Programação WebAutor: Prof. Willamys Gomes Fonseca Araújo [email protected] Sumário 1 2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO AO PHP E PREPARAÇÃO DO AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO.... 5 2.1 Linguagens de Programação.............................................................................................. 5 2.2 PHP: Histórico e Conceitos ............................................................................................... 7 2.3 Servidor WEB................................................................................................................... 8 2.4 IDE ................................................................................................................................. 12 2.5 Testando o Ambiente ....................................................................................................... 16 3 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM PHP ........................................................................... 20 3.1 Sintaxe Básica................................................................................................................. 20 3.1.1 Delimitando o código PHP ....................................................................................... 20 3.1.2 Separador de instruções ........................................................................................... 20 3.1.3 Nomes de variáveis .................................................................................................. 21 3.1.4 Comentários............................................................................................................. 21 3.2 Criando os primeiros scripts ............................................................................................ 21 3.2.1 Primeiro Exemplo .................................................................................................... 21 3.2.2 Utilizando formulários HTML ................................................................................. 23 3.3 Tipos ............................................................................................................................... 24 3.3.1 Tipos Suportados ..................................................................................................... 24 3.3.2 Inteiros (integer ou long) .......................................................................................... 24 3.3.3 Números em Ponto Flutuante (double ou float) ........................................................ 24 3.3.4 Strings ..................................................................................................................... 25 3.3.5 Arrays ...................................................................................................................... 25 3.3.6 Objetos .................................................................................................................... 27 3.3.7 Booleanos ................................................................................................................ 27 3.4 Transformação de tipos ................................................................................................... 27 3.4.1 Coerções .................................................................................................................. 27 3.4.2 Transformação explícita de tipos .............................................................................. 28 3.4.3 Com a função settype ............................................................................................... 28 3.5 Constantes ...................................................................................................................... 28 3.5.1 Constantes pré-definidas .......................................................................................... 28 3.5.2 Definindo constantes ................................................................................................ 29 3.6 Operadores...................................................................................................................... 29 3.6.1 Aritméticos .............................................................................................................. 29 3.6.2 de strings ................................................................................................................. 29 3.6.3 de atribuição ............................................................................................................ 29 3.6.4 bit a bit .................................................................................................................... 30 3.6.5 Lógicos .................................................................................................................... 30 3.6.6 Comparação ............................................................................................................. 30 3.6.7 Expressão condicional.............................................................................................. 30 3.6.8 de incremento e decremento ..................................................................................... 31 3.6.9 Ordem de precedência dos operadores...................................................................... 31 3.7 Estruturas de Controle ..................................................................................................... 32 3.7.1 Blocos...................................................................................................................... 32 3.7.2 Comandos de seleção ............................................................................................... 32 3.7.3 comandos de repetição ............................................................................................. 35 3.7.4 Quebra de fluxo ....................................................................................................... 37 3.8 Funções .......................................................................................................................... 38 3.8.1 Definindo funções .................................................................................................... 38 3.8.2 Valor de retorno ....................................................................................................... 38 3.8.3 Argumentos ............................................................................................................. 39 3.8.4 Contexto .................................................................................................................. 40 3.8.5 Escopo ..................................................................................................................... 41 3.9 Variáveis ......................................................................................................................... 42 3.9.1 O modificador static ................................................................................................. 42 3.9.2 Variáveis Variáveis ................................................................................................... 42 3.9.3 Variáveis enviadas pelo navegador ........................................................................... 43 3.9.4 Variáveis de ambiente .............................................................................................. 43 3.9.5 Verificando o tipo de uma variável ........................................................................... 44 3.9.6 Destruindo uma variável .......................................................................................... 44 3.9.7 Verificando se uma variável possui um valor ............................................................ 44 4 FUNDAMENTOS AVANÇADOS DA LINGUAGEM PHP ................................................... 46 4.1 Classes e Objetos ............................................................................................................ 46 4.1.1 Classe ...................................................................................................................... 46 4.1.2 Objeto ...................................................................................................................... 46 4.1.3 A variável $this ........................................................................................................ 46 4.1.4 SubClasses ............................................................................................................... 47 4.1.5 Construtores............................................................................................................. 