CARACTERÍSTICA DA ESCRITA E DA LEITURA

March 24, 2018 | Author: Mirian Linhares | Category: Literacy, Writing, Word, Alphabet, Learning


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CARACTERÍSTICA DA ESCRITA E DA LEITURAPublicado em Artigo, Educação por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 18 de junho de 2013 Nível conceitual – Pré-silábico 1 o o A criança não !i lumbram "ue a e crita tem a !er com a pron#ncia da parte de cada pala!ra$ A criança produ%em ri co e&ou rabi co t'pico da e crita "ue tem como (orma b) ica a letra de impren a ou a cur i!a, podendo então reali%ar rabi co eparado com linha cur!a ou reta ou rabi co ondulado e emendado $ o o o A criança (a%em tentati!a de corre pond*ncia (igurati!a entre a e crita e o objeto re(erido$ +omente "uem e cre!e pode interpretar o "ue e t) e crito$ A e crita ainda não e t) con titu'da como objeto ub tituto$ não di(erenciando te1to de gra!ura$ A leitura é global$ A letra inicial é u(iciente para identi(icar uma pala!ra ou nome$ A categoria lingu' tica – letra. (ra e. recur o gr)(ico . te1to ou pala!ra . nome pe"ueno $ Pre ença de letra . uma ao lado da outra$ 2econhecem 3ompreendem "ue omente com a letra é po e crito$ 4a%em di tinç5e entre imagem. gra!ura . a pe nome grande / o objeto ou pe marcante do reali mo nominal$ oa e da coi a t*m relação com oa . principalmente "uando po uem pouco pouca letra ou p eudoletra -$ Eixo qualitativo – para que seja possível ler ou escrever uma palavra.o A criança u am o me mo inai gr)(ico . pala!ra. animai ou objeto grande de!em ter oa pe"uena . de modo geral. te1to – não ão claramente de(inida pela criança$ A criança acreditam "ue para poder ler não podem ha!er dua "ue a letra de empenham um papel na letra e crita$ iguai . por"ue po letra não ão ainda (undamentai para a di tinção de uma pala!ra de outra$ 6ua pala!ra podem er pen ada como uem certa letra iguai $ ão apre entado materiai t*m nome di(erente $ 7mprimem. ub tanti!o -$ A criança 0 entendem a leitura de de enho .para A criança acham "ue o nome da pe o eu tamanho ou idade. letra e n#mero – o igno gr)(ico é de !inculado do (igurati!o$ E tabelecem macro!inculaç5e do "ue e pen a com o "ue e e cre!e$ o o '!el e cre!er$ +urge a compreen ão ampla da !inculação do di cur o oral com o te1to A !inculação com a pron#ncia ainda não é percebida$ A ordem e a "ualidade da endo a me ma.u am o A criança j) de cobriram. ou me mo p eudoletra e cre!er tudo o "ue de eja$ o – letra in!entada pela criança. "ue coi a da di(erença na gra(ia da pala!ra . muita !e%e mudando apena a ordem letra . torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos. então. exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra. "uando lhe di(erente gr)(ico .letra con!encionai ou 'mbolo . j) "ue ambo o nome o caractere da coi a o o o o o o o o o o A A criança criança não eparam n#mero en!ol!em linha reta ou cur!a $ acreditam "ue e e cre!e apena . . Eixo quantitativo – as crianças. Classificação de palavras ou nomes que se parecem – as que começam com a mesma le tra. Atividades de escrita espontânea – listas. Desenho livre. Atividades para distinção de letras e numerais. bilhetes etc. eles são benéficos por gerarem situações de incoerência e insatisfação. histórias. de nome e outro . entre o que é falado e o que está escrito. não percebem ainda as partes. face aos conflitos que surgem. entre outros. te1to. jornais. cartas. revistas e jornais à escolha da criança. músicas. da reinvenção do sistema. propagandas. Jogos diversos o o o o o o bingo de letra . destacando as letras iniciais – atividades variadas com fichas. O rompimento da criança com um esquema anterior de interpretação. Também não fazem a correspondência. Audição de leitura com e sem imagem – notícias. recorte. cartazes. o o A ordem da letra na pala!ra não é importante$ 3ategoria ling8' tica . Hora de leitura – livros. de enho / domin0 a ociando nome e iniciai . letra / baralho de nome . As crianças fazem sempre uma correspondência global quando lêem palavras ou orações. mem0ria de letra . constitui um momento precioso de evolução dentro do processo de construção.não ão bem de(inida $ PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS – SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O NÍVEL PRÉSILÁBICO As