Aula variação linguística

April 4, 2018 | Author: Nayane Mensato | Category: Dialect, Subject (Grammar), Linguistics, Semiotics, Communication


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PLANO DE AULA: TEMA - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS Língua Portuguesa • TemaVariações Linguísticas • Ponto de partida Placa com variações linguísticas, para debate com os alunos. • Objetivos - Refletir sobre as variações da língua no decorrer do tempo; - Valorizar as diferenças culturais e linguísticas; - Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos. • Os materiais utilizados estão disponíveis neste planejamento Textos variados; Filme – Tapete Vermelho; Exercícios variados; Avaliação da aprendizagem; Momento de descontração. Leitura dos seguintes textos: I - Declaração Mineira de Amor aos Amigos... Declaração Mineira de Amor aos Amigos... . Amo ocê ! . Ocê é o colírio du meu ôiu. É o chicrete garrado na minha carça dins. É a mairionese du meu pão. É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu - tenho dois). O rechei du meu biscoito. A masstumate du meu macarrão. Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai. Ocê é tamém: O videperfume DA minha pintiadêra. O dentifriço DA minha iscovdidente. Óiprocevê, Quem tem amigossim, tem um tisôru! Ieu guárdêsse tisouro, com todu carinho, Du Lado isquerdupeito !!! Dentro do meu Coração!!! AMO Ocê, uai!!! II – Tipos de assaltantes Assaltante Paraibano: Ei bichin... Isso é um assalto! Arriba os braços e não se bula Num se cague e não faça mungança... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a pexera no teu bucho e boto teu fato prá fora... Assaltante Baiano: Ô meu rei...( pausa ) Isso é um assalto...( longa pausa ) Levanta os braços, mas não se avexe não...( outra pausa ) Se não quiser nem precisa levantar pra não ficar cansado... Vai passando a grana bem devagarinho... ( pausa pra pausa ) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado, Não esquenta meu irmãozinho...( pausa ) meu. isso é um assalto! Levanta os braços e te aquieta tchê! Não tentes nada. meu.. prestensão. meu....... Assaltante Carioca: Seguiiiinte bicho. Isso é um assalto. Báh. Mió passa logo os trocado que não tô bão hoji Vai andando uai! Assaltante de São Paulo: Ôrra... Mais rápido. meu. Assaltante Gaúcho: O gurí. e cuidado que este facão corta uma barbaridade..... Passa a grana logo... Passa os pila prá cá! .... ficas atento. vai andando e se olhar pra trás vira presunto.. Não fica de bobeira. meu. meu. Isso é um assalto! Passa a grana e levanta os braços rapá... Isso é um assarto uai! Levanta os braço e fica quetim Quessê trem na minha mão tá cheidibala. Assaltante Mineiro: Ô sô. que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do CORINTHIANS.... Pô se manda.. meu.Vou deixar teus documentos na encruzilhada. Alevanta os braços. Tu se ferrô. que a variação da língua se dá em função do emissor e em função do receptor . os reflexos dessa colonização aí estarão presentes de maneira indiscutível. Basta observar. licenciamento de veículos. no Brasil. como região. água. Mas meu povo não se esqueça: somos uma nação feliz! O Brasil é penta e em fevereiro tem carnaval!!! • Variação linguística A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. Assaltante de Brasília: Querido povo brasileiro. assim como não há uso linguisticamente melhor que outro. COFINS. O que determina a escolha de tal ou tal variedade é a situação concreta de comunicação. não existindo um padrão de linguagem que possa ser considerado superior. PIS. Dependendo da situação. portanto.E te manda a lá cria. Ao trabalhar com o conceito de variação linguística. gasolina. que a possibilidade de variação da língua expressa a variedade cultural existente em qualquer grupo. de classe social para classe social. classe social e profissão. por exemplo. .. e assim por diante. uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua. passagens aéreas e de ônibus. seguro obrigatório. gás. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja uniforme. faixa etária. que não há hierarquia entre os usos variados da língua. álcool. que a variação linguística manifesta-se em todos os níveis de funcionamento da linguagem . de região para região. se não o quarenta e quatro fala. O uso de uma língua varia de época para época. estamos pretendendo demonstrar: que a língua portuguesa. IPTU. não se apresenta de maneira uniforme em todo o território brasileiro. que. Em uma mesma comunidade linguística. Imposto de renda. dependendo do tipo de colonização a que uma determinada região foi exposta. como todas as línguas do mundo. coexistem usos diferentes. Prometo se eleito for te representar com responsabilidade e que por exigência do FMI ao final de todo mês aumentaremos as seguintes tarifas para dar uma ajuda aos pobres políticos do nosso país: Energia. ICMS.. que diversos fatores. são responsáveis pela variação da língua. estou aqui no horário nobre da TV para dizer para pedir seu voto de confiança. enquanto em quase todo o restante do Brasil é vocalizado. Exemplos: em Portugal diz-se "miúdo". "ansio" em vez de "anseio". "menino". "garoto". Esse fenômeno da variação se torna mais complexo porque os níveis não se apresentam de maneira estanque. eles se superpõem.3 Nível vocabular .muitas vezes. certos segmentos sociais não realizam a concordância entre sujeito e verbo. ao passo que no Brasil usa-se " moleque". da mensagem e da situação). tipicamente. e isto ocorre com mais frequência se o sujeito está posposto ao verbo. os registros ( variedades que ocorrem em função do uso que se faz da língua.algumas palavras são empregadas em um sentido específico de acordo com a localidade.por exemplo. Há ainda variedade em termos de regência: "eu lhe vi" ao invés de "eu o vi". . 2 Tipos de variação linguística Existem dois tipos de variedades linguísticas: os dialetos (variedades que ocorrem em função das pessoas que utilizam a língua. um processo de variação vocabular. 1. as gírias são. sendo mais perceptível na pronúncia e no vocabulário. pronunciado como um u.1 Nível fonológico . os emissores). o s chiado do carioca. por exemplo. 1. Níveis de variação linguística É importante observar que o processo de variação ocorre em todos os níveis de funcionamento da linguagem. 1. as quais dependem do receptor. por analogia. o r caipira.1. ou seja. "guri".2 Nível morfo-sintático . o l final de sílaba é pronunciado como consoante pelos gaúchos. ou seja. algumas pessoas conjugam verbos irregulares como se fossem regulares: "manteu" em vez de "manteve". mandioca. o seu nível de escolaridade. por exemplo) ou entre regiões do Brasil (região sul. com conotação positiva. essas variações estão normalmente inter-relacionadas (variação social): substituição do l por r (crube. prástico). sinistro (termos usados pelos jovens para elogiar.Variação Dialetal Variação Regional Variação Social Variação de Registro Variação Etária Variação Profissional Variação dialetal Cada pessoa traz em si uma série de características que se traduzem no seu modo de se expressar: a região onde nasceu. e região nordeste. com os falares baiano. viatura / camburão). onde se fala a mesma língua.). 2. incluem-se as diferenças linguísticas observadas entre pessoas de regiões distintas. tu e você (alternância do pronome de tratamento e da forma verbal que o acompanha). e seus limites não são bem definidos. a faixa etária (variação etária) : irado. vogais pretônicas abertas em algumas regiões do Nordeste.aipim. com conotação negativa). pernambucano. social/profissional. podemos concluir que há dialetos de dimensão territorial. de idade. a profissão que exerce (variação profissional): linguagem médica (ter um infarto / fazer um infarto). catarinense. a sua faixa etária. Portugal. o s chiado carioca e o s sibilado mineiro. o meio social em que foi criada e/ou em que vive. etc. Pelos exemplos apresentados. a profissão que exerce. eliminação do d no gerúndio (correndo/correno). o nível de escolaridade (no caso brasileiro. Angola. . Nem todos os autores apresentam a mesma divisão para estas variedades. e pelos mais velhos. A região onde nasceu (variação regional) . por exemplo.1 Variação regional Nesta dimensão. Os exemplos a seguir ilustram esses diferentes tipos de variação. pranta. com os falares gaúcho. troca do a pelo o (saltar do ônibus/soltar do ônibus). macaxeira (para designar a mesma raiz). o meio social em que foi criada e/ou em que vive. sobretudo porque elas se superpõem. histórica. de sexo. jargão policial ( elemento / pessoa. Exemplos claros desta variação são as diferenças encontradas entre os diversos países de língua portuguesa (Brasil. ) e as gírias. fazendo com que. Essa variação pode resultar também da função que o falante desempenha. os dialetos sociais podem ter um papel de identificação. Incluem-se neste tipo de variedade linguística os jargões profissionais (linguagem dos advogados. com o objetivo de traçar diferenças entre os falares regionais.3 Variação de caráter etário Essas diferenças correspondem ao uso da língua por pessoas de diferentes faixas etárias. Experiências. 2. entonação) e no plano lexical (uso de palavras distintas para designar o mesmo referente. como os Atlas Geolinguísticos. que identificam muitos grupos sociais. podem ser encontradas: Nesse tipo de variação. as diferenças mais comuns são as que encontramos no plano fonético (pronúncia. dos locutores de futebol. o pronome nós usado por autoridades e governantes nas suas frases. pois é através deles que os diferentes grupos se reconhecem e até mesmo se protegem em relação aos demais.4 Variação de registro .2 Variação de caráter social/profissional Sob esse ponto de vista. etc. Na sociedade. Ao longo da vida. os dialetos correspondem às variações que existem em função da classe social a que pertencem os indivíduos. por exemplo.Inúmeros estudos têm sido feitos. uma criança apresente uma linguagem diferente da de um jovem. JB. Em português. porque é aqui que se concentra a pobreza" (Presidente Fernando Henrique. palavras com sentidos que variam de uma região para outra). as pessoas vão alternando diferentes modos de falar conforme passam de uma faixa etária à outra. 