47 5 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 49 1 INTRODUÇÃO Olá aluno, O programador web é um dos profissionais que necessitam de muita criatividade, rapidez para construir sites de qualidade, ou seja, sites que proporcionem fácil navegação e consiga solucionar as necessidades impostas pelo mercado. Para a comunicação entre as pessoas são utilizados vários meios, como sinais, a fala e a escrita, porém todas fazem uso de um idioma em comum. Com o computador não é diferente, faz-se necessário à utilização de artifícios ou mesmo um “idioma”, esse é conhecido como uma linguagem de programação. Esse é o meio pelo qual, os humanos constroem a ideia que desejam criar e fazem o uso do computador para que ele a interprete. A linguagem de programação que será apresentada é a PHP que é muito usada no meio comercial para a construção de sites e sistemas on-line para empresas. Esta disciplina é essencial, e será necessário muito empenho e dedicação para conseguir absorver os conteúdos e aplicá-los. Todas as etapas devem ser seguidas em sequência para um melhor resultado, como na preparação de um bolo. Se ainda houver dúvidas nas outras disciplinas releiam os conteúdos, e façam uso da internet que é uma grande fonte de conhecimento. Para iniciar o nosso aprendizado devemos preparar o nosso ambiente de programação, bem como um pouco da história da linguagem de programação PHP e sua aplicação. Serão mostrados os fundamentos da linguagem e em conjunto a aplicação prática dos conhecimentos vistos em sala da aula. Espero o emprenho de todos para que possam sair bons programadores para web, ao final deste curso. Bons estudos. Willamys Gomes Fonseca Araújo 4 ”. isto é. Esse tipo de linguagem era bastante usada pelos primeiros programadores. Soma(valor1. o famoso “Olá mundo. como . Inicialmente podemos dividir as linguagens de programação em dois tipos: linguagens de baixo nível e linguagens de alto nível. problemas podem ser solucionados muito mais rapidamente e com muito mais facilidade. Outro problema é que algoritmos simples resultavam em longos programas. como uma forma deixa-lo familiarizado com as técnicas de desenvolvimento de sites e aplicações. o que dificultava o processo de validação e detecção de erros. As linguagens de baixo nível são restritas as linguagens de máquina em que há uma forte relação entre as operações implementadas pela linguagem e as operações implementadas pelo hardware. além de permitir que os usuários especifiquem como estes passos devem ser sequenciados para resolver um problema. Uma linguagem de programação pode ser considerada como sendo uma notação que pode ser usada para especificar algoritmos com precisão. para efetuar a mesma operação de soma.1 Linguagens de Programação Linguagens de programação são usadas para descrever algoritmos. Uma linguagem de programação precisa suportar a definição de ações e prover meios para especificar operações básicas de computação. o processo de efetuar uma soma (2+1 = 3) era representado pelos seguintes comandos: 000010000001000011 A utilização dessa forma de programação era sujeita a uma grande probabilidade de erro em todas as suas etapas. sequências de passos que levam à solução de um problema. temos. Por exemplo. A solução do problema não necessita ser obscurecida pelo nível de detalhes necessários em um programa em linguagem de baixo nível. Cada declaração numa linguagem de alto nível equivale a várias declarações numa linguagem de baixo nível. os códigos eram baseados principalmente em sequências de dígitos binários (0s e 1s). Por exemplo.valor2). Os cálculos de endereços de memória também eram feitos manualmente. em que lidavam quase que diretamente com o hardware. 2. Após isso.2 INTRODUÇÃO AO PHP E PREPARAÇÃO DO AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO Antes de tudo. Já as linguagens de alto nível aproximam-se das linguagens utilizadas por humanos para expressar problemas e algoritmos. será mostrado como preparar o ambiente de programação para a construção das aplicações web e a nossa primeira ap licação. Com a utilização de uma linguagem de alto nível. será feito uma breve apresentação da evolução das linguagens de programação e os tipos que existem. O programa em linguagem de alto nível é normalmente fácil de seguir e entender cada passo da execução. o usuário solicita uma página para um servidor web. todo o processo de interpretação deverá ser refeito. sem necessidade de nova compilação. Observe a Figura 2. . pela forma que é construída. Um compilador. Assim. Como resultado o interpretador pode criar uma página web com o resultado da computação e envia como resposta para o usuário no passo 3. O servidor percebe que a página solicitada é uma aplicação em PHP e solicita sua interpretação no passo 2. enquanto ele vai sendo executado. linguagem de máquina). uma vez compilado um programa. os computadores existentes hoje em dia são capazes de executar somente programas em uma linguagem de nível baixo. Assim. Embora seja teoricamente possível a construção de computadores especiais. uma vez que a internet. privilegia as linguagens interpretativas. produz um programa em linguagem objeto (linguagem executável. Para que os programadores possam fazer uso das linguagens de alto nível é necessário que haja uma espécie de tradutor que podem ter duas abordagens: os compiladores e os interpretadores. cada vez que um programa interpretado tiver que ser reexecutado. Um interpretador traduz um programa escrito em linguagem fonte. Observe a Figura 1 abaixo: Código Fonte Tradutor Programa Objeto Execução Execução de todo o programa COMPILADOR Linguagem de Alto Nível INTERPRETADOR Linguagem de Máquina Executa a instrução e volta Figura 1 – Compilador e Interpretador Neste curso será utilizada a linguagem de programação PHP. capazes de executar programas escritos em uma linguagem de programação qualquer. que uma vez gerado pode ser executado uma ou mais vezes no futuro. independentemente de ter havido ou não modificações no código fonte do programa desde sua última execução. ou seja. enquanto traduz um programa escrito em linguagem de alto nível.preocupação com endereçamento de memória ou como o quanto de energia o processador precisará para executar a ação. instrução a instrução. enquanto o código fonte do programa não for alterado. a linguagem de máquina. ele poderá ser executado sucessivas vezes. No passo 1. A velocidade de tradução depende de vários fatores. mas geralmente a interpretação é mais lenta que a compilação. A linguagem PHP foi concebida durante o outono de 1994 por Rasmus Lerdorf. com a vantagem de não expor o código fonte para o cliente. A seguir será mostrado com mais em detalhes a história e os conceitos da linguagem de programação PHP. pois é a essência da programação para web. e posteriormente. Isso pode ser útil quando o programa está lidando com senhas ou qualquer tipo de informação confidencial. enviará a resposta quantas vezes for necessário. e ficou conhecida como “ Personal Home Page Tools” (ferramentas para página pessoal). o servidor web irá fazer o mesmo processo de interpretação da página web. um contador e algumas outras coisas. No decorrer da disciplina não se deve esquecer como esse processo de solicitação e interpretação da página web ocorre.Figura 2 . 2. parâmetros da URL e links.Processo de solicitação de pagina web ao servidor web Nesse caso. Era composta por um sistema bastante simples que interpretava algumas macros e alguns utilitários que rodavam “por trás” das homepages: um livro de visitas. Desta maneira é possível interagir com bancos de dados e aplicações existentes no servidor. sendo enviado para o cliente apenas HTML puro. tendo sido utilizadas em sua homepage apenas para que ele pudesse ter informações sobre as visitas que estavam sendo feitas. A diferença de PHP com relação a linguagens semelhantes à Javascript é que o código PHP é executado no servidor. toda vez que um novo usuário quiser acesso a uma página web. possibilitando uma interação com o usuário através de formulários. .2 PHP: Histórico e Conceitos PHP é uma linguagem que permite criar sites WEB dinâmicos. As primeiras versões não foram disponibilizadas. A primeira versão utilizada por outras pessoas foi disponibilizada em 1995. A equipe de desenvolvimento do pequeno núcleo. nascendo assim o PHP/FI. Modelo conhecido como "junta benevolente". os dois programadores israelenses que desenvolveram o PHP3 e Analisadores do PHP4. variáveis e métodos privados. Estima-se que em 1996 PHP/FI estava sendo usado por cerca de 15. Nessa época. Suraski Zeev e Andi Gutmans. o qual é modelo computacional baseado em interações do tipo solicitação/resposta. vídeos. Ele combinou os scripts do pacote Personal Home Page Tools com o FI e adicionou suporte a mSQL. A versão do PHP5 pode ser obtida no site http://www. O servidor web trabalha utilizando a ideia de cliente-servidor. o “FI” veio de um outro pacote escrito por Rasmus que interpretava dados de formulários HTML (Form Interpreter). PHP há muito tempo acenou para o modelo de programação orientado a objetos com funções que permitem utilizar os objetos para retirar os resultados e informações de uma forma que lhes é familiar. muitas vezes produziram resultados inesperados e fraco desempenho. O PHP proporciona uma ótima curva de aprendizado. mas o financiamento disponível para hardware. nesse mesmo site também são oferecidas mais informações sobre a linguagem e outras coisas. o PHP foi tornando-se claramente grande demais para uma única pessoa lidar. tais como documentos HTML com objetos embutidos (imagens. que geralmente são páginas web. Na sua mais recente encarnação. incluindo opcionalmente dados. licenças diminuiu drasticamente.000 sites pelo mundo. devem possuir o módulo servidor. 