atividades sugeridas abaixo irão preparar a criança para um melhor desempenho nas atividades escritas e darão suporte durante todo o processo de alfabetização. Manipulação intensa do alfabeto móvel. Memorização de como se escrevem algumas palavras (fonte de conflito). modelagem. pala!ra. ou seja. jogos. forçando a busca de novas formas de interpretação.letra. de enho . termo a termo. nome . Contato com farto e variado material escrito – revistas. crachás e alfabeto móvel. Caixa com palavras ou nomes significativos – de cada aluno ou da classe. entretanto. de iniciai de nome . A escrita das palavras não é estável. embalagens. letra iniciai ou de letra do al(abeto$ .Observação: Os critérios de variedade e quantidade permanecerão durante bastante tempo e concorrerão para o aparecimento de muitos conflitos para as crianças. relatórios. Observação de atos de leitura e escrita. rótulos. nome . palavras grandes e pequenas etc. pintura. letra / pe caria de nome . textos do professor e dos alunos. auto-ditado. (ra e. poesias. (igura / "uebra9cabeça !ariado com gra!ura . parlendas. livros. dobradura. Trabalho intenso com os nomes das crianças. as que possuem o mesmo número de letras. Jogos com cartões: o o o o o o o parear cart5e com nome iguai / parear cart5e com de enho / parear cart5e com letra $ cobrir (icha ou crach) / (ormar o pr0prio nome e o do colega : !i ta do modelo/ eparar e agrupar letra iguai / cla i(icar letra egundo n#mero de abertura e ha te . cur!a ou reta $ Jogos com o alfabeto móvel: Álbuns: o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o de r0tulo e embalagen / de nome e retrato ou auto9retrato/ da hi t0ria de !ida da criança$ com rima / adi!inhaç5e / tele(one em (io/ hora de urpre a/ recado orai / jornal (alado$ leitura de poe ia e "uadrinho .nea $ Jogos e brincadeiras orais: Outras atividades e brincadeiras: . m# ica etc$ planejamento da rotina do dia/ a!aliação do trabalho do dia/ relat0rio oral de e1peri*ncia / hi t0ria muda / produção de te1to oral – coleti!o/ con!er a in(ormal/ correio/ eti"uetação de objeto / e tudo e interpretação de gra!ura / jogo de atenção/ an)li e e 'nte e de pala!ra / interpretação oral de te1to / ree crita com repre entação atra!é de de enho do te1to trabalhado/ reconto e ree crita de hi t0ria / auto ditado e e crita e pont. parte (echada e ha te . parlenda . Quando se tornam silábicas. NÍVEL SILÁBICO Quando a criança sai do nível pré-silábico e entra no nível silábico. descobrindo que pode escrever uma letra para cada sílaba da palavra e uma letra por palavra na frase. ou seja. Tudo que se diz se escreve (não só os substantivos). . associam uma letra para cada sílaba. ela deixa de apoiar-se em idéias de “aspectos figurativos” do referente à palavra que o representa. a criança encontra uma nova formula para entrar no mundo da escrita. A criança convive com as formas fixas fornecidas pelo mundo e a hipótese silábica que ela constitui. começa a ver que tudo que se diz se escreve. Essa hipótese silábica pode parecer com grafias distantes das formas das letras ou com grafias já bem diferenciadas – às vezes pode parecer com sinais e não com letras. uma letra para cada palavra na frase ou uma letra por sílaba oral também na frase. A criança busca sempre as unidades menores que compõem a totalidade que tenta representar por escrito. O TRABALHO COM PALAVRAS As crianças já começam a vincular a fala à escrita. cada palavra é sempre escrita com as mesmas letras. CARACTERÍSTICA DA ESCRITA E DA LEITURA A vinculação entre escrita e pronúncia – parte do que se fala corresponde a parte da escrita. As crianças podem estar num nível na escrita e em outro na leitura. Compreensão da estabilidade da escrita das palavras. por isso são exploradas as vinculações sonoras – a divisão das palavras em tantas letras quantas forem suas sílabas orais. Neste nível. Podem desaparecer momentaneamente as exigências de variedade e de quantidade mínima de caracteres. Há crianças que não escrevem nada para verbos. Correspondência entre partes do texto (cada letra) e partes da expressão oral (recorte silábico do nome). Correspondência quantitativa de sílabas orais – uma letra para cada sílaba na palavra.