CAPÍTULO 1.docx

June 2, 2018 | Author: MRSDAIANE | Category: Planning, Entrepreneurship, Strategic Planning, Self-Improvement, Motivation


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0Motivação nas micros e pequenas empresas. Romilda (seu nome completo)1 Edvaldo Ribeiro Salles Filho2 RESUMO: Em qualquer modelo econômico, a figura do empreendedor torna-se muito importante para o desenvolvimento da economia de um país. A cada dia que passa, o fluxo de informações dentro de uma empresa se torna maior e mais complexo, exigindo cada vez mais um número maior de dados para auxiliar à tomada de decisões. E essa complexa malha organizacional exige uma demanda cada vez maior de profissionais que consigam ter uma visão ampla. Ele se torna o elemento que inicia a mudança econômica, provocando transformações nos mercados, e os consumidores acabam sendo por ele educados e orientados a desejar novos produtos ou produtos diferentes dos que estão acostumados a consumir. Diante do mercado atual, as empresas precisam se renovar a cada dia em face das constantes transformações, desafios e concorrentes que lhes são impostos e para conseguir se manter sustentável no mundo dos negócios o que muitos tem buscando atualmente como um dos mecanismos para construir a capacidade competitiva de seus negócios é ter um comportamento empreendedor que significa dispor de habilidades e competências que promovam a inovação como estratégia competitiva, procurando de forma incessante novas oportunidades de negócio, enfim utilizando de práticas que visem o fortalecimento e crescimento de sua empresa no mercado. Palavras-chave: 1. INTRODUÇÃO Dentro do Brasil, nove em cada dez empresas são classificadas como micro ou pequena empresa de acordo com o Sebrae (Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 2011). Algumas delas fecham com pouco tempo de atividade. Dentre uma media de 100 abertas 71 fecham antes de completar cinco anos, de acordo com dados do Sebrae. Aqueles que conseguem aplicar ao negocio criatividade e motivação influenciam tanto ambiente externo quanto o ambiente interno e continuam no mercado mesmo enfrentando dificuldades. Apontada como principal motivo para o fechamento das empresas estão a instabilidade econômica; a dificuldade para se conseguir créditos. O empreendedor precisa usar seus conhecimentos e controle financeiro para não passar por estes problemas. Segundo Dolabela (1999b) empreendedorismo é uma palavra que foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter, em 1959, para designar o empreendedor como uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. A palavra empreendedorismo é utilizada para identificar pessoas que têm uma visão e transformam o ambiente em que atuam. De acordo com Dolabela (1999b): 1 Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução de entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação e é antes de tudo, aquele que se dedica à geração de riquezas em diferentes níveis de conhecimento, inovando e transformando conhecimento em produtos ou serviços em diferentes áreas. (DOLABELA, 1999b, p. 68). Depois, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker surgiu o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 om Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de intra-empreendedor, caracterizando uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização. Segundo Mai (2006) mesmo que o empreendedorismo tenha merecido maior destaque somente nos últimos vinte anos, o espírito empreendedor sempre esteve presente na história da humanidade, fazendo com que a cultura empreendedora, cada vez mais, se fortalecesse e se enraizasse na civilização. No atual contexto de desafios e incertezas, o desenvolvimento das organizações e, até mesmo, sua sobrevivência depende, em grande parte, de indivíduos que conseguem identificar novas oportunidades de negócios através de um processo visionário. O presente estudo tem sua visão centrada na importância da Motivação nas micro e penas empresas. O objetivo deste estudo concentra-se em verificar, identificar e descrever qual o perfil do empreendedor e sua influência no sucesso da organização através da motivação. Como Objetivos Específicos procuram-se:  Identificar o perfil do empreendedor da organização estudada.  Mensurar o envolvimento dos funcionários para com a empresa a partir das ações e competências advindas do gestor;  Delinear o comportamento do empreendedor confirmando ou não sua característica inovadora. A elaboração desta pesquisa utiliza a metodologia bibliográfica explorativa, que pode mostrar e esclarecer os propósitos em relação as Micro e pequenas empresas com as contribuições teóricas de vários autores e artigos publicados. Para Richardson (1999, p. 22) a metodologia são os procedimentos e regras utilizadas por determinado método. O método cientifico é o caminho da ciência para chegar a um objetivo. A metodologia são regras estabelecidas para o método cientifico. Para Gil (2006, p. 162), nesta parte descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com as 2 peculiaridades de cada pesquisa. Segundo Siqueira (2005), significa o conjunto de textos científicos e livros produzidos de acordo com um determinado tema. As fontes primárias fornecem dados brutos, que nunca foram coletados, tabulados e analisados. A inovação é considerada uma das principais características que um empreendedor deve possuir para conseguir motivar o seu contexto organizacional. A motivação para pesquisar o tema decorre do fato de que o perfil do empreendedor representa um dos fatores que influenciam significativamente na gestão de uma microempresa. 1.1 Inovação e Riscos: a importância do treinamento Todo o mercado, dos negócios mais diversos, atualmente se encontra em um contexto econômico e social com muitas transformações exigindo das organizações uma evolução em muitos aspectos para se manterem no mercado com credibilidade, longevidade e competitividade, cabendo ao empreendedor ter habilidades e competências criando estratégias de fortalecimento e crescimento no mercado. Parece evidente, portanto, a importância de se desenvolverem conceitos e técnicas para as operações de serviços, pelo menos com a mesma ênfase que tem sido dada à manufatura, para que não se corra o risco de ter a economia dominada por uma atividade pouco produtiva e vulnerável à competição internacional.(GIANESI, 1994, p.21). O treinamento torna-se uma ferramenta importante para numa empresa que procura a excelência e a qualidade nos resultados. Há dois níveis de impactos que os treinamentos podem gerar nas organizações: Quadro 1: O que os Treinamentos podem trazer para as Há muitas empresas de consultoria que são pouco especializadas em oferecer treinamentos focados e direcionados a micro e pequena empresa. 8. como conscienciosidade . auto-estima .3 Impacto de amplitude – Onde os Impacto de Profundidade – Mensura os efeitos gerais do evento instrucional efeitos sobre o desempenho relacionadas diretamente de do treinamento em tarefas tarefas estritamente relacionadas aos conteúdos ou não específicos ensinados no curso. Estratégica Instrucional múltipla que estimula a aquisição de conhecimento e exercícios de aplicação de habilidades genéricas e específicas. 3. 9. Estabelecimento de Objetivos Específicos com exercícios de prática Mental afim de estimular o processo de aprendizagem. Análise de conceitos de motivação para o treinamento . 6. autoconceito. 