Cap 2 Regulação de Tensão Em Sistemas Equilibrados

May 6, 2018 | Author: Renato Vallerini Barbosa | Category: Electrical Network, Capacitor, Relay, Power (Physics), Force


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Regulação de Tensão1 Regulação de tensão • Dentre os diversos aspectos que são regulados e fiscalizados pela ANEEL está o nível de tensão em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica (SDEE); • Este quesito, entre outros que envolvem aspectos de qualidade de energia, é regulado pela Resolução ANEEL 345 de dezembro de 2008 revisada pela Resolução 728 em janeiro de 2017 (PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional)- módulo 8), a qual “estabelece os procedimentos relativos à qualidade de energia elétrica – QEE, abordando a qualidade do produto e a qualidade do serviço prestado ”. 2 PRODIST – Módulo 8 Qualidade do produto em RP ou transitório: a) Permanente: i. Tensão em regime permanente; ii. Fator de potência; iii. Harmônicos; iv. Desequilíbrio de tensão; v. Flutuação de tensão; vi. Variação de frequência; b) Transitório: i. Variações de tensão de curta duração (VTCD). 3 ou estabelecido em contrato. (V ou kV). (V ou kV). 4 . de acordo com a leitura efetuada. • Tensão de Leitura (TL): valor eficaz de tensão. • Tensão Nominal (TN): valor eficaz de tensão para qual o sistema é projetado. Tensão em RP Definições: • Tensão de Atendimento (TA): valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão. (V ou kV). • Tensão Contratada (TCo): valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por escrito. classificada em adequada. precária ou crítica. obtido de medição por meio de equipamentos apropriados. obtido por meio de medição. (V ou kV). integralizado a cada 10 (dez) minutos. precários e críticos para os níveis de tensão em regime permanente. por meio dos indicadores estabelecidos neste Módulo. os critérios de medição e de registro e os prazos para compensação ao consumidor. 5 . nos pontos de conexão entre distribuidoras e nos pontos de conexão com as unidades consumidoras. nos pontos de conexão à Rede de Distribuição. os indicadores individuais e coletivos de conformidade de tensão elétrica. Tensão em RP • São estabelecidos os limites adequados. • A conformidade dos níveis de tensão deve ser avaliada. caso as medições de tensão excedam os limites dos indicadores. C deverá situar-se entre 95% e 105% da tensão nominal de operação do sistema no P.3. .2 – Regulação das Tensões Contratadas (Tco): • 2. • Vn < 230 kV .C e.2 – Tensões contratadas entre distribuidoras • Vn > 230 kV – A tensão contratada no P.C deverá ser a tensão nominal de operação do sistema. coincidir com a Vn de um dos terminais de derivação previamente exigido ou recomendado para o trafo da unid.C deverá ser a tensão nominal de operação do sistema.3. 6 • Vn < 1 kV .2.C deverá situar-se entre 95% e 105% da tensão nominal de operação do sistema. Tensão em RP 2. • 2.A tensão contratada no P. ainda.3.3 – Tensões contratadas junto à distribuidora • Vn > 1 kV – A tensão contratada no P.2.A tensão contratada no P. consumidora. 3.3 – Regulação das Tensões de Atendimento (TA): 7 . Tensão em RP 2. 3 – Regulação das Tensões de Atendimento (TA): Vn < 1 kV.3. 8 . Tensão em RP 2. 9 .3 – Regulação das Tensões de Atendimento (TA): Vn < 1 kV. Tensão em RP 2.3. Tensão em RP 2.4 – Classificação das leituras: 10 . 