Apostila Projeto de Ponte Rolante

March 27, 2018 | Author: Pedro Rodrigues Figueiredo | Category: Power (Physics), Hardness, Brake, Engines, Electric Motor


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PROJETO DE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE DIMENSIONAMENTO DE UMA PONTE ROLANTE Este resumo de dimensionamento de dispositivos e de mecanismos de máquinas de elevação e movimentação de materiais aborda uma ponte rolante convencional de 200,0 kN (≅20,0 toneladas), destinada a áreas de montagem. O resumo está apresentado em duas partes. Na primeira são mostrados os cálculos preliminares que são feitos durante o dimensionamento de uma ponte rolante e, na segunda, nos anexos, estão incluídas as tabelas de dados e informações necessárias para os cálculos. Desta forma, todos os cálculos deste resumo são referenciados às tabelas informativas. O dimensionamento preliminar dos mecanismos e dispositivos de uma ponte rolante é ilustrado através de um exemplo cujos dados são os que se seguem. Capacidade de elevação de carga: Altura de elevação da carga: Tipo de Moitão (Bloco de Elevação): Vão da Ponte Rolante: Finalidade: Peso aproximado do carro da Ponte: Peso aproximado da Ponte Rolante: Q = 20,0 t (≅ 200,0 kN). H = 13,0 m. CDS = Curto, Deslizamento, Simples. S = 20,0 m. Setor de Montagem. Wc = 5 t (≅50 kN). Wp = 28 t (≅280 kN) 1. CLASSIFICAÇÃO DA PONTE ROLANTE Grupo de serviço - Conforme a Tabela A-01 do Anexo 01. Nessa Tabela, as pontes de montagem são classificadas no Grupo 1 de trabalho. Número de ciclos por hora - Conforme a Tabela 1. A Tabela 1 fornece, em função do grupo da transmissão por cabo, o número de ciclos por hora que a ponte rolante é solicitada. Tabela 1 - Número de ciclos por hora [c/h] conforme a norma DIN 15020. Grupo de Trabalho Número de ciclos por hora [c/h] 0 Até 6 1 De 6 a 18 2 De 18 a 30 3 De 30 a 60 4 Acima de 60 No exemplo deste resumo, o Grupo 1 corresponde de 6 a 18 ciclos de operações por hora. 2. SISTEMA DE ELEVAÇÃO DA CARGA O sistema de elevação da carga de uma ponte rolante é principalmente constituído dos seguintes componentes ou subsistemas: motor elétrico de indução, acoplamento elástico, redutor de engrenagens, tambor de elevação da carga, cabos de aço e moitão Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 - 2011. B. de M. Purquerio, Engenheiro Mecânico, M. Sc., Ph. D. 3 ou bloco de elevação. Para iniciar os cálculos é necessário, além da carga, conhecer o peso do moitão. Peso do Moitão QM - Conforme a Tabela A-04 do Anexo 02. A carga Q = 20,0 t corresponde a um moitão gêmeo com 8 cabos (8 ramais de cabos) com peso QM = 350,0 kgf (≅3400,0 N). As demais dimensões de moitões curtos com mancais de deslizamento (CDS) encontram-se Tabela A-05 do Anexo 02. 2.1 Motor Elétrico do Sistema de Elevação da Carga Os primeiros componentes a serem definidos no dimensionamento de uma ponte rolante são os motores elétricos. Normalmente no cálculo da potência de regime, considera-se: Q = carga no gancho [kgf]; QM = peso do moitão [kgf]; VE = velocidade de elevação [m/min]. Os motores elétricos utilizados nos sistemas de elevação de carga de pontes rolantes são normalmente de indução trifásicos, fechados, autoventilados e com rotor de anéis. Em aparelhos de elevação e transporte de pequena capacidade e serviço leve utilizam-se também os motores elétricos de indução com rotor curto circuitado, os conhecidos motores de gaiola. Maiores informações sobre o cálculo de motores elétricos podem ser obtidas na apostila “Motores Elétricos Utilizados em Máquinas de Elevação e Movimentação de Materiais e em Máquinas Ferramentas” – B. de M. Purquerio – 1996. Rendimento Total do Sistema de Elevação. Para o dimensionamento preliminar do motor elétrico do sistema de elevação existem vários rendimentos a serem considerados. O rendimento do moitão é obtido da Tabela A 02, no Anexo 02. O rendimento para os moitões obtidos dessas tabelas é em função do número de cabos de sustentação. Como os moitões de pontes rolantes têm um cabeamento simétrico (gêmeo), conforme ilustra a Figura 1, entra-se nessas tabelas com a metade do número de cabos de sustentação. O rendimento do tambor de elevação está relacionado com o par de engrenagens retas que o aciona, que é normalmente 0,96 a 0, 97, conforme pode ser visto na Figura A 01 (Anexo 02). Resta ainda o rendimento do redutor, que pode ser adotado preliminarmente como sendo 0,90. O rendimento total do sistema de elevação de carga é assim obtido para dar continuidade aos cálculos. Rendimento do moitão, Conforme Tabela A-02 do Anexo 02. Rendimento do Tambor. Rendimento do redutor. Rendimento Total. ηM = 0,94. ηT = 0,96. ηR = 0,90. ηTot = ηM x ηT x ηR = 0,94 x 0,96 x 0,90 = 0,81. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 - 2011. B. de M. Purquerio, Engenheiro Mecânico, M. Sc., Ph. D. 4 Velocidade de elevação VE – Conforme a Tabela 2 (Texto). Um número de ciclos por hora até 18 corresponde a uma velocidade baixa. Portanto para uma ponte rolante de capacidade 20,0 t, funcionando com velocidade baixa, segundo a Tabela 2, obtém-se: VE = 4,5 m/min. Potência de regime NR. A potência de regime é calculada, preliminarmente, pela expressão que se segue. NR = ( Q + Q M ) VE ( 20000 + 350 )4 ,5 = = 25 ,1 CV [18 ,8 kW ] 60 × 75 η E 60 × 75 × 0 ,81 Tabela 2 – Velocidades recomendadas para operações de pontes rolantes – Vp. Carga Velocidade [m/min] da Ponte Elevação Movimento do carro Movimento da ponte Rolante Baixa Média Alta Baixa Média Alta Baixa Média Alta [ton] 3,0 60,0 6,0 10,0 20,0 38,0 45,0 60,0 90,0 120,0 5,0 60,0 6,0 10,0 20,0 38,0 45,0 60,0 90,0 120,0 7,5 60,0 6,0 10,0 20,0 38,0 45,0 60,0 90,0 120,0 10,0 60,0 6,0 9,0 18,0 38,0 45,0 60,0 90,0 120,0 15,0 60,0 4,5 9,0 15,0 38,0 45,0 60,0 90,0 120,0 20,0 4,5 7,5 12,0 38,0 45,0 60,0 60,0 90,0 120,0 25,0 4,5 7,5 9,0 30,0 45,0 54,0 60,0 90,0 120,0 30,0 4,5 7,5 9,0 30,0 38,0 54,0 45,0 80,0 100,0 35,0 3,0 4,5 7,5 30,0 38,0 45,0 45,0 80,0 100,0 40,0 2,5 4,5 7,5 30,0 38,0 45,0 45,0 80,0 100,0 50,0 1,5 22,5 30,0 3,0 6,0 38,0 45,0 60,0 90,0 60,0 1,5 3,0 6,0 22,5 30,0 45,0 30,0 60,0 90,0 75,0 1,5 3,0 5,5 15,0 30,0 38,0 23,0 45,0 60,0 100,0 1,5 2,5 3,2 15,0 30,0 38,0 15,0 30,0 45,0 150,0 1,5 2,5 3,2 9,0 15,0 30,0 15,0 23,0 30,0 200,0 OBSERVAÇÕES 1 – As velocidades são para pontes rolantes com cabina. 2 – Para pontes comandadas do piso, adotar velocidade máxima de 40,0m/min, tanto para o carro como para a ponte. 3 – Número de ciclos por hora: Até 18 – velocidade baixa; de 18 a 30 – velocidade média; acima de 30 – velocidade alta. Potência de aceleração NA. A potência de aceleração nos sistemas de elevação de cargas de pontes rolantes é pequena e por isso não é considerada. Carga relativa Mr – Conforme a Tabela 3[1] (Texto). A carga relativa é uma relação entre os momentos de funcionamento da ponte rolante com carga (Q) com os momentos de em vazio sem carga (Q). A carga relativa é calculada conforme a expressão que se segue. Para comparação de resultados, a Tabela 3 fornece os valores usuais da carga relativa MR. Mr = Q M +( Q + Q M ) 2(Q + Q M ) = 20700 = 0,51 2 ⋅ 20350 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 - 2011. B. de M. Purquerio, Engenheiro Mecânico, M. Sc., Ph. D. 5 de M.5 kN ) Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . uma potência nominal Nn = 22. no Anexo 02. regime S4 ou S5 – 150 op/h. o motor elétrico escolhido para este exemplo de cálculo é o motor com carcaça ABNT 180L.94 kgf ( 26 . D.0 Potência Nominal Nn. chamados de ramais de cabos. Nn = fr x NR = 0.71 x 25.95 0.1 = 17. Portanto. 60 Hz.65 – 0. Nas pontes rolantes. Purquerio. Sc. A força máxima Fc no cabo de aço é obtida conforme a relação que se segue. 440 V e rotação nominal Nn = 1145. As páginas do catálogo de interesse para este exemplo encontram-se no Anexo 03. Engenheiro Mecânico.2 kW). com um ED = 25% (Fator de Marcha). M.Coeficiente de carga relativa fr.80 0. B.75 0.60 0. ou com uma intermitência de 20% a 25%. para os motores elétricos de 6 pólos (60Hz).0 CV (16.8 CV [13. 6 . Anexo 03. Ph. De acordo com as tabelas do Anexo 03.75 – 0. fr = 1+ 2 M 2 r − 2M r = 1+ 2 .4 kW] Escolha do motor em catálogo.90 – 1. O coeficiente de carga relativa é utilizado para adequar a potência nominal do motor elétrico à carga relativa de utilização da ponte rolante.75 – 0. com um ED = 20%. 0 . Fc = Q +Q M 20000 + 350 = = 2706 nc ⋅ ηM 8 ⋅ 0 .90 0.50 – 0. 0 . pode-se adotar um motor elétrico com potência N = 22.2 Moitão (Bloco de Elevação) – Definições Gerais O moitão ou bloco de elevação é o dispositivo suspenso pelos cabos de aço que sustenta a carga. É por isso chamado de moitão gêmeo. Neste exemplo será utilizado o catálogo de motores elétricos de indução trifásicos de anéis. conforme ilustra a Figura A01.51 = 0 . Neste exemplo de cálculo. o moitão ou bloco de elevação é simétrico com relação ao gancho (carga). é 8 (oito). o número mínimo de cabos de sustentação.51 2 − 2 ..71 Tabela 3 – Carga relativa Mr Sistemas de aplicação Elevação de carga com gancho Elevação com caçamba Translação do carro com gancho Translação da ponte com gancho Translação do carro com caçamba Translação de pórticos Carga relativa Mr 0. supondo que o motor elétrico opere com um serviço limitado de 1/2 hora.0 CV. 2.2011.85 – 0.0 rpm. A potencia nominal do motor elétrico é obtida multiplicando-se a potência de regime pelo coeficiente de carga relativa. É necessário conhecer a solicitação máxima nesses ramais de cabos. kg Conforme a Tabela 4. Através dessas tabelas de dimensões de cabos de aço. Purquerio.34) 3 De 30 a 60 0. QM = Peso do moitão.30 a 0.5 a 8.40) Observação: Os valores de k foram calculados para cabos de aço com tensão de ruptura σr = 160. Grupo da transmissão Número de ciclos por hora por cabo Valores mínimos de k 0 Até 6 0. em função da força no cabo e do coeficiente k.0 kgf.28 (0. 