Apostila Palestra Injeção Eletrônica

March 25, 2018 | Author: Cesar Silva | Category: Internal Combustion Engine, Fuel Injection, Turbocharger, Engines, Electronics


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Sistemas deInjeção Eletrônica Introdução Transformar idéias em produtos A BOSCH desenvolve, em colaboração com os fabricantes de automóveis, a solução mais adequada para cada característica do motor. Para isso, a Bosch desde o início do desenvolvimento leva em consideração os efeitos do motor e seu gerenciamento sobre o comportamento do veículo. Fornecedor de sistemas completos Para agrupar todos os sistemas que atuam no veículo, a BOSCH desenvolveu o conceito de classificação CARTRONIC. Com o CARTRONIC, existe um controle central que coordena todas as funções no veículo. Qualidade na fabricação A BOSCH fabrica todos os produtos dentro de uma organização internacional de produção. Todas as unidades fabris trabalham conforme os rígidos padrões de qualidade da BOSCH e aplicam os mesmos procedimentos de produção e controle. Desta forma, os fabricantes e usuários de automóveis podem confiar no alto nível permanente de qualidade da BOSCH. Índice História da injeção a gasolina.......................... 3 A injeção eletrônica ......................................... 5 Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil ....................................... 6 Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) .........................6 Monoponto (Mono Motronic) ....................................6 Sistema LE-Jetronic ...................................................7 Sistema Motronic.......................................................8 Sistema Mono Motronic .............................................9 Sistema Motronic ME 7............................................10 Principais componentes do sistema de injeção ......................................... 11 Sonda lambda ..........................................................11 Bomba elétrica de combustível e módulo ...............13 Regulador de pressão ..............................................14 Pré-filtro ..................................................................15 Válvula de injeção ....................................................16 Unidade de comando ...............................................17 Medidor de massa de ar ..........................................17 Medidor de fluxo de ar ............................................18 Unidade central de injeção ......................................18 Sistema EGAS (pedal acelerador eletrônico) ..........19 Outros componentes da injeção de gasolina ....20 Injeção direta de gasolina Bosch .................. 21 História da injeção de gasolina Os sistemas de ignição e de injeção de gasolina estão baseados em mais de 100 anos de pesquisas da Bosch. Assim, muitos fabricantes de automóveis têm a BOSCH como fornecedora de seu equipamento original, o que assegura sua liderança no mercado de peças de reposição. Além de um programa completo que abrange milhares de itens de injeção de gasolina, a BOSCH também oferece as peças de reposição e desgaste correspondentes para autopeças e oficinas. 1902 Fornecimento do primeiro acionador magnético de alta tensão e da primeira vela. 1925 A empresa Robert Bosch GmbH apresenta a ignição por bateria. 1939 Primeiro sistema de injeção de gasolina Bosch é testado em um avião alemão. 1951 Apresentação da injeção de gasolina da Bosch na exposição de automóveis em Frankfurt. 1954 Montagem do veículo esportivo Mercedes-Benz 300 SL com sistema de injeção Bosch. 1967 Primeira norma sobre gases de escape nos EUA. Introdução do primeiro sistema de injeção eletrônica: D-Jetronic com regulação por pressão no coletor de admissão. 1973 Crise energética: a redução do consumo de gasolina se torna o objetivo de desenvolvimento mais importante. A Bosch introduz o sistema L-Jetronic e K-Jetronic. 1979 Introdução no mercado mundial do Motronic. Esse sistema mostrou-se único devido ao processamento digital de muitas funções do motor. Combina o L-Jetronic e a ignição eletrônica mapeada. O primeiro microprocessador em um automóvel. 1981 Introdução no mercado mundial do LH-Jetronic. Em vez de um medidor de fluxo de ar de borboleta, o sistema básico L-Jetronic foi equipado com um medidor de massa de ar de fio quente. O sistema foi denominado LH-Jetronic. 