2.net. interfaces. A entidade que solicita um serviço é chamada cliente e a que presta o serviço é o servidor. e em meados de 1997 esse número subiu para mais de 50. geralmente os navegadores. As estações que disponibilizam a outras estações o acesso a seus recursos através da rede.000.etc. e as tecnologias emergentes e normas continuam a aparecer o tempo todo. que cresceu bastante.3 Servidor WEB Para o desenvolvimento das aplicações em PHP é necessário que o código fonte esteja armazenado em um servidor web. A demanda por funcionalidades Web diminuiu muito pouco. PHP5 do modelo de objetos recém-reconstruído traz o PHP para mais próximo das linhas com outras linguagens orientadas a objeto. essas solicitações são feitas utilizandose uma rede de computadores. Esses esforços ainda ficaram aquém do ideal para muitos programadores. e ganhou o nome de PHP/FI. PHP5 se esforça para oferecer algo que muitos usuários têm clamado ao longo dos últimos anos: programação orientada a objetos (POO). os esforços para forçar o PHP a construir totalmente sistemas orientados a objetos. Normalmente. que pode ser um programa de computador responsável por aceitar pedidos HTTP de clientes.Em meados de 1995 o interpretador foi reescrito. rápida implementação de novas funcionalidades. oferecendo suporte para recursos como sobrecarga. e as pessoas passaram a contribuir com o projeto. tais como Java e C + +. também têm generalizado e estendeu o seu trabalho sob a rubrica de Zend. mesmo alguém tão focado e enérgico como Rasmus.) ou um computador que executa um programa que provê a funcionalidade descrita anteriormente. As estações que permitem que suas aplicações utilizem recursos compartilhados com outras estações devem possuir o módulo cliente. com contribuições de desenvolvedores e usuários em todo o mundo. e outras construções no padrão POO. .php. e servi-los com respostas HTTP. agora executa o projeto em código aberto. e baixo custo de implantação que atualmente no mundo web são argumentos difíceis de bater.com. no entanto. apachefriends. o servidor web Apache e os interpretadores para linguagens de script: PHP e Perl. Apache. e MacOS X.Para Windows: www. Para Linux: www. software livre. Figura 4 . que consiste principalmente na base de dados MySQL. Perl.html.org/pt_br/xampp-linux. será utilizado uma ferramenta chamada Xampp. Você irá baixar o arquivo apontado na Figura 5. MySQL. normalmente através da rede.html. O nome provem da abreviação de X (para qualquer dos diferentes sistemas operativos). O Servidor é um programa que fica em espera. Figura 3 . fácil de usar e capaz de interpretar páginas dinâmicas. Este é um servidor independente de plataforma. aguardando solicitações de clientes e que fornece os dados solicitados quando recebe uma solicitação de um cliente. Para a utilização do PHP é necessário que o mesmo esteja instalado e configurando em um servidor web. Solaris. PHP. O servidor está a espera de comunicação. O link para o site está na legenda da Figura 4. Na figura 3. GNU/Linux.org/pt_br/xampp-windows.apachefriends.Funcionamento servidor web. . que é a versão portable.O Cliente é um programa executado em uma máquina que solicita informações a outro programa. Atualmente XAMPP está disponível para Microsoft Windows. temos o funcionamento do servidor web php. O cliente toma a iniciativa de começar a comunicação quando deseja algum serviço. O programa está liberado sob a licença GNU e atua como um servidor web livre. neste sentido como forma de tornar o desenvolvimento mais dinâmico e eficiente. Ele é todo em português. Figura 6 . mas se não mudar de lugar não precisa repetir o processo.Menu do setup_xampp. inicie os diferentes serviços com os arquivos iniciar/parar ou use o painel de controle "xampp-control.exe". Depois. Ele é um programa que gerencia os servidores. assim a localização pode mudar muito. abra a pasta do XAMPP no local em que descompactou o arquivo . Baixe e descompacte o 7-zip ou o arquivo zip na pasta de sua escolha. vai ter que executar este arquivo para configura a localização. A Figura 7 mostra sua tela. ela . Isto só é preciso porque você pode levar esta pasta no pen drive para outros lugares. Finalmente.bat. O que ele faz é descobrir a onde estão os servidores. Digite 1 e Enter para configura novamente a localização dos servidores.Figura 5 – Baixar a versão marcada de 116 MB.bat". Sempre que você mudar a pasta de lugar.zip e execute o arquivo "setup-xampp. Só é necessário fazer isto a primeira vez.Painel de Controle do XAMPP. dessa forma irá aparecer a mensagem “Running” e o botão muda para o nome de “Stop”. permita o acesso. Pressione os dois botões “Start” Uma vez iniciado vai aparecer a tela de permissão do Windows. Veja a Figura 8. A figura já mostra os mesmos iniciados. Para inciar pressione os botões “Start” para ligar o Apache e o MySQL.nos ajuda a ligar os outros programas. Figura 7 . Figura 8 – Permissão do Windows para executar o Xampp Para desligar tudo você primeiro deve clicar nos botões “Stop” e esperar para desligar os servidores. . porque o APTANA foi desenvolvido em Java. Construir aplicações web de forma rápida e fácil. . Para Efetuar o Download do Java vá até ao site da Oracle neste endereço: www. utilizando a líder IDE de aplicação web da indústria. Agora que tudo esta instalado. Ao acessar o site abrirá a pagina como segue na Figura 10.oracle. que visa a maior produtividade dos desenvolvedores. 2. Figura 9 – Página Inicial do Xampp Se apareceu a imagem acima tudo está configurado corretamente. do inglês Integrated Development Environment ou Ambiente Integrado de Desenvolvimento. Nesta disciplina utilizaremos o Aptana Studio que aproveita a flexibilidade do Eclipse e concentra-o em um poderoso mecanismo de desenvolvimento web Antes de instalar o Aptana Studio precisaremos instalar a máquina virtual Java. Abra seu navegador preferido e digite o endereço http://localhost/xampp/ a página da Figura 9 deve abrir. O Java também é gratuito. configurado e funcionando vamos testar nosso ambiente de teste. Geralmente os IDEs facilitam a técnica de RAD (de Rapid Application Development. é um programa de computador que reúne características e ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software com o objetivo de agilizar este processo.html. ou "Desenvolvimento Rápido de Aplicativos").4 IDE IDE.depois pressionar o botão “Quit” ou “Exit”.com/technetwork/java/javase/downloads/index. A Figura 11 – Clique a onde está o circulo para aceitar a licença de uso. Dê um duplo clique no arquivo que você baixou e irá iniciar o processo de instalação.Figura 10 – Download do JRE do Java Selecione a opção para aceitar a licença e aí você vai conseguir baixar a versão de seu sistema operacional. Figura 11 aponta o local para aceitar a licença de uso. Aceite os próximos dois passos clicando . opcionalmente. é preciso iniciar o processo de download e instalação do Aptana. Irá aparecer a tela da Figura 12.com/products/studio3/download Ou se preferir clique no Botão azul e será redirecionado para a página de download. Depois de instalado. A legenda da Figura 13 possui o link para o download da ferramenta. . Figura 13 – Para Windows: http://aptana. Mas você não precisa fazer isto. você será direcionado à uma página onde pode. Figura 12 – Instalação do Java. Após a instalação do Java.em Next. criar uma conta na Oracle para registrar sua instalação. A instalação é simples como outros programas do Windows. A Figura 15 mostra o Aptana aberto. Figura 15 – Interface do Aptana . A primeira vez que ele é executado abre muito lento. Depois de instalado inicie o Aptana. mas se você se sentir confuso ainda pode olhar a dica logo a seguir. Depois de configurado ele inicia mais rápido. mas são configurações que são feitas apenas uma vez.Figura 14 – Pagina de Download do Aptana Execute