Magia EnochianaVisa este trabalho uma breve introdução ao sistema mágico conhecido como Magia Enochiana, direcionado aos iniciantes que desejam conhecer as bases do mesmo antes de lançar-se a um estudo mais profundo do mesmo. Serão apresentados um breve hist!rico, o alfabeto, t"cnicas de pron#ncia, as $abulas, uma visão geral das entidades envolvidas e um rápido resumo das t"cnicas. Histórico % Magia Enochiana " um poderoso sistema mágico &não uma $radição, deve-se notar' que utili(a uma antiga linguagem apresentada ao homem moderno pelo mago )ohn *ee e pelo sensitivo Ed+ard ,ell- no s"culo ./0. 1tili(ando-se de uma coleção de cristais e pedras ,ell- comunicou-se com formas de intelig2ncia ang"licas, enquanto *ee dirigia os e3perimentos, cuidava dos procedimentos e anotava os resultados de cada seção. *esta forma a linguagem Enochiana 4 base deste sistema mágico 4 foi descoberta &ou talve(, redescoberta'. 5osteriormente este sistema foi ampliado por %leister 6ro+le- pela revelação de suas correspond2ncias planetárias e num"ricas, o que possibilitou a criação da 7ematria Enochiana. 8 importante ressaltar que as entidades ang"licas com as quais se lida na Magia Enochiana não correspondem per si nem 9 concepção popular de anjos nem 9 cabal:stica. ;ão podemos pensar nos %njos Enochianos como as figuras contemplativas e sem /ontade que são os anjos cabal:sticos. E sob hip!tese nenhuma pode-se pensar neles como as criaturas pat"ticas ditas <anjos< de certos ramos dos movimentos <;e+ %ge<. 5ara todos os meios e fins são consideradas entidades particulares com cuja lida deve ser cuidadosa. 1m %njo Enochiano " uma intelig2ncia antiq=:ssima que representam energias poderosas as quais não se devem tratar levianamente. O Alfabeto Enochiano Este representa a linguagem ang"lica que foi transmitida a *ee e ,ell-, sendo tão poderosa que teve seus nomes anunciados de trás para diante, de modo a prevenir a conjuração acidental de algumas entidades. %creditava-se que a simples pron#ncia do nome desta entidade seria suficiente para conjurá-la, ou pelo menos algum aspecto seu. Esta linguagem foi denominada <Enochiano< por causa do patriarca b:blico Enoch, o > qual di(ia ter <caminhado com *eus<. Este tamb"m era o nome de um grupo de adeptos que praticavam o ocultismo durante a 0dade M"dia. Segue abai3o uma tabela apresentando este alfabeto Carac. Nome Equiv. Correspondente. lanet!ria ou Elemental Correspondente. no "arot Valor #ematrico A 1n % $ouro ?ierofante @ $ 5e A Bries Estrela C C /eh 6 D , Eogo )ulgamento F %eon GHH % 7al * Esp:rito 0mperatri( I E 7raph E /irgem ?eremita >H & Jrth E 6auda *raconis <)uggler< G # 7ed 7 6Kncer 6arro L H ;a- hath ? %r Mouco > ' 7on 0 D N D ) Sagitário $emperança F %rte @H ( 1r M 6Kncer 6arro L M $al M %quário 0mperador OH N *run ; Escorpião Morte CH O Med J Mibra )ustiça GH Mals 5 Meão Eorça F *esejo O ) 7er P Bgua Enforcado IH * *on Q 5ei3es Mua >HH + Eam S 72meos %mantes R " 7isa $ Meão Eorça F *esejo O 6aput *raconis %lta Sacerdotisa G , /au 1 D / D S 6apric!rnio *emTnio RH - 5al . $erra 1niverso IHH . 6eph U Meão Eorça F *esejo O > 6aput *raconis %lta Sacerdotisa G *eve-se perceber que, de conformidade com o trabalho de 6ro+le- conforme já dito, cada letra apresenta sua correspond2ncia planetária, Elemental e nos %rcanos Maiores, al"m de seu valor 7ematrico. 5ara a utili(ação deste sistema mágico " imprescind:vel a correta pron#ncia dos nomes e f!rmulas. ?á certa semelhança entre a pron#ncia deste idioma e a do ?ebraico, sendo quem, por uma facilidade &muitas ve(es gráfica' normalmente utili(am-se os caracteres latinos correspondentes. %s de( principais regras de pron#ncia são > - % maioria das consoantes possui um e ou um eh adicional. 5or e3emplo, a letra b &A' pronuncia-se beh e a letra V &,' " pronunciada como keh. W - % maioria das vogais pronuncia-se com um suave h ao final. E3emplos a &%' " pronunciada ah e e &E' pronuncia-se eh. G - % palavra enochiana sobha &SJA?%' " pronunciada em tr2s s:labas SJ &SJ'4 soh A &A'4 beh ?% &?%'4 hah Esta " uma regra geral para as palavras. I - % letra g &7' tanto pode ser pronunciada como um gu &como em <gato< ou <guerra<' ou como um j &como em <gelo< ou <gi(<'. C- %s letras 0 e N possuem o mesmo caractere i. *esta forma elas podem ser trocadas por terem a mesma pron#ncia. J mesmo ocorre com as letras / e 1 &v'. Puando em representação latina, as letras ) e S raramente são utili(adas. @ - % letra 3 &.' pode possuir o som de um s &como em <sameVh<' ou de tz &como em <tzaddi<'. R - % letra s &S' tanto pode ser pronunciada como ess quanto como seh. L - % letra r &Q' possui tanto a pron#ncia de rah quanto a de reh e de ar. O - % letra ( &U' " pronunciada como zeh mas pode ser trocada com a letra s &S'. >H - % vogal i &0' pronunc:a-se í, como no 5ortugu2s. *e uma forma gen"rica, quando se trata de Enochiano a pron#ncia das palavras assume uma forma fluida, passando de s:laba para s:laba sem uma sensação de <quebra<. ?á quase que a id"ia de uma canção, um ritmo. Qaramente uma palavra Enochiana possuirá um som áspero. Puando se trata de nomes de entidades o ideal " que cada nome flua em um #nico fTlego. %lgumas palavras possuirão mais de uma pron#ncia poss:vel. 0sto ocorre por serem proveniente das $abulas Enochianas, que cont"m mais de uma letra em cada uma das c"lulas. 6omo uma regra geral, a pron#ncia deverá incluir todas as letras. 6aso não seja poss:vel fa(2-lo, deve-se utili(ar a letra de cima. %lguns nomes não deverão ser apenas pronunciados, mas sim <vibrados< 4 especialmente durante invocaçXes. Esta <vibração< deve ser efetuada como o som ocupando não apenas a boca do invocador mas todo o seu peito, entendendo para os membros e a cabeça. Puando verbalmente <vibrados< os nomes devem tamb"m possuir > uma projeção mental e espiritual. 5ara que tal se de, o invocador deve estar em plena concentração. rocedimentos *entro do sistema de magia Enochiano compreende basicamente dois tipos de operaçXes mágicas a invocação dos esp:ritos e a viagem astral. %mbos os tipos t2m sido utili(ados com a mesma eficácia. *eve-se lembrar que este sistema funciona por ser esta a /ontade do magistaY ou seja, fa(-se aqui necessária uma intensa disciplina de forma a que a determinação da /ontade possa ser apartada do capricho. Estas invocaçXes ou viagens astrais, de uma forma ou de outra, envolvem o deslocamento atrav"s dos 5lanos 6!smicos. J conhecimento destes 5lanos " um ponto central no estudo de Magia Enochiana, complementar ao da linguagem. $al como na doutrina cabal:stica, no sistema Enochiano a divindade se e3pressa dos 5lanos mais altos para os mais bai3os, <adensando-se< ao descer. Esta estrutura " apresentada na tabela seguinte, que apresenta as divisXes cabal:sticas dos 5lanos e suas correspondentes Enochianas &com os corpos nelas assumidos'. lano N o +istema Cabalista +istema Enochian o 5lano 6orpo / Js G 5lanos do Mundo *ivino *ivino *ivino 0 Espiritual Espiritual 1 J 7Q%;*E %A0SMJ E.$EQ0JQ 2 %rquet:pico Mental Mental 3 0ntelectual &criativo' 4 Substancial &formativo' %stral %stral 5 E:sico E:sico E:sico 1m lembrete interessante " que não necessitamos, por quaisquer operaçXes especiais, criar os corpos usados em cada plano, uma ve( que 6! os possu7mos todos. Mais do que as divisXes de planos, encontradas nos sistemas mágicos tais como o da 6abala, que v2 estes 5lanos como esferas conc2ntricas, o sistema Enochiano divide-as em tre(e sub-planos ou (onas, denominadas Aeth8rs. J Sistema Enochiano define que em cada um dos planos e3iste a presença de uma chamada $orre de /igia. %s quatro $orres de /igia correspondentes aos quatro elementos f:sicos &terra, água, ar e água' circundam nosso plano, cada uma em um diferente 5lano 6!smico. 