CHECK-LIST PARA PROCESSAMENTO DAS IMAGENS NO PHOTOSCAN

June 11, 2018 | Author: Agnaldo Dos Santos | Category: Documents


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CHECK-LIST PARA PROCESSAMENTO DAS IMAGENS NO PHOTOSCAN 1. Copiar as imagens realizadas pelo Drone para pasta, com o nome do projeto, no diretório C. Este procedimento garante a maior velocidade no processamento e é importante pois o Photoscan precisa da localização das fotos para realizar o processamento.1 2. Abrir o Photoscan e inserir as imagens, via aba Workflow > Add Photos 3. Realizar o alinhamento das fotos (Aba Workflow > Align Photos). Dependendo da aplicação a ser dada ao projeto e da precisão esperada, processar no modo High. Caso seja necessário processar em grande velocidade, pode ser no modo Medium. No parâmetro “Pair Preselection”, usar “Reference”, para fotos georreferenciadas (maior parte dos nossos trabalhos); ou “Generic” quando as imagens não apresentam referência espacial.

INSERÇÃO DOS PONTOS DE CONTROLE (Caso necessário – Etapa anterior à construção da nuvem densa) 4. Passar o arquivo com os pontos de controle para um .txt, separando as coordenadas e nome dos pontos por TAB (espaço). 5. Checar o datum das coordenadas (SIRGAS-2000 ou WGS-84, normalmente) 6. Alterar o datum do projeto, se necessário (caso as fotos estejam em WGS-84 e os pontos em SIRGAS-2000, por exemplo), via Painel Reference > Covert. 7. No Phostoscan, abrir o .txt com os pontos de controle, via Painel Reference > Open. Na janela que abrir, assinalar os campos com as coordenadas e a linha a partir da qual os dados começam. 8. O programa irá abrir uma janela de erro (Mensagem: Cant find match para os pontos entry... Create new marker?). Assinalar “Yes to All”. A partir deste comando, os pontos deverão aparecer sobre a nuvem esparsa. Caso eles não apareçam, verifique se a visualização está habilitada, no botão em formato de bandeirinha, acima da janela do modelo. 9. Agora se inicia a etapa de posicionamento dos pontos de controle nas fotos: Clicar em cada ponto com o botão direito, e selecionar “Filter photos by markers”. Na aba das fotos (caso não esteja visível, habilite na Aba View > Panes > Photos). 10. Caso nenhuma foto apareça a partir deste comando, abra (via duplo clique) uma das fotos que você sabe previamente que apresenta um dos pontos de apoio, e clique com o botão direito (“Place Marker”), para então posicionar o marcador referente ao ponto, sobre o local exato. 11. Em cada foto apresentada após a filtragem por marcador, posicione o ponto no respectivo local indicado na foto. Ao posicionar em duas fotos diferentes, carregue novamente as fotos, pois é possível que o software reconheça mais. 1

Caso, eventualmente, as fotos sejam movidas de diretório. É possível reconfigurar o local, mesmo no meio do processamento, habilitando a aba de fotos (Aba View > Panes > Photos, e clicando com o botão direito sobre qualquer foto. Clicar em “Change Path” e indicar o novo caminho para todas as fotos.

12. Ao posicionar o ponto no local correto, observe que o marcador então cinza, se tornará uma bandeirinha verde, e que o erro começa a crescer. Este erro normalmente deve ficar abaixo de 1,.... 13. Eventuais pontos localizados pelo software (via Filter Photos by Markers), mas não passíveis de visualização nas fotos (ex: foto inclinada ou muito distante) devem ter as respectivas fotos deletadas, via botão direito na foto. 14. Depois de realizar esta operação para todos os pontos de controle, verificar se algum pode atuar como ponto de checagem. Esta possibilidade ocorre quando se tem grande número de pontos de controle (ex: 10) e quando dois deles estão bem próximos um do outro, podendo desabilitar um (ou mais, de preferência 2), que serão utilizados pra verificar o erro das coordenadas X, Y e Z. 15. Ao final, dê um uncheck (elas não podem estar selecionadas) em todas as fotos (Painel Reference) e clique em otimizar a calibração das câmeras, via botão no Painel Reference. Selecionar todos os parâmetros. 16. Salve o projeto!