o arquivo que baixar. .. Pronto. Marque a única opção que a caixa disponibiliza e pressione OK. assista este vídeo tutorial no YouTube. Irá aparecer a janela da Figura 17.5 Testando o Ambiente Depois que todo o ambiente para o desenvolvimento das aplicações está montado é necessário que seja feito o teste no servidor web.. File-> New> Project. permita. www.com/watch?v=0XMTl8Y9Yu0. o espaço de trabalho onde serão guardados os arquivos de seus projetos. seus projetos já ficaram logo no local onde serão testados.. então vamos escolher PHP Project e pressione Next.youtube. não só em PHP. 2. Assim. Depois disto irá parecer outra caixa de diálogo de configuração do Git. instalação concluída. Por fim o Windows irá lhe perguntar sobre a permissão de acesso.Vai aparecer uma caixa de diálogo solicitando a pasta que será o Workspace. Figura 16 – Iniciando um novo projeto. O Aptana pode fazer projetos em diversas tecnologias. Para isso acesse no menu do Aptana Studio . como segue na Figura 16. Escolha a pasta htdocs que está dentro da pasta do XAMPP. Caso você precise de mais detalhes explicativos sobre a instalação do Aptana Studio 3. Se você for à pasta htdocs. Coloque o nome do projeto Alomundo. Já no painel do Project Explorer você poderá ver todos os projetos de seu workspace.Janela para nomear o projeto e ao lado esquerdo o painel App Explorer já com o projeto criado. Observe na Figura 18. local onde foi definido o workspace. Observe também na Figura 18.Figura 17 – New Project Irá aparecer uma nova janela e você deve colocar o nome do projeto. No painel do App Explore aparece o nome do projeto. Figura 18 . estará lá o projeto Alomundo . então será feita a primeira aplicação web super simples em PHP. Escreva index. Figura 19 – Menu para criação de arquivos baseados em templates Figura 20 – Definição do nome do arquivo que será criado. para testar se tudo está funcionando.php e clique em Finish. Irá aparecer uma janela perguntando o nome do arquivo. como na Figura 19. No painel App Explorer clique em qualquer lugar em sua área preta com o botão direito. . Irá aparecer um menu contextual. selecione New FromTemplate > PHP > PHP Template.no formato de uma pasta. Só que o projeto está vazio. Ícone que salva o arquivo editado Para finalizar vá para o navegador e digite o endereço do projeto: http://localhost/helloworld/index.php.Painel App Explorer exibe o arquivo index. no caso exibe o nosso arquivo index.php. Por enquanto será explicado apenas que esta linha escreve o que está escrito entre aspas..Observe que o painel App Explorer lista os arquivos presentes no projeto Alomundo.php no projeto Alomundo Ao lado o arquivo index. Figura 21 .php. Observe que uma página foi criada pelo PHP e seu . Ao lado é exibido o conteúdo do arquivo index. Figure 22 . Para finalizar edite o arquivo apague a linha onde está escrito phpinfo(). Clique no ícone indicado na Figura 22 para salvar o arquivo. e escreva echo “Oi mundo!”.php aberto e exibindo seu conteúdo. Perl e outras linguagens mais conhecidas. que consiste em uma “abreviação” do primeiro.1. Figura 23 – Exibição da página mostrando que o teste ocorreu corretamente.ini. 3. mas por questões estéticas recomenda-se o uso sempre.1. Na última instrução do bloco de script não é necessário o uso do ponto-e-vírgula. 3 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM PHP 3. Para utilizá-lo também é necessário habilitá-lo no PHP. O último tipo serve para facilitar o uso por programadores acostumados à sintaxe de ASP.1 Delimitando o código PHP O código PHP fica embutido no próprio HTML. através do arquivo de configuração php. O interpretador identifica quando um código é PHP pelas seguintes tags: <?php comandos ?> <script language=”php”> comandos </script> <? comandos ?> <% comandos %> O tipo de tags mais utilizado é o terceiro.conteúdo é o texto que colocado.2 Separador de instruções Entre cada instrução em PHP é preciso utilizar o ponto-e-vírgula. é necessário habilitar a opção short-tags na configuração do PHP. Para utilizá-lo. .1 Sintaxe Básica 3. assim como em C. não será reconhecido pelo interpretador.1.4. mas não funciona corretamente ?> */ <? echo “teste”. Por isso é preciso ter muito cuidado ao definir os nomes das variáveis. o PHP já possui alguma variáveis prédefinidas cujos nomes são formados por letras maiúsculas. Pode ser delimitado pelo caracter “#” ou por duas barras ( // ).4 Comentários Há dois tipos de comentários em código PHP: 3.1.4. pois como veremos mais adiante. //este teste é similar ao anterior ?> 3. 3. que deve iniciar por uma letra ou o caracter “_”. que servirá para testar se a instalação foi feita corretamente: <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> . ou seja. /* Isto é um comentário com mais de uma linha que funciona corretamente */ ?> 3.1 Primeiro Exemplo Neste exemplo. Exemplo: <? echo “teste”.1. /* Isto é um comentário com mais de uma linha. Se o delimitador de final de código PHP ( ?> ) estiver dentro de um comentário. É bom evitar os nomes em maiúsculas.1 Comentários de uma linha: Marca como comentário até o final da linha ou até o final do bloco de código PHP – o que vier antes. PHP é case sensitive. criaremos um script com uma saída simples.2. as variáveis $vivas e $VIVAS são diferentes. Exemplos: <? echo “teste”.3 Nomes de variáveis Toda variável em PHP tem seu nome composto pelo caracter $ e uma string.3.2 Comentários de mais de uma linha: Tem como delimitadores os caracteres “/*” para o início do bloco e “*/” para o final do comentário.1.2 Criando os primeiros scripts 3. #isto é um teste ?> <? echo “teste”. ". ?> </body> </html> Em ambos scripts o browser apresentará da seguinte maneira: Figura 24 – Apresentação no Browser do Ola Mundo. temos o seguinte: <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> Ola Mundo. Verificando o código fonte da página exibida. ficando disponível para o usuário apenas o resultado. ?> </body> </html> Salve o arquivo como “ola. Abra uma janela do navegador e digite o endereço “http://localhost/ola.". .php” no diretorio de documentos do Apache (ou o Web Server escolhido). Agora vamos escrever um script que produza exatamente o mesmo resultado utilizando uma variável: <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> <?php $texto = "Ola Mundo.php”.<?php echo "Olá Mundo. O script é executado no servidor. </body> </html> Isso mostra como o PHP funciona. echo $texto. o usuário verá apenas um formulário que contém um espaço para digitar o texto. Inicialmente ele é uma string vazia. ?>"> <input type="text" name="texto" value="" size=10> <br> <input type="submit" name="sub" value="Enviar!"> </form> </body> </html> Ao salvar o arquivo acima e carregá-lo no browser.2 Utilizando formulários HTML Ao clicar num botão “Submit” em um formulário HTML as informações dos campos serão enviadas ao servidor especificado para que possa ser produzida uma resposta. Figura 26 .Formulário sem processar o php. como visto na figura 01. cujo nome é o nome do campo definido no formulário. que é o mesmo arquivo PHP (indicado pela constante $PATH_INFO. if($texto != "") echo "Voce digitou \"$texto\"<br><br>".3. ?> <form method="post" action="<? echo $PATH_INFO. O exemplo a seguir mostra isso.2. e por isso nada é impresso na primeira parte. e mostra também como o código PHP pode ser inserido em qualquer parte do código HTML: <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> <?php $texto = $_POST['texto']. que retorna o nome do arquivo) será como na figura 02: Figura 25 . a resposta. O PHP trata esses valores como variáveis. Quando algum texto é digitado no formulário e .Formulário com o php processado com o texto "Teste" Isso ocorre porque o código PHP testa o conteúdo da variável $texto. Ao digitar um texto qualquer e submeter o formulário. 3.3. uma variável pode conter valores de diferentes tipos em diferentes momentos da execução do script. # $vivas = -234. no próximo teste o valor da variável será diferente de uma string vazia.000 . A diferença entre inteiros simples e long está no número de bytes utilizados para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de maneira transparente para o usuário. # equivale a 230. 3. $vivas = 23e4. é permitido converter os valores de um tipo para outro desejado. Por este motivo não é necessário declarar o tipo de uma variável para usá-la. # # $vivas = 0x34. Ainda assim.3 Tipos 3.3 Números em Ponto Flutuante (double ou float) Uma variável pode ter um valor em ponto flutuante com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $vivas = 1. o PHP passa a tratá-lo como uma variável.submetido. Como no formulário o campo possui o nome “texto”. e o PHP imprime um texto antes do formulário. # # inteiro positivo na base decimal inteiro negativo na base decimal inteiro na base octal-simbolizado pelo 0 equivale a 156 decimal inteiro na base hexadecimal(simbolizado pelo 0x) – equivale a 52 decimal. Assim. 