Aula Tecnicas de Analise de Risco O

March 25, 2018 | Author: Edson De O. Ramos | Category: Methodology, Risk, Pressure, Temperature, Causality


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TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS1 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICA SÉRIE DE RISCO (SR) A SR surgiu a partir da necessidade de se determinar qual foi o agente diretamente responsável por um evento. Técnica de Identificação ordena os riscos pela importância ou gravidade. Têm-se: Risco Principal (responsável direto pelo dano); Riscos (ou risco) Iniciais que originam a série; Riscos Contribuintes. Uma vez obtida a série, cada risco é analisado em termos das possíveis inibições que podem ser aplicadas a cada caso. 2 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICA SÉRIE DE RISCO (SR) TIPO: Análise geral, qualitativa. APLICAÇÃO: Análise “A PRIORI” e acidentes. OBJETIVOS: Inibir sequências de fatos catastróficos ou sua repetição. PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Analise de sequência de eventos por relação causa efeito com metodologia própria incluindo inibições a cada elemento da série. 3 Simplicidade que permite o envolvimento de pessoal operacional qualificado e administrativo. determinação de um elenco de inibições. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Descrição do fenômeno. como prevenção de fatos catastróficos.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Bom potencial para analise “A PRIORI”. determinação de causas remotas ou iniciais da sequência. 4 . OBSERVAÇÕES: Indicado na analise de acidentes. : A ponta das setas caminham sempre aos danos. 5 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS Obs.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ele não se preocupava em recomendar o uso dos mesmos nestas operações. neste mesmo instante. O óculos que João devia ter usado estava sujo e quebrado. Ele já havia feito vários furos e a broca estava com fio gasto. ele torceu o corpo. ele voltou o rosto para ver o que acontecia. . por esta razão João estava forçando a penetração da mesma. Momentaneamente. Segundo o que o supervisor dissera. Com um grito. determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saiam do cabo de extensão. pôs as mãos no rosto. exatamente onde havia um rompimento que deixava a descoberto os fios condutores da eletricidade. sendo atingido por um estilhaço de broca em um dos olhos. pendurado em um prego. nesta mesma empresa. não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal não gostava de usar óculos. largou a furadeira. Um acontecimento semelhante.Exercício (SR): O CASO DO JOÃO João estava furando um cano. Ao desviar a atenção. porque tinha coisas mais importantes a fazer. perdeu o equilíbrio e caiu. por essa razão. Para executar o serviço se equilibrava em cima de umas caixas em forma de escada. forçando a broca no furo. ocorrido há um ano atrás. Com a pressão ele quebrou e. Descrição do processo de gerenciamento de riscos 7 Técnicas Inerentes a cada etapa Risco (Risk): Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou número de ciclos operacionais, WHAT-IF (WI) TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) Perigo (Hazard): uma ou mais condições de uma variável com potencial para causar danos ANÁLISE ANÁLISE Análise DE DE OPERABILIDADE MODOS Preliminar DE FALHA de Risco DE EPERIGOS EFEITOS (APR) ou (AMFE) Perigos (APP). Studies (HAZOP) HAZard and OPerability ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Management Análise Análise de Oversight por Causas Diagrama e and Conseqüências de Risk Blocos Tree (MORT) (ADB) (ACC) ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) 8 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) WHAT-IF (WI) 9 APLICAÇÃO: Fase operacional de sistemas e tratamento dos riscos que representam. 10 . PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Obtenção de dados sobre os incidentes críticos através de entrevistas com “observadoresparticipantes” de uma amostra aleatória estratificada.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. OBJETIVOS: Detecção de Incidentes e Tratamento dos Riscos que representam. qualitativa. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) TIPO: Análise operacional. Obtenção de informações sobre os riscos que não seriam detectáveis por outras formas de investigação. 11 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de Incidentes Críticos presentes no sistema. Prevenção e correção dos riscos Antes que os mesmos se manifestem através de eventos catastróficos.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. OBSERVAÇÕES: Simplicidade de aplicação e flexibilidade. A comissão deve se pronunciar sobre as causas do acidente 3.