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C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página IC1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página II Autores: José Minerini Neto Mariane Cavalheiro Viviane Cruz Colaboradores: Juliano Barone (Teatro) Thais Helena de Moraes Gomes (Música) Uxa Xavier (Dança) C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página III Caderno do Professor A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo (6.o a 9.o ano) A coleção didática composta pelo conjunto dos Cadernos de Atividades do Sistema de Ensino Objetivo para os anos finais do ensino fundamental é o resultado de uma longa experiência na elaboração de materiais didáticos e sua utilização efetiva em sala de aula. Os Cadernos de Atividades são elaborados por professores da equipe pedagógica do Centro Educacional Objetivo, com comprovada experiência na área educacional, atuantes em sala de aula. Isso torna possível oferecer um material didático com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resulta de um efetivo diálogo entre a teoria e a prática na construção das aulas e das propostas de atividades. Dessa forma, garante-se que este material seja, de fato, um suporte eficiente para o trabalho do professor e para o aprendizado dos alunos. Do ponto de vista teórico-metodológico, parte-se da concepção de que, nos dias atuais, não é possível mais conceber o processo de ensino-aprendizagem apenas como transferência de informação. É preciso ir além, buscando criar condições para uma aprendizagem efetiva e enriquecedora, em que o aluno seja a figura central e assuma o papel de protagonista na construção do conhecimento. A atuação do professor assume novos contornos no sentido do favorecimento desse processo. Isso se realiza por meio de uma pedagogia ativa, dialógica e interativa que busca a emancipação intelectual do aluno que se pretende capaz de viver em uma sociedade em constante processo de transformação. Como lastro e suporte ao conhecimento a ser construído, é oferecido um conteúdo informativo ao mesmo tempo denso e adequado às possibilidades de apreensão pelos alunos de acordo com sua faixa etária. Cumpre ressaltar que não se trata do conteúdo pelo conteúdo. Este não tem um fim em si mesmo, mas está vinculado à construção de saberes necessários para a formação de indivíduos capazes de compreender o mundo que os cerca e nele se situarem de forma crítica e responsável. Assume-se, sobretudo, um essencial respeito ao aluno concebido como sujeito livre, pensante, capaz, potente, criativo, crítico e apto a novas descobertas. Visase contribuir para formar indivíduos autônomos, com consciência crítica, sentido de cidadania e capacidade de interagir no mundo tecnológico e globalizado, modificando-o de forma responsável, com respeito por si e pelos outros, reconhecendo-se como um ser social. Parte-se do entendimento que o conhecimento escolar tem uma dupla função, como destacam as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica: “desenvolver habilidades intelectuais e criar atitudes e comportamentos necessários para a vida em sociedade”1. Ainda de acordo com esse mesmo documento, considera-se que “a educação escolar deve fundamentar-se na ética e nos valores de liberdade, na justiça social, na pluralidade, na solidariedade e na sustentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvimento de seus sujeitos, nas dimensões individual e social de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, compromissados com a transformação social”2. 1 2 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. In: Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 112. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 16. III situa-se na confluência das teorias da aprendizagem mais atualizadas. Brasília: MEC. A construção do conhecimento é entendida como resultado de um processo interno. à liberdade e à dignidade humana. Lev Vygotsky e David Ausubel. a cultura da paz. à imaginação e à criação também fazem parte das intenções que nortearam esta proposta de trabalho. Principais referências teórico-metodológicas O aporte teórico que embasa esta coleção didática. Para isso. Ao não se restringir à transmissão de conhecimentos apresentados como verdades acabadas e levar os alunos a perceberem que essas formas de entender e de expressar a realidade possibilitam outras interpretações. Esse processo é continuamente atualizado – não há verdades totais e permanentes. ao longo de sua história. Visa-se garantir-se o respeito à natureza. pessoal e intransferível. Nelas. mas em alguns casos reforça o estudo de certos temas. pois o conhecimento está em constante reelaboração e construção. Considera-se que cada aluno constrói o seu conhecimento a partir de suas vivências e experiências no mundo social. Nas diferentes áreas do conhecimento. A programação prevista para as diferentes áreas do conhecimento foi definida considerando-se a progressão da aprendizagem a ser conduzida nas séries iniciais do ensino fundamental e no ensino médio.3 Os Cadernos de Atividades compõem um conjunto coerente e integrado. sobretudo. selecioná-las. já que é por meio das relações sociais que o indivíduo poderá constituí-lo e internalizá-lo. Foram construídos a partir das mesmas premissas teórico-metodológicas e de acordo com uma visão educacional comum. em diálogo com outras abordagens. 2013. a História. com diferentes signos e linguagens compõem um conjunto de saberes essenciais. fazer cálculos e resolver problemas. Também foi observada a relação dos conteúdos programáticos em cada série. a preservação do meio ambiente e o combate aos preconceitos. O estímulo ao pensamento crítico. as Ciências. a Arte. valorizam-se os saberes trazidos pelos alunos e procuram-se oferecer atividades contextualizadas que lhes permitam estabelecer relações com suas experiências. mais amplo e diverso que o seu. oferecendo ângulos de visão complementares sobre assuntos correlatos. . Pretende-se promover situações de aprendizagem significativas de forma a construir um conhecimento que vá além da memorização utilitária de conteúdos programáticos. Acredita-se na valorização do conhecimento espontâneo do aluno como alicerce importante para a construção do conhecimento acadêmico e científico. nesta coleção didática busca-se contribuir para o trabalho escolar de forma a promover a colaboração.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página IV Atendendo a esses objetivos. a valorização da diversidade cultural. O trecho a seguir das Diretrizes Curriculares confirma sua adequação: A leitura e a escrita. p. o compromisso é com o acesso ao saber produzido pelo homem. DICEI. que compreende não apenas buscar informações. Pretende-se fornecer um material didático que permita assegurar ao aluno o acesso ao conhecimento socialmente acumulado e o desenvolvimento das habilidades cognitivas necessárias para sua plena inserção social. Dominar a leitura. 1. mas. Sua organização previne redundâncias. procura-se encaminhar a construção dos novos saberes a partir de propostas de atividades desafiadoras capazes de levar os alunos a refletir e a buscar soluções novas. a escrita. com destaque para as contribuições de Jean Piaget. Cumpre destacar que esse processo se realiza na sociedade. Desta forma. propiciam aos alunos o encontro com um mundo que é diferente. A eles se juntam a capacidade de pesquisar colocada em destaque nos dias atuais. a relação que se estabelece entre o conhecido e o vivenciado com o desconhecido e o novo favorece a construção dos saberes em um processo de aprendizagem significativa. e com a criação de condições para que novos conhecimentos sejam construídos. IV 3 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. o respeito. 16. a escola também oferece lugar para que os próprios educandos reinventem o conhecimento e criem e recriem cultura. lidar com dados. É por meio de uma interação de suas estruturas biológicas e cognitivas com o ambiente que a criança aprende. SEB. de uma estratégia ou procedimento já estruturado para chegar à solução. envolvendo-se em aulas mais dinâmicas de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados. Tendo isso em vista. A situação-problema. A produção conjunta na dinâmica grupal permite que se criem inestimáveis situações de aprendizagem e de interação social. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua como protagonista. Para tanto.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página V É preciso levar em consideração que a aprendizagem escolar é uma construção que ocorre em três dimensões: a individual (aluno). Nesse contexto. Ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem. assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir novos conhecimentos. ou seja. da descoberta e da coautoria na construção do conhecimento. Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de sua apreensão pelos alunos. Com frequência. nas diferentes disciplinas. espera-se que o aluno desenvolva a metacognição. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento que ele tem de si próprio e da realidade como um todo. mas aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações concretas. família. criam-se condições para que as novas informações possam se articular com o conhecimento preexistente. em consequência. dá-se especial relevo às atividades em grupo. mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno quando etapas anteriores foram consolidadas. em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato no processo de aprendizagem. a família). criando condições para uma atuação social mais consciente. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no início dos módulos. de antemão. pois um problema é uma situação possível de ser resolvida e para a qual o indivíduo não dispõe. é possível chegar à solução por meio de mais de uma estratégia ou procedimento. Exposto a uma situação-problema. Procurou-se organizar. o aluno mobiliza novos saberes. Assim. a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. O objetivo é que o aluno não apenas tenha acesso às informações. A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos e não apenas nos seus resultados. Importa. Ao aceitarmos a existência dessas três dimensões. o professor tem um papel importante de mediador do diálogo entre os alunos e suas diferentes experiências e entre as propostas do material didático e o conhecimento produzido nas disciplinas escolares em suas conexões com a área acadêmica. adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas. a diversidade presente na classe e a valorização social dos percursos de construção do conhecimento. desestabilizá-lo e assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes. especialmente daqueles ligados às disciplinas escolares. o professor. sequências didáticas em que se favorecesse nos alunos o exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos. Ao reconhecer que a aprendizagem ocorre em grande medida na interação com o outro (os colegas. 2. por sua complexidade. O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento espontâneo do aluno como alicerce importante para a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. comunidade do bairro. Como hoje se considera que há diferentes estilos de aprendizagem. promovendo situações de aprendizagem que os levem a ampliar seus conhecimentos. geralmente se constitui um desafio instigante. seguido de exercícios. sobre seu processo de aprendizagem. isto é. pois. garante-se também que eles participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem. precisamos levar em conta: o protagonismo de cada aluno. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha a possibilidade de haver um conflito cognitivo e. a coletiva (classe) e a social (o contexto social real – comunidade escolar. elaboramos atividades bastante diversificadas de modo a atender as suas diferentes formas de aprender. saberes e informações a serem aplicados em situações de aprendizagem. Proposta didático-metodológica A proposta didático-metodológica desta coleção visa dar suporte ao desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação. cidade e país). Para solucionar situações-problema com pertinência V . promover o desenvolvimento intelectual e a aprendizagem. são oferecidas situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos como forma de garantir seu envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e habilidades requeridas. este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dá a ampliação e a reorganização dos seus saberes. os momentos em que se faz necessária uma atuação mais ou menos diretiva. deve-se entender a avaliação como parte do processo de aprendizagem.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página VI e eficácia. nesse caso. ouvir e analisar as dos outros. o compromisso com o saber acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos. É dinâmica e não comporta receitas ou fórmulas – a ligação que o professor promove entre o aprendiz e o objeto de aprendizagem deve estruturar-se e reestruturar-se em decorrência do processo individual do aluno. funcionando como guia para a utilização adequada e eficiente do material didático. no contexto escolar. Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado. impossível de ser totalmente previsto. trios. é também caminho de preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar a oportunidade de o aluno se posicionar socialmente. mas sim fundamental. Considera-se que trabalhar em grupo não seja apenas importante. Longe de ser apenas aquele que transmite as informações. Sem dúvida. Sugerimos formas diferenciadas para organizar os agrupamentos de alunos para enriquecer os processos de aprendizagem e também superar as suas dificuldades. inclusive. Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais. antecipado. Além de ser uma estratégia pedagógica. é possível identificar avanços ou resultados nos vários processos VI . Ao mesmo tempo.1. elaborar sínteses. a criatividade e a troca de experiências entre os alunos. discriminar. relacionar a construção de saberes novos com saberes prévios e aplicá-los a novas situações. sugestões alternativas para esse fim. propõe problemas e desafios possíveis que incitem o aluno a fazer indagações. Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem necessariamente feitas em grupo e isso deve ser respeitado. Avaliação Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção. Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos. atuar como mediador é muito mais difícil. observado. formular conceitos. formular hipóteses e testá-las. tais como conceitos. oferecendo. A mediação pedagógica é entendida como a atitude e o comportamento do professor como um organizador do processo de aprendizagem – alguém que oferece condições que desencadeiam a exploração e descoberta por parte do aluno e o estimula para a construção do seu saber. generalizar. buscar recursos para a resolução e estabelecer relações. requer muito mais preparo e envolvimento do que fazer exposições totalmente planejadas de conteúdos e aplicar exercícios com gabarito único. dá-se a mobilização de um conjunto de recursos. Trata-se de uma estratégia para a qual é necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices como levantar hipóteses. ele deve assumir uma postura problematizadora. questionado e estimulado a buscar respostas. observar. Nesse percurso. Na realização de atividades em duplas. promovendo a reflexão. habilidades e atitudes. percorrendo assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. não restringe a possibilidade de o professor atender às necessidades surgidas na dinâmica da sala de aula. os estilos de aprendizagem particulares. 3. favorecendo a construção do conhecimento. assumindo a complexidade da questão em estudo. é favorecida a interação entre os alunos. o aluno deve ser acompanhado. a aprendizagem colaborativa. Enfatiza-se. O mediador é aquele que faz perguntas. quartetos e grandes grupos em círculo ou meia-lua e combinar essas formas de organização em momentos diferentes. ou em grupo. O papel do professor A proposta de trabalho da coleção exige que o professor atue como mediador no processo de aprendizagem. expor suas ideias. 2. O Caderno do Professor traz orientações didáticas que acompanham todas as propostas de trabalho. de forma ativa. Durante todo o tempo. analisar dados. Para isso. o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles. Podem-se organizar duplas. comparar. Há de se considerar os processos individuais. VII . chegar à descoberta. como também fazer levantamento de novas necessidades. sintetize e amplie os saberes que foram sendo identificados. a fim de. nomeadas considerando o processo de construção dos saberes a ser percorrido pelo aluno. se necessário. a função principal da avaliação não é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos. Nessa visão. Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos. entre outros. hipóteses a testar). diferente do exercício de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado. Tarefas podem ser também subsídios para o que vai ser tratado nas aulas. bem como aguçar sua curiosidade e interesse por eles. a novos saberes. têm propósitos importantes de formação. deve ser processual e reflexivo. autorregulagem da aprendizagem e pesquisa. Exposto a uma situação que lhe exige uma resposta nova. voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em desenvolvimento ou já finalizados. Além de colaborarem para o desenvolvimento de habilidades e apreensão de conteúdos. Nelas. pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo estudante em seu percurso de aprendizagem. Nesse sentido. As atividades de aprendizagem são acompanhadas de tarefas a serem realizadas em casa. O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio e. o aluno é solicitado a mobilizar os novos conhecimentos. elaboração de uma síntese). o ato de avaliar não pode ser mecânico. Para alcançar esse objetivo. organização. É importante que o professor não elimine questões nem junte aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo. pois contribuem para o desenvolvimento de hábitos de estudo autônomo. 4. Para o professor. que envolvem disciplina. os erros se tornam objetos de estudo. por consequência. participação em uma discussão. complementados e reorganizados nas etapas anteriores. A proposta de trabalho se estrutura em sequências de aprendizagem apresentadas em seções didáticas organizadas e. um tempo deve ser reservado para que os alunos comentem suas respostas. sempre que necessário. exponham suas dúvidas e dificuldades. planejar e executar ações.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página VII de aprendizagem em questão. Avaliar é reorientar a prática docente. mas reorientar a aprendizagem. ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos. por meio da exploração (como questões a responder. melhorando o atendimento aos alunos. Pelo desenvolvimento de uma atividade (como estudo de um texto. Atividades de aprendizagem e organização das sequências didáticas A composição dos Cadernos de Atividades foi feita a partir de unidades subdivididas em módulos. ou seja. original. espera-se que o aluno organize. conforme ilustrado a seguir: O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus conhecimentos prévios sobre o tema. esclarecer aspectos malcompreendidos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos. habilidades e atitudes. é oferecer ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. ajustarem-se ou alterarem-se os processos em curso. PIAGET. Sugestões de leitura CASTRO. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. Psicologia e pedagogia. demandando do professor uma atenção constante. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a partir das reações dos alunos às atividades. 1976. São Paulo: Moraes. Respeitando-se os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem.) e outras são específicas de algumas disciplinas.ed. 1970. São Paulo: Martins Fontes. o tempo destinado a cada atividade e à duração da sequência pode ser encurtado ou ampliado. o desenvolvimento das atividades de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dão continuidade ao processo de exploração e descoberta. possibilitando a construção de novos saberes. VYGOTSKY. 1991. 1974. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio. embora tenham como foco central a identificação e organização dos saberes prévios. as atividades propostas em “Suas experiências”. 1982. Por exemplo. “Sua contribuição ao grupo” etc. A formação social da mente. E. ______. L. “Atividade em grupo”. há outras marcações de atividades que sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. 5. J. da mesma forma. C. embora tenham propósitos centrais diferentes umas das outras. não são estanques nem se esgotam em si mesmas. MOREIRA. acompanhando as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de orientação do professor. São Paulo: Saraiva. Algumas se repetem nas diferentes disciplinas (“Pense no assunto”. O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática. M. VIII . Piaget e a didática: ensaios. Rio de Janeiro: Forense Universitária. Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas. 4. Amélia Domingues de. S. As marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por parte dos alunos. já podem criar condições para alguma nova descoberta.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página VIII No Portal Objetivo são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem. F.S. MASINI.. promovida nas escolas. mas também o ensino acadêmico da arte. No entanto. o que mais tarde se denominou ensino expressionista da arte. Dos preceitos contra o ensino da arte: revisão do século XIX. Escultura e Arquitetura Civil ou ainda Academia de Artes. a Educação Musical. São Paulo: Cortez. Partindo desse contexto. In:__________. A transferência da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro. os fatos e os costumes de uma terra distante para apresentar aos europeus. O Teatro e a Dança inseriam-se no cotidiano escolar. p. no caso das mulheres. p.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página IX A proposta do material didático de Arte 1. foi em 1816 que se fundou a primeira escola para ensino formal da arte no Brasil. cuja proposta educacional se calcava na transmissão de conhecimentos técnicos. São Paulo: Perspectiva. 2008. as Missões. atualmente. sobretudo em períodos festivos como Festa Junina e Natal. posteriormente Academia Imperial de Belas-Artes e. esse modo de registro artístico não estava de imediato atrelado ao ensino da arte existente entre os povos ameríndios. passou a orientar e a dar oportunidade à livre e criativa expressão dos alunos. Nesse mesmo período. não formal e formal. Acesso em: 17 set. Ana Mae Barbosa. natural e pedagógico).pedagogiaemfoco. voltados primeiramente para homens da classe operária e posteriormente para mulheres. Com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova3 de 1932. Alguns artistas integravam essas comitivas e tinham a incumbência de registrar a sociedade que se constituía. e como forma de demonstração da cultura aos seus pretendentes. Até então. Inicialmente. logo depois Academia Real de Desenho. Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. cujo caso mais conhecido é de Aleijadinho. Arte-educação no Brasil. Música e Canto Orfeônico em escolas primárias e secundárias. a educação não formal e a formal possuem intencionalidade educativa. Embora tenha funcionado somente a partir de 1826. para quê? 12. 2010. que implementaram não só a arte neoclássica no Brasil. a instrução formal nas escolas era promovida pelos jesuítas e pela elite da sociedade.br/heb07a. que se industrializava. Desenho (geométrico. ed. enviava seus filhos para estudarem na Europa. essa escola tradicional tinha o professor como responsável por transmitir aos alunos os padrões exigidos pela Academia de Arte. não formal e formal1. O desenho figurativo assim como o geométrico eram preponderantes nas aulas. 3 Disponível em: <http://www. que. a recitar poemas e a pintar. mas também registrar a natureza. Segundo José Carlos Libâneo. In:_______. por exemplo) e a segunda. denominada Escola Real de Ciências. em 1808. as expedições científicas e artísticas tinham como objetivo não apenas desvendar o país. ed. 86-95. 2 IX . Professores e alunos da academia passaram a ministrar aulas nas escolas primárias e secundárias do Rio de Janeiro. muito antes do início da colonização. A criação em 1931 da Superintendência de Educação Musical e Artística no Rio de Janeiro por Heitor Villa-Lobos garantiu a supremacia do Canto Orfeônico na educação formal e. Pedagogia e pedagogos. 15-30. nas quais os alunos aprendiam a reproduzir o que lhes era transmitido. foram instituídas as disciplinas Trabalhos Manuais. A informal é também denominada não intencional. Artes e Ofícios. pois acontece nos meios sociais. As mulheres e os jovens das famílias aristocratas deveriam aprender a tocar instrumentos musicais. 5. No decorrer do século XX. cujo intento era preparar trabalhadores para aplicar arte na indústria2. transitavam entre desenhos de ornamentos ou observação e desenhos geométricos para construção de projetos no país. que aprendeu com seu pai e seu tio. 2013. cujas propostas de ensino. teve como primeiros professores os membros da Missão Artística Francesa. As modalidades da educação: informal. a concepção da pedagogia centrada no aluno mudou significativamente o papel do professor: de detentor e transmissor do conhecimento. Pintura. A chegada da arte barroca e do rococó com os portugueses fez com que o aprendizado das artes e ofícios acontecesse nas oficinas com mestres e aprendizes.htm>. só mais adiante.pro. sendo a primeira promovida por instituições de diversas ordens (museus. foram fundados os Liceus de Artes e Ofícios. a educação pode ser classificada em três modalidades: informal. 1 José Carlos Libâneo. muitas vezes. para o deleite de convidados e familiares. Pontos de partida Juntamente com as cartas que descreviam o Brasil desde Pero Vaz de Caminha. provocou inúmeras mudanças no país. no século XIX e início do XX. Tais iniciativas se consolidaram com a LDB n.br/legislacao/ListaPublicacoes. Herbert Read. foi constituída a Federação de Arte Educadores do Brasil/FAEB. São Paulo: Mestre Jou. não necessariamente. 1977. eram professores.htm>.0247 de 1961 determinou a expressão da criança como um dos fins do ensino primário.645.senado. São Paulo: Max Limonad. 1986. 6 Viktor Lowenfeld. deu continuidade a esses intentos e abriu-se fortemente para as artes populares.o 11. (Redação dada pela Lei n. artes cênicas e educação musical. 26-A. 2013. 11-27. agrícola e comercial. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada.htm>.br/ccivil_03/leis/l9394. Na segunda metade do século XX. de 2008)11 4 Noêmia de Araújo Varela.o 11. foi determinada a obrigatoriedade da atividade de Educação Artística para alunos do 1.6928.action?id=102346>. Movimentos regionais em favor da arte na educação surgiram nos anos 1980 e. com a Lei n. de 2008) § 2. 10 Idem. ed.gov. em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. em que os princípios da livre expressão e criatividade também se destacavam. incluiu-se no mesmo artigo a cultura indígena: Art. estabeleceu atividades complementares de iniciação artística para o ginásio e o colegial e indicou aulas de artesanato e mestria para os cursos técnicos industrial. A educação pela arte. em 2008. aglutinando em uma única disciplina as aulas de artes plásticas. nos diversos níveis da educação básica. cujo movimento passou a denominar a área como arte-educação e defendeu a obrigatoriedade do ensino artístico nas escolas. por conta de novas reivindicações.o Simpósio Internacional de História da Arte-Educação – ECA-USP.planalto.br/ccivil_03/leis/l5692.gov. 2013. torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. 8 Disponível em: <http://www.3949 de 1996. no Rio de Janeiro. de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 2.planalto. públicos e privados. História da arte-educação: A experiência de Brasília: 1. a referida lei vem passando por atualizações que visam atender aos princípios democráticos da nação. 7 Disponível em: <http://legis. 5 X . foi inserida a obrigatoriedade do estudo da cultura afro-brasileira e. p. 11 Idem. Ao crescer e tornar-se o Movimento Escolinhas de Arte. 2. São Paulo: Martins Fontes.o graus. em São Paulo. Em 1971.645.10 Desde que foi sancionada. Acesso em: 19 jun. Acesso em: 19 jun.o e 2. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio. na qual: Art. a proposta de educação pela arte de Herbert Read5 e os escritos de Viktor Lowenfeld6 sobre a capacidade criadora da criança foram amplamente difundidos e absorvidos nas escolas. da economia e da clientela. A fundação da Escolinha de Arte do Brasil em 1948. Em 2003.o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.o 9. A formação do arte-educador no Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional 4.gov. Acesso em: 19 jun. na Biblioteca Infantil do Departamento de Cultura. 9 Disponível em: <http://www. em 1987.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página X Na década de 1930. In: Ana Mae Barbosa. experiências no ensino não formal para crianças aconteceram na Escola Brasileira de Arte e nos cursos ministrados por Anita Malfatti.o 5. 2013.o O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório. exigida pelas características regionais e locais da sociedade. (Redação dada pela Lei n. Desenvolvimento da capacidade criadora. de modo que se atribuísse à arte igual importância junto às demais áreas de conhecimento. instituiu sedes em várias regiões e os cursos para formação de professores de arte4 tornaram-se referenciais em um país no qual se formavam artistas que. 26. da cultura. 2013. porém não instituiu a obrigatoriedade do ensino da arte. • pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas. Os currículos da Educação Infantil.796. indagando. o ensino de Arte deve organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de: • experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.o 12. vigente no ensino formal desde 1971. da cultura. Objetivos de ensino e aprendizagem De acordo com os PCNs. instrumentos e procedimentos artísticos diversos em arte (Artes Visuais. Música e Teatro. de 2010)13 O nome Educação Artística. argumentando e apreciando arte de modo sensível. refletindo. relacionar e compreender diferentes funções da arte. 16 Secretaria de Educação Fundamental.o deste artigo. 2. da economia e dos educandos. 2013. Disponível em: <http://portal. 14 Disponível em: <http://portal. mudou para Arte em 200514. de modo que os utilize nos trabalhos pessoais. do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum. Parâmetros Curriculares Nacionais Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: Arte. 26. • construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético. respeitando a própria produção e a dos colegas. a investigação.gov. do componente curricular de que trata o § 2. E em 2013 e 2010.br/seb/arquivos/pdf/arte. identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais. relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas. a emoção. • compreender e utilizar a arte como linguagem.o 11. • identificar.769. sabendo receber e elaborar críticas. mas não exclusivo.o 12. investigar e organizar informações sobre a arte. exercitando a discussão. identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente. • experimentar e conhecer materiais.o O ensino da Arte. foram revistos o Artigo 26 e o § 2. Acesso em: 27 mai. de 2013) § 2. Idem. Dança. do trabalho e da produção dos artistas. instituiu-se no § 6. conhecendo. 13 XI . • identificar. • identificar. a imaginação.gov.mec. reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.pdf>. fontes de comunicação e informação.16 12 Idem. mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva. Teatro). Brasília: MEC/SEF. a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas. Acesso em: 20 jun. exigida pelas características regionais e locais da sociedade.mec. a ser complementada. 2013.287. 15 Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada.br/cne/arquivos/pdf/pceb22_05. articulando a percepção. Grafado no singular. de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. de 2008)”12. assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural. diz respeito a uma grande área de conhecimento que nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino da Arte (PCN-Arte)15 se subdivide em quatro manifestações artísticas: Artes Visuais.o. p. respectivamente. (Redação dada pela Lei n. constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica. 1998. Dança. • observar as relações entre a arte e a realidade. com interesse e curiosidade. 39. respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno. Música.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XI Em 2008. investigando.o que: “A música deverá ser conteúdo obrigatório. (Redação dada pela Lei n. a sensibilidade. especialmente em suas expressões regionais. obras de arte. (Incluído pela Lei n. nos quais: Art.pdf>. 17 17 XII Robert William Ott. [. se for desenvolvido sob a luz dos princípios de uma proposta voltada para a interdisciplinaridade entre os elementos verbais. São Paulo: Cortez: 1999.2. incluindo a Arte. articula-se em três eixos: LER FAZER ARTE CONTEXTUALIZAR Para articular a Proposta Triangular. Temos na unidade de conteúdo textual ou imagético impresso o nosso principal disparador. esse material didático propõe práticas reflexivas a partir de unidades.2. p.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XII 2.). o trabalho educativo em Arte contribuirá de forma significativa para materializar condições e alcançar resultados diferenciados nos níveis de aprendizagem. Com isso. Em outras palavras. “descrevendo” possibilita que a arte fale primeiro para o indivíduo. elegemos alguns autores de referência que contribuem para adensar os eixos propostos. gestuais e afins. Denominada Proposta Triangular. . Arte-educação: Leitura no subsolo. sonoros.. Ler Robert Ott apresenta-nos a proposta para leitura de imagens denominada Image Watching. Ensinando crítica nos museus: In: Ana Mae Barbosa (org. Arte como leitura e conhecimento do mundo Entendemos que todas as áreas de conhecimento. como um convite ao universo letrado ou imagético. visando à compreensão e à interpretação do assunto em pauta. 2. que é uma estrutura em cinco etapas dinâmicas que se complementam: • Descrevendo: [. a arte é compreendida como área de conhecimento. Além da leitura de textos e das imagens.. Proposta Triangular Esse material didático fundamenta-se em uma estrutura para o ensino da arte concebida pela pesquisadora e professora Ana Mae Barbosa. módulos e atividades. Temos como premissa que.] pede aos alunos que observem a obra estudada primeiro como obra de arte antes de se envolverem com alguma outra forma adicional de observação.. antes nunca percorrido.1. e respeitando suas particularidades.1. problematizando e instigando para alimentar o desejo de saber. são meios para a leitura e compreensão de mundo.] os alunos fazem uma lista de tudo o que é perceptível sobre a obra de arte que está sendo estudada criticamente. 2. Esse contexto inicial exige do professor uma postura de comportamento leitor ao interagir com o texto. 130.. visuais. 19 • Fundamentando: [. Essa obra tem sido inspirada na compreensão e conhecimento adquiridos [. para o qual os valores do colonizador são transformados e reconhecíveis em múltiplos contextos.. 134-135. Belo Horizonte: Com Arte... Por sua vez.. p.] acrescenta uma extensão que não é encontrada nos sistemas de crítica. p. tem a intenção de ampliar a compreensão do aluno. contextualizar uma obra de arte na história geral ou em particularidades. compreendido e apreciado no estudo da arte. Elegemos aspectos do pensamento pós-colonialista para adensar este eixo. Contextualizar Tornou-se hábito no ensino da arte contextualizar obras de arte na biografia de um artista. trazendo para o ensino da arte a possibilidade de uma educação multi ou intercultural. sedutor e até mais kitsch [. 132. para fundar a Academia Imperial de Belas-Artes. e não convencê-lo a respeito do valor da obra de arte. e podemos dizer que já existia um barroco brasileiro bem diferente do português. eleger contextos tendo postura pós-colonialista é perceber que todo e qualquer contexto é elegível. nação.. Arte-educação pós-colonialista no Brasil: Aprendizagem Triangular. Uma nova obra é criada pelo aluno.. sincrética. popular.. In:______________. de modo que múltiplas relações podem ser estabelecidas.] é dada [. Essa categoria permite que os alunos expressem como eles se sentem a respeito da obra de arte.].]”22. ibidem.] por uma forma artística ou uma transformação..2. ibidem.. gênero.. possuem valores nem sempre reconhecidos pelas culturas hegemônicas ou dominantes. do espanhol e do italiano. muito mais sensual. 20 Idem. a maneira como foi executado o que foi percebido. 2007. nos estudos culturais e sociais.. proporcionada nesse ponto no sistema.]. [. 22 Ana Mae Barbosa. nos conceitos intrínsecos à arte etc.2. “Quando chegaram. 2.] quando tiverem cuidado especial para perceber adequadamente todos os detalhes da obra de arte durante o estágio ‘descrevendo’. Analisar uma obra de arte é estimulante [. Nesse sentido.. Entretanto. Ana Mae cita como exemplo dessa consciência a chegada da Missão Artística Francesa no Rio de Janeiro. etnia. 31.20 • Revelando: [. Tópicos utópicos.. na qual a relação dominante/dominado (seja nas concepções de cultura.. É possível.] fornece dados para as respostas pessoais e sensoriais dos alunos que participam da crítica.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XIII • Analisando: [. na História da Arte ou na crítica. o barroco havia sido modificado pela força criadora dos artistas e artífices brasileiros. cada obra se insere em múltiplos contextos e não se restringe a esses itens.] proporciona dados para investigar intrinsecamente a obra de arte. 18 Idem..21 Cabe destacar que essa proposta é abrangente e pode ser articulada com os eixos Contextualizar e Fazer. 19 XIII . principalmente por intermédio do que é percebido. ibidem. p. 131.18 • Interpretando: [. na política de gêneros. encontraram um barroco florescente. ou a denominação que se queira atribuir. em 1816. 21 Idem. na qual os artistas. ibidem. social. mestiça.. por exemplo. Importado de Portugal. erudito. p. uma postura pós-colonialista reconhece os valores do colonizado como agentes na construção da cultura e da arte. Idem. Essa é uma área na qual a ação dos alunos de interpretar obras de arte é baseada em um conhecimento adicional disponível no campo da História da Arte ou em alguma crítica que tenha sido escrita ou dita a respeito da obra.] A informação adicional.... 133. populares ou das minorias em uma cultura (artística ou não) híbrida.. p.. na antropologia. além de lhes ter proporcionado a oportunidade de perceber suas emoções [. Ana Mae Barbosa introduziu o tópico na arte-educação brasileira por se tratar de um país que passou por longo período de colonização e porque os traços ancestrais. ) não é tratada em concepções rígidas e/ou hierárquicas. Elliot Eisner indica que: [. a arte a serviço da responsabilidade social”. 26 Idem. Quando a unidade é do tipo já descrito. A emoção é a força motriz e consolidante. São Paulo: Martins/Martins Fontes. John Dewey indica que: “Como a percepção da relação entre o que é feito e o que é suportado constitui o trabalho da Inteligência. 25 John Dewey. 24 XIV . São Paulo: Cortez.. “[.). Agregando a esse item. 2010.] são fisicamente transportadas e fisicamente levadas a agir e reagir umas sobre as outras. Tal eixo na Proposta Triangular permite que o aluno tenha uma experiência processual a partir das concepções estéticas percebidas na dinâmica da proposta. Estrutura e mágica no ensino da arte. partidário etc. Com isso. Isso significa. Arte-educação: Leitura no subsolo.26 Complementando nossa concepção de prática artística como experiência. 27 Elliot Einer.2. o indivíduo deve experimentar. na construção de um novo objeto.. Arte como experiência. proporciona unidade nas e entre as partes variadas de uma experiência. p. O que se deve fazer é elaborar um programa da prática educacional baseada em uma concepção adequada da experiência. Seleciona o que é congruente e pinta com suas cores o que é escolhido. 1999.3. 124. 1997. tornando a aula de arte aberta para o reconhecimento da alteridade e possibilitadora de relações com os temas transversais propostos pelos PCNs23.). Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. p. In: Ana Mae Barbosa (org. Para a experiência ter valor e significado educacionais. Devolvendo arte à arte-educação. desenvolvendo a habilidade de lidar inteligentemente com problemas que ele inevitavelmente encontrará no mundo.] usar a arte (e seus muitos contextos) como meio de clarificar os modos pelos quais o mundo social. Brasília: MEC/SEF. p.. econômico e político atuam. Fazer O fazer artístico é aqui entendido como a atividade prática com materiais que visam à produção artística. e como isso pode ser incrementado..24 2. mesmo que não seja predominantemente uma experiência estética. em seu processo de trabalho. 120. naturalmente. nas quais Coisas físicas [. 1999. 23 Secretaria de Educação Fundamental.] como afirmou Dewey. e é uma lição que vale a pena reaprendermos. São Paulo: Cortez. e também não é solução adotar o meio-termo. 84. por sua apreensão da conexão entre o que ele já fez e o que fará a seguir. e como o artista é controlado. Arte-educação: Leitura no subsolo. David Thistlewood.27 É embasada nesses princípios do ensino da arte que nossa proposta se inicia.. In: Ana Mae Barbosa (org. p. Com isso. O milagre da mente é que algo parecido ocorre em uma experiência sem transporte nem montagem físicos. Sendo a elaboração e o fazer estético entendidos como processos de cognição e inteligência.. ibidem. a experiência tem um caráter estético.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XIV religioso. com isso conferindo uma unidade qualitativa a materiais externamente díspares e dessemelhantes. 44-45. a ideia de que o artista não pensa de maneira tão atenta e penetrante quanto o investigador cientifico é absurda”25. a solução para a excessiva rigidez não é o laissez-faire. uma experiência completa nesse sentido será possível ao permitir que os alunos coloquem em prática suas ideias. mesmo exercendo as mais diferentes funções dentro do conjunto de ações simbólicas de cada cultura humana.] a Abordagem Triangular não estabelece o que fazer nem aponta como fazer. escolas e demais instituições. 29 XV . na qual [.