1. salvo as que eventualmente sejam expurgadas conforme item 9.1 Indicadores individuais • O conjunto de leituras para gerar os indicadores individuais deverá compreender o registro de 1008 (mil e oito) leituras válidas obtidas em intervalos consecutivos (período de integralização) de 10 minutos cada. 11 . intervalos adicionais devem ser agregados. • Dados armazenados – mínimo de 5 anos (fiscalização).2.5. No intuito de se obter 1008 (mil e oito) leituras válidas. sempre consecutivamente.5 Indicadores individuais e coletivos 2. Tensão em RP 2.10. amostragem digital.1 Obtenção das leituras • Equipamentos . Tensão em RP 9. • Único equipamento poderá medir todos os fenômenos da QP. 12 . • Instrumentos de medição devem atender IEC-61000-4-30. Instrumentação e Metodologia de Medição 9. no mínimo. sendo opcional o expurgo de intervalos com variações momentâneas de tensão. 13 . Tensão em RP 9. a apuração: valores dos indicadores individuais e histograma. • O equipamento de medição deve permitir.2 a 0. até 2030.25 s).1 Obtenção das leituras • Ainda. e os valores eficazes podem ser obtidos por amostras coletadas em janelas sucessivas de 12 a 15 ciclos (0. poderão ser utilizados instrumentos para a medição da tensão em RP com precisão de até 1%. o intervalo de medição de 10 (dez) minutos deve ser expurgado e substituído por igual número de leituras válidas. • Na ocorrência de variações temporárias de tensão ou de interrupções de longa duração. Instrumentação e Metodologia de Medição 9. de acordo com sorteio realizado para cada trimestre. • Permanente: por meio do sistema de medição de que trata a Resolução Normativa n°502/2012 ou para os casos em que o acessante conectado ao SDMT ou ao SDAT optar por medidor de qualidade da energia elétrica. Instrumentação e Metodologia de Medição 9. 14 .2 Modalidades de medição • Eventual: por reclamação do consumidor ou por determinação da ANEEL. • Amostral: por determinação da ANEEL. Tensão em RP 9. conforme critérios e procedimentos estabelecidos nesta Seção. • nlc – o maior valor entre as fases do número de leituras situadas na faixa crítica.5. Tensão em RP 2. 15 .1 Indicadores individuais • Cálculo do índice de duração relativa da transgressão para tensão precária (DRP) e o para tensão crítica (DRC) de acordo com as seguintes expressões: • nlp – o maior valor entre as fases do número de leituras situadas na faixa precária. 5. será calculado o Índice de Unidades Consumidoras com Tensão Crítica (ICC). utilizando a seguinte fórmula: • NC – total de unidades consumidoras com DRC não nulo. Tensão em RP 2. 16 .2 Indicadores Coletivos • Com base nas medições amostrais efetuadas. • NL – total de unidades consumidoras objeto de medição. • DRPe .5.índice de duração relativa da transgressão para tensão crítica equivalente: 17 .índice de duração relativa da transgressão para tensão precária equivalente: • DRCe .2 Indicadores Coletivos • Índices Equivalentes por Consumidor (DRPe e DRCe). Tensão em RP 2. 18 . • O valor da Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Crítica . Tensão em RP 2.5% (cinco décimos por cento).6 Limites para os indicadores • O valor da Duração Relativa da Transgressão Máxima de Tensão Precária .DRCM fica estabelecido em 0.DRPM fica estabelecido em 3% (três por cento). 