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March 31, 2018 | Author: DouglasKerche | Category: Combustion, First Aid, Gases, Heat, Fuels


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BRIGADA DE INCÊNDIO1. FINALIDADE DO CURSO     Capacitar o aluno a se tornar um profissional responsável pela segurança contra incêndios no seu local de trabalho Habilitá-lo para a prevenção e o combate a incêndio Transmitir noções de pronto socorrismo Forma-lo profissionalmente para exercer a função de brigadista 2. FUNÇÃO DO BRIGADISTA O brigadista apresenta-se hoje como um complemento profissional empregado em grandes empresas, comércios, shoppings e grandes indústrias entre outras. Capacitando seus funcionários a atuarem no seu ambiente de trabalho na prevenção e no combate direto de um possível sinistro. 2.1 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO BRIGADISTA a) Elaborar plano de emergência de acordo com a empresa; b) Conhecer o funcionamento e localização dos sistemas e equipamentos de detecção, sinalização, combate a incêndios; c) Inspecionar e identificar possíveis situações de risco, atos e condições inseguras do ambiente de trabalho; d) Conscientizar os usuários da edificação quanto à manutenção de um comportamento seguro no ambiente de trabalho; e) Conhecer todas as saídas de emergência dos andares e de toda a edificação; f) Coordenar e orientar de forma segura os usuários em caso de abandono da edificação afim de evitar pânico; g) Conhecer os princípios básicos e procedimentos de primeiros socorros; h) Evitar o acúmulo de materiais combustível na edificação. i) Manter livre os acessos aos extintores, hidrantes, corredores, saídas de emergências e quadros elétricos. j) Combater em seus primeiros minutos incêndios ocorridos na edificação. NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 3. Chamamos de incêndio a ação descontrolada do fogo. O combate a incêndios requer portanto, pessoal treinado e habilitado para este fim, além de perfeito entendimento de sua natureza, causa e efeitos. Na ação contra o fogo abordaremos as AÇÕES CONTRA INCÊNDIOS que são a prevenção de incêndios e a extinção de incêndios. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 4. O incêndio ocorre onde a prevenção falha, portanto vê-se que a prevenção é um fator imprescindível para a normalidade da situação. Para efetuar uma boa prevenção devemos verificar quaisquer atos ou condições inseguras, como por exemplo:          Instalações elétricas improvisadas; Materiais combustíveis próximos a tomadas; Pontas de cigarros acesas no lixo; Acúmulo de material de fácil inflamabilidade; Ponto de tomadas sobrecarregadas; Armazenamento de gás GLP confinado; Obstrução de ventilação dos equipamentos; Fiações expostas ao tempo, e fiações agredidas; Utilização de fiação de acordo com a voltagem do aparelho. TEORIA DO FOGO 5. O que é fogo? O fogo é uma REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA que gera LUZ, CALOR, GASES e RESÍDUOS. Estes resíduos podem ser no estado sólido ou gasoso. Combustão é o nome científico do fogo. 5.1 Combustível, Comburente, Calor e Reação em Cadeia. 5.1.1 COMBUSTÍVEL O combustível é todo o elemento capaz de queimar e alimentar o fogo. Esse material, quando aquecido produz gases combustíveis, servindo de campo para a propagação do fogo, aumentando ou diminuindo sua faixa de ação. Os combustíveis necessitam de diferentes temperaturas de aquecimento para que consigam emanar gases combustíveis. Esses gases devem se combinar com o comburente para formar uma mistura inflamável. 5.1.2 COMBURENTE É o elemento ativador do fogo. Conhecido por O2 (Oxigênio) encontrado no ar. Entretanto também para o O2 existem certos limites. O oxigênio encontra-se presente no ar a uma proporção de 21%, e se o mesmo estiver a uma porcentagem inferior a 13% não haverá fogo somente brasa, e se estiver acima de 29% ele se extingue. 