essa viola divina já me deu o que eu queria. D A7 Não aprendi fazer guerra na escola da cantoria D Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia G A7 Com esta viola divina um pedido vou fazer Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer D A7 D Enquanto existir viola cantador tem que viver. D A7 Até no ano dois mil se uma viola só existir D Garanto vai ser a minha que não parou de tinir - G A7 O cantador sem viola na carreira nada tem Minha viola é divina das mãos de Deus é que vem, D A7 D Quem não gosta de viola não gosta de Deus também. Índice 135 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Viola vermelha • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A A E7 A Esta viola vermelha cor de bandeira de guerra E7 A Cor de sangue da caboclo, cor de poeira de terra Foi a file companheira numa longa trajetória D A De um artista tão querido que deixou o nome na história. E7 Canhoteiro de fibra um exemplo de violeiro Com talento e traquejo A E7 A Do progresso sertanejo ele foi um pioneiro. A E7 A Esta viola vermelha já fez tristeza acabar E7 A Fez muitos lábios sorrir, fez platéia delirar Mas um dia entristeceu no silencio da saudade D A Quando seu dono partiu pra vida da eternidade. E7 Ela chora apaixonada que ate meu corpo arrepia Dá um gemido em cada corda A E7 A Quando comigo recorda esta imortal melodia. ( D A7 D A7 ) " Vou contar a minha vida do tempo que eu era moço De uma viagem que eu fiz lá pro sertão do mato Grosso Fui buscar uma boiada, isso foi no mês de agosto". A E7 A Esta viola vermelha que tanto alegrou o povo E7 A Defendendo o que é nosso está na luta de novo, Voltou a ser aplaudida como foi antigamente D A O seu passado de gloria revive em seu presente E7 Florêncio descansa em paz, por que esta viola é sua Voltou para o pé do eito A E7 A D A Encostada no meu peito sua luta continua. D G D G Esta viola vermelha está chorando comigo A D A D Ela perdeu o seu dono e eu perdi um grande amigo. Índice 136 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Peito Sadio • Zé Carreiro e Carreirinho • Tom: E E A * d( 1) Foi as quat r o hor as da manhã B7 E * d( 2) Meu cachor r o de guar da l at i u B7 * d( 3) Levant ei par a ver o que er a E * d( 4) E vest i meu casaco de f r i o A * d( 5) Ent ão vi que chegou ummensagei r o B7 E * d( 6) Amunt ado numbur r o t ur t i l B7 * d( 7) Api ou e me di sse " bomdi a" E E o bol so da bar gana el e abr i u E7 A* d( 8) Uma car t a o r apaz me ent r egou ? A B7 E E de novo amunt ou e na est r ada sumi u Sol o da I nt r odução E A Dei a car t a pr o meu i r mão l er B7 E El e l eu e me ol hando sor r i u B7 " É convi t e pr a nói s i r na f est a. . . E . . . vai haver umgr ande desaf i o" . A O meu pai j á cor r eu no vi zi nho B7 E Foi chamar o vovô e o t i t i o B7 Nói s cheguemo acul á de cont ent e E Lá emcasa ni nguémmai s dor mi u E7 A Pr a quebr ar aquel es campeonat o ? A B7 E Nemcomsi ndi cat o ni nguémconsegui u Sol o da I nt r odução E A Vi ol ei r os que mandamconvi t e B7 E Mor aml á do out r o l ado do r i o B7 El es pensa que nói s numvai l á E Mai s nói s semo caboco de br i l A A pet eca aqui do nosso l ado B7 E Por enquant o no chão não cai u B7 Quando nói s cheguemo no cat i r a E Os mai s f r aco na hor a assumi u E7 A Só cant emo moda de campeão ? A B7 E E os t ar r r que er a bão nemse quer r eagi u Sol o da I nt r odução E A Per gunt ei par a o dono da f est a B7 E Onde f oi que o senhor consegui u B7 Esses t ar vi ol ei r o f amoso E Que as moda de nói s engol i u A O f est ei r o f i cou pensat i vo B7 E E mor deu no ci gar r o e cospi u B7 " Ocei s são doi s caboco bat ut a. . . E . . . quemf al ou poder cr er não ment i u" . E7 A Teve al gumcant a espr ement ou ? A B7 E Mai s o pei t o f ai ô e voi z não sai u Sol o da I nt r odução E A As vi ol a nói s f ai z de encomenda B7 E Nossa pei t o é t r at ado e sadi u B7 J á cant emo t r ês noi t e segui da E E as moda nói s não r epet i u A Quemr epet e é r el ógi o de i gr ej a B7 E E o t r i st e cant ar do Ti sí l B7 E agor a comest a vi t ór i a E I nda mai s nossa f ama subi u E7 A E vocês numdeve descut i r ? A B7 E Se vi emos aqui f oi vocês quempedi u E no f i mbase: B7 E Índice 137 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vide vida marvada • Rolando Boldrin • Tom: E E7 Cor r e umboat o aqui donde eu mor o Que as mágoas que eu chor o são mal pont eadas Que no capi mmascado do meu boi A baba sempr e f oi sant a e pur i f i cada Di z que eu r umi no desde mi ni ni nho f r aco e mi r r adi nho A r ação da est r ada vou mast i gando o mundo E r umi nando e assi mvou t ocando essa vi da mar vada Refrão A E7 E que a vi ol a f al a al t o no meu pei t o mano A E t oda a moda é umr emédi o pr os meus desenganos E7 É que a vi ol a f al a al t o no meu pei t o mano A E t oda a mágoa é ummi st ér i o f or a desse pl ano A7 D Pr a t odo aquel e que só f al a que eu não sei vi ver Chega l á emcasa pr a uma vi si t i nha A Que no ver so ou no r ever so de uma vi da i nt ei r i nha E7 A Há de encont r ar - me numcat er et ê E7 Temumdi t ado t i do como cer t o Que caval o esper t o não espant a a boi ada E quemr ef uga o mundo r esmungando Passar á ber r ando est a vi da mar vada Cumpadr e meu que envel heçeu cant ando Di z que r umi nando dá pr a ser f el i z Por i sso eu vaguei pont eando E assi mpr ocur ando a mi nha f l or de l i z Refrão Índice 138 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Eu, a viola e Deus • Rolando Boldrin • Tom: G G Em Am Eu, vi mme embor a e na hor a cant ou umpassar i nho D7 G Por que eu vi msozi nho, eu, a vi ol a e Deus Em Am Vi mpar ando, assust ado espant ado comas pedr as no cami nho D7 G G7 Cheguei bemcedi nho, a vi ol a, eu e Deus Refrão C Esper ando encont r ar o amor D7 G E das vel has t oadas canções D7 Fei t o as modas pr a gent e cant ar G G7 Nas quebr adas dos gr andes ser t ões C Na poei r a do vel ho est r adão D7 G Dei xei mar cas do meu cor ação D7 E nas pal mas da mão e do pé G Os cat i r as de uma mul her , Eeei i i hhh! Em Am Est a hor a da gent e i r - se embor a é doi da D7 G Como é di l ur i da, eu a vi ol a e Deus Em Am Eu, vou me embor a e na hor a vai cant ar umpassar i nho D7 G Por que eu vou sozi nho, eu a vi ol a e Deus Em Am Vou par ando assust ado espant ado comas pedr as do cami nho D7 G Vou chegar cedi nho, a vi ol a, eu e Deus Refrão Índice 139 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Canto do povo de um lugar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: C C Am Todo di a o sol se l evant a F G C E a gent e cant a ao sol de t odo di a C Am Fi nda a t ar de a t er r a cor a F E a gent e chor a G C Por que f i nda a t ar de C Am Quando a noi t e a l ua mansa F G C E a gent e dança vener ando a noi t e Índice 140 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Casa de barro • Pena Branca e Xavantinho • Tom: A A E/B A/C# Aquel a casa de par edes bar r eada E/B A F#7 Bm F#7 Lá na bei r a da est r ada, j á não t emmor ador Bm F#7 Bm Há quant o t empo el a est a abandonada A E/G# E7 A E7 Uma t aper a l ar gada, poucos sabemo seu val or A E/B A/C# Sabe seu moço, quemmor ava dent r o del a G/B A G D Levando a vi da si ngel a, er a umr ocei r o f el i z E7 C#m Sai ndo cedo pr os cami nhos do r oçado F#m Bm E7 A E7 Hoj e cont o seu passado, assi mo dest i no qui s. . . A E/B A/C# Faz mui t o t