Apostila NR 35 Trabalho Em Altura

March 29, 2018 | Author: Eder1703PI | Category: Paramedic, Copyright, Risk, Government Health Care, Wellness


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Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Site: www.inbraep.com.br CAPACITAÇÃO EM NR-35 Trabalho em Altura Módulo: BÁSICO Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 2012 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................6 2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE .................................................................................7 2.1 Normas Regulamentadoras........................................................................................................7 2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura. .....................................................8 2.2.1 NR 01 Disposições Gerais .......................................................................................................................8 2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .................................................................................8 2.2.3 NR 08 Edificações ...................................................................................................................................8 2.2.4 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais ......................................9 2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção .......................................9 2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 ......................................................................9 35.2. Responsabilidades ..................................................................................................................9 35.3. Capacitação e Treinamento ..................................................................................................10 35.4. Planejamento, Organização e Execução ...............................................................................11 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem ......................14 35.6. Emergência e Salvamento ....................................................................................................15 Glossário........................................................................................................................................15 3 ANÁLISE DE RISCOS....................................................................................................................17 3.1 Conceitos Básicos....................................................................................................................17 3.1.1 Perigo ....................................................................................................................................................17 3.1.2 Risco......................................................................................................................................................17 3.1.3 Análise de Riscos...................................................................................................................................18 3.1.4 Avaliação de riscos................................................................................................................................18 3.1.5 Gerenciamento de Riscos .....................................................................................................................18 3.1.6 Níveis de risco .......................................................................................................................................18 3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos ...................................................................18 3.2.1 Caracterização da empresa ..................................................................................................................19 3.2.2 Identificação de perigos .......................................................................................................................19 3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade ..............................................................................21 3.2.4 Estimativa de frequências ....................................................................................................................22 3.2.5 Estimativa de riscos ..............................................................................................................................22 3.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos ...................................................................................................22 3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura ................................................................................22 4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS ............................................................................25 5 RISCOS POTENCIAIS ...................................................................................................................26 6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE ..................................................................................28 6.1 Escadas, Rampas e Passarelas ...............................................................................................28 6.1.1 Escadas. ................................................................................................................................................28 6.1.2 Rampas e passarelas. ............................................................................................................................30 6.2 Medidas de proteção contra quedas de altura ..........................................................................30 6.3Andaimes e Plataformas de Trabalho .......................................................................................35 6.3.1 Andaimes Simplesmente Apoiados ......................................................................................................36 6.3.2 Andaimes Fachadeiros ..........................................................................................................................37 6.3.3 Andaimes Móveis .................................................................................................................................37 6.3.4 Andaimes Em Balanço ..........................................................................................................................38 6.3.5 Andaimes Suspensos ............................................................................................................................38 6.3.6 Andaimes Suspensos Motorizados .......................................................................................................41 6.3.7 Plataforma de Trabalho com Sistema de Movimentação Vertical em Pinhão e Cremalheira e Plataformas....................................................................................................................................................42 6.3.8 Plataformas por Cremalheira ...............................................................................................................43 6.3.9 Cadeira Suspensa ..................................................................................................................................44 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 2 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br 6.3.10 Ancoragem..........................................................................................................................................45 6.4 Plataformas de Trabalho Aéreo ................................................................................................45 6.4.1 Requisitos Mínimos de Segurança .......................................................................................................45 6.4.2 Operação ..............................................................................................................................................46 6.4.3 Manutenção .........................................................................................................................................48 6.4.4 Capacitação ..........................................................................................................................................49 6.4.5 Disposições Finais .................................................................................................................................49 6.5 Serviços Em Telhados e Coberturas ........................................................................................50 7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC ...................................................................52 7.1 Exemplos de EPC ....................................................................................................................52 7.1.1 Linha de Vida ........................................................................................................................................53 8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ....................................................................54 8.1 Quanto ao EPI cabe ao empregador: .......................................................................................55 8.2 Quanto ao EPI cabe ao empregado: ........................................................................................55 8.3 Exemplos de EPIs ....................................................................................................................56 8.3.1 Proteção dos Olhos e Face ...................................................................................................................56 8.3.2 Proteção da Cabeça ..............................................................................................................................56 8.3.3 Proteção Auditiva .................................................................................................................................57 8.3.6 Vestimentas de Segurança ...................................................................................................................61 8.3.7 Proteção Respiratória ...........................................................................................................................61 9 SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DOS EPIs .............................62 9.1 Cinturão de segurança tipo pára-quedista ................................................................................62 9.1.1 Forma de Vestir o Cinturão: .................................................................................................................63 9.1.2 Ajuste e Travamento das Fivelas: .........................................................................................................63 9.1.3 Inspeção do Cinturão ............................................................................................................................63 9.1.4 Manutenção do Cinturão......................................................................................................................64 9.2 Talabartes ................................................................................................................................64 9.2.1 Advertências .........................................................................................................................................69 9.2.2 Manutenção e Armazenamento dos Talabartes ..................................................................................70 9.3 Vara Telescópica .....................................................................................................................71 9.3.1 Ancoragem com Vara Telescópica........................................................................................................71 9.3.2 Aplicações .............................................................................................................................................72 9.4 Dispositivo trava-quedas Guiados ............................................................................................72 9.4.1 Uso Dos Trava-Quedas .........................................................................................................................72 9.4.2 Colocação dos trava-quedas .................................................................................................................73 9.4.3 Inspeção dos Trava-Quedas Guiados ...................................................................................................74 9.4.4 Manutenção dos Trava-Quedas Guiados .............................................................................................74 9.5 Trava-Quedas Retráteis para Área de Carga ...........................................................................74 9.5.1 Trabalho em Área de Carga ..................................................................................................................75 9.5.2 Requisitos Para Instalação Da Linha Horizontal ...................................................................................78 9.5.3 Uso Dos Trava-Quedas .........................................................................................................................79 9.5.4 Trabalho em Terminal Ferroviário de Abastecimento .........................................................................80 9.5.5 Inspeção dos Trava-Quedas..................................................................................................................80 9.6 Trava-Queda para Proteção Localizada ...................................................................................80 9.6.1 Uso do Trava-Queda Retrátil ................................................................................................................81 9.7 Trava-Queda Para Espaço Confinado......................................................................................82 9.7.1 Espaço Confinado com Escada .............................................................................................................82 9.7.2 Trabalho Em Espaço Confinado Sem Escada ........................................................................................87 9.8 Guincho para Pessoas: ............................................................................................................88 9.8.1 Instruções de Uso Dos Guinchos ..........................................................................................................89 9.8.2 Instruções para Inspeção dos Guinchos ...............................................................................................89 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 3 ... 106 10......................................................................................................118 13..................................................................6 Parada Cardiorrespiratória .......95 9.............................................................................................114 13................................................................. 108 11...........................................2 Legislação Sobre o Ato de Prestar Socorro .............................1 Inspeções de Rotina (Diárias) .........10...... Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 4 ..... 116 13....................................3 Linha de Segurança ..........2 Inspeção:..................... 114 13.........................12....3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa ..................................................................inbraep..........................104 10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA .....................................................................................................................2..............102 9..........................................................94 9....96 9...... 104 9.............br Site: www..91 9.......................1 Uso das Cordas de Segurança...........................................1.......................5...............Proibida a reprodução por qualquer meio........................................................................................................................................2...............INBRAEP ...12........................................ 116 13........................................................1 Planejamento do trabalho em Telhado ...........................................104 9.....123 13...... 106 10.....................................................................................................................107 10............................107 10.....................................................92 9.................................................................................9.... 112 13..............................................................................................................................1............................................................................89 9...................................3 Inspeções Especiais Ou Antecipadas ......6........................7 Estado de Choque .........................11........................................118 13.2 Inspeções Periódicas ............95 9....................................................................... 113 13....................................................................................................8...........114 13..............................................97 9.................................119 13.......... 101 9.........................................................................1 Conceito e Importância ..........106 10.................................................................................8 Distúrbios causados pela Temperatura ........................INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email...................................................................13................1 Parada Respiratória ....................... 110 13 PRIMEIROS SOCORROS ........................................... 108 11.............101 9.......................................................................................................3 Manutenção: ...............................................................103 9.......2................................5 Choques Elétricos .............................................................................................................2..........9........9................................ 125 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 ..........com.....95 9.....................................3 Instruções para Manutenção das Cadeiras ....................1 Procedimentos Gerais ........ 107 11 PREVENÇÃO DE ACIDENTES ..............................9.......................3 Levantamento das Causas dos Acidentes....1 Procedimentos para choque elétrico .................104 9....................1 Características do Trava-Queda Y Retrátil ....................7...1 Uso do Cabo de Aço............................................com.................................................................................................................................................................................................................................................................................... 123 9......................90 9.........................99 9.......................2 Planejamento do Trabalho .................... ................................4 Caixa de Primeiros Socorros .11.....................................108 12....3 Manutenção: ...............................................................3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória ............................ ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA .....br 9....................... inbraep@inbraep....................................................................................................2 Tipos de Inspeções .12 Cabo de Aço .......................1 Uso das Cadeiras Suspensas .........................................2 Parada Cardíaca ...................................124 13............1 Sinais e sintomas ............2 Durante o trabalho .....................................13..........................................................................................................................................1 O que se pode fazer para evitar que os acidentes ocorram ? ..............................................................................................1 Aspectos Legais..............................................1 O efeito dominó e os Acidentes de Trabalho .10 Trabalho em Torres e Estruturas ....5 Modo de fazer a massagem cardíaca: ............................117 13................................................6.......................6.........................2 Inspeção:.............6................................................................................. 106 10.....610/98..........................................................................................3 Instruções para Manutenção dos Guinchos ...............122 13......11.........................6..........................................121 13.... 116 13................................................4 Reanimação Cardiopulmonar (RCP)....................... 117 13................................................................... sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda................13.............................12......92 9..........................1 Princípios para os Primeiros Socorros: ...............................................................13 Cordas de Segurança ................................................PCR......10...........................11 Trabalho em Telhados ..............89 9..................................... Lei 9.......3 Urgências Coletivas .......................................................2 Instrução para Inspeção das Cadeiras .......................................................2 Providencias a serem tomadas ........7.......................9 Cadeira Suspensa.............................................................................................................................................................................. ................................. Lei 9.....4 Transporte com Quatro Socorristas ...................8................ 130 13.......11............................................................... 135 13......................................................................3 Intermação ...........9.......................................2 Insolação ......................135 13.................2 Transporte Sem Maca .................................2......com.......... 138 14......... 144 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 ...............................................................................................10............................2 Escoriações ..................133 13.....................3 Hemorragia Nasal ...................................................... 141 14.......... 138 14........................................................134 13..2 Transporte com Dois Socorristas ......................................135 13..........................................131 13..................................................................................126 13.............10....................................................610/98..................11.................2...............................................1 Transporte com Um Socorrista....6 Ferimentos nos Olhos ....................8...................................................................................................................................................................................2 Hemorragia Interna ...................................................8....................................................5 Ferimentos no Abdome .......1 Contusão ....133 13.............................................................................9.............................................................................................................br 13..........................9 Ferimentos ......131 13................................................................................................................142 14..11 Entorses......com................................................Proibida a reprodução por qualquer meio................142 14................................................................................3 Amputações .........10 Hemorragia ...........................................................128 13..........................9...........3 Transporte com Três Socorristas ..........................3 Fraturas............1 Hemorragia Externa. [email protected] Entorse.........136 13............................................................................9.................................................................143 15 TELEFONES ÚTEIS ....................................................141 14.......4 Ferimentos no Tórax............1 Transporte em Maca ......132 13..............................................................................................................................................................................................................................................................129 13........................................br Site: www....... 134 13................................................................................... sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda...................................130 13.......10...2........................................9.........136 14 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS ....................................................................................11.........1 Queimaduras .....................INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email....................................... Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 5 ........................................ Luxações e Fraturas ....................................................................134 13.......................inbraep.........................................................................................................2.......................................................INBRAEP ..........2 Luxações ...........9.............................. Todos nós sabemos da necessidade de se implantar uma estrutura voltada a prevenção capaz de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho em Altura. tomando as medidas necessárias para que ocorram com total segurança para o profissional e terceiros. inbraep@inbraep. por estes motivos é fundamental regulamentar os serviços em locais elevados. Neste sentido. buscamos promover a combinação indivíduo – cargo .segurança. Com a aplicação do curso de Trabalho em Altura. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Ao longo dos tempos. visando garantir a segurança física do trabalhador.610/98. Porém é fundamental que o profissional e o responsável junto com o trabalhador pela atividade façam sempre uma minuciosa análise das condições dos trabalhos que serão realizados. estabelecendo padrões mínimos de segurança. Diogo Ramon Garcia Stupp Eng de Seg do Trabalho CREA-SC 076981-5 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. os esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho e dos procedimentos seguros que deverá adotar é fundamental para o sucesso de Programa Prevencionista.br Site: www. bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste trabalho. . alicerçando no treinamento. etc. Lei 9.inbraep. procuramos direcionar nossa metodologia. em atendimento ao currículo básico para o curso de Trabalho em altura da Norma Regulamentadora. a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo contribui sensivelmente para a melhoria do seu desempenho. No que diz respeito a segurança.Proibida a reprodução por qualquer meio. a implantação de conceitos e medidas de prevenção de acidentes no trabalho em Altura.com. do Ministério do Trabalho. bem como cumprir exigências legais. recursos didáticos.br 1 APRESENTAÇÃO DO CURSO O curso de NR-35 do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do Trabalho em Altura. NR – 35 da Portaria SIT n.. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 6 .º 313. de 23 de março de 2012.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com.INBRAEP . Assim as NRs regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil. ao relacionar os direitos dos trabalhadores. A NR-05 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.° 3.Ergonomia NR .Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR .com.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.16 . Elas são elaboradas e modificadas por uma comissão tripartite composta por representantes do governo.01 . As NR são elaboradas e modificadas por meio de Portarias expedidas pelo MTE. A partir de então.03 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR .Transporte. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 7 .17 .Máquinas e Equipamentos NR .214 em 08 de junho de 1978.19 .Proibida a reprodução por qualquer meio. uma série de outras portarias foram editadas pelo Ministério do Trabalho com o propósito de modificar ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao trabalhador. também chamadas de “NRs”. que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.br 2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE 2.10 . [email protected] de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR .20 .Caldeiras e Vasos de Pressão NR .08 .inbraep.Proteção Contra Incêndios Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . foram publicadas pelo Ministério do Trabalho através da Portaria N.Líquidos Combustíveis e Inflamáveis NR .br Site: www.07 .com. públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta. Armazenagem e Manuseio de Materiais NR .Embargo ou Interdição NR .Atividades e Operações Perigosas NR .21 .Edificações NR .06 .14 . As NRs são de observância obrigatória pelas empresas privadas.Disposições Gerais NR .Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR .11.Trabalho a Céu Aberto NR .13 .Equipamentos de Proteção Individual . Atualmente existem 35 Normas Regulamentadoras que são: NR .Inspeção Prévia NR .04 .Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR .05 . com o objetivo de estabelecer os requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO).INBRAEP .Atividades e Operações Insalubres NR . empregadores e empregados. incluiu entre eles a proteção de sua saúde e segurança por meio de normas específicas As Normas Regulamentadoras.Fornos NR .23 .EPI NR . de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.1 Normas Regulamentadoras Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm sua origem na Constituição Federal que.12 .Serviços Especializados em Eng.09 . Movimentação.Explosivos NR . de Segurança e em Medicina do Trabalho NR .02 . bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.22 .15 .610/98.Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR .18 . Vamos aprender um pouco mais sobre algumas normas que são importantes para o trabalhador que irá desempenhar o trabalho em altura.Resíduos Industriais NR . Lei 9. o que estabelece algumas das principais normas regulamentares do MTE que o trabalhador deve conhecer antes de se aprofundar na NR-35 trabalho em altura. Exploração Florestal e Aquicultura NR . ordinária e específica.30 .Sinalização de Segurança NR .25 .2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura.32 .2.INBRAEP . ordinária e específica. que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 166 e 167 da CLT.1 NR 01 Disposições Gerais Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Urbano. sempre que as condições de trabalho o exigirem.2.Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB NR .31 .34 .CLT.inbraep.Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 8 . buscando estabelecer um trabalho seguro e com responsabilidade.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Pecuária Silvicultura. dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. lembramos que no decorrer do curso iremos nos aprofundar ainda mais nos itens fundamentais.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados. que dá embasamento jurídico à existência desta NR. que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 170 a 174 da CLT.29 . bem como os direitos e obrigações do Governo.Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde NR . são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho .26 . 2.br NR .Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval NR-35 – Trabalho em Altura 2.27. inbraep@inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . A fundamentação legal. a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal. ordinária e específica. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com.Fiscalização e Penalidades NR .com.Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR .Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados NR .24 .2.Proibida a reprodução por qualquer meio.Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR . Agora vamos entender de forma resumida.br Site: www.33 .610/98.28 . 2.3 NR 08 Edificações Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal. 2.Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura. no que se refere ao transporte. tanto de forma mecânica quanto manual.com. à movimentação. b) assegurar a realização da Análise de Risco . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 9 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . que dá embasamento jurídico à existência desta NR é o artigo 200 inciso I da CLT.INBRAEP .2.º 313.00 m (dois metros) do nível inferior.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2.Proibida a reprodução por qualquer meio. inbraep@inbraep. a emissão da Permissão de Trabalho .U.br 2. na ausência ou omissão dessas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. ordinária e específica.1. de planejamento de organização.1 Objetivo e Campo de Aplicação 35. Lei 9.1 NR-35 TRABALHO EM ALTURA Publicação:Portaria SIT n. Movimentação.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Estabelece diretrizes de ordem administrativa. onde haja risco de queda. ordinária e específica.610/98. A fundamentação legal.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e. envolvendo o planejamento. 35. 2.1.1 Cabe ao empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 2. a organização e a execução.2.br Site: www.2. com as normas internacionais aplicáveis.4 NR 11 Transporte. Responsabilidades 35. à armazenagem e ao manuseio de materiais.1.inbraep. que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos. nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal.PT.com.AR e. Armazenagem e Manuseio de Materiais Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho.2. de 23 de março de 2012 D. quando aplicável.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 Por se tratar da Norma Regulamentadora numero 35 a mesma se inicia em 35.O. 35. objetivando a prevenção de infortúnios laborais. 35. que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 182 e 183 da CLT. 27/03/12 35. c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura. no mínimo. cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.2. c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. 35.3. Capacitação e Treinamento 35. cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade. sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas. comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico. i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura.2 Cabe aos trabalhadores: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura. cujo conteúdo programático deve.inbraep. pelo estudo. h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento. que diligenciará as medidas cabíveis. k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador.Proibida a reprodução por qualquer meio.br d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura. 35. Lei 9. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 10 . f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.610/98.com. e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas. g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma. d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle.3.br Site: www. incluir: a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura. j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão.3. inbraep@inbraep. 35. com carga horária mínima de oito horas. planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INBRAEP . teórico e prático. b) Análise de Risco e condições impeditivas. b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma. 35. conforme conteúdo programático definido pelo empregador. 35.com. periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. f) Condutas em situações de emergência.INBRAEP . a carga horária e o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou.4. d) mudança de empresa. incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.inbraep.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos. tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 35.br d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção. 35.4. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado.3. [email protected] O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas. local de realização do treinamento.3. nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. conservação e limitação de uso. inspeção. conteúdo programático.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto.610/98. sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.3.4 Os treinamentos inicial. 35. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 11 .2 Nos casos previstos nas alíneas “a”.5. b) evento que indique a necessidade de novo treinamento.3. data. Lei 9.3.3. 35.7.3.br Site: www.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.Proibida a reprodução por qualquer meio. condições ou operações de trabalho.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.3. Organização e Execução 35. 35. 35.1. 35.3. cujo estado de saúde foi avaliado. Planejamento. 35.3. 35. c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.3. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . carga horária.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.com. “c” e “d”. “b”.4.3.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 35.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado. e) Acidentes típicos em trabalhos em altura. organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 4.Proibida a reprodução por qualquer meio.1. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.br 35. 35.4.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.INBRAEP .4.inbraep. 35.4. b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem.4.1. atendendo às normas técnicas vigentes. além dos riscos inerentes ao trabalho em altura.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura. garantindo que: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional . e) a seleção. inbraep@inbraep. b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho.br Site: www. d) as condições meteorológicas adversas. quando o risco de queda não puder ser eliminado.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. de acordo com a seguinte hierarquia: a) medidas para evitar o trabalho em altura. forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual. considerando os riscos envolvidos em cada situação. b) a avaliação seja efetuada periodicamente.com.1.4.PCMSO.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . sempre que existir meio alternativo de execução. cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. considerar: a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno.2. 35. 35.5. Lei 9.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas.610/98. devendo estar nele consignados. na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma.1 A Análise de Risco deve. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 12 . 35. às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda.com. c) medidas que minimizem as consequências da queda. f) o risco de queda de materiais e ferramentas. inspeção.4. 35. 35. c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura. considerando também os fatores psicossociais. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 13 . l) a necessidade de sistema de comunicação.610/98.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter. f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários. encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.1 A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos. d) as medidas de controle dos riscos características à rotina. [email protected]. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .4. b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco.com. 35. 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida. 35.INBRAEP .7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. b) as orientações administrativas.com.4.4. ao final. c) o detalhamento da tarefa.7. no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa. e) as condições impeditivas. de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. Lei 9.br g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos.8. i) os riscos adicionais. 35. j) as condições impeditivas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.6. 35. k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros.4. 35. disponibilizada no local de execução da atividade e.Proibida a reprodução por qualquer meio. m) a forma de supervisão.br Site: www. h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras. g) as competências e responsabilidades. aprovada pelo responsável pela autorização da permissão.inbraep. na sua ausência. a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança. minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência.5.inbraep.INBRAEP . os riscos adicionais.2. exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou.3 Os EPI.5. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 14 .com. acessórios e sistemas de ancoragem.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade.3. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.5. b) periódicas e rotineiras quando os EPI. Lei 9.5.5. podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 35.EPI.4. deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI.5.8.5. o conforto.3. destinados à proteção de queda de altura. recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35. acessórios e sistemas de ancoragem.5.610/98.1. 35. Equipamentos de Proteção Individual. em caso de ocorrência.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected]. além dos riscos a que o trabalhador está exposto.Proibida a reprodução por qualquer meio. 35.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI. 35.5. Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.br Site: www.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados. normas internacionais.1 Os Equipamentos de Proteção Individual . 35. 35. 35.br c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que.5. acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos.3. em caso de eventual queda. 35. 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. 35. acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 35. degradação.com.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador. restrita ao turno de trabalho.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: a) fator de queda for maior que 1. Análise de Risco .4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate.com. cujo controle não é possível implementar de forma antecipada. 35.6. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .br b) comprimento do talabarte for maior que 0.6. [email protected]. 35.PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro.Proibida a reprodução por qualquer meio. Emergência e Salvamento 35.4 Quanto ao ponto de ancoragem. devem ser tomadas as seguintes providências: a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado. c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. consequências e medidas de controle.5.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.6.610/98. Glossário Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. Lei 9. 35. prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. 35.1. suas causas. b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável. além de medidas de emergência e resgate.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 35. que fazem parte do processo de trabalho da empresa. constituído de sustentação na parte inferior do peitoral. Permissão de Trabalho . 35. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 15 .INBRAEP . Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda. Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo. acima dos ombros e envolto nas coxas.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.AR: avaliação dos riscos potenciais.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.9m. externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura.br Site: www. em função das características das atividades. para segurança das pessoas. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção.com. independente da frequência.1 A equipe pode ser própria.inbraep. Atividades rotineiras: atividades habituais. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. diretamente ou através de outro dispositivo.com. Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino. tais como cordas.com. desfalecimento ou queda. de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio. Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários.610/98. para sustentar. aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual. quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. até o momento do socorro. além dos existentes no trabalho em altura.br Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança. possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. Lei 9. específicos de cada ambiente ou atividade que. inbraep@inbraep. trava-queda e talabartes.br Site: www. Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. cabos de aço.inbraep.INBRAEP . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 16 . regulável ou não. dimensionados para suportar impactos de queda.Proibida a reprodução por qualquer meio. direta ou indiretamente. Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança. posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador. Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança. dos governos e de toda a sociedade com respeito aos temas relacionados à segurança o meio ambiente. máquinas.Proibida a reprodução por qualquer meio. sendo função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das suas consequências. 3. resultante da combinação entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências).br Site: www.inbraep.610/98. O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado.br 3 ANÁLISE DE RISCOS Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades. Magnitude das possíveis consequências. ao meio ambiente e à própria empresa. a probabilidade e suas consequências. Para reduzir a frequência de acidentes.2 Risco Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 17 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. equipamentos e meio ambiente) e/ou lesões (pessoas). como evidência da preocupação destas. Os principais resultados de uma análise de riscos são:    Identificação de cenários de acidentes. As utilizações de técnicas e de métodos específicos para a análise de riscos ocupam cada vez mais o espaço nos programas sobre segurança e gerenciamento ambiental das indústrias. Suas frequências esperadas de ocorrência. máquinas e equipamentos. é preciso avaliar e controlar os riscos e responder as seguintes perguntas. Lei 9.  combinação entre o evento.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.1 Perigo Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materais. procedimentos.1 Conceitos Básicos 3. inbraep@inbraep. 3.com. projetos. Deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as medidas para controle das consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à instalação ou para o meio ambiente. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .1.  razão entre o perigo e as medidas de segurança. O risco também pode ser definido através das seguintes expressões:  combinação de incerteza e de dano.1.    Que pode acontecer errado? Quais são as causas básicas dos eventos não desejados? Quais são as consequências? A análise de riscos constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha.INBRAEP . 1.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos Geralmente um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas: 1.5 Gerenciamento de Riscos É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever.1. Caracterização da empresa 2. Identificação de perigos 3.1.6 Níveis de risco      Catastrófico Moderado Desprezível Crítico Não Crítico 3.br A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados por eventos pouco frequentes. controlar ou reduzir os riscos existentes. 3.br Site: www. Estimativa de riscos 6. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevados.com. baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas para promover a combinação das frequências e consequências de cenários acidentais. [email protected] a reprodução por qualquer meio. 3.610/98.1. 3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade 4.INBRAEP .com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 18 .3 Análise de Riscos É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) do riscos.inbraep. 3. Avaliação e gerenciamento de riscos Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Lei 9. mas que causam danos importantes.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. podendo levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade. Estimativa de frequências 5.4 Avaliação de riscos É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. Espera-se os seguintes resultados práticos:  obtenção de um diagnóstico das interfaces existentes entre a empresa. contém 5 colunas. Lei 9.2.1 Caracterização da empresa A caracterização da empresa e da região tem as seguintes finalidades:  identificar aspectos comuns que possam interferir na instalação ou no ambiente. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.br Site: www.1 Informações para a realização ou entender uma APR/APP A realização da análise é feita através do preenchimento de uma planilha de APR/APP para cada módulo de análise. por meio da definição de métodos. possibilitando definir hipóteses acidentais que poderão produzir consequências significativas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.  caracterização dos aspectos importantes que sustentarão o estudo de análise de riscos. técnicas específicas para a identificação dos perigos devem ser empregadas. Portanto.Proibida a reprodução por qualquer meio.com.  o enfoque operacional e de segurança. mostrada a seguir. Estudo de Perigos e Operabilidade. entre as quais podemos mencionar:      Listas de verificação (Checklists). A planilha utilizada nesta APP.  ajuda para determinar a amplitude do estudo.com. Análise "E se…?" Análise Preliminar de Perigos (APP). ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS OU PERIGOS (APR/APP) Atividade/Operação: ______________________________ Referência:____________ ETAPA RISCO/PERIGO Data: __/__/___ MODE DE DETECÇÃO EFEITO Revisão:__________ RECOMENDAÇÕES / CONTROLE Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .2. objeto de análise e o local.2. normas ou necessidades específicas.inbraep. [email protected]/98.2.INBRAEP . 3. Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 19 .  estabelecer uma relação direita entre a empresa e a região da influência.br 3.2 Identificação de perigos Esta etapa tem o objetivo de identificar os possíveis eventos não desejados que possam levar a acidentes. 3. as quais devem ser preenchidas conforme a descrição apresentada a seguir. ao público ou ao meio ambiente. A detecção da ocorrência do risco/perigo tanto pode ser realizada através da instrumentação (alarmes de pressão. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . 4ª coluna: Efeitos Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta coluna.). suscintamente. os riscos/perigos são eventos acidentais que têm potencial para causar danos aos trabalhadores.) como através da percepção humana (visual. etc. etc. De uma forma geral. de temperatura.br 1ª coluna: Etapa Esta coluna deve descrever.Proibida a reprodução por qualquer meio. Lei 9.inbraep.610/98. Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades.br Site: www.INBRAEP . Análise Preliminar de Risco (APR) • • • Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.com. inbraep@inbraep. e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em segurança. Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado. a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.com. odor. 3ª coluna: Modos de detecção Os modos disponíveis na instalação para a detecção do risco/perigo identificado na segunda coluna devem ser relacionados nesta coluna. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Outro modelo de Planilha de APR. 2ª coluna: Risco/perigo Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. as diversas etapas da atividade/operação. 5ª coluna: Recomendações/observações Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela equipe de realização da APR/APP ou quaisquer observações pertinentes ao cenário de acidente em estudo. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 20 . que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa. [email protected] a reprodução por qualquer meio. Os resultados desta estimativa deverão servir de base para a análise de vulnerabilidade nos lugares estudados. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. Deverão ser utilizados modelos de cálculos que representem os possíveis efeitos resultantes dos tipos de acidentes. Lei 9. Em seguida deverão ser estimadas as possíveis consequências dos cenários produzidos pelas hipóteses de acidentes.inbraep.INBRAEP .3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade Tendo por base as hipóteses acidentais formuladas na etapa anterior.com.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. medindo os impactos e danos causados por elas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 21 .br Site: www.2.br 3.610/98. estuda-se as suas possíveis consequências. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Normalmente essa análise é feita considerando danos às pessoas expostas. 3 Procedimentos para Trabalhos em Altura A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações. Lei 9.610/98. ou de modificação dos já existentes.6 Avaliação e gerenciamento de riscos Nesta etapa os riscos estimados deverão ser avaliados. Qual atividade será executada? b.br 3. Pode-se expressar o risco de diferentes formas segundo o objetivo do estudo em questão. através da pesquisa bibliográfica ou nos bancos de dados de acidentes.2. As seguintes técnicas podem ser utilizadas para o cálculo das frequências dos cenários de acidentes.  Risco social.  análise por árvores de eventos (AAE).com. 3. 3.INBRAEP .com. também deve ser considerada a probabilidade ou a frequência do acontecimento de eventos não desejáveis causados por terceiros ou por agentes externos. Em determinados estudos. devido aos quais acontecem cerca de 60% a 80% dos acidentes maiores em que o erro humano está envolvido. Nesses casos.  Risco individual.  análise por árvore de falhas (AAF).br Site: www. Qual o número de pessoas necessárias para a execução da atividade? d. Quais os riscos que essa atividade apresenta? e.2.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. Onde essa atividade será executada? f. métodos ou processos de trabalho.Proibida a reprodução por qualquer meio. Esses dados normalmente são difíceis de serem estimados já que há poucos estudos abordando confiabilidade humana.:  análise histórica dos acidentes. tendo-se por base critérios de aceitabilidade de riscos previamente definidos.2. 3. Para a elaboração dos procedimentos devemos analisar da seguinte forma: a. Quais os riscos que esse local oferece? Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Um fator que deve ser considerado na análise é o erro humano durante a realização de uma determinada operação. principalmente erros de manutenção. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Qual o tempo necessário para executar a atividade? c. Geralmente os riscos são expressos da seguinte maneira:  Índices de risco. Da mesma maneira. inbraep@inbraep. de maneira a definir medidas e procedimentos que serão executados com o objetivo de reduzi-los ou gerenciá-los. a estimativa de probabilidade de erros do homem deve ser quantificada nesta etapa. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 22 . os fatores externos da empresa podem contribuir para o risco.4 Estimativa de frequências Para fazer estudos quantitativos de análise de riscos é necessária a estimativa das frequências das hipóteses acidentais decorrentes das falhas nos equipamentos.inbraep.5 Estimativa de riscos A estimação de riscos é feita através da combinação das frequências de ocorrência das hipóteses de acidentes e as suas respectivas consequências. e) as condições impeditivas.INBRAEP . restrita ao turno de trabalho.Proibida a reprodução por qualquer meio. As pessoas estão capacitadas para atividade em altura? m. b) as orientações administrativas.610/98. As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho. A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade. A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Permissão de Trabalho deve ser emitida. Todo trabalhador possui ASO para trabalho em altura? Para as atividades com riscos comuns entre eles é elaborado um único procedimento. ou ainda. da ou das atividades.br Site: www. além dos riscos inerentes ao trabalho em altura. desde que a segurança de uma atividade aumente a segurança de outra. Quais as ferramentas serão utilizadas para a execução das atividades? i. c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem.com. Quais os riscos existentes na utilização das máquinas. considerar: a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno.inbraep. f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários. equipamentos e ferramentas? j. encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. c) o detalhamento da tarefa. aprovada pelo responsável pela autorização da permissão. desde que não há alteração. c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. Quais são as Medidas de Segurança para eliminar e/ou controlar os riscos? k. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 23 . d) as medidas de controle dos riscos características à rotina.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Lei 9. Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. Quais as máquinas e equipamentos que serão utilizados? h. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . A partir desse levantamento. g) as competências e responsabilidades. é criado o procedimento e a Permissão de Trabalho. podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco. Lembre-se que conforme a NR-35 a Análise de Risco deve. ao final.br g. disponibilizada no local de execução da atividade e. Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter. inbraep@inbraep. Quais os EPI e/ou os EPC que utilizarão para exercer a atividade? l.com. no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa. [email protected]. às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda. atendendo às normas técnicas vigentes. f) o risco de queda de materiais e ferramentas.br Site: www.INBRAEP . h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras.br d) as condições meteorológicas adversas. inspeção. m) a forma de supervisão. j) as condições impeditivas. k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. i) os riscos adicionais. forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 24 .610/98. e) a seleção.Proibida a reprodução por qualquer meio.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador. Lei 9. g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos.inbraep. l) a necessidade de sistema de comunicação. cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas.Proibida a reprodução por qualquer meio. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional indiretamente. Ressalte-se que esta atitude está associada à obrigação da comunicação imediata conforme estabelece a norma regulamentar.610/98. previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto 1. não sendo essas sanadas pelos EPIs ou EPCs.254 de29 de setembro de 1994. ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. Direito de Recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas. Iluminação e perigo de desmoronamento. ferramentas e procedimentos inadequados para o serviço. indicando a responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores para as providências necessárias.com. Exemplo: Equipamentos. são consideradas condições impeditivas para o serviço. Em alguns casos os próprios equipamentos de segurança apresentam irregularidades. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico. que diligenciará as medidas cabíveis. Lei 9.br 4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS Toda a condição que ocasione riscos à saúde e vida dos profissionais.br Site: www. surgindo assim uma condição impeditiva para o serviço. inbraep@inbraep. cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. As situações ou condições de risco podem ser diretas ou indiretas: Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional diretamente. Os trabalhos em altura. Exemplo: Condições climáticas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 25 .com. Trata-se de uma ratificação do direito de recusa. O responsável pela execução do serviço também deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista. A NR-35 estabelece que todo trabalho em altura. O profissional deve sempre buscar zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.INBRAEP . seja realizado sob supervisão. com indicações de que essa providência de recusar-se a expor sua saúde e integridade física deva resultar em medidas corretivas.inbraep. INBRAEP . O risco de queda existe em vários ramos de atividades.br Site: www. • Trabalhos de manutenção em torres.br 5 RISCOS POTENCIAIS Muitos estabelecimentos mantêm trabalhadores envolvidos com trabalhos em altura que não tiveram capacitação formal. • Pontes rolantes. São as falhas. hematomas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. fraturas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 26 . torções. • Montagem de estruturas diversas. Quando não provocam à morte do trabalhador as quedas podem provocar escoriações. os defeitos. Ato Inseguro Condições Inseguras – são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente. e muitas vezes. • Serviços de manutenção e limpeza em fachadas. Condição Insegura B. Sendo que em média de todos os acidentes de trabalho ocorridos no ano. • Depósitos de materiais. zelando tanto pela sua segurança e saúde como pela de outras pessoas que possam ser afetadas. A.inbraep. onde ocorre graves acidentes ou até a mesmo a morte do trabalhador. que também são acidentes que podem levar a graves situações ou impossibilidade do profissional voltar as suas atividades. Lei 9. • Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção. Acidentes por queda de atura ocorrem principalmente em: • Obras da construção civil. desconhecem ou subestimam os riscos inerentes a estas atividades. entretanto todas elas podem ser agrupadas em duas categorias.610/98. devemos intervir nestas situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos mais seguros. 30% correspondem às quedas. A maioria dos acidentes do trabalho se deve a quedas de alturas elevadas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. imprudência ou imperícia. irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que pões em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos. etc. Segundo estudos a principal causa de acidentes de trabalho mortais é a queda em altura. Os autorizados a trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou omissões que impliquem em negligência. Milhares podem ser as causas de um simples acidente.com. • Serviços de manutenção em telhados. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . podendo ter de responder civil e criminalmente.Proibida a reprodução por qualquer meio. • Serviços em ônibus e caminhões. • Serviços em linha de transmissão e postes elétricos. inbraep@inbraep. tomando medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda visando à segurança dos trabalhadores e terceiros. luxações entre outros.com. INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. escadas entre pavimentos sem proteções. inbraep@inbraep. operação de máquinas e equipamentos sem habilitação e sem treino. inutilização. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . posição defeituosa no trabalho. resíduos inflamáveis acumulados. Lei 9.Proibida a reprodução por qualquer meio.com. operação de máquinas em velocidade excessiva. falta de limpeza e de ordem. correr por entre máquinas ou em corredores e escadas. atirar ferramentas ou materiais para os companheiros e muitos outros.610/98. anéis. se estão em situação de perfeito funcionamento). condições sanitárias insatisfatórias. alterar o uso de ferramentas. desmontagem ou desativação de proteções de máquinas. cabelos soltos em operações com máquinas de engrenagens móveis.inbraep. ruídos e trepidações em excesso. Atos imprudentes. colares. má distribuição de máquinas e equipamentos. se podem ser facilmente apanhados.com. pisos escorregadios ou esburacados. equipamentos de extinção de fogo (se estão desimpedidos. substâncias altamente inflamáveis em quantidade excessivas na área de produção. brincadeira. a riscos de acidentes.INBRAEP .br Problemas de iluminação. roupas muito largas. transporte manual de cargas sem ter visão do caminho. permanência debaixo de guindastes e de cargas que podem cair. condutores de eletricidade com revestimento estragado. ferramentas defeituosas. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido. Atos Inseguros – É a maneira como as pessoas se expõem. ventilação deficiente ou imprópria. consciente ou inconscientemente. ferramentas desarrumadas. passagens obstruídas. levantamento de cargas com utilização defeituosa dos músculos. recusa de utilização de equipamento individual de proteção. calor excessivo. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 27 . Uma "condição insegura" normalmente é o resultado do "ato inseguro" de alguém ao longo do desencadeamento do acidente. falta de protetores em partes móveis de máquinas e nos pontos de operação. trânsito perigoso de material rodante.br Site: www. calçados impróprio. inbraep.INBRAEP .br 6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE Para entendermos melhor sobre as medidas de prevenção e controle.