É necessário imaginação pedagógica para dar às crianças oportunidades ricas e variadas de interagir com a linguagem escrita. Conflito cognitivo entre as exigências de quantidade mínima e a escrita silábica de palavras dissílabas e monossílabas. O TRABALHO COM TEXTOS É muito importante o trabalho com leitura de histórias infantis. Tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita. A criança trabalha com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala. Leitura e escrita começam e ser vistas como duas ações com certo tipo de interligação coerente. sugestões. Classificação de palavras com o mesmo número de sílabas (pedacinhos) que iniciam com a mesma letra. Ditado para o professor. Reconto e reescrita de histórias. pronúncia pausada das palavras. propicia no nível silábico um trabalho fecundo com rimas. finais e medianos das palavras (meio das palavras). Desmembramento oral dos nomes e das palavras em sílabas (pedacinhos). Transcrição de contos e brincadeiras. com gravuras e palavras. avisos e outros. O reconto e a reescrita também estarão entre as inúmeras atividades didáticas deste nível. Jogos variados com gravuras e letras iniciais. O trabalho com diferentes textos. solicitando-se aos alunos que contem os pedacinhos. Elaboração de textos coletivos. Ditado para si mesmo.Histórias poderão surgir desenhos e dos desenhos possíveis histórias. Atividades para trabalhar com rimas. parlendas. Ditado de palavras e frases para diagnóstico do nível conceitual dos alunos. Completar lacunas em textos e palavras. os alunos ditam palavras ou frases para o professor escrever no quadro negro e ainda ditam como deve escrevê-las. cada um falando uma palavra. remontagem de texto com frases fatiadas ou fatiadas em palavras. acontecimentos atuais. músicas. Colocar letras em ordem alfabética. ATIVIDADES QUE ENVOLVAM FRASES E TEXTOS PARA FACILITAR O DISCURSO ORAL E TEXTO ESCRITO Escrita e recebimento de cartas. escritas espontâneas diversas. Ditado com gravuras para os alunos escreverem apenas a letra inicial. depois de escrever nas versões dos alunos o professor mostra como é escrito nos livros. entre outros. Montar o alfabeto móvel nomes e palavras livremente. ocorrências. Ditado feito pelos próprios alunos. parlendas. poesias. cada alunos pensa o seu próprio ditado e após a atividade o professor ouve o que cada alunos quis escrever. Leitura de poesias. recados. . TRABALHO COM LETRAS. análises sonoras de palavras. músicas. listas. sons iniciais. histórias e outros textos significativos e previamente memorizados. Dicionário ilustrado com desenhos ou gravuras e escrita dos respectivos nomes do jeito de criança. PALAVRAS E TEXTOS Análise sonora sobre as iniciais dos nomes próprios e palavras significativas. Identificação de frases pelo seu correspondente oral. Auto-ditado. histórias inventadas pelas crianças. Tais comportamentos confundem muitos os professores/alfabetizadores. que precisam estar atentos para entender e analisar essas situações. Em vez de fonetizar cada palavra. O confronto entre grafias corretas de palavras e o tipo de escrita silábica (em vias de ser abandonada) produzida pela criança. é fonte de reflexão e ajuda na passagem para o nível silábico-alfabético. Comparar o conjunto de letras expostas na parede da sala com folha mimeografada que receberam. conservando em parte a hipótese do nível silábico. a medida que vai verificando a insuficiência de sua hipótese de associar uma letra para cada sílaba oral. ela inicia a fonetização de cada sílaba. Construir conjuntos de nomes e palavras para cada letra do alfabeto. porque a criança percebe a necessidade de colocar mais letras do que as que põe no nível silábico. nos livros e nas escritas de pessoas alfabetizadas. percebendo normalmente que é constituída de mais de uma letra. É muito importante para a criança que avança para o nível silábico-alfabético conhecer a grafia adequada de algumas palavras através da autoridade do contexto cultural que a cerca – ” a dos alfabetizados”. preocupando-se com as sílabas orais como unidades lingüísticas.Trabalhar com réguas de letras. carimbos. A criança vislumbra assim o princípio alfabético da escrita e avança para o nível silábico-alfabético. A criança acha que sempre sobram letras na escrita convencional. Contar o número de palavras de cada frase. Completar palavras com a primeira letra (usar o alfabeto móvel). amplia