ARANJO PRODUTIVO EM MG Caracterizacao_MG.pdf

March 18, 2018 | Author: Pantanal Viestel | Category: Innovation, State (Polity), Industries, Economic Development, Economics


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ProjetoAnálise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 03 Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas: O caso do Estado de Minas Gerais UFSC Departamento de Economia www.redesist.ie.ufrj.br www.politicaapls.redesist.ie.ufrj.br Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E SUGESTÕES PARA ADENSAMENTO DAS POLÍTICAS DE APOIO A APLS IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS Relatório de Pesquisa 03 Equipe Estadual Coordenação: Profa. Dra. Marisa dos Reis Azevedo Botelho Pesquisadores: Profa. Dra. Vanessa Petrelli Corrêa Prof. Dr. Humberto Eduardo de Paula Martins Msc. André Luiz Pires Muniz Msc. Ana Alice B. Pinto Damas Garlipp Graduandos: Nathália Bizinoto Silva Fernando Henrique Barros Cardoso Olga Priscila Alves de Oliveira Larissa Rodrigues da Cunha Minas Gerais Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenador: Renato Ramos Campos Marco Vargas Fabio Stallivieri Pablo Bittencourt "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais." Guimarães Rosa. SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................06 1 ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS.......................................................................................................................09 1.1 Introdução..........................................................................................................09 1.2 As Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras ações relacionadas....................................................................................................10 1.2.1 Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais.......................................................................................................................15 1.3 Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas..............................................17 1.3.1 Governo Estadual..........................................................................................18 1.3.1.1 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais..........................................20 1.3.1.2 Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais..........23 1.3.2 Governo Federal ........................................................................................25 1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf ..........................................................25 1.3.2.2 Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral...................................27 1.3.2.3 Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal............................................28 1.3.3 Instituições Pára-Estatais.................................................................................30 1.3.3.1 Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)................................................................................................................30 1.3.4 Instituições Privadas........................................................................................31 1.3.4.1 Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).................................31 1.4 Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais..........................................................................................................................32 2 O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS: A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APL.................................................................................................34 2.1 Introdução...............................................................................................................34 2.2 Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos produtivos locais em Minas Gerais..................................................................................................34 2.3 Os principais mapeamentos institucionais...............................................................40 2.3.1 GTP-APL...........................................................................................................40 2.3.2 SEBAE...............................................................................................................42 2.3.3 FIEMG/IEL......................................................................................................45 2.4 Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos locais no estado........................................................................................................................48 APÊNDICE A- ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS GERAIS......................................................................................................51 1 Economia, Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de APLs turísticoculturais.............................................................................................................51 2 Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura Selecionados.....................................................................................................................53 2.1 Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos....................................................53 2.2 Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios................................................61 2.3 Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais................................................63 3 Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais..................................................................................................................... ..........66 APÊNDICE B- A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS- O CASO DA CAFEICULTURA............................................................................................................68 1 Introdução ....................................................................................................................69 2 Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais........................72 3 Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais ..........................80 3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO, FOCO E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA............................................................................................................................81 3.1 Introdução.......................................................................................................................81 3.2 A política estadual de apoio a APLs: objeto, foco e instrumentos............................81 3.3 Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados..............85 4 AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERITORIAL DO GOVERNO FEDERAL- UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS...................................................................91 4.1 Introdução.......................................................................................................................91 4.2 Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas................................................................................91 4.3 Análise dos espaços com possíveis carências de políticas - metodologia e visão geral dos indicadores ............................................................................................................................93 4.3.1 Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte e Nordeste do Estado e o “Y nvertido”.........96 4.3.1.1 A Mesorregião Norte.............................................................................................96 4.3.1.2 As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri....................................103 4.3.2 Mesorregiões do Sudoeste, Oeste e Noroeste do Estado...........................................109 4.3.2.1 Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste.......................109 4.3.2.2 Mesorregiões do Sul/Sudoeste, Oeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata...115 4.3.2.3 Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce.....123 4.4 Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de políticas e direcionamento de recursos.....................................................................................................132 5 AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E SUGESTÕES...................187 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................191 alguns órgãos de governo. como pela ausência de um eixo condutor das ações. 200. Integração (MI) e Minas e Energia (MME). diversos mapeamentos foram realizados. Na definição desses apoios. Com a definição da Política Industrial. criado pela Portaria Interministerial no. foi criado em 2004 um grupo de trabalho. no que respeita aos APLs. Neste ambiente. o GTP-APL1. tem sido reeditada. foram desenvolvidas em um ambiente macroeconômico muito restritivo para as atividades produtivas em geral. Tecnológica e de Comércio Exterior em 2003 o governo altera a situação vigente em relação ao reconhecimento da importância de ações de apoio ao setor produtivo e. definem ações de apoio aos APLs. O objetivo inicial da criação deste grupo foi o de articular e integrar as ações que. Ademais. As metodologias utilizadas nos diversos mapeamentos são divergentes. no âmbito do Ministério do Desenvolvimento. Em um primeiro momento. assim como governos municipais e/ou estaduais. estas ações apresentaram resultados muito desiguais. que coordena as ações de 33 entidades públicas e privadas e governos estaduais envolvidos com a temática das aglomerações. mais importante. como o da Ciência e Tecnologia (MCT). Com este objetivo. Outros Ministérios. 6 . engajam-se nesta temática e definem ações voltadas ao apoio a APLs. desde esta data.INTRODUÇÃO Entre o final dos anos 90 e início da presente década. mas foram importantes na difusão de informações e conhecimentos desta temática. definindo listas heterogêneas quanto ao número de APLs e. foram ações isoladas e concebidas ad hoc. através de estudos acadêmicos ou pelas próprias instituições que passaram a apoiar os APLs. desde alguns anos. Sob a influência de vários estudos acadêmicos. reconhece seu status e dá início à institucionalização da política. de 03/08/2004 e. Indústria e Comércio Exterior (MDIC). tanto entre os estudos acadêmicos quanto na interface entre esses estudos e as demandas locais. estavam sendo instituídas para as aglomerações por distintos órgãos de governo e entidades privadas. Tais mapeamentos utilizaram critérios muito distintos a fim de localizar estas estruturas produtivas. tanto pela diversidade de situações existentes nas aglomerações. os denominados arranjos produtivos locais (APLs). começa a ganhar importância nas políticas públicas o tema das aglomerações de empresas. 1 Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos Locais. quanto à importância econômica e social dos arranjos identificados. com vistas a caracterizar os espaços que não apresentam APLs selecionados para apoios. o objetivo da pesquisa é o de proceder à análise dos mapeamentos e das políticas para arranjos produtivos locais no estado de Minas Gerais. Consta também desse capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais. Isso significou o ressurgimento de demandas locais (reprimidas pelo “modelo liberalizante” dos anos 90) e visibilidade a atores que vinham sendo marginalizados pela política. no momento em que proliferaram as políticas de apoio a APLs no Brasil e no estado de Minas Gerais. diversas estruturas econômicas e regiões apresentaram-se como APLs. utilizando a metodologia do Relatório 2 da Pesquisa. bem como sugestões de novas políticas de apoio a APLs. de outros programas de governo 7 . nomeadamente as suas fortes desigualdades inter-regionais. A apresentação dos principais mapeamentos existentes de APLs no estado de Minas Gerais é também realizada neste capítulo. a partir do início dos anos 2000. assim como os critérios explicitados pelas instituições que selecionam os APLs que serão por elas apoiados. a fim de identificar os principais critérios que norteiam esses mapeamentos e os resultados do ponto de vista da inclusão/exclusão de arranjos. embora os primeiros mapeamentos realizados tenham sido importantes na localização das principais aglomerações. O capítulo 5 é dedicado à análise.Ainda no que se refere às metodologias de identificação. ressaltando seu foco e instrumentos. No capítulo 2 apresentam-se as metodologias adotadas para a identificação de APLs no estado de Minas Gerais. Dadas as especificidades do estado de Minas Gerais. dado que muitos deles são “invisíveis” a determinados critérios utilizados nos mapeamentos. analisou-se a presença. realizada a partir de dados dos principais fluxos comerciais do dos APLs mineiros. bem como das instituições federais que atuam mais fortemente no Estado e os seus respectivos focos de atuação é o objeto do capítulo 1. A descrição dos antecedentes e da evolução da política estadual voltada ao apoio a APLs. O objetivo final consiste em uma análise crítica das políticas implementadas no estado. dos principais organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais. nos “espaços vazios de políticas para APLs”. percebe-se que parte importante dos APLs atualmente identificados o foi por demandas locais junto aos organismos de apoio. No capítulo 3. apresenta-se uma síntese das políticas para APLs implementadas no estado de Minas Gerais. Portanto. dos “espaços vazios de políticas”. processo identificado também em outras regiões do país. iniciada no Relatório 1. A par dessas referências. o capítulo 5 apresenta as principais conclusões da pesquisa.que adotaram o desenvolvimento territorial como referência principal. notadamente as liberações de recursos de financiamento por bancos públicos de fomento. Complementouse essa análise com a avaliação das políticas públicas de financiamento ao setor produtivo. Por fim. 8 . financiado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e realizado por diversos pesquisadores e instituições mineiras. segundo relatos de instituições e atores locais.CAPÍTULO 1. Ao tempo em que os ajustes com vistas ao encaminhamento para a crise fiscal ocorreram. Entretanto. em virtude da visibilidade que os apoios a essas estruturas ganharam em meados dos anos 2000. configuraram-se como apoios isolados. Dentre os principais estudos. Com isso. O crescimento em importância desse tema em nível federal e estadual motivou demandas locais às principais instituições de apoio.1. em consonância com a importância que este tema passa a ter nas demais esferas de governo. À medida que se amplia o número de instituições e órgãos de governo que passam a incluir esse tema em seus programas de apoio. definidos ad hoc. que passaram a operar com listas que incluíam APLs identificados em mapeamentos mais sistematizados e arranjos identificados a partir das localidades (casos da FIEMG/IEL e SEBRAE). contratado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) à Consultoria McKinsey. arranjos passam a ser “criados”. devem ser destacados o Cresce Minas (2000). iniciam-se estudos mais sistemáticos objetivando mapear as principais aglomerações produtivas mineiras. ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 1. começam a ser identificados arranjos menores e menos estruturados em termos de governança e. em consonância com a importância que este tema adquire em nível nacional. importância econômica e estrutura de governança). sem a configuração de uma institucionalidade específica. têm-se então uma importante diversificação em termos das características dos arranjos apoiados (setores de atividade. São identificados também para 9 . e Minas Gerais no Século XXI (2003). Introdução As primeiras iniciativas do governo de Minas Gerais visando o apoio aos APLs têm início na segunda metade dos anos 90. A grave crise fiscal pela qual passou o Estado de Minas Gerais entre a segunda metade da década de 90 e o início dos anos 2000 envolveu as atenções governamentais e significou um período de dificuldades para o apoio ao setor produtivo. no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 20082011).296. O primeiro delibera sobre a organização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE).2. posteriormente. que tenha como característica principal o vínculo entre empresas e instituições públicas ou privadas. especialmente os presentes em áreas mais pobres do Estado. instituíram-se outras Leis e Decretos que tratam de instrumentalizar e operacionalizar a política estadual de apoio a APLs. 2 Ver Anexo 1com o texto completo da Lei. 1. em seu Artigo 1º. Na seqüência da aprovação da Lei 16.757 e 44. atribuindo-lhe a função de “formular e coordenar a política estadual de desenvolvimento econômico e supervisionar sua execução nas instituições que compõem sua área de competência”.296/2006. com o que os temas das desigualdades regionais e de renda e inclusão social entram na agenda de políticas para APLs. difusão e inovação. foram aprovados os Decretos 44.” No Parágrafo único. entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de cooperação”. “considera-se Arranjo Produtivo Local a aglomeração produtiva horizontal de uma cadeia de produção de determinada região do Estado. que institucionaliza a política para APLs no estado de Minas Gerais. Assim. visando ao fortalecimento das economias regionais por meio da integração e da complementaridade das cadeias produtivas locais e da geração de processos permanentes de cooperação. como um dos projetos estruturadores no capítulo “Fomento Inovador ao Desenvolvimento Econômico”. A Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras ações relacionadas A aprovação da lei que institucionaliza a política para APLs no estado de Minas Gerais é considerada um dos marcos importantes em uma política que se inicia com a inclusão dessa temática no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 20042007) e.apoio arranjos em formação. “fica instituída a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais. ambos de 2008. determinaram o crescimento da importância dos APLs na política estadual. 10 . um conjunto de fatores. em 2006. A Lei define ainda os objetivos da política para APLs e os instrumentos a serem mobilizados2. Uma das ações que demonstra isso foi a aprovação da Lei 16. De acordo com a Lei.972. e à Subsecretaria de Indústria. Com esse objetivo. internos e externos ao estado de Minas Gerais. entre outras deliberações. laboratórios de apoio e em novas tecnologias. III . VII .definir a aplicação de recursos orçamentários.articular e celebrar convênios e contratos para o atendimento dos programas e ações de apoio aos APLs de responsabilidade do Estado. V . portanto. O segundo decreto regulamenta as ações da política estadual de apoio aos APLs e. da Subsecretaria de Indústria. através do apoio às cadeias produtivas e aos arranjos produtivos locais”. define a SEDE como coordenadora desta política e estabelece uma série de funções à Secretaria: “I . e IX .” Ainda com relação ao Decreto 44. VI . acordos ou ajustes com órgãos e entidades afins.celebrar contratos.definir a proposta orçamentária anual. declara que “fica criado o Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais. visando ao desenvolvimento dos APLs. com o objetivo de articular as ações governamentais visando ao apoio 11 . observadas as diretrizes aprovadas pelo Núcleo Gestor. sob orientação do órgão estadual responsável pela elaboração do orçamento fiscal do Estado. este trata também da criação e composição do Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais. Localiza-se nesta Secretaria e seus órgãos.Comércio e Serviços a função de ”identificar oportunidades de investimento e de crescimento da economia mineira. no seu Artigo 7º. representante legal do estado junto ao GTP-APL. tendo em vista os programas e ações aprovadas pelo Núcleo Gestor. as várias funções atinentes ao apoio aos APLs. IV .articular junto a agências e instituições estaduais. que será presidido por um representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e sua Secretaria Executiva será coordenada pela Superintendência de Industrialização (SUIND).definir as políticas estaduais de apoio aos APLs. convênios.promover a articulação e a integração dos diversos atores do Estado e do Governo Federal envolvidos com o Programa de Arranjos Produtivos Locais. II . O decreto.participar das câmaras setoriais e de cadeias produtivas vinculadas aos APLs. Comércio e Serviços (SICS). nacionais e internacionais visando à captação de recursos financeiros e tecnológicos. VIII .757.coordenar investimentos governamentais de suporte aos APLs em infraestrutura. A. São 57 projetos estruturadores em 13 áreas de resultados4.Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S. Tecnologia e Ensino Superior .php?n1=secretaria http://www. onde se encontra o projeto estruturador de APLs. que propunha uma atuação mais incisiva do aparato estatal na promoção do crescimento. Pecuária e Abastecimento . da modernização e da desconcentração espacial da estrutura produtiva local. competitividade e qualidade dos bens e serviços produzidos no Estado. para o período 2007-20233. composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos e instituições: I . para o aumento da produtividade. através do Decreto 44. dentre as quais a denominada “Inovação.Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais .protec. o Plano apresenta uma concepção de Estado facilitador.BDMG.Secretaria de Estado de Fazenda . VI . . IX . inovador e industrial. IV .org.Secretaria de Estado de Agricultura. instituiu-se. Sob os motes “Estado para Resultados” e “Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver”.mg.FAEMG. V .tecnologia.SEPLAG.SEDE.Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão . aprovado em 2007 pela Assembléia Legislativa. o Programa Minas Design.” As ações voltadas à institucionalização da política para APLs inscrevemse dentro do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI).integrado aos APLs.br/index.SECTES. divulgados nos seguintes sites: http://www.gov. Tecnologia e Qualidade”. e X . Em seu Artigo 1º. diferenciando-se em algum grau das concepções do II PMDI (2000-2003). VIII .Instituto Euvaldo Lodi . III .asp?cod=1142 12 . a partir de uma crítica bastante contundente às reformas liberalizantes implementadas em âmbito federal.FIEMG.IEL do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais . VII .Secretaria de Estado de Ciência.Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico . com a finalidade de implantar e estimular o pólo de design criativo. 4 As informações apresentadas a seguir foram obtidas em informativos de governo.” Antes mesmo da aprovação destes decretos que operacionalizam a política para APLs no estado.Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais . instrumento de planejamento de longo prazo. II .br/noticias. que prevê: 3 O PMDI 2007-23 dá seqüência aos I e II PMDIs elaborados para vigorar nos governos anteriores.359 em 2006.Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais .SEF. no âmbito do Projeto Estruturador Arranjos Produtivos Locais.INDI.SEAPA. estabelece-se “o Programa Minas Design.SEBRAEMG. • Editais induzidos (FAPEMIG): editais voltados para o apoio ao desenvolvimento tecnológico e aumento de competitividade de empresas localizadas em APLs.br/app/index.). Software (Belo Horizonte e Viçosa).wordpress. por meio do Portal SIMI (www.php?id=546 http://www.org.br/detalhe_noticia. link e notícias. 13 . diagnósticos setoriais. Mucuri e Rio Doce” e “Investimento e Valor Agregado na Produção”.418 de 12 de dezembro de 2006 e lançado oficialmente em 26/03/2008.org. formas de apoio à inovação. para maiores detalhes). • implantação do primeiro escritório internacional dentre os cinco previstos (Montevidéu/eletroeletrônica).mg. No PMDI há outras áreas de resultados voltadas ao apoio ao setor produtivo e diminuição das desigualdades regionais.institutoinovacao. • Internacionalização dos APLs de Eletroeletrônicos. Biocombustíveis (Salinas. O Sistema Mineiro de Inovação (SIMI) é um fórum de inovação. Em termos de ações já iniciadas dentro deste Projeto. em que o governador é o presidente e cujo objetivo é promover a articulação entre os mais variados agentes da inovação – governo. etc. Ainda dentro da área de resultados “Inovação.com/2008/01/18/lei-da-inovacao-de-minas-gerais/ 5 Ver seção seguinte. para maiores detalhes desses editais. promovendo encontros entre os mesmos para debates e busca de soluções integradas.php?PHPSESSID=b919d3470f76887a9781cfea3d8eb8b0 http://www. onde estão situados projetos sob a responsabilidade da SEDE que estão também relacionadas com o apoio de APLs. como as de “Desenvolvimento das Regiões Norte de Minas.rmi.php?cod_noticia=17334 http://innomics. Tecnologia e Qualidade” do PMDI.com.br/internas/noticia/idioma/1/108 http://www.• Implantação do Pólo de Microeletrônica.simi. outra iniciativa que merece destaque é a estruturação do denominado Sistema Mineiro de Inovações. bem como ações virtuais difundindo informações.gov.fapemig. • lançamento de editais induzidos pela FAPEMIG5 (ver seção seguinte. podem ser listadas: • ações que iniciam os projetos (instalação de escritórios. Teófilo Otoni e Araçuaí) e Biotecnologia (Viçosa e Triângulo Mineiro). instituído por meio do Decreto 44.br) http://www.br/info/destaques/destaques1. empresas e instituições de ensino e pesquisa – por meio de ações presenciais.agenciaminas. artigos. dos Vales do Jequitinhonha. patenteamento. etc. a Lei permitirá que os Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (ICTMG) comercializem as invenções e tecnologia que produzirem e também criará o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT).) 14 . esteve envolvida desde o início da elaboração da lei e continuará presente participando de sua operacionalização. • A lei oferece incentivos aos inventores (criadores) que trabalham nos ICTMG. • As ICTMG poderão implantar NITs (Núcleo de Inovação Tecnológica) para gerir a sua política inovação (patenteamento.portanto. destaque-se a aprovação da Lei Mineira de Inovação (Lei 17. gestão do conhecimento. sancionada pelo governo de Minas em janeiro de 2008. os principais pontos da Lei Mineira de Inovação são: • A lei abre a possibilidade dos Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (ICTMG) .comercializem as invenções e tecnologia que produzirem. De maneira sucinta. A Lei busca aprimorar e complementar a lei federal. órgãos públicos . aprovada em dezembro de 2004. Dentre suas principais contribuições. Tecnologia e Ensino Superior). registro. através de prêmios relacionados à exploração da nova tecnologia. no qual serão alocados recursos orçamentários para Empresas de Base Tecnológica (EBTs) e para Instituições Científicas e Tecnológicas Privadas. deverão manter banco de dados atualizados das tecnologias a serem comercializadas. etc).348). proteção. • O inventor independente poderá usufruir de apoio das ICTMG por meio da formalização de parcerias para o desenvolvimento de uma inovação ou usufruir de apoio da FAPEMIG relativo à gestão da inovação (depósitos. criada em 1985. • Para tal. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). buscando gerar condições para construir um arcabouço legal que favoreça e acelere o avanço da ciência e tecnologia no Estado. progresso na carreira quando da aprovação de patentes e licenciamento para criar uma empresa que explore a criação de bens de criação de sua autoria. O gerenciamento do Fundo ficará a cargo da SECTES (Secretaria de Ciência. Uma de suas atuações será como agente executor e financeiro do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT).Dentre os instrumentos já implementados. Sociedade dos Usuários de 15 . Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT). • Foi lançada em maio de 2009. Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais Dentre as ações voltadas à operacionalização da política estadual de apoio aos APLs. A expectativa é de atender cerca de 1. qual seja. a elaboração de um plano de melhoria de competitividade (PMC). ASSESPRO. • Criação do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT) com recursos que não são contabilizados dentro do 1% reservado constitucionalmente à pesquisa (art. estão aquelas que buscam estabelecer os mecanismos de financiamento.• O ICTMG poderá compartilhar sua estrutura com pequenas e microempresas em atividades de inovação tecnológicas e incubação. 1. e o de Calçados. o governo mineiro firmou um acordo financeiro com o BID (Banco de Desenvolvimento Interamericano) para fomentar o Programa de Apoio à Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais. O convênio envolve um volume de US$ 16. apoiar eventos específicos (encontros. por já terem cumprido a recomendação do BID. Biotecnologia (Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBH).2. o SEBRAE-MG (US$ 3 milhões) e a FIEMG (US$ 3 milhões). com a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).400 empresas nestes APLs. Podem ser citados: • No início de novembro de 2009.7 milhões. Fundição (Claúdio. a marca Software de Minas. Fruticultura (Jaíba). As ações do programa começarão a ser implementadas em 2010 e sete APLs deverão ser beneficiados. o qual se baseia na ampliação da produtividade das empresas dos aglomerados produtivos para alavancar as atividades econômicas do Estado. sendo US$ 10 milhões do BID e o restante distribuído entre o próprio governo do estado (US$ 700 mil). feiras e outros). 212 constituição estadual).1. promover sinergias entre agentes econômicos. Os primeiros a serem atendidos serão os APLs de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí e o de Calçados de Nova Serrana. Os demais APLs a serem financiados pelo Programa serão os de Móveis (Ubá). Divinópolis e Itaúna). bolsas e assessórios (RMBH). • Outra parceria. ocorrida em maio de 2009. foi divulgada pela SECTES para a implantação. virá do Ministério da Ciência e Tecnologia. direcionada à produção de etanol de segunda geração. que envolve parcerias com universidades federais da região (UFU. Estima-se que o volume de recursos despendidos na obra será na ordem de R$ 6.tecnologia. A coordenação da instalação da Ubap ficará sob a responsabilidade do APL de Biocombustível.gov. sendo R$ 2. de cerca de R$ 1 milhão. 16 . O investimento no projeto. (http://www. SEBRAE e SINDIFOR. “é apoiar as ações definidas no Planejamento Estratégico do APL de Software e no seu Plano de Comunicação e Marketing para divulgar e consolidar o software mineiro”.br/index. O objetivo da criação da marca. empresa Dow Química.3 milhões. ativa e diferenciada. segundo a SECTES. via emenda parlamentar (R$ 800.00) e o restante será a contrapartida do governo de Minas. Ela funcionará como um selo de procedência que identificará o produto/empresa mineiros como parte de uma indústria desenvolvida. que já é uma referência em todo o país.000. Um dos objetivos dessa parceria é o de fortalecer ainda mais o APL de Eletroeletrônica da região. IEL/FIEMG. em Ituiutaba. de uma Unidade Básica de Apoio à Pesquisa (UBAP). com a Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí para a implementação do Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica – PROINTEC. e da SEDE à 12ª Feira de Lingerie do APL de Moda Íntima de Juruaia. em agosto de 2009.Computadores e Equipamentos Subsidiários de Minas Gerais (SUCESU-MG). prefeitura do município. • Apoio da SECTES à participação no Encontro Nacional de Inovação Tecnológica em Biotecnologia (Enconit/Biotec) ocorrido em meados de 2009.mg.5 milhões como contrapartida do governo de Minas. UFV e UEMG). firmada no mesmo mês de agosto do corrente ano.php?n1=noticias&codigo=289) • O governo firmou uma parceria. A marca estará diretamente associada ao Estado de Minas Gerais e à sua política de estímulo à produção de softwares e à indústria da tecnologia da informação. Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (SIAMIG/SINDAÇUCAR) e com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI). abordando questões peculiares da estrutura produtiva mineira. em 2008. busca-se nos últimos anos uma “nova convenção de desenvolvimento”. Estas. são exemplos de que se inicia uma nova fase nas políticas voltadas ao setor produtivo. após os ajustes efetuados com vistas à solução da crise fiscal pela qual passou o Estado entre a segunda metade dos anos 90 e o início da década atual. Estas ações ocorrem em um momento em que se verifica no estado de Minas Gerais uma confluência de ações dos governos estadual e federal com vistas à reestruturação do aparato de apoio ao setor produtivo em geral e. a ampliação do apoio à exportação. convergem com as principais ações desencadeadas em nível federal.” 7 17 .1. mais recentemente (2008). com programas alinhados às características específicas de cada sistema produtivo. em particular. a política para APLs do Governo de Minas Gerais estrutura-se nos últimos anos. o apoio a atividades de tecnologia de ponta e inovação através da Secretaria de Ciência. A reorganização de fundos públicos de apoio à indústria. quando são instituídas as principais diretrizes para a indústria brasileira com a Política Industrial. 6 Os Quadros apresentado no Anexo II sintetizam o apoio institucional a APLs em MG.3. visando efetivar em Minas as metas propostas na PDP. ao apoio de APLs7. Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e. com a Lei Estadual que institui a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais.” 8 Em 2009. e a com a instalação. inicia/dá continuidade a uma série de ações estruturadoras para o setor produtivo. a ampliação das ações para a diminuição das desigualdades regionais. em articulação com o Governo Federal. com a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)8. acarretando a perda de capacidade de formulação e execução de políticas complexas e que demandam ações conjuntas por parte dos aparatos estatais. Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas6 Conforme descrito na seção anterior. O governo mineiro. do Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais. especialmente a partir de 2006. Tecnologia e Ensino Superior (SECTES). a partir de 2003. o governo de Minas Gerais divulgou o documento “Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais”. dentre outros. a partir de duas dimensões: a primeira. a estruturação do Sistema Mineiro de Inovações. “o qual aponta as principais diretrizes para o desenvolvimento da atividade produtiva do Estado. De acordo com Erber (2008:29). em substituição à “convenção de desenvolvimento neoliberal [que] atribuiu primazia às instituições de mercado para a governança da sociedade. como as que são necessárias para os APLs. e a segunda. por sua vez. elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG). Em relação a estas Proposições de Caráter Específico. Tão logo o Núcleo Gestor foi instalado. É o caso do apoio às atividades de turismo e às de cultura e entretenimento. que 9 Estas atividades estão contempladas em análise específica. além do SEBRAE e FIEMG/IEL. no âmbito dos apoios do SEBRAE. apresentam-se as orientações das principais instituições atuantes no apoio a APLs no estado de Minas Gerais. voltadas para tratar das questões específicas da estrutura produtiva do estado.3. Governo Estadual De acordo com a descrição do capítulo anterior.1. aparecem como projetos coletivos9. percebe-se a referência a APLs em outras secretarias e ações específicas. intenta-se. sob a responsabilidade da SEDE e participação de outras secretarias e órgãos de governo. no Apêndice A do capítulo 2. apresentada ao final deste capítulo). 1. Podem também ser citadas Leis aprovadas recentemente. tanto quanto com as “proposições de caráter específico”.O conjunto das ações indica uma maior preocupação com a modernização produtiva e desenvolvimento tecnológico e com o fortalecimento e diversificação da atual estrutura produtiva de Minas Gerais. 18 . foi criado em 2008 o Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais. procedeu-se à uma revisão do mapeamento de APLs anteriormente oficializado pelo estado junto ao GTP-APL. que são apoiadas. A política de apoio aos APLs mineiros insere-se tanto na dimensão das “proposições em sinergia com a PDP”. São atividades que. Além das secretarias e órgãos diretamente participantes do Núcleo Gestor e das ações sob sua responsabilidade. respectivamente. Na seqüência. a ser analisado no capítulo seguinte deste Relatório. promover articulações mais estreitas com o setor privado.1. nesta nova fase. as principais diretrizes e medidas voltadas aos APLs estão relacionadas aos Programas de Desenvolvimento Regional (ver Organograma na Figura 1. estabelecendo-se mecanismos de co-responsabilidade (caso das parcerias público-privadas). Ademais. pela Secretaria do Turismo e Secretaria de Cultura. tendo saltado de R$ 23 milhões para R$ 170 milhões. Os apoios atuais desta Secretaria direcionam-se especialmente aos APLs de Biotecnologia (Belo Horizonte. o crescimento do orçamento foi de 740%. Ao longo dos últimos anos. instituições de crédito. A partir de 2004.741 de 2007 institui a política estadual de incentivo à produção e ao consumo de mandioca e seus derivados. pesquisa e ensino outras ações no âmbito da mandiocultura. dado que são voltados à incubadoras de empresas. por meio de parcerias com associações. No total. Além dos recursos próprios aplicados pelas SEDE e SECTES e demais secretarias no apoio aos APLs mineiros. de 01/09/09. A Lei 16. dentre outros. para a implementação dessa política.365. Na lei promulgada. o que ocorreu pela primeira vez em 2007. 10 19 . Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí). que trata das políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. mas que não foram definidas e instituídas a partir do Núcleo Gestor10. Triângulo Mineiro e Viçosa).1)11. Há diversos Editais que devem indiretamente beneficiar APLs. Pecuária e Abastecimento) assume o papel de agente formulador e executor de políticas públicas para as florestas plantadas com finalidade econômica. Dentre as funções da Secretaria está a de apoiar o desenvolvimento de APLs de base florestal bem como a de estimular o associativismo e o cooperativismo entre produtores rurais. formação de pólos tecnológicos. Móveis (Ubá) e Rochas Ornamentais (Papagaio). parte importante e crescente dos recursos atualmente aplicados originam-se da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). contratação de pesquisadores em empresas. o governo delibera que a SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura. especialmente aqueles arranjos que possam gerar e/ou difundir inovações ou requerem ações específicas em termos de profissionalização da mão de obra e desenvolvimento científico e tecnológico. Software (Belo Horizonte). Outro exemplo ocorreu com a promulgação da Lei 18. Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) também tem atuado no apoio a APLs. no período de 2003 a 2007. A Secretaria de Ciência. a FAPEMIG passa a atuar no apoio aos APLs mineiros através de Editais induzidos (tabela 1. uma das tarefas do Estado é a de promover a formação de arranjos produtivos locais e regionais. A Lei institui que. órgãos governamentais.explicitam a referência a APLs. o governo de Minas comprometeu-se a paulatinamente cumprir a destinação constitucional de aplicação de 1% das receitas do Estado na FAPEMIG. sindicatos de classe. 11 Destaque-se que esses Editais não esgotam o apoio da FAPEMIG à APLs. 00 892. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).82 Fonte: Elaboração própria com base em dados da FAPEMIG. de comércio e serviços. Para assegurar atendimento às empresas do interior. industriais. o BDMG mantém convênios com entidades setoriais representativas no 20 .00 3.055. Financia ações voltadas para o desenvolvimento das atividades rurais.00 602.554.275.00 2.116. através de operações de financiamentos de curto.032.088.830.52 008/2006 Inovação e Competitividade de Produtos Moveleiros 521.3.00 3.00 18. a modernização do setor sucroalcooleiro e a expansão da siderurgia e do setor cimenteiro.753.889.Tabela 1.1 – Editais FAPEMIG direcionados a APLs – 2001-2008 Nº do edital Descrição Valor Recomendado (R$) 003/2001 Gemas e Jóias 578. São exemplos de atividades desenvolvidas com o apoio do BDMG: a incorporação do cerrado à agricultura. nas próprias regiões onde estão instaladas. a implantação do parque produtor de autopeças. atua como banco público na execução da política econômica do Governo do Estado.219.906.823.146.11 1.372.610.483.597.29 002/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Eletroeletrônico 532.1. fundado em 1962.06 001/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Moveleiro 751.563.00 1.1. médio e longo prazos para empreendimentos que operam ou vão se instalar em Minas Gerais. 1.34 013/2006 013/2007 014/2007 015/2007 017/2007 Programa Mineiro de Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biodiesel – SOLDIESEL Apoio ao Desenvolvimento e Implementação de Boas Práticas de Laboratório Visando a Estruturação do Pólo de Excelência em Biotecnologia Pólo de Excelência Minério-Metalúrgico Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biocombustíveis Projeto Estruturador de Arranjo Produtivo Local – APL Desenvolvimento de Tecnologia da Informação para as Cadeias Produtivas e Principais Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais 014/2008 Biocombustíveis 015/2008 Biotecnologia e Bioensaios 016/2008 Inovações em Empresas do APL Eletroeletrônico Total 972. e para o incremento da infra-estrutura dos municípios.302.50 010/2005 Programa Estruturador Arranjos Produtivos Locais 477. a revitalização da cafeicultura.001. 2) Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo Integrado – Pró-Giro (substitui os Proe-indústria. permanecendo a citada contenção.066/2005) e. No caso do Find. sendo que os mesmos são efetuados sem o risco do Banco. que prevê alíquotas reduzidas de ICMS para Micro e Pequenas empresas e é mantido por aportes das empresas que optam pela contribuição ao Fundo quando do recolhimento do ICMS e que. Foi criado dentro do Programa Micro Geraes (Lei 12. bem como os que foram extintos dão base à maior parte dos financiamentos ofertados pelo BDMG. Quatro programas vinculados ao FINDES foram criados em substituição aos que estavam vigentes: 1) Programa de Apoio ao Investimento – PróInvest (em substituição ao Pró-indústria e Proim). destaque-se que desde 2005 já havia começado a se estabelecer uma modificação na lógica dos mesmos. Fundiest e FDMM (Fundo de Desenvolvimento Minerometalúrgico). Proe-Agroindústria e Proe-eletrônica). Em 2007. no caso do Fundes. de 16 de janeiro de 2006. nos últimos anos. Isto posto. o novo Fundo estabelecido em 2006 não apresentou uma modificação substancial. cabe comentar que os recursos deste Fundo. Destaque-se a grande concentração de clientes em dois municípios. No caso dos Fundos extintos.981. de 29/12/1997). O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais atua. tem a opção de demandarem empréstimos junto ao BDMG. observou-se o movimento de aumentar a exigência de contrapartida mínima dos investidores (Decreto 44. e regulamentado pelo Decreto nº 44.048/2005). O FINDES. Os principais são o FINDES e o FUNDESE. de 13 de julho de 2006. principalmente como operador de Fundos administrados. incorporou o patrimônio e os contratos de antigos Fundos: Find.351. contabilizou-se 646 municípios com ao menos um cliente do Banco. Belo Horizonte e Uberlândia. com as taxas específicas 21 . ProeEstruturação. seguindo a perspectiva de que a política de incentivos deveria estabelecer uma maior relação de exigências para o setor privado. definiu-se uma redução do percentual dos empréstimos relacionados ao ICMS (o Decreto 44. A partir daí. O FUNDESE é outro fundo importante. criado pela Lei nº 15.708. a partir daí. Ou seja. Programa de Estruturação Comercial de Empreendimentos Estratégicos – Pró-Estruturação (substitui o ProeEstruturação) e o Programa de Financiamento a Produtores Integrados – FindesIntegração.território mineiro.047/2005 e 44. operado pelo BDMG. estes fundos ficaram mais contidos. biotecnologia. novos materiais. Observe-se que o BDMG é essencialmente um Banco de Desenvolvimento que não capta recursos de depósitos e que dirige seus empréstimos essencialmente a empresas. BNB e outros. instituído por lei com empréstimos que apresentam taxas fixas em 12% ao ano. Grande parte dos recursos vem do FUNDESE/Geraminas. No que se refere aos financiamentos concedidos. ii) uma parte menor (cerca de um quarto do total nos últimos anos) é efetuada com risco do Banco. à empresa de pequeno porte e à cooperativa enquadrada em regime tributário simplificado e diferenciado. sendo que os clientes. 22 . No que se refere aos financiamentos concedidos pelo BDMG é importante observar que: i) a maior parte dos financiamentos estão relacionados ao papel do Banco como Agente Financeiro de Fundos Estaduais e de alguns Fundos privados. Caixa Econômica Federal. Pequenas e Médias empresas. O segundo Programa (base tecnológica) é voltado ao desenvolvimento de Micro. Nesse caso. visto que ele está agindo como repassador. O BDMG capta estes recursos e os empresta. Dentro do FUNDESE destacam-se dois subprogramas: FUNDESE GERAMINAS e FUNDESE base tecnológica. O primeiro tem como objetivo dar suporte creditício à microempresa. Estes financiamentos referem-se àqueles direcionados a partir dos recursos próprios e os oriundos de operações de repasses13. isoladamente ou em combinação. 13 Do BNDES. sendo que parte importante dos financiamentos (com risco do banco) tem sido dirigida a partir dos créditos vinculados a esse Fundo12. a informação constante no Relatório Anual e Balancete de 2007 é de que o setor de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) foi o que mais contribuiu para a expansão dos recursos liberados pelo Banco naquele ano. definidas como aquelas que empregam intensamente conhecimentos nas áreas de computação. que inclui ainda o Programa Empresa Mineira Competitiva. FINAME. devem ser empresas de “base tecnológica”. automação industrial. microeletrônica. o risco de crédito não é do Banco. 12 Maiores detalhes desse Programa e resultados nos primeiros anos de operação podem ser obtidos em Botelho e Cardoso (2004). química fina. mecânica de precisão.aplicadas ao programa. neste caso. 239 Públicos Fonte: Elaboração própria a partir de informações dos Relatórios de Administração 2006. Já no Relatório de 2008. correspondendo a 87% dos clientes. ações começam a ser empreendidas para a instalação dos Núcleos Estaduais.183 2.041 2. Em Minas Gerais.000 milhões para Micro e Pequenas Empresas **Saldos remanescentes dos financiamentos concedidos com recursos dos fundos estaduais extintos pela lei 13. daí se depreende que as empresas de grande porte perderam participação.8% das liberações efetuadas com risco do banco. Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais Desde a instalação do GTP-APL no Ministério do Desenvolvimento em 2004.598 Fundos Estaduais 1.804 88.990.029 780. órgão da Secretaria de 23 .373.918.293.500 milhões para Médias Empresas e R$136. que atingiram valores semelhantes aos liberados às Micro e Pequenas.450.848/2001. Cosméticos e Calçados.169.Financiamentos do BDMG Fontes de financiamento Financiamentos totais Créditos concedidos com recursos próprios ou Repasses de outras instituições financeiras Recursos de Fundos administrados (total) 2006 2. 2007.202.Tabela 1. Ou seja.756* 2.579 Fundos Privados e de órgãos 57.354 749.2 . O apoio ocorre dentro dos “Programas Estratégicos Setoriais” e referem-se à Bioindústria.074.262 2.338 2. pois nos anos anteriores as médias empresas tinham apresentado uma participação bastante mais reduzida.303 Fundos Extintos** 121. Fármacos e Indústria Farmacêutica. destaca-se que as Micro e Pequenas empresas receberam 17.212 R$ milhões 2007 3. Este destaque é importante. Fogos de Artifício. No mesmo relatório destaca-se o crescimento das liberação para as Médias empresas.067 2008 3. Ademais dos recursos liberados para o conjunto das MPMEs. a iniciativa de instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais ficou sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI).1. Rochas Ornamentais e de Revestimentos. 1.3.2.426 75. Pólo Eletrônico do Sul de Minas. há vários Programas em vigência no Banco que têm interface com APLs identificados e apoiados por outras instituições.805 889. 2008.597 2. *No ano de 2008 foram liberados R$138.340. Suinocultura. SECTES (Secretaria de Ciência. BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S. dentre as quais a realização de mapeamentos estaduais. O núcleo conta ainda com três instituições presentes como observadores: CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba). 24 . CEMIG (Central Energética de Minas Gerais) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.Desenvolvimento Econômico. SEPLAG (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão). as ações do GTP em nível estadual concentraram-se no apoio aos APLs definidos como prioritários14. Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE)-SICS. SEBRAE/MG (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Empresas) e FAEMG (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais). SEF (Secretaria de Estado de Fazenda).757/2008. Desde a instalação do GTP-APL em nível federal procedeu-se a diversas ações. e sua instalação foi autorizada pelo Decreto 44. Compõem o Núcleo Gestor o INDI. conforme descrito na primeira seção deste capítulo. a saber: • APL de Fundição do Centro Oeste de Minas • APL de Bebidas Artesanais de Araçuaí e Região • APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte • APL de Gemas e Jóias de Nova Lima • APL de Gemas e Artefatos de Pedras de Teófilo Otoni • APL de Madeira e Móveis de Ubá • APL de Calçados de Nova Serrana • APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí • APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba • APL de Biotecnologia de Belo Horizonte 14 Segundo informações da Secretaria Executiva do Núcleo Gestor. Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais). Neste ínterim. Tecnologia e Ensino Superior). FIEMG/IEL (Federação das Indústrias de Minas Gerais)/Instituto Euvaldo Lodi. os demais APLs identificados nos primeiro e segundo mapeamentos foram apoiados de forma independente pelas instituições componentes do Núcleo Gestor. foram realizados até o momento três mapeamentos distintos (a serem analisados nos capítulos subseqüentes). Para Minas Gerais. SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura.A.). 1.3.2. Governo Federal Todas as instituições de nível federal que atuam em APLs têm grande importância nos apoios que se verificam em Minas Gerais. Há diversas ações dos Ministérios da Integração Nacional, Minas e Energia e Ciência e Tecnologia, além da importante presença do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Destacam-se na seqüência as características principais da atuação destas instituições em Minas Gerais. 1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf A heterogeneidade dos níveis de desenvolvimento encontrada nas regiões mineiras tem determinado uma forte atuação institucional, em nível estadual e federal, que visa melhorar as condições sócio-econômicas das regiões mais pobres do Estado. Uma das ações de maior envergadura foi a criação da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) em 1974, que tem como objetivos revitalizar as bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, principalmente das áreas que estejam em situação de vulnerabilidade ambiental, como também planejar e implementar projetos de desenvolvimento baseados na utilização intensiva dos recursos hídricos e de solo. Instituição ligada atualmente ao Ministério da Integração Nacional (MI), a maior parte dos seus recursos vem de projetos e programas de desenvolvimento de órgãos governamentais e instituições internacionais. A Codevasf conta com recursos orçamentários próprios e também com a parceria dos Ministérios da Integração Nacional, Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Atualmente destacam-se, sobretudo, os recursos provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), repassados através do MI e da ANA (Agência Nacional de Águas), recursos oriundos de governos estaduais e dos acordos de cooperação técnica e financeira de entidades oficiais internacionais como o BIRD, FAO, PNUD. As ações da Codevasf ao longo de sua existência contribuíram para a criação de APLs, que atualmente são apoiados por essa instituição e reconhecidos como tal por diversas instituições de apoio de nível estadual e federal. Os principais APLs constituídos em sua área de influência estão nos setores de Aqüicultura, Apicultura, Ovinocaprinocultura, Bovinocultura, Fruticultura e Agroecologia. 