arvores medicinais

March 18, 2018 | Author: terezahell | Category: Brazil, Conservation, Natural Resources (General), Wellness, Biology


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56Árvores medicinais de um fragmento florestal urbano no município de Criciúma, Santa Catarina, Brasil FIGUEIRÓ-LEANDRO, A.C. B. ; CITADINI-ZANETTE, V. 1 Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz, Av. Universitária, 1105, Caixa 2 Postal 3167, Criciúma, SC, CEP 88806-000. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais-UNESC. *[email protected] RESUMO: O presente estudo faz uma revisão bibliográfica sobre potencialidades medicinais das árvores de um fragmento florestal urbano, pertencente à Floresta Ombrófila Densa Submontana, que futuramente poderão servir para a obtenção de novos fitomedicamentos. As árvores medicinais estudadas fazem parte de um levantamento florístico-fitossociológico realizado no Parque Ecológico Municipal José Milanese, Criciúma, sul de Santa Catarina (28º48’S e 49º25’W, altitude de 34 m). Das 145 espécies amostradas, 31 (21,4%) apresentaram potencialidades medicinais com uso para 64 patologias e 43 funções terapêuticas. Muitas espécies apresentaram uso terapêutico variado e outras somente uma única indicação. Casearia sylvestris Sw. (guaçatonga) foi a mais citada (23 vezes). O grupo que apresentou maior número de plantas medicinais foi o pertencente às afecções cutâneas com 17 espécies para sua terapêutica, seguido pelo grupo das afecções gastrointestinais (16), doenças reumáticas (12), e por último o grupo das patologias do aparelho respiratório, das plantas antitérmicas, das plantas antitumorais e antiulcerativas, com 11 espécies cada. Muitas são as plantas que ainda precisam ser estudadas e validadas quanto ao seu uso terapêutico, ampliando perspectivas para novas pesquisas da vegetação da Floresta Atlântica no sul de Santa Catarina, pois nesse ambiente o potencial de novos medicamentos é proporcional ao número de espécies. Palavras–chave: Plantas medicinais, fitomedicamentos, etnobotânica, Floresta Atlântica ABSTRACT: Medicinal trees of an urban forest fragment in Criciuma municipality, Santa Catarina State, Brazil. The present study aimed at carrying out a literature review on medicinal potentialities of trees species found in an urban forest fragment, which could provide support for further studies on the subject, including the possibilities for the development of new phytomedicines. The species assessed are part of a floristic-phytosociological survey carried out at Jose Milanese Ecological Park (PEMJM), located in the municipality of Criciúma, south of Santa Catarina state (28º 48’ S and 49º 25’ W, medium altitude of 34 m). From 145 species sampled, 31 (21.4%) presented medicinal potentialities for 64 pathologies and 43 therapeutic functions. Many species presented several therapeutic uses, while others presented only one recommendation. Casearia sylvestris Sw. was the most referred species (23 citations). The pathologic groups that presented a greater number of medicinal plants were: cutaneous affections (17 species), followed by gastrointestinal affections (16), rheumatic disease (12) and respiratory pathologies. Anti-fever, anti-neoplasic and anti-ulcerative plants presented each one11 citations. Many of these plants need further studies for validation of its therapeutic uses, and this fact could support the work of new researches (stricto senso Atlantic forest in the south of Santa Catarina). Ke ywords: Medicinal plants, phytomedicine, ethnobotany, Atlantic Rainforest. 