o seu campo de fonetização. acrescentando no final da palavra que escrevem mais letras aleatoriamente. Para a criança silábica é impossível ler o que as pessoas escrevem convencionalmente. jogos com letras e palavras. A criança silábica entras em conflito porque sabe que. expor na sala. NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO A criança silábica. Este tipo de solução. As crianças neste nível aumentam o número de letras em suas escritas de duas formas: Ou voltam a escrever com muitas letras e com quaisquer letras abandonando a hipótese silábica. máquinas de escrever. ou seja. tem mais letras nas palavras do que os sons emitidos na fala. podendo haver conflito entre a escrita silábica e a quantidade mínima de letras. a grafia é correta. e que essas pessoas têm a autoridade de saber ler e escrever. . apesar de ser uma solução que resolve apenas uma parte do problema. de aumentar o número de letras é que caracteriza o nível silábicoalfabético. Ou continuam escrevendo silabicamente. sem nenhum critério. Outras já percebem as sílabas simples na sua totalidade. gradativamente. de como ler o que escreveu. vai aumentando o número de letras por sílabas. Existem letras com a mesma grafia e vários sons. Mas ainda vai persistir o problema da decodificação. CARACTERÍSTICAS DA ESCRITA E DA LEITURA Nível conceitual – il!"ico-al#a"$tico Conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de caracteres. mas que ela é composta de elementos menores – as letras. Na leitura. no ei%o &uantitativo' a criança percebe que a identidade do som não garante a identidade das letras. na maioria das vezes.A criança escreve então. Dificuldades que as crianças apresentam. As crianças esbarram na leitura e escrita de palavras que são iniciadas por vogais. Usa as hipóteses dos níveis silábico e silábico-alfabético ao mesmo tempo. algumas sílabas só com uma letra e outras sílabas com duas letras. na escrita e na leitura. palavras. assim como as informações que o meio ofereceu. dos livrinhos de literatura. elas podem fazer a inversão das letrastanto na leitura como na escrita. a possibilidade de escrevê-las e lê-las nos tex tos dos livros e em outros materiais. E%e()lo* amora – lêem e escrevem maora. a do som. A ausência de letras em sua escrita não pode ser considerada pelo professor como omissão ou retrocesso. A criança procura acrescentar letras à escrita da fase anterior (silábica). é uma progressão nos níveis conceituais. A criança já pode iniciar o trabalho na escrita e na leitura com os diferentes tipos e modalidades de letras. As predições e inferências são estratégias básicas de leitura. Assim. Algumas crianças utilizam-se da soletração para ler. A criança silábico-alfabética inicia a leitura independente de textos. não se fala o que se escreve e não se escreve o que se fala. A criança descobre que a sílaba não pode ser considerada como unidade. a criança faz predições. Enfrenta novos problemas: no ei%o &uantitativo' percebe que uma letra apenas não pode ser considerada sílaba porque existem sílabas com mais de uma letra. . é importante um trabalho de construção dessas sílabas para que as crianças possam alcançar. Descobre que existem sons iguais com grafias diferentes e que. Porque. na verdade. unindo consoante e vogal. nas palavras. A criança enfrentará novos conflitos ao vivenciar os problemas ortográficos que se iniciam no nível silábico-alfabético e se estenderão por todo o processo acadêmico. nem a identidade das letras. Como saída. antecipações do significado das palavras. entre outros portadores de textos. são quanto às sílabas complexas Neste nível. Dificuldades da criança em coordenar as hipóteses que foi elaborando no curso dessa evolução. Grafa algumas sílabas completas e outras incompletas (com uma só letra por sílaba). propaganda / an)li e e 'nte e de pala!ra igni(icati!a / i(icação e eriação de pala!ra / manuai no!a – recorte . reportagen . bilhete . anedota / jornal (alado/ hora de urpre a/ planejamento e a!aliação do dia/ relat0rio oral e e crito de e1peri*ncia !i!enciada / hi t0ria muda / e crita de carta . Su/e t0e 1e ativi1a1e o o o o o jogo e ati!idade !ariada com al(abeto m0!el e ilaba m0!ei / caça9pala!ra / cru%adinha / jogo de mem0ria. autoditado/ e leitura de li!rinho de literatura. deve-se