1982 Introdução no mercado mundial do KE-Jetronic. O K-Jetronic, ampliado por um circuito de regulação eletrônico e a sonda lambda, foi utilizado pela primeira vez como KE-Jetronic em um veículo de série. 1987 Introdução no mercado mundial do Mono-Jetronic. O Mono-Jetronic é um sistema de injeção central especialmente econômico, que possibilitou inclusive que veículos menores fossem equipados com injeção eletrônica. 3 História da injeção de gasolina 4 1988 Introdução no mercado do Mono-Motronic. Como desenvolvimento posterior de Mono-Jetronic chegou-se ao Mono-Motronic com uma ignição eletrônica mapeada, assim como um microprocessador. Início da aplicação do sistema baseado em torque (ME7.5.10). Primeiro veículo com injeção eletrônica de combustível no Brasil (VW-Gol-Gti com LEJetronic + EZK) 1989 EGAS (acelerador eletrônico). Os sistemas com EGAS detectam o desejo do motorista através de um sensor localizado no pedal acelerador. A unidade de comando Motronic avalia o sinal do sensor e regula a borboleta acionada por um motor, levando em conta outros dados do veículo e do motor. 1993 Sistema sem retorno de combustível – Início do desenvolvimento de software e hardware. Primeiro motor com turbo-compressor com injeção de combustível no Brasil (Tempra Turbo – M.1.5.2) 1997 Utilização crescente de módulos de aspiração. Os módulos de aspiração são conjuntos pré-montados, compostos pelo coletor de admissão incluindo as válvulas de injeção, corpo de borboleta, regulador de pressão, etc. 1999 Surgem os sistemas de injeção direta de combustível em motores a gasolina. 2000 Introdução no mercado mundial da injeção direta de gasolina Motronic MED 7. O sistema Motronic MED 7 com controle baseado em torque consegue o mais baixo consumo com a mais alta dinâmica possíveis. 2003 Lançamento no Brasil do sistema Flex-Fuel drive-by-wire e baseado em torque (ME7.5.10). 2004 Apresentação de protótipo da tecnologia Tri Fuel com motor turbo (Turbo Tri Fuel). 2005 Apresentação no Brasil da nova tecnologia de partida a frio com sistema de aquecimento do combustível na válvula (FLEX-START). A injeção eletrônica Melhor rendimento com mais economia Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos novos veículos, no que se refere à poluição, economia de combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc. Partindo dessa constatação, a Bosch desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes de funcionamento. Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação. Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura. Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente o volume de combustível que ele necessita. Os sistemas de injeção eletrônica possibilitam: • menor poluição; • partidas mais rápidas; • maior economia; • não utilização do afogador; • melhor rendimento do motor; • melhor aproveitamento do combustível. Princípio de funcionamento Quando se dá a partida no veículo, os pistões do motor sobem e descem e o sensor de rotação sinaliza para a unidade de comando a rotação do motor. No movimento de descida, é produzida no coletor de admissão uma aspiração (vácuo), que aspira ar da atmosfera e passa pelo medidor de fluxo de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor. O medidor do fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido. A unidade de comando, por sua vez, permite que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, que é chamada de mistura. Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia, com uma menor emissão de gases poluentes. Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por sensores e atuadores. O que são sensores? São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e servem para enviar informações à unidade de comando (sinais de entrada). Ex.: sensor de temperatura. O que são atuadores? São componentes que recebem informações da unidade de comando e atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc. Ex.: atuador de marcha lenta. Os sistemas de injeção podem ser de dois tipos: Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) e Monoponto (Mono Motronic). 5 Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) O sistema Multiponto utiliza uma válvula de injeção de combustível para cada cilindro do motor. 2 3 4 1 1 Galeria de distribuição (entrada de combustível) 2 Ar 3 Borboleta de aceleração 4 Coletor de admissão 5 Válvulas de injeção 6 Motor 5 6 Monoponto (Mono Motronic) O sistema Monoponto destaca-se por possuir uma única válvula de injeção para os diversos cilindros do motor. 