CFI Capitulo II 2008

March 21, 2018 | Author: Admiro Mucanze | Category: Warehouse, Expense, Profit (Economics), Personal Computers, Inventory


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CONTABILIDADE FINANCEIRA ICAPÍTULO II Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais São objectivo deste capítulo: ¨ Explicar os processos de determinação do custo de existências vendidas; ¨ Ilustrar os sistemas de custeio vulgarmente utilizados; ¨ Apresentar o processo de utilização da ficha de armazém; ¨ Regularizar as existências; Bilal I. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 88 Capítulo II- Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais CAPITULO II – Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Generalidade As existências constituem um conjunto de bens Activos representando as mercadorias, matérias primas e produtos acabados, propriedade de uma empresa em determinado momento, que as detêm para as utilizar para venda ou produção de outros bens no decurso normal do seu negócio. Integram os MCM (existências) todos aqueles meios que são objecto do trabalho da empresa, aquilo que a empresa trabalha. Podemos dizer que as contas de existências são constituídas por três grupos: - O da conta utilizada exclusivamente pelas empresas comerciais, comportando os bens adquiridos para a venda (mercadorias); - O das contas utilizadas exclusivamente pelas empresas industriais, sendo as que respeitam aos “inputs”, isto é, aos bens que são incorporados ou utilizados na produção (matérias-primas, subsidiárias e de consumo), e as que respeitam aos “outputs”, isto é, aos bens que resultam da actividade produtiva (produtos acabados e semi-acabados, subprodutos, resíduos e refugos, etc.); - O da conta utilizada simultaneamente pelas empresas comerciais e industriais, que respeita às embalagens que envolvem as mercadorias ou produtos. A existência poderá ser representada por: Mercadorias - bens adquiridos para venda não sendo sujeitos a qualquer transformação dentro da empresa. Produtos Acabados - bens produzidos pela empresa, resultantes do seu processo produtivo que se encontram completamente terminados e portanto prontos a serem vendidos. Produtos em curso - bens produzidos pela empresa, que se encontram em processo de fabricação e que portanto não estejam ainda completamente finalizados. Matérias Primas - Bens que não se destinam a venda mas a serem incorporados no processo. Matérias Auxiliares - Bens que se incorporam directamente num determinado produto, mas concorrem directamente para a sua produção. São também designados como matérias subsidiárias. Materiais - bens que concorrem, pelo seu consumo, de forma indirecta para o processo produtivo. Bilal I. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 89 devoluções a fornecedores e descontos e abatimentos obtidos).1COMPRAS" todas as compras e operações correlativas (despesas adicionais de compra. pelo que a manutenção de elevados stocks em armazém poderá originar vultuosos encargos financeiros. vendidos à medida que se vão produzindo. para outra. com baixo valor comercial e não utilizáveis no processo produtivo da empresa.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais ¨ Fala-se por vezes. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 90 . representando uma parte significativa da aplicação de capitais. São. ¨ Inversamente reduzidas existências poderão conduzir a faltas de bens. para seu controlo. As mercadorias aparecem-nos nas empresas comerciais enquanto as restantes categorias aparecem tipicamente nas empresas industriais. ¨ A adequada gestão de stocks é um ponto importante na vida de qualquer empresa o que implica necessariamente a utilização de adequados procedimentos de controlo contabilístico das mesmas (introdução do uso de fichas de armazém) Operações com Compras Devem ser registadas na conta "2.Capítulo II. o que poderá conduzir a roturas nos fornecimentos aos clientes ou no processo produtivo. sendo uma conta transitória ou subsidiária das contas de MCM: Bilal I. A estes normalmente não corresponde qualquer conta autónoma. produto acabado ou matériaprima conforme as situações. ¨ Em muitas empresas as existências representam uma parte substancial do total dos bens Activos. A farinha é um produto acabado para a indústria de moagem. mercadoria para um comerciante que transaccione este produto. e matéria-prima para uma padaria. ¨ O mesmo bem pode ser mercadoria para uma empresa e. normalmente. também de subprodutos e resíduos que são produtos secundários resultantes da produção de um produto principal. ¨ Deve-se salientar que a classificação das existências acima referida não é função da natureza física dos bens mas sim da sua função na empresa ou fase de transformação em que se encontram. . Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 91 .....Materiais diversos 2...1. o qual deverá ser debitado o Estado.......6.1....Capítulo II. direitos alfandegários...1.2 – Embalagens comerciais 2.1 Compras Debitada Creditada · Compras a fornecedores · Devoluções a fornecedores · Despesas de compra · Descontos e abatimentos comerciais obtídos · Transfª do saldo p/ a respectiva conta de existências Assim.6.... Bilal I....8 – Descontos e abatimentos em compras O custo de compra ou custo de aquisição compreende não só o preço de factura (líquido de quaisquer descontos e abatimentos obtidos)........1..... etc... comissões de compra.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais 2.... deverá ser deduzido o correspondente IVA pois este...1.6 – Matérias primas.6.. 2...3 – Materiais 2... não concorre para a formação do custo das existências.... 2.7 – Devoluções de compras 2...3 – Peças e sobressalentes ..... auxiliares e materiais 2....3....Pf) e as despesas de compra (Dc) deduzido do valor total das devoluções nas compras e os descontos ou abatimentos obtídos nas compras........ assim como todas as despesas adicionais de compra como fretes....... Isto é: COMPRAS LÍQUIDAS = Compras totais + Dc – (Devoluções + Desc ou Abat obtídos) Convém recordar que para a determinação do custo das compras.6....9 ..3.....1.....1 – Combustíveis e lubrificantes 2....... 2......1...... o montante líquido das compras será composto pelo valor total das compras (ao preço de compra ou de factura .............3.6... impostos de transacções..1............ seguros...6.2 – Mercadorias .....2 – Matérias auxiliares 2..1...1.1. 1 – Matérias primas 2..3.....).. como já foi visto....6.1COMPRAS 2.. que será visto posteriormente na cadeira de Contabilidade Analítica). desde que sejam considerados encargos os respectivos custos de aquisição ou de produção (6.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Operações com vendas Todas as vendas de MCM (mercadorias e produtos) e de serviços poderão ser consideradas como proveitos (7. respectivamente). PREÇOS DAS EXISTÊNCIAS Dentre vários tipos de preços das existências. sendo subdividida de acordo com as contas da classe II . A conta 6. isto é.1 VENDAS DE MCM e 7. etc. PV = Pc + L Bilal I. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 92 . seguros. estas contas serão creditadas pelos aumentos (vendas de bens e serviços) e debitadas pelas diminuições (devoluções de clientes. não se incluem os valores correspondentes ao IVA das existências vendidas os quais serão creditados ao Estado. Pc = Pf + Dc Em que Dc = Despesas de compra Preço de Venda (Pv): É o preço ou valor pelo que é vendido aos clientes (preço de custo e a margem de lucro).).1 CUSTO DE MCM VENDIDOS OU CONSUMIDOS).). abatimentos concedidos. Preço de Custo (Pc): É o preço a que nos ficam as existências no nosso armazém. fretes. consistindo em todos encargos suportados (preço de factura. há a destacar os seguintes: Preço de Compra ou de Factura (Pf): É o pago pelo comprador ao vendedor. deduzidos de desc°s comerciais obtidos. é o que vem patenteado na factura. Proveitos por Natureza.MCM. Sendo contas da classe VII.1 CUSTO DE MCM VENDIDAS OU CONSUMIDAS(CMCMVC) regista o custo das existências que forem vendidas ou integradas no processo produtivo (caso das empresas industriais. etc. Nestas contas.Capítulo II.2 VENDAS DE SERVIÇOS. § Apuramento do custo dos produtos vendidos e consumidos e. o Preço de Custo acrescido da Margem de Lucro.% de lucro s/ o Preço de Custo Se PV = Pc + L Pv = Pc + xPc Pv = Pc(1 + x) 2º) Margem de Lucro com base no Preço de Venda Seja: y .: A nomenclatura aqui utilizada não é rígida.Capítulo II. os custos e os resultados que originam. da quantidade e valor dos stocks de que a empresa é proprietária. variando de autor para autor. MÉTODOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS EXISTÊNCIAS OU SISTEMAS DE INVENTÁRIO A movimentação de contas de existências deve ser efectuada. visto ser através dela que podem ser apurados os movimentos havidos. esta pode ser calculada com base numa percentagem que incide sobre o preço de custo ou com base numa percentagem que incide sobre o preço de venda. consequentemente do resultado apurado nas vendas ou na produção. tendo em atenção dois objectivos: § Conhecimento em qualquer momento. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 93 .Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Cálculo de Preços de Venda: Sendo o Preço de Venda. Contabilisticamente. A Contabilidade Geral constitui um meio precioso para a gestão de stocks. tais elementos podem ser apurados por dois sistemas informativos diferentes: Bilal I. é o que vigora no mercado.