Apostila Operador de Empilhadeira - SENAI

March 31, 2018 | Author: Sergio Bigi | Category: Forklift, Internal Combustion Engine, Tire, Motor Oil, Gravity


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OPERADOR DE EMPILHADEIRASumário A empilhadeira ................................................................................................................................2 Classificação das empilhadeiras ...........................................................................................3 Classificação quanto as características..................................................................................3 O equilíbrio da empilhadeira..........................................................................................................4 Estabilidade lateral ...............................................................................................................8 Centro de gravidade ..............................................................................................................9 Componentes da empilhadeira ......................................................................................................12 Característica dos instrumentos do painel.............................................................................19 Manutenção .....................................................................................................................................27 Verificação diária ..................................................................................................................31 Tabela de observações diárias ..............................................................................................37 Normas de segurança....................................................................................................................... 38 Folha de operação .................................................................................................................44 Dimensionamento de espaços ........................................................................................................46 _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 1 OPERADOR DE EMPILHADEIRA A Empilhadeira A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal com vertical. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes. É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio inestimável. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 2 OPERADOR DE EMPILHADEIRA Classificação das Empilhadeiras As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto às características. Classificação quanto ao abastecimento. Neste casos temos os seguintes tipos:  a gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente;  a diesel – apresenta menor poluição que a anterior;  a álcool – apresenta menor poluição que a diesel; a eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é a mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.  a gás – é a que polui menos, por ser mais perfeita a queima do combustível;  Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos primeiros tipos acima um dispositivo denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de poluição. Classificação quanto às características  Mecânica normal – possui câmbio com conversor de torque; Mecânica normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças de marcha ao sair e ao parar. Hidramática normal – possui câmbio hidramático.   _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 3 OPERADOR DE EMPILHADEIRA O Equilíbrio da Empilhadeira A empilhadeira é construída de maneira que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra. Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga. Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga é colocada. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 4 OPERADOR DE EMPILHADEIRA Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do que acontece com uma carga transportada por caminhão. O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da carga. Temse como norma especificar as empilhadeiras até 4.999Kg a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 5 Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. nem a posição de seu centro de gravidade em ralação ao centro das rodas dianteiras. com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga. adequadamente as _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 6 . Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Caso o peso da caga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do especificado para ela. ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo dimensões e peso das carga e sua posição sobre os garfos. poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento. é a Placa de identificação. sem obedecer a diminuição de peso relativa.OPERADOR DE EMPILHADEIRA As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificada o centro de carga e a carga correspondente. pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira. com o centro de carga maior que o especificado. A relação carga x distância obedece a tabela de carga abaixo: Se o operador tentar pegar a mercadoria. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 7 . Por exemplo: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 8 . Para que haja estabilidade. 