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 28 . [email protected] Site: www.25m (vinte e cinco centímetros) a 0.Proibida a reprodução por qualquer meio.40m (quarenta centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas.90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. Rampas e Passarelas A madeira a ser usada para construção de escadas. sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência. As escadas de mão poderão ter até 7.30m (trinta centímetros).com. estar seca.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Vale salientar que o curso de NR-35 é um curso voltado para vários profissionais que irão trabalhar em diversas áreas deste trabalho. iguais à largura da escada. respeitando-se a largura mínima de 0. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. iremos buscar alguns conceitos e obrigações estabelecidas pelo MTE através de outras normas regulamentares que foram e são muito utilizadas como norteadoras no trabalho em altura. rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. por este motivo iremos tratar dos principais trabalhos realizados em altura. no mínimo. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento. 6. variando entre 0.00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme. As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores.1.610/98. sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.1 Escadas. As escadas de uso coletivo. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. devendo ter pelo menos a cada 2. c) nas proximidades de aberturas e vãos. Lei 9. É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores. rampas e passarelas deve ser de boa qualidade. É proibido o uso de escada de mão com montante único. 6. A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0. É proibido colocar escada de mão: a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação.80 (oitenta centímetros).1 Escadas. INBRAEP . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.00m (seis metros). É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante.com. inbraep@inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. quando estendida.br A escada de mão deve: a) ultrapassar em 1. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso. c) ser dotada de degraus antiderrapantes. d) ser apoiada em piso resistente.00m (um metro) o piso superior. Caso não haja o limitador de curso.610/98.inbraep.00m (um metro). deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1.br Site: www. quando fechada. b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento. colocado no quarto vão a contar da catraca. devendo ter comprimento máximo de 6. A escada de abrir deve ser rígida.com. Lei 9. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 29 .Proibida a reprodução por qualquer meio. 00 (seis metros) ou mais de altura. Lei 9.00m (um metro) acima da última superfície de trabalho. para apoio dos pés. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.40m (quarenta centímetros). deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2.br A escada fixa.2 Medidas de proteção contra quedas de altura É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção e materiais. não ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso. Nas rampas provisórias. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . no máximo. As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança.br Site: www. com inclinação superior a 18º (dezoito graus).com. Para cada lance de 9.00m (dois metros) acima da base até 1. Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep. protegido por guarda-corpo e rodapé.INBRAEP .610/98.00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades.2 Rampas e passarelas. tipo marinheiro.1.00m (nove metros).Proibida a reprodução por qualquer meio. As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4. espaçadas em 0. deve existir um patamar intermediário de descanso. Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior. devem ser fixadas peças transversais. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 30 . com 6.inbraep. 6.com. 6. com.inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de. Lei 9.610/98. no mínimo.Proibida a reprodução por qualquer meio.br Site: www.com. A proteção contra quedas. É obrigatória.20m (vinte centímetros). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 31 . a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura. na periferia da edificação. c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. quando constituída de anteparos rígidos.br As aberturas. devem ser protegidas por guarda-corpo fixo. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.20m (um metro e vinte centímetros) de altura. [email protected] . até a colocação definitiva das portas.20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0. no ponto de entrada e saída de material. e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. em sistema de guardacorpo e rodapé. em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos. 1. b) ter rodapé com altura de 0. deve atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .br Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente. Lei 9. de 3 (três) em 3 (três) lajes.50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0. estiver concluída. [email protected] (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um complemento de 0. no mínimo.com. plataformas secundárias de proteção. com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus). Essas plataformas devem ter. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.80m (oitenta centímetros) de extensão.Proibida a reprodução por qualquer meio. também.br Site: www. devem ser instaladas.80m (oitenta centímetros) de extensão. um pé-direito acima do nível do terreno. somente. até a plataforma imediatamente superior. a partir de sua extremidade.INBRAEP .inbraep. quando a vedação da periferia. no mínimo. é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja. 1. no mínimo. Essa plataforma deve ter. em balanço. com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus). a partir de sua extremidade.610/98. Acima e a partir da plataforma principal de proteção. quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.com. 2. somente. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 32 . Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. inbraep.INBRAEP . Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior. em balanço. composto de: I. com a utilização de redes de segurança. 2. pelos seguintes elementos: a) rede de segurança. Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados. de 10 de abril de 2006) Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção. contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção. Redes de Segurança (Incluído pela Portaria SIT n. deve ser considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e istalar as plataformas secundárias de proteção.pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura. de 3 (três) em 3 (três) lajes e constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas como já mencionado. quando a vedação da periferia. inbraep@inbraep. no mínimo.º 157. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. só podendo ser retirada quando a vedação da periferia. b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede. até a plataforma imediatamente superior. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. também.Proibida a reprodução por qualquer meio. O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto. c) conjunto de sustentação. de 3 (três) em 3 (três) lajes. Elemento forca. Lei 9. plataformas terciárias de proteção.br Site: www. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 33 .80m (oitenta centímetros) de extensão. II. com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus). no mínimo. em balanço. O perímetro da construção de edifícios.com. plataformas secundárias de proteção.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Grampos de fixação do elemento forca.20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0. estiver concluída. estiver concluída. no mínimo. até a plataforma imediatamente superior. ainda. de 2 (duas) em 2 (duas) lajes.610/98. além da obrigatoriedade da instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja. devem ser instaladas. não esquecendo que cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada.com. a partir de sua extremidade. Essas plataformas devem ter. somente. fixação e ancoragem e acessórios de rede.br Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo. um pé-direito acima do nível do terreno e instaladas. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. III. inbraep@inbraep. O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal. Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de trabalho deve ser observada uma altura máxima de 6. As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. sendo proibidas emendas com sobreposições da rede. A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado. no mínimo. além da durabilidade. preferencialmente escura.Proibida a reprodução por qualquer meio. A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m (cinco metros).00 m (seis metros). Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no máximo de 0. Lei 9. As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local apropriado. Os ensaios devem ser realizados de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2. Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura devem providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora. O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter. O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado. As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação especialização em redes. para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.inbraep. Após a inspeção semanal. com distância entre nós de 0. As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16mm (dezesseis milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons). A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem folgadas. deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo responsável técnico pela execução da obra. já considerado.610/98. O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem. A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste. seco e acondicionadas em recipientes adequados.06m (sessenta milímetros) e altura mínima de 10.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. no mínimo. 2.com. O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos serviços de estrutura e vedação periférica.00m (dez metros).br Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.br Site: www. 1. Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura. com relação à resistência à tração e à deformação. fator de segurança 2 (dois). em seu cálculo. sob supervisão de profissional legalmente habilitado.PCMAT. A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada. no máximo a cada 0. integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção . em cordéis 30/45. devem ser efetuadas as correções necessárias. Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração. As fases de montagem. Quando necessárias emendas na panagem da rede.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 34 . devem ser asseguradas as mesmas características da rede original. A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação.00m (um metro) acima da superfície de trabalho. na sua parte inferior.50m (cinquenta centímetros).10 m (dez centímetros). a rede deve permanecer o mais próximo possível do plano de trabalho. Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura não podem ser utilizados para outro fim.INBRAEP . deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.04m (quarenta milímetros) a 0. inbraep@inbraep. e b) detalhes dos procedimentos sequenciais para as operações de montagem e desmontagem. As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2. as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros. Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro. No PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho) devem ser inseridas as precauções que devem ser tomadas na montagem. Devem ser gravados nos painéis. Lei 9. Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1 e EN 1263-2. que impeçam a queda de pequenos objetos.INBRAEP . com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societário.com. lote e ano de fabricação. As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 35 . deve-se observar que: a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de andaime em operação. Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental. ser antiderrapante. referência do tipo.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. deve ser realizado por profissional legalmente habilitado. suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica. suspensos e em balanço devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado. de forma aparente e indelével. ou totalmente de madeira. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. pisos e contraventamentos dos andaimes. a identificação do fabricante.inbraep. dentre outras informações: a) especificação de materiais. com segurança. nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. dimensões e posições de ancoragens e estroncamentos.com.610/98. desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa. Somente empresas regularmente inscritas no CREA. Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar. 6. e d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação. com estrutura metálica e forração do piso em material sintético ou em madeira. do qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento. O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto.Proibida a reprodução por qualquer meio.3Andaimes e Plataformas de Trabalho O dimensionamento dos andaimes. Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instruções técnicas por meio de manuais que contenham. tubos. Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes.br Site: www. c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda acidental. desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas. É vedada a utilização de andaimes sem as gravações. sua estrutura de sustentação e fixação. podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais.br É facultada a colocação de tecidos sobre a rede. b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .90m (noventa centímetros). sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. inclusive nas cabeceiras.com. O acesso pode ser ainda por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para o interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental. 6.com. b) escada do tipo marinheiro.inbraep.1 Andaimes Simplesmente Apoiados Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.INBRAEP . sobre o piso de trabalho de andaimes. O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada incorporada à sua estrutura. fixada a estrutura da mesma. É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnicamente adequada. com exceção do lado da face de trabalho.610/98. corrimãos e degraus antiderrapantes. montada externamente à estrutura do andaime conforme visto anteriormente no item 6.1. É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido. que pode ser: a) escada metálica. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.Proibida a reprodução por qualquer meio. É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes. de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência.br Site: www. É proibida.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 36 . O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.00m (dois metros) e largura inferior a 0.br A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade. em todo o perímetro. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé. montada interna ou externamente ao andaime. ou c) escada para uso coletivo. com largura mínima de oitenta centímetros. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2.1 escadas. inbraep@inbraep. sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. a utilização de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas.3. incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de quarenta centímetros de largura mínima e a distância entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e cinco e trinta e cinco centímetros. seca. Lei 9. Lei 9.Proibida a reprodução por qualquer meio. por meio de amarração e estroncamento. de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito. após encaixados nos montantes. A tela prevista deve ser completa e ser instalada desde a primeira plataforma de trabalho até dois metros acima da última. quatro vezes a menor dimensão da base de apoio. de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime. quando não estaiadas. Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana. sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos.br Site: www. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 37 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com.610/98. contrapinos. em altura.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.br Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado. A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento. [email protected]. de modo a evitar deslocamentos acidentais. As torres de andaimes não podem exceder. 6. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos. devem ser contrapinados ou travados com parafusos.3. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme. devidamente travados ou contrapinados. O andaime deve ser fixado à estrutura da construção. braçadeiras ou similar. 6. braçadeiras ou similar.3 Andaimes Móveis Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas. edificação ou instalação.inbraep.2 Andaimes Fachadeiros Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante.INBRAEP . braçadeiras ou por encaixe em pinos.3. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que apresente resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de objetos. que resista a seus esforços e permita a sua segura movimentação através de rodízios. Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento. ligado ao trava-quedas de segurança este. quando de fábrica.4 Andaimes Em Balanço Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes. A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado.3. as especificações técnicas do fabricante. onde conste a carga máxima de trabalho permitida. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 38 . Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização.inbraep.com.br 6. através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.610/98.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso. inbraep@inbraep. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista. A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Lei 9.br Site: www.5 Andaimes Suspensos Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos devem ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado.Proibida a reprodução por qualquer meio. colocada em local visível. sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo.3. (O profissional habilitado é o engenheiro civil ou tecnólogo em edificações) Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação. de tal forma a eliminar quaisquer oscilações. 6.INBRAEP . inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 39 . no mínimo. c) ser de concreto.br Site: www.com. voltada para o interior da construção.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. d) ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal. deve ser adequadamente fixada. três vezes o maior esforço solicitante.com. A extremidade do dispositivo de sustentação. É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . constando essa especificação do projeto emitido. este deve atender as seguintes especificações mínimas: a) ser invariável quanto à forma e peso especificados no projeto.Proibida a reprodução por qualquer meio. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.br A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas. e. Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação. Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustentação dos andaimes suspensos. A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação devem permanecer no local de realização dos serviços. A sustentação dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.INBRAEP . pedras ou qualquer outro meio similar. [email protected]/98. afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a. essa deve ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. com seu peso conhecido e marcado de forma indelével em cada peça. Lei 9. b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes. aço ou outro sólido não granulado. e b) passar livremente na roldana. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INBRAEP . Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificação diária. Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho. A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta e cinco centímetros.br É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos. É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas. Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca. É vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspenso para prédios acima de oito pavimentos. ou altura equivalente. É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução. possuir segunda trava de segurança para catraca.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos. manivelas ou automaticamente. [email protected]/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 40 .br Site: www. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.Proibida a reprodução por qualquer meio.com. devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação.inbraep. O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte. Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema guardacorpo e rodapé. Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra. na subida e na descida do andaime. Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem: a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas sobre cada tambor. Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. e c) ser dotado da capa de proteção da catraca. antes de iniciados os trabalhos. b) ser acionado por meio de alavancas.com. a partir do térreo. Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato. 6. Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço.00 (oito metros). b) plugs/tomadas blindadas. ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático. devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho. O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço. Lei 9. permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior. e. deve ser de noventa centímetros.INBRAEP . Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua movimentação. c) aterramento elétrico. e) fim de curso superior e batente. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência.inbraep. quando acionado. que acionará automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e. quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 41 . A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos.3. d) dispositivo Diferencial Residual (DR).610/98.6 Andaimes Suspensos Motorizados Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a instalação dos seguintes dispositivos: a) cabos de alimentação de dupla isolação.com.br Site: www. observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. deve ser de noventa centímetros. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. quando utilizado um guincho em cada armação. quando utilizado um guincho em cada armação.br A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos.Proibida a reprodução por qualquer meio. inbraep@inbraep. Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8. Todos os trabalhadores usuários de plataformas devem receber orientação quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma.ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas. A plataforma deve possuir no painel de comando botão de parada de emergência. São proibidas a improvisação na montagem de trechos em balanço e a interligação de plataformas. É responsabilidade do fabricante ou locador a indicação dos esforços na estrutura e apoios da plataforma. operação. A instalação. manutenção. devem oferecer a mesma resistência do piso da plataforma. em língua portuguesa. O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança que garantam o perfeito nivelamento da plataforma no ponto de trabalho.inbraep. operação.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. O equipamento somente deve ser operado por trabalhador qualificado. ou ainda. A capacidade de carga mínima no piso de trabalho deve ser de cento cinquenta quilogramas força por metro quadrado. manutenção e inspeção periódica dessas plataformas de trabalho devem ser feitas por trabalhador qualificado. Normalização e Qualidade Industrial . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INBRAEP .CONMETRO. Os usuários devem receber treinamento para a operação dos equipamentos. Em caso de equipamento importado. sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. devem ficar à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho. atendendo ao previsto nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas . inspeção e desmontagem devem ser revisados e referendados por profissional legalmente habilitado no país. desmontagem e às inspeções periódicas. os projetos.Proibida a reprodução por qualquer meio. sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.com. O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas estarem isoladas conforme as normas específicas da concessionária local. outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia. quando utilizadas.7 Plataforma de Trabalho com Sistema de Movimentação Vertical em Pinhão e Cremalheira e Plataformas As plataformas de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira e as plataformas hidráulicas devem observar as especificações técnicas do fabricante quanto à montagem.610/98. Lei 9. A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora acionado automaticamente durante sua subida e descida.com.3. inbraep@inbraep. No percurso vertical da plataforma não pode haver interferências que possam obstruir o seu livre deslocamento. manutenção. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 42 . sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado. A área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada.br Site: www. Os manuais de orientação do fabricante. não podendo exceder a inclinação máxima indicada pelo fabricante. especificações técnicas e manuais de montagem. Em caso de pane elétrica o equipamento deve possui dispositivos mecânicos de emergência que mantenham a plataforma parada permitindo o alívio manual por parte do operador para descida segura da mesma até sua base. salvo situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado. O último elemento superior da torre deve ser cego. de forma a garantir que os roletes permaneçam em contato com as guias.br 6. O responsável pela verificação diária das condições de uso do equipamento deve receber manual de procedimentos para a rotina de verificação diária. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . não podendo possuir engrenagens de cremalheira. Todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento. bem como a indicação dos pontos que resistam a esses esforços. As extensões telescópicas. INBRAEP . Lei 9. correntes ou qualquer outro material flexível. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e materiais não vinculados aos serviços em execução. g) freio automático de segurança.br Os elementos de fixação utilizados no travamento das plataformas devem ser devidamente dimensionados para suportar os esforços indicados em projeto. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. f) motofreio. e.inbraep.3.com. desligado e protegido contra acionamento não autorizado. cabos. O equipamento. A utilização das plataformas sem ancoragem ou estroncamento deve seguir rigorosamente as condições de cada modelo indicadas pelo fabricante. Os guarda-corpos.com. e) limites elétricos de percurso superior e inferior. inclusive nas extensões telescópicas. h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua.Proibida a reprodução por qualquer meio. inbraep@inbraep. A ancoragem da torre é obrigatória quando a altura desta for superior a nove metros. patolado ou travado no início de montagem das torres verticais de sustentação da plataforma. A plataforma de trabalho deve ter seus acessos dotados de dispositivos eletro-eletrônicos que impeçam sua movimentação quando abertos. 6. É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores. b) plugs/tomadas blindadas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.8 Plataformas por Cremalheira As plataformas por cremalheira devem dispor dos seguintes dispositivos: a) cabos de alimentação de dupla isolação.610/98. este deve ficar devidamente nivelado. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 43 .d) dispositivo Diferencial Residual (DR).br Site: www. O espaçamento entre as ancoragens ou estroncamentos deve obedecer às especificações do fabricante e serem indicadas no projeto. não sendo permitido o uso de cordas. deve ficar no nível da base. No caso de utilização de plataforma com chassi móvel. permanecendo dessa forma durante seu uso e desmontagem. quando fora de serviço. c) aterramento elétrico. devem observar as especificações do fabricante. INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.br Site: www. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. em caracteres indeléveis e bem visíveis. b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança. quando a sustentação for através de cabo de aço. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista.com. c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia.Proibida a reprodução por qualquer meio. é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual).610/98. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 44 . quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética. É proibida a improvisação de cadeira suspensa. ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura. Lei 9. [email protected] 6. A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.3.9 Cadeira Suspensa Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes.INBRAEP .com. d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do travaquedas. INBRAEP . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . b) alça de apoio interno. a partir do nível do térreo. dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura.3. O equipamento deve ser dotado de: a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de trabalho. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 45 . Os pontos de ancoragem devem: a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação. d) ser constituídos de material resistente às intempéries. operação.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.4. autopropelido ou não.200 Kgf (mil e duzentos quilogramas-força).10 Ancoragem As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros).br 6. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. manutenção e inspeções periódicas. Os itens 6. a serem utilizados nos serviços de limpeza. conforme especificação do fabricante.com.10 mencionados não se aplicam às edificações que possuírem projetos específicos para instalação de equipamentos definitivos para limpeza. b) suportar uma carga pontual de 1.3. Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser independentes.4 Plataformas de Trabalho Aéreo Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é o equipamento móvel. 6.610/98.br Site: www. inbraep@inbraep. manutenção e restauração de fachadas. manutenção e restauração de fachadas. como aço inoxidável ou material de características equivalentes. Lei 9.com. devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual.1 Requisitos Mínimos de Segurança A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto a aplicação. capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de trabalho elevado.inbraep. 6.Proibida a reprodução por qualquer meio. c) constar do projeto estrutural da edificação. eixos expansíveis e estrutura em geral. d) Sistemas de ar. cabos. a fim de garantir a operação segura da PTA. Lei 9. e) Painéis. sinais de aviso e de controle. b) plugs e tomadas blindadas. f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida. quando constituída de anteparos rígidos.INBRAEP . por meio de: a) cabos de alimentação de dupla isolação.Proibida a reprodução por qualquer meio. conforme especificado em projeto ou ordem de serviço.inbraep. hidráulica ou mecânica.610/98. em sistema de guarda-corpo e rodapé da NR-18. hidráulico e de combustível.br Site: www. depressões. f) Pneus e rodas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. rampas e outros fatores de risco.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção visual e teste funcional na PTA. g) Placas. c) distância mínima de obstáculos aéreos.br c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante ou. Antes e durante a movimentação da PTA. ao disposto na proteção contra quedas. o operador deve manter: a) visão clara do caminho a ser percorrido.5. É proibido o uso de cordas. verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento dos seguintes itens: a) Controles de operação e de emergência. e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma até o solo em caso de pane elétrica. 