cuidar para que todas as atividades de leitura e escrita propostas aos alunos apareçam contextualizadas e associadas a uma significação. "uadrinha .então – lêem e escrevem netão. as rodas de conversa.nea . em ua linguagem. poe ia . te1to remédio etc$/ do aluno e do pro(e te1to .cla jogo e ati!idade orai "ue permitam : criança brincar e recriar com a – propiciam : criança linguagem . tornam a aprendizagem um processo de cons trução do conhecimento por eles mesmos. de no!a pala!ra / < o(icina de hi t0ria .TOS Em todo processo de alfabetização. isto é. an#ncio . reconto. tra!a9l'ngua . É muito importante que o professor/alfabetizador saiba que tipos de atividades ou situações pedagógicas deverão ser desenvolvidas para que as crianças avancem nos níveis conceituais da escrita e da leitura e nos seus estágios de desenvolvimento cognitivo. as brincadeiras. bula o o o o o o o o o o o produção de te1to coleti!o / montagem e e crita de pe"uena e trutura ling8' tica / adi!inhaç5e .em grupo ou indi!idual. LETRAS' +ALAVRAS' SÍLABAS E TE. bingo. +ROCEDI. (orma de e crita e pont. entre outro -/ trabalho dobradura . encai1e e1pre o o ão e o u o. domin0 di!er o / leitura e interpretação oral de di(erente parlenda . a troca de idéias entre os alunos. de or.rima . esporte – lêem e escrevem seporte. Os jogos. jornai e re!i ta . li ta .ENTOS DIDÁTICOS O TRABAL-O CO. m# ica . acr0 tico . e mesmo um pouco de competição entre eles. ligadas a aspectos da vida das crianças ou as atividades que realizam em sala de aula ou em casa. not'cia . ree crita/ < con trução de relato e de criç5e / . pintura . parlenda ou m# ica "ue o aluno j) abem de cor/ e locali%ar pala!ra num te1to. as palavras). outras. três. acompanha. gradativamente. os alunos acreditam que todas as sílabas são assim. indevidamente. nesse nível. ora dividem palavras em duas ou três partes. e ela prossegue sua pesquisa em busca de uma solução mais completa que só será alcançada. O professor. mas já fazem parte do nível alfabético. O nível alfabético se caracteriza pelo reconhecimento do som da letra. a criança ainda não consegue. quando a criança escreve. mesmo se tratando do uso de dois tipos de concepção. Estas atividades devem ter prosseguimento no 1º ano do 1º ciclo do Ensino Fundamental. As crianças. as crianças apresentam um desenvolvimento acelerado. de modo geral.ÁRIO ' RA. através da fonetização da sílaba. e1peri*ncia / e ree truturar (ra e de poe ia . pois. as palavras tendem a desaparecer como um todo. permanece escrevendo na hipótese silábica. NÍVEL ALFABÉTICO A hipótese silábico-alfabética também não satisfaz completamente a criança. duas. Isso acontece porque. as crianças ora emendam palavras. concentra-se na sílaba. que existem silabas de uma. A criatividade do professor na seleção e elaboração das atividades fará com que as crianças assimilem. fazem a inversão na escrita e também na leitura. assim. já iniciando a leitura e a escrita de forma mais independente. piada / e recorte de (igura ou pala!ra para montagem de )lbun ou dicion)rio / o < recontar !'deo . nesse nível. observa. Devido à freqüência de sílabas constituídas de consoante e vogal. entre!i ta e reportagen urgido na ituaç5e cotidiana / e tran crição de receita . São escritas silábico-alfabéticas. muito comuns nas escritas dos . durante as atividades propostas. Entretanto. brincadeira . e1cur 5e . a solução de todos os problemas no que se refere à leitura e escrita. automaticamente. quatro ou cinco letras. Exemplo: AR. copi)9la eparando ua 'laba num diagrama$ São inúmeras as possibilidades de trabalhar a linguagem oral e escrita no nível silábicoalfabético.o < di)logo . generalizam que todas as sílabas têm sempre duas letras (isso se dá pela freqüência de sílaba com duas letras na nossa escrita) e dificilmente concluem. entre eles: 234 – primeiro problema que a criança enfrenta se refere aos tipos de sílabas. O aluno começa a escrever alfabeticamente algumas sílabas e. Aparecem as primeiras junturas (quando escreve a criança várias palavras emendadas) e segmentações (quando escreve separando. a palavra escrita e falada de forma prazerosa e natural.