5or sobre estas $orres há uma área chamada de $aboa da 1nião, que ocupa o 5lano Espiritual acima do %bismo. *e forma a permitir o estudo das $orres e sua hierarquia, *ee e ,ell- criaram um tabulas quadrangulares, representativas de cada uma das $orres e da 1nião. Estas > tabulas representam o fio condutor do sistema de magia Enochiana, sendo uma representação do 6osmo, tal como a Brvore da /ida. $odos os nomes de todos os %njos e suas hierarquias podem ser encontradas nestas tábuas. Js %eth-rs podem ser vistos como quadrados conc2ntricos circundando as $orres, sendo que cada quadrante possui uma comple3a representação interna dos entrelaçamentos dos elementos f:sicos. 1m estudo completo destas estruturas vai muito al"m do prop!sito deste resumo, entretanto dei3aremos aqui uma pequena id"ia deste todo. As "!buas *eve-se saber que assim como cada uma das tabuas representa um dos elementos f:sicos, estas quatro podem ser unidas em uma 7rande $ábua, atrav"s de uma cru( unificadora. Esta cru(, quando rearranjada na forma de um quadrado forma a $abua de 1nião, representando o Esp:rito. *evido a esta estrutura interna, forma-se uma hierarquia de entidades relativas a cada elemento. Js graus hierárquicos são ;omes &ou ;omes Sagrados', Qeis &ou 7randes Qeis' e Senhores. Js ;omes Sagrados são obtidos na coluna central, chamada <Minea Spiritus Sancti<. Js nomes dos 7randes Qeis são obtidos a partir do centro de cada tabua e formando-se uma espiral. E os nomes dos Senhores são obtidos na linha central e nas duas colunas centrais de cada quadrante, lendo-se de dentro para fora. 5or uma questão de precaução estes nomes serão omitidos deste estudo. ?á de se saber, entretanto, que não basta o conhecimento dos nomes destas entidades ang"licas. 5ara um efetivo uso da Magia Enochiana " fundamental o conhecimento das caracter:sticas de cada uma destas entidades, obtidas atrav"s da 7ematria Enochiana e do conhecimento do significado de cada um dos nomes. $al conhecimento proporciona não apenas a ci2ncia de qual das entidades deve ser contatada mas quais as imagens mentais devem ser utili(adas durante a operação mágica. %trav"s de estudos mais aprofundados das $ábuas, outras hierarquias podem ser encontradas. % estas hierarquias, por uma questão de conveni2ncia foram dados os nomes de ,er#bicos &Puerubins', %rcanjos e %njos Menores. Eoram tamb"m encontradas evid2ncias de criaturas 9s quais denominaram-se *emTnios Enochianos. *ituais de 'nvoca9:o 6ada grupo de entidades ang"licas possui uma forma ritual pr!pria para invocaçãoFbanimento, baseadas nos he3agramas elementais. 5or e3emplo, um ritual de invocação Enochiano para as Entidades Superiores segue a seguinte base repara9:o >. *eterminação do Qei ou Senhor a ser invocado &tradicionalmente não se invocam ;omes', dependendo do prop!sito do ritual de 0nvocação. W. *eterminação, na $ábua correspondente do elemento e signo planetário relativos 9 entidade &no caso de Qeis, todos os seis signos planetários são utili(ados'. >. Memori(ação da pron#ncia de todos os nomes envolvidos &;ome, Qei e, dependendo, Senhor'. W. /erificação do&s' he3agrama&s' a serem utili(ados. G. 5osicionamento face 9 $orre de /igia adequada &ar Z leste, água Z oeste, terra Z norte, fogo Z sul'. 'nvoca9:o > >. $raçagem no ar dos he3agramas apropriados com a /arinha, começando no v"rtice correspondente ao planeta daquele Senhor ou no topo se for um Qei fa(endo o movimento em sentido horário. W. 6omo os he3agramas completos, repetir o ;ome e o nome do Qei envolvido e, conforme o caso, do Senhor. 6oncentração nas caracter:sticas daquela entidade $animento >. $race os mesmo he3agramas do ritual de invocação, mas agora em sentido anti- horário. ?á tamb"m formas rituais para invocação de Puerubins, %rcanjos e %njos Menores, que não apresentaremos para não estender por demais este trabalho. *ituais Astrais ; Vis:o Espiritual Muitas ve(es um magista fica frustrado por não perceber manifestaçXes mais diretas da entidade sendo invocada. 0sto se deve ao fator limitante do 5aradigma. Entretanto há uma forma de se eliminar este fator. 5ara isto deve-se redu(ir o Kmbito de realidade ao pr!prio magista. Ju seja, ao inv"s de se invocar uma entidade não-terrena para nosso plano o magista vai at" o plano da entidade. % isto *ee e ,ell- chamaram </isão Espiritual<Y ou como se diria hoje, viagem astral. $r2s formas de trabalho podem ser utili(adas, a saber >. /isuali(ação m"todo mais recomendado a iniciantes lembra a clarivid2ncia. Aasicamente utili(a simbolismos e meditação para ativar a visão interior, de forma a se obter as visXes correspondentes 9s $ábuas e quadrantes. W. /iagem astral utili(a as t"cnicas de projeção astral para lançar o magista aos %eth-rs. G. %scensão forma mais avançada da t"cnica anterior, " fortemente recomendada apenas para magistas de grande e3peri2ncia. Similar 9 projeção astral mas com uma viv2ncia mais profunda. 5ara facilitar o trabalho mágico, *ee e ,ell- prepararam tamb"m uma s"rie de 6hamadas &ou 6haves', a serem utili(adas. São em n#mero de IO, sendo que a primeira &numerada como H' não possui palavras e " usada com o intento de se limpar a mente para o ritual. % mesma chave " utili(ada para todos os %eth-rs, sendo apenas acrescentado o nome do %eth-r que se deseja alcançar. ;a 6hamada este nome costuma ser dei3ado em branco para que o magista preencha-o com o nome adequado 9s suas necessidades. Conclus:o J sistema de Magia Enochiana " uma forma poderosa de e3peri2ncia mágica. Seu estudo " compensador a todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos neste campo. Muitas outras correlaçXes podem ser encontradas nos estudos das $ábuas, como aquelas entre %eth-rs e a Brvore da /ida ou as correspond2ncias entre as entidades ang"licas e o panteão eg:pcio. ;ão " uma forma de estudo simples, mas com certe(a " surpreendente a cada descoberta e pode ser uma ferramenta inestimável para o magista A (inguagem Enoquiana > % linguagem m!gica usada no ritual satKnico e a enoquianas, a linguagem considerada ser mais antiga que o sKnscrito, com som gramatical e base sintática. %ssemelha-se ao árabe em alguns sons e hebreu e latim em outros. %pareceu impresso inicialmente em >@CO numa biografia de )ohn *ee, o famoso clarividente e astr!logo da corte do s"culo de(esseis. Seu trabalho, por Meric 6asaubon, descreve as atividades ocultistas de *ee com o seu associado, Ed+ard ,ell-, na arte de predi(er ou da contemplação dos cristais. Em ve( da usual bola de cristal, ,ell-, que era o contemplador, usava um multifacetado trape(!ide. Js anjos referidos a primeira revelação de ,ell- sobre as chaves enoquianas, obtidos atrav"s das janelas do cristal, são apenas anjos porque ocultistas ate hoje falsearam doentiamente com constipação metaf:sica. %gora o cristal esclarece, e os anjos são vistos como [Kngulos\ para as janelas da quarta dimensão onde são abertas - e para o aterrori(ado, as 5ortas do 0nferno. Eu introdu(i a minha tradução das seguintes convocaçXes com um arcaico mas satanicamente e verdadeiramente correto da tradução empregada pela Jrder of the 7olden *a+n no ultimo s"culo de(enove. Em enoquiano o significado das palavras, combinado com a qualidade das palavras, unem-se para criar um padrão sonoro que pode causar tremenda reação na atmosfera. %s primitivas qualidades tonais da linguagem dão a ela um efeito verdadeiramente mágico que não pode ser descrito. 