25/01/97) 2. 2. ou de um adulto. no Brasil. dos policiais. um exemplo desse tipo de variação é o plural majestático. • Exemplo: "Vivemos um grande momento no Brasil e tem que ser o momento do Nordeste do Brasil. manifestando sua posição de representantes do povo. modos de dizer.Seu neversár ta cheganu fio 7 . Escolhemos palavras.Quem acha rã no brejo qui dificulidade 3 .Adondé que sê vai vê firme de Mazaroppi. levarei comigo as frases ditas pelos atores e dividirei entre os grupos para posterior análise.Sê é avariado. Falas ditas pelas personagens: 1 . tenhu mais é qui faze. . para cada uma dessas situações. a um colega de trabalho.Mais intonci seis vão memo de viagi? 12 . por exemplo. qualquer pessoa precisa estar em sintonia com o seu interlocutor e isto é facilmente observável na maneira como nos dirigimos.Eu persiso do neco pra i percurá rã no brejo 2 .i nóis vamu aviajá cumé.O segundo tipo de variedade que as línguas podem apresentar diz respeito ao uso que se faz da língua em função da situação em que o usuário e o interlocutor estão envolvidos. quié dadonde qui tem mais cumida qui us pexe fica tudu juntadu ali. (Texto tirado de outras fontes) • Filme tapete vermelho Levar o filme Tapete Vermelho e assistir com os alunos. 11 .Mais tardi eu passu lá pra módi benzê eli 6 . Tentar adaptar a própria linguagem à do interlocutor já é realizar um ato de comunicação. Para evitar que percam partes do texto devido ter que anotar o que está sendo dito durante o filme.Pegá um tantu di cumida e juga um pokin ali todu dia. Pode-se dizer que o nível da linguagem deve se adaptar à situação. a uma criança. 9 . Para se fazer entender.Ta tudo deferente na roça 5 . i quem cuida das criação.Nois tudo vamu na cidade vê firme da Mazzaropi 8 .Cuméra nu meu tempo de mininu 4 . 10 . a uma autoridade. eu é qui num botu o meu pé nesse mundão de meu Deus. Vamu lá pu ladu do vali pra modi o mininu dá um divortei i nóis percisa di uma posada hoji. 35 . Que késsa vaca tem? 16 .tamu indo pus ladu da cidadi mais pra frenti aí nem. a viola deli toca suzinha. 34 . não me apronta uma farseta hem. 38 . 27 . oce ta cum as hora contada cum eu. 29 . 36 . sei muito bem a presepada qui issu vai dá.mãe.Trabaiava numa fazenda aqui perto. Hê! inda ta cum rabu viradu.sê lembra daqueli violero qui ficava aqui? O povu si revortô cum ele.presenti di dona rosa. reza preli cê reza Zurmira. o restu é firula.Óia só.Não me enchus picuá. hoji trabaio com biscate. 19 . já qui tamu.nóis vamu é drumi pur dibaxu da ponti issu sim.A sinhora fica carma.So jeca sim sinhô com muito gosto.E diabão de ganhá o mundu. 33 . fazendão. faiz tudu quiném sê faiz toda noite. meu. 30 .Mãe já qui tamu. qui dificulidade essa muié. 20 . Oia qui formosura. 17 . qui fiquemu. façu um . muié.Quandu senti a fisgada – puxá com ligereza 14 . se divinho minha preferênça 28 .O Renato começo a si mangá di todu mundo.Faiz tempu quieu num ti vejo oce. Agora oce vai parece pra quem feiz essa catiça. um burru puxanu u otu. 24 . 25 .A diversão di pobri é i nu armazém i inche a sacola. mais tem qui avisá seu Marculinu pra modi num assustá cu eu nem. prantu meu inhami.não mi venha cum discausu. maledita.Num farté i é oio gordo em riba de quem tem valori.Com toda essa leiteria eli chora di fomi. 26 Tamu ino todu mundu atrais du firmi du mazaropi. di zói na casa viu coroné. qui fikemu. não persisava dona rosa. 22 .Hó coroné.porque qui noís paremu aqui. 23 . 18 . nois so vinhemu assisti um firme seu pra dipois vorta pra casa viu. tem minha terrinha. 31 . zurmira ta mei revortada mais vais nem. 37 . coisa di quinzim. cabô a farra maledita. trabaio pra mim e num so impregado.13 . 15 . 32 – amigo Mazaropi.Safada. Ta com jeitu de chuva persisamu um luga secu pra ficá nem fi. 21 .To custumadu com essa vida de labuta todo dia. vai ta nesse noite lá nu fim desse rua.? 63 . Calcule só a bagunça. 55 . 57 . pois num arruma selviço. 50 .Tardi.Oi. Mais sosse num fizé questão levu bolu pra cume mais tardi.se agenti discuidá passa fomi. será queu possu pruveita u fogu i a companhia de vosmecêis.bandi bocó gasta tudu im ropa.ocê que si vira com o seu isganamento. despois nóis percura o cimema. 39 .nois vai sai daqui agora meso.o violero qué a cobra pra modi passá pur entri us dedu.Tardi. 59 . dadondi oce é? O pobrema dilá é qui não tem cinema pra módi vê firme do Mazzaropi nem. Nois nunca viu nem. assim resfresca a cabeça. 41 .Pó perpará pra isvazia o borco.eu num tocu iguar oceis não viu.nois podi ajuda ocê. 45 . 62 . Se faiz quarqué coisa pra toca viola comueu.bão.mais péra. 40 . vamu intao no tár do bar do Ircu pra sabe dondé que fikesse tár de cinema nem nu camim nois ranja um luga pra drumi 52 . gostô du cinema fi. Oceis gosta. 44 . 51 . 61 .E oce. 43 . 60 . . 49 . que qui faiz com essa violinha mecretefe parecenu um nim de sabiá? 54 .vamu vê que qui tem de bóia.quase qui essi disgramadu pegueu uai. 53 .Se qué tocá viola comueu.carcule só a prosopopéia. se sabi donde qui ficu cinema? 46 . 48 . se viu só zurma. lá esse tar num apareci não uai.eu ficu agradicido com a atenção di seis tudu aí.dondé qui fica o cinema? a cinema fica lá nu praça.É genti qui gosta dessi coisa e di tocá viola. 55 . 47 .servicinho aqui otro ali. 56 . 58 . Mais esse é o preço di deiz cestu de inhame.cinema tem mais nois num sabe se vai passa da fiume da mazaropi.Tava venu seis tocá seis são bão dimais viu.gorinha meso cabei di tomá café companhado.Intonci.Me contaru rapariga que u homi di noiti tevi aqui e levo o violeru pras banda deli. Eu to levanu uma incumenda prum sujeitu pra modi passá pru entrus dedu. leva vara proceis pescá.tem uma pessual que sabi donde que passu fiume da Mazzaropi. 42 . aí eu escapuli com essa. Mais eu num queria ficar lá dotô. u mininu ta cum febrão rapais. 80 . Para cum issu.Oia cumpanheru. 65 .ó quinzim . nois vai passa aqui um firme. 73 . 83 .Queru frangu cum cuca cola. eli vai istranhá com nós. mais si oce quisé sigui dianti nóis vai também. eu incontru se lá hem.U mininu ta sapecanu di febri.tamu ino no rumu da cidadi mais grandi aí pra frente pra modi vê u firme du Mazzaropi. nunca percisei nem. 66 . ficaru tudu lá im casa cidadi di formosu. 68 . U seu quinzim.mas nóis vinhemu meso pra modi vêr o firme du Mazzaropi qui oceis passá aí toda noite. to numa cansera deferenti num gostu quandu sintu essa cansera deferenti 76 . viu? 87 . Fica carmo ô. eu teim minha terrinha im formosu. 78 .e adondi que vai contece esse milagri. Fica sussegadu qui nois vai cuidá bem deli. 84 .Nois vinhemu passiá i vê u firmi du Mazzaropi n Analisando o português do Chico Bento . 82 . se oce quisé vorta pra trais nois vorta hem. 79 .Oia aqui.Caducu.As criança qui eis pega aqui nu acampamentu eis leva prum orfanatu lá im sum paulu. vamu agora percurá um lugá gostoso pra nóis cume i despois percurá um lugá bem quentim pra modi nois drumi 71 . oce já tocum pocu. 69 . vai kerditá num casu dessi? I mãi. eu tomem vo kere frangu cum aqueli galetu qui roda dendufornu. mais vo fala uma coisa pra oce. 81 . 67 – as bota du gabrier fico boa nu necu nem.si u homi num vinhé logo eu vô intra pra denda cuzinha e vô fazê meu pratu logo. péra qui us homi perguntá pra nois uai. pra módi falá cu eli. 77 .Tarde.você pensa que esse bandu de sem vergonha vai vencê eué 86 .Senhori moçu. possu falá cu donu. 70 . qui si fô longe eu adesistu.si oce quisé vorta pra trais nós vorta. 75 .nóis vinhemu vê um firmi qui diz qui oceis passá toda noiti ai. 85 . oce inda tem um tantinhu di dinheru. 72 . para com issu pra qui tanta ganança. da nossação lá im Brasia.é mió pegá o Policarpu.Hora quinzim sosse que vorta pra trais nois vorta. mais as veis as criança si perdi lá im sum paulu.vamu passá bicha nus dedus. 74 . oce pegu oinbus i vai pra casa da tia marvina.64 – tem qui sê omi pra módi passá a cobra pur entri us dedu.Documentu eu num trussi. vamu ovi u homi. até mesmo escolarizados. a cada palavra abaixo. não passa de um acentuado preconceito linguístico que discrimina as pessoas com menor escolaridade. d) Dê. seu equivalente na língua padrão: Observação: A ausência da concordância entre o determinante e o susbtantivo é muito comum na língua falada do Brasil. outros erros de concordância de número e contrações de palavras não aceitáveis na língua padrão. para cada grupo de palavras. um erro gamatical e bastante criticado no país. Arma Mardita Tar . as transformações realizadas ao passarem da língua padrão ao dialeto. Frase como: «Custa 2 real». há um erro de concordância. logicamente. Contudo. Baruio Muié Óia Mior Home Virge Dispois Imbora Inté Num Dianta Disgramado Bão Ocê Nóis e) Identifque. Isso é considerado. É notório que muitas vezes. acabam falando sem fazer a concordância necessária. «as minha amiga». Qual? c) Identifique.Se eu pego essa danada dessa onça qui tá acabando cas minha galinha a) Gramaticalmente. Identifique-o. b) Há uma redução representada pela palavra «cas». na historinha. «Me dá três pão». 93 .Sinhora pudia mim conta uma coisa.Pelamo de Deus. i perdemu nossu Necu lá nu campamentu qui mataru Mané Charreteru. Oceis num mi enchi u picuá .I eu num vo mesu. 89 . eu já to com as lata di firmi pra ti amostrá muleki. aqui já foi o cinema? 91 . cumé qui chega nu buracu do metro? 90 . 94 . nunkimaginei quiia vê a sinhora assim di pertu..acha que despois dessa trabaieira toda nóis vai vortá pra roça sem vê o firme do Mazzaropi. 92 . entra pra dentu pra tomé café. i eu num sai dessa roça aqui nem qui a vaca tuça. nossu mininu si perdeu. Oia qui uma limonada proceis queu fiz proceis. fui eu qui truxele. trais ele di vorta. de jeitu manera. .Marvada Arguns Vorta Vortô Sarvação Ajudá Pará Foro Qué Bejá Tá Tô Chamá Dexá Vô Falá Bejado Vô Guentá Vô Chamá Dotor Vô Pegá Falô Ansim u cinema. mais eu qui insisti.Sinhoraparecida. a zurmira num kiria.