ÁRIO3 534 – segundo problema que as crianças vivenciam é a separação das palavras na produção de textos. explicam e perguntam entre si. avalia e registra o que as crianças dizem. Durante a escrita de textos espontâneos. Quando deparam com palavras ou sílabas iniciadas por vogais. ou seja a constituição alfabética de sílabas. letra - corre ponde a !alore +ROCEDI. até então. X com som de CH. ao dar ênfase à escrita fonética.pre ença da oralidade na e crita-$ A criança compreende "ue cada um do caractere onoro menore "ue a ilaba$ Leitura em imagem e com imagem$ +urgem o problema relati!o : ortogra(ia$ da e crita . a criança enfrenta dificuldades na escrita e na leitura de sílabas complexas. A criança consegue estabelecer uma vinculação mais coerente entre leitura e escrita. nesse nível. As unidades lingüísticas (palavras. motores. chegando a constatar que isso acontece em muitas palavras. sociais e culturais na aprendizagem. perceptivos. letras. S com som de z etc. Uma aprendizagem marcada pela reelaboração pessoal do aluno e da reflexão lógica. tais como: o o < < aluno "ue l*em al(abeticamente e ainda produ%em e crita il)bica / aluno "ue j) e cre!em "ua e al(abeticamente e não decodi(icam um te1to con!encional$ Isso acontece porque a leitura e a escrita não foram desenvolvidas. Descobre que uma mesma letra pode ter som de outras letras.. A compreensão de grupos consonantais é fruto de muito esforço lógico de raciocínio e não de memorização ou fixação mecânica. a construção da base ortográfica. E preciso um trabalho constante com a construção O das sílabas com dígrafos e encontros consonantais nesse nível de conceitualização. enfrenta as questões ortográficas.alunos ao ingressarem no nível alfabético. . Elisabete. chácara. A aquisição da base ortográfica envolve a inter-relação de componentes lógicos. afetivos. o qual se estenderá às séries posteriores do Ensino Fundamental.TOS Algumas crianças chegam ao nível alfabético apresentando dificuldades. ou seja. o o o o < < < < A criança e cre!e do jeito "ue (ala . nível alfabético constitui o final da evolução construtiva do aprendizado da leitura e da escrita. serão trabalhadas visando. CARACTERÍSTICAS DA ESCRITA E DA LEITURA Nível conceitual – al#a"$tico Reconhecimento pela criança dos sons das letras. roseira etc 734 – Por último. xale.ENTOS DIDÁTICOS O TRABAL-O DE LEITURA E DE +RODU89O DE TE. Surge a adequação do escrito ao sonoro. desde já. de forma correlacionada durante o processo de aprendizagem. e que. como. chaveiro. a adequação fonética do escrito ao sonoro. A criança concentra-se na sílaba para escrever. A criança. Exemplo: chave. xícara. por exemplo. silabas) são tratadas como categorias estáveis (antes não tinham para a criança nenhuma relação entre si). 634 – terceiro problema refere-se à ênfase sobre a escrita fonética. A possibilidade de exercêlas num mesmo contexto auxilia o domínio de ambas. Esses textos são um indicador valioso sobre o andamento do processo de aprendizagem dos alunos. o professor se torne o escriba da turma. Nesse sentido. O importante é que a criança de primeiro ano do primeiro ciclo do Ensino Fundamental ou pré-escolar leia e escreva muito. No nível alfabético. e que todas as suas produções sejam muito valorizadas pelo professor e outros.o co( te%to . que os utilizarão em inúmeras atividades e explorações didáticas. como também observar que se escreve tudo (e não só os substantivos). A produção de textos pode ser individual ou coletiva. para visualização dos alunos. concretas e reais com o verdadeiro uso da coisa escrita na vida de alguém. sinais de pontuação). uma reflexão lógica. Isso possibilita ao aluno a análise de aspectos espaciais e motores envolvidos. A produção de textos é uma atividade expressiva e criativa que envolve reflexão constante. A leitura de textos. em dois tipos de letras – cursiva e de imprensa. o que está lendo. a ortografia das palavras. Os textos são trabalhados em sala de aula para serem analisados nos dias subsequen tes à sua produção. com um a régua. seja na escrita de textos. os tipos de sinais gráficos utilizados (letras. Essa reflexão é de suma importância em todas as ações inteligentes para decidir como se escrevem palavras cuja escrita não está memorizada. tipos de letras e suas modalidades.O professor atento a essas dificuldades. É importante que o professor leia o texto escrito para as crianças. assumindo características diferentes para os alunos de