Caderno do professor 3 ano vol. 1 BIOLOGIA

March 31, 2018 | Author: Rafael Lima | Category: Hybrid (Biology), Species, Donkey, Genus, Dogs


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a3 SÉRIE ENSINO MÉDIO Caderno do Professor Volume 1 BIOLOGIA Ciências da Natureza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO CADERNO DO PROFESSOR BIOLOGIA ENSINO MÉDIO 3a SÉRIE VOLUME 1 Nova edição 2014 - 2017 São Paulo Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Ione Cristina Ribeiro de Assunção Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri além de permitir uma avaliação constante. 0bservem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colaboradores nesta nova edição do Caderno do Professor. dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. apresenta orientaç×es didático-pedagÓgicas e traz como base o conteÙdo do Currículo 0àcial do Estado de São Paulo. neste programa. Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno. Para isso. efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo. o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abordagem dos materiais de apoio ao currículo. Além disso. contínua e renovada implementação do currículo. que pode ser utilizado como complemento à . realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Contamos com nosso Magistério para a efetiva. o Caderno do Professor. àrma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede. 0 Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteÙdos das disciplinas. criado pelo programa São Paulo faz Escola.Senhoras e senhores docentes. contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua histÓria. Bom trabalho! Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo . das práticas metodolÓgicas em sala de aula. por parte dos docentes. que despende. por meio do Saresp e do Ideb. Essa ação. Enàm. é de fundamental importância para a Pasta. seus maiores esforços ao intensiàcar aç×es de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas aç×es de formação de professores e gestores da rede de ensino.atriz Curricular. ora apresentado. objetivando a diversiàcação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagÓgico. respiração e circulação Situação de Aprendizagem 9 – A reprodução em angiospermas e em humanos 66 76 RecVrsos Qara amQliar a QersQectiWa do QroGessor e do alVno Qara a comQreensão dos temas Quadro de conteúdos do Ensino Médio 109  .SUMÁRIO Orientação sobre os conteúdos do Caderno 5 5ema m %iWersidade da Wida m O desaào da classiàcação biolÓHica Situação de Aprendizagem 1 – Colocando a vida em ordem Situação de Aprendizagem 2 – A definição de espécie 7 20 Situação de Aprendizagem 3 – Todos os reinos da natureza Situação de Aprendizagem 4 – Árvore da vida  26 33 5ema m %iWersidade da Wida m &sQeciàcidades dos seres WiWos Situação de Aprendizagem 5 – A diversidade das plantas  46 Situação de Aprendizagem 6 – Observando o desenvolvimento das plantas Situação de Aprendizagem 7 – Diversidade no reino animal 52 60 Situação de Aprendizagem 8 – Nutrição humana: digestão. S«O PA6-O (Estado). o uso de outros recursos didáticos. em rápida transformação.Biologia – 3a série – Volume 1 ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO CADERNO Caro(a) professor(a). Secretaria da Educação.” Estes Cadernos possibilitam. Os Cadernos oferecem ainda um espaço intitulado “O que eu aprendi. mas ao mesmo tempo mudanças na natureza. Este Caderno. 2012. entre outros. com desequilíbrios e destruiç×es muitas vezes irreversíveis.) o objetivo principal da educação é formar para a vida. A proposta apresentada nestas sequências didáticas revela uma metodologia que referencia o Currículo Oàcial do Estado de São Paulo. no qual o aluno terá a oportunidade de registrar o que foi trabalhado e que servirá tanto para ajudá-lo a organizar o conhecimento adquirido. consulta a periÓdicos. deste mundo contemporâneo. identiàcado como material de apoio ao Currículo Oàcial.. 1 ed. As Situaç×es de Aprendizagem apresentam-se organizadas de acordo com as seguintes temáticas: Diversidade da vida – O desaào da classificação biolÓgica e Especificidades dos seres vivos. e têm como objetivo auxiliá-lo no desenvolvimento de suas aulas de Biologia. a participação social. De acordo com o Currículoa: “(. mas deve: instigar a investigação cientíàca. Coordenação geral Maria Inês Fini et alii. 33. é composto por uma série de Situaç×es de Aprendizagem elaboradas a partir de competências e habilidades específicas. a integração com o contexto social e ambiental e.. ao mesmo tempo. que devem ser desenvolvidas ao longo de cada ano do Ensino Médio.. a reáexão e a atuação dos estudantes na resolução de situaç×es-problema contextualizadas. atual.. portanto. Os conteÙdos de Biologia a a serem estudados no Ensino Médio devem tratar do mundo do aluno. pesquisa em ambientes virtuais de aprendizagem. quanto para gerir autonomamente as suas competências e habilidades. em que o avanço da ciência e da tecnologia promove conforto e benefício. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias. 5 . por meio do conhecimento cientíàco e é nele que o aluno deve participar e atuar. Esse documento indica que a educação cientíàca não pode se resumir a informar ou transmitir conhecimento. também.”. tais como: visita a museus. e que dependem do professor para sua seleção e uso adequado. que o ensino e a aprendizagem enfoquem o conhecimento científico. estejam envolvidos com as tecnologias da atualidade. Espera-se. É esse mundo real e atual que deve ser compreendido na escola. p. São Paulo: SE. professor! .Assim. bem como. é insubstituível e imprescindível para a efetiva r e a l i z a ç ã o d o p ro c e s s o d e e n s i n o e aprendizagem. É por esse motivo que consideramos que sua ação. ressaltamos que a sua percepção da realidade. é fundamental para transpor as sequências didáticas contidas neste material. Por àm. considerando o ritmo de aprendizagem de cada aluno e suas necessidades. que podem e devem ser readequadas à real necessidade de cada 6 sala de aula. a proposta apresentada entende a avaliação da aprendizagem como uma ação contínua e que deve ser considerada em todo o desenvolvimento das atividades. a áuência com a qual os conteÙdos serão desenvolvidos. enquanto professor. Bom trabalho. professor. A atividade ànaliza com a interpretação de textos sobre os problemas da classiàcação biolÓgica. na tabela de identiàcação das espécies e nas respostas ao questionário referente ao texto. Para facilitar o estudo desses seres e de suas inter-rela- 7 . Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 1 Etapa 1 – EYercÎcios de classiàcação Ao observarmos a natureza. leitura e interpretação de textos. na identiàcação dos seres vivos. aànal. Conteúdos e temas: principais critérios de classiàcação. Sugestão de estratégias: resolução de problemas de classiàcação de objetos identiàcação de seres vivos com auxílio de chave dicotÔmica pesquisa de nomes cientíàcos. é possível notar a existência de uma grande variedade de seres vivos que se inter-relacionam. Esses são excelentes indicadores da participação dos alunos. podemos utilizar a classiàcação de objetos comuns para introduzir o tema. Competências e habilidades: escrever e reconhecer nomes cientíàcos reconhecer as categorias taxonÔmicas utilizadas na classiàcação dos seres vivos compreender e criar sistemas de classiàcação com base em características dos seres vivos utilizar chaves dicotÔmicas de identiàcação de seres vivos. todos nÓs organizamos objetos pessoais. regras de nomenclatura e categorias taxonÔmicas reconhecidas atualmente.Biologia – 3a série – Volume 1 TEMA – DIVERSIDADE DA VIDA – O DESAFIO DA CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 COLOCANDO A VIDA EM ORDEM As ideias necessárias para compreender a classiàcação biolÓgica já estão presentes no cotidiano. Sugestão de recursos: imagens de objetos e peixes presentes nos Cadernos texto jornalístico computador com acesso à internet. Sugestão de avaliação: pode ser feita com base na classiàcação dos objetos. Por isso. ApÓs a classiàcação de obje- tos. os alunos serão levados à leitura de chaves de classiàcação e identiàcação das categor ias taxonÔm icas propostas por Lineu. é importante discutir a pertinência das características selecionadas. +untos. como organiza- © Conexão Editorial ção de armários. escolham uma característica visível na ilustração que permita diferenciá-los em grupos. observem a ilustração a seguir e classiàquem os objetos em dois grandes grupos. jogos etc. Para isso. Nesse momento. Os outros alunos devem descobrir qual foi o critério utilizado pela dupla para criar os grupos apresentados. 8 Você pode solicitar que algumas duplas apresentem para a classe seus dois grupos de objetos. a dupla descreverá a característica e indicará quais objetos pertencem a cada grupo. A presença de porcas. ReÙna-se com um colega. 2 3 1 5 4 8 6 7 9 Figura 1. Cada dupla deve classiàcar os objetos em dois grandes grupos. 2. Depois. Espera-se que os alunos reflitam sobre os critérios adotados avaliando sua pertinência. No caderno. divida os alunos em duplas e proponha as seguintes atividades: Pergunte aos alunos: 1. eles são organizados em grupos de acordo com sistemas de classiàcação.ç×es. f Você já utilizou um sistema de classiàcação? Em que situação? Espera-se que os alunos identifiquem situações cotidianas em que se utilizam sistemas de classificação. Espera-se que os alunos dividam os objetos em grupos conforme critérios estabelecidos por eles mesmos. o tipo de “cabeça” achatada ou arredondada e a ausência ou não de ponta são critérios que podem ser adotados pelos estudantes. . Os critérios utilizados por sua dupla foram adequados? Discuta com seus colegas. livros. programas. os estudantes devem escolher uma característica visível na ilustração que permita diferenciar os objetos em dois grupos distintos. Para isso. A primeira dupla deve pensar em um dos objetos classiàcados e a outra dupla deverá descobrir qual foi o objeto selecionado. Espera-se que os alunos continuem dividindo os grupos em subgrupos de acordo com critérios identificáveis nas figuras Depois desse jogo. Registre essa atividade a seguir. vá para o passo 3. vá para o passo 2. Consultando a chave de identiàcação (Quadro 1).Biologia – 3a série – Volume 1 Alguns alunos podem utilizar características que não estão presentes na ilustração. vá para o passo 5. 9 . Essa característica não pode ser observada na ilustração e. não é adequada. ele é uma enguia. Tendo um Ùnico objeto em mãos. +ogo de classiàcação Para testar os critérios de classificação. que se encontra disponível no site Micro  Gene. objetos que podem servir para prender quadros. Identiàcando os peiYes 3. Se o peixe não tem manchas como pontos. Outro exemplo inadequado seria a categoria comparativa de tamanho: grandes ou pequenos. ele é uma raia. como posso saber se ele é grande ou pequeno? duplas agora devem formar quartetos. as Chave de identificação de peixes Passo 1 Se o formato do peixe é longo e fino. eles podem fazer quest×es que permitam respostas apenas do tipo “sim” ou “não”. Repita o procedimento até que exista um grupo para cada tipo de objeto. Se o peixe tem um olho de cada lado da cabeça. Passo 2 Se o peixe tem listras. ele é um papudinha. ele é uma trombeta. Se o formato do peixe não é longo e fino. sem corte. Outra sugestão é a atividade Classiàcando a biodiversidade. Você e seu colega devem escolher uma nova característica que diferencie os objetos de cada um dos dois grupos previamente deànidos em outros dois subgrupos. vá para o passo 4. Passo 5 Se o peixe tem manchas como pontos. Se o peixe tiver a cauda curta. os alunos podem descobrir o nome comum desses peixes. Se o peixe não tem listras. Quem fizer menos quest×es e acertar o objeto escolhido pela outra dupla vence. Por exemplo. Passo 3 Se o peixe tem os olhos no alto da cabeça. propondo aos alunos que tentem descobrir o nome dos peixes representados na tabela do Caderno do Aluno (Figuras de 2 a 8 deste Caderno). Passo  Se o peixe tem uma cauda longa como chicote. você pode aumentar o grau de diàculdade da atividade. vá para o passo 6. da professora-doutora Cristina Yumi Miyaki. Para isso. por isso. estabelecidos por eles mesmos. ele é um linguado. rajeXski Figura 2 – Trombeta. © +oão Paulo .rajeXski Quadro 1.rajeXski Figura 3 – Saramunete. . ele é um saramunete. © +oão Paulo . ele é um baiacu. Figura 4 – Papudinha.Passo  Se o peixe tem estruturas que lembram um bigode. ©+oão Paulo . 10 Se o peixe não tem estruturas que lembram um bigode. © Luciano Candisani. Figura 8 – Enguia. © +oão Paulo . 11 . Figura 6 – Linguado.rajeXski © Georgette DouXmaSPLLatinstock Biologia – 3a série – Volume 1 Figura 5 – Raia.ino © Paulo de OliveiraOxford ScientiàcLatinstock Figura 7 – Baiacu. ApÓs a conclusão de que esses nomes não são exclusivos para caracterizar um peixe. Lagocephalus. em duplas. Antes de digitar o nome a ser pesquisado. Os dados deverão ser registrados na tabela disponível no Caderno do Aluno (Quadro 2 deste Caderno). Para isso. Pseudopeneus. o desaào para os alunos será descobrir qual dos peixes pertence ao grupo Aulostomus. Lagocephalus Pempheris Pseudopeneus Anguilla Dasyatis Baiacu Papudinha Saramunete Enguia Raia Quadro 2 Etapa 2 – Pesquisa individual Na aula seguinte. uma chave de identiàcação semelhante para os pregos e parafusos da Etapa 1. Classiàcação dos seres vivos Reino Filo ou divisão Classe Ordem Família Gênero Espécie Urso-polar Animalia Chordata Mammalia Carnivora Ursidae Ursus Ursus maritimus Borboleta-monarca Animalia Arthropoda Insecta Lepidoptera Nymphalidae Danaus Danaus plexippus Garça-branca Animalia Chordata Aves Ciconiiformes ou Ardeidae Pelecaniformes Casmerodius Casmerodius alba Ipê-branco Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Lamiales Bignoniaceae Tabebuia Tabebuia alba Ser humano Animalia Chordata Mammalia Primates Hominidae Homo Homo sapiens Bactéria causadora do botulismo Firmicutes Clostridia Clostridiales Clostridiaceae Clostridium Clostridium botulinum Monera . Você encontrou um Ùnico tipo de peixe para cada um dos grupos? Os grupos pesquisados são exclusivos para caracterizar um Ùnico tipo de peixe? Como colocaram apenas o nome dos gêneros. Pempheris. muitas espécies podem ter aparecido. os alunos podem construir. os alunos devem pesquisar na internet as informaç×es necessárias para preencher a tabela a seguir (Quadro 3). Aulostomus Paralichthys Seres vivos (nome popular) 12 Peixe-trombeta Linguado Depois de localizarem e reconhecerem as imagens dos peixes. solicite aos alunos que respondam à questão do Caderno do Aluno: 1. na sala de informática. eles precisarão acessar um site de pesquisa com ferramenta de busca de imagens.Depois de identificar todos os peixes. Eles devem fazer o mesmo com os seguintes nomes: Paralichthys. os alunos devem selecionar a opção “imagens”. Anguilla e Dasyatis. Além das categorias solicitadas. muito branca. Exemplo: Homo sapiens.Biologia – 3a série – Volume 1 Seres vivos (nome popular) Classiàcação dos seres vivos Reino Filo ou divisão Classe Bactéria causadora do tétano Monera Firmicutes Clostridia Abacate Plantae Magnoliophyta Mosca-varejeira Animalia Pau-brasil Plantae Ordem Família Gênero Espécie Clostridiaceae Clostridium Clostridium tetani Magnoliopsida Laurales Lauraceae Persea Persea americana Arthropoda Insecta Oestridae Dermatobia Dermatobia hominis Magnoliophyta Magnoliopsida Fabales Caesalpiniaceae ou Fabaceae Caesalpinia Caesalpinia echinata Clostridiales Diptera Quadro 3 – Classificação: seres vivos. Qual é o signiàcado do termo “alba” presente no nome cientíàco de dois organismos tão distintos como garça e ipê? uso do termo "divisão" para designar agrupamentos taxonômi- O termo “alba” é o restritivo específico utilizado para dois cos de nível correspondente. na moderna Sistemá- organismos de gêneros distintos. e o segundo. 2. escrita com inicial maiúscula. em que o primeiro termo identifica o seu gênero. você observou outras durante a sua pesquisa? Quais? da espécie isoladamente. tendo sido incluído no Código Inter- anatômicas dos dois organismos. Por tradição. a toda a Biologia. sua espécie. os alunos devem responder às seguintes quest×es: 3. 5. sendo no campo botânico tradicionalmente preferido o . ApÓs o preenchimento da tabela disponível no Caderno do Aluno (Quadro 3 deste Caderno). infraordem. Considera-se erro grave o uso do nome 1. o nome de cada espécie é formado por duas grafada com inicial minúscula. o filo é um conceito de utilização universal. o termo "divisão" ainda é usado nas classificações relacionadas ao reino Plantae e às algas verdes no reino Protista. Portanto. a segunda designa a espécie e é gênero. Quando devemos utilizar a categoria “Filo”? E a categoria “Divisão”? gico. isto é. O nome científico deve tica. sem ser antecedido pelo nome do Espera-se que os alunos observem a presença de categorias palavras: a primeira representa o nome do gênero e deve ser como subespécie. A utilização do termo “filo” teve sua origem no campo zooló- nacional de Nomenclatura Botânica em 1992. O que signiàca o fato de dois organismos pertencerem ao mesmo gênero? 13 . domínio. Como são escritos os nomes cientíàcos dos diferentes seres vivos? Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binomial. sem distinção para os campos clássicos da que provavelmente está relacionado às características Botânica e da Zoologia. aplicável ser escrito em latim. Contudo. “Alba” significa alva. animais rastejantes por excelência. ambos classificados no gênero Canis. por exemplo: Giraffa camelopardalis reticulada. você pode ampliá-las com o texto apresentado a seguir. como consta a seguir. poucas pessoas se arriscariam a colocar lado a lado porcos e baleias. que inclui as bactérias domínio Archaea. Os estudantes devem ter observado a presença de categorias como “subespécie”. 14 . Sair chamando galinhas de dinossauros ou cobras. por ficarem separadas por barreiras geográficas ao longo de muitas e muitas geraç×es. de volta a seu devido lugar. os seres vivos com um nÙcleo celular organizado. um novo sistema para denominar e classificar os seres vivos que promete reconduzir a evolução. Etapa 3 – Nova forma de classiàcação Depois de sistematizar com os alunos as ideias relacionadas ao sistema de classiàcação proposto por Lineu. você pode levantar hipÓteses de leitura com base na discussão do título do texto: A nova ordem da vida. “infraordem”. quando duas ou mais populaç×es de uma mesma espécie se separam. de longe a ideia mais importante e unificadora da Biologia. Subespécie: é uma subdivisão da espécie. Temos. As girafas apresentam subespécies classificadas de acordo com o padrão de pele. mudanças como essas. Giraffa camelopardalis angolensis. Por exemplo: os cães (Canis familiaris) e os lobos (Canis lupus). O terceiro nome identifica a subespécie. quais são os conteúdos trabalhados pelo teYto Como Ê possível Kustiàcar a sua opinião a partir do título? A nova ordem da vida Em sã consciência. com cara de absurdo. “domínio” etc. aparecem diferenciaç×es genéticas. disponível no Caderno do Aluno. como se fossem parentes prÓximos. Contudo. Domínio: é a designação dada em Biologia ao nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos em uma classiàcação cientíàca. geralmente. A formação de subespécies ocorre. apesar de inúmeras diferenças. mas fundamentadas pela prÓpria histÓria da vida na Terra. Comece com perguntas como: De acordo com o título. que inclui os procariontes que não recaem na classiàcação anterior e o domínio Eukaria.Pertencem ao mesmo gênero espécies aparentadas mais semelhantes entre si do que quaisquer outras. Giraffa camelopardalis masai. ApÓs a pesquisa realizada individualmente pelos alunos. passando a viver em regi×es diferentes e. Explique o signiàcado de alguns desses termos. analise com eles os dados obtidos. sendo a mais inclusiva das divis×es taxonÔmicas. possuem várias semelhanças. Para iniciar a atividade. são algumas das consequências mais instigantes do PhyloCode (uma abreviação inglesa para “cÓdigo filogenético”). populaç×es de uma mesma espécie que dife- rem entre si quanto a determinada categoria. O domínio agrupa os diferentes reinos. que inclui todos os eucariontes. São considerados três domínios: domínio Eubacteria. de bichos de quatro patas causaria um grau parecido de estranheza. organizando criaturas em grupos de parentesco e descendência. E. As espécies lineanas eram agrupadas em gêneros. classes e reinos. argumenta Queiroz. De fato. ou binômio. vivos. gosto muito de pensar sobre as consequências lÓgicas das coisas.. um californiano de 45 anos que é. até hoje. o livro que instala de vez a evolução no trono da Biologia. brinca. pintado e ampliado. de quebra. A frase. até onde for possível adequá-las. ordens (a da humanidade.Biologia – 3a série – Volume 1 O principal idealizador do PhyloCode é o americano . Seu criador. conhecido de qualquer um que já tenha usado o indefectível Homo sapiens para incrementar uma redação de colégio. ele prÓprio. A nova ordem da vida. e isso às vezes leva a ideias novas. aquáticos e aéreos. em uma época em que os animais eram divididos em selvagens e domésticos. diferente da classificação lineana. depois em famílias. ApÓs a leitura completa do texto.” Para completar. essa palavrinha de origem grega tem um significado que não é nem um pouco extravagante: a filogenia consiste em olhar a diversidade das formas de vida como uma grande família. Ele mudou de nome várias vezes.” Apesar de esquisita. É difícil achar algo mais distante do que queria DarXin: “Nossas classificaç×es deverão se tornar. [. Rebocado. o edifício lineano continua firme de pé. a arquitetura teÓrica de Lineu (como é geralmente chamado em português) foi um avanço mais do que respeitável: para dar uma ideia. Para Lineu. Reinaldo +osé. o botânico sueco Carl von Linné ou Carolus Linaeus (1707-1778). cujo primeiro termo (Homo) designava o gênero. “mas o meu avô era mexicano e se chamava Padilla. como o uso de semelhanças anatômicas. o especialista em répteis do Museu Nacional de )istÓria Natural. porém. genealogias”. ou terrestres. “Eu sou uma pessoa que se esforça muito para ser logicamente consistente. enquanto o segundo (sapiens) era o nome pessoal e intransferível de cada espécie. também tem sangue japonês. o meu sobrenome é português”. de origem latina ou grega. diz Queiroz. De qualquer lado que se olhe. 1. Mas acontece que a maneira usada para organizar os seres vivos há quase 250 anos. não por acaso. De qualquer maneira. proclamava o naturalista. explique o título do artigo. Espera-se que os A notícia relata uma nova proposta de organização dos seres evolução das espécies reconstruíram os conhecimentos alunos identifiquem que os avanços no entendimento da 15 .. é que Lineu fixou seu sistema em 1758 – exatos 101 anos antes da publicação de A origem das espécies. “Acho que meus nomes e meu sangue são bem misturados”. lÓgica. Tudo muito de acordo com a biologia evolutiva. O grande problema. essa confusão genealÓgica não atrapalhou os traços característicos da personalidade do pesquisador: ordem. como a nomenclatura filogenética. além disso. Paulo. volta e meia adotando nomes portugueses. de Charles DarXin. é a nomenclatura lineana. é a dos primatas). filho de um pastor luterano. suas categorias ajudaram a impor um pouco de critério científico. em 8ashington.] LOPES. abre o artigo de Queiroz que se tornou o embrião do PhyloCode. Folha de S. não leva esse princípio básico em conta. as subdivis×es da vida eram sÓ um recurso prático. Queiroz é o nome que ele usava quando meu pai nasceu. o sistema até hoje usado para designar as formas de vida. naturalistas europeus da era pré-lineana eram obrigados a chamar uma simples roseira silvestre de Rosa sylvestris alba cum rubore folio glabro. 12 maio 2002.evin de Queiroz. um enigma classificatÓrio. elaborou o conceito de um nome duplo. “Sim. O binômio de Lineu reduziu ao mínimo necessário essa tagarelice latina e. coerência interna. um agrupamento mais amplo de organismos. sem dÙvida. organizacional: “A invariabilidade das espécies é a condição da ordem [na natureza]”. utilizando as ideias mais Lineu apresentou ideias que organizaram a área. 1. 2. seu sistema de classificação não permite visualizar as relações de parentesco entre os seres 3. o edifício lineano continua àrme de pé”. A proposta de Queiroz pretende incluir as relações na classificação.relacionados à classificação biológica e que uma síntese Filogenia seria uma forma de organizar os seres vivos de deles pode ser representada por uma árvore filogenética. faça um levantamento dos temas tratados e das palavras e express×es que suscitaram dÙvidas. as representações da história das relações de parentesco entre os organismos. Suas ideias comuns. das) por outros pesquisadores. De acordo com o texto. ordens. cionadas entre si. De acordo com o autor do texto. Além das impressões sobre o texto. Quais foram os avanços da proposta de Lineu? Reduziu o número de nomes que eram usados antes e subs- Depois. Em uma folha à parte. que tem origem grega e é utilizado para tratar as relações evolutivas entre os organismos. suas relações de parentesco. o que signiàca àlogenia? 16 vivos. Suas cate- espera-se que os alunos esclareçam dúvidas sobre palavras e gorias ajudam a impor um pouco de critério científico. 2. o nome pessoal e intransferível de cada no texto: nova ideia de classificar os seres vivos de acordo com espécie. O nome da espécie é definido por um binômio de origem latina ou grega. Explique o signiàcado da frase “Rebocado. quais são as características necessárias para ser um bom pesquisador? . Converse com seus colegas sobre suas impress×es a respeito do texto. As espécies lineanas são agrupadas em gêneros. um agrupamento mais amplo de organismos. com originais foram modificadas (rebocadas. quanto à origem de seus familiares. ou seja. acordo com o grau de parentesco entre eles. pintado e ampliado. Um termo a ser destacado é “filoge- como o uso de semelhanças anatômicas. Quais são as características da nomenclatura lineana descritas no texto? O objetivo é que os alunos conversem sobre o tema tratado e o segundo. lógica e coerência Lineu parecia acreditar que as espécies não estavam rela- interna. depois em famílias. mas a essência delas continua a mesma (o edifício lineano continua firme e de pé). as características seriam: ordem. expressões desconhecidas. Ele tem ascendências mexicana e japonesa. cujo primeiro termo designa o gênero. 5. Assim. nia”. Qual é a crítica de Queiroz ao sistema proposto por Lineu? Para ele. proponha aos alunos as seguintes quest×es como tarefa. tituiu o emprego de características utilitárias (por exemplo. pintadas e amplia- um nome inglês e sobrenome português. Qual é a relação entre o nome do pesquisador e a ascendência dele com o tema tratado no texto? O texto mostra que ele é um ser difícil de ser classificado . . doméstico ou selvagem e comestível ou venenoso) por características da forma e da anatomia do organismo. 