Apostila de Fotocolorimetria

March 29, 2018 | Author: ViniciusMorais | Category: Electromagnetic Radiation, Ultraviolet, Light, Logarithm, Spectrum


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~~.~.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERtVAlVIBUCO .. L ~~ Centro de Ciências Biológicas . '.' \.: ~.ti~l~i'""'''· -'"j.'~ ~ . Departamento de Biofísica e Radiobiologia PRÁTICA DE FOTOCOLORIMETRIA Prof. Milton Marcelino Filho Recife, 2004 ......1 ....... 2 ......2 .Ul~rr.. 2 ....................1-FontedeLuz 2 3...........~O A SEREM OBSERVADOS DURANTE OS EXPERIMENTOS ~..2 ......•..CONSTRUÇÃO DA.....ÇÃO DO FOTOCOLORÍlVIETRO ..ÂNCIA 2 : 2 4....FIJNDA"l\1ENTOS TEÓRICOS 2 .......................•......rf.........1.....Miliamperímetro 3....O EQUIPAMENTO 2 3..1................3 .... CURVA PADRÃo 2 6 ..........•..DI:sCUSS...•. 1 .CJ>JJBRAÇAO DO APARELHO 5 --PltOCE][)IMENTO 2 PRÁTICO 2 5.2 .FOTOCOLORÍMETRO ......CUR VA PADRÃO 2 5.....5 .B1JBLIOGRAFIA .....................................3 .CONSTRUÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO : 2 5.4 .... 2 3 .........Filtro 2 3.Cubeta 2 3..ASPECTO EXTERNO DO FOTOCOLORÍMETRO 4.PREPARAÇÃO DAS SOLUÇÕES 2 5.4 ....1 ...........ESPECTROFOTÔMETRO ~ 2 " ? : 2 4 ....... 2 ..........Fotocélula : : ~ 3....................1..1....2 ................ClllDADOS 7 .SUMÁRIO 1 ............3 ....UTILIZAÇÃO DA.... 2 3..............IZA...rTRO])UÇÃO ... 2 .... 4..... 8 ....RELAÇÃO MATEMÁTICA ENTRE ABSORBÂNCIA 2 E TRANSMIT..........................1.. e C2 = concentração da solução di e d2 = percurso óptico Fig. 14 = intensidade de luz emergente C3 e C4 concentração da solução d3 e d. 2 . a luz. Este método baseia-se na relação existente entre a absorção de radiações elet.emergente depende também do percurso óptico. C. • = intensidade de luz incidente 13 e. 10 = intensidade de luz incidente h e 12 = intensidade de luz emergente d.).< " Fig. 10 c. porém com concentrações diferentes (C1 e C2). tendo como principal objetivo a determinação da concentração de soluções. Lambert e Beer. e C. distância percorrida pela luz através da solução. observa-se que a intensidade deluz emergente do recipiente 2 (12) é menor do que a intensidade de luz que emerge do recipiente 1 O. 2: Absorção de luz em função do percurso óptico.I 2 I 1 . > c. . > o. = C.FUNDAMENTOS TEÓRICOS Estudos experimentais realizados por Lambert e Beer demonstraram que existe uma relação direta E) exponencia! entre a concentração de uma solução e a luz por ela absorvida. ou seja. Assim. maior é a quantidade de luz absorvida pela solução. e d. sendo o recipiente 4 maior que o recipiente 3.INTRODUÇÃO 1 A fotocolorimetria é um método biofisico dJ análise de substâncias largamente utilizado em laboratórios de análises clínicas e em laboratórior de pesquisa. ou seja. transparentes. = d. Sabemos. 1: Absorção de luz em função da concentração da solução. contendo a mesma substância em solução. sendo C2 > C1. = percurso óptico = '. também demonstraram que dados dois recipientes transparentes contendo a mesma solução em concentrações iguais (C3 = C4). ou seja. através da nossa experiência cotidiana. a intensiclade de luz emergente do recipiente 4 (14) será menor que a intensidade de luz que emerge do recipiente 3 (b).romagnéticas (luz) e a concentração da substância em questão. que quanto mais concentrada urna solução mais escura ela se apresenta. tomandose dois recipientes iguais. 1 . J .um fotocolorímetro.O EQUIPAMIENTO 3. figura 4.Fonte de Luz A fonte de luz deve apresentar como principais características a estabilidade na intensidade emitida e um espectro de emissão adequado.1. 