empo o di a cer t o eu não me l embr o E/B A F#7 Bm F#7 Mas f oi nummês de set embr o, emuma t ar de de sol Bm F#7 Bm A codor ni nha pi ava l á na pai ada A E/G# E7 A E7 E a poei r a aver mel hada r odava emcar acol A E/B A/C# Lá na bai xada as bat i das da por t ei r a G/B A G D Na est r ada boi adei r a ecoava o chapadão E7 C#m E aquel e moço começava uma vi agem F#m Bm E7 A E7 Levando f é e cor agememci ma de umcami nhão A E/B A/C# Tr ocando a vi da do ser t ão por uma ci dade E/B A F#7 Bm F#7 Obr i gando a vont ade o mat ut o despedi u Bm F#7 Bm Dei xou no r ancho seus cost umes de cabocl o A E/G# E7 A E7 Pensando t er mui t o pouco naquel a bei r a de r i o A E/B A/C# Temcer t as coi sas que se passa coma gent e G/B A G Quando muda de r epent e na sor t e que D Deus nos deu E E7 C#m7 Sabe seu moço, esse mundo é uma escol a F#m Bm E7 A A enxada é uma vi ol a e o r ocei r o sou eu Índice 141 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Chuá-Chuá • Pena Branca e Xavantinho • Tom: A A Bm7 Dei xa a ci dade f or mosa mor ena E7 Li nda pequena A E vol t a ao ser t ão Bm7 Beber a água da f ont e que cant a E7 Que se l evant a A Do mei o do chão Bm7 Se t u nascest e cabr ocha chei r osa E7 Chei r ando a r osa A A7 Do pei r o da t er r a D E7 A Vol t a pr a vi da ser ena da r oça F#7 Bm7 Daquel a pal hoça E7 A Do al t o da ser r a E7 E a f ont e a cant ã Chuá, chuá A E as água a cor r ê Chuê, chuê D Par ece que al guém E A Que chei o de mágoa F#7 Bm Dei xasse quemhá de E7 A Di zer a saudade E7 No mei o das água E A7 D Dm A Co Bm E7 A Rol ando t ambém A Bm7 A l ua br anca de l uz pr at eada E7 Faz a j or nada A No al t o dos céus Co Bm7 Como se f osse uma sombr a al t anei r a E7 A Da cachoei r a f azendo escar céus F#7 Bm7 Quando est a l uz l á na al t ur a di st ant e E7 Loi r a of egant e A A7 No poent e a cai r D E7 A Dá- me essa t r ova que o pi nho descei r a F#7 Bm7 Que eu vol t o pr a ser r a E7 A Que eu quer o par t i r E7 É a f ont e a cant á Chuá, chuá A E as água a cor r ê Chuê, chuê D Par ece que al guém E A Que chei o de mágoa F#7 Bm Dei xasse quemhá de E7 A Di zer a saudade E7 No mei o das água E Rol ando t ambém Índice 142 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cio da Terra • Pena Branca e Xavantinho • Tom: Am Am debul har o t r i go G C G F C F r ecol her cada bago do t r i go C F C F G C D f or j ar do t r i go o mi l agr e do pão G C D e se f ar t ar de pão Am decepar a cana G C G F C F r ecol her a gar apa da cana C F C F G C D r oubar da cana a doçur a do mel G C D se l ambuzar de mel Am af agar a t er r a G C G F C F conhecer os desej os da t er r a C F C F G C D ci o da t er r a pr opí ci a est ação G C D e f ecundar o chão Índice 143 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cuitelinho • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G G Cheguei na bei r a do por t o D Onde as ondas se espái a G As gar ça dá mei a vol t a D E sent a na bei r a da pr ai a E o cui t el i nho não gost a G D C D G Que o bot ão de r osa cai a, ai , ai , ai G Aí quando eu vi mde mi nha t er r a D Despedi da par ent ai a G Eu ent r ei no Mat o Gr osso D Dei emt er r as par aguai a Lá t i nha r evol ução G D C D G Enf r ent ei f or t es bat ai a, ai , ai , ai G A t ua saudade cor t a D Como aço de navai a G O cor ação f i ca af l i t o D Bat e uma, a out r a f ai a Os ói o se enche d`água G D C D G Que at é a vi st a se at r apai a, ai , ai , ai Índice 144 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • De papo pro ar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E E Não quer o out r a vi da B7 Pescando no r i o de Ger er é Tempei xe bom Temsi r i pat ol a E De dá como pé B7 Quando no t er r ei r o Faz noi t e de l uá E vema saudade Me at or ment á Eu me vi ngo del a Tocando vi ol a E De papo pr o á Se compr o na f ei r a Fei j ão, r apadur a, B7 Pr a que t r abai á Eu gost o do r ancho O homemnão deve E Se amof i ná Índice 145 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Encontro de Bandeiras • Pena Branca e Xavantinho • Tom: e E B E B E Ai , que bandei r a é essa, ai , ai A A9 E Na por t a da t ua mor ada A A9 E Aonde mor a o cál i x bent o B B7 E E a hóst i a consagr ada A A9 A A9 B B7 E B E E a hóst i a consagr ada - e e ei E B E B E E encont r o t ão boni t a, ai , ai A A9 E E que pena que agor a A A9 E Os t r ês r ei s do Or i ent e B B7 E São J osé e Nossa Senhor a A A9 A A9 B B7 E B E São J osé e Nossa Senhor a - e e ei E B E B E A bandei r a vai - se embor a, ai , ai A A9 E As que t avamavoando A A9 E Se despede do f est ei r o B B7 E Pr a vor t á no out r o ano A A A9 B B7 E B E Pr a vor t á no out r o ano - e e ei Índice 146 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do mar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E E B7 E Gent e que vemde Li sboa B7 E Gent e que vempel o mar F# Laço de f i t a amar el a E Na pont a da vel a B7 E No mei o do mar A Ei nós, que vi emos B7 E De out r as t er r as, de out r o mar A F#m Temos pól vor a, chumbo e bal a B7 E Nós quer emos é guer r ear E Quemme ensi nou a nadar Quemme ensi nou a nadar A E Foi , f oi mar i nhei r o B7 E Foi os pei xi nhos do mar A Ei nós que vi emos B7 E De out r as t er r as, de out r o mar A F#m Temos pól vor a, chumbo e bal a B7 E Nós quer emos é guer r ear Índice 147 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Marvada pinga • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G G Coma mar vada pi nga D7 É que eu me at r apai o G Eu pego no copo e j á dou meu t ai o C D7 Eu chego na venda e dal i não sai o Al i memo eu bebo Al i memo eu cai o Só pr a car r egar nunca dei t r abai o D7 G Oi l á G Sempr e bebo a pi nga D7 Por que gost o del a Bebo da br anqui nha, G Bebo da amar el a C D7 Eu bebo no copo, bebo na t i gel a Bebo t emper ada comcr avo e canel a Sej a emqual quer t empo vai G Pi nga na goel a D7 G Oi l á G Venho da ci dade D7 J á venho cant ando Tr ago umgar r af ão G Que venho chupando C Venho pr o cami nho, D7 Venho t r upi cando Chut ando o bar r anco Venho cambet i ando No l ugar que eu cai o G J á f i co r oncando D7 G Oi l á G Não l ar go da pi nga D7 Nemque eu t ome pi t o G Que é de i ncl i nação eu acho boni t o C D7 O chei r o da pi nga f i co mei o af l i t o Bebo uma gar r af a e j á quer o uml i t r o G J á f i co babando cr i o doi s espí r i t o D7 G Oi l á G D7 Pi nga t emper ada eu não modi f i co Quemmanda no bul e G Eu chupo no bi co C Vou r ol ar na puei r a D7 Que nemt i co- t i co Vou de quat r o pé dest r i pando o bi co J unt a a mosqui t ei r a G Mas eu não i mpl i co D7 G Oi l á G A mui é me di sse D7 El a me f al ou Lar gue dessa pi nga G Peço por f avor C Pr osa de mui é D7 Nunca dei val or Bebo no sol quent e Pr a esf r i ar o cal or G E bebo de noi t e pr a f azer suador D7 G Oi l á G A mui é me di sse D7 Lar gue de beber Poi s eu comessa pi nga G Hei de combat ê C Você f i que qui et o l ar gue D7 De t r emer Depoi s que se embr i aga Não l evant o ocê Vô dei xá da pi nga Índice 148 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Quebra de milho • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G G D G Mês de agost o é t empo de quei mada C D G Vou l á pr a r oça pr epar ar o acei r o C B7 Em Faí sca pul a que nembur r o br abo A7 D G E f az est r ada l á na capoei r a C D G A t er r a é mãe, i sso não é segr edo C D G G7 O