4. classes e reinos. em áudio). A que espécie a mÙsica faz referência? Como é possível perceber isso? À espécie humana. Em seguida. americarataís yorubárbaros. que preto o quê? que índio. que branco o quê? não tem um. tem deuses. tem vezes. não tem vez. tem vezes. tem leis. que preto. que preto. tem dois. tem cores. 1. não há sol a sÓs egipciganos tupinamboclos yorubárbaros carataís caribocarijÓs orientapuias mamemulatos tropicaburés chibarrosados mesticigenados oxigenados debaixo do sol © by Universal Music Publishing MGB Brasil Ltda. que índio. que índio o quê? que branco. tem leis. tem três. que índio o quê? que branco. não tem deus. você pode utilizar a seguinte canção de Arnaldo Antunes. que índio. tem três.Rosa Celeste Empreendimentos Artísticos Ltda. não tem cor. verifique quais foram as impress×es que eles tiveram dela. não tem vez. InclassiàcÃveis Arnaldo Antunes que preto. tem deuses. já que ele utiliza o “somos” e diz o nome de vários grupos humanos. que preto o quê? que índio. que branco. não tem deus. não há sol a sÓs aqui somos mestiços mulatos cafuzos pardos tapuias tupinamboclos Depois de apresentar a canção aos alunos (se possível. apresente as quest×es propostas no Caderno do Aluno. somos o que somos inclassificáveis que preto. não tem dois. não tem dois. tem dois. que branco. não tem lei. não tem lei.Biologia – 3a série – Volume 1 Para encerrar a atividade. que branco o quê? que preto branco índio o quê? branco índio preto o quê? índio preto branco o quê? aqui somos mestiços mulatos cafuzos pardos mamelucos sararás crilouros guaranisseis e judárabes orientupis orientupis ameriquítalos luso nipo caboclos orientupis orientupis iberibárbaros indo ciganagôs somos o que somos inclassificáveis não tem um. 17 . é Leontopithecus rosalia. Nesse sistema. o rei da selva. de guaranis e nisseis. exceto a Antártida e a Oceania. que vai desde o gato doméstico até o leão. Qual é a tese defendida pelo autor da canção? a) família ordem A tese é a de que não podemos classificar as pessoas por cri- b) espécie família c) classe espécie d) gênero espécie e) filo gênero térios culturais. Ainda mais em um país como o Brasil. O texto ainda chama a atenção para a “mestiçagem” que caracteriza a população brasileira. O sistema apresentado para dar nome aos seres vivos é conhecido como nomenclatura binomial. guaranisseis. )abitam todos os continentes. Além do título "Inclassificáveis". No exemplo citado. de judeus e árabes. 1. podem ser encontrados diversos representantes desse grupo. de tupinambás e caboclos. por exemplo. Leontopithecus rosalia 4. o conceito de raça deixou de ser usado para a espécie humana. 3. tupinamboclos. O do mico-leão-dourado. e judárabes. religiosos. as categorias taxonômicas que comp×em o nome cientíàco são: culturais e religiosas. nem pela cor da pele. Os felinos fazem parte da grande família de mamíferos carnívoros. É possível aàrmar que somos inclassiàcáveis apenas pela cor da pele? Não. somos diferentes pelas tradições 3. No continente americano. o nome cientíàco de um organismo é composto de duas palavras. 5. organizar conforme parâmetros preestabelecidos como referenciais. uma vez que questiona as categorias que tradicionalmente são usadas para caracterizar as “raças”. além da cor da pele. entre eles: Leopardus pardalis – jaguatirica Classificar é agrupar. pois obedecem a normas e critérios. a letra também reforça essa tese. Carl von Linné propôs um sistema para a classiàcação de plantas e animais. Que recurso o autor utiliza para defender a ideia de que somos inclassiàcáveis? Ele funde palavras de grupos culturais diferentes: egipciganos é uma junção de egípcios e ciganos.2. onde todos esses grupos apresentados na música estão “misturados”. Com o avanço das pesquisas genéticas. 2. No que o trabalho de classiàcação dos seres vivos aproxima-se do trabalho de classiàcação dos objetos? Lynx rufus – lince-vermelho Panthera onca – onça-pintada Leopardus tigrinus – gato-do-mato Os trabalhos se assemelham. O que é classiàcar? Quadro 4. 18 Leopardus wiedii – gato-maracajá . No século 9VIII. 4. A letra dessa música contraria essa tese? Por quê? Resposta pessoal. são citadas 30 das raças mais comuns no Brasil. Canis familiaris. Mammalia Akita Beagle Border collie Boxer Bulldog Chihuahua Cocker spaniel Dálmata Dobermann Fila brasileiro Fox paulistinha Golden retriever Husky siberiano Labrador Lhasa apso Maltês Pastor-alemão Pequinês Pinscher Poodle Pit bull Pug Rottweiler São-bernardo Schnauzer Shar pei Sheepdog Shih tzu Setter Yorkshire Quadro 5. a) Quantos gêneros estão representados no quadro? Carnivora Felidae Puma Panthera Puma concolor Panthera onca A análise do esquema permite aàrmar que os dois animais estão incluídos na mesma categoria até: a) espécie d) ordem b) gênero e) classe c) família 19 . uma golden retriever e um shih tzu. As categorias taxonômicas a que pertencem a onça-parda e a onça-pintada podem ser esquematizadas desta forma: e) quatro espécies de uma única ordem. Se eu quisesse chamá-los pelos nomes cientíàcos.Biologia – 3a série – Volume 1 Lynx canadense – lince-canadense Apenas um: Canis. 6. b) seis espécies e três gêneros. O grupo de felinos relacionados compreende: b) Eu tenho um cão boxer. As categorias taxonômicas a que pertence o cão são: reino Animalia àlo Chordata classe Mammalia ordem Carnivora família Canidae gênero Canis. Chordata 5. pois todos pertencem à mesma espécie. espécie Canis familiaris. um pastor-alemão. Existe uma enorme variedade de tipos de cães. d) seis gêneros de uma mesma espécie. c) seis gêneros de uma única família. No quadro a seguir. deveria usar: a) seis espécies e seis gêneros. elaborar argumentos. Que outras características você acha que deve ter um bom pesquisador? Os alunos podem relacionar a ordem. a partir de critérios predeterminados. A presente Situação de Aprendizagem discutirá o conceito de espécie pelo levantamento de exemplos que problematizam as deàniç×es mais comuns. Todas as nossas diferenças desaparecem quando somos comparados a qualquer ser de outra espécie. Conteúdos e temas: conceito de espécie. Resposta pessoal. Organizar listas de compras. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 A DEFINIÇÃO DE ESPÉCIE Ao olhar os diferentes indivíduos que formam a espécie humana. 3. Espera-se que os alunos reflitam O estabelecimento de critérios e de normas de classificação recebe o nome de sistemática. caracterizar o que são híbridos e como são gerados. arrumar a casa. Muitas atividades cotidianas envolvem essas características. estudar. reconhecer indivíduos que pertencem a uma mesma espécie. paciente.Você é um bom pesquisador? atividades de classificação. E são essas semelhanças que permitem sermos agrupados em uma única espécie. 20 . Há relação entre as características apontadas pelo autor e o trabalho dos sistematas? Explique. 1. capaz de propor problemas etc. podemos perceber inúmeras diferenças. lÓgica e coerência interna. Proponha aos alunos as seguintes quest×es: participar de campeonatos e atividades esportivas. Entretanto. 2. a lógica e a coerência Resposta pessoal. Cite quatro atividades cotidianas em que essas características são fundamentais e explique como facilitam sua vida. o armário etc. discussão em grupo. além delas. Sugestão de recursos: computador com acesso à internet. ao estabelecimento de critérios e normas para promover as persistente. Sugestão de estratégias: pesquisa na internet. textos e àguras presentes nos Cadernos. um bom pesquisador deve ter ordem. caracterizar espécie. Algumas respostas possíveis: ser curioso. sobre seu cotidiano. Segundo o texto de Reinaldo +osé Lopes discutido nesta Situação de Aprendizagem. temos também muitas semelhanças. Sugestão de avaliação: texto produzido pelos alunos sobre a validade das deàniç×es de espécie. Competências e habilidades: interpretar textos. metade das duplas (que chamaremos de A) pesquisa os assuntos das quest×es 1 e 3. apesar de suas limitações. Explique como as bactérias. dos anfíbios. espécie seria um grupo de Etapa 1 – Sensibilização populações reprodutivamente isoladas de outros grupos de populações que podem entrecruzar e produzir. parasita que. é promover a reáexão sobre o conceito de espécie com base nos conhecimentos prévios dos alunos. mas que estão reprodutivamente isolados de outros grupos de populaç×es. professor. 1. Para que os alunos compreendam a problemática relacionada à definição de espécie. Espécie é formada por grupos de população naturais que se entrecruzam. descendentes férteis. que envolve as seguintes etapas: ovo – larvas que infec- Nesse momento. como na maioria 3. Os organismos citados apresentam diferentes etapas do ciclo de vida que não guardam muitas semelhanças entre si. De acordo com essa definição. Espécie é um conjunto de seres vivos que guardam grande semelhança entre si e com seus ancestrais. é válida até hoje. além do ser humano. começa na água e engloba as seguintes etapas: ovo – girino (larva) – adulto. do causador da esquistossomose (Schistosoma mansoni) e da borboleta-monarca (Danaus plexippus). os alunos podem ser divididos em duplas para realizar uma pesquisa na internet sobre dois dos temas listados a seguir. 2. em condi- Você pode dar início ao assunto com as seguintes perguntas para a turma: O que é uma espécie? Como deànir os limites entre duas espécies? O objetivo dessas quest×es. o aluno pode questionar as definições que envolvem reprodução e descendência fértil. que. Ao perceber que todos os organismos descritos se reproduzem assexuadamente. a outra metade (B). necessita da participação de caramujos de água doce do gênero Biomphalaria para completar seu ciclo de r Qual é a deànição mais adequada? vida. apresente algumas deàniç×es e depois realize o questionamento abaixo: ções naturais. os alunos podem escolher qualquer tam caramujos de água doce (miracídio) – larvas que infec- uma das definições de espécie. as amebas e as bananas se reproduzem. O ciclo de vida da rã-touro (Rana catesbeiana). A borboleta-monarca 21 . O causador da esquistossomose (Schistosoma mansoni) é um verme. Descreva cada etapa do ciclo de vida da rã-touro (Rana catesbeiana). aqueles das quest×es 2 e 4. Por exemplo. A definição encontrada tam o ser humano (cercárias) – adultos. Etapa 2 – Pesquisa em grupo No momento seguinte. 1. 2. Espécie é um grupo de indivíduos aptos a produzir descendência fértil. Você pode anotar no quadro as respostas da sala e voltar a essas quest×es ao término da Situação de Aprendizagem.Biologia – 3a série – Volume 1 Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 2 na maioria dos livros didáticos é a proposta por Ernst Mayr em 1942. (Danaus plexippus) é uma das poucas espécies de borboleta que geralmente completam seu ciclo de vida nos jardins. O ciclo engloba as seguintes etapas: ovo – larva – pupa ou crisálida – adulto. Antigamente, as diferentes fases de vida de um seja, com um colega que tenha feito a pesquisa dos dois itens diferentes dos seus. Eles devem apresentar os resultados e fazer anotaç×es sobre os resultados do outro colega. organismo eram classificadas como espécies diferentes. bolli) apresentam enorme dimorfismo sexual, que ocorre 5. Seu professor irá orientá-lo a trocar informaç×es com os colegas. Compare as informaç×es obtidas para as diferentes situaç×es de pesquisa. Elas devem suscitar quest×es relacionadas ao conceito de espécie. A seguir, retome as deàniç×es de espécie tratadas no início da atividade e reáita: o que é possível notar? quando indivíduos dos sexos masculino e feminino de Espera-se que os alunos identifiquem, em suas respostas, uma mesma espécie apresentam características físicas que todos os exemplos colocam os conceitos de espécie morfológicas não sexuais marcadamente diferentes. Pode- em xeque, demonstrando que não há um conceito que não riam, inclusive, ser classificados como espécies diferentes, tenha um problema. 3. Compare o macho e a fêmea do faisão (Phasianus colchicus), do sapo (Bufo ictericus) e do peixe (Ceratias holbolli). Esses animais (o macho e a fêmea do faisão Phasianus colchius, do sapo Bufo ictericus e do peixe Ceratias hol- levando-se em consideração a seguinte definição de espécie: “espécie é um conjunto de seres vivos que guardam grande semelhança entre si e com seus ancestrais". 4. O que os whippets, os bloodhounds, os briards e os schapendoes têm em comum? O que os abissínios, os maine coons, os russian blues e os manxs têm em comum? Os whippets, os bloodhounds, os briards e os schapendoes são raças de cães, e os abissínios, os maine coons, os rus- ApÓs a pesquisa, você pode propor aos alunos a atividade do quadro Sugestão!. Sugestão ApÓs a análise dos resultados, produza em seu caderno um texto de conclusão que responda à seguinte questão: De que forma os resultados de sua pesquisa permitem utilizar, ou não, as definições apresentadas para o conceito de espécie? sian blues e os manxs são raças de gatos. É possível notar que cães e gatos apresentam raças muito distintas, pertencentes a uma mesma espécie. ApÓs a pesquisa, a dupla se separa e cada aluno deve formar uma nova dupla AB, ou Etapa 3 – Um conceito em xeque Para incrementar a discussão, apresente o texto a seguir: Um coice na natureza Ao todo, a HistÓria registrou apenas umas dezenas de mulas férteis, no mundo inteiro. Os partos comprovados cientificamente não chegam a meia dúzia. Em Portugal, uma mula teve uma cria — 22 Biologia – 3a série – Volume 1 fizeram-lhe análises citolÓgicas, de DNA, testes de fertilidade e ganhou um lugar no pÓdio das raridades. Atualmente, vive em Vila Real, mas está de mudança para Lisboa, onde os especialistas vão tentar que repita a façanha. Afinal, uma mula é um ponto final na biologia dos equídeos, um híbrido estéril que resulta do cruzamento entre duas espécies diferentes – os cavalos e os jumentos. Os romanos tinham mesmo um ditado a propÓsito de acontecimentos impossíveis: cum mula peperit, que é como quem diz, “quando a mula parir”. Pois esta pariu e isso foi apenas o começo da histÓria. É bonita, alta e elegante, de pelo negro lustroso e tudo começou quando partilhava com um burro o estábulo de uma propriedade agrícola, no Alentejo. A 28 de abril de 1995, pasmou as pessoas de Vale de Vargo com um parto observado pelo veterinário local. Segundo o Diário do Alentejo, “o espanto foi grande e, mesmo vendo, muita gente não acreditava”. Teresa Rangel, 43 anos, a investigadora da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que tem tido a mula e a cria à sua guarda, garante que se trata de caso verídico. “O parto foi assistido por um veterinário, o que lhe confere ainda mais credibilidade – por vezes os relatos carecem de confirmação, porque não se observa o nascimento e os animais facilmente adotam crias que não são suas.” A mula e a sua cria, um animal do sexo masculino (o “mulo”, como lhe chamam nos estábulos da Universidade), tornaram-se, então, um material biolÓgico de grande valor para os cientistas. O proprietário dos animais, Manuel Barradas, prontamente os emprestou para serem estudados. Recolheram-se também amostras de sangue dos pais possíveis (o burro companheiro de estábulo ou o cavalo de um vizinho) e, no laboratÓrio, construiu-se o álbum de família. [...] MOUTINHO, Ana Correia. Um coice na natureza.Revista Visão. Portugal, 6 set. 2001. Híbridos de cavalo e jumento © Ablestock.comThinkstockGetty Images © Chico BarrosSambaPhoto Equus asinus – jumento1 (macho) ou jumento (fêmea) Equus caballus – cavalo (macho) ou égua (fêmea) Figura 9 – Égua. 1 Figura 10 – +umento (fêmea). Asno e jegue são outros nomes para o jumento. 23 Figura 11 – Burro (macho). © Fabio Colombini © Yva Momatiuk and +ohn Eastcott MindenpicturesLatinstock +umento cavalo . égua  burro (macho) ou mula (fêmea) Figura 12 – Mula (fêmea). O texto fala do nascimento de híbridos. Os burros e as mulas são híbridos resultantes do cruzamento de cavalos (éguas) com jumentos (macho/fêmea). Mas o que parecia impossível aconteceu: um híbrido conseguiu se reproduzir. Uma população de mulas pode ser classiàcada como uma espécie? +ustiàque sua resposta. O exemplo de mula fértil apresentado no texto Um coice na natureza e na tabela Híbridos de cavalo e jumento está relacionado com qual das deàniç×es de espécie apresentadas anteriormente? 24 de acordo com essa definição. jumento (fêmea)  bardoto (macho) ou bardota (fêmea) Quadro 6. Espera-se que os alunos relacionem os exemplos à segunda e burros são estéreis. cavalos e burros pertencem a espécies diferentes. 3. Em sua opinião. pois não podem cruzar e indivíduos aptos a produzir descendência fértil". não haveria possibilidade de a mula ser fértil. Filhotes de duas espécies diferentes. ApÓs a leitura do texto e da apresentação da tabela de híbridos de cavalo e jumento (Quadro 6). Sim. Sendo assim. pois é descendente do cruzamento de duas espécies diferentes. . cavalos e burros pertencem a espécies diferentes? +ustiàque sua resposta. pois não se encaixa na definição "Espécie é um grupo de indivíduos aptos a produzir descendência fértil". No entanto. não. Cavalos e burros apresentam números de cromossomos diferentes. Não. definição apresentada na etapa 1: "Espécie é um grupo de pertencem a espécies distintas. híbridos são geralmente inférteis. produzir descendentes férteis. enquanto cavalos. 2. proponha aos alunos as seguintes quest×es: 1. e) os híbridos de orquídeas de gêneros diferentes capazes de se reproduzir e apresentar descendência fértil. quando se cruzam. a) I. exceto: 2. b) II. Nessa oportunidade. Embora apresentem tamanhos diferentes. que. esses processos provavelmente ocorreram na seguinte sequência: III. II.Biologia – 3a série – Volume 1 Após a elaboração dos textos. III e II. Provavelmente. Um indivíduo da raça poodle-toy e um fila brasileiro não conseguem se reproduzir entre si. Não podemos pensar que uma espécie é meramente um volume de capa dura da biblioteca da natureza. ser unicelular. Inúmeros são os exemplos que questionam o conceito de espécie geralmente utilizado. c) III. por exemplo. b) os diferentes cães da espécie Canis domesticus. II e III. Amebas de espécies diferentes ou da mesma espécie nunca se cruzam. Ocorrência de isolamento reprodutivo. uma discussão sobre deàniç×es como construç×es sociais é muito pertinente. o conceito de espécie deve considerar também aspectos geográàcos. Cães de raças distintas são capazes de se cruzar e produzir descendentes férteis. c) dois grupos de fósseis muito semelhantes. que limitam certos cruzamentos. a partir de uma única espécie ancestral. que se reproduz ao se dividir. cruzamentos entre indivíduos de porte intermediário garantem o fluxo gênico. I e III. 1. 3. os alunos perguntarão a você qual é a deànição correta de espécie. e) I. foram identiàcados os seguintes processos: I. mas encontrados em camadas distintas. Para que se formassem duas espécies diferentes. podem ter descendentes férteis. I e II. Acúmulo de diferenças genéticas entre as populaç×es. as ideias das duplas podem ser socializadas. d) II. d) Panthera tigris e Panthera leo. Surgimento de barreira geográàca. a) uma ameba. III e I. Duas populaç×es de uma mesma espécie que habitavam uma área comum foram isoladas por alguns milhares de anos em razão do 25 . Dessa forma. Não temos nem informaç×es se os dois grupos conviveram em uma mesma época. No processo de formação de duas espécies. Competências e habilidades: identiàcar e comparar os grandes grupos de seres vivos. porque apresentam muitas diferenças morfo- 2. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 TODOS OS REINOS DA NATUREZA Esta Situação de Aprendizagem trabalha com a organização dos seres vivos em reinos. eles serão estéreis. 26 . deàniç×es podem ser mais ou menos úteis e bem-sucedidas em caracterizar um conceito ou um objeto de discussão. Esse é um tema que costuma causar estranhamento nos alunos em relação à terminologia. pois eles encontram muitas diàculdades para associar corretamente as informaç×es. suas estruturas signiàcativas e importância ecológica.aparecimento de uma barreira geográàca. não podem ser caracte- 5. férteis. Cite um exemplo que critique o conceito de espécie utilizado por Lineu. porque a descendência do cruzamento entre eles não é fértil. lógicas e pertencem a uma mesma espécie. Protista. desenvolveu um sistema de nomenclatura para todos os seres vivos. o que se pode esperar do cruzamento entre elas? Em que circunstância se pode considerar que ocorreu uma especiação? Nesse caso. se houver. obtido do cruzamento entre jumento e égua. ao ànal desse processo. de obtenção de energia. Com base no conceito biológico de espécie. a partir de características distintivas. devemos ter em mente que deàniç×es são convenç×es. 4. Raças de cães. Dessa forma. Por isso. as populações não apresentarem isolamento reprodutivo. esta Situação de Aprendizagem traz uma estratégia de organização de informaç×es que será muito útil ao se fazer comparaç×es. reconhecer características gerais dos principais representantes dos reinos Monera. tornaram-se morfologicamente diferentes. não haverá formação de híbridos ou. estéril. No entanto. Fungi. Portanto. o jumento e a égua pertencem à mesma espécie? Por quê? Não. +ustiàque. O burro é um híbrido. Carl von Linné (Lineu). usando como critério as semelhanças morfológicas. Ao procurarmos deànir “espécie”. botânico sueco que viveu no século 9VIII. Caso a barreira geográàca venha a desaparecer e as duas populaç×es voltem a ter contato. Podem ocorrer duas situações: 1. Conteúdos e temas: caracterização geral dos cinco reinos: seus níveis de organização. haverá reprodução e formação de descendentes rizadas como falsas nem como verdadeiras. Plantae e Animalia. Só podemos considerar que houve especiação nesse último caso. sendo que. as populações já apresentarem isolamento reprodutivo. Discuta as vantagens do uso de um quadro comparativo. Sugestão de recursos: livros didáticos (e outros livros de referência. em 1969. por exemplo. que podem ser utilizados para avaliar a participação dos alunos durante a realização do jogo proposto. Pergunte aos alunos se sabem o que é um quadro comparativo e qual é a vantagem de utilizá-lo. Converse com os alunos sobre como as informaç×es são organizadas em um quadro comparativo.Biologia – 3a série – Volume 1 Sugestão de estratégias: construção de um quadro comparativo com base no levantamento de informaç×es em diferentes livros. 8hittaker. animais. Animalia e Plantae. Espera-se que os alunos reáitam sobre o uso do quadro comparativo em suas respostas. utilização de informaç×es coletadas na resolução de uma situação-problema proposta em jogo. H. computador com acesso à internet. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 3 Etapa 1 – Sensibilização Desde os tempos de Aristóteles têm sido propostos diversos sistemas de classiàcação para os seres vivos. utilizaremos como estratégia a construção de um quadro comparativo. A classiàcação dos seres vivos em cinco reinos distintos é encontrada em vários livros didáticos de Ensino Médio. Os quadros comparativos constituem uma estratégia de organização muito útil. Fungi. bactérias e protistas) apresentado por R. produção de texto sobre vírus. Trata-se de um método mais ágil de organização da informação. Sugestão de avaliação: quadros comparativos. os cinco reinos são: Monera. os tipos de combustíveis. as maneiras de descarte do lixo ou os tipos de seres vivos. adotamos o sistema de 8hittaker com algumas atualizaç×es provocadas por dados mais recentes. fungos. Depois. se possível). pro- 27 . Peça que discutam com os colegas a esse respeito. retroprojetor (opcional). Dessa forma. é o mais usado. oriente os alunos para realizar a pesquisa a seguir. O sistema de classiàcação em cinco reinos (plantas. Atualmente. Qualquer assunto apresenta muitas possibilidades de comparação. Escolha um exemplo e ajude-os a identificar que tipos de perguntas podem ser feitos para se montar um quadro comparativo sobre o assunto escolhido. pois textos descritivos diàcultam a comparação. Para tanto. Protista. objetivo desta Situação de Aprendizagem. Resumidamente. Estimule-os a relatar suas experiências pessoais. que facilita a comparação de informaç×es. Caracterizar esses cinco reinos é o objetivo desta Situação de Aprendizagem. o quadro pode ser reproduzido em seu caderno. dos dos termos listados. apresente seu resultado para os colegas e registre os termos explicados por eles. na sala de aula ou na biblioteca da escola. depois. identiàquem os termos desconhecidos ou de difícil compreensão. Protista Fungi Plantae Animalia São formados por uma ou muitas células? unicelular unicelular1 unicelular ou pluricelular pluricelular Como são suas células? procarióticas eucarióticas eucarióticas com parede celular de quitina eucarióticas com parede celular de eucarióticas celulose pluricelular . ilustre seu glossário. antes de iniciar o preenchimento do quadro comparativo. Algumas definições possíveis: Iniciem a pesquisa pelo índice dos livros didáticos. instrua os alunos sobre como proceder no preenchimento do quadro comparativo. tFVDBSJØUJDPTPSHBOJTNPTRVFQPTTVFNDÏMVMBTDPNOÞDMFP organizado. tQMVSJDFMVMBSFT tQSPDBSJØUJDPT tFVDBSJØUJDPT tBVUØUSPGPT tIFUFSØUSPGPT 1. para a construção de um quadro comparativo dos cinco reinos. Pesquise em dicionários. Após o esclarecimento dos termos desconhecidos. tVOJDFMVMBSFT Agora. Na aula seguinte. os respectivos signiàcados. Leiam os textos e. tBVUØUSPGPT PSHBOJTNPT RVF TJOUFUJ[BN NBUÏSJB PSHÉOJDB B partir de inorgânica. Localizem os capítulos que tratam dos reinos listados. Façam uma lista para procurar. Se o espaço não for suàciente. vocês realizem uma pesquisa em diferentes livros.pomos que. tVOJDFMVMBSFTPSHBOJTNPTDPNVNBDÏMVMB tQMVSJDFMVMBSFTPSHBOJTNPTDPNNBJTEFVNBDÏMVMB tQSPDBSJØUJDPT PSHBOJTNPT RVF BQSFTFOUBN DÏMVMBT TFN núcleo organizado. Se houver necessidade. sites ou em livros didáticos os signiàca- Reinos 28 Monera 1. Esses termos serão utilizados na confecção de um glossário. preencha o quadro comparativo a seguir. em duplas. tIFUFSØUSPGPT PSHBOJTNPT RVF DPOTFHVFN NBUÏSJB PSHÉ- Alguns conceitos possíveis para a confecção do glossário: nica nutrindo-se de outros seres. musgos etc. Animalia heterótrofos (fermentação e respiração celular) parasitas. base de decompositores. minhoca. Faça o mesmo com as outras nove cartas. alimentares bactérias.Biologia – 3a série – Volume 1 Reinos Monera Protista Fungi Plantae Como é obtida a energia? autótrofos ou heterótrofos (fotossíntese. cão. os alunos poderão consultar o quadro comparativo e o glossário para descobrir a que reino pertence cada um dos organismos. controle de populações de outras espécies etc. ipê e pau-brasil). parasitas etc. autótrofos (fotossíntese e respiração celular) árvores (por exemplo. deste reino? tétano e do cólera paramécio etc. Você deve estabelecer um tempo limite para que os alunos formulem suas respostas. Para esse jogo. peixe etc. para que os alunos anotem em qual reino ele pode ser classificado. Quais são os exemplos as causadoras do euglena. fermentação e respiração celular) heterótrofos (fermentação e respiração celular) Qual é a importância ecológica deste grupo? base de cadeias alimentares. 