3 . detalhadarnente os seus diversos componentes. Em relação ao espectro de emissão é necessário que a lâmpada emita luz branca. que é característica de cada substância. Luz branca (policromática) Luz rnonocrornática 1 ~ r==) I I I I ~ Fonte de luz Filtros L Em seguida são descritos Fotocélula Cubeta Fig. 3: Diagrama em blocos de um fotocolorímetro. conhecida como Lei de Larnbert-Beer: (eq. todos os comprimentos de onda do espectro de luz visível. ou seja. É utilizada uma lâmpada de filamento de tungstênio alimentada por uma tensão proveniente de um circuito regulador de voltagem.FOTOCOLORíMETRO l . < I . a sua concentração (C). os 'pesquisadores chegaram à seguinte equação. A utilização deste circuito é necessária pois a lurninosidade emitida pelas lâmpadas de filamento depende da tensão a que elas estão submetidas. A figura 3 apresenta um diagrama em blocos de . 1) Esta equação relaciona a luz emergente de uma solução (I) com a intensidade luminosa incidente (Is). o percursoóptíco (d) e uma constante ele absorção (k).. Este circuito fornece uma voltagem constante independentemente de variações na tensão de alimentação do equipamento (oscilações na rede de distribuição de energia elétrica) e independentemente da temperatura ambiente.'·1. 3.3 A partir dos experimentos descritos.1 . o infravermelho. C é a velocidade da luz de onda da radiação. E h . No mais apresentam propriedades que Ihes são comuns como.. divididas com fins didáticos e práticos.. as microondas e as ondas de rádio. pm 10-12 m. conforme equação 2. a Iuz visível. No caso do fotocoiorimetro utilizado na aula prática a cubeta de medição tem a forma de um tubo de ensaio. Como a luz que se transmite através da cubeta não é uniformemente absorvida.•.2)  Onde E é a energia da onda eletromagnética. A banda passante típica de um filtro de vidro é de 50 nm.s compatíveis com o porta-cubetas (receptáculo que aloja a cubeta) e é confeccionada com um vidro especial.c (eq. 4: Espectro de radiação eletromagnética (À). por exemplo. como o poder de penetração dos raios X ou o aquecimento do infravermelho. refração.2 . mm 10-3 m.. Estes diferentes níveis de energia acarretam diferentes características. e  é o comprimento h é a constante de Plank. o vidro não é perfeitamente homogêneo.1. propagação pelo espaço com a mesma velocidade (300 mil km/s). nm 10-9 m. sofrem reflexão. os raios x.:~~~~~~~~~ UV 1 nm IV 400 nm Fig. = o espectro de radiação eletromagnética inclui os raios gama.1. tendo as cirnensôs. ~m = Q) "E = 750 nm Microondas 25 11m Ondas de rádio A 1 mm em ordem crescente de seus comprimentos 6 m.Cubeta O recipiente onde se coloca a solução a ser analisada.3 . conhecida como "velocidade da luz". que estão associadas a diferentes níveis de energia da radiação. chama-se "cubeta". Exceto pelas diferenças nos comprimentos de ondas. 3. difração e interferência.Filtro Através de filtros ópticos é possível retirar (separar) desta luz branca as diferentes cores (luz monocromática) que a constituem. o ultravioleta. Esses nomes indicam áreas do espectro. Sendo que cada cor corresponde a uma faixa de comprimento de onda (À) do espectro de radiações eletrornaqnéticas. = 10- de onda . o fabricante marca a cubeta com um risco na parte superior da cubeta com o objetivo de padronizar a luz absorvida pelo vidro da cubeta e eliminar possíveis variações das ..4 3. Luz visível s Raios y Raios X I 1 pm 1i! ~ ~-1====~~==~i-~~. entretanto o espectro é contínuo e não há diferenças marcantes entre as diversas regiões. ou seja. o que significa dizer que não é possível selecionar faixas do espectro da luz visível com largura inferior a 50 nm. .5 . O elemento principal deste dispositivo é um galvanômetro. o qual é basicamente constituído de um ímã permanente em forma de ferradura e de uma bobina enrolada em torno de um núcleo cilíndrico de ferro. podendo portanto. pág. foco de máquinas Iotcqráflcas. • l I ibJ ~_·_j~ __·_~_· ~. Além do vidro também utilizam-se cubetas descartáveis de polistireno e acrílico. etc. controle remoto de aparelhos de TV/vídeo/ar condicionado. Este risco existente na cubeta deve coincidir com a marca no porta-cubetas. podendo ser quadradas.2. Cubetas de quartzo são utilizadas nos espectrofotõrnetros (descrito no sub-itern 3.. colocadas em diferentes cubetas.Miliamperímetro É o dispositivo que mede a corrente elétrica gerada pela fotocélula.1.Jt4 ~-~~-i.5 leituras de amostras. 