Aula Prática 1 e 2 - Relatório 1 - Estudo e Uso Do Microscópio

March 21, 2018 | Author: marabjcoelho | Category: Leaf, Branches Of Botany, Horticulture And Gardening, Plant Morphology, Biology


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Relatório IAula prática 1 e 2 Estudo e uso do microscópio Disciplina: Citologia Professor: Dr. José Aliçandro Bezerra da Silva 7 Hooke utiliza o microscópio composto para descrever pequenos poros e secções de rolhas. óptico holandês. condensador e diafragma. de iluminação e óticos. que chamou de “células”. O uso do microscópio atingiu seu apogeu com Leewwnhoek. Introdução Para estudar a célula dependemos de técnicas e instrumentos que foram e vem sendo desenvolvidos juntamente com as descobertas e o progresso da biologia celular. parafusos macro e micrométricos. Os elementos de iluminação são representados pelo espelho. braço. Giovanni Faber cunhou o termo microscópio. Seu inventor ainda não é conhecido. porém que ele deu um ao arquiduque da Áustria de presente. Os componentes mecânicos são: base. polarização. que é considerado o primeiro verdadeiro microscopista. Já os componentes óticos são compostos por lentes oculares (ampliação de 10X) e objetivas (ampliação de 4X. as lentes começaram a ser usadas comumente para corrigir defeitos de visão e como dispositivos de aumento. 40X e 100X) O estereoscópio é um instrumento destinado ao exame de imagens vistas de pontos diferentes resultando numa impressão mental de uma visão tridimensional. Supõe-se que o microscópio foi inventado por Zacarias Janssen. é certo. 8 . eletrônico de transmissão. constituído de uma lente objetiva e de uma ocular e. canhão. Em 1655. já que os olhos estão separados por uns 5 a 8 centímetros. A imagem que se forma na retina de cada olho é plana. contraste de fase e interferência de Nomarski. eletrônico de varredura. O cérebro se encarrega de "fundir" essas duas imagens em uma só. A visão binocular possibilita a percepção da tridimensionalidade dos objetos. resultando no efeito tridimensional. No início do século XVII surgiu o microscópio composto. Desde a antiguidade já havia tentativas de reforçar a visão com o auxílio de dispositivos ópticos. joelho. crioeletrônica. Os microscópios são classificados em: óptico. em 1590. 10X. mas há uma pequena diferença entre elas. fluorescência confocal. O microscópio apresenta elementos mecânicos. no ano de 1625. revólver e mesa. fluorescência comum.1. A partir do século XIV. O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva. parênquima estrutural. células de companhia. controlam a quantidade de água perdida por transpiração. parênquima de transporte e parênquima de armazenagem. O controle da transpiração é realizado no nível das plantas na epiderme foliar (geralmente na página inferior – exceto gramíneas em que são simétricos). parênquima liberino e fibras liberinas. o parênquima é classificado em cinco tipos: parênquima sintetizador. onde existem diversas estruturas denominadas estomas. O xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais através do corpo das plantas. parênquima e da epiderme foliar foi realizada com mais eficácia a partir da utilização do microscópio. fibras xilémicas e células parenquimatosas. A maior parte da vida de uma espécie vegetal é sustentada pelas suas folhas. A análise do xilema. O parênquima é o tecido formado por células que não sofreram espessamento secundário de suas paredes. conforme se trate de xilema primário ou secundário. Nas algas. pois nelas ocorrem a transpiração. com origem no câmbio vascular. O floema é formado por células alongadas. quer a área da planta onde as trocas gasosas são possíveis por estar exposta à atmosfera. O floema normalmente vem mais externamente do que o xilema. formadas pelo meristema apical ou pelo câmbio vascular que forma o floema secundário da sua porção externa. a respiração e a fotossíntese. devido à sua capacidade de abrir e fechar. Podem ser reconhecidos quatro tipos de células no xilema de uma angiospérmica: traqueídos. Salvo raras exceções.A observação dos tecidos apresentou grande avanço com o surgimento do microscópio. floema. o corpo vegetal é formado 100% de células parenquimáticas. Trata-se de um tecido complexo. apenas uma delgada parede celular primária. 