25 Para a Codevasf, APL é definido como “a união de empreendedores que desenvolvem as mesmas atividades produtivas, em um mesmo espaço geográfico e com os mesmos padrões de identidade cultural. Quando se unem, eles podem, de modo articulado, acessar mecanismos de aprendizagem, apoio empresarial, pesquisa.” (www.codevasf.gov.br) Outras atividades produtivas também recebem apoio desta instituição, como as de artesanato, turismo, cachaça, etc., mas não são por ela identificadas como APLs. Desde a implantação da primeira etapa do Projeto Jaíba em 1988, as ações da Codevasf no estado de Minas Gerais são desenvolvidas no âmbito deste Projeto. O Projeto Jaíba foi implantado no norte do Estado, numa região que concentra o maior percentual populacional da bacia do São Francisco, beneficiando direta e indiretamente cerca dos 89 municípios que compõem a mesorregião Norte de Minas. Constitui-se em um perímetro de irrigação, formado pelos recursos hídricos do rio São Francisco, fruto de parceria entre os governos federal e do estado de Minas Gerais, representados pela CODEVASF e RURALMINAS, respectivamente. Esses órgãos deram sustentação inicial ao projeto e, muito embora suas ações sejam prioritárias no desenvolvimento do Projeto, destacam-se também outras importantes parcerias governamentais e privadas, a exemplo: EMATER, EPAMIG, EMBRAPA, BB, BNB, MI, ABANORTE. A EMATER- MG (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Rural de Minas Gerais) atua como um dos principais instrumentos do Governo de Minas Gerais para a ação operacional e de planejamento no setor agrícola do Estado, especialmente para desenvolver extensão rural junto aos produtores de agricultura familiar. Na área do Jaíba, apóia diversas atividades produtivas através de programas estruturantes que visam assegurar o assentamento de pequenos produtores, reestruturar e revitalizar seus processos produtivos e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura. Suas ações são efetivadas através do gerenciamento, capacitação e difusão de técnicas apropriadas de produção e, atualmente, presta serviços de assistência técnica e extensão rural a 1.800 famílias da Etapa I do Projeto Jaíba. A EMATER também conta com o apoio do Banco do Nordeste (BNB) e prefeituras municipais, no financiamento da capacitação dos produtores locais do Projeto Jaíba. (www.emater.mg.gov.br/portal). EPAMIG e EMBRAPA participam com projetos destinados à pesquisa sobre o melhoramento das culturas, gerando e adaptando tecnologias que contribuam com a sustentabilidade e o desenvolvimento local. No caso do Projeto Jaíba seus principais programas são voltados para a aqüicultura e fruticultura. 26 Outras instituições participam através de acordos de cooperação técnica de vários tipos, fomentando: pesquisa, capacitação, comercialização e regulamentação do uso dos recursos produtivos. Com relação a esta última, destaca-se a Agência Nacional de Águas, cujo acordo tem como objeto a colaboração institucional para integrar o planejamento das ações do MI, relativas à implantação de infra-estrutura hídrica e de utilização de água na agricultura, visando o ordenamento e regularização dos usos da água. (“Relatório de Impactos Ambientais – RIMA”, Ministério da Integração Nacional, 2004). Quanto aos apoios financeiros diretos, registre-se o Protocolo de Intenções firmado entre a Codevasf e o BB, cujo objetivo é convergir esforços, visando articular, integrar e formular ações de fortalecimento de atividades produtivas que contribuam para a promoção do desenvolvimento regional sustentável no Vale do São Francisco. Destaque ainda deve ser dado ao convênio de cooperação técnica internacional com o BIRD, que designou empréstimo para o projeto Jaíba. A maior parte dos APLs identificados na primeira lista de APLs do MDIC está na região norte e nordeste de Minas Gerais, divididos entre as mesorregiões Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 1.3.2.2. Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral A RedeAPLmineral Mineral foi criada pelo Ministério de Minas e Energia em agosto de 2003, tendo como principal objetivo fomentar a inserção, transferência, e inovação de tecnologia em micro e pequenas empresas do setor mineral, através de um sistema de informações usado para difundir as transformações que ocorrem no setor. Segundo informações do Ministério das Minas e Energia, a RedeAPLmineral é resultado do esforço de diversas pessoas jurídicas e físicas, da qual fazem parte: entes das três esferas de governo (municipal, estadual e federal); a comunidade científica e tecnológica (Universidades, Faculdades, Centros Federais de Educação Tecnológica, Instituições de Pesquisa, etc); o setor produtivo (Empresas, Cooperativas, Sindicatos, Associações, etc); e instituições de financiamento e fomento (Bancos privados e públicos, Agências de Fomento, etc). A rede visa estimular os Arranjos Produtivos Locais (APLs) no setor mineral, que são concebidos como “um conjunto significativo de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas 27 correlatas e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e aprendizagem.” Os Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral são definidos como “conjuntos significativos de empreendimentos e de indivíduos em um mesmo território atuando em torno de uma cadeia produtiva que tenha como base a atividade extrativa e de transformação mineral.” (www.redeaplmineral.org.br). No estado de Minas Gerais, a RedeAPLmineral apóia 5 APLs: • Rochas Ornamentais (Ouro Preto) • Pedra Sabão (Ouro Preto) • Ardósia (Papagaios) • Quartzito (São Tomé das Letras) • Gemas e Jóias (Teófilo Otoni, Araçuaí e Governador Valadares). Em relação às ações já desenvolvidas no âmbito dessa Rede, deve-se destacar os recentes Editais lançados em cooperação com o MCT/Finep e SEBRAE, voltados ao desenvolvimento tecnológico das empresas localizadas nestes APLs. Os Editais prevêem a cooperação das empresas com Universidades ou Institutos de Pesquisas. 1.3.2.3. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (Caixa) oferecem produtos financeiros especialmente direcionados às micro e pequenas empresas, a partir de várias modalidades de empréstimos que são oferecidos considerando o funding de recursos próprios e de recursos de repasses. Além dessas operações de crédito, esses Bancos também atuam na forma de Programas específicos. No que se refere aos Programas relacionados à APLs, a pesquisa mostrou que tanto o BB quanto a Caixa empreenderam este tipo de atuação em Minas Gerais. Estas atuações foram construídas a partir de demandas de que se efetivassem condições especiais para micro e pequenas empresas que atuam em APLs. No caso da Caixa Econômica Federal, as atividades mais diretas com os APLs se iniciaram em 2003, quando foram apoiados 17 pólos têxteis e 13 APLs de confecções, tendo sido liberados R$ 31 milhões a estas atividades, envolvendo 1,6 mil operações (SANTOS et alli, 2004). No que se refere ao desenvolvimento dos apoios aos APLs, o que se observa é o direcionamento das ações para a capacitação dos APLs, através do auxílio à construção de um Plano de Desempenho (ou Plano de Negócios). Segundo informações de 28 dirigentes da Caixa Econômica, ao longo do processo de capacitação e de montagem do Plano de Negócios, o Banco mostra quais são as modalidades de financiamento consideradas adequadas e demonstra que é possível atender as necessidades dos clientes sem precisar desenvolver produtos específicos. A consideração é a de que a Caixa já oferece financiamentos a custos mais baixos do que o setor privado. Portanto, a indicação do Banco é a de que “há crédito disponível e o que falta é a capacitação.” (SANTOS et alli, 2004:110). Quanto ao Banco do Brasil, segundo a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas (DIMPE), a atuação do Banco tem como objetivo “participar dos APLs de forma complementar às instituições parceiras, identificando as necessidades e apresentando soluções negociadas do Banco para promover o desenvolvimento sustentável, notadamente das micro e pequenas empresas, considerando as características específicas de cada Arranjo, a geração de trabalho e renda e a promoção de um ambiente de inclusão” (DIMPE, 2007). Segundo o Banco sua atuação envolve: i) o apoio à expansão e inovação tecnológica, sendo que para isto se disponibilizam as linhas de crédito: cartão BNDES, FINAME, PROGER Urbano Empresarial15; ii) capacitação empresarial; iii) capacitação para acesso ao crédito; iv) capacitação empresarial via Plano de Negócios Internacionais (PGNI) e Consultoria e Treinamento em Negócios Internacionais; v) apoio ao associativismo e cooperativismo, através do PROGER URBANO Cooperfat; apoio ao “empreendedorismo”; vi) atuação no acesso a mercados. No Balanço de sua atuação nos APLs entre 2005 e 2007, o BB citou 139 APLs apoiados em 545 municípios e indicou a liberação de R$ 920,3 milhões em créditos (Quadro 1). Em Minas Gerais cita-se que foram cadastrados oito Arranjos. Quanto aos créditos para os APLs, o que se pode observar é que a maioria destina-se à liberação para capital de giro. No que se refere a estes valores, o estudo efetuado deu a indicação de que eles são ainda muito tímidos. Para se ter idéia, apenas no ano de 2007 o BB concedeu R$ 24.622,0 milhões para as Micro e Pequenas empresas em geral. 15 No que se refere ao apoio à inovação, o BB destaca como importante a sua parceria com a Anprotec (Associação Promotora de Empreendimentos de Base Tecnológica). Para as empresas a ela associadas apresentam-se vantagens, como: cadastro simplificado, acesso a linhas de crédito em condições especiais, atendimento em rede de agências referenciada e apoio à gestão empresarial. 29 ainda que a atuação do Banco no APL facilite este movimento. de organização. • Praticamente não foram criados produtos financeiros específicos para financiamento coletivo via APLs16. 16 O BB oferece a modalidade Giro-APL que. não se diferencia sobremaneira da modalidade Giro-Individual. 17 Esta é uma avaliação unânime sobre a atuação destas instituições em APLs.3.Quadro 1.1.Créditos concedidos às empresas vinculadas a APLs (Jan de 2005 .3. a oferta de financiamento se dá através de demanda individual para os produtos já existentes.Junho de 2007) Tipos de crédito Montante (R$) Crédito Total 920 milhões Capital de giro 604 milhões Financiamento de investimento 103 milhões Agronegócios 107 milhões Comércio exterior Fonte: DIMPE/Banco do Brasil. envolvem atividades de capacitação. A lógica da liberação é individual e não se criaram novos produtos voltados para as empresas localizadas em APLs17.3. Ver Cassiolato et alli (2008) para uma síntese. As ações do SEBRAE-MG são definidas em consonância com as principais diretrizes desta instituição em nível federal. 1. sendo os APLs um dos principais focos de sua atuação.3. Ou seja. Instituições Pára-Estatais 1. na prática. de apresentação dos produtos financeiros do próprio banco passíveis de serem requeridos pelas empresas componentes do APLs. 106 milhões Da análise da atuação do BB e Caixa junto a APLs. suas ações para estas estruturas precederam a de outras instituições presentes no Estado. tanto do BB quanto da Caixa. 30 . Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) O SEBRAE-MG atua fortemente no apoio a APLs desde a década de 1990 e. de auxílio a gerenciamento e montagem de projetos. No capítulo seguinte detalham-se as ações e diretrizes do SEBRAE voltadas ao apoio aos APLs de Minas Gerais. em alguns casos. • Grande parte da atuação. conclui-se que: • Não existem fontes de recursos reservadas e direcionadas a este tipo de atuação.1 . Projetos Setoriais e Arranjos Produtivos Locais18. Petrobrás.1. dentre outras. Governo de Minas Gerais (Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Ministérios (MDIC. tais como: Sistema FIEMG. Dentre estes Projetos Coletivos. Emater). ONIP.4. Transpetro. O IEL opera atualmente na coordenação de Projetos Industriais Coletivos. dentre outras. Também atuam em parceria com instituições federais. MCT. identificam-se 5 estruturas: Aglomerações Produtivas. Distritos Industriais. o IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais. Considerando-se atuações mais abrangentes. BNDES. Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) O apoio da FIEMG a APLs ocorre primordialmente através do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). destaca-se a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).4. 18 No capítulo seguinte detalha-se como estas estruturas são definidas pela entidade.3. Sindicatos e Associações. cujo objetivo é o de “trabalhar com os setores da indústria mineira de forma integrada. Prominp. 31 . Inmetro.1. Sebrae. Instituições Privadas Apesar de constatar-se a existência de diversas instituições privadas de apoio a APLs em Minas Gerais. Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos. Cadeias Produtivas. através da coordenação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Secretaria de Turismo. Eletrobrás. com foco no desenvolvimento regional e buscando ampliar a participação e a competitividade da indústria do estado em âmbito nacional e internacional”. a maior parte delas tem atuação setorial (Anexo II). FINEP. 1. como: CNI. Gasmig. Cetec. Fapemig. Cemig. Secretaria de Ciência. Tecnologia e Ensino Superior. Epamig. APEX.3. MI). A totalidade do aparato institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais pode ser visualizada nos quadros do Anexo II. o principal desafio atualmente decorre da estrutura pequena do órgão (frente ao grande volume de demandas que tem se apresentado) e do pequeno montante de recursos disponível. As articulações entre essas últimas e as principais instituições de apoio. Até onde é possível avaliar. sim. problemas importantes no apoio a APLs decorrem da falta de instrumentos adequados de avaliação de resultados. SECTES.4. Há um conjunto de ações definidas. SEBRAE e FIEMG/IEL no estado. Esta percepção é amplificada no SEBRAE. Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais A análise de diversos documentos e as entrevistas realizadas em órgãos do governo de Minas Gerais e em instituições privadas de apoio revelam mudanças importantes na política para o setor produtivo mineiro. 32 . na medida em que esta instituição já está em processo de mudança das suas práticas de apoio. Do ponto de vista da SEDE. como as definidas para a cadeia Minero-metalúrgica e para as atividades agrícolas. SEDE. FIEMG/IEL e SEBRAE. principalmente a partir da constatação de resultados insuficientes dos apoios já efetuados19. a partir das entrevistas e dos documentos disponibilizados à Pesquisa. implementadas ou em estágio de implementação que indicam consonância com as políticas empreendidas em nível federal e ações que se voltam às características da estrutura produtiva do estado. Apesar deste ponto de vista comum. em especial. em especial a RedeAPL mineral.1. As demais instituições que atuam no apoio a APLs de Minas Gerais são principalmente as demais secretarias e órgãos de governo e as instituições de nível federal. Outro desafio importante é o da interação com as governanças locais dos APLs. a percepção dos principais atores envolvidos é a de uma política em estágio de consolidação e com alto nível de articulação entre instituições governamentais e demais entidades. apresentam-se ainda de forma tênue. Quanto ao apoio aos APLs. pela percepção de seus técnicos. Do ponto de vista da FIEMG/IEL e do SEBRAE. esta constatação não foi obtida por avaliações de impactos mais elaboradas e. as entrevistas mostraram a percepção de desafios importantes a serem vencidos. 19 O capítulo 2 descreve essas mudanças. ƒ Qualificação e aperfeiçoamento. Atenção aos APLs de confecção do Estado. ƒ Estratégia de promoção e comercialização dos APLs. Atenção ao APL calçadista de Nova Serrana.1. Execução de obras de infraestrutura de distritos e áreas industriais. Aumento do número de MPEs exportadoras ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Fortalecer articulação entre governo estadual e instituições de apoio Linhas Política de Horizontais de Ação Vinculação com o PMDI Fortalecimento ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Articulação com instituições privadas (Sebrae. Estímulo ao fortalecimento da relação universidade-empresa. Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH. Consolidação. Fiemg. do pólo de Aviação civil de MG. Apoio ao desenvolvimento do pólo Acrílico Petroquímico. instituições de ensino e pesquisa e outras instituições públicas e privadas. ƒ Planos de Melhoria da Competitividade – Programa com o BID. Associações. . na RMBH. PDP (articulação com o governo federal) Aumento dos gastos privados em P&D. Elevação das exportações. em âmbito regional. Atração e preparação das empresas fornecedoras para complementação e adensamento das cadeias produtivas do Estado. e expandir a liderança do Proposições para Programas os mobilizadores em áreas sistemas produtivos Programas para fortalecer a competitividade ƒ ƒ ƒ ƒ PRINCIPAIS MEDIDAS ƒ Governança e organização cooperativa nos APLs. ƒ Infraestrutura dos municípios: distritos industriais. desenvolvimento de capacitações tecnológicas. Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Consolidação do pólo de Excelência do Leite e Derivados. Articulação com o Fecomércio e outras instituições representativas do segmento. Sindicatos. Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais de dimensão estadual e municipal. Competitivo da Estrutura Incremento da competitividad e dos APLs ƒ Núcleo Gestor de Apoio aos APLs. Apoiar a criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs). Integrar a Rede Nacional de Agentes de Política Industrial – RENAPI do governo federal. inovativas e em design. ƒ Acesso ao crédito. Apoiar a implantação de projetos de empresas âncora. transporte e telecomunicações. ƒ Convênios com o Sebrae e Fiemg/IEL. ƒ Encadeamento produtivo intrassetorial específico de cada APL. Exploração dos benefícios da dimensão regional dos APLs: Fortalecimento do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do Estado. Apoio à formação de associações cooperativas. Estímulo à adoção de sistemas de produção integrada para exportação. Desenvolvimento dos negócios coletivos (cooperativas e associações). GTP-APL do MDIC.Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais Elevação dos investimentos. Programas para consolidar Questões específicas Estado ƒ Adensamento das cadeias produtivas das empresas âncora do setor. ƒ Demandas locais de capacitação de mão de obra de cada APL. etc).FIGURA 1. Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos produtivos locais em Minas Gerais Os principais mapeamentos visando a identificação de APLs em Minas Gerais foram realizados a partir do início dos anos 2000. Cresce Minas (2000). Essa interação das empresas gera. assim como sua contextualização no marco mais geral da política para APLs no Brasil e das discussões acadêmicas voltadas a essa temática. que é definido como “um conjunto de empresas e entidades que interagem. redução de custos operacionais e dos riscos apresentados. 2000:16). adota-se a nomenclatura cluster. em sua grande maioria. segundo os critérios estabelecidos. acesso a mão de obra mais qualificada. em 26 setores de atividades e 37 microrregiões do estado. criação de empreendedores e melhor qualidade de vida. A partir de uma metodologia (brevemente explicitada no documento) que considerou as atividades econômicas mais importantes no estado. Nele. atração de capital. No âmbito desde estudo.” (FIEMG. com vistas a identificar as estruturas que. O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS: A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APLs 2. São apresentados os conceitos que embasam os mapeamentos.2. pudessem ser objeto de políticas. as empresas estão geograficamente próximas e pertencem a cadeias de valor de um setor industrial.1. mediante a contratação de uma empresa de consultoria internacional (McKinsey & Company). Ademais. objetivava identificar as aglomerações com maior potencial de crescimento no estado de Minas Gerais. entre outros benefícios.CAPÍTULO 2. identificaram-se 47 aglomerações. Introdução Apresentam-se. Foi realizado pela FIEMG. com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples aglomeração econômica. aumento da qualidade dos produtos e serviços. As aglomerações identificadas no âmbito deste estudo estão. as cadeias de valor mais importantes no interior dessas atividades e os principais mercados em que estão inseridas. gerando e capturando sinergias. dada a metodologia . 2. neste capítulo. O primeiro. localizadas ou relacionadas ao setor industrial. os principais mapeamentos de APLs realizados no estado de Minas Gerais. Ademais. através da taxa de variação do PIB entre 1970 e 1996. o “Integrando a Indústria para o Futuro”.adotada. Minas Gerais no Século XXI (2003). As exceções foram devidamente indicadas na lista que relaciona os APLs identificados e não apoiados (Anexo VI). baseada no Quociente Locacional (QL) e em dois indicadores: (i) de correlação do peso do setor nacionalmente com o peso de toda a estrutura produtiva local no contexto nacional. o estudo restringiu-se às atividades industriais. Além da identificação das aglomerações. estrutura de governança. apoiadas. As exceções principais são as aglomerações dos setores de Papel e Gráfica e de Borracha. desempenho social. são aglomerações formadas exclusivamente por grandes empresas (caso do comércio atacadista de Uberlândia). em alguns casos. elaborou uma série de estudos que subsidiassem as ações do BDMG em seu planejamento de longo prazo. dentre estes. O objetivo era o de identificar as aglomerações industriais relevantes do Estado. as aglomerações identificadas são as mais importantes do Estado e. Foi desenvolvida uma metodologia. através da presença de grandes empresas). distribuídas por 19 microrregiões e 13 setores de atividade. é considerado o marco inicial dos mapeamentos de arranjos produtivos no estado de Minas Gerais. com objetivos muito mais abrangentes que o anterior. através do grau de urbanização. Apesar das limitações metodológicas deste estudo. O segundo estudo.000 empregos). Destaque-se que a maior parte das aglomerações identificadas neste estudo também constaram de outros mapeamentos e são. O estudo foi subdivido em temas e. atualmente. diversidade e tamanho do setor serviços. através do percentual de pobres. e (ii) de participação relativa do setor no emprego total do setor no país. desenvolvimento urbano. através do número de agências bancárias. Foram identificadas 40 aglomerações. A maior parte das aglomerações identificadas neste estudo são atualmente consideradas pelas instituições de apoio presentes em Minas Gerais. O conjunto de indicadores utilizados para identificar aglomerações neste estudo só capta aglomerações muito importantes quanto à participação relativa no emprego nacional do setor e quanto ao número absoluto de empregos (mais de 5. Fumo e 35 . desenvolveram-se diversos indicadores a fim de avaliar seus estágios de desenvolvimento (dinâmica econômica. conta com um capítulo dedicado às Aglomerações Produtivas Locais. 16(2). Fumo e Couro em Uberlândia. “Metodologia de identificação de aglomerações produtivas locais”. Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos e Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicação. provavelmente. 36 . 2006. SANTOS. 21 CROCCO. permite a identificação de arranjos consolidados e daqueles que tem potencial de se estabelecer22. Outro estudo recente21 procurou desenvolver um Índice de Concentração Normalizado (ICn) como forma de identificar aglomerações produtivas. Tal Índice é formado por uma combinação linear entre três indicadores padronizados: quociente locacional da indústria (QL). GALINARI. inclusive as que estão em formação. maio-agosto. Tal metodologia. R. W.Couro. Trata-se primordialmente da presença de uma grande empresa multinacional produtora de cigarros. realizado para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).. LEMOS. para as 20 Pode-se exemplificar esse argumento com o caso da identificação de uma aglomeração no setor de Borracha. Índice HirschmanHerfindahl modificado (HHm) e um indicador para captar a importância da atividade da região nacionalmente (PR). Algumas aglomerações municipais que não haviam sido identificadas foram incorporadas na lista do Anexo VI. Nova Economia. Fabricação e montagem de veículos automotores. & SIMÕES. M. A metodologia do estudo consiste na aplicação de índices de concentração regional e de especialização nas estatísticas distribuídas por classe de atividade econômica e por microrregiões. não se identificam mecanismos de governança que possam favorecer a implementação de políticas de apoio para APLs20. Mapeamento e Caracterização Estrutural de Arranjos Produtivos Locais no Brasil”. Foram selecionados para análise os setores de Couro e calçados. 22 Parte dos arranjos identificados por este estudo foi também identificados nos demais mapeamentos realizados. Metalurgia básica. para o que se utilizou ainda dois filtros. IPEA. segundo os autores. 23 SUZIGAN. cujas interações estabelecidas no local são pequenas. 2006. O último estudo a ser considerado é o de Suzigan (2006). ICn < 0 e número de empresas por setor > 5. R. ambos calculados com base em dados da RAIS/MTE (2004).. Para verificar as atividades mais regionalmente concentradas foi utilizado o coeficiente de Gini Locacional (GL). F. através da Diretoria de Estudos Setoriais (DISET)23. “Identificação. casos em que.. O cálculo do Índice de Concentração Normalizado gera uma classificação para cada setor dentro de cada município. dado que as principais matérias primas utilizadas não são produzidas na região. B. O ICn considera ainda os pesos específicos de cada um dos indicadores em cada um dos setores produtivos analisados (calculados através da técnica multivariada de Componentes Principais). onde constam APLs identificados e não apoiados. M. A. e para determinar em quais microrregiões essas atividades estão localizadas foi utilizado o Quociente Locacional (QL). para evitar a superestimação da importância do sistema local em decorrência da baixa densidade da estrutura industrial local. O segundo tipo recebeu a denominação de “vetores avançados” e diz respeito àqueles que possuem grande importância para o setor. o que não caracterizaria um APL. a partir de sua classe econômica. foi utilizada a participação da microrregião no emprego total do seu Estado em determinada classe industrial. ao resultado do cálculo desses dois indicadores. mas que por estarem diluídos em um tecido econômico muito grande e diversificado. segundo classes de atividades CNAE 4 dígitos e microrregiões dos estados da federação. utilizaramse os dados dos Quocientes Locacionais por microrregião identificando. mas que não contribuem expressivamente ao setor principal a que estão vinculados. Foram combinados. Por fim. para verificar se esses resultados não eram mera decorrência da presença local de uma grande empresa. os quais correspondem aos sistemas que se destacam pela sua grande importância tanto para o desenvolvimento local ou regional quanto para o respectivo setor ou classe da indústria. Dentre as variáveis de controle. de acordo com sua importância para o desenvolvimento local e sua participação no total do emprego do setor. são os sistemas locais importantes para uma região. corresponde aos sistemas que possuem pouca importância para seu setor e convive. denominados de “embrião de arranjo produtivo”. para avaliar a existência de uma cadeia produtiva na microrregião. classes de atividades correlatas e de apoio. Foram também utilizadas informações sobre o número de estabelecimentos nas regiões que apresentaram elevado QL. Os critérios utilizados para a seleção de aglomerações de empresas em microrregiões e classes específicas de atividade econômica (CNAE 4 dígitos) nos Estados da federação mais industrializados foram diferentes dos critérios utilizados nos 37 . Ao primeiro tipo atribuiu-se a denominação de “núcleos de desenvolvimento setorial . assim. variáveis de controle que serviram de filtros para selecionar as mais relevantes aglomerações geográficas de empresas. A partir dos resultados obtidos pela aplicação da metodologia estatística. as aglomerações industriais identificadas puderam ser classificadas em uma tipologia de quatro tipos básicos de sistemas locacionais. denominado “vetor de desenvolvimento local”.indústrias de transformação e software. O terceiro tipo. na região. segundo os parâmetros adotados pela pesquisa. têm pouca relevância para o desenvolvimento econômico local ou regional.regional”. com outras atividades econômicas. o quarto tipo. Ademais. o que indica a necessidade de avaliá-los nos detalhamentos metodológicos. Foram encontrados em Minas Gerais 17 Núcleos de Desenvolvimento SetorialRegional. Destaque-se ainda que o recorte municipal. Os dois estudos foram elaborados a partir de critérios academicamente rigorosos que. A lista completa aparece no Anexo V deste Relatório. este município aparece 38 . desvinculada dos seus processos históricos de desenvolvimento.Estados menos industrializados. analisados a partir dos resultados da aplicação das metodologias acima descritas e do conhecimento já produzido sobre esses APLs. ƒ O Quociente Locacional da aglomeração de empresas da classe em uma microrregião fosse maior do que 2.5. notadamente as características das interações entre os agentes e do aparato políticoinstitucional presente. Na lista constante de Crocco et alli (2006). No caso de Minas Gerais. ƒ A participação do emprego da classe. Entretanto. Ademais. em última instância. É amplamente reconhecida a importância do APL de Nova Serrana neste setor. esse estado foi considerado como mais industrializado e os critérios exigiram que. simultaneamente: ƒ A classe de atividade apresentasse um coeficiente de Gini Locacional maior do que 0. 25 Vetores Avançados. tome-se como objeto o caso de APLs de calçados em Minas Gerais. obviamente relacionadas aos critérios e filtros distintos aplicados. Sobre os dois últimos estudos citados. é importante tecer algumas considerações a fim de avançar na análise das metodologias de identificação de arranjos produtivos. portanto. apresenta os APLs de forma fragmentada e. o mais adequado a partir dessas bases de dados. os resultados apresentam fortes discrepâncias. conforme indica a literatura especializada. ƒ O número de estabelecimentos da classe na microrregião fosse igual ou maior do que 10. na microrregião no total do emprego da classe no estado fosse igual ou maior do que 1%. tentam captar de forma mais precisa concentrações setoriais de empresas. sempre identificado como o maior do estado e o terceiro maior no Brasil. Como exemplo das discrepâncias a que se fez referência. inclusive aquelas em estágio inicial de desenvolvimento. Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006). em volume de pares produzidos. há passos adicionais e complementares para a identificação de APLs que análises baseadas em dados secundários não conseguem fornecer. 15 Vetores de Desenvolvimento Local e 23 Embriões. incluindo os próprios trabalhos em tela. Houve. no estado de São Paulo. não tiveram influência direta nos apoios institucionais que atualmente se verificam aos APLs de Minas Gerais. além de ser um APL atualmente apoiado pelo NGAPL-MG. Entretanto. Ainda com relação aos APLs de calçados. Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006). O município que aparece como o APL potencial de São Sebastião do Paraíso parece ser uma extensão do APL de calçados de Franca. Oliveira. uma migração de empresas produtoras de calçados de Franca para municípios vizinhos. alguns localizados no sul de Minas Gerais. atraídas por custos salariais e outros mais baixos e por uma “guerra fiscal” municipal. São João Del Rei. As exceções serão devidamente indicadas na lista de APLs identificados e não apoiados. os critérios utilizados resultam em divergências superiores a convergências. Os dois últimos estudos citados. Da análise parcial desses dois estudos. anos atrás. o de maior ICn no estudo de Crocco et alli e reconhecidamente o município pólo do maior aglomeração calçadista de Minas Gerais. encontram-se 5 que são considerados como participantes do APL de Nova Serrana (Bom Despacho.com o maior ICn e. São Sebastião do Paraíso e Uberaba aparecem na lista de Crocco et alli (2006). de que a principal contribuição dos mesmos é a de dar o primeiro passo na identificação de APLs. que consta da lista de Crocco et alli como o 5º maior ICn. às metodologias em si e aos filtros utilizados. dentre os quais. Ou seja. 39 . tais questionamentos só podem ser tratados em estudos específicos. apenas os municípios de Divinópolis. o que leva a questionamentos sobre a melhor/mais adequada base de dados (Censo ou RAIS?). Divinópolis e Araújos). Patos de Minas. além da enfatizada pelos autores de ambos. Desses. Conceição do Pará. qual seja. dentre os demais municípios citados (19). Chama a atenção nesta lista a ausência do município de Nova Serrana. deve-se atentar para as limitações que apresentam para os mapeamentos de APLs. a saber: Divinópolis. o estudo de Suzigan (2006) identifica 8 APLs dentre as 4 classificações adotadas. apesar de a maior parte dos municípios constantes das duas listagens estar entre os APLs identificados e apoiados. São Gonçalo do Pará. São Lourenço. Apesar de bastante rigorosos. a partir da oferta de terrenos e outras vantagens por parte de municípios vizinhos a Franca. São Sebastião do Paraíso. 6 municípios constituem o APL de Nova Serrana. Uberaba e Passos. Outra ausência desta listagem a ser destacada é o município de Guaxupé. dentre os 19 APLs listados como “APLs potenciais” neste estudo. Há ainda nesta listagem outro caso que merece destaque. e não a partir do recorte de APLs (caso da maior parte dos APLs agrícolas.2. O segundo mapeamento realizado é o que estava disponível para consulta quando do início desta Pesquisa. estes mapas haviam sido construídos a partir de indicações das diversas entidades de apoio. envolvendo 21 setores ligados à atividades agropecuárias. além da consideração de produtos e áreas de relevante interesse para o desenvolvimento regional no Estado. No segundo mapeamento. foram produzidos no âmbito deste Grupo dois mapeamentos distintos: um primeiro. o segundo. que apresentam especialização produtiva 24 Estes mapeamentos foram disponibilizados no site www. Segundo documento oficial do Núcleo Gestor. ainda em 2009.3. Entre 2004 e 2008.1. antes da instalação do Núcleo Gestor Estadual. Com a instalação do Núcleo Gestor dos APLs de Minas Gerais. um novo mapeamento (o terceiro) foi elaborado e será encaminhamento ao GTPAPL (MDIC). Os mapeamentos passam então a apresentar uma ampla diversidade no tocante a setores de atividade e estágio de desenvolvimento dos arranjos. Como esse Grupo congrega distintas instituições de apoio e se organiza em nível dos estados. cerca de 20 APLs foram excluídos ou tiveram a sua configuração alterada e acrescentados mais de 60 novos APLs.3. inicia-se uma nova fase na política para APLs em níveis federal e estadual. GTP-APL Com a implantação do GTP-APL em 2004.br. “os APLs são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território. 40 . Ademais.desenvolvimento.5% do total de municípios mineiros. extrativas. De acordo com informações da Secretaria Executiva do Núcleo Estadual. os mapeamentos passam a incluir demandas locais que surgem através das instituições participantes do Grupo.gov. no início de 2009. que aplicaram critérios próprios (e por isso heterogêneos) na indicação de quais arranjos deveriam ser apoiados. O processo de revisão dos mapeamentos anteriores foi levado a cabo considerando-se como critério de inclusão os APLs cuja governança esteja consolidada ou em processo de constituição. que identificava 89 APLs situados em 192 municípios24. industriais e de serviços. que identificava 44 APLs no Estado. Os principais mapeamentos institucionais 2. por exemplo). ou 22. a Secretaria Executiva do Núcleo informou que o processo de revisão do mapa anterior foi realizado a partir da consideração de que alguns APLs anteriormente relacionados deveriam ser tratados a partir de políticas setoriais. ” Em acordo com essa definição. Os mapas referentes ao segundo e terceiro mapeamentos realizados pelo GTP são apresentados a seguir.2 . um novo mapa de APLs foi elaborado pelo Núcleo Gestor e oficialmente divulgado. elaborado a partir da instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs-MG. identificados como Figura 2. 41 . Figura 2. a maior parte do setor industrial. 25 O Anexo IV contém o novo mapeamento de APLs em Minas Gerais. sobretudo. entre os quais se estabelecem sinergias e relações de cooperação.1.e vínculo entre si e com instituições públicas e privadas e outros atores sociais. sendo condições necessárias: um número significativo de empreendimentos no território e indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante e compartilhamento de formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. de acordo com o grau de interação entre os atores envolvidos.Mapa 325. Este novo mapa engloba 34 APLs e 174 municípios..1 . Os APLs se diferenciam.Mapa 2 GTP/APL Fonte: Elaboração própria com base nos relatórios do GTP-APL/MDIC.Mapa 2 e Figura 2. dentro do programa “Setores Estratégicos” e com foco em atividades de exportação. 2.Figura 2. participou ativamente de diversos projetos. Este “modelo” foi posteriormente adotado por outras instituições. Em 1997.3.Mapa 3 NGAPL-MG Fonte: Elaboração própria com base no relatório do NGAPL-MG. ideário que permanece presente nas diretrizes atuais da instituição. bem como aqueles atualmente apoiados pelo SEBRAE/MG constituem a lista de APLs apoiados em Minas Gerais. 42 . Foi uma das instituições. Os APLs identificados nestes mapas. e em outros estados do país.2. ao longo desse período. que primeiro incorporou a necessidade de tratar os pequenos empreendimentos de forma coletiva.2. como a APEX. instituem-se os primeiros projetos voltados para coletivos de empresas. instâncias e fóruns de discussão relacionados a essa temática. SEBRAE26 Os apoios do SEBRAE aos APLs em Minas Gerais iniciam-se nos anos 90 e. em nível federal e estadual. 26 As informações constantes nesta seção foram obtidas em entrevistas realizadas com técnicos do SEBRAE. apresentados nos Anexos III e IV. o que a instituição realizava era atendimento individual através de ações que não produziram resultados positivos. e outros). Nos últimos dois anos. associações empresariais. o que implicou em redefinir o foco do arranjo como produtor de moda e serviços (a partir de avaliações sobre a atual posição da China na cadeia. a necessidade de encurtar os ciclos de produção para lançamentos de mais 43 . há cerca de dois anos atrás. De outro lado. em meados dos anos 2000. o SEBRAE-MG empreende uma avaliação da sua atuação frente a APLs. de forma primordial. e que acabam sendo “subsídio para setores mais organizados” (sindicatos. denominada no SEBRAE de Iniciativa para o Reforço da Competitividade (IRC). trata-se de identificar qual é o negócio principal e sua posição na cadeia global de valor. inicia-se a avaliação da experiência internacional. com os empresários individualmente. A autocrítica indicou que.À medida em que a temática das aglomerações de empresas ganham destaque nas esferas acadêmica e política. que adota a metodologia desenvolvida por M. Segue-se a opção pela contratação de uma empresa de consultoria espanhola (Competitiveness). a partir da qual desenvolvem-se as ações pertinentes. feiras. O SEBRAE-MG atualmente adota de forma experimental essa metodologia em no APL calçadista de Nova Serrana. sob o manto do APL/coletivo. o que resultou em grandes mudanças. capacitação). Avalia-se que também a metodologia GEOR não responde adequadamente à esta missão. Segundo essa avaliação. ou a estratégia de negócios. na medida em que a estrutura da entidade foi desenhada para trabalhar. empreendidos através da metodologia GEOR (Gestão Orientada a Resultados). de modo a recolher subsídios para uma ação estratégica junto aos APLs. Porter – “Foco Competitivo”. De acordo com essa metodologia. na medida em que não se orienta por uma estratégia definida ex-ante. da crítica interna decorre a visão da entidade como eminentemente “portadora de conhecimento” e a avaliação de que atender meramente às demandas dos empresários não implica em afirmar essa missão. deliberou que 60% dos recursos finalísticos da instituição deveriam ser direcionados para projetos coletivos. que atendem a demandas empresariais e interesses específicos (ISOs. a de levar conhecimento ao coletivo de empresas. são projetos vazios do ponto de vista estratégico. o SEBRAE Nacional. Esta deliberação determinou um grande crescimento dos denominados “projetos coletivos” nos apoios desta instituição. Diante desses questionamentos. Biotecnologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte. hallando así el acoplamiento entre industria y comunidad. a la erosión de la hegemonía del concepto de sector industrial. 44 . generando continuamente nuevas agregaciones (clusters de empresas) y nuevas desagregaciones territoriales (descentralización productiva). y de su grupo internacional de investigación. tenemos la búsqueda. Este concepto emerge. conservando. embarazosa. que foram amplamente apoiados com recursos públicos nos últimos anos. por el otro. cuya compañía se ha vuelto. El parecido es alimentado por el hecho de que Porter a veces proyecta sus clusters de empresas sobre las comunidades humanas que hay tras ellos. A metodologia desses projetos está sendo escrita e será apresentada oficialmente em dezembro do corrente ano. reproducirse y extenderse a un buen ritmo. 27 A atuação de M. esencialmente. “En el trayecto de la difusión del concepto de distrito industrial no ha habido solamente opositores. para interface com o mercado chinês. o bien de agrupación territorial de empresas. en el análisis más detallado. a la larga. más o menos válidos. en cambio. já em fase avançada. e outros). dado que é a instituição que empreende os estudos para o reposicionamento competitivo das aglomerações. Avalia-se que o desenvolvimento de projetos com essa metodologia já implicou em afirmar a missão do SEBRAE como “instituição portadora de conhecimento”. el «estilo de vida» que han construido. evidenciadas por Porter y luego retomadas y desarrolladas por otros. Por un lado tenemos el clásico mecanismo de la acumulación capitalista. Estão em fase de implementação mais cinco projetos em Minas Gerais que utilizarão essa metodologia. e que obtiveram resultados muito modestos do ponto de vista de impactos macroeconômicos.coleções. Exemplo do sucesso das ações conjuntas que estão sendo empreendidas. Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. el cluster de empresas. al igual que el distrito industrial. de los trabajos de un economista americano. sino también amigos bien dispuestos. del que hoy tanto se habla. grosso modo. inclusive do SEBRAE. Turismo do Circuito das Águas. que desplaza el capital y tras él a las personas. (. en la división mundial del trabajo. Avaliam que esses são cinco APLs de fato. além de outros dez projetos que deverão ser implementados no próximo ano. 2006:359-60). contribuyendo también él. presenta. que se mueve en la frontera entre la economía de la empresa y la economía industrial. y todavía es. obviamente. los dos fenómenos. Os primeiros cinco são: Frutas/manga em Jaíba. expressa na criação de uma empresa.” (Becattini. via associação de 10 empresas de Nova Serrana. sem se posicionar à mercê de demandas empresariais. que vinham sendo definidas sem uma estratégia clara de posicionamento competitivo27. Uma das posições é a apresentada por Becattini. en función del rendimiento esperado del capital. Móveis em Ubá. para o desenvolvimento de uma plataforma de negócios na China. segundo o SEBRAE. Michael Porter.. de un ámbito que permita socialmente a comunidades humanas cohesionadas y que consideran que han alcanzado una identidad propia.) Un segundo compañero de viaje ha sido. La diferencia de esta lectura con respecto a la del distrito está en la naturaleza de la fuerza principal que determina. (…) La proliferación de agregaciones territoriales de empresas. El concepto de cluster.. são os estudos. algunas similitudes con el desarrollo de los distritos industriales. Porter junto a aglomerações de empresas não é consensual na literatura especializada. ha tenido éxito. direcionar-se mais para o mercado de calçados femininos. por exemplo). sem preocupação com um número definido de empresas ou com metodologias mais precisas de identificação (como o Quociente Locacional. o SEBRAE-MG vem desenvolvendo ações voltadas a APLs a partir do foco de projetos coletivos. Dentre estes projetos. As ações se direcionavam a todas as estruturas onde se identificava uma aglomeração com algum grau de governança/interação. a lista contém atividades que não vem sendo tratadas como APLs pelas demais instituições de apoio. o SEBRAE-MG relata a existência de mais de 100 projetos apoiados no Estado onde atua-se sobre o coletivo. onde não conseguem articular os produtores (ex.Em paralelo às mudanças em curso. 2. Tal identificação não orientou a definição das estruturas atualmente apoiadas em virtude de um “debate excessivo em torno de um conceito preciso de APL”. como comércio varejista. Atualmente.3. Optou-se por mantê-la na íntegra (identificada pela última coluna) dado que o SEBRAE apresentou-a sem especificar quais são considerados APLs. o que colide com a orientação anterior de afastar-se de um “debate infrutífero em torno a um conceito preciso de APLs” e implica em mudanças significativas no apoio a projetos coletivos dentro dessa instituição. o que. FIEMG/IEL 28 Deve-se destacar que a avaliação do SEBRAE explicitada neste parágrafo foi informada em entrevista realizada no âmbito desta pesquisa para a elaboração do Relatório 1. Por isto. nem todos são identificados como APLs pelo SEBRAE. ainda em fase de implementação. a partir da identificação de um grupo de empresas para as quais cabem ações conjuntas de aumento de competitividade por parte do SEBRAE. serviços de saúde. Aço inox em Araguari e Metal-mecânico/estanho em São João del Rey). dentre outros. vinha ocorrendo por meio de demandas em suas unidades regionais. Não eram consideradas aquelas aglomerações onde o tamanho médio das empresas é grande (ex. avaliava-se não ser frutífero para a atuação da instituição28. A lista de apoios atuais do SEBRAE/MG a projetos coletivos foi incorporada à lista de APLs identificados e apoiados (Anexo III). Note-se que os APLs selecionados para apoio nesta nova metodologia devem ser considerados “APLs de fato”. ademais daquelas constantes dos principais mapeamentos já realizados. e dentro do sistema GEOR. Quando da realização de uma entrevista para a elaboração do presente Relatório foram repassadas as informações descritas acima acerca das mudanças por que passa a instituição no apoio a APLs. dada a relatada não preocupação da entidade com essa divisão mais precisa. 45 . Eletroeletrônica em Belo Horizonte). O processo de identificação dos arranjos e demais estruturas apoiadas pelo SEBRAE.3. onde há muita informalidade. Projetos Setoriais e Arranjos Produtivos Locais30. Ao mesmo tempo. Os APLs com projetos coordenados pelo IEL no momento são: • APL de Biotecnologia na RMBH 29 Informações prestadas por técnicos do IEL/FIEMG. continuam concorrendo no mesmo mercado. Dentre estes Projetos Coletivos. Arranjos Produtivos Locais e Cadeias Produtivas apresentam definições muito próximas e serão referidas nesta parte do texto genericamente como arranjos. estimula a inovação e formação de novas empresas. As empresas conseguem ganhos mútuos. em região geográfica definida. rodadas de negócio.O apoio da FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) a APLs ocorre primordialmente através do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). operando em regime de cooperação e gerando competitividade coletiva. O objetivo é apoiar os Arranjos Produtivos Locais. através de metodologia voltada à cooperação e ao aprendizado interativo. Cadeias Produtivas. Dentre estes. As Aglomerações promovem a cooperação e a concorrência. gerando maior competitividade empresarial e capacitação social”. são definidos como “um conjunto de empresas que participam de um mesmo ramo de negócios.” As Aglomerações com projetos coordenados pelo IEL atualmente são: • Cachaça e Artefatos de Pedras no Vale do Jequitinhonha • Apicultura nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri • Madeira e Móveis no Vale do Jequitinhonha • Madeira e Móveis no Triângulo Mineiro (Uberaba e Uberlândia) Quanto aos Arranjos Produtivos Locais. que vão de fornecedores de insumos a instituições de ensino e clientes. 30 46 . “Aglomerações produtivas são concentrações geográficas de empresas de determinado setor de atividade e organizações relacionadas. De acordo com o IEL. tratamento de matéria prima e compartilhamento de fretes. O IEL29 opera atualmente na coordenação de Projetos Industriais Coletivos. Distritos Industriais. os denominados Distritos Industriais e os Projetos Setoriais têm âmbitos de atuação que fogem ao escopo de análise deste Relatório. com foco no desenvolvimento regional e buscando ampliar a participação e a competitividade da indústria do estado em âmbito nacional e internacional”. identificam-se 5 estruturas: Aglomerações Produtivas. Isso ajuda no aumento da produtividade. Já as Aglomerações Produtivas. a exemplo de: feiras. cujo objetivo é o de “trabalhar com os setores da indústria mineira de forma integrada. Implica divisão de trabalho na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas no processo produtivo.000. objetivando suprir um mercado consumidor final com os produtos do sistema” Atualmente o IEL apóia a Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás de Minas Gerais.656. R$ 23 milhões o valor alavancado para empresas clientes por meio de projetos de inovação aprovados e R$ 1. foram 15 os projetos de inovação aprovados beneficiando empresas clientes. O apoio do IEL se estrutura principalmente nos seguintes campos: • Mercado e Imagem • Econômico e Financeiro • Gestão Empresarial • Tecnologia e Processos • Desenvolvimento Social e Ambiental • Infraestrutura • Inovação (elaboração de projetos para captação de recursos para inovação e Gestão da Inovação) • Inteligência Competitiva • Estágio Empresarial. o número de empresas atendidas em 2009 foi de 1.00 os recursos captados de parcerias e revertidos 47 . desde a extração da matéria-prima até o fornecimento dos produtos aos usuários ou consumidores finais. onde os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais.• APL de Calçados em Nova Serrana • APL Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí • APL de Software na RMBH • APL de Fundição em Divinópolis. entende-se que estas “reúnem operações e serviços ligados a uma atividade central. de capital e de informação.033. Por Cadeias Produtivas. Itaúna e Cláudio • APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e Região • APL Moveleiro de Ubá • APL de Vestuário em São João Nepomuceno • APL de Calçados e Bolsas da RMBH. Parte da premissa de que a produção de bens pode ser representada como um sistema. O conceito de cadeia produtiva foi desenvolvido como instrumento de visão sistêmica. Segundo informações da entidade. estaduais e municipais –. Entretanto. A divulgação da nova listagem de APLs a serem apoiados no âmbito deste Núcleo indica a adoção de uma seletividade maior na definição de que estruturas podem ser consideradas APLs. Eletrobrás.4. Transpetro. Entretanto. Petrobrás. A identificação de parte dos arranjos atualmente apoiados pelo IEL ocorreu com o estudo “Cresce Minas”. dentre outras. CEMIG. dentre outras. diversas atividades tanto da 31 Segundo as informações prestadas em entrevista. são incluídos apenas os de software. o IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais. em relação ao segundo mapeamento efetuado no âmbito do GTP-APL. Assim. Sindicatos e Associações. identifica-se as características por meio da realização de diagnósticos que servem de base à coordenação de projetos. atualmente a Àrea de Projetos Coletivos do IEL obtêm praticamente 100% de seus recursos das parcerias com demais instituições. Governo de Minas Gerais (Secretaria de Desenvolvimento Econômico. SENAI e FIEMG. EMATER). a instalação do Núcleo Gestor de APLs em Minas Gerais é considerada um marco importante na consolidação das políticas públicas direcionadas aos APLs. ONIP. Ministérios (MDIC. GASMIG. FINEP. Inmetro. CETEC. em relação a serviços. EPAMIG. diversos arranjos têm sido apoiados por instituições específicas. FAPEMIG. Tecnologia e Ensino Superior. APEX. Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos. no estado de Minas Gerais. 48 . Também atuam em parceria com instituições federais. Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos locais no estado Conforme já argumentado anteriormente. Praticamente foram eliminadas as atividades da agropecuária e. cuja atuação se orienta pelo enfoque de APLs. Uma vez realizadas as demandas. verifica-se que. Secretaria de Ciência.em projetos (inclui parcerias com SESI. Além desse estudo. como: CNI. tais como: Sistema FIEMG. Prominp. MI). a avaliação é de grande crescimento dessa área no interior do IEL-MG na medida em que até o ano 2000 as suas funções eram voltadas quase exclusivamente à organização de estágios. secretarias de estado. dentre outros)31. além de ministérios. consideram-se nos apoios as demandas levantadas junto aos sindicatos patronais filiados à FIEMG e ao setor empresarial como um todo. SEBRAE. BNDES. Secretaria de Turismo. visando o aumento da competitividade das empresas. na esteira do crescimento em importância da política para APLs em diversas instâncias de governo – federal. MCT. 2. caso das atividades de turismo. verifica-se uma significativa heterogeneidade quanto aos setores de atividades e estágio de desenvolvimento dos arranjos. de caráter preliminar. Dentre os APLs apoiados em âmbito estadual e constantes da atual lista do NGAPL-MG. Quanto ao estágio de desenvolvimento. determinaram a necessidade de desenvolver alguns estudos específicos de modo a construir elementos que problematizem e contribuam para a análise dos mapeamentos e das políticas para APLs no estado de Minas Gerais. Há aqueles já relativamente consolidados. Calçados em Guaxupé. alguns nas regiões mais pobres do estado. destacam-se as atividades ligadas ao complexo Minero-metalúrgico. Fogos de Artifício (Santo Antônio do Monte). Confecções. o que nos permite identificar uma certa divisão das responsabilidades entre os órgãos estaduais e entre esses e os federais. com governança estabelecida e presença importante no emprego estadual e nacional (Móveis em Ubá e Calçados em Nova Serrana são os principais exemplos). são também apoiados APLs que estão em processo de formação. os APLs apoiados encontram-se em fases muito distintas. Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí). 49 . Eletroeletrônica e Software. Calçados e os de Jóias e Artefatos de pedras. analisada no Relatório 2 desta Pesquisa. A grande diversidade e complexidade da estrutura produtiva de Minas Gerais. dos APLs 32 Embora nem sempre essa seja a denominação. pode ser destacada pelo forte aparato de apoio que conseguiu estabelecer para os APLs eleitos como Prioritários por esse Grupo. Confecções (Divinópolis). Os APLs de Biotecnologia do Triângulo Mineiro e de Viçosa. São apresentados na seqüência dois estudos. Nas atividades de tecnologia avançada destacam-se a Biotecnologia. Fruticultura (Jaíba/Janaúba) e Móveis (Ubá). para as quais se adota a denominação de circuitos.agropecuária e extrativas minerais como de serviços tem sido apoiadas como APLs32. Móveis em Uberlândia e Uberaba. Calçados (Nova Serrana). Em relação aos setores de atividade. A importância da constituição do GTP-APL e. bem como aqueles situados ao Norte do Estado se enquadram nesta caracterização. mais recentemente do NGAPLMG. Móveis. De outro lado. e que ainda estão dando os primeiros passos em termos de interações e no estabelecimento de alguma forma de governança. Destacam-se pela diversificada presença institucional os APLs de Biotecnologia (Belo Horizonte). assim como as divergências constantes dos diversos mapeamentos realizados. 50 .identificados em Minas Gerais nas atividades de Turismo e Cultura (Apêndice A) e de Agricultura/Cafeicultura (Apêndice B). já que a maior parte dessas atividades não está contemplada na atual listagem do NGAPL-MG. o objetivo desses estudos é o de ampliar a análise de APLs no estado. Portanto. Economia. em consonância com a política de descentralização do turismo do Governo Federal. que incorpora grande nível de bens intangíveis e um amplo conjunto de atividades correlatas e complementares à atividade principal. Torna-se fundamental. portanto. Foram estabelecidas três partes: na primeira são discutidos aspectos gerais sobre a importância econômica das atividades turísticas e culturais em Minas Gerais. programa da Secretaria de Turismo de Minas Gerais. característicos dos maiores centros urbanos do Estado. Também são apontados os procedimentos metodológicos que guiaram a elaboração desse relatório. da abordagem tradicional e setorial da “cadeia produtiva”. 51 . na segunda parte são caracterizados os arranjos produtivos locais identificados nessas atividades a partir de análise de dados. bem como a adequação do aporte teórico e conceitual dos Arranjos Produtivos Locais para a análise dessas atividades. buscando uma avaliação das iniciativas em curso no Estado. Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de APLs turístico-culturais As atividades culturais e turísticas vêm crescendo em importância econômica nas últimas décadas no mundo. Em seguida. indo além. Em primeiro lugar.APÊNDICE A ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS GERAIS Este estudo trata dos Arranjos Produtivos Locais de turismo e cultura de Minas Gerais. representando parcela cada vez maior da estrutura produtiva e do emprego de diversos países e regiões. os APLs classificados como Turismo de Negócios. vinculados a projetos locais de cunho cultural. e os APLs culturais. 1. A análise das atividades culturais e turísticas encontra na abordagem dos arranjos produtivos locais uma base conceitual e instrumental bastante interessante. portanto. destaca-se o encadeamento das atividades produtivas e sua interação. a análise dessas atividades para a compreensão efetiva da dinâmica econômica nacional e regional. Os arranjos são divididos três tipos: os APLs de turismo relacionados aos Circuitos Turísticos. sobretudo se consideradas suas seguintes características singulares. referentes a essas atividades. que. a Cultura e o Turismo estão bastante relacionados. Assim. arquitetônico. como é a dos arranjos produtivos locais. sendo realizadas muitas vezes em um conjunto de municípios. paisagístico ou natural como elemento fundamental das atividades culturais. essas atividades em geral estão fortemente territorializadas. é mister também perceber se há vínculos entre desenvolvimento. Em Minas Gerais. e três (3) classificados como Turismo de Negócios . o que favorece uma abordagem mais sistêmica. para se identificar esses tipos de possíveis APLs. Além disso. institucionais e culturais com base no referencial conceitual e metodológico de Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais – ASPILs. seguindo essa perspectiva. arqueológico. Matos e Lastres (2008) chamam a atenção que. Além dos quatorze APLs turísticos. o que implica em interações e atividades cooperativas e na valorização das especificidades locais. ou especificados como “Turismo de Bem Estar” ou com referência às localidades). houve um agrupamento de 52 . que consta do Relatório 1 desta pesquisa. cultura e inovação. todos indicados como apoiados pelo SEBRAE. Por fim. Dessa contraposição das duas listagens. 2 – Os onze (11) APLs turísticos gerais da listagem SEBRAE foram contrapostos à listagem dos 52 Circuitos Turísticos disponível na Secretaria de Turismo de Minas Gerais. como será discutido neste relatório. programa implementado na perspectiva de descentralização. sejam aqueles relacionados a gastronomia e tradições. O caminho para a identificação dos APLs turísticos e culturais de Minas Gerais baseou-se nos seguintes passos: 1 – Partiu-se de uma listagem do SEBRAE indicando os APLs turísticos apoiados pelo SEBRAE em Minas Gerais. pode-se destacar o importante papel das políticas públicas de apoio para a realização dessas atividades. seja ele histórico. Grande parte dos atrativos turísticos do Estado está ligada a valores culturais.Em segundo lugar. sendo onze (11) “gerais” (sem especificação quanto ao Setor Produtivo. constam na listagem três APLs classificados como culturais (Setor Produtivo Cultura e Entretenimento). Essa listagem apontou quatorze (14) APLs turísticos. propõe-se analisar as especificidades das atividades turístico-culturais inseridas em diferentes contextos sociais. Cassiolato. aproxima ainda mais esta atividade da perspectiva dos arranjos produtivos locais. deve-se destacar também o papel do patrimônio material. sejam aqueles referentes ao patrimônio histórico. o circuito desenvolve ações para se consolidar e busca uma certificação. criada em 2006 (Oliveira. da política nacional e da política estadual para o setor. dados em material bibliográfico). e os três APLs de Cultura e Entretenimento. 2008. documentações básicas. p. c) Participação dos APLs no emprego de Minas Gerais em atividades CNAE’s selecionadas. Depois de instalado. As informações referem-se a: a) Aspectos gerais e históricos dos APLs. situados próximos entre si (menos de 100 km). b) disponibilidade de informação (sites consolidados. simultaneamente. 2. b) Políticas e mecanismos de apoio.circuitos e uma seleção de seis (6) circuitos turísticos como os mais relevantes expressivos. doze (12) APLs turístico-culturais em Minas Gerais. foram buscadas informações sobre os seis Circuitos Turísticos “gerais”. p. 2008. portanto. que é concedida pela Secretaria de Turismo mediante o atendimento de diversas exigências (estatuto. Com base. 53 . 208). a FECITUR. Com o advento do Plano Nacional de Turismo. e de suas características naturais e culturais. bem como indicar os principais pontos de atuação das políticas de apoio. Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura Selecionados 2. c) conhecimento tácito dos pesquisadores. os três APLs de Turismo de Negócios.1. obtidos em sites e material bibliográfico. Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos A criação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais faz parte de políticas de descentralização e regionalização da atividade turística no Brasil e em Minas Gerais. nessas informações. 81). Sua origem data do ano 2001. quando passou a ser incentivada a descentralização e a regionalização da atividade turística no Estado (Gomes et alii. Os circuitos são formados a partir da ação de municípios em conjunto (mínimo de cinco). obrigações e elaboração de planos de desenvolvimento regional de turismo). 3 – Com esses procedimentos. perfazendo. a partir dos seguintes critérios: a) dados preliminares sobre a importância e consolidação dos circuitos. buscou-se analisar a importância dos APLs turístico-culturais na economia de Minas Gerais. que passa a fazer parte da Federação de Associações de Circuitos Turísticos de Minas Gerais. o processo de regionalização passou a fazer parte. É fundada uma associação para gerir o circuito. em 2003. Prados. São Gonçalo do Rio Abaixo. Monjolos. São João Batista do Glória. Ouro Branco. Belo Vale. Padre Paraíso. casarões. Itambacuri. produto que determinou um ciclo da economia brasileira e cuja exploração está relacionada à urbanização e ao patrimônio artístico produzidos no século XVII. Rezende Costas. Campos Altos.A evolução e consolidação dos circuitos turísticos em Minas Gerais têm ocorrido de maneira desigual. Diamantina. Datas. Nova Lima. Felício dos Santos. Cássia. 54 . Itabira. Circuito da Canastra: Araxá. Sabará. Assim. São Roque de Minas. Perdizes. Teófilo Otoni. Rio Acima. Gouveia. Circuito do Diamante: Alvorada de Minas. Presidente Kubitschek. Perdizes. 6. Lagoa Dourada. Congonhas. Catas Altas. Conceição da Barra de Minas. Piedade do Rio Grande. Senador Modestino Gonçalves . Campos Altos. 4. Circuito Trilha dos Inconfidentes: Barroso. Circuito Pedras Preciosas: Caraí. Madre de Deus de Minas. Serro. Circuito do Ouro: Barão de Cocais. Tapira. igrejas e museus abrigam obras de arte e manifestações culturais de grandes artistas como Aleijadinho. Carrancas. 5. Carlos Chagas. A partir dos procedimentos já indicados. pelas quais ele é reconhecido em âmbito nacional e internacional: Minas Gerais foi a principal região de exploração do ouro. Guapé. Dois patrimônios da humanidade fazem parte desse circuito: Ouro Preto e Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. foram selecionados seis (6) circuitos turísticos para caracterização neste relatório. Itaú Passos. Nanuque. em Congonhas. São João Del Rei. Bom Jesus do Amparo. Mariana. 2. Ibituruna. Rio Vermelho. Tiradentes. do Glória. de Minas. Poté. Os circuitos e municípios (71 ao todo) que os compõem são: 1. Caeté. Carmo do Rio Claro. 3. Araxá. Santa Cruz de Minas. Santo Antonio do Itambé. Circuito Nascentes Delfinópolis. Ouro Preto. Piranga. São Gonçalo do Rio Preto. Couto de Magalhães de Minas. Pratápolis. São das João Gerais: Batista Capitólio. Thiago. Santa Bárbara. Nova Era. Nazareno. Itabirito. Minas Novas. Santa Luzia. Ibiraci. Coronel Xavier Chaves. O Circuito do Ouro remonta às características históricas e culturais do Estado. 4 – Circuito do Diamante Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. marcado historicamente pela exploração do Diamante no século XVIII. Belo Horizonte. o Circuito do Ouro. Belo Horizonte. Figura 2. O Circuito do Diamante está situado ao norte da capital. também um patrimônio da humanidade. Neste circuito.3 – Circuito do Ouro Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. Figura 2. além desse turismo de caráter histórico-cultural. reúne municípios com potencial para o turismo ecológico e gastronômico. destaca-se. 55 .Próximo à capital. e tem como núcleo central o município de Diamantina. o valor arquitetônico e cultural do casario e das igrejas de Diamantina e outros municípios. próximo à divisa com o Estado de São Paulo. historicamente. há espaço para o ecoturismo. na porção centrooeste do Estado. buscou se constituir em uma alternativa de exploração mineral. em que se destacam o queijo e outros produtos à base de leite. notadamente a música clássica e a seresta. Além disso. e das quitandas e quitutes. O Circuito Pedras Preciosas localiza-se no nordeste de Minas Gerais. Além disso. privilegia-se o chamado turismo rural. Sua característica principal é a exploração e o 56 . no século XVIII. A ocupação da região está ligada à instalação do Julgado de Desemboque que. como visitação de trilhas. hoje cidades importantes como Araxá. com a visitação de grutas e cachoeiras. em uma região caracterizada pela vegetação do cerrado. O Circuito da Canastra está localizado Serra da Canastra.5 – Circuito da Canastra Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. quando acontecem apresentações musicais nas sacadas das casas históricas. à medida que decaía a exploração de ouro e metais preciosos na região mais central de Minas Gerais. conhecidas especialidades mineiras. com o aproveitamento da tradição cultural da culinária local. ocorrem manifestações culturais diversas como poesia e música. O turismo tem ênfase nas atividades naturais e ecológicas. desencadeando um fluxo emigratório que está associado à fundação de outros povoados e vilas. além do café. Figura 2. utilizando o potencial do Parque Nacional da Serra da Canastra. entre os Vales do Mucuri e Jequitinhonha. sendo já tradicional o espetáculo cultural da Vesperata. de clima ameno e belas paisagens. mas que em poucas décadas mostrou os limites de suas reservas minerais.Além disso. uma das maiores do mundo. criado artificialmente a partir do represamento de vários rios. sendo rota de vários garimpos. Anualmente é realizada a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP).6 – Circuito Pedras Preciosas Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais O Circuito Nascentes das Gerais situa-se próximo ao Lago de Furnas. Os municípios guardam ainda riquezas históricas e arquitetônicas e inclui passeios naturais de barco e terrestres. como o rio Grande e o rio Sapucaí. Figura 2.comércio de pedras preciosas. notadamente pelo tratamento das chamadas gemas coradas. Figura 2. 57 . para constituição de uma usina hidrelétrica de grandes proporções.7 – Circuito Nascente das Gerais Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. há na região o Lago do Peixoto. música. que conta também com a tradição religiosa da região.1 e 2. As atividades náuticas e o ecoturismo são o forte desse circuito.UFSJ. culinária e cinema. O Circuito Trilha dos Inconfidentes baseia-se no forte conteúdo histórico da região. escultura. os municípios deste circuito apresentam diversas manifestações culturais: pintura. residência de grande parte dos inconfidentes mineiros. O Circuito é considerado o coração da Estrada Real. ambos em Tiradentes. Os dados são mostrados nas Tabelas 2. em parceria com a Associação Comercial e Industrial de São João Del Rei). 58 . e a Mostra de Cinema e o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia (em sua 11ª edição.8 – Circuito Trilha dos Inconfidentes Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais. foram coletados dados referentes ao número de empregos e de estabelecimentos de algumas atividades relacionada ao Turismo nos municípios participantes para o ano de 2006. Além de belas paisagens naturais.Além do Lago de Furnas. Destacam-se o Festival de Inverno de São João Del Rei (projeto de extensão da Universidade Federal de São João Del Rei . importante iniciativa de valorização cultural e turística no Estado. que é gerida por instituto especialmente constituído para este fim. Figura 2. Para cada um dos circuitos selecionados. integrando o 1º Circuito Brasileiro de Cultura e Gastronomia).2. 8% Circuito Turístico % dos 6 circuitos em relação a MG Total MG s/ BH Betim Contagem % dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim Fonte: RAIS-2006.504 101.7% 0.5% 21.1 .819 14.Hotéis e similares 55906 .117 TOTAL dos 6 circuitos 3.145 Pedras Preciosas 791 66 1.Número de empregos por atividade em cada Circuito Turístico em 2006 55108 .3% 7. 82300 .Outros tipos de alojamentos 56112 Restaurantes da Canastra 997 54 1.339 13 0 48 2.4% 15.495 41.8% 9.257 do Ouro 659 82 1.021 41 0 32 2.884 72 5 185 2.887 dos Diamantes 182 47 477 0 0 15 721 Nascentes das Gerais 99 8 135 1 0 21 264 Trilha dos Inconfidentes 440 71 586 4 0 16 1.0% 9.Eventos 93298 79112 – Agências exceto culturais e Recreação e lazer de viagens esportivos ñ mencionados TOTAL .147 70.292 2.9% 16.905 63.6% 14.2% 17.442 131 5 317 9.0% 2.089 171 1.391 Total MG 22.325 18. Elaboração própria.9% 13.797 649 3.355 1.045 2.7% 4.Tabela 2.168 328 5.135 1.2% 12. temáticos.Parques diversão.196 355 9.outros serviços de turismo.3% 12. teleféricos. 79121 .779 17. e 93212 .796 753 159 838 17. Por isso.Outros tipos de alojamentos 56112 Restaurantes 79112 – Agências de viagens da Canastra 57 10 206 12 0 16 301 Pedras Preciosas 97 22 279 8 0 16 422 do Ouro 69 27 414 10 3 24 547 dos Diamantes 37 7 63 2 0 3 112 Nascentes das Gerais 31 3 56 1 0 6 97 Trilha dos Inconfidentes 91 23 183 2 0 9 308 TOTAL dos 6 circuitos 382 92 1.0% Circuito turístico Total MG % dos 6 circuitos em relação a MG Total MG s/ BH Betim Contagem % dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim 82300 .Tabela 2.4% 25..787 2.4% 19.2 ..8% 10..539 15. o total para Minas Gerais (última coluna.Recreação exceto culturais e e lazer ñ esportivos mencionados TOTAL Fonte: RAIS-2006.6% 1.3% 14.9% 8..118 407 69 602 12.Número de estabelecimentos por atividade em cada Circuito Turístico (2006) 55108 .Operadores turist.2% 2.9% 9. nas duas tabelas).Trens turísticos. 60 .201 35 3 74 1.Hotéis e similares 55906 . foram registrados alguns empregos e estabelecimentos nessas atividades CNAEs em Minas Gerais. 79902 . em negrito) é ligeiramente superior à soma dos valores constantes nas linhas correspondentes.2% 8.4% 4. No entanto.Eventos 93298 .474 462 12.9% 13. Elaboração própria. Obs: Foram pesquisadas também as seguintes atividades.6% 4. que não aparecem nas tabelas. para as quais não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem os Circuitos Turísticos selecionados no ano de 2006: 49507 . nas atividades CNAE selecionadas. está o Circuito dos Diamantes. a maior parte refere-se a municípios de pequena população. uma participação significativa em relação ao conjunto do Estado. pois dentre os 71 municípios que compõem os seis 6 Circuitos Selecionados. com base nos dados coletados. notadamente. está o Circuito Nascente das Gerais. Verifica-se que os seis circuitos.5% e 21. a participação dos Circuitos Turísticos selecionados no conjunto das atividades CNAE do Estado revela-se significativa. grandes centros conurbados. Com indicadores menos expressivos.4% e 25. considerase que esta participação esteja. no caso do número de estabelecimentos. o Circuito Trilha dos Inconfidentes. que fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. com indicadores próximos. e com a menor participação dentre os selecionados. apresentando as maiores taxas de participação no Estado.6%). em que. Além disso. “do interior” do Estado (Minas Gerais exclusive Belo Horizonte. estão os Circuitos Pedras Preciosas e o da Canastra. De qualquer maneira. historicamente. percebe-se que os circuitos selecionados.8% e 14. os municípios de Belo Horizonte. em alguma medida. quanto ao número de estabelecimentos (10. formados por 71 municípios em conjunto. 2. Pode-se apontar também. Em seguida. em conjunto. é maior a taxa de informalidade. e.0%. respectivamente) se excluímos do total de Minas Gerais. Essa participação é ainda maior (14. Contagem e Betim. Betim e Contagem). Note-se também que os percentuais são bem menores para a atividade relativa à Agência de Viagens. subestimada.Pelos dados apresentados. a existência de certa heterogeneidade entre os Circuitos selecionados em termos de dimensão econômica.2. Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios Nesse tópico serão examinados os arranjos produtivos locais indicados na listagem do Sebrae como aqueles apoiados cujo setor produtivo está classificado como Turismo . em que os percentuais chegam a 18.2%). tanto no que se refere ao número de empregados (9.9%. as atividades “Hotéis e similares” e “Outros tipos de alojamentos”. apresentam. Destaca-se como o de maior dimensão o Circuito do Ouro. no caso do número de empregos e 17. como indicam os estudos sobre o tema.9%. o que indica a predominância da venda e contratação das viagens em municípios localizados fora dos Circuitos. respondem por fatia considerável dos empregos do Estado nas atividades CNAE selecionadas. em menor grau. correspondentes às duas primeiras colunas das tabelas. Belo Horizonte. dentre outros. feiras. técnico.Hotéis e 82300 . Para esses APLs foi adotada uma metodologia diferenciada.474 159 2. para a coleta de dados sobre número de empregos e de estabelecimentos. institucional. tanto em número de empregos quanto em número de estabelecimentos. Nesse contexto.045 649 22. associativo. todos vinculados a centros urbanos de médio e grande porte: Belo Horizonte. “Turismo de Negócios e Eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional. O Turismo de Negócios está ligado à realização de eventos voltados para profissionais de um determinado ramo. Juiz de Fora e Uberlândia. De acordo com a definição do Ministério do Turismo.Hotéis e similares. Juiz de Fora e Uberlândia. de caráter comercial. Destaque para a grande participação da capital. São três arranjos.Número de estabelecimentos em Belo Horizonte.Eventos exceto culturais e esportivos) e só um município para cada APL (aquele indicado como município pólo na lista do Sebrae).136 Total MG 22. Elaboração própria.4 .Número de empregados em Belo Horizonte. apenas duas atividades CNAE em 2006 (55108 . Elaboração própria. promocional. o que indica importância da atividade de turismo de negócios e eventos para esses municípios.694 Fonte: RAIS-2006.633 Fonte: RAIS-2006. Percebe-se que os três municípios respondem por parcela significativa das duas atividades no Estado. 62 . Uberlândia e Juiz de Fora.Eventos exceto Município Total similares culturais e esportivos Belo Horizonte 218 83 301 Juiz de Fora 56 8 64 Uberlândia 63 12 75 Total 3 municípios 337 103 440 Total MG 2. Tabela 2. científico e social”.Eventos exceto Município Total similares culturais e esportivos Belo Horizonte 4.Hotéis e 82300 . por atividade selecionada no ano de 2006 55108 . e 82300 .de Negócios.127 437 4.3 e 2.3 .4.564 Juiz de Fora 596 22 618 Uberlândia 884 70 954 Total 3 municípios 5. seminários. Esses dados são apresentados nas Tabelas 2. considerando-se. por atividade selecionada no ano de 2006 55108 . Tabela 2. congressos.607 529 6. incluem-se convenções. a classificação CNAE é diferente de 2006. foi verificada também essa proporção. para avaliar a dimensão e ter um indicativo da importância desses arranjos.5 . Do mesmo modo que nos casos anteriores. 2.3. São eles: o APL Audiovisual de Cataguases. 63 . na atividade 55131 (Estabelecimentos hoteleiros) no ano de 2003 Município Número de empregados Número de estabelecimentos Belo Horizonte 3.Número de empregados e estabelecimentos em Belo Horizonte.5. Juiz de Fora e Uberlândia. envolvendo os municípios de Leopoldina e Miraí. não permitindo comparações exatas entre os dois anos. foram selecionadas algumas atividades CNAE e obtidos dados referentes ao número de empregados e número de estabelecimentos em cada APL. Tabela 2.941 Fonte: RAIS-2003. Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais Foram pesquisados três APLs classificados como Setor Produtivo de Cultura e Entretenimento na listagem do Sebrae. A partir de um estudo da atividade.Para o ano de 2003. esses números foram contrapostos ao total das atividades no Estado.906 291 Total MG 17.688 187 Juiz de Fora 523 48 Uberlândia 695 56 Total 3 municípios 4. Elaboração própria. Os resultados de 2003 estão na tabela 2. Entretanto.897 1. o APL cultural de Uberaba e o APL relativo à cadeia produtiva da música em Belo Horizonte. Número de empregos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006 Município 32990 . para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006. Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 . De equipamentos Município 59146 – cinema recrutamento de didaticos p/ atores audiovisual 93298 .Número de estabelecimentos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006 32990 .Tabela 2. para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006.7 .clube de cinema TOTAL Cataguases 0 0 1 4 1 2 Leopoldina 3 1 0 4 0 4 Miraí 1 1 0 2 0 2 TOTAL 4 2 1 10 1 8 TOTAL em MG 204 102 148 838 102 574 Fonte: RAIS-2006. Equipamentos didáticos p/ audiovisual 59146 – cinema 78108 – ag. 78108 – ag.504 854 16.mixagem sonora p/ audiovisual. Elaboração própria.clube de cinema Cataguases 0 0 5 5 1 6 Leopoldina 9 1 0 7 0 10 Miraí 19 0 0 4 0 19 TOTAL 28 1 5 16 1 35 2. Elaboração própria.mixagem sonora p/ audiovisual.6 .582 TOTAL em MG TOTAL Fonte: RAIS-2006. Tabela 2. De recrutamento de atores 93298 . Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 . .fabri.Recreação e lazer ñ mencionados 94936 .fabri.561 3.Recreação e lazer ñ mencionados 94936 .392 752 12. Elaboração própria. Tabela 2. além. A tabela 2. 41 12 439 78 Para o APL de Cultura e Entreterimento de Uberaba. os dados mostram pelo menos um potencial de desenvolvimento dessa atividade.Recreação e lazer ñ mencionados). Esses dados foram contrapostos aos indicadores para o total de Minas Gerais. Tabela 2. 51 21 3.Observa-se que. Considerando que se trata de municípios com pequeno número de habitantes. buscou-se examinar a atividade indicada na listagem quanto ao número de empregados e número de estabelecimentos em 2006. para o ano de 2006 a atividade indicada na listagem Sebrae (93298 . no APL de cultura e entretenimento de Uberaba ocorre o contrário. examinou-se a atividade indicada na listagem Sebrae quanto ao número de empregados e ao número de estabelecimentos em 2006.8 mostra os dados relativos ao número de empregados e de estabelecimento do município em 2006. há empregados e estabelecimentos registrados em vários segmentos relacionados à atividade de produção audiovisual. tem-se um . é claro. Gravação de som e edição de música) em Belo Horizonte e Minas Gerais em 2006 Número de Empregados Número de Estabelecimentos Belo Horizonte Total MG Fonte: RAIS-2006.8 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 59201 (Ativ. Elaboração própria. foi pesquisada. Nos outros dois APLs culturais indicados na listagem do Sebrae. Uma razão para isso pode ser o fato de que a atividade selecionada no primeiro caso é mais específica. Para o APL da Cadeia Produtiva da Música em Belo Horizonte. da incomparável dimensão urbana das duas cidades. embora com participação pequena no total do Estado.9 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 93298 (Recreação e lazer não mencionados) em Uberaba e Minas Gerais em 2006 Número de Empregados Número de Estabelecimentos Uberaba Total MG Fonte: RAIS-2006. De qualquer modo.504 838 Percebe-se uma situação diferente dos dois APLs: enquanto no APL da cadeia produtiva da música há uma participação significativa na atividade selecionada. destaca-se a política de apoios aos Circuitos Turísticos. percebe-se uma nítida diferença entre os três tipos de arranjos analisados neste estudo. Nesse âmbito. que estão presentes nessa abordagem. a interação. a valorização de elementos locais. Assim. os arranjos identificados com Circuitos Turísticos apoiados pela Secretaria de Turismo. Essas iniciativas baseiam-se. observa-se uma crescente estruturação da atividade de turismo. A forma de estrutura e gestão desses circuitos é compatível com a perspectiva e a concepção de arranjos produtivos locais. 3. observa-se um nível significativo de ações (governamentais. na maior parte dos casos. os arranjos identificados como de Turismo de Negócios também apresentam indicadores relevantes quanto às atividades selecionadas. social e ambiental). em grande medida. De acordo com os dados e informações coletados. incorporando. de serviços e bens não-transportáveis. diferentemente. revelam significativo potencial econômico (e. Em outro tipo considerado. Verificou-se que. que em Minas Gerais apresenta forte ligação com a cultura. um grande número de empreendimentos e empregos está associado a esses setores. a partir da compatibilização de políticas públicas estaduais e nacionais baseadas na descentralização e na regionalização. Isso se torna ainda mais relevante.indicativo da relevância do APL da cadeia produtiva da música em Belo Horizonte e. e as informações qualitativas dão conta de que sua estruturação apresenta potencial de 66 . em Minas Gerais. Além disso. em alguma medida. Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais O conjunto do material levantado permite conhecer uma dimensão usualmente subestimada da economia: as atividades turísticas e culturais. examinados em seis casos mais consolidados. e o conhecimento tácito. pois se trata. e que representam um efetivo afluxo de renda diretamente para essas localidades. se considerarmos que essas atividades baseiam-se nas especificidades locais e naturais. a flexibilidade. Em primeiro lugar. de que o APL de cultura e entretenimento de Uberaba não demonstra representatividade no conjunto de Minas Gerais. em grande medida. nas especificidades locais e naturais. e capacidade de estimular a economia local. ou privadas com caráter coletivo) em várias instâncias e escalas que apontam para a criação e consolidação de políticas de apoio a essas atividades. Por fim. o estudo indicou características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais que usualmente não aparecem na literatura econômica sobre a economia mineira. os APLs classificados como culturais apresentam uma dimensão bastante pequena. Uberlândia e Juiz de Fora). Isso não significa que não apresentem potencial de desenvolvimento mediante apoio específico. mostrando o potencial da organização de arranjos produtivos locais e de políticas de apoio a essas iniciativas.estimular um segmento já característico do Estado. De todo modo. visto que as estruturas produtivas desses municípios são diversificadas e com atividade econômica bastante relevante. o exame dessas características via pesquisa de campo certamente contribuiria para ampliar o conhecimento acerca desses arranjos produtivos locais. e os indicadores revelam que ainda são reduzidos em termos de impacto econômico. Nos diversos casos. Por outro lado. torna-se difícil avaliar o que se refere efetivamente a atividades específicas desse segmento. ainda que preliminar. que apresenta vários pontos positivos. permite lançar luz sobre aspectos importantes concernentes à dinâmica da economia em nível local. pela localização desses APLs de Turismo de Negócios nos maiores centros urbanos do Estado (Belo Horizonte. 67 . a análise. Dessa maneira. Floricultura de Barbacena e os de Fruticultura de Jaíba e de Visconde do Rio Branco. Entretanto. resultaram na formação de arranjos produtivos. Da análise dos diversos mapeamentos já realizados e da pesquisa sobre as atividades agropecuárias do estado de Minas Gerais. as ações de fomento no âmbito de vários programas governamentais nesta região dirigem-se prioritariamente às atividades da agropecuária. atualmente identificados em diversos mapeamentos. o processo de seleção de arranjos a serem apoiados implica. no Brasil e em outros países. os APLs situados no setor primário da economia foram praticamente eliminados da atual listagem do NGAPL-MG. Dadas a abrangência e a diversidade das atividades agropecuárias no Estado. na maior parte dos casos. dados os níveis elevados de pobreza de toda a região norte do Estado e as opções que se apresentam em termos de atividades econômicas que possam gerar resultados sustentáveis. As ações de apoio desenvolvidas nas últimas décadas para a agropecuária mineira como um todo. são diversas as instituições que incluem estas atividades no rol dos seus apoios. 68 . No caso do estado de Minas Gerais. o que parece ter determinado uma certa identificação entre a temática dos arranjos produtivos com atividades industriais. Soma-se a isso o fato de que os critérios declarados pelas instituições para a seleção daqueles que serão apoiados não serem claramente explicitados.APÊNDICE B A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS – O CASO DA CAFEICULTURA A inclusão de atividades do setor primário da economia nos apoios a APLs tem crescido significativamente. verificou-se que o principal problema associado à identificação e apoio de APLs da agropecuária situa-se no processo de seleção dos arranjos a serem apoiados. Ademais. e especificamente para atividades agropecuárias nas regiões mais pobres do Estado. em não inclusão de atividades e regiões com características muito próximas às incluídas. consoante à importância que a agropecuária tem para o desenvolvimento do Estado. Os primeiros estudos realizados nos APLs brasileiros concentraram-se naqueles situados na indústria. Restaram os APLs de Suinocultura de Ponte Nova. Para parte importante dos arranjos selecionados para apoio. como também a criação de nichos de mercado bastante atrativos. Isto permite maior agregação de valor ao produto final. também é crescente a produção de café especial. Avicultura e Suinocultura. Apicultura. O CASO DOS APLs de CAFEICULTURA 1. O objetivo não é o de descrever exaustivamente os APLs selecionados para apoio e tampouco as do setor de atividade correspondente. Para fundamentar esse argumento.Introdução O Estado de Minas Gerais se destaca como o maior produtor de café do país. tanto pela presença das cadeias produtivas do café. o chamado café gourmet. Mandiocultura. Em todas elas se identifica considerável grau de dinamismo advindo da cultura cafeeira.Um dos aspectos positivos verificados na pesquisa é o de que a identificação de APLs nas atividades de agropecuária nem sempre corresponde aos conjuntos que se apresentam mais desenvolvidos e/ou com graus mais elevados de interações entre os agentes. Zona da Mata. diferenciado inclusive pelo método de cultivo. senão a de mostrar a complexidade envolvida na seleção de APLs localizados nas atividades da agropecuária. seja para abastecimento do mercado nacional ou para a exportação (commodity). o principal critério parece ser o nível sócio-econômico da região e daí a inclusão de atividades em estágios muito iniciais de desenvolvimento. como também pelo irradiamento que causa a outras culturas. Ovinocaprinocultura. o que coloca desafios importantes para a política. As principais atividades agropecuárias para as quais foram identificados APLs em Minas Gerais são: Cafeicultura. Piscicultura. Horticultura. O primeiro mapeamento realizado no âmbito do GTP-APL identificou seis APLs no setor de cafeicultura de Minas Gerais. na seqüência apresenta-se uma breve descrição de alguns APLs selecionados para apoio e as do setor em que se inserem. Fruticultura. As principais regiões cafeeiras do estado são as regiões Sul. com uma produção que representa mais de 50% da produção nacional. Grande parte da produção cafeeira de Minas é voltada para a comercialização do café em grão. já processado. a saber: Alfenas. Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. que utiliza técnicas de produção da agricultura orgânica. São Sebastião do Paraíso. 69 . No entanto. descrevem-se sucintamente as características de cada um dos APLs que. dentre os seis considerados. 34 Conforme explicitado anteriormente. foram identificados pelas instituições de apoio. Três Pontas. pela sua extensão. com exceção da microrregião de Alfenas.Varginha. nota-se a coincidência de eles representarem as suas respectivas microrregiões. efetuado após a instalação do NGAPL. o NGAPL em Minas Gerais reelaborou e divulgou em outubro de 2009 a lista de APLs a serem apoiados. que no conjunto chega a aproximadamente 47 municípios. e produzem o café tradicional para o abastecimento interno e para exportação. representados pelas cidades-pólo de Alfenas. os chamados cafés especiais ou gourmets de alta qualidade. Considerando que esta atividade foi identificada em momentos anteriores como parte integrante da política voltada a APLs. Monsenhor Paulo. No segundo mapeamento. segunda em volume de produção em Minas. Ilicínea. Cada um deles é constituído por um número expressivo de municípios. Poços de Caldas e Varginha. Manhuaçu e Patrocínio33. As características de clima e geografia são bastante favoráveis à cafeicultura. Já na região da Zona da Mata. São Bento Abade. A maior parte dos municípios que estão nos APLs do café dessas regiões tem na cafeicultura a principal atividade econômica. foi mantido apenas o APL de Alfenas e no atual mapeamento. em algum momento. Apenas o APL de Varginha não corresponde a toda microrregião de Varginha. Não estão incluídos nela os municípios de Três Corações. a produção volta-se aos cafés diferenciados. que propiciam a produção de café com baixa acidez e elevado sabor. Também há predomínio de pequenas e médias propriedades. Uma das indicações do Núcleo é de excluir determinadas atividades da agropecuária no Estado que. Poços de Caldas. Na Zona da Mata a maior parte da área cultivada com o café é formada por pequenas e médias propriedades. não se indica nenhum APL de cafeicultura a ser apoiado34. A região Sul/sudoeste é a que possui maior produção do estado e onde foram identificados no primeiro mapeamento do GTP quatro APLs. As características da cafeicultura das regiões Sul/sudoeste e Zona da Mata se distinguem pelo volume de produção que apresentam e pelo perfil de mercado que ocupam. onde tem-se 33 É importante salientar que em cinco APLS de café. 70 . deveriam ser tratadas a partir de políticas setoriais. São Sebastião do Paraíso. São Thomé das Letras. com município pólo em Manhuaçu e que é constituído por 9 municípios. com solo fértil e clima temperado e estações bem definidas. Campos Gerais. foi identificado apenas um APL. Santana da Vagem. No Sul/Sudoeste de Minas. baseadas em técnicas de produção com características de agricultura familiar. como também da qualidade. Outras instituições contribuem através da pesquisa e difusão de novas tecnologias de produção e capacitação técnica e de gerenciamento. como é o caso da Fazenda Ipanema Agrícola. como as universidades (Universidade Federal de Viçosa e Lavras). tanto da origem. pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). como é o caso da ApexBrasil. com a cafeicultura altamente modernizada desde a fase de produção. 2001). detentora da marca Ipanema Bourbon. com ações de estímulo ao mercado internacional. até a colheita mecanizada (Garlipp. e recebem apoios institucionais de várias entidades. O desenvolvimento da cafeicultura no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba levou à formação de um arranjo bastante desenvolvido e diferenciado dos demais APLs de Minas. apresenta características de produção e comercialização que se diferenciam dos demais APLs de café. como também pela formação de uma cadeia de atividades que perpassa todos os setores da economia local. Isso fez com que o produto da região recebesse um selo de certificação. Panorama Setorial da Gazeta Mercantil). tão importante é a cafeicultura dessa região que foi a primeira a ser reconhecida com a Denominação Geográfica de Café do Brasil e do Mundo. Nessa região predominam grandes e médias propriedades. além das organizações privadas. como é o caso do SEBRAE Minas. públicas e privadas. dado que imprimiu a dinâmica mais arrojada quanto aos mercados nacional e internacional. A cafeicultura dessas regiões comercializa seus produtos através das cooperativas de comércio. assim como as demais regiões que se sobressaem na cultura do café. 71 . além destes. por ser a região produtora de café mais integrada à agroindústria. Esta região. Segundo as informações contidas no CACCER (Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado). também foi beneficiada pelos apoios institucionais citados anteriormente e. empresa de assistência técnica (EMATER). com técnicas recentes de irrigação. centros de pesquisas (EPAMIG e EMBRAPA). difundido e comercializado em todo mundo.grandes propriedades de café. que é o selo Café do Cerrado. inclusive com ações direcionadas à APLs a partir de programas de incentivo direcionados à cultura do café. Algumas delas. onde no primeiro mapeamento do GTP foi identificado o APL com município pólo em Patrocínio e aproximadamente 55 municípios participantes. A região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. que exporta para a rede Starsbucks (“Os Negócios do Café”. bem como o número de estabelecimentos encontrados nos mesmos e a sua relação com as demais atividades. cabendo as seguintes considerações. as informações são declaradas pelo estabelecimento. quanto aos vínculos e setor de atividade. em que os dados são referentes apenas à área rural. Diferente da base de dados do Censo Agropecuário.0.Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais A fim de aprimorar os estudos sobre a cafeicultura nos seis APLS de café selecionados. entidade que classifica cafés especiais. portanto. RAIS2006 e Censo Agropecuário de 2006. elas se somam enriquecendo o conhecimento sobre a atividade cafeeira dos APLS de café. como é o caso da parceria com a Specialty Coffe Association of America (SCAA). Embora não haja completa identidade das variáveis captadas entre ambas as bases. considera-se primeiramente. e não são submetidas à certificação ou conferência. que são obtidas através de entrevista direta com o produtor. e na classificação econômica CNAE 2. e as informações não se distinguem entre formalizadas ou não. Feitas as considerações metodológicas sobre os registros dos dados. cabe averiguar as distintas contribuições que se pode apreender a partir deles. Detalhando-se estas informações. No caso da RAIS. não captam informações da atividade produtiva na área urbana. Todas as empresas devem declarar as informações e não se distingue a localização dos estabelecimentos (área rural ou urbana). 2. reconhecida em todo mundo pela sua importância quanto às técnicas de classificação exclusiva e que é parceira da CACCER. A análise dos dados extraídos da RAIS para os seis APLS mostra ser significativo o volume das ocupações geradas pela cafeicultura quando comparados às demais atividades econômicas presentes nestes APLS. Quanto aos vínculos ocupacionais. também é possível apontar qual é o seu grau de diversificação. As duas bases utilizadas são coincidentes na data de referência (último dia do ano). de todos os inscritos no CNPJ. não há a obrigação legal de declarar as informações. Ademais. Quanto a essas bases é imprescindível salientar que suas metodologias de registros são distintas.10. e as participações dos setores da cafeicultura nos respectivos APLS. as informações contidas na tabela 2. sobre os vínculos nos APLS de café e os setores a que 72 .conta com parcerias internacionais. utiliza-se a base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego. 47%). Em seguida estão as participações dos APLS de Varginha (23. quando comparados aos APLS de Patrocínio e Manhuaçu. pode-se dizer que o APL de Varginha é o mais diversificado dentre os seis APLS considerados. porque demonstram algum grau de diversificação da atividade nos APLS. com dados sobre a atividade cafeeira no estado e as relativas participações quanto aos seis APLS de café.10) pelo total dos vínculos. Sob o enfoque dos vínculos.76%). Portanto. destaca-se o arranjo de Varginha como sendo o maior deles. ressaltando assim.51%). comparados ao total dos vínculos. Segue-se a ela a tabela 2. 73 . a de ter mais pessoas empregadas no cultivo do que em outras funções. também é possível indicar que a região Sul de Minas Gerais tende ser mais desenvolvida que as regiões dos demais APLS. É o caso dos APLS de Varginha. aquelas ocupações relacionadas com a indústria. No tocante à comparação entre o volume de emprego nos setores de Torrefação e Moagem e nos Derivados de Café dentre os APLS. Ainda com base nesses dados. do setor de cultivo. porque possui os APLS mais representativos nos setores de atividade industrial do café.11. identifica-se que dentre os setores da atividade cafeeira considerados. Alfenas e São Sebastião do Paraíso. Patrocínio (13. Inclusive porque é o único em empregos no setor de Fabricação de produtos à base de café. permitem inferir algum grau de diversificação.40%).69%). Comparando o número de vínculos em cada APL (tabela 2. Embora haja a predominância dos empregos no setor Cultivo de Café. uma característica que é comum à maior parte das atividades do setor primário.78%). quanto à atividade da cafeicultura. predominantemente.83%) e Fabricação de produtos à base de café (0. os registros de vínculos nos setores Torrefação e Moagem (1. também são importantes.68%).87%) e Manhuaçu (7. Tomando como fato que as ocupações na agricultura são. Poços de Caldas (12.pertencem. é o setor Cultivo de Café o que mais emprega nos seis APLS (7. quando presentes. verifica-se que o APL de São Sebastião do Paraíso tem a maior participação dentre os demais (24. Alfenas (17. 00 Total nos APLs 31. de Caldas 4.S.76 P.10 .83 0.891 25.22 57 10 0 0 7.61 Emprego no cultivo de café (classe 01342) Varginha APLs de Cafeicultura % de APLs no total do setor Emprego total % em relação ao total nos APLs 100 7.87 589 100 223 100 32.937 22.0. do Paraíso 7.98 52 Manhuaçu 2. 1.411 7. % de APLs no total do setor Emprego no torrefação e moagem do café (classe 10813) % de APLs no total do setor 6.RAIS/2006.40 0 0 5. em 2006.608 17.78 29 5 0 0 2.132 12.51 S.92 68 12 Patrocinio 4.17 351 60 Emprego fabricação de produtos à base de café (classe 10821) 223 Alfenas 5.00 .00 % do setor em 97.291 100.68 9 0 0 4.676 17.511 23.Emprego nos APLS de café.425 13.69 100.373 13.47 relação ao total de vínculos nos APLs Fonte: Elaboração própria com base no MTE.10 32 5 0 0 4.103 100. segundo classe CNAE 2.382 7.100 13.948 24.Tabela 2. 12 indicam que o setor de atividade do café com maior número de estabelecimentos dentre os APLs é o de Cultivo de café. informação que revela a importância de tais APLS dentre as demais áreas de café do estado.7% são dos seis APLS aqui considerados. é possível verificar a participação dos APLs de cafeicultura. por setor de atividade do café.29%.706 48. verifica-se que os vínculos nas atividades.934 20.11 . Do total dos vínculos criados com a cafeicultura no estado. Soma-se aos apontamentos sobre 261.21 32.107 12. é importante registrar que apenas três municípios no estado possuem emprego nessa atividade. 47.73%).36 Torrefação e moagem de café 589 2. Quanto ao resultado do setor Fabricação de produtos à base de café. verifica-se que a participação do emprego gerado na cafeicultura. Empregos nos Emprego na Emprego / Setor de Atividade APLs Cafeicultura Cafeicultura MG (1)/(2) (1) (2) Cultivo de café 31. Cultivo de café. Ainda quanto ao número de empregos. segundo classe CNAE 2. que são Varginha.908 47.291 64. dentre todas as ocupações registradas nos APLs. também extraídas da RAIS para o ano de 2006. representam 48. nos APLS de café e em Minas Gerais. quanto aos vínculos gerados na cafeicultura de Minas Gerais. Quando se compara a ocupação da atividade cafeeira nos seis APL.29 emprego as informações sobre estabelecimentos.21%. 2006.Emprego da cafeicultura e demais atividades.07 Fabricação de produtos à base de café 223 268 83. Ervália e Patos de Minas. em relação aos vínculos gerados pelos mesmos setores de atividade em todo estado de Minas Gerais. Torrefação e moagem de café e Fabricação de produtos à base de café. quanto à geração de ocupação e renda.07% e 83.36%.0. Tabela 2. respectivamente. se sobrepondo aos demais setores pela sua participação (98.27 Total (3) Total de Empregos em todos os setores de atividade nos APLs (3) / (1) Fonte: Elaboração própria com base no MTE. em relação aos empregos gerados por todos os setores da economia nesses APLs representa 12.Os dados da tabela 2.103 67. em relação à cafeicultura do estado. Tomando as referências sobre o setor de . 20.11 expressam a participação dos APLs de café em relação ao total do estado. Os dados da tabela 2. Neste caso.RAIS/2006. com representação inexpressiva diante dos demais.99%) e o único com estabelecimentos de derivados do café. são bastante significativas as diferenças encontradas entre os APLS de café. cuja estrutura produtiva deva ser de grandes propriedades. Segundo estes dados. nos seis APLS considerados. sobre a atividade do café.26%). já que tal posição é do APL de São Sebastião do Paraíso.13.28%. quantidade produzida. mostrados pela tabela 2. embora esteja presente em todos os APLs. valor da produção e área plantada. Seguindo as comparações entre APLs. área plantada e pés existentes.Torrefação e moagem de café. além de ser também o maior em estabelecimentos de cultivo (25. verifica-se que o APL de Varginha é maior em número de estabelecimentos frente aos demais (25. Algumas delas se apresentam pelo número de estabelecimentos de cada APL em contraste às variáveis. Já o setor Fabricação de produtos à base de café só aparece em um APL. Os resultados comparados indicam também haver predominância de pequenos estabelecimentos no APL de Manhuaçu em relação ao do APL de Patrocínio. No entanto. tem-se o APL de Patrocínio como o destaque no setor de Torrefação e moagem de café. cuja posição não se confirma quanto aos resultados da produção e área plantada de café. ser maior em número de estabelecimentos não o faz ser o maior empregador. A partir dos dados do Censo Agropecuário de 2006 é possível verificar as informações exclusivas da área rural. Ainda quanto às referências sobre setor. 