3. 3. Fig. célula fotovoitáica etc. .4 . cada um deles baseado em um . como exemplos podemos citar: abertura de portas automáticas. girar em torno de seu eixo.-L--l_4_)__ ~ Fig. princípio físico diferente. As fotocélulas são dispositivos largamente utilizados em diferentes situações do nosso cotidiano.Fotocélula A fotocélula (ou célula fotoelétrica) é um dispositivo opto-eletrônico que tem a propriedade de converter luz em corrente elétrica. A bobiba móvel está localizada entre os pólos do ímã e fixada axialmente. 5). 5: Cubeta e porta-cubetas ressaltando a posição de colocação. Fotocélula é um termo genérico que inclui diferentes. que operam na região do ultravioleta. «r-. acendimento automático de iluminação ao escurecer. chamada de bobina móvel (figura 7)..1. retangulares ou cilíndricas. A forma e as dimensões da cubeta variam com a marca e o modelo do equipamento. 6: Diferentes tipos de cubetas. fotodiodo. A figura 6 mostra alguns exemplos de cubetas . tipos de componentes como o fotoresistor. se utilizará uma das tonalidades azul. que se opõe ao campo magnético do ímà. Com as grades de difração é possível separar faixas do espectro com larquras de até 0.6 A corrente elétrica a ser medida ( I )passa através da bobina criando um campo magnético. Um anteparo com uma fenda. incluindo portanto. um grande número de linhas paralelas.5 nm e a sua faixa de operação região do ultravioleta e do infravermelho. um fenômeno de canceiamento do havendo e somação ao longo do vidro. que se desloca em frente à grade. No espectrototómetro por urn dispositivo semelhantes óptico chamado a separação dos diferentes comprimentos de onda é realizada de grade de difração. difer~ntemente do medidor analógico descrito. Fig. os valores são apresentados do sistema escala/ponteiro digitais.ESPECTROFOTÔMETRO Os espectrofotômetros das radiações eletromagnéticas são equipamentos aos fotocolorímetros. por exemplo. na superfície de onda na grade de difração de uma placa de vidro. A separação diferentes comprimentos baseia-se curvam-se em torno de cantos agudos. que utilizam além na região da luz visível. a qual é proporcional à intensidade da corrente que circula pela bobina móvel. é utilizado para separar a faixa de comprimento de onda desejada. o qual permite a seleçãode estreitas do espectro de radiações eletromagnéticas (IV) e do faixas bastante (1nrn. Assim. radiações na região do infravermelho ultravioleta (UV). 3. sendo o grau de curvatura no princípio função muito dos de que raios de luz do comprimento de· onda. figura 8. fazendo-a girar até uma determinada posição. 2nm ou 5nm) e neste caso ao invés de se incidir. ESCALA GRADUADA PONTEIRO IMà PERMANENTE BOBiNA MÓVEL I ~ . a . contida na cubeta de medição. A grade de difração é construída inscrevendo-se próximas umas das outras (500 linhas/mm). um feixe de luz azul através de uma solução. 7: Galvanômetro do tipo bobina móvel.2 . é quantificada em uma escala construída no painel do miliamperímetro. por números (dígitos) em um mostrador digital. em cada linha inscrita no vidro ocorre a refração da luz e a geração de um espectro. Desta forma a intensidade da luz que se transmitiu pela solução. vai de 200 a 1000 nm. A corrente elétrica gerada pela fotocélula também pode ser medida por amperímetros Neste caso. .o . IL-+--+.ca ·ca o o o tn . OXIHEMOGLOBINA DESOXIHEMOGLOBINA ca AZUL DE METILENO '"'" '"-e'" '"e c: c 'ca c . O porta- mecânico interno que bloqueia o feixe de luz sempre que a cubeta for.. o espectrofotômetro além de ser utilizado para determinação da concentração de soluções. 11 .ASPECTO EXTERNO DO FOTOCOLORíMETRO o painel frontal do fotocolorímetro a ser utilizado na aula prática está apresentado na figura 10. Arribas aplicações baseadas no Espectro de Absorção da substância. 