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Instalação de sugeriu um alarme que indique ao piloto a matou 87 pessoas.equipamento (JBM) indicando a localização do avião em caso de acidente. que caiu dia 20 de janeiro em Estrasburgo (nordeste da França) e 1. 12 . 2. Instalação de que emita sinais dentro de dez ou 15 um dias. A alteração do formato de um dos botões de comando para diferência-lo de outro parecido. para aumentar suas condições de introduzidas no aparelho segurança. que três modificações sejam aproximação do solo. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  Desastre – Comissão pede que Airbus faça aviões mais seguros (de Paris) Relatório preliminar: A Comissão que apura as causas do Airbus A-320. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS What-if / Checklist (WIC) O que aconteceria se? E se? 13 .TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. inclusive na fase de projeto ou préoperacional. OBJETIVOS: Identificação e tratamento de riscos. 14 . Qualitativa APLICAÇÃO: Ideal como primeira abordagem na análise de riscos de processo.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  WHAT-IF (WI) / CHECKLIST Tipo: Análise Geral. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. uma vez utilizado é aplicado periodicamente. Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa que inclui princípios de dinâmica de grupos. instalações etc.. gerando também soluções para os problemas levantados. O WIC.. de um processo. 15 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  WHAT-IF (WI) / CHECKLIST PRINCÍPIOS / METODOLOGIA: O WIC é um procedimento de revisão de riscos de processos que se desenvolve através de reuniões questionamento de procedimentos. sua utilidade não está limitada às empresas de processo. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  WHAT-IF (WI) / CHECKLIST BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Revisão de um largo espectro de riscos. seja já operacional ou não. Excelente como primeiro ataque de qualquer situação. segurança) sobre a operação segura da planta. de fácil entendimento. OBSERVAÇÕES: O WIC possui uma estruturação e sistemática capaz de ser altamente exaustivo na detecção de riscos. processo. que é também um material de treinamento e base de revisões futuras .TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. 16 . Gera um relatório detalhado. Consenso entre as áreas de atuação (produção. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS.Planilha O que Observação e Atividade aconteceria se? Causas Conseqüências Recomendação . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS  WHAT-IF (WI) / CHECKLIST . .EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA WHAT-IF (WI) / CHECKLIST  Seqüência de atividades que teríamos que fazer para acionar o compressor para encher o pneu de ar. Armar o disjuntor e ligar a botoeira Aguardar enchimento do reservatório e desligar o compressor.          Verificar se os registros estão fechados. Encher o pneu. Definir o nível de óleo do cabeçote. Posicionar e regular a pressão na posição desligar. Verificar correias de transmissão. Drenar reservatórios. Abrir registro de saída de ar. Utilizando a planilha WI. . Atividade Seleção de roupas O que aconteceria se? Fossem misturadas roupas claras com escuras Fossem misturadas roupas boas e ruins Causas Falta de critério ou conhecimento Conseqüências Roupas escuras com fiapos claros Roupas claras manchadas de escuro Roupas boas sujas por fiapos Observação e Recomendação Criar critério de separação entre roupas claras e escuras e instruir o responsável ela atividade Criar critério de separação entre roupas boas e instruir o responsável pela atividade Seleção de roupas Falta de critério ou conhecimento Continuar o exercício . ? e preencha todas as outras colunas da planilha. Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se . . . 2. indique na primeira coluna da planilha cada uma das atividades listadas no item anterior. Liste a sequência de atividades. .EXERCÍCIO Considere e Atividade: Lavar roupa utilizando a máquina lavadora automática 1. . 3. para lavar 5 kg de roupa utilizando a lavadora de roupa automática. . . TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS APR Análise Preliminar de Risco PHA Preliminary Hazard Analysis APP Análise Preliminar de Perigo 20 . TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Qualitativa APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer novo processo. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) Tipo: Análise Inicial. OBJETIVOS: Determinação de Riscos e medidas preventivas antes da fase operacional. produto ou sistema. 