5or muitos anos, as 6haves Enoquianas, ou 6onvocaçXes, t2m sido encobertas em segredo. Js poucos impressos que e3istiram eliminaram completamente as redaçXes corretas, assim as traduçXes apropriadas foram disfarçadas atrav"s do uso de eufemismos, e somente designada para lançar o mágico inepto ou o inquisidor aspirante fora do caminho. %p!crifos e como eles se tornaram &e quem conta que a realidade infle3:vel provoca a fantasia', as 6haves Enoquianas são os elogios satKnicos da f". *ispensando certos equ:vocos que uma ve( foram pragmáticosY termos como [santo\ e [ang"lico\, e grupos arbitrariamente escolhidos de membros, o prop!sito deles foram apenas agir como substitutos para palavras blasfemicas - aqui, então, estão as /EQ*%*E0Q%S 6haves Enoquianas, como recebidas de uma mão desconhecida.] ]% esse te3to seguem as 6haves Enoquianas. Chaves Enoquianas As Chaves Enoquianas fornecem uma das abordagens mais fle3:veis do sistema enoquiano de magia. 6ada uma delas " so(inha, uma invocação poderosa a ser usada em momentos apropriados pelo magista. Elas devem ser lidar no idioma enoquiano, seguindo a pron#ncia correta desta linguagem, mas sempre carregada com um forte aspecto emocional do operador que entende e vive a mensagem e3pressa por cada uma delas. A rimeira Chave Jl Sonf /orsag 7oho lad Aait, Monsh 6al( /onpho Sobra U-JM Qor 0 $a ;a(ps Jd 7raa $a Maiprg *s ?ol-P Paa ;othoa Uim( Jd 6ommah $a ;obioh Uien. Soba $hu 7nonp 5rge %ldi *s /rbs Jboleh 7 QsamY 6asarm Jhorela $aba 5ir *s Uonrensg 6ab Erm 0adnah 5ilah Ear(m Unr(a %dna 7ono 0adpil *s ?om Jd $o h Soba 0pam Mu 0pamis *s > Moholo /ep Uomd 5oamal Jd Aogpa %ai $a 5iap 5iamol Jd /aoan Uacare Eca Jd Uamran Jdo 6icle Paa Uorge Map Uirdo ;oco Mad, ?oath laida. "radu9:o< Eu reino sobre v!s, di( o *eus da )ustiça poderosamente e3altado acima dos firmamentos da iraY em cujas mãos o Sol " uma espada e a Mua como um fogo penetrante que mede as vossas t#nicas, no seio de minhas pr!prias vestes e vos amarrei juntos com as palmas de minhas mãosY vossos assentos sendo decorados com o fogo da reunião, embele(ando vossas vestimentas com admiraçãoY para quem fi( a Mei para governar os santos e entreguei uma vara com a arca do conhecimento. %l"m disso, v!s então erguestes vossas vo(es e jurastes obedi2ncia e fá a Ele, que vive e triunfa, que não tem in:cio, nem fim, que brilha como uma chama no meio de vosso palácio, e reina entre v!s como a balança da retidão e verdade. 5ortanto, movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A +egunda Chave %dgt /paah Uong Jm Eaaip Sald /i-0-/ M Sobam 0al-5rg 0-Ua-Ua( 5i-%dph. 6asarma %brang $a $alho 5aracleda P $a Morslq $urbs Joge Aaltoh. 7ivi 6his Musd Jrri Jd Micaip 6his Aia J(ongon. Map ;oan $rof 6ors $a 7e H P Manin la-0don. $or(u 7ohe M Uacar Eca 6 ;oqod Uamran Micai(o Jd J(a(m /relp Map Uir 0o-lad. "radu9:o< 5odem as asas do vento entender vossas vo(es de admiração, Jh, v!s todos, os segundos dos primeiros_ Pue as chamas ardentes conceberam nas pofundidades de minhas mand:bulasY que preparei como taças para um casamento, ou como flores em sua bele(a para a cKmara da retidão. Mais fortes são os vossos p"s, que a pedra est"ril, e mais poderosa são vossas vo(es que os ventos m#ltiplos, pois se haveis tornado uma edificação como não e3iste outra, e3ceto em minha mente de $odo-5oderoso. %parecei disse o 5rimeiro Movei-vos, portanto, at" os vossos servos^ Mostrai vossos poderes e fa(ei de mim um 7rande /idente, pois eu sou daquele que vive para sempre. A "erceira Chave Micma 7oho Mad Uir 6omselha Uien Aiah Js Mondoh ;or( 6his Jthil 7igipah /nd-M 6his ta 5u-0m P Mospleh $eloch Pui-0`-; $oltorg 6his 0 6his-7e 0n J(ien *s $ Argdo Jd $or(ul. 0 Mi E Jl Aal(arg Jd %ala $hiln Js ;etaab *luga /onsarg Monsa 6ap-Mi %li /ors 6M% ?omil 6ocasb Eafen 0(i(op Jd Miinoag *e 7netaab /aun ;a- ;a-E-El 5anpir Malpirg 5ild 6aosg. ;oan /naiah Aait Jd /aoan. *o-J-0-% p Mad 7oholor 7ohus %miran. Micma 0ehuso( 6a-6acom Jd *o-J-%-0n ;oar Mica-Jl( %- %i-Jm, 6asarmg 7ohia. Uacar /nigiag Jd 0m-/a-Mar 5ugo 5iapii %nanael Pa-%-%n. "radu9:o< /ede^ *isse o vosso *eus, eu sou um c:rculo em cujas mãos descansam >W reinosY Seis são os assentos dos esp:ritos da vidaY os outros são como foices afiadas ou como o chifre da morte, nos quais a criatura da $erra são e não são, e3ceto pelas minhas pr!prias mãosY que tamb"m dormem e subirão^ ;o princ:pio os fi( %dministradores e os coloquei sobre >W assentos de 7overno, dando a cada um de v!s o poder sucessivamente sobre os IC@, verdadeiras "pocas do tempo, de forma que desde os mais altos receptáculos e cantos de seus governos pudessem trabalhar meu 5oder, derramando o fogo da vida, e crescer na $erra continuamente. %ssim, tornam-se os limites dajustiça e da verdade. Em nome do vosso *eus, levantai-vosY eu vos digo /ede^ /ossas miseric!rdias florescem e vosso nome que permanece poderoso entre n!s. > ;ele di(emos Movei-vos^ *escendei e recorrei a n!s, como participantes da sabedoria secreta de vossa criação. A )uarta Chave Jthil Musdi Aabage Jd *orpha 7ohol. 7-6his-7ee %vavago 6ormp 5 * *s Sonf /i-vi- 0v_ 6asarmi Jali M%5M Soham %g 6ormpo 6rp M. 6asarmg 6ro-Jd-Ui 6his Jd /geg, *s $ 6apmiali 6his 6apimaon Jd Monshin 6his $a M-J 6M%, $or(u ;or- Puasahi Jd E 6aosga Aagle Uire Mad *s 0 Jd %pila. *o-J-`%`0p Paal Uacar Jd Uamran Jbelisong Qest-El-%af ;or-Molap. "radu9:o< 6oloquei os meus p"s no Sul e olhei ao meu redor, di(endo ;ão são os $rovXes do crescimento de n#mero GG, que reinam no Segundo angulo_ Sob eles coloquei O@GO que nunca foram numerados, a não ser um, no qual o segundo princ:pio das coisas estáe cresce forte, que, sucessivamente, tamb"m são os n#meros do $empo e seus 5oderes são como os dos primeiros IC@. Mevantai-vos^ Jh Eilhos do 5ra(er^, e visitai a $erra pois eu sou o Senhor vosso *eus que vive e " eterno^ E em nome do 6riador, movei-vos e revelai-vos como agradáveis entregadores para que possais louva- lo entre os filhos dos homens. A )uinta Chave Sapah Uimii *1lN od noas ta quanis %droch, *orphal 6aosg od faonts 5iripsol $a blior. 6asarm am-ip(i na(arth %E od dlugar (i(op (lida 6aosgi toltorgi Jd ( chis e siasch M ta /i-u od 0aod thild ds ?ubar 5EJ%M, Sobo-6ormfa chis $a M%, /ls od P 6ocasb. Eca niis, od darbs qaas. E ethar(i od bliora. 0a-0al ednas cicles. Aagle_ 7e-lad 0 M. "radu9:o< Js 5oderosos Sons entram no terceiro Kngulo e estão se tornando como olivas no Monte das Jliveiras, olhando com alegria a $erra e habitando no brilho do 6"u como cont:nuos consoladores. % eles firmei os pilares da alegria, >O, e dei vasilhas para regar a $erra com suas criaturasY e eles estão adornados com lKmpadas perp"tuas, @O@G@,cujos n#meros são como o princ:pio, os fins e os conte#dos do tempo. 5ortanto, vinde e obedecei a vossa 6riação visitai-nos em pa( e conforto $ornai-nos receptores de vossos mist"rios. 5or qu2_ ;osso Senhor e Mestre " o $odo 1no. A +e=ta Chave 7ah S diu chis Em mical(o pil(in Sobam El harg mir Aabalon od obloc Samvelg *lugar malprg %r 6aosgi od %6%M 6anal sobol (ar fbliard 6aosgi, od chisa ;etaab od Miam ta /0/ od *. *arsar Solpeth bi-en. Arita od (acam g-mical(a sobol ath trian lu-0a he od ecrin Mad Paaon. "radu9:o< Js esp:ritos do quarto Kngulo são nove, poderosos no firmamento das águas. Pue o 5rimeiro formou como um tormento para os maus e uma guirlanda para os justos, dando-lhes flechas flamejantes para liderar a $erra, e R@OO trabalhadores incansáveis, cujo trajeto visita com conforto a $erra e estão no governo e continuidade com o Segundo e o $erceiro. 