1* 1,2 INTRODUÇÃO O Bioma da Mata Atlântica (Ibge, 2004), embora tenha sido em grande parte destruído e fragmentado, apresenta megadiversidade biológica, sendo considerado um dos 34 hotspots mundiais Recebido para publicação em 24/04/2007 Aceito para publicação em 23/10/2007 em biodiversidade (Mittermeier et al., 2004). Embora apresente as formações florestais mais ameaçadas do Brasil (Pavan-Fruehauf, 2000; SOS Mata Atlântica & INPE, 2002) e, sendo estas Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.10, n.2, p.56-67, 2008. esta revalorização foi mais acentuada nas duas últimas décadas. pois o apelo econômico incentiva o extrativismo e coloca em perigo a sobrevivência de muitas plantas medicinais nativas. negra e européia. Pl. 2005). desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. diminuem a possibilidade de alternativas financeiras. No caso da Floresta Atlântica no sul de Santa Catarina. Ocotea odorifera (Vell. É por meio da etnobotânica que se busca o conhecimento e o resgate do saber botânico tradicional. Estes impactos só serão menores se o uso deste recurso natural for realmente racional. 2006). comparativamente com outros usos. dados etnobotânicos e etnofarmacológicos continuam sendo a base principal para escolha de plantas medicinais para estudos com a finalidade de se obter novos fitomedicamentos. empregados ou observados tradicionalmente pelo homem (Holmstedt & Bruhn. 1993) e a Floresta Atlântica. Segundo Pavan-Fruehauf (2000) uma das atividades que se intensificou na Floresta Atlântica foi a extração de plantas medicinais. 2004).. 2002). do Mapa da Vegetação Brasileira (Ibge. Pela etnofarmacologia se realiza a exploração científica multidisciplinar dos agentes biológicos ativos. apresenta grande potencial para utilização racional... 2002). pelos menores custos envolvidos no desenvolvimento de um novo produto a partir de plantas. Ocotea catharinensis Mez (canela-preta).0 bilhões de pessoas dependem destas como fonte de drogas (Pavan-Fruehauf. pode-se mencionar algumas espécies de plantas medicinais arbóreas que são citadas pelo IBAMA na Portaria no 37-N. com as novas classificações do Decreto de Lei 750/1993 (Brasil. resultando em poucas florestas primárias e pequenos fragmentos florestais em diferentes estádios sucessionais. o potencial de novos fitomedicamentos é proporcional ao número de espécies destes ambientes. 2005). AOrganização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial. Botucatu. particularmente relacionado ao uso dos recursos da flora (Martin. especialmente quando se trata de espécies nativas de ecossistemas pouco conhecidos em sua complexidade (Di Stasi & Hiruma-Lima.57 dentre as florestas tropicais do mundo. A flora medicinal constitui um arsenal terapêutico de admirável importância. 2000). utiliza a chamada “medicina tradicional” para suprir as suas necessidades médicas primárias (Rates. Med. Sendo assim. 03/04/1992 (Ibama. 1999. devido a revalorização das plantas medicinais em todo mundo. cada vez mais se reconhece que a exploração dos ambientes naturais por povos tradicionais podem fornecer subsídios para estratégias de manejo e exploração que sejam sustentáveis a longo prazo (Amorozo. Considerando-se que o Brasil possui a flora mais rica do globo terrestre. No Brasil o consumo de fitoterápicos vem crescendo à razão de 20% ao ano. 1983). Bras. O extrativismo de plantas medicinais. p. este Bioma. 2000). 2000. 2006).. 2001).. Atualmente. 2005). Albuquerque.10. fonte de recursos econômicos para populações locais. pode gerar menores impactos ambientais (Pavan-Fruehauf. Esta atividade é ainda incentivada por um mercado promissor. Posteriormente. é preciso resgatar o conhecimento que a população detém sobre o uso de recursos naturais (Pasa et al. esta formação. Guarim Neto et al. podendo ser explicada principalmente por três fatores: crescente aceitação do consumidor por medicamentos extraídos de plantas. 2002. A exploração destes ambientes naturais é realizada pelos povos tradicionais e o papel que eles desempenham na exploração destes ambientes é de grande valor. juntamente com outras formações florestais do Brasil. Além disso. . a Floresta Atlântica (stricto senso) ocupava toda a costa brasileira. 1995. Peixoto et al. entre outras. é um imenso reservatório ainda inexplorado e o estabelecimento de suas potencialidades deverá ser intensificado nos próximos anos.. ao longo de mais de 40 anos é reduzido (Brito & Brito. 