3.1 Tipos Suportados PHP suporta os seguintes tipos de dados: Inteiro Ponto flutuante String Array Objeto PHP utiliza checagem de tipos dinâmica. # $vivas = 0234.2 Inteiros (integer ou long) Uma variável pode conter um valor inteiro com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $vivas = 1234.3. verificando o conteúdo em tempo de execução. podemos afirmar que os tipos são iguais. a variável com seu conteúdo será $texto. utilizando o typecasting ou a função settype (ver adiante).3. ou seja. O interpretador PHP decidirá qual o tipo daquela variável.234. <? $teste = "Mauricio". valores de tipos diferentes podem ser usados como índices de array. Mais precisamente. A tabela seguinte lista os caracteres de escape: Sintaxe 3.3. Exemplo: <? . echo "$vivas".3. se os índices forem todos inteiros. assim como os valores mapeados também podem ser de diversos tipos. Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica. 3.1. ?> A saída desse script será "---$teste--\n". $vivas = '---$teste--\n'. echo "$vivas". um valor do tipo array é um dicionário onde os índices são as chaves de acesso.4 Strings Strings podem ser atribuídas de duas maneiras: a) utilizando aspas simples ( ' ) – Desta maneira. Exemplo: <? $teste = "Mauricio".5 Arrays Arrays em PHP podem ser observados como mapeamentos ou como vetores indexados. qualquer variável ou caracter de escape será expandido antes de ser atribuído.3.3. o valor da variável será exatamente o texto contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' – ver tabela abaixo) b) utilizando aspas duplas ( " ) – Desta maneira. estes não precisam formar um intervalo contínuo. ?> A saída desse script será "---Mauricio--" (com uma quebra de linha no final).4. $vivas = "---$teste---\n".1 Significado \n \r \t \\ \$ \’ \” Nova linha Retorno de carro (semelhante a \n) Tabulação horizontal A própria barra ( \ ) O símbolo $ Aspa simples Aspa dupla No apêndice 01 está disponível uma lista das funções utilizadas no tratamento de strings. Vale ressaltar que os índices podem ser valores de qualquer tipo e não somente inteiros. Inclusive. pode-se escrever: <? $cor = array(1 => “vermelho. $cor[3] = “azul”. 3 => “azul”. No exemplo anterior temos $a com índice 0.5. Após a execução do código acima temos os seguintes valores: $a $b $c $d == == == == null “um” “dois” “tres” Devemos observar que à variável $a não foi atribuído valor. Vejamos o exemplo: Exemplo: list($a. ?> 3. servindo apenas para fazer múltiplas atribuições através de um array. $cor[2] = “verde”. No exemplo acima as três atribuições foram bem sucedidas porque ao inicializar um array sem especificar os índices eles passam a ser inteiros. “b”. Vejamos um outro exemplo: $arr = array(1=>”um”.3=>”tres”.”a”=>”letraA”. uma lista não pode ser atribuída a uma variável. list($a. 2 => “verde. Por fim. o mesmo que $d na lista.$d) = $arr. “c”). a partir do zero.2=>”dois). vemos que o valor “letraA” não foi atribuído a elemento algum da lista pois seu índice não é inteiro. Os índices da lista servem apenas como referência ao interpretador PHP para realizar as atribuições.1 Listas As listas são utilizadas em PHP para realizar atribuições múltiplas.3. $b com índice 1 e $c com índice 2. pois no array não existe elemento com índice 0 (zero). O comando acima atribui valores às três variáveis simultaneamente. ?> Equivalentemente. $c) = array(“a”.$cor[1] = “vermelho”. não podendo ser acessados de maneira alguma pelo programador. É bom notar que só são atribuídos às variáveis da lista os elementos do array que possuem índices inteiros e não negativos. e não a $b. “teste => 1). Um fator importante é que cada variável da lista possui um índice inteiro e ordinal. $cor[“teste”] = 1. De maneira diferente do array.$b. Através de listas é possível atribuir valores que estão num array para variáveis. iniciando com zero. que serve para determinar qual valor será atribuído.$c. pois seu índice é 3. Outro detalhe importante é que o valor “tres” foi atribuído à variável $d. . $b. o outro será convertido para float.3. O tipo para o qual os valores dos operandos serão convertidos é determinado da seguinte forma: Se um dos operandos for float.7. A utilização de objetos será mais detalhada mais à frente. o outro será convertido para integer. // $vivas é a string “1” $vivas + 1. o PHP converte string para integer ou double mantendo o valor. o valor será 0 (zero). // $vivas é o integer 2 $vivas + 3. 3.5 Como podemos notar.7 1 + 1. por exemplo) entre dois valores de tipos diferentes. 3.4 Transformação de tipos A transformação de tipos em PHP pode ser feita das seguintes maneiras: 3.É analisado o início da string. É interessante notar que se o operando for uma variável.6 Objetos Um objeto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar uma classe para uma variável. Exemplo: class teste { function nada() { echo “nada”. $vivas -> nada(). O número pode conter um sinal no início (“+” ou “-“). através do tipo integer: é usado o valor 0 (zero) para representar o estado false. Exemplo: $vivas = $vivas = $vivas = $vivas = “1”.3. mas é capaz de avaliar expressões e retornar true ou false.7 Booleanos PHP não possui um tipo booleano.// $vivas é o double 5.1 Coerções Quando ocorrem determinadas operações (“+”. o PHP converte o valor de um deles automaticamente (coerção). se um deles for integer.3. ele será avaliado.5 // $vivas é o double 2. senão. Se contiver um número.4. } } $vivas = new teste. Senão. O sistema utilizado pelo PHP para converter de strings para números é o seguinte: . e qualquer valor diferente de zero (geralmente 1) para representar o estado true. seu valor não será alterado. . (double) $vivas 3.5”. "+ 10testes". // “10testes”.5. e o valor obtido será double Exemplos: $vivas = 1 $vivas = 1 $vivas = 1 $vivas = 1 $vivas = 1 $vivas = 1 + + + + + + “10.2 Transformação explícita de tipos A sintaxe do typecast de PHP é semelhante ao C: basta escrever o tipo entre parenteses antes do valor Exemplo: $vivas = $vivas = $vivas = $vivas = 15. - Se a string contiver um “e” ou “E” em sua parte numérica a ser analisada. “array” ou “object”.5 $vivas == -1299 $vivas == 1 $vivas == 11 // $vivas == 11 // $vivas == 1 3. “string”. e o valor obtido será double. settype($vivas. 3. // “teste10. (double).9 (int) $vivas // // // // // $vivas é integer (15) $vivas é double (15.9) $vivas é integer (3) o valor decimal é truncado Os tipos de cast permitidos são: (int). Exemplo: $vivas = 15. (float) (string) (array) (object) muda para integer. indicando a versão do PHP. que pode ser “integer”.5 Constantes 3. sistema operacional. o arquivo em execução. o Sistema Operacional do servidor. Para ter acesso a todas as constantes pré-definidas. // " 10testes". que exibe uma tabela contendo todas as constantes pré-definidas. pode-se utilizar a função phpinfo().4. // “-1. o valor seguinte será considerado como expoente da base 10. servidor .3e3”. muda para objeto. assim como configurações da máquina. muda para float. ele será considerado.double) // $vivas é integer // $vivas é double 3.0) $vivas é double (3.- Se a string contiver um ponto em sua parte numérica a ser analisada. e diversas outras informações.4.3 Com a função settype A função settype converte uma variável para o tipo especificado. muda para array. “double”. (integer) (real). muda para string.1 Constantes pré-definidas O PHP possui algumas constantes pré-definidas. $vivas == 11.5”. Se forem de outro tipo.1 Aritméticos Só podem ser utilizados quando os operandos são números (integer ou float). $circunf = 2*pi*$raio. Veja um exemplo de sua utilização a seguir: define ("pi". No caso dos operadores derivados de atribuição. A função retorna true se for bem-sucedida.6. o valor de uma constante não poderá mais ser alterado. não pode conter nem um array nem um objeto. sendo atribuído o resultado para o primeiro. A assinatura da função define é a seguinte: int define(string nome_da_constante.6. 3. ou seja. A atribuição é sempre por valor. Uma constante só pode conter valores escalares.6.1415926536). e não por referência. concatenação 3. a operação é feita entre os dois operandos.= atribuição simples atribuição com adição atribuição com subtração atribuição com multiplicação atribuição com divisão atribuição com módulo atribuição com concatenação Exemplo: . Sempre retornam o valor atribuído. Uma vez definido.http e versão do PHP instalada. 3. mixed valor). 