17780. 57 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Conhecendo-se o diâmetro mínimo do cabo de aço. Classificação do cabo de aço: Tipo: Material: Diâmetro: Carga de ruptura mínima efetiva: 6 x 37 AACI. o diâmetro mínimo do cabo de aço é dado pela relação: d =k min F c Onde: dmin = mínimo diâmetro do cabo admissível [mm].38 (0..35 (0.0 kgf/mm2 e coeficiente de segurança ν = 4. cujas páginas de informações e dimensões encontram-se no Anexo 04. é satisfatória. A segurança do cabo. Engenheiro Mecânico.30. EIPS.30 (0. dc = 5/8 “(15.30) 1 De 6 a 18 0. a escolha do cabo de aço é feita utilizando-se catálogos de cabos de aço comerciais.35 a 0. M. k = 0. para Grupo 1 de transmissão por cabos de aço. υ= F r 17780 = Fc 2706 = 6 .3 2706 = 15 . B.38 a 0. D. De acordo com a Norma DIN 15020. Neste exemplo será usado catálogo comercial de cabos de aço.Onde. nc = número de ramais de cabos e ηM = rendimento do moitão.32 a 0.32) 2 De 18 a 30 0. 6 [ mm ] Tabela 4 – Valores mínimos do coeficiente k. Q = Carga. Sc. k = coeficiente fornecido pela Tabela 4.8 mm). é fornecida pela relação entre a carga de ruptura mínima efetiva e a força no cabo de aço. obtém-se as seguintes informações.28 a 0. por sua vez. Fc= solicitação do cabo [kgf]. 7 . de M. Filler 6 x 41. Ph.3. d min = k F c = 0 .37) 4 Acima de 60 0.32 (0. que no caso.2011. em função do grupo de trabalho da ponte rolante. encontra-se nessa Tabela. Dmin = 20. Coeficiente para se obter o diâmetro mínimo das polias. pelo valor do diâmetro do cabo de aço. Diâmetro mínimo do Tambor – Conforme Tabela 5 (Texto). 600. D. Os diâmetros mínimos de polias assim obtidos devem ser normalizados conforme consta na Tabela A-09 do Anexo 02.0 mm 2.. Grupo 1.8 = 284. 800. M. em função do grupo de trabalho da ponte rolante. Os diâmetros mínimos das polias de passagem e polias compensadoras são obtidos multiplicando-se os coeficientes da Tabela 5.2. Engenheiro Mecânico.0 mm. Purquerio.2.. DP=diâmetro de polia de passagem.. necessárias para o projeto do moitão. DP=diâmetro de polia compensadora. O diâmetro do tambor também deve ser normalizado. Grupo 1.0 x 15.0 mm Polia (s) compensadora (s): Dc = 250. Conforme Tabela A 09 do Anexo 02.1 – Diâmetros das polias de cabos Dp.8 = 316. Dimensões adotadas para as polias de cabos. 700. Diâmetro adotado para o tambor de elevação da carga. 400. Polia (s) de Passagem. B.0 mm. Conforme a Tabela 5 (Texto). pelo valor do diâmetro do cabo de aço. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Grupo 1. As demais dimensões de polias de cabos. 300. Conforme Tabela A 10 do Anexo 02. O diâmetro mínimo do tambor de elevação da carga é obtido multiplicando-se os coeficientes da Tabela 5. Dmin = 18. A Figura A-03 ilustra as dimensões das ranhuras helicoidais dos tambores para enrolamento de cabos de aço. conforme a Figura A01.0 mm.0 x 15. 500. Ph.8 = 221. Polias de passagem: Dp = 315.15. de passagem e compensadoras. 8 . Valores mínimos D/d Grupo de Relação para o Relação para as Relação para as Polias Trabalho Tambor Polias de Passagem Compensadoras DT/dc DP/dc Dc/dc 0 15 16 14 1 18 20 14 2 20 22 15 3 22 24 16 4 24 26 16 DT=diâmetro do tambor. Tabela 5 – Valores mínimos D/dc para tambores e polias de cabos (DIN 15020). de M.3 – Tambor de Elevação da Carga. dc=diâmetro do cabo. Polia (s) Compensadora (s).[mm] e conforme a Tabela A-10 do Anexo 02. Os diâmetros normalizados de tambores recomendados [1] são: 250. Dmin = 14. Sc.2011. 1× 0.86 = 0.78.86.4 – Rendimento do Sistema de Elevação da Carga Inicialmente foi adotado um rendimento para o redutor do sistema de elevação de carga.0 x 4. A potência do motor elétrico do sistema de elevação de carga da ponte rolante pode ser então corrigido.96 x 0.94 x 0. O redutor do exemplo tem 3 pares de engrenagens e 4 pares de mancais de rolamentos.Diâmetro adotado para o tambor de enrolamento do cabo: DT = 400.78 Nn = 0. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . 0 = = 80 . o motor adotado anteriormente está correto.75. nn = 1150 rpm. Engenheiro Mecânico.3 rpm . k= nc 2 Redução total do sistema. Rotação nominal do motor.. Reduções parciais do redutor.E a potência nominal desse motor pode ser recalculada.5 = = 14 . o rendimento corrigido do redutor fica: ηR = ηE 3 x η4m = 0. Sc. Para isso é preciso primeiramente conhecer a rotação do tambor da elevação.25 x 4. um rendimento ηE = 0.9854 = 0.71 x 26. M. Purquerio. O rendimento de cada par de mancais de rolamentos dos eixos das engrenagens é ηm = 0.985. Conforme série R-40 dos números normalizados.2011. o redutor do sistema de elevação de carga pode ter 3 pares de engrenagens. Observação: O dimensionamento do motor elétrico deve ser feito para os dois sistemas de elevação. 3 It ≅ 4. 4 nT 14 .5 CV (13. Portanto.0 mm 2. o Principal e o Auxiliar.9 kW). O rendimento total do sistema pode ser agora recalculado.. como se segue. it = nn 1150 .973 x 0.0 CV (19 . Portanto. π ⋅ D T π ⋅ 0 . em função do rendimento correto do redutor. nT = k ⋅ v E 4 ⋅ 4.5kW ) 0..81 = 26 . Adota-se para as engrenagens de dentes retos.75 = 80. de M.0 = 18. 9 . N R = 25 .4 Onde. Portanto. E o rendimento total corrigido do sistema de elevação resulta: ηTot = 0. D.97. Ph. B. 10 . o dimensionamento prévio do redutor de engrenagens. eixos de transmissão e rodas. de acordo com a Tabela A-16. N = 22. redutor de engrenagens. de M. escolhe-se um freio do tipo FE25 e um eletromagneto tipo 42 MA. ou seja. freio. Engenheiro Mecânico. para sistemas de elevação e movimentação de cargas. monofásicos e trifásicos. o cálculo e escolha do motor em catálogos. Para esse exemplo. As Tabelas A-11 e A-12 do Anexo 05 fornecem informações para o cálculo preliminar e escolha de freios para pontes rolantes relativamente aos diâmetros de polias de freios. da Tabela A-14. Purquerio. conforme a Figura 1. 3 – SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DO CARRO O sistema de translação de carros de pontes rolantes é composto principalmente dos seguintes elementos: motor elétrico de indução. na Tabela A-13. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Os acoplamentos do tipo AE fazem a transmissão da potência do motor para o redutor. em função da carga. a definição do freio. a qual é transformada em momento nominal de torção no eixo do motor ou eixo de entrada do redutor. Ph. Como mencionado. Os tipos e dimensões de acoplamentos elásticos podem ser obtidos de catálogos de fabricantes. as Tabelas A-14 e A-15 do Anexo 06 fornecem as dimensões de um tipo de acoplamento elástico que pode ser utilizado na aplicação. M. O motor elétrico aciona o redutor de engrenagens através de um acoplamento elástico. finalizando com o dimensionamento dos eixos de transmissão e os acoplamentos. as dimensões A e C são respectivamente o diâmetro e a largura da polia do freio. B.6 – Acoplamentos Acoplamentos Elásticos – Conforme as Tabelas A-14 e A-15 do Anexo 06. As dimensões aproximadas dos freios eletromagnéticos de sapatas.2. acoplamento elástico. A escolha do acoplamento elástico é feita em função da potência nominal a ser transmitida pelo motor elétrico.0 CV. adota-se o acoplamento elástico FF 20.. O cálculo tem normalmente a seguinte seqüência: a definição e escolha das rodas. D.cm ] 1150 n Preliminarmente. encontram-se no Anexo 05. o sistema de translação de carros de pontes rolantes inicia com a escolha do diâmetro e número de rodas. adota-se o acoplamento elástico AE 0.5 Freio do Sistema de Elevação da Carga (Freio de Descida) Escolha do freio e eletromagneto – Conforme Tabelas A 11 e A 12 do Anexo 05. relacionados com a potência nominal dos motores elétricos. momentos de frenagem e eletromagnetos. sem o freio (Tabela A-14). da Tabela A-15.2011. Sc. A relação que fornece o momento nominal do motor é: M m = 71620 N n n = 71620 22 = 1370 [ kgf . Caso o freio seja montado entre o motor e o redutor. Para uma potência do motor. os do tipo FF fazem esta mesma transmissão tendo o freio entre o motor e o redutor (Tabela A-15).1 – Rodas do Carro Diâmetro das rodas do carro – Conforme a Tabela A-16 do Anexo 07. 3. 2. M. Figura 1 – Esquema do sistema de translação do carro. Dimensões das rodas de carros e pontes rolantes. para os carros preferem-se trilhos com perfil quadrado devido a sua altura ser menor do que os trilhos de estrada de ferro.. Portanto. O trilho para o caminho de rolamento do carro adotado da Tabela A-22. Purquerio. Engenheiro Mecânico. 11 . que necessita de um trilho de perfil quadrado ou um trilho de estrada de ferro (Vignole).Da Tabela A-16. As rodas com eixo fixo permitem que uma das reduções de velocidade do sistema de translação seja junto à roda. DB=150) ou trilhos Vignole TR 25 (Perfil Estrada de Ferro). DR = 300. B. para uma carga de 20. A roda com eixo móvel é acionada diretamente pelo eixo de saída do redutor através de acoplamento rígido ou de engrenagens. pode ser com perfil quadrado de 50.2011.0 t. Os carros de pontes rolantes podem ter a mesma configuração estrutural das pontes. adota-se uma roda de 300. Normalmente. para rodas de 300 mm. Sc. de M. D. A velocidade do carro é adotada. e uma carga Q=20. de acordo com a Tabela 2. com eixo fixo e com eixo móvel.0 mm.0 m/min. Portanto. com uma distância entre rodas (vão) menor do que 6. como foi feito para a velocidade de elevação da carga. Segundo aquela Tabela. Existem dois tipos de rodas de pontes rolantes e carros. Trilhos para o caminho de rolamento do carro. Para se conhecer a quantidade ou número de rodas do carro utiliza-se a Tabela A17 do Anexo 07. a quantidade corresponde a 4 rodas.0 t. da Tabela A-17.0 a 8. do Anexo 7.0 t. Conforme a Tabela A-22 do Anexo 7. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Ph. com DB=210. Vc = 38.0 mm.0 t. para uma velocidade baixa. Velocidade do carro – Conforme a Tabela 2 (Texto). Conforme as Tabelas A-18.0m. o que justifica o uso desta tabela para se obter preliminarmente a quantidade de rodas do carro. para uma carga Q = 20. Portanto esse tipo de roda possui uma engrenagem nela flangeada. que fornece a quantidade e diâmetro de rodas para pontes rolantes. A-19 e A-20.8mm (ABNT 1040. para um carro para 20. segundo a Figura A 07.0 kgf (93.0 mm. P = 72.0mm.2011. onde o diâmetro da roda DR = 300. Ph. 63. M. o perfil quadrado tem uma largura útil (contato da roda/trilho) b = 35.Verificação das rodas do carro.0 kN). ou seja. Adotando-se uma roda de aço forjado ABNT 1060. é um perfil quadrado de 50. Esse valor deve ser comparado com as características das rodas tabeladas. B.8 mm (2 polegadas). Purquerio. para uma velocidade de 0.0 kgf/cm2..0 = 7560.0 kgf/cm2. Sendo a dureza do trilho inferior à da roda.0 x 3. para uma roda do carro com diâmetro DR = 300. para o Grupo 1 de trabalho. de ABNT 1040.0 mm. 12 .0 m/s. Sc.0 kgf. com dureza DB=150 (Tabela A 23 do Anexo 07).0 = = 6337 . Segundo a Figura A 06 e Tabela a 22. e rodas com diâmetro DR = 300. de M. A carga admissível na roda. kT = 72.0 kgf ( 62 kN ) 4 4 Esse resultado satisfaz o valor anteriormente obtido para a carga na roda.8mm (duas polegadas). Padm = 9.5 t = 9500. Pc = W c +Q +Q M 25350 .0 m/min = 0. que satisfaz os cálculos de carga nas rodas do carro efetuados. conforme já adotado. A verificação das rodas de carros de pontes rolantes é feita utilizando-se o nomograma da Figura A 07 do Anexo 07. A velocidade de translação do carro é Vc = 38. um perfil quadrado de 50. Verificação da carga nas rodas do carro – Conforme a Tabela A-24 do Anexo 7. adota-se o menor dos valores. esses valores do coeficiente de carga não precisam ser corrigidos. obtém-se do nomograma kR = 98.2 m/s (trilho) obtém-se um coeficiente de carga kT = 72. O trilho. pode ser calculada como se segue. do nomograma. Engenheiro Mecânico. a carga admissível para a roda resulta. Portanto. D. Nessa Tabela. Assim. P = k x b x DR. Da Tabela 22. onde Wc é o Peso aproximado do carro [t].0 kgf/cm2 para a roda do carro. A carga nas rodas do carro é dada pela expressão que se segue. O coeficiente de carga k da roda é obtido do nomograma da figura A 07 em função da velocidade tangencial da roda (velocidade de translação do carro) e do material da roda. A verificação final das rodas e trilhos adotados é feita com o auxílio da Tabela A24. tem-se uma carga admissível para rodas. será adotado neste exemplo de cálculo.5 x 30. com dureza Brinell 210 (Tabela A 23 do Anexo 07). Como o Grupo de Trabalho da ponte/carro corresponde a um serviço leve. e trilho TR-25. As demais Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0mm. Ph.9853 = 0. Vc = velocidade do carro. Os materiais usados nos trilhos para pontes rolantes e carros encontram-se na Tabela A 23 do Anexo 07. Ic = 4. Rendimento do redutor. Portanto. 5 n c 40 .3 – Motor da Translação do Carro Potência de regime.0 = 28.3 rpm π ⋅ D r π ⋅ 0 . o redutor de engrenagens possui 2 pares de engrenagens de dentes retos (normalmente) e 3 pares de mancais de rolamento. O rendimento ηR do redutor é obtido multiplicando-se os rendimentos parciais de todos os pares de engrenagens e de todos os pares de mancais.90. Rotação da roda.985. Portanto. cujos rendimentos parciais são ηe = 0. Para se obter a redução parcial do redutor. Sc. Engenheiro Mecânico.0.75 x 6. 3 Esse valor representa a redução total das rotações do sistema. D. A rotação da roda é obtida através da relação entre a velocidade de translação do carro e o diâmetro da roda.3 Redução necessária. ic = nm 1150 = = 28 . nc = vc 38 . A redução necessária para o sistema de translação do carro leva em consideração as rotações de entrada (motor) e saída (rodas) do sistema. N R = (W c + Q + Q m )ω t ⋅ v 60 ⋅ 75 ⋅ η c c [ CV ] Onde: (Wc + Q + QM) = carga sobre as rodas do carro. B.dimensões dos trilhos para carros e pontes rolantes encontram-se Tabela A-22.972 x 0.5 Ou seja. utiliza-se a série R-40 de números normalizados. 3. 13 . de M. 3. como se segue.. ηR = ηE 2 x η3m = 0.0 = = 40 . como se segue. como se segue. Purquerio.97 e ηm = 0. M. respectivamente. do Anexo 7. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . tendo em consideração que a maior redução recomendada para um par de engrenagens de dentes retos é 6. 2 pares de engrenagens. é necessário conhecer a rotação da roda do carro e a redução do redutor. a redução necessária para o sistema de translação do carro fica.2011. A potência de regime (velocidade constante) do motor de translação do carro é obtida através da expressão que se segue.2 – Redutor da translação do carro Para definir o redutor de engrenagens para o sistema de translação do carro. N R = (W c + Q + Q m )ω t ⋅ v 60 ⋅ 75 ⋅ η c c = 25350 .0 150.0 180.16 CV 60 ⋅ 75 ⋅ 0 .0 60.0 10.1 = 3 .0 6. Coeficiente de resistência ao deslocamento ωt. ta = tempo de aceleração. Velocidade [m/min] 30. D. e mancais de rolamento.0 A potência de aceleração do sistema de translação do carro pode então ser calculada.0 90. O tempo de aceleração [1] para movimentos horizontais pode ser obtido da Tabela 6 (Texto). no Anexo 7. Tabela 6 – Tempo de aceleração para translação de pontes rolantes e carros.9 .0 ta [s] 5. Onde: (Wc + Q + QM) = carga sobre as rodas do carro. 89 Potência de aceleração. M.2011. os quais podem ser de rolamento ou de deslizamento. Ph. Vc = velocidade do carro. Da Tabela A-21.2. B. ωt = 9. Purquerio.0 120. A Tabela A-21 fornece o coeficiente de resistência ao rolamento de rodas. Esse coeficiente varia conforme as condições existentes e pode ser estimado entre β = 1. 5 × 0 . em função das suas características. Conforme a Tabela A-21.0 x 10 –3. 81 × 5 . em função da velocidade do carro. 14 . Para as massas em rotação. simplifica-se o cálculo usando um coeficiente β que engloba todas a massas em rotação do sistema. g = aceleração da gravidade. Sc. para uma roda flangeada com diâmetro DR = 300.ηc = rendimento do sistema. A potência de regime do sistema de translação do carro pode então ser calculada. ηc = rendimento do sistema de translação do carro.1 a 1.0 9. A potência de aceleração do motor de translação do carro é obtida através da N A = ( W c + Q + Q M ) v c2 ⋅ β 3600 ⋅ 75 ⋅ g ⋅ t a ⋅ η c expressão que se segue. do Anexo 7.0 8.0 mm. 0 ⋅10 3 .. β = coeficiente que leva em consideração as massas em rotação do sistema. 89 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . N A = ( W c + Q + Q M ) v c2 × β = 3600 × 75 × g × ta × η c 3600 25350 × 38 2 × 1. Engenheiro Mecânico.38 = 2 . A potência de aceleração leva em consideração as massas em translação e as massas em rotação.0 7. de M. O coeficiente de resistência ao rolamento das rodas depende do diâmetro da roda e dos mancais da roda.11 CV × 75 × 9 . ωt = coeficiente de resistência ao rolamento das rodas do carro. Como a rotação de saída do redutor que aciona as rodas do carro é a mesma rotação da roda. 440 V e rotação nominal Nn = 1145. 3.cm nc 40.0 kgf . 60 Hz. escolhese um freio do tipo FT16 e um eletromagneto tipo 22 MA. regime S4 ou S5 – 150 op/h. Considerase um valor médio entre 1. Momento de torção na saída do redutor. D.11 = 3 . As páginas do catálogo de interesse para este exemplo encontram-se no Anexo 3. 7 uma intermitência de 20% a 25%. de M. 7 A R a N +N 2 .90 = 5118.Potência nominal do motor elétrico.10 CV 1.4 – Freio da Translação do Carro Escolha do freio e eletromagneto. como pode ser visto na Figura 1 (Texto) o momento de torção na saída do redutor é obtido em função da potência nominal do motor e da rotação da roda como se segue.cm 2 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . N = 5. para os motores elétricos de 6 pólos (60Hz).. M Roda = M Re d 2 = 5118 . pode-se adotar um motor elétrico com potência N = 5.0 CV (3. 15 . M. ou com Nn= 2 .0 CV. Sc. No movimento de translação. do Anexo 5.2 η R = 71620 0. o motor elétrico escolhido é um motor com carcaça ABNT 132M. 0 = 2559 .0 rpm. Ph. Conforme as Tabelas A-11. Purquerio.3 Momento de torção para a roda. 3.0 vezes [1] o conjugado normal. com um ED = 25% (Fator de Marcha). com um ED de 20%. nessas tabelas.0 CV. Como a potência é proporcional ao conjugado pode-se calcular a potência nominal do motor elétrico com se segue. B. N n = N +N 1. De acordo com essas tabelas. para uma potência do motor. 0 kgf .0 A R Escolha do motor em catálogo. uma potência nominal Nn = 5.16 + 3 . o conjugado de partida não é constante.7 a 2.7 kW). Neste exemplo será utilizado o catálogo de motores elétricos de indução trifásicos. Supondo que o motor elétrico opere com um serviço limitado de 1/2 hora.5 – Mecanismo de Translação do Carro (Eixos de Transmissão). Engenheiro Mecânico. Portanto. A-12 e A-13. O momento de torção para cada roda é calculado como se segue [1]. M Re d = 71620 Nc 3.2011. cm ] 1150 n As informações sobre os acoplamentos encontram-se no Anexo 7. da Tabela A15. o cálculo e escolha do motor em catálogos. 16 . é escolhido em função do momento de torção do motor elétrico. A tensão de cisalhamento no eixo da transmissão é calculada como se segue. Acoplamentos rígidos – Tabela A-15. entre o redutor e as rodas. Acoplamentos elásticos – Tabela A-14. O cálculo tem normalmente a seguinte seqüência: a definição e escolha das rodas. 