íííí oceis num mi enchi u picuá. 88 . donde qui tá oce.O meu mininu. entra pra dentu. temos acesso às informações. Nois gastemu o pe na istrada. si não num sáio. mais seis tem qui ponha um tapeti vermei aí. 99 . a sinhora pudia mim dá essis firmi de Mazzaropi. eu queru donu du cinema.Tardi possu fala cus donu.Quando senti a fisgada. com ela comunicamos com as pessoas ao nosso redor. do vocabulário adotado. • Frases do filme sorteada para estudo do grupo: 1. I num mim faça perde a paciença.95 . 96 . pois. eu saio.Oceis pensa qui essis bandu di guenoranti vai vence eu é. ta mim estraganu toda a obra. eu ja vi qui a sinhora é muitu bondosa. pra modi falá cum eli. e a pessoa tem um papel melhor na sociedade. Com a língua portuguesa aprendemos a falar corretamente.O dona. a língua portuguesa é a que adotamos para manter contatos com as pessoas. Tanto a língua oral quanto a escrita é fundamental na vida social de cada cidadão. 100 . profissão. a sinhora num sabi u tantu qui já andei pra vê essis firme. 101 . Através da linguagem a pessoa transmite sua cultura de acordo o que se aprendeu. sexo. Percebemos constantemente atitudes de descriminação com as pessoas que falam de forma “errada” e nós não podemos contribuir com isso. e transmitimos aquilo que aprendemos. 98 . 97 .Oia ai. através dela comunicamos. sem auteração. nível socioeconômico e até sua atividade profissional. conseguimos saber muito sobre quem está falando.Ta bao.Quem acha rã no brejo qui dificulidade 2.Mais o que qui eli ta fazenu zurma? Eu vo lá sabê. ANÁLISE LINGUÍSTICA Introdução A linguagem é muito importante. através da pronuncia. nois cumemu o pão qui u diabu amasso. oia o qui oce ta fazenu hem. escolaridade. da entonação e do sotaque. pra modi mostra essas lata queu tenhu aqui. sem auteraçao. sua origem.puxá com ligereza . sua idade.Oia lá pai. Tarde.cinema tem mais nois num sabe se vai passa da filme da mazaropi.U seu quinzim.I num mim faça perde a paciença. lá esse tar num apareci naw uai.3. 10. nois vai passa aqui um firme. 9.Com toda essa leiteria eli chora di fomi. 5. ta mim estraganu toda a obra. 4.Mãe já qui tamu.Hê! inda ta cum rabu viradu.Umininu ta sapecanu di febri. Nois nunca viu nem.nois vai sai daqui meso.íííí oces num mi enchi u picuá Oceis num mi enchi u picuá. mas tem qui avisar seu Marculino pra modi num assusta cu eu nem. qui fikemu. Para a gramática normativa. se oce quisé vorta pra trais nois vorta hem. mesmo nós entendendo o significado em . 12. possu fala cu donu. reza preli ce reza Zurmira.Oia cumpanheru. Oi aqui uma limonada proceis queu fiz proceis.Hora quinzim sosse que vorta pra trais nois vorta.Oai. Morfologia 2. mais vo fala uma coisa pra oce. 8. Do ponto de vista morfológico percebemos os seguintes fenômenos linguísticas: 2. 7. da nossação lá im brasia. que dificulidade essa muié. entra pra dentru pra tomé café. fais tudo quiném sê faiz tuda noite. pra módi fala cu eli.1 Troca do O pelo U e E por I em palavras como: Forma pronunciada pelos personagens Quandu Sinhora Qui Mininu Eli Febri Dentu Rumo Grandi Forma aceita pela gramática normativa Quando Senhora Que Menino Ele Febre Dentro Rumo Grande Como pode notar. entra pra dentru. 6. u mininu ta cum febrão rapais. há uma tendência na fala. 13.A sinhora fica carma. 11. muié. o falante substituir o E por I e O por U nos ditongos em finais de palavras. percebemos na fala dos personagens outros fenômenos. Nós nunca assistimos falou? nois vai sai daqui meso.palavras como: mininu. do ponto de vista fonético não podem ser aceitas. a senhora num sabi o tantu qui já senhora soubesse o quanto andei pra ver esses andei pra vê essis firme. Nois nunca viu nem. mas não sabemos se vai exibir o filme da mazaropi. Nois pode ajudar oce. como: . lá esse tar num apareci Nós vamos sair daqui mesmo. esse fenômeno é comum entre pessoas de baixa escolaridade. 2. mas sim. eu já vi qui a senhora é muito bondosa. Para a Gramática Normativa a ausência de plural como nestes casos não podem ser aceitos. 2. Além das substituições o E e O. naw uai. filme do Mazaropi. febri e grandi. dos rotacismo nos encontros consonantais e eliminação das marcas de plural redundantes. menino. a senhora podia mim dá essis firme de daria esses filmes do Mazaropi para mim? Se a Mazaropi. filmes! Todos os fatos acima também são alvos de preconceitos. Forma pronunciada pelos personagens Forma aceita pela gramática normativa cinema tem mais nois num sabe se vai passa da Cinema tem. febre e grande.3 Ausência do plural nas palavras. Podemos ajudá-lo? O dona. entre os falantes da língua culta. Oh dona! Já vi que a senhora é muito bondosa.2 Rotacização do L nos encontros consonantais: Forma pronunciada pelos personagens Zurmira firme Carma Iguar carqué Forma aceita pela gramática normativa Zulmira Filme Calma Igual calquer Como podemos ver. e que a gramática normativa não aceita a ocorrências de tais fenômenos. 8 Contração de palavras: Forma pronunciada pelos personagens Oceis ino Forma aceita pela gramática normativa vocês Indo Forma aceita pela gramática normativa Companheiro Trabalheira Canseira 2.6 Transformação de NH em N e de MB em M: Forma pronunciada pelos personagens Venu Estraganu Sapecanu Donde Forma aceita pela gramática normativa vendo Estragando Sapecando Aonde 2.4 Transformações do LH em I. nos seguintes dígrafos: Forma pronunciada pelos personagens Muié Trabaio Faia vermei Forma aceita pela gramática normativa mulher Trabalho Falha Vermelho 2.5 Simplificação das conjugações verbais: Forma pronunciada pelos personagens Tamu Quisé qué Forma aceita pela gramática normativa Estamos Quiser Quer 2.7 Redução dos ditongos OU em O e EI em E: Forma pronunciada pelos personagens Cumpanheru Trabaieira Cansera 2.9 Contração de palavras como nos casos abaixo: .2. Hê! inda ta cum Mãe. muié.Forma pronunciada pelos personagens Num Proceis Cum Preli Sosse Puentri 2. puxa rapidamente.10 Presença de arcaísmo: Forma pronunciada pelos personagens Meso Brasia Firme Vorta 2. mas tem qui avisar seu Marculino pra não se esqueça de avisar o senhor Marculino para modi num assusta cu eu nem. está com raiva? Que dificuldade é essa mulher? . um Para vocês Com. reza preli ce reza Zurmira. faça tudo como toda noite e tuda noite. se aqui estamos aqui vamos ficar.puxá com ligereza. poderia rezar pra ele Zulmira? A sinhora fica carma. fais tudo quiném sê faiz A senhora fica calma. Com tanto leite ele ainda chora de fome. ele não assustar. mulher. Quando senti a fisgada. um Pra ele Se você Por entre Forma aceita pela gramática normativa Mesmo Brasília Filme Volta Forma aceita pela gramática normativa Entra volta Forma aceita pela gramática normativa Achar rã no brejo. qui fikemu. Mãe já qui tamu. como é difícil! Quando sentir a fisgada.11 Redundância: Forma pronunciada pelos personagens Entra pra dentro Volta pra traz Sintaxe Na sintaxe percebemos fenômenos como: Forma pronunciada pelos personagens Quem acha rã no brejo qui dificulidade. Com toda essa leiteria eli chora di fomi. He! Ainda rabu viradu. que dificulidade essa muié. Forma aceita pela gramática normativa Em. do Marzzaropi. Nunca assistimos falou? nois vai sai daqui meso. naw uai. mas não sabemos se vai exibir o filme filme da mazaropi. . lá esse tar num apareci Iremos sair daqui agora mesmo. Nois nunca viu nem.cinema tem mais nois num sabe se vai passa da Cinema tem. U purtuguêis é muito faciu di aprender.11. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. É só prestátenção. U alemão pur exemplu.Aula de português A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. Quem soubé fala sabi iscrevê.90 A partir da leitura propor aos alunos a reescrita do texto na variação culta. 02 . Revista "Veja" . A gramática normativa não aceita erros como podemos ver acima. Jô Soares. Deste modo a partir de todas as informações obtidas como um estudo e conhecimento. Você também pensa assim? Leia o texto de Jô Soares para perceber a diferença. "Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala" Pois é. escrever é difícil.28. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. temos como a perspectiva de que essa foi apenas uma amostra de tudo que ainda temos que aprender.Falar é fácil. Até nu espanhol qui é parecidu. purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamente cumu si fala. Im purtuguêis não. 01 . si iscrevi muinto diferenti. A linguagem . dependendo do seu vocabulário a pessoa pode ser aceita ou até descriminada devido a seu modo de falar.AVALIAÇÃO O modo de falar de uma pessoa interfere positiva ou negativamente na vida da pessoa. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. a referência à variedade padrão da língua está expressa no seguinte trecho: a) “A linguagem / na ponta da língua” (v. Já esqueci a língua em que comia. Rio de Janeiro: José Olympio. ele é quem sabe.Explorando a função emotiva da linguagem. 01 . a língua. sabe lá o que quer dizer? Professor Carlos Góis. Resposta correta: alternativa . atropelam-me. . do namoro com a priminha. aturdem-me. O português são dois. e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. o outro mistério. o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em: a) situações formais e informais. Figuras de gramática.No poema. b) diferentes regiões do país. em que levava e dava pontapé. breve língua entrecortada.a 02 .na superfície estrelada de letras. e) diferentes épocas. c) escolas literárias distintas. sequestram-me. em que pedia para ir lá fora. d) textos técnicos e poéticos. 1979. 1 e 2). esquipáticas. As aulas tinham começado numa segunda-feira. Paletó é casaco. precocentemente envelhecido. 17). Mas minha alma estava profundamente amargurada. 