Apostila_exames laboratoriais (1).pdf

March 23, 2018 | Author: ThiagoErika Araujo | Category: Cholesterol, Anemia, Platelet, Coagulation, White Blood Cell


Comments



Description

Facilitadora - Profª Enfª.Elenilda Farias de Oliveira Mestre em Patologia Humana NOME: .......................................................................................................................................... 1ª edição 02/2011 1 ÍNDICE 1– AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS NA INTERPRETAÇÃO DE EXAMES ......................................... 2  2 – AULA 2 – INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS ........................ 3 3 – AULA 3 – HEMOGRAMA....................................................................................................................... 5  4– AULA 4 - LEUCOGRAMA ..................................................................................................................... 10 5 – AULA 5 - PLAQUETOGRAMA ............................................................................................................ 14  6 – AULA 6 – LDH / GLICEMIA / COLESTROL / TRIGLICÉRIDES .................................................... 17  7 – AULA 7 – PROTEÍNAS ......................................................................................................................... 21 8 – AULA 8 - ENZIMAS ............................................................................... Erro! Indicador não definido. 9 – AULA 9 – FUNÇÃO RENAL /ACIDOSE E ALCALOSE / ELETRÓLITOS ...................................... 29 10 – AULA 10 - URINA ................................................................................ Erro! Indicador não definido. 11 – AULA 11 – EXAMES DO PRÉ-NATAL ............................................................................................. 41 12 – REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 48 Profª Msc. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] 2 AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS NA INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Sensibilidade - É a frequência com a qual um exame indica a presença de determinada doença quando ela de fato está presente. Sensibilidade = positividade na doença Falha na sensibilidade = falso negativo Especificidade – É a frequência com a qual um exame indica a ausência de determinada doença quando ela de fato está ausente. Especificidade = negatividade na ausência de doença Falha na especificidade = falso positivo Valor preditivo positivo (%) = positivos verdadeiros/(positivos verdadeiros + falsos positivos) Valor preditivo negativo (%) = negativos verdadeiros/(negativos verdadeiros + falsos negativos) Fatores de variabilidade  Biológicos – referentes ao paciente o Idade, sexo (ciclo menstrual, gravidez, lactação), raça, superfície corporal  Pré-analíticos – preparo do paciente, coleta da amostra, manuseio de materiais o Jejum, dieta, álcool, café, fumo, exercício, medicamentos, coleta, armazenamento, transporte  Analítica – metodologia o Materiais, métodos, equipamentos, pessoal técnico  Pós-analítica o Transcrição, transmissão, entrega, interpretação Profª Msc. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] 3 AULA 2 – INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Como controlar a variabilidade?  Biológicos – conhecendo o paciente  Pré-analíticos – preparo do paciente, equipe qualificada  Analítica – equipe técnica qualificada, bons equipamentos, reagentes de qualidade, boas práticas de laboratório, controle de qualidade  Pós-analítica – equipe qualificada, boas práticas Controlando variávies biológicas a) Interferência do sexo HOMENS –  CK e CK-MB b) Interferência da gravidez  filtração glomerular;  clearance de creatinina;  proteínas, enzimas;  VHS;  ferro sérico e ferritina c) Interferência da raça Negros:  leucócitos d) Interferência da idade  idade:  LDL;  TSH  massa muscular;  clearance de creatinina;  T3 Controlando variávies pré-analíticas a) Jejum: tempo, dieta prévia, uso de álcool, medicamentos, Jejum habitual – 8 horas Estados pós-prandiais:  turbidez do soro Perfil lipídico – jejum de 12 horas Jejum prolongado aumenta metabolismo protéico e ácido acetoacético b) Dietas – alterações bruscas no primeiro dia de regime ou internação hospitalar c) Variações sazonais Inverno:  colesterol Verão:  hormônios tireoidianos;  vitamina D d) Atividade física Hipoglicemia;  lactato;  CK;  renina; abolição do ritmo de cortisol;  catecolamina na urina;  cortisol urinário e) Posição Altitude:  hematócrito;  PCR Tempo para equilíbrio: em pé deitado - 30 minutos deitadoem pé - 10 minutos f) Hospitalização 4 dias:  hematócrito;  PSA Permanência no leito: hemodiluição;  proteínas e albumina;  Ca ionizado;  K sérico g) Condição clínica Febre: hemoconcentração; creatinina;  cortisol;  ácido úrico Trauma/dor:  insulina;  cortisol,  renina;  hormônio do crescimento h) Estilo de vida Cafeína -  glicose Etilismo -  lactato;  HDL;  triglicérides Profª Msc. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]  HDL A proporção do anticoagulante em relação ao volume a ser colhido também é muito importante.  VCM. Profª Msc. pode degradar muitos analitos. sem o devido acondicionamento. bilirrubina e  enzimas hepáticas j) Álcool Alterações imediatas: glicose e ácidol ático Alterações tardias: triglicérides k) Tabagismo  concentração de hemáceas.br . Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo.  ácidos graxos i) Interação entre drogas Anticoncepcionais . bilirrubinas Bilirrubinas .  VCM. principalmente enzimas.  hemoglobina. plasma ou separação de células de gradiente de densidade podem introduzir uma variável pré-analítica.  leucócitos.  cortisol. Por isso deve-se fazer imediatamente a separação dos elementos celulares do soro ou do plasma.  aldosterona. glicose e ácido úrico Propranolo .com. O transporte entre unidades laboratoriais.  epinefrina. Manipulando e processando a amostra: o tempo e a temperatura de acondicionamento da amostra coletada.  adrenalina.4 Tabagismo - HDL. enzimas hepáticas Opióides –  enzimas pancreáticas Diuréticos tiazídicos . Por isso é importante usar tubos para coleta a vácuo que relacionam melhor o volume coletado à quantidade coletada. os passos da preparação do soro. diarréia Profª Msc. sujeira na parede de leitura Valores normais (g/dL) ♂: 15.Aumento da contagem de eritrócitos Poliglobulia . HCM. IRC.8 ♀:4.3 ± 0.hemodiluição → falsa anemia → gestantes.Diminuição da contagem de eritrócitos Anemia .Avaliação quantitativa a) Contagem de eritrócitos . Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] ± 2. infusão excessiva de líquidos Diminuição da volemia – hemoconcentração → falsa poliglobulia → uso de diuréticos.0 c) Hematócritos É o volume de massa eritróide de uma amostra de sangue.8 >70 a: 4. representa a proporção dos glóbulos em cada 100 mL de sangue.5 L de sangue Glóbulos sanguíneos – Eritrócitos ou Hemácias (44%) Leucócitos (1%) Plasma (Fase líquida) 55% Plaquetas .desprezível ERITROGRAMA .br .7 ± 0. expressa em percentagem do volume desta. sudorese excessiva. Homem 70kg = 5.5 ♀: 13. bem como no tamanho do corpo.quando acompanhado do aumento do Ht e Hb b) Dosagem de hemoglobina Pigmento Causas de erro: lipemia.quando acompanhado de diminuição da Hb Eritrocitose . Volume globular (célula por volume de sangue) Valores normais (%) ♂: 47± 7 ♀: 42 ± 6 Relação entre Hb.6 ± 0.3 ± 2.É a parte do hemograma que avalia a massa eritróide circulante 1 .com. CHCM e) Valores normais (milhões) ♂: 5. queimaduras.7 a) Contagem de eritrócitos Eritrocitopenia .milhões por mm3 b) Dosagem da hemoglobina c) Hematócrito d) Índices hematimétricos: VCM. ICC. Em função da diferença entre a composição corporal masculina e feminina. alta contagem de leucócitos. a variação geral de volume total de sangue é de 4 a 5 L em mulheres e de 5 a 6 L nos homens. Ht e volemia Aumento volemia .5 AULA 3 – HEMOGRAMA O volume de sangue em homens e mulheres magros varia quase que diretamente com o peso corpóreo e em média é de aproximadamente 79 mL de sangue por quilograma de peso. Índice calculado a partir do valor da Hb e Ht. Valores normais . quimioterapia. excesso EDTA.br . hipotireoidismo e mieloma.CHCM: 31-36% (g/dL) HCM e CHCM classificam as anemias quanto à concentração de hemoglobina (corresponde à coloração da célula) Hipercrômicas Normocrômicas Hipocrômicas: hemácias menos coradas do que o normal.desidrata a célula .com. com o volume na abscissa e a frequência na ordenada Profª Msc.é a percentagem de hemoglobina em 100 mL de hemáceas.6 Diminuição harmônica de plasma e componente eritróide – inalterado . doença hepática. conservação prolongada in vitro . HCM –é o conteúdo médio de hemoglobina por eritrócito . significa quanto de Hb média percentual está contida em cada hemácia.5 % Histograma É uma curva de frequência da distribuição e tamanho dos eritrócitos.VCM: 89±9 fL Através do VCM classificam-se as anemias: Macrocíticas: hemácias >100 um3. RDW (Red blood cell Distribution Width) – é a expressão numérica da anisocitose (presença de diferentes tamanhos de hemáceas) Inversamente proporcional à homogeneidade da população eritróide Valores normais: 11-14.volume corpuscular médio (volume de cada hemácia) Determina o volume médio de cada eritrócito (volume) Causas comuns de erro: crioaglutinação.VCM Valores normais . talassemias e anemias sideroblásticas. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. Associada à deficiência de vitamina B12. VCM. Associada à deficiência de ferro.hemoglobina por hemácia (cor) Valores normais – HCM: 24-33 pg CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média). Normocíticas Microcíticas: hemácias < 80 um3.hemorragias recentes d) Índices hematimétricos VCM. Célula rica em RNA ribossômico.7 Quando a curva situa-se mais à esquerda denomina-se microcitose (anemia microcítica) Quando a curva situa-se mais à direita denomina-se macrocitose (anemia macrocítica) Quando ocorre dupla população hemática duas curvas podem se sobrepor e formar uma curva em corcovas de camelo Reticulócitos É a hemácia jovem após a perda do núcleo.000/µL Profª Msc.com.5-1.br . Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]ção do RNA que se encadeiam em forma de retículo – reticulócitos Valores normais: 0. RNA atribui aos eritrócitos coloração acinzentada ou arroxeada configurando policromatocitose Coloração com novo azul de metileno ou azul brilhante de cresil.0% 25000-50. são eritrócitos de biconcavidade e diâmetro reduzidos. hipercromia d) Forma Hemácea Normal: Célula anucleada. quimioterápicos (fludarabina . ácido válpróico. forma esferocítica devido a diminuição da superfície de membrana.caracteriza-se pela presença de hemáceas em foice ou forma de banana . Estomatócitos – são eritrócitos com a membrana retraída em cúpula.8 2 . hiper-regeneração eritróide. Pode ocorrer no RN. deficiência combinada de vitamina B12 e ácido fólico com deficiência de ferro. rosada com palidez central ocupando cerca de 1/3 da célula com dimensões de 7-7. anemia megaloblástica Alteração na Forma → anisocitose. cladribina. Na lâmina é vista a área pálida central em forma de fenda. geralmente apresentam-se hipercorados. esferócitos. anemias associadas a normocitose.anisocitose expressa pelo RDW quando não há homogeneidade no tamanho eritrocitário. policitemia. ácido fólico). hepatopatias. anemias megaloblásticas (deficiência vitamina B12. ciclofosfamida . comum em anemias ferropênicas severas. normocromia. Decorrente da presença da hemoglobina S.com.br . esplenectomia. doenças hepáticas. avaliar se há aglutinações c) Coloração Inferir o conteúdo hemoglobínico através da coloração eritróide Hipocromia.chamados pecilócitos ou poiquilócitos Poiquilocitose ou Pecilocitose . Drepanócitos .são eritrócitos com forma oval ou elíptica decorrente de defeitos genéticos que afetam as membranas do citoesqueleto. uso de fármacos como anticonvulsivantes (carbamazepina. anemia ferropênica. anemia aplástica Causas de microcitose:  Deficiência de síntese de Hb. hemoglobinopatias. acantócitos Esferócitos . fenitoína).Avaliação Qualitativa a) Tamanho b) Distribuição c) Coloração d) Forma e) Inclusões f) Maturidade a) Tamanho eritrocitário Avaliar: macrocitose normocitose microcitose Avaliar também a homogeneidade do tamanho . anemia de doença crônica. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. poiquilocitose. Podem ser encontrados na esferocitose hereditária. hidroxiuréia). IRC b) Distribuição Avaliar se há distribuição eritrocitária homogêna.5 µm Formas anormais de hemáceas .presença de formas anormais de hemáceas. Profª Msc. ovalócitos. talassemia. drepanócitos (falciforme). azatioprina. estomatocitose hereditária. anemias hemolíticas Ovalócitos ou eliptócitos . presente em indivíduos portadores do gene da anemia falciforme. Causas de macrocitose:  Alcoolismo. ocorrendo em algumas anemias graves e após intoxicação por chumbo. geram pedaços de eritrócitos em meialua. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]. oito. aumento da eritropoiese Drogas que causam anemia Redução na Produção . metaplasia mielóide em baço e fígado. Quando a fragmentação é mais intensa como em microangipatias hemolíticas. conhecidos por hemáceas crenadas. disseminação tumoral ou necrose. E também podem surgir em patologias como uremia.) Pontilhado basófilo – é um artefato de coloração pela preciptação dos ribossomos. Policromatocitose é o eritrócito jovem. Na agressão por fármacos oxidativos os eritrócitos têm aparência de mordidos (degmócitos ou bite cells) e) Inclusões eritrocitárias Corpos de Howell-Jolly – são restos nucleares remanescentes. Vistos também em doenças com deseritropoiese (anemias megaloblásticas.. aquecimento da lâmina. por este motivo são chamadas target cells (hemáceas em alvo). Corpos de Heinz – são corpúsculos maiores de hemoglobina desnaturada . Ao distender-se na lâmina coram-se mais no centro e na periferia .. Podem ser artefatos quando aparecem após conservação do sangue in vitro . metildopa Profª Msc. mielodisplasias .penicilina. nos micrócitos da ß-talassemia. O trauma gera invaginação na membrana e após vacúolo cujo rompimento deixa o eritrócito com duas projeções simétricas queratiformes que lhe dão aspecto de capacete (queratócitos). Quando numerosos são bem característicos de mielofibrose .. quando a medula está ocupada por fibrose. precipitados por corantes como verde de metila. Apresenta-se corado de vermelho-violeta e em diferentes formas: nó. cloranfenicol. fenilbutazona Hemólise . São removidos pelo baço. ou outras formas denominados esquizócitos. deficiência genética de pirimidina 5-nucleotidase.br . de modo que são numerosos em pacientes esplenectomizadas Siderócitos – são grânulos de ferro dispersos de modo irregular na periferia do eritrócito. São comuns em hepatopatias . Anéis de Cabot – são restos de membrana nuclear em forma de filamento que permanece na hemácea. não existem normalmente no sangue periférico. anel. Acantócitos – são eritrócitos com menor numero de espículas e dimensões irregulares. intensa policromatocitose pode ser encontrada em anemias hemolíticas. vistos nas síndromes mielodisplásicas. Pode ocorrer nas variantes instáveis da hemoglobina. pós esplenectomia Leptócitos ou target cells – são eritrócitos delgados com excesso de membrana.. crises hemolíticas da deficiência de G 6PD . azul brilhante de cresil e novo azul de metileno. f) Maturidade Eritroblastos são eritrócitos imaturos.antineoplásicas. pela falta de função filtrante do baço. ainda células nucleadas. trauma ao passar por depósitos intravasculares de fibrina ou agregados plaquetários . no hipotireoidismo e no uso de heparina intravenosa. e em intoxicação pro chumbo (saturnismo). Hemáceas fragmentadas – as hemáceas fragmentadas se originam por vários mecanismos: trauma por colisão em zonas de fluxo turbulento. Dacriócitos – são eritrócitos em forma de gota.9 Equinócitos – são eritrócitos que apresentam espículas regularmente distribuídas em sua superfície. trauma mecânico (próteses valvares). Aparecem em hiper-regenerações eritróides extremas. quando muito ricos em RNA. Pode ser visto em grandes policromatocitoses. agressão química por fármacos oxidativos . agressão térmica (queimaduras). vistos quando há hipofunção esplênica. triângulo. Inclusões parasitárias – os eritrócitos podem conter hematozoários da malária. quando vistos em pequeno número podem estar presentes em diversas anemias. Seu aparecimento constitui sinal de regeneração. Ao contrário da contagem de leucócitos. Aparecimento de células imaturas. Desvio à esquerda → aparecimento de células imaturas. 2 . c) Basófilos → participam de reações alérgicas e liberam os mediadores para a circulação. neutrófilos.neutrófilos. responsáveis pelo sistema imunológico): qualitativa e quantitativamente 1 . Valores analisados:  Leucócitos totais. metamielócitos. b) Eosinófilos → grande indicador de infecção parasitária e também estão muito presentes em reações alérgicas do organismo.10 AULA 4 – LEUCOGRAMA É a parte do hemograma onde são avaliados os leucócitos (células incolores. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. Profª Msc. linfócitos.000/µL Neutropenia racial: 10-20%valores menores na raça negra Fumo.com. b) Monócitos → dão origem aos Macrófagos.000-10. basófilos. infeccionadas. eosinófilos. café e obesidade aumenta o n° leucócitos Álcool diminui n° leucócitos Coleta matinal é a menos indicada. alguns eosinófilos e monócitos. mielócitos e bastonetes. Basófilos são raros. e a terça parte restante de linfócitos. mas todas tem mais ou menos a mesma fórmula leucocitária. É a quebra da hierarquia na liberação dos neutrófilos da reserva granulocítica medular para o sangue. eosinófilos. que é muito variável na população. É a liberação da reserva medular (bastões) por estímulos oriundos das áreas inflamatórias. com amplo predomínio de neutrófilos (entre metade e dois terços do total).Elementos Linfóides a) Linfócitos → do tipo B (produção de anticorpos contra um determinado agressor) e T(extrema importância para o sistema imune).Avaliação quantitativa Valores normais: 4. sem exercício físico prévio ou trabalho braçal. Após refeições copiosas também há diminuição na contagem de leucócitos. plasmócitos 1 .br . plasmócitos só ocasionalmente vistos. monócitos. traumatizadas ou necróticas. Análise:  Número aumentado. Contagem feita ao final da manhã ou entre as 15 e 18 horas é a preferida. geralmente 5-10% inferior à contagem vespertina. Fagócitos Granulócitos . a proporção entre os tipos de leucócitos varia pouco de pessoa a pessoa Cada pessoa tem uma contagem própria de leucócitos.Granulócitos ou Polimorfonucleares a) Neutrófilos → participam da reação inflamatória e podem indicar uma infecção bacteriana. basófilos Monócitos Imunócitos – linfócitos. número reduzido. fármacos . Nela predominam os neutrófilos bastonetes sobre os segmentados.000 a 15.000/mm3  20. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]/mm3  Discreta Moderada Acentuada Reação Leucemóide Maioria dos processos leucêmicos Neutrofilia .000 a 20. e a partir daí o hemograma do adulto como visto previamente. apendicite.br . peritonite.pacientes brancos <1200 . pneumonia.000/uL  Infecções Bacterianas: meningite. amigdalite. pós operatório. e outra parte adere ao endotélio dos vasos. artrite  Intoxicações Exógenas  Intoxicações Endógenas  Descarga Adrenérgica  Doenças inflamatórias agudas e crônicas. Na infância há um predomínio de linfócitos sobre neutrófilos (7:3) até 6-7 anos. pool circulante.pacientes negros entre 500-1000 – neutropenia moderada < 500 – neutropenia severa Profª Msc.000/mm3  30. Neutrocitose Neutrocitose > 7. A distribuição dos neutrófilos na circulação é disposta na corrente circulatória. Neutrófilos totais são a soma de bastonetes (0-5%) e segmentados. Descargas adrenérgicas podem causar neutrofilia rápida e fugaz pela mobilização do pool marginal. e formas mielóides mais jovens como metamielócito e mielócito.lítio. após trauma severo.000 a 45.11 LEUCOCITOSES 11. IAM – neutrofilia com eosinopenia.000 a 30. na proporção de 3/2. pool marginal.500/uL <1500 . na puberdade há equivalência. A reserva granulocítica medular contém aproximadamente 14 vezes o número de neutrófilos circulantes.000/mm3  > 45.é o aumento do número absoluto de neutrófilos no sangue >7000 população branca e 1020% menos nas populações negras. A neutrofilia é a expressão hematológica da resposta defensiva do organismo. endocardite. neoplasias Neutrocitopenia É a diminuição do número absoluto de neutrófilos.000/mm3  15. corticóides. sendo que esta última não é contada na avaliação quantitativa leucocitária.com. Neutrocitopenia < 1. alguns plasmócitos podem ser notados no sangue Eosinófilos – são células da linhagem mielóide podendo ser metamielócitos.com. citoplasma azul-escuro e abundante. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. infecções intestinais por Salmonelas. núcleo roxo-escuro. bastonetes. Mononucleose. Os linfócitos vivem longamente. doenças infecciosas.  