5ara que ouçam a minha vo(^ $enho falado de v!s todos e vos > movo em poder e presença, para que vossas obras sejam uma canção de honra, e louvor de vosso *eus em vossa criação. A +>tima Chave Qaas i salman paradi( oecrimi aao 0alpirgah, quiin Ena- Autmon od 0 ;oas ;0 5aradial casarmg vgear chirlan od (onac Muciftian cors ta vaul (irn tolhami. Sobol londoh od miam chis ta 0 od ES vmadea od pibliar, Jthil Qit od miam. 6 noqol rit, Uacar (amran oecrimi Paada^ od H micaol( aaiom^ Aagle papnor i dlugam lonshi od vmplif vgegi Aigl l%*^ "radu9:o< J leste " uma casa de /irgens que cantam louvores entre as 6hamas da primeira gl!ria em que o Senhor abriu a sua bocaY e se tornaram as WL habitaçXes viventes onde a força do homem se rego(ijaY e elas estão vestidas com ornamentos brilhantes que operam maravilhas em todas as criaturasY dos reinos e continuidade são como o terceiro e quarto, fortes torres e locais de conforto, assentos da miseric!rdia e da continuidade. Jh, Servos da Miseric!rdia, movei-vos e aparecei, cantai louvores ao 6riador e sede poderosos entre n!s, pis a esta recordação " dado o poder, e a vossa força crescida e poderosa em vosso 6onsolador. A Oitava Chave Aa(m EMJ i ta 5iripson oln ;a(avabh J. casarmg vran chis vgeg ds abramg baltoha goho lad, Soba mian trian ta lolcis %baivovin od %(iagiar nor. 0rgil chis da ds paao3 busd caosgo, ds chis, od ipuran teloch cacrg oi salman loncho od voviva carbaf_ ;iiso^ Aagle avavago gohon^ ;iiso^ Aagle momao siaion od mab(a l%* H> as Momar 5oilp. ;iis^ Uamran ciaofi caosgo od bliors od corsi ta abramig. "radu9:o< J meio-dia, o primeiro, " como o terceiro c"u, feito de 5ilares de )acinto, W@, em que os %nciãos se fa(em fortesY que preparei em minha pr!pria retidão, disse o Senhor que vossa longa duração seja como um escudo contra o *ragão curvado, e como a colheita de um vi#vo. Puantos são os que permanecem na gl!ria da $erra, quem são e que não verão a morte, at" que esta casa caia e o *ragão afunde^ 0de^ 5orque os trovXes t2m ditoY ide, porque as coroas do templo e a t#nica *ele, que 8, e Era, e Será coroado, stão divididas. /inde^ %parecei para o terror da $erra e para nosso consolo e daqueles que estão preparados. A Nona Chave Micaol( bransg prgel napea lalpor, ds brin 5 Efafage /onpho olani od ob(a, sobol vpeah chis tatan od tranan balie, alar lusda soboin od chis holq c ;oquodi 60%M. 1nal alson Mom 6aosgo ta las ollor gna- limlal. %mma chis sobca madrid ( chis ooanoan chis avin- drilpi caosgin, od butmoni parm (umvi cnila. *a(is etham(a childao, od mire o(ol chis pidiai collal. /icinina sobam vcim. Aagle_ l%* Aaltoh chirlan par. ;iiso^ Jd ip efafafe bagle a cocasb i cors ta vnig blior. "radu9:o< 1m poderosos e3"rcito de fogo, com espadas chamejantes de dois gumes &que cont"m frascos, L, de 0ra, duas e ve(es e meia cujas asas são de absinto e tutano de sal', colocou os p"s no oeste, e são medidos com os seus ministros OOO@. Estes recolhem o musgo da $erra, como o homem rio fa( com seu tesouro. %maldiçoados são aqueles que inq=idades são^ ;os vossos olhos estão moinhos de pedra maiores que a > $erra, e de vossas bocas correm mares de sangue. /ossas cabeças estão cobertas com diamantes, e sobre vossas mãos estão luvas de mármore. Eeli( " aquele a quem não desaprovam. 5or qu2_ J *eus da Qetidão rego(ija-se neles^ Sa: e não vossos frascos^ 5ois o tempo " aquele que requer o conforto. A %>cima Chave 6ora3o chis cormp od blans lucal a(ia(or paeb sobol ilonon chis J5 virq eophan od raclir, maasi bagle caosgi, di ialpon dosig od basgimY Jd o3e3 da(is siatris od saibro3, cin3ir faboan. 1nal chis const ds *%J. cocasg ol oanio -orb voh m gi(-a3, od math cocasg plosi molvi ds page ip, larag om dron matorb cocasb emna. M 5atral3 -olci matb, nomig monons olora gna- angelard. Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ ;oib Jhio^ 6asgon, bagle madrid i (ir, od chiso drilpa. ;iiso^ 6rip ip ;idali. "radu9:o< Js $rovXes do )u:(o da 0ra estão numerados e descansam no ;orte, semelhantes a um carvalho cujos ramos são ninhos, WW, de lamentaçXes e lágrimas, ca:das sobre a $erra, que queimam noite e dia, e vomitam cabeças de escorpiXes e en3ofre ardente misturado com veneno. Estes são os $rovXes que C@RL ve(es na WIb parte de um momento rugem com centenas de poderosos terremotos e milhares de ve(es tantas ondas que não descansam, e não conhecem qualquer tempo de calmaria. %qui uma pedra produ( >HHH, da mesma forma que o coração do homem produ( seus pensamentos. Maldita, maldita, maldita, maldita, maldita, maldita^ Sim, maldita seja a $erra, pois a inq=idade ", foi e será grande. 0de^ Mas não vossos ru:dos^ A %>cima rimeira Chave J3-ia-al holdo, od (irom H cora3o dis (ildar Qaas-, od /ab(ir camlia3, od bahal. ;iiso^ Salman teloch, casarman hoiq, od t i ta U soba cormf 0 7%. ;iiso^ Aagle abrang noncp. Uacar ece od (amran. Jdo cicle qaa^ Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< J 5oderoso $rono gritou e houve cinco $rovXes que voaram para o lesteY e a Bguia falou e chorou em vo( alta Sa:^ E eles se reuniram e se tornaram a casa da morte, de quem " medido, e isto " como eles serão, cujo n#mero " G>. Sa:, pois eu preparei para v!s. Movei-vos, portanto, e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação. Sede amistosos comigo, porque eu sou servo de vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima +egunda Chave ;onci ds sonf babage, od chis JA ?ubardo tibibp, allar atraah od ef^ *ri3 fafen M0%;, ar Ena- ovof, sobol ooain vonph. Uacar gohus od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath 0aida. "radu9:o< c v!s que reinais no Sul, e que sois WL, as Manternas da *or afivelai vossos cintos e visitai-nos^ $ra(ei vossa legião de G@@G, que o Senhor possa ser e3altado, cujo nome entre v!s " 0ra. Movei-vos, digo eu, e mostrai-vosY abrir os mist"rios vossa criaçãoY sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. > A %>cima "erceira Chave ;apeai babage ds brin /. ooaona iring vonph doalim eolis ollog orsba, ds chis affa. Micma 0sro Mad od Monshi $o3, ds i vmd aai 7rosb. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c v!s espadas do Sul, que tendes I> olhos para incitar a ira do pecado, tornando-os homens b2bados os quais estão va(ios vede a promessa de *eus e vosso poder que " chamado entre v!s todos como um ferrão amargo. Movei-vos e mostrai- vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima )uarta Chave ;oromi baghie, pashs H lad, ds trint mirc JM thil, dods tol hami caosgi homin, ds brin oroch P1%Q. Micma bialo lad^ 0sro to3 ds 0 vmd aai Aaltim. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c Eilhos da E#ria, ! Eilhad do dntegro, que se sentam sobre os WI assentos e ve3am todas as criaturas da $erra que tenham idadeY que tem sob v!s >@G@ /ede a vo( de *eus e a promessa *ele que " chamada entre v!s E#ria &ou )ustiça E3trema'. Movei- vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima )uinta Chave 0ls tabaan M lalpirt, casarman vpaachi chis *%Q7 ds oado caosgi orscor *s oman baeouib od emetgis 0aiadi3^ Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c v!s 7overnador da primeira 6hama, sob cujas %sas estão @RGO, que entrelaçam a $erra com esterilidade, que conhecem o grande nome da Qetidão e o selo da honra. Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima +e=ta Chave 0ls viv 0aiprt, Salman Aait, ds a crood(i busd, od bliora3 Aalit, ds insi caosgi iusdan EMJ*, ds om od tiiob. *rilpa geh us Mad Uilodarp. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c v!s segunda 6hama, a 6asa da )ustiça, que tendes vosso in:cio em gl!ria e confortareis o justo que caminha sobre a $erra com LR@G 5"sY que compreendeis e separeis as criaturas 7rande "s v!s no *eus que estende al"m e conquista. Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima +>tima Chave > 0ls * lalpirt, soba vpaah chis nanba (i3ia- dodseh, od ds brint $%.S ?ubardo tasta3 ilsi. Soba lad i vonpho vonph. %ldon da3 il od toatar. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c v!s terceira 6hama, cujas %sas são espinhos para incitar ve3ação, e que tem RGG@ Muminárias /iventes vindo ante a v!sY cujo *eus " grande em raiva preparei vossa força e Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. A %>cima Oitava Chave 0ls micaol( Jlprt od lalprt, bliors ds odo Ausdir J 0ad ovoars caosgo, casarmg EQ%; la lad brints cafafam, ds 0 vmd %glo %dohi Mo( od Maoffas. Aolp como bliort pambt. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa. Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida. "radu9:o< c v!s que sois a poderosa lu( e chama ardente do conforto, que revelastes a gl!ria de *eus para o centro da $erraY em quem os segredos da /erdade @GGW t2m sua perman2ncia, que " chamada em vosso reino )#bilo, e não pode ser medidaY sede v!s uma janela para o meu conforto. Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosa comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo. Magia na corte da *ainha Eli?abeth J presente estudo " destinado a estudantes aos adeptos do chamado Sistema Enoquiano de Magia e aos pesquisadores da hist!ria do ocultismo em geral. Ea(-se aqui um apanhado da corte Elisabetana e sobre como o ocultismo floresceu durante o reinado da *ainha Virgem. J m"rito da biografia aprofundado de )ohn *ee e Ed+ard ,elle- será dei3ado para outra oportunidade visto que a compreensão do bacVground hist!rico onde atuaram trata-se de um conhecimento mais básico e necessário num primeiro momento. > A %inastia "udor J Qei ?enrique /000, como todo rei, desejava um filho homem para se tornar o herdeiro do trono da 0nglaterra. % então Qainha 6atherine de %ragão, que havia lhe dado uma filha, Mar-, foi substitu:da por %nne Aole-n na esperança de com ela conseguir o filho que 6atherine não lhe deu, mas em setembro de >CGG, no 5alácio 7reen+ich suas esperanças vão por água a bai3o nasce sua segunda filha, Eli(abeth. %nne chegou a ter um filho homem, mas natimorto. ?enrique, cansado já da rainha, começou a planejar sua queda e em >CG@, antes de Eli(abeth completar tr2s anos de idade, a rainha, acusada de incesto, " decapitada. 5or ser uma lembrança constante da mãe, Eli(abeth " afastada da corte. ?enrique se casa novamente com )ane Se-mour que dá a lu( ao tão esperado filho, Ed+ard &que viria a se tornar Ed+ard /0', morrendo logo depois. % #ltima madrasta de Eli(abeth foi ,atherine 5arr, a se3ta esposa de ?enrique /000, foi a responsável por tra(er de volta 9 corte inglesa Eli(abeth e sua meio-irmã Mar-. ?enrique morre em >CIR, mas seu filho Ed+ard ainda era muito jovem para assumir a coroa, então Ed+ard Se-mor &irmão da Qainha e tio do jovem herdeiro' se torna Senhor 5rotetor da 0nglaterra. % Qainha ,atherine estava grávida de seu novo marido, Morde %lmirante $homas Se-mor, e morreu um tempo depois de dar a lu( a uma filha. J jovem Ed+ard nunca foi uma criança saudável e caiu v:tima de uma doença desconhecida na "poca, que hoje se supXe ter sido tuberculose. Puando se tornou aparente que Ed+ard estava prestes a morrer sem dei3ar um herdeiro, a luta pela coroa teve in:cio. Puando Ed+ard morreu em >CCG, )ane foi proclamada Qainha por seu pai e por seu sogro que a apoiaram com a ajuda do e3"rcitoY entretanto havia muitos outros que apoiavam Mar-, a filha de ?enrique /000 e ,atherine de %ragão sua primeira esposa, e desejavam que ela subisse ao trono. ;ove dias ap!s a posse da Qainha )ane, Mar- foi para Mondres levando Eli(abeth com ela. )ane 7re- e seu marido foram aprisionados na $orre. Mogo ap!s se tornar Qainha, Mar- se casou com o pr:ncipe Eelipe da Espanha, o que a tornou muito impopular. Mar- era cat!lica e todos os 5rotestantes que começaram a ser perseguidos começaram a en3ergar em Eli(abeth sua salvadora. Ela era um :cone da <;ova E"<, já que foi para se casar com sua mãe que ?enrique enfrentou Qoma e transformou o 5rotestantismo na religião oficial do reino. 5or causa disso, in#meras rebeliXes e levantes foram reali(ados em nome de Eli(abeth. % Qainha Mar- morreu em novembro de >CCL, acredita-se hoje, por causa de um enorme cisto no ovário. Eli(abeth finalmente se tornou rainha da 0nglaterra. Eli(abeth nunca se casou. Js #ltimos anos de seu reinado ficaram conhecidos como a Era de Juro da 0nglaterra. %p!s sua morte em março de >@HG foi sucedida por )ames 0 &)ames /0 da Esc!cia', o filho de sua prima Mar-, Qainha da Esc!cia. A 'gre6a da 'nglaterra Elisabetana %ntes de ?enrique /000 se desentender com o 5apa e estabelecer a 0greja da 0nglaterra, o seu pa:s foi durante s"culos um pa:s 6at!lico. J pr!prio ?enrique /000, antes de enfrentar Qoma para anular seu primeiro casamento, era um fiel 6at!lico e ganhou o t:tulo de <*efensor da E"< ap!s escrever um tratado contra a nova religião protestante. > Puando ficou claro para o Qei que ele não teria um filho com 6atherine de %ragão ele decidiu que anularia seu casamento com ela e arranjaria outra esposa. 6atherine não concordou com a anulação di(endo que era esposa leg:tima do Qei, na "poca e3istiam poucos recursos para terminar um casamento, a anulação era o reconhecimento de que nem o Qei nem a Qainha haviam sido realmente casados, as #nicas circunstKncias que permitiam a anulação eram se um ou ambos os cTnjuges tivessem sido muito jovens para se casar ou que a cerimTnia não houvesse sido condu(ida corretamente ou ainda se o casal tivesse laços sangu:neos. ?enrique usou o fato de 6atherine ter sido esposa de seu irmão para fa(er uma apelação para o 5apa com base na relação sangu:nea de ambos, mas não obteve a resposta que desejava. 6atherine era a sobrinha do grande 0mperador 6harles /, o homem mais influente da Europa, e sabendo das convicçXes dela o 5apa não ousou ofend2-la. *urante anos ?enrique tentou conseguir a anulação, mas o 5apa foi irredut:vel, o Qei decidiu então que para se casar novamente com outra mulher ele teria que buscar outra maneira de anular o casamento, e essa maneira foi o estabelecimento da 0greja da 0nglaterra, totalmente independente do poder 5apal. 6omo 5rotestantes não reconheciam o poder do 5apa, ?enrique, como Qei, poderia moldar a igreja de acordo com sua vontade. Ele se tornou <6hefe Supremo da 0greja na 0nglaterra< e assim conseguiu anular seu casamento. 