7. Modelação Comportamental associada a procedimentos de estimulo e retenção e a codificação simbólica. Treinamento de Relações Interpessoais e Intrapessoais. aprendizagem. onde vista que são elementos elaborados a partir este tipo de treinamento se utiliza um dos elementos instrucionais específicos de instrumento para mensurar a cada treinamento. adaptabilidade entre outras. A utilização de múltiplas formas de avaliação inclusive a de 360º graus. coping. Levamos em . Alguns eles são: Estabelecimento de Objetivos e Metas Organizacionais. a melhoria da qualidade do desempenho das tarefas. auto-eficácia. Procedimento de Estimulo ao desenvolvimento de conhecimento estratégicos que focam elementos comuns. tendo em aprendidas no curso/treinamento. Estabelecimento de objetivos Combinados combinado com Feedback em Treinamento de Equipes. 5. diminuição dos erros das tarefas e ainda itens que avaliam o impacto do na motivação e auto eficácia do profissional treinado Poderíamos relacionar alguns dos principais elementos dos treinamentos que determinam as características de cada treinamento dentro de uma organização onde se busca o processamento cognitivo de informações na busca da construção de resultados práticos visando a excelência. 2. locus de controle e outras características disposicionais. 4. ] as pessoas primeiro se ocupam das necessidades básicas de sobrevivência. Para o empresário motivar seus funcionários ele precisa conhecer as pessoas com as quais trabalha.. mas é uma forma de mantelo. . Na realidade.4 consideração que deve-se perceber. ao mesmo tempo que esse esforço é amplamente reconhecido. Sabe-se perfeitamente que os indivíduos diferem entre si quanto às aspirações e objetivos pessoais. Muitos funcionários buscam qualificação com o objetivo de se manterem em suas funções e crescerem em suas carreiras. 1991. 24-25. como alimento e abrigo. O importante é fortalecer os talentos e capacidades.. isso está ocorrendo devido à maneira como são tratados pela direção da empresa. [.] o fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. Sendo assim qualquer fator motivacional não deve ser voltado apenas para a capacitação do funcionário. Uma das formas de manter o funcionário na empresa é fazê-lo parte integrante dos processos criativos da empresa. Segundo a teoria de Maslow “à medida que o homem satisfaz suas necessidades básicas. 1999.). (WEISS.). (BERGAMINI. na maneira de lidar com as pessoas. Depois de satisfeitas essas necessidades procuram a companhia dos outros para dar e receber apoio.. o empresário pode ver seu investimento desperdiçado. 1997. Foge a nossa compreensão o hábito dos administradores de achar que os trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de conhecimento técnico. De fato se o funcionário capacitado sair da pequena empresa. Alguns empresários pensam em se o treinamento for dado e o funcionário for capacitado vai acabar contratado por uma grande empresa ou irá abrir outro negocio tornando se um concorrente.. como também. compreeder e respeitar a singularidade de cada empresa em questão. p. outras mais elevadas tomam o predomínio do seu comportamento” (apud CHIAVENATO.91). Satisfeitas as necessidades físicas. [. Podemos concluir sempre consideramos a realidade organizacional onde está sendo aplicado à atividade de consultoria afim de que o treinamento se incorpore à estrutura da empresa. seja possível fazer as análises dos efeitos de variáveis contextuais nos diferentes sentidos 1.2 Treinamento de pessoal em empresas de pequeno porte Alguns empresários de pequeno porte pensam na motivação investindo em treinamento para seus funcionários. E sim. lutam para satisfazer as de segurança e defesa: proteção contra danos.63-64. p. 82. maior velocidade na resolução dos problemas e tomada de decisões. Assim.5 Podemos dizer. Pergunta-se muito se o líder deve ser democrático ou autocrático. p. Muitas das posturas adotadas pelos lideres das grandes empresas. que as forças que levam a pessoa a realizar algo são dinâmicas e mudam conforme o tempo e conforme os objetivos são alcançados. diz respeito a dar autonomia e poder pessoal para os membros da equipe.190). tendem a desmotivar-se e o trabalho torna-se menos produtivo. tendo a autonomia de escolher se querem acompanhar ou não aos seus gerentes”. passando informações de maneira clara e objetiva e esclarecendo as eventuais dúvidas. Para que isso fosse possível. então.). (BALCÃO. ele é aquele que mantém alto padrão de desempenho na avaliação das forças que afetam seu comportamento numa dada situação e é realmente capaz de se comportar de acordo com essa avaliação. fez-se necessário acreditar no subordinado como indivíduo capaz de tomar decisões e responsável pelos procedimentos que envolvem seu ambiente de trabalho. o líder para que isso não aconteça terá que manter um estreito canal de comunicação com seus liderados. Pois se sabe que o gerente que supervisiona muito de perto sufoca a criatividade de seus liderados e gasta tempo nesse tipo de tarefa. a fim de conseguirem estimular seus liderados a alcançarem bom desempenho em suas funções. Mais do que isso. p. 1975. Pessoas que não são preparadas para as funções que irão exercer. 1991. com isso. Um dos fatores que influencia no comportamento das equipes motivadas refere-se ao aspecto de liderança. RESULTADOS E DISCUSSÃO Hipótese 1 . A verdade é que os líderes precisam estimular seus subordinados a se comprometerem com a missão da empresa e seu comportamento deve variar à medida que ela perceba as necessidades. Portanto. quando defrontadas com obstáculos. A administração moderna diminuiu rigorosamente a escada hierárquica que existia dentro das empresas. O treinamento é importante fator que influi na motivação do funcionário ao realizar o trabalho. nem como líder liberal. o administrador de êxito não pode ser fundamentalmente caracterizado nem como líder forte. Conseguiram. (WEISS.Weiss escreve que “as pessoas querem satisfazer as necessidades de seu ego e de auto realização. Portanto. a Hipótese acima não se confirmou. (apud CHIAVENATO.6 Acredita-se que os mecanismos que motivam os empregados para o trabalho em equipe despende recursos financeiros e tempo.. 2003. Hipótese 2 Presume-se que aspectos culturais influenciem o empregado a não ter a visão voltada para os resultados da empresa. 24% tempo e 14% dinheiro. trabalhar e zelar pela . 59. Diz Hogue “[. p. como um todo. põe em jogo suas capacidades individuais e procura responder a necessidades específicas”. 1997. analisando características como.) Dentro deste contexto. é difícil definir o que estimula cada indivíduo dentro da empresa. Gráfico-1 Qual a maior dificuldade em desenvolver a motivação para o trabalho em equipe? 24% Dinheiro Tempo 14% Aceitação do funcionário Entendimento do funcionário 24% 38% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. Dos empreendedores entrevistados 38% disseram ser seu maior obstáculo encontrar aceitação por parte dos colaboradores. 24% disseram ser entendimento do funcionário.. explica-se a dificuldade que empreendedor identificou.] que a pessoa. No questionário para o empregador foi perguntado sobre qual seria a maior dificuldade em desenvolver a motivação para o trabalho em equipe. Devido à complexidade do ser humano. No questionário para o empreendedor foi perguntado sobre o grau de estima do funcionário pela empresa. conforme gráfico 1. Hipótese 3 Julga-se que boas condições do ambiente físico de trabalho é importante característica para os funcionários desempenharem suas funções.bom 25% bom 37% regular ins uficiente 29% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. Foi constatado. nesta última análise contradição na maneira como o empreendedor avaliou como sendo a principal dificuldade para se desenvolver a motivação para o trabalho em equipe. . sofre discriminação por parte do grupo que integra. 