5.1.3 CALOR O Calor é o elemento que dá início ao fogo. É através dele e de sua intensidade que os combustíveis começam a emitir gases combustíveis inflamáveis que darão início as chamas quando essa atingir a temperatura ideal. tendendo rapidamente a ocupar todo o local ou recipiente em que estão contidos. A maioria deles transforma-se em líquidos e posteriormente em gases. fluem e se acumulam nas partes mais baixas. COMBUSTÍVEL SÓLIDO Os combustíveis sólidos possuem tamanhos e forma definidos.1 COMBUSTÍVEL LÍQUIDO Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor.2 COMBUSTÍVEL GASOSO Os gases não tem volume definido. reagem com o oxigênio para então queimarem.4 REAÇÃO EM CADEIA A reação em cadeia torna a queima auto . Os líquidos apresentam forma do recipiente que os contêm.Verificamos então que o que “queima” na realidade não é o material combustível em si. irradiando outra vez calor para o combustível.1.sustentável. formando um círculo constante. 6. mas os gases emanados por ele quando devidamente aquecidos. se derramado os líquidos tomam a forma do piso. aumentando o perigo para o seu combate. TRIÂNGULO E TETRAEDRO DO FOGO Neste conceito existem 3 elementos essenciais para o início (ignição) do fogo. 6. a) Algo que queime (Combustível) b) Uma fonte de Ignição (calor) c) Oxigênio (Comburente) . Se o peso do gás for menor do que o do ar. 5. TIPOS DE COMBUSTIVEIS 6. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores que se combinam com o oxigênio e queimam. o gás tende a subir e se dissipar. 1 INCÊNDIO DE CLASSE “A” Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns. 1. . É caracterizado pelo risco de vida que oferece ao combatente.Caixas de força – Transformadores elétricos – Cabos elétricos – Cabines primárias e etc.CLASSES DE INCÊNDIO 1. a queima se dá na superfície e em profundidade.5 INCÊNDIO DE CLASSE “E” Incêndio desenvolvido em materiais radioativos. Ex: .Gasolina – Metano – Álcool – Éter – GLP – Hélio e etc. tais como: . Ex: . É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em profundidade. graxas e gases combustíveis. isto é. 1.4 INCÊNDIO DE CLASSE “D” Incêndio envolvendo metais pirofóricos. É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns. Que devido a sua composição química desprendem radiações sob a forma de energia luminosa ou muitas vezes através de ondas eletromagnéticas invisíveis a olho nu. Ex: . como a água. 1.Papel – Madeira – Tecido – Borracha – Parafina – Carpete e etc É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar em razão do volume.Magnésio – Selênio – Antimônio – Lítio – Potássio – Alumínio fragmentado – Zinco – Titânio – Sódio – Zircônio. 1.3 INCÊNDIO DE CLASSE “C” Incêndio envolvendo equipamentos energizados.2 INCÊNDIO DE CLASSE “B” Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS 1. devido a sua propriedade de absorver grandes quantidades de calor e propicia a redução da produção de gases combustíveis.A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo de formação. extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e por abafamento. DEFINIÇÃO Agentes extintores são todos os produtos que sirvam de maneira eficiente ao combate as chamas. que são: BC – Pó químico comum ABC – Extintores multiuso (usados nos veículos automotores novos) . o agente umectante reduz a tensão superficial da água fazendo com que ela se espalhe de forma a alcançar uma área maior do que seu volume. Age principalmente por resfriamento. diluição e emulsionamento. AGENTES EXTINTORES – TIPOS – APLICAÇÃO 1. Existem 3 tipos de pó. Mecânica: Se foi produzida pelo batimento da água e do LGE (Líquido gerador de espuma) e o ar. Atua também por abafamento quando aplicada na forma de neblina com esguichos que regulam a forma do jato. Incêndio envolvendo óleos e gorduras de cozinhas. Química: Se resultou da reação entre as soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio. 1. d) PQS – Pó Químico Seco – são substâncias constituídas de bicarbonato de sódio. entretanto é um meio auxiliar que aumenta a eficiência da água no combate a incêndio. tem baixo custo e facilidade de obtenção. bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio que pulverizados formam uma nuvem de pó sobre o fogo.1.A água é o agente extintor mais abundante na natureza e o mais utilizado por causa de suas propriedades de resfriamento.1 TIPOS DE AGENTES EXTINTORES a) Água . Tecnicamente falando AGENTES EXTINTORES são todas as substâncias capazes de interromper uma combustão. São produtos químicos que se misturam a água.6 INCÊNDIO DE CLASSE “K” Classificação recente do fogo. Ao se adicionar a água. abafamento. c) Espuma Mecânica . b) Líquidos Umectantes – ou água molhada não é propriamente um agente extintor. É o método mais simples para extinguir o fogo.