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XV 2. os três eixos da proposta inicial se desdobram cada um em outros três eixos: CONCRETIZAR CONCEBER PERCEBER PERCEBER FAZER LER CONCEBER CONCRETIZAR ARTE CONTEXTUALIZAR CONCRETIZAR CONCEBER PERCEBER 28 Ana Mae Barbosa. A imagem no ensino da arte: Anos 80 e novos tempos. o fenômeno que hoje chamamos Arte sempre foi apreendido. Ana Mae Barbosa. 30 Regina Stela Machado. da leitura/observação/contemplação dessas formas e do pensamento que as contextualiza em diversos planos. junto à também professora Fernanda Pereira da Cunha. Ana Mae organizou. 70. Desde que foi publicada pela primeira vez em 199128. Dentre tantas possibilidades atendentes à atual LDB e aos PCNs para o ensino de Arte. Abordagem Triangular A Proposta Triangular é dinâmica e não pressupõe uma ordem de ações que comece na leitura. caracteriza o fenômeno da Arte enquanto um objeto de conhecimento na sua especificidade. é possível abordar de diversos modos a Proposta Triangular. elegemos para completar a concepção desse material a abordagem que a professora Regina Machado fez sobre a Proposta Triangular. os três eixos que a compõem vêm sendo entendidos de diferentes modos por arte/educadores.3. 2010. passe pela contextualização e termine no fazer artístico. um terreno no qual o ensino e a aprendizagem podem ocorrer.. p. São Paulo: Perspectiva. Assim como a proposta de leitura de Robert Ott não possui delimitação entre as categorias e nem sequência predeterminada. Ciente dessa riqueza de possibilidades. ensinado e transmitido por meio da produção de formas. 2010. São Paulo: Cortez. Fernanda Pereira da Cunha (org. distinguindo-o de outros objetos de conhecimento. Enquanto estrutura de possibilidades..).). mas recebe diversas abordagens. Imagino que desde o início da humanidade. Abordagens triangulares no ensino das artes e culturas visuais. Fernanda Pereira da Cunha (org. uma pesquisa sobre essas aplicabilidades29 e percebeu que a proposta inicial não é um método fechado para o ensino da arte. Abordagens triangulares no ensino das artes e culturas visuais.30 Com isso. São Paulo: Cortez. 1991. Desenha um cenário de campos de conhecimento inter-relacionados. In: Ana Mae Barbosa. relacionando-as entre si. Sobre mapas e bússolas: apontamentos a respeito da abordagem triangular. – no eixo concretizar: a partir do conceber e do perceber. tendo como parâmetro a abordagem de Regina Machado: • Leitura de obras de arte: – no eixo conceber: intenções e sonhos que poderiam ter originado a obra. ibidem. Idem. op. – no eixo perceber: relações significativas entre os diferentes contextos e as características que os qualificam.] A habilidade de concretizar refere-se à materialização de desenhos imaginários e perceptivos. Observar é estabelecer relações críticas. porém complementares. estados afetivos e reflexões. pesquisas. – no eixo concretizar: formulações particulares e únicas por meio de textos.. estilos e tendências. 70. – no eixo concretizar: configurar a maneira particular e única de produzir um trabalho artístico. imaginar os diferentes contextos da arte. O número de módulos não é fixo. – no eixo perceber: relações formais que a estruturam. caracterizando as condições para trazer à tona experiências estéticas.. . perceber e concretizar em um planejamento. frutos da compreensão.32 3. mas pode existir. p.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XVI A Abordagem Triangular representada na página anterior apresenta-nos inúmeras possibilidades de trabalho por envolver campos de conhecimento e focos de ação distintos. perguntando o que pode vir a ser. que. por sua vez. cit. – no eixo perceber: relações entre qualidades de materiais e técnicas. 71.31 Abaixo se apresentam os eixos ou campos de conhecimento propostos. acolhem as atividades voltadas para conceber. dirigindo-se ao que ainda não existe. sonhos. • Fazer artístico: – no eixo conceber: no plano imaginativo. por exemplo. A concretização de uma obra de arte. Cada módulo possui conteúdo textual. e em cada um deles. • Contextualização de obras de arte: – no eixo conceber: desenhos históricos. fazer e contextualizar. A habilidade de perceber refere-se à observação de formas e acontecimentos da cultura e da natureza. hipóteses. seja como ideia ou na realização concreta. dá-se numa forma que é fruto de escolhas ao longo de um processo de conceber e observar. imagético e atividades para sala de aula. vivenciando experiências artísticas e estéticas. culturais. Atividades de aprendizagem O caderno do aluno é organizado em Unidades Bimestrais subdivididas em Módulos que se complementam. formais ou afetivas entre qualidades que se apresentam fora e dentro do sujeito que observa. O conteúdo de cada módulo é acompanhado por informações complementares presentes em sites da web indicados no Portal Objetivo. técnicas e impactos que a obra provoca. 31 32 XVI Regina Stela Machado. da intimidade e do contato do aluno com a obra de arte no momento da leitura. materiais. técnicas e materiais no processo de visualizar o sonho da obra. p. Cada unidade possui como eixo condutor uma questão da arte a ser explorada nos módulos da respectiva unidade. Segundo Regina Machado: A habilidade de conceber se dá no plano imaginativo e se manifesta como desenhos mentais. durante cada percurso vivenciado pelos alunos como experiência através da arte. avaliações do próprio trabalho e dos outros. São três os movimentos didáticos: ler. pois visa atender às necessidades de cada unidade. [. Escolas que possuem duas aulas semanais dedicadas à Arte devem trabalhar em uma delas o conteúdo dos cadernos de atividades descritos acima e. uma versão do código de barras formado por composições diversas de quadriláteros brancos ou pretos decodificáveis por aplicativos instalados em telefones celulares ou tablets. Aplicativos para ler esses códigos (QR readers) são facilmente encontrados para download gratuito em celulares ou tablets. na outra. 33 Em função das limitações de cronograma. 4. materiais e humanos) – Eixos teóricos – Atividades – Referências bibliográficas Conheça um exemplo: 6. que em português significa Resposta Rápida.o e o 9. este será publicado semestralmente.o ANO: FLICTS E AS CORES. totalizando quatro cadernos nesse segmento33. Unidades em que será realizado: Colégio Objetivo na cidade de São Paulo. no ano em que ocorrer a primeira aplicação do caderno de atividades. Como organização estrutural de projetos. é composto por um caderno de atividade. correspondendo a dois cadernos de atividades por ano.o/2015/01 semestre.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XVII Essas mesmas informações podem ser acessadas pelo Código QR. desenvolver projetos artísticos planejados pelos professores com durações variáveis. entre o 6. Turma/Ano/Duração: 6. LASAR SEGALL E O BRASIL Área/Nível: Arte/Fundamental. sugerimos: – Tema – Objetivo geral – Objetivos específicos – Justificativa – Descrição – Recursos (físicos. Orientações para desenvolvimento de projetos (PJ) Cada ano letivo do Ensino Fundamental. XVII . QR é a abreviação de Quick Response.o ano. C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XVIII Objetivo geral Conhecer diversos modos de se lidar com as cores na obra de Lasar Segall e na cultura brasileira. Objetivos específicos 1. Conhecer o livro Flicts, de Ziraldo. 2. Identificar e contextualizar as cores na cultura brasileira. 3. Relacionar as cores presentes na obra de Lasar Segall e o Brasil. Justificativa Conforme disposto na Lei n.o 12.297 de 13 de julho de 2010, expressões regionais constituem especialmente os componentes curriculares nos diversos níveis da educação básica, de modo que promovam o desenvolvimento cultural dos alunos nas aulas de Artes. Com igual importância, a Lei n.o 11.645, de 10 março de 2008, destaca o ensino das culturas afro-brasileira e indígena em aulas de Artes, Literatura e História, sendo que uma não invalida a outra. Desse modo, o eixo para ingressar no contexto acima fundamenta-se: (1) no estudo das cores e na percepção sensível destas no livro Flicts, e (2) nas relações estabelecidas entre a cultura brasileira e a obra de Lasar Segall, artista que, em várias obras, representou temas brasileiros. Descrição Este projeto determina várias instâncias pertinentes às aulas de Artes, que serão ministradas e mediadas no 6.o ano do Ensino Fundamental do Colégio Objetivo. Destacam-se aqui – além daquelas que porventura surgirem dentre particularidades de professores e escolas – aulas e atividades que poderão explorar as cores em múltiplos aspectos e a brasilidade presente na obra de Lasar Segall. Recursos 1. Físicos: – Sala de Artes; – Sala de Audiovisual; – Laboratório de Informática (eventualmente e conforme disponibilidade). 2. Materiais: – Suportes diversificados; – Recursos expressivos para desenho, escultura e pintura; – Softwares para construção e manipulação gráfica. XVIII C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XIX 3. Humanos: – Técnico da equipe audiovisual; – Técnico do Laboratório de Informática. Eixos teóricos – Cores; – Cultura brasileira; – A obra de Lasar Segall; – Expressões regionais. Atividades – Leitura do livro Flicts; – Relações entre cores e a cultura brasileira; – Análise de obras de Lasar Segall; – Visita ao Museu Lasar Segall; – Práticas artísticas; – Pesquisas e análises contextuais sobre cores, matrizes artísticas e culturais percebidas na região da escola. Professor Atividade (a ser determinada pelo professor) Breve descrição XIX C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XX Referências bibliográficas MATTOS, Cláudia Valladão de. Lasar Segall. São Paulo: Edusp, 1997. D’HORTA, Vera. Lasar Segall: Construção e poética de uma obra. São Paulo: Museu Lasar Segall, 1995. ZIRALDO. Flicts. São Paulo: Melhoramentos, várias edições. 5. Avaliação Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a avaliação no ensino e na aprendizagem da arte [...] não pode se basear apenas e tão somente no gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em certos critérios definidos e definíveis e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. O aluno que é julgado quantitativamente, sem conhecer a correspondência qualitativa e o sentido dos conceitos ou valores numéricos emitidos, passa a se submeter aos desígnios das notas, sem autonomia, buscando condicionar sua ação para corresponder a juízos e gostos do professor. Esse tipo de avaliação pode até constituir como controle eficaz sobre o comportamento e a obtenção de atitudes heterônomas (guiadas por outrem), mas não colabora para a construção do conhecimento.34 Uma vez que este material se estrutura em unidades, módulos, seções e sequências didáticas, ”Um entendimento da avaliação nessa concepção abre espaços para ações também prospectivas na prática educacional, pois a construção de sequências de unidades didáticas e projetos pode ser definida com maior clareza. Tal entendimento impulsiona processos de criação e aprendizagem, definindo com particular felicidade a construção de formas artísticas e promovendo a educação estética”35. Com isso, tornam-se múltiplos os papéis e as tarefas da avaliação, que, segundo Libâneo, precisa verificar, qualificar e apreciar qualificativamente: Verificação Qualificação AVALIAÇÃO Apreciação qualificativa 34 35 XX Orientações para avaliação na área de Arte. In: Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 56. Idem, ibidem, p. 56. apenas expressa níveis de aproveitamento escolar em relação aos objetivos propostos. arte/educadores. Didática.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXI Deste modo: • Verificação: coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos. exercícios e tarefas ou de meios auxiliares. a avaliação escolar deve cumprir ao menos três funções: pedagógico-didática.] função de controle se refere aos meios e à frequência das verificações e de qualificação dos resultados escolares.. sequência didática ou projeto desenvolvido. São Paulo: Cortez. A nota ou conceito não é o objetivo do ensino. • [. • Apreciação qualitativa: avaliação propriamente dita dos resultados. ibidem. ao formularmos avaliações.] função pedagógico-didática se refere ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. 217. atribuição de notas ou conceitos.. referindo-os a padrões de desempenho esperados.. entrevistas etc.. As notas ou conceitos traduzem. termos constantemente em vista os objetivos gerais e específicos presentes em cada unidade. Com isso. 241. 217. 37 XXI .37 Em nossa proposta.36 Assim. p. p. destaca-se a inserção desses itens nos processos de aprendizagem realizados. contextualização e fazer artístico.38 Assim. de forma abreviada.. • Qualificação: comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e.] resultados em notas ou conceitos que comprovam a quantidade e a qualidade dos conhecimentos adquiridos em relação aos objetivos. as avaliações expressam [. cabe a nós.] função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que. Idem. determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. ibidem. Pedagógicodidática Diagnóstico AVALIAÇÃO Controle Para tanto: • [. p. 2013. 38 Idem. • [. 36 José Carlos Libâneo. os resultados do processo de ensino e aprendizagem. como observação de desempenho. por meio de provas.. A análise dos resultados de cada aluno e do conjunto de alunos permite determinar a eficácia do processo de ensino como um todo e as reorientações necessárias. nos quais as avaliações objetivam analisar como os estudantes articulam os conhecimentos artísticos entre os eixos propostos de leitura. de diagnóstico e de controle. conforme o caso.. por sua vez.. possibilitando o diagnóstico das situações didáticas. 1999. p. 56.). Herbert. 1. ibidem. Refências Bibliográficas BARBOSA. Sugestões: Este item é composto por sugestões de encaminhamento e de aplicação das atividades. Observação: Nem todas as atividades são contempladas por este item. São Paulo: Cortez. READ. Desenvolvimento da capacidade criadora. os procedimentos estão organizados nos seguintes itens: Objetivo: Neste item. visitas a museus e instituições culturais. DEWEY. coleta e/ou providência de materiais para fazer arte. 5. São Paulo: Cortez. Discussões: São apresentadas perguntas pertinentes ao conteúdo proposto que servem tanto para preparar a aula quanto para pontuar a mediação. 