que se pl ant a esse chão nos dá C D G Uma pr omessa a São Mi guel Ar canj o Em A7 D G Pr a mandar chuva pr o mi l ho br ot ar . . . G D G Passou set embr o, out ubr o j á chegou C D G J á vej o o mi l ho br ot ando no chão C B7 Em Tapando a t er r a f ei t o mant o ver de A7 D G Pr a esper ança do meu cor ação C D G Mês de dezembr o vemas boas novas C D G G7 A r oça t oda j á se embonecou C D G Uma or ação agr adecendo a Deus Em A7 D G E comer o f r ut o que j á madur ou. . . G D G Mês de j anei r o, comer mi l ho assado C D G Mi ngau e angu no mês de f ever ei r o C B7 Em Na pal ha ver de enr ol ar pamonha A7 D G E comer cuscuz dur ant e o ano i nt ei r o C D G Quando é chegado o t empo da col hei t a C D G G7 Quebr a de mi l ho, gr ande mut i r ão C D G A vi da vest e sua r oupa nova Em A7 D G Pr a i r no bai l e l á no casar ão. . . Índice 149 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Reizado • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E E O gal o cant ou no Or i ent e A Ai , ai , ai , ai B7 E Sur gi u a est r el a da gui a ai , ai Anunci ando à humani dade A Ai , ai , ai , ai B7 E B7 Que o Meni no- Deus nasci a ai , ai , ai , ai E Emuma est r ebar i a ai , ai Vi nt e e ci nco de Dezembr o A Ai , ai , ai , ai B7 E Não se dor me no col chão ai , ai Deus- meni no f ez a cama A Ai , ai , ai , ai B7 E B7 De f ol has secas no chão ai , ai , ai , ai E Pr a nossa sal vação ai , ai Senhor a dona da casa A Ai , ai , ai , ai B7 E Oi a a chuva no t el hado ai , ai Venha ver o Deus Meni no A Ai , ai , ai , ai B7 E B7 Como est á t odo mol hado ai , ai , ai , ai E Comos t r ês r ei s a seu l ado, ai , ai Deus l he pague a bel a of er t a A Ai , ai , ai , ai B7 E E voz deu comal egr i a, ai , ai Ao Di vi no Sant o Rei s A Ai , ai , ai , ai E B7 São J osé Sant a Mar i a ai , ai , ai , ai E Há de ser vossa gui a, ai , ai Índice 150 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Vaca Estrela e Boi Fubá • Pena Branca e Xavantinho • Tom: D D A7 Seu dot ô me dê l i cença D Pr a mi nha hi st ór i a eu cont á A7 Se hoj e eu est ou comt er r a est r anha D E é bemt r i st e o meu pená A7 Mas eu j á f ui mui t o f el i z D Vi vendo no meu l ugá A7 Eu t i nha caval o bão D G Gost ava t ant o de campi á e t odo di a aboi ava A7 D Na por t er a do cur r á A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Est r el a A7 D A7 D Oh, oh, oh, oh, Boi Fubá A7 Eu sou f i o do Nor dest e D Não nego meu nat ur á A7 Mas uma sexa medonha D Me t angeu de l á pr a cá A7 Lá eu t i nha meu gadi nho D Não é bomnemmagi ná A7 Mi nha bel a vaca Est r el a D E o meu l i ndo boi Fubá G Quando er a de t ar di nha D Eu começava aboi á A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Est r el a A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá A7 Aquel a seca medonha D Fez t udo se t r apai á A7 Não nasceu capi mno campo D Par a o gado sust ent á A7 O ser t ão est ur r i cou D Fez o açude secá A7 Mor r eu mi nha vaca Est r el a D Se acabou meu boi Fubá G Per di t udo quant o eu t i nha A7 D Nunca mai s pude aboi á D A7 E hoj e nas t er r as do sul D Longe do t or r ão nat á A7 Quando vej o emmi nha f r ent e D Uma boi ada passá A7 As águas cor r e dos ói o D Começo l ogo a chor á A7 Me l embr o da vaca Est r el a D Me l embr o do boi Fubá G Comsodade do Nor dest e A7 D Dá vont ade de aboi á A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Est r el a A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá Índice 151 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cantiga do Boi Encantado • Elomar • Tom: A A Ê Ê Ê Ê Ê Ê . . . boi encant ado e ar uá B Ê boi quemhaver a de pegá B A B Na mi a vi da de vaquêr o vagabundo E A B j á nemdô cont a dos pi r i go qui i nf r ent ei A apoi s aqui das nação de gado qui ai no mundo E B7 numt emumsó boi qui numpeguei A Ê Ê Ê Ê Ê Ê . . . boi encant ado e ar uá B Ê boi quemhaver a de pegá B A B Eu vi mde l onge, bempr a l á daquel a ser r a E A B qui f i ca adonde as vi st a numpode al cançar A Ri cumendado dos vaquêr o de mi a t er r a E A B Pr a nessas banda el es nói s r epr esent ar A Al as qui vi emo i n doi s eu e mai s Vent ani a E A B O mai s f amado dos caval o do l ugá B A B Meu sabar uno r ei do l ar go e do gr ot ão E A B Vê si numi squece da pr emessa qui nói s f ei z A Naquel a quadr a de t er r a, l aço e moi r ão E A B Na l uz da t ar de os ol hos del a e meu cant á A A mai s buni t a de br umado ao pancadão E B E B7 J ur emo a el a vi u t i pegá boi ar uá A Ê Ê Ê Ê . . . boi encant ado e ar uá B Ê boi quemhaver a de pegá B A B De i ndubr asi l ner ol ' xui t e guadi má E A B Mour o j unquêr o pi nt ado nuve e al vação A J unquêr o gi z pé dur o l andr êi s mal abá E A B Pi nt ado l ar anj o r aj ado l ubi ão A Boi de gabar r o banana môcho ar mado E A B De cur r al êr o ao l evant ado bar bat ão B A B De t odos boi qui ai no mundo j á peguei E A B Af ór a l á el e qui t empar t e cumcão A O t al boi buf a cumest e nunca l abut ei E A B E o encant ado qui di st i nemo a pegá A Pr a nói s l evá pr as t er r a daquel a donzel a E B E B7 J ur emo a el a vi u t e l evá boi ar uá ( bi s) A Ê Ê Ê Ê Ê Ê . . . boi encant ado e ar uá B Ê boi quemhaver a de pegá Índice 152 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Joana Flor das Alagoas • Elomar • Tom: A A Bm J oana f or ma as al agoa E B7 Se al evant a e vemvê E Bm O t r uvão l onge r essôa B A Ti r anas de bemquer er A D J oana f l or das al agoas C Bm Ol ha como Deus é bom E Bm Encheu d´água as al agoa E Bm E Bm Semf l or , emf l or E D J oana f l or das açucena E D Teus ol hos t êmpena ver t ant a bel eza A E Semni nguémpr a ver A D E Ol ha a noi t e vai cr esceno e a chuva cai no D E E as l agoa encheno e os bi cho cant ano D Cânt i cas de amô E E só você dur mi no D Oh, J oana emf l or D A E Ai , J oana emf l or E Bm Ai saudade l á nos br ej os E As Sar acur as cant a Bm Fai s t empos que numvej o E Bm Nessa t er r a sant a umas coi sa assi m E D J oana se al evant a t odas as açucena E D Meus ol hos t empena ver t ant as bel eza E Bm E B7 Ni nguém, pr a ver . . . A Bm D B7 E Louvado nosso si nhô, que ouvi u mi nhas A or ação Refrão A B Bm E nessa noi t e chor ô E B7 Bm A chuva no meu ser t ão E Bm E Bm E Bm J oana, vemver , os sapi nho t ão cant ano D E Bm Ti r anas de bemquer Índice 153 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Violêro • Elomar • Tom: Dm ( Dm C Bb C Dm ) Vô cant á no cant ur i pr i mei r o / as coi sa l á da mi nha muder nage ( Gm Dm Bb C Dm ) Qui mi f i zer o er r ant e e vi ol êr o / eu f al o sér i o e numé vadi age ( Gm Dm C F ) I pr a você qui agor a est á me ôvi no / j ur o at é pel o Sant o Mi ni no ( Bb C F G Dm ) Vi ge Mar i a qui ôve o qui eu di go / si f ô mi nt i r a me manda umcast i go Ref r ão C G Dm Bb C Gm C Bb Dm C Gm Apoi s pr o cant adô i vi ol êr o / só hai t r êi s coi sa nesse mundo vão ( Dm C Bb C F C Dm ) Amô, f ur r i a, vi ol a, nunca di nhêr o ( C Gm A Dm ) vi ol a, f ur r i a, amô, di nhêr o não 2X ( Dm C Bb C Dm ) Cant adô di t r ovas i mar t el o / di gabi net e, l i gei r a i moi r ão ( Gm Dm Bb C Dm ) Ai cant adô j á cur r i o mundo i nt êr o / j á i nt é cant ei nas por t as de umcast el o ( Gm Dm C F ) Dumr ei qui si chamava di J uão / pode acr edi t á meu companhêr o ( Bb C F G Dm ) Di spoi s di t ê cant ado u di a i nt êr o / o r ei mi di sse f i ca, eu di sse não Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Si eu t i vesse di vi vê obr i gado / umdi a i nhant es desse di a eu mor r o ( Gm Dm Bb C Dm ) Deus f ei z os hóme e os bi cho t udo f ôr r o / j á vi i scr i t o no Li vr o Sagr ado ( Gm Dm C F ) Que a vi da nessa t er r a é u' a passage / i cada uml eva umf ar do pesado ( Bb C F G Dm ) É umi nsi nament o que der na a muder nage / eu t r ago bemdent ' do cor ação guar dado Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Ti ve mui t a dô di numt ê nada / pensano qui êsse mundo é t ud' t ê ( Gm Dm Bb C Dm ) Mai s só di spoi s di pená pel as i st r ada / bel eza na pobr eza é qui vi mvê ( Gm Dm C F ) Vi mvê na pr oci ssão l ôvado- sej a / i o mal assombr o das casa abandonada ( Bb C F G Dm ) Côr o di cego nas por t a das i gr ej a / i o êr mo da sol i dão das i st r ada Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Pi spi ano t udo du cumêço / eu vô most r á como f ai z o pachol a ( Gm Dm Bb C Dm ) Qui i nf or ca u pescoço da vi ol a / r i vi r a t oda moda pel o avêsso ( Gm Dm C F ) I semar r epar á si é noi t e ou di a / vai l onge cant á o bemda f ur r i a (Bb C F G Dm ) Semumt ost ão na cui a o cant adô / cant a i nt é mor r ê o bemdo amô Refrão Índice 154 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Ainda ontem chorei de saudade • João Mineiro e Marciano (Interpretação) • Tom: C I nt r o: C Dm G7 C G7 C C7 F C G7 C C Am Dm Você me pede na car t a que eu desapar eça G7 C G7 Que eu nunca mai s t e pr ocur e pr a sempr e t e esqueça C Am Dm Posso f azer sua vont ade at ender seu pedi do G7 C G7 Mas esquecer é bobagemé t empo per di do Ref r ão C G7 Ai nda ont emchor ei de saudade C G7 Rel endo a car t a, sent i ndo o per f ume C G7 Mas que f azer comessa dor que me i nvade C G7 Mat o esse amor ou me mat a o ci úme ( no f i m) C7 F C G7 C Introdução C Am Dm O di a i nt ei r o t e odei o, t e busco, t e caço G7 C G7 Mas emmeu sonho de noi t e t e bei j o e t e abr aço C Am Dm Por que os sonhos são meus ni nguémr ouba e nemt i r a G7 C Mel hor sonhar na ver dade que amar na ment i r a Índice 155 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Se eu não puder te esquecer • João Mineiro e Marciano • Tom: G G se eu não puder t e esquecer D7 mando di zer numa f l or Am mando uma est r el a avi sar D7 G D7 que o vel ho amor acor dou G se não puder me esquecer D7 bast a di zer por aí Am quando você sussur r ar D7 G G7 meu cor ação vai ouvi r C D7 G esquecer di f í ci l demai s Em Am ni nguémé capaz D7 G G7 se amou umpouqui nho C D7 G esquecer você nempensar Em Am e quando eu t ent ar D7 G que eu mor r a sozi nho Índice 156 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Seu amor ainda é tudo • João Mineiro e Marciano • Tom: Am Am Dm mui t o pr azer emr evê- l a você est á boni t a E7 Am mui t o el egant e, mai s j ovem, t ão chei a de vi da Dm eu ai nda f al o de f l or es e decl amo seu nome E7 A E7 mesmo meus dedos me t r aeme di sco seu t el ef one Refrão A é mi nha car a, eu mudei mi nha car a D mas por dent r o eu não mudo Bm o sent i ment o não par a, a doença não sar a E7 A E7 seu amor ai nda é t udo, t udo A F#m Bm daquel e moment o at é hoj e esper ei você E7 A E7 daquel e mal di t o moment o at é hoj e só você A F#m Bm eu sei que o cul pado de não t er você sou eu E7 A E7 e esse medo t er r í vel de amar out r a vez é meu Am Dm sei , não devi a di zer , di sse per doa E7 Am bemque eu quer i a encont r ar e sor r i r numa boa Dm mas convenhamos a vi da nos f az t ão pequenos E7 A E7 nos pr epar amos pr a mui t o e chor amos por menos Refrão Índice 157 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Viciado em você • João Mineiro e Marciano • Tom: C Intro: G7 C F G7 C C Todos os di as e t odas as noi t es G7 Você est á vi vendo emmeu pensament o Você é meu ví ci o númer o um F G7 C Você é a causa do meu sof r i ment o A t odo i nst ant e no meu desabaf o C7 F Eu f umo umci gar r o pr a di sf ar çar C Meu segundo ví ci o é f umar bast ant e D7 Coi sa que apr endi no vazi o da noi t e G7 C Você é cul pada at é por eu f umar G7 Mas quando eu si nt o C Que nemo ci gar r o poder á dar cont a G7 Dessa saudade que no pei t o é t ant a F C Daí eu bebo pel o que me f ez G7 Por sua cul pa C Vai pi or ando est á mi nha vi da D7 De vagar i nho me vi na bebi da G7 C Introdução Que j á é meu ví ci o de númer o t r ês. C Você é cul pada de t odos meus er r os G7 At é você mesma é umgr ande ví ci o Por que não a dei xo, não a esqueço F G7 C Você é a causa do meu sacr i f í ci o Mui t a gent e f al a que i sso é f r aqueza C7 F Eu at é concor do mas f azer o que? C Resumi ndo t udo empoucas pal avr as D7 Se t enho meus er r os é por sua causa G7 C Af i nal est ou vi ci ado emvocê Mas quando eu si nt o . . . Índice 158 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Encantos da Natureza • Daniel • Tom: A A E7 Tu que não t i vest e a f el i ci dade A Dei xa a ci dade, vemconhecer E7 Meu ser t ão quer i do meu r ei no encant ado A Meu ber ço amado que me vi u nascer D E7 Venha o mai s depr essa, não f i que pensando A Est ou t e esper ando par a- t e most r ar E7 Vou most r ar os l i ndos r i os de águas cl ar as A E7 A E7 E as bel ezas r ar as do nosso l uar A E7 Quando a l ua nasce, por det r ás da mat a A Fi ca cor de pr at a, a i mensi dão E7 Ent ão f i co hor as e hor as ol hando A A l ua banhando l á no r i bei r ão D E7 Mui t os não i mpor t am, comest e l uar A Neml embr a de ol har , o l uar na ser r a E7 Mai s est es não vi ve, são ser es humanos A E7 A E7 Est ão veget ando, emci ma da t er r a A E7 Quando a l ua esconde, l ogo r ompe aur or a A Vou di zer agor a, do amanhecer E7 Rai os ver mel hados, r i scamo hor i zont e A O sol l á no mont e, começa a nascer D E7 Lá na mat a cant a, t oda passar ada A E l á na pai ada, pi a o chor or ó E7 O r ei do t er r ei r o, abr e a gar gant a A E7 A E7 Bat e a asa e cant a emci ma do pai o A E7 Quando o sol esquent a, cant amci gar r as A Emgr ande al gazar r a na bei r a da est r ada E7 Li ndas bor bol et as, de var i adas cor es A Vembei j ar as f l or es j á desabr ochadas D E7 Est e pedaci nho de chão encant ado A Foi abençoado, por nosso senhor E7 Que nuca nos dei xa f al t ar no ser t ão A E7 A Saúde uni ão a paz e o amor Índice 159 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Meu reino encantado • Daniel • Tom: G G Eu nasci numr ecant o f el i z D7 Bemdi st ant e da povoação Foi al i que eu vi vi mui t os anos C D7 G Compapai mamãe e os i r mãos G Nossa casa er a uma casa gr ande D7 Na encost a de umespi gão Umcer cado pr a guar dar bezer r o G E ao l ado umgr ande manguei r ão Introdução G No qui nt al t i nha umf or no de l enha D7 E umpomar onde as aves cant ava Umcober t o pr a guar dar o pi l ão C D7 G E as t r ai as que papai usava G De manhã eu i a no pai ol D7 Umespi ga de mi l ho eu pegava Debui ava e j ogava no chão G Numi nst ant e as gal i nhas j unt ava Introdução G Nosso car r o de boi conser vado D7 Quat r o j unt as de boi s de pr i mei r a Quat r o cangas, dezessei s cansi s C D7 G Encost ados no pé da f i guei r a G Todo sábado eu i a na vi l a D7 Fazer compr as par a seman i nt ei r a O papai i a gr i t ando comos boi s G Eu na f r ent e i a abr i ndo as por t ei r as. Introdução G Nosso sí t i o que er a pequeno D7 Pel as gr andes f azendas cer cado Pr eci samos vender