NUVEM DENSA 17. Após posicionados os pontos de apoio e salvo o projeto, é possível processar a nuvem densa. Via aba “Workflow”, selecione a opção “Build Dense Cloud”. Para qualidade, utilize o High quando quiser um resultado melhor, dependendo da aplicação que será dada ao produto. Ou “Medium” caso precise de maior velocidade no processamento. 18. Checar se a caixa de seleção (bounding box) está incluindo toda a área de interesse. Essa caixa, que pode ser habilitada na aba de botões/ribbons > “Resize Region”, é fundamental pois irá delimitar a área de processamento, em todas as etapas até o final do workflow. Caso deseje, por exemplo, processar apenas uma área do projeto, é possível limitar o processamento via bounding box. 19. Gerada a nuvem densa, é necessário eliminar pixels soltos e outliers, que irão influenciar no resultado final caso sejam ignorados. Para tal, será necessário manipular bastante a nuvem de pontos nos eixos X, Y e Z, identificando pontos que estejam soltos para baixo ou acima da superfície real. Com a ferramenta de seleção (retângulo, círculo ou manual), selecione os pixels soltos (que ficarão em rosa). Para selecionar + de um (tecla CRTL pressionada), para desfazer a seleção (selecionar qualquer coisa fora da nuvem de pontos, ou se não quiser desfazer a seleção daquilo que estava correto, usar a tecla SHIFT pressionada). Após a seleção, usar a tecla DELETE, para deletar os pixels soltos.

MESH 20. Verifique novamente se a boulding box está abrangendo toda a área de interesse. 21. Proceda à construção da malha (Workflow > Mesh). “Surface type” = Height Field (utilizada para modelar terrenos e superfícies planas); “Source data” = Dense Cloud; e “Face Count” = Custom (colocar um valor bem acima do número de polígonos apontado pelo software para processamento no nível High, ex: 8.000.000. Atenção, quanto maior o número de polígonos, mais detalhada será a malha, porém maior o peso do Modelo final, caso opte por exportar este arquivo e repassar ao cliente). 22. Neste momento, vamos deixar as opções de interpolação ativada (Enabled) e todas as classes de pontos.

TEXTURA E TILED MODEL Estes dois passos são dispensáveis dependendo da aplicação e resultado esperado. A textura refere-se à sobreposição entre a imagem e o modelo criado no passo anterior, como se fosse uma lona sobre uma piscina, por exemplo. O Tiled Model propicia a divisão do modelo em tiles, favorecendo sua visualização em outros programas. Por isso esta etapa costuma ser pulada, já que na maior parte das vezes não é fundamental para o cliente. 23. Para rodar ambos, deixe nos parâmetros default do software. Não se esqueça de verificar a bounding box antes de realizar cada passo.

MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE (MDS) E ORTOMOSAICO A opção Build DEM, da aba Workflow, permite criar o MDS e o MDT, dependendo da classe escolhida. Neste primeiro momento, iremos criar o MDS. Se necessário, selecione o sistema de coordenadas e datum desejado. Deixe no default as demais configurações

CRIAÇÃO E EDIÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL NO QGIS 1. Depois de filtrado o relevo, realizar a suavização da malha, utilizando a ferramenta Tools > Mesh > Smooth Mesh (usar o valor 10, com exceções). 2. Exportar o Modelo Digital de Terreno do Photoscan e abrir no QGIS (ou no ArcGIS), ir até a aba Raster > Extrair > Contours. Escolher o intervalo de metro em metro (1) 3. Criadas as linhas, na Tabela de Atributos criar um novo campo (precisa estar editando o dado) chamado Extensão, e via calculadora de campo, calcular a extensão em metros dos segmentos (a extensão está no grupo de geometrias, e aparece com o nome $Lenght) 4. Após calculada, selecionar os segmentos com extensão de até 15 m, via seleção de atributos por expressão (botão na própria tabela). Utilizar a expressão Extensão (nome do campo)
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