2010. Tópicos Utópicos. _______. internet e demais fontes de informação. 1998. 2010. BARBOSA. LOWENFELD. Belo Horizonte: Com Arte. Tarefa / Atividade Extraclasse: Neste item. Viktor. CUNHA. 7. 2013. _______ (org. sonora. Orientações didáticas As orientações didáticas se encontram no caderno do professor escritas em rosa na mesma página das atividades. Pedagogia e pedagogos. LIBÂNEO. Didática. 2008. Ana Mae. 2007. Parâmetros Curriculares Nacionais Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: Arte. 241. 56. 2012. História da arte-educação: A experiência de Brasília. 2013. São Paulo: Mestre Jou. _______. 1977. José Carlos. Didática. por meio de livros. é apresentado sinteticamente o objetivo pedagógico da atividade. John.o Simpósio Internacional de História da Arte-Educação – ECA-USP. 39 Orientações para avaliação na área de Arte. Ana Mae. podendo se configurar como pesquisa verbal. São Paulo: Max Limonad. São Paulo: Martins Fontes. 1986. Abordagens triangulares no ensino das artes e culturas visuais. audiovisual. 2010. imagética. _______. A imagem no ensino da arte: Anos 80 e novos tempos. A educação pela arte. Fernanda Pereira da (org. para quê? São Paulo: Cortez. composto por situações merecedoras de especial atenção do professor. São Paulo: Perspectiva. Arte-educação: Leitura no subsolo. Arte-educação no Brasil.). Para melhor aproveitamento. São Paulo: Cortez. São Paulo: Martins/Martins Fontes. 41 José Carlos Libâneo. assim como Estudos do Meio. p. In: Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Arte como experiência. ed. são sugeridas atividades que complementam os estudos em classe. p. 40 XXII .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXII 6. 1998. _______. São Paulo: Cortez. Brasília: MEC/SEF. Brasília: MEC/SEF. São Paulo: Perspectiva. Idem. 2013. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. o ano 8.o ano Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical UNIDADE 3 (3.o ano 9.o ano UNIDADE 2 (2.o ano UNIDADE 4 (4.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 13:01 Página XXIII 8.o ano 7.o ano Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Transitório Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Horizontal Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Horizontal 42 9.o ano “É objetivo do ensino dos procedimentos que os alunos adquiram progressivamente autonomia para concretizá-los por si.o ano Eixo Horizontal Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Transitório Eixo Vertical Eixo Horizontal Eixo Transversal 7. – Transversal: permite que sejam inseridos os temas transversais indicados nos PCNs. 1998.o ano 7. 45. XXIII .o ao 9.o Bimestre) 8.o ano 8. – Vertical: inicia-se com conhecimento mediado e caminha para a autonomia dos alunos perante o conhecimento artístico.o Bimestre) Eixo Vertical 7.o Bimestre) 6. foram considerados os seguintes eixos curriculares: – Horizontal: fundamentado em questões da arte que definem os conteúdos bimestrais.o ano.o ano – acolhimento do Ensino Fundamental I.o ano 9. In: Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.”42 Para eleger cada um dos itens que compõem a programação do ensino de Arte do 6.o ano Eixo Transversal Eixo Vertical Eixo Transversal Eixo Vertical 8. e 9. p.o ano 6.o ao 9.o ano 6.o Bimestre) Aprender e ensinar Arte.o ano Eixo Transversal 6. Brasília: MEC/SEF. – Transitório: visa atender às necessidades dos alunos em momentos de mudança de nível: 6. UNIDADE 1 (1.o ano – preparação para Ensino Médio.o ano 9. Programação do Ensino Fundamental do 6. o ano Significação de ideias Módulo 8: Ideia e projeto Módulo 10: Significados na arte Módulo 9: Projeto e representação Módulo 11: Os artistas e as ideias 8.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXIV UNIDADE 01 (1.o ano Observação e criação 7.o BIMESTRE) LINGUAGEM E ARTE 9.o BIMESTRE) ARTE E POÉTICA 7.o ano Arte e interlinguagem Módulo 1: O belo.o ano Símbolos e simbologias Módulo 8: O que é simbologia? 9. o gosto. significação e ressignificação Módulo 9: Símbolos na arte Módulo 10: Arte em rede .o ano Estética 6.o ano Construção e expressão 8.o ano Representação de ideias 7. o sublime Módulo 3: Arte engajada (arte vinculada a outros projetos) 6.o ano Linguagem e arte Módulo 3: O que é linguagem? Módulo 4: Composição com palavras Módulo 2: Representação e criação Módulo 4: O plano Módulo 5: Arte como Módulo 5: apresentação Composição com sons Módulo 5: O espaço Módulo 3: Desconstrução Módulo 4: Fotografia e cinema Módulo 5: Novas mídias Módulo 7: Composição de movimentos 8. imaginação e criação Módulo 7: Recurso Módulo 9: Expressão: poético Aspectos subjetivos/poéticos UNIDADE 04 (4. PRODUÇÃO E SIGNIFICAÇÃO 9.o ano Concepções artísticas 6.o ano Arte e não arte Módulo 6: Arte do Renascimento às Belas-Artes Módulo 7: Vanguarda e não arte Módulo 8: Poéticas contemporâneas XXIV Módulo 4: Arte como representação 9.o ano Técnica e Poética Módulo 6: Arte e cópia (mimeses) Módulo 8: Construção: Aspectos objetivos/formais Módulo 6: Recursos técnicos Módulo 7: Arte.o ano Arte e ressignificação Módulo 9: Arte.o ano Concepções de arte 8.o BIMESTRE) ARTE.o ano Arte e ciência Módulo 6: Composição de imagens UNIDADE 03 (3.o BIMESTRE) FUNDAMENTOS DA ARTE 6.o ano O universo da arte Módulo 1: A arte Módulo 2: Os artistas 7.o ano Matrizes da arte no Brasil Módulo 1: Arte como Módulo 1: Matrizes culto versus exposição indígenas (lugares que abrigam Módulo 2: Matrizes arte) africanas Módulo 2: Arte pela Módulo 3: Matrizes arte (questões colonialistas e novos intrínsecas da arte: fluxos migratórios figurativo versus abstrato) UNIDADE 02 (2. A interpretação 5 – O espaço 5 Projeto artístico 2 – Os artistas 13 PJ5 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico A6 2.o ANO – 4. O bidimensional V10 Orientação e desenvolvimento A11 1.o ANO – 2. O tridimensional PJ12 Orientação e desenvolvimento A13 1. PRODUÇÃO E SIGNIFICAÇÃO Unidade Módulo Semana A17 PJ17 24 Apresentação Projeto artístico A18 PJ24 18 Projeto artístico PJ18 25 Projeto artístico A19 PJ19 PJ25 26 A20 Projeto artístico PJ20 Projeto artístico Orientação e desenvolvimento A28 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico PJ23 PJ28 Orientação e desenvolvimento A29 A23 29 23 Projeto artístico Orientação e desenvolvimento 28 22 PJ22 PJ27 Orientação e desenvolvimento A22 Projeto artístico Orientação e desenvolvimento A27 Projeto artístico 21 PJ21 PJ26 4 27 A21 Projeto artístico Orientação e desenvolvimento A26 Orientação e desenvolvimento 20 3 Apresentação A25 Orientação e desenvolvimento 19 Projeto artístico Programa A24 17 Projeto artístico Aula Avaliação Projeto artístico PJ29 Avaliação XXV . As ideias e os recursos artísticos 5 – O espaço 8 Projeto artístico 16 PJ8 Avaliação Projeto artístico ARTE – 6. Processos criativos 5 – O espaço 7 Projeto artístico 2 – Os artistas 15 PJ7 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico A8 4. Língua e linguagem PJ9 Apresentação A10 1.o ANO – 3. Arte é isso? Isso é arte? 4 – O plano PJ3 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico A4 2.o ANO – 1.o BIMESTRE – O UNIVERSO DA ARTE Unidade Módulo Semana 1 – A arte Aula A1 Programa ARTE – 6. O que é arte? 4 – O plano PJ2 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico 1 – A arte A3 2.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXV ARTE – 6. O bidimensional PJ11 Orientação e desenvolvimento A12 1. O fazer artístico 5 – O espaço 6 Projeto artístico 2 – Os artistas 14 PJ6 Orientação e desenvolvimento Projeto artístico A7 3. Espaços para a arte PJ15 Orientação e desenvolvimento A16 2.o BIMESTRE – ARTE. Espaços para a arte PJ14 Orientação e desenvolvimento A15 2. Espaços para a arte PJ16 Avaliação 12 PJ4 Orientação e desenvolvimento 1 Projeto artístico 2 2 – Os artistas A5 1. O que é arte? Módulo 3 – O que é linguagem? 1 Projeto artístico 1 – A arte 1 – A arte PJ1 Apresentação Projeto artístico A2 1. O tridimensional PJ13 Orientação e desenvolvimento A14 2.o BIMESTRE – LINGUAGEM E ARTE Unidade 1.o BIMESTRE – ARTE E POÉTICA Unidade A9 11 4 Projeto artístico Programa 10 3 Projeto artístico Aula 9 2 Projeto artístico Semana Módulo Semana Aula Programa ARTE – 6. Arte é isso? Isso é arte? 5 – O espaço 1. p. Rio de Janeiro: Vozes. Objetivos específicos Avaliar os conhecimentos prévios e os repertórios artísticos dos alunos. Fayga. Total de aulas: 04 Total de atividades: 03 Análise sobre o que é o fazer artístico e estudo do processo criativo e das possibilidades de uso de linguagens para fazer arte. a emoção. O que é arte. A história da arte. Analisar linguagens e manifestações artísticas. Total de aulas: 08 Total de atividades: 10 Módulo 1 – A arte Módulo 2 – Os artistas Conteúdo Conteúdo Reflexões e classificações sobre o que é arte ou não. OSTROWER. In: __________. Gesto inacabado: Processo de criação artística. Refletir sobre arte e não arte. Cecilia Almeida. 1995. Ernst H. a imaginação. 2012. articulando a percepção. 2008. a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas. Sobre arte e artistas. mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXVI Unidade 1 – O universo da arte Objetivo geral Compreender e utilizar a arte como linguagem. Criatividade e processos de criação. XXVI Referências Bibliográficas SALLES. . 15-37. São Paulo: Brasiliense. a investigação. Analisar o que é ser artista. GOMBRICH. Rio de Janeiro: LTC. Total de aulas: 04 Total de atividades: 07 Referências Bibliográficas COLI. São Paulo: Intermeios. 1999. Jorge. 1994. Lisboa: Orfeu Negro. Donis A. Yoshi. Arte e percepção visual. 2007. O verbal e o não verbal. Módulo 4 – O plano Conteúdo Elementos de linguagem aplicados no plano bidimensional. São Paulo: WMF Martins Fontes. OIDA. São Paulo: Via Lettera. Total de aulas: 02 Total de atividades: 02 Referências bibliográficas ARCHER. LOUPPE. São Paulo: Editora Pioneira. Total de aulas: 01 Total de atividades: 02 Elementos de linguagem aplicados no espaço. Analisar manifestações artísticas bi e tridimensionais. Michael. São Paulo: Martins Editora. Rudolf. ARNHEIM. Arte contemporânea: Uma história concisa. XXVII . Experimentar linguagens artísticas. O ator invisível. 2012. Laurence. Objetivos específicos Diferenciar plano de espaço. Vera Teixeira de. 2012. Referências bibliográficas DONDIS. Total de aulas: 05 Total de atividades: 06 Referência bibliográfica AGUIAR. Total de aulas: 08 Total de atividades: 10 Módulo 3 – O que é linguagem? Módulo 5 – O espaço Conteúdo Conteúdo Fundamentos da linguagem.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXVII Unidade 2 – Linguagem e arte Objetivo geral Conhecer diferentes linguagens e suas relações com a arte. Poética da dança contemporânea. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Unesp. 2001. 2004. C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página XXVIII Anotações do professor XXVIII . C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página 1 . . As ideias e os recursos artísticos................. 4.......................................... 2............................................................................. Autores: José Minerini Neto Mariane Cavalheiro Viviane Cruz Colaboradores: Juliano Barone (Teatro) Thais Helena de Moraes Gomes (Música) Uxa Xavier (Dança) 23 23 26 26 29 29 34 ............................. Arte é isso? Isso é arte? ..................................................................................... 1.............. A interpretação....................................................... 1............................................... 1............... O fazer artístico ................................................. Processos criativos .............................................................. 3.................................................. Língua e linguagem ......... Módulo 5 – O espaço...................... 1................................................................ O que é arte? .................................... 2......................................... O tridimensional ......... Módulo 4 – O plano........................................................................... Módulo 2 – Os artistas ................................................................................................ 1................................... 6 9 9 11 14 18 Unidade 2 – Linguagem e arte Módulo 3 – O que é linguagem?.........................C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página 2 Sumário Unidade 1 – O universo da arte Módulo 1 – A arte................................................................................................. O bidimensional .......................................... Espaços para a arte................ 3 3 2................................................................................ Cole aqui uma imagem que você considere arte Procedimentos didáticos: Objetivo: Perceber os conhecimentos prévios dos alunos sobre manifestações artísticas e sobre o que é arte. Observação: Todas as imagens estão identificadas no verso. o que poderá gerar pontos de vista distintos que devem ser acolhidos e/ou questionados pelo professor mediador. Discussões: Como classificar as imagens presentes nesta página como arte ou não? Quais critérios podem ser usados para essa classificação? Sugestões: Recortar as imagens e separá-las segundo critérios estabelecidos pelos alunos. Cada aluno ou grupo deve colaborar com a atividade apresentando de que forma classificou as imagens. no chão. O que é arte? DATA: _____/_____/_____ Recorte as imagens abaixo e classifique-as como arte ou não. o que poderá colaborar com o reconhecimento de manifestações artísticas. podendo dispô-las em uma mesa. individualmente ou em grupo. para classificar o que é arte ou não. em um painel ou na própria lousa. 2 1. os critérios utilizados para a classificação deverão ser verbalizados e colocados em discussão. 3 .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:42 Página 3 UNIDADE 1 – O UNIVERSO DA ARTE Módulo 5 1 A arte A 1. No momento em que as imagens forem apresentadas. direção de Tim Burton (EUA. Museu Bispo do Rosário/RJ. projeto urbanístico. Rui Amaral (São Paulo. década de 1970 Embalagens para biscoito. Steve McCurry (EUA. 11. pepino. Galeria de Arte Digital FIESP/SESI-SP. c. Lygia Pape (Rio de Janeiro. fotografia. 