29 . Escolha aleatoriamente uma delas e leia as características do ser vivo. Sugerimos duas possíveis estratégias de jogo. produzida pela equipe da professora Maria Ligia Coutinho Carvalhal. cadeias parasitas etc. Regras do +ogo dos reinos O professor desafia os alunos Selecione dez cartas. Elas foram produzidas com base no material que se encontra no site Micro & Gene. parasitas etc. os alunos jogarão o Jogo dos reinos. levedura etc. decompositores. champinhom. Apresentamos ao ànal do Caderno (Anexo I) 16 cartas que podem ser utilizadas nesta atividade. base de cadeias alimentares. Quadro 7 – Comparando reinos. fermentação e respiração celular) autótrofos ou heterótrofos (fotossíntese. Plantae e Fungi são alocados no reino Protista. mosca. atividade Biota. Etapa 2 – +ogo dos reinos Na aula seguinte. como ameba.  Os organismos eucariotos que não se enquadram adequadamente nos reinos Animalia. O jogador que acertar fica com a carta. Caso nenhum jogador acerte. Caso não saiba. há um espaço no Caderno do Aluno para registrar as informaç×es relevantes e os resultados do desaào. O aluno que tiver representantes de todos os reinos será o mediador da próxima rodada. Nesse caso. fazer correç×es ou complementaç×es. organize os alunos em duplas e peça que confiram suas respostas. sário. Desafio entre alunos Os alunos são organizados em trios ou quartetos. Caso nenhum aluno tenha cartas com representantes dos cinco reinos. os demais jogadores poderão arriscar. oriente os alunos a realizar a pesquisa. . o mediador deverá ser escolhido entre os jogadores. Deve-se estabelecer de início o número de cartas que será sorteado por rodada (20 é um número adequado quando os alunos estão organizados em quartetos). Os jogadores decidem entre si quem será o mediador do jogo. de acordo com a dinâmica da turma e o tempo disponível para o jogo. Isso poderá ser feito com base no quadro comparativo e no glossário que elaboraram. é recomendável que o papel de mediador seja alternado entre os alunos. discutindo a respeito das que foram divergentes. Dois ou três conjuntos de cartas são embaralhados e colocados em um único monte sobre a carteira. Ao término da rodada. Para 40 minutos de aula.Ao término. ao final dessa atividade. O jogo segue com o mediador pegando uma segunda carta e lendo três características do ser vivo ao segundo jogador a sua direita. é possível fazer até duas rodadas com 20 cartas sorteadas pelo mediador. a escolha de quem será o mediador ficará entre eles. a carta volta para o final da pilha. Caso mais de um aluno tenha conseguido cartas dos cinco reinos. O jogador tem a chance de adivinhar qual é o ser vivo. 30 Professor. o aluno poderá avaliar o próprio quadro comparativo e. você deve estabelecer com os alunos um número de cartas adequado para cada rodada do jogo. se neces- A seguir. O mediador pega a primeira carta da pilha e diz ao jogador à sua direita três características do ser vivo. os alunos verificam quantas cartas conseguiram e quantos exemplares de cada reino possuem. Discuss×es sobre as informaç×es mais relevantes na identiàcação dos reinos podem ser oportunas. Professor. Ao realizar esse jogo. são 1. os vírus alteram o metabolismo delas. putador que infectam o sistema ou qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária. Dessa forma. O roteiro a seguir pode ser utilizado para coletar informaç×es sobre os vírus. Embora muito pequenos. Vírus são seres vivos? Explique.Biologia – 3a série – Volume 1 Os vírus tornaram-se bem conhecidos apenas na metade do século passado. tunidade para discutir o assunto com os alunos. Os vírus variam sua constituição genética ao longo do tempo. não são classificados em nenhum reino. portanto evoluem. assumem o metabolismo e se reproduzem. por envolve o ácido nucleico (DNA ou RNA). mas não são constituídos por células e dependem de enzimas produzidas por seus hospedeiros 2. Como os vírus se reproduzem? Esquematize. (Fuvest – 1999) Preencha a tabela. ditariedade e evoluir. alguns cientistas os consideram como basicamente por um capsídio formado de proteínas que seres vivos. Os vírus são também utilizados como vetores em terapia genética e. quando invadem outros seres. afinal. podendo levá-las à morte. São exclusivamente endoparasitas. menos patogênicos ou não patogênicos. Quando invadem as células. Os vírus são exclusivamente patogênicos? Explique. Tendo em vista as carac- Esse organismo apresenta estrutura bem simples constituída terísticas dos vírus. Dentro dessas 6. Como não são constituídos por células. portanto potencialmente 1. Produza um texto em seu caderno a partir das quest×es: menos tóxicos. fora das quais não apresentam nenhuma atividade metabólica. enquanto outros não os consideram vivos. eles assumem grande importância por seu potencial patogênico. Também se utiliza o termo “vírus” para programas de com- 4. 5. essa é uma boa opor- 3. nesse caso. Qual é a relação entre os vírus informáticos e os vírus que atacam células vivas? células ocorrem a replicação do ácido nucleico e a produção de proteínas que vão compor o capsídio. Portanto. têm sua estrutura modificada de modo a torná-los Tipo de célula Número de células Nutrição Organismo ProcariÓtica EucariÓtica Bactéria X Unicelular X Pluricelular AutÓtrofo HeterÓtrofo X X 31 . patogênicos. mostrar here- ou toxina. assinalando as características de cada organismo indicado na primeira coluna. Podem reproduzir-se. Podem ter se originado de ácidos nucleicos replicantes que escapam das células. não apresentarem os requisitos básicos das definições mais comuns para a vida. Como é sua estrutura organizacional? para completarem seu ciclo vital. Qual é o signiàcado do termo “vírus”? mais próximos das células que parasitam do que qualquer O termo “vírus” vem do latim e significa fluido venenoso outra forma de vida. o que são seres vivos? Reproduzem-se invadindo células vivas. mas. Os vírus são acelulares. c) Fungi ou Animalia. Um estudante. Também diferentemente das plantas. em sua maioria. e) Unicelulares. Cite duas diferenças entre fungos e plantas. ao passo que as plantas são autotróficas. 3. Fungos e plantas se assemelham. b) Protista ou Fungi. Células com núcleo organizado. a) Multicelulares. b) Unicelulares. Muitas células. A divisão dos seres vivos em cinco reinos tem como base o tipo de nutrição e a organização celular dos organismos. por não sintetizarem clorofila. eucarióticos e heterótrofos.Tipo de célula Número de células Nutrição Organismo Procariótica Eucariótica Unicelular Pluricelular Autótrofo Heterótrofo Paramécio X Anêmona Cogumelo X X X X X X Briófita X X 2. eucarióticos e heterótrofos. as plantas. e) Animalia ou Protista. o organismo X poderia pertencer aos reinos: 32 como substância de reserva e. na parede celular. Até algum tempo. d) Multicelulares. c) Multicelulares. ao reino Plantae. fungos não armazenam amido De acordo com essas características. Assinale a alternativa que mostra corretamente como são considerados os organismos pertencentes ao reino Plantae. procarióticos e autótrofos. Heterótrofo. os fungos eram classiàcados como plantas. os fungos são hete- III. assinalou como características principais: 4. rotróficos. apresentam quitina. em vez de celulose. eucarióticos e autótrofos. deles é fixa (suas micorrizas são muito confundidas com raízes). X X X a) Monera ou Protista. os fungos pertencem ao reino Fungi e I. pois ambos possuem células com parede celular e boa parte II. proposto por Whittaker em 1969. d) Plantae ou Fungi. fungos e plantas pertencem a reinos distintos. . ao analisar o organismo X. A que reino pertencem os fungos? E as plantas? Cite uma característica comum que permitiu aos fungos serem classiàcados como plantas. procarióticos e heterótrofos. Atualmente. Mas. De acordo com o sistema de cinco reinos. comparando-os entre si. Sugestão de recursos: livros didáticos. Observe os esquemas a seguir. Eles são conhecidos como “árvores da vida”.Biologia – 3a série – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 ÁRVORE DA VIDA Na Biologia. Conteúdos e temas: relaç×es de parentesco entre seres vivos – árvores àlogenéticas. Quest×es sobre elas podem ser feitas oralmente. ilustraç×es presentes nos Cadernos. Tais atividades permitem resgatar os conteúdos já trabalhados e concluir o tema. construção de árvores àlogenéticas. um esquema conhecido como árvore àlogenética é capaz de reunir muitas informaç×es sobre a história evolutiva dos seres vivos. Sugestão de estratégias: leitura de imagens e esquemas. 33 . identiàcar os critérios que orientaram as diferentes teorias classiàcatórias. As atividades de leitura de imagens e de construção de árvores àlo- genéticas têm como propósito levar os alunos a interpretar e construir pequenos esquemas como esses. pesquisa de informaç×es em livros didáticos. preenchimento de tabelas. Competências e habilidades: ler e interpretar imagens e esquemas. árvores àlogenéticas construídas. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 4 Etapa 1 – Sondagem inicial e sensibilização Em um primeiro momento. texto argumentativo. para promover a interpretação das imagens e verificar o conhecimento prévio dos alunos. Sugestão de avaliação: participação dos alunos na leitura de imagens e esquemas. produzir texto argumentativo. construir e interpretar árvores àlogenéticas. diferenciar a classiàcação lineana da classiàcação àlogenética. produção de texto. reconhecer relaç×es de parentesco evolutivo entre grupos de seres vivos. peça que os alunos observem algumas imagens que podem ser apresentadas sob o título “Árvores da vida”. © Peter OreviNordicLatinstock. ©. © Millard H.onrad 8otheMindenpicturesLatinstock.34 © Cyril Ruoso+H EditorialMindenpicturesLatinstock. © Cyril Ruoso+H EditorialMindenpicturesLatinstock. Figura 13 – Exemplo de “Árvore da vida”. Sharp PhotoresearchersLatinstock. . Biologia – 3a série – Volume 1 . © Fabio Colombini. © Michael and Patricia FogdenMindenpicturesLatinstock. © Michael Patrick OhNeillAlamyGloX Images. © Fabio Colombini. © Cyril Ruoso+H EditorialMindenpicturesLatinstock. Figura 14 – Exemplo de “Árvore da vida”.35 © Tom VezoMindenpicturesLatinstock.-PhotosAlamyGloX Images. © . base-topo). preencher a seguinte tabela (Quadro 8) em seus cadernos: . 3. você pode convidar os alunos a construir uma árvore àlogenética dos grupos vegetais. 36 Brióàtas Após a discussão das ideias iniciais. ou seja. espécies.1. Para realizá-la. Como o tempo pode estar representado em esquemas como esses? O tempo pode estar representado na vertical (distância Característica Pteridóàtas Gimnospermas Angiospermas Musgo Samambaia Araucária Pau-brasil Embrião àca retido no gametÄngio (estrutura produtora de gametas)? sim sim sim sim Possui vasos condutores de seiva? não sim sim sim Forma sementes? não não sim sim Forma áores e frutos? não não não sim Quadro 8. Esses esquemas podem ser chamados “árvores da vida” por quais motivos? Espera-se que os alunos relacionem a ideia de galhos de árvore com relações evolutivas entre os seres vivos. com uma hipótese de ancestralidade entre os seres vivos. 4. professor. os alunos devem formar duplas e. 2. uma unidade taxonômica que são os táxons terminais e podem ser indivíduos. Por qual motivo alguns organismos estão mais próximos entre si do que de outros? Espera-se que os alunos relacionem a proximidade entre os grupos à ancestralidade comum. populações. ao parentesco entre eles. O que está representado nas extremidades dos galhos ou ramos? Etapa 2 – Trabalho em dupla Nas extremidades dos ramos estão representados os grupos atuais de seres vivos. família etc. ou seja. pesquisando em livros didáticos (capítulos referentes à Botânica). gêneros. Uma comparação pode ser muito pertinente neste momento.Biologia – 3a série – Volume 1 As características selecionadas são novidades evolutivas. Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas A construção dessa árvore filogenética pode ser coletiva e iniciada como indicado no Quadro 8. professor: a árvore filogenética versus a classificação lineana. Represente uma árvore àlogenética que relacione os grupos de plantas indicados na tabela. na extremidade deles. Figura 15. b) entre os ramos Briófitas e Pteridófitas: detecta-se a presença de vasos condutores de seiva. Quais grupos são mais próximos entre si? +ustiàque. Depois. ximas do que briófitas e gimnospermas. Para isso. tabela. não aparecem nos ancestrais desses organismos. possível observar no Quadro 8 que angiospermas compartilham três novidades evolutivas com gimnospermas (embrião c) formação de sementes. Os organismos com mais novidades evolutivas em comum devem apresentar um maior grau de parentesco. Quanto mais distantes evolutivamente. Agora. ou seja. Espera-se que os alunos identifiquem que os grupos mais 4. mais distantes os “ramos”. a) antes do ramo Briófitas: está o embrião protegido. vasos condutores e sementes) e só duas com as pteridófitas (embrião protegido e vasos condutores). 1. d) entre os ramos Gimnospermas e Angiospermas: ocorre a 3. Os pontos de onde partem as ramiàcaç×es são chamados “nós”. Represente quatro ramos e. Qual evento aconteceu antes: a presença de vasos condutores de seiva ou a formação de frutos? A presença de vasos condutores aconteceu antes da formação dos frutos. os alunos devem observar a tabela disponível no Caderno do Aluno (Quadro 9 37 . É b) presença de vasos condutores de seiva. Briófitas e pteridófitas são mais pró- a) embrião protegido. c) entre os ramos Pteridófitas e Gimnospermas: há a formação de sementes. os quatro grupos indicados na formação de frutos. protegido. As linhas evolutivas são chamadas “ramos”. d) formação de frutos. Espera-se que os alunos localizem: 2. uma vez que apresentam maior número de novidades evolutivas em comum. peça aos alunos que respondam às quest×es de 1 a 4 do Caderno do Aluno. localize em sua árvore àlogenética os eventos: próximos entre si são os que apresentam maior número de características comuns. em que as angiospermas são tão parecidas com as gimnospermas quanto com as briófitas. No Quadro 9. eles poderão visualizar um fóssil ancestral de todos os outros organismos (número 8). com base na análise da ilustração (Figura 16). Os alunos 38 deverão. A classificação lineana não permite compreender as relações tentes entre os organismos. não estarão disponíveis as características que podem ser comparadas. A partir das características desse fóssil. Diferentemente da construção da árvore àlogenética das plantas. No entanto. pela análise da árvore filogenética. escolher as características necessárias para construir uma tabela comparativa. Ao comparar os dois sistemas. Musgo Samambaia AraucÃria Pau-brasil Plantae Plantae Plantae Plantae Divisão Bryophyta Pteridophyta Pinophyta Magnoliophyta Classe Bryopsida Polypodiopsida Pinopsida Magnoliopsida Ordem Bryidae Polypodiales Pinales Fabales Família Bryales Athyriaceae Araucariaceae Fabaceae Gênero Bryum Diplazium Araucaria Caesalpinia Reino Espécie Bryum áaccidum Diplazium esculentum Araucaria angustifolia Caesalpinia echinata Quadro 9 – Sistema de classificação lineano. os piteronáculos. . é possível ver claramente que essa afirmação não é verdadeira. Etapa 3 – Desaào Agora. Organize a classe em duplas. segundo a classificação lineana. a seguir.deste Caderno) e a árvore filogenética que construíram e. baseando-se apenas nas semelhanças entre as características físicas exis- O sistema de classiàcação lineano permite compreender as relaç×es de parentesco entre todos os grupos de seres vivos? +ustifique utilizando os dados disponíveis. os alunos são convidados a construir árvores filogenéticas de organismos àctícios. os alunos devem perceber que ela distribui os seres vivos em grupos. responder à questão: de parentesco. os alunos poderão deànir quais são as novidades evolutivas presentes nos piteronáculos atuais. Além dos piteronáculos atuais (números 1 a 7). os itens parecem apresentar um grau de semelhança homogêneo. obayashi Observe as ilustraç×es a seguir: 8 9 Figura 16. a novidade evolutiva) de cada caráter. presença de antenas é uma novidade evolutiva 4 sim sim não 6 não não não Quadro 10. cia da novidade evolutiva e com 0 a ausência. 1. identificando o estado ancestral e derivado (isto é. Construindo a tabela comparativa dos piteronáculos. como no Resposta pessoal. Árvore àlogenética dos piteronáculos. ou. com sim e não. de ausência de antenas. Espera-se que os alunos. Por exemplo. após identificarem Quadro 8. características dos piteronáculos e organizarem uma tabela Um exemplo de tabela comparativa é mostrada no Quadro 10.Biologia – 3a série – Volume 1 1 3 2 5 6 4 7 © Lie . Espera-se que os alunos identifiquem as 1 sim não não características dos piteronáculos e organizem uma tabela 2 sim sim sim 3 não não não comparativa entre eles. Os alunos podem identificar com 1 a existên- 2. construam árvores filogenéticas 39 . (caráter derivado) em relação ao estado ancestral. comparativa entre eles. Novidades evolutivas Piteronáculos Antenas longas 2 pares de asas Pé único 8 não não não Resposta pessoal. você pode apresentar alguns conceitos importantes. grupo natural (monoàlético). Analise a situação: como novos dados aparecem o tempo todo na Ciência. Após a construção das tabelas e da árvore àlogenética. forme quartetos e compare as árvores àlogenéticas construídas: a) As árvores àlogenéticas produzidas são iguais? Explique. 3. Antena 8 Ancestral Figura 17. Na árvore filogenética usada como exemplo. Uma possível 3 6 1 4 pos de pesquisa para construir uma única árvore filogenética. os alunos devem formar quartetos (duas duplas) para apresentar seus resultados (já registrados nas quest×es 1 e 2 do Caderno do Aluno). 3 6 1 4 2 9 Pé único 2 pares de asas Antena 8 Ancestral Figura 18. Eles poderão comparar as árvores àlogenéticas construídas e compreender que as diferenças possíveis se devem às escolhas de características feitas pelas duplas. Agora. comparativa (Quadro 10) está representada na Figura 17. 2 c) Como esses problemas são resolvidos pelos cientistas? Pé único Os critérios são definidos em congressos e simpósios 2 pares de asas de biólogos. Não. grupo artiàcial (paraàlético) etc. Provavelmente não.árvore filogenética usando os caracteres escolhidos da tabela b) Existe uma árvore àlogenética mais adequada? Explique. Resposta pessoal. Você pode explicar como esses problemas são resolvidos pela comunidade cientíàca: os pesquisadores tendem a reunir os dados dos diferentes grupos e. A partir das árvores àlogenéticas construídas pelas duplas. Depende das características escolhidas pelos grupos. com o aumento do número de características estudadas. a construir uma única árvore àlogenética. Os alunos podem . com os piteronáculos não foi diferente e um novo fóssil foi descoberto: o organismo “9”. os cientistas tendem a reunir os dados dos diferentes gru- agrupando-os conforme os critérios escolhidos. Em que local da árvore àlogenética o organismo “9” deve aparecer? Identiàque na sua árvore. como ancestral comum. 40 4. o organismo 9 apareceria na posição indicada na Figura 18. como: O ser humano compartilha um ancestral mais recente com o chimpanzé ou com o gorila? As aves apresentam mais semelhanças com os mamíferos ou com os répteis? Existe um grupo natural dos répteis? Espera-se que. chimpanzé. os alunos identifiquem maior proximidade entre o ser humano e o chimpanzé e entre aves e répteis. Os répteis constituem um grupo parafilético. formado por todos os descendentes de um ancestral comum. Obedecendo ao critério de grupo natural. preguiça) Pholidota (pangolim) Lagomorpha (coelho e lebre) Rodentia (rato. pois apresentam ancestral comum mais próximo. camelo. girafa) Cetacea EDOHLDFDFKDORWHJRO¿QKR. lêmure. hipopótamo. urso. Edentata (tatu. os répteis e as aves constituem um grupo natural. podemos concluir que os répteis não constituem um grupo natural. gorila. castor. apenas os mamíferos estão representados. Um grupo natural é monofilético. tigre. No exemplo escolhido. quelônios. vaca. Faça perguntas para estimulá-los.Biologia – 3a série – Volume 1 aplicar esses conceitos na releitura das imagens iniciais sobre o tema (dos primatas e dos animais). gato. homem) Scandentia (tupaia ou musaranho-arborícola) Chiroptera (morcego) Dermoptera (lêmure-voador) Insectivora (toupeira. veado. e os grupos que apresentam uma cruz ao lado do nome estão extintos. Como as aves são aparentemente muito diferentes dos demais répteis. musaranho) Credonta † Carnivora (cão. capivara) Macroscelidea (musaranho-elefante) Primates (macaco. esquilo. porco-espinho. crocodilianos e aves. a sugestão seria separar o conjunto em quatro grupos distintos: lagartos e cobras. A árvore àlogenética a seguir foi retirada do site Tree of Life. isto é. leão. morsa) Condylartha † Artiodactyla (porco. ouriço. tamanduá. De acordo com as figuras das árvores filogenéticas do Caderno do Aluno (hipótese filogenética dos tetrápodes). hiena. a partir das filogenias apresentadas no Caderno do Aluno desta série. cutia. orangotango. no qual pesquisadores do mundo inteiro tentam construir uma árvore àlogenética para todos os seres vivos. mamute. Acesso em: 27 maio 2013. mastodonte) Tree of Life 8eb Project. anta.orgEutheria159971997. zebra.01. porco-formigueiro) Perissodactyla (cavalo. porco-da-terra.org) Quadro 11. Placental Mammals. (In The Tree of Life 8eb Project. Version 01 +anuary 1997 (temporary). Disponível em: http: tolXeb. 41 .01. http:tolXeb. 1997. rinoceronte) Hyracoidea [procavia (hyrax)] Sirena (peixe-boi) Desmostylia † Embrythopoda † Phoboscidea (elefante. Eutheria. Tubulidentata (oricteropo. Os leitores da revista enviaram perguntas. Resposta pessoal. Fungi. publicado em 2006. 202. semelhante caso pode ter ocorrido entre Homo sapiens e Homo neanderthalensis. 8alter. Em quantos reinos se distribuem os seres vivos? Considerando todos os seres vivos. Departamento de Biologia. Consulte as respostas dadas às quest×es 3 e 7 e anote seus comentários a respeito. 3. 2. 2004. Muitas vezes. disponíveis no Caderno do Aluno: 4. NEVES. O isolamento reprodutivo só ocorre quando os sistemas de reconhecimento de parceiros são modificados e muitas vezes esses sistemas são mediados por comportamento ou por estímulos químicos muito sutis. gerando descendentes férteis? Sim. Os avanços no entendimento da evolução 1. biológica reconstruíram os conhecimentos sobre classificação biológica. O sistema de classificação usado hoje distribui os seres vivos em cinco grandes reinos: Monera. Ciência Hoje. foram selecionadas duas quest×es de uma coletânea de perguntas respondidas na revista Ciência Hoje. Instituto de Biociências. mar. Universidade de São Paulo (USP).Para investigar o entendimento da árvore àlogenética. é mais próximo da baleia ou do elefante? O peixe-boi é mais próximo do elefante. Sabendo-se que leão e tigre podem cruzar. e uma síntese deles pode ser representada por uma árvore filogenética. que externamente se mostram idênticas. 6). por exemplo. estão descritos e catalogados quase dois milh×es de espécies. isso é muito mais comum na natureza do que mostram os livros de evolução. E o peixe-boi. Para ilustrar os conceitos trabalhados no Tema 1. Esse fenômeno ocorre porque nem sempre os sistemas de reconhecimento de parceiros para acasalamento são afetados pela morfologia geral do corpo. Esse material faz parte da coleção Explorando o Ensino (Biologia – v. O porco apresenta mais ancestrais comuns com o golànho ou com a anta? O porco apresenta mais ancestrais comuns com o golfinho do que com a anta. Mas esse número está longe do total real: segundo algumas estimativas. Releia o primeiro parágrafo do texto A nova ordem da vida (Situação de Aprendizagem 1). um conteúdo recente do currículo de Biologia do Ensino Médio. n. que foram respondidas por especialistas da área. Animalia (ou Metazoa) e 42 . criaturas que apresentam uma morfologia muito diferente e que foram descritas originalmente como espécies distintas mostram-se capazes de cruzar e de deixar descendentes férteis. os alunos podem ser desaàados com as seguintes quest×es. isolando-as geneticamente. pelo menos 50 milh×es de espécies ainda não teriam sido descritas. Aliás. pelo MEC. mas que não acasalam simplesmente porque houve uma diferenciação no sistema de reconhecimento de parceiros. Protista. Existem espécies de moscas drosófilas. Os seres humanos apresentam mais semelhanças com morcegos ou com ursos? Apresentam mais semelhanças com morcegos. os seres vivos eram divididos em dois grandes reinos: animal (protozoários e animais) e vegetal (vegetais. Na antiga classificação. As quest×es de 1 a 4 tratam do texto sobre espécies. como as bactérias e as algas azuis. como o tipo de organização celular. fungos. mas é dinâmico e mutável. 1998. set.Biologia – 3a série – Volume 1 Plantae (ou Metaphyta). os alunos podem responder a algumas quest×es sobre os dois textos. àlo. Primates. SILVA. +á as quest×es de 5 a 9. pois pode ser modificado ao longo do tempo de acordo com as necessidades. mas que podem se reproduzir 6. do texto sobre reinos. Universidade do Rio de +aneiro (Unirio). 43 . H. o reino vegetal (Plantae) reúne os organismos pluricelulares e eucariontes que sintetizam seu alimento. n. No reino Protista estão organismos unicelulares e eucariontes (com membrana nuclear). Ciência Hoje. +á o reino Fungi abrange organismos uni ou pluricelulares (com mais de uma célula) e eucariontes que obtêm seu alimento por absorção. como os fungos (mofos. Essas espécies estão classiàcadas em quais categorias (reino. ordem: forma. sem núcleo definido). Os vírus não estão incluídos nessa classificação. devendo ser sempre aperfeiçoado para que se aproxime cada vez mais da organização real dos seres vivos. como protozoários e outros tipos de algas unicelulares. Nem sempre se utilizou o sistema de cinco reinos. incluindo três. quatro e até mais de cinco reinos. família: Hominidae. 4. 142.)? Reino: Animalia. Por qual motivo existe a comparação entre o Homo sapiens e o Homo neanderthalensis e o tigre e o leão? Por serem espécies diferentes. leveduras e cogumelos). Explique a frase “um sistema de classiàcação não representa a verdade absoluta”. O reino dos animais (Animalia) inclui organismos pluricelulares e eucariontes que se alimentam por ingestão. A distribuição das espécies entre os reinos segue critérios específicos. ou seja. mas com pouca aceitação da comunidade científica. Departamento de Zoologia. e alguns cientistas os veem como representantes da transição entre a matéria bruta e a matéria viva. estrutura. Qual é o signiàcado do termo “morfologia”? Palavra derivada do grego morphe (que significa forma) + logos (que significa estudo). filo: Chordata. “Morfologia” significa estudo da 1. Um sistema de classificação é apenas uma proposta. Em uma folha à parte. 