acordo com seu nível psicogenético. Poderão ser transcritos para os alunos. A sílaba escrita é a ponte de comunicação entre letra. Cada criança escreve do seu jeito e não há “certo” ou “errado” neste momento. propiciará aos alunos oportunidades para vincular as ações de ler e de escrever. palavra e frase. por sua vez. a criança já é capaz de escrever sozinha os seus próprios textos. Não cabe. palavras ou letras. Su/e t0e 1e ativi1a1e )a:a o t:a"al. O texto produzido pelo aluno é como um desenho ou qualquer outra forma de manifestação expressiva. bem como a direção que se segue ao escrever (da esquerda para a direita). Eles fornecem dados que poderão ser utilizados em outras atividades de escrita. devem ser expostos na parede. por que é indispensável para o aluno poder perceber atos de escrita de pessoas alfabetizadas. tendo em vista oferecer experiências múltiplas. A prática de produção de textos é uma atividade essencial ao longo de todo o processo de alfabetização. que são normais no nível alfabético. em alguns momentos. envolve a seleção pelo professor dos tipos de textos que serão oferecidos aos alunos de primeira série ou pré-escolar. absolutamente. apontando. já alfabéticos. qualquer forma de correção ou de modificação. É preciso que. A criança já possui um mínimo necessário de discriminação do significado de cada uma das unidades lingüísticas. de modo a dar-lhes uma significação própria porque diferenciada. Análise de palavras numa frase ou texto (separação em palavras a partir da análise oral). poesias. separar frases em palavras. Assim. (também podem ser utilizados para leitura e análise). completar lacunas de palavras. produções de histórias em quadrinhos. reconhecimento de palavras. Dificilmente todos os alunos de uma classe estarão ao mesmo tempo num mesmo nível conceitual. Produção de texto a partir do desenho do aluno. análise de palavras do texto quanto ao número de sílabas e de letras. diferentemente. montar frases com fichas das palavras do texto. o que muda é o foco de interesse didático. o número de palavras que a compõem. quanto à letra inicial ditado de palavras e frases relativas ao texto trabalhado. à frente das frases. que não apenas ao alfabético. . regras de jogos etc. descrição de brincadeiras. registrar. produção de um desenho para ilustrar o texto. ou final etc..As atividades devem ser elaboradas e/ou selecionadas pelo professor visando aos alunos em situações desiguais dentro da psicogênese. histórias memorizadas. três sílabas etc. Exploração dos textos individuais com toda a classe. no plural etc. frases ou letras no texto. duas. com questões e desafios adaptados aos alunos em situações desiguais. rimas. Uma mesma atividade pode ser trabalhada com crianças em vários níveis no processo de aquisição da escrita e da leitura. as atividades aqui sugeridas podem atender também a outros níveis.. Atividades a partir de um texto: leituras globais ou parciais. Produção de textos coletivos sobre acontecimentos ou interesses dos alunos naquele momento. ditar palavras do texto para um colega e vice-versa. reconhecendo e valorizando as suas respostas e comportamentos frente ao que foi proposto. palavras no singular e remontagem do texto com fichas de frases ou palavras. cópia do texto estando marcados apenas os espaços (atividade mimeografada). no texto mimeografado. escolher palavras do texto e elaborar pequenas frases. copiar palavras do texto com uma. marcar. nomes próprios e comuns.. Contar número de palavras numa frase ou texto a partir de suas palavras (texto ou frase fatiadas em palavras). contanto que ela englobe um espaço amplo de problemas e que o professor provoque. Sugerir a escrita de textos a partir de outros textos já conhecidos pelos alunos: letras de música. o co( íla"a No trabalho com sílabas é preciso levar em conta as condições cognitivas das crianças. e o fato de nossa língua não ser inteiramente fonética implica. O professor deve permitir ao aluno explorar ao máximo o mundo das palavras. novelas e outros. anúncios. pelo desmembramento das palavras em todas as suas sílabas e pela montagem de palavras por meio de sílabas. adivinhações. O TRABAL-O CO. das frases. A percepção auditiva entra como matériaprima em todo o trabalho de inteligência. Su/e t0e 1e ativi1a1e )a:a o