6. previamente capacitado pelo empregador conforme item 6. b) Dispositivos de segurança do equipamento.2 Operação Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em língua portuguesa e estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho. i) Demais itens especificados pelo fabricante. É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho. É responsabilidade do usuário fornecer ao operador responsável o manual de procedimentos para a rotina de verificação diária. A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças. [email protected]. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 46 . incluindo proteção contra quedas.4. d) painel de comando com botão de parada de emergência. na falta destas. b) distância segura de obstáculos. d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).4 Capacitação.com. correntes ou qualquer outro material flexível em substituição ao guardacorpo. c) aterramento elétrico. cabos e chicotes elétricos. c) Dispositivos de proteção individual. realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será utilizada a PTA. Cabe ao operador. h) Estabilizadores. conforme especificado em projeto ou ordem de serviço. veículos flutuantes. carros. e) estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas.br Site: www. o operador deve verificar a área de operação do equipamento. b) a carga e sua distribuição na estação de trabalho. A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões.br O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA. c) todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos. de acordo com o projeto. Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local. obedecendo ao disposto na NR-10. Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada antes de se prosseguir com seu uso. A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 47 .INBRAEP . A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada.inbraep. a visibilidade. a fim de certificar-se de que: a) a superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas pelo fabricante e projeto.Proibida a reprodução por qualquer meio. O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante ou estar isolado conforme as normas específicas da concessionária de energia local. antes de baixar a estação de trabalho.610/98. andaimes ou outros veículos. Durante o uso da PTA. de acordo com o projeto. vias e equipamentos similares.22. O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas adjacentes à PTA. c) as distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e seus componentes sejam respeitadas. Antes da utilização da PTA. observando as condições da superfície. de acordo com o item 18. a localização da equipe e outros fatores de risco de acidente.11 da NR-18. f) não existam riscos adicionais de acidentes. A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio. d) inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das atividades.com. estradas de ferro. Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados devem ser corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento. o trânsito. estejam em conformidade com a capacidade nominal determinada pelo fabricante para a configuração específica. de forma a impedir a circulação de trabalhadores. a existência de declives.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. devem ser tomadas precauções especiais. trailers. especificadas em projeto ou ordem de serviço.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à especificada pelo fabricante. eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade estejam sendo utilizados conforme as recomendações do fabricante. a menos que tenha sido projetada para este fim. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Lei 9. inbraep@inbraep. devendo o fato ser analisado e registrado em documento específico. ou sobre qualquer extensão da plataforma. o operador deve certificar-se de que: a) estabilizadores. b) os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância adequada. Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. Lei 9. a5. óleo hidráulico. ação corretiva recomendada. placas. a PTA deve permanecer recolhida em sua base. sinais de aviso e controles. identificação dos responsáveis. a3.610/98. a data em que foi realizado cada reparo. identificação dos responsáveis pelo reparo. a seguinte documentação: a) registros de manutenção.com. e) inspeção visual dos componentes estruturais e de outros componentes críticos. a2. b2. O proprietário da PTA deve conservar.Proibida a reprodução por qualquer meio. funções e controles de velocidade. datas. b) registros de todos os reparos realizados.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. d) inspeção dos elementos do filtro. b) ajuste e substituição de peças gastas ou danificadas. Os equipamentos que não forem utilizados por um período superior a três meses devem ser submetidos à manutenção antes do retorno à operação. onde não haja risco de fogo ou explosão. óleo do motor e de refrigeração.br Site: www. no mínimo: a) verificação de: a1.INBRAEP . inbraep@inbraep. deficiências encontradas. As baterias devem ser recarregadas em área ventilada. a3. a PTA deve ser removida de serviço imediatamente até que o reparo necessário seja efetuado.br Quando fora de serviço. rede e mecanismos de cabos. a4.com. A manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para a marca e modelo do equipamento. b4. dispositivos de segurança e emergência. contendo: a1. descanso e limites de funcionamento.4.3 Manutenção É responsabilidade do proprietário manter um programa de manutenção preventiva de acordo com as recomendações do fabricante e com o ambiente de uso do equipamento. c) lubrificação de partes móveis. a descrição do trabalho realizado. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . O programa deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado. b3. por um período de cinco anos. desligada e protegida contra acionamento não autorizado. Quando identificadas falhas que coloquem em risco a operação.contemplando. 6. a2. contendo: b1. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 48 . identificação dos responsáveis pela liberação para uso. controles inferiores e superiores. tais como elementos de fixação e dispositivos de travamento.inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. a4. br Site: www. no mínimo. b) conservar os registros dos operadores treinados em cada modelo de PTA por um período de cinco anos.4 Capacitação O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18. Lei 9. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.4.22. arrendamento ou locação. especificações técnicas e manuais de operação e serviço dos equipamentos importados devematender ao previsto nas normas técnicas vigentes no país. inclinação da plataforma em relação ao solo e proximidade a redes de energia elétrica. 6. Os projetos.com. A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.Proibida a reprodução por qualquer meio.5 Disposições Finais Estes conceitos não se aplicam às PTAs para serviços em instalações elétricas energizadas. b) a utilização da PTA como guindaste. Os avisos contendo informações de segurança devem ser redigidos em língua portuguesa.INBRAEP . devendo ser fornecidos em qualquer locação. seja por venda. no seu próprio local de trabalho. O usuário deve impedir a operação da PTA por trabalhador não capacitado. As instruções de operação do fabricante e a capacitação requerida devem ser fornecidas em cada entrega. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 49 . de acordo com as recomendações do fabricante. c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores a riscos. É vedado: a) o uso de pranchas. A PTA deve ser inspecionada e revisada segundo as exigências do fabricante antes de cada entrega por venda. inbraep@inbraep. de forma compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente esperado. carregamento e posicionamento dos materiais na estação de trabalho da PTA. arrendamento ou locação. Cabe ao usuário: a) capacitar sua equipe para a inspeção e a manutenção da PTA. os princípios básicos de segurança.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. abordando. d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do fabricante quanto a velocidade do ar. A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante.1 da NR-18 e ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado. arrendamento ou venda e ser mantidos no local de uso do equipamento. Os fornecedores devem manter cópia dos manuais de operação e manutenção.inbraep. c) orientar os trabalhadores quanto ao uso. escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou distância sobre a PTA.610/98.4.br 6. ou em um similar.com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Os manuais de operação e manutenção são considerados parte integrante do equipamento. inspeção e operação. Cabe ao usuário determinar a classificação de perigo de qualquer atmosfera ou localização de acordo com a norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas Para operação em locais perigosos. o equipamento deve atender ao disposto na norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas. 6.com. É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou cobertura.610/98.INBRAEP . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Havendo equipamento com emanação de gases. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de ocorrência de chuvas. suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência. inbraep@inbraep. visto que é o motivo principal de graves acidentes. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou qualquer equipamento do qual possa haver emanação de gases. provenientes ou não de processos industriais.br Site: www. Lei 9.inbraep. Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas.com. seu estado e resistência. ferramentas e ou equipamentos. Trabalhadores devem ser orientados que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas. Os serviços de execução.5 Serviços Em Telhados e Coberturas Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. qualidade e durabilidade equivalentes. sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas ou outros materiais. ventos fortes ou superfícies escorregadias. materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos. manutenção. Todo o serviço realizado sobre o telhado exige um planejamento prévio. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 50 . o mesmo deve ser desligado previamente à realização de serviços ou atividades em telhados ou coberturas. por meio de espera(s) de ancoragem. ampliação e reforma em telhados ou coberturas devem ser precedidos de inspeção e de elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões para Trabalho.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva da edificação.br e) o uso da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços em execução. contendo os procedimentos a serem adotados. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. devendo necessariamente ser verificado: o tipo de telha. É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista. é obrigatória a existência de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais. definição dos locais para instalação de cabo-guia de aço para possibilitar uso do cinto de segurança e controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para os serviços.Proibida a reprodução por qualquer meio. definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional. [email protected]/98.INBRAEP .com. Lei 9.br Site: www. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 51 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com.br Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .Proibida a reprodução por qualquer meio. br 7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA . Lei 9. Essas medidas visam à proteção não só de trabalhadores envolvidos com a atividade principal que será executada e que gerou o risco. Grade Metálica Dobrável Isolamento e sinalização de áreas de trabalho. Fita de Sinalização Utilizada quando da delimitação e isolamento de áreas de trabalho interna e externamente na sinalização. interdição. Placas de sinalização São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida. não perdendo a cor ou descascando com a ação de mal tempo. a sinalização tem um papel fundamental para a segurança no trabalho. transportes.EPC Equipamento de Proteção Coletiva – EPC é todo dispositivo. sistema.Proibida a reprodução por qualquer meio.610/98. Excelente para uso externo. sinalizador STROBO.) e situação dos equipamentos. poços de inspeção. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. bandeirola.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.br Site: www. Correntes para sinalização em ABS Utilizada quando da delimitação e isolamento de áreas de trabalho interna e externamente na sinalização. cujo percurso pode levá-los à exposição ao risco existente.1 Exemplos de EPC Conjunto de aterramento Equipamento destinado à execução de aterramento temporário.com. construtoras. 7.com. ou meio. Cone de Sinalização Sinalização de áreas de trabalho e obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e de pedestres. São utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada.INBRAEP . interdição. entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. como também à proteção de outros funcionários que possam executar atividades paralelas nas redondezas ou até de passantes. etc. órgãos públicos ou empresas que realizam trabalhos externos.inbraep. inbraep@inbraep. balizamento ou demarcação em geral por indústrias. visando à equipotencialização e proteção pessoal contra energização indevida do circuito em intervenção. fixo ou móvel de abrangência coletiva. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 52 . destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros. etc. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Tapetes de borracha Acessório utilizado para isolação contra contatos indiretos a eletricidade e contra escorregões em ambientes escorregadios. balizamento ou demarcação em geral. mosquetões. Existem linhas de vida do tipo vertical ou horizontal.inbraep. como bloqueadores automáticos.br 7. tendo em conta se pretendemos obter um simples Sistema de Travamento de Queda ou um Sistema de Posicionamento de Trabalho. Nas linhas de vida verticais encontramos soluções técnicas e fixas do tipo cabo de aço galvanizado ou inox (preferencial) ou do tipo de calha ou carril de alumínio (mais comum).com.610/98. existem mais soluções e que passam pela instalação de cabo de aço inox ou galvanizado. No que diz respeito às linhas de vida horizontais e fixas.br Site: www.1 Linha de Vida Genericamente. podemos identificar as linhas de vida como Sistemas Coletivos contra Quedas em Altura e que.com.INBRAEP . inox ou galvanizado. cabo sintético (novidade) ou calha ou carril de alumínio. instaladas de forma fixa ou temporária e em relação às quais são ancorados os Equipamentos de Proteção Individual Antiqueda. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 53 . Lei 9. dois ou mais trabalhadores. [email protected] a reprodução por qualquer meio. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. possibilita a sua utilização por um. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Veremos mais sobre este equipamento nas unidades posteriores. sendo que aqui deverá existir uma maior preocupação quanto à seleção do sistema mais apropriado.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inox ou galvanizado. cintas e cordas. Todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. nas seguintes circunstâncias:    Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais. A empresa é obrigada a fornecer ao empregado.610/98.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Lei 9.º 6 da Portaria MTb 3214/78.br Site: www. A utilização de cada EPI depende do trabalho a ser realizado.inbraep. devem ser adotados EPIs específicos e adequados às atividades desenvolvidas. EPI adequado ao risco.Proibida a reprodução por qualquer meio. contida na Norma Regulamentadora n.br 8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL . Para atender situações de emergência. destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O emprego do Equipamento Individual é uma determinação legal.com. em perfeito estado de conservação e funcionamento.com.INBRAEP . gratuitamente. Nos trabalhos quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. inbraep@inbraep. que visa disciplinar as condições em que o mesmo deve ser empregado na proteção do trabalhador. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.EPI Conforme a NR-6 Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 54 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . podendo ser adotados livros. Lei 9. II.Proibida a reprodução por qualquer meio. [email protected] . 157 da CLT Cabe às empresas: I. inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador. Exigir o seu uso. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V) Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: A observância das instruções expedidas pelo empregador.br 8. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Instruir o empregado.br Site: www. 158 da CLT Cabe aos empregados: I.inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 55 . quando danificado ou extraviado.610/98. 8. quanto às precauções a serem tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais. fichas ou sistema eletrônico Conforme o Art. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado.2 Quanto ao EPI cabe ao empregado:     Utilizar apenas para a finalidade a que se destina.com. Responsabilizar-se pela guarda e conservação.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.com. através de ordens de serviço. Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa. Conforme o Art.1 Quanto ao EPI cabe ao empregador:         Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. II. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. guarda e conservação Substituir imediatamente. Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador. com.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.610/98. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .br Site: www.3 Exemplos de EPIs Segue alguns exemplos de EPIs.2 Proteção da Cabeça Capacetes de proteção Utilizado para proteção da cabeça do trabalhador contra agentes metereológicos (trabalho a céu aberto) e trabalho em local confinado. (O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la. A higienização dos óculos é lavar com água e sabão neutro e secar com papel absorvente. em trabalho onde haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico (eletricidade). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 56 . 8. queimaduras.3. Proteção dos olhos contra impactos mecânicos.INBRAEP .1 Proteção dos Olhos e Face Óculos de segurança Equipamento destinado à proteção contra elementos que venham a prejudicar a visão. Lei 9. inbraep@inbraep. Além de existirem diversos EPIs para diversas atividades.inbraep. Listaremos alguns dos mais comuns e utilizados. não listaremos todos. impactos provenientes de queda ou projeção de objetos.br 8. partículas volantes e raios ultravioletas.com. choque elétrico e irradiação solar. Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira Utilizado para proteção da cabeça e face.Proibida a reprodução por qualquer meio. exige somente o conhecimento de Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura. pois segundo o ministério do Trabalho o curso de NR-35. os equipamentos mais utilizados no trabalho em altura veremos na próxima unidade.3.) 8. o que prejudicaria a rigidez dielétrica do mesmo. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.610/98. não anula o som. mas reduz o RUÍDO (que é o som indesejável) a níveis compatíveis com a saúde auditiva.com. O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito. porem possui uma baixa durabilidade.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.INBRAEP . geralmente não utilizados por visitantes ou pessoas que raramente necessita de seu uso.Proibida a reprodução por qualquer meio. Para higienização deve-se lavar com água e sabão neutro.com. exceto as espumas internas das conchas.  Obs: a limpeza do visor deve ser feita do mesmo modo que os óculos de segurança.inbraep. protetores auditivos descartáveis feitos de espuma. inbraep@inbraep. Secar a sombra. Protetor auditivo tipo concha Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos. Lei 9. exceto as espumas internas das conchas.3. sem que este afete o usuário.br Site: www. ouve-se o som mais o ruído. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 57 . evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho).3 Proteção Auditiva Equipamento destinado a minimizar as consequências de ruídos prejudiciais à audição. Protetor auditivo tipo inserção (plug) Também é utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos.br Higienização dos Capacetes   Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água e detergente ou sabão neutro. Há no mercado. 8. Isso significa que. mesmo usando o protetor auricular. Para higienização deve-se lavar com água e sabão neutro. O PROTETOR AURICULAR. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . conforme tabela a seguir: TABELA – CLASSES DE LUVAS ISOLANTES (NBR 10622/89) TIPO DE CLASSE Classe 00 Classe 0 Classe I Classe II Classe III Classe IV COR Bege Vermelha Branca Amarela Verde Laranja TENSÃO DE USO 500V 1000V 7.com. umedecido em água e secar a sombra. inbraep@inbraep. marcada de forma indelével. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . lavar com água e detergente neutro. com talco industrial. limpar utilizando pano limpo. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 58 . Para higienização deve-se. como a tensão de uso.INBRAEP .5 KV 5 KV 10 KV 20 KV 30 KV 40 KV TENSÃO DE PERFURAÇÃO 5 KV 6 KV 20 KV 30 KV 40 KV 50 KV Para higienização deve-se. enxaguar com água. que contém informações importantes.Proibida a reprodução por qualquer meio.610/98. por exemplo. As luvas devem ser testadas com inflador de luvas para verificação da existência de furos. e por injeção de tensão de testes. As luvas de cobertura devem ser utilizadas por cima das luvas isolantes.5 kV 36 kV TENSÃO DE ENSAIO 2. Lei 9. Luva de cobertura Utilizada exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha.inbraep. próximo da borda. secar ao ar livre e a sombra e polvilhar.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.5 kV 17 kV 26. As Luvas isolantes de borrachas são classificadas pelo nível de tensão de trabalho e de teste.br Luva isolante de borracha Utilizada para proteção das mãos e braços do profissional contra choque em trabalhos e atividades com circuitos elétricos energizados. externa e internamente. nas cores correspondentes a cada uma das seis classes existentes. As luvas isolantes apresentam identificação no punho.br Site: www. derrapagens e umidade.com. externa e internamente. Luva De Proteção Em Pvc (Hexanol) Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra recipientes contendo óleo. lavar com água. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.br Site: www. Para higienização deve-se.INBRAEP .br Luva de proteção em raspa e vaqueta Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes abrasivos e escoriantes.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. e polvilhar talco industrial. Manga de proteção isolante de borracha Utilizada para proteção do braço e antebraço do trabalhador contra choque elétrico durante os trabalhos em circuitos elétricos energizados. secando a sombra Luva de proteção em borracha nitrilica Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos. Para higienização deve-se. lavar com água e sabão neutro. solvente e ascarel.inbraep. inbraep@inbraep. impar com pano limpo e umedecido em água. graxa. Para higienização deve-se. Lei 9.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 59 . secar ao ar livre e a sombra. Calçado de proteção tipo botina de couro Protege os pés contra impactos de objetos que caem ou são projetados. impacto contra objetos imóveis e contra perfurações. lavar com água e detergente neutro. escoriações. Os calçados protegem os pés contra torção.Proibida a reprodução por qualquer meio.610/98. Para higienização deve-se. Para uma melhor conservação e higienização dos calçados de proteção deve-se. livre de poeira e umidade.com.inbraep. protege dos pés e pernas contra torção. livre de poeira e umidade. engraxar com pasta adequada para a conservação de couros. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 60 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9. Para uma melhor conservação e higienização deve-se.Proibida a reprodução por qualquer meio. armazenar em local limpo.610/98. se molhado secar a sombra e nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). escoriações. armazenar em local limpo.br Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo) Além de se utilizado para minimizar as consequências de impactos de objetos que caem ou são projetados. derrapagens e umidade.br Site: www. inbraep@inbraep. Perneira de segurança Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . se molhado secar a sombra e engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Calçado de proteção tipo condutivo Utilizada para proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.INBRAEP .com. o calçado cano longo protege ataque de animais peçonhentos. inbraep.com.7 Proteção Respiratória Destinado à utilização em áreas confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeiras. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.Proibida a reprodução por qualquer meio.  para trabalhos externos as vestimentas deverão possuir elementos refletivos e cores adequadas.Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores). com água com detergente neutro. Lei 9. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.3.br Site: www.610/98. inbraep@inbraep. Porém deve ser utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que apresentem tal necessidade. 8.INBRAEP . A roupa pode ser lavada em máquina automática no ciclo roupa delicada de 8 a 10 minutos. torcer suavemente e secar a sombra. secar a sombra emvaral sem partes oxidáveis. 8.com. Para higienização deve-se. não fazer vincos ou passar a ferro. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 61 . Vestimenta de proteção anti chama Utilizada para proteção dos trabalhadores contra queimaduras.3. lavar manualmente em água com detergente neutro. em atendimento a Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória .br Utilizada para proteção das pernas contra objetos perfurantes.6 Vestimentas de Segurança Vestimenta de proteção tipo condutiva Utilizada para proteção do empregado quando executa trabalhos ao potencial. cortantes e ataque de animais peçonhentos. inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 62 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DOS EPIs 9. com ligação obrigatoriamente frontal ou dorsal.610/98.com. inbraep@inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.1 Cinturão de segurança tipo pára-quedista Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m.INBRAEP . deve ser usado cinturão tipo páraquedista (NR 18. Para esse tipo de cinturão. podem ser utilizados trava-quedas instalados em cabos de aço ou flexível fixados em estruturas a serem escaladas.3). INSPEÇÃO. Equipamento destinado à proteção contra queda de pessoas.br Site: www.23. vale salientar novamente que é obrigatória sua utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura. Lei 9.Proibida a reprodução por qualquer meio.br 9 SELEÇÃO.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 63 .INBRAEP . Lembramos que o setor de segurança ou um técnico de segurança da sua empresa deve instruí-lo na colocação do tipo do cinto que irás utilizar para o seu trabalho. em seguida pela menor. Existem vários modelos de Cinturões de Segurança.com. Há alguns modelos que possui argolas nos ombros para trabalho e/ou resgate em espaço confinado com o Suporte de Ombros. Ajuste e trave a fivela secundária frontal (G). completando o travamento da fivela. 3. Oferece total conforto. Ajuste e trave as fivelas dos porta-coxas (F).3 Inspeção do Cinturão Antes de cada uso. cada modelo dependerá do fabricante. Retorne a ponta da fita passando pela peça maior e faça o ajuste necessário. Pegue o cinturão pela argola dorsal (A). sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.1.1 Forma de Vestir o Cinturão: 1.com.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 3. 9. 2. com 5 ajustes das fitas primárias e fita secundária para fechamento peitoral. 2. 9.br Site: www.1. Pode ser usado com talabarte simples em poliéster (ligação frontal ou dorsal) ou talabarte Y em poliéster. pelos braços Ajuste e trave a fivela da cintura(D) Ajuste e trave as fivelas dos suspensórios (E). 9. um a um.610/98. 4.Proibida a reprodução por qualquer meio. Passe a ponta da fita pela peça maior e.2 Ajuste e Travamento das Fivelas: 1. Lei 9. o usuário deve certificar-se de que: Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . 7.1. 5. 6. sem o necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas. Puxe a ponta da fita até a união das duas peças.inbraep. Passe os pés nos porta-coxas (B) já afivelados Coloque os suspensórios (C). inclusive no agachamento.br Geralmente os cinturões possuem tamanho único. inbraep@inbraep. o cinturão é aposentado após um ano de uso ou.com.2 Talabartes O talabarte é parte de um sistema de detenção de queda quando usado com um absorvedor de energia aprovado e fixado às conexões de detenção de queda do cinto para-quedista. fontes de calor. rupturas. adota-se uma vida útil de.Proibida a reprodução por qualquer meio. elementos abrasivos e luz solar.br Site: www. Para colocar e ajustar o talabarte. para os cinturões de poliéster. siga os passos conforme as figuras. desfiamentos. abrasivos ou cortantes. cinto ou cabo e ganchos que se fecham e bloqueiam automaticamente. 9. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 64 . Existem vários tipos e modelos de talabarte. quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas. dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso. Praticamente. mesmo que parciais.4 Manutenção do Cinturão O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável pelos seguintes cuidados: Armazená-lo: em local seco. Os talabartes com absorvedores de energia integral são desenvolvidos para dissipar a força numa queda. Todos os pontos de costura estejam perfeitos. imediatamente após reter uma queda. Talabarte simples e Talabarte Y. Não há suspeita de contaminação por produtos químicos. OBS: o cinturão deve ser aposentado quando houver constatação de qualquer problema na inspeção. água com temperatura até 30° e escova de cerdas macias (plásticas). Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .1. Aposentá-lo: os cinturões são fabricados em poliéster e envelhecem naturalmente em contato com o ar. amassados ou danificados.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Verifique todos os conectores para assegurar-se de que os mesmos estejam fechados e travados antes do uso. [email protected] Todas as fitas de nylon estejam perfeitas. O talabarte consiste numa corda. mesmo sem serem utilizados. no máximo. Nunca use detergente. Lei 9. sem desfiamentos ou descosturados. a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida. Todos os componentes metálicos estejam sem ferrugem. Teoricamente. furos. produtos químicos. longe da luz solar. partes queimadas. mas de modo geral são divididos em dois. 9.610/98. ainda. Lavá-lo: com sabão neutro. Deixar secar ao ar livre. sem cortes. à sombra. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. sem contato com piso de cimento.INBRAEP .inbraep.com. grau de exposição a produtos químicos. inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 65 . O comprimento total de um talabarte de segurança integral com absorvedor de energia deverá ser de no máximo 2 metros. já incluindo os seus conectores. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.Proibida a reprodução por qualquer meio.com. Lei 9.br Verifique regularmente se os elementos estão presos e/ou ajustados durante o uso. [email protected] Site: www.610/98. Veja alguns modelos e tipos de Talabarte: Ajustes do talabarte Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INBRAEP .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. inbraep@inbraep. Lei 9.com.br Uso do gancho Uso do mosquetão Fixação do cinto de proteção e ancoragem Fixação da ancoragem na estrutura Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com.Proibida a reprodução por qualquer meio. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.inbraep.br Site: www. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 66 .610/98.INBRAEP . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9. [email protected]. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 67 .610/98.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.Proibida a reprodução por qualquer meio.br Fixação correta ou incorreta Alcance máximo do talabarte Exigência de espaço livre mínimo para detenção Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INBRAEP .br Site: www.inbraep.com. O usuário deve ter um plano de resgate e os meios necessários para implementá-lo. Recomendações específicas serão dadas com o subsistema. Não utilize o talabarte em ambientes com temperaturas abaixo de -40°C e acima de 50°C. Inspeções mais frequentes são requisitadas nesses ambientes. calor e corrosão podem danificar o talabarte.610/98. Lei 9.Proibida a reprodução por qualquer meio. esse plano deve levar em consideração o equipamento e o treinamento especial necessários para realizar o resgate imediato sob todas as condições previstas conforme as normas vigentes.