a pr opr i edade C D7 G Par a umgr ande cr i ador de gado G E par t i mos pr a a ci dade gr ande D7 A saudade par t i u ao meu l ado A l avour a vi r ou col oni ão G E acabou- se meu r ei no encant ado Introdução G Hoj e al i só exi st e t r ês coi sas D7 Que o t empo ai nda não deu f i m A t aper a vel ha desabada C D7 G E a f i guei r a acenando pr a mi m G E por ul t i mo mar cou saudade D7 De umt empo bomque j á se f oi Esqueci do embai xo da f i guei r a G Nosso vel ho car r o de boi . . . Índice 160 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Poeira da Estrada • Daniel • Tom: G G Levant ei a t ampa vol t ei ao passado D7 Meu mundo guar dado dent r o de umbaú D7 Encont r ei no f undo t odo empoei r ado G O meu vel ho l aço bomde cour o cr u Me vi no ar r ei o do meu al azão G7 C Ber r ant e na mão no mei o da boi ada G Abr acei o l aço vel ho companhei r o A7 Bat eu a saudade, vei o o desesper o C D7 G Sent i ndo o chei r o da poei r a da est r ada D7 G Est r ada que er a ver mel ha de t er r a D7 G Que o pr ogr esso t r ouxe o asf al t o e cobr i u D7 G Est r ada que hoj e chama r odovi a, D7 G Est r ada onde umdi a meu sonho segui u, G7 C G Est r ada que ant es er a boi adei r a D7 G7 Est r ada de poei r a, de sol , chuva e f r i o, G7 C G Est r ada ai nda r est a umpequeno pedaço D7 G A poei r a do l aço que ai nda não sai u G Poei r a da est r ada, só r est a a saudade D7 Poei r a na ci dade é a pol ui ção Não se vê vaquei r os t ocando boi ada G Tr ocar amo caval o pel o cami nhão E quando me bat e saudade do campo G7 C Pego a vi ol a e cant o a mi nha sol i dão G Não me r est a mui t o aqui na ci dade A7 E quando a t r i st eza pega de ver dade C D7 G Eu mat o a saudade nas f est as de peão D7 Est r ada que er a. . . . . . Índice 161 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Estrada da Vida • Milionário e Zé Rico • Tom: C C G C Nest a l onga est r ada da vi da, G vou cor r endo não posso par ar . F C Na esper ança de ser campeão, G C C7 al cançando o pr i mei r o l ugar . ( x2) F Mas o t empo secou mi nha est r ada G C e o cansaço me domi nou, G mi nhas vi st as se escur ecer am F G C e o f i nal da cor r i da chegou. C G C Est e é o exempl o da vi da, G pr a quemnão quer compr eender : F C Nós devemos ser o que somos, G C C7 t er aqui l o que bemmer ecer . 2x Índice 162 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Levando a vida • Milionário e Zé Rico • Tom: D I nt r o: A7 D F#m Em A7 D A7 D A7 D Como pode umhomemvi ver assi m F#m Em Sendo escr avo do amor e da pai xão. . . A7 Eu pr eci so apagar da mi nha ment e Em A7 Necessi t o esquecer ur gent ement e G A7 D G A7 De pessoas que só f er i r ammeu cor ação! D A7 D Eu pr et endo const r ui r umnovo l ar D7 G Ter mai s f i l hos, comuma esposa de ver dade. . . D Poi s o mundo é uma bol a e est á gi r ando A7 Emsuas vol t as os mai s f r acos vão f i cando D Fel i z daquel e que t emhi st ór i as pr a cont ar ! Bm Em A7 Vou l evando a vi da D E a vi da me l evando A7 Nunca t i ve pr econcei t o Fazer o bemsei que é di r ei t o D E assi mvou l evando a vi da! Bis Índice 163 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Saudade de minha terra • Milionário e Zé Rico • Tom: D I nt r o: D A7 D A7 G F#m Em D F#m Bm A7 De que me adi ant a, vi ver na ci dade, se a f el i ci dade não me acompanhar G A7 D Adeus paul i st i nha, do meu cor ação, l á pr o meu ser t ão eu quer o vol t ar G A7 Ver na madr ugada, quando a passar ada, f azendo al vor ada, começa a cant ar G F#m Em D Comsat i sf ação, ar r ei o o bur r ão, cor t ando o est r adão, sai o a gal opar G A7 D E vou escut ando, o gado ber r ando, o sabi á cant ando no j equi t i bá Introdução D F#m Bm A7 Por Nossa Senhor a, meu ser t ão quer i do, vi vo ar r ependi do por t er t e dei xado G A7 D Est a nova vi da, aqui na ci dade, de t ant a saudade eu t enho chor ado G A7 Aqui t emal guém, di z que me quer bem, mas não me convém, eu t enho pensado G F#m Em D Eu f i co compena, mas est a mor ena, não sabe o si st ema emque f ui cr i ado G A7 D Tô aqui cant ando, de l onge escut ando, al guémest á chor ando como r ádi o l i gado Introdução D F#m Bm A7 Que saudade i mensa, do campo e do mat o, do manso r egat o que cor t a as campi nas G A7 D Aos domi ngos i a, passear de canoa, na l i nda l agoa de águas cr i st al i nas G A7 Que doce l embr ança, daquel as f est anças, onde t i nha danças e l i ndas meni nas G F#m Em D Eu vi vo hoj e emdi a, semt er al egr i a, o mundo j udi a mas t ambémensi na G A7 D Est ou cont r ar i ado, mas não der r ot ado, eu sou bemgui ado pel as mãos di vi nas Introdução D F#m Bm A7 Pr a mi nha mãezi nha, j á t el egr af ei , que j á me cansei de t ant o sof r er G A7 D Nest a madr ugada est ar ei de par t i da, pr a t er r a quer i da que me vi u nascer G A7 J á ouço sonhando, o gal o cant ando, o i nhambu pi ando no escur ecer G F#m Em D A l ua pr at eada, cl ar eando as est r adas, a r el va mol hada desde o anoi t ecer G A7 D A7 D Eu pr eci so i r , pr a ver t udo al i , f oi l á que nasci , l á quer o mor r er Índice 164 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Porta do Mundo • Peão Carreiro e Zé Paulo • Tom: D I nt r o: D G Gm D A7 D D G A7 O somda vi ol a bat eu no meu pei t o doeu meu i r mão G D Assi meu me f i z cant ador semnenhumpr of essor , apr endi a l i ção. D7 G São coi sas di vi nas do mundo que vemnumsegundo a sor t e mudar D E A7 Tr azendo pr a dent r o da gent e as coi sas que a ment e vai l onge buscar G D A7 D Tr azendo pr a dent r o da gent e as coi sas que a ment e vai l onge buscar G A Emver sos se f al a e cant a o mal se espant a e a gent e é f el i z G D No mundo da r i ma e pr ovas eu sempr e dei pr ovas das coi sas que f i z D7 G Por mui t os l ugar es passei , mas nunca pi sei emf al so no chão. D E A7 Cant ando i nt er pr et o a poesi a l evando al egr i a onde há sol i dão G D A7 D Cant ando i nt er pr et o a poesi a l evando al egr i a onde há sol i dão. Introdução D G A7 O dest i no é o meu cal endár i o o meu di ci onár i o é a i nspi r ação G D A por t a do mundo é aber t a mi nha al ma desper t a buscando a canção D7 G Commi nha vi ol a no pei t o meus ver sos são f ei t os pr o mundo cant ar D E A7 É a l ut a de umvel ho t al ent o meni no por dent r o semnunca cansar G D F A7 D É a l ut a de umvel ho t al ent o meni no por dent r o semnunca cansar Índice 165 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Seguindo seus passos • Peão Carreiro e Zé Paulo • Tom: A I nt r o: E7 D A E7 A A Se eu f osse umser i nvi sí vel E7 Est ar i a sempr e per t o de você Di r i gi do pel as mãos da ment e D A Segui ndo seus passos semni nguémme ver Ser i a seu anj o da guar da A7 D Par a que ni nguéma t omasse de mi m A Ouvi r í a- se a cada segundo B7 A f r ase de amor mai s l i nda do mundo E A Coma voz do vent o l he di zendo assi m E7 D A E7 D A Te amo, t e amo, t e amo, t e amo, t e amo, t e amo. A No quar t o emque você dor me E7 Eu i r i a ser o seu desper t ador Lhe acor dando t odas as manhãs D A Banhando seu cor po na l oção do amor Cada passo que você mudasse A7 D Est ar i a mai s j unt o de mi m, A Bemper t i nho do seu cor ação B7 Na t er nur a da mi nha pai xão E7 A Coma voz do vent o l he di zendo assi m: E7 D A E7 D A Te amo, t e amo, t e amo, t e amo, t e amo, t e amo. Índice 166 