76 . com participação de 19. A título de exemplo tem-se o APL de Manhuaçu com o maior número de estabelecimentos dentre os demais. e se sobrepõe a todos os outros nas variáveis produção. destacando-se o APL de Patrocínio como sendo o maior deles.84%). nota-se que é pouco expressivo se comparado ao conjunto dos setores (1. segundo classe CNAE 2.656 1.879 Alfenas 6.041 290.748 68.128 139.01 21.150 92.591 165.626 359.081 315.803 45.263 72.594 Estab.704 Alfenas 1.81 15 18.751 189.719 104. conilon) Quantidade APL Estabelecimentos Produzida (t) Vendida (t) Valor Produção (1 000 R$) Colheita Venda (1 000 R$) Pés colhidos (1000 pés) Efetivos em 31.379 90.98 12 14.463 14.Tabela 2.420 21.489 56.161 229.419 113.047.582 16.12 de café arábica e canephora.46 0 0 857 Total nos APLs 6. nos APLs de café. Por APL 25.25 1 100 1.531 72.414 S.184 411.403 60.26 0.855 81.RAIS/2006.680 10.029 323.192 100.00 83 100. torrefação e fabricação de Cultivo de % de APLs no % de APLs no % de APLs no Total de estab.003 440.580 47. Tabela 2.105 63.510 100.085 219. Nº estab. Nº estab.87 0 0 1.12 .34) 124.48 13.452 1.89 15 18. do Paraíso Poços de Caldas 5.(Tabelas 4.073 16.023 Manhuaçu % estab.948 115.522 267.6. Nº estab.288 545.087 Patrocinio 901 13.435 Poços de Caldas 845 12.427 357.692 25.02 todos os estab.33 e 4.995 247.07 0 0 1.877 245.91 9.84 16.171 89.13 .12 Área colhida (ha) Área plantada (ha) Pés Pés Plantados existentes em (1000 2006 pés) (1000 pés) Varginha 4.339 108.00 100.S.994 85.12 Café arábica em grão (verde) e Café canephora (robusta.083 18.465 14.008 16.319 410.73 1.07 0 0 594 S.830 92.541 7.Estabelecimento com mais de 50 pés existentes em 31. dos APLs Fonte: Elaboração própria com base no MTE. segundo APLS de café -2006 Estabelecimentos com mais de 50 pés existentes em 31.997 190.6.48 14 16.149 103.170.315 89.089 216.150 331.76 13.752 Patrocínio 3.Estabelecimento da cafeicultura.99 11 13.512 146.129 Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006 .512 29.84 16 19.28 0 0 917 Manhuaçu 579 8. Por setor em relação a 98.867 95.045 287.0.do Paraíso 1.00 . APLs de Cafeicultura moagem do produtos à Café (classe total do setor total do setor total do setor nos APLs café (classe base de café 01342) 10813) (classe 10821) Varginha 1. S.344 53. 2006.00 1 100 6. Mas feitas as comparações entre APLs. que são Poços de Caldas e Varginha. café solúvel e derivados do café.Já a tabela 2. sem nenhum processamento.14 expõe os dados sobre quantos estabelecimentos rurais. o que nos remete a dizer que sua inserção no mercado é feita pela oferta de café em grão. e que. Daí podese dizer que a maior parte dos estabelecimentos direciona o seu produto ao mercado sem nenhum tipo de processamento. dentre todos os estabelecimentos registrados na tabela anterior. e o maior deles em produção de café torrado em grão. Os registros da tabela 2. com participação de 58. Os dados permitem verificar também que pouco se exporta de café torrado (1. no ano de 2006. Elas retratam as exportações de café e derivados. torram e moem café. bem como identificar a diversificação de suas exportações.98%). Estas informações têm como referência o banco de dados do MDIC /Balança Comercial brasileira dos Municípios. permitindo identificar quais deles têm melhor posição no comércio internacional.98%). No entanto. As informações seguintes completam o perfil da atividade cafeeira nos seis APLS de café aqui considerados.15 permitem dizer que todos os APLs exportam café e que a maior parte do café exportado é café em grão (97. apenas dois APLS se encarregam da exportação do café torrado. Os dados também demonstram que a presença do APL de Patrocínio nestas atividades é tímida.5%) e solúvel (0. permanece o APL de Manhuaçu com maior número de estabelecimentos na produção de café torrado e moído. quanto ao resultado financeiro das suas exportações. sendo maior exportador o APL de Varginha.45% em relação aos demais APLs. a maior produção de café moído está no APL de Poços de Caldas. . 530. em Minas Gerais. S.236.012. Produção e valor da produção APL Estabelecimentos Varginha Café torrado em grão Produção com matéria-prima Qtde vendida Própria Adquirida (t) (t) (t) 18 1 Alfenas 4 50 S.070 196.15 .367 72.038./ total das export.999.476. 2006).011 97.não descafeínado 14.206.027 0.03 14. Sebastião Poços de Varginha Alfenas Tipo de Exportação do Paraíso Caldas (US$ FOB) (US$ FOB) (US$ FOB) (US$ FOB) 833.399 47.139 72.679 Café não torrado.33 e 4.693 Café solúvel.594 Tipo export.309 50.005 863. por APL / total 58.446.23 10.7.00 export.987.45 100.521. S.85 3.521. em grão Café torrado.98 Total (US$ FOB) não descafeínado.696. mesmo descafeínado 14.309 50.594 1.441 69.147 149.00 Café torrado descafeínado 10.430.482.(Tabelas 4. 2006.961 293.2) 4 2 6 Tabela 2.Exportação de café nos APLS de café.dos APLS (US$) Fonte: Elaboração própria com base nos dados do MDIC (Estatísticas de Comércio Exterior/ Balança Comercial brasileira dos Municípios.45 4.226. 100. (%) 1.777 Total % export. do Paraíso 9 39 Poços de Caldas 4 76 Manhuaçu Valor da produção (1 000 R$) Café torrado e moído Produção com matéria-prima Qtde Estabelevendida cimentos Própria Adquirida (t) (t) (t) Valor da produção (1 000 R$) 4 16 1 50 183 7 12 24 36 79 16 35 152 29 106 91 196 351 29 1 30 151 12 126 126 469 674 76 706 2 560 80 11 5 55 Patrocínio 12 51 13 189 43 Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006.482.14 .038.89 19. 27 Manhuaçu (US$ FOB) Patrocínio (US$ FOB) 149.735. nos APLS de café em Minas Gerais.Tabela 2.987.891 293.492.535 0.6.Produção e valor da Produção de café torrado em grão e café torrado e moído.98 69.535 15.204 1.027 .13 3.399 47. 2006. Há diferenças significativas no tocante aos níveis de produtividade. diversificação das atividades no interior da cafeicultura.80 3. em algum grau. definem a dinâmica econômica desta região. 35 Registre-se que está em estudos no NGAPL-MG a inclusão de mais 2 APLs na lista atual. dentre os seis APLs de café. As diferenças entre os APLs aqui identificadas permitem argumentar que políticas setoriais para essa atividade. uma vez que são bastante representativos em número de estabelecimentos rurais e volume e valor da produção. Pode-se dizer também da importância dos quatro APLs de café para a região Sul de Minas Gerais. na medida em que não consideram as especificidades da produção cafeeira dessas regiões. quantidade exportada e valor das exportações da atividade cafeeira nos APLs de café. que juntos. Considerando o número de empregos formais. estabelecimentos e área rural. respectivamente. se pensadas como políticas horizontais meramente. O conjunto das informações também aponta os APLs de Manhuaçu e de Patrocínio como significativos no abastecimento do mercado interno. dentre outros. o que demonstra preocupação com a questão das especificidades de algumas regiões nas atividades relacionadas à agropecuária e vai ao encontro dos argumentos desenvolvidos neste estudo. mecanização da produção. que são os APLs de Cafés Especiais e de Queijos Especiais. que requerem. pode-se dizer que o APL de Varginha é o mais completo deles. 80 . como a de fabricação de produtos à base de café. presença de atividades mais nobres da cadeia de produção. são insuficientes. políticas específicas35.Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais O conjunto de informações analisado mostra que é possível distinguir quais são os APLs mais consolidados. importância para o desenvolvimento regional. 1. Consta também do presente capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais.81 CAPÍTULO 3. verifica-se a definição e implantação de um conjunto de ações voltadas para o setor produtivo que alteram. notadamente a PDP. com baixa articulação interinstitucional e ambiente pouco favorecedor. A maior parte das ações foi empreendida a partir de iniciativas do SEBRAE (dentro do Programa Setores Estratégicos) e da FIEMG/IEL (a partir do estudo Cresce Minas). relacionados às particularidades da economia mineira e em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI 36 As informações que se seguem estão consolidadas em um documento do governo de Minas Gerais. elevação das exportações e ampliação do número de micro e pequenas empresas exportadoras.1. Nos últimos anos. A política estadual de apoio a APLs: objeto. realizada a partir de dados dos principais fluxos comerciais dos APLs mineiros. Dentre os objetivos de caráter específico. utilizando a metodologia do Relatório 2 da Pesquisa. elaborado pela SEDE como uma agenda de apoio à indústria e serviços complementares. FOCO E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA 3. em alguma medida. ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO. em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI 2007-23). apresentada ao final do capítulo 1. 3. estabelecendo os objetivos de ampliação dos investimentos. Introdução O objetivo deste capítulo é o de realizar uma análise das políticas para APLs implementadas no estado de Minas Gerais. foco e instrumentos As informações constantes dos capítulos anteriores acerca da política estadual de apoio a APLs indicam que tal política efetivamente tem início na segunda metade da presente década. aumento dos gastos privados em P&D. apresentavam-se como ações isoladas. intitulado Política de Fortalecimento da Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais (2008). o ambiente anterior. As informações apresentadas no capítulo foram obtidas em documentos de governo. Um extrato desse documento encontra-se na Figura 1. entrevistas e sites. Este conjunto de ações36 apresenta-se em consonância com os programas federais de apoio à produção.2. A despeito de diversas ações voltadas ao apoio aos APLs mineiros poderem ser identificadas em anos anteriores. 81 . na medida em que estavam subordinadas à reestruturação fiscal e financeira pela qual passou o estado de Minas Gerais. coordenado pela SEDE). As principais referências a APLs encontram-se no Programa de Desenvolvimento Regional. Há diversos instrumentos. de cachaça artesanal e artesãos)”. a criação do Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE. “Desenvolvimento de negócios coletivos (cooperativas e associações). apoio à criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs). ação vinculada à diretriz da PDP de ampliar o número de MPEs exportadoras. como: “Apoio à implantação de empresas âncora. Ainda com referência às denominadas Proposições de Caráter Específico. Aeronáutica. Dentre as diretrizes definidas no âmbito desses Programas. linhas de crédito específicas. a título de exemplo. Desenvolvimento Regional. definem-se os Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas. iii) planos de melhoria da competitividade – programa com o BID. Petroquímica. “Capacitação gerencial 82 . criação de um ambiente propício ao aumento da absorção de produtos e serviços. Pode-se citar. que são a Eletroeletrônica. e oportunidades de exportação. o aumento de recursos da FAPEMIG.” Os principais instrumentos definidos para o incremento da competitividade dos APLs são: i) criação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs. voltadas a atender as particularidades da economia mineira. Questões Fiscais e Sustentabilidade ambiental. Infraestrutura. a criação do Sistema Mineiro de Inovação. Biotecnologia. ii) convênios com o SEBRAE e FIEMG/IEL. instituições de ensino e pesquisa e outras instituições públicas e privadas. Embora essa seja a referência direta a APLs. de gemas e jóias. orientados para atender às demais diretrizes atinentes tanto às proposições sinérgicas com a PDP quanto aquelas de caráter específico. ação vinculada ao objetivo de aumento dos gastos do setor privado com P&D. ação vinculada à diretriz de Agregação de Valor. que relacionam-se com APLs. encontram-se os Programas: Agregação de Valor. GTP-APL do MDIC. “Fortalecimento do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do estado”. onde se define como uma das principais diretrizes/medidas a “exploração dos benefícios da dimensão regional dos Arranjos produtivos Locais”. Gás e Bionergia. estão “Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí”. outras diretrizes/medidas também abarcam essa temática. em âmbito regional”. “Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH”. “Inventários setoriais do projeto de produção associada ao turismo (produtores de queijos especiais.82 2007-23). e Softwares. As referências a uma visão sistêmica da produção e inovação perpassam diversos programas e instrumentos. o que significa que. principal secretaria envolvida na política e responsável pelo NGAPL. IDH. enquanto visão sistêmica da produção e da inovação. aspecto destacado na entrevista realizada na SEDE como 83 . segundo os quais “o conceito original de APLs pode abranger qualquer sistema produtivo independentemente de seu nível de especialização. para que possa ser identificado um APL.83 para empresas do setor de software de Belo Horizonte” (onde há um APL apoiado por diversas instituições). e sim para caracterizar as aglomerações. Notese que esta visão diverge da apresentada no Termo de Referência desta pesquisa e expressa em trabalhos da Redesist. “apoiar a criação de Núcleos de Inteligência Competitiva”. destino da produção e empregos diretos e indiretos. “estimular parcerias universidade-empresa”. 2008:32). • Os recursos estaduais e o quadro de funcionários devotados à política de apoio a APLs são pequenos. entrevistas realizadas e ações implementadas ou em implementação. como área de abrangência do APL. PIB. na medida em que considera que. não são utilizados de forma fechada. dentre outros. para outras não. A argumentação principal é a de que o conceito de APL não pode ser banalizado. São utilizados diversos indicadores da economia local. é possível extrair os seguintes aspectos da política estadual para APLs em Minas Gerais: • A SEDE. segundo informado pelos técnicos responsáveis. a fim de caracterizar os arranjos. ao menos ao nível das declarações. a análise das grandes metas. implementados ou em implementação para o desenvolvimento de Minas Gerais indicam que o conceito de APLs. na medida em que são recorrentes as referências à necessidade de “focalizar sinergias produtivas e institucionais”. apresenta uma visão “mais fechada” de APLs. número de empresas. número de atores aglomerados. município pólo e sua população. Estes indicadores. principais programas. grau de articulação e desenvolvimento. Considerando os documentos de governo. é mais utilizado na política de desenvolvimento do que a sua referência explícita faz crer. deve-se verificar uma estrutura de governança. além da especialização setorial e número significativo de produtores. diretrizes e instrumentos de ação definidos.” (Cassiolato et alli. expressa em algum grau de cooperação interinstitucional. para determinadas aglomerações cabe política para APLs. • Entretanto. o que coloca obstáculos para uma avaliação mais consistente de resultados. resquício da profunda crise fiscal e financeira em que incorreu o estado de Minas Gerais no final da década de 1990. que contribuem na avaliação da importância dos APLs quanto a sua participação nos fluxos comerciais intraestaduais. A esse respeito é importante destacar que as ações de maior envergadura no momento atual. a maior parte ainda em estágio inicial de implementação. a seção seguinte resgata e amplia dados apresentados no Relatório 2 desta pesquisa. em especial. 84 . Trata-se dos dados da balança comercial estadual.84 um dos maiores desafios a ser enfrentado para a elaboração e implementação da política. dentre outras diretrizes. • Outro aspecto relevante verificado ao longo da pesquisa é a crescente interação no estado entre governo e instituições de apoio. SEBRAE e FIEMG/IEL. A título de exemplo. A fim de aprofundar a análise da importância dos APLs identificados e apoiados na estrutura produtiva estadual. Ademais. SEBRAE e FIEMG/IEL. • A maior parte dos programas e instrumentos é muito recente. o Programa “Questões Fiscais” é uma das Proposições de Caráter Específico da Política de Fortalecimento da Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais que. interestaduais e internacionais. indica as metas de “manutenção do compromisso com o equilíbrio fiscal” e de “ampliação da qualidade e produtividade dos gastos”. A maior parte dos programas atualmente voltados ao setor produtivo ocorre através de articulação e parcerias entre secretarias e órgãos de governo e. notadamente o convênio com o BID e as mudanças do SEBRAE com a adoção do programa Iniciativa para o Reforço da Competitividade. Parte dos programas e instrumentos está ainda no campo das intenções. desenvolvem-se através da interação entre governo estadual. ainda está muito presente na política estadual a visão da necessidade do equilíbrio das contas públicas. permite compreender melhor a participação dos arranjos na dinâmica econômica estadual e. O menor valor das vendas foi encontrado nos APLs de Biotecnologia (Triângulo Mineiro) e no de Madeira e Móveis (Turmalina). A consideração de um número maior de APLs. destacam-se os APLs de Gemas e Jóias (Nova Lima). verificam-se enormes diferenças entre os APLs nesse indicador. 34 são os atualmente apoiados pelo NGAPL-MG e os restantes selecionados a partir da observação de sua importância ao longo da pesquisa.3. Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados A análise da participação dos APLs nos fluxos de comércio estaduais. respectivamente. O menor número de empregos formais (106) foi verificado no APL de Cachaça (Araçuaí).000 empregos diretos. contribuir para a proposição de políticas para APLs no estado de Minas Gerais. Tal diversidade aparece em todos os indicadores analisados sintetizados na tabela 3. respectivamente). de forte diversidade entre os APLs de Minas Gerais. interestaduais e internacionais foi revisada e ampliada. com 116 e 142 empregos formais.1 contém os 34 APLs atualmente apoiados pelo NGAPL-MG (são os primeiros 34 apresentados) e mais 13 APLs selecionados pelos pesquisadores por sua importância no estado. com destaque para os APLs de Gemas e Jóias (Nova Lima). 38 A tabela 3. este último não relacionado entre os APLs prioritários. Não constam os dados do APL de Quartzito (São Tomé das Letras). Na seqüência. Em relação aos 43 casos analisados37. O maior número de empregos foi verificado no APL de Software (Belo Horizonte)39. Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) e Móveis (Ubá). seguido pelos APLs de Tecnologia da Informação e Biotecnologia. incluindo os 34 identificados pelo NGAPL-MG. desenvolvida no primeiro Relatório desta pesquisa. respectivamente. Calçados (Nova Serrana). 37 Dentre os 43 APLs. Móveis (Ubá). assim. • Valor das vendas (saídas): os APLs que se destacam em termos de valor global das vendas são os de Cafeicultura (Varginha. Destaque-se os seguintes itens: • Emprego formal: a maior parte dos APLs eleitos como prioritários apresenta número significativo de empregos formais. Manhuaçu e São Sebastião do Paraíso. pois o mesmo não havia sido incluído quando esta listagem foi disponibilizada à Pesquisa. os dados encontrados reforçam a conclusão. com mais de 10. e Vestuário (Divinópolis) com 9. pois pode estar superestimado em função das atividades CNAEs selecionadas para o cálculo dos indicadores. Ademais. APLs identificados no primeiro mapeamento realizado no âmbito do GTP-APL.138. em relação à apresentada no Relatório 2 desta Pesquisa.413 empregos. 39 Este resultado deverá ser verificado. 85 . ambos em Viçosa.85 3. Para o estado de Minas Gerais. Patrocínio. As menores participações 40 Para estes casos. os APLs de Calçados e Bolsas (Belo Horizonte. Móveis (Ubá) e Calçados (Nova Serrana). dada a natureza artesanal desses produtos. Varginha. • Densidade fiscal: os maiores valores encontrados para este indicador estão nos APLs de Cafeicultura. destacaram-se em Minas Gerais. dado que dentre estes se encontram. a fim de detectar de modo mais preciso a importância dessas atividades para as economias locais.86 reforçando conclusão do primeiro Relatório desta pesquisa acerca da diversidade de tamanhos entre os APLs apoiados no estado de Minas Gerais. Os menores valores de participação do APL nas vendas locais (abaixo de 1%) foram encontrados para os APLs de Biotecnologia (o do Triângulo Mineiro e o de Belo Horizonte. o de Madeira e Móveis (Uberlândia) e o de Software (Belo Horizonte). • Participação do APL no total das vendas das atividades no estado: como indicador da importância do APL para o setor(es) de atividade(s) no estado. Na seqüência. Cafeicultura (Varginha). mas ainda elevados frente aos demais. estão os APLs de Pedra Sabão (Ouro Preto) e o de Cachaça (Araçuaí). com valores muito menores. No caso de Nova Serrana. especialmente os de São João Nepomuceno e Juruaia (Moda Íntima). Cláudio e Divinópolis. o que claramente indica a necessidade de investigação posterior acerca desses resultados. Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí). São Sebastião do Paraíso e Poços de Caldas. novamente os APLs de Cafeicultura se destacam os APLs. verificou-se uma distância muito grande da participação das vendas do APL no município pólo e no conjunto de municípios do APL. trata-se de uma região com economia local fortemente vinculada à atividade de cafeicultura. na medida em que mostra sua importância para as economias locais. o de Calçados (Guaxupé). Avicultura (Uberlândia). por exemplo. localizados em regiões com economias diversificadas e de elevada participação no conjunto da economia mineira. Em relação a estes casos deve-se registrar que são APLs cujos municípios integrantes estão entre os maiores do estado. • Participação do APL no total das vendas locais: este índice apresenta-se de suma importância para a análise de APLs. Em relação ao de Guaxupé. cujas economias não têm a produção de calçados como atividade principal. 86 . especialmente os de Patrocínio e Manhuaçu. Manhuaçu. Ainda com destaque aparecem os APLs de Vestuário. São destaque também os APLs de Madeira e Móveis de Ubá e o de Calçados de Nova Serrana40. todos com mais de 10% do total das vendas do estado nos respectivos setores. optou-se por elaborar os indicadores separadamente para o município pólo. principalmente. com as mais altas participações verificadas. se apresentam nos APLs.87 foram encontradas para os APLs de Madeira e Móveis (Turmalina). superior a 50% –. os dados analisados nesta seção indicam. portanto. na medida em que é comum a prática do estabelecimento de escritórios de representação comercial para insumos. na maior parte dos casos. inclusive entre aqueles selecionados como prioritários pelo NGAPL-MG. encontra-se mais um elemento que corrobora conclusão do capítulo 2 sobre a elevada diversificação produtiva do estado de Minas Gerais. características importantes da economia de Minas Gerais. as entradas/compras e saídas/vendas dos arranjos são fortemente coincidentes nos códigos CNAEs desagregados em 5 dígitos. com menos de 1% das vendas setoriais. Ademais. só são possíveis em estudos de casos com pesquisa direta. em grande parte dos casos. Vestuário (Passos). 87 . Em suma. Floriculura (Barbacena). quase sempre. pode ser relevante na avaliação do grau de diversificação da economia estadual. destaque-se que nem sempre é possível saber o grau de integração intersetorial dos APLs a partir dos dados analisados neste Relatório. de modo a poder-se extrair das bases de dados utilizadas toda a riqueza de informações que elas contemplam. a análise aqui empreendida deve ser cotejada com outras bases de dados e estudos específicos. A semelhança em relação aos fluxos de entradas e saídas requer detalhamentos adicionais que. matérias-primas e máquinas e equipamentos utilizados nas atividades principais dos arranjos. Biotecnologia (Triângulo Mineiro) e de Cachaça (Araçuaí e Salinas). Tecnologia da Informação (Viçosa). conforme já destacado. • Participação do APL nas compras do estado: este indicador tenta captar a importância das compras do APL dentro do próprio estado e. • Composições setoriais dos APLs: conforme destacado anteriormente em análise para o conjunto dos APLs de Minas Gerais. como a proeminência de algumas atividades (com destaque para as atividades de têxtil/vestuário) e o seu elevado nível de diversificação produtiva. A título de exemplo. Entretanto. Considerando-se a diversidade setorial dos APLs selecionados para análise e os valores encontrados – o indicador foi sempre superior a 22% e. uma grande diversidade nos APLs de Minas Gerais. Somente a base de trocas interestaduais segue a mesma metodologia dos demais estados. Portanto. Ocorre que para a maior parte dos APLs não há divulgação. mostrou problemas para a caracterização dos fluxos comerciais dos APLs.1. interestaduais e internacionais é diferente. conhecimento que só pode ser obtido através de pesquisas de campo. são os pesquisadores que selecionam estas atividades segundo critérios que. em virtude. sendo que para as trocas intraestaduais e internacionais. Assim.88 A utilização da base de dados sobre a qual se construiu a tabela 3. não aparecem como saídas/vendas na base dos fluxos comerciais. segundo a SEF-MG. Assim. • A dinâmica de fluxos de comércio dos APLs nesta base de dados relaciona-se fundamentalmente com as atividades CNAEs selecionadas para análise. • Outra dificuldade encontrada na utilização dessa base de dados refere-se a divergências com outras bases. na verdade. infere-se que a base de dados dos fluxos comerciais não contempla todas as atividades. de regimes especiais de tributação. Como a RAIS é um registro obrigatório para as empresas. tem-se uma limitação na análise dos fluxos de comércio. é provável que esta base de dados mostre-se mais restrita na análise da dinâmica produtiva dos APLs que a base da RAIS. provavelmente. no caso com a RAIS. por sua vez. uma aproximação. coincidirão com a real estrutura produtiva dos APLs. Verificou-se que há atividades para as quais a RAIS registra empresas e empregos que. há menor confiabilidade dos dados pela não obrigatoriedade de declaração para todos os portes de empresas. a saber: • A base sobre a qual se referenciam os fluxos de trocas intraestaduais. por parte dos órgãos apoiadores. 88 . apresentada no Relatório 2 desta Pesquisa. não necessariamente. de quais são as CNAEs referentes às atividades locais. devendo considerar-se que os valores encontrados são. também utilizada na presente Pesquisa. 5% 0.2% 2.62 18.81 208.2006 Nº Denominação do APL APL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Ardósia(Papagaio) Bebidas Artesanais (Araçuaí) Bebidas Artesanais (Salinas) Biotecnologia (RM Belo Horizonte) Biotecnologia (Uberaba) Biotecnologia (Viçosa) Calçados (Guaxupé) Calçados (SOMENTE Nova Serrana) Calçados e Bolsas (Belo Horizonte) Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) Floricultura (Barbacena) Fogos de Artifício (Santo Antônio do Monte) Fruticultura ( Jaíba) Fruticultura (Visconde do Rio Branco) Fundição (Cláudio) Gemas e Artefatos em Pedra (Araçuaí) Gemas e Jóias (Teófilo Otoni) Gemas e Jóias (Nova Lima) Móveis (Uberaba) Móveis (Uberlândia) Móveis (Carmo do Cajuru) Móveis (Ubá) Móveis (Turmalina) 2485 106 160 2465 496 142 788 74.91 22.0% 10.300.39 60.962.987.26 83.693.28 89.6% 11.499.774.137.32 376.4% 68.108.967.6% 62.720.2% 5.85 45..893.4% 9.2% (continuação.1 – Indicadores de desempenho de APLs selecionados de Minas Gerais .4% 0.4% 4.813.5% 6.16 49.72 4.049.3% 0.59 99.148.2% 7.694.8% 16.8% 3.23 3930 70.8% 43.362.186.38 8.0033% 1.41 97.013.7% 78.85 2.829.03% 46.271.04 3.753.886.1% 34.434.690.452.9% 22.2% 18.772.1% 11.555.217.154.14% 0.488.9% 0.6% 1.109.3% Nº Municípios do APL 2 17 5 2 5 14 1 Valor das saídas (a) Emprego formal (b) Indicador de densidade fiscal c = (a/b) Participação do APL no total das vendas locais (d) % Compras no Estado (f) 83.87 1.6% 0.2% 47.0% 42.408.3% 12630 6872 7549 176 43.120.46 3.9% 41.79 226.00 67.2% 1.118.61% 39.040.28 1461 902 5701 194 930 13436 1302 3860 969 10999 328 93.9% 51.7% 61.647.09 352.1% 0.36 39.542.809.426.6% 8 278.47 59.93 109.20 6.498.08 289.072.857.1% 1.95 8.45 44.780.4% 10.830.906.487.53 332.03 1.680..368.4% 53.046.72 11.594.934.907.1% 44.937.634.107% 0.7% 44.026.775.5% 3.721.5% 0.8% 25.2% 76.378.1% 1.2% 51.141.11 230.1% 0.628.3% 74.07 1.3% 24.035.49 432.076.44 77.948.89 Tabela 3.5% 1 2 3 7 185.1% 0.260.289.2% 82.005.3% 8.9% 0.5% 64.0% 0.619.4% 72.9% 3.3% 26.) 89 .86 548.756.477.586.3% 15.48 45.04 1.97 2.46 61.55 237.40 70.620.420.91 Participação do APL no total das vendas das atividades no Estado (e) 8.0% 1.1% 1.6% 10 4 6 1 21 14 2 10 1 9 1 136.9% 74.94 44.616.50 38. 0% 5.187.67 48.820.461.9% 7.375.45 2.4% 72.589.9% 89.07 6.0% Participação do APL no total das vendas das atividades no Estado (e) 1.2% 51.452.9% 3.5% 2.107% 0.627.836.9% 10.827.48 25.679.143.9% 12.9% 33.2% 23.94 153.8% 1.434.071.33 41.1% 0.427.4% 66.300.925.083.5% 13.13 25.52 36.635.569.680.527.074.373.0% 14 3.5% 46.6% 47.20 22.721.043% 1.3% 8.09 123.250.9% 4.4% 0.2% 0.720.4% 3.993.9% 56.56 311.7% 86.716.555.47 206.17 4.58 169.0% 78.771.7% 5.0% Gemas e e Jóias (RMBH) 1 Móveis (SOMENTE Ubá) Suinocultura (Triângulo Mineiro) Suinocultura (Pará de Minas) 2 1.84 4.805.7% 58.420.810.93 2.21 386.389.533.720.8% 94.3% 0.269.4% 10.1% 43.39 9321 141.1% 7.9% 86.32 258.931.756.89 53.601.13 159 19749 116 2066 9413 4252 472 4059 1090 3155 7902 6093 357.063.3% 36.3% 93.5% 26.353.435.542.30 5.903.676.8% 37.808.8% 13 20 8 11 5 3 1.0033% 0.7% 7.204.466.7% 13.4% 3.615.04 36.915.77 937.091.6% 41.676.49 9.5% 1.306.16 30.27 42.4% 1.41 804 640 1471 548 496 882 2.43 2.14 1360 2.12 67.079.3% 92.922.048.7% 56.67 255.98 3.21 7.183.32 54.249.0% 62.868.016.938.55 4.025.194.0% 4.104.876.669.91 1.350.497.824.109.5% 29.8% 81.9% 33.77 6896 2903 1249 115.90 Nº Municípios do APL Valor das saídas (a) Emprego formal (b) Indicador de densidade fiscal c = (a/b) Pedra Sabão (Ouro Preto) Quartzito (São Tomé das Letras Software (Belo Horizonte) Software (Viçosa) Suinocultura (Ponte Nova) Vestuário (Divinópolis) Vestuário (Jacutinga) Vestuário (Juruaia) Vestuário (Muriaé) Vestuário (Passos) Vestuário (São João Nepumuceno) Avicultura (Uberlândia) Cafeicultura (Alfenas) Cafeicultura (São Sebastião do Paraíso) Cafeicultura (Poços de Caldas) Cafeicultura (Manhuaçu) Cafeicultura (Varginha) Cafeicultura (Patrocínio) Biotecnologia (Triângulo Mineiro) Cerâmica Vermelha (Igaratinga) 1 1 1 10 7 5 1 3 1 4 10 12 56.4% 0.2% 50.11 1.2% 94.197.1% 1 6 1 793.802.322.004.29 495.5% 24.300.023.3% 90 .1% 75.314.3% Nº Denominação do APL APL 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Participação do APL no total das vendas locais (d) % Compras no Estado (f) 76.090.0% 75.658.7% 76.81 1.30 740.32 139.7% 0.76 153.176.91 17.1% 1.37 38. Esta opção deveu-se aos seguintes fatores: i) o número de APLs relacionados é bastante significativo e há diversidade setorial (agricultura.91 CAPÍTULO 4. na medida em que esses espaços não podem ser caracterizados como “espaços vazios de políticas”.1 (capítulo 3). Os 89 APLs identificados para o GTP-APL (segundo mapeamento) envolvem 192 municípios de Minas Gerais. embora este mapeamento tenha sido revisto quando da instalação do Núcleo Gestor de APLs. 4. Assim. Para a elaboração deste estudo. AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERRITORIAL DO GOVERNO FEDERAL – UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS 4. os APLs ali constantes são de alguma forma apoiados pelas instituições que os indicaram. A análise da participação de Minas Gerais nesses programas é importante.1. Os municípios de Minas Gerais que participam de pelo menos um dos três programas do Governo Federal com ênfase territorial selecionados (Territórios Rurais. no segundo semestre de 2009. Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas A fim de caracterizar os espaços vazios de políticas para APLs optou-se por realizar uma análise contemplando outros programas de governo com enfoque territorial. optou-se por utilizar como referência principal o segundo mapeamento realizado para o GTP-APL.2. Introdução O objetivo do presente capítulo é dar continuidade ao estudo apresentado no Relatório 1 desta pesquisa sobre os espaços vazios de políticas para APLs. correspondendo a 22. indústria e serviços). que era o que estava disponível quando do início dos trabalhos. Territórios da Cidadania (TC) e os Conselhos de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (Consads). dado que são programas que podem ser caracterizados como políticas que trabalham na perspectiva de fomentar setores produtivos em busca de desenvolvimento local e. 91 . ii) reflete as distintas visões institucionais quanto ao apoio de APLs no Estado. Os programas do Governo Federal considerados foram Territórios Rurais (TR). como políticas que podem apoiar o surgimento e a consolidação de APLs.51% dos 853 municípios do Estado. assim. conforme lista do Anexo III e Figura 3. por ter sido construído pelas indicações de diversas instituições. Alto Paranaíba. ii) Em segundo lugar.2). pode-se observar um primeiro levantamento dos espaços com “vazios de políticas”. observa-se a existência de um grupo significativo de municípios que se encontram na meso-região do Norte de Minas. A Figura 4. Efetuando agora a contraposição do mapeamento dos municípios que não participam dos Programas Governamentais Federais selecionados. no entanto. mas não estão contemplados nos programas de desenvolvimento territorial do governo federal. iii) Em terceiro. o que se pode observar é que a maioria refere-se àqueles que apresentam Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHm) Médio ou Médio Baixo. Ocorre. detecta-se que eles estão presentes em praticamente toda a “metade sul” de Minas Gerais. destaca-se ainda a existência de um grupo que se encontra na região Centro-leste do estado (Mesorregiões Central.3 mostra esses espaços e a Figura 4.4 os caracteriza pelo Índice de Desenvolvimento Humano-Renda (IDHm-R). efetivamente. Os municípios contemplados apresentam assim situações de carência. Vale do Rio Doce).92 Territórios da Cidadania e Consads) somam 208. e conformam um espaço com a formação de um “Y invertido”. dado o viés da política (Figura 4. ser alvos dessa política.1)41. sendo que não deveriam. Metropolitana de Belo Horizonte. conforme seria de se esperar. Sul de Minas e Zona da Mata. A maioria destes municípios está em espaços que apresentam IDHm Médio Alto e IDHm Alto. notam-se três grandes espaços: i) Em primeiro lugar. 92 . 41 A maior parte das figuras e quadros citadas estão apresentadas ao final do capítulo.38% dos 853 municípios mineiros (Figura 4. No caso dos 645 municípios que não participam de qualquer um desses programas. incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro. que a maioria desses municípios apresenta um IDHm Médio e uns poucos com IDHm Baixo (abaixo do apresentado pela parte Sul da região). que também não foram alvo dos programas do governo federal. com a listagem dos municípios que não apresentam APLs identificados por políticas (GTP-APL). correspondendo a 24. No tocante aos municípios que fazem parte dos programas do Governo Federal no estado de Minas Gerais. resultado abaixo de grande parte dos municípios mineiros. com IDHm Médios. levada adiante pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e incorporada pelos demais ministérios pela via dos Territórios da Cidadania. O aspecto que chama a atenção na contraposição desses mapas é que nos espaços de maior carência. Análise dos espaços com possíveis carências de políticas . também aqui persistem as diversidades. é importante analisar em detalhe a dinâmica dos municípios que não estão sendo contemplados. No que se refere à porção Leste do estado. que devem ser considerados para levantar “espaços com possíveis carência de políticas” e que devem se agregar aos dois grupos de apoio anteriormente levantados. pode-se observar que a maioria dos APLs se encontra nos espaços de IDHm Médios Altos. como no aqui denominado “Y invertido”. apresentar-se-á nos itens seguintes do trabalho um estudo que visa a caracterização desses espaços. relacionado a recursos dirigidos pelo Governo Federal pela via de uma política de “Desenvolvimento Territorial” a regiões prioritariamente agrícolas e que apresentam maiores graus de carência. Com isto foram identificados os espaços “vazios” para este grupo de políticas.93 No que se refere a esses “espaços vazios” para os dois grupos de políticas. mas que estão nessa mesoregião de IDHm mais baixo que a média do estado. notamos que os municípios apresentam o IDH-Renda médio. Conforme levantou-se ao longo desse trabalho. 4. Primeiramente. existem APLs em municípios que não haviam sido contemplados com as políticas territoriais. No Centro-leste do estado permanece um conjunto de municípios com IDHm abaixo da média e que não são contemplados por nenhuma das políticas citadas.3. No que se refere ao Norte de Minas. indicados acima. dirigidos aos municípios mineiros.metodologia e visão geral dos indicadores Nos itens anteriores do trabalho foram listados dois grupos de apoios de políticas distintos. O primeiro deles referiu-se aos apoios efetuados a APLs e o segundo. À luz dessas informações e com vistas a verificar melhor os “vazios de política”. Uma das formas de 93 . referentes à porção Sul do estado. mesmo que alguns municípios estejam sendo contemplados pela atuação das instituições que operam nos APLs identificados. sendo que os espaços que participam dos APLs apresentam IDH-Renda alto. vários outros apoios são prestados aos municípios mineiros através de políticas públicas. a menos que uma determinada política 42 43 Neste caso. especialmente por bancos públicos. que se refere a um programa de crédito voltado a agricultores familiares. tanto no que se refere a créditos agrícolas. O primeiro indicador refere-se à distribuição do crédito ofertado pelo Sistema Bancário43 a cada um dos municípios. conforme discutido anteriormente neste Relatório. para o presente trabalho nos interessa analisar essencialmente os créditos dirigidos a este tipo de empresas.94 considerar alguns destes apoios é a verificação da distribuição de recursos pela via do Sistema de Crédito. como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ainda que se trate de um indicador mais geral. sendo que esses apoios se dão pelo formato de suas linhas de crédito tradicionais. bem como o de bancos privados. não há uma estatística que discrimine o direcionamento dos recursos segundo o porte dos beneficiários. optou-se por uma proxy. são créditos dirigidos a agricultores familiares. através da análise dos recursos do PRONAF. Neste sentido. que é a de calcular indicadores de captação para cada um dos municípios mineiros Ainda que para a análise de APLs possam ser consideradas empresas de maior porte. Tendo em vista a dificuldade de quantificação de todas as políticas implantadas em nível municipal para cada um dos ofertantes de recursos. 94 . pois a dinâmica do crédito bancário é geralmente a de que estes se dirigem essencialmente às praças de maior dinamismo econômico ou populacional. Aí estão agregados os créditos de bancos públicos. a Caixa Econômica. Nos casos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Paralelamente. dirigidos aos agricultores de menor porte indiretamente. normalmente as análises que destacam a formação dos mesmos levantam as sinergias geradas por grupos de empresas de menor porte que se apóiam mutuamente. foram construídos 3 indicadores: i) Indicador de Captação de Crédito do Sistema Bancário. iii) Indicador de Captação de Crédito agrícola aos agricultores de menor porte. No caso do BNDES é possível levantar estes dados. quanto a empresas não agrícolas. O Banco do Brasil. o BNDES dirigem recursos a APLs. Bancos Comerciais e Múltiplos que captam depósitos a vista. tanto agrícolas42 quanto industriais. sendo que estes dados são disponibilizados pelo Banco Central do Brasil. para o Banco do Brasil é possível levantar os créditos agrícolas. ele é interessante. ii) Indicador de Captação de Crédito do BNDE às unidades de menor porte (micro e pequeno). A partir daí. iv) Classificação dos IDHs. O cálculo dos indicadores é o que consta no Quadro 4. sendo um dado a mais no levantamento dos espaços que necessitam de maior apoio. Tal situação. Os outros dois indicadores foram construídos para captar os apoios aos agentes de menor porte. a maioria dos municípios é de porte menor. 95 .20. ii) Fazer parte de um dos Programas Territoriais do Governo Federal (Territórios Rurais. uma política que tenha como intuito apoiar mais fortemente um grupo de empresas daqueles municípios deve influenciar no indicador de crédito geral da localidade. Neste sentido. será sentida em municípios de maior porte. Neste sentido. analisam-se os municípios e os espaços que possam apresentar necessidade de políticas no estudo que ora apresentamos considerando os seguintes aspectos: i) Ter APL identificado e apoiado segundo classificação do GTP-APL. Os municípios que fazem parte do primeiro quartil são considerados como tendo o indicador de captação ALTO. A partir daí. Como o intuito do trabalho é o de analisar o estado de Minas Gerais como um todo. Note-se que esta classificação foi efetuada para cada um dos três indicadores. tanto para empresas não agrícolas. Especialmente para os municípios menores a probabilidade maior é a de que parte importante do crédito gerado seja dirigida por bancos públicos. formação de CONSADs. não necessariamente. divididos em quartis. foram construídos mapas e histogramas para facilitar a análise. os do segundo. A partir dos resultados apresentados efetuou-se uma classificação para cada um dos indicadores. o que torna o indicador aceitável para o estudo. estes indicadores ajudarão a observar o grau de apoio que um determinado município possivelmente estará recebendo através da liberação de crédito. Primeiramente. iii) Classificação dos índices de captação. com base nesses indicadores.95 pública consiga influenciar nesse direcionamento. Assim.19. os municípios foram ordenados segundo o resultado dos indicadores em ordem decrescente sendo. em seguida. MÉDIO. MUITO BAIXO. sendo que o resultado é apresentado no Quadro 4. os do terceiro BAIXO e os do quarto. quanto para famílias e empresas agrícolas. Territórios da Cidadania). 21 apresentam os dados de valores máximos.96 O ponto de partida é o estado de Minas Gerais e cada um de seus municípios. a depender do objetivo da análise. Os Quadros 4. Minas Gerais apresenta importante diversidade. por simplificação. Outra classificação efetuada foi aquela que separa os municípios que têm APLs dentre os 10 prioritários citados no Relatório.22 a 4. quer social). Para não entrar no debate quanto ao conceito de “região” e quanto aos parâmetros a serem considerados para levantar o desenvolvimento. Vale do Mucuri. definidas pelo IBGE. Jequitinhonha. não estando diretamente ligada a uma classificação de desenvolvimento (quer econômico. mínimos e médios para cada um dos indicadores de captação e de IDHm. pode-se observar claramente as discrepâncias interregionais.6 a 4. a não ser para o indicador de crédito agrícola. Note-se que esta subdivisão é essencialmente política. Para além destes dados gerais para o estado de Minas Gerais e a fim de facilitar a análise. O mapa dos mesmos e a listagem é o que está na Figura. 4.10. é importante destacar que. sendo que vários estudos propõem diferentes sub-regionalizações.9).3. além de considerar os PIBs dos espaços analisados. que apresentam os resultados de cada um dos elementos considerados. mantem-se.1. a divisão das Mesorregiões. que será comentado posteriormente. Na verdade.9. a partir daqui. 4. Assim. Neste ponto.25 separando-se os municípios que têm APLs apoiados dos que não têm. considerou-se as mesorregiões do estado. Fica claro que as mesorregiões no Norte de Minas. construíram-se mapas para o estado. sendo que os mesmos se apresentam nas Figuras 4. Norte e Nordeste do Estado e o “Y invertido” Visualizando o mapa de Minas Gerais segundo os IDHms dos municípios classificados em quartis (Figura 4. sendo que ao longo do texto serão efetuados comentários sobre os mesmos. O que se pode observar analisando-se os Mapas e Quadros é que os municípios que têm APLs apresentam maiores valores médios para todos os indicadores. Jequitinhonha e Vale 96 . estes são apresentados nos Quadros de 4. quando estivermos nos referindo a essa classificação do IDHm para Minas Gerais nos referiremos a ela como IDHm (quartis). No que se refere aos dados resumo das Mesorregiões. utiliza-se os dados dos IDHms.20 e 4. Paralelamente. pois este indicador não apresenta apenas a componente econômica para espelhar as condições de desenvolvimento da localidade. Ou seja. No entanto. Grão Mogol. Um dos elementos importantes é o de que apresenta-se uma baixa densidade demográfica (12. Janaúva. conforme pode ser observado pela Figura 4. sendo que as famílias nortistas possuem. sendo pouco capitalizada. Destacam-se o rebanho bovino de São Francisco. o que tem se observado é que a população tem apresentado um menor crescimento populacional. o que se observa é que o emprego regional concentra-se principalmente em atividades agropecuárias ou extrativas. junto ao de Pirapora são responsáveis por mais de 70% do Valor da Transformação Industrial (VTI) regional. A mesorregião em estudo é formada pelas microrregiões de Bocaiúva. em grande parte. Os principais setores são: fabricação de artigos de tecido de uso doméstico – principalmente COTEMINAS.1. De fato. 25% a mais de filhos que o restante do Estado. em geral.4 hab.97 do Mucuri apresentam-se como um grande espaço de maior carência. bem como as outras mesorregiões que estamos caracterizando como “menos desenvolvidas”. destacando-se. de educação. A Mesorregião Norte Uma das principais características dos municípios da Mesorregião Norte é a de que apresentam. No que se refere às condições econômicas. apresentam piores condições de renda. de Fiação e Tecidos Santo Antônio.1. 4. A atividade industrial é pouco expressiva quando comparada às outras mesorregiões de Minas. sendo interessante analisar este espaço./km²). em média. Conforme já destacado anteriormente. Este município.9. Montes Claros. aço e ferro-ligas – Minas Ligas. mas esta atividade apresenta pouco dinamismo. baixos níveis de IDH. pois estaria ocorrendo uma migração seletiva para regiões de maior desenvolvimento (Amaral. em Pirapora – e tecelagem de algodão – Cia. produção de ferro. foi especialmente na mesorregião do Norte do Estado que detectou-se um “vazio” quando analisamos dois grupos de ações de políticas anteriormente mencionados. 97 . a agricultura tem caráter de subsistência e a pecuária é. em Montes Claros –. de vida. Pirapora e Salinas. sendo que a maioria dos municípios apresenta IDHms de Nível Muito Baixo.3. no entanto. a importância industrial do município de Montes Claros. também em Pirapora. extensiva. a produção de ovos de galinha na região de Montes Claros e de frutas na região de Janaúba. 2007). Estes municípios fazem parte de três grandes grupos na região que apresentam IDHms (quartis) Baixo. cujo município pólo é Jaíba. ii) Um segundo espaço compreende as microrregiões de Januária e Janaúba.9 é possível perceber que os municípios de Montes Claros. formado por municípios como Glaucilância. como Grão Mogol. considerando-se a classificação dos IDHms para o estado (IDHm quartis). sendo que se destaca pelo seu grande parque industrial e equipamentos urbanos e aí existem vários APLs. sendo município pólo dos APLs de Madeira e móveis. Claro dos Poções e Juramento. e São Francisto. mais especificamente os municípios de Januária44. Padre Carvalho e Jovenópolis (APL de Madeira e móveis de Montes Claros) apresentam IDH Muito Baixo. à excessão do último. Cônego Marinho. que também faz parte da listagem do NGAPL. Ovinocaprinocultura e Cachaça. Brasília de Minas Coração de Jesus. situação distinta dos demais municípios da região. destaca-se que os dois primeiros apresentam APLs identificados. Pirapora e Bocaíuva são os que se destacam em termos de IDH. Paralelamente. Montes Claros é o que se destaca. Tomando-se a Figura 4. nenhum deles constante da atual listagem do NGAPL-MG. Os três primeiros pertencem ao APL prioritário de Fruticultura Irrigada de Jaíba. Pelas Figuras 4. Estes espaços são os listados abaixo: i) O primeiro refere-se ao entorno de Montes Claros. Observe-se que. um pouco melhores que os demais municípios do estado. Quanto a São Francisco. 2005). 98 . Paralelamente. o primeiro é o único que apresenta nível de IDHm Alto na Região Norte e os outros dois.10 pode-se observar que os municípios à esquerda desses APLs apresentam também IDHs baixos. Janaúba. apresentam nível Médio. No que se refere a estes três municípios. alguns municípios do entorno apresentam uma situação com IDHm (quartis) Baixo. todos eles pertencem a APLs.98 O município de Montes Claros é considerado como um espaço de renda concentrada (Lemos et alli. como a grande parte da região Norte. como Bonito de Minas. Note-se que. Nova Porteirinha. Observe-se que municípios que fazem parte dos APLs liderados por Montes Claros. verifica-se que para os demais municípios no entorno desses APLs. poder-se-ía considerar que este se aproveita do extravasamento da dinâmica dos municípios de sua proximidade. Chapada Gaúcha. 44 Januária é município participante do APL de Fruticultura.9 e 4. Japonvar. citados nesses dois ítens. quando se considera cada um dos indicadores de crédito para a região. Lontra. fazem parte de um espaço que apresenta certo grau de dinamismo econômico. Várzea da Palma e Bocaiúva. a não ser para o caso de Montes Claros. observa-se um IDHm Muito baixo. a observação é a de que os APLs apoiados se estabelecem nos espaços mais dinâmicos da região. que apresenta um certo extravasamento de sua dinâmica. sendo o primeiro pertencente ao APL de Bebidas Artesanais. O que se observa é que os municípios que têm IDHm (quartis) Baixo.20). confirmando a análise geral desenvolvida no item acima do trabalho. Ibiracatu. em linhas gerais. também pertencendo a APLs. Em primeiro lugar. que faz parte da listagem de APLs do NGAPL-MG.23 pode-se constatar que o maior dinamismo de captação para o caso dos indicadores do Sistema Bancário e o do BNDES se dá para os municípios que têm APLs. Esta visão geral mostra que a quase totalidade dos espaços que apresentam IDHms melhores na região (ainda que abaixo da média do estado) são pertencentes a APLs. Pelo Quadro 4. a média apresenta praticamente o mesmo valor do estado de Minas como um todo. o que também ocorre para o indicador de captação agrícola dirigida a produtores de menor porte.22 e 4. mas o seu entorno é de municípios com IDHms Muito Baixos. e ter uma idéia da distribuição dos apoios recebidos. com exceção de Pirapora. é interessante destacar que. Isto indica que apoios de política de distribuição de recursos estão sendo dirigidos à região. capitaneados pelos municípios de Januária. No caso do indicador de crédito agrícola. Apresentam atividade industrial de pouca relevância. no caso do indicador do Sistema Bancário. De fato. os municípios que não têm APLs apresentam um índice de captação maior. mas onde a agropecuária de subsistência é atividade primordial para boa parte da população.20) é possível visualizar esta questão. iii) Um terceiro grupo de municípios. que também apresentam IDHm (quartis) Baixo são Salinas e Taiobeiras.99 Miravânia. Juveníla. Observando-se os dados de indicadores de crédito (Quadro 4. Janaúba e Salinas. São municípios urbanos. Podese concluir que o fato de um municípios pertencer a um APL não indica. que apresentam médias superiores aos que não têm. por si só. São João das Missões. quando comparado à média do estado (Quadro 4. no caso do BNDES apresenta um valor bem acima. constata-se que a média dos mesmos apresenta um bom resultado. uma situação diferenciada mas. 99 . os dados do primeiro município não estão na base disponibilizada pelo BACEN e. No entanto. não estando diretamente ligada à política de Desenvolvimento Territorial45. 