Carabina_CT_30

March 30, 2018 | Author: Ebio Ninjutsu | Category: Machine Gun, Caliber, Military Technology, Firearms, Projectile Weapons


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76CAPÍTULO VII - CARABINA SEMIAUTOMÁTICA cal. .30 7 APRESENTAÇÃO DA CARABINA SEMIAUTOMÁTICACAL . 30 A Carabina Semiautomática .30 S&W é arma de apoio. Seu usuário também portará, na cintura, uma segunda arma (reserva), normalmente, uma pistola semiautomática .40 S&W, para uso combinado com a Carabina. A Carabina Semiautomática .30 é baseada no desenho da metralhadora portátil Taurus/FAMAE (MT-40), sendo que o modo de operação de ambas é muito parecido, e a maior diferença entre as duas é a possibilidade da metralhadora portátil efetuar rajadas (curtas de dois tiros, ou totais enquanto a carabina dispara apenas no intermitente (um tiro de cada vez), utilizando carregador com capacidade para 30 cartuchos e também com 15 cartuchos; Cada Carabina Semiautomática .30 tem 3 carregadores. Embora tenha a aparência semelhante à Carabina CT-40 e à Metralhadora Portátil MT-40 a Carabina Semiautomática .30 S&W é uma arma com o funcionamento mecânico diferente, pois utiliza um sistema denominado “ferrolho rotativo”, embora o manuseio seja praticamente o mesmo. O calibre desta arma também é diferente, pois se trata de um calibre desenvolvido na Segunda Guerra Mundial, intermediário entre as munições usadas por pistolas ou metralhadoras portáteis e as munições de fuzis. Isto torna esta arma muito precisa em distâncias até 150 metros, pois possui trajetória mais tensa, e seu poder de perfuração é muito maior do que o .40S&W, sendo este seu ponto forte a ao mesmo tempo seu ponto que exige maior cautela na utilização, pois contra seres humanos transfixa podendo atingir pessoas distantes, enquanto o .40S&W normalmente não o faz. Esta carabina pode substituir armas como fuzis calibre 5,56mm ou 7,62mm quando se refere à alcance e poder de fogo, pois não é tão potente e perigoso para ser usado em ambientes urbanos, mas sempre será necessário tomar muito cuidado em sua utilização, pois, mesmo não sendo capaz de efetuar rajadas, que podem ser descontroladas, ocasionando “disparos perdidos”, ainda possui um poder de penetração 30 significa 30 centésimos de polegada. ressalte-se a importância da regulagem da bandoleira do armamento quando da assunção do serviço. e Considerando de extrema importância que o policial tenha todas as informações pertinentes ao uso.40 significa 40 centésimos de polegada. permitindo que. . 7. .2 BANDOLEIRA DE 3 PONTOS: O uso correto da bandoleira de 3 pontos é passando a mesma sobre o pescoço e debaixo do braço da mão fraca. como calibre . Vantagens: . de forma que quando o policial precisar utilizá-lo. Grande impacto psicológico. o policial passe o armamento para as costas. Calibre . 7. conservação e regras de segurança do armamento. Excelente para tiro intuitivo. se não forem tomadas as devidas cautelas.1 ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DA CARABINA CT 30 Considerando que tais armas possuem características próprias e que diferem em alguns itens das demais armas utilizadas na Corporação. podendo atravessar alvos ou anteparos e atingir pessoas inocentes. no caso de uma troca de arma ou de transposição de um obstáculo por exemplo. a arma já suba com o aparelho de pontaria na altura dos olhos (sem que o policial precise abaixar a cabeça para fazer a visada do alvo) e esteja apoiada na ponta . Precisão. aplicabilidade. antes mesmo de sua utilização tornamos públicas algumas orientações a serem seguidas para a correta utilização da Carabina CT 30. manejo. . por debaixo do braço. Na oportunidade. Compacta. liberando ambas as mãos.77 considerável. pois desta forma ficamos com a mão