É o método de extinção mais usado. A extinção é feita pelos seguintes elementos: Gás externo – Gás combustível – O2. OBS: Nunca deve ser utilizado em incêndios de classe “B” por aumentar as chamas e de classe “C” por ser condutor de eletricidade. pois ele retira o calor. Estes elementos agem diretamente nos elementos do fogo.Agentes extintores para extinguir a reação em cadeia (uma reação que forma a outra) necessita-se da extinção de uma das reações. ou seja.Carretas extintoras 1. evitando sua mistura sem.Portátil ou Manual . e divide-se em 2 tipos. Consiste na retirada do O2 evitando que o mesmo se misture com os gases emanados do combustível. ABAFAMENTO a) Abafamento por retirada do Comburente (O2) – É o método de extinção mais difícil. Consiste no controle do calor.1 RESFRIAMENTO . Tal processo consiste na retirada do combustível. MÉTODOS DE COMBATE A INCÊNDIOS 1. 1. entretanto. .D – Extintores de PQS Especial – Específico para combate em fogo em metais inflamáveis vistos na classe “D” de incêndios. 1.3 RETIRADA DO MATERIAL . Entretanto ainda assim haverá a necessidade de extinção do fogo pelos métodos acima. b) Abafamento por isolamento – Consiste na criação de uma camada de isolamento entre o material combustível e o comburente.1 EXTINTORES DE ÁGUA São destinados a combater princípios de incêndio de classe “A” agindo por resfriamento.2 QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA . 1. EXTINTORES Extintores são recipientes metálicos que contêm em seu interior agentes extintores para o combate imediato e rápido a princípios de incêndios. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS 1. na diminuição até o ponto em que o material não mais queime ou emita gases inflamáveis. retirar o comburente da região afetada. . devido a grande quantidade de água. *Observar se à avaria no pino de segurança e no lacre. *Conferir se não há obstrução no requinte (bico). ou na mangueira (mangote). *Observar a pressão indica no manômetro. pois ele retira o comburente e. OBS: Nunca segurar no difusor. devendo ser realizado o exame completo dos extintores e correções de possíveis irregularidades encontradas. pois ao CO2 é congelante. são eles: *Conferir o acesso e sinalização dos extintores. quando houver. pois ele é asfixiante. 1. “B” e “C”.5 EXTINTORES DE PÓ ABC São destinados a combater princípios de incêndios de classe “A”.4 EXTINTORES DE GÁS CARBÔNICO – CO2 São destinados a combater princípios de incêndios de classe “C” agindo por abafamento e resfriamento. OBS: Nunca deve ser usado em incêndios de classe “D” 1. de forma secundária. . 2. de forma secundaria age por resfriamento. pois ele retira o comburente e. agindo na interrupção da reação química da combustão. pois retira o calor e o comburente.2 EXTINTORES DE PQS (PÓ QUIMICO SECO) São destinados a combater princípios de incêndio de classe “B” e “C” agindo por abafamento. age por resfriamento. Pode ser utilizado em qualquer equipamento. pois seu agente não danifica o material e não conduz eletricidade. OBS: Nunca deve ser usado em incêndios de classe “C” por ser condutor de eletricidade. Deve-se seguir alguns passos. MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES A manutenção periódica é fundamental para a sua segurança na hora da sua utilização.1.3 EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA São destinados a combater incêndios de classe “B” agindo por abafamento. 1. Deve-se tomar muito cuidado ao manusear este extintor em locais confinados. . duto interno de borracha protegido contra abrasão por uma manta têxtil natural ou sintética. EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS 1. sendo que abaixo de 90% do seu peso.Acondicionamento de mangueiras: São maneiras de dispor as mangueiras em função da sua utilização sendo: a) ESPIRAL . 1. 1. O desgaste do duto é pequeno por haver apenas uma dobra. será necessário efetuar a recarga.3 .1TIPOS DE MANGUEIRAS 1.É de fácil manuseio tanto no combate a incêndio quanto no transporte.2 .