2. e ter descendentes férteis. O sistema atual foi proposto em 1969 por R. Quais são os dois nomes cientíàcos apresentados no primeiro texto? Homo sapiens e Homo neanderthalensis. bactérias e algas). 3. gênero: Homo. 5. 8hittaker e é bastante aceito. O quadro deve ser semelhante ao construído na seção "Você aprendeu?" da Situação de Aprendizagem 3 (Quadro 7). Há divergências científicas sobre seu enquadramento ou não no mundo vivo. Novas propostas têm sido feitas por cientistas. Elidiomar Ribeiro da. classe etc. classe: Mammalia. Após a leitura. O reino Monera inclui seres unicelulares (com só uma célula) e procariontes (sem membrana nuclear. o número de células e a forma de obtenção de alimento. Isso mostra que um sistema de classificação não representa a verdade absoluta. Finalmente. construa um quadro comparativo dos cinco reinos com base nas informaç×es presentes no texto. 4 de semelhança. no início desta Situação de Aprendizagem. menos próximos do orangotango. d) estrela-do-mar e ostra. heterótrofos (no ramo Animalia e Fungi). apresenta uma àlogenia dos primatas. parede celular de quitina (no ramo Fungi). orangotango (B) – 96. pois mostra que o ser humano é mais próximo do 1. presença de clorofila ou autótrofos (no ramo Algas e Plantae). Sim. 44 chimpanzé. c) baleia e pássaro. Observe o exemplo dos eucariontes. A árvore àlogenética a seguir apresenta uma proposta de relação entre todos os seres vivos. e) ostra e coral. Coloque quatro características presentes em seu quadro comparativo na árvore àlogenética da questão 7. Presença de núcleo (eucariontes) 1 Esperamos encontrar maior semelhança entre genes de: a) bactéria e protozoário. A afirmação não é verdadeira.7. encontramos as seguintes informaç×es: chimpanzé (E) – 98. Esses dois primatas são mais próximos do gorila e. +á a àgura da árvore da vida. Eles apresentam mais semelhanças entre si do que com qualquer outro grupo? Explique utilizando as informaç×es presentes no esquema. (Fuvest – 1997) Examine a árvore filogenética. b) peixe e baleia.Monera Protozoários Algas Plantae Animalia Coral Ostra Estrela-do-mar Pássaro Baleia Peixe Bactéria Protozoário 7. Figura 19. Ao comparar o DNA humano com o DNA de outros primatas. As algas e os protozoários formam o reino Protista. 9. A árvore àlogenética é compatível com os dados relacionados ao DNA dos primatas? +ustiàque. comparativamente. gorila (C) – 97. Algumas características possíveis: pluricelulares (após o ramo Protozoários). Fungi Figura 20. . pois as algas são mais próximas do reino Plantae. 2. Circule os reinos descritos no segundo texto que estão apresentados na imagem.4. 8. II. Foi apresentada aos alunos uma árvore àlogenética. a saber: I. chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem. os homens e os macacos antropoides tiveram um ancestral comum. III. descendem dos macacos antropoides. (Enem – 1998) O assunto na aula de Biologia era a evolução do Homem. e) apenas a aàrmativa IV está correta. você pode concluir que: a) todas as aàrmativas estão corretas. Figura 21.Biologia – 3a série – Volume 1 3. igual à mostrada na ilustração. Os macacos antropoides (orangotango. b) apenas as aàrmativas I e III estão corretas. Após observar o material fornecido pelo professor. c) apenas as aàrmativas II e IV estão corretas. os alunos emitiram várias opini×es. Alguns homens primitivos. Na história evolutiva. IV. gorila. Analisando a árvore àlogenética. 45 . d) apenas a aàrmativa II está correta. que relacionava primatas atuais e seus ancestrais. hoje extintos. Não existe relação de parentesco genético entre macacos antropoides e homens. Sugestão de recursos: esquema do cladograma de alguns dos principais grupos de plantas e características compartilhadas entre eles presente nos Cadernos. com o objetivo de estimulá-los a pensar em uma linha evolutiva. elas estão em nosso dia a dia. Para ànalizar o trabalho. pteridóàtas. Sugestão de avaliação: propostas de questões para aplicação em avaliação. mas porque a vegetação urbana é essencial para a manutenção da qualidade de vida nas cidades. Em jardins ou como árvores que compõem a vegetação urbana.TEMA – DIVERSIDADE DA VIDA – ESPECIFICIDADES DOS SERES VIVOS As plantas fazem parte do nosso cotidiano. mas muitas vezes não são percebidas. 46 . gimnospermas e angiospermas). livro didático de Biologia. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 A DIVERSIDADE DAS PLANTAS Conteúdos e temas: Botânica: evolução e características dos grandes grupos de plantas (brióàtas. associar as características morfofuncionais dos grandes grupos vegetais aos diferentes habitats por eles ocupados. pautando-se em uma ocupação gradual do ambiente terrestre. sobre germinação. é proposto um exercício com base no qual os alunos são estimulados a reáetir sobre as plantas encontradas no cotidiano. Para tratar desse assunto. Sugestão de estratégias: análise de árvores àlogenéticas. inicialmente. chás ou como plantas ornamentais em vasos de residências. Competências e habilidades: reconhecer e comparar diferentes grupos vegetais com base nas respectivas aquisições evolutivas. pesquisa e aplicação de conceitos. É fundamental que eles percebam que as plantas são importantes para os humanos não somente por compor grande parte da nossa alimentação. Após esse primeiro exercício. os alunos são convidados a reáetir a respeito de um possível cladograma dos principais grupos de plantas. identiàcar os grandes grupos de seres vivos a partir de características distintivas. seja como alimentos. são sugeridos dois experimentos: um de análise de dados e outro prático. Incentive-os a relatar exemplos semelhantes. fazem parte da biota terrestre. Resposta pessoal.Volume 1 Etapa 1 – Sondagem inicial e sensibilização Inicie a aula chamando a atenção dos alunos para o quanto as plantas estão presentes em nosso cotidiano.Biologia . peça apenas aos alunos que anotem suas respostas. o pão. familiares ou amigos que conheçam Entretanto. Os alunos geralmente citam funções na alimentação. nativa da Austrália e plantada no Brasil. diàcilmente nos lembramos de que esses elementos um dia àzeram parte de um organismo vivo. eles podem retomá-las. as algas verdes pertencem ao reino dos Protistas. pensem em um dia comum e elaborem uma lista com. praças ou na escola. Reáita: foi fácil realizar essa tarefa? Por quê? Converse com seus colegas a respeito e registre suas conclusões. ainda. folha. assim como nós. É necessário incentivar os alunos a refletir 47 . 2. principalmente pelas indústrias de papel. Em grupo. os alunos poderão visitá-los para iniciar as observações. pois elas não existem para “servir” ao homem. que todas as plantas fazem parte do reino Plantae e que. quanto a tamanho. Etapa 2 – Reconhecendo as plantas no cotidiano Proponha aos alunos as seguintes ações: 1. Não discuta essas questões neste momento. planta da mesma família dos capins. de acordo com a proposta de Lynn Margulis. Utilize a resposta para avaliar o conheci- tence a uma espécie diferente e que. lembre-os de que não podemos considerar as plantas apenas sob um ponto de vista utilitarista. é feito de trigo. Proponha aos alunos a seguinte questão: 1. em jardins de residências. 15 plantas diferentes que vocês costumam encontrar em casa. no mínimo. talvez. nomes populares e/ou científicos de plantas. Compartilhe o resultado de seu grupo com os demais colegas da sala. cor e características de caule. É importante que. É bem verdade que. os alunos não saibam muitos nomes populares. como mato. pode ser identificado pelo seu nome popular ou científico. nas ruas. e. planta. Se a escola tiver um jardim ou praça próxima. geralmente. os alunos poderão pedir ajuda a pessoas da comunidade escolar. flor. áor e fruto. por isso. como funcionários e outros professores. muitas vezes eles usarão termos gerais. mento da turma sobre o tema. Depois de realizar a sequência de atividades. Lembre aos alunos. mas alguns também falam da importância das plantas para os ambientes. É preciso alertá-los quanto à inadequação de tais designações e esclarecer que cada tipo de organismo per- Além disso. eles sejam estimulados a observar diferenças entre as plantas. Qual é o papel das plantas nos ambientes? A intenção desta questão é introduzir o assunto sobre a diversidade das plantas. Para realizar a tarefa proposta. Cite alguns exemplos: o papel da folha de caderno é composto de àbras de celulose que foram extraídas de uma árvore conhecida como eucalipto. nesse momento. As plantas compõem diferentes ecossistemas e estão em equilíbrio com outras espécies. árvore.3a série . sobre a repetição de alguns nomes e a dificuldade de não evolutiva de grupos. 48 .ino (angiosperma) Anteriormente. para reáexão dos alunos. Explique a eles que esses esquemas são construídos com base em características compartilhadas entre os grupos. foi apresentado o que são e como são interpretadas as árvores àlogenéticas. conseguir identificar todas as plantas encontradas. Apresente o esquema e as questões a seguir. em que são mostrados apenas os principais grupos. Árvore àlogenética das plantas Atraqueóàtas Traqueóàtas Espermatóàtas Algas verdes Brióàta Pteridóàta Gimnosperma Angiosperma Flor e fruto Semente Vasos condutores Embrião Cloroàla A e B Figura 22 – Hipótese de árvore àlogenética das plantas. pois facilitam a compreensão do todo e auxiliam a visão Na Figura 22 está representada uma possível árvore àlogenética simpliàcada das plantas. disponíveis no Caderno do Aluno. estão presentes em livros didáticos e em questões de vestibulares. Cada vez mais esses esquemas fazem parte de pesquisas. Etapa 3 – Os principais grupos de plantas Fotos: ©Fabio Colombini e © Haroldo Paulo +r. o que limita o tamanho dessas plantas. médio ou grande porte Pequeno. constituído de anéis cartilaginosos horizontalmente dispostos. gimnospermas e angiospermas. são as pteridófitas. são plantas de maior 3. por outro lado. somente as angiospermas. feijão. 1. Essas plantas são chamadas assim porque possuem vasos condutores. gimnospermas e angiospermas pertencem a um grande grupo chamado por alguns autores de “linhagem verde”.Biologia . As traqueófitas. médio ou grande porte Pequeno. 2. vaso (‘conjunto’)”. traqueia-artéria. o que torna mais eficiente o transporte de líquidos e nutrientes. raiz e folha verdadeiros 49 .Volume 1 Quest×es para reáexão anatomia geral: conduto situado na frente do esôfago. manga etc. raiz e caule. 4. pois apresentam vasos condutores. Porte (tamanho) Pequeno porte Pequeno porte Pequeno. Quais são as plantas traqueóàtas? Qual é a característica compartilhada por esse grupo? Pesquise em dicionários a palavra “traqueia” e relacione esse nome à característica comum a esse grupo. folha e raiz Possuem caule. Pteridóàtas Gimnospermas Angiospermas Exemplos Alface-do-mar Musgo Samambaia ou avenca Pinheiro. As pteridófitas. (2) anatomia botânica: m. também chamadas de vasculares. As algas verdes. Todas as plantas possuem semente. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2007): “(1) Grupos Algas verdes Brióàtas porte. e o transporte de água ocorre por Não. araucária Violeta. brióàtas. médio ou grande porte Habitat Aquático Terrestre úmido (geralmente) Terrestre. Quais são as características compartilhadas por esse grupo? A presença de clorofila dos tipos A e B. Compare os musgos (brióàtas) e as samambaias (pteridóàtas) quanto ao tamanho. Pesquise em livros didáticos ou em sites informações referentes aos grupos da árvore àlogenética – ou cladograma – e complete o quadro comparativo. áor e fruto? que liga a laringe aos brônquios e serve para a passagem de ar. q. em geral. Não possuem Possuem caule. pteridóàtas. O que permite às samambaias apresentar maior porte? Nas briófitas não há vasos condutores de seiva. raiz e Possuem caule. difusão. raiz nem raiz nem folha presença de folha verdadeiros folha verdadeiros folha verdadeiros estruturas como verdadeiros caule. úmido Maioria terrestre Maioria terrestre Características vegetativas: formas e Não possuem caule. 1. rosa.3a série . Presença de estróbilos e grãos de pólen Amplamente utilizadas na alimentação humana. Os números I. Presença de esporos. (Fuvest – 2004) O esquema proposto representa a aquisição de estruturas na evolução das plantas. As características correspondentes a cada número estão corretamente indicadas em: II III a) Presença de vasos condutores de seiva Formação de sementes Produção de frutos b) Presença de vasos condutores de seiva Produção de frutos Formação de sementes c) Formação de sementes Produção de frutos Presença de vasos condutores de seiva d) Formação de sementes Presença de vasos condutores de seiva Produção de frutos e) Produção de frutos Formação de sementes Presença de vasos condutores de seiva .) Substâncias utilizadas na indústria (cosméticos e medicamentos) e na alimentação Turfa: musgo utilizado como fertilizante. por musgos. Alguns ciclos de vida com alternância de gerações. pinheiros e gramíneas. substâncias utilizadas na indústria etc. Reprodução sexuada dependente da água Reprodução assexuada ou sexuada. Reprodução sexuada dependente da água Reprodução assexuada ou sexuada. Os ramos correspondem a grupos de plantas representados. Ciclos de vida com alternância de gerações. II e III indicam a aquisição de uma característica: lendo-se de baixo para cima. Ciclos de vida com alternância de gerações. Presença de grãos de pólen. Algumas são utilizadas Algumas são na alimentação. os ramos anteriores a um número correspondem a plantas que não possuem essa característica e os ramos posteriores corres- I 50 pondem a plantas que a possuem. flor e fruto Reprodução assexuada ou sexuada. Reprodução sexuada dependente da água Importância econômica (alimentação. como plantas ornamentais e fitoterápicos Quadro 12. forragem. na utilizadas na indústria de papel alimentação e como e como plantas plantas ornamentais ornamentais Reprodução assexuada ou sexuada. 1. respectivamente. gramíneas pinheiros III samambaias II musgos I Figura 23.Grupos Algas verdes Brióàtas Pteridóàtas Gimnospermas Angiospermas Características reprodutivas: formas e estruturas relacionadas à reprodução Reprodução assexuada ou sexuada. samambaias. Ciclos de vida com alternância de gerações. Ciclos de vida com alternância de gerações. combustível etc. semente. semente. flores coloridas e muitas vezes perfumadas. por: b) alternância de gerações. e) pteridófitas. Por exemplo. fruto. tecidos condutores.Biologia . fruto. já os frutos auxiliam na dispersão dos embriões. fruto. gimnospermas e angiospermas. a) brióàtas. característica comum a todos os Quando pensamos na natureza e em seus ecossistemas. d) tecidos condutores. 3. pteridóàtas e gimnospermas. Quais plantas possuem áor e fruto? Qual é a importância dessas estruturas para o sucesso desse grupo? As angiospermas. a) alternância de gerações. II e III. c) tecidos condutores. respectivamente: Alga Brióàta Pteridóàta Gimnosperma Angiosperma 4 3 2 1 Figura 24.3a série . 4. Podemos supor que no passado as plantas eram igualmente importantes. Cada círculo numerado indica uma aquisição evolutiva compartilhada apenas pelos grupos representados nos ramos acima desse círculo. Os círculos de números 2.Volume 1 2. 3 e 4 representam. tecidos condutores. exceto ao das algas. respectivamente. O preenchimento correto do quadro deve substituir os números I. Por exemplo. (Fuvest – 1999) O quadro a seguir relaciona algumas características de três grupos de plantas: Dispersão por Estruturas para transporte de água e nutrientes I Esporos Ausentes II Sementes Presentes III Frutos ou sementes Presentes Grupo grupos. fruto. (Fuvest – 2001) O diagrama representa as relações àlogenéticas entre as algas e os principais grupos de plantas atuais. áor. b) pteridófitas. dominada pelos dinossauros. o círculo 1 representa “embrião dependente do organismo genitor”. mas 51 . áor. gimnospermas e angiospermas. havia ecossistemas diferentes dos atuais. percebemos logo que as plantas são a base para que tudo funcione. na Era Mesozoica. Tais flores atraem os agentes polinizadores que promovem a fecundação cruzada. angiospermas e gimnospermas. d) brióàtas. e) semente. c) brióàtas. pteridóàtas e angiospermas. Muitos cientistas acredi- quase todos os grupos de plantas e animais. desenvolvimento e nutrição das angiospermas. outras extinções em massa ocorreram na demais. Conteúdos e temas: germinação. e que. executar e analisar os resultados de um experimento sobre germinação. aluno retome as características da paisagem nos períodos Triássico e Jurássico e procure identificar as modificações provocadas após o aparecimento das angiospermas. 52 . e que f Faça uma pesquisa e procure informações a respeito da relação entre o surgimento e a proliferação das angiospermas e o ànal da Era Mesozoica. A proposta aqui é que o ainda não está encerrada. com a mudança da paisagem. além de analisar as diferentes variáveis que ináuenciam no desenvolvimento das plantas. não acha? história evolutiva do planeta. como tam que esta é apenas uma coincidência. pode-se perguntar aos alunos: Será que pelos cientistas. professor. todas sem flores. além de pteridófitas arborescentes. Os alunos devem apontar em sua pesquisa que as angiospermas surgiram no início do último período da Era Mesozoica. das angiospermas. além dessa que se deu na transição entre o Cre- ção dos dinossauros é de cerca de 65 milhões de anos – tempo táceo e o Terciário. Competências e habilidades: reconhecer as principais características do desenvolvimento das angiospermas. porém diferentes estudos mostram que na maior parte da Era Mesozoica as plantas dominantes eram as gimnospermas. as angiospermas contribuíram para SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 OBSERVANDO O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS Nesta Situação de Aprendizagem. pode-se concluir que essa é uma questão que contribuir para as extinções em massa. É importante de tempo entre o aparecimento das angiospermas e a extin- destacar que. Neste de anos atrás). relacionar o movimento das plantas às condições de luminosidade. Consta que nesse período o espalhamento das angiospermas favoreceu e foi favorecido pelo desenvolvimento dos insetos polinizadores. Encontraram-se evidências de tal extinção em essas características podem ter contribuído para a extinção várias regiões do globo.a base desses ecossistemas eram as plantas. já que a diferença dinossauros e amonites. e a conclusão foi a de que tenha afetado dos dinossauros? Promova o debate. Vários são os fatores que podem Após a discussão. as florestas eram formadas basicamente de cicadáceas e coníferas (gimnospermas). densas. análise de dados de um experimento. f Seria possível supor que a proliferação das plantas com áores tenha contribuído para a extinção dos dinossauros? no final desse período também surgiram os mamíferos. Alguns deles. pesquisa e aplicação de conceitos. Antes No final da Era Mesozoica (de 245 milhões de anos a 65 milhões o desenvolvimento de florestas mais complexas. há aproximadamente 140 milhões de anos. Sugestão de estratégias: planejamento e execução de experimento. ocorreu a extinção em massa mais bem estudada momento. o Cretáceo. os alunos terão oportunidade de planejar. foram levados à extinção. As plantas com áores (angiospermas) dominam as paisagens atuais. isto Normalmente. portanto. a germinação acontece quando alguma parte do embrião cresce e emerge do interior das sementes. será preciso complementar as informações. os alunos serão responsáveis por planejar. professor. protocolo do experimento presente nos Cadernos. no entanto.3a série . será fundamental na orientação desse planejamento. propondo que respondam à seguinte questão do Caderno do Aluno. faça uma sondagem sobre o que os alunos sabem a respeito do feijão.plantas com flores e frutos . Quais são as condições necessárias para a germinação do feijão? E quais fatores podem afetar seu desenvolvimento? 53 . isso ocorre quando o metabolismo é ativado e o embrião sai do seu estado dormente. No caso do feijão.e pertence à espécie Phaseolus vulgaris. Etapa 1 – Sondagem inicial e sensibilização A conhecida experiência do feijão. o grão que consumimos é uma semente que foi extraída de um tipo de legume (fruto em forma de vagem). O que é germinação? Conceituar germinação não é assim tão simples. converse com os alunos a respeito de germinação. 3.Biologia . ou quiescente. livro didático de Biologia. copos plásticos e àltros de papel para café). Então. Seu papel. Assim. 2. característico da família Leguminosae. de uma semente bastante adequada para experimentos em sala de aula. executar e registrar os resultados do experimento sobre germinação. 1. relatando que se trata de uma planta amplamente cultivada.Volume 1 Sugestão de recursos: materiais para o experimento prático (sementes de feijão. O que você sabe sobre o feijão? vamos levar em consideração a definição dos botânicos. Proponha as seguintes questões do Caderno do Aluno. realizada muitas vezes nas séries/anos iniciais. abra junto com os alunos uma Nesta etapa. Ela faz parte do grande grupo conhecido como angiospermas . Além disso. a amêndoa é constituída pelo embrião. a radícula. Mas por que de novo o feijão? As sementes de feijão são facilmente adquiridas e muito bem-sucedidas na germinação e no crescimento. Os agricultores só consideram que a planta germinou quando esta Antes do início da atividade. Etapa 2 – Planejando um experimento de germinação Antes de planejar o experimento. uma semente germinou quando sua radícula rompe o do feijão. rompe a superfície do solo. os alunos conhecem pouco as características é. Para os fisiologistas. em razão da sua composição nutricional e utilização na ali- Experimento mentação. Sugestão de avaliação: registros e discussões sobre os experimentos. Para os botânicos. pode ser repetida no Ensino Médio. tegumento. Se achar conveniente. trata-se. o caulículo e a plúmula. do qual fazem parte os cotilédones. semente de feijão para estudar sua estrutura e organização e identifique o tegumento e a amêndoa. depende de muitos fatores internos e externos. as enzimas iniciam suas atividades. com base em uma pergunta ou hipótese. assim é preciso que a semente absorva água neces- Selecione algumas condições sugeridas pelos alunos e divida-os em grupos para testar algumas delas. se necessário. lembrando-os de que alguns itens são fundamentais quando se programa um experimento. seguindo a metodologia científica. entre 5% e 20%. Durante a germinação e o subsequente desenvolvimento da plântula. coloque no quadro os principais procedimentos.) Análise dos dados (A que tipo de análise os dados serão submetidos. Podemos ainda citar as sementes que possuem fotoblastismo negativo. A retomada do desenvolvimento do embrião. como algumas variedades de melancia.) Procedimento ou método (Como fazer. sária para as atividades metabólicas. . ou seja. Sementes fotoblásticas têm sua germinação também controlada pelo fator luz. medidas etc.) Registro dos resultados (Definir onde e como registrar: tabelas e gráficos ajudam a organizar. As sementes possuem pouca quantidade de água. Depois da absorção de água. Objetivo (O que se quer verificar. o gás oxigênio e a temperatura. até que ele amadureça e tenha condições ideais para germinar. só germinam em total Os grupos de alunos deverão propor experimentos para testá-las. É o caso de certas variedades de alface e de muitas epífitas de nossas matas. armazenado nos cotilédones é digerido e os produtos são transportados para as partes em crescimento. digerindo os nutrientes necessários ao desenvolvimento do embrião.) Conclusão (Principais conclusões do trabalho.) Material (O que vai ser preciso providenciar e qual a quantidade. Entre os externos estão a água. ou germinação.O embrião no interior da semente tem o seu desenvolvimento retardado. isto é. desenvolverão uma metodologia e farão o registro e a análise. o alimento Auxilie os grupos no planejamento.) Organize uma tabela em seu caderno e registre os resultados de seu experimento. ausência de luz.) Coleta de resultados (Observação. Explique-o oralmente e. os alunos planejarão um experimento. utilizando-os para explicar objetivos e etapas de um experimento. A seguir é apresentada uma sugestão de 54 experimento. f Anote em cada um dos copos a condição da semente: tempo de embebição (sem embebição. 55 . As outras 18 devem ser divididas em três grupos.Biologia .Volume 1 Experimento – Água e a germinação Objetivos f Verificar a importância da água para as germinações e a influência da quantidade de água na embebição da semente na germinação. 12 h e 24 h). todas as sementes (incluindo as do grupo-controle) deverão ser colocadas para germinar ao mesmo tempo. Materiais f 24 sementes de feijão f 4 copos plásticos de 200 ml f filtros de papel para café f água Procedimento f Selecione 24 sementes de feijão. ainda. as sementes deverão ser colocadas em copos plásticos com o fundo forrado com papel-filtro umedecido (umedeça e retire a água em excesso). Após a coleta dos resultados. A luz e a terra são fatores necessários para o seu desenvolvimento. Para concluir o experimento. Cite exemplos de fatores externos necessários para a germinação do feijão. pois serão submetidas a três diferentes tempos de embebição em água: 2 h. em seu caderno. 2 h. das quais 6 deverão ser reservadas – grupo-controle. Para isso. Peça aos grupos que construam. f Deixe as sementes em locais em que haja condições amenas de temperatura e luz. f Após o tempo da última embebição.3a série . oxigênio e água são alguns fatores que interferem na germinação do feijão. peça aos alunos que construam. proponha aos alunos as questões seguintes. 1. As sementes deverão ser observadas diariamente por cerca de uma semana. A quantidade de sementes que germinar deverá ser anotada na tabela: Data 0h (sementes germinadas) 2h (sementes germinadas) 12 h (sementes germinadas) 24 h (sementes germinadas) Quadro 13. um gráàco com os dados gerais e comparem-no com o construído pelo seu grupo. um gráàco de barras com os resultados obtidos. mas não determinantes para a germinação. 12 h e 24 h. Assim que a construção do gráfico for concluída. Temperatura. retome com os alunos que testaram a mesma condição os dados das tabelas e converta-os em uma tabela única. como deixar algumas sementes com água e luz e outras com água e sem luz. Nutrição e desenvolvimento de Phaseolus vulgaris em diferentes condições Objetivo f Reconhecer os fatores que influenciam o desenvolvimento das plantas. 4. presença de luz direta (pelo menos 5 h/dia). f Grupo 4 – terra adubada. Oriente-os a ler atentamente os objetivos. rega a cada três dias (20 ml/dia). presença de luz direta (pelo menos 5 h/dia). mesmo que passe meses nessas condições? Porque não há água. rega diária (20 ml/dia). Método Foram utilizadas sementes de feijão (Phaseolus vulgaris) germinadas nas mesmas condições.2. Peça aos alunos que elaborem o gráfico proposto na questão 1 do Caderno do Aluno. os alunos vão avaliar e identiàcar os principais fatores que influenciam o desenvolvimento da planta. De onde vem a reserva energética para o início de seu desenvolvimento? A reserva vem dos cotilédones da semente. A plântula pode demorar vários dias até iniciar a fotossíntese. 