Cap. 2- Luminoténica_RA.ppt



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Instalaçõeselétricas Cap. 2- Luminotécnica Prof. Genoilton C. Almeida – M.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2.1 Introdução Este capítulo objetiva a obtenção de conhecimentos nos seguintes tópicos: Conceitos básicos de iluminação; Iluminações possíveis e seus resultados; Importância de um ambiente adequadamente iluminado; Fontes e intensidade de luz mais adequada para diferentes ambientes e/ou atividades; Efeito de luz desejados; Principais componentes e produtos utilizados em sistemas iluminação; Cálculo de Iluminamentos. 1 Instalações elétricas Cap. 2- Luminotécnica Prof. Genoilton C. Almeida – M.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2.1.1- LUZ  A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda eletromagnéticas a que o olho humano é sensível ou, num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. Na fig. abaixo tem-se o espectro eletromagnético, com ênfase do intervalo correspondente à LUZ 2 Instalações elétricas Cap. 2- Luminotécnica Prof. Genoilton C. Almeida – M.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.  Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen.  Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva". 3 Instalações elétricas Cap. 2- Luminotécnica Prof. Genoilton C. Almeida – M.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Para as ondas eletromagnéticas tem-se a seguinte relação : v = . f ( V=Velocidade,  Para = comprimento de onda e f = frequência. a Luz tem-se: Sendo: λ = comprimento da onda; c = velocidade da luz no vácuo = 299.792,458 km/s ~ 300.000 km/s; f = frequência da onda 1/s = Hz. 4 Instalações elétricas Cap. 2- Luminotécnica Prof. Genoilton C. Almeida – M.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.  Na fig. abaixo tem-se o espectro de LUZ visisível em função do comprimento de onda. Observe-se que este se estende do Vermelho (780 nm) ao violeta (400 nm) com o verde-amarelado no centro, 5550 A. Por esse motivo, o verde-amarelado é a cor mais representativa do espectro luminoso Fonte: CREDER, H., Instalações Elétricas, LTC – 15ª Edição, 1995 –P.161 5 Almeida – M. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. também. em uma dada direção.Intensidade Luminosa (Candela = cd)  Em fotometria.Luminotécnica Prof.2- Cap.br A Intensidade Luminosa é representada pelo símbolo I e sua unidade de medida é a candela (cd). Fonte: www.Instalações elétricas 2. Genoilton C.philips. 2.Sc. que é a intensidade em que a luz é radiada (por segundo). 6 .com.1. Conceitos e Grandezas Fundamentais Este item tem como objetivo um melhor entendimento dos conceitos básicos de iluminação.2.luz.  Diz-se. intensidade luminosa é a medida da percepção da potencia emitida por uma fonte luminosa em uma dada direção. É importante ressaltar que candela é uma unidade de base do SI. Essa frequência é percebida como luz verde. por uma fonte de luz monocromática de frequência 540 x 1012 Hertz e cuja intensidade de radiação em tal direção é de 1/683 watts por esferorradiano. 7 . em uma dada direção.Instalações elétricas Cap.Luminotécnica Prof. utilizando-se uma vela de cera de tamanho e composição padrão para comparação com outras fontes luminosas. Almeida – M. para a qual o olho humano possui a elevada capacidade de absorção.Sc. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Genoilton C.  Uma candela é definida no SI como a intensidade luminosa emitida.  O nome CANDELA (cd) é histórico e tem sua origem no método inicial de definição da unidade de Intensidade Luminosa. Luminotécnica Prof. quando esse ângulo tende para zero.  Pode-se entender mais claramente a definição de intensidade luminosa como sendo a potência da radiação luminosa numa dada direção. 2. Genoilton C.  Matematicamente define-se a Intensidade Luminosa como o limite da relação entre fluxo luminoso em um ângulo sólido em torno de uma dada direção. 8 .Instalações elétricas Cap.Sc. Almeida – M. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2.Luminotécnica Prof.com. 2.br 9 .philips. ao lado temse: •Uma lâmpada iluminando uma sala da através da emissão de um certo fluxo luminoso.luz.Sc.2. sr Nas figs.Fluxo Luminoso É a quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa. Almeida – M.  