BLOQUEIO INTERMAXILAR

April 2, 2018 | Author: Marcos Yassuda | Category: Tooth, Dentistry, Mouth, Clinical Medicine, Medical Specialties


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BLOQUEIO INTERMAXILAREspecialização em CTBMF – IPE Marcos Yassuda OBJETIVOS  Devolver às estruturas sua posição normal de função e contorno. PRÍNCIPIOS PARA REDUÇÃO DAS FRATURAS Redução: Recolocar o fragmento na sua posição original  Contenção: Através de fios de aço, mantém o osso em posição mas não previne de movimentação.  Imobilização: Bloqueio maxilomandibular.  . Estabilizar a fratura por um tempo suficiente para que a cicatrização ocorra.TRATAMENTO DAS FRATURAS       Minimizar a dor e manter o paciente sem dor no estágio convalescente. Prevenir a infecção. Restaurar a função mastigatória com mínimo de morbidez e desconforto. Alinhar adequadamente os segmentos ósseos. Restabelecer a oclusão pré-trauma. várias inserções musculares. várias linhas de resistência.Introdução Mandíbula:osso especial. 1999). origem intramembranosa.  . mas bastante susceptível a fraturasposição anatômica-2a incidência em fraturas faciais 1a nasais(Valente. compacto e em forma de “U”. único móvel da face.  Robusto. Lesão de ossos faciais grave que o C. pode encontrar.D. 1994). Complicação de uma extração dentária . raramente no consultório.Introdução    Fratura mais freqüente do esqueleto facial (Banks. Etiologia  Principalmente acidentes automobilísticos, violência interpessoal, quedas, lesões nos esportes e trauma industrial. Fatores que afetam a incidência de fraturas mandibulares: Geografia, Tendências sociais, Legislação de trânsito e Estações do ano.  Fatores Intensidade do trauma  Direção do trauma  Agente contundente  Inserção muscular e integridade perióstica  Direção do traço de fratura  Classificação das fraturas mandibulares Classificação das fraturas mandibulares . Quanto ao meio . Classificação de FRY Favorável verticalmente . Classificação de FRY Desfavorável verticalmente . Classificação de FRY . Classificação de FRY •Horizontalmente favorável (esquerda) •Horizontalmente desfavorável (direita) . .Oclusão  Guia para reconstrução e reposicionamento dos ossos faciais.  Auxílio na fonação e aparência estética.  Funções secundárias:  Preservação das dimensões faciais.Dentição Funcão primária: mastigação.  .  São menores.  Câmara pulpar maior e canais mais largos.Dentição Dentição decídua: 20 dentes.  Reabsorção fisiológica.  Coroas apresentam colo mais constrito ( forma de sino ).  . Dentição  Dentição mista: Evitar utilizar dentes decíduos com mobilidade e dentes permanentes parcialmente erupcionados. . . Verificar problemas de oclusão:  Classificação  de Angle/ Mordida cruzada.Princípios de Oclusão  MIH:  Verificar facetas de desgaste.  Classe I de Angle:  Cúspide mésio-vestibular do primeiromolar superior oclui com sulco vestibular do primeiro-molar inferior.  .  Classe III: Prognatismo. Classe II.  Odontossíntese de Essig.  Amarria de Risdon.  Contínuo de Stout.  .  Barra de Erich.  Botões de Kazanjian.Bloqueio Maxilo Mandibular Amarrias de Gilmer.  Amarria de Ivy.  Indicação: Fraturas com necessidade de bloqueio maxilo-mandibular.  .  Quando maior força de redução é necessária  Contra-indicação: Fraturas de maxila mediana com abertura em V posterior (separa a maxila).Amarria de Risdon Amarria de trabalho vertical e horizontal. Amarria de Risdon . 1997 ..Amarrias De Gilmer (1887) Dingman & Natvig. 1964 Barber et al. Amarria de Ivy (1922) . após luxações de ATM. fraturas simples. .Amarria de Ivy  Utilizada em imobilizações temporárias. pequenas fraturas pacientes colaborativos. Botões de Kazanjian (1933) . “Loop” contínuo de Stout (1943) .  Usa-se os pré-molares como ancoragem.  Estabilizar incisivos.Amarria de Essig Efetiva de canino a canino.  . Odontossíntese de Essig . Odontossíntese de Essig . Barras de Erich (1941) . BARRA DE ERICH  Rede de trabalho vertical e horizontal:  Conter dentes de um mesmo arco ou imobilização maxilo-mandibular.  . Pode promover movimentação dos dentes.  Iniciar por pré.  Verificar posição dos ganchos.  .  