56 . ausência de luz. rega diária (20 ml/dia). as sementes podem ficar longos períodos em “dormência”. 3. assim. Após a germinação. Com base nesses resultados. planta iluminada somente do lado esquerdo (pelo menos 5 h/dia). presença de luz direta (pelo menos 5 h/dia). divididas em cinco grupos e cultivadas nas seguintes condições: f Grupo 1 – terra adubada. o método e os resultados desse experimento. f Grupo 5 – terra adubada. Etapa 3 – Nutrição e desenvolvimento vegetal Nesta etapa. Apresente o experimento “Nutrição e desenvolvimento de Phaseolus vulgaris em diferentes condições” aos alunos e proponha uma análise coletiva dos dados e uma discussão dos resultados. em um período de inatividade que pode ser quebrado quando ocorrer uma condição favorável para o seu desenvolvimento. ou seja. Como você poderia testar se uma semente precisa de luz ou não? O aluno pode propor um experimento. foram selecionadas 60 plântulas de feijão. Utilize as questões de 2 a 6 para encaminhar a discussão. f Grupo 3 – terra adubada. os alunos analisarão um experimento que trata do desenvolvimento de uma planta. Por que a semente não germina em embalagens comerciais. f Grupo 2 – areia. Algumas sementes necessitam de luz para a germinação. presença de luz parcial direcionada. rega diária (20 ml/dia). rega diária (20 ml/dia). 4 Comprimento do caule semelhante ao do grupo 1. entretanto o caule encontra-se curvado para o lado esquerdo.3a série . 1. 3 45.0 cm Amarelado 2. A falta 0 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Figura 25. Os nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas podem ser divididos em dois 57 .5 cm Verde-escuro 5. Tamanho médio das plantas (em cm) 50 40 30 3. forme o da Figura 25. Grupo Tamanho médio das plantas (altura) 1 30. O que determinou a diferença de crescimento entre eles? Pesquise em livros didáticos e na internet quais são os nutrientes essenciais ao desenvolvimento das plantas. Compare o desenvolvimento dos grupos 1 e 2.0 cm Verde-escuro 4. podendo ser um gráfico de barras con- 2. Qual dos grupos representa o grupo-controle? O grupo 1. Embora a planta realize fotossíntese para o seu desenvolvimento. Isso pode ser explicado pelo fato de haver menos nutrien- 20 tes na areia do que na terra adubada. os nutrientes essenciais 10 são fundamentais para diversas funções internas da planta.5 Presença de algumas folhas secas e amareladas.5 cm Verde-claro 4. Resposta variável.Volume 1 Resultados Observe a tabela com os dados médios dos cinco grupos de plantas depois de dez dias. 5 27. Quadro 14.5 Nada consta. Elabore um gráàco com os dados de tamanho dos diferentes grupos de plantas. Elaborado por Solange Soares de Camargo especialmente para o São Paulo faz escola. 2 26.1 Planta estiolada. Aproveite para discutir com seus alunos o que é um grupo-controle.5 cm Verde-escuro 5.Biologia . O grupo 2 teve um crescimento menor e apresentou menos folhas.5 Nada consta. deles pode ser prejudicial ao vegetal. Aspecto geral (coloração de folhas e caule) Número médio de folhas por planta Observações sobre o desenvolvimento 4 26. desenvolvimento e. quando as plantas em altura. oxi- tula utiliza-se de substâncias de reserva para seu crescimento e 4. fósforo. cobre. a água e os minerais como alguns dos fatores básicos para as plantas e relatar como estes influenciam os processos lizar a fotossíntese. diferenciar a mas (um milionésimo do grama). Lembre os alunos de que. depois. Nessas condições. nos quais ocorre uma série de reações químicas que podem ser resumidas na seguinte equação: O grupo 4 cresceu em direção à área iluminada. é importante o aluno perceber que a fotossíntese é responsável pela produção de matéria orgânica e que os nutrientes do solo são essenciais para outras reações internas da planta. cloro. elas se tornam fracas e quebradiças. depois da germinação. e enxofre. nitrogênio. a plân- grupos. Micronutrientes: elementos requeridos em pequenas Esta questão é muito complexa. como carbono. Neste ponto. cobalto. Etapa 4 – Consolidando conceitos 1. Na comparação do desenvolvimento do grupo 1 com o 4. a plântula inicia os processos de fotossíntese. pôde alcançar luz e ser favorecido pela realização de fotossíntese. níquel e zinco. crescimento é mais rápido. suas folhas ficam pequenas e amareladas. de desenvolvimento. o primeiro estágio. cálcio. o que determinou a diferença de crescimento dos dois grupos? Neste momento. assim. de miligramas (um milésimo do grama) a microgra- fatores externos. regado apenas a cada três dias. . seu região iluminada com mais rapidez. portanto.gênio. os alunos devem identificar a luz. a temperatura. Agora. ferro. os alunos devem. forma de obtenção da matéria orgânica em seus vários estágios manganês. mas as folhas e o caule ficaram ama- metabólicos e. Na germinação. e 5. como não podem rea- responsáveis pela produção de matéria orgânica. Para entender a influência dos quantidades. molibdênio. Macronutrientes: elementos básicos de que a planta necessita em maior quantidade. vamos analisar o que ocorreu com os grupos 1 e 3. inicia os processos de fotossíntese O grupo 3 cresceu mais. como boro. Pesquise em livros didáticos e sites o papel do solo no desenvolvimento das plantas e. O que determinou a diferença de crescimento entre esses grupos? Explique e discuta o desenvolvimento das plantas do grupo 3. Em seu caderno. magnésio sobre os fatores externos que contribuem para o crescimento e o desenvolvimento das plantas. 6 CO 2 + 12 H2O energia luminosa clorofila C6H 12O6 + 6 O2 + 6 H2O Aproveite para desenvolver com seus alunos o nome do crescimento por eles pesquisado: fototropismo positivo. Entretanto. relados. 6. o que determinou o crescimento dos dois? Qual é a vantagem adaptativa do desenvolvimento do grupo 4? Pesquise em livros didáticos ou em sites o nome desse crescimento. isso pode ser importante para que ela alcance uma são colocadas em um ambiente com sombra ou no escuro. o gás oxigênio. seu crescimento e desenvolvimento. elabore um pequeno texto 58 O solo é essencial para o desenvolvimento da maior parte das plantas. Na análise do desenvolvimento dos grupos 1 e 5. potássio. a planta tem maior desenvolvimento A presença de luz é um bom exemplo. no texto. hidrogênio. A falta de água do grupo 5. inicialmente. descritos a seguir. pois. apresentam necessidades diferenciadas quanto ao pH solo. volvimento. A composição e a compactação do solo b) sintetizadas a partir de substâncias retiradas do solo e substâncias inorgânicas retiradas do ar. das quais cerca de 250 mil são angiospermas.3a série . esse é um dos fatores que mais influenciam o desenvolvimento das plantas. nação das sementes. o girassol é uma planta que possui sistema radicular profundo. com raízes sensíveis à compactação do solo e à presença do alumínio. As condições c) sintetizadas a partir de substâncias inorgânicas retiradas do solo e do ar. a água. que se desenvolvem melhor em solos com pH de moderada- 2.Biologia . (Comvest/Vestibular Unicamp – 1992) Atualmente são conhecidas quase 350 mil espécies de plantas. Na realidade. Fecundação por meio do tubo polínico. Cálcio (Ca). Magnésio (Mg). isto é. Nitrogênio (N). mente ácido a neutro. compartilhe o resultado com seus colegas. Alguns exemplos de elementos essenciais são: Níquel (Ni). Carbono (C). os nutrientes e a temperatura. umidade.Volume 1 depois. a) sintetizadas a partir de substâncias orgânicas extraídas do solo. Ferro (Fe). Cobre (Cu). semente con- pH como características do solo que interferem no desenvol- tendo reservas nutritivas que garantem o início do desen- vimento das plantas. o nitrogênio e o fósforo estão entre alguns dos elementos cuja presença limita o desenvolvimento dos girassóis. Mencione três fatores que favoreceram esse sucesso. Enxofre (S). a qual interfere nas relações entre o ar. o que representa Ao final da pesquisa. vez. e estas. de pH (a alcalinidade ou acidez) do solo também constituem outro fator importante. Nesse aspecto. Molibdênio (Mo). (Fuvest – 2001) As substâncias orgânicas de que uma planta necessita para formar os componentes de suas células são: água e os nutrientes minerais necessários a sua sobrevivência.2 (pelo método de CaCl2). presença de nutrientes minerais e fruto que protege a semente e o embrião. Zinco (Zn). fatores que influenciam a germinação e o desenvolvimento dos indivíduos. devendo ser conhecidas antes do início volvimento embrionário. determinam sua textura. os alunos podem relacionar os diferentes tipos de plantas às características de solo necessárias ao seu desen- e) extraídas do solo juntamente com a água e os sais minerais. superior a 5. que necessitam dele para se fixar e retirar a 1. os alunos devem identificar os fatores independência da água para a fecundação. Fósforo (P). O solo possui características que interferem no desenvolvimento das plantas. por sua d) retiradas de bactérias e fungos que vivem em associação com suas raízes. O potássio. Por exemplo. grande capacidade de dissemi- de qualquer cultura. Isso indica o sucesso adaptativo desse grupo. 59 . não se desenvolve bem em solos muito compactos e é pouco exigente em nutrientes. ocorrência de compactação. Oxigênio (O). Alguns desses elementos fazem parte da estrutura de compostos importantes e outros têm função de ativadores de enzimas. comparar a evolução de diferentes grupos de animais. livro didático de Biologia. identiàcar características comuns aos animais vertebrados. além de estimular a percepção das diferentes características. No reino animal. são comuns a todo o seu àlo. O objetivo dessa atividade é reconhecer semelhanças entre os organismos. enfrentar situações-problema. Sugestão de recursos: cartas presentes neste Caderno. discussão a respeito das principais diferenças entre os animais. sistemas especializados: função e comparação entre os diferentes àlos. resolução de problemas de classiàcação. Nessas cartas estão presentes 18 diferentes animais. nesta Situação de Aprendizagem serão abordados os principais grupos de animais e suas respectivas características. registros das questões. Conteúdos e temas: principais características dos animais. Sugestão de avaliação: qualidade da discussão sobre as pesquisas. em geral. Para compreender essa diversidade. que . Estas deverão ser copiadas de acordo com o número de grupos (formados por até cinco alunos) da turma. Mas o conjunto de cartas pode ser alterado de acordo com suas prioridades. se necessário. comparar os filos e estabelecer parâmetros de classiàcação. com base nelas. serão utilizadas cartas que constam no Anexo II no ànal do Caderno. Foram 60 selecionados os filos mais importantes em número de espécies e abundância. que. Professor. Nas etapas desta Situação de Aprendizagem. Sugestão de estratégias: classiàcação de cartas referentes a diferentes animais. de simples sem tecidos até aqueles com sistemas e órgãos altamente especializados. diversidade animal (principais àlos). pretende-se evidenciar as características gerais dos principais àlos de animais e. recorte. Competências e habilidades: identiàcar e reconhecer a diversidade de animais e classiàcá-los de acordo com o àlo a que pertencem. Cada um desses organismos possui uma àcha (carta) com suas principais características. há uma diversidade muito grande de organismos – de sésseis a ágeis. faça cópias para uma única turma. pertencentes a diversos àlos.SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 DIVERSIDADE NO REINO ANIMAL Com o tema desta Situação de Aprendizagem. resolução de exercícios práticos e análise de dados. cole as cartas em papel-cartão ou cartolina e as reutilize com diferentes turmas. retome os conceitos aprendidos anteriormente. Se necessário. pegue a carta referente a esse animal e descreva as principais características. por exemplo. Resposta variável. são muito semelhantes aos primeiros animais. proponha um sistema de classiàcação e arranje os organismos em grupos. divida a classe em grupos de cinco alunos e distribua um conjunto de cartas para cada grupo. e apresente cada uma das características presentes nela. Todos. retome conteúdos vistos anteriormente. Observe o esquema que representa uma possível relação de parentesco entre os principais àlos de animais. Resposta variável. Os poríferos. animais. Aproveite a oportunidade para analisar o esquema e discutir com os alunos a evolução dos grupos de Peça aos alunos que analisem as cartas e realizem as atividades a seguir. 3. mobilidade. tipo de nutrição. É importante que os alunos tenham clareza do que é simetria. 1. Inicialmente. Crustáceos Anfíbios Anelídeos Mamíferos Peixes Moluscos © Renan Leema Aves Aracnídeos Etapa 1 – O que todo animal tem? Répteis Insetos Vertebrados Platelmintos Urocordados Equinodermos Cordados Nematelmintos Cnidários Poríferos Figura 26 – Esquema de possíveis relações evolutivas entre os principais grupos de animais. pois não possuem sistemas nem tecidos. Faça uma análise com os alunos das principais características presentes em cada uma das cartas. esponjas-marinhas. compare esse esquema com os grupos propostos por vocês na questão anterior. Explique e descreva em seu caderno os critérios utilizados. Pegue uma carta. Observação: as cartas não estão organizadas em uma sequência evolutiva.Volume 1 podem ser utilizadas na classiàcação biológica desses animais. a do chimpanzé. Quais organismos possuem sistema digestório? Ele é sempre igual nos grupos que o possuem? Pesquise em livros didáticos ou em sites a função do sistema digestório.Biologia . Provavelmente. O sistema digestório pode ser 61 . menos os poríferos. e saibam as principais diferenças entre reprodução sexuada e assexuada. Com base nas características dos diferentes grupos (semelhanças e diferenças). Se necessário. bem como características mais especíàcas. como presença ou não de celoma.3a série . Agora. 2. Quais são os organismos que possuem as características mais primitivas? Por quê? Se necessário. 4. organize os àlos em três grupos: assimétricos. anêmona e estrela-do-mar (cnidários e equinodermos). Quais os tipos de reprodução dos grupos de animais? O que caracteriza cada um deles? terior absorção dos nutrientes para que sejam utilizados pelo Os grupos de animais podem ter reprodução assexuada e organismo. Simetria bilateral: demais organismos. fechado nos cefalópodes Artrópodes (insetos) Sexuada Presente Presente/aberto Presente: traqueal Artrópodes (aracnídeos) Sexuada Presente Presente/aberto Presente: pulmonar (pulmões foliáceos) ou traqueal Equinodermos Sexuada Presente Presente. Pápulas/ Pódios/Branquial reduzido Cordados (vertebrados) Sexuada Presente Presente/fechado Presente: branquial ou pulmonar Quadro 15. para os àlos que apresentam sistema respiratório. Para os àlos que têm sistema circulatório. pulmonar etc. . Quanto à simetria. a obtenção de alimento. indicar também o tipo de respiração (cutânea. 62 Reprodução reprodução assexuada. A simetria bilateral facilita a locomoção. alguns grupos têm somente a sexuada. o que não ocorre na 5. branquial. Simetria radial: água-viva. circulatório e respiratório. Sistema Nervoso Sistema Circulatório Sistema Respiratório Poríferos Assexuada e sexuada Ausente Ausente Ausente Cnidários Assexuada e sexuada Presente (rudimentar) Ausente Ausente Platelmintos Assexuada e sexuada Presente Ausente Ausente Nematódeos Sexuada Presente Ausente Ausente Anelídeos Sexuada Presente Presente/fechado Presente: cutânea ou branquial (parapódios) Presente: branquial ou pulmonar (pulmões simples) Moluscos Sexuada Presente Presente: aberto na maioria dos representantes.). de simetria radial e de simetria bilateral. Qual é a importância da simetria bilateral? Assimétricos: esponjas-marinhas (poríferos). a organização do sistema sensorial etc. entretanto. traqueal. completo ou incompleto e é responsável pela ingestão e Na sexuada. Aberto reduzido Presente. Preencha o quadro a seguir apontando qual o tipo de reprodução de cada àlo e a presença ou ausência dos sistemas nervoso.pelas modificações físicas e químicas dos alimentos e pos- 6. Filo 7. sexuada. indicar o seu tipo (aberto ou fechado) e. há junção de gametas. Presença de coluna vertebral. observem os organismos e respondam às questões propostas no Caderno do Aluno. que são igualmente importantes para a compreensão da evolução dos grupos. da qual se originam a blástula. que. vosos. não estão presentes características relacionadas à formação e ao desenvolvimento do embrião. recebem o nome de mórula. volvimento embrionário pode ajudar os alunos a identificar as características indicadas. Pesquise em sites ou em livros didáticos a função de cada um dos sistemas listados na tabela da questão 7 da atividade anterior (“Pesquisa em grupo”) e registre as informações em seu caderno. Nas cartas estudadas. mamíferos. por meio de mito- ticas relacionadas ao desenvolvimento dos organismos são 1. a) Número de folhetos germinativos: tEJCMÈTUJDPT EPJTGPMIFUPTFDUPEFSNBFFOEPEFSNB &YFNplo: cnidário. Apresenta as funções: sensorial. 2. Quais são as principais características de cada um dos subgrupos de vertebrados: anfíbios.3a série . bem como pela remoção de gás car- platelmintos. mandíbula. aves e répteis? Consulte em 63 . Pesquise quais são essas características embriológicas usadas na classiàcação dos grupos animais e registre-as em seu caderno. crânio. tQTFVEPDFMPNBEPT&YFNQMPOFNBUØEFPT Sistema respiratório: é o que proporciona as trocas gasosas tDFMPNBEPT&YFNQMPEFNPMVTDPTBDPSEBEPT entre o organismo e o meio. 2. o zigoto origina blastômeros.Volume 1 1. quatro Tais características podem ser utilizadas para relacionar os membros etc. sendo tal controle realizado por meio de impulsos ner- nodermos e cordados.Biologia . Durante o desenvolvimento embrionário. motora e associativa. derma). como apresentado a seguir. tUSJCMÈTUJDPT USÐTGPMIFUPTFDUPEFSNB FOEPEFSNBFNFTP- Sistema nervoso: é o principal regulador das funções orgâni- tEFVUFSPTUÙNJPT CMBTUØQPSPPSJHJOBPÉOVT &YFNQMPFRVJ- cas. a gástrula e a nêurula. a obtenção de gás oxigênio e a A utilização de figuras que demonstrem as etapas do desen- eliminação de gás carbônico (hematose). peixes (ósseos e cartilaginosos). b) Origem da boca (blastóporo): tQSPUPTUÙNJPT CMBTUØQPSPPSJHJOBBCPDB &YFNQMPDOJEÈrios a artrópodes. organizados de forma compacta. Sistema circulatório: é o responsável pela distribuição de ele- c) Cavidade interna (celoma): mentos essenciais (nutrientes e gás oxigênio) para todas as t BDFMPNBEPT USÐT DBNBEBT DBWJEBEF BVTFOUF  &YFNQMP partes do organismo. ses sucessivas. Etapa 2 – Os principais grupos de vertebrados Peça aos alunos que selecionem somente as cartas de vertebrados. Quais são as características comuns aos vertebrados e que não estão presentes nos outros grupos de animais? importantes para a compreensão da evolução dos grupos. As caracterís- grupos de seres vivos. Exemplo: de platelmintos a cordados. bônico e outros resíduos dos tecidos. (Comvest/Vestibular Unicamp – 2001) Os animais podem ou não apresentar simetria. presença de escamas. respectivamente: 64 3. caramujo e anêmona-do-mar pertencem a três àlos diferentes de animais. que mantêm a temperatura constante do corpo por meio de calor gerado pelo próprio metabolismo. a) Quais deles apresentam simetria radial? E quais apresentam simetria bilateral? Simetria radial: medusa (água-viva) e coral. esponja. Quais grupos são endotérmicos e quais são ectotérmicos? Explique o que signiàcam esses termos e compare esses animais de acordo com as atividades em dias quentes e dias frios. (Fuvest – 2002) Caranguejo. medusa (água-viva). e) moluscos. informações básicas. geral. pertencem. a minhoca e o besouro. Considere os seguintes animais: planária. anfíbios e répteis). polvo e água-viva. . crustáceos e peixes. aves e mamíferos). Pode-se aàrmar que neste cardápio são oferecidos: a) apenas moluscos. em c) apenas peixes. apresentam menor atividade em dias frios. mexilhão e ouriço-do-mar. tainhas e mariscos. Mamíferos Presença de pelos e glândulas mamárias. minhoca. a) lagosta. Anfíbios Pele úmida. Quadro 16. aquáticos. b) apenas crustáceos.livros didáticos ou em sites e elabore um quadro com essas informações. Subgrupo Características d) barata. lesma e água-viva. endotérmicos. Aves Presença de penas. polvo. planária e estrela-do-mar. Os que têm simetria bilateral são a planária. Esponjas são assimétricas. 2. caranguejo. coral e besouro. sendo ativos tanto em dias quentes quanto frios. Peixes Esqueleto ósseo ou cartilaginoso. endotérmicos. lula e estrela-do-mar. 1. ectotérmico. lagostas. Os quadros podem variar. mexilhões. constam do cardápio: ostras. pois usam o calor externo para se aquecer. lulas. Répteis Pele queratinizada. Em um restaurante especializado em frutos do mar. Os ectotérmicos (a maioria dos peixes. mas para cada grupo devem conter b) abelha. presença de ovo com casca. sardinhas. camarões. 3. respiração branquial. como as seguintes: c) camarão. d) moluscos e crustáceos. e) ouriço-do-mar. Isso não ocorre com os endotérmicos (alguns peixes como o atum e o tubarão-branco. A esses mesmos àlos. e as asas. Qual é essa classe? dessa classe. que permitem a exploração de diversos ambientes. 65 . (Comvest/Vestibular Unicamp – 1996) O número de espécies dos grandes grupos animais está proporcionalmente representado no diagrama a seguir. professor. que oferece proteção. -mar é considerada secundária? Na simetria bilateral. a) Um dos àlos inclui a classe dos invertebrados mais abundantes em número de espécies. esse fase adulta. +ustiàque. plos planos de corte que passam pelo centro geométrico Diptera Outros Artrópodes Hymenoptera A A Outros insetos D R I O T N O H R O S espécies fósseis S P Coleoptera E T Lepidoptera espécies vivas Figura 27.3a série . incentive os alunos a realizarem as atividades extraclasse propostas no Caderno do Aluno. b) Indique duas características morfológicas que contribuíram para o sucesso Depois. a estrela-do-mar tem simetria do tipo radial. A dos insetos. No caso da simetria radial. podendo o animal ser dividido em múlti- do corpo. Na o animal em duas partes.Biologia . existe um eixo principal que divide A larva da estrela-do-mar apresenta simetria bilateral.Volume 1 b) Caracterize esses dois tipos de simetria. O esqueleto externo. c) Por que a simetria radial da estrela-do- Mammalia Protozoa Echinodermata Porifera Coelenterata Platyhelminthes Nematoda Annelida © Lie Kobayashi 4. eixo não existe. reconhecer a importância de hábitos alimentares saudáveis. car- 66 diovascular e respiratório. será apresentado um texto sobre integração dos sistemas digestório. Sugestão de estratégias: leitura e interpretação de texto. serão propostas etapas em que os alunos terão de . Sugestão de recursos: textos e àguras presentes nos Cadernos e calculadora. reconhecer nos alimentos ingeridos a presença dos principais grupos de alimentos. identiàcar e compreender em linhas gerais as funções do sistema respiratório e cardiovascular. Verifique. Esta Situação de Aprendizagem tem como objetivo apresentar algumas particularidades da àsiologia humana.Aprendendo a aprender Faça uma visita a um zoo ou a um aquário e observe as características e o comportamento dos animais. como isso ocorre com outros animais. nutrição: integração dos sistemas digestório. como os mamíferos e as aves. compreender os fatores que contribuem para o gasto energético diário. Esses conhecimentos têm aplicação prática importante na manutenção da saúde e do bem-estar físico. Ao analisar de maneira integrada a ocorrência dessas funções. resolução de exercícios e problemas. ler e interpretar tabelas nutricionais. com base em seus conhecimentos sobre as características desses grupos. priorizando a nutrição. Conteúdos e temas: àsiologia humana: metabolismo energético. Depois. pesquisa e aplicação de conceitos. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 NUTRIÇÃO HUMANA: DIGESTÃO. respiratório e cardiovascular. f Procure elaborar explicações para essas observações. podemos compreender de maneira mais clara o funcionamento do corpo. Competências e habilidades: compreender a integração entre os diferentes sistemas que compõem a nutrição humana. sistema digestório: órgãos e nutrientes. Sugestão de avaliação: registros das questões. verifique de quanto em quanto tempo elas se alimentam. Alguns detalhes podem aguçar a sua curiosidade: f Com relação às serpentes. por exemplo. RESPIRAÇÃO E CIRCULAÇÃO O funcionamento dos seres vivos é um fenômeno complexo e requer conhecimentos de diferentes áreas para compreendê-lo. também. Inicialmente. identiàcar os principais processos físicos e químicos envolvidos na digestão. absorvidos e distribuídos pelo organismo. Além disso.Volume 1 calcular as necessidades energéticas diárias em um estudo de caso. enfim.3a série . Antes disso. proponha a questão a seguir. o respiratório e o cardiovascular. Os nutrientes e o gás oxigênio são transportados pelo sistema cardiovascular. O sistema digestório é responsável por transformar os alimentos em partículas menores. cardiovascular e respiratório. como o digestório. os alimentos ingeridos passam por processos mecânicos e químicos ao longo de todo o sistema digestório para serem. O sistema respiratório. respirar. o respiratório é responsável pela obtenção do gás oxigênio e liberação do gás carbônico. Os nutrientes são usados. falar e pensar. por sua vez. é conhecido como metabolismo. Os alunos geralmente citam os alimentos e Etapa 1 – Sondagem inicial e sensibilização o gás oxigênio como fundamentais para a realização das atividades. a nutrição inicia-se na ingestão de alimentos e na transformação destes em nutrientes que serão utilizados pelo corpo. então. Para isso. sangue e vasos sanguíneos. A integração dos sistemas A nutrição depende da integração de diferentes sistemas no organismo. fornecendo assim energia ao organismo. lipídios. Do que seu corpo necessita para realizar essas atividades? Quais partes do corpo estão envolvidas? Por que respiramos? Resposta pessoal. que será usada em nossas atividades. ainda. O conjunto de transformações que ocorrem no interior de nossas células. realiza a entrada de ar com gás oxigênio e elimina o ar carregado de gás carbônico. no processo de renovação dos cerca de 100 trilhões de células que compõem o organismo e na formação de novos tecidos. Os principais grupos de nutrientes são: carboidratos. respiratório e circulatório como necessários para a realização des- Antes da leitura do texto. qual é a função do gás oxigênio? Este gás participa na oxidação de substratos energéticos (carboidratos. você poderá propor uma sondagem inicial que visa retomar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental a respeito do funcionamento do corpo humano. será apresentada ainda uma atividade em que serão discutidos aspectos de uma dieta saudável. é que faz as trocas gasosas. 