Rubéola. sínd. excêntrico. hepatite. febre tifóide. Sarampo. tuberculose  Infecções por Protozoários: toxoplasmose aguda  Doença Linfoproliferativa  Esplenectomia. e escasso citoplasma hialino de cor azul-celeste a azul-escuro. são células de 7-15 µm. neutropenias crônicas: neutropenia cíclica. AIDS. e o núcleo pode ter pequena chanfradura. sífilis. neutropenia crônica benigna.000/uL  Infecções Virais: mononucleose infecciosa EBV. genéticas Linfócitos . principalmente às viroses. CMV. produtos químicos. radiações. lúpus. Da proliferação terminal de linfócitos B originam-se os plasmócitos. linfopenia passageira . segmentados que apresentam granulação grosseira em núcleo de cor negro-azulada e em citoplasma de cor vermelho-laranja Eosinocitose É o aumento do número absoluto de eosinófilos Eosinocitose > 500/uL Profª Msc. medicamentos. circulam no sangue e na linfa e localizam-se por prazo variável nos órgãos linfóides. que podem confundir-se com monócitos. geralmente sem grânulos. que predominam no sangue. apresentando uma área clara junto ao núcleo. Em pequeno número. rubéola. cromatina densa que oculta os nucléolos.12  Neutrocitopenia crônica benigna. são vistos no sangue na maioria das viroses e nas reações imunológicas. não há linfocitose  Rubéola – plasmocitose de 3-30% + neutropenia e desvio à esquerda  Mieloma múltiplo . linfoma de Hodgkin Plasmocitose Plasmócitos tem cerca de 9-20µ. onde podem ativar-se e proliferar em resposta a estímulos imunológicos. uso de fármacos: fenotiazinas. sem nucléolos. nucléolos perceptíveis e citoplasma amplo. Linfócitos ativados e plasmócitos surgem no sangue em respostas imunológicas. após radioterapia. HIV  Infecções Bacterianas: coqueluche. Normalmente 70-90% dos linfócitos sanguíneos são T e 5-20% são B. células de núcleo denso e excêntrico e citoplasma muito basófilo.os linfócitos pequenos. Sarampo. neoplasias. neutrocitopenia cíclica. corticóides em alta dose). mielodisplasias.br .estresse agudo. Os linfócitos ativados têm cromatina frouxa. quimioterápicos. Os linfócitos grandes tem mais citoplasma. hemopatias malignas Linfocitopenia É a diminuição do número de linfócitos abaixo de 1000/µl Linfocitopenia < 1000/uL  Irradiação. antitireoideos. quando vistos no sangue periférico são ditos linfócitos atípicos. especializadas na síntese de imunoglobulinas. drogas imunossupressoras (globulina anti-linfocítica. Linfocitose É o aumento no número absoluto de linfócitos no sangue Linfocitose > 10. viroses. Mieloma e Leucemia Plasmocítica  Hepatite A – plasmocitose geralmente 2-6%. cefalosporina. Monocitopenia Monocitopenia < 80/uL Incomum 2 . debilitados.os monócitos circulam no sangue e exercem suas funções nos tecidos. Pode não ocorrer neutrofilia quando as doenças infecciosas acometem recém-nascidos. presença ocasional de vacúolos. anticonvulsivantes. clorpromazina.13  Parasitoses. septicemia e quando há coleções purulentas teciduais. AINH. mas processos similares por G. a magnitude das manifestações sistêmicas. tuberculose. É uma célula com cerca de 14-21 µm com núcleo em forma de ferradura. a monocitose acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios Monocitose > 1000/uL  Acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios (mais tardia e persiste na convalescença).com. bastonetes.também costumam fazê-lo.Avaliação qualitativa O leucograma das doenças infecciosas varia com a localização e a extensão do processo. ACTH Basófilos . peritonites. mielodisplasia. com numerosas granulações azuladas finas. leucemias agudas. Monocitose É o aumento dos monócitos acima de 1000/µL. o agente etiológico. onde se localizam como macrófagos fixos. lembrando poeira.estresse. segmentados que apresentam granulação grosseira de cor negro-azulada em núcleo e granulações violeta-escuro em citoplasma Basocitose Basocitose > 100/uL  Doenças Mieloproliferativas Basocitopenia Basocitopenia . alcoolistas.são células da linhagem mielóide podendo ser metamielócitos. as condições imunológicas do paciente. Drogas que causam leucopenia .br . Citoplasma azul-acinzentado. leucemias doenças mieloproliferativas doenças da pele. Profª Msc.Sem interesse clínico Monócitos . sulfas. sem nucléolos. hipereosinofílica. radioterapia. fenilbutazona. o grupo etário. meningites. Monocitoses reacionais entre 1000-2000/ µL. protozooses (malária e tripanosomose). artrites infecciosas. alergias. <50/µL Eosinocitopenia < 50/uL  Todos os casos de estímulo do eixo HPA . pacientes sem reserva granulocítica (por radio ou quimioterapias prévias) e pacientes imunossuprimidos.dipirona. síndrome Eosinocitopenia É a diminuição do número absoluto de eosinófilos. Há neutrofilia nas pneumonias. pacientes muito idosos. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. corticosteróides.  Endocardite Bacteriana Subaguda. leishmaniose. lactentes desnutridos. cloranfenicol. intra-cavitárias ou serosas Os cocos G+ causam neutrofilia com maior constância. LES e AR. infecções agudas. são comuns. osteomielite. PLAQUETOGRAMA Plaqueta → é um fragmento discóide anucleado do citoplasma do megacariócito. O endotélio íntegro possui atividades:  Anticoagulante  Antiplaquetária  Fibrinolítica O endotélio lesado possui atividades:  Protrombótica  Hemostática Plaquetograma É a avaliação qualitativa e quantitativa das plaquetas. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. atraso na coleta.br .  Valores de referência: 150.000 e 20. as plaquetas aderem in vitro aos neutrófilos.000  Insatisfatória nas baixas contagens.000 e em torno de 100% quando abaixo de 10.000  Causa de erro:  Agregação plaquetária – EDTA.é mediado por um fator plasmático (IgG ou IgM). infecciosas ou reumatológicas  Anemia ferropênica  Pós-Hemorragia  Pós operatório  Pós esplenectomia  Doenças primárias  Trombocitemia essencial  Sindromes Mieloproliferativas Trombocitopenia É a diminuição na contagem de plaquetas < 150. Os contadores contam e medem as plaquetas pelo princípio de Coulter no mesmo canal de eritrócitos.000/µL  Satisfatória com coeficiente de variação <10% em contagens entre 40. envolvendo-os como uma coroa Trombocitose É o aumento na contagem de plaquetas > 450.000 e 500. Grandes Hemorragias Profª Msc. coeficiente de variação em torno de 50% entre 10.000/uL Pode ser reacional ou por patologias primárias  Reacional  Doenças inflamatórias.000.14 AULA 5 .com. Coagulação → processo fisiológico que leva à formação de rede de filamentos de fibrina. através do limiar de volume. O fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação.000/uL  Causas  Infecções virais  Esplenomegalia  Anemias hemolíticas  Heparina. conservação in vitro  Satelitismo plaquetário.450. coagulação intravascular disseminada e deficiências dos fatores VII. cloroquina. digitoxina. cefalotina. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. fenobarbital. paracetamol. meprobamato. X). quinidina. doenças hepáticas. V. o TP é utilizado mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarina). fenilbutazona.15      PTI (idiopática ou não) Púrpuras trombocitopênicas Mieloaplasias Leucemias Septicemias Trombocitopenia de causa iatrogênica A) De causa central B) De causa periférica a) causalidade comprovada (sulfamidas. X ou protrombina. VII.br . Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II. clorotiazidas) EXAMES  Contagem de Plaquetas  Tempo de Coagulação (TC) → alterado nos distúrbios que afetam a formação da fibrina  Tempo de Sangramento (TS) → é um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e funcionais (qualitativas) das plaquetas  Prova do Laço (PL) → mede a hemostasia primária (observação do número de petéquias)  Retração do Coágulo (RC) → avaliação de deficiências funcionais das plaquetas  Dosagem de Fibrinogênio  Tempo de Atividade da Protrombina (TP) → anormalidades na cascata de coagulação podem prolongar o TP  Tempo de Protrombina: 12 seg = 100%  Tempo de Trombina (TT) → avalia a cascata da coagulação  Tempo de Tromboplastina Parcial e Ativador (TTPA)  Velocidade de Hemossedimentação (VHS) → resultado de sedimentação das hemácias e atividade das substâncias plasmáticas. carbamazepina. V. principalmente o fibrinogênio e as proteínas de fase aguda. Causas de TP prolongado O Tempo de protrombina mede a via extrínseca da coagulação.  Processos inflamatórios levam a agregação das hemácias. deficiência de vitamina K. prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II. metildopa) b) causalidade suspeita (aspirina.  Adquirida  Uso de cumarínico (RNI)  Deficiência de vitamina K  Doença hepática  Inibidor de FVII  Hereditária  Deficiência de FVII Causas de TTPa polongado  Adquirida Profª Msc. VII e X. clorpropamida.com. 0: prevenção de trombose venosa (alto risco). RNI O RNI (Razão Normalizada Internacional) (ou INR) permite avaliação do tempo de coagulação do plasma. FIX. fenotiazida. FIX. tratamento de trombose venosa. redução de mortalidade no infarto do miocárdio. prevenção de embolismo sistêmico. cefalosporina e penicilinas b) Redução da Agregação plaquetária  Aspirina e AINH Profª Msc. tiazídicos. sulfas. O RNI é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a média dos valores normais.1. cirurgias diversas. prótese de válvulas cardíacas teciduais. FXII Causas de TT polongado  Deficiência de fibrinogênio  Disfibrogenemia  Uso de cumarínico  Presença de produtos de degradação de fibrina  Altas concentrações de imunoglobulinas Cuidados na coleta e realização dos exames  Informação sobre medicação  Coleta de sangue em tubos adequados  Coleta de sangue por pessoas experientes  As provas devem ser realizadas até 2 horas após a coleta  TP. imipramina.  RNI de 2. TTPa e TT têm resultados expressos em segundos e comparados com o controle normal. FXI. anticoagulação pré e pós-operatória.9 . Drogas que causam a) Redução do Número Plaquetas  Heparina. Valores de referência: entre 0. RNI recomendada em algumas doenças/condições  RNI de 2.16   Uso de cumarínico  Inibidores de FVIII. tratamento de embolismo pulmonar.br . FXII Hereditária  Deficiência de FVIII. FXI.com. arteriopatia periférica. Se o RNI está aumentado.5: prevenção de infarto do miocárdio recorrente. prótese de válvulas cardíacas mecânicas (alto risco). digitálicos.1. significa que está se levando mais tempo que o normal para o sangue coagular. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] a 3.  O RNI estará aumentado somente se o fígado estiver tão lesado a ponto da síntese dos fatores de coagulação dependentes de vitamina K estiver prejudicada: não é uma maneira sensível de se medir a função hepática.5 a 3. lesão muscular. cirurgia recente e prótese valvular cardíaca podem alterar o nível de LDH. aspirina. clofibrato. Normalmente. Pico em 3 a 6 dias. Se a quantidade de plaquetas estiver elevada. algumas vezes. Gravidez. tuberculose peritoneal e carcinomatoses. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. após um IAM. Marcadores cardíacos séricos após um IAM Marcador cardíaco Mioglobina Troponina T Troponina I CK-MB (cratina-quinase) AST (aspartato-aminotransferase) LDH1 e LDH2 (lactato desidrogenase) Características Presente até 2 h após o IAM. narcóticos A LDH é usada para monitorar o tratamento do câncer. distrofia muscular. Causas de elevação de LDH:  IAM. Se o IAM é suspeitado. Na maioria dos casos. Normal em 20 a 24 h Presente até 4-6 h após o IAM. hipotireoidismo. Pico em 3 a 15 h. pois as hemáceas contém 150 X mais atividade de LDH (LDH-1 e LDH-2) que no soro. chegando ao pico em 2-3 dias e irá retornar ao normal em 10 a 14 dias.br . Normal em 3 a 4 dias. Hemólise pode levar a resultados falsamente elevados. Pico em 36 h. anemia perniciosa. Profª Msc. já que a reposta à terapia está frequentemente refletida no declínio de seu nível sérico. O nível de LDH irá crescer entre 24 e 48 horas. a LDH sérica será artificialmente elevada e não refletirá o real nível de LDH. mononucleose infecciosa. LDH está elevada nas peritonites (espontâneas e secundárias). Entretanto. mitramicina. anemia hemolítica. síndrome nefrótica Medicamentos que elevam LDH:  Anestésicos. O principal objetivo da quantificação da enzima LDH é indicar a existência de uma severidade aguda ou danos teciduais crônicos e. Normal em 3 a 4 dias. Pico em 14 a 18 h. as células de mamíferos utilizam o oxigênio molecular em reações mitocondriais de modo que não há formação de lactato. hipotensão. a monitoração de doenças progressivas. a concentração de LDH-1 é geralmente maior que a de LDH-2 (denominado padrão de LDH descontrolado). a concentração de LDH-2 é maior que a de LDH-1. Exercícios físicos extenuantes podem elevar o LDH temporariamente.TRIGLICÉRIDES LDH Todas as células de mamíferos possuem LDH e o lactato é o produto final da glicólise em condições anaeróbias. pancreatite. deve-se monitorar o LDH durante as próximas 24-48 horas. Normal em 7 a 14 dias. pede-se o nível de troponina e de CK e CK-MB ao invés de LDH. A LDH também pode ser usada em diagnósticos diferenciais para ajudar na detecção de órgãos afetados. isquemia intestinal. doença hepática. fluoretos. Presente até 6-12 h após o IAM.com. Baixos níveis de LDH podem ser detectados quando há uma grande ingestão de ácido ascórbico. Normal em 20 a 24 h. infarto pulmonar. Normal em 6 a 7 dias Presente até 4-12 h após o IAM. Pico em 4 a 6 h. Presente até 24-48 h após o IAM. linfomas e outros tipos de câncer. Em condições de aerobiose. Pico em 24 h. colagenoses.17 AULA 6 – LDH – GLICEMIA – COLESTEROL . LDH1 / LDH2 > 1 indica lesão miocárdica Normalmente nível de LDH no líquido ascítico equivale a 50% dos valores séricos. AVE. Presente até 3-4 h após o IAM. jejum de 8-10h. portanto. Entretanto. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. É por esta razão que. 30. pois há redução na meia-vida das hemácias e da exposição da hemoglobina às variações da glicose. em função da concentração que existe no sangue. Não é indicado para pacientes com hemoglobinopatias. 120 min após ingestão de 75g glicose anidra em 300 mL de água. • Teste realizado pela manhã. O estudo é feito a partir da subfração HbA1c da HbA. • Valores: Normal < 139mg/dL. maior a síntese de hemoglobina glicada. Níveis elevados são encontrados no AVE. Sua determinação sérica deve ser feita em paralelo com a dosagem sérica. • Teste mais sensível que a glicemia de jejum. tumores do SNC e meningites. ao analisarmos o quanto a hemoglobina incorporou glicose durante o seu tempo de vida. GLICEMIA A glicose é essencial para função do cérebro e dos eritrócitos. 60. a hemoglobina (hemácia ou glóbulo vermelho) vai incorporando glicose. Durante os 90 dias de sua vida. • Concentração da glicemia 2 h após ingestão de 75g de glicose em solução aquosa a 25%. e as glicemias dos últimos meses (2 a 4). Profª Msc. Valores de referência: 70 a 110 mg/dL O exame de hemoglobina glicada (HbA1C ou A1C) é o mais importante na avaliação do controle do diabetes.br . A hemoglobina liga-se à glicose. a glicose presente no sangue depende de um intervalo de tempo para glicosilar a hemoglobina. CURVA GLICÊMICA • Determinação seriada das glicemias nos tempos de jejum. A dosagem tem como finalidade diagnosticar e acompanhar o tratamento de portadores de algum distúrbio no metabolismo de carboidratos que leva a hipoglicemia ou hiperglicemia. TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG) • Teste diagnóstico para diabetes. podemos ter uma excelente idéia da média das taxas de glicose no período. Pré-diabetes 140 a 199mg/dL Diabete > 200mg/dL. • Concentração da glicose tende a retornar ao normal após 2h. corresponde à média ponderada dos níveis das glicemias das 6 a 8 últimas semanas antes da dosagem. corresponde ao tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos. Este exame resume. quanto maior for a taxa de glicemia. com 25%. A dosagem final. 60.com. mas é afetado por vários fatores. Este exame indica o controle metabólico nas 8 a 10 semanas precedentes ao teste. GLICEMIA PÓS-PRANDIAL • Teste controle. 90. Se as taxas de glicose estiverem altas (ou baixas) durante esse período. A glicosilação da hemoglobina ocorre durante os 120 dias do período de sobrevida das hemácias. como a doença esteve controlada nos últimos 60 a 90 dias. • Medidas seriadas de glicose nos tempos 0. 90 e 120 min depois da administração de glicose.18 Níveis normais de LDH no líquor são 10% da LDH no sangue. para o médico e para o paciente. A glicemia dos últimos 30 dias antes da dosagem contribui com 50% da hemoglobina glicosilada dosada. haverá um aumento (ou diminuição) da hemoglobina glicada. 30. O percentual de hemoglobina glicada reflete o valor integrado da glicose plasmática de 60 a 90 dias anteriores a dosagem. inflamações e traumas. minimiza os níveis de ferro plasmático e perdas urinárias. • Valores: 200 – 400 mg/dL Ferritina – proteína de reserva de ferro. é de fase aguda e se eleva nas infecções. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. resultados iguais ou superiores indicam necessidade de um teste complemento. • Transferrina – proteína transportadora de ferro para suprir as necessidades teciduais. Sua presença protege as artérias do coração. queijos. mas sua falta e seu excesso também são ruins para o organismo Profª Msc.com.19 • Os resultados devem ser inferiores a 140 mg/dL. • Valores: Homem: 20-300 ng/mL Mulher: 20-120 ng/mL 6 meses – 15 anos: 7-140 ng/mL • COLESTEROL Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais e importante para a vida:  Estrutura do corpo humano (células)  Crescimento  Reprodução  Produção de vitamina D Porém o excesso no sangue pode ser fatal! Fontes de Colesterol  Fabricado no organismo: principalmente pelo fígado 70%  Alimentar: alimentos de origem animal que têm colesterol: 30%  Carnes vermelhas. manteiga. pele de aves Água (sangue) e gordura (colesterol) não se misturam:  O Colesterol é transportado no sangue para os órgãos e para o fígado pelas lipoproteínas  LDL (colesterol ruim) em níveis elevados pode aderir à parede das artérias dificultando a passagem do sangue e entupir as artérias e causando a aterosclerose principalmente no coração  HDL (colesterol bom) é o colesterol que ajuda a remover o LDL do organismo.br . Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]. Seus níveis aumentados também são prejudiciais e junto com o LDL aumentam o risco de doença coronariana Profª Msc.20 TRIGLICÉRIDES São uma importante reserva energética do organismo. São gorduras que se elevam no sangue após a ingestão de alimentos gordurosos.br . Globulinas  Funções  Transporte  Manutenção da pressão coloidosmótica  Tamponamento de pH  Imunidade humoral  Atividade enzimática  Coagulação  Resposta da fase aguda A concentração das proteínas plasmáticas é determinada por três fatores:  Velocidade de síntese: maioria produzida no fígado.  Volume de líquido: 250g de proteínas são encontradas no compartimento vascular de um homem de 70 kg. LCR. infecção bacteriana crônica  Causas de hipoproteinemia  Hemodiluição. hepatite ativa crônica. peritonial. perda renal de proteínas.  Determinação das proteínas totais  VR soro: 6. hipertireoidismo. hepatotoxicidade Albumina  Representa cerca de 60% das proteínas do plasma humano.PROTEÍNAS Proteínas totais Existem mais de 300 proteínas diferentes já identificadas no plasma sanguíneo. queimaduras severas.  Proteínas totais. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. dando uma concentração de 7. saliva ou fezes.21 AULA 7 . mieloma múltiplo.com.  Meia vida de 15-19 dias  Velocidade de síntese depende da ingestão protéica e regulada por feedback negativo pelo teor de albumina circulante  Produção de cerca de 15 g/dia Profª Msc. Apenas algumas são avaliadas rotineiramente. Amostras mais usadas: sangue.br . pleural ou sinovial. desnutrição (Kwashiorkor).  Velocidade do catabolismo: As proteínas totais são degradadas. Cerca de 25 g/dia num indivíduo de 70 kg. hemorragia grave.0 – 8. liberando aminoácidos para a síntese de proteínas celulares. líquido amniótico. Albumina. lupus eritematoso sistêmico.0 g/dL. cirrose hepática.0 g/dL  Paciente: Jejum de 8 horas  Amostra: soro sem hemólise e não lipêmico  Causas de hiperproteinemia  Desidratação (vômito. urina. diarréia ou acidose diabética). são separadas cinco bandas do soro: albumina. ICC.5 a 5.3 g/dL maior que em pacientes hospitalizados. traumatismo. Degradação: mecanismo desconhecido. fármacos  Marcador do estado nutricional Síntese: no fígado.br . alfa-1. entre outros.   Região α1 Alfa1-antitripsina (AAT)  Tem como função a inibição de várias proteases provenientes dos neutrófilos. É o teste de triagem mais utilizado para investigação de anormalidades das proteínas séricas. hipotensão. meningite. medula óssea e sinusóides hepáticos. osteomielites. alfa-2. Eventualmente. estresse  Consequências da hipoalbuminemia  Edema facial. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. ampicilina  Causas de hiperalbuminemia  É rara  Encontrada em casos de carcinomatose metastática.  Hemodiluição: Ascites. febre reumática. beta e gamaglobulinas. agentes citotóxicos. estresse. tuberculose. Profª Msc. Em condições normais. macroglossia.22       Funções  Regulação osmótica  Transporte e armazenamento: ácidos graxos e esteróides. hemoconcentração. pode ser observada a presença da pré-albumina. cardiomegalia  Hepato-esplenomegalia. bilirrubina. hipotermia A eletroforese de proteínas (EFP) no soro é uma técnica simples para separar as proteínas do soro. ascites  Encefalopatias  Atrofia testicular  Ginecomastia.com. diarréia. provavelmente pelos endotélio dos capilares. aspirina.  Causas de hipoalbuminemia  Redução da síntese: Cirrose  Ingestão inadequada de proteínas: a síntese é reduzida a um terço durante um jejum de 24 h  Perda protéica extravascular: síndrome nefrótica (proteinúria massiva) e enteropatia perdedora de proteínas  Queimaduras extensas: a pele é o maior local de armazenamento extravascular da albumina. icterícia conjuntival  Bradicardia. VR: 3.  Redução  Paracetamol. degradadas aleatoriamente (novas e velhas).5 g/dL Não consumir dieta rica em gordura por 48 h antes do exame Amostra: observar postura dos pacientes.  Interferências:  Elevação ACO. desidratação aguda. pois em pacientes ambulatoriais o teor de albumina é cerca de 0. na forma de pro-albumina. microglobulina (BMG)  Proteína usada para testar a função tubular renal.com. Elevada em IR.60μmol/L Alfa1-glicoproteína ácida (AAG)  Tem como função primária inativar a progesterona. examinado através do líquido amniótico  VR líquido amniótico: 5 a 25mg/dl Alfa 1.  Região β2  Fibrinogênio  Substrato da trombina  Complemento C3  Atua na resposta imunológica humoral  Beta2. proteína de fase aguda tardia. LES. Aumentada durante os processos inflamatórios e diminuída em síndromes hemolíticas. queimaduras e infarto.br .Lipoproteína  Transportadora de lipídeos  Região α2  Haptoglobina (HAP)  Transportadora de Hb para o retículo endotelial para ser degradada. alem de interagir com algumas drogas.23     Proteção contra destruição da parede alveolar  VR: 20 . Aumentada durante a infância e na síndrome nefrótica e está diminuída em hepatopatias crônicas. Alfa1-Fetoproteína (AFP)  Usada para detectar defeitos de tubo neural em fetos. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo.  Ceruplasmina (CER)  É fixadora de cobre. Aumentada na artrite reumatóide. participa da via clássica do complemento. O papel exato da AAG não é conhecido. Profª Msc. A deficiência indica redução da resposta a infecções.  Hemopexina (HX)  Transporta o grupamento Heme até o fígado  Beta-lipoproteína  Transportadora de lipídeos  Complemento C4  Resposta humoral. Está diminuída nas anemias e aumentada em neoplasias malignas.  Região β1  Transferritina (TRF)  Transporta o ferro do intestino até a medula óssea.  