25% disseram bom e 9% regular. que a hipótese não foi confirmada. Para analisar a hipótese fizemos perguntas aos empregadores e seus empregados. 29% muito bom. o indivíduo que trabalha no sentido de melhorar os rendimentos da empresa. de acordo com o gráfico acima. 37% responderam ótimo. sentir-se parte integrante do sucesso da empresa e cuidar dos materiais e equipamentos. Dos empreendedores entrevistados. como indica o gráfico 2. Diz Carvalhal (1999) que para o pessoal vestir a camisa da empresa é preciso que o líder transmita uma visão clara sobre os propósitos da empresa e que tenha com seus liderados uma relação aberta fortalecendo a confiança e o respeito mútuo. a aceitação do funcionário. Percebe-se. A importância de constatar essa variável reside no fato de que no Brasil. Portanto utilizaremos dos gráficos 3 e 4 na análise. 2003. Visto que os mesmos disseram ter seus funcionários alto grau de estima pela empresa. Gráfico 2 Quanto à estima do funcionário pela empresa 9% ótim o m .7 imagem da empresa. É a cultura do empregado versus patrão. ótimo m. como se são boas e limpas. 2003. conforme gráfico 3. analisando características. 44% disseram achar as instalações ótimas. No questionário para o empregador foi perguntado sobre o desempenho e a disposição do funcionário para o trabalho. Gráfico 4 . o espaço de trabalho é apropriado e se os equipamentos são apropriados. 19% boa.8 No questionário para os empregados foi perguntado quanto às instalações. Dos funcionários entrevistados. 28% muito boas.bom 4% 2% 3% bom 19% regular insuficiente 43% não responderam 28% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. 2% insuficiente e 3% não responderam. Gráfico 3 Quanto às instalações. 4% regular. como escreveu Hesberg. Gráfico 5 . Portanto. 33% disseram muito bom. como mostra o gráfico 4.). ter funcionários com alto grau de disposição para o trabalho.bom bom 19%regular insuficiente 39% não responderam 33% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. e 1% não respondeu. 59. mas sua inexistência pode causar grande insatisfação”.9 Quanto a disposição do funcionário para o trabalho 9% 1% ótimo m. 6 e 7. pois os empregados. 19% bom. No questionário para o empregador perguntamos sobre o que fazem quando os funcionários se encontram fora dos padrões da empresa. Dos empregadores entrevistados. 38% responderam ótimo. que segue abaixo com os resultados dos gráficos 5. responderam. (apud Bergamini. a hipótese foi confirmada. Hipótese 4 Supõe-se ser mais vantajoso e mais rápido a rotatividade de funcionários a investir no empregado desmotivado. em sua maioria. Sabe-se que fatores do ambiente físico de trabalho. 1997. 9% regular. p. Analisamos três possíveis decisões tomadas pelos empreendedores frente a esse problema. 2003. “não trazem satisfação. por sua vez. em sua maioria disseram contar com instalações adequadas e os empreendedores. Dos empreendedores entrevistados. 77% responderam estar sempre informando as deficiências de seus empregados. 2003. Dos empreendedores entrevistados. de acordo com o gráfico 6. Gráfico 6 Procura orientá-lo sobre suas deficiências 7% Sempre Às vezes 41% Nunca Não responderam 52% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. 17% às vezes informam.10 É informado sobre suas deficiências 3%3% 17% Às vezes Sempre Nunca Não responderam 76% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. 52% sempre orientam. 3% nunca informam e 3% não responderam. quando perguntados sobre estar orientando as deficiências dos empregados. 41% às vezes orientam e 7% não responderam. quando perguntados se informam os empregados sobre suas deficiências. 2003. Gráfico 7 . como mostra o gráfico 5. Portanto. a maioria dos empreendedores.) Hipótese 5 Crer-se que o treinamento adequado desenvolve a motivação para o trabalho em equipe. Dos empreendedores entrevistados. 17% disseram excluir. Sabe-se que o medo de ficar desempregado não representa fator de satisfação pessoal.11 É excluído do quadro de funcionários 3% Sempre Às vezes28% 17% Nunca Não responderam 52% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. foi perguntado sobre o treinamento. ( BERGAMINI. 24 .6 e 7. 2003. de acordo com os gráficos 5. visto que. Além disso. explica Bergamini que “empregados desse tipo de empresas tornam-se simplesmente eficientes e esforçam-se apenas por não perder o cargo devido a uma falta grave que possa redundar em conseqüências administrativas mais sérias”. ter recebido treinamento para a função que exercem e se tiveram oportunidades para tirar dúvidas. Gráfico 8 . 28% nunca exclui e 3% não responderam. O empreendedor que trabalha usando a estabilidade do emprego como ferramenta para se conseguir melhores rendimentos de seus empregados cria um ambiente dificultador da criatividade e da inovação. p. 1997. informam e orientam as deficiências de seus funcionários. como mostra o gráfico 7. 52% às vezes excluem. No questionário para os empregados. analisando características tais como. enquanto a minoria diz excluir o funcionário despreparado. a hipótese de que é mais rápido e traz maiores vantagens excluir os empregados desmotivados a investir em seu treinamento não foi confirmada. quando perguntados se excluem os funcionários despreparados. Portanto.bom bom 7% regular 37%insuficiente 19% não responderam 28% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. 28% muito bom. quando questionados sobre o desempenho e disposição de seus funcionários para o trabalho.12 Quanto ao treinamento. responderam em sua maioria ótimo. De acordo com os estudos realizados conclui-se que os empresários entrevistados estão conscientes da necessidade e importância de se desenvolver o conceito de motivação . Diz Weiss (1994) que as equipes eficientes tem indivíduos bem treinados que recebem constante orientação sobre as metas a serem alcançadas. a maioria dos funcionários disse ter recebido ótimo treinamento e os empreendedores. 7% regular. As pessoas. perdem o entusiasmo e se tornam menos produtivas. a hipótese se confirmou. 19% bom. CONCLUSÃO A definição do nosso problema de pesquisa foi como o pequeno empresário da área de comércio percebe a importância da motivação para o trabalho em equipe. Muitas dificuldades que empreendedor encara como sendo desmotivação do funcionário refere-se a deficiências no processo de treinamento. pois. de acordo com o gráfico 8. 2003. quando confrontadas com obstáculos para os quais não foram preparadas. Cabe ao líder identificar essas dificuldades e orientar para se alcançar o resultado esperado do indivíduo. 8% não responderam. Dos empregados entrevistados. 2% 8% ótimo m. 2% insuficiente. como vimos no gráfico 4. 36% responderam ótimo. O reconhecimento pelo meu trabalho O salário que recebo O relacionamento com os colegas 14% 24% A segurança de estar empregado 36% 9%a profissão A satisfação em exercer Não responderam 12% 5% Fonte: Pesquisa realizada pelos alunos do 1º ano de administração da FACECA. no questionário desenvolvido para os empregados foi perguntado sobre o que seria mais importante para eles dentro da empresa. com 9% dos entrevistados. com 24% dos funcionários entrevistados. demonstram haver aceitação por parte dos mesmos. 36% disseram ser o reconhecimento. 24% a satisfação em exercer a profissão. O que é mais importante para mim dentro da empresa. CONSIDERAÇÕES Como mostrou a pesquisa. para estarem recebendo estímulos para o trabalho em equipe. 14% não responderam. 