19601970 Tenda de circo Foto 26 Foto 18 Palhaço Arrelia. tragédia escrita entre 1591 e 1595 O Lago dos Cisnes. Academia Bolshoi de Balé. 19091994). 48. bronze. 1974). 2004 O Pensador.1 cm. Christo (Bulgária.5 cm. 19281987). 2008 Foto 1 Foto 10 Cena da Copa do Mundo no México. 1778-1837). cantora. 1840-1917). livro de Monteiro Lobato (Taubaté/SP.8 x 40. 19021981). 118. s/d Foto 27 The Beatles Inglaterra. Colorado. celulares e pequenos objetos em tubo de acrílico. 1958-1970 Foto 25 Foto 8 Cadeira Wassily.5 x 141 x 20 cm. 1564-1616). tecido bordado. concreto armado e vidro. cenoura e presunto Johnny Depp (EUA. 1935-2009). 1889-1977) em cena do filme Vida de Cachorro. 1907-2012). 1909(11)1989). 26 x 26. Andy Warhol (EUA. Masashi Kishimoto (Japão. 1896-1988) têmpera sobre tela. Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba/SE. Roberto Burle Max (São Paulo. 1965). 2006 Foto 19 Foto 11 Foto 20 Carro Fusca. roupas de papel.4 Naruto. 1971 Foto 34 Manto da Apresentação. Waldemar Seyssel. autor desconhecido. 1950). 17 x 13 x 25 cm. videoarte e performance de Charlotte Moorman (EUA. Metropolitan Museum of Art/Nova Iorque. técnica mista e performance. Museu Rodin/Paris. Volkswagen. 1927-2004). Johann Nepomuk Hoechle (Alemanha. os gêmeos – Gustavo e Otávio Pandolfo (São Paulo.6 x 72cm Coleção do Artista. mangá. Museu de História Natural de Viena. vidro. 1986). 1967) vinil. 2013 Foto 29 Reinações de Narizinho. década de 1960 Foto 30 Charles Chaplin (Inglaterra. Galeria Bonino/Nova Iorque. de 2500 a 2000 a. 189 x 98 x 140 cm. 1984 Foto 22 Lata de Sopa Campbell’s (detalhe). Piero Ferrari. alt. São Paulo Fashion Week. em 1970. 50. Nam June Paik (Coreia do Sul. René Lalique (França. 1990 Bumba meu boi Apresentações populares que acontecem em várias épocas e regiões do Brasil Foto 32 Lady Gaga (EUA. MoMA/Nova Iorque. calcário. 1827 Vaso Nadica.C. Museen der Stadt/Viena. 1936 Foto 31 Costura do invisível. Alfredo Volpi (Itália. vários artistas. 1905-2005) Cortina no Vale. 1966). 1963) como Chapeleiro Maluco no filme Alice no País das Maravilhas. 1931 Foto 12 Foto 4 Foto 13 Foto 6 Foto 5 Foto 14 Romeu e Julieta. compositora e produtora. dirigido por Aníbal Massaini Neto. 1958). metal e couro. 1999 Salada de folhas. 1932-2006). 1974). 1918 Menina Afegã. 1808 Ouvindo o que ele tem para falar. 2004 Foto 33 Parangolé. tinta sintética s/ tela. 1937-1980). William Shakespeare (Inglaterra. 1956 Bandeirinhas.6 cm. Lucas Bambozzi (Matão/SP. Oscar Niemeyer (Rio de Janeiro. década de 1960 Foto 28 Foto 2 Foto 3 Painel Play!. Hélio Oiticica (Rio de Janeiro. Auguste Rodin (França. 1935) e JeanneClaude (Marrocos. documentário Pelé Eterno. (Jaguariaíva/PR. 1984 TV Cello. aguada s/ papel. 1925-27 Foto 17 Bicudo. 1976 Foto 21 Calçada de Copacabana. instalação. 1933-1991). 1972 Foto 35 Foto 9 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 4 . 2012 Foto 15 Das coisas quebradas. 1962 Foto 23 Quarto de Beethoven. Jum Nakao (São Paulo. 1882-1948). Marcel Breuer (Hungria. 1964 Motocicleta Ferrari. pintura e colagem. revista National Geographic. Catedral de Brasília. 1860-1945). 2012 Foto 24 Foto 7 Foto 16 Vênus de Willendorf. Discussão: Quais manifestações artísticas foram identificadas no decorrer da classificação das imagens? Sugestões: Colar nesta página imagens recortadas da página 3 e outras selecionadas em jornais e revistas. Tarefa/Atividade Extraclasse: Sugira aos alunos que tragam de casa algo que considerem arte. Lembre-se de alertá-los sobre a necessidade de pedir autorização para os pais ou responsáveis caso queiram trazer algum objeto frágil ou de valor familiar. 5 . escrevendo próximo a cada uma delas a qual manifestação artística correspondem. Procedimentos didáticos: Objetivo: Registrar a classificação e os argumentos apresentados na seleção das imagens da página 3. a pesquisa visual. Observação: A seleção de imagens em revistas e jornais constitui um tipo de pesquisa. Se alguma imagem que foi classificada como arte na atividade anterior for reclassificada como não arte. Não se esqueça de escrever por que as imagens coladas são manifestações artísticas. o que poderá representar que houve alguma transformação sobre seus conhecimentos prévios. sugere-se respeitar a mudança do ponto de vista do aluno. na qual o conteúdo selecionado possui informações tão relevantes quanto a pesquisa verbal. Cole no espaço abaixo imagens do que você considera arte.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 5 Manifestação artística é tudo aquilo que é arte. 1503-1506. pintura a óleo s/ madeira de álamo.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 6 A 3. 4 Procedimentos didáticos: Objetivo: Aplicar os critérios previamente estabelecidos para classificação de algo como arte a fim de analisar a imagem de Mona Lisa. Leonardo da Vinci (Itália. de modo que as reflexões sobre o que é arte ocorridas nas aulas anteriores tenham continuidade na análise sobre a imagem de Mona Lisa. 77 × 53 cm. Discussões: Arte tem que ser bonita? Arte é para todos? Por que a Mona Lisa é arte? O que faz algo ser considerado arte? Você reconhece esta imagem? Para que serve a arte? Sugestão: Colocar em discussão cada uma das perguntas dispostas nesta página.1452-1519). Arte é isso? Isso é arte? DATA: _____/_____/_____ 6 Mona Lisa. . Foto 36a 2. Museu do Louvre. sendo que o item “revelando” deve ser realizado na atividade da página 10. Muito já se falou e escreveu sobre essa famosa pintura de Leonardo da Vinci. são elementos visuais. linhas. forma. luz. Discussão: Além de textos. Ninguém sabe ao certo quem foi Mona Lisa. Você gosta dessa pintura? Por quê? Mona Lisa. Cor. interpretando. investigue e perceba a imagem. 77 × 53 cm. conhecimento introduzido nesta atividade. Você conhece alguma história sobre Mona Lisa? Escreva: Observe. sombra etc. Museu do Louvre. Quais detalhes chamam a sua atenção? Analise atentamente tanto a figura de Mona Lisa quanto o fundo da pintura. Por que Mona Lisa é arte? 7 . pintura a óleo s/ madeira de álamo. o máximo possível dos itens solicitados. 1503-1506. forma. luz. analisando.). fundamentando e revelando. Da Vinci usou vários desses recursos para pintar Mona Lisa. Escreva quais deles você consegue perceber. o que mais podemos ler? É possível ler uma imagem? É possível ler um som? Sugestão: Estimular os alunos a escrever.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 7 Foto 36b Procedimentos didáticos: Objetivo: Realizar a leitura da imagem de Mona Lisa aplicando os itens de Robert William Ott (Image Watching) presentes na proposta pedagógica deste material nas páginas XII e XIII: descrevendo. especialmente na descrição e análise dos elementos visuais (cor. em cada uma das perguntas. por que ela foi pintada e por que se tornou tão famosa. Leonardo da Vinci (Itália. sombra etc.1452-1519). Esta atividade dá continuidade à leitura da imagem de Mona Lisa iniciada na página 7. e é por isso que o quadro está na França até hoje. Numa segunda-feira. local que o próprio da Vinci gostava muito. Ele alegou querer que a obra retornasse a seu país de origem. Rumo ao estrelato Autorretrato.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 8 Procedimentos didáticos: Objetivo: Contextualizar a pintura Mona Lisa.1452-1519). a obra era conhecida sobretudo por estudiosos da arte e. tornou-se conhecida no mundo todo. e não na Itália? Por que essa pintura é tão famosa? Sugestão: Pesquisar outras histórias sobre Mona Lisa e contá-las para os alunos. 21 de agosto de 1911. na escultura ou na pintura algo o mais parecido possível com a realidade. O olhar e o sorriso enigmáticos da pintura de Mona Lisa instigam curiosidades até hoje! . era considerado grande artista aquele que conseguisse representar no desenho. a obra foi encontrada em Florença. levou-a consigo. Discussões: Por que Mona Lisa está na França. giz vermelho sobre papel. 33 x 21cm. Mona Lisa foi uma pintura feita em Florença. no momento em que o pintor tentava vendê-la a um comerciante de antiguidades. Um pintor de paredes chamado Vincenzo Peruggia retira a Mona Lisa da parede e consegue sair do museu com ela sem ninguém perceber. foi preso pelo furto. Biblioteca Real de Turin. o rei François I a comprou. ao apresentar contextos referentes à pintura. Leonardo da Vinci (Itália. Somente dois anos mais tarde. Anos depois. Quando ele se mudou para a França. a partir desse episódio. No ano em que foi furtada. 1510. Embora aclamado por vários italianos. o Museu do Louvre estava fechado e funcionários faziam a manutenção das salas de exposição. em 1516. 8 Mona Lisa na França? Foto 37 Furto no Louvre Na época em que Da Vinci viveu. cada um interpretando-a ao seu modo. 1923-1997). A interpretação Foto 41 Foto 42 Roy Lichtenstein (EUA. em Paris. Observe as imagens ao lado e na página seguinte. 1887-1968). 9 . A Mona Lisa. de Da Vinci. olhares e atitudes revelam a identidade de um artista. 1904-1989) e Philippe Halsman (Rússia. Andy Warhol (EUA. pensamentos.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 9 DATA: _____/_____/_____ Os artistas Foto 39 5 2 A5 Foto 40 Módulo 1. Essa obra encontra-se no Museu do Louvre. Fernando Botero (Colômbia. Sua medida é de 77 x 53 cm e já foi representada de diversos modos por outros artistas. tornou-se um símbolo mundial de pintura. 1928 -1987). 1932). 1906-1979). Salvador Dalí (Espanha. Marcel Duchamp (França. Foto 38 Diferentes ideias. Foi pintada com tinta a óleo sobre madeira entre os anos de 1503 e 1506. Foto 44 Mauricio de Sousa (Santa Isabel/SP. imprimam-nas e montem um painel. 1878 -1935). 1960-1988). Discussões: Por que Mona Lisa está na França. Tarefa/Atividade Extraclasse: Sugira aos alunos que pesquisem outras imagens da Mona Lisa. 1961). e não na Itália? Por que essa pintura é tão famosa? Sugestão: Oferecer diversos materiais aos alunos de modo que seja possível pintar. Esta atividade finaliza a leitura de imagem iniciada na página 7.Foto 43 Faça a sua versão do quadro Mona Lisa. 1935). Você pode desenhar. colar. Vik Muniz (São Paulo. desenhar etc. 10 Kazimir Malevich (Ucrânia. colar etc. Foto 46 Jean-Michel Basquiat (EUA. . ao propor que os alunos revelem suas interpretações visuais para a referida pintura de Leonardo da Vinci. pintar. Foto 45 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 10 Procedimentos didáticos: Objetivo: Fazer uma nova Mona Lisa. fotografia. Cindy Sherman (EUA. óleo e têmpera s/ madeira. 1954). 11 .3 cm. c. Museu Czartoryski/Polônia.1989.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 11 A6 DATA: _____/_____/_____ 2. 54. 1483-1490.1452-1519).8 × 40. Dama com arminho (Cecília Gallerani). Leonardo da Vinci (Itália. O fazer artístico Foto 48 Foto 47 Observe as imagens abaixo: Sem Título. Aplicar novamente as propostas de Robert William Ott. 12 Observe as duas imagens e responda: Existe semelhança entre ambas? Explique.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 12 Foto 48 Foto 47 Procedimentos didáticos: Objetivo: Realizar leituras comparativas das imagens propostas. O que é autorretrato? O que é selfie? Alguma dessas imagens aparenta ser autorretrato ou selfie? A obra de Cindy Sherman é fotografia e a de Da Vinci. lembrando que os itens não possuem ordem fixa e que nem todos precisam ser explorados nos procedimentos de leitura. pintura. Discussões: O que diferencia um retrato de um autorretrato? Selfie e autorretrato são a mesma coisa? Como diferenciar uma pintura de uma fotografia? Sugestões: Antes de responder às questões desta página. Ambas podem ser consideradas retratos? Por quê? Você já foi retratado alguma vez? Por que alguém se permite ser retratado? . fazer a leitura visual comparativa das mesmas imagens presentes na página anterior. fazendo referência às técnicas de pintura e fotografia e aos temas retrato e autorretrato. Esta atividade finaliza a leitura comparativa das imagens presentes na página 11. Como você gostaria de se autorretratar? Use os materiais que preferir e registre no espaço abaixo. Discussão: É possível chamar de selfie um autorretrato desenhado. está completamente diferente.Foto 49a C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 13 Cindy Sherman Procedimentos didáticos: Objetivo: Fazer um autorretrato. mas nem sempre foi assim e. Veja abaixo: Está na hora de fazer seu autorretrato. pintando. 13 . colando. fotografando ou misturando diversos materiais. era necessário chamar um pintor para fazer um retrato. tecidos e objetos diversificados contribuirá com a atividade. fazemos fotografias com muita facilidade. antes da invenção da fotografia. a organização de um baú com fantasias. A fotógrafa Cindy Sherman faz muitos autorretratos e. e não fotografado? Sugestões: Incentivar a criação de personagens tal qual faz Cindy Sherman. Observação: Fotografias poderão ser feitas a partir de aplicativos disponíveis em celulares. entretanto deve-se ter cautela com a produção e circulação de imagens que possibilitem identificar alunos sem autorização expressa de pais ou responsáveis. Para isso. em cada um deles. Foto 49b Atualmente. desenhando. Academia Bolshoi de Balé. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 14 A7 DATA: _____/_____/_____ Foto 1 3. digite ART6F102.objetivo. (www. 48.portal. . aguada s/ papel. Observação: Esta atividade possui informação complementar disponível no Portal Objetivo que pode ser acessada digitando o endereço disponível abaixo da imagem do balé ou acionando o código QR a partir de aplicativo baixado em smartphone. uma música e uma dança e o que é necessário para realizar essas manifestações artísticas. tais quais a pintura. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. 1827. Museen der Stadt/Viena. sonoras.br) e. No Portal Objetivo 14 Quarto de Beethoven. Coleção do Artista. Cada artista desenvolve seu próprio processo criativo e usa diversos materiais e recursos para concretizar suas ideias. digite ART6F101. 1778-1837). em “localizar”. Alfredo Volpi (Itália.portal. Discussões: O que é performance? Balé é uma performance? Os recursos utilizados para fazer uma performance são os mesmos usados para se fazer uma pintura? Sugestões: Discutir como surge uma pintura. 1896. Processos criativos Procedimentos didáticos: Objetivo: Refletir sobre processos criativos e analisar recursos presentes em diversas manifestações artísticas. Johann Nepomuk Hoechle (Alemanha. década de 1960. 