61 4 2559 = 4 .34 cm seguinte expressão [1]. D. A relação que fornece o momento nominal do motor elétrico do motor do carro é a seguinte: N M m = 71620 n n = 71620 5 = 311 . acoplamento elástico. Os acoplamentos rígidos. freio(s).0 mm. Tensão de cisalhamento. No caso. de M. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Essa escolha é feita em função da potência nominal a ser transmitida pelo motor elétrico. finalizando com o dimensionamento dos eixos de transmissão e os acoplamentos. Engenheiro Mecânico. no Anexo 7. eixos de transmissão e rodas. M. 0 [ kgf . a qual é transformada em momento nominal de torção no eixo do motor ou eixo de entrada do redutor. adota-se rodas com diâmetro d = 50. Purquerio. a definição do freio (s). o dimensionamento prévio do redutor de engrenagens.2 – Acoplamentos entre motor-redutor e redutor-rodas. O acoplamento elástico. são também assim adotados. adota-se o acoplamento elástico AE 0 e da Tabela A-14 e o acoplamento rígido AF 40. conforme ilustra a Figura 1.2011. τ= M Roda Wt = 2559 = 105 . no Anexo 7.5. O material adotado para o eixo pode ser o ABNT 1020. Sc. B. 0 kgf / cm 2 π × 53 16 3. Ph. com τadm ≅ 365 kgf/cm2. entre o motor e o redutor.Eixos da transmissão O diâmetro do eixo da transmissão entre o redutor e as rodas é calculado pela d = 0 . 4 – SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA PONTE O sistema de translação de pontes rolantes é composto principalmente dos seguintes elementos: motor elétrico de indução.. 61 M 4 Roda = 0 . redutor de engrenagens. Velocidade da ponte rolante – Conforme a Tabela 2.2011. Da Tabela A-16. uma em cada lado da ponte deve ser cônica.0 t. Engenheiro Mecânico.4. As Tabelas A-18. Purquerio. para uma carga de 20 t. Ph. como foi feito para a velocidade de elevação da carga e a velocidade de translação do carro. A velocidade da ponte rolante é adotada. M.1 – Rodas da Ponte Diâmetro das rodas da ponte – Conforme a Tabela A-16. No caso de translação de pontes rolantes. A roda a ser adotada pode ser com eixo fixo ou eixo móvel. como o dos carros. DR = 600. D. Ambos os tipos se aplicam para o sistema de translação de pontes rolantes. da Tabela 17.0 mm.0 mm. pelo menos duas rodas. de acordo com a Tabela 2. no Anexo 7. a quantidade corresponde a 4 rodas. Sc.0 t. Figura 1 – Mecanismo de translação de pontes rolantes. TR 37. de acordo com a Tabela A16. O sistema de translação de pontes rolantes. que necessita de um trilho de estrada de ferro tipo Vignole. 17 . Portanto. com um vão de 20. para uma velocidade baixa. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . para uma ponte rolante de 20. para uma carga Q = 20.0 t. de M. adota-se uma roda de 600. e uma carga Q=20. Segundo a Tabela 2. em função da carga. dependendo das definições e dados do projeto da ponte rolante. Portanto. A-19 e A-20 do Anexo 7 fornecem as dimensões aproximadas de todos os tipos de rodas para o projeto.. Para se conhecer a quantidade ou número de rodas do carro utiliza-se a Tabela 17 que fornece a quantidade e diâmetro de rodas para pontes rolantes. B. inicia com a escolha do diâmetro e número de rodas.0m. Da Tabela A-21. para uma roda do carro com diâmetro DR = 600.0 x 10 –3.0 m/min. Figura 3 – Disposição do carro para calcular a reação máxima nas rodas da ponte rolante. As demais dimensões do trilho TR 37 encontram-se na Tabela A 17. Engenheiro Mecânico. Conforme a Tabela A-16. Coeficiente de resistência ao deslocamento ωt . D. M. 18 . Caminho de rolamento da ponte rolante. Ph. Purquerio.. os quais podem ser de rolamento ou de deslizamento. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Os caminhos de rolamento de pontes rolantes utilizam os trilhos de estrada de ferro. de M. segundo o esquema da Figura 3.2011.Conforme a Tabela A-21.0 mm. em função das suas características. Da Tabela A-12. para uma roda flangeada com diâmetro DR = 600. será adotado neste exemplo de cálculo. B. e mancais de rolamento. Reação nas rodas da ponte rolante. A Tabela A-21 fornece o coeficiente de resistência ao rolamento de rodas.0 mm. no Anexo 7. O cálculo da reação máxima nas rodas da ponte rolante é feito considerando máxima reação por roda. ωt = 7. o perfil Vignole TR 37. Sc. O coeficiente de resistência ao rolamento das rodas depende do diâmetro da roda e dos mancais da roda.Vp = 60. A velocidade de translação da ponte rolante é VP = 60. A reação mínima por roda da ponte resulta: R min = 28000 4 .2011. Sc.0mm. B.0 m/min = 1. relativamente às rodas da ponte rolante. Ph. D. M. [t]. e = máxima distância de aproximação do carro às rodas da ponte rolante [m]. A reação máxima por roda da ponte fica: 28000 . 0 × 1 . 0 25350 . A reação máxima por roda é fornecida pela expressão que se segue. calcula-se a reação mínima por roda. P = k x b x DR. de M. 5 = 7200 2 × 20 . onde o diâmetro da roda DR = 600. 0 kgf Como o carro percorre todo o caminho de rolamento na ponte. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . ora pode estar com a carga máxima em um ou outro lado da ponte rolante. 0 20 . [t]. 19 . Engenheiro Mecânico. torna-se necessário calcular uma reação média por roda da ponte rolante. e (*) significa o número de rodas de um lado da ponte rolante. considera-se o número de rodas de cada lado da ponte somente. R máx = W p 4 + W + Q + Q c 2 M (*) × L − L e (*) Número de rodas de cada lado da ponte rolante.5 m.. O coeficiente de carga k da roda é obtido do nomograma da figura A 07 em função da velocidade tangencial da roda (velocidade de translação do carro) e do material da roda.0 m/s.0 + 5350 . L = vão da ponte rolante [m]. 0 kgf 4p + W c + 2Q M × e 20 R mín = (*) 4 2 L Analogamente. Wc = peso aproximado do carro. 0 − 1.Na Figura 3. segundo a Figura A 07. pode ser calculada como se segue.5 R máx = W + × = 18724 . Assim. A carga admissível na roda da ponte. onde e=1. a distância “e” é a máxima distância de aproximação da resultante das cargas no carro. R médio = R mín + 2 × R máx 7200 + 2 × 18724 = 3 3 = 14883 kgf Verificação das rodas da ponte rolante. No cálculo. Purquerio. onde: Wp = peso aproximado da ponte rolante. A verificação das rodas de pontes rolantes e de carros é feita utilizando-se o nomograma da Figura A 07 do Anexo 07. e rodas com diâmetro DR = 600. com dureza DB=210 (Tabela A 23 do Anexo 07). Engenheiro Mecânico. M. Portanto. P = 92. já calculada. a roda de 600.0 kN). Padm = 22000. Ph. O trilho. A rotação da roda da ponte rolante é obtida através da relação entre a velocidade de translação da ponte e o diâmetro da roda.83 rpm π × D R π × 0 . utiliza-se a Tabela 24. com dureza Brinell 210 (Tabela A23 do Anexo 07). Nessa Tabela.32 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 x 4. Purquerio. a carga admissível para a roda resulta. para o Grupo 1 de trabalho.7 x 60. Rotação da roda. o perfil TR 37 tem uma largura útil (contato da roda/trilho) b = 47. ip = n m 1150 = = 36 . 20 . de M.0 kgf (215. obtém-se do nomograma kR = 92. no Anexo 7. Adota-se o valor kR = 92.2 n p 30 . Como verificação final da solicitação roda/trilho da ponte rolante.0mm satisfaz as necessidades de carregamento da ponte rolante.0 kgf/cm2. quando esse valor obtido é comparado com a reação máxima na roda. B. Como a dureza do trilho é igual à dureza da roda.0 mm e trilho TR-37. Segundo a Figura A 06 e Tabela a 22. D.2011.2 – Redutor da Translação da Ponte Rolante Para definir o redutor de engrenagens para o sistema de translação da ponte rolante é necessário conhecer a rotação da roda da ponte e a redução do redutor. esses valores do coeficiente de carga não precisam ser corrigidos. 60 Redução necessária.0 kgf.0 = 25944. Como o Grupo de Trabalho da ponte corresponde a um serviço leve. não há necessidade de determinar o coeficiente de carga do trilho. Conforme a Tabela 24. é possível ter-se uma carga admissível para rodas.0 mm.. 4. como se segue: np = vp 60 = = 31 .Adotando-se uma roda de aço forjado ABNT 1060. Sc. Verificação da carga nas rodas da ponte rolante. A redução necessária para o sistema de translação da ponte rolante leva-se em consideração as rotações de entrada (motor) e saída (rodas) do sistema. Portanto.0 kgf/cm2 para a roda da ponte. é um perfil de estrada de ferro (Vignole) TR 37. conforme já adotado. ηp = rendimento do sistema. 0 x 10 × 60 = 5 . o redutor de engrenagens da ponte rolante possui 3 pares de engrenagens de dentes retos (normalmente) e 4 pares de mancais de rolamento.96 × 0 . a redução necessária para o sistema de translação da ponte fica. M. Portanto.. tendo em consideração que a maior redução recomendada para um par de engrenagens de dentes retos é 6.2. 85 Potência de aceleração. ωt = coeficiente de resistência ao rolamento das rodas da ponte rolante.0. é usual acrescentar pelo menos um rendimento de par de mancais para definir o rendimento total do sistema de translação da ponte rolante.97 3 × 0 . NR = (W p + W c +Q +Q M )ω t × v 60 × 75 × η p 3 p = 53350 × 7 . cujos rendimentos parciais são ηe = 0.985 = 0 . Esse coeficiente varia conforme as condições existentes e pode ser estimado entre β = 1. Purquerio. Rendimento do redutor. B. Engenheiro Mecânico.5 x 3.2 Ou seja. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 x 5. Portanto.3 – Motor da Translação da Ponte Potência de regime. Onde: (Wp +Wc + Q + QM) = carga sobre as rodas da ponte rolante.1 a 1. Cada roda possui um par de mancais que devem ser considerados.85 4. A potência de aceleração leva em consideração as massas em translação e as massas em rotação.Esse valor representa a redução total das rotações do sistema. Ph. O rendimento ηR do redutor é obtido multiplicando-se os rendimentos parciais de todos os pares de engrenagens e de todos os pares de mancais. Para se obter a redução parcial do redutor. como se segue.985 4 = 0 . simplifica-se o cálculo um coeficiente β que engloba todas a massas em rotação do sistema. vp = velocidade da ponte.0 ≅ 36. ip = 2.86 Rendimento do sistema (incluindo os mancais das rodas). Para as massas em rotação. 