AULA 1- (PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA

March 29, 2018 | Author: Rodrigo Monteiro | Category: Petroleum Reservoir, Oil Well, Magnetism, Pressure, Chemistry


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PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICACARLOS AFONSO DE ANDRÉ [email protected] DADOS INSTRUTOR • Carlos A André – – – – – – – Geólgo Senior/Consultor técnico – Petrobras S/A Acompanhamento Geológico de Poço – 87/93 Avaliação Petrofísica e Perfilagem de Poços – 93... Graduação: IG Universidade de São Paulo 1986 Curso de Extensão (Petrofísica) Univ do Texas em Austin- 2006 Docência em Avaliação Petrofísica na Universidade Petrobrás Email [email protected] PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 1 dia: •Perfilagem de Poço –Tipos, aplicações, tipos de perfis, resolução vertical e profundidade investigação, efeito geométrico, ambiente de perfilagem, acompanhamento geológico, •Petrofísica básica: –Porosidade, Permeabilidade e Saturação •calibre de poço (cáliper).PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 2 dia: •Perfis de Raios Gama (GR). – Objetivos. •Amostragem lateral (rocha). Princípio de aquisição. •Sísmica de Poço. •Potencial espontâneo (SP) . Controle de qualidade . •Perfil Acústico (sônico) – Objetivos. Princípio de aquisição. •Perfil de Neutrons. Controle de qualidade .PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 3 dia: •Perfis de resistividade •Perfil de Densidade. Princípio de aquisição.. 3 dia •Perfil de Ressonância Magnética.PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 4 dia: •. Controle de qualidade . •Perfil de Imagem.. •Teste de formação a cabo – Objetivos. PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA 5 dia: •. 4 dia •Avaliação Petrofísica básica – -EXERCÍCIO FINAL- ... . mediante o uso de equipamentos especiais.PERFILAGEM DE POÇO • O QUE SIGNIFICA PERFILAGEM EM POÇOS? • Registro das propriedades físico-químicas das rochas ao longo do poço. • O que os perfis realmente medem? • O que podemos inferir? • O perfil esta bom? . • Perfilagem poço aberto – A cabo (WL) – Durante a perfuração (LWD) • Perfilagem a poço revestido (perfis produção) .Tipos de aquisição de dados • Dados de Perfuração (mudloging). Princípio • Mudlogging Peneiras de lama . Aplicação Mudlogging • Monitorar performance da perfuração (sensores diversos). • Indicação de estabilidade mecânica. • Determinação de litologia/ correlação. • Indicação preliminar de indícios HC/tipo. . vazão das bombas. torque.Aplicação Mudlogging • Sensores : de peso sobre broca...etc . • Acompanhamento Geológico –Lupa. densidade e temperatura de lama (entrada e saída). cromatógrafo. Detector de gás/gás trap. pressão de entrada e saída. rotação. volumes nos tanques (sistema). EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO ACOMPANHAMENTO GEOLÓGICO Lupa Detetor de Gás Fluoroscópio Descrição Amostras Indícios . PENEIRAMENTO DE AMOSTRAS Amostra Fina Amostra Grosseira . CASCALHOS Perfil de Acompanhamento Geológico PENEIRA INDÍCIOS Descrição Litológica AMOSTRA . TESTEMUNHAGEM . Testemunho . TESTEMUNHOS Testemunho Modo recuperação de testemunho . TESTEMUNHOS • ACONDICIONAMENTO . Perfilagem de Poços • QUALITATIVO – Definição estratigráfica – Identificação de litologia – Correlação entre poços – Identificação de fluidos – Qualidade do reservatório … . Perfilagem de Poços • QUANTITATIVOS – Resistividade da Formação – Porosidade do reservatório – Saturação de água do reservatório – Salinidade da água da formação – Argilosidade no reservatório – Permeabilidade (índice?) . Perfilagem de Poços • LWD – Geonavegação. . – Parada de poço. – Antecipação de informações – Perfilagem em condições adversas. ESPECTRAL (NATURAL E INDUZIDO) – DENSIDADE – NEUTRONS .PRINCIPAIS PERFIS • RADIOATIVOS – RAIOS GAMA • –TOTAL • . PRINCIPAIS PERFIS • RESISTIVOS A CABO – LATEROPERFIL – INDUÇÃO *(POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP)) • RESISTIVOS LWD ONDA ELETROMAGNÉTICA . RAIOS GAMA) • RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR • TESTADOR DE FORMAÇÃO • AMOSTRAGEM LATERAL (SÓ A CABO) – (ROTATIVA E PERCURSIVA) • SÍSMICA DE POÇO . DIPOLO).PRINCIPAIS PERFIS • ACÚSTICOS – (MONOPOLO. (LWD – QUADRIPOLO) • IMAGEM – (RESITIVA E ACÚSTICA) LWD (DENSIDADE. indicação de argilosidade. • RAIOS GAMA (GR)– correlação litológica . correlação litológica. cálculo de argilosidade. . cálculo de argilosidade. • POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP) – indicação de permeabilidade.OBJETIVOS • RESISTIVIDADE – Cálculo de saturação Identificação de Fluidos. identificação de fluido. geomecânica. correlação. • DENSIDADE/SÔNICO NEUTRONS – Porosidade. correlação estratig. correlação litológica. etc. indicação de mergulho e azimute de acamamento e fraturas.OBJETIVOS • Ressonância Magnética Nuclear (NMR) – Porosidade. estudos sedimenólógicos. • AMOSTRAS DE ROCHA E FLUIDO. • PERFIS DE IMAGEM. vugs.análises diversas.indicação textural. • SÍSMICA DE POÇO.ajuste da seção sísmica . correlação estratigráfica. índice de permeabilidade. correlação. Aplicações de Perfis LWD CONCEITOS 1. MWD (Measurement While Drilling) 2. LWD (Logging While Drilling) . PERFILAGEM DE POÇOS • Perfilagem Durante a Perfuração (LWD) . Ambiente LWD . Exemplo configurações . . Aplicações de Perfis LWD 1. Ferramentas de MWD que medem parâmetros da formação são conhecidas como ferramentas de LWD. (p.: pressão interna e anular. . ex.MWD (Measurement While Drilling): Registro de propriedades físicas do poço durante a perfuração. temperatura e posicionamento em três dimensões no espaço). LWD (Logging While Drilling): Medida de propriedades da formação (raios gama. através de ferramentas integradas ao BHA. . tomadas de pressão e sísmica) durante ou logo após a perfuração do poço. ressonância magnética nuclear.Aplicações de Perfis LWD 2. resistividade. sônico. densidade. neutrão. Telemetria Tipos de Telemetria .LWD . Geodirecionamento (Geosteering): Controle direcional intencional do poço baseado nos resultados das medicões/interpretações de perfis ao invés de seguir simples alvos posicionados no espaço.Aplicações de Perfis LWD Aplicações especiais: 1. . usualmente com a intenção de manter o poço dentro de uma zona de interese (pay zone). . Programação de parada (Geostopping): Utilização dos dados de LWD para determinar a parada do poço em função de uma necessidade específica.Aplicações de Perfis LWD 2. Taxa de Amostragem • LWD – taxa de amostragem (pela taxa de penetração) – Dados em tempo real • Ideal 0.5 amostras por pé. • Pode impactar A TAXA DE PENETRAÇÃO (ROP) – Dados em memória • Ideal 0.5 amostras por pé . imagem .taxa de amostragem (pela velocidade do cabo) – 0.06 amostras por pé .5 amostras por pé – 0.Taxa de Amostragem • Wireline . – “Efeito Geométrico” da ferramenta. No mundo ideal todas as leituras correspondem ao mesmo volume de investigação .Resolução vertical/ Profundidade investigação • LWD – Wireline – Depende distância fonte-receptor. – RV varia inversamente à PI. UNIDADE DE PERFILAGEM • “A história merece ser lembrada” Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro ESQUEMA DA OPERAÇÃO DE PERFILAGEM (CABO) Cabo de Perfilagem Sonda de Perfilagem Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro Unidade de Perfilagem . . Perfis A cabo . . . . etc . correlação profundidade • Condições mecânicas do poço/ fluido de perfuração.Informações Importantes • • • • • Controle de profundidade Velocidade perfilagem Amostragem vertical Calibrações Seções repetidas. temperatura. . . PERFILAGEM DE POÇOS • CONVEYED LOG Inclinações maiores que 600 . TIPOS DE SONDAS SM SC NS PA SS . Ambiente de perfilagem Superfície Poços Convencionais Fase 26” Rev. 20” CAMADAS GEOLÓGICAS Fase 17 ½” Rev. 9 5/8” Fase 8 ½” RESERVATÓRIO OBJETIVO . 13 3/8” Fase 12 1/4’’ Rev. Bomba de lama .. 3.... Sup.Tanques de “lama”.2.5. 4.fluido retorna pelo espaçõ anular do poço 5...4.Fluido de Pefuração: •Resfriamento da broca •Limpeza do poço •Estabilidade do poço B R Pressão Hidrostática •Acima da Pressão Reservatório •Abaixo da Pressão Reservatório Tipos: •Base água •Base óleo •Emulsão inversa •Aerados Circuito de Circulação 1.fluido injetado pelo interior da coluna..fluido sai pelos jatos da broca. 1 2 5 4 2.. 