67 . ou seja. professor. Para isso.Biologia . obtidos por meio de uma dieta equilibrada. sais minerais e água. f Pense em suas principais atividades diárias. proteínas e lipídios). Os nutrientes e o gás oxigênio são transportados pelo sistema cardiovascular. vitaminas. proteínas. Não aprofunde a discussão neste momento. disponível no Caderno do Aluno. Identificam os órgãos dos sistemas digestório. Mas. Etapa 2 – A integração dos sistemas Peça aos alunos que leiam o texto a respeito da integração dos sistemas digestório. Enquanto o sistema digestório é encarregado de digerir os alimentos. que é composto por coração. necessárias para a realização de nossas atividades diárias. sas atividades. como caminhar. ingestão. produzidos e compreende a manutenção dos batimentos cardíacos. em seu caderno. digestório e respiratório? Cardiovascular: responsável pela condução.O corpo humano gasta uma determinada quantidade de energia para manter suas funções básicas. Aprofunde seus conhecimentos sobre cada um dos sistemas apresentados no texto A integração dos sistemas. sob ação dos sucos intestinais. idade. Após a leitura do texto. na nutrição. A boca é no interior das nossas células. A bile auxilia na digestão das gorduras. vidades diárias. Respiratório: responsável pela entrada e saída de ar. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por partículas não utilizadas pelo organismo. a 68 3. da pela parede do próprio intestino. Elaborado por Fabíola Mendonça especialmente para o São Paulo faz escola. Metabolismo basal é a energia (medida em O estômago. São eles a boca. Digestório: responsável pela obtenção dos nutrientes necessários às diferentes funções do organismo. distribuição e remoção de diversas substâncias no corpo. o estômago. Esse trabalho con- parte da digestão ocorre na primeira porção do intestino del- tínuo utiliza entre 60% e 70% das calorias de que necessitamos gado. Descreva a função de cada estrutura e os principais processos. pro- pressão arterial. Para que o sangue possa atingir as célu- 2. o reto e o ânus. O que é metabolismo? E metabolismo basal? faringe. tino grosso. como a respiração e a circulação. A quantidade de energia diária para manter as funções vitais de uma pessoa e para esta realizar suas atividades no dia a dia depende de alguns fatores. 1. Qual é o papel. Ainda possui glândulas anexas. o intestino delgado. quais são obtidas partículas menores que serão absorvidas Os órgãos do sistema digestório são responsáveis pela pelo organismo. quais são os processos principais que ele sofre no organismo? las corporais e trocar materiais com elas. sexo e nível de atividade física. A maior funções normais de todos os órgãos vitais. às questões. calorias) gasta pelo corpo quando em repouso. faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente. . Após o alimento ser ingerido. o fígado e o pâncreas. necessárias para as nossas ati- responsável pela ingestão e pelo início da digestão de amido. o intes- Metabolismo é o conjunto de transformações que ocorrem como as glândulas salivares. digestão. absorção de nutrientes e eliminação de temente impulsionado ao longo dos vasos sanguíneos. deve ser constan- O alimento sofre transformações físicas e químicas. como peso. coração e vasos sanguíneos. da respiração e da temperatura corporal. o duodeno. dos sistemas cardiovascular. O sistema cardiovascular consiste em sangue. Essas atividades são mantidas mesmo quando estamos dormindo e compreendem o que chamamos de metabolismo basal. para manter as que é produzido pelas paredes do próprio estômago. Utilize a internet ou livros didáticos para responder. pela digestão de proteínas pelo suco gástrico. o esôfago. os alunos deverão responder às seguintes questões: 1. nas aproximadamente 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos. Veriàque os órgãos e estruturas presentes em cada um deles. e do suco pancreático. duzido pelo pâncreas. energia originada do alimento. explique aos alunos que as calorias são unidades muito pequenas e que. É importante que os alunos compreendam que os alimentos ingeridos fornecem energia. os bronquíolos e os alvéolos. à pressão atmosférica padrão. Os nutrientes são utilizados na produção de substâncias que integrarão as novas células e permiti- A seguir. junto com os músculos intercostais. 2. pensar e manter suas necessidades básicas. Só médicos ou nutricionistas podem fornecer essas orientações. a faringe. isto é. a boca. Uma caloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 grama de água pura de 14.3a série . adolescentes e adultos. já que há cálculos especíàcos para crianças. utiliza-se a quilocaloria (1 kcal  1 000 calorias). A caloria. a fim de que seja eliminado pelas fezes. tecidos são conjuntos de células organizados para desempenharem determinada função. O intestino grosso absorve água e sais minerais e direciona parte do que não foi absorvido para o reto.5 oC. A base de cada pulmão apoia-se no diafragma. os alunos devem calcular o gasto energético dessas pessoas. Qual é a importância dos nutrientes para que as células formem novos tecidos? Os tecidos são constituídos por células. os brônquios. inicie esta etapa com uma exposição a respeito do que é metabolismo e nutri- Enfatize aos alunos que o cálculo de necessidade energética diária é baseado em dados individuais. como a K e a B12. retomando os conceitos da etapa anterior.Volume 1 As duas últimas porções do intestino delgado são responsáveis pela absorção dos nutrientes simples. como caminhar. para facilitar os cálculos. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas. fundamental para o desempenho das atividades físicas e o metabolismo. os movimentos respiratórios. presente apenas em mamíferos.Biologia . os três últimos localizados nos pulmões. Localize informações sobre a relação entre células e tecidos. Sendo assim. rão o seu desenvolvimento e reprodução. é utilizada em diversas funções do organismo.5 oC para 15. a traqueia. Etapa 3 – Calculando o metabolismo energético Professor. Essas novas células são necessárias para as reposições dos tecidos. Esses órgãos são as cavidades nasais. separa o tórax do abdômen. conforme proposto no quadro "Desafio!" do Caderno do Aluno. Com essas informações. apresente os dados hipotéticos de seis pessoas que se consultaram com um nutricionista. eles não poderão usar essas referências para a própria vida. 69 . órgão musculomembranoso que ção. O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Professor. a laringe. A unidade de medida utilizada para definir a energia contida nos alimentos é a caloria. e que promove. Os alvéolos são responsáveis pelas trocas gasosas entre sangue e ar. i) Pi = massa corpórea atual ou ideal (kg).80 m. altura: 1. fator atividade (conforme os dados da tabela) Fator atividade Homem Mulher Leve (trabalho sentado sem variação de temperatura. Mulher GEB = 665 + (9. Silvana: mulher. Pi) + (5 .7 . altura: 1. altura: 1. 2. altura: 1.: pedreiro) 2. A = altura (cm).78 1. 70 kg. Calcule a necessidade energética total (NET): NET = GEB .6 . atividade principal: professor de ginástica. atividade principal: professora de ginástica.60 m.82 Quadro 17. Para saber a resposta.70 m. altura: 1.70 m.8 .Calculando a necessidade energética total (NET) Imagine que um nutricionista atendeu em seu consultório seis pessoas que apresentavam dados distintos. siga os procedimentos propostos a seguir.: trabalho em um escritório) 1.56 Moderado (mescla atividade sentada e em pé. atividade principal: bancário. 45 anos. 45 anos. ex.10 1. 33 anos.64 Intenso (necessita de esforço basal e/ou sofre variação de temperatura. Cada uma dessas pessoas ingere uma quantidade diária de alimentos que pode ser convertida em calorias. a unidade de energia que estabelece o valor energético do alimento.55 1. atividade principal: professor. 1. atividade principal: secretária. 60 kg. i) Homem GEB = 66.5 + (13. 31 anos. ou seja. 53 kg. César: homem. Lembre-se de que a altura deverá ser anotada em centímetros. altura: 1. 70 .7 . Cibele: mulher. A) – (4.7 . 80 kg. 90 kg. Observe a descrição de cada uma delas: f f f f f f Ana: mulher. calcule o gasto energético basal (GEB) de cada uma dessas pessoas com base nas fórmulas propostas por Harry e Benedict (1919).: professor) 1. A) – (6. Pi) + (1. Carlos: homem. 32 anos. Antônio: homem. 70 kg.65 m. ex. ex. 35 anos. Todas querem saber qual a quantidade de calorias de que necessitam diariamente. i = idade (em anos) Observações: considere que todos têm o peso ideal.80 m. Inicialmente. atividade principal: atendente de telemarketing. Silvana: kcal. circulação.Volume 1 3. Cibele: 2 383 namento de órgãos vitais). funcio- 2 028 kcal.6 1 300.1 1 893.5 1 527. Sim. uma publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).5 NET 2 511 2 028 3 467 2 935 2 383 2 870 Quadro 18. Carlos: 3 467 kcal. 71 . b) Compare os dados de Silvana e Ana. iniciando atividade de secretária. Antônio: 2 935 kcal.Biologia . Por que suas necessidades energéticas são diferentes? Ana tem uma atividade física mais intensa. Etapa 4 – Você tem fome de quê? Na etapa anterior. Necessidades energéticas (NET) – Ana: 2 511 kcal. Utilize a tabela para registrar o resultado dos seus cálculos: Gasto e necessidade de energia Ana Silvana Carlos Antônio Cibele César GEB 1 379. Funções do metabolismo basal (respiração. Para isso.5 1 612. Elas apresentam dados bem semelhantes quanto a características físicas e idade. c) Caso Cibele tenha uma dieta diária de aproximadamente 2 000 kcal. César: 2 870 kcal.3a série . A seguir. o que vai ocorrer? Ela provavelmente irá emagrecer.1 1 651. os alunos veriàcaram as necessidades energéticas diárias e agora irão compreender como analisar rótulos de alimentos para compor essas necessidades. os homens têm maior gasto ener- e) O gasto energético basal (GEB) é utilizado por nosso organismo para quais funções? gético devido à maior quantidade de massa muscular. portanto necessita de maior quantidade de energia. o que é esperado? É esperado que Ana ganhe peso. responda às questões: a) Compare homens e mulheres: há diferenças entre as necessidades energéticas diárias dos dois sexos? d) Caso Ana mantenha a mesma ingestão de alimentos (aproximadamente 2 500 kcal diárias) e mude de emprego. vão analisar aspectos de uma dieta saudável em um guia informativo – o Guia de bolso do consumidor saudável. é professora de ginástica. de sódio. Neste guia. leites e derivados e feijões. gema e gorduras de alimentos derivados do leite. salgadinhos 80 Kcal 2 porções/dia Grupo de Alimentos Soma das calorias 2500 Kcal Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Universidade de Brasília . pele de frango. iogurte. GORDURAS SATURADAS Tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. iogurtes 120 Kcal 3 porções/dia Grupo 5 Carnes e ovos 130 Kcal 2 porções/dia Grupo 6 Leguminosas Grupo 7 Óleos e gorduras 55 Kcal 1 porção/dia 120 Kcal 2 porções/dia Grupo 8 Açúcares. queijos. 72 2. Ex: carnes. Dessa forma. deve ser consumido na quantidade certa.br/alimentos/rotulos/guiadebolso. arroz. raízes e tubérculos 150 Kcal 8 porções/dia Grupo 2 Hortaliças 15 Kcal 3 porções/dia Grupo 3 Frutas e suco de frutas 70 Kcal 3 porções/dia Grupo 4 Leites. de ferro etc. Confira o máximo de Kcal permitida para cada grupo de alimento.anvisa. lipídios (gorduras) e sais minerais (de cálcio. . peixe e nozes. Grupo 7 Siga os 4 passos do Consumidor Saudável. PASSO 2 Classifique o produto a partir da PIRÂMIDE DOS ALIMENTOS para conferir a quantidade média de calorias que cada porção deve conter. Grupo 2 CÁLCIO Micronutriente importante para a saúde dos ossos e dentes. FERRO Micronutriente importante na formação do sangue. açúcar de mesa. Disponível em: <http://www.Depto. frutas. Esta é a PIRÂMIDE DOS ALIMENTOS. complemente as informações pesquisando em livros didáticos ou em sites. ingerir os alimentos de cada grupo de acordo com a pirâmide. manteiga. As carnes. pães. farinhas. Calorias Propostas (por porção) No de porções por dia 2500 Kcal Grupo 1 Cereais. ovos. bacon. PASSO 1 Cristina Yumi GUIA DE BOLSO DO CONSUMIDOR SAUDÁVEL Grupo 8 Grupo 5 Grupo 6 Conheça a Pirâmide dos Alimentos: Grupo 4 Confira todas as informações obrigatórias nos rótulos de alimentos CARBOIDRATOS Presentes em massas. FIBRAS Tipo de carboidrato presente em muitos alimentos de origem vegetal.pdf>. 1. tubérculos e doces em geral. de Nutrição. Espera-se que os alunos considerem aspectos como: ter conhecimento dos alimentos ingeridos. queijos. leite.gov. queijos. GORDURAS TOTAIS É a soma de todos os tipos de gorduras. requeijão. iogurtes. balas. PASSO 3 Agora os rótulos de alimentos e bebidas embaladas apresentam informações nutricionais. Para tanto. pães.). feijões e vegetais de folhas verde-escuras são exemplos de alimentos ricos em ferro. proteínas e gorduras. consumir fibras em quantidade adequada. uma publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). você poderá escolher alimentos mais saudáveis. chocolates. Ex: leite. PASSO 4 Siga as dicas abaixo para fazer escolhas adequadas: INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Não exceda a quantidade de Kcal. Se necessário. quais são os passos para uma dieta saudável? Converse com seus colegas a respeito e relacione os passos aos hábitos de cada um de vocês. serão propostas análises de rótulos de alimentos industrializados. Não ultrapasse os 100% VD por dia Porção de g/ml (medida caseira) Valor Calórico kcal % Carboidratos g % Proteínas g % Gorduras Totais g % Gorduras Saturadas g % mg % g % Cálcio mg % Ferro mg % Sódio mg % Colesterol Alcance os 100% dos valores diários % VD (*) QUANTIDADE POR PORÇÃO Fibra Alimentar * Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2 500 kcal LEMBRE-SE! A escolha adequada dos alimentos traz saúde para você e sua família. Ex: fígado e outras vísceras. proteínas. entre outros alimentos. VALOR CALÓRICO É a soma da energia dos carboidratos. entre outros alimentos. como frutas e Grupo 3 hortaliças. Quadro 19 – Guia de bolso do consumidor saudável. Consuma 20g por dia Não ultrapasse os 100% dos valores diários Máximo de 480mg por porção ou mínimo de 2400m por dia. Acesso em: 29 maio 2013. sorvetes. brócolis. Grupo 1 SÓDIO Como todos os outros nutrientes. PROTEÍNAS Podemos encontrá-las em carnes. ter uma dieta diversificada e rica em fibras e vegetais.A análise desse guia permitirá compreender os principais fatores de uma dieta saudável. verificar quantidade e qualidade de gorduras ingeridas. Quais são as principais características de cada um desses grupos? Cite exemplos de alimentos ricos em cada um deles. De acordo com o guia. bem como a constituição dos alimentos ingeridos. COLESTEROL Tipo de gordura somente presente em alimentos de origem animal. são apresentados os principais grupos de nutrientes: carboidratos. Um alimento que apresenta sódio é o sal. pães integrais e outros. Ela é o nosso guia para uma alimentação saudável. Peça aos alunos que analisem o guia e depois respondam às questões propostas. O produto B tem 84 kcal em 120 g e o produto C tem 142 kcal em 30 g. verduras. Gorduras saturadas 0 g.8 g Carboidratos 20 g 7% Gordura trans 0.1 g 4% Gorduras Totais 6. Sais minerais Essenciais para o metabolismo Frutas.Biologia . Produto B INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porção de 120g (1 unidade) Valor energético 84 kcal = 353 kJ. apresente os rótulos a seguir e proponha a resolução das questões coletivamente. Quadro 23. carnes gordas.3 g 0g 80 mg 210 mg QUANTIDADE POR PORÇÃO INFORMAÇÃO NUTRICIONAL PORÇÃO DE 30g (4 1/2 biscoito) Valor energético 142 kcal = 596 kl VD (*) QUANTIDADE POR PORÇÃO VD (*) 7% Gorduras Saturadas 2. feijão. quantas porções de produto B deveriam ser ingeridas por dia por essa criança? (Considere que a criança se alimenta exclusivamente do produto B em um dia. 3. Produto A INFORMAÇÃO NUTRICIONAL PORÇÃO DE 200ml (1 copo) QUANTIDADE POR PORÇÃO Valor energético Carboidratos Proteínas Gorduras Totais Gorduras Saturadas Gorduras Trans Fibra Alimentar Sódio Cálcio 118 kcal ou 496 kJ 8. Proteínas 0.000 kcal ou 8.7 g. c) Sabendo que uma criança de 9 anos necessita de aproximadamente 1500 kcal diárias. * Açúcares naturalmente presentes nas matérias-primas. Observe que a última coluna de um rótulo corresponde à porcentagem do valor diário necessário daquele nutriente ou valor calórico (dados baseados em uma dieta média de 2 500 kcal).0 g 6. B e C e depois responda às questões.** VD não estabelecido.Volume 1 Nutrientes Alimentos ricos neste nutriente Funções Carboidratos Fornecer energia às células Cereais.7 g 13% ** Proteínas 1. Produto C b) Entre os produtos B e C. a) Qual dos produtos (A. Professor.) Aproximadamente 18 unidades. Gorduras trans não contém. Sódio 0 mg. O produto C.3a série . pela quantidade de proteína e cálcio. Analise os rótulos dos produtos A. amendoim. Produto A. dos quais:*açúcares 13 g. Este não é um alimento com valor energético reduzido.4 g 7. Gorduras totais 0 g. Carboidratos 20 g. Proteínas Principais constituintes estruturais das células Carnes.8 g.0 g 11% Sódio 75 mg 3% * VD = Valores Diários com base em uma dieta de 2. Quadro 22. que trata de rótulos alimentares. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.400kl. Atente para o “passo 4”. soja etc. B e C) corresponde à tabela nutricional de uma embalagem de leite? +ustiàque a sua escolha. 73 . toucinho.9 g 3% Fibras alimentares 1. leite etc.0 g 0. carne. soja etc. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. Quadro 21. % VD (*) 6 3 9 11 18 – 0 3 21 * VD = Valores Diários com base em uma dieta de 2 000 kcal ou 8 400 kJ.2 g 4. massas. ovos. Fibra alimentar 1. qual tem o maior valor calórico? +ustiàque com os valores. portanto o produto C é mais calórico. doces etc. Quadro 20. Lipídios Fornecer energia às células Manteiga. d) Quais são os principais nutrientes presentes no produto B? Descreva a importância de cada um deles para o nosso organismo. pepsina, produzindo pequenas cadeias de aminoácidos cha- O produto B apresenta carboidratos em grande quan- boidratos e das proteínas e ocorre a digestão dos lipídios. tidade e proteínas. Os carboidratos são as principais No intestino delgado, atuam o suco entérico (ou intestinal) fontes de energia e as proteínas são fontes de matéria- e o suco pancreático (produzido pelo pâncreas). As prin- -prima para a construção e manutenção do organismo. cipais enzimas do suco entérico são as peptidases, que madas oligopeptídeos. Os carboidratos e as gorduras não sofrem transformações no estômago. Intestino delgado: completa-se nele a digestão dos car- atuam na digestão dos oligopeptídeos, transformando-os Ao passar pelo sistema digestório, os alimentos são modiàcados. Pesquise em livros didáticos os capítulos relativos ao sistema digestório e responda às questões a seguir. em aminoácidos, e as carboidrases, que atuam na digestão da maltose e da sacarose. As principais enzimas do suco pancreático são a tripsina, que digere proteínas, a lipase pancreática, que digere os lipídios que foram transformados em gotículas microscópicas pelos sais biliares da bile, e a amilase pancreática, que digere carboidratos como o 1. Descreva onde ocorrem e quais são as principais transformações processadas nos alimentos. amido e o glicogênio. Os carboidratos, as proteínas e os lipídios que entraram no sistema digestório pela boca, no duodeno, estão transforma- Resposta variável, devendo conter informações básicas como: dos em moléculas pequenas que podem ser absorvidas pela Boca: mastigação/redução dos alimentos em pedaços parede do intestino delgado. Os carboidratos foram transfor- menores; início da digestão do amido pela amilase salivar mados em glicose; as proteínas, em aminoácidos; e os lipí- ou ptialina, transformando-o em maltose (duas moléculas dios, em ácidos graxos e glicerol. de glicose ligadas) e dextrinas (três a quatro moléculas de glicose ligadas). Estômago: início da digestão das proteínas pela enzima Suco digestivo 74 Enzimas 2. Preencha o quadro a seguir com as respectivas enzimas digestivas humanas. pH ótimo Local de atuação Substrato digerido Saliva Amilase salivar Neutro Boca Polissacarídeo Suco gástrico Pepsina Ácido Estômago Proteínas Suco pancreático Tripsina Alcalino Intestino delgado Proteínas e peptonas Suco pancreático Amilopsina Alcalino Intestino delgado Polissacarídeo Biologia - 3a série - Volume 1 Suco digestivo Enzimas pH ótimo Local de atuação Substrato digerido Suco pancreático Lipase Alcalino Intestino delgado Lipídios Suco entérico Lactase Alcalino Intestino delgado Lactose Suco entérico Sacarase Alcalino Intestino delgado Sacarose Suco entérico Aminopeptidase Alcalino Intestino delgado Peptídeos (oligopeptídeos) Quadro 24. 1. Na espécie humana, a digestão do amido envolve várias enzimas, entre elas: ptialina, sacarase, amilopsina e lactase. Os órgãos que produzem essas enzimas são, respectivamente: a) boca, pâncreas, fígado e duodeno. b) estômago, duodeno, fígado e baço. e no intestino delgado, transformando-se em glicose. As proteínas presentes na carne serão digeridas por enzimas no estômago (suco gástrico) e no intestino delgado (sucos entérico e pancreático) e, então, são transformadas em aminoácidos. 3. (Fuvest – 1999) Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório e por quê: a remoção dos 25 cm iniciais do intestino delgado ou a remoção de igual porção do intestino grosso? c) boca, duodeno, pâncreas e duodeno. d) estômago, boca, fígado e baço. a) A remoção do duodeno seria mais drástica, pois nele ocorre a maior parte da digestão intestinal. e) boca, baço, estômago e duodeno. 2. Imagine que você ingeriu os ingredientes de um prato com arroz, carne e salada. Quais são os principais nutrientes presentes nessa composição? Descreva as modiàcações enzimáticas sofridas pelo arroz e pela carne. Arroz: carboidrato; carne: proteína; salada: sais, vitaminas e fibras. O amido presente no arroz será digerido por enzimas na boca b) A remoção do duodeno seria mais drástica, pois nele ocorre a absorção de toda a água de que o organismo necessita para viver. c) A remoção do intestino grosso seria mais drástica, pois nele ocorre a maior parte da absorção dos produtos do processo digestório. 75 d) A remoção do intestino grosso seria mais drástica, pois nele ocorre a absorção de toda a água de que o organismo necessita para viver. Estômago, porque no estômago há o suco gástrico que possui ácido. b) Cite uma enzima digestiva que apresente o padrão de atividade da enzima B e seu local de atuação. e) As duas remoções seriam igualmente drásticas, pois tanto no duodeno quanto no intestino grosso ocorrem digestão e absorção de nutrientes e água. Tripsina, intestino delgado. Professor, o aluno poderá citar como resposta qualquer uma das enzimas presentes no suco pancreático ou entérico, uma vez que todas se encaixam no padrão de atividade da enzima B. 4. (Comvest/Vestibular Unicamp – 2002) O gráàco a seguir representa as atividades de duas enzimas do sistema digestório humano, avaliadas a 37 °C (condições normais de temperatura corpórea). c) Explique o que ocorreria com a atividade enzimática se, experimentalmente, a temperatura fosse um pouco aumentada, até atingir 60 °C. Elas não funcionariam, pois as proteínas desnaturariam e per- Atividade enzimática a) Qual é o local de atuação da enzima A? +ustiàque. deriam sua função. 10 8 6 4 2 0 0 2 4 6 8 10 12 enzima A enzima B Figura 28. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 9 A REPRODUÇÃO EM ANGIOSPERMAS E EM HUMANOS A reprodução é um processo essencial por possibilitar a perpetuação da vida no planeta. Esta Situação de Aprendizagem pretende discutir os processos de reprodução dos seres 76 vivos e relacioná-los à variabilidade genética das espécies com base na comparação da reprodução em angiospermas e em seres humanos. enquanto quase todos os demais organismos se reproduzem sexuadamente. dando continuidade às espécies. por possibilitar a perpetuação da vida no planeta. tanto oral quanto escrita. Quais são os tipos de reprodução? Cite exemplos. por parte dos alunos sobre os temas abordados. Sugestão de avaliação: com base na qualidade das manifestações. O que é reprodução? Reprodução é a função por meio da qual os seres vivos pro- 3. podem trocar material genético. aparelhos reprodutores masculino e feminino – órgãos e funções. Sugestão de recursos: materiais para o experimento. àguras e questões presentes nos Cadernos. Todas as plantas têm áor? Qual é a função das áores para as plantas? Não. textos. respostas às questões propostas. emitir opiniões quando solicitadas. O brotamento nos poríferos e a bipartição em bactérias. duzem descendentes. reprodução nas angiospermas. embora não produzam gametas. 2. Procure resgatar os conhecimentos prévios dos alunos com as seguintes perguntas. 1. Sugestão de estratégias: organização de conhecimentos prévios. interpretação de textos e àguras.Volume 1 Conteúdos e temas: reprodução sexuada e assexuada. são formas de reprodução assexuada. Bactérias e protozoários. nas quais as flores têm função reprodutiva.3a série . utilizando discussão em grande grupo.Biologia . só as angiospermas. A reprodução é um processo essencial. argumentando. comparar características gerais dos grandes grupos de seres vivos. 77 . Sugerimos como sensibilização a leitura do texto a seguir. Em todos os grupos de plantas é possível encontrar tanto a reprodução assexuada como a sexuada. Etapa 1 – Sondagem inicial e sensibilização São duas as formas de reprodução: a sexuada e a assexuada. Competências e habilidades: ler e interpretar àguras. Os processos de reprodução envolvem mecanismos que se assemelham em muitos seres vivos. identiàcar e caracterizar os padrões de reprodução nos diferentes grupos de seres vivos. por exemplo. Normalmente. que é a união das células reprodutoras (gametas). Fonte: Agência Lusa. 1. Espera-se que os alunos identifiquem os processos de produção e dispersão dos gametas (células reprodutoras). Conte aos alunos que as angiospermas. . As questões a seguir podem servir a esse propósito. Permita que os alunos manifestem o que sabem acerca do assunto e formulem hipóteses sobre o funcionamento do medicamento. O texto cita a fertilização. Continue investigando o que os alunos já sabem sobre o assunto. eles relacionam o medicamento a força ou virilidade. apesar da diferença dos mecanismos envolvidos. Agência de Notícias de Portugal. O citrato de sildenafil. Cite outros mecanismos básicos envolvidos na reprodução sexuada de animais e plantas. que é princípio ativo do medicamento. é necessário retomar o processo de reprodução sexuada. apresentam flores em pelo menos uma época de sua existência. Partindo desse princípio. O texto pode gerar uma pequena discussão a respeito do funcionamento do medicamento usado para disfunção erétil. Explique-o. Etapa 2 – Comparando a reprodução sexuada em angiospermas e nos seres humanos A reprodução sexuada nos animais obedece a mecanismos que se assemelham à reprodução sexuada das plantas. não deixa de ser surpreendente que o medicamento capaz de promover a ereção em animais também interfira no funcionamento do órgão reprodutor masculino de plantas. demonstra que o medicamento usado para o tratamento de disfunção erétil ajuda no crescimento do órgão reprodutor masculino de plantas. por pesquisadores do Instituto Gulbenkian de Ciência de Portugal. Identiàque no texto um mecanismo básico da reprodução sexuada que ocorre tanto em plantas como em animais. isto é.Medicamento para disfunção erétil ajuda na reprodução de plantas Um estudo publicado na revista científica Development. que constituem a maioria das plantas existentes. Questione-os: Para que serve uma áor? A seguir. 