*Conferir a garantia e validade de inspeção e o teste hidrostático. dotado de juntas de união nas extremidades. industriais e corpo de bombeiro. 3/5º polegadas e meia (102mm) destinada a área naval industrial e CBPM.As mangueiras podem ser de: 1/5º polegada e meia ( 38mm) destinada a edifício de ocupação residencial. provoca pouco desgaste no duto. *Conferir o peso nos extintores de CO2. Uso desaconselhável em combate a incêndios. tendo em vista a demora em estendê-las. 2/5º polegadas e meia (63mm) destinada a edifícios comerciais.4 .Própria para o armazenamento devido ao fato de apresentar uma única dobra suave que. b) ADUCHADA .MANGUEIRAS São equipamentos de combate a incêndios.Seus comprimentos podem ser de: 15 Metros ou 30 Metros 1. constituído de: Tubo flexível. 1 . *Evite contato direto da mangueira com o fogo. O desgaste do duto é maior devido ao numero de dobras. *Não deixe cair as juntas de união.PEÇAS HIDRAULICAS 2.c) ZIG-ZAG . *Não arraste a mangueira sem pressão.1.1. Esguicho Regulável – Esguicho que permite o combate com 3 tipos de combate na forma de jato sólido. Juntas de União de Engate Rápido – As juntas de engate rápido também chamadas de conexão “storz” são engates que permitem uma rápida e perfeita união entre equipamentos de combate a .Esguicho que possibilita apenas um tipo de combate. na forma de jato sólido. pontiagudos ou bordas cortantes. Suas formas de controle podem ser: .Acondicionamento próprio usado pelos bombeiros militares.TIPOS DE ESGUICHOS 2. 2. Esguicho para Espuma – Constituído de tubo pescador de mangueira de borracha flexível e transparente e ponteira de latão. 1. pois as mesmas podem amassar.Sólido – Chuveiro – Neblina 2.2 . Somente sabão neutro e água corrente. *Não lave a mangueira com produtos químicos. brasas ou superfícies quentes.5 CONSELHOS ÙTEIS *Evite arrastar a mangueira por cantos vivos. 2.1. chuveiro e neblina. *A mangueira deve ser secada a sombra e local arejado. Tem a função de misturar o LGE de um galão que o acompanha.1.2. isso causa furos na mesma. dificultando seu acoplamento.2. 2. ESGUICHOS Esguichos são equipamentos destinados a formar e direcionar os jatos de água.3. *Não arrastar ou bater juntas de união sobre o piso. Esguicho cônico ou agulheta . *Para secagem da mangueira deve-se posicionar suas extremidades de forma a ficarem em desnível de forma que a água escorra por ela. 2.1. Impede o golpe do aríete. 2. Cada ponto de hidrante devera ter: . 2.3. Válvula de Retenção – Peça metálica utilizada para permitir uma única direção ao fluxo de água.2.1/2º com 45º graus – tampão – mangueira. Bombas de Recalque da Rede de Hidrantes A Bomba de incêndio deve ser do tipo centrifuga ou acionada por motor elétrico ou motor a combustão. Hidrante de Coluna – Os hidrantes de coluna são extensões das tubulações da rede de hidrantes prediais que podem ser utilizados em substituição dos hidrantes embutidos em paredes. e é interligada a um reservatório de água exclusivo para a rede. . Trata-se tão somente de registros de ângulo instalados na tubulação principal. possibilitando que se forme uma coluna d’agua em operações de sucção e recalque. (mangueiras. 3.2. Esta rede pode ou não ser provida de bomba de recalque acionadas a motor.incêndios. As bombas devem ser utilizadas exclusivamente para combate a incêndios. cujos engates devem ser compatíveis com junta de engate rápido de DN 65mm. hidrantes).4. constituído de um prolongamento de diâmetro mínimo igual ao da tubulação principal.2. esguichos. Hidrantes Prediais Hidrantes prediais são redes de tubulações destinadas ao acoplamento de mangueiras de combate a incêndio através de juntas de união. ocasionando assim mais pressão para o ataque. aumentando as frentes de ataque à um incêndio. HIDRANTES 3.2. Os coletores são peças metálicas destinadas a conduzir ou “somar” para uma só linha de mangueira.1. Este dispositivo é usado em situações de incêndio para que a viatura auto-bomba do CBPM possa recalcar agua para o sistema de hidrantes do prédio permitindo que as equipes de combate possam utilizar os hidrantes do prédio.2 . 3. 