Alfa2-macroglobulina  Inibidora de proteases. Está aumentada na depleção de ferro e diminuída nas perdas protéicas e hepatopatias crônicas. infecção ou necrose celular associada com infarto ou malignidade  VR: 80-800 μg/dL  Imunoglobulinas  Proteínas em Y sintetizadas pelo sistema imune em resposta a partícula estranha  Reconhecem. reagem. vírus e proteínas estranhas. IgA. leucemia linfocítica crônica  Crianças prematuras  Fármacos: Fenitoína. IgM. carbamazepina. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. neutralizam bactérias.br .24  Região γ  Proteína C reativa  Marcador não-específico de lesão tecidual. terapia imunossupressora  Mieloma múltiplo. IgD e IgE  IgG 85% das Ig totais.2mg/dL  Causas de hipogamaglobulinemia  Imunodeficiências hereditárias  Imunodeficiência adquirida: neoplasias linfóides.com. IR.  IgG. atravessa a barreira placentária  VR:800-1800mg/dL  IgM 5-10% das Ig totais  VR: 50-150mg/dL  IgE importante papel na atopia e imunidade antiparasitária  VR:0-0. Valpróico Profª Msc. ác. no fígado. • Está presente no citoplasma e também nas mitocôndrias. metástases hepáticas e necroses medicamentosas e isquêmicas. que varia de tecido para tecido. portanto. • A resposta hepática a qualquer tipo de agressão da árvore biliar é sintetizar fosfatase alcalina principalmente nos canalículos biliares. • Combinado com o estudo da cinética de aparecimento e desaparecimento no plasma. e. FOSFATASE ÁCIDA • Maiores concentrações: próstata. rim e em pequenas quantidades no coração e na musculatura esquelética. • Função: transporte de lipídios no intestino e nos processos de calcificação óssea. trato intestinal e fígado. à dissolução da fibrina (plasmina) e ao processamento de quilomícrons (lipoproteína lipase). TGP .com. músculo esquelético e eritrócitos. especialmente adolescentes. infarto agudo do miocárdio (IAM). fígado. Profª Msc.Transaminase Glutâmico Pirúvica / ALT – Alanina aminotransferase • Maiores Concentrações: fígado. • A lesão dos tecidos de origem ou a proliferação aumentada das células de onde surgem essas enzimas levarão a um aumento da atividade dessas enzimas no plasma. é necessário: • Conhecer a proporção entre as várias enzimas. devido ao crescimento ósseo. apresentam valores significativamente mais elevados do que os adultos. na medula óssea. São de dois tipos: • Um tipo está presente em concentração mais elevada.Transaminase Glutâmico Oxalacética / AST – Aspartato aminotransferase • Maiores Concentrações: é encontrada em diversos órgãos e tecidos. • RNs e crianças. nos eritrócitos e plaquetas. é específica do plasma e tem um papel funcional no plasma • Ex. • Utilidade Diagnóstica: doenças ósseas que cursam com aumento da atividade osteoblástica e na investigação de doenças hepatobiliares e processos obstrutivos hepáticos. especialmente nas membranas das células dos túbulos renais. FOSFATASE ALCALINA • Maiores Concentrações: presente em praticamente todos os tecidos do organismo. • O segundo tipo está normalmente presente em concentração muito baixa e não tem nenhum papel funcional no plasma. • Utilidade Diagnóstica: hepatites virais agudas. e sua dosagem tem valor diagnóstico. Elas aparecem no sangue incidentalmente.: enzimas associadas à cascata de coagulação do sangue (trombina). ossos (superfície dos osteoblastos). Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. • ↑ fração não-prostática: crianças em fase de crescimento e patologicamente aumentada em condições em que existe um hipermetabolismo ósseo. hepatites alcoólicas. TGO . Para que o diagnóstico do envolvimento de um órgão específico seja feito. incluindo coração. • Utilidade Diagnóstica: diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento e no aparecimento de metástases no câncer de próstata. placenta. sua elevação indica um comprometimento celular mais profundo.25 AULA 8 – ENZIMAS Enzimas são proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações sem ser alteradas nesse processo.br . colestase (bloqueio do fluxo biliar) crônica e outras patologias hepáticas e biliares. auxiliando no diagnóstico diferencial. Na pancreatite aguda. • Nas parotidites agudas. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente. entre outras. • Utilidade Diagnóstica: doenças do pâncreas e na investigação da função pancreática. tornando-se um marcador sensível da função do fígado. • Maiores Concentrações: túbulo proximal renal. carcinoma de pâncreas. anticonvulsivantes. • Função: catalisar a hidrólise da amilopectina. portanto. fígado. fazendo com que se eleve rapidamente após a lesão hepática. Utilidade Diagnóstica: patologias que cursam com necrose do hepatócito. mononucleose. Profª Msc. pâncreas. quimioterápicos. • VR: < 160 U/L O uso combinado da avaliação sérica da lípase e de amilase permite um melhor diagnóstico. citomegalovirose e hepatites medicamentosas. Após IAM. mesmo sem hepatopatia. na obesidade e no uso de drogas como analgésicos. • Cerca de 20% dos casos de pancreatite aguda cursam com níveis de amilase normais e com a lipase isoladamente elevada. abscesso ou pseudocisto pancreático. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. ↑ [ ] recém-nascidos: é atribuído à imaturidade dos hepatócitos nos neonatos. obstrução dos ductos pancreáticos.br . • Utilidade Diagnóstica: lesões hepáticas ligadas ao álcool. e se aumentados por 28 dias. é. é decorrente de lesão hepática ligada ao álcool. estrogênio e contraceptivos orais. • Os níveis são de origem hepática. GGT. fica aumentada por 4 semanas • Apresenta-se frequentemente elevada em alcoólatras. • Utilidade Diagnóstica: sua avaliação é essencial no diagnóstico das patologias pancreáticas. • As causas não-pancreáticas de aumento da amilase incluem lesões inflamatórias das glândulas salivares. os níveis séricos de lipase não se alteram. em que a amilase pode se apresentar elevada. trauma pancreático. • VR: 25 a 85 U/L LIPASES • Maiores Concentrações: pâncreas • Função: hidrolisar as longas cadeias de triglicerídeos no intestino delgado (lipólise).com. cujos níveis elevam-se quase que paralelamente aos da amilase. da amilose e do glicogênio. AMILASE • Maiores Concentrações: a amilase presente no sangue e na urina de indivíduos normais é de origem pancreática e das glândulas salivares. como hepatites virais. Os valores se igualam aos níveis do adulto em torno dos 3 meses de idade. envolvida no transporte de aminoácidos através da membrana celular. como parotidite. um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase. • A lipase. que apresentam as membranas celulares mais permeáveis. cerca de 20% dos casos podem cursar com valores normais de amilase (dosagem concomitante dos níveis de lípase). intestino.26 • • • Sua origem é predominantemente citoplasmática.Gama Glutamil Transpeptidase • Presente nas membranas celulares e frações microssômicas. trauma. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. • Seus níveis séricos podem estar aumentados em casos de distrofia muscular. • 3 isoenzimas: CK-1(CK-BB). variando com idade.3 ng/mL BILIRRUBINAS • São produtos do catabolismo da Hb. • Ex.6 a 7. atividade física e volume da massa muscular. PSA .1 mg/dL B. com a fase do câncer e resposta ao tratamento.4 mg/dL B. • No IAM. total sérica – < 1. na musculatura estriada. • Utilidade Diagnóstica: seus valores encontram-se elevados em todas as situações em que ocorre grande destruição celular. com pico entre 18 e 24 horas. ficando alterada por 48 a 72 horas de 3 a 20 vezes o valor normal. após crises convulsivas.Lactato Desidrogenase • Maiores Concentrações: é amplamente distribuída em todas as células do organismo.8 ng/mL 61 a 70 anos – 4 a 5. • Isoenzimas da lactato desidrogenase . 15% das fontes hepáticas e 15% das células defeituosas na medula óssea.8 mg/dL B. • Utilidade Diagnóstica: lesões da musculatura esquelética e IAM. estão ligados à captação e/ou conjugação hepática • VR: Adultos: B.9 a 3.27 CK Creatinoquinase • Maiores Concentrações: vasta distribuição tissular. hipetrofia benigna da próstata e prostatites agudas ou crônicas. infarto agudo do miocárdio. IAM e cardioversão. o CK total está aumentado nas primeiras 4 a 6 horas após o início do quadro. • Correlaciona-se diretamente com o tamanho da próstata. • Os níveis estão altos no câncer de próstata. • Encontradas no citosol ou associadas a estruturas miofi-brilares. • Bilirrubina Indireta (não conjugada) → avalia a capacidade de depuração do fígado. • Bilurrubina Direta (conjugada) → avalia a integridade fisiológica dos hepatócitos e da permeabilidade das vias biliares intra e extrahepáticas. indireta < 1. concentrando-se mais especialmente no miocárdio. hepatites. indireta < 0.br . IM recente.3 ng/mL > 71 anos – 5.8 ng/mL 51 a 60 anos – 2.com. neoplasias primárias ou secundárias (metastásicas). LDH .O conteúdo da isoenzima LDH varia por tecido. • A faixa. hepatopatias alcoólicas.Antígeno Prostático Específico • É uma glicoproteína com atividade proteolítica que dissolve gel seminal depois da ejaculação. fígado.CK-2(CK-MB) e CK-3(CK-MM). estatura. tecido cardíaco e cérebro. dermatomiosites. direta < 0. liberadas no sangue posterior ao dano ao tecido. lesões hepáticas. • Para fechar diagnóstico: PSA + toque retal + biópsia • VR: 40 a 50 anos – 2 a 2. pacientes idosos e acamados de referência para a CK total é bastante ampla. infarto pulmonar.2 mg/dL Profª Msc.5 mg/dL B.: anemia hemolítica. artrite reumatóide. 70% proveniente dos eritrócitos velhos. direta < 0. exercícios extenuantes. rim. diminuídos em situações nas quais ocorra perda de massa muscular. hemácias e músculos. doenças musculares. total sérica – 2 a 12 mg/dL Neonatos: B. Se ocorrer pensar em neoplasia ou metástase hepática ou TU ósseo.HBs.HCV Profª Msc. Anti.  Tempo de Protrombina: aumentado  Albumina:  nas Cirroses  Marcadores virais nas hepatites: Anti.com. Anti.br .HVA IgM e IgG.HBc IgM e IgG.28 HEPATITES VIRAIS  Aumento da bilirrubina total as custas da B. Anti. Direta  Transaminases: pode atingir 10x os limites normais  Fosfatase alcalina: nunca maior que 2x o limite superior da normalidade. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. (mg/dL)urina x Vol. ↑Substrato nitrogenado = ↑produção de uréia • Excreção dependente da dieta • Catabolismo tecidual.br . Portanto a avaliação conjunta com a creatinina é útil no diagnóstico diferencial das causas de lesão renal. 