7 Compensação aos consumidores 19 . Tensão em RP 2. Tensão em RP 10 Procedimentos de gestão da qualidade de tensão: 20 . apresentando um fluxograma. Após proceder reclamação a concessionária de energia local. com período de integralização de 10min para cada medição para o consumidor descrito. Tensão em RP Um determinado consumidor conectado à rede de distribuição na BT (baixa tensão). percebeu que em determinado horário do dia alguns de seus equipamentos não operavam adequadamente. Perfil de Tensão Diário (Seg. pede-se: a) Segundo o PRODIST-módulo 8. qual o procedimento de gestão da qualidade de tensão que a concessionária deve realizar. explique. b) Considerando o procedimento de gestão descrito no item a). Nos perfis de tensão diário de sexta a domingo todas as leituras de tensão estiveram dentro dos limites considerados adequados pelo PRODIST. O perfil de tensão diário de segunda a quinta (considerou-se o mesmo perfil de tensão de segunda a quinta) é ilustrado na Fig. com tensão nominal de 380/220V. a concessionária realizou medição de 7 dias.1. a Qui) 250 240 230 Tensão de leitura por fase [V] 220 210 200 190 180 170 21 160 150 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Tempo [hr] . Calcule os índices DRP(%) e DRC(%). pois aparentavam operar com potência menor. iv. Tensão em regime permanente. PRODIST – Módulo 8 Qualidade do produto em RP ou transitório: a) Permanente: i. Desequilíbrio de tensão. Fator de potência. Variações de tensão de curta duração (VTCD). v. ii. vi. Harmônicos. 22 . iii. Flutuação de tensão. b) Transitório: i. Variação de frequência. Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) 8.1 Termos e definições 23 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) 8.1 Terminologia 24 .2. 2. Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) 8.2 Cálculo dos indicadores 25 . Estratificação 26 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Contabilização dos eventos de VTCD . Carga 27 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Regiões de Sensibilidade . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Fator de Impacto – indica Severidade do evento 28 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Fator de Impacto – indica Severidade do evento 29 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Fator de Impacto – indica Severidade do evento 30 . Variação de Tensão de Curta Duração (VTCD) Medição da VTCD Medição por tensão média deslizante: 31 . Tensão em RP 10 Procedimentos de gestão: 32 . Regulação de tensão Cálculo da Queda de Tensão: Redução do sistema Agrupamento de cargas 33 . sen ). cos   X l . cos   x .100 V(%)  .I .100 Vesp 3 V (%)  k .I . cos   X l . Regulação de tensão Método simplificado para o cálculo da Queda de Tensão: (r ..sen ).sen ).S 3 .100 Vesp ( r . 34 . cos   x . cos   x . (Vesp )2 V  Rl .I .sen VS  VR ( r .100 V (%)  l .100 k VS l (Vesp )2 ( Rl .sen ). 3 V (%)  l .I V (%)  .S3 . 100 V43  k3 . 4 .( S1  S 2  S 3 ) ki  l (Vesp )2 VSE  4  k 4 . 2 . cos  i  xi . Regulação de tensão Método simplificado para o cálculo da Queda de Tensão: V21  k1.(S1  S 2  S 3  S 4 ) VSE 1  V21  V3 2  V43  VSE  4 35 . 1 V3 2  k 2 .S1.( S1  S 2 ) ( ri . 3 .sen i ). Regulação de tensão Método simplificado para o cálculo da Queda de Tensão: TRECHO COMP. 3 k 4 . 4  k3 . CARGA ACUMULADA K TRECHO (%) ACUMULADA (%) CORRENTE (km) (MVA) (A) SE-4 4 ST 4  S1  S 2  S3  S 4 k4 k 4 .ST 1.ST 2 .ST 3 .ST 4 . 1 PONTO SE 4 3 2 1 TENSÃO (KV) Vesp V4  Vesp  VSE  4 V3  V4  V43 V2  V3  V3 2 V1  V2  V21 36 . 4 k 4 .Vesp 3-2 2 ST 2  S1  S 2 k2 k 2 . 2 2-1 1 ST 1  S1 k1 k1. 4 ST 4 3 .ST 4 . 