1993). Mittermeier et al.428/ 2006 (Brasil. uma vez que as fortes restrições legais. A utilização de plantas medicinais vem sendo cada vez mais difundida no país. acompanhando a revalorização mundial do uso de plantas medicinais no tratamento de inúmeras doenças (Montanari Junior. n. Diante da crescente urbanização e das possíveis influências da aculturação. o que significa que aproximadamente de 3. e que cerca de 85% da medicina tradicional envolve o uso de extratos de plantas. Segundo este autor.. principalmente a dos países em desenvolvimento. e é enriquecida pela vasta biodiversidade e pela miscigenação das culturas indígenas. 2002).. interesse científico visando a validação de plantas conhecidas como medicinais. uma das que mais correm risco de extinção (Reis et al. Originalmente. 2005). devido à aceitação por parte dos usuários. totalizando quase 19% da flora mundial (Giulietti et al. passaram a ser o “Domínio Mata Atlântica” e atualmente “Bioma Mata Atlântica”. em Santa Catarina. 2008. pelas suas características. 1992) como espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção: Maytenus muelleri Schwacke (espinheirasanta). cujos dados sobre o uso Rev. ou melhor. interesse da indústria farmacêutica. condicionadas pela conservação ambiental.) Rohwer (canelasassafrás). está reduzido a menos de 7% de sua extensão original (SOS Mata Atlântica & INPE. 2004) e a Lei no 11.5 a 4. abriga mais de 20 mil espécies de plantas vasculares. sustentável.2. O número de plantas medicinais estudadas no Brasil. 1999). correspondendo a 12% da superfície territorial do país (Ibama.56-67. uma vez que não implica na remoção da floresta e. v. das quais estima-se que 40% sejam endêmicas (Mittermeier et al. (XXX) Medeiros et al. (IX) Michalak (1997). (XXVII) Guarim Neto & Morais (2003). (2003). (XXV) Backes & Irgang (2002). (XV) Pavan-Fruehauf (2000). (XXVIII) Backes & Irgang (2004). distribuídos em 23 famílias. Bras. (1995). (XXXII) Silva &Andrade (2005). (bicuíba) citada em cinco referências (15. Luehea divaricata Mart. 2001). No Bairro Mina União está localizado o Parque Ecológico Municipal José Milanese (PEMJM). (embaúba) e Cupania vernalis Cambess. farmacógenos (partes utilizadas) e atributos medicinais (usos). com 7. (almíscar) citada em oito (24.400 a 1. (II) Reitz (1950). (2001). (guaçatonga) foi a mais citada (23 vezes). por apresentaram potencialidades medicinais.St. sendo 5. As demais espécies foram citadas menos de quatro Rev. Figueiró-Leandro.420 habitantes e extensão territorial de 236 km2 (Ibge. (XIX) Gonzalez et al.2%) e por Ocotea odorifera (Vell. porém apresenta características de floresta primária (Figueiró-Leandro. nome científico e popular. (1999). RESULTADO E DISCUSSÃO Das 145 espécies arbóreas levantadas nos estudos realizados por Silva (2006) e Figueiró-Leandro (2007). 1986). 1981). (erva-mate). Medodologia As árvores selecionadas para o estudo fazem parte de um levantamento florístico e fitossociológico realizado nos anos de 2004 e 2006 no PEMJM (Silva. (VI) Alice et al. (XXIII) Lorenzi & Matos (2002). v. Esta Floresta passou por corte seletivo nos anos 80.56-67. Psidium cattleianum Sabine (araçá) e Zanthoxylum rhoifolium Lam. (VII) Körbes (1995).1%). (XVI) Teske & Trentini (2001). (açoita-cavalo).7% das 33 bibliografias consultadas. (XXXI) Pasa et al. (III) Pio Corrêa (1984). mesotérmico úmido. altitude média de 34 m. (VIII) Silva Júnior (1997).2%). A umidade relativa anual está entre 80 e 85% e a precipitação média de 1. (XXXIII) Silva Júnior (2006). (canjerana). por meio de estudo que reune informações das espécies citadas na literatura pertinente. Med. (XXI) Rodrigues & Carvalho (2001). Foram compilados trabalhos etnobotânicos. pertence ao grupo climático Cfa. Botucatu. mencionada em 69. possui 170. que poderão futuramente servir para estudos de novos fitomedicamentos. (camboatá) citadas em seis (18. Pelo exposto. Pl. (1989). (V) Cervi et al.600mm/ano. 31 espécies foram citadas na literatura especializada. elencaram-se aquelas com potencialidades medicinais registradas na bibliografia especializada. (XXII)Amorozo (2002). . Ilex paraguariensis A. sem estação seca definida e com verão quente (Ometto. ou seja.2 ha cobertos pela Floresta Ombrófila Densa Submontana. Cecropia glaziovii Sneth. segundo a Classificação de Köppen. (XXVI) Coelho et al.