É representado pelo símbolo Ø. Genoilton C. e sua unidade de medida é o Lúmen . / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. sendo: 1 lm = 1 cd . 2.Instalações elétricas Cap.  Fonte: www. Tem-se também um ângulo solido que subentende uma área de 1 m².Instalações elétricas Cap. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. por definição.Sc. corresponde a 1 lúmen. O Lúmen é. 2.  Na fig. Pode-se vericar que o fluxo total emitido pela fonte luminosa é de 10 . Ao lado tem-se uma esfera de raio 1 m e a uma fonte de luz puntiforme de intensidade 1 cd em todas as direções. por definição. ou seja um ângulo de 1 SR. por uma fonte de luz puntiforme de intensidade invariável e igual a uma candela. Almeida – M. O fluxo no interior deste ângulo. em todas as direções. Genoilton C. o Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de 1 esferoradiano. localizada no centro da esfera.Luminotécnica Prof. 3.Nível de Iluminação ou Iluminância (E) Pode-se afirmar que o Nível de Iluminação ou iluminância é a quantidade de luz que incide em um plano de trabalho.2.Instalações elétricas Cap.philips. distribuído uniformemente sobre esta superfície. sendo: Fonte: www. perpendicularmente. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Almeida – M.com.  O LUX é definido como sendo a iluminância de uma superfície de 1 m². um fluxo luminoso de 1 lúmen. 2.Sc.  • Observe-se a figuras abaixo: •É representada pelo símbolo E. 2. que recebe.luz.Luminotécnica Prof. Genoilton C.br 11 . sendo sua unidade de medida o Lux. e sua unidade de medida é o Lux . da superfície em questão.Luminância (cd/m²) Luminância é a medida da sensação de claridade de uma superfície iluminada.4. • É representada pelo símbolo L e a unidade é a candela por metro quadrado (cd/m²) • Já que os objetos possuem diferentes capacidades de reflexão da luz. tem a sensação de maior ou menor claridade. quando uma alguém olha para uma superfície iluminada.Luminotécnica Prof. Genoilton C. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.2.Sc. por exemplo. parede e piso como complementação à determinação das iluminâncias do ambiente. É a medida da quantidade de luz que atravessa ou é emitida. teto. 2. pode-se obter diferentes luminâncias de uma mesma iluminância.Instalações elétricas Cap.  Existem outros elementos que podem influenciar na distribuição da luminância no campo de visão das pessoas. 2. Em uma área de trabalho. janelas. confinada em um determinado ângulo sólido. Almeida – M. 12 . podemos considerar as luminárias. ou seja. Luminância é uma medida da densidade da intensidade da luz refletida numa dada direção (cd/m²). mais clara é a tonalidade de cor da luz. já uma outra de 6. expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2. A sua unidade de medida é o Kelvin (K)  Quanto mais alta a temperatura de cor.Luminotécnica Prof.. Por isso é que a unidade da temperatura de cor é o Kelvin (K).Instalações elétricas Cap.6.2. pois a temperatura de cor é apenas uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até uma temperatura especificada em Kelvin e a cor que estamos comparando. e sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente.700 K tem tonalidade suave.500 K tem tonalidade clara. 2. Almeida – M.Sc. 2. refere-se à tonalidade de cor emitida pela fonte de luz. .Aparência ou Temperatura de Cor (Tc)  A aparência ou temperatura de cor.  O termos luz quente ou luz fria. não se referem ao calor físico da fonte que está a produzi-la. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Ex. Genoilton C. Assim. Abaixo tem-se a representação esquemática da Temperatura de Cor.  Na fig. Genoilton C.Instalações elétricas Cap. Almeida – M.Sc. Escala de equivalência de Temperatura ou Aparência de Cor 14 .Luminotécnica Prof. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 15 .000 K. Almeida – M. • 6000 K.700 K e 5. 2. Genoilton C. Referente à Temperaturade Cor tem-se: • 3000 K. meio dia. Corresponde à “luz fria”.Luminotécnica Prof. corresponde à “luz quente”. tem temperaturade cor de 5800 K  ao O ideal em uma residência é variar entre 2. de aparência brancovioleta. emitida pelo sol em céu aberto.  conforme a fig. A “luz branca natural”. de aparência amarelada. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Sc. abaixo.Instalações elétricas Cap. Genoilton C. é uma medida entre a cor real de um objeto e sua aparência quando iluminado por uma fonte de luz. que indica. com que fidelidade uma certa iluminação artificial irá permitir ao olho humano perceber as cores dos objetos Nota: Observe-se como em supermercado as lâmpadas reproduzem bem a cor dos alimentos.  É um número abstrato.7. ou seja.Luminotécnica Prof. 16 . aproximadamente.Sc. Almeida – M. Lâmpadas com IRC próximo de 100 reproduzem as cores com fidelidade e precisão. variando de 0 a 100. 2. 2.2.Instalações elétricas Cap.Índice de Reprodução de Cor (IRC)  Índice de Reprodução de Cor (IRC) é um índice que quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Genoilton C.Sc. Almeida – M. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Luminotécnica Prof. 17 .Instalações elétricas Cap. 2. Sc. 2. bem como o nível recomendado de acordo com a aplicabilidade da iluminação. 18 . Genoilton C.  Na tabela abaixo tem-se a correspondência entre o IRC de uma fonte luminosa e a fidelidade na reprodução das cores. Almeida – M.Instalações elétricas Cap. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Luminotécnica Prof. servir apenas como referência. Genoilton C. 2ª. pode-se adotar para previsão da carga de iluminação de um ambiente o critério da CARGA MÍNIMA prescrito pela NBR 5410.6- Cap.Luminotécnica Prof.O valor determinado por esse critério é uma aproximação e 19 deve. 2. de forma a produzir um nível de iluminamento adequado. . NOTA: 1ª. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Sc. pode ser feito por um dos seguintes métodos: 1º) Método dos lúmens. 3º) Método das cavidades zonais.Na ausência do cálculo luminotécnico. Almeida – M. entretanto. Cálculo Luminotécnico A determinação do número de luminárias e respectiva distribuição no ambiente. 2º) Método do ponto por ponto.Instalações elétricas 2. 1.Iluminância de Interiores (NBR 5413: Iluminação de Interiores)  A NBR 5413 faz três prescrições relativas ao iluminamento de ambientes interiores: 1º.Valor da Iluminância em função das atividades a serem desenvolvidas no ambiente. 2.Sc. 2.Instalações elétricas Cap. Almeida – M. Genoilton C. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. de acordo com as atividades a serem nestes desenvolvidas. 20 .6.Luminotécnica Prof. No slid seguinte são apresentados valores de iluminamento prescritos pela NBR 5413 para os diversos ambientes. 2. Iluminâncias em lux por tipo de atividade (valores médios em serviço) – NBR 5413 B M A B M B . Almeida – M.Luminotécnica Prof. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Genoilton C.Alta A 21 .Instalações elétricas Cap.Sc.Baixa M –Média A . / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Almeida – M.Luminotécnica Prof.Instalações elétricas Cap. 2. 22 .2 apresentada no slid seguinte.Sc. Genoilton C. B e C . 2º. sendo cada classe subdividida em grupos. A NBR 5413 divide as atividade visuais em três classes: A.Valores de Iluminância em função da classe de tarefa visual. conforme a tabela 2. Instalações elétricas Cap. Almeida – M. Tabela 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.2– Iluminância por classe de tarefas visuais (Tabela 1 da NBR 5413) 23 .Luminotécnica Prof. 2. Genoilton C.Sc. Genoilton C.Fator determinante da iluminância adequada Tabela 2. Almeida – M.3 – Fatores determinantes da iluminância adequada (Tabela 2 da NBR 5413) 24 .Sc. 3ª. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Instalações elétricas Cap.Luminotécnica Prof. 25 .Luminotécnica Prof.Fator determinante da iluminância adequada Tabela 2. escolhidos pela análise das característica da tarefa e do observador.Sc.Instalações elétricas Cap. 3ª. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2. Genoilton C. Almeida – M.3 – Fatores determinantes da iluminância adequada (Tabela 2 da NBR 5413)  O Fator a ser adotado será o resultado da soma algébrica dos três pesos. 3º.6. 2. Almeida – M. 2.Determinação da eficiência do recinto (R) 5º.Luminotécnica Prof.2. fazer as seguintes escolhas e determinações: 1º. 26 .Método dos Lumens ou Método do Fluxo Luminoso  Deve-se.Determinação da Iluminância desejada.Determinação do índice ou fator do local (K) 4º.Escolha da luminária e Lâmpadas a serem utilizadas. 