esquerda livre para acionar o retém do ferrolho.78 do ombro. . pode ser que a bandoleira atrapalhe o uso do aparelho de pontaria ficando na sua frente 7. onde o policial irá encaixar o armamento para atirar (sem que se perca tempo procurando o apoio. pois como os zarelhos estão do lado esquerdo da arma. aconselha-se atentar para o uso da bandoleira por baixo da coronha. que deverá ser na ponta do ombro devido ao leve recuo Ao canhoto.3 ALAVANCA DE MANEJO E RETÉM DO FERROLHO: Deve-se utilizar a mão direita para manuseio da alavanca de manejo. quebrando a peça ou prejudicando o funcionamento da arma. . para que a mesma não se choque com a barricada.79 Em relação à alavanca de manejo cabe ressaltar que a mesma se movimenta juntamente com o ferrolho durante os disparos. por exemplo. logo deve-se tomar cuidado em um tiro barricado. Em relação ao retém do ferrolho é oportuno salientar que na carabina CT 30 o retém do ferrolho deve ser acionado PARA BAIXO PARA RETER O FERROLHO À RETAGURADA (arma aberta) e PARA CIMA PARA LIBERAR O FERROLHO (fechar a arma). . pois este aceita que as 30 munições sejam colocadas do lado contrário. Para municiar corretamente o carregador deve-se levar em consideração que na parte posterior tem um ressalto e um entalhe que pode ser sentido com o tato do polegar. puxando-o para baixo para confirmar se está preso. ressalte-se que devemos forçar o carregador até o encaixe. mas não devemos bater no carregador para encaixá-lo na arma. se o policial encaixar o carregador e fechar a arma pelo retém do ferrolho.4 CARREGADOR E RETÉM DO CARREGADOR: Cuidado ao municiar o carregador. O retém do carregador é semelhante ao da metralhadora FAMAE . uma vez que ao bater as abas da parte superior do carregador estarão sendo danificadas ao longo do tempo. estragando o carregador. Na oportunidade. 7. a arma não será carregada.40 e fica na parte posterior do receptáculo do carregador.80 Cuidado! Ao puxar o ferrolho à retaguarda a arma permite que no meio do caminho o ferrolho fique preso pelo retém. Nesse caso. Deve-se utilizar a placa do guarda-mão para segurar a arma. já que na Carabina CT 30 este deve ser acionado para cima para fechar a arma. . o que não deve ser feito. 7. POIS ARMA ABERTA NÃO ATIRA.5 SELETOR DE TIRO E SEGURANÇA: O seletor de tiro é ambidestro e. pois com a arma aberta basta encaixar o carregador cheio e fechar a arma com o polegar acionando o retém.81 A arma para aberta para que o policial perceba que acabou a munição e também para facilitar a recarga do armamento. Outra observação a ser feita é o fato do policial segurar a arma pelo carregador. não permitindo disparos e na posição “1” realiza um disparo a cada acionamento do gatilho. Sempre ao encaixar o carregador deve-se certificar que o mesmo ficou preso e não se pode esquecer de fechar a arma. dentre outros motivos pelo fato de ele poder colocar o dedo na janela de ejeção impedindo o cartucho de ser ejetado ou até mesmo se machucando. na posição “S” encontra-se em segurança. . ou seja. pois não serão aproveitados gases para a ciclagem do ferrolho.82 7. COM A VÁLVULA NÃO SE DEVE UTILIZAR O ARMAMENTO NA POSIÇÃO “0”. a cada disparo haverá necessidade de manejar a arma para extrair.6 VÁLVULA REGULADORA DE GÁS: O policial deve UTILIZAR A ARMA REGULADORA DE GÁS NA POSIÇÃO “1”. ejetar e carregar novamente o armamento. tudo em cima do alvo a ser atingido. com marcação de um número 5 (corresponde à 50 m).7 APARELHO DE PONTARIA: O visor aberto. possivelmente devido à sujeira ou acúmulo de pólvora nas partes internas da arma. ao qual o policial já está acostumado: a ponta da massa de mira deve ficar no centro da alça de mira. A ponta da massa de mira deve estar na mesma altura da alça e com as mesmas distâncias laterais. devem