3.5.2 de strings Só há um operador exclusivo para strings: .2 Definindo constantes Para definir constantes utiliza-se a função define. + * / % adição subtração multiplicação divisão módulo 3. = += -= *= /= %= . terão seus valores convertidos antes da realização da operação.6 Operadores 3.3 de atribuição Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados. & | ^ ~ << >> “e” lógico “ou” lógico ou exclusivo não (inversão) shift left shift right 3.6.6.7 Expressão condicional Existe um operador de seleção que é ternário. $a += 2. Sempre retornam um valor booleano. == != < > <= >= igual a diferente de menor que maior que menor ou igual a maior ou igual a 3.4 bit a bit Comparam dois números bit a bit.$a = 7.6 Comparação As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis.5 Lógicos Utilizados para inteiros representando valores booleanos and or xor ! && || “e” lógico “ou” lógico ou exclusivo não (inversão) “e” lógico “ou” lógico Existem dois operadores para “e” e para “ou porque eles têm diferentes po sições na ordem de precedência. 3.6. Funciona assim: (expressao1)?(expressao2):( expressao3) . e não as referências. // $a passa a conter o valor 9 3.6. or xor and print = += -= *= /= .6. Se ela for verdadeira. Operadores . 4.= %= &= != ~= <<= >>= ?: || && | ^ & == != < <= > >= << >> +-. Quando utilizado depois. Quando utilizado antes.8 de incremento e decremento ++ -incremento decremento Podem ser utilizados de duas formas: antes ou depois da variável. 3. 2. 13. 14.6. 12. valor de $b já incrementado 3. // $d recebe 11. 6. 7. 9.9 Ordem de precedência dos operadores A tabela a seguir mostra a ordem de precedência dos operadores no momento de avaliar as expressões. // $a e $b recebem o valor 10 $c = $a++.o interpretador PHP avalia a primeira expressão. 15. 5. 8. 16. // $c recebe 10 e $a passa a ter 11 $d = ++$b. Senão. retorna o valor da variável já incrementado ou decrementado. Exemplos: $a = $b = 10. retorna o valor da variável antes de incrementá-la ou decrementá-la. 10. 11. retorna o valor de expressão3. a expressão retorna o valor de expressão2. 3. Associatividade esquerda esquerda esquerda esquerda direita esquerda esquerda esquerda esquerda esquerda esquerda esquerda não associa não associa esquerda esquerda . Precedência 1. 2.7. comando2. comando2. 19. Em comandos como if. portanto. Ele testa a condição e executa o comando indicado se o resultado for true (valor diferente de zero). A utilização dos delimitadores de bloco em uma parte qualquer do código não relacionada com os comandos citados ou funções não produzirá efeito algum.1 if O mais trivial dos comandos condicionais é o if. . switch e em declarações de funções blocos podem ser utilizados para permitir que um comando faça parte do contexto desejado.7. Associatividade esquerda direita direita não associa */% Operadores ! ~ ++ -.Precedência 17. os comandos de seleção permitem executar comandos ou blocos de comandos com base em testes feitos durante a execução. bastando. 3.1 Blocos Um bloco consiste de vários comandos agrupados com o objetivo de relacioná-los com determinado comando ou função. while. 3. } 3. Blocos em PHP são delimitados pelos caracteres “{” e “}”.2 Comandos de seleção Também chamados de condicionais. resumindo o funcionamento. 20. e será tratada normalmente pelo interpretador. Exemplo: if ($x == $y) comando1. 18.7 Estruturas de Controle As estruturas que veremos a seguir são comuns para as linguagens de programação imperativas. for.(int) (double) (string) (array) (object) @ [ new 3. Para que comando2 esteja relacionado ao if é preciso utilizar um bloco: if ($x == $y){ comando1.7. descrever a sintaxe de cada uma delas. Ele possui duas sintaxes: if (expressão) comando. Para facilitar o entendimento de uma estrutura do tipo: if (expressao1) comando1. é preciso utilizar um bloco. A seguir. temos um exemplo do comando if utilizado com else: if ($a > $b) $maior = $a. o comando será executado se a expressão retornar o valor false (zero). else if (expressao2) comando2. . . . . Se utilizado. O exemplo acima coloca em $maior o maior valor entre $a e $b Em determinadas situações é necessário fazer mais de um teste. endif. . endif. O else é um complemento opcional para o if. comando. demarcado por chaves. e executar condicionalmente diversos comandos ou blocos de comandos. comando. . else if (expressao3) . comando. Para incluir mais de um comando no if da primeira sintaxe.if (expressão): comando. . . else comando. Suas duas sintaxes são: if (expressão) comando. else $maior = $b. . if (expressão): comando. else comando. e executar um código diferente a depender de qual valor é igual ao da variável. comando. também opcional elseif. Quando isso for necessário. .7. Ele tem a mesma função de um else e um if usados sequencialmente. deve-se usar o comando switch. comando. . Frequentemente o programador pode querer comparar uma variável com diversos valores. 2) igual a dois”. [ elseif (expressao2) comando. . ] [ else comando. . . O exemplo seguinte mostra dois trechos de código que fazem a mesma coisa. O comando elseif também pode ser utilizado com dois tipos de sintaxe. foi criado o comando.2. a sintaxe geral do comando if fica das seguintes maneiras: if (expressao1) comando. else comando4. switch ($i) { case 0: print “i é igual a zero”.comando3. . ] [ else comando. Em resumo. 1) igual a um”. . Num mesmo if podem ser utilizados diversos elseif’s. ] if (expressao1) : comando. .2 switch O comando switch atua de maneira semelhante a uma série de comandos if na mesma expressão. comando. 3. ] endif. [ elseif (expressao2) comando. ficando essa utilização a critério do programador. que deve zelar pela legibilidade de seu script. . sendo que o primeiro utiliza uma série de if’s e o segundo utiliza switch: if ($i == 0) print “i é elseif ($i == print “i é elseif ($i == print “i é igual a zero”. . como no exemplo acima. case “arvore”: print “a árvore é bonita”. ou similar. passa a executar todos os comandos seguintes. até que a condição testada seja falsa. O exemplo abaixo funciona perfeitamente: switch ($s) { case “casa”: print “A casa é amarela”. e a partir do momento que encontra um valor igual ao da variável testada. case 2: print “i é igual a dois”. Em outras linguagens que implementam o comando switch.7. } 3. Veja o exemplo: switch ($i) { case 0: print “i é igual a zero”. case “lampada”: print “joao apagou a lampada”. se $i for igual a zero. Assim como o if. } No exemplo acima. os valores a serem testados só podem ser do tipo inteiro. os dois últimos “print” serão executados. até o fim do bloco. case 1: print “i é igual a um”.3. Em PHP é permitido usar valores do tipo string como elementos de teste do comando switch.3 comandos de repetição 3. Se $i for igual a 1. case 2: print “i é igual a dois”. break. } É importante compreender o funcionamento do switch para não cometer enganos. o while . ou um bloco de comandos. break. O comando só funcionará da maneira desejada se $i for igual a 2.break. Veremos mais sobre o break mais adiante. quebrando o fluxo e fazendo com que o código seja executado da maneira desejada. O comando switch testa linha a linha os cases encontrados. Ele testa uma condição e executa um comando.1 while O while é o comando de repetição (laço) mais simples. por isso usa-se o comando break. os três comandos “print” serão executados.7. mesmo os que fazem parte de outro teste. case 1: print “i é igual a um”. com a simples diferença que a expressão é testada ao final do bloco de comandos.7. 3. while O laço do. .. endwhile. O exemplo a seguir mostra o uso do while para imprimir os números de 1 a 10: $i = 1.while funciona de maneira bastante semelhante ao while... há uma grande mudança para o uso do for..2 do. As duas sintaxes permitidas são: . Para os que programam em C. do { print ++$i. while ($i <=10) print $i++. . o bloco de comandos não será executado. além do teste inicial. a execução segue até o final do bloco. . O laço do.também possui duas sintaxes alternativas: while (<expressao>) <comando>. a assimilação do funcionamento do for é natural. Mas para aqueles que estão acostumados a linguagens como Pascal. . O exemplo utilizado para ilustrar o uso do while pode ser feito da seguinte maneira utilizando o do. <comando>.while possui apenas uma sintaxe.3. while (<expressao>): <comando>.. que é a seguinte: do { <comando> . Se o valor da expressão passar a ser false no meio do bloco de instruções. Se no teste inicial a condição for avaliada como false.3. 3. } while ($i < 10).3 for O tipo de laço mais complexo é o for. . A expressão só é testada a cada vez que o bloco de instruções termina.7. C++ ou Java. while: $i = 0. <comando> } while (<expressao>). <incremento>) : <comando>.. while ($x > 0) { . .. Serve para inicializar variáveis. Um comando for funciona de maneira semelhante a um while escrito da seguinte forma: <inicializacao> while (<condicao>) { comandos . mas foi utilizado o break para o caso de um término não previsto no início do laço. for e while.for (<inicializacao>.. o laço while tem uma condição para seu término normal ($x <= 0).7. Incremento: Comando executado ao final de cada execução do laço.7. . <incremento> } 3.