78. Ano VIII. O encontro daquela tarde. Meus olhos percorriam a paisagem enluarada. Viaje Bem. toda poesia e misticismo.. d) “[a língua] em que levava e dava pontapé” (v. mês das derradeiras chuvas.b) “A linguagem / na superfície estrelada de letras” (v. Resposta correta: alternativa . 15). tentei dormir. Por exemplo. o cerrado verdejante era um presépio. não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. quase um rapaz. b) à derivação. a crua recordação de um episódio que parecia tão banal. nº 3. c) “[a língua] em que pedia para ir lá fora” (v. Sob o luar generoso. Suéter é camisola—mas não se assuste. No céu. 14). . classes heterogêneas. uma luazona enorme pra namorado nenhum botar defeito. Resposta correta: alternativa . a visão daquele jovem marcado pelo sofrimento. Escola de periferia. Meias são peúgas. Era abril.. Entre eles. d) ao gênero. mas ela nada mais era para mim que o pano de fundo de um drama estúpido e trágico. (Não é uma delícia?) Ruy Castro. uma criança crescida. e) “[a língua] do namoro com a priminha” (v.b Leia com atenção o texto: [Em Portugal]. porque calcinhas femininas são cuecas. Inútil. 5 e 6). retardatários. você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua.O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto a) ao vocabulário. e) à sintaxe.a 03 – Nóis Mudemo O ônibus da Transbrasiliana deslizava manso pela Belém-Brasília rumo a Porto nacional. c) à pronúncia. 03 . nós mudamos. sem saber o que dizer. nem na segunda-feira seguinte. Fui lá. o pai coçou a cabeça e disse: . fessora! No recreio. O que é moço? A senhora não se lembra de mim. Longe. Risadinhas da turma. nóis mudemo! No dia seguinte a mesma coisa. ao menos de minha parte.É que nós mudemo onti. não vô mais pra escola! . fessora. um dos últimos casebres do bairro. fessora? Olhei para ele.Ôxente! Módi quê? . Na quarta-feira. tá? . Nóis veio da fazenda. Bosta de vida! Eu devia di tê ficado na fazenda coa famia. Ai me dei conta de que eu nem sabia o nome dele. Uma tarde. num deixa a escola por uma bobagem dessa! Não liga pras gozações da Mininada! Logo eles esquece. confusa.Não se diz “nóis mudemo”. Achei o endereço. Procurei no diário de classe e soube que se chamava Lúcio – Lúcio Rodrigues Barbosa. num povoado à beira da Belém-Brasília.Ouvida a história. . Tudo escuro. Inexperiente. Não me lembro não. dei tratos à bola. cochichos. Na cidade nós não tem veis.Por que você faltou esses dias todos? . Nós fala tudo errado. Olhei e vi. uma tarde.Tá. meu fio não aguentou a gozação da mininada. É fessora. Eu tentei fazê ele continuá. mas não teve jeito. nós mudemo! Até amanhã. O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento. . engoli em seco e me despedi.. Reconstituí num momento meus longos anos de sacerdócio. gozações. Não esqueceram. menino! A gente deve dizer. um rapaz pobremente vestido. as chacotas dos colegas: Oi. de magistério. Você me conhece? De onde ? Foi meu aluno? Como se chama? Para tantas perguntas. com aparência doentia. quando alguém me chamou. no sul do Pará. moço.Pai. dei pela falta do menino. O rapazola tinha partido no dia anterior para a casa dum tio.Meu fio. acenando para mim. digo. Ele não apareceu no resto da semana. uma resposta lacônica: . eu ia pegar o ônibus. risadinhas. magro. Ele tava chatiado demais. O ônibus buzinou com insistência. fessora! A senhora não tem curpa. Lá trabaiei como escravo. mudamos. Foi demais para mim. mas não aguentei a gozação da turma.. Como? Eu não tenho culpa? Deus do céu! Entrei no ônibus apinhado. O ônibus partiu. tu mudas. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina.O que aconteceu com você? . Cem olhos eram sem flechas vingadouras par mim. Agora me lembro. em vez de estimular e fazer crescer. comunicando.Lúcio – Lúcio Rodrigues Barbosa. O rapaz afastou-me de si suavemente. Comi o pão que o diabo amassô. . o que restava do rapaz. Eu mudo.O que acontece? Ah fessora! É mais fácil dizê o que não aconteceu.. Peguei tudo quanto é doença.Eu sou “Nóis Mudemo”. que me olhava atarantado. cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade. Como eu podia ter sido tão burra e má? E abracei o rapaz. Até na cadeia fui pará. fui Bóia fria.. fui baleado quando consegui fugi. Eu vi logo que nunca ia consegui falá direito. nós mudamos. Hoje tenho raiva da gramática. A gramática faz gato e sapato da língua materna – a língua que a criança aprendeu com seus pais e irmaos e colegas e se torna o terror dos alunos. mudaaamooos. . abusada.. Pensei na minha sala de aula. Como era mesmo o seu nome? . mal usada. Descontrolada comecei a soluçar convulsivamente. fessora. . um “gato”me arrecadou e levou num caminhão pruma fazendo no meio da mata. ela é uma guilhotina dentro da escola. ele mudo. barrados nas salas de aula: “Não é assim que se diz. ela reprime e oprime. Eu não devia de tê saído daquele jeito. passei fomo. lembra? Comecei a tremer.chora não. Ainda hoje não sei Meu Deus! Aquela revelação me virou pela avesso. os milhares de lúcios da periferia e do interior. E êta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro. E os lúcios da vida. menino!” Como se professor quisesse dizer: “Você está errado! Os seus pais estão errados! Seus irmão e amigos e vizinhos estão errados! A certa sou eu! . Super usada. mudaaamoos.Sim moço. V) Entre eles uma criança crescida. Porto Nacional. Atividades a respeito do texto estudado Parte I 01 . ( ) Entrei no ônibus apinhado. não vô mais pra escola.Observem as frases a seguir e relacione cada uma conforme o tipo de variação.. III) Meus olhos percorriam a paisagem enluarada. quase um rapaz.. 1990. o pai coçou a cabeça e disse.Imite-me! Copie-me! Fale como eu! Você não seja você! Renegue suas raízes! Diminua-se! Desfigure-se! Fique no seu lugar! Seja uma sombra!” E siga desarmado para o matadouro da vida. 01 – Analise as frases abaixo e identifique aquelas que foram ditas no sentido formal. num deixa a escola por uma bobagem dessa! ( ) Eu devia di tê ficado na fazenda coa famia. Nóis veio da fazenda. ( ) Meu fio. ( ) Comi o pão que o diabo amassô. ( ) É que nós mudemo onti. I) Mas minha alma estava profundamente amargurada. . Fidêncio Bogo. (01) Variação cultural (02) Variação histórica (03) Variação geográfica (04) Linguagem de gíria ( ) um “gato”me arrecadou e levou num caminhão ( ) Ôxente! Módi quê? ( ) Por que você faltou esses dias todos? ( ) Ouvida a história. II) A crua recordação de um episodio que parecia tão banal. fessora. IV) Pai. pois tinha o dever de ensinar Lúcio a falar o português correto. pois eles foram covardes. menino! A gente deve dizer. pois não deveria deixar o Lúcio falar errado. deveriam receber punição por isso. Resposta correta: alternativa . b) Deveria ter castigado os demais alunos que abusavam do Lúcio. Como disse a professora. Resposta correta: alternativa . nós mudamos. e) Os alunos foram os responsáveis pela saída de Lúcio. preferiu continuar falando errado que aceitar a ajuda da professora. aos quais a tratam como modelo enquanto a linguagem popular é alvo de preconceitos.A respeito das frases acima se considera que: a) todas estão no sentido formal b) somente a frase I e IV estão no sentido informal c) nenhuma frase encontra-se no sentido formal d) somente a frase IV está no sentido informal e) N.d 02 – A norma padrão é o conceito tradicional. uma vez que isso ajudou o garoto a desistir da escola. O texto nós mudemos nos faz refletir sobre nossas atitudes quanto ao falar popular.Em relação à atitude da professora? a) Ela agiu corretamente.D. idealizado pelos gramáticos. .d 03 . Em relação a essa atitude e com base nos assuntos discutidos em sala de aula julguem as afirmativas a seguir e assinale a mais adequada. “Não se diz” nóis mudemo “. A seguir temos algumas situações de reflexão. a) A professora agiu corretamente. A. todos os dias milhares de “lúcios” são barrados nas salas de aulas. d) Lúcio é apenas uma vítima da situação e a professora não deveria ter agido daquela forma. além de não aceitar a professora lhe corrigir ainda abandonou a escola. tá?” Essa foi atitude tomada pela professora diante da fala de Lucio e que comprometeu seu futuro. c) Lucio foi ignorante. b) Lucio agiu errado. A.. a) É verídica a afirmação do pai de Lucio que quem mora na roça fala errado? b) As pessoas da cidade também falam errado. ela reprime e oprime. mal usada. Super usada. abusada. comunicando.Bosta de vida! Na cidade nós não tem veis. e) Nenhuma das sugestões acima é adequada.c) Não agiu corretamente. c) Chamava a atenção do menino como ela fez. A partir das questões abaixo julguem a mais adequada. se quisesse chamar a atenção do garoto deveria ser de outra forma. Resposta correta: alternativa – b 05 . Resposta correta: alternativa – c 04 – A melhor forma de um professor reagir numa situação como essa seria. d) Apenas cumpriu com seu papel de professora Lúcio é que foi ignorante.” . tu mudas... Hoje tenho raiva da gramática. cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade. d) As pessoas da roça falam erradas porque não têm acesso a informações. e) Todas as questões acima estão corretas. c) Falar certo e falar errado é uma visão preconceituosa.. Essa foi uma afirmação do pai do garoto quando a professora foi procurar pelo menino.. mudamos. e) N.) em vez de estimular e fazer crescer. mudaaamoos. Eu mudo.D. ele mudo. Resposta correta: alternativa . d) Fazê-lo escrever centenas vezes a conjugação do verbo “nós mudamos’ para ele aprender a falar certo. (.. nós mudamos. a) Deixar o Lúcio continuar falando daquela forma e ser alvo de chacotas? b) Não falava nada com o garoto.