12% a segurança de estar empregado. Dos funcionários entrevistados. Importante destacar uma das características de pior pontuação. o empregador. com 36% dos funcionários entrevistados e a satisfação em exercer a profissão.13 para o trabalho e que seus funcionários estão dispostos a colaborar para que isso se torne uma realidade. do trabalho realizado. 9% o salário que recebem e 5% o relacionamento com os colegas. de maneira equivocada. distorções na maneira como o empreendedor supôs ser seu maior obstáculo para a implantação de métodos de motivação para o trabalho em equipe. atribuiu como obstáculo características aos empregados que não existem (ver gráfico 1) pois. Percebe-se. Pois as características de maior pontuação. por parte do empregador. sendo elas. reconhecimento por parte do empreendedor do trabalho realizado. com a análise desses resultados. a aceitação do funcionário. . Vem a confirmar estudos de Hesberg (1968) quando ele dizia que dinheiro apenas não traz satisfação pessoal. 2003. seu poder é de curta duração e que passado determinado tempo às pessoas tendem a ver recompensas em dinheiro como sendo direitos pessoais. o salário. para efetivar essa nova visão. as empresas. 1997. 63-64-82. BOM SUCESSO. precisam se preparar para concorrer com produtos e serviços vindos de todos os cantos do planeta. GIANESI. 1999.1975. Laerte Leite. p. Trabalho e qualidade de vida. E despertar esse espírito no indivíduo é o grande desafio da administração moderna. 2.14 Para sanar esse problema.17-29.91.31. São Paulo: Atlas. Yolanda Ferreira. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BALCÃO. FERREIRA. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. São Paulo: Atlas. mas também. Donald. Irineu G. CHIAVENATO. Eugenio do.190. Rio de Janeiro: FGV. Ciclo de vida das organizações: peopleware. Cecília Whitaker. nos diversos segmentos. São Paulo: Atlas. 4. O comportamento humano na empresa. ed. que quiserem se manter com força no mercado. p.ed. 1998. É nesse contexto que os empresários. o pequeno empreendedor precisará melhorar a comunicação dentro da empresa. de pessoas com alto grau de compromisso com os objetivos da empresa. WEISS. ed. Devido a grande velocidade com que tudo acontece hoje no mundo. Motivação e resultados: como obter o melhor de sua equipe. Motivação nas organizações. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. Idalberto. p. Henrique Luiz. liderança transformadora e desenvolvimento de equipes de alto desempenho. BERGAMINI. 2. 1999. Geraldo. . Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunyo. ed. CORDEIRO. N. CARVALHAL. 1994. p. estreitando o relacionamento com seus empregados.146. Administração estratégicas de serviços: operações para a satisfação do cliente. necessitarão. p. 4. 121p. p.24-25. São Paulo: Nobel. Edina de Paula. não somente de pessoas preparadas. 1991. CORRÊA. Por esses motivos. Funções essas que são: Informação A informação é gerada através da tradução de um dado. A importância do planejamento nas MICRO E PEQUENAS empresas Muitos empresários defendem que a instabilidade econômica seria a maior razão para o fechamento de suas empresas. mas também sugerindo soluções. Avaliação Com o intuito de interpretar fatos e avaliar resultados por centro de resultado. A empresa possui vários bancos de dados. uma vez que . que é o planejamento do planejamento.15 Função da Controladoria Através das funções da controladoria poderemos orientar a aplicação de um planejamento estratégico na empresa. por área de responsabilidade e desempenho gerencial. Realmente estes fatores ocorrem e têm grande peso na administração das micro e pequenas empresas. São dificuldades para aquisição de financiamentos. Bancos esses que compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa. não somente alertando para situações desfavoráveis em alguma área. sistema de pagamento e recebimentos. juros altos. Dentre essas fases. Planejamento De forma a determinar se os planos são consistentes ou viáveis. os novos empresários à falta de sono em suas noites. elas acabam fadadas à incerteza e. Coordenação Visando centralizar as informações com vistas á aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à assessoria de direção da empresa. encontraremos o próprio planejamento. queda do poder aquisitivo etc. Acompanhamento Relativo à contínua verificação da evolução dos planos traçados para fins de correção de falhas ou revisão do planejamento. Motivação Referente aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas. folha de pagamento. etc. Podemos identificá-los como sendo fases pelas quais o processo passará. se são aceitos e coordenados e se realmente poderão servir de base para uma avaliação posterior. em planejamento estratégico. Essa falta de planejamento é a grande vilã das micro e pequenas empresas no Brasil. ele auxilia as empresas a definir as estratégias de crescimento. O Planejamento não está ligado a uma série de regras que devem ser seguidas para que após alguns dias se obtenha o planejado. A primeira. obter lucro. até inconscientemente praticam as etapas de execução e até de controle de alguns de seus objetivos. as informações administrativas e contábeis da empresa são de suma importância para sua correta elaboração. de nada adiantará realizar o planejamento. são de grande influência na existência dessas empresas. Por isso. pois. acompanhado. e a segunda. citados linhas acima. de analise da rentabilidade do negócio. O planejamento sozinho não alcança os objetivos da empresa.. controlado e o mais importante. com base na análise sistemática do ambiente de atuação prevista para um determinado período. Nas empresas de pequeno porte. Entre outros pontos.16 o processo de consolidação econômica no nosso país demanda um pouco mais de tempo.Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico é a identificação de fatores competitivos de mercado e potencial interno. para atingir metas e planos de ação que resultem em vantagem frente à concorrência. Nós podemos dividir esse planejamento em duas etapas. Se o planejamento realizado não for executado. esta é a etapa do processo de gestão mais ausente. de determinação do preço de venda de seus produtos e/ou serviços. corrigido se necessário. etc. da elaboração de orçamentos e da administração do caixa. manter continuidade. Essas empresas estão presentes num mercado altamente competitivo. como vender. 1. Ferramentas Auxiliares ao Planejamento Estratégico Durante a elaboração do planejamento estratégico. e algumas ainda enfrentam uma alta sazonalidade na área na qual atuam. Duas fontes de tais informações são o Fluxo de Caixa e o Orçamento. a ausência desses passos do planejamento. A maioria dessas empresas. Ele deve ser estruturado com base nas características da empresa que busca em última instância a excelência empresarial e a otimização do desempenho econômico. . para ele o importante é se a empresa está tendo lucro hoje. em planejamento operacional. O planejamento auxilia pequenas e médias empresas a obter sucesso em situações de crescimento ou de reestruturação para superar crises. que o empresário acaba definindo erroneamente como uma espécie de “planejamento”. O orçamento geral é um resumo dos planos da empresa. quer o que se refere ao operacional ou próprio da atividade. A expressão Caixa. ou seja. é. e. pois. 2. a evidência desse circular de recebimentos e pagamentos em dinheiro no tempo. quer ao extra-operacional e eventual. o curso. Revelar os potenciais gargalos ou problemas que a empresa pode vir a encontrar antes que eles ocorram. a necessidade de informar sobre os denominados fluxos de caixa. etc. que geralmente. distribuição. é representado por um orçamento de caixa. é tradicional e vem do hábito de se guardar o dinheiro em “caixas” ou “baús” que muito se usava no tempo em que as partidas dobradas se desenvolviam. em Contabilidade. estabelece-se as . Neste momento. financeira. Nada se deve excluir. durante um período especificado. Forçar os administradores a pensar no futuro e planejá-lo. cada vez mais. e estabelece metas específicas das atividades de venda. destinada aos registros do movimento de numerário. Fornecer um meio de transmitir os planos da administração a toda a organização. e Definir metas que servirão de níveis de referência para a subseqüente avaliação de desempenho. assim como de recursos que podem ser imediatamente utilizados para cumprir obrigações. nas demonstrações de fluxos. produção. Uma coerente conjugação de tempos entre o pagar e o receber é importante para que se possa aferir a capacidade real de liquidez da empresa.Planejamento Operacional O planejamento operacional define-se como a materialização prática para a realização das metas definidas no planejamento estratégico. Isto porque o saldo de uma data é uma posição estática e um fluxo. Esta a razão pela qual tem crescido. Ele representa um plano para o futuro. O fluxo de caixa. genuinamente.17 Fluxo de Caixa Não poderemos analisar conscientemente a verdadeira liquidez de uma empresa se não conhecermos como se comporta o curso de recebimentos e pagamentos. uma demonstração de resultado orçada e um balanço patrimonial orçado. expresso em termos quantitativos. por essência e natureza é uma evidência dinâmica. Registros do século XIV já evidenciavam a movimentação ampla dessa conta. todavia. Orçamento O orçamento é um plano detalhado da aquisição e do uso dos recursos financeiros ou de outra natureza. a execução e o controle do planejamento. pode-se afirmar que existe: “1º) o planejamento. prazos. procedimentos. 2º) o planejamento. A gestão operacional. o que vale dizer que é nessa etapa que ocorrem as mais significativas variações patrimoniais relacionadas às operações físico-operacionais de uma organização. p. 37): “a execução é a fase do processo de gestão na qual as coisas acontecem. as ações se concretizam e as transações ocorrem. Ocorre no planejamento. p. bem como um cronograma de trabalho. Cada etapa do planejamento na empresa vai ter a sua fase de execução.18 responsabilidades. exposta anteriormente. a execução e o controle da execução. as ações emergem. recursos humanos. financeiros e materiais. Por que esta está associada a todas as fases do processo. no sentido de identificar e escolher alternativas operacionais que viabilizem a consecução das diretrizes estratégicas esboçadas no planejamento estratégico. e 3º) o planejamento. e. . não se deve planejar sem haver controle dos desvios em relação ao planejamento e as causas desses desvios e conseqüentemente tomada de ações corretivas. Controle A última etapa do processo decisório. na realidade não ocorre por último. Isso acontece desde quando o planejamento está sendo elaborado realmente. Nele visa-se a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução dos objetivos previamente estabelecidos. Segundo Mosimann e Fisch (1999. 37). na execução e em si própria. A execução das atividades se revestem de grande importância nas empresas. a execução e o controle do próprio controle”. denominada controle. o planejamento antecede as ações de execução. Esta etapa do planejamento consiste em organizar um esforço sistemático. Não faz sentido planejar se o que foi planejado não se constituir em uma diretriz para a execução. Requer um detalhamento das alternativas selecionadas no que diz respeito a recursos. da mesma forma. Compreende a fase em que os planos são implementados. Dessa forma. assim. pois é nessa fase que os recursos são consumidos e os produtos gerados. produtos. bem como os responsáveis pela sua execução. É por meio das ações (do fazer) que surgem os resultados”. preocupa-se com a execução de cada etapa do processo de gestão de cada área da empresa e da empresa como um todo. Essas ações devem estar em consonância com o que anteriormente foi planejando. Execução Segundo Mosimann e Fisch (1999. isto é. tomada de forma isolada. quanto na escolha dos recursos disponíveis para o alcance das vantagens de mercado. A empresa familiar pode ser administrada com união e eficiência a partir do orgulho de se ter negócio próprio. 56. seja restaurante. com repercussões negativas no resultado global da empresa. 2. Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE (2008). pousada. Conforme o especialista em empresa familiar. do espírito vencedor e comprometimento pelos membros da família. pode reduzir o resultado de outra. A maioria delas enfrenta problemas existenciais ou estratégicos. “o processo de crescimento e desenvolvimento das empresas familiares depende.1 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS FAMILIARES As empresas de pequeno porte são fundamentais para estimular a economia do país e possibilitar a inclusão social mediante a maior oferta de postos de trabalho. no setor do turismo é bastante comum à existência de pequenos empreendimentos familiar. Muitas vezes a maximização do resultado de um setor. tomada isoladamente.9% não sobrevivem além dos quatro anos. 2001) Muitas empresas pequenas acabam não conseguindo sobreviver no mercado devido à falta de capital e de profissionalização dos empreendedores. agência de viagem. dificuldades relacionadas à inadequação.4% com até três anos e 59. tanto na utilização. (RICCA. 49. entre outros. no mínimo. Domingos Ricca: A maior preocupação das empresas familiares é a sua sobrevivência. Por isso a importância de se estudar o universo dessas organizações para o mercado do turismo brasileiro. significa que esta área estará contribuindo para a maximização dos resultados da empresa como um todo. de elevada tecnologia. é importante atentar para o mercado em que elas competem e criar meios e estratégias a fim de se obter o máximo de informações necessárias que façam com que elas tenham vida longa em seu negócio. para que a empresa familiar possa continuar no mercado”. Para Oliveira (1999). É de extrema importância que os gestores das micro e pequenas empresas possuam uma visão generalista no exercício de suas atividades. Essa é uma das principais questões que envolvem esse tipo de organização e que preocupa sobremaneira seus gestores. Como pode ser visto. uma vez que elas constituem mais da metade das . a cada ano nasce cerca de 500 mil empresas no Brasil. entretanto.4% delas encerram as atividades com até dois anos de existência.19 Nem sempre a busca da maximização dos resultados de um setor. Tendo em vista esse 17 cenário. Com o surgimento de uma lei específica que apóie esse segmento. Para ser um empreendedor individual. . a microempresa é definida como toda pessoa jurídica que possui uma receita anual bruta de até R$ 360 mil por ano.00 por ano. criando a figura do Empreendedor Individual. Já no caso das empresas de pequeno porte. Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). é necessário faturar no máximo até R$ 60. A expectativa. Lei Complementar n° 123. que prevê um conjunto de normas que determinam um tratamento diferenciado a fim de favorecer os pequenos negócios. 2012). 2011.1 Perfil dos pequenos negócios Atualmente. a R$ 3. não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A Lei Complementar (LC) criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado. com a nova lei esse desejo consegue se tornar real. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento. estas devem obter uma receita bruta superior a R$ 360 mil e. são grandes geradoras de renda e movimentam grande parte da economia do país. Além disso. o Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Uma das maiores conquistas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para este segmento.000. os novos empreendedores se viram com mais facilidade para entrarem e se fixarem no mercado. foi ter contribuído para a aprovação da legislação complementar à Lei Geral da Microempresa. inferior ou igual. Os microempresários que antes enxergavam com certa dificuldade e distanciamento o sonho de se abrir uma empresa. simplificando o processo de abertura e fechamento da mesma e o tornando menos burocrático. versão atualizada em 10 de Nov. para delimitar o que seria uma pequena ou micro empresa. De acordo com a Lei Complementar 1231 promulgada em dezembro de 2006. o Empreendedor Individual será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (MDIC. 2. Depois de muita luta e pressão por parte de 1 BRASÍLIA. anualmente.20 organizações empresariais.1. o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 14 de dezembro d e 2006.6 milhões. o que facilitará a abertura de conta bancária. a definição mais comumente utilizada é a que está disposta na Lei Geral para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) – este de competência estadual e Imposto Sobre Serviços (ISS) . Ao optar por esse regime. Dentre aquelas que podem fazer uso do Simples Nacional estão às agências de turismo. estas geralmente são empresas de pequeno porte e se enquadram nas regras estabelecidas pela lei. pois cresce o número de empresários que saem da informalidade e passa a integrar o mercado formal. Programa de Integração Social (PIS). o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) foi um dos principais benefícios adquiridos com a criação da lei geral. 19 Instituto Nacional de Seguro Social (INSS Patronal). Na LC 123/2006 encontra-se uma série de restrições que vão limitar a participação dessas empresas. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).21 segundo o Sebrae. a empresa pagará impostos de forma simplificada obtendo tratamento diferenciado em licitações e acessará mais facilmente a linha de créditos. milhares de empresas informais e autônomos que não contam com qualquer registro.tributo de competência municipal2 . elevando assim sua competitividade e sustentabilidade. uma variedade de critérios para definir quais empresas se enquadram como micro e pequenas. A instituição atua também com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da . não é toda microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) que pode aderir a esse benefício. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – estes correspondentes aos tributos de competência federal. Ele é um sistema de tributação que unifica os seguintes impostos e contribuições: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). na prática. Essa realidade já pode ser vista e tem se tornado bastante significativa. é que com este mecanismo. possam passar para a formalidade. Observa-se. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Porém. entre outros. O Sebrae é uma entidade público-privada sem fins lucrativos criada em 1972 com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. como é o caso que será estudado mais a frente da agência de viagens Rosanetur. ora no número de pessoas ocupadas. ora baseando-se no valor do faturamento. ora em ambos. Além de todas essas possibilidades que entraram em vigor a partir da LC/123. de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae (2011). As estatísticas ressaltam a importância das micro e pequenas empresas comerciais e de serviços na geração de postos de trabalho e renda. é necessário que antes se entenda o papel social da família. 21 subsidiando. Segundo o IBGE (2003). principalmente no que diz respeito à tecnologia oferecida. mantendo os vínculos de articulação. a grande influência que ela exerce na sociedade. Família. grupo secundários (outros parentes e afins) (GOMES.1. instituições de crédito. cooperação e aprendizagem entre empreendedores. Essa condição impõe mudanças no comportamento da sociedade e constitui-se uma fonte geradora de vantagens competitivas. além dos impactos que vem sofrendo devido às mudanças que tem se estabelecido no mundo. 2010). em que todos os elos estão entrelaçados: sociedade. estímulo ao associativismo. Dentre as regiões brasileiras o sudeste também foi a região que apresentou a maior taxa de sobrevivência com 76. o que se percebe é a grande importância que elas vêm adquirindo para a economia e o desenvolvimento do país. assim. A família nas organizações A fim de se obter uma compreensão mais adequada da organização familiar. feiras e rodadas de negócios (SEBRAE. .22 economia por meio de parcerias com os setores públicos e privados. É necessário preparar melhor o empreendedor brasileiro. as ME e EPP que atuam no segmento pertencente às atividades de comércio e de prestação de serviços. Esses três vínculos reconhecidos pela lei é que irão compor os diversos grupos que a integram: grupo conjugal. organizações empresariais. interação. a definição dos instrumentos necessários ao fomento de suas atividades. constituem os setores econômicos com maior participação relativa dessa parcela empresarial. jurídicos (matrimônio) ou afetivos.2 MPEs no Brasil No que se refere à participação dessas empresas na atual conjuntura brasileira. 1998 apud CUNHA. consiste na organização social formada a partir de laços sanguíneos. 2011). de acordo com as normas do Direito Civil. acesso ao crédito e à inovação. programas de capacitação. 2. grupo parental (pais e filhos). governo.4%. pesquisa e ensino. p. etc. p. Tem a capacidade de ocupar um espaço não ocupado por outros mercados. cria um sistema próprio com seus empregados. autonomia. Mas aos olhos do empreendedor pode ser diferente. Tem forte intuição. usa também a parte direita do cérebro. que o sucesso ou o fracasso podem aparecer como causas dos resultados das empresas. É sonhador realista. 5).142) Há que se considerar. Luta contra padrões impostos.las.Fonte: Dolabela (1999b. necessidade de realização. Tem grande energia. todas contêm noções semelhantes. Ele é capaz de se dedicar intensamente ao trabalho e sabe concentrar aos seus esforços para alcançar resultados. É orientado para resultados. autoconfiança. O fracasso é considerado um resultado como outro qualquer. criação. tem perseverança e tenacidade. Quadro 1. Diferenciar-se. organização. contabilidade. “o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem. cada definição é um pouco restritiva. então. otimismo. Mesmo que as várias definições apresentem o empreendedor de uma ótica diferente. pois é dotado de sensibilidade para os negócios. Um produto de grande sucesso pode ser originário de um produto ou negócio que fracassaram anteriormente. medicina. Embora racional. Moore e Petty (1998. engenharia. para o futuro. Trabalha sozinho. tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades”. e mesmo da sociedade.23  Longenecker. Sabe buscar.  Chiavenato (2005. 3) “o empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente”. já que os empreendedores são encontrados em todas as profissões – educação. como inovação. . para o longo prazo. . O empreendedor aprende com resultados negativos. administração. Os empreendedores têm grande capacidade de aprender com os fracassos (DOLABELA. Saber fixar metas e alcançá. Dessa forma. descobrir nichos. pesquisa. utilizar e controlar recursos. com os próprios erros. É líder.para incluir todos os tipos de comportamento empreendedor. . Cria situações para obter feedback sobre o seu comportamento e sabe utilizar tais informações para o seu aprimoramento. 