480 nm..~ o o '" '" o 8 •.Fenda ---4.o . i=>ORT.7 ~~~ ->-\1'- .c C/J Ul . 4 . a seguir são descritos os seus diversos elementos: SELETOR DE F!L TRO: serve para a escolha do comprimento de onda do feixe de luz que incidirá sobre a cubeta. Comprimento de Onda Fig. 520.·A.. Fig. deste oráfico. girando este controle troca-se o filtro que é interposto cubeta. (360 nm. O aparelho apresentado nrn. cubetas possui um dispositivo de é dotado de cinco filtros. A figura 9 apresenta três exemplos. o Comprimento o o ao '" o o 8 o '" de Onda Comprimento o o o o o ao '" o o o -e de Onda o' o '" co o o o o o .. O filtro selecionado é indicado através de urna sinalização luminosa ao lado do comprimento onda correspondente.o « <{ «. .UTILlZJ\ÇÃO DO FOTOCOLORíMETRO 4. entre a fonte de luz e a a ser analisada. 9: Exemplos de Espectros de Absorção.-CUBETAS:local onde se coloca a cubeta com a substância retirada.1 . também é utilizado para identificação de substâncias em solução e para determinação do seu grau de pureza. Espelho côncavo Feixe m onocrom ático . Fo~e de luz '--. 8: Grade de difração. São eles: 410 nrn. gráfico que mostra como a refenida substância absorve cada um dos comprimentos de onda. 58U nm. a correspondência I. T% Fig.CUBETAS I ~ T%.100% (eq. ressaltando entre os valores de transmitância e de absorbância. a 100 %. O que significa dizer que 50% está localizado no meio da escala e que se dividirmos a escala em dez partes iguais cada uma delas representará 10%. São eles: aiuste de 100% grosso. ~ .4) Baseado nas definições matemáticas constatamos que a Transmitância é uma grandeza linear e varia ele O %.8 PORTA . conforme figura 11. MOSTRADOR DE LE!TURA: duas grandezas podem ser medidas no totocolorímetro: Transrnitância (T%) e Absorbância (A). BOT()ES DE CALlBRAÇÃO: o aparelho possui três botões de calibraçáo em seu painel... o 2 A 100 % grosso ~ o ~ 100 0% • 410 nm 8 480 nm o o 520 nm o 660 nm + SELETOR DE FILTRO 580 nm fino Fig. . A transmitància expressa a quantidade de luz que se transmite através de uma solução e é definida matematicamente como sendo a relação percentual entre o feixe de luz emergente (1) e o feixe de luz incidente (10): T% = i.-. 10: Painel frontal do fotocolorímetro. 100% fino e ajuste do 0%. 3) 10 A absorbãncia expressa a capacidade que tem uma solução de absorver uma certa quantidade de enarqia do feixe de luz incidente e é definida matematicamente como o logaritmo da relação entre o feixe de luz incidente (10) e o feixe de luz emergente (1): A 10 log 1 (eq. 11: Mostrador de leituras do fotocolorímetro. . aplicando-se propriedades da função logaritmo e substituindo-se os valores de uma equação na outra.9 Já a escala de Absorbância é logarítmica e varia de O (zero) a 00 (infinito). ela deve ser diluída por um fator conhecido.log I ~"100 (eq. (eq.odem ser lidos com a acurácia desejável. Deve-se dar preferência às medições realizadas no intervalo de O a 1. quando a solução a ser analisada apresentar uma concentração.log 1) + 2 =-A+2 Assim. tal que a 'absorbãncia corresponda a valores acima de 1. 6) 10 Aplicando-se a função log aos dois membros da equação 6. 5) 2 -logT% ou para T% = 100 A=O para T% = 10 A para T% = 1 e no limite quando T% tende a O ou seja. 7) . uma transmitância => A = 1 =2 => nula corresponde a uma absorbância infinita. assim. e de Transmitância. temos: 1 í log T% = log lIo '\ -100 ) ( 1) =logllo +logl00 +2 = logl -loglo = - (log 10 .2· RELAÇÃO MATEMÁTICA ENTRE ABSORBÂNCIA E TRANSMITÂNCIA Partindo-se das definições matemáticas de Absorbància .log"- T% = = I log l . de modo que os valores de absorbància a serem medidos permaneçam no intervalo de medições mais acuradas. A representação do intervalo O a 2 corresponde praticamente a toda a escala. (eq. O que significa que valores acima de 2 não p. 4. segundo os valores da função logaritmo. é possível obter-se o valor de T% a partir de A: 10 A . 