BeerPlanet Palestra Lúpulos Alexander Weckl

June 13, 2018 | Author: Erlei Andrade Filho | Category: Documents


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LÚPULO – Um breve Tour Beer Planet

Alexander Weckl

Pauta 1 – Introdução e Composição 2 – Qualidade de Amargor – Novos Estudos 3 – Aroma – Um Breve Resumo 4 – Dry Hopping 5 – Cálculo de Amargor

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Lúpulo (Humulus Lupulus) – O que é?

• Considerado por muitos a “Alma” da cerveja; • Pertence à família das Canabidáceas; • Trepadeira que atinge mais de 5m de altura, com crescimento de 10 a 25cm por dia. Sendo assim, uma das plantas de crescimento mais rápido do mundo; • Plantas possuem flores masculinas ou femininas (plantas dioicas). Somente as plantas femininas são cultivadas.

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Lúpulo - Composição

Cone do Lúpulo

Glândulas de lupulina contém: alfa + beta ácidos óleos outras resinas

3

Lúpulo - Composição Lúpulo

Lupulina Folhas Polifenóis

Resinas Moles/Brandas

Resinas

Óleos Essenciais

Resinas Duras

4

Lúpulo - Composição

Percentual de água 8-12% Total de resinas (moles e duras) 10-25% Óleos do lúpulo 0.5-3% Polifenóis 4-14% Lipídios e gorduras 3% Proteínas 12-22% Aminoácidos 0.1% Carbohidratos 2-4% Monossacarídeos 2% Pectinas 2% Minerais 7-10% Celulose 40-50%

Estes valores variam conforme: • Variedade; • Região de cultivo; • Momento da Colheita; • Intensidade da Secagem.

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Lúpulo - Composição

• Lúpulos contém três grupos de substâncias com uma composição bem específica: • Substâncias de amargor (encontradas unicamente no lúpulo); • Compostos de Aroma; • Polifenóis.

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Lúpulo – Substâncias de Amargor RESINAS MOLES / BRANDAS

As substâncias de amargor também possuem ação bacteriostática e contribuem com a qualidade da espuma

8

Lúpulo – Complexidade de Amargor na Cerveja

Principais componentes: • α-ácidos

iso-α-ácidos;

• Não-iso-α-acido (nIAS) ou substâncias de amargor acompanhantes, ex. α-ácids não isomerizados; • Derivados de α-ácids, ainda presentes no lúpulo; • Derivados de α- e iso-α-ácidos, formados durante a cocção; • Traços de β-ácidos • Derivados de β-ácidos • Resinas moles nao caracterizadas • Substâncias Polifenólicas de Amargor

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

• Influência da (iso-) cohumulona; • Substâncias Amargas Não iso-alpha-ácido (nIAS); • Substâncias Polifenólicas de Amargor.

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Influência da Cohumulona Influência de co-iso-α-ácidos na qualidade de amargor Até 1990: Co-iso-α-ácidos produzem amargor adstringente na cerveja; Questões de solubilidade? Desde 1990: Sem entendimento claro; Tendência para uma melhor reputação da cohumulona; Alta taxa de cohumulona no lúpulo facilita a isomerização. Recentemente: A maioria das substâncias de amargor co- produzem maior adstringência que os componentes n- e ad-; Experiência prática das Cervejarias Artesanais: Definem um limite de 30-35% de cohumuloa.

Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Harmonia do Amargor vs. % de Isocohumulona 8,5 y = -0,0841x + 9,5819 R² = 0,408

8 Harmony of Bitterness

11

7,5 7 6,5 6 5,5

**Significance

5 4,5 4 20

25

30

35

Isocohumulone-ratio (% rel.)

40

45

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Substâncias Amargas Não Iso-α-Ácido (nIAS) • Reação de β-ácidos durante a fervura, ex: − Huluponas; − Hydroxycyclolupulonas; − Threshold dificilmente excedido, porém apresenta efeitos aditivos ou sinérgicos; − Caráter amargo positivo.