2. conhecida também como fecundação. para entender o mecanismo de funcionamento desse medicamento e sua relação com as plantas. copiar-se. sugerimos propor aos alunos a comparação entre a reprodução das angiospermas e a dos seres humanos. observe uma sugestão de aula prática para auxiliar os alunos a compreender melhor essa função. Para os pesquisadores. Reproduzir significa produzir novamente. um tipo de gás que atua no processo de fertilização. em junho de 2004. Explique que. Suge- 78 rimos que inicie a discussão do conceito de reprodução. O trabalho dos pesquisadores portugueses mostra como processos biológicos tão fundamentais – como a reprodução sexua da – conservam seus mecanismos básicos entre animais e plantas. potencializa o efeito do óxido nítrico. textura. localize os óvulos (bolinhas no interior do ovário). cujos conjuntos são chamados. O que sobrou são as estruturas reprodutoras femininas e masculinas. pedúnculo sépalas f Observe as diferenças entre elas e desenhe-as. para identiàcar e nomear as estruturas observadas. Utilize o Atlas de Botânica e as imagens deste roteiro Figura 30 – Flor de hibisco em corte. O conjunto androceu gineceu de pétalas recebe o nome de corola. Azaleias também podem ser utilizadas.Biologia . f Desprenda as pétalas do pedúnculo. de ovário gineceu e androceu. identiàque o ovário e corte-o ao meio no sentido transversal. pois apresentam áores hermafroditas. androceu f Registre suas características: cor. Repare como o ovário é parecido com o interior dos frutos quando cortados ao meio com a polpa e as sementes. uma das unidades chama-se sépala. Desenhe como é o ovário por dentro. Se for possível. respectivamente. cartaz com a estrutura anatômica das áores ou livros didáticos que contenham o esquema de uma áor de angiosperma com o nome das estruturas. identiàcar suas estruturas reprodutivas e entender como ocorre a fecundação.3a série . Materiais Procedimento tépalas © Agnaldo Nogueira da Rocha f Observe detalhadamente a estrutura da áor. Desenhe o que você viu. 79 . Se tiver lupa de mão ou microscópio. desprenda com cuidado o conjunto de estruturas UHFHSWiFXORÀRUDO verdes que àca entre o pedúnculo e as pétalas. observe os grãos de pólen. f Atlas de Botânica. f Corte a antera (extremidade do estame). No lírio. as pétalas pétalas e sépalas assemelham-se e são chamadas de "tépalas".Volume 1 Parte 1 – Observando flores Objetivos f Observar uma áor. Esse conjunto é conhecido como cálice e cada Figura 29 – Flor de lírio em corte. f No gineceu. ovário f Se estiver utilizando o hibisco ou a azaleia. © Fabio Colombini f Uma ou mais áores: lírio ou hibisco são bons exemplares para observação. perfugineceu me etc. Os gametas femininos são as oosferas e do endosperma a partir do núcleo 3n. 3. Parte 3 – Comparando a reprodução das angiospermas com a reprodução humana f Desenhe em papel kraft duas silhuetas. os ovários se desenvolvem transformando-se em frutos.1. 2. Cada grão de pólen é normalmente constituído por Espera-se que os alunos identifiquem a formação do tubo uma célula haploide. na maioria dos casos. Botânica. oriente os alunos a realizar as tarefas seguintes. 1993. represente em seu desenho os órgãos dos sistemas reprodutores masculino e feminino. Há relação entre frutos e ovários? Explique. Qual é a relação entre zigoto e sementes? Espera-se que os alunos identifiquem que os zigotos desen- Parte 2 – A fecundação das angiospermas volvem-se em embriões que ficam localizados no interior das sementes. a formação do zigoto e do núcleo triploide (3n). ed. Observe o esquema a seguir. Consulte livros didáticos ou sites e nomeie as principais estruturas indicadas: 80 © Agnaldo Nogueira da Rocha Após a análise detalhada das estruturas da áor. 19. b) Onde ocorre a produção das células reprodutoras? A célula feminina nos ovários e a masculina na antera. a) Quais são as células reprodutoras? tes no tubo polínico e resultantes da germinação do grão de 1. f Com base nas imagens a seguir. que mostra os eventos do processo de fecundação das angiospermas. Espera-se que os alunos percebam que. c) Onde ocorre a fecundação? A fecundação ocorre no ovário da flor. A reprodução sexuada nas angiospermas envolve a união das células reprodutoras (gametas). mitótica. pólen. os alunos devem responder às seguintes questões: . São Paulo: Editora Cultrix. Concluída essa etapa. Identiàque no esquema produzido no "Roteiro de experimentação": grão de pólen tubo polínico endosperma antípodas núcleo espermático núcleos polares zigoto oosfera núcleo 3n embrião COUTINHO. esse núcleo haploide sofre uma divisão polínico. Figura 31. Descreva os eventos que envolvem o processo de fecundação que você observou. originando os dois núcleos espermáticos que parti- bem como o desenvolvimento do embrião a partir do zigoto cipam da fecundação. Os gametas masculinos são os núcleos espermáticos presen- contidas nos óvulos presentes nos ovários das flores. uma do corpo de um homem e outra do corpo de uma mulher. Leopoldo Magno. Volume 1 Próstata Pênis Testículo Uretra Escroto Testículo Epidídimo Escroto Ovário Tuba uterina Útero Tuba uterina Ovário Cavidade do útero Colo uterino Vagina Vagina Figura 32. f Agora compare os sistemas reprodutores dos seres humanos com os das angiospermas. Associação possível: Angiospermas Seres humanos Estrutura Feminino Masculino Feminino Masculino Gametas Oosfera Núcleo espermático Óvulo Espermatozoides Produção de gametas Ovários Antera Ovários Testículos Transporte do gameta masculino Polinização até o estigma − o grão de pólen desenvolve uma estrutura chamada tubo polínico. 81 . Dentro da mulher o espermatozoide “nada” até o óvulo.3a série . que cresce até chegar ao ovário. associando as estruturas que realizam funções semelhantes. Pênis transporta o espermatozoide para o corpo feminino.Vesícula seminal Canal deferente Vesícula seminal Canal deferente Próstata Epidídimo © Hudson Calasans Biologia . Acesso em: 29 maio 2013. facilitando a irrigação do pênis e a ereção. . Assim. induzindo a ereção. que é um gás produzido pelas células no corpo cavernoso. uma vez que a cGMP permanece em concentrações elevadas no tecido cavernoso. os inibidores da enzima PDE5 não produzem efeito. solicite aos alunos que respondam à questão a seguir. desencadeando. Maurício e BENINI. Apresente aos alunos o texto a seguir. resultando no aumento dos níveis de guanosina cíclica monofosfatase (cGMP). o medicamento favorece um estado erétil mais prolongado.Angiospermas Seres humanos Estruturas Feminino Fecundação e formação do zigoto Masculino O tubo polínico transporta o núcleo espermático. 1. pro- Apresente então a continuação do texto Medicamento para disfunção erétil ajuda na reprodução de plantas. CRQ4 – Conselho Regional de Química 4ª Região. Aproveite o momento para retomar a questão do remédio para dis- função erétil. Fonte: <www.] Adaptado de CAVICCHIOLI. tecido do pênis. converse sobre as similaridades e as diferenças. [. consequentemente. sem o estímulo sexual. Feminino Masculino O óvulo é penetrado pelo espermatozoide nas tubas uterinas. responsável por degradar a cGMP. Durante a correção. Química Viva. A ereção e o princípio de funcionamento do medicamento para disfunção erétil O mecanismo fisiológico para a ereção do pênis envolve a liberação de óxido nítrico (NO). Considerando a similaridade entre os equipamentos (estruturas) reprodutores discutidos nesta Situação de Aprendizagem. ponha uma atuação do medicamento no mecanismo reprodutivo das angiospermas. O NO induz a produção da enzima guanilato ciclase. Espera-se que os alunos identifiquem a atuação sobre o tubo polínico. 82 Após a apresentação do princípio de funcionamento do medicamento para disfunção erétil.crq4... fazendo que haja relaxamento da musculatura. que fecunda a oosfera que está dentro do óvulo.br/quimica_viva_viagra>. Fernanda Ribeiro. o processo de ereção e induzindo a ação do medicamento. O citrato de sildenafil age pela inibição da enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5). Dessa forma. durante a estimulação sexual.org. Quadro 25. Convém ressaltar a necessidade de estímulos sexuais (físicos ou psicológicos) para que o óxido nítrico seja liberado no organismo. este sinal da presença exterior de óxido nítrico é percebido. o resultado são duas células iguais. Estes estudos. liberado por células do estigma.Volume 1 Reprodução de plantas A reprodução das plantas envolve o processo de polinização no qual um grão de pólen. segundo os pesquisadores. Qual é o resultado quando uma célula se divide? Quando a célula se divide por mitose. o resultado são quatro células. ressaltando os eventos de cópia e divisão do material genético. dentro da célula. 83 . O importante é relacionar os processos de reprodução à divisão celular. A pesquisa sugere que o NO (óxido nítrico). Para compreender como. Cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciência de Portugal investigaram como estes sinais químicos serviriam de guia para conduzir o crescimento do tubo polínico até o ovário. os pesquisadores submeteram os tubos polínicos a inibidores de várias enzimas. onde fecunda o gameta feminino e gera um novo embrião. Explique que os gametas são produzidos por meiose.3a série . também participava como um sinalizador químico nas plantas afetando a velocidade e a direção de crescimento do tubo polínico. Inicialmente. o material genético duplica-se (copia-se). Etapa 3 – Por que a reprodução sexuada é importante? A reprodução das angiospermas e dos seres humanos ocorre de forma sexuada. Agência de Notícias de Portugal. observando que o efeito deste gás é exacerbado por um deles: o citrato de sildenafil (princípio ativo de medicamentos para correção da disfunção erétil em humanos). o grão de pólen cresce formando um tubo (tubo polínico) que se dirige ao ovário. Na divisão mitótica. Antes da divisão celular. Fonte: Agência Lusa. configuram mais um passo no caminho da descoberta do mecanismo celular e molecular de atuação do óxido nítrico tanto em plantas quanto em animais e evidencia uma clara relação evolutiva entre os mecanismos que regulam a reprodução. com a formação e o encontro dos gametas. Peça aos alunos que observem as àguras dos processos de divisão mitótica e meiótica. A àm de resgatar esse conteúdo. Converse com os alunos sobre as outras formas de reprodução. isto é. Ocorrida a polinização. esse material duplicado é repartido igualmente para as duas células-filhas. deve alcançar a estrutura feminina de reprodução na flor (estigma). sinaliza ao tubo polínico a direção em que ele deve crescer para alcançar o ovário.Biologia . Você pode apresentar várias figuras que expliquem os mecanismos reprodutivos para facilitar a compreensão do processo. que separa os cromossomos homólogos (pareados) e origina quatro células com metade do material genético. com a mesma quantidade de material genético. sem a utilização de gametas. com metade do material genético. solicite que os alunos respondam às questões a seguir. contendo os gametas masculinos. os pesquisadores descobriram que o mesmo NO (óxido nítrico). que atua no processo de promoção da ereção em humanos. 1. 2. que ficam com quantidade de material igual ao da célula-mãe. Relacione os processos de divisão celular à ideia de produzir “cópias” do material genético. quando se reproduz por meiose. Quando tais mutações ocorrem nas células germinativas. Qual o tipo de reprodução que produz maior número de indivíduos em menor tempo: sexuada ou assexuada? Separação das cromátides-irmãs (anáfase II) Assexuada. Na reprodução assexuada. Tais mutações podem modificar características dos Células com cromossomos duplicados. Figura 33. os organismos são Formação de duas células com o mesmo número de cromossomos da célula-mãe. os pronúcleos dos gametas se fundem.© Lie Kobayashi MITOSE Cromossomos homólogos MEIOSE diferentes? Há a possibilidade de ocorrência de falhas. quando se juntam na fecundação. Esse é o conceito de Cromossomos homólogos mutação. Retome ainda que. como se originam indivíduos com características 84 gerados num intervalo maior e com mais variabilidade. portanto. “mistura” de material genético dos pais. formando um núcleo diploide. Separação das cromátides-irmãs (anáfase) 4. Essas mutações ocasionam o aparecimento de novas formas de um gene Cromátides-irmãs (alelos). Formação de quatro células com metade do número de cromossomos da célula-mãe. originando células-filhas não exatamente iguais à célula-mãe. Conclua dizendo à turma que a reprodução sexuada e as mutações constituem o princípio da variedade das espécies. Na reprodução sexuada. são transmitidas para as gerações seguintes. peque- Células com cromossomos não duplicados (período G1) nos erros no processo de cópia. Se o processo de divisão celular ocorre por cópias àéis do material genético. isto é. um único indivíduo dá origem a um ou mais descendentes geneticamente idênticos a si próprios. prontas para iniciar a divisão indivíduos ou ser totalmente irrelevantes. Em qual tipo de reprodução os descendentes são mais semelhantes aos seus genitores: sexuada ou assexuada? A maior semelhança entre os genitores ocorrerá nos descendentes oriundos da reprodução assexuada. e muitas doenças humanas sérias são decorrência Separação dos cromossomos homólogos (anáfase I) disso. A reprodução assexuada produz um grande número de indivíduos geneticamente idênticos em curto prazo de tempo. o que não acontece na assexuada. proponha as seguintes questões: 3. Em seguida. Isso porque na reprodução sexuada se dá uma mistura de material genético dos genitores. Há. . 5. e o número de cromossomos volta a ser o número próprio da espécie. Elaborado por Ghisleine Trigo Silveira especialmente para o São Paulo faz escola. gemas existentes no rizoma que originam novas bananeiras de parte das bananeiras preexistentes. estrutural e funcionalmente. Por que os agricultores trocaram o processo tradicional por clones? O óvulo contém o gameta feminino (oosfera) e está contido A clonagem origina mudas de qualidade. ovário. isto é. Agora responda às questões: 1. o segredo é conseguir boas mudas. que garantem plantas resistentes às doenças. os seguintes componentes de uma planta: óvulo. Não. que sejam resistentes às pragas e doenças que as atacam. mas ainda garantisse plantas mais resistentes às pragas e doenças que atacam as bananeiras. Embora a variabilidade genética. o óvulo origina a semente que con- pragas. por si só. tém o embrião (2n) e o endosperma de reserva (3n). 1. de baixa produtividade. isto é. pois ocorre por mudas. isto é. As variedades produzidas com a clonagem interessam aos agricultores? Explique. Para obter plantas saudáveis e com alta produtividade.Volume 1 Etapa 4 – Estudo do texto Como se planta bananeira? Com exceção de algumas espécies silvestres. não represente problema. o cultivo tradicional das bananeiras ocorre por reprodução sexuada ou assexuada? Assexuada. pois originam plantas diferentes. Quando essas mudas começaram a ser utilizadas.Biologia . com a utilização de mudas de outras bananeiras. livres de mático do tubo polínico. a bananeira se reproduz por meio de processos vegetativos. mudas de plantas resistentes foram clonadas. semente e fruto. (Fuvest – 1997) a) Relacione. na expectativa de que se conseguissem apenas plantas resistentes às pragas. No final da década de 1990. 4. já é possível cultivar bananas – e também outras frutas. verificou-se aumento no número de plantas mutantes e no índice de variabilidade genética. Qual mecanismo citado no texto garantiu a variação? Mutação. flores e verduras – a partir de mudas produzidas por meio da técnica de clonagem rápida (ou micropropagação). b) Que grupos de plantas produzem sementes? Qual foi a importância das sementes na adaptação das plantas ao 85 . 2.3a série . 80% das mutações resultaram em plantas anãs. Segundo o texto. O fruto no ovário. que chegou a 30%. com baixa produtividade – e já se pode perceber o prejuízo que isso causou aos plantadores! A saída era desenvolver uma técnica que reduzisse a variabilidade genética – e também o risco de produzir plantas anãs menos produtivas –. Na atualidade. anãs. 3. Após a fecundação da oosfera pelo núcleo esper- é originado do desenvolvimento do ovário fertilizado. Não. A vegetação desse local pode ter sido formada por musgos. Pinheiros (gimnospermas) e ipês (angiospermas) são plantas produtoras de grãos de pólen. a) Suponha que em um determinado local tenham sido encontrados apenas grãos de pólen fósseis. © Lie Kobayashi 2. gêneros e muitas espécies possam ser identiàcados por meio dessas estruturas. quando germinam. o que possibilita inferências valiosas sobre áoras já extintas. Quais são essas estruturas? . o que permite que um grande número de famílias. Figura 35. Figura 34. resultam em estruturas diferentes. Musgos e samambaias formam esporos. Identificação das estruturas: 86 b) Esporos de plantas vasculares sem sementes e grãos de pólen maduros. samambaias. 3. pinheiros e ipês? +ustiàque sua resposta. (Fuvest – 2004) O desenho mostra as estruturas de uma áor em corte longitudinal.© Lie Kobayashi ambiente terrestre? Sementes são produzidas pelas gimnospermas e pelas angiospermas. As sementes garantem a proteção do embrião e contribuem para a dispersão dessas plantas no ambiente terrestre. a) Identiàque com a letra A a seta que aponta a estrutura da qual um inseto retira pólen. em virtude do revestimento externo duro e altamente resistente. c) Identiàque com a letra C a seta que aponta a estrutura que irá se desenvolver dando origem ao fruto. Os grãos de pólen e os esporos das plantas vasculares sem sementes permanecem inalterados em registros fósseis. d) Identiàque com a letra D a seta que aponta a estrutura em que ocorre a união de gametas masculino e feminino e que dará origem à semente. (Comvest/Vestibular Unicamp – 2005) Os grãos de pólen e os esporos das plantas vasculares sem sementes variam consideravelmente em forma e tamanho. b) Identiàque com a letra B a seta que aponta a estrutura na qual o grão de pólen inicia o desenvolvimento do tubo polínico. em B. c) endosperma que se forma em 5. a sequência é áor. e. e) tubo polínico que se forma em 5. Comparando A e B. 87 .Biologia . d) igual. em B. pois. seguido por semente. 4. a sequência é áor. 6. b) diferente. (Fuvest – 1992) Células meristemáticas de uma planta contêm 10 cromossomos. c) diferente. Os números esperados de cromossomos em célula da pétala e no grão de pólen dessa planta são. é semente. seguida por fruto. pois. geralmente hermafroditas. nos dois casos. gametófito feminino formando prótalos. é áor e semente simultaneamente. esporófito 4. zigoto Figura 36. b) 5 e 10. 1. a sequência é áor. seguida simultaneamente por áor e fruto.Volume 1 Plantas como samambaias produzem esporos que germinam 2. em B. gameta masculino fecundação meiose 5. 3. gametófito masculino 2. a sequência é áor. em A. seguida simultaneamente por fruto e semente. pois. seguido por semente. Os grãos de pólen germinam formando tubos polínicos. seguidos por áor. (Fuvest – 2002) Considere o surgimento de áor. seguida por fruto. pois. em A. d) tubo polínico que se forma em 2.3a série . fruto e semente: (A) em uma planta ao longo de um ano e (B) no reino vegetal ao longo do tempo evolutivo. (Fuvest – 2006) O ciclo de vida de uma planta de feijão pode ser representado pelo esquema a seguir: d) 10 e 10. e) igual. é fruto e semente simultaneamente. em ambos. a sequência é áor. seguida simultaneamente por fruto e semente. é: a) diferente. e) 20 e 10. e. Um conjunto haploide de genes é encontrado em células do: a) embrião que se forma a partir de 4. em A. e. em ambos. a sequência em que os órgãos surgem. respectivamente: a) 5 e 5. c) 10 e 5. b) endosperma que se forma em 1. pois. seguidas por fruto. esporos gameta feminino 3. 5. seguida simultaneamente por fruto e semente. Dicionário DICIONÁRIO Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Ática. Rio de Janeiro: Senac Nacional. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 8. Rio de Janeiro: Objetiva. 96 p. Um atlas que explora os grandes grupos de plantas. 88 EVOLUÇÃO. 2013. Disponível em: <http://www.ib. cienciahoje.br/>. v. 2000. Animais: atlas visuais. Corpo humano: anatomia e àsiologia. v. Karlene V. 9. Edição eletrônica.usp. 2007. OLIVEIRA. Biota. Lynn. 2002. Dicionário dos animais do Brasil. MARGULIS. Rodolpho von.br/microgene/àles/manuais6-PDF. ZORZI. Disponível em:<http://chc. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Atlas da anatomia de animais de todo o mundo com aproximadamente 200 fotos e ilustrações. 2001. 1972. 2002. Ciência Hoje na Escola. Ciência Hoje na Escola. 1999. Um dicionário que traz os nomes vulgares e cientíàcos de espécies brasileiras. Acesso em: 29 maio 2013. Rio de Janeiro: Fename. Atlas escolar de Botânica.br/ microgene/>. 3. ed. Acesso em: 7 ago. . Disponível em: <www.uol.pdf>.RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DOS TEMAS Livros Revistas GUIZZO.com . MICRO & GENE. Rio de Janeiro: Global /SBPC. IHERING. REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS ONLINE. 2001. Acesso em: 29 maio 2013. Primeira revista brasileira sobre ciência para crianças elaborada pelo Instituto Ciência Hoje. Trata-se de um importante catálogo da diversidade da vida no mundo. Deàne os cinco grandes reinos da natureza e descreve suas divisões. Rafael Luiz de Andrade et al. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra.ib. João.. CORPO HUMANO. Ronaldo Fernando. Rio de Janeiro: Global. SCHWARTZ.usp. Classiàcando a biodiversidade. Sites MICRO & GENE. USP. Disponível em: <http://www.icb. Prof.br/ museu>. Disponível em: <http://www. Ao visitar espaços como esses. Uma atividade extraclasse bastante interessante é a visita ao Museu de Anatomia Humana da Universidade de São Paulo (USP).Volume 1 TREE OF LIFE. de zoologia ou herbários não podem deixar de ser visitados durante o período de estudo deste Caderno. São Paulo. Acesso em: 29 maio 2013. tolweb.usp.br MUSEU DE ZOOLOGIA – USP. Visitas MUSEU DE ANATOMIA HUMANA PROF.org/tree/>. Endereço: Av. 89 .usp. Contato: mah@icb. O site Tree of life reúne informações sobre a classiàcação de todos os seres vivos. 2415 (Edifício Biomédicas 3) – Cidade Universitária.3a série .usp. Acesso em: 27 maio 2013. Museus de história natural. os alunos conhecerão inúmeros elementos da classiàcação biológica. ALFONSO BOVERO – ICB.mz.br> Acesso em: 27 maio 2013. Disponível em: <http://www. Lineu Prestes.Biologia . . Biologia . 2. Sou pluricelular heterótrofo. Meu DNA não àca dentro de um núcleo. 2. 3. Vivo no mar. Minhas células possuem núcleo. Um corante vermelho pode ser extraído de mim.3a série . Minha parede celular é de quitina. 4. Para me multiplicar. sou produtor. 3. basta fazer uma divisão. 1. Os dentistas são meus inimigos. 1. Reino Fungi Reino Plantae Rhizopus stolonifer – Bolor preto do pão Caesalpinia echinata – Pau-brasil 1. 3. Minhas muitas células não possuem parede celular. Minhas células eliminam enzimas que digerem a matéria orgânica no meio ambiente. 2. Utilizo gás carbônico como fonte de carbono. 5. Tenho um corpo mole. Fui muito explorado no Brasil durante o período colonial. 2. Escovar os dentes destrói o meu trabalho. 5. Na cadeia alimentar.Volume 1 Anexo I – +ogo dos Reinos – Situação de Aprendizagem 3 Reino Animalia Reino Monera Octopus vulgaris – Polvo Streptococcus mutans – Bactéria da cárie 1. pois adoro pães. Posso estragar seu lanche. Quebro o açúcar para conseguir energia. 5. Meu corpo é formado por àlamentos denominados hifas. 5. Posso tocar você oito vezes ao mesmo tempo. Meus olhos são bastante desenvolvidos. 4. 4. 91 . 4. 3. . Tenho quatro pares de pernas articuladas em meu cefalotórax. 2. – Diatomácea Penicillium notarum – Fungo penicilium 1. Na cadeia alimentar. minhas folhas murcham. Tenho um exoesqueleto de quitina. 5. Tenho um ferrão na parte traseira do meu corpo. Faço fotossíntese. ovos de vermes e bactérias. Algumas de minhas estruturas podem servir de moradia para protozoários. 4.3a série . 93 . sou considerado decompositor. Faço parte do plâncton. Tenho carapaça de sílica que pode ser usada como pasta de dentes. Sou popular em saladas. 3. Consigo quebrar matéria orgânica durante a respiração celular. Minhas células possuem mitocôndrias. 5. 2.Volume 1 Reino Plantae Reino Animalia Lactuca sativa – Alface Tityus sp. 3.Biologia . 4. – Escorpião 1. Não sou autótrofo. Sou um unicelular. 3. 2. 1. Bactérias não gostam de mim. Você só pode me ver com o uso de um microscópio. 5. 4. Produzo uma substância utilizada como antibiótico. Minhas células possuem parede celular. Libero gás oxigênio para a atmosfera quando uso luz. 2. Se derramarem sal em mim. 4. 1. 5. Reino Protista Reino Fungi Pinnularia sp. 3. Devoro insetos que podem provocar problemas na lavoura. . Tenho carioteca. 2. sou anaeróbio. Sou um parasita dos glóbulos vermelhos dos seres humanos. Sou ótima fonte de vitaminas do complexo B. Meu DNA é envolvido por uma membrana. 2. 4. Não me multiplico na presença de oxigênio. ou seja. 2. Reino Protista Reino Protista Euglena sp. 5. 3. 5. Sou unicelular. Tenho cloroàla. Sou parte da base de algumas cadeias alimentares. 3. – Euglena Plasmodium sp. Posso contaminar alimentos e provocar intoxicação alimentar bem grave. Minha reprodução é por divisão binária. uma membrana envolvendo o núcleo. 4. 5. Sou unicelular.Biologia . 1. 95 . Não tenho parede celular. 5. a carioteca. Sou invisível a olho nu. Meus esporos àcam em meu basídio.Volume 1 Reino Monera Reino Fungi Clostridium botulinum – Bactéria do botulismo Agaricus campestris – Champinhom 1. 2. 3. Necessito de gás oxigênio para sobreviver.3a série . Sou apreciado na culinária por muitas pessoas. 4. Sou um procarionte. uma estrutura reprodutiva. Sou pluricelular. 0. – Malária 1.0001 mg de minha toxina é capaz de matar um ser humano. 4. 3. Minha transmissão se faz pela picada do mosquito do gênero Anopheles. 1. . Minhas células possuem cloroàla. Não tenho áores. Uso gás oxigênio na respiração. Preciso de calor e umidade para sobreviver. 2. com eles. 1. Meu genoma está envolto por uma membrana. Sou anaeróbia. 