Artigo Sies 2011

March 17, 2018 | Author: Mayse Otofuji | Category: Gender, Ethnicity, Race & Gender, Michel Foucault, Schools, Knowledge


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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO ESCOLAR E O GÊNERO RESUMO Um dos grandes desafios da escola é educar as crianças e os jovens, propiciando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico, de modo que adquiram condições para enfrentar as exigências do mundo contemporâneo. Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar as possíveis relações entre o desempenho escolar e o gênero por meio da análise do discurso. O discurso produzido pelos professores são excludentes e produzem a desigualdade, por exemplo, o discurso é utilizado para justificar o desempenho escolar dos alunos. Para eles, os meninos apresentam desempenho menor em virtude de seu comportamento: agitados, impacientes e desatenciosos, fazendo com que percam a concentração rapidamente e não prestam atenção na aula, as meninas tem suas dificuldades são justificadas por sua (in)capacidade cognitiva. Para evitar práticas e discursos excludentes que legitimem as diferenças devemos sensibilizar o olhar para compreender como funciona as relações de gênero. : INTRODUÇÃO Na sociedade contemporânea, as rápidas transformações no mundo do trabalho, o avanço tecnológico representando a sociedade virtual e os meios de comunicação incidem fortemente na escola, aumentando os desafios para torná-la uma conquista democrática efetiva (LIBÂNEO, 2006). Nesse sentido, a escola é uma instituição social com objetivo de desenvolver as potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, valores), para tornaremse cidadãos participativos na sociedade em que vivem (LIBÂNEO, 2006). Partindo desse princípio, para Libâneo (2006), transformar práticas e culturas tradicionais e burocráticas das escolas que, por meio da retenção e evasão, acentuam a exclusão social não é uma tarefa simples. Assim, o desafio é educar as crianças e os jovens, propiciando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico, de modo que adquiram condições para enfrentar as exigências do mundo contemporâneo. Com a finalidade de atender as exigências dessa nova sociedade, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foram criados em 1997, para estabelecer uma referência curricular e apoiar a revisão e/ou a elaboração da proposta curricular dos Estados ou das escolas integrantes dos sistemas de ensino. Os PCNs são, portanto, uma proposta do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para a eficiência da educação escolar brasileira. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. São referências a todas as escolas do país para que elas garantam aos estudantes uma educação básica de qualidade. Seu objetivo é garantir que crianças e jovens tenham acesso aos conhecimentos necessários para a integração na sociedade moderna como cidadãos conscientes, responsáveis e participantes. Os PCNs (1997b) concebem como princípio básico a educação para a cidadania e portanto, necessita que questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos. A reflexão sobre o gênero é proposto nos PCNs dentro do tema de Orientação Sexual. Para esse documento a discussão sobre o assunto propicia o questionamento de papéis rigidamente estabelecidos a homens e mulheres na sociedade, a valorização de cada um e a flexibilização desses papéis. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que o conceito de gênero tem uma história relativamente recente (SILVA, 2007). Em meados de 1970, em estudos feministas que visavam explicam as desigualdades entre os sexos, começa-se a questionar a delimitação das justificativas dadas a partir de características econômicas e fisiológicas ou desvantagens socioeconômicas tomadas isoladamente, surgindo o termo gender, traduzido em português como gênero. Portanto, gênero é entendido como uma construção sociocultural e lingüística, produto e efeito das relações de poder (GONÇALVES, 2006). O presente trabalho é resultado dos estudos bibliográficos realizados durante projeto de iniciação científica, em 2007 e 2008, acerca das relações de aprendizagem de matemática. Durante a gênero e a pesquisa, percebemos a necessidade de compreender as relações entre gênero e o desempenho escolar, surgindo assim, a discussão desse tema neste trabalho cujo objetivo é apresentar as possíveis relações entre o desempenho escolar e o gênero por meio da análise do discurso. As discussões de gênero presentes nesse trabalho, são parte integrante de relatório final de iniciação científica concluída no ano de 2008, porém, a reflexão tratada nesse texto não era totalmente contemplada com pesquisa realizada