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 68 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .. Espaço livre abaixo dos pés do usuário deve ser seguida conforme indicado na etiqueta do produto.com.inbraep. Assegurese de que tenha sido treinado adequadamente para o uso desse equipamento e certifique-se que entende totalmente como o produto funciona. Perigo de colisão ou queda em balanço É responsabilidade do adquirente do Talabarte assegura-se de que os usuários do produto estejam familiarizados com estas instruções de uso e treinados por pessoal competente.br DEVE-SE levar em consideração o espaço livre mínimo necessário (espaço livre= D. inbraep@inbraep. maquinário móvel e superfícies abrasivas. veja figura) abaixo do usuário para prevenir colisão com estrutura ou o chão.com.br Site: www.INBRAEP . Tenha cuidado quando trabalhar próximo de riscos elétricos. Perigos químicos. Os talabartes duplos com absorvedor de energia permitem conexão contínua. Verifique a legitimidade da marca do produto. o mesmo DEVE ser removido de uso imediatamente e destruído. enquanto o usuário se movimenta de um local para outro. Não use o talabarte se durante a inspeção for revelada alguma condição insegura.inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Examine as fitas do talabarte para detectar desgastes. Além disso.2. abrasões ou outros danos. As instruções e advertências dos componentes utilizados com o talabarte DEVEM ser seguidas.br É recomendado designar o talabarte a um único usuário para possibilitar o rastreamento do seu uso. Utilize APENAS componentes aprovados. bordas desgastadas. já incluindo os seus conectores.Proibida a reprodução por qualquer meio.1 Advertências O cinturão para-quedista é o único acessório de proteção contra quedas que pode ser usado em um sistema de retenção de queda. cortes.610/98. Todos os componentes conectados ao talabarte DEVEM ser compatíveis.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. queimaduras. NÃO modifique ou tente consertar o talabarte. 9.6m. para engatar um sistema de proteção contra quedas. solto ou arrebentado.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Se o talabarte tiver sido sujeito a detenção de queda ou forças impactantes. Examine a costura para detectar qualquer ponto puxado. Lei 9. Nunca utilize os anéis “D” laterais para proteção contra quedas ou proteção de escalada. Assegure-se de que o talabarte esteja firme e que o movimento esteja restrito a uma distância máxima de 0. Sempre que possível.br Site: www. O talabarte DEVE ser totalmente inspecionado antes de cada uso para verificar que o mesmo esteja em condições de uso. Ajuste o talabarte de posicionamento de trabalho para que o ponto de ancoragem seja mantido na altura da cintura ou acima dela. É preferível utilizar ancoragens estruturais fornecidas para esse fim ou pontos de ancoragem com uma força mínima de 15kN. escolha um ponto de ancoragem diretamente ACIMA da posição do usuário para minimizar quedas devido a oscilações. O comprimento total de um talabarte de segurança integral com absorvedor de energia deverá ser de no máximo 2 metros. Sempre utilize os dois anéis “D” laterais juntos para aplicações de posicionamento de trabalho. Estes pontos também podem ser utilizados para conectar um sistema de resgate.INBRAEP . O anel “D” das laterais de um cinto SOMENTE DEVE ser usado para conectar um sistema de posicionamento de trabalho e NUNCA para conectar um sistema de proteção contra quedas ou proteção de escalada. Um sistema de detenção de queda SOMENTE DEVE ser conectado ao ponto dorsal em anel "D” traseiro ou ao anel “D” frontal se tiver a etiqueta anexa “A” de detenção de queda. inbraep@inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 69 .com. Evite qualquer ponto de força duvidosa. o talabarte DEVE ser inspecionado uma vez a cada doze meses por pessoal autorizado pela legislação vigente no país de uso. Estas instruções e o cartão de registro devem ser emitidos e mantidos com cada talabarte. Manutenção corretiva (exceto limpeza) e reparos.INBRAEP . A não observação desses avisos podem causar ferimentos graves ou morte. verificação periódica e reparo.2 Manutenção e Armazenamento dos Talabartes A grande maioria dos talabartes são feitos com tecido de Nylon. molhados ou contaminados devem ser submetidos à manutenção apropriada (por exemplo.br Para segurança do usuário é essencial que no caso de produto revendido fora do país de origem. o revendedor forneça instruções e informações adicionais relevantes sobre o uso. Evite áreas onde o calor. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .inbraep. Armazene o talabarte em lugar limpo. óleo e outros produtos químicos e seus vapores ou outros elementos degradantes possam estar presentes. conservação e armazenamento do mesmo.610/98. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Ou seja. manutenção. como substituição de elementos. devem ser realizados pelo fabricante. O acúmulo excessivo de sujeira. secos e limpos) antes de serem guardados.com. desgastar o tecido. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 70 . Lei 9.90m deverão possuir absorvedor de energia. Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção devem ser marcados como “SEM CONDIÇÕES DE USO” e retirados de serviço. Seque as peças de metal com um pano limpo e pendure o talabarte para secar ao ar livre.Proibida a reprodução por qualquer meio. Não tente fazer reparos. Para sistemas de proteção contraquedas os talabartes com comprimento maior que 0. Todas as ferragens portadoras de carga são manufaturadas em aço ou duralumínio. Proteja o equipamento durante o transporte preferencialmente mantendo-o guardado em sacolas próprias para melhor acondicionamento e durabilidade do mesmo. a pessoa competente e responsável pelas inspeções anuais recomendadas determinará o momento para seu efetivo descarte. Não acelere a secagem com calor. seco.br Site: www. tinta ou outro material estranho pode impedir o funcionamento adequado do talabarte. Limpe o talabarte com uma solução de água e sabão em pó neutro.2. arejado e sem exposição direta à luz solar. Equipamentos muito sujos. [email protected] BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Poliéster e cabo de aço inox ou galvanizado. Questões referentes a condições e limpeza do talabarte devem ser direcionadas ao fabricante. umidade. no idioma do país onde o produto vai ser usado. Antes de utilizar equipamentos que estejam armazenados há muito tempo. e em casos mais graves. 9. Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção não devem ser armazenados na mesma área que equipamentos utilizáveis. O prazo de validade do talabarte deve ser determinado em função do uso. manutenção. deve ser realizada uma Inspeção Formal por uma pessoa competente. luz. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . inbraep@inbraep. umidade.3. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Conexão do conector à barra de ancoragem. Geralmente possui comprimento ajustável. tamanho e fabricante e geralmente possui 5 elementos telescópicos.com.1 Ancoragem com Vara Telescópica Para instalação temporária de linha de segurança vertical a olhal. 9.610/98.com. Possibilita fácil montagem na vertical e transporte. situados a menos de 10 m do solo. A vara deve ser de material não condutor de energia elétrica. por meio de pressão e rotação de 90º. usa-se a vara telescópica com o conector. Inclusive na ligação aos mosquetões. Seu peço varia de 1kg a 6kg dependendo do modelo.Para retirar a vara telescópica basta rotação inversa de 90º.Proibida a reprodução por qualquer meio. 9. Para instalação temporária de linha de segurança vertical em vigas com dimensões circunscritas em um círculo com diâmetro de até 15 cm. produtos químicos e seus vapores.br Transporte o talabarte num pacote para que o proteja de cortes.3 Vara Telescópica Permite acessar pontos de ancoragem situados geralmente de 2 a 10 metros do solo.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. impedindo que se soltem acidentalmente a vara telescópica fica presa ao mosquetão durante o trabalho. Desconecta dos mosquetões instalados para facilidade de trabalho. Lei 9. temperaturas extremas e raios ultravioletas.br Site: www.INBRAEP . usa-se a vara telescópica com o conector.inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 71 . Todas as partes da vara telescópica só são desconectadas por simples pressão do botão de segurança. nível 3). Segura movimentação em andaimes tubulares.610/98. mantendo o equipamento travado no cabo de segurança.br 9.000 UFIR's ( mais de seis mil reais) por trabalhador ( infração código 206. não necessitando das mãos para funcionar. consequentemente. manutenção de luminárias.inbraep. 2. Resistem ao contato com os produtos corrosivos. Todos os equipamentos devem aprovados pelo Ministério do Trabalho possuindo o numero de CA. Lei 9. Nas quedas ou descidas bruscas o equipamento trava-se imediatamente no cabo. A não obediência destas exigências acarreta em multa de até 6. Efetuam travamento simultâneo em dois pontos da linha de segurança. em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.2 Aplicações 1 Segura movimentação em escadas móveis. Na subida ou descida. Segura movimentação em escadas de marinheiro.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com.com. forçada por uma mola.br Site: www.Proibida a reprodução por qualquer meio.4 Dispositivo trava-quedas Guiados Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível. 9. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . destrava o aparelho e permite perfeita movimentação. em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.6.007-8.1 Uso Dos Trava-Quedas Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível.4. Os dispositivos trava quedas possuem um fácil funcionamento. para limpeza. 9. A alça do aparelho.3. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 72 . O trava-queda guiado é indicado para movimentação em linhas verticais de qualquer comprimento. inbraep@inbraep. o cinturão de segurança mantém a alça levantada.1c). O aparelho pode ser colocado ou retirado imediatamente em qualquer ponto do cabo. Só deve ser usado trava-queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6. normalmente fica abaixada. aumentando. São normalmente feitos em aço inoxidável e possuem tripla trava de segurança. exautores e equipamentos industriais. 3. a eficiência da frenagem. que normalmente são usados em serviços de limpeza.INBRAEP . INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. seis elos de diâmetro 6.610/98.com.Proibida a reprodução por qualquer meio. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 73 .INBRAEP . no máximo. Antes de usar o aparelho faça o teste inicial de funcionamento que segue da seguinte forma: A) Puxe o mosquetão que se liga ao cinturão para cima. à argola das costas (ligação dorsal) ou às alças do peito (ligação frontal) do cinturão pára-quedista. recolocar o mosquetão e apertar a porca de sua segurança.inbraep.4. Nota: nunca aumentar o comprimento da ligação entre o aparelho e o cinturão. Os trava-quedas modelos para cabo de aço e para corda de segurança devem ser usados somente com extensor em aço constituído de. no mínimo. o cabo se ajustará normalmente.com. Lei 9. 15 kN. um mosquetão e. obrigatoriamente. inbraep@inbraep. D) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima).br Site: www.2 Colocação dos trava-quedas A) B) C) Retirar o mosquetão e mover as alavancas para cima. Girar o aparelho na horizontal e introduzir o cabo na sua abertura intermediária: Recolocar o aparelho na vertical. até que o aparelho se desloque alguns centímetro para cima. no máximo. dois mosquetões. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Não se esqueça: o trava-queda deve ser ligado. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . no máximo usar seis elos de corrente.br O cabo de aço ou corda de segurança deve estar ancorado superiormente em ponto que resista a.5 mm. no mínimo. B) Só use o aparelho após constatar que o mesmo trava-se imediatamente no cabo vertical após o mosquetão deixar de ser puxado para cima. interligados por corrente com. 9. elas devem retornar totalmente e rapidamente à sua posição original. afastados de produtos químicos nocivos ao aço inox e protegidos das intempéries em local seco. Os aparelhos podem ficar mergulhados em solventes para limpeza e ter seus eixos lubrificados com óleo tipo "máquina de costura". devem apresentar perfeita mobilidade das alavancas. cada tipo de equipamento apresenta sua peculiaridade. o aparelho deve ser inutilizado. Nota: continuando a ter má mobilidade.  Os trava-quedas.br Assim como os outros EPIs utilizados no trabalho em altura.3 Inspeção dos Trava-Quedas Guiados Antes de cada uso. principalmente durante a operação de enlonamento. peças gastas.com. o sistema de segurança contra quedas mais usado sobre caminhões e vagões ferroviários é constituído por trava-queda retrátil conectado a um trole.4.610/98. movendo-se as alavancas para cima. verificar orientação em Manutenção. Nota: inutilizar o aparelho que apresentar algum dos problemas acima ou após a retenção de uma queda. corda e cinturão.com. Nota: havendo problema de mobilidade. é o principal responsável por graves acidentes nesta área.inbraep.Proibida a reprodução por qualquer meio. Não se esqueça de ler o manual. [email protected] .5 Trava-Quedas Retráteis para Área de Carga As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões.4. para voltar a ter perfeita mobilidade. Lei 9. tortas ou aparência duvidosa. 9. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. sem a devida proteção contra quedas. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Mundialmente.4 Manutenção dos Trava-Quedas Guiados Manter os trava-quedas limpos. sem o mosquetão. Não esqueça de fazer a inspeção no cabo de aço. isto é. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 74 .br Site: www. 9. sendo que a empresa ou o fabricante do equipamento deve explicar o correto funcionamento e peculiaridade de cada equipamento utilizado.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 9. inspecionar:  Os trava-quedas não devem ter rebites frouxos. 8 mm de diâmetro. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. inbraep@inbraep. ou inox para indústrias alimentícias/farmacêuticas e com revestimento sintético para locais com atmosfera potencialmente explosiva. caso específico de abastecimento em caminhão-tanque geralmente adota-se a instalação do trava-queda em ponto fixo.inbraep.5.Proibida a reprodução por qualquer meio. com 4.com.com.610/98.br Site: www. no Brasil. Possui mosquetão-destorcedor para durabilidade do cabo com indicador de queda (indica necessidade de revisão). Lei 9. pelas distribuidoras de combustível.br Os modelo de funcionamento retrátil. Nos demais locais obedecendo-se os seguintes critérios : Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INBRAEP . 9. Obs: Os modelos com 20m de cabo de aço com revestimento sintético é o mais usado.1 Trabalho em Área de Carga TRABALHO EM LOCAL FIXO Quando o local é fixo.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 75 . possuem de 10 m a 20m de cabo de aço galvanizado. com. não deve ser superior a um terço da distância entre o ponto de ligação do cinturão e o solo (H). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 76 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. em um ponto com resistência superior a 1500 kg (NBR 14628). 7 metros. b) O deslocamento horizontal do trabalhador (figura).610/98. no mínimo.br a) Fixação do trava-queda: deve ser instalado sempre acima da cabeça do trabalhador. Lei 9. [email protected] . as normas internacionais recomendam usar trava-queda retrátil com cabo de comprimento de.inbraep. 7 metros. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Importante: considerando a necessidade de proteção ao trabalhador no deslocamento desde o solo até o topo da carga (operação de enlonamento). 70 cm.com. as normas internacionais recomendam usar trava-queda com cabo retrátil de comprimento de. movimentando-se em linha horizontal. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .br Site: www. c) Considerando a necessidade de proteção do trabalhador no deslocamento desde o solo até o bocal de abastecimento sobre o tanque. geralmente usa-se o trava-queda conectado ao trole e viga de aço I de 4" x 2 5/8". no mínimo. Em áreas internas.Proibida a reprodução por qualquer meio. TRABALHO EM LOCAL MÓVEL Havendo necessidade de trabalho em local móvel como por exemplo sobre toda a carroceria do caminhão. em relação ao centro do aparelho (L). no mínimo. a uma distância de. deve-se usar o trava-queda com trole. Para atenuar esse grave incoveniente durante o trabalho. porém. a força de impacto (cerca de 600 kg) é facilmente diluída em toda a estrutura. no mínimo. tende a deslizar para o centro da catenária. costuma-se diminuir a folga do cabo de aço (flexa) na linha catenária. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. O aço inox é ideal para atmosfera industrial agressiva ou marítima. Está sendo cada vez menos usada no exterior. sendo.INBRAEP . aumentando o esforço do trabalhador para movimentação contrária. inbraep@inbraep. Essa alternativa oferece uma instalação rápida. 3/8 " de diâmetro.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. em aço inox.inbraep. Cabo de Aço Usa-se cabo de aço com. mesmo em trechos curvos. Em caso de queda. com trole especifico. Lei 9. constituída de uma das alternativas: Viga de Aço "I" De 4" X 2 5/8" Nessa alternativa.br Site: www. A mobilidade dos aparelhos na linha horizontal é excelente.com. pelos seguinte motivo: O trole. pelo efeito da gravidade. Trilho Inox Nesse caso usa-se um perfil "U" de 40 x 40 mm. A mobilidade e a força de impacto é igual ao caso anterior. porém. com o trole especifico para essa função.com. geralmente. com os trava-quedas de 10 ou 20 m. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 77 .br A linha horizontal pode ser rígida ou flexível. tal solução Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . leve e econômica. tecnicamente.Proibida a reprodução por qualquer meio.610/98. não é uma boa solução. deve-se utilizar o trole adequado. em caso de queda: os pontos de fixação do cabo de aço nas paredes de alvenaria ou tesouras. 100 kg.INBRAEP . com certeza não foram projetados para resistirem a cargas instantâneas várias vezes superior a 600 kg.2 Requisitos Para Instalação Da Linha Horizontal 1) Posicionamento: deve coincidir com o eixo central longitudinal do caminhão. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. 2) Comprimento da linha horizontal: deve ser sufuciente para que. em eventuais movimentações do trabalhador além da sua extremidade (L). obedecendo o item 2. no mínimo.Proibida a reprodução por qualquer meio. conforme.br Site: www.inbraep. inbraep@inbraep. (conforme figura). carreta. em qualquer ponto.com. 1500 kg (NBR 14628). Lei 9.610/98.br acarreta altíssimas cargas instantâneas nos pontos de ancoragem do cabo. deve-se adotar duas linhas paralelas. 70 cm da cabeça do trabalhador. vagão ou aeronave. em qualquer situação de trabalho.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 3) Altura da instalação: a linha horizontal deve ser instalada a uma altura que garanta. 4) Resistência da linha horizontal: deve suportar. 5) Peso do trabalhador: deve ser de. conforme NBR 11370 e 14628. 9. Caso não haja a distância de 70 cm. no máximo. uma distância de no mínimo.com. da ABNT.5. não seja superior a um terço da altura (H). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 78 . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . uma carga de. [email protected]/98. A corda possibilitará fácil recuperação do cabo de aço no próximo uso e rompe-se facilmente se for puxada acidentalmente por empilhadeira ou caminhão.com.O cabo retrátil deve ser conectado à argola dorsal (costas) do cinturão pára-quedista e durante o uso é necessário que fique esticado pela ação da mola interna retrátil.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Para efetuar o recolhimento do cabo de aço faça a substituição do cinturão por uma fraca corda. Lei 9. b) Evitar amassamento da carcaça por choque mecânico com final da linha ou entre aparelhos quando utilizados em uma mesma linha.5.Proibida a reprodução por qualquer meio.br 9. A eventual colisão dos trava-quedas com pontos da estrutura amassa sua carcaça e impede a rotação do carretel interno e o bom funcionamento do aparelho. faça o teste inicial de bom funcionamento: só use o aparelho após constatar: Imediato travamento do cabo após ser puxado com força para fora.com. Após o uso. Cuidados para uso de trava-quedas em troles a) O trole deve oferecer rápido e fácil deslizamento horizontal com mínimo esforço do cabo retrátil. a fim de não amassar as carcaças. Retorno integral do cabo retrátil após deixar de ser puxado.br Site: www.INBRAEP . Cuidados para Linha Horizontal A linha horizontal deve ser projetada para nunca haver contato dos trava-quedas com pontos fixos da estrutura ou cabeça do trabalhador. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . deve-se analisar os eventuais problemas de choque entre os aparelhos em uma mesma linha ou entre linhas paralelas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Nos casos de utilização de dois ou mais aparelhos em linha horizontal. sem causar danos ao trava-queda e à instalação. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 79 . 5.inbraep.3 Uso Dos Trava-Quedas Antes de conectar o trava-queda ao cinturão. nunca deixar o cabo recolher com velocidade (tomar o mesmo cuidado que se exige para as trenas de medição). 5.6 Trava-Queda para Proteção Localizada Indicado para proteção em trabalho com pouco deslocamento em relação ao ponto de fixação do aparelho e quando se necessita de um travamento instantâneo.br Site: www. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Lei 9. as operações de abastecimento são localizadas em uma mesma linha transversal aos vagões-tanques. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.610/98. em um terminal de várias linhas. rompendo ou danificando o pino de segurança do destorcedor dos aparelhos. costuma-se utilizar uma única linha horizontal de trilho (viga "I").Proibida a reprodução por qualquer meio. igual aos cintos automotivos. conforme figura.com.inbraep. O cabo de aço retrátil e o cinturão pára-quedista deve ser inspecionado conforma já visto e inutilizados após reter uma queda (NBR 11370).INBRAEP . 9.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. neste caso deverão ser enviados para revisão.5 Inspeção dos Trava-Quedas Os trava-quedas retráteis devem ser obrigatoriamente inspecionados antes de cada uso fazendo-se o teste de bom funcionamento. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 80 . [email protected] Trabalho em Terminal Ferroviário de Abastecimento Considerando que.com. visto que. 9. Importante: não efetuar teste de queda livre de peso. Os trava-quedas montados em troles devem ter fácil deslocamento ao longo de toda a linha e em nenhum caso deve haver possibilidade de amassar a carcaça do aparelho por choque mecânico.5.br 9. 5) A fita retrátil de nylon deve estar perfeita. Importante: a não obediência desta exigência acarreta multa de 6000 UFIR's (mais de 6000 Reais) 2) Este trava-queda deve ser fixado sempre acima da cabeça do usuário. 4) A fita retrátil deve ser conectada à argola dorsal (costas) ou alças frontais (peito) do cinturão pára-quedista e durante o uso é necessário que fique esticada pela ação da mola interna retrátil. 8) O trava-queda deve ser inutilizado após retenção de uma queda.Proibida a reprodução por qualquer meio. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 81 . Peso: 0. sem desfiamentos ou descosturados. desfiamentos. visto que obedece a mesma especificação dos cintos automotivos. furos. sem cortes. 6) Este aparelho não deve ser conectado em trole. em um ponto com resistência igual ou superior a 1500 kg (NBR 14628). 9.INBRAEP . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Geralmente possui 2. b) Retorno integral da fita retrátil após deixar de ser puxada.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.6. faça o teste inicial de bom funcionamento: só use o aparelho após constatar: a) Imediato travamento da fita retrátil após ser puxada com força para fora.inbraep. 3) A carga máxima de trabalho dos trava-quedas retráteis (peso do trabalhador) é de 100 kg (NBR 14628).com.5 m de fita de nylon retrátil e dois mosquetões de aço inox.610/98.br Deve ser usado obrigatoriamente com o cinturão de segurança tipo pára-quedista. parte queimadas. Os pontos de costura devem estar perfeitos. mesmo que parciais. abertura 20 mm.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] kg.1 Uso do Trava-Queda Retrátil 1) Só deve ser usado com o cinturão de segurança especificado no CA. Possui fita retrátil com indicador de queda (alerta visual que informa que o aparelho já reteve uma queda e deve ser descartado). devido à sua mola retrátil muito sensível e a fita sujeita a fácil torção durante a movimentação aleatória do usuário. Lei 9. rupturas.br Site: www. 7) Antes de conectar o trava-queda ao cinturão. Em locais com risco de contato com fiação energizada. Em condições normais de trabalho a manivela de resgate é mantida desativada e o aparelho funciona de forma idêntica a qualquer trava-queda retrátil. da NR 33 do MTE).610/98. costuma-se usar corda devido à sua baixa condutividade elétrica. c) Rápido e fácil resgate por um só vigia. Critérios Para Escolher Equipamentos com Cabo de Aço ou Corda Para escolha adequada. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.Nas indústrias farmacêuticas e alimentícias.1 Espaço Confinado com Escada O Ministério do Trabalho e Emprego exige. 4. devem ser considerados os seguintes aspectos: 1. 2. por meio de um guincho.5 da NR 18 do MTE.INBRAEP . Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . 3.br Site: www.com.Proibida a reprodução por qualquer meio.br 9. 9.12. máquinas de corte ou produtos ácidos. costuma-se usar cabo de aço. inbraep@inbraep. conforto e segurança do trabalhador nas três operações fundamentais: a) Fácil movimentação em escadas que obedeçam as exigências do item 18.Para segurança contra perigo de faísca em espaço confinado com atmosfera potencialmente explosiva é comum usar equipamentos com corda sintética ou cabo de aço com revestimento sintético.inbraep. b) Proteção contra queda por meio de dispositivo trava-queda conforme exigência do Anexo I da NR 6 do MTE. é normal usar cabo de aço inoxidável.1.Em serviços envolvendo solda. equipamentos adequados que garantam em qualquer situação. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua. para serviços em espaços confinados com escadas. Lei 9. conforme exigência do item 33.4 da NR 33 do MTE.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio".com.2. que possua meios limitados de entrada e saída.7 Trava-Queda Para Espaço Confinado Especialmente indicado para trabalho em espaço confinado . Possui manivela de resgate que só deve ser usada na emergência. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 82 . visto que o equipamento não é projetado para movimentação constante de pessoa ou peso. (Subitem 33.7. INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] m.1 m de diâmetro Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . carga de ruptura de 3480 kg.com.1 a 2. Pode ser fornecido em sacola de nylon resinado para transporte e armazenagem. TRIPÉS Tripé para acesso com até 1.INBRAEP .626/627/628/629/751. Devem possuir sapatas antiderrapante.Em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes de concreto ou aço. distância entre pernas de 1. Lei 9.1 a 1.3 m.br Site: www. Critérios para Escolher o Suporte de Ancoragem Externo ao Espaço Confinado: Todos os tripés e monopés devem resistir à carga estática de 15 kN conforme exigência das normas NBR 14. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Possui duas roldanas em nylon para uso de dois aparelhos e olhal para fixação de um terceiro cabo. Tripé para acesso com mais de 1.1 m de diâmetro Geralmente produzido em resistente liga de alumínio. altura regulável de 1.br 5.inbraep. devendo ser comprovado. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 83 . adota-se o robusto cabo de aço com 8 mm de diâmetro. É usado com os guinchos ou trava-queda resgatador. durante uma emergência.610/98.com.Proibida a reprodução por qualquer meio. interligadas por corrente de segurança. Possui uma roldana em nylon e olhal para fixação de um segundo cabo. MONOPÉS Monopé para bocais com até 1. comprimento variável de 2. É usado com os guinchos ou trava-queda resgatador. inbraep@inbraep. encaixe telescópico.610/98.com. O outro tipo de monopé é indicado para fixação em olhal ou barra horizontal.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.1 m de diâmetro (44 kg). Lei 9.INBRAEP . Este tipo de Monopé é giratório. com acabamento anti-ferruginoso. Base de ancoragem: a estabilidade do tripé deve ser garantida por sua base. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.5 m do piso.inbraep.5 m.5 a 3. Geralmente produzido em dois tubos de resistente liga de alumínio. Geralmente produzido em tubo de aço com acabamento anti-ferruginoso. Possui olhal para um segundo cabo.br Deve ser usado com guincho e cadeira.2 a 3. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . situada de 1.1 m de diâmetro Indicado para uso em base fixa (a) instalada em beirais (22 kg) ou em base móvel (b) sobre bocais com até 1. É usado com os guinchos ou trava-quedas resgatador.com. para facilidade de resgate pelo vigia. Produzido em tubo de aço.Proibida a reprodução por qualquer meio.br Site: www. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 84 . com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Lei 9.br CRITÉRIOS PARA ESCOLHER OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS E RESGATE: Em espaço confinado com escada existem basicamente duas alternativas de trabalho: 1) Usar um só aparelho denominado trava-queda resgatador. 2) Usar um guincho para pessoas em conjunto com um trava-queda guiado. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. em quanto o profissional executa o trabalho na escada ou no espaço confinado.Proibida a reprodução por qualquer meio.INBRAEP . Caso ocorra algum imprevisto ou o profissional não responda ao chamado do vigia.com.610/98. inbraep@inbraep. vantagens e restrições de cada sistema de trabalho: 1.Usar só um aparelho (Trava-queda resgatador) Manivela de resgate normalmente fica desativada. Manivela de resgate só deve ser usada para efetuar resgate. Vejamos em detalhes as características.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 85 .br Site: www.inbraep. Proibida a reprodução por qualquer meio. bastará o vigia movimentar a manivela do guincho no sentido de recolhimento dos cabos. devido à ação de uma mola de retorno. [email protected] Utilizando o trava-queda resgatador o trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada. o vigia deve recolher o cabo sem carga. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 86 . Durante a movimentação normal do trabalhador. sem risco de queda. 2.INBRAEP .br Site: www. visto que a manivela de resgate do trava-queda só deve ser usada na emergência. O trava-queda geralmente só tem 20 m de cabo. Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a sua movimentação na escada ou no piso do espaço confinado. sem risco de queda. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.Usar um guincho para pessoas em conjunto com um trava-queda guiado A utilização de um guincho para pessoas em conjunto com um trava-queda guiado (modelo que atenda as exigências do MTE): O trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada. o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador. Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a sua movimentação na escada ou no piso do espaço confinado. o vigia deve liberar o cabo em quantidade suficiente para que se mantenha sem carga.610/98. ou seja. mantendo esticado por um pequeno peso. Este só tem o trabalho de ativar a manivela de resgate e girá-la quando efetua o resgate. Utilizando o guincho para pessoas pode-se usar cabo de aço ou cordas de grande comprimento. quase esticado. O cabo de aço ou corda do trava-queda é preso no tripé ou monopé. Na subida do trabalhador. Lei 9. sem auxílio do vigia. bastará o vigia ativar e movimentar a manivela de resgate.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.inbraep. Limitações: Para trabalho constante de içar ou descer pessoa ou material. o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador. o aparelho libera ou recolhe o cabo automaticamente. na escada ou no piso.com. Durante a descida e a movimentação horizontal do trabalhador. Com esta liberação e recolhimento dos cabos o vigia tem um maior controle da movimentação do trabalhador dentro do espaço confinado.com. quase esticado. deve ser usado um guincho. O cabo retrátil nunca fica frouxo. não pode ser usado para movimentações superiores a 20 m. inbraep@inbraep. Não havendo escada. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 87 . O cabo de aço corda do trava-queda deve ser preso no tripé e mantido esticado por um pequeno peso. a movimentação vertical. é feita por cadeira suspensa e em alguns casos por suporte de ombros.com.2 Trabalho Em Espaço Confinado Sem Escada O Ministério do Trabalho e Emprego exige. Lei 9.br Site: www.610/98. devido ao desconforto da posição. em qualquer situação. o trava-queda bloqueia imediatamente a movimentação e evita o acidente.inbraep. Serve para ligação do cabo do guincho às argolas dos ombros do cinturão pára-quedistapara este fim. Usando-se cadeira suspensa ou suporte de ombros é obrigatório utilizar um trava-queda em linha independente.