• α-ácidos não isomerizados − Baixo amargor − Positivo para a estabilidade de espuma

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Relação IBU : Iso-α-ácidos (IA) (Apenas indicadores) Produto

IBU : (IA)

Iso-extract

< 1.0

CO2-extract from high-α-hops

~ 1.0

Pellets from high-α-hops

1.03 – 1.05

Pellets from Perle

1.10 – 1.20

Pellets from other aroma hops

1.15 - 1.50

Pellets from noble aroma hops

1.25 – 2.0

Dry hopping with Pellets

up to 5

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

IBU:iso-α-ácidos na cerveja

Ratio

F(β:α no lúpulo)

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Harmonia do Amargor como função do IBU : Iso-α-ácido Harmony of Bitterness

9,0 8,5 8,0 7,5 y = 6,8532x - 0,5404 R² = 0,6157

7,0 6,5 6,0

***Significance

5,5 5,0 1,0 0,9

1,1 1

1,2 1,1

1,21,3

IBU/Iso-Alpha-acids

1,31,4

1,4

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Qualidade do Amargor

Ratio

F(β:α no Lúpulo)

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Dosagem de nIAS • Lúpulos com relação β/α razoável (> 1,0); • Estas são principalmente variedades aromáticas; • Adição tardia de lúpulo aumenta a quantidade de nIAS.

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

O que são Polifenóis (PP)? • São conhecidos aprox. 5000 no mundo das plantas, muitos tem uma reputação positiva (benéfico para a saúde) como por exemplo antioxidantes, radicais livres, etc… • Lúpulos são ricos em polifenóis

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Substâncias Polifenólicas de Amargor Polyphenolic Bitter Substances

Polifenóis com um amargor agradável na cerveja:

• Prenylflavonoides como Xanthohumol, Isoxanthohumol,… • Multifidoles • Flavonolglycosideos (Quercetina- e Kaempferolglycocideos)

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Polifenóis do Lúpulo e Sabor da Cerveja Preconceito: • „PP são responsáveis por amargor tânico“ >50 anos atrás: • Lúpulos estocados com ar resultavam em PP oxidados e polimerizados • Tempo de cocção mais alto (>120 min.) em contato com oxigêncio Hoje: • Lúpulo é armazenado frio • Lúpulos e Pellets são embalados inertes • Cocção de 60min sem oxidação • PP do lúpulo são dosados „frescos“ na cerveja

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

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Lúpulo – Qualidade de Amargor NOVOS ESTUDOS

Efeito dos Polifenóis do Lúpulo Condição: “fresco“, não oxidado! • Melhora o corpo da cerveja; • “Substâncias Polifenólicas de Amargor“ como multifidóis, prenylflavonoides, flavonoides e a produzem um amargor leve e agradável; • Melhora a estabilidade da cerveja; • Algumas proanthocyanidinas (principalmente do malte e em quantidade menor no lúpulo) aumentam a turbidez Lúpulos Aromáticos são mais ricos em Polifenóis

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo O QUE OCORRE DURANTE O COZIMENTO DO MOSTO ?

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

MÉTODOS TRADICIONAIS: cozinhador do mosto, adição no Whirlpool , Dry Hopping

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

MÉTODOS TRADICIONAIS: cozinhador do mosto, adição no Whirlpool , Dry Hopping

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Óleos Essenciais • Mais de 1000 substâncias, destas 400 identificadas e caracterizadas quimicamente; • Alguns Compostos: Linalol, Geraniol, Mirceno, Humuleno, Farneseno; • Conferem aromas específicos e característicos à cerveja (floral, herbal, cítrico); • Existe um efeito sinérgico, por isso é impossível relacionar um aroma a um componente específico; • Futuramente serão lançadas variedades com maiores teores de óleo. Ex: Polaris.

