Apresentação ESTUDO DE CASO power point sindrome de fournier

March 31, 2018 | Author: Vanessa Fabio | Category: Infection, Public Health, Nursing, Necrosis, Bacteria


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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES “JANI VANINI” DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEMEstudo de Caso em Paciente da Clínica Cirúrgica do Hospital Regional de Cáceres - MT DOCENTE : Prof.ª Poliana Roma Greve DISCENTES: Sergia Melissa Taborda Suellen L. N. Cuyabano Taiane C. F. Rhoden Taíse N. Ferreira INTRODUÇÃO O presente estudo irá abordar o caso de uma paciente da Clínica Cirúrgica do Hospital Regional de Cáceres Drº Antonio Fontes, que apresenta uma patologia chamada de Síndrome de Fournier. SÍNDROME DE FOURNIER  Patologia infecciosa;  Natureza polimicrobiana;  Grave e rara;  Rápida progressão;  Acomete a região genital e áreas adjacentes;  Caracterizada por uma intensa destruição tissular, envolvendo o tecido subcutâneo e a fáscia Predisposição Imunossupressão; Diabetes; Alcoolismo; Senilidade; Obesidade; Anormalidades no sistema urológico e doenças colo-retais Acomete ambos os sexos; A cada 10 casos em homens apenas um ocorre em mulher. Incidência: habitantes. 1 caso a cada 75.000 essa taxa é de 100%. porém quando tratamento não ocorre no início da doença. .A taxa de mortalidade é em torno de 20-50% em todos os casos. Fétido. Sensibilidade e dor na região afetada.MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Febre. . Eritema. Necrose. Prurido.  RX (útil para detecção de colecções gasosas nos tecidos.DIAGNÓSTICO Avaliação clínica e história clínica completa.  Exames laboratoriais (hemograma completo).  . Culturas teciduais. hemodinâmico (líquidos e drogas vasoativas) e antibiótico de largo espectro. seguido de desbridamento cirúrgico amplo dos tecidos necróticos e desvitalizados .TRATAMENTO A conduta inicial é a estabilização do paciente desde o ponto de vista metabólico (controle de glicemia). ATENÇÃO! Não confundir a Síndrome de Fournier com Furúnculo ou Celulite Infecciosa. . O que é Furúnculo? O furúnculo é uma infecção aguda do folículo da pele e da glândula sebáceas. . causada por bactérias e germes. Essa infecção bacteriana da pele provoca necrose e é causada pela bactéria estafilococos. endurecido e quente. vermelho. .A lesão inicia-se por um nódulo muito doloroso. centrado por um pêlo. inflamatório. onde pode aparecer um ponto de pus. . pode deixar uma mancha escura no local. ocorre o rompimento do nódulo e a eliminação de pus e de uma massa esbranquiçada. ao cicatrizar. popularmente conhecida como "carnegão".Com a evolução do quadro. Formando uma ferida ulcerada que. Pode ser causada por diferentes bactérias que se espalham rapidamente sobre uma ampla área porque produzem enzimas que impedem que os tecidos limitem a extensão da infecção.O que é Celulite Infecciosa? A celulite é uma infecção bacteriana extensa da pele e dos tecidos que se encontram por baixo dela. . arrepios.Os primeiros sintomas são a vermelhidão e a dor numa pequena superfície da pele. Uma pessoa com celulite pode sofrer de febre. aumento do ritmo cardíaco. queda da tensão arterial e apresentar um estado de confusão. dor de cabeça. A pele infectada aquece e incha e pode ter o aspecto de casca de laranja. . Ocasionalmente. podem formar-se abcessos como resultado da celulite. Síndrome de Fournier (imagens) . . OBJETIVO GERAL Apresentar o estudo de caso sobre a Síndrome de Fournier para um melhor entendimento sobre a patologia. a fim de prestar uma correta assistência de enfermagem. . o diagnóstico e a forma de tratamento da Síndrome de Fournier.OBJETIVOS ESPECIFÍCOS Conhecer as manifestações clínicas. . Esclarecer sobre a patologia para a paciente. Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente. METODOLOGIA Estudo de caso. Local: Clínica Cirúrgica do HRCAF Coleta prontuário. livros. de Dados: entrevista. artigos e . Fonte da pesquisa: internet. COLETA DE DADOS . ENTREVISTA PACIENTE: D. Clínica: Cirúrgica Leito: 19 IDADE: 36 ANOS Enfermaria: C I – IDENTIFICAÇÃO Sexo: Feminino Situação Conjugal: Divorciada Religião: Católica Escolaridade: Ensino Médio Incompleto Profissão: Cozinheira . R. Encaminhada para Clínica Cirúrgica para realização de desbridamento.II – ENTREVISTA Natural : Angélica – MS Entrada: Setor de Trauma e Emergência. acompanhada do filho. . Fonte de Dados: Paciente e Prontuário Moradia: Casa própria. Coleta de lixo: 03 vezes na semana. de Alvenaria. . Tabagismo: Sim Etilista: Relata ingerir moderadamente Drogas: Não .III – HÁBITOS Sono/Repouso: Sono regular Hábitos Alimentares: Realiza três refeições diárias. Diagnóstico: Síndrome de Fournier.IV – INTERNAÇÃO Motivo da Internação: Paciente com fortes dores na região glútea. . V – ANTECEDENTES Alérgico/Reações : Não Deficiências: Não Medicações em Uso: Não. Conhecimento da Patologia: Não . VI. 2.Dieta livre.MEDIDAS TERAPÊUTICAS: 1. 4. duas vezes a cada plantão. 5.Antibioticoterapia de largo espectro.9% e dersani. .Analgésico em caso de dor.Cuidados gerais. 3.Realizar curativo com soro fisiológico 0. EXAME FÍSICO  Avaliação Estado Emocional. Mental e Neurológico •Nível de Consciência: Consciente •Avaliação Pupilar: Isocóricas e fotorreagentes •Reflexo Motor: Preservado •Observação: Comunicativa e orientada no tempo e no espaço . 3 ºC (Normotérmica) PA: 130 x 80 mmHg (Normotensa) FC: 62 bpm (Normocardia) FR: 16 rpm (Bradipneica) . Sinais vitais: T: 36.  Visão: Acuidade visual D: Normal Acuidade visual E: Normal Óculos: Não Lentes de contato: Não  Cavidade Nasal: Mucosa: Normocorada .  Cavidade Oral: Lábios: Corados e hidratados Língua: Íntegra e normocorada  Audição: Acuidade auditiva D: Normal Acuidade auditiva E: Normal .  Pescoço: Carótidas: Palpáveis Gânglios: Não palpáveis Tireóide: Centralizada  Mamas / mamilos e Axilas: Mamas: Simétricas Nódulos: Ausentes Mamilos: Profusos Axilas .nódulos: Ausentes . Tônus e Força Muscular: Preservados Ossos: Sem fraturas Acesso venoso: Região anterior do antebraço esquerdo .MMSS Massa. Tórax: Forma: Normal Expansibilidade: Simétrica Ruídos Adventícios: Ausentes Tosse: Ausente Murmúrios Vesiculares: Presentes . Normocardio. Ausculta Cardíaca: Rítmica. .  Normotenso.. ABDÔMEN Forma: Globoso Palpação: Indolor Ruídos Hidroaéreos: Presentes em QID Eliminações Intestinais: Líquida Observações: Incisão cirúrgica limpa. com tecido de granulação e ausência de secreção . Genitalia: Genitália não inspecionada. porém paciente relata nenhuma anormalidade . MMII: Massa. Tônus e Força Muscular: Preservados Locomoção: Deambula sem auxílio Ossos: Sem fraturas Infecção Óssea: Não .  Avaliação da Dor: Sem queixas álgicas. . Processo de Enfermagem . a. Observar sinais flogísticos (dor. Verificar a temperatura a cada 4 horas e anotar no prontuário. ou sempre que necessário.Diagnóstico de Enfermagem: 1. Lavar adequadamente as mãos. edema e perda de função). sendo 2 vezes por plantão. b. rubor. e. Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos: punção venosa e lesão ocasionada pela síndrome de Fournier na região do glúteo. Realizar a troca da punção venosa a cada 72 horas. Realizar a troca de curativos (semi-oclusivo. Intervenções: 1. estéril) com métodos assépticos 6 vezes ao dia. . calor. d. c. Solicitar a visita de um psicólogo. c.Diagnóstico de Enfermagem: 2. Intervenções: 2. preocupação com a imagem. b. evidenciado por relatos da paciente. Orientar o acompanhante e a equipe de enfermagem à estimulação da auto-estima. trabalhando a auto-estima da paciente.Distúrbio da imagem corporal relacionado à alteração na aparência do glúteo. que se refere a imagem que ela construiu como pessoa. luminoso e com privacidade. a. . Proporcionar conforto e tranquilidade ao paciente através um ambiente calmo. Orientar a paciente da forma correta de higienização após eliminações fisiológicas. Intervenções: 3.Diagnóstico de Enfermagem: 3. Orientar o acompanhante quanto ao auxilio à higienização.Limitações para movimentação relacionada ao ferimento. . evidenciado por auxilio na higienização. a. b. a.Diagnóstico de Enfermagem: 4. .Risco para impotência relacionada estrutura corporal da função alterada. Orientar a paciente a não realizar atividade sexual até completar o processo de cicatrização. à Intervenções: 4. desde suas manifestações clínicas à possíveis duvidas a respeito do tratamento. a. . Déficit de conhecimento relacionado à falta de orientação. Esclarecer a respeito da síndrome. evidenciado por desconhecimento da síndrome. Intervenções: 5.Diagnóstico de Enfermagem: 5. Evolução A paciente recupera sem complicações. eliminações fisiológicas presentes. sem queixas álgicas. sinais vitais dentro dos parâmetros de normalidade. padrão de sono e repouso preservados. aceitando dieta oferecida. . Considerações Finais Patologia rara Diagnóstico rápido e preciso Assistência de enfermagem de qualidade . F.br. et al.dermatologia.77-82. p. Cientifica São José do Rio Preto.uniportal.X.C. Disponível em: www.. . São Paulo. H. Acesso: em 16 de maio de 2011 ás 18h33min..net. Disponível em: www. Analise clinicaepidemiologica de 24 pacientes com Síndrome Fournier tratados no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto. n. PRANDI. 2001.Porto Alegre: Artmed. 2010.B. tradução Regina Machado Garcez. Disponível em: www.com.portalsaofrancisco.N. BUENO.com. Acesso: em 16 de maio de 2011 às 18h15min.A.Referências Bibliográficas Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA international. J.2. v. maio/ago. M. Acesso: em 16 de maio de 2011 ás 18h55 min. FACIO JR.8.br. n. Universidade Federal da Paraíba. 2004. Gangrena de Fournier. . São Paulo: Martinari.org. Terminologia em Enfermagem.FIGUEREDO. n. p. A. P. Medicina Ribeirão Preto. 11-17.forumenfermagem. out/dez. supl. et al. C. Disponível em: www. GUIMARÃES. M. F. PINTO. Acessado no dia: 30/05/11. N. v. Síndrome de Fournier. SANTOS. N. et al. Fórum enfermagem. P. 1997. Síndrome de Fournier: Cuidados de Enfermagem. Revista da Universidade de Alfenas. et al. L. p. V. S. 1. Serviços de urologia do CHVNG. 28. 722-724. 2006. M. LAPA. Fasciíte Necrotizante (Síndrome de Fournier) e Revisão da Literatura. João Pessoa. 3. A. 1995. et al. F. 2ª Ed. 1. agosto. 4. OBRIGADA! .
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