Calor Petrobras

March 27, 2018 | Author: Diego Zwang | Category: Heat, Thermometer, Temperature, Humidity, Evaporation


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CURSO BÁSICO DE HIGIENE INDUSTRIALEXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA  CONDUÇÃO CONTATO ENTRE DOIS CORPOS  CONVECÇÃO CONTATO ENTRE DOIS CORPOS SENDO UM FLUIDO  RADIAÇÃO EMISSÃO DE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA  EVAPORAÇÃO MUDANÇA DE ESTADO - LÍQUIDO PARA VAPOR Calor-2 MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA  CONDUÇÃO - Pouco Importante  CONVECÇÃO - ƒ (+Tar e Tpele ; Var ) C = 7 Var 0,6 (Tar - Tpele ) Calor-3  Var = Velocidade do ar (m/seg)  Tar = Temperatura do ar (ºC)  Tpele = Temp. média da pele - geralmente 35 ºC par )   Calor-4 E = Calor perdido por evaporação Var = Velocidade do ar (m/seg)  ppele = pressão de vapor da água no ar ambiente (mmHg)  par = pressão de vapor da água no pele . +ppele e par) E = 14 Var 0.6 (ppele .ƒ (Temp.MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA  RADIAÇÃO .42 mmHg a 35ºC .6 (Tamb .ƒ (Var. ambiente.Tpele)  EVAPORAÇÃO . Tpele ) R = 8. rad. EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICO M ±C±R-E =0 M = Calor produzido pelo metabolismo C = Calor ganho ou perdido por condução e convecção R = Calor ganho ou perdido por radiação E = Calor perdido por evaporação Calor-5 . do corpo Tar > Tsup. do corpo Sem fontes apreciáveis de calor radiante TMR < Tsup. do corpo M+R=C+E M+C+R=E Calor-6 . do corpo M=C+R+E M+ C=R+E Com fontes apreciáveis de calor radiante TMR > Tsup.EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉRMICO para diferentes situações térmicas Tar < Tsup. LIMITE DE TOLERÂNCIA Definição de limite de tolerância  Diversos índices  LT deve levar em conta os fatores ambientais e da atividade (calor gerado pelo metabolismo)  Calor-7 . FATORES AMBIENTAIS Temperatura do ar  Umidade relativa do ar  Velocidade do ar  Radiação  Calor-8 Petrobras / E&P-BC / . PORÉM SEM IMPEDIR CIRCULAÇÃO DO AR AO REDOR DO MESMO.  TEMPO MEDIÇÃO > TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO.TBS (ºC).Medição dos Fatores Ambientais TEMPERATURA DO AR  = TEMPERATURA DE BULBO SECO .  O SENSOR EM CONTATO OU O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA ÁREA TÉRMICA DE INTERESSE. PROTEGER O SENSOR DO TERMÔMETRO. Calor-9 Petrobras / E&P-BC / .  NA PRESENÇA DE FONTE APRECIÁVEL DE CALOR RADIANTE.  TERMÔMETRO COMUM  CUIDADOS:  A TEMPERATURA DENTRO DA FAIXA DO TERMÔMETRO. Medição dos Fatores Ambientais UMIDADE RELATIVA DO AR  % de umidade no ar em relação à quantidade total se o ar estivesse saturado na mesma temperatura  Fator fundamental para a troca de calor entre o corpo e o ambiente (perda por evaporação)  Temperatura de bulbo seco natural (Tbn)  Temperatura de bulbo seco psicrométrico Petrobras / E&P-BC / . 2 m/s  Brisa leve (p. percepção clara de movimento do ar.: próximo de um ventilador.ex.ex: poucos metros de um ventilador.ex.Medição dos Fatores Ambientais VELOCIDADE DO AR    INFLUENCIA NA TROCA DE CALOR POR CONVECÇÃO E EVAPORAÇÃO EQUIPAMENTO: ANEMÔMETRO ESTIMATIVA DE VELOCIDADE DO AR:  Ar parado (p. movimento dos cabelos ou folha de papel): entre 1.ex.2 e 1.: leve percepção do movimento do ar): entre 0.:sala fechada sem ventilação): < 0.5 m/s  Vento forte (p.0 m/s  Brisa moderada (p.5 m/s Calor-11 . vento na roupa): > 1.0 e 1. PINTADA DE PRETO FOSCO.Medição dos Fatores Ambientais CALOR RADIANTE  MEDIDO INDIRETAMENTE ATRAVÉS DO TERMÔMETRO DE GLOBO (VERNON. 1932)  ESFERA OCA DE COBRE COM 15 CM DE DIÂMETRO. COM TERMÔMETRO DE MERCÚRIO NO CENTRO DA ESFERA  TROCA CALOR COM O AMBIENTE POR RADIAÇÃO E CONVECÇÃO Calor-12 . TA) TG = Temperatura de Globo VA = Velocidade do Ar TA = Temperatura do Ar Calor-13 Petrobras / E&P-BC / .PARA ESFERA DE 15 CM: TMR = TG+ (1.5)(TG .2 cm de diâmetro: 5 minutos TEMPERATURA MÉDIA RADIANTE (TMR) .8 VA 0.Medição dos Fatores Ambientais CALOR RADIANTE   TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO  esfera de 15 cm de diâmetro: 15 a 20 minutos  esfera de 4. Calor-14 . MEDIR OU ESTIMAR O METABOLISMO DE CADA ATIVIDADE OU SUBATIVIDADE.Fator dependente da Atividade CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO  MEDIDO OU ESTIMADO  MEDIÇÃO: POR CALORIMETRIA DIRETA (CÂMARA) OU INDIRETA (CONSUMO DE OXIGÊNIO . OBTER MÉDIA PONDERADA NO TEMPO.4.8 KCAL/L OXIGÊNIO)  ESTIMATIVA: POR MEIO DE TABELAS OU ANÁLISE DE TAREFAS  MENOS PRECISO  MENOS REPRODUTÍVEL  VARIAÇÃO: +/.10 A 15%  TABELAS: ERROS DA ORDEM DE 30%  ANÁLISE DE TAREFAS: DIVIDIR A TAREFA EM ATIVIDADES BÁSICAS OU SUBATIVADES. 