anteriormente, nesse sentido, buscamos complementar a discussão por meio da revisão bibliográfica. O DISCURSO COMO PERSPECTIVA DE ANÁLISE Foucault (1966 apud GONÇALVES, 2006) define o discurso como práticas que formam sistematicamente os objetos de que falam. Nesse sentido, o discurso não Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. representa uma realidade, mas a constrói. Falar é fazer algo, é criar aquilo que se fala, quando se fala. A prática discursiva é constituída em um processo histórico, tempo determinado e espaço delimitado, além disso, possui várias posições de subjetividade. De acordo com Fischer (2001), Foucault defende que nada há por trás das cortinas, nem sob o chão que pisamos. Existem enunciados e relações, que o próprio discurso põe em funcionamento. Portanto, analisar o discurso seria dar conta de relações históricas, de práticas muito concretas, que estão “vivas” nos discursos. Por exemplo: analisar textos oficiais sobre educação infantil, nessa perspectiva, significará antes de tudo tentar escapar da fácil interpretação daquilo que estaria “implícito” nos documentos, procurandoexplorar ao máximo os materiais, na medida em que eles são uma produção histórica, política; na medida em que as palavras são também construções; na medida em que a linguagem também é constitutiva de práticas. Nesse sentido, Foucault (1986 apud FISCHER, 2001) define o discurso como ...gostaria de mostrar que o discurso não é uma estreita superfície de contato, ou de confronto, entre uma realidade e uma língua, o intrincamento entre um léxico e uma experiência; gostaria de mostrar, por meio de exemplos precisos, que, analisando os próprios discursos, vemos se desfazerem os laços aparentemente tão fortes entre aspalavras e as coisas, e destacar-se um conjunto de regras, próprias da prática discursiva.(...) não mais tratar os discursos como conjunto de signos (elementos significantesque remetem a conteúdos ou a representações), mas como práticas que formam sistematicamente os objetos de que falam. Certamente os discursos são feitos de signos; mas o que fazem é mais que utilizar esses signos para designar coisas. É esse mais que os torna irredutíveis à língua e ao ato da fala. É esse “mais” que é precisofazer aparecer e que é preciso descrever. (FOUCAULT, 1986, p.56 apud FISCHER, 2001, p.199). De acordo com Meyer (1996 apud GONÇALVES, 2006) o sujeito feminino já não é mais considerado com identidade individual, porém procura-se considerar os processos sociais que constituem os corpos e os sujeitos masculinos e femininos, com suas diferentes maneiras de viver suas masculinidades e feminilidades. Furlin (2010), afirmam que na releitura de Foucault realizada por Butler( 2009), considera que o sujeito não é produzido totalmente pela norma ou por discursos, e nem tampouco consegue ignorar a norma que se instaura em sua reflexividade. Há sempre uma luta com as condições da própria vida que poderia não ter sido uma escolha. Sua posição é que se nessa luta existe algum ato de agência ou de liberdade, ela se dá no contexto de um Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. campo facilitador e limitante, ao mesmo tempo, no sentido de sempre haver algum tipo de coerção. Assim, Furlin (2010) relatam que de acordo com esse posicionamento construímos uma agencia ética de nós mesmos no contexto das relações, a partir daquilo que incorporamos em nossa formação, que é parte do nosso status de seres constituídos nas relações de dependência, e pelo esforço reflexivo de dar conta de si, em contextos de relações sociais. Nesse sentido, Dal’igna (2007) ao realizar a análise do discurso de professores das séries iniciais da rede municipal de São Leopoldo, RS, a autora questiona até que ponto as normas do conhecimento e de comportamento vigentes no espaço escolar estão implicadas com a produção das diferenças e desigualdades de gênero. ANÁLISE DE DISCURSO: DESEMPENHO ESTUDANTIL E GÊNERO Dal’igna (2007) investigou o desempenho escolar de meninos e meninas verificou suas possíveis diferenças utilizando como objeto de análise e entrevista de professores sobre o desempenho dos alunos. Quando perguntadas sobre as diferenças de desempenho escolar no que se refere ao conhecimento, as professoras argumentavam sobre a não-existência dessas diferenças ou, ainda, sobre a impossibilidade de constatá-las. Para a autora, as identidades masculinas e femininas são produto de processos educativos que envolvem estratégias sutis, refinadas e naturalizadas, e por isso, torna-se importante examinar em que medida a escola está implicada com a produção de diferentes e conflitantes modos de conceber e de viver o gênero e a sexualidade, modos que definem, entre outras coisas, aquilo que entendemos por desempenho escolar. Em diversos trechos das entrevistas, verificam-se implicações da linguagem na instituição e demarcação de diferentes posições para os gêneros são observados diferentes modos de descrever os desempenhos. Mecanismos de naturalização, essencialização e dicotomização são acionados e funcionam para justificar as diferenças de desempenho em meninos e meninas, tanto no que se refere a comportamentos quanto no que diz respeito a conhecimentos (DAL’IGNA, 2007). Professoras dizem que os meninos apresentam desempenho menor, porque são mais agitados, impacientes, não ficam quietos e desatenciosos, o que faz com que percam a concentração rapidamente e não prestam atenção na aula (op.cit.). Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Segundo a autora, em relação ao conhecimento, meninos e meninas estão abaixo da média, mas seus desempenhos são classificados e hierarquizados de diferentes formas. Os meninos não atingiram a média em virtude ao seu comportamento (desatento, inseguro, desinteressado, distraído); quanto as meninas, suas dificuldades são justificadas por sua (in)capacidade cognitiva, portanto, não atingiram a média por sua falta de conhecimento. A argumentação da autora, gira em torno de que estudos sobre “diferenças”biológicas são hierarquizadas, e só servem para aumentar as diferenças, desconsiderando os argumentos biológicos. Afirma ainda, que discursos biológicos e médicos assumem um estatuto de fixidez e universalidade e funcionam como verdades. Nas entrevistas com professores, observou também, que o conceito de agitação para meninos e meninas são diferentes: meninas agitadas são as que conversam em alto tom de voz, brigas e fofocas, e os meninos como não parar sentado, impacientes, o que segundo a autora, contribui para fragmentar a noção de feminilidade (DAL’IGNA, 2007). No que diz respeito ao caráter relacional do conceito de gênero, a autora constata que os mesmos discursos que permitem que as meninas sejam narradas e posicionadas como carentes de um tipo de raciocínio considerado correto possibilitam que os meninos sejam apresentados e descritos como dotados, por natureza, desse modo de raciocinar, assim, a capacidade intelectual dos meninos não é colocada em questão, uma vez que seu insucesso é justificado de outras formas. A autora conclui que as diferenças entre meninos e meninas constantemente referidas pelas professoras, devem ser entendidas como produtos de um processo de diferenciação que opera lateral e verticalmente, diferenciando meninos de meninas, mas também meninos de meninos e meninas de meninas (op.cit.). Corroborando as conclusões de D’aligna, Andrade, Franco e Carvalho (2003), mostram que as diferenças de desempenho são mais fortemente relacionadas às condições socioeconômicas dos indivíduos do que ao gênero, durante a segunda metade do século XX, no contexto educacional brasileiro, verifica-se a supremacia feminina nas matrículas escolares desde o ensino fundamental até o ensino superior. No entanto, quando se avalia o desempenho na educação básica, na disciplina de Matemática, há uma inversão de valores em favor dos meninos. (ANDRADE, FRANCO e CARVALHO, 2003) De acordo com esses autores, em diversos estudos observa-se que a escolaridade média das mulheres superou a dos homens desde a década de 1980 e que essa diferença vem crescendo. Dados do Censo Escolar registram que no ano de 2002, 54,2% das Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. matrículas no Ensino Médio eram das mulheres. Esse resultado pode estar relacionado com à saída precoce de meninos de nível socioeconômico baixo do sistema educacional brasileiro. Segundo os autores, os dados do SAEB, de 1999, relativos à 8ª série do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, registraram desempenho superior dos meninos em relação às meninas. Parte dessa diferença de desempenho relaciona-se às de caráter socioeconômico de alunos e alunas que chegavam ao final do ensino fundamental e médio. Essa diferença diluía-se, no entanto, socioeconômico acima da média brasileira. O trabalho realizado por esses autores comparando os dados de diferentes quando se considerava alunos de nível pesquisas entre os anos de 1999 e 2003, mostraram os seguintes resultados: há diferença entre o desempenho em Matemática de meninos e meninas, em favor dos meninos, mantendo-se invariante nos dois níveis de ensino; parte da diferença deve-se a efeito composicional: meninos tendem a sair mais cedo da escola, por isso a população de concluintes do Ensino Médio inclui mais meninas pobres de que meninos pobres;em análise dentro das escolas, meninos tendem, em média, a ter maior desempenho em matemática, sem mudanças significativas nos dois períodos considerados; a