ser utilizados para tiros em alvos à distâncias maiores. sendo importante observar que DEVE-SE UTILIZAR A ABERTURA MENOR. É oportuno salientar o cuidado com relação à massa de mira para que não se utilize as abas de proteção como se fossem a massa de mira. O visor fechado. O enquadramento de massa e alça de mira. O correto enquadramento é semelhante ao enquadramento de pistola. com orifícios e marcações de número 10 (corresponde à 100 m) e de número 15 (corresponde à 150 m). TÃO LOGO HAJA OPORTUNIDADE A ARMA DEVERÁ SER LIMPA E RETORNADA A VÁLVULA REGULADORA DE GASES PARA A POSIÇÃO “1”. tudo no centro do alvo a ser atingido. para que a pressão maior gerada no tubo de gás não fique sobrecarregando o armamento. 7. tiros que requeiram maior precisão. deve ser utilizado no dia-adia tendo em vista que permite um enquadramento de massa e alça mais rápido e é utilizado para tiros em alvos até 50m. é semelhante ao da Submetralhadora FAMAE . nesse caso.83 SÓ SE VAI UTILIZAR A VÁLVULA NA POSIÇÃO “2” QUANDO ESTIVEREM ACONTECENDO PROBLEMAS DE CICLAGEM OU DE EJEÇÃO.40. PARA O CORRETO ENQUADRAMENTO. . E NÃO A DE CIMA (MAIOR). para a preservação da integridade física dos policiais e da população. de 05MAI10. REFERÊNCIAS: 8. .8. observando os critérios de extrema necessidade.8. e que estejam nas atividades de Força Tática.ºPM1-001/02/10. Cel Polícia Militar do Estado de São Paulo. 8.3. segundo a norma citada. manual de Fuzil. podendo ainda substituir o fuzil nas atividades de seu uso. “Manual da Carabina semiautomática CT . Cleodato Moisés 1º Ten Polícia Militar do Estado de São Paulo. 8. bem como nas escoltas de presos.2. 8. que dispõe sobre a utilização de armas portáteis na Polícia Militar. a sua utilização em locais povoados deverá ser feita com cuidado redobrado.4. DO NASCIMENTO. GIRALDI – Nilson. DO NASCIMENTO. 2005. 7. publicado anexo ao Bol G nº 099. a carabina é utilizada nas seguintes condições: 7. NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA CARABINA: Segundo a Nota de Instrução N. 8. manual de Carabina. Manual de Tiro Defensivo da Polícia Militar (M-19-PM). Cleodato Moisés 1º Ten Polícia Militar do Estado de São Paulo.1. Comando de Força Patrulha e de Grupo de Patrulhas.1.8.30”. 2005.84 7. só poderão utilizá-las os policiais militares que estiverem devidamente habilitados. de 27MAI13.2. 6. 8. Trad. 8.02. “04”.  GIRALDI . Direitos Humanos e direito internacional humanitário para forças policiais e de segurança: manual para instrutores. de 30MAR06. “06” e “07”. “06” e “07”. “04”.  DO NASCIMENTO.Utilização de Armas Portáteis.02.8. 8.40 – fita 162/00. Cel PMESP. POP 5.85 8.7. 8. Cees De. “04”. POP 5. “Manual da Metralhadora Portátil”.01 Inspeção de pistola. Sílvia Backes e Ernani S. Cleodato Moisés 1º Ten PMESP.Nilson.  GIRALDI . 2005.11.11. “06” e “07”. Procedimentos para o uso da Pistola cal. de 05MAI10 . “05”. Procedimento Policial para o uso e manutenção da Pistola cal.2. 8. 8. ed.9. Cel PMESP:“Manual da Pistola – Curso para Usuários” – Capítulos “03”. manual de Fuzil.11. ROVER. Portaria nº DE – 2/11/06 – Teste de Avaliação de Tiro (TAT) – alteração de normas para sua realização. Nota de Instrução n° PM1 – 001/02/10. SUERO JÚNIOR. Cel PMESP. 8. Fabiano: Cap Polícia Militar do Estado de São Paulo: “Manual da Pistola – Curso para Usuários” – Capítulos “03”. . 4.  GIRALDI . publicada em anexo ao Bol G nº 061. Para servir e proteger. Pilla. Comitê Internacional da Cruz Vermelha. “05”.10.02 Limpeza de pistola. “05”. Manual da Carabina. SUERO JÚNIOR.40 – fita 183/01.Nilson. 8. Fabiano: Cap Polícia Militar do Estado de São Paulo: “Manual da Espingarda – Curso para Usuários” – Capítulos “03”. Brasília – DF 2005.1.Nilson. . . 2005.5.
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