2.Abrigo de mangueira – esguicho sólido – chave – storz – registro globo – no diâmetro de 2. Todas as redes de hidrantes devem possuir o sistema de recalque. água proveniente de duas ou mais linhas. Derivante ou Coletor – Os derivantes são peças metálicas destinadas à “dividir” uma linha de mangueira em outra de igual diâmetro ou inferior. essa junta permite sua junção com apenas um movimento circular entre as peças em sentido contrário. .Nome do Fabricante – Numero de Serie – Modelo da Bomba – Vazão Nominal – Pressão Nominal – RPM – Diâmetro do Rotor. de forma a permitir o desligamento geral da energia sem interferir no funcionamento da bomba.tem como finalidade reduzir riscos de ocorrência de incêndio. Na falta de energia pela concessionária. orientar as ações de combate e facilitar a localização dos equipamentos de combate e das rotas de fuga para o abandono seguro da edificação em caso de incêndio. Todas as saídas de emergência deverão obter a sinalização seja ela em parede ou pisos e colunas. A alimentação elétrica das bombas deve ser independente do consumo geral da edificação. As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas coma a inscrição: “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE” SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 1. alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco. A sinalização de tubulação usa-se as seguintes cores identificadoras: Tubo Vermelho – Agua para Combate a Incêndios Tubo Marrom – Agua de Esgoto Tubo Verde – Agua Potável Tubo Cinza – Fiação Elétrica Tubo Amarelo – Gás Já as sinalizações de combate a incêndio se dá em 3 tipos: .Nome do Fabricante – Tipo – Modelo – Numero de Serie – Potencia em Cavalos – RPM – Tensões de entrada em Volts – Corrente de Funcionamento – Amperes – Requencia em Hertz.As sinalizações de emergência . Os motores elétricos também devem conter uma placa exibindo: .Nome do Fabricante – Tipo – Modelo – Numero de Serie – Potencia em Cavalos .Cada bomba seja ela principal ou de reforço deve possuir uma placa com as seguintes informações: . Essas bombas devem ficar em local protegido do acesso de qualquer pessoa da edificação. as bombas com motores elétricos podem ser alimentadas por geradores a diesel. Toda e qualquer tipo de sinalização de emergência deve ser constituídas de material fotoluminescente. e de modo que a distancia da sinalização ate o ponto de saída seja de 15m. depósito. sendo dispensada nos edifícios destinados a lojas.1 Sinalização de Balizamento – São aquelas destinadas a orientar e informar quanto a equipamentos de combate a incêndio como extintores e hidrantes e a rotas e saídas de emergência. Essas sinalizações devem ser instaladas a uma altura de 1. para que se possa enxerga-los numa eventual falta de energia.Vertical – Com Setas. Círculos e Faixas Coluna – Com Setas.8m do chão. . movimentação de mercadorias. apartamentos e escritórios. Dentro da sinalização de emergência temos ainda dois tipos de sinalização que são: 1. escolas. Essas medidas são padrão estabelecido independente de ser uma sinalização de extintor de incêndio ou de uma porta de saída de emergência. Círculos e Faixas Pisos – Que será obrigatória nos locais destinados a fabricação. igrejas. suas medidas para instalação são com o mesmo padrão citado a cima. elevadores. acessos. escadas.1. saídas de emergência e etc. São essas sinalizações de caráter informativo e instrutivo. banheiros.2 Sinalização de Orientação – São aquelas destinadas a orientar as pessoas e usuários da edificação quanto à. . devendo em seguida tomar posição de combate. 1 .Auxiliar de linha: transporta e lança a mangueira em direção ao nº.Chefe de Linha – Auxiliar de Linha – Operador do Hidrante – Líder do Andar. aguarda solicitação do nº. 12 3 2 Nº. a fim de acoplar ao hidrante e. 22 Nº. 2. 1 para abrir ou fechar o hidrante. 3 – Operador de Hidrante: tem a função de apanhar a conexão da mangueira deixada pelo nº. faz o acoplamento ao esguicho e segura a mangueira junto com o chefe de linha.Constituindo um Equipe de Combate A equipe de combate a incêndio é composta por 4 pessoas por andar em edifícios comerciais: . sendo: Nº. 2. 2 . 1. 