diferença entre meninos e meninas varia de acordo com o nível socioeconômico da escola, menores nos de níveis mais altos e maiores nos de níveis mais baixos. Ainda sob essa perspectiva, Auad (2006) afirma que as representações sobre o masculino e o feminino, além do sexo dos sujeitos, são utilizadas para organizar as práticas escolares. São, contudo, silenciados nos discursos. Podendo provocar na escola situações de desigualdade. Segundo Auad(2006) as diferenças entre meninas e meninos são organizadoras do espaço social, isto é, o fato de as meninas serem consideradas as quietinhas e os meninos serem vistos como os bagunceiros são dados utilizados na hora de decidir quem vai sentar com quem em quais lugares da sala. Corroborando com essas ideias, Auad (2006) constatou que o desempenho escolar baixo era devido á atuação deles mesmos em sala de aula. Já as meninas, a escola parece utilizar diferenciadas habilidades produzidas pela educação fora da escola, como na família, de modo que seja facilitado o rendimento na sala de aula. Assim, as demandas endereçada às meninas reforçam uma apresentação exemplar de cadernos e deveres, e esse papel de “boa aluna” é um exemplo disso e corresponde a uma gratificação para as Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. meninas. Por um lado, elas são aquelas que servem, estão à disposição para ajudar e atender as necessidades dos outros, por outro lado, elas angariam algum poder com isso, ao se relacionarem com as professoras e com diferenciado. De acordo com Auad (2006) esse retrato da tradicional socialização feminina é um modo de reforçar e perpetuar uma determinada divisão sexual do trabalho. Nessa divisão, as meninas e mulheres são obedientes, cuidadoras, que trabalham duro e asseguram a ordem, sem jamais subvertê-la. Segundo Dal'igna (2007), no interior de determinados discursos, médicos e biológicos por exemplo, as diferenças sexuais assumem um estatuto de fixidez e universalidade. Tais discursos acolhidos em uma sociedade, funcionam como verdades, o que torna seu questionamento impensável e antinatural. O status de verdade adquirido por tais discursos posiciona meninos e meninas de modo diferenciado e hierarquizado. Nesse sentido, as “descobertas científicas” estão implicadas na produção e legitimação de posições sociais possíveis, isso porque o status atribuído a elas permite que sejam lidas como afirmações e fatos. as demais crianças em um patamar CONSIDERAÇÕES FINAIS O discurso de que as meninas são quietinhas e os meninos serem vistos como os bagunceiros é aplicado para determinar posições em sala de aula, desconsiderando outros fatores, além disso, muitos professores utilizam esse argumento para justificar o desempenho escolar dos alunos. Se levarmos em conta que toda “verdade” mesmo aquela considerada “verdade científica” é provisória, pois decorre dos meios, instrumentos e conhecimentos disponíveis no momento de sua produção e elas podem ser alteradas, podemos questionar muitas das nossas “verdades pedagógicas”. À guisa de conclusão, sensibilizar o olhar para compreender como funciona as relações de gênero permite viabilizar, discutir, analisar e problematizar as relações de poder que constituem, classificam e posicionam meninos e meninas em lugares diferenciados e hierarquizados no que se refere ao desempenho atribuindo diferentes significados, somente dessa maneira, é que poderemos, no âmbito escolar e social Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. contribuir para a construção de uma sociedade mais humana e acolhedora, que não apenas tolere as diferenças e os diferentes, mas legitime-o, respeitando-o em sua subjetividade. REFERÊNCIAS: AUAD, Daniela.Quem vai sentar na fileira dos quietinhos? Disciplina e rendimento na sala de aula. In: ______. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. p. 29-36. São Paulo: Contexto, 2006. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Introdução aos Parâmetros curriculares nacionais. 1997a. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Apresentação dos temas transversais e ética. 1997b. DAL'IGNA, Maria Cláudia. Desempenho escolar de meninos e meninas: há diferenças? Educação em Revista. Belo Horizonte, n. 46. p 241-267.dez. 2007. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Foucault e a análise do discurso em Educação. Cadernos de Pesquisa. n. 114. p 197-223. novembro, 2001. FURLIN, Neusa. Relações de gênero e de poder: a construção da docência feminina no campo do saber teológico. Anais do II Seminário Nacional de Sociologia e Política. Curitiba: UFPR, 2010. GONÇALVES, Maria Martins Marimon. Fazendo docinhos e dividindo o bolo: o feminino na matemática escolar. 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