21 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) PRINCÍPIOS / METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de segurança através de um formato padrão. BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de riscos desde o início operacional do sistema. Definição de responsabilidade no controle de riscos. levantado-se causas e efeitos de cada risco. medidas de prevenção ou correção e caracterizando-se os riscos para priorização de ações. Permite revisões de Projeto em tempo hábil no sentido de maior segurança. 22 .TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Apesar de seu esforço básico de análise inicial é muito útil como revisão geral de segurança em sistemas já operacionais.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. revelando aspectos as vezes despercebidos 23 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) OBSERVAÇÕES: de grande importância para novos sistemas de alta inovação. Risco •Acidente Causa •Inabilidade •Falta de Efeito •Lesão •Fratura Cat. Identificação do Subsistema: _________ Revisão: 000/00. •Manutenção preventiva. •Treinamentos . de Medidas Preventivas Severidade ou Corretivas •Incentivo para Resp. RH com veiculo IV (VER TABELA EM ANEXO) atenção •Morte •Veiculo sem manutenção reduzir acidentes com veículos.EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MODELO DE PLANILHA APR Identificação do sistema: ____________ Data: __/___/__. danos elevados a imagem da empresa. danos sérios as instalações. perda do IV equipamento/instalações. Lesões leves (tratamento médico e retorno imediato ao trabalho). danos leves aos equipamentos e instalações. III CRÍTICA Lesões graves com incapacidade parcial grave. perda parcial do equipamento. Lesões com incapacidade parcial leve. perdas financeiras indiretas e pequenas. não prejudicial ao meio ambiente. II MARGINAL I DESPREZIVEL . danos sérios ao meio ambiente. danos ao meio ambiente facilmente recuperável. perda financeira elevada.TABELA CATEGORIA DE SEVERIDADE DOS EFEITOS PLANILHA APR Morte. grandes perdas financeiras. danos leves aos equipamentos. incapacidade permanente total. danos graves ao meio CATASTRÒFICA ambiente(não recuperável). 26 . Quais riscos o motorista está correndo? Quais as causas desses riscos? Quais os riscos quais os níveis de severidade? Que controles deveria ter para impedir que esses perigos ocorressem? . Atitudes: descer do carro. pegar o macaco e o step.EXERCÍCIO Considere e Atividade Risco para troca de pneu em Rodovia         Utilizar a planilha da APR. no acostamento e na rodovia. Situação: sozinho no seu carro. Analisar os riscos. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS FMEA Failure Mode and Effects Analysis AMFE Analise de Modos de Falha e Efeitos 28 . TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. 29 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) TIPO: Análise detalhada. OBJETIVOS: Determinação de falhas de efeito crítico e componentes críticos. análise da confiabilidade de conjuntos de equipamentos e sistemas. quantitativa / qualitativa APLICAÇÃO: Riscos associados a falhas em equipamentos. Categorizar falhas para priorização das ações corretivas.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Determinar meios de detecção e compensação das falhas e reparos necessários. 30 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) PRICÍPIOS / METODOLOGIA: Determinar os modos de falha de componentes e seus efeitos em outros componentes e no sistema. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Redução de falhas no desenvolvimento. produção e utilização do produto. Prevenção ao invés de detecção. Documentação do conhecimento que a empresa tem do produto e da sua fabricação. OBSERVAÇÕES: Ações frente as falhas: •Ação de contenção (provisórias e internas) •Ação corretiva •Ação preventiva 31 . Redução do tempo e do custo no desenvolvimento de produtos. Fontes de dados para critérios de manutenção. Critérios para planejamento e aplicação de inspeção e ensaios.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Integração entre departamentos envolvidos. Revisão dos procedimentos. 8.Analise das recomendações. das listas de verificação. 10. 2.Determinação dos índices de Ocorrência. 5. para determinar os inter-relacionamentos existentes. Traçar diagramas de blocos funcionais do sistema e subsistemas. 7.Definir a equipe responsável pela execução. 9.SEQUÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO AMFE 1.Definir os itens do Sistema que serão considerados e dividir os subsistemas que podem ser controlados. Severidade. 4. 6.Preenchimentos dos Formulários de AMFE.Preparação Previa e Coleta de dados (CHECKLIST dos componentes de cada subsistema e sua função específica). a partir.Reflexão sobre o processo . 11.Identificação dos Controles Atuais de detecção das falhas. 