33 . Montagem de linha de combate a incêndio: Armar linha direta (guarnição de hidrante) Para montagem de uma linha de hidrante o ideal será o emprego de quatro pessoas.Chefe da linha – Operador do esguicho: apanha o esguicho e desloca-se para próximo ao incêndio a fim de receber a mangueira que será lançada pelo nº.TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS COM MANGUEIRAS 1. o líder deve lançar a segunda mangueira. devendo em seguida passar a apoiar e coordenar os trabalhos de combate ao incêndio.Nº. 2. Drenando a mangueira Secador improvisado para mangueira Formas de acondicionamento de mangueiras . 4 Principais jatos para combate a incêndio: Jato neblina Ideal para combater incêndio por abafamento e resfriamento Jato direto (sólido) Ideal para combater incêndio por resfriamento Cuidados para com as mangueiras após o uso: Após utilizar uma mangueira de incêndio. 4 – Líder do andar: Quando for necessário. colocar em uma rampa para secar na sombra por dentro e por fora. enrolar de forma aduchada e instalar no hidrante. fazer o acoplamento à extremidade da mangueira deixada pelo nº. providenciar a drenagem da água de seu interior. tolerância e calma. por parte de quem está aplicando. se necessário ou até que a vítima possa se recuperar por si só. 1. teórico e prático. executadas por qualquer pessoa treinada. A prestação dos primeiros socorros depende do conhecimento básico. mas que não substituem o atendimento médico. O socorrista deve agir com bom senso. O restabelecimento de uma vítima de acidente seja qual for sua natureza. Podem ser considerados como um conjunto de medidas aplicadas às vitimas de lesões ou de males súbitos. Conceito Geral O objetivo dos primeiros socorros é fornecer uma assistência temporária à vitima. até que seja possível conseguir auxílio médico profissional.1. para garantir a vida. Responsabilidade do Socorrista . O primeiro atendimento mal sucedido poderá levar vitimas de acidentes a seqüelas irreversíveis.Espiral Para aduchar iniciar deixando uma parte menor conforme o comprimento da mangueira Aduchada Zig-Zag Iniciar o aduchamento com o cuidado de suspender e alinhar Ao término deve sobrar um palmo entre as duas extremidades PRIMEIROS SOCORROS 1.Limites do Socorrista Primeiros Socorros ou Socorro Básico de Emergência – são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vitima fora do ambiente hospitalar. proporcionando bem-estar e evitando o agravamento das lesões existentes. dependerá muito do preparo psicológico técnico da pessoa que prestar o atendimento. este somente poderá ser interrompido se esta for entregue a alguém com treinamento igual ou superior ao dele. delegação indevida de responsabilidade ou não acionamento dos órgãos competentes. podem conter microorganismos que causam doenças. para que não seja caracterizado o abandono. c) Protocolo – Os procedimentos de primeiros socorros são orientados por padrões estabelecidos por autoridades médicas mundiais. Estas regras devem ser obedecidas e seguidas em quaisquer circunstâncias.a) Segurança – A primeira preocupação que todo socorrista deve ter é com relação à segurança. urina. Se o cenário oferecer algum risco que não possa ser controlado ou se a vítima apresentar sinais de morte evidente. Depois que o socorrista assumiu o atendimento a vítima. PASSOS PARA P. A omissão de socorro fica caracterizada por falha no cumprimento do protocolo. o socorrista deve pedir o seu consentimento.  Riscos Químicos – Exposição a produtos tóxicos em contato com a vítima ou no ambiente onde a mesma se encontra. O primeiro se refere ao cenário do acidente e o segundo ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI).3. Esta deve ser observada sob dois ângulos diferentes.2 . Se ela estiver inconsciente. Avaliação de Cena Para se avaliar uma cena de determinada ocorrência usamos a ANÁLISE SUBJETIVA que consiste em:     Relacionar o local com a vítima Obter informações médicas Questionar a vitima Questionar as Testemunhas Existem 3 perguntas fundamentais para uma avaliação de cena:    Situação Atual? Riscos Potenciais? O que posso fazer? 