% de lucro s/ o Preço de Venda PV = Pc + L Pv = Pc + yPv Pv – y Pv = Pc/(1 – y) Pv = Pc ou Pv = Pc(1 – y)-1 d) Preço de Reposição É o que seria pago para repor o stock em armazém. Obs. 1º) Margem de Lucro com base no Preço de Custo Seja: x . ou detém. Mercadorias Debitada pelas entradas em armazém. após o conhecimento das existências em armazém por intermédio do inventário. e consequentemente o resultado apurado.Capítulo II. isto é. utilizando um dos critérios de valorização das existências. Iremos centrar na conta de Mercadorias Bilal I. transferências de compras e devolução de clientes e Creditada pelas saídas de armazém resultante de vendas ou abates. Neste tipo de sistema são movimentadas as seguintes contas: Compras Destinada a apurar para cada compra o respectivo custo. como o nome indica. consoante as contas utilizadas: Ø Conta ou contas que nos dão a conhecer permanentemente o valor de stock da empresa. o custo das existências em armazém e. das existências vendidas. O sistema de Inventário Permanente exige a criação de um conjunto adequado de subcontas para proceder aos registos. representa o valor das existências em armazém. § Todos os movimentos são realizados ao custo. é possível determinar. que se podem padronizar em tipos diferentes. Sistema de Inventário Permanente – (SIP) No sistema de Inventário Permanente. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 94 . permanentemente. em que o custo é determinado e registado em cada venda com base nas fichas de armazém.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Em Inventário Permanente. consequentemente. Ø Conta ou contas de CMCMVC para nos dar a conhecer permanentemente os custos das vendas ou consumo. e da aplicação da fórmula do cálculo do Custo de Existências Vendidas. Esta conta deve estar permanentemente saldada após a conclusão de cada operação. o valor dos stocks em armazém e apurar em qualquer momento os resultados obtidos nas vendas. em que não se podendo conhecer a todo o momento. § 16 O seu saldo. pelas transferências para a conta de Existências respectiva16. Em Inventário Intermitente ou Periódico. Debita-se pelas compras e despesas de compras imputáveis às mesmas e Credita-se pelas devoluções e abatimentos e pelas entradas em armazém. apenas no fim do exercício. Esporadicamente pode ser Debitada em virtude de devoluções de clientes ou abatimentos.1.Capítulo II. RBV= VL. § Adequado em situações em que os movimentos não são muito frequentes.1 e 6. pois regista-se para cada venda.1 § A conta de Mercadorias dá o valor das existências que vai figurar no Balanço. Bilal I. respectivamente. VANTAGENS: § O saldo final da conta mercadorias corresponde ao valor das mercadorias em armazém avaliadas ao preço de custo. § O resultado bruto das vendas é dado pela diferença entre o saldo desta conta e o saldo devedor da conta de Custo das Mercadorias Vendidas. Vendas Regista a Crédito por contrapartida de clientes o valor das vendas efectuadas. Ø O seu saldo representa em qualquer momento o custo das mercadorias vendidas até ao momento. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 95 . § Após cada venda é possível determinar a Margem Bruta. os proveitos e os respectivos custos nas contas 7. § É possível apurar a qualquer momento o CMCMVC.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais CMCMVC Debitada por contrapartida de Mercadorias pelo custo das mercadorias vendidas ao respectivo custo.1 – saldo da conta 6.CMCMVC RBV= saldo da conta 7. Eventualmente é Creditada pelas devoluções de clientes. Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais DESVANTAGENS: § As mercadorias em armazém estão sujeitas a depreciações e quebras e não se evita.1 Bilal I.2 Após esta operação o saldo da conta 21 é nulo. o que torna os cálculos incómodos e pouco rigorosos (Critério de Custo Médio). especialmente de retalho. é quase impossível determinar os vários preços médios de custo. não por uma. Esquema de Movimentação em Sistema de Inventário Permanente (SIP) 1.2 / 1.4.1 . § O preço é quase sempre um n.1 Compras 6. 3) Pela saída ao Preço de Custo.8 Reg de MCM (t) (x) 5) 1.4. § No momento de venda por vezes ainda não se conhecem certos elementos do preço de custo (despesas de compra.1 Vendas de MCMVC 2.Saldo da 6.3 IVA Liquidado 1) Pela aquisição de Mercadorias.2 Mercadorias 2) 3) (x) 1) (t) 2. portanto.4. tornando o sistema dispendioso (O objecto do comércio. a sua inventariação directa. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 96 .1 2. abatimentos obtidos) das mercadorias vendidas. assim fica falseando o processo § Implica movimentos excessivos e carga de trabalho.3 4) 4.1 IVA Ded MCM 7. 2) Pela transferencia da conta 21 para 2. é constituído.Capítulo II. MBV= Saldo da 7. mas muitas mercadorias) § Quando as compras são numerosas e a preços diferentes. 5) Registo da Regularização de MCM (ganho/perda) O SIP permite analisar os CMCMVC após cada venda. 4) Pela Venda de Mercadorias. § Não adequado para empresas com grande volume de transacções (o sistema de inventário intermitente).2 / 4.1 / 1.1 Vendas de MCM 1.