3 ST 3 3 .ST 3 .Vesp 4-3 3 ST 3  S1  S 2  S 3 k3 k3 .ST 4 . Regulação de tensão Exemplo: 2 CAA K1 = 0.803 %/MVA.km 4 CAA K2 = 0.860 %/MVA.km Tensão na Subestação: 13.8 kV Fator de demanda : 0.95 TRECHO COMP. CARGA ACUMULADA K TRECHO (%) ACUMULADA (%) CORRENTE (km) (MVA) (A) PONTO SE 4 3 2 1 37 TENSÃO (KV) Regulação de tensão Exemplo: Utilize o método simplificado para o cálculo de queda de tensão ao longo alimentador. Plote o perfil de tensão para demanda máxima e mínima e classifique as tensões nas barras de carga em adequadas, precárias e críticas [Prodist]. Tensão na Subestação: 13.8 kV Fator de demanda máximo p/ todas as cargas: 0,80 Fator de demanda mínimo p/ todas as cargas : 0,35 Fator de Potência Médio das cargas: [0,98; 0,96; 0,93; 0,89] 3 km 8 km 3,2 km 6 km 500 kVA 420 kVA 4000 kVA 3000 kVA Carga Instalada Trabalho: Rodar fluxo de potência e obter o perfil de tensão ao longo do alimentador para demanda máxima e mínima. 38 Comparar os resultados obtidos com o método simplificado. Entregar resultado discutido e programação (02/11) . (Dupla) Regulação de tensão Medidas corretivas para adequar nível de tensão em Redes Primárias de Distribuição: • Recursos operativos : transferência de carga; • Manutenção : eliminar fatores que possam causar quedas de tensão; • Instalação de bancos de capacitores em derivação : suprir necessidade de reativo e elevação da tensão. • Instalação de bancos de capacitores série : diminuir reatância série equivalente da linha. • Instalação de reguladores de Tensão: auto transformadores elevadores em alimentadores longos. • Troca de bitola : reduzir quedas de tensão pela diminuição da 39 impedância série. q )  ( x.q )  ( x. p  x.(r.q   vl 2 .  i  * vl 2 vl 4 vr1   r. p  x.ej0 z. p  r. p  x.q ) 2 2 4 40 vl 2 vl 4 2 vr 2   r.i vl vl=vl.q ) 2 2 4 .i δ p+jq φ vr r.q   vl .x  .ejδ zL=r+jx vr=vr. Curvas PV Circuito Equivalente em pu: Diagrama Fasorial: vr  vl   r  j.q  vr . p  x.i l i Fluxo de Potência: s  p  j.(r.i l x. p  r. 1 00 0.7 0.8 (PO) Tensão na barra remota [pu] 0.04386  Sb 3  17 MVA   x  0.e Vb 3  13.5 2 2.3 0.5 0.5 Potência Ativa [pu] . vl  1 pu vl=vl.13094 Curva PXV: 1 0.5 1 1.2 41 0.9 Ponto de Operação 0. Curvas PV Exemplo: Encontre a tensão na barra remota (barra de carga) e esboce o diagrama fasorial em valores reais considerando o seguinte ponto de operação (PO) em valores por unidade (pu).95 Bases   i r  0.8kV p+jq PO   fp  0.6 0.4 0.ejδ j0   s  1 pu zL=r+jx vr=vr. Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) 42 . q   vl .85 1 fp=0.9 fp=0.q)  ( x.( zL=r+jx p+jq q' i -jqc C fp' fp p Curvas PxV: fp=0.5 2.2 2 4 0.q)  ( x. p  x.7 (PO) 0. p  x. p  x.q)2 0. p  x. Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Efeito da compensação em derivação de Reativo na regulação de tensão (Banco de Capacitores): Circuito Equivalente em pu: Triângulo de Potências: s qc vl vr i)* q s'=v r.8 fp=0.5 0.5 3 0 1 1.(r. p  r.(r.q   vl .8 fp=1 vr1   r.95 vl 2 vl 4 2 0.1 0 0.9 0.6 0. p  r.5 2 Potência Ativa [pu] .3 43 0.q)2 Pontos de Operação 2 4 Tensão na barra remota [pu] 0.4 vl 2 vl 4 2 vr 2   r. • Possibilidade de ressonância na presença de cargas não- 44 lineares (Harmônicas). . • Menor queda de tensão. • A demanda (potência aparente ou total) do conjunto (BC+carga) é menor. • Corrente menor na linha.Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Consequências da correção do fp: • O BC supri parte da energia reativa necessária à carga. • Alivia o alimentador e possibilita conexão de mais cargas. • Atuação em regime permanente. • Pouco efeito em transitórios. • Regulação da tensão na barra de carga. 8kV p+jq PO   s  1 pu Bases   -jqc C r  0.Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Exercício: Calcule a potência reativa do banco de capacitor (Var). Compare com a curva PxV e com a resposta obtida via software matlab/simulink. a corrente capacitiva drenada pelo BC. a capacitância do banco instalado em derivação fechado em triângulo e a tensão na barra de carga para que o sistema opere com fp unitário.04386  Sb 3  17 MVA i   x  0. Antes da compensação vl  1 pu   fp  0.95 pu vl vr zL=r+jx Vb 3  13.13094 45 . A empresa tem planejado instalar 1000 kVar de capacitores shunt no alimentador para melhorar a regulação de tensão. Todos os transformadores tem uma capacidade térmica de 120 por cento.89. é possível reduzir os kVar dos capacitores? Caso não. b) Caso sim.Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Exercício: Assuma que uma subestação tem um banco de três transformadores de 2000 kVA que atendem uma carga com pico de demanda de 7800 kVA com um fator de potência em atraso de 0. Determine: a) Se a instalação adicional dos capacitores diminui a carga até o limite de capacidade térmica do transformador. qual a quantidade de KVar adicional necessária? 46 . Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Instalação de BC ao longo de um alimentador Carregamento Pesado Carregamento Leve 47 . • De maneira geral.Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Cuidados para a instalação de BC em alimentador: • Para diferentes perfis de carregamento. o alimentador comporta-se de maneira diferente quanto ao perfil de tensão. os bancos fixos são dimensionados para a correção do fator de potência com a condição de carga leve e os bancos automáticos adicionados nos períodos de carga 48 média e pesada. • A instalação de BC fixos considerando perfis de carga pesada. pode provocar sobretensões em períodos de carga leve. • Uma solução seria a instalação de capacitores chaveados. com estágios discretos de compensação reativa controlados conforme o carregamento do alimentador. . os BC podem ser localizados a 2/3 da distância da SE. considera-se: • Para cargas uniformemente distribuídas. e estrela com neutro isolado.Compensação em derivação de Reativo (correção do fp) Cuidados para a instalação de BC em alimentador: • Segundo o IEEE. os BCs devem ser instalados próximos das cargas. para melhores resultados. estrela aterrada. Quando não é possível a instalação de BC individuais próximos às cargas. • Para cargas com diminuição e distribuição uniformes. • A conexão dos BC podem ser de 3 maneiras: Delta. 49 . os BC podem ser localizados a ½ distância da SE. onde produzem maior redução de perdas e melhor perfil de tensão. 4.80 Fator de demanda mínimo p/ todas as cargas : 0. considerando a alocação do banco de capacitor em posições distintas para compensação de reativo: d = 2*51.4/3 e d=0. .82. 0. considerando o carregamento leve.95. (dupla – data : 09/11/2017).98. 0. 0. Regulação de tensão Trabalho : Estudar a instalação de banco de capacitores no alimentador em questão.  Implementar no fluxo o cálculo da capacidade liberada em kVA na SE e da 50 “economia” em KW relacionada às perdas na linha. Tensão na Subestação: 13. Apresentar este resultado para o melhor cenário de perfil de tensão obtido.96.8. 0. 0. para dois níveis de compensação distintos: 80% de QL e 100% de QL.89] 3000 kVA 2700 kVA 2400 kVA 2100 kVA 1800 kVA 1500 kVA 1200 kVA 900 kVA Carga Instalada  Rodar o fluxo de potência para a demanda máxima e demanda mínima. projete o banco de capacitor. Onde QL é a demanda total de potência reativa a jusante do banco de capacitor. 0. Apresentar o perfil de tensão para os 8 casos estudados.5*51.8 kV Fator de demanda máximo p/ todas as cargas: 0.93.93. 