1999a). p. É um trabalhador incansável.Características de um empreendedor bem sucedido Ter iniciativa. riqueza e risco. Tem sempre alto comprometimento e crê no que faz. aos olhos do mercado ou de grupos de stakeholders. 2007. M. – Florianópolis : Ed da UFSC. Scott A. São Paulo: Saraiva.24 REFERÊNCIAS APPOLINÁRIO. Maringá. Anais.. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning. São Paulo: Cultura. 1. Estatística aplicada às Ciências Socias / Pedro Alberto Barbetta. BASSI. Florianópolis. Eduardo.. 2000. Empreendedorismo: uma visão do processo / Robert A. et al. BERVIAN. BARCIA.Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. CIELO. São Paulo: Makron Books. Shane. R. Metodologia da Ciência: filosofia e prática da pesquisa / Fábio Appolinário. p. Ivanete Daga. . CHIAVENATO.. BARON. 2003. Robert A. 2005. Pedro Alberto. Pedro Alcino. 1996. 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E o que levou a essa(s) mudança(s)? . 2. 53 APÊNDICE A.28 SHUMPETER. Brasília: Consulex.2011. Disponível em < www. YIN R. YIN. 2005. 2005. Estudo de caso: planejamento e métodos / Roberto k. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. Alois. Yin. Roberto k. – 3.gov. SECRETÁRIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PIAUÍ.Roteiro para a entrevista realizada com o empreendedor das Òticas Riveliny Descrição do Entrevistado: Nome do entrevistado:_______________________________ Nome da empresa:__________________________________ Cargo ocupado:____________________________________ QUESTÕES 1. Marli Aparecida da Silva. Porto Alegre: Bookman. 2001. ed.pi. Números de Empresas na Área de Comércio de Picos. Daniel Grassi. É bem relacionado? 4. são frequentes? 8. ou seja.) você considera que são primordiais para o bom funcionamento da organização e como são repassados esses valores? 6.Possui uma rede de contatos bem estabelecida? C) Oportunidade 5Está sempre atento as oportunidades? 6. no que você acha que ela tem influenciado na organização e em você? 5.) que seriam necessárias para que um empreendedor tenha sucesso nos negócios? 10.Procura ter conhecimento das necessidades dos clientes? D) Planejamento 7. como são recebidas essas idéias.Na sua visão de empreendedor.A organização adota idéias sugeridas pelos seus colaboradores.Quais as competências (ex: lidar com as pessoas. etc.Segue apenas sua intuição para tomar decisões? 8.Dentro da organização quais valores (ex: honestidade.Considerando a sua experiência profissional como empreendedor.Na sua visão de empreendedor. criatividade. qual o significado de sucesso para você? APÊNDICE B. compromisso. etc.questionário aplicado aos colaboradores de duas filiais da empresa Óticas Riveliny CARACTERÍSTICAS INSUFICIENTE SUFICIENTE REGULAR BOM 4 ÓTIMO A) Conhecimento 1.Na sua concepção como empreendedor o que seria uma organização bem sucedida.Todas . etc.Sedento pelo saber / gosta de aprender? 2.Como você define a sua relação profissional e social com os seus colaboradores? 7.29 4. respeito. como você acha que a inovação contribuiu para o crescimento da organização? Você considera que a sua organização seja inovadora? 11. inovação.) que os seus colaboradores devem possuir e que você considera como necessárias para o gerenciamento eficaz nos negócios? 9. comunicação.Conhece o mercado onde atua? B) Relacionamento ( Networking) 3. quais competências (ex: iniciativa. É paciente e sabe ouvir? I) Inovação 23. princípios. que pode ser grande demais e ele não ter se preparado suficientemente para enfrentá-la.Transmite integridade e confiabilidade? 22. as quais representam a grande maioria das empresas nacionais e. tentando prever seu futuro e encontrar possíveis pedras no caminho. Estabelecer objetivos.ersistente. Só com esses planos traçados.É apaixonado pelo seu negócio? 15.Procura minimizar riscos? 12.É determinado e dedicado no que faz? 14. com adaptação do autor.Possui visão de negócios? 17Enxerga o que está a sua volta e procura agir de forma planejada? H) Liderança 18.Sabe motivar seus colaboradores? 21. financeira e economicamente.30 as suas decisões são tomadas baseadas no planejamento? 9.Incentiva a inovação dentro de sua organização? Fonte: Dornelas (2007). Isto tudo norteará o processo de gestão da organização. Isso é ruim por que nem sempre ela terá força suficiente para passar por cima dessa pedra. conseqüentemente. Vimos que no processo de gestão planejar é fundamental. Observamos que poucas são as empresas que planejam um caminho a percorrer.É um bom líder? 19. Vimos que o principal problema enfrentado por estas empresas é a falta de planejamento no decorrer da execução de suas atividades. maior representatividade em termos quantitativos de empregados. no papel. fazendo anotações e cálculos. os gestores saberão qual a melhor decisão a tomar operacional. atingir metas.Busca incessantemente inovar em seus produtos e serviços como uma forma para o crescimento da organização? 24.Não gosta de correr riscos? F) Dedicação 13.Corre riscos calculados (analisa tudo antes de agir)? 11.Utiliza do planejamento em algumas situações? E) Risco 10. . CONSIDERAÇÕES FINAIS Evidenciamos a problemática das micro e pequenas empresas do setor comercial em nosso país.Tem bom relacionamento profissional e social com seus colaboradores? 20. não desiste fácil daquilo que deseja? G) Visão 16. prever. Resumindo. Disponível em: http://www. n 28. htm. é planejar. 7 – 28.br. planejar.org. chegando assim a um resultado final. São Paulo. eventualmente se encontrar alguma mudança no caminho. LACERDA.31 Os gestores poderão planejar o futuro de suas empresas utilizando-se de ferramentas comuns de serem aplicadas como o fluxo de caixa e o orçamento. A Contabilidade e a Controladoria: Tema Atual e de Alta Relevância para a Profissão Contábil. executar e controlar a execução. Acessado em: 06 de dezembro de 2005. 2002. MARTIN.fenacon. e planejar. fundamentados em informações geradas pela própria administração e contabilidade da empresa. executar e controlar o próprio controle. Executar seus planos traçados e. realizar a comparação entre o traçado e o realizado. jan/abr. Contador se Torna Anjo da Guarda de Pequeno Empresário. Conselho Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Da Contabilidade à Controladoria: a evolução necessária.org. Ed. na fase do controle. E finalmente.crsrs. Acessado em: 27 de Junho de 2005. 2005. Olívio. pag. Nilton Cano. Assim a empresa poderá preparar-se para as pedras que possam aparecer em seu caminho. Disponível em: www. . corrigi-lo durante o processo de execução. Revista Contabilidade & Finanças. REFERÊNCIAS KOLIVER. Ana Paula.br/pressclipping/2005/novembro2005/estadao/estadao291105b. executar e controlar o planejamento. 2ª edição.br/paulo%20okamotto.br/~cezar/indexorientacoes. Eduardo. Disponível em: http://www. FISH. Clara Pellegrinello.com./2002. Revista Courobusiness. Disponével em: http://www.classecontabil. MOSINANN.html. Paulo. Seu papel na administração de empresas. São Paulo. Ed. Disponível em: http://www. mai/jun 2005.ufsc. SCHIMDT. Sebrae e a lei geral das micro e pequenas empresas. Sílvio. Ed.br/Artigo. Jorge. CONTROLADORIA: Agregando Valor para a Empresa. 51-54.br/servlet_art.php?id=630. 2003. Revista FAE BUSINESS. Atlas.32 MENDES.com. 4. Ed. 1999.controlador. Bookman.courobusiness. 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Empresa familiar: união da experiência com a modernidade é um ótimo caminho.rentanapartmentinrio. IBGE. Disponível em: Acesso em: 28 de abr.html>. Acesso em: 02 jan. Disponível em: . 5. OLIVEIRA. ed. Disponível em: . IBGE. Clarice. Disponível em: Acesso em: 30 de abril 2012. Acesso em: 26 de abr. Disponível em: . 