“Eu era uma assassina a caminho da guilhotina. mudaaamooos. Nós fala tudo errado.. mas exortava os colegas que estavam abusando dele..c 06 . b 08 – A partir das informações abaixo responda: I) O uso de uma língua varia de época para época. Resposta correta: alternativa . uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua.Essa é a fala da professora de Lucio quanto deparou com o rapaz naquela situação.d 07 . O que fez mudar de comportamento em relação ao ensino da gramática? a) Simplesmente pelo fato de ter encontrado Lúcio naquela situação depois de tanto tempo. . e assim por diante. Através da fala da professora podemos inferir que: a) a professora não acredita mais em um ensino focado em cima da gramática normativa. A. de classe social para classe social. b) Porque Lúcio contou tudo que ele passou na vida. Resposta correta: alternativa . e) N. d) Porque ela estudou e percebeu que um ensino baseado em aprender regras gramaticais não era tão importante como ela achava antes. II) Dependendo da situação. e) todas as alternativas estão corretas. b) a gramática normativa condena a norma popular e dessa forma pessoas como Lúcio com medo de sofrer preconceitos podem evitar dar opiniões para não serem alvos de chacotas. Essa foi uma conclusão da professora em relação ao ensino da gramática normativa. tu mudas. c) a professora condena a forma que a gramática normativa trata o ensino da Língua Portuguesa.D. de região para região. d) a professora não dá importância ao ensino da Língua Portuguesa baseado em normas gramaticais. ele mudo”.“Eu mudo. c) Porque ela não conversou com Lúcio a tempo dele deixar a escola. c) Nenhuma alternativa é verdadeira. e) Não há alternativa falsa.III) Fatores como. Resposta correta: alternativa . d) Somente a alternativa V é falsa... IV) A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. VI) Fatores como região. bis. bis. social. ( ( ( ( ( ) Foi irado meu! Quando vi aquela multidão toda gritando: bis. de sexo e histórica. faixa etária. classe social e profissão são os responsáveis pela variação da língua. porque é aqui que se concentra a pobreza. VII) O que determina a escolha de uma ou de outra variedade linguística é a situação concreta de comunicação. de idade. profissional.. ) Ô velho. são responsáveis pela variação da língua. VIII) O uso das vogais abertas em algumas regiões do Nordeste como ménino em vez de menino – quérida em vez de querida e o s chiado carioca e o s sibilado mineiro são exemplos de variações regionais. região. V) O indivíduo graduado fala somente o linguajar culto enquanto o indivíduo analfabeto fala somente o dialeto popular. . faixa etária. ) Vossa mercê tem idéia de quantas mademoseles comparecerão ao baile do casarão? ) Vivemos um grande momento no Brasil e tem que ser o momento do Nordeste do Brasil. classe social e profissão. ) Segundo os linguistas podemos concluir que há dialetos de dimensão territorial. já faz um tempão que sou dono do meu nariz. a) Todas as afirmativas são verdadeiras b) Somente as afirmativas I – III – IV e VIII são verdadeiras.d 09 – Relacione as frases abaixo sendo (01) para linguagem de gíria (02) variação social culta (03) variação social popular (04) variação regional e (05) variação histórica. uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua. . não se apresenta de maneira uniforme em todo o território brasileiro.. ( ) A língua portuguesa. queredes que vos retraia ) Filhos.) mia senhor branca e vermelha. de região para região. (. ( ) O uso de uma língua varia de época para época.05 03 – 02 – 01 – 05 – 03 – 04 . ( ) Dependendo da situação. ) No mundo no me sei parelha. ) As menina usa biquíni colorido. faixa etária. ( ) Nem individualmente podemos afirmar que o uso da língua seja uniforme.. como todas as línguas do mundo. ( ) Fatores como.( ( ( ( ) Aí meu. ( ) A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. e assim por diante. de classe social para classe social. A sequência correta é: a) b) c) d) 01 – 02 – 05 – 02 – 01 -01 – 03 – 05 – 04 02 – 01 – 05 – 03 – 01 – 04 – 03 – 05 – 04 04 – 05 – 03 – 01 – 01 – 02 – 05 – 02 .02 – 05 – 03 Resposta correta: alternativa – a Coloque v caso a afirmativa seja verdadeira ou f caso seja falsa. região. ( ) A variação da língua se dá em função do emissor e em função do receptor. ( ) A norma culta é melhor hierarquicamente que a norma popular. classe social e profissão são os responsáveis pela variação da língua. quando cheguei o cara já tinha azulado. chama os outros piá e vai à mangueira prender os terneiros se não eles mamam tudo quando vus eu vi em saia! (Cancioneiro da ajuda) o leite das tetas da vaca. .......... social.. ........................... g) Vereadores governistas começaram a balançar em favor da CPI......... Observe as expressões a seguir e numere (01) para linguagem formal (02) para linguagem informal...................... eu vou no mercado pela tarde.......................... S... .............. a concessão de auxílio doença..... .... ( ) Essa promoção vai arrebentar a boca do balão................. pela mãe de José............... ( ) Mamãe.................... queredes que vos retraia quando vus eu vi em saia! (Cancioneiro da ajuda) ............ ....... ( ) Quero te pedir um grande favor........... (.. quando cheguei o cara já tinha azulado.... f) As menina usa biquíni colerido............. .......... bis............ e) Aí meu.......... b) Segundo os linguistas podemos concluir que há dialetos de dimensão territorial.. d) Ô velho............ bis............ já faz um tempão que sou dono do meu nariz. h) No mundo no me sei parelha............ profissional................... de idade.......................... variação social relacionado à profissão ou variação histórica....... variação social regional.......... ...... ...... ( ) Seu dotô.... ( ) Os moradores da capital paulista começaram a mudar seu jeito de pronunciar o R.. de sexo e histórica............... a) Foi irado meu! Quando vi aquela multidão toda gritando: bis.. ( ) Zélia está matando cachorro a grito........................................Níveis de variação linguística Observe as frases a seguir e diga se trata de linguagem gíria. c) Vivemos um grande momento no Brasil e tem que ser o momento do Nordeste do Brasil.................. i) Uma casa foi comprada........ só me parece que o sinhô não me conhece........ variação social culta........................... ontem pela manhã....................... porque é aqui que se concentra a pobreza...........) mia senhor branca e vermelha. ..... variação social popular..... ( ) Venho solicitar a V........... 1. como que e se. o mistorô e a galinhispludiu! nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Orações subordinadas substantivas As orações subordinadas substantivas exercem função sintática própria do substantivo. Foi um trem doidimais! quascai dendapia! Fiquei sensabe dondevim. proncovô. Servvirá como importante reflexão. taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhado um kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. principalmente sobre os erros absurdos que os meios de comunicação cometem em relação à Língua Portuguesa. ôpcevê quilocura! grazadeus ninguém semaxucô! Sinônimos linda bela bonita feio horroroso horrível leve maneiro leviano surra sova tunda corda piola soga provoca mexer implicar colossal coça laço enticar pisa mangar apanhar zombar bater entrigar espancar enritar coro r porção monte magote bastante punhado vários muito idiota bobo leso ignorante palerma imbecil tonto bobaca besta chato burro derrubar demolir deslocar desmontar destruir desmanchar desmantelar sungar levantar suspender erguer arribar espiar cubar observar assuntar avistar ver notar olhar enxergar guri menino pirralho pivete piá bambino moleque garoto piquete invernada manga potreiro marco rio sanga regato riacho córrego ribeiro sopa coletivo jardineira ônibus marinete condução Além do filme vimos o vídeo sobre um locutor de Quixeramobim. . A receita mandopô midipipoca denda galinha prassa. nancotô. São geralmente introduzidas por conjunções integrantes. O forno inquentô. Quascai de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecendum tidiguerra.Momento Graça: Receita Casera Di Minerim Sapassado era sessetembro. 1. Exemplo: Minha vontade é que encontres o teu caminho.Exemplo: Interessa-me substantiva • que você compareça. Oração principal .3 objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Exemplo: Quero saber como você chegou aqui. Exemplo: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.4 completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. 1. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito. . sem auxílio de preposição.5 predicativa: funciona como predicado do sujeito da oração principal.oração subordinada Classificação das orações subordinadas substantivas As orações subordinadas substantivas podem funcionar como: 1. indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição. 1. Exemplo: Tenho certeza de que não há esperanças. Exemplo: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa. Está sempre ligada a um verbo da oração principal. 1. Está sempre ligada a um verbo da oração principal. indicando o alvo do processo verbal.1 subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. o sujeito é a oração subordinada. com auxílio de preposição. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação.2 objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. objetiva direta 11-subjetiva 12-objetiva indireta 13. 11) Compreende-se que o ponto da lição era difícil. 14) O necessário é que se tenha a quantia solicitada para a realização do evento. Exemplo: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus princípios. Está sempre ligada a um nome da oração principal.1. 1.subjetiva 9-subjetiva 10.apositiva 2. Classifique as orações substantivas dos períodos abaixo: 01) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosso secreto. 12) Estou convencido de que ninguém mais verá esse convite.objetiva indireta 7. 05) Ninguém soube se morrera de desgosto. 09) Seria conveniente que a empresa contivesse os gastos. 10) Ninguém sabe quem são os assaltantes. 13) É obrigatório que se ande de camisa aqui dentro. 15) É uma pena que não existisse transmissão direta de tevê naquela época.6 apositiva: funciona como aposto de um nome da oração principal. 