0.  Para cada posição.35 Fator de Potência Médio das cargas: [0. 4 0.(r.q   vl .1 2 4 0 0 0.i δ p+jq φ vr r.i l i Curvas PxV: Nível de compensação: 1 Kc=0 Kc=0.4 0.2 xc kC (%)  Kc=0. p  x.q)  ( x.8 0.q)  ( x. p  x.5 5 Potência Ativa [pu] .5 1 1.5 4 4.5 3 3. Compensação série da reatância de linha Efeito da compensação série de Reativo na regulação de tensão (Banco de Capacitores): Circuito Equivalente em pu: Diagrama Fasorial: v l vl zeq=r+j(x-xc) vr z.5 2 4 0. p  x.7 vl 2 vl 4 2 vr1   r.5 2 2.q)2 0.3 51 vl 2 vl 4 2 0.100 0.8 x Tensão na barra remota [pu] Operação (PO) Kc=0. p  r.6 .i l zL=r+jx -j.q   vl .(r. p  x.9 Pontos de Kc=0. p  r.XC x.6 0.q)2 0.2 vr 2   r. • Regulação da tensão na barra de carga. • Menor queda de tensão.instabilidade. • No entanto. a compensação série fixa aumenta muito a possibilidade de ocorrências de ressonâncias de natureza eletromecânica – oscilações. 52 . • Aumento da capacidade de máxima transferência de potência ativa. • Atuação em regime transitório (ex: suporte de tensão em partidas de motores).Compensação série da reatância de linha Consequências da correção da reatância série da linha: • Diminuição da reatância série equivalente de linha. PO antes da compensação: vl zeq=r+j(x-xc) vr zL=r+jx -j.95 pu p+jq Vb 3  13. Compare com a curva PxV e com a resposta obtida via software matlab/simulink.13094 53 .Compensação série da reatância de linha Exercício: Calcule a tensão na barra de carga e a corrente de linha considerando uma compensação série de 40% da reatância série linha.04386  Sb 3  17 MVA   x  0.XC vl  1 pu   fp  0.8kV i PO   s  1 pu Bases   r  0. Características usuais: • 32 taps de 0. • 1 RT monofásico possui 3 terminais : Fonte (F). Carga (C) e Fonte-Carga (FC).625% com variação total de +-10%. • De acordo com a NBR 11809/92 são classificados em 2 tipos: tipo A ou tipo B. 54 . Regulador de Tensão (RT) Definição: RTs são auto-transformadores com ajuste automático de tap sob carga. Regulador de Tensão (RT) Tipo A: Fonte conectada ao enrolamento paralelo (enrolamento de excitação) e carga conectada ao enrolamento série (enrolamento regulado -tap) 55 . 56 . de excitação sente variações da fonte.1% até -11. Regulador de Tensão (RT) Características RT Tipo A: • Regulador com excitação variável – enrol. • Regulação do RT de +9.1%. • 2 TPs – um para o relé e outro para o motor do comutador. Regulador de Tensão (RT) Tipo B: Fonte conectada ao enrolamento série ou de regulação (taps) e carga conectada ao enrolamento paralelo ou de excitação. 57 . 0%. • Regulação do RT de +-10. 58 . de excitação não sente variações da fonte – saída é regulada. • 1 TP –para o relé e para o motor do comutador. Regulador de Tensão (RT) Características RT Tipo B: • Regulador com excitação constante – enrol. 59 https://www. Regulador de Tensão (RT) Circuito detalhado do RT do tipo B: • Chave inversora (Polaridade) – abaixador/elevador • Reator do comutador de tap: Evita a interrupção do circuito durante a comutação de tap.youtube. a alimentação da carga se faz através da outra extremidade do reator. Enquanto uma das extremidades do reator segue para o outro tap .com/watch?v=J-mjWwi-8DE . O valor de 60 referência deve ser ajustado quando a tensão nominal do RT não é compatível com a tensão de referência desejada. Neste caso. . o relé deverá comandar o comutador de tap para ajustar a tensão do sec do TP em 120 V. Havendo diferença (erro). Regulador de Tensão (RT) Sistema de Controle (Relé Regulador): • Tensão de Referência: Normalmente o secundário do TP. instalado do lado de carga. Variações na tensão do secundário indicarão variações na tensão do lado de carga. tem V=120V. o que representará que a tensão de carga estará dentro dos limites da referência. o relé será responsável por comparar a tensão do TP com uma referência interna ajustável. 