-Hill. Casearia sylvestris Sw. (X) Lorenzi (1992) e Lorenzi (1998). seguida por Protium kleinii Cuatrec. (XVIII) Franco & Fontana (2001). que serviu de fonte de informação para a realização do presente estudo.7 ha de área. 2006. 2007). n. (2004). 2003). 2008. 2007).) Mart. Das espécies com potencialidades medicinais (Tabela 1). Estas espécies medicinais pertencem a 27 gêneros. Foram feitas atualizações dos nomes científicos por meio de consulta a especialistas ou a bibliografias mais recentes. As espécies foram agrupadas nas famílias botânicas segundo delimitações do Angiosperm Phylogeny Group (APG II.) Rohwer (canela-sassafrás). p. O Parque situa-se nas coordenadas 28º48’S e 49º25’W.. com altitude de 46m (sede do município). (XX) Marques (2001). sendo Lauraceae (seis espécies) e Sapindaceae (três) as mais bem representadas. MATERIAL E MÉTODO Área de Estudo O município de Criciúma. representando 21. (IV) Camargo (1985). (XI) Simões et al. (mamica-de-cadela) citadas em sete (21. O solo é caracterizado como Podzólico Vermelho-Amarelo Latossólico Álico e Podzólico Vermelho-Amarelo Álico (Santa Catarina. Cabralea canjerana (Vell. 2000). Cedrela fissilis Vell. (cedro). não havendo índices pluviométricos mensais inferiores a 60 mm (Epagri & Ciram. (2005). (XII) Marcuzzo (1998). utilizaramse informações contidas em: (I) Reitz (1965-1989) e Reis (1989-2007).2.2%) e Virola bicuhyba Warb. (XXIV) Rodrigues et al.4% do total das espécies amostradas no PEMJM. Quando atualizada a sinonímia e o trabalho em que foi citada encontram-se logo abaixo do nome válido da espécie. (XIII) Valente & Silva (1999). Os dados foram organizados em forma de tabela onde registraram-se para cada espécie: família. localizado no Sul de Santa Catarina. (2002).10.. o presente estudo objetiva compilar o conhecimento etnobotânico sobre potencialidades medicinais das árvores de um fragmento florestal urbano no sul de Santa Catarina. 2003). taxonômicos e florísticos que indicassem ou citassem plantas medicinais da Floresta Atlântica. (XVII) Franco (2001). (XIV) Rossato et al. ou seja. et Zucc. (XXIX) Fonseca-Kruel & Peixoto (2004). (1998).58 destas plantas encontram-se registrados em vasta bibliografia e as informações nelas contidas certamente representam um importante instrumento na triagem de material botânico para avaliação farmacológica (Oliveira et al. etnoecológicos. Para esta finalidade. A região estudada. entre elas: neoplasias-tumorais (14.9% e 14.8% destinaram-se ao tratamento de afecções gastrointestinais e afecções da pele (15.-Hill. (14).9% respectivamente).2% ao aparelho respiratório (tosse. et A. dados etnobotânicos têm grande valor para ciência.2%). (22). observou-se que 27 plantas (87%) foram mencionadas para uso nos sete grupos de patologias citados. e. Pl. (54). (21).) Mart. v. Cupania vernalis Cambess (19). Luehea divaricata Mart. Allophylus edulis (A. o que causou sérios problemas de saúde à população. Zanthoxylum rhoifolium Lam.2. estudos relacionados a esta área ainda são incipientes e. afecções do aparelho respiratório (11. A incidência de doenças do aparelho respiratório no município de Criciúma.4%). devido a sua economia estar vinculada durante muito tempo à extração e beneficiamento do carvão mineral. citada em cinco grupos.. et Zucc.3% ao aparelho circulatório e afecções do sangue. depurativa do sangue.