03) A boa notícia do dia seria que descobrissem a cura da AIDS. 07) Queríamos saber onde estava o proprietário do veículo.objetiva direta 8. 06) Inteirei-me de que ela havia mentido.subjetiva 14-predicativa 15-subjetiva .subjetiva 3-predicativa 4-objetiva direta 5.objetiva direta 6. sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação. 02) É possível que as provas sejam anuladas. 08) Foi permitido que se estacionasse na calçada. 04) Alguém lhe perguntou de onde vinha. • Objetivo específico Apresentar aos estudantes formas de combater ao i. gerando traumas. O trabalho busca a conscientização dos mesmos. Só que muitas vezes. Tem-se ouvido falar tanto em bullying e com certeza. conscientizando-os sobre as consequências nas pessoas que sofrem e não em quem praticam.PLANO DE AULA . respeito ao próximo. Sobre esse fenômeno. . físicos e virtuais.tornando-os semeadores da não prática do bullying. e em suas atitudes despertando a solidariedade e a conscientização. profissionais da educação ou até mesmo evitamos relacionar a violência escolar com essa palavra. passa desapercebido por nós. formando assim. • Proposta de atividade Fazer um levantamento dos conhecimentos dos alunos em torno do tema bullying e de experiências pessoais. amor. trazendo reflexões sobre novas atitudes perante situações diárias em nossa vida e tornando os estudantes conscientes de seus atos."BULLYING" INTERPRETAÇÃO E INTERAÇÃO TEXTUAL Língua Portuguesa • Objetivo Geral Despertar nos alunos atitudes de solidariedade. • Justificativa O Projeto Bullying surgiu da ideia de combater e conscientizar nossos estudantes sobre os maus tratos verbais. isso ocorre na maioria das escolas. estudantes conscientes e preocupados com o próximo e perceptivos em relação ao fenômeno bullying e suas manifestações. atitudes essas presenciadas em alguns estudantes. carinho e amizade. Será apresentado aos alunos exemplos de atos praticados conscientes e inconscientemente que prejudicam e muitas vezes humilham algumas pessoas. . se analise melhor. Ou mais. de acordo com a intenção. junto à sua mãe. avalie suas atitudes. . O tempo estimado do filme é de 2 aulas geminadas. repetição e motivação. como você reagiu? De que lado você ficou. se conheça melhor. Pode levar jornais. • Pesquisa individual Como tarefa de casa. o que você faria se presenciasse tal ato de violência ou sofresse com ele? Acrescentando ao planejamento sobre bullying.Debater sobre o assunto. Fazer uma auto-análise ou escrever ou não (mas que fique claro que tal pesquisa será para debate): . eu como professora sou a condutora do debate. Neste planejamento. revistas. • Sinopse Jordi é um adolescente que perdeu recentemente seu pai e que. levante sua auto-estima e que esta prevaleça no sentido positivo.. o filme "Bullying . puxarei o lado disciplinar de cada um e ao mesmo tempo do todo. mas o destino reservado para ele será uma terrível surpresa já que quando Jordi passar pelo portão da nova escola. do(s) agressor(es) ou da(s) vítima(s)? O que você achou ou acha desse tipo de violência? Por quê? Se não presenciou. Em princípio tudo parece bem. mostrando que aquilo que pensam ser uma simples brincadeira pode trazer algum sofrimento para o colega e que.Provocações sem Limites ".até o Ensino Médio. pois. artigos que falem sobre o tema ou relatarem alguma entrevista vista na televisão e internet. cruzará sem saber a tenebrosa fronteira de um novo inferno. decide mudar de cidade para começar uma nova vida. pode ser caracterizado o fenômeno bullying.Você já presenciou algum tipo de bullying? Se já. meu intuito é fazer com que cada aluno conheça o que é bullying. Durante o debate. pesquisarão o que é bullying (serve qualquer fonte). Vale a pena passar principalmente para alunos do 5º ano em diante . Fazer um círculo de modo que todos se vejam. eles podem até achar utópico. apreciá-la. que hoje consegui superar. ou pelo menos superar parte dele? (todos somos dotados de defeitos por mais difícil que seja de admitir e temos plena consciência deles. como se trata de adolescentes. Mas antes. e que as usem como forma de reflexão diária ao deitar. lançar a pergunta: O que a música de RENATO RUSSO "MAIS UMA VEZ” pesquisado "BULLYING"? Após a análise da música.Ouvir a música. mas. uma bobagem esse tipo de pergunta. espiritual e não material. no fundo. acredito eu. 2º .MAIS UMA VEZ. apresentarem a pesquisa sobre "BULLYING" e debaterem sobre suas opiniões. 3º .Ouvir a música em estrofes e analisarem oralmente (estrofe por estrofe). e todos temos a missão de corrigi-los) – Que bem pratiquei hoje a outrem? – O que deixei de fazer ao próximo que amanhã poderei fazer melhor? – Magoei alguém? – Consegui perdoar alguém que me fez mal? tem haver com o tema . De início.Em seguida distribuir as folhas com a letra da música .• Dados do Filme Titulo Original: Bullying Título Traduzido: Bullying – Provocações Sem Limites Gênero: Suspense Duração: 89 Minutos Diretor: Josetxo San Mateo Ano de Lançamento: 2010 • Aula germinada (2 horários seguidos) 1º . Sempre lembrando de que as respostas são de ordem moral. serão sementes plantadas que germinarão.O que fiz de bom pra mim mesmo hoje? – Qual defeito meu. . jogar as perguntas abaixo para os alunos levando-os a pensarem. incentivar para que cantem. se auto-analisarem. 4º . - Você acredita realmente em você mesmo, no seu EU? Caso a resposta seja negativa: O que posso fazer para mudar essa situação? - Qual o seu maior sonho interior? (não vale resposta de coisas materiais – e a resposta pode ser silenciosa ). Ficará a critério do aluno responder também durante a aula. - Como parte teórica, observar e relacionar as diferenças entres os textos: informativo (que pesquisaram) com a letra da música "Mais Uma Vez" (poema). Aproveitarei os textos para trabalhar a parte gramatical estudada ou a parte ortográfica. Mais Uma Vez Renato Russo Composição: Renato Russo, Flavio Venturini Mas é claro que o sol Vai voltar amanhã Mais uma vez, eu sei... Escuridão já vi pior De endoidecer gente sã Espera que o sol já vem... Tem gente que está Do mesmo lado que você Mas deveria estar do lado de lá Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar... Tem gente enganando a gente Veja nossa vida como está Mas eu sei que um dia A gente aprende Se você quiser alguém Em quem confiar Confie em si mesmo... Quem acredita Sempre alcança... Mas é claro que o sol Vai voltar amanhã Mais uma vez, eu sei... Escuridão já vi pior De endoidecer gente sã Espera que o sol já vem... Nunca deixe que lhe digam: Que não vale a pena Acreditar no sonho que se tem Ou que seus planos Nunca vão dar certo Ou que você nunca Vai ser alguém... Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar Mas eu sei que um dia A gente aprende Se você quiser alguém Em quem confiar Confie em si mesmo!... Quem acredita Sempre alcança...(7x) Origem O bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores consequências, o jovem recorria a uma medida desesperada. Atualmente, todas as escolas do Reino Unido já implantaram políticas anti-bullying. Os estudos da Abrapia demonstram que não há diferenças significativas entre as escolas avaliadas e os dados internacionais. A grande surpresa foi o fato de que aqui os estudantes identificaram a sala de aula como o local de maior incidência desse tipo de violência, enquanto, em outros países, ele ocorre principalmente fora da sala de aula, no horário de recreio. • Bullying: brincadeiras que ferem Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre? A palavra inglesa 'bully' significa valentão. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto. seja por idade. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato. . não por concordar. que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores consequências. Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências. o jovem recorria a uma medida desesperada. que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão. bater. e em discussões como a realizada no programa Happy Hour. humilhar. por mais de demonstre o contrário. quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Atos como empurrar.Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente. colocar apelidos ofensivos. da Rede Globo. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa. Porém. No entanto. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa. psicológica. pois está diminuindo o outro para se sentir melhor. "O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece. conta Daniele. A turma entra na onda por medo. rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder. desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. também precisa de ajuda. como Daniele explica em seu blog. do canal a cabo GNT. por não encontrar apoio em casa. E no Brasil a situação não é diferente. O bullying é um problema mundial. Além de atitudes como a da estudante. está mudando. e certamente não é feliz com isso. e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito". fazer gestos ameaçadores. mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam. no clube. o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa. a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional. na verdade. mas é na escola que se manifesta com mais frequência. brigão. agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. física e até de assédio sexual. a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio'. no local de trabalho etc –. não se restringindo a um tipo específico de instituição. encontrado em qualquer escola. Fato recente acontecido nos EUA.br/educa/index. A “brincadeira” tão comum nas escolas recebe o nome de: bullying.cfm?pg=revista_educarede. estresse. alunos e até professores. O problema é mundial. onde um estudante. as consequências podem ser depressão. e isso não devem ser encarado como brincadeira. “baleia”. evasão escolar.org. intencionais e repetitivas. “rolha de poço”. Seu único objetivo: intimidação. vítima do bullying matou vários colegas em uma escola e depois se suicidou. As vítimas do bullying são perseguidas. empurrões. Mas esse comportamento. fofocas. sequelas como dificuldades de tomar a iniciativa ou de se expressar podem atrapalhar os relacionamentos pessoais e até profissionais. Os participantes.especiais& id_especial) • Reflexões Bulling. humilhadas. até o suicídio. verbais ou físicas. apelidos como “quatro olhos”. que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos. baixa auto-estima. . Se a vítima for crianças ou adolescentes o trauma pode perdurar a vida toda. Universitários promoveram uma “brincadeira” chamada de rodeio das gordas. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. autodenominados “peões”. Ultimamente a imprensa tem dado destaque ao assunto e noticiado casos. e pode ocorrer em qualquer contexto de interação. O termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes refere a todas as formas de atitudes agressivas. “cabeção”. está longe de ser inocente. causando dor e angústia. Especialistas revelam que para aqueles que são alvos de bullying. considerado normal por muitos pais.educarede. um crime comum Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas.(Disponível em: http://www. mas o local onde ocorre com maior frequência é nos ambientes escolares. Há vítimas que se suicidam e outras que matam os colegas. se o problema não for bem resolvido antes de se chegar à idade adulta. angústia. o mais recente é o acontecido na A Universidade Estadual Paulista (UNESP). Para os estudiosos. enquanto amigos observavam para um posterior julgamento.abordavam garotas obesas. tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho. que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. . É lamentável que o problema tenha repercutido até nas universidades. atos como esses ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil. as agarravam e até mesmo montavam em cima delas. É importante saber que. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor. • Estratégias • Como é a comunicação com os pais em casa? Os pais entendem os filhos? E os filhos entendem os pais? • Atividades Objetivos Refletir sobre o contexto em que as situações de fala se produzem. 2) Dramatizar o diálogo Sexa.ESPANHOL . 2) Treinar o uso da língua espanhola numa situação dialogal 1) Uma vez estabelecidas as bases do trabalho. chamando duplas para se apresentar na frente da classe. • Criando um acróstico • Objetivos 1) Fomentar a criatividade e a associação de idéias. ressaltando nossas diferenças culturais e linguísticas. 2) Sensibilizar para um trabalho com o texto poético. 3) Avaliar os pontos fortes e as dificuldades dos alunos na leitura do diálogo em língua espanhola.PLANO DE AULA Diálogo • 1) • Material O texto servirá de base para a aula. fazer a leitura do texto indicado. . junto com os alunos. uso dos adjetivos e assim por diante. A escolha do tema é livre sobre a algum tema transversal . 3) Escrever a palavra "mar" na lousa e solicitar que cada aluno faça uma livre associação com essa palavra. 4) Criar os acrósticos. na qual será feito um apanhado geral dos textos e as inadequações comuns. • Comentários A atividade de criação de acrósticos é muito interessante para sensibilizar o aluno para as propriedades do texto poético. os textos reescritos podem ser digitados e tornados públicos. 2) Projeção de um trecho do filme "O Carteiro e o Poeta" (em que o poeta declama a Mário o poema sobre o mar).3) Estimular a criação de textos poéticos. Como modelo. • Comentários Alguns tópicos que podem ser avaliados são: coesão e coerência. . 5) Fazer a revisão linguística dos acrósticos. registrando no caderno as palavras ou sintagmas que lhe ocorrem. A execução da atividade é individual. apresentando-as aos estudantes sem nomear quem as cometeu. de forma lúdica e envolvente. Finalmente. vamos utilizar o tema "mar". em forma de cartazes ou em blogs. As correções deverão ocorrer na aula subsequente à atividade. por exemplo. emprego dos artigos definidos e indefinidos. • Estratégias 1) Audição de trechos de cd com sons da natureza. Vocabulário Ponto de partida Ver os vocabulários visuais Objetivos 1)Ampliar o vocabulário dos alunos. os alunos podem confecionar cartazes com eles. os campos semânticos cujos vocábulos eles irão pesquisar. de gêneros alimentícios. 3) Cada grupo deverá procurar de 10 a 20 imagens dos objetos cujos nomes em espanhol vão pesquisar em seguida. 2) Agilizar a fixação desse vocabulário. 2) Selecionar. por exemplo. procurando pronunciá-las corretamente. de partes de um veículo ou de um microcomputador. que depois poderão ser usados para decorar a sala de aula. de animais. de flores. 3) Havendo possibilidade. etc. 2) Cada integrande do grupo deve ler em voz alta as palavras que pesquisaram. O livro pode ser dividido em capítulos. . em vez de cartazes. podem-se organizar um livro em que cada página contenha quatro imagens e seus respectivos nomes espanhóis. nome de ferramentas. Atividades 1) Uma vez encontrados imagens e vocábulos. cujo número será o mesmo dos grupos que participaram do trabalho e dos campos semânticos por eles pesquisados. Podem-se fazer cartazes com uma ou mais imagens. a partir dos interesses de cada grupo. Estratégias 1) Dividir a classe em grupos. ” “No tiene. pela associação imagem/vocábulo. Por um lado. El sexo masculino.. De qualquer modo. a pesquisa das imagens e de seus nomes espanhóis exige um esforço intelectual dos alunos. Por outro. Porque no. lúdico. Existen dos sexos.” “¿Sólo hay sexo masculino?” “Sí. La palabra sexo es masculina. el sexo femenino.” . no.” “¿Sexo no tiene femenino?” “No.” “¿Y cómo es el femenino de sexo?” “No tiene femenino. atenua esses esforço por torná-lo mais equilibrado e. Es decir. Sexo es siempre masculino.Comentário Atividade simples de se realizar. simultaneamente.” “Pero vos mismo dijiste que hay sexo masculino y femenino.” “El sexo puede ser masculino o femenino. reproduz o modo como aprendemos as palavras de nossa língua materna.” “¿No debería ser ”la sexa”? “No”.. Masculino y femenino. “Sexo” es siempre masculino. Sexa “Papá. “¿Por qué no?” “¡Porque no! Disculpá.” “¿Hummmm?” “¿Cómo es el femenino de sexo?” “¿Qué?” “El femenino de sexo. a organização de um vocabulário visual é muito eficiente para o conhecimento de novos vocábulos e sua fixação. o fato de estarem atuando em grupo. 1989 E para você. Igual al del hombre. De um modo geral.. Es decir.” “Pero entonces no cambia el sexo.” “Y ¿cómo es el femenino?” “Sexo también. São eles: el/los/un/unos (para os substantivos masculinos) e la/las/una/unas (para os substantivos femininos). El padre comenta: “Tenemos que vigilar al gurí. Cuentos Tradicionales Literários. seguem abaixo algumas informações a respeito do sexo (gênero) das palavras e que podem ajudá-lo (a) a comunicar-se melhor em espanhol... O. Hay sexo masculino y sexo femenino. . Es siempre masculino. Si fuera masculino sería “el pal.” “Son dos cosas diferentes. Luis Fernando.“¿El sexo de la mujer es masculino?” “Sí. ¿cómo es el femenino de sexo?” “Es igual al masculino. Mirá. Ediciones Colihue.” “La palabra es masculina.....” VERÍSSIMO.” “Pero.” “¿Por qué?” “Sólo piensa en gramática. ¡No! El sexo de la mujer es femenino.” “Entonces.” “¿El sexo de la mujer es igual al del hombre?” “Sí.. Buenos Aires. que também só pensa em gramática.” El muchacho sale y la madre entra. os artigos ajudam a identificar o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) dos substantivos. ¿no es cierto?” “Sí.” “No. “La palabra” es femenino. ¿no son diferentes?” “No. ¡sí! Pero la palabra es la misma. Cambia el sexo.” “¡Basta! Andá a jugar. pero no cambia la palabra. la mesa). observe o seguinte exemplo: Él era una persona muy lista. el problema.La víctima.etc. Para ilustrar o que acaba de ler. el/la estudiante).etc.. Vale ressaltar ainda.. exemplos como el capital (dinheiro) e la capital (cidade). Português Açougueiro Advogado Aeromoça Arquiteto Artista Biólogo Bombeiro Cabeleireiro Carpinteiro Carteiro Espanhol Carnicero Abogado Azafata Arquitecto Artista Biólogo Bombero Peluquero Carpintero Cartero . no entanto.Os substantivos que possuem a mesma raiz e que se referem a seres animados. or-ora (profesor/profesora).. há palavras que não admitem as duas formas (el/la) mas são igualmente empregadas para referir-se a ambos sexos. Há palavras únicas usadas para referir-se tanto ao gênero masculino quanto ao feminino (el/la pianista. Por outro lado. el/la artista. Da mesma forma como acontece na língua portuguesa.. la radio. casos das palavras (la mano. acoplam desinências (terminações) como: o-a (gato/gata). el cuaderno) como sendo masculinas e em a femininas (la cama.). do significado que adquire determinada palavra quando se altera o artigo que a acompanha. El víctima ou el persona pelo fato de ser um homem. hombre/mujer. Não se diz. el cólera (doença) e la cólera (ira). fue trasladada al hospital. em geral se classificam as palavras terminadas em o (el libro. e-a (nene/nena). yerno/nuera. atenção às famosas exceções. há substantivos totalmente diferentes para referir-se a seres animados masculinos e femininos (caballo/yegua. consequentemente. portanto. el sofá) e tantas outras que você reconhecerá ao longo das aulas e de seu contato com o idioma. a importância do contexto e. tortriz (actor/actriz) etc. un hombre joven. Não há uma única regra que se aplica à divisão das palavras em masculinas e femininas. Cozinheiro Dentista Desempregado Diretor Eletricista Emprego Empresário Encanador Enfermeiro Engenheiro Escrivão Estudante Executivo Farmacêutico Garçom Guarda municipal Jornada de trabalho Juíz Mecânico Médico Padeiro Pintor Poeta Policial Professor Profissional liberal Psicólogo Representante Secretária Trabalhador Tradutora Cocinero Dentista Parado Directivo Electricista Empleo Empresario Fontanero