2 1 5 3 4 6 6 1 Entrada de combustível 2 Ar 3 Borboleta de aceleração 4 Coletor de admissão 5 Válvula de injeção 6 Motor Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil Sistema LE-Jetronic O sistema LE-Jetronic é comandado eletronicamente e efetua a injeção de combustível no coletor de admissão. A função da injeção é fornecer a quantidade de combustível exatamente dosada, necessária aos diversos regimes de funcionamento do motor. O sistema LE-Jetronic é analógico, e por isso não guarda na memória possíveis avarias que possam ocorrer. Ele não possui lâmpada de anomalia para o sistema de injeção. A unidade de comando LE-Jetronic recebe vários sinais de entrada, provenientes dos diversos sensores que enviam informações precisas sobre as condições instantâneas do funcionamento do motor. Então, a unidade de comando processa essas informações recebidas e calcula o tempo adequado de injeção do combustível, através de um sinal elétrico. Este tempo também é conhecido como tempo de injeção (Ti). No sistema LE-Jetronic, as válvulas de injeção pulverizam o combustível simultaneamente, ou seja, todas são acionadas ao mesmo tempo. Neste sistema, a unidade de comando da injeção controla apenas o sistema de combustível. 1 Bomba de combustível 2 Filtro de combustível 3 Regulador de pressão 4 Válvula de injeção 5 Medidor de fluxo de ar 6 Sensor de temperatura 7 Adicionador de ar 8 Interruptor da borboleat 9 Unidade de comando 10 Relé de comando 11 Vela de ignição 3 4 11 5 8 7 10 6 2 9 1 7 Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil Sistema Motronic O sistema Motronic também é um sistema Multiponto. 1 Bomba de combustível 2 Filtro de combustível Diferencia-se do LE-Jetronic por possuir, além do sistema de injeção, também o sistema de ignição incorporado na unidade de comando. 3 Regulador de pressão 4 Válvula de injeção 5 Medidor de fluxo de ar Possui a sonda lambda agregada ao sistema de injeção, instalada no cano de escape. 6 Sensor de temperatura 7 Atuador de marcha lenta 8 Interruptor da borboleta 9 Sensor de rotação (pertence ao sistema de ignição) 10 Sonda lambda 11 Unidade de comando (injeção + ignição) 12 Válvula de ventilação do tanque 13 Relé de comando O sistema Motronic é digital. Possui memória de adaptação e lâmpada de anomalia. Em alguns veículos, por não possuírem distribuidor, o controle do momento de ignição (faísca) é comandado pelo sensor de rotação, instalado no volante do motor (sistema estático). Também no sistema Motronic, a válvula de ventilação do tanque (conhecida como válvula do canister) permite o reaproveitamento dos vapores de combustível, que são altamente tóxicos, contribuindo assim para a redução da poluição, que é a principal vantagem da injeção eletrônica. 14 Bobina de ignição 15 Vela de ignição 16 Canister 2 3 1 14 4 15 12 7 16 10 6 13 5 8 9 11 8 Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil Sistema Mono Motronic A principal característica do sistema Mono Motronic é a existência de uma única válvula para todos os cilindros do motor. Essa válvula está montada no corpo de borboleta (peça parecida com um carburador). O corpo de borboleta integra outros componentes que no sistema Motronic encontram-se espalhados pelo motor, como o atuador de marcha lenta e o potenciômetro da borboleta, entre outros. No Mono Motronic, o sistema de ignição também é controlado pela mesma unidade de comando. As características dos sistemas Motronic e Mono Motronic são semelhantes, diferenciando-se na quantidade de válvulas de injeção de combustível. 1 Bomba de combustível 2 Filtro de combustível 3 Potenciômetro da borboleta 3a Regulador de pressão 3b Válvula de injeção 3c Sensor de temperatura do ar 3d Atuador de marcha lenta 4 Válvula de injeção 5 Sonda lambda 6 Unidade de comando 7 Válvula de ventilação do tanque 8 Bobina de ignição 9 Vela de ignição 10 Sensor de rotação (pertence ao sistema de ignição) 3b 3c 7 3a 8 3d 9 3 2 4 5 10 6 1 9 Sistemas de injeção eletrônica disponíveis no Brasil Sistema Motronic ME 7 Características – Borboleta com comando eletrônico de aceleração; gerenciamento de motor baseado em torque, através do qual são ajustados os parâmetros e funções do sistema de injeção e ignição. Princípio de funcionamento – O desejo do motorista é captado através do pedal do acelerador eletrônico. A unidade de comando determina então o torque desejado e, através da análise do regime de funcionamento do motor e exigências dos demais sistemas (ar-condicionado, controle de tração, sistema de freios ABS e ventilador do radiador), define a estratégia de torque, resultando em ângulo de ignição, volume de injeção e abertura da borboleta. Benefícios – Estrutura modular de software e hardware, proporcionando configurações específicas para cada veículo; comando eletrônico de borboleta, proporcionando maior precisão, reduzindo consumo e melhorando a dirigibilidade; sistema baseado em torque, o que proporciona maior integração com demais sistemas do veículo; sistema com duplicidade de sensores, garantindo total segurança de funcionamento. 