1.fluido passa por sistema de peneiras e centrífugas .. Gás Óleo Água 3 .3.. PERFURAÇÃO DE UM POÇO Ponto de Coleta de Amostras . AMBIENTE DE PERFILAGEM Invasão pelo Filtrado . AMBIENTE DE PERFILAGEM . AMBIENTE DE PERFILAGEM MISTURA DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS FINOS EM SUSPENSÃO FILTRAÇÃO DINÂMICA E ESTÁTICA . APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL COMPOSITE LOG 0 6 GR CALIPER BS= 8 1/2” MR=XX 150 16 135 0.2 RT 2 2000 45 DT RHOB PHIN 35 3 -15 2450 ESCALAS DIVERSAS 1:200 1:1000 1:20 2475 . 2 RT 2 2000 45 DT RHOB PHIN 35 3 -15 2450 2475 .APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL COMPOSITE LOG 0 6 GR CALIPER BS= 8 1/2” MR=XX 150 16 135 0. para atestar qualidade de cimentação. Outros são corridos quase que exclusivamente a poço revestido para operações de melhora da produção em busca de óleo deixa para traz como os perfis de carbono oxigênio ou mesmo perfil de sigma ( ambos perfis de neutrons).PERFIS A POÇO REVESTIDO Alguns perfis de poço aberto são corridos também a poço revestido Como o GR. o perfil sônico. principalmente para correlação. . .PERFIS A POÇO REVESTIDO Outras aplicações como perfil de temperatura ou de spiners são muito utilizados durante testes de formação para medir vazão. REALIDADE GEOLÓGICA . ARCABOUÇO GEOLÓGICO . RELAÇÃO DE ESCALAS . RELAÇÃO DE ESCALAS . . RELAÇÃO DE ESCALAS . RELAÇÃO DE ESCALAS . . . ROCHA TESTE PERFIL .AVALIAÇÃO DE FORMAÇÃO A avaliação de formação não se restringe somente à interpretação dos perfis e teste e parâmetros de rocha individualmente. A correlação desses dados (rocha-perfil-teste) é um dos pontos mais importantes na avaliação de formação e o intérprete jamais pode esquecer disto. PERMEABILIDADE. SATURAÇÃO • OBJETIVO É FORNECER SUBSÍDIOS PARA CÁCULO DE RESERVAS E PRODUTIVIDADE .PETROFÍSICA BÁSICA • ESTUDO DAS PROPRIEDADES DO CONJUNTO ROCHA/FLUIDO SATURANTE – POROSIDADE. PETROFÍSICA BÁSICA ENFOQUE SISTÊMICO ROCHA PERFIL TESTE . CIMENTAÇÃO. Vs volume de sólidos e Vp volume de poros é controlada 1. DEFORMAÇÃO. 2-COMPACTAÇÃO. FRATURAMENTO DIAGÊNESE. TAMANHO DE GRÃOS.ARRANJO DE PARTÍCULAS. ARGILOSIDADE. COMBINAÇÃO DE TAMANHOS DE GRÃOS. SUA FORMA.PETROFÍSICA BÁSICA • POROSIDADE φ = (V − Vs ) / V onde V p = V − Vs V é volume total (BULK). . DISSOLUÇÃO. PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE TAMANHO DE GRÃO Para partículas esféricas menores que 100 microns o empacotamento mostra incremento de porosidade; por outro lado, com o aumento do tamanho das partículas chegamos a um limite mínimo de porosidade. Abaixo disto somente por outros fatores como deformação, dissolução ou cimentação por exemplo. PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE • Empacotamento: • • • • • Randônico Cubico Ortorrombico Romboédrico Tetragonal >= 0.39 (dependente de tamanho de grão) 0.476 0.395 0.260 0.302 PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE • Formato de grãos ( Máxima Porosidade) • • • • Esferas Cubos Cilindros Discos >=0.399 (tamanho do grão) 0.425 0.429 0.453 PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE • Na natureza as rochas tem grãos de diversos tamanhos, muitas vezes multimodais. • É fácil entender que se o espaço entre um empacotamento de um mesmo tamanho de grão for ocupado por grãos menores a porosidade diminuirá. Ou se parte do empacotamento for substituído por grãos maiores idem. • Rochas de menor granulometria normalmente são melhor selecionadas, daí a melhora na porosidade. PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS • MEDIÇÕES LABORATORIAIS: • Medição direta, Vs é obtido desagregando a amostra; • Imbebição, a rocha é pesada antes e após a imbebição por um fluido de densidade conhecida; a diferença de peso é RHOf Vp • Injeção de mercúrio, o volume bulk e Vp são obtidos medindo-se o volume de mercúrio deslocado e injetado .PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE .MEDIÇÕES LABORATORIAIS • Esquema da medição da porosidade por injeção de mercúrio Este método mede o volume bulk. permitindo o estudo do tamanho de poros (garganta de poros). pode fornecer a variação da curva de pressão com a injeção do mercúrio. utiliza a lei de gases ideais. O sistema é mantido em condições isotermais.PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE .MEDIÇÕES LABORATORIAIS • Expansão gasosa. P 1 = 1atm. → P V1 −VS ) + P V1 +V2 −VS ) 1( 2V 2 =P 3( . injeção de mercúrio e método de Arquimedes .PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE .MEDIÇÕES LABORATORIAIS • Outros métodos: conhecendo-se a densidade da rocha. injetando contraste em lâminas petrográficas. • Medição do volume Bulk V: conhecendose as dimensões da amostra. MEDIÇÕES LABORATORIAIS • Em alguns estudos é necessário levar a amostra ás condições de pressão do reservatório .PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE . PETROFÍSICA BÁSICA • POROSIDADE – POR PERFIS “Medida direta” (índice Hidrogênio) • Perfil de Nêutrons (porosidade total) • Perfil de NMR (porosidade total) Medida derivada • Perfil de densidade (porosidade total) • Perfil sônico (porosidade primária) . Para obter a porosidade efetiva (sem a porosidade de argila) é necessário saber qual o conteúdo de argila/folhelho da rocha e sua distribuição no meio poroso.PETROFÍSICA BÁSICA • Porosidade Para arenitos argilosos. a maioria dos perfis fornece a medida de porosidade total. . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • QUAL A DIFERENÇA ENTRE ARGILA E FOLHELHO? • ARGILA: MINERAL DE ARGILA OU FRAÇÃO ARGILA • FOLHELHO: ROCHA CONTENDO MINERAIS DE ARGILA E DA FRAÇÃO ARGILA (SILICICLÁTICOS). COMPOSIÇÃO ENTRE 30 A 70% DE MINERAIS DE ARGILA . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • DISTRIBUIÇÃO DA ARGILA/FOLHELHO? • PHIe = PHIt – VSH PHIsh . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • O método tradicional de cálculo de Vsh considera a relação entre a leitura de um perfil (Lp). com a leitura no folhelho adjacente (Lsh) e uma estimativa desse perfil em uma zona “limpa” (Ll): Vsh= (Lsh-Lp)/(Lsh-Ll) . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS Posso utilizar as características do Folhelho adjacente em meu reservatório? . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • Porosidade sônica (Wylie) g Δ Δt t Δ Δ t t − lofl mam a ∆ t log = φ . ∆ t fl + ∆ t ma (1 − φ ) φ= − . PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS • Porosidade densidade ρ b = ρ f .(1 − φ − Vsh ) + ρ shVsh φ = ρ ρ ma ma − ρ b + ( ρ sh − ρ − ( S w ρ f + (1 − S ma w )V )ρ sh w ) .φ + ρ ma .φ + ρ ma .( 1 − φ ) φ = ρ ρ ma ma − ρ − ρ b f ρ b = ( ρ w S w − ρ h (1 − S w )). • É importante notar que a permeabilidade varia: 1.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Permeabilidade de uma rocha em função de um fluido é a facilidade com que ela. quando existe mais de um fluido (imiscíveis) nos poros. permitindo fluxo bifásico. rocha. introduzindo o conceito de permeabilidade relativa. com diferentes fluidos e 2. permite que esse fluido flua pelo meio poroso. . • K é a permeabilidade em Darcys D ou mD . • µ é a viscosidade em poise ou Pas. • L comprimento (cm2 ou m2) e A a área da amostra (cm3 ou m3).PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Darcy – A mais de 150 anos introduziu um experimento simples para medir a permeabilidade K Q= A( Pi − Po ) µL • Q é a vazão em m3/s. • Po e Pi são as pressões de entrada e saida em dyna/cm2 ou Pa. – Tamanho das gargantas de poro. quanto maior o tamanho das partículas melhor a permeabilidade . existem diversos fatores que podem comprometer essa relação: – Geometria do espaço poroso.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Existe uma relação intuitiva entre a permeabilidade com a porosidade contudo. – Conectividade dos poros. • Em arenitos normalmente. Carbonatos são muito heterogeneos e por isto guardam várias classes de permeabilidade .PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Arenitos normalmente guardam melhor relação entre porosidade e permeabilidade. .PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Exemplo de correlação em carbonato da porosidade com a permeabilidade por classe de partículas. PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE . • Os perfis de ressonância magnética podem fornecer um índice de permeabilidade. contudo essa medida depende da correlação rocha perfil. com dados de rocha. contudo. . saturação ou outro parâmetro. buscam-se correlações empíricas entre dados de porosidade.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • A permeabilidade não é medida em perfis. refletem a média de um intervalo testado.