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. por meio de um guincho.4 da NR 33 do MTE. geralmente. b) proteção contra queda por meio de dispositivo trava-queda conforme exigência do Anexo I da NR 6 do MTE c) rápido e fácil resgate por um só vigia. Havendo movimento brusco do trabalhador ou rompimento do cabo de sua sustentação.Proibida a reprodução por qualquer meio.INBRAEP . Suporte De Ombros O suporte de ombros deve ser utilizado apenas para pouca profundidade e pequenas dimensões.br 9. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .7.com. Deve resistir à carga de 15 kN. conforto e segurança ao trabalhador nas três operações fundamentais: a) fácil forma de movimentação vertical. para serviços em espaços confinados sem escadas. conforme exigência do item 33. equipamentos adequados que garantam. nos tripés e monopés. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. trabalhador mais carga. Nestes casos. sendo que o peso total. A capacidade de cada guincho deve ser verificada com o manual ou com o fabricando do mesmo. não ultrapasse 100 kg.inbraep. Os guinchos são de fácil e seguro funcionamento: com simples rotação da manivela movimenta-se com mínimo esforço.INBRAEP . inbraep@inbraep. Lei 9. Os guinchos para pessoas devem obedecer todos os requisitos da NBR 14. Os guinchos devem ser sempre usados em conjunto com trava-quedas. Em alguns tipos de serviço. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Manopla da manivela dobrável para facilitar o transporte. principalmente para trabalho nas paredes ao longo do espaço confinado.751 da ABNT.br Cadeira Suspensa O uso da cadeira suspensa oferece máximo conforto e permite pendurar material. vale salientar que a capacidade de cada guincho dependerá de milímetros o cabo ou corda tiverem.51). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 88 . os guinchos podem ser fornecidos em sacolas de nylon destinadas para transporte e armazenagem.751 da ABNT. Devem possuir no mínimo duas travas de segurança.15.com.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com os guinchos e obedecer às exigências do MTE (NR 18 . junto com seu cabo ou corda. Podem ser fixados. 9. conforme exigência do Ministério do Trabalho (NR 18. Basicamente os guinchos são divididos em dois modelos: Cabo de Aço ou Corda. Possuem fácil transporte. Para subir: gira-se num sentido. O uso da cadeira suspensa oferece desempenho eficiente.ítem cadeira suspensa) e da norma NBR 14. pode ser conveniente utilizar cadeira suspensa com comando local (manivelas).8 Guincho para Pessoas: São equipamentos destinados à movimentação vertical do trabalhador em serviços constantes ou no resgate em espaço confinado. com desempenho comprovado por laudo. é necessário um constante ajuste de posicionamento do trabalhador para manuseio de equipamentos / instrumentos instalados nas paredes do espaço confinado. Para parar: basta tirar a mão da manivela.Proibida a reprodução por qualquer meio. sem uso de ferramentas.610/98.br Site: www. Para descer: gira-se ao contrário. maca ou cinturão páraquedista.Cinturão de segurança.751.8.2 Instruções para Inspeção dos Guinchos Antes de cada uso do guincho.com.Os guinchos devem ser revisados anualmente pelo fabricante conforme exigência da norma NBR 14. 3 .1 Instruções de Uso Dos Guinchos 1.Inspecionar todo o Sistema de Proteção Contra Quedas. Lei 9. suporte de ombros.INBRAEP . o guincho deve ser usado em conjunto com trava-queda e cinturão pára-quedista (NR 18).inbraep.Geralmente a carga máxima de trabalho é 120 kg (pessoa mais material de trabalho ou carga).Para movimentação do trabalhador em serviço constante. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . 9. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 89 . 2.Armazenar os guinchos limpos e abrigados das intempéries.3 Instruções para Manutenção dos Guinchos 1 . permite-se o içamento do trabalhador sem uso do travaqueda. através dos três furos. trincadas ou aparência duvidosa.Peças gastas.9 Cadeira Suspensa Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes.Manter os eixos lubrificados. 9. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética (corda). deve-se inspecionar: 1. e 4.8. dependendo do fabricante .br 9.br Site: www. 3. é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual).INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. em lugar seco.Para resgate numa emergência.Inspecionar o Trava-quedas guiados 3. 2 . com óleo tipo máquina de costura. 2. quebradas.Proibida a reprodução por qualquer meio. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. somente com cadeira suspensa. 9. [email protected]/98.com.8. mosquetão ou manilha. d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.1 Uso das Cadeiras Suspensas O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem do cabo do trava-queda e resistirem a.com. Trava-queda acoplado diretamente à estrutura da cadeira possibilita maior segurança e total facilidade de movimentação vertical.inbraep. A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve ser feita com uso de cabo de aço independente. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do caboguia do travaquedas. 1500 kg (NR 18 e NBR 14751). eliminando as dificuldades decorrentes do trava-queda ligado às costas. não se deve usar o próprio cabo de aço da cadeira para amarração (NBR 14751). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 90 . Lei 9. corrente.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista.610/98. inbraep@inbraep. ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. c) Passar a corda no gancho de segurança. b) Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa. 9. Sempre é possível escolher o tipo mais adequado para qualquer que seja o trabalho com movimentação vertical. A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura. quando a sustentação for através de cabo de aço. a) Enfiar a corda na argola passando pelo gancho.Proibida a reprodução por qualquer meio. As cadeiras devem obedecer às exigências do Ministério do Trabalho e a norma NBR 14751 da ABNT.br A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança. c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia. quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética.INBRAEP . Como já vimos é proibida a improvisação de cadeira suspensa. em caracteres indeléveis e bem visíveis. b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança.9. a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ. isto é. no mínimo.br Site: www. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . trincadas ou aparência duvidosa.br Procedimentos de segurança para montagem e acesso à cadeira: a) A cadeira suspensa e seu trava-queda integrado devem ser preparados para funcionamento por um trabalhador habilitado e protegido por cinturão pára-quedista e talabarte de corrente ( máximo 2 m) ligado à sua argola dorsal ou frontal ( Fig.com.c). A alavanca de freio não deve ter folga em seu eixo e o freio deve deixar a cadeira imóvel quando o trabalhador nela estiver sentado com seu material de trabalho. quebradas.2 Instrução para Inspeção das Cadeiras Antes de cada uso. 3A cadeira de descida não devem apresentar excessivo desgaste das partes metálicas pela movimentação da corda de nylon. 5As cadeiras devem ter os dentes das engrenagens em perfeito estado. tortas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 91 . Lei 9. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. 2Os componentes como: Trava-quedas guiados e cinturão de segurança devem ser inspecionados conforme já vimos. lavá-las e engraxá-las após o uso de produtos químicos corrosivos ou pastoso "tipo epóxi".9.inbraep. inspecionar: 1As cadeiras suspensas não devem ter peças gastas. inbraep@inbraep. 4As cadeiras devem ter as manoplas e travas com perfeita mobilidade. c) O trabalhador só deve soltar-se do talabarte de corrente após ligar seu cinturão à cadeira (fig.com. NOTA: para sair da cadeira deve-se fazer o procedimento inverso. 9.INBRAEP . b) O trabalhador só deve sentar-se à cadeira com o talabarte de corrente ligado ao seu cinturão ( Fig.b).610/98. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .Proibida a reprodução por qualquer meio.a). É importante desmontar as manoplas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. para evitar engripamento das travas. A corda da cadeira ou o cabo de aço da cadeira devem ser colocados corretamente conforme figura.br Site: www. 14627. não há distância entre os cabos e a fachada. inbraep@inbraep. 3. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 92 . 2.9. 14628 e 14751 da ABNT exigem que os cabos e as cordas das cadeiras e trava quedas sejam fixados em pontos ou suportes de ancoragem que resistam. 9. com facilidade. no mínimo. mesmo com proteção.com. lavar e engraxar as manoplas das cadeiras após uso de produtos químicos corrosivos ou pastosos "tipo epóxi". sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. visto que sofrem deformação permanente e ficam com a resistência comprometida. Os cabos de aço das cadeiras e dos trava-quedas não devem ser apoiados nas quinas.610/98.br 9.500 kg. Para sua correta fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de aço (com diâmetro maior) ligados por meio de mosquetão ou manilhas. Lei 9.br Site: www.com. As cordas devem ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível.Proibida a reprodução por qualquer meio. do solo ao penúltimo andar. tipo borracha.inbraep.INBRAEP .As cadeiras suspensas devem ser revisadas anualmente pelo fabricante conforme exigência da norma NBR 14751. sendo possível a movimentação da cadeira.3 Instruções para Manutenção das Cadeiras 1Armazenar as cadeiras suspensas limpas e abrigadas das intempéries em lugar seco.9. tipo borracha. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Fixação dos Cabos de Aço ou Cordas Sem Uso de Suportes Nesse caso.Desmontar.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa As normas NBR 14626. 1.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. com.610/98. Estes tipos de equipamentos geralmente são elaborados para atende todas as exigências de segurança do Ministério do Trabalho e das normas da ABNT.inbraep. conforme altura do beiral do terraço. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . por um só homem. é possível movimentar-se com facilidade do solo ao último andar. Lei 9. Cada viga com 2. inbraep@inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Fácil transporte por elevador ou escada. Existem vários modelos e fabricantes de suportes para trabalhos em fachadas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 93 . alojamento para 18 contrapesos de 25 kg.br Site: www. mas para fins didáticos apresentaremos o suporte móvel modelo ST1. possibilitam movimentação da base de ancoragem.INBRAEP .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. no terraço. Modernos e práticos os sistemas suportes de trabalho em fachadas.br Fixação dos Cabos de Aço ou Cordas Com Uso de Suportes Utilizando-se os suportes que deixam os cabos distanciados cerca de 30 cm da fachada. Montagem e desmontagem em geralmente 10 minutos. sua base de ancoragem (40kg) possui rodas com revestimento de poliuretano.50 m pesa 30 kg. conexão com diversas opções de montagem a uma viga ou duas na posição horizontal.com.Proibida a reprodução por qualquer meio. Resistem à carga de 15 kN (1500 kg). Porém é também conhecido por sua grande desvantagem: em caso de retenção de uma queda. ao cinturão. praticamente .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura. está sendo usado um novo sistema de trabalho denominado Trava-Queda Y Retrátil. que permite fáceis e seguras movimentações aleatórias no alto de torres e estruturas. com dupla trava de segurança. nas movimentações durante a execução das tarefas. Como se sabe o talabarte Y com duas fitas de segurança e um absorvedor de energia é bem conhecido por sua vantagem de proteção contínua com fácil movimentação aleatória.com. Este sistema de trabalho é complementado com o uso do trava-queda guiado em cabo de aço vertical. a legislação atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitam outros métodos de escalada. o trabalhador só teria segurança quando estivesse amarrado à estrutura. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . seguro e rápido para descida e subida. estando susceptível a quedas. devido a sua constituição não permitia que fossem adotados novos procedimentos quanto à escalada. Lei 9. Este novo Trava-Queda Y Retrátil reduz a distância de queda em. sem auxílio de ferramentas.610/98. A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 94 . movimentação e resgate. isto é. um centímetro. inbraep@inbraep. Atualmente. fixo ao longo da torre ou estrutura.INBRAEP . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Este tipo de equipamento.br 9. o deslocamento vertical do usuário pode chegar a 5.inbraep. movimentação e resgate dos trabalhadores.75m ( norma europeia EN 355 e norma brasileira NBR 14629) ou seja o usuário pode cair até dois andares e sofrer lesões no choque com as estruturas. Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores. na América do Norte e na Europa.10 Trabalho em Torres e Estruturas Os serviços executados em estruturas elevadas eram realizados com o cinturão de segurança abdominal e toda a movimentação era feita sem um ponto de conexão. que é o meio mais prático.Proibida a reprodução por qualquer meio. usando a ligação dorsal do cinturão pára-quedista.com.br Site: www. Estes travas quedas Y Retráteis são de fácil conexão dorsal. Definição dos equipamentos onde é conveniente usar ligação frontal do cinturão páraquedista.5 m de fita.INBRAEP . sem capacete de segurança.br Site: www. com bordas arredondadas para conforto de uso. porém se esquecem da sua própria segurança. Lei 9.com. Definição da movimentação visando deslocamento racional. visto que é proibido com chuva e vento. 1500 kg. Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviço nessa área de alta periculosidade. Deve ser usado capacete de segurança com jugular e outros EPIs de acordo com a tarefa. EPI adequado e passarelas para aumentar a resistência das telhas e evitar que o trabalhador sofra acidentes. que podem fragilizar as telhas com o passar do tempo.10. Não Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. [email protected] 9. Possui carcaça de nylon super-resistente. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 95 . O trabalho em telhado exige planejamento prévio. É fácil observar um trabalhador andando sobre um telhado como se estivesse caminhando em uma calçada qualquer. Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.1 Características do Trava-Queda Y Retrátil Cada fita retrátil trabalha independentemente. correndo o risco de cair de uma altura superior a três metros. até porque essa superfície está exposta aos raios solares. libera e retrai automaticamente um total de 2. distante de rede elétrica e garantindo-se resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de. no mínimo.11 Trabalho em Telhados Muitos trabalhadores executam suas tarefas com exigência.10. chuva e até defeitos de fabricação invisíveis aos olhos.610/98. Nunca saberemos as reais condições de um telhado. conforme os seguintes exemplos:     9. proporcionando proteção constante e fácil mobilidade ao usuário. Possui indicador de queda para cada fita retrátil. estado dos componentes e resistência dos pontos de ancoragem. 9.Proibida a reprodução por qualquer meio. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. manipulando telhas sem luvas e por fim caminhando sobre uma superfície estreita com a sua caixa de ferramentas à mão. que permite verificar que o aparelho reteve uma queda e necessita de revisão.2 Planejamento do Trabalho Todo serviço realizado em torres e estruturas exige um planejamento dos seguintes itens:   Tipo da torre ou estrutura.inbraep. seu estado e resistência. distante de rede elétrica ou área sujeita a gases. para evitar quedas de nível causadas basicamente pelos seguintes motivos:            rompimento de telhas por baixa resistência mecânica. deixando a superfície sem aderência. Necessidade de montagem de passarelas. locomoção sobre coroamento dos prédios. inadequado içamento de telhas e transporte sobre o telhado.inbraep. ferramentas e equipamentos (EPIs) necessários à realização do trabalho. tábuas mal posicionadas.11. etc.br Site: www. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Definição dos materiais.com.INBRAEP . molhados ou com acentuada inclinação.com. trabalho com chuva ou vento.610/98. devendo Tipo de telha. pois o risco de queda é alto.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. chaminés. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 96 . escadas. guarda-corpos ou estruturas sobre o telhado para facilitar manutenção de telhas. o importante é evitar que o trabalhador se exponha a riscos desnecessários. ou poeiras no telhado. Lei 9. Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional. lanternis. levando-se em conta as exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e normas da ABNT. calhas. inbraep@inbraep. vapores e poeiras. O objetivo deste estudo é apresentar os procedimentos de segurança a serem observados na realização de trabalhos em telhados. falta de sinalização e isolamento no piso inferior. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . precariedade nos acessos aos telhados. mal súbito do funcionário ou intoxicação decorrentes de gases. Normalmente esses locais são revestidos com pedras naturais ou chapas metálicas para dar acabamento.Proibida a reprodução por qualquer meio. O trabalhador não deve sob nenhuma hipótese caminhar sobre superfícies estreitas. escorregamentos em telhados úmidos. além de o trabalhador correr o risco de sofrer um mal súbito enquanto caminha. ofuscamento por reflexo do sol. calçados inadequados e/ou impregnados de óleo ou graxa. Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos. clarabóias. escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção.br importa quanto tempo é necessário para montar e desmontar um aparato de segurança.1 Planejamento do trabalho em Telhado Todo serviço realizado sobre telhado exige um necessariamente ser verificado os seguintes itens:      rigoroso planejamento. 9. vapores. Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas. visto que é o motivo principal de graves acidentes. Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas. subir uma pessoa de cada vez. Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorrem por rompimento mecânico de seus componentes. programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual haja emanação de gases e estão sob o telhado em obras. Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado. visto que é proibido com chuva ou vento.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 97 . Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta periculosidade.Proibida a reprodução por qualquer meio. motivados por concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto.11. Equipamentos de Proteção Individual .inbraep. Lei 9.2 Durante o trabalho Proibir carga concentrada As telhas de fibrocimento. [email protected]. apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma telha.br  Definição dos locais para instalação de cabo-guia ou cabo de segurança para possibilitar uso do cinturão de segurança conforme exigência do Ministério do Trabalho e Emprego. Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço. alumínio ou barro não foram projetadas para suportar cargas concentradas.br Site: www. O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas.610/98. seu comprimento não pode ser superior a 7 metros Nunca pisar diretamente nas telhas Nunca pisar.INBRAEP .    9. Elas não foram projetadas para suportar pesos.EPI Todo funcionário que executar serviço em telhado deve usar os seguintes equipamentos:  Sapato de segurança com solado antiderrapante. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . é recomendado:       Ao utilizar escada portátil. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 98 .com. usar lentes escuras especificas para este fim. E outros equipamentos de segurança pendendo da tarefa a ser executada. corda ou trilho de aço por meio de dispositivos que possibilitem fácil movimentação sobre toda a área de trabalho. Deve-se sempre utilizar a jugular do capacete para evitar que o mesmo caia. [email protected] Site: www. Quando houver risco de ofuscamento pelo reflexo do sol em telhas de alumínio ou outras superfícies refletoras. Içamento de telhas As telhas devem ser suspensas uma a uma. Luva de raspa. Capacete de segurança com jugular.INBRAEP . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Nas escadas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço galvanizado ou inox.610/98. Escadas de acesso aos telhados Devem ser equipadas com linhas verticais de segurança para uso de trava-quedas. Lei 9.br      Óculos de segurança com proteção lateral.Proibida a reprodução por qualquer meio. Cinturão de segurança tipo pára-quedista. conectado a cabo. Lembre-se de fazer o nó (circulo vermelho) acima do centro de gravidade da carga que evitará seu tombamento.inbraep.com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. amarradas como mostra a figura abaixo. Deve se usar uma tábua com largura suficiente para uma boa distribuição no telhado. Vale salientar que já existem no mercado passarelas especificas para esse fim. As correntes não devem ser conectadas à linha de segurança para não impedir a movimentação dos trabalhadores em toda a área do telhado.br Tábuas ou Passarela para Telhado Para se andar sobre as telhas geralmente se usa tábuas para impedir a queda ou até a quebra das telhas.3 Linha de Segurança Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .11.Proibida a reprodução por qualquer meio.inbraep. Dependendo da inclinação do telhado e/ou telhas com superfícies úmidas e escorregadias é recomendável utilizar correntes galvanizadas com elos tipo de 3 mm de diâmetro fixadas na cumeeira e conectadas por mosquetões aos olhais existentes nas passarelas.610/98. proporcionando maior segurança e conforto para os profissionais de irão trabalhar em telhados. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 99 .com. inbraep@inbraep. Lei 9.INBRAEP . As passarelas possuem a superfície de contato com o telhado lixada para melhor aderência. conforme figura abaixo.br Site: www. Vejamos o modo correto de colocar a Tábua ou Passarela: Em telhados inclinados devem-se fazer degraus ou utilizar passarela especifica para telhados inclinados.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.INBRAEP . É de fácil montagem e desmontagem. a uma carga de. inbraep@inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .18 que.br Site: www. destinadas a dar mobilidade com segurança a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentação horizontal com risco de queda. com o trava-queda retrátil.br O MTE exige por meio da NR 18. Outra forma de trabalho sobre todo o telhado pode ser feita com o Trole movimentandose na linha Primária de cabo de aço de 3/8". Quando não houver os pontos de ancoragem previamente instalados devem ser instalados corretamente. Linha de Segurança Temporária são linhas horizontais constituídas de corda. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 100 . Lei 9. Para movimentação sobre todo o telhado a linha secundária. 1500 kg. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Linha de Segurança Fixa Geralmente. no mínimo.com. A linha de segurança pode ser temporária ou permanente.Proibida a reprodução por qualquer meio. geralmente. seja instalada a linha de segurança para movimentação do trabalhador com cinturão de segurança tipo pára-quedista. Este sistema temporário de segurança pode ser fácil e rapidamente montado a partir de pontos de ancoragem previamente instalados. a linha secundária é ligada na linha primária como exemplo na figura.com. nos telhados. a linha permanente de segurança é constituída de cabo de aço galvanizado com diâmetro de 3/8 instalado na cumeeira. A Linha de Segurança é constituída de duas linhas de segurança divididas em Linha primária e secundária. para utilização em vários locais. A linha primária é ligada ao ponto de ancoragem.inbraep. cabo ou trilho de aço. A subida ou descida no telhado ou rampa deve ser feito com o manuseio do trava-queda. Linha de Segurança Temporária A Linha de Segurança Temporária é também conhecida como Linha de Vida. é constituída pela corda de nylon trançada de 12 mm de diâmetro com o mosquetão para deslocamento horizontal ao longo da linha primária.610/98. com resistência em qualquer ponto. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 101 .Proibida a reprodução por qualquer meio.INBRAEP .com. são de construção 6x19.inbraep. Lei 9.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.12 Cabo de Aço 9. a fim de não ser estragado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados.12. Com o laço fechado (posição 2). Se o cabo for manuseado de forma errada.com. torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .1 Uso do Cabo de Aço Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas. galvanizados ou inoxidáveis. Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua circunferência máxima.br Site: www. inbraep@inbraep. São 6 pernas com 19 arames cada.br 9. guinchos e trava-quedas. o cabo ficará torcido e formará laço. enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou o carretel. Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente.610/98. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. ou seja. o cabo já estará estragado e precisará ser substituído ou cortado no local. br Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado.2 Inspeção: Antes de cada uso.8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 3 cm de comprimento e substituído se. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. o cabo nunca poderá render serviço máximo. de máxima segurança.com. Importante: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora. tiver 3 arames rompidos. conforme a capacidade garantida. inviolável por lacre prensado industrialmente com sapatilha protetora. em uma única perna.12.br Site: www. 9. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 102 . em decorrência de manuseio incorreto.INBRAEP . O uso de um cabo com este defeito tornase perigoso. podendo causar graves acidentes. Número de arames rompidos:  Cabo de aço com 4.inbraep. 2. em um trecho. Lei 9. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Superlaço: os cabos de aço devem ser fornecidos com olhal tipo superlaço.com. A construção deste superlaço é detalhado nas figuras abaixo. o olhal já suporta uma carga superior à carga de trabalho do cabo (posição 5). o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos seguintes problemas: 1.Proibida a reprodução por qualquer meio. tiver 6 arames rompidos ou se. [email protected]/98.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Formação de nó fechado. mesmo que o número admissível de arames rompidos não tenha atingido o limite encontrado na tabela. Havendo problemas localizados. 2) Armazená-lo: em local seco.Proibida a reprodução por qualquer meio. ele pode ser cortado e usado.com. tiver 3 arames rompidos. usa-se 3 grampos de 3/16” com espaçamento entre si de 29 mm. para evitar escorregamento dos aparelhos.br Site: www. abaixo). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 103 .inbraep. em uma única perna.12.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. em um trecho. ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido. Alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados. o cabo deve ser substituído. A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos mesmos.com.INBRAEP . Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o uso do cabo de aço. [email protected]  Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 5 cm de comprimento e substituído se. por meio de carretel. 3) Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço galvanizados (fig. 2) Ao se observar um cabo de aço. para fácil manuseio. 9. Corrosão: quando se verificar a incidência de corrosão na galvanização.3 Manutenção: 1) Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos). ele deve ser aposentado. conforme tabela abaixo:  Para cabo de aço com diâmetro de 4.8 mm. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. usa-se 3 grampos de 5/16” com espaçamento entre si de 48 mm. tiver 6 arames rompidos ou se. Lei 9. 3. (da cadeira suspensa) Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . se for encontrado algum outro defeito considerado grave. sem torção estrutural.  Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm. Atenção: 1) Havendo problemas em todo o cabo. abrasivos e cantos afiados.610/98. br Site: www. i) Carga de ruptura mínima de 20 kN. g) Número de referência: 12 ( diâmetro nominal em mm). fios partidos. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 104 . Importante: uso de corda diferente da acima especificada é de responsabilidade do usuário. ela deve ser aposentada. b) Trançado externo em multifilamento de poliamida. Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento. emagrecimento da alma (parte interna). movimentação ou folga entre capa e alma. Lei 9. inconsistência à dobra.13 Cordas de Segurança 9.610/98.13.  Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita. podendo provocar graves acidentes.inbraep.  Importante: havendo problemas em toda a corda. h) Densidade linear 95 + 5 KTEX ( igual a 95 + 5 g/m).Proibida a reprodução por qualquer meio. 9.3 Manutenção: A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador. f) Construção dos trançados em máquina com 16. sem cortes. partes queimadas. 9.INBRAEP .com. e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida. j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 kN. sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.br 9. não podendo ultrapassar a 10% da densidade linear. trava-queda e cinturão de segurança deverão obedecer as seguintes especificações do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 18. d) Trançado interno em multifilamento de poliamida. ela pode ser cortada e usada. 24.16. Havendo problemas localizados.13. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. 32 ou 36 fusos. a corda não deve apresentar caroço.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. com as cordas devemos tomar os seguintes cuidados: Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .2 Inspeção: Antes de cada uso. diâmetro constante.1 Uso das Cordas de Segurança As cordas utilizadas para sustentação da cadeira suspensa.6): a) Deve ser constituído de trançado triplo e alma central.com. a corda deve ser inteiramente inspecionada. [email protected]. c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida com o mínimo de 50% de identificação. produto que envelhece naturalmente em contato com o ar. inbraep@inbraep. grau de exposição a produtos químicos. 3) Lavá-la: com sabão neutro. sem contato com o piso de cimento.Proibida a reprodução por qualquer meio. elementos abrasivos e luz solar. Em situações bastante severas de trabalho.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. afastada de produtos químicos nocivos (ácidos). quatro anos após sua fabricação.br Site: www.inbraep. costuma-se aposentá-la após um ano de uso.610/98. Lei 9.INBRAEP . dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso. fontes de calor. para as cordas de poliamida. Teoricamente. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 105 . a vida útil da corda não pode ser preestabelecida. 2) Armazená-la: em local seco. mesmo sem serem usadas. Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia. longe da luz solar. sem torção estrutural. 4) Aposentá-la: as cordas geralmente são fabricadas em poliamida.com. no máximo. Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil manuseio. água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). abrasivos ou cortantes. terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Praticamente. cantos afiados e piso das obras. Deixar secar ao ar livre.br 1) Mantê-la: limpa.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. à sombra. produtos químicos. Nunca use detergente. adota-se uma vida útil de. Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. mas quando repetidas. inbraep@inbraep. não se pode deixar de destacar as inspeções de segurança Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos que contribui para a elaboração do mapeamento de riscos. engrenagens. proporcionam uma cooperação mais aprofundada entre os Serviços Especializados e CIPA’s e os diversos setores da empresa. controles de segurança.br Site: www. de 17/8/92. correias etc. Neutralização do risco: o risco existe. Lei 9.2 Tipos de Inspeções 10. Esse risco poderá ser eliminado com a troca do material do piso por outro.1 Conceito e Importância A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho. uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas. A inspeção de segurança se antecipa aos possíveis acidentes.Proibida a reprodução por qualquer meio. já conhecidos tanto do ponto de vista do equipamento como pessoal. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Por exemplo: uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 106 . uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9 (Programas de Prevenção de Riscos Ambientais).INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Quando se fala das atividades prevencionistas. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência. As prioridades são: Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. mas está controlado.com. Essa alternativa é utilizada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco.  Uniformização. Por exemplo: as partes móveis de uma máquina polias.2. 10. devem ser neutralizadas com anteparos protetores. servem de exemplo para que os próprios trabalhadores exerçam. exemplo:  Falta de uso de EPI ou inexistência do mesmo. em seus serviços. ou seja. locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.br 10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 10. Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança. selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática.610/98. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. emborrachado e antiderrapante. dão aos empregados a certeza de que a direção da empresa e o poder público (no caso das inspeções oficiais ) têm interesse na segurança do trabalho.com.inbraep. com o fim de descobrir. alcançam outros resultados: favorecem formação e o fortalecimento do espírito prevencionista que os empregados precisam ter.1 Inspeções de Rotina (Diárias) Visam detectar e eliminar riscos comuns.INBRAEP . identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também com o objetivo prático de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos. INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br  Remoção de proteção de máquina;  Ordem. Arrumação e limpeza; 10.2.2 Inspeções Periódicas Devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais / mensais / bimestrais / trimestrais). Podem incluir a inspeção de toda a empresa, de um departamento, uma seção, certos tipos de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo necessária a elaboração de um relatório final. Aspectos “políticos” e participação dos principais envolvidos (produção, supervisão, manutenção, líderes, membros da cipa, convidados imparciais não acostumados e não viciados com o local da inspeção). Método de inspeção do sinal da cruz (em cima, em baixo, direita, esquerda). Equipamentos de segurança, hidrantes, mangueiras, proteções, EPI´s. 10.2.3 Inspeções Especiais Ou Antecipadas Requer conhecimentos técnicos bem como em alguns casos a utilização de aparelhos especializados, exemplos:  Penetração em reservatórios;  Manutenção em equipamentos tais como caldeiras, vasos pressurizados, elevadores.  Manutenção elétrica e civil - seja por firmas empreiteiras ou não. 10.3 Levantamento das Causas dos Acidentes Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos educativos, a repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir sensivelmente a ocorrência de tais atos. Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas porque são situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes, aconteceu em poucos segundos. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 107 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br 11 PREVENÇÃO DE ACIDENTES Acidente zero! Essa é uma meta que todas as empresas devem procurar alcançar. Prevenir um acidente significa vê-lo antecipadamente; chegar antes que o mesmo aconteça; tomar providências cabíveis para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Nesta unidade analisaremos as principais medidas preventivas, de alcances individuais e coletivos, que visam à proteção do trabalhador. 11.1 O efeito dominó e os Acidentes de Trabalho Um dos fatos já comprovados de suas causas dos acidentes é que, quando um acidente acontece, vários fatores entraram em ação antes. Heinrich, em seu livro Industrial AccidentPrevention, sugere que a lesão sofrida por um trabalhador, no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma sequência de cinco fatores:      hereditariedade e ambiente social causa pessoal causa mecânica acidente lesão A hereditariedade refere-se ao conjunto de características genéticas. Da mesma forma, certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os filhos, influenciando o modo de ser de cada um. Ambiente Social influência nos hábito das pessoas. É fácil de observar com que facilidade uma nova moda se espalha e “pega”. Ora a onda é usar cabelos longos, ora usar a cabeça raspada. Já houve a época da minissaia, das roupas hippies e hoje impera a moda do “cada um na sua”. Esses exemplos servem para ilustrar quanto o ambiente social afeta o comportamento das pessoas. Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as condições de momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em acidentes aumenta quando se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa para a qual não se tem o preparo adequado. A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho. Quando o equipamento não apresenta proteção para o trabalhador, quando a iluminação do ambiente de trabalho é deficiente ou quando não há boa manutenção do maquinário, os riscos de acidente aumentam consideravelmente. Quando um ou mais dos fatores anteriores se manifestam, potencializa a ocorria do acidente que pode provocar ou não lesão no trabalhador. 11.1.1 O que se pode fazer para evitar que os acidentes ocorram ? Como vimos uma maneira de evitar os acidentes é controlar os fatores que o antecedem. Não é possível interferir nas características genéticas de uma pessoa, mas é possível influenciar sua conduta proporcionando um ambiente social rico em exemplos positivos. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 108 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br A educação e o treinamento do trabalhador para o exercício de suas funções são recursos importantíssimos para reduzir o risco de acidentes. Um trabalhador que conhece bem o seu trabalho e o desempenha com seriedade, atento às normas de segurança, está muito menos sujeito a um acidente do que um trabalhador desleixado, que não mostra preocupação com a qualidade de seu trabalho. O fator central, mais próximo do acidente, é a causa mecânica! A remoção da causa mecânica é o fator que mais reduz a probabilidade de um acidente ocorrer. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 109 passo em falso etc. sem proteção. tanto na construção civil como em outros ramos de trabalho. todos são graves como todo e qualquer acidente. juntamente com: Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço. Método impróprio de trabalho Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Sejam por falta de informação ou por descumprimento da lei muitas empresas deixam de fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs). devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos seguros. afastamentos ou óbitos. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada. Estes acidentes sejam com lesões. Quando se fala neste tipo de risco geralmente as pessoas leigas no assunto lembram da construção civil. sem a devida proteção contra quedas. não garantindo aos seus colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os colaboradores por sua vez acabam se acidentando. PCMSO ou PCMAT).com. Lei 9. principalmente durante a operação de enlonamento. Geralmente as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não utilização dos EPIs. os acidentes continuam crescentes. treinamentos e até mesmo não instituem os programas exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA. Mas até mesmo uma simples troca de lâmpada pode configurar trabalho em altura. As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões.Proibida a reprodução por qualquer meio.br 12. Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.inbraep.) Falta ou Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção. (Escorregão.610/98.INBRAEP .br Site: www. até muitas vezes por fatores pessoais que o levam a acreditar que não irá lhe acontecer nada de errado. [email protected]. também é um dos principais responsável por graves acidentes nesta área. (Quebra de suporte ou ruptura de cabo de aço). A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais no nosso país. apesar das leis e normas técnicas vigentes e a fiscalização.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 110 . Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde).com.com. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9. pelo descumprimento das normas de segurança e saúde expedidas. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .br Contato acidental com condutor ou massa sobtensão elétrica. Deve-se cobrar também a obrigação do empregador de mostrar os riscos existentes nas atividades dos funcionários e o treinamento sobre as medidas preventivas que devem aplicar para prevenir acidentes no desempenho do trabalho. [email protected]/98.inbraep. implantando métodos de trabalho. Devem divulgar obrigações e proibições que os empregados devam cumprir e dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.INBRAEP . Deste modo devemos colocar em prática todo o conhecimento técnico para que haja a prevenção destes acidentes.Proibida a reprodução por qualquer meio.br Site: www. treinamentos e medidas preventivas que proporcionem segurança para todos os trabalhadores. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 111 . Somente a equipe especializada é composta por socorristas. Lei 9. A pessoa que presta os primeiros socorros deve agir com bom senso. as únicas pessoas presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que estavam ou passaram pelo local. nem todos os acidentes podem ser evitados porque nem todas as causas podem ser controladas. com a utilização de técnicas simples.INBRAEP . Nesses minutos. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 112 . As providências a serem tomadas inicialmente são:    Uma rápida avaliação da cena e vítima. até a chegada de um socorro profissional. bem como não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes. O socorro imediato evita que um ferimento se agrave ou que uma simples fratura se complique. tolerância. calma e ter grande capacidade de improvisação. muita coisa pode acontecer. pois pode manter a vítima viva até a chegada do socorro adequado. Salientamos que o curso de primeiro socorros é bem amplo e especifico. ou seja. Geralmente presta-se atendimento no próprio local. parentes ou amigos também podem ser vítimas de acidentes ou de um mal súbito. Mas. Mas não se esqueça de que você. por mais que se aparelhem hospitais e pronto-socorros.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. Acionar corretamente um serviço de emergência local. tem os primeiros socorros de um modo geral. socorrista é a pessoa que esta preparada. Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana. Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima. fora do ambiente hospitalar.com. inbraep@inbraep. o objetivo de substituir um curso de primeiros socorros. voltado para este seguimento. ou que um desmaio resulte na morte do acidentado. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . o que requer a presença de pessoas treinadas para atuar de forma rápida.br 13 PRIMEIROS SOCORROS O curso da NR-35 por se tratar do trabalho em Altura.br Site: www. treinada e habilitada a fazer os primeiros socorros e transporte de acidentados. A pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou mal súbitos deve ter noções de primeiros socorros. proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. não tendo este modulo (NR-35). Se você não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima. É comum que as pessoas sintam-se incomodadas e até não gostem de socorrer uma pessoa estranha. ou se criem os Serviços de Resgate e SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento profissional.610/98. Nesse tempo. executadas por qualquer pessoa treinada. Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas.inbraep. em seguida. O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar vidas. que requer coragem e o conhecimento das técnicas adequado capazes de auxiliar numa emergência. para garantir a vida. É o atendimento inicial e temporário. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima. acione os serviços especializados: médicos. os riscos de acidente fazem parte do nosso cotidiano. Esta função é importante.Proibida a reprodução por qualquer meio. Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. pois somente com um curso completo e especifico de primeiros socorros a pessoa terá o conhecimento profundo das técnicas para diversas situações que podem ocorrer no dia-a-dia. Apesar das medidas de segurança comumente adotadas no ambiente de trabalho e dos cuidados que as pessoas têm com suas próprias vidas. procure por alguém que o auxilie no atendimento e. Assim. analisando a existência de riscos. A pessoa que esta preparada e treinada. dar um pouco de si. é de suma importância para o atendimento adequado. Existem várias maneiras de ajudar em um acidente. Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem um gesto de solidariedade. que indicará das prioridades. como endereço do acidente. ambulância e bombeiros. certificando-se de que o local onde se encontra a vítima está seguro. atropelamentos. colocar um curativo num ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital.1 Procedimentos Gerais Um atendimento adequado depende antes de tudo de uma rápida avaliação da situação. agressões entre outros. até um simples ato de chamar assistência especializada como. afogamento. Somente depois de assegurar-se da segurança da cena é que a pessoa deve ser aproximar da vítima para prestar assistência.br Site: www. eletrocução. procurando acalmá-la e. máscaras entre outros. deve procurar passar o máximo de informações. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lembre-se Primeiro você.com. luvas.inbraep. Prestar os primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial. sexo da vitima. secreções ou por produtos tóxicos. colisões. a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação através do contato com sangue. panos ou outros utensílios que estejam disponíveis. tranquilizar os que estão assustados ou em pânico.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. a ação deve ser dirigida para:        Pedido de ajuda qualificada e especializada Avaliação das vias áreas Avaliação da respiração e dos batimentos cardíacos Prevenção do estado de choque Aplicação de tratamento adequado para as lesões menos graves Preparação da vítima para remoção segura Providencias para transporte e tratamento médico (dependendo das condições) Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Antes de examinar a vítima. em vez disso se tornar mais uma vítima. nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis. ao mesmo tempo.com. inbraep@inbraep. 13. idade aproximada. Sempre que possível.610/98. pegar na mão de alguém que está ferido. SAMU e bombeiros. Por isso é importante a utilização de kits de primeiros socorros como. vale o improviso com sacos plásticos.INBRAEP .Proibida a reprodução por qualquer meio. Uma vez definida e analisada a situação. SAMU). deve-se interagir com a vítima.br ambulâncias. avaliar suas condições enquanto conversa com ela. como desabamentos. Significa chamar a equipe especializada (Bombeiros. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 113 . Não adianta tentar ajudar e. óculos. deve fazer uma observação detalhada da cena. tipo de acidente e numero de vitimas. Na ausência desses dispositivos. Ao pedir ajuda. depois sua equipe e por ultimo a Vítima. ponto de referencia. Lei 9. o socorro da autoridade pública. CLT .br Site: www. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 114 . as pessoas podem se deparar com questões jurídicas. ou multa. 13. Parágrafo único – A pena é aumentada de metade.1.610/98. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .Proibida a reprodução por qualquer meio.Art.Se o homicídio é culposo. mas não precipitado Usar bom senso.Art. desabamento ou incêndio).INBRAEP .br 13.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Para o Código Penal Brasileiro. sabendo reconhecer suas limitações Usar criatividade para improvisação Demonstrar tranquilidade. à criança abandonada ou extraviada. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. se resulta a morte. a omissão de socorro constitui crime previsto no Artigo 135. improvisando se necessário. ao desamparo ou em grave e iminente perigo.inbraep. Código penal . se a omissão resulta lesão corporal ou de natureza grave. Pena . quando possível fazê-lo sem risco pessoal. 135 – Deixar de prestar assistência. Homicídio simples Art. por tanto comentaremos os principais tópicos penais que podem ser de interesse. 121 .com. ou à pessoa inválida ou ferida. Lei 9. inbraep@inbraep. Parágrafo 3º . para proteção contra doenças de transmissão respiratória e por sangue.1 Princípios para os Primeiros Socorros:               Agir com calma e confiança – evitar o pânico Ser rápido. Atender a vítima em local seguro (remove-la do local se houver risco de explosão. Pena . todo indivíduo tem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. e triplicada. por exemplo.Detenção de um a três anos. 181 – Os que trabalham em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.Reclusão de seis a vinte anos.1 Aspectos Legais Durante uma emergência.2. há artigos específicos na legislação brasileira acerca do assunto. dando ao acidentado segurança Se houver condições solicitar ajuda de alguém do mesmo sexo da vítima Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver interrogando-a Falar de modo claro e objetivo Aguardar a resposta da vítima Não atropelar com muitas perguntas Explicar o procedimento antes de executá-lo Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer Usar luvas descartáveis e dispositivos boca-máscara. nesses casos. 13. ou pedir.Matar alguém.2 Legislação Sobre o Ato de Prestar Socorro Devido à importância do ato de prestar socorro. Pena – detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses.com. a omissão de socorro é crime. para avaliar a melhor forma de manter a vítima viva. IEm estado de necessidade. quando possível fazê-lo sem risco pessoal. utilizando de bom senso sempre. o socorro da autoridade pública.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. 20 .com. até de fato iniciar os Primeiros Socorros. 129 .Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem. Parágrafo 2º Embora reconheça que era razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado.inbraep. Pena . inbraep@inbraep. 135 deixar de prestar assistência.Proibida a reprodução por qualquer meio. que não provocou por sua vontade. ou a pessoa inválida ou ferida. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . não era razoável exigir-se. cujo sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. III Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito Estado de necessidade Art. 132 Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente. Lesões corporais Art. Exposição ao perigo Art. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com. a criança abandonada ou extraviada.Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual. nesses casos. Por outro lado o Art. Uma coisa é certa. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 115 . Por este motivo a pessoa deve estar muito confiante.2 código penal art. 19 . Parágrafo 1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.610/98. ao desamparo ou em grave e iminente perigo. o Juiz pode reduzir a pena de um a dois terços. cujo sacrifício nas circunstancias.Não há crime quando o agente pratica o fato. sempre se deve chamar o serviço especializado e prestar uma assistência psicológica para a vítima quando não estamos preparados para iniciarmos manobras complexas. ou não pedir. II Em legítima defesa. As questões jurídicas em relação aos Primeiros Socorros são bem complexas. Lei 9. 129 não permite ofender a integridade corporal ou saúde de outrem. Esta assistência vai desde chamar o serviço especializado. visto que deixar de prestar socorro como no item 18.br Site: www. Omissão de socorro: Art.INBRAEP . 135.Detenção de um a três anos. mesmo que não tenha o deve jurídico de prestar assistência. nem podia de outro modo evitar direito próprio ou alheio.br Nulidade do crime Art. preparada e treinada para iniciar os procedimentos de primeiros socorros. 4 Caixa de Primeiros Socorros É importantíssimo e recomendável ter em casa. fazendo uma triagem rápida das vítimas para que as mais graves possam ser removidas primeiro.inbraep. pois em alguns casos também podem levar a morte.  Isolar o local. por isso. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 116 . Em algumas vezes.INBRAEP . bombeiros e polícia.  Providencias o transporte de forma adequada para não complicar as lesões 13. dependendo da corrente elétrica.br 13. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.5 Choques Elétricos Com o avanço da tecnologia cada vez mais estamos circulados por máquinas. Em casos de alta voltagem. a corrente também irá atingi-la. Os choques causados por correntes elétricas residenciais. para proteger vítimas e demais pessoas. Se a pessoa que irá prestar os primeiros socorros tocar na vitima. aparelhos e equipamentos eletrônicos. a rapidez no atendimento é fundamental. para que no caso de algum inconveniente você esteja preparado. também merecem atenção e cuidado.  Determinar locais diferentes para a chegada dos recursos e saída das vítimas. além de poder sofrer arritmias cardíacas se a corrente elétrica passar pelo coração. o atendimento é muito confuso. às vezes levando até a morte.610/98. antes de tudo é necessário desligar o aparelho. Em um acidente que envolva eletricidade. os choques podem ser fortes e provocar queimaduras graves.com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . a vítima que leva o choque fica presa no equipamento ou fios elétrico. Por isso as ocorrências de choques elétricos se tronam mais frequentes.  Retirar as vítimas que estejam em local instável  Determinar as prioridades de atendimento. apesar de apresentarem riscos menores. A vítima de choque elétrico às vezes apresenta no corpo queimaduras nos lugares percorridos pela corrente elétrica. tirando-o da tomada ou até mesmo desligando a chave geral. Há alguns itens necessários para uma caixa de primeiros socorros como:         Compressas de gaze (preferencialmente esterilizadas). deve tomar as seguintes medidas:  Providenciar comunicação imediata com os serviços de saúde. Ao se deparar com uma urgência coletiva.Proibida a reprodução por qualquer meio.3 Urgências Coletivas Acidentes em locais onde há aglomeração de pessoas costuma envolver um grande número de vitimas e nesses casos. Rolos de atadura de crepe ou de gaze (tamanhos diversos) Esparadrapo Tesoura de ponta arredondada Pinça Soro fisiológico ou água bidestilada Luvas de látex Lanterna 13. no trabalho e no carro uma caixa de primeiros socorros. inbraep@inbraep. geralmente.com.br Site: www. defesa cível. isso pode ser fatal. por serem de baixa voltagem.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Lei 9. PCR A parada cardiorrespiratória é a parada dos movimentos cardíacos e respiratórios. entre em contato com a central. deve-se desligar a corrente elétrica. de modo a facilitar a respiração. inbraep@inbraep.  Traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos. Se constatar parada cardiorrespiratória. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. verifique se ocorreu alguma queimadura. ou seja. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos. antes de tocar a vítima. Lei 9. Procedendo dessa maneira. nem tente ajudá-la antes de a corrente elétrica ser desligada.  Alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca. nos cabos elétricos que vemos nas ruas.  Dificuldade respiratória ou parada respiratória. cinto de couro. borracha grossa. há morte instantânea. a parada de uma acarreta a parada da outra.Proibida a reprodução por qualquer meio.inbraep.  Contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas. Dependendo das condições da vítima e das características da corrente elétrica o acidentado pode apresentar:  Sensação de formigamento. As correntes de alta tensão se localizam.br Site: www. aja imediatamente.br 13. os bombeiros ou a policia. Para atender uma vítima de choque elétrico devemos seguir alguns passos básicos como:     Realizar avaliação primária (grau de consciência. 13.  Queimaduras.luvas. indicando o local exato do acidente. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 117 .5. respiração e pulsação). Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .6 Parada Cardiorrespiratória .com. quando ocorre algum choque envolvido esses cabos. geralmente. Depois prestar os primeiros socorros. caso não seja possível. movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo. No acidente elétrico. providencie assistência médica imediata.com. a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distância. separar a vítima do contato utilizando qualquer material que não seja condutor de eletricidade como: um pedaço de madeira. Nesse caso. Lembre-se: não deixe que ninguém se aproxime da vítima. Deite a vítima e flexione a cabeça dela para trás. somente pessoas autorizadas ou da central elétrica pode desligá-los. é a ausência das funções vitais. somente depois de desligada é que você deverá prestar socorro.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Caso esteja respirando normalmente e com batimentos cardíacos. você certamente poderá evitar novos acidentes. aplicando massagem cardíaca.610/98. por exemplo. cuidando delas de acordo com o grau de extensão que tenha atingido.  Inconsciência.INBRAEP . sendo a distância mínima recomendada de quatro metros.1 Procedimentos para choque elétrico Como visto anteriormente. choque elétrico entre outros.com.com.inbraep.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. pode estar havendo uma parada cardíaca. aspiração excessiva de gases venenosos ou vapores químicos. A parada respiratória pode correr por diversas situações como afogamento.Proibida a reprodução por qualquer meio. Sinais de Parada Cardíaca    Inconsciência Ausência de pulsação (batimentos cardíacos) Ausência de som de batimentos cardíacos Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 118 . quando ocorre por alguma razão uma parada respiratória. um dos riscos indiretos em trabalhar com eletricidade. inbraep@inbraep. pode estar havendo um problema com a circulação do sangue.6. a pessoa pára de respirar ou sofre uma asfixia. Porém quando isso não ocorre.br Site: www. sufocação. Há um modo bem simples para perceber os movimentos respiratórios da vitima. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. essa ultima pode ocorrer em ambientes confinados. estas pulsações seguem sempre o mesmo ritmo e força em situações normais. pode parar os batimentos do coração.2 Parada Cardíaca Ocorrendo uma parada respiratória temos que ficar atentos. pois pode ocorrer uma parada cardíaca simultaneamente.INBRAEP . presença de corpo estranhos na garganta. chegando bem próximo da boca e do nariz da vítima e verificar:  Se o tórax se expande  Se há algum ruído de respiração  Sentir na sua própria face se há saída de ar Sinais de Parada Respiratória    Inconsciência Tórax imóvel Ausência de saída de ar pelas vias aterias (nariz e boca) 13. ou seja. As pulsações cardíacas indicam a frequência e a força com que o coração está enviando o sangue para o corpo.6.1 Parada Respiratória Como sabemos o ser humano não vive sem o ar (oxigênio). Lei 9.br 13. ou seja. soterramento.610/98. A iniciação deve começar com o ABC da vida. Quando ocorre uma ausência de pulsação nessas artérias é um dos sinais mais evidentes que ocorreu uma parada cardíaca.Circulação Caso se confirme uma parada cardiorrespiratória (PCR). Após confirmação do estado de inconsciência a prioridade é pedir auxilio qualificado. Quando ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações. denominadas carótidas.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória Primeiramente deve-se verificar a segurança do local. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.Vias Aérias  B . 13. que consiste em avaliar:  A . panos ou sacos plásticos.Boca ( Respiração) ou Boa respiração  C . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 119 .inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .Proibida a reprodução por qualquer meio. usar os dispositivos de proteção possíveis ou improvisados como.com. deve falar com a vítima buscando saber se ela esta consciente ou não. Lembre-se antes de avaliar as condições da vítima.br Para verificar as pulsações é necessário senti-las nas artérias principais que passam pelo corpo. as mais utilizadas é a que passam pelo pescoço.com. ela deverá ser tratada com a Reanimação cardiopulmonar (RCP). luvas.br Site: www. em seguida. [email protected] .6. deve-se observar se a vítima apresenta algum sinal de cirucurlação como:  Respiração  Tosse ou emissão de som  Movimentação Em casos onde esses sinais não são evidentes.610/98.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Lei 9. deve-se considerar que a vítima esta sem circulação e iniciar as compressões torácicas. Quando a pessoa esta inconsciente.6.Proibida a reprodução por qualquer meio. que consiste simplesmente no posicionamento dos dedos bilateralmente por detrás dos ângulos da mandíbula do paciente. essa manobra reposicionará corretamente a língua. desobstruindo as vias aéreas. seguido do deslocamento destes para frente. impedindo a passagem do ar. ou seja mantendo a cabeça e o pescoço em uma posição neutra abrindo somente a boca da vítima.1 Obstrução das Vias Aéreas A obstrução das vias aéreas é uma das principais causas de morte em pessoas inconscientes. deve-se limpar a boca e nariz da vítima com um pano limpo e virar sua cabeça para o lado facilitando a saída do liquido.com. Lei 9.br Site: www.  Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. as vias aéreas podem estar obstruídas por várias maneiras como. secreções e corpos estranhos. O que fazer em casos de obstrução     Remover dentadura.610/98. Em caso de presença de secreção com suspeita de traumatismo. sangue. Em casos de suspeitas de a vítima ter sofrido algum tipo de traumatismo. é necessário proteger a coluna cervical (pescoço).br 13. mantendo assim a coluna cervical alinhada. Na obstrução por presença de sangue ou secreção. A manobra a ser aplicada é a de “elevação modificada da mandíbula”.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 120 . mas a principal causa de obstrução é a “queda da língua”. por queda acidente de transito. para retirar esta secreção deve-se virar a cabeça junto com o corpo (sendo necessários três socorristas ou pessoas treinadas). Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e com a outra elevar o queixo.INBRAEP . agressão entre outros fatores. pontes dentárias. o relaxamento da musculatura do maxilar faz com que a língua caia para trás. excesso de secreção.inbraep. inbraep@inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. dentes soltos etc.3. além de contar com a vantagem de se ganhar tempo – essencial no processo. Pesquisas americanas recentes mostram que a massagem aumenta em três vezes as chances de vida. inbraep@inbraep. não foram suficientes para a vítima retornar a respirar.com. Até então no Brasil 95% dos que sofreram ataque repentino.610/98.4 Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Segundo a AHA (American Heart Association). Lei 9. a respiração artificial deve ainda ser padrão para os profissionais de saúde.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com.INBRAEP . morreram antes de chegar ao hospital.br Site: www. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 121 . leigos não precisam fazer respiração boca a boca. Em parada cardiorrespiratória o tempo é fundamental. ou até mesmo a vitima não apresenta pulsação.6. órgão americano que divulgou as novas normas. Pela nova norma. alem de possuir os equipamentos de proteção necessários. ATENDIMENTO Até 4 minutos De 4 a 6 minutos Em mais de 6 minutos LESÃO CEREBRAL Improvável Provável Muito provável 13.Proibida a reprodução por qualquer meio. será necessário a reanimação cardiopulmonar (RCP). caso a vitima esteja respirando deverá avaliar a pulsação. Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca. A mudança se deu com o intuito de facilitar o processo e impedir que pessoas desistam de fazê-lo pelo receio de encostar sua boca na boca de desconhecidos.br A pessoa que presta os primeiros socorros deve ver. Se os procedimentos de obstrução das Vias Aéreas.inbraep. essa nova regra começou a valer a partir de 2010. ouvir e sentir a respiração. pois dependendo do tempo pode levar a vítima a ter lesão cerebral. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. que sabem fazê-la com a qualidade e agilidade adequada. as chances de sucesso de uma pessoa que faz a massagem cardíaca corretamente são praticamente as mesmas de quem opta pela massagem e respiração artificial. Os movimentos servem para retomar a circulação do sangue e.5 Modo de fazer a massagem cardíaca: A massagem cardíaca deve ser realizada no meio do peito (entre os dois mamilos).610/98. Como demanda esforço físico.6. a chance de ela sobreviver não passa de 15%. [email protected] a reprodução por qualquer meio. que assumirá o trabalho.inbraep. de forma coordenada. 13. Não espere mais de dez segundos para começar a compressão e a faça até o resgate chegar. de forma rápida e forte. interrompida quando o coração para. Já ao receber a massagem.br Site: www. com o movimento das mãos entrelaçadas (uma em cima da outra) sob braços retos. aproximadamente 5 centímetros. para o coração e o cérebro.com. consequentemente de oxigênio.     