º com várias casas decimais.1 / 1. dizer que o sistema de inventário intermitente é o de uso mais generalizado. efectuadas periodicamente (normalmente quando se pretende encerrar as contas). Bilal I. Vendas Que regista as vendas efectuadas.Capítulo II. Caracterização: § Este sistema não permite controlar detalhadamente todos os movimentos relativos as existências. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 97 . Quando o sistema de inventário intermitente é utilizado usam-se normalmente as três contas seguintes: Compras Debita-se pelas compras e despesas de compras imputáveis às mesmas e Credita-se pelas devoluções e abatimentos. a empresa regista todas as suas compras durante o exercício em uma conta cumulativa. Mercadorias Cujo saldo representa o valor das existências conforme o último balanço e que só se movimenta no processo de apuramento de resultados. O seu saldo representa o valor acumulado das compras. a complexidade crescente das transacções torna-o impraticável em muitas situações pelo que poderemos. não se consegue determinar após cada venda o respectivo custo) § Neste caso. o valor dos stocks em armazém e dos resultados apurados. § Pelo sistema de inventário periódico.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Sistema de Inventário Intermitente ou Periódico –(SII) Ainda que o sistema de inventário permanente seja mais informativo. se conhece o valor dos bens em armazém. Este valor é obtido por inventariação física das existências (contagem física). § De igual modo. Segundo este sistema. só periodicamente. só é determinada através de inventariações directas (contagem física) das quantidades em armazém. sem receio de errar. não permite determinar a qualquer momento o CMCMVC de um modo permanente (ou seja. O seu saldo credor representa o valor acumulado das vendas. em regra no final do exercício económico. § Somente o valor das Vendas é dado directamente pelo saldo. obedecendo-se a existência em armazém. § Consequentemente é um sistema menos dispendioso. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 98 . § O custo das mercadorias vendidas no período obtém-se por diferença: CMCMVC= Existência inicial + Compras do período .Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais § Quer se utilize ou não um sistema ou ficheiro autónomo para controlar as existências em armazém através dos registos das entradas e saídas. § Após a contagem procede-se a valorização das existências de acordo com o critério utilizado pela empresa. § Dificuldade de ter o RBV após cada venda. devido ao número reduzido de lançamentos que se efectuam para o registo das operações contabilísticas.Capítulo II. DESVANTAGENS: § Imprecisão na determinação de CMCMVC assim como da existência em armazém.Existência final + Regul Exist. a determinação do valor das existências no final do período é efectuado através de uma contagem física ( o que difere do sistema de inventário permanente). Bilal I. VANTAGENS: § O uso deste sistema implica uma redução de trabalho. Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Esquema de Movimentação em Sistema de Inventário Intermitente (SII) Na aquisição: 1.4.1 Vendas de MCMVC 5) (Y) 3a) 2. 4) e 5) são efectuadas no final do exercício.4.1 do CMCMVC apurado no fim do ano 2) **** Custo de MCMVC= Saldo da 6.1 . Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 99 .3 3)Transferência do valor líquido das compras efectuadas ao longo do ano e das regularizações (saldo devedor) 4)Transferência das regularizações (saldo credor) 5)Transferência para 6.Saldo da 6.4.2 Mercadorias Ei (t) (x) +(z) (Y) (x) 1) 6.1 Comparação quanto ao momento de contabilização das operações pelo SIP e SII Momento de Contabilização OPERAÇÕES SIP SII Aquisição de existências Entrada no armazém Venda de existências Saída de existência vendida ou consumida Reconhecimento de Custos das Existências Vend Cons. Permanente Permanente Permanente Permanente Permanente Permanente No Final Permanente No Final No Final Bilal I.8 Reg MCM (t) (z) 4) (Y)=CMCMVC (Y)= Ei+x+z-t 1.1 Compras 2.3 IVA Liquidado MBV= Saldo da 7.1 IVA Ded MCM NOTAS: As operações 1) e 2) são efectuadas ao longo do exercício.1 2.1 Vendas de MCM 1.1 / 1.1 4. Pela venda: 7.2 / 1.2 / 4.Capítulo II.1 / 1. As operações 3) . 2 Mercadorias apresenta movimentos a Débito e a Crédito e um saldo devedor.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Como Identificar que tipo de sistema de Inventário está sendo adoptado por uma determinada empresa? Analisando as Demonstrações Financeiras de uma determinada empresa (Balanço. isto é. apresenta um saldo devedor. embora tendo movimentos a Débito e a Crédito. Balancete e Demonstração de Resultados) ao longo do exercício podemos verificar: SIP: § A Conta 2. Processo das Fichas de Armazém A contabilização em inventário permanente é complexa exigindo a manutenção permanente do Razão de Mercadorias. reflecte os movimentos a Débito e a Crédito ao longo do exercício e não é saldada. mas sim apenas no final. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 100 . apresenta sempre Saldo Nulo. A "Ficha de Armazém ou Ficha de Stock" é o mapa onde se faz a escrituração com vista a determinação e registo do custo unitário dos bens existentes. § A Conta 2. Convém salientar que nem todas as operações realizadas pela empresa são registadas nas Fichas de Armazém.Capítulo II.1-Compras.1-CMCMVC não é reflectido no balancete por não ter movimentos.1-Compras.2-Mercadorias estão reflectidas apenas o saldo das existências iniciais. § Na conta de Custos estão reflectidos na conta 6. quer em valor. não sendo movimentadas ao longo do exercício. ou seja. esta conta é reflectida ao longo do exercício. SII: § A Conta 2. tendo um saldo devedor. (dada a sua utilização permanentemente). quer em quantidades. § Na Conta 2. para cada mercadoria objecto do comércio da empresa. Torna-se portanto imprescindível a escrituração do razão auxiliar ou de um ficheiro de existências de formato adequado.1-CMCMVC os custos das mercadorias vendidas ou consumidas. Bilal I. § Ao longo do exercício a conta 6. necessário à contabilização das vendas. registando-se numa determinada ficha aquelas que dizem respeito ao custo do artigo em causa. 680 Venda Devolução Preço Existências 1.680 120 4000 1. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 101 .30 1.20 600 700 1.17 4. 1.20 Q.20 840 3500 200 Valor 4. Na segunda aquisição teremos: Bilal I.20 4. compras ou vendas relacionadas com esta mercadoria as mesmas levarão a actualização desta ficha.200 240 No caso de novas operações.570 5700 1.800 500 1.810 Venda 1000 1.410 Venda 2000 1. Um dos modelos de ficheiro de existências utilizável poderá ser: Data Movimento Entrada Q Aquisição 4000 Preço Saída Valor 1.56 Com a inclusão destas operações a ficha de existências passaria a ser: Data Movimento Entrada Q Aquisição 4000 Preço 1.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais As vendas são registadas sempre pelas saídas ao preço de custo.30 4.20 600 Venda 3500 1.20 4.20 4.600 3700 1.510 Note-se que após cada entrada há a necessidade de calcular um novo preço de custo do produto.300 2700 1. Preço Valor 4000 1.30 3.200 Devolução 200 1. Venda a prazo de 1000 Kg a 1. De recordar que o IVA. Vejamos a título de exemplo o registo das seguintes: Compra a prazo de 5000 Kg de produto A ao preço unitário de 1.30 2.55 .20 840 Aquisição 5000 1. Preço Valor 4.20 240 700 1.680 120 4000 1.17 Transporte Saída Valor Q.314 6. Preço Existências Valor Q. por não constituir um custo para a empresa não é registado nas Fichas de Armazém.680 4000 1.30 7.17 4. Venda a prazo de 2000 Kg a 1.Capítulo II.17 Transporte Q.314 .800 500 1.20 4. Capítulo II. como processo de determinação dos preços de entrada e de saída. assume um relevo tanto mais especial quanto maior for o volume de stocks da empresa.700 O novo preço unitário será calculado fazendo: 7.Descontos comerciais obtidos No que diz respeito às saídas. e aos stocks detidos.30 Verifica-se por este pequeno exemplo que a valorização das existências. os valores acordados a título de preço como a dedução de quaisquer descontos comerciais obtidos. mas adicionando os encargos adicionais como despesas de transporte. dela dependendo quer as importâncias a inscrever nos resultados quer as que se inscrevem na respectiva rubrica de balanço. englobando.700 = 1. etc. satisfazendo o referido princípio do custo histórico conduzem a valores diferentes: Bilal I.410: 5.20 = Entrada : 5000 x 1. embora se mantenha sempre o princípio do custo histórico poderão utilizar-se diferentes critérios sintetizados no quadro abaixo que. isto é: Preço do custo = Preço da factura + Despesas de compra . não apenas. em que se incorreu até se efectivar a posse definitiva dos bens. é da mais alta importância.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Existência antes da entrada: 700 x 1. direitos aduaneiros.570 7.314 = 840 6. Como critério básico e obedecendo à determinação do princípio do custo histórico as entradas deverão ser valorizadas ao seu preço de custo. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 102 . Critério de Valorimetria A valorização de existências. seguro.410 ========= Existência após entrada: 5. Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Custo específico Históricos Critério de Valorimetria das Saídas Critérios com base nos custos Custo cronológico directo (FIFO) Custo cronológico inverso (LIFO) Custo médio ponderado De reposição . Vamos seguidamente estudar os mais importantes: Custo Específico (Ou Originário) ü É de aplicação limitada produtos ou lotes não misturáveis e relativamente aos quais a separação é vantajosa.00 Bilal I. recalculado após cada entrada.670. quando se está perante artigos de elevado valor unitário.NIFO Apriorísticos Custo padrão Custo orçamentado Critérios com base nos preços de venda Critérios mistos Dupla avaliação Menor dos preços Os critérios baseados nos custos são os mais amplamente divulgados. sendo os elementos do inventário perfeitamente identificáveis. ü Utilizado apenas por alguns ramos de actividade. ü Cada bem é avaliado individualmente e independente dos outros da mesma categoria pelo seu custo total real ou efectivo. Por exemplo: DOMESTICAR 1 2 3 45678 90 Facilmente se conhece o preço de custo do artigo que tem a seguinte etiqueta: ETIR=4. são valorizados ao custo real e não com base em qualquer custo atribuído. nomeadamente. pelos encargos totais que lhe sejam directamente imputáveis.Capítulo II. o custo médio. Apesar de largamente utilizado não é o único. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 103 . barcos. comércio de automóveis. ü Por outro lado. isto é. isto é. pelo que será sobre esses que irá basear-se o estudo da valorização da saída das existências. No exemplo anterior utilizou-se um dos critérios mais difundidos. ourivesarias. no momento de cada entrada. ü Os CMCMVC sendo os mais antigos podem mostrar-se muito aquém dos preços do mercado. ü No FIFO presume-se que os bens vendidos ou consumidos são os comprados ou produzidos em primeiro lugar.FIFO ( First In First Out ) ü As mercadorias são divididas em lotes. pelo que os lotes perdem a sua individualidade. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 104 . ü Rigorosamente o custo médio deve ser recalculado após cada entrada. ü As saídas são dadas ao preço dos lotes mais modernos (as vendas são balanceadas com custos de saídas mais próxima dos preços de reposição). porquanto este processo origina a sobreavaliação dos preços na medida em que as mercadorias são avaliadas aos preços inferiores aos das existências.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Custo Médio ü O inventário é visto como um todo. é desaconselhável o uso deste método em períodos de inflação. principalmente se a rotação é lenta. permanecendo o mesmo constante entre duas entradas sucessivas. Bilal I. ü Por outro lado. § É um método em que os custos médios minimizam os efeitos das variações dos custos de aquisição ou de produção. ü O custo unitário das existências é determinado pela média ponderada do custo de compra e do custo dos stocks existentes em armazém. ü As existências aparecem no Balanço valorizadas ao preço dos custos das entradas mais antigas.LIFO (Last In First Out ) ü Tal como no critério anterior as mercadorias são divididas em lotes. Custo Cronológico Directo . ü De notar que as saídas não alteram o custo médio. correspondendo a cada lote um preço de custo específico. Em épocas de deflação este método origina a sob avaliação dos resultados dado que as saídas são valorizadas ao preço superior ao das existências. o que significa que: ü As existências são valorizadas aos custos mais recentes e o CMCMVC ficam a preços mais antigos. Vantagens: § É um método de custeio realístico.Capítulo II. correspondendo cada lote a um preço de custo específico. Custo Cronológico Inverso . Subdivide-se em: Custo Padrão ü Quando os custos são determinados em função das condições ideais de aproveitamento e de funcionamento de todos os factores produtivos. First Out Bilal I. Este critério é mais utilizado na contabilidade de custos e orçamental. pelo que aconselha-se a utilização deste método em épocas de inflação porque as saídas em armazém são a preços mais reais e não sobreavalia os lucros na medida em que as existências são valorizadas a preços inferiores aos do mercado Todos os critérios anteriores respeitam o princípio do custo histórico. Ao longo das aulas iremos analisar a particularidade dos critérios estabelecidos no PGC. ponderados todos os factores que afectam ou poderão vir a afectar. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 105 .Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais ü Proporciona algumas economias de natureza fiscal.Capítulo II. Custos Orçamentados ü Determinados na base de quadros discriminativos da actividade a desenvolver no futuro. ou seja. Podemos encontrar outros critérios como: Preço de mercado ou NIFO17 ü As existências são valorizadas pelo preço que a empresa teria de suportar se substituísse as suas existências. correspondem a custos provisionais ou previsíveis num futuro próximo. Assim. nas condições em que se encontravam as actuais. ü É dos critérios que minimiza os efeitos da inflação. comparando a existência final calculada utilizando o custo médio. Custos Apriorísticos: ü Os custos são determinados à priori. LIFO e custo específico. O PGC consagra os seguintes critérios de valorimetria: custo médio ponderado. custo padrão. o FIFO e o LIFO: 17 Das iniciais de inglês Next IN. no entanto normalmente conduzem a resultados diferentes. para se verificar a diferença entre os diversos critérios veja-se o exemplo anterior. FIFO. situa-se entre o FIFO e o LIFO.300x 1.00 Venda 2: 700 x1.00 (1)Cálculo (2) Cálculo Venda 1:3.314= 2.610.788.00 840. mas pode suceder o contrário.000 x 1.20 Venda 3:1.960.00 7.00 1.00 FIFO 9. Critério Valor Vendas Custo Médio Custo Vendas Lucro 9.314 = 1.610. o custo médio conduz também a um valor entre o que seria apurado utilizando os outros dois critérios. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 106 . neste caso o FIFO conduz a um valor das existências superiores.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Existência Final Custo Médio 2.20 = Venda 2: 2.700 x 1.314 = 1.00 1.510. § O método LIFO conduz a margens brutas e a valores de existências mais baixos por via do maior custo das vendas. Bilal I.80 LIFO 9.20 = 3.708.468.750.902.00 ------------7.00 Venda 1: 3.708.628 3.000 x 1. § O custo médio ponderado.822.000 x 1.300x 1.00 (2) 1.300 x1. No que respeita ao lucro apurado.20 = 3.80 FIFO LIFO 700 x 1.700 x 1.20 Venda 3:1.Capítulo II.314 3.00 7.00 Resumindo: § Como se Verifica o método FIFO conduz a margens brutas e a valores de existências mais elevados por via do menor custo das vendas. atendendo às diferenças de custos.822.314 = 1.314.30 3.00 7.960.860.547.628.20 (1) 1.902.314= 2. verifica-se que o valor apurado com o custo médio se situa entre os obtidos pelos outros dois processos de valorização.20 = 840 2.000x1.00 -----------7.610.00 2.00 Analisando os resultados anteriores.314. sujeitos a entradas e saídas constantes. pois nunca são valorizados ao seu custo real. o CMCMVC deveria se igual a: CMCMVC = Existência Inicial + Compras – Existência Final Contudo. Estudo da Conta Regularização de Existências -Conta 2. método dos retalhistas. § É muito dispendioso para as empresas que trabalhem com muitos artigos. Método NIFO. teremos que efectuar as chamadas Regularizações de existências. saídas e actualização das existências em quantidades e valor.Capítulo II. na medida em que é necessário registar todas as entradas. Bilal I. Aí. existem saídas de armazém derivadas de outras situações tais como: · Ofertas. método do inventário.1 Compras tem um carácter transitório. o seu saldo será também transferido para a conta 22 – Mercadorias. como às matérias-primas. § Não é cómodo. que tal como a conta 2. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 107 . ou produtos acabados. HIFO. salvo se essas empresas recorrerem à informatização do armazém. etc… § Em qualquer método as devoluções aos fornecedores e de clientes são portadoras de dificuldades adicionais. · Afectação ao/do Imobilizado Como apurar o custo efectivo resultante destas ocorrências? Para tal.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais § Existem outros métodos tais como: custo padrão. · Quebras. isto é. o CMCMVC deverá ser igual a: CMCMVC = Existência Inicial + Compras – Existência Final + Reg Existências A regularização tanto se pode verificar em relação às mercadorias.8-Regularização dos MCM Se todas as saídas de armazém respeitassem a vendas ou a consumos. § O procedimento racional será valorizar ao custo por que haviam entrado em armazém (no caso da devolução ao fornecedor) ou ao custo por que haviam saído (no caso da devolução do cliente) Relativamente ao processo das fichas de armazém este apresenta alguns inconvenientes: § Não é rigoroso. · Sinistros. 3. A conta 2. sobras. esta conta não vai para o Balanço. Em inventário Permanente esta conta.Imposto sobre Valor Acrescentado Credita-se por contrapartida da sub-conta de custos 6. em regra apresenta-se saldada após cada operação pela transferência do movimento para a conta de MCM respectiva. bem como a quaisquer outras variações nas contas de existências não derivadas de compras.4.4. O IVA relativo aos bens oferecidos aos clientes é igualmente um custo para a empresa e deve registar-se na conta 6. no caso de inventário permanente. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 108 . e Creditada pelas ofertas a clientes. quebras.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Como fica saldada. vendas ou consumos. pelo que deverão ser consideradas como um custo operacional. Bilal I.4. Pelas Ofertas de Fornecedores: Debita-se por contrapartida da conta 76 – Outros Proveitos e Ganhos Operacionais. saídas e entradas por ofertas.Capítulo II.4 – Ofertas e amostras de existências.8 – Regularização de Meios Circulantes Materiais de acordo com o PGC destina-se a servir de contrapartida ao registo de quebras. Esta conta é Debitada pelas ofertas de Fornecedores e sobras.2-Autoconsumos e operações gratuitas. O momento da transferência também depende do sistema de inventário utilizado pela empresa.7.2. e será feita no final do período em inventário intermitente ou periódico. Em Inventário Intermitente esta conta só é saldada no final do exercício por transferências do saldo (devedor ou credor) para a conta de MCM respectiva. Registo do IVA das ofertas: Debitando a conta 6. sinistros. Pelas Ofertas a Clientes: As ofertas a clientes são normalmente consideradas como um facto normal na vida das empresas. A transferência será imediata.2-IVA por contrapartida da conta 4. Capítulo II. o saldo final representa uma perda ou um ganho para empresa. etc. Os registos contabilísticos a efectuarem dependem das existências estarem ou não cobertos pelo seguro.2 – Perdas em MCM – Quebras Pelas Sobras: Debita-se por contrapartida da respectiva conta de proveitos · Carácter normal: 76 . etc Exemplos de Quebras anormais: Incêndios.