6omo chefe da 0greja ele se tornou responsável pelos %rquebispos, Aispos e todo cl"rigo que a 0greja da 0nglaterra ainda possu:a. 5or um lado a nova 0greja 0nglesa era muito similar 9 velha 0greja 6at!lica, por ter sido criado como 6at!lico reali(ou muito poucas mudanças nas crenças religiosasY mas por outro lado a mudança da religião na 0nglaterra causou enormes repercussXes atrav"s do pa:s. J filho tão esperado de ?enrique /000 morreu com >@ anos dei3ando o trono para sua filha mais velha, Mar-. Mar- era uma 6at!lica devota e estava determinada a restabelecer a sua f" na 0nglaterra. Muitas pessoas estavam desconfortáveis com os planos da nova Qainha, tendo ganhado rique(as e terras com as dissoluçXes de conventos e monast"rios temiam perder tudo o que tinham. $amb"m a f" 5rotestante havia seculari(ado certos aspectos da pol:tica local e os oficiais não tinham nenhum interesse em perder sua influ2ncia e prest:gio para a 0greja Qomana. Entretanto a maior parte da população inglesa ainda era 6at!lica e havia muito entusiasmo na restauração de sua antiga f". $eve então in:cio a perseguição aos 5rotestantes. Mar- substituiu o clero 5rotestante por um 6at!lico, prendendo vários 5rotestantes proeminentes como 6ranmer, Matimer e Qidle-. J 5arlamento de >CCG repugnou a maior parte das legislaçXes 5rotestantes, o %to de Supremacia de >CCI devolveu o pa:s 9 obedi2ncia 5apal. Em >CCC aqueles que se recusavam a aderir ao 6atolicismo eram queimados como hereges, mais de GHH pessoas foram queimadas entre >CCC e >CCL. ;esta "poca Mar- de tornou uma figura e3tremamente impopular, muitas pessoas se horrori(avam com a viol2ncia da perseguição, ningu"m era poupado, mulheres grávidas eram queimadas at" a morte, enquanto Eli(abeth foi se tornando cada ve( mais admirada, como mostra um poema dedicado a ela <Shen these +ith violence +ere burnt to death, Se pra-ed to 7od for our Eli(abeth< [Puando violentamente eram queimados at" a morte, ;!s re(ávamos para *eus por nossa Eli(abeth< > Puando Eli(abeth se tornou Qainha em novembro de >CCL todos achavam que ela fosse restaurar a f" 5rotestante na 0nglaterra, a perseguição feita por Mar- havia maculado o 6atolicismo e3istente no pa:s e a população 5rotestante crescia a cada dia. Mesmo tendo aderido 9 f" 6at!lica durante o reinado de sua irmã, Eli(abeth teve uma criação 5rotestante e se mostrou incrivelmente tolerante di(endo que acreditava que tanto os 6at!licos quanto os 5rotestantes fa(iam parte da mesma f" <E3iste apenas um 6risto, )esus, uma f".< *urante seu reinado sua principal preocupação foi a de manter a pa( e a estabilidade do reino e perseguição s! era usada quando certos grupos religiosos ameaçavam essa pa(. Eli(abeth desejava uma igreja que tivesse apelo para ambos os grupos e não tinha planos de tornar a igreja mais ou menos 5rotestante desfavorecendo um grupo ou outro, ela queria uma igreja popular e se o 6atolicismo fosse se e3tinguir na 0nglaterra que fosse de forma natural conforme o povo fosse se convertendo. Eli(abeth tinha capelas particulares em quase todos os seus palácios e re(ava nelas todos os dias, em sua visão ela era o ve:culo de *eus na terra e re(ava para que a /ontade *ivina se revelasse para que pudesse levá-la a diante. ;ão e3istem evid2ncias concretas de suas crenças pessoais, mas podemos observar alguns detalhes em suas atitudes e gestos suas capelas eram conservadoras, todas possu:am crucifi3os, ela tamb"m gostava de velas e m#sica. Ela não gostava dos longos sermXes 5rotestantes assim como não gostava de vários rituais 6at!licos como a comunhão, o que mostrava que ela rejeitava a crença 6at!lica da transubstanciação. Ela tamb"m não aprovava o casamento dentro do clero, um aspecto integral do protestantismo. 1ma indicação mais pessoal de suas crenças pode ser encontrada nas oraçXes que escrevia para o povo e nas cartas que escrevia para amigos e conhecidos, nessas cartas era comum se referir a *eus e 9 necessidade de aceitar Sua /ontade. %p!s sua morte em >@HG a 0nglaterra era um pa:s de maioria dominante 5rotestante, os 6at!licos se tornaram a grande minoria. A Ci@ncia e a Magia Elisabetana % Qainha Eli(abeth herdou um reino despedaçado discordKncia entre 6at!licos e 5rotestantes abalavam as bases da sociedade, o tesouro real, graças 9 Qainha Mar- e a seus conselheiros, havia sido gasto completamente, Mar- ainda contribuiu para a fal2ncia da 0nglaterra com a perda de 6alais, o #ltimo territ!rio 0ngl2s no continente. %l"m do descontentamento por parte do povo &principalmente os 6at!licos' havia problemas envolvendo a Europa. % Erança possu:a um controle forte na Esc!cia e a Espanha, a mais forte nação da "poca, era uma ameaça para a segurança inglesa. Mas a nova Qainha provou ser mestre nas ci2ncias pol:ticas, empregando homens capa(es e distintos para levar adiante as prerrogativas reais. J Qeinado Elisabetano foi um dos per:odos mais construtivos na hist!ria da 0nglaterra. % literatura florescia atrav"s dos trabalhos de Spenser, Marlo+e e ShaVespeare. % influ2ncia inglesa se espalhou pelo ;ovo Mundo atrav"s de Erancis *raVe e Salter Qaleigh. %ntes do s"culo ./00, que estabeleceu a visão cient:fica moderna do mundo, a relação entre magia e ci2ncia era muito diferente da que temos hoje, elas se complementavam e nem sempre era poss:vel di(er onde uma terminava e a outra começava. %strologia e %lquimia eram disciplinas muito respeitadas, e a Qainha Eli(abeth possu:a ocultistas iniciados entre seus conselheiros, ela havia sido avisada da data de sua coroação por > astr!logos e seu respeito pela arte era tamanho que chegava a impedir que navios partissem dos portos at" que as influ2ncias astrol!gicas fossem favoráveis. Mantendo em mente que a palavra ci2ncia, que significa literalmente conhecimento s! começou a ser usada popularmente como n!s a conhecemos ap!s o s"culo .0.. ;a "poca e3istia a divisão entre magia e a filosofia natural, a magia ainda era dividida em natural e sobrenatural. % magia natural não precisava de nenhum au3:lio sobrenatural para acontecer, ela era compreendida como uma sabedoria natural por"m oculta, enquanto a Eilosofia ;atural &a ci2ncia' lidava com aquilo que era evidente para os sentidos a Magia ;atural lidava com aquilo que estava distante da vista do homem comum, com aquilo que era <escondido<. J magnetismo era considerado um fenTmeno oculto, forças magn"ticas eram consideradas como <laços simpáticos< e3istentes entre objetos magn"ticos, uma harmonia que não podia ser vista, e a crença era a de que e3istiam muito mais dessas forças ocultas, o trabalho do mago era descobri-las. E3istia uma 2nfase na id"ia de que *eus havia criado o mundo usando essas forças e harmonias naturais, o homem era um micro cosmo vivendo em um macro cosmo e havia in#meras relaçXes interessantes entre o micro e o macro cosmo. Era atrav"s da /ontade *ivina e da interpretação dos des:gnios divinos que era poss:vel encontrar esses laços harmTnicos. E claro havia a magia sobrenatural, onde o mago lidava com eventos que não fa(iam parte da nature(a. 5raticantes usavam feitiços para evocar esp:ritos, demTnios e anjos. J mago )ohn *ee se tornou famoso por suas conversaçXes com anjos. ?oje se acredita que na "poca e3istiu uma <rede< de comunicação entre magos, cientistas e ocultistas que se correspondiam como ;ostradamus, %grippa von ;ettesheim, o pr!prio *ee, 7iordano Aruno e 5aracelso entre outros, trocando e3peri2ncias e <segredos cient:ficos< adquiridos em peregrinaçXes. O +istema Enoquiano Js Sistemas conhecidos como Magia Enoquiana derivam do trabalho do estudioso Elisabetano *r. )ohn *ee e de Sir. Ed+ard ,ell-. )ohn *ee tinha uma pai3ão por descobrir o conhecimento <perdido< e as <verdades espirituais<, em particular, ele queria recuperar a\ Sabedoria< contida em Escritos %ntigos. Entre estes escritos estava o Mivro de Enoque, o qual ele concebeu como sendo uma descrição de um sistema de magia usado por aquele 5atriarca. $endo chegado 9 conclusão que seus esforços em descobrir as <verdades< em escritos e livros antigos eram infrut:feros, decidiu contatar as Eorças *ivinas pessoalmente. *urante os anos de >CL> a >CLC, *ee e3ecutou uma longa s"rie de operaçXes de Magia. ,ell- se juntou a *ee em março de >CLW, sendo seu assistente e3clusivo enquanto durou seu trabalho. J m"todo empregado para estes trabalhos era bastante simples para a "poca. *ee agia como orador e dirigia fervorosas oraçXes para *eus e os %rcanjos, com duraçXes que variavam de >C minutos a > hora. Então uma <Aola de 6ristal< era colocada em uma mesa preparada, e os %njos eram chamados a manifestar um aparecimento vis:vel. ,ell- via atrav"s da <Aola de 6ristal< e relatava tudoY *ee sentava-se 9 outra mesa e registrava tudo o que acontecia. *ee fe( várias c!pias destes registros. 