1976. Brasil. a música e o balé. performáticas etc. acesse o PORTAL OBJETIVO Para saber mais sobre o assunto.objetivo. em “localizar”. quer sejam visuais. O Lago dos Cisnes. têmpera sobre tela. Foto 2 Quais recursos são usados nas manifestações artísticas presentes nesta página? Foto 14 Bandeirinhas.br) e.6 x 72 cm. 1988). Discussão: Quais materiais escolares são pouco usados para fazer arte? Sugestões: Experimentar apagar algo com miolo de pão. usava-se miolo de pão? 15 .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 15 Você já tentou desenhar com a borracha? Seria possível? Procedimentos didáticos: Objetivo: Estimular processos criativos fazendo uso não convencional dos materiais disponíveis no estojo escolar de cada aluno para fazer arte. antes de usarem a borracha para apagar o grafite. Você sabia que. Quais materiais você tem em seu estojo? Escolha quantos materiais quiser e desenhe no espaço abaixo. no passado. se pa as i m s u e ei es m ra er D e s v d z an ida fa s pa cre s E ss es o e çõ tiv c ne rcep cria pe ssos ce o pr 16 . . um s r e e d z a a . t c s de sa rte dei o tex i n af os. s v i o ç .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 16 Processos criativos Você já percebeu como surgem as suas ideias? Há algum ambiente em que você se sente mais à vontade para criar? e? t n e r ife d ito u m é o Como você escolhe e organiza as coisas que faz? nh e s de . se f t s n e e e u o o õ õ d as. escrever etc. marcas. linhas. Pedir que registrem o que foi observado e sugerir o uso de diversos recursos. Tarefa/Atividade Extraclasse: Indique uma pesquisa visual sobre pinturas de Jackson Pollock para perceber o processo criativo do artista. movimentos. marcas. Procedimentos didáticos: Objetivo: Fazer arte a partir da observação do ambiente escolar. cores e outros. linhas. Você poderá pintar. Oriente-os a observar detalhes jamais percebidos durante o dia a dia. cores. pois isso poderá atrapalhar a atividade. O que chamou a sua atenção? Registre como quiser esse fato através de manchas. evite que algum aluno se posicione em lugar de grande circulação. Observação: Caso proponha desenho de observação em diversos lugares da escola. 17 .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 17 Observe o que está ao seu redor. tais quais manchas. sons. Discussões: O que pode iniciar um processo criativo? Os lugares em que vivemos podem influenciar na criação artística? Sugestões: Conduzir os alunos a um passeio pela escola. desenhar. para fazer arte. em Saint-Loup-de-Varennes. usam os materiais e recursos que estão disponíveis na época em que vivem. a fotografia é muito popular.” Joseph Kosuth Foto 50 Os artistas. Discussão: Para fazer uma fotografia. das janelas das torres. 18 Vista da janela em Le Gras. permitindo que seus alunos interpretem a imagem. passando pelas árvores até chegar à linha do horizonte e ao céu. Hoje. Joseph Nicéphore Niépce (França. ou vice-versa. O que está representado? Procedimentos didáticos: Objetivo: Fazer a leitura da fotografia de Niépce aplicando a proposta para leitura de imagem de Robert William Ott. 1826-1827. 1765-1833). é necessário criar antes o que se pretende fotografar? Sugestões: Instigar a percepção dos detalhes que compõem a imagem da paisagem. mas. a invenção da fotografia é muito recente. Conheça a imagem que é considerada a primeira fotografia do mundo. As ideias e os recursos artísticos “Os melhores trabalhos de nossa época são aqueles que evidenciam o processo de arte. aprofundando o olhar plano a plano a partir dos telhados das casas. fotografia. se comparada com a pintura que existe desde a Pré-História.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 18 A8 DATA: _____/_____/_____ 4. . digite ART6F103. fotografia sequencial. Eadweard Muybridge (Inglaterra.objetivo. 1872. Antes disso. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. Observe: Cavalo galopando. que no início realizava uma fotografia seguida da outra e que.br) e. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto. foi inventada a fotografia sequencial. em “localizar”. 19 .portal.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 19 Foto 51 A invenção da fotografia desencadeou a origem do cinema. quando rodadas. davam a ideia de movimento. que registra uma sequência de movimentos. 1830-1904). C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 20 20 Foto 53 Foto 52 Ainda que um artista goste do mesmo tema que outro. 1943. Se Muybridge fotografou um cavalo em movimento. desenho. 1490. 1898-1976). Alexander Calder (EUA. Estudos de um cavalo. escultura em arame e madeira. os materiais que utilizará e o modo como fará sua arte o tornam singular. . Cavalo. Da Vinci desenhou e Alexander Calder esculpiu. 1452-1519). Leonardo da Vinci (Itália. 1948). táteis. Para saber mais sobre o assunto. em “localizar”.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 21 Foto 54b Foto 54a Para desenvolver uma única ideia. 21 . música.portal. sonoros. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. verbais. apresentação. escultura. No Portal Objetivo IOU: A fábula do cubo e do cavalo. Guto Lacaz (São Paulo.1987. digite ART6F104. dança etc. olfativos etc. fotografia.objetivo. Vale usar diversos elementos. desenho.br) e. quer sejam visuais. como teatro. gustativos. alguns artistas utilizam diversas linguagens. será necessário observar atentamente a legenda da fotografia de Niépce presente na página 18. Cavalos. fotografia. 22 CAVALO Procedimentos didáticos: Objetivo: Fazer arte explorando diversos recursos para transmitir a ideia de cavalo sem usar meios gráficos de representação. pintura. desenho e outros). a fotografia de um cavalo. animação. A palavra cavalo. colagem. sendo que ele tinha muitas áreas de ação e de interesse? Sugestões: Para responder à discussão acima. como você poderia transmitir ou criar a ideia de cavalo? Faça-o. papel ou borracha. a animação de um cavalo. performance. a escultura de um cavalo. a pintura de um cavalo. poesia. sonorização. pois antes dessa data não existia fotografia. Damien Hirst (Inglaterra. de modo que processos criativos possam acontecer. . 2011. Todos eles representam c a v a l o . Explorar diversas linguagens e recursos (texto. o desenho de um cavalo.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 22 Foto 55 Sem usar lápis. Discussão: Por que Leonardo da Vinci não foi fotógrafo. Beyond Limits/Inglaterra.1965). esculturas. Corrias Fugias. ou seja. em “localizar”. em “localizar”. devem se preparar. Tranquila. produz ou comunica algo. Organizar a turma em grupos.objetivo..C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 23 UNIDADE 2 – LINGUAGEM E ARTE Módulo 5 3 O que é linguagem? A9 Procedimentos didáticos: Objetivo: Refletir sobre o que é linguagem a partir do fazer artístico. lendo várias vezes o poema e ensaiando as várias formas de interpretar o texto para os colegas. Vocês deverão apresentar para a classe o poema ao lado. movimentos. Para isso. Serena. cria. fundo musical etc. timbre e ritmo são alguns dos elementos da linguagem sonora. cores e formas são elementos da linguagem visual. Voavas Co’as faces Em rosas Formosas De vivo. Discussão: O que é linguagem verbal e linguagem não verbal? 1. A linguagem expressa. Língua e linguagem Sugestões: Ler com os alunos a poesia "A valsa" de Casimiro de DATA: _____/_____/_____ Abreu. (www. ontem.br) e. Ardente.portal. Existem muitas linguagens e cada uma delas é composta de diversos elementos. digite ART6F106. A valsa (Casimiro de Abreu) Tu. digite ART6F105. O código QR disponível abaixo do poema possui uma valsa que poderá ser usada ou não pelos alunos na apresentação.portal. acesse o PORTAL OBJETIVO (www.br) e. 23 . Sem pena De mim! No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto. poderão usar recursos de diferentes linguagens. acesse o PORTAL OBJETIVO Para saber mais sobre o assunto.objetivo. Contente. Reúnam-se em um grupo de três ou quatro alunos. Poderão utilizar gestos. No Portal Objetivo Na valsa Tão falsa. efeitos sonoros. Não se esqueçam de que o poema deverá ser lido em voz alta. Na dança Que cansa. Alguns exemplos: letras e palavras são elementos da linguagem escrita. Lascivo Carmim. sendo que cada grupo deverá preparar uma apresentação baseada na interpretação do texto através de várias linguagens. Observação: O mesmo baú de fantasias e acessórios sugerido para a atividade da página 13 poderá ser utilizado aqui para construir figurinos da valsa. Escrita cuneiforme. porém nem toda linguagem é língua. Língua é linguagem. . Foto 60 Foto 58 Foto 56 Linguagem é diferente de língua. Escrita chinesa. Há linguagens verbais e não verbais. 24 Alfabeto grego. Alfabeto cirílico.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 24 Tarefa/Atividade Extraclasse: Solicite aos alunos que pesquisem outros alfabetos não presentes nesta página. Vamos conhecer alguns alfabetos usados para escrever diferentes línguas: Foto 57 Hieróglifos egípcios. Foto 59 Foto 61 Alfabeto latino. Língua é um tipo de linguagem caracterizado por letras. palavras ou frases escritas ou faladas. escreva um poema usando as letras que você criou. fonemas e palavras para o novo alfabeto. faraó etc. A__ B__ C__ D__ E __ F__ G__ H__ I__ J__ K__ L__ M__ N__ O__ P__ Q__ R__ S__ T__ U__ V__ W__ X__ Y__ Z__ Objetivo: Criar um alfabeto e escrever um poema com ele. Está exposta no Museu Britânico em Londres. imperatriz. Pedra encontrada na cidade egípcia de Roseta (Rashid) que contém um decreto de 196 a.) muito criativo e querido pelo seu povo. escrito em três línguas: hieróglifo. 25 ..C. Você sabia que foi possível descobrir o que significavam os hieróglifos graças à descoberta de uma pedra que tinha a tradução da escrita egípcia para o grego? Essa pedra se chama Pedra de Roseta. de modo que se facilite a transcrição das palavras pretendidas.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 25 Imagine que você é um líder (imperador. em seguida. demótico e grego antigo. Procedimentos didáticos: Foto 62 Invente esse alfabeto e. Discussão: O que é língua? Língua é uma linguagem? Sugestões: Estimular a livre criação de formas. do rei Ptolomeu V. A poesia poderá ser escrita tanto no alfabeto criado quanto no latino. que pediu para você elaborar um novo alfabeto para a língua falada por todos. Tarefa/Atividade Extraclasse: Peça aos alunos que procurem outros materiais para escrever além da caneta e do lápis e tragam para a próxima aula. São Paulo: Global.objetivo. Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. Não desistir da luta. Recomeçar na derrota. 1452-1519). inclusive o poema. Discussões: Além da linguagem verbal e da linguagem visual.portal. 2013. 11 DATA: _____/_____/_____ O plano Procedimentos didáticos: Objetivo: Compreender o que é plano e experimentar elementos de linguagem verbal e não verbal na superfície bidimensional.3 cm MAC USP. Lembre seus alunos que também é possível realizar a escrita no plano.9 x 16. No Portal Objetivo 26 Para saber mais sobre o assunto. 1964.9 x 38 cm. In: Cora Coralina. Foto 67 Módulo Um plano é uma superfície bidimensional. Renunciar a palavras [e pensamentos negativos.8 cm. ponta de prata s/ papel. p. ou seja. Acreditar nos valores humanos. em “localizar”. 17. 1936. Käthe Kollwitz (Alemanha. O bidimensional Sugestões: As imagens presentes nesta página são de diferentes técnicas e materiais (pintura. 1895-1965). 1920.8 x 18 cm. 100 x 81. 1889-1985) Foto 66 Foto 65 Foto 64 Foto 63 Ofertas de Aninha (Aos Moços) A mãe imigrante (Florence Owens Thompson). Ser otimista. gravura e colagem). acesse o PORTAL OBJETIVO (www. óleo s/ tela. (fragmento) Cora Coralina (Goiás. Tarsila do Amaral (Capivari/SP. Romare Bearden (EUA. 22. Mulher pensando. 45. 1911-1988). 155. 10. cerca de 1490. Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. Observe as imagens presentes nesta página. possui duas dimensões: altura e largura. Cabeça de mulher. fotografia. litografia. desenho.br) e. Leonardo da Vinci (Itália. Ensinou a amar a vida. Dorothea Lange (EUA. Museu do Louvre. .C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 26 5 4 A 10. 1886-1973). A Negra. 1923. digite ART6F107. ed. todas elas estão representadas em planos. fotografia. Quais linguagens são possíveis explorar em superfícies planas? Conjure woman. 1867-1945). é possível explorar outras linguagens em um plano? Por exemplo: É possível explorar a linguagem sonora em um plano? 1. colagem. Você sabia que existem diferentes tipos? Os lápis de grafites H são os mais duros. eles são usados para desenhos arquitetônicos. Já os lápis de grafites B são mais moles e possibilitam fazer sombreamentos. Vamos analisar o lápis. quadrinhos ou desenhos que exigem traços bem claros e finos. A diversidade de materiais ou técnicas é tão grande que. aquele de grafite que usamos todos os dias. não percebemos diferenças. pensamos em quais recursos poderíamos usar para fazer arte. Você sabe que grafite é esse? Olhe para seu lápis e veja qual é o tipo de grafite que você está usando. 27 . muitas vezes.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 27 A escolha de quais linguagens serão usadas por um artista não depende só de suas ideias! Quando estamos criando. na percepção sensível da cor. linha curva. Discussões: Tratando-se de arte. dentre outros aspectos desse elemento visual.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 28 Com apenas três cores. Alguns desenhos são feitos ou finalizados com tinta. lápis de cor é só para colorir e caneta é só para escrever? Sugestões: Lembre-se de que o estudo das cores é amplo. Procedimentos didáticos: Objetivo: Explorar recursos gráficos e os elementos visuais cor e linha. linha quebrada. na cor-pigmento. linha ondulada e linha mista. azul e vermelho. Existe diferença entre desenhar com lápis e caneta? 28 . Restringir-se-á esta atividade às três cores primárias da cor-pigmento dos lápis de cor: amarelo. desdobrando-se na cor-luz. Experimente desenhar acima com qualquer caneta que esteja perto de você. Apresentar na lousa os tipos de linha para que a caneta ou o lápis de cor possam ser mais bem explorados: linha reta. Você sabe quais são essas cores? Utilize abaixo seus lápis de cor para experimentar misturas com cores. é possível fazer muitas outras. granito. analisando quais recursos e linguagens podem ser explorados no plano e no espaço. estando a fundamentação presente na página 30. 