1. e se a mesma estiver consciente é apta a assumir responsabilidade por seus atos e poderá negar o atendimento.S 1. . vômitos. este consentimento estará implícito. fezes. Biosegurança A biosegurança é o fator primordial contra os seguintes riscos:  Riscos Biológicos – Exposição a sangue. d) Outras Anotações – Para prestar auxílio a uma vítima. b) Legalidade – Em apenas duas situações o socorrista pode se negar a atender uma vítima. na qual você deve rapidamente identificar problemas que colocam a vítima em risco de vida iminente determinando a gravidade de suas lesões. Esse método de exame é chamado de ANÁLISE PRIMÁRIA. familiares e testemunhas. todo socorrista deve ter os seguintes equipamentos para sua proteção:      Luvas de Procedimentos Óculos de Proteção Máscaras Descartáveis Avental Máscara para Reanimação 1. e a chamamos de ANÁLISE SECUNDÁRIA. Análise Secundária Existem dois tipos de informações que o socorrista pode obter na análise secundária.4. e tratá-las tão rápido quanto possível. são informações que o socorrista pode obter da própria vítima. estabelecendo prioridades de atendimento.5.Como parte da biossegurança. feito da cabeça aos pés da vítima para determinar a presença de outras lesões que. Análise Primária Esta é a primeira análise que você realiza na vítima. Que segue a seguinte ordem:             Alinhamento da coluna servical com a traquéia (Chin Lift) Dedilhamento da Coluna Vertebral Dedilhamento do Osso Frontal para o Osso Occipital (Crânio) Dedilhamento da Estrutura da Face Reação das Pupilas Verificação dos Ouvidos Cavidade Nasal Cavidade Oral Maxilar Mandíbula Clavículas (Cintura Escapular) Caixa Toráxica . A segunda informação é obtida através da realização de um minucioso exame. A primeira. onde se segue um método de exame na vítima dando ao socorrista uma sistemática e lógica forma de identificar e avaliar os problemas da vítima. sendo que nesse exame deve ser seguido a seguinte ordem:       Nível de Consciência da Vítima (Você está bem? 3 x) Desobstrução das vias aéreas Checar Respiração Pulsação Grandes Hemorragias Aplicar o Colar Cervical (caso vítima consciente ou inconsciente) 1. Ex: Como ocorreu o acidente? – Sintomas da vítima – Exame do local e etc. embora possam ser graves não colocam em risco iminente a vida da vítima. que é colocado deitado de bruços ao longo do seu braço.Tapotagem Essa manobra é utilizada em bebês. Heimilich Vítima consciente – Posicione-se atrás da vítima com os braços situados ligeiramente acima da cintura pélvis. após as compressões efetuar a desobstrução digital. forçando a cabeça da vítima para trás. são utilizadas as seguintes manobras: 1. Vítima Inconsciente – Deite a vítima de costas ao solo e em seguida ajoelhar-se sobre a cintura pélvis e realize 6 compressões 4 dedos acima do umbigo.7.8.Perfusão Periférica Deficitária Sinais Vitais 1. sem flexionar os cotovelos. sendo elas:   Chin Lift – Consiste em colocar a “faca” da mão sobre o osso frontal (testa) da vítima com os dedos indicador e médio da outra mão na mandíbula. é obvio que haverá a interrupção do fluxo respiratório normal. que consiste em segurar lateralmente a cabeça da vítima. 1. na maioria dos casos esta obstrução pode ocorrer por 2 motivos:   Pela própria Língua da vítima (Patologia Anatômica) Pela presença de um corpo estranho nas vias aéreas (Patologia Mecânica) Existem alguns tipos de manobras que desobstruem as vias aéreas.Perfusão Periférica Deficitária (direita e esquerda) Sensibilidade (direita e esquerda) Membros Superiores . proporcionando uma melhora na respiração da vítima. OBS: Essa manobra só deve ser utilizada em casos clínicos e nunca em casos de trauma. em seguida abrir a boca da vítima com os mesmos dedos. em seguida efetuar 5 compressões nos .6 . Tríplice Manobra – Utilizado em vítimas com suspeita de lesão na coluna cervical. Quando a obstrução das vias aéreas decorre por algum corpo estranho. efetuar 6 compressões simultâneas para si e para cima.      Quadrantes Abdominais Cintura Pélvis (Quadril) Membros Inferiores . Asfixia Se por qualquer motivo o caminho que o ar percorre até os pulmões estiver obstruído. sem obstruir o ouvido com os dedos para que o avaliador possa visualizar possível corrimento de sangue. com as mãos apoiadas 4 dedos acima do umbigo. mantendo a cabeça mais baixa que o resto do corpo. omoplatas (asas). laceração e contaminação variável. MODELO DE PROCEDIMENTOS 1.Sinais e Sintomas     Dor e Edema no Local Sangramento Laceração em grau Variável Contaminação se não tratada adequadamente 1.C. PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA (P. ainda mantendo sua cabeça mais baixa que o tronco. PARADA RESPIRATÓRIA (P.)     