9 . parênquima limítrofe. que apesar de ocuparem somente 1 a 2% da superfície foliar. O floema é constituído por quatro tipos celulares básicos: células crivosas. Funcionalmente. elementos dos vasos. as folhas tendem a maximizar a superfície em relação ao volume. Possuem. portanto. São consideradas as células procarióticas mais antigas. por forma a aumentar quer a área da planta exposta à luz. cilíndricas. Lâminas e lamínulas virgens c. Lâmina preparada nº 9 (Caule primário – Gramineae) f. 10 . ou até as folhas no caso de vegetais mais simples. Lâmina preparada nº 2 (Macerado de caule – Araucaria sp. Lâmina preparada nº 11 (Raiz primária – corte transversal – Iris sp.) d. Lâmina preparada nº 7 (Corte paradérmico de folha – Commelina sp. Balão volumétrico: possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório.) e. Preparação simples de lâmina h. Microscópio de luz b. Materiais e métodos a. Também é responsável pela sustentação do corpo da planta.O caule é uma estrutura importante para o vegetal. já que além de conduzir a seiva bruta e elaborada. Almofariz com pistilo: usado na trituração e pulverização de sólidos. entrenó e gema axilar. além da caracterização de alguns tipos de tecidos que formam os órgãos das plantas. O caule é dividido em gema terminal. 2. num vai-e-vem entre a raiz e a copa das árvores ou arbustos. i. Objetivo O objetivo dessa aula é o desenvolvimento de estudos sobre os microscópios e organizações celulares em uma planta.) g. 3. Bureta: aparelho utilizado em análises volumétricas. Pisseta: usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água. Tubo de ensaio: empregado para fazer reações em pequena escala. Proveta: serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. p. Serve para fazer reações entre soluções. s. k. Erlenmeyer: utilizado em titulações. principalmente em testes de reação em geral. Pipeta graduada: utilizada para medir pequenos volumes. Vidro de relógio: peça de vidro de forma côncava. Mede volumes variáveis. Suporte para tudo de ensaio: é usada para suporte dos tubos. Pipeta volumétrica: usada para medir e transferir volume de líquidos. pois possui grande precisão de medida. Não pode ser aquecida diretamente. Bico de bünsen: é a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. u. r. 11 . Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de bünsen. efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Béquer: é de uso geral em laboratório. é usada em análises e evaporações. Balança analítica: para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão. n. t. m. Dessecador: usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. v.j. o. l. Não pode ser aquecida. Não pode ser aquecida. álcool ou outros solventes. q. dissolver substâncias sólidas. aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. w. Agitador magnético: utilizado no preparo de soluções e em reações químicas quando se faz necessário uma agitação constante. aa. foram dispostas as vidrarias a serem utilizadas no laboratório. As lâminas preparadas 12 . submergindo-o noutro. x. ad. Alem disso. Pêra de sucção: utilizado para auxiliar nos procedimentos de pipetagem. Funil de vidro: utilizado na transferência de líquidos ou soluções de um frasco para outro. Medidor de pH: utilizado quando se deseja saber o pH de uma solução. bem como suas respectivas funcionalidades. z. y. Banho Maria: aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente. onde existe água a ferver ou quase. 4. Centrífuga: acelera a sedimentação de sólidos em suspensão em líquidos. Bastão de vidro: usado na agitação e transferência de líquidos e soluções. Espectrofotômetro: aparelho que faz passar um feixe de luz monocromática através de uma solução. ac. Procedimento Foi apresentado o microscópio e o estereoscópio. Placa de petri: secagem de compostos e incubação e em cultura de microorganismos. e mede a quantidade de luz que foi absorvida por essa solução. af. juntamente com suas funções e peças. ae. Barras magnéticas: utilizadas quando se deseja constante agitação de uma solução ou reação química. ab. 10x. 5. folhas com e sem estômatos. Nas lâminas preparadas foram observadas estruturas celulares. que tem a função de aumentar em até 1000x o tamanho da imagem do objeto estudado. Resultados e discussões O microscópio utilizado foi do tipo microscópio de luz. ocular. Não se deve passar nenhuma parte do corpo. parafuso do condensador. Ele é composto por: quatro objetivas que estão relacionadas entre 4x. floema. A concentração e a localização dos estômatos variam de acordo com as necessidades de cada tipo de planta. O xilema apresenta alguns furos no decorrer de seus tecidos. O transporte do microscópio deve ser feito na vertical com uma mão na coluna do microscópio e a outra na sua base para melhor apoio. parafuso deslocador condensador iluminação. onde foram fotografadas e/ou desenhadas as imagens apresentadas. 