3 pares de engrenagens. utiliza-se a série R-40 de números normalizados. Assim.2011. D.985. η R = η E3 × η m4 = 0 . respectivamente.97 e ηm = 0. de M. A potência de regime (velocidade constante) do motor de translação da ponte rolante é obtida através da expressão que se segue. 21 . Sc. 86 CV 60 × 75 × 0 . η p = η R × η m = 0 . 4 – Freio da Translação da Ponte Escolha do freio e eletromagneto. 81 × 6 × 0 . 86 + 15 . de M.0 rpm. o conjugado de partida não é constante. 60 Hz. Purquerio. o motor elétrico escolhido é um motor com carcaça ABNT 160L. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .. para os motores elétricos de 6 pólos (60Hz). Como a potência é proporcional ao conjugado pode-se calcular a potência nominal do motor elétrico com se segue. Engenheiro Mecânico. 440 V e rotação nominal Nn = 1145.3 kW). em função da velocidade da ponte. N n = Nn= N +N 1. Sc. Portanto.2011.0 A R 5 . A-12 e A-13 do Anexo 5. As páginas do catálogo de interesse para este exemplo encontram-se no Anexo 3. Ph. 65 CV 1. No movimento de translação.0 CV. B. Considerase um valor médio entre 1.0 vezes [1] o conjugado normal. β = coeficiente que leva em consideração as massas em rotação do sistema. 4. M. uma potência nominal Nn = 14. Potência nominal do motor elétrico. N = 14.0 CV.0 CV (10. g = aceleração da gravidade. ta = tempo de aceleração. Para uma potência do motor. 7 Escolha do motor em catálogo. D. regime S4 ou S5 – 150 op/h. A potência de aceleração do motor de translação da ponte rolante é obtida através da expressão que se segue. com um ED de 25%. 64 CV 3600 × 75 × 9 . 64 = 12 . ou com uma intermitência de 20% a 25%. 85 Onde: (Wc + Q + QM) = carga sobre as rodas do carro. Vc = velocidade do carro. 22 . pode-se adotar um motor elétrico com potência N = 14.O tempo de aceleração para movimentos horizontais pode ser estimado conforme a Tabela 6 (Texto). nessas tabelas.7 a 2. Supondo que o motor elétrico opere com um serviço limitado de 1/2 hora. ηc = rendimento do sistema de translação do carro. Conforme as Tabelas A-11. 7 A R a N +N 2 . N A = (W c + W c +Q +Q M )v 2 p ×β 3600 × 75 × g × t a × η p = 53350 × 60 2 × 1. Neste exemplo será utilizado o catálogo de motores elétricos de indução trifásicos da WEG. escolhe-se um freio do tipo FT20 e um eletromagneto tipo 41 MA. com um ED = 25% (Fator de Marcha).1 = 15 . Sc. 86 = 27091 31 .0 mm.5 – Mecanismo de Translação da Ponte Momento de torção na saída do redutor.. A relação que fornece o momento nominal do motor elétrico do motor do carro é a seguinte: Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . l = 125 d = 125 7 = 330 . Como a rotação de saída do redutor que aciona as rodas do carro é a mesma rotação da roda. 6 cm Nesta expressão considera-se um giro por torção = 0. de M.2011. M = tR 27091 2 = 13546 kgf . 83 kgf . Purquerio. 23 . Acoplamento elástico – Tabela A-14. Os acoplamentos rígidos são também assim adotados. O momento de torção para cada roda é calculado como se segue [1]. A tensão de cisalhamento no eixo da transmissão é calculada como se segue. D. τ= M tR Wt = 13546 = 201 kgf / cm π × 73 16 2 Espaçamento máximo entre mancais do eixo de transmissão. com τadm ≅ 365 kgf/cm2. Acoplamentos rígidos – Tabela A-15. Engenheiro Mecânico.cm potência nominal do motor e da rotação da roda como se segue. Adota-se para o eixo de transmissão. B. Tensão de cisalhamento. 61 4 M tR = 0 . Essa escolha é feita em função da potência nominal a ser transmitida pelo motor elétrico.5o/m. M. O material a ser adotado para o eixo pode ser o ABNT 1020.0 . d≅ 0 .4. um diâmetro d = 70. a qual é transformada em momento nominal de torção no eixo do motor ou eixo de entrada do redutor. o momento de torção na saída do redutor é obtido em função da M N = 71620 t p np η R = 71620 14 . O acoplamento elástico é escolhido em função do momento de torção do motor elétrico. Momento de torção para a roda.0 cm Acoplamentos do sistema de translação da ponte rolante – Anexo 6. Ph. cm Eixos da transmissão O diâmetro do eixo da transmissão entre o redutor e as rodas é calculado pela seguinte expressão [1]. 61 4 13546 = 6 . O espaçamento entre os mancais do eixo de transmissão é dado pela seguinte relação [1]. DYACHKOV. 335p. 4 ed. Specification for Eletric Overhead Traveling Cranes. Peace Publishers. 2007. 1996. 82p.. 2007. 14p. D. Association of Iron and Steel Engineers. Engenheiro Mecânico. [9] PAHL. 1970. EESC-USP. 1969. Moscow. (Apostila). 53p. A. Specification for Eletric Overhead Traveling Cranes for Steel Mill Service. 24 . Fundamentos do Projeto de Componentes de Máquinas.Associação Brasileira de Normas Técnicas. v.cm ] 1150 n Da Tabela A-14. Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – Uma perspectiva de prevenção da falha. 1984. São Carlos. R. [5] JUNINALL. EESC-USP. ABNT . 411p. 931p.N M m = 71620 n n = 71620 14 = 873 . Aparatos de Elevacion y Transporte – Princípios y elementos construtivos. 2 ed. [8] NORTON. o acoplamento rígido FF 20. M. N. [11] PURQUERIO. B. Máquinas de Elevação e Transporte – dimensionamento de uma ponte rolante. 2008. ABNT . [3] COLLINS J. [16] SPIVAKOVSKY. B. 2005. Peace Publishers. [13] PURQUERIO. L. B. Rio de Janeiro. de M. São Paulo. 1. Barcelona. São Carlos.Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cálculo de Equipamentos para Levantamento e Movimentação de Cargas. Pittsburg. Pittsburg. São Carlos. BIBLIOGRAFIA [1] AISE nº 6/69. Association of Iron and Steel Engineers. LTC – Livros Técnicos e Científicos. et al. (Apostila). São Paulo. B.Especificação. V. Motores Elétricos (Apostila). Máquinas de Elevação e Transporte – Dimensionamento de um moitão. Moscow. 740p. R. K. Purquerio. 1983. adota-se o acoplamento elástico AE 1 e da Tabela A-15. [4] ERNST. 0 [ kgf . C. [2] CMAA 70/83. EESC-USP. Projeto na Engenharia – Fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos. Edgard Blucher. XCII [7] NBR 8400. MARSHEK. 2007. Ph. 55p. G. 339p. 2007. [15] RUDENKO. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Motores Elétricos de Indução . Máquinas de Elevação e Transporte – Cabos de aço e correntes. Editorial Blume. Sc. Porto Alegre. Projeto de Máquinas. 4 ed. de M. B. de M. São Carlos. São Paulo. Artmed. LTC – Livros Técnicos e Científicos. 2008.2011. [10] PURQUERIO. 55p.. (Apostila). de M. 2006. de M. Conveyors and Related Equipment. de M. Rio de Janeiro. São Carlos. Máquinas de Elevação e Transporte – ABC de pontes rolantes. Materials Handling Equipment. M. 2000. H. 439p. [12] PURQUERIO. B. [14] PURQUERIO.. EESC-USP. A. [6] NBR 7094. (Apostila). EESC-USP. Engenheiro Mecânico.. Mov. da lança 0 a) com carga no gancho Elevação 1a2 b) com carga em caçamba Elevação 3 14 Pontes basculadoras de vagões Elevação 3 15 Guindaste de torre para construções Elevação 1 Pontes Especiais para Usinas Siderúrgicas Descrição Movimento Grupo 16 Pontes para montagem de laminadores Elevação 1a2 17 Pontes de alimentação de altos fornos Elevação 4 18 Pontes para transporte de laminados Elevação 3a4 19 Pontes para fundir e carregar cadinhos Elevação 4 Pontes Siderúrgicas Especiais Movimento Grupo 20 Pontes para transporte de lingotes e lingoteiras Elevação 4 21 Pontes para transporte de lingotes quentes Elevação 4 22 Pontes para desmoldar lingotes Elevação 4 23 Pontes para bate estacas Elevação 2a4 (a) Grupo 2 quando trabalha a plena carga (b) Grupo 1 a 2 para guinchos auxiliares (c) Grupo 3 a 4 para pontes com cadinho (d) Grupo 2 a 3 em caso de riscos elevados (e) Grupo 3 para caçambas Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . B.2011. Pontes Rolantes e Guindastes Descrição Movimento Grupo 01 Pontes manuais e Guinchos Elevação 0 02 Pontes de casa de máquinas Elevação 0 03 Pontes para locomotivas Elevação 1 a 2 (a) 04 Pontes de pequena capacidade para oficinas e Elevação 1 a 2 (a) pátios 05 Pontes de grande capacidade para oficinas e Elevação 1 (b) pátios 06 Pontes de montagem Elevação 1 07 Pontes de fundição Elevação 1 a 2(c) 08 Pontes de rebitagem Elevação 1a2 09 Guindastes de estaleiros Elevação 1 a 2 (a) 10 Guindastes pesados e flutuantes Mov. Ph. D. Purquerio.ANEXO 01 Classificação de pontes rolantes. Da lança 0 Elevação 1 a 2 (d) 11 Guindastes giratórios em pórticos e flutuantes Mov. 25 . monovias. M. Tabela A 01 – Classificação dos aparelhos para elevação e transporte de cargas segundo a norma DIN 15020. Da lança 0 a) Com carga no gancho Elevação 1 a 2 (a) b) Com caçamba ou eletroímã Elevação 2 a 3 (e) 12 Pontes para pedreiras Elevação 2 13 Pórticos de carregamento. Sc. de M. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Engenheiro Mecânico. 26 .. B. D. Sc. Purquerio. M. de M.2011. Ph. polias e tambores. Figura A 01 – Sistemas (gêmeos) de elevação de carga de pontes rolantes.ANEXO 02 Informações sobre moitões (blocos de elevação). Nos cabeamentos desta tabela considera-se a metade do número de cabos sob solicitação.99 0.84 Mancais de rolamento ηp = 0.ηp 2 3 4 5 6 7 8 Mancais de deslizamento ηp = 0.87 Mancais de rolamento ηp = 0. Ph. M.96 0.96 0.94 0.96 0. 27 .96 0.97 0. B. Purquerio.90 0. Engenheiro Mecânico. Sc.91 Cabo saindo da polia fixa 1 ηp ηp = × n 1 η np +1 ηp Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 ..2011.94 0.98 0.93 Mancais de deslizamento ηp = 0.92 0.91 0.87 0.94 0.98 0.97 0.92 0. D.95 0. No caso dos moitões.89 0.96 0.92 0.98 0.95 0. Número de Cabos de Sustentação 2 Cabo saindo da polia móvel n+1 1 ηp .93 0.Tabela A 02 .Rendimento de cabeamentos simples para a subida de cargas.98 0. considera-se a metade do número de cabos de sustentação.