Se a vítima NÃO Respira. efetuar 5 compressões torácicas através da pressão dos dedos indicador e médio sobre o osso externo. mas tem Pulso 1 Insuflação de 5 em 5 segundos até o tempo total de 100 segundos Checar Respiração Checar Pulso 3.1.Primeiros socorros  Priorizar o controle do sangramento . Girar o bebê de modo que ele fique de frente.)    Se a vítima NÃO Respira e NÃO tem pulso 30 Compressões por 2 Insuflações Ciclos FERIMENTOS São lesões que acometem as estruturas superficiais e profundas do organismo com grau de sangramento. ASFIXIA            Checar Nível de Consciência Checar Respiração (se não respira) Busca da Cavidade Oral (se nada for encontrado) Checar Respiração 2 Insuflações (se o ar não passar) 30 Compressões no Diafragma Busca na Cavidade Oral (se encontrado corpo estranho) Retire o mesmo e faça a assepsia do local Checar Respiração (se não respira) 2 Insuflações (se o ar passar) Checar Pulso 2.R.R. Colocar o bebê em uma superfície plana e retirar o objeto. 1. S.4. 1.Objeto Incluso Trata-se de algo que penetra a pele da vítima como por exemplo uma faca. produtos químicos. 1. irradiação ionizantes e animais peçonhentos.2. 1. elétricos.Queimaduras Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos. que são:   Fraturas Fechadas – Sem a exposição do osso Fratura Exposta – Com a exposição do osso Existe o que é conhecido como REGRAS DE FRATURAS.Fraturas Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. O tratamento de objetos inclusos consiste em:       Nunca retirar o objeto Efetuar a assepsia do local com soro fisiológico ou água Estancar a hemorragia sem movimentar o objeto Imobilizar o objeto no local e na posição em que o mesmo estiver (nó de sangue) Imobilizar o membro afetado com tala e materiais necessários Encaminhar para o P. De acordo com a profundidade da queimadura teremos então os TIPOS DE QUEIMADURA que são: 1º GRAU   Atinge somente a epiderme Dor no local e Vermelhidão na área atingida Procedimento: Lavar a área atingida com água corrente na temperatura ambiente. que são:   Quando a fratura for no osso – Imobilize 1 articulação acima e outra abaixo do local fraturado.S. Lavar o Ferimento com água  Proteger o Ferimento com pano limpo fixando-o sem apertar  Não Remover objetos empalados  Não Colocar quaisquer substâncias estranhas sobre a lesão  Encaminhar para o P. Quando a fratura for em uma articulação – Imobilize 1 osso acima e outro abaixo da articulação fraturada.3. 2º GRAU . Existem 2 tipos de fraturas. causando hemorragias e muitas vezes fraturas. uso de drogas.5 Procedimento   Afastar objetos perigosos para que a vítima não se machuque ao se debater Proteger a cabeça da vítima inclinando-a levemente para o lado se for caso clínico . 1. A falta de oxigênio. glicose e a diminuição da quantidade de sangue circulante pelo cérebro. Vermelhidão e Bolhas D’agua (Flictemas) Procedimento: Lavar a área atingida com água corrente na temperatura ambiente.1 Procedimentos 1. derme e alcança os tecidos mais profundos podendo chegar até o osso. o stress emocional. 3º GRAU   Atinge a epiderme. 1.4 Ataque Epilético (Epilepsia) A epilepsia ou convulsão é decorrente de fatores neurológicos. que tem como fatores desencadeantes o jejum prolongado.  Atinge a epiderme e a derme Dor no local. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 1.Desmaio Define-se desmaio como a alteração passageira do estado de consciência.3 Vítima Inconsciente    Ministrar oxigênio Afrouxar as vestes Chamar 192 1.2 Vítima Consciente   Verificar sinais vitais (respiração e pulso) Chamar 192 1. problemas cardio vasculares e etc. retirar os adornos (anéis. e nunca estourar as bolhas.) e envolver a região atingida com: ataduras ou compressas não aderentes. relógios e etc. Pele escurecida ou esbranquiçada e ausência de dor Procedimento: Não retirar vestes que estejam grudadas. desconforto térmico.   Nunca tentar imobilizar a vítima. Chamar 192 ACADEBOM Academia de Bombeiro Civil Bauru / SP BRIGADA DE INCÊNDIO ACADEMIA DE BOMBEIRO CIVIL CURSO DE ACORDO COM A IT 17 E NR 23 . APOSTILA PARA FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO ACADEBOM Academia de Bombeiro Civil Bauru / SP .
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