7 tbn + 0.2 tg + 0.3 tg  Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0. utiliza equipamentos simples e baratos Ambientes internos e externos sem carga solar: IBUTG = 0.IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo    Desenvolvido em 1957 para monitorar a exposição ao calor em campo de treinamento militar Vantagens: fácil de calcular.1 tbs tbn = Temperatura de bulbo úmido natural tg = Temperatura de globo tbs= Temperatura de bulbo seco Calor-15 .7 tbn + 0. Portaria 3. Calor-16 . termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. Ponto de medição: local onde permanece o trabalhador.214/78 .IBUTG Equipamentos: termômetro de bulbo úmido natural.NR-15 . regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (de descanso). à altura da região do corpo mais atingida.Anexo Nº3 Limites de Tolerância para exposição ao Calor     Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo . Estabelece dois tipos de limites:   regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço. moderada ou pesada): Quadro No 3.Anexo Nº3 Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço    Períodos de descanso: tempo de serviço para todos os efeitos legais.214/78 . Tipo de atividade (leve.NR-15 .Portaria 3. Regime de trabalho: Calor-17 . Portaria 3.214/78 .Anexo Nº3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor QUADRO Nº 3 TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE Calor-18 .NR-15 . NR-15 . com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.Anexo Nº3 Regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (de descanso)   Local de descanso: ambiente termicamente mais ameno.Portaria 3. Limites de Tolerância: Quadro Nº2 Calor-19 .214/78 . Calor-20 . em seguida. aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada sem.Exercícios 1) Observando-se um operador de forno de uma empresa. Resultados da avaliação do ambiente:  tg = 35ºC  tbn = 25ºC Verificar se o limite de tolerância foi excedido. gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho. sair do local e. no entanto. verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno. o regime recomendado é: 45 minutos de trabalho e 15 minutos de descanso.7 * 25 + 0. com descanso no próprio local de trabalho  TIPO DE ATIVIDADE: Moderada (Quadro Nº3)  CICLO DE TRABALHO: Em 1 hora de trabalho. o ciclo se repete 6 vezes. assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso  LIMITE DE TOLERÂNCIA: Pelas condições ambientais e pelo Quadro Nº1.resolução ex. Calor-21 .  CONCLUSÃO: o ciclo de trabalho está adequado para o tipo de atividade e condições térmicas do ambiente analisado.Exercícios .3 * 35 = 28ºC  ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO: Regime de trabalhodescanso. 1  IBUTG = 0. tg = 32ºC tbn = 24ºC Verificar se o limite de tolerância foi excedido. Resultados da avaliação do ambiente:  LOCAL 1 . o operador do forno fica fazendo anotações. sentado a uma mesa que está afastada do forno.tg = 54ºC tbn = 25ºC  LOCAL 2 . Durante o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4 minutos). aguarda 4 minutos para que a carga atinja a temperatura esperada e. gasta outros 3 minutos para descarregar o forno.Exercícios 2) Observando-se um operador de forno de uma empresa. Calor-22 . verifica-se que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno. em seguida. Este ciclo de trabalho é continuamente repetido durante toda jornada de trabalho. o ciclo se repete 6 vezes.4ºC  M = 125 kCal/h (Quadro Nº3)  Tempo de permanência: 6 * 4 = 24 minutos Calor-23 . com descanso em outro local  CICLO DE TRABALHO:  Em 1 hora de trabalho.7 * 25 + 0. 2  ANÁLISE DO REGIME DE TRABALHO:  Regime de trabalho-descanso.7 *24 + 0.Exercícios .7ºc  M = 300 kCal/h (Quadro Nº3)  Tempo de Permanência: 6 * 6 = 36 minutos ANÁLISE DO LOCAL DE DESCANSO:  IBUTG = 0.resolução ex. assim: 36 minutos de trabalho e 24 minutos de descanso  ANÁLISE DO LOCAL DE TRABALHO:   IBUTG = 0.3*32 = 26.3 *54 = 33. o IBUTG máximo = 28. o LT foi ultrapassado.Exercícios .5ºC CONCLUSÃO: para as condições ambientais e atividade física.7*36 + 26. 