4) Colocar o "branco" no porta-cubetas do fotocolorímetro. ROTEIRO PARA CALlBRAÇÃO DO FOTOCOLORíMETRO: 1) Ligar o equipamento. uma vez calibrado.. e durante o uso sempre que o seletor de filtro for acionado. 3) Ajustar o 0%.O "branco" é constituído por uma cubeta contendo o solvente e tudo o mais presente na solução.. 5.... o que deve corresponder a 0% de transmitância. podem ser realizadas tanto medidas de transrnitància como de absorbância. com diferentes concentrações devem ser preparadas a partir de uma solução mãe de concentração 0. 5 e 6. devido às diferenças de absorção de luz apresentadas pelos diferentes filtros.04% (g/100ml). Apesar dos ajustes se referirem à escala de transrrutància. Em nossa experiência o "branco" será constituído por uma cubeta contendo água destilada. . ao colocarmos a cubeta contendo a solução a ser analisada. apresentados no sub-item 4. .CAUBRAÇÃO DO APARELHO o fotocolorímetro deve ser calibrado sempre que for ligado. 5 . a luz absorvida é devida somente ao soluto presente na solução.3 . O ajuste do 100% deve ser feito de forma que o fotocolorímetro desconsidere a luz absorvida pela cubeta e pelo solvente da solução. Sugere-se que seja feita uma diluição seriada com razão dois.02%. Como dito no sub-item 4. 2) Selecionar o comprimento de onda a ser utilizado.04%) no primeiro tubo obtendo-se uma solução com volume final de 10 ml e concentração 0. de forma que o ponteiro coincida com a marca de 100% da escala de transmitância. exceto o soluto cuja concentração deseja-se determinar. Assim. seguindo-se o procedimento abaixo 1) Separar cinco tubos de ensaio.1 . 'I. A calibração de 0% de transmitància é feita retirando-se a cubeta do porta-cubetas e atuando-se no botão de ajuste do 0% até que o ponteiro do galvanômetro coincida com o 0% da escala de transrnitância. para tal devem ser seguidos o? passos abaixo descritos. 6) Retirar a cubeta e verificar se o ponteiro retorna para a posição 0%. 2) Colocar 5 ml de água destilada em cada um dos cinco tubos. 4. . devido a instabilidade dos componentes ópticos e eletrônicos. ao retirar-se a cubeta nenhuma luz atinge a fotocélula. 5) Atuar no ajuste 100% grosso e em seguida no ajuste 100% fino. caso o ponteiro não fique exatamente sobre o 0%. repetir os passos 3.PREPARAÇÃO DAS SOLUÇÕES Cinco soluções de anilina vermelha. uma vez ajustado o 100% de transmitância com o "branco". ·A calibração do fotocolorímetro se faz nos dois pontos extremos da escala de transmitância: 0% e 100%. 3) Colocar 5 ml da solução de anilina (0.1. para tal utiliza-se o que nós chamamos de "branco".PF~OCEDIMENTO PRÁTICO O objetivo desta aula prática é a determinação da concentração de uma solução de anilina utilizando o método fotocolorimétrico.10 4. Este ajuste é feito atuando-se nos três Botões de Calibração. . Deve-se dar preferência a uma das três soluções intermediárias. valores muito baixo e muito elevado na escala de absõrbància. no tubo 5 teremos 10ml da solução com concentração de 0. conforme modelo abaixo (figura 14). 14: Tabela e gráfico para Espectro de Absorção.11 4) Retirar 5 ml do primeiro tubo (0.' 0.00125%. e mede-se a absorbância em cada um dos cinco comprimentos de onda disponíveis no fotocolorímetro.0025% 0. Levantados os valores. 5. 3 e 4.CONSTRUÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO Neste item serão obtidos os dados para a construção do gráfico Espectro de Absorção (Absorbância x Comprimento de Onda).2%) e colocar no segundo. em papel milimetrado.005% 0.04% Fig. 13: Tubos de ensaio contendo as soluções preparadas. A À (nm) A 410 480 520 580 660 Fig. 12: Preparação das soluções a partir da solução mãe. Para isso escolhe-se uma das cinco soluções de anilina..00125 % Fig. 5) Repetir o procedimento 4 para os tubos 2. .02% 0. pois a solução mais diluída e a mais concentrada tendem a apresentar. estes devem ser colocados em uma tabela e depois utilizados para construção do gráfico. respectivamente. 