Realizar somente quando tiver certeza de que o coração da vítima parou Colocar a vítima sobre uma superfície rígida Ajoelhar-se ao lado da vítima Entrelaçar os seus dedos.com. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . a chance aumenta para quase 50% até a chegada da equipe de socorro. Lei 9. tente revezar com outra pessoa.br Se a vítima da parada cardíaca não receber nenhuma ajuda em até oito minutos.    Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito da vítima Manter os braços retos e os cotovelos estendidos Pressionar o osso esterno para baixo. que devem fazer ao menos cem movimentos de compressão por minuto. sem qualquer interrupção. se puder Procedimentos.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. estendendo-os de forma que não toquem no meio do peito da vítima (entre os dois mamilos). Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 122 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INBRAEP . Pulso rápido e fraco. O quadro clínico. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 123 . ATENÇÂO: As manobras de Primeiros Socorros sempre são reformuladas sendo necessário o aluno sempre estar buscando se atualizar. provocada pela diminuição do volume de sangue ou pela deficiência do sistema cardiovascular. 13. é praticamente o mesmo. Cianose (arroxeamento) de extremidades.inbraep. inbraep@inbraep. Lei 9.7 Estado de Choque As principais causas do estado de choque são: hemorragias e queimaduras graves. A vítima pode apresentar diversos sinais de sintomas ou apenas alguns deles.br Site: www. vasos sanguíneos (artérias ou veias) e o sangue. Faça até o resgate chegar. 9. choque elétrico. não importando a causa que desencadeou o estado de choque. uma definição única que compreenda todas as suas diversas causas e origens. portanto. ataque cardíaco.Proibida a reprodução por qualquer meio. sendo assim uma grave emergência médica. Suor intenso na testa e palmas das mãos. A vítima de estado de choque ou na iminência de entrar em choque apresenta geralmente os seguintes sintomas:     Pele pálida.com. sem qualquer interrupção Durante as compressões. instalando-se um desequilíbrio no organismo. O estado de choque põe em risco a vida da vítima.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.7.br     Fazer as compressões uniformemente e com ritmo.1 Sinais e sintomas O estado de choque pode se manifestar de diferentes formas. infecção grave e envenenamento por produtos químicos. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . o estado de choque se dá quando há mal funcionamento entre o coração. O estado de choque é um complexo grupo de síndromes cardiovasculares agudas que não possui. dependendo da intensidade em cada caso. O correto atendimento exige ação rápida e imediata.610/98. dor intensa de qualquer origem. pegajosa e fria. O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação e oxigenação dos tecidos do corpo.INBRAEP . Didaticamente. úmida. flexionar o tronco ao invés dos joelhos Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões. orelhas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Fraqueza geral.com. lábios e pontas dos dedos. mas sangrando pela boca ou nariz. Medo (ansiedade). Taquicardia Queda de pressão arterial Tonturas e calafrios 13. Perda total ou parcial de consciência. Deitar a Vitima A primeira atitude é tentar acalmar a vítima que esteja consciente. caso ela vomite. pele fria e calafrios. Mas infelizmente não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima do choque. No caso de a vítima estar inconsciente. evitando assim. com as pernas elevadas (30cm) e a cabeça virada para o lado. ou se estiver consciente.br Site: www. conforme demonstrado na Figura. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. agitação. Náuseas e vômitos.br             Sensação de frio. para evitar asfixia. (caso não houver suspeita de lesão ou fraturas na coluna)  No caso de ferimentos no tórax que dificultem a respiração ou de ferimento na cabeça. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 124 .com. peito e cintura.inbraep. para facilitar a respiração e a circulação  Verificar se há presença de prótese dentária. Respostas insatisfatórias a estímulos externos.2 Providencias a serem tomadas Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque. com pupilas dilatadas.   Obs: se a vitima sofreu alguma lesão grave que possa ter causado algum dando na coluna a vitima não deve ser movimentada. Vítima deve ser deitada de costas. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . irregular ou muito difícil. curta. Expressão de ansiedade ou olhar indiferente e profundo.Proibida a reprodução por qualquer meio.7. objetos ou alimento na boca e os retirar. Visão nublada. deitá-la na posição lateral de segurança (PLS).610/98.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. inbraep@inbraep. Lei 9. os membros inferiores não devem ser elevados. Respiração rápida.  Afrouxar as roupas da vítima no pescoço.com. Sede intensa.INBRAEP . que aspire podendo provocar pneumonia. Conforto Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura. Mecanismos homeostáticos internos atuam para manter a vida com a constância da temperatura corporal dentro de valores ideais para a atividade celular. Atenção: Em todos os casos de reconhecimento dos sinais e sintomas de estado de choque. inbraep@inbraep. Permanecer em vigilância junto à vítima para dar-lhe segurança e para monitorar alterações em seu estado físico e de consciência. No choque o pulso da vítima apresenta-se rápido e fraco (taquisfigmia). tranquilizar a vítima. Estes valores oscilam entre 34.Proibida a reprodução por qualquer meio.INBRAEP . O contato com chamas e substancias superaquecidas. a exposição excessiva ao sol e até mesmo à temperatura ambiente muito elevada. A temperatura do corpo humano. caso a vítima pare de respirar. calor ou frio.br Site: www. e os contatos com gases. Não se deve dar nada para beber.8 Distúrbios causados pela Temperatura A temperatura. 13. eletricidade. aumentando ou reduzindo a temperatura. provocam reações no organismo humano que podem se limitar à pele ou afetar funções orgânicas vitais. Deve-se estar preparado para iniciar a reanimação cardiopulmonar. Pulso Enquanto as providências já indicadas são executadas.610/98. observar o pulso da vítima. Se for preciso. Tranquilizar a Vítima Se o socorro médico estiver demorando. radiação e produtos químicos.4 e 400C. como uma lona ou casacos. mantendo-a calma sem demonstrar apreensão quanto ao seu estado. em um determinado momento. a vítima deverá ser deitada da melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante. podem causar lesões diferenciadas no corpo humano.com.com.inbraep. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.br Respiração Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 125 . Lei 9. providenciar imediatamente assistência especializada. A vítima vai necessitar de tratamento complexo que só pode ser feito por profissionais e recursos especiais para intervir nestes casos. é o resultado de vários agentes que atuam como fatores internos ou externos. INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br 13.8.1 Queimaduras Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que podem atingir graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua localização, extensão e grau de profundidade. A tabela a seguir, se refere à extensão da área lesada, ajudando assim a avaliar a gravidade de uma queimadura. ÁREA ATINGIDA Cabeça Pescoço Tórax e Abdome Costas e Região Lombar Cada Braço Cada Perna Genitália 7% 2% 18% 18% 9% 18% 1% EXTENSÃO Profundidade ou Grau das Queimaduras Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são classificadas em graus para melhor compreensão e adoção de medidas terapêuticas adequadas. São consideradas grandes queimaduras aquelas que atingem mais de 15% do corpo, no caso de adultos, e mais de 10% do corpo, no caso de crianças de até 10 anos. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 126 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br 13.8.1.1 Queimadura de Primeiro Grau É a mais comum, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento, sendo a lesão é superficial. Trata-se de um tipo de queimadura causado quase sempre por exposição prolongada à luz solar ou por contando breve com líquidos ferventes. Providências As queimaduras de 1º grau podem ser tratadas sem recurso ao hospital, a não ser que atinjam uma área muito grande ou sejam em bebês e idosos. Este tipo de queimadura melhora em 3 dias. 13.8.1.2 Queimadura de Segundo Grau Mais grave do que a de primeiro grau, essa queimadura é aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele. Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele, com formação de feridas avermelhadas e muito dolorosas. Providências Queimaduras do 1º e 2º grau (de baixa gravidade) podem ser tratadas sem recurso ao hospital. Os casos mais graves a vítima deve ser encaminhada ao hospital. Deve-se:    Aplicação de água fria até alivio da dor, pelo menos 5 minutos; Secagem da zona afetada com compressa esterilizada; Cobrir com um pano limpo Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 127 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br     Aplicação de gaze vaselinada (não aderente) sobre a queimadura e um penso absorvente para absorver exsudado (deve ser mudado regularmente): Não deve-se estourar as bolhas. Os cremes/loções calmantes só estão indicados para as queimaduras de 1º grau. Não colocar nenhum produto caseiro. Nota: Não se deve usar algodão porque aderir à ferida 13.8.1.3 Queimadura de Terceiro Grau Queimaduras de terceiro grau são aquela em que todas as camadas da pele são atingidas, podendo ainda alcançar músculos e ossos. Essas queimaduras apresentam-se secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado, fazendo com que a pele se assemelhe ao couro, diferentemente do que acontece nas queimaduras de primeiro e segundo graus. Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que provoca a destruição dos nervos que transmitem a sensação de dor. Geralmente a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com chamas, líquidos inflamáveis ou eletricidade. É grave e representa sérios riscos para a vítima, sobretudo se atingir grande extensão do corpo. Providências O tratamento de queimaduras de modo geral pode ser feita da seguinte forma, podendo ser de Primeiro, Segundo ou Terceiro grau.    Deve-se resfriar com água o local atingido, pelo menos 5 minutos. Proteger o local com um pano limpo. Providenciar atendimento médico. Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro e segundo grau, em que a área lesada não seja muito extensa. Queimaduras elétricas: Requer urgência hospitalar porque podem afetar áreas não visíveis, como órgãos internos. 13.8.2 Insolação A insolação é uma enfermidade provocada pela exposição excessiva aos raios solares, podendo se manifestar subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presentes, porém, a pulsação e a respiração. A insolação acontece quando o organismo fica incapacitado de controlar sua temperatura. Quando a pessoa tem insolação, sua temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo de Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 128 envolvendo-a com toalhas umedecidas.8. Sinais e Sintomas:         Tontura Enjôo Dor de cabeça Pele seca e quente Rosto avermelhado Febre alta Pulso rápido Respiração difícil Não é comum esses sinais aparecerem todos ao mesmo tempo. Aplicar compressas frias sobre sua cabeça. Pele úmida e fria Palidez ou tonalidade azulada no rosto Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . inbraep@inbraep. Providências         Remover a vítima para lugar fresco e arejado.br transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. pulso e respiração. O ideal é deixar que a temperatura vá diminuindo bem lentamente. A intermação acarreta uma série de alterações no organismo. em 10 a 15 minutos. geralmente observam-se apenas alguns deles.Proibida a reprodução por qualquer meio. Insolação pode causar morte ou incapacitação permanente se o tratamento de emergência não for providenciado. Lei 9. Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo. Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente.br Site: www.3 Intermação Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas fundições.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Encaminhar para atendimento hospitalar. Avaliar nível de consciência. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 129 .610/98. com graves consequências para a saúde da vítima. divido quedas bruscas de temperatura.INBRAEP . padarias.com.inbraep. Mantê-la deitada. Diferentes níveis de consciência. para não ocorrer um colapso. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. A temperatura corporal de uma pessoa com insolação pode subir até 41 graus. Sinais e Sintomas:     Temperatura do corpo elevada. 13.com.) com temperaturas muito altas. ou mais. caldeiras etc. Providenciar transporte adequado. Lei 9. pulso e respiração. originando um hematoma. Providências      Remover a vítima para lugar fresco e arejado.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INBRAEP . tratando-se de uma forte compressão dos tecidos moles. como pele.610/98.9 Ferimentos 13. Em alguns casos quando a batida é muito forte. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 130 . [email protected] Contusão A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele. o trabalhador não deve permanecer por longos períodos de tempo em ambientes quentes e fechados. Caso utiliza o gelo. 13.com.br Site: www. é necessário ingerir muito líquido e alimentos que contenham sal.9.Proibida a reprodução por qualquer meio. Avaliar nível de consciência. conta os ossos. pode ocorrer rompimento de vasos sanguíneos na região.inbraep. Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado. proteger a parte afetada com um pano limpo para evitar queimaduras na pele. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. aplicando compressas de pano umedecido com água. camada de gordura e músculos. Procedimentos    Manter em repouso a parte contundida Aplicar compressas frias ou saco de gelo até que a dor melhore e a inchação se estabilize. Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo.br     Cansaço Calafrios Respiração superficial Diminuição da pressão arterial Para prevenir a intermação.com. Encaminhar imediatamente para atendimento hospitalar. O reimplante é a primeira opção para pessoas que perderam um membro (se houver esmagamento em qualquer parte do membro. Lembre-se: Em casos graves. Lavar a ferida com água e sabão para não infeccionar Secar a região machucada com um pano limpo Verificar se existe algum vaso com sangramento. é ligar para 193 (serviço de resgate móvel).inbraep. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 131 . Não representam risco à vítima quando isoladas. Podem ser causadas por objetos cortantes. que são as escoriações mais frequente.com. Primeiro chamar o socorro e depois cuidar da vítima  Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. as chances de reimplante diminuem). sem apertar nem deixar que algum nó fique sobre o ferimento.3 Amputações As amputações são definidas como lesões em que há a separação de um membro ou de uma estrutura protuberante do corpo.2 Escoriações São lesões simples da camada superficial da pele ou mucosas. A primeira providência. depois do curativo feita deve-se encaminhar a vítima para atendimento médico.Proibida a reprodução por qualquer meio. Quanto mais rápido for feito o atendimento. inbraep@inbraep. Geralmente são causadas por instrumento cortante ou contundente. Lei 9. As escoriações acontecem quando o objeto atinge apenas as camadas superficiais da pele. sem perda ou destruição do mesmo. usar um lenço ou pano limpo. Prender o curativo ou pano com cuidado.com. Se houver. comprimir o local até cessar o sangramento.9. apresentando solução de continuidade do tecido.INBRAEP . Manter o curativo limpo e seco. maiores as chances de sucesso no reimplante. mas costumam ser extremamente dolorosas. Esse tipo de ferimento acontece geralmente em consequência de quedas. Procedimentos        Lavar as mãos com água e sabão e protegê-las para não se contaminar.br Site: www. ligar 192 Procedimentos  Chamar ajuda: tempo é crucial nesse tipo de trauma.610/98. 13. As feridas devem ser cobertas para estancar a hemorragia e também evitar contaminação. Se a cidade dispuser de Samu (Serviço de Atendimento Municipal ao Usuário). por esmagamentos ou por forças de tração. sofre arranhões em contato com as asperezas do chão. quando a pele de certas partes do corpo.9. Caso não seja possível. Proteger o ferimento com uma compressa de gaze ou um curativo pronto. ao presenciar esse tipo de acidente. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.br 13. com sangramento discreto. Procedimentos    Utilizar um pedaço de plástico limpo ou gazes Fazer curativo de três pontas (três lados fechados e um lado aberto) Encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico. mesmo nos casos de ferimentos que pareçam sem importância. a equipe médica poderá dimensionar a perda sanguínea   Recuperar o membro: Colocar o membro dentro de dois sacos plásticos Isopor e Gelo: Colocar o membro embalado dentro de um isopor com gelo e tampar. isso evita grandes perdas sanguíneas. pois isso pode causar morte celular e não haverá possibilidade de reimplante Encaminhar para hospital: Enviar o seguimento com a vítima na ambulância. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 132 . Desse modo. com rompimento de vísceras.com.610/98. Quando o pulmão é atingindo de forma a ter um orifício de tamanho considerável na parede do tórax. Compressas: Envolver a parte amputada em panos limpos. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. mas permitirá a saída de ar na expiração. ter o cuidado de enviar a parte amputada para o mesmo hospital onde a vítima está sendo atendida   É bom sempre lembrar que a vítima deve ser vista como um todo.com. caso haja tampa.inbraep. Caso isso não seja possível. Nunca colocar a parte amputada diretamente em contato com o gelo.9. O curativo impedirá a entrada de ar na inspiração. hemorragia interna e estado de choque. Muito Importante: não trocar os panos usados para fazer a compressão. pode-se ouvir o ar saindo ou ver o sangue que sai borbulhando por esse mesmo orifício.br Site: www. principalmente se os pulmões forem atingidos. pois com a ruptura de vasos a hemorragia é constante.br  Assistência À vítima: Se a vitima estiver consciente fazer o possível para acalmá-la. Uma pequena contusão pode indicar a presença de lesões internas graves. Lei 9.INBRAEP . 13.4 Ferimentos no Tórax Os ferimentos no Tórax podem ser muito graves. [email protected] a reprodução por qualquer meio. Providenciar compressas (panos limpos) e fazer compressão no local da amputação. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Atenção: a ferida só deve ser totalmente coberta no momento exato em que terminou uma expiração. Procedimentos     Chamar atendimento especializado (Samu 192.com. ou seja. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. somente um especialista dispõe de recursos para tratá-los.5 Ferimentos no Abdome Os ferimentos profundos no abdome costumam ser graves. cubra o ferimento todo com uma compressa ou um pano limpo e leve a vítima imediatamente para o hospital. podendo atingir algum órgão abdominal. Neste caso.Proibida a reprodução por qualquer meio. Caso tenha algum objeto encravado não tente retira-lo.br Site: www.9. quando feridos. algodão). Bombeiros 193) Cobrir as partes expostas com panos limpos. não tente de forma alguma colocálos no lugar. após a saída do ar. Nunca cubra os órgãos expostos com material aderentes (papel. inbraep@inbraep. Lei 9. tomar muito cuidado para não ferir ainda mais os olhos que estiver sendo tratado. Dependendo do ferimento pode perfurar a parede abdominal.INBRAEP . 13. Portanto. que deixam resíduos difíceis de remover. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 133 . 13. umedecidos com água e mantidos úmidos. deste modo.com.br Caso não consiga fazer o curativo de três pontas.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. papel higiênico.9.610/98. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .6 Ferimentos nos Olhos Os olhos são órgãos muitos sensíveis e. toalha.inbraep. partes de algum órgão (ex: intestino) podem vir para o exterior. br Procedimentos  Nunca retirar dos olhos um objeto que esteja entranhado ou encravado.1 Hemorragia Externa Sinais e Sintomas    Sangramento visível. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 134 . sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. ela pode ser também. Manter a compressão até os cuidados definitivos.Proibida a reprodução por qualquer meio.com.  Fratura de fêmur. (quantidade excessiva de pano pode mascarar o sangramento). pelas cavidades naturais como nariz. resultante de um traumatismo. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. Encaminhar para atendimento hospitalar.  Cobrir os olhos com gazes ou pano limpo. 13. Essa manobra não deve ser feita quando a vítima precisa do olho sadio para se salvar.com.INBRAEP .  Prenda o curativo com duas tiras de esparadrapos o que evitará mais irritação Cubra o olho não acidentado para evitar a movimentação do olho atingido.  Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento. tórax ou abdome.  Dor com rigidez abdominal. 13. para fins de primeiros socorros. [email protected]. Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea.  Vômitos ou tosse com sangue.inbraep.br Site: www. Procedimentos Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .  Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio. 13. Não utilizar qualquer substância estranha para coibir o sangramento.610/98.10. em internas e externas.  Sangramento pelo ouvido. elevar o membro que está sangrando. Palidez de pele e mucosa. boca. Procedimentos      Comprimir o local usando um pano limpo.2 Hemorragia Interna Sinais e Sintomas  Sangramento geralmente não visível. As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas. Lei 9. interna. e. etc.10 Hemorragia É a perda de sangue através de ferimentos.  Sangramento pela urina. Se possível. INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br   Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências; Chamar urgente o atendimento hospitalar especializado. 13.10.3 Hemorragia Nasal Sinais e Sintomas  Sangramento nasal visível Procedimentos   Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe a(s) narina(s) durante cinco minutos; Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo; Encaminhar para atendimento hospitalar.  13.11 Entorses, Luxações e Fraturas Quedas, pancadas e encontrões podem lesar nosso ossos e articulações e provocar entorses, luxações ou fraturas. 13.11.1 Entorse É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos, quando há um movimento brusco. Caso no local afetado apareça mancha escura 24 ou 48 horas após o acidentem pode ter havido fratura, deve-se procurar atendimento médico de imediato. Procedimentos:  Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas  Após este tempo aplicar compressas mornas.  Imobilizar o local (por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços).  A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 135 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br  Dependendo do caso, encaminhar para atendimento médico. 13.11.2 Luxações É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação. Na luxação, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. É comum ocorrer junto com a luxação uma fratura. Sinais e Sintomas  Dor local intensa;  Dificuldade ou impossibilidade de movimentar a região afetada;  Hematoma;  Deformidade da articulação;  Inchaço; Procedimentos      Manipular o mínimo possível o local afetado; Não colocar o osso no lugar; Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima (caso seja muito necessário) Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado; Encaminhar para atendimento hospitalar. 13.11.3 Fraturas Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de entorse ou luxação sejam atendidas como possíveis fraturas. Existem dois tipos de fratura:  Fechadas: sem exposição óssea.  Expostas: o osso está ou esteve exposto. Procedimentos Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 136 INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. [email protected] Site: www.inbraep.com.br       Manipular o mínimo possível o local afetado; Não colocar o osso no lugar; Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões expostas; Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima (caso seja muito necessário) Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado (fratura fechada); Encaminhar para atendimento hospitalar. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 137 O mais importante é saber colocar a vítima sobre a maca. Se por acaso não houver uma disponível no local. OBS: É imprescindível a avaliação das condições da vítima para fazer o transporte seguro.Proibida a reprodução por qualquer meio. provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.com. muitas vezes será necessário improvisar uma.inbraep. Fonte: Senac Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . A remoção ou transporte como indicado abaixo só é possível quando não há suspeita de lesões na coluna vertebral e bacia.610/98. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.INBRAEP . na impossibilidade de uso de maca o transporte pode ser feito de outra maneira. O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões. inbraep@inbraep. Maca improvisada com porta.1 Transporte em Maca A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. A melhor forma de transporte de uma vítima é feito por maca. usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral. com a vítima imobilizada. Lei 9. ela pode ser improvisada com duas camisas ou um paletó e dois bastões resistentes. Dependendo do local onde o acidente tenha acontecido. A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é muito eficiente. ou até mesmo enrolando-se um cobertor várias vezes em uma tábua larga. A vítima somente deverá ser transportada com técnica e meios próprios. Porém em alguns casos. 14.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. porém tomando-se todos cuidados para não agravar o estado da vítima. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 138 . nos casos. Samu entre outros).br 14 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros. onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate ou se o local apresenta um grande risco de morte.com.br Site: www. 610/98. Consiga cobertores. os socorristas se ajoelham ao lado dela e todos.br Site: www. Se houver suspeitas de fratura na coluna ou na bacia.com.br Exceto a maca improvisada com porta ou tábua. Deve-se suspeitar de lesão na coluna quando a vítima apresentar marcas de trauma no tronco ou ainda das clavículas. ao mesmo tempo. enfie um cabo em cada lateral do saco. e a colocam sobre a maca. no caso de paletós ou similares.com. Lei 9. O que irá variar é a superfície sobre a qual a vítima será colocada. guarda-chuvas grandes entre outros. a vítima deverá. Como deve ser feito o transporte para maca:   Em primeiro lugar. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 . são necessários três socorristas ou pessoas altamente treinadas. abotoe-os inteiramente e passe os cabos pelas mangas. varas. sem deixar que ele dobre qualquer parte de seu corpo. Estando a vítima deitada de barriga pra cima. de forma a mantê-la estabilizada. Usando sacos de estopa. colchas ou lençóis e enrole o tecido em torno dos cabos ou dobre as laterais do tecido sobre eles. um dos socorristas ou pessoa treinada deverá cuidar exclusivamente da cabeça da vítima. se estiver inconsciente.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. é imprescindível que as mesmas sejam resistentes para suportar do peso da vítima Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia. Peque cintos. cordas ou tiras largas de tecido e amarre-os aos dois cabos. ser transportada em maca plana e rígida ( do tipo porta ou tábua) Vamos ver alguns exemplos de macas improvisadas com cabo(s):     Pegue camisas ou paletós e enfie as mangas para dentro.INBRAEP . de aniagem ou náilon trançado. todas as demais têm como base cabos de vassouras ou galhos de árvores. em cada lateral. Com bastante cuidado. de modo que ele fique todo no mesmo nível. ou. inbraep@inbraep. vão levantando a vitima. alguém coloca a maca bem perto da vítima.inbraep.  Caso a suspeita da coluna seja na cervical. passam os braços por sobe o corpo da vítima. Para utilizarmos o transporte em maca feita por varas. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 139 . ainda.Proibida a reprodução por qualquer meio. toalhas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. necessariamente. com.Proibida a reprodução por qualquer meio.610/98. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 140 .INBRAEP .inbraep.br Fonte: Senac Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. Lei 9.br Site: www. [email protected] BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. 2.Proibida a reprodução por qualquer meio. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. Com seu corpo um pouco inclinado para frente.INBRAEP .1 Transporte com Um Socorrista Transporte de Apoio Esses são recursos a ser adotado quando o acidentado está consciente e tem apenas ferimentos leves:   Passar um dos braços da vítima em torno do seu pescoço. a vítima pode caminhar apoiada no socorrista. o que proporciona maior firmeza durante o transporte. Lei 9. Dessa forma. levantar e carregar a vítima. porém com ferimentos nos pés ou nas pernas que impedem de caminhar. 14. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda.com. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 141 . ele poderá usar os braços para segurá-la pelas pernas.br 14. Quanto mais alta for a posição da vítima no colo do socorrista menos ele vai se cansar. Se a pessoa tiver condições de se firmar no tronco do socorrista. Transporte nos Braços Esse recurso é adequado quando a vítima está consciente. porém tomando-se todos os cuidados para não agravar o estado em que a vitima esta. Colocar um de seus braços em torno da cintura da vítima e segurá-la pelo punho.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.610/98.  Colocar um braço sob os joelhos e o outro em torno da parte superior do tórax da vítima.2 Transporte Sem Maca Na impossibilidade do uso de maca ou padiola e sendo vital a remoção de uma pessoa acidentada. e levantá-la. Transporte nas Costas   De costas para a vítima (que deve estar de pé). [email protected] Site: www. o transporte terá que ser feito de outra maneira.inbraep. passar os braços dela em torno do seu pescoço. Transportes pelas extremidades  Um socorrista segura a vítima por debaixo dos braços e o outro pelas pernas.610/98. Por proporcionar maior estabilidade. e só é valido caso a vítima não tenha suspeitas de fratura na coluna ou na bacia. Passe os braços da vítima o redor do seu pescoço e levante a vítima. 14. Transporte por cadeira   Sentar a vítima em uma cadeira. Esse tipo de transporte só deve ser feito se não houver suspeita de fraturas na coluna ou nos membros da vítima.com. Lei 9. os socorristas formam um pequeno assento. que deverá se manter segura. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com.2 Transporte com Dois Socorristas Transporte em cadeirinha Com os braços.2.  Faça a cadeirinha conforme figura.INBRAEP .2.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.3 Transporte com Três Socorristas Transporte no Colo Para esse transporte é exigido a presença de três socorristas. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Um socorrista segura a cadeira pelas pernas e o outro pelo encosto.br Site: www. inbraep@inbraep. para a vítima.br 14.Proibida a reprodução por qualquer meio. esse é o tipo de transporte mais adequado para vítimas que apresentam problemas respiratórios. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 142 .inbraep. sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 143 . outro no meio e o terceiro próximo aos pés.2. Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .com. [email protected] .610/98. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento. 14.Proibida a reprodução por qualquer meio.INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email.com. os três socorristas se ajoelham ao lado dela: um próximo à extremidade superior do corpo.4 Transporte com Quatro Socorristas Semelhante ao de três pessoas.br Site: www. os três a carregam juntos ao tórax.br   Estando a vítima deitada de barriga pra cima. Lei 9.inbraep. a um tempo só. Pegando a vítima por baixo. .......................com.....inbraep...INBRAEP ...... sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda........Proibida a reprodução por qualquer meio......br Site: www..610/98... 193 AMBULÂNCIA SAMU.......INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE Cursos e Treinamentos Profissionais (47) 3349-2482 / 4054-9574 Email....................br 15 TELEFONES ÚTEIS CORPO DE BOMBEIROS (RESGATE) ............................ inbraep@inbraep........................................................................................ 192 POLÍCIA MILITAR.........................................com.. Lei 9.......................................... 190 Curso NR-35 – Trabalho em Altura Copyright/2012 .... Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 144 ...........................
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