40 a 50% é reabsorvida no TCP. Produto do catabolismo de aminoácidos e proteínas. o fígado torna-se incapaz de formar uréia a partir da amônia vinda do metabolismo das proteinas. Profª Msc. a uréia forma-se no fígado. Causa retardo mental e letargia devido a elevadas concentrações no cérebro. No soro ou plasma: 15 a 40mg/dL Na urina: 20 a 40g Hipouremia  hiperamonemia • Ocorre na insuficiência hepática.29 AULA 9 – FUNÇÃO RENAL – ACIDOSE E ALCALOSE – ELETRÓLITOS Funções do rim • Balanço hídrico e salino • Excreção de compostos nitrogenados • Regulação ácido-base • Metabolismo ósseo • Atividade eritropoiética • Controle da pressão arterial TFG – taxa de filtração glomerular • Volume plasmático em que uma substância é filtrada em um Λt • TFG < 15 mL/min = sintomas de uremia • TFG ou depuração creatinina • Depuraçãocr (mL/min) = creat. tetraciclina • • • Diminuída Cirrose (doenças hepáticas graves) Desnutrição protéica Hiper hidratação Níveis séricos de uréia Considerada um marcador da função renal. Uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. apesar de ser menos eficiente que a creatinina pelos diferentes fatores não-renais que podem afetar sua concentração.com. corticosteróide. urina (mL/min) creatinina (mg/dL) plasma URÉIA • • • • • Tóxica. Concentração normal: 10 a 45 mg/dL • ↓ atividade renal  ↑ concentração no sangue. sangramento GI ou hiperalimentação (↑) • Cirrose e desnutrição protéica (↓) Aumentada Falência cardíaca Catabolismo Hemorragia GI Hiper alimentação Corticóide. onde é encontrada. sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor. defeitos congênitos de bexiga ou uretra. obstrução externa. tumores ou CREATININA • • • Proveniente do metabolismo muscular É livremente filtrada pelo glomérulo • ↓ da atividade Renal  ↑concentração no sangue Apresenta variação intra e inter individual. nefrites.Creatinina: Período de 24h.7 g/dL Níveis séricos: • Homem: 0. Há também hipercalemia e hipercalcemia. pielonefrites • • • • Uremia pós-renal (Reabsorção da uréia) Obstrução do fluxo renal • Obstrução do trato urinário por cálculo. Detectada pelo aumento da uréia plasmática sem haver elevação da creatinina no sangue. descompensação car díaca aguda. tumores de bexiga. e com o nível de função renal.8-1.br .8-1. hipertrofia da próstata. excreção urinária de 15 a 20 mg/kg para as mulheres e 20 a 25 mg/kg para os homens  Excreção significativamente menor que a taxa normal. absorção de grandes hemorragias. Reflete massa muscular e apresenta pouca variação entre diferentes dias Aumentada Diminuída Aumento de produção Cirrose Exercício rigoroso Massa muscular Esteróides anabólico Creatina – dieta Bloqueio da sec tubular • • • • Valores de referência creatinina Níveis urinários: • Homem: 1-1.6-0. desidratação.2 g/dL • Mulher: 0.30 • Uremia pré-renal (Função renal normal) Níveis aumentados de produção de uréia ou diminuição do fluxo sanguíneo Catabolismo protéico aumentado.9 g/dL Depuração • Homem: 85-125 mL/min • Mulher: 75-115 mL/min TFG . Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. usualmente significa coleta urinária incompleta Profª Msc. choque traumático ou hemorrágico.com.9 g/dL • Mulher: 0. ingestão excessiva de proteínas. infecções maciças ou toxemia. • • Uremia renal Doença renal intrínseca doença renal glomerular: Insuficiência renal aguda ou crônica. a ventilação e o estado ácido-básico. HCO3.45  PO2 : 70 a 100 mmHg Profª Msc.6 mg/dL ACIDOSE E ALCALOSE • • • • São alterações do processo fisiológico que se não corrigidos endogenamente ou por terapia causam alterações da [H+] no espaço extracelular. Excretado principalmente por via renal Os níveis são determinados pela relação entre a dieta.35 – 7.4 . refletindo gravidade.35 a 7. concentra-se principalmente no fígado. pCO2 ou [HCO3-] e todos os processos compensatórios envolvidos • Misto: Ocorrência simultânea de dois ou mais distúrbios. Valores: homem: 3. • Acidose: processo primário que se não corrigido produzirá acidemia – ex.31 • • • • ÁCIDO ÚRICO Oriundo do catabolismo das proteínas da dieta e fontes endógenas.45   • 2 tipos de distúrbios metabólicos: acidose (processo que ↓ [HCO3-]) alcalose (processo que ↑ [HCO3-]) Adaptação fisiológica rápida: 12 a 36h Distúrbio Respiratório • Eliminação pulmonar anormal de CO2 • Produção em excesso (acidose) ou deficiência (alcalose) • HCO3. considerando o efeito sobre a [H+] ou pH.3 . Alterações de difícil reconhecimento.br .7 mg/dL mulher: 2. produção endógena e os mecanismos de reabsorção e excreção.: perda de H+ através do vômito Acidemia: concentração alta de H+ Alcalemia: concentração baixa de H+ Intervalo normal: pH = 7. os mecanismos de compensação tendem a compensar a [H+] ou pH em direção a normalidade Distúrbio Simples e Misto • Simples: Processo primário com alterações iniciais na [H+]. pH.: retenção de [H+] por insuficiência renal • Alcalose: processo primário que se não corrigido produzirá alcalemia – ex. GASOMETRIA ARTERIAL Exame invasivo que mede as concentrações de O2. Podem ser aditivos ou opostos. CO2. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo.+ CO2  H2CO3 • Mudanças primárias de [HCO3-] estimulam mudanças adaptativas na ventilação • Como regra. Valores de referência:  pH: 7.com. 35 = acidose respiratória  HCO3  as alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básico por distúrbios metabólicos  Se HCO3 > 28 mEq/L e pH > 7. a PCO2 alveolar diminui. caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de H+ e aumento do pH)  Hiperventilação  hipocapnia (PCO2 < 35 mmHg)  alcalose respiratória  Exemplo de uma alcalose respiratória  pH = 7. em razão do aumento de ácidos orgânicos e redução do bicarbonato Profª Msc.com.45 = alcalose respiratória  Se PCO2 > 45 mmHg o paciente está hipoventilando e se o pH < 7.32    PCO2 : 35 a 45 mmHg HCO3 : 22 – 28 mEq/L SatO2 : > 95%    pH  avalia o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose PO2  exprime a eficácia das trocas de O2 entre os alvéolos e os capilares pulmonares PCO2  exprime a eficácia da ventilação alveolar  Se PCO2 < 35 mmHg o paciente está hiperventilando e se o pH > 7. mas tende a subir)  SpO2 = 99% (normal) ALCALOSE RESPIRATÓRIA  Quando a ventilação alveolar está aumentada.58   PO2 = 50   PCO2 = 23   HCO3 = 22 (normal. consequentemente haverá diminuição da PCO2 < 35 mmHg. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] . aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH) resultando em acidose respiratória  Hipoventilação  hipercapnia (PCO2 > 45 mmHg)  acidose respiratória  Exemplo de uma acidose respiratória  pH = 7.45 = alcalose metabólica  Se HCO3 < 22 mEq/L e pH < 7. mas tende a cair)  SpO2 = 87%  (hiperventilando) ACIDOSE METABÓLICA  Redução do pH plasmático.30   PO2 = 140   PCO2 = 50   HCO3 = 24 (normal.35 = acidose metabólica ACIDOSE RESPIRATÓRIA  Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar. com.2 mg/dL Ca ionizado: 4.50   PO2 = 93 (normal)  PCO2 = 43 (normal)  HCO3 = 31   SpO2 = 96%  ELETRÓLITOS            POTÁSSIO Cátion de maior concentração nos líquidos intracelulares e 2% nos LEC O potássio é medido especialmente no LEC.  Exemplo de uma alcalose metabólica  pH = 7. 2% no fluido extracelular e em outros tecidos.33  Exemplo de uma acidose metabólica  pH = 7. Valores – Ca total: 8.28 mg/dL CLORETO Ajuda a manter a pressão osmótica do sangue. pois regula volume sanguíneo e o controle da pressão arterial. Afeta o mecanismo ácido básico. Assim o mais importante do organismo Promove alterações no nível de consciência Valores: 135-145 mEq/L CÁLCIO Cerca de 98% do cálcio está localizado nos ossos e dentes.5-5 mEq/L SÓDIO É o maior cátion e a principal partícula osmótica do meio extracelular.32   PO2 = 89 (normal)  PCO2 = 38 (normal)  HCO3 = 15   SpO2 = 97% (normal) ALCALOSE METABÓLICA  Aumento do pH plasmático em decorrência de acúmulo de HCO3 e diminuição de H. 50% está ligado a proteínas plasmáticas e 40% estão ionizados ou livres. Profª Msc. para saber seu excesso ou diminuição e sobre a possibilidade de arritmias A constância de K+ e H+ depende da excreção controlada destes íons na urina  A excreção ocorre no ducto coletor Valores – Lic: 150-160 mEq/L Lec: 3.65-5. especialmente no músculo esquelético.br . Desses 2%. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]. 0 acompanhado da queda de cálcio é sinal de gravidade Valores: 1. Tem importância para enzimas intracelulares Seu aumento pode levar a PCR após arritmias cardíacas Valores abaixo de 1. ligados a proteínas e lipídios e carboidratos. É inversamente proporcional ao cálcio. Valores: 100-110 mEq/L FOSFATOS São encontrados nos ossos.34           É eliminado pelos rins.5 mg/dL Crianças: 4.5-6.com. 1% no sangue e 49% nos tecidos moles.br .3-2.1mg/dL Profª Msc. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. tecidos moles. 50% nos ossos. Valores: 2.7-4. Elevam-se na desidratação e exercícios físicos.7 mg/dL MAGNÉSIO É absorvido pelo intestino delgado. seja pela secreção de outras tantas. A concentração final. no volume mínimo de 12 mL.  Coleta Para a realização do exame de rotina.010. preferencialmente. da atividade física e do uso de determinados medicamentos. Esse exame pode fornecer informações úteis que possibilitam auxiliar o diagnóstico de eventuais problemas nos rins e em vias urinárias.A cor da urina normal varia do amarelo ao âmbar e é devida à presença de um pigmento chamado urocromo. uma vez que este procedimento destruirá os componentes celulares presentes. tais como processos irritativos. Se possível. vermelha ou castanha  sangue Cor âmbar escuro  urobilina ou bilirrubina Cor amarelo-vivo. geralmente. Estas modificações devem ser consideradas quando da interpretação dos resultados. necessidade de coletar a amostra em tempos ou condições específicas. a) Aspecto. maior concentração ou mais clara. depende do estado de hidratação do indivíduo. À medida em que o ultrafiltrado flui através dos túbulos de cada nefron e dos ductos coletores de cada rim.35 AULA 10 – EXAME DE URINA Num indivíduo adulto normal. ao longo do dia. mas deve-se ter em mente que algumas características da urina se modificam. melanina ou ácido homogentísico. EAS. na dependência do jejum. seja pela reabsorção da maioria das substâncias. desprezando-se o primeiro jato. da dieta. diabetes e acidose e outros distúrbios como hemólise e hepatite. a amostra deve ser mantida à temperatura ambiente. a amostra deve ser refrigerada. a cada minuto. significativamente. I. a urina deverá ser colhida após assepsia local. deve-se utilizar amostra recente. Em nenhuma situação deverá ser congelada. verdes ou mesmo azuis  medicamentos Cor marrom-escuro  porfirinas.  diluição.Análise Física: compreende a observação do aspecto. 7. b) Cor. Profª Msc. Turvações podem aparecer quando ocorrerem formações de uratos amorfos em urinas ácidas ou fosfatos amorfos em urinas alcalinas (temperatura ambiente baixa). inflamatórios. Os 180 litros de filtrado glomerular formados a cada 24 horas são reduzidos a 1 ou 2 litros de urina final. análise química e análise do sedimento. sem adição de nenhum conservante.4 e 285 mOsm/Kg de água. por exemplo. sumário de urina. Não há. A urina pode se apresentar mais escura. A densidade é de aproximadamente 1. respectivamente. uroanálise.com. infecciosos. bem como alguns distúrbios metabólicos como. possibilitando a formação de um ultrafiltrado do plasma. parcial de urina). da cor e da densidade. transparente. ocorrem modificações na constituição química e nas características físicas que resultarão num determinado volume de urina que possuirá uma composição final extremamente diferente daquela inicial do ultrafiltrado. mas em circunstâncias nas quais o exame não puder ser realizado em 3h. Cor rosada. ou seja. aproximadamente um litro de sangue perfunde os dois rins.  O exame de urina é um dos procedimentos laboratoriais mais solicitados pelos médicos das mais variadas especialidades. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] urina normal possui um aspecto claro. coletada após o paciente permanecer um período de 2 horas sem urinar. Este filtrado possui pH e osmolalidade semelhantes aos do plasma sanguíneo. por exemplo. urinálise.  