CadernoMD Mizeres Gardner

March 22, 2018 | Author: Henrique Zaquia Leão | Category: Skin, Vein, Anatomy, Human Anatomy, Animal Anatomy


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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA FACULDADE DE MEDICINA Módulo de Morfologia Caderno do Monitor Dissector Mizeres e GardnerLeão, Henrique Z. Silva, Edemilson S. Severino, A G. Krebs, Werner Canoas, 2011 seu aspecto profundo é branco. livre de gordura e marcado por várias covinhas (como uma casquinha de laranja. na linguagem do Édi). A dissecção começa com a retirada da pele. Tenha sempre um atlas ao alcance e bons instrumentos (kit dissector).O texto que segue tem por base o guia “MÉTODOS DE DISSECAÇÃO” de Nicholas Mizeres e Ernest Gardner da Wayne State University – College of Medicine. publicado pela Guanabara Koogan em 1988.Édi tem uma experiência importante). no plano entre a pele e a tela subcutânea. Antes de começar uma dissecção é preciso estudar o esqueleto da região (ósseo e cartilaginoso). Quando a pele é retirada corretamente. Figura 01. È importante saber o que vai dissecar e quando estiver dissecando. A técnica de retirada da pele pode ser feita como uma raspagem. mantendo a margem cortante do bisturi (o ventre da lâmina) em ângulo contra a face profunda da derme. É importante observar o procedimento antes de realizá-lo ( o nosso técnico de Anatomia Humana . . saber o que está observando ou buscar o conhecimento no atlas. Figura 02. . Figura 03. Também é bastante importante dissecar nervo cutâneo localizandoo na tela subcutânea e acompanhando o mesmo para observar sua passagem pela fáscia (em sua extremidade proximal) e também acompanhar distalmente para alcançar seus terminais. aprofundando-o de forma paralela ao plano da derme. Também podemos retirar a pele usando a margem cortante do bisturi. é preciso remover gordura. Lembre-se: os nervos são mais importantes que as artérias e estas. devemos procurar suas fixações (origem e inserção). Ao dissecarmos um músculo. Nervo <++++++> Artéria >++++> Veia <++< . vasos e nervos. Para dissecar um músculo precisamos remover a gordura e a fáscia em seu redor. mais importantes que as veias. Se for preciso. bem como.Figura 04. remova quaisquer veias que interfiram com a observação dos nervos e das artérias. na maioria das vezes. fáscia e o tecido conjuntivo ao redor. o epimísio (tecido conjuntivo que envelope o pacote muscular). Para dissecarmos os vasos sangüíneos. é importante estudar as hemipelves (em corte sagital mediano) masculina e feminina. Figura 05. estudar demoradamente uma cabeça-pescoço em corte sagital mediano. o valor é muito maior. antes de dissecar cabeça e pescoço. na medida do possível. poderemos aprender muito mais sobre a arquitetura do corpo humano. garantir que possamos recolocar o órgão no lugar onde estava (reconstruindo a Anatomia). É também importante enfatizar que a dissecção leva a uma análise importante e que. . No entanto. Cabeça e pescoço são regiões mais difíceis porque possuem um grande número de estruturas importantes. Um acesso mal orientado pode complicar o estudo. Coração cadavérico colocado sobre o modelo de tórax. Outra região que também oferece grande número de estruturas e exige um trabalho mais cuidadoso é a pelve. Em alguns casos o órgão é removido para então ser dissecado. É importante. sempre que pudermos manter o órgão “in situ” e observar suas relações com outros órgãos (sintopia).Cada órgão tem um método para ser dissecado. Como acontece com a cabeça-pescoço. Cada região corporal requer uma via de acesso que facilita a dissecção. .Quino em Quinoterapia. 2004. São Paulo: Martins Fontes.
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