2011. V. JUNIOR.34 ESTÁTÍSTICA.wikipedia. preferências e motivações da terceira idade em relação a viagens de lazer. de 2012.1999. 1998. Ilustração vista aérea da orla do Recreio dos Bandeirantes.htm>. Disponível em: Acesso em: 20 de dez.com/recreiobeach. MIRANDA. DOMINGOS. Rio de Janeiro. Acesso em: 25 de abr. Agentes de viagem. A Empresa Familiar. 2000. PEIXOTO. Jose Renato de. 2012. Lei Complementar n° 123. Empresa Familiar: como fortalecer o empreendimento e otimizar o processo decisório.2010. 2011. Disponível em: . ve rsão atualizada em 10 de Nov. Quem são as empresas . GOIDANICH. 2004. 2011. MINISTÉRIO DO TURISMO. Rio de Janeiro: Sebrae/RJ. 2010. Ilustração vista aérea da orla da Barra da Tijuca. Coordenação de Serviços e Comércio.portaldoempreendedor. Indústria e Comércio Exterior. 2 ed. As Micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil 2001. MINISTÉRIO DO TURISMO. Porto Alegre: SEBRAE/RS. Disponível em: . Ilustração Avenida das Américas. Perfil. 2003. Djalma de Pinho Rebouças. 2012 INSTITUTO PEREIRA PASSOS – IPP. Ministério do Desenvolvimento. 14 de dezembro de 2006. Acesso em: 25 de abr. organizador. 2011. Disponível em: Acesso em: 30 de abr. 2011. 2008. SEBRAE. Editora Aleph – São Paulo. Disponível em: . Pesquisa de Conjuntura. Disponível em: .Qual é o público-alvo da empresa? ( ) Terceira Idade ( ) Corporativo 91 ( ) Jovens/Estudante ( ) Outros: ____________________ 6. SEBRAE. Disponível em: Acesso em: 11 de mai.Qual a época do ano em que há mais procura por pacotes turísticos? ( ) De dezembro a fevereiro ( ) De março a maio ( ) De junho a agosto ( ) De setembro a novembro 7. 2012 ROSANETUR. SEBRAE. Rio de Janeiro: Sebrae/RJ. ( ) Mais de 5 anos. ( ) entre 1 a 2 anos. Disponível em: .Quais são as condições de pagamento praticadas? ( ) Cartão ( ) .Qual(ais) os tipos de serviços/produtos comercializados? ( ) Passagens aérea ( ) Hospedagem ( ) Pacotes rodoviários nacionais ( ) Seguro viagem ( )Cruzeiros Marítimos ( ) Pacotes de viagens internacionais ( ) Transfer ( ) Ingressos de parques ( ) Outros: ____________________ 3. 2012. SEBRAE. v. ( ) entre 3 a 5 anos. Acesso em: 20 mai.Qual o grau de instrução dos funcionários? ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Superior incompleto ( ) Superior completo ( ) Pósgraduação ( ) Mestrado ou doutorado Se superior completo qual a área de formação? _____________________________________ 5. 2011. Informações Socioeconômicas da Região Administrativa Barra da Tijuca. 2012. 2012. 2001.2012. 89 SEBRAE. 1. 2008. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Acesso em: 28 de abr. As Pequenas Empresas do Simples Nacional.Quantos funcionários há na empresa? ( ) De 1 a 4 funcionários ( ) de 5 a 9 funcionários ( ) de 10 a 14 funcionários ( ) Mais de 15 funcionários 4. Carlos Alberto. 2. TOMELIN. 2011. Agência: ____________________ CNPJ: _________________________ Endereço: _____________________________________________________ 1. Indicadores SEBRAE-RJ. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 20102011. Brasília/DF. SEBRAE. Acesso em: 03 de jan. n. Acesso em 26 de abr.Há quanto tempo está no mercado? ( ) Menos de 1 ano. RJ: Sebrae. 1. Disponível em: .35 familiares? Revista Empresa Familiar. 4. Mercado de Agências de Viagens e Turismo: Como competir diante das novas tecnologias. 2011. 90 APÊNDICES APÊNDICE A – Questionário aplicado ao mercado das agências Barra/Recreio Questionário do perfil das agências de viagens das regiões Barra/Recreio Este questionário destina-se a uma pesquisa de cunho acadêmico apresentado ao Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal Fluminense. 2012. Disponível em: . Acesso em: 02 de jan. 2001. Simples Nacional. São Paulo. cujo tema é analisar as estratégias competitivas das micro e pequenas agências de viagens familiares do eixo Barra/Recreio. 1ª ed.ed. RECREIO SHOPPING. seu grau de satisfação para os seguintes serviços: Ótimo Bom Regular Ruim Atendimento antes da viagem Serviço de bordo Hotel Transporte Guia acompanhante Guia Local Informações prestadas Roteiro Qualidade dos serviços . ( ) Mais de 5.Quais as ferramentas tecnológicas que a empresa utiliza? ( ) Redes sociais ( ) Sites de busca ( ) Sistema de reservas online ( ) Atendimento via chat online ( ) Pagamento online ( ) Site da empresa ( ) Outros: ___________________ 12. que outra empresa mereceria a sua preferência? ___________________________________ 11. favor especificar:___________________ 09. ( ) Entre 20 e 39 anos. Como conheceu a Rosanetur? ( ) Indicação de amigos ( ) Site de busca ( ) Anúncios de jornais e revistas ( ) E-mail ( ) Visita ao Recreio Shopping ( ) Facebook ( ) Outro. na grade abaixo.Questionário de satisfação dos clientes Rosanetur PESQUISA DE SATISFAÇÃO ROSANETUR VIAGENS E TURISMO Este questionário destina-se a uma pesquisa de cunho acadêmico apresentado ao Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal Fluminense. Em que época você considera melhor para viajar? ( ) De dezembro a fevereiro ( ) De março a maio ( ) De junho a agosto ( ) De setembro a novembro 10. Principal ocupação: ________________________________ 6. 2. Na sua opinião. Local onde reside: ________________________________ 5. cujo tema é analisar as estratégias competitivas das micro e pequenas agências de viagens familiares do eixo Barra/Recreio. Registre. O que você considera como sendo o diferencial da agência? ( ) Atendimento ( ) Apanha – busca e deixa em casa ( ) Empresa Familiar ( ) Roteiro das viagens ( ) Outro. Viagem Realizada:_________________ Data/Período de realização da viagem: 1. ( ) Somente uma. Quantas vezes já viajou com a Rosanetur? ( ) É primeira vez que viajo. favor especificar:_______________________ 7. Idade: ( ) Até 19 anos. ( ) Acima de 60 anos. ( ) Entre 40 e 59 anos. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 3. quais as vantagens e desvantagens de ser uma empresa familiar? Vantagens:_____________________________________________________ Desvantagens: __________________________________________________ 92 APÊNDICE B . ( ) Entre 2 e 5.36 Cheque ( ) Boleto ( ) Depósito ( ) Faturamento 8. Estado Civil: ( ) Solteiro ( )Casado ( )Viúvo ( ) Divorciado 4. 8.Na visão da empresa quem são seus principais concorrentes? ____________________________________________________ 10.Quais as principais estratégias utilizadas pela empresa para se destacar no mercado? O que você acredita ter como diferencial? ____________________________________________________ 11. Na sua opinião. Tipo de parcelamento? ( ) 1 a 3 vezes ( ) 4 a 6 vezes ( ) 7 a 9 vezes ( ) 10 vezes ( ) Não parcela 9. das Américas 19019. objeto do trabalho de conclusão de curso sob o título “Gestão estratégica das empresas familiares – um estudo de caso da agência de viagens Rosanetur” apresentado pela aluna Michelle dos Santos Sousa. representada por sua sócia-proprietária Rosane Alves dos Santos Sousa. a ser publicado. pela Universidade Federal Fluminense. Indicaria esta empresa a algum amigo? ( ) Sim ( ) Não 14. autoriza a menção do seu nome e o relato do caso empresarial ligado a ela. RJ. Pretende viajar novamente com a Rosanetur? ( ) Sim ( ) Não 13. Rio de Janeiro. O que deixou a desejar: ___________________________________ 93 AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO A empresa Rosanetur Viagens e Turismo com sede na Av.190/000147. sala 368.543. inscrita no CNPJ sob nº 10.37 Viagem como um todo 12. O que mais lhe agradou: ___________________________________ 15. na forma do seu contrato social. Recreio dos Bandeirantes. . em forma impressa e virtual.
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