5ml Diluição seriada Solução mãe 0.01 % 0. .2 . anteriormente preparadas. CONSTRUÇÃO DA CURVA PADRÃO Neste item serão obtidos os dados para construção da Curva Padrão ou Curva de Calibração. utilizando o fotocólorímetro e a Curva Padrão. A utilização do fotopico para a construção da Curva Padrão proporciona na determinaçáo discussão. Para tal deve-se medir a absorbância da solução de concentração desconhecida (Ax) e ler no gráfico da Curva Padrão a concentração Cx correspondente. a determinação de concentrações desconhecidas pode também ser realizada matematicamente. 5. que é calculado a partir da Curva Padrão (Curva de Calibração) e corresponde ao inverso do coeficiente angular da reta de calibração. Neste caso. 8) . através do Fator de Calibração. Para isso. fixa-se o comprimento de onda que apresentou maior absorbância no Espectro de Absorção (fotopico) e mede-se as absorbâncias das cinco soluções preparadas anteriormente.3 .005 0. construída anteriormente. como será explicado na aula de DA CURVA PADRÃO o objetivo final desta prática é a determinação da concentração de uma solução de anilina vermelha (Cx).12 o objetivo da construção deste gráficó é a obtenção do comprimento de onda correspondente ao fotopico {valor de absorbância mais elevado do Espectro de Absorção de uma substância). Além do método gráfico. C (g/ 100ml) A 0. conforme equação 8.02 ·L c Fig.01 0. obtendo-se assim a concentração Cx desconhecida. estes devem ser colocados na tabela abaixo e depois serem usados para traçar o gráfico em papel milirnetrado.00125 0. (eq.4 . de concentrações 5.0025 0. mede-se a absorbância Ax e multiplica-se pelo Fator de Calibração (F).UTILIZAÇÃO desconhecidas uma maior sensibilidade por este método. Levantados os valores. gráfico que relaciona valores de absorbància com os respectivos valores de concentração da solução. Este comprimento de onda deve ser utilizado na obtenção dos dados para construção da Curva Padrão. 15: Tabela e gráfico para Curva Padrão. Carneiro Leão. 1993.Heneine.BIBLIOGRAFIA .. Quando posicionado corretamente o operador não deve ver a imagem do ponteiro projetada no espelho. 3) Efeito da concentração da solução no Espectro de Absorção. Biofísica Básica. 3a ed. .. 7 . 1995. Editora Sarvier. '" \..•.J.---_ _----- . . de .CUIDJ\DOS 1) 2) 3) 4) 5) A SEREM OBSE~VADOS DURANTE 13 OS EXPERIMENTOS Calibrar o aparelho ao ligá-Ia e sempre que for alterado seu filtro. das monitoras do Departamento Biofísica e Radiobiologia: Bianca Samson Reis e Silva e Thayse Neves Santos Silva. Lembrar de enxugar a cubeta antes de introduzi-Ia no fotocolorímetro. Princípios de Bioquímica.Fotocolorimetria e pHmetria . I.Campbell. . Editora Guanabara Dois. .B.Livraria Atheneu.M. A. Métodos Físicos de Análises . Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. São Paulo. 8 . e Campbell J.Lehninger. Alguns equipamentos possuem um espelho associado à escala de medição para ajudar no correto posicionarnento do operador. Posicionar-se adequadamente em relação ao mostrador de leituras a fim de evitar o erro . 1986. . Matemática de Laboratório. M.B. 6 .DISCUSSÃO Na aula de discussão serão abordados os seguintes tópicos: 1) Construção dos gráficos em papel milimetrado.A. 5) Rewessão linear.. .. Transferir as soluções para a cubeta antes de colocá-Ias no fotocólorímetro.Hargreaves. 2a ed.. Práticas de Biofísica. Livraria Roca. na elaboração desta apostila.. 6) Obtenção do Fator de Caiibraçâo. ---'---. Este erro deve-se a um desvio entre o ponteiro e a escala de medição e ocorre sempre que o mostrador de leituras esteja à esquerda ou à direita do campo de visão do observador.. 1D79.de paralaxe.F. 4) Efeito da utilização do fotopico na Curva Padrão. 2) Relação linear entre absorbància e concentração: A = kCd.. . 1911. Agradecimentos: Agradecemos a colaboração. Não encostar nenhum tipo de objeto no mostrador de leituras do instrumento.-. Livraria Atheneu. 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