<condicao>. for (<inicializacao>. As três expressões que ficam entre parênteses têm as seguintes finalidades: Inicialização: comando ou sequencia de comandos a serem realizados antes do inicio do laço. Enquanto a expressão for verdadeira (valor diferente de zero) os comandos serão executados.<incremento>) <comando>. break. seguindo normalmente o fluxo do script. além do uso já visto no comando switch.. Assim o interpretador seguirá para o comando seguinte ao laço.<condicao>.4.4 Quebra de fluxo 3.. <comando>.. . endfor. . .1 Break O comando break pode ser utilizado em laços de do. if ($x == 20) { echo “erro! x = 20”. } No trecho de código acima. Condição: Expressão booleana que define se os comandos que estão dentro do laço serão executados ou não. Ao encontrar um break dentro de um desses laços. o interpretador PHP para imediatamente a execução do laço. . echo “ $i “. Este formato só deve ser utilizado na documentação do script.4. .7.. Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica. O que o laço faz é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0. . que faz com que os comandos seguintes do interior do laço sejam ignorados. o tipo de retorno não deve ser declarado. arg2. 3.8.. } O exemplo acima é uma maneira ineficiente de imprimir os números pares entre 0 e 99. seguindo para a próxima iteração. pois o PHP não aceita a declaração de tipos.8.. 3. arg3]) { Comandos.2 Continue O comando continue também deve ser utilizado no interior de laços. É recomendável que esteja tudo bem documentado para facilitar a leitura e compreensão do código. $i++) { if ($i % 2) continue. Vejamos o exemplo: for ($i = 0. já que este não testa os tipos. $i < 100.1 Definindo funções A sintaxe básica para definir uma função é: function nome_da_função([arg1.). Se for diferente de zero (valor lógico true) o interpretador encontrará um continue. utiliza-se o seguinte formato de declaração de função: tipo function nome_da_funcao(tipo arg1. com a diferença que o fluxo ao invés de sair do laço volta para o início dele. } Qualquer código PHP válido pode estar contido no interior de uma função. Isso significa que em muitos casos o programador deve estar atento ao tipos dos valores passados como parâmetros.8 Funções 3.2 Valor de retorno Toda função pode opcionalmente retornar um valor. . sendo necessário que o programador esteja atento para que a função retorne o tipo desejado. pois se não for passado o tipo esperado não é emitido nenhum alerta pelo interpretador PHP. ou simplesmente executar os comandos e não retornar valor algum. [return <valor de retorno>]. e funciona de maneira semelhante ao break. tipo arg2. Para efeito de documentação. .3. } imprime(“teste de funções”).8. a função mais5 é inútil. e também na própria chamada da função. Exemplo: function mais5($numero) { $numero += 5. $num2) { $num1 += 5. como a passagem de parâmetros é por valor. Porém. pois a função irá trabalhar na verdade com uma cópia da variável. e tornam-se variáveis pertencentes ao escopo local da função. toda alteração que a função realizar no valor passado como parâmetro afetará a variável que o contém. Vejamos um exemplo que ilustra os dois casos: function mais5(&$num1. o interpretador salva todo o escopo atual. A declaração do tipo de cada argumento também é utilizada apenas para efeito de documentação. a passagem de parâmetros em PHP é feita por valor. Se uma dessas variáveis for passada como parâmetro. ou seja. $num2 += 5. seu conteúdo fica preservado. os conteúdos das variáveis.Não é possível que uma função retorne mais de um valor. Nos dois casos utiliza-se o modificador “&”. Exemplo: function imprime($texto){ echo $texto. já que após a execução sair da função o valor anterior da variável é recuperado. } .3.8. Se a passagem de valor fosse feita por referência. Há duas maneiras de fazer com que uma função tenha parâmetros passados por referência: indicando isso na declaração da função. como listas ou arrays. a variável $a teria 8 como valor. entre parênteses. O que ocorre normalmente é que ao ser chamada uma função. mas é permitido fazer com que uma função retorne um valor composto. se o conteúdo da variável for alterado. } $a = 3. ou seja.3 Argumentos É possível passar argumentos para uma função. //$a continua valendo 3 No exemplo acima. o que faz com que a pasagem de parâmetros sempre seja assim. se a passagem de parâmetros for feita por referência.1 Passagem de parâmetros por referência Normalmente. mais5($a). 3. Eles devem ser declarados logo após o nome da função. essa alteração não afeta a variável original. 3. // imprime “outro teste” É bom lembrar que quando a função tem mais de um parâmetro. “ de cor “ $cor. /* Aqui as duas variáveis terão seus valores 3. mais5($a.4 Contexto O contexto é o conjunto de variáveis e seus respectivos valores num determinado ponto do programa. ou seja. ao iniciar a execução do bloco que contém a implementação da mesma é criado um novo contexto. */ mais5($a. } teste(). $figura. . /* Neste caso. $figura. alterados.8. /* A função não vai funcionar da maneira esperada. } teste2(azul). imprime o texto: “a figura é um círculo de cor azul” */ 3. Quando algum parâmetro é declarado desta maneira. /* Aqui a funcao funciona da maneira esperada. function teste($vivas = “testando”) { echo $vivas. pois a passagem por referência está definida na declaração da função. só $num1 terá seu valor alterado. valores que serão assumidos em caso de nada ser passado no lugar do argumento. Na chamada de uma função. } teste(azul).2 Argumentos com valores pré-definidos (default) Em PHP é possível ter valores default para argumentos de funções. // imprime “testando” teste(“outro teste”). $figura = circulo) { echo “a figura é um “. */ &$b). a passagem do mesmo na chamada da função torna-se opcional. contendo as variáveis declaradas dentro do bloco. ocorrendo um erro no interpretador. ou seja. todas as variáveis utilizadas dentro daquele bloco serão eliminadas ao término da execução da função. ou seja. o que tem valor default deve ser declarado por último: function teste($figura = circulo. A declaração correta é: */ function teste2($cor.8. $cor) { echo “a figura é um “. “ de cor “ $cor. $b).3.$a = $b = 1. O exemplo acima e o abaixo produzem o mesmo resultado: Exemplo: $vivas = "Testando". function Teste() { global $vivas. e não pode ser referida num escopo local. O índice para a variável referida é o proprio nome da variável. Uma variável de escopo global não pode ser utilizada no interior de uma função sem que haja uma declaração.3. // não imprime nada } Teste().5 Escopo O escopo de uma variável em PHP define a porção do programa onde ela pode ser utilizada. Para que o script funcione da forma desejada. mesmo que não haja outra com nome igual que cubra a sua visibilidade. Uma declaração “global” pode conter várias variáveis. function Teste() { echo $GLOBALS["vivas"]. O trecho acima não produzirá saída alguma. a variável global a ser utilizada deve ser declarada. // imprime $vivas echo $vivas. function Teste() { echo $vivas. } Teste(). Exemplo: $vivas = “Testando”.8. } Teste(). pois a variável $vivas é de escopo global. Na maioria dos casos todas as variáveis têm escopo global. Entretanto. echo $vivas. Uma outra maneira de acessar variáveis de escopo global dentro de uma função é utilizando um array pré-definido pelo PHP cujo nome é $GLOBALS. sem o caracter $. Exemplo: $vivas = “Testando”. . em funções definidas pelo usuário um escopo local é criado. separadas por vírgulas. e portanto o conteúdo de $a é nulo (string vazia).9. já que o valor de algumas variáveis precisa ser mantido. } O modificador static é muito utilizado em funções recursivas. } O último comando da função é inútil. $a++. Na próxima execução da função. Veja o seguinte exemplo: function Teste() { $a = 0. } O exemplo acima não produzirá saída alguma.2 Variáveis Variáveis O PHP tem um recurso conhecido como variáveis variáveis.1 O modificador static Uma variável estática é visível num escopo local. Já no exemplo seguinte. ao encontrar novamente a declaração com static.9 Variáveis 3. echo $a.3. Em outras palavras. Para que a função retorne algum valor o modificador static deve ser utilizado. uma variável declarada como static tem o mesmo “tempo de vida” que uma variável global. Na primeira execução da função. $a++. a impressão ocorre antes da atribuição de um valor à função. echo $a. e portanto nesse momento seu valor ainda é nulo.9. o valor da variável é recuperado. Ele funciona da seguinte forma: O valor das variáveis declaradas como estáticas é mantido ao terminar a execução da função. a cada chamada da função a variável $a terá seu valor impresso e será incrementada: function Teste() { static $a = 0. porém sua visibilidade é restrita ao escopo local em que foi declarada e só é recuperada após a declaração. pois assim que for encerrada a execução da função a variável $a perde seu valor. que consiste em variáveis cujos nomes . Nas execuções seguintes da função Teste() a impressão ocorre antes da recuperação do valor de $a. 3. Exemplo: function Teste() { echo "$a". static $a = 0. mas ela é inicializada apenas uma vez e seu valor não é perdido quando a execução do script deixa esse escopo. $a++. por exemplo. 