1 Canister 2 Válvula de purga do canister 3 Sensor de pressão 4 Galeria de combustível/Válvula de injeção 5 Bobina/Vela de ignição 6 Sensor de fase 7 Pedal do acelerador eletrônico 8 Medidor de massa de ar com sensor 9 Acelerador eletrônico 10 Válvula de recirculação de gases 11 Sensor de detonação 12 Sensor de temperatura 13 Sonda lambda 14 Sensor de rotação 15 Bomba de combustível 16 Unidade eletrônica de comando 1 7 2 5 3 8 6 4 9 11 12 13 10 14 16 13 15 10 Principais componentes do sistema de injeção Sonda lambda As sondas lambda são produtos de alta qualidade tecnológica que, por sua posição no sistema de escape, estão submetidos a elevadas cargas térmicas, mecânicas e químicas, motivo pelo qual ocorre desgaste. Como as sondas lambda têm uma configuração específica para cada motor, as características técnicas da sonda de reposição e da sonda original devem ser idênticas. Algumas das características mais relevantes neste caso são o material, a configuração, a capa de proteção da sonda, o tipo de tubo de proteção e o tipo de aquecedor. Sondas lambda Bosch Características • Todas as sondas lambda com qualidade de equipamento original • Fornecida pronta para montagem Vantagens • Qualidade máxima • Estabilidade mecânica e térmica • 100% compatível com a sonda original • Programa compacto com ampla cobertura de mercado Benefícios • Cumprimento de todas as normas sobre gases de escape; inspeção de gases de escape sem problemas • Instalação rápida • Elevada eficiência de funcionamento, com poucas unidades em estoque Programa de sondas lambda Bosch • A Bosch, inventou a sonda lambda e é líder mundial do mercado de equipamentos originais e de reposição. • As sondas lambda Bosch estão patenteadas e correspondem à mais recente tecnologia. • As sondas lambda Bosch são as melhores: a qualidade de cada sonda é 100% verificada. 11 Principais componentes do sistema de injeção Programa básico Bosch: as sondas lambda originais • Cumprimento de 100% dos requisitos dos fabricantes de automóveis • Conector original – Conexão elétrica segura e confiável – Não são necessárias tarefas adicionais • Cobertura de 90% dos veículos Programa complementar Bosch: as sondas lambda universais • Máxima cobertura de mercado com apenas 7 sondas universais • Somente o programa universal da Bosch leva em conta que as sondas lambda têm diferentes elementos sensores e diferentes potências térmicas • Instalação simples sem ferramentas especiais Sonda lambda: intervalos de verificação e troca Vantagens de uma verificação periódica e do cumprimento dos intervalos de troca • Evita o aumento de consumo de combustível em até 15% em comparação com sondas lambda velhas ou com defeito. • Baixa emissão de substâncias nocivas, graças a seu funcionamento correto. • Cumprimento dos valores de emissões, trabalhando com um catalisador em bom estado. • Comportamento de rodagem e potência de motor constantes. • Prevenção de possíveis danos ao catalisador. Intervalos de controle e substituição recomendados para as sondas lambda Tipo de sonda 12 Intervalo de substituição Não aquecidas a cada 50.000 km ou a cada 80.000 km Aquecidas: 1ª geração 2ª geração a cada 100.000 km a cada 160.000 km Sonda Planar a cada 160.000 km : ontrole s de c lo a v r m 0k Inte 30.00 a cada Principais componentes do sistema de injeção Bomba elétrica de combustível e módulo ON DE 6 ENTE DE COMP útil. Portanto, as bombas elétricas de combustível da BOSCH estão projetadas para satisfazer a todos os critérios do equipamento original. SGAS T E 8 5 7 6 4 5 3 3 2 4 2 1 1 1 Tampa lado de aspiração 2 Disco de aspiração 1 Lado de aspiração 3 Galeria primária 2 Limitador de pressão 4 Galeria principal 3 Bomba de roletes 5 Carcaça 4 Induzido 6 Induzido 5 Válvula de retenção 7 Válvula de retenção 6 Lado de pressão 8 