ηp ηp = × n 1 . de M.94 0.94 0.89 0. 12 0.23 0.ηnp+1 1 .98 0.19 0.47 0.24 0.32 0.ηnp 1 .10 Mancais de rolamento ηp = 0. de M. Purquerio. Sc.12 Mancais de deslizamento ηp = 0.50 0. Número de Cabos de Sustentação 2 Cabo saindo da polia móvel r= ηnp -1.2011.Coeficiente de retenção de cabeamentos simples para a descida de cargas.31 0.16 0.98 0.24 0.13 0.96 0. 28 . Nos cabeamentos desta tabela considera-se a metade do número de cabos sob solicitação.Tabela A 03 .13 0.ηnp 2 3 4 5 6 7 8 Mancais de deslizamento ηp = 0. B.16 0. Ph.32 0.11 Mancais de rolamento ηp = 0.12 Cabo saindo da polia fixa r= ηnp . D. Engenheiro Mecânico.33 0.. M. No caso dos moitões.ηnp Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .18 0.49 0.49 0.19 0.24 0.96 0. considera-se a metade do número de cabos de sustentação.18 0.15 0.13 0.15 0. 0) 125.0 12 3300.0) 380.0 (4 Cabos) 20.0 4 (8) 480.0) 300.0 (630. Número de Peso de Moitões Curtos Peso de Moitões Longos Carga Útil [ton] Cabos [kgf] [kgf] 10.0 (4 Cabos) 15..0 (5700.0 16 (24) 7800.0) 160.0 (250.0 (6 Cabos) 80.Tabela A 04 .0 (4 Cabos) 30.0 8 775.0 (1850.0 680.0 8 1010.0 (3200.0) 150.0 8 (12) 1385.0 (4 Cabos) 40.0 4 170 130.0) 100. B.0 (4050.0 (470. Purquerio. Engenheiro Mecânico.0) 200.0 (350.Pesos aproximados de moitões curtos e longos – QM. Sc.0 (4 Cabos) 25.0 (1300.0) 175.0 4 (8) 640.0 8 (12) 2650. de M.0) Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . M.0) 230. D.0 8 (12) 2045. 29 .2011.0 (2550.0 (6 Cabos) 50.0 530.0 4 (8) 360.0 4 (8) 270.0) 830.0 12 (16) 4200.0 (6 Cabos) 60.0 (7500. Ph.0 16 5900. 0 360.0 220.0 27.0 360.0 a 34.0 760.0 90.0 a 25.0 380.0 80.0 450.0 690.0 310.0 86.0 160.0 530.5 10.0 13.0 312.0 80.0 250.0 295.0 370.0 250.0 500.0 24.0 31.0 595.0 120.0 50.0 a 18.5 a 9.0 6.0 140.0 860.0 180.0 600.0 25.0 775.0 260.0 Dimensões da Polia [mm] Peso [kgf] Moitão curto com 8 cabos e mancais de deslizamento Carg a [t] Diâmetro do Cabo Dimensões Principais [mm] [mm] a b c c1 e f D d 30.0 9.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 1385.0 50.0 20.0 400.0 160.0 248.0 a 11.0 1030.0 100.0 990. M.0 20.0 15.0 410.0 155.0 424.0 150.0 1050.0 800.0 220.0 930.0 415.0 642.0 500.0 80.0 a 25. Engenheiro Mecânico.0 620. D. de M.0 a 31.0 200.0 550.0 a 18.0 Peso [kgf] 40.0 200. Ph.0 760.0 40.0 2650.0 24.0 24.0 700.0 250.0 335.0 60.0 712.0 7.0 160.0 940.0 700.0 125.0 a 31.0 80.0 590.0 340.0 a 25.0 90.0 .0 20.0 200. B.0 180.0 24. Moitão curto com 4 cabos e mancais de deslizamento Carga Diâmetro do Dimensões da Polia Dimensões Principais [t] Cabo [mm] [mm] [mm] a b c e f D d 1.0 480.0 70.0 a 11.0 200.0 900.0 810.0 285.0 470.0 100.0 110.0 2.0 13.0 140.0 a 31.0 350.0 160.0 60.0 100.0 380.0 a 39.0 350.0 660.0 195.0 642.0 a 25.0 865.0 20.0 465.0 550..0 480.0 735.0 600.0 100.0 110.0 280.0 220. Purquerio.0 640. Sc.0 400.0 592.0 9.0 280.0 530.0 170.Dimensões aproximadas dos moitões curtos.0 545.0 1110.0 712.0 420.0 125.0 a 31.0 300.0 800.0 30.0 592.0 735.0 20. 30 630.0 600.2011.0 180.0 270.0 34.0 345.0 1010.0 140.5 5.0 2045.0 475.Tabela A 05 .0 90.0 810.0 120.0 50.0 250. Tabela A 06 .0 350.0 110.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 7.0 1450.0 100.0 380. Purquerio.0 14.0 435. D.0 1000.0 62.0 170.0 125.0 540.0 180.0 a 31. 31 160.0 20.Dimensões aproximadas dos moitões longos com 4 cabos.0 130.0 290.0 815.0 320.0 22.0 215.0 370.0 110. gancho duplo e mancais de deslizamento.0 a 18.0 25.0 150.0 55.0 12.0 430.0 390. gancho simples e mancais de deslizamento. Engenheiro Mecânico.0 Moitão longo com 4 cabos.0 450.0 400.0 50. de M. Moitão longo com 4 cabos.0 18.0 230.0 120.0 570.0 80.0 440. Ph. Sc.0 360. Carg Diâmetro do Dimensões Principais Dimensões da a Cabo [mm] Polia [t] [mm] [mm] e E B A L D1 D2 2.0 500.0 530.0 a 12..0 450.0 1345.2011.0 8.0 400.0 380.0 155. B.0 110.0 180.0 a 22.0 290.0 135.0 65.0 200.0 87.5 10.0 a 25.0 10.0 85.0 110.0 250.0 35.0 580.0 1160.5 5.0 a 29.0 a 15.0 24.0 100.0 a 10.0 615. 67.0 100.0 175.0 20.0 .0 300.0 15.0 Peso [kgf] 40.0 30.0 550.0 915.0 640.0 1080. M. 0 800.0 120.0 70.0 280.0 100.0 1100.0 1200.0 125.0 48.0 240.0 165.0 90.0 12.0 30.0 150. Engenheiro Mecânico.0 5.0 95.0 10.0 55.0 90.0 290.0 700.0 1680.0 145. de M.0 380.0 240.0 320.0 40.0 95.0 95.0 150.B Seção C .0 320.0 135.0 130.0 1850.0 190.0 90.0 110.0 105.0 90.0 160.0 420.0 650.0 46.0 130.0 480.0 170.0 70.0 200.0 45.0 175.0 2200.0 85.0 65.0 80.0 85.0 550.0 490.0 85.0 650.0 .5 15.0 350.0 165.0 350.0 12.0 140. D.0 150.0 350.0 95.0 400. Sc.0 330.0 225.0 295.0 80.0 460.0 50.0 1650.0 210.0 190.0 20. 32 Peso [kgf] 3.0 1500.0 1850.0 125.0 54.0 100.0 580.0 40.0 46.Tabela A 07 – Dimensões aproximadas de ganchos simples forjados.0 400.0 50.0 330.0 112.0 450.0 500.0 240.0 8.0 160.0 45.0 610.0 45.0 Carga [t] 1.0 340.0 260. Ph. Peças forjadas brutas segundo a DIN 687.0 50.0 270.0 220.0 315.0 340.0 70.0 k 55.0 265.0 150.0 80.0 80.0 50.0 50.0 280.0 660.0 450.0 85.0 105.0 130.0 120.0 300.0 250.0 60.0 120..0 860.0 Haste Parte Curva [mm] [mm] b d e f g h 42.0 70. Seção A .0 105.0 275.0 50.0 230.0 25.0 75.0 20.2011.0 290.0 370.0 440.0 25.0 220.0 35.0 85.0 132.0 3.0 130.0 410.0 1350.0 210.0 350.0 2.0 105.0 62.0 150.0 40.0 300.0 1350.0 185.0 90.0 600. B.0 120.0 20.0 300.0 215.0 225.0 180.0 10.0 60.0 320.0 315.0 75.0 170.0 125.0 65. M.0 65.0 60.0 105.0 70.0 160.0 2290.0 100.0 1150.0 120.0 Dimensões das seções da parte curva do gancho simples forjado.0 6.0 5.0 86.0 110.0 30.0 40.0 720.0 490.0 235.0 360.0 470.0 370.0 2.0 115.0 260.0 280.0 240.0 1500.0 52.0 50.0 4.0 130.0 1300.0 200.0 32.0 80.0 550.0 45.0 115.0 2000.0 420. Purquerio.0 76.0 3.0 135.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 200.0 15.0 8.0 240.0 1720.5 15.0 40.0 63.0 10.0 880.0 60.0 120.0 150.0 125.0 360.0 170.0 135.0 30.0 195.0 225.0 110.0 85.0 115.0 190.0 620.0 250.0 150.0 105.0 30.0 420. Carga [t] 1.0 200.0 260.0 420.0 45.0 175.0 100.0 180.0 70.0 140.0 285.0 2850.0 Abertura [mm] a 55.0 380.0 950.0 r 18.0 145.0 260.0 530.D m n p q 40.0 210.0 260.0 350. 0 160.0 70.0 210. Engenheiro Mecânico.0 1106.0 160.0 440.0 275.0 470. Peças forjadas brutas segundo a DIN 699 Carga [t] Abertura [mm] a 5. B.0 190.0 1400.0 1025.0 420.0 335.0 250.0 260.5 16.0 150.0 240.0 125.0 80.0 1500.0 50.0 10.0 500.0 1200.0 260.0 600.0 263.0 292.0 512.0 560.0 85.0 115.0 220.0 85.0 195.0 150. Purquerio.0 80.0 85.0 85.0 200.0 60.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 780..0 50.0 160.0 320.0 60.0 12.0 1110.0 195.0 180.0 620.0 .0 79.0 120.0 800.0 36.0 270.0 225.0 380.0 580.0 315. D.0 75.0 210.0 1270.0 90.0 310.0 930.0 80.0 160.0 32.0 140.0 1320.0 255.0 1000.0 100.0 845.0 80.0 195.0 1390.0 255.0 60.0 20.0 95.0 240.0 16.0 1290.0 88.0 85.0 112.0 535.0 359.0 700.0 20.0 1428.0 25.0 89.0 80.0 295.0 1200.0 280.0 p Peso [kgf] 18.0 170.0 95.0 275.0 400.0 245.0 300.0 75.0 225.0 24.0 210.0 490.0 k 65.0 185.5 16.0 190.0 60.0 340.0 260.0 130.0 165.0 32.0 410.0 Carga [t] m 5.0 240.0 2085.0 70.0 160.0 639.0 480.0 185.0 8.0 125.0 305. M.0 145.0 330.0 132.0 130.0 250.Tabela A 08 – Dimensões aproximadas de ganchos duplos forjados. Sc.0 176.0 f g 470.0 1620. de M.0 280.0 520.0 660.0 1070.0 810.0 100.0 215.0 100.2011.0 90.0 450.0 220.0 320.0 80.0 111.0 10.0 430.0 30.0 240.B n 50.0 80.0 80.0 98.0 520.0 b d Haste [mm] e 65.0 70.0 110.0 935.0 135.0 26.0 255.0 140.0 477.0 208.0 1670.0 395.0 Parte Curva [mm] h j 140.0 670.0 242.0 20.0 200.0 65.0 8.0 125.0 627.0 1850.0 320.0 Dimensões do Corte A .0 2000.0 450.0 360.0 560.0 50.0 40.0 105.0 660.0 12.0 1100.0 360.0 105. 33 120.0 1500.0 70.0 175.0 100.0 48.0 200. Ph.0 90.0 22. Engenheiro Mecânico. Sc. B. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . de M. D. Ph..Figura A 02 – Dimensões de polias de cabos. M.2011. Purquerio. 34 . 0 75.0 Largura da Polia B [mm] Polias de Ferro Polias de Fundido Aço Fundido 22 22 25 25 30 30 32 30 36 32 40 36 50 45 60 55 70 65 80.0 30 8.0 13.0 105.0 250.0 – 48.0 125.0 37.0 – 16.0 130.0 650.3 25.0 43.0 125.0 135.0 – 58.0 32.0 .0 30. 35 28.0 4.0 58.0 45.0 33.0 – 37.0 38.0 135.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Ph.0 15 2.0 – 24.0 Polias Compensadoras 15.0 36.0 50.0 24.0 800.0 – 32. Sc.0.0 10.0 27.0 80.5 25.0 31. Purquerio.0 14.0 – 33.0 8. D.0 125.0 130.0 100.0 130.0 48.0 75.0 250.0 – 32.0 26.0 130.0 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 1800 2000 Diâmetro do Cabo dc [mm] 3.5 6.0 28.0 160.0 75. de M. B.5 3.0 115.0 32.0 – 58.0 32.5 30 12.0 28. Engenheiro Mecânico.0 70.0 – 58.0 23.0 20.0 110.0 22.0 26.0 32.0 55.0 .0 51.Dimensões das polias de cabos.0 500.0 18.0 Polias de passagem Canal da Polia Raio do h [mm] Canal r [mm] 12.0 .0 75.0 20.0 8.0 75.0 200.0 400.0 70.0 45.5 12.0 400.0 – 45.0 710.0 90.0 115.0 80.0 – 22.0 32.0 32.0 – 32. Diâmetro da Polia DP [mm] 80.0 160.0 130.5 2.0 30.5 45.0 27.0 – 43. 5 – 8.5 10.5 45.0 – 54.0 200.0 115.0 315.0 17.0 630.0 75.0 6.0 38.0– 13.0 40 14.0 85.0 18.0 65.0 – 58.0 – 10.0 5..0 117.0 55.0 500.0 – 58.0 125.3 20 5.0 43.5 5.0 11.0 55.0 26.0 135.0 43.0 75.0– 30.0 58 100.0 95. M.Tabela A 09 .5 3.0 32.0 58.0 125.0 54.0 75.7 17.0 16.0 130.6.0 40.0 40.2011.8.0 135.0 60.0 – 27.0 17.0 95.0 – 33.0 100.0 67.0 60.0 – 19.0 135.0 135.4 25 7.0 8.9.0 24.0 16.0 – 12.5 20 4.0 – 54.0 45.5 – 5 5.0 315.0 75.0 135.5 9.0 – 15.0 95.0 120.0 65.0 900. 0 18. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 17.5 1.0 4.0 10. Purquerio.5 15.0 14.0 (18. Sc.0) 8000.0 24. Ph.0 800.0) 7000.0 4.0 3.0 (16.0 (22.0 4.0 31.0 18.0) Os valores da espessura h se referem a tambores soldados de chapa de aço carbono com σr ≈ 37 kgf/mm2 .0 (26.0 13.0 (20.0 (12.0 (9.0 10.0 9.Dimensões de tambores para enrolamento de cabos de aço. Tabela A 10 .0) 9000.0) 18. Fc = Força no cabo de aço.0 16.0 19.0 31.0 (27.0 35.0) 1500.0 31.0 15.5 8. de M.0 20.0 9.0 16. D.0 300.0 1.0 6.0 33.0 (15.5 11.0 (20.0 3.0 3.0 (24. dc = diâmetro do cabo de aço.0 12.0 (24. Engenheiro Mecânico.0 2.5 3.0 500..0 12. 