1ma porção deles, relativos 9s 0nvocaçXes %ngelicais, <$abletes< e <Miber Scientiae<, foram adquiridos juntamente com a biblioteca de *ee por Qobert 6otton. 5artes destes registros foram publicados no > <6asaubones % $rue and Eaithful Qelation<. %s partes mais antigas relativas 9 <?eptarch-< e <Miber Moagaeth< vieram 9 lu( por meios mais indiretos. 0nicialmente, *ee aparentemente decidiu esconder os seus registros em um compartimento de um grande m!vel de cedro. *epois da sua morte, este m!vel passou por várias mãos. Js documentos escondidos não foram descobertos at" por volta de >@@W, e encontraram um destino nas mãos de Elias %shmole em >@RW. Mais tarde a coleção de %shmole passou para a Aiblioteca AritKnica. *e acordo com %shmole, apro3imadamente metade dos registros escondidos estavam destru:dos. %pesar disto, os registros das operaçXes reali(adas de >CL> at" >CLC mantiveram-se quase completamente intactos. J registro destas operaçXes " muito detalhadoY tanto que leva a um estudo cuidadoso no intuito de separar o <joio do trigo<. ?á longos per:odos em que as comunicaçXes parecem não ter nenhum prop!sito a não ser, manter a atenção dos <Magistas< em continuar as operaçXes. *urante estes per:odos os %njos apresentaram visXes coloridas, profecias portentosas, e <fofoca angelical<, mas muito pouca informação <s!lida<. %dicionalmente, o estudioso tem de lidar com incursXes em doutrinas apocal:pticas, pol:tica, problemas pessoais de *ee e ,ell-, e várias questXes irrelevantes que *ee teimou em inserir no trabalho. 6ronologicamente, o trabalho de *ee e ,ell- divide-se em tr2s per:odos altamente produtivos separados por meses nos quais nada de particular valor foi recebido. 7eralmente o material recebido em cada per:odo " completo em si, e sutilmente relacionado com os outros per:odos. ;uma interpretação mais r:gida, apenas o material do terceiro per:odo poderia ser qualificado como <Enoquiano<, mas " comum referenciar todo o trabalho como <Enoquiano<. J primeiro sistema de Magia <dado< a *ee foi o <?eptarchia M-stica<. 1m sistema de comple3idade moderada de Magia 5lanetária, semelhante ao encontrado nos <7rim!rios SalomTnicos<. J registro de sua apresentação pode ser encontrado no <M-steriorum Mibri Puinti<. % apresentação deste sistema Mágico " de notável seq=2ncia e ordem. São descritos com detalhes os <itens< necessários para consecução do sistema. Qelata-se tamb"m uma hierarquia angelical de IO <%njos Aons<, e mais adiante informaçXes relativas aos Qeis e 5r:ncipes da hierarquia, e seus ministros. % maior parte das informaçXes foi determinada durante >CLWY significativas correçXes relativas ao desenho dos <itens< foram determinadas na primavera do ano seguinte, depois de um hiato no trabalho. Js anjos afirmam que o anel que eles projetaram para *ee era o mesmo que Salomão utili(ava para controlar os demTnios. J %nel possu:a uma fai3a clara na qual era fi3o um retKngulo. ;os quatro <cantos< deste retKngulo eram escritas as letras 5EME. ;o centro do retKngulo havia um c:rculo cru(ado por uma linha hori(ontal, acima desta linha havia a letra </< e abai3o a letra <M<. Eoram dados dois lamens a *ee, um na versão com escrita ang"lica e outro com caracteres latinos. J primeiro destes apresentava uma semelhança a vários Sigilos 7!ticos, sendo composto por várias linhas desenhadas a <mão livre< e letras dispostas > sem uma ordem aparente. J <ser< que instruiu o desenho deste lamen, disse que o mesmo deveria ser usado em todas as ocasiXes e locais, como o prop!sito de proteção. ;o ano seguinte, *ee e ,ell- foram avisados por outros <Seres< que aqueles lamens eram falsos e haviam sido dados por um <esp:rito< ou <ser< ludibriador. Estes mesmos seres deram a *ee instruçXes para consecução de <Puadrados Mágicos<, compostos por uma matri( &R3>W', compostos inteiramente de letras. %o contrário dos Mamens anteriores estes tinham o #nico prop!sito de dignificar o Magista, mostrar seus m"ritos para e3ecutar a Magia ?eptarchica. % <Mesa Santa< ou <Mesa da %liança< era a peça central do sistema de Magia ?eptarchica. Seu prop!sito era ser um <instrumento de conciliação<Y o meio pelo qual os poderes que estavam por ela simboli(ados eram tra(idos junto ao Magista. 6omo o lamen, a versão inicial da mesa, foi depois dita incorreta, e um novo desenho foi <providenciado<. % mesa possu:a um tampo quadrado com o lado medindo W c#bitos] &algo variando entre OHcm e >HIcm', com a altura de W c#bitos]. %s pernas da mesa terminavam com a forma de taças viradas para bai3o nas quais eram colocadas pequenas c!pias do <Sigillum de %emeth<. % mesa possu:a borda de uma polegada, nas quais certas letras eram desenhadas, W> para cada lado. 5r!3imo 9 borda era desenhada uma Estrela de *avi, e no centro da Estrela um <Puadrado Mágico< de @ polegadas de lado, formado por uma matri( G3I contendo mais letras. Em cima da mesa eram colocados R <$alismãs 5lanetários<, chamados as <Ensignias da 6riação<, cada talismã representava um corpo celeste o planeta /2nus, o Sol, Marte, )#piter, Merc#rio, Saturno e a MuaY no centro da mesa era colocada uma versão grande do <Sigillum dei %emeth<. Puando em uso, % Mesa, J <Sigillum<, e Js $alismãs eram cobertos com um tecido de seda vermelho. % <Aola de 6ristal< era então colocada em cima do tecido, diretamente em cima do <Sigillum<. &]' 6#bito - 5rovavelmente a mais antiga medida linear que se tem not:cia, era a distKncia entre o cotovelo e dedo m"dio. /ariava entre IC e CW cm. J menor era chamado de <pequeno c#bito< e o maior, <c#bito real<. Os Nomes Enoquianos Js M"todos de )onh *ee para encontrar os ;omes nas $ábuas Qecebidas ;o Sistema Enoquiano há quatro tábuas elementares e mais uma correspondendo ao Esp:rito &chamado de $ábua da 1nião'. %s tábuas elementares possuem >W linhas e >G colunas &>C@ quadros por tábua', com e3ceção da $ábua do Esp:rito. Em cada quadro há uma letra que *ee e ,elle- receberam por %çXes ou trabalhos, com certos anjos registrados por eles. 5or m"todos contidos nisto, podem ser traçados estes nomes que compXem a ?ierarquia Enoquiana. %s $ábuas que são usadas são de WH de abril de >CLR revisadas por Qaphael, e são conhecidas como a <% $ábua Qecensa <. '. "!bua da ,N'AO > >. % $ábua da 1nião e uma grade que possui I linhas e C colunas num total de WH quadros. Mendo as linhas &esquerda e direita ou as colunas &subindo ou descendo' podemos descobrir certos nomes. W. % $ábua como um todo " atribu:da ao Esp:rito enquanto são atribu:das linhas e colunas diferentes aos elementos como mostrado G. 1sando este m"todo, n!s podemos ver que o nome E?;A consiste de todos os elementos, mas " atribu:do ao Esp:rito. E.