2º. inicialmente.Sc.Instalações elétricas Cap. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Genoilton C.Determinação da eficiência da luminária (L) 6º.Determinação do Fator de Depreciação 8º.Determinação do coeficiente ou fator de utilização (Fu) 7º.Determinação do número Luminárias (n) e sua distribuição. Luminotécnica Prof.soma-se algebricamente os valores encontrados. 3º . 2º . 27 . de seus executores e do fundo de tarefa escolhe-se os pesos (tabela 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Instalações elétricas Cap.2).  +2 ou +3 . Genoilton C. da seguinte forma: 1º .Considerando-se a característica da tarefa.  diferente dos anteriores usa-se o valor médio.se o resultado obtido no 2º passo for :  -2 ou -3. 2. usa-se a iluminância mais alta. 1ª Etapa: Seleção da Iluminância  A seleção da iluminância específica é feita com o auxílio das tabelas apresentadas no item anterior. usa-se a iluminância mais baixa do grupo. Almeida – M.Sc. Facilidade de manutenção.Sc. No exemplo.). Almeida – M. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. • • • • Para o atendimento a esta etapa torna-se imprescindível a consulta a um catálogo de fabricante. ao final deste item.Luminotécnica Prof. ter-se-á essas informações referentes 28 à Luminária Philips TBS 262. comercial. etc. . Decorativo. Etc. industrial. com todas as informações técnicas das luminárias. Genoilton C. 2. Econômico. 2ª Etapa: Escolha da luminária  Esta etapa depende de vários fatores: • Ambiente da instalação ( residencial.Instalações elétricas Cap. indireta. Genoilton C. 29 .Luminotécnica Prof. Almeida – M. semi-direta ou semi-indireta) O slid seguinte explicita melhor o pé-direito útil. 2. 3ª Etapa: Determinação do índice do local (K)  Este relaciona as dimensões do ambiente a ser iluminado: largura. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Instalações elétricas Cap.Sc. comprimento e altura de montagem da luminária em relação ao plano de trabalho de acordo com o tipo de iluminação (direta. Genoilton C.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Almeida – M.Instalações elétricas Cap.Luminotécnica Prof. 30 . 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. A seguir tem-se a fotometria de uma luminária na qual está destacado o valor da eficiência de um recinto de indíce igual a 1 e cujas refletâncias do teto. . Almeida – M. 50% e 31 10%.Luminotécnica Prof.Determinação da eficiência do recinto (ήR)  Este fator considera as características refletivas do ambiente e sua contribuíção para um melhor aproveitamento do fluxo luminoso emitido pelas fontes de luz para obtenção do iluminamento desejado. 2. 4ª Etapa.Sc.  Na determinação da eficiência do recinto (K):  identificar-se os valores da refletância do teto. paredes e piso.Instalações elétricas Cap. Genoilton C.  utilizando-se as REFLETÂNCIAS e o ÍNDICE DO RECINTO. paredes e piso são 80%. verifica-se na FOTOMETRIA da luminária a ser utilizada no projeto o valor de sua eficiência (ήR). Sc.Instalações elétricas Cap. Genoilton C.4 – Eficiência de um recinto (ήR) 32 . 2.Luminotécnica Prof. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Almeida – M. Tabela 2. Instalações elétricas Cap.  A eficiência da luminária é um dado fornecido pelo seu fabricante na FOTOMETRIA da luminária. (catálogo do fabricante). Almeida – M.Luminotécnica Prof. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Determinação da eficiência da luminária (ήL)  Este fator considera as características da luminária e sua contribuição para um melhor aproveitamento do fluxo luminoso emitido pelas fontes de luz para obtenção do iluminamento desejado. 5ª Etapa. 2. 33 .Sc. Genoilton C. Almeida – M.Instalações elétricas Cap. O Fator de utilização é o produto da eficiência do recinto pela eficiência da Luminária. Genoilton C. 6ª Etapa. 2. o que depende pricipalmente das eficiências do recinto e da luminária. PAREDES e PISO (veja slid 43) 34 .Sc.  É fornecido no catálogo da Luminária em função do Índice do recinto e das refletâncias do TETO. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Determinação do fator de utilização (Fu) O Fator de utilização ou coeficiente de utilização relaciona o fluxo emitido pela luminária (fluxo total) com o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo útil).Luminotécnica Prof. Luminotécnica Prof. Este torna-se mais elevado com melhor manutenção da luminária. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Instalações elétricas Cap. 7ª Etapa. porém mais oneroso e é determinado a partir de tabelas. Almeida – M.Sc. Genoilton C. Tabela 2.Determinação do Fator de Depreciação (Fd)  O Fator de depreciação relaciona o fluxo emitido no final da manutenção da luminária com seu fluxo inicial.5 – Fator de depreciação (Fd) 35 . Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.  O nº de Luminárias (n) será determinado pela fórmula abaixo: Iluminân cia Área do recinto Nº de Luminári as Necessár io Fluxo por Luminári as Fator de Depreciaç ão da Luminária Eficiência da Luminária (Fornecida pelo fabricante) Eficiência do Recinto  NOTA: Fator de Utilização (Fu)= � L .Luminotécnica Prof. Genoilton C.Instalações elétricas Cap. 2. � R 36 .Determinação do número de Luminárias (n) e sua distribuição. Almeida – M. 8ª Etapa. Instalações elétricas Cap. 37 . 2.  A planta abaixo mostra a recomendação quanto à distribuição de luminárias em um ambiente. Genoilton C. Almeida – M.Luminotécnica Prof.Sc. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Sc. As luminárias serão de sobrepor. Almeida – M.  Exemplo: Será utilizado o exemplo a seguir para uma melhor explicitação do método. Projetar o sistema de iluminação para uma sala de Projetar o sistema de iluminação para uma sala de conferência de um banco com 20 metros de comprimento. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.70 metros de altura do piso.Instalações elétricas Cap. tendo sua FOTOMETRIA apresentada na Figura 2. 2. 38 . as paredes de azul claro e o chão esta revestido com piso na cor marrom. A sala possui cadeiras com braços a 0.Luminotécnica Prof. A luminária é mostrada na Figura 1. 10 metros de largura e 3 metros de pédireito. do tipo TBS 262 da Philips para duas lâmpadas fluorescentes tubulares tipo TL554W/840 C6 da mesma marca. na cor escura. O teto está pintado de branco. Genoilton C. Sc. Genoilton C.Instalações elétricas Cap. Almeida – M. 2.3 tem-se: Idade= -1 velocidade e precisão = 0 Refletância do fundo de tarefa = -1 Somatório = -2 Pela Soma dos pesos deverá ser utilizada a iluminância mais baixa do grupo: 500 Lux (Tabela 2.2 / Grupo B – Trabalho com requisitos visuais normais) 39 . 1-SOLUÇÃO (MÉTODO DOS LUMENS): 1ª Etapa: Seleção da Iluminância Pesos: Consultando a Tabela 2.Luminotécnica Prof. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2. cujo fluxo luminoso é de 4250lm. optou-se pela Luminária Philips TBS 262.Instalações elétricas Cap.br. tabelas e gráficos dos slids seguintes. As demais informações necessárias sobre esta luminária encontram-se transcritas nas figuras.Sc. Genoilton C. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. de código TBS262254C6RL.com.catalogosiluminacao. disponíveis no site: www. 40 .philips. 2ª Etapa: Escolha da luminária  Após consulta aos catálogos da Philips.Luminotécnica Prof. com lâmpadas fluorescentes TL5-54WHO/840. Almeida – M. Luminotécnica Prof. 3 x 28W.  Luminária Philips Versões: 3 x 14W.catalogosiluminacao.br .Sc. 2 x 28W.com. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Instalações elétricas Cap. Genoilton C. Almeida – M. 2.philips. 4 x 14W. 41 Fonte: www. 4 x 28. 2 x 54W e 4 x 54W TL5. philips.Sc.Instalações elétricas Cap.catalogosiluminacao. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Luminotécnica Prof. Escolhida 42 Fonte: www. 2. Almeida – M.com. Genoilton C.br . com.Luminotécnica Prof. 2.br 43 . Fotometrias da Luminária TBS262 Fonte: www. Almeida – M. Genoilton C. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Sc.Instalações elétricas Cap.philips.catalogosiluminacao. Luminotécnica Prof.Determinação do fator de utilização (Fu) Para as cores do ambiente tem-se as seguintes refletâncias: Teto (Branco)= 80% / Paredes ( azul claro) =50% Piso (Marron) = 10% Na tabela de fotometria da luminária obtem-se: Fu= 0. 3ª Etapa: Determinação do índice do local (K) K= (20x10)/(2.2 x (10 + 20)) K= 3.Instalações elétricas Cap.Sc.6744 . Almeida – M. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2. Genoilton C.0 4ª Etapa. f d = 500 x 10 x 20 = = 18 luminárias 9500 x 0.  Com os valores obtidos nas etapas anteriores calcula-se o nº de luminárias: Em x AA Em . / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Genoilton C.67 x 0.91 6ª Etapa.Determinação do número de Luminárias (n) e sua distribuição.5): Fd = 0.91 45 . 5ª Etapa. fu .Instalações elétricas Cap. Almeida – M.Sc. 2.Luminotécnica Prof.Determinação do Fator de Depreciação (Fd)  Considerando-se que o ambiente seja mantido limpo e que seja dada manutenção na luminária a cada 5000 horas tem-se (tabela 2. 33 3.Instalações elétricas Cap.Luminotécnica Prof.33 3.33 1. 2.67 1.67 3.67 46 .  Distribuição das luminárias: 1. Genoilton C.33 3.33 3.33 3.Sc.33 3. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Almeida – M. 85 Fluxo utilizado no cálculo: Modelo da luminária: 5.0% Parede: 50. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.800 lúmens/luminária.00 m Altura de instalação das luminárias: 2.Solução utilizando o LUMISOFT CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Ambiente: Sala de conferência Largura do ambiente: 20.Instalações elétricas Cap. 2.00 m Altura do ambiente: 3.Sc.Luminotécnica Prof. Almeida – M.20 m Plano de trabalho considerado: 0.0% Chão: 10. 2.0% Fator de perda: 0.70 m Índice de reflexão: Teto: 80.00 m Comprimento do ambiente: 10. Genoilton C. FAA08-E228 47 . Genoilton C.Sc. Iluminância média calculada: 542.84 lux. Almeida – M. Tomografia simples 48 .Instalações elétricas Cap. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. Ambiente: Sala de conferência Modelo da luminária: FAA08-E228 Quantidade: 28 luminárias.Luminotécnica Prof. 2. 0m 254 700 620 551 685 571 682 554 632 698 266 10.0m 142 299 265 257 290 229 291 248 262 297 148 1. 2.0m 12.Instalações elétricas Cap.0m 250 630 534 493 612 480 602 501 550 616 246 9.0m 0.Luminotécnica Prof.0m 8.0m 271 733 658 579 721 600 713 587 666 734 282 5.0m 248 622 540 506 600 472 616 491 529 631 249 3.0m 4.Sc.0m 248 622 540 506 600 472 616 491 529 631 249 8.0m 20.0m 282 733 665 584 716 598 727 579 660 728 273 7.0m 16.0m 267 697 629 551 685 564 691 551 620 693 256 2.0m 14.0m 2.0m 233 544 473 447 528 409 524 448 471 541 235 6.0m 147 301 264 246 294 236 289 256 266 300 143 49 . Genoilton C.0m 250 630 535 493 612 481 602 501 550 616 246 4.0m 6. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.0m 18.0m 10. Almeida – M. Grid de iluminância 0. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. 2. Genoilton C. Almeida – M. Tomografia 3 níveis 50 .Sc.Instalações elétricas Cap.Luminotécnica Prof. Instalações elétricas Cap.Sc. Genoilton C. Almeida – M. 2. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG.Luminotécnica Prof. Esquema de montagem 51 . Sc. Genoilton C.Instalações elétricas Cap. . os índice de reflexão do ambiente. mesas. Portanto. Os dados gerados neste estudo podem ser variáveis. é uma escolha do USUÁRIO. o USUÁRIO é o único e exclusivo responsável pela precisão dos dados fornecidos. o fluxo luminoso das lâmpadas. •Possível variação na tensão da rede da alimentação das luminárias. o fator de perda e de manutenção. de acordo com a atividade desenvolvida no ambiente. quantidade e dimensionamento de luminárias. As condições de uso são integralmente regidas pelo CONTRATO DE LICENÇA DE USO DO LUMISOFT®. / LAT-UAEE-CEEI-UFCG. computadores. •Qualquer fator que possa obstruir a iluminação. •Janelas e portas com incidência de luz natural. etc. 52 •Variação do desempenho dos equipamentos nas luminárias. plantas. A iluminância média ideal. •Cor aparente do teto. Dry-wall de meia altura. o fator do reator. assim como as dimensões. Considerações gerais sobre o cálculo O estudo luminotécnico oferecido pelo Lumisoft® visa auxiliar na determinação do modelo. Almeida – M. piso e paredes bem como texturas aplicadas sobre elas. cadeiras. •Condições térmicas do ambiente. 2. objetos diversos. placas de sinalização.Luminotécnica Prof. objetos decorativos nas paredes. em função de alguns fatores como: •Quadros. Luz que me ilumina o caminho e me ajuda a seguir. (R. FIM do 2º Capítulo Carlos)Grato pela atenção 53 .
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