40x e 100x (porém para esta observação só foram utilizadas as objetivas de 10x e de 40x). tais como o xilema. Ex: Plantas que se adaptaram para climas secos apresentam pouco ou nenhum estômato na parte superior das 13 . É notável que certos tipos de plantas apresentem maior ou menor número de vasos condutores (xilema e floema). que servem para uma melhor troca de nutrientes entre as partes dos vasos condutores. visualizando as diferenças das estruturas.foram observadas no microscópio. platina. revolver porta-objetivas. parafusos macro/micrométricos. com as oculares 10x. formaram uma imagem com 100x e 400x maiores. que. Na análise da lâmina preparada nº 2 observou-se o macerado de caule da espécie Araucária sp.folhas e muitos na parte inferior. Lâmina 7 Nome da espécie: Commelina sp.fibras Na lâmina preparada nº 7 observou-se o corte paradérmico da folha da Commelina sp. Lâmina 2 Nome da espécie: Araucária sp. com o auxílio das objetivas de 10x e 40x. tecidos específicos diferenciados dos vegetais e células epidérmicas foram identificados na visualização. Divisão: Coniferophyta Material: macerado do caule Família: Araucariaceae Lâmina 2 – objetiva 10x Nome vulgar: Araucária Lâmina 2 – objetiva 40x 1 – elementos do vaso 2 . pois assim tendem a evitar a evaporação excessiva de água. Os estômatos foram priorizados nas fotos seguintes. com o auxílio das objetivas de 10x e 40x. Classe: Liliopsida Material: paradérmico da folha Família: Camellinaceae 14 Nome vulgar: Trapoeraba . Elementos como os estômatos. respectivamente. Foram visualizados os elementos dos vasos e as fibras. Foram identificados as células do parênquima e os vasos condutores xilema e floema.Lâmina 7 – objetiva 10x Lâmina 7 – objetiva 40x 1 – estômatos Na lâmina preparada nº 9 observou-se o caule primário da Gramineae com o auxílio das objetivas de 10x e 40x. Lâmina 9 Nome da espécie: Gramineae Classe: Liliopsida Família: Gramineae Lâmina 9 – objetiva 10x 1 – xilema Material: caule primário Nome vulgar: Capim Lâmina 9 – objetiva 40x 2 – floema 15 . são fundamentais para a compreensão da citologia.Na lâmina preparada nº 11 observou-se o corte transversal da raiz primária da Iris sp. o parênquima cortical e endoderme. Uma grande variedade de microscópios possibilita uma gama de estudos bastante satisfatória. os estômatos. com o auxílio das objetivas de 10x e 40x. Lâmina 11 Nome da espécie: Iris sp. como o xilema. A localização e o estudo dos elementos pertencentes à planta. dentre outros. o floema. Classe: Liliopsida Família: Iridaceae Lâmina 11 – objetiva 40x 1 – xilema 3 – endoderme 2 – floema 4 – parênquima cortical Material: raiz primária Lâmina 11 – objetiva 10x 6. A observação minuciosa de células e seus componentes influenciou diretamente no avanço do conhecimento acerca das particularidades fundamentais para a vida de animais e vegetais. Identificou-se o xilema. O conhecimento e a 16 . permitindo um desenvolvimento de melhorias em termos gerais. Conclusão O progresso na microscopia proporcionou um grande desenvolvimento para o mundo científico. o floema. utilização adequada dos instrumentos em laboratório são importantes para a obtenção de êxito nos experimentos. SANTOS. Referências bibliográficas JUNQUEIRA. L. Guanabara. Durvalina Maria Mathias dos Santos. 2009. Biologia Celular e Molecular. 7.hpg. 2009 17 . Wikipedia.mundodoquimico. Mundoquimico. Campus.htm> Acesso em: 28 ago. Estômatos. 2005.scribd. Disponível em: <http://pt. Disponível em: <http://www.org/wiki/Espectrofot%C3%B4metro> Acesso em: 28 ago.com. a enciclopédia livre. 2009.wikipedia. Scribd. CARNEIRO J. Disponível em: <http://campus. Origem: Wikipédia. 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