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Pelas Quebras: Das quebras verificadas nas existências umas poder-se-ão considerar normais e outras anormais.1 – Perdas em MCM – Sinistros Bilal I.2. Assim sendo teremos duas situações: a) Sinistro não coberto pelo seguro (ou quando a indemnização recebida é insuficiente para cobrir a perda) Pelo registo do Sinistro credita-se a conta de 2.Outros Proveitos e Ganhos operacionais · Carácter extraordinário: 7.9. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 109 .2. e caso estejam. roubos) são sempre considerados situações anormais.2 – Ganhos em MCM –Sobras Pelos Sinistros: Uma quebra difere de um sinistro pela sua dimensão reduzida e pelo facto de um sinistro ser sempre um custo extraordinário.8 Regularizações por contrapartida da respectiva conta de custos extraordinários 6. Inundações. Credita-se por contrapartida da respectiva conta de custos · Carácter normal: 67 – Outros Custos e Perdas Operacionais · Carácter extraordinário: 6. Os sinistros (incêndios.9. Evaporação da humidade contida nos produtos. Exemplos de Quebras normais: Perdas de validade dos produtos.9.2. Roubos. Líquidos voláteis. mobiliários. Debitar-se-á a conta de Regularizações por contrapartida da respectiva conta de Imobilizações Corpóreas (Creditando-a). Bilal I. viaturas.1 – Perdas em MCM – Sinistros representará o valor da perda verificada.2 Bancos) ou a conta de Outros Devedores. correspondendo.9. O saldo da conta 7. deste modo.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Pelo registo da Indemnização Recebida. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 110 . Quando se tratar de uma afectação do Imobilizado.1 – Ganhos em MCM – Sinistros representará o ganho relativo ao sinistro.2.Capítulo II. Pela afectação ao/do Imobilizado: Frequentemente as empresas comercializam bens que são susceptíveis de ser afectos ao seu imobilizado vg. que podem concretizar-se ou não em exercícios posteriores.9. credita-se a conta 6.2. a perdas potenciais. Assim pela afectação ao seu imobilizado. O saldo da conta 6.9. etc.2. Provisões para Depreciação de Meios Circulantes Materiais Sob o ponto de vista contabilístico. b) Sinistro Coberto pelo seguro em que a indemnização recebida dá origem a um ganho Pelo registo do Sinistro credita-se a conta de 2.1 – Ganhos em MCM – Sinistros Pelo registo da Indemnização Recebida.8 Regularizações por contrapartida da respectiva conta de Proveitos extraordinários 7.9.2 Bancos) ou a conta de Outros Devedores.1 –Caixa/1.1 – Ganhos em MCM – Sinistros por contrapartida da conta de disponibilidades (1. equipamento informático.9.1 –Caixa/1.1 – Perdas em MCM – Sinistros por contrapartida da conta de disponibilidades (1. credita-se a conta 7. e de acordo com o princípio contabilístico da prudência as provisões para depreciação de existências só devem constituir-se quando se verifique que o presumível valor de venda das existências é inferior ao custo de aquisição ou de produção dos mesmos. Credita-se a conta Regularizações por contrapartida da respectiva conta de Imobilizações Corpóreas.2.2. 6 Redução de amortização e provisões. 7. Assim sendo.Provisões para Depreciação de Meios Circulantes Materiais por contrapartida da conta de proveitos extraordinários . e segundo o PGC.9. Seedat / Contabilidade Financeira I – 2008 111 .9. 2. a conta 2. são consideradas como custo fiscal as provisões que se destinarem a cobrir as perdas de valor que as existências sofrerem.9.6. a redução das provisões é considerada um ganho de natureza extraordinária.Estudo das Contas de Meios Circulantes Materiais Do ponto de vista fiscal.Provisões para Depreciação de Meios Circulantes Materiais x Alínea b) do número 1 do artigo 28 do CIRPC aprovado através da Lei n. pela redução ou anulação da Provisão.Provisões para Depreciação de Meios Circulantes Materiais é creditada.9.º34/2007 de 31/Dezembro Bilal I.Provisões para Depreciação de Meios Circulantes Materiais x 6.3 – Provisões do exercício para Depreciação de Existências x Por outro lado.6 Redução de amortização e provisões x 18 2.9. esta provisão poderá ser reduzida ou anulada quando deixarem de se verificar os motivos que o originaram.3 – Provisões do exercício para Depreciação de Existências. é debitada a conta 2. por contrapartida da respectiva sub-conta de custos 6.9. pois representa a perda de valor do activo existências. dentro dos limites das perdas efectivamente observadas18 Pela constituição ou reforço da Provisão.7.Capítulo II.6.
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