Lado de pressão e conexão de saída Bomba elétrica de combustível e módulo Bosch Características • Fluxo e pressão de fornecimento específicos (equipamento original) • Elevado grau de isolação de ruídos • Elevada estabilidade de rodagem Vantagens Benefícios • Otimização de quantidade no fornecimento de combustível em todas as situações de funcionamento • Máxima segurança de funcionamento e cumprimento das normas de gases de escape • 100% de compatibilidade de montagem e funcionamento • Longa vida útil • Reduzida geração de ruídos S As bombas elétricas de combustível instaladas no veículo devem satisfazer grandes exigências de funcionamento, tamanho, geração de ruídos e vida • Potência do motor otimizada A Bosch possui um amplo programa de reposição de kits e módulos completos de bomba de combustível. 13 Principais componentes do sistema de injeção Regulador de pressão 2 1 2 Entrada de combustível 2 Retorno de combustível 3 3 Placa da válvula 4 4 Suporte da válvula 5 Diafragma 5 6 Mola de pressão 6 7 Conexão para o coletor de admissão 7 1 1 1 Regulador “Returnless” 4 3 5 1 Entrada de combustível 2 Retorno de combustível 3 Suporte da válvula 4 Diafragma 5 Mola de pressão Regulador de pressão Bosch Características • Mola pré-calibrada Benefícios • Pressão de combustível constante • Melhor rendimento do motor • Diafragma especial • Não permite fugas de combustível • Segurança de funcionamento • Orifícios calibrados • Longa vida útil • Menos poluição do ar • Fluxo constante • Mais economia de combustível • Carcaça vedada 14 Vantagens DE COMP ocorre uma liberação no circuito de retorno. O combustível retorna ao tanque sem pressão. O reguENTE lador precisa ser testado e substituído quando ON necessário, merecendo muita atenção por parte dos mecânico e dos vendedores, pois se houDE SGAS T E ver problemas neste componente, o motor terá seu rendimento comprometido, com deficiência no sistema de alimentação de combustível. S O regulador mantém o combustível sob pressão no circuito de alimentação, inclusive nas válvulas de injeção. Instalado no tubo distribuidor ou no circuito junto com a bomba, é um regulador com fluxo de retorno. Ele garante pressão uniforme e constante no circuito de combustível, o que permite que o motor tenha um funcionamiento perfeito em todos os regimes de rotação. Quando a pressão sobe demais, Principais componentes do sistema de injeção Pré-filtro DE ENTE DE COMP ON SGAS T E • Risco de queimar a bomba; • Diminuição do volume de combustível, o que afeta o rendimento do motor. Nos veículos em que a bomba está dentro do tanque, o pré-filtro está instalado no tubo de entrada de combustível. Em veículos em que a bomba está fora do tanque, o pré-filtro está instalado dentro do tanque, no tubo de aspiração. Pré-filtro saturado Combustível de má qualidade e não observância dos intervalos de troca do pré-filtro podem danificar a bomba de combustível. Pré-filtro Bosch Características Vantagens Benefícios • Tecido especial • Filtragem total • Longa vida útil da bomba • Porosidade controlada do tecido • Máximo fluxo • Excelente performance do motor • Ajuste perfeito na bomba • Material resistente ao combustível • Não aspira combustível sujo • Não se deteriora S Todos os veículos utilizam o pré-filtro antes da bomba. Sua função é reter as impurezas contidas no combustível, protegendo os componentes internos da bomba. Não substituí-lo significa: • Segurança de funcionamento • Maior vida útil do pré-filtro 15 Principais componentes do sistema de injeção Válvula de injeção COMP 1 2 1 Malha 2 Conexão elétrica 3 Bobina magnética 4 Induzido 5 Agulha 6 Assento cônico 3 4 5 6 Válvula de injeção Bosch • Confiabilidade na partida do motor a quente • Vedação total em estado inativo • Dosagem de combustível otimizada no momento apropriado • A mais recente tecnologia • Não sujeita a acumulação de combustível • Possibilidade de injeção de gasolina e gás. Existem válvulas específicas para cada combustível 16 Vantagens • Valores funcionais constantes • Otimização da disponibilização do fluxo de combustível necessário ENTE Por serem componentes de elevada preciDE SGAS T E são, recomenda-se fazer uma revisão das válvulas de injeção regularmente. Como são fortemente exigidas, praticamente todos os fabricantes de automóveis recorrem às válvulas de injeção da Bosch, que é líder mundial. Graças aos mais modernos procedimentos de produção sob condições de sala limpa, a Bosch garante