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Óleos Essenciais • Monoterpenos • Mirceno • Pode representar mais de 50% dos óleos • Aroma de lúpulo verde • Pinene • Limonen • Aroma Cítrico • São extremamente voláteis • Interferem no aroma somente em dryhopping

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Óleos Essenciais • Sesquiterpenos • Beta-Cariofileno • Pinho, Condimentos • Humuleno • Floral, Gramíneo • Representam até 50% dos óleos • Farneseno • Também extremamente voláteis

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Óleos Essenciais • Álcoois de Monoterpenos • Linalool • Principal indicador de aroma de lúpulo na cerveja • Aromas verdes de lúpulo • Também aromas florais e frutados • Geraniol • Aromas florais, de rosas e gerânios • Durante a fermentação pode ser transformado em Citronellol (cítrico) • Nerol • Floral, cítrico • Terpineol • Resinoso, floral

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Intensidade das impressões sensoriais

Intensity

„lupulado“, „floral“, „frutado“, „cítrico“, „herbal“ X Linalool 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0

y = 0,0269x + 1,8965 R² = 0,7035 ***Significan

0

20

40

60

80

100

120

Linalool [µg/l]

Não representa „O“ aroma da cerveja, porém é um indicador bastante útil.

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Óleos Essenciais • Tióis / Mercaptanos • Encontrados somente em algumas variedades de lúpulo • 3-Mercapto-4-metilpentano-1-ol • Frutas exóticas • Vinho branco • Nelson Salvin • 4-Mercapto-4-metilpentano-2-ol • Cascade • Cassis • Apresentam intensos efeitos sinérgicos com outras substâncias como Linalool, Geraniol e Citronellol.

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Exemplo de Efeitos Sinérgicos – Dry Hopping

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Exemplo de Efeitos Sinérgicos – Dry Hopping

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Lúpulo – Aroma - Um Breve Resumo

Aromas Lúpulo x Aromas Cerveja (Dry Hopping) • Aromas de enxofre em lúpulos em flor não produz necessariamente estes aromas na cerveja. Ex: Cebola, Alho. • Aroma do Lúpulo em flor não possui uma correlação 100% direta aos aromas produzidos na cerveja

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

São 6 variáveis que influenciam diretamente o Dry Hopping • • • • • •

Quantidade Tempo Temperatura Contato Adições Múltiplas Contato com a Levedura

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Quantidade • •

• •

4g a 8g por Litro de Cerveja; Quando 8g/L são usados, recomenda-se multiplas dosagens durante um período de 4 semanas; Utilização de Pellets solubilização mais rápida dos óleos; Lúpulo em Flor solubilização mais lenta e aromas mais sutis; Não há uma formula específica e as demais variáveis precisam ser levadas em consideração

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Tempo Novamente, não há uma regra geral. É preciso fazer testes. Ex: • Russian River IPA – 7 dias; • Blind Pig IPA – 10 dias; • Pliny the Elder – 12 a 14 dias; • Pliny the Younger – 4 semanas; • Sempre manter uma manta de CO2 no tanque; • Caseiros, cuidado com a Luz. •

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Temperatura •

11°C a 22°C;



Temperaturas abaixo disso terão uma extração menor dos óleos.

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Contato • Misturar novamente o Dry Hopping no tanque: • Cervejaria – Com injeção de CO2 pelo fundo do tanque; • Caseiros - Movimentar o tanque para que o lúpulo entre em suspenção; • Fazer 5 dias antes de transferir a cerveja ou retirar o lúpulo; • Hopback / Lúpulo Solto.

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Adições Múltiplas • Segunda Adição no momento que fizer a injeção de CO2 (5 dias antes de transferir); • Pliny the Younger: • 1ª adição 2 semanas após fermentação; • 2ª e 3ª adição com intervalos de 1 semana; • 4ª adição no tanque onde servem a cerveja dentro do Brewpub.

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Lúpulo – Dry Hopping Por Vinnie Cilurzo, Russian River Brewing Company

Contato com a Levedura • Quanto mais levedura conseguir remover, mais aroma na cerveja; • Transferir a cerveja do tanque de fermentação para um tanque de maturação; • Extração dos óleos é maior devido à maior superfície de contato com a cerveja.