-Hil. e estes grupos ocupam o segundo e o quarto lugar respectivamente neste estudo.St. mortes violentas (14. se torna mais acessível à população de baixa renda. Problemas possíveis de serem resolvidos no atendimento primário à saúde. antiobésica. (17). e Ocotea odorifera (Vell. o estudo das plantas medicinais brasileiras é de crucial importância para a saúde pública.) Rohwer (16) e Jacaranda puberula Cham.4%). e Zanthoxylum rhoifolium Lam. n. Cedrela fissilis Vell.. Muitas espécies têm usos terapêuticos variados e outras têm somente uma única indicação de uso. 10. que outras doenças foram causadoras de grande número de óbitos na região carbonífera. entre os anos de 1981-1994.8%). Med. Segundo Unesc et al. mas neste estudo a grande maioria das espécies apresentou mais de uma indicação terapêutica.4% ao reumatismo em geral e afecções do aparelho urinário e 1. (23). Ocotea odorifera (Vell. (2000). por isso. verificou-se que os sete grupos de patologias que apresentaram maior número de espécies medicinais estão relacionados com algumas das doenças que mais causam morte na AMREC (afecções gastrointestinais. a planta pode constituir-se em valioso instrumento para a descoberta Rev. com 14 espécies (45.. bronquite. acompanhando as estatísticas de todo o país e do estado. com 17 espécies para sua terapêutica (54. pelo grupo das doenças reumáticas. foi significativamente maior que a verificada nos demais municípios da AMREC (Unesc et al. cicatrizante. Ilex paraguariensis A.10. afecções dos aparelhos circulatório e respiratório e neoplasias-tumorais). pelos grupos das patologias do aparelho circulatório. por apresentar baixo custo.2%) e afecções gastrointestinais (5. respiratório e das plantas com atividade antitumoral. e Virola bicuhyba Warb.56-67. Relacionando-se os grupos acima citados com o uso de plantas medicinais de cada um. . e Cecropia glaziovii Sneth.5%). Das patologias e funções terapêuticas citadas para as plantas medicinais encontradas. Comparando-se os dados apresentados por Unesc et al.. Cabralea canjerana (Vell. Casearia sylvestris Sw. antiinflamatória. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a difusão dos conhecimentos necessários ao uso racional das plantas medicinais e/ou fitoterápicos na atenção à saúde da população (Amaral et al. Assim como em todo o país. (35). et Zucc. p. Cedrela fissilis Vell. 11.) Mart. Botucatu. asma. com 10 espécies (32. representaram cerca de 71% das espécies registradas neste estudo.St. A região sul do estado de Santa Catarina possui grande diversidade de plantas medicinais para as mais variadas patologias. 2008. (2000) com os obtidos neste trabalho. seguida por Cupania vernalis Cambess. (17). gripe. Cabralea canjerana (Vell. foi mencionada para todos estes grupos. verificou-se que 31. citadas em três grupos. 2005). Houve grande variação em relação a quantidade de funções terapêuticas/patologias que cada planta apresentou. Luehea divaricata Mart. Matayba elaeagnoides Radlk. e finalizando com o grupo das plantas antitérmicas. sendo suas ações como antiulcerativa. 1997). Com base na informação de um determinado efeito terapêutico.1%). apresentando grande quantidade de plantas para o tratamento. afecções cutâneas e febre. antitérmica e para afecções cutâneas em geral. Casearia sylvestris.) Radlk. com o uso de plantas medicinais existentes na região. Virola bicuhyba Warb. Cecropia glaziovii Sneth.St. As plantas que apresentaram mais finalidades terapêuticas e patologias foram: Casearia sylvestris Sw. entre outras).. laringite.. com 15 espécies (48.59 vezes na bibliografia consultada. podem sugerir pesquisas mais específicas para comprovação científica das suas atividades.