uma injeção de combustível precisa ao longo de toda a vida útil. Para obter a perfeita distribuição do combustível, sem perdas por condensação, deve-se evitar o umedecimento das paredes do coletor. Por esse motivo, o ângulo de injeção de combustível difere de motor Características ON DE para motor, assim como a quantidade de orifícios da válvula. Assim, para cada tipo de motor existe um tipo de válvula de injeção. S Em sistemas de injeção Multiponto, cada cilindro possui uma válvula de injeção que pulveriza o combustível antes da válvula de admissão do motor, para que o combustível pulverizado se misture com o ar recebido, formando a mistura que resultará na combustão. As válvulas de injeção são comandadas eletromagneticamente, abrindo e fechando através de impulsos elétricos provenientes da unidade de comando. Benefícios • Longa vida útil • Baixo consumo de combustível • Grande segurança em relação a danos ao motor Principais componentes do sistema de injeção Unidade de comando Também no sistema Motronic a unidade de comando tem como função determinar a quantidade de combustível a ser injetada, com base nas informações que recebe de todos os componentes do sistema. Assim, a quantidade de combustível injetada é dosada pela unidade de comando através do tempo de abertura das válvulas de injeção. com o comutador de ignição ligado; não desligar a bateria com o motor funcionando; retirar a unidade de comando quando o veículo for colocado em estufa de secagem (temperatura acima de 80 °C); ao efetuar reparos com solda elétrica no veículo, desligar o alternador, a unidade de comando e a bateria. Ao contrário do sistema LE-Jetronic, a unidade de comando Motronic, além de determinar a quantidade de combustível injetada, também é responsável por outros sinais de saída que influenciam diretamente no perfeito funcionamento do sistema. No Motronic, a unidade de comando controla, além da injeção, o sistema de ignição eletrônica. É um componente que não apresenta desgaste, porém alguns cuidados devem ser tomados para não comprometer seu perfeito funcionamento: não retirar ou colocar o conector da unidade de comando Medidor de massa de ar O medidor de massa de ar localiza-se entre o filtro de ar e a borboleta, e mede a massa de ar aspirada. Através dessa informação, a unidade de comando calculará o exato volume de combustível para as diferentes condições de funcionamento do motor. Na prática, utilizam-se medidores de massa de ar de fio térmico e de película quente. Ambos sensores funcionam segundo o mesmo princípio: uma fina resistência de película de platina ou de fio de platina se localiza muito perto do sensor de temperatura no fluxo de ar aspirado. A unidade de comando recebe um sinal de tensão proporcional à massa de ar e, baseada nisso, calcula a vazão de ar requerida. Medidor de massa de ar Bosch Características • Elemento sensor com configuração opcional para a parte eletrônica da unidade de comando Vantagens • Captação e análise precisas dos sinais Benefícios • Comportamento otimizado de rodagem 17 Principais componentes do sistema de injeção Medidor de fluxo de ar Tem como função informar à unidade de comando a quantidade e a temperatura do ar admitido, para que tais informações influenciem na quantidade de combustível pulverizada. A medição da quantidade de ar admitida se baseia na medição da força produzida pelo fluxo de ar aspirado, que atua sobre a palheta sensora do medidor, contra a força de uma mola. Um potenciômetro transforma as diversas posições da palheta sensora em uma tensão elétrica, que é enviada como sinal para a unidade de comando. tidade de combustível injetada. Esse componente sofre pouco desgaste, porém pode ser danificado, principalmente se entrar água no circuito. Não tem peças de reposição. Em caso de avaria deve ser substituído por completo. Alojado na carcaça do medidor de fluxo de ar encontra-se também um sensor de temperatura do ar, que deve informar à unidade de comando a temperatura do ar admitido durante a aspiração, para que esta informação também influencie na quan- Medidor de fluxo de ar Bosch Características Vantagens • Versão robusta • Longa vida útil Benefícios • Satisfação do cliente Unidade central de injeção A peça fundamental dos sistemas “Mono” é a unidade central de injeção, também chamada de “corpo de borboleta”. Esta abrange a válvula de injeção, o regulador de pressão, a borboleta e o atuador de borboleta, assim como os