%Q5 tamb"m " de todos os elementos, mas atribu:do ao %r, etc. I. J que geralmente " chamado de os nomes do Esp:rito " E.%Q5, ?6JM%, ;%;$%, e A0$JM, usem a tábua para conferir. C. E.%Q5 governa a $ábua do %rY ?6JM% a $ábua da BguaY ;%;$% a $ábua da $erraY e A0$JM a $ábua do Eogo. ''. As "!buas Elementares >. 6omo dito anteriormente, as quatro tábuas elementares são distribu:das em uma proporção >W3>G cada com um >C@ praças por total de tablete. 6ada tábua " atribu:da a um dos quatro elementos %r, Bgua, $erra, e Eogo. W. %dicionalmente, cada tábua possui quatro sub-quadrantes. Estes são arranjados em C3@ e posicionados em cada canto da tábua em questão. $amb"m são atribu:dos aos quatro elementos. G. 5or e3emplo, na $ábua do %r, voc2 terá um sub-quadrante do %r correspondendo ao %r do %rY o sub-quadrante correspondente a Bgua do %rY J sub-quadrante da $erra representando a $erra do %rY e o Sub-quadrante do Eogo para p Eogo do Eogo. I. 6ada sub-quadrante cont"m uma 6ru( Sephirotica que " a Gb 6oluna e Wb Minha do sub-quadrante. 6ont"m os ;omes de *eus do sub-quadrante. Js quadros com letras na 6ru( são chamados Puadros Sephiroticos. C. % primeira linha de um sub-quadrante &com e3ceção da Gb coluna' " chamado os Puadros dos Puerubins. @. Minhas G-@ de um sub-quadrante &com e3ceção da 6oluna G' são chamadas os Puadros Servientes. R. 6om o sub-quadrante destacados, uma cru( " revelada no centro da $ábua. Esta cru( " atribu:da ao elemento m:stico do Esp:rito e cont"m os nomes de *eus, o Qei, e os @ Superiores da $ábua em questão. L. % Rb Minha da tábua " chamada a Minha do Esp:rito Santo ou Minea Spiritus Sancti. O. % @b 6oluna da tábua " chamada a Minha do 5ai ou Minea 5atris. > >H. % Rb 6oluna da tábua " chamada a Minha do Eilho ou Minea Eilii. >>. Puando as quatro tábuas elementares são colocadas junto como as $orres de /igia, as divis!rias entre as tábuas são chamadas a 6ru( ;egra e são atribu:das ao Esp:rito &$ábua da 1nião'. >W. %s Puatro 7randes $orres de /igia do 1niverso '''. Os +ecretos Nomes +antos de %eus >. J ;ome *ivino da $ábua " encontrado na Minea Spiritus Sancti. W. J nome " divido em tr2s nomes. 1m tem G letras, um I letras e um C letras. 6onseq=entemente são chamados nomes G,I,C. G. 1sando como e3emplo a $ábua do %r n!s encontramos os nomes JQJ, 0A%?, %JU50. 5ara a $ábua da Bgua M5?,%QSM,7%0JM. 5ara a $erra MJQ, *0%M, ?6$7%. E para o Eogo J05, $E%%, 5*J6E. 'V. Os #randes *eis Bou EspiraisC >. Js pr!3imos na ?ierarquia são os Qeis das $ábuas. Seus nomes são encontrados no centro de cada $ábua Elemental e lidos em espiral. W. E3emplo J Qei do %r " A%$%0/%? > G. J Qei da Bgua " Q%%70JSM, J Qei da $erra " 06U?0?%M, e o Qei do Eogo " E*M5Q;%%. V. Os +uperiores >. ?á Seis Superiores em cargo por tablete e vinte e quatro em tudo. Eles são planetários em nature(a, com e3ceção do Sol que " atribu:do ao Qei. W. Js nomes são derivados da Minea Spiritus Sancti &Minea S.S.', da Minea 5atris, e da Minea Eilii. São todos nomes de R letras. G. Eles são lidos a partir do centro no seguinte sentido 6ol. @, Min R, esquerda para direita 6ol. R, Min R, *ireita para esquerdaY 6ol. R, Min R, bai3o para cimaY 6ol. @, lin R, bai3o para cimaY 6ol. R, lin R, cima para bai3o 6ol. @, lin R, cima para bai3o. I. E3emplo Superiores da $ábua do %r - V'. Os Nomes %ivinos da Cru? +ephirotica >. Estes ;omes divinos são derivados da cru( sephirotica em cada sub-quadrante das $ábuas elementares. > W. J ;ome de @ letras " lido em vertical de cima para bai3o e " usado para chamar adiante os %njos. E o ;ome de C letras " lido da esquerda para a direita na porção hori(ontal da cru( e " usado para controlar eles. G. E3emplo do ;ome *ivino da 6ru( Sephirotica no sub-quadrante da $ábua do %r &%rF%r' *esta maneira descobrimos que os nomes divinos do sub-quadrante são 0*J07J e %Q*U%. V''. Os )uerubins >. Js nomes dos Puerubins são obtidos da primeira linha de um sub-quadrante &e3ceto da Gb coluna, que " parte da 6ru( Sephirotica', lendo-se da esquerda para direita. W. Este não ", por"m o #nico Puerubim do quadrante. Ele possui companheiros cujos nomes podem ser obtidos lendo-se da esquerda para a direita a partir da segunda letra &e assim at" o ciclo se fechar'. G. E3emplo do %r no %r QUM% com companheiros UM%Q, M%QU, e %QUM. E3emplo do Eogo no %r .7S* com companheiros 7S*., S*.7, e *.7S I. %l"m disso, o nome do %rcanjo governante espec:fico pode ser obtido levando a $ábua da 1nião da 6ru( Megra e colocando isto antes do nome do Puerubim. C. E3emplo do %r o %r EQUM% comanda QUM%, UM%Q, M%QU, and %QUM. E3emplo do fogo no Eogo ?.7S* comanda .7S*, 7S*., S*.7, and *.7S. V'''. Os An6os >. Js %njos &Ju %njos Menores ou %njos Servientes' t2m seu nome escondidos nas linhas G-@ de cada sub-quadrante lendo-se da esquerda para a direitaY novamente pulando a Gb coluna. W. Eles são invocados pelo ;ome *ivino vertical da 6ru( Sephirotica, e controlados pelo ;ome *ivino hori(ontal da mesma cru(. G. %ssim como os anjos Puerubins, eles tamb"m possuem companheiros cujos nomes são obtidos pela leitura da esquerda para a direita começando da segunda letra do mesmo sentido. 0sto " feito at" um total de de(esseis %njos por Sub-quadrante. I. E3emplo do ar of %r 6U;S com companheiros U;S6, ;S6U, e S6U; $J$$ com companheiros J$$$, $$$J, e $$J$ S0%S com companheiros 0%SS, %SS0, e SS0% EM;* com companheiros M;*E, ;*EM, e *EM;. > '-. Os Cacodaemons >. Js ;omes dos 6acodaemons &elementais, demTnios menores ou emáse influencias' são obtidos colocando-se a letra apropriada da 6ru( ;egra antes das duas primeiras letras do nome dos anjos deste sub-quadrante. W. E3emplo do ar no %r .6U, %$J, QS0, e 5EM. G. Estes são comandados pelos ;omes divinos da 6ru( Sephirotica. J ;ome de @ letras ao contrário os chama a presença e, o reverso do nome de C letras os controla. I. E3emplo de 6acodemons da terra no %r 0%J%0% chama 6%A, J;%, MJ6 e %S? $000J os controla +igillum de Aemeth J Sigillum de %emeth ou Sigillum *ei %emeth " um grande disco de cera, onde são inscritos vários <;omes de *eus< e <%njos<, contendo desenhos de heptágonos e heptagramas. Este Sigillum era colocado no centro da <Mesa Santa<, abai3o da <Aola de 6ristal<. /ersXes menores eram colocadas em bai3o dos p"s da Mesa Santa, aparentemente para isolar a mesa das influ2ncias terrestres. Sigillum " a #nica parte do trabalho de *ee que tem uma correspond2ncia direta com sistemas de Magia mais antigos. *ee foi orientado a copiar inicialmente o Sigillum de um livro em sua biblioteca, mas encontrou versXes conflitantes e não pTde decidir entre elas. Puando ele questionou os anjos, eles lhe deram um desenho de uma nova versão, mais detalhada. Enquanto a maioria dos nomes no Sigillum não " imediatamente reconhec:vel, quase todos eles são derivados de dois conjuntos de nomes angelicais familiares. J primeiro > conjunto " dos anjos de %grippa como os <sete que estão na presença de *eus<. Js ;omes de *eus que ficam fora do ?eptagrama são formados por transposição das letras destes nomes, seguindo um complicado, mas consistente m"todo. J segundo conjunto são os nomes dos %rcanjos 5lanetários que são os nomes mostrados no centro do Sigillum. Estes são usados para formar os quatro grupos de sete nomes angelicais dentro do heptagrama, chamados os [Eilhos da Mu(\, <Eilhas da Mu(<, <Eilhos dos Eilhos<, e <Eilhas das Eilhas<. >