-Hill. 7. Bras. antiofídica. anti-reumática. como algumas afecções do aparelho respiratório.5%).8%). Relatam ainda..9% à herpes. seguido pelo grupo das afecções gastrointestinais. com 11 espécies cada uma (35.5%) no ano de 1997 na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC). como. as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis pelo maior número de óbitos (36. citadas em quatro grupos. Foram listadas cerca de 64 patologias e 43 funções terapêuticas. Espécies citadas mais vezes para uma única indicação. Cambess.) Rohwer. no sul de Santa Catarina. por exemplo. As demais plantas foram citadas em dois grupos ou em um. Juss. Ilex paraguariensis A. Visto por esta perspectiva. citadas em seis grupos de patologias. A AMREC apresenta graves problemas ambientais.. (29). Os grupos que apresentaram maior número de plantas foram os das afecções cutâneas. por exemplo. (1999). muitas são as plantas que ainda precisam ser estudadas e validadas quanto aos seus usos terapêuticos. fornecem subsídios para pesquisas etnofarmacológicas/químicas. químicos. (XVII) Franco (2001). pois o caminho para que uma planta possa ser comercializada como medicamento é longo. já que o uso tradicional pode ser considerado uma pré-triagem quanto à utilidade terapêutica (Elisabetsky & Souza. 2003). (XXXIII) Silva Junior (2006). Sul de Santa Catarina. clínicos. (10) broto. Uso citado na literatura onde: (I) Reitz (1965-1989) e Reis (1989-2007). (XXVI) Coelho et al. Assim sendo. onde: (1) toda planta. (9) semente. (XIV) Rossato et al. (XXIV) Rodrigues et al. ampliando perspectivas para novas pesquisas da vegetação da Floresta Atlântica (stricto senso) no Sul de Santa Catarina. (2) raíz. (III) Pio Corrêa (1984). Pl. (XII) Marcuzzo (1998). Desta forma a planta será sucessivamente investigada em todas as áreas relacionadas até ter referências suficientes para ser validada cientificamente. (XVI) Teske & Trentini (2001). (II) Reitz (1950). citados na literatura consultada. (XXX) Medeiros et al.2. (XIX) Gonzalez et al. (XI) Simões et al. (XXI) Rodrigues & Carvalho (2001). (8) resina ou látex. (XXVII) Guarim Neto & Morais (2003). n. (2001). a descoberta de novos fitomedicamentos é a recompensa para qualquer pesquisador. (IX) Michalak (1997). (4) casca.. com indicações das partes utilizadas (farmacógeno) e de usos. (XXXI) Pasa et al. (IV) Camargo (1985). TABELA 1. (SI) Sem informação. (X) Lorenzi (1992) e Lorenzi (1998). Criciúma. O estudo das plantas medicinais precisa ser interdisciplinar. (1989). (1995). 2008. (XV) Pavan-Fruehauf (2000). (5) folha. (XXIII) Lorenzi & Matos (2002). Med. (3) caule. (XX) Marques (2001). (6) flor. (XIII) Valente & Silva (1999). (XXVIII) Backes & Irgang (2004). (7) fruto. Botucatu. (VII) Körbes (1995). (2002). e só então poderá ser comercializada. (XXXII) Silva & Andrade (2005). (XXII)Amorozo (2002). (XXV) Backes & Irgang (2002). (2005). . p.10. (2004). registro. A Interdisciplinariedade é que impulsiona estas pesquisas. pois estudos etnobiológicos/ etnobotânicos. (XXIX) Fonseca-Kruel & Peixoto (2004). Espécies arbóreas potencialmente medicinais de um fragmento florestal urbano de Floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa). Segundo Di Stasi (1996) deve-se passar pelas seguintes etapas: estudos biológicos. (1998). v. envolvendo as mais variadas áreas relacionadas à pesquisa dos agentes bioativos. pré-clínicos. (XVIII) Franco & Fontana (2001). (VIII) Silva Júnior (1997). (V) Cervi et al. Bras. Rev. (2003).56-67.60 de novos fármacos. Nesta busca incessante do conhecimento. (VI) Alice et al. .2. Med. Pl. 2008.56-67.61 Rev. v. n. p. Bras. .10. Botucatu. Med. Botucatu. n.56-67.. Bras. 2008.2.62 Rev.10. . v. p. Pl. 2008.63 Rev. p. v.2. Bras. Med. Pl.56-67.10. n. Botucatu. .. n.. Botucatu.10. Med. . Pl.64 Rev.2.56-67. 2008. Bras. v. p. Med. 2008.65 Rev. .10.56-67. n. Bras. Botucatu. Pl.2. p. v.. ELISABETSKY. A. 2005. SIMÕES. V. Notas etnobotânicas de espécies de Sapindaceae Jussieu. Mata Atântica: as árvores e a paisagem. BACKES. Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.428. animal e mineral. p. R. 1985. Espécies vegetais utilizadas na terapêutica popular no município de Curitiba. Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.ed. Francisco Beltrão: Associação de Estudos.L. E. p. 1999..EPAGRI. 84.14. Acta Botanica Brasilica. Mapa de Biomas do Brasil.B. (Série alfa. MT. 207p.ed. Confere o art. v.jsp>. 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