t:a"al. poesias.cla i(icar pala!ra de As atividades propostas devem envolver palavras de um universo semântico vinculado ao interesse dos alunos: nomes de animais. Prossegue no nível silábico-alfabético quando acrescenta letras nos seus escritos sem resolver o problema. e só entrar com a sistematização clássica se for necessário.Caderno de produções de textos individual (para registro de histórias com ou sem desenho. uma elaboração mental dos elementos ouvidos para chegar à escrita. só chegando às famílias silábicas através das descobertas dos próprios alunos. que só vai ser superado com a escrita alfabética no nível alfabético. A introdução sistemática das famílias silábicas não é o modo mais indicado para ajudar alunos alfabéticos a evoluir em suas concepções sobre a escrita. quando percebe que não pode ler o que foi escrito por ela. listas de palavras etc. sugere-se desenvolver um trabalho com sílabas começando pela sua identificação parcial. E muito mais indicado encorajá-los a refletir sobre a pronúncia para pensar a escrita. personagens de histórias. músicas. cartas. partes de jornais.). partes do corpo. dos textos e das letras. relatos de acontecimentos. subsidiariamente. convites. ou de palavras que surgem na sala de aula. incentivando-o a extrair o máximo de conhecimentos por conta própria. Nesta proposta didática. Leitura de diferentes textos: livros. propagandas. Leitura e narração de histórias pelo professor (permite a macrovinculação do texto escrito com o discurso oral). sem nenhuma ordenação de dificuldades. parlendas. Esse caderno pode ser trabalhado em casa ou em sala de aula. notícias. bilhetes. . letra inicial ou (inal da 'laba etc$ 'laba da pala!ra . e da forma mais construtiva possível. que concernem a: o o o o di tinção de uma 0 'laba na pala!ra e crita/ di tinção e t)!el de toda a acordo com o n#mero de 'laba -/ Po ibilidade de con iderar 'laba independentemente da ua in erção em i(icar 'laba de acordo com o n#mero de letra "ue a pala!ra concreta / 3ondiç5e para cla con tituem. trava-línguas etc. revistas. SÍLABAS A criança começa a construção da sílaba desde o nível silábico. o co( let:a Alfabetos variados (tamanho. sílabas. Extraído: Fonte escola ativa. palavras. as crianças têm contato com letras. Esse trabalho é também indispensável no nível alfabético (mesmo com crianças já alfabéticas. Separação e registro do número de silabas das palavras da frase. Jogos: mico preto. Classificação de palavras com o mesmo número de sílabas. Apenas para fins didáticos. separamos as sugestões de atividades por unidades linguísticas. Separação de palavras em sílabas (com fichas para recortar e colar ou por escrito). Su/e t0e 1e ativi1a1e )a:a o t:a"al. isto é. jogos). Fundescola . memória. LETRAS Desde o início da psicogênese. É de muita importância trabalhar simultaneamente as letras. Separar as letras dos nomes dos colegas do grupo. palavras e textos em todos os níveis psicogenéticos. dominó (com palavras ou nomes e silabas iniciais ou finais). Construir dados de letras (4 dados com as 26 letras do nosso alfabeto). solicitar à criança que encontre todas as letras de seu nome. Constituição de palavras com sílabas e alfabetos móveis. forma de letra. Completar fichas de palavras com as letras que faltam (usando o alfabeto móvel). Num monte de letras. bingo. E%e()lo* +EDRO < = ESTÁ < = DOENTE < = Escrita de palavras e nomes que iniciam ou terminam com uma determinada sílaba. Fazer correspondências de todas as silabas de uma palavra com a palavra correspondente. Jogos industrializados ou criados pelos alunos e professor (inclusive de ordem ortográfica).Atividades para completar a primeira ou a última sílaba dos nomes ou palavras com material concreto (fichas. O TRABAL-O CO. Ligar nomes às sílabas iniciais. Reescrever as palavras do álbum ou dicionário já montados nos níveis anteriores. que lêem e escrevem alfabeticamente). material) para montagem de palavras ou frases mediante desafios interessantes do professor. Adivinhações de palavras através de pistas do professor. frases e textos e também de alguma forma com as sílabas (ao menos oralmente). O trabalho com letras é feito desde o início da escolarização através dos níveis pelos quais a criança perpassa.
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