3. Sua utilização é feita através do duplo cifrão ($$). Para receber informações vindas do navegador através de um link ou um formulário html o PHP utiliza as informações enviadas através da URL.1 URLencode O formato urlencode é obtido substituindo os espaços pelo caracter “+” e todos os outros caracteres não alfa-numéricos (com exceção de “_”) pelo caracter “%” seguido do código ASCII em hexadecimal. como já foi visto anteriormente.9.9. Os formulários html já enviam informações automaticamente nesse formato. A maneira de enviar informações. O exemplo acima e equivalente ao seguinte: $a = “teste”.php3” e você o chama com a url “http://localhost/teste. . Para ter uma listagem de todas as variáveis e constantes de ambiente e seus respectivos conteúdos. Essas funções servem respectivamente para codificar ou decodificar um texto passado como argumento. $$a = “Mauricio Vivas”. como a $PHP_SELF.3 Variáveis enviadas pelo navegador Para interagir com a navegação feita pelo usuário. o servidor http. Seguem suas sintaxes: string urlencode(string texto). string urldecode(string texto). Note que o conteúdo da variável está no formato urlencode. Para entender melhor o que é um argumento e como funciona uma função. e o PHP decodifica sem necessitar de tratamento pelo programador. leia o tópico “funções”. a versão do PHP e diversas informações. Por exemplo: se seu script php está localizado em “http://localhost/teste. Por exemplo: o texto “Testando 1 2 3 !!” em urlencode fica “Testando+1+2+3+%21%21” O PHP possui duas funções para tratar com texto em urlencode.também são variáveis.php3?vivas=teste”. $teste = “Mauricio Vivas”.9. como o echo. geralmente é através de um comando de impressão. 3. Algumas outras contém informações sobre o navegador do usuário. deve-se utilizar a função phpinfo(). é necessário que o PHP possa enviar e receber informações para o software de navegação. automaticamente o PHP criará uma variável com o nome $vivas contendo a string “teste”.3. que contém o nome e o path do próprio arquivo.4 Variáveis de ambiente O PHP possui diversas variáveis de ambiente. $a = “teste”. 3. 9.9.9. que tem a seguinte assinatura: int unset(mixed var).6 Destruindo uma variável É possível desalocar uma variável se ela não for usada posteriormente através da função unset. is_integer.2 Funções que testam o tipo da variável São as funções is_int. is_real. libera a memória ocupada por ela. A função destrói a variável. is_long. Se mais na frente for feita uma chamada á variável. is_array e is_object. A função gettype pode retornar as seguintes strings: “integer”. seguindo modelo da assinatura a seguir: int is_integer(mixed var). A palavra “mixed” indica que a variável var pode ser de diversos tipos. is_string. Sua assinatura é a seguinte: string gettype(mixed var). retorna true. fazendo com que ela deixe de existir.5. “object” e “unknown type”.9.7 Verificando se uma variável possui um valor Existem dois tipos de teste que podem ser feitos para verificar se uma variável está setada: com a função isset e com a função empty. e false em caso contrário.9.3. ou seja.1 Função que retorna o tipo da variável Esta função é a gettype. 3. 3. Todas essas funções retornam true se a variável for daquele tipo. “array”. será criada uma nova variável de mesmo nome e de conteúdo vazio. nem sempre é possível saber qual o tipo de uma variável em determinado instantes e não contar com a ajuda de algumas funções que ajudam a verificar isso. . A verificação pode ser feita de duas maneiras: 3. “double”. “string”.5. Todas têm o mesmo formato. Se a operação for bem sucedida. is_float. 3. a não ser que a chamada seja pela função isset.5 Verificando o tipo de uma variável Por causa da tipagem dinâmica utilizada pelo PHP. 9. 3. e false em caso contrário. .1 A função isset Possui o seguinte protótipo: int isset(mixed var).3.2 A função empty Possui a seguinte assinatura: int empty(mixed var).9. retorna false.7. E retorna true se a variável estiver setada (ainda que com uma string vazia ou o valor zero). Caso contrário.7. E retorna true se a variável não contiver um valor (não estiver setada) ou possuir valor 0 (zero) ou uma string vazia. 2 Objeto Como foi dito anteriormente. var $variavel2.1. 4.1.3 A variável $this Na definição de uma classe. pode-se utilizar a variável $this. e devem ser criadas utilizando o operador new. classes são tipos.1 Classe Uma classe é um conjunto de variáveis e funções relacionadas a essas variáveis. function saldo() { return $this->saldo. e uma função desse objeto na definição da classe utiliza a variável $this. as funções disponíveis. Uma vantagem da utilização é poder usufruir do recurso de encapsulamento de informação. essa variável significa o objeto que estamos utilizando. como no exemplo: $variavel->funcao1(). seguindo o exemplo abaixo: $variavel = new $nome_da_classe. ou seja. } } . quando uma classe é instanciada em um objeto. bastando para a utilização conhecer a interface. function funcao1 ($parametro) { /* === corpo da função === */ } } 4. Como exemplo da utilização de classes e objetos. Para definir uma classe.4 FUNDAMENTOS AVANÇADOS DA LINGUAGEM PHP 4. que é o próprio objeto. podemos utilizar a classe conta. deve-se utilizar a seguinte sintaxe: class Nome_da_classe { var $variavel1. com funções para ver saldo e fazer um crédito. class conta { var $saldo. que define uma conta bancária bastante simples. e portanto não pode ser atribuída a uma variável.1 Classes e Objetos 4. Com o encapsulamento o usuário de uma classe não precisa saber como ela é implementada. Para utilizar as funções definidas na classe. Assim. Uma classe é um tipo. } function credito($valor) { $this->saldo += $valor.1. deve ser utilizado o operador “->”. e não podem ser atribuídas a variáveis. Variáveis do tipo de uma classe são chamadas de objetos. com a adição da variável $numero e a função numero(). O construtor deve ter o mesmo nome que a classe a que pertence.5 Construtores Um construtor é uma função definida na classe que é automaticamente chamada no momento em que a classe é instanciada (através do operador new).1.saldo = 0. Veja o exemplo: class conta { var $saldo. como pode ser visto no exemplo seguinte: class novaconta extends conta { var $numero. function conta () { $this. $minhaconta->saldo().1. Um construtor pode conter argumentos. tendo as mesmas funções e variáveis.4 SubClasses Uma classe pode ser uma extensão de outra. // a variavel interna não foi // inicializada. deve ser utilizada a palavra reservada extends.Para criar uma classe extendida. function numero() { return $this->numero. Em PHP não é permitido utilizar herança múltipla. que inicializa a variável $saldo com o valor 0. que são opcionais. // retorna 50 4. } } Podemos perceber que a classe conta agora possui um construtor. uma classe pode ser extensão de apenas uma outra. } function saldo() { return $this->saldo. } function credito($valor) { $this->saldo += $valor. 4. Isso significa que ela herdará todas as variáveis e funções da outra classe. $minhaconta->saldo().$minhaconta = new conta. ou derivada de outra. ou seja. e ainda terá as que forem adicionadas pelo programador. } } A classe acima é derivada da classe conta. e não contém // valor algum $minhaconta->credito(50). o que torna esta ferramenta mais . . que seria o valor inicial da conta. No exemplo acima. o construtor da classe conta pode receber como argumento um valor. Vale observar que para classes derivadas.poderosa. o construtor da classe pai não é automaticamente herdado quando o construtor da classe derivada é chamado . Algoritmo e Lógica de Programação Conceitos de Linguagens de Programação. Tim. Departamento de Computação e Automação. Centro de Tecnologia. Inc. PHP5 and Mysql Bible. Rede e-Tec Brasil. Linguagem de Programação para Web. 2004 .5 REFERÊNCIAS CONVERSE. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. H. L. A. 2013 OLIVEIRA. Ewerton. G. MENDONÇA. de. 2004. PARK. Secretaria de Educação do Governo do Estado de Pernambuco. Wiley Publishing. Joyce.