Apresentação farmacologia Eicosanóides

March 29, 2018 | Author: Eudes Santos | Category: Nonsteroidal Anti Inflammatory Drug, Aspirin, Prostaglandin, Inflammation, Enzyme


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Universidade Federal de Campina GrandeCentro de Educação e Saúde Unidade Acadêmica de Saúde Curso: Bacharelado em Farmácia Disciplina: Farmacologia II Docente: Prof o Fernando Oliveira Discentes: Aniely Ferreira de Lira Brennda Rachel Campos Germana Kamila Edlla Ranyella P. de Oliveira Guilherme Alexandre Vieira Laura Christina Freitas Cuité-PB 2014 Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Autacóides :  Constituem um grupo heterogêneo de substâncias formadas pelo organismo;  A palavra vem do grego autos e akos;  Os neurotransmissores e os autacóides não são categorias separadas em termos de função e local de ação;  A maioria dos mediadores químicos do corpo faz parte de um espectro, de acordo com Rang et al,. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Mediadores químicos da inflamação e outras substâncias são intermediários nesse espectro; Agem na própria célula de origem ou em células vizinhas e englobam as seguintes substâncias;  Eicosainóides;  Citocinas;  Cininas;  Fator ativador das plaquetas;  Óxido Nitríco;  Histamina;  Serotonina;  Angiotensina. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Eicosanóides;  A palavra vem do grego eikosa e eidos;  Constituem uma família de ácidos graxos essenciais de vinte átomos de carbono; São representados pelas:  Prostaglandinas;  Tromboxanos;  Leucotrienos;  Lipoxinas. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Ácido 5,8,11,14-eicosatetraenóico; Material inicial para a síntese de prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e lipoxinas; O ácido aracquidônico é um ácido graxo omega-6. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Geração do ácido araquidônico:  O ácido araquidônico é liberado dos fosfolipídeos celulares pela enzima fosfolipase A2, que hidrolisa a ligação acil-éster;  Existem isoformas da fosfolipase A2, ligadas a membrana e solúvel classificadas em fosfolipase (sPLA2) e fosfolipase citoplasmática (cPLA2);  A existência de múltiplas isoformas permite que a regulação estrita da enzima em diferentes tecidos produza. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Farmacologia dos Eicosanóides Introdução As isoformas da fosfoslipase A2 importantes na inflamação são estimuladas por citocinas como TNF-α e GM-CSF e IFN- γ; e fatores de crescimento; As prostaglandinas se dividem em classes (A-J) de acordo com os grupamentos substituintes no ciclo do anel ciclopentano; Os subscritos α e β indicam a configuração tridimensional dos grupos alcoólicos ligados as estruturas cíclicas: O α indica; O β indica. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução O ácido araquidônico se converte em protaglandinas dienóicas; O termo prostanóide é usado para designar derivados do ácido prostanóico; Os tromboxanos (TX: A e B) foram inicialmente descobertos como produtos do metabolismo do ácido araquidônico. Farmacologia dos Eicosanóides Introdução Os Leucotrienos (LTs); Não possuem um anel ciclopentânico nem o anel oxânico e são divididos em grupos (A-F); Origem do termo Lipoxinas. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase Farmacologia dos Eicosanóides  O ácido araquidônico intracelular não esterificado é rapidamente convertido pelas enzimas: ciclooxigenase, lipoxigenase ou epoxigenase;  A via da ciclooxigenase leva a formação de: prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos;  As vias da lipoxigenase: Leucotrienos e lipoxinas;  As vias da epoxigenase: Produção de ácidos epoxieicosatetraenóicos. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase As ciclooxigenases são enzimas glicosiladas, homodiméricas, ligada à membrana e que contêm heme; Nos seres humanos encontradas em duas isoformas: COX1 e COX2; Os genes localizam-se em diferentes cromossomos,e as enzimas diferem quanto a seu perfil celular,genético,fisiológico,patológico e farmacológico. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase A primeira - Ciclização dependente de oxigênio do ácido araquidônico à prostaglandina G2 (PGG2); A segunda – (peroxidase) redução da PGG2 a PGH2; A COX1 e COX2 produzem diferentes conjuntos de produtos eicosanóides,envolvidos em duas vias diferentes. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase COX1:  Atividades fisiológicas ou de “manutenção” – homeostasia vascular e do fluxo sanguíneo renal e gastrointestinal, função renal e plaquetária, antitrombogênese;  COX2:  Funções especializadas ou “convocadas quando necessário” - inflamação, dor, febre, contrações uterinas no parto, adaptação renal a estresses e ovulação. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase Prostaglandinas:  Formam uma grande família de compostos estruturalmente semelhantes,cada um deles,ações biológicas poderosas e específicas; Prostanóide: Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase São divididas em:  PG1 ( deriva do ácido araquidônico, ácido diomo - y - linolênico, ácido eicosatrienóico );  PG2 (ácido araquidônico e ácido eicosatretraenóico);  PG3 (eicosapentanóico); A prostaglandina PGH2 – junção da via ciclooxigenase, tratando do precursor da PGD2, PGE2, PGF2α, tromboxano A2 (TxA2) e prostaciclina (PGI2). Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides Tromboxano e Prostaciclinas:  As plaquetas expressam altos níveis da enzima tromboxanos sintase, mas não possuem prostaciclina sintase. TxA2:  Possuem meia-vida de 10 a 20 seg;  Sinalização ocorre através de um mecanismo Gq - atravessa sete vezes a membrana;  Potente vasoconstritor e promotor da aderência e agregação plaquetárias. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase PGI2:  Atua como vasodilatador;  Venodilatador;  Inibidor da agregação plaquetária; As propriedades vasoditadoras da PGI2,assim como aquela da PGE2 – conferem propriedades citoprotetoras;  TxA2; O equilíbrio local entre os níveis de TxA2 e PGI2 é crítico na regulação da pressão arterial sistêmica e trombogênese. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase Desequilíbrios pode levar ao desenvolvimento de:  Hipertesão;  Isquemia;  Trombose, coagulopatia;  Infarto do miocárdio,acidente vascular cerebral; Populações das latitudes setentrionais a incidência de doenças cardíacas,acidente vascular cerebral e distúrbios tromboembólicos – menor do que nas populações do sul. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase O Eicosapentanoenóico é convertido em TxA3 e PGI3; Os efeitos de vasoconstrição e agregação plaquetária do TxA3 são fracos em comparação com os de vasodilatação e inbição plaquetária do PGI3. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Ciclooxigenase Farmacologia dos Eicosanóides VIA DA LIPOXIGENASE Farmacologia dos Eicosanóides Via Da Lipoxigenase Leva à formação de Leucotrienos e Lipoxinas; As lipoxigenases são enzimas que catalisam a inserção do oxigênio molecular no ácido araquidônico, utilizando ferro- hêmico para gerar hidroperóxidos específicos; 5-,12-,15-LOX correspondem as principais isoformas de lipoxigenases presentes em seres humanos. Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides HPETEs:  Ácidos Hidroxiperoxieicosatetraenóicos;  Podem ser reduzidos HETEs por enzimas que utilizam a glutationa peroxidase (GSP);  O 5-HPETE formado pela 5-LOX é o precursor direto da LTA4. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Lipoxigenase FLAP ajuda na translocação da 5-LOX para a membrana nuclear; Atuando para formar um complexo enzimático ativo, para aceitar o substrato ácido araquidônico a partir da fosfolipase A2. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Lipoxigenase Biossíntese de Leucotrienos:  A 5-LOX catalisa as duas primeiras etapas na biossíntese;  Não se sabe se o 5-HPETE se difunde para fora do sítio ativo da 5-LOX, ou se permanece ligado à mesma enzima durante ambas reações. Farmacologia dos Eicosanóides Cisteinil Leucotrienos Farmacologia dos Eicosanóides O LTB4 atua através de dois receptores acoplados à proteína G;  BLT1;  BLT2; Funções do LTB4:  Supra-regula a função lisossômica e a produção de radicais livres dos neutrófilos;  Aumenta a produção de citocinas;  Potencializa as ações das células NK. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Lipoxigenase Os cisteinil leucotrienos ligam-se a receptores CysLT1; Funções do cisteinil leucotrienos:  Hiper-reatividade a estímulos;  Contração das vias aéreas e do músculo liso vascular que ocorrem nos processos asmáticos, alérgicos e de hipersensibilidade. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Lipoxigenase Biossíntese de Leucotrienos: Farmacologia dos Eicosanóides Lipoxinas:  Contém 4 ligações duplas conjugadas e 3 grupos hidroxila;  LXA4 e LXB4 modulam as ações dos leucotrienos e das citocinas e são importantes na resolução das inflamações;  Podem atuar como sinais contra-reguladores da ação de leucotrienos. Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides RECEPTORES DE LIPOXINA Neutrófilos Pulmão Baço Vasos Sanguíneos Via da Lipoxigenase Mecanismo de Ação - Lipoxinas:  Inibem quimiotaxia, adesão e transmigração dos neutrófilos através do endotélio;  Inibem o recrutamento de eosinófilos;  Estimulam a vasodilatação;  Inibem vasocontrição estimulada pelo LTC4 e LTD4;  Inibem efeitos inflamatórios do LTB4;  Inibem a função das célular NK. As Lipoxinas são muito importantes na resolução da inflamação. Farmacologia dos Eicosanóides Via da Lipoxigenase Inativação Metabólica dos Eicosanóides Locais Prostaglandinas, Leucotrienos, Tromboxanos e Lipoxinas são inativadas por:  Hidroxilação;  β- oxidação;  ω- oxidação. Farmacologia dos Eicosanóides Mecanismo de Ação dos Eicosanóides Exercem seus efeitos através de receptores específicos situados nas membranas celulares; Associados a proteína G Adenilil ciclase ou fosolipase C. Farmacologia dos Eicosanóides Mecanismo de Ação dos Eicosanóides PGG₂, PGH₂ e TXA₂ Agregação plaquetária; PGE₁, PGD₂ e PGI₂ Inibe a inibição plaquetária; Liberação de cálcio pode provocar:  Contração no músculo Liso; Aumento de APM cíclico pode provocar:  Relaxamento. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Os eicosanóides se formam quando a fosfolipase ou outras lipases são ativadas em determinado tecido; Provocada:  Estímulo fisiológico;  Estímulo patológico; Ciclooxigenase; Lipoxigenase. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Prostaglandinas e produtos da lipoxigenase são formados em todos os tecidos com elevada potência biológica; Desencadeamento de muitos efeitos biológicos; Desativados rapidamente – 15-PGDH; Excreção pela urina. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Sistema Cardiovascular:  Vasodilatação - D₂, E₂ e I₂;  Vasoconstricção - PGF₂α e TXA₂;  Iniciador de agregação plaquetária - TXA₂;  Oposição a agregação plaquetária - PGI₂;  Mecanismo de regulação da função homeostática – Propriedades opostas do TXA₂ e PGI₂;  Diferenciação do linfócito B, proliferação de linfócitos T e liberação de citocinas – PGE₂. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Musculatura lisa:  Relaxamento dos músculos brônquicos - PGE₁, PGE₂;  Contração dos músculos brônquicos - TXA₂, LTC₄ e LTD₄;  Contração no útero grávido - PGE₁, PGE₂ e PGF₂α;  Contração no útero não grávido - PGI₂ e TXA₂;  Relaxamento no útero não grávido – PGEs. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Trato gastrointestinal:  Inibição a secreção do ácido gástrico – PGEs e PGI₂;  Aumento da secreção de bicarbonato, produção de muco e fluxo sanguíneo - PGEs e PGI₂;  Indução de diarréia – Prostaglandinas.  Citoproteção - Prostaciclinas e Prostaglandinas;  Contração da musculatura intestinal longitudinal e relaxamento da circular - PGE₂;  Contração das camadas musculares – PGFs, PGG₂, PGH₂, TXA₂, PGI₂,LTB₄ e LTC₄. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Sistema Renal:  Aumento da formação da urina, natriurese e coliurese – Prostaglandinas;  Liberação de renina - PGD₂, PGE₂ e PGI₂;  Inibição da reabsorção de água - PGEs. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Sistema Nervoso:  Dor quando injetadas por via intradérmica - Prostaglandinas;  Sensibilização das terminações nervosas – PGEs, PGI₂ e LTB4. Farmacologia dos Eicosanóides Efeitos Biológicos dos Eicosanóides Sistema Endócrino:  Liberação de acetilcolina, hormônio do crescimento, prolactina e gonadotropina – Prostaglandinas;  Aumento da liberação de aldosterona, tanto diretamente quanto através do processo de formação de angiotensina II – 12-HETE. Farmacologia dos Eicosanóides INIBIDORES DA FOSFOLIPASE Farmacologia dos Eicosanóides Inibidores da Fosfolipase Fosfolipase A2 GERAÇÃO Ác. araquidônico Farmacologia dos Eicosanóides Inibidores da Fosfolipase As lipocortinas interferm na ação da fosfolipase A2 Glicocorticóides induzem as lipocortinas e as Anexinas 1 Anexinas atuam em receptores acoplados a proteína G Respostas proinflamatórias Intensifica os mecanismos antiinflamatórios endógenos Limitando a ação do ac. araquidônico Farmacologia dos Eicosanóides INIBIDORES DA CICLOOXIGENASE Farmacologia dos Eicosanóides Inibidores da Ciclooxigenase • Alguns dos fármacos mais prescritos; • Mais utilizados da classe. ANTIINFLATÓRIOS NÃO – ESTERÓIDES (AINE) ACETAMINOFENO Farmacologia dos Eicosanóides Inibidores da ciclooxigenase  Classificação Farmacologia dos Eicosanóides Antiinflamatórios Antipiréticos Analgésicos combinados Inibem a geração de eicosanóides mediada pela COX e em limitar a extensão da inflamação Relacionada com a redução dos níveis de PGE2, particularmente na região do cérebro que circunda o hipotálamo AINE  Todos atuam como inibidores competitivos e reversíveis da ciclooxigenase.  Bloqueia o canal hidrofóbico da ciclooxigenase;  Impede o acesso do substrato do ác. aracdônico ao sítio ativo da enzima. Tradicionais inibem COX-1 e COX-2 Farmacologia dos Eicosanóides AINE  Tratamento a longo prazo:  Funções citoprotetoras dos eicosanóides da COX-1 são eliminadas;  Gastropatia induzida por AINE  Dispepsia  Gastrotoxicidade  Lesão e hemorragias subepiteliais  Erosão da mucosa gástrica  Necrose da mucosa gástrica Farmacologia dos Eicosanóides Inibidores da Fosfolipase  Pacientes com hemorragia gástrica • Digestão da hemoglobina produz um material que quando regugitado apresenta cor e consistência da borra de café  20 a 30% pacientes acima de 60 anos deve-se a complicações por AINE. Meia vida-curta < 6 horas Meia vida-longa > 10 horas Farmacologia dos Eicosanóides Naproxeno Salicilatos Piroxican Fenilbutazona Salicilatos  Inclui Aspirina • Mais antigo AINE • Dor leve e moderada • Cefaléia • Mialgia • Artralgia • Atua de modo irreversível, acetilando o resíduo serina do sítio ativo da COX-1 e COX-2 • Acetilização COX-1 destrói a atividade da