75%. como operar a máquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados. ou seja. qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos. o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos ¾ da profundidade da carga. Estabilidade lateral Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral. ou seja. fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo. que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi .OPERADOR DE EMPILHADEIRA Na Empilhadeira. a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina. que é o centro de gravidade _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 9 . Centro de gravidade Além da base. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção. são as rodas da tração. Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno. há um outro dado importante para a estabilidade lateral. Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor. mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 10 . Imaginemos que o possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre. Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga. porém o dia em que a inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá. ela tombará. Considerando o fio de prumo no (CG). o centro de gravidade muda de posição.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Quando elevamos ou inclinamos a carga. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 11 . no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base. As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. evitando-se choques que possam danificá-lo. geralmente em chapa de aço. utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira. por exemplo. Observe o desenho detalhado a seguir: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 12 . bem como tração desnecessária como. O volante deve ser mantido limpo.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Componentes da Empilhadeira Carcaça ou chassi É a estrutura metálica. que serve de contrapeso para a carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira Volante Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 13 . inclinando-se para frente e para trás. com o objetivo de equilibrar a empilhadeira quando carregada. Veja a seguir. Movimentando-se no sentido vertical. situa-se na parte traseira. Torre de Elevação Dispositivo utilizado na sustentação dos garfos.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Contrapeso Construído de ferro fundido. à direita da coluna de direção. Utilizado nas saídas.  Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho. Localiza-se no assoalho.  Embreagem: serve para desligar o motor do câmbio.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Garfos São dispositivos utilizados para carregar. mudanças de marchas e paradas. á esquerda da coluna de direção.  Acelerador: Serve para imprimir maior velocidade ao veículo. à direita do freio. Localiza-se no assoalho. Pedais Dispositivos que auxiliam o comando do veículo. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 14 . transportar e empilhar materiais. visando alertar pedestres e outros veículos. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 15 . que deve ser acionado em cruzamentos. entrada e saída de portas e locais de pouca visibilidade. Motor É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Alavanca de Freio e Estacionamento Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha. O uso correto é dar três toques curtos. Buzina Sinal sonoro. OPERADOR DE EMPILHADEIRA Sistema Elétrico É o conjunto formado pelo gerador. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 16 . lâmpadas etc. bateria. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto . Sistema Hidráulico Conjunto que movimenta o óleo com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do motor. alguns instrumentos do painel. velas platinado. Sistema de Alimentação É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor de combustão interna. Radiador Reservatório de água que refrigera o motor. Podem se maciços ou com câmaras. Situa-se na frente da hélice do motor. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 17 . que armazena e fornece energia elétrica á empilhadeira. A pressão normal dos pneus é de 100 libras. Encontra-se na parte lateral da empilhadeira. Pneus Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Bateria Componente do sistema elétrico. OPERADOR DE EMPILHADEIRA Alavanca de Câmbio Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não dirigir com velocidade máxima. e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas. que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo. a mangueira para o carburador. Sistema de filtros É o conjunto dos filtros de ar. combustível. Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento. permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidade diferentes uma das outras. a partir do posicionamento que se dá a alavanca de câmbio. hidráulico e suspiro. Filtro de ar Para o bom funcionamento do motor e para que este tenha maior durabilidade. é que usamos o filtro de ar. levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. Caixa de Câmbio É o conjunto de engrenagens. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 18 . lubrificante. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Diferencial É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem. Transmissão automática É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidade. e como acessório indispensável. Painel de instrumentos No painel de leitura. é jogado contra o óleo. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 19 . e sai purificado para o carburador. O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo. Por isso nunca deverá funcionar sem a mangueira do filtro de ar.OPERADOR DE EMPILHADEIRA O ar entra no filtro. Por isso. que registra ao principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. o operador encontra um observador fiel. o operador deve prestar muita atenção nesse painel. Características dos outros instrumentos do painel Manômetro de pressão do Óleo É um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do motor. Componentes do painel  Manômetro de pressão de óleo  Lâmpada piloto de óleo  Lâmpada piloto de gerador  Chave de contato  Horímetro  Marcador de combustível  Marcador de temperatura  Afogador Ao constatar uma anormalidade grave. O motor é prejudicado quando trabalha com sujeira. com todos os instrumentos apresentados com funcionamento. antes de qualquer outra providência. o operador deve desligar imediatamente a chave de contato. Defeitos: lâmpada queimada falta de pressão _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 20 . Lâmpada piloto do óleo Utilidade – serve para verificar a pressão da bomba de óleo do motor. Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em kg/cm2. o motor estará correndo o risco de ser danificado. Neste caso.5 a 4kg/cm2 Em caso de leitura estar fora do normal. Funcionamento – ao ligar a chave de contato. a pressão normal será 1. Providência – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente. a lâmpada acende. Leitura – O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 libras/pol2 para acusar normal. Quando o motor entrar em funcionamento. deve-se desligar o motor e avisar a oficina de manutenção. a lâmpada deve apagar-se.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Partes principais – ponteiro e mostrador com escala. ao acelerar. Defeitos: lâmpada queimada gerador não produzindo carga regulador de voltagem defeituoso - Verificação: • • • lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada lâmpada sempre acesa – falta de carga lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso Conseqüência: descarga de bateria queima do gerador queima do regulador de voltagem Providências – recolher o veículo a oficina de manutenção _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 21 .OPERADOR DE EMPILHADEIRA - excesso de temperatura Conseqüências – danificação do motor. Verificação: - lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada lâmpada sempre acesa – falta de pressão. Providências: para o motor e avisar a manutenção Lâmpada. a lâmpada acende. esta deverá apagar-se. assim como a do óleo.piloto do gerador Utilidade: indica se o gerador está produzindo carga Funcionamento – ao ligar a chave de contato. Serva para que a manutenção seja feita de acordo com as especificações do fabricante da máquina. Horímetro É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. levar a empilhadeira à oficina de manutenção. não deve ser forçada e o operador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providências a ser tomada em caso de emergência. por questões de segurança deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustível. Um operador precavido. Á esquerda – frio Á direita – quente _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 22 . Partes principais – ponteiro e mostrador E = tanque vazio ½ = meio tanque F = tanque cheio Marcador de temperatura É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água do sistema de arrefecimento do motor. ser feita uma verificação constante. Em caso de não funcionamento. devendo portanto. Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina de ignição. Marcador de combustível É um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. O funcionamento do horímetro é muito importante. Partes principais – ponteiro e mostrador com marcador.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Chave de contato A chave de contato deve ser conservada sempre limpa. pois desliga toda a parte elétrica da máquina. Defeitos – cabo arrebentado ou borboleta solta. situada á direita do operador. O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura. diferem na localização. Empilhadeira Yale Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação. Afogador É um dispositivo que reduz a entrada de ar no carburador. - .OPERADOR DE EMPILHADEIRA Na metade – normal Lâmpada de piloto Acende com o sistema de arrefecimento superaquecido. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 23 . Dependendo da marca da empilhadeira. Providências – parar. localizadas á direita do operador. Providências – recolher o veículo á oficina de manutenção. número de alavancas e posições das mesmas.Empilhadeira Hyster Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre. movimentando a torre. desligar o motor do veículo e avisar a oficina de manutenção. Comando da torre Alavancas que acionam o sistema hidráulico. Empilhadeira Toyota Caixa de Câmbio É um conjunto de engrenagens que servem para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo. .Empilhadeira Clark Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre. situada á direita da coluna de direção.OPERADOR DE EMPILHADEIRA . Alavanca de Câmbio _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 24 . Há empilhadeiras que possuem acionamento hidráulico dos garfos no sentido horizontal e movimento giratório de 360º (graus). número de alavancas de marchas e posições destas. defere na localização.Empilhadeira Yale Possui uma alavanca situada á direita do operador. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 25 .OPERADOR DE EMPILHADEIRA Serve para mudar a velocidade. .ré) localizada á esquerda. reduzindo o esforço do motor nos dois sentidos. na coluna de direção. e outras de mudança de marchas á direita do operador. - Empilhadeira Toyota - Empilhadeira Hyster Possui uma alavanca de reversão (frente. Dependendo da marca da empilhadeira. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 26 .OPERADOR DE EMPILHADEIRA - Empilhadeira Clark Possui uma alavanca de reversão (frente –ré) e outra de mudança de marchas: localizam-se á direita do operador. quebra da correia da bomba. diminuindo assim o custo e o tempo de parada da máquina. mangueiras ou retentores Gaxeta estragada Desgaste por fadiga Deficiência do material.Notificar a chefia Levar a empilhadeira a oficina Completar o nível do óleo Volante Defeito Causas SENAI – DOURADOS/MS _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 27 . penetração de corpos estranhos. além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências antes que estes se tornem maiores ou perigosos.OPERADOR DE EMPILHADEIRA MANUTENÇÃO Um bom operador. trava da válvula principal de elevação ou de inclinação Desce devagar quando suspensa sem ser Desgaste de gaxeta. trava do rolamento da bomba. Torre Defeitos Não atinge o limite máximo de elevação Tomba para a frente Quebra da corrente Quebra do rolete Não eleva e nem inclina Causas Falta de óleo devido a vazamentos em válvulas de comando. trava da válvula acionada Conseqüências – possíveis acidentes Providências: . desgaste por fadiga Quebra do eixo da bomba. OPERADOR DE EMPILHADEIRA Volante duro ao movimentar Desregulagem da válvula de pressão do óleo. Providências. quebra do terminal no pistão de direção Conseqüências – dificuldades para manobrar a empilhadeira. trava do rolamento da bomba. Pedais Embreagem Defeitos Com muita ou sem folga Disco gasto Rolamento gasto Causas desregulagem Uso excessivo/pedal sem folga.impossibilidades de trafegar com a empilhadeira. dirigir com o pé apoiado Conseqüências – dificuldades de engate das marchas dificuldades em saída. Freios Defeitos Perda total dos freios Causas Vazamento de fluído na borrachinha do cilindro mestre ou borrachinha do cilindro de roda. Motor acelerado Molas soltas ou quebradas Conseqüências.notificar a chefia e levar a empilhadeira na oficina. quebra da correia da bomba. Acelerador Defeitos Causas Acionando o pedal do acelerador. dirigir com o pé apoiado no pedal Má lubrificação. rotação do motor. Providências. tubulação _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 28 . Nunca dirija descansando o pé no pedal da embreagem.notificar a chefia e chamar o mecânico. não se altera a Quebra do terminal da haste. notificar a chefia e chamar o mecânico Freio de Mão Defeito Freio não trava as rodas Causa Quebra do cabo de aço. Abaixo da pressão ocasionarão maior esforço do motor. Pneus Defeitos Cortados ou furados Com desgastes excessivos Vazamento na válvula Causas Choques contra obstáculos.possíveis acidentes. Lonas excessivamente gastas Providências. Conseqüências: cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes.possíveis acidentes. Saídas e freadas bruscas: pneus abaixo da pressão. Providências: regular o freio através da porca situada na extremidade da alavanca girando no sentido: horário: maior tensão no cabo anti. Providências: - Notificar a chefia. Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou toca de pneus. manobras em lugares apertados e impróprios para transitar. desregulagem Conseqüências. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 29 . Bico torto. levar a empilhadeira à oficina e notificar a chefia.horário: menor tensão no cabo quebra do cabo. sujeira na válvula.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Perda parcial dos freios Conseqüências. a direção ficará dura ao movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil doa pneus. válvula solta. bobina queimada. Motor Defeitos Superaquecimento Motor não pega Causas Carburador entupido. quebra da coreia que aciona o alternador. motor de partida danificado. Notificar a chefia e chamar o mecânico. Providências: Se tiver superaquecido. Conseqüências – fundir o motor. bateria descarregada.não insistir no botão de partida. Descarregar a bateria.não armazenamento de energia. entupimento de circuito de gás. alternador não carrega. Placas grudadas Conseqüências. Baterias Defeitos Descarregada Causas Falta de água destilada.OPERADOR DE EMPILHADEIRA - Nunca ande com a empilhadeira com o pneu furado ou sem a pressão correta. platinado danificado. desgaste dos contatos do regulador de voltagem. velas desgastadas. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 30 . Verificação Diária As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamenbte. chamar o mecânico e notificar a chefia. falta de combustível. para a empilhadeira imediatamente . Providências. Falta de água destilada. caso necessário Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados Conservar os pólos da bateria untados com vaselina neutra ou graxa especial. é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações: Bateria – água e cabos Retirar as tampas - Verificar se a água cobre as placas. e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho. Nível de óleo do cárter Retirar a vareta Limpar a vareta com pano limpo _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 31 .OPERADOR DE EMPILHADEIRA Para seu bom funcionamento. Completar o nível com água destilada. Óleo do Hidramático Verificar o nível de óleo pela vareta. Embreagem –folga .OPERADOR DE EMPILHADEIRA - Introduzir até o fim no local de onde foi retirada Retirar novamente a vareta - Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços da vareta Completar com óleo SAE-20-30-4-.comprimir o peda1l a verificar se a folga está entre 20 25 mm. completar com o óleo para transmissão hidramáticas. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 32 . Deixar a torre mais ou menos na vertical. Se necessário. e caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta. Óleo do hidráulico – nível Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter. completar com óleo. recomendado pelo fabricante. a torre deve permanecer abaixada. caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta. se for vareta curta. ver se está freando bem. Com a máquina em funcionamento.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Freio –Folga Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistaa6encia e se a folga está entre 15 e 25 mm. se necessário. O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira. - Recomenda-se a colocação de botijão reserva (GLP). Freio de mão (de estacionamento) – Verificar se está com boa pressão na alavanca. os entupimentos ou mangueira soltas.Quantidade Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores. Painel – Funcionamento Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente. com o motor ligado. Combustível. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 33 . Filtro de Ar Verificar o nível de óleo. - Completar. caso a pressão seja superior a 100 libras. além da perda de combustível. Fazer a leitura tomando como referência a borda do corpo. Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ - SENAI – DOURADOS/MS 34 . Vazamento da bomba de gasolina e do carburador O vazamento da bomba de gasolina ou do carburador. se a pressão estiver abaixo de 100 libras. Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu. Quanto à calibragem. pode ocasionar incêndio na empilhadeira. Sempre que se observar vazamento. observar especificação do fabricante.Colméia e água Usar luvas para retirar a tampa. para a máquina.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Pneus – pressão e condições Retirar a tampa da válvula do pneu. Radiador. Esvaziar. A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias. se necessário . Verificar se a colméia está suja. Se o motor estiver superaquecido. desligar o veículo e chamar a manutenção. Extintor de Incêndio Examinar o lacre ou a pressão do relógio. se estiver quente. acionando-a (apertando-a). Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo. passar ar comprimido. Rolamento do encosto Lubrificar com graxa.OPERADOR DE EMPILHADEIRA - Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. que deverá ser preenchido após cada 8 horas de operação. Buzina Verificar se está funcionado. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 35 . - Completar o nível com o motor em funcionamento. OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 36 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA NORMAS DE SEGURANÇA Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. o operador deve estar preparado para os imprevistos. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 37 . As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para isso. Sempre que a máquina for colocada em movimento. 2. Nessas condições. agora. O operador deve estar sempre atento ao painel. 4. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 38 . Verificar se o freio de mão está desengatado. Na troca de marchas. Ao ligar a empilhadeira.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Ao colocar a empilhadeira em movimento. o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. Veja. colocá-la para a frente. pois este mostra irregularidades da máquina. A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira. Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente. o operador deve fazê-lo com cuidado. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20cm). O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Deve observar o ambiente. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. o operador deve ter cuidado. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira. verifique sempre se a marcha está desengatada. sem arranhar. 3. As partidas rápidas prejudicam a máquina. colocá-la para trás. estas 100 (cem) Normas de Segurança. As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. se for àré. pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo para a Empresa. que todo bom operador deve seguir: 1. pisando na embreagem até o fim. mas poucas podem realizá-lo com segurança. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até que esta encoste na torre. Deslocar de ré a empilhadeira até que a mesma tenha saído do lugar onde se encontrava. 9. Dirigir com cuidado pelos caminhos. 24. para evitar a queda da mesma. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado. Fazer as manobras necessárias. Os tambores devem sempre ser amarrados entre si. com cordas ou correntes. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 39 . 12. 13. 18. Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que os mesmos entrem embaixo do que vai ser levantado. Em cruzamentos ou passagens sem visão. Tomar o cuidado de levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar obstáculos. evitar parar ao ultrapassar os obstáculos. 19. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás). 14. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas que estejam andando. 11. 22. 20. 15. Para carregar. 23. pois uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos. 25. evitando assustá-las. 17. 16. sempre que tiver carga. 21. conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical. e levantar os garfos. O suficiente para evitar lombadas. ocasionando a sua queda. para evitar colisões e acidentes. ou carregando algo. Avaliar bem o local por onde irá passar. Levantar os garfos o mínimo possível para o transporte. puxando algum carrinho. 7. 10. Quando estiver transportando carga delicada. Evitar as manobras muito difíceis. andar na menor velocidade possível. Não fazer curvas em alta velocidade. Quando estiver transportando tambores. Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso. 6. para não provocar colisões da máquina ou da carga com o que estiver no caminho. Procurar sempre os caminhos mais fáceis e mais seguros de serem percorridos. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas à sua frente. pessoas e obstáculos que estiverem nas proximidades. buzinar sempre.OPERADOR DE EMPILHADEIRA 5. sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos os lados. 8. olhando para trás pelo lado direito. Quando estiver dirigindo de marcha à ré. limpar o volante. Com a empilhadeira descarregada. Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.OPERADOR DE EMPILHADEIRA 26. descer rampas em marcha à ré. 42. 43. 49. 30. 34. limpar a máquina por fora. 48. nunca deixar de observar: pressão de óleo. Ao iniciar o serviço. 50. qualquer defeito verificado na empilhadeira. 38. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 40 . a não ser que ela pare e seja avisada. 35. 29. 28. não permitir pessoas em volta da empilhadeira. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré. Para verificação dos níveis de óleo. ao Supervisor ou à Manutenção. Quando estiver seguindo outra empilhadeira. após a descarga. 40. Segurar sempre o volante com as duas mãos. 45. não ultrapassá-la. 36. amperagem. 44. Nao andar em grande velocidade. dirigir a máquina em marcha à ré. Verificar sempre o peso e o volume da carga. 46. Quando estiver operando a empilhadeira. Andando para a frente. 31. usar o pé direito para acelerar. Não provocar situações embaraçosas e perigosas. 39. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento. deixar a máquina em lugar plano. 37. andar sempre de frente. 47. tirar o óleo do piso. Comunicar imediatamente. Sempre que não tiver visão de frente. Durante as descargas. Considerar sempre o tipo de material a ser transportado. usar sempre o pé direito para o freio e acelerador. a não ser quando tiver que acionar dispositivos de comando. 33. e o pé esquerdo para frear (hidramático). 51. 32. Usar sapatões apropriados. 27. 41. Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados. limpar as partes fixas da empilhadeira. Com a empilhadeira carregada. Não assustar propositalmente os colegas. Verificar o lacre do extintor de incêndio. 76. devem ser evitados choques violentos e contatos da válvula com substâncias graxas. use capa ao trafegar em pátio aberto. 53. 56. para mexer na carga. Não utilizar o acelerador como buzina. panos ou resíduos de óleo e graxa. Pessoas não autorizadas ou não treinadas não devem dirigir empilhadeira. Nunca transportar pessoas na empilhadeira. Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa. 66. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos. 69. Tomar cuidado ao passar embaixo de pontes rolantes. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna. 54. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado. 72. 73. Usar luvas. Usar somente macaco do tipo “jacaré” para trocar os pneus da empilhadeira. 68. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno. 60. qualquer que seja o objeto. utilizando a faixa de segurança. sempre que possível. 77. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora. antes de nela entrar com a empilhadeira. 62. Nunca colocar ou deixar a máquina em movimento estando fora dela.OPERADOR DE EMPILHADEIRA temperatura e nível de combustível. Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás. a não ser em recipientes especiais. usando encerados para proteção da carga. Observar os regulamentos de trânsito. 58. 75. Tambores somente devem ser transportados em estrados. 63. 70. 57. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão estejam devidamente calçadas. em cima da empilhadeira. Nos dias chuvosos. 67. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo da empi1 hadeira. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas e descarregadas por _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 41 . 64. Usar macacão ou outra indumentária especificada ao dirigir empilhadeira. 52. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno estabelecido pela Empresa. Não utilizar garfos para empurrar. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de pedestres. 65. 71. quando operando forad~ propriedade da Empresa. 59. qualquer que seja o local e o motivo alegado. 55. Não deixar estopas. pois há possibilidade de tombamento. 61. o que pode ocasionar incêndios. 74. 78. Deve-se empilhar somente materiais iguais. Observar sempre o alinhamento da pilha. 91. 82. verifique se o estrado tem fundo fechado. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura. dispostas uma ao lado da outra. 86. 92. 94. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão. coloque luvas de prolongamento nos garfos. não empilhe. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por uma empilhadeira e que permita o acesso aos demais equipamentos. no máximo. Não transportar latas empilhadas. 85. observar que a pilha não fique inclinada por má arrumação destes. 89. Evitar marchas à ré bruscas. Entre as camadas. principalmente se estiver transportando cargas. 