100 . Quanto à distribuição de recursos pelo BNDES. Todo o entorno do APL de Fruticultura de Jaíba apresenta índice de captação agrícola Alto. que tem o intuito de incorporar agricultores mais pobres. (Microrregião de Salinas). São eles: Salinas. dentre os municípios que têm APLs apoiados. o que pode ser constatado no Quadro 4.6 é possível qualificar este resultado. Observe-se que os municípios de Salinas e Januária apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário e Agrícola ALTO. Quanto aos demais municípios que têm APLs apoiados.1. Taiobeiras. este apresenta índice Médio. (Microrregião de Januária). Pedras de Maria da Cruz. No entanto. Quanto à captação do Sistema Bancário. quanto ao segundo. Isto indica que deve estar havendo certo extravasamento da dinâmica desse APL para as áreas agrícolas ao seu redor. Dentre os municípios que não têm APLs identificados. observa-se um segundo grupo. Januária. Jaiba (Microrregião de Janaúba).8. A interpretação que se tem quanto à alta captação agrícola. para Montes Claros o indicador de captação agrícola é Muito Baixo. inclusive alguns que fazem parte do Y invertido. a dinâmica do PRONAF Crédito não tem nenhuma cláusula nesse sentido. vários apresentam Captação Alta e Média do Sistema Financeiro e do BNDES. os que apresentam índices de captação Médios ou Altos para o Indicador do Sistema Bancário e do BNDES são os que se apresentam mais ao norte da mesorregião. e que pode ser confirmada pelas Figuras 4.7 e 4. Outra observação importante.1 apresenta um resumo desses dados. é a de que ela tem a ver com a nova dinâmica do PRONAF. para o espaço que faz parte do que chamamos de Y invertido. dependendo diretamente da demanda dos agentes dentro dos limites e condições estabelecidos para a captação. este resultado merece qualificações: 45 Observe-se que nos documentos dos Territórios da Cidadania o PRONAF é listado como uma das políticas públicas ligadas a esta política.100 Observando-se a Figura 4. o Quadro 4. é a que destaca que. Isto explicaria a alta Captação/PIB. destacam-se os de Chapada Gaúcha e Itacambi. sendo interessante observar esta questão com mais detalhe. No entanto. dentre os municípios que não participam de APLs. Urucuia. com indicadores de captação do BNDES Médio. No que se refere à análise dos municípios que apresentam maiores indicadores de captação do Sistema Bancário e do BNDES. Ambos os municípios ficam na microrregião de Januária e não fazem parte do “Y invertido”. 1 . invertido?* Sist. de acordo com o que já foi comentado.Cred. o que se observa é que eles estão distribuídos em apenas três microrregiões: Montes Claros. A observação é a de que. Quadro 4.Mesorregião Norte: Municípios com maiores índices de captação do Sistema Financeiro e do BNDES. O que se observa no que tange ao Indicador de Crédito Bancário é que a maioria desse crédito que está sendo dirigido aos municípios em questão é agrícola e grande parte deve estar vindo do PRONAF.101 i) Dentre os maiores captadores e considerando apenas os municípios que fazem parte do “Y invertido”. BNDES Agr.Banc. No caso do indicador do BNDEs. do Y Cred. O destaque que se faz é que estes municípios são essencialmente agrícolas. que está contido no Indicador de Crédito Bancário. segundo a análise dos IDHs. consultou-se as tabelas dos créditos liberados por tipo para cada um dos municípios dessa listagem e verificou-se que os recursos dirigidos a estes municípios estiveram vinculados ao crédito agrícola. Ind. Januária e Pirapora. as duas primeiras estão em espaços mais dinâmicos da Mesorregião Norte. Lassance e Matias Cardoso. Ind. ii) À excessão de Claro dos Poções. todos os demais municípios apresentam Índice de Captação Agrícola Alto. com baixa densidade demográfica e PIBs baixos.Cred. Município micro APL? Faz parte Ind. Ind. IDH JANUÁRIA Januária 1 0 1 2 1 3 SALINAS Salinas 1 0 1 2 1 3 JANAÚBA Janaúba 1 0 1 3 4 3 ITACARAMBI Januária 1 0 2 1 1 4 TAIOBEIRAS 1 0 2 2 2 3 MONTES CLAROS Salinas Montes Claros 1 0 2 3 4 1 MANGA Januária 1 0 2 3 3 4 PIRAPORA Pirapora 1 0 2 4 4 2 CHAPADA GAÚCHA Januária 1 0 1 1 3 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 0 2 1 4 URUCUIA Januária 1 0 2 2 4 JAÍBA Janaúba 1 0 2 4 4 MATIAS CARDOSO Januária 0 0 1 4 4 SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 2 4 BERIZAL Salinas 0 0 1 1 4 RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 3 MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 4 1 4 PORTEIRINHA Janaúba 0 0 2 2 1 4 MATO VERDE Janaúba 0 0 2 4 1 4 SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 2 1 1 4 SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 2 2 4 3 101 . MDA e Fundação João Pinheiro *1= Sim e 0=não Quadro 4. ii) Alguns municípios que têm APLs.102 0 0 CLARO DOS POÇÕES Bocaiúva Montes Claros 0 LASSANCE Pirapora BONITO DE MINAS Januária Montes Claros ENGENHEIRO NAVARRO JAPONVAR 4 2 2 3 1 2 4 3 0 1 1 2 3 0 1 1 1 4 0 1 2 1 4 2 2 4 0 1 BRASÍLIA DE MINAS Pirapora Montes Claros 0 1 1 3 1 3 MONTALVÂNIA Januária 0 1 1 4 1 4 SÃO FRANCISCO Januária Montes Claros Montes Claros 0 1 2 4 1 3 0 1 2 1 4 0 1 2 1 4 LAGOA DOS PATOS UBAÍ MIRABELA 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. menos vinculada aos créditos do PRONAF . destacam-se.2: APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba MUNICÍPIO JANAÚBA JANUÁRIA JAÍBA MURIAÉ NOVA PORTEIRINHA PIRAPORA PONTE NOVA SANTOS DUMONT UBÁ VISCONDE DO RIO BRANCO MESOREGIÃO Norte de Minas Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata O que se destaca quando se observa o levantamento dos dados como um todo é que esta segunda qualificação também pode ser feita para os municípios de menor porte que têm APLs. sendo que no caso dos dois primeiros. uma vez que apresentam o nível do Índice de Captação do Sistema Bancário ou do BNDEs acima do . Pirapora e Manga. BNDES. que também está 102 . considerando-se todos os aspectos levantados é possível destacar que: i) As “boas condições” dos indicadores de crédito da mesorregião Norte estão sendo fortemente influenciadas pelas liberações do PRONAF. eles fazem parte do APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba. por apresentarem uma dinâmica de captação diferenciada.nível do Índice de captação agrícola. Assim. São eles: * Jaíba e Janaúba. nem fazem parte de políticas territoriais. Os dois últimos.3. * Montes Claros. considera-se que. sendo que apresentam indicador de captação do BNDEs Alto. Ou seja. sendo que em termos do índice de captação do Sistema Financeiro ele apresenta o nível de Médio. iii) No caso dos municípios que não têm APLs apoiados. ainda que o PRONAF esteja se apresentando como uma fonte de recursos importante. sendo que estão.2. Capelinha.103 listado NGAPL-MG. todos os demais não apresentam captação diferenciada.No caso de Manga. respectivamente. Neste espaço. é a de que o APL prioritário da Fruticultura Irrigada de Jaíba e os APLs de Montes Claros possivelmente estão recebendo políticas de direcionamento de recursos. Lassance e Claro das Poções também devem ser destacados. Provavelmente esta dinâmica está tendo a influência do APL prioritário de Fruticultura Irrigada de Janaúba. As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri A mesorregião do Jequitinhonha é formada pela união de 51 municípios agrupados em cinco microrregiões: Almenara. que é município pólo de vários APLs que não são prioritários nem constam da listagem do NGAPL-MG. sendo que estão centrados fortemente na captação agrícola. este é o único município da mesorregião que apresenta IDH alto. A conclusão que se pode obter quanto aos APLs. 4. relacionados justamente aos APLs de Fruticultura Irrigada e aos diversos de Montes Claros. Outra questão a destacar é que o “vazio” do “Y invertido” detectado inicialmente persiste enquanto indicação de um espaço mais carente de políticas. pelos indicadores de captação. sendo que para os demais a dinâmica está fortemente ligada ao PRONAF. ele está na microrregião de Januária. com o agravante que não têm APLs. Santa Fé de Minas. por sua vez. Os dois primeiros pertencem às Microrregiões de Januária e Pirapora. próxima ao mesmo APL. respectivamente nas microrregiões de Pirapora e Montes Claros. Neste sentido. Ainda assim. Diamantina e Pedra 103 . Araçuaí. este é o espaço mais preocupante no que se refere a carências de políticas. provavelmente o APL de Bebidas Artesanais de Salinas e os demais não estão tendo uma captação diferenciada. sendo ainda que estão nos espaços de menores IDHs.1. fazem parte do “Y invertido. os municípios de Matias Cardoso. deve-se comentar que estes municípios fazem parte dos Territórios da Cidadania. Ademais. à exceção de 2 municípios. mostrando o seu maior dinamismo. podendo ter alguma articulação com o mesmo. *1= sim. agrupados em duas microrregiões: Nanuque e Teófilo Otoni. não fazem parte do “vazio” identificado anteriormente. No caso de Teófilo Otoni. ainda que apresentem poucos APLs. É conhecida pelos seus baixos indicadores sociais. observa-se que considerando-se a classificação dos IDHs apenas para Minas (quartis) só Diamantina e Teófilo Otoni apresentam IDHM Médio.104 Azul. Nanuque tem sua economia centrada na agricultura e pecuária. pelo fato de envolverem espaços de alta pobreza é interessante observar os indicadores que estão sendo desenvolvidos no presente estudo. BNDES. sendo que apresenta baixa densidade demográfica. Neste sentido. Quadro 4. o que pode ser visualizado na Figura 4.3 – Jequitinhonha e Vale do Mucuri /Municípios com maiores IDHMs APL?* Município DIAMANTINA GOUVEIA TEÓFILO OTONI ARAÇUAÍ ITAOBIM TURMALINA BERILO CARBONITA LEME DO PRADO NANUQUE CARLOS CHAGAS COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS DATAS Microrregião Diamantina Diamantina Teófilo Otoni Araçuaí Pedra Azul Capelinha Capelinha Capelinha Capelinha Nanuque Nanuque Diamantina Diamantina Mesorregião Jequitinhonha Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Jequitinhonha 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 Nível IDHM 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. Em primeiro lugar. sendo que estes municípios têm APLs. 0= não 104 .3 é possível observar que essas regiões são cobertas pelas políticas territoriais do Governo. este município sedia o APL prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra (Vale do Mucuri). enquanto que a última micrrorregião. Ainda assim.9. observa-se que a quase todalidade dos municípios da Mesorregião tem IDHM Muito Baixo. sendo formada pela união de 23 municípios. Pela Figura 4. Para as duas mesorregiões em conjunto. é conhecido por sua economia voltada às pedras preciosas. Observe-se ainda que grande parte do PIB das duas mesorregiões somadas (cerca de 30%) vem do município de Teófilo Otoni. MDA e Fundação João Pinheiro. sendo que todos os municípios estão incluídos nos Territórios da Cidadania. Paralelamente. a Mesorregião do Vale do Mucuri apresenta perfil semelhante. especialmente seu município Sede. Quadro 4. No entanto. ambos os grupos estão acima da média de Minas.23).22) e o indicador de captação agrícola do Vale do Jequitinhonha. o que justifica alguns índices de captação do Sistema Financeiro Altos. BNDES 1 2 2 2 Ind. mas não apresentaram índice de captação agrícola Alta. No caso do Vale do Mucuri. De acordo com o observado na análise da região Norte. mesmo não tendo índice de captação agrícola Alto. Separando-se os municípios que têm APLs daqueles que não tem (Quadro 4. em municípios muito pequenos. O resultado desta classificação encontra-se no Quadro 4. No caso da captação agrícola do Vale do Jequitinhonha. Fin.3. grande parte da região não apresenta a mesma dinâmica.Jequitinhonha e Vale do Mucuri /maiores índices de captação BNDES e Sistema Financeiro (exceto municípios com captação agrícola Alta) Município FREI GASPAR LEME DO PRADO VEREDINHA CATUJI Microrregiâo Teófilo Otoni Capelinha Capelinha Teófilo Otoni Políticas Ind. No que se refere aos indicadores de captação das duas mesorregiões.4 . 3 4 2 3 105 . não é a região toda que apresenta esta dinâmica. Créd. Agr. devido essencialmente ao movimento do PRONAF. Créd. Todos os demais municípios apresentam IDHMs (quartis) Muito Baixos. em geral eles estão abaixo da média do estado. levantamos aqueles que apresentaram maiores índices de captação (Sistema Financeiro ou BNDES).4. observa-se que são os primeiros que apresentam Índice de Captação do BNDES no Vale do Mucuri acima da média de Minas Gerais. também no Jequitinhonha há uma “mancha” de municípios que apresentam índices de captação agrícola Alta. 1 1 1 1 1 1 1 1 Ind. a não ser o caso do indicador de captação do BNDES do Vale do Mucuri (Quadro 4. Para observar os municípios que apresentaram uma dinâmica de captação diferenciada. a alta captação do PRONAF influencia na captação total do municípios.105 Os municípios que apresentam IDH Médio e Baixo são os listados no Quadro 5.6. sendo que apenas os dois últimos não participam de APLs. Conforme é possível observar na Figura 4. Créd APL*? Territoriais?* sist. Conforme se pode observar são vários os municípios que apresentam dinâmica de captação Média ou Alta para os indicadores do Sistema Financeiro ou BNDES. MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim. IDH Município Microrregião Mesorregião Janaúba Norte de Minas 1 4 MAMONAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 4 SETUBINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 NOVO ORIENTE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 FRANCISCÓPOLIS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 1 3 4 FREI GASPAR Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 4 CATUJI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 4 OURO VERDE DE MINAS Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 PONTO DOS VOLANTES Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 2 4 POTÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 3 2 TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 1 4 LADAINHA Araçuaí Jequitinhonha 3 1 1 4 ITINGA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 1 4 ATALÉIA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 3 2 4 PAVÃO Araçuaí Jequitinhonha 3 4 1 4 PADRE PARAÍSO Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 CORONEL MURTA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 4 4 4 4 ITAIPÉ Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. 0= não Quadro 4. MDA e Fundação João Pinheiro 106 . Sis. Ind.5 – Indicadores APL Prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni ind. BNDES. Cred Cred.106 NANUQUE CARLOS CHAGAS JACINTO CAPELINHA ALMENARA RUBIM POTÉ TEÓFILO OTONI ITAMARANDIBA SANTO ANTÔNIO DO JACINTO MINAS NOVAS CARAÍ ANGELÂNDIA UMBURATIBA JORDÂNIA MEDINA ÁGUAS FORMOSAS JEQUITINHONHA SALTO DA DIVISA DIVISÓPOLIS CACHOEIRA DE PAJEÚ Nanuque Nanuque Almenara Capelinha Almenara Almenara Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Almenara Capelinha Araçuaí Capelinha Nanuque Almenara Pedra Azul Nanuque Almenara Almenara Almenara Pedra Azul 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 1 1 2 2 4 4 1 1 2 2 3 4 3 3 4 2 2 1 1 2 1 2 3 4 2 3 3 3 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 4 2 3 3 3 4 2 2 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. Cred.Fin BNDES Agric. BNDES. Ind. class. que estes APLs não fazem parte dos 10 prioritários. no entanto. Sis. Poté também estão entre os maiores captadores. 2 3 3 4 1 1 1 2 class. os APLs que têm estes municípios como sede estão provavelmente sendo melhor atendidos do que a média da região. pode-se observar uma certa hierarquia entre os municípios receptores e APLs melhor atendidos. ii) O município de Teórilo Otoni. Fin 1 1 2 3 3 3 3 4 Ind. Carlos Chagas.Indicadores APL de cachaça (bebidas artesanais) araçuaí e região ind. podemos 107 . Ademais. que apresentam o primeiro indicador com nível Alto e o segundo. Observe-se que ambos são sedes de APLs. Cred. BNDES. com nível Médio. Município Microrregião Mesorregião IDH ALMENARA Almenara Jequitinhonha 4 MEDINA Pedra Azul Jequitinhonha 4 JEQUITINHONHA Almenara Jequitinhonha 4 PEDRA AZUL Pedra Azul Jequitinhonha 4 JOAÍMA Almenara Jequitinhonha 3 4 FRANCISCO BADARÓ Capelinha Jequitinhonha 4 RIO DO PRADO Almenara Jequitinhonha 1 4 CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul Jequitinhonha 4 JOSÉ GONÇALVES DEMINAS Capelinha Jequitinhonha 3 4 BANDEIRA Almenara Jequitinhonha 4 2 4 COMERCINHO Pedra Azul Jequitinhonha 1 4 MONTE FORMOSO Almenara Jequitinhonha 1 4 JENIPAPO DE MINAS Capelinha Jequitinhonha 4 1 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. Catuji. Neste sentido.107 Quadro 4. que apresentam os indicadores do Sistema Financeiro e do BNDES em nível Alto. ii) Estas duas mesorregiões apresentam um maior número de municípios que apresentam captação diferenciada. Cred. como Frei Gaspar. No caso da segunda conclusão. mas tem índice de captação do BNDEs Médio. o que ocorre também com Jacinto. nem da listagem do NGAPL-MG. sendo que em Nanuque existem 2 APLs apoiados. 0= não Efetuando-se esta análise. sede do APL prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra. Observe-se.6 . apresenta índice de captação do Sistema Financeiro Baixo. indicando-se que: i) Dentre os municípios que têm APLs destacam-se Nanuque. Cred BNDES 3 1 3 Ind. MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim. Agric. municípios que participam desse APL. sendo que eles pertencem a APLs. chega-se às seguintes conclusões: i) Permanece a lógica de que os municípios que apresentam APLs têm uma melhor dinâmica de captação de recursos. seguidos por Jacinto e Capelinha. Neste sentido. 108 considerar que em comparação com os demais municípios da região eles estão bem atendidos. iv) Os APLs que têm como pólo os municípios de Almenara. 108 . pode-se destacar que as duas mesorregiões não são consideradas espaços de carência extrema de políticas direcionadas às mesmas (“vazios”) pois vários espaços apresentam bom nível de atendimento. o que indica uma boa dinâmica de captação das empresas. Destaque-se que este APL faz parte da listagem do NGAPL-MG. Almenara e Comercinho. ainda que este resultado também possa estar contaminado pelo PRONAF. iii) O município de Araçuaí. mas isto não é conclusivo. ambos constantes da listagem do NGAPL. vi) Os APLs que têm como pólo os municípios de Francisco Badaró. Paralelamente esta mesorregião recebe créditos agrícolas dirigidos a produtores de menor porte (PRONAF e do BNDES) acima da média do estado. Jacinto e Rubim provavelmente não estão tendo um bom atendimento. pois mostra que este tipo de crédito está conseguindo romper a concentração histórica do crédito referente a outras modalidades. sendo que no futuro este tipo de política pode trazer alguns bons resultados. todos os municípios fazem parte dos Territórios da Cidadania. sendo este um dado importante. ainda que isto ainda não possa ser observado. apresenta também bons ítens de captação. Ou seja. Itamarandiba. Ademais. talvez o bom índice do Sistema Financeiro esteja sendo influenciado por isto. Paralelamente o município apresenta o índice de captação do BNDES em nível médio. Santo Antônio do Jacinto também apresentam índice de captação diferenciado. que também apresentam bom nível de captação estão ligados a APLs cujo pólo é Montes Claros. v) Apresenta-se um grande número de municípios que têm captação do BNDES Baixa e Muito Baixa. sede do APL prioritário de Cachaça (bebidas artesanais) e de Gemas e artefatos de pedra. no caso dos APLs de Araçuaí. em movimento semelhante ao identificado para a região Norte. v) Os municípios de Leme do Prado e Veredinha. na medida em que estes começaram a operar em 2008. que também fazem parte do APL de Cachaça apresentam bom índice de captação. mas apresenta-se uma qualificação. provavelmente por conta dos APLs aí situados. Jacinto. a indicação é de que esteja havendo um movimento de atração de recursos positivo. Considerando-se então estas observações. Como o município também capta muito PRONAF. e que o APL prioritário está conseguindo atrair recursos de políticas dirigidas a ele. e parte do Centro Oeste de Minas.109 Ainda assim. É esta também.3. Patos de Minas e Patrocínio (Alto Paranaíba).1. para mostrar que sua dinâmica está articulada à do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.060 habitantes e tem uma área de 90.176. analisa-se os “vazios” inicialmente detectados em três partes: i) A primeira. De fato. tomando-se o Vale do Jequitinhonha observa-se que dos 36 municípios que foram incluídos na estatística do Sistema Financeiro. por exemplo. o que se pôde observar é que a mesorregião necessita de maior apoio. iii) A segunda. Uberlândia. Ora. Oeste e Noroeste do Estado Considerando este espaço geográfico. a) A Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranáiba No que se refere à Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. levantam-se também os dados do Noroeste do estado. a mesorregião Oeste e Campos das Vertentes . 4. nela estão inseridas duas regiões de planejamento do estado. Frutal. tem o terceiro maior contingente populacional. que abriga as Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. refere-se ao espaço Leste do Estado. existem aqueles que apresentam baixo atendimento e que. o que ocorre. em geral. diz respeito às mesorregiões Sul/Sudoeste de Minas e incorpora a Zona da Mata. Mesmo em nível dos APLs identificados. o rompimento dessa dinâmica só pode ser conseguido se os direcionamentos de recursos. Ituiutaba (Triângulo). equivalente a 15. Para os propósitos do trabalho. os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos a estas duas mesorregiões.545 km².2. São elas: Uberaba.3. Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste. 4. 21 apresentam captação Baixa e Muito Baixa. No que se refere a classificações. com o PRONAF. pois dos 37 municípios da estatística. Este espaço conta com 2. 23 apresentam captação Baixa e Muito Baixa para o indicador do Sistema Bancário.4% do território mineiro. em regiões de maior carência.2. a performance dos créditos dirigidos pelo BNDES às Micro e Pequenas empresas. É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões. além dessas duas mesorregiões. Mesorregiões do Sudoeste. Araxá. basicamente. a região do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba. relativamente a seus PIBs forem maiores do que a média do estado. é a 109 . 22. Conforme se pode observar pelos Quadros 4. nenhum deles é prioritário e. Conforme já pôde ser observado na Figura 4. o que explica a baixa relação: Crédito PRONAF + BNDES agr. Quando se observam os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do BNDES.3. No entanto. em Uberaba. Como grande parte da dinâmica da agricultura da região está relacionada ao agribusiness.23 e 4. nem políticas Territoriais. ele está abaixo da média do estado e isto ocorre para praticamente todos os municípios da Mesorregião.110 segunda maior área do estado e a segunda economia. 4. sendo que. apenas Araporã apresenta índice de captação de crédito Total Muito Baixo. Para o indicador do BNDES a situação é ainda mais favorável. tem-se o de Móveis em Uberlândia e os de Biotecnologia e o de Móveis. No que se refere aos índices de captação. dentre aqueles que têm APLs apoiados. a mesorregião apresenta todos os indicadores acima da média do estado. dentre 66 municípios analisados.24. No que se refere aos APLs. Apenas 1 município apresenta IDHm Baixo. os APLs encontram-se concentrados justamente nas microrregiões de Uberaba e Uberlândia. pois a maioria dos municípios (43 em 66) apresentam índice Alto de captação. especialmente as microrregiões de Frutal e Ituiutaba. alta densidade demográfica. Médio. seguido por Uberaba. sendo que praticamente todas as microrregiões componentes do Alto Paranaíba não apresentam nem APLs. a média dos dois é maior para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba do que a apresentada para Minas Gerais como um todo. também no caso do crédito do BNDES apresenta 110 . apresentando alto grau de urbanização. Conforme já comentado nas seções precedentes. esse índice refere-se à captação do PRONAF e do BNDES dirigido a agentes de menor porte. sendo que o principal município é Uberlândia.9) e pelo Quadro 4. Também a “ponta” do Triângulo apresentou um “vazio” desses mesmos apoios. 50 apresentam IDHm Alto e 15. Assim esta é uma das regiões de maior dinamismo econômico do estado. para o caso do indicador de Crédito Agrícola. Cabe uma qualificação quanto a este resultado. dentre os listados pelo NGAPL-MG. Pelo mapa dos IDHms (quartis) (Figura 4.24 nota-se que. a maioria está no nível de captação total Alta (22 municípios) e Média (10 municípios)./PIB AGRÍCOLA Considerando-se a análise dos municípios da mesorregião pode-se observar que. a maioria apresenta IDHm (quartil) Alto. este não é um espaço de alta participação do PRONAF. Outra questão interessante que pode ser observada é a de que dos municípios considerados (52). sendo que todas essas microrregiões têm um PIB de serviços dominante.74 0.55 3.37 32. Segundo a Figura 4. Frutal. Patos de Minas.32 TOTAL 239 14. é muito distinta. resta saber se a dinâmica de captação de recursos dos municípios que não possuem APLs apoiados.75 1. Ituiutaba.53 0.7 – Microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados . a maioria dos demais municípios desse grupo apresenta índice de captação total Alto ou Médio. Ainda referente ao mesmo grupo.7). 111 .28 Participação no PIB Industrial de MG -2006 (%) 1. Patos de Minas e Patrocínio e para Araxá e Frutal é o PIB industrial (Quadro 4.75 Frutal 12 1.94 2. nem fazem parte da Política Territorial.04 4. São elas: Araxá. O segundo em grandeza é o agropecuário para as microrregiões de Ituitutaba. considerando-se os municípios que têm APLs a conclusão é a de que provavelmente os mesmos estão sendo bem apoiados.10. No caso do Triângulo Mineiro.55 4. Pode-se notar que são microrregiões inteiras que apresentam um “vazio” dessas políticas. no caso dos apoios do BNDES às micro e pequenas empresas.74 Microrregiões Participação no PIB Agropecuário de MG 2006 (%) Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro São microrregiões cujo PIB representa cerca de 1% do PIB mineiro. Ou seja.3 é possível detectar os municípios do Alto Paranaíba que não apresentam nem APLs. a “ponta” do mesmo também apresenta a mesma situação.número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006 Nº de municípios Participação no PIB Total de MG -2006 (%) Araxá 10 1. apenas 2 municípios apresentam captação Muito Baixa e a maioria apresenta captação Alta ou Média.48 Patrocínio 11 1. Paralelamente.20 0. Paralelamente.45 Patos de Minas 10 1. nem Políticas Territoriais.9 e 4.17 3. Patrocínio.33 12. que tem o PIB industrial a maior dominância. Quadro 4.13 Ituiutaba 6 0.111 a mesma classificação. indicando que não é apenas Uberlândia que apresenta uma boa dinâmica de atração de recursos. a não ser Frutal. é interessante notar que. As principais atividades econômicas de cada uma dessas microrregiões estão nos Quadros 4. No que se refere à captação do BNDES.60-0 COMÉRCIO ATACADISTA DE SOJA. a maioria dos IDHms (quartis) das mesmas está no nível Médio ou Alto. 112 .2.1 32.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS.1. Quanto à capacidade de atração de recursos de crédito. 20. (CAL VIRGEM E HIDRATADO) 11.9 .1. 43.45 Ituiutaba 17.78 32.74 8.51 40.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. estes municípios estão no primeiro quartil dos municípios mineiros que.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS.1. Ou seja.Atividades econômicas relevantes das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006 Microrregiões Araxá Frutal Ituiutaba CNAE Descrição da atividade 10.52 49.5. 43.2. 26.6.85 8.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO.2. 26.Composição setorial das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados participação no Valor Adicionado em 2006 (%) Participação no Valor Adicionado (%) SERVIÇOS Microrregiões AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA Serviços Total Adm. 42.1. 42.2. relativamente. Pública Araxá 21.4.01 11.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO. é interessante observar que Douradoquara e Fronteira apresentam captação Muito Baixa. Quadro 4.00-1 FABRICAÇÃO DE ADUBOS E FERTILIZANTES.1.10-5 ABATE DE BOVINOS E SUÍNOS EM MATADOUROS E FRIGORÍFICOS. mais recebem recursos do BNDES para as micro e pequenas empresas.10-0 LOJAS DE DEPARTAMENTOS.3. 42.05 16.2.00-8 PRODUÇÃO DE FERRO-LIGAS EM FORMAS PRIMÁRIAS E SEMIACABADOS.1. 42.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS.1.0.07 Patos de Minas 22. 42.1.2.3.26 7. PEÇAS E ACESSÓRIOS.8.00-2 FABRICAÇÃO DE CAL.51 53.29 37.76 11. mas todos os demais apresentam captação Alta.0.112 Ainda que essas microrregiões apresentem essas diversidades.1.84 12. apenas 9 municípios apresentam um índice de captação total Muito Baixa.00-9 COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS EM GERAL. PREPARAÇÃO DE CONSERVAS DE CARNE E SUB- 26.5.1.04 54.53 12. PEÇAS E ACESSÓRIOS.76 Frutal 19.3. no que se refere aos índices de captação.95 Patrocínio 29.2.98 Fonte: Fundação João Pinheiro. Quadro 4. 1. mandioca e feijão. Produção de Alimentos/grãos. 47. 42. Cafeicultura Fonte: BDMG (2002). INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS. No que se refere aos índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES: i)Tanto os municípios que se encontram em microrregiões que possuem APLs. Frutal Agropecuária.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. Usinas Sucroalcooleiras e Agricultura.2. Patrocínio Agropecuária Bovina/leite. PEÇAS E ACESSÓRIOS. comparando-se esta mesorregião com os demais espaços de Minas. 47. Extrativa Mineral.1. Patos de Minas Agropecuária / Suinocultura /Pólo de Genética. Suinocultura. em geral.10-1 CULTURA DE SEMENTES E MUDAS.10 .1.6.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL. Patrocínio Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais Quadro 4. a conclusão do estudo para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é a de que. 42.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO. 42. o que se encontra são melhores condições. Cana-de-açúcar e Laranja. com destaque para a produção de milho.1.113 Patos de Minas 70. A partir daí. INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS. ii) Não são indicadas dificuldades de captação. Produtos Alimentares.2.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. quanto aqueles que não apresentam indicadores acima da média do estado. sendo que a economia é altamente agrícola.1. b) A mesorregião Noroeste É formada pela união de dezenove municípios agrupados em duas microrregiões: Paracatú e Unaí. Produtos alimentares. É a região menos populosa e de menor densidade demográvica do estado e todos os seus 113 .Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL Microrregiões Atividades Econômicas de Destaque Araxá Química (Adubos e Fertilizantes). hortifrutigranjeiros. Ituiutaba Agropecuária.1.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO. 41.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL.3. sendo que esta mesorregião não pode ser considerada como um espaço em que existam carências de políticas. além da criação de gado.1. PEÇAS E ACESSÓRIOS.1. nem consta da lista do NGAPL-MG.5). sendo também possível observar pela Figura 4. Bonfinópolis de Minas e Paracatú. 11 apresentam captação Alta e 4 Média. principalmente quando se observa que estes resultados não são conseqüência direta da captação do PRONAF. No que se refere aos índices de captação. isto pode ser observado pelo Quadro 4. quanto para os que não têm. 4. Apenas o município de Guarda Mor na microrregião de Paracatú apresenta índice da captação do Sistema Bancário Muito Baixa. um dado interessante é o de que os indicadores do Sistema Bancário e do BNDES apresentam médias muito acima das apresentadas para o estado de Minas como um todo (Quadros 4. 2000).8 ilustram esta situação. De fato. 8 têm captação Alta e 3. ii) No caso dos indicadores de crédito. Neste sentido. do rebanho bovino e do Valor da Transformação Industrial da mesorregião (Amaral.4 e 4. 4 municípios fazem parte de APLs: Buritis. captação Média. não é um espaço que apresente carências de direcionamento de recursos. dirigindo-se recursos em níveis acima da média do estado.29. 114 . no caso dos indicadores de captação do Sistema Bancário. todos apresentam estes 2 índices de captação no nível Alto. No caso do índice do BNDES. Estas médias são maiores tanto para os municípios que têm APLs. Unaí e Paracatú são os principais municípios.114 municípios fazem parte de Territórios da Cidadania. bem como com o Nordeste da Região Central (Amaral. A economia desta mesorregião apresenta-se como uma extensão da fronteira de ocupação do cerrado mineiro e tem sua dinâmica relacionada com a do Alto Paranaíba. 2007. Estes municípios. respondem pela maioria da produção agrícola. sendo a maioria da urbanização da mesorregião se encontra nesses municípios. ou seja. Paralelamente. dos 12 municípios que apresentam estatística. Para se ter uma idéia. As Figuras 4. Unaí. a dinâmica é basicamente a mesma. 2007). Considerando-se a análise desses dados pode-se concluir que: i) No caso dos municípios que têm APLs. apresentam-se com um destaque especial. quando comparado a outras regiões mineiras.7 e 4. ademais. de um total de 18 observações.2. indicando que a captação relativa parece estar em um bom nível. IBGE.9 que a maioria dos IDHms (quartil) dos municípios se encontra nos níveis de Médio e Alto. Nenhum desses APLs é prioritário. As principais cidades são Poços de Caldas. pois as conclusões também serão diferentes. Mesorregiões do Sul/Sudoeste. Quanto aos municípios que participam de APLs. Pouso Alegre.012). Analisando-se os municípios. Campos das Vertentes e Zona da Mata Os “vazios” para as os APLs apoiados e Políticas Territoriais se encontram principalmente em parte das Mesorregiões Sul-Sudoeste e Oeste. com espaços mais dinâmicos e outros. Itanhandú e Lambari. do estado. poder-se-ia considerar que a mesorregião apresenta maior necessidade de apoio de políticas.3. ela engloga dois grandes espaços: o Sudoeste e o Sul do estado. eles estão acima da média. estes apresentam a média do indicador do crédito bancário mais alto do que os demais. vamos analisar um espaço mais amplo que incorpora também as mesorregiões de Campo das Vertentes e Zona da Mata. dos 133 levantados para esta última estatística. Itajubá. No entanto. São Elas: Paraisópolis. menos da metade apresenta níveis Altos e Médios de captação. o que se percebe é que. O primeiro deles tem um maior dinamismo econômico e o segundo apresenta diversidades mais importantes. mas têm índice de captação do BNDES mais baixos e abaixo da média do estado. a.1) Sudoeste do Estado É um espaço que tem melhorado suas condições de desenvolvimento. Ele teve no café seu principal elemento de dinamismo e crescimento durante muitos anos (IPEA.2. quando se vai analisar a dinâmica a mesorregião.115 4. observa-se que. Quando se analisam os indicadores de captação para esta mesorregião. estagnados. 22 apresenta nível Alto e 38 nível Baixo. sendo que três delas participam do APL Prioritário de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. no caso dos índices do Sistema Bancário e Agrícola. conforme indica a própria denominação. Esta mesorregião apresenta 31 municípios que fazem parte de APLs. Varginha e Alfenas. Oeste. apresenta-se a análise em separado. Ainda assim. Passos. mas o indicador do BNDES está abaixo (0. 2001). a) A Mesorregião Sul/Sudoeste Esta mesorregião é formada pela união de 146 municípios agrupados em dez microrregiões. De fato. Por estes dados.2. sendo que apresentam dinâmicas distintas. Neste sentido. Incluída por Diniz (1993) no que o autor chamou de polígono do 115 . 116 desenvolvimento. Em Divinópolis destacam-se a siderurgia – principalmente Gerdau S/A – e a indústria da confecção. O que se destaca é que existe uma ampla rede urbana e que se apresenta um grande número de municípios relativamente homogêneos e desenvolvidos. cana-de-açúcar. Danone S/A e Alcoa Alumínio S/A. sendo que os indicadores de crédito refletem este fato. milho. Destacam-se ainda na região a produção de batata inglesa. 2007). mas os dados do BNDES mostram que uma parte importante dos municípios apresenta captação Alta e Muito Alta. A Região Sudoeste é detentora da maior produção cafeeira do Estado. As três primeiras apresentam APLs. A maioria dos municípios da microrregião de Varginha não apresenta dados nas estatísticas do BACEN referentes aos créditos do Sistema Bancário. Ou seja. 2000). Em Varginha. Não aparecem informações para os indicadores de crédito do Sistema Bancário. do café e eletrodomésticos. laranja. Poços de Caldas e Varginha. destacam-se os municípios de Divinópolis. sendo que as políticas 116 . respectivamente (IBGE. Em Poços de Caldas destacam-se os setores de fabricação de resinas termoplásticas. o que pode ser comprovado pelos Quadros 4. Na indústria. Campinas e São Paulo. indicando forte coesão territorial. os principais setores são a indústria da borracha. Nessa microrregião apresentam-se 8 municípios com APLs. que concentram grande parte do valor da transformação industrial da região (Amaral. considerando-se o espaço Sudoeste como um todo a indicação é a de que existe um bom atendimento de recursos de crédito. mas os indicadores do BNDES são Muito Baixos para os municípios participantes. sendo que a primeira apresenta um grande número de municípios participante desses arranjos produtivos. que encontram-se sob influência de três pólos distintos: Belo Horizonte.23. As microrregiões de Alfenas. 2001). Poços de Caldas e Varginha.22 e 4. laticínios e metalurgia do alumínio – vale dizer Rhodia-Ster Fibras e Resinas Ltda. a microrregião de São Sebastião do Paraíso apresenta uma situação de captação pior. Seus principais municípios são Divinópolis. aproveitou-se da desconcentração industrial de São Paulo a partir da década de 1970 e se apresenta hoje como boa alternativa locacional para a indústria (IPEA. Poços de Caldas e Passos apresentam indicadores de crédito do Sistema Financeiro Alto para praticamente todos os municípios. Paralelamente. as microrregiões de Pouso Alegre e Itajubá formam um espaço com uma dinâmica particular. como também IDHm Alto. A média dos IDHms é menor. sendo que aí se apresentam alguns com nível Baixo.117 provavelmente estão chegando aos APLs aí existentes. Outro grupo de municípios importantes na dinâmica econômica de Minas Gerais é formado pelas microrregiões de Caxambu. Neste espaço. Ela apresenta indicador de crédito do Sistema Financeiro Alto. é possível observar que dentre as microrregiões analisadas. com este mesmo indicador no nível de Baixo. Eles destacam-se pela alta urbanização. Já a microrregião de Pouso Alegre apresenta uma situação pior. Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço. Destacam-se ainda o rebanho bovino de Três Corações e Pouso Alegre. capitaneados por suas cidades pólo. caminhonetas e utilitários – principalmente Mahle Cofap Anéis S/A. Quando se analisa a dinâmica de captação de recursos. Apesar de se encontrar no polígono do desenvolvimento proposto por Diniz (1993).2) Sul do Estado Na região Sul de Minas estão as microrregiões de Itajubá. A produção industrial concentra-se nos setores de fabricação de automóveis. Ainda que seja este o resultado. pela indústria tradicional de Três Corações e tecnológica de Santa Rita do Sapucaí. Pouso Alegre. não sendo aí que se apresentam os problemas de captação. a situação é de uma captação um pouco melhor. Dessa forma. municípios de população pequena. pelas estâncias hidrominerais de São Lourenço e Caxambu. a produção leiteira de São Gonçalo do Sapucaí e a produção de ovos de galinha da região de São Lourenço. com raras exceções. a região não apresenta um dinamismo especial. Observa-se a existência de uma agricultura e descapitalizada. bem como pelo município de Três Corações. os indicadores de desenvolvimento estão bem próximos da média do Estado. a. sendo características desse espaço. Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço. semelhante ao apresentado pelas microrregiões da porção Sudoeste. Apresenta-se um índice 117 . em torno de 12 mil habitantes. em Itajubá – e alimentícios – Unilever Bestfoods do Brasil. a de Itajubá é a que apresenta melhores resultados. sendo que o conjunto desse espaço apresenta alta renda média. pouco aproveitando do processo de desconcentração industrial de São Paulo. observe-se que para o Município de Pouso Alegre. em Pouso Alegre. sendo que o município de Pouso Alegre apresenta APLs. 118 . no município de Baependi. Na primeira. Não apenas os seus municípios principais apresentam bom índice de captação. As divergências podem estar relacionadas à consideração da microrregião e não do município ou ainda dever-se ao fato dos apoios a esse arranjo estar mais relacionados a fontes de financiamento não analisadas nesta pesquisa (Fapemig. Em ambas as microrregiões existem APLs. o que indica a necessidade de se verificar de modo mais rigoroso se tais APLs estão de fato canalizando recursos de financiamento. No caso desse município o nível de captação do BNDES é Médio46. conforme indicado em entrevistas realizadas ao longo da Pesquisa. Isto ocorre para os municípios em geral e também indistintamente se os mesmos têm ou não APLs. não se apresentando dificuldades de acesso aos mesmos. a indicação é a de que provavelmente eles estão recebendo recursos. observando-se que neste município existe APL. Segundo documentos e entrevistas realizadas. há um forte apoio institucional ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. ii) O espaço Sul apresenta problemas de direcionamento de recursos. na segunda. por exemplo). A conclusão quando à mesorregião do Sul/Sudoeste de Minas é a de que: i) O espaço Sudoeste do estado não está apresentando problemas de direcionamento de recursos. Na primeira. Os municípios que apresentam APL não estão tendo bom índice de captação do BNDES. As outras microrregiões apresentam piores situações. abaixo da média de Minas. As de Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço. quase todos apresentam o nível Baixo. no município de Santa Rita e. No caso desses últimos. Ou seja.118 do Sistema Financeiro Médio e do BNDES Baixo. a maioria dos municípios apresenta índice de captação do Sistema Bancário Baixo e Muito Baixo e na segunda. por estes dados é possível considerar que os maus resultados de captação de recursos encontrados para a Mesorregião situam-se no espaço Sul da mesma. portanto. 46 Estes dados divergem dos esperados pela Pesquisa. também apresentam um nível de captação que não é satisfatório. O que se observa é que os dados para os municípios que apresentam APLs prioritários mostram uma situação ainda pior. o que também ocorre para o APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. Na Mesorregião de Campos das Vertentes não existem Políticas Territoriais e poucos municípios apresentam APLs identificados. vem a atividade agropecuária. É seguida pela atividade industrial e. ligadas ao ramo da agropecuária.78 Fonte: GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro Quadro 4. conforme se pode observar pelo quadro 4. Lavras e São João Del Rei.69 Barbacena 12 0. por fim. No que se refere à microrregião de Barbacena.12 .número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006 Microrregiões Nº de municípios Participação no PIB Total de MG -2006 (%) Participação no PIB Agropecuário de MG 2006 (%) Participação no PIB Industrial de MG -2006 (%) 0. são as de Fruticultura.Mesorregião de Campos das Vertentes: Microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados . no entanto.96 INDÚSTRIA 23. Floricultura é a atividade do APL de Barbacena. Floricultura e Produtos Alimentares.9. e a atividade de serviços domina este espaço. Observe-se.89 0. sendo que Barbacena um deles. Quadro 4.5 SERVIÇOS Adm.14). sendo que o APL ao qual o município pertentencie está na listagem do NGAPL-MG.Mesorregião de Campos das Vertentes: Composição setorial das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados participação no Valor Adicionado em 2006 (%) Participação no Valor Adicionado (%) Microrregiões AGROPECUÁRIA Barbacena Fonte: Fundação João Pinheiro 7. A maioria dos IDHms (quartil) da região é Médio e Alto.11 . Pública Serviços Total 16.92 119 .119 b) Campos das Vertentes A Mesorregião de Campos das Vertentes É formada pela união de 36 municípios agrupados em três microrregiões: Barbacena. que quando se levantam as atividades que se destacam (Quadro 4. Sua principal cidade é São João Del Rei.11. o que pode ser observado pela Figura 4. a participação da microrregião no PIB total do estado está abaixo de 1%. sendo que.62 51. destacando-se o comércio varejista. De fato. No que se refere aos índices de captação. Resta saber se o comportamento dos índices de captação da mesma diferem dos das outras microrregiões de Campos das Vertentes.1. 4 apresentam captação Baixa e 8 Muito Baixa. Quadro 4. 41. no caso do indicador de captação do Sistema Bancário. ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS DIVERSOS.3. o que se observa é que.00-5 BENEFICIAMENTO.8. quando comparada às outras duas mesorregiões. 41.Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas relevantes das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006 Microrregiões Barbacenae CNAE Descrição da atividade 30. no caso do indicador do Sistema Bancário. Floricultura. Quando se analisa os IDHs da mesma.20-0 COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS. observa-se que a maior parte dos municípios que apresenta IDHm (quartis) Baixo pertence à microrregião de Barbacena. A única exceção é São Tiago.3.13 . quando se consideram apenas os municípios que têm APLs. Ele se 120 .10-2 COMÉRCIO VAREJISTA DE ROUPAS FEITAS.3. de 28 municípios observados. tomando-se a mesorregião como um todo.120 Quadro 4. 6 têm o indicador Baixo e 8 Muito Baixo. Fonte: BDMG (2002).0. que apresenta IDHm Baixo. 42.10-3 Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. No entanto. mesmo que as atividades industriais estejam em segundo lugar na composição do PIB.Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL Microrregiões Barbacena Atividades Econômicas de Destaque Fruticultura.22) está abaixo da média do estado de Minas. praticamente todos os municípios que recebem captação Alta ou Média têm IDHm Médio ou Alto.14 .3. de 20 municípios analisados. Pode-se então observar que não é uma microrregião que apresente uma dinâmica econômica destacada. Um fato a se comentar é que. verificase que a média dos indicadores de captação do BNDES e do crédito agrícola está acima das apresentadas para o estado de Minas. a média dos mesmos (Quadro 4. Produtos Alimentares.1. Para o indicador de crédito bancário. O nível de captação do Sistema Bancário é Médio. apresentando índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES Médio e Agrícola Alto. mas o do BNDES está no nível ALTO. tem indicador de Crédito Bancário. iii) Apresenta-se um espaço de municípios que não tem APLs. todos apresentam IDHm Alto e em nenhum deles há APLs identificados. o que se soma a seus IDHms acima da média do estado. O interessante é que quando se analisam os municípios que têm APLs. No que se refere aos municípios mais importantes da mesorregião. Lavras apresenta uma boa situação: o índice de captação do Sistema bancário e do BNDES estão no nível Médio. ii) Os municípios que têm APLs apresentam bom nível de captação. na Microrregião de São João Del Rei. apresenta-se a mesma média. mas não do BNDES. quando compara-se a outras regiões do estado. também aqui considera-se que este é um espaço que apresenta carência de políticas c) Mesorregião Oeste Quanto a esta mesorregião. Ele apresenta APL. Ainda que estes não apresentem uma situação tão grave como a observada na mesorregião Norte de Minas. pode-se concluir que: i)Os principais municípios da Mesorregião apresentam um bom nível de captação do Sistema Financeiro. mas o do BNDES é muito Baixo. não são municípios centrais da mesorregião. Aparentemente não existe carência de políticas de crédito dirigidas a estes APLs. Quanto a estes dados. não é um espaço em que se indique extrema carência de políticas. o que se observa é que eles apresentam piores índices de captação do que aqueles que não 121 . Para os índices do Sistema Bancário e Agrícola. eles estão acima da média do estado e para a captação do BNDES. O terceiro município que participa de APLs (Luminárias) tem indicador do Sistema Bancário Muito Baixo. em geral. do BNDES e Agrícola Altos e apresenta IDHm Médio. ela apresenta bons índices de captação. Tendo em vista a primeira observação e o alto IDH dos mesmos. têm níveis de captação abaixo da média e não fazem parte das políticas territoriais.121 encontra na microrregião de São João Del Rei e participa de APL. Os municípios de São João Del Rei e Barbacena apresentam basicamente a mesma situação. ainda que o Agrícola esteja no nível Baixo. Outro município que se destaca é Lagoa Dourada. A indicação é a de que não se pode inferir que este APL possa não estar recebendo recursos suficientes pois. Pode-se então considerar que possivelmente estes APLs podem estar recebendo recursos. Conceição do Pará. sendo que também quase todos (São Gonçalo do Pará. pode-se concluir que: i) A maioria dos municípios que não apresentam APLs tem bons índices de captação ii) apenas alguns municípios que apresentam APLs têm captação Muito Baixa e isto está puxando a média dos demais para baixo. mas têm baixo PIB por habitante. Na Região da Mata os indicadores são fortemente influenciados pelos da microrregião de Juiz de Fora. eles não estão tendo dificuldades de captação. São eles: APL de Calçados de Nova Serrana. os municípios de Nova Serrana (pólo) e de Igaratinga estão apresentando bons índices de captação iii) Os demais APLs Prioritários que existem na mesorregião congregam municípios que estão tendo bons índices de captação podendo-se considerar que. APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte. o que puxa a média dos municípios que têm APLs para baixo é o fato de que todos os demais apresentam índice Múito Baixo. Itaúna. Paralelamente. Divinópolis. Os demais apresentam o nível Baixo. provavelmente. A análise mais pormenorizada dos municípios que apresentam APLs na mesorregião Oeste (Quadro 4. Dentre estes municípios estão os que participam do APL de calçados de Nova Serrana.122 participam de APLs e que a média dos índices de captação do Sistema Bancário e do BNDES estão abaixo da média do estado. Igaratinga.30) nos mostra que Oliveira tem um Índice de Captação do Sistema Bancário Alto e que Nova Serrana. Itapecerica e Carmo da Mata e Formiga apresentam índice Médio. Formiga e Igaratinga apresentam captação Alta e Cláudio tem captação Média. de outro lado. No caso do indicador do BNDEs. Considerando estes dados. sendo que todos estes à exeção do último pertencem a APLs Prioritários. Santo Antônio do Monte. Oliveria. Cláudio. que responde por quase a metade do PIB e por cerca de 30% da população 122 . d) Mesorregião Zona da Mata A região da Zona da Mata apresenta participação relativa expressiva no PIB estadual (cerca de 8%) e na população estadual. Carmo do Cajuru) percentem ao APL prioritário de calçados de Nova Serrana. APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro. ainda que o índice de captação do Sistema Financeiro esteja muito próximo da média.4). enquanto Bom Despacho apresenta situação um pouco melhor. o que se observa é que. de 113 municípios analisados. No caso dos municípios que apresentam APLs prioritários estes mostram uma melhor performance para as captações do BNDES. sendo que 4 fazem parte do APL prioritário de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte: Japaraiba. o que também ocorre para a captação agrícola. com exceção desta e da microrregião de Cataguases. Araújos.2. 