36 .0) 16.0 37.0) 6.0 (27.0) 7.0 9. h = Espessura do tambor.2011.0 400.0) 19. P = Passo da ranhura do tambor.0 29.0) 3000.5 16.0 22. dc p R a Espessura h [mm] do tambor para os diâmetros Dt [mm] [kgf] [mm] [mm] [mm] [mm] 250.0) 8.0 4.0 25.0 15.0) 10000.0 600.0 (22.0 12.0 17.0 (28.0 (6.0) 14.0) 10.0) 4.0) 6000.0 2.0 (9.0) 4000.0) 5000.0 (16) 11.0 10.0) 1000.0) 2500.0 (11.0 10.Figura A 03 – Dimensões de tambores para enrolamento de cabos de aço.5 2.0 27.0 4.0 (12.0 35.0) 14.5 1.0 19.0 17.0 16.0 (14.0 (26.0 8. Os valores entre parêntesis são para tambores em ferro fundido (σr ≈ 18 kgf/mm2).0) 200.0 7.0 27. a = Distância do centro do cabo de aço à superfície do tambor.0 (6. M.0 5. B.0 13.0 33.0 22.0 (13.0 18.0 Fc 500.0 700. B. de M. Purquerio. D. 37 . Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .. M. Ph. Sc. Engenheiro Mecânico.ANEXO 03 Informações sobre motores elétricos de indução de anéis.2011. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Sc. de M. Ph.2011.. Engenheiro Mecânico. Purquerio. D. 38 . M. B. Purquerio.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .. Ph. de M. Sc. M. 39 .2011. D. Engenheiro Mecânico. B. 2011. de M. Sc.. M.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . D. B. Ph. 40 . Engenheiro Mecânico. Purquerio. Purquerio.2011. M. de M. 41 . B. D.. Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Engenheiro Mecânico. Ph.ANEXO 04 Informações sobre cabos de aço para aparelhos de elevação e movimentação de materiais. Sc. Engenheiro Mecânico.2011. M. de M. Purquerio. D.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . B.. 42 . Ph. Sc. M. Sc. 43 .. Ph.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . B. de M. Engenheiro Mecânico. D.2011. Purquerio. 44 . Engenheiro Mecânico. de M. D.2011. Ph. B. Sc. M.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Purquerio.. 2011. M. 45 . D. Sc.Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . de M. Engenheiro Mecânico.. Ph. Purquerio. B. Engenheiro Mecânico.0 1800.0-7.0 7800.0 13400.0 13400.0 FT 32 32 TP 120. Sc.0 20.0 15400.0 320. M=Monofásico.0 4700.0 150.0 200.0 60.0 15400.0 50.0 125.0 250.0 160.0 3.0 2100.0 12 MA 6.0 FT 16 22 MA 25.0 350.0 3.0 320.0-60. D.0 21 MA 8. Tabela A 11 .0 2100.0 Peso [kgf] 2.0 3..0 3.0 13.ANEXO 05 Informações sobre freios de sapatas articuladas. 2.5 .0 70.Informações sobre freios eletromagnéticos de sapatas.0 3000.0 Escolha dos Freios Para aplicação em motores de pontes rolantes com regime de serviço inferior ou igual a 150 ciclos por hora [c/h].00-40.5 .0 FE 47 42 TP 215 22000.0 FT 40 41 TP 170. TIPO Força Útil Curso [kgf] [cm] 11 MA 4.0 FE 40 41 TP 170.0 470.0-80. T =Trifásico.0 41TP 90. Tabela A 12 .0 100.0-25.0 3.0 42 MA 30.5 6.0 32TP 65.0 FE 25 42 MA 53.0 3. séries FT e FF.0 500.0-15.0 7000.0 470.0 125.0 50.0 150.0 200. B.0 4000. de M.0 FE 32 32 TP 120.0 FT 25 31 TP 85. M.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 FT 47 42 TP 215 22000.0 50.0 65.para freios da elevação (FE).0 42 TP 115.0 30.0 3.0 Até 3.0 10.0 18.0 3.0 10.0 3.0 3.0 30.0 50.0 38.0 1800.0 1900.0 FE 20 41 MA 50.0 9400.0 5. Ph.0-25.0 22 MA 12.0 60.0 120.0 9400.0 50. Momento Máximo [kgf.2011.0 70.para freios do movimento e translação (FT). 46 . Purquerio.Eletromagnetos para serviço intermitente de 50%. o momento de frenagem é obtido multiplicando-se o momento nominal do motor pelos seguintes valores: 1.0-80.5 FT 20 41 MA 50.0 400. cm] Polia Potência Freio EletroPeso [mm] do motor Intermitente Contínuo magneto [kgf] [CV] 50% L φ FT 12 21 MA 15.0 50.0 3.00-40.0 30.0 650.0 50.0-15.0 41 MA 20.0 7800.0 930.0 7000.0 3.0 31TP 50.0 20.0 100.0 400.0-60.0 250. 0 295.0 255.0 120. D.0 400.0 566.0 320.0 320.0 A Freios de Eletromagnéticos de Sapatas .0 45.Tabela A 13 .0 250.0 80.0 Polia D 250.0 11.0 250. 47 S .0 40.0 203.0 35.0 28.0 19.0 310.0 45.0 100. M.2011.0 19.0 22.0 75.0 22.0 19.0 130.0 190.0 132.0 15.0 350.0 120.Monofásicos – [mm] B C d E F G H L 172.0 322.0 230.0 440.0 607.0 592.0 65.0 8.0 500.0 354.0 577.0 315.0 50.0 12.0 410.0 450.0 112.8 32.0 19.0 140. Ph.0 45.0 470.0 700.0 205.0 570.0 500.0 115.Trifásicos – [mm] B C d E F G H 190. de M.0 160.0 45.0 360.0 90.0 90.0 6.0 60.0 64.0 32.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 255.0 294.0 196.0 460.0 276.0 8.0 115.0 617.0 220.0 500. Purquerio.Dimensões dos freios eletromagnéticos de sapatas articuladas.0 6. Polia D 80.0 11.0 25.0 77.0 95. Engenheiro Mecânico.0 290.0 160. Sc.0 A 333.0 426.0 215..0 180.0 12.0 50.0 22.0 180.0 160.0 200.0 250.0 50.0 255.0 L S 102.0 280.0 220.0 432. B.0 80.0 20.0 12.0 21.0 190.0 102.0 Freios de Eletromagnéticos de Sapatas . Purquerio. 0 165.0 342. Largura do Largura da Polia Diâmetro Acoplamento do Freio Máximo B C d [mm] [mm] [mm] 86.ANEXO 06 Informações sobre acoplamentos elásticos e rígidos utilizados em sistemas de elevação e translação de pontes rolantes e carros.0 180.0 60.0 340.0 220.0 335.0 Momento de Torção Admissível [kgf.0 4500. Cm] 120.0 2860.2011.0 285.0 100.0 2860.0 Acoplamentos elásticos (com polia de freio).0 40.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 10700.0 177.0 180.0 122.0 145.0 232.0 712.0 282. Ph.0 177000.0 170.0 175.0 102.0 305.0 45.0 72500.0 Diâmetro C [mm] Diâmetro Máximo d [mm] Momento de Torção Admissível [kgf.0 60.0 193.0 17200.0 Tabela A 15 – Acoplamentos rígidos. Tabela A 14 – Acoplamentos elásticos.0 152.0 30.0 1850.0 3 0.0 250.0 80.0 65.0 65.0 125.0 220.0 150.0 5720. M.0 1000.0 222.0 122. Cm] 50. Engenheiro Mecânico.0 85.0 130. 48 .0 1430.0 200.0 125.0 240.0 242.0 12870. Diâmetro Largura do Largura da Polia Diâmetro TIPO A Acoplamento do Freio Máximo [mm] B C d [mm] [mm] [mm] AE 00 AE 0 AE 1 AE 2 AE 3 AE 4 AE 5 135.0 320.0 400.0 4000.0 330. Figura A 04 – Acoplamentos elásticos e rígidos para transmissões (Tabelas 13 e 14).0 70.0 110.0 192.0 50.0 485.0 78. B.0 Momento de Torção Admissível [kgf.0 170.0 TIPO Diâmetro A [mm] FF 12 FF 16 FF 20 FF 25 FF 32 FF 40 125.0 110. Diâmetro Largura do A Acoplamento TIPO [mm] B [mm] AF40 AF50 AF65 AF65 AF80 AF100 AF125 72.0 210..0 29500.0 162.0 110.0 128.0 12870.0 5720.0 65.0 40.0 265.0 67300.0 250.0 160.0 225.0 220.0 202.0 380. Sc.0 100.0 45. D.0 200.0 310.0 70.0 172. de M.0 85.0 160. Cm] 280 1430.0 60. Acoplamentos elásticos (sem polia de freio). 0 1000. Purquerio.0 1120.0 1000.0 Roda [mm] Perfil 76.0 1250.0 1250.0 4.0 800.0 600.0 4.0 1250.0 8. de M.0 4.0 1250.0 75.0 500.0 30.0 700.0 600.0 8.0 100.0 1000.2 Quadrado Trilho TR-50 TR-50 TR-50 TR-50 TR-50 TR-50 TR-50 Tabela A 17 – Quantidade e diâmetro de rodas para pontes rolantes.0 4.0 800.0 4.0 4.0 25.0 1000.0 600.0 ou 700 ou 800 ou Roda [mm] 250.0 60.0 16.0 800.0 4.0 60.0 25 a 30 4.0 4.0 16.0 400.0 1250.0 4.0 8.0 4.0 1000.0 1250.0 1000.0 a 20.0 500.0 1000.0 50.0 16.0 4.8 50.0 800.0 250.0 1000.0 4.0 16.0 16.0 600.0 16.0 4.0 1000. Engenheiro Mecânico.0 800.0 100.0 8.0 8.0 800.0 8.0 16.0 800.0 800.0 15. Diâmetro de rodas Carga [t] 10.0 8.0 1250. Tabela A 16 – Diâmetro mínimos de rodas e trilhos para carros de pontes rolantes.0 8.0 1000.0 8.0 4.0 600.0 800.0 4.0 1250.0 800. B.0 200. Carga [t] Vão da Ponte [m] 6a8 8 a 10 10 a 12 10.0 1250.0 30.0 800.0 4.0 8.0 8.0 16.0 900.8 57.0 800.0 4.0 200.0 600.0 4.0 a 30.0 4.0 150.0 8.0 600.0 1000.0 8. Ph.0 1000.9 Quadrado Trilho TR –25 TR-25 TR-25 TR-37 TR-45 TR-32 TR-32 Diâmetro da 800.0 a 100.0 600.0 4.0 16.0 8.0 40.0 1000.2011.0 12 a 15 4.0 1000.0 1000.0 1000.0 16.0 800.0 8.0 1000.0 4.0 1000.0 4.0 8.0 8.0 1000.0 8.0 Carga [t] 15 a 18 10.0 500. D.0 1000.0 8.0 1250.0 ou 500.0 a 50.0 50.0 8.0 4.0 600.0 600.0 800.0 8.0 800.0 500.0 4.0 40.0 4.0 800.0 1250.ANEXO 07 Rodas e Trilhos exemplificados neste resumo de dimensionamento de dispositivos e mecanismos de uma ponte rolante.0 ou 600.0 800.0 100.0 4.0 1250.0 8.0 .0 4.0 710.0 600.0 1400.0 50.0 800.0 4.0 800.0 8.0 4.0 800.0 20.0 4.0 4.0 1000.0 1000.0 800.0 Roda [mm] Perfil 50.0 4. M.0 a 75.0 8.0 1000.0 1000.0 8.0 1000.0 800.0 4.0 Vão da Ponte [m] 18 a 21 21 a 25 4.0 75.0 30.0 8.0 500.0 8. Diâmetro da 200.0 800.0 8.0 500.0 15.0 4.0 8.0 800.0 150.0 800.0 4.0 75.0 8.0 8.0 8.0 1000.0 8.0 1600.0 500.2 69.0 800.0 20.0 600.2 57.0 800.0 500.0 8.0 800.0 300.0 4.0 1250.0 8.0 ou 400.0 400.0 600.0 200.0 500.0 800.0 4.0 1000. 49 500.0 600.0 40.0 8.0 1000.0 4.0 8.8 50.0 1000.0 4.0 4.0 4.0 a 20.0 8.0 8.0 Diâmetro da 200 ou 300.0 25.. Sc.0 1250.0 1250.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 1000.0 1000.0 600.0 Trilhos para pontes rolantes e carros.0 8.0 1000.0 a 40.0 1250.9 69.0 800.0 600.0 4.0 8. 0 192.0 125. 50 . Purquerio. Diâmetro Módulo Redução Distância Rolamento Rolamento Viga Roda da do Cabeceira m Z2/Z1 entre centros Roda Pinhão 250.0 55.0 21320 6314 U 15” 500.. de M. M. Engenheiro Mecânico.0 21316 6312 U 12” 400.0 319.0 400.0 100.0 500. D.0 45.0 Dados da Engrenagem – Mancal de Rolamento – Viga cabeceira.5 21313 6309 U 10” 300.0/13.0 45.0/14.0 333.0 287.0 67. Ph.0 75. Diâmetro da Roda [mm] 250.0 52.0 140.0 75. B.5 56.0 60.0 163. Diâmetro da Roda A 250.0 100.0 72.0 Carga Admissível [t] 5.0 300.0 70.0/14.0 35.0 75.Tabela A 18 – Dimensões aproximadas de rodas com eixo fixo para carros e pontes.0 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . Sc.2011.0 35.0 77.5 21310 6207 U 18” 7.0 Cargas aproximadas nas rodas.0 320.0 105.0 56.0 400.5 20.0 8.0/14.0 363.0 65.0 128.0 5.0 56.0 138.0 75.0 163.0 B Rodas com Eixo Fixo – [mm] C D E F G H I 100.0 82.0 12.0 10.0 235.0 140.0 131.0 112.0 8.0 120.0 500. 