81. pois é uma carga muito instável. você pode danificar o material e também a si mesmo. no máximo. poiso equilíbrio da máquina e da pilha se tornam bastante instáveis. ao levantar. Se não tiver. pots somente o garfo não atinge o lado posterior da palheta e isto provocará. Transportar no máximo duas latas. Se for pegar estrados no sentido longitudina (lado maior). na horizontal e na vertical. 96. Fardos de alumínio devem ser transportados. Observar 5 camadas de sacos por estrado. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de circulação. 84. Não se atirar contra as cargas. 80. Ao estacionar a empilhadeira. recomenda-se utilizar chapas de madeira.OPERADOR DE EMPILHADEIRA este mesmo lado. o operador deve redobrara atenção. fácil de cair nos garfos ao menor solavanco. Quando for empilhar estrados com sacos. 93. Pilhas de tambores devem ser feitas até o limite máximo de três camadas. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de dois metros de altura. 79. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 42 . 95. 87. 90. a queda da carga. 88. verificar se o local é plano e se não obstrui extintor de incêndio ou passagem de pessoas ou equipamentos. 83. dois por vez. Ao empilhar estrados carregados com sacos. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa. verificar sempre a tabela “Observações 101. 100. 98. o operador deve observar se o peso dessa carga está dentro da capacidade do veiculo. procurar um ajudante para auxiliar. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. deve ser de 5 KmIh. Antes de tentar elevar uma carga. 99. Folha de Informação A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina está no plano com a coluna vertical. e sempre. A velocidade máxima de segurança para deslocamento em linha de produção. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada. No mínimo uma distância equivalente a três empilhadeiras. Ao subir uma rampa com carga. 104. Em ultrapassagem de portas verificar antes. sem ter visão à frente. 102. Não utilizar a empilhadeira como elevador de pessoas. se houver descuido quando da elevação da carga. empilhadeiras ou outros veículos com a empilhadeira. 103. a não ser com a gaiola acoplada.OPERADOR DE EMPILHADEIRA 97. Utilizar sempre na empilhadeira o “protetor do operador” e o “protetor de carga Diárias” deixada pelo outro operador. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 43 . caminhões. a altura e largura das mesmas. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira. Nunca puxar ou empurrar carros. OPERADOR DE EMPILHADEIRA Quando apanhar objetos de forma cilíndrica. de modo que as pontas dos garfos deslizem no chão e penetrem sob tais objetos (fig. Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de elevação. com prática. tambores e objetos semelhantes. podem ser transportados mais facilmente. que estejam deitados (por exemplo. Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. com o mínimo de fadiga para ele e para a empilhadeira. 23). _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 44 . prendendo-os lateralmente com ambos os garfos (fig. inclinando-se os garfos para frente ou para trás. leve a alavanca para a posição neutra e aproxime o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada. tambores) incline os garfos ligeiramente para a frente. que possuem bordas ou arestas. o operador descobrirá que. 22). Este procedimento reduzirá os esforços no motor e freios. estar sempre atento às operações que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho. as cargas podem ser colocadas e removidas inteiramente. barris. Rolos. Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada. Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas. passando pela produção. Planta leiaute convencional _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 45 .OPERADOR DE EMPILHADEIRA Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou de outros veículos). até a expedição. desde a recepção. o operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de ter acesso a eles com a empilhadeira. DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS O problema de dimensionamento de espaços envolve toda a instalação de um indústria. prateleiras. tamanho. informações sem as quais o leiaute se torna simples previsão sem base. Antes de se efetuar um planejamento do espaço. tais como: máximo estoque estoque médio política de reposição unidades de estocagem volume recebido/expedido por período de tempo tipo de área de estocagem (disponível ou sendo planejada): granel. o espaçamento das colunas. o espaçamento do pallet nos porta-pallets. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 46 . o espaçamento entre dois pallets. razão entre a largura do corredor e o tamanho do pallet. é necessário obter um grande quantia de dados detalhados. refrigeração. capacidade. reservada. raio de giro. varejo. Leiaute No projeto do leiaute há diversos itens que merecem considerações cuidadosas. equiapmento mecânico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito Vs e empilhadeira contrabalanceada). etc. Métodos de movimentação atuais ou planejados Capacidade do equipamento disponível ou proposto: tipo. estantes e área externa. segurança.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Um leiaute de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo. porta-pallets. partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações da demanda. tais como: • • • • • • • tamanho do produto. tamanho do pallet. localização dos corredores. localização das paredes corta-fogo. capacidade.OPERADOR DE EMPILHADEIRA • • • • formato e tamanho da edificação. recebimento e expedição. Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem. etc). e é difícil a sua determinação. sua localização e tamanho desejados. tamanho. área de serviço requerida. raio de giro. Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimização no uso do espaço. e às áreas de serviços auxiliares. tamanho dos itens estocados. equipamentos de movimentação( tipo. Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são: • • • • • • • tipo de estrutura de armazenagem. Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 47 . distância e acessibilidade às portas e às áreas de carregamento e descarregamento. Corredores O arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves se conseguir a máxima eficiência do armazém. Ele determinará as dimensões da estrutura porta-lets. Espaçamento entre colunas Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém. aos equipamentos de carga e descarga. tamanho dos lotes estocados. capacidade de carga do piso. localização desejada do recebimento e expedição. que por sua vez influenciará no espaçãmento das colunas. . equipamentos anti-incêndios. . facilidade de acesso desejado. etc. Se extendem através de todo o prédio.Corredores auxiliares Necessários para acesso a fontes de utilidades. na medida do possível serem demarcados. geralmente conduzindo ás portas opostos do armazém. os mais comuns são: • corredores de trabalho São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem: . _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 48 . Há diversos tipos de corredores.OPERADOR DE EMPILHADEIRA • • localização de elevadores e rampas. Devem. Se extendem através do todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos. .Corretores de cruzamento.Corredores de transporte principal.Corredores de pessoal São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores de edificação. empilhamento. 9.Os corredores devem ser identificados por um alinha de largura de 8 a 10cm demarcada no piso. 4. 7.As interseções devem ser minimizadas.Todos os corredores devem Ter mão única de direção. SENAI – DOURADOS/MS _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 49 . 5. remoção. Na determinação de mínimo espaço necessário á manobras das empilhadeiras. incluir uma folga. • • • ser suficiente para empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor.Não devem ser obstruidos. deve incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento. menos os corredores de transporte principais. para depósito. desempilhamento de materiais e produtos.As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira. como um dos fatores mais importantes de decisões. 3. obtidos da prática: 1. raio de giro interno. o corredor da operação deve condicionar a largura livre necessária para o equipamento num giro de 90º. plano horizontal de empilhamento. devem ser consideradas as seguintes dimensões: • • • • • raio de giro externo.Devem conduzir às portas quando possível. Determinação do espaço de manobra para empilhadeira No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para os operações de movimentação de materiais.Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível).OPERADOR DE EMPILHADEIRA Abaixo estão relacionados algumas sugestões úteis para dimensionamento do corredores. 8. ângulo reto de empilhamento. plano vertical de empilhamento. 6. A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental. 2. para possibilitar manobras mais rápidas e seguras.Todos os itens estocados devem ser conveniente acessíveis.Os corredores devem ser suficeientemente largos para permitir uma operação eficiente. distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos. comprimento da carga. significa a largura necessária do corredor para girar uma empilhadeira em 90º. A folga adequada para empilhamento entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima do corredor necessária para empilhamento em ângulo reto. Mínima largura do corredor para empilhamento em ângulo reto A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto. três fatores são envolvidos para determinar esta dimensão: • • • raio de giro. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 50 . mais o fator (C).OPERADOR DE EMPILHADEIRA • mínima intercessão de corredores. a fim de depositar um material na lateral de um corredor. é aconselhável adicionar 150 a 300mm á largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000kg de capacidade) e até 800mm ou mais quando trata-se de empilhadeiras de maior porte. Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento. Como as especificações do raio de giro. à medida que aumenta a folga entre as cargas.OPERADOR DE EMPILHADEIRA Conforme mostra a figura acima. Quando a recomendação dessa dimensão é importante. a largura necessária do corredor torna-se menor. Desse modo. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 51 . as dimensões do corredor para empilhamento em ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação. considera-se a dimensão da largura do corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras. OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 52 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 53 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 54 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 55 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 56 . OPERADOR DE EMPILHADEIRA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ SENAI – DOURADOS/MS 57 .
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