P R O F P A U Dias L O TURMAS: 3 C,D ARISTÓTELES E O PERÍPATO A vida de Aristóteles • Em 343/342 a.C., Felipe da Macedônia chama-o para a corte, confiando-lhe a educação do filho Alexandre; • Em 335/334 a.C., Aristóteles voltou para Atenas, alugando um prédio próximo ao templo dedicado a Apolo Lício, de onde provém o nome “Liceu” dado à Escola. A Escola foi chamada de “Perípato” (do grego peripatós, “passeio”), seus seguidores denominados “peripatèticos” • Em 232 a.C., com a morte de Alexandre, houve forte relação anti-macedônica em Atenas, na qual Aristóteles foi envolvido, réu de ter sido mestre do grande soberano; O Relacionamento entre Platão e Aristóteles • Nas obras esotéricas, Aristóteles deixou de lado o componente místico-religioso-escatológico (Escatologia é uma parte da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo.) que era tão forte nos escritos do mestre.; • A outra diferença era que seu mestre tinha interesse pelas ciências matemáticas, e não pelas ciências empíricas. • Já Aristóteles interessava-se por quase todas as ciências empíricas; • Por fim, A ironia e a maiêutica socráticas, fundindo-se com força poética excepcional, deram origem em Platão a um discurso aberto a um filosofar que era com que busca sem descanso. • Já o oposto espírito científico de Aristóteles que irai levar a uma sistematização orgânica das várias aquisições, a uma distinção dos temas e problemas segundo sua natureza, e também a uma diferenciação dos métodos com que se pode enfrentar e resolver os diversos tipos de questões. A meta3sica • Aristóteles dividiu as ciências em três ramos: • 1) – saber pelo saber e que consistem na metafísica, na física e na matemática • 2) – saber com finalidade da perfeição moral: a ética e a política; • 3) – tendem a produção de determinadas coisas • Aristóteles dá quatro definições de metafísica: • 1) As supremos – etiologia • 2) O enquanto ser – ontologia • 3) • 4) indaga e a substância - teologia • Exemplo da estatua de bronze: • Na estatua de bronze é fácil distinguir a matéria (bronze) da forma (o deus Hermes). Mas também não é difícil ligar a matéria á potencia: e com efeito o bronze teria tido a possibilidade, ou seja, a potência, de assumir qualquer forma, e, portanto, também a do deus Hermes. A forma se liga ao contrário ao ato, dado que a estátua resulta perfeita em função da atuação da forma (e em tal sentido o ato se diz também enteléquia, que significa atuação). • A tese aristotélica é que o ser tem múltiplos significados, em vários níveis, que se reduzem aos quatro seguintes: • A) o – segundo a substancia e as categorias; • B) o ser como ; • C) o ser com ; • D) o ser como – e o não ser como . • As categorias são: – exemplo: vidente é aquele que neste momento vê ( vidente em ato), mas também aquele que tem olhos sãos, mas neste momento os fechou, e não está vendo: este é vidente porque poder ver, e neste sentido é potência; a planta é o ato da semente, enquanto a semente é a planta em potência • O – é aquele que se apresenta de modo casual e fortuito, e que, portanto, não é nem sempre nem no mais das vezes, mas apenas ás vezes, ou seja não estavelmente e, portanto, uma característica que não faz parte da essência da coisa. – se tem quando a mente reúne coisas que na realidade estão de fato reunidas, ou desune coisas que na realidade estão desunidas. • O que é substancia? Pode ser considerada, mas apenas em sentido bastante impróprio, a matéria; mas em particular e no mais alto grau a forma (ou seja, a essência de determinada realidade); e também o sinolo ( isto é, a união de matéria e forma, ou seja, os entes singulares individuais) As ciências prá7cas: a é7ca e a polí7ca • Todas as ações humans tendem a um fim, isto é, á realização de um bem específico; mas cada fim particular e cada bem específico estão em relação com um fim último e com um bem supremo, que é a felicidade. • O que é a felicidade? Para a maior parte dos homens é o prazer, ou a riqueza; para alguns é, ao invés, a honra e o sucesso. Mas estes presumidos “bens” tem todos um defeito, isto é, põem o homem em dependência daquilo de que dependem (os bens materiais, o público etc.), e, portanto, a felicidade ligada a tais coisas é totalmente precária e aleatória. • Os escravos, que não gozam de qualquer direito, em certo sentido, não são considerados homens propriamente ditos, mas apenas instrumentos animados. •