2.Biologia . as pessoas pensam que estou apenas em pregos enferrujados. Meu DNA está envolto por uma membrana. – Samambaia 1. 4. 97 . Muito provavelmente você está perto de mim. Reino Animalia Reino Monera Homo sapiens – Ser humano Clostridium tetani – Bactéria do tétano 1. 5. 3. Meus gametas só se deslocam na água. Meus membros inferiores são maiores que os superiores. 4. 5. posso me deslocar. 5. 4. Não tenho cauda. Minha digestão é intracelular.3a série . 3.Volume 1 Reino Protista Reino Plantae Entamoeba histolytica – Ameba Nephrolepsis sp. Minha alimentação é muito variada. Não tenho parede celular. 3. Causo uma doença geralmente fatal. 1. nem frutos. 4. Erroneamente. Minha célula possui pseudópodes e. Sou unicelular. 3. 2. A vacina contra mim deve ser tomada a cada dez anos. 5. Posso contaminar alimentos. 2. . em forma de rede Sistema excretor: ausente Sistema respiratório: ausente Sistema circulatório: ausente Reprodução: assexuada e sexuada Diagnose: animal carnívoro. com células urticantes nos tentáculos (cnidoblasto) Sistema digestório: presente. incompleto (presença de boca) (Nematódeos) Nutrição: heterotrófica. sem segmentação  ©øFabio Colombini Habitat: aquático Simetria: radial 99 . com células urticantes nos tentáculos (cnidoblasto) Nutrição: heterotrófica Sistema nervoso: presente. pseudocelomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. duas camadas Sistema circulatório: ausente Mobilidade: móvel Diagnose: animal carnívoro. completo (com boca e ânus) Reprodução: assexuada e sexuada Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: ausente Sistema circulatório: ausente Reprodução: sexuada Diagnose: animal de corpo fino tubular. parasita humano Simetria: bilateral Tecidos: presentes.3a série . incompleto (presença de boca) Sistema nervoso: presente. duas camadas Mobilidade: séssil Sistema digestório: presente.Biologia . sem tecidos.Volume 1 Anexo II – Diversidade do reino animal – Situação de Aprendizagem 7 Esponja-marinha © Stephen Frink/Encyclopedia/ Corbis/Latinstock  (Porífero) Anêmona Sistema respiratório: ausente Sistema circulatório: ausente Reprodução: assexuada e sexuada Diagnose: animal àltrador. três camadas. são assimétricos Tecidos: ausentes Mobilidade: séssil Sistema digestório: ausente Sistema nervoso: ausente Sistema excretor: ausente Água-viva © Edward Kinsman/ Photoresearchers/Latinstock (Cnidário)  Lombriga Sistema excretor: ausente Forma: medusa Sistema respiratório: ausente Tecidos: presentes. presença de espículas de sílica ou calcária Nutrição: heterotróàca Habitat: aquático Simetria: radial Forma: pólipo Tecidos: presentes. em forma de rede  © MARK CONLIN/VWPICS/ Visual & Written SL/Alamy/ Glow Images (Cnidário) Nutrição: heterotróàca Habitat: aquático Simetria: não possuem. . acelomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. brânquias Sistema circulatório: presente. úmido Simetria: bilateral Tecidos: presentes. aberto Reprodução: sexuada Diagnose: animal de corpo mole. três camadas. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal de corpo cilíndrico. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal de corpo mole. pequena concha interna Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre. incompleto (presença de boca) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: ausente Sistema circulatório: ausente Reprodução: assexuada e sexuada Diagnose: animal de corpo achatado.3a série . segmentado  ©øFabio Colombini (Molusco)  © Reinhard Dirscherl/ LOOK-foto/Latinstock (Molusco) Minhoca  ©øFabio Colombini (Anelídeo) 101 . pulmões Sistema circulatório: presente. três camadas. três camadas. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Lula Nutrição: heterotrófica Habitat: aquático Simetria: bilateral Tecidos: presentes. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. úmido Simetria: bilateral Tecidos: presentes. sem segmentação Nutrição: heterotrófica Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. três camadas.Biologia . completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: respiração cutânea Sistema circulatório: presente.Volume 1 Planária terrestre  ©øFabio Colombini (Platelminto) Caracol-terrestre Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. com concha Habitat: terrestre. . Biologia . mandíbula. exoesqueleto de quitina. pulmões foliáceos Sistema circulatório: presente. exoesqueleto de quitina. nadadeiras raiadas  ©øFabio Colombini (Artrópode – Aracnídeo) Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. corpo segmentado Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Estrela-do-mar  © Frederick R. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. três camadas. três camadas. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. McConnaughey/ Photoresearchers/Latinstock (Equinodermo) Peixe-palhaço  ©øFabio Colombini (Cordado – Vertebrado – Osteictes ou Actinopterígios) 103 . aberto Reprodução: sexuada Diagnose: presença de pernas articuladas. crânio. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. corpo segmentado Nutrição: heterotrófica Habitat: aquático Simetria: radial Tecidos: presentes. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. esqueleto ósseo.3a série .Volume 1 Barata  ©øFabio Colombini (Artrópode – Inseto) Aranha-caranguejeira Sistema respiratório: presente. branquial reduzido Sistema circulatório: ausente ou reduzido Reprodução: sexuada Diagnose: animal com esqueleto interno e sistema ambulacral (conjunto de canais preenchidos de água que se comunicam. três camadas. brânquias Sistema circulatório: presente. fixação e captura de alimento) Nutrição: heterotrófica Habitat: aquático Simetria: bilateral Tecidos: presentes. três camadas. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. contribui para a locomoção. aberto Reprodução: sexuada Diagnose: presença de pernas articuladas. corpo revestido por escamas de origem dérmica. traqueal Sistema circulatório: presente. . pele lisa e úmida Nutrição: heterotrófica Habitat: aquático Simetria: bilateral Tecidos: presentes. quatro membros. ectotérmico. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. mandíbula. brânquias Sistema circulatório: presente. pele coberta por penas. pulmão Sistema circulatório: presente. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. esqueleto ósseo. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. pulmões (adulto) e cutânea Sistema circulatório: presente. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. três camadas. três camadas. endotérmico. bico  ©øFabio Colombini (Cordado – Vertebrado – Réptil) Nutrição: heterotróàca Habitat: terrestre. pulmão Sistema circulatório: presente. crânio. três camadas. crânio. crânio. crânio. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. quatro membros. pele seca queratinizada. esqueleto ósseo. esqueleto ósseo.Volume 1 Perereca  ©øFabio Colombini (Cordado – Vertebrado – Anfíbio) Tubarão  © MASA USHIODA/Stephen Frink Collection/Alamy/Glow Imges (Cordado – Vertebrado – Condrictes) Lagarto Sistema respiratório: presente. presença de ovo com casca calcária Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. quatro membros. ectotérmico. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal voador. com coluna vertebral. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. corpo revestido com escamas placoides Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. membros anteriores modificados em asas. três camadas. úmido Simetria: bilateral Tecidos: presentes. esqueleto cartilaginoso. mandíbula.3a série . mandíbula. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. mandíbula. presença de ovo com casca calcária.Biologia . celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Bem-te-vi  ©øFabio Colombini (Cordado – Vertebrado – Ave) 105 . . crânio. três camadas. mandíbula. três camadas. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. completo (com boca e ânus) Sistema nervoso: presente Sistema excretor: presente Sistema respiratório: presente. endotérmico. esqueleto ósseo. presença de glândulas mamárias 107 . presença de glândulas mamárias Nutrição: heterotróàca Habitat: aquático Simetria: bilateral Tecidos: presentes. mandíbula. esqueleto ósseo. fechado Reprodução: sexuada Diagnose: animal com coluna vertebral. pele coberta por pelos. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. crânio.3a série . pulmão Sistema circulatório: presente. com quatro membros adaptados a natação.Volume 1 Chimpanzé  © Lawrence Migdale/ Photoresearches/Latinstock (Cordado – Vertebrado – Mamífero) Orca  © Amos Nachoum/ Corbis/Latinstock (Cordado – Vertebrado – Mamífero) Nutrição: heterotrófica Habitat: terrestre Simetria: bilateral Tecidos: presentes. pulmão Sistema circulatório: presente.Biologia . endotérmico. presença de poucos pelos. celomado Mobilidade: móvel Sistema digestório: presente. com quatro membros. . como mortalidade infantil. desmatamento e poluição da água por matéria orgânica. recombinação gênica e seleção natural. Teoria cromossômica da herança. saneamento e acesso a serviços. mental e social. Gravidez na adolescência como risco à saúde. Cariótipo normal e alterações cromossômicas. função e comparação entre os diferentes àlos. esperança de vida. Impacto de tecnologias na melhoria da saúde – vacinas. vetores e clonagem molecular. Os cinco reinos – níveis de organização. Tema: Qualidade de vida das populações humanas f A saúde coletiva e ambiental – Agressão à saúde das populações Vulnerabilidade. Aparelho reprodutor feminino e masculino – órgãos e funções. O futuro da espécie humana. mutualismo ou cooperação. Tecnologias na prevenção de doenças metabólicas. carenciais. adoçantes etc. f Evolução biológica e cultural – A origem do ser humano e a evolução cultural A árvore àlogenética e a evolução cultural. Pirâmide de biomassa e energia. – Saúde ambiental Saneamento básico e impacto da mortalidade infantil e em doenças contagiosas e parasitárias. Adaptação das angiospermas quanto à organização. moradia. exames. trabalho. Nutrição. 3ª série Tema: Diversidade da vida f O desaào da classiàcação biológica – Bases biológicas da classiàcação Critérios de classiàcação. seus condicionantes. Aspectos da Biologia Humana. Engenharia genética e produtos geneticamente modiàcados – alimentos. renda. medicamentos. epiàtismo.Biologia . Relação de parentesco entre seres – árvores àlogenéticas. – Biologia dos animais Diversidade no Reino Animal. sexualmente transmissíveis e por intoxicação ambiental. Doenças infectocontagiosas. Impactos da medicina. Tema: Origem e evolução da vida f Hipóteses e teorias – A origem da vida Hipóteses sobre a origem da vida. Pegada ecológica. Impactos humanos no ciclo do carbono: aquecimento global e efeito estufa. Prevenção contra o câncer e tecnologias de seu tratamento. Níveis tróàcos: produtores. Sistema digestório: órgãos e nutrientes. Determinação do sexo e herança ligada ao sexo. consumidores e decompositores. f Tecnologias de manipulação – Biotecnologia Tecnologias de transferência do DNA – enzimas de restrição. renda e idade. hormônios. transplantes e doenças autoimunes. Cadeias e teias alimentares. Taxonomia e conceito de espécie. degenerativas. Modelo de duplicação do DNA e história de sua descoberta. regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas. Concepções pré-mendelianas e as leis de Mendel. – A distribuição desigual da saúde Condições socioeconômicas e qualidade de vida em diferentes regiões do Brasil e do mundo. áuxos de energia e matéria Processo da fotossíntese: condições e substâncias necessárias. Características hereditárias congênitas e adquiridas. Importância e acesso ao aconselhamento genético. Crescimento populacional e as consequências socioambientais: produção de lixo. Turner e Klinefelter – Genética humana e saúde Grupos sanguíneos (ABO e Rh) – transfusões e incompatibilidade. Características principais dos animais. meio ambiente. ao desenvolvimento e à nutrição. f A saúde individual e coletiva – O que é saúde Saúde como bem-estar físico. Código genético e fabricação de proteínas. Organização e funcionamento dos tipos básicos de células. RNA – a tradução da mensagem. – Intervenção humana na evolução Processos de seleção animal e vegetal. obtenção de energia. Fatores bióticos e abióticos que promovem o equilíbrio dinâmico das populações de seres vivos. Ciclo biogeoquímico do carbono. Evolução do ser humano – desenvolvimento da inteligência. Distúrbios metabólicos – albinismo e fenilcetonúria. A transformação do ambiente pelo ser humano e a adaptação de espécies animais e vegetais a seus interesses. f A intervenção humana e os desequilíbrios ambientais Ciclo do carbono: deslocamentos do carbono no ambiente (fotossíntese e respiração) e emissão de CO2 na atmosfera pelo ser humano. Relações ecológicas entre espécies: predação. Tema: A identidade dos seres vivos f Organização celular e funções básicas – Organização celular da vida Organização celular como característica fundamental de todas as formas vivas. Integração dos sistemas digestório. sistemas especializados. seleção e deriva genética. riscos e benefícios de produtos geneticamente modiàcados. como Down. alimentos enriquecidos. Integração entre os conceitos da Genética Clássica e da Biologia Molecular. Tema: Transmissão da vida e mecanismos de variabilidade genética f Variabilidade genética e hereditariedade – Mecanismos de variabilidade genética Reprodução sexuada e processo meiótico. Tema: DNA f A receita da vida e seu código – O DNA – estrutura e atuação Estrutura química. respiratório e cardiovascular. como alimentação. Medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças. parasitismo. importância econômica e ecológica. saneamento. inquilinismo e competição. estruturas. produtos médico-farmacêuticos. Mitose. – As ideias evolucionistas e evolução biológica As ideias evolucionistas de Darwin e Lamarck.3a série . – As funções vitais básicas O papel da membrana na interação entre célula e ambiente – tipos de transporte. Grandes linhas da evolução dos seres vivos – árvores àlogenéticas. parasitárias. da linguagem e da capacidade de aprendizagem.Volume 1 Volume 2 Volume 1 QUADRO DE CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO 1ª série 2ª série Tema: A interdependência da vida f Os seres vivos e suas interações – Manutenção da vida. transporte e lazer. agricultura e farmacologia. mitoses descontroladas. f As especiàcidades dos seres vivos – Biologia das plantas Aspectos comparativos da evolução das plantas. Indicadores de desenvolvimento humano e de saúde pública. ocupacionais. Cânceres. 109 . Os fundamentos da hereditariedade. Fatores que interferem na constituição genética das populações – migração. Circulação de energia e matéria ao longo das cadeias alimentares. mecanismo básico de reprodução celular. Processos de obtenção de energia pelos seres vivos – fotossíntese e respiração celular. Ações individuais e coletivas para minimizar a interferência humana no ambiente. Controle biológico em plantações. ao crescimento. Fisiologia humana: metabolismo energético. educação. Vida primitiva. Mecanismos da evolução das espécies – mutação. Principais doenças no Brasil de acordo com sexo. . Elana Simone Schiavo Caramano. Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa. Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros. Rosana Jorge Monteiro. de Barros L. Fernandes. João Mário Santana. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim. Marta Ferreira Mafra. Lúcia Aparecida Arantes. Neusa A. Ivan Castilho. Franklin Julio de Melo. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa. Regina Célia Batista. Regina Helena de Oliveira Rodrigues. Rita de Cássia Araujo. Massuko S. Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski. Patrícia Helena Passos. Sociologia: Alan Vitor Corrêa. Marcia Magali Rodrigues dos Santos. Ciências: Davi Andrade Pacheco. Celso Francisco do Ó. Rocha da Silva. Eliane Graciela dos Santos Santana. Marina Tsunokawa Shimabukuro. Ronaldo Cesar Alexandre Formici. Fabio Augusto Trevisan. Mário José Pagotto. Ivan Castilho. Edilene Bachega R. Silvana Alves Muniz. Rosângela Teodoro Gonçalves. Ferreira. Graciana B. Paulo Roberto Orlandi Valdastri. Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi. Lopes. Rosinei Aparecida Ribeiro Libório. Katia Mendes e Silva. Isabel Cristina Albergoni. Márcia Regina Xavier Gardenal. Edney Couto de Souza. Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves. Marceline de Lima. Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli. Cristiane Gonçalves de Campos. Jeronimo da Silva Barbosa Filho. Liamara P. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira. Mauro Celso de Souza. Elizandra C. Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Carla Flaitt Valentini. Fernanda Rezende Pedroza. Fabiana Hernandes M. Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir. Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso. Eliane Cristina Gonçalves Ramos. Karina Xavier. Mercia Albertina de Lima Camargo. Lindomar Alves de Oliveira. Patrícia Fernanda Morande Roveri. Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Ester Galesi Gryga. Viviani. Daniel B. Evaristo Glória. Jucimeire de Souza Bispo. Patrícia Pinto Santiago. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo. Impressão e acabamento Log  Print GráÅca e Logística S. Regina Maria Lopes. Morikawa. Maria Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy Fernandez. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor. Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Romano. Valdir P. Edivaldo Bezerra Viana. André Henrique GhelÅ RuÅno. Cleide Antunes Silva. Luciana de Paula Diniz. Silva. Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Elizabeth Reymi Rodrigues. Kátia Vitorian Gellers. Everaldo José Machado de Lima. Fábio Bresighello Beig. Carlos Eduardo Povinha. Edinei Pereira de Sousa. Mônica Estevan. Cristiane Gislene Bezerra. Cristina de Lima Cardoso Leme. Marcos Antônio Gimenes. Marcio Bortoletto Fessel. Marcos Rodrigues Ferreira. Kátia Regina Pessoa. Milton Paulo dos Santos. Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Paula Pereira Guanais. Ellen Claudia Cardoso Doretto. Ana Paula Vieira Costa. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio.CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL NOVA EDIÇÃO 2014-2017 COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais. Xavier. Gerson N. Priscila Lourenço. Isabel Cristina dos Santos Dias. Edison Luiz Barbosa de Souza. Karin Sant’Ana Kossling. Mônica Antonia Cucatto da Silva. Rodrigo Soares de Sá. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares. Rodrigo Soares de Sá. Laura C. Claricia Akemi Eguti. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle. Química: Armenak Bolean. Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. Maria Cristina Cunha Riondet Costa. Jesus. Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Luciana Vanessa de Almeida Buranello. Ednéa Boso. Liliane Renata Tank Gullo. C. Inês Chiarelli Dias. Viveiros. Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira. Sandra Pereira Mendes. Física: Carolina dos Santos Batista. Química: Ana Joaquina Simões S. Idê Moraes dos Santos. Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero. Célio Batista da Silva. de Matos Carvalho. Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Ignacio Cunha. Roza K. Robson Rossi. S. Maria Elisa Kobs Zacarias. Apoio: Fundação para o Desenvolvimento da Educação . Sandra Raquel Scassola Dias. História: Cynthia Moreira Marcucci. Maria Márcia Zamprônio Pedroso. Eduardo Granado Garcia. João dos Santos. Leandro dos Reis Marques. Fabiola Maciel Saldão. Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes. Sílvia H. Abrunhosa Tápias. Renata Motta Chicoli Belchior. Língua Portuguesa: Andrea Righeto. Cirila Tacconi. Anderson Gomes de Paiva. Warigoda. Luciana Moraes Funada. Elizete Buranello Perez. Nascimento. Delizabeth Evanir Malavazzi. Claudia Elisabete Silva. Renato José de Souza. Berti e Willian G. Física: Ana Claudia Cossini Martins. Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza. Rogerio Sicchieri. Cátia Lunardi. José Maria Sales Júnior. Fabiana Oliveira da Silva. A. Mirna Leia Violin Brandt. Evandro Rodrigues Vargas Silvério. Clóvis Antonio de Lima. . Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani. Rosana Jorge Monteiro. Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Kátia Lucila Bueno e Roseli Ventrela. Maria José de Miranda Nascimento. Garcia. Anderson Luiz Pereira.FDE CTP. Lídia Maria Batista BomÅm. Gisele Nanini Mathias. Juliana Munhoz dos Santos. Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escola Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira. M. Letícia M. Paulo Garcez Fernandes. Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Otavio Yoshio Yamanaka. Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Mara Lúcia David. A. Eliana Cristine Budisk de Lima. Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves. Roseli Soares Jacomini. Idma A. João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes. Márcio Luiz Verni. Ensino médio 2. Karinna Alessandra Carvalho Taddeo. Atividade pedagógica I. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins. Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto. Felipe Bandoni de Oliveira. Lucilene Aparecida Esperante Limp. Cunha. Maria Inês. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes. IV. Maria Augusta Querubim Rodrigues. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira. Fabíola Bovo Mendonça. Regiane Monteiro Pimentel Barboza. 1. Gisele Manoel. Paula Felix Palma. Renata Alves Ribeiro. coordenação geral. 2014. Olivia Frade Zambone. Raul Borges Guimarães. AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Tatiana F. 112 p. Roberto Perides Moisés. VII. Ghisleine Trigo. Felipe Bandoni de. Marcelo Santos Masset Lacombe. Mainã Greeb Vicente. Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Maíra Batistoni e Silva. Geraldo de Oliveira Suzigan. Julio Cézar Foschini Lisbôa. Bruno Reis. Carolina Pedro Soares. História: Paulo Miceli. Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica . equipe. Marcus Ecclissi. Jean Xavier. Angélica dos Santos Angelo. Felipe Bandoni de Oliveira. VI. Natália S. Moreira. Stella Assumpção Mendes Mesquita. Ivã Gurgel. Fini. Maria Inês Fini. Jairo Souza Design GráÅco e Occy Design projeto gráÅco!. Flávia Medeiros. Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie. Cristina Leite. Carlos Eduardo de Souza Campos Granja. Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Carina Carvalho. Arte: Gisa Picosque. V. legenda e rosa dos ventos). Érica Marques. Érika Domingues do Nascimento. Denilse Morais Zambom. Título. Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Edição e Produção editorial: Adesign. . Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. Regina Araujo e Sérgio Adas. ensino médio. no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala. Cíntia Leitão. Mendonça. Pereira. Isabel Gretel María Eres Fernández. Silveira. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS Filosofia: Paulo Miceli. Lino de Macedo. Michelangelo Russo. Paulo Rogério Miranda Correia. Luiz Sanches Neto. Luciane Hiromi Akahoshi. Juliana Prado da Silva. Jocimar Daolio. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza. José Carlos Augusto. São Paulo Estado! Secretaria da Educação. Paulo Roberto da Cunha. José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Débora Mallet Pezarim de Angelo. como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Priscila Risso. Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Leslie Sandes. Física: Luis Carlos de Menezes. Maciel. Luís Paulo de Carvalho Piassi. Lucilene Aparecida Esperante Limp. Carolina H. Carla Fernanda Nascimento. Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. Rogério Ferreira da Fonseca. Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Carla de Meira Leite. Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira. Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik. Estevam Rouxinol. Luis Carlos de Menezes. Edição atualizada pela equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais. biologia. Guilherme Brockington. Mestriner. Isis Valença de Sousa Santos. Luciana Venâncio. Oliveira. 3a série / Secretaria da Educação. a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. III. Bóris Fatigati da Silva. Lucilene Aparecida Esperante Limp. Ensino Médio e Educação ProÅssional ¹ CEFAF. Maxwell Roger da PuriÅcação Siqueira. Rodrigo Venturoso Mendes da. Ivan Rodrigues Martin. * Os ícones do Caderno do Aluno são reproduzidos no Caderno do Professor para apoiar na identificação das atividades.3:806. Margareth dos Santos e Neide T. Fabíola Bovo. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges. Rodolfo Marinho. Luiza Christov. Língua Portuguesa: Alice Vieira. ISBN 978-85-7849-576-3 1. Eloiza Lopes. Fabio Luiz de Souza. Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira. Matemática: Nílson José Machado. Ricardo Rechi Aguiar. Marina Murphy. Lívia de Araújo Donnini Rodrigues. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais. Maia González.São Paulo: SE. Alzira da Silva Shimoura.GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017 FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat Vice-presidente da Diretoria Executiva Alberto Wunderler Ramos GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Amarilis L. José Luiz Pastore Mello. Lucilene Aparecida Esperante. Leandro Calbente Câmara. Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira. CDU: 371. Paulo Roberto da Cunha. II.90 . Caderno do Gestor Lino de Macedo. Ghisleine Trigo Silveira. Maria Magalhães de Alencastro e Vanessa Leite Rios. João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto. Maria Inês Fini coordenadora! e Ruy Berger em memória!. Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Paulo Roberto da. Diego López Silva. IX. Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. VIII.CGEB. Souza e Tiago Jonas de Almeida. No entanto. Mauro Betti. Olga Aguilar Santana. Glaydson José da Silva. COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva. Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli. Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira. Eliane Aparecida de Aguiar. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira. Biologia 3. Rosana dos Santos Jordão. Maria Aparecida Acunzo Forli. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas * Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez. Mirian Celeste Martins. Silveira. v. Fabíola Bovo Mendonça. CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello. como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Limp. S239m Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: caderno do professor. Jaime Tadeu Oliva. Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira. Marcelo de Carvalho Bonetti. Validade: 2014 – 2017 .
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