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Dados de Teste de formação a cabo são muito pontuais e afetados por dano na parede do poço • Dados de Testes a poço aberto ou revestido DSTs fornecem medidas mais confiáveis. . contudo. em situação dinâmica. PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE . PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE . . em laboratório é medida a permeabilidade relativa.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE Em laboratório a medição de permeabilidade utilizando gases implica na necessidade de correção para o efeito da compressibilidade. que é a relação entre uma permeabilidade efetiva e uma permeabilidade de referência. Para fins de ajuste e previsão de histórico de produção. PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE Nos ensaios laboratoriais. embebe-se com salmora. Dividindo-se as permeabilidades pontuais por koe teremos Kor e Kar (relativas) ver figura seguinte onde a kro a Swi de 20% é igual a 1. como permeabilidade de referência. quando se mede a permeabilidade a dois fluidos escolhe-se um dos fluidos. exemplo: Num plugue contendo água drena-se com óleo até a Swi de 20% (koe). . PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • O gráfico abaixo relaciona a permeabilidade relativa de dois fluidos com a saturação de água . . em comum o fato de utilizar-se dois fluidos. variando imbebição e drenagem medindo-se a permeabilidade efetiva. 2.PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE • Existem diversas metodologias para medição da permeabilidade relativa. Fluindo os dois fluidos ao mesmo tempo variando-se a quantidade relativa entre eles. 1. PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE . PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE . Perfil e Laboratório Fatores petrofísicos que influenciam m. conectividade .molhabilidade. n . .argilosidade. .PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • • • • • Equação de Archie Fator de Formação (F) Índice de Resistividade (I) Parâmetros Rw. m. microporosidade. n. PETROFÍSICA BÁSICA . PETROFÍSICA BÁSICA . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • EQUAÇÃO DE ARCHIE . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO Rw Ro F = Ro/Rw Ro Rw . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO Ø=5% Ø = 10 % Ø = 15 % Ø = 20 % F1 Log F F2 F3 F4 • F = 1/øm • • m = expoente de cimentação expoente de porosidade Log ø . øm .PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO 1a Relação de Archie F = Ro/Rw F = 1/øm Ro = Rw/øm Rw = Ro . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO w = 100 % w = !0 % w = "0 % w = 40 % F1 Log $ Ro F2 R#1 $ = R#/Ro F3 R#2 F4 R#3 $ = 1/ w% % = e&'oe%#e de (a#)ração Log w . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO 2a Relação de Archie $ = R#/ Ro Swn = Ro/R# $ = 1/Swn . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • Fator de formação F = Ro/ Rw Ro = Rw/øm F = 1/øm *Archie 1. (Equação de Archie) . w% = Rw / *R# + øm . • Indice de resistividade $=R#/Ro Ro = R#/$ = R#+ w% $ = 1/ w% *Archie 2. PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO . mlog ø -eoricame%#e Se F=ø=1 Logo a=1 .PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • logF = log a . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • log I = 1 .nlog Sw . PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO . log (Ro/Rw) / log ø Picket Plot (ø & R#. .PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • m pode ser estimado com porosidade e perfis elétricos em uma zona de água m = . (Equação de Archie) • Aumentar m ou n aumenta a Sw • m esta relacionado à tortuosidade do caminho da corrente elétrica • n esta associado à distribuição dos fluidos nos poros .PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO • Os parametros m e n alteram a Sw na mesma direção w% = Rw / *R# + øm . . • Tensão do cabo..QUALIDADE DOS PERFIS • Direção de perfilagem. • Correlação de profundidade. • Log splicing. . normalmente do fundo do poço para cima. • Desvio do poço (geometria).. • Incertezas de posicionamento. forças de resistência.
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