ciclooxigenase da enzima, impedindo a formação de: protaglandinas, tromboxanos e prostaciclinas derivados da COX-1. Farmacologia dos Eicosanóides Salicilatos Farmacologia dos Eicosanóides Aspirina Atua Antitrombogênico Inibição irreversível da COX que impede a biossintese de TxA2 pelas plaquetas Administração oral 1 hora Destruição irreversível COX-1 nas plaquetas Terapia a longo prazo: Ulcerações, hemorragias gastrintestinais, nefrotoxicidade, lesão hepática Toxicidade singular: Hiper – reatividade das vias aéreas induzidas pelas aspirina em indivíduos asmáticos; Síndrome de REYE Salicilatos Farmacologia dos Eicosanóides Plaquetas que carecem de núcleo são incapaz de sintetizar novas proteínas Plaquetas inibidas irreversivelmente durante 10 dias COX – 2 célula endotelial capaz de sintetizar nova proteína COX podendo reiniciar a síntese de PGI2 Salicilatos Farmacologia dos Eicosanóides COX -2 Inibição mediada por aspirina Impede geração Prostaglandinas COX – 2 modificada 15 – (R) - HETE Parte da atividade catalítica retida FORMA 5 - LOX Converte 15 – (R) - HETE em 15 - epi - lipoxinas Salicilatos  15 – epi – lipoxinas são estereoisômeros que imitam função das lipoxinas cono antiinflamatórios, Síndrome de REYE: afecção caracterizada por encefalopatia hepática e esteatose hepática em crianças de pouca idade,  Hiper – reatividade das vias aéreas induzidas pela aspirina • Indometacina • Naproxeno • Ibuprofeno • Mefenamato • Fenilbutazona Farmacologia dos Eicosanóides Derivados do Ácido Propiônico  Ibuprofeno: analgésico potente • Artrite reumatóide • Osteoartrite • Gota • Disminorréia primária  Naproxeno: meia-vida longa • 20x mais potente que a aspirina • Inibe diretamente a função dos leucócitos • Efeitos adversos menos grave que a aspirina  Cetoprofeno  Flurbiprofeno Farmacologia dos Eicosanóides Derivados do Ácido Acético  Indometacina • Inibidor direto da motilidade dos neutrófilos  Sulindaco  Etodolaco  Diclofenaco • Mais potente que Indometacina • [ ] intracelulares de ác. aracdônico  Cetorolaco • Pós – operatório Farmacologia dos Eicosanóides Inibem a ciclooxigenase Promovem incorporação do ác. Aracdônico não- esterificado em triglicerídeos a disponibilidade do substrato para ação da ciclooxigenase e lipoxigenase Provocam: ulcerações gastrintestinais Raramente: hepatite e icterícia Cetonas  Nabucetonas • Profármaco cetona oxidado in vivo à forma ácida • Preferência COX-2 • Efeitos adversos gastrintestinais baixo • Ocorrência de cefaleia e tonteira Farmacologia dos Eicosanóides Acetominofeno  Não é um AINE  Inibição fraca dos eicosanóides  Crianças (valioso)  A modificação por enzimas hepáticas do citocromo P450 produz uma molécula reativa, que normalmente é destroxificada por conjunção com glutadiona. Farmacologia dos Eicosanóides Compostos Miméticos dos Receptores de Prostanóides Antagonistas de tromboxano;  Inibição de leucotrienos;  Lipoxinas, lipoxinas desencadeadas pela aspirina e análogos estáveis de lipoxinas. Farmacologia dos Eicosanóides Antagonistas de Tromboxanos  Antagonista dos receptores de TxA2:  Ridogrel; Antagonistas de tromboxano sintase:  Dazoxibeno;  Pirmagrel; “Super” inibidores plaquetários no manejo de pacientes com doença cardiovascular. Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos  Inibição da 5-lipoxigenase;  Inibição da proteína de ativação da 5-lipoxigenase (FLAP);  Inibidores da síntese de leucotrienos;  Antagonistas dos receptores de leucotrienos. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos 1) Inibição da 5-lipoxigenase:  Potentes mediadores de ação local;  Ex: asma, a doença intestinal inflamatória e a artrite reumatóide;  Como ocorre a inibição?  Estrutura;  Função;  Mecanismo de ação. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos  Derivados do ácido araquidônico:  Ligações triplas no lugar de duplas;  Ligação covalente ao sítio ativo;  Eliminadores de radicais:  Catecóis;  Hidroxitolueno butilado (BHT);  α- tocoferol. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos  Agentes que comprometem ou alteram a capacidade das lipoxigenase de utilizar adequadamente o ferro não-hêmico inibem a atividade da enzima.  ZILEUTON:  Tem uso clínico;  Derivado benzotiofeno da N-hidroxiuréia ;  Inibi a 5-LOX através da quelação do seu ferro não- hêmico. Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos  Zileuton X Asma :  Broncodilatação;  Melhoria dos sintomas;  Melhora nas provas de função pulmonar;  Causa: frio, fármacos e alérgenos;  Características farmacológicas:  Baixa biodisponibilidade;  Baixa potência;  Efeitos adversos: hepatoxicidade. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos 2) Inibição da proteína de ativação da 5-lipoxigenase (FLAP):  Inibe a função 5-LOX e função dos leucotrienos;  Liga-se também ao ácido araquidônico liberado pela fosfolipase A2 e o desloca para o sítio ativo da 5-LOX;  Fármacos que inibem a FLAP:  Impedem e revertem a ligação do ácido araquidônico;  Não apresentam uso clínico. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos 3) Inibidores da síntese de leucotrienos:  Adenosina:  Atuam como receptores dos netrófilos;  Inibe a biossíntese de LTB ao regular a liberação do ácido araquidônico;  Possivelmente interferir no influxo de cálcio;  Limita a lesão celular e tecidual durante a inflamação. Farmacologia dos Eicosanóides Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos 4) Antagonistas dos receptores de leucotrienos:  Inibir a broncoconstrição;  Efeitos nos músculos lisos mediados pelos leucotrienos;  Os antagonistas dos receptores de cisteinil leucotrienos mostram-se efetivos contra asma. Farmacologia dos Eicosanóides Inibição de Leucotrienos  MONTELURCASTE e ZAFIRLUCASTE:  São antagonistas dos receptores de cisteinil leucotrienos;  Tratamento de asma. Farmacologia dos Eicosanóides Lipoxinas, Lipoxinas Desencadeadas Pela Aspirina(ALT) e Análogos Estáveis de Lipoxinas  Lipoxinas e ALT :  Antagonizam as ações inflamatórias dos leucotrienos e outros mediadores inflamatórios;  Promovem a resolução da inflamação;  Análogos estáveis de lipoxinas:  Agonistas das vias endógenas de antiinflamação e pró- resolução. Farmacologia dos Eicosanóides Conclusão  Os eicosanóides são mediadores críticos da homeostasia e de numerosos processos fisiopatológicos, particularmente aqueles envolvidos na defesa do hospedeiro e na inflamação;  As intervenções farmacológicas em numerosos pontos críticos das vias apresentadas mostram-se úteis para limitar as sequelas da inflamação;  Os esforços para o futuro desenvolvimento de fármacos deverão permitir a atuação seletiva nas vias dos eicosanóides envolvidos em muitas afecções clínicas. Farmacologia dos Eicosanóides Referências  SILVA, Penildon. Farmacologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006.  GOLAN, David E. et.al. Princípios da Farmacologia: A base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.  RANG, H. P. H. Dale et.al. Farmacologia. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier,2007. Farmacologia dos Eicosanóides Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Unidade Acadêmica de Saúde Curso: Bacharelado em Farmácia Disciplina: Farmacologia II Docente: Prof o Fernando Oliveira Discentes: Aniely Ferreira de Lira Brennda Rachel Campos Germana Kamilla Edlla Ranyella P. de Oliveira Guilherme Alexandre Vieira Laura Christina Freitas Cuité-PB 2014 Fármacos Autacóides
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