Utilizar um descolador de periósteo.BARRA DE ERICH Cortar no tamanha adequado.  Fazer dobra nas extremidades.molar: um de cada lado.  Dar uma volta em torno da barra formando um laço.  . Canino: amarria diferente. Passar as duas extremidades por cima da barra. . . . . . . ÁREAS EDENTADAS  Amarrias circunferenciais: goteira ou dentadura. .  .  Abertura piriforme.Suspensões e Cerclagens Espinha nasal anterior.  Processo zigomático do osso Frontal.  Arco zigomático. (Dingman. 1983) .Suspensões e Cerclagens • Associação com bloqueio maxilo mandibular. . . . . Minimizar as torções dos fios. Profilaxia dentária. Cortar o fio. Verificar se o fio está preso na barra.REMOÇÃO DAS BARRAS • • • • • • • Anestesia local. Profilaxia antibiótica prévia quando indicado. Movimento rápido. Pacientes com saúde geral deficiente e que não possam tolerar as restrições alimentares. Deficiência imunológica.Contra-indicações Disfunções convulsivas. Distúrbios psiquiátricos. Idade avançada. . Alcoolismo. . •Suplementação: Ensure. •Intolerância a lactose. Meritene.Dieta •2500 calorias/dia. Sustacal. DENTES EM TRAÇO DE FRATURA . Objetivo  Apresentar e esclarecer sobre as condutas a serem tomadas em casos onde dentes estão na linha da fratura .  Os dentes são usados para auxiliar na redução.  .  Princípios básicos do tratamento das fraturas: redução.Introdução Assunto controverso. verificar o alinhamento dos fragmentos e ajudar na imobilização. fixação e imobilização.  Radiográfico: Pode haver distorções.Diagnóstico Exame clínico: mobilidade dentária e posicionamento na arcada.  . Tomografia computadorizada reconstrução 3D .  O dente pode ficar estruturalmente danificado ou perder seu suprimento sanguíneo. de modo que a sua polpa torna-se necrótica.  . Os dentes podem ser um impedimento em potencial para a consolidação: A fratura é exposta na boca através da membrana periodontal aberta. O dente pode ser afetado por algum processo patológico preexistente. como o granuloma periapical.  Cálculo dental.  . sangramento gengival (doença periodontal).  Luxação ou subluxação do dente no alvéolo.  .  Linha de fratura infeccionada. Indicações absolutas para a remoção de um dente na linha de fratura (Peter Banks): Fratura longitudinal que envolve a raiz.  Pericoronite aguda.  Presença de infecção periapical.  . Bradley. 1965)  Scheneider & Stern (1971) revisaram 199 casos de fratura de mandíbula e encontraram um índice de 5% de complicações. 1966.Extração de todos os dentes nos traços de fratura(Thoma.  O tempo decorrido entre o trauma e o tratamento pode influenciar sobre a conduta.Verificar se o dente dificulta a redução ou auxilia nesse processo.  .  .  Doença periodontal avançada.  Cárie avançada. Indicações relativas para a remoção de um dente na linha de fratura (Peter Banks): Dente não-funcional que poderia eventualmente ser removido por processo eletivo.  .Dentes duvidosos que poderiam ser acrescentados a próteses preexistentes.  Dentes envolvidos em fraturas nãotratadas que apresentam mais de 3 dias após a lesão.  Tratamento dos dentes mantidos na linha de fratura: Radiografia periapical de boa qualidade.  Contenção do dente se estiver móvel.  .  Terapia endodôntica se a polpa estiver exposta.  Instituição de terapia sistêmica adequada com antibióticos.  Acompanhamento por 1 ano com terapia endodôntica se houver perda demonstrável da vitalidade.  .Extração imediata se a fratura infeccionar. Killey’s Fraturas da Mandíbula. Emergências em Bucomaxilofacial.. D.. 2a ed. 2004. 1a ed.GREGOR. 1a ed. 9a ed. Traumatismo Buco-Maxilo-Facial.. São Paulo. São Paulo..GREGOR. 2000. SOUZA. M.. São Paulo. . J. H. Atlas de Cirurgia Oral Menor. Rio de Janeiro. Editora Santos. 1999. São Paulo. 1994. J. Editora Artes Médicas.. L. BANKS. P. C. BARROS. Editora Revinter. 4a ed.. I. 1996. A.Referências bibliográficas      VALENTE. Mc. Téçnicas Fundamentais de Cirurgia Plástica. Editora Santos. C. Mc. Editora Roca. DYM. Cirurgia Buco-Maxilar. Rio de Janeiro. M. vol. 1958. 4a ed. .Referências bibliográficas  GRAZIANI.2.. Editora Científica.
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