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Lúpulo – Cálculo de Amargor Exemplo

• • • •

Cerveja Pilsen 30 IBU 1000 litros de mosto Magnum 12% α-ácido 60min – 30% rendimento



1000 30

30

Taxa de contração do mosto

0,96

30

960 Compostos de amargor desejados

/

/ x 960 litros 28.800 mg 28,8 g α-ácidos

$%,%& '(( 96g )( Rendimento

*+& '(( 738,46 gramas de lúpulo '$ % de α-ácido do lúpulo

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Calculo de Uma Dosagem de Lúpulo Conceitos Básicos Qual Variedade? mais de 100 variedades disponíveis, perguntas básicas:

?



Intensão de Utilização: Aroma/Amargor/ Flavour Especial



Disponibilidade, Custo

Quanto mais tarde for a dosagem menor será a alternativa para substituição em caso de falta no mercado.

Sempre é bom pensar na alternativa de mistura de variedades. Uma alteração de uma variedade numa dosagem mista devido a falta da variedade no mercados é em regra menos dramático que uma substiruição completa de uma única variedade

Make up your own mind, build up your knowledge

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Calculo de Uma Dosagem de Lúpulo Conceitos Básicos

Recomendações Gerais para Dosagem de Lúpulo Uma dose de Lúpulo aromático no fim da fervura abaixo 20 g/hl não tem grande effeito. Para transferir os aromas na última dosagem, são necessários no mínimo uma quantidade de Óleos Totais de 0.2 bis 0.5 ml/hl. Para ultrapassar o limiar de percepção do Linalool(aprox.. 20 µg/l) é necessária uma dosagem de 30 até 40µg/l. Para conseguir um efeito positivo dos Polifenois, é necessária uma dosagem de 20 até 30 mg/l.

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Calculo de Uma Dosagem de Lúpulo Conceitos Básicos

Método

Fim da Fervura

(em rendimentos conhecidos e definidos pontos de dosagem):

1

2

3

Início Fervura

Determinação da última dosagem(n) Final da Fervura (KE), WHP ou DH levando em consideração os Óleos Totais ou Linalool. Quantidade de pellets e das variedades (n) está fixada. A dosagem de Álfa Ácidos na fase quente multiplicada pelo rendimento (taxa de isomerização) nos fornece a esperada quantidade de Iso-AlfaÁcidos.

Para a dose no meio da fervura recomenda-se basear os cálculos em relação a Concentração de Polifenois. A quantidade de pellets representa a quantidade de Alfa-Ácidos, multiplicado pela taxa de isomerização (rendimento) resulta na quantidade de Isp-Alfa-Acidos Dosados.

Do total de Iso-Alfa-ácido desejado na cerveja deve-se descontar estes incorporados durante o meio da fervura e do fim da fervura. Sabendo-se o rendimento de amargor do início da fervura, pode-se então calcular a quantidade de alfa-ácidos faltante.

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Calculo de Uma Dosagem de Lúpulo Conceitos Básicos

Fim Fervura

Desejado FF

1

30 μg/l Linalool

Variedade Selecionada: Saphir Linalool: 10 mg/100g Alfa: 4,1 %

Cálculo Pellets: 0,3 g/l

Dose α: 12,3mg/l

Quantidade de Iso-alfa: 1,2 mg/l

Taxa de Isomerização : 10 %

Meio Ferv.

2

30 mg/l Polifenóis

Variedade Selecionada: Tradition Polif.: 4,2 % Alfa: 6,2 %

Cálculo Pellets: 0,71 g/l

Dose α: 44,0mg/l

Quantidade de Iso-alfa: 11,0 mg/l

Taxa de Isomerização : 25 %

Início Ferv.

3

Para 25 mg/l Iso-α-Ácidos

Variedade Selecionada: Magnum Alpha: 14,5 %

IBU: 25 mg/l Falta: 25-11,01,2=12,8

Dose α: 28,4mg/l

Dose Adicional: 0,2 g/l

Taxa de Isomerização : 45 %

Início Fervura

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