1894-1955). é uma obra de arte bi ou tridimensional? Por quê? Quais outras artes ocupam espaço? Fauno. Foto 68 Módulo Pensemos juntos: O que diferencia um plano de um espaço? Esculturas ocupam espaços? Sons ocupam espaços também? A escultura Fauno. 29 . Parque Trianon/São Paulo. O tridimensional Sugestões: Promover a leitura da imagem aplicando os itens propostos por Robert William Ott apresentados nas páginas XII e XIII. reproduzida ao lado. 13 DATA: _____/_____/_____ O espaço Procedimentos didáticos: Objetivo: Diferenciar o que é bidimensional e o que é tridimensional.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 29 5 A 12. 344 x 170 cm. 1942. Victor Brecheret (São Paulo. na qual se encontram contextos sobre o que é fauno e sobre a escultura homônima de Victor Brecheret. Discussões: Quais linguagens ocupam o espaço tridimensional? Um desenho ocupa o plano bidimensional ou o espaço tridimensional? E uma escultura? E um som? E um filme 3-D? 1. . O Fauno. a escultura continua a tocar sua flauta na imaginação dos que por lá passam. o Fauno foi despejado de seu lar. plasmado e esculpido pelas mãos de Victor Brecheret. meio humano e meio bode. A escultura de Brecheret que retrata essa divindade mitológica foi pensada para compor a vegetação da Praça da Biblioteca Central da cidade de São Paulo. em “localizar”. Vitimado pelo preconceito.br) e. a muitos encantou com a magia digna de um semideus olímpico. Desde então. fauno é um nome exclusivo da mitologia romana. tocava e encantava com sua flauta silenciosa ao som da natureza para ele pensada: o Jardim da Biblioteca Municipal. No Portal Objetivo 30 Para saber mais sobre o assunto. hoje. mas sim revelam a grandeza dessa obra. O Fauno. o Fauno de Brecheret foi colocado no Parque Trianon.Foto 69 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 30 Fauno Do latim faunus (“favorável”) ou fatuus (“destino” ou “profeta”). acusado de perturbar os pensamentos de quem saía da Biblioteca. seu lar. não mais o escondem. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. Silenciosa. Victor Brecheret.portal. sob a sombra de grandiosas árvores que. majestoso ser mitológico de serena e elegante postura. digite ART6F108.objetivo. Desenho – Objetivo Mídia C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 31 Procedimentos didáticos: Objetivo: Perceber o espaço a partir dos sons. porém ouvindo uma música. 31 . Tarefa/Atividade Extraclasse: Peça aos alunos que façam o mesmo em casa. O professor poderá pedir que fechem os olhos para perceberem a diversidade sonora do ambiente. Discussão: O som é um elemento do plano ou do espaço? Sugestões: Sugerir silêncio para que os alunos percebam as diferentes intensidades do som presentes no ambiente. assim como produzir sons a partir de instrumentos musicais e de objetos presentes na sala de aula. Para saber mais sobre o assunto. digite ART6F109. passa a se chamar videoinstalação. desde que não danifiquem o patrimônio e o ambiente escolar. para os Jogos Olímpicos de Seul. Após a montagem da instalação. Foto 73 Experimentos com televisores. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. Foi precursor da videoarte e da videoinstalação. pode-se fazer um desenho de observação. 32 em “localizar”. Escolha um espaço da escola e crie um projeto de instalação.objetivo. Instalação é a arte que ocupa o espaço. . 1988. Procedimentos didáticos: Objetivo: Conhecer as manifestações artísticas de instalação e videoinstalação. Cadeiras e bancos presentes na escola poderão ser usados junto a outros materiais. Foto 71 Nam June Paik (Coreia. Nam June Paik. Experimentos com televisores.portal. quais outros tipos de instalação artística podemos fazer? Sugestões: Escolher um espaço da escola para criar e montar uma instalação. Instalação. Discussões: É possível fazer uma instalação com sons? E com aromas? Além da instalação de objetos e de vídeos. Observação: Tome cuidado com os objetos que serão utilizados. Nam June Paik.br) e. No Portal Objetivo Quanto mais melhor. Registre-o aqui.Foto 70 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 32 Foto 72 Nam June Paik foi um artista coreano que se especializou em arte eletrônica. quando o vídeo pertence a uma instalação. tem 60 pés de altura. 1932-2006). torre composta de 1003 monitores de TV. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. Foto 75 Foto 78 Foto 74 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 33 Sky Kiss. digite ART6F110. Discussões: O que é performance? Um instrumento musical pode ser também uma escultura? Charlotte Moorman e Nam June Paik. Cello TV. em “localizar”. . começou a estudar música clássica e seu instrumento era o violoncelo. Nam June Paik. 1971. começou a se interessar por Objetivo: Conhecer e analisar diversos modos de fazer arte usando o espaço tridimensional. ingressou na Orquestra Sinfônica Americana. Charlotte Moorman (EUA.Madeline Charlotte Moorman. 1933-1991). 1982. Concerto for TV Cello and Videotapes.portal. 2003. novos experimentos. Foto 79 Foto 76 Foto 77 Um show musical é uma performance? Como classificar a arte de Charlotte Moorman? Sugestões: Pedir aos alunos que analisem detalhadamente cada uma das imagens antes de responder às questões propostas.objetivo.br) e. Charlotte Moorman se preparando para concerto com TV Cello. com dez anos de idade. Nam June Paik. Observe as imagens e responda: Que tipo de arte Charlotte faz? Como você a classificaria? No Portal Objetivo 33 Para saber mais sobre o assunto. Linz. Convivendo com muitos artistas na década de 1960. Logo depois de se formar. animal estimado pelo xeique dos Emirados Árabes Zayed bin Sultan Al Nahyan (1918-2004). que é o homenageado do referido museu. Abu Dhabi. Observe o projeto arquitetônico acima. são construídas ou adaptadas para abrigarem outras artes. 15. . bailarinos e atores. que é o caso dos teatros. arquitetos. tais quais escultores. projeto arquitetônico de Norman Foster (Inglaterra. 1935). 34 Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Espaços para a arte DATA: _____/_____/_____ Museu Nacional Zayed. que teve como referência as penas das asas de um falcão. Trata-se de um museu criado pelo arquiteto Norman Foster. Usar o espaço para fazer arte é interesse de vários artistas. 1909.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 34 A 14. projeto arquitetônico de Francisco de Oliveira Passos com colaboração de Albert Guilbert. além de elas próprias serem obras de arte. Algumas obras arquitetônicas. 2007. 16 Foto 81 Foto 80 2. Tarefa/Atividade Extraclasse: Organize a visita a um teatro ou museu que existe em sua região. desenhar. refletindo sobre a necessidade do uso do plano e/ou do espaço para exercer cada uma das funções propostas. o espaço ou ambos? Registre abaixo suas ideias. Discussão: O edifício de um museu ou de uma galeria é construído para abrigar diversas artes. um movimento. O prédio em si é uma manifestação artística? Qual? Sugestões: Estimular a exploração de diversas linguagens e manifestações artísticas. Você pode escrever. um som. Lá. assim como explorar elementos de linguagens distintas: sonora para o músico. f ilha de Capuleto. conhece e se apa ixona pela bela Jul ieta. visual para o cenógrafo e para o figurinista. corporal para o coreógrafo. na Inglaterra. e abrirá oportunidade para qualquer pessoa interessada colaborar com o espetáculo. O espaço vazio no palco deve ser utilizado para registrar as ideias por meio de desenhos ou textos. escrita por William Shakespeare. in im igo da sua famíl ia.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 09:43 Página 35 Em qual dessas funções você acha que seria interessante participar? Escolha uma e elabore um desenho. Boca de cena do palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. entre 1591 e 1595. 35 . Desenho – Objetivo Mídia Imagine que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro fará uma montagem teatral da peça Romeu e Julieta. O jovem Romeu Montecch io va i a uma festa. descrever uma cena ou dança etc. um gesto ou o que mais desejar para representar o seguinte trecho: Para realizar a função que escolheu. você precisará utilizar o plano. participando como: – Músico – Cenógrafo – Figurinista – Coreógrafo Procedimentos didáticos: Objetivo: Conhecer diversos lugares que abrigam arte. enquanto dança. é porque tem calos! Bem-vindos todos! Noutros tempos. SEGUNDO CRIADO: Quando as boas maneiras estão nas mãos de um ou dois. Entram os Capuleto. Foto 82b PRIMEIRO CRIADO: Onde está o Caçarola. 2. eu vestia a máscara e murmurava palavrinhas nos ouvidos das moçoilas. Agora. guarde para mim um pedação de marzipã². São Paulo: Objetivo/Sol.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 15:27 Página 36 CENA 5 UM SALÃO NA CASA CAPULETO¹ Essa obra escrita por William Shakespeare entre 1591 e 1595 já recebeu várias adaptações para o cinema. companheiro! PRIMEIRO CRIADO: Estão atrás de você. Coragem. Marzipã: doce de amêndoas. aposto. 1997. entram criados) (Saem pelos fundos. na sala grande. QUARTO CRIADO:Não podemos estar em toda parte ao mesmo tempo. meninas e meninos. Romeu e Julieta. Veja abaixo cenas da mais recente: Foto 82a Leia um trecho da famosa peça de teatro Romeu e Julieta: (Músicos esperam. (Começa a música e a dança) 1. 37. rapazes! Quem tiver mais saco. que não vem tirar a mesa? Ele só quer saber de lamber pratos. 36 Douglas Booth como Romeu e Hailee Steinfeld como Julieta em filme dirigido por Carlo Carlei em 2013. vão dançar com vocês. música! Abram espaço! Dancem. a coisa fede. . bem-vindos! As damas. e peça ao porteiro para deixar entrar a Susana e a Néli! Antônio! Caçarola! TERCEIRO CRIADO: Aqui estou. William Shakespeare. PRIMEIRO CRIADO: Tire daqui estas banquetas! Afaste o aparador! Cuidado com a bandeja! Se você é meu amigo. p. e as mãos estão sujas. que não sofrerem de calos. leva tudo! com convidados e mascarados) CAPULETO: Cavalheiros. mas isso já passou. Quem recusar. Romeu (Leslie Howard) e Julieta (Norma Shearer) em filme dirigido por George Cukor em 1936.Conheça cenas de outras versões cinematográficas feitas para “Romeu e Julieta”: Foto 87a Foto 83 Foto 84 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 15:00 Página 37 Paul Panzer e Florence Lawrence como Romeu e Julieta em filme de 1908 dirigido por J. Leonard Whiting como Romeu e Olivia Hussey como Julieta em cenas de filme dirigido por Franco Zefirelli em 1968. Stuart Blackton. Romeu (Laurence Harvey) e Julieta (Susan Shentall) em filme dirigido por Renato Castellani em 1954. Gordon Edwards em 1916. Foto 87b Foto 85 Foto 86 Romeu e Julieta interpretados por Harry Hilliard e Theda Bara em filme dirigido por J. 37 . 1884. Southampton City Art Gallery. . Observe estas tradicionais máscaras. óleo s/tela. 161 x 115 cm. col. cuja capital é Veneza. uma das províncias do Vêneto. quando muitos estavam mascarados. Romeu e Julieta se apaixonaram em um baile da família dela. muitas delas usadas até hoje no Carnaval de Veneza.Foto 94 C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 15:27 Página 38 Foto 92 Romeu e Julieta. região ao norte da Itália. Sir Frank Bernard Dicksee (Inglaterra. 1853–1928). Foto 93 Foto 90 Foto 91 Foto 89 Foto 88 A história de Romeu e Julieta se passa na cidade italiana de Verona. os Capuleto. Você as considera bonitas? 38 Vamos participar do baile de Romeu e Julieta? A máscara se encontra na página 41. gov. Auguste Rodin.wikia. Cortina no Vale.wikipedia.br/noticias/sesi-sp-abre-mostra-play-diante-de-publico-na-avenidapaulista/>.beniculturali. Disponível em: <http://mbugadan-apenassobremim. Reinações de Narizinho.bol.html>.sadia. Disponível em: <http://msn. Foto 25 Foto 51 Lady Gaga.br/entretenimento/2011/04/20/ quadro-de-da-vinci-viajara-para-madri-berlim-e-londres.br/fichaTecnicaAula.O.wahooart. Andy Warhol.com/2012/04/08/jean-michel-basquiat-mona-lisa-1983/> Carro Fusca.html>. Foto 36a e 36b Mona Lisa.html>. Foto 48 Foto 23 Dama com arminho (Cecília Gallerani).com.fr/oal/joconde/indexEN.br/2012/10/10-filmes-de-chaplin. Rui Amaral. Disponível em: <http://www. Waldemar Seyssel. autor desconhecido. Leonardo da Vinci. Foto 2 O Lago dos Cisnes. Foto 33 Foto 8 Costura do invisível.H.org/Mona/MONASV12.zun.chacombolinho.com. Disponível em: <http://acervos2010.jpg>.html>. 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Charlotte Moorman e Nam June Paik.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 15:13 Página 40 Foto 53 Foto 76 Cavalo.italymask.org/en/leonardo-da-vinci/study-of-a-woman-s-head#supersizedartistPaintings-225250>.edu/handle/11016/6573>.com/pin/435934438901735540/>. Dorothea Lange.ru/dic.infoescola.pinterest. digite ART6F111. em “localizar”. pinte.portal. contando com a mediação do professor para solucionar possíveis conflitos de ideias e interesses nas funções. Observações: É fundamental respeitar a vontade de cada aluno. Desenhe. já terá participado da atividade. não obrigando ninguém a dançar ou a interpretar a cena do baile. Discussão: Quais linguagens e manifestações artísticas estão presentes em um baile? Sugestões: Fazer a máscara e estimular que cada um assuma uma função no baile.objetivo. Desenho – Objetivo Mídia Complete a máscara abaixo para participar do baile dos Capuleto. tal qual proposto na atividade da página 35. O mesmo baú de fantasias utilizado nas atividades das páginas 13 e 23 poderá complementar a construção dos figurinos para o baile. após terminar. 41 . dos formatos das máscaras poderá ser feita pelos próprios alunos. acesse o PORTAL OBJETIVO (www. porém ampliando as possibilidades para que o maior número de alunos participe.br) e. A escolha das músicas. cole e. Caso algum aluno queira apenas fazer a máscara e não usá-la. No Portal Objetivo Para saber mais sobre o assunto. das coreografias. tire seu par para dançar.C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 10:06 Página 41 Procedimentos didáticos: Objetivo: Explorar diversas linguagens e elementos do plano bidimensional e do espaço tridimensional para organizar e participar do baile de Romeu e Julieta na casa dos Capuleto. Tarefa/Atividade Extraclasse: Peça aos alunos que tragam peças de roupa ou fantasias para compor os figurinos que usarão no baile. C1_6o_Ano_Arte_Tony_2015 12/12/14 10:06 Página 42 42 .