4. o que se observa é que todos se encontram abaixo da média do estado de Minas. No caso dos recursos do BNDES. Juiz de Fora Apresenta o índice do Sistema bancário em nível Alto e o do BNDES em nível Baixo. No caso dos índices de captação. Curvelo e Três Marias apresentam baixa densidade demográfica. No entanto. A situação é mais grave para as liberações do BNDES. A indicação é a de que se apresenta certa carência de recursos. os indicadores de captação do Sistema Bancário e do BNDEs estão acima da média. APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba.011) (Quadro 5.2. registre-se o fato de que. Aliás. São eles: APL de Biotecnologia de Belo Horizonte. o que se observa é que os indicadores estão abaixo da média do estado. Dez municípios apresentam APLs. nas demais o indicador apresenta-se bastante reduzido em relação ao conjunto do Estado. o índice de captação do BNDES está bem abaixo da média (0. Lagoa da Prata e Moema.3. Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce a) Mesorregião Central A mesorregião Central Mineira é formada pela união de trinta municípios agrupados em três microrregiões: Bom Despacho. Não se indica que exista uma carência de direcionamento de recursos para os APLs dessa mesorregião. APL de Madeira e Móveis de Ubá. Principalmente as duas primeiras se ligam bastante à dinâmica apresentada pela Mesorregião do Alto Paranaíba (Amaral. 34 apresentam indicador Baixo e 35 Muito Baixo. sendo a única que apresenta uma melhor situação de PIB per capita. 2007). A conclusão quanto a esta mesorregião é a de que: i)No caso dos municípios que participam de APLs. 123 . Tres Marias e Curvelo. ii) Para os municípios que não participam de APLs. Mesorregiões Central.123 regional. Destaque-se que eles apresentam também a captação do BNDES em níveis Baixo e Muito Baixo. 4 3 4 4 4 4 4 2 2 3 3 2 1 4 3 4 3 3 124 . na região de Bom Despacho. Quadro 4. Moema e Leandro Ferreira. São eles que estão puxando a média dos municípios com APLs para baixo. No caso dos municípios que apresentam APLs prioritários.124 No caso da mesorregião Central Mineira.cred. sendo que estão puxando para baixo a média dos demais. BNDES 2 2 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 Ind. as médias do índice de captação do Sistema Financeiro (0. Agr. Sist.cred. é necessário qualificar o resultado acima.006.cred. os de Japaraíba e Lagoa da Prata são os que efetivamente apresentam níveis de captação Muito Baixo.31). Tomandose os dois primeiros indicadores.Mesorregião Central Mineira . e para os prioritários é ainda menor. Todos fazem parte do APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e apresentam o índice de 0. O destaque negativo fica por conta dos indicadores de captação do BNDES para esses últimos municípios.119) é menor do que a média do estado. Os que apresentam níveis mais baixos são: Felixlândia. enquanto que os demais municípios apresentam o nível de 0.209) e do BNDES (0.Indicadores de crédito dos municípios que não têm APLs Município CORINTO BUENÓPOLIS TRÊS MARIAS JOAQUIM FELÍCIO MONJOLOS MORRO DA GARÇA AUGUSTO DE LIMA PRESIDENTE JUSCELINO ABAETÉ MORADA NOVA DE MINAS CEDRO DO ABAETÉ PAINEIRAS BIQUINHAS SANTO HIPÓLITO DORES DO INDAIÁ QUARTEL GERAL SERRA DA SAUDADE INIMUTABA Microrregião Curvelo Curvelo Três Marias Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Três Marias Três Marias Três Marias Três Marias Três Marias Curvelo Bom despacho Bom despacho Bom despacho Curvelo TR?* 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 TC?* 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Ind. Fin 1 2 4 4 1 3 1 Ind.017) são maiores do que a média de Minas e o indicador do crédito agrícola (0. é interessante observar que a média é menor no caso dos municípios que têm APLs. É preciso considerar que a maioria apresenta índices de captação para o Sistema Bancário Médio ou Alto (Quadro 4. No grupo dos que têm APLs.018.15 . seguida pelos Municípios de Contagem e Betim. É possível notar que parte dos municípios desse espaço apresenta bom índice de captação do BNDES (Alto e Médio). os APLs dos municípios da região Central estão sendo bem atendidos com recursos de crédito. A partir daí conclui-se que este espaço não apresenta escassez de recursos maior que a média do estado.125 LUZ ESTRELA DO INDAIÁ Bom despacho Bom despacho 0 0 0 0 1 4 3 3 2 3 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. apresentem má condição de captação. Itabira. A partir daí. capital do estado. esta mesorregião é heterogênea. O centro é Belo Horizonte e seu entorno. Os principais municípios que liberam este dinamismo são: Betim. Na verdade. é possível inferir desses resultados: i) Em geral.38) iii) Grande parte dos municípios que não têm APLs e que não fazem parte dos Territórios da Cidadania apresenta condições de captação satisfatória. cujo centro dinâmico é Belo Horizonte. b) Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte É formada pela união de 105 municípios agrupados em oito microrregiões: Belo Horizonte. É neste espaço que estão os principais APLs. Ouro Preto. ii) Ainda que os municípios de Japaraíba e Lagoa da Prata. MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim. Paralelamente. Itaguara. Moema e Leandro Ferreira. Nova Lima na microrregião de Belo Horizonte e Pará de Minas na microrregião de mesmo nome. Esmeralda. parte importante deles não apresenta estatística para o índice de captação do Sistema Financeiro. BNDES. sendo que anteriormente foi indicado que este seria um espaço em que poderia estar existindo escassez de recursos. mas vários dos que apresentam esta estatística geram um bom resultado de captação. com exceção de Felixlândia. observa-se que parte deles também não faz parte dos Territórios Rurais (Quadro 4. com alta densidade demográfica. Conceição do Mato Dentro. Conselheiro Lafaiete. 0= não Quanto aos municípios que não apresentam APLs. Santa Luzia. Pará de Minas e Sete Lagoas. destaca-se que para o APL prioritário de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte ao qual eles pertencem não se apresenta uma má situação de captação (Quadro 4. É uma região muito populosa. Contagem. que são 125 .15). Isto posto. ligando-se a Juiz de Fora. São municípios eminentemente dependentes do lugar central metropolitano. 56 estão situados nos níveis Baixo e Muito Baixo de captação e. em Itabira –. 2005). Betim e Contagem são dos municípios mais dinâmicos.126 os que constam da listagem do NGAPL: Biotecnologia (RMBH. produção de ferro. Para os municípios que têm APLs (maioria na micrrorregião de Belo Horizonte) os indicadores de captação são maiores do para os que não têm. sendo que a produção agrícola se centra no cultivo do café. que vêm perdendo importância no Estado e caracterizam-se pela não-modernização e baixa produtividade (IPEA. o que se observa é que estas microrregiões vêm perdendo fôlego. Também aí se apresenta heterogeneidade. Os principais setores são: extração de minério de ferro – principalmente Cia. com média de população inferior a 9 mil habitantes.Prioritário). Siderúrgica Belgo Mineira. O Sul da Mesorregião. Software (BH). Parte da mão de obra deste espaço menos dinâmico está empregada em atividades agropecuárias ou extrativas. para o índice do BNDES. em Ouro Branco. sendo que os que têm APL prioritário são aqueles a apresentar maior média. cana. Conselheiro Lafaiete e Itaguara. tomate. Ouro Preto. No que se refere ao índice do Sistema Bancário. João Monlevade e Conselheiro Lafaiete que apresentam dinâmica industrial. dos 73 municípios com observações. Gemas e Jóias (Nova Lima. sendo que esta área se caracteriza por apresentar alguma produção industrial e grande peso do setor terciário. de um total de 87 observações. logo após Belo Horizonte. em João Monlevade –. aço e ferro-ligas – Açominas S/A. Itabira. 2001). No que se refere ao indicador do 126 . Calçados e bolsas (BH). APL de Fundição do Centro-Oeste Mineiro (Pará de Minas – Prioritário). Mesmo considerando esta dinâmica industrial. produção de laminados não-planos de aço – Cia. É um espaço que não apresenta APLs e faz parte de um dos espaços que se detectou como apresentando “escassez de política do Governo Federal”. é caracterizado por municípios de pequeno porte. destaca-se a microrregião de Itabira que agrega os municípios de Itabira. 51 estão nestes níveis. Quanto à mesorregião como um todo. considerados como cidades-dormitório. Santa Luzia e Nova Lima lideram os municípios de seu entorno imediato. cujo setor terciário se concentra em serviços pessoais menos complexos. No que se refere à transformação industrial. passa-se a analisar os índices de captação. Vale do Rio Doce. que compreende as microrregiões de Itaguara.Prioritário ). é possível observar que todos os índices estão abaixo da média do estado. de centralidade local (Simões et alli. banana e arroz. mas o indicador do BNDES é baixo. Dentre os demais municípios que têm APLs. no caso do APL de Gemas e Jóias de Nova Lima (Quadro 4. o município de Belo Horizonte apresenta indicador de captação Alto. a análise dos indicadores de crédito deve ser qualificada. Para os demais municípios é possível continuar utilizando essa mesma metodologia. Betim e Contagem não apresentam bons índices de captação. mas a performance dos pertencentes a APLs prioritários é pior.38) e. sendo um caso especial e puxa a média dos demais APLs. Todos os demais municípios que participam desse APL não estão bem assistidos em termos de financiamento. Indica-se então que a utilização da metodologia dos indicadores não é possível gerar conclusões acerca da carência ou não de créditos dos APLs centrados essencialmente em Belo Horizonte.40). No caso do município de Pará de Minas. Como era de se esperar. 127 . como o de Biotecnologia. considerando-se os dados levantados. Caeté e Pedro Leopoldo apresentam bons indicadores de captação do Sistema Financeiro. não se podendo efetuar inferências diretas com os APLs aí identificados. Pará de Minas. Todos os demais municípios pertencentes a APLs apresentam captação Baixa e muito Baixa para o mesmo indicador. e que apresenta também o índice de captação do BNDES Alto. Pedro Leopoldo e Paraopeba. eventualmente. como vimos. já citado. para os de porte médio Isto é possível. Para os municípios de menor porte e. ele apresenta bom indicador de captação do Sistema Bancário.31 que. este participa do APL prioritário de Fundição do Centro-oeste Mineiro (Quadro 4. Os demais municípios da mesorregião que fazem parte desse APL não apresentam bons resultados. dentre os municípios indicados como principais na dinâmica da mesorregião. o município que se destaca em termos de captação é o de Lagoa Santa. tendo em vista a dimensão do município e dos vários aspectos econômicos e sociais que aí se entrelaçam. mas não para o BNDES e Nova Lima tem boa captação para o BNDES.127 BNDES. observa-se pelo Quadro 4. O comentário que se faz é que. sendo que os dois primeiros fazem parte de APL prioritário. mas não para a capital do estado. Quando se analisam os APLs prioritários é possível observar que. os municípios que têm APLs apresentam basicamente a mesma média do indicador de captação do que os que não têm. Assim. os que apresentam melhor situação de captação do Sistema Bancário são os de Lagoa Santa. Sist.16 . BNDES.cred.128 Para os municípios que não apresentam APLs.*? 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 11 9 9 7 9 9 9 11 9 9 9 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. 0= não Quadro 4. Agr. Belo Horizonte Belo Horizonte Itabira Ind. MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim. 1 3 Prior. sendo que aí pode-se confirmar a existência do “vazio” detectado no início do trabalho.16. Cred. Estes municípios também não fazem parte de programas de Desenvolvimento Territorial do Governo.17 .Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte -Municípios que não têm APLs e que apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário Médio ou Alto Município ONÇA DE PITANGUI BELO HORIZONTE PEDRO LEOPOLDO LAGOA SANTA PARÁ DE MINAS PARAOPEBA CONTAGEM VESPASIANO SABARÁ IBIRITÉ SANTA LUZIA NOVA LIMA ITABIRA OURO PRETO CAETANÓPOLIS BETIM MARIANA PAPAGAIOS microrregião Pará de Minas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Pará de Minas Sete Lagoas Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Itabira Ouro Preto Sete Lagoas Belo Horizonte Ouro Preto Sete Lagoas Ind. Fin Ind BNDES 2 3 4 1 3 1 3 4 4 4 3 2 3 4 4 4 4 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 Ind. 4 1 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 2 3 Identificação Prior. Fin 1 1 1 1 1 2 Ind cred. BNDES 1 2 Ind.Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte – Municípios que não têm APLs e que apresentam bons índices de captação do Sistema Bancário Município MOEDA PITANGUI CONCEIÇÃO DO MATODENTRO CAETÉ MATEUS LEME DIONÍSIO microrregião Itaguara Pará de Minas Conceição do Mato dentro. os que apresentam melhor situação de captação do Sistema Bancário (Niveis Alto e Médio) são apenas os apresentados no Quadro 4. Agr. Sist./. Quadro 4.? 0 0 3 4 4 2 2 4 2 0 1 0 0 Identificação 9 128 . Todos os demais apresentam uma má situação de captação. sendo que fazem parte dos espaços de “maior escassez de política federal” anteriormente detectados. pertencente ao APL de Fundição do Centro Oeste Mineiro apresenta boa captação. o de Gemas e Jóias de Nova Lima apresenta alguns municípios com bons índices de captação. Pará de Minas. ii) Dentre os APLs prioritários. Paralelamente. mais dinâmica. 0= não Sendo assim. De um lado estão os que fazem parte da microrregião de Belo horizonte. ii) Para os municípios que não têm APLs. De outro lado estão os que fazem parte do Sul do estado. mostrando que não se pode indicar carência de direcionamento de recursos. indicando que talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos créditos desse banco para este APL. observando-se que os mesmos têm melhores índices de captação. apresentando uma dinâmica econômica mais fraca. observa-se que os mesmos também não apresentam políticas territoriais. No entanto. BNDES. Ocorre que neste espaço apresentam-se dinâmicas diferentes. não se podem fazer inferências entre os índices de captação e os APLs aí situados. Todos os demais. A maioria dos municípios desse espaço apresenta situações de captação insatisfatórias e isto mostra que este pode ser considerado um dos espaços do estado que apresenta necessidade de maior direcionamento de recursos. 129 .129 ENTRE RIOS DEMINAS CONSELHEIRO LAFAIETE ITAGUARA MATOZINHOS FERROS CORDISBURGO Conselheiro Lafaiete Conselheiro Lafaiete Itaguara Sete Lagoas Itabira Sete Lagoas 2 1 1 0 2 2 2 2 2 2 3 3 4 4 3 2 4 3 3 0 0 0 0 0 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. se pode concluir que: i)Esta mesorregião é muito heterogênea. sendo que os principais municípios que definem a sua dinâmica apresentam APLs. c) Mesorregião Vale do Rio Doce Nesta mesorregião. apenas 2 municípios apresentam APLs. não apresentam APLs. todos os municípios participantes desse APL nessa mesorregião apresentam Baixa captação para o BNDES. MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim. Destaca-se que. tendo em vista o grande porte do município de Belo Horizonte. mas um grande número faz parte dos Territórios Rurais. 18 – Mesorregião Vale do Rio Doce: Municípios que apresentam os maiores indicadores de crédito do Sistema Bancário Município MANTENA CONSELHEIRO PENA IAPU GALILÉIA RESPLENDOR GOVERNADOR VALADARES INHAPIM GUANHÃES AIMORÉS VIRGOLÂNDIA CENTRAL DE MINAS SÃO JOÃO DO ORIENTE VIRGINÓPOLIS ITAMBACURI MUTUM TARUMIRIM SANTA MARIA DO SUAÇUÍ IPANEMA CARATINGA ITANHOMI CORONEL FABRICIANO SOBRÁLIA SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ Microrregião Mantena Aimorés Caratinga Governador Valadares Aimorés Governador Valadares Caratinga Guanhães Aimorés Governador Valadares Mantena Caratinga Guanhães Governador Valadares Aimorés Caratinga Peçanha Aimorés Caratinga Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Peçanha Ind.Agr.cre. no sentido de que a maioria dela é pouco desenvolvida e tem baixa densidade demográfica. 2005) e apresenta uma alta taxa de urbanização de 96%. Governador Valadares é considerado um enclave de renda concentrada com poucas possibilidades de integração produtiva regional (Lemos et alli. destacando-se que mais de 70% de sua mão-de-obra concentra-se no setor terciário. Observe-se que justamente os dois primeiros municípios são aqueles que têm APLs. Timóteo e Governador Valadares são os únicos que apresentam índice Alto para o IDHm (quartil). Sist. a maioria dos demais municípios da mesorregião apresenta índice Baixo e Muito Baixo de IDHm e alguns poucos apresentam índices Médios.130 Levando-se em conta as condições de desenvolvimento. observa-se que Ipatinga. Paralelamente.cred BNDES 1 1 2 2 3 3 3 4 1 2 2 2 4 4 4 4 4 1 1 Ind. Grande parte da região é essencialmente agrícola. Por aí já se pode inferir que esta mesorregião apresenta mais homogeneidade. 1 2 1 1 2 3 1 3 2 1 2 2 1 2 1 1 3 1 1 1 3 2 3 130 IDH 3 2 3 3 2 1 3 3 2 4 3 3 3 4 3 3 4 3 2 3 1 3 4 . daí fazer parte dos Territórios Rurais. Quadro 4. Fin 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 Ind. 131 SÃO JOSÉ DO DIVINO MATERLÂNDIA SABINÓPOLIS CAMPANÁRIO AÇUCENA ÁGUA BOA ITUETA ENTRE FOLHAS BOM JESUS DO GALHO Governador Valadares Guanhães Guanhães Governador Valadares Ipatinga Peçanha Aimorés Caratinga Caratinga 4 4 3 4 4 4 4 4 4 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 4 2 3 2 1 1 4 4 3 4 4 4 3 3 4 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN. ou não. levando-se em conta este último comentário. Então. além de Conselheiro e Iapu foram: Sobrália e São José do Divino na microrregião de Governador Valadares. ii) Governador Valadares se apresenta como um espaço de maior dinamismo. grande parte dos municípios não apresentam bons índices de captação e isto ocorre indistintamente para o caso dos municípios que estão. BNDES. fazendo parte dos Territórios da Cidadania. assim como Ipatinga e Timóteo.003. Em geral. Virginópoilis e Materlândia na microrregião de Guanhães. De forma geral. No caso desse último. a conclusão é a de que: i)Os municípios de Ipatinga e Timóteo. que participam de APLs recebem muito poucos recursos do BNDES. no entanto. Inhapim.18 mostra os municípios que apresentam os maiores índices de captação para o Sistema Bancário ou para o BNDES. Guanhães e Aimorés apresentam Captação Alta para o índice do Sistema Bancário. Assim. Iapu.012. No caso do indicador do BNDES o nível é de 0. eles apresentam índices inferiores aos que não têm. São Pedro de Suaçuí na microrregião de Peçanha. É importante lembrar. as melhores captações. grande parte dos municípios da mesorregião necessita de mais apoio de direcionamento de recursos. MDA e Fundação JoãoPinheiro Quanto às condições de captação. Governador Valadares. Nota-se que Conselheiro Pena. o Quadro 4. que é de 0. que se trata apenas de 2 municípios: Ipatinga e Timóteo. considera-se que os municípios que não fazem parte dos Territórios 131 . No que se refere aos municípios que têm APLs. Galiléia e Resplendor apresentam bons índices para os dois indicadores. muito abaixo da média dos não que pertencem. a média de todos os índices da mesorregião do Vale do Rio Doce como um todo são menores do que a média de Minas. mas não para o do BNDES. Para se ter uma idéia. ainda que se apresentem algumas exceções. A partir daí. Vale do Rio Doce). só que estas foram melhor delimitadas. foi analisada a dinâmica de captação para todas as mesorregiões do estado para observar se estes espaços continuavam apresentando a mesma carência.132 Rurais são aqueles que apresentam pior situação potencial de carência de recursos. incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro. 4. Metropolitana de Belo Horizonte. 132 . os municípios que participam de APLs. Territórios da Cidadania. com a formação de um “Y invertido”. o terceiro está localizado no espaço Centro-leste do estado (Mesorregiões Central. Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de políticas e direcionamento de recursos Para o levantamento dos possíveis espaços que apresentem maior necessidade de recursos no estado de Minas Gerais iniciou-se a análise considerando-se dois grupos de políticas: o vinculado aos apoios ao Desenvolvimento Territorial (Territorios Rurais. foram mapeados todos os municípios do estado e inicialmente levantados três grandes espaços que não apresentavam estes apoios. Ademais. O primeiro engloba praticamente toda a “metade sul” de Minas Gerais. Neste sentido. daí ser este outro espaço que necessita de maiores apoios. resume-se abaixo os principais espaços de carência. procurou-se também analisar a especificidade dos municípios que participam de APLs. do BNDES dirigido às micro e pequenas empresas e do crédito agrícola aos agentes de menor porte. Por fim. Alto Paranaíba. Paralelamente. Sul de Minas e Zona da Mata. agora utilizando-se a proxy dos índices de captação do Sistema Bancário. O segundo espaço refere-se a um grupo de municípios na meso-região do Norte de Minas. i) O Y invertido no norte de Minas Para levantar as possíveis carências de direcionamento de recursos mapeou-se as mesorregiões do Vale do Jequitinhonha e Mucuri e também a Norte.4. apresentam melhores condições de captação em cada uma das mesorregiões. Consads) e o vinculado a apoios a APLs. Considerando-se este levantamento. conclui-se também que nos três espaços anteriormente levantados é possível levantar regiões de carência de recursos. em geral. observando se era possível detectar alguma carência de recursos para os mesmos. Um dos resultados encontrados é o de que. 133 Quanto ao Vale do Mucuri e ao Vale do Jequitinhonha o que se pôde observar é que a mesorregião necessita de maior apoio pois, mesmo em nível dos municípios que apresentam APLs identificados, existem aqueles que apresentam baixo atendimento e que, em geral, os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos a estas duas mesorregiões. Ainda assim, não se considera que existam espaços de carência extrema de políticas, inclusive por que existe o programa de Territórios da Cidadania e Territorios Rurais que contemplam as duas mesorregiões. Paralelamente, no caso da Região Norte, foi possível notar que apresentam-se bons índices de captação, especialmente para os municípios participantes de APLs, mas a indicação é de que grande parte desse resultado está relacionado às liberações do PRONAF. A conclusão é a de que, de fato, retirando-se os municípios desse espaço que participam de APLs, esta é uma região que possívelmente apresenta carência de recursos. ii) Sul da Mesorregião Sul/Sudoeste e Municípios não participantes de APLs em Campos das Vertentes e Zona da Mata Analisando-se as mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Noroeste, Sul/Sudoeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata detectaram-se apenas três espaços que indicam a existência de possíveis carências de política. O primeiro deles refere-se ao espaço Sul da mesorregião Sul/Sudoeste. A carência é observada também para os municípios que apresentam APLs, pois estes não estão tendo bom índice de captação do BNDES, o que também ocorre para Santa Rita de Sapucaí, pólo do APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. Isto indica a necessidade de se verificar os apoios alternativos canalizados a tais APLs. O segundo espaço está na mesorregião de Campos das Vertentes, e refere-se, essencialmente, aos municípios que não tem APLs e que não são municípios centrais da mesorregião. Ainda que estes não apresentem uma situação tão grave como a observada na mesorregião Norte de Minas, também aqui considera-se que este é um espaço que apresenta carência de políticas O terceiro espaço está na mesorregião da Zona da Mata, para os municípios que não participam de APLs, pois os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do BNDES da maioria dos municípios estão abaixo da média do estado, destacando-se que a situação é mais grave para as liberações do BNDES. A indicação é a de que se apresenta certa carência de recursos. 133 134 ii) Sul da Mesorregiões Metropolitana de Belo Horizonte e municípios do Vale do Rio Doce que não participam das políticas territoriais Foram analisadas as Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce. No caso da primeira, não foram detectados espaços mais claros de carência. No caso das duas outras mesorregiões foi possível detectar dois espaços. Considerando-se a mesorregião metropolitana de Belo Horizonte observou-se que todos os municípios participantes do APL de Fundição do Centro Oeste Mineiro que se encontram nessa mesorregião apresentam baixa captação para o BNDES, indicando que talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos créditos desse banco para os mesmos. Levando-se em conta os demais municípios com APLs, a maioria apresentou boa situação de captação. Detectou-se, paralelamente um espaço de carência para os municípios que não participam de APLs e estão situados ao Sul dessa Mesorregião O segundo espaço a indicar a necessidade de maior direcionamento de recursos refere-se aos municípios da Mesorregião do Vale do Rio Doce, que não fazem parte dos Territórios Rurais. De fato, excetuando-se o município de Governador Valadares. observou-se que grande parte dos municípios da mesorregião não apresenta boa condição de captação de recursos, incluindo-se aqueles que pertencem a APLs. Ocorre, no entanto, que grande parte da mesorregião participa do programa de Territórios Rurais, de forma que podem apresentar propostas de captação prioritária de recursos. Neste sentido, os espaços de maior carência são os municípios que estão fora dos referidos Territórios. 134 135 Quadro 4.19 - Cálculo dos Indicadores de captação Indicador Indicador de captação Sist. Fin. Indicador de captação BNDES Cálculo crédito total ofertado/PIB crédito para micro e pequenas empresas/PIB do município crédito do PRONAF + crédito do BNDES Agrícola a micro e pequenas empresas Ind. de créd. Agríc. a agricult. de pequeno porte Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA Fonte BACEN BNDES e Fundação João Pinheiro MDA e BNDES Quadro- 4.20– Minas / Indicadores de Captação Minas Gerais Quartis Total GERAL Captação Alta Cap. Média Cap. Baixa Cap M. Baixa Total Ind. de Captação do BACEN Nº de mun. Média Máx. Mín. 131 0,429 1,015 0,289 131 0,219 0,288 0,158 131 0,102 0,157 0,046 131 0,024 0,045 0,003 524 0,194 1,015 0,003 Ind. de Captação do BNDES Nº mun. Média Máx. Mín. 171 0,040 0,291 0,019 171 0,013 0,019 0,010 171 0,007 0,010 0,005 171 0,003 0,005 0,000 684 0,016 0,291 0,000 Ind. de Captação de Crédito Agrícola Nº mun. Média Máx. Mín. 210 0,472 1,521 0,253 210 0,195 0,253 0,144 210 0,109 0,143 0,075 213 0,046 0,075 0,002 843 0,205 1,521 0,002 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.21– Minas / Indicador IDHM quartis Mesoregiões Mineiras Total GERAL Quartis IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total Índice de Desenvol. Humano Municipal – IDH Nº mun. Média Máximo Mínimo 213 213 213 0,785 0,745 0,703 0,841 0,760 0,729 0,760 0,729 0,679 214 853 0,642 0,719 0,679 0,841 0,568 0,568 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro 135 136 Quadro 4.22 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação Mesoregiões Mineiras Quartis Campo das Vertentes Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Ind. de Captação do BACEN Nº de mun. Média Máx. Mín. 1 0,346 0,346 0,346 7 0,237 0,287 0,171 4 0,098 0,142 0,064 8 0,019 0,033 0,003 20 0,127 0,346 0,003 5 0,402 0,494 0,318 6 0,240 0,278 0,210 2 0,101 0,156 0,047 5 0,023 0,029 0,015 18 0,209 0,494 0,015 6 0,363 0,494 0,301 7 0,209 0,270 0,173 14 0,100 0,148 0,046 9 0,032 0,045 0,013 36 0,148 0,494 0,013 6 0,478 1,015 0,294 11 0,191 0,234 0,158 29 0,104 0,157 0,046 27 0,021 0,044 0,004 73 0,117 1,015 0,004 8 0,583 1,001 0,395 3 0,210 0,285 0,162 1 0,029 0,029 0,029 12 0,444 1,001 0,029 Ind. de Captação do BNDES Nº mun. Média Máx. Mín. 6 0,028 0,054 0,019 8 0,013 0,017 0,010 6 0,006 0,007 0,005 8 0,003 0,005 0,000 28 0,012 0,054 0,000 12 0,028 0,059 0,019 9 0,012 0,018 0,010 5 0,007 0,008 0,005 3 0,002 0,004 0,001 29 0,017 0,059 0,001 7 0,053 0,097 0,022 9 0,013 0,018 0,010 8 0,007 0,009 0,005 13 0,002 0,004 0,000 37 0,015 0,097 0,000 12 0,040 0,077 0,019 24 0,013 0,019 0,010 19 0,007 0,009 0,005 32 0,003 0,005 0,000 87 0,012 0,077 0,000 11 0,057 0,137 0,025 4 0,015 0,018 0,013 1 0,008 0,008 0,008 2 0,003 0,005 0,002 18 0,039 0,137 0,002 Ind. de Captação de Crédito Agrícola Nº mun. Média Máx. Mín. 6 0,314 0,393 0,254 8 0,203 0,252 0,163 13 0,114 0,143 0,078 8 0,060 0,075 0,022 35 0,157 0,393 0,022 2 0,401 0,514 0,288 6 0,195 0,252 0,160 10 0,092 0,128 0,075 12 0,057 0,075 0,014 30 0,119 0,514 0,014 22 0,517 1,338 0,287 16 0,198 0,243 0,148 9 0,115 0,138 0,078 4 0,045 0,073 0,009 51 0,309 1,338 0,009 22 0,463 0,967 0,280 19 0,205 0,253 0,152 15 0,112 0,136 0,076 42 0,043 0,073 0,002 98 0,179 0,967 0,002 4 0,294 0,321 0,257 5 0,185 0,234 0,144 5 0,109 0,131 0,090 5 0,045 0,070 0,028 19 0,151 0,321 0,028 136 137 Norte de Minas Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total 7 12 11 5 35 0,437 0,211 0,103 0,032 0,197 0,547 0,276 0,155 0,041 0,547 0,339 0,169 0,053 0,019 0,019 9 11 17 13 50 0,095 0,014 0,007 0,003 0,023 0,291 0,017 0,010 0,004 0,291 0,021 0,010 0,005 0,001 0,001 53 15 9 12 89 0,641 0,190 0,119 0,054 0,433 1,521 0,238 0,143 0,074 1,521 0,263 0,148 0,096 0,035 0,035 Captação Alta Cap Média Cap Baixa Cap M. Baixa Total Sul/Sudoeste de Minas Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Triângulo Min./Alto Paran. Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Vale do Mucuri Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total Vale do Rio Doce Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M. Baixa Total 8 12 5 5 30 45 23 21 25 114 22 10 10 10 52 3 3 4 2 12 9 12 12 22 55 0,396 0,234 0,104 0,023 0,220 0,403 0,211 0,112 0,023 0,228 0,472 0,230 0,088 0,012 0,263 0,340 0,223 0,090 0,022 0,174 0,368 0,222 0,090 0,029 0,140 0,513 0,284 0,129 0,036 0,513 0,776 0,288 0,156 0,044 0,776 0,687 0,283 0,155 0,025 0,687 0,362 0,268 0,140 0,023 0,362 0,544 0,275 0,128 0,043 0,544 0,296 0,172 0,062 0,011 0,011 0,289 0,159 0,050 0,006 0,006 0,308 0,174 0,054 0,006 0,006 0,303 0,169 0,055 0,021 0,021 0,293 0,169 0,049 0,011 0,011 11 8 15 6 40 22 38 45 28 133 43 9 8 6 66 6 2 5 1 14 15 22 8 24 69 0,037 0,015 0,007 0,002 0,016 0,030 0,013 0,007 0,003 0,012 0,040 0,014 0,007 0,002 0,029 0,034 0,013 0,008 0,005 0,020 0,027 0,013 0,007 0,002 0,012 0,081 0,018 0,008 0,003 0,081 0,069 0,018 0,010 0,005 0,069 0,120 0,017 0,009 0,004 0,120 0,065 0,015 0,009 0,005 0,065 0,048 0,018 0,009 0,005 0,048 0,020 0,012 0,005 0,001 0,001 0,019 0,010 0,005 0,001 0,001 0,019 0,011 0,005 0,000 0,000 0,020 0,010 0,007 0,005 0,005 0,019 0,010 0,005 0,001 0,001 5 12 14 13 44 32 41 44 29 146 5 9 16 36 66 3 6 10 4 23 23 27 31 19 100 0,372 0,201 0,108 0,060 0,149 0,428 0,197 0,109 0,045 0,191 0,291 0,183 0,104 0,037 0,093 0,507 0,168 0,104 0,045 0,163 0,410 0,189 0,106 0,043 0,187 0,476 0,247 0,138 0,074 0,476 0,987 0,253 0,143 0,074 0,987 0,312 0,208 0,141 0,067 0,312 0,886 0,193 0,128 0,066 0,886 0,782 0,240 0,140 0,074 0,782 0,253 0,162 0,085 0,015 0,015 0,255 0,146 0,075 0,005 0,005 0,263 0,151 0,080 0,002 0,002 0,288 0,146 0,090 0,021 0,021 0,260 0,150 0,075 0,015 0,015 Oeste de Minas 137 014 0.016 0.011 0.127 0.362 0.226 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. MDA *1= sim.003 0.193 0.078 0.007 0.120 0.219 0.003 0. BNDES.299 0.184 0.222 0.093 0. de crédito Sist.227 0.039 0.138 Zona da Mata Captação Alta Cap Média Captação Baixa Cap M.045 0.246 0.164 0.013 0.018 0.529 0.249 0.049 0.021 0.022 0.774 0.012 Média do Ind.073 0.184 0.017 0.252 0.020 0.030 0.262 0.140 0.216 0.035 0.399 0.309 0.048 0.127 0.135 0.191 0.037 0.148 0.020 0.006 0.156 0.016 0.006 0. Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0.218 0.395 0.de crédito AGRÍCOLA Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0.médias Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de Belo Horizonte Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Minas Gerais Média do Ind.156 0.265 0.216 0.231 0.Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação.009 0.183 1.003 0.084 0.259 0.009 0.283 0.172 0.084 0.174 0.401 0. 0= não 138 . MDA Quadro 4. Baixa Total 11 25 19 12 67 0.209 0.445 0.105 0.109 0.018 0. BNDES.011 0.774 0.111 0.454 0.016 0.188 0.183 0.014 0.012 0.215 0.250 0. Banc.201 0.012 0.012 0.101 0.012 0.23 .233 0.107 0.029 0.113 0.197 0.194 0.107 0.012 17 27 34 35 113 0.023 0.015 0.263 0.005 0.013 0.018 0.187 0.127 0.122 0.049 0.166 0.242 0.015 0.075 1.017 0.012 0.018 0.010 0.006 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN.012 0.203 0.217 0.011 0.146 0.009 0.138 0.444 0.172 0.011 0.165 0.189 0.265 0.026 0.141 0.025 0.012 0.195 0.045 0.023 0.193 0.098 0.168 0.015 0.194 0.012 0.010 0.109 0.017 0.189 Média do Indicador de crédito BNDES Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0.163 0.184 0.097 0.151 0.000 33 46 34 29 142 0.170 0.269 0.099 0.154 0.176 0.446 0.015 0.151 0.188 0.188 0.256 0.157 0.167 0.182 0.144 0.018 0.011 0.178 0.111 0.357 0.009 0.137 0.097 0.253 0.000 0.005 0.134 0.013 0.029 0.100 0.017 0.155 0.208 0.192 0.223 0. 780 0.743 0.661 0.760 0.730 0.748 0.722 0.734 0.758 0.654 30 0.679 0.748 0.666 0.679 0.712 0.708 0.635 0.742 0.570 0.801 0.570 0.637 0.744 0.786 0.671 0.722 0.839 0.729 0.682 1 0.649 0.666 7 0.681 0.730 0.IDH Nº mun.757 0.737 0.747 0.691 0.737 0. Média Máximo Mínimo 9 0. Humano Municipal .781 0.Mesorregiões Mineiras /Indicadores IDHM quartis Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de Belo Horizonte Noroeste de Minas Quartis IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total Índice de Desenvol.679 0.742 0.760 13 0.680 5 0.839 0.819 0.736 0.699 0.654 2 8 41 51 30 35 27 13 105 2 11 6 19 0.673 0.812 0.801 0.731 14 0.735 0.760 12 0.666 36 0.24 .730 5 0.812 0.819 0.635 0.703 0.695 0.759 0.758 0.666 0.695 139 .139 Quadro 4.787 0.711 0.760 0.729 0. 698 0.716 0.746 0.760 0.698 0.742 0.681 0.667 0.772 0.834 0.716 IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 1 2 20 23 4 7 45 46 102 0.736 0.726 0.761 0.754 0.140 Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 1 2 19 67 89 21 16 7 44 70 58 18 146 50 15 1 66 0.716 0.631 0.786 0.759 0.778 0.831 0.733 0.716 0.719 0.742 0.831 0.571 0.724 0.697 0.679 0.745 0.742 0.755 0.785 0.654 0.786 0.742 0.783 0.730 0.568 0.760 0.699 0.697 0.675 0.714 0.831 0.619 0.685 0.728 0.747 0.783 0.649 0.631 0.695 0.726 0.762 0.568 0.760 0.708 0.800 0.758 0.834 0.841 0.679 0.831 0.598 0.783 0.783 0.753 0.746 0.759 0.736 0.571 0.680 0.693 0.730 0.841 0.598 140 . 764 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN.773 0.703 0.765 0.641 0.730 0.757 0.755 0.723 0. BNDES.141 Zona da Mata IDH Alto IDH Média IDH Baixo IDH Muito Baixo Total 19 41 61 21 142 0. 0= não 141 .769 0.729 0.632 0.643 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro *1= sim.656 0.779 0.646 0.666 0.638 0.643 0.682 0.711 0.715 0. MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim.630 0.776 0.657 0.729 0.761 0.644 0.737 0.750 0.779 0.762 0.810 0.727 0.753 0.737 0.747 0.828 0.819 0.760 0. 0= não Quadro 4.683 0.728 0.685 0.689 0.730 0.756 0.773 0.679 0.743 0.720 0.736 0.776 0.778 0.663 0.608 0.25 – Mesorregiões Mineiras/Média Indicadores IDHM em quartis Mesoregiões Mineiras Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Quartis Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Total Média do IDH Faz parte de APL? É prioritário? Não Sim Não Sim 0.760 0.642 0.828 0.784 0. Agr. Ind. Ind.26 . TC?8 Fin.142 Quadro 4. BNDES Município micro SALINAS Salinas 1 2 41 1 1 1 2 1 3 TAIOBEIRAS Salinas 1 1 36 1 1 2 2 2 3 RUBELITA Salinas 1 1 28 1 1 4 2 4 NOVORIZONTE Salinas 1 1 28 1 1 1 4 PIRAPORA Pirapora 1 1 15 0 0 2 4 4 2 MONTES CLAROS Montes Claros 1 4 41 0 0 2 3 4 1 JANUÁRIA Januária 1 2 41 0 0 1 2 1 3 CHAPADA GAÚCHA Januária 1 1 40 1 1 1 1 3 URUCUIA Januária 1 1 40 1 1 2 2 4 PINTÓPOLIS PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 1 40 1 1 1 4 Januária 1 1 14 0 0 2 1 4 ITACARAMBI Januária 1 1 14 0 0 2 1 1 4 MANGA Januária 1 1 14 1 1 2 3 3 4 JANAÚBA Janaúba 1 1 15 1 1 1 3 4 3 NOVA PORTEIRINHA Janaúba 1 1 15 1 1 4 4 3 ESPINOSA Janaúba 1 1 15 1 1 SERRANÓPOLIS DE MINAS Janaúba 1 1 35 1 1 JAÍBA Janaúba 1 4 41 1 1 RIACHO DOS MACHADOS Janaúba 1 1 18 1 1 GRÃO MOGOL Grão Mogol 1 1 18 0 0 PADRE CARVALHO Grão Mogol 1 1 18 0 JOSENÓPOLIS Grão Mogol 1 1 18 BOCAIÚVA Bocaiúva 0 0 Ind.IDH 3 1 4 1 4 2 4 4 3 1 4 4 2 4 0 1 4 0 0 1 4 1 1 2 2 3 3 3 4 142 .Sist.Indicadores Mesorregião Norte no APL APL? Polo?* TR?* Ind. 143 GUARACIAMA Bocaiúva 0 0 1 1 4 2 3 ENGENHEIRO NAVARRO Bocaiúva 0 0 1 1 2 2 3 OLHOS-D'ÁGUA Bocaiúva 0 0 1 1 3 4 FRANCISCO DUMONT Bocaiúva 0 0 1 1 3 4 4 ITACAMBIRA Grão Mogol 0 0 0 0 BOTUMIRIM Grão Mogol 0 0 0 0 1 4 1 4 CRISTÁLIA Grão Mogol 0 0 0 0 1 4 MATO VERDE Janaúba 0 0 1 1 2 4 1 4 MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 1 1 4 1 4 PORTEIRINHA Janaúba 0 0 1 1 2 2 1 4 MAMONAS Janaúba 0 0 1 1 1 4 CATUTI Janaúba 0 0 1 1 1 4 GAMELEIRAS Janaúba 0 PAI PEDRO Janaúba 0 0 1 1 0 1 1 SÃO FRANCISCO Januária 0 0 0 0 ICARAÍ DE MINAS Januária 0 0 0 0 MONTALVÂNIA Januária 0 0 0 0 MIRAVÂNIA Januária 0 0 0 CÔNEGO MARINHO Januária 0 0 JUVENÍLIA Januária 0 MATIAS CARDOSO Januária SÃO JOÃO DAS MISSÕES Januária BONITO DE MINAS 3 2 4 3 1 4 4 1 3 3 1 4 4 1 4 0 1 4 0 0 1 4 0 0 0 1 4 0 0 1 1 4 4 0 0 0 0 1 4 Januária 0 0 0 0 1 4 GLAUCILÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 2 3 BRASÍLIA DE MINAS Montes Claros 0 0 0 0 1 3 1 3 CORAÇÃO DE JESUS Montes Claros 0 0 0 0 3 3 1 3 CLARO DOS POÇÕES Montes Claros 0 0 0 0 2 4 3 2 1 1 1 143 . 144 JURAMENTO Montes Claros 0 0 0 0 4 4 3 SÃO JOÃO DA LAGOA Montes Claros 0 0 0 0 2 4 CAPITÃO ENÉAS Montes Claros 0 0 0 0 4 4 4 FRANCISCO SÁ Montes Claros 0 0 0 0 3 3 2 4 PONTO CHIQUE Montes Claros 0 0 0 0 MIRABELA Montes Claros 0 0 0 0 2 4 1 4 1 4 UBAÍ Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4 CAMPO AZUL Montes Claros 0 0 0 0 4 4 LONTRA Montes Claros 0 0 0 0 1 4 LUISLÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 1 4 VARZELÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4 SÃO JOÃO DA PONTE Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4 3 JAPONVAR Montes Claros 0 0 0 0 1 4 IBIRACATU Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4 SÃO JOÃO DO PACUÍ Montes Claros 0 0 0 0 1 4 PATIS Montes Claros 0 0 0 0 1 4 VERDELÂNDIA Montes Claros 0 0 1 1 4 4 VÁRZEA DA PALMA Pirapora 0 0 0 0 3 3 3 JEQUITAÍ Pirapora 0 0 0 0 4 3 3 RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 1 3 4 3 4 1 IBIAÍ Pirapora 0 0 0 0 3 1 3 LASSANCE Pirapora 0 0 0 0 1 2 3 BURITIZEIRO Pirapora 0 0 0 0 3 4 4 LAGOA DOS PATOS Pirapora 0 0 0 0 2 2 4 SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 1 1 1 1 4 SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 1 1 2 4 DIVISA ALEGRE Salinas 0 0 0 0 3 4 2 144 . 27. Ind.Indicadores Mesorregião Jequitinhonha e Vale do Mucuri Município ARAÇUAÍ NANUQUE CARLOS CHAGAS RUBIM ALMENARA JACINTO CAPELINHA DIAMANTINA TEÓFILO OTONI ITAOBIM TURMALINA SANTO ANTÔNIO DO JACINTO Mesorregião Araçuaí Nanuque Nanuque Almenara Almenara Almenara Capelinha Diamantina Teófilo Otoni Pedra Azul Capelinha Almenara Políticas Ind. IDHm 1 3 3 3 2 3 2 1 3 1 1 2 3 3 3 4 4 4 4 2 2 3 3 4 APL PRIORITÁRIO? 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 145 . 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 2 3 1 1 2 3 1 1 2 4 1 1 2 1 1 1 2 4 classific. Ind. APL*? Territor. BNDES.145 SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 1 1 2 2 4 RIO PARDO DE MINAS Salinas 0 0 1 1 3 4 1 4 ÁGUAS VERMELHAS Salinas 0 0 1 1 3 3 3 4 NINHEIRA SANTO ANTÔNIO DO RETIRO Salinas 0 0 1 1 3 3 4 Salinas 0 0 1 1 BERIZAL Salinas 0 0 1 1 1 1 4 1 4 SANTA CRUZ DE SALINAS VARGEM GRANDE DO RIO PARDO Salinas 0 0 1 1 3 1 4 Salinas 0 0 1 1 1 4 CURRAL DE DENTRO Salinas 0 0 1 1 3 4 MONTEZUMA Salinas 0 0 1 1 1 4 FRUTA DE LEITE Salinas 0 0 1 1 1 4 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. 0= não Quadro 4.. MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim. sist. BNDES Agr.?* Fin. 146 ITAMARANDIBA POTÉ LADAINHA BERILO ITINGA PEDRA AZUL NOVO CRUZEIRO JOAÍMA FRANCISCO BADARÓ PADRE PARAÍSO MINAS NOVAS CARAÍ PAVÃO MALACACHETA ATALÉIA CARBONITA CORONEL MURTA VIRGEM DA LAPA CHAPADA DO NORTE ITAIPÉ SERRA DOS AIMORÉS LEME DO PRADO VEREDINHA COMERCINHO PONTO DOS VOLANTES SETUBINHA CATUJI FREI GASPAR NOVO ORIENTE DE MINAS FRANCISCÓPOLIS OURO VERDE DE MINAS MONTE FORMOSO Capelinha Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Araçuaí Pedra Azul Araçuaí Almenara Capelinha Araçuaí Capelinha Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Capelinha Araçuaí Araçuaí Capelinha Teófilo Otoni Nanuque Capelinha Capelinha Pedra Azul Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Almenara 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 4 3 4 2 2 3 1 1 4 4 1 2 2 4 2 1 3 3 2 1 1 1 4 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 2 2 4 4 4 2 1 1 3 3 3 2 2 1 1 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 146 . 0= não 147 . MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim. BNDES.147 ARICANDUVA FRONTEIRA DOS VALES FELÍCIO DOS SANTOS JOSÉ GONÇALVES DE MINAS CRISÓLITA SANTA HELENA DE MINAS SÃO GONÇALO DO RIO PRETO ANGELÂNDIA UMBURATIBA JORDÂNIA PRESIDENTE KUBITSCHEK BERTÓPOLIS SANTA MARIA DO SALTO JENIPAPO DE MINAS BANDEIRA MEDINA ÁGUAS FORMOSAS JEQUITINHONHA SALTO DA DIVISA RIO DO PRADO PALMÓPOLIS MATA VERDE GOUVEIA COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS MACHACALIS DATAS SENADOR MODESTINO GONÇALVES DIVISÓPOLIS FELISBURGO CACHOEIRA DE PAJEÚ Capelinha Nanuque Diamantina Capelinha Nanuque Nanuque Diamantina Capelinha Nanuque Almenara Diamantina Nanuque Almenara Capelinha Almenara Pedra Azul Nanuque Almenara Almenara Almenara Almenara Almenara Diamantina Diamantina Nanuque Diamantina Diamantina Almenara Almenara Pedra Azul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 1 1 2 3 3 4 4 4 1 2 3 4 1 4 3 1 2 4 2 2 3 3 3 3 4 2 4 2 3 3 1 1 2 3 3 3 4 1 1 1 2 3 4 1 1 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4 3 4 4 4 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. Cred. Fin.Mesorregião Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Município TUPACIGUARA PRATA CENTRALINA UBERLÂNDIA MONTE ALEGRE DE MINAS ARAGUARI UBERABA INDIANÓPOLIS CANÁPOLIS CASCALHO RICO ARAPORà PRATINHA SACRAMENTO PEDRINÓPOLIS SANTA JULIANA PERDIZES ARAXÁ IBIÁ CAMPOS ALTOS NOVA PONTE TAPIRA COMENDADOR GOMES SÃO FRANCISCO DE SALES LIMEIRA DO OESTE UNIÃO DE MINAS FRUTAL ITURAMA Micro R.IDH 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 2 4 3 3 4 4 3 3 4 3 4 4 4 4 4 4 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 148 . 1 1 1 1 2 2 2 3 3 4 1 1 1 1 2 2 2 3 3 1 1 Ind. Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberaba Uberlândia Uberlândia Uberlândia Uberlândia Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Araxá Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal APL?* No APL 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 4 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ind. BNDES Agr. Ind. Cred. 1 1 2 3 1 2 3 3 4 2 4 1 1 2 1 1 4 1 1 2 3 1 1 1 1 1 1 Ind. Cred.148 Quadro 4. Sist.28 .Indicadores. 149 CAMPINA VERDE PLANURA CARNEIRINHO FRONTEIRA ITAPAGIPE PIRAJUBA CACHOEIRA DOURADA ITUIUTABA SANTA VITÓRIA CAPINÓPOLIS IPIAÇU GURINHATà LAVRAS ARAPUÁ SANTA ROSA DA SERRA PATOS DE MINAS SÃO GOTARDO CARMO DO PARANAÍBA GUIMARÂNIA LAGOA FORMOSA RIO PARANAÍBA MATUTINA TIROS DOURADOQUARA ROMARIA GRUPIARA PATROCÍNIO COROMANDEL MONTE CARMELO IRAÍ DE MINAS ABADIA DOS DOURADOS ESTRELA DO SUL Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Frutal Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Ituiutaba Lavras Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patos de Minas Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio Patrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 3 4 4 4 1 1 3 4 4 2 1 1 1 1 1 2 4 4 1 1 1 1 2 3 1 3 1 4 1 1 3 3 1 1 3 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 2 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 3 4 4 4 2 4 4 4 3 4 4 3 4 2 1 3 2 2 2 1 4 2 1 1 3 4 2 3 3 2 1 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 149 . Cred. IDH prioritário? 1 1 2 2 0 1 1 3 1 0 1 1 2 2 0 1 2 4 1 0 1 1 1 1 2 2 2 4 1 1 1 1 1 3 4 2 2 1 1 1 2 3 1 3 4 4 4 4 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 150 .150 SERRA DO SALITRE CRUZEIRO DA FORTALEZA ÁGUA COMPRIDA DELTA CONQUISTA CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS CAMPO FLORIDO VERÍSSIMO Patrocínio Patrocínio Uberaba Uberaba Uberaba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 4 2 1 1 1 4 1 3 3 4 4 4 2 1 1 2 1 Uberaba Uberaba Uberaba 0 0 0 0 0 0 2 3 4 1 1 1 4 4 4 1 2 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. Ind cred Cred. APL Sist. BNDES Agr. Fin. BNDES.29. Ind. Ind. 0= não Quadro 4. MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim.Indicadores Mesorregião Noroeste Município BURITIS UNAÍ BONFINÓPOLIS DE MINAS PARACATU SÃO GONÇALO DO ABAETÉ ARINOS PRESIDENTE OLEGÁRIO JOÃO PINHEIRO LAGAMAR VAZANTE BRASILÂNDIA DE MINAS GUARDA-MOR CABECEIRA GRANDE URUANA DE MINAS LAGOA GRANDE microrregião Apl?* TC?* Unaí 1 1 Unaí 1 1 Unaí 1 1 Paracatu 1 1 Paracatu Unaí Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Paracatu Unaí Unaí Paracatu 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ind. Ind.151 DOM BOSCO FORMOSO VARJÃO DE MINAS NATALÂNDIA Unaí Unaí Paracatu Unaí 0 0 0 0 1 1 1 1 2 1 1 4 3 2 2 1 2 3 2 3 0 0 0 0 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. Cred.Indicadores Mesorregiões Campo das Vertentes. IDHM Prioritário? tif.BNDES Agr. IdenBanc. 0= não Quadro 4.30. Ind. cred. Sul/Sudoeste e Zona da Mata Município CARRANCAS LUMINÁRIAS SÃO TIAGO CARANDAÍ BARBACENA BARROSO ANTÔNIO CARLOS SENHORA DOS REMÉDIOS CARANAÍBA DESTERRO DO MELO SANTA BÁRBARA DO TUGÚRIO IBERTIOGA ALFREDO VASCONCELOS RESSAQUINHA CAPELA NOVA LAVRAS Microrregião Lavras Lavras São João del Rei Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Mesorregião Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Barbacena Lavras Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes APL?* 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 TR?* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TC?* 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ind. Oeste. BNDES. Cred. MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim. 2 1 2 2 0 4 1 3 1 0 2 2 1 3 0 2 3 4 1 0 2 4 3 1 0 3 4 1 2 0 3 4 2 2 0 4 1 3 0 4 3 0 3 3 0 2 2 4 2 2 3 3 2 2 2 4 4 3 3 3 3 1 0 0 0 0 0 0 151 . 152 NEPOMUCENO RIBEIRÃO VERMELHO ITUMIRIM IJACI INGAÍ ITUTINGA LAGOA DOURADA SÃO JOÃO DEL REI RESENDE COSTA TIRADENTES DORES DE CAMPOS MADRE DE DEUS DE MINAS NAZARENO PIEDADE DO RIO GRANDE SANTA CRUZ DE MINAS CORONEL XAVIER CHAVES RITÁPOLIS CONCEIÇÃO DA BARRA DE MINAS SANTANA DO GARAMBÉU PRADOS NOVA SERRANA CLÁUDIO DIVINÓPOLIS SANTO ANTÔNIO DO MONTE ITAÚNA CARMO DO CAJURU SÃO GONÇALO DO PARÁ IGARATINGA PERDIGÃO CONCEIÇÃO DO PARÁ FORMIGA Lavras Lavras Lavras Lavras Lavras Lavras São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei São João del Rei Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São João del Rei São João del Rei São João del Rei Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Formiga Campo das Vertentes Campo das Vertentes Campo das Vertentes Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 4 4 1 2 3 3 4 4 4 4 2 2 2 2 2 3 4 4 4 4 2 2 4 2 3 1 4 1 4 3 2 1 4 4 4 3 4 3 3 1 3 2 4 1 3 1 3 1 2 4 3 2 1 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 3 3 2 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 2 2 4 2 3 4 4 3 3 4 3 4 2 3 3 3 1 2 1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 3 1 152 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 3 11 11 11 7 3 3 3 3 . 153 ITAPECERICA PEDRA DO INDAIÁ OLIVEIRA CARMO DA MATA CAMPO BELO SANTANA DO JACARÉ PERDÕES CRISTAIS CANDEIAS CANA VERDE AGUANIL SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ARCOS PAINS PIMENTA CAMACHO CÓRREGO FUNDO BOM SUCESSO PIRACEMA CARMÓPOLIS DE MINAS SANTO ANTÔNIO DO AMPARO PASSA TEMPO SÃO FRANCISCO DE PAULA IBITURUNA BAMBUÍ PIUMHI IGUATAMA DORESÓPOLIS TAPIRAÍ VARGEM BONITA MEDEIROS SÃO ROQUE DE MINAS Formiga Formiga Oliveira Oliveira Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Campo Belo Divinópolis Formiga Formiga Formiga Formiga Formiga Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Oliveira Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Piuí Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 1 1 1 2 2 2 3 3 1 1 2 3 3 1 1 4 3 3 1 3 4 4 2 4 1 1 4 2 1 1 4 3 3 3 3 2 3 2 2 2 2 3 3 1 1 1 1 2 4 3 4 3 3 2 2 2 2 1 4 2 3 4 4 4 1 2 3 1 4 3 3 3 3 4 3 2 2 2 1 2 1 2 1 3 1 2 3 2 2 2 1 1 1 3 2 2 3 2 3 1 3 3 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 153 5 5 7 5 . 154 CÓRREGO DANTA AREADO ALFENAS MACHADO POÇO FUNDO PARAGUAÇU CARMO DO RIO CLARO CONCEIÇÃO DA APARECIDA ALTEROSA SERRANIA FAMA DIVISA NOVA CARVALHÓPOLIS CRUZÍLIA ITAJUBÁ MONTE SIÃO JACUTINGA OURO FINO POÇOS DE CALDAS BORDA DA MATA POUSO ALEGRE SANTA RITA DO SAPUCAÍ BAEPENDI JURUAIA TRÊS PONTAS MONSENHOR PAULO VARGINHA TRÊS CORAÇÕES SANTANA DA VARGEM SÃO THOMÉ DAS LETRAS ILICÍNEA Piuí Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Andrelândia Itajubá Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Pouso Alegre Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí São Lourenço São Sebastião do Paraíso Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Varginha Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 1 3 1 2 1 1 Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 2 3 4 4 1 1 1 2 2 2 2 3 3 4 1 4 3 2 3 2 3 2 3 2 2 4 4 3 4 4 4 3 3 3 3 4 1 1 3 4 3 1 3 4 2 2 4 3 3 2 4 2 3 2 2 4 2 2 3 4 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 2 1 2 2 3 3 2 3 3 3 4 4 3 3 2 1 1 1 1 2 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3 154 4 4 4 . 155 SÃO BENTO ABADE SÃO VICENTE DE MINAS BOM JARDIM DE MINAS ANDRELÂNDIA AIURUOCA LIBERDADE CARVALHOS SERITINGA ARANTINA BOCAINA DE MINAS SERRANOS MINDURI PASSA-VINTE MARIA DA FÉ PARAISÓPOLIS VIRGÍNIA CRISTINA BRASÓPOLIS DELFIM MOREIRA PIRANGUINHO PIRANGUÇU DOM VIÇOSO MARMELÓPOLIS WENCESLAU BRAZ CONSOLAÇÃO ALPINÓPOLIS CÁSSIA PASSOS PRATÁPOLIS BOM JESUS DA PENHA IBIRACI CAPETINGA Varginha Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Andrelândia Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Itajubá Passos Passos Passos Passos Passos Passos Passos Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 3 3 3 4 1 1 1 1 2 4 1 1 1 1 1 3 3 3 3 3 2 2 4 4 3 2 1 1 2 4 2 2 2 4 1 3 2 2 1 3 4 3 3 1 4 3 3 2 2 3 3 4 3 3 3 2 2 1 1 2 2 2 1 3 2 2 2 1 1 1 3 4 2 3 2 2 3 1 2 2 2 2 3 2 2 3 3 2 2 2 1 3 3 2 3 2 2 3 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155 . 156 ITAÚ DE MINAS DELFINÓPOLIS CLARAVAL FORTALEZA DE MINAS SÃO JOSÉ DA BARRA CAPITÓLIO SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA CALDAS ANDRADAS CAMPESTRE SANTA RITA DE CALDAS BOTELHOS BANDEIRA DO SUL IBITIÚRA DE MINAS INCONFIDENTES ALBERTINA CAMANDUCAIA BUENO BRANDÃO IPUIÚNA CAMBUÍ ESTIVA SAPUCAÍ-MIRIM MUNHOZ EXTREMA ITAPEVA CÓRREGO DO BOM JESUS SENADOR JOSÉ BENTO CONGONHAL BOM REPOUSO ESPÍRITO SANTO DO DOURADO Passos Passos Passos Passos Passos Passos Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Passos Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Poços de Caldas Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 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Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 1 2 2 3 3 2 2 2 3 3 4 4 4 1 3 3 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 3 4 4 4 4 4 2 4 3 3 4 3 4 3 3 2 4 1 1 1 1 2 3 2 2 2 3 3 2 2 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 3 3 1 3 4 3 3 1 3 2 4 4 4 4 4 3 4 3 2 1 4 3 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 1 1 1 2 2 1 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 157 . 158 CARMO DE MINAS SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE São Lourenço São Lourenço São Sebastião do Paraíso JACUÍ São Sebastião do GUAXUPÉ Paraíso São Sebastião do SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Paraíso São Sebastião do Paraíso MUZAMBINHO São Sebastião do MONTE SANTO DE MINAS Paraíso São Sebastião do Paraíso NOVA RESENDE São Sebastião do SÃO PEDRO DA UNIÃO Paraíso São Sebastião do CABO VERDE Paraíso São Sebastião do Paraíso MONTE BELO São Sebastião do SÃO TOMÁS DE AQUINO Paraíso São Sebastião do GUARANÉSIA Paraíso São Sebastião do Paraíso ARCEBURGO São Sebastião do ITAMOGI Paraíso CAMPANHA Varginha BOA ESPERANÇA Varginha ELÓI MENDES Varginha CAMPOS GERAIS Varginha COQUEIRAL Varginha CAMPO DO MEIO Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 1 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 4 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 3 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 2 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 2 3 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 1 0 Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 4 2 0 Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 1 2 2 2 3 2 1 2 2 1 1 3 3 3 3 2 2 3 4 1 1 1 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 158 . 