4kV precisa ser ligado em Y com tensão de linha de 23. 61 . Exemplo: Supondo que um banco de RTs com tensão nominal de 14. Regulador de Tensão (RT) Sistema de Controle (Relé Regulador): • Tensão de Referência.1 kV. ou - +0.0V.5V a 6.6% a 6% da tensão de referência. Normalmente de 1. Regulador de Tensão (RT) • Insensibilidade: Faixa de precisão. 62 . 15s) 63 . comutações ocorrem quando a tensão do TP extrapola a faixa de insensibilidade E quando a duração do evento é maior que a temporização ajustada no relé. • Coordenação RTs em cascata: RTs mais próximos da fonte devem ter temporizações mais rápidas. Ajustes típicos estão entre 30s e 60s. • A faixa de temporização normalmente fornecida pelos fabricantes é de 10s a 20s com passo de 10s. Regulador de Tensão (RT) • Temporização: Tempo de atraso no relé regulador de tensão: • Evitar comutação provocadas por transitórios. (30s:15s:30+N. • Portanto. • Evitar desgaste mecânico do comutador. e durante o período de carga leve. o regulador aumenta ao máximo a tensão. diminui ao mínimo. • O CQL utiliza um modelo interno da impedância de uma linha de distribuição para simular a queda de tensão na mesma: 64 . Regulador de Tensão (RT) • Compensador de Queda de Tensão na Linha (CQL): • CQL simula impedância de linha do RT ao ponto de regulação. • Durante o período de carga pesada. Regulador de Tensão (RT) • Operação com e sem o CQL: 65 . onde se considera que a QL tenha os parâmetros de R e X e uma carga instalada no final dessa QD. Regulador de Tensão (RT) • CQL – Método do Centro de Carga – Carga no final de linha A metodologia usada para ajustar o CQL é a chamada de centro de carga. Os parâmetros R e X podem ser encontrados através da seguinte expressão: 66 . de cálculo de CQL para cargas no final de linha. Regulador de Tensão (RT) • Ex. Os valores de tensão para os ciclos de carga são calculados através das seguintes equações: 67 . é com base nesse enrolamento que será dimensionado todo o sistema de refrigeração do regulador para uso a plena carga e a plena regulação. Regulador de Tensão (RT) • Capacidade de condução de corrente (Load Bonus) Como toda a energia dissipada em um RT está concentrada na bobina série. se for reduzida a faixa de regulação. É por isso que. é possível aumentar a corrente de linha (aumento de carga): 68 . Regulador de Tensão (RT) • Conexão trifásica de Banco de RTs 69 . Regulador de Tensão (RT) • Conexão trifásica de Banco de RTs Estrela Delta Delta Aberto 70 . Regulador de Tensão (RT) • Conexão trifásica de Banco de RTs – Conexão V . . • Painéis de controle . • Instalações . por ser mais comum do que o Tipo A. 75 . Regulador de Tensão (RT) Modelagem do RT: A impedância série e a admitância shunt de um regulador de tensão podem ser desprezadas nos circuitos equivalentes por serem muito pequenas. A seguir será descrita a modelagem do regulador de tensão Tipo B. Regulador de Tensão (RT) Modelagem do CQL: Considerando o circuito equivalente apresentado na Figura 8 e que os ajustes de Rset e Xset são dados em volts. pode-se obter os valores em Ω através da equação: 76 .
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