Enfermero Ingeniero Notaria Estudiante Ejecutivo Farmacéutico Camarero Guardia municipal Jornada laboral Juez Mecánico Médico Panadero Pintor Poeta Agente de policía Profesor Profesional Psicólogo Representante Secretaria Trabajador / Empleado Traductora Inspetor de alfândega Inspector de aduanas Aprenda a escrever e falar o nome dos principais animais em espanhol: . Perro Conejo Elefante Oso Mariposa Gato Oveja Zorro Oso Polar Hormiga Pan (pão) Vaca León Sapo Oso Panda Tiburón Caballo Tigre Cobra Ardilla Armadillo Harina (farinha) Azúcar (açúcar) Arroz (arroz) Haba (feijão) Leche (leite) Queso (queijo) Huevo (ovo) Helado (sorvete) Dulce (doce) Manzana (maçã) Naranja (laranja) Plátano (banana) Pera (perâ) Montaña (montanha) Río (rio) Selva (selva) Playa (praia) Cielo (Céu) Desierto (deserto) Caverna (caverna) Valle (Vale) Océano (oceano) Lago (lago) Bosque (floresta) Mar (mar) . lucro Ubicación Localização Cumpleaños Aniversário Humo Fumaça Escoba Vassoura Huelga Greve Pantalla Tela Vaso Copo Labor Trabalho Ascensor Elevador Cristales Vidros de janela. Guante Luva Bolso Bolsa Atualizado (mais palavras foram adicionadas) Ahorro / ahorrar Concierto Lujo Botella Escenario Inversión Presupuesto Economia / Economizar Show Luxo Garrafa Cenário Investimento Verba .Planície (planície) Cordillera (cordilheira) Pantano (pântano) Prado (prado) Sabana (savana) Mais um vocabulário para você aprender o significado de algumas palavras mais importantes em Espanhol. elas são realmente bem diferentes porém muito usadas no idioma Espanhol. Español Português Estropear Estragar Romper Quebrar Camino Caminho Testigos Testemunhas Maquetas Maquete Castillo Castelo Ventaja Vantagem . Esta lista abaixo apresenta algumas palavras cujo o significado em Português são bem direntes e não têm como você adivinhar o que é . porta etc. Os acrósticos mais comuns usam apenas a primeira letra de cada linha.rie con el sol Imitando el canto de algun ruiseñor Alegra tus diaz . em espanhol: Mañanita de radiante sol Acunando ensueños de tierna niñez Rie princesita.rie con el viento…. como esse.contagia tu felicidad [Autor desconhecido] .Despacio Quizás Tarea Consejo Cosecha Calidad Habitación Protesta Obsequio Carrera Acrósticos Devagar Talvez Tarefa Conselho Colheita Qualidade Moradia / cômodo / quarto Protesto Presente / brinde Corrida Acrósticos são formas de texto em que as primeiras letras de cada palavra ou verso formam uma outra palavra ou verso. Relacionar provérbios e contextos. Discutir os provérbios contidos no texto: quais delas os alunos conhecem? Dramatizar situações relacionadas aos provérbios abordados na aula (em duplas). de acordo com o dicionário. Mostrar situações nas quais os provérbios aprendidos na aula possam ser usados. Ponto de partida Leitura o trecho do clássico espanhol “Don Quijote”. . Objetivos • • • • Reconhecer os provérbios comuns entre a língua espanhola e a portuguesa.ESPANHOL . Conhecer alguns dos provérbios da língua espanhola.PLANO DE AULA Provérbios Recurso originalíssimo empregado na fala e também visto em certos gêneros textuais escritos. Estratégias Apresentar o tema aos alunos a partir da leitura de um fragmento do clássico “Don Quijote” no qual o protagonista explica a Sancho Panza sobre o “uso e abuso” dos provérbios na fala. valerão para você também. os provérbios ou refrões são sentenças de caráter prático e popular comum a todo um grupo social. Expressamos em forma sucinta e geralmente rica em imagens. Fique atento aos conselhos que ele dá a Sancho: sem dúvida. – Eso Dios lo puede remediar – respondió Sancho – porque sé más refranes que un libro. que riñen por salir unos con otros. y quien destaja. Yo te aseguro que estos refranes te han de llevar un día a la horca. que. – ¡Eso sí. Mira. que más parecen isparates que sentencias. que nadie te va a la mano! Estoyte diciendo que excuses refranes. presto se guisa la cena. Mas yo tendré cuenta de aquí adelante de decir los que convengan a la gravedad de mi cargo. y en un instante has echado aquí una letanía de ellos. seso ha de menester. muchas veces traes tan por los cabellos. os alunos tentarão adivinhar e em seguida explicarão o provérbio copiado nos cadernos. a fim de aprofundar o estudo do tema. pero cargar y ensartar refranes a trochemoche hace la plática desmayada y baja. no baraja. que en casa llena. puesto que los refranes son sentencias breves. cada dupla apresentará uma mímica. por ellos te han de quitar el gobierno tus vasallos o ha . Sancho! – dijo Don Quijote – ¡Encaja. Os alunos serão organizados em pares e cada uma das duplas criará uma situação relacionada a um provérbio e registra em seus cadernos. apresentar aos alunos cartões com outros provérbios conhecidos e discutir a história e o significado de cada um deles. no te digo yo que parece mal un refrán traído a propósito. y viénenseme tantos juntos a la boca cuando hablo. Texto Consejos de Don Quijote a Sancho (texto adaptado) – También.Metodologias Após a leitura do texto. Sancho. enhila refranes. y a buen salvo está el que repica. mas ainda não pronunciam bem o espanhol. pero la lengua va arrojando los primeros que encuentra. ensarta. Sancho. y el dar y el tener. Como a turma é pequena. aunque no vengan a pelo. Avaliação Os alunos se mostraram interessados durante a aula e muitos já traziam de casa experiências com provérbios. no has de mezclar en tus pláticas la muchedumbre de refranes que sueles. – Por Dios. sino mal hablar y mal porfiar. – ¿Qué mejores que “entre dos muelas cordales nunca pongas tus pulgares” y (.) ”que más sabe el necio en su casa que el cuerdo en la ajena”.. señor nuestro amo – que vuestra merced se queja de bien pocas cosas.. Y dejemos esto aquí. que si mal gobernares. o cómo los aplica. y vámonos a comer. tuya será la culpa y mía la verguenza. Dime. a causa que sobre el cimiento de la necedad no asienta ningún discreto edificio. sudo y trabajo como si cavase. ignorante. que creo que ya estos señores nos aguardan. ¿dónde los hallas. mentecato? Que para decir yo uno y aplicarle bien. – Eso no. con todo eso. Sancho – respondió Don Quijote – . Sancho. Y ahora se me ofrecen cuatro pero no los diré. y ninguno se me ofrece.de haber entre ellos comunidades. que el necio en su casa ni en la ajena sabe nada. que yo ando recorriendo la mía. porque al buen callar llaman Sancho. querría saber qué cuatro refranes te ocurrían ahora la memoria. – Ese Sancho no eres tú – dijo Don Quijote – porque no sólo no eres buen callar. y. que la tengo buena. . . _______________________________________ 4°) 6°) 7°) No mañana para lo que puedas dejes hacer hoy. Classificam-se em: Próprios: Pablo. lugares. sentimentos ou estados).Você deve ordená-los e reescrevê-los nos espaços em branco. __________________________ 10°) que no ven. belleza (beleza) Simples: ojo (olho). __________________________________________ 8°) entendedor A buen . _________________________________________ 2°) que ladra Perro muerde no. zapato (sapato) Composto: pararrayos (pára-raios). corazón Ojos siente que no. Gênero dos Substantivos (Género de los Sustantivos) . que cien volando mano. _______________________________________ 3°) quien bien y no Haz mires a.que nomeiam os seres (pessoas. económico-social (econômico-social) Primitivos e Derivados: tinta (tinta) e tintero (tinteiro) Coletivos: rebaño (rebanho). 1°) poco que nada Más vale. Perú Comuns: perro (cachorro). _____________________________ Substantivos Os substantivos são palavras variáveis . ações.possuem gênero masculino ou feminino . objetos.Provérbios e ditos populares em Espanhol Abaixo você vai encontrar uma lista de provérbios e ditos populares em Espanhol todos embaralhados. taza (xícara) Concretos: puerta (porta). ______________________ cerrada En no entran moscas boca. ________________________________ todo lo que reluce No es oro que. __________________________ 9°) pájaro Más vale en . muchedumbre (multidão) 1. _________________________________ 5°) dar mejor que recibir Es. pocas bastan palabras. Juan Abstratos: amistad (amizade). el enjambre (o enxame / a multidão). Observe: . os dias da semana. la be. sendo relacionado ao sexo (gênero natural). c) São femininos aqueles terminados em UMBRE: la costumbre (o costume). la cumbre (o cume . o gênero passa a ser determinado de forma arbitrária (gênero gramatical).da montanha). el alambre (o arame). mas isso não ocorre sempre. Exemplos: el niño la niña a) São masculinos aqueles terminados em AJE e em AMBRE: el coraje. os meses e os números: el verde / el martes (terça-feira) / el enero (janeiro) / el uno. el paisaje. Ao tratarmos de conceitos e de seres inanimados. b) São masculinos as cores. etc. Devido à origem comum do vocabulário.No que diz respeito às pessoas e aos animais. d) São femininos os nomes das letras: la a. etc. Exceto: el alumbre (a iluminação). pois possuem um gênero em espanhol e outro em português. Nestes casos. o gênero dos substantivos pode ser masculino ou feminino. chamamos estes substantivos de heterogenéricos. o gênero dos substantivos espanhóis costuma ser o mesmo que em português. Espanhol la baraja la costumbre la cumbre la sonrisa la risa la nariz la sal la leche la sangre la labor la percha la alarma la coz la crema la paradoja la legumbre la miel la pesadilla la protesta la señal las gafas Português o baralho o costume o cume o sorriso o riso o nariz o sal o leite o sangue o trabalho o cabide o alarme o coice o creme o paradoxo o legume o mel o pesadelo o protesto o sinal os óculos Espanhol el pétalo el cráter el maratón el humo el estante el guante el estreno el equipo el pantalón el viaje el paisaje el análisis el dolor el color el origen el puente el árbol el orden Português a pétala a cratera a maratona a fumaça a estante a luva a estréia a equipe a calça a viagem a paisagem a análise a dor a cor a origem a ponte a árvore a ordem .
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