159 GUAPÉ CARMO DA CACHOEIRA CATAGUASES LEOPOLDINA BICAS SÃO JOÃO NEPOMUCENO JUIZ DE FORA SANTOS DUMONT RIO NOVO MAR DE ESPANHA ROCHEDO DE MINAS GUARARÁ MARIPÁ DE MINAS DESCOBERTO CARANGOLA MURIAÉ RIO CASCA PONTE NOVA JEQUERI URUCÂNIA PIEDADE DE PONTE NOVA SANTO ANTÔNIO DO GRAMA ORATÓRIOS RIO POMBA UBÁ GUIDOVAL VISCONDE DO RIO BRANCO PIRAÚBA ASTOLFO DUTRA GUIRICEMA RODEIRO GUARANI Varginha Varginha Cataguases Cataguases Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Muriaé Muriaé Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 1 1 1 1 1 2 2 3 1 2 1 2 2 4 1 2 2 3 3 3 3 3 3 2 1 3 2 3 3 4 1 4 4 2 2 2 1 2 2 4 1 3 1 4 1 1 3 4 3 2 4 2 1 3 3 3 4 2 4 1 2 4 4 4 3 2 2 3 3 4 1 4 4 4 4 4 2 1 1 3 4 1 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 1 1 3 1 4 3 4 3 4 1 1 2 2 2 1 2 2 2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 159 2 6 6 6 10 11 10 11 10 10 . 160 SÃO GERALDO VIÇOSA ALÉM PARAÍBA PIRAPETINGA RECREIO PALMA DONA EUSÉBIA LARANJAL ARGIRITA ESTRELA DALVA SANTANA DE CATAGUASES VOLTA GRANDE ITAMARATI DE MINAS SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO CORONEL PACHECO PEQUERI RIO PRETO LIMA DUARTE MATIAS BARBOSA SIMÃO PEREIRA BELMIRO BRAGA CHIADOR SANTANA DO DESERTO SENADOR CORTES SANTA BÁRBARA DO MONTE VERDE PIAU EWBANK DA CÂMARA PEDRO TEIXEIRA GOIANÁ CHÁCARA Ubá Viçosa Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Cataguases Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cataguases Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 2 2 3 3 4 4 1 3 4 4 4 4 4 1 2 1 3 4 2 3 3 3 4 2 2 2 4 3 2 4 3 4 2 3 1 1 2 2 3 3 3 2 4 2 4 4 3 2 2 2 1 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 2 2 2 1 2 2 3 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 3 3 3 3 3 2 3 3 2 3 0 0 0 0 0 0 160 10 . 161 SANTA RITA DE IBITIPOCA ARACITABA OLARIA PAIVA BIAS FORTES SANTA RITA DE JACUTINGA OLIVEIRA FORTES MANHUMIRIM ABRE CAMPO MANHUAÇU LAJINHA SANTA MARGARIDA MATIPÓ SIMONÉSIA ALTO JEQUITIBÁ ALTO CAPARAÓ REDUTO LUISBURGO SÃO JOÃO DO MANHUAÇU DURANDÉ PEDRA BONITA SÃO JOSÉ DO MANTIMENTO SANTANA DO MANHUAÇU CAPUTIRA CAPARAÓ MARTINS SOARES CHALÉ ESPERA FELIZ MIRADOURO DIVINO MIRAÍ TOMBOS Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Juiz de Fora Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Manhuaçu Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 1 2 2 2 3 3 4 4 3 4 2 2 3 3 4 4 1 2 3 2 2 2 3 3 4 1 3 4 3 4 2 2 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 3 2 2 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 2 3 2 3 1 3 3 3 4 2 2 3 3 3 4 3 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 161 . 162 EUGENÓPOLIS FARIA LEMOS BARÃO DE MONTE ALTO PEDRA DOURADA VIEIRAS PATROCÍNIO DO MURIAÉ ROSÁRIO DA LIMEIRA SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM ALEGRE ANTÔNIO PRADO DE MINAS FERVEDOURO ORIZÂNIA CAIANA RAUL SOARES BARRA LONGA DOM SILVÉRIO SÃO PEDRO DOS FERROS GUARACIABA SANTA CRUZ DO ESCALVADO RIO DOCE ACAIACA SERICITA VERMELHO NOVO SEM-PEIXE MERCÊS TOCANTINS SENADOR FIRMINO DIVINÉSIA TABULEIRO SILVEIRÂNIA DORES DO TURVO Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Muriaé Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ponte Nova Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 3 4 4 3 1 1 2 2 4 4 3 1 2 2 3 3 2 1 2 2 2 3 4 2 2 1 4 3 3 1 1 4 3 3 3 3 2 2 2 3 3 3 3 2 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 3 3 2 2 1 1 3 1 2 3 3 1 1 3 3 3 4 3 2 4 3 3 4 4 3 4 4 3 4 3 1 2 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 162 10 . Indicadores Mesorregião Central.Agr. Sist. Fin 1 2 2 2 Ind BNDES 2 1 2 4 Ind. 3 2 3 3 IDH 1 2 2 1 Prior. 0 0 1 1 163 . BNDES.31 . Metropolitanda e Vale do Rio Doce Município BOM DESPACHO MARTINHO CAMPOS ARAÚJOS LAGOA DA PRATA microrregião Bom despacho Bom despacho Bom despacho Bom despacho Mesorregião Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira APL?* 1 1 1 1 TR?* 0 0 0 0 TC?* 0 0 0 0 Ind. 0= não Quadro 4.163 ERVÁLIA PIRANGA COIMBRA TEIXEIRAS SENHORA DE OLIVEIRA ALTO RIO DOCE PAULA CÂNDIDO ARAPONGA SÃO MIGUEL DO ANTA BRÁS PIRES CIPOTÂNEA CANAà PORTO FIRME PRESIDENTE BERNARDES CAJURI AMPARO DO SERRA PEDRA DO ANTA RIO ESPERA LAMIM Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Viçosa Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 3 3 3 4 4 3 2 4 3 4 3 2 4 4 3 4 3 3 4 2 2 1 2 3 2 3 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 3 4 2 3 4 3 3 4 3 3 4 4 3 3 3 4 4 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim. 164 MOEMA LEANDRO FERREIRA JAPARAÍBA CURVELO FELIXLÂNDIA POMPÉU QUARTEL GERAL SERRA DA SAUDADE SANTO HIPÓLITO MONJOLOS MORRO DA GARÇA AUGUSTO DE LIMA INIMUTABA PRESIDENTE JUSCELINO CEDRO DO ABAETÉ PAINEIRAS BIQUINHAS DORES DO INDAIÁ LUZ CORINTO ABAETÉ BUENÓPOLIS MORADA NOVA DE MINAS ESTRELA DO INDAIÁ JOAQUIM FELÍCIO Bom despacho Bom despacho Bom despacho Curvelo Curvelo Três Marias Bom despacho Bom despacho Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Curvelo Três Marias Três Marias Três Marias Bom despacho Bom despacho Curvelo Três Marias Curvelo Três Marias Bom despacho Curvelo Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira Central Mineira 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 TRÊS MARIAS Três Marias 0 1 BELO HORIZONTE Belo Horizonte 1 PEDRO LEOPOLDO Belo Horizonte LAGOA SANTA Belo Horizonte Central Mineira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 1 1 1 1 2 3 4 4 3 4 3 2 1 2 2 2 1 1 1 3 1 1 1 1 2 3 2 1 2 1 3 1 1 2 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 3 2 3 2 1 3 2 4 2 3 3 3 4 1 2 2 2 2 2 3 2 4 4 3 3 3 4 2 2 2 2 1 3 1 4 1 2 4 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 4 4 1 0 0 0 1 3 1 1 1 1 0 0 2 4 4 1 1 1 0 0 2 1 4 1 1 2 3 2 164 . 165 PARÁ DE MINAS Pará de Minas PARAOPEBA Sete Lagoas CONTAGEM Belo Horizonte VESPASIANO Belo Horizonte SABARÁ Belo Horizonte IBIRITÉ Belo Horizonte SANTA LUZIA Belo Horizonte CAETANÓPOLIS Sete Lagoas ITABIRA Itabira NOVA LIMA Belo Horizonte OURO PRETO Ouro Preto MARIANA Ouro Preto PAPAGAIOS Sete Lagoas BETIM Belo Horizonte ONÇA DE PITANGUI Pará de Minas CAETÉ CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO Belo Horizonte Conceição do Mato dentro MOEDA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 3 4 1 1 1 0 0 2 1 4 1 0 1 0 0 3 3 1 1 1 0 0 3 4 2 1 1 0 0 3 4 1 1 1 0 0 3 4 4 3 1 1 0 0 3 3 4 2 1 1 0 0 3 4 4 1 0 1 0 0 3 3 4 1 0 1 0 0 3 2 1 1 1 0 0 3 4 3 1 0 1 0 0 4 4 2 1 0 1 0 0 4 1 3 2 0 1 0 0 4 4 4 1 1 1 0 0 2 4 2 0 0 0 0 1 4 2 1 1 0 0 0 1 3 2 4 0 0 0 0 1 1 1 2 0 4 165 . 166 PITANGUI Pará de Minas MATEUS LEME Belo Horizonte Conselheiro Lafaiete ENTRE RIOS DE MINAS FERROS CONSELHEIRO LAFAIETE Itabira Conselheiro Lafaiete CORDISBURGO Sete Lagoas MATOZINHOS Sete Lagoas DIONÍSIO Itabira ITAGUARA CONGONHAS Itaguara Conselheiro Lafaiete SANTA BÁRBARA Itabira ITABIRITO Ouro Preto FLORESTAL Pará de Minas SETE LAGOAS Sete Lagoas BONFIM Itaguara IGARAPÉ Belo Horizonte NOVA ERA Itabira SANTA MARIA DE ITABIRA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 3 1 0 0 0 0 1 4 4 2 0 0 0 0 2 1 1 2 0 0 0 0 2 4 3 4 0 0 0 0 2 2 3 1 0 0 0 0 2 4 3 2 0 0 0 0 2 3 4 1 0 0 0 0 2 2 3 0 0 0 0 2 3 2 2 0 0 0 0 3 2 1 1 0 0 0 0 3 3 4 1 0 0 0 0 3 2 4 1 0 0 0 0 3 2 4 1 0 0 0 0 3 4 4 1 0 0 0 0 3 4 1 3 0 0 0 0 3 4 1 2 0 0 0 0 3 1 2 1 0 0 0 0 3 2 3 3 0 166 . 167 SÃO DOMINGOS DO PRATA SERRO Itabira Conceição do Mato dentro JOÃO MONLEVADE Itabira ALVINÓPOLIS Itabira JABOTICATUBAS Sete Lagoas ESMERALDAS Belo Horizonte BELO VALE OURO BRANCO Itaguara Conselheiro Lafaiete BRUMADINHO Belo Horizonte RIO PIRACICABA Itabira INHAÚMA Sete Lagoas BARÃO DE COCAIS Itabira PEQUI RIO VERMELHO Sete Lagoas Conceição do Mato dentro RIBEIRÃO DAS NEVES Belo Horizonte JUATUBA Belo Horizonte SÃO JOAQUIM DE BICAS Belo Horizonte BELA VISTA DE MINAS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 2 2 0 0 1 1 3 3 3 4 0 0 0 0 3 2 3 1 0 0 0 0 3 2 1 3 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 3 3 1 2 0 0 0 0 3 4 1 1 0 0 0 0 3 4 3 1 0 0 0 0 3 1 2 0 0 0 0 3 2 4 2 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 3 4 1 0 0 1 1 4 4 2 4 0 0 0 0 4 4 4 2 1 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 4 2 3 0 0 0 0 4 4 2 2 0 167 . 168 CACHOEIRA DA PRATA Sete Lagoas SÃO JOSÉ DO GOIABAL CRISTIANO OTONI Itabira Conselheiro Lafaiete TAQUARAÇU DE MINAS Itabira JECEABA Itaguara SANTANA DE PIRAPAMA Sete Lagoas MARAVILHAS Sete Lagoas RIO ACIMA Belo Horizonte NOVA UNIÃO Itabira PRUDENTE DE MORAIS DESTERRO DE ENTRE RIOS Sete Lagoas Conselheiro Lafaiete BOM JESUS DO AMPARO Itabira SÃO JOSÉ DA LAPA Belo Horizonte SARZEDO Belo Horizonte ITATIAIUÇU Itaguara Conselheiro Lafaiete SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO CONFINS Itabira Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 4 1 0 0 0 0 4 3 2 3 0 0 0 0 4 2 1 2 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 3 1 2 0 0 0 0 4 2 2 4 0 0 0 0 4 2 3 2 0 0 0 0 4 1 2 1 0 0 0 4 2 2 3 0 0 0 0 4 4 4 2 0 0 0 0 4 4 1 3 0 0 0 0 4 4 4 3 0 0 0 0 4 4 2 0 0 0 0 4 2 4 2 0 0 0 0 4 4 4 3 1 0 0 0 4 2 2 0 0 0 0 4 4 3 0 0 0 0 1 0 4 168 . 169 RAPOSOS Belo Horizonte FORTUNA DE MINAS SERRA AZUL DE MINAS Sete Lagoas Conceição do Mato dentro SÃO JOSÉ DA VARGINHA Pará de Minas CAPIM BRANCO Sete Lagoas MÁRIO CAMPOS Belo Horizonte CATAS ALTAS ALVORADA DE MINAS Itabira Conceição do Mato dentro SANTANA DO RIACHO Sete Lagoas FUNILÂNDIA Sete Lagoas ARAÇAÍ SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO MORRO DO PILAR Sete Lagoas Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro Conceição do Mato dentro BALDIM SANTO ANTÔNIO DO RIO ABAIXO Sete Lagoas Conceição do Mato dentro ITAMBÉ DO MATO DENTRO PASSABÉM DOM JOAQUIM Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 0 0 0 4 4 3 0 0 1 1 3 4 4 0 0 0 0 4 1 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 4 4 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 1 4 3 0 0 0 0 2 4 2 0 0 0 0 4 3 0 0 0 0 3 4 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 3 4 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 1 2 2 0 0 0 0 1 2 3 0 3 3 169 . 170 QUELUZITO SANTO ANTÔNIO DO ITAMBÉ JEQUITIBÁ Conselheiro Lafaiete Conceição do Mato dentro SANTANA DOS MONTES Sete Lagoas Conselheiro Lafaiete PIEDADE DOS GERAIS Itaguara RIO MANSO Itaguara Conselheiro Lafaiete Conselheiro Lafaiete CASA GRANDE ITAVERAVA CRUCILÂNDIA CONGONHAS DO NORTE DIOGO DE VASCONCELOS CATAS ALTAS DA NORUEGA IPATINGA TIMÓTEO INHAPIM GUANHÃES GALILÉIA IAPU MANTENA RESPLENDOR CONSELHEIRO PENA GOVERNADOR Itaguara Conceição do Mato dentro Ouro Preto Conselheiro Lafaiete Ipatinga Ipatinga Caratinga Guanhães Governador Valadares Caratinga Mantena Aimorés Aimorés Governador Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 2 4 0 2 3 0 0 1 3 0 0 0 1 3 0 0 0 0 3 1 3 0 0 0 0 1 1 3 0 0 0 0 2 1 3 1 0 0 0 2 1 3 0 0 0 0 4 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 1 1 2 4 4 3 3 1 4 3 1 3 4 1 1 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 2 2 1 0 0 0 0 0 0 2 2 1 3 170 . 171 VALADARES AIMORÉS IPANEMA SANTA MARIA DO SUAÇUÍ MUTUM CORONEL FABRICIANO ITAMBACURI VIRGINÓPOLIS VIRGOLÂNDIA CARATINGA SÃO JOÃO DO ORIENTE ITANHOMI TARUMIRIM CENTRAL DE MINAS ITABIRINHA DE MANTENA MATHIAS LOBATO SABINÓPOLIS PEÇANHA COROACI SOBRÁLIA DOM CAVATI IPABA SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ SÃO JOSÉ DO JACURI POCRANE MATERLÂNDIA MENDES PIMENTEL Valadares Aimorés Aimorés Peçanha Aimorés Ipatinga Governador Valadares Guanhães Governador Valadares Caratinga Caratinga Governador Valadares Caratinga Mantena Mantena Governador Valadares Guanhães Peçanha Governador Valadares Governador Valadares Caratinga Caratinga Peçanha Peçanha Aimorés Guanhães Mantena Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 2 2 4 4 4 2 4 2 1 3 1 3 2 3 4 3 1 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 1 0 2 2 2 1 2 1 4 3 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 2 2 4 1 1 2 4 2 3 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 2 2 3 1 1 2 2 3 3 3 3 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 3 3 2 4 3 4 3 3 4 0 0 0 Vale do Rio Doce 0 1 0 3 4 3 3 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 4 4 4 1 2 2 1 3 3 2 3 1 3 2 3 4 4 3 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 1 4 3 1 171 . 172 NAQUE BELO ORIENTE COLUNA AÇUCENA TUMIRITINGA ENTRE FOLHAS SÃO JOÃO EVANGELISTA ÁGUA BOA NOVA MÓDICA SÃO JOÃO DO MANTENINHA BOM JESUS DO GALHO SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO SÃO JOSÉ DO DIVINO CAMPANÁRIO ANTÔNIO DIAS ITUETA JOANÉSIA UBAPORANGA SANTANA DO PARAÍSO SÃO JOSÉ DA SAFIRA FERNANDES TOURINHO MARILAC PERIQUITO FREI INOCÊNCIO Ipatinga Ipatinga Guanhães Ipatinga Governador Valadares Caratinga Guanhães Peçanha Governador Valadares Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 4 4 4 4 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 4 4 4 4 Vale do Rio Doce 0 1 0 4 Mantena Caratinga Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 0 0 4 4 Peçanha Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Aimorés Ipatinga Caratinga Ipatinga Governador Valadares Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 Vale do Rio Doce 0 0 0 4 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 Vale do Rio Doce 0 1 0 Vale do Rio Doce 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 1 0 0 Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 4 2 4 3 2 2 3 3 4 4 0 0 0 0 2 2 2 3 1 2 3 3 3 3 4 0 0 0 0 2 4 0 1 1 4 4 0 0 3 4 0 1 3 4 0 2 2 2 4 3 2 1 2 3 4 4 3 3 3 3 0 0 0 0 0 0 4 0 4 4 0 4 4 4 4 0 0 4 3 0 2 3 4 2 172 . 173 GONZAGA SÃO GERALDO DA PIEDADE SANTA EFIGÊNIA DE MINAS PINGO-D'ÁGUA ENGENHEIRO CALDAS PESCADOR JAGUARAÇU ALPERCATA CUPARAQUE DIVINO DAS LARANJEIRAS CANTAGALO JAMPRUCA PIEDADE DE CARATINGA DORES DE GUANHÃES GOIABEIRA FREI LAGONEGRO CARMÉSIA SANTA RITA DE MINAS NOVA BELÉM SENHORA DO PORTO PAULISTAS DIVINOLÂNDIA DE MINAS SÃO SEBASTIÃO DO ANTA CAPITÃO ANDRADE IMBÉ DE MINAS NACIP RAYDAN Guanhães Governador Valadares Guanhães Caratinga Governador Valadares Governador Valadares Ipatinga Governador Valadares Aimorés Governador Valadares Peçanha Governador Valadares Caratinga Guanhães Aimorés Peçanha Guanhães Caratinga Mantena Guanhães Guanhães Guanhães Caratinga Governador Valadares Caratinga Governador Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 0 0 0 0 4 4 4 4 4 3 0 0 0 Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 1 0 2 4 4 4 2 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 1 0 0 1 4 4 4 3 3 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 1 0 0 0 3 4 4 3 4 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 3 3 4 4 3 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 3 2 4 4 4 0 0 0 1 4 4 1 1 3 4 2 4 4 2 2 173 . BNDES. 0= não 174 . MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim.174 MARLIÉRIA SÃO DOMINGOS DAS DORES SANTA RITA DO ITUETO ALVARENGA SANTA BÁRBARA DO LESTE JOSÉ RAYDAN VARGEM ALEGRE SARDOÁ CÓRREGO NOVO SÃO FÉLIX DE MINAS CONCEIÇÃO DE IPANEMA TAPARUBA BUGRE MESQUITA SÃO GERALDO DO BAIXIO BRAÚNAS Valadares Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 Caratinga Aimorés Aimorés Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Caratinga Peçanha Caratinga Guanhães Caratinga Mantena Aimorés Aimorés Caratinga Ipatinga Governador Valadares Guanhães Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vale do Rio Doce Vale do Rio Doce 0 0 0 0 0 0 2 2 0 4 1 1 2 2 2 3 3 4 0 0 0 4 3 2 4 2 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 3 4 3 3 4 4 3 3 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 1 3 4 0 0 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN. Ind.APL de Biotecnologia de Belo Horizonte Município JUIZ DE FORA Microrregião Juiz de Fora Mesorregião Zona da Mata ind. Cred Cred. MDA Quadro 4. BNDES. Sis. Identificação Fin BNDES Agric. Cred Cred. Sis.175 QUADROS APLS PRIORITÁRIOS Quadro 4. Ind. Identificação Fin BNDES Agric. class. BNDES.. class. Ind.APL de Cachaça Araçuaí e Região Município ALMENARA MEDINA JEQUITINHONHA PEDRA AZUL JOAÍMA FRANCISCO BADARÓ RIO DO PRADO CACHOEIRA DE PAJEÚ JOSÉ GONÇALVES DE MINAS BANDEIRA COMERCINHO MONTE FORMOSO JENIPAPO DE MINAS Microrregião Almenara Pedra Azul Almenara Pedra Azul Almenara Capelinha Almenara Pedra Azul Capelinha Almenara Pedra Azul Almenara Capelinha Mesorregião Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha ind. BACEN. BACEN. Cred. IDH APL 1 3 4 1 2 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL.33. Cred. MDA 175 . IDH APL 1 3 2 4 1 1 1 3 4 1 2 3 3 4 1 3 4 4 1 3 3 1 4 1 3 1 4 1 3 1 1 4 1 4 2 4 1 3 4 1 4 2 4 1 1 4 1 1 4 1 4 1 4 1 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL.32 . Ind. Sis.176 Quadro 4. MDA Quadro 4.APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte Município JAPARAÍBA PEDRA DO INDAIÁ Microrregião Bom despacho Formiga Mesorregião Central Mineira Oeste de Minas ind.APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí Município SANTA RITA DO SAPUCAÍ ITAJUBÁ POUSO ALEGRE ind.APL de Calçados de Nova Serrana Município NOVA SERRANA CARMO DO CAJURU SÃO GONÇALO DO PARÁ IGARATINGA CONCEIÇÃO DO PARÁ ITAVERAVA Microrregião Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Divinópolis Conselheiro Lafaiete Mesorregião Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Oeste de Minas Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred Cred. class. Cred Cred. Cred. class. BNDES. Ind. Ind. BACEN. Identificação Fin BNDES Agric.34 . Sis. Ind. IDH APL Microrregião Mesorregião Santa Rita do Sapucaí Itajubá Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas 1 2 2 4 4 3 3 2 2 1 1 1 4 4 4 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Identificação Fin BNDES Agric. MDA Quadro 4. IDH APL 4 4 2 5 3 2 2 5 176 . class. IDH APL 2 3 4 1 3 3 4 3 1 3 4 3 2 3 4 1 4 2 3 4 4 2 3 2 1 3 3 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Cred. BNDES.36 . Sis. Cred. Ind. Ind. BACEN. Identificação Fin BNDES Agric. Cred Cred. Ind.35 . 177 ARCOS ITAPECERICA ARAÚJOS LAGOA DA PRATA MOEMA Formiga Formiga Bom despacho Bom despacho Bom despacho Oeste de Minas Oeste de Minas Central Mineira Central Mineira Central Mineira 2 2 2 2 4 2 3 2 4 4 1 3 3 1 1 1 2 1 1 5 5 5 5 5 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL Oeste de Minas 2 3 3 2 7 Metropolitana de Belo Horizonte 2 3 4 1 7 Oeste de Minas 2 3 4 1 7 Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 4 3 7 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Cred Cred. Cred Cred. MDA Quadro 4. Identificação Mesorregião Fin BNDES Agric. class. BACEN. BACEN. BNDES. Cred. BACEN. Ind. MDA 177 . class. Ind. Cred.APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro Município CARMO DA MATA PARÁ DE MINAS ITAÚNA ITATIAIUÇU Microrregião Oliveira Pará de Minas Divinópolis Itaguara ind.37 . MDA Quadro 4. Ind. IDH APL 1 2 1 3 6 1 3 4 3 6 2 2 4 1 6 2 4 1 1 6 2 2 3 1 6 2 4 4 2 6 3 2 4 4 6 4 4 3 6 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL.APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba Município JANUÁRIA JANAÚBA PONTE NOVA SANTOS DUMONT MURIAÉ PIRAPORA JAÍBA NOVA PORTEIRINHA Microrregião Januária Janaúba Ponte Nova Juiz de Fora Muriaé Pirapora Janaúba Janaúba Mesorregião Norte de Minas Norte de Minas Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Norte de Minas Norte de Minas Norte de Minas ind. Sis. Ind. BNDES. Sis.38 . BNDES. IDH APL 2 3 3 2 8 2 2 4 8 2 3 1 4 8 3 1 1 4 8 3 3 2 4 8 3 4 1 4 8 3 1 1 4 8 4 1 4 8 4 4 4 4 8 3 4 8 2 3 4 8 1 3 4 8 2 4 8 2 4 8 3 1 4 8 4 1 4 8 1 4 8 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Identificação Fin BNDES Agric. Cred Cred. IDH APL 1 4 2 1 9 178 .178 Quadro 4. BACEN. Ind. Sis. class.APL de Gemas e Jóias de Nova Lima Município CAETÉ Microrregião Belo Horizonte Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred. Sis.39 – APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni Município TEÓFILO OTONI POTÉ LADAINHA ITINGA PAVÃO PADRE PARAÍSO ATALÉIA CORONEL MURTA ITAIPÉ SETUBINHA CATUJI FREI GASPAR NOVO ORIENTE DE MINAS FRANCISCÓPOLIS OURO VERDE DE MINAS PONTO DOS VOLANTES MAMONAS Microrregião Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Araçuaí Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Teófilo Otoni Araçuaí Janaúba Mesorregião Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Jequitinhonha Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Vale do Mucuri Jequitinhonha Norte de Minas ind. class. Cred Cred. Ind.40 . MDA Quadro 4. Ind. Ind. BNDES. Cred. Identificação Fin BNDES Agric. Identificação Fin BNDES Agric. IDH APL 1 3 1 1 11 179 . BNDES.179 PEDRO LEOPOLDO LAGOA SANTA CONTAGEM VESPASIANO SABARÁ SANTA LUZIA NOVA LIMA RIBEIRÃO DAS NEVES BETIM RIO ACIMA RAPOSOS Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 1 3 4 4 3 2 4 4 1 4 4 4 4 4 4 1 1 1 2 1 2 1 2 1 2 2 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Cred. BACEN. IDH APL 1 4 4 1 10 2 1 1 2 10 2 1 1 1 10 3 4 3 2 10 3 4 3 2 10 4 1 2 2 10 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. Identificação Fin BNDES Agric. Sis. Ind.42 – Municípios que Participam de mais de um APL prioritário Município BELO HORIZONTE Microrregião Mesorregião Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte ind. Cred Cred. BACEN. Sis. Cred. Ind. Ind. BNDES.41 – APL de Madeira e Móveis de Ubá Município RIO POMBA GUIDOVAL TOCANTINS PIRAÚBA RODEIRO SÃO GERALDO Microrregião Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Ubá Mesorregião Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata Zona da Mata ind. Cred Cred. MDA Quadro 4. class. Ind. class. MDA Quadro 4. BNDES.180 ARAÇUAÍ UBÁ CLÁUDIO DIVINÓPOLIS SANTO ANTÔNIO DO MONTE VISCONDE DO RIO BRANCO NOVO CRUZEIRO CARAÍ IBIRITÉ VIRGEM DA LAPA Araçuaí Ubá Divinópolis Divinópolis Jequitinhonha Zona da Mata Oeste de Minas Oeste de Minas 1 2 2 2 2 1 2 3 1 2 2 3 3 1 2 1 11 11 11 11 Divinópolis Oeste de Minas 2 3 4 1 11 Ubá Araçuaí Araçuaí Belo Horizonte Araçuaí Zona da Mata Jequitinhonha Jequitinhonha 3 3 3 3 4 2 1 1 2 2 4 4 11 11 11 Metropolitana de Belo Horizonte Jequitinhonha 3 4 4 4 4 2 3 4 11 11 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL. BACEN. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 180 . MDA Identificação APLs PRIORITÁRIOS Nome do APL APL de Cachaça de Araçuaí e Região APL de Biotecnologia de Belo Horizonte APL de Calçados de Nova Serrana APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni APL de Gemas e Jóias de Nova Lima APL de Madeira e Móveis de Ubá Participa de mais de um APL prioritário Ident. Figura 5.1 – Participação em programas do governo (TR/TC/CONSADs ____________________________________________________________________________________ Não participa de nenhum programa Participa de 1 programa Participa de 2 programas Participa de 3 programas Fonte: Elaboração própria com base em dados do MDA Figura 5. 2004.2 – Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM 2000 – Minas Gerais Fonte: Haddad. . 4 – Índice de Renda do IDHM 2000 Fonte: Haddad.182 Figura 5.3 – Distribuição dos APLs com e sem programas do governo APL com programas Só APL Só programa No data Fonte: Elaboração própria com base no relatório do GTP-APL/MDIC e dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 2004 182 . Figura 5. 6.Mapa: Indicadores de Crédito Agrícola a Micro e Pequenos agentes (PRONAF e BNDES) Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data ______________________________________________________________________ Fonte: MDA e BNDES 183 .Mapa: Mesorregiões Mineiras ___________________________________________________________________ Campo das Vertentes Central Mineira Jequitinhonha Metropolitana de BH Noroeste de Minas Norte de Minas Oeste de Minas Sul/Sudoeste de Minas Triangulo/Alto Paranaíba Vale do Mucuri Vale do Rio Doce Zona da Mata Fonte: IBGE Figura 5.183 Figura 5.5. 184 Figura 5.Mapa: Indicadores de Crédito – Sistema Bancário ____________________________________________________________________ Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data ___________________________________________________________________________ Fonte: BACEN Figura 5.7.8 – Indicadores de crédito BNDES micro e pequenas empresas Captação ALTA Captação MÉDIA Captação BAIXA Captação MUITO BAIXA No data Fonte: BNDES 184 . 10 –Mapa: 10 APLs Prioritários 185 .185 Figura 5.9.Mapa:IDHs Segundo classificação por quartis – Minas IDH ALTO IDH MÉDIO IDH BAIXO IDH MUITO BAIXO _________________________________________________________________ Fonte: Fundação João Pinheiro Figura: 5. 186 186 . Dentre os principais instrumentos definidos mais recentemente.187 CAPÍTULO 5. principalmente). verifica-se o início de uma nova fase na atuação institucional voltada a ações de maior envergadura. em especial os desenvolvidos no âmbito do SEBRAE. apresenta uma visão sistêmica da inovação e competitividade. Verificou-se que há forte direcionamento de apoios e recursos para os APLs definidos como prioritários no âmbito do GTP-APL. dentre 187 . pode-se dizer que a política de apoio a APLs. a despeito da existência de vários programas voltados a APLs desde os anos 1990. um dos objetivos centrais desta pesquisa. qual seja. Data dos últimos anos as principais ações e definição de instrumentos mais articulados. que a política estadual encontra-se em estágio de consolidação. Ao tempo em que se consolida a política estadual de apoio a APLs. conforme discutido no capítulo 2 deste Relatório. assim como o início de programas definidos em função de avaliações críticas de ações empreendidas no passado (caso do IRC/SEBRAE). como um dos focos principais da política estadual de fortalecimento da estrutura produtiva. como ponto de partida da análise. São programas que. desenvolvem-se a partir de uma avaliação crítica das ações anteriormente direcionadas a APLs no estado. devese considerar. São consideradas. há outras ainda em estágio inicial de implementação. Superpõem-se assim. Tomando como referência as intenções anunciadas na atual visão para o desenvolvimento produtivo estadual. a Iniciativa para o Reforço da Competitividade (IRC) e o programa de financiamento com o BID. o de sugestão de políticas para APLs no estado de Minas Gerais. notadamente o programa iniciado pelo SEBRAE-MG de forma pioneira. AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E SUGESTÕES A fim de avançar no alcance de um dos objetivos primordiais da Pesquisa em elaboração. Tal superposição dificulta enormemente a avaliação da capacidade da política de gerar interações locais com foco na inovação e desenvolvimento regional. na política estadual de apoio a APLs e nas ações das principais instituições de apoio (SEBRAE e IEL/FIEMG. de consolidação do mapa dos APLs e de avaliação/redefinição de programas. de forma implícita ou explícita. há ações apenas anunciadas. se destaca a instalação no corrente ano do Núcleo Gestor de APLs como o mais importante. fases distintas como são as de definição de instrumentos. assim como o conjunto das ações direcionadas ao conjunto da estrutura produtiva de Minas Gerais. Na perspectiva neo-schumpeteriana. uso e difusão de conhecimentos. fornecedores. de melhorar a capacitação de mão de obra. daquelas cujo foco é o sistema/arranjo local. do apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. de estágios de desenvolvimento. Em relação aos distintos recortes analíticos. Significa dizer que qualquer que seja o recorte utilizado. o foco da análise deve recair sobre o processo de busca. como descrito anteriormente. sistemas setoriais e outros) têm o papel primordial de viabilizar a análise dos aspectos idiossincráticos relacionados a esses níveis distintos e de estabelecer direções possíveis para as políticas públicas. Entretanto. entre outros). fruto não somente de iniciativas individuais. como parte das ações encontra-se em processo de implementação e parte está ainda no campo das intenções. focadas nos arranjos e suas características específicas. Decorre daí. em especial entre instituições públicas e privadas no âmbito local. é o objetivo primordial da análise a ser efetuada que condicionará a utilização de um ou outro recorte. a importância das interações entre agentes. centros de pesquisa/universidades. com especial ênfase nas relações universidade/empresa. é difícil avaliar até que ponto incorporam de fato uma visão sistêmica da produção e da inovação. Veja-se o caso da separação entre políticas setoriais e políticas para APLs que. a dificuldade de separar em escaninhos distintos as políticas cujo foco é o setor de atividade. de articulação entre os agentes. é uma das orientações da política estadual. e “ações verticais”. Considerando-se que todo sistema/arranjo é parte integrante de um setor de atividade e que especificidades setoriais 188 . Isso implica considerar que dentro de uma mesma atividade produtiva normalmente existem diferenças em termos das relações com o entorno. Os sistemas produtivos passam assim a ser analisados mediante as diversas interações que se estabelecem no seu interior (entre empresas. e outros. de agregar valor aos produtos. os distintos recortes analíticos utilizados (sistemas nacionais de inovação. sistemas locais de inovação. visando abranger o conjunto da atividade produtiva (financiamento. em interações de natureza diversa a fim de melhorar a capacidade de design. por exemplo). É possível argumentar que utilizar o recorte setorial dentro de um enfoque sistêmico implica em considerar “ações horizontais”. de avançar na internacionalização da produção. associações de classe. mas também e primordialmente das interações e externalidades que permeiam o ambiente econômico. das quais decorre o processo de geração e difusão de inovações.188 outros. organizações dedicadas à formação de recursos humanos. nacional ou internacionalmente.. Conforme argumenta Malerba (2006:399)..” De outro lado. Embora efetivamente se verifique a inclusão de uma gama diferenciada de atividades na atual listagem do NGAPL-MG. na medida em que o processo de inclusão dessas estruturas nos apoios institucionais tem significado. a Iniciativa para o Reforço da Competitividade. exclusão daquelas que apresentam características semelhantes às incluídas. a pesquisa efetuada verificou consonância da política estadual com a visão sistêmica da produção e inovação. o argumento de que determinados setores de atividade devem ser estimulados preferencialmente por políticas setoriais só se justifica se o conjunto das unidades produtivas que constituem o setor apresentarem semelhante grau de desenvolvimento ou quando não se pode identificar subsistemas/arranjos (quando as empresas encontram-se dispersas espacialmente.. ao mesmo tempo. national. fazem-se as seguintes ressalvas: • A inclusão de atividades do setor primário é ínfima. Ademais. originários dos setores primário. desde as mais intensivas em conhecimentos até aquelas que utilizam conhecimentos endógenos ou tradicionais. e dos financiamentos no âmbito do 189 . se se toma como referência a participação dessas atividades na economia estadual. regional. no sentido de que os APLs apoiados apresentam (i) distintas dinâmicas e trajetórias. operando local. Policies that focus on only level are likely to miss constraints or opportunities that are influential in the innovative behavior of individual organizations. secundário e terciário. (ii) diferentes portes e funções. policy has to consider the coexistence of different geographical dimensions of sectoral systems. há enormes dificuldades envolvidas no processo de seleção para apoio. como os estudos específicos desenvolvidos na Pesquisa indicaram. Neste sentido. “. and global levels influence the articulation of technological capabilities. Developments in the local. por exemplo). políticas setoriais e políticas para APLs complementam-se. Destaque-se que alguns APLs deste grupo são também os selecionados para fazer parte do atual programa do SEBRAE.189 condicionam o desenvolvimento dos diferentes subsistemas. • Percebe-se a concentração do aparato político-institucional nos APLs que foram selecionados como prioritários pelo GTP-APL. conforme mostra o Relatório 2 desta Pesquisa. Entretanto. de outro. o IRC. as análises sempre se concentram nos casos bem sucedidos e se silenciam quanto aos demais. o NGAPL estuda a inclusão de 2 APLs cuja origem é a atividade agropecuária (Cafés Especiais e Queijos Especiais). Estudos específicos devem ser desenvolvidos de modo a contemplar a inclusão dessas atividades48. de um lado. note-se. 2007). consideração que vai em direção contrária à anterior e divergente com a sugestão da Pesquisa. a ausência de análises mais aprofundadas dos resultados desses programas. a articulação entre instâncias é essencial para o aprendizado e superação de obstáculos que se apresentam no caminhar da política. 48 Conforme indicado anteriormente. as duas iniciativas de maior envergadura no apoio a APLs no estado de Minas Gerais47. sem conexão com o NGAPL. Mesmo considerando que tal “divisão do trabalho” é necessária em função dos limites impostos pela atual estrutura político-administrativa e de recursos. Como é intrínseco a este tipo de abordagem. a grande influência da obra de M. programa que inicia-se pioneiramente no estado de Minas Gerais. sugere-se que a política estadual de apoio a APLs deve. deve-se destacar também que na entrevista realizada com representantes do NGAPL. foi indicado que a listagem atual cobre praticamente todos os APLs do estado. 190 .190 programa com o BID. (ii) promover uma maior articulação entre as instâncias governamentais que utilizam o enfoque de APLs – APLs estão no âmbito de atuação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Circuitos Turísticos na SETUR. os denominados cases. Como conclusão da pesquisa elaborada. o que é uma demonstração de sensibilidade quanto a este ponto. e. et alli (2008). deve-se destacar resultados negativos de sua aplicação em outros estados. Porter nos programas voltados a aglomerações de empresas em nível internacional (OECD. Conforme mostram os trabalhos de Costa e Andrade (2008) e Ferreira Jr. de modo a incluir de modo mais efetivo principalmente as atividades da agropecuária. 47 Sobre o programa com o BID. enquanto verificam-se ações voltadas à constituição e desenvolvimento de APLs em outras secretarias. cuja participação na estrutura produtiva do estado é muito importante. Sobre o programa do SEBRAE. de forma geral: (i) ampliar o número de APLs apoiados e a diversidade setorial. 14. Rio de Janeiro: E-papers. e LASTRES. COSTA. J. M. F. J. Desenvolvimento Desigual em Minas Gerais. 2006. M.D. Mudança institucional e path dependence: as políticas para arranjos produtivos locais no Pará. Cadernos do BDMG. H. Dissertação de Mestrado defendida junto ao Cedeplar-UFMG. 2003. LASTRES. J. Financiamento de empresas de pequeno porte uma análise das especificidades através da avaliação dos resultados do Programa Micro Geraes. Diamantina. P. 2008-a.. e 191 . E. M. F. M. W. A. 2004. no. E. 2007. Madrid. dos R. no. 2006 BOTELHO. CAVALCANTE. Rio de Janeiro: E-papers. Cadernos do BDMG. F. A. Belo Horizonte. CASSIOLATO. H. CASSIOLATO. M. Anais do XI Seminário sobre a Economia Mineira. CARDOSO. F. Arranjos Produtivos Locais: Propostas para o Desenvolvimento – Criatividade e Cultura. BECATTINI. G. G. LASTRES.C. 5. (Org. julho 2002. J.. Vicisitudes y potencialidades de um concepto: el distrito industrial.. e ANDRADE. . BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS (BDMG). Economía Industrial. V. CASSIOLATO. dimensão espacial da atuação do BDMG. CASSIOLATO. CHAVES.) Arranjos Produtivos Locais – Uma alternativa para o desenvolvimento. T. H e STALLIVIERI.A. no. Políticas estaduais e mobilização de atores em arranjos produtivos locais. E. e STALLIVIERI. A. 359. Belo Horizonte. E. Financiamento e Desenvolvimento Local: um estudo sobre Arranjos Produtivos. H. 2008.191 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL. MATOS. LASTRES.. Minas Gerais do Século XXI.. OLIVEIRA. DINIZ. J. 211-41. FERREIRA. C. . 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Tecnologia e Educação Superior (SECTES): http://www.sede.com.turismo.gov. OBJETIVO.02/08/2006 PÁG. 197 . INSTRUMENTO. INVESTIMENTO. COMERCIALIZAÇÃO. POLÍTICA ESTADUAL. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS. Relevância: LEGISLAÇÃO BÁSICA Fonte: PUBLICAÇÃO . POSSIBILIDADE. GESTÃO. FINANCIAMENTO. APOIO. IMPLEMENTAÇÃO. DESENVOLVIMENTO. DIFUSÃO. OBJETIVO. PROCESSO.MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO . 4 COL. PRODUTOS.197 ANEXO I Norma: LEI 16296 2006 Ementa: Data: 01/08/2006 Origem: LEGISLATIVO INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. PESQUISA. EFEITO. COORDENAÇÃO.03/12/2008 PÁG. DESENVOLVIMENTO ESTADUAL. DISPOSITIVOS. EFEITO. POLÍTICA ESTADUAL. DISPOSITIVOS. ECONOMIA. POLÍTICA ESTADUAL. Texto: Institui a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais e dá outras providências. UTILIZAÇÃO. ORIENTAÇÃO. 1 REGULAMENTAÇÃO TOTAL Indexação: CRIAÇÃO. Catálogo: POLÍTICA ESTADUAL. 1 Vide: DECRETO 44972 2008 MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO . 1 COL. CRIAÇÃO. IMPLEMENTAÇÃO. CENTRO. ASSISTÊNCIA TÉCNICA. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS. REGIÃO ESTADUAL. que tenha de como Local produção a de característica principal o entre empresas e instituições públicas ou privadas. difusão e inovação.198 O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS O Povo do Estado de Minas Gerais. 1º . Parágrafo único. 2º - São objetivos da Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: I - fortalecer a atividade produtiva regional por meio do estímulo à complementaridade das cadeias produtivas locais. por seus representantes. e eu. II - consolidar a atuação das pequenas e médias empresas locais mediante a cooperação mútua e com instituições públicas de pesquisa III .estimular o desenvolvimento da capacidade de inovação e da eficiência coletiva em âmbito regional. as oportunidades de 198 . decretou.Fica instituída a Política Estadual de Apoio Arranjos Produtivos economias regionais por meio da integração e da complementaridade das cadeias Locais. IV - divulgar. em seu nome. Art. em âmbito regional. produtivas visando locais e ao da fortalecimento aos geração de das processos permanentes de cooperação. entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de cooperação. promulgo a seguinte Lei: Art. aglomeração produtiva determinada região Considera-se Produtivo horizontal de uma cadeia do vínculo Arranjo Estado. VI - o investimento conscientização dos em campanhas envolvidos.a assistência técnica. V - favorecer aprimoramento da o crescimento da economia distribuição de riqueza ao mineira.199 aproveitamento de ocorrências externas favoráveis à atividade. bem como a melhoria da qualidade do trabalho. 3º . Art. visando de à sensibilização divulgação princípios do cooperativismo e de suas características de e dos gestão compartilhada dos negócios.o investimento em programas de qualificação que priorizem demandas específicas de cada Arranjo Produtivo Local.São instrumentos da Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: I - a tecnologias pesquisa voltadas e o desenvolvimento de estatísticas para a instituição de Arranjos e de Produtivos Locais e o aprimoramento dos existentes. longo das com o cadeias produtivas e o reinvestimento produtivo. V .facilitar o aumento e a distribuição eqüitativa da renda e das oportunidades de trabalho.o fomento e o financiamento de atividades. VI . III . Parágrafo único.o investimento em infra-estrutura e logística. IV . Na implementação da política instituída por 199 . II . html&SECT1=IMAGE&SECT2=THESOFF& SECT3=PLUROFF&SECT6=HITIMG&SECT7=LINKON&l=20&r=3&f=L3.almg. serão observadas as diretrizes de inovação. executar e dinamizar a produção e a de difusão da inovação em produtos. Parágrafo suas único. 218º da Inconfidência Mineira e 185º da Independência de do Brasil. processos.gov. de um centro criação. Palácio da Liberdade. AÉCIO NEVES .200 esta Lei. 6º . das organizações de trabalhadores e de públicas desenvolverá produtivos instituições ou privadas sem fins lucrativos prestadoras de serviços de apoio ao Arranjo Produtivo Local.1.Lei+adj+16296+adj+ 2006[NORM]. Fonte: http://hera.all. gestor de em cada inovação.Governador do Estado.O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias a contar da data de sua publicação. Arranjo 4º - O Produtivo Poder Executivo apoiará a Local. Art. Art.njmg&s1=11666&SECT8=TODODOC 200 . 5º . em Belo Horizonte. orientar. atividades com O a centro gestor de inovação cooperação dos agentes empresariais. gestão e comercialização. cooperação e promoção dos Arranjos Produtivos Locais. aos 1º de agosto 2006.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. constituído como organização sem fins lucrativos.br/cgi-bin/nphbrs?co1=e&d=NJMG&p=1&u=/netahtml/njmg. com a função coordenar. Art. federal X 9 MME Pública.federal X X 14 UFMG2 Pública.federal X 10 MCT/FINEP Pública.federal 12 BNDES Pública.federal X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 201 .201 ANEXO II INSTITUIÇÕES QUE APOIAM OS APLs MINEIROS Instituições Natureza do órgão .Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros **Seleção ***Coordenação X X ****Execução 1 SECTES Pública-estadual 2 SEPLAG1 Pública-estadual X X 3 SEDE Pública-estadual X X 4 Fapemig Pública-estadual X 5 BDMG Pública-estadual X 6 CETEC Pública-estadual X X X 7 Unimontes Pública-estadual X X X 8 MDIC Pública.federal 11 MI Pública.federal X X 15 UNIFEI Pública.federal 13 UFU Pública. federal 19 CEFET Pública.federal 22 APEX Pública.federal X X X 17 UFLA Pública.federal 23 Sebrae/MG4 Privada sem fins lucrativos X X X X X X X X X X X X X X 24 SindBio Privado X X X 25 Sindusfarq Privado X X X 26 SindiNova Privado X X X 27 Intersind Privado X X X 28 Sindvel Privado X X X 202 .federal X X 18 Caixa Econômica Federal Pública.Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros **Seleção ***Coordenação X ****Execução 16 UFV Pública.federal X X X 24 Codevasf3 Pública.federal X X X 20 Embrapa Pública.202 (continuação) Instituições Natureza do órgão . Esfera de Governo Atividade fim do órgão Financiamento Privada C&T X Educação e treinamento Representação (de classe) Característica da ação política Exportação Outros 32 ABANORTE7 Privada 33 INATEL Privada 34 CNI8 Privada X X 35 IEL/ FIEMG4 Privada X X 36 FAEMG Privada X Mista X X ****Execução X Privada 37 Banco do Brasil ***Coordenação X 31 INCIT 6 X **Seleção X X X X X X X X X X X X 1 Dentre as diversas parcerias que vêm sendo empreendidas entre os órgãos de governo (SEPLAG. abatedouros e unidades de beneficiamento de carne e transferência de tecnologia (entre 2004 e 2008 um investimento de 203 . etc. SENAC. como laboratórios . destaquem-se ações no sentido de promover vários tipos de cursos voltados à Educação e Treinamento. MME. bem como de capacitação gerencial e qualificação de mão de obra.). dentre outros. Estes cursos são realizados em sua grande maioria por instituições relacionadas com ensino e capacitação (SENAI.203 29 Fundação Biominas5 Privada X X X X X (continuação) Instituições 30 Instituto Inovação Natureza do órgão . MI) e demais instituições de apoio. com apoio financeiro de órgãos de governo e outros. 3 Investimentos em aquisição de equipamentos e animais reprodutores e matrizes de ovinos e caprinos. 2Compartilha infra estrutura. São cursos e atividades de divulgação da temática relativa a APLs. implantação de núcleos de produção e comercialização. softwares especializados e periféricos. absorção de novas tecnologias. 4 Participação em feiras. coordenação e execução de obras de infra-estrutura hídrica.204 R$ 7. implementação de programas de capacitação empresarial (gestão da qualidade. recepção/Secretaria. 5Realização de eventos. entre outras ações 6 Oferece 204 . suporte para marketing e publicidade. consultoria técnica. 7 É uma associação privada que obteve em 2005 e 2006 respectivamente. e outros).8 milhões). gestão ambiental. sala de desenvolvimento. suporte para registro de marcas e patentes. sala de reuniões. com toda infra-estrutura necessária. acesso à Internet em banda larga. em implantação de apiários e casas de mel. serviços de consultoria. certificação de produção. registro de marcas. certificação de qualidade. salas ou áreas industriais para acomodação dos empreendimentos incubados. criação de sites. incubação. consultoria em negócios.8 Elaboração de material de divulgação. fóruns. as qualificações de OSCIP(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Federal e Estadual. orientação empresarial. acompanhamento gerencial. disseminação da cultura de inovação. promover a cultura de cooperação. gestão de custos.3 milhões). consultorias. consultorias especializadas. com microcomputadores. aquisição de indumentárias e equipamentos apícolas (entre 2004 e 2008 um investimento de R$ 8. 205 INSTITUIÇÕES POR TIPO DE APOIO CONCEDIDO AOS APLs DE MINAS GERAIS TIPO DE APOIO Financiamento INSTITUIÇÕES MCT/ FINEP FAPEMIG BDMG CETEC Unimontes SEBRAE CEF BB UFV CEFET Embrapa Fundação Biominas Instituto Inovação UFU UFLA FAPEMIG CETEC Unimontes UFMG UNIFEI UFV CEFET Embrapa Fundação Biominas Instituto Inovação UFU UFLA SindBio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Abanorte CNI FAEMG IEL SEPLAG SEDE MDIC MME UFMG UFV MI Codevasf SEBRAE Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Fundação INCIT Abanorte CNI IEL UFMG BNDES UNIFEI INATEL C&T Educação e treinamento Representação (de classe) Exportação MCT/FINEP INATEL APEX SindBio Outros Biominas 205 . ) TIPO DE APOIO INSTITUIÇÕES Seleção SECTES SEPLAG SEDE MDIC Sebrae IEL/FIEMG Coordenação SECTES MDIC MCT/ Finep Codevasf BNDES SEBRAE Fundação Biominas IEL/FIEMG MME SEPLAG SEDE FAPEMIG BDMG CETEC Unimontes MDIC MME MCT/ FINEP BNDES UFU UFMG UNIFEI UFV UFLA CEF CEFET Embrapa Codevasf APEX SEBRAE Sindbio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Fundação Biominas Instituto Inovação INCIT Abanorte INATEL MI CNI IEL/ FIEMG FAEMG Banco do Brasil Execução 206 ...206 (continuação. ) 207 .. setor e cidade pólo) NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO BOM DESPACHO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO JOAÍMA NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO COMERCINHO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO CARLOS CHAGAS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** BOM DESPACHO CARLOS CHAGAS SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE 3117009 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) CAIXA 3136009 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) COMERCINHO Listagem SEBRAE 3107406 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) JOAÍMA Listagem GTP-APL 3113701 (continuação.207 ANEXO III LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E APOIADOS nº 1 2 3 4 APL (nome.. 208 (continua. setor e cidade pólo) NOME DO APL 5 6 7 8 9 10 11 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO ITINGA NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO POTÉ NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE BB SEBRAE BB SEBRAE BB - - SEBRAE 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) - SEBRAE 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) - SEBRAE PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO Organização responsável pelo apoio ITINGA 3134004 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) POTÉ 3152402 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) ITAOBIM 3133303 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA CIDADE PÓLO ITAOBIM NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE ANDRELÂNDIA SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS SÃO LOURENÇO 3163706 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO POÇOS DE CALDAS 3151800 POUSO ALEGRE 3152501 NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO OESTE) SETOR PRODUTIVO LEITE E DERICADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO SUL) SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO UBERABA 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 3102803 UBERABA 3170107 CAMPO FLORIDO 3111408 SEBRAE / SEDE MG SEBRAE (continuação.) 208 .) nº APL (nome..... setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CARMO DO CAJURU CIDADE PÓLO CARMO DO CAJURU NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS GUIDOVAL 3128808 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS GUIRICEMA 3129004 CIDADE PÓLO UBÁ PIRAÚBA 3151305 RIO POMBA 3155801 Listagem SEBRAE CAIXA / IEL / SEBRAE SEBRAE 3114204 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) Listagem GTP-APL TOCANTINS BRADESCO / CAIXA / IEL / SEBRAE / 3156304 SISTEMA C e T / SEDE MG / MDIC / 3161502 APEXBRASIL / BB 3169000 UBÁ 3169901 VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004 RODEIRO SÃO GERALDO SEBRAE (continuação...) nº 12 13 APL (nome.) 209 ...209 (continua. ) 210 .... setor e cidade pólo) MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO CRUZÍLIA NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BERILO 3106507 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CAPELINHA 3112307 CIDADE PÓLO MONTES CLAROS CARBONITA 3113503 18 CRUZÍLIA MADEIRA E MÓVEIS SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO CIDADE PÓLO DIAMANTINA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO CIDADE PÓLO ITABIRA Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - 3120805 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) NOME DO APL 17 Localização Geográfica** NOME DO APL 15 16 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CHAPADA DO NORTE 3116100 GRÃO MOGOL 3127800 JOSENÓPOLIS 3136579 LEME DO PRADO 3138351 IEL / SEBRAE / 3141801 SISTEMA C e T MINAS NOVAS MONTES CLAROS 3143302 PADRE CARVALHO 3146255 RIACHO DOS MACHADOS 3154507 TURMALINA 3169703 VEREDINHA 3171071 VIRGEM DA LAPA 3171600 DIVINÓPOLIS 3122306 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) SEDE MG 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) DIAMANTINA 3121605 OURO PRETO 3146107 SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) CARRANCAS 3114600 ITABIRA 3131703 IEL - - SEBRAE - (continua..) nº 14 APL (nome.210 (continua. ) nº 19 20 21 22 23 24 25 APL (nome.. setor e cidade pólo) NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR CIDADE PÓLO ARAXÁ NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR CIDADE PÓLO SUL DE MINAS NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NA ROTA DO CAPARAÓ CIDADE PÓLO CAPARAÓ NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NA SERRA DA MANTIQUEIRA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE UBERABA 3170107 ARAXÁ 3104007 - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) (continua.211 (continuação...) 211 .. 