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A sementinha • Chitãozinho e Xororó • Tom: A7 A7 Lá na casa da f azenda onde eu vi vi a D Numa manhã de gar oa e de céu nubl ado B7 Em Achei no chão do t er r ei r o uma sement i nha A7 D Pensei l ogo empl ant á- l a no chão mol hado. A7 O t empo passou depr essa e a moci dade D Chegou como chega a noi t e ao cai r da t ar de B7 Em A7 Vei o mor ar na f azenda uma cabocl i - nha D Gr aci osa, bel a e mei ga e na f l or da i dade. A7 I ni ci ou- se umr omance ent r e eu e el a D Na sombr a aconchegant e de uma pai nei r a B7 Em Dei a el a uma r osa commui t a esper ança A7 D Que eu col hi de umgal hi nho daquel a r osei r a. A7 Mar camos o casament o pr o o f i mdo ano D Pr a mi msó exi st i a el a e pr a el a só eu B7 Em A7 Pouco mai s de uma semana pr a o nosso i dí - l i o D A mi nha f l or pr omet i da doent e mor r eu. A7 Ar r anquei o pé de r osa na pr i maver a D E pl ant ei na sepul t ur a de mi nha amada B7 Em Todas as t ar des eu mol hava como meu pr ant o A7 D A r osei r a f oi mur chando e acabou emnada. A7 A chuva se f oi embor a e o sol ar dent e D Mat ou a mi nha r osei r a e secou meu pr ant o B7 Em A7 Só não mat ou a saudade da cabocl i - nha D Poi s eu vej o sua i magememt odo o cant o. A7 Por i sso é que eu vi vo l onge de mi nha t er r a D Segui ndo a l onga est r ada de mi nha vi da B7 Em Pr ocur o vi ver sor r i ndo mas no ent ant o A7 D Eu chor o ao me r ecor dar a amada quer i da. A7 O dest i no como sempr e é capr i choso D É chei o de t r ai ções e de sonhos l oucos B7 Em A7 Tal qual aquel a r osei r a e a mi nha ama- da D Eu pr essi nt o que t ambémvou mor r endo aos poucos. Índice 167 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • 60 dias apaixonado • Chitãozinho e Xororó • Tom: C C G F C Vi aj ando pr a Mat o Gr osso, Apar eci da do Taboado G C l á conheci uma mor ena, que me dei xou amar r ado G C dei xei a l i nda pequena por Deus conf esso, desconsol ado F G C Mudei o j ei t o de ser , bebendo pr a esquecer , 60 di as apai xonado C G F C Doi s meses j unt i nho del a et er nament e ser ão l embr ados G C pedaço da mi nha vi da, l embr anças do meu passado G C j amai s ser á esqueci da a i magemdel a de umanj o amado F G C Doi s meses passar aml ogo. É no copo que eu af ogo 60 di as apai xonado. G F C Se al guémf al a emMat o Gr osso eu si nt o o pei t o despedaçado G C O pr ant o r ol a depr essa no meu r ost o j á cansado G C F j amai s eu esquecer ei Apar eci da do Taboado, dei xei a mi nha quer i da G C G...C... Dei xei mi nha pr ópr i a vi da 60 di as apai xonado. Índice 168 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cabocla Tereza • Chitãozinho e Xororó • Tom: A I nt r o: E/G# A A/C# E D C#m Bm A E E/G# A A/C# E D C#m Bm A - Solo Lá no al t o da mont anha Numa casa bemest r anha Toda f ei t a de sapé Par ei uma noi t e o caval o Por causa de doi s est al os Que ouvi l á dent r o bat er Apeei commui t o j ei t o Ouvi umgemi do per f ei t o Uma voz chei a de dor : " Você, Ter eza, descansa j ur ei de f azer vi ngança por causa do meu amor . " Pel a f r est a da j anel a Por uma l ui zi nha amar el a De uml ampi ão quase apagando Vi uma cabocl a no chão E umcabr a t i nha na mão Uma ar ma al umi ando Vi r ei meu caval o a gal ope Ri squei de espor a e chi cot e Sangr ei a anca do t al Desci a mont anha abai xo E gal opando aquel e macho O seu dout or f ui chamar Vol t emos l á pr a mont anha Naquel a casi nha est r anha Eu e mai s seu dout or Topei umcabr a assust ado Que chamando nós pr uml ado A sua hi st ór i a cont ou completa com: A D/A A D/A A D A Há t empo eu f i z umr anchi nho E7 Pr a mi nha cabocl a mor ar D E7 Poi s er a al i nosso ni nho D E7 A Beml onge dest e l ugar D A No al t o l á da mont anha E7 Per t o da l uz do l uar D E7 Vi vi umano f el i z D E7 A Semnunca i sso esper ar Solo: G/B A/C# D G/D D G/D D G D E mui t o t empo passou A7 Pensando emser t ão f el i z G A7 Mas a Ter eza, dout or G A7 D Fel i ci dade não qui s G D Pus meu sonho nest e ol har A7 Paguei car o o meu amor G A7 Por causa de out r o cabocl o G A7 D Meu r ancho el a abandonou Solo: D A E7 A D/A A D/A A D A Sent i meu sangue f er ver E7 J ur ei a Ter eza mat ar D E7 O meu al azão ar r i ei D E7 A E el a eu f ui pr ocur ar D A Agor a j á me vi nguei E7 É esse o f i mdest e amor D E7 Essa cabocl a eu mat ei D E7 A É a mi nha hi st ór i a, dout or Índice 169 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Cheiro de relva • Chitãozinho e Xororó • Tom: Dm I nt r o: Gm Dm E7 A7 Dm A7 Como é boni t o Dm Est ender - se no ver ão A7 As cor t i nas do ser t ão Dm D7 Na var anda das manhãs Gm Dm Dei xar ent r ar pedaços de madr ugadas E7 E sobr e a col cha azul ada A7 D Dor mi cal ma a l ua i r mã chei r o de r el va F#m Bm t r az do campo a br i sa mansa G Que nos f az sent i r cr i ança E7 A7 A embal ar mi l hões de ni nhos Em A7 A r el va esconde, f l or es l i ndas or val hadas Quase sempr e abandonadas G D nas encost as do cami nhos F#m Bm A j ur i t i madr ugadei r a da f l or est a G Como seu cant o abr e a f est a D G Revoando t oda sel va A7 D O r i o manso, caudal oso, se agi t a B7 Em Par ecendo achar boni t a A7 D A t er r a chei a de r el va Introdução A7 Umsol ver mel ho Dm se esquent a e apar ece A7 O ver gel t odo agr adece Dm D7 pel os ni nhos que abr i gou Gm Cor dões de our o Dm Se despr ende dos seus gal hos E7 São as got as de or val hos A7 D De uma noi t e que passou Bis Índice 170 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Fio de cabelo • Chitãozinho e Xororó • Tom: E I nt r o: E B E E7 A B E E Quando a gent e ama B E Qual quer coi sa ser ve par a r el embr ar E7 Umvest i do vel ho da mul her amada A Temmui t o val or B E Aquel e r est i nho do per f ume del a que f i cou no f r asco C#m Sobr e a pent eadei r a A Lembr ando que o quar t o B E J á f oi o cenár i o de umgr ande amor B E E hoj e o que encont r ei me dei xou mai s t r i st e B Umpedaci nho del a que exi st e A E E7 Umf i o de cabel o no meu pal et ó B Lembr ei de t udo ent r e nós E Do amor vi vi do B Aquel e f i o de cabel o compr i do A B E J á est eve gr udado emnosso suor E Quando a gent e ama B E E não vi ve j unt o da mul her amada Qual quer coi sa à t oa E7 A É umbommot i vo pr a gent e chor ar B Apagam- se as l uzes ao chegar a hor a E De i r par a a cama C#m B A gent e começa a esper ar por quemama B E Na i mpr essão de que el a venha se dei t ar Índice 171 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Fogão de lenha • Chitãozinho e Xororó • Tom: G I nt r o: D Bm G Em A7 D F#7 Bm D7 Esper e mi nha mãe est ou vol t ando G B7 Em Que f al t a f az pr a mi mumbei j o seu G F#7 Bm O or val ho da manhã cobr i ndo as f l or es Em A7 Umr ai o de l uar que er a t ão meu D F#7 Bm O sonho de gr andeza, ó mãe quer i da G B7 Em Umdi a separ ou você e eu G F#7 Bm Quer i a t ant o ser al guémna vi da Em A7 Apenas sou mai s umque se per deu D D7 G Pegue a vi ol a, e a sanf ona que eu t ocava Em A7 D A7 Dei xe umbul e da caf é emci ma do f ogão D D7 G Fogão de l enha, e uma r ede na var anda Em A7 D Ar r ume t udo mãe quer i da, que seu f i l ho vai vol t ar Solo: D Bm G Em A7 D F#7 Bm D7 Mãe eu l embr o t ant o a nossa casa G B7 Em As coi sas que f al ou quando eu saí G F#7 Bm Lembr o do meu pai que f i cou t r i st e Em A7 E nunca mai s cant ou depoi s que eu par t i D F#7 Bm