O exame de urina de rotina é constituído por três fases: análise física. EXAME DE URINA (Exame de urina tipo I. Para este tipo de exame.br . No exame de rotina. indica a presença de processos hemolíticos. O uso das fitas reagentes possibilita.lesões inflamatórias. Depuração de Creatinina(mL/min) = (140.O uso da densidade como índice de avaliação parcial da integridade renal é baseado no conceito de que o túbulo renal normal é capaz de modular o volume de líquido a ser reabsorvido a partir do filtrado glomerular.idade(em anos) X PESO (Kg) 72 X creatinina sérica (mg/ml) a) pH. c) Elementos anormais na urina: • Bilirrubina → ocorre quando há um aumento da bilirrubina sérica conjugada.proteínas • Leucócitos ou Hemácias . disfunção hepática. alcalina ou ligeiramente ácida) com uso de indicadores apropriados. refratômetro ou por fita reagente. poupando ou não água. A densidade pode ser medida por densímetro. Ácido Úrico → presentes quando em excesso no sangue. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. de bilirrubinas e de urobilinogênio.Os rins são importantes órgãos reguladores do equilíbrio ácido-básico do organismo. Creatitina. enquanto a restrição ou perdas extra-renais acentuadas podem proporcionar densidades altas. peroxidase (hemácias) e nitritos (bactérias).representam um sinal de distúrbios físico-químicos na urina • Muco . II. a) Estudo microscópico dos sedimentos: • Cilindros . b) Elementos anormais na urina: • Hemoglobina → A presença na urina pode ser proveniente de diferentes estados de hemólise intravascular. infecciosas ou traumáticas • Cristais . a urina ainda pode assumir diferentes colorações dependendo da ingestão de alimentos corantes e drogas.com. A determinação do pH urinário pode auxiliar no diagnóstico de distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e no acompanhamento de tratamentos que exijam que a urina se mantenha num determinado pH. a inclusão da pesquisa de outras substâncias. c) Densidade. os valores da densidade urinária no indivíduo normal dependem. A administração de grandes volumes propiciam densidades baixas. além de uma avaliação mais rápida de algumas das características físicas e químicas da urina. do equilibrio entre a ingestão hídrica e as perdas.36 Adicionalmente. tais como esterases (leucócitos). As pesquisas e as quantificações podem ser realizadas com fitas reativas e leitura direta pelo técnico ou por equipamentos automatizados. Caso seja necessária a determinação mais Profª Msc.Análise Química: pH. • Albumina (Proteinúria) → lesão renal. pesquisa e avaliação semi-quantitativa de corpos cetônicos.inflamação • Bactérias – Cultura de Urina.br . • Úreia. basicamente. • Glicose → ocorre quando os níveis de glicose sanguínea excedem o limiar renal para a glicose. dosagem de proteínas e glicose. • Urobilinogênio e Urobilina → produto formado pela ação de bactérias sobre a bilirrubina conjugada no TGI. Assim sendo. a determinação do pH pode ser substituída pela discriminação da reação (ácida. na dependência das necessidades imediatas do organismo. A regulação se dá pela secreção de hidrogênio e de ácidos orgânicos fracos e pela reabsorção de bicarbonato do ultra-filtrado pelos túbulos contornados. No diabetes insulino dependente. corticosteróides).com. mas pode ocorrer em casos de glomerulonefrite. c) Glicose.br . Os corpos cetônicos Profª Msc.Caracterizada pela excreção entre 0. préeclampsia e nas alterações inflamatórias malignas.Excreção de proteínas associada a estados febris.5g de proteína em 24horas.É a excreção de uma proteína específica. gravidez.5g de proteínas em 24horas. em estados febris. Em termos práticos ele pode ser assim classificada:  Proteinúria Alta. doença renal avançada. lupus eritematoso disseminado. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. É típica de síndrome nefrótica. a microalbuminúria é um bom indicador de afecção renal.Ocorre apenas quando o indivíduo permanece em posição ereta. é negativa. Esse conceito deve ser considerado nas situações em que a glicose aparece na urina. fase de convalescença de glomerulonefrite aguda e vários distúrbios do trato urinário inferior.Em circunstâncias normais. podendo ser kappa ou lambda. após ingestão de grandes quantidades de açúcares.5 e 3. no período pós prandial. mas principalmente. nefropatia tóxica. lesões do sistema nervoso central.trombose da veia renal.37 exata do pH. nefro-esclerose.Está definida pela excreção de proteínas entre 30 e 250mg. Os três corpos cetônicos presentes são: ácido acetoacético (20%). É detectada em doenças renais como glomerulonefrite crônica. no frio intenso. no diabetes mellitus. reabsorção tubular rebaixada. enfermidade policística renal. acetona (2%) e ácido beta hidroxibutírico (78%). sendo um indicador importante de lesão renal. praticamente toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida no túbulo contornado proximal e a pesquisa de glicose na urina. de baixo peso molecular.Proteinúria é a excreção elevada de proteínas na urina. nefropatia diabética. após exercícios físicos intensos. em dietas para redução de peso.  Proteinúria Mínima. distúrbios endócrinos de pituitária e da supra-renal. b) Proteínas. degenerativas e irritativas do trato urinário. São causas de glicosúria: . para a glicose. Síndrome de Fanconi. está entre 160 e 180mg/dL. exposição ao calor ou ao frio intensos. A excreção diária pode atingir até 1g.  Proteinúria-Postural. insuficiência cardíaca congestiva ou pericardite. exercícios físicos intensos.  Microalbuminúria.  Proteinúria Funcional. afecção túbulo-renal. Esta determinação deve ser feita sempre em amostra recente. A glicose pode ser pesquisada na urina com o reativo de Benedic e dosada por métodos enzimáticos como hexoquinase ou glicose oxidase. estresse emocional.  Proteinúria Moderada. Está associada à glomerulonefrite crônica. excretada em urina de pacientes com mieloma múltiplo. administração de certas drogas (tiazídicos. incluindo a presença de cálculo urinário.5g de proteína em 24horas. mieloma múltiplo.Caracterizada pela excreção de mais de 3.Diabetes mellitus. amiloidose. Metabolismo incompleto dos ácidos graxos como fonte alternativa à glicose leva à produção de corpos cetônicos. pode-se utilizar tiras reagentes ou pHmetro.Caracterizada por excreção de menos de 0. A cetonúria ocorre no jejum prolongado. em 24horas. Corresponde à cadeia leve livre de imunoglobulinas.  Proteinúria de Bence-Jones. pelos métodos habituais. O nível sanguíneo no qual a reabsorção tubular é superado é chamado de limiar renal e. A reabsorção é feita por transporte ativo e contribui para a poupança de grande quantidade de glicose. chamado de hematúria. transicionais e tubulares renais. d) Bilirrubina e Urobilinogênio. uma vez que a fração que está aumentada é a indireta. As mais frequentes são os leucócitos polimorfonucleares e os eritrócitos. à medida que sua concentração aumenta no sangue. a produção de urobilinogênio é reduzida. filtrada pelos glomérulos renais. portanto. ainda que linfócitos. Leucócitos aumentados: indica a existência de processo inflamatório ou infeccioso em algum nível do sistema urinário. seja como hemoglobina livre. dando resultados positivos na presença de mioglobina. reflui para o sangue. elevando o nível sanguíneo e aumento da sua excreção a nível renal. pielonefrite e exposição a produtos químicos tóxicos. não sendo filtrada.Nestas doenças. Há um aumento da reabsorção de urobilinogênio a nível intestinal. não solúvel e que circula ligada às proteínas. Esse dado é importante e deve ser relacionado com a observação do exame microscópico do sedimento urinário. Principais causas: cálculos renais. A bilirrubina é pesquisada com o reativo de Fouchet ou com fitas reagentes e a presença de urobilinogênio pode ser avaliada semiquantitativamente com o reativo de Erlich. aumenta a excreção renal.As células do sangue periférico estão. bactérias e fungos. glomerulonefrite.com. de hemólise intravascular. e) Hemoglobina. leucócitos. seja com hemácias íntegras. monócitos e eosinófilos possam ocorrer em urinas de indivíduos normais.A bilirrubina direta não é excretada. por exemplo. trauma. presentes em pequeno número na urina.Há dois grupos de doenças que podem acarretar alterações nos níveis de excreção urinária: 1) Doença Hepática. Como o fígado está normal. Profª Msc. por obstrução biliar. cristais. ou de grumos de leucócitos degenerados é fortemente sugestivo de infecção bacteriana aguda. grande quantidade de bilirrubina direta é produzida e lançada no intestino.Três diferentes tipos de células epiteliais podem ser observadas no sedimento urinário: escamosas. infecciosos ou traumáticos das vias urinárias causam o aumento do número de eritrócitos no sedimento. A presença de muitos leucócitos.38 podem ser pesquisados pelo reativo do nitroprussiato.As fitas reagentes possuem áreas que permitem o reconhecimento da presença de hemoglobina na urina. Como essa bilirrubina é solúvel no plasma e.br . Por outro lado. dentre os quais se destacam células epiteliais. em tubo ou nas fitas reagentes. cilindros. tumores. Esta reação não detecta o ácido beta-hidroxibutírico. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. hemácias. denominado de hemoglobinúria. 2) Doença Hemolítica. III. a área na tira reagente não é específica para hemoglobina. É possível a ocorrência de hemoglobinúria sem grande número de hemácias no sedimento. em decorrência. com consequente conversão em urobilinogênio. eventualmente. Não ocorre excreção de bilirrubina pela urina. quantificar alguns elementos figurados presentes na urina. mais de 50 por campo. Hemáceas: processos inflamatórios. O exame microscópico do sedimento urinário tem a finalidade de detectar e. por exemplo. Como não chega bilirrubina no intestino. b) Células sanguíneas. chegando a ser negativa sua pesquisa na urina. há um aumento acentuado na produção da bilirrubina indireta.Elementos figurados do sedimento urinário: a) Células epiteliais. normalmente. este se formará na porção distal do néfron. Refletem a fase final da dissolução dos grânulos. cistina.com.A presença de grande quantidade de uratos amorfos pode anunciar a nefropatia gotosa. aspecto celular degenerado e agrupados. As excreções incluem os breves surtos de cilindros granulosos que se seguem após exercícios intensos ou durante dieta rica em carboidratos. quase sempre. um defeito metabólico que compromete o transporte transmembrana dos aminoácidos. Ocorre em estágios finais de doença renal crônica. ou intoxicação por drogas. Quando existem grânulos numa matriz básica. sendo denominados de dismórficos. c) Cilindros . d) Fungos e bactérias.cilindros são precipitados protéicos formados na luz tubular. A elevação acentuada do número destes cristais.  Granulosos. também. os cilindros são classificados como:  Hialinos. Existindo proteinúria concomitante e condições para formação do cilindro. apresentam eritrócitos com morfologia bizarra. Normalmente aparecem como precipitado granuloso amarelo avermelhado. sem inclusões.São também chamados de cilindros lipoídeos. inclui aumento no número dos leucócitos. lisina e arginina.  