2    CÁLCULOS:  Mmédio = (300*36 +125*24)/60 = 230 kCal/h  IBUTGmédio = (33.8 LIMITE DE TOLERÂNCIA: Para M = 230 kcal/h.4*24)/60 = 30. QUAL DEVERIA SER O CICLO DE TRABALHO PARA QUE O LIMITE DE TOLERÂNCIA NÂO SEJA ULTRAPASSADO? Calor-24 .resolução ex. to n e m i d e Proc para da o ã ç a i l a Av ao o ã ç i s o p Ex Calor 06 PE-037-    Calor-25 54 Disponível no SINPEP Padronização Baseado em Norma Fundacentro NHT-01 C/E . 12 m/s. teria a mesma TE. “parado”. com diferentes combinações dos parâmetros. até ser obtida a mesma sensação térmico. Calor-26 .Temperatura Efetiva     Índice de Conforto desenvolvido em 1925 pela ASHRAE. No experimento. com velocidade média de 0. os sujeitos andavam entre dois recintos. Qualquer combinação de temperatura. umidade e velocidade do ar que oferecesse a mesma sensação. Baseado nas sensações térmicas instantâneas experimentadas por indivíduos ao entrar em um determinado ambiente. A base do índice é a temperatura de ar saturado. saturado de umidade. Calor-27 .Temperatura Efetiva  TE = 27º C => condição capaz de provocar a sensação de calor.  Crítica: Valoriza a umidade e despreza o calor radiante. à temperatura de 27ºC. experimentada quando o ar se move lentamente.  Foram desenvolvidos dois nomogramas para pessoas nuas da cintura para cima e pessoas com roupas leves. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes. Calor-28 .Ergonomia 17.Temperatura Efetiva NR-17 . laboratórios. são recomendadas as seguintes condições de conforto: (.2. tais como: salas de controle.)  b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23o C..  d) umidade relativa ao ar não inferior a 40% (quarenta por cento).. dentre outros.75 m/s.5.  c) velocidade do ar não superior a 0. escritórios. salas de desenvolvimento ou análise de projetos. Temperatura Efetiva Exemplo:  Sala do GEXP/GEAGEO .6ºC  Velocidade do ar: 1.1º andar do Prédio do CPD  Temperatura de Bulbo Úmido: 19.0 m/s Qual a temperatura efetiva? Calor-29 .3ºC  Temperatura de Bulbo Seco: 22. Barreiras refletoras de raios IV .Se tar< 35ºC: aumentar a velocidade do ar  e reduzir roupas Evaporação Pode ser aumentada: reduzindo a umidade. vestir roupas .Roupas aluminizadas C .Mecanização R .Cobrir partes expostas do corpo . reduzir a velocidade do ar.Se tar> 35ºC: reduzir temperatura do ar.CHECK-LIST PARA MEDIDAS DE CONTROLE Controlar Ações possíveis    Metabolismo .Reduzir a demanda física do trabalho .Calor radiante .calor convecção . velocidade do ar Calor-30 aumentando a . Programar o dos sinais e .Reduzir o tempo de exposição trabalho para horário mais  Educação fresco .Medidas de controle da exposição ao calor Alterar  Ações possíveis Práticas de trabalho .Auto-limite da exposição em função sintomas  Equipamentos de Proteção Individual Calor-31 . a 15ºC) e sal (1g / 1 litro água) Ar condicionado em local de descanso  Calor-32 .préadmissionais (especialmente para detectar problemas cardio-circulatórios) e periódicos  Pausas mais frequentes para individuos não-climatizados  Aclimatização  Ingestão de água (150 ml a cada 20 minutos.Medidas de controle da exposição ao calor Outras Considerações  Exames médicos . Equipamentos Medidor de Stress Térmico QuestTempº 15  Higrotermoanemômetro Pacer  Calor-33 . EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: <especificar marca.TIPO: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor 2 . BP e/ou nº série> Calor-34 Petrobras / E&P-BC / .PERÍODO DA AVALIAÇÃO: <especificar> 6 .OBJETIVO: <especificar> 3 . modelo.RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE INDUSTRIAL <Unidade Operacional> .Nº/ano 1 .SOLICITANTE: <especificar> 4 .LOCAL AVALIADO: <especificar> 5 . DATA. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL Calor-35 Petrobras / E&P-BC / .CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 11 . conforme Procedimento E&PBC/GESEG-PE-37-0654.METODOLOGIA: Determinação do IBUTG. Portaria 3.Nº/ano 7 .RESULTADOS OBTIDOS 9 .RELATÓRIO TÉCNICO DE HIGIENE INDUSTRIAL <Unidade Operacional> .214/78 do MTb. 8 .ANÁLISE DOS RESULTADOS 10 . análise da atividade e posterior comparação com o Limite de Tolerância estabelecido pelo Anexo Nº3 da NR-15.
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