D7 Hoj e eu j á sei , ó mãe quer i da G B7 Em Nas l i ções da vi da eu apr endi G F#7 Bm O que eu vi mpr ocur ar aqui di st ant e Em A7 Eu sempr e t i ve t udo e t udo est á aí Índice 172 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Galopeira • Chitãozinho e Xororó • Tom: E I nt r o: B7 E B7 E E Foi numbai l e emassunci ón capi t al do Par aguai onde eu vi as B7 A par aguai as sor r i dent es a bai l ar e ao somde suas gui t ar r as B7 E B7 E quat r o guapos a cant ar Gal opei r a, gal opei r a eu t ambément r ei a dançar E Foi numbai l e emassunci ón capi t al do Par aguai onde eu vi as B7 A par aguai as sor r i dent es a bai l ar e ao somde suas gui t ar r as B7 E B7 quat r o guapos a cant ar Gal opei r a, gal opei r a eu t ambément r ei E B7 C#m B7 a dançar Gal ope. . . . i r a nunca mai s t e esquecer ei gal ope. . . . i r a A E B7 pr a mat ar mi nha saudade pr a mi nha f el i ci dade par aguai a, eu E B7 E vol t ar ei pr a mi nha f el i ci dade par aguai a, eu vol t ar ei Introdução B7 C#m B7 Gal opei . . . . . r a nunca mai s t e esquecer e. . . . . . ei gal opei . . . . . r a A E B7 pr a mat ar mi nha saudade pr a mi nha f el i ci dade par aguai a, eu E B7 E vol t ar ei pr a mi nha f el i ci dade par aguai a, eu vol t ar ei Índice 173 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Luar do sertão • Chitãozinho e Xororó • Tom: C G Em Am Oh que saudade do l uar da mi nha t er r a D7 G D7 Lá na ser r a br anquej ando, f ol has secas pel o chão G Em Am Est e l uar cá da ci dade t ão escur o D7 G D7 Não t emaquel a saudade, do l uar l á do ser t ão! G Em Am D7 G D7 Não há, ó gent e, oh! Não, l uar como esse do ser t ão G Em Am D7 G D7 Não há, ó gent e, oh! Não, l uar como esse do ser t ão G Em Am Se a l ua nasce por det r ás da ver de mat a D7 G D7 Mai s par ece umsol de pr at a, pr at eando a sol i dão G Em Am E a gent e pega na vi ol a e pont ei a D7 G D7 E a canção e a l ua chei a, a nascer no cor ação Refrão 2x G Em Am Quando ver mel ha no ser t ão despont a a l ua D7 G D7 Dent r o da al ma f l ut ua, t ambémr ubr a nasce a dor G Em Am E a l ua sobe e o sangue muda emcl ar i dade D7 E a nossa dor muda emsaudade G D7 Br anca assi mda mesma cor Índice 174 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Majestade, o Sabiá • Chitãozinho e Xororó • Tom: G I nt r o: G D7 G D7 G D7 G Meus pensament os t omamf or ma e eu vi aj o Am Eu vou pr a onde Deus qui ser D7 Umví deo t ape que dent r o de mi m Am D7 Ret r at a t odo meu i nconsci ent e G De manei r a nat ur al C Ah! Tô i ndo agor a pr a uml ugar t odi nho meu G Quer o uma r ede pr egui çosa pr a dei t ar Emmi nha vol t a si nf oni a de par dai s D7 D Cant ando par a a Maj est ade, o Sabi á G A Maj est ade, o Sabi á G Tô i ndo agor a t omar banho de cascat as Am Quer o adent r ar nas mat as onde Oxossi é o Deus D7 Am Aqui eu vej o pl ant as l i ndas e chei r osas D7 Todas me dando passagem G Per f umando o cor po meu C Ah! Tô i ndo agor a pr a uml ugar t odi nho meu G Quer o uma r ede pr egui çosa pr a dei t ar Emmi nha vol t a si nf oni a de par dai s D7 D Cant ando par a a Maj est ade, o Sabi á G A Maj est ade, o Sabi á G Est a vi agemdent r o de mi mf oi t ão l i nda Am Vou vol t ar à r eal i dade pr a est e mundo de Deus D7 Am É que o meu eu est e t ão desconheci do D7 G j amai s ser á t r aí do poi s est e mundo sou eu C Ah! Tô i ndo agor a pr a uml ugar t odi nho meu G Quer o uma r ede pr egui çosa pr a dei t ar Emmi nha vol t a si nf oni a de par dai s D7 D Cant ando par a a Maj est ade, o Sabi á G A Maj est ade, o Sabi á Índice 175 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Obras de poeta • Chitãozinho e Xororó • Tom: D C G7 C Os passar i nho enf ei t am, os j ar di ns e as f l or est as G7 F G7 C C7 São i guai s as mel odi as, vi vemn`al ma dos poet as F A7 Dm A7 Dm Qual quer t i po de canção, ser t anej a ou popul ar G7 F G7 C G7 C Ser ve de i nspi r ação, como t ema pr a r i mar G7 C O const r ut or da f l or est a, f az seu pr édi o na pai nei r a G7 F G7 C C7 E o maest r o sabi á, f az seu show na l ar anj ei r a F A7 Dm A7 Dm Na copada de umpi nhei r o, cant a al egr e o Bem- t e- vi G7 F G7 C G7 C À t ar de na cachoei r a, cant a t r i st e a J ur i t i G7 C Quando ouço o di spar o, de espi ngar da t enho dó G7 F G7 C C7 Por saber que na pal hada, est á mor r endo o xor or ó F A7 Dm A7 Dm Quando o Gavi ão mal vado, vemchegando de mansi nho G7 F G7 C G7 C At acando sempi edade, dei xa vi úvo o canar i nho G7 C No pomar a vi da passa, as mai s var i adas f l or es G7 F G7 C C7 Numconst ant e vai vém, dos pequenos bei j a- f l or es F A7 Dm A7 Dm No moi nho o Ti co- t i co, enche o papo de f ubá G7 F G7 G7 C E a pombi nha mensagei r a, f oi pr a nunca mai s vol t ar Índice 176 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Brasil Caboclo • Tonico e Tinoco • Tom: A I nt r o: A E A E A Declamado: No amanhecer na mi nha r oça, vemsur gi ndo umcl ar ão, Cabocl o dei xa a " pai óça" pr a f azer a pl ant ação O car r o de boi gemendo no " ar t o" do chapadão, " Os passar i nho" cant ando começando um" bar ui ão" , Est e é o Br asi l cabocl o, est e é meu ser t ão! E A E Casi nha de " pái a" l á no r i bei r ão, A Uma l i nda cabocl a e umcaval o " bão" . A7 D Somde uma vi ol a al egr a a sol i dão. A E A Est e é o Br asi l cabocl o, est e é o meu ser t ão! Introdução E A E Chor o da cascat a, cai l á no gr ot ão, A A l ua de pr at a, ouvi ndo a canção. A7 D " Vói s" da ser enat a, gemer do vi ol ão. . . A E A Est e é o Br asi l cabocl o, est e é o meu ser t ão! Introdução E A E Si no da capel a dobr a emor ação, A Ci gar r a cant ando, t ar de de ver ão. A7 D Cabocl a sambando, noi t e de São J oão. A E A Esse é o Br asi l cabocl o, est e é o meu ser t ão! Introdução Índice 177 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Canoeiro • Tonico e Tinoco • Tom: B Intro: B7 E B7 Domingo de tardezinha, eu estava mesmo a toa Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa Levemo a rede de lance, E B7 E B7 E Ai, ai, vamos pescar de canoa B7 Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa Saímo cortando água na minha velha canoa A garça avistei de longe, E B7 E B7 E Ai, ai, chega perto ela voa B7 Fui descendo rio abaixo remando minha canoa Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa É o remanso do Rio Pardo E B7 E B7 E Ai, ai, aonde o pintado amoa B7 Pra pegá peixe dos bão, dá trabalho a gente soa Eu jogo o timbó na água, com isso o peixe atordoa J ogo a rede e dou um grito, E B7 E B7 E Ai, ai, o dourado amontoa B7 O rio tava enchendo muito, tava cobrindo a taboa Acumpanhei a maré, encostei minha canoa Cada remada que eu dava, E B7 E B7 E Ai, ai dava um balanço na proa Índice 178 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Piracicaba • Tonico e Tinoco • Tom: F I nt r o: F Bb C7 F Refrão C7 F Pi r aci caba que eu ador o t ant o C7 F Chei a de f l or es, chei a de encant os. C7 F D7 Ni nguémcompr eende a gr ande dor que sent e, Gm C7 F Umf i l ho ausent e a suspi r ar por t i . F Bb Numa saudade que sur ge e mat a C7 F Que sor t e i ngr at a l onge de t i Bb Ent r e suspi r o t r i st e e semt er mo C7 F Fi co no er mo " des" que par t i . Refrão F Bb Só vej o est r anho meu ber ço amado C7 F Ter a meu l ado o que per di Bb Poucos se i mpor t amcomt eus encant os C7 F Que eu amo t ant o " des" que nasci Refrão 2x