0 115.0 M32 855.0 Rolamentos Recomendados.0 45.0 400.0 20.0 R Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 M32 640.0 110.0 142.0 62.0 125.0 M32 540.0 190.0 800.0 75.0 180.0 340.0 94.0 120.0 340.0 20.2011.0 1000.0 23.0 145.0 85.0 80.0 215.0 400.0 260.0 11.0 204.0 64.0 50. B.0 600.0 43.0 M16 330.0 278.0 160.0 85.0 80.0 160. Engenheiro Mecânico.0 150.0 120.0 600.0 650. 51 .Tabela A 19 – Dimensões aproximadas de rodas com eixo móvel para carros e pontes.0 Carga Admissível [t] 22310 21312 22313 22316 22320 22324 22332 300. de M.0 140.5 100. Diâmetro da Roda [mm] 250. Diâmetro da Roda – D1 250. D.0 M22 440.0 1000.0 100.0 80.0 110.0 130.0 420. Purquerio.0 M40 1060.0 500.0 110.0 21.0 100.0 60.0 88.0 300..0 240. Sc.0 85.0 800.0 500. Ph.0 30.0 90.0 130.0 D2 D3 Rodas com Eixo Móvel – [mm] A B C E F G H M16 280.0 90.0 105.0 180.0 70. M.0 485. 0 540.0 375.0 375.0 170.0 150. M. B. Sc. 52 800.0 400.0 165.0 105.0 21.0 22320 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 90.0 90. Ph. 300.0 60.0 360.0 120.0 70.0 120.0 M16 M22 M32 M32 M32 Diâmetro da Roda [mm] Carga Admissível [t] Rodas Cônicas com Eixo Móvel – [mm] A B C E F G H 330. Engenheiro Mecânico.0 145.0 20.0 170. Diâmetro da Roda – D1 D2 D3 300.0 80.0 130.0 95.0 30.0 Rolamentos Recomendados.0 80.0 310.0 125.0 410.0 460.0 400.0 600.0 90.0 115.0 170.0 85.0 21312 22313 22316 44.0 160.0 224.0 500.0 200.0 88.0 70.0 600.0 855. D.0 20.Tabela A 20 – Dimensões aproximadas de rodas cônicas para pontes rolantes.0 90.. de M.0 640.0 20.0 212.0 22324 .0 145.0 460.0 125.0 80.0 800.0 440.0 500.0 M N P 150.0 410. Purquerio.0 260.0 80.0 190.2011.0 115. 10-3 6.5 .0 . µ = Coeficiente de atrito de deslizamento. 10-3 17.. 10-3 22. 10-3 6. 10-3 6.0 300. 10-3 22.0 80.0 90.0 .5 . ω = Resistência ao deslocamento. D = Diâmetro da roda. D. 10-3 4. 10-3 1. Purquerio. 10-3 6. 10-3 17. 10-3 20. W = P. 10-3 1.0 . 10-3 23. 10-3 25. 53 . Sc.5 .5 . ω t = Resistência específica ao deslocamento incluindo as flanges da roda. ω t = Resistência ao deslocamento mais o atrito das flanges da roda com o trilho.0 . Engenheiro Mecânico.5 .5 . B = Diâmetro do cubo da roda.5 .0 1000.002 e f = 0. M = W.0 . Ph.0 700.5 .05 cm 200.10 –3 3. Mt = W t. 10-3 1.0 400.0 900.0 .5 . 10-3 6. M.2011.5 . 10-3 7.5 .0 600. 10-3 1.5 .0 140.0 220.0 200.5 . 10-3 17.0 .D/2 = Momento resistente ao deslocamento mais atrito das bordas da roda com o trilho. 10-3 27. 10-3 6. 10-3 24.0 .0 .D/2 = Momento resistente ao deslocamento para rodas sem flanges. 10-3 19. 10-3 2. 10-3 22. 10-3 14. 10-3 32. 10-3 1. 10-3 9.0 .0 110. 10-3 28. ω = Resistência específica ao deslocamento (parte cilíndrica da roda).10-3 17. W t = P. 10-3 17. de M.0 1120.0 .0 100. 10-3 22. 10-3 17.0 500.Figura A 05 – Resistência ao deslocamento de rodas (Tabela A 21) Tabela A 21 – Resistência ao deslocamento das rodas. 10-3 1.0 180.0 . B. 10-3 22. 10-3 6. 10-3 7.0 . 10-3 Mancais de Deslizamento µ = 0.5 . 5 .0 1600. W = P. 10-3 17.0 . 10-3 1.5 .5 .0 160.5 . N = Rotação da roda.0 . 10-3 15. 10-3 8.0 50. 10-3 2. 10-3 1.0 800.0 . 10-3 20. 10-3 3.0 63.5 .5 .05 cm ω 27.0 .0 .0 .0 .0 .0 .0 . ω = Resistência ao deslocamento para as rodas sem as flanges (bordas). 10-3 8.5 . F = Coeficiente de atrito de rolamento. 10-3 22.5 . 10-3 P = Carga sobre a roda.1 e f = 0.0 1400.0 125.0 1250.0 .0 200. 10-3 ωt 32. 10-3 ωt 10.0 .0 .5 .0 .0 .0 . 10-3 6.0 45.5 .5 . 10-3 29.0 . D d Mancais de rolamento [mm] [mm] µ = 0. 10-3 22.0 250.0 ω 5.0 . Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . 2011.. Sc. M. 54 . B. Ph. Purquerio. Perfis quadrados e de estrada de ferro (Vignole). Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .µ ωt = d +f 2 + 0. Engenheiro Mecânico.005 D 2 Figura A 06 – Trilhos para pontes rolantes e carros. D. de M. 0 50.6 24.6 9.5 28.4 19.0 31. M.65 50.9 14o2’ Momentos de Inércia e Módulos de Resistência dos Trilhos de Estrada de Ferro Jx Wx Peso Trilho [cm4] [cm3] [kgf/m] TR 25 TR 32 TR 37 TR 45 TR 50 TR 57 414.5 142. B.6 13o TR 32 61.0 1570. D.2 54.65 32.0 2 3/4 69.0 9.2011.8 7.4 21.9 25.0 952.7 275.0 38.51 37.0 7.7 190. Ph. de M.0 73.3 16 1/4 57.2 88.9 27 42.35 56.0 304.4 7.0 2675.5 152.8 35.3 139.8 32.8 17.9 19.8 7.3 69. Perfis quadrados e de estrada de ferro (Vignole).2 41.4 98.4 36.7 28.0 304.9 130.9 50.5 3 76.4 136.7 15.0 46. Purquerio.9 9.0 49.0 2040.1 14o2’ TR 57 69.0 355.0 56.0 304.90 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .1 44.9 122.0 254. 55 . Engenheiro Mecânico.2 14. Sc.0 21.8 7.11 44.0 703.1 13o TR 45 65. Perfis dos Trilhos Quadrados Lado Largura Raio Peso Jx Wx 4 3 útil b r [kgf/m] [cm ] [cm ] a a [mm] [mm] [polegada] [mm] 2 50.0 82 121 150 206 248 304 24.0 355.5 14.4 11.0 Perfis dos Trilhos de Estrada de Ferro (vignole) Trilho a b R r Dimensões [mm] h p z x s q ∝ TR 25 54.Tabela A 22 – Trilhos para pontes rolantes e carros..9 112.0 47.3 14o2’ TR 50 68.5 58.6 9.8 55.2 122 13.5 168.5 13o TR 37 63.7 12.9 75.05 37.9 98.0 45.7 54.5 25.4 37.0 11.7 112.3 64.1 47. 0 110 Quadrado 1040 5300.0 18..0 220 Quadrado 1020 3850. Sc. Engenheiro Mecânico. Ph.2011. Ferro TR25 e TR32 1060 6850. Ferro TR37 e TR45 1070 7130.0 2900.Figura A 07 – Nomograma para a determinação do coeficiente de carga da roda sobre o trilho.0 12.0 12.0 12. Tabela A 23 – Materiais utilizados nos trilhos de pontes rolantes e carros. de M. D. Tensão de Limite de Alongamento Dureza Perfil do Trilho Aço Ruptura Escoamento [%] Brinell [kgf/cm2] [kgf/cm2] E.0 25.0 4070.0 150 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .0 210 E. Ferro TR50 e TR57 1074 7350. 56 .0 2100. B.0 210 E.0 3920. M. Purquerio.0 3780. 0 22. B.0 9. Grupo 01.0 Trilho TR45 TR50 TR57 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 01.0 20. roda 300.5 11.0 42.0 40.0 18.0 12.5 16. Trilho TR25 TR32 TR37 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 0: ED até 16%.5 33.0 12.2 800.2 25.4 20. ED de 16 a 25%.0 28.0 22.0 47.4 28.0 35. roda 300.0 16.5 37.2 21.0 13.2 11.0 600.0 19.6 800.0 26.5 23.0 47.0 14.0 14.5 31. Grupo 0. de M.2 16.0 Trilho TR45 TR50 TR57 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 0: ED até 16%.8 10.0 400.5 31.0 18.2 10. 57 .2 14.0 22.0 22.0 23.0 11.5 800.2 19.6 21.0 500.5 1000.0 21.0 19.6 400.0 35. Engenheiro Mecânico.5 Tabela A 24 .0 18. ED de 16 a 25%.5 400.0 23.0 1000.6 9. Purquerio.0 15.0 600.0 8.0 25.4 21.0 18. Sc.0 20.0 25.2 500.(continuação) – Cargas admissíveis para rodas [t].0 18.0 25.0 18.0 50.2 26.2 400.0 9.5 40.6 14.0 14.5 30.0 11. Trilho TR25 TR32 TR37 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 01.5 33. Ph.0 13.5 37.0 11.0 16.6 21..0 13.4 21.5 42.0 23.0 19.5 9.0 12.8 10.2 600.0 23.0 37.0 17.0 21.0 37.8 10.4 20.5 11.0 20.6 21.0 16.Tabela A 24 – Carga admissíveis para rodas [t].0 12.2 11.0 13.0 41.0 500.0 500.5 33.8 10.0 16.0 17. roda 300.0 26.8 10.5 1000.2 17.5 11. D.6 9.0 17.0 28.5 45.6 20.6 9.0 1000.2 19.5 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .2 19. M.0 16.0 11.2 10.0 26.6 21.5 23.0 31.0 13.5 42.0 17.2 20.5 33.0 15.0 10.5 25.0 21.0 15.5 35.0 600.0 22.0 18.0 15.2011. conforme DIN 15070.0 11.6 800.0 23.5 28. roda 300.5 11.8 10.0 19.2 25.2 11.0 25.6 10. conforme DIN 15070 (continua).5 12.0 16. 8 500.0 16. ED DE 25 A 40%.2 17.5 10.0 19.0 800.0 12.0 33.0 12.5 9.1 10.4 20.0 10.5 16.0 20.6 13. de M.0 10.0 28. B.5 11.2 19.0 20.5 7.5 16.0 10.0 22.5 17.0 21. (Grupo 02).0 33.0 18.0 Trilho Velocidade [m/min] Diâmetro da roda 300.5 8.0 35.0 33.0 14.0 500.0 30.2011.Tabela A 24 .4 1.4 21.5 12.0 23.0 Trilho TR45 TR50 TR57 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 2.0 18.8 15.5 8.0 37.0 35.0 1000. roda 300.5 40.0 17.0 22. ED de 40 a 60%.5 Tabela A 24 DIN 15070.6 9.8 15.0 800.6 14.0 20.0 14.3 9.1 10.1 10.0 26.0 13.0 400.0 25.0 26.0 25.5 31.0 12.0 600.0 22.5 33.6 100 Grupo 3.0 12.0 12. 9.2 10. conforme DIN 15070. (Grupo 03).0 20.5 12.0 11.2 10. Sc.0 26.2 9.0 600.2 18.0 18.0 22.0 7.0 9.0 19. roda 300. Ph.0 7.0 11.5 1000.0 25 TR45 50 6. ED de 40 a 60%.0 18.0 33. M.4 30.4 21.5 12.6 400.0 10.0 400.0 12.5 17.2 17.0 23.6 22.0 17.5 10. D.0 16.0 25.0 (continuação).5 9.0 13.0 9.0 26. Trilho Velocidade [m/min] Diâmetro da roda 300.6 9.0 14.0 11.2 15.5 8.0 20.5 35.5 8.0 11.2 15.5 100 25 TR50 50 100 25 8.5 400.2 14.0 8.0 28.2 800.2 14.5 33.Cargas admissíveis para rodas [t].5 8.0 31.0 600. 58 8.6 7.0 600.5 28.5 500.5 16.2 10.0 11.0 17. 7.0 19.2 11.%.0 28.5 11.0 500.5 10.0 18.2 30.5 33.8 11.0 9.0 35. Purquerio.0 28. ED DE 25 A 40%.0 19. Engenheiro Mecânico.0 13.0 15.5 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 .5 11.0 8. conforme 25 TR25 50 100 TR32 50 25 100 25 TR37 50 100 Grupo 3.0 25.6 9.0 23.5 32.0 13.0 14.0 40.2 19.(continuação)-Cargas admissíveis para rodas [t].0 19.0 14.5 30. Trilho TR25 TR32 TR37 Velocidade 25 50 100 25 50 100 25 50 100 [m/min] Diâmetro da Grupo 2..0 17.0 37.5 8.2 11.0 17.0 30.5 .5 30.0 18.5 40.0 1000.5 11.6 30.5 16.0 800.0 26.8 15.0 TR57 50 7.0 1000.0 20.0 15.5 11.0 19. 0 11.0 22.0 12.0 23.1 10.0 500.0 18.5 100 25 7.2 15.0 13.5 10.0 18.5 7.0 8.7 9.0 400.6 13.6 13.5 10.2 14.8 21.5 9.5 11.5 8. Sc.0 25.0 13.5 100 Grupo 4.0 19.2 5.0 8.6 8.0 26.4 25.1 10. 8.2 14.0 1000.5 31. M.0 20.0 26.0 7.8 6.0 31.0 2.6 26.5 12. (Grupo 04).2011.4 30.5 11.0 9.2 7. Engenheiro Mecânico.0 8.0 10.5 16.0 22.6 30.4 28.6 26. Ph.0 Trilho Velocidade [m/min] Diâmetro da roda 300. Purquerio.3 9.0 600.5 Dimensionamento de Ponte Rolante – 1983 . B.0 800.2 14. ED acima de 63%. 59 7.0 600.7 9.0 11.0 800. Trilho Velocidade [m/min] Diâmetro da roda 300.2 22.5 11.2 15. ED acima de 63%. D.Cargas admissíveis para rodas [t].0 1000.0 TR57 50 6.7 9.0 23.0 11.5 11.0 31..0 (continuação).0 23.5 10.0 6.5 8.8 16. de M.2 16.8 20.5 7.0 25.0 11.6 31.2 17. 6.0 11.2 23.5 33.0 12.2 26.3 9.Tabela A-24 DIN 15070.5 25 TR45 50 100 25 TR50 50 6. conforme 25 TR25 50 100 TR32 50 25 100 25 TR37 50 100 Grupo 4.0 500.5 15.5 11.0 .0 400.
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