sensores para a temperatura do ar aspirado e a posição da borboleta. Montado no coletor de admissão, ele alimenta os cilindros do motor. A Bosch oferece kits de peças correspondentes para conserto em oficinas. Unidade central de injeção Bosch Características • Todas as peças com qualidade de equipamento original • Disponibilidade de kits de peças para o conserto adequado em oficinas 18 Vantagens Benefícios • Qualidade máxima garantida • Longa vida útil • Manejo fácil em caso de reparo • É preciso trocar só as peças necessárias, e não o conjunto completo Principais componentes do sistema de injeção Sistema EGAS (pedal acelerado eletrônico) Até o momento, na maioria dos automóveis, a união entre o pedal acelerador e a borboleta é feita através de um cabo acelerador mecânico. A fim de continuar aumentando a segurança e o conforto dos automóveis, reduzindo ao mesmo tempo a emissão de poluentes, nos sistemas Motronic mais recentes, a Bosch substitui cada vez mais o cabo acelerador mecânico por uma borboleta de controle eletrônico (EGAS). Os sistemas EGAS detectam o desejo do motorista através da posição do pedal acelerador e o comunicam à unidade de comando. Esta considera para seu cálculo outros dados adicionais como, por exemplo, aqueles obtidos através da ASR (regulação antideslizante de aceleração), ajustando a borboleta em função do campo de características definido. A abertura e o fechamento ocorrem através de um motor elétrico. Módulo do pedal acelerador A posição do pedal acelerador é captada por dois potenciômetros opostos (sensor do pedal acelerador) para ativar o corpo de borboleta. A abertura da borboleta necessária para cumprir o desejo do motorista é calculada pela unidade de comando do motor levando em conta a condição de funcionamento do motor naquele momento (número de rotações do motor, temperatura do motor, etc.) e convertida em sinais de ativação para o acionamento da borboleta. Unidade de comando No caso do controle eletrônico da potência do motor (EGAS), uma unidade eletrônica de comando se encarrega da ativação da borboleta. Nos sistemas atuais de gerenciamento do motor, a ativação EGAS foi integrada à unidade de comando do motor, a qual controla a ignição, a injeção e outras funções adicionais. Corpo de borboleta A borboleta forma uma única unidade junto com o acionamento de borboleta (um motor de corrente contínua) e o sensor de ângulo de borboleta. Esta unidade é chamada de corpo de borboleta. O sensor de ângulo de borboleta proporciona um aviso do recebimento da atual posição da borboleta, facilitando assim o cumprimento exato da posição desejada. 19 Outros componentes da injeção de gasolina 20 Interruptor de borboleta Potenciômetro de borboleta Sensor de rotação Válvula de injeção (EV10) Válvula de purga do canister Sensor de detonação Atuador de marcha lenta Amortecedor de pressão Injeção direta de gasolina Bosch Novos caminhos para a injeção de gasolina Até agora, a mistura de ar e combustível era gerada no tubo de aspiração. A busca por novas possibilidades para melhorar ainda mais a injeção resultou em uma nova técnica: a injeção direta de gasolina com regulação eletrônica – Motronic MED7 – uma nova geração com uma redução de consumo de até 15%. Com o MED7, o motor trabalha de forma econômica em marcha lenta ou em situações de denso 1 Bomba de alta pressão 2 Válvula de controle de pressão 3 Tubo distribuidor 4 Bobina de ignição 5 Sensor de pressão 6 Válvula de injeção 7 Sensor de massa de ar com sensor de temperatura integrado 8 Corpo de borboleta (EGAS) 9 Sensor de pressão absoluta 10 Válvula (EGR) 11 Sonda lambda (LSU) 12 Sonda lambda (LSF) 13 Catalisador 14 Pré-bomba de combustível 15 Unidade de comando trânsito urbano: graças à carga escalonada, o motor pode trabalhar com uma mistura extremamente pobre e, portanto, com consumo reduzido. Quando é necessária a potência completa, o MED7 injeta a gasolina de forma que seja gerada uma mistura homogênea. O motor de injeção direta é mais econômico que os motores convencionais inclusive neste modo de funcionamento. 2 1 3 4 9 7 5 6 8 11 13 10 15 12 14 21 Anotações 22 Sistemas de Injeção Eletrônica Bosch. Equipamento original das montadoras: Citroën Fiat Ford General Motors Honda Peugeot Renault Toyota Robert Bosch Ltda. RBLA-AA/MKB Via Anhanguera, km 98 Cx. postal 1195 / CEP 13065-900 Campinas/SP www.bosch.com.br 6 008 FT1 094 Volkswagen
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