F Bb Emout r as pl agas que val e a sor t e C7 F Pr ef i r o a mor t e j unt o de t i Bb Ador o os pr ados, novo hor i zont e, C7 F A t er r a e o mont e onde nasci . Intro Índice 179 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Velho Pai • Tonico e Tinoco • Tom: G I nt r o: C G D7 G G7 C G D7 G G D7 G O meu pai j á t á vel hi nho não pode mai s t r abal har D7 G Br i ncando comseus net i nhos passa o t empo a r ecor dar D7 G Quando pega na vi ol a pr a t r i st eza di sf ar çar D7 G Introdução Cant a modas do passado e depoi s pega a chor ar . D7 G El e cont a sua vi da de quando er a sol t ei r o D7 G Das pr oezas que f azi a no t empo de boi adei r o D7 G Sempr e f oi bemr espei t ado por esse Br asi l i nt ei r o D7 G Introdução E cumpr i u sempr e coma l ei , o dever de umbr asi l ei r o! D7 G Quando encont r ar umvel hi nho, r espei t e a sua i dade D7 G É uma sombr a do passado é o espel ho da saudade D7 G Respei t e como seu pai comcar i nho a ami zade D7 G Introdução El a só dá bomconsel ho par a o bemda moci dade! D7 G Todo vel ho j á f oi moço, t odo o moço f oi cr i ança D7 G A vel hi ce é o f i mda vi da onde mor r e a esper ança D7 G Mas quemsempr e f az o bema gl ór i a no céu al cança D7 G Introdução Seu nome f i ca na hi st ór i a e o passado por l embr ança Índice 180 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Viola cabocla • Tonico e Tinoco • Tom: E I nt r o: B7 E B7 E B7 E B7 E E Vi ol a cabocl a não er a l embr ada B7 Vei o pr a ci dade semser convi dada J unt o comos vaquei r os t r azendo a boi ada E No chei r o do mat o, no pó da est r ada F# B7 E Fez gr ande sucesso coma di spar ada. . . . . . . . E Vi ol a cabocl a f ei t a de pi nhei r o B7 Que l eva al egr i a ao ser t ão i nt ei r o Tr azendo a saudade dos que j á mor r er am E Nas noi t es de l ua, no chão do t er r ei r o F# B7 E Consol ando a mágoa do t r i st e vi ol ei r o! E Vi ol a cabocl a é bembr asi l ei r a B7 Sua mel odi a at r avessou f r ont ei r a Levando a bel eza pr a t er r a est r angei r a E No nosso ser t ão é a mensagei r a F# B7 E É o ver de amar el o da nossa bandei r a. . . . . E Vi ol a cabocl a seu t i mbr e não f al ha B7 Cr i ada no mat o como a samambai a, Vei o pr a ci dade comchapéu de pal ha E E t r ouxe sucesso vencendo a bat al ha F# B7 E Vol t ou pr o ser t ão t r azendo a medal ha! Índice 181 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • A noite do nosso amor • César e Paulinho • Tom: E A Bm A noi t e est a f r i a, não dei xe seu cor po semcobr i r E A E Encost e emmi m, por que nos t eus br aços quer o dor mi r A Bm Me abr ace me bei j e, dei xe o f ut ur o pr a pensar depoi s E A Não di ga nada, dei xe o si l ênci o f al ar por nós doi s E Por mi mest e amor amanhã pode at é acabar D E A Sabendo que nest a noi t e vamos amar E Depoi s dest a noi t e ao seu l ado que i mpor t a sof r er D E A Por que l evo a cer t eza que umdi a amei você Índice 182 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • O feijão e a flor • César e Paulinho • Tom: C C G7 C No qui nt al da mi nha casa eu pl ant ei , umpé de f l or e umpezi nho de f ei j ão G7 C Comcar i nho e cui dado eu r eguei , aquel a pl ant a er a mi nha i l usão G7 C G7 F C A f l or er a você e o f ei j ão er a eu, abr açados umao out r o comi go você cr esceu G7 C G7 F C Que har moni a, que bel eza mul t i cor , você me al i ment ava e eu l he dava o meu amor G7 C G7 F C Que di a t r i st e, me f ez chor ar , f ui aguar mi nha pl ant i nha mi nha f l or não est ava l á G7 C G7 F C Na sua casa chor ando cor r i pr a ver , t udo est ava t ão vazi o nemumsi nal de você G7 C G7 F C Fl or do amor , vol t e cor r endo, semabr aços e car i nhos seu f ei j ão est á mor r endo G7 C G7 F C Fl or do amor , vol t e cor r endo, semabr aços e car i nhos seu f ei j ão est á mor r endo G7 C G7 F C A f l or er a você e o f ei j ão er a eu, abr açados umao out r o comi go você cr esceu G7 C G7 F C Que har moni a, que bel eza mul t i cor , você me al i ment ava e eu l he dava o meu amor G7 C G7 F C Que di a t r i st e, me f ez chor ar , f ui aguar mi nha pl ant i nha mi nha f l or não est ava l á G7 C G7 F C Na sua casa chor ando cor r i pr a ver , t udo est ava t ão vazi o nemumsi nal de você G7 C G7 F C Fl or do amor , vol t e cor r endo, semabr aços e car i nhos seu f ei j ão est á mor r endo G7 C G7 F C Fl or do amor , vol t e cor r endo, semabr aços e car i nhos seu f ei j ão est á mor r endo Índice 183 Montageme editoração: Eduardo Villa Real • Pé de bode • César e Paulinho • Tom: E I nt r o: E B7 E B7 E A B7 Par a pr ovar que não se br i nca E Comquempode Eu compr ei umpé de bode e sai B7 Fi r me na pi st a Dei umr ol ê t est ei el e na ci dade A E na sext a- f ei r a à t ar de B7 E Fui pr a bai xada Sant i st a A B7 E Como pé de bode l ot adi nho de mul her E7 A No mai or do ar anzel ser r a abai xo eu di r i gi a B7 E Fal t ou f r ei o numa cur va da est r ada B7 E E ent ão a mul her ada começou a bai xar i a Refrão E B7 Put a que par i u, pi sa no f r ei o Zé E Vej a emnossa f r ent e o t amanho do bur aco B7 Put a que par i u, pi sa no f r ei o Zé E Se o pé de bode cai r , nós vamo pr o saco Introdução A B7 E Domi ngo à t ar de t odos de bunda quei mada B7 E a cabeça pesada de cachaça at é a t ampa Ent ão peguei , meu pé de bode possant e A B7 E Fui ao post o enchi o t anque r evi sei el e na r ampa A B7 E Quando eu vol t ava subi ndo a ser r a l ot ada E7 A Di r i gi ndo aper t ado i gual umpi nt o no ovo B7 E A mul her ada me abr açava e me espr emi a B7 E E o pé de bode j á i a par a o bur aco de novo Refrão Índice 184 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Progressões Armônicas Seqüência de Dó Maior Seqüência de Dó Menor Seqüência de Dó Sustenido Menor Seqüência de Ré Maior Seqüência de Ré Menor Seqüência de Ré Sustenido Maior Seqüência de Ré Sustenido Menor Seqüência de Mi Maior Seqüência de Mi Menor Seqüência de Fá Maior Seqüência de Fá Menor Seqüência de Fá Sustenido Maior Índice 185 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Progressões Armônicas Seqüência de Fá Sustenido Menor Seqüência de Sol Maior Seqüência de Sol Menor Seqüência de Sol Sustenido Menor Seqüência de Lá Maior Seqüência de Lá Menor Seqüência de Lá Sustenido Maior Seqüência de Lá Sustenido Menor Seqüência de Si Maior Índice 186 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Principais tipos de afinação A viola caipira pode ser afinada de diversas maneiras, cada uma atendendo a uma necessidade específica. Abaixo estão os principais tipos de afinação. São os mais comumente usados. Cebolão em (E) - Mi Maior 1° - Mi 2° - Si 3° - Sol#e Sol#(oitavado) 4° - Mi e Mi (oitavado) 5° - Si e Si (oitavado) Cebolão em (D) - Ré Maior 1° - Ré 2° - Lá 3° - Fá#e F#(oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Lá e Lá (oitavado) Rio Abaixo (G) - Sol Maior 1° - Ré 2° - Si 3° - Sol e Sol (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Sol e Sol (oitavado) Boiadeira 1° - Ré 2° - Lá 3° - Fá e Fá (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Sol e Sol (oitavado) Natural (Semelhante à afinação do violão) 1° - Mi 2° - Si 3° - Sol e Sol (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Lá e Lá (oitavado) Índice 187 Montageme editoração: Eduardo Villa Real Dicionário de Acordes Índice
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