Aula 05 - Tensão e Deformação - Parte II

March 24, 2018 | Author: Gabriel Lemos | Category: Stress (Mechanics), Elasticity (Physics), Shear Stress, Mechanics, Continuum Mechanics


Comments



Description

Resistência dosMateriais AULA 05 – TENSÃO X DEFORMAÇÃO –PARTE II PROF. ERIKA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA Quando ocorrem variações na temperatura nota-se a variação no comprimento da peça, conforme a equação: 𝜹𝑻= 𝜶. ∆𝑻 . 𝑳 α =coeficiente de expansão térmica 𝜺𝑻= 𝜶. ∆𝑻 𝑭 𝝈𝑻= = −𝑬. 𝜶. ∆𝑻 𝑨 COEFICIENTE DE POISSON Considerando uma viga engastada e em balanço, carregada axialmente conforme mostra a figura σy=0 y σz=0 z x A F σx=F/A As tensões em Y e Z são nulas, porém y e z não são nulas 𝜺𝒚 𝜺𝒛 𝝂=− =− 𝜺𝒙 𝜺𝒙 .  y e z  deformação específica transversal  COEFICIENTE DE POISSON  o valor absoluto da relação entre a deformação transversal e longitudinal.COEFICIENTE DE POISSON  MATERIAL ISOTRÓPICO  propriedades mecânicas independentes da direção considerada. 𝝉𝒚𝒙 𝝅 − 𝜸𝒙𝒚 𝟐 𝝉𝒙𝒚 𝝅 + 𝜸𝒙𝒚 𝟐 2 ângulos reduzem em /2 enquanto que os outros 2 aumentam para +/2 .DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTO Deformações ocasionadas pela ação da tensão de cisalhamento As deformações de cisalhamento tenderão a deformar o cubo elementar em um paralelepípedo oblíquo. onde G é o módulo de elasticidade transversal (em cisalhamento) . 𝜸𝒙𝒚 𝝅 − 𝜸𝒙𝒚 𝟐 𝝅 + 𝜸𝒙𝒚 𝟐 Essa relação é a lei de Hooke.DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTO O pequeno ângulo xy (radianos) define a distância do cubo e é chamado DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTO correspondente as direções x e y 𝝉𝒙𝒚 = 𝑮. .3. O coeficiente de Poisson () para os materiais metálicos pode ser considerado. G 𝑬 𝑮= 𝟐 𝟏+𝝂 Quando se tem apenas o valor do módulo de elasticidade axial (E) é possível estimar o valor do módulo de elasticidade transversal pela equação.RELAÇÃO ENTRE E. . 0. de uma forma arbitrária. DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES Adotamos até o momento que as tensões normais são uniformemente distribuídas. 𝝈𝒎𝒆𝒅 𝑭 = 𝑨 . No caso da aplicação da tensão com a utilização de 2 placas rígidas para a transmissão das forças à barra. porém esta suposição não se verifica na vizinhança do ponto de aplicação da força. DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES Com as cargas concentradas. os elementos da vizinhança da aplicação da força fica sujeito à elevadas tensões A medida que afastamos do ponto de aplicação da força F observa-se uma distribuição mais uniforme das tensões . DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES . CONCENTRADORES DE TENSÃO Quando a peça estrutural contém descontinuidade. . ou variação brusca de seção. furos. podem ocorrer altos valores de tensões nessas descontinuidades. CONCENTRADORES DE TENSÃO Distribuição de tensões próximas aos adoçamentos em barra chata sujeita a carregamento axial . EXEMPLO 01 A barra AB é perfeitamente ajustada aos anteparos fixos quando a temperatura é de + 25°C. Determinar as tensões atuantes nas partes AC e CB da barra para a temperatura de – 50°C. 10-6 / °C A = 400 mm2 300 mm A = 800 mm2 300 mm . E= 200 GPa e α= 12 . A = 400 mm2 A = 800 mm2 Rb 300 mm 300 mm . Devido a restrição dos anteparos a deformação total é NULA A reação em A (RA) é igual em sentido contrário (equilíbrio estático)!!! . Sabendo-se que as hastes são de alumínio e usando-se E=70 GPa.EXEMPLO 02 A haste CE de 10 mm de diâmetro e a haste DF de 15 mm de diâmetro são ligadas à barra rígida ABCD. . determinar: a) a força provocada em cada haste pelo carregamento indicado. b) o deslocamento do ponto A. 45 32 kN 0.0.20 0.30 RB FCE FDF . . . . . Um parafuso de 22 mm de diâmetro passa por um furo na barra em C. e se apoia no cilindro de latão BD 30 mm de diâmetro. enquanto o parafuso tem sua temperatura mantida constante. não leva nenhuma tensão à estrutura. Pede-se determinar para essas condições as tensões no cilindro.EXEMPLO 03 A barra rígida CDE é presa ao apoio E por um pino. feita a temperatura de 20 °C. e é fixo por uma porca simplesmente ajustada. A montagem. A temperatura do cilindro de latão é aumentada para 50 °C. 45 m C  D 0.0. 10-6 /°C .8 . 10-6 /°C BD  latão E=105 GPa Α = 18.90 m A AC  Aço E=200 GPa Α = 12 .30 m 0.30 m B 0. 𝟑𝟎 RA 𝜹𝑫 = 𝟎.30 0. 𝟕𝟓 𝟎.0.30 Ex Ey A RB C´ C D C D´ D 𝜹𝑪 𝜹𝑫 = 𝟎.45 0. 𝜹𝑪 E . 𝟒. . . .EXEMPLO 04 Uma barra de material homogêneo e isotrópico tem 500 mm de comprimento e 16 mm de diâmetro. Determinar o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson do material. Sob a ação da carga axial de 12kN.4 μm. o seu comprimento aumenta em 300 μm e seu diâmetro se reduz em 2. E = ???  = ??? . 29 . Mediu-se a variação do comprimento AB. =0. que foi de -24 μm.EXEMPLO 05 A figura mostra um bloco de aço submetido à ação de pressão uniforme em todas as faces. Determinar: a) A variação de comprimento das outras arestas b) A pressão aplicada às faces do bloco Considere: E= 200 GPa . a) A variação de comprimento das outras duas arestas As tensões normais equivalem à Pressão aplicada . Como . A placa inferior é fixa e a placa superior é submetida à força P. determinar: a) A deformação de cisalhamento no material b) A força P que atua na placa superior .EXEMPLO 06 Um bloco retangular é feito de material que tem módulo de elasticidade transversal G= 600 GPa .8 mm sob a ação da forças. O bloco é colado a duas placas horizontais rígidas. Sabendo-se que a placa superior se move de 0. Adotamos para a origem do sistema cartesiano o ponto médio do lado AB e dirigido segundo a figura. . a) A deformação de cisalhamento no material. b) A força P que atua na placa superior. deste modo pode ser definida segundo as equações de cisalhamento . A força P gera o cisalhamento no material.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.