Celulares. de células epiteliais descamadas. hipertensão arterial maligna. e) Cristais Oxalato de Cálcio: Cristais de Oxalato de cálcio podem estar presentes em grande número em urinas de indivíduos normais com dietas ricas em alimentos contendo ácido oxálico. na maior parte das vezes.A matriz básica de todos os cilindros é protéica. quando é intenso o metabolismo de nucleoproteínas. A presença de cilindros epiteliais renais é indicativa de doença tubular e varia de acordo com a natureza do processo lesivo. nefropatia por IgA e nefroesclerose.  Céreos. os cilindros céreos significam obstrução prolongada do néfron e oligúria.Cristais de cistina podem ser observados em urinas de pacientes portadores de cistinúria. a presença de doença renal. tais como tomate. O ideal é realizar a urocultura.São os cilindros compostos principalmente de proteína. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo.  Leucocitários. entretanto estão associados à proteinúria e podem ser observados em praticamente todas as situações em que ela ocorre. insuficiência cardíaca congestiva e nefropatia diabética. enquanto pacientes portadores de lesões não glomerulares mostram eritrócitos com morfologia típica ou com alterações mínimas. Grandes quantidades de cilindros hialinos aparecem na pielonefrite aguda. A lesão glomerular permite que as hemácias passem pela membrana basal e atinjam o túbulo renal.A presença deste tipo de cilindro no exame do sedimento urinário é significativo de doença glomerular. um bom meio de cultura.  Uratos Amorfos e Ácido úrico. ornitina. Cilindros granulosos indicam. Profª Msc.A urina é estéril. hematúria e proteinúria. se as condições de coleta e preservação não forem adequadas o exame poderá fornecer informações incorretas e até mesmo prejudiciais ao raciocínio clínico. tais como os diversos tipos de glomerulonefrites.  Gordurosos. Na dependência do conteúdo da matriz protéica. Ainda que seja possível a ocorrência isolada de bactérias. nos processos infecciosos. Aparecem como cristais reflateis ou octaédricos.Os cilindros leucocitários aparecem em inflamações intersticiais e doenças glomerulares. Cristais de ácido úrico são vistos com frequência em urinas de crianças durante as fases de crescimento corporal acelerado.br . na forma característica de envelopes. no entanto. maçã e laranja e bebidas carbonatadas. pode refletir doença renal crônica grave. doença renal crônica.São compostos. Cristais com significado clínico específico:  Cistina.39 Pacientes com doenças glomerulares.São cilindros muito largos. Alguns autores acreditam que o cilindro celular se torna primeiro grosseiramente granuloso e depois finalmente granuloso. o cilindro é descrito como granuloso. Clinicamente possuem pouco significado.  Hemáticos. mas é. Os cristais possuem a forma de placas incolores.br .40 Estes indivíduos excretam quantidades elevadas destes quatro aminoácidos mas. refrateis e hexagonais. em associação ou não com a tirosina. sendo a cistina o de menor solubidade.Apresentam-se na forma de agulhas finas. Podem aparecer nas hepatopatias graves e em pacientes com degeneração ou necrose tecidual importante.  Tirosina. A cistinúria é responsável por cerca de 1% dos cálculos urinários.  Leucina. de cor amarela com aspecto sedoso. dispostas em feixes ou grupos. Na maioria das vezes. sugerem a presença de processo infeccioso por germe produtor de urease. permitem o reconhecimento de sua composição química. Profª Msc. tais como atividade óptica e solubilidade. mesmo para os pacientes portadores do mesmo distúrbio metabólico.com.São esferas de cor amarela. Ambos são aminoácidos resultantes do catabolismo protéico e podem aparecer na forma de cristais em urinas de pacientes com degeneração ou necrose tecidual importante. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. Não há associação direta entre cristalúria e calculose e. Podem aparecer nas hepatopatias graves. a morfologia e algumas das características do cristal. a cristalúria varia amplamente de intensidade.Também denominados de cristais triplos.  Fosfato-amoníaco-magnesiano. com aspecto oleoso. quando observados em sedimento de urina recém emitida. ocorre supersaturação e cristalização. rubéola. ganho ponderal. gestação pós-termo) Profª Msc.com. cervical e pesquisa de clamídia Glicemia de jejum Curva glicêmica Incidência de 3-4% Riscos perinatais – macrossomia. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. diabetes)  Predição de complicações perinatais (prematuridade)  Prevenção de complicações neonatais (DHPN)  Avaliação do crescimento e do bem-estar fetal ULTRA-SONOGRAFIA  Características do saco gestacional  Vesícula vitelina  Perfil Biofisico do Embrião Margem de erro:  1º trimestre: 4. hipoglicemia e outros Apreciação clínica tem mais acurácia em relação à macrossomia (peso prévio. infecções)  Identificação de malformações  Rastreamento de complicações da gravidez (pré-eclâmpsia. toxoplasmose.7 dias  2º trimestre: 1-2 semanas  3º trimestre: 2-3 semanas                     Não há evidências suficientes para recomendar ou excluir a suplementação profilática de ferro Não há evidências suficientes para recomendar o tratamento a menos que Hb <9g% Rastreamento de infecções Sorologia para sífilis. citomegalovírus (STORCH) Pesquisa de Hepatite B (AgHBs) Rastreamento de HIV-AIDS (ELISA anti-HIV) Outras infecções Sumário de urina Nitritos Piócitos Hemácias Bactérias Urocultura Colpocitologia oncótica Cultura de secreção vaginal (S. -haemolyticus).br .41 AULA 11 – EXAMES DO PRÉ-NATAL Finalidades  Diagnóstico de gravidez  Determinação da correta idade gestacional  Avaliação do risco gestacional  Diagnóstico e tratamento de condições mórbidas intercorrentes (anemia. distocia de ombro. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. diagnosticar gestações múltiplas e rastreamento de cromossomopatias 20-22 semanas Ultra-sonografia morfológica A critério do casal em gestações de baixo-risco sem antecedentes de MF ou doenças genéticas Discussão e aconselhamento 26-28 semanas Pesquisa de diabetes (critérios de risco) Repetir hematócrito e hemoglobina Repetir sorologia para Sífilis Hemoglobina Hb  11g/dL: Normal – Rotina 60mg Fe elementar Antes das refeições 5mg Ácido Fólico Até 12 semanas 8g/dL Hb <11g/dL Anemia leve a moderada Tratar parasitoses 120/240mg Ferro elementar Após 60 dias repetir Profª Msc.br .com.42                                   1ª consulta Hemograma completo Urinálise – sumário e urocultura Tipagem sanguínea e Rh Pesquisa de Anticorpos Irregulares Glicemia jejum Parasitológico de fezes com Baerman Rastreamento de Sífilis (VDRL) Sorologia IgG e IgM para rubéola. toxoplasmose e citomegalovírus Citologia cervical Anti-HIV – 1 e 2 Anti-HTLV – I e II Hepatite B (HBsAg) 10-13 semanasUltra-sonografia => oferecimento e aconselhamento Avaliar IG. 43                            Hb < 8g/dL Pré-natal alto risco Sumário de urina Proteínas Positivo: Com sinais DHEG leve  Repouso Proteinúria 24 horas Retorno em. no máximo.com. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] Coombs indireto se parceiro Rh + ou desconhecido Profª Msc.br . 7 dias Francamente positivo: Serviço referência Bactérias Solicitar urocultura com Antibiograma Retorno precoce para resultado Se positivo: tratar Hemáceas Associada a bactérias Proceder semelhante infecção Se isolada Afastar sangramento transvaginal Referir consulta especializada Cilindros: Pré-natal alto risco Tipagem sanguínea Informar à gestante o resultado Rh (+) .Rotina normal Rh (-) . VDRL Resultado positivo Fazer FTA-ABS Se VDRL (-) e FTA-ABS (+): sífilis tratada e curada ou fase latente Se VDRL (+) e FTA-ABS (+): Tratar Se VDRL (+) e FTA-ABS (-): outra doença Se não é possível FTA-ABS: fazer tratamento Obs: Rastrear e. Acompanhar gestação. Positivo: Pré-natal alto risco Mãe já sensibilizada. tratar parceiro Profª Msc. o tratamento de enteroparasitoses deve ser evitado no primeiro trimestre de gravidez. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. a menos que a parasitose constitua em risco ao desenvolvimento do feto ou para saúde materna.br . SN. caso o feto apresente sofrimento deve-se realizar transfusão sanguínea intra-uterina.com. período de maior risco de teratogênese por drogas antiparasitárias. Tal conduta deve ser estendida para todo o período de gestação.44      Coombs indireto Negativo: Repetir na 28ª semana Administrar Ig anti-D na gestante (28ª s) e até 72 horas pós parto ou aborto.  Glicemia de jejum            Parasitológico de fezes De acordo com a OMS. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo.) e IgM ( -) : realizar imunização no puerpério Não existe tratamento      Citomegalovírus IgG(+) IgM (-) – Infecção passada? IgG (-) IgM (-) – repetir trimestralmente? IgG(+) IgM (+) – Infecção aguda? IgG (-) IgM (+) – Infecção aguda?                 Teste anti-HIV Voluntário Aconselhamento pré e pós-teste Resultado negativo Ausência infecção / infecção recente -janela imunológica Discutir significado resultado Reforçar informação transmissão HIV Reforçar medidas preventivas Se risco: repetir cada 3 meses Repetição teste todas as gestações Resultado indeterminado Resultado duvidoso Discutir significado resultado Fazer novo teste Reforçar medidas preventivas Reforçar informação transmissão HIV Profª Msc.) – Não imune       Rubéola IgG ( + ) e IgM ( .) IgM (.Infecção Aguda IgG ( .45       Toxoplasmose IgM (+) IgG (-) repetir com 2 sem.) e IgM ( +) : pré-natal de alto risco – Infecção Aguda IgG ( + ) e IgM ( +) : pré-natal de alto risco .) : Imune IgG ( . IgM (+) IgG (+) – infecção aguda? IgG (+) IgM (-) – Infecção passada? IgG (.com.br . iniciar um pré-natal de alto risco.1 a 10% Transmissão sexual. parenteral e por amamentação Não interfere no curso da gestação Infecção pós-natal – linfócitos T infectados pelo HTLV presentes no leite materno HEPATITES É feito um rastreamento por HbsAg ou IgM anti-HBc HbsAg (+): diagnóstico positivo.  Profª Msc.br . a criança é vacinada à nascença. devendo a gestante ser acompanhada por hepatologista Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B.com. Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected]                Se negativo: repetir final gestação No parto: teste rápido anti-HIVResultado positivo Confirmar resultado Se positivo: Serviço de referência Não significa portar AIDS doença clínica Existem medicações para controle infecção materna e redução transmissão fetal Suporte psicoterápico Carga viral / CD-4 Instituir AZT após 14ª semana Resultado positivo Contra-indica formalmente amamentação Acompanhamento RN Serviço especializado Testar parceiro Uso obrigatório de preservativos           HTLV Leucemia/linfoma de células T Afeta 10 a 20 milhões de pessoas no mundo Prevalência HTLV I . podendo depois ser amamentada. com.br . Enfª Elenilda Farias de Oliveira [email protected] Profª Msc. br .48 REFERÊNCIAS • FISCHBACH.. 2009. Editora Guanabara Koogan: Rio de Janeiro. • TIMBY. Enfermagem médico-cirúrgica. Exames Laboratoriais e Diagnósticos. Elias. MARSHALL B.com. 2005. Editora Manole: São Paulo. FRANCES. DUNNING III. 2005. M. B. • XAVIER. Laboratório na prática clinica: consulta rápida Porto Alegre: Artmed.K. São Paulo: Atheneu. 2005. Nefrologia e distúrbios do equilíbrio ácido-base. Manual de Enfermagem. et al. SMITH. N.K. R. 8ed. Enfª Elenilda Farias de Oliveira didafarias@yahoo. • KNOBEL. Profª Msc. 8ed.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.