212 (continuação.... VILLAS E FAZENDAS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO SERRA DO CIPÓ CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO TRILHA DOS INCONFIDENTES CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NOS LAGOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA ÍNTIMA) CIDADE PÓLO JURUAIA NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE 791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente) - SEBRAE SEBRAE SEBRAE APEXBRASIL SEBRAE JURUAIA 3136900 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) UBERLÂNDIA 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 3170206 (continua.) nº APL (nome. setor e cidade pólo) NOME DO APL 26 27 28 29 30 31 32 TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NAS SERRAS DE IBITIPOCA CIDADE PÓLO IBITIPOCA NOME DO APL TURISMO SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO DO OURO..) 212 . ) 213 ..213 (continuação..) nº APL (nome... setor e cidade pólo) NOME DO APL Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** CONFECÇÕES ASTOLFO DUTRA 3104601 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES BICAS 3106903 CIDADE PÓLO SÃO JOÃO NEPOMUCENO CATAGUASES 3115300 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 33 DESCOBERTO 3121308 GUARANI 3128402 GUARARÁ 3128501 JUIZ DE FORA MAR DE ESPANHA NOME DO APL 34 Listagem GTP-APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) CAIXA / IEL / SEBRAE / 3136702 MDIC / APEXBRASIL 3139805 MARIPÁ DE MINAS 3140209 RIO NOVO 3155405 RIO POMBA 3155801 ROCHEDO DE MINAS 3156205 SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906 DIVINÓPOLIS 3122306 CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE (continua. ) nº APL (nome.214 (continuação.... setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL CONFECÇÕES ARAÇUAÍ 3103405 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES ATALÉIA 3104700 CIDADE PÓLO MURIAÉ CARAÍ 3113008 CARANGOLA 3113305 CATUJI 3115458 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) 35 36 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CORONEL MURTA 3119500 FRANCISCÓPOLIS 3126752 FREI GASPAR 3126802 ITAIPÉ 3132305 ITINGA 3134004 LADAINHA 3137007 LEOPOLDINA MALACACHETA 3138401 CAIXA / SEBRAE / MDIC / APEXBRASIL 3139201 MURIAÉ 3143906 NOVO CRUZEIRO 3145307 NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356 OURO VERDE DE MINAS 3146206 PADRE PARAÍSO 3146305 PAVÃO 3148509 PONTO DOS VOLANTES 3152170 POTÉ 3152402 SETUBINHA 3165552 TEÓFILO OTONI 3168606 VIRGEM DA LAPA 3171600 NOME DO APL CONFECÇÕES BORDA DA MATA 3108305 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES JACUTINGA CIDADE PÓLO JACUTINGA MONTE SIÃO 3134905 CAIXA / MDIC / APEXBRASIL 3143401 OURO FINO 3146008 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE (continua..) 214 . .) 215 ..) nº 37 38 39 40 41 42 APL (nome...215 (continuação. setor e cidade pólo) NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO POÇOS DE CALDAS NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES CIDADE PÓLO FORMIGA NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO DA REGIÃO DO PRADO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES DE UBÁ E REGIÃO CIDADE PÓLO UBÁ NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO EM PASSOS CIDADE PÓLO PASSOS NOME DO APL CONFECÇÕES SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DA CONFECÇÃO DE MONTES CLAROS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) CAIXA / IEL - 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE POÇOS DE CALDAS 3151800 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) FORMIGA 3126109 (continua. ...) 216 .) nº APL (nome. setor e cidade pólo) Listagem GTP-APL COURO E CALÇADOS ARAÚJOS 3103900 SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS BOM DESPACHO 3107406 CIDADE PÓLO NOVA SERRANA CARMO DO CAJURU 3114204 CLÁUDIO 3116605 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) NOME DO APL 45 Localização Geográfica** NOME DO APL 43 44 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO GUAXUPÉ NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603 DIVINÓPOLIS 3122306 IGARATINGA 3130200 NOVA SERRANA BRADESCO / CAIXA / 3133808 CNI / IEL / MEC / SEBRAE / SEDE MG / 3138302 MDIC / BB 3145208 OLIVEIRA 3145604 ITAÚNA LEANDRO FERREIRA ONÇA DE PITANGUI 3145802 PARÁ DE MINAS 3147105 PERDIGÃO 3149705 SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 Listagem SEBRAE SEBRAE 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) - SEBRAE 15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro) - SEBRAE (continua..216 (continuação. . setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL PETRÓLEO E GÁS BETIM SETOR PRODUTIVO PETRÓLEO E GÁS CONTAGEM 3118601 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE LAGOA SANTA 3137601 NOVA LIMA 3144805 IEL PEDRO LEOPOLDO 3149309 46 06000 (Extração de petróleo e gás natural) e 09106 (Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural) 3157807 VESPASIANO 3171204 BIOTECNOLOGIA BETIM 3106705 SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS CONTAGEM 3118601 CIDADE PÓLO NOVA LIMA IBIRITÉ 3129806 NOVA LIMA 3144805 CAIXA 47 2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos) PEDRO LEOPOLDO 3149309 SABARÁ 3156700 VESPASIANO 3171204 SEBRAE SEBRAE NOME DO APL BIOTECNOLOGIA BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS ITABIRA 3131703 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE JUIZ DE FORA 3136702 LAGOA SANTA SANTA LUZIA 3137601 CAIXA / CNI / IEL / MEC 3143302 / SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / BB 3157807 UBERABA 3170107 2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos) 48 NOME DO APL MONTES CLAROS Listagem SEBRAE 3106705 SANTA LUZIA NOME DO APL 49 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio UBERLÂNDIA 3170206 VARGINHA 3170701 SEBRAE BIOTECNOLOGIA SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA CIDADE PÓLO VIÇOSA - SEBRAE (continua...) nº APL (nome..) 217 .217 (continuação. setor e cidade pólo) NOME DO APL 50 52 53 54 55 56 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL BIOTECNOLOGIA UBERLÂNDIA SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA CONQUISTA 3118205 CIDADE PÓLO UBERABA ARAGUARI 3103504 - PATOS DE MINAS 3148004 PATROCÍNIO 3148103 ARAÇUAÍ 3103405 NOME DO APL 51 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO SALINAS NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO LADAINHA NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO PEDRA AZUL NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) IEL / SISTEMA C e T INDAIABIRA 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 3145372 RUBELITA 3156502 MI / APEXBRASIL / BB TAIOBEIRAS 3168002 SALINAS 3157005 LADAINHA 3137007 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) MONTES CLAROS SEBRAE BB - CAIXA - BB - BB - 3148707 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) SEBRAE 3122306 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) PEDRA AZUL SEBRAE 3130655 NOVORIZONTE DIVINÓPOLIS Listagem SEBRAE 3170206 3143302 218 ..) nº APL (nome..218 (continuação. 219 (continuação.) nº APL (nome.. setor e cidade pólo) NOME DO APL 59 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) - SEBRAE 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) - SEBRAE CACHAÇA POÇO FUNDO SETOR PRODUTIVO BEBIDAS (REGIÃO SUL) MACHADO 3139003 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO CAREAÇU 3113602 CAMBUÍ 3110608 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar) 57 58 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO DE GUANHÃES NOME DO APL CACHAÇA SETOR PRODUTIVO BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO DE PONTE NOVA 3151701 SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605 PIRANGUINHO 3151008 CARMO DO RIO CLARO 3114402 CABO VERDE 3109501 TURVOLÂNDIA 3169802 PARAGUAÇÚ 3147204 BUENO BRANDÃO 3109105 HELIODORA 3129202 OURO FINO 3146008 CORDISLÂNDIA 3119005 VARGINHA 3170701 MONSENHOR PAULO 3142601 CARMO DA CACHOEIRA 3113909 ELÓI MENDES 3123601 CAMPANHA 3110905 TRÊS PONTAS 3169406 (continua..) 219 ... 220 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) 62 63 64 65 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL METALMECANICO CARMO DA MATA 3114006 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CARMO DO CAJURU 3114204 CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS CLÁUDIO 3116605 CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603 DIVINÓPOLIS 3122306 60 61 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio ITAÚNA CAIXA / CNI / IEL / 3130200 SEDE MG / MDIC / BB 3133808 NOVA SERRANA 3145208 PARÁ DE MINAS 3147105 IGARATINGA SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 NOME DO APL METALMECANICO IPATINGA 3131307 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO TIMÓTEO 3168705 MDIC CIDADE PÓLO TIMÓTEO ARAGUARI 3103504 NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO ARAGUARI NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO ITABIRA ITABIRA Listagem SEBRAE SEBRAE SEBRAE IEL / MDIC - IEL - - 3131703 NOME DO APL METALMECANICO BETIM 3106705 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CONTAGEM 3118601 IEL / SEBRAE CIDADE PÓLO BETIM IBIRITÉ 3129806 NOME DO APL METALMECANICO BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE SEBRAE - 220 221 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL FRUTICULTURA ESPINOSA 3124302 SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA JAÍBA 3135050 CIDADE PÓLO JANAÚBA JANAÚBA 3135100 CAPITÃO ENÉAS 3112703 JANUÁRIA 3135209 MATIAS CARDOSO 3140852 BNB / CODEVASP / 3143302 MEC / SEBRAE / SISTEMA C e T 3143906 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) 66 MONTES CLAROS MURIAÉ 67 68 69 70 Listagem GTP-APL NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO UBÁ NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ALFREDO VASCONCELOS NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO CANÁPOLIS NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE NOVA UNIÃO 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) NOVA PORTEIRINHA 3145059 PIRAPORA 3151206 VERDELÂNDIA 3171030 PONTE NOVA 3152105 SANTOS DUMONT 3160702 UBÁ 3169901 VIÇOSA 3171303 VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004 Listagem SEBRAE SEBRAE SISTEMA C e T - 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE (continua...) 221 222 (continuação...) nº 71 72 73 74 75 76 77 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE POUSO ALEGRE NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DE JAPONVAR NOME DO APL FRUTICULTURA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO PIRAPORA NOME DO APL FRUTICULTURA/BANANA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ITINGA NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) - SEBRAE - SEBRAE BB - BB - BB - 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) VÁRZEA DA PALMA 3170800 LASSANCE 3138104 ARAÇUAÍ 3103405 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) ITINGA 3134004 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) ITAOBIM 01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva) SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA CIDADE PÓLO ITAOBIM NOME DO APL ELETROELETRONICA ITAJUBÁ SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA POUSO ALEGRE CIDADE PÓLO SANTA RITA DO SAPUCAÍ SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3133303 3132404 BRADESCO / CAIXA / CNI / IEL / MEC / 3152501 SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / 3159605 APEXBRASIL / BB SEBRAE (continua...) 222 223 (continuação...) nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOME DO APL SUINOCULTURA JEQUERI 3135506 SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA ORATÓRIOS 3145851 CIDADE PÓLO PONTE NOVA PIEDADE DE PONTE NOVA 3150208 78 01547 (Criação de suínos) PONTE NOVA RIO CASCA NOME DO APL 79 80 81 82 83 Listagem GTP-APL SUINOCULTURA SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA CIDADE PÓLO PARÁ DE MINAS NOME DO APL SUINOCULTURA SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA CIDADE PÓLO PATO DE MINAS NOME DO APL CERÂMICA VERMELHA SETOR PRODUTIVO CERÂMICA VERMELHA CIDADE PÓLO IGARATINGA NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL SETOR PRODUTIVO CERÂMICA CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL SETOR PRODUTIVO CERÂMICA CIDADE PÓLO TURMALINA CAIXA / SEBRAE / 3152105 APEXBRASIL 3154903 SANTO ANTÔNIO DO GRAMA 3160108 URUCÂNIA 3170503 PARÁ DE MINAS 3147105 Listagem SEBRAE SEBRAE 01547 (Criação de suínos) CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL - 01547 (Criação de suínos) - SEBRAE CAIXA / SEBRAE SEBRAE MME - - SEBRAE 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) 2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente) IGARATINGA 3130200 ITAÚNA 3133808 PARÁ DE MINAS 3147105 SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809 ARAÇUAÍ 3103405 (continua...) 223 224 (continuação...) nº 84 APL (nome, setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (SUL DE MINAS) SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO ALFENAS SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** 01342 (Cultivo de café) 10813 ALFENAS (Torrefação e moagem de café) 10821 (Fabricação de produtos à base de ALTEROSA café) 46214 (Comércio atacadista de AREADO café em grão) CARMO DO RIO CLARO Listagem GTP-APL 3101607 APEXBRASIL Listagem SEBRAE SEBRAE 3102001 3104304 3114402 POÇOS DE CALDAS CARVALHÓPOLIS VARGINHA CONCEIÇÃO DA APARECIDA 3114709 3117108 DIVISA NOVA 3122405 FAMA 3125200 MACHADO 3139003 PARAGUAÇU 3147204 POÇO FUNDO 3151701 SERRANIA 3166907 SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 3164704 ARCEBURGO 3104106 CABO VERDE 3109501 GUARANÉSIA 3128303 GUAXUPÉ 3128709 ITAMOGI 3132909 JACUÍ 3134806 JURUAIA 3136900 MONTE BELO 3143005 MONTE SANTO DE MINAS 3143203 MUZAMBINHO 3144102 SÃO TOMÁS DE AQUINO 3165107 NOVA RESENDE 3145109 SÃO PEDRO DA UNIÃO 3163904 POÇOS DE CALDAS 3151800 ALBERTINA 3101409 ANDRADAS 3102605 BANDEIRA DO SUL 3105301 BOTELHO 3108404 CALDAS 3110301 224 .) 225 .225 87 3111002 IBITIÚRA DE MINAS 3129905 INCONFIDENTES 3130606 JACUTINGA 3134905 MONTE SIÃO 3143401 OURO FINO 3146008 SANTA RITA DE CALDAS 3159209 VARGINHA 3170701 BOA ESPERANÇA 3107109 CAMPANHA 3110905 ELÓI MENDES 3123601 CAMPO DO MEIO 3111309 CARMO DA CACHOEIRA 3113909 COQUEIRAL 3118700 SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605 NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (CERRADO) ABADIA DOS DOURADOS 3100104 SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA COROMANDEL 3119302 CIDADE PÓLO PATROCÍNIO 85 86 CAMPESTRE 01342 (Cultivo de café) NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (MATAS DE MINAS) SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL AGRICULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO TAIOBEIRAS CRUZEIRO DA FORTALEZA 3120706 DOURADOQUARA 3123502 ESTRELA DO SUL 3124807 GRUPIARA 3127909 - IRAÍ DE MINAS 3131604 MONTE CARMELO 3143104 PATROCÍNIO 3148103 ROMARIA 3156403 SERRA DO SALITRE 3166808 01342 (Cultivo de café) 011 (Produção de lavouras temporárias) 013 (Produção de lavouras permanentes) TAIOBEIRAS SEBRAE - SEBRAE BB - 3168002 (continua.. ) nº 88 89 90 91 92 93 94 95 APL (nome.226 (continuação.. pecuária e serviços relacionados) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) Listagem GTP-APL 3146305 3148707 3101706 3113008 3156601 3160306 3121605 226 .. setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NOVO CRUZEIRO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO PADRE PARAÍSO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO PEDRA AZUL NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO ALMENARA NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO CARAÍ NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO RUBIM NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO JACINTO NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO DIAMANTINA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** NOVO CRUZEIRO 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) PADRE PARAÍSO PEDRA AZUL ALMENARA CARAÍ RUBIM SANTO ANTÔNIO DO JACINTO DIAMANTINA Listagem SEBRAE BB - BB - BB - BB - BB - BB - BNB / BB - BB - 3145307 Divisão 01 (Agricultura. ) nº 96 97 98 99 100 101 102 103 APL (nome.. setor e cidade pólo) NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO JACINTO NOME DO APL AGRICULTURA/RAÍZES SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO FRANCISCO BADARÓ NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO SERRANÓPOLIS DE MINAS NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO CAPELINHA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO ITAMARANDIBA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO BERILO NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO JAIBA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO TURMALINA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) 01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente) Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** JACINTO FRANCISCO BADARÓ SERRANÓPOLIS DE MINAS TURMALINA - CODEVASF - BB - BB - IEL / BB - BB - IEL / BB - 3132503 3106507 3135050 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) BB 3112307 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) JAÍBA - 3166956 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) BERILO BB 3126505 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) ITAMARANDIBA Listagem SEBRAE 3134707 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) CAPELINHA Listagem GTP-APL 3169703 227 .227 (continuação.. 228 (continuação.) 228 ... setor e cidade pólo) NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO MICROREGIÃO DE CARAÇA NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL APICULTURA SETOR PRODUTIVO APICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DO VALE DO AÇO 109 110 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE 01598 (Criação de animais não especificados anteriormente) - SEBRAE CODEVASF - NOME DO APL AQUICULTURA ITACARAMBI 3132107 SETOR PRODUTIVO AQUICULTURA JAÍBA 3135050 CIDADE PÓLO JAÍBA JANUÁRIA 3135209 MANGA 3139300 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ 3149150 NANUQUE 3144300 SERRA DOS AIMORÉS 3166709 MDIC 01211 (Horticultura) // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros) TEÓFILO OTONI 3168606 01211 // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros) NANUQUE NOME DO APL 108 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 03213 (Aqüicultura em água salgada e salobra) 03221 (Aqüicultura em água doce) ÁLCOOL SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NANUQUE NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS CIDADE PÓLO NANUQUE 01130 (Cultivo de cana-de-açúcar) 19314 (Fabricação de álcool) - BB - BB - 3144300 (continua.) nº 104 105 106 107 APL (nome... .) 229 ..229 (continuação.. AVES E SUÍNOS ARAPORà 3103751 CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA CANÁPOLIS 3111804 115 116 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 01555 (Criação de aves) NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS CIDADE PÓLO SÃO TIAGO 3103504 CASCALHO RICO 3115003 CENTRALINA 3115805 INDIANÓPOLIS 3130705 MONTE ALEGRE DE MINAS 3142809 PRATA 3152808 TUPACIGUARA 3169604 UBERLÂNDIA 3170206 SÃO TIAGO 3165008 (continua..) nº 111 112 113 114 APL (nome. setor e cidade pólo) NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO Inhapim NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO Uberaba NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE 01211 (Horticultura) - SEBRAE APEXBRASIL - SEBRAE - NOME DO APL HORTICULTURA SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL AVICULTURA ARAGUARI SETOR PRODUTIVO GRÃOS. .) 230 . setor e cidade pólo) NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS CIDADE PÓLO Uberaba NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI NOME DO APL PANIFICAÇÃO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL AÇO INOX SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA CIDADE PÓLO ARAGUARI NOME DO APL AÇO INOX SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA CIDADE PÓLO LAMBARI NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA CIDADE PÓLO JAÍBA NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA CIDADE PÓLO MONTES CLAROS Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 10911 (Fabricação de produtos de panificação) - SEBRAE 2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal) SEDE MG / BB - 2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal) - SEBRAE CODEVASF - BNB - ARAGUARI JAÍBA 3103504 3135050 01539 (Criação de caprinos e ovinos) MONTES CLAROS 01539 (Criação de caprinos e ovinos) 3143302 (continua....230 (continuação.) nº 117 118 119 120 121 122 123 124 APL (nome. palha. setor e cidade pólo) NOME DO APL ARTESANATO/CAPIM SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO PONTE NOVA NOME DO APL ARTESANATO MINERAL SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO OURO PRETO NOME DO APL ARTESANATO DE BORDADO TÊXTIL SETOR PRODUTIVO ARTESANATO CIDADE PÓLO VEREDINHA NOME DO APL SETOR PRODUTIVO CIDADE PÓLO 1629-3 (Fabricação de artefatos diversos de cortiça. exceto móveis) 2391-5 (Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore..231 (continuação.. bambu. ardósia e outras pedras) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE SEBRAE - MARIANA 3140001 OURO PRETO 3146107 MME / APEXBRASIL - PONTE NOVA 3152105 VEREDINHA 3171071 TURMALINA 3169703 - ARTESANATO NOS VALE DO JEQUITINHONHA DATAS 3121001 ARTESANATO (CATEGORIA RUBI) CHAPADA DO NORTE 3116100 VALE DO JEQUITINHONHA GOUVEIA 3127602 SEM.) nº 125 126 127 128 129 APL (nome. granito.) 231 . vime e outros materiais trançados... MODESTINO GONÇALVES 3165909 1359-6 (Artesanato em material têxtil) NOME DO APL ARTESANATO ALMENARA 3101706 SETOR PRODUTIVO ARTESANATO PALMÓPOLIS 3146750 CIDADE PÓLO VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI NOME DO APL 130 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CONSTRUÇÃO CIVIL SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS Grupo 412 SEBRAE - SEBRAE SEBRAE TEÓFILO OTONI 3168606 - ÁGUAS FORMOSAS 3100906 ITINGA 3134004 DIVINÓPOLIS 3122306 CAIXA - (continua. escavação (escavações) e remoções) 132 NOME DO APL FOGOS DE ARTIFÍCIO SETOR PRODUTIVO PRODUTOS QUÍMICOS CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO MONTE 2092-4 (Fabricação de artigos pirotécnicos) MARTINHO CAMPOS SANTANA DA VARGEM BRADESCO / CAIXA / IEL / MME / 3158300 APEXBRASIL / BB SÃO BENTO ABADE 3160801 SÃO THOMÉ DAS LETRAS 3165206 TRÊS CORAÇÕES 3169307 TRÊS PONTAS 3169406 ITAPECERICA 3133501 JAPARAÍBA 3135308 MOEMA CAIXA / CNI / IEL / SEDE MG / 3142403 APEXBRASIL / BB PEDRA DO INDAIÁ 3148905 SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405 LAGOA DA PRATA Listagem SEBRAE 3109907 CAIXA / IEL / MME / 3140506 APEXBRASIL / BB 3146909 131 133 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 3137205 - - - (continua.. setor e cidade pólo) Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL ROCHAS ORNAMENTAIS CAETANÓPOLIS SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS CURVELO 3120904 CIDADE PÓLO PAPAGAIOS FELIXLÂNDIA 3125705 PAPAGAIOS PARAOPEBA 3147402 POMPÉU 3152006 ROCHAS ORNAMENTAIS BAEPENDI 3104908 SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS ILICÍNEA 3130507 CIDADE PÓLO SÃO THOMÉ DAS LETRAS LEANDRO FERREIRA 3138302 LUMINÁRIAS 3138708 MONSENHOR PAULO 3142601 NOME DO APL 4313-4 (Rochas.. escavação (escavações) e remoções) 4313-4 (Rochas...232 (continuação.) 232 .) nº APL (nome. setor e cidade pólo) Localização Geográfica** NOME DO APL PISCICULTURA BONFINÓPOLIS DE MINAS 3108206 SETOR PRODUTIVO PISCICULTURA BURITIS 3109303 CIDADE PÓLO UNAÍ 134 NOME DO APL COSMÉTICOS SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA 135 CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL COSMÉTICOS SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL TRANSFORMADOS SETOR PRODUTIVO POLÍMEROS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE 136 137 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio CHAPADA GAÚCHA 3116159 PARACATU 3147006 PINTÓPOLIS 3150570 UNAÍ 3170404 URUCUIA 3170529 20631 (Fabricação de cosméticos. produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos.) nº APL (nome.) 233 . produtos de perfumaria e de higiene pessoal) BELO HORIZONTE 3106200 BETIM 3106705 20631 (Fabricação de cosméticos..233 (continuação.... produtos de perfumaria e de higiene pessoal) ARAGUARI 3103504 UBERABA 3170107 UBERLÂNDIA 3170206 BELO HORIZONTE 3106200 0321-3 (Criação de peixes em água salgada e salobra) // 0322-1 (Criação de peixes em água doce) divisão 20 (Fabricação de produtos químicos) // grupo 203 (Fabricação de resinas e elastômeros) Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE MI - MDIC - MDIC - MDIC - (continua. produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos. produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos. produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos. ) nº APL (nome.. DE PEDRAS ATALÉIA 3104700 CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI CARAÍ 3113008 CATUJI 3115458 08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria) 138 139 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio NOME DO APL GEMAS E JÓIAS SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART. setor e cidade pólo) 140 Localização Geográfica** Listagem GTP-APL NOME DO APL GEMAS E JÓIAS ARAÇUAÍ 3103405 SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART..) 234 .. DE PEDRAS CIDADE PÓLO SALINAS NOME DO APL BIJOUTERIA SETOR PRODUTIVO JÓIAS CIDADE PÓLO OLIVEIRA 08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria) CORONEL MURTA 3119500 FRANCISCÓPOLIS 3126752 FREI GASPAR 3126802 ITAIPÉ 3132305 ITINGA 3134004 LADAINHA NOVO CRUZEIRO 3137007 BRADESCO / IEL / MEC / MI / MME / SEBRAE / 3139201 SISTEMA C e T / MDIC 3145307 / APEXBRASIL NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356 OURO VERDE DE MINAS 3146206 MALACACHETA PADRE PARAÍSO 3146305 PAVÃO 3148509 PONTO DOS VOLANTES 3152170 POTÉ 3152402 SETUBINHA 3165552 TEÓFILO OTONI 3168606 VIRGEM DA LAPA 3171600 SALINAS 3157005 OLIVEIRA 3212-4 (Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes) Listagem SEBRAE - BB - CAIXA - 3145604 (continua..234 (continuação. ) nº 141 142 143 APL (nome..) 235 ..235 (continuação. manutenção e outros serviços em tecnologia da informação) ARAGUARI 3103504 (continua.. setor e cidade pólo) NOME DO APL FLORES NA REGIÃO DE BARBACENA SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA CIDADE PÓLO BARBACENA 145 146 147 Localização Geográfica** ALFREDO VASCONCELOS 01229 (Floricultura) Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 3101631 ANTÔNIO CARLOS 3102902 RESSAQUINHA 3154408 - CARANDAÍ 3113206 SANTA BARBARA DO TUGÚRIO 3157302 NOME DO APL FLORES TROPICAIS NA REGIÃO DE MANHUAÇU SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA CIDADE PÓLO MANHUAÇU NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS MATIAS BARBOSA 3140803 SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS GOIANÁ 3127388 CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA SANTOS DUMONT 3160702 BICAS 3106903 NOME DO APL 144 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio 01229 (Floricultura) SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE - SEBRAE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS DE ITUIUTABA SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO ITUIUTABA NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS EM MONTES CLAROS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL INDÚSTRIA SOFTWARE RMBH SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE UBERLÂNDIA SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA E REGIÃO 62015 (Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda) / 62023 e 62031 (Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis e não customizáveis) 62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico.. . DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO ITUIUTABA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ.. setor e cidade pólo) NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE VIÇOSA E REGIÃO SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CIDADE PÓLO VIÇOSA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ.) nº 148 149 150 151 152 153 154 155 APL (nome. DE INFORMÁTICA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO VIÇOSA NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. SUDOESTE) SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIAS (REG. DE FARMÁCIAS SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO VARGINHA E REGIÃO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE UBERLÂNDIA 3170206 ITUIUTABA 3134202 - SEBRAE 47512 (Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário) - SEBRAE 62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico.. DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO BARBACENA E REGIÃO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO GOVERNADOR VALADARES NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. manutenção e outros serviços em tecnologia da informação) 47822 (Comércio varejista de calçados e artigos de viagem) (continua.. DE EQUIP./COMP.236 (continuação.) 236 . DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. ) 237 .) nº 156 157 158 159 160 APL (nome.... MIRAÍ E LEOPOLDINA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO CATAGUASES NOME DO APL CULTURA EM UBERABA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO UBERABA Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE - SEBRAE CATAGUASES 3115300 MIRAÍ 3142205 - SEBRAE LEOPOLDINA 3138401 47547 (Comércio varejista especializado de móveis. setor e cidade pólo) NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. colchoaria e artigos de iluminação) 9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente) 9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente) - SEBRAE 59201 (Atividades de gravação de som e de edição de música) - SEBRAE - SEBRAE NOME DO APL CADEIA PRODUTIVA DA MÚSICA SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL SILVICULTURA NA REGIÃO OESTE DE MINAS PARACATU 3147006 SETOR PRODUTIVO AGROENERGIA VAZANTE 3171006 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) JOÃO PINHEIRO 3136306 LAGOA GRANDE 3137536 GUARDA MOR 3128600 UNAÍ 3170404 BURITIS 3109303 ARINOS 3104502 MONTE CARMELO 3143104 COROMANDEL 3119302 PATROCÍNIO 3148103 PATOS DE MINAS 3148004 (continua.237 (continuação.. DE MÓVEIS EM BELO HORIZONTE SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL CULTURA EM CATAGUASES. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. coletivas e particulares) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura.238 nº 161 162 163 164 165 166 167 APL (nome. exceto álcool) * CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração. de atenção à saúde humana integradas com assistência social. em resid. OBS: Os municípios relacionados nem sempre coincidem nos mapeamentos do GTP-APL e SEBRAE. ** Municípios que integram o APL – código IBGE. setor e cidade pólo) NOME DO APL CANA SERRA DOS AIMORÉS SETOR PRODUTIVO DERIVADOS DE CANA DE AÇÚCAR CIDADE PÓLO SERRA DOS AIMORÉS NOME DO APL CERVEJAS ARTESANAIS NA RMBH SETOR PRODUTIVO ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOME DO APL FARINHA NA REGIÃO DE BOCAIÚVA SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS CIDADE PÓLO BOCAIÚVA NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE DE MONTES CLAROS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO MONTES CLAROS NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE EM BELO HORIZONTE Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Organização responsável pelo apoio Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE 0113-0 (Cultivo de cana-de-açúcar) - SEBRAE 1099-6 (Fabricação de fermentos e leveduras) - SEBRAE grupo 106 (Moagem. em resid. de atenção à saúde humana integradas com assistência social. 238 . coletivas e particulares) - SEBRAE Divisão 86 (Ativ. coletivas e particulares) - SEBRAE SEBRAE SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE NO CIRCUITO DAS ÁGUAS SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL BIODIESEL ITUIUTABA 3134202 SETOR PRODUTIVO BIODIESEL GURINHATà 3129103 CAPINÓPOLIS 3112604 - IPIAÇU 3131406 UNIÃO DE MINAS 3170438 CIDADE PÓLO SANTA VITÓRIA 1932-2 (Fabricação de biocombustíveis. em resid. SECTES 3147402 Paraopeba 3151404 Pitangui 3152006 Pompéu (continuação. MME CETEC..915 46.. CEF.440 08.) 239 . Município INSTITUIÇÕES ATUANTES 3109907 Caetanópolis 1 Ardósia Papagaios 23.796 47.239 ANEXO IV NOVA LISTAGEM GTP-APL MINAS GERAIS (NGALP-MG) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA Cod. BB.100 3120904 Curvelo 3125705 Felixlândia 3138302 Leandro Ferreira 3140506 Martinho Campos APEX-BRASIL. FAPEMIG. ) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3101706 Almenara 3103405 Araçuaí 3113008 Caraí 3117009 Comercinho 2 Bebidas Artesanais ..240 (continua..Cachaça de Alambique Araçuaí 11. MI IEL/NRMG José Gonçalves de Minas 3141405 Medina 3148707 Pedra Azul 3130655 Indaiabira 3 Bebidas Artesanais .Cachaça de Alambique Salinas 11.11.11Jenipapo de 3135456 9 Minas 3136520 BNDES.3145372 Novo Horizonte 9 3156502 Rubelita EMATER-MG 3168002 Taiobeiras 240 . 241 (continuação.) (continua.220 21. CNI.) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA Cod..507 21.21.. SEBRAE EPAMIG. SECTES. CEF..10- EMBRAPA.211 21. SEBRAE-MG 241 . SEBRAE-MG.3148004 Patos de Minas 0 3148103 Patrocínio 21. MEC IEL/NRMG.631 32.106 3124104 Esmeraldas 3137601 Lagoa Santa Ribeirão das 3154606 Neves BB.. SEDE 3156700 Sabará 3157807 Santa Luzia 3162955 São José da Lapa 3171204 Vespasiano 5 Biotecnologia Uberaba 21.22. Município INSTITUIÇÕES ATUANTES 3106705 Betim 3118601 Contagem 4 Biotecnologia Belo Horizonte 20.3103504 Araguari 1 21. 10171..42301.00120..61086.99601.21101.60702.13420.11601..41502.242 6 3170206 Uberlândia (continuação.120 ABRANGÊNCIA 3103702 Araponga INSTITUIÇÕES ATUANTES SECTES 3110202 Cajuri 3111705 Canaã 3116704 Coimbra 3124005 Ervália 3148301 Paula Cândido 3148806 Pedra do Anta 3150802 Piranga 3152303 Porto Firme 3153103 Presidente Bernardes 3163805 São Miguel do Anta 3166006 Senhora de 242 .) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 6 SETOR Biotecnologia CIDADE POLO Viçosa CNAE 84.21121.50075..22010.) (continua.30686.63121. ) (continua.31. SEBRAE-MG (continuação.. SEDE.) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 8 Calçados CIDADE POLO Nova Serrana CNAE ABRANGÊNCIA 15.7 3117603 Pará INSTITUIÇÕES ATUANTES APEX-BRASIL. SEBRAE..3107406 Bom Despacho 5 Conceição do 15. MDIC. MEC. BB.3103900 Araújos 9 15. CEF.39-4 SEBRAE CETEC.33. SEBRAE-MG. SENAI-MG 3122306 Divinópolis 3130200 Igaratinga 3138302 Leandro Ferreira 3147105 Pará de Minas 3149705 Perdigão 3151404 Pitangui 243 .32..243 Oliveira 3168507 Teixeiras 7 Calçados Guaxupé 15.31-9 3128709 Guaxupé 15. BRADESCO. SENAI IEL/NRMG.. CNI. 319 14.. CEF.12.13..3114204 Carmo do Cajuru 6 14.) (continua.244 3161809 São Gonçalo do Pará (continuação.. SEBRAE-MG.. FIEMG. SEBRAE CETEC.) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 9 SETOR Calçados e Bolsas 10 Confecções CIDADE POLO Belo Horizonte Divinópolis CNAE ABRANGÊNCIA 15.211 3118601 Contagem 15. SEDE.3117603 Conceição do Pará 4 INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE SEBRAE-MG APEX. SENAI-MG 3122306 Divinópolis 3126109 Formiga 244 . 245 3133501 Itapecirica 3161809 São Gonçalo do Pará 3164605 São Sebastião do Oeste (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 11 Confecções - Malhas CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 14.223134905 3 Jacutinga 14.223143402 3 Monte Sião INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE Jacutinga 12 Confecções - Lingerie Juruaia 14.113136900 Juruaia 8 13 Confecções - Lingerie noite Muriaé 14.12- 3124906 Eugenópolis SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE SEBRAE 245 246 6 14.118 3138005 Laranjal 3148202 IEL/NRMG Patrocínio do Muriaé 3154101 Recreio 14 Confecções Passos 14.123147907 Passos 6 SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 15 Confecções - Jeans CIDADE POLO CNAE São João ABRANGÊNCIA 14.12- 3121308 Descoberto INSTITUIÇÕES ATUANTES IEL, SEBRAE 246 247 Nepomuceno 6 3155405 Rio Novo 3156205 Rochedo de Minas 3132404 Itajubá Santa Rita do Sapucaí 16 Eletroeletrônico 26.10- 3152501 Pouso Alegre 8 Santa Rita do 3159605 Sapucaí IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SENAIMG APEX, BB, BRADESCO, CEF, CNI, MEC, SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE, SECTES, IEL/NRMG (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 17 Floricultura SETOR CIDADE POLO Barbacena CNAE ABRANGÊNCIA 01.22Alfredo 3101631 9 Vasconcelos INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE-MG, SEDE 3102902 Antônio Carlos 247 248 3105608 Barbacena 3113206 Carandaí 3121506 Desterro do Melo 3157302 Santa Bárbara do Tugurio 3154408 Ressaquinha 3166204 Senhora dos Remédios (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR 18 Fogos de Artifício CIDADE POLO Santo Antônio do CNAE ABRANGÊNCIA 20.92- 3103900 Araújos 4 3104205 Arcos INSTITUIÇÕES ATUANTES APEX, BB, CEF, CNI, IEL, IEL/NRMG, SEDE, SENAI-MG, SESI-MG 248 249 3133501 Itapecerica Monte 3135308 Japaraíba 3137205 Lagoa da Prata 3138807 Luz 3142403 Moema 3148905 Pedra do Indaiá 3132107 Itacarambi 19 Fruticultura Jaíba 01.33- 3140852 Matias Cardoso 4 3145059 Nova Porteirinha SEBRAE, EMATER-MG, EPAMIG, SENAR-MG 3152204 Porteirinha (continuação...) (continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 20 Fruticultura SETOR CIDADE POLO Visconde do Rio CNAE ABRANGÊNCIA 01.33- 3101631 Alfredo Vasconcelos 4 INSTITUIÇÕES ATUANTES FINEP CEFET, EMATER-MG 249 ) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº 23 Gemas e Jóias SETOR CIDADE POLO Nova Lima CNAE ABRANGÊNCIA 08. IEL/NRMG.3104601 Astolfo Dutra 8 01.. IEL.3116605 Cláudio 2 3122306 Divinópolis 24.932 3103405 Araçuaí 32.CEF. CNI.250 Branco 01.3115300 Cataguases 9 3128402 Guarani 3169000 Tocantins 3169901 Ubá 3171303 Viçosa 21 Fundição 22 Gemas e Artefatos em Pedras Divinópolis 24.31. SEDE MI.19. SEDE (continuação.3106200 Belo Horizonte INSTITUIÇÕES ATUANTES IEL/NRMG / SEDE / SENAI-MG 250 ..51. SEBRAE-MG.521 3133808 Itaúna Araçuaí 08... SEBRAE FIEMG. MDIC.116 BB.) (continua.93. .113118601 Contagem 6 3129806 Ibirité 3137601 Lagoa Santa 3144805 Nova Lima 3149309 Pedro Leopoldo 3153905 Raposos 3154606 Ribeirão das Neves 3154804 Rio Acima 3157807 Sabará 3157807 Santa Luzia 3171204 Vespasiano (continuação..) (continua.) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 251 ..251 3106705 Betim 2 32..123110004 Caeté 4 32. 11.3103405 Araçuaí 6 3104700 Ataléia Finep / MME / MTE / SECTES / CETEC 3113008 Caraí 3115458 Catuji 3119500 Coronel Murta 3126752 Franciscópolis 3126802 Frei Gaspar 3132305 Itaipé 3134004 Itinga 3137007 Ladainha 3139201 Malacacheta 3145307 Novo Cruzeiro 3145356 Novo Oriente de Minas 3146206 Ouro Verde de Minas 3146305 Padre Paraíso 3148509 Pavão 252 .252 24 Gemas e Jóias Teófilo Otoni 32. .) (continua.013114204 Carmo do Cajuru 2 SEBRAE-MG..253 3152170 Ponto dos Volantes 3152402 Poté 3165552 Setubinha 3168606 Teófilo Otoni 3171600 Virgem da Lapa 25 Móveis Carmo do Cajuru 31.. SENAI-MG (continuação..) 253 . ) 254 .254 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3114204 Carmo do Cajuru 3128808 Guidoval 3151305 Piraúba 26 Móveis Ubá 3155801 Rio Pomba 31.. BRADESCO. SECTES. MDIC. CEF. IEL/NRMG. SEBRAE-MG. SEDE (continuação.013170107 Uberaba 2 SEBRAE-MG..013156304 Rodeiro 2 APEX. BB. SEDE 3161502 São Geraldo 3169000 Tocantins 3172004 27 Móveis Uberaba Visconde do Rio Branco 31. 01.3142809 Minas 2 SEDE 3143104 Monte Carmelo 3152808 Prata 3156403 Romaria 3169604 Tupacigura (continuação....) (continua..255 (continua.) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 3100104 INSTITUIÇÕES ATUANTES Abadia dos Dourados 3103504 Araguari 3130705 Indianápolis 28 Móveis Uberlândia Monte Alegre de 31..) 255 .. 01..) 256 . IEL/NRMG.793140001 Mariana 6 47. CETEC (continua.. MI.91Catas Altas da 3115409 5 Noruega 46.3132503 Itamarandiba 2 3138351 Leme do Prado BNB.256 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3112307 Capelinha 3113503 Carbonita 3116100 29 Móveis Turmalina Chapada do Norte 31. SEDE 3141801 Minas Novas 3169703 Turmalina 3171071 Veredinha 30 Pedra Sabão Ouro Preto 23.443146107 Ouro Preto 0 MCT. MME. . SEBRAE-MG.257 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES 3104908 Baependi 3114600 Carrancas 3115508 Caxambú 31 Quartizito São Tomé das Letras 0899Conceição do 3117702 1 Rio Verde 08100 3120805 Cruzília 08993138708 Luminárias 1 APEX. MME 3160801 São Bento Abade 3169307 Três Corações 3170701 Varginha 3106200 Belo Horizonte 32 Software Belo Horizonte 62. IEL....) (continua.015 IEL/NRMG. BRADESCO.) 257 . SECTES 3118601 Contagem (continuação. CAIXA. BB. 01-5 3171303 Viçosa 34 Suinocultura Ponte Nova 10.543102308 Alvinópolis 7 INSTITUIÇÕES ATUANTES SEBRAE-MG.258 LISTAGEM APLs MINAS GERAIS Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA 33 Software Viçosa 62.3100302 Abre campo 101.12. SECTES SEBRAE-MG 3102506 Amparo da Serra 3116704 Coimbra 3125309 Faria Lemos 3135506 Jequeri 3136702 Juiz de Fora 3140902 Matipó 3143906 Muriaé 3144003 Mutum 3145851 Oratórios 3150208 Piedade de 258 . 259 Ponte Nova 3150802 Piranga 3154002 Raul Soares 3154903 Rio Casca 3157401 Santa Cruz do Escalvado 3168507 Teixeiras 3170503 Urucânia 259 . 052 Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí Produtos Diversos Tecn.015 Teófilo Otoni Lapidação de Pedras Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Calçados Identificado e Apoiado 31.044 Formiga Produtos Inorgânicos Não Identificado 31.050 Varginha Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado Não Identificado 31. de Informação e Comunicação (TIC) Não Identificado 31.004 Núcleos de Desenvolvimento Setorial .019 Patrocínio Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.050 Varginha** Artefatos de Plástico 31.Regional Município Janaúba Setor Artefatos de Madeira Situação Não Identificado 31..064 Ubá Móveis de Madeira Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Explosivos Não Identificado 31.053 Identificado e Apoiado (continua.) 260 .022 Uberaba Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.018 Uberlândia Artigos de Cutelaria Não Identificado 31.260 ANEXO V POSSÍVEIS APLS IDENTIFICADOS POR SUZIGAN (2006) Classificação Código M R 31.051 Poços de Caldas Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Peças Fundidas de Aço Identificado e Apoiado 31.050 Varginha Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.065 Juiz de Fora Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado 31.. de Máq. da Informação e Comunicação (TIC) Identificado e Não Apoiado 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado 31. de Transporte Máq.030 Belo Horizonte Produtos Cerâmicos Não Identificado 31. e Equip.030 Belo Horizonte Tintas e Vernizes Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Tecidos e Artefatos Têxteis Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* 31..030 Belo Horizonte Móveis de Outros Materiais Identificado e Apoiado 31. e Apar..030 Belo Horizonte* Outras Máq.030 Belo Horizonte* Peças Fundidas de Metal Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Fabricação de Máquinas-Ferramenta Fabricação de Outras Máquinas e Equipamentos Fab..030 Belo Horizonte* Identificado e Apoiado 31.261 (continuação..043 Divinópolis Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado 31. e Apar.030 Belo Horizonte* Máq.030 Belo Horizonte* Artefatos Trefilados Identificado e Apoiado 31. para a Indústria Metalúrgica Manutenção de Máquinas e Equipamentos 31.) 261 .030 Belo Horizonte Artefatos de Plástico Identificado e Apoiado 31.065 Juiz de Fora Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Subestações e Quadros de Comando Luminárias e Equipamentos de Iluminação Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado Identificado e Apoiado 31. de Refrigeração e Ventilação 31.030 Belo Horizonte Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31. de Uso Geral Identificado e Apoiado 31. e Equip.) Classificação Vetores Avançados Código M R Município Setor Situação 31.030 Belo Horizonte* 31.030 Belo Horizonte Software Identificado e Apoiado 31.018 Uberlândia Tecidos e Confecções Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Identificado e Apoiado Não Identificado (continua.030 Belo Horizonte Outros Equipamentos Elétricos Tecn.030 Belo Horizonte* 31. ) 262 .049 Alfenas Tecidos e Confecções Não Identificado 31.017 Ituiutaba Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.045 Campo Belo Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31..058 São João Del Rei Couro e Calçados Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Couro e Calçados Não Identificado 31.046 Calçados Identificado e Apoiado 31.038 Mantena Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.060 Ponte Nova Cachaça Identificado e Apoiado 31.048 Oliveira São Sebastião do Paraíso Couro e Calçados Identificado e Não Apoiado 31.063 Muriaé Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.026 Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31...058 São João Del Rei Peças Fundidas de Metais Não Identificado 31.005 Vetores de Desenvolvimento Local Município Salinas Setor Cachaça Situação Identificado e Apoiado 31.) Classificação Código M R 31.262 (continuação..032 Itaguara Móveis de Madeira Não Identificado (continua.037 Bom Despacho Governador Valadares Produtos Cerâmicos Não Identificado 31. 064 Ubá Artefatos Têxteis e Confecções Identificado e Apoiado Não Identificado 31.058 São João Del Rei Móveis Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Madeira Não Identificado 31. nesta listagem.020 Patos de Minas Confecções Não Identificado 31. ** .037 Pará de Minas Governador Valadares Governador Valadares Software Não Identificado 31.024 Três Marias Móveis de Madeira Não Identificado 31.regional quanto como Embrião de Arranjo Produtivo.) Classificação Código M R Setor Situação 31.047 Passos Confecções Identificado e Apoiado 31.Aparece tanto como Núcleo de desenvolvimento setorial . por todos aqueles com atividades afins e que fazem parte da classificação Vetores Avançados.052 Artefatos de Madeira Não Identificado 31.048 Passos São Sebastião do Paraíso Tecidos e Confecções Não Identificado 31..053 Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí Confecções Não Identificado 31.037 Embriões de Arranjo Produtivo Município 31.044 Formiga Confecções Identificado e Apoiado 31.029 Produtos Cerâmicos Identificado e Apoiado Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31.022 Uberaba Móveis de Metal Identificado e Apoiado Notas: * .047 Passos Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.022 Uberaba Calçados Identificado e Não Apoiado 31.054 São Lourenço Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.Considera-se O APL Metalmecanico de Belo Horizonte representado.020 Patos de Minas Calçados de Couro Identificado e Não Apoiado 31.263 (continuação. 263 .049 Alfenas Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.047 Couro e Calçados Não Identificado 31.026 Bom Despacho Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31..050 Varginha** Artefatos de Plástico Não Identificado 31.065 Juiz de Fora Artefatos de Plástico 31. camionetas e utilitários) 2910-7 (Fabricação de automóveis. setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** NOME DO APL ATACADISTA UBERLÂNDIA UBERLÂNDIA 3170206 SETOR PRODUTIVO ATACADISTA CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO BH SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO CONTAGEM Cresce Minas 3106705 (FIEMG) // Crocco et ali 3118601 NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO JUIZ DE FORA 3136702 SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO MURIAÉ Cresce Minas 3143906 (FIEMG) // Crocco et ali CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios) divisão 46 (Comércio por atacado. exceto veículos automotores e motocicletas) Cresce Minas (FIEMG) BELO HORIZONTE 2910-7 (Fabricação de automóveis.264 ANEXO VI LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E NÃO APOIADOS nº 1 2 3 4 APL (nome. camionetas e utilitários) 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) BETIM JUIZ DE FORA 3106200 3136702 Cresce Minas (FIEMG) 264 . ) 265 .. setor e cidade pólo) NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios) CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL PECUÁRIA DE CORTE Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite) Divisão 01 // Grupo 016 (Atividades de apoio à agricultura e à pecuária. atividades de póscolheita) Cresce Minas (FIEMG) UBERABA 3170107 UBERLÂNDIA 3170206 SETOR PRODUTIVO PECUÁRIA DE CORTE CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO ITUIUTABA 3134202 NOME DO APL CONSTRUÇÃO CIVIL BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE Grupo 412 (Construção de edifícios) Cresce Minas (FIEMG) Cresce Minas (FIEMG) (continua..265 CIDADE PÓLO nº 5 6 7 JUIZ DE FORA APL (nome. ) Cresce Minas (FIEMG) CAPELINHA 3112307 GRÃO MOGOL Cresce Minas 3127800 (FIEMG) NÃO ESPECIFICADO SALINAS 3157005 NOME DO APL SILVICULTURA RMBH IPATINGA 3131307 SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA ITABIRA 3131703 CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL CONFECÇÕES BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA) CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal) 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) Cresce Minas (FIEMG) Cresce Minas (FIEMG) 266 . de equip.266 (continuação. de estações e redes de telecom.. transmissores de comunicação.) nº APL (nome.. peças e acessórios) // 4221-9 (Const. setor e cidade pólo) NOME DO APL 8 9 10 11 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* TELECOMUNICAÇÃO SETOR PRODUTIVO TELECOMUNICAÇÃO CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA NOME DO APL SILVICULTURA JEQUITINHONHA E NORTE DE MINAS SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA CIDADE PÓLO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 2631-1 (Fabric. calçados de couro) Cresce Minas (FIEMG) 3164704 Crocco et ali (continua.....) 267 .267 (continuação./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** NOME DO APL SUCRO-ALCOOLEIRO FRUTAL 3127107 SETOR PRODUTIVO SUCRO-ALCOOLEIRO UBERABA 3170107 CIDADE PÓLO FRUTAL/UBERABA NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BELO HORIZONTE 3106200 SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Cresce Minas (FIEMG) 31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira) DORES DE CAMPOS 3123007 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric.) nº 12 13 14 15 APL (nome. calçados de couro) Crocco et ali SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 15106 (Curtim. setor e cidade pólo) NOME DO APL 16 17 18 19 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** PRADOS 3152709 15106 (Curtim. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric.268 (continuação. calçados de couro) Crocco et ali PATOS DE MINAS 15106 (Curtim.. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric.. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali UBERABA 3170107 15106 (Curtim.) nº APL (nome. calçados de couro) 3148004 Crocco et ali 268 ./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric./preparações de couro) 15297 (Fabric./preparações de couro) 15297 (Fabric. calçados de couro) Crocco et ali ARAGUARI 3103504 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro) 3118601 Crocco et ali (continua. calçados de couro) Crocco et ali TRÊS CORAÇÕES 3169307 15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric.) 269 ./preparações de couro) 15297 (Fabric...) nº APL (nome. calçados de couro) Crocco et ali SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906 15106 (Curtim. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric.269 (continuação. setor e cidade pólo) NOME DO APL 20 21 22 23 Atividade Produtiva Principal (CNAE)* COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL COURO E CALÇADOS SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 15106 (Curtim. calçados de couro) Crocco et ali CONTAGEM 15106 (Curtim. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric./preparações de couro) 15297 (Fabric.../preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. 270 (continuação. setor e cidade pólo) NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** SETE LAGOAS 3167202 Crocco et ali JOÃO MONLEVADE 3136207 Crocco et ali JUIZ DE FORA 3136702 Crocco et ali SÃO JOÃO DEL REY 3162500 Crocco et ali 270 ...) nº 24 25 26 27 APL (nome. . setor e cidade pólo) NOME DO APL METALMECANICO SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** CATAGUASES 3115300 Crocco et ali CONTAGEM 3118601 Crocco et ali BELO HORIZONTE 3106200 Crocco et ali BETIM 3106705 Crocco et ali (continua.271 (continuação...) nº 28 29 30 31 APL (nome.) 271 .. café em grão) MANHUAÇU 3139409 GTP-APL – mapeamento 1 * CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração.. setor e cidade pólo) NOME DO APL ELETROELETRONICA SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Estudo que identifica o APL Localização Geográfica** UBERLÂNDIA 3170206 Crocco et ali 01342 (Cultivo café) 10813 (Torrefação/moagem de café) 10821 (Fabric.) nº 32 33 APL (nome. à base de café) 46214 (Comércio atac. Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura.. 272 . ** Municípios que integram o APL – código IBGE. Prod.272 (continuação. 273 273 .
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