3.Identificação dos modos de falha e seus efeitos.Identificação de causas das falhas. Detecção e Risco. Equipamentos instalados nas salas de compressores: reservatório de ar comprimido. silenciador. filtros. . acessórios. desumidificador para secagem do ar em certas aplicações especiais. resfriador intermediário (inter-cooler). purgador. resfriador posterior (after cooler). separador de condensado. . Revisão 00/00 N P R Ação Rec. e Prazo Resultados da ação Ações Tomada s S E V O C O D E T N P R Requisitos * NPR (NUMERO DE PRIORIDADE DE RISCO) . Resp.EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MODELO DE PLANILHA AMFE Cliente: Código: AMFE de Processo AMFE nº 001/09 Pagina 01/01 Item Grupo de Trabalho Função de Processo/ Produto Modo de Falha Potencial Efeito Potencial de falha Responsável de projeto Preparado por S E V E R I D A D E Causa Mecanismo Potencial de falha O C O R R E N C I A Controle de Processo Atual D E T E C Ç Ã O Data da FMEA (inicio) __/__/__ Data __/__/__ . GRAU DE SEVERIDADE .AMFE EFEITO Muito alto Alto Moderado Baixo Muito baixo Menor muito menor Nenhum CRITÉRIO Grande interrupção na produção Pequena interrupção na produção Pequena interrupção na produção Uma parte dos produtos deve ser selecionado Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado fora da estação de trabalho Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado. defeito notado por alguns clientes Não afeta o produto e não prejudica o processo INDICE 7 6 5 4 3 2 1 . GRAU DE OCORRÊNCIA .AMFE PROBABILIDADE DE FALHAS TAXAS DE FALHAS POSSIVEIS INDICE Muito alto Alto Moderado Baixo Remoto 1 em 10 1 em 29 1 em 50 1 em 100 1 em 1000 5 4 3 2 1 . GRAU DE DETECÇÃO .AMFE DETECÇÃO Remota CRITÉRIO Chance remota de que o controle detecte a falha subsequente INDICE 5 Muito baixa Baixa Moderada Alta Pequena interrupção na produção Pequena interrupção na produção Uma parte dos produtos deve ser selecionado Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado fora da estação de trabalho 4 3 2 1 . Ocorrência e Detecção Avaliado como em um diagrama de Pareto Sempre que houver uma nota ALTA de Severidade. deve ser dada atenção especial a esta falha independente do valor do NPR.NPR Numero de Prioridade de Risco É o produto da Severidade. . . TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS AAF Análise de Árvore de Falhas FTA Fault Tree Analysis 41 . TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) Fault Tree Analysis (FTA) TIPO: Análise Quantitativa / Qualitativa APLICAÇÃO: Qualquer evento indesejado. Obtenção da probabilidade de ocorrência do evento indesejado. através de um diagrama lógico. OBJETIVOS: Obtenção. especialmente em sistemas complexos. 42 . do conjunto mínimo de causas (falhas) que levariam ao evento em estudo. Possibilita decisões de tratamento de Riscos baseados em dados quantitativos. determinação dos fatores contribuintes. Detecção de falhas singulares desencadeada do EC – Evento Crítico e das conseqüências de eventos mais prováveis. Aplicação de dados quantitativos. BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Conhecimento aprofundado do do sistema e de sua confiabilidade.TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) Fault Tree Analysis (FTA) PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Seleção do evento. Determinação de probabilidade de ocorrência. 43 . desenvolvida pelo matemático George Boole. Completa-se excelentemente com a AMFE – Análise de Modos de Falhas e Efeitos. ESTUDO QUANTITATIVO: É necessário conhecer e relembrar algumas definições da Álgebra de Boole. Ótimos resultados podem ser conseguidos apenas com a forma qualitativa de análise.TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) Fault Tree Analysis (FTA) OBSERVAÇÕES: Pode ser realizada em diferentes níveis de complexidade. 44 . Através de Álgebra Booleana são desenvolvidas as expressões matemáticas adequadas. que representam as entradas da árvore de falhas. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)  Algumas das definições usados na análise quantitativa da árvore de falhas. 45 . ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) 46 . ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) 47 . ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) 48 . calculadas obedecendo-se às determinações das comportas lógicas. resultam em: E = A intersec.ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)  Desta forma. para a árvore de falhas representada na figura. B união C) 49 . D D = B união C E = A intersec. B união C P(E) = P(A intersec. as probabilidades dos eventos. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) Evento a ser desenvolvido 50 . avaliação qualitativa.Como aplicar? AAF pode ser executada em quatro etapas básicas: definição do sistema. . construção da árvore de falhas. avaliação quantitativa. Exemplo de aplicação Evento a ser desenvolvido evento-topo (e) Modulo ou comporta Evento contribuinte Evento contribuinte . S I M B O L O G I A A simbologia lógica de uma árvore de falhas . EXERCÍCIO Desenvolver a AAF para um acidente grave em salto de para-quedas. . TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS HAZOP Hazard and Operability Etudies 55 . ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS  Técnica de analise de sistemas baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através de um conjunto apropriado de palavras guias.TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. poderiam comprometer a habilidade da planta ao atingir a produtividade prevista no projeto.  Utilizada para identificar e avaliar desvios (problemas de segurança) em uma planta de processos  Identificar problemas operacionais que. 56 . Revisão 00/00 Palavra -guia Parâmetro Desvio Causas Efeitos Observações e Recomendações .EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MODELO DE PLANILHA HAZOP Cliente: Código: Item Grupo de Trabalho AMFE de Processo Responsável de projeto Preparado por AMFE nº 001/09 Pagina 01/01 Data da FMEA (inicio)__/__/__ Data __/__/__ . descobrir desvios . na ausência de desvios nos nodos de estudos. com vistas a guiar e estimular processo de esforço mental e.  CONSEQUENCIAS: São os resultados dos desvios verificados. assim.  CAUSAS: Razões pelas quais podem ocorrer os desvios. ele poderá ser tratado como desvio significativo. uma vez demonstrado que um desvio possui uma causa plausível.  INTENÇÃO: Como se espera que a planta opere.  DESVIOS: Existem afastamento em relação a intenção que são descobertos mediante a aplicação sistemática das palavras. instrumentação e nos procedimentos). nos quais os parâmetros do processo são investigados em busca de desvios. utilizadas para qualificar ou quantificar a intenção.  PALAVRAS-GUIAS: São palavras simples.EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DEFINIÇÃO DOS TERMOS HAZOP  NODOS DE ESTUDO: Lugares (nos desenhos de tubulação. Lista dos Parâmetros típicos de processo • • • • • • Vazão (Va) Pressão (P) Temperatura (T) Concentração (Cc) Densidade (D) pH • Contaminação (Ct) • Energia (E) • Vácuo (Vc) • Volume (Vo) • Velocidade (Ve) • Fluxo (F) . mudança de catalisador. parada.O que são palavras-guias? PALAVRA-GUIA SIGNIFICADO  “As palavrasguias utilizadas. devem ser entendidas por todos” Não/nenhum Maior Ausência total de intenção Aumento quantitativo Menor Parte de Reverso Diminuição quantitativa Diminuição qualitativa O oposto lógico da intenção Inverso Outro que Outra condição operacional Oposto lógico da intenção de projeto Substituição completa Diversos. em carga reduzida) . de acordo com cada caso (partida. Correlação entre os termos da Metodologia (continuação) PARAMETRO DE PROCESSO PALAVRA-GUIA DESVIO Concentração Não-nenhum Maior Menor Outro que Ausência do componente Maior concentração Menor concentração Outro componente Maior contaminação quantitativa Menor contaminação quantitativa Maior contaminação qualitativa Contaminação Maior Menor Parte de Energia Não-nenhum Maior Menor Sem energia Tensão maior Tensão menor . Correlação entre os termos da Metodologia (continuação) PARAMETRO DE PROCESSO PALAVRA-GUIA Fluxo Pressão Não-nenhum Reverso Maior Menor Parte de Inverso Nenhuma Maior Menor DESVIO Sem fluxo Fluxo reverso Nenhuma pressão Pressão maior Pressão menor Vácuo Vazão zero Vazão maior Vazão menor Vazão . Correlação entre os termos da Metodologia PARÂMETRO DE PROCESSO Velocidade PALAVRA-GUIA Nenhuma Maior Menor Outro que Maior Menor Nenhum Maior Menor DESVIO Velocidade nula Maior velocidade Menor velocidade Sentido inverso Temperatura mais alta Temperatura mais baixa Vazio Maior volume Menor volume Temperatura Volume . EXERCÍCIO Considere o Sistema do Reator e Desenvolva a Técnica Exemplo de aplicação da metodologia . devido a: falha mecânica ou elétrica.: Se o volume do Fluxo B ultrapassar volume do fluxo de A o sistema explode. pois ocorrerá uma explosão. Tanque de armazenamento vazio. desligamento ou outros.EXERCÍCIO Considere o Sistema do Reator e Desenvolva a Técnica HAZOP  Condições: ◦ O fluxo de A parou. A bomba para.  Causas: ◦ ◦ ◦ ◦ Obs. O reagente B não poderá ultrapassar a concentração do reagente A. ruptura da linha. Válvula de isolamento fachada. . EXERCÍCIO Continuar o Exemplo de Aplicação Metodologia  Continuar o Exercício HAZOP para outras possibilidades de ocorrência. . Trabalho Final de Avaliação da Disciplina  Trabalho em grupo de 4 alunos (nota da disciplina). moagem do processo da cana de açúcar.  Entregar um relatório com a aplicação das (03) técnicas e apresentar em sala de aula. compressor. . .  Escolher um Sistema (problema) e aplicar no mínimo (03) técnicas de analise de risco para o sistema escolhido. . sistema de armazenagem subterranea de combustíveis. prensas hidráulicas.  Sugestão de Temas: Aquecedor solar. . bomba de recalque. escada rolante. .
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